novembro azul fomenta cuidados para a em treze … · não se brinca, novembro se veste de azul em...

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Mais de 250 procedimentos de hemo- dinâmica cardíaca foram realizados nos quatro meses do serviço no HGE. A assistência prestada aos alagoanos que necessitam ser submetidos ao cateterismo e angioplastia está pre- sente no HGE e com maior agilidade. Isso porque, antes, os pacientes com diagnóstico de infarto agudo do mio- cárdio (IAM) tinham que aguardar na UDT a chegada de uma ambulância do Samu para serem levados ao HCor, onde eram oferecidas as técnicas de desobstrução dos vasos sanguíneos, por meio do SUS. Agora, basta o usu- ário ser transportado até a unidade que está localizada dentro do próprio HGE. Em um ano de parceria pionei- ra entre a Sesau e o HCor, 255 pacientes do HGE foram transporta- dos pelo Samu para a hemodinâmi- ca do hospital particular. E desde a inauguração da maior unidade pública de Alagoas – o HGE - até o dia 27 de outubro, 252 usuários do SUS tiveram acesso à técnica mais avançada do mundo nos exames e tratamentos cardiovasculares, com destaque para a realização de diag- nósticos e procedimentos terapêuti- cos, utilizando a técnica do catete- rismo. ANO 2 | NÚMERO 86 | NOVEMBRO / 2016 NOVEMBRO AZUL FOMENTA CUIDADOS PARA A SAÚDE DO HOMEM EM TREZE ANOS, UE DO AGRESTE CONTABILIZA MAIS DE MEIO MILHÃO DE ATENDIMENTOS Nos últimos anos o brasileiro passou a viver mais e, com esse aumento da expectativa de longevidade, a saúde e a quali- dade de vida passaram a ser uma prioridade. Mesmo assim, os homens ainda negligenciam os cuidados que devem adotar e, muitos, não se preocupam em fazer exames de rotina que são necessários. E para lembrar que com saúde não se brinca, novembro se veste de azul em sinal de alerta. Ao contrário das mulheres que sempre procuram atendi- mento médico, os homens, muitas vezes, só procuram um profissional quando sentem algum tipo de desconforto e, geralmente, são sinais que já vinham sendo ignorados. Esse é o caso do servidor público, Marcos Henrique Oliveira, 46 anos, que após uma paralisia facial, passou a cuidar mais da sua saúde.“Antes eu só procurava o médico quando estava doente, mas, depois que tive paralisia facial, percebi que não posso mais deixar de me cuidar. Então anualmente faço exames de rotina e passei também a me preocupar com a próstata, em função dos casos de câncer que são registra- dos todos os anos. Hoje, mudei meu modo de pensar e acon- selho aos homens a não se descuidarem”, disse Marcos Henrique. Há treze anos funcionando na cidade de Arapiraca, a Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly (UEDH) superou a marca de meio milhão de atendimentos, o que a credencia como refe- rência no atendimento às vítimas de traumas de média e alta complexidade do interior de Alagoas. Com uma média de 40 mil atendimentos por ano, a Unidade de Emergência do Agreste é a principal porta de entrada do SUS para uma população superior a um milhão de habitantes, que abrange as regiões Agreste, Sertão e Baixo São Francisco. Além dessas regiões, a UE do Agreste ainda recebe pacientes de cidades de outros estados, próximas à divisa com Alagoas, a exemplo de Propriá (SE), Bom Conselho (PE) e Paulo Afonso (BA). O hospital é especializado em atender emergências provocadas por causas externas, a exemplo dos acidentes de trânsito, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, queimaduras, afogamentos, choques elétricos, quedas e envenenamentos. Mas, sem sombra de dúvidas, a maior parte dos pacientes atendidos pela UE do Agreste são as vítimas da violência no trânsito, principalmente com o envolvi- mento de motocicletas, já que predomina a circulação desse tipo de veículo no interior.

