ntd-04 fornecimento de energia elétrica em tensão secundária

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Normas técnicas CELG

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Í N D I C E

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

INTRODUÇÃO 01

1. OBJETIVO 02

2. CAMPO DE APLICAÇÃO. 03

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 04

4. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 08

4.1 Tensões de Fornecimento 08

4.2 Tensões Secundárias para Transformador Particular 08

4.3 Limites de Fornecimento 08

4.4 Tipos de Atendimento em Tensão Secundária 08

4.5 Categorias de Atendimento e suas Limitações 09

4.5.1 Monofásico: categoria M1 09

4.5.2 Monofásico: categoria M2 09

4.5.3 Monofásico: categoria M3 09

4.5.4 Bifásico: categoria B1 09

4.5.5 Bifásico: categoria B2 09

4.5.6 Bifásico: categoria B3 09

4.5.7 Trifásico: categoria T1 09

4.5.8 Trifásico: categoria T2 10

4.5.9 Trifásico: categoria T3 10

4.5.10 Trifásico: categoria T4 10

4.5.11 Trifásico: categoria T5 10

4.6 Entrada de Serviço 10

4.6.1 Materiais e Equipamentos Fornecidos pela CELG 10

4.6.2 Materiais e Equipamentos Fornecidos pelos Consumidores 11

4.6.3 Execução da Entrada de Serviço 11

4.6.4 Conservação 11

4.7 Condições não Permitidas 11

4.8 Acesso às Instalações Consumidoras 12

4.9 Fator de Potência 13

4.10 Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio 13

5. RAMAL DE LIGAÇÃO 14

5.1 Ramal de Ligação Aéreo em BT 14

5.2 Ramal de Ligação Subterrâneo em BT 16

6. RAMAL DE ENTRADA 19

6.1 Condutores do Ramal de Entrada 19

6.2 Eletrodutos 20

7. PROTEÇÃO 21

7.1 Generalidades 21

7.2 Proteção Geral de BT 21

8. MEDIÇÃO 23

8.1 Generalidades 23

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

8.2 Localização 24

9. CAIXA PARA DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO 26

9.1 Generalidades 26

9.2 Características Construtivas 26

10. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO ( QGD ) 26

10.1 Generalidades 26

10.2 Características Construtivas 27

11. CAIXAS DE PASSAGEM 27

12. ATERRAMENTO 28

13. DEMANDA E DIMENSIONAMENTO 30

13.1 Cálculo da Demanda 30

14. PROTEÇÃO E PARTIDA DE MOTORES 32

15. REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO 33

15.1 Generalidades 33

15.2 Elementos que Deverão Fazer Parte do Projeto 33

16. TABELAS

TABELA - 1 - Limitações de Fornecimento e Dimensionamentos 35

TABELA - 2 - Carga Mínima e Fatores de Demanda para Instalações de Ilumina

ção e Tomadas de Uso Geral 37

TABELA - 3 - Fatores de Demanda para Equipamentos de Uso Residencial 38

TABELA - 4 - Fatores de Demanda de Aparelhos de Ar Condicionado 39

TABELA - 5 - Fatores de Demanda de Fornos e Fogões Elétricos 40

TABELA - 6 - Demanda Individual - Motores Monofásicos 41

TABELA - 7 - Demanda Individual - Motores Trifásicos 42

TABELA - 8 - Potências Médias de Aparelhos Eletrodomésticos e de Aquecimento 43

TABELA - 9 - Potências Nominais Médias de Condicionadores de Ar Tipo Janela44

TABELA - 10 - Dispositivos de Partida de Motores Trifásicos 45

TABELA - 11 - Tipos de Linhas Elétricas 46

TABELA - 12 - Temperaturas Características dos Condutores 52TABELA - 13 - Capacidades de Condução de Corrente, em Ampères, para os Mé- todos de Referência A1, A2, B1, B2, C e D 53

TABELA - 14 - Capacidades de Condução de Corrente, em Ampères, para as Ma-

neiras de Instalar A1, A2, B1, B2, C e D 54TABELA - 15 - Capacidades de Condução de Corrente, em Ampères, para os Mé- todos de Referência E, F e G 55

TABELA - 16 - Capacidades de Condução de Corrente, em Ampères, para os Mé-

todos de Referência E, F e G 56TABELA - 17 - Fatores de Correção para Temperaturas Ambientes Diferentes de 30°C para Linhas não Subterrâneas e de 20°C (Temperatura do Solo) para Linhas Subterrâneas 57

TABELA - 18 - Fatores de Correção para Agrupamento de Circuitos ou Cabos

Multipolares, Aplicáveis aos Valores de Capacidade de Condução

de Corrente Dados nas Tabelas 13, 14, 15 e 16. 58

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

TABELA - 19 - Fatores de Agrupamento para mais de um Circuito - Cabos Uni- polares ou Cabos Multipolares em Eletrodutos Diretamente Enterra- dos (Método de Referência D) 59

TABELA - 20 - Fatores de Agrupamento para mais de um Circuito – Cabos em Ele- trodutos Diretamente Enterrados. 60

TABELA – 21 - Fatores de Correção para o Agrupamento de Cabos Multipolares, Aplicáveis aos Valores Referentes a Cabos Multipolares ao Ar Livre Método de Referência E nas Tabelas 15 e 16. 61

TABELA - 22 - Fatores de Correção para o Agrupamento de Circuitos Constituídos por Cabos Unipolares, Aplicáveis aos Valores Referentes a Cabos Unipolares ao Ar Livre - Método de Referência F nas Tabelas 14 e 15. 62

TABELA - 23 - Multiplicadores a Utilizar para Obtenção dos Fatores de Agrupamen- to Aplicáveis a Circuitos Trifásicos ou Cabos Multipolares, ao Ar Li- vre, Cabos Contíguos, em várias Camadas Horizontais, em Bandejas, Prateleiras e Suportes Horizontais – Métodos de Referência C, E e F nas Tabelas 13, 14, 15 e 16. 63

TABELA - 24 - Seções Mínimas dos Condutores. 63

17 DESENHOS

DESENHO - 1 - Ramal Subterrâneo em BT 64

DESENHO - 2 - Medição a Dois Fios - Instalação em Parede 65

DESENHO - 3 - Medição a Três e Quatro Fios - Instalação em Parede 66

DESENHO - 4 - Medição a Dois Fios - Instalação em Parede com Pontalete 67

DESENHO - 5 - Medição a Três e Quatro Fios - Instalação em Parede com Pontalete 68

DESENHO - 6 - Medição a Dois Fios - Instalação em Poste de Aço Seção Circular 69

DESENHO - 7 - Medição a Dois Fios - Instalação em Poste de Aço Seção Quadrada 70

DESENHO - 8 - Duas Medições com Entrada Única - Instalação em Poste de Aço Seção Circular 71

DESENHO - 9 - Duas Medições com Entrada Única - Instalação em Poste de Aço Seção Quadrada 72

DESENHO - 10 - Medição a Três e Quatro Fios - Instalação em Poste de Aço Seção Circular 73

DESENHO - 11 - Medição a Três e Quatro Fios - Instalação em Poste de Aço Seção Quadrada 74

DESENHO - 12 - Medição a Dois Fios - Instalação em Muro ou Mureta 75

DESENHO - 13 - Três Medições com Entrada Única - Instalação em Muro ou Mureta 76DESENHO - 14 - Medição a Quatro Fios - Instalação em Muro ou Mureta 77

DESENHO - 15 - Sugestão Para Instalação de Caixa para Correspondência 78

DESENHO - 16 - Quadro para Medidores Monofásicos 79

DESENHO - 17 - Quadro para Medidores Monofásicos e Polifásicos 80 Relação de Material 81

DESENHO - 18 - Alturas Mínimas 82

DESENHO - 19 - Amarrações e Conexões 83

DESENHO - 20 - Amarrações e Conexões 84

DESENHO - 21 - Caixa de Passagem 85

DESENHO - 22 - Caixa de Aterramento 86

DESENHO - 23 - Esquema de Ligação de Medidores 87

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

DESENHO - 24 - Quadro Geral de Distribuição – QGD 88

DESENHO – 25 - Diagrama Unifilar – QGD 89

DESENHO - 26 - Esquema de Ligação do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio 90

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 1 -

INTRODUÇÃO

As instruções contidas nesta norma foram elaboradas observando as normas daABNT, as recomendações do Comitê de Distribuição (CODI) e portarias da ANEEL.

As prescrições desta norma destinam-se a orientação do consumidor e não implicamqualquer responsabilidade da CELG com relação a qualidade da execução e dosmateriais empregados nas instalações elétricas internas do consumidor.

O projeto, a especificação e a construção das instalações internas dos consumidoresdeverão obedecer às normas da ABNT e da CELG. A CELG poderá sempre que sefizer necessário, vistoriar as instalações elétricas internas e consequentementesuspender e/ou não atender o fornecimento de energia elétrica, caso estas normas nãosejam atendidas.

Esta norma aplica-se às condições normais de fornecimento. Os casos omissos eoutros de características excepcionais deverão ser previamente submetidos à apre-ciação da CELG.

Todo e qualquer serviço de instalação elétrica em via pública é privativo da CELG,que poderá a seu critério, delegar a execução a terceiros.

A aceitação da ligação não implica em qualquer responsabilidade da CELG comrelação às condições técnicas das instalações consumidoras após o(s) medidor(es).

Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada, por razões de ordem técnica,sem prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamenteconsultar a CELG quanto as eventuais modificações.

As unidades consumidoras somente serão ligadas após vistoria e aprovação do padrãode entrada pela CELG, de conformidade com as condições estabelecidas nesta norma.

Esta norma é revisão da NTD-04 – Revisão 1, de Outubro/98.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 2 -

1. OBJETIVO

A presente norma estabelece as diretrizes técnicas para fornecimento de energiaelétrica em tensão secundária, através de redes de distribuição aéreas, bem comodetermina os requisitos técnicos mínimos indispensáveis a que devem satisfazer asentradas de serviço, em todas as áreas de concessão da CELG.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 3 -

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma aplica-se às instalações elétricas novas ou a reformar, em edificações deuma única unidade consumidora ou de uso coletivo. As condições de fornecimentolimitam-se às entradas de serviço de instalações consumidoras, para fornecimento emtensão secundária, na frequência de 60 Hz. Quando o fornecimento for em tensãoprimária de distribuição (classes 15 e 36,2 kV) deve-se obedecer também aos critériosdefinidos na NTD-05 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária deDistribuição.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 4 -

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Alimentador do Quadro Geral de Distribuição (QGD)

Conjunto de condutores e acessórios que interliga a caixa para dispositivo de proteçãoe o QGD.

Alimentador dos Centros de Medição

Conjunto de condutores e acessórios que interliga o QGD aos centros de medição.

Consumidor

Pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada,que solicitar a concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir aresponsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas emnormas e Regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos defornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.

Contrato de Adesão

Instrumento contratual com cláusulas vinculadas às normas e regulamentos aprovadospela ANEEL, não podendo o conteúdo das mesmas ser modificado pelaconcessionária ou consumidor, a ser aceito ou rejeitado de forma integral.

Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade consumidora queapós concluídos os trabalhos de instalação, estejam em condições de entrar emfuncionamento.

Cabine

Compartimento composto por seis faces com características construtivas de resistênciaao fogo, acessível somente a pessoas qualificadas.

Compartimento

Área construída dentro da edificação de uso coletivo destinada a receber osequipamentos de transformação ou proteção e manobra.

Câmara

Compartimento composto por seis faces, construído com materiais resistentes ao fogoe à explosão, acessível somente a pessoas qualificadas.

Centro de Medição

Local onde são instalados os medidores de energia, bem como os equipamentos deproteção de cada unidade consumidora.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 5 -

Caixa para Medidor

Caixa lacrável destinada a instalação de medidor, proteção e seus acessórios.

Caixa de Derivação

Caixa com tampa e dispositivo para lacre, destinada a conter o barramento de baixatensão que irá derivar para os medidores das unidades consumidoras.

Caixa para Transformadores de Corrente

Caixa destinada a instalação de TCs.

Caixa de Passagem

Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores. Deverá ser provida dedispositivo para lacre quando estiver localizada antes da medição.

Caixa para Dispositivo de Proteção

Caixa destinada a instalação da proteção geral da unidade consumidora.

Demanda

Média das potências elétricas instantâneas de cada unidade consumidora solicitadasdurante um período especificado.

Edificação

Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma oumais unidades consumidoras.

Edificação Individual

É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, contendo umaúnica unidade consumidora.

Edificação de uso Coletivo

É toda edificação reconhecida pelos poderes públicos, que possui mais de umaunidade consumidora, apresentando área comum de circulação.

Entrada de Serviço

Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir da rede dedistribuição, abrangendo os ramais de ligação e de entrada, proteção e medição.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 6 -

Estrutura de Derivação

Conjunto constituído pelas combinações de poste, cruzeta, isoladores, ferragens,equipamentos e acessórios.

Limite de Propriedade

São as linhas que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenosadjacentes, no alinhamento designado pelos poderes públicos.

Medição Direta

É a medição de energia efetuada através de medidores conectados diretamente aoscondutores do ramal de entrada.

Medição Indireta

É a medição de energia efetuada com o auxilio de transformadores de corrente.

Padrão de Entrada

Instalação de responsabilidade e propriedade do consumidor, composta de condutores,eletrodutos, dispositivos de proteção, caixa e acessórios montados de formapadronizada para instalação da medição.

Pontalete

Suporte chumbado na edificação do consumidor, quando construída na divisa com avia pública, com a finalidade de fixar e elevar o ramal aéreo e instalar o ramal deentrada.

Ponto de Entrega

Ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas daunidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade dofornecimento.

Poste Particular

Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar, elevar e/oudesviar o ramal de ligação aéreo e instalar o ramal de entrada.

Quadro Geral de Distribuição (QGD)

Caixa destinada à instalação dos equipamentos de proteção dos condutores quealimentam o(s) centro(s) de medição e da ligação do condomínio.

Ramal de Consumidor

Conjunto de condutores e acessórios instalados a partir da medição até à edificação.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 7 -

Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessórios que interliga o ponto de entrega ao ponto deproteção, medição ou transformação.

Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação darede de distribuição e o ponto de entrega.

Ramal Subterrâneo

Considera-se como ramal subterrâneo o conjunto de condutores subterrâneos eacessórios que vão do poste da rede de distribuição da CELG à caixa para medição eproteção.

Sistema de Aterramento

Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com as quais é constituído umaterramento num dado local.

Subestação

Instalação elétrica destinada a receber energia elétrica em tensão primária dedistribuição, com uma ou mais das funções de manobra, proteção, medição etransformação.

Tensão de Fornecimento

Tensão nominal na qual operam os condutores de interligação da rede da CELG,na via pública, com o consumidor.

Unidade Consumidora

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento deenergia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada ecorrespondente a um único consumidor.

Via Pública

É toda parte da superfície destinada ao trânsito público, oficialmente reconhecida edesignada por um nome ou número, de acordo com a legislação em vigor.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 8 -

4. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

Toda edificação de uso coletivo ou individual, será atendida através de uma únicaentrada de serviço em um só ponto de entrega, a partir da rede de distribuição aérea deBT, quando satisfizer as seguintes exigências:

a) não existir na edificação, unidade consumidora com carga instalada superior a75 kW;

b) que a demanda da edificação seja no máximo de 66 kVA; acima desta potência oramal de ligação será em AT, devendo ser observado o definido na NTD-05;

c) que cada fração da edificação, por exemplo, loja, apartamento, escritório, etc., possaser caracterizada como unidade consumidora independente.

4.1 Tensões de Fornecimento

As tensões de fornecimento serão:

380 / 220 V - a 2, 3 ou 4 fios;440 / 220 V - a 2 ou 3 fios.

4.2 Tensões Secundárias para Transformador Particular

440 / 220 V - para transformador monofásico.380 / 220 V - para transformador trifásico.220 / 127 V - para transformador trifásico.

4.3 Limites de Fornecimento

O fornecimento será feito em tensão secundária de distribuição, para instalação comcarga total instalada na unidade consumidora igual ou inferior a 75 kW, observados oslimites máximos de potências de motores e máquinas de solda estabelecidos naTabela 1, e em tensão primária de distribuição quando for excedido o limite acimaespecificado.

Potências superiores poderão ser atendidas em baixa tensão, desde que seja definidapela CELG a viabilidade deste atendimento com base em estudo técnico-econômico.Entretanto, para a adoção de limites diferentes deverá ser observado o que prescrevemas portarias da ANEEL.

4.4 Tipos de Atendimento em Tensão Secundária

Os tipos de atendimento são definidos em função da carga instalada, da demanda, dotipo de rede e local onde estiver situada a unidade consumidora.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 9 -

Tipo M ( dois fios - uma fase e neutro )Tipo B ( três fios - duas fases e neutro )Tipo T ( quatro fios - três fases e neutro )

4.5 Categorias de Atendimento e suas Limitações

4.5.1 Monofásico: categoria M1

Unidade consumidora com carga instalada até 4,5 kW, observados os limites máximosde potências individuais de aparelhos de solda e motores conforme Tabela 1.

4.5.2 Monofásico: categoria M2

Unidade consumidora com carga instalada de 4,6 kW até 9 kW, observados os limitesmáximos de potências individuais de aparelhos de solda e motores conforme Tabela 1.

4.5.3 Monofásico: categoria M3

Unidade consumidora com carga instalada de 9,1 kW até 12 kW, observados oslimites máximos de potências individuais de aparelhos de solda e motores conformeTabela 1.

4.5.4 Bifásico: categoria B1

Unidade consumidora com carga instalada de 9 kW até 15 kW, observados os limitesmáximos de potências individuais de aparelhos de solda e de motores, conformeTabela 1.

4.5.5 Bifásico: categoria B2

Unidade consumidora com carga instalada de 15,1 kW até 20 kW, observados oslimites máximos de potências individuais de aparelhos de solda e de motores,conforme Tabela 1.

4.5.6 Bifásico: categoria B3

Unidade consumidora com carga instalada de 20,1 kW até 25 kW, observados oslimites máximos de potências individuais de aparelhos de solda e de motores,conforme Tabela 1.

4.5.7 Trifásico: categoria T1

Unidade consumidora com carga instalada até 75 kW, cuja demanda calculada sejamenor ou igual a 26 kVA, observados os limites máximos de potências individuais deaparelhos de solda e motores, conforme Tabela 1.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 10 -

4.5.8 Trifásico: categoria T2

Unidade consumidora com carga instalada até 75 kW, cuja demanda calculada sejamaior que 26 kVA e no máximo igual a 33 kVA, observados os limites máximos depotências individuais de aparelhos de solda e de motores, conforme Tabela 1.

4.5.9 Trifásico: categoria T3

Unidade consumidora com carga instalada até 75 kW, cuja demanda calculada sejamaior que 33 kVA e no máximo igual a 39 kVA, observados os limites máximos depotências individuais de aparelhos de solda e de motores, conforme Tabela 1.

4.5.10 Trifásico: categoria T4

Unidade consumidora com carga instalada até 75 kW, cuja demanda calculada sejamaior que 39 kVA e no máximo igual a 46 kVA, observados os limites máximos depotências individuais de aparelhos de solda e de motores, conforme Tabela 1.

4.5.11 Trifásico: categoria T5

Unidade consumidora com carga instalada até 75 kW, cuja demanda calculada sejamaior que 46 kVA e no máximo igual a 66 kVA, observados os limites máximos depotências individuais de aparelhos de solda e de motores, conforme Tabela 1.

Notas:1) Os aparelhos do tipo Raio-X, com mais de 20 kVA, e outros que provoquem

perturbações e oscilações no sistema somente serão ligados medianteconsulta prévia à CELG.

2) As unidades consumidoras atendidas por duas ou três fases, devem ter suascargas distribuídas entre as fases de modo a obter-se o maior equilíbriopossível.

3) A CELG poderá atender a unidade consumidora em tensão secundária dedistribuição, com ligação bifásica ou trifásica, ainda que a mesma nãoapresente carga suficiente para tanto, desde que o consumidor seresponsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor e demaisequipamentos de medição a serem instalados.

4.6 Entrada de Serviço

4.6.1 Materiais e Equipamentos Fornecidos pela CELG:

O ramal de ligação aéreo, conectores, alças pré-formadas de serviço e os equipamentosde medição, serão fornecidos pela CELG.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 11 -

4.6.2 Materiais e Equipamentos Fornecidos pelos Consumidores

Os materiais constituintes do padrão de entrada (poste, disjuntores, chavesseccionadoras, ferragens, isoladores, condutores do ramal de entrada, eletrodutos,caixas de medição, caixas e quadros de proteção geral e individual, caixas depassagem, hastes e condutores de aterramento e iluminação interna) deverão serprovidenciados e instalados pelos consumidores de acordo com a padronização daCELG.

A aquisição dos materiais para construção do padrão de entrada somente deverá serfeita após a aprovação do projeto elétrico pela CELG.

Estes materiais estarão sujeitos a aprovação da CELG, antes de ser efetuada a ligaçãodo consumidor.

4.6.3 Execução da Entrada de Serviço

A instalação dos materiais que compõem o padrão de entrada, bem como as obrascivis necessárias à sua construção deverão ser executadas pelo consumidor, conformea padronização da CELG.

4.6.4 Conservação

O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação todos os materiais eequipamentos da entrada de serviço, a partir do ponto de entrega.

Sempre que for constatada deficiência técnica que ponha em risco a segurança doconsumidor e/ou das instalações, a unidade consumidora terá o fornecimento deenergia elétrica suspenso, e o consumidor será notificado por escrito dasirregularidades existentes.

Deficiências técnicas que não ofereçam riscos iminentes à segurança serão notificadaspor escrito, sendo que será prefixado um prazo durante o qual o consumidor deveráprovidenciar os reparos necessários. Caso os reparos não sejam providenciados, serásuspenso o fornecimento, observando ainda que o consumidor será responsável portodos os danos eventuais causados aos materiais e equipamentos de propriedade daCELG.

4.7 Condições não Permitidas

a) Não será permitido o paralelismo de geradores de propriedade do consumidor como sistema CELG. Para evitar qualquer possibilidade desse paralelismo os projetosdas instalações elétricas deverão apresentar uma das seguintes soluções:

- instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico, comintertravamento mecânico, separando os circuitos alimentadores do sistemaCELG, do quadro particular. Esta chave deverá possibilitar o seccionamento dasfases e do neutro e ser provida de dispositivo para lacre, mantendo-se somente oseu comando acessível;

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 12 -

- construção de um circuito de emergência, independente do circuito da instalaçãonormal, alimentado pelo quadro particular, em eletrodutos exclusivos, sendo queeste circuito não poderá ser interligado, em hipótese alguma, ao circuitoalimentado pela rede da CELG.

Nota:A CELG não se responsabilizará quanto a danos causados por manobrasinadequadas e/ou defeitos nos equipamentos de transferência da fonte deenergia, ficando o consumidor responsável por quaisquer danos queporventura venham a ser causados em suas redes e/ou equipamentos,funcionários, bem como a terceiros.

b) É vedado ao consumidor estender suas instalações para fora dos limites de suapropriedade, para uso próprio ou fornecimento de energia a terceiros, ainda quegratuitamente.

c) Não será permitido o acesso de pessoas não credenciadas aos equipamentos, assimcomo, violar os lacres colocados pela CELG, sob pena de suspensão dofornecimento, sem prejuízo das demais sanções previstas pela ANEEL.

d) Não será permitida a instalação de cargas nas unidades consumidoras queultrapassem os limites de carga instalada ou demanda calculada da categoria deatendimento em que esteja enquadrada, principalmente as que possam introduzirperturbações indesejáveis na rede elétrica, como por exemplo: flutuação de tensão,rádio interferência, etc., sem prévia autorização da CELG.

Neste caso o consumidor será notificado de que as alterações necessárias nosistema elétrico para o atendimento de tais cargas, serão executadas às suasexpensas. Em caso de inobservância por parte do consumidor do disposto nesteítem, a CELG ficará desobrigada de garantir a qualidade e a continuidade dofornecimento, podendo, inclusive, suspendê-lo se vier a prejudicar o atendimento aoutras unidades consumidoras.

e) Não será permitida ligação de cargas com potências nominais acima dos limitesestabelecidos para a categoria de atendimento existente na unidade consumidora.

f) Não será permitida, após a medição, a saída aérea de mais de seis condutores,devendo os demais saírem subterrâneos.

4.8 Acesso às Instalações Consumidoras

O consumidor deverá permitir o livre acesso dos funcionários da CELG ou seusprepostos, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade, parafins de levantamento de dados, controle e aferição da medição, etc., e fornecer-lhestodas as informações solicitadas sobre o funcionamento dos aparelhos e instalaçõesque estejam ligados à rede da CELG.

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4.9 Fator de Potência

Os consumidores deverão manter o fator de potência médio ou horário de suasinstalações o mais próximo possível da unidade. Caso seja constatado com base emmedição apropriada, fator de potência inferior ao limite estabelecido pela ANEEL,será efetuado o faturamento da energia e demanda de potência reativa excedente,conforme legislação específica.

4.10 Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio

a) As normas municipais e do Corpo de Bombeiros que regulamentam as exigênciaspara as instalações de prevenção e combate a incêndios em edificações de usocoletivo, estabelecem que os conjuntos moto-bombas de recalque devem seralimentados por circuitos elétricos independentes, de forma a permitir odesligamento de todas as instalações elétricas do condomínio e demais unidadesconsumidoras, sem prejuízo do fornecimento aos conjuntos moto-bombas.

b) Visando atender a estas exigências, a CELG estabelece as seguintes prescriçõespara a ligação das cargas do condomínio das edificações que contenham sistemahidráulico de combate a incêndio (Sprinklers e hidrantes internos dotados demangueira e esguicho):

- após a medição do condomínio deve(m) ser instalado(s) quadro(s) de distribui-ção separando os circuitos de iluminação, elevadores e força dos circuitos dosconjuntos moto-bombas;

- junto à proteção geral da entrada de serviço, bem como junto ao(s) quadro(s) dedistribuição do condomínio, devem ser colocadas plaquetas indicativas cominstruções para o desligamento das referidas proteções, em caso deemergência/incêndio;

- cada um dos circuitos pertencentes ao sistema de prevenção e combate aincêndios deve estar claramente identificado no(s) quadro(s) de distribuição,conforme Desenho 26.

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5. RAMAL DE LIGAÇÃO

Toda unidade consumidora deve ser atendida através de um único ramal de ligação.

5.1 Ramal de Ligação Aéreo em BT

A instalação dos ramais de ligação aéreos em BT, será feita exclusivamente pelaCELG, a partir do ponto da rede por ela designado e obedecendo às seguintescondições:

a) os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distânciasmínimas, medidas na vertical entre o ponto de maior flecha do condutor mais baixoe o solo, conforme ilustrado no Desenho 18, observadas as exigências dos poderespúblicos e o constante da tabela abaixo:

N A T U R E Z A DO L O G R A D O U R OAFASTAMENTO

MÍNIMO( m )

Rodovias e Ferrovias 6,00

Ruas, Avenidas e locais acessíveis a veículos pesados 5,50Entradas de Prédios, Estacionamentos e demais locais nãoacessíveis a veículos pesados 4,50

Ruas e Vias exclusivas a pedestres 3,50

Áreas Rurais acessíveis exclusivamente a pedestres 3,50Áreas Rurais com trânsito de veículos e travessias sobreestradas particulares 5,00

Notas:1) Os valores máximos das flechas dos condutores devem ser compatíveis

com as alturas mínimas acima indicadas e com as trações de montagemrecomendadas para cada cabo.

