coscip-rj (norma incendio)

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  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 1

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 2

    NDICE Parte Geral

    CAPTULO I- DISPOSIES PRELIMINARES Artigos Seo I-Generalidades........................................................... 1 a 3 Seo II- Da Tramitao de Expediente................................. 4 a 7 CAPTULO II- DOS PROJETOS........................................................... 8 CAPTULO III- DA CLASSIFICAO DAS EDIFICAES............. 9 CAPTULO IV- DOS DISPOSITIVOS................................................... 10 a 19 CAPTULO V- DA INSTALAO DE HIDRANTES URBANOS..... 20 a 23 CAPTULO VI- DA CANALIZAO PREVENTIVA......................... 24 a 31 CAPTULO VII-DA REDE PREVENTIVA (HIDRANTES)................. 32 Seo

    Seo Seo Seo Seo

    I- Dos Reservatrios.................................................. II- Dos Conjuntos de Bombas.................................... III- Da Canalizao.................................................... IV- Do Hidrante de Passeio(Hidrante de Recalque)... V- Das Linhas de Mangueiras...................................

    33 a 40 41 a 46 47 a 49 50 a 51 52 a 55

    CAPTULO VIII- DA SEGURANA EM EDIFCIO GARAGEM Seo I- Da Construo........................................................ 56 a 61 Seo II- Das

    Escadas........................................................... 62

    Seo III- Da Drenagem........................................................

    63

    Seo IV- Dos Dispositivos Preventivos Fixos e Mveis Contra Incndio..........................................................

    64 a 69 CAPTULO IX- DA CANALIZAO PREVENTIVA NOS AGRU-

    PAMENTOS DE EDIFICAES RESIDENCIAS MUL- TI FAMILIARES.................................................................

    70 a 75 CAPTULO X- DA INSTALAO DA REDE DE CHUVEIROS

    AUTOMTICOS................................................................

    76 a 80 CAPTULO XI- DOS EXTINTORES PORTTEIS E SOBRE RO-

    DAS......................................................................................

    81 Seo I- Das Classes de Incndio................................

    II- Do Tipo e da Capacidade do Extintor........... III- Da Quantidade de Extintores........................ IV- Da Localizao e Sinalizao dos extintores

    82 83 84

    85 a 86 CAPTULO XII- DOS ESTABELICIMENTOS E EDIFICAES DE

    REUNIO DE PBLICO

    Seo Seo Seo Seo

    I- Generalidades................................................ II- Dos Estdios.................................................. III- Dos Parques de Diverses............................. IV- Dos Circos......................... ...........................

    87 a 92 93 94 95

    CAPTULO XIII- DOS DEPSITOS DE INFLAMVEIS 96 Seo I- Dos Postos de abastecimento, de Servios e

    Garagem.

    Subseo

    I- Sistema Preventivo Estrutural e Instalao... II- Dispositivo Preventivo Fixo.......................... III- Dispositivo Preventivo Mvel.......................

    97 a 100 101 102

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 3

    Seo II- Dos Depsitos de Lquidos, Gases e outros Inflamveis.................................................................

    103 a 121

    Subseo I- Dispositivos Preventivos Fixos..................... II- Extintores Portteis e Sobre- Rodas..............

    122 123

    Seo

    Seo

    III- Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo IV- Das Instalaes Industriais e Recipientes Estacionrios.............................................................. V- Dos Depsitos de Gs Liqefeito de Petr- leo (GLP)...................................................................

    124 a 126

    127 a 129

    130

    Subseo I- Dos Pontos de Venda e dos Depsitos de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)................

    II- Das Instalaes Industriais e/ou com Recipientes Estacionrios.............................

    III- Das Instalaes de Gs no interior de Edificaes....................................................

    131 a 138

    139 a 142

    143 a144 CAPTULO XIV- DOS HELIPONTOS................................................... 145 a 157 CAPTULO XV- DOS FOGOS DE ARTIFCIO.................................... 158 a 163 CAPTULO XVI- DOS ARMAZNS E DEPSITOS DE EXPLOSI-

    VOS OU MUNIES.........................................................

    164 CAPTULO XVII-DOS DISPOSITIVOS DE PROTEO POR

    PARA-RAIOS......................................................................

    165 a 168 CAPTULO XVIII-DOS DEPSITOS DE FILMES E FILMOTECAS Seo

    Seo Seo

    I- Da Classificao............................................ II- Da Localizao.............................................. III- Do acondicionamento...................................

    169 170 a 172 173 a 177

    CAPTULO XIX-DO ESCAPE............................................................... 178 a 203 CAPTULO XX- PROTEES DIVERSASESTRUTURAS MET-

    LICAS..................................................................................

    204 a 208 CAPTULO XXI-DA INSTALAO E CONSERVAO DOS DIS-

    POSITIVOS DE PREVENO CONTRA INCNDIO....

    209 a 215 CAPTULO XXII-INSTALAES FIXAS ESPECIAIS....................... 216 a 219 CAPTULO XXIII-DA FISCALIZAO E DAS PENALIDADES...... 220 a 228 CAPTULO XXIV-DISPOSITIVOS GERAIS E TRASITRIAS........ 229 a 234

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 4

    DECRETO N. 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976

    REGULAMENTA o Decreto-Lei n 247, de 21-7-75, que dispe sobre segurana contra incndio e pnico.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuies legais e tendo em vista o disposto no Decreto-Lei n 247, de 21-7-75,

    DECRETA:

    CDIGO DE SEGURANA CONTRA INCNDIO E PNICO

    CAPTULO I

    Disposies Preliminares

    Seo I

    Generalidades

    Art. 1 - O presente Cdigo regulamenta o Decreto-lei n 247, de 21-7-75, fixa os requisitos exigveis nas edificaes e no exerccio de atividades, estabelecendo normas de Segurana Contra Incndio e Pnico, no Estado do Rio de Janeiro, levando em considerao a proteo das pessoas e dos seus bens.

    Art. 2 - Alm das normas constantes deste Cdigo, quando se tratar de tipo de edificao ou de atividades diferenciada, o Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro poder determinar outras medidas que, a seu critrio, julgar convenientes Segurana Contra Incndio e Pnico.

    Art. 3 - No Estado do Rio de Janeiro, compete ao Corpo de Bombeiros, por meio de seu rgo prprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo servio de Segurana Contra Incndio e Pnico, na forma estabelecida neste Cdigo;

    Seo II

    Da Tramitao de Expedientes

    Art. 4 - O expediente relativo Segurana Contra Incndio e Pnico dever tramitar obedecendo s seguintes normas:

    I Quando se tratar de projeto: a) apresentao ao Corpo de Bombeiros de requerimento solicitando a determinao

    de medidas de Segurana Contra Incndio e Pnico, anexando jogo completo de plantas de arquitetura (situao, fachada, corte e planta baixa), assinado pelos responsveis, de conformidade com o Captulo II do presente Cdigo;

    b) at 30 (trinta) dias aps o cumprimento do disposto na alnea anterior, recebimento no Corpo de Bombeiros do Laudo de Exigncias, juntamente com as

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 5

    plantas apresentadas. O Laudo de Exigncias documento indispensvel na concesso de licena para incio de obra;

    c) apresentao de requerimento solicitando Vistoria de Aprovao aps cumpridas as exigncias;

    d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovao ou Certido de Reprovao, 30 (trinta) dias aps a entrada do requerimento de que trata a alnea natureza;

    II- Quando se tratar de edificaes antigas ou de estabelecimento de qualquer natureza:

    a) apresentao ao Corpo de Bombeiros de requerimento solicitando vistoria para determinao de medidas de Segurana Contra Incndio e Pnico, juntando um jogo de plantas, se necessrio;

    b) at 30 (trinta) dias aps, recebimento do Laudo de Exigncias, juntamente com as plantas apresentadas;

    c) apresentao de requerimento solicitando Vistoria de Aprovao aps cumpridas as exigncias;

    d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovao ou Certido de Reprovao, 30 (trinta) dias aps a entrada do requerimento de que trata a alnea anterior;

    III Os requerimentos s sero recebidos quando assinados:

    a) pelo proprietrio do imvel ou do estabelecimento, ou procurador legalmente constitudo ;

    b) por despachante oficial; c) empresas construtoras, empresas de projetos, projetistas autnomos, firmas

    instaladoras ou conservadoras de instalao preventivas de material de segurana contra incndio, quando devidamente credenciados junto ao Corpo de Bombeiros.

    Pargrafo nico Os documentos e as plantas de que se tratam os incisos I e II do presente artigo quando no retirados, no prazo de 90 (noventa) dias, sero incinerados.

    Art. 5 - Para o licenciamento das edificaes classificadas neste Cdigo, ser necessria a apresentao do Certificado de Aprovao fornecido pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 6 - Os Laudos de Exigncias, Certificados de Aprovao, Pareceres e Informaes sero emitidos no prazo mximo de 30 (trinta) dias, a contar da data da entrada do requerimento no Corpo de Bombeiros.

    Art. 7 - Os pedidos de Recursos, Modificaes de Projetos, Pareceres, Informaes Tcnicas, Segundas Vias e de outros estudos especficos sero sempre formulados em requerimentos acompanhados, se necessrio, de desenhos e plantas.

    Pargrafo nico O recebimento do respectivo Certificado ou Certido ser feito 30 (trinta) dias aps a entrada de pedido.

    CAPTULO II

    Dos Projetos

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 6

    Art. 8 - Os projetos sero apresentados obedecendo s seguintes normas: I As plantas tero as dimenses mnimas de 395mm (trezentos e noventa cinco

    milmetros) X 297 mm (duzentos e noventa e sete milmetros) e mximas de 1320mm (um mil trezentos e vinte milmetros) X 891mm (oitocentos e noventa e um milmetros) e sero dobradas de modo a ficar reduzidas ao tamanho de 185mm (cento e oitenta e cinco milmetros) X 297mm (duzentos e noventa e sete milmetros), no formato A4 da NB-8 da ABTN (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) (Flg 1);

    II As escalas mnimas sero de: a) 1:2000 (um por dois mil) para plantas gerais esquemticas de localizao; b) 1:500 (um por quinhentos) para plantas de situao; c) 1:50 (um por cinqenta) ou 1:100 (um por cem) para plantas baixas, fachadas e

    cortes; d) 1:25 (um por vinte cinco) para os detalhes; III Nos casos em que for previsto por este Cdigo qualquer Sistema Preventivo

    Fixo Contra Incndio, ao requerer o Laudo de Exigncias o interessado juntar o projeto dos referidos sistemas, assinado por pessoa credenciada no Corpo de Bombeiros, contendo todos os elementos necessrios sua apreciao (figuras 2 e 3);

    IV Nos casos de edificaes localizadas em elevaes, encostas, vales ou em bases irregulares, a planta de situao dever indicar o relevo do solo ou da base por meio de curvas de nvel de metro em metro; os cortes devero conter o perfil do terreno ou da base e o nvel do meio-fio do logradouros; as plantas das fachadas devero indicar os perfis dos logradouros limtrofes;

    V Nos casos de edificaes cuja arquitetura prejudique o alcance normal de um auto-escada mecnica, podero ser exigidas a planta de situao cotada, a dos perfis e nveis dos logradouros minitrofes e as das fachadas e cortes.

