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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 09 - NÚMERO 02 - ABRIL/2016 A misericórdia do Senhor é muito grande e se manifesta com a inten- ção primordial de salvar e converter todos os seus filhos. E justamente com este propósito, o Criador pro- videnciou as manifestações sobre- naturais, porque quer através delas, oferecer mais uma oportunidade de conversão às pessoas que são frias e que não acreditam em seu amor e na sua divina amizade. Os Milagres Eucarísticos são intervenções pro- digiosas de Deus que têm por obje- tivo confirmar a fé na presença real do Corpo e do Sangue do Senhor na Eucaristia. Conhecemos a doutrina católica sobre a presença real. Com as palavras da consagração: “Isto é o meu corpo” e “Isto é o meu sangue”, a substância do pão se transforma no Corpo de Cristo e a substância do vinho no seu Sangue Dele. Esta admirável transformação recebe o nome de transubstanciação, que quer dizer, mudança de subs- tância. Somente permanecem as aparências ou espécies do pão e do vinho, que com uma nomenclatura filosófica são chamadas “acidentes”. Permanecem então, a cor, o sabor, o cheiro, inclusive o teor nutritivo, mas não a substância, a verdadeira es- sência, porque ela se transformou no Corpo e no Sangue do Senhor. A transubstanciação não pode ser de nenhuma maneira percebida pelos sentidos; somente a fé nos dá a certeza dessa admirável transfor - mação. O Senhor realiza esses mila- gres para dar um sinal, fácil e visível, a todos, de que na Eucaristia está realmente presente o seu Corpo e o seu Sangue. São conhecidas mais de cinco dezenas de Milagres Eucarísticos acontecidos em diversos países, des- de os primeiros séculos até nossos dias. Cada acontecimento é bem dife- rente um do outro, e cada história é a mais bonita e a mais fascinante. Isto porque tudo o que se relaciona com a Santa Eucaristia tem um valor inco- mensurável. Por essa razão, como o nosso espaço é pequeno, vou realçar apenas alguns, para sedimentar em todos os corações a certeza da serie- dade do assunto, da beleza do conte- údo e, sobretudo, da realidade do que é a Sagrada Comunhão. A Eucaristia é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do próprio DEUS, vivo e verdadeiro, que permanece junto de nós, disponível em todos os sacrários do mundo, propiciando felicidade e bem-estar nesta vida e ensejando a todos os seus filhos, um cantinho na eternidade, no seu mag- nífico Reino de Amor. “Jesus está realmente presente na Hóstia consagrada. A presença euca- rística de Cristo começa no momento da consagração e dura também en- quanto subsistirem as espécies eu- carísticas. Cristo está presente inteiro em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do pão não di- vide o Cristo” (CIC 1377). Acabo de visitar lugares onde aconteceram essas manifestações sobrenaturais e o que mais me cha- mou a atenção foram os “Milagres Eucarísticos” em Lanciano, Ferrara e Siena, na Itália, que estão descritos na página 3 deste Informativo. Esta Peregrinarão, realizada através da Obra de Maria, foi tam- bém uma preparação para o “En- contro Familiar” e a Celebração do meu Jubileu Sacerdotal em Roma, com o Papa Francisco. Tivemos a oportunidade de par- ticipar da audiência das quartas-fei- ras, dia 2 de março. Foi muita emo- ção quando o Papa Francisco deu a benção e acolhida aos peregrinos de língua portuguesa, de maneira espe- cial à Paróquia Nossa Senhora Lago de Brasília. Nossa! Foi demais para um dia só, ouvir o nome de nossa Paróquia! Na quinta-feira, três de março, na Capela Santa Marta, participamos da Santa Missa com o Papa Francis- co; meu irmão Bispo Dom Noel, eu e meus irmãos sacerdotes, Pe. Nelson e Pe. Norbayro e dois sobrinhos tam- bém Sacerdotes, Pe. Jorge Mario e Pe. Oscar Alberto. Na sua homilia o Papa Francisco disse que reconhecer-se pecador e ser capaz de pedir perdão, é o primei- ro passo para responder com clareza, sem negociações, à pergunta direta que Jesus dirige a cada um de nós: “estás comigo ou contra mim?”