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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 08 - NÚMERO 06 - AGOSTO/2015 “A vocação do Catequista é a realização de sua vida batismal e crismal, na qual, mergulhado em Jesus Cristo, participa da missão profética: proclamar o Reino de Deus!” (DNC 173). Quem se lança à grande missão de evangelizar deve ter vivido uma experiência de amor por Jesus Cris- to. Deve conhecer as próprias pos- sibilidades e tirar o máximo proveito das qualidades que tem, sabendo que não nascemos prontos, mas estamos em permanente constru- ção de nossa personalidade. “A missão do catequista é de gratuidade”. É assim que cada ca- tequista coloca em prática o ensi- namento de Jesus, dedicando seu tempo para que adultos, jovens, adolescentes e crianças possam encontrar o caminho do discipula- do missionário, a partir da experi- ência pessoal e comunitária com Jesus Cristo. O catequista deve ser uma pes- soa que ama viver e se sente reali- zada. Deve ter maturidade humana e equilíbrio (senso crítico, unidade interior, capacidade de relaciona- mento e diálogo); dono de uma espiritualidade que quer crescer em santidade (na Palavra, nos Sa- cramentos, na oração, na devoção Mariana); que busca constantemen- te cultivar sua formação; deve ser uma pessoa de comunicação fácil, capaz de construir comunhão. Em 2013, no Congresso Inter- nacional do Catequista em Roma, o Papa Francisco disse na sua homi- lia: “Quem é o catequista? É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. É belo isto”, prosseguiu o Papa, referindo- se a Nossa Senhora que, “depois de ter recebido o anuncio do Anjo, de que ia ser a mãe de Jesus, soube, de forma humilde e cheia de fé, fa- zer memória de Deus”. Continuou o Papa, afirmando que “o catequista é precisamente um cristão que põe esta memória ao serviço do anúncio: não para dar nas vistas, nem para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo o que Deus revelou, isto é, a Doutrina na sua totalidade, sem cortar, nem acrescentar”. Ainda como resposta o Papa sugeriu as indicações dadas por São Paulo na sua carta a Timóteo e que podem caracterizar também o caminho do catequista, isto é: procurar a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. E arrematou: “O catequista é pessoa da memória de Deus, se tem uma relação constante, vital com Ele e com o próximo; se é pessoa de fé, que confia verdadeiramente em Deus e põe n’Ele a sua segurança; se é pessoa de caridade, de amor, que vê a todos como irmãos; se é “hypomoné”, pessoa de paciência e perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provas, os insuces- sos, com serenidade e esperança no Senhor; se é pessoa gentil, capaz de compreensão e de misericórdia”. O catequista deve ter uma es- piritualidade profunda de adesão a Jesus Cristo e à Igreja. Deve teste- munhar com sua vida, o seu com- promisso com Cristo, com a Igreja e com sua Comunidade. Deve ser uma pessoa de oração e alimentar sua vida com a Palavra de Deus. O catequista precisa ter tam- bém certas qualidades “humanas”: ser uma pessoa psicologicamen- te equilibrada, saber lidar com os problemas, equilibrar as emoções; saber trabalhar em equipe, ter cer- ta liderança e ser criativo; ser uma pessoa responsável e perseverante. Responsabilidade e pontualidade são necessárias; ter amor aos ca- tequizandos e ter algumas noções de psicologia, didática e técnica de grupo; sentir dentro de si a vocação de catequista. É por isso que hoje queremos agradecer a Deus pelo ministério da catequese em nossa Paróquia, com atendimento nas Comunidades do Varjão, Trecho III, Olhos Dágua e Taquari. E dizer “OBRIGADO” a cada um de vocês, pedindo ao Se- nhor que os abençoe porque vocês fizeram uma opção: Ser servidores do Evangelho, que gera Vida em abundância. A vo- cês o nosso agra- decimento elevado aos céus, nas Mis- sas deste mês de agosto. O Catequista Pe Norbey - Pároco Nosso Informativo de agosto está voltado para as principais datas que ele apresenta, a começar pelo artigo do Padre Norbey, que o dedica especialmente em enaltecer a função dos Catequistas, esses anônimos continuadores do ensino religioso que iniciamos em nossas casas. Sendo este um mês que a litur- gia dedica todo às vocações, volta- mo-nos para elas, a fim de que cada um confira sua resposta ao chamado que recebeu de Deus. Como respos- tas positivas e muito queridas na Igreja Católica, entre outras, temos São João Maria Vianney e Santa Cla- ra de Assis, cujas festas ocorrem no dia 4 e no dia 11, respectivamente. Nossa Mãe, Maria Santíssima, é lembrada com muita alegria por sua Assunção aos céus, uma certeza da igreja primitiva que hoje se tornou dogma de fé. Pela santidade do Cura d’Ars, comemoramos o Dia do Sacerdote também no dia 4. Aproveitamos a oportunidade para cumprimentar efusivamente nossos sacerdotes, Padre Norbey e Padre José Henrique, que Deus nos deu como dirigentes espirituais em nossa Paróquia. Dan- do-lhes os parabéns pela data, agra- decemos toda a sua disponibilidade e lhes desejamos tudo de bom: saú- de, felicidade, perseverança e muitas realizações em seus ministérios. Na oportunidade em que come- moramos em nosso país o Dia dos Pais, uma matéria nos recorda esses abnegados chefes de nossas casas e, na mesma data, dia 9, começa a Semana Nacional da Família, evento que a Igreja do Brasil celebra anual- mente e que nos convida a meditar sobre a importância da família cristã e sua ação na sociedade. As atividades paroquiais con- tinuam esperando nossa adesão e, por isso, estão agendadas na última página do nosso Informativo, a fim de que todos possamos delas parti- cipar. Um excelente mês para todos!

