ntd 18 requis acesso conex ger distrib sist distrib baixa tensão microg o1

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  • NTD 18 REQUISITOS PARA ACESSO E CONEXO DE GERAO

    DISTRIBUDA AO SISTEMA DE DISTRIBUIO DA CELTINS

    Rede de distribuio area Conexo de microgerao na rede de baixa tenso

    Palmas-To

    NORMA TCNICA

  • REQUISITOS PARA ACESSO E CONEXO DE GERAO DISTRIBUDA AO SISTEMA DE DISTRIBUIO DE BAIXA TENSO (MICROGERAO) NTD 18

    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 2/49

    SUMRIO

    Pgina

    1. OBJETIVO..................................................................................................................3 2. ABRANGNCIA.........................................................................................................3 3. RESPONSABILIDADE QUANTO AO CUMPRIMENTO............................................3 4. TERMINOLOGIA E DEFINIES..............................................................................3 5. DISPOSIES GERAIS............................................................................................5 6. ETAPAS PARA VIABILIZAO DO ACESSO..........................................................8 7. REQUISITOS DE PROJETO DAS INSTALAES DE CONEXO........................11 8. PADRES E CRITRIOS TCNICOS OPERACIONAIS E DE SEGURANA......11 9. SISTEMA DE MEDIO..........................................................................................23 10. CARACTERSTICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIO DE BAIXA TENSO DA

    CELTINS..................................................................................................................25 11. VIGNCIA................................................................................................................25 12. APROVAO..........................................................................................................25

    ANEXO A Tabelas.................................................................................................26 ANEXO A Figuras .................................................................................................34 ANEXO B - Formulrios/Documentos......................................................................43

  • REQUISITOS PARA ACESSO E CONEXO DE GERAO DISTRIBUDA AO SISTEMA DE DISTRIBUIO DE BAIXA TENSO (MICROGERAO) NTD 18

    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 3/49

    1 OBJETIVO

    Esta norma tem como propsito apresentar os requisitos que devem ser atendidos para acesso e conexo em baixa tenso, de central geradora de energia eltrica, com potncia instalada de at 75 kW e que utilize fontes com base em energia hidrulica, solar, elica, biomassa ou cogerao qualificada, rede de distribuio da Celtins por meio de instalaes de unidades consumidoras em edificaes individuais.

    2 ABRANGNCIA 2.1 Esta norma se aplica s instalaes de conexo de unidades geradoras de at 75 kW de

    potncia instalada, conforme previsto na Resoluo 482/2012 da ANEEL, rede de distribuio area da Celtins por meio de instalaes de unidades consumidoras que faam adeso ao sistema de compensao de energia eltrica.

    2.2 Para o acesso de unidades de gerao com potncia superior a 75 kW e at 1.000 kW, a conexo ser em mdia tenso, e dever ser consultada a norma Celtins NTD 19.

    2.3 Esta norma se aplica s instalaes novas, reformas ou ampliaes de instalaes existentes, pblicas ou particulares.

    2.4 No esto considerados os requisitos de acessantes consumidores que, embora possuam gerao prpria, no injetem potncia ativa na rede de distribuio da Celtins. Os requisitos tcnicos de tais acessantes consumidores esto considerados nas Normas Celtins NTD-01 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria Rede de Distribuio Area Edificaes Individuais e NTD- 13 Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria Rede de distribuio area a Edificaes Com Medio Agrupada.

    3 RESPONSABILIDADE QUANTO AO CUMPRIMENTO

    3.1 Cabe s reas de anlise de projetos, construo, inspeo e ligao de entradas de servio de energia eltrica em BT zelar pelo cumprimento das prescries contidas nesta norma.

    4 TERMINOLOGIA E DEFINIES Acessada

    Distribuidora de energia eltrica em cujo sistema eltrico o acessante conecta sua instalaes. Para este documento a acessada a Celtins.

    Acessante Consumidor, central geradora, distribuidora ou agente importador ou exportador de energia,

    com instalaes que se conectam ao sistema eltrico de distribuio, individualmente ou associados.

    Acesso Disponibilizao do sistema eltrico de distribuio para a conexo de instalaes de

    unidade consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia, individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicvel conexo.

  • REQUISITOS PARA ACESSO E CONEXO DE GERAO DISTRIBUDA AO SISTEMA DE DISTRIBUIO DE BAIXA TENSO (MICROGERAO) NTD 18

    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 4/49

    Acordo operativo Acordo, celebrado entre acessante e acessada, que descreve e define as

    atribuies, responsabilidades e o relacionamento tcnico-operacional e comercial do ponto de conexo e instalaes de conexo.

    Baixa tenso de distribuio (BT) Tenso entre fases cujo valor eficaz igual ou inferior a 1 kV. Cogerao qualificada Atributo concedido a cogeradores que atendem os requisitos definidos em resoluo

    especfica, segundo aspectos de racionalidade energtica, para fins de participao nas polticas de incentivo cogerao.

    Cogerao Processo operado numa instalao especfica para fins da produo combinada das

    utilidades calor e energia mecnica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia eltrica, a partir da energia disponibilizada por uma fonte primria.

    Comissionamento Ato de submeter equipamentos, instalaes e sistemas a testes e ensaios especificados,

    antes de sua entrada em operao.

    Condies de acesso Condies gerais de acesso que compreendem ampliaes, reforos e/ou melhorias

    necessrios s redes ou linhas de distribuio da acessada, bem como os requisitos tcnicos e de projeto, procedimentos de solicitao e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuio para que se possa efetivar o acesso.

    Condies de conexo Requisitos que o acessante se obriga a atender para que possa efetivar a conexo

    de suas instalaes ao sistema eltrico da acessada. Consulta de acesso

    Processo estabelecido entre o acessante e a distribuidora para troca de informaes, permitindo ao acessante a realizao de estudos de viabilidade do seu empreendimento e a indicao do ponto de conexo pretendido.

    COS Centro de Operao do Sistema da Celtins.

    Distoro harmnica total - THD Composio das distores harmnicas individuais que expressa o grau de desvio da onda

    em relao ao padro ideal, normalmente referenciada ao valor da componente fundamental. definida por:

    1

    22

    X

    XTHD n n

    =

    =

    onde

    X1 o valor RMS da tenso ou corrente na frequncia fundamental;

    Xn o valor RMS da tenso ou corrente na frequncia de ordem n.

    Flutuao de tenso Uma variao aleatria, repetitiva ou espordica do valor eficaz da tenso.

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 5/49

    Gerao distribuda Centrais geradoras de energia eltrica, de qualquer potncia, com instalaes conectadas

    diretamente ao sistema eltrico de distribuio ou atravs de instalaes de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas ou no pelo NOS.

    Gerador fotovoltaico Gerador que utiliza o efeito fotovoltaico para converter energia solar em eletricidade, em

    corrente contnua (CC) Grupo B

    Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    Subgrupo B1 residencial;

    Subgrupo B2 rural;

    Subgrupo B3 demais classes;

    Subgrupo B4 Iluminao Pblica.

    Ilhamento O ilhamento ocorre quando uma parte da rede de distribuio torna-se eletricamente isolada

    da fonte de energia principal (subestao), mas continua a ser energizada por geradores distribudos conectados no subsistema isolado.

    Informao de acesso Documento pelo qual a distribuidora apresenta a resposta consulta de acesso realizada

    pelo acessante.

    Inversor Conversor esttico de potncia que converte a corrente contnua do gerador fotovoltaico em

    corrente alternada apropriada para a utilizao pela rede eltrica.

    Nota 1 - todo conversor esttico de potncia com controle, proteo e filtros, utilizados para a conexo rede eltrica de uma fonte de energia. s vezes denominado de subsistema de condicionamento de potncia, sistema de converso de potncia, conversor a semicondutor ou unidade de acondicionamento de potncia.

    Nota 2 - Devido a sua natureza de interligao, o inversor somente pode ser desconectado por completo da rede eltrica em casos de servio ou manuteno. Durante todo o restante do tempo, injetando ou no energia na rede, os circuitos de controle do inversor devem continuar conectados rede para monitorar as condies da mesma. Dessa forma o inversor no fica totalmente desconectado da rede, apenas deixa de fornecer energia, por exemplo, durante um desligamento devido sobretenso. O inversor pode ser totalmente desconectado da rede, em caso de manuteno ou servio, atravs da abertura de um dispositivo de seccionamento adequado.

    Instalao de conexo Instalaes e equipamentos com a finalidade de interligar as instalaes prprias do

    acessante ao sistema de distribuio, compreendendo o ponto de conexo e eventuais instalaes de interesse restrito.

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 6/49

    Instalaes de interesse restrito Denominadas tambm de instalaes de uso exclusivo, correspondem quelas instalaes

    de conexo de propriedade do acessante com a finalidade de interligar suas instalaes prprias at o ponto de conexo.

    Microgerao distribuda Central geradora de energia eltrica, com potncia instalada menor ou igual a 100 kW e que

    utilize fontes com base em energia hidrulica, solar, elica, biomassa ou cogerao qualificada, conforme regulamentao da ANEEL, conectada na rede de distribuio por meio de instalaes de unidades consumidoras.

    ONS Operador Nacional do Sistema Eltrico: entidade jurdica de direito privado, sem fins

    lucrativos, sob regulao e fiscalizao da ANEEL, responsvel pelas atividades de coordenao e controle da operao da gerao e da transmisso de energia eltrica do Sistema Interligado Nacional.