    CAPTULO III

    Da Classificao das Edificaes

    Art. 9 - Quanto determinao de medidas de Segurana Contra Incndio e Pnico, as edificaes sero assim classificadas:

    I Residencial: a) Privativa (unifamiliar e multifamiliar); b) Coletiva (pensionatos, asilos, internatos e congneres); c) Transitria (hotis, motis e congneres);

    II Comercial (mercantil e escritrio); III Industrial; IV Mista (residencial e comercial); V Pblica (quartis, ministrios, embaixada, tribunais, consulados e congneres); VI Escolar; VII Hospitalar e Laboratorial; VIII- Garagem (edifcios, galpes e terminais rodovirios);

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 7

    IX- De Reunio de Pblico (cinemas, teatros, igrejas, auditrios, sales de exposio, estdios, boates, clubes, circos, centros de convenes, restaurantes e congneres);

    X- De Usos Especiais Diversos (depsitos de explosivos, de munies e de inflamveis, arquivos, museus e similares).

    CAPTULO IV

    Dos Dispositivos

    Art. 10 Os dispositivos preventivos fixos sero exigidos de acordo com a classificao das edificaes e previstos neste Captulo.

    Art. 11 As edificaes residenciais privativas unifamiliares e multifamiliares, exceto as transitrias, devero atender s exigncias dos incisos deste artigo:

    I A edificao com o mximo de 3 (trs) pavimentos e rea total construda at 900m2 (novecentos metros quadrados) isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incndio;

    II Para a edificao com o mximo de 3 (trs) pavimentos e rea total construda superior a 900m2 (novecentos metros quadrados) , ser exigida a Canalizao Preventiva Contra Incndio prevista no Captulo VI;

    III Para a edificao com 4 (quatro) ou mais pavimentos sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndio, prevista no Captulo VI, e portas corta-fogo leves e metlicas e escadas previstas no Captulo XIX;

    IV Para a edificao cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndio, prevista no Captulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas e escadas previstas no Captulo XIX, e rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler prevista no Captulo X;

    V A edificao dotada de elevadores (servio ou social), independente do nmero de pavimentos, possuir, no elevador e no vo do poo, portas metlicas, obedecido o disposto no art. 229 deste Cdigo.

    Art. 12 As edificaes residenciais transitrias e coletivas, hospitalares e laboratoriais devero atender as seguintes exigncias:

    I A edificao com o mximo de 2 (dois) pavimentos e rea total construda at 900m2 (novecentos metros quadrados) isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incndio;

    II Para a edificao com o mximo de 2 (dois) pavimentos e rea total construda superior a 900m2 (novecentos metros quadrados) ser exigida a canalizao Preventiva Contra Incndio prevista no captulo VI;

    III Para a edificao com mais de 2 (dois) pavimentos, cuja altura seja at 12m (doze metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, sero exigidas Canalizao preventiva Contra Incndio prevista, no captulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas e escadas prevista no captulo XIX;

    IV Para a edificao cuja altura exceda a 12m (doze metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndio prevista no captulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas e escadas prevista

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 8

    no captulo XIX, rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, prevista no captulo X, e sistema eltrico ou eletrnico de emergncia previsto no art. 195 deste cdigo;

    V A edificao dotada de elevadores (servio ou social), independente do nmero de pavimentos , possuir no elevador e no vo poo, portas metlicas, obedecido ao disposto no art. 229 deste cdigo.

    Art. 13 Os agrupamentos de edificaes residenciais unifamiliares e as vilas estaro sujeitos s exigncias dos incisos abaixo:

    I Com nmero de lotes ou casas at 6 (seis), so isentos de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incndio;

    II Com nmero de lotes ou casas a 6 (seis), ser exigida a colocao de hidrantes, conforme o captulo V.

    Art. 14 Os agrupamentos de edificaes residenciais multifamiliares devero atender s exigncias dos seguintes incisos:

    I Alm do estabelecido nos incisos I a V do art. 11, sero exigidos tantos hidrantes quantos necessrios , conforme o captulo V:

    II O sistema convencional de alimentao da Canalizao Preventiva Contra Incndio de cada prdio poder ser substitudo pelo Castelo dgua previsto no captulo IX.

    Art. 15 As edificaes mistas, pblicas, comerciais, industriais e escolares atendero s exigncias deste artigo:

    I A edificao com o mximo de 2 (dois) pavimentos e rea total construda at 900m2 (novecentos metros quadrados) isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incndio;

    II Para a edificao com o mximo de 2 (dois) pavimentos e rea total construda superior a 900m2 (novecentos metros quadrados), bem como para todas as de 3 (trs) pavimentos, ser exigida a Canalizao Preventiva Contra Incndio prevista no captulo VI;

    III Para a edificao com 4 (quatro) ou mais pavimentos, cuja altura seja at 30m (trinta metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndio prevista no Captulo VI, portas corta-fogo leves e metlicas e escadas prevista no captulo XIX;

    IV Para a edificao, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior , sero exigidas Canalizao Preventiva Contra Incndio prevista no captulo VI.Rede de chuveiros automticos do tipo sprinkler , prevista no captuloX, portas corta-fogo leves e metlicas e escadas previstas no captulo XIX;

    V A edificao dotada de elevadores (servio ou social) , independente no nmero de pavimentos, possura no elevador e no vo do poo, portas metlicas, obedecido ao disposto no art. 229 deste cdigo;

    VI O galpo com rea total construda igual ou superior a 1.500m2 (mil e quinhentos metros quadrados) ser dotado de Rede Preventiva Contra Incndio (Hidrante) prevista no captulo VII.

    Pargrafo nico Quando se tratar de edificao industrial ou destinada a grande estabelecimento comercial a exigncia da Canalizao Preventiva Contra Incndio ser substituda pela Rede Preventiva Contra Incndio (Hidrante). Nessas edificaes a critrio do Corpo de Bombeiros, segundo o grau de periculosidade, a instalao da rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler poder ser exigida.

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 9

    Art. 16 Para as garagens, edifcios, galpes e terminais rodovirios, obedecer-se-a ao seguinte:

    I Para edifcio garagem sero formuladas as exigncias constantes no captulo VIII; II Para galpo garagem com rea total construda inferior a 1.500m2 (um mil e

    quinhentos metros quadrados) no haver exigncia de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incndio;

    III Para galpo garagem com rea total construda igual ou superior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados) ser exigida Rede Preventiva Contra Incndio prevista no captulo VII;

    IV Para terminal rodovirio com rea total construda inferior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados) no haver exigncia de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incndio;

    V - Para terminal rodovirio com rea total construda igual ou superior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados) ser exigida a Rede Preventiva Contra Incndio prevista no captulo VII;

    VI - O terminal rodovirio com 2 (dois) ou mais pavimentos ficar sujeito as exigncias previstas no captulo VIII, onde couber, e outras medidas julgadas necessrias pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 17 Para as edificaes de reunio de pblico e de usos especiais diversos, conforme o caso, ser exigido o previsto no art. 11 e no captulo XII, bem como outras medidas julgadas necessrias pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 18 Para o cumprimento das exigncias previstas neste Cdigo, os pavimentos de uso comum, sobrelojas, pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso e subsolo sero computados como pavimentos em qualquer edificao.

    Art. 19 Para as edificaes localizadas em encostas, possuindo ou no entradas em nveis diferentes, com 4 (quatro) ou mais pavimentos no somatrio, sero exigidas portas corta-fogo leves e metlicas e escadas previstas no captulo XIX.

    CAPTULO V

    Da Instalao de Hidrantes Urbanos

    Art. 20 Ser a instalao de hidrantes nos casos de loteamentos, agrupamentos de edificaes residenciais unifamiliares com mais de 6 (seis) casas, vilas com mais de 6 (seis) casas ou lotes, agrupamentos residenciais multifamiliares e de grandes estabelecimentos.

    Art. 21 Os hidrantes sero assinalados na planta de situao, exigindo-se um nmero que ser determinado de acordo com a rea a ser urbanizada ou com a extenso do estabelecimento, obedecendo-se ao critrio de 1 (um) hidrante do tipo coluna, no mximo, para a distncia til de 90m (noventa metros) do eixo da fachada de cada edificao ou do eixo de cada lote.

    Art. 22 A critrio do Corpo de Bombeiros, poder ser exigido o hidrante nas reas dos grandes estabelecimentos.

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 10

    Art. 23 Nos logradouros pblicos a instalao de hidrantes compete ao rgo que opera e mantm o sistema de abastecimento dgua da localidade.

    Pargrafo nico O Corpo de Bombeiros, atravs de suas Seo e Subsees de Hidrantes, far, anualmente, junto a cada rgo de que trata este artigo, a previso dos hidrantes a serem instalados no ano seguinte.

    CAPTULO VI

    Da Canalizao Preventiva

    Art. 24 O projeto e a instalao da Canalizao Preventiva Contra Incndio devero ser executados obedecendo-se ao especificado neste captulo.

    Art. 25 So exigidos um reservatrio dgua superior e outro subterrneo ou baixo, ambos com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construes e Edificaes de cada Municpio, acrescido, o primeiro, de uma reserva tcnica para incndio (Fig. 4 ), assim calculada:

    I Para edificao com at 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros): II Para edificao com mais de 4 (quatro) hidrantes 6.000 l (seis mil litros),

    acrescidos de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro); III Quando no houver caixa dgua superior, em face de outro sistema de

    abastecimento aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatrio do sistema ter, no mnimo, a capacidade determinada pelo Regulamento de Construes e Edificaes do Municpio, acrescida da reserva tcnica estabelecida nos incisos anteriores.

    Art. 26 A canalizao preventiva de ferro, resistente a uma presso mnima de 18Kg/cm (dezoito quilos por centmetro quadrado) e dimetro mnimo de 63mm (2 ) , sara do fundo do reservatrio superior, abaixo do qual ser dotada de uma vlvula de reteno e de um registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos, com ramificaes para todas as caixas de incndio e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque Flg. 4).

    Art. 27 A presso dgua exigida em qualquer dos hidrantes ser, no mnimo de 1Kg/cm (um quilo por centmetro quadrado), e no mximo, de 4Kg/cm (quatro quilos por centmetro quadrado).

