ntd 02 revisao fornecimento de energia eletrica em tensao primaria de distribuicao

101
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD-02

Upload: venatoroni

Post on 27-Oct-2015

42 views

Category:

Documents


9 download

TRANSCRIPT

FORNECIMENTO DE ENERGIA

ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA

DE DISTRIBUIÇÃO

NTD-02

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

CONTROLE DE VERSÕES

NTD 02- FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA

Nº.: DATA VERSÃO

01 09/2001 Revisão 4

02 05/2010 Revisão 5

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

INDICE

1. OBJETIVO ...................................................................................................................................................................... 01

2. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................................... 01

2.1. ABREVIATURAS .................................................................................................................................................. 01

2.2. CONSUMIDOR .................................................................................................................................................... 01

2.3. UNIDADE CONSUMIDORA ................................................................................................................................. 02

2.4. PEDIDO DE FORNECIMENTO ........................................................................................................................... 02

2.5. ENTRADA DE SERVIÇO ..................................................................................................................................... 02

2.6. PONTO DE ENTRADA DE ENERGIA ................................................................................................................. 02

2.7. RAMAL DE LIGAÇÃO .......................................................................................................................................... 02

2.8. RAMAL DE ENTRADA ......................................................................................................................................... 02

2.9. SUBESTAÇÃO, POSTO OU CABINE ................................................................................................................. 02

2.10. SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA COMPARTILHADA ................................................................................ 02

2.11. ATERRAMENTO .................................................................................................................................................. 02

2.12. SISTEMA DE ATERRAMENTO ........................................................................................................................... 02

2.13. MALHA DE ATERRAMENTO .............................................................................................................................. 02

2.14. CARGA INSTALADA ........................................................................................................................................... 02

2.15. CONTRATO DE FORNECIMENTO ..................................................................................................................... 03

2.16. DEMANDA ........................................................................................................................................................... 03

2.17. DEMANDA CONTRATADA .................................................................................................................................. 03

2.18. DEMANDA MEDIDA ............................................................................................................................................. 03

2.19. FATOR DE CARGA .............................................................................................................................................. 03

2.20. FATOR DE DEMANDA ........................................................................................................................................ 03

2.21. POTÊNCIA ........................................................................................................................................................... 03

2.22. POTÊNCIA INSTALADA ...................................................................................................................................... 03

2.23. FATOR DE POTÊNCIA ........................................................................................................................................ 03

2.24. TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................................... 03

2.25. TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO .............................................................................................................03

3. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO .............................................................................................................. 04

3.1. TENSÕES DE FORNECIMENTO ......................................................................................................................... 04

3.2. LIMITES DE FORNECIMENTO ............................................................................................................................ 04

3.3. INFORMAÇÕES BÁSICAS AO CLIENTE ............................................................................................................ 04

3.4. EXECUÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO .............................................................................................................. 04

3.5. EXECUÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO .......................................................................................................... 05

3.6. CONSERVAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO .................................................................................................. 05

3.7. INSTALAÇÃO DE GERADORES ......................................................................................................................... 05

3.8. CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS ........................................................................................................................ 05

3.9. OSCILAÇÕES RÁPIDAS DE TENSÃO ................................................................................................................ 05

3.10. ACESSO AS INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS ................................................................................................ 05

3.11. EXIGÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS ................................................................................................................... 05

3.12. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO, POSTO OU CABINA ................................................................................. 05

3.13. ATENDIMENTO A MAIS DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA NO MESMO POSTO ....................................... 06

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

4. REQUISITOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................................... 06

4.1. SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO ............................................................................................................... 06

4.2. APRESENTAÇÃO DE PROJETO ...................................................................................................................... 06

4.3. MODIFICAÇÕES DO PROJETO E AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................ 06

4.4. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ......................................................................................................................... 06

5. FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA CLASSE 15 E 36,2 kV .......................................................................... 07

5.1. RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO ........................................................................................................................... 07

5.2. RAMAL DE ENTRADA ....................................................................................................................................... 07

5.2.1. RAMAL DE ENTRADA AÉREO .............................................................................................................. 07

5.2.2. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO ............................................................................................... 08

5.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SUBESTAÇÕES ....................................................................................... 09

5.3.1. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE .................................................................................................. 09

5.3.2. INSTALAÇÃO ABRIGADA ....................................................................................................................... 10

5.3.2.1. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO .......................................................................................... 10

5.3.2.2. EM ALVENARIA ........................................................................................................................ 10

5.3.2.3. EM CUBÍCULO BLINDADO PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO ................................................ 11

5.4. MEDIÇÃO ............................................................................................................................................................ 12

5.4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 12

5.4.2. MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA .................................................................................................. 13

5.4.3. MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA ........................................................................................................ 13

5.5. PROTEÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES ........................................................................................................ 13

5.5.1. GENERALIDADES .................................................................................................................................. 13

5.5.2. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE EM MÉDIA TENSÃO ........................................................ 14

5.5.2.1. CAPACIDADE INSTALADA MENOR OU IGUAL A 300kVA ..................................................... 14

5.5.2.2. CAPACIDADE INSTALADA MAIOR QUE 300kVA ................................................................... 14

5.5.3. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO EM MÉDIA TENSÃO .............................................................. 16

5.5.4. PROTEÇÃO GERAL DE BAIXA TENSÃO .............................................................................................. 16

5.5.5. SOBRETENSÃO, SUBTENSÃO E/OU FALTA DE FASES ..................................................................... 17

5.5.6. ATERRAMENTO ...................................................................................................................................... 17

6. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ............................................................................................................................. 18

6.1. TRANSFORMADORES ...................................................................................................................................... 18

6.1.1 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL .................................................................. 18

6.1.2 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO TIPO PEDESTAL .................................................................. 18

6.1.3 TRANSFORMADR DE POTÊNCIA À SECO ........................................................................................... 19

6.1.4 TRANSFORMADOR PARA INSTRUMENTO .......................................................................................... 19

6.2. BARRAMENTO ................................................................................................................................................... 20

6.3. PARÁ-RAIOS ...................................................................................................................................................... 20

6.4. CHAVES FUSÍVEIS ............................................................................................................................................ 20

6.5. CHAVES SECCIONADORAS ............................................................................................................................. 20

6.6. DISJUNTORES ................................................................................................................................................... 21

6.7. POSTES, CRUZETAS E FERRAGENS ............................................................................................................. 21

6.8. VIGENCIA ........................................................................................................................................................... 21

7. VIGÊNCIA ..................................................................................................................................................................... 21

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

- TABELAS ...................................................................................................................................................................... 22

1.1. TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS – DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E MEDIÇÃO ........ 22

1.2. TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS – DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA ........................ 24

2.1. DIMENSIONAMENTO DOS BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA ........................................................... 24

2.2. AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA ............................................... 24

3.1. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREA EM TENSÃO PRIMÁRIA ...... 25

3.2. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ISOLADOS DO RAMAL DE ENTRADA EM TENSÃO PRIMÁRIA.. 25

4. DIMENSIONAMENTO DA MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA .......................................................................... 25

5. DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSÍVEIS EM TENSÃO PRIMÁRIA ............................................................... 26

6. DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO ...................................................................... 26

7. CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DOS CONDUTORES ISOLADOS PARA RAMAL DE ENTRADA EM BT ........ 27

8. MUFLAS E TERMINAIS 13,8 E 34,5 Kv ............................................................................................................... 27

- DESENHOS .................................................................................................................................................................. 28

01. RAMAL AÉREO – ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇAÕ EM TENSÃO SECUNDÁRIA ................................ 28

02. RAMAL AÉREO – ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇAÕ EM TENSÃO SECUNDÁRIA ................................ 29

03. RAMAL AÉREO OU SUBTERRÂNEO – ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA..... 30

04.01. AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CONDUTORES A EDIFICAÇÕES ................................................................ 31

04.02. AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CIRCUITOS DIFERENTES ........................................................................... 32

04.03. AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CONDUTORES AO SOLO ........................................................................... 33

05.01. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTES ATÉ 25kVA, 7,96kV A 19,92kV...................................................... 34

05.02. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 25kVA, 7,96kV A 19,92kV – RAMAL AÉREO, PADRÃO

MONOFÁSICO – MEDIÇÃO DIRETA ............................................................................................................. 35

06. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 225kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO

INDIRETA EM POSTE .................................................................................................................................... 36

07. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 225kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO

INDIRETA EM MURETA ................................................................................................................................. 37

08. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 75kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO

DIRETA EM POSTE ........................................................................................................................................ 38

09. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 75kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO

DIRETA EM MURETA ..................................................................................................................................... 39

010. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 225kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ

INDIRETA EM POSTE .................................................................................................................................... 40

011. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 225kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ

INDIRETA EM MURETA .................................................................................................................................. 41

012. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 300kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ

INDIRETA EM POSTE ..................................................................................................................................... 42

013. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE 300kVA – RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇAÕ

INDIRETA EM POSTE .................................................................................................................................... 43

014. SUPORTE PARA 2 OU 3 ELETRODUTOS .................................................................................................... 44

015. INSTALAÇÃO AO TEMPO ACIMA DE 300kVA – RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO – MEDIÇÃO EM

TENSÃO PRIMÁRIA ........................................................................................................................................ 45

016. INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300kVA – MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO, ENTRADA AÉREA

.......................................................................................................................................................................... 46

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

017. INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300KVA – MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA

.......................................................................................................................................................................... 47

18.01. INSTALAÇAO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA

AÉREA............................................................................................................................................................. 48

18.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA

AÉREA............................................................................................................................................................. 49

19.01. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300kVA – MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA

SUBTERRANEA ............................................................................................................................................. 50

19.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – MEDIÇÃO EM MÉDIA TENSÃO, ENTRADA

SUBTERRANEA ............................................................................................................................................. 51

20.01. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA

TENSÃO, ENTRADA AÉREA ......................................................................................................................... 52

20.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA

TENSÃO, ENTRADA AÉREA ......................................................................................................................... 53

021. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA – CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA

TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA ............................................................................................................ 54

22.01. CUBÍCULO BLINDADO – DIMENSÕES .......................................................................................................... 55

22.02. CUBÍCULOS DE ENTRADA ............................................................................................................................ 56

22.03. CUBÍCULOS DE ENTRADA ............................................................................................................................ 57

23.01. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRANEA COM 4 CABOS (1 REVERSA) POSTE DE 11 m ........................... 58

23.02. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRANEA DETALHES A, B e C ...................................................................... 59

024. DETALHE DO SUPORTE PARA SUBESTAÇÃO EM BANCADA .................................................................. 60

025. SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E TRANSFORMADOR DE

CORRENTE PARA 15kV ................................................................................................................................. 61

026. SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E TRANSFORMADOR DE

CORRENTE PARA 36,2kV.............................................................................................................................. 62

027. FACHADA PARA SUBESTAÇÃO .................................................................................................................. 63

028. CAIXA DE PASSAGEM .................................................................................................................................. 64

029. DETALHE DE CONSTRUÇÃO – SISTEMA DE TERRA ................................................................................ 65

030. DRENO PARA O ÓLEO ................................................................................................................................. 66

031. PLACA DE ADVERTÊNCIA ........................................................................................................................... 67

032. MURETA DE MEDIÇÃO ................................................................................................................................. 68

033. GRADE DE PROTEÇÃO ................................................................................................................................ 69

034. JANELA DE VENTILAÇÃO ............................................................................................................................. 70

035. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO – POLIFÁSICAS ........................................................................... 71

036. MEDIÇÃO EM POSTE ..................................................................................................................................... 72

037. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO EM MURETA ................................................................................ 73

- LISTA DE MATERIAIS ........................................................................................................................................... 74

- ANEXO I – RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INDUSTRIAL ............................................................................ 82

- ANEXO II – METODOLOGIA PARA AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA ........................................................ 84

- ANEXO III – PROCEDIMENTO TÉCNICO ................................................................................................................ 90

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 1/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

1. OBJETIVO

Esta Norma tem por objetivo determinar critérios, fornecer instruções e estabelecer diretrizes técnicas a serem obedecidas no fornecimento de energia elétrica em tensão primária em classes 15 e 36,2 kV em toda a área de concessão da CELPA. Os procedimentos e padrões construtivos previstos nesta Norma são aplicáveis tanto às instalações novas, como reformas e ampliações, quer sejam públicas ou particulares. As recomendações desta Norma não implica em qualquer responsabilidade da CELPA com relação a qualidade de materiais, a proteção contra riscos e danos a propriedade, ou segurança de terceiros. Excluem-se desta Norma as instalações consumidoras especiais, tais como minas e outras semelhantes, além de prédios de múltiplas unidades consumidoras. Este documento poderá, a qualquer tempo, sofrer alterações, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelos quais, os interessados deverão, periodicamente, consultar a CELPA quanto as possíveis modificações. As orientações aqui prescritas, não dispensam o consumidor do conhecimento e observação da Legislação e das Normas Técnicas específicas em suas últimas revisões. Os caso não previstos deverão ser submetidos, previamente, à CELPA, para apreciação

2. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES 2.1 Abreviaturas

MT – Média Tensão

BT – Baixa Tensão

NBR – Norma Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas

IEC – International Electrotechnical Commission

CELPA – Centrais Elétricas do Pará

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

RDU – Rede de Distribuição Urbana

RDR – Rede de Distribuição Rural

SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

2.2 Consumidor

Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à CELPA o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 2/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

2.3 Unidade Consumidora

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

2.4 Pedido de fornecimento

Ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos.

2.5 Entrada de Serviço

Condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre os pontos de derivação da rede de distribuição da CELPA e a proteção, medição ou transformação, inclusive.

2.6 Ponto de Entrega de Energia

É o ponto até o qual a CELPA se obriga a fornecer energia elétrica, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção, devendo situar-se no limite de propriedade com a via pública conforme identificado nos desenhos 1,2 e 3.

2.7 Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição da CELPA e o ponto de entrega de uma ou mais unidades consumidoras.

2.8 Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e a medição ou transformação.

2.9 Subestação, Posto ou Cabine

Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.

2.10 Subestação transformadora compartilhada

Subestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras.

2.11 Aterramento

Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. 2.12 Sistema de Aterramento

Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com o qual é constituído um Aterramento, num dado local.

2.13 Malha de Aterramento Conjunto de condutores e elementos interligados no solo para fazer uma ligação elétrica à terra.

2.14 Carga instalada

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 3/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

2.15 Contrato de fornecimento

Instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica.

2.16 Demanda

Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.

2.17 Demanda contratada

Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

2.18 Demanda medida

Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

2.19 Fator de carga

Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

2.20 Fator de demanda

Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora.

2.21 Potência

Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW).

2.22 Potência instalada

Soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento.

2.23 Fator de potência

Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.

2.24 Tensão secundária de distribuição

Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados e inferiores a 2,3 kV.

2.25 Tensão primária de distribuição

Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados, iguais ou superiores a 2,3 kV.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 4/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

3. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 3.1 Tensões de Fornecimento

As instalações elétricas internas e/ou externas da unidade consumidora a serem energizadas em tensão primária deverão ser especificadas, projetadas e construídas de acordo com o que preceitua a NBR 14.039 – Instalações Elétricas de Média Tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV), a NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, e a NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, quanto aos seus aspectos técnicos e de segurança, os quais são de inteira responsabilidade do consumidor e do responsável pela obra.

3.2 Limites de Fornecimento

O fornecimento de energia deverá ser efetuado em tensão primária de distribuição, quando a carga instalada, na unidade consumidora for superior a 75kW e a demanda contratada ou estimada pelo consumidor, para o fornecimento, igual ou inferior a 2500kW na área de concessão das Centrais Elétricas do Pará, referenciada doravante, apenas pelo nome CELPA através da rede de distribuição aérea ou subterrânea. Valores superiores ou inferiores a estes limites poderão ser atendidos, em caráter excepcional, a critério da CELPA, quando as condições técnico-econômicas do seu sistema o exigirem ou permitirem. Unidades consumidoras com demanda superiores ou potências inferiores a esses limites poderão optar

por tensão primária 69kV ou secundária, respectivamente. Além do estabelecido acima, também será atendido em tensão primária de distribuição todo consumidor que possuir em suas instalações um dos seguintes aparelhos:

Motor monofásico com potência superior a 5CV;

Motor de indução trifásico com rotor em curto circuito com potência igual ou superior a 40CV;

Máquina de solda com potência superior a 40kVA.

3.3 Informações Básicas do Cliente

Após estudos de viabilidade técnica e análise de projeto elétrico, o consumidor deverá apresentar à CELPA, quando da solicitação de fornecimento de energia elétrica, as informações e documentos constantes no formulário “ Dados Para Opção de Faturamento “. O fornecimento de energia em tensão primária de distribuição ao cliente, será precedido da celebração de Contrato de Fornecimento de Energia, independente da potência instalada em transformadores na unidade consumidora, com vigência mínima de 12 (doze) meses, ressalvado as seguintes condições: 1- Quando, para atendimento da carga instalada, houver necessidade de investimento por parte da concessionária esta poderá estabelecer, para o primeiro contrato, um prazo de vigência de até 24 (vinte e quatro) meses. 2- Unidade consumidora com potência nominal igual ou inferior a 112,5 kVA, que estarão isentas da celebração de contrato de fornecimento desde que o consumidor exerça a opção de faturamento com aplicação da tarifa do grupo B, que corresponder à respectiva classe de consumo, conforme resolução ANEEL nº 456. Quando necessário o cliente poderá solicitar as características do sistema elétrico da concessionária, onde será instalada a subestação da unidade consumidora como: tensão nominal de fornecimento, tap de ligação e nível de curto-circuito.

3.4 Execução do Ramal de Ligação

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 5/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Será efetuada pela CELPA, após o orçamento dos serviços necessários, com respectiva legislação vigente, devendo compreender os custos das obras na Rede de Distribuição e respectivo ramal de ligação até o ponto de entrega.

3.5 Execução da Entrada de Serviço

A execução da entrada de serviço, exceto o ramal de ligação, ficará a cargo do consumidor. Será de inteira responsabilidade do consumidor junto aos órgãos públicos a execução de obras de instalação do ramal primário subterrâneo na via pública.

3.6 Conservação da Entrada de Serviço

O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes da entrada de serviço a partir do ponto de entrega. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo pré-fixado pela CELPA. O consumidor é responsável pelos danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da CELPA, instalados dentro dos seus limites de propriedade.

3.7 Instalação de Geradores

A instalação de geradores deverá obedece ao requisito da norma NTD-22 – Requisitos Mínimos para Instalação de Gerador por Particulares.

3.8 Condições não Permitidas

Não será permitido que os condutores de ramal de ligação ou de entrada cruzem sobre imóveis de terceiros. Não será permitida a alocação de motogeradores dentro de subestações.

3.9 Oscilações Rápidas de Tensão

A corrente absorvida pelos equipamentos deve ser limitada a um valor que não provoque queda de tensão e oscilações que perturbem os demais consumidores ligados na rede da CELPA e que não prejudique o fornecimento dos outros aparelhos ligados a mesma fonte. Caberá a CELPA analisar os reflexos na rede primária.

3.10 Acesso às Instalações Consumidoras

O consumidor deverá permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da CELPA, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade e lhes fornecer os dados e informações solicitadas referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalações ligadas a rede elétrica.

3.11 Exigências Técnicas e Legais

Os componentes das instalações elétricas devem satisfazer às normas da ABNT que lhes sejam aplicáveis, ou na falta destas, às normas IEC e ISO. A ligação em qualquer instalação nova deverá somente ser efetuada após cumpridas as exigências técnicas e legais estabelecidas por normas e padrões da CELPA.

3.12 Localização da Subestação, Posto ou Cabina

Deverá ser localizada junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pública, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 6/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Para consumidores localizados em área urbana, o conjunto proteção/medição/transformação até o limite de 50m da via pública com o limite da propriedade. Caso seja ultrapassado este limite, deverá ser construída uma cabina abrigada para instalação dos equipamentos de proteção e medição a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública. Para consumidores que comprovem que sua propriedade encontra-se localizada em área rural, e cuja à capacidade de transformação não ultrapasse a 300 kVA, poderá ser aceita localização diferente para o conjunto proteção/medição/transformação acima do limite de 50m, devendo nesta situação ser instalado um poste a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública, para interligação do ramal de ligação. Caso seja ultrapassado o limite de 300 kVA, deverá ser construída uma cabina abrigada para os equipamentos de proteção e medição a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública.

