ntd-cmb-001 - conexão de microgeradores ao sistema de distribuição de baixa tensão ......

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CÓDIGO NTD-CMB-001 I – GPC Gerência de Projetos e Construções Norma da Distribuição VERSÃO VIGÊNCIA R3 16/04/2014 CONEXÃO DE MICROGERADORES AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO NORMA DE DISTRIBUIÇÃO TÍTULO CONEXÃO DE MICROGERADORES AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO CÓDIGO VERSÃO APROVAÇÃO DATA DA VIGÊNCIA NTD-CMB-001 DATA R3 I - GPC 11/04/2014 16/04/2014

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R3 16/04/2014

CONEXÃO DE MICROGERADORES AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO T Í T U L O

CONEXÃO DE MICROGERADORES AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO

CÓDIGO VERSÃO Nº

APROVAÇÃO DATA DA VIGÊNCIA

NTD-CMB-001 DATA

R3 I - GPC 11/04/2014 16/04/2014

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GRUPO DE TRABALHO:

Desenvolvimento Participantes Gerência Ademir Sintaro Nakazato Gerência de Operação Alberto Jorge Portes da Silveira Gerência de Projetos e Construções Heber Henrique Selvo do Nascimento Gerência de Grandes Clientes Inez Regina Recalde Lino Gerência de Atendimento ao Cliente Luiz Carlos Santini Junior Gerência de Recuperação de Energia Ricard Hervest J Alves Gerência de Grandes Clientes Vinícius Guimarães Goecks Gerência de Projetos e Construções

Colaboração Participantes Gerência Dian Cleiton de Brito Gerência de Projetos e Construções Fátima Peres de Araujo Gerência de Projetos e Construções Gerson de Almeida Costa Nonato Gerência de Engª de Planejamento de Manutenção AT Jose Luiz Gomes Migueis Gerência de Projetos e Construções

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CONTROLE DE REVISÃO

Data Responsáveis Descrição

11/04/2014

Elaboração: Eng. Alberto J. P. da Silveira

1. Prazo de 1 ano para execução de

obras após aprovação do projeto.

2. Apresentação do projeto em 3 vias e

mídia digital

3. Não obrigatoriedade de dispositivo de

seccionamento visível para conexões

por meio de inversores.

Revisão: Filipe Werter de Meneses Ribas

Eduardo Henrique A. Rachel

Aprovação: Eng. Euclides Nogueira Júnior

Gerência de Projetos e

Construções I-GPC

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ITEM ASSUNTO PÁGINA

01 INTRODUÇÃO .................................................................... 01

02 CONTATOS DO ACESSANTE COM A ENERSUL ............. 09

03 CRITÉRIOS TÉCNICOS OPERACIONAIS ......................... 16

04 SISTEMA DE MEDIÇÃO ..................................................... 28

05 ANEXOS ............................................................................. 32

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1 INTRODUÇÃO

1.1 FINALIDADE

Estabelecer as condições para o acesso de Microgeração à rede de distribuição da ENERSUL, pelos consumidores interessados em utilizar os benefícios do sistema de compensação de energia elétrica conforme estabelecida na Resolução ANEEL 482/2012.

São apresentados os requisitos para a conexão, em baixa tensão (BT). Não estão considerados os requisitos de Acessantes consumidores que, embora possuam geração própria, não injetem potência ativa na rede elétrica da ENERSUL. Os requisitos técnicos de tais Acessantes consumidores estão considerados na norma ENERSUL NOR-TDE-102, “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Secundária – 220/127 V” e NOR-TDE-119, “Atendimento a Edifício de Uso Coletivo em Baixa Tensão 220/127 V”.

1.2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

A presente Norma aplica-se aos consumidores que pretendam instalar uma central geradora de energia elétrica, com potência até 75 kW para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

São apresentados os procedimentos de acesso, padrões de projeto, critérios técnicos e operacionais e o relacionamento operacional envolvidos na conexão de consumidores, atendidos em baixa tensão, que façam a adesão ao sistema de compensação de energia.

Para os acessos em média tensão deverá ser consultada a norma ENERSUL, “Conexão de Geração ao Sistema de Distribuição de Média Tensão”, NTD-CGM-001.

1.3 TERMINOLOGIA

Segue-se uma relação de significados dos termos mais recorrentes relativos aos procedimentos de acesso estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição da ANEEL (PRODIST).

1.3.1 ACESSADA

Concessionária ou permissionária de distribuição em cujo sistema o Acessante conecta sua instalação.

1.3.2 ACESSANTE

Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia, cujas instalações se conectem ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a outros. No caso desta norma, o termo Acessante se

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restringe a consumidores que possuam geração de energia que façam a adesão ao sistema de compensação de energia.

1.3.3 ACESSO

Disponibilização do sistema elétrico da ENERSUL para a conexão de instalações de Microgeração do consumidor.

1.3.4 ACORDO OPERATIVO

Acordo, celebrado entre Acessante e acessada, que descreve e define as atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional e comercial do ponto de conexão e instalações de conexão.

1.3.5 ANEEL

Agência Nacional de Energia Elétrica.

1.3.6 BAIXA TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO (BT)

Sistema com tensão igual ou menor que 1 kV.

1.3.7 CARGA INSTALADA

Soma da potência de todas as cargas da instalação (equipamentos, eletrodoméstico, iluminação, etc), expressa em kW

1.3.8 CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

1.3.9 COD

Centro de Operações da Distribuição da ENERSUL.

1.3.10 COMISSIONAMENTO

Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de sua entrada em operação.

1.3.11 CONDIÇÕES DE ACESSO

Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se possa efetivar o acesso.