. No início da primeira leitura, observou o Papa Francisco, o profeta Jeremias (7, 23-28) “recorda-nos o pacto de Deus com o seu povo: ‘Escutai a minha voz: serei vosso Deus e vós sereis o meu povo; segui sempre a senda que vos indicar, a fim de que sejais felizes’”. É “um pacto de fidelidade”. A linguagem de Jesus, realçou o Papa, é “clara: ou se é fiel, com o coração aberto a Deus que é fiel con- tigo, ou se é contra Ele: ‘Quem não está comigo, é contra mim’”. Alguém poderia pensar que, talvez, exista “uma alternativa para estabelecer uma negociação”, ignorando a clare- za da palavra de Jesus “ou és fiel ou estás contra”. E, efetivamente, acres- centou Francisco, “existe uma saída: confessa-te, pecador!”. Porque “se dizes ‘sou pecador’ o coração abre- se e a misericórdia de Deus entra e começas a ser fiel”. Antes de prosseguir a celebra- ção, o Pontífice convidou a pedir “ao Senhor a graça da fidelidade”. Com a consciência de que “o primeiro passo para seguir este caminho da fidelidade é sentir-se pecador”. Com efeito, “se não te sentes pecador, começas mal”. Portanto, concluiu Francisco, “peçamos a graça a fim de que o nosso co- ração não endureça, que esteja aberto à misericórdia de Deus, à graça da fi- delidade e também, quando somos infi- éis, à graça de pedir perdão”. Experiência Inesquecível Pe Norbey - Pároco Chegamos em abril depois de termos vivido uma semana realmente santa, meditando so- bre a Paixão, Morte e Ressurrei- ção de Jesus. Para o cristão esta é a oportunidade de uma reno- vação ímpar: com Ele ressusci- tamos e temos uma vida nova, baseada em seus ensinamentos e nos de sua Igreja. Padre Norbey nos conta as visitas feitas em sua recente peregrinação aos lugares que sediam os Milagres Eucarísticos, além de nos dar uma narrativa completa de sua visita ao Papa Francisco, com quem conce- lebrou na Capela Santa Marta em Roma. Fala-nos ainda de sua emoção ao se aproximar de nosso Papa que, com seu caris- ma, nos contagia e encanta. Padre José Henrique dis- corre, com propriedade, sobre a Anunciação do Senhor que, neste ano, cai no dia quatro. Também a Festa da Divina Mise- ricórdia é lembrada na oitava da Páscoa, principalmente consti- tuindo-se em mais um lembrete para que bem possamos viver este Ano da Misericórdia. Dois santos de nossa Igreja, o evangelista São Marcos e a doutora da Igreja, Santa Cata- rina de Sena, nos fazem pensar em santidade e nas formas de obtê-la. Um artigo profundo e mui- to reflexivo marca a data de 7 de abril como um dia digno de respeito, amor e dedicação aos nossos doentes. O dízimo é uma resposta que damos a Deus por tudo quanto somos e temos. Para que aprendamos a melhor lhe retri- buir isso, a Pastoral do Dizimo nos dá esclarecimentos e nos coloca formas de cooperar. Teremos no dia 23, sábado, mais uma festa de aniversá- rio do nosso Pároco. Todos os paroquianos certamente irão dela participar, levando-lhe um abraço amigo. Nós também da redação de nosso Informativo, cumprimentamos efusivamente nosso Diretor Espiritual, dese- jando-lhe felicidades e muitas realizações pessoais. Comemorações e progra- mas pastorais estão elencados na última página, esperando a sua participação! Editorial

