setor distribuicao

34
Uma análise sobre a otimização logística e tributária no setor de distribuição Autor: Gustavo Ribeiro do Valle Lehfeld Trabalho apresentado no 21º Seminário PROFUTURO: “As perspectivas pós-crise para o Brasil na próxima década” 18/03/2011 IBSN: 978-85-99809-02-0 Contato: Programa de Estudos do Futuro/FIA, [email protected] (11)3818-4021 – www.fia.com.br/profuturo

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Page 1: Setor distribuicao

Uma análise sobre a otimização logística e tributária

no setor de distribuição

Autor: Gustavo Ribeiro do Valle Lehfeld

Trabalho apresentado no 21º Seminário PROFUTURO:

“As perspectivas pós-crise para o Brasil na próxima década”

18/03/2011

IBSN: 978-85-99809-02-0

Contato: Programa de Estudos do Futuro/FIA, [email protected]

(11)3818-4021 – www.fia.com.br/profuturo

Autor: Gustavo Ribeiro do Valle Lehfeld

Page 2: Setor distribuicao

A Influência do ICMS no Desenho das Redes Logísticas

MBA FIA – Turma 37Gustavo Lehfeld18-Mar

Planejamento Logístico - Slide 2

Page 3: Setor distribuicao

Agenda

1.1 Definição do Problema

1.2 Objetivo da Pesquisa

2. Fundamentação Teórica

1. O Problema de Pesquisa

2.1 ICMS2.1 ICMS

2.2 Desenho de Redes

3. Metodologia de Pesquisa

3.1 Modelagem

3.2 Análise & Conclusões

Page 4: Setor distribuicao

1.1 Definição do Problema

• Estratégia de Localização das Instalações estuda o desenho da malha logística de uma empresa, tendo como objetivo definir:– a localização,

– o tamanho e

– o número de instalações logísticas,

• de forma a atender a demanda do mercado consumidor ao menor custo possível dentro do nível de serviço determinado.

• Aspectos fiscais deslocam o centro de gravidade logístico de fábricas e centros de distribuição.

• Estados da União têm utilizado os incentivos fiscais como mecanismo de desenvolvimento econômico para gerar a atração dos setores industriais.

• O tema do presente trabalho é discutir a influência do ICMS, dos benefícios fiscais ligados

a ele, de sua sonegação na configuração da malha logística de uma empresa de bens de

consumo.

Page 5: Setor distribuicao

Agenda

1.1 Definição do Problema

1.2 Objetivo da Pesquisa

2. Fundamentação Teórica

1. O Problema de Pesquisa

2.1 ICMS2.1 ICMS

2.2 Desenho de Redes

3. Metodologia de Pesquisa

3.1 Modelagem

3.2 Análise & Conclusões

Page 6: Setor distribuicao

Objetivo

• Objetivo Geral– Desenvolver e parametrizar um modelo simplificado em Excel que possibilite a determinação, da

quantidade, localização e tamanho dos centros de distribuição que represente o menor custo dasmalhas logística e tributária:

• do ICMS,

• da sonegação do ICMS,

• de benefícios fiscais e

• no desenho da malha logística de distribuição.

• Objetivos Específicos– Verificar se a diferença de alíquotas interestaduais do ICMS gera distorções na malha logística

– Verificar se a sonegação de ICMS geram impactos na malha logística

– Verificar a importância dos benefícios fiscais no desenho na malha logística

Page 7: Setor distribuicao

Agenda

1.1 Definição do Problema

1.2 Objetivo da Pesquisa

2. Fundamentação Teórica

1. O Problema de Pesquisa

2.1 ICMS2.1 ICMS

2.2 Desenho de Redes

3. Metodologia de Pesquisa

3.1 Modelagem

3.2 Análise & Conclusões

Page 8: Setor distribuicao

ICMS (dados Receita Federal 2009)

ICMS % Carga Tributári Bruta

ICMS; 21%

Imposto de

Renda; 18%

Contribuição

p Prev

Social; 17%

Cofins; 11%

-

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

ICM

S

IR Prev S

ocial

Cofins

FG

TS

Social sobre

IPI

PIS

ISS

IPV

A

Outros

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

• ICMS o tributo com maior participação, com 21%, - R$ 224 bilhões,

• Imposto de Renda em segundo, com 18%, - R$ 192 bilhões

• O ICMS será o imposto foco deste estudo, não só por sua relevância na matriz de tributos nacional, mas também pelo seu impacto nas decisões logísticas, quer seja pelos benefícios concedidos pelos estados, quer seja pela distorção da origem das vendas por influência da possível sonegação com parte do varejo.

