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LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 02 - ABRIL/2018

Pe Norbey - Pároco

Depois de vivenciarmos a memória da entrada em Jerusa-lém, da Paixão, Morte e Ressur-reição de Jesus na última sema-na de março, começamos o mês de abril com novas energias e preparados para as etapas que virão. E temos novidades, o que mostraremos mais abaixo!

Ainda dentro daquela expe-riência, mas já transcorrida no primeiro dia deste mês, tivemos a Páscoa do Senhor, sobre a qual o casal Luís Augusto e Andrea Scandiuzzi descreve um detalha-do histórico, mostrando o amor e a misericórdia de Deus para com o seu povo, desde a libertação do jugo do Faraó até a entrega do seu próprio Filho para a nossa remissão definitiva.

Na sua reflexão mensal o Padre Norbey nos apresenta Santa Bernadete Soubiruos, com seu corpo incorruptível até os dias de hoje, cuja festa se dá em 16 de abril.

A festa da Divina Misericór-dia (8), a Anunciação do Senhor (9), o Dia Mundial de Orações pelas Vocações (22) e São Marcos (25), estão igualmente registrados neste Informativo para a leitura e conhecimento de todos.

Outras duas datas, também importantes para o dia a dia da sociedade, mereceram destaque nesta edição: Dia Mundial da Saú-de (7) e Dia da Educação (28).

As diversas atividades men-sais da comunidade estão apre-sentadas ao final, sob forma de avisos e chamadas específicas. Fiquem atentos e participem!

AGORA A NOVIDADE: a par-tir deste mês de abril passamos a publicar o Informativo total-mente digital, em três formatos específicos: um para smartfone (celular), um para tablete (iPad) e outro para computador. Para acessá-lo basta digitar o ende-reço www.insl.inf.br. A medida visa reduzir custos, alcançar imediatamente um número muito maior de leitores e ainda contri-buir com o meio ambiente, evi-tando o processo de impressão que utiliza papel e tinta retirados da natureza e, posteriormente, nela descartados. Até que todos se adaptem à nova tecnologia, teremos na Secretaria, arquivo digital que poderá ser impresso a pedido dos interessados.

Editorial Santa Bernadette SoubirousBernadette nasceu no moinho de Boly, perto de Lourdes,

na França, no dia 7 de janeiro de 1844. Seu pai era um pobre moleiro (operário de moinho de farinha), viviam em condições precárias. Na infância Bernadette foi pastora e doméstica. Para piorar a situação, a região começou a enfrentar uma grave cri-se financeira. Por isso, mudou-se para Lourdes, em condição de miséria.

Em Lourdes, vão morar na antiga cadeia que estava aban-donada. Assim, Bernadette, que sempre tivera pouca saúde, piorou seu estado sofrendo com cólera e asma. Ela não pôde frequentar a escola ficando analfabeta até os 14 anos.

No dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadette, sua irmã Toinette e a amiga Baloume, foram buscar lenha na gruta de Massabielle (rocha velha). Nesse dia Santa Bernadette viu uma mulher de branco, com um rosário na mão e um cinto brilhan-te. Mais tarde, esta mulher da visão se revelaria como Nossa Senhora da Imaculada Conceição. No momento da visão Ber-nadette disse que ficou com medo e começou a rezar o terço. Então seu coração se acalmou e ela teve serenidade para saber que realmente se tratava de uma aparição de Nossa Senhora.

A partir desse momento Bernadette teve 18 aparições de Nossa Senhora, ocorridas entre 11 de fevereiro e 16 julho do ano de 1858. Na aparição do dia 25 de fevereiro, Nossa Se-nhora mandou que Bernadette cavasse o chão na gruta Mas-sabielle. Onde ela cavou, brotou uma fonte de água pura que jorra cerca de 5 mil litros por dia até os dias de hoje. Desse dia em diante, milhares de curas extraordinárias já aconteceram a enfermos que se banharam nas águas abençoadas da gruta de Lourdes.

Nossa Senhora pediu a Bernadette que fosse à gruta por 15 dias. Na 16ª aparição, ela revelou como queria ser chama-da. Nossa Senhora disse: Eu sou a Imaculada Conceição. O Padre Dominique, Pároco local, que conhecia Bernadette, disse que era impossível ela conhecer o Dogma (verdade de fé) da Imaculada Conceição, estabelecido em 1854 pelo Papa Pio lX, 4 anos antes das aparições em Lourdes.