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LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 09 - NÚMERO 02 - ABRIL/2016

A misericórdia do Senhor é muito grande e se manifesta com a inten-ção primordial de salvar e converter todos os seus filhos. E justamente com este propósito, o Criador pro-videnciou as manifestações sobre-naturais, porque quer através delas, oferecer mais uma oportunidade de conversão às pessoas que são frias e que não acreditam em seu amor e na sua divina amizade. Os Milagres Eucarísticos são intervenções pro-digiosas de Deus que têm por obje-tivo confirmar a fé na presença real do Corpo e do Sangue do Senhor na Eucaristia. Conhecemos a doutrina católica sobre a presença real. Com as palavras da consagração: “Isto é o meu corpo” e “Isto é o meu sangue”, a substância do pão se transforma no Corpo de Cristo e a substância do vinho no seu Sangue Dele.

Esta admirável transformação recebe o nome de transubstanciação, que quer dizer, mudança de subs-tância. Somente permanecem as aparências ou espécies do pão e do vinho, que com uma nomenclatura filosófica são chamadas “acidentes”. Permanecem então, a cor, o sabor, o cheiro, inclusive o teor nutritivo, mas não a substância, a verdadeira es-sência, porque ela se transformou no Corpo e no Sangue do Senhor.

A transubstanciação não pode ser de nenhuma maneira percebida pelos sentidos; somente a fé nos dá a certeza dessa admirável transfor-mação. O Senhor realiza esses mila-gres para dar um sinal, fácil e visível, a todos, de que na Eucaristia está realmente presente o seu Corpo e o seu Sangue.

São conhecidas mais de cinco dezenas de Milagres Eucarísticos acontecidos em diversos países, des-de os primeiros séculos até nossos dias. Cada acontecimento é bem dife-rente um do outro, e cada história é a mais bonita e a mais fascinante. Isto porque tudo o que se relaciona com a Santa Eucaristia tem um valor inco-mensurável. Por essa razão, como o nosso espaço é pequeno, vou realçar apenas alguns, para sedimentar em todos os corações a certeza da serie-dade do assunto, da beleza do conte-údo e, sobretudo, da realidade do que é a Sagrada Comunhão.

A Eucaristia é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do próprio DEUS,

vivo e verdadeiro, que permanece junto de nós, disponível em todos os sacrários do mundo, propiciando felicidade e bem-estar nesta vida e ensejando a todos os seus filhos, um cantinho na eternidade, no seu mag-nífico Reino de Amor.

“Jesus está realmente presente na Hóstia consagrada. A presença euca-rística de Cristo começa no momento da consagração e dura também en-quanto subsistirem as espécies eu-carísticas. Cristo está presente inteiro em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do pão não di-vide o Cristo” (CIC 1377).

Acabo de visitar lugares onde aconteceram essas manifestações sobrenaturais e o que mais me cha-mou a atenção foram os “Milagres Eucarísticos” em Lanciano, Ferrara e Siena, na Itália, que estão descritos na página 3 deste Informativo.

Esta Peregrinarão, realizada através da Obra de Maria, foi tam-bém uma preparação para o “En-contro Familiar” e a Celebração do meu Jubileu Sacerdotal em Roma, com o Papa Francisco.

Tivemos a oportunidade de par-ticipar da audiência das quartas-fei-ras, dia 2 de março. Foi muita emo-ção quando o Papa Francisco deu a benção e acolhida aos peregrinos de língua portuguesa, de maneira espe-cial à Paróquia Nossa Senhora Lago de Brasília. Nossa! Foi demais para um dia só, ouvir o nome de nossa Paróquia!

Na quinta-feira, três de março, na Capela Santa Marta, participamos da Santa Missa com o Papa Francis-co; meu irmão Bispo Dom Noel, eu e meus irmãos sacerdotes, Pe. Nelson e Pe. Norbayro e dois sobrinhos tam-bém Sacerdotes, Pe. Jorge Mario e Pe. Oscar Alberto.

Na sua homilia o Papa Francisco disse que reconhecer-se pecador e ser capaz de pedir perdão, é o primei-ro passo para responder com clareza, sem negociações, à pergunta direta que Jesus dirige a cada um de nós: “estás comigo ou contra mim?”. No início da primeira leitura, observou o Papa Francisco, o profeta Jeremias (7, 23-28) “recorda-nos o pacto de Deus com o seu povo: ‘Escutai a minha voz: serei vosso Deus e vós sereis o meu povo; segui sempre a senda que vos indicar, a fim de que sejais felizes’”. É “um pacto de fidelidade”.

A linguagem de Jesus, realçou o Papa, é “clara: ou se é fiel, com o coração aberto a Deus que é fiel con-tigo, ou se é contra Ele: ‘Quem não está comigo, é contra mim’”. Alguém poderia pensar que, talvez, exista “uma alternativa para estabelecer uma negociação”, ignorando a clare-za da palavra de Jesus “ou és fiel ou estás contra”. E, efetivamente, acres-centou Francisco, “existe uma saída: confessa-te, pecador!”. Porque “se dizes ‘sou pecador’ o coração abre-se e a misericórdia de Deus entra e começas a ser fiel”.