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www.nossasenhoradolago.org.br

LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 08 - NÚMERO 06 - AGOSTO/2015

“A vocação do Catequista é a realização de sua vida batismal e crismal, na qual, mergulhado em Jesus Cristo, participa da missão profética: proclamar o Reino de Deus!” (DNC 173).

Quem se lança à grande missão de evangelizar deve ter vivido uma experiência de amor por Jesus Cris-to. Deve conhecer as próprias pos-sibilidades e tirar o máximo proveito das qualidades que tem, sabendo que não nascemos prontos, mas estamos em permanente constru-ção de nossa personalidade.

“A missão do catequista é de gratuidade”. É assim que cada ca-tequista coloca em prática o ensi-namento de Jesus, dedicando seu tempo para que adultos, jovens, adolescentes e crianças possam encontrar o caminho do discipula-do missionário, a partir da experi-ência pessoal e comunitária com Jesus Cristo.

O catequista deve ser uma pes-soa que ama viver e se sente reali-zada. Deve ter maturidade humana e equilíbrio (senso crítico, unidade interior, capacidade de relaciona-mento e diálogo); dono de uma espiritualidade que quer crescer em santidade (na Palavra, nos Sa-cramentos, na oração, na devoção Mariana); que busca constantemen-te cultivar sua formação; deve ser uma pessoa de comunicação fácil, capaz de construir comunhão.

Em 2013, no Congresso Inter-nacional do Catequista em Roma, o Papa Francisco disse na sua homi-lia: “Quem é o catequista? É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. É belo isto”, prosseguiu o Papa, referindo-se a Nossa Senhora que, “depois de ter recebido o anuncio do Anjo, de que ia ser a mãe de Jesus, soube, de forma humilde e cheia de fé, fa-zer memória de Deus”.

Continuou o Papa, afirmando que “o catequista é precisamente um cristão que põe esta memória ao serviço do anúncio: não para dar

nas vistas, nem para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo o que Deus revelou, isto é, a Doutrina na sua totalidade, sem cortar, nem acrescentar”.

Ainda como resposta o Papa sugeriu as indicações dadas por São Paulo na sua carta a Timóteo e que podem caracterizar também o caminho do catequista, isto é: procurar a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.

E arrematou: “O catequista é pessoa da memória de Deus, se tem uma relação constante, vital com Ele e com o próximo; se é pessoa de fé, que confia verdadeiramente em Deus e põe n’Ele a sua segurança; se é pessoa de caridade, de amor, que vê a todos como irmãos; se é “hypomoné”, pessoa de paciência e perseverança, que sabe enfrentar as dificuldades, as provas, os insuces-sos, com serenidade e esperança no Senhor; se é pessoa gentil, capaz de compreensão e de misericórdia”.

O catequista deve ter uma es-piritualidade profunda de adesão a Jesus Cristo e à Igreja. Deve teste-munhar com sua vida, o seu com-promisso com Cristo, com a Igreja e com sua Comunidade. Deve ser

uma pessoa de oração e alimentar sua vida com a Palavra de Deus.

O catequista precisa ter tam-bém certas qualidades “humanas”: ser uma pessoa psicologicamen-te equilibrada, saber lidar com os problemas, equilibrar as emoções; saber trabalhar em equipe, ter cer-ta liderança e ser criativo; ser uma pessoa responsável e perseverante. Responsabilidade e pontualidade são necessárias; ter amor aos ca-tequizandos e ter algumas noções de psicologia, didática e técnica de grupo; sentir dentro de si a vocação de catequista.

É por isso que hoje queremos agradecer a Deus pelo ministério da catequese em nossa Paróquia, com atendimento nas Comunidades do Varjão, Trecho III, Olhos Dágua e Taquari. E dizer “OBRIGADO” a cada um de vocês, pedindo ao Se-nhor que os abençoe porque vocês fizeram uma opção: Ser servidores do Evangelho, que gera Vida em abundância. A vo-cês o nosso agra-decimento elevado aos céus, nas Mis-sas deste mês de agosto.

