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Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária Superintendência Regional do Leste- SRGL Gerência de Engenharia - EGGL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EXECUÇÃO DE OBRAS DE IMPLANTAÇÃO DO ESTACIONAMENTO “E” E ADEQUAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO DO AEROPORTO INTERNACIONAL TANCREDO NEVES - CONFINS - MG. DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV. 13/02/2008 CNF EST 950.ET-001 1/176 0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA RESPONSÁVEIS DATA DISCIPLINA NOME DO AUTOR IDENTIDADE ASSINATURA 28/02/08 Infra-estrutura Eng. Cesar Augusto Araujo CREA 83-1- 04007-7-D 28/02/08 Estrutura Eng. João Carlos de Souza Mendes CREA-Nº 83-1- 06072-8-D 28/02/08 Arquitetura Arqt. Paulo Roberto C. dos Santos CREA 84-1- 050113-D 28/02/08 Elétrica Eng. Álvaro dos Santos Barbosa CREA 33407- D/RJ 28/02/08 Eletrônica Tec. Sandra A. Veronez G. de Souza CREA 87-1- 07246-8-TD 28/02/08 Hidrosanitário Eng. Carlos Alberto Pedro de Queiroz CREA 83-1- 06828-1 28/02/08 Mecânica Eng. Luis Felipe Lozano Petralanda CREA 92-1- 01437-7 28/02/08 Combate a Incêndio Eng. Luis Felipe Lozano Petralanda CREA 92-1- 01437-7 - TEXTO PADRÃO - - Digitalizado e Formatado por: João Alfredo D. S. Silva – EGGL-2 Rio de Janeiro, ______/_______/_______ Responsável pela Liberação deste Documento Eng. Manuel Gomes da Cunha Coordenador de Projetos – EGGL-2 CREA-RJ-21609-D

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Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária Superintendência Regional do Leste- SRGL

Gerência de Engenharia - EGGL

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

EXECUÇÃO DE OBRAS DE IMPLANTAÇÃO DO ESTACIONAMENTO “E” E ADEQUAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO DO AEROPORTO INTERNACIONAL TANCREDO NEVES - CONFINS - MG.

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

13/02/2008 CNF EST 950.ET-001 1/176 0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

