celebração da fé. É bom estar convosco!! o catequista

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Dia Arquidiocesano do Catequista Celebração da fé

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  • Celebrao da f
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  • bom estar convosco!!
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  • O catequista
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  • A Igreja existe para Evangelizar Evangelizar constitui, de facto, a graa e a vocao prpria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graa, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifcio de Cristo na santa missa, que o memorial da sua morte e gloriosa ressurreio. EN 14
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  • Sinais (meios) evangelizadores servio diakonia Comunho koinonia Liturgia Ministrio da palavra catequese, pregao, etc..
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  • a Igreja evangeliza quando anuncia ao mundo o Evangelho do Reino de Deus. d testemunho no meio das pessoas de uma nova forma de ser e de viver inaugurada por este Reino. educa na f os que se convertem a ele. celebra na comunidade dos crentes, atravs dos Sacramentos, a presena do Senhor e o dom do Esprito. impregna e transforma com a sua fora toda a ordem temporal, em conformidade com o desgnio salvfico de Deus.
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  • Liturgia/catequese No h evangelizao sem articulao Uma f viva celebrada, professada e anunciada. Em virtude da sua prpria dinmica interna, a f exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em orao.
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  • Repensar a catequese a partir desta relao
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  • Liturgia A liturgia aco da igreja em que se torna presente Cristo A aco salvfica de Cristo assumindo a fisionomia de aco ritual
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  • Liturgia A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifcio eucarstico, se opera o fruto da nossa Redeno, contribui em sumo grau para que os fiis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistrio de Cristo e a autntica natureza da verdadeira Igreja, ()
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  • A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que esto na Igreja em templo santo no Senhor, at medida da idade da plenitude de Cristo, robustece de modo admirvel as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que esto fora, como sinal erguido entre as naes, para reunir sua sombra os filhos de Deus dispersos, at que haja um s rebanho e um s pastor. SC2
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  • Celebrar: elemento constitutivo da f! Celebrar faz parte da f! No se trata de um elemento mais, mas de um elemento fundamental e estruturante da prpria f. Uma f que no se exprima tambm na celebrao, uma f morta, reduzida ao subjectivismo da "minha f": se ser cristo estabelecer com Cristo uma especial relao, a celebrao indispensvel para estabelecer e manter viva tal relao.
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  • O cristianismo, mais que uma tica ou moral, mais que um conjunto de dogmas e ensinamentos, uma pessoa: Jesus Cristo. Celebramos porque na Liturgia, Cristo est especialmente presente: Cristo est sempre presente na sua Igreja, especialmente nas aces litrgicas.
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  • Est presente no Sacrifcio da Missa quer na pessoa do ministro (...), quer principalmente sob as espcies eucarsticas. Est presente com o seu poder nos Sacramentos (...). Est presente na sua palavra, pois, quando na Igreja se l a Sagrada Escritura, Ele quem fala. Est presente, enfim, quando a Igreja reza e canta, Ele mesmo que prometeu: onde estiverem dois ou trs reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles (Mt 18, 20) (SC 7).
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  • Celebramos porque desse encontro com Cristo que recebemos a fora, a alegria e o estmulo para viver e testemunhar a f. No que esse encontro s seja possvel na e atravs da Liturgia, mas a de modo muito especial: toda a aco litrgica (...) aco sagrada por excelncia cuja eficcia, com o mesmo ttulo e no mesmo grau, nenhuma outra aco da Igreja pode igualar (SC 7).
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  • Catequese A finalidade definitiva da catequese a de fazer com que algum se ponha, no apenas em contacto, mas em comunho, em intimidade com Jesus Cristo . DGC 80 A tarefa fundamental da catequese: ajudar a conhecer, celebrar, viver e contemplar o mistrio de Cristo
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  • A sagrada Liturgia no esgota toda a aco da Igreja, porque os homens, antes de poderem participar na Liturgia, precisam de ouvir o apelo f e converso SC9
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  • Como ho-de invocar aquele em quem no creram? Ou como ho- de crer sem o terem ouvido? Como podero ouvir se no houver quem pregue? E como se h-de pregar se no houver quem seja enviado? (Rom. 10, 14-15).