O Catequista

Pe Norbey - Pároco

Nosso Informativo de agosto está voltado para as principais datas que ele apresenta, a começar pelo artigo do Padre Norbey, que o dedica especialmente em enaltecer a função dos Catequistas, esses anônimos continuadores do ensino religioso que iniciamos em nossas casas.

Sendo este um mês que a litur-gia dedica todo às vocações, volta-mo-nos para elas, a fim de que cada um confira sua resposta ao chamado que recebeu de Deus. Como respos-tas positivas e muito queridas na Igreja Católica, entre outras, temos São João Maria Vianney e Santa Cla-ra de Assis, cujas festas ocorrem no dia 4 e no dia 11, respectivamente.

Nossa Mãe, Maria Santíssima, é lembrada com muita alegria por sua Assunção aos céus, uma certeza da igreja primitiva que hoje se tornou dogma de fé.

Pela santidade do Cura d’Ars, comemoramos o Dia do Sacerdote também no dia 4. Aproveitamos a oportunidade para cumprimentar efusivamente nossos sacerdotes, Padre Norbey e Padre José Henrique, que Deus nos deu como dirigentes espirituais em nossa Paróquia. Dan-do-lhes os parabéns pela data, agra-decemos toda a sua disponibilidade e lhes desejamos tudo de bom: saú-de, felicidade, perseverança e muitas realizações em seus ministérios.

Na oportunidade em que come-moramos em nosso país o Dia dos Pais, uma matéria nos recorda esses abnegados chefes de nossas casas e, na mesma data, dia 9, começa a Semana Nacional da Família, evento que a Igreja do Brasil celebra anual-mente e que nos convida a meditar sobre a importância da família cristã e sua ação na sociedade.

As atividades paroquiais con-tinuam esperando nossa adesão e, por isso, estão agendadas na última página do nosso Informativo, a fim de que todos possamos delas parti-cipar. Um excelente mês para todos!

A Assunção de Nossa Senhora

João Maria Batista Vianney nasceu em 8 de maio de 1786, em Dardilly, uma pequena cidade próxima de Lyon, na França. Era de origem pobre e humilde e quarto filho de Mateus e Maria Vian-ney. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu. Desde pequeno, manifestou forte inclinação à oração e amor ao recolhimento. Mui-tas vezes era encontrado ajoelhado, rezando as orações ensinadas por sua mãe.

Pouco após seu nascimento, irrompeu a Revolução Francesa e Vianney sofreu na pele os seus efeitos; a Igreja da Vila foi fecha-da, os sacerdotes e professores perseguidos e as pessoas não tinham mais à disposição, educa-ção religiosa ou escolar.

Gostava de ajudar os ne-cessitados e praticar a caridade. Desde pequeno queria ser padre, mas esbarrava em dois obstá-culos: pobreza e mínimo de es-tudo. Com vinte anos ingressou no Seminário Santo Irineu, em Lyon, onde os cursos eram em latim. Ele não entendia nada e nas primeiras provas tirou notas bai-xíssimas, que o desclassificaram. Insistiu entrar na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, não sendo admitido pelas mes-mas razões.

Voltou para Ecully, para es-tudar Teologia com seu amigo, Padre Balley. Este ensinou-lhe a língua francesa (através de um dialeto) e, no final do curso, ele fez as provas em francês, sendo aprovado e admitido no Seminário. No dia 2 de julho de 1814 foi ordenado Subdiácono. Continuou seus estudos na casa do Padre Balley.

Depois da Batalha de Waterloo, quando os austríacos invadi-ram a região, Vianney foi a pé, para Grenoble, onde foi ordenado padre quase que secretamente, aos 29 anos, no dia 13 de agosto de 1815. Celebrou sua primeira Missa no dia seguinte. Ninguém fazia prognósticos favoráveis ao Pe. Vianney, pois não era consi-derado capaz de guiar consciências, recebendo o impedimento de ser confessor. Os padres se queixaram ao Bispo de Balley e ele

José Monteiro - Paróquia Pai Nosso

São João Maria Vianney e o Dia do Padrelhes respondeu: ”Não sei se ele é instruído; sei que é iluminado”.

Começou sua vida sacerdotal como ajudante do Padre Balley, que continuou a dar-lhe cursos de Moral e Teologia, até que, em dezembro de 1817, Pe. Balley faleceu. Pe. Vianney foi transferido para Ars, onde chegou em 9 de fevereiro de 1818, levando sonhos e esperanças. O lugar tinha 200 a 300 habitantes e sua missão foi cuidar de uma capela semi abandonada. Pe. Vianney era simples, possuía somente o necessário; fazia de tudo, inclusive os serviços

de casa e suas refeições, mas es-tava sempre em oração.