Como vimos, Bernadette era analfabeta e de família muito pobre. Em uma das aparições, Nossa Senhora disse a Berna-dette: Não prometo fazer-te feliz nesse mundo, mas sim no outro. E, de fato, Bernadette foi submetida a inúmeros interro-gatórios, dúvidas e questionamentos por parte de autoridades da Igreja e de céticos. Porém, para espanto e admiração de to-dos, Bernadette defendeu as aparições de Nossa Senhora com muita força e convicção, sem deixar de lado sua simplicidade e humildade.

Em janeiro de 1862, o Monsenhor Bertrand Séveré Lau-rence, Bispo de Tarbes, reconheceu oficialmente o relato das aparições. No convento, Bernadette sentiu confirmada sua vo-cação para a vida religiosa. Então, ela entra para o convento de Saint Gildad, iniciando seu noviciado em 1866. Em 30 de outubro de 1867, faz a profissão religiosa nas Irmãs da Cari-dade de Nevers.

Numerosos milagres aconteceram na gruta de Lourdes até hoje (Uma mulher grávida de 9 meses com uma mão paralítica vai a gruta, vê ali Bernadette tendo uma das visões de Nossa Senhora e depois das orações coloca sua mão paralítica na água da fonte ficando, milagrosamente, curada).

Muitos milagres acontecem nos dias de hoje no Santuário de Lourdes, que recebe anualmente mais de 6 milhões de pere-grinos de todas as partes do mundo. Santa Bernadette realizou muitos milagres em vida e mais ainda após a sua morte. Dois milagres em vida ficaram muito famosos: Um recém nasci-do, tuberculoso, desenganado pelos médicos, foi levado por sua mãe ao convento para Bernadette acabar de bordar a sua roupinha. Quando sua mãe coloca a roupa no doente ele fica

curado; Outra mãe leva a filha aleijada no convento e pede para Bernadette segurá-la. A superiora diz para que ela não a deixe no chão, mas logo Bernadette a deixa brincar e correr para todos os lados, pois ficou milagrosamente curada.

Por causa dos milagres e visões, a fama de Bernadette se espalhou e muitas pessoas iam procurá-la de todas as partes. Para fugir dessa gente, Bernadette se internou no hospital das Irmãs de Caridade em Nevers, Lourdes. Ali, ela recebeu aulas, aprendeu a ler e escrever. Lá ela faz de próprio punho, o primeiro relato das aparições de Lourdes.

Bernadette dedicou sua vida à ajuda aos necessitados como enfermeira. Assim ela se sentia realizada, podendo demonstrar o amor de Deus aos doentes, dando-lhes alento, conforto e es-perança. Assim viveu até sua morte. Bernadette sofria de uma doença que a deixou totalmente paralisada em seus últimos anos de vidas. Ela faleceu no dia 19 de abril do ano de 1897, estando totalmente imobilizada na cama.

Com a divulgação da notícia de sua morte, grande multidão foi ao convento prestar suas homenagens e orações a Santa Ber-nadette. Seu sepultamento teve que ser adiado, para que todos pudessem dar o último adeus a Bernadette.

Corpo incorrupto de Santa Bernadette: Trinta anos após sua morte, seu corpo foi exumado por causa do processo de canonização que se iniciara em seu favor. E, para o espanto de todos, seu corpo estava intacto, incorrupto, do mesmo modo como ela tinha sido enterrada, apesar de seu hábito apresentar umidade e o rosário em suas mãos ter oxidado. O povo passou a chamar Bernadette de “Santa Dormente” pois, em seu leito de morte, parece que ela está apenas dormindo.

Hoje, mais de um século após sua morte, seu corpo con-tinuaintacto e está exposto em uma redoma de vidro, na Igreja do Convento de Saint Gildard de Nevers. O Papa Pio XI celebrou a canonização de Santa Bernadette de Lourdes no dia 8 de de-zembro de 1933, festa da Imaculada Conceição. Todos teste-munhavam o amor, a fé, a perseverança e o carinho que Santa Bernadette demonstrava para com todos.

Sua festa é celebrada no dia 16 de abril. Junto à gruta foi erguido um belíssimo e grandioso Santuário, o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Local ponto de visita de milhões de fiéis todos os anos, em busca de renovação de fé, conforto espiritual e curas, que nunca deixaram de acontecer aos que se banham nas águas da gruta.

