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TÍTULO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE COMBATE A INCÊNDIO E EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES PARA O ARMAZÉM DE CARGAS PERIGOSAS DO TERMINAL DE CARGAS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO – ANTÔNIO CARLOS JOBIM DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV. 01/02/2005 GIG TCG 950.ET-015 1/84 0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA REVISÕES REVISÃO DATA POR VER. LIBER. AUT. Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária Superintendência Regional do Leste - SRGL Gerência de Engenharia - EGGL POR DATA LIBERAÇÃO EGGL-2 AUTORIZAÇÃO

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TÍTULO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE COMBATE A INCÊNDIO E EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES PARA O ARMAZÉM DE CARGAS PERIGOSAS DO TERMINAL DE CARGAS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO – ANTÔNIO CARLOS JOBIM

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01/02/2005 GIG TCG 950.ET-015 1/84 0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

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Superintendência Regional do Leste - SRGL Gerência de Engenharia - EGGL

POR

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SITUAÇÃO DA REVISÃO DAS FOLHAS

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FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA

1 X 29 X 57 X

2 X 30 X 58 X

3 X 31 X 59 X

4 X 32 X 60 X

5 X 33 X 61 X

6 X 34 X 62 X

7 X 35 X 63 X

8 X 36 X 64 X

9 X 37 X 65 X

10 X 38 X 66 X

11 X 39 X 67 X

12 X 40 X 68 X

13 X 41 X 69 X

14 X 42 X 70 X

15 X 43 X 71 X

16 X 44 X 72 X

17 X 45 X 73 X

18 X 46 X 74 X

19 X 47 X 75 X

20 X 48 X 76 X

21 X 49 X 77 X

22 X 50 X 78 X

23 X 51 X 79 X

24 X 52 X 80 X

25 X 53 X 81 X

26 X 54 X 82 X

27 X 55 X 83 X

28 X 56 X 84 /

ESTE DOCUMENTO É CONSTITUÍDO POR 83 FOLHAS, INCLUSIVE AS FOLHAS DE CONTROLE, APROVAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E ANEXOS.

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ÍNDICE

1.00 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................................................6

1.01 – OBJETIVO............................................................................................................................................................................... 6 1.02 - DESCRIÇÃO DO PROJETO BÁSICO............................................................................................................................... 6 1.03 - CONSIDERAÇÕES DE ORDEM GERAL SOBRE AS OBRAS E PROJETOS ......................................................... 6 1.04 - DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................................................. 7 1.05- NORMAS E PADRÕES ................................................................................................................................................................. 7 1.06 – IDIOMA ................................................................................................................................................................................... 8 1.07 - SISTEMA DE UNIDADES ................................................................................................................................................... 9 1.08 - DOS PROJETOS ..................................................................................................................................................................... 9 1.09 - RELAÇÃO DOS DESENHOS..................................................................................................................................................... 9

2.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES ....................................................................................................................................................11

2.01 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS.............................................................................................................................................. 13 2.02 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS .................................................................................................................................. 14 2.03 – ADMINISTRAÇÃO.................................................................................................................................................................... 16

3.00 - EXECUÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS E DETALHAMENTOS.........................................................................18

3.01 – OBJETIVO .................................................................................................................................................................................... 18 3.02 - DOCUMENTOS CONSTITUINTES DOS PROJETOS EXECUTIVOS........................................................................... 18 3.03 - RECURSOS DE INFORMÁTICA ............................................................................................................................................ 19 3.04 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DO PROJETO......................................................................................................................... 19 3.05 - PROCEDIMENTOS DE COORDENAÇÃO........................................................................................................................... 20 3.06 - QUALIDADE E GARANTIA .................................................................................................................................................... 21 3.07 - VISITA AO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS............................................................................................ 21 3.08 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO .............................................................................................................................. 22 3.09 - MEDIÇÃO E PAGAMENTO..................................................................................................................................................... 22 3.10 - PROPOSTA COMERCIAL........................................................................................................................................................ 23 3.11 - PROJETO DE ARQUITETURA................................................................................................................................................ 23 3.12 - PROJETO DE ESTRUTURA E FUNDAÇÕES ...................................................................................................................... 25

3.12.01 - FASES DO PROJETO EXECUTIVO.............................................................................................................................25 3.12.02 - PROJETO DE FUNDAÇÕES..........................................................................................................................................25 3.12.03 - PROJETO DE ESTRUTURA ...........................................................................................................................................27

3.13 - PROJETO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ................................................................................................................................. 30 3.14. - PROJETO DE SISTEMAS ELETRÔNICOS ......................................................................................................................... 31 3.15 - PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO.......................................................................................................... 31 3.16 - REVISÃO DE DESENHOS........................................................................................................................................................ 32

4.00 - DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................................33

4.01 – ARQUITETURA.......................................................................................................................................................................... 33 4.01.01 - EXECUÇÃO DE COBERTURA TIPO MARQUISE....................................................................................................33 4.01.02 - EXECUÇÃO DE ABRIGO ...............................................................................................................................................34

4.02 – ELÉTRICA .................................................................................................................................................................................... 46 4.02.01 – INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................................46 4.02.02 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................................................46 4.02.03 – MATERIAIS ........................................................................................................................................................................47

4.03 – ELETRÔNICA ............................................................................................................................................................................. 52 4.03.01 - DETECÇÃO DE INCÊNDIO ..........................................................................................................................................52 4.03.02 - INFRA-ESTRUTURA PARA AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE CFTV .....................................................................60

4.04 - COMBATE A INCÊNDIO.......................................................................................................................................................... 61 4.04.01 - OBJETIVO:.........................................................................................................................................................................61 4.04.02 – DESCRIÇÃO......................................................................................................................................................................61 4.04.03 - DESCRIÇÃO DA REDE DE HIDRANTES:..................................................................................................................63

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4.04.04 - DESCRIÇÃO DA REDE DE ESPUMA: ........................................................................................................................66 4.04.05 - COMBATE A INCÊNDIO POR SUPRESSÃO NA SALA DE MISCELÂNEA ........................................................68 4.04.06 - PORTAS E PORTÕES P-120 E PAREDES CORTA-FOGO .....................................................................................70 4.04.07 - SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E SAÍDA DE EMERGÊNCIA ....................................................................................71

4.05 – ACABAMENTOS ....................................................................................................................................................................... 72 4.06 - LIMPEZA GERAL DA OBRA .................................................................................................................................................. 72

5.00 - INSTRUÇÕES OPERACIO NAIS ..............................................................................................................................................73

5.01 – GENERALIDADES .................................................................................................................................................................... 73 5.02 - REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO.................................................................................................................... 73 5.03 - ASPECTOS TÉCNICOS-NORMATIVOS DA INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO.................................................................. 74 5.04 – GARANTIAS................................................................................................................................................................................ 75 5.05 - TREINAMENTO E MANUAL DE INSTRUÇÕES............................................................................................................... 75 5.06 - ENSAIOS, TESTES E VERIFICAÇÕES NO CAMPO. ........................................................................................................ 76 5.07 – COMISSIONAMENTO.............................................................................................................................................................. 77

5.07.01 - MANUAL DE COMISSIONAMENTO ...........................................................................................................................77 5.08 - DIÁRIO DE OBRAS.................................................................................................................................................................... 77 5.09 - DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO................................................................................................. 78 5.10 - LICENÇAS E FRANQUIAS ...................................................................................................................................................... 78 5.11 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA ......................................................................................................................................................... 78 5.12 – EQUIPAMENTOS....................................................................................................................................................................... 78 5.13 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS................................................ 79 5.14 - QUALIDADE E GARANTIAS.................................................................................................................................................. 79 5.15 - RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO................................................................................................ 79 5.16 - PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE................................................................................................................................... 80 5.17 - COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS................................................................................................................... 80 5.18 - INSTALAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS ...................................................... 80 5.19 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS ....................................................................................................................... 81 5.20 - MATERIAIS E SERVIÇOS........................................................................................................................................................ 82 5.21 - ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS................................................................................................................................. 83 5.22 – TRANSPORTE............................................................................................................................................................................. 83 5.23 - INFORMAÇÕES GERAIS E MEDIÇÃO E PAGAMENTO ............................................................................................... 83 5.24 - CONTROLE TECNOLÓGICO.................................................................................................................................................. 83 5.25 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS................................................ 83 5.26 - PRAZO DE EXECUÇÃO........................................................................................................................................................... 84

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OBS: A PROPONENTE deverá prever em seu orçamento todas as despesas diretas e indiretas, assim como todos os possíveis eventuais que possam surgir para a perfeita execução e conclusão dos serviços listados. A CONTRATANTE não aceitará quaisquer reclamações nem arcará com quaisquer ônus oriundos da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA para a execução dos serviços. Tratando-se de regime de contratação por Preço Global, não caberá nenhuma reivindicação de quantidades em relação à Planilha do Edital.

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1.00 - INTRODUÇÃO

1.01 – OBJETIVO

Estas especificações têm por objetivo estabelecer condições, a partir do projeto básico, para execução do projeto executivo e instalação de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio e de Combate a Incêndio no Armazém de Cargas Perigosas do Terminal de Carga Aérea do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim, bem como a realização de serviços complementares para a perfeita operacionalidade da edificação, orientando e disciplinando o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária - SBGL, Superintendência Regional do Leste. Estes serviços complementares compreenderão:

− Instalação de barramento no QGBT da subestação SU01, e instalação de disjuntor para interligação elétrica do Armazém de Cargas Perigosas;

− Execução de pontos de força para alimentação das centrais de detecção a serem instaladas;

− Execução de Abrigo para o Sistema Gerador de Espuma e Depósito de Cilindros de Gás do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;

− Execução de cobertura/marquise sobre as portas de acesso das empilhadeiras ao Armazém de Cargas Perigosas;

− Execução de infra-estrutura eletro-eletrônica para a futura ampliação do sistema de CFTV do Armazém de Cargas Perigosas.

1.02 - DESCRIÇÃO DO PROJETO BÁSICO

Consiste o projeto na instalação de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio, interligado ao sistema de detecção existente no complexo do Terminal de Cargas, instalação de Sistema de Combate a Incêndio composto de extintores, hidrantes e sistemas de combate especiais para os diversos tipos de depósitos, Adequação da Subestação SU01 existente no prédio da manutenção do TECA para interligação do Armazém de Cargas, execução de Infra-Estrutura para a futura ampliação do sistema de CFTV do Armazém, execução de Abrigo para o Sistema Gerador de Espuma e Depósito de Cilindros de Gás do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio e instalação de Cobertura sobre as portas de acesso das empilhadeiras.

1.03 - CONSIDERAÇÕES DE ORDEM GERAL SOBRE AS OBRAS E PROJETOS

A CONTRATADA deverá adotar cuidados especiais ao executar as obras, de modo a não interferir no funcionamento de edificações da INFRAERO que porventura funcionem no local ou próximas a ele. Para tanto, a CONTRATADA montará estratégia de execução, com aquiescência da FISCALIZAÇÃO.

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Para execução das obras a CONTRATADA deverá elaborar e aprovar, junto à FISCALIZAÇÃO, o detalhamento dos projetos referentes à etapa a executar.

1.04 - DEFINIÇÕES

CONTRATADA - Empresa vencedora da concorrência, responsável pelos projetos executivos e pela execução da obra.

CONTRATANTE - INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra - Estrutura Aeroportuária.

COORDENADOR DOS PROJETOS

- Engenheiro ou Arquiteto responsável pela perfeita harmonia do trabalho entre as diversas áreas técnicas, pela compatibilização entre os diversos projetos especificados e pela obediência ao programa. É o representante da CONTRATADA perante a FISCALIZAÇÃO.

EGGL - Gerência de Engenharia.

FISCALIZAÇÃO - Órgão ou empregado designado pela Contratante como responsável pela fiscalização dos projetos e obras.

PROJETISTA - Empresa responsável pelo detalhamento dos projetos executivos necessários à execução das obras.

PROPONENTE - Empresa convidada para apresentar proposta para elaboração dos projetos.

SRGL - Superintendência Regional do Leste.

TECA - Terminal de Carga Aérea.

1.05- NORMAS E PADRÕES

Os documentos técnicos constituintes dos projetos, obras e serviços deverão obedecer às recomendações da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT referentes às normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos. Na elaboração dos projetos serão consideradas, ainda, as recomendações atualizadas, inerentes aos projetos em apreço, contidas nas seguintes fontes de referência: DECRETO N°. 897, DE 21/SET/76

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP-RJ, e suas Normas Complementares.

DIN Deustsche Industrie Normen - 14.675 - folha 2

EIA Electronic Industries Association

FM Factory Manual

IEC International Electrotechnical Comission

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IEEE Institute Of Eletric And Eletronics Engenieers.

IRB Instituto de Resseguros do Brasil - Portaria 21

ISA Instrument Society Of America

ISO International Standard Organization.

NBR - 5410 Instalações de Baixa Tensão.

NBR - 5461 Iluminação.

NBR-10720 Prevenção e Proteção Contra Incêndio em Instalações Aeroportuárias.

NBR-11742 Porta Corta-Fogo para Saída de Emergêcia - Especificação

NEC National Electrical Code

NEMA National Eletric Manufactures Association.

NFPA National Fire Protection Association

NFPA-11 FOAM EXTINGUISHING SYSTEMS

NFPA-13 DELUGE FOAM-WATER SPRINKLER SYSTEMS AND FOAM-WATER SPRAY SYSTEMS DA NATIONAL ' FIRE PROTECTION ASSOCIATION.

SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association.

TELEBRAS Telecomunicações Brasileiras S.A.

VDE Verband Deustcher Elecktrotechinicker 0800 class C

VDS Verband Der Sacheversicher

Caso a contratada prefira utilizar normas de uma associação técnica não incluída na lista acima, as mesmas deverão ser submetidas à apreciação da INFRAERO para aprovação, em língua portuguesa devendo estas ser iguais ou mais exigentes do que as listadas.

1.06– IDIOMA

Todos os documentos do fornecimento tais como desenhos, descrições técnicas, especificações, cálculos, etc., serão redigidos somente em português. Qualquer erro lingüístico cometido pelo Fornecedor e que possa afetar a interpretação de algum documento, será de inteira responsabilidade do Fornecedor, que ficará sujeito às conseqüências resultantes de tais erros. Nos serviços de supervisão e montagem e/ou comissionamento, o pessoal do Fornecedor que executá-los deverá entender e se fazer entender em português. Excepcionalmente, o Fornecedor poderá fazer uso de intérpretes, as suas custas, após prévio consentimento, por escrito, da INFRAERO.

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1.07- SISTEMA DE UNIDADES

Todas as grandezas deverão ser indicadas no Sistema Métrico Decimal (SI). Poderão ser aceitas exceções nos casos de itens fabricados usualmente segundo outros padrões que não o Sistema Métrico decimal (parafusos, porcas, conexões, etc.). No caso de conflito entre os valores expressos no Sistema Métrico Decimal e outros sistemas, prevalecerão os primeiros.

1.08- DOS PROJETOS

As Especificações e os desenhos, constantes dos projetos, deverão ser examinados com o máximo cuidado pela CONTRATADA e em todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para melhores esclarecimentos ou orientação, sendo as decisões finais comunicadas sempre por escrito no "Livro de Ocorrências".

1.09 - RELAÇÃO DOS DESENHOS

ARQUITETURA GIG/TCG/151.351 GIG/TCG/151.352 GIG/TCG/151.353 GIG/TCG/151.354 GIG/TCG/151.355 GIG/TCG/151.367 GIG/TCG/151.368 GIG/TCG/151.369 GIG/TCG/152.013 ELÉTRICA GIG/TCG/062.026 GIG/TCG/450.036 GIG/TCG/450.322 GIG/TCG/451.020 GIG/TCG/451.022 GIG/TCG/453.044 GIG/TCG/454.026 GIG/TCG/456.080 GIG/TCG/462.006 ELETRÔNICA GIG/TCG/069.024 GIG/TCG/558.305 GIG/TCG/558.306

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COMBATE A INCÊNDIO GIG/TCG/060.022 GIG/TCG/351.040 GIG/TCG/351.041 GIG/TCG/351.055 GIG/TCG/351.056 GIG/TCG/354.1134 GIG/TCG/354.1138 GIG/TCG/354.1139 GIG/TCG/354.1140 GIG/GRL/354.1141

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2.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES

PLACA DA OBRA Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de uma placa contendo o nome e endereço da empresa contratada, e o nome completo e registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra, do responsável técnico pela empresa CONTRATADA. A placa deverá ser confeccionada conforme modelo fornecido pela FISCALIZAÇÃO. DEMAIS ITENS (Se couber ou houver) Tapumes Os tapumes, salvo instruções em contrário da INFRAERO ou exigências da municipalidade local, apresentarão as seguintes características: A altura do tapume será de 2,5m; Os montantes principais - peças inteiras e maciças com 75mm x 75mm de seção transversal espaçados de 1,1m, serão de peroba-rosa ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO - solidamente fixados ao solo; Os montantes intermediários e as travessas - peças inteiras e maciças com 50mm x 50mm de seção transversal, serão de pinho-do-paraná ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO; Os rodapés serão de tábua de pinho-do-paraná ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO com 300mm x 25mm de seção transversal; Os chapins - a guisa de pingadeira - terão características idênticas às dos rodapés referidos no parágrafo anterior; Os mata-juntas - sarrafos de pinho-do-paraná - com 50mm x 50mm ou ripas de peroba com 50mm x 10mm, de seção transversal, serão fixados nos encontros das chapas de vedação; As chapas de vedação serão de madeira compensada laminada de 6mm ou 8mm de espessura, com revestimento plástico em uma ou ambas as faces, respectivamente; Portão, alçapões e porta - para descarga de materiais e acesso de operários, respectivamente - terão as mesmas características do tapume, com esquadrias de canela -parda ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO devidamente contraventadas, ferragens robustas, de ferro, com trancas de segurança; Todo o tapume, inclusive os montantes, rodapés, chapins, mata-juntas, portão, alçapões e porta, será imunizado com produto de base de naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicado à pistola ou pincel; Externamente, todo o tapume receberá pintura protetora e decorativa a base de PVA; A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada em todo o perímetro do terreno. Barracão O barracão será dimensionado pela CONTRATADA para abrigar: escritório da fiscalização, escritório da administração da obra, vestiários e sanitários de operários e almoxarifado. A localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição interna dos respectivos compartimentos serão objeto de estudo pela CONTRATADA.

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Depois de aprovado esse estudo pela FISCALIZAÇÃO, será executado o barracão rigorosamente de acordo com as suas indicações. O barracão terá estrutura de madeira (peroba-rosa) ou madeira equivalente, a critério da FISCALIZAÇÃO - dimensionada para suportar as respectivas cargas, piso de tábua de pinho-do-paraná aparelhada - seção transversal 300mm x 25mm - paredes divisórias, paredes de vedação e forro em chapas de madeira compensada laminada com 14mm de espessura, telhado de telhas onduladas de fibrocimento com 6mm ou 8mm de espessura. Toda a madeira utilizada na confecção do barracão será imunizada com produto a base de naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicado à pistola ou a pincel. O barracão será dotado de vãos de ventilação adequados, com esquadrias simples confeccionadas na própria obra. O barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora e decorativa, a base de tinta PVA. Escritório/Mobiliário da Fiscalização O escritório da FISCALIZAÇÃO terá, no mínimo, 10m² de área útil. Fará parte integrante do barracão da obra. O revestimento interno - paredes de vedação paredes divisórias e forro serão idênticos ao do barracão. O iluminamento será de 600 lux, obtido com lâmpadas florescentes. As luminárias, do tipo calha industrial ou confeccionadas na própria obra, terão receptáculos telescópicos, antivibratórios e reatores duplos, alto fator de potência, partida rápida. As esquadrias dos vãos de ventilação e iluminação receberão vidros comuns, planos, lisos, transparentes, com 3mm de espessura. A porta de acesso receberá fechadura de cilindro. Mesa de trabalho, confeccionada na própria obra, em madeira aparelhada, com tampo revestido em chapa dura de fibra de madeira, com superfície endurecida por resinas alquídicas-melamínicas, 4mm de espessura, acabamento liso. Dimensões: 1,7m x 1,0m x 0,7m (comprimento, largura e altura). Mesa de reunião, mesmas características da mesa de trabalho. Dimensões 2m x 1,2m x 0,7m (comprimento, largura e altura). Cadeiras estofadas - uma para a mesa de trabalho. Escaninhos, para desenhos, inteiramente revestidos com o mesmo material das paredes. Junto ao local da mesa de trabalho será instalada tomada de luz - 100W, 110V, 60Hz - para ligação de máquina de calcular. Sanitário da Fiscalização Com três aparelhos - um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro. Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5cm no box do chuveiro. O revestimento interno das paredes e do forro será de chapa dura de fibra de madeira, com superfície endurecida por resinas alquídicas-melamínicas, 4mm de espessura, cor areia pérola, acabamento liso. Cortina de plástico, padrão liso, cor branca, isolando o box do chuveiro. Louça branca, linha comercial, com metais simples, e tampo de plástico para o vaso. Caixa de descarga de sobrepor, de plástico, cor branca. Porta lisa de madeira, com dobradiça de ferro, acabamento galvanizado e tranqueta.

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Janela tipo basculante de madeira, confeccionada na própria obra, recebendo vidro translúcido canelado. Ponto de luz no teto, tipo incandescente, com luminária tipo Drops, tamanho pequeno. A pintura das esquadrias obedecerá ao disposto para o barracão. Vestiário de operários Piso, paredes, forro e pintura de idênticas características as especificadas para o barracão. Armários simples para guarda de roupas e utensílios dos operários, confeccionados em chapas de madeira compensada de 6mm de espessura, dotados de portinholas guarnecidas por cadeados. Os armários serão identificados por números para perfeito controle da administração da obra. Iluminamento mínimo de 150 lux, obtido com lâmpadas fluorescentes e demais acessórios idênticos aos especificados para o escritório da fiscalização. As esquadrias dos vãos de ventilação serão do tipo basculante fixo de madeira, confeccionadas na própria obra. A porta de acesso receberá fechadura de cilindro. Sanitário de operários Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5cm nos boxes do chuveiro. Paredes, forro e pintura de idênticas características às especificadas para o barracão, exceto nos boxes de chuveiro, mictórios e lavatórios. As paredes onde serão instalados os mictórios, lavatórios e vasos sanitários serão de cimento liso, com altura mínima de 1,5m. O número de boxes de chuveiros será determinado pela CONTRATADA de modo que cada box atenda a, no máximo, 15 operários da obra. O mesmo critério será aplicado no dimensionamento dos boxes de vaso sanitário, mictório e lavatórios. O box de vaso sanitário será dotado de bacia turca e caixa de descarga de sobrepor, porta de madeira com dobradiças de ferro e tranqueta. O mictório será do tipo calha de piso revestido de cimentado liso. O lavatório será do tipo coletivo, construído em alvenaria revestida interna e externamente de cimento liso. Será obrigatoriamente instalada torneira de lavagem com união de mangueira. As instalações hidráulicas - água e esgoto - serão aparentes em tubo de PVC rígido. O iluminamento obedecerá às mesmas prescrições dadas ao vestiário de operários.

2.01 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Instalações Provisórias de Água A ligação provisória de água obedecerá às descrições e exigências da municipalidade local. Os reservatórios serão de fibrocimento, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra.

