parabÉns ! festas de nª srª das mercÊs e s. vicente … · dia vicarial do catequista...

12
PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE CANTAR DAS JANEIRAS DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI REZAR NA QUARESMA DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS DO PERDÃO ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA AS OBRAS PAROQUIAIS ENCONTRO SOBRE A FAMÍLIA VIA SACRA QUARESMA FESTIVAL DE TEATRO AMADOR Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

Upload: dinhtuong

Post on 09-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

PARABÉNS !

FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE

CANTAR DAS JANEIRAS

DIA VICARIAL DO CATEQUISTA

CELEBRAÇÃO DAS CINZAS

SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI

REZAR NA QUARESMA

DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS

FESTAS DO PERDÃO

ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA AS

OBRAS PAROQUIAIS

ENCONTRO SOBRE A FAMÍLIA

VIA SACRA

QUARESMA

FESTIVAL DE TEATRO

AMADOR

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

Page 2: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

PARABÉNS

Nem só nos aniversários se dão os

parabéns. Aqui quero deixar os meus à

Paróquia de São Pedro da Cova. A toda a

paróquia, pois quando alguns se alegram,

devemo-nos alegrar todos. Afinal, somo

fruto uns dos outros, como quem cresce em

conjunto e aprendemos uns com os outros,

tentando sempre fazendo melhor, servindo

com mais dedicação e amor.

Os primeiros parabéns vão para os

que andaram nas Janeiras: foram 11 as

noites em que saímos, com frio e com

chuva, às vezes com muito frio até, lá nos

juntávamos no sítio combinado,

distribuíamos as sacas, afinávamos as

gargantas e, entre cachecóis e bonés, saiam

as nossas músicas para animar as ruas e

interpelar os que nos ouviam. É um grupo

de valentes, de corajosos que, entre os seus

afazeres, encontram tempo e

disponibilidade para andarem a recolher as

ofertas para a Paróquia. Era admirável ver

a tenacidade dos mais cansados que não

paravam e estavam sempre prontos para

fazer mais uma rua, mais uma casa. Eu vi…

Só os valentes podiam levar essa iniciativa

por diante.

Por vezes pergunto-me como é que

alguns arranjam sempre um tempinho

para ajudar, nem que não seja em todos os

dias; outros, nunca têm tempo para nada,

metidos no seu comodismo e egoísmo.

Fazia-lhes tão bem um gesto de altruísmo,

de gratuitidade, sem vaidades nem

exibicionismos… Mas, enfim, ficam os

louvores para quem soube alegrar-se no

sacrifício duma caminhada de duas, ou

três, horas.

Os segundos parabéns vão para a

nossa Missa na TVI. Como todos puderam

ver, não passou da nossa Missa “normal”,

aquela que celebramos cada Domingo.

Mas, a presença das câmaras assustou

alguns e enervou muitos. Não era caso para

isso: nós já costumamos fazer bem todos os

Domingos e aquele 6º Dom. do Tempo

Comum não seria diferente. Por isso,

estamos de parabéns, porque celebramos

bem, com modéstia mas com alegria, com

humildade e com fé… Afinal não é isso que

faz sempre falta a qualquer celebração?

Dou os parabéns a todos os que Domingo após

Domingo colaboram na nossa Liturgia: os leitores,

os acólitos, as zeladoras, as senhoras da limpeza, os

Ministros Extraordinários da Comunhão, os Coros,

os “sacristães”… Em algumas coisas podíamos fazer

melhor se houvesse um pouco mais de formação e

de cuidado com aquilo que vai sendo corrigido…

Mas é preciso tempo para aprender e humildade

para mudar, duas coisas que não é fácil encontrar

juntas.

Na televisão, pelo menos essa vez, não se

ouviu falar de São Pedro da Cova por maus motivos.

Pelo contrário, mostramos que somos tão capazes

como os outros de fazer uma celebração bonita e, se

não ficamos acima de ninguém, também não

ficamos abaixo de ninguém. Devemos estar

contentes por cumprirmos o nosso dever como deve

ser. Quem nos viu admirou-se com a beleza da

nossa Igreja e a simplicidade da nossa Liturgia.

Uma palavra, ainda de parabéns, para a

Banda Musical de São Pedro da Cova. À chuva,

tocaram duas marchas que fizeram até raiar um

bocadinho de sol, pelo menos que os ouviu

esqueceu, por momentos, a chuva que os

encharcou. E, por sorte, parece que ninguém ficou

doente. São também uns valentes.

É apreciável o que a vida nos ensina! Todas

estas coragens vêm da raiz das gerações habituadas

à dureza do carvão, vêm do sacrifício habitual com

que se conseguem as coisas, vêm do brio pela terra,

da dedicação ao que se faz e do amor com que se

faz. Não fossem esses princípios e desanimávamos

ou púnhamos exigências só para justificar o nada

fazer.

Os meus parabéns aos que fazem! Os meus

pêsames aos que só sabem criticar!

Pe. Fernando Rosas

Page 3: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

Durante o presente mês, com uns dias

de chuva e outros de muito frio, nem as

condições climatéricas nos impediram de

correr as ruas da nossa freguesia, assim como

à população de nos ouvir e dar a sua

contribuição. A elas um muito obrigada.