A incorruptibilidade do corpo de Santa Bernadette Soubirous é um dos casos mais assombrosos e estudados pela medicina. Uma das minhas maiores alegrias da última viagem à França, foi em Lourdes, onde conheci a casa onde nasceu Bernadette e celebrei a Missa na Capela de São Miguel Arcanjo. Foi algo indes-critível! Emoção demais!

Informativo da ParóquiaNossa Senhora do Lago

Pároco:Pe. Norbey Londoño Buitrago

Equipe de Edição:DuCarmo, Fátima Schenini, Jaci Caetano e Lourdes Valentim.

Contato por email: insl.paroquia@gmail.com

Telefone:(61) 3368-3790 / 3368-4605Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação:Artefato (61) 98534-0500

O povo eleito por Deus no Antigo Testamento, nas-cido da Aliança com Abraão, havia crescido e se tornado uma grande nação. Em determinado momento de sua história, porém, viu-se cativo, escravizado, oprimido, exi-lado e explorado nos domínios do Faraó. Talvez tenham chegado a esse ponto em decorrência de sua própria con-duta. Mas Deus não se esquece nem despreza o seu povo. Suscita para ele um novo líder, Moisés, que vai tirá-lo da escravidão do Egito, instruindo as famílias a realizarem a ceia do cordeiro, alimentando-se de sua carne e aspergin-do suas casas com o sangue do sacrifício, preparando a libertação do povo, a sua retirada, o seu êxodo daquele país hostil para se encaminhar à terra prometida. Assim se dá a Páscoa dos Judeus, sua passagem triunfal da es-cravidão para a liberdade, sua travessia do Mar Vermelho a pé enxuto. No seu encalço estão os opressores, que acabam submergidos e derrotados nas águas movidas pela graça divina.

Muitos séculos depois, já no tempo de Jesus, os judeus continuam a celebrar a sua Páscoa/passagem/sa-ída da escravidão do Egito. A Sagrada Família de Nazaré, ciosa na observância à Lei, à tradição e aos costumes, também participa das festividades, subindo todo ano a Jerusalém para comemorar a Páscoa dos Judeus. Numa dessas viagens, precisamente quando Jesus contava 12 anos de idade, ocorre o sumiço, a perda do garoto, cau-sando profunda angústia em seus pais. Mas no 3º dia Ele é encontrado, é recuperado, é reintegrado à sua família. Nesse episódio, Cristo já começa a nos preparar para a sua Paixão, Morte e Ressurreição.

Enfim, chegado o momento da sua entrega final, de-finitiva e total por nós, Jesus estabelece a Nova e Eterna Aliança de Deus com o seu povo, que agora, na verdade, são todos os povos, de todas as raças, de todas as lín-guas, de todos os lugares e de todos os tempos. Eu sou esse povo; você é esse povo; todos nós formamos esse povo escolhido, eleito, amado, desejado, sonhado, aca-lentado, protegido, bem cuidado e cultivado.

Jesus abraçou livremente a Paixão por toda a huma-nidade, mas também por cada pessoa em particular. Ele esteve e está apaixonado por cada um de nós. Imaginemo-nos no lugar do “discípulo amado”. Cristo quer que cada homem, cada mulher, seja o discípulo amado. E Ele só espera, só deseja, só nos pede uma coisa: que o amemos de volta, que correspondamos ao seu amor, à sua ternura, ao seu carinho, à sua misericórdia. Ele quer um lugarzinho no seu coração, um cantinho na sua alma. Ele quer habitar os seus pensamentos, quer perfumar os seus sentimentos, quer fazer parte da sua vida, entrar para a sua história, quer amar, santificar, abençoar e proteger a sua família, quer un-gir a sua casa, quer se tornar um contigo. Ele quer cear contigo, quer celebrar a sua Páscoa conosco.

Você quer se colocar à mesa com Ele? Quer tomar parte no seu Banquete? Quer sentar-se ao Seu lado, assim como o discípulo amado estava sentado? Quer reclinar e recostar a sua cabeça junto ao peito de Jesus? Quer sentir o coração d’Ele palpitando pelo seu? Você pode ter uma pequena amostra de como eram as batidas do coração de Jesus: aproxime-se de alguém que você ama - por exem-plo: cônjuge, filho(a), pai, mãe, avô(ó), neto(a), amigo(a), etc - e encoste o seu ouvido no peito dele(a) para escutar

e sentir as batidas do seu coração. Nesse momento você pode perceber que esse coração pulsa de uma maneira muito semelhante ao coração humano de Deus.