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Os tubos e conexões serão do tipo soldáveis para instalações prediais de água fria, em PVC rígido. O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa. Instalação Provisória de Esgoto Sanitário Caberá a CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, à rede local do aeroporto. Quando o aeroporto não possuir rede de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas. Instalação Provisória de Energia Elétrica A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as prescrições da concessionária local de energia elétrica. Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas termoplásticas, devidamente dimensionados para atender as respectivas demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postos de madeira com isoladores de porcelana. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios decapados. As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos serão protegidas por eletrodutos. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigada em caixa de madeira com portinhola. Caberá a FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos.

2.02 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Normas Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento). Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.

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Caracterização As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas. Equipamentos de Proteção individual Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18. Equipamentos para proteção da cabeça: - capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de

queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

- protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas;

- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos;

- óculos de segurança contra radiações para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações;

- óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;

Equipamentos para proteção das mãos e braços: - luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com

substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas: - botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,

especialmente quando na presença de substâncias tóxicas; - calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé; Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível: - cintos de segurança: para trabalhos em que haja risco de queda. Equipamentos para proteção auditiva: - protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-17. Equipamentos para proteção respiratória: - respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira; - máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de

areia; - respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes

de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais a saúde;

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Equipamentos para proteção de tronco: - avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação de

ferros. Equipamentos de Proteção Coletiva Bandeja protetora para lixo: - poderá ser exigida, pela municipalidade local, a instalação de bandejas protetoras para lixo

com a finalidade de evitar que fragmentos, advindos da obra, acarretem ferimentos ou danos a terceiros;

- a instalação das bandejas protetoras será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, sem ônus adicionais para a INFRAERO.

Telamento de Fachadas - serão obedecidas as recomendações da NR-18 relativas ao telamento de fachadas,

incluídas no subtítulo Tapumes e plataformas de proteção; - o fechamento será executado com tela de arame galvanizado n° 14, no mínimo, e malha de

0,03m, no máximo. Admite-se o emprego de material de resistência equivalente. Transporte vertical - transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo específico na NR-18, será

executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados. - é terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas. Proteção e combate a incêndio - em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,

extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras. - eficiente e ininterrupta vigilância serão exercidas pela CONTRATADA para prevenir riscos

de incêndio ao canteiro de obra. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio as obras.

2.03 – ADMINISTRAÇÃO

a) Engenheiro Residente O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA -Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à contratada. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do Caderno de

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Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final da obra. Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido através do engenheiro residente. b) Encarregado Geral O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de construção. O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de dez anos, adquirir no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à contratada. Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no SENAI. Hábitos sadios de conduta serão exigidos ao encarregado geral. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo. c) Elementos Auxiliares Os encarregados de forma, armação, concretagem, alvenarias, revestimentos, instalação elétrica, instalação hidráulica, etc. possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. Aos encarregados serão exigidos hábitos sadios de conduta e não possuírem o vício de alcoolismo. O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido. Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes, apontadores, vigias etc. possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de três anos, adquirida no exercício de idênticas funções. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivas à boa administração do canteiro. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

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3.00 - EXECUÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS E DETALHAMENTOS

3.01 – OBJETIVO

O presente programa estabelece os procedimentos a serem adotados na elaboração dos projetos executivos para a instalação dos Sistemas de Detecção e Alarme e de Combate à Incêndio, execução de Abrigo para o Sistema Gerador de Espuma e Depósito de Cilindros de Gás do Sistema de Combate a Incêndio, execução de cobertura/marquise sobre as portas de acesso das empilhadeiras ao Armazém de Cargas Perigosas e demais Serviços Complementares para a operacionalidade do Armazém de Cargas Perigosas do TECA - AIRJ. O conjunto de elementos, objeto dos projetos, será constituído de:

- Detalhamento de projeto de Arquitetura;

- Detalhamento de projeto de Estrutura/Fundações

- Detalhamento de projeto de sistemas Elétricos;

- Detalhamento de projeto de sistemas Eletrônicos

- Detalhamento de projeto de sistemas de Combate a Incêndio. As instruções a seguir, referentes à descrição dos projetos relativos as diversas disciplinas, bem como as informações que cada um deve indicar, são apresentadas nestas instruções em caráter genérico. A elaboração dos projetos objeto deste programa deverá obedecer ao previsto, considerando o que for aplicável a cada caso. Os projetos básicos apresentados em conjunto com esta Especificação Técnica são de caráter orientativo para elaboração dos projetos executivos, cabendo à CONTRATADA avaliar criteriosamente o grau de dificuldade dos serviços que serão executados na etapa seguinte.

3.02 - DOCUMENTOS CONSTITUINTES DOS PROJETOS EXECUTIVOS

Os projetos executivos constituir-se-ão de: Documentação Dissertiva Memorial Justificativo O memorial justificativo fará uma exposição geral dos projetos, das partes que o compõe, dos princípios, normas, regulamentos e outros, em que se basearam e a justificativa das soluções adotadas. Deverá, também, apresentar os dimensionamentos dos elementos dos projetos, memória de cálculo e catálogos dos materiais empregados. Desenhos Os desenhos originais serão apresentados de acordo com o padrão gráfico exigido nestas instruções e atender às convenções e critérios usuais particulares de cada disciplina considerada.

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3.03 - RECURSOS DE INFORMÁTICA

A documentação dissertativa utilizará os seguintes recursos: será utilizado o processador de texto WORD, versão 2.000, ou versão superior compatível. A confecção de planilhas eletrônicas será feita através do programa EXCEL, versão 2.000, ou versão superior compatível. A geração dos desenhos deverá ser feita preferivelmente, com a utilização do sistema MICROSTATION, da BENTLEY SISTEMS, INC. Eventualmente poderá ser utilizado o sistema AUTOCAD da AUTODESK na versão 2000 ou mais atual desde que seja compatível. Os desenhos informatizados no sistema Autocad deverão ter seus arquivos configurados em extensão DWG e a codificação padrão da INFRAERO a ser fornecida pela fiscalização. Os desenhos informatizados no sistema MICROSTATION deverão ter seus arquivos configurados em extensão DGN e a codificação padrão da INFRAERO a ser fornecida pela fiscalização. A CONTRATADA fornecerá um conjunto com duas cópias em CD-R (gravável) dos arquivos relativos aos documentos dissertivos e desenhos dos projetos, os quais farão parte integrante dos produtos finais contratados.

3.04 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DO PROJETO

Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte:

Os serviços deverão ser realizados obedecendo aos objetivos e conceitos de engenharia estabelecidos pela INFRAERO, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços devam ser executados. Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através da FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. À CONTRATADA deverá revisar os desenhos relacionados ao projeto, existentes no arquivo da CONTRATANTE, na quantidade necessária à adequação do novo projeto, face ao final das atividades. As instruções serão dadas, por escrito à CONTRATADA, bem como os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis à perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado à CONTRATANTE, complementando a Legislação pertinente ao tema, o qual é responsabilidade de pesquisa da CONTRATADA. Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO. A representação gráfica dos projetos obedecerá às normas da ABNT e demais normas aplicáveis a cada disciplina. Deverão ser obedecidas as seguintes recomendações referentes aos materiais de desenhos:

- é obrigatório o uso de tinta indelével para impressão dos desenhos originais definitivos;

- é obrigatório o uso da fonte ARIAL para textos e desenhos; - os desenhos originais deverão ser impressos em papel vegetal 90/95 g/m² - a escala do desenho será obrigatoriamente indicada em campo próprio no carimbo.

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Caso constem da mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser indicadas na legenda e junto aos desenhos a que correspondem. Não será permitido o uso de etiquetas auto-adesivas para os carimbos, legendas ou notas. A CONTRATADA deverá propor o método mais adequado para a geração destas informações. Os arquivos de desenho deverão ser organizados em “layers” nomeados de maneira a tornar fácil a identificação dos seus elementos, que no caso do AUTOCAD da AUTODESK deverão ter cor “by layer”, linha “by layer” e serem apresentados preferencialmente no modo "model space”. A setagem deverá seguir a tendência mundial sendo às primeiras dez cores, respectivamente, atribuídas às espessuras 0.1, 0.2, 0.3......1.0, devendo a CONTRATADA evitar a utilização de outras cores a não ser que o desenho, em questão, deva ser plotado colorido. A CONTRATADA receberá da FISCALIZAÇÃO arquivo eletrônico com modelo de prancha e parâmetros para os desenhos, tais como, layers, estilo de cota e de texto. Os desenhos deverão ser elaborados preferivelmente no formato A1-ABNT, possuir alto grau de contraste, transparência e nitidez, tanto dos textos quanto das representações gráficas, de forma a permitir cópias de boa resolução. As Listas de Cabos deverão ser elaboradas no formato A3 - ABNT. Todos os documentos dissertativos deverão ser apresentados em formato A4-ABNT, impressos em papel branco liso tipo alcalino, tinta preta indelével, encadernados de forma durável e fácil manuseio.

3.05 - PROCEDIMENTOS DE COORDENAÇÃO

Deverá ser designado, por parte da CONTRATADA, um profissional (de seus quadros) responsável pelo contrato e pelo projeto - Coordenador do Projeto e Obra - com as atribuições de representante da CONTRATADA para as reuniões e contatos que se fizerem necessários com o representante da fiscalização da INFRAERO, e desencadeamento de providências e ações cabíveis para o perfeito desenvolvimento dos projetos. Previamente ao início da elaboração dos projetos o coordenador designado deverá solicitar a FISCALIZAÇÃO à realização de reunião para determinação das diretrizes básicas a serem adotadas quanto a aspectos técnicos, desenvolvimento e coordenação dos serviços. A CONTRATADA a partir dos procedimentos acordados na reunião mencionada desenvolverá os estudos preliminares e os anteprojetos relativos às disciplinas envolvidas, os quais deverão obrigatoriamente preceder a elaboração dos documentos definitivos constituintes dos projetos contratados. Os desenhos nesta fase do trabalho poderão ser apresentados dispensando as características de apresentação e qualidade gráfica exigidas para os produtos finais. Os anteprojetos desenvolvidos deverão atender as condições pré-estabelecidas quanto a partidos e concepções adotados e aplicação de soluções técnicas, o que não impedira, após análise, que seja objeto de modificação, justificada tecnicamente ou por não atender funcional, operacional ou financeiramente a INFRAERO. Aprovados os anteprojetos a CONTRATADA dará seqüência ao trabalho com a elaboração dos documentos técnicos definitivos que serão sujeitos aos procedimentos de análise descrito a seguir: Aprovação dos Documentos Dissertivos A CONTRATADA previamente a emissão final dos documentos dissertivos, deverá submetê -los a aprovação da INFRAERO, utilizando duas vias de cada um deles, as quais deverão

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exibir na primeira página identificação de que se trata de primeira edição e/ou revisão e carimbo destacando o termo "PRELIMINAR" e uma cópia em CD-R (gravável) dos arquivos relativos a estes documentos entregues. A INFRAERO, após análise dos documentos, encaminhará à CONTRATADA uma das vias com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra via e o CD serão retidos para controle. O procedimento descrito, se necessário, será repetido, originando outras edições e/ou revisões ate que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (documento aprovado), quando deverão ser emitidos os documentos originais em sua versão final. Aprovação de Desenhos A CONTRATADA, previamente a emissão final dos desenhos originais, deverá submetê-los à aprovação da INFRAERO, utilizando duas cópias, que deverão indicar em campo apropriado que se trata de primeira emissão e/ou revisão e carimbo destacando o termo "PRELIMINAR" e cópia em CD-R (gravável) dos arquivos relativos aos desenhos entregues. A INFRAERO, após análise dos desenhos, encaminhará a CONTRATADA uma das cópias com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra cópia e o CD serão retidos para controle. O procedimento descrito, se necessário, será repetido, originando outras emissões e/ou revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (desenho aprovado), quando deverão ser emitidos os desenhos originais em sua versão final. Durante qualquer das fases de elaboração dos trabalhos, caso surjam dúvidas e/ou indefinições relativas aos projetos, em que se justifique a orientação da INFRAERO, o Coordenador de Projeto da CONTRATADA deverá consultar formalmente a FISCALIZAÇÃO, que lhe responderá através de documento adequado.

3.06 - QUALIDADE E GARANTIA

A liberação dos projetos pela INFRAERO, não desobrigará a CONTRATADA de sua plena responsabilidade com relação a sua implantação, incluindo quaisquer fatos que venham impossibilitar, prejudicar ou retardar a execução dos serviços, submetendo-a a todas as penalidades da legislação em vigor.

3.07 - VISITA AO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS

A visita ao local de implantação dos projetos por profissionais designados pelas empresas proponentes, prévia a apresentação das propostas, será obrigatória. A visita será feita com a finalidade de familiarizar as proponentes com a área de abrangência dos projetos. Na ocasião, dentre outros, deverá ser avaliado o grau de dificuldade de execução dos serviços de campo, verificando a existência de interferências e condicionantes relativas aos projetos e considerando a localização das edificações e demais elementos existentes e a projetar.

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3.08 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

A empresa CONTRATADA elaborará um cronograma de barras (GANTT) com o planejamento total dos serviços relativos à elaboração dos projetos e à execução da obra. Serão discriminados, segundo ordenação executiva racional, seqüências e simultaneidade, os seguintes dados:

- relação das disciplinas envolvidas; - prazo de execução das etapas previstas para cada uma das disciplinas relacionadas,

indicando os prazos previstos para análises dos serviços pela CONTRATANTE e respectiva revisão pela CONTRATADA;

- períodos de medição e pagamento (execução em valor e percentual) de acordo com os critérios determinados pela INFRAERO, informados nestas instruções;

- prazo global e preço unitário. Os prazos para elaboração dos projetos objeto deste programa, serão contados a partir da data de início constante da Ordem de Serviço. A CONTRATADA deverá estabelecer em seu Cronograma um período de 15 dias úteis para análise e aprovação dos projetos dentro do prazo estipulado para desenvolvimento dos mesmos, sendo que, a este prazo deverá ser inserido um período, a ser definido pela CONTRATADA, a fim da mesma adequar seu projeto às eventuais solicitações da FISCALIZAÇÃO. O prazo para análise na INFRAERO é de quinze dias úteis a partir da entrega formal dos desenhos e documentações inerentes ao contrato à FISCALIZAÇÃO do respectivo projeto, de tal forma que o projeto seja analisado e devolvido à CONTRATADA para revisão. Assim sendo, a CONTRATADA receberá os desenhos analisados e procederá a revisão, retornando à CONTRATANTE o projeto revisado tal que não reste nenhum aspecto duvidoso que comprometa a próxima fase de projeto, pois este processo está contido no prazo de execução informado nesta especificação, para efeito de pagamento.

3.09 - MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Quando não for expresso diretamente na Descrição e Especificação dos Serviços, deverão ser adotados os seguintes critérios de medição e pagamento: A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico-Financeiro, com periodicidade mensal. O pagamento das etapas do Cronograma Físico-Financeiro, obedecerá aos seguintes critérios:

- Documentação Técnica entregue e aprovada - 100% do valor do item; - Documentação Técnica entregue e aprovada com restrições - até 50% do valor do item,

a critério da Fiscalização; - Documentação Técnica entregue e reprovada - 0% do valor do item.

No último caso listado, a CONTRATADA, será aplicada multa conforme previsto em contrato, sendo para tanto considerado prazo da etapa em questão e o tempo decorrido para a reapresentação técnica.

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Os preços dos serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços de Obras, anexa desta Especificação Técnica, preenchida, datada e assinada pela CONTRATADA. As medições serão feitas por avaliação dos itens da Planilha de Serviço e Preços de Obras, expressos em quantitativos, efetivamente, executados no período, no padrão INFRAERO. Quaisquer modificações no decorrer do serviço em questão serão processadas através de Termo Aditivo pertinente, devidamente justificado pela FISCALIZAÇÃO e dentro dos previstos na lei. A cada mês a CONTRATADA apresentará um relatório no qual será informado a posição de cada um dos serviços e os valores a serem pagos pela INFRAERO, conforme o Cronograma apresentado. Desta forma, a cada mês, a CONTRATADA poderá cobrar as seguintes parcelas:

- etapas de projeto efetivamente concluídas deduzidos os valores anteriormente pagos e aceitos pela FISCALIZAÇÃO (levantamento, estudos especiais, estudos geotécnicos, documentos dissertivos e desenhos finais);

- a critério da FISCALIZAÇÃO poderão ser avaliados, para fins de pagamento, serviços executados durante o mês;

- ressarcimento de despesas reembolsáveis conforme contrato. O pagamento somente será efetivado após a liberação da medição pela FISCALIZAÇÃO.

3.10 - PROPOSTA COMERCIAL

A proposta comercial deverá informar os preços unitários e totais relativos a cada um dos itens das Planilhas de Serviços e Preços de Obras que serão apresentadas pela PROPONENTE, e o preço global para a realização do total dos serviços. Os preços propostos deverão considerar todas as despesas diretas e indiretas e lucro (BDI) envolvidos na execução das tarefas necessárias à consecução do objeto contratual. A CONTRATADA deverá apresentar a memória demonstrativa da composição analítica de preços unitários de cada um dos itens de serviços, de acordo com as unidades de medição indicadas na planilha referenciada, incluindo e explicitando todos os custos influentes no dia da assinatura do contrato. Na apropriação dos preços unitários dos serviços e documentos técnicos será informada a participação dos profissionais envolvidos, através dos preços unitários e totais expressos em homem/hora e a utilização de equipamentos e materiais. A Planilha de Serviços e Preços de Obras serão apresentada conforme modelo em anexo. Em anexo, também, são apresentados quadros resumo, onde são discriminados os itens de serviços através de seu título geral, as unidades de medição correspondentes e quantitativos que deverão ser mantidos nas propostas a serem apresentadas.

3.11 - PROJETO DE ARQUITETURA

As orientações a seguir são genéricas, devendo somente ser considerado os itens em que se aplicam ao objeto desta especificação. Projeto Executivo O projeto executivo, no que se refere a desenhos constará de plantas de situação, plantas dos pavimentos, desenhos de fachadas, elevação e cortes, detalhes, concepção

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arquitetônica, perspectivas e fotografias, quando julgadas necessárias, devendo os desenhos serem apresentados em número suficiente e escalas adequadas de forma a permitir a exata compreensão e a perfeita execução da obra projetada. a) a implantação do edifício, onde constem:

- direção Norte-Sul verdadeiros; - representação do terreno com suas características, compreendendo medidas e ângulos

dos lados e curvas de nível; - os taludes cortes e aterros; - RN do levantamento topográfico; - eixos das paredes externas do edifício, devidamente cotados em relação a referências pré-

estabelecidas, de fácil identificação; - cotas de nível das soleiras externas do edifício e dos pontos significativos das áreas

externas (calçadas, acessos, patamares, rampas, etc.); - locação de campos de esporte, pátios de estacionamento, etc.

b) O edifício compreendendo: - destino e medidas internas de todos os compartimentos, espessura de paredes, seu

material e tipo de acabamento; - abertura e vão de portas e janelas, com as dimensões e respectivas cotas de situação, e

altura dos peitoris; - sentido de abertura de portas e janelas; - plantas de cobertura, indicando o material, a inclinação, sentido de escoamento das águas,

localização de caixas d'água, posição de calhas, condutores e dos beirais; - tipo de impermeabilização, juntas de dilatação, proteção térmica e mecânica, ralos, tubos,

etc; - o pé-direito, altura de barras impermeáveis e o respectivo material de execução, cotas dos

pisos e material de execução, forro e material de acabamento; - as elevações com indicações claras dos materiais de acabamento; - impermeabilização de paredes e outros elementos, de proteção contra umidade; - sinalização vertical/programação visual; - os aparelhos elétricos, localizando e identificando as luminárias, tomadas e interruptores, e

os aparelhos hidráulico-sanitários, localizando-os e indicando-lhes o tipo; - planta de urbanização/paisagismo; - as esquadrias de madeira, de ferro e de alumínio, mesas, armários e balcões onde se

indiquem o tipo de vidro, fechaduras, fechos, dobradiças, os revestimentos, o acabamento e os movimentos das peças;

- detalhamento e lay-out de mobiliário especial. c) Especificação em relação a materiais: A especificação de materiais e serviços, daquilo que não está definido, abordará os materiais a serem empregados, impondo-lhes qualidade e maneira de aplicação. A especificação deverá ser feita após pesquisa e informações obtidas junto a fabricantes e fornecedores. A relação de materiais deverá agrupá-los racional e homogeneamente, qualificando-os e quantificando-os, de maneira a permitir maior facilidade de exame e aquisição.

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3.12 - PROJETO DE ESTRUTURA E FUNDAÇÕES

A CONTRATADA deverá desenvolver os projetos de estrutura/fundações para execução de abrigo para o sistema gerador de espuma e depósito de cilindros de gás no Armazém de cargas perigosas do TECA. A CONTRATADA desenvolverá o projeto com base nas definições do projeto básico de Arquitetura. A CONTRATADA deverá considerar em seus custos a campanha de sondagens em concordância com a norma vigente. O Projeto O objeto do projeto é cadastrar a edificação completamente, bem como, oferecer as soluções técnicas cabíveis para as solicitações descritas neste documento.

3.12.01 - FASES DO PROJETO EXECUTIVO

- Projetos Executivos de Estrutura/Fundações - Projeto Executivo de Estruturas de Concreto/Fundações - Memória de Cálculo e Dimensionamento - Pranchas de Desenhos - Especificações Técnicas e Planilha de quantidades

3.12.02 - PROJETO DE FUNDAÇÕES

Será necessária uma avaliação geral das condições de implantação do empreendimento visando à definição do tipo de fundação. Incluir:

- Prospecção e estudo geotécnico; - Levantamento topográfico da área de abrangência da obra; - Conhecimento do projeto arquitetônico e estrutural, necessários à elaboração do

projeto de fundações. Depois de realizada a avaliação o projeto apresentará o tipo de fundação escolhida em função da natureza do terreno e das cargas previstas e admissíveis e suas distribuições. Conterá, se indicar, fundação direta, a seção, das sapatas ou blocos e profundidade de apoio. Indicando estacas ou tubulões, especificará os respectivos tipos dimensões e capacidade de carga. Deverá ser evitada a interferência com as fundações de edificações vizinhas existentes ou futuras. Apresentará um só tipo de fundação para o mesmo corpo de uma edificação, salvo em condições especiais devidamente explicadas e justificadas. Finalmente, conterá indicação das vigas de baldrame e arranque dos pilares. Deverá ser encaminhado à FISCALIZAÇÃO o memorial justificando o sistema, a sua compatibilidade e exeqüibilidade, colocando em evidência particularidades que devam ser conhecidas. Conterá, também, estimativas de custos e de prazo de execução. O projeto executivo obedecerá às normas (NB-1, NBR-6118 NB-51, NBR-6122 e outras) da ABNT, a legislação federal, estadual e municipal do local da edificação, especificações vigentes que tratem deste assunto.

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Será elaborado, tendo em vista a natureza do subsolo revelada em sondagem e as outras condições locais do terreno e deverá, em qualquer fase, estar compatibilizado com os demais projetos executivos referentes ao edifício. Preverá a travação conveniente dos blocos de uma estaca. Preverá, de preferência, a mesma seção para as estacas do mesmo corpo da edificação. Indicará as cotas das faces superiores de blocos e baldrames sempre em relação às cotas dos pisos acabados, indicados no projeto de arquitetura. Fixará as cotas das faces superiores de blocos e baldrames, no mínimo, 20cm inferiores às cotas dos pisos acabados. Fundação direta - o projeto por fundação direta deverá conter: a) A planta de locação dos pilares, com as respectivas cargas; b) A planta de locação das sapatas, indicando:

- cotas de apoio; - distâncias a divisa e ruas; - lastro de regularização de concreto magro, horizontal de 5cm de espessura; - dimensões das sapatas; - dimensões da cinta de respaldo; - dimensões da alvenaria de fundação e embasamento; - dimensões e localização dos arranques para pilares; - cortes especiais para escalonamento; - detalhes de armaduras e formas; - volume de concreto e tensão características do concreto (fck); - tabela de aço, indicando tipo, qualidade e quantidade; - tensão de trabalhos a compressão do terreno; - numeração de cada sapata. - detalhes do escoramento de cavas e de construções vizinhas.

