uma publicação da secretaria municipal de agricultura, pecuária e pesca de guapimirim

novembro de 2017 • ano 1 • número 1

GUAPI aposta nos produtores LOCAISrede municipal de educação é abastecida por produTORES locais

legalidade traz vantagens para agricultor e município

rebanho da cidade é vacinado preventiVamente

investimento LEGALIze-SE JÁ prevençãonota fiscal: conheça todos os benefícios

guapimirim no controleda febre aftosa

INVESTIMENTOSPARA O PRODUTOR

INCENTIVAR OAGRONEGÓCIOEM GUAPIMIRIMÉ A NOSSA MISSÃO.

NESTA EDIÇÃO

A guapiagro é uma publicação da secretaria municipal de agricultura, pecuária e pesca.todos os direitos reservados.

prefeito: zelito tringuelêvice-prefeito: pastor ricardosecretário de agricultura,pecuária e pesca: daniel eugêniosubsecretário: urias fernandes

jornalista responSável: diego franciscocriação e diagramação: assessoria de comunicação - ascomfotos: Bruno grosman e lucas nascimentoFOTOS AÉREAS: BRUNO GROSMAN

nossos produtores valorizados

em guapimirim a febre aftosa não tem vez

PREFEITURA QUER CRIAR O MERCADO DO PRODUTOR

nota fiscal: SAIBA A IMPORTÂNCIA DE TER UMA

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Sabemos que para toda causa exis-te um efeito. Por isso, estamos plantando uma nova história para

o agronegócio em nosso município, para que no futuro possamos colher os frutos do nosso trabalho. E é com gran-de satisfação que estamos trazendo a GuapiAgro, a revista do produtor rural de Guapimirim.

Em Guapimirim, a agricultura nunca teve o seu devido valor, sempre foi su-bestimada. Tem sido como uma planta que não consegue se transformar em árvore. Provas disso são que muitos produtores rurais não estavam legaliza-dos ou devidamente registrados, geran-do desvio fiscal e os impostos ficando para outros municípios. E também, o setor não contribui significativamente para a economia local. As maiores ar-recadações estão nos tributos e no ter-ceiro setor, o de serviços.

Mas isso está com o tempo contado. Desde os primeiros dias de nosso gover-no, temos apoiado iniciativas de desen-volvimento e empreendedorismo para os pequenos e médios produtores, com atenção especial à agricultura familiar.

Quem planta colhe

Como empresário, tenho plena consciên-cia que ao incentivarmos o crescimen-to do setor, por meio da regularização e do surgimento de novos produtores, promovemos uma maior concorrência, o que resulta em mais geração de em-prego e renda, maior descentralização de mercado e o barateamento dos pro-dutos aos consumidores.

Também estou convencido que a agri-cultura faz parte de um contexto mui-to maior dentro do agronegócio, um mercado que inclui a pecuária. Portan-to, não podemos tratar do assunto de forma genérica e sem levar em conta outro segmento importante e próspe-ro que merece maior consideração por parte do poder público. A agropecuária responde por 22% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo entida-des do setor.

A administração municipal tem investi-do pesado no agronegócio, ao distribuir gratuitamente sementes de hortaliças, distribuir e incentivar a vacinação con-tra a febre aftosa, disponibilizar técni-cos para orientar aos produtores rurais sobre o plantio e a irrigação, distribuir compostagem, arar, entre outras ações.

Durante minhas idas a Brasília para tentar resolver a questão dos royalties, aproveitei a ocasião para reivindicar recursos para apoiarmos o desenvolvi-mento da agricultura, pecuária e pesca em nosso município. Em breve teremos novidades.

uma nova história para o agronegócio em GUAPIMIRIM

Por Zelito Tringuelê(Prefeito de Guapimirim)

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GuapiAgro é muito mais do que uma revista. É uma conquista do produtor rural e uma vitrine de

valorização ao trabalho, ao empreende-dorismo, às parcerias público-privadas e à natureza em prol do desenvolvimen-to econômico.

Tudo o que a atual administração tem feito, em menos de um ano de gestão, é um claro sinal do compromisso com o produtor rural e com a população. O governo acredita no potencial agro-pecuário da região, quer fomentá-lo, e desde já convida o empresariado a in-vestir em Guapi.