3.13 Atendimento a mais de uma Unidade Consumidora (UC) no mesmo Posto de Transformação

Este tipo de atendimento poderá ser efetuado somente entre Unidades Consumidoras do Grupo “A”, desde que pactuados e atendidos os requisitos técnicos da concessionária e dos consumidores, conforme § 2° art. 12 da resolução ANEEL 456/2000.

4. REQUISITOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO 4.1 Solicitação de Fornecimento

Quando da solicitação do fornecimento de energia, o interessado deverá fornecer a CELPA todos os elementos necessários ao estudo das condições do fornecimento, inclusive os destinados a propiciar sua correta classificação como consumidor.

4.2 Apresentação do Projeto

A execução das instalações elétricas devem ser precedida de projeto, assinado por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo todos os elementos necessários ao seu completo entendimento, conforme a NTD-15 – Apresentação de Projeto Elétrico, utilizando-se as convenções gráficas estabelecidas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

Todas as instalações elétricas devem ser executadas integralmente de acordo com o projeto que a precede, tendo como responsável profissional habilitado e registrado no CREA.

4.3 Modificações do Projeto e Aquisição dos Materiais e Equipamentos

Caso a aquisição dos materiais e equipamentos e a execução da instalação se antecipem a aprovação do projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de equipamentos.

Caso durante a execução da obra, haja necessidade de modificações no projeto elétrico analisado, deverá ser previamente encaminhado a CELPA um novo projeto elétrico, contemplando as modificações, em conformidade com a NTD-15.

4.4 Instalações Provisórias

Deverá ser apresentado o projeto elétrico, para análise da CELPA, das instalações que se destinam a atender circos, parques de diversões, exposições pecuárias, agrícolas, comerciais ou industriais, obras ou similares. O projeto elétrico para esses casos, deverá atender o item 4.2., desta norma. Correrão por conta do consumidor as despesas com a instalação e retirada de rede e ramais de caráter provisório, bem como as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento. Serão considerados como despesas os custos dos materiais aplicados e não re-aproveitáveis, assim como os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 7/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

A ligação definitiva ficará condicionada à vistoria das instalações, para verificar conformidade com o projeto elétrico aprovado.

5. FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIO CLASSE 15 E 36,2 kV 5.1 Ramal de Ligação Aéreo

a) os condutores do ramal de ligação aéreo serão de alumínio simples tipo CA; b) os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não deverão passar sobre área construída

nem sobre terrenos de terceiros, sem termo de autorização de passagem e sem faixa de servidão que permita a manutenção e operação do ramal;

c) o ramal de ligação aéreo não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas

adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a quaisquer destes elementos atender as recomendações da NBR-5433;

d) não será permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer finalidade;

e) os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias

mínimas em relação ao solo, medidas na vertical a temperatura de 50ºC e observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre:

trilhos de estradas de ferro eletrificadas .............................................. 12,0 m

trilhos de estradas de ferro não eletrificadas ....................................... 9,0 m

rodovias ............................................................................................... 7,0 m

ruas, avenidas e entradas para veículos.............................................. 6,0 m

ruas e vias exclusivas de pedestres..................................................... 5,5 m

f) somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores;

g) os condutores aéreos deverão ter afastamento mínimo entre fases e entre fase e terra de acordo com a Tabela 2.2, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em estruturas montadas em postes, deverão ser obedecidas as mesmas distâncias padronizadas pela CELPA para suas redes.

5.2 Ramal de Entrada 5.2.1 Ramal de Entrada Aéreo

a) Os condutores do ramal de ligação aéreo serão de alumínio simples tipo CA; b) Os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não deverão passar sobre área construída

nem sobre terrenos de terceiros, sem termo de autorização de passagem e sem faixa de servidão que permita a manutenção e operação do ramal;

c) O ramal de ligação aéreo não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas

adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a quaisquer destes elementos atender as recomendações da NBR-5433;

d) Não será permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer finalidade;

e) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias

mínimas em relação ao solo, medidas na vertical a temperatura de 50ºC e observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre:

trilhos de estradas de ferro eletrificadas .............................................. 12,0 m

trilhos de estradas de ferro não eletrificadas ....................................... 9,0 m

rodovias ............................................................................................... 7,0 m

ruas, avenidas e entradas para veículos.............................................. 6,0 m

ruas e vias exclusivas de pedestres..................................................... 5,5 m

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 8/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

f) O ramal de entrada não deverá ter emendas;

g) Os condutores aéreos deverão ter afastamento mínimo entre fases e entre fase e terra de acordo

com a Tabela 2.2, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em estruturas montadas em postes, deverão ser obedecidas as mesmas distâncias padronizadas pela CELPA para suas redes.

h) Nas subestações em alvenaria atendidas por ramal de ligação aéreo, a altura mínima da bucha de

passagem ao solo deverá ser de 5m; 5.2.2 Ramal de Entrada Subterrâneo

a) os condutores deverão ser de cobre singelos, adequados a utilização em classes de 15 e 36,2kV com neutro isolado e aterrado;

b) o dimensionamento do condutor do ramal de entrada subterrâneo está na Tabela 3.2;

c) somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores, as quais deverão

localizar-se em caixa de passagem;

d) será exigido pelo menos um cabo e terminação de reserva aterrado;

e) as extremidades dos cabos deverão ser providas de terminações, de forma e dimensões adequados;

f) os cabos deverão ser protegidos ao longo de paredes, postes etc., não permitindo a penetração de água, por meio de eletrodutos rígidos metálicos galvanizados, conforme NBR-5624;

g) Não será permitido a instalação do ramal de entrada subterrânea, em travessia de ruas, avenidas e

rodovias.

h) no poste de instalação do terminal mufla, a descida dos cabos deverá ser feita em eletroduto metálico galvanizado de diâmetro mínimo de 100mm e possuir uma altura mínima de 5m em relação ao solo;

i) no solo os cabos deverão ser protegidos por eletrodutos de ferro galvanizado ou PVC rígido,

rosqueável conforme NBR-6150;

j) em locais onde haja tráfego de veículos os eletrodutos tipo PVC deverão ser envelopados em concreto;

k) em caso de curvatura dos cabos, deverá ser observado o raio de curvatura mínimo igual a 15 vezes o

diâmetro externo do cabo;

l) curvas maiores de 45º somente deverão ser realizadas dentro de caixas de passagem;

m) a caixa de passagem localizada próxima ao poste de derivação deverá ser construída no máximo a 0,50m da base do poste com dimensões mínimas de 1,00 x 1,00 x 1,00m (desenho 28). As demais caixas de passagem deverão ter dimensões mínimas 0,80 x 0,80 x 0,80m, providas de sistema de drenagem.

n) conforme suas características construtivas os cabos poderão ser instalados no solo em dutos,

canaletas ou galerias a uma profundidade mínima de 0,50m;

o) a blindagem metálica dos cabos deverá ser ligada ao sistema de aterramento, conforme recomendação do fabricante e/ou NBR-14039;

p) os cabos deverão dispor de uma reserva instalada mínima de 2,00m, no interior das caixas de

passagem na base do poste e na chegada da subestação;

q) ramal com comprimento superior a 40(quarenta) metros, deverá ser prevista a instalação de pára raios nas muflas internas e externas.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 9/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

r) A execução do ramal de entrada deverá no mesmo lado da edificação, não devendo ser colocado

onde tenha que haver travessia de ruas, avenidas, etc. 5.3 Características Gerais das Subestações

a) Quando houver necessidade de ordem técnica, e dependendo de aprovação da CELPA, a subestação poderá ter outra localização, desde que o ponto de entrega esteja a no máximo 10 ou 50 metros do limite de propriedade, dependo do tipo de subestação. b) O diagrama unifilar geral das instalações, deverá estar disponível, em local visível, no interior da subestação e conter também a assinatura e o CREA do responsável técnico pela montagem, devendo ser confeccionado em material durável. c) Cada unidade consumidora de energia deverá ser atendida por meio de uma única entrada de energia elétrica, com apenas uma medição. d) A identificação de fase dos barramentos deverá obedecer à codificação de cores determinada pela NBR 14039, a saber: d.1) em corrente alternada:

- fase A: vermelha; - fase B: branca; - fase C: marrom.

d.2) em corrente contínua:

- pólo positivo: vermelha; - pólo negativo: preta; - condutor médio: branca.

e) As posições de “fechado” e “aberto” dos equipamentos de manobra de contatos não visíveis devem ser indicadas por meio de letras e cores, devendo ser adotada a seguinte convenção:

I – vermelho: contatos fechados; O – verde: contatos abertos.

f) Devem ser mantidos os espaços livres em frente aos volantes, punhos e alavancas dos equipamentos de manobra. Em nenhuma hipótese esse espaço livre pode ser utilizado para outras finalidades.

5.3.1 Instalação ao Tempo em Poste

A localização da subestação com Instalação ao tempo deverá atender aos afastamentos mínimos estabelecidos na NBR 15688.

a) Em poste

a.1) Deverão ser localizadas no mesmo nível do solo correspondente ao da via pública, permitir fácil

acesso e a disposição dos equipamentos deverá oferecer condições adequadas de operação, manutenção e segurança. Deverão estar a uma distância de no máximo 50m do limite da propriedade com a via publica(desenho 01) e seguir os padrões de montagem constantes nos desenhos 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12 e 13, observadas as posturas municipais, ressalvado o disposto no subitem 3.12;

b) No solo

b.1) as dimensões da subestação serão em função das dimensões do transformador, devendo ser

obedecidas as distâncias mínimas deste à cerca, e seguir os padrões de montagem constante no desenho 15. Deverão situar-se após a cabine de medição/proteção geral;

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 10/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

b.2)

as partes metálicas de subestação (cerca, carcaça, portões, etc.), deverão ser solidamente conectadas à malha de terra com cabo de cobre nu seção 25mm

2 ou cabo de aço cobreado de

bitola equivalente; b.3) deverá ser previsto com pedra britada um sistema de drenagem adequado para escoamento do

líquido isolante do transformador; b.4) a subestação deverá possuir cerca ou muro com altura mínima de 2m em relação ao piso

externo. Na parte superior da cerca ou muro deverão ser estendidas três ou quatro fiadas de arame farpado zincado, espaçadas de no máximo 15 cm;

b.5) as portas devem abrir para fora, com dimensões mínimas de 2m de altura e 1,60m de largura, em duas folhas, providas de trincos e fechaduras, devendo ser conservadas fechadas;

b.6) a subestação deve possuir sistema de iluminação artificial. 5.3.2 Instalação Abrigada 5.3.2.1 Localização da Subestação

a) A subestação pode, ou não, ser parte integrante de outra edificação e deve atender a requisitos de

segurança e ser devidamente protegida contra danos acidentais decorrentes do meio ambiente. b) Quando forem utilizados disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis, estes devem ter volume

de líquido por pólo inferior a 1 litro. Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado, ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo.

c) Poderá ser utilizado transformador com isolamento em óleo mineral, desde que o recinto seja isolado

ou provido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo.

d) Conforme item 9.4.3 e 9.4.4 da NBR 14039, quando a subestação fizer parte integrante de edificação industrial, residencial e/ou comercial, somente é permitido o emprego de transformadores a seco, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo.

e) A subestação abrigada, independentemente de sua localização, deve ser inteiramente construída

com materiais não combustíveis, isto é, paredes em alvenaria, teto e piso de concreto, conforme NBR 13231.

f) As áreas dos compartimentos internos das subestações abrigadas devem ser suficientemente

adequadas para instalação dos equipamentos e sua eventual remoção, bem como para a livre circulação dos operadores e execução de manobras. Os locais para circulação de operadores e para operação de manobras devem possuir larguras mínima adequadas conforme NBR 14039.

g) A tela para proteção em subestações abrigadas deve possuir dispositivo para trinco ou cadeado de

forma a impedir o livre acesso às instalações, e estar conectada ao aterramento da subestação. 5.3.2.2 Em alvenaria

a) deverão ser construídas conforme os padrões apresentados nos desenhos 16 a 21;

b) deverão possuir aberturas de ventilação em paredes opostas conforme indicado nos desenhos construtivos. O compartimento de cada transformador deverá possuir aberturas para ventilação conforme desenho 34.

O número de aberturas deve ser definido a partir da proporção de 0,40m² de área de ventilação para cada 100kVA ou fração de potência instalada em transformadores, sendo no mínimo duas aberturas de 1,00 x 0,50m (entrada e saída) por cubículo que contenha transformador.

Quando não houver possibilidade de ventilação natural, deverá ser instalado sistema de ventilação forçada. As aberturas para ventilação poderão ser combogó, protegido por tela zincada com malha 3 a 10mm;

c) deverão possuir sistema de iluminação natural e artificial, conforme NBR-5413.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 11/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Os pontos de luz deverão ser instalados em locais de fácil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessários, no caso de eventual manutenção. As luminárias devem ficar afastadas de 1,5m, no mínimo, da alta tensão. Os pontos de luz deverão ser distribuídos de maneira a garantir um iluminamento médio de 60 lux no interior da subestação. Quando for usada lâmpada de descarga, prever pelo menos uma lâmpada incandescente. Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima de 2 (duas) horas.

d) as coberturas deverão ser construídas de modo a não permitir a formação de pingadouros d‟água de

chuva diretamente nos condutores aéreos, deverão possuir desnível conforme indicado nos padrões construtivos a ser impermeabilizadas;

e) as portas deverão ser metálicas em chapa 14 USG em material ferro preto e galvanizado, com

moldura em „ L‟, com duas folhas abrindo para fora, permitindo livre abertura pelo lado interno, possuindo trinco e fechadura. Deve ser afixada placa de indicação “PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO”, ver desenho 31;

f) as grades de proteção deverão ser construídas conforme desenho 33;

g) na porta de acesso ao compartimento de medição será obrigatório o dispositivo para selo;

h) deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e oferecer segurança a seus operadores e

aos empregados da CELPA;

i) deverão ser construídas com materiais incombustíveis;

j) deverão possuir depósito de óleo, quando a quantidade de óleo contida em um transformador é igual ou maior que 1000 litros, desenho 30;

k) deverá ser prevista drenagem para água;

l) deverá ser colocado, no mínimo, dois extintores de incêndio CO2 de 6 kg, sendo um instalado na

parte externa da subestação;

m) não poderão passar pela subestação, tubulações de água, gás, esgoto, telefone, etc.;

n) o piso deve ter uma inclinação de 2% na direção do dreno d‟água, com diâmetro mínimo de 4” (100mm).

5.3.2.3 Em Cubículo Blindado para Medição e Proteção

a) O cubículo blindado para medição e proteção em média tensão será utilizado exclusivamente para entradas subterrâneas, devendo ser observadas as disposições básicas apresentadas no projeto sugerido no desenho 22.

b) Deverá estar localizado o mais próximo possível do ponto de entrega, apresentando características

definitivas de construção, não sendo permitido o uso de materiais combustíveis;

c) O consumidor deverá fornecer catálogo do fabricante do cubículo, com devidas especificações técnicas;

d) Deverá ser instalado sobre uma base de concreto com cota positiva mínima (100mm) em relação ao

piso do recinto;

e) A bitola mínima da chapa de aço laminada a frio utilizada deverá ser nº 12 MSG (2,6mm) ;

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 12/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

f) A pintura tanto na face interna como na externa deverá ser feita com a aplicação de um fundo anti-ferruginoso (PRIMER) e, posteriormente, aplicação de tinta apropriada para acabamento de cor cinza.

g) Não é recomendada a instalação de cubículo blindado em locais sujeitos a ação corrosiva do meio

ambiente. Quando instalados nesses locais as chapas metálicas dos cubículos deverão sofrer tratamentos especiais;

h) Toda parte metálica do cubículo, bem como os suportes e carcaças dos equipamentos, deverão ser

interligadas e devidamente aterradas; i) Deverá apresentar venezianas para ventilação, protegidas contra penetração de insetos;

j) A estrutura do cubículo deverá ser apropriada para fixação por chumbadores em base de concreto;

k) A iluminação interna deverá permitir visualizar todos os equipamentos de comando e controle da

parte frontal e equipamentos de média tensão; l) Todos os compartimentos com energia não medida e o compartimento de medição deverão ser

providos de, pelo menos 2 (dois) pontos para instalação de selo CELPA;

m) O pé direito mínimo da alvenaria para abrigo do cubículo é 3m; nos locais com passagens de viga será admitido um mínimo de 2,50m na face inferior da mesma;

n) Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima de 2 (duas)

horas.

o) Com relação à alvenaria, deve ser obedecida a condição do item 5.3.2.2. 5.4 Medição 5.4.1. Disposições Gerais

a) A medição de energia deve estar situada dentro da propriedade do consumidor, em local de fácil acesso e boa iluminação, devendo localizar-se na subestação.

b) Os equipamentos de medição (transformador de corrente, transformador de potencial, medidores,

chave de aferição, etc) serão fornecidos e instalados pela CELPA, e não poderão, em qualquer hipótese, serem acessados pelo consumidor;

c) A medição em tensão primária ou secundária será a 3 (três) elementos.

d) No caso de medição em tensão secundária, os condutores secundários devem ficar inacessíveis desde os terminais do transformador até a saída da caixa dos TC‟s, excetuando-se as montagens em postes ou plataforma. Podem ser utilizadas a critério da CELPA, caixas de blindagem com dispositivo para selo;

e) Toda caixa por onde passam condutores transportando energia não medida deve ser lacrada pela CELPA, sendo o consumidor responsável por sua inviolabilidade;

f) Na hipótese de modificação na construção, tornando o local de sua medição insatisfatória, o consumidor deverá preparar uma nova instalação, em local previamente aprovado pela CELPA;

g) A edificação de um único consumidor que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso coletivo deve ter suas instalações internas adaptadas pelos interessados com vista a adequar a medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão;

h) Quando ocorrer medição indireta em tensão primária, os TP‟s e TC‟s devem ser fixados em suportes apropriados, ver desenhos 25 e 26;

i) Proibido o uso de transformadores de medição da CELPA, para quaisquer outros fins. j) Na ligação dos TC‟s da medição da CELPA, tipo janela deverá deixar disponível 2m de cabos, sem

seccionamento.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 13/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

k) O eletroduto de proteção dos condutores do secundário do transformador de distribuição ou dos TP‟s e TC‟s até a medição da CELPA deve ser aparente e em F°G°.

l) Fica a critério da CELPA escolher os medidores e demais equipamentos de medição que julgar

necessário, bem como sua substituição ou reprogramação, quando considerada conveniente ou necessária, observados os critérios estabelecidos em legislação metrológica aplicável a cada equipamento.

5.4.2. Medição em Tensão Secundária

A medição em tensão secundária deve ser feita:

a) Para um transformador com potência igual ou inferior a 225kVA. Em caso de aumento de carga previsto pelo consumidor, a CELPA poderá efetuar a medição em tensão primária.

b) Em caso de unidade(s) consumidora(s) situada(s) na área rural com atividade rural, a medição poderá ser efetuada em tensão secundária por transformador, desde que a soma da capacidade de transformação da(s) unidade(s) consumidora(s) seja inferior a 225kVA através de um único ramal aéreo de ligação nas seguintes condições:

b.1) A distância entre os postos de transformação da mesma unidade consumidora seja superior a

500m, limitando até 03 (três) postos. b.2) Quando tratar-se de postos de transformação por unidades consumidoras (propriedades

independentes), deve ser celebrado um acordo (ver anexo E)entre estas unidades através de um termo de permissão de passagem e operacionalização pela CELPA a qualquer momento.

5.4.3. Medição em Tensão Primária

A medição em tensão primária deve ser feita nas seguintes condições:

a) Quando a de capacidade de transformação for superior a 300 kVA;

b) Para unidades consumidoras em área urbana, quando existir mais de um transformador, mesmo que a soma da capacidade de transformação seja inferior a 300 kVA;

c) Para unidades consumidoras em área urbana, quando o(s) transformador(es) estiver(em) situado(s) a uma distância superior a 50 m do ponto de entrega.