    Pargrafo nico Para atender presso mnima exigida no presente artigo, admite-se a instalao de bomba eltrica, de partida automtica, com ligao de alimentao independente da rede eltrica geral.

    Art. 28 Os abrigos tero forma paralelepipedal com as dimenses mnimas de 70cm (setenta centmetros) de altura, 50cm (cinqenta centmetros) de largura e 25cm (vinte e cinco centmetros)de profundidade; porta com vidro de 3mm (trs milmetros) , com a inscrio INCNDIO, em letras vermelhas com o trao de 1cm (um centmetro), em moldura de 7cm (sete centmetros) de largura; registro de gaveta de 63mm (2 ) de dimetro, com junta STORZ de 63mm (2 ), com reduo para 38mm (1 ) de dimetro, onde ser estabelecida a linha de mangueiras (Figs. 5 e 6).

    Pargrafo nico As linhas de mangueiras, com o mximo de 2 (duas) sees permanentemente unidas com juntas STORZ, prontas para uso imediato, sero

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 11

    dotadas de esguichos com requinte de 13mm (1/2) (Flg. 7), ou de jato regulvel, a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Art. 29 - As mangueiras sero de 38mm (1 ) de dimetro interno, flexveis, de fibra resistente umidade, revestida internamente de borracha, capazes de resistir presso mnima de teste de 20Kg/cm (vinte quilos por centmetro quadrado), dotadas de junta STORZ e com sees de 15m (quinze metros) de comprimento.

    Art. 30 O registro de passeio (hidrante de recalque) ser do tipo gaveta, com 63mm (2 ) de dimetro, dotado de rosca macho, de acordo com a norma P-EB-669 da ABNT (Associao Brasileira de Norma Tcnicas), e adaptador para junta STORZ de 63mm (2 ), com tampo protegido por uma caixa com tampa metlica medindo 30 cm (trinta centmetros) X 40cm (quarenta centmetros), tendo a inscrio INCNDIO. A profundidade mxima da caixa ser de 40cm (quarenta centmetros), no podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15cm (quinze centmetros) de borda da caixa (Figs. 8 e 9).

    Art. 31 O nmero de hidrantes ser calculado de tal forma que a distncia sem obstculos, entre cada caixa e os respectivos pontos mais distantes a proteger seja de, no mximo, 30m (trinta metros).

    CAPTULO VII

    Da Rede Preventiva (Hidrantes)

    Art. 32 O projeto e a instalao da Rede Preventiva Contra Incndio sero executados obedecendo-se ao especificado neste Captulo.

    Seo I

    Dos Reservatrios

    Art. 33 - O abastecimento da Rede Preventiva ser feito, de preferncia, pelo reservatrio elevado, admitindo-se, porm , o reservatrio subterrneo ou baixo, facilmente utilizvel pelas bombas do Corpo de Bombeiros, em substituio ao primeiro.

    Art. 34 A distribuio ser feita por gravidade, no caso do reservatrio elevado e, por conjunto de bombas de partida automtica, no caso do reservatrio subterrneo ou baixo (Figs. 10,11 e 12).

    Art. 35 No caso de reservatrio elevado, sero instalados uma vlvula de reteno e um registro, junto sada da Rede Preventiva e, no caso de reservatrio subterrneo ou baixo, junto ao recalque das bombas (Figs. 4 e 13).

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 12

    Art. 36 Dever ser usado para incndio o mesmo reservatrio destinado ao consumo normal, assegurando-se a reserva tcnica para incndio (Fig. 13), prevista nesta Seo.

    Art. 37 A reserva tcnica mnima para incndio ser assegurada mediante diferena de nvel entre as sadas da Rede Preventiva e as da distribuio geral (gua fria).

    Art. 38 O reservatrio (elevado e subterrneo ou baixo) ter capacidade determinada pelo Regulamento de Construes e Edificaes do Municpio, acrescida, no mnimo, da reserva tcnica de incndio de 30.000 l (trinta mil litros).

    Art. 39 A capacidade mnima da instalao deve ser tal que permita o funcionamento simultneo de 2 (dois) hidrantes, com uma vazo total de 1.000 l (um mil litros) por minuto, durante 30 (trinta) minutos, presso de 4Kg/cm (quatro quilos por centmetro quadrado).

    Pargrafo nico A capacidade da instalao ser aumentada se o risco de incndio a proteger assim o exigir.

    Art. 40 A altura do reservatrio elevado ou a capacidade das bombas dever atender vazo e presso exigidas no artigo anterior.

    Seo II

    Dos Conjuntos de Bombas

    Art. 41 Se o abastecimento da Rede Preventiva for feito pelo reservatrio subterrneo ou baixo, este apresentar conjunto de bombas de acionamento independente e automtico, de modo a manter a presso constante e permanente na rede.

    Art. 42 As bombas sero de acoplamento direto, sem interposio de correias ou correntes, capazes de assegurar instalao, presso e vazo exigidas.

    Art. 43 Haver sempre dois sistemas de alimentao, um eltrico e outro exploso, podendo ser este ltimo substitudo por gerador prprio. (Figs. 10,11 e 12).

    Art. 44 As bombas eltricas tero instalao independente da rede eltrica geral.

    Art. 45 As bombas sero da partida automtica e dotadas de dispositivo de alarme que denuncie o seu funcionamento.

    Art. 46 Quando as bombas no estiverem situadas abaixo do nvel da tomada dgua (afogada) ser obrigatrio um dispositivo de escorva automtico.

    Seo III

    Da Canalizao

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 13

    Art. 47 O dimetro interno mnimo da rede preventiva ser de 75mm (3), em tubos de ferro fundido ou de ao galvanizado, que satisfaam s especificaes da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).

    Art. 48 Os hidrantes tero suas sadas com adaptao para junta STORZ, de 63 mm (2 ) ou 38mm (1 ), de acordo com o dimetro da mangueira exigida.

    Art. 49 Os hidrantes sero assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes critrios:

    I Em pontos externos, prximos s entradas e, quando afastados dos prdios, nas vias de acesso, sempre visveis.

    II A altura do registro do hidrante ser, no mnimo, de 1m (um metro) e no mximo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) do piso.

    III - O nmero de hidrantes ser determinado segundo a extenso da rea a proteger, de modo que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcanado por duas linhas de mangueira de hidrantes distintos. O comprimento das linhas de mangueira no poder ultrapassar a 30m (trinta metros), o que ser calculado medindo-se a distncia do percurso do hidrante ao ponto mais distante a proteger.

    IV As linhas de mangueiras, com mximo de 2 (duas) sees, permanentemente unidas por junta STORZ prontas para uso imediato, sero dotadas de esguichos com requinte ou de jato regulvel a critrio do Corpo de Bombeiros.

    V Os hidrantes sero pintados em vermelho de forma a serem localizados facilmente.

    VI Os hidrantes sero dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo.

    VII Os hidrantes podero ficar no interior do abrigo das mangueiras ou externamente ao lado deste.

    VIII Os abrigos sero pintados em vermelho, tero ventilao permanente e o fechamento da porta ser atravs de trinco ou fechadura, sendo obrigatrio que uma das chaves permanea junto ao abrigo, ou em seu interior desde que haja uma viseira de material transparente e facilmente violvel.

    Seo IV

    Do Hidrante de Passeio (Hidrante de Recalque)

    Art. 50 O hidrante de passeio (hidrante de recalque) ser localizado junto via de acesso de viaturas, sobre o passeio e afastado dos prdios, de modo que possa ser operado com facilidade.

    Art. 51 O hidrante de passeio (hidrante de recalque) ter registro tipo gaveta, com 63mm (2 ) de dimetro e seu orifcio externo dispor de junta STORZ, a qual se adaptar um tampo, ficando protegido por uma caixa metlica com tampa de 30cm (trinta centmetros) X 40cm (quarenta centmetros) , tendo a inscrio INCNDIO. A profundidade mxima da caixa ser de 40cm (quarenta centmetros), no podendo o rebordo do hidrante ficar abaixo de 15cm (quinze centmetros) da borda da caixa.

    Seo V

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 14

    Das Linhas de Mangueiras

    Art. 52 O comprimento das linhas de mangueiras e o dimetro dos requintes sero determinados de acordo com a seguinte tabela:

    LINHAS DE MANGUEIRAS REQUINTES Comprimento

    Mximo Dimetro Dimetro

    30m (trinta metros) 38mm (1 ) 13mm (1 ) 30m (trinta metros) 63mm (2 ) 19mm (3/4)

    Pargrafo nico As linhas de mangueiras, de que trata a presente Seo, podero ser dotadas de esguicho de jato regulvel, em substituio ao esguicho com requinte, a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Art. 53 As mangueiras e outros petrechos sero guardados em abrigos, juntos ao respectivo hidrante, de maneira a facilitar o seu uso imediato.

    Art. 54 As mangueiras, outros petrechos e os hidrantes podero ser acondicionados dentro do mesmo abrigo de medidas variveis, desde que ofeream possibilidade de qualquer manobra e de rpida utilizao.

    Art. 55 As mangueiras sero de 38mm (1 ) ou de 63mm (2 ) de dimetro interno, flexveis, de fibra resistente umidade, revestidas internamente de borracha, capazes de suportar a presso mnima de teste de 20kg/cm2 (vinte quilos por centmetro quadrado), dotadas de junta STORZ e com seo de 15m (quinze metros) de comprimento.

    CAPTULO VIII

    Da Segurana em Edifcio-Garagem

    Seo I

    Da Construo

    Art. 56 Todo edifcio-garagem, com qualquer nmero de pavimentos, ser construdo com material incombustvel, inclusive revestimento, esquadrias, portas e janelas.

    Art. 57 Cada pavimento deve dispor de sistema de ventilao permanente (natural ou mecnico) e ter declive nos pisos de, no mnimo, 0,5% (meio por cento) a partir de poo dos elevadores ou da rampa de acesso.

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 15

    Pargrafo nico Os edifcios-garagem, dotados de elevadores com transportador automtico, ficam dispensados da exigncia de sistema mecnico de ventilao.

    Art. 58 Na rea destinada ao estacionamento de veculos, bem como nas rampas de acesso, quando houver, a iluminao ser feita utilizando-se material eltrico (lmpadas, tomadas e interruptores) blindado e prova de exploso. Ser admitida iluminao comum na fachada e no poo da escada.

    Pargrafo nico Nos edifcios-garagem no ser permitida a instalao de residncias, lojas comerciais, oficinas, postos de abastecimentos, de lubrificao, de lavagem e de manuteno de viaturas ou quaisquer atividades incompatveis a juzo do Corpo de Bombeiros.