Antes de prosseguir a celebra-ção, o Pontífice convidou a pedir “ao Senhor a graça da fidelidade”. Com a consciência de que “o primeiro passo para seguir este caminho da fidelidade é sentir-se pecador”. Com efeito, “se não te sentes pecador, começas mal”. Portanto, concluiu Francisco, “peçamos a graça a fim de que o nosso co-ração não endureça, que esteja aberto à misericórdia de Deus, à graça da fi-delidade e também, quando somos infi-éis, à graça de pedir perdão”.

Experiência Inesquecível

Pe Norbey - Pároco

Chegamos em abril depois de termos vivido uma semana realmente santa, meditando so-bre a Paixão, Morte e Ressurrei-ção de Jesus. Para o cristão esta é a oportunidade de uma reno-vação ímpar: com Ele ressusci-tamos e temos uma vida nova, baseada em seus ensinamentos e nos de sua Igreja.

Padre Norbey nos conta as visitas feitas em sua recente peregrinação aos lugares que sediam os Milagres Eucarísticos, além de nos dar uma narrativa completa de sua visita ao Papa Francisco, com quem conce-lebrou na Capela Santa Marta em Roma. Fala-nos ainda de sua emoção ao se aproximar de nosso Papa que, com seu caris-ma, nos contagia e encanta.

Padre José Henrique dis-corre, com propriedade, sobre a Anunciação do Senhor que, neste ano, cai no dia quatro. Também a Festa da Divina Mise-ricórdia é lembrada na oitava da Páscoa, principalmente consti-tuindo-se em mais um lembrete para que bem possamos viver este Ano da Misericórdia.

Dois santos de nossa Igreja, o evangelista São Marcos e a doutora da Igreja, Santa Cata-rina de Sena, nos fazem pensar em santidade e nas formas de obtê-la.

Um artigo profundo e mui-to reflexivo marca a data de 7 de abril como um dia digno de respeito, amor e dedicação aos nossos doentes.

O dízimo é uma resposta que damos a Deus por tudo quanto somos e temos. Para que aprendamos a melhor lhe retri-buir isso, a Pastoral do Dizimo nos dá esclarecimentos e nos coloca formas de cooperar.

Teremos no dia 23, sábado, mais uma festa de aniversá-rio do nosso Pároco. Todos os paroquianos certamente irão dela participar, levando-lhe um abraço amigo. Nós também da redação de nosso Informativo, cumprimentamos efusivamente nosso Diretor Espiritual, dese-jando-lhe felicidades e muitas realizações pessoais.

Comemorações e progra-mas pastorais estão elencados na última página, esperando a sua participação!

Editorial

“Pela Sua dolorosa Paixão, tende miseri-córdia de nós e do mundo inteiro”.

Três horas da tarde. Hora da Misericórdia Divina. Rezamos o Terço da Misericórdia com fé, esperança e caridade. Nos unimos à Trinda-de Divina que nos escuta e se comove com a miséria da humanidade.

O Verbo se fez carne e habitou entre nós e deu Sua vida por amor, para nos salvar, e Sua última dádiva na Cruz, sendo transpassado pela lança, de Seu lado jorrou sangue e água. Eram 3 horas da tarde, a Hora da Misericórdia. Era Seu último suspiro, a hora em que tudo foi consumado. Seu pensamento se eleva.

“... Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecado-res e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia ...”

No Diário da Irmã Faustina ela relata sobre as aparições de Jesus Cristo pedindo que, no primeiro domingo depois da Páscoa seja feita a Festa da Divina Misericórdia, para assinalar a estreita união que há com o mistério pascal da salvação. “... Desejo que a Festa da Misericór-dia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estarão abertas as entranhas da Minha Mise-ricórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas ...”.

Dia 3 deste mês, primeiro domingo depois da Páscoa, ocorrerá a Festa da Divina Miseri-córdia em todas igrejas do mundo.

Misericórdia Divina, eu confio em Vós!

Interessados em distribuir anúncios em todas as casas do Lago Norte poderão fazê-lo juntamente com este informativo. Basta ligar para 9855-9530 e falar com o Sr. Gilberto.

AtençãoAtenção

Informativo da Paróquia

Nossa Senhora do Lago

Pároco:

Pe. Norbey Londoño Buitrago

Edição:

Pastoral da Comunicação

Contatos:

[email protected]

Telefone:

(61) 3368-3790 / 3368-4605

Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação e impressão:

Artefato (61) 8534-0500

Tiragem: 6.000 exemplares

Izabel Rocha – Grupo São José

Em fevereiro último, tive a grata alegria de visitar a Igreja de Santa Catarina, em Siena, Itália, onde se en-contra sua cabeça semi-mumificada e da qual jorra, ainda hoje, estímulos para servirmos a Cristo, sem hesita-ções.