Na sua passagem pela Terra, Jesus quis deixar um pouco do seu coração divino em cada um de nós. Ou me-lhor: Ele quis doar a totalidade do seu amor e do seu cora-ção divino e humano por cada um de nós. Ele continua a se oferecer integralmente por mim e por você, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

Por sua Páscoa, Jesus nos convida a percorrer o mesmo caminho, a mesma aventura, a mesma experi-ência de sua entrega, seu abandono, sua rendição e sua confiança plena no projeto amoroso de Deus Pai, que é misericórdia infinita, incondicional, apaixonante. Vivamos a Páscoa por Cristo, com Cristo e em Cristo, unamo-nos a Ele na sua via dolorosa, na sua Paixão e na sua Morte de Cruz, para chegarmos com Ele à vitória da Vida, à glória da Ressurreição, ao júbilo eterno, ao amor perfeito, ao pa-raíso, ao céu que pode ser construído e preparado desde agora na nossa sociedade atual.

Depois de despertar da morte, Jesus permaneceu mais alguns dias convivendo com os seus, e em seguida subiu para os céus, retornou à morada do Pai, onde está preparando um lugar para cada um de nós. Mas Ele não nos deixou órfãos nem abandonados. Como havia pro-metido, nos doou e enviou o seu Espírito Santo, pelo qual continua a realizar a sua Páscoa, a sua entrega por mim e por você, todos os dias, em todos os altares onde se ce-lebra a Eucaristia, que é o Sacramento dos Sacramentos, é mistério e milagre de fé, que torna presente e atual a sua Paixão, Morte e Ressurreição.

Na Eucaristia, Ele deseja ardentemente entrar em íntima comunhão com cada ser humano, pelo Pão e Vi-nho que, consagrados, se mudam no seu Corpo e San-gue, conforme Ele mesmo instituiu ao celebrar a primeira Missa na Última Ceia. Cada Missa celebrada é uma nova Páscoa, onde Jesus quer se oferecer, se doar, se integrar, fazer-se um conosco, de um modo concreto, palpável, sensível, tangível, visível, física e espiritualmente falando.

É chegado o tempo de reviver e renovar a celebração anual da Páscoa de Jesus Cristo! Ele que é o Rei, nosso Deus e Senhor, ressurgiu, ressuscitou, rompeu as barrei-ras da morte, está vivo para sempre, se faz presente no meio de nós, aqui e agora. Ele quer se manifestar a cada um de nós, a mim e a você, no tempo presente, nas nos-sas comunidades, aqui em Brasília e em todos os lugares, neste ano de 2018 e em qualquer outra época. Crê nisto, meu irmão, minha irmã?

Feliz e abençoada Páscoa!!!

Luís Augusto e Andrea Scandiuzzi - MESCE

Páscoa do Senhor

Nascido em uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém, João Mar-cos era hebreu da Tribo de Levi e conviveu com Jesus quando ainda era criança. Ele era filho de Maria, que costumava emprestar sua casa para encontros dos cristãos. O local ficou co-nhecido como Cenáculo, palavra que significa local de reunião.

Helena Kowalska entrou para a vida religiosa em 1925 na Congregação das Irmãs Nossa Senhora da Misericór-dia e fez os votos em 1928,

Festa da Divina Misericórdia

Adriana Dib – Pastoral do BatismoPrimo ou sobrinho de Barnabé, companheiro de São

Paulo em missões pela Europa e Oriente, Marcos passou a acompanhá-los nessas viagens. Também acompanhou São Pedro em suas missões, quando começou a escrever o Evangelho de São Marcos, primeiro a ser escrito e que ser-viu de base para os demais. Nessa obra, ele procura levar as pessoas à compreensão de que Jesus é Filho de Deus.

Colaborador de São Paulo e de São Pedro, que o con-siderava como filho (I Pedro 5, 13), depois da morte dos dois São Marcos partiu em missão apostólica para a ilha de Chipre, Ásia Menor e Egito, fundando muitas igrejas. A igreja de Alexandria, cidade na qual permaneceu durante 19 anos, floresceu muito. Isso levou os pagãos que ainda restavam a tramar sua morte. Durante a celebração da Páscoa, ele foi amarrado pelo pescoço e puxado pelas ruas por uma parelha de cavalos. Após dois dias de mar-tírio, faleceu em 25 de abril de 68 dC.

Após muitos anos, seus restos mortais foram leva-dos para Veneza, na Itália, que o adotou como padroeiro, e estão abrigados na Catedral de São Marcos. O leão, sím-bolo do evangelista, é um dos adornos da igreja.