Ars era pequena no tamanho, mas tinha enormes problemas: prostituição, jogatina, vícios. A capela vivia vazia, pois a fé não era prioridade. Os domingos eram marcados por festas profanas. Pe. Vianney dobrou seu tempo de oração; rezava, jejuava e fazia penitências. Visitava as famílias e as convidava para a Santa Missa. Ars começou a se transformar. A Capela se enchia. O Pároco fun-dou a Confraria do Rosário para as mulheres, e a Irmandade do Santíssimo Sacramento para os homens. Ars virou santuário de peregrinações. De outras cidades iam pessoas para se confessar com ele e ouvi-lo. O piedoso cura dormia de 2 a 4 horas por noite. Quando acordava ia para a Igreja,

rezava diante do Sacrário e ia confessar as pessoas, onde chegava a permanecer até 14 horas.

O Cura d’Ars, como era conhecido, acreditava no poder da oração, do jejum e na resposta da bondade de Deus. Ao aconse-lhar as pessoas, falava-lhes do bom Deus de forma tão amorosa, que as pessoas saiam renovadas e reconfortadas. No confessio-nário viveu seu apostolado, fiel à vocação.

Aos 73 anos de idade, com a saúde debilitada, morreu placi-damente no dia 4 de agosto de 1859. Perto de trezentos padres e uma incalculável multidão de fiéis chorosos desfilaram diante do seu corpo. Seu coração é conservado até hoje em um relicário, numa capela. Seu corpo incorrupto encontra-se na Igreja da Paró-quia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. Foi proclamado Venerável em 1872 e beatificado em 1903. Foi canonizado e declarado Padroeiro do clero universal por Pio XI, em 1929.

Esse é o Santo Cura d’Ars, cuja memória celebramos no dia 4 de agosto e que, por isso, foi escolhido para a celebração do Dia do Padre. Peçamos a Deus, por meio do Santo Cura d’Ars, a santidade dos sacerdotes, especialmente daqueles que, de alguma maneira, foram colocados em nossos caminhos para nos ajudar e nos conduzir a ELE.

“Portanto, desde o berço até à sepultura, mais ainda, até o Céu, o sacerdote é para os fiéis guia, consolo, ministro da salva-ção, distribuidor de graças e de bênçãos” (Pio XI).

“Amemos o sacerdote, vendo nele o próprio Jesus Cristo, e amemo-lo como o nosso próximo” (Santo Ambrósio).

No dia 11 deste mês, celebramos Santa Clara de Assis, nascida em As-sis, aos 16 de julho de 1193, no seio de uma família abastada da nobreza ita-liana. A menina, dotada de uma grande beleza, desde tenra infância, causava admiração por suas virtudes. Gostava de oração, sua caridade e respeito para com os pequenos era aguçada, desprezava os bens deste mundo e muito cedo consagrou a Deus a sua virgindade.

Desejosa de se entregar por inteiro à Beleza Infinita, ao se deparar com a pobreza evangélica vivida por São Francis-co de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.

Clara foi a primeira mulher na Igreja a se entusiasmar com o ideal franciscano. Por isso quis, de fato, seguir a Jesus mais radicalmente. Sua família pretendia arranjar-lhe um ca-samento vantajoso, sendo contrária à sua decisão de seguir a vida religiosa. Logicamente nada a demoveu de seu propósito e ela, no dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos, fugiu de casa para, humildemente, se apresentar na Igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Francisco cortou-lhe os cabelos e deu-lhe um hábito de lã. Junto dele pronunciou os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.

Ingressou, a conselho de Francisco, no mosteiro bene-ditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida comum, indo logo depois, para a Ermida de Santo Ângelo de Panço onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela. Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o hu-milde convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. As irmãs primeiramente foram chamadas de “Damianitas”; depois, como Clara escolheu, de “Damas Pobres” e, finalmente, foram chamadas de “Claris-sas”, como hoje as conhecemos.

A santa fundadora formava suas filhas espirituais com a pedagogia aprendida do Divino Mestre. Primeiro, mostrava-lhes como afastar da alma toda agitação, para que se firmas-sem somente na intimidade de Deus. Depois, ensinava-lhes a não se deixarem levar pelas antigas lembranças dos ambien-tes sociais onde viviam, para viverem só para Cristo.

Sempre orientada por Francisco, em 1216, Clara acei-tou o título de Abadessa e conseguiu ainda o “privilégio da pobreza” do Papa Inocêncio III, mantendo assim o carisma franciscano. O testemunho de fé de Santa Clara foi tão inten-so que sua mãe, Hortolana e mais uma de suas irmãs, Be-atriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova ordem fundada por ela.

Seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desani-mada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: “Con-fia em Deus!”. Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar o embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado. Em outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugi-ram. Por esse milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.