Fundações por estacas - o projeto de fundações por estacas deverá conter: a) Planta de locação dos pilares, com as respectivas cargas indicadas: b) Planta de locação das estacas, indicando:

- cotas de arrasamento; - distância a divisa e ruas; - convenções indicativas das estacas em relação às diversas capacidades de cargas; - indicação do lastro de regularização, de 5cm de concreto magro, horizontal; - dimensões e cotas de blocos e vigas de fundação; - detalhes das formas de blocos e vigas de fundação; - detalhes das armaduras de blocos, vigas de fundação e arranques dos pilares; - volume de concreto e tensão característica no concreto (fck); - número de cada sapata.

c) Detalhes do escoramento das cavas e de construções vizinhas; d) Quadro contendo o número de estacas e respectivos pilares com as cargas; e) Tabelas de aço das armaduras, indicando tipo, quantidade, pesos e tensões de

escoramento. Fundação por tubulões - o projeto de fundação por tubulões deverá conter: a) Planta de locação dos pilares, com as respectivas cargas; b) Planta de locação dos tubulões, indicando:

- numeração de cada tubulão, referida ao respectivo pilar;

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- distância a divisas e ruas, mantendo os mesmos eixos usados na locação; - detalhes dos tubulões indicando diâmetro de fuste, dimensões da base alargada e respectivas

cotas de apoio e arrasamento; - detalhes das formas para blocos e vigas de fundação e vigas alavancas ou de equilíbrio; - dimensões e cotas dos blocos e vigas de fundação; - detalhes das armaduras dos tubulões, blocos, vigas de fundação e arranques dos pilares; - volume de concreto e tensão característica do concreto (fck);

c) Detalhes do escoramento das cavas e de construções vizinhas; d) Tabelas contendo o número de tubulões e os respectivos comprimentos dos fustes e bases

alargadas; e) Tabelas de aço das armaduras, indicando tipo, quantidade, pesos e tensões de

escoramento.

3.12.03 - PROJETO DE ESTRUTURA

Deverão ser atendidas as seguintes especificações do projeto: O Projeto de estrutura deverá possuir nível de detalhamento que permita a implantação dos elementos projetados. Às quantidades de desenhos previstas deverão ser acrescidos os desenhos para montagem dos elementos projetados assim como todos os desenhos de detalhamento (nós, chumbadores, apoios, etc.). Projeto Executivo Projeto Executivo de Estrutura em Concreto Armado O Projeto executivo de estrutura em concreto armado deverão ser adotadas para projetos estruturais de edifícios as normas da ABNT em vigor, incluídas as suas emendas e revisões, e especificações que tratem desses assuntos:

-Considerações sobre o cálculo -Esforços solicitantes -Carga permanente

Nas estruturas em geral, nas quais a condição de solicitação máxima corresponda à carga permanente mínima, deverá ser feita à verificação com adoção de coeficiente de majoração usado para as cargas acidentais. No cálculo de lajes, vigas e pilares do edifício permite-se:

- considerar como permanentes, as cargas verticais acidentais até 3 kN; - calcular as solicitações pela primeira das expressões de Sd em 5.4.2.1 da NB-1 (NBR-6118).

Ação do Vento Nas estruturas nas quais for exigida a consideração do vento, será permitido um deslocamento horizontal máximo h/1000 sendo h altura do edifício. Deslocamentos maiores serão permitidos desde que se demonstre que a aceleração do movimento oscilatório fica dentro de valores aceitáveis O modulo de elasticidade do concreto poderá, para fins de cálculos dos deslocamentos, ser tomado igual a 30.000 MPa.

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Retração A influência desfavorável da retração será sempre considerada nos casos de vazios ou aberturas nas lajes dos pavimentos. Descimbramento Quando o método de Descimbramento puder causar esforços importantes na estrutura, o projetista deverá indicar obrigatoriamente o plano de desforma, que fará parte integrante do projeto estrutural. Esforços resultantes das desformações de compatibilização Deverá ser desprezada a torção de compatibilização. A flexão será obrigatoriamente considerada quando concorrer para a majoração dos esforços. Vigas Esforços cortantes e reação sobre os pilares. Será levada em conta a hiperestabilidade das vigas contínuas para fins de cálculo das reações sobre os pilares. Quando as parcelas hiperestáticas forem subtrativas, deverão ser reduzidos em valor absoluto, no caso de cálculo das reações máximas, pela divisão por um coeficiente não menor que 2. Regime elasto-plástico Permite-se, sem controle de compatibilidade de deformação, uma distribuição dos movimentos calculados elasticamente admitindo-se as reduções e demais considerações na NB-1. Pilares Pilares extremos Os momentos fletores nos dos pilares extremos serão obrigatoriamente considerados e poderão ser avaliados por processos aproximados desde que provocados por cargas verticais. Lajes Cálculo das reações As reações das lajes isótropas retangulares, apoiadas em quatro lados, poderão ser obtidas nos casos correntes, pela consideração de ausência de continuidade, determinando-se a reparticipação dos quinhões de carga a partir de diagramas obtidos por retas inclinadas a 45 (quarenta e cinco graus) traçadas a partir dos vértices. Regime rígido-plástico As lajes poderão ser calculadas a flexão, no regime rígido-plástico mesmo nos casos em que

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se admita a não exigência de um patamar de ductilidade do aço e desde que a estrutura seja devidamente verificada nos estados limites de utilização. Dimensionamento - Pilares Poderá ser adotado o critério aproximado de se admitir a mesma resistência característica a compressão, para os aços CA-50A e CA-50B, de 420 MPa, quando e1 = 0, <40 <80, desde que se possa calcular pela expressão aproximada da NB-1, onde a força normal e aumentada na proporção de 1 + ke/h não menor que 1.1 (ver item 4.1.1.3 da NB-1.). - Pórticos Deverá ser dada especial atenção ao cálculo da resistência e ao arranjo das armaduras nos dos pórticos. - Vigas Diagrama de momentos fletores deslocados. Em relação ao disposto na NB-1 item 4.1.1.2 poderá ser aceita a simplificação, para os casos correntes, de admitir a1 = d. Cisalhamento Armadura em malha Não será permitido o emprego de armaduras em malha para absorver os esforços de tração oriundos do Cisalhamento, a não ser que as barras longitudinais sejam admitidas como armadura de pele e forem convenientemente estudadas as condições de ancoragem das barras verticais e forem verificados os efeitos da biela tridimensional de compressão. Barras dobradas Não será permitido o emprego de barras dobradas no trecho entre a face do apoio e a seção distante 0,8h desse apoio, sendo h a altura total da viga. Para outras seções, só será permitido o emprego de barras dobradas, se além de atendido o disposto na NB-1 item 4.1.4.2, forem rigorosamente estudadas, para bitolas maiores de 16 mm, as condições de ancoragem de extremidade e verificadas as tensões de tração atuantes no plano potência de fendilhamento. c) Disposição construtiva Pilares Flambagem da armadura Os ferros dos pilares no interior das vigas deverão ser também convenientemente amarrados por estribos ou por outros dispositivos que impeçam a Flambagem da armadura. Vigas Estribos abertos O emprego de estribos abertos será permitido:

- no lado comprimido da seção transversal; - no lado tracionado se houver armadura transversal suplementar; - se a bitola dos estribos for menor ou igual a 12,5 mm.

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- se não existirem solicitações de torção; - se os ganchos forem voltados para dentro. - o espaço livre mínimo entre estribos fechados e de 7 cm.

Ancoragem de barras tracionadas raios de dobramento. Deverão ser rigorosamente obedecidas as prescrições relativas aos diâmetros internos de dobramento das barras dobradas em laço. Armadura longitudinal Em cada camada, com exceção da que se apóia no braço inferior dos estribos, deverá haver pelo menos um par de barras com afastamento livre, maior ou igual a 6 cm. Lajes Deverá ser prevista armadura negativa de extremidade com taxa não inferior a 0,10% sempre que houver possibilidade de engastamento parcial não considerado no cálculo. Apresentarão ainda: Plano de concretagem - deverá ser apresentado um plano de concretagem para as vigas em protendido; Plano de escoramento - quando as vigas forem concretadas nos seus pontos de apoio definitivos, deverá ser apresentado um projeto do seu escoramento; Plano de transporte - para as vigas fundidas fora dos seus apoios definitivos, deverá ser apresentado um plano para o seu transporte e montagem; Qualquer indicação que torne mais claro o projeto estrutural e as limitações de seu uso.

3.13 - PROJETO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

As orientações a seguir são genéricas, devendo somente ser considerado os itens em que se aplicam ao objeto desta especificação. Projeto Executivo O projeto executivo deverá apresentar as seguintes informações: a) planta de situação; b) planta e detalhes do local de entrada e medidores, caso houver, na escala imposta pela

concessionária local; c) planta, corte elevação e situação da cabine, compreendendo a parte civil e a parte elétrica,

na escala de 1:50; d) planta de todos os pavimentos, na escala 1:50, ou outra que melhor otimize os trabalhos,

devendo a mesma ser submetida à prévia aprovação da INFRAERO: - localização dos pontos de consumo de energia elétrica, com a respectiva carga, seus

comandos e identificação dos circuitos; - detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros de entrada com as respectivas

cargas; - localização dos quadros de distribuição com os respectivos diagramas, multifilares e de

controle separando os centros dos circuitos de luz das tomadas; - trajeto dos caminhos de cabos, localização de caixas e suas dimensões.

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e) diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro; f) código de enfiação e dos caminhos de cabos, que não permita dúvidas nas fases

executivas; g) detalhes completos do projeto de pára-raios; h) previsão de carga e alimentação de instalações especiais; i) desenho indicativo da divisão dos circuitos; j) definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas; k) detalhes de todas as instalações de ligação de motores e equipamentos, etc.; l) legenda das convenções usadas; m) memória de cálculo, contendo:

- estudo de curto-circuito; - estudo luminotécnico; - seção dos condutores; - queda de tensão; - demandas; - consumo de equipamentos; - capacidade disruptivas dos equipamentos; - sistema de proteção contra descarga atmosférica; - corrente de curto-circuito dos equipamentos; - outros cálculos julgados necessários, determinados pela FISCALIZAÇÃO.

3.14. - PROJETO DE SISTEMAS ELETRÔNICOS

Projeto Executivo

O projeto executivo, deverá apresentar as seguintes informações: a) planta de situação; b) no caso de projeto de rede telemática e S.S.C, planta de detalhes do Rack e equipamentos

ativos e passivos. c) detalhes de todos os equipamentos e/ou pontos terminais de todos os sistemas projetados; d) diagramas de blocos e fiação de todos os sistemas projetados; e) no caso de projeto de rede telemática e S.S.C, esquema vertical do sistema. f) no caso de projeto de rede telemática, desenho com a localização do Rack e equipamentos

passivos e ativos do sistema, apresentando os arranjos projetados. g) planta de todos os pavimentos, em escala 1:100, indicando: h) localização de todos os equipamentos e/ou pontos terminais de todos os sistemas

projetados; i) trajeto dos caminhos de fios e cabos com todos os detalhes de fixação; j) código de enfiação e dos caminhos de cabos, que não permita duvidas na face executiva; k) cortes, em escala adequada; l) listas de cabos em formato A3 - ABNT, contendo a origem destinada do percurso,

equipamentos, quadro, etc., a que pertencem os diversos conduletes dos sistemas;

3.15 - PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO

Projeto Executivo

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O projeto executivo deverá apresentar as seguintes informações:

- detalhes da instalação, necessários a perfeita compreensão do projeto e sua execução;

- Jogo de perfis que apresentará os isométricos, de cada instalação, devidamente cotados quando sem escala;

- Memórias de cálculo, contendo dimensionamento de tubulações, dimensionamento de hidrantes e indicação de critérios adotados;

- Locação das placas de sinalização e saída.

3.16 - REVISÃO DE DESENHOS

A CONTRATADA deverá prever a revisão de desenhos existentes necessária ao registro de alterações decorrentes dos projetos elaborados. As quantidades de desenhos constantes na Planilha de Serviços e Preços de Obras são referenciais. As quantidades serão ajustadas posteriormente de acordo com as necessidades. Serão consideradas como unidade fins de cotação os desenhos padrão A0 e A1.

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4.00 - DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.01 – ARQUITETURA

4.01.01 - EXECUÇÃO DE COBERTURA TIPO MARQUISE

Sobre os portões do armazém de cargas perigosas - TECA/AIRJ. Estas especificações complementares têm por objetivo estabelecer as condições para a CONTRATADA construir Cobertura tipo marquise de 7,10m de comprimento por 2,00m de largura, a ser implantada sobre as portas de entrada das máquinas operadoras do Armazém de Carga Perigosa, a 4,50m de altura, a partir do piso, com as seguintes especificações:

4.01.01.01 - TELHAS E CALHAS DA COBERTURA

A cobertura será constituída de telhas de aço zincado trapezoidal, altura da onda 40mm e espessura de 0.43mm, inclusive com sistema de calha na parte frontal da cobertura e condutores/tubos de queda de águas pluviais (tudo da Aquapluv da Tigre) que descem e são fixados junto aos pilares de concreto do prédio existente, sendo interligados às caixas de águas pluviais no piso abaixo. Acabamento das telhas em pintura fosca poliéster interpon, na cor azul JJ 24328, na face externa, e cor cinza K-205 na face interna.

4.01.01.02 - ESTRUTURA DA COBERTURA

As estruturas, para cada cobertura, serão compostas com treliças de perfis metálicos, num mínimo de 3 apoios/vigas (um em cada lateral/transversal e um frontal/longitudinal) e terças com distância máxima entre elas de 1,00m. Os perfis, constituídos em aço carbono resistente à corrosão atmosférica (FY maior ou igual a 300MPa e FU maior ou igual entre 380 a 520 MPa), poderão ser em “u”, “i” e/ou cantoneiras de 6 a 8 polegadas, de acordo com as recomendações formais do fabricante da cobertura, sendo o conjunto da estrutura projetado para suportar o peso da cobertura e intempéries (ver norma pertinente). A fixação do conjunto será nos eixos das colunas de concreto laterais e na parte superior da viga (concreto), localizada acima das portas, com chumbadores de fixação apropriados. As estruturas deverão ser pintadas em pintura fosca poliéster interpon na cor cinza K-205, igual a da parte interna das telhas acima especificadas. O ângulo de inclinação da cobertura para escoamento das águas pluviais deverá ser o indicado pelo fabricante.

4.01.01.03 - OUTRAS CONSIDERAÇÕES PARA A COBERTURA

Em toda a extensão da cobertura, na junção com a viga de concreto onde a mesma será fixada, deverá ser fornecido e colocado um rufo de alumínio para evitar infiltração. A cobertura deverá ter fechamento lateral e frontal (estas com a mesma largura/altura), com as telhas acima especificadas, de maneira a esconder as estruturas de apoio e calhas. Todas as telhas deverão estar afixadas às estruturas com grampos e fixações recomendadas.

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A empresa deverá fornecer previamente o desenho executivo detalhado da cobertura, com os fechamentos laterais, e sua estrutura, inclusive detalhes da fixação nas colunas/vigas de concreto, das telhas na estrutura, sistema de calha e condutores até as caixas de águas pluviais existentes, etc, no qual deverão ser consideradas, entre outras, as recomendações do fabricante, para aprovação pela FISCALIZAÇÃO, além de soluções para evitar possíveis danos às mesmas provocados por ventos, considerando, para isoo, ventos com velocidades de até 130 km/h. A CONTRATADA deverá, também, verificar todas as interferências físicas para a implantação da cobertura e em caso de remoções deverá ao fim dos serviços restabelecer as condições originais, inclusive reinstalação dos itens removidos.

4.01.02 - EXECUÇÃO DE ABRIGO

Para sistema fixo gerador de espuma e depósito de cilindros de gás, anexo ao armazém de cargas perigosas - TECA/AIRJ. Estas especificações complementares têm por objetivo estabelecer as condições para a elaboração de construção de uma edificação para Abrigo para Sistema Gerador de Espuma e Depósito de Cilindros de Gás (Inergen), a ser construído anexo ao prédio existente do Armazém de Cargas Perigosas localizado no complexo de carga aérea do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - RJ. Deverão ser fornecidas e instaladas mais 03 (três) hastes na ampliação da rede de aterramento dos equipamentos eletrônicos, a uma distancia de 15,50m da lateral do armazém, para permitir a construção deste abrigo sem interferir com este aterramento. Estas deverão possuir caixas de inspeção, conforme desenho GIG/TCG/453.044.

4.01.02.01 – IMPERMEABILIZAÇÃO

A impermeabilização deverá ser executada com revestimento de impermeabilizante para argamassas VEDACIT, a ser aplicado nas seguintes superfícies do referido edifício/abrigo: - de concreto não aparente das fundações que tenham contato com o solo - das primeiras fiadas das alvenarias . As estruturas a serem impermeabilizadas devem estar suficientementes dimensionadas, de forma a não apresentarem trincas. As superfícies a serem revestidas devem ser ásperas, isentas de partículas soltas e materiais estranhos, como pontas de ferro e pedaços de madeira. Arredondar os cantos, formando meia-cana. Usar sempre cimento novo, sem pelotas. A areia deve ser lavada, isenta de impurezas orgânicas e peneiradas.(0-3mm). Revestimentos impermeáveis Os trabalhos são precedidos em 24 horas pela aplicação de um chapisco (traço cimento-areia- 1:3). O consumo de VEDACIT deve ser de 2 litros por saco de cimento(50Kg) VEDACIT deve ser dissolvido na água de amassamento e, assim, distribuído uniformemente na massa. O revestimento impermeável são aplicados em 2 camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, perfazendo um total de 2cm.

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A aplicação da argamassa é feita com desempenadeira ou colher de pedreiro, apertando-a bem contra o substrato. Uma chapada pode ser aplicada sobre a anterior, logo após esta Ter puxado. Excedendo 6 horas, será necessário intercalar um chapisco para que acha boa aderência. Evitar ao máximo as emendas e não deixa-las coincidir nas várias camadas. A última camada deve ser desempenada. Nunca queimar, nem mesmo alisar com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro. Alicerces e Paredes Alicerces No respaldo do alicerce( face superior e laterais) deverá ser aplicada uma camada impermeável, descendo lateralmente cerca de 15cm, numa espessura de 2cm. Por sobre a camada de revestimento, completamente seco, aplicar3 demãos de pintura asfáltica NEUTROL. Após a secagem da 1ª demão da tinta, dá-se 2 demãos fartas, sempre uma após a secagem da anterior. Paredes Todos os tijolos, enterrados e até 1m acima do nível do solo, devem ser assentados e revestidos, interna e externamente, com argamassa impermeável com VEDACIT (Traço 1:3 com 2 litros de VEDACIT por saco de cimento) . Nos tijolos enterrados das paredes externas, lado externo, sobre a camada de revestimento impermeável aplicado, completamente seco, aplicar 3 demãos de pintura asfáltica NEUTROL Após a secagem da 1ª demão da tinta, dá-se 2 demãos fartas, sempre uma após a secagem da anterior. Laje de Cobertura Na execução da impermeabilização sobre as superfícies da laje de cobertura deverá: - As superfícies a impermeabilizar, deverão estar limpas e secas; - Regularizar com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, preparada com adição de

VEDACIT (2 litros por saco de cimento/50Kg), com caimento de 2%, em direção aos coletores/calhas, espessura mínima de 2cm, acabamento desempenado;

- Aplicar 6 demãos de VEDAPREN BRANCO (VEDACIT) sobre a superfície preparada, com intervalo de 6 horas entre as demãos.

- A primeira demão - demão de imprimação – deve ser diluída com 15% de água para proporcionar melhor penetração do produto no concreto. Nas outras demãos, o VEDAPREN BRANCO deve ser aplicado puro.

- A aplicação deve ser feita com escovão de pelo macio ou broxa, espalhando uniformemente o produto sobre a superfície

OBS: Na execução da impermeabilização, deverão ser observadas as recomendações e especificações do fabricante do material.

4.01.02.02 – PAREDES

Para as paredes do Abrigo deverão ser utilizadas alvenaria armada de blocos de concreto. Serão utilizados blocos de concreto estrutural da "MULTIBLOCO”, 19 x 19 x 39cm, de primeira categoria, resistentes, de arestas vivas e dimensões uniformes.

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Os blocos deverão ter acabamento perfeito, já que ficarão aparentes e sua qualidade deverá ser atestada pela FISCALIZAÇÃO. As fiadas serão perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura aproximada de 10mm, rebaixadas à ponta de colher ficando regularmente colocadas em linhas horizontais e verticais contínuas (assentamento a prumo). Os vãos de portas e janelas levarão vergas executadas com os próprios blocos (canaleta), levando em seu interior ferros (vergalhão) com espessura de 10mm e enchimento de concreto. Para as vergas, deverá ser utilizado, no mínimo, seções de dimensões de 09x19cm, concreto de resistência de 20 Mpa, tendo a seção destes elementos estruturais à armadura de aço CA-50, com 4 ferros longitudinais de 10mm e estribos de 6mm a cada 20cm. O assentamento será feito com argamassa de cimento, cal hidratada e areia, no traço 1:0,5:4,5. A argamassa das juntas deverá ser avivada com frisador, de modo a dar um acabamento arredondado. Todas as paredes serão executadas em esquadro, niveladas e aprumadas. Caberá à CONTRATADA a verificação e confirmação das dimensões dos pilares e vigas de apoio das lajes e de amarração em blocos de concreto tipo estrutural, como também o dimensionamento e detalhamento das armaduras necessárias. Caso a CONTRATADA constate a necessidade de alterar algumas dimensões e quantidades dos diversos elementos estruturais, por motivo de cálculo, estas modificações deverão ser apresentadas à INFRAERO para aprovação, antes do início dos serviços.

4.01.02.03 - COBERTURA DO ABRIGO

Laje em concreto A laje para o Abrigo será pré-moldada Beta 11, para sobrecarga de 1KN/m² , para cobrir vãos de 7.80X 4.90m (medidas a serem confirmadas em planta), considerando vigotas, tijolos e armadura negativa, inclusive capeamento de 3cm de espessura, com concreto fck 15MPa e escoramento. Inclinação da Laje em 1% Os beirais da cobertura deverão ser dotados de pingadeiras, em todos os lados onde não tem calha, executados com a argamassa do emboço. O sistema de calha será da Aquapluv da TIGRE, sendo a calha coletora colocada somente do lado da laje inclinada e o máximo possível escondida embaixo do beiral. O condutor deverá ser colocado/afixado na parede mais próxima da caixa coletora de águas pluviais existente, sendo que a CONTRATADA deverá interligar os sistemas. A execução da cobertura obedecerá aos detalhes do projeto executivo a ser elaborado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

4.01.02.04 - REVESTIMENTOS

- Chapisco com argamassa de cimento, areia e emboço. Todas as alvenarias e superfícies de concreto previstas para posterior revestimento receberão chapisco comum, com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura máxima de 5mm. - Emboço Será aplicado na laje superior interna e beirais do Abrigo.