Sua pequena face – ela era pe-quena e frágil – parece nos dizer algo e nos incitar a termos coragem de propagar o amor divino ao mundo. Mas quem foi Catarina de Sena? Ou de Siena, sua terra natal?

Nascida em 25 de março de 1347, Catarina Benincasa, era filha de artesãos tintureiros, pais de 25 filhos, sendo ela a 20ª filha. Desde os 7 anos de idade iniciou sua vida religiosa. Aos 15 anos ingressou na Ordem Terceira de São Domingos para exercer atividades caritativas e fugir de seu casamento arranjado por sua mãe.

Em 1377, reuniu uma peque-na família espiritual e fundou, em sua cidade natal, um convento onde começou a exercer uma atividade político-religiosa, com um programa que consistia em reformar a Igreja, corrigindo seus ministros do luxo,

simonia e corrupção em que viviam e, sobretudo, restabelecer a Santa Sé, em Roma, pois a corte papal se transferira de Roma, Itália, para Avig-non, na França, o Cisma da Igreja, em 1378.

Era Catarina de extrema bonda-de e caridade com os pobres. Cuida-va de leprosos e escrevia muito. Lia em público suas cartas endereçadas aos Papas, Reis e líderes, concitan-do-os a unir a Igreja.

Por causa dessa atividade passou Catarina por sérias compli-cações. Teve que se explicar aos dominicanos insatisfeitos pela sua atitude; foi presa e, no cárcere, es-creveu o “Diálogo sobre a Divina Providência”, um hino à Trindade.

Seu confessor fala dos estig-mas invisíveis impressos em seu pe-queno corpo e somente conhecidos depois de sua morte, em 29 de abril de 1380, na solidão, em Roma, de-pois de 8 semanas de dores intensas e de tentações diabólicas. Sua mor-te porém, foi num êxtase de amor a Cristo.

Apesar dos esforços de Catari-na, os resultados parecem ter sido

Santa Catarina de SenaVirgem e Doutora da Igreja

poucos, mas sua voz nunca se ca-lou e suas mãos não deixaram de escrever, para que houvesse recon-ciliação das cidades em luta, a dirigir doutores em Teologia, a escrever cartas a legados, a Cardeais e Papas – Gregório XI e Urbano VI – que a ouviram e converteram alguns ricos orgulhos.

Foi ela a primeira a receber o título de Doutora da Igreja e reconhe-cida por sua coragem em unir a Igre-ja que tanto amava. Foi canonizada em 1461.

No dia 7 deste mês de abril, ao celebrarmos o Dia Mundial da Saúde, gostaríamos de lembrar a necessidade da humanização hospitalar e de toda a assistência na saú-de. O ser humano deve estar no centro das atividades da saúde, por sua dignidade e seus direitos como pessoa. A pessoa deve ser abordada sob uma visão integral, com cor-po, psiquismo e espírito. O ser humano, enquanto pessoa, criado à imagem e semelhança de Deus (daí sua dignidade intrínseca), não é um objeto a ser “consertado”, mas um ser para ser cuidado em todas as suas dimensões.

Atualmente, vivenciamos uma crise do valor da pes-soa, com reducionismos de várias dimensões, fragmentan-do-se a noção de pessoa. A desumanização da assistência à saúde é o resultado de se colocar a dignidade humana dependente de critérios segundo a utilidade social, con-veniência e capacidade; diferentemente, a dignidade não depende de fatores externos ao ser humano.

A saúde foi definida pela Organização Mundial da Saúde - OMS, em 22 de julho de 1946, como “um esta-do de completo bem-estar físico, psíquico e social e não apenas ausência de doença”. Acrescentaria a este concei-to, sem definição de religião, uma dimensão espiritual que tem sempre se apresentado como alicerce no suporte da pessoa enferma. A arte de viver, na medida do homem no mundo do sofrimento, não é fácil de aprender, em uma so-ciedade que propõe escolhas sem valores e que pretende abrir mão do que é transcendental!

Humanizar a assistência aos doentes implica em as-sistir, cuidar, tomar conta, atender os anseios de um doente considerado pessoa integral, como mencionamos ante-riormente, percebendo que na dor e no sofrimento, suas necessidades de afeto e acolhimento se intensificam.

