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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 08 - NÚMERO 08 - OUTUBRO/2015 A palavra Rosário quer dizer um tanto de rosas, um buquê de rosas que se oferece a Nossa Senhora. Cada Ave Maria é uma rosa que oferecemos à Mãe, com carinho e esperança. Assim, quando rezamos o Santo Rosário completo, oferecemos um buquê de duzentas rosas a Nossa Senhora. O Rosário é um instrumento de oração aceito pela própria Santíssima Virgem, como ela mesma declarou, ao convidar os pastorinhos de Fátima a rezarem. Cada Ave-Maria meditada simboliza uma flor, uma rosa espiritual, ofertada à Mãe, daí o nome “Rosá- rio”. A devoção a Nossa Senhora do Rosário atravessa os séculos, trazendo a Igreja para o lado de Maria San- tíssima, que a leva para a Salvação de Jesus. O Rosário de Maria une a terra aos Céus. Maria Santíssima, em suas aparições, sempre insiste para que as pessoas re- zem o Rosário, que é um dos caminhos para se chegar a Jesus e à salvação eterna. O Santo Rosário é também uma poderosa arma de intercessão, um meio certo de se obter graças através da Virgem Maria. O titulo “Nossa Senhora do Rosário”, teve origem com os monges irlandeses no século VIII. Eles recita- vam os 150 Salmos. Como os leigos não sabiam ler, os monges ensinaram a rezar 150 Pai Nossos, que mais tarde foram substituídos por 150 Ave Marias. Assim, a devoção começou a se espalhar pelo mundo. Em mui- tas aparições, a Virgem Maria pede, ensina e reza junto, a oração do Rosário, como em Lourdes, em Fátima e tantas outras. A devoção: São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos, foi o grande propagador do Rosário no início do século Xlll. A Igreja lhe conferiu o título de Apóstolo do Santo Rosário. Naquela época havia muitos hereges que desviavam os fiéis da Igre- ja Católica. São Domingos, com a prática da oração do Rosário, a pedido de Nossa Senhora, começou a combater as heresias dos albingenses, que crescia na França. O Papa mandou vários missionários para com- bater os hereges, mas nada conseguiram. Somente São Domingos, com a criação de sua ordem e com a insis- tente oração do Rosário, é que conseguiu acabar com eles. São Domingos dizia que em todas as orações do Rosário pedia a intercessão de Maria Santíssima para converter os hereges e com o passar dos anos conse- guiu. São João Paulo II, foi o Papa de Nossa Senhora do Rosário, dedicando todo o seu Pontificado a Maria Santíssima. Ele declarou logo no primeiro dia de seu pontificado: “Totus tuus Mariae” (Tudo é de Maria). A devoção a Nossa Senhora do Rosário foi amplamente difundida e divulgada. Ele acrescentou mais um con- junto de Mistérios ao Rosário - os Mistérios Luminosos - em uma Encíclica que escreveu sobre o Santo Rosá- rio. A oração da Ave Maria, nos foi ensinada pelo Anjo Gabriel, que apareceu a Maria dizendo: “Ave Maria Cheia de graça, o Senhor é convosco”; Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, como nos diz São Lucas, disse a Maria: “Bendita sóis vós entre as mulheres, e bendito é o fruto Rosário de Nossa Senhora Chegamos ao mês de outu- bro, aquele em que celebramos o Rosário de Nossa Senhora e também as Missões. Como sempre o fazemos, apresenta- mos em primeiro lugar um artigo de nosso Pároco, nos esclare- cendo sobre a importância do Rosário na vida dos cristãos, seu histórico dentro da Igreja e, por fim, nos fazendo uma exor- tação à salutar prática da reza diária dessa oração mariana. Padre José Henrique dis- corre sobre a vida de São Lu- cas, evangelista, ligando o seu trabalho fecundo de outrora ao processo desenvolvido pelas Missões hoje. Várias outras datas neste mês marcam festas muito sig- nificativas para nós, cristãos: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil (12), São Judas Tadeu, apósto- lo, (28), Santa Tereza de Ávila, reformadora do Carmelo, cuja festa, aliás, coincide com o Dia do Professor (15). Também lem- bramos do Santo Frei Galvão, o primeiro santo genuinamente brasileiro, no dia 25 e, finalmen- te, os Papas São João XXIII (11) e São João Paulo II (22), perso- nalidades marcantes na relação de pontífices de nossa Igreja, pelo que realizaram durante o tempo em que a dirigiram. Estejamos atentos às ativi- dades religiosas e sociais que acontecerão em nossa Paróquia durante este mês de outubro. Elas estão elencadas na última página do Informativo. Certa- mente estaremos todos presen- tes, como família paroquial que formamos. Lepanto. Em 1573, o Papa Gregório XIII mudou o título da comemora- ção para “Festa do Santo Rosário”. Após as reformas do Concílio Vati- cano II, a festa passou a se chamar Nossa Senhora do Rosário. A Igreja hoje nos oferece inúmeras manei- ras de rezar. Se não puder oferecer o Rosário, entregue rosas a Nossa Senhora através do terço diário. Pe Norbey - Pároco do teu ventre, Jesus”. A Igreja completou, escrevendo: “Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte amém”. Contemplação: Atualmente o Santo Rosário é divi- dido em quatro conjuntos de mistérios, em que con- templamos os momentos da vida de Jesus e de Maria. Os quatro conjuntos de Mistérios são: Gozosos (se- gundas-feiras e sábados), durante os quais se contem- plam: a Anunciação do Anjo a Maria; a Visita de Maria a sua prima Isabel; o Nascimento de Jesus em Belém; a Apresentação de Jesus no templo; e Jesus perdido e achado no templo entre os doutores da lei. Dolorosos (terças e sextas-feiras), nos quais se contemplam: a Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras; a Flagelação de Jesus; a Coroação de Espinhos; a Caminhada de Je- sus, carregando a Cruz até o Calvário; a Crucificação e Morte de Jesus. Gloriosos (quartas-feiras e Domingos), nos quais se contemplam: a Ressurreição de Jesus; a sua Ascensão ao Céu; a Vinda do Espírito Santo Sobre os Apóstolos e Maria; a Assunção de Maria ao Céu; a Coroação de Maria. Luminosos (quintas-feiras), foram escritos pelo próprio Papa João Paulo II, em sua Carta Apostólica, Rosarium Virginis Mariae, no ano de 2002. Nestes mistérios contemplam-se toda a vida pública de Jesus: o Batismo no Rio Jordão; o Milagre nas Bodas de Caná; a Proclamação do Reino do Céu e o convite à Conversão; a Transfiguração de Jesus no Tabor e a Instituição da Santa Eucaristia. A festa a Nossa Senhora do Rosário foi instituída pela primeira vez em 1572, pelo Papa Pio V, sob o nome de Nossa Senhora da Vitória, para comemorar a vitória da Liga Santa contra o Império Otomano, na batalha de Editorial