1.3.12 CONDIÇÕES DE CONEXÃO

Requisitos que o Acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexão de suas Instalações ao sistema elétrico da acessada.

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1.3.13 CONSULTA DE ACESSO

Requerimento do consumidor para a ENERSUL para obtenção de informações, que permitirão ao consumidor a realização de estudos de viabilidade de instalação do seu sistema de Microgeração.

1.3.14 CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE DISTRI BUIÇÃO (CCD)

Contrato celebrado entre o Acessante e a distribuidora acessada, que estabelece termos e condições para conexão de instalações do Acessante às instalações de distribuição, definindo, também, os direitos e obrigações das partes.

1.3.15 CONTRATO DE FORNECIMENTO

Instrumento celebrado entre distribuidora e consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A”, estabelecendo as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica.

1.3.16 CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ( CUSD)

Contrato celebrado entre o Acessante e a distribuidora, que estabelece os termos e condições para o uso do sistema de distribuição e os correspondentes direitos, obrigações e exigências operacionais das partes.

1.3.17 DISPOSITIVO DE SECCIONAMENTO VISÍVEL (DSV)

Caixa com chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema.

1.3.18 FORNECIMENTO PROVISÓRIO

Atendimento em caráter provisório a eventos temporários que cessa com o encerramento da atividade.

1.3.19 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA (GD)

É a geração localizada próxima aos centros de carga, conectada ao sistema de distribuição ou na própria unidade consumidora, de pequeno porte não despachado pelo ONS.

1.3.20 ILHAMENTO

Operação em que a central geradora abastece uma carga desconectada do sistema elétrico da distribuidora. É o mesmo que operação ilhada.

1.3.21 INFORMAÇÃO DE ACESSO

Documento pelo qual a ENERSUL apresenta a resposta à consulta de acesso realizada pelo consumidor.

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1.3.22 INSTALAÇÕES DE CONEXÃO

Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias do Acessante ao sistema de distribuição, compreendendo o ponto de conexão e eventuais instalações de interesse restrito.

1.3.23 MEDIDOR BIDIRECIONAL

Equipamento único capaz de registrar a energia fornecida e recebida em um determinado período, aplicável no sistema de compensação de energia.

1.3.24 MEDIDOR DE QUATRO QUADRANTES

Equipamento multifunção capaz de registrar a energia elétrica trifásica ativa e reativa, que é fornecida e recebida em determinado período, aplicável no sistema de compensação de energia.

1.3.25 MENOR CUSTO GLOBAL

Critério pelo qual a ENERSUL avalia todas alternativas técnicas para a conexão da Microgeração e define por aquela que cuja somatória dos custos individuais das adequações do sistema de Distribuição e de Conexão for menor.

1.3.26 MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

1.3.27 MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

1.3.28 NORMAS E PADRÕES DA DISTRIBUIDORA

Normas, padrões e procedimentos técnicos praticados pela distribuidora, que apresentam as especificações de materiais e equipamentos, e estabelecem os requisitos e critérios de projeto, montagem, construção, operação e manutenção dos sistemas de distribuição, específicos às peculiaridades do respectivo sistema.

1.3.29 ONS – OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO

Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, responsável pelas atividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

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1.3.30 PADRÃO DE ENTRADA

É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da ENERSUL.

1.3.31 PARECER DE ACESSO

Documento pelo qual a ENERSUL consolida os estudos e avaliações de viabilidade da solicitação de acesso requerida para uma conexão ao sistema elétrico e informa ao consumidor os prazos e as condições de acesso.

1.3.32 PONTO DE CONEXÃO COMUM

Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações da acessada e do Acessante.

1.3.33 PONTO DE ENTREGA

Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações da acessada e do acessante.

1.3.34 PRODIST

Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.

1.3.35 RELACIONAMENTO OPERACIONAL

Acordo celebrado entre consumidor e ENERSUL, que descreve e define as atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional do ponto de conexão e instalações de conexão. Aplicado à Microgeração.

1.3.36 SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com Microgeração ou Minigeração é compensada no abatimento do consumo de energia elétrica ativa da mesma unidade consumidora ou outras denominadas beneficiárias sob determinadas condições.

1.3.37 SOLICITAÇÃO DE ACESSO

Requerimento formulado pelo consumidor à ENERSUL apresentando o projeto das instalações de conexão e solicitando a conexão ao sistema de distribuição.

1.3.38 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO

É o transformador da distribuidora que atende as cargas de baixa tensão (220/127 V ou 254/127 V), ligado em uma rede de média tensão (13,8; 22 ou 34,5 kV).

1.3.39 TUSD

Componentes da Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição.

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1.3.40 TUST

Componentes da Tarifa de Uso de Transmissão de Energia Elétrica.

1.3.41 UNIDADE CONSUMIDORA

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos preparados para ser energizado através de um único ponto, com medição individual o que o caracteriza como um único consumidor.

1.4 DISPOSIÇÕES GERAIS

A conexão de Acessantes em BT não será realizada em instalações de caráter provisório, a não ser que as alterações futuras possam ser efetuadas sem a necessidade de mudanças nas instalações de conexão.

A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor, conforme os critérios estabelecidos pelo Poder Concedente.

A ENERSUL poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de conexão que ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências, provocadas por equipamentos do Acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico da acessada ou de equipamentos de outros consumidores.

A ENERSUL coloca-se à disposição para prestar as informações pertinentes ao bom andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibilizará para o Acessante suas normas e padrões técnicos.

Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão da ENERSUL, independente da classe de tensão de fornecimento, devem comunicar por escrito, a eventual utilização ou instalação de grupos geradores de energia em sua unidade consumidora, sendo que a utilização dos mesmos está condicionada à análise de projeto, inspeção, teste e liberação para funcionamento por parte da ENERSUL.

Após a liberação pela ENERSUL, não devem ser executadas quaisquer alterações no sistema de interligação de gerador particular com a rede, sem que sejam aprovadas as modificações por parte da ENERSUL. Havendo alterações, o interessado deve encaminhar o novo projeto para análise, inspeção, teste e liberação por parte desta concessionária.

Esta Norma poderá, em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações, no todo ou em parte, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a ENERSUL quanto à sua aplicabilidade.

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1.5 LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO

A seguir são relacionadas as principais referências regulatórias utilizadas nesse documento:

Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST (ANEEL)

Módulo 1 – Introdução - Definem os propósitos gerais e o âmbito de aplicação dos Procedimentos de Distribuição (PRODIST).

Módulo 3 – Acesso ao sistema de Distribuição - revisão 1 – Estabelece as condições de acesso e define critérios técnicos e operacionais, requisitos de projeto, informações, dados e a implementação da conexão para Acessantes novos e já existentes.

Módulo 4 – Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição - Estabelece os procedimentos de operação dos sistemas de distribuição, uniformiza os procedimentos para o relacionamento operacional entre os centros de operação das distribuidoras, os centros de despacho de geração distribuída e demais órgãos de operação das instalações dos Acessantes e define os recursos mínimos de comunicação de voz e de dados entre os órgãos de operação dos agentes envolvidos.

Módulo 5 – Sistemas de Medição - Estabelece os requisitos mínimos para medição das grandezas elétricas do sistema de distribuição aplicáveis ao faturamento, à qualidade da energia elétrica, ao planejamento da expansão e à operação do sistema de distribuição. Apresenta os requisitos básicos mínimos para a especificação dos materiais, equipamentos, projeto, montagem, comissionamento, inspeção e manutenção dos sistemas de medição. Estabelece procedimentos fundamentais para que os sistemas de medição sejam instalados e mantidos dentro dos padrões necessários aos processos de contabilização de energia elétrica, de uso no âmbito das distribuidoras e de contabilização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

Módulo 6 – Informações Requeridas e Obrigações - Define e detalha o fluxo de informações entre distribuidoras, Acessantes, outros agentes e entidades setoriais. Estabelece as obrigações das partes interessadas, visando atender aos procedimentos, critérios e requisitos dos módulos técnicos.

Módulo 8 – Qualidade de Energia - Estabelece os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica - QEE, envolvendo a qualidade do produto e a qualidade do serviço prestado. Define a terminologia, caracteriza os fenômenos, parâmetros e valores de referência relativos à conformidade de tensão em regime permanente e às perturbações na forma de onda de tensão, estabelecendo mecanismos que possibilitem fixar os padrões para os indicadores de qualidade do produto. Estabelece a metodologia para apuração dos indicadores de continuidade e

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dos tempos de atendimento a ocorrências emergenciais, definindo padrões e responsabilidades da qualidade dos serviços prestados.

Resolução Normativa No 414 de 9 de setembro de 2010 - Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada.

Resolução Normativa No482 de 17 de abril de 2012 - Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências.

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2 CONTATOS DO ACESSANTE COM A ENERSUL

2.1 CONSULTA DE ACESSO

Requerimento facultativo pelo qual o consumidor solicita à ENERSUL, com o objetivo de obter informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes à conexão, as condições de acesso ao sistema de distribuição.

O interessado deverá preencher o Formulário de Consulta de Acesso para Micro e/ou Minigeração, conforme Anexo 1, e entregar em um dos postos de atendimento da ENERSUL.

Maiores informações no site www.enersul.com.br .

2.2 INFORMAÇÃO DE ACESSO

A informação de acesso é uma resposta formal e obrigatória da Enersul à consulta de acesso, sem ônus para o consumidor, com o objetivo de fornecer informações sobre a conexão pretendida, devendo indicar:

A classificação da atividade da unidade consumidora;

Quando couber, informações sobre a regra de participação financeira;

As responsabilidades do consumidor;

A informação de acesso deve ser apresentada pela ENERSUL ao consumidor, por escrito, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a partir da data do recebimento da consulta de acesso, devendo ser mantida em cadastro específico por 60 (sessenta) meses para efeito de fiscalização.

2.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO

Para as Unidades Consumidoras que pretendem conectar uma Microgeração distribuída, são obrigatórias apenas as etapas de solicitação de acesso e parecer de acesso.

A solicitação de acesso é o requerimento formulado pelo Consumidor que, uma vez entregue à ENERSUL, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.

Além do preenchimento do Formulário do Anexo 1, bem como os documentos relacionados neste texto, para a solicitação de acesso, devem ser apresentado:

Três (03) vias impressas e uma (01) digital do projeto das instalações de conexão;

O projeto para análise e aprovação da Enersul deve seguir as seguintes recomendações:

Deve ser projetada observando as características técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Enersul, além das normas da ABNT;

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O memorial descritivo das instalações de conexão deve conter os dados e características do acessante, a relação das cargas atuais das UC e citar a relação de toda a documentação, norma e padrões técnicos utilizados como referência;

Diagrama contendo a planta de localização do projeto;

Diagrama com o arranjo físico da instalação;

Diagrama unifilar e funcional da instalação;

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

Certificação do INMETRO do inversor e/ou aprovação de tipo por laboratórios nacionais e internacionais acreditados pelo INMETRO desde que cumpram os requisitos estabelecidos nesta norma;

Especificações da chave de seccionamento visível, das placas solares, do inversor, etc;

IMPORTANTE: “A solicitação de acesso perde o efeito se o consumidor não regularizar eventual (is) pendência(s) no prazo de 60 (sessenta) dias.”