    Art. 59 admitida a construo de edifcio-garagem contguo a outros destinados a fins diferentes quando, entre ambos, houver perfeito isolamento com parede de alvenaria de 25cm (vinte e cinco centmetros) ou de laje de concreto de 15cm (quinze centmetro) de espessura sem abertura e com hall e acessos completamente independentes.

    Art. 60 As plataformas ou alas de cada pavimento sero interligadas por uma passarela, com largura mnima de 70cm (setenta centmetros), de material incombustvel, com corrimo e grade onde no houver parede ou muro lateral.

    Art. 61 Em cada pavimento, por toda a extenso das fachadas, exceto nas colunas, haver abertura livre com altura mnima de 70cm (setenta centmetros).

    Seo II

    Das Escadas

    Art. 62 Todo edifcio-garagem deve possuir , no mnimo, uma escada do primeiro pavimento cobertura, de alvenaria, com largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros), construda obedecendo ao que determina o Captulo XIX.

    Seo III

    Da Drenagem

    Art. 63 O escoamento e a drenagem de lquido, nos pisos dos pavimentos, sero assegurados atravs de tubulao ou calha, de dimetro de 10cm (dez centmetros).

    Pargrafo nico A instalao do sistema de drenagem respeitar as normas em vigor, proibindo-se remover lquidos inflamveis para as instalaes de esgoto.

    Seo IV

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 16

    Dos Dispositivos Preventivos Fixos e Mveis Contra Incndio

    Art. 64 Todo edifcio-garagem, qualquer que seja o nmero de pavimentos, ser provido de Canalizao Preventiva Contra Incndio, obedecendo ao especificado no Captulo VI deste Cdigo.

    Art. 65 Todo edifcio-garagem, com mais de 10 (dez) pavimentos, ser dotado de instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler em todo os pavimentos, com painel de controle e alarme na portaria.

    Art. 66 Todo edifcio-garagem, at 10 (dez) pavimentos, inclusive, ser dotado de Sistema de Alarme Automtico de Incndio, com detectores em todos os pavimentos bem como painel de controle e alarme na portaria.

    Pargrafo nico Esse sistema poder ser substitudo pela instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, quando o Corpo de Bombeiros julgar necessrio, face ao risco apresentado.

    Art. 67 Todo edifcio-garagem ser equipado com extintores portteis ou sobre-rodas, em nmero varivel, segundo o risco a proteger.

    Art. 68 Cada elevador ser equipado com 1 (um) extintor de dixido de carbono (CO2) de 6kg (seis quilos).

    Art. 69 Em todos os acessos e nas reas de estacionamento sero colocados avisos com os dizeres PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

    CAPTULO IX

    Da Canalizao Preventiva nos Agrupamentos de Edificaes Residenciais Multifamiliares

    Art. 70 Nos agrupamentos de edificaes residenciais multifamiliares (conjuntos residenciais), admite-se a supresso da caixa dgua superior de cada bloco, prevista no Captulo VI, desde que a canalizao preventiva seja alimentada por Castelo dgua, na forma estabelecida neste Captulo.

    Art. 71 O castelo dgua ter uma reserva tcnica de incndio, de, no mnimo, 6.000 l (seis mil litros), acrescida de 200 l (duzentos litros) por hidrante exigido para todo o conjunto.

    Art. 72 O castelo dgua ter o volume determinado pelo Regulamento de Construes e Edificaes do Municpio, acrescido da reserva tcnica de incndio prevista no artigo anterior.

    Art. 73 O distribuidor das canalizaes preventivas dos blocos ser em tubo de ferro fundido ou de ao galvanizado que satisfaa s especificaes da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), com 75mm (3) de dimetro, no mnimo,

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 17

    saindo do fundo do castelo dgua, abaixo do qual ser dotado, o tubo, de vlvula de reteno e registro geral (Fig. 15).

    Art. 74 Na frente de cada bloco, o distribuidor deixar uma canalizao de 63cm (2 ) de dimetro mnimo, dotada de hidrante de passeio e atravessar todos os pavimentos alimentando as caixas de incndios (Fig. 17).

    Pargrafo nico Nessa canalizao ser instalada, uma vlvula de reteno com a finalidade de impedir, em caso de recalque para os hidrantes, o abastecimento do castelo dgua por meio dessa canalizao (Fig. 14).

    Art. 75 a canalizao preventiva de cada bloco ter as mesmas caractersticas das Canalizaes Preventivas Contra Incndio, constantes do Captulo VI.

    CAPTULO X

    Das Instalao da Rede de Chuveiros Automticos

    Art. 76 O projeto e a instalao de chuveiros automticos do tipo Sprinkler sero executados obedecendo s normas da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).

    Art. 77 O projeto e a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, sero de inteira responsabilidade das respectivas firmas executantes.

    Art. 78 A instalao de rede de chuveiro automticos do tipo Sprinkler somente poder ser executada depois de aprovado o respectivo projeto pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 79 Os projetos e instalaes de redes de chuveiros automticos do tipo Sprinkler somente sero aceitos pelo Corpo de Bombeiros, mediante a apresentao de Certificado de Responsabilidade emitido pela firma responsvel.

    Art. 80 O Corpo de Bombeiros exigir a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, obedecendo aos seguintes requisitos:

    I Em edificao residencial privativa multifamiliar, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, ser exigida a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicos de sadas nas partes de uso comum a todos os pavimentos, nos subsolos e nas reas de estacionamento, exceto nas reas abertas dos pavimentos de uso comum.

    II Em edificao residencial coletiva e transitria, hospitalar ou laboratorial, cuja altura exceda a 12m (doze metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, ser exigida a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicos de sada em todos os compartimentos das reas localizadas acima da altura prevista, bem como em todas as circulaes, subsolos, reas de estacionamento e em outras dependncias que, a juzo do Corpo do Bombeiros, exijam essa instalao, mesmo abaixo da citada altura.

    III - Em edificao mista, pblica ou escolar, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, ser exigida a instalao de rede de

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 18

    chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicos de sada em todas as partes de uso comum e nas reas no residenciais, mesmo abaixo da citada altura.

    IV Em edificao comercial ou industrial, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nvel do logradouro pblico ou da via interior, ser exigida a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicos de sadas em todas as partes de uso comum e nas reas comerciais, industriais e de estacionamento, mesmo abaixo da citada altura.

    V A critrio do Corpo de Bombeiros, em edificao ou galpo industrial, comercial ou de usos especiais diversos, de acordo com a periculosidade, ser exigida a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler.

    VI Em edificao com altura superior a 12m (doze metros) situada em terreno onde seja possvel o acesso e o estabelecimento de um auto-escada mecnica, ser exigida a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, com bicos de sadas nos locais determinados nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo.

    VII Nos prdios cuja arquitetura, pela forma ou disposio dos pavimentos impea o alcance mximo de um auto-escada mecnica, a altura, a partir da qual dever ser exigida a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, ser determinada pelo Corpo de Bombeiros.

    CAPTULO XI

    Dos Extintores Portteis e Sobre-Rodas

    Art. 81 A critrio do Corpo de Bombeiros, os imveis ou estabelecimentos, mesmo dotados de outros sistemas de preveno, sero providos de extintores. Tais aparelhos devem ser apropriados classe de incndio a extinguir.

    Seo I

    Das Classes de Incndio

    Art. 82 - Para o cumprimento das disposies contidas neste Cdigo, ser adotada a seguinte classificao de incndio, segundo o material a proteger:

    I - Classe A Fogo em materiais comuns de fcil combusto (madeira, pano, lixo e similares) ;

    II Classe B Fogo em lquidos inflamveis, leos, graxas, vernizes e similares; III Classe C Fogo em equipamentos eltricos energisados (motores, aparelhos

    de ar condicionado, televisores, rdios e similares); IV Classe D Fogo em metais pirforos e suas ligas (magnsio, potssio,

    alumnio e outros).

    Seo II

    Do Tipo e da Capacidade do Extintor

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 19

    Art. 83 Identificado o material a proteger, o tipo e a capacidade dos extintores sero determinados obedecendo-se ao seguinte:

    I O extintor tipo gua ser exigido para classe A e ter a capacidade mnima de 10 l (dez litros);

    II O extintor tipo Espuma ser exigido para as classes A e B e ter a capacidade mnima de 10 l (dez litros);

    III O extintor tipo Gs Carbnico ser exigido para as classes B e C e ter a capacidade mnima de 4Kg (quatro quilos);

    IV O extintor tipo P Qumico, ser exigido para as classes B e C e ter a capacidade mnima de 4Kg (quatro quilos);

    V Extintores de compostos por halogenao sero exigidos a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Seo III

    Da Quantidade de Extintores

    Art. 84 A quantidade de extintores ser determinada no Laudo de Exigncias, obedecendo, em princpio, seguinte tabela:

    RISCO REA MXIMA A SER

    PROTEGIDA POR UNIDADE EXTINTORA

    DISTNCIA MXIMA PARA O

    ALCANE DO OPERADOR

    PEQUENO 250m (duzentos e cinqenta metros quadrados) 20m (vinte metros) MDIO 150m (cento e cinqenta metros quadrados) 15m (quinze metros)

    GRANDE 100m (cem metros quadrados) 10m (dez metros)

    Seo IV

    Da Localizao e Sinalizao dos Extintores

    Art. 85 A localizao dos extintores obedecer aos seguintes princpios: I A probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso deve ser a mnima possvel; II Boa visibilidade, para que os possveis operadores fiquem familiarizados com a

    sua localizao; III Os extintores portteis devero ser fixados de maneira que nenhuma de suas

    partes fique acima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros) do piso; IV A sua localizao no ser permitida nas escadas e antecmaras das escadas; V Os extintores sobre-rodas devero sempre ter livre acesso a qualquer ponto da

    rea a proteger; VI Nas instalaes industriais, depsitos, galpes, oficinas e similares, os locais

    onde os extintores forem colocados sero sinalizados por crculos ou setas vermelhas. A rea de 1m (um metro quadrado) do piso localizada abaixo do extintor ser tambm pintada em vermelho e, em hiptese alguma, poder ser ocupada.

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 20

    Art. 86 Somente sero aceitos os extintores que possurem o selo de Marca de Conformidade da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), seja de Vistoria ou de Inspecionado, respeitadas as datas de vigncia.

    CAPTULO XII

    Dos Estabelecimentos e Edificaes de Reunio de Pblico

    Seo I

    Generalidades

    Art. 87 So estabelecimentos e edificaes de reunio de pblico: I - Estdios; II Auditrios; III - Ginsios esportivos; IV Clubes sociais; V Boates; VI Sales diversos; VII Teatros; VIII Cinemas; IX Parques de diverses; X Circos; IX Outros similares

    Art. 88 Para construo de edificaes de reunio de pblico e de instalao de estabelecimentos constantes do artigo anterior, de carter transitrio ou no, obrigatria a apresentao de plantas ao Corpo de Bombeiros, para que sejam determinadas medidas preventivas contra Incndio e Pnico.