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LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 08 - NÚMERO 08 - OUTUBRO/2015

A palavra Rosário quer dizer um tanto de rosas, um buquê de rosas que se oferece a Nossa Senhora. Cada Ave Maria é uma rosa que oferecemos à Mãe, com carinho e esperança. Assim, quando rezamos o Santo Rosário completo, oferecemos um buquê de duzentas rosas a Nossa Senhora. O Rosário é um instrumento de oração aceito pela própria Santíssima Virgem, como ela mesma declarou, ao convidar os pastorinhos de Fátima a rezarem. Cada Ave-Maria meditada simboliza uma fl or, uma rosa espiritual, ofertada à Mãe, daí o nome “Rosá-rio”. A devoção a Nossa Senhora do Rosário atravessa os séculos, trazendo a Igreja para o lado de Maria San-tíssima, que a leva para a Salvação de Jesus. O Rosário de Maria une a terra aos Céus. Maria Santíssima, em suas aparições, sempre insiste para que as pessoas re-zem o Rosário, que é um dos caminhos para se chegar a Jesus e à salvação eterna. O Santo Rosário é também uma poderosa arma de intercessão, um meio certo de se obter graças através da Virgem Maria.

O titulo “Nossa Senhora do Rosário”, teve origem com os monges irlandeses no século VIII. Eles recita-vam os 150 Salmos. Como os leigos não sabiam ler, os monges ensinaram a rezar 150 Pai Nossos, que mais tarde foram substituídos por 150 Ave Marias. Assim, a devoção começou a se espalhar pelo mundo. Em mui-tas aparições, a Virgem Maria pede, ensina e reza junto, a oração do Rosário, como em Lourdes, em Fátima e tantas outras.

A devoção: São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos, foi o grande propagador do Rosário no início do século Xlll. A Igreja lhe conferiu o título de Apóstolo do Santo Rosário. Naquela época havia muitos hereges que desviavam os fi éis da Igre-ja Católica. São Domingos, com a prática da oração do Rosário, a pedido de Nossa Senhora, começou a combater as heresias dos albingenses, que crescia na França. O Papa mandou vários missionários para com-bater os hereges, mas nada conseguiram. Somente São Domingos, com a criação de sua ordem e com a insis-tente oração do Rosário, é que conseguiu acabar com eles. São Domingos dizia que em todas as orações do Rosário pedia a intercessão de Maria Santíssima para converter os hereges e com o passar dos anos conse-guiu. São João Paulo II, foi o Papa de Nossa Senhora do Rosário, dedicando todo o seu Pontifi cado a Maria Santíssima. Ele declarou logo no primeiro dia de seu pontifi cado: “Totus tuus Mariae” (Tudo é de Maria). A devoção a Nossa Senhora do Rosário foi amplamente difundida e divulgada. Ele acrescentou mais um con-junto de Mistérios ao Rosário - os Mistérios Luminosos - em uma Encíclica que escreveu sobre o Santo Rosá-rio. A oração da Ave Maria, nos foi ensinada pelo Anjo Gabriel, que apareceu a Maria dizendo: “Ave Maria Cheia de graça, o Senhor é convosco”; Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, como nos diz São Lucas, disse a Maria: “Bendita sóis vós entre as mulheres, e bendito é o fruto