Os rigores da regra, as fadigas dos muitos trabalhos e a vida de mortificação levaram-na a adquirir uma incômoda en-fermidade por longos anos e, a partir de 1224, Santa Clara foi definhando. Quando, em 1226, Francisco de Assis morreu, ela teve visões projetadas na parede de sua pequena cela. Lá, via Francisco de Assis e os ritos das solenidades do seu fune-ral, acontecendo na Igreja. Anteriormente tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu projetado o presépio e pode assistir ao santo ofício que se desenvolvia na Igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, Santa Clara é conside-rada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.

Depois do falecimento de São Francisco, Santa Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Em 11 de agosto de 1253, aos 60 anos, entregou a sua luminosa alma a Deus. Porém algu-mas horas antes de morrer, Santa Clara recebeu das mãos de um enviado do Papa Inocêncio IV, a aguardada bula de apro-vação canônica, deixando, assim, as suas “irmãs Clarissas” asseguradas. Dois anos após sua morte, o Papa Alexandre IV proclamou-a santa da Igreja.

Dalca Nunes - ENS

Santa Clara de Assis

Interessados em distribuir anúncios em todas as casas do Lago Norte poderão fazê-lo juntamente com este informativo. Basta ligar para 9855-9530 e falar com o Sr. Gilberto.

AtençãoAtenção

Informativo da Paróquia

Nossa Senhora do Lago

Pároco:

Pe. Norbey Londoño Buitrago

Edição:

Pastoral da Comunicação

Contatos:

[email protected]

Telefone:

(61) 3368-3790 / 3368-4605

Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação e impressão:

Artefato (61) 8534-0500

Tiragem: 6.000 exemplares

DuCarmo - MESC

Neste mês, solenemente, celebramos a Assunção de Maria, fato proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, que tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação.

Há muito já se entendia como lógico que o corpo imaculado por onde o Verbo tornou-se homem, não poderia ter o mes-mo destino dos demais. Daí que esta é a fé universal na Igreja desde tempos remo-tíssimos. A Virgem Maria, ao final de sua passagem na terra, não permaneceu entre nós e sim, imediatamente, foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu.

Assim, o Papa Pio XII, em 1º de no-vembro 1950, definiu através da Constitui-ção Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória ce-lestial”.

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor, até que se chegou ao de “Assun-ção de Nossa Senhora ao Céu”, significan-do que o Senhor reconheceu e recompen-sou com antecipada glorificação todos os

méritos da Mãe imaculada, principalmente alcançados em meio às aceitações e ofere-cimentos das dores.

Na Assunção da Virgem Maria, ve-mos a nossa esperança de ressurreição já realizada. Nela a Igreja atinge a plenitude do triunfo final, a vitória definitiva sobre a morte e o mal. Entende-se que Maria sendo um glorioso exemplo para a raça humana, traz com a sua Assunção a perspectiva do presente também oferecido a toda a huma-nidade.

Por isto tudo, esta festa é uma das solenidades mais comemoradas por nós católicos.

Depois da Assunção, Nossa Senhora, com maternal benevolência, participa com a sua oração e intercessão na obra de seu Filho: a salvação da humanidade. Ela que é a mediadora de todas as graças.

Felizes, digamos constantemente: “Nossa Senhora, assunta ao céu, Rogai por nós!”

São Lourenço, o santo espanhol, também conhecido como Lourenço de Huesta ou Valência. Nasceu no ano de 225 e morreu martirizado em 258, no dia 10 de agosto, em Roma.

O nome Lourenço é o mesmo que Lauream-tenens, que significa Coroa feita de Louro, como os vencedores recebiam após suas vitórias. Lou-renço obteve a vitória em sua paixão. São Louren-ço foi ajudante do Papa Sisto II e responsável por um centro dedicado aos pobres. A festa de São Lourenço é celebrada em 10 de agosto.

Diácono São LourençoNo livro dos Atos dos Apóstolos, no capítu-

lo 6, vemos a preocupação dos mesmos quanto ao crescimento do número dos discípulos. Eles convocaram uma reunião e expuseram suas an-gústias, dizendo: “Não é razoável que abandone-mos a palavra de Deus para administrar” (Servir as mesas), pois muitos dos discípulos gregos queixavam-se que suas viúvas estavam sendo esquecidas e negligenciadas pelos hebreus.

Foram escolhidos entre os irmãos, homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para administrar o cuidado com os po-bres, órfãos e viúvas, ou seja, o tesouro precioso do Senhor. Estes homens foram chamados de Diáconos. São Lourenço era um deles. Eles eram considerados os guardiões dos bens da Igreja e dispensadores de ajuda aos pobres.