    Padro de entrada a instalao compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas,

    dispositivo de proteo, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligao da unidade consumidora rede de distribuio da Celtins.

    Parecer de acesso Documento pelo qual a distribuidora consolida os estudos e avaliaes de viabilidade da

    solicitao de acesso requerida para uma conexo ao sistema eltrico e informa ao acessante os prazos, o ponto de conexo e as condies de acesso.

    Ponto de conexo Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexo na fronteira entre as

    instalaes da acessada e do acessante.

    PRODIST Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional

    PRODIST (ANEEL) Ramal de ligao ou ramal de conexo Conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao do sistema de

    distribuio da distribuidora e o ponto de conexo das instalaes do acessante.

    Ramal de entrada da unidade consumidora Conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de conexo

    e a medio ou proteo de suas instalaes de utilizao.

    Relacionamento operacional Acordo celebrado entre proprietrio de microgerao distribuda e a Celtins, que descreve e

    define as atribuies, responsabilidades e o relacionamento tcnico-operacional e comercial do ponto de conexo e instalaes de conexo.

    Sistema de compensao de energia eltrica Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com micro ou minigerao

    distribuda cedida, por meio de emprstimo gratuito, distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia eltrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os crditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadastro de Pessoa Fsica (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurdica (CNPJ) junto ao Ministrio da Fazenda.

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    Sistema FV (Sistema fotovoltaico) Conjunto de elementos composto de gerador fotovoltaico e podendo incluir inversores,

    controladores de carga, dispositivos para controle, superviso e proteo, armazenamento de energia eltrica, fiao, fundao e estrutura de suporte.

    Solicitao de acesso Requerimento formulado pelo acessante distribuidora, apresentando o projeto das

    instalaes de conexo e solicitando a conexo ao sistema de distribuio. Esse processo produz direitos e obrigaes, inclusive em relao prioridade de atendimento e reserva na capacidade de distribuio disponvel, de acordo com a ordem cronolgica do protocolo na distribuidora.

    Tenso de conexo Valor eficaz de tenso no ponto de conexo, obtido por meio de medio, podendo ser

    classificada em adequada, precria ou crtica, de acordo com a leitura efetuada, expresso em volts ou kilovolts.

    Unidade consumidora Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de

    energia eltrica em um s ponto de conexo, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor.

    Unidade consumidora atendida em baixa tenso Unidade consumidora atendida com tenso nominal igual ou inferior a 1 kV.

    5 DISPOSIES GERAIS 5.1 A conexo de unidades de microgerao distribuda se far em baixa tenso.

    5.2 A conexo de central de microgerao distribuda no ser realizada em instalaes de rede de distribuio de carter provisrio, a no ser que as alteraes futuras possam ser efetuadas sem a necessidade de mudanas nas instalaes de conexo.

    5.3 A Celtins poder interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrncia de qualquer procedimento irregular ou deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes de conexo que ofeream risco iminente de dano a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferncias, provocadas por equipamentos do acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema eltrico da Celtins ou de equipamentos de outros consumidores.

    5.4 Todos os consumidores estabelecidos na rea de concesso da Celtins, independentemente da classe de tenso de fornecimento, devem comunicar por escrito a eventual utilizao ou instalao de grupos geradores de energia em sua unidade consumidora, sendo que a utilizao dos mesmos est condicionada anlise de projeto, inspeo, teste e liberao para funcionamento por parte da Celtins.

    5.5 Aps a liberao pela Celtins, no devem ser executadas quaisquer alteraes no sistema de interligao de gerador particular com a rede de distribuio, sem que sejam aprovadas. Havendo alteraes o interessado deve encaminhar o novo projeto para anlise, inspeo, teste e liberao por parte da Celtins.

    5.6 Quando as instalaes das centrais geradoras estiverem alojadas em estabelecimentos industriais seus locais de instalao devem ser de uso exclusivo, e devero atender as disposies legais de proteo contra incndio.

    5.7 No caso de gerao distribuda com base em energia solar, os inversores a serem instalados devero atender aos quesitos constantes no Projeto de Norma 03:082.01-001

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    da ABNT/CB-03 e, posteriormente, aos quesitos constantes na Norma ABNT a que esse projeto der origem.

    6 ETAPAS PARA VIABILIZAO DO ACESSO 6.1 Para conexo de central geradora classificada como microgerao distribuda com a rede

    de distribuio de baixa tenso da Celtins, ser necessrio cumprir as seguintes etapas:

    Consulta de acesso;

    Informao de acesso.

    Solicitao de acesso;

    Parecer de acesso;

    6.2 DESCRIO DAS ETAPAS 6.2.1 Consulta de acesso

    a) A consulta de acesso pode ser formulada pelo acessante Celtins com o objetivo de obter informaes tcnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultado ao acessante a indicao de um ou mais pontos de conexo de interesse.

    b) A consulta de acesso facultativa. Caso seja ela formulada, a Celtins responder ao acessante atravs de uma informao de acesso.

    c) A consulta de acesso dever conter no mnimo as seguintes informaes para a realizao das anlises preliminares de conexo:

    Identificao do acessante;

    Nmero da unidade consumidora atravs da qual se far o acesso;

    Endereo da unidade consumidora atravs da qual se far o acesso;

    Representante e telefone para contato;

    Tipo de ligao da unidade consumidora se monofsica, bifsica ou trifsica;

    Corrente nominal do disjuntor de proteo do padro de entrada da unidade consumidora;

    Como se conecta a unidade consumidora rede de distribuio se por ramal areo ou por ramal subterrneo;

    Bitola e tipo de isolamento do ramal de entrada da unidade consumidora;

    Tipo de montagem do padro de entrada da unidade consumidora se montado em muro, mureta, parede ou padro pr-fabricado;

    Estgio do empreendimento e cronograma de implantao da gerao;

    Tipo de energia a ser empregada na gerao se fotovoltaica, hidrulica, elica, biomassa ou cogerao qualificada;

    Potncia mxima da central de gerao;

    Nmero de mquinas, potncia de cada unidade, nmero de unidades;

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    Tenso nominal da gerao;

    Regime horrio de funcionamento da gerao;

    d) Para facilitar o envio da consulta de acesso ao sistema de distribuio da Celtins, o acessante dever utilizar o formulrio Consulta/Solicitao de Acesso, contido no Anexo C.

    6.2.2 Informao de acesso

    a) A informao de acesso a resposta formal que a Celtins dar consulta de acesso a ela formulada, sem nus para o acessante, com o objetivo de fornecer informaes sobre o acesso pretendido.

    b) A informao de acesso dever indicar: A classificao da atividade do acessante;

    Quando couber, informaes sobre a regra de participao financeira;

    As caractersticas do sistema de distribuio da Celtins;

    Definio do ponto de conexo;

    Tenso nominal de conexo;

    Definio do tipo de conexo que dever ser efetuada (monofsica, bifsica ou trifsica);

    Capacidade mxima permitida de gerao;

    Sistema de proteo necessrio nas instalaes do acessante;

    Sistema de proteo existente da rede de distribuio a ser acessada;

    Padres de desempenho da rede a ser acessada;

    a relao de documentos e informaes que devero ser apresentados pelo acessante por ocasio da Solicitao de Acesso, quais sejam:

    - formulrio de solicitao de acesso preenchido (ver anexo C); - carta de solicitao de acesso (ver anexo C); - projeto das instalaes de conexo da central geradora (ver item 7);

    6.2.3 Solicitao de acesso

    a) A solicitao de acesso rede de distribuio de energia eltrica constitui uma etapa obrigatria e dever ser feita via requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue Celtins, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronolgica de protocolo.

    b) Ao requerimento de acesso dever anexado o formulrio Consulta/Solicitao de Acesso devidamente preenchido e acompanhado dos anexos nele solicitados, o projeto das instalaes do sistema de gerao distribuda e a respectiva ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) emitida pelo CREA - TO.

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    c) No anexo C consta um modelo de Carta que poder ser utilizado para se fazer o requerimento e o formulrio Consulta/Solicitao de Acesso.

    d) Esta etapa se d aps a validao do ponto de conexo informado pela Celtins ao acessante por ocasio da Informao de Acesso.

    e) A entrega do requerimento, com seus anexos, devero ser feita nas agncias e postos de atendimento da Celtins.

    f) A solicitao de acesso perde o efeito se o acessante no regularizar eventuais pendncias nas informaes encaminhadas Celtins no prazo de 60 (sessenta) dias

    g) A solicitao de acesso perde o efeito se o acessante no regularizar a pendncia no prazo estipulado.