ICM

S

IR Prev S

ocial

Cofins

FG

TS

Social sobreLucro Líq

IPI

PIS

ISS

IPV

A

Outros

Page 9: Setor distribuicao

Guerra Fiscal & Substituição Tributária

• “Guerra Fiscal” – conflito entre os Estados ao atrair empresas por meio de concessão direta de benefícios fiscais e ou

financeiros.

– De acordo com Constituição Federal de 1988, cabe à Lei Complementar nº 24/75 dispor sobre conflitos de competência entre os Estados em matéria tributária.

– LC nº 24/75 - os benefícios fiscais e financeiros relativos ao ICMS devem ser concedidos por decisão unânime em convênio (Confaz) dos Estados representados e DF.

– Na prática, os Estados concedem os incentivos sem que estejam pautados em convênio, caracterizando em benefícios inconstitucionais.

• A Substituição Tributária, ou ST, – forma de arrecadação utilizada pelos Estados e Governo Federal que visa diminuir a sonegação de

impostos e facilitar a fiscalização de impostos “plurifásicos” (a incidência do imposto ocorre várias vezes na cadeia sobre o valor agregado).

– com a substituição ele passa a ser recolhido apenas uma vez.

– a pulverização de revendedores e distribuidores na ponta da cadeia facilitava a evasão fiscal concentrar o pagamento do ICMS nos fabricantes que são maiores, e em menor número, iria garantir melhor fiscalização na arrecadação do imposto.

– BC = (Valor mercadoria + frete + IPI + outras despesas) x MVA.

Page 10: Setor distribuicao

Evasão vs Elisão

• Evasão Fiscal– evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas, de impostos e de outros

tributos já devidos pela ocorrência do fato gerador.

– A pena de ilícitos tributários, caracterizados como sonegação, pode variar, havendo a reclusão de dois a cinco anos, além da multa, conforme art. 1º da Lei 8.137/1990 e art. 44 da Lei 9.430/1996.

• Elisão Fiscal (ou Planejamento Tributário)– o planejamento tributário, ou elisão fiscal, é a escolha de alternativas lícitas, anteriores à ocorrência do

fato gerador do tributo, que tenham o objetivo de reduzir, transferir ou postergar o tributo mediante um ato administrativo ou econômico. Por meio do planejamento, evita-se a ocorrência do fato gerador, e, ato administrativo ou econômico. Por meio do planejamento, evita-se a ocorrência do fato gerador, e, por não ocorrer o fato gerador, o tributo não é devido.

Page 11: Setor distribuicao

Alíquotas de ICMS

• Tributação para transações internas:– 19% para o estado do Rio de Janeiro. Anteriormente, eram 18%; porém, em 2001, foi adicionado um

ponto para o fundo de combate à pobreza;

– 18% para os estados do Paraná, de São Paulo e de Minas Gerais,

– 17% para os demais estados;

• Tributação para transações interestaduais:– 7% para as transações com origem nos estados de São Paulo ou de Minas Gerais, com destino aos

estados do Espírito Santo e os do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste.

– 8% para as transações descritas acima com origem no estado do Rio de Janeiro.