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Após a pega do chapisco prévio, será aplicado emboço com argamassa mista de cimento, cal e areia, no traço 1:2:7. O paramento final deverá apresentar superfícies lisas na laje da cobertura

4.01.02.05 – PAVIMENTAÇÃO

A pavimentação interna, assim como o calçamento em torno do abrigo (ver desenho) deverá seguir as seguintes especificações: - Piso em concreto de alta resistência A ser utilizado no pavimento interno do abrigo (Sistema Gerador de Espuma e Depósito de Inergen) Base em concreto magro de cimento brita e areia no traço 1:2:3, espessura de 3cm. Será executado piso em concreto de alta resistência, espessura de 50mm, com tela soldada Q-138, fibras de nylon, microsílica e endurecedor de superfície. A execução do piso será de total e absoluta responsabilidade da CONTRATADA. Na execução, deverão ser obedecidas as seguintes recomendações básicas: O fck será > a 40 Mpa com consumo mínimo de cimento de 350kg p/m³. Adicionar a mescla com microsílica à taxa de 4% do peso em cimento e com polímero acrílico Polibeton ou Retracon, inibidor de retração, à taxa de 0,5% do peso em cimento, sendo este no caso, adicionado na obra. Utilizar no traço do concreto brita nº 1 e nº0. A areia utilizada deve ser obrigatoriamente natural, em hipótese nenhuma utilizar pó de pedra (garantir uma distribuição granulométrica contínua dos agregados). O fator A/C deve ser < 0,52. o slump de dosagem deve estar na faixa de 5 + 1, como é necessário para o lançamento, elevar este abatimento para 12 + 2, utilizar aditivo superplastificante RX 3000 da Reax ou similar, adicionado na obra. Prever a adição de plastificante/redutor de água de pega normal, tipo RX 322 N(ou equivalente compatível), nunca plastificantes com efeito retardador tipo RX 722 CB, em dosagem a ser ajustada de modo a proporcionar tempo de início de pega ao concreto de, no máximo, 4 horas. O teor de argamassa adequado, deve estar entre 50% à, no máximo, 54% em valor absoluto. Utilizar fibras de nylon na mescla, na ordem de 0,350 Kg por m³ de concreto para diminuição do surgimento de fissuras causadas pelas tensões de retração. A laje de concreto estrutural deverá ser limpa com jatos d'água e vassouras. O nivelamento deverá ser feito com nível Laser, seguindo as juntas da base. A aderência entre o concreto seco e o úmido, será feita utilizando-se pintura de ligação com argamassa de cimento e areia média no traço 1:2, diluindo-se na água do amassamento o aditivo Reaxcril ou similar, na proporção de 1:1. A aplicação será feita com vassoura, momentos antes do lançamento do concreto. O concreto será lançado o mais próximo possível do local de aplicação e depois, adensado e sarrafeado através de régua vibratória treliçada. Logo após o adensamento, a superfície deverá ser submetida à ação de rodos de corte (Slap Cutter) e de alisamento (Bull Float), para incremento do nível de planicidade e forçar a subida da água de exudação. Após o início de pega e antes do final de pega do concreto, serão utilizadas as acabadoras simples e posteriormente as duplas, inicialmente ambas equipadas com discões planos metálicos (Float Pans) para melhor adensamento do concreto e incremento dos níveis de planicidade do piso. Posteriormente serão utilizadas apenas com as pás metálicas com

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velocidade e angulação variáveis, de modo a proceder à etapa de queima da superfície do concreto, tornando-a polida e vitrificada com um acabamento uniforme, nivelado e plano. A cura das lajes deverá ser efetuada imediatamente após as operações de acabamento, podendo ser utilizado uma manta de feltro úmida, ou geotêxtil, durante 7 dias, no mínimo. Após este período, deverá ser aplicado endurecedor de superfície à base de Silicato de Sódio, que também funciona como um agente de cura auxiliar. A abertura de juntas de controle de retração, deve ser efetuada, utilizando-se equipamento de serra com disco diamantado a úmido. O corte deverá ser executado no concreto ainda verde, (+12 horas após o fim de pega), perfeitamente alinhado e com espessura uniforme. As dimensões das juntas serão de 04mm de espessura e 1/3 da espessura da placa de profundidade. O preenchimento das juntas será efetuado após 30 dias e com a umidade relativa do concreto inferior a 5%, utilizando-se resina epóxi bi-componente semi-rígida. - Cimentado com lastro de concreto Será utilizado nas calçadas externas em torno da edificação e na complementação da calçada do Armazém de Cargas Perigosas do Teca. O cimentado será executado com lastro de concreto não estrutural, com fck >15 Mpa, espessura de 8cm. A camada de concreto deverá ser executada formando painéis de 1,00 x 1,00m, com juntas secas, inclusive entre as calçadas novas e as existentes, deixando caimento de 0,5% para a borda da calçada. O acabamento final será camurçado. Deverá ser previsto os custos de levantamento/nivelamento do tampão de visita existente (rede de águas pluviais), na área a ser construída, acompanhando o nível de execução final do novo piso.

4.01.02.06 – PORTÕES

A porta do Depósito de Gás será em 2 bandeiras, de alumínio, linha 28, com veneziana, para vão de 1.60x2.60m, com reforço transversal à meia altura, cor anodizado brilho. O portão da sala de Sistema de Espuma Fixo será também em 2 bandeiras, para vão de 3.00X 3.20m seguindo as mesmas especificações da porta do Depósito de Gás. Os batentes deverão ser devidamente fixados/chumbados na alvenaria sendo obrigação da CONTRATADA a garantia de firmeza e segurança do conjunto. Dobradiças em latão cromado da PAGÉ de no mínimo 3 x 2 ½”, ou similar de mesma qualidade. Trincos encima e embaixo das portas e fechadura PADO 460, ou similar de mesma qualidade. Todo o trabalho será executado com precisão de corte e ajustes, devendo ser isento de defeitos de fabricação.e de acordo com os detalhamentos de projeto, a serem elaborados pela CONTRATADA.

4.01.02.07 – PINTURA

As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e preparadas para pintura. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada após obedecer ao intervalo recomendado pelo fabricante da tinta especificada. - Pintura acrílica

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Será aplicada nas superfícies externas de blocos de concreto e nas superfícies internas até 1,40m de altura das paredes dos depósitos, tinta acrílica semibrilho da "REAX", ou similar de mesma qualidade, nas cores cinza no padrão existente no TECA (externamente) e cinza escuro (internamente). Acima de 1,40m das áreas internas serão tinta acrílica semibrilho da "REAX", ou similar de mesma qualidade, na cor branco gelo. Após a limpeza das superfícies, aplicar uma demão de fundo selador acrílico. Após 12 horas, aplicar duas demãos do acabamento, com intervalo mínimo de 24 horas. - Pintura à base de PVA Será aplicada na laje de cobertura tinta PVA látex da “SUVINIL" (ou similar de mesma qualidade) na cor branco gelo. Nas superfícies emboçadas e/ou emassadas, após a limpeza, lixar e aplicar uma demão de fundo plástico incolor. Após 24 horas, aplica-se massa corrida, em camadas. Decorridas 24 horas de aplicação da última camada e lixamento, aplica-se outra demão de fundo plástico incolor. Após 12 horas, aplicar duas demãos da tinta de acabamento, a rolo. Nas superfícies de bloco de concreto, após a limpeza, aplicar uma demão de selador acrílico. Após 12 horas, aplicar duas demãos da tinta de acabamento, a rolo. As superfícies metálicas galvanizadas dos portões externos serão pintadas com tinta esmalte sintético brilhante INTERLAC da "INTERNACIONAL" (ou similar de mesma qualidade) na cor verde (padrão INFRAERO). - Verniz acrílico Será aplicado verniz acrílico da "INTERNACIONAL", REF. 020/0006 (ou similar de mesma qualidade) nas superfícies de concreto aparente, aplicado em três demãos. A primeira demão deverá ser diluída em água, servindo de base para as demãos subseqüentes. Decorridas 24 horas da aplicação da demão base, aplicar duas demãos do verniz, com intervalo de 24 horas. - Tinta Esmalte Será aplicada em todas as peças metálicas dos portões na cor cinza escuro. Deverão ser pintadas com 4 (quatro) demãos de tinta da TINTAS INTERNACIONAL S.A. (ou similar de mesma qualidade), sendo a primeira demão de INTERPLATE 1350, a segunda de INTERPRIMER CPA-786 e as 2 (duas) demãos finais de INTERLAC, acabamento CL na cor cinza escuro. A pintura deverá ser executada seguindo-se todas as recomendações do fabricante, inclusive as que se referem à limpeza das superfícies a serem pintadas. A FISCALIZAÇÃO irá confirmar a cor na ocasião da pintura.

4.01.02.08 - DIVERSOS

- Elementos vazados Serão utilizados elementos vazados de concreto pré-moldado da "NEO-REX" (ou similar de mesma qualidade) para acabamento aparente nos locais indicados em projeto, Ref. 59 (40 x 10 x 10cm).

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- Venezianas em PVC - Soleiras Haverá soleiras nos vãos dos portões. Serão em mármore branco nacional com largura 20cm, espessura de 3cm e comprimento relativo a cada vão (balanço externo de 2cm). - Rodapés Rodapés em todas as paredes internas, em cimentado com acabamento similar ao do piso e altura de 8cm. - Forro Serão rebaixados em gesso os dois compartimentos do abrigo a 4,10 m de altura do piso aprox. (ver desenho) Placas lisas de gesso, nervuradas e cruzadas, no anverso, para reforço. A fixação do forro será feita através de tirantes de arame galvanizado que deverão ser atirantados à estrutura As placas serão rejuntadas com massa de gesso, de forma a ficar perfeitamente lisa e plana a superfície acabada. - Laje sobre a porta da área de circulação na área dos depósitos do Prédio de Cargas Perigosas Será executada uma laje de 0,5m de espessura sobre a área acima da porta de ligação entre a área de circulação dos depósitos e a área das salas, visando vedar um possível escapamento de gases para a área das salas. - Cerca Pequeno trecho de cerca existente deverá ser remanejada para permitir a execução do novo calçamento em torno da edificação/Abrigo. Portanto, deverá ser demolido pequeno trecho de cerca existente e reconstruído em local próprio nova cerca (em torno do novo calçamento), que deverá ser emendada com as cercas do local, impedindo que a área fique aberta e vulnerável. Deverá a CONTRATADA seguir o padrão de cerca existente no local. A cerca deverá ter altura de 2,60m, em moirões de concreto com fechamento em tela de arame galvanizado revestido com PVC na cor verde, fio 8, malha de 2" e arame farpado, conforme especificações abaixo: Execução de fundação Serão concretados no terreno blocos para fixação dos moirões, conforme padrão existente no local. O fck do concreto a ser utilizado deverá ser maior ou igual a 15 MPa. Os moirões serão engastados nos blocos durante a concretagem destes. Execução das cintas Deverão ser executadas cintas entre os moirões em concreto armado, com 15 x 20cm de dimensões, para proteção e fixação da parte inferior da tela, de modo a não permitir o acesso de pessoas e animais à área a ser cercada. Todos os elementos estruturais de fundação devem ter camada de proteção de 5 cm de concreto magro com fck>11 MPa.

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O fck do concreto a ser utilizado deverá ser maior ou igual a 15 MPa. O aço a ser empregado será o CA-50A. Os ferros longitudinais serão de 6,3mm (1/4”) e os estribos de 5,0mm (3/16”). As ferragens longitudinais deverão ser engastadas nos blocos de fixação dos moirões. O cobrimento das ferragens deverá ser igual a 3cm. Deverão ser fixados, ao longo da parte superior das cintas, ferragens galvanizadas em forma de gancho, com diâmetro de 8,0mm, com espaçamento máximo de 30cm entre eles, para fixação e amarração da parte inferior da tela com arame liso, fio no 8, galvanizado (fios esticados) com revestimento de pvc. O esticamento da tela será realizada com o auxílio de extensores (TIRFOR). Fios esticadores Arame liso, fio no 8, galvanizado e plastificado, aplicado em três fiadas, nas linhas de malha superior, média e inferior da tela. A amarração dos fios esticadores aos postes será feita com laçadas, envolvendo a seção dos moirões, sem que haja interrupção da fiada, passando, sempre que houver coincidência de posicionamento, através dos furos dos postes. A fixação da tira ao bordo inferior da cerca será executada utilizando-se o fio esticador inferior. Um fio esticador adicional, passando pela linha de malhas inferior da tira amarrado aos postes, concluirá a fixação. Fios fixadores Arame liso, fio no 12, galvanizado e plastificado, utilizado para fixação da tela aos postes de linha e postes esticadores, fixado no mínimo em cinco furos dos moirões. Fios de proteção Serão colocados três fios de arame farpado galvanizado na parte inclinada dos moirões.

4.01.02.09 - ESTRUTURA E FUNDAÇÕES

MEMORIAL DESCRITIVO DOS SERVIÇOS A CONTRATADA deverá antes do início dos serviços de execução de abrigo para o sistema gerador de espuma e depósito de cilindros de gás no Armazém de Cargas Perigosas do TECA, apresentar uma estratégia de execução dos serviços para aprovação pela Fiscalização para que não ocorram prejuízos nas atividades cotidianas do Aeroporto. Execução da fundação As fundações foram previstas como do tipo profunda, constituídas por estacas metálicas – perfil I 8” com capacidade e blocos de coroamento intertravados por vigamento de rigidez compatível. Aço fornecimento e colocação Somente barras de aço que satisfaçam às normas da ABNT para armar concreto (NBR-7480) serão consideradas. Os aços empregados serão aqueles indicados nos desenhos de armação. A substituição dos aços indicados por outros de qualidade ou diâmetros diferentes dos especificados no projeto requererá a aprovação prévia da Fiscalização. Limpeza

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As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se também as escamas eventualmente provocadas por oxidação. Dobramento e Corte O dobramento ou corte das barras, deverão ser feitos com raios de curvatura e comprimentos previstos no projeto e sempre feitos a frio ou por processos que não alterem as características mecânicas do material. Emendas As emendas das barras, quando necessário, deverão ser feitas de acordo com o previsto no projeto. Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser executadas, sempre que possível, em regiões de menor solicitação, porém, quando isso não for possível, as emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança. Montagem A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento do concreto se mantenham na posição indicada no projeto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e às faces internas das formas. Permitir-se-á, para isso, o uso do arame e de tarugos de aço ou de tacos espaçadores de concreto ou argamassa. Forma de madeirite inclusive escoramento As formas deverão adaptar-se às formas e dimensões das peças de estrutura constantes dos respectivos desenhos. Deverão ser construídas de modo a não se deformar sensivelmente sob a ação das cargas atuantes, entre as quais, as produzidas pelo concreto fresco lançado. As formas deverão ser dimensionadas e executadas obedecendo-se às normas pertinentes, no caso do emprego de madeira ou aço. Em alguns locais tais como bases de colunas e de paredes, as formas deverão ter aberturas temporárias (janelas) para permitir a limpeza e inspeção antes do lançamento do concreto. Estas janelas serão abertas também a intervalos suficientes, para permitir o lançamento do concreto, reduzindo a altura de queda e evitando-se a segregação dos agregados. Dispositivos para retiradas das Formas e do Escoramento As formas e o escoramento deverão ser executados de modo a haver facilidade na retirada de seus diversos elementos separados se necessário. Para que se possa fazer essa retirada sem choques, o escoramento deverá ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos apropriados a esse fim. Precauções Anteriores ao Lançamento do Concreto Antes do lançamento do concreto deverão ser verificadas topograficamente, as medidas e a posição das formas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto. Proceder-se-á à limpeza do interior das formas e à vedação das juntas, de modo a evitar a fuga da pasta. Nas formas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas, dever-se-á deixar aberturas próximas ao fundo para limpeza, as quais deverão ser fechadas antes do início da concretagem. As formas absorventes deverão ser molhadas até a saturação fazendo-se furos para o escoamento da água em excesso. No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes da colocação da

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armadura. Os produtos empregados não deverão deixar, na superfície do concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada de concretagem, a aplicação do revestimento, ou deixar cor diferente da do concreto natural. Fornecimento e aplicação de concreto com fck>=25MPa O Concreto a ser utilizado deverá apresentar Fck > 25MPa. O aço será o CA-50. PREPARO DO CONCRETO Resistência A resistência característica fck vale tanto para o preparo do concreto na obra, quanto para o concreto pré-misturado. Amassamento O amassamento será mecânico por betoneiras elétricas ou diesel no canteiro e deverá durar sem interrupção, o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. Após a adição de água não deverá decorrer mais de 30 minutos até o início do lançamento nas formas. Materiais Cimento Somente cimentos que obedeceram às normas da ABNT NBR-5732 e EB-2, serão aqui considerados. Outros tipos de cimento poderão ser usados na obra, desde que suas propriedades características sejam estudadas suficientemente por laboratório nacional idôneo, e que para eles sejam elaboradas especificações, tendo como base os resultados obtidos nos ensaios. Areia Deverá ser limpa, lavada, áspera, de granulação grossa ou média, conforme o traço do concreto, e de procedência conhecida. Deverá satisfazer as especificações EB-4 da ABNT. Brita Deverá ser extraída de rocha viva, lavada, isenta de capa de pedreira, pó de pedra e de material orgânico. Sua procedência deverá ser conhecida e suas características deverão se enquadrar na EB-4 da ABNT. Água para Concreto Deverá ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas como sais, metais, óleos, ácidos, álcalis, matéria orgânica, etc. Serão satisfatórias as águas potáveis. - Concretagem Transporte O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o de lançamento num tempo compatível com o prescrito no item seguinte; o meio utilizado não deverá acarretar desagregação ou segregação de seus elementos, ou perda sensível de quaisquer deles, por vazamento ou evaporação. Não deverão ser aceitos caminhões tipo basculante.

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No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo igual a três vezes o diâmetro máximo do agregado. O sistema de transporte deverá sempre que possível, permitir o lançamento direto nas formas; se for necessário depósito intermediário no manuseio do concreto, deverão ser tomadas medidas para evitar a desagregação. Os veículos de transporte deverão ser limpos internamente, constantemente, para se evitar o transporte de pesos mortos. - Lançamento O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, evitando-se demoras entre o fim do amassamento e o lançamento; de acordo com as características do aditivo, poderá ser aumentado o prazo. Não é permitido o lançamento de concreto pré-misturado. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando-se incrustações de argamassa nas paredes das formas e na armadura. Deverá ser mantida a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não deverá ultrapassar 2 metros. Nas peças delgadas e altas, o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral e por meio de funis ou “trombas”. Os traços de concreto, especialmente o bambeável, deverão ser acertados entre a Contratada e a Fiscalização, sendo ensaiados em laboratório credenciado pela Fiscalização para tal. Adensamento Durante, e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado, contínua e energicamente com equipamento adequado a trabalhabilidade do concreto. O adensamento deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da forma. Durante o adensamento deverão ser tomadas às precauções necessárias para que não formem “ninhos” ou haja segregação dos materiais; deverá se evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência. Juntas de Concretagem Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de concretagem, prevista ou não, deverão ser tomadas precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a ligação suficiente do concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de iniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e proceder-se ao apicoamento e limpeza da superfície e da junta. Deverão ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que poderão agir na superfície da junta. A posição das juntas de concretagem deverá ser acordada entre a Contratada e a Fiscalização. - Cura, Retirada de Formas e do Escoramento. Cura Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como, mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva, água torrencial, agentes químicos, choques e vibrações na massa do concreto, ou que possam prejudicar a sua aderência à armadura.

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A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 (sete) primeiros dias após o lançamento do concreto, poderá ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto poderá ser antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando medidas de proteção contra a secagem. Retirada das Formas e do Escoramento A retirada das formas e do escoramento só poderá ser feita quando o concreto se achar suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Desde que não seja usado cimento de alta resistência ou processos que acelerem o endurecimento, a retirada das formas e do escoramento não deverá dar-se antes dos seguintes prazos:

- faces laterais de vigas e pilares: 03 dias. - faces inferiores de vigas, deixando-se pontaletes bem encunhados e convenientemente

espaçados: 14 dias. - faces inferiores de vigas e lajes, sem escoramento: 21 dias.

A retirada do escoramento e das formas deverá ser efetuada sem choques e obedecer a um programa elaborado pela Contratada previamente aprovado pela Fiscalização. Assim como a retirada de escoramento exige cuidados, o acréscimo de cargas além do peso próprio do concreto deverá ser feito de modo a não acrescentar cargas superiores à resistência apresentada pelo concreto em qualquer época antes ou durante os 28 dias de cura. A partir de resultados satisfatórios de ensaios de rompimento de corpos de prova a Contratada poderá, solicitar a Fiscalização a desforma antecipada. Caberá à Fiscalização, a liberação, ou não, a seu exclusivo critério. - Controle do Concreto Tipos de Controle Considerando-se necessário o controle sistemático da resistência do concreto à compressão. A critério da Fiscalização, poderá ser solicitado também a medida do “slump”. Amostragem A cada lote de concreto corresponderá uma amostra com exemplares, conforme padrão de Fiscalização, retirados de maneira que a amostra seja representativa do lote todo. Cada exemplar será constituído por dois corpos de prova de mesma massada e moldados no mesmo ato, tomando-se como resistência do exemplar o maior dos valores obtidos no ensaio. Quando a moldagem, a cura inicial e o transporte dos corpos de prova forem realizadas por pessoal especializado, cada exemplar poderá ser constituído por um único corpo de prova. A retirada das amostras dos corpos de prova deverá ser feita no local da aplicação. - Aceitação da Estrutura Aceitação Automática Satisfeitas as condições do projeto e de execução das especificações, a estrutura será automaticamente aceita se a relação fck est. ≥ 1,10 fck estabelecido no projeto, for satisfeita.

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O concreto deverá apresentar boa aparência e estar isento de “brocas”, “ninhos”, falhas e traços de desagregação. Caso ocorram, especialmente no concreto aparente, a Contratada deverá efetuar os reparos sem ônus para a Contratante. Decisão a Adotar Quando da não Aceitação Automática Quando não houver aceitação automática a decisão basear-se-á em uma ou mais das seguintes verificações: revisão do projeto, ensaios especiais do concreto, consultoria especializada, ensaios da estrutura e, caso necessário, demolição para reconstrução. A Contratada deverá antes do início dos serviços apresentar uma estratégia de execução dos serviços para aprovação pela Fiscalização para que não ocorram prejuízos nas atividades cotidianas do Aeroporto.

4.02 – ELÉTRICA

4.02.01 – INTRODUÇÃO

A presente especificação tem por objetivo estabelecer condições, para execução de readequação do QGBT da SU-01, do TECA, para alimentação do Quadro de Distribuição e Força (QDF) existente no Terminal de Cargas Perigosas no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - AIRJ, orientando e disciplinando o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária - SRGL, Superintendência Regional do Leste.

4.02.02 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Deverá a CONTRATADA executar os seguintes serviços: • Readequação do barramento do QGBT: Como no barramento existente não existe espaço suficiente para colocação de mais um disjuntor, deverá ser realizada uma readequação desse barramento. Esta readequação deverá ser feita para caber, pelo menos, mais dois disjuntores tripolares de 100 Ampères (um para ser utilizado e outra para reserva). Esta readequação consistirá em instalação e fornecimento de novos elementos (barramentos), que deverá ser conectado ao barramento existente, realizando-se todas as alterações necessárias, como eventuais serragens e posteriores conexões. • Fornecimento e Instalação de 01 (um) disjuntor tripolar de 100 A, tipo TED: Nesta nova extensão de barramento deverá ser fornecido e instalado um novo disjuntor de 100A, tripolar, que alimentará o Quadro de Distribuição e Força (QDF), que será suprido em BT (baixa tensão - 380/220V - tensão essencial), proveniente do QGBT. • Fornecimento e instalação de Quadro elétrico para alimentação dos Sistemas de Detecção

e Alarme e Combate a Incêndio Deverá ser fornecido e instalado pela contratada, um novo Quadro Elétrico para alimentação dos novos sistemas de detecção e alarme e de combate a incêndio. Este quadro deverá possuir 5 disjuntores para alimentação, sendo 3 circuitos para alimentação das centrais de detecção e alarme (um circuito por central) e 2 circuitos para os sistemas de combate (um para o sistema de combate por espuma e outro para o sistema de combate por gás inerte).