    6.2.4 Parecer de acesso

    a) O parecer de acesso o documento formal obrigatrio apresentado pela Celtins, sem nus para o acessante, onde so informadas as condies de acesso, compreendendo a conexo e o uso e os requisitos tcnicos que permitam a conexo das instalaes do acessante, com os respectivos prazos.

    b) Os estudos para integrao de microgerao distribuda rede de distribuio de energia eltrica so de responsabilidade da Celtins, sem nus para o acessante. Os dados necessrios elaborao dos referidos estudos, sero solicitados pela Celtins ao acessante que os fornecer quando da solicitao de acesso.

    c) O parecer de acesso deve ser encaminhado ao acessante em at 30 (trinta) dias aps o recebimento da solicitao de acesso. Quando o acesso ao sistema de distribuio exigir a execuo de obras de reforo ou ampliao da rede de distribuio, devem ser observados os procedimentos e prazos praticados pela Celtins para tal fim.

    d) Quando aplicvel, os contratos necessrios ao acesso devem ser celebrados entre a Celtins e o acessante no prazo mximo de 90 (noventa) dias aps a emisso do parecer de acesso.

    e) A inobservncia do prazo acima, por responsabilidade do acessante, incorre em perda da garantia ao ponto e s condies de conexo estabelecidas no parecer de acesso, desde que um novo prazo no seja pactuado.

    f) O parecer de acesso, quando couber, deve conter as seguintes informaes: As caractersticas do sistema de distribuio da Celtins, do ponto de conexo de

    interesse do acessante, incluindo: a tenso nominal de conexo; o tipo de conexo (mono, bi ou trifsica); a capacidade mxima de gerao permitida ao acessante; o sistema de proteo necessrio s instalaes do acessante; o sistema de proteo da rede de distribuio acessada e os padres de desempenho dessa rede.

    A relao de obras de responsabilidade do acessante, incluindo eventuais instalaes que devam ser transferidas Celtins;

    A relao das obras de responsabilidade da Celtins, com o correspondente cronograma de implantao;

    O modelo de Relacionamento Operacional (RO) para participantes do sistema de compensao de energia ou os modelos dos contratos a serem celebrados, quando necessrio;

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    As responsabilidades do acessante;

    Eventuais informaes sobre equipamentos ou cargas susceptveis de provocar distrbios ou danos no sistema de distribuio acessado ou nas instalaes de outros consumidores;

    6.3 Resumo das etapas de acesso A Tabela 1 apresenta um resumo das etapas para solicitao de acesso

    7 REQUISITOS DE PROJETO DAS INSTALAES DE CONEXO 7.1 Requisitos gerais

    7.1.1 As instalaes de conexo devem ser projetadas observando as caractersticas tcnicas, normas, padres e procedimentos especficos do sistema de distribuio da Celtins, alm das normas da ABNT.

    7.1.2 Contedo mnimo do projeto a) Memorial descritivo das instalaes de conexo, da proteo, os dados e as caractersticas

    do acessante. O memorial deve tambm relacionar toda a documentao, normas e padres tcnicos utilizados como referncia;

    b) Planta de localizao da central geradora; c) Arranjo fsico das instalaes;

    d) Diagrama unifilar simplificado das instalaes; e) Esquemas funcionais; f) Lista e especificao dos materiais e equipamentos; g) Memria dos ajustes da proteo; h) ART do autor do projeto 8 PADRES E CRITRIOS TCNICOS OPERACIONAIS E DE SEGURANA 8.1 FORMAS DE CONEXO, TENSO DE CONEXO E RAMAL DE ENTRADA E DE

    LIGAO 8.1.1 Forma de conexo

    Para fins de definio da forma de conexo ao sistema eltrico de baixa deve ser considerada a faixa de potncia indicada na Tabela 2

    8.1.2 Conexo de geradores por meio de inversores A conexo de geradores que utilizam inversor como interface de conexo, tais como

    geradores elicos, solares ou microturbinas, dever basear-se nos esquemas simplificados das Figuras 1, 2 e 3.

    IMPORTANTE: Os inversores devero atender aos requisitos estabelecidos no Projeto de Norma ABNT NBR 03:082.01-003 e, posteriormente, na Norma ABNT NBR a que ele der origem. S sero aceitos inversores com certificao INMETRO. Excepcionalmente, at que o processo de etiquetagem por parte do INMETRO esteja consolidado, podero ser

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    aceitos inversores que apresentem certificados de laboratrios internacionais acreditados pelo INMETRO, atestando que os requisitos da Norma ABNT citada foram atendidos.

    8.1.3 Conexo de geradores que no utilizam inversores

    a) A conexo de geradores que no utilizam inversor como interface de conexo, tais como geradores sncronos ou assncronos, normalmente utilizados para turbinas hidrulicas ou trmicas, dever basear-se nos esquemas simplificados da Figura 4.

    b) Dever ser utilizada uma fonte auxiliar para alimentao do sistema de proteo. Para tanto dever ser utilizado um sistema no-break com potncia mnima de 1000 VA e autonomia de 2 horas, de forma que no haja interrupo na alimentao do sistema de proteo. Opcionalmente poder ser instalado um conjunto de baterias para suprir uma eventual ausncia do no-break. Adicionalmente dever ser previsto o trip capacitivo.

    8.1.4 Ramal de Entrada e de Ligao de Unidades Consumidoras do Grupo B, por meio das quais se poder fazer a conexo

    Para efeito de estabelecimento da tenso e tipo de conexo e do dimensionamento do ramal de entrada e de ligao de unidades consumidoras do grupo B atravs das quais se poder fazer a conexo rede de distribuio, devero ser consideradas as faixas de potncia de gerao indicadas nas Tabelas 3 e 4.

    8.1.5 Caractersticas bsicas de unidades consumidoras do grupo A, atravs das quais se poder fazer conexo de centrais de microgerao.

    Para efeito de estabelecimento da potncia mnima do transformador atravs do qual se far o acoplamento da gerao, tipo de conexo da gerao, tenso de conexo, tipo de entrada de servio e corrente nominal do disjuntor de sada da BT do transformador de acoplamento de unidades consumidoras do grupo A, atravs das quais se poder fazer a conexo de centrais de gerao, em baixa tenso, devero ser consideradas as faixas de potncia de gerao indicada na Tabela 5.

    8.2 CLASSIFICAO E VALORES DE REFERNCIA PARA A TENSO DE ATENDIMENTO. A classificao e os valores de referncia adotados para a Tenso de Atendimento em

    regime permanente constam das Tabelas 6 e 7.

    8.3 TENSO CONTRATADA A tenso a ser contratada no ponto de conexo ser igual tenso nominal da rede de

    distribuio acessada.

    8.4 REQUISITOS DE QUALIDADE

    a) A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de gerao distribuda s cargas locais e rede eltrica da Celtins regida por prticas e normas referentes tenso, cintilao, freqncia, distoro harmnica e fator de potncia. O desvio dos padres estabelecidos por essas normas caracteriza uma condio anormal de operao, e os sistemas devem ser capazes de identificar esse desvio e cessar o fornecimento de energia rede da Celtins.

    b) Todos os parmetros de qualidade de energia (tenso, cintilao, freqncia, distoro harmnica e fator de potncia) devem ser medidos na interface da rede/ponto de conexo comum, exceto quando houver indicao de outro ponto, quando aplicvel.

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    8.4.1 Harmnicos e distoro da forma de onda

    A distoro harmnica total de corrente deve ser inferior a 5 %, na potncia nominal do sistema de gerao distribuda. Cada harmnica individual deve estar limitada aos valores apresentados na Tabela 8.

    8.4.2 Fator de potncia

    O sistema de gerao distribuda deve ser capaz de operar dentro das seguintes faixas de fator de potncia quando a potncia ativa injetada na rede for superior a 20% da potncia nominal do gerador:

    a) Sistemas de gerao distribuda com potncia nominal menor ou igual a 3 kW: FP iguala 1 com tolerncia de trabalhar na faixa de 0,98 indutivo at 0,98 capacitivo;

    b) Sistemas de gerao distribuda com potncia nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW: FP ajustvel de 0,95 indutivo at 0,95 capacitivo;

    c) Sistemas de gerao distribuda com potncia nominal maior que 6 kW: FP ajustvel de 0,92 indutivo at 0,92 capacitivo.

    d) Aps uma mudana na potncia ativa, o sistema de gerao distribuda deve ser capaz de ajustar a potncia reativa de sada automaticamente para corresponder ao FP predefinido.

    e) Qualquer ponto operacional resultante destas definies/curvas deve ser atingido em, no mximo, 10 s.

    8.4.3 Tenso em regime permanente

    a) Quando a tenso da rede sai da faixa de operao especificada na Tabela 9, o sistema de gerao distribuda deve interromper o fornecimento de energia rede. Isto se aplica a qualquer sistema, seja ele mono ou polifsico.

    b) Todas as menes a respeito da tenso do sistema referem-se tenso nominal da rede local.

    c) O sistema de gerao distribuda deve perceber uma condio anormal de tenso e atuar (cessar o fornecimento rede). As condies estabelecidas na Tabela 9 devem ser cumpridas, com tenses eficazes e medidas no ponto de conexo comum:

    d) recomendvel que o valor mximo de queda de tenso verificado entre o ponto de instalao do sistema de gerao distribuda e o padro de entrada da unidade consumidora seja de 3%.

    8.4.4 Faixa operacional de freqncia

    a) Gerao distribuda que utiliza inversores Para os sistemas que se conectem a rede atravs de inversores devero ser seguidas as

    diretrizes abaixo:

    Quando a freqncia da rede assumir valores abaixo de 57,5 Hz, o sistema de gerao distribuda deve cessar o fornecimento de energia rede eltrica em at 0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia rede quando a freqncia retornar para 59,9 Hz, respeitando um tempo de reconexo mnimo de 180 s aps a retomada das condies normais de tenso e freqncia da rede.