Rosário de Nossa Senhora

Chegamos ao mês de outu-bro, aquele em que celebramos o Rosário de Nossa Senhora e também as Missões. Como sempre o fazemos, apresenta-mos em primeiro lugar um artigo de nosso Pároco, nos esclare-cendo sobre a importância do Rosário na vida dos cristãos, seu histórico dentro da Igreja e, por fi m, nos fazendo uma exor-tação à salutar prática da reza diária dessa oração mariana.

Padre José Henrique dis-corre sobre a vida de São Lu-cas, evangelista, ligando o seu trabalho fecundo de outrora ao processo desenvolvido pelas Missões hoje.

Várias outras datas neste mês marcam festas muito sig-nifi cativas para nós, cristãos: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil (12), São Judas Tadeu, apósto-lo, (28), Santa Tereza de Ávila, reformadora do Carmelo, cuja festa, aliás, coincide com o Dia do Professor (15). Também lem-bramos do Santo Frei Galvão, o primeiro santo genuinamente brasileiro, no dia 25 e, fi nalmen-te, os Papas São João XXIII (11) e São João Paulo II (22), perso-nalidades marcantes na relação de pontífi ces de nossa Igreja, pelo que realizaram durante o tempo em que a dirigiram.

Estejamos atentos às ativi-dades religiosas e sociais que acontecerão em nossa Paróquia durante este mês de outubro. Elas estão elencadas na última página do Informativo. Certa-mente estaremos todos presen-tes, como família paroquial que formamos.

Lepanto. Em 1573, o Papa Gregório XIII mudou o título da comemora-ção para “Festa do Santo Rosário”. Após as reformas do Concílio Vati-cano II, a festa passou a se chamar Nossa Senhora do Rosário. A Igreja hoje nos oferece inúmeras manei-ras de rezar. Se não puder oferecer o Rosário, entregue rosas a Nossa Senhora através do terço diário. Pe Norbey - Pároco

do teu ventre, Jesus”. A Igreja completou, escrevendo: “Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte amém”.

Contemplação: Atualmente o Santo Rosário é divi-dido em quatro conjuntos de mistérios, em que con-templamos os momentos da vida de Jesus e de Maria. Os quatro conjuntos de Mistérios são: Gozosos (se-gundas-feiras e sábados), durante os quais se contem-plam: a Anunciação do Anjo a Maria; a Visita de Maria a sua prima Isabel; o Nascimento de Jesus em Belém; a Apresentação de Jesus no templo; e Jesus perdido e achado no templo entre os doutores da lei. Dolorosos (terças e sextas-feiras), nos quais se contemplam: a Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras; a Flagelação de Jesus; a Coroação de Espinhos; a Caminhada de Je-sus, carregando a Cruz até o Calvário; a Crucifi cação e Morte de Jesus. Gloriosos (quartas-feiras e Domingos), nos quais se contemplam: a Ressurreição de Jesus; a sua Ascensão ao Céu; a Vinda do Espírito Santo Sobre os Apóstolos e Maria; a Assunção de Maria ao Céu; a Coroação de Maria. Luminosos (quintas-feiras), foram escritos pelo próprio Papa João Paulo II, em sua Carta Apostólica, Rosarium Virginis Mariae, no ano de 2002. Nestes mistérios contemplam-se toda a vida pública de Jesus: o Batismo no Rio Jordão; o Milagre nas Bodas de Caná; a Proclamação do Reino do Céu e o convite à Conversão; a Transfi guração de Jesus no Tabor e a Instituição da Santa Eucaristia.

A festa a Nossa Senhora do Rosário foi instituída pela primeira vez em 1572, pelo Papa Pio V, sob o nome de Nossa Senhora da Vitória, para comemorar a vitória da Liga Santa contra o Império Otomano, na batalha de

E d i t o r i a l

Interessados em distribuir anúncios em todas as casas do Lago Norte poderão fazê-lo juntamente com este informativo. Basta ligar para 9855-9530 e falar com o Sr. Gilberto.