2.4 PARECER DE ACESSO

O parecer de acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela ENERSUL, sem ônus para o Consumidor, onde são informadas as condições da conexão, e os requisitos técnicos que permitam a referida conexão, com os respectivos prazos, devendo indicar, quando couber:

A relação de obras de responsabilidade do consumidor, incluindo eventuais instalações que devem ser transferidas à ENERSUL;

A relação das obras de responsabilidade da ENERSUL, com correspondente cronograma de implantação;

O modelo de Relacionamento Operacional para os participantes do sistema de compensação de energia;

As responsabilidades do consumidor; e

Eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar distúrbios ou danos no sistema de distribuição acessado ou nas instalações de outros;

Outras informações pertinentes;

IMPORTANTE: Esse processo produz direito e obrigações, inclusive em relação à prioridade de atendimento e reserva na capacidade de distribuição disponível, de acordo com a ordem cronológica do protocolo de entrada na distribuidora.

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2.5 FLUXOGRAMA

2.6 ASSINATURA DO RELACIONAMENTO OPERACIONAL

Acessantes do sistema de distribuidora de baixa tensão da Enersul, devem celebrar com a Distribuidora o Relacionamento Operacional, cujo modelo de referência consta da secção 3.7 do módulo 3 do Prodist.

O relacionamento operacional deve ser assinado entre as partes no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a emissão do parecer de acesso, conforme modelo Anexo 2.

IMPORTANTE: “Nenhuma obra pode ser iniciada sem a celebração do Relacionamento Operacional”,

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2.7 OBRAS

Após a celebração do Relacionamento Operacional referente à conexão, são executadas as obras necessárias, vistoria das instalações e a ligação do microgerador.

A validade dos projetos aprovados tem prazo de um (01) ano a partir da data de aprovação.

As instalações de conexão devem ser projetadas observando-se as características técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Enersul, além das normas da ABNT.

Os equipamentos a serem instalados pelo Acessante no ponto de conexão deverão ser obrigatoriamente aqueles homologados pela Enersul.

2.7.1 OBRAS DE RESPONSABILIDADE DO ACESSANTE

São de responsabilidade do Acessante as obras de conexão de uso restrito e as instalações do ponto de conexão. Sua execução somente deverá iniciar após liberação formal da Enersul.

Todas as obras para a conexão deverão ser construídas segundo os padrões da Enersul, de acordo com os projetos aprovados na fase de solicitação do acesso.

As obras de conexão devem ser executadas observando-se as características técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Enersul, além das normas da ABNT.

2.7.2 PONTO DE CONEXÃO E INSTALAÇÕES DE CONEXÃO

Para a implantação das obras sob responsabilidade do Acessante, cabe à Enersul:

• Realizar vistoria com vistas à conexão das instalações do Acessante, apresentando o seu resultado por meio de relatório formal, incluindo o relatório de comissionamento, quando couber, no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da data de solicitação formal de vistoria pelo Acessante.

• Emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão, no prazo de até 7 dias a partir da data em que forem satisfeitas as condições estabelecidas no relatório de vistoria.

• Os prazos estabelecidos ou pactuados, para início e conclusão das obras a cargo da distribuidora, devem ser suspensos, quando:

a) O interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade;

b) Cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente;

c) Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos; ou

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d) Em casos fortuitos ou de força maior.

• Os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspensão.

2.7.3 OBRAS DE RESPONSABILIDADE DA ENERSUL

Cabe à Enersul a execução de obras de reforma ou reforço em seu próprio sistema de distribuição para viabilizar a conexão da microgeração, respeitando os prazos habitualmente utilizados para tal.

2.8 SOLICITAÇÃO DE VISTORIA

Após a conclusão das obras necessárias para início da operação do sistema, o Acessante deverá informar a Enersul, nas agências ou postos de atendimento, que terá o prazo de até 30 dias para realização de vistoria.

2.9 DA MEDIÇÃO PARA O FATURAMENTO

O sistema de medição deve atender às mesmas especificações exigidas para as demais unidades consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão, acrescido da funcionalidade de medição bidirecional de energia elétrica ativa.

A adequação do sistema de medição, para implantação do sistema de compensação de energia, será realizada pela ENERSUL na ocasião da liberação do ponto de conexão. A diferença de custo entre a medição convencional e a medição para unidade consumidora com Microgeração é de responsabilidade do consumidor.

Em qualquer hipótese o sistema de medição deverá atender os padrões da ENERSUL.

2.10 DA LEITURA E FATURAMENTO

2.10.1 LEITURA

Para efeito de leitura, os montantes de energia na rede de distribuição, deverão ser registrados e discretizados por tipo (consumidos e injetados) e por posto horário (ponta e fora de ponta).

2.10.2 FATURAMENTO

O consumo a ser faturado, referente à energia elétrica ativa, será a diferença entre a energia consumida e a injetada.

Quando aplicável, a compensação será realizada por posto horário, situações dos consumidores BT que optarem pela Tarifa Branca e consumidores MT que optarem pela tarifa horária.

Caso a energia ativa injetada em um determinado posto horário seja superior à energia ativa consumida no mesmo posto horário, a diferença será utilizada, para compensação em outros postos horários dentro do mesmo ciclo de faturamento, observada a relação entre os valores das tarifas de energia.

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A ENERSUL utilizará ainda os excedentes que não tenham sido compensados no ciclo de faturamento corrente para abater os consumos medidos nos meses subseqüentes.