Atualmente, um dos problemas que compromete o desenvolvimento de Guapimirim é o desvio fiscal. Boa par-te do que é produzido aqui sai com nota fiscal de outros municípios, de-vido ao fato de as empresas e/ou pro-dutores não estarem legalizados. O imposto que ficaria em Guapimirim acaba retido em outras cidades. Nos últimos meses, a Prefeitura vem ten-tando resolver isso por meio da legali-zação dos produtores rurais.

Outro grande passo que Guapimirim está dando é participar das mesas de negociação para criar o Consórcio In-termunicipal de Agricultura da Baixada Fluminense (Ciabaf) junto aos municí-pios dessa região. O objetivo é incen-tivar o agronegócio a nível regional e combater o encarecimento do produto ao consumidor final, considerando que os alimentos produzidos na Baixada Fluminense vão para a Central de Abas-tecimento do Estado do Rio de Janei-

Por PASTOR RICARDO(VICE-Prefeito de Guapimirim)

UM GRANDE PASSO PARA GUAPIMIRIMCiabaf

ro (Ceasa), no Rio, e retornam para os municípios produtores bem mais caros e deixando o imposto para os cariocas.

Como eu disse na revista dos 100 dias de governo, Guapimirim deixou de ser a cidade do ‘se’, deixou de ser a cida-de da utopia, deixou de ser uma cidade parada no tempo. Hoje Guapi caminha para frente, rumo ao sucesso e mais próxima da população. O diferencial deste governo é que não olhamos para Guapi como uma cidade provinciana, e sim com uma visão macro. A maneira como nos olhamos e aonde queremos chegar também é a maneira como os outros nos olharão. Somos nós quem escolhemos se queremos ser apenas mais um município fluminense entre os 92 existentes ou uma referência de capacidade produtiva.

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Em 27 anos de emancipação, o agro-negócio nunca foi o forte de Guapi-

mirim. Não tem relevância econômica para o estado do Rio de Janeiro em comparação a todas as 92 cidades flu-minenses, por contribuir com menos de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nesse setor.

O município de Guapimirim tem 358,002 km² de área, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), sendo que 79% de seu território estão em áreas de proteção ambiental (APAs). Diante disso, é pre-ciso conciliar as boas práticas ambien-tais ao desenvolvimento econômico e ecoturístico.

No ano passado, na agricultura, os pro-dutores rurais guapienses produziram cerca de cinco mil toneladas de aipim e tiveram um faturamento de R$ 6,9 mi-lhões; para a banana, a produção foi de cerca de 1,2 mil tonelada a uma receita de aproximadamente R$ 2 milhões, se-gundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), do governo estadual.Guapimirim também produz batata

NOSSA GENTE

Por DANIEL EUGÊNIO(SECRETÁRIO MUNICIPALDE AGRICULTURA, pecuária e pesca)

doce, coco verde, feijão, goiaba, inha-me, milho verde e quiabo, além de car-nes suína e de rã, pescados e mel de abelha.

Consciente do elevado potencial eco-nômico do agronegócio – tanto para a geração de renda quanto para a de empregos –, a atual administração da Prefeitura de Guapimirim, por meio da Secretaria Municipal de Agricul-tura, Pecuária e Pesca, vem, desde os primeiros dias de 2017, buscando valorizar e incentivar os produtores rurais guapienses por meio de pales-tras, seminários, eventos, exposições, consultorias, distribuição de adubo orgânico, legalização de produtores rurais, criação da Sala do Produtor Ru-ral, parcerias comerciais com associa-ções, empresas e municípios vizinhos etc. O mais recente passo é a criação desta revista voltada produtor rural de Guapimirim: GuapiAgro. Por aqui será possível estar por dentro das novidades sobre o agronegócio e do que o governo tem feito.

A Secretaria de Agricultura, pecuária e pesca vem buscando valorizar e incentivar os produtores rurais

VALORIZANDO

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Quando se fala em agronegócio em Guapimirim, é preciso analisar as

particularidades do município, a come-çar o fato de quase 80% de sua área estar em áreas de proteção ambiental (APAs). Guapimirim possui cinco micro-bacias hidrográficas, as dos rios Bana-nal, Iconha, Paraíso, Macacu e Soberbo.