Martírio: Testemunho de FéEm 257, os cristãos começaram a ser per-

seguidos e mortos por ordem do imperador Va-leriano I. Em 258, o Papa Sisto II foi decapitado. Conta a história que, ao caminhar para o lugar da execução, São Lourenço caminhava junto ao papa e dizia: “Aonde vai sem seu diácono, meu pai? Jamais oferecestes o sacrifício da missa, sem que eu vos acolitasse (ajudasse)”!

O papa, comovido com essas palavras de dedicação filial, respondeu: “Não estou te aban-donando, meu filho! Deus reservou-te provação maior e vitória mais brilhante, pois és jovem e for-te. Velhice e fraqueza faz com que tenham pena de mim. Em três dias você me seguirá”.

Depois da morte do Papa, o imperador exigiu que a Igreja lhe entregasse todos os seus bens, dentro de 3 dias. Vencido o prazo, São Lou-renço apresentou os pobres que eram acudidos pela Igreja e disse ao imperador: “Estes são os bens da Igreja”. Valeriano, então, com muita raiva, vendo-se enganado e iludido, cheio de ódio falou: “É assim que te atreves a ludibriar as Autoridades Reais Romanas? Miserável! Se o teu desejo é morrer, pois bem, hás de morrer, mas uma morte longa e cruel”. Deu a ordem para que Lourenço fosse cruelmente açoitado. Finalmente mandou que trouxessem uma grelha, que foi posta sobre brasas. O Santo foi despido e colocado sobre a grelha incandescente.

Santo Ambrósio escreveu que seu rosto brilhava como um fogo divino, e de seu corpo exalava um suave perfume que inebriava a todos. Lourenço demostrava uma paz inigualável; seus lábios esboçavam um discreto sorriso. O santo manteve a alegria no momento da execução, mostrando sua profunda fé na vida eterna, no en-

Dízimo: a confiante devolução em agradecimento a tanto que me foi concedido!

Jose Gomes - MESCE

São Lourenço e o Diaconato PermanenteDízimo: a confiante devolução em agradecimento a tanto que me foi concedido!

contro com Jesus Cristo. Por isso, no momento mais angustiante de sua vida – aos olhos do mun-do – Lourenço, feliz, dizia aos soldados: “agora podem me virar, este lado já está assado”. Uma multidão acompanhava o martírio de São Louren-ço. E, no meio do povo, grande foi o número dos que se converteram a Jesus Cristo ao verem o testemunho do jovem Lourenço.

São Prudentius, contemporâneo de Lou-renço, confirmou este fato quando escreveu que o exemplo de São Lourenço levou vários roma-nos à conversão. Ele foi sepultado no cemitério de Siriaca, em Agro Verão, na Via Tiburtina, em Roma, onde mais tarde foi erigida uma basílica em sua honra. A basílica, por graça de Deus, que honra seus santos, foi construída por um outro imperador romano: Constantino.

Devoção a São LourençoPor causa de seu martírio e maravilhoso

testemunho de fé, São Lourenço é mencionado na Oração Eucarística número um e na ladainha de todos os santos. São Lourenço é o padroeiro da cidade de Huesca, na Espanha. Ele é também o padroeiro dos diáconos.

Representação de São LourençoNa arte litúrgica da Igreja São Lourenço

é representado como um diácono em uma gre-lha, com a Bíblia na mão. Sua paixão foi escrita um século após sua morte, mas desde o início a história de seu testemunho foi sendo passada oralmente nas igrejas e nas famílias cristãs. A igreja que o imperador Constantino construiu em sua homenagem, fica onde está hoje a igreja de São Lourenço Extramuros. É a quinta Basílica Pa-triarcal romana.

O Diaconato PermanenteNo dia 10 de agosto a Igreja comemora

o “Dia do Diácono” na festa do mártir São Lourenço patrono dos Diáconos. Mas quem são os Diáconos na Igreja Católica? Trata-se do primeiro grau no Sacramento da Ordem historicamente criado no capítulo 6 dos Atos dos Apóstolos. Para o Diaconato Permanente podem ser ordenados homens casados. Na Igreja nascente havia grande necessidade de ministros para auxiliarem os apóstolos na área

da caridade para atender sobretudo as viúvas de origem grega. Assim, foram ordenados sete homens “de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria”. Nas palavras do papa Paulo VI: “Com a vossa ordenação {diaconal} estais configurados a Cristo na sua função de Servo. Vós deveis também ser sinais vivos da condi-ção de servos da sua Igreja”.

Os diáconos exercem seu ministério par-tilhando inúmeros serviços com os agentes de pastoral. Todavia, por força da ordenação, eles contam com a graça sacramental, pela qual, junto com os bispos e presbíteros, são postos à parte para uma missão específica. O Documento de Puebla afirma que o diácono recebe uma graça sacramental própria para ser sinal sacramental de Cristo-Servo.