    Pargrafo nico Somente com o Certificado de Aprovao fornecido pelo Corpo de Bombeiros, essas edificaes ou estabelecimentos podero receber o Habite-se de aceitao da obra ou o Alvar de funcionamento.

    Art. 89 Espetculos em teatros, circos ou outros locais de grandes concentrao de pblico, a critrio do Corpo de Bombeiros, somente podero ser realizados com a presena de guarda bombeiro-militar, mediante a solicitao obrigatria do interessado ou responsvel, com um mnimo de 15 (quinze) dias de antecedncia.

    Art. 90 As sadas dos locais de reunio devem se comunicar, de preferncia, diretamente, com a via pblica.

    Art. 91 As sadas de emergncia podem dar para corredores, galerias ou ptios, desde que se comuniquem diretamente com a via pblica.

    Art. 92 Os teatros, cinemas, auditrios, boates e sales diversos tero os seguintes dispositivos contra incndio e pnico:

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 21

    I Dispositivos Preventivos Fixos: determinados de acordo com a rea e a localizao, no interior ou fora do corpo da edificao, conforme o disposto no captulo IV;

    II Extintores Portteis e Sobre-Rodas cuja quantidade, capacidade e localizao ser determinada de acordo com o exposto no captulo XI;

    III Sistemas Preventivos de Carter Estrutural, Instalao e montagem, conforme as seguintes prescries:

    a) todas as peas de decorao (tapetes, cortinas e outras), assim como cenrios e outras montagens transitrias, devero ser incombustveis ou tratadas com produtos retardantes ao do fogo;

    b) os sistemas de refrigerao e calefao sero cuidadosamente instalados, no sendo permitido o emprego de material de fcil combusto;

    c) todas as portas sero dotadas de ferragens do tipo antipnico, previstas no captulo XIX, devero abrir de dentro para fora e ser encimadas com os anncios SADA, em luz suave e verde, e PROBIDO FUMAR, em luz vermelha, legveis distncia, mesmo quando se apagarem as luzes da platia;

    d) quando o escoamento de pblico, de local de reunio, se fizer atravs de corredores ou galerias, estes possuiro uma largura constante at o alinhamento do logradouro, igual soma das larguras das portas que, para eles, se abrirem;

    e) as circulaes, em um mesmo nvel dos locais de reunio at 500m, (quinhentos metros quadrados), tero largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros). Ultrapassada esta rea, haver um acrscimo de 5cm (cinco centmetros) na largura por metro quadrado excedente;

    f) nas edificaes destinadas a locais de reunio de pblico, o dimensionamento da largura das escadas dever atender ao fluxo de circulao de cada nvel, somado ao do nvel contguo superior, de maneira que, no nvel das sadas para o logradouro, a escada tenha sempre a largura correspondente soma dos fluxos de todos os nveis;

    g) as escadas de acesso aos locais de reunio de pblico devero atender aos seguintes requisitos:

    1) Ter largura mnima de 2m (dois metros) para a lotao at 200 (duzentos) pessoas. Acima deste limite, ser exigido o acrscimo de 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas.

    2) O lano extremo que se comunicar com a sada dever estar sempre orientado na direo desta;

    3) Os degraus tero altura mxima de 18,5cm (dezoito centmetros e meio), profundidade mnima de 25cm (vinte e cinco centmetros), e sero dotados de espelho;

    4) As escadas no podero ter seus degraus balanceados, ensejando a formao de leques;

    h) as folhas das portas de sada dos locais de reunio, bem como das bilheterias, se houver, no podero abrir diretamente sobre o passeio do logradouro;

    i) entre as filas de cadeiras de uma srie, dever existir um espao mnimo de 90cm (noventa centmetros), de encosto a encosto, entre as sries de cadeiras, dever existir espao livre de, no mnimo, 1,20m (um metro e vinte centmetros) de largura;

    j) O nmero mximo de assentos por fila ser de 15 (quinze) e por coluna de 20 (vinte), constituindo sries de 300 (trezentos) assentos no mximo;

    l) No sero permitidas sries de assentos que terminem junto s paredes, devendo ser mantido um espao de, no mnimo, 1,20m (um metro e vinte centmetros) de largura;

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 22

    m) Para o pblico haver sempre, no mnimo, uma porta de entrada e de sada do recinto, situadas em pontos distantes, de modo a no haver sobreposio de fluxo, com largura mnima de 2m (dois metros). A soma das larguras de todas as portas equivaler a uma largura total correspondente a 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas;

    n) Os locais de espera tero rea equivalente, no mnimo, a 1m (um metro quadrado) para cada 8 (oito) pessoas;

    o) Nos teatros, cinemas e sales, terminantemente proibido guardar ou armazenar material inflamvel ou de fcil combusto, tais como cenrios em desuso, sarrafos de madeira, papis, tinta e outros, sendo admitido, nica e exclusivamente, o indispensvel ao espetculo;

    p) Quando a lotao exceder de 5.000 (cinco mil) lugares, sero sempre exigidas rampas para escoamento do pblico;

    q) O guarda-corpo ter a altura mnima de 1m (um metro); r) Nos cinemas, a cabine de projeo estar separada de todos os recintos adjacentes

    por meio de portas corta-fogo leves e metlicas. Na parte da parede que separa a cabine do salo no haver outra abertura, seno as necessrias janelinhas de projeo e observao. As de observao podem ter, no mximo, 250cm (duzentos e cinqenta centmetros quadrados) e as de projeo, o necessrio passagem do feixe de luz do projetor; ambas possuiro um obliterador de fechamento em chapa metlica de 2cm (dois centmetros) de espessura. O p-direito da cabine, medido acima do estrado ou estribo do operador, no poder, em ponto algum, ser inferior a 2m (dois metros);

    s) Nos cinemas s sero admitidos na cabine de projeo os rolos de filmes necessrios ao programa do dia; todos os demais estaro em seus estojos, guardados em armrio de material incombustvel e em local prprio;

    t) Nos teatros, a parede que separa o palco do salo ser do tipo corta-fogo, com a boca- de cena provida de cortina contra incndio, incombustvel e estanque fumaa; a descida dessa cortina ser feita na vertical e, se possvel, automaticamente. As pequenas aberturas, interligando o palco e o salo sero providas de portas corta-fogo leves e metlicas;

    u) Nos teatros, todos os compartimentos da caixa tero sada direta para a via pblica, podendo ser atravs de corredores, halls, galerias ou ptios, independente das sadas destinadas ao pblico;

    v) Nos teatros e cinemas, alm dos circuitos de iluminao geral, haver um de luzes de emergncia com fonte de energia prpria; quando ocorrer uma interrupo de corrente, as luzes de emergncia devero iluminar o ambiente de forma a permitir uma perfeita orientao aos expectadores, na forma do Captulo XIX;

    x) Os teatros, cinemas, auditrios, boates e sales diversos tero suas lotaes declaradas nos respectivos Laudos de Exigncias e Certificados de Aprovao expedidos pelo Corpo de Bombeiros;

    z) As lotaes mximas dos sales diversos, desde que as sadas convencionais comportem, sero determinadas admitindo-se, nas reas destinadas a pessoas sentadas, 1 (uma) pessoa para cada 70cm (setenta centmetros quadrados) e, nas reas destinadas a pessoas em p, 1 (uma) para cada 40cm (quarenta centmetros quadrados); no sero computadas as reas de circulao e halls.

    Seo II

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 23

    Dos Estdios

    Art. 93 Os estdios tero os seguintes sistemas preventivos contra incndio e pnico:

    I Instalaes Preventivas Fixas determinadas conforme o disposto no captulo IV; II Extintores Portteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade, capacidade e localizao

    sero determinadas conforme o exposto no captulo XI; III Sistemas Preventivos de Carter Estrutural, instalao e montagem,

    obedecendo-se ao seguinte: a) as entradas e sadas s podero ser feitas atravs de rampas. Essas rampas tero a

    soma de suas larguras calculadas na base de 1,40m (um metro e quarenta centmetros) para cada 1.000 (um mil) espectadores, no podendo ser inferior a 3m (trs metros);

    b) para o clculo da capacidade das arquibancadas, gerais e outros setores, sero admitidas para cada metro quadrado, 2 (duas) pessoas sentadas ou 3 (trs) em p, no se computando as reas de circulao e halls;

    c) outras medidas previstas no inciso III do art. 92 deste Cdigo podero ser exigidas, quando necessrias, a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Seo III

    Dos Parques de Diverses

    Art. 94 Os parques de diverses tero os seguintes Sistemas de Preveno Contra Incndio e Pnico:

    I Extintores Portteis e Sobre - Rodas, cuja quantidade, capacidade e localizao sero determinadas conforme o exposto no Captulo XI;

    II O material e a montagem e parques de diverses obedecero s seguintes condies:

    a) sero incombustveis os materiais a serem empregados nas coberturas e barracas; b) haver, obrigatoriamente , vos de entrada e de sada, independentes. A soma da

    largura desses vos, de entrada e de sada, obedecer proporo de 1m (um metro) para cada 500 (quinhentas) pessoas, no podendo ser inferior a 3m (trs metros) cada um;

    c) a capacidade mxima de pblico permitida no interior dos parques de diverses ser proporcional a 1 (uma) pessoa para cada metro quadrado de rea livre circulao.

    Seo IV

    Dos Circos

    Art. 95 Os circos tero os seguintes Sistemas de Preveno Contra Incndio e Pnico:

    I Extintores Portteis e Sobre- Rodas, cuja quantidade, capacidade e localizao ser determinada conforme o exposto no Captulo XI;

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 24

    II O material e a montagem de circos, com coberturas ou no, atendero s seguintes condies;

    a) haver, no mnimo, um vo de entrada e outro de sada do recinto, independentes e situados em pontos distantes, de modo a no haver sobreposio de fluxo;

    b) a largura dos vos de entrada e de sada ser na proporo de 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas, no podendo ser inferior a 3m (trs metros) cada um;

    c) a largura das circulaes ser na proporo de 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas, no podendo ser inferior a 2m (dois metros);

    d) a capacidade mxima de espectadores permitida ser na proporo de 2 (duas) pessoas sentadas por metro quadrado;

    e) quando a cobertura for de lona, ser tratada, obrigatoriamente, com substncia retardante ao fogo;

    f) os circos sero construdos de material tratado com substncia retardante ao fogo. Os mastros, tirantes e cabos de sustentao sero metlicos;

    g) as arquibancadas sero de estrutura metlica, admitindo-se os assentos de madeira.