– 12% para as demais transações com origem nos estados de São Paulo e de Minas Gerais;

– 13% para as demais transações com origem no estado do Rio de Janeiro;

Page 12: Setor distribuicao

Ambiente sem Sonegação

Nota Fiscal: Nota Fiscal:

ICMS 7% ICMS 17%

ICMS R$ 7,53 ICMS R$ 24,58Produto R$ 100,00 Produto R$ 120,00Total R$ 107,53 Total R$ 144,58

Caixa antes de Impostos

Compra NF (R$ 107,53)

Produto (R$ 100,00)ICMS (R$ 7,53)

Nota Fiscal: Nota Fiscal:

ICMS 17% ICMS 17%

ICMS R$ 20,48 ICMS R$ 24,58Produto R$ 100,00 Produto R$ 120,00Total R$ 120,48 Total R$ 144,58

Caixa antes de Impostos

Compra NF (R$ 120,48)

Produto (R$ 100,00)ICMS (R$ 20,48)

SP ���� BA���� BA BA ���� BA���� BA

Venda NF R$ 144,58

Produto R$ 120,00ICMS R$ 24,58

Saldo R$ 37,05

Pagamento ICMS ao Fisco

Crédito R$ 7,53Débito (R$ 24,58)indice Soneg. 0%Sonegação R$ 0,00Saldo (R$ 17,05)

Caixa depois de Imposto

Fiscal (R$ 17,05)Caixa R$ 37,05Final R$ 20,00

Venda NF R$ 144,58

Produto R$ 120,00ICMS R$ 24,58

Saldo R$ 24,10

Pagamento ICMS ao Fisco

Crédito R$ 20,48Débito (R$ 24,58)indice Soneg. 0%Sonegação R$ 0,00Saldo (R$ 4,10)

Caixa depois de Imposto

Fiscal (R$ 4,10)Caixa R$ 24,10Final R$ 20,00

Page 13: Setor distribuicao

Ambiente com Sonegação

Nota Fiscal: Nota Fiscal:

ICMS 7% ICMS 17%

ICMS R$ 7,53 ICMS R$ 24,58Produto R$ 100,00 Produto R$ 120,00Total R$ 107,53 Total R$ 144,58

Caixa antes de Impostos

Compra NF (R$ 107,53)

Produto (R$ 100,00)ICMS (R$ 7,53)

Nota Fiscal: Nota Fiscal:

ICMS 17% ICMS 17%

ICMS R$ 20,48 ICMS R$ 24,58Produto R$ 100,00 Produto R$ 120,00Total R$ 120,48 Total R$ 144,58

Caixa antes de Impostos

Compra NF (R$ 120,48)

Produto (R$ 100,00)ICMS (R$ 20,48)

SP ���� BA���� BA BA ���� BA���� BA

Venda NF R$ 144,58

Produto R$ 120,00ICMS R$ 24,58

Saldo R$ 37,05

Pagamento ICMS ao Fisco

Crédito R$ 7,53Débito (R$ 24,58)indice Soneg. 25%Sonegação R$ 4,26Saldo (R$ 12,54)

Caixa depois de Imposto

Fiscal (R$ 12,54)Caixa R$ 37,05Final R$ 24,51

Venda NF R$ 144,58

Produto R$ 120,00ICMS R$ 24,58

Saldo R$ 24,10

Pagamento ICMS ao Fisco

Crédito R$ 20,48Débito (R$ 24,58)indice Soneg. 25%Sonegação R$ 1,02Saldo (R$ 2,82)

Caixa depois de Imposto

Fiscal (R$ 2,82)Caixa R$ 24,10Final R$ 21,27

Page 14: Setor distribuicao

Agenda

1.1 Definição do Problema

1.2 Objetivo da Pesquisa

2. Fundamentação Teórica

1. O Problema de Pesquisa

2.1 ICMS2.1 ICMS

2.2 Desenho de Redes

3. Metodologia de Pesquisa

3.1 Modelagem

3.2 Análise & Conclusões

Page 15: Setor distribuicao

Fábrica Centro de Distribuição Mercados Consumidores

Combinações Possíveis de Atendimento de Mercado

Frete Transferência Frete Entrega

Fábrica CD Varejo

Page 16: Setor distribuicao

Rede desenhada para atender 23 Mercados

• Método de centróide

Demanda

Anual (ton)

BELÉM PA 1.000

BELO HORIZONTE MG 5.500

BRASÍLIA DF 1.250

CAMPO GRANDE MS 750

CURITIBA PR 2.000

FLORIANÓPOLIS SC 1.250

Demanda

Anual (ton)