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Além dos circuitos anteriormente citados, o quadro deverá possuir disjuntores reservas (20% dos circuitos utilizados) e espaço para ampliação futura de 25%. Este novo quadro será alimentado pelo QDFL existente no Armazém de Cargas Perigosas, através de seu barramento de emergência. Para isto, deverá ser realizada uma adequação no barramento deste quadro e instalação de um disjuntor tripolar para alimentação do novo quadro. Caberá a CONTRATADA a elaboração de novos projetos e adequação dos existentes para as modificações/acréscimos propostos. • Execução de pontos de força para alimentação dos circuitos dos sistemas de detecção e

combate a incêndio. Deverá ser executada pela CONTRATADA, a instalação de pontos de força para alimentação das centrais de detecção e alarme de incêndio e dos sistemas de combate por espuma e de combate por gás inerte a serem instaladas no Armazém de Cargas Perigosas. Os pontos terão a sua origem a partir do novo quadro a ser instalado na edificação, sendo um circuito para cada equipamento/sistema, no total de cinco novos circuitos. Após a execução dos serviços a CONTRATADA deverá realizar revisões nos projetos fornecidos, a fim de realizar o cadastro das modificações realizadas. A execução destes serviços será de acordo com as instruções do capítulo 3 desta especificação. • Execução de Instalações elétricas para o abrigo do sistema gerador de espuma e depósito

de cilindros de gás Deverá ser executado, para o Abrigo do sistema gerador de espuma e depósito de cilindros de gás dos sistemas de combate a incêndio, circuitos de iluminação interna e externa (normal e emergência) e circuitos de tomada de serviço, incluindo toda infra-estrutura necessária tais como eletrodutos, conduletes, condutores, etc. Todos estes circuitos terão a sua origem a partir do quadro de distribuição existente no Armazém de Cargas Perigosas. Deverá ser fornecido e instalado neste quadro, dois novos disjuntores para atender aos circuitos de iluminação e tomada, sendo um circuito para a iluminação normal e tomadas e outro para a iluminação de emergência. A iluminação externa deverá ser interligada a circuitos existentes neste quadro. Para a interligação das edificações, deverá ser executada uma rede de dutos, conforme projeto básico, com dois dutos de diâmetro 2” e duas caixas de 30x30x30 cm, de acordo com as orientações do item 4.02.03 desta especificação.

4.02.03 – MATERIAIS

Este item refere-se à especificação dos materiais que serão fornecidos e instalados pela CONTRATADA. Todos os itens e sub-itens abaixo deverão ser fornecidos, instalados pela CONTRATADA. - Quadro Elétrico Quadro para sobrepor em parede de alvenaria, compacto, construído em chapa de aço fosfatizada n° 14 (1,98mm), com tratamento anticorrosivo e acabamento com tinta a base de poliuretano ou epóxi na cor cinza claro, grau de proteção IP -40, com espelho, porta, trinco, fechadura e porta documentos.

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O quadro deverá possuir meios de fixação interna e a superfície deverá ser lisa, isenta de pontas e rebarbas. Deverá possuir venezianas de ventilação para perfeita dissipação do calor. Todas as partes metálicas não destinadas à condução de corrente elétrica, deverão apresentar continuidade elétrica com a estrutura do quadro. Deverá ser prevista uma chapa metálica interna que permita a operação dos disjuntores, mas que proteja o operador do contato com as partes energizadas do quadro. Os barramentos serão de cobre eletrolítico para tensão de funcionamento 600 V dimensionados para 100% da corrente nominal, incluindo os circuitos de reserva, e para 100% da capacidade de curto -circuito especificada, sendo que a temperatura das barras não deverá exceder 40ºC acima da temperatura máxima local, mesmo quando utilizada a corrente nominal. As barras de fase e neutro serão suportados por isoladores, localizados e dimensionados para resistir aos esforços mecânicos da corrente de curto-circuito especificada. As regiões de contato entre barras, e conectores, e entre barras e terminais de disjuntores serão estanhadas. As barras parciais farão contato direto com o barramento geral, sem o auxílio de cilindros de latão. Deverá ser prevista uma barra de terra de cobre eletrolítico instalada na parte inferior do quadro, com fácil acesso, fixada diretamente a chapa do painel. As barras de neutro e terra terão comprimentos suficientes para receberem os terminais dos condutores de entrada e saída, tendo em vista os circuitos existentes e as previsões. Em cada parafuso das citadas barras só deverá ser ligado um condutor. Na barra de terra deverão ser previstos conectores para ligação dos cabos de aterramento dos equipamentos alimentados pelo quadro e para conexão da mesma com a malha. Barreiras isolantes serão instaladas entre as barras parciais de modo a prevenir contatos entre elas provocado por ferragens, por ocasião de serviços de manutenção com o quadro energizado. Deverá ainda estar incluso trilho DIN (35 mm), para instalação dos dispositivos de proteção citados nesta especificação técnica. - Identificação do Quadro, Componentes e Condutores. Identificação de Quadro: O quadro deverá ser identificado por plaquetas de acrílico transparente com fundo preto e letras brancas. As plaquetas deverão ter dimensões de 50 x 16 x 3 mm, letras com altura de 8 mm, e deverão ser instaladas na parte frontal superior do quadro. Identificação dos Componentes: Todos os componentes de força, comando e proteção deverão ser identificados através de placas de acrílico transparentes com fundo preto e letras brancas. Qualquer outra forma de identificação sugerida deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização antes da sua utilização. A chave geral de cada quadro deverá ser identificada com a inscrição “GERAL”, os disjuntores parciais com a referência do circuito por ele protegido como “CIRCUITO 1”.

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Identificação dos Condutores: Os condutores dos circuitos de controle deverão ser identificados em seus extremos por um único número (código), que deverá manter rígida correspondência com os respectivos desenhos. Essa identificação deverá ser feita com marcadores tipo Helagrip, em PVC amarelo com dígito em preto, de fabricação HELLERMANN ou equivalente, adequados ao diâmetro dos condutores, não sendo admitidos marcadores frouxos. Os condutores dos alimentadores e circuitos parciais deverão ser identificados com marcadores tipo OVALGRIP HO-50, em PVC cor amarela com digito em preto, instalado e porta-marcador tipo AT-02, em nylon cor preta de fabricação HELLERMANN ou equivalente. Os porta-marcadores serão fixados ao agrupamento de cabos que formam cada circuito, através de abraçadeiras de comprimentos adequados, do tipo INSULOK, da HELLERMANN ou equivalente. - Caixas de Passagem (conduletes) As caixas de passagem deverão ser fabricadas em aço galvanizado a fogo do tipo semipesado com costuras e rebarbas removidas, diâmetro 3/4", sem rosca, ref. FORJASUL, WETZEL ou equivalente. - Tomadas Deverão ser fornecidas e instaladas tomadas de uso geral tipo universal, 2P+T 15A/250V, instaladas em caixas de passagem para instalações aparentes ("conduletes"), fabricadas em liga de alumínio fundido com tampa em chapa de alumínio estampado. Os tipos e diâmetros serão indicados no projeto executivo a ser elaborado. As tomadas para alimentação de luminárias deverão ser instaladas em caixas tipo condulete, fabricadas em liga de alumínio fundido com tampa em chapa de alumínio estampado, serão 2P+T e universal, 25A/250V, ref. 8005 fabricação "PRIMELETRICA" ou equivalente. - Interruptores Para as salas, sanitários e corredor deverão ser fornecidos e instalados Interruptores de duas seções, 10A/250V, ref. 1000, fabricação PIAL LEGRAND montados em condulete Ø 3/4”, sem rosca, de aço galvanizado a fogo, fornecidos com espelho. - Plugues Para a ligação das luminárias das foi projetado o uso de plugues 2P+T, 25A/250V, ref. 8505 do fabricante "PRIMELETRICA" ou equivalente e rabichos executados com cabo de cobre flexível tripolar, têmpera mole encordoamento classe 4 com isolação de PVC 70º C e capa de PVC na cor preta do fabricante PIRELLI tipo Cordoplast 750V ou equivalente. Este conjunto deverá ser incorporado às luminárias. - Luminárias Para área externa deverão ser fornecidos e instalados luminárias à prova de tempo tipo projetor estanque, refletor em alumínio anodizado, vidro temperado, facho aberto, lâmpada

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tubular de vapor de sódio de alta eficiência 150W, reator e ignitor incorporado, base E-40, 220V/60Hz, ref. MAC-TGVP 202/3, fabricação MACCOMEVAP ou similar. Para as áreas internas, deverão ser fornecidas e instaladas luminárias do tipo pendente para lâmpadas fluorescentes, 2x32w, com corpo e refletor em chapa de aço tratada e pintura eletrostáticas branca, reator com alojamento no corpo, ref. 420, de fabricação ITAIM ou similar. - Reatores/Ignitores Deverão ser fornecidos e instalados equipamentos que ofereçam ótima condição de partida às lâmpadas com alto rendimento, baixas perdas e alto fator de potência, sendo dos seguintes tipos:

− reator para lâmpadas fluorescentes 2x32W, ref. RTL 232A 26-PR, 220V/60HZ, fabricação PHILIPS ou equivalente;

− reator/ignitor para lâmpadas vapor de sódio 150W, ref. 5035843, fabricação OSRAM RQI ou equivalente.

- Lâmpadas O projeto utiliza basicamente lâmpada fluorescentes e de vapor de sódio alta pressão. A seguir os tipos e referências das lâmpadas que deverão ser fornecidas e instaladas:

− fluorescente 32W, cor 64, ref. TLDRS-32/64, fabricação PHILIPS ou equivalente; − vapor de sódio formato tubular, rosca E-40, 150W, ref. NAV-E, fabricação Osram ou

equivalente.

- Relé Fotoelétrico Deverá ser fornecido e instalado relé fotoelétrico para controle automático das lâmpadas da área externa ligando-as ao anoitecer e desligando-as ao amanhecer, com regulagem de sensibilidade (3 opções), fornecido com suporte de fixação, ref. 64246, fabricação PIAL LEGRAND ou similar. Este relé deverá ser ligado a uma chave seletora automático/manual, 2 posições defasadas com trava, fabricação ACE SHMERSAL ou similar e a um contator situados no QDF. O seletor será utilizado em caso de defeito do relé fotoelétrico que fará a operação das lâmpadas da área externa. - Eletrodutos Para instalações aparentes, deverão ser de ferro galvanizado a quente, tipo semipesado, com costuras e rebarbas removidas, conforme norma DIN2440 ref. Apollo ou similar, fixados a alvenaria por abraçadeiras tipo unha e berço (O+OB), ref. Moferco ou similar nos diâmetros indicados em projeto (mínimo de 3/4"). Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação, fazendo parte do fornecimento curvas, luvas, caixas de ligação, buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbador, etc.

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- Disjuntores Os disjuntores deverão ser do tipo mini-disjuntores, série 5SX, fabricação SIEMENS ou similar, nas correntes nominais e números de pólos indicados no respectivos diagramas do projeto executivo a ser elaborado pela CONTRATADA. - Aterramento das Instalações O aterramento das instalações será feito através de fio terra independente. Este fio será conectado à malha de aterramento das barras de terra dos quadro, e percorrerá as tubulações das instalações aterrando as tomadas, as partes metálicas dos reatores, as carcaças das luminárias e os condutos metálicos. A bitola do fio terra será sempre igual a do maior fio existente no eletroduto em questão, salvo indicação em projeto. É imprescindível a existência de pelo menos um fio terra para cada segmento do eletroduto. O quadro a ser instalado deverá ter barra de terra que será eletricamente interligada à barra de terra do alimentador. A bitola do fio terra será sempre igual a do maior fio existente no eletroduto em questão. - Condutores Os condutores alimentadores dos pontos de força serão de cobre, semiflexível (encordoamento classe 2), com isolação de PVC 70o C, classe de isolamento 750V. Serão ref. PIRELLI tipo Pirastic BWF Antiflan ou equivalente. Os condutores terão as suas cores correspondentes às fases a serem interligados, o neutro na cor azul clara e o terra na cor verde. - Infra-estrutura Elétrica/Rede Externa A CONTRATADA deverá executar uma nova rede de dutos, interligando o quadro existente a nova edificação, de acordo com o projeto básico. Os itens a seguir referem-se à especificação dos materiais que serão fornecidos e instalados pela CONTRATADA. Redes de Dutos Marcação e encaminhamento da Rede de Dutos A rede de dutos deverá ser executada levando em conta as interferências e os variados tipos de revestimento. Preliminarmente deverão ser colocadas barreiras (tapumes), evitando qualquer acidente com transeuntes. Retirada do Revestimento Para o encaminhamento das tubulações deverá ser demolido o pavimento existente, devendo este, ser recomposto conforme seu estado inicial. Escavação das valas Deverão ser executadas mecanicamente cavas no terreno visando o assentamento da tubulação. Deverão ser respeitadas as características geométricas de projeto do perfil do envelope, sendo observado as cotas das caixas no final de cada trecho. A CONTRATADA providenciará as contenções para evitar o desmoronamento. O material da

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escavação será reaproveitado para reaterro. A FISCALIZAÇÃO definirá a necessidade da remoção do material das escavações para regiões onde não ocasione impedimento ou risco aos transeuntes. Dutos Serão do tipo rígido com ponta e bolsa, impermeável, de seção circular de 2” e fabricados em PVC, próprios para instalações elétricas, ref. TIGRE ou similar. Os acessórios tais como emendas, saídas das caixas de passagem, etc., deverão seguir o mesmo padrão da especificação. Envelopamento de Dutos As tubulações deverão ser envelopadas em areia visando sua proteção. Caixas de Passagem Deverão ser fornecidas e instaladas caixas de passagem em alvenaria de blocos de concreto com laje de fundo, dreno, tampa de concreto armado, e dimensões conforme projeto básico. As paredes das caixas de passagem deverão ser revestidas interna e externamente com argamassa com impermeabilizante. Reaterro Será utilizado para o reaterro o material resultante das escavações, com compactação a maço em camadas de 20 cm de espessura.

4.03 – ELETRÔNICA

4.03.01 - DETECÇÃO DE INCÊNDIO

4.03.01.01 – OBJETIVO

O presente documento tem caráter básico e orientativo para o estabelecimento das condições gerais, as quais devem ser observados na elaboração dos projetos técnicos, fornecimento e instalação do sistema de Detecção e Alarme de Incêndio, que será de acordo com o projeto executivo a ser elaborado pela CONTRATADA, devendo atender ao lay-out do projeto de arquitetura e as necessidades das atividades a serem desenvolvidas nas áreas em questão. O projeto, instalação e testes dos equipamentos deverão ser executados de acordo com a última revisão das normas (ABNT) NBR-10720 – Prevenção e Proteção Contra Incêndio em Instalações Aeroportuárias; NBR_9941 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; e NFPA – National Fire Protection Association em um dos seus capítulos (72-A, 72-B, 72-C, 72-D e 72-E). Nas áreas classificadas, onde existe o risco de explosão, deverão ser adotados um sistema de detecção de fumaça ativo (por aspiração) e um sistema de detecção de gases. Para as demais áreas, será adotado o sistema de detecção convencional, através de dispositivos analógicos endereçáveis, de fabricação Apollo ou similar, compatíveis com o sistema de detecção existente no Terminal de Cargas Aérea (Ezalpha), conforme orientação do projeto básico.

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4.03.01.02 - SISTEMA DE DETECÇÃO DE FUMAÇA POR ASPIRAÇÃO

Nas áreas de depósito e corredor de circulação, deverá ser prevista a instalação de um sistema de detecção de incêndio (fumaça) do tipo por aspiração, devendo ser constituído de uma ou mais centrais instaladas conforme indicação do projeto básico, devendo individualizar cada um das divisões do galpão, o inicio em estado incipiente de um principio de fogo, devendo informar na Central de Detecção existente no Armazém do TECA (através de interfaces a ser fornecida pela CONTRATADA), em pelo menos 3 (três) informações: DEFEITO, ALERTA e FOGO 1. Deverá ser fornecida toda e qualquer ferramenta de configuração e instalação necessária para a perfeita manutenção do sistema, tais como software e qualquer outro equipamento necessário, devendo estes custos estarem incluídos no item de fornecimento das centrais da planilha de serviços e preços de obras. Este sistema será o responsável pela ativação dos sistemas de combate a incêndio por espuma e gás inerte, devendo estes possuírem interfaces de comunicação apropriadas para a realização de tal evento.

4.03.01.03 - SISTEMA DE DETECÇÃO DE GASES

Deverá ser instalada uma central de detecção de gases no Armazém de Cargas Perigosas, conforme indicado em projeto. Esta central, através de seus dispositivos sensores, deverá ser capaz de detectar vazamentos de gases de hidrocarbonetos e de oxigênio, devendo seus dispositivos sensores locados com segue:

- Depósito de Inflamáveis: Hidrocarbonetos (Vapores de Combustíveis); - Depósito de Gases: Oxigênio; - Depósito de Corrosivos: Hidrocarbonetos (Vapores de Combustíveis); - Depósito de Oxidantes: Hidrocarbonetos (Vapores de Combustíveis); - Depósito de Explosivos: Hidrocarbonetos (Vapores de Combustíveis); - Depósito de Miscelâneas: Hidrocarbonetos (Vapores de Combustíveis).

Os detectores serão a prova de explosão, sendo o código de atmosfera explosiva a cumprir E Ex d II T 6. A central deverá ser de desenho modular, que ofereça a possibilidade de ampliação futura. Deverá identificar e controlar cada um dos detectores individualmente, permitindo a localização exata do detector alarmado, aceitando no laço detectores de diferentes princípios de funcionamento (eletroquímicos e ou catalíticos). Cada grupo de detectores (por depósito), marcará uma zona, permitindo a programação de individuais níveis detecção e alarme, devendo a central possuir saídas para acionamento de ventilação, e um contato seco para que através de uma interface (a ser fornecida e instalada pela CONTRATADA), comunique a central do TECA, o evento e a localização. Os eletrodutos, curvas, caixas, buchas, conectores e todos elementos de derivação e fixação utilizados nas áreas dos depósitos, circulação, antecâmara e buncker radioativo referentes à infra-estrutura para instalação dos detectores de gases deverão ser à prova de explosão, com rosca BSP (tipo gás), visto que são próprios para este tipo de instalação. Este sistema será o responsável pela ativação dos sistemas de combate a incêndio por espuma e gás inerte, devendo estes possuírem interfaces de comunicação apropriadas para a realização de tal evento.

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4.03.01.04 - DETECÇÃO DE INCÊNDIO NAS ÁREAS NÃO CLASSIFICADAS

Nas áreas de escritório, banheiros, corredores e demais áreas não classificadas, deverão ser instalados dispositivos sensores analógicos endereçáveis, tais como detectores de fumaça, acionadores manuais de fabricação Apollo, modelo série XP95, compatíveis com a central de detecção existente no complexo TECA, bem como deverá ser prevista a instalação de um avisador sonoro visual. Estes componentes serão interligados em um laço disponível (Laço nº 24), na Central de Detecção existente localizada no mezanino do Armazém de Importação. A alimentação elétrica do indicador sonoro e visual também terá a sua origem da Central de Detecção. O avisador sonoro visual deverá indicar um alarme em qualquer dispositivo do edifício, bem como alarme em qualquer uma das novas centrais a serem instaladas. Para interligação dos dispositivos com a Central de Detecção existente, a CONTRATADA deverá instalar toda a infra-estrutura para o encaminhamento do referido cabo no Armazém de Importação. Este encaminhamento será através de eletrodutos de ferro galvanizado, diâmetro mínimo de ¾”, conforme especificação do item “Infra-Estrutura Eletrônica”, que deverá ser instalado acompanhando o encaminhamento dos eletrodutos de detecção já existentes. A interligação da Rede Externa com a Rede Interna se fará através de uma caixa de Conexão de Detecção de Incêndio. Esta será própria para instalação aparente, confeccionada em chapa de aço galvanizado de 1,5mm de espessura, nas dimensões de 400x400x120mm, com tampa aparafusada galvanizada ref. Paschoal Thomel ou similar. Esta caixa deverá possuir no mínimo 20 conectores para fios e cabos ref. M1,5/6 da Entrelec ou Similar. Todos os demais acessórios de fixação e instalação deverão estar inclusos no escopo de fornecimento.

OBSERVAÇÕES:

- Os novos detectores a serem instalados deverão sofrer testes operacionais a serem realizados pela CONTRATADA com acompanhamento da FISCALIZAÇÃO;

- Os novos endereços deverão ser operacionalizados pela CONTRATADA, com acompanhamento da FISCALIZAÇÃO;

- O sistema a ser implantado deverá ser do tipo Classe “A”; - A cablagem do laço e a de retorno, quanto ao encaminhamento pela Rede Externa,

deverão seguir em dutos separados; - A CONTRATADA deverá realizar todos os “as built” (como construído), nos projetos

executivos existentes de Detecção e Alarme de Incêndio. Estes deverão ser apresentados a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO para uma prévia apreciação e posterior aprovação;

- A ativação dos detectores deverá ser visualizada através de leds localizados em sua base (um ou dois leds);

- Deverão ser realizados testes operacionais no sistema, de forma a garantir o seu perfeito funcionamento, para tanto, deverá ser elaborado pela CONTRATADA, um manual de comissionamento, conforme instruções do capítulo 5 desta especificação.

- As centrais de aspiração e de gás deverão possuir interfaces para ativação dos sistemas de combate a incêndio por espuma e por gás inerte.

4.03.01.05 - ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS/COMPONENTES

Sistema de Detecção de Fumaça por Aspiração Opera, extraindo o ar do ambiente através de uma rede de tubos de PVC soldável, ø25mm,

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distribuídos, nas áreas a serem protegidas, por um aspirador de alta eficiência, parte deste ar (85%) e devolvido ao ambiente, e o restante passa por um filtro, removendo partículas pequenas de sujeira de pó em suspensão do ambiente, antes de entrar na câmara de detecção a laser para análise. A câmara de detecção usa uma luz a laser estável, obtendo uma resposta rápida e certa a uma grande variedade de tipos de fumaça. Deverá fornecer indicações para a Central de Alarme de Incêndio Geral do TECA, tais como estado do detector, níveis de alarme e ou falha, através de contatos secos programáveis, (mínimo falha, alerta e fogo 1). O painel frontal da central deverá possuir pelo menos um led indicativo de funcionamento (verde), e outro de alarme (vermelho). A programação da central será feita por computador/notebook, através de software a ser fornecido pela CONTRATADA. A central deverá ter a possibilidade de ajuste da sensibilidade de acordo com as características de cada ambiente (nível de poeira), entre 0,005 e 20 % de obscurecimento por metro linear, e áreas de proteção (detector para 500 ou 2.000 m²). Sendo que as áreas de cada depósito são pequenas, será utilizado um detector com 4 (quatro) tubulações independentes. A central terá autodiagnose, monitoramento de fluxo do ar dentro das tubulações e entupimento de furos. Deverá possuir uma memória não volátil, com armazenamento dos últimos 12.000 eventos registrados pela central. Esta função permitirá o ajuste do mesmo, para níveis reais do ambiente, evitando indesejáveis alarmes falsos. O tempo de transporte do ar, desde o furo mais afastado até a câmara de analise não poderá ultrapassar a 1 (um) minuto. Deverá ser possível supervisionar o filtro em tempo real de uso, partículas em quantidade e porcentagem retidas, e data do vencimento de uso normal. A central terá um no-break, (fonte de alimentação com carregador e flutuador de baterias e baterias), que garanta uma autonomia para no mínimo 24 h. de funcionamento sem alimentação de energia principal. Alimentação: 17 a 28 Vcc

Temperatura de Operação: -20 a 60 °C

Umidade relativa: 0 a 95 % sem condensação

Filtro: mínimo 5 anos de uso em condições normais

Ajuste da sensibilidade 0,005 a 20 % de obscurecimento por metro linear.