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Mais de 250 procedimentos de hemo-dinâmica cardíaca foram realizados nos quatro meses do serviço no HGE. A assistência prestada aos alagoanos que necessitam ser submetidos ao cateterismo e angioplastia está pre-sente no HGE e com maior agilidade. Isso porque, antes, os pacientes com diagnóstico de infarto agudo do mio-cárdio (IAM) tinham que aguardar na UDT a chegada de uma ambulância do Samu para serem levados ao HCor, onde eram oferecidas as técnicas de desobstrução dos vasos sanguíneos, por meio do SUS. Agora, basta o usu-ário ser transportado até a unidade que está localizada dentro do próprio

HGE. Em um ano de parceria pionei-ra entre a Sesau e o HCor, 255 pacientes do HGE foram transporta-dos pelo Samu para a hemodinâmi-ca do hospital particular. E desde a inauguração da maior unidade pública de Alagoas – o HGE - até o dia 27 de outubro, 252 usuários do SUS tiveram acesso à técnica mais avançada do mundo nos exames e tratamentos cardiovasculares, com destaque para a realização de diag-nósticos e procedimentos terapêuti-cos, utilizando a técnica do catete-rismo.

ANO 2 | NÚMERO 86 | NOVEMBRO / 2016

NOVEMBRO AZUL FOMENTA CUIDADOS PARA A SAÚDE DO HOMEM

EM TREZE ANOS, UE DO AGRESTE CONTABILIZA MAIS DE MEIO MILHÃO DE ATENDIMENTOS

Nos últimos anos o brasileiro passou a viver mais e, com esse

aumento da expectativa de longevidade, a saúde e a quali-

dade de vida passaram a ser uma prioridade. Mesmo assim,

os homens ainda negligenciam os cuidados que devem

adotar e, muitos, não se preocupam em fazer exames de

rotina que são necessários. E para lembrar que com saúde

não se brinca, novembro se veste de azul em sinal de alerta.

Ao contrário das mulheres que sempre procuram atendi-

mento médico, os homens, muitas vezes, só procuram um

profissional quando sentem algum tipo de desconforto e,

geralmente, são sinais que já vinham sendo ignorados. Esse

é o caso do servidor público, Marcos Henrique Oliveira, 46

anos, que após uma paralisia facial, passou a cuidar mais da

sua saúde.“Antes eu só procurava o médico quando estava

doente, mas, depois que tive paralisia facial, percebi que não

posso mais deixar de me cuidar. Então anualmente faço

exames de rotina e passei também a me preocupar com a

próstata, em função dos casos de câncer que são registra-

dos todos os anos. Hoje, mudei meu modo de pensar e acon-

selho aos homens a não se descuidarem”, disse Marcos

Henrique.

Há treze anos funcionando na cidade de Arapiraca, a Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly (UEDH) superou a marca de meio milhão de atendimentos, o que a credencia como refe-rência no atendimento às vítimas de traumas de média e alta complexidade do interior de Alagoas. Com uma média de 40 mil atendimentos por ano, a Unidade de Emergência do Agreste é a principal porta de entrada do SUS para uma população superior a um milhão de habitantes, que abrange as regiões Agreste, Sertão e Baixo São Francisco. Além dessas regiões, a UE do Agreste ainda recebe pacientes de cidades de outros estados, próximas à divisa com Alagoas, a exemplo de Propriá (SE), Bom Conselho (PE) e Paulo Afonso (BA). O hospital é especializado em atender emergências provocadas por causas externas, a exemplo dos acidentes de trânsito, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, queimaduras, afogamentos, choques elétricos, quedas e envenenamentos. Mas, sem sombra de dúvidas, a maior parte dos pacientes atendidos pela UE do Agreste são as vítimas da violência no trânsito, principalmente com o envolvi-mento de motocicletas, já que predomina a circulação desse tipo de veículo no interior.