BELÉM PA 1.000

BELO HORIZONTE MG 5.500

BRASÍLIA DF 1.250

CAMPO GRANDE MS 750

CURITIBA PR 2.000

FLORIANÓPOLIS SC 1.250FLORIANÓPOLIS SC 1.250

FORTALEZA CE 2.500

GOIÂNIA GO 3.500

JOÃO PESSOA PB 500

MACEIÓ AL 500

MANAUS AM 1.500

NATAL RN 1.250

PORTO ALEGRE RS 2.000

RECIFE PE 5.000

RIO BRANCO AC 500

RIO DE JANEIRO RJ 6.000

SALVADOR BA 4.000

SÃO LUÍS MA 2.000

SÃO PAULO SP 8.500

TERESINA PI 1.250

UBERABA MG 500

UBERLÂNDIA MG 500

VITÓRIA ES 1.250

Me

rca

do

s

FLORIANÓPOLIS SC 1.250

FORTALEZA CE 2.500

GOIÂNIA GO 3.500

JOÃO PESSOA PB 500

MACEIÓ AL 500

MANAUS AM 1.500

NATAL RN 1.250

PORTO ALEGRE RS 2.000

RECIFE PE 5.000

RIO BRANCO AC 500

RIO DE JANEIRO RJ 6.000

SALVADOR BA 4.000

SÃO LUÍS MA 2.000

SÃO PAULO SP 8.500

TERESINA PI 1.250

UBERABA MG 500

UBERLÂNDIA MG 500

VITÓRIA ES 1.250

Me

rca

do

s

Page 17: Setor distribuicao

CDs Candidatos

BELO HORIZONTE

CURITIBA FLORIANÓP FORTALEZA GOIÂNIAPORTO ALEGRE

RECIFERIO DE JANEIRO

SALVADOR SÃO PAULO

MG PR SC CE GO PA PE RJ BA SP

Page 18: Setor distribuicao

Solver Add In Excel – What’s Best!

• Parâmetros: São os valores que deverão ser considerados na parametrização do modelo– Demandas de consumo de cada mercado– Custo Frete– Custo Armazenagem– Valor da Mercadoria– Matriz de ICMS– Taxa de Sonegação por mercado– Taxa de Benefício Fiscal

• Variáveis testadas: São os valores que deverão ser testados pelo Solver de forma a encontrar a solução otimizada. São os fluxos entre CDs candidatos e mercados consumidores.

• Função Objetivo: Trata de equação que deverá ser otimizada (minimizada ou maximizada) pelo Solver através da alteração / escolhas de variáveis pré-definidas.

– Custo Total = Custo Logístico + Custo Tributário• Custo Logístico = Custo Armazenagem + Custo de Frete• Custo Tributário = Custo Sonegação + Benefício Fiscal

Page 19: Setor distribuicao

Agenda

1.1 Definição do Problema

1.2 Objetivo da Pesquisa

2. Fundamentação Teórica

1. O Problema de Pesquisa

2.1 ICMS2.1 ICMS

2.2 Desenho de Redes

3. Metodologia de Pesquisa

3.1 Modelagem

3.2 Análise & Conclusões

Page 20: Setor distribuicao

Fábrica Centro de Distribuição Mercados Consumidores

Custo Frete Transferência(carreta)

Custo Frete Entrega(Truck)

Custo Logístico = Frete Transf + Armaz + Frete Entrega

Custo Armazenagem

Custo Fixo

Frete Entrega (R$/t)

y=0,161x + 24,812

R2 = 0,9324

Frete Transferência (R$/t)

y = 0,0833x + 10,211

R2 = 0,9174

250

300

Volume

CustoVariável

Custo Armazenagem

R2 = 0,9324

-

50

100

150

200

0 500 1000 1500 2000 2500 3000

Page 21: Setor distribuicao

Custo Tributário = Benefício Fiscal + Sonegação

• Benefício Fiscal

– MG – Regime especial que abona dois terços do débito e não considera os créditos.