2) Deverá ser observado também um afastamento mínimo de 0,60 m doscircuitos de telefonia, sinalização e congêneres.

b) os ramais deverão ter vão livre máximo de 30 metros;

c) na instalação dos ramais de ligação aéreos não será permitido que seus condutores:

- cortem terreno de terceiros;- passem sobre áreas construídas;

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- mantenham afastamento de fios e/ou cabos de telefonia e sinalização inferiores a0,60 m;

- sejam acessíveis de janelas, sacadas, telhados, escadas, etc., devendo manter umafastamento mínimo de 1,20 m desses pontos, tanto na horizontal quanto navertical;

- cruzem com outros ramais de ligação;- tenham emendas;

d) o ramal deverá entrar preferencialmente pela frente da edificação, sempre quepossível, e quando atravessar vias públicas, respeitar as posturas municipais,estaduais e federais;

e) quando houver acesso por duas ruas considerar-se-á frente da edificação, o localonde está situada a entrada principal do prédio. Se a edificação for de esquina,permitir-se-á entrar com o ramal por qualquer um dos lados, dando-se preferênciaàquele em que estiver situada a entrada do prédio;

f) os condutores poderão ser singelos ou múltiplos com as seguintes característicasmínimas:

Singelos

Condutores constituídos por um ou mais fios de cobre ou alumínio,revestidos por uma cobertura termoplástica, própria para uso ao tempo(tipo W.P.P) ou isolado com compostos termoplásticos (70º C, tensão deisolamento 450/750 V ou 0,6/1 kV ) ou termofixos (90° C, tensão deisolamento 0,6/1 kV);

Nota:Na instalação de ramais com condutores W.P.P., deverá sermantido um afastamento mínimo entre eles de 0,20 m.

Múltiplos

Condutores tipo multiplex, sustentados pelo condutor neutro,constituídos por fios de alumínio ou cobre, sendo os condutores faseisolados com compostos termofixos (90º C, tensão de isolamento0,6/1kV) e o condutor neutro nu com ou sem alma de aço;

g) para fixação do ramal de ligação aéreo no poste particular, no pontalete ou naparede da edificação, somente poderão ser utilizados isoladores roldana para baixatensão, de vidro recozido ou de porcelana, conforme NBR 6249, montados emarmação secundária zincada por imersão a quente, a serem instaladas peloconsumidor no padrão de entrada da edificação.Quando for utilizado condutor multiplex, a sua fixação deverá ser feita porintermédio de alça preformada de serviço em isolador roldana ou olhal;

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h) os condutores do ramal de ligação deverão ser dimensionados com base nascategorias de atendimento especificadas no item 4.5, sendo suas seções definidaspela Tabela 1;

i) o condutor neutro deverá ter a mesma seção que os condutores fase;

j) quando a unidade consumidora estiver localizada do mesmo lado da rede da CELGdeve-se utilizar padrão montado em poste de no mínimo 5 m. Caso contrário,utilizar poste de 7 m de comprimento; o poste poderá ser:

- de aço galvanizado a fogo, seção circular ou quadrada;- de concreto, conforme NTD-16: item 4.2 e desenhos 25 a 38;

k) antes da ligação a estabilidade mecânica do poste da rede, escolhido para instalaçãodo ramal de ligação, deve ser verificada, tendo em vista os esforços atuantes devidoàs redes e aos ramais já existentes;

l) as conexões do ramal de ligação à rede e ao ramal de entrada devem ser executadasatravés de conectores tipo cunha ou de perfuração, devendo no ato da ligação serdeixada uma folga de pelo menos 30 cm de cabo, no poste, visando futurassubstituições de conexões.

m) os condutores do ramal de ligação aéreo, poderão ser de qualquer cor, e deverão serdimensionados com base nas categorias de atendimento especificadas no item 4.5,sendo suas seções definidas pela Tabela 1;

5.2 Ramal de Ligação Subterrâneo em BT

A execução do ramal subterrâneo dependerá de autorização prévia da CELG, não seresponsabilizando a mesma pelos prejuízos causados ao consumidor, caso se vejaobrigada a mudar a localização do poste de derivação do ramal.

O ramal subterrâneo deve satisfazer as seguintes condições:

a) sua ligação à rede elétrica de distribuição será efetuada exclusivamente pela CELG;

b) não será permitido que os condutores do ramal:

- passem sob terrenos de terceiros;- apresentem emendas dentro das caixas de passagem, dos dutos subterrâneos ou

eletrodutos;- sejam isolados em papel impregnado;- atravessem via pública;- sejam enterrados diretamente no solo;

Nota:Em condomínios horizontais com ruas de trânsito local, a travessia doscondutores sob suas vias internas será permitida, desde que obedeça odisposto nesta norma e na NBR-5410.

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c) o ramal deverá entrar preferencialmente pela frente da edificação, sempre quepossível, respeitando as posturas municipais, estaduais e federais;

No caso de edificações situadas em esquina, é permitida a ligação por qualquer umdos lados da propriedade;

d) deverão ser especificados condutores fase e neutro de modo a constituir sempre umcircuito completo no eletroduto;

Assegurar que os comprimentos, conexões e tipo de instalação dos condutoressejam idênticos, de modo a se obter perfeita distribuição de corrente;

e) os condutores do ramal deverão ser fisicamente protegidos por eletrodutos aparentesou dutos subterrâneos, de acordo com as seguintes situações:

1 - descida dos condutores junto à estrutura de derivação

Os condutores deverão ser instalados em eletrodutos de aço conformeNBR 5597, NBR 5598 ou NBR 5624 zincados por imersão a quente,obedecendo ao padrão construtivo do Desenho 1.

2 - passagem dos condutores sob locais acessíveis apenas a pedestres

Os condutores poderão ser instalados em eletrodutos de PVC, rígido pesado,conforme NBR 6150 ou aço zincado a quente ou PEAD – polietileno de altadensidade (corrugado), enterrados a uma profundidade mínima de 0,60 m.Deverão ser envelopados por uma camada de concreto, de no mínimo 5 cm deespessura, traço 1:3:4;

f) deverão ser previstas caixas de passagem, cujas características estão especificadasno item 11 de modo a permitir maior facilidade no puxamento dos condutores, bemcomo permitir raios de curvatura de no mínimo 12 vezes seu diâmetro externo;

g) deverá ser deixada dentro de uma das caixas de passagem, folga de 1,00 a 2,00metros de comprimento nos condutores para futuras substituições de conexões àrede da Celg e ao(s) medidor(es);

h) não serão permitidas mais do que duas caixas de passagem para a ligação deedificações distintas, a partir da mesma estrutura de derivação;

i) deverá ter comprimento máximo de 30 metros, a partir da base da estrutura dederivação até a medição;

j) os condutores deverão atender as seguintes especificações mínimas:

Fase: Condutores unipolares ou tripolares, constituídos por fios de cobre isoladoscom compostos termofixos (90°C) ou termoplásticos (70°C) dotados decobertura própria para locais sujeitos a umidade, isolados para 0,6/1 kV;

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Neutro: Condutor constituído por fios de cobre de mesma seção e tipo de isolaçãoque os condutores fase. Deverá ser perfeitamente identificável de modo adiferenciá-lo dos demais condutores, identificação na cor azul clara,quando embutido, conforme NBR 5410, podendo também ser identificadoatravés de uma braçadeira metálica galvanizada ou de alumínio, dotada deparafuso de fixação, colocada em cada extremidade do condutor;

k) os eletrodutos devem ser instalados de forma tão retilínea quanto possível, cominclinação mínima de 0,5 % para as caixas de inspeção, de tal forma que quando forexecutada a drenagem destas, a água neles acumulada possa escorrer;

l) em edificações de uso coletivo as caixas de passagem e as linhas de dutos, devemser construídas obrigatoriamente em áreas de uso comum.

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6. RAMAL DE ENTRADA

6.1 Condutores do Ramal de Entrada

a) Os condutores serão de cobre, sendo as seções mínimas admissíveis as indicadas naTabela 1.

b) O condutor neutro deverá ser contínuo e de mesma seção que os condutores fase,sendo nele vedado o uso de dispositivo de interrupção.

c) Os condutores do ramal de entrada devem ter comprimento suficiente para permitirconexões com os condutores do ramal de ligação e com os equipamentos demedição e proteção, de acordo com a tabela a seguir:

COMPRIMENTO DOS CONDUTORES PARA CONEXÕES AO RAMALDE LIGAÇÃO, RAMAL DO CONSUMIDOR E MEDIDOR

COMPRIMENTO DOS CONDUTORES ( mm )

C A I X A S P I N G A D O U R O S

Monofásica Polifásica Monofásico Polifásico

Entrada Entrada F a s e s

Fase NeutroSaída

Fase NeutroSaída Fase Neutro

A B CNeutro

500 700 400 900 1.100 700 900 1.100 1.300 1.100 900 1.500

d) Os condutores que alimentam o(s) centro(s) de medição, a partir do quadro geral dedistribuição, deverão ser instalados em eletrodutos, inacessíveis aos consumidores,ter seções compatíveis com as suas proteções e com as quedas de tensãoadmissíveis pela NBR 5410 e todos os condutores de um circuito deverão estar nomesmo duto.

e) Os condutores nas instalações embutidas ou subterrâneas deverão seguir asrecomendações do item 5.2 - alínea "d".

f) Os condutores deverão ser constituídos de fios de cobre isolados com compostostermoplásticos (70° C, tensão de isolamento de 450/750 V ou 0,6/1 kV) outermofixos (90° C, tensão de isolamento 0,6/1 kV).

g) O condutor isolado utilizado apenas como condutor neutro deverá ser perfeitamenteidentificado pela cor azul clara ou com braçadeira metálica, de acordo com aNBR 5410.

h) Não serão permitidas emendas nos condutores dentro dos eletrodutos.

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6.2 Eletrodutos

a) Os eletrodutos quando embutidos ou abrigados poderão ser de PVC rígidoconforme NBR 6150, não sendo permitida a utilização de eletroduto de PVC rígidodo tipo soldável classe "B". Poderão ser utilizados também, eletrodutos de açocarbono, pintados ou zincados por imersão a quente, conforme NBR 5597,NBR 5598 e NBR 5624, não sendo aceitos eletrodutos de aço carbono da classeleve III, especificados na NBR 5624.

Em locais sujeitos a ação corrosiva, os eletrodutos de aço deverão ser do tipopesado ou leve I, zincados por imersão a quente.

b) Os eletrodutos aparentes deverão ser firmemente fixados por meio de braçadeirasou amarrações, com arame de aço galvanizado ou fita de aço inoxidável.

c) Deverão ser previstas curvas ou cabeçotes nas extremidades dos eletrodutos ondeserá conectado o ramal de entrada ao de ligação, de modo a evitar a penetração deágua no interior das caixas com equipamentos de medição e/ou proteção.

d) As emendas nos eletrodutos deverão ser feitas com luvas perfeitamente enroscadase vedadas com fita veda-rosca.

e) As curvas deverão obedecer as prescrições contidas na NBR 5410.

f) Os eletrodutos deverão ser firmemente fixados às caixas para equipamentos demedição e/ou proteção por meio de bucha e arruela de vedação.

g) Nos padrões com instalação aparente é obrigatório a aplicação de massa de vedaçãoou silicone nas junções entre eletrodutos e caixas, de modo a evitar a penetração deágua no interior das mesmas.

h) Os eletrodutos deverão ser dimensionados de acordo com a Tabela 1.

i) Nos padrões com instalação aparente os eletrodutos podem ser fixados ao poste oupontalete por meio de fitas de aço galvanizado ou braçadeiras metálicas, emalternativa às amarrações com arame de aço 12 ou 14 BWG (mínimo de 6 voltas).

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7. PROTEÇÃO

7.1 Generalidades

a) Toda instalação consumidora deverá ser equipada com dispositivo de proteçãoadequado (disjuntor termomagnético) que permita interromper o fornecimento emcarga.

b) Os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível comos níveis de curto-circuito disponíveis no ponto de sua instalação.

c) O condutor neutro não poderá conter nenhum dispositivo capaz de causar suainterrupção, assegurando assim a sua continuidade.

d) O circuito alimentador de cada unidade consumidora deverá ser protegido atravésde disjuntor termomagnético, instalado antes da medição, dimensionado conformeTabela 1, com os ramais de derivação sempre conectados em seus bornessuperiores.

e) Os disjuntores termomagnéticos deverão estar de conformidade com a normaNBR 5361.

f) Todos os equipamentos de proteção serão de responsabilidade do consumidor.

g) Devem ser empregados disjuntores termomagnéticos:

- unipolares para unidades consumidoras tipo M;- bipolares para unidades consumidoras tipo B;- tripolares para unidades consumidoras tipo T.

Nota:Não será permitida a substituição de disjuntores bipolares e tripolarespor disjuntores unipolares, principalmente com alavancas acopladasexternamente.

h) A substituição da proteção será sempre efetuada pela CELG, sendo que os materiaise/ou equipamentos serão custeados pelo consumidor.

7.2 Proteção Geral de BT

a) Em edificações de uso coletivo cujo centro de medição possua mais de 2 caixaspolifásicas ou mais de 3 caixas monofásicas é exigida a instalação de dispositivo deproteção geral de baixa tensão (disjuntor termomagnético).

b) Havendo 2 ou mais centros de medição, situados no mesmo pavimento, os circuitosalimentadores desses centros deverão ser protegidos através de disjuntorestermomagnéticos instalados no quadro geral de distribuição, localizado nopavimento térreo, no primeiro subsolo ou no primeiro pavimento, o mais próximopossível das prumadas.

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c) Caso existam dois ou mais centros de medição, situados em diferentes pavimentos,deverá existir uma proteção geral, localizada conforme item anterior e as proteçõesde cada centro de medição deverão estar situadas junto a eles.

d) A proteção geral deverá ser instalada na caixa para dispositivo de proteção, emlocal que permita fácil operação em caso de emergência, localizada de acordo como item 9.

e) Os condutores do ramal de entrada deverão sempre ser conectados aos bornessuperiores dos dispositivos de proteção.

f) No caso de opção por disjuntores com elementos térmicos e/ou magnéticosajustáveis, os projetistas devem ajustá-los de acordo com as características da cargae dos demais dispositivos de proteção, visando assegurar atuação coordenada entreeles.