AtençãoAtenção

Informativo da Paróquia

Nossa Senhora do Lago

Pároco:

Pe. Norbey Londoño Buitrago

Edição:

Pastoral da Comunicação

Contatos:

Jacifl [email protected]

Telefone:

(61) 3368-3790 / 3368-4605

Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação e impressão:

Artefato (61) 8534-0500

Tiragem: 6.000 exemplares

Angelo Giuseppe Roncalli, nasceu em Sotto il Monte, Itália, em 25 de novembro de 1881, de família pobre e numerosa, porém graças ao seu talento, teve oportuni-dade de estudare, em Roma, concluir seus estudos com doutorado em Teologia.

Em sua diocese natal, lecionou as disciplinas de História da Igreja, patrística e apologética e na 1ª Grande Guerra serviu no corpo de saúde, e, depois, como Cape-lão Militar.

No ano de 1921, foi convocado para trabalhar em Roma e em 1925, nomeado Visitador Apostólico na Bul-gária, ocasião em que foi ordenado Bispo. Após 9 anos, nos quais trabalhou como Delegado Papal na Turquia e na Grécia, foi nomeado pelo Papa Pio XII, como Núncio na França, onde encontrou o caos na Igreja, visto que o Núncio anterior fora colaborador do Marechal Petain e o Governo Francês exigia a destituição de 33 Bispos.

O novo Núncio Roncalli conseguiu reverter a situação e mitigar as tensões internas e, ainda, obter autorização para os prisioneiros alemães estudarem Teologia na ci-dade Chartres.

Em 1951, o Papa o nomeou Observador efetivo pa-pal junto à UNESCO e, em 1953, tornou-se Arcebispo e Cardeal de Veneza. Porém, note-se, em todas as suas missões, seu objetivo era a cura das almas.

Aos 28 de outubro de 1958, foi eleito Papa e era, de modo geral, desconhecido pelo mundo, ainda mais que só fora eleito para ser “Papa de Transição”, dado que de sua idade de 77 anos não se esperava longo pontifi cado.

O Papa Roncalli desde o início de seu pontifi cado, destacou 3 tarefas para serem cumpridas:

1ª – a realização de um sínodo para a cidade de Roma para a cura das almas e a vida da fé dos romanos;

2ª – o estabelecimento de um novo Código de Direito Canônico, o Codex Juris Canone;

3ª – a convocação do Concílio Vaticano II, o qual seria ecumênico.

As três tarefas foram cumpridas, tendo o Concílio sua abertura em 11 de outubro de 1962 e no seu primeiro pe-ríodo de sessões foi marcado pela tristeza de que o Santo Papa adoecera gravemente e no segundo período, ele já sobrevivera.

Durante sua vida, João XIII se considerava Cura de Almas. Visitava igrejas, presídios e hospitais; presidia as celebrações da Semana Santa, inclusive o “lava pés”. Sua

Vital Didonet - Paroquiano

Izabel Rocha – Grupo São José

Santo Papa João XXIII – O Bondoso

Quem trabalhou no XXI ECC, de 2006, recorda-se de que São Judas Tadeu foi o Padroeiro daquele Encontro. Sentimo-nos próximos dele ao medi-tar sobre sua convivência com Jesus e os outros discípulos e sobre a entrega radical ao anúncio do Evangelho que, em Pentecostes, transformou seu coração de pedra numa bola de fogo! Ele evange-lizou na Mesopotâmia, onde foi martirizado pelos sacerdotes pagãos.

Vimos, também, que a devoção a São Judas Tadeu no Brasil é grande. O Santuário e as Igrejas a ele dedicadas atraem o 3º maior número de devotos (depois de Aparecida e Santo Expedito). São Judas Tadeu está arraigado na devoção popular como o santo das causas difíceis. Essa crença vem de dois fatos: 1) Santa Brígida (1301 a 1377), padroeira da Suécia e co-patrona da Europa, disse ter ouvi-do Nosso Senhor falar-lhe: “Invocai com grande confi ança o meu apóstolo Judas Tadeu. Prometo socorrer a todos quanto, por seu intermédio, a mim recorrerem”; 2) São Bernardo de Claraval (1090-1113), monge cisterciense e fundador de uma cen-tena de mosteiros, conselheiro do Papa, relata em sua biografi a que Jesus lhe apareceu aconselhando a invocar a São Judas Tadeu até “nos casos mais desesperados”.

A fé e devoção popular dão paz e confi ança a muitas pessoas, mas incomodam a outras que veem nelas um estágio primário da fé não amadurecida e periférica à essência da novidade do Evangelho. As seguintes palavras do Papa Francisco, na Exortação Apostólica A Alegria do Evangelho, são uma sábia orientação para uns e outros: “... a piedade popular, (é) verdadeira expressão da atividade missionária espontânea do povo de Deus” (122). “As expres-sões da piedade popular têm muito a nos ensinar, e, para quem sabe ler, são um lugar teológico a que devemos prestar atenção, particularmente na hora de pensar a nova evangelização” (126).