    CAPTULO XIII

    Dos Depsitos de Inflamveis

    Art. 96 Considerando que a Segurana Contra Incndio em depsitos de inflamveis inicia-se na localizao dos mesmos, no ser permitida a instalao de depsitos a menos de 100m (cem metros) de escolas, asilos, templos, hospitais, casas de sade, quartis, presdios, residncias, clubes, cinemas, teatros, prdios tombados, boca de tnel, pontes, viadutos e outros locais julgados imprprios pelo Corpo de Bombeiros.

    Pargrafo nico Admite-se a construo de posto de abastecimento de autos nos logradouros permitidos pelo regulamento de Zoneamento do Municpio, desde que as bombas e os depsitos de inflamveis sejam instalados a mais de 5m (cinco metros) das divisas do lote.

    Seo I

    Dos Postos de Abastecimento de Servios e Garagem

    Subseo I

    Sistema Preventivo Estrutural e Instalao

    Art. 97 As reas construdas, sala de vendas, boxes para lavagem e lubrificao e demais dependncias dos postos de abastecimento e servios, no podem ultrapassar a 25% (vinte e cinco por cento) da rea do terreno.

    Art. 98 Os tanques para armazenagem de inflamveis e combustveis, para qualquer fim, obedecero s condies previstas nas normas brasileiras prprias e mais:

    I Serem metlicos e instalados subterraneamente, com afastamento mnimo de 4m (quatro metros) do alinhamento da via pblica e das demais instalaes do projeto;

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 25

    II A capacidade mxima de cada tanque ser de 30.000 l (trinta mil litros); III A capacidade mxima instalada no pode ultrapassar a 120.000 l (cento e vinte

    mil litros); IV O tanque metlico subterrneo destinado, exclusivamente, armazenagem de

    leo lubrificante usado, no computado no clculo de armazenagem mxima, respeitada as demais condies deste artigo.

    Art. 99 As bombas abastecedoras de inflamveis e combustveis sero instaladas com afastamento mnimo de 4m (quatro metros) do alinhamento da via pblica e das demais instalaes.

    Art. 100 Os estabelecimentos com depsitos de inflamveis ou de combustveis so obrigados a possuir extintores e outros equipamentos de segurana contra incndio em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condies de funcionamento, observadas as exigncias, para cada caso, determinadas no respectivo Laudo.

    Subseo II

    Dispositivo Preventivo Fixo

    Art. 101 O Sistema Preventivo Fixo obedecer ao disposto no Captulo IV deste cdigo.

    Subseo III

    Dispositivo Preventivo Mvel

    Art. 102 A quantidade, capacidade e localizao dos extintores sero determinadas conforme o exposto no Captulo XI.

    Seo II

    Dos Depsitos de Lquidos, Gases e Outros Inflamveis

    Art. 103 Quanto capacidade de armazenagem, os depsitos so classificados em pequeno, mdio e grande, dentro dos seguintes limites:

    I Depsito Pequeno local onde se armazena o mximo de 5.616 l (cinco mil seiscentos e dezesseis litros) de lquido inflamvel;

    II Depsito Mdio local onde se armazena o mximo de 22.464 l (vinte e dois mil quatrocentos e sessenta e quatro litros) de lquido inflamvel;

    III Depsito Grande local onde se armazena o mximo de 44.928 l (quarenta mil novecentos e vinte e oito litros) de lquido inflamvel;

    IV Quando for ultrapassado o limite de armazenamento para depsito grande, o estabelecimento estar sujeito, tambm, ao prescrito na Seo IV deste Captulo,

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 26

    excetuando-se, dessas exigncias, os estabelecimentos de que trata a Seo I do presente Captulo.

    Art. 104 Os locais de armazenamento de recipientes de lquidos inflamveis sero trreos, em prdios destinados, exclusivamente, a esse fim, nunca em subsolo, podendo dispor de uma plataforma, de altura conveniente, para carga e descarga de caminhes.

    Art. 105 Os depsitos mdios s podero ser construdos ou instalados em zona industrial.

    Art. 106 Os depsitos grandes s podero ser localizados em ilhas destinadas, exclusivamente, ao armazenamento de combustveis ou em zonas industriais com caractersticas rurais e agrcolas, com as reas de periculosidade distantes, no mnimo, 500m (quinhentos metros) de qualquer ocupao estranha s prprias atividades do depsito, de rodovias de trfego intenso e de outras edificaes ou estabelecimentos, a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Art. 107 Os recipientes vazios no sero computados para efeito de limite de armazenamento.

    Art. 108 Nos depsitos existiro reas distintas para recipientes vazios, separadas das reas destinadas aos recipientes cheios, mediante a afixao de letreiros indicativos.

    Art. 109 Nos depsitos terminantemente proibida a transferncia ou qualquer tipo de manipulao de inflamveis; estas operaes so permitidas, unicamente, nas dependncias de engarrafamento.

    Pargrafo nico Fica proibido, tambm, qualquer operao de reparo de recipientes na rea dos depsitos.

    Art. 110 Os depsitos devero possuir cobertura e estrutura de material incombustvel e podero ser abertos ou fechados, de acordo com a natureza do risco.

    Art. 111 Se o armazenamento for em depsito fechado, devero ser obedecidas as seguintes exigncias:

    I O p-direito do depsito ter, no mnimo, 3m (trs metros); II O depsito ter aberturas apropriadas para permitir ventilao adequada; III A instalao eltrica dos depsitos ser a prova de exploso. A fiao eltrica

    ser feita em eletrodutos, devendo ter os interruptores colocados do lado de fora da rea de armazenamento;

    IV As portas do depsito abriro sempre de dentro para fora e no podero ser do tipo de correr.

    Art. 112 Os depsitos tero muros de alvenaria de 3m (trs metros) de altura, isolando-os do terreno vizinho e do logradouro.

    Art. 113 No depsito pequeno o empilhamento ser feito com o afastamento mnimo de 1m (um metro) da divisa do terreno vizinho.

    Art. 114 No depsito mdio o empilhamento ser feito com o afastamento mnimo de 1,50 (um metro e cinqenta centmetros) da divisa do terreno vizinho.

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 27

    Art. 115 No depsito grande, o empilhamento ser feito obedecendo a um afastamento de 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) da divisa do terreno vizinho.

    Art. 116 Entre os lotes de empilhamento, nos depsitos mdios ou grandes, o afastamento mnimo ser de 1m (um metro).

    Art. 117 Os recipientes no podero ser colocados perto de sadas, escadas ou reas normalmente destinadas ao livres trnsito de pessoas.

    Art. 118 Na rea de armazenamento de recipiente no ser permitida, mesmo em carter temporrio a utilizao de qualquer aparelho, instalao ou dispositivo produtor de chama ou de calor.

    Art. 119 No armazenamento, os recipientes devero ser colocados de maneira a ficarem, o menos possvel, expostos a avarias fsicas, a aquecimento e ao alcance de pessoas estranhas.

    Art. 120 Em locais visveis haver placas com os dizeres PERIGO PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

    Art. 121 Os depsitos sero obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de segurana contra incndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condies de funcionamento, observadas as exigncias, para cada caso, determinadas no respectivo Laudo.

    Subseo I

    Dispositivos Preventivos Fixos

    Art. 122 As Instalaes Preventivas Fixas obedecero ao disposto no Captulo IV deste Cdigo.

    Subseo II

    Extintores Portteis e Sobre-Rodas

    Art. 123 A quantidade, capacidade e localizao dos extintores sero determinadas conforme o exposto no Captulo XI.

    Seo III

    Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 28

    Art. 124 Pontos de Consumo e Vendas a Varejo so os locais onde se poder admitir pequena quantidade de lquidos inflamveis diversos para consumo, vendas a varejo ou demonstraes, cujos estoques, verificados os ricos, podero ser admitidos at o limite mximo de 200 l (duzentos litros).

    Pargrafo nico Os estoques, acima dos limites previstos neste artigo, estaro sujeitos s exigncias determinadas na Seo II do presente Captulo.

    Art. 125 A quantidade de inflamveis a ser admitida ser determinada no respectivo Laudo de Exigncias, com vistas ao risco do local, independentemente de outras medidas a serem estabelecidas.

    Art. 126 O ponto de consumo e vendas a varejo poder ser admitido, simultaneamente, com outras atividades comerciais, desde que compatveis.

    Pargrafo nico Os recipientes de inflamveis sero estocados em locais prprios, em prateleiras de material incombustvel, longe de fonte de calor ou de ignio e de material de fcil combusto.

    Seo IV

    Das Instalaes Industriais e Recipientes Estacionrios

    Art. 127 Para instalaes industriais e recipientes estacionrios, as medidas de segurana contra incndio sero estudadas e elaboradas especialmente para cada caso.

    Art. 128 Todos os projetos devero ser elaborados e executados por pessoal especializado no ramo, obedecendo-se s normas prprias.

    Art. 129 As medidas de preveno contra incndio, de base estrutural e especfica para instalaes industriais e recipientes estacionrios, devero constar dos projetos, os quais, submetidos apreciao do Corpo de Bombeiros, sero complementados, com as seguintes exigncias:

    I Quanto ao local do estabelecimento: as instalaes industriais e recipientes estacionrios somente podero existir em zonas com caractersticas rurais e agrcolas, com as reas de periculosidade distantes, no mnimo, 1.000m (um mil metros) de qualquer ocupao estranha a essas atividades, de rodovias e de outras edificaes ou estabelecimentos, a critrio do Corpo de Bombeiros;

    II Quando delimitao das reas: as reas de periculosidade, tais como as dos recipientes, bombeamentos, carga e descarga de veculos e unidade de refinamento, sero delimitados por cercas contnuas, possuindo, no mnimo, 2 (dois) portes de acesso, situados em pontos opostos;

    III Quanto ao sistema de conteno: a) os tanques sero circundados por dique ou por outro meio de conteno para

    evitar que, na eventualidade de vazamento de lquido, este venha a alcanar outros tanques, instalaes adjacentes, cursos dgua, mares ou lagos;

    b) os diques ou muros de conteno tero a capacidade volumtrica, no mnimo, igual do tanque que contiverem;

    c) se houver mais de um tanque numa rea, o sistema de conteno poder ser nico, desde que a sua capacidade seja, no mnimo, igual capacidade do maior

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 29

    tanque mais 10% (dez por cento) da soma das capacidades dos demais tanques encerrados no sistema;

    d) os diques ou muros de conteno sero de terra, de chapas de ao, de concreto ou de alvenaria macia, hermticos e devero suportar s presses hidrulicas do dique cheio de lquido;

    e) a rea interna dos diques permanecer livre e desimpedida, no se admitindo a existncia de qualquer material estranho mesma;