Estamos todos de parabéns! E já agora

aproveitamos para informar que esta

iniciativa rendeu aproximadamente 4000 mil

euros, que serão mais uma ajuda preciosa

para as obras da nossa Igreja.

J. Cristóvão

DIA VICARIAL DO

CATEQUISTA

Foi no passado dia 29 de Janeiro qye

se reuniram na nossa cripta os catequistas de

todas as Paróquias de Gondomar. Cumpria-se,

assim, uma tradição com alguns anos de os

Catequistas se encontrarem para reflectir,

aprender e conviver. Bem precisa é esta

formação para desempenharmos melhor a

nossa missão de iniciar as crianças na Fé.

Sob a orientação do Pe. Rui Santiago

(Redentorista) esteve o tema: Ser Catequista

Hoje. Com mestria nos levou a pensar que

devemos mergulhar as nossa raízes em Cristo,

cada vez mais, se queremos levar a luz de

Jesus aos outros; que sem descobrirmos nós a

beleza da fé e a alegria do compromisso,

nunca poderemos ser boas testemunhas do

amor e da dedicação de Deus por nós. A

concluir todo o dia, reunimo-nos em oração

na Igreja, uma oração mais prolongada e

íntima, que seja feita com alma e refaça o

nosso íntimo. É certo que nesse sábado não

houve Catequese mas, acreditamos que nos

sábados seguintes teremos melhores

Catequistas.

Estes encontros são muito necessários

porque não podemos viver a nossa fé e servir

os outros sem nos prepararmos, sem nos

formarmos.

À Paróquia de São Pedro da Cova foi

entregue a organização, o acolhimento, a sopa

e o café. Tudo correu muito bem, com grande

simpatia e coordenação, muita variedade (e

qualidade) das sopas e café “bem tirado”.

Também nós prestamos um bom serviço e

vimos como, quando nos unimos, podemos

fazer muito mais e muito melhor.

A NOSSA MISSA NA TVI

Tal como noticiamos no Poço anterior, no

passado dia 13 de Fevereiro, a nossa celebração que

todos os domingos partilhamos, foi além fronteiras.

Desde França, Alemanha e Brasil, chegaram-

nos felicitações pela celebração da nossa Eucaristia.

É pena que não nos tivéssemos reunido em maior

número, mas quem sabe numa próxima

oportunidade. Até lá, continuaremos domingo após

domingo a crescer com Jesus Cristo.

FESTAS DE N. SENHORA DAS

MERCÊS E S. VICENTE

Parece que ainda foi há alguns dias que

realizamos as Festas em Honra a N. Senhora das

Mercês e S. Vicente. O que é certo é que já passaram

mais de 6 meses e começa a estar na altura de

pensar na festa deste ano. O calendário está

definido e o cartaz praticamente fechado, no

entanto uma festa que é “de todos e para todos” faz-

se com a “ajuda de todos”! Mais uma vez estão a ser

vendidos cartões para angariação de fundos para

que as festas possam continuar a ser belas e

grandiosas como têm sido. Há 10.000 cartões para

vender e cada um custa apenas 2,50€! Os prémios

são os seguintes: 1º Prémio: Máquina de Lavar

Roupa; 2º Prémio: Bicicleta; 3º Prémio: Torradeira

a sortear pela lotaria da Páscoa. Por isso vamos

todos colaborar para que este ano as festas sejam

ainda maiores e quem venha visitar a nossa terra

fique ainda mais surpreendido, reconhecendo o

trabalho e esforço de todos.

CANTAR AS JANEIRAS

Cantar as Janeiras ou "cantar os Reis" é

uma tradição em Portugal que consiste no cantar de

músicas pelas ruas por grupos de pessoas

anunciando o nascimento de Jesus, desejando um

feliz Ano Novo.

Esses grupos vão de porta em porta, pedindo

aos residentes as sobras das Festas Natalícias. Hoje

em dia, essas 'sobras' traduzem-se muitas vezes em

dinheiro.

Actualmente, muitos grupos prolongam o

Cantar de Janeiras durante todo o mês.

Este ano, mais uma vez, decidimos dar

continuidade a esta tradição com a finalidade de

angariar mais alguns donativos para as Obras da

Nossa Igreja.

Page 4: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

Quem nunca pediu à mãe, com olhos de carneiro

mal morto e juras de amor eternamente meninas,

para não contar as asneiras que se fez e que seriam

muito piores se vistas pelos duros olhos do pai?

Gosto de pensar que esses pais mais afectivos

– e efectivos, porque não? - que encontro hoje nas

ruas são mais parecidos com aquele que Jesus teve.

Na realidade nunca consegui ver em S. José esse pai

austero que pretensamente serviria de modelo ao

bom pai de família do antigamente. Para começar,

um homem que tivesse o coração pequeno nunca

teria aceite a proposta do Senhor. Afinal, não deve

ter sido fácil para José não repudiar Maria e confiar

plenamente em Deus. Depois, não há nenhuma

passagem do Evangelho que mostre um José

austero, ausente, rude. Pelo contrário, o Evangelho

revela-nos um homem trabalhador, cumpridor dos

preceitos da sua fé, que não hesita sempre que tem

que colocar a sua família a salvo dos perigos que vão

enfrentando. Mostra-nos um pai que leva o seu filho

ao Templo quando este faz doze anos - como manda

ainda hoje a tradição judaica – e que, apesar de

procurar aflito durante três longos dias o filho que

havia ficado em Jerusalém - como devem ter sido

longos esses dias! - não dá qualquer ralhete nem

aplica nenhum castigo.