O consumidor poderá eleger outras unidades consumidoras para utilizar-se do benefício da compensação do saldo remanescente, desde que:

Sejam previamente cadastradas para este fim;

Sejam atendidas pela ENERSUL e;

Cuja titularidade seja a mesma ou cujas unidades consumidoras forem reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito.

O consumidor deverá definir a ordem de prioridade das unidades consumidoras participantes do sistema de compensação de energia elétrica.

Os créditos de energia gerada por meio do sistema de compensação de energia elétrica expirarão 36 (trinta e seis) meses após a data do faturamento, não fazendo jus o consumidor a qualquer forma de compensação e/ou ressarcimento de qualquer espécie após o seu vencimento. Estes créditos serão revertidos em prol da modicidade tarifária.

A fatura apresentará, dentre outras informações, o demonstrativo de eventual saldo positivo de energia para os ciclos subseqüentes, em quilowatt-hora (kWh), por posto horário, quando for o caso, e também o total de créditos que expirarão no próximo ciclo de faturamento.

No faturamento de unidade consumidora integrante do sistema de compensação de energia elétrica será cobrado, no mínimo:

Para o Grupo B: o valor referente ao custo de disponibilidade sendo: 30kWh, 50 kWh e 100kWh para as unidades mono, bi e trifásica respectivamente e;

Para o Grupo A: demanda contratada.

2.11 DOS PROCEDIMENTOS IRREGULARES

Caso seja comprovado que houve irregularidade na unidade consumidora, os créditos de energia gerados no respectivo período não serão utilizados no sistema de compensação de energia elétrica.

2.12 DAS RESPONSABILIDADES DA DISTRIBUIDORA

Após a adequação do sistema de medição, a distribuidora será responsável pela sua operação e manutenção, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.

A ENERSUL deverá adequar o sistema de medição dentro do prazo para realização da vistoria das instalações e iniciar o sistema de compensação de energia elétrica assim que for aprovado o ponto de conexão.

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2.13 DAS RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR

Caso constatado deficiência técnica ou de segurança na unidade consumidora que caracterize risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico a ENERSUL suspenderá imediatamente o fornecimento

Quando, à revelia da ENERSUL, o consumidor utilizar em sua unidade consumidora carga ou geração que provoque distúrbios ou danos ao sistema elétrico de distribuição, ou a instalações e equipamentos elétricos de outros consumidores, o consumidor arcará com as despesas decorrentes das obras destinadas à correção dos efeitos desses distúrbios.

O consumidor também será responsável por ressarcimento à ENERSUL, de indenizações por danos a equipamentos elétricos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga ou geração provocadora dos distúrbios.

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3 CRITÉRIOS TÉCNICOS OPERACIONAIS

3.1 PONTO DE CONEXÃO

Para central geradora classificada como microgeração distribuída, o ponto de conexão às instalações da distribuidora é o mesmo da unidade consumidora, sendo vedada a modificação do ponto de conexão da unidade consumidora exclusivamente em função da instalação da geração.

3.2 FORMA DE CONEXÃO

Os Acessantes deverão ser interligados ao sistema elétrico de baixa tensão no mesmo ponto de conexão da unidade consumidora.

Tabela 1 – Forma de Conexão em Função da Potência.

Potência instalada Forma de conexão

<10kW Monofásico, bifásico ou trifásico

10 a 75kW Urbana trifásico

Até 30 kW (em Rural monofásica)* Monofásico

* Transformador monofásico de uso exclusivo.

3.3 TIPO DE CONEXÃO

3.3.1 Conexão de geradores por meio de inversores

Para conexão de geradores que UTILIZAM um inversor como interface de conexão, tais como geradores eólicos, solares ou microturbinas, deverão se basear no esquema simplificado a seguir:

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Vem da rede de distribuição

Padrão deentrada

Cargas

(Solar ou Eólico)Gerador

G

CA InversorCC

Disjuntor

Caixa de medição(direta ou indireta) Medição

Disjuntor de entrada

de Baixa Tensão

Acessante

ENERSUL

Figura 1 – Forma de conexão do acessante (através de inversor) à rede de BT da Enersul.

Para conexão à rede por meio de inversor não é necessária a instalação de chave de seccionamento visível, visto que os inversores devem possuir função de anti-ilhamento. IMPORTANTE: Os inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos deverão atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR vigente. Só serão aceitos inversores com certificação INMETRO. Excepcionalmente, até que o processo de etiquetagem por parte do INMETRO esteja consolidado, poderão ser aceitos inversores que apresentem certificados dos laboratórios internacionais acreditados pelo INMETRO. Não serão aceitos inversores cujos certificados de testes forem de laboratórios diferentes dos acreditados pelo INMETRO.

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3.3.2 CONEXÃO DE GERADORES QUE NÃO UTILIZAM INVERSO RES

Para conexão de geradores que NÃO UTILIZAM um inversor como interface de conexão, como os geradores síncronos ou assíncronos, normalmente utilizados para turbinas hidráulicas ou térmicas, deverão se basear no esquema simplificado a seguir:

Visível

62

Cargas

25

Gerador(Hidráulico ou Térmico)

G

Disjuntor

Painel de Proteção

81/02750/51 81/U

entradaPadrão deCaixa de medição

(direta ou indireta)

Dispositivo deSeccionamento

Disjuntor de entrada

Medição

Vem da rede de distribuiçãode Baixa Tensão

ENERSUL

Acessante

Figura 2 – Forma de conexão do acessante (sem a utilização de inversor) à rede de BT da Enersul.