O Diaconato é sacramento da caridade aos pobres e excluídos no sentido amplo. Assim, o di-ácono não é ordenado para si mesmo, nem para colocar-se acima dos leigos, nem para desem-penhar funções diferentes dos presbíteros e dos bispos, mas pela sua vida e testemunho, incor-porado à Igreja por meio de um Sacramento, ele deve revelar uma dimensão especial da diaconia (serviço), do sacerdócio e do mistério de Cristo, ajudando a construir um mundo mais de acordo com o Projeto de Deus.

Em relação aos padres, o diácono perma-nente contribui com sua larga experiência de in-serção na vida familiar e profissional e no mundo, podendo ajudá-los, especialmente os mais jo-vens. “Fortalecidos com a graça sacramental, os diáconos servem ao povo de Deus na diaconia da liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o bispo e o presbitério” (LG 29). Segundo a tradição apostólica, o diácono participa da mis-são plena do bispo, realizando sua função não apenas em nome do bispo e com sua autoridade, mas em nome de Cristo e com sua autoridade, mediante a consagração do Espírito Santo. Em seu grau, participa da missão de Cristo Mediador, Cabeça e Pastor.

O Concílio Vaticano II, no texto da restaura-ção do diaconato, lembra: “Dedicados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se os

Da Redação

O CHAMADO DO SENHOR É FEITO A TODOS NÓSA liturgia de nossa Igreja faz do mês de

agosto o mês vocacional. Qualquer um dos estados de vida: sacerdotal, religioso, matri-monial ou leigo engajado é uma resposta que damos ao chamado que Deus nos faz. Nor-malmente, quando chegamos à adolescência, ficamos envolvidos com várias perguntas re-lativas à vocação: Chamado prá que? Como sou chamado? Quem me chama? Aí está a tal da vocação... que afinal vem à minha vida para que eu possa decidir-me por um cami-nho no qual serei feliz ou não. Daí a preocupa-ção dos jovens em geral. É um assunto sério para nós que cremos, pois da nossa resposta

diáconos do conselho do bem-aventurado Poli-carpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’” (LG 29).

São muitos os campos onde a nossa Igreja deve fazer-se mais presente: pastorais sociais, educação, meios de comunicação social, mo-vimentos populares. Como este grau do Sacra-mento da Ordem só foi restaurado no Ocidente em 1965, poucos católicos têm consciência da função do diácono na comunidade.

Em nossas condições, o diácono, como membro do clero, exerce o seu ministério admi-nistrando o Sacramento do Batismo, presidindo a celebração do Matrimônio, proferindo as Exéquias (encomendação dos defuntos), proclamando a Palavra nas celebrações litúrgicas, atuando na formação dos leigos e desenvolvendo as pasto-rais sociais na área da caridade.

Concluindo, os diáconos são pessoas con-sagradas que representam pública e oficialmente o Cristo-Servo na sua família, no trabalho, na co-munidade e na sociedade.

Rezemos sempre pelos nossos Diáconos.

virá a certeza de que Deus nos chamou. Não precisamos ter medo de responder ao chama-do vocacional, pois nossa resposta deve ser sempre alegre e afetiva, ainda que devamos dá-la com responsabilidade.

Há uma diferença marcante entre voca-ção e profissão. A primeira é dom de Deus, perene e existencial; e a segunda, é escolha pessoal que se faz a partir de gostos e ap-tidões diversas, também alegres, mas cessa numa aposentadoria... Por isso cada um de nós será vocacionado para um estado de vida. Ao contrário da vocação cristã, a pro-fissão poderá ser mudada ao longo da vida,

sem que isso modifique a minha existência profundamente. Assim, ao falarmos em voca-ção, estamos afirmando que, pela fé e pela vida cristã que assumimos, nós acreditamos que Deus traçou, para cada um de nós, um caminho de realização existencial, que nos é revelado ao longo da vida e de que dependerá nossa realização plena.

A oração é sempre a via pela qual a vo-cação nos chega. Também os encontros vo-cacionais, as leituras, a prática religiosa, nos levam a tomarmos a decisão final.

Missa da Saúde ao vivo toda quarta-feira

Dia dos Pais e Semana da FamíliaNo próximo dia 9, segundo do-

mingo de agosto, comemora-se o “Dia dos Pais“. Essa data, para nós católicos, marca também o início da “Semana Nacional da Família”.

Ser pai é uma dádiva de Deus e, também, uma missão de grande res-ponsabilidade, principalmente nesses tempos modernos, em que os filhos recebem informação de toda forma e por vários meios. Nesse contexto, os pais assumem papel cada vez mais relevante na formação e educação de seus filhos.

Pesquisas realizadas sobre o tema indicam que a data surgiu em 1909, em Washington, nos Estados Unidos, quando Sonora Louise Smart resolveu prestar uma homenagem a seu pai, William Jackson Smart, no dia do seu aniversário. O senhor Smart havia perdido a esposa, quando seus seis filhos ainda eram pequenos, tendo sozinho, cuidado da criação e educação deles.