Em 2016, uma área de 755 hectares foi usada na agricultura, ou seja, ape-nas 5% de área útil para o cultivo. A renda total para o setor foi de R$ 12,8 milhões. Já a pecuária rendeu cerca de R$ 587 mil. Vale lembrar que Guapi-mirim contribui com menos de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) municipal na agricultura. Guapimirim tem 247 es-tabelecimentos agropecuários registra-dos que ocupam uma área de 14.396 hectares. São gerados mais de 1,1 mil empregos diretos e 5,9 mil indiretos.

Percebemos que existe potencialidade para aumentar a produtividade nas vá-rias áreas de produção, bastando o in-vestimento na otimização dos meios de produção, em que o aumento de produ-ção viria sem o aumento da área explo-rada, preservando áreas naturais de flo-

resta e mananciais. Tudo isso sem falar no aumento gerado através da informa-ção – e formalização – de quem produz, o que produz e o quanto produz.

Vários problemas foram detectados na produção rural em nosso município, en-tre eles o baixíssimo retorno fiscal rela-cionado ao ICMS. Isso se dá principal-mente por causa da comercialização por meio de pessoas ou empresas de fora do município, que acabam por emitir notas fiscais em favor de seus municípios de origem. Isso se caracteriza como evasão fiscal e compromete a sustentabilidade fiscal do Município no setor.

Para apoiar os produtores rurais, a Pre-feitura busca orientá-los e capacitá-los sobre os métodos mais eficazes de pro-dução, além de conscientizá-los sobre a importância da legalização. Pois, a consequência direta é o aumento da arrecadação, maior o investimento pú-blico para atender as demandas rela-cionadas à produção e seu escoamento e comercialização.

POR Urias Fernandes(Subsecretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca)

A sustentabilidade financeira do agronegócio está no equilíbrio ambiental

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A Prefeitura de Guapimirim, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, está apoiando os agricultores locais.

APOIO AO AGRICULTOR DE

GUAPIMIRIM

ELIANA RISSI

“O apoio da prefeitura está sendo fundamental para o aumento da produção na fazenda em que trabalho”

AGRICULTORA

PREFEITO ZELITO TRINGUELÊ E A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO, CECÍLIA PAIS, RECEBENDO alimentos dos produtores locais para a merenda escolar.

Quem planta colhe. Sob este lema a Secretaria Municipal de Agricultura,

Pecuária e Pesca tem buscado promo-ver o agronegócio em Guapimirim, por meio da distribuição de sementes de hortaliças (espinafre, abóbora menina e abóbora Maranhão, couve-flor e mostar-da) e de triturados para adubagem.

Até setembro de 2017, foram distri-buídas sementes de hortaliças para 50 produtores rurais. Também hou-ve distribuição de sementes e mudas para 873 pessoas em junho durante a Semana do Meio Ambiente, em agosto, no Museu Von Martius, durante a cele-bração do bicentenário da chegada do botânico Carl Friedrich Von Martius ao Brasil; e em setembro durante o pro-grama Prefeitura em Ação e a inaugu-ração da Praça da Vila Olímpia, em Vila

Olímpia. De abril a setembro a quan-tidade de galhos de árvores triturados para adubo foi equivalente a 1.069 sa-cos e 410 caminhões.

No último dia 26 de julho, a Secreta-ria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca promoveu um encontro entre produtores rurais para estimular os investimentos no setor. O evento, que foi itinerante, contou com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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uma das prioridades da nossa gestão é alavancar o comércio agropecuário de guapimirim. temos um enorme potencial e vamos inveStir nisso.

PASTOR RICARDOVICE-PREFEITO DE GUAPIMIRIM

PASSEIO GASTRONÔMICO

investimentos em tecnologia para aumentar a produção

COMPRA DE ALIMENTOS DE PRODUTORES RURAIS DE GUAPIMIRIM para a merenda escolar

DIVERSAS REUNIÕES E CURSOS DE CAPACITAÇÃO ESTÃO SENDO OFERECIDOS

ENTREVISTA

PREVENÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA

O sr. josé luiz de almeida é Produtor rural e presidente da associação agroecológica do vale das pedrinhas. e somente há 7 anos, teve a atividade legalizada agora na atual gestão.

Desde então, passou a ser assistido pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, tendo recebido compostagem para o plantio, sementes de hortaliças e orientações técnicas sobre plantio e adubagem, além de ter participado de seminários, palestras e capacitações promovidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

O senhor José Luiz quer ir mais longe: ele é um dos inscritos na Prefeitura de Guapimirim para investir na produção de tilÁpia, uma das novas apostas da atual administração.