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8. MEDIÇÃO

8.1 Generalidades

a) A energia fornecida a cada unidade consumidora deverá ser medida num só ponto.

b) Não será permitida medição única a mais de uma unidade consumidora, ou ainda,mais de uma medição a uma única unidade consumidora.

c) A edificação de um único consumidor que, a qualquer tempo venha a sersubdividida ou transformada em edificação de uso coletivo, deverá ter suasinstalações elétricas internas adaptadas, pelos interessados, com vista a adequadamedição e proteção de cada unidade consumidora que resultar da subdivisão.

Edificações de uso coletivo, com várias medições, que a qualquer tempo venham aser unificadas, devem ter suas instalações elétricas adaptadas, pelo interessado, deforma a permitir uma única medição.

d) Estando a caixa do medidor embutida em muro, mureta ou parede, estes deverãoestar arrematados por ocasião da ligação, deixando a caixa com uma saliência de2,5 ± 0,5 cm.

e) Quando existir mais de um consumidor com área de circulação comum, a mediçãodeverá ser agrupada. Até dois consumidores monofásicos poderá ser instalada emposte, mais de dois consumidores, em muro, mureta ou parede.

f) Quando houver medição agrupada, as caixas de derivação devem ser marcadas demodo a identificar os medidores com os respectivos consumidores.

A marcação será feita na tampa da caixa de derivação utilizando-se a sua parte decima para os medidores superiores e a de baixo para os inferiores.

As letras, serão sempre maiúsculas, e os números deverão ter 30 mm de altura,devendo ser pintadas por intermédio de moldes e nunca a mão livre.

g) As caixas componentes dos centros de medição deverão ser fabricadas de acordocom as características estabelecidas pela norma NTD-03 - Caixas para Medição,Proteção e Derivação - Especificação e Padronização.

h) Toda tubulação que contiver condutores transportando energia não medida, deveráter as caixas de passagem lacradas. Condutores de circuitos já medidos não poderãopassar dentro dessas caixas.

i) A tubulação e fiação, inclusive condutor neutro, após o medidor, serão exclusivaspara cada consumidor.

j) No caso de haver previsão futura de aumento de carga, permite-se ao consumidorinstalar caixa para medição polifásica, bem como dimensionar eletroduto,condutores e poste/pontalete em função da carga futura.

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Por ocasião do pedido de aumento de carga o consumidor alterará apenas aproteção.

k) Nas caixas, os furos não utilizados devem ser mantidos fechados.

l) Nos padrões com eletrodutos de diâmetros inferiores aos dos furos da caixa, éobrigatório o uso de luvas de redução.

m) A medição deverá ser instalada na divisa com a via pública, com livre acesso parao lado da rua.

n) Caso sejam usados condutores flexíveis, deverão ser instalados terminais decompressão nas extremidadades dos mesmos, para ligação aos bornes do medidor.

Notas:1) Deverá ser instalada em local visível, preferencialmente no padrão de

entrada, placa em chapa metálica com dimensões mínimas de 30x20cm,com o endereço completo e legível, inclusive com quadra e lote daunidade consumidora.

2) Deverá ser providenciada pelo consumidor a instalação de caixa paracorrespondência, (sugestão no Desenho 15).

8.2 Localização

A CELG reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado paraa instalação da medição, observadas as seguintes disposições:

a) os centros de medição deverão ser instalados dentro da propriedade particular, emlocais de fácil acesso e dotados de boa iluminação, não devendo ser instalados emlocais tais como:

- escadarias e rampas;- dependências sanitárias, dormitórios e cozinhas;- proximidades de máquinas, bombas, tanques, reservatórios, fogões e caldeiras;- locais sujeitos à ação de gases corrosivos ou combustíveis, inundações, poeira,

trepidação excessiva ou abalroamento de veículos;- áreas entre prateleiras;

b) em edificações de até 4 pavimentos e em edificações sem elevador, o centro demedição deverá estar localizado no primeiro pavimento, no primeiro subsolo ou nopavimento térreo;

c) em edificações com mais de 4 pavimentos e com elevadores, será permitida ainstalação de vários centros de medição, distribuídos em diferentes pavimentos,exigindo-se, no entanto, que cada centro de medição contenha no mínimo 12medidores;

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d) ocorrendo modificações na edificação que torne o local da medição incompatívelcom os requisitos já mencionados, o consumidor deve preparar novo local para ainstalação dos equipamentos de medição, mediante aprovação da CELG;

e) para ligação de casas, lojas e prédios sem áreas de condomínio ou no alinhamentoda via pública, sem áreas laterais, a CELG deverá ser consultada para estabelecer olocal da medição;

f) em estacionamentos, os centros de medição deverão ser protegidos em toda a suaextensão por uma armação de cano galvanizado de ∅ 50 mm, posicionada a 1,0 mdas caixas e com altura de 0,50 m, para evitar a aproximação de veículos;

g) caso o centro de medição esteja situado em áreas entre paredes, a distância mínimaentre elas deverá ser de 1,5 m;

h) o centro de medição deverá possuir iluminação com comando exclusivo, inde-pendente das demais luminárias do condomínio.

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9. CAIXA PARA DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO

9.1 Generalidades

a) A caixa para dispositivo de proteção destina-se a instalação do disjuntor de proteçãogeral da instalação ou da chave seccionadora quando se tratar de medição indireta.

b) A caixa para dispositivo de proteção poderá ser dispensada quando a proteção geralda entrada estiver contida no QGD.

c) Em prédios de grande demanda, a caixa para dispositivo de proteção poderá sersubstituída por compartimento fechado e lacrado, especialmente desenhado paracada caso.

d) A caixa para dispositivo de proteção deverá ser instalada junto ao QGD ou aocentro de medição.

9.2 Características Construtivas

a) Deverá ser construída de modo a garantir sua inviolabilidade, através da utilizaçãode dispositivos que permitam a aplicação de lacre.

b) Deverá ser confeccionada em chapa de aço, obedecendo o disposto na NTD-03.

10. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO (QGD)

10.1 Generalidades

a) O quadro geral de distribuição destina-se a instalação dos disjuntores de proteçãodos ramais alimentadores dos centros de medição e da ligação do condomínio.

Quando a alimentação do condomínio possuir medição direta, esta poderá serderivada de um dos centros de medição.

b) O quadro geral de distribuição deverá estar localizado no pavimento térreo, noprimeiro subsolo ou no primeiro pavimento, o mais próximo possível da prumada.

c) O quadro geral de distribuição poderá ser dispensado em edificações onde forprevisto somente um centro de medição e que possua instalações do condomíniocom medição direta, situada no próprio centro de medição.

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10.2 Características Construtivas

a) O quadro geral de distribuição deverá ser confeccionado em chapa de aço conformeespecificado na NTD - 03.

b) Deverá possuir barramento de cobre com capacidade de condução de correntecorrespondente a demanda calculada do(s) circuito(s) a que se destina.

c) Deverá possuir dispositivo para lacre, a fim de garantir a inacessibilidade ao seuinterior. Deverão ser acessíveis apenas as alavancas de operação dos dispositivos deproteção nele instalados.

11. CAIXAS DE PASSAGEM

a) As caixas de passagem devem destinar-se exclusivamente à passagem de condu-tores de energia.

b) Deverão ser construídas sempre em locais de fácil acesso.

c) Deverão ser construídas em alvenaria, concreto ou premoldada, devendo ter umacamada de 10 cm de brita no fundo, obedecendo o padrão construtivo do Desenho21.

d) Uma única caixa em via pública pode atender a até duas unidades consumidoras,desde que ofereça condições técnicas e de segurança, obedeça os padrõesconstrutivos e seja previamente aprovada pela CELG.

e) A caixa de passagem poderá ser dispensada quando a medição estiver situada a até10 m da estrutura de derivação. Neste caso o eletroduto deverá ser de açogalvanizado a fogo, com curva longa. Deverá ser deixada uma folga maior noscondutores do pingadouro.

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12. ATERRAMENTO

a) O neutro da entrada de serviço deverá ser aterrado num ponto único partindo dacaixa para medição.

b) As partes condutoras normalmente sem tensão deverão ser permanentementeligadas à terra.

c) O aterramento será feito por intermédio de hastes cantoneiras zincadas a fogo de3 x 25 x 25 mm ou haste de aço recoberta de cobre, espessura mínima da camadade cobre 254 µm, de diâmetro nominal de 16 mm. Em ambos os casos ocomprimento mínimo deverá ser de 2.000 mm.

d) A ligação do neutro da instalação ao eletrodo de aterramento deverá ser feita atravésde condutor de cobre, preferencialmente nu, sem emenda, seção de conformidadecom a Tabela 1.

e) A conexão do condutor neutro com o condutor de aterramento deverá ser feita comconector apropriado ou solda tipo exotérmica.

f) O condutor de aterramento deverá ser protegido mecanicamente por meio deeletroduto de bitola mínima conforme Tabela 1.

g) Em medição agrupada com mais de três medidores ou demanda calculada superior a46 kVA, o ponto de ligação do condutor de aterramento ao eletrodo deverá seracessível à inspeção e protegido mecanicamente por meio de uma caixa deconcreto, alvenaria ou similar, conforme Desenho 22.

h) O valor da resistência de terra, em qualquer época do ano, deverá ficar em torno de10 ohms.No caso de não ser atingido esse limite deverão ser usados tantos eletrodos emparalelo, quantos necessários, distanciados entre si de no mínimo seu comprimentoe interligados por um condutor de mesmo tipo e seção que o condutor deaterramento.

i) Os aterramentos deverão ser interligados entre si conforme o prescrito naNBR 5410.

j) As instalações internas da edificação, incluindo centros de medição, quadros dedistribuição e demais componentes metálicos, deverão ser aterradas de acordo como prescrito na NBR 5410.

k) Os condutores de aterramento deverão ser contínuos, isto é, não devem ter em sérienenhuma parte metálica da instalação.

l) O condutor neutro do ramal de entrada deverá ser conectado à malha de aterramentoda instalação consumidora através de condutores de aterramento de cobre nu, demesma seção que o condutor de interligação dos eletrodos.

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m) Critérios para execução das malhas de aterramento:

- edificações de uso coletivo com demanda até 150 kVA:

no mínimo 3 eletrodos espaçados de, pelo menos, seu comprimento e interligadospor condutor de cobre nu de 16 mm2;

- edificações de uso coletivo com demanda superior a 150 kVA:

utilizar critério da NTD-05;

- medição agrupada até 3 consumidores:

devem ser previstos pelo menos dois eletrodos, interligados por condutor de cobrenu de 16 mm2 ;

- medição agrupada com mais de 3 consumidores:

utilizar critério para edificações de uso coletivo com demanda até 150 kVA

n) O eletrodo de aterramento deve ser cravado deixando sua extremidade superior,inclusive conector, acessível à inspeção da CELG, dentro de uma cava do terreno,com o topo do eletrodo situado abaixo da linha de afloramento.

o) A conexão do condutor de aterramento aos eletrodos deve ser feita por intermédiode conectores apropriados ou solda exotérmica e ser protegida por massa devedação.

p) Havendo mais de um condutor de aterramento e visando a equalização dospotenciais, deverá ser construída caixa de alvenaria ou concreto, com dimensõesadequadas, para instalação do TAP (terminal de aterramento principal) o qualdeverá ser uma barra de cobre, isolada da alvenaria, através de isolador epóxi ouporcelana, com as dimensões mínimas de 500 x 60 x 6mm. Demais características econdições deverão estar de conformidade com o disposto na NBR 5410.

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 30 -

13. DEMANDA E DIMENSIONAMENTO

a) Consumidores tipos M1, M2, M3, B1, B2 e B3 serão dimensionados pela Tabela 1.

b) Consumidores tipos T1, T2, T3, T4 e T5, serão dimensionados pela Tabela 1,calculando-se o valor da demanda provável (D) através da expressão dada em 13.1,abaixo.

13.1 Cálculo da Demanda

A demanda da unidade consumidora ou do edifício de uso coletivo, para efeito dedimensionamento dos condutores do ramal de entrada e ligação, eletrodutos, proteçãogeral e aterramento da entrada em baixa tensão, bem como dos diversos trechoscomuns das instalações, deverá ser determinada pela expressão:

D = a + ( b1 + b2 + b3 + b4 + b5 + b6 + b7 + b8 ) + c + d + e

Sendo:

D = demanda total da edificação, em kVA;a = demanda de iluminação e tomadas, calculada conforme Tabela 2;

b1 = demanda de chuveiros elétricos, calculada através da Tabela 3;b2 = demanda de torneiras elétricas, calculada através da Tabela 3;b3 = demanda de máquinas de lavar louça, calculada através da Tabela 3;b4 = demanda de aquecedores de passagem, calculada através da Tabela 3;b5 = demanda de aquecedores de acumulação, calculada através da Tabela 3;b6 = demanda de fornos e fogões elétricos, calculada através da Tabela 5;b7 = demanda de máquinas de secar roupas, calculada através da Tabela 3;b8 = demanda de fornos de microondas, calculada através da Tabela 3;

c = demanda de aparelhos de ar condicionado, tipo janela, calculada através daTabela 4;

d = demanda de força (motores, bombas e máquinas de solda tipo motor-gerador)calculada aplicando-se os seguintes fatores de demanda:

d.1) edifícios residenciais de uso coletivo:

- para potência do maior aparelho FD = 0,8;- para potência dos demais FD = 0,5.

d.2) Indústrias e Outros:

deverá ser adotado fator de demanda compatível com o tipo de atividade,determinado conforme o ciclo de funcionamento dos motores. O fator dedemanda determinado, será passível de aprovação por parte da CELG e deinteira responsabilidade do projetista;

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 31 -

e = demanda individual das máquinas de solda a transformador conforme indicado aseguir:

100% da potência do maior aparelho, mais 70% da potência do 2° maior aparelho, mais 40% da potência do 3° maior aparelho, mais 30% da potência dos demais aparelhos.

Notas:

1) Não deve ser computada para efeito de dimensionamento a potênciados aparelhos de reserva.

2) Quando se tratar de máquinas de solda a transformador com ligaçãoV.v invertida a potência deve ser considerada em dobro no cálculo dademanda.

3) As ampliações de cargas previstas ou prováveis deverão ser consi-deradas no cálculo da demanda, para dimensionamento dos condu-tores e eletrodutos, enquanto que a medição e a proteção geral deverãoser redimensionadas na época em que a nova carga entrar emoperação.