Segundo a tradição, foi em sua casa que Jesus cele-brou a Santa Ceia e instituiu a Eucaristia. Foi lá, também, que os apóstolos se reuniram com Nossa Senhora até a aguardada efusão do Espírito Santo no dia de Pentecos-tes. Em sua casa, ainda, foi que São Pedro buscou abrigo após ser liberto da prisão por um anjo, conforme está em Atos dos Apóstolos, 12, 12 - “Refletiu um momento e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos, onde muitos se tinham reunido e faziam oração”. Fátima Schenini - Pascom

São Marcos

com o nome de Irmã Maria Faustina.Seu confessor, beato Miguel Sopocko exigiu

que irmã Faustina escrevesse as suas vivências em um diário espiritual.

Em seu diário relatou ter tido a primeira revela-ção de Jesus, enquanto Rei da Divina Misericórdia. Jesus apareceu vestido de branco. Uma das mãos erguia para a bênção, e a outra tocava-lhe a túnica sobre o peito. De seu coração saíam dois grandes raios: um vermelho, representando o Sangue que é a vida das almas e o outro pálido, a água que justifi-ca as almas. Ambos os raios saíram das entranhas de Sua misericórdia quando, na cruz, o Seu coração agonizante foi aberto pela lança.

Jesus pediu à Santa Faustina que pintasse esta Imagem com a inscrição “Jesus, eu confio em Vós”. Um pintor renomado pintou a imagem de acordo com a descrição dela. Irmã Faustina recebeu a pro-messa de Jesus que a alma que venerar esta ima-gem não perecerá. Já aqui na terra a vitória sobre os inimigos e especialmente na hora da morte. Ele defenderá a alma com sua própria glória. Jesus pe-diu que a imagem fosse benzida solenemente no dia da Festa da Divina Misericórdia.

Pela recitação do Terço da Misericórdia, Jesus promete dar tudo que Lhe pedirmos e se rezarmos juntos aos agonizantes Ele se colocará como Sal-vador misericordioso. Quando os pecadores empe-dernidos recitarem este terço, Jesus encherá suas almas de paz e a hora da morte deles será feliz.

Por isso damos graças na Festa da Divina Mi-sericórdia, festa que é desejo do Coração de Jesus. “Neste dia os sacerdotes devem falar às almas, dessa minha grande e insondável misericórdia” (Diário 570).

Jesus revelou o desejo de conceder indulgência plenária às almas que se confessarem e receberem a Santa Comunhão na Festa da Sua Misericórdia.

Jesus invocou três maneiras de praticar a mi-sericórdia com o próximo: a primeira é a ação, a segunda é a palavra e a terceira é a oração. É deste modo que a alma glorifica e honra a Sua Misericór-dia, prova irrefutável do amor por Ele.

A Festa da Divina Misericórdia propaga um Deus de amor, compaixão e misericórdia.

O Grupo Terço da Misericórdia reza este terço sempre às sextas-feiras, às 15 horas, na capela da igreja Nossa Senhora do Lago. Unamo-nos a ele em oração.

Vamos todos participar da missa solene da Festa da Divina Misericórdia, no dia 8 de abril, do-mingo, às 19 horas, na igreja Nossa Senhora do Lago e recebermos bênçãos e graças que Jesus prometeu à Santa Faustina.

A celebração da Anunciação do Senhor a Maria, o mistério da encarnação do Verbo de Deus, é uma festa do Senhor. No entanto, os textos referem-se especial-mente à Virgem Maria.

A data fixada para esta festa é 25 de março, porém nos anos em que coincide com algum dia da Semana Santa, costuma ser transferida para a 2ª feira da segun-da semana do Tempo Pascal. Neste ano de 2018, será no dia 9 de abril.

A Anunciação a Maria inaugura a “plenitude dos tempos” (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações.

“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” Lc 1,28) é o próprio Deus saudando Maria, por intermédio de seu anjo. Ela é plena de graça porque o Senhor está com ela, é presença constante na sua vida. Maria, uma judia de Nazaré, foi escolhida por Deus desde toda a eternidade para ser a Mãe de Seu Filho. É convidada a conhecer Aquele em quem habitara “corporalmente a plenitude da divindade” (Cl 2,9). A resposta divina à sua pergunta “Como se fará isto, se não conheço homem algum?” (Lc

Anunciação do Senhor“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra (Lc 1,38)

1,34) é dada pelo poder do Espírito: “O Espírito Santo virá sobre ti” (Lc 1,35).