Creio que no subconsciente de qualquer pai

cristão, S. José permanece como o modelo de um

bom pai, do pai que todos gostaríamos de ser:

calmos, pacientes, trabalhadores, com aquele amor

intenso que se transforma em sabedoria quase

imperceptível que deixa raízes profundas na

personalidade dos filhos.

Quem não gostaria de ser um pai assim?

Zé Armando

REZAR NA QUARESMA

Uma das recomendações quaresmais é que

cada um intensifique a sua oração neste tempo. Não

faltarão celebrações para isso, como a Via Sacra.

Além disso, este ano, vai estar à disposição de todos

CELEBRAÇÃO DAS CINZAS

A Quaresma começa com uma

celebração única em todo a Liturgia: a

Celebração das Cinzas. Nesse dia,

recordamos a nós mesmos a muita

fragilidade de que somos feitos, que nos

reduzimos a cinzas com muita facilidade, a

começar pelo nosso pecado que nos faz

arder, que nos diminui, que nos faz

cinzentos e inúteis, como as cinzas. Por

isso, não há melhor modo de começarmos

um caminho de Conversão, em direcção a

Cristo, que nos guia nesse caminho de

mais verdade, de mais fé e caridade.

Está marcado para o dia 9 de

Março, às 21.30 H., na nossa Igreja Matriz.

Mesmo que não possam estar presentes

nessa Celebração, os cristãos devem

procurar noutras igrejas um horário que

lhes seja mais conveniente para que esse

dia não passe despercebido e comecemos

mesmo o caminho da Páscoa com a

Quaresma.

S. JOSÉ

MODELO DE BOM PAI

Se há algo que me deixa satisfeito

quando vou ao supermercado ou a um

centro comercial, é verificar que o pai já é

uma figura pública. Hoje é comum vermos

um pai a dar de comer aos filhos numa

qualquer Praça de Alimentação num

qualquer Shopping, ou então a mudar o

seu bebé, a ter gestos públicos de carinho.

Numa outra vertente, igualmente social,

são já muitos os pais que optam por gozar

parte da licença de maternidade para

poderem desta forma estar mais tempo

com os seus filhos recém-nascidos e

acompanhar com maior qualidade os seus

primeiros dias de vida.

Coisa banal, dirão muitos de vós.

Mas não é bem assim. No meu tempo –

que não foi assim há tanto tempo,

acreditem – ao pai estava reservado o

papel da autoridade. A mãe, mesmo que

trabalhasse, era quem lidava com os filhos

no dia-a-dia, quem lhes ouvia os

queixumes, quem lhes amparava as

quedas, apenas recorrendo ao pai em

casos de gravidade maior. Quem de nós

nunca ouviu o célebre “vais ver, quando o

teu pai chegar….”?

Page 5: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

um pequeno livro chamado “REZAR NA

QUARESMA”. Vai ser distribuído gratuitamente

às crianças e adolescentes da Catequese (a partir

do 4º ano), aos acólitos e ao grupo de jovens.

Quem quiser entrar neste esquema de oração

diário deverá comprar o livro pelo valor de 1,00 €.

Muito barato para a utilidade que pode ter: para

cada dia tem uma citação do Evangelho desse dia,

uma pequena meditação e uma oração. Será um

bom instrumento para alimentar a nossa

Quaresma.

FILHOS DE DEUS

No mês de Janeiro entraram para a Igreja pelo

Baptismo:

Ana Beatriz Ferreira da Silva

Luana Alexandra Ferreira Neves

Gustavo Filipe Pinheiro Bento

NAS MÃOS DE DEUS

Durante o mês de Janeiro faleceram:

Arnaldo de Castro Gandra – 85 anos

Rosa Lopes da Silveira Nunes Botelho – 51 anos

David Almeida França – 94 anos

Vítor Manuel Cardoso Santos Soares – 50 anos

Delfim Ferreira Trindade – 54 anos

Maria Fernanda Pereira Coelho – 67 anos

Laurinda da Conceição de Sousa Soares – 52 anos

António Almeida Matos – 65 anos

António José de Sousa e Silva – 43 anos

Rosa Alves de Freitas – 70 anos

Ana Martins Vieira – 80 anos

Aventino Dias Sampaio – 71 anos

Francisco Martins Bogalho – 91 anos

DE MÃOS DADAS

Durante o mês de Janeiro celebraram o

Matrimónio:

Nelson das Neves Gama Moreira e Maria de

Lurdes Ferreira Magalhães

David Emanuel dos Santos Tavares e Susana

Raquel Macedo Moreira

André Filipe Teixeira Bento e Liliana Marisa de

Freitas Pinheiro

ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e Pertinentes

Colabora! Envia as tuas

ideias, as tuas opiniões e

sugestões sobre Catequese

para

[email protected].