ADUBO ORGÂNICO É doado aos produtores rurais

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Conheça os direitos, benefícios e vantagens dos produtores rurais com nota fiscal

NOTA FISCAL

Aposentadoria com 60 anos de idade e 15 anos de somatória de talão de nota.

Auxílio-doença em caso de acidente de trabalho.

Acesso ao Crédito Rural para investir em seu negócio.

Caracterização de meeiros e parceiros como produtores rurais, evitando conflitos trabalhistas.

Reconhecimento e regularização da atividade rural junto aos órgãos oficiais.

Acesso a meios de comercialização direta, a órgãos públicos e comércio local.

Contribuição para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) na arrecadação Municipal. Com isso, o Município pode implementar políticas públicas no agronegócio e melhorar o atendimento das demandas dos produtores locais.

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A evasão fiscal é a fuga de receita fiscal. Produtores rurais que não tinham registro na Prefeitura pro-

duziam ou comercializavam seus pro-dutos em Guapimirim, porém tiravam nota fiscal em outros municípios. Com isso, o imposto gerado ficava para a ci-dade que emitiu a nota de compra.

Agora, o produtor rural legalizado gera receita para Guapimirim, o que possi-bilita maiores investimentos no setor, incentivo à geração de empregos e benefícios para a população. Dos 145 produtores cadastrados até setembro de 2017, 110 foram recadastramento.

Um dos maiores problemas detectados pela atual administração e que prejudica o crescimento do agronegócio em Guapimirim é a evasão fiscal. Para combater a prática, a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca deu início ao cadastramento, regularização e legalização dos produtores rurais. De março até setembro deste ano, foram mais de 40 agricultores atendidos.

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Guapimirim é uma cidade com grande potencial para o agronegócio. Produz aipim, banana, milho verde, quiabo, leite, ovos, peixes, mel de abelha, leite e muito mais. Os dados abaixo são de 2016, conforme levantamento feito pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca e a Emater-Rio.

OS NÚMEROS de Guapimirim

agronegócio

AIPIM

PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL

56 produtores

11 produtores

31 produtores7 produtores 9 produtores

2 produtores2 produtores

5 produtores 5 produtores 4 produtores

42 produtores 36 produtores 14 produtores

faturamento

faturamento

faturamento

faturamento

faturamento

faturamento

faturamento

faturamento

4.975 Toneladasproduzidas

426 Toneladasproduzidas

1.733.446 LITROS140 MIL UNIDADES 42 MIL KG

2.250 KG UNIDADES1.800 KG

128 Toneladasproduzidas

114 Toneladasproduzidas

187 Toneladasproduzidas

1.191 Toneladasproduzidas

2.085 Toneladasproduzidas

151 Toneladasproduzidas

R$ 6.888.000,00

R$ 1.034.300,00

R$ 2.014.600,00R$ 112.000,00 R$ 284.000,00

R$ 67.500,00R$ 63.000,00

R$ 245.650,00 R$ 198.700,00 R$ 324.100,00

R$ 1.965.000,00 R$ 1.760.000,00 R$ 307.200,00

GOIABA

LEITE DE VACA PEIXESORNAMENTAIS

PEIXESPARA CONSUMO

MEL (APICULTURA)RÃ (RANICULTURA)

INHAMEBATATA DOCE COCO VERDE

BANANA QUIABOMILHO VERDE

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FEBRE AFTOSADoença que é transmitida através da saliva, do sêmen, do vento ou do transporte de cargas pode afetar o rebanho inteiro e provocar queda no valor da carne para exportação

Para falar sobre a importância da vacinação contra a febre aftosa e seus impactos, GuapiAgro entrevistou a veterinária Janice Biazzi, da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca

O que é a febre aftosa? A febre aftosa é contagiosa para o ser humano?No ser humano, o contagio é raro, mas pode acontecer, sim. A doença pode du-rar de três a cinco dias, podendo afetar a garganta, as mucosas, os pulmões, e causar febre e lesões na pele. Não exis-te tratamento específico, apenas a cura das feridas e o uso de analgésico para aliviar as dores.

A febre aftosa é uma doença viral, uma zoonose altamente contagiosa e de fá-cil transmissão que acomete animais biungulados (duas unhas), como bovi-nos, bubalinos, caprinos, ovinos, suí-nos e silvestres como a capivara.