4) No cálculo da demanda de aparelhos fixos de iluminação a descarga, apotência deve ser considerada igual à potência nominal, levando-se emconta as perdas nos auxiliares. Quando uma informação mais precisadesta potência não for disponível, definí-la conforme estabelecido naNBR 5410.

5) Para a demanda de força pode-se, alternativamente, utilizar asTabelas 6 e 7.

Page 38: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 32 -

14. PROTEÇÃO E PARTIDA DE MOTORES

a) Os motores deverão possuir dispositivos de proteção conforme estabelecido naNBR 5410.

b) Deverão ser utilizados os dispositivos para a redução da corrente de partida demotores trifásicos conforme Tabela 10. Eles devem ser escolhidos pelos própriosprojetistas, em função das características dos conjugados de partida solicitadospelas cargas (que devem ser sempre inferiores aos proporcionados pela utilizaçãodos dispositivos).

c) Será exigida a instalação de motor com rotor bobinado e reostato de partida sempreque, devido a sua potência, forem ultrapassados os limites estipulados naTabela 10, ou quando condições de partida difícil o tornar aconselhável.

d) Deve existir bloqueio que impeça a partida dos motores com as escovaslevantadas.

e) Nos casos de partida indireta a tensão deve ser reduzida em 65% no mínimo, dovalor nominal.

f) Os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que desliguem o motor, naeventual falta de tensão, em uma ou mais fases.

g) Independentemente do tipo de partida devem ser previstos dispositivos de proteçãocontra falta de fase e subtensão, em equipamentos que pelas suas característicaspossam ser danificados devido a essas ocorrências.

h) Qualquer que seja o tipo ou potência dos motores poderão ser utilizadas chavesestáticas de partida (dispositivo de partida suave).

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 33 -

15. REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO

15.1 Generalidades

a) O projeto elétrico deverá ser encaminhado à CELG, para análise e aprovação, nosseguintes casos:

- edificação de uso coletivo com mais de 6 consumidores;

- consumidores ou medições agrupadas com demanda superior a 46 kVA,calculada conforme item 13.1.

b) Os projetos deverão ser apresentados nos formatos A1 e A0 estabelecidos na NBR5984, devidamente plotados.

15.2 Elementos que Deverão Fazer Parte do Projeto

a) Memorial Descritivo

- Constando:

nome do proprietário, localização, município, número de pavimentos, fim a que sedestina, especificação de eletrodutos, condutores e proteções, carga instaladadetalhada e respectiva demanda conforme item 13.1, bem como cálculo de quedade tensão nos circuitos alimentadores até os centros de distribuição das unidadesconsumidoras e características gerais dos sistemas de aterramento e de geraçãoprópria.

b) Do Projeto

Planta de situação na escala de 1:500 ou 1:1.000, com indicação das ruasadjacentes, rede da CELG, ponto de derivação, indicando os ramais de entrada eligação até a medição.

- Planta baixa na escala 1:50 ou 1:100 mostrando a distribuição interna comespecificações gerais de tubulações, fiações e pontos de utilização.

- Cortes e detalhes da(s) prumada(s).

- Detalhes das caixas de passagem, dos centros de medição e quadros dedistribuição na escala 1:10.

c) Diagrama Unifilar

Os diagramas unifilares deverão apresentar as principais características dainstalação, a partir da derivação da rede de distribuição da CELG, incluindo osquadros de distribuição das unidades consumidoras, circuitos terminais, além dasseguintes características:

- seção dos condutores de cada circuito;

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 34 -

- seção dos condutores de proteção;

- indicação das cargas instaladas e das demandas nos barramentos dos quadros dedistribuição;

- indicação do dimensionamento dos barramentos, em função das demandasparciais e totais da instalação.

d) Quadro de Distribuição de Carga

O quadro de distribuição de carga deverá apresentar as seguintes características:

- carregamento de cada circuito;- demanda parcial por unidade consumidora;- demanda de cada centro de medição;- demanda total diversificada nos casos de instalação com mais de um centro de

medição.- indicação do equilíbrio de fases.

e) Responsabilidade Técnica

- Todos os elementos do projeto deverão estar assinados pelo responsáveltécnico pelo projeto, devidamente habilitado, e pelo proprietário.

- O responsável técnico deverá indicar nome, título profissional, número deregistro no CREA, endereço e telefone;

Notas:

1) O projeto deverá ser acompanhado de Anotação de ResponsabilidadeTécnica (ART de projeto), devidamente autenticada pelo CREA.

2) Uma via da ART de execução deve ser juntada ao projeto, antes de serligada a unidade consumidora.

Observações:

- O projeto deverá ser apresentado em duas vias de igual teor, das quais uma serádevolvida ao interessado, após liberado para execução.

- Somente após a apresentação de todos os elementos solicitados, a CELGanalisará o projeto.

- O projeto, as especificações e a construção das instalações elétricas internas daunidade consumidora, também deverão obedecer as normas específicas daABNT, podendo a CELG vistoriar essas instalações no intuito de verificar se osrequisitos mínimos estão sendo obedecidos.

- A aceitação dos projetos terá validade de três anos para novas ligações.

- Nos casos de projetos que envolvam alimentação em alta tensão consultar aNTD-05.

Page 41: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD–DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 35 -

T A B E L A - 1

LIMITAÇÕES DE FORNECIMENTO E DIMENSIONAMENTOS

C O N D U T O R E SR A M A L DE

DIÂMETRONOMINAL

INTERNO DOSELE-

TRODUTOS (mm)L I G A Ç Ã OA É R E O

ENTRADAEMBUTIDO

OUSUBTERRÂNEO

COBRE(mm2)

ALUMÍNIO(mm2)

COBRE(mm2)

POTÊ

NC

IAIN

STA

LAD

A

DEM

AN

DA

PRO

VEL

DIS

JUN

TOR

TER

MO

MA

GN

ÉTIC

O(70°C) (90°C) (70°C) (90°C)

ATE

RR

AM

ENTO TIPO

DE

LIGAÇÃO

POTÊNCIA DOMAIOR MOTOR

OU SOLDA AMOTOR

(CV)

POTÊNCIA DAMAIOR MÁQUINA

DE SOLDA ATRANSFORMADOR

(kVA)

RAMAL DE

ENTRADA

EMBUTIDOC A

T E

G O

R I

A

( kW ) D ( kVA ) (A) PVC450/750 V

MULTIPLEXXLPE

0,6/1 kV

PVC0,6/1 kV

EPR/XLPE0,6/1 kV

COBRENU

(mm2)FASES FIOS F-N F-F TRIF. F-N F-F TRIF. PVC AÇO A

TER

RA

MEN

TO

M1 Até 4,5 -x- 25 6 10 6 6 10 1 2 1 -x- -x- -x- -x- -x- 25 20 16

M2 De 4,6 a 9 -x- 40 10 16 10 6 10 1 2 3 -x- -x- -x- -x- -x- 25 20 16

M3 De 9,1 a 12 -x- 60 16 25 16 10 10 1 2 3 -x- -x- 6 -x- -x- 25 20 16

B1 De 9 a 15 -x- 40 6 16 6 6 10 2 3 3 5 -x- 6 9 -x- 25 20 16

B2 De 15,1 a 20 -x- 50 10 25 10 6 10 2 3 3 5 -x- 6 9 -x- 25 20 16

B3 De 20,1 a 25 -x- 60 16 25 16 10 10 2 3 3 5 -x- 6 9 -x- 32 25 16

T1 -x- Até 26 40 10 10 10 6 10 3 4 3 5 20 6 9 16 32 25 16

T2 -x- De 26,1 a 33 50 16 16 16 10 10 3 4 3 5 25 6 9 16 32 25 16

T3 -x- De 33,1 a 39 60 16 25 16 10 16 3 4 5 5 30 8 9 30* 32 25 16

T4 -x- De 39,1 a 46 70 25 25 25 16 16 3 4 7,5 10 30 9 12 30* 40 32 16

T5 -x- De 46,1 a 66 100 25 35 35 25 16 3 4 7,5 12 40 9 15 30* 50 50 16

* Trifásico com retificação em ponte.** Ver nota 12

Page 42: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD–DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 36 -

Notas

1) As seções dos condutores, indicadas na tabela, são as mínimas admissíveis.

2) Todos os condutores com seção igual ou superior a 16 mm2 deverão ser cabos.

3) Os disjuntores da tabela foram dimensionados com base na sua capacidade nominaldefinida para a sua temperatura máxima de operação de 40° C. Nos casos em queocorrerem temperaturas superiores a 40° C deve-se fazer a correção das correntesnominais de conformidade com as recomendações da ABNT e/ou fabricante.

4) As temperaturas dos condutores indicados na tabela referem-se às máximas admissíveispelas suas isolações e coberturas conforme NBR 6251.

5) Especificar condutores fase e neutro de modo a constituir sempre um circuito trifásicocompleto. Nos casos onde são indicados 2 condutores por fase deverão existir também2 condutores para o neutro. Os comprimentos, conexões e forma de instalação doscondutores deverão ser idênticos para cada circuito de modo a assegurar perfeitadistribuição de corrente.

6) Todos os condutores vivos inclusive o neutro do mesmo circuito devem ser agrupadosno mesmo eletroduto.

7) As potências de motores indicadas referem-se ao maior motor ou à soma das potênciasdos motores com partidas simultâneas.

8) A especificação dos condutores de BT deverá também obedecer ao estabelecido naNBR 5410.

9) A utilização de dois ou mais condutores por fase, deve observar as prescrições daNBR 5410 e permitir a instalação adequada dos transformadores de corrente paramedição.

10) O valor de "D" refere-se à demanda calculada conforme item 13.

11) Os condutores foram dimensionados para uma temperatura ambiente de 40° C.

12) Não será permitida a substituição de disjuntores bipolares e tripolares por disjuntoresunipolares, principalmente com alavancas acopladas externamente.

Page 43: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD–DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 37 -

T A B E L A - 2

CARGA MÍNIMA E FATORES DE DEMANDA PARA INSTALAÇÕES DEILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL

D E S C R I Ç Ã OC A R G A

M Í N I M AW / m²

FATOR DE DEMANDA (%)

AUDITÓRIOS, SALÕES PARA EXPOSI-ÇÕES E SEMELHANTES 15 100

BANCOS E SEMELHANTES 50 100

BARBEARIAS, SALÕES DE BELEZA ESEMELHANTES 30 100

CLUBES E SEMELHANTES 30 100

ESCOLAS E SEMELHANTES 30 100 PARA OS PRIMEIROS 12 kW 50 P/ O QUE EXCEDER DE 12 kW

ESCRITÓRIOS 50 100 PARA OS PRIMEIROS 20 kW70 P/ O QUE EXCEDER DE 20 kW

GARAGENS E SEMELHANTES ( * ) 5 86

HOSPITAIS E SEMELHANTES 20 70 PARA OS PRIMEIROS 20 kW 40 P/ O QUE EXCEDER DE 20 kW

HOTÉIS E SEMELHANTES 20 50 PARA OS PRIMEIROS 20 kW 40 P/ O QUE EXCEDER DE 20 kW

IGREJAS E SEMELHANTES 15 100

LOJAS E SEMELHANTES 40 100

RESTAURANTES E SEMELHANTES 20 100

RESIDÊNCIAS 30

0 η P ∉ 1 ................... 861 η P ∉ 2 ................... 752 η P ∉ 3 ................... 663 η P ∉ 4 ................... 594 η P ∉ 5 ................... 525 η P ∉ 6 ................... 456 η P ∉ 7 ................... 407 η P ∉ 8 ................... 358 η P ∉ 9 ................... 319 η P ∉ 10 .................. 2710 η P ......................... 24

( * * )

Notas

1) Instalações em que, por sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente, deverão ser consi-deradas com o fator de demanda de 100 %.

2) A previsão de cargas de iluminação e tomadas feita pelo consumidor deve atender as prescriçõesda NBR 5410.

3) Não estão considerados nesta tabela os letreiros luminosos e a iluminação de vitrines.

* Inclusive cargas de iluminação e tomadas de uso geral de condomínios.** Potência em kW.

Page 44: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 38 -

T A B E L A - 3

FATORES DE DEMANDA PARA EQUIPAMENTOS DE USO RESIDENCIAL

T I P O D E A P A R E L H O

Númerode

AparelhosChuveiroElétrico

(%)

Torneira Elétrica,Máquina de

Lavar Louça eAquecedor dePassagem (%)

Aquecedorde

Acumulação(%)

Máquinade Secar

Roupa(%)

Fornode

Microondas(%)

01 100 100 100 100 10002 68 72 71 95 6003 56 62 64 90 4804 48 57 60 85 4005 43 54 57 80 3706 39 52 54 70 3507 36 50 53 62 3308 33 49 51 50 3209 31 48 50 54 31

10 a 11 30 46 50 50 3012 a 15 29 44 50 46 2816 a 20 28 42 47 40 2621 a 25 27 40 46 36 2626 a 35 26 38 45 32 2536 a 40 26 36 45 26 2541 a 45 25 35 45 25 2446 a 55 25 34 45 25 2456 a 65 24 33 45 25 24

Mais de 65 23 32 45 25 23

Page 45: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 39 -

T A B E L A - 4

FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AR CONDICIONADO

F A T O R D E D E M A N D A ( % )N Ú M E R O D EA P A R E L H O S C O M E R C I A L R E S I D E N C I A L

1 a 10 100 100

11 a 20 90 86

21 a 30 82 80

31 a 40 80 78

41 a 50 77 75

51 a 75 75 70

76 a 100 75 65

Acima de 100 75 60

Obs.:

Quando se tratar de unidade central de condicionamento de ar, deve-se tomar o fator dedemanda igual a 100%.