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  • por este motivo que a Igreja anuncia a mensagem de salvao aos que ainda no tm f, para que todos os homens venham a conhecer o nico Deus verdadeiro e o Seu enviado, Jesus Cristo, e se convertam dos seus caminhos pela penitncia. Aos que crem, tem o dever de pregar constantemente a f e a penitncia, de disp-los aos Sacramentos, de ensin-los a guardar tudo o que Cristo mandou, de estimul-los a tudo o que seja obra de caridade, de piedade e apostolado, onde os cristos possam mostrar que so a luz do mundo, embora no sejam deste mundo, e que glorificam o Pai diante dos homens. SC9
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  • A catequese est intrinsecamente ligada a toda a aco litrgica e sacramental, pois nos Sacramentos, sobretudo na Eucaristia, que Cristo Jesus age em plenitude na transformao dos homens. toda a catequese leva necessariamente aos Sacramentos da f. O processo de crescimento na f sempre estruturado sacramentalmente, ligado a momentos celebrativos que exprimem o seu significado
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  • Catequese e Liturgia esto intimamente unidas Ocupam-se ambas do mesmo mistrio - Jesus Cristo -, embora de modos diferentes. Ambas se dirigem totalidade da pessoa (e no apenas inteligncia ou sensibilidade) e recorrem, por isso, linguagem simblica.
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  • A catequese tem necessidade da celebrao litrgica, j que, baseando-se na Palavra de Deus, o que pretende levar os homens a expressar essa f, incarn-la na vida e celebr-la em comunidade. A Liturgia a meta de toda a aco da Igreja, logo, tambm da catequese. Mas tambm a Liturgia tem necessidade da catequese: a participao na celebrao litrgica supe o prvio anncio do Evangelho, da Palavra de Deus; supe uma primeira iniciao, para que seja possvel a participao; exige um posterior aprofundamento do mistrio celebrado.
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  • Liturgia e catequese
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  • a liturgia tem necessidade da catequese A catequese, alm de favorecer o conhecimento do significado da liturgia e dos sacramentos, deve educar os discpulos de Jesus Cristo "para a orao, o agradecimento, a penitncia, a splica confiante, o sentido comunitrio, a linguagem simblica...", porque tudo isso necessrio para que haja uma verdadeira vida litrgica (DGC n. 85).
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  • No plano da celebrao: a liturgia ao simblica, a catequese deve ser iniciao aos seus diversos ritos e formas de expresso.
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  • No plano do mistrio: sendo a liturgia ao significativas rememorativa de acontecimentos salvficos, a catequese deve favorecer e ilustrar as experincias bblicas e eclesiais significadas pelos ritos.
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  • No plano da existncia: enquanto a liturgia celebrao de vida no esprito e de existncia salva no mundo, a catequese deve educar para as convices e atitudes que servem de base a essa vida: acolhimento, agradecimento, escuta, compromisso, comunho, responsabilidade
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  • A liturgia, referncia essencial para a catequese A centralidade da liturgia na experincia de f faz que a catequese, encontre nela uma fonte de inspirao e de apoio, como contexto celebrativo no qual se insere. A catequese normalmente desenvolve-se no quadro do ano litrgico e associada ao conjunto dos sacramentos, pice expressivo do prprio itinerrio de f O processo de crescimento na f sempre "estruturado sacramentalmente", ligado a momentos celebrativos que exprimem o seu significado profundo
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  • O smbolo e a celebrao, formas privilegiadas de linguagem religiosa a catequese no pode prescindir da linguagem "total" da celebrao e do smbolo, uma vez que a dimenso celebrativo-simblica pertence, intrinsecamente, ao dinamismo do processo catequtico.
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  • A centralidade do smbolo A liturgia pode tornar-se, para a catequese, um manancial inesgotvel de elementos simblicos ou de motivos concretos para iniciar os indivduos no mistrio de Cristo e da Igreja e para promover a f e a vida crist.
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  • A celebrao e a festa Celebrao e festa tm um significado verdadeiramente essencial para a vida das pessoas, dos grupos, dos povos. E esto fortemente ligadas ao desenvolvimento das experincias religiosas.
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  • Perigos do isolamento toda a catequese leva necessariamente aos Sacramentos da f. Por outro lado, a autntica prtica dos Sacramentos tem forosamente um aspecto catequtico. A vida sacramental empobrece-se e depressa se torna ritualismo oco, se no estiver fundado num conhecimento srio do que significam os Sacramentos. E a catequese intelectualiza-se, se no for haurir vida na prtica sacramental. CT23
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  • Catequese como exposio de contedos da f Catequese que no uma experincia de f Rito, linguagem, smbolo sem inculturao e ateno aos destinatrios - Falta de critrio e pluralismo litrgico
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  • Liturgia fonte e meta Contudo, a Liturgia simultneamente a meta para a qual se encaminha a aco da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua fora. Na verdade, o trabalho apostlico ordena-se a conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus pela f e pelo Baptismo se renam em assembleia para louvar a Deus no meio da Igreja, participem no Sacrifcio e comam a Ceia do Senhor. SC 10
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  • A liturgia simultaneamente o cume para o qual se encaminha a aco da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua fora. , portanto, o lugar privilegiado da catequese do Povo de Deus. CIC 1074 A liturgia ponto de referncia e lugar privilegiado da catequese A liturgia a grande catequese da Igreja.