DIA DE FORMAÇÃO DE

CATEQUISTAS

Por decisão da última reunião geral

de catequistas, feita no início do 2º período,

estamos a organizar um tempo de formação

para os Catequistas no próximo dia 6 de

Março, no Seminário do Pe. Dehon (na

Portelinha). O tema que foi sugerido foi a

pedagogia: como tornar mais atractiva a

Catequese? Como chegar mais à alma das

crianças e fazê-las crescer melhor?

Os Catequistas estão todos

convidados, e mais do que convidados,

devem sentir necessidade de participar,

mesmo que para isso se tenha de fazer

alguns sacrifícios. Vamos começar às 10.30

H e terminaremos por volta das 17.00 H.

com a celebração da Eucaristia.

FESTAS DO PERDÃO

Como todos sabem, as Festas da

Catequese são muitas para marcar as várias

etapas e as várias experiências no

crescimento das crianças. Uma experiência

fundamental é a do Perdão: Deus perdoa-

nos quando nos dirigimos a Ele com

arrependimento e amor, Ele responde-nos

também com o Seu amor, como um Pai sabe

fazer aos seus filhos.

No 3º ano, durante a Quaresma,

vamos celebrar as Festas do Perdão. São

Catequeses especiais, com a presença dos

pais, que salientam essa confiança que

temos de ter em Cristo que, mais do que nos

procurar para nos acusar, procura-nos para

nos perdoar, para fazer parte da nossa vida,

para nos mostrar o caminho de felicidade

que nos trouxe. Aqui ficam as datas:

19 de Março – Igreja Matriz: 15.30 H.

20 de Março - Srª Fátima: 10.00 H.

26 de Março – Srª Mercês: 15.00 H

Page 6: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

ANGARIAÇÃO DE FUNDOS

PARA AS OBRAS

PAROQUIAIS: “CAMPANHA

DA PÁSCOA”

A cultura do DAR, está enraizada no

íntimo de todo o ser humano. Todos

gostamos de DAR e sentimo-nos muito mais

felizes quando damos. É evidente que há

circunstâncias que nos rodeiam que, nem

sempre, nos deixam realizar esta acção

conforme desejamos.

São questões de circunstância, isto é,

coisas adjacentes, não são essenciais,

porque para o essencial, sempre arranjamos

um pouquinho do nosso pouco para DAR.

Somos assim. Às vezes mais relutantes,

outras mais “ranhosos e resmunguentos”,

mas lá acabamos por DAR. É normal dizer-

se que para as “COISAS DE DEUS NUNCA

FALTOU O DINHEIRO” e também que as

“COISAS DE DEUS SE FAZEM COM O

DINHEIRO DOS HOMENS E

MULHERES”. Não são histórias, lendas ou

fábulas. SÃO VERDADES e todos nós, que

toda a nossa vida nos interessamos por

estas “coisas”, sabemos que assim é e NÂO

PODE DEIXAR DE SER ASSIM NUNCA. Se

alguma vez isto acontecer, desejamos que

não, tudo se desmorona, se esvai e

desaparece.

Deixamos de sentir que o que vai

aparecendo feito, é nosso, não estamos lá, é

coisa morta, porque não tem, na sua

edificação, a nossa vida. Passamos por estas

coisas indiferentes, sem interesse, como se

não existissem. As COISAS de DEUS, que se

constroem, com a nossa ajuda, têm de ter a

nossa marca. Quantas vezes no limite das

nossas forças e do nosso ter, mas sempre e

sempre bem visível a marca do nosso ser.

Somos assim. Rezando, contribuindo,

dizendo “mal”, deixamos bem patente a

alegria com que o fazemos. Nenhum de nós

precisa de transtornar a sua vida familiar,

económica ou social, para estar, de corpo

inteiro, na ajuda às obras paroquiais. Será

muito mau, se isto acontecer. As obras são

da nossa Paróquia, são nossas portanto.

Não são do senhor Abade, do conselho

económico, dos vicentinos, dos catequistas

ou de outro qualquer grupo de acção

pastoral e muito menos só “daqueles que

andam lá pela Igreja”. NÃO! As obras são

nossas. São de todos nós paroquianos,

mesmo daqueles que não contribuem, não rezam

ou dizem “mal”. A todo o momento que queiram

ou precisem podem usufruir delas, do mesmo

modo. São obras de DEUS, feitas por homens e

mulheres, para todos. Muitas iniciativas se têm

tomado e realizado, para angariação de fundos

para as obras paroquiais. Em todas elas o povo de

DEUS tem colaborado e muito. Contudo, sabemos

todos que muito mais há a realizar e portanto, o

esforço e boa vontade de todos, em DAR, vai

continuar a ser necessário. Pela segunda vez, um

grupo de homens e mulheres, vai percorrer toda a

Paróquia para, com a ajuda de todos amealhar

mais alguns euros, para com eles e as orações de

todos nós, mais rapidamente termos o nosso

Centro Pastoral a funcionar, dando mais vida à

nossa Paróquia e mais alegria ao vermos as nossas

crianças, a nossa maior riqueza, melhor instaladas

e todos os outros movimentos a funcionar melhor

e por eles a consequência de uma Paróquia mais

unida e mais solidária, onde todos, muito

especialmente os mais carenciados, podem ser

melhor assistidos e acompanhados. Também a

Residência Paroquial, tão desejada há tantos

anos, ficará a funcionar. Aí o Pároco é mais

paroquiano, porque também ele, connosco, sente

a alegria de estar a viver e a trabalhar, num local,

que é dele, por direito próprio, enquanto Pároco.