    IV Quanto drenagem: os drenos devero ser construdos de forma a permitir rpido escoamento dos resduos, nunca para esgoto pblico, cursos dgua, lagos, rios ou mares, exceto quando precedidos de tratamento julgado adequado;

    V Quanto construo de tanques: sero construdos obedecendo s normas especficas e devendo-se comunicar por meio de tubulaes com vlvulas de bloqueio convenientemente situadas, possibilitando a transferncia do contedo de um para o outro recipiente, nos casos em que se fizer necessria tal operao;

    VI Quanto s vlvulas de bloqueio: sero instaladas em diversos pontos da tubulao com finalidade de facilitar a extino do fogo;

    VII Quanto s vlvulas de reteno: sero instaladas nos pontos em que a vazo do produto tenha que ser feita em um nico sentido;

    VIII Quanto s vlvulas de segurana: sero instaladas a fim de que a presso interna dos tanques no ultrapasse o limite de segurana;

    IX Quanto identificao: em todos os recipientes e dutos devero ser afixados rtulos, em locais visveis, indicando a natureza do produto contido;

    X Quanto s fontes de calor e ignio: nas reas de periculosidade (armazenamento, refinao, e manipulao) no sero permitidas chamas, cigarros, fsforos ou outra qualquer fonte de calor ou de ignio que constitua risco de incndio. Nessas reas devero ser colocados, em locais bem visveis, cartazes alusivos a essa proibio;

    XI Quanto s instalaes e equipamentos eltricos: nas reas de periculosidade as instalaes e os equipamentos eltricos sero blindados e prova de exploso, de modo a evitar risco de ignio;

    XII Quanto eletricidade esttica: a fim de evitar os riscos da eletricidade esttica, os equipamentos devero estar inerentemente ligados terra, de modo a esvair as cargas eltricas. Os veculos que transportam inflamveis devero Ter seu fio-terra adaptado antes do incio da transferncia do produto;

    XIII Quanto ao dispositivo de combate a incndio; a) a rea ser dotada de uma Rede Preventiva Contra Incndio, na forma disposta no

    captulo VII; b) os recipientes de lquidos ou de gases sero dotados, externamente, de uma

    canalizao de chuveiros aspersores ou outro sistema automtico ou manual de borrifamento dgua para resfriamento, quando necessrio;

    c) os depsitos de lquidos inflamveis sero dotados de uma canalizao fixa para espuma, de funcionamento automtico ou manual;

    d) sempre que possvel, deve-se prever a utilizao do vapor dgua, eventualmente produzido pela indstria, para a extino de incndio;

    e) poder ser exigida, nas reas em que se julgar necessria (almoxarifados, depsitos, escritrios e outros), a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprinkler, conforme o prescrito no captulo X;

    f) poder ser exigido, em casos especiais, dispositivo fixo de gs carbnico; g) ser instalado um dispositivo de alarme, automtico ou manual, por toda a rea

    do estacionamento, com painel indicativo no posto de controle de segurana, possibilitando a localizao do setor onde ocorrer o acidente;

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 30

    h) por convenincia do estabelecimento, objetivando simplificar o processamento formal do aviso de incndio, poder existir um sistema de comunicao direta com o quartel de bombeiro-militar mais prximo;

    i) sero exigidos extintores portteis e sobre-rodas, de acordo com o que prescreve o captulo XI;

    XIV - Quanto equipe de bombeiros: dever ser organizada uma equipe de bombeiros, com pessoal e material varivel, segundo as necessidades do risco a proteger. Essa equipe deve estar, permanentemente, entrosada com o quartel de bombeiro-militar local, observando o seu padro de ensino tcnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja eficincia de ao conjunta.

    Seo V

    Dos Depsitos de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Art. 130 Os depsitos para armazenamento a granel e engarrafamento de GLP s podero ser localizados em ilhas destinadas, exclusivamente, ao armazenamento de combustveis ou em zonas industriais com caractersticas rurais e agrcolas, com as reas de periculosidade distantes, no mnimo 500m (quinhentos metros) de qualquer ocupao estranha s prprias atividades do depsito, de rodovias de trfego intenso e de outras edificaes ou estabelecimentos, a critrio do Corpo de Bombeiros.

    Subseo I

    Dos Pontos de Venda e dos Depsitos de Gs

    Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Art. 131 A permanncia de GLP nos pontos de venda dever atender s seguintes condies tcnicas:

    I Os vasilhames ficaro, obrigatoriamente, situados no andar trreo; II S sero permitidos vasilhames no interior de prdios utilizados tambm para

    dormitrio, residncia ou escritrio, quando houver um compartimento especialmente preparado para guardar de recipientes do GLP;

    III Os compartimentos especialmente preparados para guarda de recipientes de GLP devero ter parede, piso e teto dimensionados por normas tcnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de 2h (duas horas); ter aberturas de ventilao localizadas em partes altas e baixas com rea superior a 1/10 (um dcimo) da rea das paredes e do teto, dando para o exterior do prdio; comunicar-se com outras dependncias internas somente atravs de porta corta-fogo; ter instalao eltrica correndo em eletroduto, devendo estar o interruptor colocado do compartimento;

    IV No poder haver guarda ou armazenamento de garrafas de oxignio e de lquidos inflamveis at 200 l (duzentos litros) a uma distncia inferior a 3m (trs metros), do local onde se encontrarem os recipientes de GLP;

    V Dever haver um local aberto, afastado de qualquer botijo cheio ou vazio j utilizado e de qualquer ponto de chama, ignio ou calor, para onde sero transportados, em caso de vazamento, de recipientes defeituosos:

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 31

    VI Dentro do permetro urbano, a soma de botijes de 13Kg (treze quilos), cheios e vazios, j utilizados, no podero exceder de 13 (treze) unidades, respeitada a quantidade mxima de 130kg (cento e trinta quilos) de GLP;

    VII Fora de permetro urbano, a soma de botijes de 13Kg (treze quilos), cheios e vazios, j utilizados, no poder exceder de 30 (trinta) unidades, respeitada a quantidade mxima de 390 Kg (trezentos e noventa quilos) de GLP;

    VIII As mesmas quantidades mximas de GLP, estabelecidas nos incisos VI e VII anteriores, devero ser observadas para cilindros.

    Art. 132 A permanncia de GLP nos depsitos dever atender s seguintes condies tcnicas;

    I Os depsitos sero instalados em terrenos planos; II Os depsitos sero permitidos apenas em construo de andar nico, destinada

    exclusivamente ao armazenamento de botijes ou cilindros de GLP, exceo feita para os depsitos tipo A, definidos no art. 136, situados em centro de terreno;

    III As paredes o teto e o piso dos depsitos ,devero ser dimensionados segundo normas tcnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de 2h (duas horas);

    IV Dever haver aberturas de ventilao para exterior do depsito fechado, localizadas em partes altas e baixas das paredes, com rea mnima igual a 1/10 (um dcimo) da rea das paredes e do teto;

    V Os depsitos devero ser divididos em empilhamentos de no mximo, 432 (quatrocentos e trinta e dois ) botijes de 13 Kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em botijes ou cilindros de outros tipos, obedecendo s distncias mnimas indicadas no art. 138;

    VI Em todo depsito dever haver um local aberto, afastado de qualquer botijo, cheio ou vazio, j utilizado, ponto de chama, ignio ou calor, para onde sero transportados , em caso de vazamento, ou botijes ou cilindros defeituosos;

    VII Os botijes ou cilindros vazios j utilizados s no sero considerados para efeito do limite mximo de armazenamento permitido no ponto de venda, se forem colocados em local separado do destinado aos botijes ou cilindros cheios, guardando as distncias previstas no Art. 138;

    VIII A soma de botijes de 13 Kg (treze quilos), cheios e vazios, j utilizados, ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijes ou cilindros, no poder exceder de 30% (trinta por cento) da quantidade mxima de botijes cheios permitida para o depsito;

    IX A instalao eltrica do depsito dever ser prova de exploso, devendo estar a fiao instalada em eletrodutos metlicos, com interruptor do lado de fora da rea de armazenamento;

    X As portas do depsito abriro sempre de dentro para fora e no podero ser do tipo de correr;

    XI Os depsitos tero muros de alvenaria de 3m (trs metros) de altura, isolando-os dos terrenos vizinhos e do logradouro;

    XII Os botijes ou cilindros no podero ficar perto de sadas ou reas destinadas ao livre trnsito de pessoas;

    XIII No armazenamento, os botijes ou cilindros devero ser colocados de maneira e ficar o menos possvel exposto a avarias fsicas, a aquecimento e ao alcance de pessoas estranhas;

    XIV Na rea de armazenamento de botijes ou cilindros no ser permitida, mesmo em carter temporrio, a utilizao de qualquer aparelho, instalao ou dispositivo produtor de chama ou de calor;

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 32

    XV Em locais visveis haver placas, com os dizeres PERIGO-PROBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

    Art. 133 Nos depsitos terminantemente proibida a transferncia ou qualquer tipo de manipulao de inflamveis; estas operaes so permitidas, unicamente, nas dependncias de engarrafamento.

    Pargrafo nico Fica proibida, tambm, qualquer operao de reparo de botijes e cilindros na rea dos depsitos.

    Art. 134 Os depsitos sero obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de segurana contra incndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condies de funcionamento, observadas as exigncias, para cada caso, determinadas no respectivo Laudo.

    Pargrafo nico A quantidade, capacidade e localizao dos extintores sero determinadas conforme o exposto no captulo XI;

    Art. 135 O sistema Preventivo Fixo obedecer ao disposto no captulo IV deste cdigo;

    Art. 136 No estado do Rio de Janeiro os depsitos de GLP tero a seguinte classificao:

    I depsito tipo A: o local para a guarda de at 30 (trinta) botijes cheios, de 13Kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijes ou cilindros;

    II Depsito tipo B: o local para a guarda de at 80 (oitenta) botijes cheios, de 13Kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijes ou cilindros;

    III Depsito tipo C: o local para a guarda de at 432 (quatrocentos e trinta e dois) botijes cheios, de 13 Kg(treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijes ou cilindros;

    IV Depsito tipo D: o local para a guarda de at 1728 (mil setecentos e vinte e oito) botijes cheios, de 13 Kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijes ou cilindros;

    V Depsito tipo E: o local para a guarda de at 3456 (trs mil quatrocentos e cinqenta e seis) botijes cheios, de 13Kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijes ou cilindros.