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  • Liturgia fonte da catequese A liturgia testemunho e ressonncia da Palavra de Deus tal como recebida e assimilada na Igreja celebrada na liturgia onde, constantemente, proclamada, ouvida, interiorizada e comentada A liturgia profisso de f em acto lugar educativo e revelador da f A liturgia deposito da f celebrado e comunicado por meio de sinais
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  • Catequizar celebrando A liturgia a primeira e a grande escola permanente da f. Porque a a Igreja celebra sempre o mesmo e nico mistrio de Cristo A igreja transmite a f celebrando a Liturgia. A liturgia a f da igreja em acto Ela realiza uma aprendizagem da f, no apenas racionalmente, mas pelos sentidos. A liturgia um mistrio que se escuta, v, saboreia e cheira
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  • A liturgia profisso de f em acto, lugar educativo e revelador da f A liturgia deposito da f celebrado e comunicado por meio de sinais comunica as verdades de f como evento, sacramento Linguagem prpria do anncio cristo: bblica e simblica-celebrativa
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  • Uma razo teolgica: prioridade epistemolgica da liturgia A liturgia comunicao eficaz do depsito da f (SC 33) porque nela as verdades de f so evento (CIC 1071) A liturgia oferece ao homem uma linguagem capaz de exprimir autenticamente o mistrio de Deus: o rito
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  • Uma catequese menos antropolgica e mais aberta ao Dom, iniciativa de Deus
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  • Uma razo contingente: a emergncia educativa a crise de tradio, de transmisso duma gerao outra A liturgia lugar por excelncia da tradio e pode ajudar a recuperar a dimenso tradicional do acto educativo e catequtico pela qual o homem se reconhece inserido numa historia de gratuidade - histria da salvao
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  • razo psico-didtica Sem confundir linguagem litrgica e catequstica, a linguagem litrgica pode ajudar a catequese a sair da linguagem escolstica, mera transmisso de mensagem A liturgia pode sugerir a catequese a multidimensionalidade da comunicao - o mix imagem, som, emoo Sintonia entre a linguagem do rito e psicologia da criana que essencialmente litrgica: ambos repetitivos e relacionais
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  • O valor didtico da Liturgia Embora a sagrada Liturgia seja principalmente culto da majestade divina, tambm abundante fonte de instruo para o povo fiel. Efectivamente, na Liturgia Deus fala ao Seu povo, e Cristo continua a anunciar o Evangelho. Por seu lado, o povo responde a Deus com o canto e a orao. as oraes dirigidas a Deus pelo sacerdote que preside, em representao de Cristo, assembleia, so ditas em nome de todo o Povo santo e de todos os que esto presentes. Os prprios sinais visveis que a sagrada Liturgia utiliza para simbolizar as realidades invisveis foram escolhidos por Cristo ou pela Igreja.
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  • Por isso, no s quando se faz a leitura do que foi escrito para nossa instruo (Rom. 15,4), mas tambm quando a Igreja reza, canta ou age, que a f dos presentes alimentada e os espritos se elevam a Deus, para se lhe submeterem de modo racional e receberem com mais abundncia a sua graa. SC 33
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  • Dimenso catequtica da liturgia Todo o conjunto da liturgia como aco celebrativa e simblica constitui uma linguagem global que manifesta a palavra de Deus e o acolhimento da f
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  • a virtude catequtica da liturgia na liturgia da palavra, momento privilegiado do dilogo entre Deus e seu povo, de expresso de atitudes de f: louvor, escuta, agradecimento, profisso. E aqui se reveste de importncia especial a leitura que a liturgia faz da Escritura atravs do lecionrio;
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  • nos momentos de pregao ou homilia, realizao da palavra de Deus; nas oraes principais dos ritos sacramentais que, sob a forma de memorial e de invocao (anamnese e epclese), oferecem snteses densas e admirveis de grande valor catequtico;
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  • no quadro sacramental da iniciao, conjunto articulado de etapas e ritos para o itinerrio de f dos cristos; nos itinerrios e ritmos de converso e de aprofundamento (ano litrgico, tempos fortes, festas e comemoraes etc.) que constelam o caminho dos indivduos e das comunidades.
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  • Pode-se dizer, portanto, que a liturgia tem um enorme potencial evangelizador e catequtico, ou antes, que ela prpria , sem perder a sua especificidade, uma forma excelente de evangelizao e de catequese.
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  • A catequese como comunicao experiencial e significativa
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  • Uma experincia vital Sem experincia religiosa no h comunicao nem escuta da Palavra de Deus.