A Residência Paroquial é um património valioso e

sempre muito querido em qualquer paróquia e

portanto também na nossa. Os Escuteiros, um

grupo paroquial, muitas vezes entendido como

fora da acção paroquial. Servem um lema cristão,

cada vez mais necessário à transformação dos

ambientes e do mundo em geral. Os Escuteiros

são nossos.

São um grupo da paróquia. A paróquia

acolhe-os, como é seu dever e eles estão ao serviço

da paróquia, sempre que esta precise. Por isso a

ajuda na construção da sua sede, onde possam

desenvolver e concretizar melhor as suas

actividades, é importante. Nos próximos fins-de-

semana de 5, 6, 12 e 13 de Março, vamos andar

pelas ruas, pelas casas, pelas portas, dando tudo

que temos por estas obras, esperando, também,

de todos, que tudo dêem por elas também. Depois

de DAR, somos todos mais felizes, depois de

concretizar, ficamos todos mais ricos.

Damião França

Page 7: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

ENCONTRO SOBRE A FAMÍLIA

O Grupo da Pastoral da família vai

organizar mais um encontro com as Famílias e

para as Famílias. Nunca será demais reflectirmos

sobre essa comunidade tão importante como é a

Família: é aí que crescemos, frutificamos, nos

damos e somos acolhidos, nos gastamos e

envelhecemos, num clima que queremos de amor

e de verdade.

Assim, no dia 25 de Março (Sexta-feira),

estão todos convidados para um serão de partilha

e reflexão com o tema: FAMÍLIA – UM

ENCONTRO NA VERDADE. Os que têm

participado nos encontros anteriores sabem como

têm sido proveitosos e, por isso, devem

encarregar-se de trazer os mais preguiçosos. Os

casais com crianças pequenas não têm desculpas

para não vir pois, teremos um espaço preparado

para elas, para se divertirem e brincarem em

conjunto. Não faltem.

Daqui a pouco começa a quaresma. Para

que os homens revivam, repetidamente, a cada

ano, a glória de Cristo, a sua vitória sobre a Morte

pela Ressurreição, têm de comungar com o

sofrimento desse mesmo Cristo, humilhado,

ultrajado, violentado até á morte por crucificação.

Ou seja, antes de se alegrarem com a Páscoa têm

de se penitenciar na Quaresma.

A Quaresma, no calendário litúrgico,

refere-se a um período de 40 dias (talvez seja útil

lembrar a força simbólica do número 40 na Bíblia

associado, aos 40 dias do dilúvio, aos 40 anos de

peregrinação do povo judeu pelo deserto, aos 40

dias de Moisés e Elias na montanha, aos 40 dias

VIA SACRA

Como é da tradição, uma das orações

mais próprias da Quaresma é a Via Sacra.

Na nossa paróquia será sempre às sextas-

feiras: às 16.00 H. na Igreja Matriz e às

21.30 H. na Igreja da Senhora das Mercês e

na Capelinha de S. José (Bairro Mineiro). A

única excepção vai ser na Sexta-feira Santa

(dia 22 de Abril) em que rezamos todos em

conjunto a Via Sacra organizada pelos

Jovens, conforme itinerário que está em

estudo. Por isso, não faltam oportunidade

de acompanhar Jesus nos Passos da nossa

Salvação.

que Jesus passou no deserto em oração

antes de começar a sua vida pública) que

começa na Quarta-Feira de Cinzas e

termina na véspera da Quinta-Feira Santa,

ao que se segue o Tríduo Pascal (conjunto

de três dias composto pela Quinta-Feira

Santa – celebração da última ceia de Jesus

Cristo com os doze apóstolos – Sexta-Feira

Santa – celebração da Paixão – e Vigília

Pascal – véspera do Domingo da

Ressurreição ou Domingo de Páscoa. Este

último dia já não faz parte do Tríduo

Pascal). Em rigor estes 40 dias não incluem

os Domingos.

QUARESMA

Page 8: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

Estes dias constituem um período de

preparação, de abstinência e jejum para a

plena vivência da Páscoa. Nos primeiros

tempos da Igreja esse jejum confinava-se

à sexta-feira e sábado, mas desde o século

VII já era comum, em Roma, abranger um

espaço de 40 dias que depois se

generalizou pelo Ocidente, no século IX.