Ao comemorarmos a data litúrgica de São Judas Tadeu no dia 28 de outubro, temos a opor-tunidade de pedir a intercessão dele junto a Jesus Cristo, para que a Igreja seja missionária, alegre e corajosa no anúncio do Evangelho, neste tempo de novas perseguições aos cristãos e de restrições ao cristianismo em vários países.

afabilidade, alegria e bondade irradiavam paz e amor, o que fi zeram com que ele fosse conhecido como “João, o Bom, o Bondoso”.

Em seu pontifi cado, escreveu 8 encíclicas: Ad Pe-tri Cathedam, em 1959; a 2ª no centenário de morte do Cura d’Ars; a 3ª sobre a oração do Rosário; a 4ª sobre a questão missionária; a 5ª foi a “Mater e Magistra”; a 6ª em memória do Papa Leão Magno; a 7ª como tema “a penitência”; e a 8ª – sua última mensagem – “Pacem in Terris” em 1963, sobre a paz entre todas as nações e liberdade e justiça.

O Papa Roncalli fez a 1ª viagem de um Papa fora de Roma, após 100 anos de cativeiro a também deu os primeiros passos de abertura aos países comunistas, re-cebendo em audiência, membros do Partido Comunista. Ele era apegado à tradição, como mostram seu “Diário Espiritual” e seu “Testamento Espiritual”.

Seus últimos meses de vida foram passados em reli-giosidade profunda ao saber de sua doença incurável. Em princípios de 1963, agravou-se seu estado de saúde e, na segunda-feira de Pentecostes, 3 de junho de 1963 foi ao encontro do Senhor.

O agir do Papa e sua essência pessoal, bem como sua simpatia fi zeram com que recebesse aquele cognome de João, o Bom, o Bondoso e como “Papa do Concílio”, inaugurou uma nova era na história da Igreja,

Foi beatifi cado em 03-09-2000 pelo Papa João Paulo II e canonizado em 27-04-2014 pelo Papa Francisco. Seu lema era “Obediência e Paz”. Decreto do Papa Francisco, de 12-09-2014, estabeleceu que a celebração da Festa Li-túrgica de São João XXIII seja no dia 11 de outubro, como “memória facultativa”.

São João Paulo II - Peregrino do Amor

Raquel Paraguaia – Segue-me

“O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si pró-prio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e se o não torna algo seu próprio, se nele não participa

vivamente” (Encíclica Redemptor hominis, 1979).

O pontifi cado de Karol Wojtyla – seu nome de nascimento - foi um dos mais longos da história da Igre-ja e durou cerca de 27 anos. Des-de o começo de seu pontifi cado, em 16 de outubro de 1978, foram 104 viagens internacionais e 146 na Itália. Ao todo, visitou 129 paí-ses dos cinco continentes, sempre levando com sua humildade uma encantadora mensagem de amor. Foi ele quem deu início às Jornadas Mundiais da Juventude, em 1985, e também, aos Encontros Mundiais das Famílias, em 1994.

O Papa João Paulo II faleceu no dia 2 de abril de 2005, aos 85 anos de idade. Após apenas 26 dias do seu falecimento, o então Papa Ben-to XVI, concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescri-

tos pela Igreja para o início do pro-cesso, permitindo o início da causa de sua canonização, que ocorreu no dia 27 de abril de 2014, pelo Papa Francisco.

No trâmite do seu processo de beatifi cação, a Igreja reconheceu como milagrosa, a cura da religiosa francesa Marie Simon Pierre, que sofria do Mal de Parkinson. Segun-do informações, foi sua superiora quem sugeriu que ela pedisse a intercessão do Papa João Paulo II, que também muito sofrera com a essa doença.

O dia 22 de outubro foi a data escolhida para a festa de São João Paulo II, que nos deixou grande exemplo de vida, além ter sido toda ela, uma mensagem de fé.

São João Paulo II, rogai por nós.

São Judas Tadeu

Santo Papa João XXIII – O Bondoso

Dízimo consciente é testemunho de fé.

Pe José Henrique - Vigário Paroquial

São Lucas, Evangelista

Nossa Senhora

AparecidaCom muita alegria, celebraremos no dia

12 deste mês, a festa de Nossa Senhora Apa-recida. Para os brasileiros ela é uma mistura de amor, de fé, de carinho e de esperança. Tudo isto colocado aos pés de sua pequena imagem de terracota, de apenas 36 cm, quase sumida dentro de um manto triangular azul, bordado em dourado, com uma grande coroa sobre a cabeça.

A imagem escura, de mãos postas, tem na base uns anjinhos, também escurecidos. No seu Santuário em Aparecida do Norte, São Paulo, ela fi ca num nicho dourado, acima de nossas cabeças, de modo que todos possamos vê-la. Diante dela desfi lam os devotos. Uns agradecem, outros pedem graças, uns choram, outros sorriem. Todos se sentem irmanados pelo mesmo sentimento de fé e de piedade. Esta pequena imagem, recolhida do rio por três homens humildes durante a milagrosa pesca, move multidões durante o ano todo e, sobre-tudo, quando se aproxima a festa do dia 12 de outubro.