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  • difcil transformar a vida sem viver experincias significativas.
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  • A pessoa no seu todo Personalidade Personalidade Inteligncia Inteligncia Emoes Personalizao da f Emoes Personalizao da f Afectos Afectos Aces Aces
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  • VIDA PALAVRA DEUS
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  • 61 Dimenses do processo de transmisso PLO COMUNITRIO marcar a diferena definio formal e prtica das pertenas o longo curso das idades da vida PLO EMOCIONAL/AFECTIVO experincia de comunho de sentimentos conscincia afectiva do ns interaces PLO CULTURAL os saberes o saber-fazer as dimenses estticas e patrimoniais PLO AXIOLGICO valores partilhados e ancorados numa tradio o confronto de valores a universalizao dos valores
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  • A catequese como uma experincia de f No uma aula No uma aula No um tempo de preparao para os sacramentos No um tempo de preparao para os sacramentos Mas uma caminhada de converso e encontro com Cristo e com os irmos Mas uma caminhada de converso e encontro com Cristo e com os irmos
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  • Catequese catecumenal Uma caminhada de converso tempo para crescer, ser, aprender, tempo para decidir Uma caminhada de converso tempo para crescer, ser, aprender, tempo para decidir Libertar a catequese Libertar a catequese Descolarizao da catequese Experincia de Deus, da Igreja, de humanidade, de relao, de encontro
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  • Experincias religiosas estruturantes
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  • Experincia do encontro com Deus Permanecei em Mim
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  • Experincia da Palavra de Deus Ver Ver Escutar Escutar Contemplar Contemplar Acolher Acolher Interrogar Interrogar
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  • Experincia de ser membro activo da Igreja
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  • A experincia do anncio do amor de Deus A experincia de se sentir por Deus Amado Amado Perdoado Perdoado Valorizado Valorizado Acolhido Acolhido Leva a que nos sintamos AGRADECIDOS
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  • Experincia do encontro com Deus Permanecei em Mim
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  • A dimenso contemplativa e celebrativa U ma pedagogia da espiritualidade A Catequese litrgica
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  • Fazer experincia (mistagogia) daquilo que prope) Fazer experincia (mistagogia) daquilo que prope) Uma catequese mais querigmtica e menos amarrada ao mtodo antropolgico Uma catequese mais querigmtica e menos amarrada ao mtodo antropolgico
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  • Catequese litrgica desejo ardente na me Igreja que todos os fiis cheguem quela plena, consciente e activa participao nas celebraes litrgicas que a prpria natureza da Liturgia exige e que , por fora do Baptismo, um direito e um dever do povo cristo, raa escolhida, sacerdcio real, nao santa, povo adquirido (1 Ped. 2,9; cfr. 2, 4-5). Na reforma e incremento da sagrada Liturgia, deve dar-se a maior ateno a esta plena e activa participao de todo o povo porque ela a primeira e necessria fonte onde os fiis ho-de beber o esprito genunamente cristo. SC 14
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  • A catequese litrgica visa introduzir no mistrio de Cristo (ela mistagogia), partindo do visvel para o invisvel, do significante para o significado, dos sacramentos para os mistrios. CIC 1075
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  • Catequese litrgica: prepara os sacramentos e favorece uma compreenso e vivncia mais profunda da liturgia Formao no informao Viver/celebrar mais do que explicar
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  • prioridade Palavra de deus (cat. litrgica essencialmente cat. Bblica A interiorizao da aco litrgica ou a correspondncia entre as atitudes os gestos e as aces rituais. -
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  • A integrao do crente na comunidade local a continuidade entre catequese e liturgia A referncia s grandes experincias humanas expressas nos smbolos e sinais da aco litrgica a partir da cultura judaico crist. DGC117 catequese e liturgia significativas
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  • Evangelizao e comunidade As aces litrgicas no so aces privadas, mas celebraes da Igreja, que sacramento de unidade, isto , Povo santo reunido e ordenado sob a direco dos Bispos. Por isso, tais aces pertencem a todo o Corpo da Igreja, manifestam-no, atingindo, porm, cada um dos membros de modo diverso, segundo a variedade de estados, funes e participao actual. SC26
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  • A comunidade crist a origem, o lugar e a meta da catequese. sempre da comunidade crist que nasce o anncio do Evangelho, que convida os homens e as mulheres converso e a seguirem Cristo. E esta mesma comunidade que acolhe aqueles que desejam conhecer o Senhor e empenhar-se numa nova vida. Ela acompanha os catecmenos e catequizandos no seu itinerrio catequtico e, com materna solicitude, torna-os partcipes da prpria experincia de f e os incorpora no seu seio. DGC 254
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  • A forma como celebramos e a forma como catequizamos
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  • Formao litrgica e sensibilidade catequtica A forma como celebramos e a forma como vivemos o que anunciamos (liturgia e destinatrios)
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  • Liturgia/Catequese
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  • Prioridade aos meios sobrenaturais da graa Na Igreja os instrumentos da aco do Esprito so a Palavra de Deus continuamente proclamada; os sete sacramentos; os sacramentais. a nossa aco pastoral tem de dar prioridade a estes meios da graa, em que nos abrimos aco de Deus em ns
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  • De facto, a f tem necessidade de um mbito onde se possa testemunhar e comunicar, e que o mesmo seja adequado e proporcionado ao que se comunica. Para transmitir um contedo meramente doutrinal, uma ideia, talvez bastasse um livro ou a repetio de uma mensagem oral; mas aquilo que se comunica na Igreja, o que se transmite na sua Tradio viva a luz nova que nasce do encontro com o Deus vivo, uma luz que toca a pessoa no seu ntimo, no corao, envolvendo a sua mente, vontade e afectividade, abrindo-a a relaes vivas na comunho com Deus e com os outros.