5.5 Proteção Geral das Instalações 5.5.1 Generalidades

a) Os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de

curto-circuito passíveis de ocorrer no ponto de instalação (a corrente de curto-circuito simétrica mínima admitida para disjuntores é de até 10kA);

b) A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir o seu

fechamento pela ação da gravidade e quando abertas as partes móveis não estejam sob tensão; c) A proteção geral da instalação deverá ficar depois da medição (medição em MT); d) Em instalações ao tempo até 300 kVA (inclusive), a proteção contra curto-circuito poderá ser feita

através de chaves fusíveis instaladas na estrutura de derivação primária da CELPA. e) Na estrutura dos postos de transformação ao tempo, as chaves-fusíveis poderão ser dispensada

desde que as condições a seguir sejam simultaneamente atendidas:

e.2) Existir perfeita visibilidade entre o local do posto e o poste da CELPA onde serão instaladas as chaves-fusíveis da derivação;

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 14/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

do a uma distância máxima de 150 m do ponto de derivação do ramal

f) Os elos-fusíveis que deverão ser instalados nas chaves-fusíveis estão dimensionados nas tabelas de

dimensionamento do ramal de ligação e de entrada que fazem parte da Tabela 5; g) Em instalações abrigadas até 750kVA em 13,8 KV e 1.000 KVA em 34,5 KV, a proteção será feita

pela chave fusível instalada na estrutura de derivação do ramal, acima das respectivas potências deverá ser instalada em cada fase uma chave faca monopolar;

h) As chaves seccionadoras existentes que não possuam características adequadas de operação em carga deverão ser dotadas de dispositivos que impeça a sua abertura acidental (furação para cadeado) e deverão ter o seguinte aviso colocado em local bem visível e próximo do dispositivo de operação “NÃO OPERE ESTA CHAVE SOB CARGA”;

i) Antes do disjuntor deverá ser instalada uma chave seccionadora tripolar, de operação manual com

ação simultânea, dotada de alavanca de manobra (sendo dispensada quando o disjuntor for do tipo extraível);

j) Havendo banco de capacitores no circuito primário, deverá ser instalada chave seccionadora, para

manobra do mesmo; k) Sendo a proteção geral provida de disjuntor tripolar, no caso de haver mais de um transformador,

deverão ser instaladas chaves seccionadoras antes dos mesmos, providas ou não de elos fusíveis, desde que seja viável uma coordenação seletiva com disjuntor de proteção da rede da CELPA.

m) Quando houver mais de uma unidade transformadora deverá ser utilizada chave seccionadora

tripolar intertravada eletricamente, com o disjuntor geral, para cada unidade; podem ser utilizadas chaves fusíveis em unidades transformadoras instaladas ao tempo. Em caso de chave seccionadora tripolar abertura sob carga, será opcional o intertravamento elétrico.

5.5.2 Proteção Contra Sobrecorrente em Média Tensão

Toda instalação deverá ter proteção geral contra curto-circuito e sobrecorrente individual, adequada e coordenada com a proteção da CELPA.

5.5.2.1 Capacidade Instalada menor ou igual a 300kVA

Em uma subestação unitária e abrigada com capacidade instalada menor que 300kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundário com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro), ou por meio de chave seccionadora tripolar e fusível (tipo HH), sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteção geral, na baixa tensão, deve ser realizada através de disjuntor.

5.5.2.2 Capacidade Instalada maior que 300kVA

Em uma subestação unitária e abrigada com capacidade instalada maior que 300kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundário com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro).

a) Nos casos de subestações ao tempo, o disjuntor poderá ser substituído por religador automático com

características elétricas básicas mínimas iguais à do disjuntor, desde que se adotem os seguintes procedimentos:

nenhum religamento;

ser lacrada pela CELPA a fim de impedir qualquer modificação de ajustes sem o seu prévio conhecimento.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 15/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

b) O relé de sobrecorrentes utilizado para acionamento do disjuntor de MT ou do religador automático deve ter seus ajustes definidos em função da demanda da instalação, e da necessidade de se ter, ao mesmo tempo, uma ação de proteção coordenada com o sistema de proteção da CELPA e uma ação seletiva com os dispositivos de proteção da instalação do consumidor;

c) O relé de sobrecorrentes deve ser do tipo microprocessado e deve ter incorporado às funções de 50 e

51 tanto para proteção de fase como de neutro e deve ser dotado de dispositivo para lacre;

d) As curvas de atuação instantânea e temporizada do relé de sobrecorrentes devem ser ajustadas de modo a se ter coordenação com os elos-fusíveis das chaves-fusíveis de distribuição instaladas imediatamente à montante do disjuntor ou do religador automático;

e) Os transformadores de corrente conectados ao rele de sobrecorrentes devem ser instalados sempre

à montante do disjuntor;

f) Os transformadores de corrente e de potencial, destinados à proteção, deverão possuir características conforme as especificações apresentadas no item 6.1.4;

g) Em subestações ao tempo, poderá ser utilizado um cubículo metálico para a instalação dos

equipamentos do sistema de proteção;

h) O relé secundário de sobrecorrente deverá ser alimentado através de uma fonte de alimentação auxiliar, de modo que mesmo a tensão caindo durante a ocorrência de um curto-circuito, ela seja capaz de manter a alimentação do relé pelo tempo mínimo necessário para a abertura do disjuntor;

i) Fonte de alimentação auxiliar - Para alimentação do sistema de proteção com relé secundário de

sobrecorrente poderá ser instalado um sistema “no-break” ou um dispositivo capacitivo. Essa fonte de alimentação auxiliar deverá atender aos seguintes critérios:

i.3) a fonte deverá ser utilizada exclusivamente para o disparo da bobina de abertura do disjuntor;

acople a uma lâmpada “néon”, destinado a testá-lo;

à mínima necessária para a abertura do disjuntor;

no caso de falta de alimentação de corrente alternada para a fonte de alimentação, a energia

armazenada no capacitor deverá se manter em nível suficiente para o disparo da bobina de abertura do disjuntor, por um período mínimo de 60 segundos.

j) Quando a fonte auxiliar de alimentação do relé for um sistema “no-break”, a alimentação da bobina de

abertura do disjuntor poderá ser feita através do próprio sistema “no-break”;

k) Quando a fonte auxiliar de alimentação do relé for um dispositivo capacitivo, para a alimentação da bobina de abertura do disjuntor deverá ser prevista uma outra fonte, que também pode ser capacitiva;

l) Instalação física do relé de sobrecorrente – O relé de proteção secundária deverá ser instalado na

tampa basculante de uma caixa metálica localizada na parede oposta ao compartimento do disjuntor de MT. Essa caixa deverá possuir dispositivo para instalação de selo da CELPA. Dessa forma, a caixa e a parte frontal do relé (por onde são feitos os ajustes do mesmo) serão seladas e o consumidor terá acesso apenas ao botão de rearme do relé;

m) Na caixa onde será instalado o relé, também deverão ser instalados os dispositivos capacitivos (ou

sistema “no-break”) para alimentação do relé e da bobina de abertura do disjuntor;

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 16/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

n) No anexo II, encontra-se a metodologia para ajuste de proteção secundária.

5.5.3 Proteção Contra Sobretensão em Média Tensão (Descargas Atmosféricas).

a) Para proteção dos equipamentos elétricos contra descarga atmosférica deverão ser utilizados pára-raios de características conforme item 6.3, instalados nos condutores fase;

b) Nas instalações ao tempo os pára-raios deverão ser instalados na estrutura ou no próprio tanque do

transformador; c) nas instalações abrigadas, alimentadas através de ramal aéreo, deverão ser instalados pára-raios em

suportes adequados na sua entrada; d) Quando a alimentação da instalação abrigada for através de ramal subterrâneo, deverão ser

instalados pára-raios na estrutura de derivação do cabo subterrâneo;

e) Quando após a instalação da medição/proteção houver ramal aéreo em tensão primária de distribuição, deverão ser instalados pára-raios na saída da instalação abrigada e na entrada da instalação de transformação;

NOTA: PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM ESTRUTURAS: O projeto, instalações e materiais de um sistema de proteção contra descargas atmosférica (SPDA) em edificações devem atender plenamente a norma NBR 5419/ABNT.

5.5.4 Proteção Geral de Baixa Tensão

a) A proteção geral de sobrecorrentes em baixa tensão deverá ser localizada após a medição e deverá ser feita através de disjuntor termomagnético cuja corrente nominal deve ser dimensionada em compatibilidade com a potência de transformação;

b) O disjuntor de proteção de baixa tensão deverá permitir a sua coordenação seletiva com a proteção

de sobrecorrentes geral da alta tensão. Caberá ao engenheiro responsável técnico pela execução das instalações a responsabilidade por essa coordenação;

c) O disjuntor termomagnético deve ter selo de conformidade do INMETRO;

d) A corrente nominal desses disjuntores, utilizados em instalações com potência de transformação de

até 300 kVA, consta nas tabelas de dimensionamento do ramal de ligação e de entrada que fazem parte da Tabela 1.1;

e) O disjuntor deverá ser instalado em caixa apropriada, afixada no poste do posto de transformação ou

em mureta;

f) A proteção contra sobretensão, subtensão ou falta de tensão deverá ser instalada nos circuitos secundários, junto aos equipamentos a serem protegidos. Essa proteção deverá possuir operação temporizada e coordenada com o equipamento de proteção instalado na rede no ponto de derivação do ramal do consumidor;

g) Em nenhuma hipótese será admitido o uso de dispositivo de proteção contra subtensão ou falta de

tensão, dotado de bobina de mínima tensão com operação instantânea ou que permita religamento;

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 17/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

h) Os disjuntores devem ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto circuito no

ponto de instalação. A capacidade de interrupção simétrica mínima deve ser de 30 kA;

i) A proteção das instalações internas do consumidor deve atender ao que estabelece a NBR-5410 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

j) O disjuntor de proteção geral da baixa tensão deverá ser instalado o mais próximo possível do

transformador, podendo distar deste, no máximo 10 metros;

k) O disjuntor deverá ser instalado em caixa apropriada afixada no poste do posto de transformação ou em mureta próxima a este, desde que não se ultrapasse o limite máximo de 10 m de distância em relação ao transformador;

5.5.5 Sobretensão, Subtensão e/ou falta de fase

a) Este tipo de proteção deverá ser feito pelo consumidor de acordo com a NBR 14039, dependendo do tipo e importância da sua carga. A CELPA não será responsável por danos causados pela falta desta proteção;

b) Poderão ser utilizados relés de sobretensão temporizados e estabilizadores de tensão. Não será permitida a utilização de relés de subtensão instantâneos (bobinas de mínima tensão) para acionamento do disjuntor geral quando da utilização de relés de subtensão temporizados, para acionamento do disjuntor geral, estes deverão estar devidamente coordenados com ajustes de tempo da proteção de retaguarda da concessionária;

c) Os consumidores, independentes da carga instalada que utilizarem equipamentos que não permitam religamento por parte da CELPA, deverão utilizar relés de subtensão temporizados devidamente coordenados com os ajustes de tempo da proteção de sobrecorrente da CELPA.

5.5.6 Aterramento

Recomenda-se que o valor da resistência de aterramento seja da ordem de 10 ohms, em qualquer época do ano, devendo o consumidor ampliar o sistema de terra, se necessário, visando atingir o valor estabelecido. A critério da CELPA poderá ser exigida a apresentação do projeto completo do sistema de aterramento, o que é obrigatório quando a potência instalada da subestação for igual ou superior a 1.000kVA. Deverão ser utilizadas, hastes de cobre e aço cobreada de comprimento mínimo 2,40m, diâmetro Ø 5/8”. Em um dos pontos de conexão dos eletrodos de aterramento à malha de terra deve ser construída uma caixa de alvenaria para inspeção/medição de acordo com o desenho 29. A distância mínima entre os eletrodos da malha de terra deve ser de 3m. Deve ter no mínimo 06 hastes. As hastes devem ser interligadas por meio de condutores de cobre ou de aço cobreado de bitola mínima de 50 mm². (ver tabela 1.1 e 1.2), conforme NBR 14039/03, tabela 39. Os condutores de aterramento devem ser protegidos em sua descida ao longo de paredes ou postes, por eletroduto de PVC rígido. Todas as ligações de condutores ao sistema de aterramento deverão ser feitas com conectores não oxidáveis ou solda exotérmica. As interligações dos pára-raios ao condutor de descida do aterramento, deverão ser feitas em condutor de cobre nu, flexível, seção de 16 mm². As carcaças do transformador, disjuntor, chaves e quaisquer outras partes metálicas que não conduzem correntes devem ser aterradas através de um único condutor de cobre nu, de bitola mínima de 25 mm².

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 18/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

A ligação dos pára-raios com o sistema de aterramento deve ser feita através de condutor de cobre nu aço cobreado, com bitola mínima de 16 mm

2. Este condutor deve ser tão curto quanto possível,

evitando-se curvas e ângulos pronunciados.

6. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

Todos os equipamentos e materiais empregados na instalação da subestação consumidora devem ser especificados, fabricados e ensaiados conforme normas da ABNT. Os equipamentos e materiais que não se enquadrarem nas normas ABNT, serão previamente analisados/avaliados pela CELPA, com base nas características e especificações técnicas e/ou normas internacionais.

6.1 Transformadores

a) A ligação dos transformadores de serviço em paralelo deverá obedecer as normas da ABNT; b) O transformador auxiliar não poderá ser ligado em paralelo com o transformador de serviço; c) A carcaça do transformador deve ser pintada com tinta indelével e letras visíveis, indicando a

capacidade do transformador. OBS: 1 - Os transformadores serão dimensionados através do cálculo da demanda provável da

instalação consumidora.

2 - A CELPA passa a exigir a apresentação do relatório de transformadores por ocasião da solicitação da vistoria, conforme procedimentos mencionados no anexo III.

6.1.1 Transformador de distribuição convencional

O transformador deverá ter as seguintes características: - Ligação do enrolamento primário: triângulo. - Ligação do enrolamento secundário: estrela com o neutro acessível. - Enrolamentos em cobre. - Derivações primárias:

- Sistema de 34,5 kV: 31,5/33,0/34,5/35.350/36.200 kV. - Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.

- Deslocamento angular: 30º. - Nível básico de isolamento:

- Sistema de 34,5 kV: 150 kV. - Sistema de 13,8 kV: 95 kV

- Classe de tensão: - Sistema de 34,5 kV: 36,2 kV. - Sistema de 13,8 kV: 15,0 kV.

Nota: O transformador deverá ter as características especificadas na NBR 5356.

6.1.2 Transformador de distribuição tipo pedestal

O transformador deverá ter as seguintes características: - Ligação do enrolamento primário: triângulo. - Ligação do enrolamento secundário: estrela com o neutro acessível. - Enrolamentos em cobre,

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 19/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

- Derivações primárias: - Sistema de 34,5 kV: 31,5/33,0/34,5 kV. - Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.

- Deslocamento angular: 30º. - Nível básico de isolamento:

- Sistema de 34,5 kV: 95 kV. - Sistema de 13,8 kV: 150 kV

- Classe de tensão: 15 kV. - Sistema de 34,5 kV: 36,2 kV. - Sistema de 13,8 kV: 15,0 kV.

6.1.3 Transformador de potência a seco

O transformador deverá ter as seguintes características: - Ligação do enrolamento primário: triângulo. - Ligação do enrolamento secundário: estrela com o neutro acessível. - Enrolamentos em cobre ou alumínio, - Derivações primárias:

- Sistema de 34,5 kV: 31,5/33,0/34,5 kV. - Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.

- Deslocamento angular: 30º. - Nível básico de isolamento:

- Sistema de 34,5 kV: 150 kV. - Sistema de 13,8 kV: 95 kV

- Classe de tensão: 15 kV. - Sistema de 34,5 kV: 36,2 kV. - Sistema de 13,8 kV: 15,0 kV.

Nota: O transformador deverá ter as características especificadas na NBR 10295.

6.1.4 Transformador para Instrumento (TI)

Os transformadores para instrumentos, necessários aos serviços de proteção, deverão possuir as características conforme tabela abaixo:

Nota: Os transformadores de instrumento deverão ter as características especificadas nas NBRs 6855 e 6856.

a) Transformador de potencial

Característica Tensão nominal da RD – (kV)

13,8 34,5

Uso interno externo interno externo

Tensão máxima (kV) 15 38

Freqüência nominal (Hz) 60 60

Nível de isolamento (kV) 34/95 34/110 70/150 70/200

Exatidão 0,6P150

Potência térmica nominal (VA) 600

Tensão primária nominal (kV) 13,8 34,5

Relação nominal 120:1 175:1

Grupo de ligação 1 3

b) Transformador de corrente

Característica Tensão nominal da RD – (kV)

13,8 34,5

Uso interno externo interno externo

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 20/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Tensão máxima (kV) 15 38

Freqüência nominal (Hz) 60 60

Nível de isolamento (kV) 34/95 34/110 70/150 70/200

Exatidão 10A200

Fator térmico nominal # # # #

Corrente térmica nominal # # # #

Corrente dinâmica nominal # # # #

Corrente primária nominal # # # #

Corrente secundária nominal (A) 5

# Valor a ser definido no projeto da instalação, em função da demanda.

6.2 Barramento

a) Deverá ser feito de, vergalhão ou barra de cobre. Não será permitido o uso de cabo de cobre;

b) Ver na Tabela 2.1, o dimensionamento para os barramentos em tensão primária;

c) Ver na Tabela 2.2, os afastamentos mínimos para os barramentos em tensão primária;

d) Em subestações externas será permitido o uso de fio de cobre nu como barramento;

e) Quando pintados, deverão ter a seguinte identificação de cores:

FASE A - vermelho

FASE B - branco

FASE C - marrom 6.3 Pára-raios

Deverão ser utilizados pára-raios com invólucro polimérico, sem centelhador, a óxido de zinco, com dispositivo para desligamento automático, obedecendo as normas da ABNT e da CELPA e ter a seguinte tensão nominal:

CLASSE DE TENSÃO

TENSÃO NOMINAL

CORRENTE DE DESCARGA

15 kV 12 kV 10 kA

36,2 kV 30 kV 10 kA

6.4 Chaves Fusíveis

Deverão ser utilizadas chaves-fusíveis, obedecendo as normas da ABNT e da CELPA e ter as seguintes características:

CARACTERÍSTICAS CLASSE DE TENSÃO

15kV 36,2kV

Corrente Nominal-Chave

- Chave Fusivel 300A 300A

- Porta Fusivel 100A 100A

Capacidade de Interrupção 10kA 5kA

Nível Básico de Isolamento 95kV 150kV

Nota: A chave deverá ter as características especificadas na NBR 8124.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 21/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

6.5 Chaves Seccionadoras

CARACTERÍSTICAS CLASSE DE TENSÃO

15kV 36,2kV

Corrente Nominal maior ou igual a 100A Maior ou igual a 100A

Capacidade de Interrupção maior ou igual a 12kA Maior ou igual a 12kA

Nível Básico de Isolamento maior ou igual a 95kV Maior ou igual a 150kV

Notas : - O dispositivo de comando deverá ser provido de bloqueio mecânico com fechadura, impedindo

operações indevidas da chave.

- A chave deverá ter as características especificadas na NBRIEC 62271-102 ou IEC 60265-1, conforme aplicável.

6.6 Disjuntores

CARACTERÍSTICAS CLASSE DE TENSÃO

15kV 36,2kV

Corrente Nominal capacidade instalada da SE (mínimo 350 A). Carga do consumidor Capacidade de Interrupção maior ou igual a 250MVA Maior ou igual a 500MVA

Nível Básico de Isolamento maior ou igual a 95kV Maior ou igual a 150kV

Notas:

- Meio de extinção do arco: SF6, vácuo ou líquido isolante não inflamável com volume máximo de líquido isolante por pólo inferior a 1 litro (NBR 14039).