Neste tipo de conexão, uma chave de seccionamento visível deve ser instalada após a proteção geral da instalação.

É necessária a utilização de fonte auxiliar para alimentação do sistema de proteção. Deverá ser utilizado um sistema “no-break” com potência mínima de 1000VA de forma que não haja interrupção na alimentação do sistema de proteção. Opcionalmente poderá ser instalado conjunto de baterias, para suprir uma eventual ausência do “no-break”. Adicionalmente, deverá ser previsto o trip capacitivo.

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3.4 PADRÃO DE ENTRADA

Para adesão ao sistema de compensação de energia, o padrão de entrada da unidade consumidora deverá estar de acordo com esta norma e em conformidade com a versão vigente da Normas de Distribuição NOR-TDE-102, conforme o caso no que diz respeito às alturas das caixas de medição, aterramento, postes, etc.

Deverá ser instalado junto ao padrão de entrada, quando necessário, após a caixa de medição, um dispositivo de seccionamento visível (DSV) conforme descrito no item 3.5 desta norma. A Figura 3 apresenta um exemplo de disposição do DSV no padrão de entrada. O DSV poderá ser instalado tanto na parte inferior quanto na lateral direita da caixa de medição.

Figura 3 – Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV) instalado no padrão de

entrada.

3.5 DISPOSITIVO DE SECCIONAMENTO VISÍVEL (DSV)

Um dispositivo de seccionamento visível (DSV) deverá ser instalado após a caixa de medição do padrão de entrada, exceto para microgeração conectada à rede com o uso de inversores, e ter capacidade de condução e abertura compatível com a potência da unidade consumidora. A Figura 4 apresenta os detalhes de posicionamento na mureta do padrão de entrada. O DSV deverá ser instalado com seu acionamento voltado para parte externa da propriedade do microgerador.

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Ramal deentrada

150

0 ±

100

CM DSV

Saída paraConsumidor

ConsumidorSaída para

1500

± 1

00

CM

DSV

entradaRamal de

50±

10

Figura 4 – Detalhes do posicionamento do DSV na entrada de serviço.

3.6 REQUISITO DE PROTEÇÃO PARA A CONEXÃO

Os requisitos de proteção exigidos para as unidades consumidoras que façam a adesão ao sistema de compensação e se conectem à rede de baixa tensão seguem as determinações contidas na Seção 3.7 do PRODIST.

Tabela 2 – Requisitos de proteção.

Requisito de Proteção Potência Instalada até 75 kW

Elemento de desconexão (1) – DSV Sim

Elemento de interrupção (2) Sim

Proteção de sub e sobretensão Sim (3)

Proteção de sub e sobrefrequência Sim (3)

Proteção de sobrecorrente Sim

Relé de sincronismo Sim

Anti-ilhamento Sim

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NOTAS:

(1) Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema, sendo necessária para conexões não feitas por inversores.

(2) Elemento de interrupção automático acionado por proteção.

(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte tais anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção.

Nos sistemas que se conectam na rede através de inversores, as proteções

relacionadas na Tabela 2 podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo

a redundância de proteções desnecessária. É recomendável que sejam utilizados

DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) tanto no lado CA quanto no lado CC da

instalação.

3.7 AJUSTES

Para os sistemas que se conectem a rede sem a utilização de inversores (centrais

térmicas ou centrais hidráulicas) os ajustes sugeridos das proteções estabelecidas

no item 3.2.2 desta norma, são apresentados na Tabela 3:

3.8 AJUSTES SUGERIDOS DAS PROTEÇÕES

Os ajustes sugeridos das proteções são descritos na Tabela 3 a seguir:

Tabela 3 – Ajustes sugeridos das proteções.

Requisito de Proteção Potência Instalada

até 75 kW Tempo máximo

atuação

Proteção de subtensão (27) 0,8 pu 5 seg

Proteção de sobretensão (59) 1,1 pu 5 seg

Proteção de subfrequência (81U) 59,5 Hz 5 seg

Proteção de sobrefrequência (81°) 60,5 Hz 5 seg

Proteção de sobrecorrente (50/51) Conforme padrão de entrada de energia

N/A

Relé de sincronismo (25) 10°

10% tensão 0,3 Hz

N/A

Relé de tempo de reconexão (62) 180 seg 180 seg

Ajustes diferentes dos sugeridos acima deverão ser avaliados para aprovação pela Enersul, desde que tecnicamente justificados.

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IMPORTANTE: Não é permitido ao microgerador atender a outras cargas do sistema Enersul de forma ilhada.

3.9 REQUISITOS DE QUALIDADE DE ENERGIA

A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de geração distribuída às cargas locais e à rede elétrica da Enersul é regida por práticas e normas referentes à tensão, cintilação, frequência, distorção harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas caracteriza uma condição anormal de operação, e os sistemas devem ser capazes de identificar esse desvio e cessar o fornecimento de energia à rede da Enersul.

Todos os parâmetros de qualidade de energia (tensão, cintilação, frequência, distorção harmônica e fator de potência) devem ser medidos na interface da rede/ponto de conexão comum, exceto quando houver indicação de outro ponto, quando aplicável.

3.9.1 TENSÃO EM REGIME PERMANENTE

Quando a tensão da rede sai da faixa de operação especificada na Tabela 4, o sistema de geração distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede.

Isto se aplica a qualquer sistema, seja ele mono ou polifásico.

Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal

da rede local. As tensões padronizadas para a baixa tensão da Enersul são:

220/127 V (transformadores trifásicos) e 240/120 V (transformadores monofásicos).