Também nos primórdios da vida da Igreja

era na Páscoa que se recebia solenemente

o Baptismo pelo que este período que o

precedia era de purificação, de preparação

baptismal. Depois tornou-se tão-só num

tempo de penitência, de purificação para a

Páscoa. O jejum devia ser respeitado

durante toda a Quaresma, excepto aos

Domingos, e a abstinência todas as sextas

e sábados, além da Quarta-Feira de Cinzas

e a Quarta-Feira das Têmporas. Vários

sínodos medievais das dioceses

portuguesas insistiram neste jejum. Dizia-

se que clérigos e leigos deviam jejuar na

Quaresma e sextas- feiras, abstendo-se de

carne, mas também de queijo, ovos e

lacticínios. Era nos mosteiros que se vivia

particularmente toda a ritualização do

rezar, jejuar e dar esmola. Um maior rigor

de vida atravessava estes dias, pois entre o

horário de Verão e do Inverno, um

específico vigorava na Quaresma. A

história aborda pouco a vivência

quaresmal dos leigos. Sabemos que

deviam, sem dúvida, respeitar os jejuns e

abstinências desse tempo penitencial e,

por certo, os mais crentes, ou os mais

livres em trabalho, aumentar as suas

orações, missas e esmolas. Todos tinham

obrigação de se confessar para estarem

preparados para a comunhão que, pela

menos uma vez ao ano, devia ter lugar no

dia de Páscoa.

A Quaresma, antecedida pela festa

bem pagã do Carnaval, em que, por entre

folias e representações transgressoras da

ordem social, os homens se tinham

despedido da carne, era vivida, agora,

num enquadramento eclesiástico, como

um tempo penitencial. Ontem, como hoje,

uma quarentena de sacrifícios, orações e

esmolas devem purificar o corpo e a alma

dos cristãos para festejarem e receberem

Cristo ressuscitado na Páscoa. Ora, a

Quaresma é o tempo litúrgico de

conversão que a Igreja Católica marca

para preparar os fiéis para a grande festa

da Páscoa.

O primeiro dia da Quaresma no nosso

calendário cristão é a quarta-feira de cinzas. As

cinzas que recebemos nesse dia é um símbolo para a

nossa reflexão sobre o dever da conversão, da

mudança de vida, recordando a passageira,

transitória, efémera fragilidade da vida humana,

sujeita à morte. Somos precisamente recordados da

nossa própria mortalidade quando, na Eucaristia,

nos são impostas as cinzas pelo padre que preside à

celebração. Cinzas com que o padre marca a testa de

cada cristão deixando uma marca que relembra a

antiga tradição do Médio Oriente de jogar cinzas

sobre a cabeça como símbolo de arrependimento

perante Deus (como relatado diversas vezes na

Bíblia) mas também da nossa vontade de nos

levantarmos de novo e acolher a vida bela e

abundante que Cristo nos oferece. Como é o

primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia depois

da terça-feira gorda ou Mardi Gras, o último dia da

temporada de Carnaval. No Catolicismo Romano é

um dia de jejum e abstinência. A Igreja Ortodoxa

não observa a quarta-feira de cinzas, começando a

quaresma na segunda-feira anterior a ela, não

havendo nestes países as festividades carnavalescas.

Também nas Eucaristias dominicais

seguintes é feito um esforço para recuperar o ritmo e

estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como

filhos de Deus (não querendo afirmar que nas outras

Eucaristias isto já não se faça…).

Este esforço materializa-se em vários sinais e

ritos que marcam este período, por exemplo, a cor

dos paramentos. Como é do nosso conhecimento, a

cor do paramento litúrgico varia consoante o tempo

litúrgico que vivemos. A cor litúrgica deste tempo é

o roxo, que significa luto e penitência, pois estamos

num tempo de reflexão, de penitência, de conversão

espiritual; tempo de preparação para o mistério

pascal. Também na música se deve notar que

estamos na quaresma. Ainda que a Eucaristia seja

sempre uma festa, na quaresma somos chamados a

“travar” algumas manifestações de alegria, para

outras mais “modestas”, pelo que, não cantamos

nem rezamos o Glória, nem se canta o “Aleluia”

como aclamação ao Evangelho. Também as flores

devem marcar uma ausência, pelo que o “colorido”

deve ser evitado.

Por mais importante que o aspecto exterior

seja, durante este período quaresmal somos

convidados a cuidar sobretudo do nosso aspecto

interior que, para grande infelicidade de muitos, é

da inteira responsabilidade de cada um. Assim,

neste período que se quer de penitência e meditação,

temos alguns “exercícios espirituais” ao nosso

alcance que nunca estão “fora de moda”, como a

prática do jejum, da esmola e da oração.

Page 9: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

Reflictamos um pouco sobre cada um

deles:

Jejum é uma palavra usada de formas

variadas quando alguém opta por diminuir a

ingestão de alimentos, por um período de tempo,

geralmente pré-determinado. Existem diversos

motivos que levam uma pessoa a fazer jejum (a

greve de fome política, jogos de desafio, vaidade

para com o corpo) mas os principais motivos,

contudo, são religiosos ou medicinais. Cada

religião tem um modo diferente de abordar a

prática do jejum mas não vamos abordar isso aqui.