Page 46: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 40 -

T A B E L A - 5

FATORES DE DEMANDA DE FORNOS E FOGÕES ELÉTRICOS

FATOR DE DEMANDA ( % ) FATOR DE DEMANDA ( % )NÚMERODE

APARELHOS POTÊNCIAAté 3,5 kW

POTÊNCIASuperior a 3,5 kW

NÚMERODE

APARELHOS POTÊNCIAAté 3,5 kW

POTÊNCIASuperior a 3,5 kW

1 80 80 16 39 26

2 75 65 17 38 28

3 70 55 18 37 28

4 66 50 19 36 28

5 62 45 20 35 28

6 59 43 21 34 26

7 56 40 22 33 26

8 53 36 23 32 26

9 51 35 24 31 26

10 49 34 25 30 26

11 47 32 26 a 30 30 24

12 45 32 31 a 40 30 22

13 43 32 41 a 50 30 20

14 41 32 51 a 60 30 18

15 40 32 61 ou mais 30 16

Nota

- Considerar para a potência destas cargas kW = kVA (fator de potência unitário)

Page 47: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 41 -

T A B E L A - 6

DEMANDA INDIVIDUAL - MOTORES MONOFÁSICOS

VALORES NOMINAIS DO MOTOR

P O T Ê N C I A C O R R E N T E

DEMANDA INDIVIDUALABSORVIDA DA REDE

kVA

EIXOcv

ABSORVIDADA REDE

kW

Cos { ψ(220 V )

A(440 V )

A1

motor2

motores3 a 5

motoresmais de 5motores

1/4 0,39 0,63 0,47 2,8 1,4 0,62 0,50 0,43 0,37

1/3 0,52 0,71 0,47 3,3 1,6 0,73 0,58 0,51 0,44

1/2 0,66 0,72 0,56 4,2 2,1 0,92 0,74 0,64 0,55

3/4 0,89 0,72 0,62 5,6 2,8 1,24 0,99 0,87 0,74

1,0 1,10 0,74 0,67 6,8 3,4 1,49 1,19 1,04 0,89

1,5 1,58 0,82 0,70 8,8 4,4 1,93 1,54 1,35 1,16

2,0 2,07 0,85 0,71 11,0 5,5 2,44 1,95 1,71 1,46

3,0 3,07 0,96 0,72 15,0 7,5 3,20 2,56 2,24 1,92

4,0 3,98 0,96 0,74 19,0 9,5 4,15 3,32 2,91 2,49

5,0 4,91 0,94 0,75 24,0 12,0 5,22 4,18 3,65 3,13

7,5 7,46 0,94 0,74 36,0 18,0 7,94 6,35 5,56 4,76

10,0 9,44 0,94 0,78 46,0 23,0 10,04 8,03 7,03 6,02

12,5 12,10 0,93 0,76 59,0 29,5 13,01 10,41 9,11 7,81

Notas

1) - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3.600 r.p.m

2) - Exemplo de aplicação da Tabela:

2 Motores de 1,0 cv ........................................................ 2 x 0,89 = 1,783 Motores de ½ cv .......................................................... 3 x 0,55 = 1,651 Motor de 2,0 cv ........................................................... 1 x 1,46 = 1,46

6 - TOTAL DE MOTORES TOTAL = 4,89 kVA

3) - No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de cargado consumidor, a demanda individual deve ser computada considerando aquantidade total de motores.

Page 48: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 42 -

T A B E L A - 7

DEMANDA INDIVIDUAL - MOTORES TRIFÁSICOS

VALORES NOMINAIS DO MOTOR

P O T Ê N C I A C O R R E N T E

DEMANDA INDIVIDUALABSORVIDA DA REDE

kVA

EIXOcv

ABSORVIDADA REDE

kW

Cos { ψ(220 V )

A(380 V )

A1

motor2

motores3 a 5

motoresmais de 5motores

1/6 0,25 0,67 0,49 0,9 0,52 0,37 0,30 0,26 0,221/4 0,33 0,69 0,55 1,2 0,69 0,48 0,38 0,34 0,291/3 0,41 0,74 0,60 1,5 0,86 0,56 0,45 0,39 0,341/2 0,57 0,79 0,65 1,9 1,10 0,72 0,58 0,50 0,433/4 0,82 0,76 0,67 2,8 1,61 1,08 0,86 0,76 0,651,0 1,13 0,82 0,65 3,7 2,13 1,38 1,10 0,97 0,831,5 1,58 0,78 0,70 5,3 3,06 2,03 1,62 1,42 1,222,0 1,94 0,81 0,76 6,3 3,63 2,40 1,92 1,68 1,443,0 2,91 0,80 0,76 9,5 5,48 3,64 2,91 2,55 2,184,0 3,82 0,77 0,77 13,0 7,50 4,96 3,97 3,47 2,985,0 4,78 0,85 0,77 15,0 8,65 5,62 4,50 3,93 3,376,0 5,45 0,84 0,81 17,0 9,81 6,49 5,19 4,54 3,897,5 6,90 0,85 0,80 21,0 12,12 8,12 6,50 5,68 4,87

10,0 9,68 0,90 0,76 26,0 15,00 10,76 8,61 7,53 6,4612,5 11,79 0,89 0,78 35,0 20,19 13,25 10,60 9,28 7,9515,0 13,63 0,91 0,81 39,0 22,50 14,98 11,98 10,49 8,9920,0 18,40 0,89 0,80 54,0 31,16 20,67 16,54 14,47 12,4025,0 22,44 0,91 0,82 65,0 37,50 24,66 19,73 17,26 14,8030,0 26,93 0,91 0,82 78,0 45,01 29,59 23,67 20,71 17,7650,0 44,34 0,90 0,83 125,0 72,12 49,27 - - -60,0 51,35 0,89 0,86 145,0 83,66 57,70 - - -75,0 62,73 0,89 0,88 180,0 103,86 70,48 - - -

Notas1) - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3.600 r.p.m

2) - Exemplo de aplicação da Tabela:

3 Motores de 5 cv .................................................................. 3 x 3,93 = 11,791 Motor de 3 cv ..................................................................... 1 x 2,55 = 2,551 Motor de 2 cv ..................................................................... 1 x 1,68 = 1,68

5 - TOTAL DE MOTORES TOTAL = 16,02 kVA

3) - No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga doconsumidor, a demanda individual deve ser computada considerando a quantidadetotal de motores.

Page 49: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 43 -

T A B E L A - 8

POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOSE DE AQUECIMENTO

APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE AQUECIMENTO

T I P O POTÊNCIA( W ) T I P O POTÊNCIA

( W )

Até 80 Litros 1.500 GELADEIRA DUPLEX 300

De 100 a 150 Litros 2.500 GELADEIRA SIMPLES 150AQUECEDOR DE

ÁGUA PORACUMULAÇÃO

De 200 a 400 Litros 4.000 GRILL 1.200

AQUECEDOR DE ÁGUA POR PASSAGEM 6.000 IMPRESSORA LASER 600

AQUECEDOR DE AMBIENTE 1.000 IMPRESSORA JATO DE TINTA 200

ASPIRADOR DE PÓ 600 LIQUIDIFICADOR 200

BATEDEIRA 180 MÁQUINA DE COSTURA 150

CAFETEIRA 600 MÁQUINA DE LAVAR LOUÇAS 1.500

CHUVEIRO 4.400 MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS 1.000

CONJUNTO DE SOM 100 MÁQUINA DE SECAR ROUPAS 3.500

ENCERADEIRA 250 MICROCOMPUTADOR 600

ESPREMEDOR DE FRUTAS 100 RÁDIO GRAVADOR 50

EXAUSTOR 240 SECADOR DE CABELOS 1.000

FERRO DE PASSAR ROUPA 1.000 TANQUINHO DE LAVAR ROUPA 300

FOGÃO 1.500 por boca TELEVISOR A CORES 120

FORNO A RESISTÊNCIA 4.000 TORNEIRA 3.000

FORNO MICROONDAS 1.200 TORRADEIRA 1.000

FREEZER HORIZONTAL 500 VENTILADOR 30

FREEZER VERTICAL 300

Page 50: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 44 -

T A B E L A - 9

POTÊNCIAS NOMINAIS MÉDIAS DE CONDICIONADORES DE ARTIPO JANELA

C A P A C I D A D E POTÊNCIA NOMINAL

BTU / h kcal / h W VA

7.100 1.775 900 1.100

8.500 2.125 1.300 1.550

10.000 2.500 1.400 1.650

12.000 3.000 1.600 1.900

14.000 3.500 1.900 2.100

18.000 4.500 2.600 2.860

21.000 5.250 2.800 3.080

30.000 7.500 3.600 4.000

Page 51: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 45 -

T A B E L A - 10

DISPOSITIVOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS

TIPODE

PARTIDA

TIPODE

CHAVE

POTÊNCIADO MOTOR

P (cv)

TIPODO

MOTOR

TIPODO

ROTOR

TENSÃODA

REDE ( V )

TENSÃO D E PLACADO

MOTOR ( V )

NÚMERODE

TERMINAISTAPS

TAP’SDE

PARTIDA380 / 220 V (a) -- 6

� 5 220 / 127 220 V 3� ou 3380 / 220 V (b) 6� --DIRETA --x--

� 7,5-- x -- -- x --

380 / 220 380 V 3� ou 3

-- x -- -- x --

220 / 127 380 / 220 V (c) 6� 6ESTRELATRIÂNGULO

5 ∑ P � 157,5 ∑ P � 25

INDUÇÃO GAIOLA380 / 220 660 / 380 V 6� 6

-- x -- -- x --

220 / 127 220 / 380 / 440 / 760 V 12s 12//SÉRIE

PARALELO5 ∑ P � 25

7,5 ∑ P � 25 INDUÇÃO GAIOLA380 / 220 220 / 380 / 440 / 760 V

9�s 9�//ou

12�s 12�//

-- x -- -- x --

220 / 127 380 / 220 V 6� ou 6CHAVECOMPENSADORA

5 ∑ P � 257,5 ∑ P � 25

INDUÇÃO GAIOLA380 / 220 220 / 380 / 440 / 760 V 12// ou 12�//

50, 65 e 80 50

INDIRETAMANUAL

RESISTÊNCIAOU REATÂN-

CIA DEPARTIDA

A TENSÃO DEVE SER REDUZIDA EM 65%, NO MÍNIMO, DO VALOR NOMINAL

ESTRELATRIÂNGULO

5 ϑ P ± 307,5 ϑ P ± 30

SÉRIEPARALELO

5 ϑ P ± 307,5 ϑ P ± 30 AS OUTRAS CARACTERÍSTICAS SÃO IDÊNTICAS ÀS DAS CHAVES MANUAISINDIRETA

AUTOMÁTICACHAVE

COMPENSADORA5 ϑ P ± 40

7,5 ϑ P ± 40

OBS.a) - O número negritado e sublinhado é a tensão de funcionamento do motor.b) - Poderá haver motores com tensões de placas 220 / 380 / 440 / 760, funcionando nas duas tensões de rede, bastando ligar em estrela paralelo ou triângulo paralelo,

podendo ter 9 ou 12 terminais.c) - Idêntica à observação b, devendo porém ter somente 12 terminais.d) – Os motores monofásicos (440/220V) poderão ter partida direta até a potência de 7,5 cv

Page 52: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 46 -

TABELA 11 - TIPOS DE LINHAS ELÉTRICAS

Método deinstalaçãonúmero

Esquema ilustrativo Descrição

Método de referênciaa utilizar para acapacidade decondução decorrente 1)

Condutores isolados ou cabos unipolares emeletroduto de seção circular embutido em paredetermicamente isolante 2)

A1

2 Cabo multipolar em eletroduto de seção circularembutido em parede termicamente isolante 2) A2

3Condutores isolados ou cabos unipolares emeletroduto aparente de seção circular sobre paredeou espaçado da mesma 3)

B1

4 Cabo multipolar em eletroduto aparente de seçãocircular sobre parede ou espaçado da mesma 3) B2

5Condutores isolados ou cabos unipolares emeletroduto aparente de seção não circular sobreparede

B1

6 Cabo multipolar em eletroduto aparente de seçãonão circular sobre parede B2

7Condutores isolados ou cabos unipolares emeletroduto de seção circular embutido emalvenaria

B1

8 Cabo multipolar em eletroduto de seção circularembutido em alvenaria B2

11 Cabos unipolares ou cabo multipolar sobreparede ou afastado da mesma 4) C

11A Cabos unipolares ou cabo multipolar no teto 4) C

11B Cabos unipolares ou cabo multipolar afastado doteto 4) C

Page 53: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 47 -

TABELA 11(continuação)

Método deinstalaçãonúmero

Esquema ilustrativo Descrição

Método de referênciaa utilizar para acapacidade decondução decorrente 1)

12Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandejanão perfurada ou prateleira C

13 Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandejaperfurada, horizontal ou vertical

E (multipolar)F (unipolares)

14Cabos unipolares ou cabo multipolar sobresuportes horizontais ou tela

E (multipolar)F (unipolares)

15 Cabos unipolares ou cabo multipolar afastado(s)da parede 5)

E (multipolar)F (unipolares)

16 Cabos unipolares ou cabo multipolar em leitoE (multipolar)F (unipolares)

17Cabos unipolares ou cabo multipolar suspenso(s)por cabo de suporte, incorporado ou não

E (multipolar)F (unipolares)

18 Condutores nus ou isolados sobre isoladores G

21 V D

Cabos unipolares ou cabo multipolar em espaçode construção 6)

1,5 D e ≤ V < 5 D eB2

5 D e ≤ V < 50 D eB1

22 V D

Condutores isolados em eletroduto de seçãocircular em espaço de construção 6)

1,5 D e ≤ V < 20 D eB2

V ≥ 20 D eB1

Page 54: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 48 -

TABELA 11(continuação)

Método deinstalaçãonúmero

Esquema ilustrativo Descrição

Método de referênciaa utilizar para acapacidade decondução decorrente 1)

23Cabos unipolares ou cabo multipolar emeletroduto de seção circular em espaço deconstrução

B2

24 VD

Condutores isolados em eletroduto de seção nãocircular em espaço de construção 6)

1,5 D e ≤ V < 20 D eB2

V ≥ 20 D eB1

25Cabos unipolares ou cabo multipolar emeletroduto de seção não circular em espaço deconstrução 6) B2