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  • Para se transmitir tal plenitude, existe um meio especial que pe em jogo a pessoa inteira: corpo e esprito, interioridade e relaes. Este meio so os sacramentos celebrados na liturgia da Igreja: neles, comunica-se uma memria encarnada, ligada aos lugares e pocas da vida, associada com todos os sentidos; neles, a pessoa envolvida, como membro de um sujeito vivo, num tecido de relaes comunitrias. Por isso, se verdade que os sacramentos so os sacramentos da f, h que afirmar tambm que a f tem uma estrutura sacramental; o despertar da f passa pelo despertar de um novo sentido sacramental na vida do homem e na existncia crist, mostrando como o visvel e o material se abrem para o mistrio do eterno. LUMEN FIDEI 40
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  • A f exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em orao e oblao.
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  • Se queremos compreender o que a f, necessrio olhar para o sorriso duma criana. O sorriso duma criana significa: sei que sou amado. isto a f: a surpresa de ser amado, o sim de Deus a nosso respeito. Hans Urs von Balthasar
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  • A liturgia momento privilegiado de 1 anncio-beleza e espanto
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  • A forma como celebramos e a forma como catequizamos
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  • Formao litrgica e sensibilidade catequtica A forma como celebramos e aforma como vivemos o que anunciamos (liturgia e destinatrios)
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  • Liturgia/Catequese
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  • Prioridade aos meios sobrenaturais da graa A Igreja um Povo de crentes. Pertencem a ela aqueles e aquelas que acreditam em Cristo morto e ressuscitado, se uniram a Ele e com Ele querem viver a vida Na Igreja os instrumentos da aco do Esprito so a Palavra de Deus continuamente proclamada; os sete sacramentos; os sacramentais. a nossa aco pastoral tem de dar prioridade a estes meios da graa, em que nos abrimos aco de Deus em ns
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  • Como sucede em cada famlia, a Igreja transmite aos seus filhos o contedo da sua memria. Como se deve fazer esta transmisso de modo que nada se perca, mas antes que tudo se aprofunde cada vez mais na herana da f? atravs da Tradio Apostlica, conservada na Igreja com a assistncia do Esprito Santo, que temos contacto vivo com a memria fundadora. E aquilo que foi transmitido pelos Apstolos, como afirma o Conclio Ecumnico Vaticano II, abrange tudo quanto contribui para a vida santa do Povo de Deus e para o aumento da sua f; e assim a Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as geraes tudo aquilo que ela e tudo quanto acredita .
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  • De facto, a f tem necessidade de um mbito onde se possa testemunhar e comunicar, e que o mesmo seja adequado e proporcionado ao que se comunica. Para transmitir um contedo meramente doutrinal, uma ideia, talvez bastasse um livro ou a repetio de uma mensagem oral; mas aquilo que se comunica na Igreja, o que se transmite na sua Tradio viva a luz nova que nasce do encontro com o Deus vivo, uma luz que toca a pessoa no seu ntimo, no corao, envolvendo a sua mente, vontade e afectividade, abrindo-a a relaes vivas na comunho com Deus e com os outros.
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  • Para se transmitir tal plenitude, existe um meio especial que pe em jogo a pessoa inteira: corpo e esprito, interioridade e relaes. Este meio so os sacramentos celebrados na liturgia da Igreja: neles, comunica-se uma memria encarnada, ligada aos lugares e pocas da vida, associada com todos os sentidos; neles, a pessoa envolvida, como membro de um sujeito vivo, num tecido de relaes comunitrias. Por isso, se verdade que os sacramentos so os sacramentos da f, h que afirmar tambm que a f tem uma estrutura sacramental; o despertar da f passa pelo despertar de um novo sentido sacramental na vida do homem e na existncia crist, mostrando como o visvel e o material se abrem para o mistrio do eterno. LUMEN FIDEI 40
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  • A f exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em orao e oblao.