Há quase trezentos anos aconteceu o mi-lagre de Aparecida e, durante todo esse tempo, muitos outros acontecem diariamente, confor-me atestados na Sala dos Milagres, através dos mais variados testemunhos ali levados pelos devotos. Muitas festas estão sendo preparadas para o aniversário dos trezentos anos de sua aparição. Já se mobilizam pelo país afora, mi-lhares de visitantes, peregrinos que vão se diri-gir ao imenso santuário, construído às margens da rodovia Dutra, e que é hoje o maior santuário mariano do mundo, em homenagem à Virgem Maria, sob essa invocação.

Façamos nós também as homenagens à nossa Mãe do Céu, comparecendo na Esplana-da dos Ministérios no seu dia, 12 de outubro, às 17 horas, para a Missa, seguida da magní-fi ca procissão.

NOSSA SENHORA APARECIDA, PROTE-GEI-NOS!

Katilen Squarisi - Catequese Lourdes Valentim - Pastoral Familiar

Santa Teresa de Ávila

Santa Teresa de Jesus, assim também cha-mada, nasceu em Ávila, na Espanha. Mulher de grande inteligência e sabedoria, foi proclamada doutora da igreja em 1970 pelo Papa Paulo VI, como mestra de espiritualidade.

No dia 15 de outubro celebramos o seu dia. Desde criança Santa Teresa se inspirava nas his-tórias das vidas dos santos. Entrou pela primeira vez para o convento aos 14 anos, logo que sua mãe faleceu, mas decidiu-se mesmo pela vida religiosa tempos depois. Realizou uma grande reforma no Carmelo e fundou outros conventos, inclusive dois, de frades. Escreveu obras famo-sas e de grande valor espiritual.

Tudo que se tem a dizer sobre Santa Teresa é extraordinário. Ela viveu e ensinou a oração pesso-al, como sendo a busca

Nosso querido Papa Emérito Bento XVI es-creveu que Santa Teresa é uma verdadeira mestra de vida cristã para os fi éis de todos os tempos. Ela nos ensina a ser incansáveis testemunhas de Deus, da sua presença e da sua ação.

Coincidentemente, no dia dedicado à Santa Teresa, a grande mestra da vida espiritual, cele-bramos também o Dia do Professor, nossos mes-tres que cumprem a linda missão de ensinar. Nos-sa gratidão e admiração aos que nos ensinaram e ensinam as lições do ofício, semeiam em nós a vontade de tocar nossa própria música e escolher as notas que nos cabem, com a coragem e a perí-cia para acreditarmos em nós mesmos.

Peçamos a Santa Teresa que continue como nossa mestra de vida espiritual para que possamos imitar o seu espírito de oração e con-templação.

“Não te perturbe, nada te espante. Tudo passa, só Deus não muda.A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!”

Em latim, Lucas signifi ca: luminoso, iluminado (lat. “luce” = luz).Segundo a tradição, Lucas é o autor do terceiro Evangelho e dos

Atos dos Apóstolos - quinto livro do Novo Testamento - em que narra os acontecimentos que marcaram as primeiras comunidades cristãs e a expansão da Boa Nova até os confi ns do mundo.

É o santo padroeiro dos pinto-res, médicos, cirurgiões, solteiros e açougueiros. É celebrado no dia 18 de outubro.

Muitos estudiosos asseveram que Lucas é um sírio de Antioquia, atual Turquia; sírio pela raça, médico de profi ssão. Ainda outros estudiosos e teólogos afi rmam que Lucas é um judeu da Diáspora. Converteu-se à fé cristã, provavelmente quando os cristãos perseguidos de Jerusalém e de Cesaréia buscaram refúgio fora da Palestina, levando consigo a Boa Nova. A partir do ano 50, acompanhou Paulo em suas missões até seu martírio. Tendo servido o Senhor com perseverança, solteiro e sem fi -lhos, cheio da graça do Espírito Santo, morreu com 84 anos de idade.

Iconografi camente, o Evangelista Lucas é representado por um touro alado. Esse símbolo é antigo e se inspira no Livro de Ezequiel (Ezequiel 1:10) e nas palavras do Apocalipse que descrevem quatro seres viventes que estão perante o trono do Cordeiro (que a iconografi a cristã interpreta como os quatro evangelistas), um dos quais tem forma de touro alado (Apocalipse 4:6-7).

A simbologia do touro, que tem um coração forte, representa seu Evangelho, uma vez que Lucas, pela sua sensibilidade de médico, ex-pressa com especial força os sentimentos de Cristo. Este Evangelho nos transmite em grande parte através de parábolas, os sentimentos de compaixão e justiça de Jesus Cristo para com a humanidade.