– GO – Crédito presumido que abona metade do débito e mantém os créditos gerados.

MercadosCaixa Antes pgto ICMS

Pagamento ao Fisco

Caixa Apóspgto ICMS

ÍndiceSonegação

Resultadocom Soneg

Saldo Deb/Cred Saldo % Saldo

BELÉM PA 10%

Mercados

Caixa Antes pgto ICMS

Pagamento ao Fisco

Caixa Apóspgto ICMS

Resultadocom Beneficio

Saldo Deb/Cred Saldo Crédito Débito Saldo

BELO HORIZONTE MG 0% 33%

CURITIBA PR 100% 100%

FLORIANÓPOLIS SC 100% 100%

FORTALEZA CE 100% 100%

GOIÂNIA GO 100% 50%

PORTO ALEGRE PA 100% 100%

RECIFE PE 100% 100%

RIO DE JANEIRO RJ 100% 100%

SALVADOR BA 100% 100%

SÃO PAULO SP 100% 100%

Total

DIFERENÇA

Beneficio FiscalCentros de Distribuição

• Sonegação Fiscal– Resultado Fin. = Fluxo de Caixa + (Saldo

ICMS) *(1- Índice de sonegação)

– Estimativas de Sonegação por mercado

BELÉM PA 10%

BELO HORIZONTE MG 10%

BRASÍLIA DF 10%

CAMPO GRANDE MS 10%

CURITIBA PR 10%

FLORIANÓPOLIS SC 10%

FORTALEZA CE 10%

GOIÂNIA GO 10%

JOÃO PESSOA PB 10%

MACEIÓ AL 10%

MANAUS AM 10%

NATAL RN 10%

PORTO ALEGRE RS 10%

RECIFE PE 10%

RIO BRANCO AC 10%

RIO DE JANEIRO RJ 10%

SALVADOR BA 10%

SÃO LUÍS MA 10%

SÃO PAULO SP 10%

TERESINA PI 10%

UBERABA MG 10%

UBERLANDIA MG 10%

VITÓRIA ES 10%

Total

DIFERENÇA

Page 22: Setor distribuicao

Agenda

1.1 Definição do Problema

1.2 Objetivo da Pesquisa

2. Fundamentação Teórica

1. O Problema de Pesquisa

2.1 ICMS2.1 ICMS

2.2 Desenho de Redes

3. Metodologia de Pesquisa

3.1 Modelagem

3.2 Análise & Conclusões

Page 23: Setor distribuicao

Cenário A – Otimização Logística

Cenário A

Otimização Logística SIMOtimização Tributária NÃO

Benefício NÃOSonegação NÃO

Industria

Custo Logístico 13.830.070 Armazenagem 3.270.000 Transporte 10.560.070

Entrega 5.424.883

Planejamento Logístico - Slide 23

Entrega 5.424.883 Transferencia 5.135.187

Custo Tributário - Benefício Fiscal -

Custo Total por ano 13.830.070

Varejo

Custo Tributário - Sonegação Fiscal -

Industria + Varejo 13.830.070

BELO HORIZONTE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

FORTALEZA

GOIÂNIA

PORTO ALEGRE

RECIFE

RIO DE JANEIRO

SALVADOR

SÃO PAULO

Page 24: Setor distribuicao

Cenário B – Otimização Logística + Benefícios Fiscais

Cenário B

Otimização Logística SIMOtimização Tributária SIM

Benefício SIMSonegação NÃO

Industria

Custo Logístico 16.661.316 Armazenagem 3.240.000 Transporte 13.421.316

Entrega 8.967.044

Planejamento Logístico - Slide 24

Entrega 8.967.044 Transferencia 4.454.272

Custo Tributário (8.734.978) Benefício Fiscal (8.734.978)