A febre aftosa pode causar feridas (af-tas e bolhas) na boca, tetos e unhas e salivação excessiva (babação). Os ani-mais não conseguem comer nem beber água, têm dificuldade na locomoção (manqueira), febre, tremores e diminui-ção da produção de leite e isolamento.

Quais os sintomas da febre aftosa?

O que fazer em caso de animais doentes?

Em caso de animais doentes, a reco-mendação é a de que o pecuarista pro-cure imediatamente a Secretaria de Agricultura de seu município ou o Nú-cleo de Defesa Agropecuária, do Minis-tério da Agricultura.

A febre aftosa tem grande importância social e econômica. Seu impacto pre-judica produtores, empresários e famí-lias rurais, além de provocar queda no valor da carne e subprodutos como na exportação. Isso significa que se uma cidade tem casos positivos da doença, o estado inteiro pode ser comprometi-do. Por isso, é muito importante a imu-nização do rebanho.

Quais são os impactos econômicos provocados pela febre aftosa?

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Equipe da secretaria de agricultura

prefeito zelito tringuelê participou da vacinação contra a febre aftosa

Prefeitura doa

3 mildosesDE VACINAS

O REBANHODE GUAPI FOITOTALMENTE IMUNIZADO

A Prefeitura de Guapimirim, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca,

doou três mil doses de vacinas con-tra febre aftosa e raiva aos pequenos produtores rurais, sendo 50 doses de cada. O objetivo era imunizar 100% do rebanho da cidade.

Em maio, a Prefeitura deu início à cam-panha de vacinação contra febre afto-sa e raiva. Mais de 200 animais foram imunizados na ocasião. O lançamento aconteceu na Fazenda Real Eventos, em Citrolândia. O evento contou com a presença do prefeito Zelito Tringuelê, do secretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Daniel Eugênio, e de representantes do setor.

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RURAL

parceriado produtorrural

sala do produtor

EMATER Por Cláudia Queiroga(Jornalista da Emater-Rio)

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rA Emater-Rio é uma grande parceira

do produtor rural. Atua em todos os municípios do território fluminense e

tem suas ações junto aos produtores rurais do município de Guapimirim, visando o de-senvolvimento do setor agropecuário. Para isso, presta auxílio mediante processos de transparência de tecnologias de produção, em parceria com produtores e organiza-ções, priorizando a agricultura familiar, com vistas à melhoria da produtividade e conse-quente aumento da geração de renda em suas atividades.

O objetivo é o desenvolvimento rural susten-tável, integrando a produção de alimentos com a perseveração ambiental, a promoção do acesso dos agricultores às políticas pú-blicas de incentivo à atividade agrícola, bem

como sua inclusão por meio de programas de governo como o Rio Rural, desenvolvido em parceria com o Banco Mundial. Esse pro-grama disponibiliza recursos ao agricultor familiar para ações de adequação ambien-tal, melhoria das condições de produção e aumento da produtividade, associativismo e inclusão social. Promove ainda o intercâm-bio entre produtores e o poder público para a resolução de questões da comunidade, buscando a melhoria da qualidade de vida com ações de infraestrutura como o progra-ma Estradas da Produção, realiza a recupe-ração e manutenção de estradas vicinais, fa-cilitando a trafegabilidade nessas vias para o escoamento da produção rural, oferta de produtos de melhor qualidade ao mercado e o acesso da população do campo a serviços como educação e saúde.

Incentivar o agronegócio em Guapimirim requer muito mais do que propaganda. Exigem-se investimentos, e um deles foi

a criação da Sala do Produtor por parte da Prefeitura, em fevereiro deste ano. A inau-guração desse espaço aconteceu durante o Café Rural, encontro cujo intuito foi aproxi-mar representantes da agropecuária.

A Sala do Produtor Rural funciona na Se-cretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, na Estrada do Bananal, nº 1.919, no bairro Bananal. O local é utilizado para reuniões técnicas, seminários, cursos de capacitação, entre outras ações.

A SALA DO PRODUTOR RURAL FOI CRIADA PARA APROXIMAR REPRESENTANTES AGROPECUÁRIOS

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SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL

S I M

SECRETARIA DE AGRICULTURA EMITE GTA

Agora é possível solicitar a Guia de Trânsito Animal (GTA) diretamente na Secretaria Municipal de Agricul-

tura, Pecuária e Pesca. A emissão do do-cumento em Guapimirim facilita o trabalho dos produtores rurais, que antes precisa-vam requerê-lo no Núcleo de Defesa Agro-pecuária (NDA), do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Pesca (Mapa), em Cachoeiras de Macacu.