O sistema de geração distribuída deve perceber uma condição anormal de tensão e atuar (cessar o fornecimento à rede). As seguintes condições devem ser cumpridas, com tensões eficazes e medidas no ponto de conexão comum:

Tabela 4 – Resposta às condições anormais de tensão.

Tensão no ponto de conexão comum

(% em relação à Vnominal)

Tempo Máximo de Desligamento

V < 80% 0,4 S *

80 % ≤ V ≤ 110 % Regime Normal de Operação

110 < V 0,2 s **

NOTAS:

* O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tensão e a atuação do sistema de geração distribuída (cessar o fornecimento de energia para a rede). O sistema de geração distribuída deve permanecer

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conectado à rede, a fim de monitorar os parâmetros da rede e permitir a “reconexão” do sistema quando as condições normais forem restabelecidas.

** Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede, os tempos de atuação estão descritos na Tabela 3.

É recomendável que o valor máximo de queda de tensão verificado entre o ponto de instalação do sistema de geração distribuída e o padrão de entrada da unidade consumidora deve ser de até 3%.

3.9.2 FAIXA OPERACIONAL DE FREQUÊNCIA

O sistema de geração distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos limites de variação de frequência definidos nos itens 4.21 e 4.22.

3.9.3 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM INVERSORES

Para os sistemas que se conectem a rede através de inversores (tais como centrais solares, eólicas ou microturbinas) deverão ser seguidas as diretrizes abaixo:

Quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 57,5 Hz, o sistema de geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até

0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 59,9 Hz, respeitando o tempo de reconexão descrito no item 5.4.

Quando a frequência da rede ultrapassar 60,5 Hz e permanecer abaixo de 62 Hz, o sistema de geração distribuída deve reduzir a potência ativa injetada na rede segundo a equação:

∆P = [frede − ( fnominal + 0,5 )]× R

Sendo:

∆P é variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada no momento em que a frequência excede 60,5 Hz (PM);

frede é a frequência da rede;

fnominal é a frequência nominal da rede;

R é a taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em %/Hz), ajustada em - 40 %/Hz. A resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz.

Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede reduzir, o sistema de geração distribuída deve manter o menor valor de potência ativa atingido (PM - ∆PMáximo) durante o aumento da frequência. O sistema de geração distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada quando a frequência da rede retornar para a faixa 60 Hz ± 0,05 Hz, por no mínimo 300

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segundos. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM por minuto.

Quando a frequência da rede ultrapassar 62 Hz, o sistema de geração distribuída deve cessar de fornecer energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 60,1 Hz,

respeitando o tempo de reconexão descrito no item 3.8. O gradiente de elevação

da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20 % de PM por minuto.

A Figura 5 ilustra a curva de operação do sistema fotovoltaico em função da frequência da rede para a desconexão por sobre/subfrequência.

Figura 5 – Curva de operação do sistema de geração distribuída em função da

frequência da rede para desconexão por sobre/subfrequência.

3.9.4 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA SEM INVERSORES

Para os sistemas que se conectem a rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas ou centrais hidráulicas) a faixa operacional de frequência deverá estar situada entre 59,5 Hz e 60,5 Hz. Os tempos de atuação estão descritos na Tabela 3.

3.10 PROTEÇÃO DE INJEÇÃO DE COMPONENTES CC NA REDE ELÉTRICA

O sistema de geração distribuída deve parar de fornecer energia à rede em 1 s se

a injeção de componente c.c. na rede elétrica for superior a 0,5 % da corrente nominal do sistema de geração distribuída.

O sistema de geração distribuída com transformador com separação galvânica em 60 Hz não precisa ter proteções adicionais para atender a esse requisito.

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3.11 HARMÔNICOS E DISTORÇÃO DE FORMA DE ONDA

A distorção harmônica total de corrente deve ser inferior a 5 %, na potência nominal do sistema de geração distribuída. Cada harmônica individual deve estar limitada aos valores apresentados na Tabela 5.

Tabela 5 – Limites de distorção de cada harmônica.

Harmônicas Impares Limite de Distorção

3º a 9º <4,0 %

11º a 15º < 2,0 %

17º a 21º < 1,5 %

23º a 33º < 0,6 %

Harmônicas Pares Limite de Distorção

2º a 8º <1,0 %

10º a 32º < 0,5 %

3.12 FATOR DE POTÊNCIA

O sistema de geração distribuída deve ser capaz de operar dentro das seguintes faixas de fator de potência quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do gerador:

• Sistemas de geração distribuída com potência nominal menor ou igual a 3 kW: FP igual a 1 com tolerância de trabalhar na faixa de 0,98 indutivo até 0,98 capacitivo;

• Sistemas de geração distribuída com potência nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW: FP ajustável de 0,95 indutivo até 0,95 capacitivo;

• Sistemas de geração distribuída com potência nominal maior que 6 kW: FP ajustável de 0,90 indutivo até 0,90 capacitivo.

Após uma mudança na potência ativa, o sistema de geração distribuída deve ser capaz de ajustar a potência reativa de saída automaticamente para corresponder ao FP predefinido.

Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido em, no máximo, 10 s.

3.13 REQUISITOS DE SEGURANÇA

Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos sistemas de geração distribuída conectados à rede elétrica.

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A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno ao inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como interface.

3.13.1 PERDA DE TENSÃO DA REDE

Para prevenir o ilhamento, um sistema de geração distribuída conectado à rede deve cessar o fornecimento de energia à rede, independentemente das cargas ligadas ou outros geradores distribuídos ou não, em um tempo limite especificado.

A rede elétrica pode não estar energizada por várias razões. Por exemplo, a atuação de proteções contra faltas e a desconexão devido à manutenção.