A Igreja Católica distingue entre jejum e

abstinência. O jejum é a abstinência total de

comida e bebida (com excepção da água)

enquanto que a abstinência é abster-se de alguma

coisa que seja mais pesada ou mais apetecida, em

suma, algo mais simples e pobre sem dar lugar a

esbanjamentos nem luxos. Durante toda a

Quaresma é proposta aos Católicos a abstinência a

fim de que estes possam experienciar os quarenta

dias que Jesus jejuou no deserto. Durante esse

período é proposto que se abstenham de comer ou

fazer algo e que o dinheiro que sobre dessa

abstinência seja entregue a boas causas. Nas

Sextas-feiras da Quaresma é proposta a

abstinência de carne, por esta ser um alimento

mais pesado e tradicionalmente mais caro. Na

Sexta-Feira Santa e na Quarta-Feira de Cinzas é

proposto o jejum mais sério, de fazer apenas uma

refeição no dia. Mas atenção, o jejum não é pro-

posto a pessoas em condições especiais

de vulnerabilidade como as crianças, os

doentes, os viajantes, pessoas idosas ou

muito fracas e mulheres grávidas. Esta

pratica é proposta a adultos com menos

de 60 anos com boa saúde. É

importante recuperarmos o sentido do

jejum. Mais que ficarmos presos à

forma, é importante compreendermos o

motivo. Não é um masoquismo para

aplacar as irritações de um Deus mal

disposto. São exercícios de renúncia que

ajudam a treinar a nossa vontade e que

nos ajudam a renunciar a tantas coisas

não essenciais e que ajudam a colocar

Deus no centro da nossa vida. O jejum

ajuda a treinar o autocontrole, a agir

livremente sem dependência de

instintos nem manipulações

publicitárias. A sua lógica está na força

interior do homem que demonstra que a

dependência não é nem total nem

absoluta. Feito por amor a Deus,

desperta no homem disposições

interiores à acção da graça. Mais que a

proibição, o que dá valor ao jejum é a

livre privação pela qual o indivíduo

manifesta a sua força de vontade sobre a

própria carne estimulando o

compromisso concreto com Deus e com

o próximo. Como? Posso jejuar

alimentos que gosto, como posso jejuar

de tempos livres, de programas de

televisão, de tabaco, e também de

maneiras agressivas de falar, das críticas

dos outros, de dar atenção ao que me

separa dos outros, das trevas e tristeza,

das palavras e pensamentos doentios e

maus, das ilusões e mentiras, das raivas

e irritações, lamentos egoístas,

opressões e violências…

Esmola é uma pequena quantia

de dinheiro dada a alguém por caridade.

É considerada por várias religiões como

um acto caridoso feita aos necessitados.

Para a Igreja Católica é um dos três

actos de caridade, igualando-se à fé e

oração. Também é considerada como

um acto de penitência, a ser praticado

especialmente em alguns tempos, como

Quaresma e Advento. É um testemunho

de caridade fraterna; é também uma

prática de justiça que agrada a Deus.

São Roberto Belarmino cita seis

vantagens da esmola: são uma

satisfação por pecados cometidos;

Page 10: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

acumulam méritos para a vida eterna;

trazem o perdão dos pecados; aumentam a

confiança em Deus; inspira os pobres a

rezarem por seus benfeitores; demonstram

disposição para receber a graça da

justificação. No entanto, muitos julgam

que dar esmolas pode induzir à preguiça e

mesmo exploração de menores,

especialmente quando dadas livremente

nas ruas. O ajudar quem precisa é um

sentimento nobre e muito cristão. Sobre

esta matéria, sem ser decisivo, julgo que o

bom senso deve imperar…

A oração, na crença cristã, é a

comunicação e o fruto consciente do

relacionamento com Deus durante a qual a

pessoa louva, agradece, intercede pela vida

de outro, pede bênçãos a Ele ou a outrem,

e através dela pode desfrutar da presença

de Deus. As orações são dirigidas a Deus

(às vezes, em nome de Nossa Senhora ou

de santos como intercessores), por

mediação única de Jesus Cristo, e podem

ser feitas em voz alta, falada, em canção ou

em silêncio. O propósito da oração não é a

de alterar a vontade de Deus, mas de obter

para si mesmo e/ou para os outros,

bênçãos e graças que Deus já estaria

disposto a conceder, mas que deveriam ser

solicitadas para se obter. O tempo da

Quaresma é um tempo para uma oração

que nos coloca (mais) perto de Deus. Uma

oração com Jesus e como Jesus. Ora

existem várias formas de fazer oração. A

oração é o meio principal para alcançar a

graça e as virtudes pelo que, é claro o

porquê da Igreja a propor continuamente.

Sobre a virtude e excelência da oração não

vale a pena dissertar pois é óbvia. . O

mesmo se pode dizer da necessidade da

oração por isso, debrucemo-nos sobre a

continuação e perseverança da oração que

me parece mais prático e importante. A

oração pode ser comparada a um

medicamento (espiritual) que devemos

tomar todos os dias e várias vezes ao dia. A

prescrição ou receita médica depende de

cada pessoa e para isso há um médico

disponível na paróquia (o pároco), mas há

genéricos que podemos tomar livremente

como a Eucaristia diária (exemplo mais

belo de acção de graças que responde à

proclamação solene e central da mensagem

evangélica), a recitação do rosário ou do

terço, a via-sacra, o angelus, visita ao

Santíssimo, etc, etc, etc... Não há nenhuma magia

especial nas palavras, por muito que as

alonguemos ou multipliquemos. Cristo não

desaconselha a quantidade na oração. O que

condena é a quantidade à custa da qualidade. Ou

seja, uma dezena do terço, rezada com devoção

(acredito…) vale mais que um terço completo

rezado a uma velocidade de metralhadora. A

nossa oração deve começar no recolhimento em

Deus. Além do recolhimento necessário devemos

manter um espírito de humildade aliado ao

profundo e sincero desejo de conseguir as graças

que pedimos. Obviamente que é imprescindível

uma confiança cheia de amor na bondade de

Deus, assim como é essencial a perseverança.