Alerta de 0,005 a 1,990 %

Ação de 0,010 a 1,995 %

Fogo 1 de 0,015 a 2,000 %

Fogo 2 de 0,020 a 20,000% Detectores óticos de fumaça Também chamado de detector fotoelétrico, funciona pela aplicação da reflexão da luz sobre as partículas de fumaça que se introduzem em uma câmara escura aberta ao ambiente Este valor e digitalizado e transmitido para a central.

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Quando a densidade de fumaça aumenta por sobre o nível de calibração do detector, um sinal é enviado ao microprocessador, resultando um alarme ou pré–alarme programado O sinal emitido pelo detector é capaz de colocar no laço, um bit de interrupção no ciclo de interrogação da varredura da Central, reportando seu estado em menos de 3 segundos, tem ainda capacidade de confirmar seu endereço digital no laço para a central, como verificação de informe correto. A intensidade da fonte de luz é ajustada automaticamente para compensar os possíveis efeitos de poeira ambiente, normais. Os detectores deverão ser compatíveis com a central do TECA Alimentação: 17 a 28 Vcc.

Consumo em repouso: 340 µ A

Consumo em alarme: 600 µ A

Indicação do alarme: led incolor/vermelho

Consumo do led em alarme: 4 m A

Temperatura de funcionamento: -20 °C a + 60 °C

Umidade relativa: 0 a 95 % sem condensação

Velocidade do vento: não afeta Base de montagem Deverão aceitar indistintamente detectores de fumaça e ou térmicos. Os contatos elétricos serão em material não ferroso, e não deverão conter circuitos eletrônicos que possam afetar seu funcionamento durante a instalação das mesmas. Circuitos deverão ser parte do detector. O dispositivo de endereçamento, parte da base, será de fácil remoção, e intercambiável, para facilitar a colocação em obra e especialmente da localização física final do detector, facilitando a manutenção. Deverá possuir um circuito eletrônico, para proteção de curtos circuitos, tornando a base simples em base isoladora. Deverão ter os componentes em estado sólido, com vedação hermética, a prova de poeira e umidade, e proteção contra interferência eletromagnética. Um led na cor amarela deverá permanecer acesso quando houver curto na linha. Deverá-se restabelecer automaticamente, quando o curto circuito desaparecer. Acionadores Manuais Os Acionadores Manuais, serão do tipo quebre o vidro, com supervisão de funcionamento (led verde) e acionamento (led vermelho). Deverá possuir na sua frente, de forma clara, instruções de operação. Deverão ser construídos em caixa plástica, na cor vermelha, dimensões apropriadas ao uso, de sobrepor ou embutir na parede, e do tipo endereçável. O circuito eletrônico deverá utilizar componentes em estado sólido, encapsulado, com vedação hermética, a prova de poeira e umidade, e com proteção eletromagnética. Quando acionado, somente poderá ser resetado, através de destravamento mecânico com chave apropriada. O vidro de acionamento terá uma proteção para seu uso. Os Acionadores Manuais deverão ser compatíveis com a central existente no TECA

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Alimentação: 12 a 28 Vcc.

Endereçamento: mecânico (dip siwitch)

Travamento: destravamento por chave externa

Testes: chave externa

Indicação de funcionamento: Led verde de funcionamento piscando

Led vermelho de acionamento fixo

Temperatura de operação: - 20 a + 60 ° C

Umidade relativa: 0 a 95 % sem condensação Módulo Monitor de Entrada Os módulos monitores, permitirão ligar dispositivos (de contato seco), não endereçáveis ao sistema de detecção e alarme de incêndio, de modo de introduzir um endereço no laço e identificação do ponto. Serão responsáveis pela interface de comunicação dos alarmes das centrais de detecção de fumaça por aspiração e de gases a serem instaladas no Armazém de Cargas Perigosas com a Central de Detecção existente no TECA. Deverão ser capazes de supervisionar o estado de um contato, e tão logo mude de estado reportar a Central. Deverão possuir dispositivo de endereçamento mecânico [dip switch] incorporado ao módulo. Alimentação: 17 a 28 Vcc

Consumo em repouso: 720µA

Consumo em alarme: 2,5 mA

Contato de saída do relê: 1 A 30 Vcc ou AC

Indicação do alarme: led vermelho

Temperatura de funcionamento: -20º a + 70ºC

Umidade relativa de funcionamento: 0 a 95% sem condensação Modulo de comando Deverá ser utilizado para comandar equipamentos supervisionados, como sirenes, lâmpadas para indicação visual e/ou rotas de fuga, mensagens pré-gravadas, som ou interfones com alimentação externa do laço. Neste caso será utilizado para comandar os indicadores áudio visuais.

Alimentação: 17 a 28 Vcc

Consumo em repouso: 720 µ A

Consumo em alarme: 2 m A

Contato de saída do relê: 1 A 30 Vcc ou AC

Indicação do alarme: led vermelho

Temperatura de funcionamento: -20º a + 60ºC

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Umidade relativa de funcionamento:

0 a 95% sem condensação

Central para detecção de gases tóxicos e explosivos Tensão de alimentação: de 9 a 15 Vcc por zona, tecnologia microprocessada

Consumo máximo por zona: 180 mA por zona

Capacidade de leitura por zona: até 16 detectores e 4 gases diferentes como mínimo

Modo de leitura: programável, leitura seqüencial ou máxima por zona

Apresentação de dados: cristal liquido [LCD] 16 caracteres 2 linhas

Velocidade da leitura: 2 seg por detector

Saídas: De contato seco

Saídas de alarme

- 4 saídas de contato seco, por zona, protegidas por fusível, com indicação ótica de estado, circuito e fuga a terra.

- uma saída geral Alarme e outra para Defeito Geral

Supervisão: de alimentação, da rede, baterias e fonte de alimentação

Memória não volátil: até 400 eventos

Níveis de acesso de operação: 2 níveis de acesso restrito a funções da central Detectores de Oxigênio Compatíveis com a central instalada. Altura de instalação 1,50 m do piso Alimentação: 12 a 24 Vcc

Consumo máximo em operação 15 mA

Tipo de sensor: eletroquímico

Área de atuação: 25 a 30 m²

Tipo de medição: 0 a 25 %

Tempo de resposta: 15 seg.

Temperatura de atuação: - 15 a 50 ° C

Umidade relativa: 0 a 95 % sem condensação

Grau de proteção: IP 435

Atmosfera explosiva: E Ex. d II T 6 Detector de gases explosivos Compatível com a central instalada

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Altura de instalação 0,15 m do piso para gás Butano, Propano, Álcool

Isopropílico

0,15 m do teto para gás Hexano, Gasolina, Octano, Metano, Hidrogênio, Acetileno, Etileno e Amônio.

Alimentação 12 a 24 Vcc.

Consumo em Operação 120 mA em 12 Vcc. 65 mA em 24 Vcc.

Tipo de sensor catalítico

Área de atuação 25 a 30 m²

Tipo de medição 0 a 100 % LIE

Tempo de resposta 60 Seg.

Temperatura de operação –5 a + 50 ° C

Umidade relativa 5 a 90 % sem condensação

Grau de proteção IP 435

Atmosfera explosiva E Ex. d II T 6 Cablagem • Cabo para interligação dos componentes analógicos endereçáveis (a serem instalados

nas áreas não classificadas dentro da edificação) O cabo a ser fornecido e instalado para a interligação dos componentes dos laços deverá ter blindagem em fita de poliéster aluminizada e corda dreno de cobre estanhado; os condutores deverão ser de corda de cobre nu, capa de isolamento de PVC e capa externa em PVC; 300V; 105° C; duas vias; 1,5 mm²; Ref. AF Control de fabricação KMP ou similar. • Cabo para interligação dos detectores de gases a sua central Deverá ter blindagem em fita de poliéster aluminizada e corda dreno de cobre estanhado; os condutores deverão ser de corda de cobre nu, capa de isolamento de PVC e capa externa em PVC; 300V; 105° C; três vias; 1,5 mm²; Ref. AF Control de fabricação KMP ou similar. • Cabo para utilização na rede de dutos (interligação dos componentes do sistema do

armazém a central de detecção existente no TECA) Cabo formado por 02 condutores sólidos, têmpera mole, torcidos com passo de 60mm, isolação em pvc classe 70º antichama, 600v, conforme NBR-9441, identificação dos condutores pt/vm, fita separadora de poliéster, condutor dreno de cobre estanhado, blindagem em fita de poliéster aluminizado, capa em pvc 105º antichama na cor vermelha, proteção externa à prova de água em polietileno, ref. lipperfil ou similar com qualidade equivalente com qualidade equivalente. Todos os cabos a serem instalados deverão ser identificados através de porta-identificadores e identificadores ref. Duplix da Pial Legrand ou similar. Estes serão fixados aos cabos através de abraçadeiras apropriadas recomendada pelo fabricante. A codificação utilizada em cada cabo deverá ser idêntica à apresentada no projeto executivo, sendo que estes deverão ser identificados nas seguintes situações:

− Nas extremidades dos cabos; − Nas caixas de passagens e conduletes; − Em eletrocalhas, perfilados e shaft's a cada 2 m; − Em outras situações recomendadas pela FISCALIZAÇÃO.

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4.03.01.06 - INFRA-ESTRUTURA ELETRÔNICA

A CONTRATADA deverá utilizar parte da infra-estrutura existente dos sistemas anteriormente citados, (eletrocalhas, redes de dutos, etc.), e complementá-la quando necessário, conforme orientação do projeto básico. Os itens a seguir referem-se à especificação dos materiais que serão fornecidos e instalados pela CONTRATADA. Eletrodutos Salas, sanitários e corredor e demais áreas não classificadas Deverão ser utilizados em instalações aparentes ou embutidas, conforme projeto básico. Deverão ser de ferro galvanizado à quente, tipo semipesado, com costuras e rebarbas removidas, conforme norma DIN2440 ref. Apollo ou similar, fixados a alvenaria por abraçadeiras tipo unha e berço (O+OB), ref. Moferco ou similar nos diâmetros indicados em projeto (mínimo de 3/4”). Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação, fazendo parte do fornecimento curvas, luvas, caixas de ligação, buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbador, etc. Depósitos, Circulação e Buncker Radioativo Nas instalações dos depósitos, circulação, antecâmara e buncker radioativo as conexões de eletrodutos e/ou caixas serão utilizadas as do tipo com rosca padrão “BSP” (tipo gás), diâmetro 3/4", fabricação APOLLO, ou similar. Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação (com rosca padrão BSP), fazendo parte do fornecimento curvas, luvas, caixas de ligação, buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbador, etc. Em caso de corte no eletroduto para os ajustes e emendas das instalações, a CONTRATADA deverá refazer a sua rosca e regalvanizá-los a frio. - Caixas de Passagem (conduletes) Salas, sanitários e corredor As caixas de passagem para instalações aparentes ("conduletes") deverão ser fabricadas em liga de alumínio fundido com tampa em chapa de alumínio estampado. Os tipos e diâmetros serão indicados no projeto executivo a ser elaborado. Depósitos, Circulação e Buncker Radioativo Deverão ser fornecidos e instalados conduletes à prova de explosão, corpo e tampa em alumínio fundido, vedação em borracha de neoprene, com rosca BSP, parafuso em aço, ref. Mac-Exd 123, fabricação MACCOMEVAP ou equivalente.

4.03.02 - INFRA-ESTRUTURA PARA AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE CFTV

Deverá ser projetado e instalado pela CONTRATADA, uma infra-estrutura elétrica e eletrônica para a futura ampliação do sistema de CFTV existente no Armazém de Cargas Perigosas.

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Esta infra-estrutura se consistirá de eletrodutos de ferro galvanizado com diâmetro de 1”, que percorrerão todos os depósitos de materiais sendo uma infra-estrutura (seca) para a instalação de cabos de sinais e de comando das câmeras e outra de elétrica (seca) para alimentação destas. No interior dos depósitos deverão ser instalados duas caixas, sendo uma caixa para a futura interligação de uma câmera e outra de sua alimentação elétrica, com exceção do depósito de inflamáveis onde teremos quatro caixas (pois teremos duas câmeras instaladas neste depósito). A infra-estrutura eletrônica deverá se interligar ao rack de rede existente no Armazém. A infra-estrutura elétrica deverá se interligar ao quadro elétrico existente no Armazém. A definição do encaminhamento, bem como a disposição das caixas será definida na etapa de instalação pela FISCALIZAÇÃO. Os eletrodutos e/ou caixas utilizados serão do tipo com rosca padrão “BSP” (tipo gás), diâmetro 3/4", fabricação APOLLO, ou similar. Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação (com rosca padrão BSP), fazendo parte do fornecimento curvas, luvas, caixas de ligação, buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbador, etc. Em caso de corte no eletroduto para os ajustes e emendas das instalações, a CONTRATADA deverá refazer a sua rosca e regalvanizá-los a frio. Todos os conduletes deverão ser à prova de explosão, corpo e tampa em alumínio fundido, vedação em borracha de neoprene, com rosca BSP, parafuso em aço, ref. Mac-Exd 123, fabricação MACCOMEVAP ou equivalente. Após a execução dos serviços a CONTRATADA deverá realizar revisões nos projetos fornecidos, a fim de realizar o cadastro das modificações realizadas. A execução destes serviços será de acordo com as instruções do capítulo 3 desta especificação.

4.04 - COMBATE A INCÊNDIO

4.04.01 - OBJETIVO:

Caberá a CONTRATADA desenvolver um projeto executivo de forma que a instalação atenda a todas as normas do CBMERJ, suas normas complementares, ao COSCIP-RJ, a norma NFPA-11 e norma NFPA-13. Prevendo os detalhamentos dos projetos para sistema fixo de espuma e para um sistema substituto para o gás Halon. Complementar, fornecer e instalar os projetos; da rede de hidrantes; da rede de espuma; dos extintores e das portas corta-fogo, para proteção contra incêndio no Terminal de Cargas Perigosas do Aeroporto Internacional, procurando elucidar com maiores detalhes, todos os dispositivos preventivos fixos e móveis projetados, de acordo com o que preceituam o Decreto n°. 897, de 21/set/76 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP-RJ, suas normas complementares, a norma NFPA-11 - foam extinguishing systems e NFPA-13 - deluge foam-water sprinkler systems and foam-water spray systems da national ' fire protection association.

4.04.02 – DESCRIÇÃO

O armazém de cargas perigosas destina-se a segregar as cargas, consideradas especiais, que chegam ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Galeão – Antonio Carlos Jobim,

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através dos aviões, e que atualmente são locadas na "Área Preta" do grande armazém de importação. A rede projetada deverá possuir 400 kPa, 1000 litros/minuto e será uma ampliação da rede existente, onde a reserva técnica de incêndio será aumentada para 150 m³ com a elevação da sucção da água potável para ¼ da cisterna. A pressurização do sistema e a escorva das bombas da rede serão feitas pelo castelo d'água que fica sobre a CMI (Casa de máquinas de Incêndio). A rede possuirá:

- Dois hidrantes duplos (2 x 2-1/2”) com mais uma saída de 1 ½”, instalados no interior do armazém,para atender o interior da edificação;

- Um hidrante duplo para teste do sistema de espuma. - Três hidrantes triplos de coluna (2 x 2-1/2” e 1 x 4”), para combater possíveis incêndios

nas áreas externas ou rescaldo e, - Um hidrante para recalque triplo de coluna (2 x 2-1/2” e 1 x 4”), para viabilizar a

pressurização por caminhões tanques equipados com moto-bomba. A interligação deverá ocorrer antes da curva de 45º Ø 150mm, nas coordenadas (N=2475763.250, E=371890.500) conforme indicado no desenho GIG/TCG/060.022/R1 e GIG/TCG/067.019/R2, e utilizará uma tubulação de ferro maleável nodular fundido REF. SAINT, envelopada em concreto. Onde forem instaladas nestas tubulações as curvas, as válvulas de gaveta e dos flanges De fofo, deverá possuir uma massa de inércia em concreto que ancorará e reterá a instalação dos dispositivos hidráulicos de aço carbono preto ou galvanizado, para o combate ao fogo. Junto a os hidrantes internos, deverá ter um dispositivo de geração de espuma portátil, que será composto de bombona de 50 litros de LGE (líquido gerador de espuma), proporcionador e com requinte próprio para espuma (KR-8 REF RESMAT). No compartimento de inflamáveis deverá haver duas redes de chuveiros automáticos, uma com disparo termo-sensível e a outra com um sistema gerador de espuma, composta por um tanque em fibra de vidro, tratado com pintura epóxi que terá a capacidade de 3.500 litros de

LGE a 6%, pois ira atender soluções que poderão conter álcool (bebidas, perfumes e outros), válvula dilúvio e compressor de ar para aumentar a eficiência do proporcionador. Este sistema deverá ser disparado, automaticamente, pelo sistema de detecção por aspiração, somente, em caso de alarme de FOGO-1. Para o disparo automático, deverão entrar em carga as duas bombas da CMI, utilizando o sinal de abertura da válvula dilúvio ou do sensor de fluxo. Os sistemas de combate por espuma e por gás inerte poderão ser ativados ainda, manualmente, através de acionadores manuais do tipo quebre o vidro. Os extintores de incêndio a serem instalados no interior do armazém deverão atender às prescrições do COSCIP-RJ. Os extintores deverão ser:

- 04 (quatro) extintores de CO2 de 6 kg (01 sobre a laje, 02 na área dos oxidantes e 01 na sala de máquina do sistema de espuma),

- 02 (dois) extintores de Halotron 5 kg (na área de miscelâneas), - 11 (onze) extintores de PQS-ABC de 8,1kg (nas demais áreas) - 02 (dois) extintores de pó seco (01 no buncker e 01 na antecâmara deste)

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OBSERVAÇÕES:

- Para incêndio classe D (materiais piróforos: sódio, potássio, magnésio, alumínio em pó, baterias recarregáveis de aparelhos eletrônicos, inclusive os celulares etc) deverá ser utilizado extintores de MET-LX ou grafite G1.

- Nos Depósitos, Circulação e Buncker Radioativo, deverão ser fornecidos e instalados conduletes à prova de explosão, corpo e tampa em alumínio fundido, vedação em borracha de neoprene, com rosca BSP, parafuso em aço, ref. Mac-Exd 123, fabricação MACCOMEVAP ou equivalente.

- Os sistemas de espuma e de gás inerte deverão ser instalados no abrigo anexo do prédio do Armazém de Cargas Perigosas, conforme projeto.

- Farão parte do escopo do fornecimento todas as bases de concreto, insertos metálicos, elementos antivibração e suportes dos sistemas de combate a incêndio.

- Uma vez montadas as tubulações, deverá ser executada uma prova de carga, a fim de se constatar junto com a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, a estanqueidade das mesmas e a inexistência de esforços nocivos.

4.04.03 - DESCRIÇÃO DA REDE DE HIDRANTES:

A rede de hidrantes é um dos sistemas de combate a incêndio mais eficiente em uma edificação. Apesar do caráter manual, ou seja, depende de um operador, tem se mostrado o equipamento mais utilizado nas ocorrências de incêndio em função da sua utilização alcançar os próprios usuários do local ou até mesmo os integrantes do corpo de bombeiros. Consiste em vários tubos interligados, que após passarem por um conjunto de bombas de recalque, conduzem a água desde o reservatório até o ponto de água (hidrante), provido de registro de manobra, união e junta de engate rápido que juntamente com a mangueira e o esguicho, proporcionam o combate ao incêndio. O sistema de proteção por rede de hidrantes FPO projetado atendendo as exigências das normas complementares do corpo de bombeiros (resoluções n: 109 de 21/jan/93. n: 124 de 17/jun/93 e n: 142 de 15/mar/94), para uma edificação classificada como “Risco Alto”. O sistema de distribuição de água para rede de hidrantes terá o diâmetro variando de 150 mm (6”) a 100 mm (4”). será pressurizado com água tratada saindo do “colar” das bombas com o diâmetro de 150 mm (6”), uma vez que o sistema de pressurização será comum à rede de espuma. a partir daí, terá derivações para proteção das áreas dos respectivos pontos de hidrantes. para cada ramal está prevista a instalação de válvulas de gaveta, estrategicamente instaladas para permitir a manutenção e/ou reparo em trechos de tubulação sem prejuízo da operação do restante do sistema. As tubulações externas empregadas deverão ser:

- Em aço carbono (ac) sem costura, com extremidades biseladas para solda Sch-40. (norma ASTM-106 GR.B) e dimensões ANSI 13.36.10.

- Para diâmetros menores a 100 mm (4”), em ferro galvanizado (fg). sem costura (NORMA DIN-2440);

- Em ferro fundido dúctil (ff) extremidades com rosca bsp para diâmetro de 100 mm (4”) e em ferro fundido dúctil (ff) extremidades tipo ponta e bolsa, (NORMAS NBR 7560 E ISO 2531) para diâmetro de150 mm (6”) conforme definido no projeto resistentes a uma pressão mínima de 1800 kpa (18 kgf/cm²).

As conexões, registros, válvulas e flanges com diâmetros iguais ou superiores a 100 mm (4”) deverão ser com extremidades biseladas para solda ou classe150 LB ROSCA BSP, conforme definido no projeto. As conexões em ferro fundido deverão ser flangeadas, normas NBR 7675 e ISO 2531.

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As válvulas gaveta serão em fero fundido ASTM A-126, castelo aparafusado, rosca externa, haste ascendente, extremidades flangeadas padrão ANSI B16.1. O trecho de sucção será em aço carbono (ac), sem costura, com extremidades biseladas para solda sch-40, norma ASTM-106 GR.B e dimensões ANSI B36.10, com diâmetro de 150 mm (6”) e terá na captação de água da cisterna, uma válvula de pé com crivo para evitar a entrada de impurezas na tubulação que podem danificar as bombas. Deverá ser instalada também, ainda na tubulação de sucção, uma válvula gaveta junto à cisterna e outra na descarga de cada bomba. Nas bombas elétricas (alimentadas pelo sistema do gerador de emergência), deverão ser instaladas também juntas de expansão, para evitar que a trepidação da mesma provoque rachaduras na parede da cisterna ou as transmitam a rede. O novo trecho deverá ser alimentado pelo sistema de pressurização existente, conforme definido no projeto básico, e na saída deste, alimentará a rede geral com uma ramificação para todos os hidrantes e para a rede de espuma.Terminará no hidrante de recalque do sistema localizado no passeio a direita da fachada principal, conforme apresentado na planta de situação, nas plantas baixas e no isométrico da rede geral. As tubulações deverão ser abastecidas pelos reservatórios de água inferiores (cisternas), conforme o projeto. A reserva técnica de incêndio (RTI) deverá ser garantida através de diferença de nível com a tubulação de consumo, que deverá possuir dispositivo de recirculação. As tubulações de aço carbono, ou de fofo, nos trechos enterrados, deverão ser pintadas com “primer” anticorrosivo, betuvia e envelopadas com concreto magro, instalada a 80 cm de profundidade em canaleta apropriada, ancoradas em blocos de concreto com base de 40 cm x 40 cm x 40 cm, por abraçadeiras de ferro chato e grampo tipo “u” com dimensões compatíveis com o diâmetro da tubulação, conforme definido em projeto. As tubulações aparentes deverão de aço carbono, e ser pintadas com fundo anticorrosivo (zarcão) e duas mãos de tinta esmalte e na cor vermelha. Deverão ser fixadas nas paredes, pilares ou vigas por suporte tipo “mão francesa” ou similar, fabricadas com cantoneiras e fixadas com grampos tipo “u”, com dimensionamento compatível para vca de diâmetro da tubulação. os suportes de apoio deverão ser instalados integrada conexão e no máximo a cada 3,70 m.