- O disjuntor deverá ter as características especificadas na NBRIEC 62271-100. 6.7 Postes, Cruzetas e Ferragens.

Os postes deverão ser de concreto armado, do tipo duplo T, conforme ETD-02 e da CELPA e NBR 8451. As cruzetas deverão ser de concreto armado em concreto, conforme ETD-12 da CELPA.

Todas as ferragens deverão ser zincadas a fusão e atender as exigências da ABNT. Em áreas salitrosas, utilizar ligas de alumínio conforme norma da ABNT.

6.8 VIGÊNCIA

Otávio Luiz Renno Grilo Diretor de Serviços Operacionais

NOTA: O documento original assinado encontra-se a disposição dos usuários.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 22/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

T A B E L A S

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 23/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA – TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E DA MEDIÇÃO

TABELA – 1.1

TRANSFORMADOR 45 kVA - POSTE 11 m - 300 daN

Tensão Secundária (V) 220/127 380/220

Condutores (mm²) 0,6 / 1kV -PVC 3 # 50(35) 3 # 25(25)

Eletroduto F°.G° (mm/pol.) 40 (11/2") 32 (11/4")

Proteção (A) Disjuntor Termomagnético de BT 125 70

Fusível NH 125 80

Aterramento Condutor (mm²) 50

Eletroduto PVC 20(1/2")

TRANSFORMADOR 75 kVA - POSTE 11 m - 300 daN

Tensão Secundária (V) 220/127 380/220

Condutores (mm²) 0,6 / 1kV -PVC 3 # 95(50) 3 # 50(35)

Eletroduto F°.G° (mm/pol.) 65 (2 1/2") 40 (11/2")

Proteção (A) Disjuntor Termomagnético de BT 200 125

Fusível NH 200 125

Aterramento Condutor (mm²) 50

Eletroduto PVC 20(1/2")

TRANSFORMADOR 112,5 kVA - POSTE 11 m - 300 daN

Tensão Secundária (V) 220/127 380/220

Condutores (mm²) 0,6 / 1kV -PVC 3 # 185 (95) 3 # 95(50)

Eletroduto F°.G° (mm/pol.) 80 (3") 65 (21/2")

Proteção (A) Disjuntor Termomagnético de BT 300 175

Fusível NH 300 200

Aterramento Condutor (mm²) 50

Eletroduto PVC 20(1/2")

NOTAS:

1) No caso de utilização de proteção com fusível tipo NH, a chave blindada deverá ter corrente nominal superior a dos fusíveis.

2) A proteção foi dimensionada pela corrente nominal do transformador.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 24/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA – TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E DA MEDIÇÃO

TABELA – 1.1

TRANSFORMADOR 150 kVA - POSTE 11 m - 600 daN

Tensão Secundária (V) 220/127 380/220

Condutores (mm²) 0,6 / 1kV –PVC 2x3 # 95(95) 3 # 150(70)

Eletroduto F°.G° (mm/pol.) 100 (4") 65 (2 1/2")

Proteção (A) Disjuntor Termomagnético de BT 400 250

Fusível NH 400 250

Aterramento Condutor (mm²) 50

Eletroduto PVC 20(1/2")

TRANSFORMADOR 225 kVA - POSTE 11 m - 600 daN

Tensão Secundária ( V ) 220/127 380/220

Condutores (mm2) 0,6 / 1kV –PVC 2x3 # 185(185) 2x3 # 95(95)

Eletroduto F°.G° (mm/pol.) 100 (4") 100 (4")

Proteção (A) Disjuntor Termomagnético de BT 600 350

Fusível NH 630 350

Aterramento Condutor (mm²) 50

Eletroduto PVC 20(1/2")

TRANSFORMADOR 300 kVA - POSTE 11 m - 600 daN ou 1000daN

Tensão Secundária ( V ) 220/127 380/220

Condutores (mm²) 0,6 / 1kV –PVC 3x3 # 185 (3x95) 2x3 # 150(95)

Eletroduto F.G (mm/pol.) 3x100 (4") 100 (4")

Proteção (A) Disjuntor Termomagnético de BT 800 500

Fusível NH 800 500

Aterramento

Condutor (mm²) 50

Eletroduto PVC 20(1/2“)

NOTAS:

1) No caso de utilização de proteção com fusível tipo NH, a chave blindada deverá ter corrente nominal superior a dos fusíveis.

2) A proteção foi dimensionada pela corrente nominal do transformador.

3) Desde que justificado pelo projetista, serão aceitos valores nominais, dos dispositivos de proteção, diferentes dos

constantes na tabela.

4) Serão admitidos cabos de seções diferentes, desde que, a capacidade de condução de corrente, no mínimo, sejam equivalentes a dos condutores apresentados.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 25/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA – TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA

TABELA – 1.2

Tensão Secundária

(V)

Potência (kVA)

Condutores (mm²)

Eletroduto F.G ou PVC (mm/pol.)

Proteção Aterramento

Disjuntor Condutor

(mm²)

Eletroduto PVC

254/127

5 4 (4) 20 (3/4”) 20

50 20(1/2") 10 10 (10) 25 (1”) 40

15 16 (16) 25 (1”) 60

25 35 (35) 32 (1 1/4”) 100

NOTAS:

1) No caso de utilização de proteção com fusíveis, a chave blindada deverá ter capacidade, no mínimo, de corrente nominal igual a dos fusíveis.

2) A proteção foi dimensionada pela corrente nominal.

DIMENSIONAMENTO DOS BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA TABELA – 2.1

DEMANDA (kVA)

VERGALHÃO TUBO

COBRE COBRE

Ø (mm) Ø (IPS)

Até 1300 5,16 1/4

1301 a 1800 6,35 1/4

1801 a 2500 9,53 3/8

2501 a 5000 12,70 3/8

NOTAS:

1) Não é permitido uso de cabos. 2) Os tubos com diâmetro externo IPS, corresponde a:

IPS 1/4 = diâmetro externo de 13,7mm, seção útil de 76,5mm² e parede de 2,10mm. IPS 3/8 = diâmetro externo de 17,2mm, seção útil de 107mm² e parede de 2,28mm.

3) Os barramentos deverão ter suporte de sustentação a cerca de 3 metros no máximo.

4) Os barramentos deverão ser pintados obedecendo a seguinte codificação de cores:

Fase A – Vermelho Fase B – Branco Fase C – Marrom

AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA TABELA – 2.2

TENSÃO NOMINAL

ENTRE FASES NBI SERVIÇO INTERNO (mm) SERVIÇO EXTERNO (mm)

KV kV FF FT FF FT

13,8 95 200 150 300 200

34,5 150 310 240 380 250

FF – AFASTAMENTO ENTRE FASES FT – AFASTAMENTO ENTRE FASES E NEUTRO

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 26/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREA EM TENSÃO PRIMÁRIA

TABELA – 3.1

DEMANDA CALCULADA (kVA)

CABO NU ALUMÍNIO

AWG

até a 3000 2

3001 a 4000 1/0

4001 a 6000 4/0

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ISOLADOS DO RAMAL DE ENTRADA EM TENSÃO PRIMÁRIA

TABELA – 3.2

DEMANDA (kVA) CONDUTOR ISOLADO

COBRE mm² CONDUTOR ISOLADO ALUMÍNIO

(AWG/MCM)

Até 1850 25 2

1851 a 2000 25 1/0

2001 a 2450 35 1/0

2451 a 2850 50 2/0

2851 a 3250 50 3/0

3251 a 3650 70 4/0

3651 a 4150 95 250

4151 a 4400 95 350

4401 a 5000 120 350

NOTA: Nos dimensionamentos foram considerados condutores com isolação de borracha etileno-

propileno (EPR), temperatura máxima de operação do condutor 90ºC, temperatura ambiente de 40ºC e instalação em eletroduto.

DIMENSIONAMENTO DA MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA TABELA - 4

TRANSFORMADOR DE CORRENTE

DEMANDA (kVA)

Ip : Is 13,8 kV 34,5 kV

5:5 até 145 até 358

10:5 de 146 até 286 de 359 até 717

15:5 de 287 até 428 de 718 até 1075

20:5 de 429 até 573 de 1076 até 1434

25:5 de 574 até 715 de 1435 até 1792

30:5 de 716 até 859 de 1793 até 2151

40:5 de 860 até 1146 de 2152 até 2868

50:5 de 1147 até 1431 de 2869 até 3585

60:5 de 1432 até 1718 de 3586 até 4302

75:5 de 1719 até 2148 de 4303 até 5377

100:5 de 2149 até 2864 de 5378 até 7170

150:5 de 2865 até 4297 de 7171 até 10755

NOTAS:

1) Fator térmico do TC = 1,2. 2) Transformadores de potencial de relação 69:1, para tensão 13,8kV e 175:1 para tensão de

34,5kV.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 27/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSÍVEIS EM TENSÃO PRIMÁRIA TABELA - 5

NUMERO DE FASES

POTÊNCIA ELO FUSÍVEL

kVA 13,8 kV 34,5 kV

1

5 1H 0,5H

10 2H 0,5H

15 2H 0,5H

25 3H* 0,5H

3

15 1H 0,5H

30 2H 0,5H

45 3H 1H

75 5H 2H

112,5 6K 3H

150 8K 5H

225 10K* 6K

300 15K 8K

500 25K 10K

750 30K 15K

1000 - 20K

1500 - 25K

2000 - 40K

2500 - 40K

* Utilizar esses elos normalmente. Em caso de queima muito freqüente devido a partida de motores,

usar elo imediatamente superior.

DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO TABELA - 6

CORRENTE MÁXIMA

(A)

BARRA DE COBRE SEÇÃO

TRANSVERSAL

(mm)

BARRA DE COBRE SEÇÃO TRANSVERSAL

(pol.)

CORRENTE MÁXIMA

(A)

BARRA DE COBRE SEÇÃO TRANSVERSAL

(mm)

BARRA DE COBRE SEÇÃO TRANSVERSAL

(pol.)

96 12,70 x 1,59 ½ x 1/16” 595 50,80 x 4,77 2 x 3/16”

128 19,00 x 1,59 ¾ x 1/16” 700 50,80 x 6,35 2 x ¼”

144 12,70 x 3,18 ½”x 1/8” 800 25,40 x 12,70 1 x ½“

176 25,40 x 1,59 1 x 1/16” 850 63,50 x 6,35 2 ½ x ¼”

208 19,00 x 3,18 ¾ x 1/8” 1000 70,20 x 6,35 2 ¾ x ¼”

250 25,40 x 3,18 1 x 1/8” 1010 50,80 x 12,70 2 x ½”

340 25,40 x 4,77 1 x 3/16” 1130 88,90 x 6,35 3 ½ x ¼”

370 38,10 x 3,18 1 ½ x 1/8” 1250 101,60 x 6,35 4 x ¼”

400 25,40 x 6,35 1 x ¼” 1425 76,20 x 12,70 3 x ½”

460 38,10 x 4,77 1 ½ x 3/16” 1810 101,60 x 12,70 4 x ½”

544 38,10 x 6,35 1 ½ x ¼“

NOTA:

1) O barramento de cobre foi dimensionado de modo a suportar uma elevação máxima de 30ºC em relação a temperatura ambiente.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 28/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DOS CONDUTORES ISOLADOS PARA RAMAL DE ENTRADA EM B.T.

TABELA - 7

SEÇÃO DO CONDUTOR DE COBRE (mm²) COND. ISOL.

P/750V, PVC 70ºC (A)

COND. ISOL. P/ 0,6/1 kV, EPR OU XLPE A

90ºC (A)

10 50 66

16 68 88

25 89 117

35 110 144

50 134 175

70 171 222

95 207 269

120 239 312

150 275 358

185 314 408

240 370 481

300 426 553

400 510 661

500 587 760

NOTA: Valores obtidos das tabelas 36 e 37 da NBR-5410.

MUFLAS TERMINAIS 13,8 E 34,5KV TABELA – 8

TERMINAIS UNIPOLARES DE MÉDIA TENSÃO 13,8 E 34,5kV

INSTALAÇÃO EXTERNA INSTALAÇÃO INTERNA

TERMOCONTRÁTEIS (c/saia) TERMOCONTRÁTEIS

DE PORCELANA DE PORCELANA

MODULARES (c/saia) MODULARES (c/saia)

CONTRÁTEIS À FRIO (c/saia) CONTRÁTEIS À FRIO

------ ENFAIXADOS

OBS.: Para instalação de cabos isolados de média tensão (EPR/XLPE) devem ser

utilizados Terminais Unipolares de Baixa Tensão.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 29/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 30/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

A

Red

e Pr

imár

ia d

e D

istr

ibui

ção

B

Pont

o de

Ent

raga

Con

duto

r do

Ram

al d

e Li

gaçã

o

C

Via

Púb

lica

Entr

ada

de S

ervi

çoA

Ram

al d

e Li

gaçã

oB

A

Ram

al d

e En

trad

a Aér

eoC

B

Ram

al d

e En

trad

a Em

butid

oC

Lim

ite d

e Pr

opried

ade

Dis

tânc

ia M

áxim

a 50

m

Opç

ão S

ubte

rrân

ea

Opç

ão A

érea

DESENHO 01

RAMAL AÉREO-ENTRADA DE SERVIÇO MEDIÇÃO

EM TENSÃO SECUNDÁRIA - EM POSTE

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 31/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Via

Púb

licaC

ondu

tor

do R

amal

de

Liga

ção

Red

e Pr

imár

ia d

e D

istr

ibui

ção

A

B

Sube

staç

ão d

o Con

sum

idor

Ram

al d

e En

trad

a In

tern

oC

D

Ram

al d

e Li

gaçã

o

Ram

al d

e En

trad

a Aér

eo

Entr

ada

de S

ervi

ço

BA B

CDA

Med

ição

D

C

Pont

o de

Ent

rega

Dis

tânc

ia M

áxim

a 50

m

Lim

ite d

e Pr

opried

ade

CEL

PA

RAMAL AÉREO-ENTRADA DE SERVIÇO MEDIÇÃO

EM TENSÃO SECUNDÁRIA - EM CABINE

DESENHO 02

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 32/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO R

ede

Prim

ária

de

Dis

trib

uiçã

o

BPo

nto

de E

ntre

ga

Opç

ão R

amal

de

Entr

ada

Subt

errâ

neo

Via

Púb

lica

Lim

ite d

a Pr

opried

ade

E

D

Ram

al d

e Li

gaçã

o

Ram

al d

e En

trad

a In

tern

o

Ram

al d

e En

trad

a Su

bter

râne

oC

D

DEC

A

Entr

ada

de S

ervi

çoE

A

RAMAL AÉREO OU SUBTERRÂNEO - ENTRADA DE SERVIÇO MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA

DESENHO 03

Dis

tânc

ia M

áxim

a 10

m

1,00m

Elet

r. F

erro

Gal

vani

zado

Opç

ão R

amal

de

Entr

ada

Aér

eo

A

C

Pont

o de

Ent

rega

Ram

al d

e Li

gaçã

o Aér

eoA

B

Ramal Aéreo

Ramal SubterrâneoOU

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 33/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DESENHO 04-01

AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CONDUTORES A EDIFICAÇÕES

a b c

fd e

g

A

B

C

D

C

D C

D

A

B

A

B

A

B

A

B

Afastamentos horizontal e vertical

entre os condutores e muro

Afastamento vertical entre os condutores e piso da sacada,

terraço ou janela das edificações

Afastamento horizontal entre os

condutores e parede de edificações

Afastamento horizontal entre os

condutores e pisoda sacada, terraço

e janela das edificações

Afastamentos horizontal e vertical entre

os condutores e placas de publicidade

Afastamentos horizontal e vertical entre

os condutores e cimalha e telhado de

edificações

AFASTAMENTOS MÍNIMOS (mm)

Fig. Nº

PRIMÁRIO SÓ SECUNDÁRIO

15 kV 36,2 kV

A C A C B D

a 1 000 3 000 1 200 3 200 500 2 500

b - 1 000 - 1 200 - 500

c - 3 000 - 3 200 - 2 500

d 1 500 - 1 700 - 1 200 -

e 1 000 - 1 200 - 1 000 -

f 1 000 - 1 200 - 1 000 -

g 1 500 - 1 700 - 1 200 -

NOTAS:

a) Se os afastamentos verticais das figuras b e c não podem ser mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais da figura d.

b) Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as dimensões das figuras

b e c, não se exige o afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da figura d, porém o

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 34/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

c) Para se obter o valor de B, se necessário, deve ser usado afastador de armação secundária, para as figuras d, e e afastamento da

figura e deve ser mantido.

DESENHO 04-02

AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CIRCUITOS DIFERENTES

RODOVIAS

AVENIDAS

RUAS

COMUNICAÇÃO ECABOS ATERRADOS

3 0

00

5 5

00

3 5

00

5 5

00

4 5

00

4 5

00

6 0

00

6 0

00

5 0

00

5 5

00

6 0

00

6 0

00

7 0

00

7 0

00

6 0

00

6 0

00

36,2 kV

15 kV

1 kV

COMUNICAÇÃO ECABOS ATERRADOS

6 0

00

6 0

00

6 0

00

36,2 kV

15 kV

1 kV

ENTRADAS DE

PRÉDIOS E

DEMAIS LOCAIS

DE USO

RESTRITO A

VEÍCULOS

RUAS E VIAS

EXCLUSIVAS A

PEDESTRES

EM ÁREAS

URBANAS

3 0

00

5 5

00

4 5

00

5 5

00

6 5

00

6 5

00

6 5

00

6 5

00

ESTRADAS RURAIS E

ÁREAS DE PLANTIO

COM TRÁFEGO DE

MÁQUINAS

AGRÍCOLAS

VIAS EXCLUSIVAS

DE PEDESTRE EM

ÁREAS RURAIS

9 0

00

9 0

00

FERROVIAS NÃO

ELETRIFICADAS OU

NÃO ELETRIFICÁVEIS

ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES

CIRCUITO

SUPERIOR

CIRCUITO

INFERIOR

TENSÃO NOMINAL- E (V)

E ≤ 600 600 < E ≤ 15000 15000 < E ≤ 35000

COMUNICAÇÃO 600 1400 1800

U ≤ 1 600 800 1000

1 < U ≤ 15 - 800 900

15 ≤ U ≤ 36,2 - - 900

AFASTAMENTOS PARA CRUZAMENTOS DE LINHA DE TRANSMISSÃO

TENSÃO (kV) 69 138 230 345 500

DISTÂNCIA (mm) 3700 4400 5300 6500 8000

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 35/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Calçada

Out-doors,

Relógios,

Semáforos e

Radares

Rede Telefônica

Pontos Comerciais

2000

min

.

2500

min

.

Raio = 2500 mín.

500

Edificações de

Paradas de ÔnibusRaio = 2500 mín.

DESENHO 04-03

AFASTAMENTOS MÍNIMOS - CONDUTORES AO SOLO

ENTRE CONDUTORES E O SOLO

NATUREZA DO LOGRADOURO

DISTÂNCIA MÍNIMA (mm)

COMUNICAÇÃO E CABOS ATERRADOS

TENSÃO NOMINAL E (kV)

U ≤ 1 1 < U ≤ 36,2

Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais 3 000 4 500 5 500

Vias exclusivas de pedestre em áreas urbanas 3 000 3 500 5 500

Estradas rurais e áreas de plantio com tráfego de máquinas agrícolas

6500 6500 6 500

Ruas e avenidas 5 000 5 500 6 000

Entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos

4 500 4 500 6 000

Rodovias 7 000 7 000 7 000

Ferrovias não eletrificadas e não eletrificáveis 6 000 6 000 9 000

NOTA:

1- Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do condutor ao boleto dos trilhos é de 12 m para tensões até 36,2 kV, conforme NBR 14165.

ENTRE CONDUTORES DE UM MESMO CIRCUITO

TENSÃO NOMINAL- U (kV) DISTÂNCIA VERTICAL MÍNIMA NA ESTRUTURA (mm)

U ≤ 1 200

1 < U ≤ 15 500

15 < U ≤ 36,2 600

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 36/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DESENHO 05-01

INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 25 KVA, 7,96 KV A 19,92 KV

NEUTRO

FASE

FASE

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

FIXAÇÃO DOS DUTOS DE PROTEÇÃO

DAS PRUMADAS DE TERRA

NOTA :Para a tensão de 7,96 kV deve-se utilizar 02 isoladores de disco na estrutura.