Deus faz tudo à Sua maneira e a Seu tempo. Este

ano, por exemplo, haverá na nossa paróquia um

livrinho por um euro apenas, que poderá ajudar

aqueles que tem uma maior dificuldade em entrar

neste ritmo de oração. Apresenta uma proposta de

leitura curta e diária, aproveitem… E, tudo isto

para quê? Para aderirmos ao Evangelho. No

centro da fé católica e da catequese está,

obviamente, Cristo e a Sua graça. A adesão ao

Evangelho de Cristo tem consequências sérias

sobre a nossa vida e sobre o uso que damos à

nossa liberdade. A opção cristã é diferente.

Optamos por deixar que Deus nos faça. No centro

não pode estar nenhum medo ou ideologia, nem a

ignorância de acharmos que “tudo é igual ao

litro”, que amar e odiar é igual. A nossa vida é

movimento para o bem, é desejo que se torna

procura de felicidade. Se apostamos em caminhos

errados, se falhamos na procura da alegria e

felicidade, cometemos o que comummente é

conhecido como «pecado». O pecado não é uma

lista de leis nem de proibições, mas de caminhos

que nos levam aonde não queremos ir, longe de

Deus ou a becos sem saída. Reconhecer o nosso

pecado é doloroso. Reconhecer que não somos

perfeitos e que precisamos de mudar, não é fácil.

Faz cair as nossas máscaras e descobrir que há um

Deus que nos ama, assim como somos. Se somos

cristãos, se queremos nos esforçar por sermos

melhores, devemos reconhecer as nossas falhas,

reconhecer os nossos limites, avaliar criticamente

os valores que nos rodeiam erradamente e tomar

consciência dos enganos possíveis na estrada na

nossa vida. E pedir direcções e ajuda a quem

sabe… graças a Deus que há o sacramento da

reconciliação!

André Aguiar Soares

Page 11: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

FESTIVAL DE TEATRO AMADOR DE SÃO PEDRO DA COVA

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

Ferial

(2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial

Dominical

Sábado:

19.00 H. na Igreja Paroquial

Domingo:

8.00 H. na Igreja Paroquial

9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima

10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês

11.00 H. na Igreja Paroquial

HORÁRIO DA SECRETARIA

PAROQUIAL

A Secretaria Paroquial está instalada junto da

entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e

funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às 19.00

Horas

O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª feira

das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver

necessidade de atender noutro horário, pode-se

combinar com o Pároco qualquer outra hora mais

conveniente.

EQUIPA EDITORIAL

Clã – Agrupamento Escuteiros

Fernanda Albertina Costa Correia

Fernando José Teixeira Oliveira

Fernando Silvestre Rosas Magalhães

João Vasco Castro Rodrigues

José Armando Coimbra de Pinho

José Cristóvão Fernandes Nogueira

Vitor Damião França Almeida

Arranjo Gráfico:

Rui Pombares (www.token.pt)

CONTACTOS Igreja Paroquial de São Pedro da Cova

Rua da Igreja

4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia:

[email protected]

e-mail do Pároco:

[email protected]

e-mail do Boletim Paroquial:

[email protected]

Pagina Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

Tem sido um grande êxito o nosso primeiro Festival de Teatro Amador. São seis os grupos que

participam nele, quatro dos quais já nos divertiram e fizeram pensar com a sua arte. Nos últimos

sábados, a nossa cripta tem estado cheia respondendo assim à organização conjunta da Junta de

Freguesia de São Pedro da Cova e da Paróquia.

Ainda faltam mais duas peças, de dois grupos cá da terra:

12 Março, 21h30: EM CASA DO MESTRE PATHELIN pelo Grupo de Teatro do G. Folclórico e

Etnográfico de S. Pedro da Cova (Encenação: Manuel Luz e Armando Brandão)

19 Março, 21h30: O CONDE LIMPA CHAMINÉS pelo Grupo de Teatro da Paróquia de S. Pedro

da Cova (Encenação: Fernando Rosas)

Os bilhetes já estão à venda pelo convidativo preço de 2,00 actos cada noite. Não me digam que é

caro. A nossa Junta de Freguesia está de parabéns por esta iniciativa que tem tido o seu apoio total e

a cooperação com a Paróquia é para melhor honrarmos o nome de São Pedro da Cova e

partilharmos o que comum nos une.

Para o ano, já estamos a pensar na segunda edição. Fiquem atentos.

Page 12: PARABÉNS ! FESTAS DE Nª SRª DAS MERCÊS E S. VICENTE … · DIA VICARIAL DO CATEQUISTA CELEBRAÇÃO DAS CINZAS SÃO JOSÉ, MODELO DE BOM PAI DIA DE FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS FESTAS

Em reflexão