Lucas foi missionário junto a São Paulo; esteve inicialmente dois anos em Cesareia e, mais tarde, outros dois em Roma. Estava presente quando São Paulo foi feito prisioneiro.

Pela sua sensibilidade de médico, era muito compreensivo. São Lucas visualizava a completude da condição humana, isto é, de um lado a fraqueza e, de outro, a boa vontade das pessoas. Por isso, as amava e as compreendia.

Em seu Evangelho, mostra singular estima e valoração pela mulher. Coloca em destaque a amabilidade e delicadeza de todas as mulheres,

às quais Jesus sempre demostrou aconchego e verdadeira compreen-são.

O estilo literário de seu Evangelho, sem perder a elegância e pro-fundidade, é, ao mesmo tempo, simples e cativante. Mais ainda: o Evan-

gelho é chamado de “o evangelho dos pobres”, uma vez que apresenta Jesus próximo aos pequeninos, a saber: en-fermos, pobres e pecadores arrependi-dos. Relata como Jesus vai ao encontro das pessoas marginalizadas do conví-vio social e em condições mais duras e angustiosas. O Evangelho de Lucas também é nominado de “o evangelho da oração”, uma vez que mostra Jesus orando em todos os grandes momentos de sua vida e insiste sobre a necessida-

de de orar sempre, bem como jamais se cansar de orar. Seu Evangelho ganhou ainda outro nome, qual seja: “evangelho dos pecadores”, uma vez que apresenta a compaixão e compreensão sem limites de Jesus para com aqueles que, vítimas das paixões humanas, buscam nele seu refúgio. Neste sentido, Lucas salienta como o amor de Deus não conhe-ce limites, nem rejeita o pecador arrependido, que deseja uma mudança de vida. Lucas escreve pensando nos pecadores, e por isso nós, peca-dores, podemos encontrar aqui consolo e esperança de salvação, que em Cristo tem sua plena realização.

Encontramos, por fi m no seu Evangelho, a narração dos fatos so-bre a infância de Jesus, que foi fonte de inspiração para santos e artistas famosos, quanto a representar em imagens e cantos essas belíssimas cenas. Entre esses inspirados artistas, destacou-se São Francisco de Assis que criou os conhecidos Presépios de Natal.

O dia 18 de outubro, também é o Dia das Missões, portanto oca-sião oportuna para renovar nossa vocação missionária e, a exemplo do Evangelista Lu-cas, cada um na sua vocação específi ca, de-monstrarmos esse amor por Cristo, através de gestos concretos de solidariedade para com os nossos irmãos menos favorecidos. Assim, eles conhecerão o Cristo que Lucas pregou: compreensivo, alegre, orante, compassivo e solidário.

São Lucas, rogai por nós!

Nossa Senhora

Aparecida

Santa Teresa de Ávila

A paciência tudo alcança. Quem a Deus

de uma intimidade maior com Deus. Escreveu como poeta, cantando as glórias do Senhor do céu e da terra, depois de ter convivido mistica-mente com Ele. Reformou e aperfeiçoou o estilo de vida religiosa. Era dotada de vários dons, tan-to de espírito quanto de coração.

Em seu entendimento, ao rezar, devería-mos pensar com mais afinco no que dizemos, e não apenas recitar palavras, sem meditação. Para ela a melhor forma de oração é a de re-colhimento, onde o espírito deve esvaziar-se de si mesmo, a imaginação e o entendimento calarem-se, e então, aprender-se-á a amar a Deus.

Dízimo consciente é testemunho de fé.

MISSAS Matriz Segunda a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 20h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Domingo: 10h

CONFISSÕES Quarta e sexta-feira: das 16h às 18h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Quarta-feira, das 21h às 23h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (novena perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Quinta-feira, das 19h às 21h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUETerça-feira - das 9h às 12h Quarta-feira - das 15h às 18h Quinta-feira - das 15h às 18h

Avisos

Frei Galvão, o “Homem da Paz e da Caridade”O próximo dia 25 de outubro é dia

de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, padroeiro da Capela e do Bairro Taquari, uma das comunidades da nossa Paróquia. Convidamos todos a participarem da Santa Missa, que será celebrada pelo Arcebispo, D. Sérgio da Rocha, às 18 horas, na Capela Frei Galvão.

Este Informativo já abordou em edi-ções anteriores, vários fatos relevantes da vida do primeiro santo nascido no Brasil. Entre eles, seus dons sobrenaturais de bilocação, telepatia, premonição, clarivi-dência, levitação e telepercepção; além, é claro, de falar sobre as pílulas de Frei Gal-vão e seus milagres.