0203

04

050607

08

08,12

09,10 11

13

13

14

15

1617

18

19

07

0719

21

21

08,12

22

OPÇÃO PARA INSTALAÇÃO

DO PARÁ-RAIO

Ver Nota

01

RAMAL AÉREO, ESTRUTURA DE MONTAGEM

120

20

70

O transformador deve ser instalado sempre no lado de maior esforço do poste.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 37/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

3000

5500(v

ias

urb

anas)

caixa de inspeção de

terra - Ver desenho 29.

O neutro do secundário deve

ser conectado a haste prumada

NOTAS :

07

23

24

2527

26

28

29

19

Ver Nota 1

DESENHO 05-02

RAMAL AÉREO, PADRÃO MONOFÁSICO - MEDIÇÃO DIRETAINSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 25 KVA, 7,96 KV A 19,92 KV

Detalhe da entrada

Aterramento da AT

Aterramento da BT

Ver Nota 3

Afastamento - Ver Nota 2

(1) Para a tensão de 7,96 kV deve-se utilizar 02 isoladores de disco na estrutura.

19,92 kV - Entre 10 m e 15 m

(2) 7,96 kV - Entre 15 m e 25 m

(3) O nº de hastes de aterramento deve ser dimensionado para atender o valor de resistência de terra abaixo:

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 38/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

6001200

1000

3000

Opção para instalação

do pára-raio

DESENHO 06

INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 225 kVA

RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO - MEDIÇÃO INDIRETA EM POSTE

DIAGRAMA UNIFILAR

MEDIÇÃO CELPA

VISTA SUPERIOR

10015

040

015

040

015

010

095

0

FONTE

CARGA

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

ver desenho nº 29Caixa de aterramento1000

3000

2400

01

0203

04

07

08,10

08,10,11

07,08

12

13

14

15

16

17

06,18

19

20

17

21

22

23,24,25

26

27

28

29

3031

32

33

34

1500

NOTAS:

1 - A potência do transformador deverá ser de até 225 KVA, sendo o lado de tensão primária em triângulo e o de tensão secundária,em estrela.2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito de veículos 3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

6 - A base do poste deverá ser concretada e com tração nominal mínima de 300kgf para subestação de 112,5 kVA e 600kgf para subestações até 225 kVA

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados.

8 - Cotas em milímetro.

05

Opção saída subterrânea

4500

800

09

3000

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 39/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

6001200

800

1300

1000

Instalação ao Tempo em Poste até 225 kVA

Ramal Aéreo, Padrão Trifásico - Medição indireta em Mureta

Opção para instalação

de pararaio

21

20

caixa de aterramento

37 38

39

28,29,30

1600

100 200 A 200 100

130

2000

220 280

25

1980

270

DIAGRAMA UNIFILAR

MEDIÇÃO CELPA

VISTA SUPERIOR

10015

040

015

040

015

010

095

0

FONTE

CARGA

NOTAS:

1 - A potência do transformador deverá ser de até 225 KVA, sendo o lado de tensão primária em triângulo e o de tensão secundária,em estrela.2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito de veículos. 3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

6 - A base do poste deverá ser concretada e com tração nominal mínima de 300kgf para subestação de 112,5 kVA e 600kgf para subestações até 225 kVA

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados.

8 - Cotas em milímetro.

Desenho 07

Desenho nº 32

3000 3000 1000

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 40/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

6001200

800

1000

3000

DESENHO 08

DIAGRAMA UNIFILAR

MEDIÇÃO CELPA

VISTA SUPERIOR

10015

040

015

040

015

010

095

0

FONTE

CARGA

01

02 03

04

05

07

07,08

0908,10,11 12

13

14

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

ver desenho Nº 29Caixa de aterramento

NOTAS:

1 - A potência do transformador deverá ser de até 75 KVA, sendo o lado de tensão primária em triângulo e o de tensão secundária,

2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito de veículos

3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

6 - A base do poste deverá ser concretada e com tração nominal de 300kgf.

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados.

Obs.: Este padrão aplica-se para unidade consumidora com opção de faturamento pela tarifa do grupo B ( tensão secundária ).

em estrela.

8 - Cotas em milímetro.

15

16

17

06,18

19

20

21

22

23,24,25

26

27

28

29

3031

32

33

Opção Saída

Subterrânea

Opção para instalação de pára-raio

3000 3000 1000

INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 75 kVA PARA 220/127V E 112,5 kVA PARA 380/220V

RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO - MEDIÇÃO DIRETA EM POSTE

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 41/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

6001200

800

1300

1000

Opção para instalação

de pararaio

3000 3000

caixa de aterramento

2400

2000

1600

100200 800 200100

270

2000

1980

220 280

25

1000

Ramal Aéreo, Padrão Trifásico - Medição direta em Mureta

Desenho 09

DIAGRAMA UNIFILAR

MEDIÇÃO CELPA

VISTA SUPERIOR

10015

040

015

040

015

010

095

0

FONTE

CARGA

NOTAS:

1 - A potência do transformador deverá ser de até 75 KVA, sendo o lado de tensão primária em triângulo e o de tensão secundária,em estrela.2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito de veículos. 3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

6 - A base do poste deverá ser concretada e com tração nominal mínima de 300kgf.

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados.

8 - Cotas em milímetro.

Obs.: Este padrão aplica-se para unidade consumidora como opção de faturamento pela tarifa do grupo (tensão secundária).

Instalação ao Tempo em Poste até 75 kVA para 220/127V e 112,5 kVA para 380/220V

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 42/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

L L

6- A base do poste deverá ser concretada e com tração nominal mínima de 300kgf.

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.

de veículos.2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito .

1 - O transformador será de 225 kva, sendo o lado de tensão primária em triângilo e o de tensão secundária, em estrela

NOTAS:

Ver

Nota

3Ver

Nota

2

CARGA

FONTE

Caixa de passagem ver desenho nº 28

INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA, 225 kVA

RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO - MEDIÇÃO INDIRETA EM POSTE

ver detalhe 'A'

desenho 24

ver desenho nº 29Caixa de aterramento

DIAGRAMA UNIFILAR

MEDIÇÃO CELPA

VISTA SUPERIOR

800 900

BASE CONCRETADA

VISTA LATERALVISTA FRONTAL

DESENHO 10

2400

3000

1500

0203

13

11

15

07,18

01

04

08,09

06

12

1432

32

16

15

17

19

20,21,22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

05

10

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados

8 - Cotas em milímetro.

14

9- A distância entre as hastes deve ser de 3 m (L=3m).

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 43/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

L L

6 - A base do poste deverá ser concretada e com tração nominal mínima de 300kgf.

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.

de veículos.2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito .

1 - O transformador será de 225 kVA, sendo o lado de tensão primária em triângilo e o de tensão secundária, em estrela

NOTAS:

Ver

Nota

3Ver

Nota

2

CARGA

FONTE

Caixa de passagem

ver desenho nº 28

INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA, 225KVA

RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO - MEDIÇÃO INDIRETA EM MURETA

ver detalhe 'A'

desenho 24

ver desenho nº 29Caixa de aterramento

DIAGRAMA UNIFILAR

MEDIÇÃO CELPA

p/ o centro

de proteção

geral

VISTA SUPERIOR

800 900

BASE CONCRETADA

VISTA LATERALVISTA FRONTAL

DESENHO 11

2400

Mureta

100

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados.

8 - Cotas em milímetro.

ver desenhos nº 32

9- A distância entre as hastes deve ser de 3 m (L=3m).

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 44/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MEDIÇÃO CELPA

L L

6 - A base do poste deverá ser concretada e com tração nominla mínima de 600kgf.

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.

de veículos.2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito .

1 - O transformador será de 300 kVA, sendo o lado de tensão primária em triângilo e o de tensão secundária, em estrela

NOTAS:

Ver

Nota

3

Ver

Nota

2

CARGA

FONTE

INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA, 300KVA

RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO - MEDIÇÃO INDIRETA EM POSTE

ver detalhe 'A'

desenho 24

ver desenho nº 29Caixa de aterramento

DIAGRAMA UNIFILAR

VISTA SUPERIOR

800 900

BASE CONCRETADA

VISTA LATERALVISTA FRONTAL

DESENHO 12

2400

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados.

8 - Cotas em milímetro.

TC'S

Opção saída subterrânia

DISJUNTOR

Suporte p/ 3 eletroduto

ver desenho 14

ELETRODUTO O 3X4"

33

CP REDE

31

32

23,24,25

16

ELETRODUTO Ø 3/4"

CP REDE

9- A distância entre as hastes deve ser de 3 m (L=3m).

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 45/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DESENHO 13

INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 300 kVA

RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO - MEDIÇÃO INDIRETA

DIAGRAMA UNIFILAR

MEDIÇÃO CELPA

VISTA SUPERIOR

FONTE

CARGA

ver desenho nº 29Caixa de aterramento

05

12

14

02 03

Opção para

instalação de

pára-raio

04

06

6001200

80

0

07

07,08

0908,10,11

13

15

16

17

18

19 20

21,22,23

27

100150

400150

400150

100950

Opção saída subterrânea

TC'S

CP REDE

DISJUNTOR

ELETRODUTO Ø 3x4"

Suporte p/ 3 eletrodutosver desenho 14

30

ELETRODUTO Ø 3/4"

28

29

15

00

10

00

31

1

26

6 - A base do poste deverá ser concretada e com tração nominla mínima de 1000kgf.

5 - As ferragens deverão ser galvanizadas.

4 - Se necessario o número de haste de terra será aumentado para que a resistência seja na ordem de 10 .

3 - A distância do transformador ao piso será de 4.5 m em locais com trânsito de pedestres é 6.0 m com trânsito de veículos.

de veículos.2 - A distância mínima da rede de tensão secundária ao piso será de 3.5 m em locais com trânsito de pedestres e 5.0 m com trânsito

1 - O transformador será de 300 kVA, sendo o lado de tensão primária em triângilo e o de tensão secundária, em estrela

NOTAS:

7 - Os números acima indicam a relação de materiais utilizados.

8 - Aplica-se a transformadores de até 1000 kG

9 - Cotas em milímetro.

3000 3000 1000

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 46/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Eletroduto (PVC ou Aço)

10 a 20 mm

Poste

Diâmetro Adequado ao

Eletroduto

Observações:

1 - Toda ferragem deve ser zincada por imersão a quente.

DESENHO 14

SUPORTE PARA 2 OU 3 ELETRODUTOS - DETALHE 4

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 47/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DESENHO 15

INSTALAÇÃO AO TEMPO ACIMA DE 300 kVA

2.10

0

19

23

01

22

CORTE AA'

Base

Pedra Britada

21

Instalar cruzeta a cada metro

26

Max. 1.000

20

1000

650

2 - Porta em material combustível em 2 folhas 1400x2100.

1 - A Base de concreto deve ser dimensionada em função da caracteristica do solo,peso

e dimensões do transformador.

PLANTA

A'13,14,15

02

12,14

25

500min

24

min750

min750

Placa de advertência

A'

ver des-31

Portão

04

0506

070809

1617

18

27

Observações:

500

min

28

500

min

RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO - MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA

10,11

29

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 48/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

mín

. 50

00

* O

pcio

nalm

ente

pod

erá

ser

utili

zado

CH

sec

cion

ador

a c\

abe

rtur

a so

b ca

rga

com

fus

ível

NH

.

400

400

mín.

500

22

CORTE BB'

PLANTA BAIXA

300

23

S24

Rasgo altura do

piso h=50cm 26

MEDICÃO

DIAGRAMA UNIFILAR

CELPA

ATERRAMENTO

Fonte

B

500

300

500

20

Caixa de aterramento

CARG

A

ATÉ

300

KVA

3000

500

1500

500

21

23

3

19

18

33

2721001400

24

29

mín

. 50

0

22

4

1400

Medição CELPA

Vai às inst.do

consumidor

B'

2 -

Dim

ensõ

es e

m m

ilim

etro

s, s

alvo

indi

caçõ

es a

o co

ntrá

rio.

1 -

Os

núne

ros

lista

dos

corr

espo

ndem

a r

elaç

ão d

e m

ater

iais

.

mín.300

28

Dre

nage

m

2600

03

mín 2000

NO

TAS:

28

31

25

180032

30

29

INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300kVA MEDIÇÃO

EM BAIXA TENSÃO, ENTRADA AÉREA

Desnivel de 2%

05

02

17 14

02

03

08

15

400

300

300

07

1601

12

13 0610

11 09

23 300

mín

. 50

0

DESENHO 16

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 49/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

24

Caixa de passagem

ver des. nº28

Caixa de aterramento

ver det. nº29

NO

TAS:

1-

Quando t

iver

para

-raio

é o

brigató

rio o

esp

aço

pra

a e

ntr

ada d

as

muflas.

2 -

Os

núnero

s lis

tados

corr

esp

ondem

a r

ela

ção d

e m

ate

riais

.

3 -

Dim

ensõ

es

em

mili

metr

os,

salv

o indic

açõ

es

ao c

ontr

ário.

Rasgo altura do

piso h=50cm

Eletroduto envelopado em concreto

Fonte

Rasgo altura do

piso h=50cm

A

ATERRAMENTO

VER DETALHE

0.15

3

14

(1)

- Verifica

r a n

ece

ssid

ade d

e u

sar

pára

-raio

s in

tern

am

ente

.

(2)

- Pode s

er

usa

da a

chave s

ecc

ionadora

com

fusi

vel lim

itador

1400x2100

Medição CELPA

DIAGRAMA UNIFILAR

PLANTA BAIXA

(1)

17

19

Carga até 300kVA

(2)

mín. 600

Vai às inst.do

consumidor

Medição CELPA

mín

. 2600

Porta Metálica

17

S

98

11

20

mín

. 500

4

mín. 2000

CORTE AA'

0.15

mín

. 500

mín. 1000

mín. 500 mín. 500

mín

. 500

0.15

A'

400

Eletroduto Ferro

Galvanizado

15

1,0

0m

8

5

7

10

3002

INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300 KVA MEDIÇÃO EM

BAIXA TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA

200

Grade de proteção

Ver des. nº 33

13

61

12

16

Máx. 2000

4

1800

18

3000

DESENHO 17

Desnivel de 2%

300 22 300

23

11

12

ÁREA

OPCIONAL

Sem aérea opcional

ou

Janela de ventilação

Ver des. nº 34

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 50/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

2 - Dimensões em milimetros, salvo indicações ao contrário.1 - Os núneros listados correspondem a relação de materiais.

DIAGRAMA UNIFILAR

NOTAS:

Fonte

(3)

Medição CELPA

(2)

(2)

13.8kv-1000vaTP-Ilum.

52Carga

mín

. 2000

A

4

ATERRAM

EN

TO

500300 300500

mín

.

mín.

300

mín

2000

330

450

361

450

* E

sta c

ota

depende d

a d

imensã

o d

o t

ransf

orm

ador

26

Chapa de

aço1700x700x5

Eletroduto F.G. 1 1/2"

Medição CELPA

27

29

mín. 600

26

mín. 1200

4

Altura do piso

h=50cm

23

24

Drenagem ver

des. nº 30mín. 500

INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300 KVA

MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA AÉREA

DESENHO 18-01

22mín. 500

19

23

*

34

200

24

Port

a M

etá

lica

1400x2100

S

27

A'

RELÉ

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 51/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Opcional

35

Grade de proteção

ver des. nº 33

Janela para ventilação

900

1400

Suporte para TC's e TP's,

Ver Des.nº 25 e 26

2

300 7

9

400

300 16

1

mín

.

200

mín.

400

Desnivel de 2%

16

mín

. 5000

1417

152

3

3000

8

19

mín

300

13,8kV-100VA

TP Ilum.

18

8

mín

3000

25

22

Caixa de aterramento

ver des. nº 29

2 - Dimensões em milimetros, salvo indicações ao contrário.

1 - Os núneros listados correspondem a relação de materiais.

21

20

500

33

Porta de

800x2000

NOTAS:

CORTE AA'

1800

INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300 KVA

MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA AÉREA

28

DESENHO 18-02

5

12

13 610

11

34

ver desenho nº 34

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 52/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

PLANTA BAIXA

Eletroduto F.G Ø1 1/2"

INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300 KVA

MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA SUBTERRÂNEA

DESENHO 19-01

0.15

mín

. 50

0

23

p/ T

C's

e T

P's

mín

.220

0m

ín.2

200

espa

ço r

eser

vado

0.15

VER DESENHO N° 29

ATERRAMENTO

3

20

mín

.120

00.

150.

15

Min.250

450450250 250

mín. 500

mín

.200

00.

15*

21

mín

. 50

0

450450

1m

ín.

500

mín. 500

mín

. 50

0m

ín.

500

mín. 500

0.15

*

mín

. 50

0

4

3

VER

DET

ALH

E

ATE

RRAM

ENTO

Obs

.: O

seg

undo

cub

icul

o po

de s

er d

ispe

nsad

o ca

so n

ão e

stej

a pr

evis

to T

P de

em

ergê

ncia

.

* Es

tas

cota

s se

rão

em f

uncã

o da

dim

ensõ

es d

os t

rans

form

ador

es.

A A

Medição CELPA

19

Altura do piso h=50cm

Min. 600

Min. 1200

21

Port

a M

etál

ica

1400

x210

0

Altura do piso h=50cm

1616

S

PLAN

TA B

AIX

A

Port

a M

etál

ica

17

1400

x210

0

18

A'

mín. 500

OPC

ION

AL

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 53/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

3000

NO

TAS:

1 -

Os

núnero

s lis

tados

corr

esp

ondem

a r

ela

ção d

e m

ate

riais

.

2 -

Dim

ensõ

es

em

mili

metr

os,

salv

o indic

açõ

es

ao c

ontr

ário.

2300

20

11

1400

200

1 11

Desn

ivel de 2

%

Opci

onal p/

300

21

11

21

300

CO

RTE A

A'

Ele

troduto

envelo

pado e

m c

oncr

eto

Suport

e p

ara

TC e

TP v

er

des.

nº 2

5 e

26

7

10

1500

5

14

8

Caix

a d

e

ate

rram

ento

ver

det.

nº29

13

500900

15

1400

23

TP-I

lum

.13.8

kv-1

000va

Caix

a d

e

pass

agem

ver

des.

nº28

(3)

(3)

Fonte

DIA

GRAM

A U

NIF

ILAR

(2)

(2) Mediç

ão C

ELPA

52

1400

Gra

de d

e

pro

teçã

o

15

12

24

12

1800

24

14

13

(1)

(1)

Carg

a

Carg

a

INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300 KVA

MEDIÇÃO EM MÉDIA TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA

DESENHO 19-02

Caix

a d

e

ate

rram

ento

ver

det.

nº29

RELÉ

25

26

Banco

de C

apaci

tor

11

OPCIO

NAL

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 54/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Chapa de

aço1700x700x5

A

35S

PLANTA BAIXA

DIAGRAMA UNIFILAR

Porta Metálica

1200x2100

Fonte

(3)Medição CELPA

TP

(2) TC

(2)

Rasgo altura 0.5m

(6kg)CO

32

24

52 Carga

(3)

13.8kv-1000vaTP-Ilum.

37

Min.

330

mín

. 2750

27

300

500

500

300

Porta 800x200

22,23,24

Medição CELPA

34

23,2422

376

500

500

376

ATERRAMENTO

0.15mín. 2000

7

0.15

3001

2(6kg)CO

4

32

Min.

500450

450

Min.

500

Min. 400500

500

300

0.15mín. 2000

Min

.

300

2033

Dreno

100x100

A'

INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300 KVA

CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM ALTA TENSÃO , ENTRADA AÉREA

RELÉ

DESENHO 20-01

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 55/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300 KVA

CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA TENSÃO , ENTRADA AÉREA

NOTAS:

1 - Os números listados correspondem a relação de materiais.