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 14/49

    Quando a freqncia da rede ultrapassar 60,5 Hz e permanecer abaixo de 62 Hz, o sistema de gerao distribuda deve reduzir a potncia ativa injetada na rede segundo a equao:

    P = [f rede ( f no min al + 0,5)] R Sendo:

    P variao da potncia ativa injetada (em %) em relao potncia ativa injetada no momento em que a freqncia excede 60,5 Hz (PM);

    frede a freqncia da rede;

    fnominal a freqncia nominal da rede;

    R a taxa de reduo desejada da potncia ativa injetada (em %/Hz), ajustada em - 40 %/Hz. A resoluo da medio de freqncia deve ser 0,01 Hz.

    Se, aps iniciado o processo de reduo da potncia ativa, a freqncia da rede reduzir, o sistema de gerao distribuda deve manter o menor valor de potncia ativa atingido (PM - PMximo) durante o aumento da freqncia. O sistema de gerao distribuda s deve aumentar a potncia ativa injetada quando a freqncia da rede retornar para a faixa 60 Hz 0,05 Hz, por no mnimo 300 segundos. O gradiente de elevao da potncia ativa injetada na rede deve ser de at 20 % de PM por minuto.

    Quando a freqncia da rede ultrapassar 62 Hz, o sistema de gerao distribuda deve cessar de fornecer energia rede eltrica em at 0,2 s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia rede quando a freqncia retornar para 60,1 Hz, respeitando o tempo de reconexo descrito no item 8.11.10. O gradiente de elevao da potncia ativa injetada na rede deve ser de at 20 % de PM por minuto.

    A Figura 6 ilustra a curva de operao do sistema fotovoltaico em funo da freqncia da rede para a desconexo por sobre/subfrequncia.

    b) Gerao distribuda que no utiliza inversores Para os sistemas que se conectem a rede sem a utilizao de inversores (centrais

    trmicas ou centrais hidrulicas) a faixa operacional de freqncia dever estar situada entre 59,5 Hz e 60,5 Hz. Os tempos de atuao esto descritos na Tabela 10.

    8.4.5 Injeo de componente c.c. na rede de distribuio a) O sistema de gerao distribuda deve parar de fornecer energia rede em 1 s se a

    injeo de componente c.c. na rede eltrica for superior a 0,5 % da corrente nominal do sistema de gerao distribuda.

    b) O sistema de gerao distribuda com transformador com separao galvnica em 60 Hz no precisa ter protees adicionais para atender a esse requisito.

    8.4.6 Flutuao de tenso

    a) A flutuao de tenso uma variao aleatria, repetitiva ou espordica do valor eficaz da tenso.

    b) A determinao da flutuao de tenso no ponto de conexo da central geradora coma rede de distribuio, tem por objetivo avaliar o incmodo provocado pelo efeito da cintilao luminosa produzida nos pontos de iluminao da unidade consumidora.

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 15/49

    c) A terminologia, as frmulas para o clculo, a metodologia e a instrumentao para medio da flutuao de tenso constam no Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica - do PRODIST Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional.

    d) Limites de flutuao de tenso os acessantes com central de microgerao devem adotar medidas para que flutuao de tenso, decorrente da operao de seus equipamentos, e de outros efeitos dentro de suas instalaes, no provoque no ponto de conexo a superao dos limites individuais de Pst (Probability Short Time) e Plt (Probability Long Time) definidos a seguir:

    Pst D95% Pst SD95%

    0,8 pu 0,6 pu

    Onde:

    Pst D95% = valor dirio do Pst que foi superado em apenas 5% dos registros em um perodo de 24 h.

    Pst SD95% = valor semanal do Plt que foi superado em apenas 5% dos registros em um perodo de 7 dias completos e consecutivos.

    8.5 PONTO DE CONEXO .8.5.1 O ponto de conexo rede de distribuio de BT da Celtins o mesmo da

    unidade consumidora.

    8.5.2 O ponto de conexo da unidade consumidora no poder ser modificado exclusivamente em funo da instalao da gerao.

    8.6 CONDIES PARA CONEXO 8.6.1 A conexo da central de gerao deve ser realizada em corrente alternada com freqncia

    de 60 (sessenta Hz). 8.6.2 A potncia instalada da central de gerao distribuda participante do sistema de

    compensao de energia eltrica fica limitada carga instalada da unidade consumidora do Grupo B ou demanda contratada da unidade consumidora do Grupo A.

    a) Caso o consumidor deseje instalar gerao distribuda com potncia superior ao limite acima estabelecido, deve solicitar aumento da carga instalada, para o Grupo B, ou aumento da demanda contratada, para o Grupo A.

    b) s solicitaes de aumento de carga ou conexo de unidade consumidora, aplicam-se, quando couberem, as regras de participao financeira do consumidor, definidas em regulamento especfico.

    8.6.3 A conexo das instalaes do acessante rede de distribuio da Celtins no pode reduzir a flexibilidade de recomposio da rede acessada, seja em funo de limitaes dos equipamentos ou por tempo de recomposio.

    8.6.4 O paralelismo das instalaes do acessante com a rede de distribuio da Celtins no pode causar problemas tcnicos ou de segurana aos demais acessantes, rede de distribuio acessada e ao pessoal envolvido com a sua operao e manuteno.

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 16/49

    8.6.5 Para o bom desempenho da operao em paralelo da central de microgerao com a rede de distribuio, dever haver um sistema de comunicao entre o acessante e a Celtins, conforme a seguir:

    a) entre o acessante e o CO - Centro de Operao da Celtins exigida a disponibilidade de recurso de comunicao de voz, atravs de linha telefnica fixa e mvel do sistema pblico nacional de telecomunicaes;

    b) a implementao dos recursos de comunicao de voz e os nus decorrentes so de responsabilidade do acessante;

    c) os nmeros dos telefones do acessante e do CO da Celtins devero constar no Relacionamento Operacional que dever ser celebrado entre as partes;

    8.6.6 O acessante o nico responsvel pela sincronizao do paralelismo de suas instalaes com a rede de distribuio da Celtins.

    8.6.7 O acessante deve ajustar suas protees de maneira a desfazer o paralelismo caso ocorra desligamento da rede de distribuio, antes da subseqente tentativa automtica de religamento por parte da Celtins.

    8.6.8 O tempo de religamento automtico ser definido pela Celtins e constar no Relacionamento Operacional.

    8.7 TENSO NO PONTO DE CONEXO 8.7.1 As tenses de conexo so as mesmas indicadas nas Tabelas 3, 4, e 5.

    8.7.2 A entrada em operao das instalaes de unidade de microgerao conectada rede de distribuio no deve acarretar a mudana da tenso em regime permanente, no ponto de conexo, de adequada para precria ou para crtica, conforme valores estabelecidos nas Tabelas 6 e 7. Esses valores devem constar no Relacionamento Operacional, sob a condio de desconexo do acessante caso seja comprovada a violao.

    8.7.3 O desequilbrio de tenso no ponto de conexo provocado pelas instalaes do acessante, decorrentes da operao de seus equipamentos, e de outros efeitos dentro de suas instalaes, no deve superar o limite individual de 1,5 %.

    8.7.4 Para limitar o nvel de desbalano nas redes de baixa tenso acessadas, as centrais de gerao com conexo monofsica (fase-neutro) s podero ser aquelas com capacidade de gerao mxima conforme definido nas Tabelas 3 e 4.

    8.8 POTNCIA TOTAL MXIMA DE GERAO DISTRIBUDA. 8.8.1 Em carter geral a interconexo de centrais de gerao em um circuito de rede de

    distribuio de baixa tenso ser admissvel desde que a soma das potncias nominais das centrais geradoras interconectadas no exceda a metade da capacidade do posto de transformao que supre a rede acessada.

    8.8.2 No caso de centrais de gerao distribuda que utilize fonte com base em energia elica, para evitar flutuaes na rede de distribuio, a potncia dos geradores tambm no dever ser superior a 5 % (cinco por centro) da potncia de curto-circuito no ponto de conexo com a rede de distribuio.

    8.9 EQUIPAMENTOS DE MANOBRA, PROTEO E CONTROLE NECESSRIO PARA O PONTO DE CONEXO DA CENTRAL GERADORA

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    8.9.1 Os equipamentos previstos neste item, exigidos para as unidades consumidoras, detentoras de unidades de gerao, que faam adeso ao sistema de compensao, conectando-se em tenso secundria de distribuio, seguem as determinaes contidas na Seo 3.7 do PRODIST e so de responsabilidade dos acessantes.

    8.9.2 S sero aceitos equipamentos com certificao INMETRO. Excepcionalmente, caso ainda no haja essa certificao, o acessante deve apresentar certificados (nacionais ou internacionais) ou declarao do fabricante que os equipamentos citados neste item foram ensaiados conforme normas tcnicas brasileiras, ou, na ausncia, normas internacionais.

    8.9.3 Nos sistemas que se conectam rede de distribuio atravs de inversores (central geradora que utiliza como base a energia solar ou elica), os elementos de proteo relacionados neste item podem estar incorporados nos prprios inversores, sendo a redundncia de protees desnecessria.

    8.9.4 A definio dos equipamentos necessrios para conexo da central geradora e os requisitos mnimos no tocante instalao dos mesmos esto descritos nos sub-itens 8.9.7, 8.9.8, 8.9.9, 8.9.10, 8.9.11 e 8.9.12.

    8.9.5 necessria a utilizao de fonte auxiliar para alimentao do sistema de proteo. Dever ser utilizado um sistema no-break com potncia mnima de 1000VA, e autonomia de 2 horas, de forma que no haja interrupo na alimentao do sistema de proteo. Opcionalmente poder ser instalado conjunto de baterias, para suprir uma eventual ausncia do no-break. Adicionalmente, dever ser previsto o trip capacitivo.