3.13.2 VARIAÇÕES DE TENSÃO E FREQUÊNCIA

Condições anormais de operação podem surgir na rede elétrica e requerem uma resposta do sistema de geração distribuída conectado a essa rede. Esta resposta é para garantir a segurança das equipes de manutenção da rede e das pessoas em geral, bem como para evitar danos aos equipamentos conectados à rede, Incluindo o sistema de geração distribuída.

As condições anormais compreendem as variações de tensão e frequência acima ou abaixo dos limites definidos no item 4.1 e 4.2 e a desconexão completa da rede, representando um potencial para a formação de ilhamento de geração distribuída.

3.13.3 PROTEÇÃO CONTRA ILHAMENTO

O sistema de geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede, por meio da abertura do elemento de desconexão da GD, em até 2 segundos após a perda da rede (ilhamento).

NOTA Os inversores aplicados em sistemas fotovoltaicos, devem atender ao estabelecido na ABNT NBR IEC 62116.

3.13.4 RECONEXÃO

Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de geração distribuída não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um período mínimo de 180 segundos após a retomada das condições normais de tensão e frequência da rede.

3.13.5 ATERRAMENTO

O sistema de geração distribuída deverá estar conectado ao sistema de aterramento da unidade consumidora.

3.13.6 PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO

O sistema de geração distribuída deve possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteção à rede da Enersul contra eventuais defeitos a partir do

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sistema de geração distribuída. Tal proteção deve ser coordenada com a proteção geral da unidade consumidora, através de disjuntor termomagnético, localizado eletricamente antes da medição e deve ser instalado na posição vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores, no padrão de entrada de energia da unidade consumidora.

3.13.7 RELIGAMENTO AUTOMÁTICO DE REDE

O sistema de geração distribuída deve ser capaz de suportar religamento automático fora de fase na pior condição possível (em oposição de fase).

NOTA: O tempo de religamento automático varia de acordo com o sistema de proteção adotado e o tipo de rede de distribuição (urbano ou rural). Podendo variar de 500 ms até 60 segundos.

3.13.8 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Junto ao padrão de entrada de energia, próximo a caixa de medição/proteção,

deverá ser instalada uma placa de advertência com os seguintes dizeres:

“CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”.

A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC com espessura mínima de 1 mm e conforme modelo apresentado na Figura 6.

Figura 6 – Modelo da placa de advertênica.

CUIDADO RISCO DE CHOQUE

ELÉTRICO

GERAÇÃO PRÓPRIA

18 cm

25 cm

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4 SISTEMA DE MEDIÇÃO

O sistema de medição deve atender às mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão da central geradora, acrescido de funcionalidades que permitam registrar o montante de energia fornecida ou recebida pela Unidade Consumidora com Microgeração.

A capacidade do disjuntor, bitola dos cabos, bitola do ramal de entrada e ramal de ligação deve obedecer a NOR-TDE-102 da Enersul, conforme critério de Carga Instalada ou Demanda da Unidade Consumidora em questão.

O Disjuntor deverá ser instalado após a medição, ou seja, entre a medição e a unidade consumidora.

Os custos referentes à adequação do sistema de medição, necessário para implantar o sistema de compensação de energia elétrica, são de responsabilidade do acessante.

Os equipamentos de medição, instalados para o sistema de compensação de energia elétrica, medição bi-direcional ou 4 quadrantes, atenderão às especificações do PRODIST Módulo 3, seção 3.7 e da concessionária.

A aquisição, instalação e manutenção dos equipamentos de medição serão da concessionária, o consumidor deverá garantir livre acesso a esses equipamentos para leitura, inspeção e manutenção.

A adequação do sistema de medição ocorrerá após aprovação da conexão, quando da vistoria das instalações, e após sua instalação iniciar-se-á o sistema de compensação de energia elétrica.

É de responsabilidade do consumidor a adequação de seu padrão de entrada. Para conexão BT até 90 A deve-se sempre utilizar caixa padrão polifásica, aprovada pela Enersul, de acordo com a Figura 07, com dimensões mínimas de (350x450x200) mm (L,A,P). Para conexão BT superior a 90 A deve-se utilizar as caixas padrão já aplicada para este tipo de ligação, ou seja, caixa medidor 200 A, conforme Figura 08. Para atendimento MT deve-se utilizar caixa medição de energia e demanda, conforme Figura 09.

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Este desenho é ORIENTATIVO. Para fixação do medidor na caixa poderá ser apresentada outras alternativas.

VISTA FRONTAL S/ TAMPA

VISTA FRONTAL

8

10

9

B

A

6

5

7

CC

B

A

CORTE CC

VISTA LATERAL

5

3

4

1

2

CORTE BB

CORTE AA

VISTA DE TOPO5

Figura 7 – Caixa padrão polifásica

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630

5

100 180

CORTE AA

100

130

100

VISTA DE TOPO

345

55

100

15 200

1

3

100

345

30 209

100 3

DETALHE DO

LACREDISPOSITIVO PARA

CORTE CC

200

10055

5

460

100 20

15

5

AA

C

172

VISTA FRONTALSEM

TAMPA

9

85

30

35

7

345

345C

2

1245

40

120

Figura 8 – Caixa FP-1 e DJ-1 para medidor 200 A

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Figura 9 – Caixa para medidores de demanda e energia reativa

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5 ANEXOS

5.1 ANEXO 1 – Formulário de Consulta de Acesso para Micro e/ou Minigeração.

Disponível no site www.enersul.com.br .

5.2 ANEXO 2 – Relatório Operacional

Disponível no site www.enersul.com.br .