Frente à invasão da tecnologia e à massificação dos hospitais, são relevantes as relações entre o paciente e o pessoal da saúde. O risco é o da transformação do ser humano de sujeito a objeto dentro da tecnologia. “Ne-nhuma ciência pode estar ausente do mundo dos valores

Elisabeth Godoy – Apostolado da Oração

Misericórdia Divina

humanos”. A medicina deve colocar o doente no centro das atenções, sem instrumentalizá-lo, desrespeitando sua dignidade ao coisificá-lo como mercadoria comercializável.

No Brasil, precisamos recuperar o valor da dignida-de da pessoa humana e a consideração do doente como pessoa. Humanizar a medicina é valorizar as palavras do paciente, reconhecendo suas demandas. É dialogar, falar e ouvir não só o paciente, mas seus acompanhantes, além de cada integrante da equipe responsável por aquela pessoa fragilizada pela doença.

O grande ícone da cristandade na assistência hospi-talar “humanizada” foi São Camilo de Lellis (1550); São Camilo dizia: “Quando vocês se dedicarem aos doentes, coloquem mais coração nas mãos”. Camilo considerava: a Enfermaria uma Igreja; o Leito do paciente um altar; e o Doente uma hóstia consagrada.

Que neste dia conscientizemo-nos que humanizar im-plica em: estabelecer relações na medida do homem, da dignidade e direitos do paciente; deve ser interdisciplinar; deve desenvolver relações respeitosas com os profissio-nais da saúde; deve promover um ambiente como casa familiar, motivando uma parceria entre doentes e familiares como agentes ativos para uma verdadeira humanização.

Evandro e Letícia Cascelli - Paroquianos

Dia Mundial da Saúde

A anunciação do Senhor, no contexto do mistério da encarnação narrado pelo evangelista Lucas (Lc 1,26-38), ao longo da história da Igre-ja, tem sido fonte de inspiração para a devoção mariana, como verificamos na primeira invocação da oração do Angelus Domini (“o anjo do senhor anunciou a Maria, e ela concebeu por obra do Es-pírito Santo”), bem como no primeiro mistério go-zoso da oração do terço (“Anunciação do Arcanjo São Gabriel à Virgem Maria”).

Trata-se de um anúncio gozoso, uma boa-no-va, que coloca em destaque o mistério da Encar-nação para nossa salvação, e o papel do homem nesse projeto: Deus que nos criou sem a nossa colaboração, não pode nos salvar sem nossa par-ticipação solicita, livre e consciente.

Pe. José Henrique Vigário Paroquial

Maria é modelo do cristão autêntico: escuta, medita e põe em prática a Palavra. Com efeito, Maria antes de ser mãe biológica, fazendo um link com o Pai da fé (Abraão), ela foi mãe pela fé, vez que ela acreditou na Palavra. E cumulada, pelo Es-pírito Santo, com as graças da fé, da esperança e da caridade, respondeu alegre: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua pala-vra” (Lc 1, 38).

Portanto, a festa da Anunciação do Senhor é um convite gozoso para quem acredita, já que é fonte de alegria e de esperança para todos quan-tos, juntamente com Maria, recebem este anúncio.

Note-se, que Maria recebe a vida daquele ao qual ela própria, na ordem da geração terrena, deu a vida como mãe, como destaca o saudoso São João Paulo II: “(...) é impensável uma mariologia desvinculada do Filho que ela acolheu na Anun-ciação: “Só no mistério de Cristo “se esclarece” plenamente o seu mistério... Maria está unida a Cristo de um modo absolutamente especial e ex-cepcional... Maria recebe a vida daquele ao qual ela própria, na ordem da geração terrena, deu a vida como mãe” (RMa 4, 8 e 10)”.

