idoso e morte - slides (2)

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Idoso e morte: Finitude, luto e Idoso e comportamental. morte: anlise

Introdua: Dados estatsticos De acordo com a ONU (Organizaes das Naes Unidas)foi considerado que o perodo entre os anos de 1975 a 2025 seria a Era do Envelhecimento atingindo todas as naes, independente de seu desenvolvimento econmico. No Brasil o percentual da populao idosa brasileira era baixo em relao pases desenvolvidos tendo cerca de 4,95% em 1970 mas esse quadro melhorou podendo chegando a alcanar 9,2 % em 2010 de acordo com dados do IBGE . Com esse aumento da populao idosa a expectativa de vida tambm elevou-se , saindo de 50,99 anos em 1990 chegou at 66,25 em 1995 e estima-se chegar em 77,08 em 2020 .

A sociedade brasileira vem passando por profundas transformaes na sua constituio demogrfica. A longevidade apresenta-se como tema central dentro desse contexto, sendo uma das grandes conquistas da sociedade contempornea. O censo de 2000 aponta que o total de brasileiros com idade superior a 60 anos representa, nesse perodo, 8,56% da populao e prev que esse nmero em 2020 corresponder a 18,02% do total da populao brasileira . Evidentemente envelhecer significa passar por perdas decorrentes, principalmente, de mudanas na aparncia fsica. Cabelos embranquecidos, diminuio da acuidade visual e auditiva, a formao de gorduras localizadas, especialmente nas mulheres, so alguns sinais facilmente percebidos e esto associados idia de desgaste e enfraquecimento. Essas mudanas, prprias da velhice, no so consideradas doenas pelos geriatras e gerontlogos, porm interferem na auto estima do idoso podendo gerar problemas como depresso.

O aumento do nmero de velhos, no mbito da populao em geral, vem trazendo uma visibilidade social e gerando uma nova demanda de preocupaes e interesses sociais. Podemos citar algumas iniciativas, tanto do poder pblico quanto da sociedade civil, na formulao de programas e projetos dirigidos aos maiores de 60 anos. Trata-se de espaos que ajudam na ampliao das relaes sociais, dando ao idoso a oportunidade de desenvolver, tanto a sociabilidade como algumas potencialidades que lhe d uma melhor qualidade de vida. A participao dos idosos em diferentes atividades, alm de fortalecer laos de amizade fora do contexto familiar, abre a perspectiva de novas e enriquecedoras experincias. Colaboram ainda para a formao de uma nova mentalidade a respeito da velhice que dever influenciar as geraes futuras.

Idoso e luto- Esta noite... V l se percebes... No venhas comigo. - Vou! Vou! No te quero abandonar! - Mas h-de parecer que me di muito... H-de parecer que eu estou a morrer. Tem de ser assim. No venhas ver uma coisa dessas que no vale a pena. - Vou! Vou! No te quero abandonar! (...) - Fizeste mal. Vais ter pena. Vai parecer que eu estou morto e no verdade... Eu continuava calado. - Percebes?... que muito longe e eu no posso levar este corpo... pesado de mais... O Principezinho, Saint-Exupry

Idoso e luto: Perda do cnjugeA morte do esposo (a) pode representar a perda de um amor, de um confidente, de um bom amigo, do parceiro sexual, da fonte de renda, dependendo das expectativas e ocupaes atribudas ao cnjuge. H preciso de aprender novos papis, sem a ajuda da pessoa com quem se costumava contar. Por fim, o luto uma experincia de crise, e engloba alteraes no nvel de planos, hbitos, costumes, circunstncias e comportamentos. (PARKES apud FERREIRA; LEO; ANDRADE, 2008).

Idoso e luto: Perda do filhoNo raro ocorrer nesses pais a reao de aniversrio, ou seja, numa data - a da morte ou do aniversrio - viverem momentos de sofrimento psquico ou mesmo somtico. Podem ocorrer sintomas de pnico, boca seca e outras indicaes da atividade do sistema nervoso autnomo relacionadas ao perodo de dor. Alguns podem apresentar ideao suicida (Parkes, 1998, p. 63).

Encarar a morte como parte da vida algo rejeitado pela conscincia. Nossa libido centrada na construo da vida, portanto h pouco lugar para a morte, que representa o limite, dor, sofrimento e o fim: " A morte estabelece um exlio em relao s pessoas que se ama e que carregam consigo sonhos e esperanas" (Rezende, 2000, p. 15).

Lidando com o paciente terminalEntende-se por paciente terminal aquele que se encontra num estado grave de doena para a qual no mais possvel pensar em cura e cuja evoluo caminha para a morte.

FAMLIA

CUIDADOR

PACIENTE/IDOSO

PROFISSIONAL

Cuidador - Idoso

Situao do cuidador

Famlia- Idoso

Afastamento Conflito

Paciente/IdosoSabem a condio Idosos Lcidos 5 estgios da morte. Batalhas internas. No sabem a condio - idoso portador de demncia . Reaes familiares frente ao idoso.

Relao famlia-Idoso-Profissional Entender a situao difcil que o idoso est passando e respeitar seu estado de humor diferenciado. Falar menos e ouvir mais Evitar ao mximo discusses desnecessrias com a famlia. Evitar chorar, gritar e demonstrar desespero na frente do idoso. Testamento Incentivar os familiares a ficarem prximos do idoso O cuidador precisa receber apoio e amparo. Respeitar as vontades do paciente terminal.

Cinco estgios da morte1. Negao 2. Raiva 3. Barganha 4. Depresso 5. Aceitao

Cuidados e Olhares Humanizados do Profissional Cuidador do Idoso Institucionalizado

O cuidado uma atividade e dimenso humana por excelncia, h algo nos seres humanos que no se encontra em outras espcies. H milhes de anos no processo evolutivo quando emergiram os mamferos, dentro de cuja espcie nos inscrevemos, o nosso processo evolutivo desenvolveu: o sentimento, a capacidade de emocionar-se, de envolver-se, de afetar e de sentir-se afetado(Boff, 2000. cit. In. Fragoso, V. 2006).

os componentes bsicos do cuidado so:o conhecimento; a alternncia de ritmos; a pacincia ; a honestidade; a confiana ; a humildade ; a esperana ; a coragem .

Como promover a autonomia no idoso institucionalizado?

Centrar-se no que se pode fazer; Prestar ateno s suas capacidades; Potenciar as possibilidades e habilidades; Verificar quais as coisas que capaz de fazer ou no na execuo de uma determinada tarefa; Ajudar nas que no consegue executar e incentivar as que o idoso consegue realizar sozinho; Preparar a situao de modo a que seja fcil ser autnomo; Ajudar a manter as capacidades base de rotinas; Ter em conta as preferncias da pessoa cuidada; H que entender que a segurana de uma pessoa cuidada importante para promover a autonomia;

Antes de realizar uma atividade com a pessoa cuidada, pensar nas conseqncias dessa atividade, para o idoso e para o cuidador. Promover a mudana de forma gradual, sem grandes pressas, Favorecer que os idosos realizem atividades da vida diria por eles mesmos. Ex: tomar banho, lavar-se, pentear-se, Dar oportunidade de exercitar capacidades, Reforar e premiar a autonomia (atravs de incentivos e elogios), Ajudar: verbalmente, a comear a atividade com algo que os ponha prova, Ser persistente e ter sempre presente que as mudanas so lentas.