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  • Processo pelo qual uma pessoa introduzida no mistrio de cristo e da vida da Igreja, atravs de mediaes sacramentais e extra sacramentais, que vo acompanhado e estruturando a mudana das suas atitudes fundamentais (converso) do seu ser e existir no mundo e da sua nova identidade como crente.
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  • Desde o tempo dos Apstolos que tornar-se cristo requer um caminho e uma iniciao com diversas etapas. Este itinerrio pode ser percorrido rpida ou lentamente. Mas dever sempre incluir certos elementos essenciais: o anncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho que implica a converso, a profisso de f, o Baptismo, a efuso do Esprito Santo, o acesso comunho eucarstica. CIC 1229
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  • Caractersticas da IC Totalizante (todas as dimenses do homem) Relacional Dinmica (antes e depois) - itinerrio
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  • Caractersticas da IC Obra do amor de Deus (dimenso teolgica) Deus oferece-se gratuitamente ao iniciado Dimenso eclesiolgica a Igreja mediadora e objecto da iniciao pertena - comunidade
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  • Caractersticas da IC Dimenso pessoal ( a resposta livre do homem) Dimenso histrica (a vida de cada um tempos diferentes/caminhadas diferentes
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  • Caractersticas da IC Dimenso sacramental (encontro entre Deus e o homem os alicerces de toda a vida crist meios de graa realizam o que significam Pelos sacramentos da iniciao crist, os homens, libertos do poder das trevas, mortos com Cristo, e com Ele sepultados e ressuscitados, recebem o Esprito de adopo filial e celebram, com todo o povo de Deus, o memorial da morte e ressurreio do Senhor. RICA
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  • Os sacramentos so os principais meios de graa, pelos quais a Igreja se consolida como Povo do Senhor e os cristos crescem na converso, em ordem santidade. Neles se cruzam, em unidade misteriosa, a aco da Igreja, enquanto sacramento de salvao, e o poder do Esprito de Cristo ressuscitado, a agir nos cristos, na Igreja e atravs da Igreja. Eles so a principal expresso da aco salvfica de Cristo e da Igreja.
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  • Modelo de IC O II Conclio do Vaticano restaurou, para a Igreja latina, o catecumenado dos adultos, distribudo em vrias fases ( SC 64)
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  • Catecumenado modelo de IC Catecumenado Catecumenado ps-baptismal
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  • Slide 108
  • Globalidade da formao
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  • Globalidade Envolve todas as dimenses Processo de amadurecimento pluridimensional de que fazem parte muitos elementos, tais como conhecimentos, gestos, atitudes, motivos, comportamentos e compromissos. Experincia significativa
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  • o catecumenado no mera exposio de dogmas e preceitos, mas uma formao e uma aprendizagem de toda a vida crist; prolongada de modo conveniente, por cujo meio os discpulos se unem comi Cristo seu mestre. Por conseguinte, sejam os catecmenos convenientemente iniciados no mistrio da salvao, na prtica dos costumes evanglicos, e com ritos sagrados, a celebrar em tempo sucessivos sejam introduzidos na vida da f, da liturgia e da caridade do Povo de Deus. AG 14
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  • A pessoa no seu todo Personalidade Personalidade Inteligncia Inteligncia Emoes Personalizao da f Emoes Personalizao da f Afectos Afectos Aces Aces
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  • pedagogia litrgica O catecumenato catequese litrgica
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  • A regenerao sacramental Uma formao crist na lgica da Graa de uma catequese que prepara para bem receber os sacramentos a uma catequese que inicia na f pelos sacramentos
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  • pedagogia bblica A centralidade da Palavra de Deus no processo inicitico O recurso s fontes O ncleo essencial da f crist
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  • Processo educativo doutrinal Catequese sistemtica e progressiva
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  • A relao f - vida Uma leitura crente da realidade
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  • VIDA PALAVRA DEUS
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  • Uma formao exigente
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  • A converso o primeiro objectivo do catecumenado
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  • A centralidade da converso Assumir atitudes e comportamentos cristos A maturidade da f identidade crist Formao como transformao Pedagogia inicitica
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  • um itinerrio vital e pessoal de converso O itinerrio comea quando uma pessoa se interroga sobre o sentido da existncia a partir da sua prpria vida. Se nesse momento encontra Deus e acolhe a sua palavra como boa notcia pode entrar em processo de converso. Comea ento a transformao da sua prpria existncia pessoal: encontra outros cristos, descobre a Igreja como comunidade de crentes, faz-se membro da mesma, aprofunda a sua f, participa na liturgia catecumenal e recebe os sacramentos da iniciao
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  • Ateno ao ritmo e exigncia de cada pessoa Percursos diferenciados de formao (idades, momentos da caminhada crist) Momentos que possibilitem o encontro com Cristo
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  • Um caminho de converso
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  • Marcado por etapas O catecumenado est ao servio do convertido, no ao contrrio. um processo dinmico e organizado de amadurecimento da f presidido pela lei do crescimento. No um plano rgido de integrao, mas um mtodo pedaggico. Exige durao e tempo. Da a existncia de etapas.