Meus votos, para que a devoção a Maria nos ajude, na qualidade de batizados, a seguir seus

São Marcos, também conhecido na Igreja Primitiva por João Marcos, é um dos três evangelistas sinóticos. Isto o classifica entre os es-critores bíblicos que contam a vida de Jesus de modo se-

São Marcos, Evangelista

Lourdes Valentim - Pastoral Familiar

LANCIANO, ano 750: Um monge sacerdote duvidou que na hóstia consagrada estivesse realmente presente o Corpo de Cristo e no Cálice, o seu Sangue. Celebrou a Missa e depois de pronunciar as palavras da consa-gração, viu que a hóstia tinha se transformado em Carne e o vinho em Sangue. Tudo isso foi mostra-do ao povo. Até hoje a Carne está inteira e o Sangue, dividido em cinco partes desiguais, possui o mesmo peso estando às partes unidas ou separadas. “A Carne é verdadeiramente carne humana (do tecido muscular do coração); o Sangue é verdadeiro sangue (pertencente ao grupo sanguíneo AB, o mesmo grupo da carne); as substâncias que compõem o sangue são de tecidos humanos, normais e frescos; a conserva-ção da carne e do sangue, dei-xados ao seu estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e bio-lógicos, permanecem sendo um fenômeno extraordinário”. A igre-ja de São Francisco foi constru-ída 500 anos depois, em 1258, em cima da Capela onde ocorreu o milagre.

FERRARA, ano 1171: Acon-teceu no dia de Páscoa, na Ba-sílica de Santa Maria, em Vado,

Ferrara. O Padre Pietro celebrava a Santa Missa da Ressurreição. No momento de distribuir o Pão Consagrado, quando partiu a Hóstia, viu jorrar desta uma grande quantidade de sangue que espirrou na pequena abóba-da acima do altar. Foram muitos os testemunhos que afirmaram ter visto a Hóstia assumir uma cor sanguínea e de ter distingui-do nela a figura de um Menino. Ainda hoje, em preparação da festa do “Corpus Christi”, se celebram as solenes “Quarenta Horas”.

SIENA, ano 1730: 223 Hós-tias estão conservadas intactas na Basílica de São Francisco faz 276 anos. Este Milagre contradiz todas as leis físicas e biológicas; o cientista Enrico Medi manifes-tou-se da seguinte forma: “Esta intervenção direta de Deus, é o Milagre. Milagre no sentido estri-to da palavra, realizado e mantido milagrosamente pelos séculos, dando testemunho da presença permanente de Cristo no Sa-cramento Eucarístico”. Entre os documentos mais importantes que descrevem o Milagre, está um diário escrito em 1730. Nele se narra que alguns ladrões con-seguiram entrar na Igreja de São Francisco e roubaram a âmbula

Milagres Eucarísticos

que continha partículas consa-gradas. Depois de três dias, na caixinha da esmola do Santuário de Santa Maria, no meio do pó, encontraram as hóstias intactas. Todo o povo correu para festejar a recuperação das Santas Hós-tias que foram imediatamente levadas, numa solene procissão, à Igreja de São Francisco. Com o passar dos anos, as partículas não apresentaram nenhum sinal de alteração. “As Sagradas Par-tículas estão ainda frescas, in-tactas, fisicamente incorruptas, quimicamente puras e não apre-sentam sinais de início de cor-rupção”. As Santas Partículas de Siena constituem um fenômeno singular, que suscita atualmente um grande interesse, que inverte as leis naturais da conservação da matéria orgânica (...). É estra-nho, é surpreendente, é anormal! O Papa João Paulo II fez uma vi-sita pastoral a Siena no dia 14 de setembro de 1980.

Pe. Norbey

bons exemplos de fé, de esperança e de caridade, e assim sejamos associados ao mistério de Cris-to. Como? Zelando pela escuta atenta da Palavra

Anunciação do Senhor

de Deus, pois ela é espírito e vida. E servindo a Cristo, com alegre solicitude, na pessoa de nossos irmãos mais necessitados, parti-cipemos um dia de sua ressurrei-ção, pela intercessão maternal de Nossa Senhora.

melhante. Embora não tenha sido componente do grupo dos doze, tudo o que escreveu e está no seu Evangelho, São Marcos o ouviu de São Pedro.

Sua mãe morava em Jerusalém e acolhia em casa os cristãos perseguidos que ali se reuniam. Por vezes, o Chefe da Igreja primitiva se refugiou lá. Desta proximidade de São Pedro com São Marcos nasceu uma amizade que os levou a trocar muitas informações acerca de Jesus. Pela mesma proximi-dade, São Marcos ainda conheceu e privou de mo-mentos junto a São Paulo, tendo até participado das viagens do Apóstolo dos Gentios, quando testemu-nhou a fundação de várias comunidades. Tornou-se também um evangelizador.