Custo Total por ano 7.926.338

Varejo

Custo Tributário - Sonegação Fiscal -

Industria + Varejo 7.926.338

BELO HORIZONTE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

FORTALEZA

GOIÂNIA

PORTO ALEGRE

RECIFE

RIO DE JANEIRO

SALVADOR

SÃO PAULO

Page 25: Setor distribuicao

Cenário C – Otimização Logística + Benef. Fiscais + Sonegação

Cenário C

Otimização Logística SIMOtimização Tributária SIM

Benefício SIMSonegação SIM

Industria

Custo Logístico 17.071.126 Armazenagem 3.240.000 Transporte 13.831.126

Entrega 9.556.344

Planejamento Logístico - Slide 25

Entrega 9.556.344 Transferencia 4.274.782

Custo Tributário (8.913.955) Benefício Fiscal (8.913.955)

Custo Total por ano 8.157.170

Varejo

Custo Tributário (3.564.556) Sonegação Fiscal (3.564.556)

Industria + Varejo 4.592.614

BELO HORIZONTE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

FORTALEZA

GOIÂNIA

PORTO ALEGRE

RECIFE

RIO DE JANEIRO

SALVADOR

SÃO PAULO

Page 26: Setor distribuicao

Cenário D – Sonegação

Cenário D

Otimização Logística NÃOOtimização Tributária SIM

Benefício NÃOSonegação SIM

Industria

Custo Logístico 16.786.954 Armazenagem 3.240.000 Transporte 13.546.954

Entrega 10.595.559

Planejamento Logístico - Slide 26

Entrega 10.595.559 Transferencia 2.951.395

Custo Tributário 273.391 Benefício Fiscal 273.391

Custo Total por ano 17.060.344

Varejo

Custo Tributário (6.691.557) Sonegação Fiscal (6.691.557)

Industria + Varejo 10.368.787

BELO HORIZONTE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

FORTALEZA

GOIÂNIA

PORTO ALEGRE

RECIFE

RIO DE JANEIRO

SALVADOR

SÃO PAULO

Page 27: Setor distribuicao

Comparação de Cenários

Cenário A B C D

Otimização Logística SIM SIM SIM NÃOOtimização Tributária NÃO SIM SIM SIM

Benefício NÃO SIM SIM NÃOSonegação NÃO NÃO SIM SIM

Industria

Custo Logístico 13.830.070 100% 16.661.316 120% 17.071.126 123% 16.786.954 121%Armazenagem 3.270.000 100% 3.240.000 99% 3.240.000 99% 3.240.000 99%Transporte 10.560.070 100% 13.421.316 127% 13.831.126 131% 13.546.954 128%

Entrega 5.424.883 100% 8.967.044 165% 9.556.344 176% 10.595.559 195%Transferencia 5.135.187 100% 4.454.272 87% 4.274.782 83% 2.951.395 57%

Custo Tributário - (8.734.978) (8.913.955) 273.391 Benefício Fiscal - 0% (8.734.978) 0% (8.913.955) 0% 273.391 0%

Custo Total por ano 13.830.070 100% 7.926.338 57% 8.157.170 59% 17.060.344 123%

Varejo

Custo Tributário - - (3.564.556) (6.691.557) Sonegação Fiscal - - (3.564.556) (6.691.557)

Industria + Varejo 13.830.070 100% 7.926.338 57% 4.592.614 33% 10.368.787 75%

Page 28: Setor distribuicao

3.2 Conclusões

• ICMS Alíquotas Interestaduais– Ficou constatado que em um ambiente sem sonegação e benefícios fiscais, as diferenças de alíquotas

interestaduais de ICMS não geram distorções na malha logística de uma empresa de bens de consumo.

• Sonegação – A sonegação, além de seus efeitos negativos na arrecadação tributária e na competição desigual entre

empresas sonegadoras e não sonegadoras, gera distorção na cadeia logística, conforme apontado neste estudo.

– Para o varejo sonegador, o crédito de ICMS tem baixo valor, motivando o varejo a retirar seus produtos – Para o varejo sonegador, o crédito de ICMS tem baixo valor, motivando o varejo a retirar seus produtos de origem fora de seu estado a uma menor alíquota possível.

• Benefícios Fiscais– As simulações dos cenários mostram o alto grau de influência dos benefícios fiscais no desenho da

malha logística. Por outro lado, sua inconstitucionalidade gera incertezas nas indústrias quanto à perenidade da operação, motivando a busca de retorno financeiro de curto prazo.

Page 29: Setor distribuicao

BACK UP

Page 30: Setor distribuicao

Solver

Total Volume Produzido (Solver) CDs - Destino

tonBELO

HORIZONTECURITIBA

FLORIANÓPOLIS

FORTALEZA GOIÂNIAPORTO ALEGRE

RECIFERIO DE JANEIRO

SALVADOR SÃO PAULO

Fábricas - Origem MG PR SC CE GO RS PE RJ BA SP

53.000 Fábrica SP SP 9750 9750 2000 0 0 0 6500 1250 0 23750

Restrição = = = = = = = = = =

53.000 Total Enviado a Mercado 9.750 9.750 2.000 0 0 0 6.500 1.250 0 23.750

Capacidade 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000

On / Off 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1

Capacidade (Aberto/Fechado) 50.000 50.000 50.000 - - - 50.000 50.000 - 50.000

Restrição <= <= <= =<= =<= =<= <= <= =<= <=Envio Mercado 53.000 9.750 9.750 2.000 - - - 6.500 1.250 - 23.750

Total Distribuido (Solver) CDs - Origem

Envio Mercado tonBELO

HORIZONTECURITIBA

FLORIANÓPOLIS

FORTALEZA GOIÂNIAPORTO ALEGRE

RECIFERIO DE JANEIRO

SALVADOR SÃO PAULOEnvio Mercado ton HORIZONTE S ALEGRE JANEIRO

53.000 Destino - Mercado MG PR SC CE GO RS PE RJ BA SP

1.000 BELÉM PA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.000

5.500 BELO HORIZONTE MG 0 0 0 5.500

1.250 BRASÍLIA DF 1.250 0

750 CAMPO GRANDE MS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 750

2.000 CURITIBA PR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.000

1.250 FLORIANÓPOLIS SC 0 1.250 0 0 0 0 0 0 0 0

2.500 FORTALEZA CE 0 2.500

3.500 GOIÂNIA GO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.500

500 JOÃO PESSOA PB 500 0 0 0 0 0 0 0 0 0

500 MACEIÓ AL 500 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1.500 MANAUS AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.500

1.250 NATAL RN 1.250 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2.000 PORTO ALEGRE RS 0 0 2.000 0 0 0 0 0 0 0

5.000 RECIFE PE 5.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0

500 RIO BRANCO AC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 500

6.000 RIO DE JANEIRO RJ 0 0 6.000

4.000 SALVADOR BA 4.000 0

2.000 SÃO LUÍS MA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.000

8.500 SÃO PAULO SP 8.500 0 0

1.250 TERESINA PI 1.250 0 0 0 0 0 0 0 0 0

500 UBERABA MG 0 0 0 0 0 0 0 0 0 500

500 UBERLANDIA MG 0 0 0 0 0 0 0 0 0 500

1.250 VITÓRIA ES 0 0 0 0 0 0 0 1.250 0 0

Page 31: Setor distribuicao

Total de Tributos como % do PIB

48,2%46,4%

43,5% 43,2% 43,1% 42,8% 41,9% 41,0%39,1% 37,9% 37,5% 37,0%

34,8% 34,5%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Din

amar

ca

Sué

cia

Itália

Bél

gica

Fin

lând

ia

Áus

tria

Fra

nça

Nor

uega

Hun

gria

Esl

ovên

ia

Luxe

mbu

rgo

Ale

man

ha

Rep

úblic

a T

chec

a

BR

AS

IL

1.1 Definição do Problema• Em relatório da Secretária Federal da Fazenda, SANTANA (2009)

compara a carga tributária brasileira com as de outros 33 países presentes do relatório Revenue Statistics 2010, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

• Do total destes paises, apenas treze estão posicionados acima do Brasil e apresentam condições sócio-econômicas muito superiores à brasileira, ao mesmo tempo que seus habitantes têm menos dependência do setor privado para reforçar os serviços essenciais oferecidos pelo setor público. Caso sejam contabilizados os aportes dos brasileiros no setor privado para reforçar os serviços essenciais, o Brasil poderia estar em posição ainda mais alta neste ranking.

• Comparação similar foi exposta por AMARAL (2009) no relatório do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário onde se compara a carga tributária brasileira com países em mesmo D

inam

arca

Fin

lând

ia

Nor

uega

Esl

ovên

ia

Luxe

mbu

rgo

Ale

man

ha

Rep

úblic

a T

chec

a

Total de Tributos como % do PIB

34,5%

26,6%

24,6%23,0%

20,0%18,2% 17,5%

12,1%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

BR

AS

IL

Cor

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Chi

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Chi

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Méx

ico

Índi

a

compara a carga tributária brasileira com países em mesmo estágio de desenvolvimento econômico; e, neste caso, o Brasil passa a ocupar o primeiro lugar da lista.

•• Analisando a contribuição individual dos tributos em relação ao

total brasileiro, temos o ICMS como o primeiro, com 21%, com uma arrecadação de R$ 224 bilhões, seguido do Importo de Renda, com 18%, ou seja, R$ 192 bilhões da carga tributária nacional no ano de 2009.

• O ICMS será o imposto foco deste estudo, não só por sua relevância na matriz de tributos nacional, mas também pelo seu impacto nas decisões logísticas, quer seja pelos benefícios concedidos pelos estados, quer seja pela distorção da origem das vendas por influência da possível sonegação com parte do varejo.

Page 32: Setor distribuicao

ICMS

ICMS % Carga Tributári Bruta

ICMS; 21%

Imposto de

Renda; 18%

Contribuição

p Prev

Social; 17%

Cofins; 11%

-

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

ICM

S

IR Prev S

ocial

Cofins

FG

TS

Social sobre

IPI

PIS

ISS

IPV

A

Outros

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

• Tributação para transações internas:– 19% para o estado do Rio de Janeiro. Anteriormente, eram 18%; porém, em 2001, foi adicionado um ponto para o

fundo de combate à pobreza;

– 18% para os estados do Paraná, de São Paulo e de Minas Gerais, e

– 17% para os demais estados;

• Tributação para transações interestaduais:– 7% para as transações com origem nos estados de São Paulo ou de Minas Gerais, com destino aos estados do

Espírito Santo e os do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste.

– 8% para as transações descritas acima com origem no estado do Rio de Janeiro.

– 12% para as demais transações com origem nos estados de São Paulo e de Minas Gerais;

– 13% para as demais transações com origem no estado do Rio de Janeiro;

ICM

S

IR Prev S

ocial

Cofins

FG

TS

Social sobreLucro Líq

IPI

PIS

ISS

IPV

A

Outros

Page 33: Setor distribuicao

Reforma Tributária

• Reforma Tributária– Enviada ao Congresso Nacional a proposta de emenda constitucional (PEC) do Projeto de Reforma

Tributária, que tem como objetivos:• Simplificar o sistema de tributos federais e ICMS;

• Acabar com a guerra fiscal;

• Implementar medidas de desoneração tributária;

• Corrigir as distorções de tributos sobre bens e serviços que prejudicam a competitividade;

• Aperfeiçoar a política de desenvolvimento regional;

• Melhorar a qualidade das relações federativas, e

• Diminuir a sonegação de impostos.

Page 34: Setor distribuicao

Substituição Tributária

• A Substituição Tributária, ou ST, é uma forma de arrecadação utilizada pelos Estados e Governo Federal que visa, sobretudo, diminuir a sonegação de impostos e facilitar a fiscalização, principalmente no caso de impostos “plurifásicos” como o ICMS, onde a incidência do imposto ocorre várias vezes na cadeia sobre o valor agregado em determinada etapa. Com a substituição ele passa a ser recolhido apenas uma vez.

• Percebeu-se que a pulverização de revendedores e distribuidores na ponta da cadeia facilitava a evasão fiscal, desta forma concentrar o pagamento do ICMS nos fabricantes que são maiores, e em menor número, iria garantir melhor fiscalização na arrecadação do imposto.