2 - Dimensões em milimetros, salvo indicações ao contrário.

DESENHO 20-02

1110

6 13

12

5

1814

300

400

9

7

300

2

1110

613

12

5

18 14

300

400

9

7

300

2

2

Min

. 5000

21

3000

1800

26

31

ver desenho nº 34

17

1

Desnivel de 2%

19

Min

300

17

30

Min

3000

7

15

8

8

Min

. 5000 2

20

CORTE AA'

29

16

4

25

21

3000

26

Caixa de aterramento

ver des. nº 29

Suporte para TC's e TP's

ver det nº 26 e 26

Janela para ventilação

17

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 56/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

0.15

13

13.8 kv -1000 kva

INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300 KVA

CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA TENSÃO , ENTRADA SUBTERRÂNEA

TP Iluminação

CORTE AA'

DIAGRAMA UNIFILAR

PLANTA BAIXA

DESENHO 21

(1) Verificar a necessidade de usar

pára-raios internamente.

Fonte

(3)Medição CELPA

(2)

(2)

VER DETALHE ATERRAMENTO

A

Min

. 60

0

27

Medição CELPA

altura do visor de

1,65 m

1400x2100Porta Metálica

S

5

16

25

p/ TC's e TP'sespaço reservado

3

0.15 Min.2200 Min.12000.15

27 15

Eletroduto Ferro

Galvanizado

Eletroduto envelopado em concreto

1,00m1412

8

6

19

3

924

17

10

6

500

1500

900

18

15

11

111 20

200

400

26

Desnivel de 2%

NOTAS:

1 - Os núneros listados correspondem a relação de materiais.

2 - Dimensões em milimetros, salvo indicações ao contrário.

52

(1)

Lâmpada de Emergência

5

16 A'

22

Min.2500

13 1

0.15

4

20

17

25

7

14

8

3500

2300

1800

400

26

23

200

RELÉ

ÁREA

OPCIONAL

ÁREA

OPCIONAL

Caixa de aterramento

ver des. nº29

Suporte para TC e TP

ver des. nº 25 e 26

Caixa de passagem

ver des. nº28

Caixa de

aterramento

ver det. nº29

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 57/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

3 - Os extintores não devem ser colocados no interior da subestação. O local de instalação deverá ser

2 - As cotas indicadas no desenho são as mínimas admissíveis.

Placa de advertência

Ver desenho nº 29

Notas:

Porta em material combustível

em 2 folhas 1400 X 2100

DESENHO 22-01

CUBÍCULO BLINDADO DIMENSÕES

10001000

1000

1200

1 - A cabine de alvenaria deverá ter o pé direito mínimo de 3.00m.Nos locais com passagens de viga,

será admitido um mínimo de 2,50m na face inferior da mesma.

Frente

4 - A medição deve ficar no corpo ou na parede em frete ao cubículo.

de fácil aceso protegido contra as intempéries e sem impedimento a sua rápida utilização.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 58/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Alimentação

CELPA

TP2

Para caixa CM-4

TC

1

Caixa de

passagem

3

Cubículo de Medição

CELPA

Cubículo de

EntradaCubículo de Proteção e de Saída

Derivação

Rede da CELPADIAGRAMA UNIFILAR

N B

No-Break

TC de Proteção

50/51 F e N

Saída

TP de Proteção

Disjuntor

Relé

Notas:

1 - Os cubiculos de entrada, de medição CELPA e de proteção e saída deverão ser

providos de, no mínimo, dois dispositivos para lacre CELPA em cada cubículo.

2 - Esse cubículo deverá ter os ensaios de tipo e ser construído conforme a NBR 6979.

DESENHO 22-02

CUBÍCULOS DE ENTRADA

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 59/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

TP2

Para caixa

CM-4

TC de

proteção

1

Caixa de

passagem

3

Cubículo de

Proteção

Cubículo de Entrada e

Medição CELPA

Cubículo de Proteção e

de Saída

Derivação

Rede da CELPA

DIAGRAMA UNIFILAR

NB

No-Break

Saída

TP de

Proteção

Disjuntor

Relé

TC

Alimentação

CELPA

Notas:

1 - Os cubiculos de entrada, de medição CELPA e de proteção e saída deverão ser

providos de, no mínimo, dois dispositivos para lacre CELPA em cada cubículo.

2 - Esse cubículo deverá ter os ensaios de tipo e ser cpnstruído conforme a NBR 6979

CUBÍCULOS DE ENTRADA

DESENHO 22-03

,

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 60/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

5000

6700

800

1000

600

1000

Terminal Mufla

CORTE AA'r=

900

1200600

DESENHO 23-01

RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEA COM 4

CABOS ( 1 RESERVA ) POSTE DE 11 m

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 61/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

DETALHES A, B e C

Nota: Dimensões em milímetros

1000

r=90

0

50

150

50

DETALHE "B"

100

100

AA

DETALHE "C"

DETALHE "A"

100100 150

501005010050

Detalhe "A"

Concreto simples traço 1:3:5

Duto galvanizado Ø4" 100mm reserva

Argamassa (cimento e areia) traço 1:6

Luva de PVC 100mm

Duto PVC Ø 20mm

Ø 100mm

Duto PVC 100mm

Duto galvanizado

sem escala

CORTE A-A

100 15

0

500

150

350

1000

DESENHO 23-02

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 62/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Ø 16mm., comprim. adequado

Parafuso de cabeça quadrada

DETALHE A

DETALHE DO SUPORTE PARA SUBESTAÇÃO

EM BANCADA

Ver detalhe 'A'

Peça de aço perfilado

de comprimento adequado

Cantoneira perfilada

DESENHO 24

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 63/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Eletroduto aço galvanizado

Caixa de passagem com dimensões

mínimas internas de 100x50x50 em

ferro esmaltado com tampa de ferro

ou baquelite.

Nota: Dimensões em mm

Ø 1 1/2"

Ver detalhe

500

Chapa de 9,5(3/8")

soldada no ferro 'L'

Parafuso de Ø 13(1/2") p/fixação, chumbado no piso

38x38x4,8

Ferro em 'L' de

do suporte no pisoDetalhe de fixação

120

Furo de Ø 11(7/16") paraaterramento.

151,5

POTENCIAL E TRANSFORMADOR DE CORRENTE PARA 15 KV

SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE

21

Caixa de passagem de

50x100 em ferro esmaltado

ou condulete de alumínio

fundido com tampa de ferro

ou baquelite.

21

Eletroduto de ferro

galvanizado Ø1 1/2"

1400

900

136

10045

100

100

80

79

79

80

151,5

Este la

do volta

do para fo

nte

100

1310

45100

Eletroduto de fe

rro

galvaniza

do Ø1 1/2"

460

136

100

10045 460

DESENHO 25

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 64/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Nota: Dimensões em mm

Ver detalhe

500

Detalhe de fixação

Ferro em 'L' de

do suporte no piso

38x38x4,8

Ø 1 1/2"Eletroduto aço galvanizado

Caixa de passagem com dimensões

mínimas internas de 100x50x50

em ferro esmaltado com tampa

de ferro ou baquelite.

Parafuso de Ø 13(1/2") p/fixação, chumbado no piso

Chapa de 9,5(3/8") soldada no ferro 'L'

Furo de Ø 11(7/16") paraaterramento.

Eletroduto de ferro

galvanizado Ø1 1/2"

Este la

do volta

do para fo

nte

100

900

1400

100376

8838

45

Eletrod

uto de ferr

o galv

aniza

do

21

Caixa de passagem de

50x100 em ferro esmaltado

ou condulete de alumínio

fundido com tampa de ferro

ou baquelite.

21

80100

190100

80

Ø1 1

/2"

200

1001000

200

1752

100100

3888

376

100

45

100

592

592

SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

E TRANSFORMADOR DE CORRENTE PARA 36,2 KV

DESENHO 26

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 65/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Man

ilha

de Ø

13m

m

Para

fuso

de

cabe

ça q

uadr

ada

de 2

50m

m

Olh

al d

e Ø

13m

m

Isol

ador

de

disc

o

150

200

Para

-Rai

o

Can

tone

ira

L

(13x

38x5

mm

)

300

DET

ALH

E B

200

Ver

Det

. A

Ver

Det

. B

Bra

çade

ira

de M

ater

ial

não

mag

nétic

o

Cab

o de

cob

re n

ú #

50m

m2

480

no M

ax.

Buc

ha d

e pa

ssag

em

uso

exte

rno-

inte

rno

Plac

a de

adv

ertê

ncia

ver

Des

. nº

29

3000

FACHADA PARA SUBESTAÇÃO

NO

TAS:

1 -

Os

para

fuso

s p/

fix

ação

da

cade

ia d

e is

olad

ores

dev

erão

ser

col

ocad

os p

or o

casi

ão d

a

conc

reta

gem

da

laje

2 -

Para

tra

nsfo

rmad

ores

de

potê

ncia

aci

ma

de 5

00kv

a, d

ever

á se

r co

nstr

uído

um

disp

ositi

vo d

e dr

enag

em d

o ól

eo

3 -

Não

se

perm

ite m

ater

ial c

ombu

stiv

el n

a su

best

ação

, in

clus

ive

o da

por

ta d

e en

trad

a

4 -

Dev

erá

ser

utili

zado

ape

nas

dois

isol

ador

es d

e di

sco

para

sub

esta

ções

com

ten

são

de

15 k

v, e

trê

s pa

ra t

ensã

ode

34,5

kv

DET

ALH

E A

FACH

AD

A D

A S

UBES

TAÇÃO

DESENHO 27

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 66/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

FERRAGEM

LACRE O 1'

Nivel do solo quando acaixa estiver fechada

DETALHE A

A

CORTE AA'

TAMPA DE CONCRETOFERRAGEM

VER DETALHE A

FERRAGEMLACRE

SEIXO

A A'

ALÇAS

CAIXA (DIM).

1000X1000X1000

A

1000

B

1000

C

1000

COTYAS (mm)

Dispositivo p/ Lacre O 2'

.50 .50 .50

.50

.50

.30

B

C

C

DESENHO 28CAIXA DE PASSAGEM

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 67/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

15

0

.20 .20

30

260

25

0

30

0

20

0

20

0

SISTEMA DE TERRADETALHE DE CONSTRUÇÃO

DESENHO 29

Caixa de Inspeção

Cabo de Cobre nú

Conector ou Solda

Exotérmica

Haste de terra de aço

cobreado de O 5/8' x2400 mm

Brita n°2

Cabo de cobre nú

CORTE A-A

DETALHE A

A

100,07

10

0

A

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 68/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DRENO PARA O ÓLEO

TUBO Ø 4"

CORTE AA'

PLANTA BAIXA

A'

COLOCAR PEDRA BRITADA

150

A'

CONCRETO IMPERMEÁVEL PARA

EVITAR INFILTRAÇÃO

300 NÍVEL MÁXIMO

POÇO DE DESCARGA

VOLUME IGUAL AO

ÓLEO EXISTENTE

PRO

F. AD

EQ

UAD

A

DESENHO 30

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 69/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

NÃO OPERE

ESTA CHAVE

SOB CARGA

CUBÍCULO

PERMANENTEMENTE

ENERGIZADO

AMARELO

300

200

BRANCO

VERMELHO

2COEXTINTOR

AMARELO

ATENÇÃO

PERIGO DE MORTE

ALTA TENSÃO

ATENÇÃO

340

BRANCO

VERMELHO

PRETO

AMARELO

470

PRETO

BRANCO

VERMELHO

PRETO

PLACA DE ADVERTÊNCIA

DESENHO 31

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 70/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

100 200 A 200 100

55

16

00

A

13

0

20

00

220 280

25

270

19

80

NOTAS:

1- As dimensões da cota 'A' em milímetro deverá ser:

-Se até 150 kVA - 1800

-Se de 225 kVA - 2000

2- Em caso de utilização de disjuntor ou chaves seccionadoras tripolares com dimensões reduzidas, a cota 'A'

pode ser menor, desde que seja apresentado as características e dimensões dos respectivos equipamentos

no projeto elétrico.

DESENHO 32

MURETA DE MEDIÇÃO

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 71/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Notas:

1 - Cota assinalada com *: Variável de acordo com a largura do compartimento.

2 - A tela metálica deverá ser de malha máxima de 30mm.

3 - Medidas em milímetros.

4 - Escalas: 1/25 : 1/50

5 - Dimenções em mm, salvo medição em contrário.

Detalhe "A" Detalhe "B"

Detalhe "A"

Ferro

Ø 10mm

Pino Móvel

Conector chapa-fiopara aterramento

Placa de Advertência

Detalhe "B"

100

400

1100

300

40

50

50

50

50

50

GRADE DE PROTEÇÃO

DESENHO 33

jlkjklkjlkjlklkl

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 72/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

TELA METÁLICA

INTERNA

CORTE A-A'

NOTAS:

1- SUBESTAÇÃO ATÉ 300kVA TERÃO DUAS ABERTURAS PARA CIRCULAÇÃO DE AR,

EM DIMENSÕES MÍNIMAS DE A=1m e B=0,5m CADA (ENTRADA E SAÍDA DE AR).

2- ACIMA DE 300kVA SERÁ 0,004m²/kVA.

3- A ÁREA DE VENTILAÇÃO CALCULADA SE REFERE A SOMA DAS ÁREAS DE ABERTURAS

DE ENTRADA E SAÍDA DE AR.

4- AS ABERTURAS TERÃO COMBOGÓ PROTEGIDOS COM TELA ZINCADA.

5- A TELA METÁLICA DEVERÁ SER DE MALHA MÍNIMA DE 3mm E MÁXIMA DE 10mm.

6- A BASE DA JANELA INFERIOR DEVERÁ SITUAR-SE 500mm DO PISO EXTERIOR.

7- O TOPO DA JANELA SUPERIOR DEVERÁ SITUAR-SE O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DO TETO

(NO MÁXIMO A 200mm DO MESMO).

8- NO CASO DE SER IMPOSSÍVEL A INSTALAÇÃO DE ABERTURAS DE VENTILAÇÃO NO

CUBÍCULO, DEVERÁ SER FEITA INSTALAÇÃO DE DUTOS DE VENTILAÇÃO COM VENTILADORES.

DESENHO 34

JANELA DE VENTILAÇÃO

(DIMENSIONAMENTO)

A'

A'

A

B

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 73/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Notas:

1 - No padrão CMI vem incluso a caixa para TC's e a caixa CPO.

2 - Dimensões em milimetros

CAIXA PARA TRANSFORMADOR DE CORRENTE

MEDIÇÃO INDIRETA

CMI-3

B

C

A

MOD.B

DIMENSÕES (mm)

A CUTILIZAÇÃO

CMI-1 450300 160CAIXA DE PROTEÇÃO PARA TC's PARA TRANSFORMADOR

ATÉ 112,5kVA, 1 CABO POR FASE.

CMI-2 450300 190CAIXA DE PROTEÇÃO PARA TC's. PARA TRANSFORMADOR

DE 150 A 225kVA, 2 CABOS POR FASE.

CMI-3 600600 320CAIXA DE PROTEÇÃO PARA TC's PARA TRANSFORMADOR

DE 300kVA, 3 CABOS POR FASE.

CPO 260395 140

CMI-2 CMI-1

C

A

B

CAIXA PARA MEDIDOR

CPO

CAIXA PARA 1 MEDIDOR POLIFÁSICO.

B

C

A A

C

B

CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO EM POSTE

(POLIFÁSICAS)

DESENHO 35

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 74/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DESENHO 36 MEDIÇÃO EM POSTE (Detalhe de Instalação)

Segue p/ Proteção Segue p/ Proteção

Segue para o Transformador

Eletroduto 1"

MEDIÇÃO DIRETA EM POSTE

Flange 1"

Caixa CMD

PVC

Flange 1"

Prensa cabo

PVC

Eletroduto 1"

Arruela

Caixa para TC's

Caixa CPO

Segue para o Transformador

MEDIÇÃO INDIRETA EM POSTE

ITEM MATERIAL UNIDADES

QUANTIDADE

MEDIÇÃO DIRETA

MEDIÇÃO INDIRETA (kVA)

ATÉ 112,5 DE 150 A 225 300

1 Prensa cabo de PVC Unidade - 8 16 24

2 Flange 1” Unidade - 1 1 1

3 Arruelas 1” Unidade - 1 1 1

4 Eletroduto PVC 1” Vara - 1 1 1

5 Caixa CPO Unidade - 1 1 1

6 Caixa CMD Unidade 1

7 Caixa para TC‟s – CMI-1 Unidade - 1

8 Caixa para TC‟s – CMI-2 Unidade - 1

9 Caixa para TC‟s – CMI-3 Unidade - 1

10 Cabo 2,5 mm² Metro - 16 16 16

Obs: A caixa CMD (item 6) é fornecida pela CELPA, demais materiais são de responsabilidade do cliente, devendo serem disponibilizadas a CELPA por ocasião da instalação da medição.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 75/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

MONOFÁSICA e POLIFÁSICA

DESENHO 37

CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO EM MURETA

2- Dimensões em milímetros.

1- Especificação técnica das caixas ver ETD-18.

Notas:

P/ SUBESTAÇÃO DE 225kVA-MEDIÇÃO INDIRETATRANSFORMADOR DE CORRENTE

670320740CTC-2

P/ SUBESTAÇÃO ATÉ 150kVA-MEDIÇÃO INDIRETATRANSFORMADOR DE CORRENTE

570260490CTC-1

MEDIDORES POLIFÁSICOSMEDIÇÃO INDIRETA

570490 260CM-4

CM-3 600 240 550MEDIDOR POLIFÁSICO E DISJUNTORP/ SUBESTAÇÃO DE 75kVA-MEDIÇÃO DIRETA

P/ SUBESTAÇÃO ATÉ 45kVA-MEDIÇÃO DIRETAMEDIDOR POLIFÁSICO E DISJUNTOR

460210345CM-2

MEDIDOR DIRETAMEDIDOR MONOFÁSICO E DISJUNTOR

300160250CM-1

UTILIZAÇÃOCBA

DIMENSÕES(mm)MOD.