26 VCondutores isolados em eletroduto de seção nãocircular embutido em alvenaria 6)

1,5 ≤ V < 5 D eB2

5 D e ≤ V < 50 D eB1

27Cabos unipolares ou cabo multipolar emeletroduto de seção não circular embutido emalvenaria 6)

B2

28 VD

Cabos unipolares ou cabo multipolar em forrofalso ou em piso elevado 7)

1,5 D e ≤ V < 5 D eB2

5 D e ≤ V < 50 D eB1

31

Condutores isolados ou cabos unipolares em

B1

32

eletrocalha sobre parede em percurso horizontalou vertical

B1

31A B2

32A

Cabo multipolar em eletrocalha sobre parede empercurso horizontal ou vertical

B2

33 Condutores isolados ou cabos unipolares emcanaleta fechada encaixada no piso ou no solo B1

Page 55: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 49 -

TABELA 11(continuação)

Método deinstalaçãonúmero

Esquema ilustrativo Descrição

Método de referênciaa utilizar para acapacidade decondução decorrente 1)

34Cabo multipolar em canaleta fechada encaixadano piso ou no solo B2

35 Condutores isolados ou cabos unipolares emeletrocalha ou perfilado suspenso

B1

36 Cabo multipolar em eletrocalha ou perfiladosuspenso B2

41 V D

Condutores isolados ou cabos unipolares emeletroduto de seção circular contido em canaletafechada com percurso horizontal ou vertical

1,5 D e ≤ V < 20 D eB2

V ≥ 20 D eB1

42Condutores isolados em eletroduto de seçãocircular contido em canaleta ventilada encaixadano piso ou no solo

B1

43Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaletaventilada encaixada no piso ou no solo B1

51 Cabo multipolar embutido diretamente em paredetermicamente isolante A1

52Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s)diretamente em alvenaria sem proteção mecânicaadicional

C

53Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s)diretamente em alvenaria com proteção mecânicaadicional

C

Page 56: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 50 -

TABELA 11(continuação)

Método deinstalaçãonúmero

Esquema ilustrativo Descrição

Método de referênciaa utilizar para acapacidade decondução decorrente 1)

61 Cabo multipolar em eletroduto enterrado ou emcanaleta não ventilada no solo

D

61ACabos unipolares ou cabo multipolar emeletroduto enterrado ou em canaleta não ventiladano solo

D

62 Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamenteenterrado(s), sem proteção mecânica adicional 8) D

63 Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamenteenterrado(s), com proteção mecânica adicional D

71 Condutores isolados ou cabos unipolares emmoldura

A1

72 Condutores isolados ou cabos unipolares emcanaleta provida de separações sobre parede B1

72A Cabo multipolar em canaleta provida deseparações sobre parede B2

TV

ISDN

TV

ISDN

Page 57: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 51 -

TABELA 11(continuação)

Método deinstalaçãonúmero

Esquema ilustrativo Descrição

Método de referênciaa utilizar para acapacidade decondução decorrente 1)

73Condutores isolados em eletroduto, cabosunipolares ou cabo multipolar embutido(s) emcaixilho de porta

A1

74Condutores isolados em eletroduto, cabosunipolares ou cabo multipolar embutido(s) emcaixilho de janela

A1

7575A Cabo multipolar em canaleta embutida em parede B2

Notas:

1) Métodos de referência

Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC 364-5-523,para os quais a capacidade de condução de corrente foi determinada por ensaio ou porcálculo. São eles:

A1 - condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede termica-mente isolante;

A2 - cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede termica-mente isolante;

B1 - condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;

B2 - cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;

C - cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;

D - cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;

E - cabo multipolar ao ar livre;

F - cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar livre;

G - cabos unipolares espaçados ao ar livre.

TV

ISDN

TV

ISDN

Page 58: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 52 -

NOTAS:

1) Ver 6.2.5.1.2 da NBR 5410.

2) O revestimento interno da parede possui condutância térmica de no mínimo 10 W/m2.K.

3) A distância entre o eletroduto e a parede deve ser inferior a 0,3 vez o diâmetro externo doeletroduto.

4) A distância entre o cabo e a superfície deve ser inferior a 0,3 vez o diâmetro externo docabo.

5) A distância entre o cabo e a parede ou teto deve ser igual ou superior a 0,3 vez odiâmetro externo do cabo.

6) Deve-se atentar para o fato de que quando os cabos estão instalados na vertical e aventilação é restrita, a temperatura ambiente no topo do trecho vertical pode aumentarconsideravelmente.

7) Os forros falsos e os pisos elevados são considerados espaços de construção.

8) Os cabos devem ser providos de armação.

9) Fonte: NBR 5410

TABELA 12

TEMPERATURAS CARACTERÍSTICAS DOS CONDUTORES

Tipo de isolaçãoTemperatura máximapara serviço contínuo

(condutor) (ºC)

Temperatura limite desobrecarga

(condutor) (ºC)

Temperatura limite decurto-circuito

(condutor) (ºC)

Cloreto de polivinila (PVC) 70 100 160

Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250

Polietileno reticulado (XLPE) 90 130 250

Nota: Fonte: NBR 5410.

Page 59: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 53 -

TABELA 13

CAPACIDADES DE CONDUÇÃO DE CORRENTE, EM AMPÈRES, PARAOS MÉTODOS DE REFERÊNCIA A1, A2, B1, B2, C e D

- condutores isolados, cabos unipolares e multipolares - cobre com isolação dePVC; temperatura de 70°C no condutor;

- temperaturas - 30°C (ambiente); 20°C (solo)

Métodos de instalação definidos na tabela 11

A1 A2 B1 B2 C DSeçõesnominais

mm2 2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)

Cobre

1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18

2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24

4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31

6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39

10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52

16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67

25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86

35 99 89 92 83 125 110 111 99 138 119 125 103

50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122

70 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184 183 151

95 182 164 167 150 232 207 201 179 258 223 216 179

120 210 188 192 172 269 239 232 206 299 259 246 203

150 240 216 219 196 309 275 265 236 344 299 278 230

185 273 245 248 223 353 314 300 268 392 341 312 258

240 321 286 291 261 415 370 351 313 461 403 361 297

300 367 328 334 298 477 426 401 358 530 464 408 336

400 438 390 398 355 571 510 477 425 634 557 478 394

500 502 447 456 406 656 587 545 486 729 642 540 445

Notas1) Quando os condutores e cabos são instalados num percurso ao longo do qual as

condições de resfriamento (dissipação de calor) variam, as capacidades decondução de corrente devem ser determinadas para a parte do percurso queapresenta as condições mais desfavoráveis.

2) Fonte: NBR 5410.

Page 60: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 54 -

TABELA 14

CAPACIDADES DE CONDUÇÃO DE CORRENTE, EM AMPÈRES,PARA OS MÉTODOS DE REFERÊNCIA A1, A2, B1, B2, C e D

- condutores isolados, cabos unipolares e multipolares - cobre com isolação deEPR ou XLPE; temperatura de 90°C no condutor;

- temperaturas - 30°C (ambiente); 20°C (solo)

Métodos de instalação definidos na tabela 11

A1 A2 B1 B2 C DSeçõesnominais

mm2 2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

2condutorescarregados

3condutorescarregados

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)

Cobre

1,5 19 17 18,5 16,5 23 20 22 19,5 24 22 26 22

2,5 26 23 25 22 31 28 30 26 33 30 34 29

4 35 31 33 30 42 37 40 35 45 40 44 37

6 45 40 42 38 54 48 51 44 58 52 56 46

10 61 54 57 51 75 66 69 60 80 71 73 61

16 81 73 76 68 100 88 91 80 107 96 95 79

25 106 95 99 89 133 117 119 105 138 119 121 101

35 131 117 121 109 164 144 146 128 171 147 146 122

50 158 141 145 130 196 175 175 154 209 179 173 144

70 200 179 183 164 253 222 221 194 269 229 213 178

95 241 216 220 197 306 269 265 233 328 278 252 211

120 278 249 253 227 354 312 305 268 382 322 287 240

150 318 285 290 259 407 358 349 307 441 371 324 271

185 362 324 329 295 464 408 395 348 506 424 363 304

240 424 380 386 346 546 481 462 407 599 500 419 351

300 486 435 442 396 628 553 529 465 693 576 474 396

400 579 519 527 472 751 661 628 552 835 692 555 464

500 664 595 604 541 864 760 718 631 966 797 627 525

Notas1) Ver nota 1 da Tabela 13.

2) Fonte: NBR 5410.

Page 61: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 55 -

TABELA 15

CAPACIDADES DE CONDUÇÃO DE CORRENTE, EM AMPÈRES,PARA OS MÉTODOS DE REFERÊNCIA E, F e G

- condutores isolados, cabos unipolares e multipolares - cobre com isolação de PVC;temperatura de 70°C no condutor;

- temperatura ambiente - 30°C

MÉTODOS DE INSTALAÇÃO DEFINIDOS NA TABELA 11

E E F F F G G

Seçõesnominais( mm2) ou ou

De

De

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Cobre

1,5 22 18,5 22 17 18 24 21

2,5 30 25 31 24 25 34 29

4 40 34 41 33 34 45 39

6 51 43 53 43 45 59 51

10 70 60 73 60 63 81 71

16 94 80 99 82 85 110 97

25 119 101 131 110 114 164 130

35 148 126 162 137 143 181 162

50 180 153 196 167 174 219 197

70 232 196 251 216 225 281 254

95 282 238 304 264 275 341 311

120 328 276 352 308 321 396 362

150 379 319 406 356 372 456 419

185 434 364 463 409 427 521 480

240 514 430 546 485 507 615 569

300 593 497 629 561 587 709 659

400 715 597 754 656 689 852 795

500 826 689 868 749 789 982 920

Notas1) Ver nota 1 da Tabela 13.2) De: diâmetro externo do cabo.3) Fonte: NBR 5410

Page 62: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 56 -

T A B E L A - 1 6

CAPACIDADES DE CONDUÇÃO DE CORRENTE, EM AMPÈRES, PARA OSMÉTODOS DE REFERÊNCIA E, F e G

- Condutores e cabos de cobre com isolação de EPR ou XLPE.- Temperatura no condutor: 90°C.- Temperatura ambiente: 30°C.

MÉTODOS DE INSTALAÇÃO DEFINIDOS NA TABELA 11

E E F F F G G

SeçõesNominais( mm2 ) ou ou

De

De

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Cobre

1,5 26 23 27 21 22 30 252,5 36 32 37 29 30 41 354 49 42 50 40 42 56 486 63 54 65 53 55 73 63

10 86 75 90 74 77 101 8816 115 100 121 101 105 137 12025 149 127 161 135 141 182 16135 185 158 200 169 176 226 20150 225 192 242 207 216 275 24670 289 246 310 268 279 353 31895 352 298 377 328 342 430 389

120 410 346 437 383 400 500 454150 473 399 504 444 464 577 527185 542 456 575 510 533 661 605240 641 538 679 607 634 781 719300 741 621 783 703 736 902 833400 892 745 940 823 868 1085 1008

500 1030 859 1083 946 998 1253 1169

Notas1) Ver nota 1 da Tabela 13.2) De = diâmetro externo do cabo.3) Fonte: NBR 5410.

Page 63: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 57 -

T A B E L A - 1 7

FATORES DE CORREÇÃO PARA TEMPERATURAS AMBIENTES DIFERENTESDE 30°C PARA LINHAS NÃO SUBTERRÂNEAS E DE 20°C (TEMPERATURA

DO SOLO) PARA LINHAS SUBTERRÂNEAS

T E M P E R A T U R A I S O L A Ç Ã O

°C P V C E P R ou X L P E

A M B I E N T E10 1,22 1,1515 1,17 1,1220 1,12 1,0825 1,06 1,0435 0,94 0,9640 0,87 0,9145 0,79 0,8750 0,71 0,8255 0,61 0,7660 0,50 0,7165 -- 0,6570 -- 0,5875 -- 0,5080 -- 0,41

D O S O L O10 1,10 1,0715 1,05 1,0425 0,95 0,9630 0,89 0,9335 0,84 0,8940 0,77 0,8545 0,71 0,8050 0,63 0,7655 0,55 0,7160 0,45 0,6565 -- 0,6070 -- 0,5375 -- 0,4680 -- 0,38

Nota1) Fonte: NBR 5410.

Page 64: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 58 -

T A B E L A - 1 8

FATORES DE CORREÇÃO PARA AGRUPAMENTO DE CIRCUITOS OU CABOSMULTIPOLARES, APLICÁVEIS AOS VALORES DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE

CORRENTE DADOS NAS TABELAS 13, 14, 15 e 16.

ItemDisposição dos

cabosNúmero de circuitos ou de cabos multipolares Tabelas dos

métodos dejustapostos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 a 11 12 a 15 16 a 19 ≥ 20referência

1

Feixe de cabos aoar livre ou sobresuperfície; cabosem condutosfechados

1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38 31 a 34(métodos A a F)

2

Camada únicasobre parede, piso,ou em bandeja nãoperfurada ouprateleira (Nota 7)

1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,7031 e 32

(método C)

3Camada única noteto 0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61 Nenhum fator de

redução adicional para

4Camada única embandeja perfurada(Nota 7)

1,00 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,73 0,72 0,72

mais de 9 circuitos oucabos multipolares

33 e 34

5Camada única emleito, suporte(Nota 7)

1,00 0,87 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78

(métodos E e F)

Notas1) Esses fatores são aplicáveis a grupos de cabos, uniformemente carregados.

2) Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro de seu diâmetroexterno, não é necessário aplicar nenhum fator de redução.

3) Os mesmos fatores de correção são aplicáveis a:

- grupos de 2 ou 3 condutores isolados ou cabos unipolares;

- cabos multipolares.

4) Se um agrupamento é constituído tanto de cabos bipolares como de cabos tripolares, o númerototal de cabos é tomado igual ao número de circuitos e o fator de correção correspondente éaplicado às tabelas de 2 condutores carregados, para os cabos bipolares, e às tabelas de 3condutores carregados para os cabos tripolares.

5) Se um agrupamento consiste de N condutores isolados ou cabos unipolares, pode-se considerartanto N/2 circuitos com 2 condutores carregados como N/3 circuitos com 3 condutores carregados.

6) Os valores indicados são médios para a faixa usual de seções nominais, com dispersão geralmenteinferior a 5%.

7) Os fatores de correção dos itens 2, 4 e 5 são genéricos e podem não atender a situaçõesespecíficas. Nesses casos deve-se recorrer às tabelas 21 e 22.

8) Fonte: NBR 5410.

Page 65: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 59 -

T A B E L A - 1 9

FATORES DE AGRUPAMENTO PARA MAIS DE UM CIRCUITOCABOS UNIPOLARES OU CABOS MULTIPOLARES DIRETAMENTE ENTERRADOS

(MÉTODO DE REFERÊNCIA D)

Número de Distância entre cabos1) (a)

Circuitos Nula 1 diâmetro de cabo 0,125m 0,25 m 0,5m

2 0,75 0,80 0,85 0,90 0,90

3 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85

4 0,60 0,60 0,70 0,75 0,80

5 0,55 0,55 0,65 0,70 0,80

6 0,50 0,55 0,60 0,70 0,801) Cabos multipolares Cabos unipolares

a a a a

Notas:

1) Os valores indicados são aplicáveis para uma profundidade de 0,7m e umaresistividade térmica do solo de 2,5 K.m/W. São valores médios para asdimensões dos cabos constantes nas tabelas 13 e 14. Os valores médiosarredondados podem apresentar erros de 10% em certos casos. Se foremnecessários valores mais precisos, deve-se recorrer à NBR 11301.

2) Fonte: NBR 5410.

Page 66: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 60 -

TABELA 20

FATORES DE AGRUPAMENTO PARA MAIS DE UM CIRCUITOCABOS EM ELETRODUTOS DIRETAMENTE ENTERRADOS

Cabos multipolares em eletrodutos - Um cabo por eletroduto

Número Espaçamento entre eletrodutos 1) (a)de circuitos Nulo 0,25m 0,5m 1,0m

2 0,85 0,90 0,95 0,95

3 0,75 0,85 0,90 0,95

4 0,70 0,80 0,85 0,90

5 0,65 0,80 0,85 0,90

6 0,60 0,80 0,80 0,80

Cabos unipolares em eletrodutos - Um cabo por eletroduto

Numero de circuitos Espaçamento entre eletrodutos 1) (a)(2 ou 3 cabos) Nulo 0,25m 0,5m 1,0m

2 0,80 0,90 0,90 0,95

3 0,70 0,80 0,85 0,90

4 0,65 0,75 0,80 0,90

5 0,60 0,70 0,80 0,90

6 0,60 0,70 0,80 0,90

1) Cabos multipolares Cabos unipolares

a a a

Notas:1) Os valores indicados são aplicáveis para uma profundidade de 0,7m e uma

resistividade térmica do solo de 2,5 K.m/W. São valores médios para as dimensõesdos cabos constantes nas tabelas 13 e 14. Os valores médios arredondados podemapresentar erros de 10% em certos casos. Se forem necessários valores maisprecisos, deve-se recorrer à NBR 11301.

2) Fonte: NBR 5410

Page 67: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 61 -

TABELA 21FATORES DE CORREÇÃO PARA O AGRUPAMENTO DE CABOS MULTIPOLARES, APLICÁVEIS AOS VALORESREFERENTES A CABOS MULTIPOLARES AO AR LIVRE - MÉTODO DE REFERÊNCIA E NAS TABELAS 15 e 16

Método de instalação da tabela 11Número debandejas ou

Número de cabos

leitos 1 2 3 4 6 9

Contíguos 1 1,00 0,88 0,82 0,79 0,76 0,73

2 1,00 0,87 0,80 0,77 0,73 0,68

Bandejashorizontais 13 3 1,00 0,86 0,79 0,76 0,71 0,66

perfuradas(Nota 3 )

Espaçados 1 1,00 1,00 0,98 0,95 0,91 -

2 1,00 0,99 0,96 0,92 0,87 -

3 1,00 0,98 0,95 0,91 0,85 -

Contíguos

1 1,00 0,88 0,82 0,78 0,73 0,72

Bandejasverticais 13

2 1,00 0,88 0,81 0,76 0,71 0,70

perfuradas(Nota 4)

Espaçados

1 1,00 0,91 0,89 0,88 0,87 -

2 1,00 0,91 0,88 0,87 0,85 -

Contíguos 1 1,00 0,87 0,82 0,80 0,79 0,78

14 2 1,00 0,86 0,80 0,78 0,76 0,73

Leitos,suportes 15 3 1,00 0,85 0,79 0,76 0,73 0,70

horizontais,etc. (Nota 3)

Espaçados 1 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 -

16 2 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 -

3 1,00 0,98 0,97 0,96 0,93 -

Notas: 1) Os valores indicados são médios para os tipos de cabos e a faixa de seções das tabelas 15 e 16.2) Os fatores são aplicáveis a cabos agrupados em uma única camada, como mostrado acima, e não se aplicam a

cabos dispostos em mais de uma camada. Os valores para tais disposições podem ser sensivelmente inferiores edevem ser determinados por um método adequado, pode ser utilizada a tabela 23.

3) Os valores são indicados para uma distância vertical entre bandejas ou leitos de 300 mm. Para distânciasmenores, os fatores devem ser reduzidos.

4) Os valores são indicados para uma distância horizontal entre bandejas de 225 mm, estando estas montadas fundoa fundo. Para espaçamentos inferiores os fatores devem ser reduzidos.

5) Fonte: NBR 5410.

≥ 20 mm

≥ 20 mm

De

≥ 20 mm

≥ 20 mm

De

≥ 225 mm

≥ 225 mm

De

Page 68: NTD-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária

NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 62 -

TABELA 22FATORES DE CORREÇÃO PARA 0 AGRUPAMENTO DE CIRCUITOS CONSTITUÍDOS POR CABOS UNIPOLARES,

APLICÁVEIS AOS VALORES REFERENTES A CABOS UNIPOLARES AO AR LIVRE - MÉTODO DE REFERÊNCIA F NASTABELAS 14 e 15.

Número de Número de circuitos Utilizar comoMétodos de instalação da tabela 11 bandejas ou trifásicos (Nota 5) multiplicador

leitos 1 2 3 para a coluna:

BandejasContíguos 1 0,98 0,91 0,87

horizontaisperfuradas 13 2 0,96 0,87 0,81 6

(Nota 3) 3 0,95 0,85 0,78

Bandejasverticais

Contíguos

1 0,96 0,86 -

perfuradas(Nota 4)

132 0,95 0,84 -

6

Leitos, 14 Contíguos 1 1,00 0,97 0,96

suporteshorizontais 15 2 0,98 0,93 0,89 6

etc. (Nota 3) 16 3 0,97 0,90 0,86

BandejasEspaçadas 1 1,00 0,98 0,96

horizontaisperfuradas

13 2 0,97 0,93 0,89

(Nota 3) 3 0,96 0,92 0,86

Bandejasverticais 13

Espaçados1 1,00 0,91 0,89

5perfuradas(nota 4) 2 1,00 0,90 0,86

Leitos, 14 Espaçados 1 1,00 1,00 1,00

suporteshorizontais, 15 2 0,97 0,95 0,93

etc. (Nota 3) 16 3 0,90 0,94 0,90

Notas: 1) Os valores indicados são médios para os tipos de cabos e a faixa de seções das tabelas 15 e 16.2) Os fatores são aplicáveis a cabos agrupados em uma única camada, como mostrado acima, e não se aplicam a

cabos dispostos em mais de uma camada. Os valores para tais disposições podem ser inferiores e devem serdeterminados por um método adequado; pode ser utilizada na tabela 23.

3) Os valores são indicados para uma distância vertical entre bandejas ou leitos de 300 mm. Para distânciasmenores, os fatores devem ser reduzidos.

4) Os valores são indicados para uma distância horizontal entre bandejas de 225 mm, estando estas montadas fundoa fundo. Para espaçamentos inferiores os fatores devem ser reduzidos.

5) Para circuitos contendo vários cabos em paralelo por fase, cada grupo de três condutores deve ser consideradocomo um circuito para a aplicação desta tabela.

6) Fonte: NBR 5410.

≥ 20 mm

≥ 225 mm

≥ 20 mm

De

≥ 20 mm

≥ 2De

≥ 225 mm

De

≥ 2 De

≥ 20 mm

≥ 2DeDe

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NTD-04 / DD-DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - 63 -

TABELA 23

MULTIPLICADORES A UTILIZAR PARA OBTENÇÃO DOS FATORES DE AGRUPAMENTO APLICÁVEIS ACIRCUITOS TRIFÁSICOS OU CABOS MULTIPOLARES, AO AR LIVRE, CABOS CONTÍGUOS, EM VÁRIASCAMADAS HORIZONTAIS, EM BANDEJAS, PRATELEIRAS E SUPORTES HORIZONTAIS - MÉTODOS DE

REFERÊNCIA C, E e F NAS TABELAS 13, 14, 15 e 16

Número de circuitos trifásicos ou de cabos multipolares (cabos unipolares ou cabosmultipolares contíguos em uma camada)

2 3 4 ou 5 6 a 8 9 e mais

Disposição em um planohorizontal 0,85 0,78 0,75 0,72 0,70

Disposição em um planovertical 0,80 0,73 0,70 0,68 0,66

Notas: 1) Os fatores são obtidos multiplicando os valores referentes à disposição em um plano horizontal pelos referentes àdisposição em um plano vertical, que corresponde ao número de camadas.

2) Os valores correspondentes à disposição em um plano horizontal ou em um plano vertical não podem ser usadosisoladamente como fatores de agrupamento para circuitos ou cabos multipolares dispostos em uma única camada,horizontal ou vertical, respectivamente.

3) Para cabos dispostos em uma única camada, ver tabelas 21 e 22. 4) Se forem necessários valores mais precisos, deve-se recorrer à NBR 11301. 5) Fonte: NBR 5410.

TABELA 24

SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES

Tipo de instalação Utilização do circuito Seção mínima do condutor(mm2) - material

Circuitos de iluminação 1,5 Cu16 Al

Circuito de força 2,5 Cu16 AlCabos isolados

Circuitos de sinalização ecircuitos de controle 0,5 Cu

Circuitos de força 10 Cu16 Al

Instalaçõesfixas em geral

Condutores nusCircuitos de sinalização ecircuitos de controle 4 Cu

Para um equipamento específico Como especificado na norma doequipamento

Para qualquer outra aplicação 0,75 CuLigações flexíveis feitas com cabosisolados

Circuitos a extra-baixa tensão paraaplicações especiais 0,75 Cu

Notas:1) Em circuitos de sinalização e controle destinados à equipamentos eletrônicoa são admitidas seções de até 0,1 mm2.

2) Em cabos multipolares flexíveis contendo sete ou mais veias são admitidas seções de até 0,1 mm2.3) Os circuitos de tomadas de corrente são considerados como circuitos de força.4) Fonte: NBR 5410.

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ITEM D E S C R I Ç Ã O

1 ALÇA PREFORMADA DE SERVIÇO

2 ARAME DE AÇO GALVANIZADO Nº 12 BWG (6 VOLTAS ESTREITAS E APERTADAS)

3 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA DE 1 ESTRIBO (VER NTD-16)

4 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA DE 2 ESTRIBOS (VER NTD-16)

5 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA DE 3 ESTRIBOS (VER NTD-16)

6 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA DE 4 ESTRIBOS (VER NTD-16)

7 ARRUELA DE ALUMÍNIO PARA ELETRODUTO

8 BUCHA DE ALUMÍNIO PARA ELETRODUTO

9 CABEÇOTE DE ALUMÍNIO PARA ELETRODUTO (VER NTD-16)

10 CAIXA DE DERIVAÇÃO ( VER NTD-03 )

11 CAIXA PARA DISJUNTOR ACIMA DE 100 A ATÉ 500 A (VER NTD-03)

12 CAIXA PARA DISJUNTOR ATÉ 100 A (VER NTD-03)

13 CAIXA PARA MEDIDOR MONOFÁSICO (VER NTD-03)

14 CAIXA PARA MEDIDOR POLIFÁSICO (VER NTD-03)

15 CALOTA DE AÇO ZINCADA A QUENTE OU ALUMÍNIO (VER NTD-16)

16 CHUMBADOR DE AÇO ZINCADO A QUENTE M16 x 2, COMP. 150 mm, COM PORCA

17 CINTA DE AÇO ZINCADA A QUENTE (VER NTD-16)

18 CONDUTOR DE COBRE ISOLADO

19 CONDUTOR DE COBRE NU

20 CONDUTOR MULTIPLEX ISOLADO EM XLPE

21 CONDUTOR DE COBRE WPP

22 CONECTOR TIPO CUNHA

23 CONECTOR PARAFUSO FENDIDO COM ESPAÇADOR

24 CURVA 45° PARA ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I

25 CURVA 90° PARA ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I

26 CURVA 135° PARA ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I, ZINCADA A QUENTE

27 CURVA 180° PARA ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I, ZINCADA A QUENTE

28 DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO

29 ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I, ZINCADO A QUENTE (VER NTD-16)

30 HASTE DE ATERRAMENTO, COM CONECTOR

31 ISOLADOR ROLDANA, PORCELANA OU VIDRO RECOZIDO

32 LUVA PARA ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I,

33 LUVA DE EMENDA ISOLADA

34 NIPLE

35 CURVA 180° PARA ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I

36 PONTALETE DE AÇO ZINCADO A QUENTE (∅ 76 mm OU 60 x 60 mm) ESPESSURA 2,28 mmCOMPRIMENTO 3.000 mm

37 POSTE DE AÇO ZINCADO A QUENTE, DIMENSIONADO CONFORME NTD-16

38 SUPORTE PARA CAIXA DE MEDIDOR, CONFORME NTD-16

39 ELETRODUTO, AÇO PESADO OU LEVE I

40 MASSA PARA CALAFETAR OU SILICONE

41 OLHAL PARA PARAFUSO

42 SAPATILHA

43 PARAFUSO CABEÇA QUADRADA M16 X COMPRIMENTO ADEQUADO

44 ARRUELA QUADRADA 38 X 38 X 3 mm

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