4.04.03.01 - HIDRANTES:

O número de hidrantes foi determinado de modo que qualquer ponto do complexo (terminal de cargas perigosas) seja alcançado por no mínimo duas linhas de mangueira com diâmetro de 65 mm (2 ½”) e com 2 (dois) lances de 15 m (quinze metros) de comprimento, o que foi calculado medindo-se à distância do percurso do hidrante ao ponto mais distante a proteger, contornado eventuais obstáculos. A proteção contemplou todas as áreas de responsabilidade da infraero, internas e externas. - HIDRANTES INTERNOS: Deverão ser dois hidrantes no interior do abrigo, com duas saídas, com diâmetro de 65 mm (2½”), conforme definido em detalhe no projeto, deverão possuir uma área pintada com detalhes em vermelho de forma a serem localizados facilmente. Deverão ser dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados. Deverão ter tampões com junta de engate rápido (junta storz) de 65 mm (2½”) com corrente fixa no adaptador para proteção do sistema, a altura das válvulas em relação ao piso deverão ser respectivamente de 1,30 m (um metro e trinta centímetros) para as tomadas.

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- HIDRANTE DUPLO PARA TESTE DO SISTEMA DE ESPUMA: Deverá ser instalado um hidrante, na lateral do abrigo do sistema de espuma, com duas saídas, com diâmetro de 65 mm (2 ½”), conforme definido em detalhe no projeto, deverão ter tampões com junta de engate rápido (junta storz) de 65 mm (2½”) com corrente fixa no adaptador para proteção do sistema, a altura das válvulas em relação ao piso deverão ser respectivamente de 1,30 m (um metro e trinta centímetros) para as tomadas. - HIDRANTE DE COLUNA EXTERNO: Deverão ser instalados três hidrantes, um na via de acesso de viaturas do corpo de bombeiros na fachada principal, outro na fachada lateral próximo a área de operação e o ultimo nos fundos deste prédio, serão do tipo triplo, com dois registros gavetas com diâmetro de 63 mm (2 ½”) e com registro de 100 mm (4”), adaptadores para junta de engate rápido, para proteção e corrente de fixação, conforme detalhe constante do projeto. - HIDRANTE DE RECALQUE: Deverá ser instalado um hidrante, junto à via de acesso de viaturas do corpo de bombeiros, e sob o passeio da fachada principal e da fachada interna do prédio, um hidrante de recalque, de modo que possa ser operado com facilidade. Deverá ser do tipo duplo, com dois registros gavetas com diâmetro de 63 mm (2 ½”), adaptador para junta de engate rápido, para proteção e corrente de fixação, conforme detalhe constante do projeto, tendo na tampa a inscrição incêndio. A profundidade máxima da caixa será de 0,40 m, não podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 0,15m da borda da caixa, deverá possuir um dreno para saída de água no fundo da caixa, conforme detalhe constante no projeto.

4.04.03.02 - ABRIGO DE MANGUEIRAS:

Os abrigos dos hidrantes internos e o duplo para teste do sistema de espuma, deverão possuir capacidade para 04(quatro) lances de mangueiras de 15 m x 2 ½” de diâmetro em concreto pré-moldado, com dimensões de 1,80 mx1,20 mx0,40m com suportes para mangueiras do tipo de roldana e basculante porta de chapa de aço bitola #16, com a inscrição da palavra “incêndio”, em letras vermelhas com fechamento da porta através de trinco de ¼” de volta, padrão infraero de acordo com o projeto. Cada armário abrigará 04 lances de mangueiras, esguichos de jato regulável, chaves dupla de mangueira tipo junta de engate rápido (junta storz) para conexão em engate rápido, de latão naval polido, com diâmetro de 63 mm (2 ½”) e dois requintes reguláveis.

4.04.03.03 - MANGUEIRAS:

As mangueiras de incêndio deverão ser do tipo “2-ABNT”, em fibras puras e continuas em poliéster, revestida internamente com tubo de borracha capaz de resistir à pressão mínima de teste de 200 kPa (20 kgf/cm²), com diâmetro de 65 mm (2 ½”) e 15 m de comprimento em cada lance e com conexão conjunta de engate rápido (junta storz) nas duas extremidades, com marca de conformidade da ABNT. As mangueiras deverão estar sempre prontas para uso imediato, sendo no caso das de 65 mm (2 ½”), dois lances para cada hidrante, permanentemente unidas, dotadas com esguicho de jato regulável, com diâmetro compatível com a mangueira, com engate rápido (junta storz) em bronze polido.

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Os esguichos de jato regulável deverão possuir fechamento por válvula central 3 posições: fechado, jato compacto e jato em forma de neblina, pino em diversos ângulos de leque, até 120º e bocal e corpo recartilhados, anel de neoprene para proteção do bocal e bico do esguicho.

4.04.04 - DESCRIÇÃO DA REDE DE ESPUMA:

4.04.04.01 - TUBULAÇÃO E CONEXÕES:

O sistema automático de proteção por rede de espuma do tipo “dilúvio” deverá ser projetado em conformidade com as normas anteriormente citadas, considerando classificação de risco alto. O sistema de distribuição de água para rede de espuma será com diâmetro de 150 mm (6”) até a válvula dilúvio (VD) e daí até as distribuições dos projetores em forma de “árvore”, com diâmetro variando de 80 mm (3”) até 25 mm (1”) conforme o projeto. Será pressurizado com água tratada e terá após a VD, a instalação do proporcionador de espuma (tipo venturi) e duas válvulas do tipo gaveta, estrategicamente instaladas para permitir o funcionamento propriamente dito, o teste, a manutenção e/ou reparo na rede. As tubulações empregadas na rede deverão ser de aço carbono galvanizado (ac), sem costura, norma DIN-2440 ou SCH-40, ASTM-106 GR.B e dimensões ANSI B.36.10, com rosca e luvas bsp ou com extremidades biseladas para solda, conforme definido no projeto, resistência a uma pressão mínima de 1800 kPa (18 kgf/cm²), com diâmetro variando de 150 mm (6”) a 25 mm (1”). As tubulações deverão ser rosqueadas ou flangeadas até o diâmetro nominal de 80 mm (3”) inclusive, e soldados acima deste limite. As tubulações deverão ser suficientemente apoiadas por suportes a uma distância máxima entre eles, nunca superior a 3,70m para tubos de diâmetro nominal de 25 mm (1”) a 32 mm (1¼”) e nunca superior a 4,60m para tubos com diâmetro igual ou maior a 40 mm (1-1/2”). As conexões, registros e válvulas serão em ferro maleável galvanizado, com roscas BSP, ASTM A-197, ANSI B.16.5 ou em aço carbono forjado ASTM A-234 GR.WPB, ANSI B.16.9, extremidades chanfradas, para tubos SCH-40, para classe 150 lb e, em aço carbono, forjado ou pré-fabricado biselado para solda. As válvulas gavetas para bloqueio serão em ferro fundido ASTM A-126, castelo aparafusado, rosca externa, haste ascendente, com flanges face com ressalto. Para garantir constante e permanente a pressão e a vazão na rede de espuma, deverá ser utilizado o sistema de pressurização por comando elétrico automático, que faça entrar o conjunto de bombas, dotadas de alarme que denunciam seu funcionamento, com acoplamento direto sem interposição de correias ou correntes. O sistema de pressurização deverá entrar em funcionamento automático, quando houver rompimento da ampola do bico de sprinklers, no caso de alarme nos sistemas detecção de incêndio, devendo este ser interligado na válvula dilúvio conforme definido em projeto. O funcionamento do sistema de espuma será ativado através da válvula dilúvio, detectora de fluxo d’água na rede paralela de sprinklers (“trim”) ou por alarme das centrais do sistema de detecção, no caso de alarme de FOGO-1. Os sensores de fluxo são utilizados para sinalizar qualquer fluxo de água igual ou superior a descarga de um chuveiro. A partir daí a válvula dilúvio efetua seu disparo pelo princípio de desequilíbrio de pressões, permitindo a plena passagem da água. Em conseqüência, o proporcionador, pelo principio de venturi, aspira o extrato de espuma do tanque de lge

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específico, fazendo a dosagem necessária para a formação da espuma, na saída dos projetores, formando o dilúvio. A sinalização do funcionamento do sistema deverá ser feita através da instrumentação de pressurização das bombas. Para garantir que a pressão máxima na rede de espuma seja de 1000 kPa (10 kgf/cm²), deverá ser instalado no sistema de pressurização um tubo de descarga, com válvula de alívio, para a regulagem de abertura nessa pressão, da casa de bombas de incêndio do complexo Teca.

4.04.04.02 - PROJETORES DE ESPUMA E SPRINKLERS DETECTORES:

Os projetores para formação do dilúvio de espuma serão de média velocidade, do tipo MV-25 com ângulo de 90º, diâmetro nominal de 8,3 mm, fator k=78,90 fabricados em bronze, com rosca ½” NPT. Os chuveiros automáticos (sprinklers), que atuarão como detectores do incêndio e acionadores da válvula dilúvio, serão pressurizados com ar comprimido serão do tipo pendentes, com diâmetro nominal de 20 mm, orifício de 12,7 mm, fator k=115, temperatura de 79ºC, fabricados em bronze, providos de um mecanismo comandado por elemento termo-sensível (ampola de vidro), que os mantém hermeticamente fechados, automaticamente entram em funcionamento pela própria ação do calor de um incêndio. Os projetores serão do tipo “média velocidade”, cujo defletor é desenhado para permitir que a espuma descarregada seja projetada para baixo. A descarga de espuma tomando uma forma hemisférica abaixo do plano do defletor é dirigida totalmente sobre o foco do incêndio. O sistema foi projetado em forma de “arvore”, com densidade determinada de 6,9 l/min/m2 para a área de 130 m2, onde atuarão 16 projetores ao mesmo tempo. Todos os ramais deverão ser instalados com uma declividade de 2 mm/m na direção do projetor da extremidade, para proporcionar a drenagem. Todos os materiais empregados devem atender as exigências do CBMERJ, suas normas complementares, do COSCIP-RJ e das especificações das normas NFPA. Deverá, ainda, fazer parte do fornecimento a seguinte documentação:

- Documento comprovando ser o fornecedor cadastrado no CBMERJ, autorizado pelo fabricante para projetar e instalar o sistema proposto, - Desenhos com o projeto de instalação final (plantas e cortes), - memorial de cálculo do sistema, - 1 (um) manual de operação e manutenção de todos os equipamentos que compõe o sistema, - Folhas de dados, - Treinamento aos usuários, indicados pela fiscalização. - ART de responsabilidade técnica do sistema instalado.

4.04.04.03 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO:

O sistema de pressurização será composto por três bombas (02 principais e 01 reserva) com motores elétricos, alimentados pelo gerador de emergência do Teca, sendo que a manutenção de perdas de pressão na rede será através da interligação com castelo d’água existente sobre a CMI do Teca. O sistema de pressurização por conjunto de bombas em referência deverá ser utilizado, para garantir constante e permanentemente a pressão e a vazão na rede de espuma, de

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acionamento elétrico e automático, dotadas de dispositivos de alarme que denunciam o seu funcionamento, com acoplamento direto sem interposição de correias ou correntes. Deverão entrar em funcionamento automático, quando houver rompimento da ampola do sprinklers detector, pelo sistema de detecção de incêndio ou pelo acionamento manual de um operador. Para garantir que a pressão máxima na rede de hidrantes/espuma seja de 1000 kPa (10kgf/cm²) deverá ser instalada junto à cisterna, um tubo de descarga com válvula de alívio retornando para a reservatório, com vistas a evitar o excesso de pressão, com abertura na pressão necessária para o sistema de espuma. O funcionamento do sistema de pressurização deverá ser acusado por meio sonoro e ter condições de operar a plena carga durante 60 minutos com espuma, devendo possuir alimentação de energia elétrica independente da instalação geral do complexo, de maneira que se possa desligá-lo sem interromper a alimentação das bombas de incêndio. O controle da automatização do sistema será através de painéis para cada bomba, conforme requisitos da NFPA 20, englobando as funções normais de comando das bombas.

4.04.05 - COMBATE A INCÊNDIO POR SUPRESSÃO NA SALA DE MISCELÂNEA

4.04.05.01 – INTRODUÇÃO

Na sala de miscelânea, além dos demais sistemas de combate e detecção, o combate a incêndio se dará por supressão do fogo, através de sistema fixo. Para tanto será utilizado o gás Inergen ou outro, desde que aprovados pela fiscalização, e que não haja prejuízo no que diz respeito a sua eficiência e no seu impacto ao meio ambiente, não devendo atacar a camada de ozônio (ODP=0) e não contribuir para o aquecimento global da atmosfera (GWP=0) e que inexista limitações quanto aos testes de sistemas e obrigatoriedade de recuperação do agente (NFPA 2001 Cap. 4, parágrafo 4.1.4). Também o possível gás, substituto do Halon deverá possuir características que permitam que entre em contato com materiais que não possam entrar em contato com água. O sistema fixo por supressão tem por finalidade manter o nível de oxigênio abaixo daquele onde a combustão é sustentada. Deverá extinguir incêndios das classes A,B e C.

4.04.05.02 - SISTEMA FIXO

O sistema fixo será dimensionado e detalhado pela empresa FORNECEDORA, devendo ser aprovado pela F ISCALIZAÇÃO. O sistema fixo será composto, no mínimo, por:

- Uma bateria de cilindros de aço, onde será armazenado o agente extintor, - Um conjunto de válvulas de disparo por acionamento automático e/ou manual, - Tubo coletor, - Mangueiras flexíveis para conexão dos cilindros ao tubo coletor, - Válvula de retenção individual para cada cilindra. - Válvulas de bloqueio e de segurança, e demais elementos necessários ao correto e seguro funcionamento do sistema. - Rede de tubos e bicos nebulizadores. - Demais elementos necessários ao correto e seguro funcionamento do sistema. - Carga do agente extintor.

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Deverá, ainda, fazer parte do fornecimento a seguinte documentação:

- Documento comprovando ser o fornecedor cadastrado no CBMERJ, autorizado pelo fabricante para projetar e instalar o sistema proposto, - Desenhos com o projeto de instalação final (plantas e cortes), - Memorial de cálculo do sistema, - 1 (um) manual de operação e manutenção de todos os equipamentos que compõe o sistema, - Folhas de dados, - Treinamento aos usuários, indicados pela FISCALIZAÇÃO. - ART de responsabilidade técnica do sistema instalado.

O sistema deverá obrigatoriamente ser dimensionado de acordo com a NFPA–2001–“Clean Agent Fire Extinguishing System”.

4.04.05.03 - FILOSOFIA DO COMBATE

O sistema de combate será efetuado por meio de inundação total, na concentração necessária para a extinção prevista na Norma NFPA-2001. Deverão ser considerados riscos das classes A, B e C para determinação da taxa de ocupação. O sistema será ser projetado de forma que sua ativação possa ocorrer de forma manual e de forma automática.

4.04.05.04 - FORMAS DE ACIONAMENTO DO SISTEMA DE SUPRESSÃO (INERGEN)

- Manual O disparo do sistema será feito por meio da intervenção humana. Independentemente do auxílio do sistema eletrônico de detecção. Nesta hipótese deverá ser proposto, e aprovado pela fiscalização, a localização do mecanismo de disparo de forma que facilite sua utilização. - Automática A atuação do disparo se dará a partir da ativação dos detectores instalados no ambiente, conforme a lógica prevista para o sistema de detecção, acionando os dispositivos necessários para a descarga do agente. Consumada a confirmação da ocorrência de incêndio por meio da detecção (condição alerta dos detectores confirmando a presença de fumaça), o sistema entrará na condição de disparo. Simultaneamente tocará o alarme (do sistema de detecção) e aguardará o sinal de alarme FOGO-1, para o disparo. Este tempo é necessário para a evacuação da área, podendo ser abortado em caso de necessidade. O local e dispositivo de aborto deverá ser proposto pela FORNECEDORA e provado pela FISCALIZAÇÃO.

4.04.05.05 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS

- Considerações de Segurança O agente utilizado deverá trazer o menor risco possível para os ocupantes do ambiente. Embora a sala de miscelâneas não seja um ambiente normalmente ocupado, deve-se considerar a possibilidade de uma eventual ocupação.

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Os cilindros que contem o agente extintor deverão ser manuseados cuidadosamente, e tomados todos as providências de segurança necessárias para a sua utilização. O Material Safety Data Sheet ( MSDS) que trata do assunto, deverá ser lido e entendido antes do manuseio do mesmo. Alguns aspectos deverão ser previstos ainda para assegurar o perfeito desempenho do sistema e o rápido retorno à normalidade da área de trabalho. - Tempo de retenção O ambiente deverá permanecer fechado por um determinado tempo, conforme NFPA-2001, e sem ventilação de modo a assegurar a completa eliminação de qualquer foco de incêndio. O ambiente só deverá ser ventilado após a inspeção por elemento especializado.

4.04.06 - PORTAS E PORTÕES P-120 E PAREDES CORTA-FOGO

Todas as Barras Antipânico e Fechaduras deverão atender a NBR-11742, fabricante de referencia: “La Fonte” ou equivalente de igual qualidade.

4.04.06.01 - PORTAS CORTA-FOGO DUPLAS

A contratada deverá fornecer e instalar 04 (quatro) porta corta -fogo manual tipo dupla, classe P-120, contendo barra antipânico com cilindros mestrados, gonzos helicoidais e acionamento via maçaneta pelo lado externo separando a área classificada da área operacional do acesso à circulação da área classificada do Armazém de Cargas Perigosas, conforme desenho GIG/TCG/354.1134.

4.04.06.02 - PORTAS CORTA-FOGO SIMPLES

A contratada deverá fornecer e instalar 03 (três) portas corta -fogo manuais tipo simples, classe P-120, contendo barras antipânico com abertura unicamente pelo lado interno, gonzos helicoidais e 02 (duas) a serem fornecidas e instaladas nos dois portoes da fachada principal do Armazém de Cargas Perigosas conforme desenho GIG/TCG/354.1134.

4.04.06.03 - PORTÕES CORTA-FOGO COM PORTAS CORTA-FOGO SIMPLES

A contratada deverá fornecer e instalar 05 (cinco) Portões corta -fogo com portas corta-fogo Simples nas salas classificadas do Armazém de Cargas Perigosas, as portas corta-fogo manuais tipo simples, classe P-120, contendo barras antipânico com cilindros mestrados e gonzos helicoidais. Os portões deverão possuir marcos metálicos e trilhos, que possibilitem a sua suportação, estanqueidade, abertura, fechamento e também com dispositivo de ampola termo-fusivel, que, ao ser disparado, gere o fechamento por gravidade, ao liberar o contra-peso, que deverá ajudar na abertura e na movimentação destes portões. Os portões e as portas corta-fogo indicadas nos projetos tanto nas rotas de fuga como nas saídas de emergência, deverão ser do tipo (P-120) e atender a NBR-11742.

4.04.06.04 - PAREDES CORTA-FOGO

A contratada deverá executar revestimento com paredes corta-fogo com altura de 4,50m, compostas por blocos de concreto celular autoclavado, com espessura de 0,15m, resistentes

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ao fogo por, no mínimo, duas horas e com estruturas de vigas e/ou cintas, baldrames (visando a distribuição das cargas na laje do piso) e colunas de concreto armado, junto às paredes existentes dos compartimentos de líquidos inflamáveis, gases inflamáveis e explosivos, que são as áreas classificadas do Armazém de Cargas (áreas indicadas no projeto). Deverá ser verificada, pela CONTRATADA, a resistência nos pontos de apoio das estruturas e, caso necessário, executado reforço compatível.

4.04.07 - SISTEMA DE SINALIZAÇÃO E SAÍDA DE EMERGÊNCIA

4.04.07.01 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema de sinalização e saída de emergência tem por objetivo garantir - através da sinalização de placas fluorescente das rotas de fuga - o abandono, com segurança, de todas as áreas ocupadas e sinalizar os equipamentos de auxílio ao combate a incêndio. Este projeto contempla, portanto, a caracterização dos auxílios visuais, destinados a orientar a localização dos equipamentos de prevenção e combate ao incêndio, a advertência da proibição de fumar, proibição do uso de celulares ou aparelhos que produzam centelhas e a sinalização de saídas de emergência.

4.04.07.01.01 - SISTEMA DE SINALIZAÇÃO

O projeto de sinalização irá adotar o padrão de sinalização existente em algumas áreas da INFRAERO, fazendo-se, porém, as adaptações necessárias para atender as necessidades de cada edificação de acordo com sua função e operação. A sinalização visual adotará os sistema tipográfico, sistema pictográfico, sistema cromático, e estes respeitando as normas da ABNT, NBR 13437 e NBR 13434.

4.04.07.01.02 – ADESIVOS

Serão utilizados quatro tipos de adesivos do tipo foto luminescentes pictográficos para facilitar o balizamento das rotas de fuga e dois tipos de adesivos foto luminescentes tipográficos onde se julgar necessário fornecer instruções ao usuário. Serão fornecidas pranchas de desenho com as dimensões e lay-out de todas as placas e adesivos de sinalização bem como suas características técnicas. Todos os adesivos serão posicionados a 1 m de altura em relação ao chão. Os adesivos de saída de emergência serão do tipo foto luminescentes, com as dimensões e lay-out conforme prancha GIG/GRL/157/003 e tendo as seguintes características técnicas:

Material: PVC foto luminescente de 2,3 mm de espessura (± 0,1) Impressão: Serigrafia com elevada resistência aos UV Resistência ao fogo: Classe M – não inflamável e autoextinguível Superfície: Antiestática e de fácil limpeza Características químicas: Sem fósforo, sem chumbo e sem substâncias radioativas. Intensidade luminosa após 10 minutos de término da estimulação: > 100,0 mcd/m2 Intensidade luminosa após 60 minutos de término da estimulação: > 20,0 mcd/m2

As características construtivas dos elementos dos sistemas de sinalização encontram-se nas pranchas dos respectivos projetos e neste caderno de Especificações técnicas. Na falta de

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alguma informação deverão ser seguidas as características dos elementos existentes, cabendo a PROPONENTE a responsabilidade da verificação “in loco“.

4.04.07.02 - ROTAS DE FUGA E BALIZAMENTO DE EMERGÊNCIA

As rotas de fugas estão identificadas nas pranchas de sinalização e saídas de emergência. Estão representadas rotas a partir de diversos pontos mostrando os encaminhamentos possíveis de serem feitos em caso de emergência. Representando simulações em caso de pânico. Todo o projeto de Comunicação Visual respeita o conceito primordial onde qualquer pessoa em qualquer sítio ou condição tenha sempre duas possibilidades e opções de fuga, onde esta será encaminhada, através da sinalização para o ponto mais perto de refúgio.