    Art. 137 - Os Municpios zonearo os seus territrios, de acordo com a densidade demogrfica de cada rea, utilizando assessoria tcnica do Corpo de Bombeiros e estabelecero para cada zona, os tipos de depsito que podero ser instalados, de acordo com a classificao estabelecida nesta seo;

    Art. 138 Nos pontos de venda e nos depsitos devero ser respeitadas as distncias mnimas apresentadas na tabela abaixo;

    I Entre empilhamentos de botijes ou cilindros cheios e construes ou divisas do terreno;

    a) Ponto de venda: 2m (dois metros); b) Depsito tipo A: 2m (dois metros); c) Depsito tipo B: 4m (quatro metros); d) Depsito tipo C: 6m (seis metros); e) Depsito tipo D: 8m (oito metros);

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 33

    f) Depsito tipo E: 10m (dez metros); II Entre empilhamentos de botijes ou cilindros, cheios ou vazios, j utilizados, e

    paredes, resistentes a fogo, da construo que os abriga ou separa: a) Ponto de venda: 0 (zero); b) Depsito tipo A: 0 (zero); c) Depsito tipo B: 1m (um metro); d) Depsito tipo C: 1m (um metro); e) Depsito tipo D: 1m (um metro); f) Depsito tipo E: 1m (um metro); III Entre empilhamento de botijes ou cilindros cheios em que pelo menos, num

    deles, haja a quantidade mxima correspondente a 432 (quatrocentos e trinta e dois) botijes ou cilindros de 13Kg (treze quilos) ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijes:

    a) Depsito abertos tipos D e E: 3m (trs metros); b) Depsitos fechados tipos D e E: 6m (seis metros); IV Entre empilhamento de botijes ou cilindros vazios j utilizados e construes

    ou divisas do terreno; a) Ponto de venda: 1m (um metro); b) Depsito tipo A: 1m (um metro); c) Depsito tipo B: 2m (dois metros); d) Depsito tipo C: 2m (dois metros); e) Depsito tipo D: 3m (trs metros); f) Depsito tipo E: 3m(trs metros); V- Entre empilhamentos de botijes ou cilindros cheios e vazios j utilizados; a) Ponto de venda: 0,5m (meio metro); b) Depsito tipo A: 1m (um metro); c) Depsito tipo B: 1m (um metro); d) Depsito tipo C: 3m (trs metros); e) Depsito tipo D: 3m (trs metros); f) Depsito tipo E: 3m (trs metros); VI Entre as paredes externas da construo que abriga botijes ou cilindros e outras

    construes ou divisas do terreno; a) Ponto de venda: 0 (zero); b) Depsito tipo A: 0 (zero); c) Depsito tipo B: 1m (um metro); d) Depsito tipo C: 2m (dois metros); e) Depsito tipo D: 3m (trs metros); f) Depsito tipo E: 3,5m (trs metros e meio); VII Entre depsito e escolas, hospitais, igrejas, clubes ou qualquer outro local de

    concentrao pblica; a) Depsito tipo D: 50m (cinqenta metros); b) Depsito tipo E: 50m (cinqenta metros); VIII Entre dois depsitos, mesmo quando de uma s propriedade: a) Depsitos tipo D e D: 500m (quinhentos metros); b) Depsitos tipos D e E: 500m (quinhentos metros); c) Depsitos tipo E e E: 500m (quinhentos metros).

    Subseo II

    Das Instalaes Industriais e/ou com Recipientes Estacionrios

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 34

    Art. 139 Para as instalaes industriais e/ou com recipientes estacionrios com capacidade mxima em gua de 30 m3 ( trinta metros cbicos) em cada recipiente, ou 50 m3 (cinqenta metros cbicos) no total, ser obedecida a norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas P-NB-107 em seus nmeros 5.2, 5.3 e 5.4.

    Art. 140 Para as instalaes industriais e/ou com recipientes estacionrios com capacidade em gua superior a 30 m3 (trinta metros cbicos) em cada recipiente, ou 50m3 (cinqenta metros cbicos) no total, as medidas de segurana contra incndio sero estudadas e elaboradas especialmente para cada caso.

    Art. 141 Todos os projetos de instalaes industriais e/ou com recipientes estacionrios devero ser elaborados por pessoal tcnico especializado em gs.

    Art. 142 As medidas de preveno contra incndio de base estrutural e especfica para instalao industriais e/ou que incluam recipientes estacionrios com capacidade em gua superior a 30 m3 (trinta metros cbicos), em cada recipiente, ou 50 m3 ( cinqenta metros cbicos) no total, devero constar dos projetos, os quais, submetidos apreciao do Corpo de Bombeiros, sero complementados com as seguintes exigncias:

    I quando ao local do estabelecimento: instalaes industriais com capacidade em gua superior a 30 m3 ( trinta metros cbicos), em cada recipiente, ou 50 m3 ( cinqenta metros cbicos) no total, somente podero existir em zonas industriais, com caractersticas rurais e agrcolas, com as reas de periculosidade distantes, no mnimo, 500m (quinhentos metros) de qualquer ocupao estranha a essas atividades, de rodovias e de outras edificaes ou estabelecimentos, a critrio do Corpo de Bombeiros;

    II Quanto delimitao das reas: as reas de periculosidade, tais como a dos recipientes, bombeamento, carga e descarga de veculos e unidades de refinamento, sero delimitadas por cerdas contnuas, possuindo, no mnimo, 2 (dois) portes de acesso, situados em pontos opostos;

    III Quanto drenagem: nos drenos dever haver, em srie, pelo menos, duas vlvulas, e o produto da drenagem dever ter rpido escoamento, nunca para esgoto pblico, cursos dgua, lagos, baas, rios, canais ou mares, exceto quando procedido de tratamento julgado adequado;

    IV Quanto construo dos recipientes: sero construdos obedecendo s normas especficas e devendo se comunicar por meio de tubulao com vlvula de bloqueio convenientemente situada, possibilitando a transferncia do GLP de um recipiente para outro, em caso de se fazer necessria tal operao;

    V Quanto s vlvulas de bloqueio: sero instaladas em diversos pontos da tubulao, com a finalidade de facilitar a extino de fogo;

    VI Quanto s vlvulas de reteno : sero instaladas nos pontos em que a vazo do produto tenha que ser feita em um nico sentido;

    VII Quanto s vlvulas de segurana : sero instaladas a fim de que a presso interna dos tanques no ultrapasse o limite de segurana;

    VIII Quanto identificao: em todos os recipientes e dutos devero ser afixados rtulos, em locais visveis, indicando a natureza do produto contido;

    IX Quanto s fontes de calor e ignio: nas reas de periculosidade ( armazenamento, refinao e manipulao) no sero permitidas chamas, cigarros, fsforos ou outra qualquer fonte de calor ou ignio que se constitua em risco de

  • Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP) 35

    incndio. Nessas reas devero ser colocados, em locais bem visveis, cartazes alusivos a esta proibio;

    X Quanto s instalaes e equipamentos eltricos: nas reas de periculosidade as instalaes e os equipamentos eltricos sero blindados e prova de exploso, de modo a evitar riscos de ignio;

    XI Quanto eletricidade esttica : a fim de se evitar os riscos da eletricidade esttica, os equipamentos devero estar inerentemente ligados terra, de modo a descarregar as cargas eltricas. Os veculos que transportam inflamveis devero ter seu fio-terra adaptado antes do incio da transferncia do produto;

    XII Quanto ao dispositivo de combate a incndio: a) a rea ser dotada de uma Rede Preventiva Contra Incndio, na forma descrita

    no Captulo VII; b) os recipientes de GLP sero dotados, extremamente, de uma canalizao de

    chuveiros aspersores ou outro sistema automtico ou manual de borrifamento dgua para esfriamento, quando necessrio;

    c) ser estudado um sistema de combate a incndio utilizando extintores de p qumico em quantidade, nmero e capacidade adequados a cada caso:

    d) quando possvel, o vapor dgua eventualmente produzido pela industria, ser aproveitado, em canalizao prpria, para extino de incndio;

    e) poder ser exigida, nas reas em que se julgar necessria (almoxarifados, depsitos, escritrios e outros), a instalao de rede de chuveiros automticos do tipo Sprikler, conforme o disposto no captulo X;

    f) podero ser exigidos, em casos especiais, dispositivos fixos de gs carbnico; g) ser instalado um sistema de alarme automtico ou manual por toda a rea do

    estabelecimento, com painel indicativo no posto de controle de segurana, possibilitando a localizao do setor onde ocorrer o acidente;

    h) por convenincia do estabelecimento, objetivando simplificar o processamento formal do aviso de incndio, poder existir um sistema de comunicao direta com o quartel de bombeiro-militar mais prximo;

    i) sero exigidos extintores portteis e sobre-rodas, de acordo com que o que prescreve o captulo XI;

    XIII Quando equipe de bombeiros: dever ser organizada uma equipe de bombeiros, com pessoal e material varivel, segundo as necessidades do risco a proteger. Essa equipe deve estar, permanentemente, entrosada com o quartel de bombeiro-militar local, observando o seu padro de ensino tcnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja eficincia de ao conjunta.

    Subseo III

    Das Instalaes de Gs no Interior de Edificaes

    Art. 143 O suprimento de GLP a todos os prdios com mais de 5 (cinco) unidades habitacionais ou a novos prdios com destinao recreativa, hoteleira, comercial ou qualquer outra que estimule ou provoque a concentrao de pblico, bem como s novas edificaes situadas dentro do permetro urbano, s poder ser feito colocando o botijo ou cilindro no pavimento trreo e do lado de fora da edificao.

    Pargrafo nico O dimensionamento e os tcnicos da instalao situada no interior das edificaes ou fixada em paredes, ainda que exteriormente nessas mesmas

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    edificaes, devero atender s normas tcnicas da Companhia Estadual de Gs do Rio de Janeiro CEG.

    Art. 144 Nas edificaes dotadas de instalaes internas situadas em ruas servidas por gs canalizado no ser permitida a utilizao de gs em botijes ou cilindros.

    CAPTULO XIV

    Dos Helipontos

    Art. 145 Independentemente das exigncias do Ministrio da Aeronutica no que se refere segurana contra incndio, os helipontos devero obedecer s exigncias previstas neste captulo.

    Art. 146 O Corpo de Bombeiros s emitir Laudo de Exigncia para helipontos, aps o parecer de aprovao fornecido pelo Ministrio da Aeronutica, mencionando a capacidade mxima dos helipontos que podero usar aquela rea.

    Art. 147 - A rea de aterrissagem deve ser construda de material incombustvel, sem aberturas, com caimento para drenagem em uma ou duas direes, terminado em calhas, de modo que a gua e/ou combustvel no possam ser levados para fora dos para-peitos do prdio e sim local seguro. O caimento ser no sentido contrrio s reas de aterrissagem, acesso, escadas, elevadores e outras reas ocupadas por pessoas.

    Art. 148 Os poos para guarda de material e as sadas de emergncia devem ser providos de um ressalto que evite a possvel penetrao de combustvel derramado. Os poos devem ser e