Uma rica e detalhada história do santo, pode ser encontrada em textos, livros e no fi lme Frei Galvão, o Arquiteto da Luz, que mostram sua formação jesuíta-franciscano e a grande devoção do santo à Virgem Maria e à Santa Ana, mãe de Nossa Senhora. A biografi a de Frei Galvão, no distante sécu-lo XVIII, em meio a perseguições políticas à religião, em Portugal e no Brasil, mostra fatos históricos hoje pouco conhecidos pelos brasileiros e que revelam uma vida inteiramente dedicada à paz.

A proximidade do DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELA PAZ (27/10) com o dia da Festa de Frei Galvão (25/10) destaca um lado importante de sua vida, evidenciado por ocasião da sua beatifi cação, quando o Papa João Paulo II cunhou a expressão que assim o caracterizou ao afi rmar: “HOMEM DA PAZ E DA CARIDADE – A DOÇURA DE DEUS’.

Antônio nasceu no dia 10 de maio de 1739 e faleceu em 23 de dezembro de 1822. Viveu com seus nove irmãos numa casa grande e rica. Seus pais, querendo lhe dar uma melhor formação humana e cultural, levou-o com a idade de treze anos, para o Colégio de Belém (1752 –

1756), dos padres jesuítas na Bahia. Com a expulsão destes pelo império português, em 1760 o jovem ingressou no noviciado na Província Franciscana, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. A formação que rece-bera dos jesuítas abreviou sua ordenação sacerdotal, ocorrida em 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento Franciscano em São Paulo.

Frei Galvão conquistou o povo com seu jeito de ser, sendo-lhe destinados di-versos cargos de responsabilidade, pois a população ouvia o frade com muita con-fi ança e muitos vinham de longe para ouvir seus conselhos. Segundo o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal José Martins, o Frei estava sempre pronto para ajudar quem mais precisasse. “Ele tinha uma personalidade bem defi nida, límpida, reta, corajosa, de inteligência cla-ra, que lhe permitia estar sempre atento às necessidades do povo e pronto a buscar a ajuda mais efi caz. Uma personalidade que revela seu temperamento forte quando, por exemplo, a questão é denunciar o que é contrário à justiça, em defesa dos fracos e de quem sofre abusos”, contou o cardeal.

Sua fama de santidade já era conhe-cida em vida e por isto gozava de grande respeito e admiração de todos, e por mais de uma vez, manifestações populares se fi zeram presentes em situações da vida do sacerdote. Certa ocasião, uma mudan-ça no governo da província de São Paulo acarretou no fechamento do Convento de São Francisco, do qual ele era guardião. Frei Galvão humildemente acatou a deci-são, mas, por causa da pressão popular, o local foi reaberto. Em outro momento, o Capitão-Mor sentenciou um soldado à morte por ter ofendido seu fi lho. Na oca-sião, o religioso defendeu o soldado e foi obrigado a se exilar, mas a ordem foi revo-

gada mais uma vez, pela pressão popular.Para a Câmara da Capitania de São

Paulo, Frei Galvão era considerado precio-síssimo, porque nele todos encontravam auxílio efi caz para suas necessidades es-pirituais. Entre os benefícios que prodigali-zava o maior era o da paz, bem tão grande, sem o qual todos os demais não bastam à nossa felicidade. Esta paz que trazia da união com Deus, fonte da suprema paz, era-lhe tão inseparável que recebeu este belo título: “O HOMEM DA PAZ”.

Entre as numerosas cartas que o Mosteiro da Luz, fundado por ele, rece-be todos os dias, agradecendo favores obtidos pela sua intercessão, aparecem descrições que dão conta da aparição do servo de Deus, geralmente em sonhos, mandando ao devoto que se confesse, ou dando-lhe algum outro conselho necessá-rio ao caso.

Deus serve-se da intercessão de seu servo, que continua a lhe dar o ensejo de espalhar o bem sobre a terra e promover a nossa união com Deus, fonte da supre-ma paz.

Delcio Lima e Paloma Conde - Comunidade do Taquari

Dia de Nossa Senhora Aparecida

Dia 12 de outubro (segunda-feira)• Missa às 8 horas, na Matriz• Missa às 10 horas, na Capela do Varjão• Missa na Esplanada dos Ministérios, às 17 horas.

Missa em Ação de Graças

Dia 15, às 20 horas, será celebrada Missa comemorativa aos 43 anos das Equipes de Nossa Senhora.

Missa de Entrega do VEM

No dia 19, às 20 horas, será cele-brada Missa de Entrega do Encontro de Adolescentes VEM, que ocorrerá no dia 1º de novembro.

Missa das Crianças

Como já está virando tradição, no úl-timo domingo do mês, dia 25, às 10 horas, será celebrada a missa das crianças. Além das crianças da catequese, todas as famí-lias da comunidade estão convidadas a trazerem suas crianças para esse momen-to especial de celebração e acolhimento.

FINADOS

Dia 2 de novembro, às 8 horas, missa na Matriz; e às 10 horas, na Capela Varjão.