B

C

MEDIÇÃO INDIRETA

(MEDIDORES kW/kWh E kVArh)

CAIXA PARA MEDIÇÃO POLIFÁSICA

CM-4

C

B

A

A

B

C

CM - 3CM - 1, 2

B

A

A

CTC-1 e CTC-2

CAIXA PARA TRANSFORMADOR

DE CORRENTE - 0,6 kV

MEDIÇÃO INDIRETA

C

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 76/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DOS DESENHOS N° 05-01 E 05-02

DESCRIÇÃO DE MATERIAIS PADRÃO MONOFÁSICO – 7,96 kV TENSÃO (kV)

ITEM MATERIAL UN 7,96 19,92

01 Poste de concreto armado duplo “T” Pç - - 02 Alça preformada de distribuição Pç - - 03 Olhal para parafuso Pç - - 04 Gancho olhal Pç - - 05 Isolador de disco Pç - - 06 Manilha e sapatilha Pç - - 07 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo Pç - - 08 Parafuso de cabeça quadrada de compr. adequado Pç - - 09 Porta-fusível de distribuição Pç - - 10 Elo Fusível de Distribuição, ver tab. 05 Pç - - 11 Chave fusível de distribuição, 300A 1

5 kV

45 kV 12 Arruela quadrada de Ø18 x 38mm Pç - -

13 Condutor de cobre nú 16 mm2 Kg - -

14 Pára-raios de distribuição Pç 12 kV

30 kV 15 Transformador de distribuição monofásico, tensão secundária 7,

96 kV

19,92 kV

16 Cabo de cobre isolado, ver tab. 01 m - - 17 Isolador roldana Pç - - 18 Armação secundária 03 estribos Pç - - 19 Condutor de cobre ou aço cobreado, ver tab. 01 Kg - - 20 Eletroduto PVC, Ø1/2” Pç - -

21 Arame de aço galvanizado de 18BWG ou fita de aço inoxidável de 32mm com fecho

Pç - -

22 Suporte “T” p/ chave fusível e pára-raios Pç - - 23 Curva 135 graus ou cabeçote Pç - - 24 Eletroduto PVC, ver tab. 01 Pç - - 25 Conjunto de bucha e arruela Pç - - 26 Disjuntor termomagnético, ver tab. 01 Pç - - 27 Caixa p/ medição padrão CELPA Pç - - 28 Poste auxiliar de 7m Pç - - 29 Haste de aço cobreado Ø5/8” x 2400 Pç - -

LISTA DE MATERIAIS

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 77/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DO DESENHO N° 06 e 07

ITEM MATERIAL ITEM MATERIAL

1 Poste de concreto armado duplo “T” 18 Porta-fusível de distribuição

2 Alça dupla preformada de distribuição 19 Transformador de distribuição

3 Isolador tipo pilar 20 Suporte de transformador duplo “T”

4 Pino Alto-Travante 21 Armação secundária

5 Cruzeta de concreto de 2000mm 22 Isolador roldana

6 Elo Fusível de Distribuição, ver tab. 05 23 Pedra preta

7 Parafuso de cabeça abaulada de compr. adequado

24 Areia Branca

8 Arruela quadrada de Ø18 x 38mm 25 Cimento

9 Mão francesa plana 26 Arame de aço galvanizado de 18BWG ou fita de aço inoxidável de 32mm com fecho

10 Parafuso de cabeça quadrada de compr. adequado

27 Condutor de cobre isolado, ver tab. 01

11 Porca quadrada de compr. adequado 28 Eletroduto ferro galvanizado

12 Pára-raios de distribuição 29 Curva 135 graus ou cabeçote

13 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

30 Conjunto de bucha e arruela

14 Condutor de cobre nu 16mm² 31 Caixa p/ proteção

15 Condutor de cobre ou aço cobreado, ver tab. 01 32 Disjuntor termomagnético

16 Haste de aço cobreada 33 Caixa p/ transformador de corrente

17 Chave fusível de distribuição 34 Caixa para medição tipo CP rede

REFERÊNCIA DO DESENHO N° 08 e 09

ITEM MATERIAL ITEM MATERIAL

1 Poste de concreto armado duplo “T” 18 Porta-fusível de distribuição

2 Alça dupla preformada de distribuição 19 Transformador de distribuição

3 Isolador tipo pilar 20 Suporte de transformador duplo “T”

4 Pino Alto-Travante 21 Armação secundária

5 Cruzeta de concreto de 2000mm 22 Isolador roldana

6 Elo Fusível de Distribuição, ver tab. 05 23 Pedra preta

7 Parafuso de cabeça abaulada de compr. adequado

24 Areia Branca

8 Arruela quadrada de Ø18 x 38mm 25 Cimento

9 Mão francesa plana 26 Arame de aço galvanizado de 18BWG ou fita de aço inoxidável de 32mm com fecho

10 Parafuso de cabeça quadrada de compr. adequado

27 Condutor de cobre isolado, ver tab. 01

11 Porca quadrada de compr. adequado 28 Eletroduto ferro galvanizado

12 Pára-raios de distribuição 29 Curva 135 graus ou cabeçote

13 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

30 Conjunto de bucha e arruela

14 Condutor de cobre nu 16mm² 31 Caixa p/ proteção

15 Condutor de cobre ou aço cobreado, ver tab. 01 32 Disjuntor termomagnético

16 Haste de aço cobreada 33 Caixa para medição tipo CP rede

17 Chave fusível de distribuição

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 78/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DO DESENHO N° 10

ITEM MATERIAL ITEM MATERIAL

1 Poste de concreto armado duplo “T” 17 Chave fusível de distribuição

2 Alça dupla preformada de distribuição 18 Porta-fusível de distribuição

3 Isolador tipo pilar 19 Transformador de distribuição

4 Pino Alto-Travante 20 Pedra preta

5 Cruzeta de concreto de compr. adequado 21 Areia Branca

6 Parafuso de cabeça quadrada de compr. adequado

22 Cimento

7 Elo Fusível de Distribuição, ver tab. 05 23 Arame de aço galvanizado de 18BWG ou fita de aço inoxidável de 32mm com fecho

8 Parafuso de cabeça abaulada de compr. Adequado

24 Condutor de cobre isolado, ver tab. 01

9 Arruela quadrada de Ø18 x 38mm 25 Eletroduto ferro galvanizado

10 Prensa-fios 26 Curva 135 graus ou cabeçote

11 Cantoneira de aço perfilado de compr. Adequado

27 Conjunto de bucha e arruela

12 Cabo de aço SM ¼”, 7 fios 28 Caixa p/ disjuntor

13 Pára-raios de distribuição 29 Caixa p/ transformador de corrente

14 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

30 Caixa para medição tipo CP rede

15 Condutor de cobre ou aço cobreado, ver tab. 01 31 Disjuntor termomagnético

16 Haste de aço cobreada 32 Condutor de cobre nu 16mm²

REFERÊNCIA DO DESENHO N° 11

ITEM MATERIAL ITEM MATERIAL

1 Poste de concreto armado duplo “T” 15 Condutor de cobre ou aço cobreado, ver tab. 01

2 Alça dupla preformada de distribuição 16 Haste de aço cobreada

3 Isolador tipo pilar 17 Chave fusível de distribuição

4 Pino Alto-Travante 18 Porta-fusível de distribuição

5 Cruzeta de concreto de 2000mm 19 Transformador de distribuição

6 Suporte para chave fusível 20 Suporte de transformador duplo “T”

7 Parafuso de cabeça abaulada de compr. adequado

21 Pedra preta

8 Arruela quadrada de Ø18 x 38mm 22 Areia Branca

9 Mão francesa plana 23 Cimento

10 Parafuso de cabeça quadrada de compr. adequado

24 Arame de aço galvanizado de 18BWG ou fita de aço inoxidável de 32mm com fecho

11 Porca quadrada de compr. adequado 25 Eletroduto ferro galvanizado

12 Pára-raios de distribuição 26 Curva 135 graus ou cabeçote

13 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

27 Condutor de cobre isolado, ver tab. 01

14 Condutor de cobre nu 16mm²

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 79/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DO DESENHO N° 12

ITEM MATERIAL ITEM MATERIAL

1 Poste de concreto armado duplo “T” 17 Chave fusível de distribuição

2 Alça dupla preformada de distribuição 18 Porta-fusível de distribuição

3 Isolador tipo pilar 19 Transformador de distribuição

4 Pino Alto-Travante 20 Flange 1”

5 Cruzeta de concreto de compr. adequado 21 Eletroduto PVC 1”

6 Parafuso de cabeça quadrada de compr. adequado

22 Arame de aço galvanizado de 18BWG ou fita de aço inoxidável de 32mm com fecho

7 Elo Fusível de Distribuição, ver tab. 05 23 Condutor de cobre isolado, ver tab. 01

8 Parafuso de cabeça abaulada de compr. Adequado

24 Eletroduto ferro galvanizado

9 Arruela quadrada de Ø18 x 38mm 25 Curva 135 graus ou cabeçote

10 Prensa Cabo 1” 26 Conjunto de bucha e arruela

11 Cantoneira de aço perfilado de compr. Adequado

27 Caixa p/ disjuntor

12 Cabo de aço SM ¼”, 7 fios 28 Caixa p/ transformador de corrente

13 Pára-raios de distribuição 29 Caixa para medição tipo CPO

14 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

30 Disjuntor termomagnético

15 Condutor de cobre ou aço cobreado, ver tab. 01 31 Condutor de cobre nu 16mm²

16 Haste de aço cobreada

REFERÊNCIA DO DESENHO N° 13

ITEM MATERIAL ITEM MATERIAL

1 Poste de concreto armado duplo “T” 17 Chave fusível de distribuição

2 Alça dupla preformada de distribuição 18 Porta-fusível de distribuição

3 Isolador tipo pilar 19 Transformador de distribuição

4 Pino Alto-Travante 20 Suporte de transformador duplo “T”

5 Cruzeta de concreto de 2000mm 21 Pedra preta

6 Suporte para chave fusível 22 Areia Branca

7 Parafuso de cabeça abaulada de compr. adequado

23 Cimento

8 Arruela quadrada de Ø18 x 38mm 24 Arame de aço galvanizado de 18BWG ou fita de aço inoxidável de 32mm com fecho

9 Mão francesa plana 25 Eletroduto ferro galvanizado

10 Parafuso de cabeça quadrada de compr. adequado

26 Curva 135 graus ou cabeçote

11 Porca quadrada de compr. adequado 27 Condutor de cobre isolado, ver tab. 01

12 Pára-raios de distribuição 28 Caixa de proteção

13 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

29 Disjuntor

14 Condutor de cobre nu 16mm² 30 Caixa p/ medição tipo CP Rede

15 Condutor de cobre ou aço cobreado, ver tab. 01 31 Caixa p/ transformador de corrente

16 Haste de aço cobreada

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 80/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DOS DESENHOS N° 14

ITEM MATERIAIS

1 Caixa para medidor polifásico sem disjuntor (CM-4)

2 Caixa para disjuntor, transformadores de corrente e barramentos (CM-9); quando a montagem for com condutor de 240 mm², utilizar caixa CM-18

3 Eletroduto de PVC, ou de aço, ou niple de 32 mm de diâmetro

4 Plataforma Basculante 500x500 mm

5 Disjuntor termamagnético tripolar, ver tab. 01

6 Barramento de cobre isolado, ver tab. 06

7 Conector para interligar o condutor de proteção de 10mm² entre as caixas CM-9 e CM-4

8 Conector para ser utilizado no condutor de aterramento

9 Barramento de cobre nu de baixa tensão, fizado na estrutura da caixa CM-9 e instalado em sentido contrário à instalação da caixa CM-4

REFERÊNCIA DO DESENHO Nº 15

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 Poste de concreto armado duplo “T” ou circular 15 Porca quadrada de 24 mm – rosca M 16 x 2

2 Cruzeta de concreto de 2400 mm 16 Mão francesa plana

3 Isolador tipo pilar 17 Condutor de cobre nu 16 mm2

4 Pino alto travante 18 Pára-raio de distribuição

5 Isolador de disco 19 Haste de aço cobreada

6 Olhal para parafuso 20 Tela de arame – malha de 50 x 50 x 3 mm

7 Gancho de suspensão com olhal 21 Arame farpado

8 Manilha e Sapatilha 22 Mourão de concreto para amarração

9 Alça preformada de distribuição 23 Condutor de cobre, ver tab. 01

10 Porta - Fusível 24 Portão metálico 3.000 mm (duas folhas)

11 Elo Fusível de Distribuição, ver tab. 05 25 Cabo de cobre isolado

12 Parafuso cabeça de abaulada de comp. adequado

26 Transformador de distribuição

13 Parafuso cabeça quadrada rosca dupla 16 mm comprimento adequado

27 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

14 Arruela quadrada de 18 x 38 mm 28 Parafuso cabeça de quadrada de comp. adequado

29 Chave fusível de distribuição

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 81/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DO DESENHO Nº 16

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 Tubo vergalhão ou barra de cobre 19 Eletroduto PVC rígido rosqueável

2 Condutor de cobre, ver tab. 01 20 Haste de aço cobreada

3 Condutor de cobre nu 25mm² 21 Caixa para inspeção de haste de terra

4 Cordoalha de cobre 22 Grade de Proteção com (tela zincada nº 12BWG malha de 3cm x 3cm)

5 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

23 Janela de ventilação (ou combogó telado, malha de 3cm x 10cm)

6 Isolador de disco 24 Extintor de incêndio

7 Isolador de passagem tipo externo-interno 25 Drenagem

8 Isolador pedestal 26 Luminária para lâmpada de 100W

9 Parafuso de 16mmx200mm tipo chumbador 27 Porta metálica

10 Olhal p/parafuso 28 Condutor de cobre isolado

11 Gancho de suspensão com olhal 29 Caixa para medição tipo CP rede

12 Manilha sapatilha 30 Eletroduto ferro galvanizado

13 Alça preformada de distribuição 31 Curva longa 90 graus

14 Suporte para fixação de pára-raios 32 Bucha e arruela

15 Suporte para fixação de isolador de pedestal 33 Transformador de distribuição

16 Chapa suporte p/fixação de isolador de passagem

17 Pára-raios de distribuição

18 Chave seccionadora tripolar

REFERÊNCIA DO DESENHO Nº 17

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 Tubo vergalhão ou barra de cobre 14 Haste de aço cobreada

2 Condutor de cobre nu 25mm² 15 Caixa para inspeção de haste de terra

3 Cordoalha de cobre 16 Grade de Proteção com (tela zincada nº12BWG malha de 3cm x 3cm)

4 Condutor de cobre isolado 17 Extintor de incêndio

6 Isolador pedestal 18 Luminária para lâmpada de 100W

7 Mufla terminal 19 Porta metálica

8 Suporte para fixação de pára-raios e muflas Terminais

20 Caixa para medição tipo CP rede

9 Suporte para fixação de isolador de pedestal 21 Abertura de ventilação (ou combogó e painel telado malha de 3cm x 10cm)

10 Pára-raios de distribuição 22 Janela de ventilação (ou combogó telado, malha de 3cm x 10cm)

11 Eletroduto de ferro galvanizado 23 Bucha e arruela

12 Curva longa 90 graus 24 Drenagem

13 Transformador de distribuição

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 82/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DOS DESENHOS Nº 18-01 e 18-02

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 Tubo vergalhão ou barra de cobre 20 Haste de aço cobreada

2 Condutor de cobre, ver tab. 01 21 Caixa para inspeção de haste de terra

3 Condutor de cobre nu 25mm² 22 Grade de Proteção com (tela zincada nº12BWG

4 Cordoalha de cobre malha de 3cmx3cm)

5 Conector tipo parafuso fendido de bronze 23 Janela de ventilação (ou combogó telado,

6 Isolador de suspensão malha de 3cmx10cm)

7 Isolador de passagem tipo externo-interno 24 Extintor de incêndio

8 Isolador pedestal 25 Disjuntor Tripolar

9 Parafuso de 16mmx200mm tipo chumbador 26 Luminária para lâmpada de 100W

10 Olhal p/parafuso 27 Porta metálica

11 Gancho de suspensão com olhal 28 Condutor de cobre isolado

12 Manilha sapatilha 29 Caixa para medição tipo CP rede

13 Alça preformada de distribuição 30 Eletroduto ferro galvanizado

14 Suporte para fixação de pára-raios 31 Curva longa 90 graus

15 Suporte para fixação de isolador de pedestal 32 Bucha e arruela

16 Chapa suporte p/fixação de isolador de passagem

33 Suporte para fixação de TC e TP (medição)

17 Pára-raios de distribuição 34 Transformador de distribuição

18 Chave seccionadora tripolar 35 Dreno

19 Eletroduto PVC rígido rosqueável

REFERÊNCIA DOS DESENHOS Nº 19-01 E 19-02

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 Tubo vergalhão ou barra de cobre 14 Caixa para inspeção de haste de terra

2 Condutor de cobre nu 25mm² 15 Grade de proteção com (tela zincada nº12BWG malha de 3cm x 3cm)

3 Cordoalha de cobre 16 Extintor de incêndio

4 Condutor de cobre isolado 17 Luminária para lâmpada de 100W

5 Cabo de cobre unipolar 18 Porta metálica

6 Isolador pedestal 19 Caixa para medição tipo CP rede

7 Mufla terminal 20 Transformador de potencial

8 Suporte para fixação de pára-raios e muflas terminais

22 Abertura de ventilação (ou combogó e painel telado malha de 3cm x 10cm)

10 Pára-raios de distribuição 23 Disjuntor tripolar

12 Transformador de distribuição 24 Drenagem

13 Haste de aço cobreada 25 Isolador de passagem tipo externo – interno

26 Chapa suporte p/ fixação do isolador passagem

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 83/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

REFERÊNCIA DO DESENHO Nº 20-01 e 20-02

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 Tubo vergalhão ou barra de cobre 21 Eletroduto PVC rígido rosqueável

2 Condutor de cobre, ver tab. 01 22 Eletroduto ferro galvanizado

3 Condutor de cobre nu 25mm² 23 Curva longa 90 graus

4 Cordoalha de cobre 24 Bucha e arruela

5 Conector tipo Cunha, dimensionar conforme a bitola do cabo

25 Caixa para inspeção de haste de terra

6 Isolador de disco 26 Haste de aço cobreada

7 Isolador de passagem tipo externo-interno 27 Caixa para medição tipo CP rede

8 Isolador de pedestal 28 Transformador de corrente (fornecido pela CELPA)

9 Parafuso de 16mm x 200mm tipo chumbador 29 Transformador de potencial (fornecido pela CELPA)

10 Olhal p/parafuso 30 Grade de Proteção com (tela zincada nº12BWG

11 Gancho de suspensão com olhal malha de 3cm x 3cm)

12 Manilha sapatilha 31 Janela de ventilação (ou combogó telado, malha de 3cm x 10cm)

14 Suporte para fixação de pára-raios 32 Extintor de incêndio

15 Suporte para fixação de isolador de pedestal 33 Dreno de 100mm x 100mm

16 Suporte para fixação de TC e TP 34 Luminária para lâmpada de 100W

17 Chapa suporte p/fixação de isolador de passagem

35 Interruptor a 1,30 do piso

18 Pára-raios de distribuição 36 Tomada a 0,30 do piso

19 Chave seccionadora tripolar 37 Porta metálica

20 Disjuntor tripolar

REFERÊNCIA DO DESENHO Nº 21

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 Tubo vergalhão ou barra de cobre 15 Transformador de potencial

2 Condutor de cobre nu 25mm² 16 Luminária para lâmpada de 100W

3 Condutor de cobre, ver tab. 01 17 Mufla terminal

4 Cordoalha de cobre 18 Grade de Proteção com (tela zincada nº 12BWG malha de 3cm x 3cm)

5 Extintor de incêndio 19 Suporte para fixação de pára-raios e muflas

6 Cabo de cobre unipolar 20 Chave seccionadora tripolar

7 Eletroduto ferro galvanizado ou PVC 21 Suporte para fixação de TC e TP

8 Haste de aço cobreada 22 Disjuntor Tripolar

9 Conector tipo T 23 Eletroduto ferro galvanizado ou PVC

10 Suporte para fixação de pára-raios 24 Pára-raios de distribuição

11 Suporte para fixação de isolador de pedestal 25 Porta metálica

12 Solda Exotérmica 26 Abertura de ventilação (ou combogó e painel telado malha de 3cm x 10cm)

13 Isolador de pedestal 27 Caixa para medição tipo CP rede

14 Caixa para inspeção de haste de terra

REFERÊNCIA DO DESENHO Nº 22-02 E 22-03

ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAIS

1 TC de 15, 25 ou 35 kV para medição (propriedade CELPA)

2 TP de 15, 25 ou 35 kV para medição (propriedade CELPA)

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 84/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

ANEXO I

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INDUSTRIAL

1. OBJETIVO

A CELPA, ao divulgar estas recomendações de segurança, visa colaborar com os consumidores para a diminuição das causas de acidentes. Constitui, portanto, simples sugestão a sua observância, uma vez que as instalações elétricas, de propriedade dos consumidores, são operadas e mantidas sob sua exclusiva responsabilidade. Para tornar segura e evitar acidentes, as instalações elétricas devem ser inspecionadas freqüentemente por técnicos especializados. Quaisquer esclarecimentos complementares às sugestões seguintes, poderão ser obtidas no Setor de Segurança do Trabalho, desta Empresa.