4.05 – ACABAMENTOS

A CONTRATADA deverá prever no escopo de seus serviços todos os acabamentos necessários para uma prefeita execução dos sistemas a serem instalados tais como recuperação de alvenaria, pintura, piso, etc. Todos os materiais serem utilizados deverão ser similares aos existentes no Armazém de Cargas Perigosas. Estes custos deverão estar previstos na proposta a ser apresentada.

4.06 - LIMPEZA GERAL DA OBRA

Após o término dos serviços, as superfícies serão cuidadosamente limpas, conforme se segue: Pisos vinílicos - com sabão em pó, diluído em água ou sabão próprio do fabricante aplicado com pano. Vidros - os respingos de tinta serão removidos com removedor adequado e esponja de aço fina, sem dano às esquadrias e vidros. As demais superfícies serão limpas com água e sabão ou materiais especificados pelo fabricante.

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5.00 - INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

5.01 – GENERALIDADES

Todas as medidas necessárias à realização dos serviços deverão ser conferidas no local. Será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI), devendo ser utilizado em todos os documentos, sejam técnicos, administrativos ou financeiros. Será tolerada a apresentação de Unidades do Sistema Inglês (entre parênteses e sempre ao lado das Unidades (SI), para materiais nos quais são usuais e aceitas estas unidades).

5.02 - REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO

O projeto, a matéria-prima, a mão de obra e a fabricação deverão incorporar tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos nesta Especificação Técnica. São requisitos gerais do fornecimento:

- Materiais e componentes Todo e qualquer material empregado deverá ser novo, de melhor qualidade e próprio para o fim a que se destina, além de atender todas as exigências das normas aplicáveis. Os componentes discretos e circuitos integrados deverão ser de tecnologia recente, possuir grau de qualidade equivalente ou superior à classe industrial, ser identificados por código de aceitação universal e ter disponibilidade no mercado em fontes alternativas de fornecimento. - Execução A construção do equipamento deverá permitir o transporte bem sucedido, por vias marítimas, terrestres ou aéreas, de forma que, na chegada ao local da instalação, o equipamento possa ser colocado em serviço sem necessidade de inspeção interna. - Intercambialidade Todos os equipamentos do mesmo tipo e valores nominais deverão ser física e eletricamente intercambiáveis. Sempre que possível, pequenas partes e dispositivos devem ser de projeto idêntico, assim como, mutuamente intercambiáveis e substituíveis. - Tropicalização Os equipamentos e materiais fornecidos deverão ser adequados e especialmente tratados e embalados para transporte e armazenamento sob condições tropicais de elevadas temperaturas, umidade, chuva, mofo e ambiente propício à formação de fungos. Os materiais e processo de tropicalização deverão ser escolhidos de acordo com as melhores praticas comerciais e industriais, e estarão sujeitos à aprovação da INFRAERO. - Segurança Todas as partes energizadas dos equipamentos deverão ser isoladas, protegidas e identificadas de forma a evitar acidentes. - Suporte Logístico

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A proposta deverá apresentar a descrição do suporte oferecido para garantir continuidade de funcionamento dos equipamentos a serem oferecidos. - Interferências A CONTRATADA deverá avaliar o grau de dificuldade dos serviços de campo, verificando a existência de interferências e condicionantes relativos aos projetos/execução, considerando a localização das edificações e demais elementos existentes e a projetar, incluindo em seus custos todas as interferências aparentemente possíveis de se observar na visita ao local. A visita ao local de implantação dos projetos por profissionais designados pelas empresas proponentes, prévia à apresentação das propostas, será obrigatória. A visita será feita com a finalidade de familiarizar as proponentes com a área de abrangência do projeto/serviço.

5.03 - ASPECTOS TÉCNICOS-NORMATIVOS DA INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO

O cumprimento das exigências abaixo é considerado obrigatório a todo e qualquer fabricante que, direta ou indiretamente, participe da fabricação do equipamento e materiais, escopo desta Especificação Técnica. Os equipamentos e materiais estarão sujeitos à inspeção na fábrica pela INFRAERO ou por firma inspetora por ela credenciada. Os itens fornecidos por subfornecedores estarão sujeitos à mesma inspeção na fábrica do subfornecedor. A INFRAERO terá direito, a seu próprio custo, de inspecionar a qualquer tempo, se a fabricação está sendo feita de acordo com as especificações e com o cronograma de fabricação. Durante o processo de fabricação do equipamento, o representante da INFRAERO poderá, mediante aviso prévio ao fornecedor, ter acesso a todas as suas dependências ou de seus subfornecedores, onde estiver sendo executado o trabalho ou ensaio do equipamento encomendado. O Fornecedor deverá manter os seguintes dados disponíveis para exame pela INFRAERO ou seu Representante:

• Todos os certificados da matéria-prima utilizada na fabricação do equipamento; • Especificação e pedidos de compra de todos os componentes do equipamento

objeto do fornecimento; • Relatórios de todos os ensaios e inspeções efetuados pelo seu setor de controle de

qualidade; • Desenhos e dados técnicos necessários à realização das inspeções.

Quaisquer materiais que não satisfaçam aos requisitos estabelecidos nos documentos de compra poderão ser rejeitados e deverão ser substituídos pelo Fornecedor. A aceitação do equipamento não exime o Fornecedor das responsabilidades e garantias relativas ao fornecimento.

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5.04 – GARANTIAS

O equipamento a ser fornecido deverá ser coberto por uma garantia de material e de bom funcionamento pelo período de 12 (doze) meses a partir da data de assinatura do termo de recebimento. A garantia deverá abranger todo e qualquer defeito de projeto, fabricação, montagem, desempenho ou falha em operação normal. Quando o equipamento, ou parte, não corresponder às exigências especificadas inclusive por erro ou por omissão por parte do Fornecedor, o mesmo deverá ser substituído sem ônus adicional para a INFRAERO. A garantia será sempre independente de todo e qualquer resultado decorrente dos ensaios realizados, isto é, quaisquer que tenham sido estes resultados, o Fornecedor responderá por todas as garantias. A aceitação pela INFRAERO de qualquer equipamento ou parte dele, material ou serviço, não exime o Fornecedor de sua plena responsabilidade de todas as garantias estabelecidas.

5.05 - TREINAMENTO E MANUAL DE INSTRUÇÕES

Para operação e manutenção Até 20 (vinte) dias antes do prazo contratual de entrega, o fornecedor deverá enviar, à INFRAERO 03 (três) cópias dos manuais de operação e manutenção para cada tipo de equipamento, escritos em português. O Manual de operação deverá conter informações relativas a dimensões, peso, climatização, alimentação, proteções, aterramento, fixação, instalação e montagem dos equipamentos/elementos. Informações do ajuste do projeto de cablagem do sistema. Os manuais de operação deverão descrever detalhadamente as funções de cada equipamento/elemento, bem como a correta utilização de seus controles, visando o ótimo desempenho do sistema. Os manuais deverão ser compostos pelos seguintes itens:

Manual do usuário/operador, contendo as instruções necessárias para o perfeito desempenho e máximo aproveitamento dos equipamentos; Manual de serviços/manutenção, abordando os seguintes tópicos:

a)Teoria de operações; b)Descrição dos circuitos; c)Fluxograma e diagrama de blocos; d)Diagrama esquemático dos circuitos; e)Lista de Material, com especificação e fornecedores; f) Ficha de dados dos componentes, incluindo tabela de dados dos componentes

dedicados (ROM, PLA, etc.); g)Cópias de normas aplicáveis (NBR, EIA, etc.). h)Desenhos:

H.1) Circuitos impressos H.2) Painéis de controle H.3) Cablagem H.4) Instalações

i)Procedimentos de manutenção e teste operacional;

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j) Documentação de software, descrição, diagramas, algoritmos, listagens,

incluindo fonte em disco (quando existir). k)Equipamentos de terceiros, incluídos como componentes, devem ser

acompanhados do manual do fabricante original. Caso haja comentários por parte da INFRAERO, o Fornecedor deverá reapresentar o manual de instruções corrigido, no prazo de 15 (quinze) dias subseqüentes ao recebimento dos comentários. Se não houver comentários, deverão ser remetidas mais (duas) vias do manual. A CONTRATADA deverá fornecer um curso de operação e manutenção do sistema a ser instalado, para que, no mínimo 6 (seis) pessoas, possam manter e operar o sistema/equipamento, adequadamente. O treinamento deverá considerar a fase teórica e a prática, sendo que esta última deverá coincidir com o início da operacionabilidade do sistema. Na programação dos cursos não poderão deixar de ser abordados os seguintes tópicos:

- Compreensão da configuração geral do sistema; - Teoria e prática de operação; - Estudo detalhado da teoria de funcionamento dos vários dispositivos; - Análise de esquemas; - Plano de manutenção preventiva e corretiva; - Fluxo de detenção de defeitos e técnicas de remoção de falhas; - Emprego de instrumentos e ferramentas adequadas à execução eficiente dos serviços

de manutenção; - Exercícios práticos com simulação de defeitos.

O fornecedor deverá enviar com 20 (vinte) dias de antecedência, todo o material necessário a ilustração do curso, tais como recursos audiovisuais, módulos e subconjuntos do sistema, bem como apostilas e manuais necessários ao melhor aproveitamento do curso. As aulas práticas e teóricas deverão ocorrer nas dependências da CONTRATANTE (Aeroporto Internacional do Galeão). A carga horária mínima para a realização do treinamento deverá ser de no mínimo 40 horas.

5.06 - ENSAIOS, TESTES E VERIFICAÇÕES NO CAMPO.

Todos os ensaios, testes e verificações no campo, integrantes do Comissionamento a serem executados pela CONTRATADA, terão acompanhamento da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. Portanto, a CONTRATADA deverá providenciar um ou mais especialistas com conhecimento do sistema, equipamentos e componentes e todos os demais itens do fornecimento, para supervisionar todas as tarefas que serão executadas para um perfeito funcionamento do objeto contratual. A CONTRATADA deverá incluir na sua proposta o fornecimento e utilização, sob sua supervisão e ônus, dos instrumentos e demais dispositivos necessários, durante a execução dos ensaios. Os serviços deverão estar de acordo com o projeto. Caso existam diferenças, restrições ou pendências nos equipamentos, componentes, acessórios e instalações, a CONTRATADA deverá prontamente reparar ou substituir, qualquer um destes itens, sem ônus a INFRAERO, incluindo-se os custos de reparo, embalagens, transportes, seguros, serviços, novos ensaios, etc. O prazo para a reparação e solução das pendências e restrições será determinado pela Comissão do Comissionamento.

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5.07 – COMISSIONAMENTO

Os trabalhos de Comissionamento só serão iniciados após a conclusão satisfatória dos seguintes itens:

- Todos os sistemas (hardware e Software) instalados e funcionando completamente; - O Projeto revisado e a Documentação Técnica entregue;

O Comissionamento será constituído da verificação detalhada dos itens abaixo:

- Se todo o escopo contratado foi fornecido; - Se todos os equipamentos e sistemas instalados possuem as características

especificadas no Contrato/Projeto; - Se todos os serviços foram prestados com a qualidade contratada; - Se todos os Projetos e Documentação Técnica entregues foram revisados (“Conforme

construído”).

5.07.01 - MANUAL DE COMISSIONAMENTO

O manual de comissionamento deverá ser elaborado para atender os objetivos do comissionamento e para o recebimento do sistema em questão e para isso deverá, no mínimo:

– Abranger, citar e itenizar todos e cada um dos hardwares, softwares e serviços do escopo de fornecimento; os conjuntos deverão ser desmembrados em itens adequados ao processo de manutenção.

– Descrever (ou fazer referências à descrição em outros manuais) todas as

especificações de cada hardware, software e serviços; – Informar o resultado esperado de cada item das especificações a ser comissionado; e – Prever 2 espaços em branco para serem preenchidos durante o comissionamento; o

primeiro espaço em branco será destinado à anotação dos resultados obtidos em campo pela comissão de comissionamento e no segundo espaço em branco serão anotados os comentários referentes à comparação entre os resultados esperados e os obtidos.

Para cada teste a ser realizado devem ser também descritos os instrumentos a serem utilizados. Estes instrumentos deverão ser disponibilizados pela CONTRATADA.

5.08 - DIÁRIO DE OBRAS

É o livro, fornecido pela CONTRATADA, que deve ser mantido, permanentemente, no escritório de campo da CONTRATADA e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA. O Livro Diário de Obras deverá conter as informações do andamento dos serviços, o nome da CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a data do início das obras. O Livro Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras vias serão picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1ª via em poder da CONTRATADA, a 2ª com a FISCALIZAÇÃO e a 3ª, que não será picotada, permanecerá no Diário. As folhas do Diário serão numeradas seguidamente e devem conter o n° do contrato, o número do Diário e a data do respectivo dia, sendo rubricadas diariamente pelo engenheiro

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da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A substituição do Diário totalmente preenchido deve ser rotineira, procedida pela CONTRATADA as suas expensas e sob sua responsabilidade, cabendo a mesma a responsabilidade da guarda e conservação dos Livros Diários até sua entrega a FISCALIZAÇÃO. Serão empregadas folhas de papel carbono para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas do Diário, cabendo a CONTRATADA manter o Livro Diário com esse papel.

5.09 - DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO

Para efeito de interpretação de divergência entre os documentos de projeto, fica estabelecido que: Em caso de divergência entre as Especificações Técnicas e os desenhos do projeto básico ou executivo, prevalecerá sempre a primeira. Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. Em caso de divergência entre desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.

5.10 - LICENÇAS E FRANQUIAS

É a CONTRATADA obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias a execução das obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e a segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas, e de consumo de telefone, água, luz e força que digam respeito às obras e serviços contratados. É obrigada, também, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas que sejam por ventura impostas pelas autoridades. A observância de leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo precedente, abrangem também as exigências do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos legais. Os Responsáveis Técnicos dos Projetos de Combate a Incêndio deverão possuir registro no CBMERJ.

5.11 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Para perfeita execução do completo acabamento das obras e serviços contratados, a CONTRATADA se obriga a prestar a CONTRATANTE toda a assistência técnica e administrativa, necessárias para imprimir andamento conveniente aos trabalhos.

5.12 – EQUIPAMENTOS

Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos relacionados na sua proposta, devendo estar em perfeito funcionamento.

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O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional à qualidade de serviço a executar, de acordo com os prazos previstos. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais e coletivos, necessários ao bom desenvolvimento dos trabalhos, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza.

5.13 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS

A CONTRATADA é responsável pelos valores inseridos nas planilhas de serviços e preços integrantes desta Especificação, devendo levantar cuidadosamente todas as quantidades de serviços mesmo que não listados nas planilhas já referidas, embutindo em seus custos qualquer serviço não listado ou mesmo variações de quantidades, tendo em vista a plena realização do objeto de licitação. A PROPONENTE, antes da confecção de sua proposta, deverá visitar o local onde serão desenvolvidos os trabalhos a fim de fazer um levantamento minucioso das instalações e/ou equipamentos existentes, e computar nos seus preços todos os materiais, peças, acessórios, produtos e tudo mais que for necessário à completa execução de tais serviços. A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores.

5.14 - QUALIDADE E GARANTIAS

A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de execuções compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis a cada caso. A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, as suas próprias custa, toda à parte que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do funcionamento, durante o período de garantia. Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da CONTRATADA. A garantia mínima deverá ser de 05 (cinco) anos para as obras civis e 01 (um) ano para equipamentos, a partir do término dos serviços.

5.15 - RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO

A CONTRATADA deve fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse, para execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgue necessário conhecer ou analisar. Em todas as ocasiões em que for requisitada, a CONTRATADA, através de seu representante, devem apresentar-se as convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios ou no canteiro de obras. Cabe a FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo a CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação.

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A FISCALIZAÇÃO tem a qualquer tempo livre acesso à obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento. A programação da execução dos serviços deverá obedecer às orientações da FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do aeroporto em que estiver sendo executada a obra.

5.16 - PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE

A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza. A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essa propriedade que resulte de suas operações. A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores. A CONTRATADA executará os reparos de quaisquer elementos danificados conforme determinações da FISCALIZAÇÃO. Caso estas providências não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto seja executado por terceiros. O custo relativo a estas providências deverá ser deduzido da dívida existente para com a CONTRATADA. A CONTRATADA deverá tomar o devido cuidado em localizar qualquer construção, obras ou benfeitorias que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obras ou benfeitorias.

5.17 - COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS

A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira à nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho daqueles. Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a CONTRATADA será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado.

5.18 - INSTALAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS

Cabe a CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação, manutenção e segurança do canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos a estes serviços estão diluídos nos preços apresentados para a construção do canteiro. As instalações da CONTRATADA, relativas ao canteiro de obras, ocuparão a área a ser indicada pela FISCALIZAÇÃO. As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos.

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Os despejos das pias e dos sanitários, se possível, serão lançados no sistema de esgotos existentes. Caso contrário, devem ser instaladas fossas sépticas com efluentes escoando para local estudado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da rede existente, ou por caixas de água prediais cheias por meio de carro tanque, as expensas da CONTRATADA. A energia elétrica será obtida a partir de ponto indicado pela FISCALIZAÇÃO cabendo a CONTRATADA as instalações e ligações necessárias. A instalações do canteiro deverão ser executadas economicamente e deverão observar as normas de segurança e higiene do trabalho. A CONTRATADA é responsável pelo estudo e execução de todas as instalações do canteiro necessárias à execução das obras e serviços contratados, correndo por sua conta todas as despesas necessárias. A organização e gestão das cantinas, ou refeitórios, as administrações interiores do canteiro, o serviço e a fiscalização dos alojamentos são também de responsabilidade da CONTRATADA. A CONTRATADA deve conduzir os trabalhos de modo a que as comunicações e o escoamento de águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente. Correrão por sua conta as obras necessárias a este fim. A CONTRATADA e responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos. Obriga-se a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO neste sentido. Em caso de greve ou ameaça de greve cabe a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem no canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho. Antes de efetuar qualquer pagamento, a INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a comprovação de que esta obedecendo à regulamentação referente à legislação do trabalho e a segurança social de seus empregados. A CONTRATADA é inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistências, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados acidentados no canteiro. A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção. As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares, para cada caso. A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância a todas as normas legais vigentes no país, assim como as normas de segurança da INFRAERO. A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras imediatamente após a assinatura do Contrato, estando incluído este prazo no prazo total para execução do objeto contratual.

5.19 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS

Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte: Os serviços deverão ser realizados obedecendo à estrita e integralmente os projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executados.

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Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através da FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. A aprovação por parte da CONTRATANTE dos detalhes de projeto fornecidos pela CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos. A CONTRATADA será dada, por escrito, as instruções, os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis à perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado a CONTRATANTE. Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO.

5.20 - MATERIAIS E SERVIÇOS

Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais similares, de mesma qualidade, desde que sejam aprovados pela INFRAERO. Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente Especificação Técnica, poderão ser utilizados materiais similares, desde que obedeçam as seguintes condições: Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade e demais características técnicas que atendam as normas da ABNT. Quando for utilizado material "similar" ao especificado, este deverá ser apresentado a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO - CNRJ, com a devida documentação técnica e certificados dos clientes e de obras significativas, onde exista o material há pelo menos, cinco anos, para aprovação da INFRAERO. Quando da utilização de materiais “similares" os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus total da CONTRATADA. Em contra partida, quando da utilização de materiais cujo custo seja inferior ao especificado, A CONTRATADA deverá restituir a INFRAERO esta diferença. Qualquer material rejeitado pela FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela FISCALIZAÇÃO, sem ônus para a INFRAERO. Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT, as normas dos fabricantes de materiais e equipamentos. Na falta de normalização nacional, serão adotadas normas técnicas de origem estrangeira. A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material, que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado. Todo o material fornecido deve ser de primeira qualidade e novo. A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos, tolerância e a justes serem fielmente respeitados. A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não exime a CONTRATADA da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos de garantia.

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5.21 - ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, sejam aqueles fornecidos pela CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA. As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários das obras contratadas.

5.22 – TRANSPORTE

Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual cabe a CONTRATADA sem ônus adicional para a INFRAERO.

5.23 - INFORMAÇÕES GERAIS E MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Quando não for expresso diretamente na Descrição e Especificação dos Serviços, deverão ser adotados os seguintes critérios de medição e pagamento: A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico - Financeiro, com periodicidade mensal, e após a aprovação formal dos mesmos pela FISCALIZAÇÃO. Os preços dos serviços serão aqueles da(s) Planilha(s) de Serviços e Preços, anexo(s) desta Especificação Técnica, preenchida(s), datada(s) e assinada(s) pela CONTRATADA. As medições serão feitas por avaliação dos itens da(s) Planilha(s) de Serviços e Preços, expressas em quantitativos efetivamente executados no período, no padrão INFRAERO.

5.24 - CONTROLE TECNOLÓGICO

Caberá a CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de Obras ou contratar laboratório idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessários. Caberá sempre a CONTRATADA a responsabilidade por ensaios, testes ou provas mal executados. Todos os resultados serão submetidos à FISCALIZAÇÃO para aprovação. Fica entendido que a CONTRATADA incluirá os custos destes trabalhos nos preços apresentados em suas propostas.

5.25 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS

A PROPONENTE, ANTES DA CONFECÇÃO DE SUA PROPOSTA, DEVERÁ VISITAR O LOCAL ONDE SERÃO DESENVOLVIDOS OS TRABALHOS A FIM DE FAZER UM LEVANTAMENTO MINUCIOSO DAS INSTALAÇÕES E/OU EQUIPAMENTOS EXISTENTES, E COMPUTAR NOS SEUS PREÇOS TODOS OS MATERIAIS, PEÇAS, ACESSÓRIOS,

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PRODUTOS E TUDO MAIS QUE FOR NECESSÁRIO À COMPLETA EXECUÇÃO DE TAIS SERVIÇOS. A PROPONENTE DEVERÁ PREVER EM SEU ORÇAMENTO, TODAS AS DESPESAS DIRETAS E INDIRETAS, ASSIM COMO TODOS OS POSSÍVEIS EVENTUAIS QUE POSSAM SURGIR, PARA A PERFEITA EXECUÇÃO E CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS LISTADOS. A PROPONENTE É RESPONSÁVEL PELOS VALORES INSERIDOS NA PLANILHA DE SERVIÇOS E PREÇOS DE OBRAS, DEVENDO LEVANTAR CUIDADOSAMENTE TODAS AS QUANTIDADES DE SERVIÇOS MESMO QUE NÃO LISTADOS NA PLANILHA JÁ REFERIDA, EMBUTINDO EM SEUS CUSTOS QUALQUER SERVIÇO NÃO LISTADO OU MESMO VARIAÇÕES DE QUANTIDADES, TENDO EM VISTA A PLENA REALIZAÇÃO DO OBJETO DE LICITAÇÃO.

A CONTRATANTE NÃO ACEITARÁ POSTERIOR RECLAMAÇÃO POR QUAISQUER SERVIÇOS QUE NO FUTURO APAREÇAM PARA A COMPLETA EXECUÇÃO DAS OBRAS, POR ALEGAÇÃO DO DESCONHECIMENTO. A CONTRATANTE NÃO ARCARÁ COM QUAISQUER ÔNUS DECORRENTES DA NÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES ANTERIORES.

5.26 - PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo previsto para o término dos serviços será de 120 (cento e vinte) dias consecutivos, a serem contados a partir de emissão de Ordem de Serviço. Ressalvados os casos de força maior devidamente comprovados, a juízo da INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a CONTRATADA. São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas:

- greve dos empregados da CONTRATADA;

- interrupção dos meios de transporte;

- calamidade pública;

- acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA;

- falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos;

- chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências;

- casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro.