novas tecnologias utilizadas para a prevenÇÃo...
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NOVAS TECNOLOGIAS UTILIZADAS PARA A PREVENÇÃO
MESA REDONDA:PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS NO
ESTADO DO RIO DE JANEIRORio de Janeiro, 06 de dezembro de 2018
DSG - Divisão Técnica de SegurançaApoio: DEI - DES - DEC - DEN - DEP - DCO - DTEQ - DMA
RS Barradas - Engenheiro Mecânico pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1984, Engenheiro de Segurança do Trabalho pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET) em 2002; Mestre em Engenharia Ambiental (SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2012; Consultor Técnico em Proteções Construtivas (Passivas) Contra Incêndios (Estanqueidade da Construção, Estabilidade Estrutural e Comportamento dos Materiais frente ao Fogo – Ignifugação), Consultor em Tratamentos Termoacústicos e em Revestimentos Isolantes e Refratários (Lã Cerâmica); Presidente da Sociedade de Engenharia de Segurança do Estado do Rio de Janeiro (SOBES-RIO) no perído de 2013 à 2014; Membro do Núcleo-RJ do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (CB-24) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Professor do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho e do Curso de Gestão em SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Professor do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho da HG2 (Petrolina / PE e Paulo Afonso / BA); Professor do Curso de Engenharia de Segurança no Trabalho da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques (FTESM); Professor do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade Santa Úrsula (USU).
[email protected] / 21-98835-4044
A CERTIFICAÇÃO AMBIENTALSelos Verdes: AQUA, BREEAM, HQE, CASBEE, GBTOOL, IPT,
LEED e etc.
“Green Buildings” (critérios verdes):localização, projeto, construção, operação manutenção, remoção de resíduos, renovação (“retrofit”), demolição (descarte).
è NENHUM DELES ABORDA A SEGURANÇA HUMANA (INCÊNDIO E PÂNICO)
“uma pessoa deve sair de uma edificação da mesma forma que entrou, ou seja, viva e sem qualquer tipo de dano
físico ou psicológico.”
LEGISLAÇÃO ESTADUAL RJ
CoSCIP – Código de Segurança Contra Incêndio e PânicoDecreto N° 897 de 21/09/1976
Artigo 208 - Os dutos de ar condicionado e exaustão mecânica, passagens de
tubulações hidráulicas, elétricas, de vapor, monta-carga e demais dutos congêneres serão objeto de proteção especial por meio de septos (“dampers” ou outro
tipo de proteção adequado).
Artigo 204 - As medidas de proteção contra incêndio, nas
edificações providas de estrutura metálica, serão objeto
de projeto especial.
A CARGA DE INCÊNDIO
Evolução de um Incêndio Atual
madeira → compensado → aglomerado → MDF → HDF → (?)
Origem daTecnologiaConstrutiva
A REAÇÃO E A RESISTÊNCIA AO FOGOAnálise Risco Incêndio: identificação possibilidades ocorrência incêndio;Resistência ao Fogo:capacidade material / sistema manter resistência por
determinado período tempo exposição fogo;Reação ao Fogo: comportamento material quando exposto fogo, com
foco seguintes características:
MAIORES RISCOS EDIFICAÇÕES:- vítimas: maior número mortes por
fumaças tóxicas quentes;- propagação: fumaças tóxicas e
partículas incandescentes.
O PLÁSTICO NAS CONSTRUÇÕES
isolação de lajes
construção de lajes
construção de paredesjunta de dilatação
forro falso
A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
uso crescente instalações eequipamentos de serviço.
presença grandes áreas sem compartimentação(espaços fluidos);
utilização fachadas contínuas (envidraçadas);
incorporação acentuada materiais combustíveiselementos construtivos (prédio) e conteúdo(mobiliário e decoração);
forro poliestireno expandido
piso PVC
cadeiras poliuretano
mesas MDF
divisória celulose resinadaVentura Towers (2008 e 2010)
A CONCLUSÃO
Os resultados obtidos pelo levantamento de dados de campo indicam que possivelmente os materiais plásticos, devido as
suas características de “Reação ao Fogo” (contribuição combustível, propagação superficial de chamas, desprendimento de partículas incandescentes,
desenvolvimento de fumaça e geração de substâncias tóxicas), acrescidas a sua presença (qualidade: poliuretano,
PVC, poliestireno e etc.) e participação (quantidade: espessura, área, volume e massa), sejam os principais
responsáveis pela redução observada no Tempo de Resposta para o início das ações de escape, resgate e de combate,
nos incêndios ocorridos nas modernas construções comerciais.
A RESISTÊNCIA AO FOGODOS SISTEMAS ESTRUTURAIS
Øqual é o sistema mais resistente ao contato com o fogo ?
CONCRETO ARMADO x MADEIRA x AÇO
CONSTRUÇÃO COM STEEL FRAME
“... cinema com shell e arquibancadas todo em steel frame ... (concentração de público)”
como proteger ?!
LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
- aço - Norma Técnica NBR 14323 (ABNT) / Ensaios de Resistência ao Fogo (NBR 5628);
- concreto - Norma Técnica NBR 15200 (ABNT) / Ensaios de Res. ao Fogo (NBR 5628);
- madeira - Norma Técnica NBR 7190 (ABNT) - não contempla a situação de incêndio.O que fazer ?
buscar normas reconhecidas internacionalmente(ex.: Eurocodes em sua última versão)
- alumínio, plástico e etc. - O QUE FAZER ?!
Perfil Plástico (PRFV)
LEI É PARA SER CUMPRIDA eNORMA TÉCNICA É LEI QUANDO É CHAMADA POR UMA LEI
AS RECOMENDAÇÕES - inclusão disciplina “INCÊNDIO E PÂNICO” cursos graduação
Arquitetura / Engenharia – Pós-Graduação em Segurança Contra Incêndio;
- inclusão certificações ambientais aspecto SEGURANÇA HUMANA (selo vermelho: “seguramente correto”);
- maior compromisso SEGURANÇA HUMANA especificações materiais / sistemas em edificações;
- redução / precaução (ex.: ignifugação) materiais combustíveis edificações (principalmente polímeros plásticos);
- utilização materiais menos agressivos características Reação ao Fogo;
- implantar sistemas detecção, controle e gerenciamento fumaças incêndios;
- implantar Resistência ao Fogo através de estanqueidade (compartimentaçãovertical e horizontal) e de estabilidade estrutural em situação de incêndio;
- impedir deflagração por afastamento / isolamento.
ADEQUAÇÃO DITO POPULAR: “onde tem fogo, tem fumaça !”