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  • 84. A finalidade da catequese realiza-se atravs de diversas tarefas, mutuamente relacionadas. (246) Para realiz-las, a catequese se inspirar certamente no modo mediante o qual Jesus formava os Seus discpulos: fazia-os conhecer as diversas dimenses do Reino de Deus ( a vs dado compreender os mistrios do Reino dos cus , Mt 13,11), (247) ensinava-os a rezar ( Quando orardes, dizei: Pai... , Lc 11,2), (248) inculcava-lhes atitudes evanglicas (...aprendei de mim, porque sou manso e humilde de corao , Mt 11,29) e os iniciava na misso (...e os enviou dois a dois... , Lc 10,1). (249) As tarefas da catequese correspondem educao das diversas dimenses da f, uma vez que a catequese uma formao crist integral, aberta a todas as outras componentes da vida crist . (250) Em virtude da sua prpria dinmica interna, a f exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em orao. A catequese deve cultivar cada uma dessas dimenses. A f, porm, se vive na comunidade crist e se anuncia na misso: uma f compartilhada e anunciada. Tambm estas dimenses devem ser favorecidas pela catequese. O Conclio Vaticano II assim se expressou sobre essas tarefas: A formao catequtica, que ilumina e fortifica a f, nutre a vida segundo o esprito de Cristo, leva a uma participao consciente e ativa no mistrio litrgico e desperta para a atividade apostlica . (251) As tarefas fundamentais da catequese: ajudar a conhecer, celebrar, viver e contemplar o mistrio de Cristo 85. As tarefas fundamentais da catequese so: A educao litrgica De fato, Cristo est sempre presente em Sua Igreja, sobretudo nas aes litrgicas . (255) A comunho com Jesus Cristo leva a celebrar a sua presena salvfica nos sacramentos e, particularmente, na Eucaristia. A Igreja deseja ardentemente que todos os fiis cristos sejam levados quela participao plena, consciente e ativa, que exigem a prpria natureza da Liturgia e a dignidade do seu sacerdcio batismal. (256) Por isso, a catequese, alm de favorecer o conhecimento do significado da liturgia e dos sacramentos, deve educar os discpulos de Jesus Cristo orao, gratido, penitncia, solicitao confiante, ao sentido comunitrio, linguagem simblica... , (257) uma vez que tudo isso necessrio, a fim de que exista uma verdadeira vida litrgica
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  • Catequese e Liturgia Se a celebrao elemento fundamental da vida crist, no pode estar ausente da catequese, enquanto iniciao vital vida crist. Mas h um outro motivo para valorizar a dimenso celebrativa das crianas: a sua psicologia. A criana tem uma aprendizagem activa, necessita do actividade; a iniciao f crist tem de ser tambm necessariamente activa. Se se pretende uma catequese vivencial, as celebraes tm de estar de facto presentes. E as mais importantes celebraes so, precisamente, as celebraes litrgicas. Catequese e Liturgia (celebrao da f) esto intimamente unidas. Ocupam-se ambas do mesmo mistrio - Jesus Cristo -, embora de modos diferentes Ambas se dirigem totalidade da pessoa (e no apenas inteligncia ou sensibilidade) e recorrem, por isso, linguagem simblica A catequese tem necessidade da celebrao litrgica, j que, baseando-se na Palavra de Deus, o que pretende levar as crianas e adolescentes a expressar essa f, incarn-la na vida e celebr-la em comunidade. A Liturgia a meta de toda a aco da Igreja, logo, tambm da catequese. Mas tambm a Liturgia a ter necessidade da catequese: a participao na celebrao litrgica supe o prvio anncio do Evangelho, da Palavra de Deus; supe uma primeira iniciao, para que seja possvel a participao; exige um posterior aprofundamento do mistrio celebrado. claro que aqui se pressupe uma concepo de catequese que tem que ser bem mais que mera transmisso de saberes. Pressupe-se uma catequese que crie condies para uma verdadeira experincia de f. [Catequese e sacramentos] Falar de catequese e Liturgia leva-nos necessariamente a abordar a questo dos sacramentos. De facto, os sacramentos so o ncleo fundamental da Liturgia; mas so tambm um dos contedos essenciais da catequese. Na Igreja dos primeiros sculos, o anncio da Palavra de Deus era o primeiro passo para a converso. Depois seguia-se a catequese daqueles que, uma vez convertidos