Foi, sobretudo, a São Pedro que Marcos acom-panhou na sua ação apostólica. O Evangelho de São Marcos é o menor de todos os quatro Evangelhos. Possui apenas 16 capítulos. Neles o santo fala prin-cipalmente da filiação divina de Jesus, exalta sua missão de enviado à terra para a salvação de todos.

Consta que São Marcos morreu martirizado e, pela liturgia, sua festa é celebrada no dia 25 de abril. Aqui em Brasília temos algumas paróquias coloca-das sob sua proteção.

Dízimo é partilha do coração, do trabalho, das ideias e dos bens.Dízimo é partilha do coração, do trabalho, das ideias e dos bens.

Sacrário de Siena

Campanha do Dizimista TemporárioA nossa Igreja não está imu-

ne à situação econômica pela qual o Brasil atravessa, ou seja, a arrecadação mensal do dízimo reduziu significativamente, por-tanto, para continuarmos hon-rando com as nossas obrigações financeiras e sociais junto à co-munidade relançaremos a Cam-panha do Dizimista Temporário, para a qual contamos com a cos-tumeira sensibilidade e participa-ção de todos os paroquianos.

Para isto, disponibilizare-mos nas missas de final de se-mana boletos bancários cujos valores deverão ser preenchidos Pastoral do Dízimo

MISSAS Matriz Segunda-feira: 19h (Celebração da Palavra)Terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 19h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Segundo domingo: 10h

CONFISSÕES Quarta-feira: das 18h30 às 21h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Quarta-feira, das 21h às 23h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (novena perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Domingo, a partir das 17h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUETerça-feira - das 9h às 12h Quarta-feira - das 15h às 18h Quinta-feira - das 15h às 18hSexta-feira - das 9h às 12h

Catequeseenriquecendo a comunidade

A Pastoral da Catequese está eufórica com a adesão da comunidade neste ano. Já são, até o momento, 446 inscritos entre crianças, jovens e adultos, assim distribu-ídos: 210 na Matriz, 170 no Varjão, 40 no Trecho III e 26 em Olhos D’agua. É um início de caminhada que pode ren-der muitos frutos! Não deixe de participar, você também, como aluno ou como voluntário, dessa jornada!

Ordenação Diaconal de ParoquianoDia 2 de abril fica marcado no calendário de nossa

paróquia! Data da Ordenação Diaconal do nosso paroquia-no ORLANDO AFONSO DE SÁ, morador da comunidade do Taquari. Solenidade realizada na Catedral Militar Rainha da Paz, às 10 horas. A ele nossas preces!

Anunciação do SenhorDia 4 de abril, a liturgia nos dá a oportunidade

de meditar mais sobre o tema, que foi transferido do dia 25 de março, por ter coincidido com a Sex-ta-feira da Paixão.

CenáculosAcontecerá, dia 9 e abril (sábado), em nossa pa-

róquia um importante evento voltado ao Cenáculo do Movimento Sacerdotal Mariano com a seguinte pro-gramação: 16 horas, a coordenadora, Sra Inelves, explicará o nascimento e objetivo do Cenáculo. Em seguida Dom Terra fará uma reflexão. Às 16h45 ha-verá o Oficio Mariano / Cenáculo seguido de MISSA. Venha participar e conhecer mais sobre o tema.

Movimento de Cursilho de Cristandade Você deseja aprofundar-se na doutrina que emba-

sa a sua fé; encontrar o verdadeiro sentido da sua vida; e aprender em três dias a ser feliz a vida inteira? Então venha participar:

Acesse: www.facebook.com/mccbrasiliaCursilho Feminino – de 14 a 17 de abril.Informações e fichas de inscrição:Antônia – 8504-1119.Cursilho Masculino – de 29 de abril a 1º de maio.Informações e fichas de inscrição:Manoel – 9173-7446.

pelas pessoas, dizimistas ou não, que quiserem e com quanto quiserem participar da referida campanha. Esses boletos, em número de dez, comporão um Carnê e poderão ser pagos em qualquer Instituição Bancária ou Casa Lotérica.

Em 2015 fizemos esta Campanha e tivemos sucesso. Portanto, contamos com a sua participação para mantermos a nossa Igreja com toda a infraes-trutura funcionando e o mínimo de conforto para nossas cele-brações e eventos, além de con-tinuarmos nossas obras sociais

junto as comunidades do Lago Norte, Varjão, Taquari, Trecho 3 e Olhos D’agua.

Deus os abençoe sempre.

Avisos