Sem essa guia, o animal que estiver em trânsito poderá ser apreendido. Se um gado estiver sendo transportado de um lado para outro sem a GTA, por exemplo, o pecuarista poderá ser afetado. A Guia de Trânsito Animal é emitida em caso de bo-vinos e equinos com finalidade de abate, engorda, criação, reprodução e eventos es-portivos.

A GTA é o documento que autoriza o transporte de animais, permitindo o seu rastreamento para controle sanitário. Isso permite saber a procedência e o destino dos mesmos para o controle de zoonoses.

A Prefeitura de Guapimirim está trabalhan-do para implementar o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), cuja certificação será fei-ta pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca. O objetivo é garantir a qualidade dos alimentos de origem animal e vegetal que chegam à mesa do consumi-dor. O SIM inspecionará o padrão de higie-ne dos estabelecimentos e do processo de fabricação das mercadorias, como forma de garantir a saúde pública, a proteção do meio ambiente e a regularização das agroindústrias para a comercialização.

O SIM foi instituído em maio de 2012, por meio da Lei Municipal nº 719/2012, contu-do nunca entrou em vigor.

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Guapimirim integrará o futuro Con-sórcio Intermunicipal de Agricultura da Baixada Fluminense (Ciabaf). A

adesão foi sancionada pelo prefeito Zeli-to Tringuelê, por meio da Lei Municipal nº 982/2017, depois da aprovação da Câma-ra em duas votações.

A Prefeitura de Guapimirim, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuá-ria e Pesca, tem participado ativamente das discussões para a criação do Ciabaf desde janeiro deste ano.

GUAPIMIRIM INTEGRARÁ FUTURO CONSÓRCIODE AGRICULTURA DA BAIXADA FLUMINENSE

Estamos vivendo um momento diferente na Baixada Fluminense. A gente sempre ouve dizer que a nossa produção agrícola vai para a Ceasa (Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro), gera imposto e renda para o Rio de Janeiro e volta mais cara para os municípios. Nosso encontro aqui me lembrou da frase de um amigo: ‘quem quer dá um jeito; quem não quer, dá desculpa’. E nossos secretários de Agricultura se uniram para dar um jeito nisso.

No último dia 3 de maio, o vice-prefeito Pas-tor Ricardo participou de um encontro com representantes de municípios da região no campus de Nova Iguaçu da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Na ocasião, ele assinou uma carta de intenção para a criação do mesmo.

PASTOR RICARDOVICE-PREFEITO DE GUAPIMIRIM

PREFEITOS DA BAIXADA FLUMINENSE SE REUNIRAM EM NOVA IGUAÇU PARA DISCUTIR SOBRE A CRIAÇÃO DO ciabaf, QUE TRará muitos benefícios para os produtores e a população de guapimirim

guapimirim é referência em cultivo de produtos orgânicos.

o objetivo do ciabaf é criar políticas públicas entre os municípios participantes para tornar a baixada fluminense em um grande polo produtor de alimentos. outra meta é facilitar o escoamento da produção, reduzindo custos de transporte, fazendo com que nossos produtos sejam mais competitivos no mercado.

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As secretarias municipais de Agricultura, Pecuária e Pesca e a de UrbanISMO e Regularização Fundiária trabalham juntas para criar o Mercado do Produtor. O futuro empreendimento funcionará na BR-116, em Parada Modelo, no entroca-mento com a RJ-122. Essa é outra grande aposta da Prefeitura de Guapimirim para centralizar e incentivar o agronegócio e a geração de emprego e renda na ci-dade. Em vez de os alimentos serem comercializados na Ceasa, no Rio de Janeiro, passarão a ser vendidos no município, desse modo aumentando a arrecadação.

PROGRAMA HORTA NA ESCOLA JÁ FUNCIONA EM ALGUMAS UNIDADES DE ENSINO DE GUAPI

Prefeitura quer criar o

Mercado do Produtor

agricultura nas escolasParceria entre as secretarias municipais de Agricultura, Pecuária e Pesca e a de Edu-cação levará empreendedorismo às salas de aula. Está em fase de implementação o programa ‘Horta na Escola: uma inicia-tiva que dá gosto!’. Alunos do 6º ao 9º ano aprenderão técnicas agrícolas e de susten-tabilidade. Os alimentos produzidos por eles serão utilizados na merenda escolar.