a Jesus Cristo, desejavam o Baptismo. A catequese que se seguia baseava-se nos chamados "4 pilares": o Credo (os contedos fundamentais da f), os Sacramentos (as celebraes fundamentais da vida crist), o Pai Nosso (a orao) e os mandamentos (a vida moral). Basicamente, a catequese consistia no iniciar e aprofundar estes "4 pilares". Ainda hoje, a catequese, centrada na Palavra de Deus, mantm esses "4 pilares", como contedos fundamentais. Entre eles, os sacramentos. Portanto, a celebrao dos Sacramentos em geral, e da Eucaristia, em particular, esto intimamente unidas catequese. Esta relao entre catequese e Sacramentos foi sublinhada pelo Papa Joo Paulo II: A catequese est intrinsecamente ligada a toda a aco litrgica e sacramental, pois nos Sacramentos, sobretudo na Eucaristia, que Cristo Jesus age em plenitude na transformao dos homens. (...) A catequese conserva sempre uma referncia aos Sacramentos; toda a catequese leva necessariamente aos Sacramentos da f. Por outro lado, a autntica prtica dos Sacramentos tem forosamente um aspecto catequtico. Por outras palavras, a vida sacramental empobrece-se e depressa se torna ritualismo oco, se no estiver fundado num conhecimento srio do que significam os Sacramentos. E a catequese
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  • A Liturgia, por sua vez, impele os fiis, saciados pelos mistrios pascais, a viverem unidos no amor (26); pede que sejam fiis na vida a quanto receberam pela f (27); e pela renovao da aliana do Senhor com os homens na Eucaristia, e aquece os fiis na caridade urgente de Cristo. Da Liturgia, pois, em especial da Eucaristia, corre sobre ns, como de sua fonte, a graa, e por meio dela conseguem os homens com total eficcia a santificao em Cristo e a glorificao de Deus, a que se ordenam, como a seu fim, todas as outras obras da Igreja. 10
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  • 1074. A liturgia simultaneamente o cume para o qual se encaminha a aco da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua fora (13). , portanto, o lugar privilegiado da catequese do Povo de Deus. A catequese est intrinsecamente ligada a toda a aco litrgica e sacramental, pois nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, que Jesus Cristo age em plenitude, em ordem transformao dos homens (14). 1075. A catequese litrgica visa introduzir no mistrio de Cristo (ela mistagogia), partindo do visvel para o invisvel, do significante para o significado, dos sacramentos para os mistrios. Tal catequese compete aos catecismos locais e regionais; o presente catecismo, que deseja colocar-se ao servio de toda a Igreja na diversidade dos seus ritos e das suas culturas (15) apresentar o que fundamental e comum a toda a Igreja a respeito da liturgia, enquanto mistrio e enquanto celebrao (Primeira Seco), e depois, dos sete sacramentos e sacramentais (Segunda Seco).
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  • 80. A finalidade definitiva da catequese a de fazer com que algum se ponha, no apenas em contato, mas em comunho, em intimidade com Jesus Cristo . (236) Toda a ao evangelizadora tem o objetivo de favorecer a comunho com Jesus Cristo. A partir da converso inicial (237) de uma pessoa ao Senhor, suscitada pelo Esprito Santo, mediante o primeiro anncio, a catequese se prope dar um fundamento e fazer amadurecer esta primeira adeso. Trata-se, ento, de ajudar aquele que acaba de ser converter a ...melhor conhecer o mesmo Jesus Cristo ao qual se entregou: conhecer o seu mistrio , o Reino de Deus que Ele anunciou, as exigncias e as promessas contidas na Sua mensagem evanglica e os caminhos que Ele traou para todos aqueles que O querem seguir . (238) O Batismo, sacramento mediante o qual configuramo-nos com Cristo , (239) sustenta, com a sua graa, esta obra da catequese. 81. A comunho com Jesus Cristo, por sua prpria dinmica, impulsiona o discpulo a se unir com tudo aquilo com que o prprio Jesus Cristo sentiu-se profundamente unido: com Deus, seu Pai, que o enviara ao mundo, e com o Esprito Santo, que lhe dava impulso para a misso; com a Igreja, seu corpo, pela qual se doou, e com os homens, seus irmos, cuja sorte quis compartilhar. por excelncia. (245) As tarefas da catequese realizam a sua finalidade