E Maria ao responder “Sim” abandona-se comple-tamente em Deus. Demonstra fé, obediência e confiança absoluta no Projeto de Deus. Consagrou-se totalmente a si mesma como a escrava do Senhor. Ao pronunciar o “fiat” (faça-se) da Anunciação e ao dar seu consenti-mento ao Mistério da Encarnação, Maria já colabora para toda a obra que seu Filho deveria realizar. Ela é Mãe onde Ele é Salvador e Cabeça do Corpo Místico (CIC 973).

Esta união de Maria com seu Filho na obra da salva-ção manifesta-se desde a hora da concepção virginal de Cristo até sua morte (CIC 964).

Por isso, a Mãe do Verbo Encarnado, abraçando de todo o coração a vontade divina da salvação, fez da sua vida uma entrega total à Obra de seu Filho Jesus, servin-do ao Mistério da Redenção.

Sua função é e será sempre proteger-nos, auxiliar-nos, livrar-nos do maligno e conduzir-nos todos ao con-vívio do seu Filho, à Luz Eterna que é o Cristo Jesus.

Peçamos a Deus Pai que, com a ajuda de Maria, se-

jamos mais dóceis e fiéis a Seu Espírito e mais entregues e obedientes a Seus desígnios.

Sejamos gratos a Maria Santíssima pelo “Sim”, pelo Verbo de Deus habitando entre nós.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!...

DuCarmo - MESCE

O Dia Mundial da Saúde é comemorado no dia 7 de abril. A data foi criada em 1950 e é comemorada no mesmo dia da fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ocorreu em 1948.

O objetivo da data é garantir o melhor nível de saúde para as pessoas em todo o mundo, através da divulgação de temas importantes para a sociedade e que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida.

Importância da dataTodos os anos um tema é escolhido. Dessa es-

colha, surgem trabalhos de conscientização que têm como objetivo melhorar gradativamente os fatores que determinam uma vida saudável e levar informa-ção para a população. O tema escolhido para 2018 é: “Saúde para todos”.

A saúde envolve os aspectos físicos, mentais e sociais de um indivíduo. Muitas pessoas conside-ram-se saudáveis quando estão sem nenhuma do-ença, porém, a falta de enfermidades não significa saúde. Dizer que uma pessoa está saudável requer a análise de um conjunto de fatores, tais como a quali-dade de vida e aspectos mentais e físicos.

Em 1946, a Organização Mundial de Saúde aprovou um conceito que visava ampliar a visão do mundo a respeito do que seria estar saudável. Fi-cou definido então que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.

De acordo com esse conceito, percebemos que saúde não é um estado fácil de ser alcançado, uma vez que nem todas as pessoas conseguem viver sem triste-zas, sem preocupações e interagindo com o restante da sociedade de maneira harmoniosa. A saúde deve ser vista como uma forma de total bem-estar, que é conse-guido não só através do tratamento de doenças ou sua prevenção, mas sim através de qualidade de vida. Por-tanto, para ter saúde, alguns fatores são determinantes, tais como a alimentação, a moradia, o saneamento bá-sico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

Dia Mundial da Saúde

Clovis Fujimoto - ENS

Durante a quaresma fomos conduzidos a uma espe-cial liturgia de preparação batismal: o homem, nas tre-vas, encontra-se com Jesus, é por ele iluminado e cha-mado a nascer de novo, nascer do alto. Precisamente na Páscoa este convite se torna pleno; em Cristo somos mergulhados (batizados) e feitos Nele novas criaturas. Na grande noite Pascal a Igreja se reúne em torno de uma fogueira iluminada; dela surge um fogo novo que acende um círio (vela) apagado, sem luz, mas, que tendo recebido aquela nova chama, divide seu fogo e faz com que a escuridão de morte seja vencida.

Tradicionalmente, desde longa data, o IV domingo do tempo pascal é chamado de domingo do Bom Pastor. Esta atribuição ocorre devido às leituras daquele domin-go, que no ciclo anual do triênio litúrgico (A-B-C) toma-ram para aquele dia, partes do capítulo 10 do Evangelho segun-do São João.

Conduzidos por símbolos pascais, percebemos exata-mente o itinerário quaresmal e pascal do cego de nascença no capítulo 9 de João: ele foi achado por Je-sus, tocado por ele, fi-cou curado, foi ques-tionado pelo barulho do mundo quanto a sua escolha e no fim, após um encontro mais tranquilo, mais íntimo, mais dialogado com o Se-nhor, decidiu segui-Lo. Quem segue Jesus torna-se sua ovelha. Por isso, o capítulo que segue, João 10, parece interromper a história do cego, contudo, indiretamente, mostra de verdade o que aconteceu com ele: ao seguir Jesus, tornou-se ovelha do bom pastor.

Uma vez por ano, no dia da Páscoa, após a 2ª lei-tura, a Igreja canta a chamada Sequência Pascal. Este canto convida os cristãos a cantarem alegremente a vitória de Cristo; nele, nós encontramos explicação do porquê, após meditarmos sobre as aparições de Jesus nos três primeiros domingos, celebrarmos no IV do-mingo o dia do Bom Pastor em pleno tempo pascal: “o cordeiro inocente, o Cristo abriu-nos do Pai o aprisco”. Aprisco é o lugar onde as ovelhas entram para dormi-rem, lugar de proteção. O final do canto diz que Jesus caminha à frente dos seus. É isso que faz o bom Pas-tor: ama, defende, protege, dá a vida por suas ovelhas e as conduz, caminhando à frente delas e afastando-as do perigo.

Sendo o Bom Pastor Aquele que doa a sua vida – e para isto basta olhar o testemunho da sua Cruz – a Igre-

Dia Mundial de Orações pelas Vocaçõesja, como sua Esposa, convida todos os fiéis para dedica-rem um dia consagrado à oração pelas vocações. Neste ano de 2018, na sua quinquagésima quinta edição, tal domingo ocorrerá no dia 22 de abril. O Papa Francisco escreveu uma pequena Carta para este acontecimento. Nela ele apresenta a importância de escutar, discernir e viver o chamado que o Senhor faz para a vida. Neste processo de discernimento, o Papa realça que Deus não para de chamar e continua vindo nos socorrer: “ele é Deus conosco”.

Como preocupação primeira, diante da escuta ao chamado, o Papa ressaltou a situação dos jovens frente às incertezas, mas encerra convidando todos a terem a mesma confiança da Jovem Maria quando disse sim ao convite de Deus para ser mãe do seu filho. Res-

ponder ao chamado vocacional é dizer pra Jesus: eis-me-aqui. Esta resposta, refletida e amadurecida, pode chegar à disponibili-dade de que o Senhor necessita para fazer-se Bom Pastor através de tantos jovens que se dispõem a entregar totalmente a sua vida em especial consa-gração, mas também, de tantos jovens que serão bons pastores no cuidado de um pe-queno rebanho que é a

própria família que Deus lhe confiar.Está previsto para este ano de 2018, quando ocor-

rer o Sínodo dos Bispos em Roma, uma for te reflexão sobre o papel da juventude na vida da Igreja e sua par ti-cipação na transformação do mundo. Durante a prepa-ração deste, a Igreja de Brasília tem par ticipação ativa: 1º) Um dos cinco representantes da Igreja da América Latina per tence a nossa Arquidiocese e é seminarista do nosso Seminário Maior de Nossa Senhora de Fáti-ma. 2º) A Pastoral Vocacional promoverá para este dia 22 de abril, no colégio Marista da 609 sul, a Jornada Vocacional. Trata-se de um encontro voltado para todas as idades, em especial para jovens a procura de escuta, discernimento e vivência do seu chamado. Neste evento todas as vocações são trabalhadas: ocorrem palestras, shows com bandas católicas, dinâmicas, confissões e missa com nossos bispos. O melhor de tudo: neste dia é dia de rezarmos, como Igreja, pelos nossos pastores, rogando a Deus que os confirme sempre mais no seu ministério, a exemplo de Cristo Bom Pastor.

Wilker Ferreira - Seminarista

Antonio J. Barbosa - Paroquiano

Dia Mundial da Educação

Catequese de AdultosCATEQUESE ESPECIAL, para os Sacramentos da

iniciação cristã. Formação permanente sobre: historia da igreja, orações do cristão, igrejas moniteistas, manda-mentos, pecado, igreja reformada, Missa, Sacramentos, anjos, Bíblia e Ano Litúrgico.

Início: Quarta-feira, dia 4, às 19h, no auditório.Inscrição: R$100,00, na Secretaria.Documentação: 1) cópia da identidade 2) cópia da

Certidão de Batismo. Idade: acima de 18 anos. Participe!

Missas na Clínica SERToda primeira quinta-feira do mês, às 17 horas, será

celebrada missa na Clínica SER (Saúde Mental), na CA 9, Lote 19, Lago Norte, Brasília-DF.

Brunch da Casa São José

Há 18 anos, no Senegal, o Fó-rum Mundial de Educação decidiu consagrar o dia 28 de abril à causa da educação mundial. O compromis-so – essencialmente moral – assumi-do naquela ocasião era o de envolver homens e mulheres em todo o planeta, além de instituições governamentais e da sociedade, num esforço coletivo para universalizar a educação. Todavia, ainda que avanços existam, há muito ainda o que fazer para a consecução de tão meritório objetivo.

A educação, em seu sentido es-trito, que consiste no trabalho realiza-do no ambiente escolar, é conquista relativamente recente da humanidade. Foi a partir do século XIX, sobretudo no mundo ocidental, que os serviços educacionais adquiriram dimensão sistêmica e sua trajetória evolui no sentido de atingir parcelas cada vez

mais expressivas da população. Evi-dente que esse processo de expansão da cobertura educacional das socie-dades não se faz de modo uniforme, o que é, aliás, elemento decisivo para a permanência das desigualdades re-gionais e sociais. O mundo que nasceu dos escombros da Segunda Guerra, para além da derrota de alguns regi-mes políticos totalitários e francamente negadores da dignidade humana, tam-bém assistiu a ampliação da oferta de educação em todos os níveis. Essa é mais uma vitória da dura e inconclusa batalha da civilização contra a barbárie.

Nestes tempos difíceis em que vivemos, quando valores sobre os quais se assentava a vida social são subvertidos e parâmetros norteadores da convivência se diluem tragicamente, pede-se à educação formal talvez mais do que ela tenha condições de ofere-

cer. Além de sua histórica função, a de produzir e disseminar o conhecimento, volta-se para a escola na esperança de que ela exerça o papel que instituições políticas em frangalhos e que famílias fragmentadas não mais conseguem exercer. Talvez seja este o momento mais que propício a que a educação se reinvente, sendo verdadeiramente pedagógica, transmitindo saberes e valores sem os quais será impossível ao ser humano situar-se conveniente e adequadamente no mundo.

MISSAS Matriz Segunda-feira: 19h (Celebração da Palavra)Terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 19h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Segundo domingo: 10h Segunda terça-feira: 20h30

CONFISSÕES Quarta-feira: das 18h30 às 21h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Segunda-feira, das 20h às 21h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (Novena Perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Domingo, a partir das 17h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUEQuarta-feira - das 15h às 18h Sábado - das 9h às 12h

Festa Junina (em maio!)Preparemo-nos!... Dias 11 e 12 de maio, como sem-

pre, teremos a PRIMEIRA FESTA JUNINA de Brasília. Uma das maiores da cidade! Momento especial de confraterni-zação da comunidade e de arrecadação de fundos para a manutenção da paróquia. A efetiva participação de todos é que garante o sucesso do evento! Agende já esse com-promisso.

Dízimo“Somos felizes quando damos um pouco de nós:

nosso dízimo”.

Aniversário do padre NorbeyMissa dia 28, sábado, às 18h, pelo aniversá-

rio do Pe. Norbey, com animação dos Arautos dos Evangelho.

Segue-me promove noite de PizzasSerá no sábado 14 de abril (19h às 22h). Tere-

mos diversos sabores doces e salgadas à vontade pelo preço de apenas R$25,00.

Sabores: Mussarela; Presunto; Marguerita; Frango c/ catupiry; Portuguesa; Calabresa; Banana e Chocolate. Bebidas não alcoólicas também estão incluídas.

Local: salão da Paróquia Nossa Senhora do LagoConvites à venda na paróquia.

Canto Gregoriano: a partir do dia 28 de abril, todo último sábado do mês, na missa com as Cape-linhas de Fátima, teremos a animação dos Arautos do Evangelho.

Cadastro de ParoquianosVocê faz parte dessa grande família chamada

Paróquia Nossa Senhora do Lago que, hoje, quer lhe conhecer um pouco mais e, também, rezar uma Mis-sa por você!

Cadastre-se pela internet, diretamente no link: https://goo.gl/forms/H6O2Obc3pisfcYcw2 .

É fácil: digite a linha acima (que está destacada em negrito) no seu computador, preencha o cadastro até 30 de abril próximo e ainda participe do sorteio de brindes ao final do período!