    8.9.6 Os elementos das instalaes de conexo das centrais de gerao distribuda tero o arranjo mostrado nas Figuras 1 a 5.

    8.9.7 Elemento de desconexo (ED) a) O ED um elemento de manobra que dever ser constitudo por uma chave

    seccionadora visvel e acessvel que a Celtins usa para garantir a desconexo da central geradora durante manuteno em sua rede de distribuio.

    b) Em unidades consumidoras do grupo B, situadas em reas urbanas, o ED dever ser instalado no limite da via pblica com o imvel, tendo a tampa frontal da caixa que o abriga voltada para a via pblica, podendo ser fixado em mureta, parede ou poste auxiliar (pontalete), o mais prximo possvel da caixa que abriga o disjuntor de proteo do padro de entrada da unidade consumidora.

    c) Em unidade consumidora do grupo A, atendida por posto de transformao, o ED dever ser instalado em uma mureta, construda junto ao poste do posto de transformao, ou fixado no prprio poste, devendo ficar o mais prximo possvel da caixa que abriga a proteo do padro de entrada da unidade consumidora.

    d) Em unidade consumidora do grupo A, atendida por cabine ou subestao ao tempo, o elemento de desconexo (ED) dever ser instalado com a tampa da caixa que o abriga voltada para o lado externo da cabine ou subestao, de tal modo que se possa operado pelo lado de fora dessas instalaes.

    e) A chave seccionadora (ED) deve ser instalada e mantida pelo acessante e instalada em srie com a proteo geral das instalaes da unidade consumidora conforme mostrado nas Figuras 1 a 5.

    f) A chave seccionadora dever atender as seguintes condies: no possuir elementos fusveis;

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    ter capacidade de abertura manual;

    ser visvel permanentemente;

    ser facilmente acessvel para operao e bloqueio pelo pessoal da Celtins;

    ser capaz de permanecer travada na posio aberta atravs de cadeado da Celtins e fornecer indicao clara de que o dispositivo est aberto ou fechado;

    deve ser dimensionada de acordo com as grandezas de tenso e corrente da central de gerao;

    as partes mveis do dispositivo devem estar conectadas no lado do acessante;

    deve permitir que seja manuseado externamente sem expor o operador ao contato com as partes vivas;

    g) O elemento de desconexo poder ser aberto pela Celtins a qualquer instante por qualquer das seguintes razes:

    para eliminar as condies que potencialmente podem colocar em risco a segurana do pessoal da Celtins e do pblico em geral;

    em condies de pr-emegncia ou emergncia originadas da rede de distribuio;

    adulterao dos dispositivos de proteo;

    operao em paralelo antes da aprovao para interconexo pela Celtins;

    h) O elemento de desconexo poder ser aberto pela Celtins, pelas seguintes razes, aps notificar o responsvel pela central de gerao:

    O responsvel pela gerao no disponibilizou os registros (relatrios) dos testes de verificao e manuteno de seus equipamentos de proteo;

    A central de gerao impacta negativamente no funcionamento dos equipamentos da Celtins ou equipamentos pertencentes a outros consumidores;

    i) Em rea rural, quando a (s) unidade (s) de gerao de fic-la (em) distante (s) das instalaes da unidade consumidora, poder haver necessidade de instalao, pelo interessado, de um transformador de acoplamento exclusivo para a central de gerao. Neste caso, devero ser adotadas as seguintes providncias:

    a medio dever ser feita em mdia tenso;

    o ponto de instalao da medio ser na primeira estrutura do ramal de derivao, em mdia tenso, dentro da propriedade que abriga a unidade consumidora;

    o ponto de conexo ser na primeira estrutura aps a medio;

    no ponto de conexo dever ser previsto um elemento de desconexo (ED), constitudo por chave seccionadora de mdia tenso, que atenda as condies citadas na alnea f do item 8.9.6.

    8.9.8 Elemento de interrupo (EI) a) O EI um elemento de proteo que dever ser constitudo por um disjuntor

    termomagntico sobre o qual atuaro os elementos de proteo. Os elementos de

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    proteo devem garantir, ao mesmo tempo, que as faltas na instalao do acessante no perturbem o correto funcionamento da rede de distribuio e que defeitos na rede de distribuio no coloquem em risco as instalaes da gerao, promovendo a abertura do disjuntor desfazendo a interconexo com a rede de distribuio. Uma vez feita a desconexo, o sistema de proteo, dever garantir que o disjuntor no possa ser religado at que exista tenso estvel na rede de distribuio.

    b) O EI deve ser do tipo termomagntico, monopolar, bipolar ou tripolar, de acordo com o tipo de conexo da central de microgerao, e possuir as caractersticas tcnicas mnimas definas pela NBR 5361 e, em complementao, pelas caractersticas citadas nas Tabelas 11 e 12.

    c) O simples acoplamento das alavancas de manobra de trs disjuntores monopolares no constituir um disjuntor tripolar;

    d) O EI dever ser equipado com bobina de disparo remoto. 8.9.9 Elemento de proteo de sub e sobretenso (27/59) a) O proprietrio de central de gerao distribuda deve garantir a sua desconexo quando

    houver variaes anormais de tenso na rede de distribuio acessada.

    b) O elemento de proteo de sub e sobretenso monitora os valores eficazes da tenso no ponto de instalao promovendo a atuao do elemento de interrupo quando os valores limites de tenso ajustados forem ultrapassados.

    c) No necessrio rel de proteo especfico, mas um sistema eletro-eletrnico que detecte tais anomalias de tenso e que produza uma sada capaz de operar na lgica de atuao do elemento de interrupo.

    d) Ajustes e temporizao: conforme Tabela 9. 8.9.10 Elemento de proteo de sub e sobrefrequncia.

    a) O proprietrio de central de gerao distribuda deve garantir a sua desconexo quando houver variaes anormais de freqncia na rede de distribuio acessada.

    b) O elemento de proteo de sub e sobrefrequncia monitora os valores da freqncia no ponto de instalao promovendo a atuao do elemento de interrupo quando os valores limites ajustados forem ultrapassados.

    c) No necessrio rel de proteo especfico, mas um sistema eletro-eletrnico que detecte tais anomalias de freqncia e que produza uma sada capaz de operar na lgica de atuao do elemento de interrupo.

    d) Ajustes e temporizao: gerao que utiliza inversores: conforme alnea a) do item 8.4.4; gerao distribuda que no utiliza inversores: conforme Tabela 10

    8.9.11 Elemento de verificao de sincronismo (rel de sincronismo) O elemento de verificao de sincronismo o dispositivo necessrio para habilitar o

    paralelismo entre a central de gerao distribuda e a rede de distribuio secundria da Celtins acessada.

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    8.9.12 Elemento de proteo anti-ilhamento

    a) A operao ilhada da central de gerao distribuda no ser permitida nem para alimentao da prpria carga da unidade consumidora atravs da qual faz a conexo na rede. Para tanto os elementos de proteo que monitoram a tenso da rede de distribuio devem impedir o fechamento do disjuntor que faz a interligao, quando a rede de distribuio da Celtins estiver desenergizada.

    b) Estando a central de gerao operando em paralelo com a rede da Celtins, e por qualquer razo a rede acessada for desenergizada, a gerao, atravs da proteo anti-ilhamento, deve cessar de fornecer energia em at 2 s aps o ilhamento.

    8.10 IMPLANTAO DAS CONEXES 8.10.1 Providncias e Responsabilidades por Parte do Acessante.

    a) Elaborar o projeto das instalaes de interconexo da gerao distribuda rede de distribuio acessada, submetendo-o aprovao da Celtins.

    b) Executar as obras relativas montagem das instalaes de conexo, segundo os padres da Celtins e de acordo com o projeto aprovado na fase de solicitao de acesso. Sua execuo somente dever ser iniciada aps a liberao formal da Celtins.

    c) Realizar o comissionamento das instalaes de conexo de sua responsabilidade, sob superviso da Celtins.

    d) Assinar os contratos pertinentes e o Relacionamento Operacional. 8.10.2 Providncias e Responsabilidades por Parte da Celtins.

    a) Analisar / Aprovar o projeto apresentado pelo acessante b) Realizar vistoria com vistas conexo das instalaes do acessante, apresentando o

    seu resultado por meio de relatrio, incluindo o relatrio de comissionamento, quando couber, no prazo de at 30 (trinta) dias a contar da data de solicitao formal de vistoria pelo acessante.

    Nota :O prazo para entrega do relatrio de vistoria das instalaes de conexo do acessante de 15 (quinze) dias, contados da data de realizao da vistoria.

    c) Emitir aprovao do ponto de conexo, liberando-o para sua efetiva conexo, prazo de at 7 (sete) dias a partir da data em que forem satisfeitas as condies estabelecidas no relatrio de vistoria.

    d) Executar as obras de reforma ou reforo em seu prprio sistema de distribuio para viabilizar a conexo da gerao, respeitando os prazos para tal.

    Nota : O acessante tem a opo de assumir a execuo das obras de reforo ou reforma da rede acessada segundo os procedimentos legais estabelecidos para tal

    e) Os prazos estabelecidos ou pactuados para inicio e concluso das obras de responsabilidade da Celtins, devem ser suspensos quando:

    o interessado no apresentar as informaes sob sua responsabilidade;

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    cumpridas todas as exigncias legais, no for obtida licena, autorizao ou aprovao de autoridade competente;

    no for obtida a servido de passagem ou via de acesso necessria execuo dos trabalhos;

    em casos fortuitos ou de fora maior.

    Os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspenso.

    h) Efetivar a conexo do acessante no prazo de 3 (trs) dias teis contados a partir da data da aprovao das instalaes de conexo e do cumprimento das demais condies regulamentares pertinentes.

    8.11 REQUISITOS PARA OPERAO, MANUTENO E SEGURANA DA CONEXO 8.11.1 O objetivo deste item estabelecer os requisitos para operao, manuteno e segurana

    das instalaes de conexo rede de distribuio, bem como as atribuies, diretrizes e responsabilidades do acessante e da Celtins quanto operao e manuteno do ponto de conexo. A operao e a manuteno das instalaes de conexo devem garantir:

    a segurana das instalaes, dos equipamentos e do pessoal envolvido

    que sejam mantidos os padres de qualidade estabelecidos no Mdulo 8 do PRODIST na execuo da manuteno devem ser levadas em conta as recomendaes dos

    fabricantes dos equipamentos e as normas tcnicas nacionais ou internacionais.

    8.11.2 Os procedimentos relativos manuteno devem incluir instrues sobre inspeo (programada e aleatria), manuteno corretiva e manuteno em LV

    8.11.3 de responsabilidade do acessante realizar a preservao da rede de distribuio acessada contra os efeitos de quaisquer perturbaes originadas em suas instalaes.

    8.11.4 A Celtins e o acessante devem estabelecer as condies de acesso para a manuteno do ponto de conexo no Relacionamento Operacional.

    8.11.5 A programao de intervenes no ponto de conexo deve seguir os procedimentos estabelecidos no Mdulo 4 do PRODIST Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional.

    8.11.6 No permitida a operao ilhada da central de microgerao.

    8.11.7 Para elaborao do Relacionamento Operacional, deve-se fazer referncia ao Contrato de Adeso (ou nmero da unidade consumidora), Contrato de Fornecimento ou Contrato de Compra de Energia Regulada para a unidade consumidora associada central geradora classificada como gerao distribuda e participante do sistema de compensao de energia da Celtins, nos termos da regulamentao especfica.

    8.11.8 Eventuais distrbios ocorridos no ponto de conexo, provenientes das instalaes do acessante ou a rede de distribuio acessada, devem ser investigados por meio de anlise de perturbao, observando os procedimentos estabelecidos no Mdulo 4 do PRODIST - Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional.

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    8.11.9 Caso aps o processo de anlise de perturbaes no haja entendimento entre o acessante e a Celtins quanto definio de responsabilidades, as partes devem proceder conforme a seguir:

    a Celtins contrata um especialista e o acessante outro, sendo um terceiro nomeado de comum acordo pelos especialistas contratados pelas partes;

    no havendo consenso quanto escolha do terceiro especialista, a parte afetada o escolhe;

    as partes devem colocar disposio dos especialistas todas as informaes e dados necessrios para os trabalhos;

    os 3 (trs) especialistas elaboram parecer no prazo de 30 (trinta) dias com subsdios para soluo das divergncias;

    recebido o parecer, as partes tm 10 (dez) dias teis para aprov-lo ou rejeit-lo, neste caso, apresentando os motivos e fundamentos da discordncia por escrito;

    havendo discordncia quanto ao parecer dos especialistas, as partes tm mais 7 (sete) dias para se reunir e acertar as divergncias;

    todas as despesas decorrentes do processo de anlise de perturbao, excetuando se a remunerao dos especialistas, so de responsabilidade da parte a que o parecer resulte desfavorvel e, no sendo identificadas as responsabilidades pela ocorrncia, as despesas so divididas igualmente entre as partes.

    a remunerao dos especialistas de responsabilidades da respectiva parte contratante, sendo a do terceiro especialista dividida igualmente entre as partes.

    8.11.10 Reconexo da Gerao

    Depois de uma desconexo devido a uma condio anormal da rede, a gerao no pode retomar o fornecimento de energia rede eltrica (reconexo) por um perodo mnimo de 180 segundos aps a retomada das condies normais de tenso e freqncia da rede.

    8.11.11 Instalaes de Aterramento

    a) As instalaes de centrais geradoras devero estar providas de sistemas de aterramento que garanta que em quaisquer circunstncias no sejam geradas tenses de contato superiores aos limites estabelecidos em norma (NBR 5410).

    b) O sistema de gerao distribuda dever estar conectado ao sistema de aterramento da unidade consumidora.

    c) No devem ser utilizadas canalizaes metlicas de gua, lquidos ou gases inflamveis como eletrodos de aterramento.

    8.11.12 Sinalizao de Segurana

    Junto ao padro de entrada de energia, prximo a caixa de medio/proteo, dever ser instalada uma placa de advertncia com os seguintes dizeres: CUIDADO RISCO DE CHOQUE ELTRICO GERAO PRPRIA. A placa dever ser confeccionada em PVC com espessura mnima de 1 mm e conforme apresentado na Figura 8

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 23/49

    8.11.13 Religamento Automtico da Rede de Distribuio

    O sistema de gerao distribuda deve ser capaz de suportar religamentos automticos fora de fase na pior condio possvel (em oposio de fase)

    8.12 RELACIONAMENTO OPERACIONAL

    a) O Relacionamento Operacional o acordo que deve ser celebrado entre o proprietrio da microgerao distribuda e responsvel pela unidade consumidora que adere ao sistema de compensao de energia e a Celtins, definindo as principais condies que devem ser observadas no que se refere aos aspectos de operao, comunicao, manuteno e segurana das instalaes de interconexo da gerao rede de distribuio acessada.

    No Anexo C consta um modelo de referncia de Relacionamento Operacional que dever ser assinado pelo proprietrio da central geradora classificada como microgerao distribuda e a Celtins.

    b) Nenhuma obra pode ser iniciada sem a celebrao do Relacionamento Operacional. c) Aps a celebrao do Relacionamento Operacional so executadas as obras

    necessrias, vistoria das instalaes e ligao da central de microgerao.

    8.13 PADRO DE ENTRADA 8.13.1 Para adeso ao sistema de compensao de energia, o padro de entrada da unidade

    consumidora dever estar de acordo com esta norma e em conformidade com a verso vigente das Normas Tcnicas da Celtins, NTD-01, NTD- 13 ou NTD- 17, conforme o caso aplicvel.

    8.13.2 Dever ser instalado junto ao padro de entrada, aps a caixa de medio ou proteo, um dispositivo de seccionamento visvel (Elemento de Desconexo ED) conforme descrito no item 8.9.7 desta norma. As Figuras 9 e 10 apresentam exemplos de disposio do ED no padro de entrada, para instalaes com um medidor bidirecional ou com dois medidores unidirecionais. O ED poder ser instalado tanto na parte inferior quanto na lateral da caixa do disjuntor de proteo do padro.

    9 SISTEMA DE MEDIO 9.1 O sistema de medio deve atender s mesmas especificaes exigidas para unidades

    consumidoras conectadas no mesmo nvel de tenso da central geradora, acrescido da funcionalidade de medio bidirecional de energia eltrica ativa, deve ser capaz de medir e registrar a energia reativa injetada na rede e a energia ativa consumida da rede.

    9.2 Poder ser instalado um medidor bidirecional ou dois medidores unidirecionais instalados em srie, sendo um para medir e registrar o fluxo direto e outro para medir e registrar o fluxo reverso em relao rede.

    9.3 A opo do sistema de medio, se por um medidor bidirecional ou por dois unidirecionais, a ser adotado pelo cliente dever ser informada no formulrio de solicitao de acesso pelo responsvel tcnico da instalao do sistema de gerao distribuda.

    9.4 Os custos referentes adequao do sistema de medio, necessrio para implantar o sistema de compensao de energia eltrica, so de responsabilidade do acessante.

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    9.5 Optantes por um Medidor Bidirecional

    a) Para novos consumidores a Celtins promover a instalao do medidor adequado, sendo que a diferena entre o custo do medidor bidirecional e o medidor convencional de responsabilidade do cliente.

    b) Para clientes existentes a Celtins promover a substituio do medidor instalado pelo medidor adequado e a diferena entre o custo do medidor bidirecional e medidor convencional de responsabilidade do acessante. Caso a caixa de medio existente no comporte a instalao do medidor bidirecional, o acessante dever promover a substituio da mesma. A figura 9 mostra a disposio do medidor.

    9.6 Optantes por dois Medidores Unidirecionais

    a) Para novos consumidores a Celtins promover a instalao dos dois medidor adequados. O custo do medidor destinado medio da energia gerada de responsabilidade do cliente. A figura 10 apresenta a disposio do medidor unidirecionais instalados no padro de entrada da unidade consumidora.

    b) Para clientes existentes, a Celtins instalar o medidor destinado medio da energia injetada na rede (fluxo reverso) e substituir o medidor destinado medio de consumo por medidor adequado, cabendo ao cliente as adequaes necessrias no padro de entrada incluindo a instalao da nova caixa de medio. A diferena entre o custo do medidor existente e dos novos medidores de responsabilidade do acessante.

    9.7 Os equipamentos de medio, instalados para implantar o sistema de compensao de energia eltrica, devero atender s especificaes do PRODIST e da Celtins e devero ser cedidos pelo acessante sem nus Celtins.

    9.8 Aps a adequao do sistema de medio, a Celtins ser responsvel pela sua operao e manuteno, incluindo os custos de eventual substituio ou adequao.

    9.9 A Celtins adequar o sistema de medio dentro do prazo para realizao da vistoria das instalaes e iniciar o sistema de compensao de energia eltrica assim que for aprovado o ponto de conexo.

    9.10 A Tabela 13 indica a localizao e caractersticas da medio para centrais de microgerao conectadas atravs de unidades consumidoras do grupo B.

    9.11 No caso de centrais de microgerao distribuda, conectadas atravs de unidades consumidoras do grupo A, o transformador particular (ou um dos transformadores) que atende a unidade consumidora poder servir como transformador de acoplamento da gerao. A Tabela 14 indica a localizao e as caractersticas da medio para centrais de microgerao conectadas atravs de unidades consumidoras do grupo A.

    9.12 Em rea rural, quando a(s) unidade(s) de gerao da ficar (em) distante(s) das instalaes da unidade consumidora, poder haver necessidade de instalao, pelo interessado, de um transformador elevador exclusivo para a central de microgerao. Neste caso, devero ser adotadas as seguintes providncias:

    a medio dever ser feita em mdia tenso;

    o ponto de instalao da medio ser na primeira estrutura do ramal de derivao, em mdia tenso, dentro da propriedade que abriga a unidade consumidora;

    o ponto de conexo ser na primeira estrutura aps a medio;

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    no ponto de conexo dever ser previsto um elemento de desconexo (ED), constitudo por chave seccionadora de mdia tenso, que atenda as condies citadas na alnea f do item 8.5.6.

    10 CARACTERSTICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIO DE BAIXA TENSO DA CELTINS A Figura 11 mostra um diagrama unifilar simplificado do sistema de distribuio da Celtins

    com transformador trifsico de distribuio, ligado em Delta no lado de tenso primria e Estrela com neutro efetivamente aterrado no lado de tenso secundria, e transformador monofsico (MRT) de distribuio, com bobina de AT aterrada solidamente e bobina de BT com derivao central aterrada. A proteo de sobrecorrentes feita por chaves fusveis no lado de tenso primria, freqncia de 60 Hz. Tenses primrias de 34,5 ou 13,8 kV e tenses secundria de 380/220 V ou 440/220 V

    11 VIGNCIA Esta norma entra em vigor na data de sua publicao.

    12 APROVAO

    Ary Pinto Ribeiro Filho

    Superintendncia Tcnica

    Herivelto Calles Louzada

    Superintendncia de Operaes

    Paulo Marcio da Silva

    Gerencia de Planejamento do Sistema

    Claudinei Crepaldi

    Coordenao de Planejamento do Sistema

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 26/49

    ANEXO A Tabelas

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 27/49

    TABELA 1 Etapas do processo de solicitao de acesso ETAPA AO RESPONSVEL PRAZO

    1 Solicitao de acesso

    (a) Formalizao da solicitao de acesso, com o encaminhamento de documentao, dados e informaes pertinentes, bem como dos estudos realizados.

    Acessante

    (b) Recebimento da solicitao de acesso.

    Celtins -

    (c) Soluo de pendncias relativas s informaes solicitadas Acessante

    At 60 (sessenta) dias aps a ao 1(b)

    2 Parecer de acesso

    (a) Emisso de parecer com a definio das condies de acesso.

    Celtins

    I. Se no houver necessidade de execuo de obras de reforo ou de ampliao no sistema de distribuio, at 30 (trinta) dias aps a ao 1(b) ou 1(c). II. Para central geradora classificada como minigerao distribuda e houver necessidade de execuo de obras de reforo ou de ampliao no sistema de distribuio, at 60 (sessenta) dias aps a ao 1(b) ou 1(c).

    3 Contratos (a) Assinatura dos Contratos, quando couber. Acessante e Celtins

    At 90 (noventa) dias aps a ao 2(a)

    4 implantao da conexo

    Solicitao de vistoria Acessante Definido pelo acessante (b) Realizao de vistoria. Celtins At 30 (trinta) dias aps a ao 4(a) (c) Entrega para acessante do Relatrio de Vistoria. Celtins

    At 15 (quinze) dias aps a ao 4(b)

    5 Aprovao do ponto de conexo

    (a) Adequao das condicionantes do Relatrio de Vistoria.

    Acessante Definido pelo acessante

    (b) Aprovao do ponto de conexo, liberando-o para sua efetiva conexo.

    Celtins At 7 (sete) dias aps a ao 5(a)

    TABELA 2 Formas de conexo na baixa tenso

    Potencia de Gerao instalada (kW)

    Tenso nominal (v) 380/220 440/220

    Ate 3 Monofsico Monofsico

    De 3,1 a 4 Monofsico Monofsico

    De 4,1 a 7,5 Monofsico

    De 7,6 a 9,9 Bifsico

    De 10 a 75 Trifsico

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 28/49

    TABELA 3 Dimensionamento do ramal de entrada e de ligao de unidades consumidoras do grupo B, atendidas em 380/220 V, atravs das quais se poder fazer a conexo de centrais de microgerao.

    Pote

    nci

    a de

    ge

    ra

    o (kW

    )

    Ten

    so

    de

    co

    nex

    o (v)

    Form

    a de

    ge

    ra

    o

    Tipo

    do

    pa

    dro

    de

    en

    trad

    a da

    u

    nid

    ade

    con

    sum

    ido

    ra

    Capacidade do disjuntor do padro de entrada da UC (A)

    Bitola mnima

    do ramal de

    entrada da UC (mm)

    Ramal de ligao da UC (mm)

    Areo Subterrneo

    Condutor de cobre isolado

    XLPE ou PVC

    Alumnio multiplex

    XLPE

    Cobre XLPE com cobertura

    Ate 7,5 220 Monofsico Monofsico Bifsico ou Trifsico

    30/40 10(10) 1X10+10 2x10+10 3x10+10

    10(10)

    7,51 a 9,9 380 Bifsico Bifsico ou Trifsico 40 10(10) 2x10+10 3x10+10 10(10)

    10 a 19

    380 Trifsico Trifsico

    40 10(10) 3x10+10 10(10) 19,1 a 22 40 10(10) 3x10+10 10(10) 22,1 a 26 60 16(16) 3x16+16 16(16) 26,1 a 39 70 25(25) 3x25+25 25(25) 39,1 a 50

    100 35(35) 3x25+25 35(35) 50,1 a 67 67,1 a 75

    OBS:

    1 considerou se um fator de potencia mdio de 0,85

    2- o condutor entre parnteses refere-se ao neutro

    TABELA 4 Dimensionamento do ramal de entrada e de ligao de unidades consumidoras do grupo B, atendidas em 440 V, atravs das quais se poder fazer a conexo de centrais de microgerao

    Potencia de gerao (kW)

    Tenso de conexo (v) Forma de gerao

    Tipo do padro de entrada da unidade

    consumidora Ate 4 440 Monofsico Conforme norma NTD -01 Celtins

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 29/49

    TABELA 5 - Caractersticas bsicas de unidades consumidoras do grupo A, com tenso secundria nominal de 380/220 V, atravs das quais se poder fazer conexo de centrais de microgerao.

    Pote

    nci

    a de

    ge

    ra

    o (kW

    ) Transformador particular da

    unidade consumidora

    para o acoplamento

    Ten

    so

    da

    co

    nex

    o (v)

    Form

    a de

    co

    nex

    o da

    gera

    o

    Tipo do padro de entrada da

    unidade consumidora

    Capacidade do disjuntor de

    sada (BT) do transformador da UC para o acoplamento

    (A)

    Pote

    nci

    a

    mn

    ima

    (kVA

    ) Te

    ns

    o

    secu

    nda

    ria

    (v)

    Ate 7,5 30

    380/220

    220 Monofsico

    Posto de transformao, cabine

    ou subestao

    50

    7,51 a 9,9

    45

    380 Bifsico

    70 10 a 19

    380 Trifsico

    19,1 a 22 22,1 a 26 26,1 a 39 39,1 a 50 75 125 50,1 a 56 112,5 200 67,1 a 75

    TABELA 6 Classificao e valores de referncia para a Tenso de Atendimento para pontos de conexo em redes com tenso nominal de 440/220 V.

    Tenso de Atendimento-

    TA (V) Faixa de Variao da Tenso de Leitura- TL- (V)

    Adequada (402TL 458) / (201 TL 229) Precria (380 TL

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 30/49

    TABELA 8 Limites de distoro harmnica de corrente

    Harmnicas impares Limite de distoro

    3 a 9 < 4,0% 11 a 15 < 2,0% 17 a 21 < 1,5% 23 a 33 < 0,6%

    Harmnicas pares Limite de distoro 2 a 8 < 1,0%

    10 a 32 < 0,5%

    TABELA 9 Resposta as condies anormais de tenso

    Tenso no ponto de conexo comum (% em

    relao a V nominal) Tempo Maximo de

    desligamento (1) V < 80% 0,4 s (2)

    80% V 110% Regime normal de operao 110% < V 0,2 s (2)

    NOTAS :

    (1) O tempo mximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tenso e a atuao do sistema de gerao distribuda (cessar o fornecimento de energia para a rede). O sistema de gerao distribuda deve permanecer conectado rede, a fim de monitorar os parmetros da rede e permitir a reconexo do sistema quando as condies normais forem restabelecidas.

    (2) Para sistemas de gerao distribuda que no utilizam inversores como interface com a rede, os tempos de atuao esto descritos na Tabela 10.

    TABELA 10 ajuste recomendados das protees

    Requisito de proteo Potencia instalada ate 75 kW Tempo Maximo de

    atuao Proteo de subtenso (27) 0,8 p.u. 5 seg.

    Proteo de sobretenso (59) 1,1 p.u. 5 seg.

    Proteo de subfrequencia (81U) 59,5 Hz 5 seg.

    Proteo de sobrefrequencia (81O) 60,5 Hz 5 seg.

    Proteo de sobrecorrente (50/51) Conforme padro de entrada de energia da UC N/A

    Rele de sincronismo (25) 10

    10% tenso 0,3 Hz

    N/A

    Anti-ilhamento N/A

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 31/49

    TABELA 11 Caractersticas bsicas do Elemento de Interrupo (EI) de central de microgerao, conectada atravs de unidade consumidora (UC) do grupo B, atendida com tenso nominal de 380/220 V.

    Pote

    nci

    a de

    gera

    o

    (kW

    )

    Ten

    so

    de

    con

    exo

    (v)

    Tipo

    do

    pa

    dro

    de en

    trad

    a da

    un

    idad

    e co

    nsu

    mid

    ora

    Elemento de interrupo (EI)

    Corrente mominal (A)

    Tenso nominal

    (Vca) Freq. (HZ)

    Tenso de isolao

    (Vca) Ten

    so

    sup.

    Im

    p.

    (kV)

    Cap.

    In

    ter.

    Cur.

    Ci

    rc

    (KA)

    Ate 7,5 220 Monofsico Bifsico ou Trifsico

    40

    Ate 600 60 1.000 6

    7,51 a 9,9 380 Bifsico ou Trifsico 40

    10 a 19

    380 Trifsico

    40 19,1 a 22 40 22,1 a 26 40 26,1 a 39 60 39,1 a 50

    100 50,1 a 67 67,1 a 75

    Obs : considerou se um F. potencia mdio de 0,85

    TABELA 12 Caractersticas bsicas do Elemento de Interrupo (EI) de central de microgerao, conectada atravs de unidade consumidora (UC) do grupo A com tenso nominal secundria de 380/220 V.

    Pote

    nci

    a de

    gera

    o

    (kW

    )

    Ten

    so

    de

    con

    exo

    (v)

    Tipo

    do

    pa

    dro

    de en

    trad

    a da

    un

    idad

    e co

    nsu

    mid

    ora

    Elemento de interrupo (EI)

    Corrente mominal (A)

    Tenso nominal

    (Vca) Freq. (HZ)

    Tenso de isolao

    (Vca) Ten

    so

    sup.

    Im

    p.

    (kV)

    Cap.

    In

    ter.

    Cur.

    Ci

    rc

    (KA)

    Ate 7,5 220 Monofsico Bifsico ou Trifsico

    40

    Ate 600 60 1.000 6

    7,51 a 9,9 380 Bifsico ou Trifsico 40

    10 a 19

    380 Trifsico

    40 19,1 a 22 40 22,1 a 26 40 26,1 a 39 60 39,1 a 50

    100 50,1 a 67 67,1 a 75

    Obs : considerou se um F. potencia mdio de 0,85

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 32/49

    TABELA 13 Localizao e caractersticas da medio para centrais de microgerao conectadas por meio de unidades consumidoras do grupo B com tenso de atendimento de 380/220 V

    Potencia de gerao (kW)

    Opes para localizao da medio

    Sistema de Medio

    Situao possvel Tenso

    secundaria 380/220 v

    Ate 7,5 A S

    Medio bidirecional

    7,51 a 9,9 A S 10 a 19 A S

    19,1 a 22 A S 22,1 a 26 A S 26,1 a 39 A S 39,1 a 50 A S 50,1 a 67 A S 67,1 a 75 A S

    Situao A = Medidor instalado em Caixa de medio em padro com ramal de ligao area

    Situao S = Medidor instalado em Caixa de medio em padro com ramal de ligao subterrnea.

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 33/49

    TABELA 14 Localizao e caractersticas da medio para centrais de microgerao conectadas atravs de unidades consumidoras do grupo A

    Potencia de gerao

    (kW)

    Transformador particular da unidade consumidora (para o acoplamento Tipo de padro da

    unidade consumidora

    Localizao e caractersticas

    da medio Potencia

    (kVA) Tenso

    secundaria (v)

    Tenso Primaria

    (v) (ver NTD -17)

    Ate 7,5 30

    380/220 13.800 ou 34.500

    Posto de transformao de 30 a 300

    kVA

    A 7,51 a 35 45 A 35,1 a 56 75

    B 56,1 a 100

    112,5 Maior que 112,5 e

    menor que 300

    Ate 7,5 30 Cabine ou subestao ao

    tempo instalao acima de 300KVA

    B 7,51 a 35 45 35,1 a 56 75

    56,1 a 100 Igual ou

    maior que 112,5

    A = Medio bidirecional direta, com medidor de 120 A, em tenso secundria, instalada em caixa individual padro FP fixada em mureta, construda junto ao poste do posto de transformao, ou fixada no prprio poste.

    B = Medio bidirecional indireta, em tenso secundria, instalada em caixas (TCs e Medidores) padro MI fixadas em mureta construda junto ao poste do posto de transformao.

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 34/49

    ANEXO B Figuras

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    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 35/49

    FIGURA 1 - Conexo de microgerao fotovoltaica atravs de unidade consumidora do GB com medio no padro de entrada

    REDE DE BT - CELTINS

    VIA PBLICARamal de

    ligao

    Cargas da Unidade Consumidora

    Padro de Entrada (Ramal entrada)

    5Elemento de Interrupo (EI)6Disjuntor de proteo geral da microgerao

    4

    CONSUMIDOR

    1

    255

    8113 2759

    Painel de Proteo

    M Medio biderecional, direta ou indireta - instalada em caixa fixada no poste da rede de distribuioElemento de Desconexo (ED) - chave seccionadora instalada junto caixa do padro de entrada no limite da via pblica com o imvel

    1

    3 Caixa do Padro de Entrada de Servio da UC

    2 Disjuntor de proteo instalado na caixa do padro de entrada

    4 Quadro de Distribuio da UC

    7

    Elementos de proteo de sub e sobretenso

    81 Elementos de proteo de sub e sobrefrequncia

    13 Elemento de proteo anti-ilhamento

    2759

    25 Rel de sincronismo

    8Inversor CC/CADisjuntor em CC- proteo do gerdor fotovoltaico

    6

    7

    8

    CA

    CC

    9

    M3 2

    NOTACaso no Conversor (elemento 7) estiverem inseridas as protees de sub e sobretenso, sub e sobrefrequncia e anti-ilhamento no

    ser necessrio instalar rels especficos para essas funes.

    9 Painel fotovoltaico

  • REQUISITOS PARA ACESSO E CONEXO DE GERAO DISTRIBUDA AO SISTEMA DE DISTRIBUIO DE BAIXA TENSO (MICROGERAO) NTD 18

    NTD 18 1 Edio 12/12/2012 Pag 36/49

    FIGURA 2- Conexo de microgerao fotovoltaica atravs de unidade consumidora do GB, atendida por transformador de distribuio exclusivo e medio no padro de entrada

    FIGURA 3 - Conexo de microgerao fotovoltaica atravs de unidade consumidora do GA

    VIA PBLICA

    Ramal deligao

    Cargas da Unidade Consumidora

    M

    M

    Elemento de Desconexo (ED) - chave seccionadora instalada junto caixa do padro de entrada no limite da via pblica com o imvel

    1

    3 Caixas do Padro de Entrada de Servio da UC

    2 Disjuntor de proteo instalado na caixa do padro de entrada

    3 2

    1

    4

    CONSUMIDOR

    Medio biderecional - direta ou indireta instalada em caixas no padro de entrada da UC

    10

    11

    12

    10 Chaves fusveis

    12 Pra-raios11 Transformador de distribuio da CELTINS

    REDE DE MDIA TENSO (13.800 ou 34.500 V)

    Padro de Entrada (Ramal entrada)

    6

    Disjuntor de proteo geral da microgerao4 Quadro de Distribuio da UC

    256

    8113 2759

    Painel de Proteo

    5

    5Elemento de Interrupo (EI)

    Elementos de proteo de sub e sobretenso

    81 Elementos de proteo de sub e sobrefrequncia

    13 Elemento de proteo anti-ilhamento

    2759

    25 Rel de sincronismo

    CELTINS

    7

    8

    CA

    CC

    9

    78

    Inversor CC/CADisjuntor em CC- proteo do gerdor fotovoltaico

    9 Painel fotovoltaico

    NOTACaso no Conversor (elemento 7) estiverem inseridas as protees de sub e sobretenso, sub e sobrefrequncia e anti-ilhamento no

    ser necessrio instalar rels especficos para essas funes.

    REDE DE MDIA TENSO (13.800 ou 34.500 V)

    VIA PBLICA

    Ramal deligao

    M

    3 Posto de transformao da unidade consumidora

    2Disjuntor de proteo geral instalado em caixa fixada em mureta junto ao poste do posto de transformao ou no prprio poste

    4 Quadro de Distribuio da UC

    3