As escolas participantes serão: Professora Acácia Leitão Portela, em Parada Modelo; Castro Alves, em Caneca Fina; Maximino José Pacheco, no Centro; Fazenda Ser-nambetiba, no Vale das Pedrinhas; Simão da Motta, na Vila Olímpia; Rosa de Sarom, em Citrolândia; e Professora Ilza Junger Pacheco, no Vale do Jequitibá.

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Guapimirim investirá na criação de tilápia. Essa é uma das apos-tas da Prefeitura de Guapimirim para incentivar a piscicultura no município, que já conseguiu mais de R$ 680 mil para serem

destinados aos produtores interessados. Até o momento já tinham 31 produtores inscritos. Os recursos são do governo federal e foram obti-dos por meio de emenda parlamentar.

O subsecretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Urias Fernan-des, explicou que a tilápia é fácil de ser cultivada em cativeiro e com pro-dução rápida para atender ao mercado consumidor. Mas não é só no co-mércio alimentício que Guapimirim está de olho. A pele desse peixe pode ser utilizada no tratamento de pele em pessoas vítimas de queimaduras.

TILÁPIAA NOVA APOSTA

Prefeitura participa de campanha de recolhimento de embalagens de agrotóxico

No ano passado, a piscicultura interior em Guapimirim produziu 42 mil quilos de pescados e teve uma receita de R$ 284 mil

A Prefeitura de Guapimirim participou da campanha anual de recolhimento de embalagens de agrotóxico entre os

dias 22 e 24 de agosto deste ano. A inicia-tiva foi realizada em parceria com a Asso-ciação dos Revendedores de Agrotóxico da Região Serrana Fluminense (Arasef).

Na ocasião, dois agricultores devolveram os vasilhames vazios. As ações ocorreram nos bairros da Cotia, Orindi, Parada Ideal, Paraí-so e Vale das Pedrinhas.

A entrega das embalagens vazias é uma responsabilidade socioambiental, pois sua destinação correta ajuda a evitar maiores danos ambientais. Antes da Lei Federal 9.974/2000, os vasilhames eram incinerados, enterrados ou jogados em rios. ENTrEGUE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E AJUDE A PRESERVAR O NOSSO planeta.

ATENÇÃO

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EM CASO DE PICADA POR COBRA EM GUAPIMIRIM, É PRECISO DIRIGIR-SE AO HOSPITAL MUNICIPAL JOSÉ RABELLO DE MELLO, NO BANANAL.

A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ENTRARÁ EM CONTATO COM A UNIDADE DE SAÚDE DE CIDADES PRÓXIMAS QUE TENHA O SORO, E O PACIENTE SERÁ LEVADO DE AMBULÂNCIA PARA TOMAR A MEDICAÇÃO.

Lave o local da picada de preferência com água e sabão. Mantenha a vítima deitada. Evite que ela se movimente, para evitar que o veneno se espalhe.

Não faça torniquete, pois impede a circulação do sangue e pode provocar gangrena ou necrose.

Não fure, não corte, não queime, não esprema, não faça sucção no local e nem aplique folhas, pó de café ou terra, para não causar infecção.

A COBRA TE PICOU?SAIBA O QUE FAZER

É muito importante fazer esse registro no Hospital Municipal para que a Prefeitura de Guapimirim possa EXIGIR JUNTO AOS ÓRGÃOS QUE DISTRIBUEM

OS ANTÍDOTOS O DIREITO DE RECEBê-los, para que no futuro você não precise IR PARA OUTRA CIDADE EM BUSCA DE SOCORRO.

ATENÇÃO

onde procurar ajuda?HOSPITAL MUNICIPALJOSÉ RABELLO DE MELLOAV. OSWALDO CRUZ, S/NBANANAL - GUAPIMIRIM - RJ

O QUE FAZER EM CASO DE PICADA?

Estrada do Bananal, 1919 – Bananal – Guapimirim - RJTelefone: (21) 2632 1235

www.guapimirim.rj.gov.br

uma nova história para o agronegócio em GUAPIMIRIM já começou

nossa cidade possui um enorme potencial para o agronegócio, por isso estamos investindo cada vez mais para

alavancar o setor, aumentando a produtividade, a geração de empregos e a arrecadação para o município.