PRECAUÇÕES EM INSTALAÇÕES PRIMÁRIAS 2.1 Execução de Manobras Elétricas

a) Procure concentrar a atenção sobre o que vai fazer e raciocinar calmamente. Antes de executar qualquer manobra, certifique-se que ela não causará acidentes.

b) Em todas as manobras, mesmo as que são feitas por meio de volante ou alavanca, empregue sempre o

estrado isolado e use luvas de borracha, pois, um só destes dispositivos de proteção é considerado insuficiente.

c) Antes de usar os dispositivos de proteção (luvas de borracha, luvas de cobertura, alicates isolados,

estrados ou bancos), verifique o estado em que se encontram, e se é apropriado para o serviço a executar.

d) Nunca desligue as chaves faca, quando houver carga nos circuitos dessas chaves. E quando o fizer siga

a sequência segura “V”, “A” e “B” para abertura e o inverso. e) Comece a operação de restabelecimento de energia elétrica, sempre pela ligação das chaves faca de

tensão secundária, depois, ligue as chaves faca de tensão primária, e, por último, ligue o disjuntor automático geral de tensão primária. Para o desligamento proceder na ordem inversa.

f) Capacitores, mesmo depois de desligados, podem estar carregados. Os capacitores são normalmente

fornecidos com resistores de descarga para atingir 50 volts em 1 (um) minuto, de tensão secundária; 50 volts em 5 (cinco) minutos, de tensão primária. Segure sempre pelas alças laterais, nunca pelas buchas.

g) Antes de tocar num capacitor desligado aguarde alguns minutos para redução de tensão pelo

descarregador interno. Após o tempo de espera, munido de fios isolados, ponha em curto-circuito os terminais entre si e com a carcaça.

2.2 Execução de Manutenções

a) Antes de iniciar qualquer trabalho num circuito procure isolá-lo desligando o disjuntor e/ou chave correspondente.

b) Nas instalações com diversos transformadores ou fontes de fornecimento, proteja-se contra os riscos de

acidentes por corrente de retorno.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 85/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

c) O desligamento de um equipamento de circuito, para nele trabalhar, deve ser feito sempre por dois seccionadores, um dos quais deve ter abertura visível e aterrado.

d) Quando tiver de substituir um fusível, desligue antes o interruptor correspondente e use o alicate isolado

e estrado, revestido com isolação mínima de 1000V. e) Nunca desligue os condutores de ligação à terra, e verifique, periodicamente, as resistências de

instalação à terra. Faça, periodicamente, a limpeza da instalação e mantenha todos os aparelhos livres de poeira, teias de aranha etc. e em perfeito estado de funcionamento em local com temperatura ambiente não superior a 35ºC.

f) Limpe, freqüentemente, o material de proteção; as escadas, alicates e estrados isolados. Guarde as

luvas de borracha, polvilhadas com talco, dentro da caixa de papelão.

g) Coloque, em lugar visível, um quadro com o diagrama unifilar da instalação, a fim de facilitar manobras.

h) Transformadores e disjuntores imersos em líquido isolante devem ser objeto de manutenções periódicas, a saber:

h.1) A cada 12 meses inspeção visual com o equipamento energizado com observação à distância, para

verificação de: fissuras ou sujeiras nas buchas; danos externos no tanque ou acessórios; estados dos terminais e ligações; possíveis vazamentos pelas buchas, tampas, bujões e soldas; indícios de corrosão; existência de ruídos anormais; aterramento e equipamentos de proteção e verificação do nível do óleo isolante (quando o indicador for externo).

h.2) A cada 5 anos devem ser realizados os seguintes ensaios: medição da resistência de isolamento e

retirada da amostra do líquido isolante para análise de suas características dieselétricas iniciais, em laboratório especializado.

h.3) A cada 10 anos deve ser realizada uma revisão completa de equipamento em oficina especializada.

2.3 Cuidados Diversos com Recintos das Instalações

a) Proíba a entrada de pessoas estranhas;

b) Entre somente quando tiver necessidade;

c) Conserve sempre livre a entrada de acesso;

d) Não guarde materiais ou ferramentas no recinto das instalações;

e) Tenha à mão utensílios para iluminação de emergências (faroletes etc...) para se locomover com segurança se houver falta de energia;

f) Quando sair do recinto, feche a porta e não deixe a chave ao alcance de pessoas estranhas;

g) Em caso de incêndio, desligue a energia e utilize apenas extintores de CO2. NUNCA UTILIZE ÁGUA.

h) Evitar a penetração de animais como: gatos, ratos, cobras, largatos, etc.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 86/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

ANEXO II

METODOLOGIA PARA AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA

1. CÁLCULO DAS CORRENTES NOMINAL E DE PARTIDA DO RELÉ

A corrente nominal (In) deve ser calculada a partir da demanda máxima (que será a demanda contratada) de

acordo com o projeto considerando-se, no mínimo, o fator de potência de referência 0,92.

Assim, In=W / 1,73 x V x 0,92, onde:

W é a demanda máxima em kW

V é a tensão nominal entre fases em kV (13,8kV)

A corrente de partida do relé (Ip) será 1,1 x In, considerando que pode haver ultrapassagem de 10% da

demanda contratada.

2. CÁLCULO DA CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃO DO(S) TRANSFORMADOR(ES)

A corrente de magnetização (Irush) - Im - para transformadores de até 2000kVA pode ser considerada igual

a 8 x In com tempo de duração da ordem de 0,1s. para transformadores de potência superior a 2000kVA o

valor de Im e o tempo de duração deverão ser informados pelo fabricante do transformador.

Este valor é importante pois a proteção não deve atuar na energização do Posto.

Caso haja mais de um transformador, deverá ser considerada a corrente de magnetização do maior

transformador acrescida das correntes nominais dos demais.

3. CÁLCULO DO PONTO ANSI DOS TRANSFORMADORES

O ponto ANSI é o máximo valor de corrente que um transformador pode suportar durante um período

definido de tempo sem se danificar. No caso de falta fase-terra este valor, para transformador triângulo-

estrela com neutro solidamente aterrado (válidos para transformadores de unidades consumidoras da

CELPA), é 0,58 vezes o ponto ANSI.

Assim, os valores de corrente serão:

Iansi = 100 / Z%

Inansi = 0,58 x 100 / Z%, onde Z% é a impedância percentual de cada transformador.

É importante notar que a curva de atuação do relé deverá ficar “abaixo” do ponto ANSI do transformador de

menor potência, tanto para a função de proteção de fase como a de neutro (ou terra).

De maneira geral e objetivando lançar estes pontos no diagrama de coordenação/seletividade, pode ser

utilizada a seguinte tabela:

Z% PONTO ANSI TEMPO MÁXIMO DE DURAÇÃO

(Ohms) (A) (s)

4 25 x In 2

5 20 x In 3

6 16,6 x In 4

7 14,3 x In 5

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 87/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

4. CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NO PONTO DE DERIVAÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO

A CELPA deverá informar ao engenheiro projetista os valores de curto-circuito para que possam ser

dimensionados os TC‟s e TP‟s (se necessário) de proteção. De forma geral, recomenda-se que os TC‟s

tenham uma corrente primária tal que o maior valor de CC não exceda em 50 vezes e que o TP seja

protegido por fusível.

5. RELÉ DE PROTEÇÃO

Os relés disponíveis no mercado são dispositivos microprocessados que têm incorporadas, entre outras, as

seguintes funções exigidas pela CELPA:

função 50: proteção de sobrecorrente instantânea

função 51: proteção de sobrecorrente temporizada

Tanto a função 50 como a 51 estão disponíveis para fase e neutro (terra); assim, é exigido pela CELPA, que

os relés executem as funções 50/51 e 50N/51N.

Embora se encontre relés com características e acessórios diferenciados, todos tem em comum os

seguintes pontos:

ajuste da função temporizada (51) quanto ao tipo de curva: deverá ser escolhida a curva de

extremidade inversa.

ajuste da função temporizada (51) quanto a partida (pick-up): este valor deverá ser aquele definido no

item 1 deste anexo como Ip (ou 1,1 x In); isto significa que o relé somente começará a se sensibilizar

para valores de corrente superiores a Ip (referido ao primário ou Ip/RTC é a relação de transformação

dos TC‟s de proteção). Caso o valor de corrente ultrapasse Ip, o relé inicia a contagem de tempo de

acordo com a sua curva caraterística e atuará se o tempo for superior ao desta curva no ponto de

operação;

ajuste da função instantânea (50) quanto ao valor de atuação: deverá ser escolhido o menor valor

possível que não provoque a atuação indevida do relé da energização do(s) transformador(es): assim

este ajuste deverá ser superior a Im (definido no item 2 deste anexo). No diagrama de coordenação e

seletividade deve ser verificado que o ajuste instantâneo não seja superior ao menor valor de curto-

circuito e ao ponto ANSI do menor transformador;

os mesmos procedimentos acima descritos deverão ser efetuados para as funções 50N e 51N,

considerando, entretanto, os valores relativos proteção de neutro (terra);

fonte de alimentação auxiliar: é necessária a utilização de fonte auxiliar para a alimentação do relé pois

durante a ocorrência de CC o nível de tensão tende a zero, assim, deve haver um sistema que,

alimentado a partir do TP ou do secundário de um transformador de potência, mantenha a alimentação

no relé pelo tempo mínimo necessário a abertura do disjuntor. Este dispositivo pode ser um sistema

“no-break” ou um dispositivo capacitivo de forma que não haja interrupção na alimentação do relé;

ligação aos secundários do TC de proteção: no mínimo deverão ser conectadas as 3 fases e o

neutro, sendo recomendável especial atenção a polaridade dos TC‟s para que a proteção possa atuar

de forma correta.

Cada tipo de relé possui uma forma específica para ser parametrizado (inserção dos ajustes) e esta

informação pode ser obtida no catálogo ou no manual e, de forma geral, os ajustes feitos não são apagados

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 88/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

na eventual falta de alimentação. Assim, é possível adquirir um relé já ajustado de acordo com os dados do

Projeto, desde que o fornecedor ofereça esta facilidade.

6. BOBINA DE ABERTURA DO DISJUNTOR (BOBINA DE TRIP)

Ao detectar um valor de corrente irregular o relé “fecha um contato que vai energizar a bobina de trip; assim,

é necessário prover alimentação adequada para permitir operação da bobina. Esta alimentação pode ser

obtida do mesmo dispositivo de alimentação auxiliar do relé; no caso deste dispositivo ser capacitivo, outra

fonte, que também pode ser capacitiva, deve ser prevista para a alimentação do trip.

Em qualquer caso deve existir um contato auxiliar do disjuntor, do tipo NA (normalmente aberto, ou seja,

aberto com disjuntor aberto e fechado com disjuntor fechado) que será ligado em série com a bobina de trip

para impedir o que se chama “bombeamento”, que a manutenção de tensão na bobina mesmo após a

abertura do disjuntor.

Nos disjuntores mais antigos serão necessárias adaptações para permitir a correta operação da bobina de

trip e do contato auxiliar NA do disjuntor. Nos disjuntores de concepção mais moderna estes dois

dispositivos já estão instalados no mesmo.

O circuito abaixo exemplifica um circuito típico de abertura do disjuntor à partir do relé secundário.

7. INSTALAÇÃO FÍSICA DO RELÉ

O relé de proteção secundária deverá ser instalado na tampa basculante de uma caixa metálica localizada na

parede oposta à célula do disjuntor principal (13,8kV); esta caixa deverá possuir dispositivo para instalação

de selo da CELPA. Assim, tanto a caixa como a parte frontal do relé (por onde é feita a parametrização do

mesmo) serão seladas e o consumidor terá acesso terá acesso apenas ao botão de rearme (“reset”) do relé.

A fiação da célula do disjuntor (onde também estão instalados os TP/TC da proteção) até a caixa deverá ser

instalada em eletroduto de aço, aparente com diâmetro nominal de 32mm (equivalente a 1 1/4"). O

encaminhamento ideal para este eletroduto é através da parede da célula do disjuntor, teto do posto e

parede onde está instalada a caixa com o relé.

Nesta caixa deverão ser instalados também os dispositivos capacitivos (ou o sistema no-break) para a

alimentação do relé e do sistema de trip (bobina de abertura do disjuntor).

Alimentação 127VAC ( TP ou Transf. Força)

No

Break

Bobina de Trip do Disjuntor

Contato(s) de Trip (Abertura)

RELÉ

Contato auxiliar do Disjuntor

(NA)

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 89/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Desenho orientativo para instalação do relé

8. COORDENOGRAMA

Para permitir a perfeita visualização da atuação da proteção é necessário que se faça, em papel formato

Bilog, um gráfico Tempo x Corrente, onde se possa verificar a coordenação e seletividade para qualquer

valor de corrente. Neste gráfico serão plotados os seguintes pontos e curvas:

valores de curto-circuito no ponto de derivação (fornecidos pela CELPA);

curva (mínimo e máximo) de atuação dos fusíveis de proteção do Ramal de Ligação (fornecida

pela CELPA);

corrente nominal In;

corrente de partida do relé (Ip);

curva extremamente inversa do relé com os ajustes definidos no projeto (catálogo ou manual

do relé) para fase e terra;

ajuste de atuação instantânea para fase e terra (reta perpendicular ao eixo das correntes);

curva(s) de atuação da proteção individual de cada transformador;

ponto ANSI do(s) transformador(es);

Im do(s) transformador(es).

Deve ser considerado:

o projetista pode usar este diagrama para estudar condições de partida de motores e outras

cargas; desta análise pode resultar a melhor seqüência para energização das cargas da unidade

consumidora

quando da elaboração do projeto o projetista pode analisar este diagrama para verificar os

ajustes previstos; esta análise pode evidenciar que um ou outro parâmetro deve ser alterado. Ou

seja, durante a fase de elaboração do projeto, é provável que os ajustes e o próprio diagrama

sejam refeitos para otimização e atuação dos vários níveis de proteção

Deve ser observado na elaboração do Coordenograma:

todos os pontos e curvas devem ser identificados claramente através de legenda;

as correntes, preferencialmente, devem ser referidas a tensão primária.

ELETRODUTO

DISPOSITIVO P/LACRE

CAIXA

RELÉ

DISPOSITIVO

P/LACRE

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 90/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

9. EXEMPLO

Seja uma instalação para a qual é estimada uma demanda de 1200kW e que possui um transformador de

750kVA e dois de 500kVA.

Assim, teremos:

In =1200/1,73 x 13,8 x 0,92, considerando o fator de potência de referência (valor mínimo a ser

considerado);

In = 54,64A

então: Ip = 1,1xIn = 60,10A

Considerando que o nível máximo de curto-circuito no local é 2000A, trabalharemos com TC de proteção

relação 100/5A.

Cálculo da corrente de magnetização:

Correntes nominais dos transformadores:

750kVA – In = 750/1,73x13,8 = 31,42A Im = 251,36A por 0,1s

500kVA – In = 500/1,73x13,8 = 20,94A Im = 167,52A por 0,1s

Assim, para toda instalação teremos:

Im = 20,94 + 20,94 + 251,36A por 0,1s (este ponto deverá estar abaixo da curva de atuação do relé)

Cálculo do ponto ANSI do(s) transformador(es)

550kVA – Iansi = 20xIn = 20x20,94 = 418,8A por 3s

750kVA – Iansi = 20xIn = 20x31,42 = 628,4A por 3s

Estes pontos deverão estar acima da curva de atuação do relé; assim, o ponto ANSI do menor

transformador vai atuar como limite máximo para atuação do relé. Caso a instalação possua um

transformador de potência muito baixo deverá ser considerado que o relé não poderá protegê-lo; desta

forma poderá ser projetada uma projeção específica para este transformador.

O ajuste da unidade instantânea (tanto para a função 50 de fase como para a de neutro) deverá ser o

mínimo possível, desde que abaixo do valor de curto-circuito no local e do valor de proteção requerido pelo

menor transformador (ponto ANSI).

Nota: Para fornecimento de energia elétrica em tensão 34,5kV, recomenda-se adotar o mesmo

procedimento do exemplo em questão.

Disjuntor

750 500 500

Proteção Medição a

3 elementos

Chave

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 91/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

COORDENOGRAMA

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 92/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

ANEXO III

PROCEDIMENTO TÉCNICO

Aceitação de Transformadores em Instalações de Unidades Consumidoras

1 – Finalidade 2 – Considerações Gerais 3 – Aceitação de Transformadores 4 - Casos Especiais para a Aceitação de Transformadores 5 – Relatórios e Ensaios 1 – Finalidade Estabelecer as condições mínimas para aceitação de transformadores de distribuição, novos, recuperados ou usados, destinados à utilização em entradas de serviço e instalações de unidades consumidoras atendidas pela CELPA . 2 – Considerações Gerais Esta norma é aplicável para instalações com transformadores, com medição na tensão secundária.

2.1 – Instalações Particulares O processo de aquisição de todos os materiais e equipamentos, a execução das instalações e a manutenção e operação do conjunto de transformação para o atendimento à entrada de serviço da unidade consumidora é de inteira responsabilidade do consumidor. 3 – Aceitação de Transformadores 3.1 – Condições para aceitação de transformadores em Instalações Particulares A CELPA aceitará a instalação de transformador a óleo , novos ou recuperados, mediante a apresentação do relatório de ensaios, realizados pelo fabricante ou empresa recuperadora, com resultados compatíveis com as exigências mínimas prescritas na Tabela II, desta norma. Deverá ser apresentado relatório de ensaio, com as condições mínimas exigidas, para transformadores com fabricação a partir de 2 anos. 3.1.1 – Características dos transformadores a - As potências dos transformadores serão determinadas pelos interessados (consumidores), em função das cargas previstas e estudos de demanda previstos para as instalações; b - Em instalações particulares, os transformadores devem dispor de derivações no enrolamento primário; c - As características técnicas dos transformadores deverão estar de acordo com as características técnicas, estabelecidos na Tabela I. 3.1.2 - Condições para apresentação do Relatório de Ensaios

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 93/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

a – Transformadores – a data de execução dos ensaios não poderá ser superior a um ano, anterior à data da ligação; b - Religação de Unidade Consumidora: Nos casos em que o transformador permaneceu na instalação, poderá ser dispensada a apresentação do Relatório de Ensaios se o prazo entre o desligamento e a religação for igual ou inferior a 12 meses. Após este prazo, será necessária a apresentação do Relatório de Ensaios.

3.2 – Condições Especiais 3.2.1 – A recuperação de transformadores deverá ser realizada por empresas credenciadas junto a CELPA. 3.2.2 – Deve ser apresentada uma via do Relatório de Ensaios, assinado pelo engenheiro responsável, emitido pela empresa credenciada, para transformador recuperado. 3.2.3 – Na impossibilidade de realização dos ensaios, nas instalações do fabricante ou empresa recuperadora, estes poderão ser realizados por entidades tecnológicas de reconhecimento público. 3.2.4 - Em caso de dúvida quanto aos dados apresentados nos Relatórios de Ensaios, CELPA poderá exigir a execução de novos ensaios, para comprovação dos valores apresentados. 3.4.5 - Não serão aceitos transformadores cujos dados constantes dos Relatórios de Ensaios apresentados estiverem incorretos ou fora dos limites estabelecido na especificação da CELPA. 4 - Casos Especiais para a Aceitação de Transformadores A aceitação de transformadores com características diferentes das descritas nesta norma, em instalações particulares, estará condicionada à consulta prévia realizada à CELPA. 5 – Relatórios e Ensaios A aceitação dos transformadores está subordinada à apresentação e a análise por parte da CELPA dos seguintes Relatórios de Ensaios:

5.1 – Transformadores para instalações particulares ou processo de incorporação: a) Resistência elétrica dos enrolamentos b) Relação de tensões c) Resistência do isolamento d) Polaridade e) Deslocamento angular (grupo de ligação) f) Seqüência de fases g) Perdas (em vazio, em carga e totais) h) Corrente de excitação i) Tensão de curto-circuito (impedância) j) Ensaios dielétricos l) Estanqueidade m) Rigidez dielétrica do óleo Os resultados dos ensaios deverão estar compatíveis com os valores estabelecidos nas NBRs e/ou ETD-01.

EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 94/92

NTD-02 – FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM

TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Alguns ensaios não possuem valores de resultados estabelecidos em normas, devendo apenas serem informados pelo fabricante, para comparativo com valores em ensaios futuros. Observação: Para a execução destes ensaios, deverão ser obedecidas as exigências constantes nas Normas da ABNT: - NBR 5356/93 - Transformador de Potência – Especificação - NBR 5380/93 - Transformador de Potência - Método de Ensaio - NBR 5440/99 – Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição – Padronização