O “Dia dos Pais” foi comemora-do pela primeira vez no Brasil em 14 de agosto de 1953 e, posteriormente, transferido para o segundo domingo de agosto. Trata-se de uma oportunidade em que devemos reconhecer, agrade-cer e prestar as devidas homenagens aos pais que, ao lado das mães, de-sempenham importante e fundamental papel para a formação e manutenção da família. A presença do pai ao lado de sua família proporciona aos filhos os sentimentos de segurança, proteção e de amor, especialmente na infância, quando os filhos mais necessitam se sentir amados, seguros e protegidos. Portanto, pais, não devemos negligen-ciar nunca nossa missão!

Os pais responsáveis e cônscios de seu papel também se realizam por intermédio das conquistas e realiza-ções de seus filhos! É muito gratifi-cante para os pais proporcionarem aos filhos as bases espirituais e materiais necessárias à sua formação e acompa-nharem o seu crescimento. Entretanto, para o cumprimento da grandiosa mis-são de ser pai, é necessário buscar a inspiração em Deus, Pai maior, e tam-bém no exemplo de São José!

Segundo o Catecismo da Igreja (2207), “a família é a célula originária da vida social. É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chama-dos ao dom de si no amor e no dom da vida. A autoridade, a estabilidade e a vida de relações dentro dela consti-tuem os fundamentos da liberdade, da segurança e da fraternidade no con-junto social. A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, tais como honrar a Deus e usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade”.

A convivência harmoniosa da família, solidificada no amor e nos valores cristãos, certamente contri-buirá para o desenvolvimento de uma sociedade mais solidária e mais justa.

A “Semana da Família” que se inicia em 9 de agosto, Dia dos Pais, será mais uma oportunidade para celebrarmos e vivenciarmos os fun-damentos da família cristã, represen-

tada pela Sagrada Família. Ainda se-gundo o Catecismo da Igreja (2215), “o respeito pelos pais (piedade filial) é o produto do reconhecimento para com aqueles que, pelo dom da vida, por seu amor e por seu trabalho pu-seram seus filhos no mundo e permi-tiram que crescessem em estatura, em sabedoria e graça”. “Honra teu pai de todo o coração e não esqueças as dores de tua mãe. Lembra-te que foste gerado por eles. O que lhes da-rás pelo que deram?” (Eclo 7,27-28).

Portanto, neste Dia dos Pais, uma mensagem aos filhos: festejem e declarem o seu amor a seus pais; e aos pais: continuem amando e se dedicando a seus filhos! Com amor e por amor a eles, tudo será possível aos olhos de Deus!

Parabéns Pais! Viva a Semana da Família!

Programa da Semana Nacional da Família: - Sábado, 8 e Domingo, 9 – Abertu-ra da Semana nas Missas,com a imagem da Sagrada Família;- Sexta-feira, 14, às 9 horas, na Capela – Missa para Idosos e Doentes com Bênção e Unção dos Enfermos, em seguida Lanche;- Domingo, 16, às 19 horas - Missa das Famílias, Hora da Família e Adoração ao Santíssimo Sacramen-to, logo após a Missa.

VIÁTICO ESPECIAL

Paulo e Sandra - MESCE

O crescimento na vida cristã precisa ser alimentado pela Comunhão Euca-rística. A Eucaristia é fonte e força para defesa da vida.

O Viático torna possível, através de nossas mãos, a “comum união” dos nossos irmãos com o Senhor, isto é, assegura aos enfermos e anciãos, a pos-sibilidade de receberem o Sacramento da Eucaristia.

Dia 8 de agosto, faremos o VIÁTICO ESPECIAL do Dia dos Pais! Nesse dia, os Ministros da Eucaristia, sempre com muito carinho e alegria, cantando ao som do violão, acompanharão o Padre Norbey nessa homenagem aos nossos Pais e assistidos, quando também será ministrada a Unção dos Enfermos. É sempre um momento de evangelização dos familiares, amigos e cuidadores.

Lembramos a comunidade que toda quarta-feira, às 20 horas, é celebra-da a Missa da Saúde, com oração especial dedicada a todos os enfermos e unção com óleo de Jerusalém. Essa missa é transmitida, ao vivo, pela Rádio Península FM, em 98,1 MHz, que pode ser sintonizada também pela internet, em www.peninsulafm.com.br

Raimundo e Ana IsabelPastoral Familiar

MISSAS Matriz Segunda a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 20h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Domingo: 10h

CONFISSÕES Quarta e sexta-feira: das 16h às 18h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Quarta-feira, das 21h às 23h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (novena perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Quinta-feira, das 19h às 21h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUETerça-feira - das 9h às 12h Quarta-feira - das 15h às 18h Quinta-feira - das 15h às 18h