RESPONSÁVEIS

DATA DISCIPLINA NOME DO AUTOR IDENTIDADE ASSINATURA

28/02/08 Infra-estrutura Eng. Cesar Augusto Araujo CREA 83-1-04007-7-D

28/02/08 Estrutura Eng. João Carlos de Souza Mendes CREA-Nº 83-1-06072-8-D

28/02/08 Arquitetura Arqt. Paulo Roberto C. dos Santos CREA 84-1-050113-D

28/02/08 Elétrica Eng. Álvaro dos Santos Barbosa CREA 33407-D/RJ

28/02/08 Eletrônica Tec. Sandra A. Veronez G. de Souza

CREA 87-1-07246-8-TD

28/02/08 Hidrosanitário Eng. Carlos Alberto Pedro de Queiroz

CREA 83-1-06828-1

28/02/08 Mecânica

Eng. Luis Felipe Lozano Petralanda

CREA 92-1-01437-7

28/02/08 Combate a Incêndio

Eng. Luis Felipe Lozano Petralanda

CREA 92-1-01437-7

- TEXTO PADRÃO - -

Digitalizado e Formatado por: João Alfredo D. S. Silva – EGGL-2

Rio de Janeiro, ______/_______/_______

Responsável pela Liberação deste Documento

Eng. Manuel Gomes da Cunha Coordenador de Projetos – EGGL-2

CREA-RJ-21609-D

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ÍNDICE 1.00 - INTRODUÇÃO ............................................................................................................................7 1.01 - OBJETIVO ...................................................................................................................................7 1.02 - DESCRIÇÃO DO PROJETO ....................................................................................................7 1.03 - CONSIDERAÇÕES DE ORDEM GERAL SOBRE AS OBRAS E PROJETOS................8 1.04 - DEFINIÇÕES...............................................................................................................................9 1.05 - NORMAS E PADRÕES .............................................................................................................9 1.06 - DOS PROJETOS ..................................................................................................................... 10 1.07 - RELAÇÃO DOS DESENHOS................................................................................................ 11 2.00 - EXECUÇÃO DE DETALHAMENTO DOS PROJETOS..................................................... 13 2.01 - OBJETIVO ................................................................................................................................ 13 2.02 - TRABALHOS INICIAIS ........................................................................................................... 14 2.02.01 - CADASTRAMENTO .......................................................................................................... 14 2.03 - DOCUMENTOS CONSTITUINTES DOS PROJETOS EXECUTIVOS........................... 14 2.03.01 - DOCUMENTAÇÃO DISSERTATIVA .............................................................................. 14 2.03.01.01 - Memórias de Cálculo .................................................................................................... 14 2.03.01.02 - Relatórios Técnicos ...................................................................................................... 14 2.03.01.03 - Especificações Técnicas ............................................................................................. 14 2.03.02 - DESENHOS ........................................................................................................................ 15 2.04 - RECURSOS DE INFORMÁTICA .......................................................................................... 16 2.05 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DO PROJETO...................................................................... 16 2.06 - PROCEDIMENTOS DE COORDENAÇÃO......................................................................... 18 2.07 - QUALIDADE E GARANTIA .................................................................................................... 19 2.08 - VISITA AO LOCAL DA OBRA ............................................................................................... 19 2.09 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO.............................................................................. 19 2.10 - MEDIÇÃO E PAGAMENTO................................................................................................... 20 2.11 - PROPOSTA COMERCIAL ..................................................................................................... 21 2.12 - LICENÇA, APROVAÇÃO DOS PROJETOS ....................................................................... 21 2.13 - PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA.................................................................................... 22 2.14 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL............................................ 33 2.15 - PROJETO DE ESTRUTURA ................................................................................................. 35 2.16 - PROJETO DE ARQUITETURA ............................................................................................. 42 2.17 - PROJETO DE paisagismo ..................................................................................................... 44 2.18 - PROJETO DE SISTEMAS ELÉTRICOS.............................................................................. 44 2.19 - PROJETO DE SISTEMAS ELETRÔNICOS........................................................................ 45 2.20 - PROJETOS DE SISTEMAS HIDRÁULICOS-SANITÁRIOS............................................. 46 2.21 - PROJETOS DE COMBATE A INCÊNDIO........................................................................... 47 2.22 - REVISÃO DE DESENHOS .................................................................................................... 47 3.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES................................................................................................. 48 3.01 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO .............................................................................................. 48 3.02 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS............................................................................................ 52 3.03 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ................................................................................. 53 3.04 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES ....................................................................................... 56 3.05 - ADMINISTRAÇÃO................................................................................................................... 57

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4.00 - DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS........................................................ 60 4.01 - INFRA-ESTRUTURA .............................................................................................................. 60 4.01.01 - OBRAS PRELIMINARES.................................................................................................. 60 4.01.01.01 - REMOÇÃO DE MEIO-FIO COM SARJETA ............................................................. 60 4.01.01.02 - REMOÇÃO DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO...................................................... 60 4.01.01.03 - REMOÇÃO DE BASE.................................................................................................. 61 4.01.01.04 - REMOÇÃO DE SUB-BASE ........................................................................................ 61 4.01.02 - TERRAPLENAGEM........................................................................................................... 62 4.01.02.01 - DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA DE TERRENO.................. 62 4.01.02.02 - ESCAVAÇÃO DE SOLOS........................................................................................... 63 4.01.02.03 - ATERRO COMPACTADO........................................................................................... 65 4.01.03 - PAVIMENTAÇÃO............................................................................................................... 68 4.01.03.01 - REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO........................................................................... 68 4.01.03.02 - SUB-BASE DE BICA CORRIDA ................................................................................ 68 4.01.03.03 - BASE DE BRITA GRADUADA................................................................................... 72 4.01.03.04 - imprimação .................................................................................................................... 74 4.01.03.05 - PINTURA DE LIGAÇÃO.............................................................................................. 75 4.01.03.06 - CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ).............................. 76 4.01.03.07 - BLOCOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SIMPLES...................................... 79 4.01.04 - DRENAGEM........................................................................................................................ 82 4.01.04.01 - MEIO-FIO DE CONCRETO SIMPLES PADRÃO DNIT ......................................... 82 4.01.04.02 - DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ......................................................................... 87 4.01.05 - SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL................................................................. 96 4.01.05.01 - SINALIZAÇÃO VERTICAL.......................................................................................... 96 4.01.05.02 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL.................................................................................... 97 4.02 - ESTRUTURA............................................................................................................................ 99 4.02.01 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO..................................................................... 99 4.02.01.01 - Execução........................................................................................................................ 99 4.02.02 - ESTRUTURA METÁLICA...............................................................................................106 4.02.03 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO PRÉ-MOLDADA FABRICAÇÃO E......107 MONTAGEM......................................................................................................................................107 4.03 - ARQUITETURA......................................................................................................................112 4.03.01 - IMPERMEABILIZAÇÃO ..................................................................................................112 4.03.02 - PAREDES..........................................................................................................................112 4.03.03 - COBERTURA e fechamentos ........................................................................................113 4.03.04 - REVESTIMENTOS ..........................................................................................................113 4.03.05 - PAVIMENTAÇÃO.............................................................................................................114 4.03.06 - PINTURA ...........................................................................................................................116 4.03.07 - ESQUADRIAS ..................................................................................................................117 4.03.08 - VIDROS .............................................................................................................................118 4.03.09 - FERRAGENS....................................................................................................................118 4.03.10 - APARELHOS E ACESSÓRIOS .....................................................................................118 4.03.11 - METAIS ..............................................................................................................................119

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4.03.12 - DIVERSOS ........................................................................................................................119 4.03.13 - PAISAGISMO....................................................................................................................120 4.03.13.01 - Preparo Geral Do Solo ...............................................................................................120 4.03.13.02 - Abertura De Covas .....................................................................................................121 4.03.13.03 - Plantio E Manutenção ................................................................................................121 4.04 - ELÉTRICA...............................................................................................................................123 4.04.01 - GENERALIDADES...........................................................................................................123 4.04.02 - NORMAS...........................................................................................................................126 4.04.03 - EQUIVALÊNCIA ...............................................................................................................126 4.04.04 - MATERIAIS .......................................................................................................................126 4.04.05 - PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS .........................................134 4.05 - ELETRÔNICA.........................................................................................................................137 4.05.01 - OBJETIVO.........................................................................................................................137 4.05.02 - NORMAS...........................................................................................................................137 4.05.03 - ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS.............................................................................138 4.05.04 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .....................................................................................139 4.05.05 - TELEFONIA PARA ATENDIMENTO DO NOVO ESTACIONAMENTO..................140 4.05.06 - ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS DE INFRA-ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS .............................................................................................................................143 4.06 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS ...............................................................................147 4.06.01 - ÁGUA POTÁVEL..............................................................................................................147 4.06.01.01 - ESCAVAÇÕES............................................................................................................147 4.06.01.02 - TUBOS E CONEXÕES..............................................................................................147 4.06.01.03 - ENVELOPAMENTO ...................................................................................................149 4.06.01.04 - REATERRO.................................................................................................................149 4.06.01.05 - REGISTROS................................................................................................................149 4.06.01.06 - HIDRÔMETRO............................................................................................................150 4.06.02 - ESGOTO SANITÁRIO.....................................................................................................150 4.06.02.01 - ESCAVAÇÕES............................................................................................................150 4.06.02.02 - TUBOS E CONEXÕES..............................................................................................151 4.06.02.03 - ENVELOPAMENTO ...................................................................................................152 4.06.02.04 - CAIXAS DE INSPEÇÕES.........................................................................................152 4.06.02.05 - REATERRO.................................................................................................................152 4.06.03 - ÁGUA PLUVIAL................................................................................................................153 4.06.03.01 - TUBOS E CONEXÕES..............................................................................................153 4.06.03.02 - CAIXAS DE AREIA .....................................................................................................154 4.07 - COMBATE A INCÊNDIO ......................................................................................................155 4.08 - MECÂNICA.............................................................................................................................163 4.08.01 - SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO......................................................................................163 4.08.02 - EQUIVALÊNCIA ...............................................................................................................163 4.08.03 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .....................................................................................163 4.08.04 - SPLITS ...............................................................................................................................163 4.08.05 - CONSIDERAÇÕES GERAIS:........................................................................................164 4.09 - LIMPEZA GERAL DA OBRA ...............................................................................................166 5.00 - INSTRUÇÕES OPERACIONAIS ........................................................................................167 5.01 - GENERALIDADES................................................................................................................167

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5.02 - DIÁRIO DE OBRAS...............................................................................................................167 5.03 - DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO................................................167 5.04 - LICENÇAS E FRANQUIAS..................................................................................................168 5.05 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA .....................................................................................................168 5.06 - EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................168 5.07 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS .168 5.08 - QUALIDADE E GARANTIAS ...............................................................................................169 5.09 - RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO...............................................169 5.10 - PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE...............................................................................170 5.11 - COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS...............................................................170 5.12 - INSTALAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS .......170 5.13 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS ..................................................................172 5.14 - MATERIAIS E SERVIÇOS ...................................................................................................172 5.15 - ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS ................................................................................174 5.16 - TRANSPORTE .......................................................................................................................174 5.17 - INFORMAÇÕES GERAIS E MEDIÇÃO E PAGAMENTO..............................................174 5.18 - CONTROLE TECNOLÓGICO .............................................................................................174 5.19 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS .175 5.20 - PRAZO DE EXECUÇÃO......................................................................................................175

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OBS: A PROPONENTE deverá prever em seu orçamento, todas as despesas diretas e indiretas, assim como todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos serviços listados. A CONTRATANTE não aceitará quaisquer reclamações nem arcará com quaisquer ônus oriundos da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA para a execução dos serviços. No caso de regime de contratação por Preço Global, não caberá nenhuma reivindicação de quantidades em relação à Planilha do Edital.

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1.00 - INTRODUÇÃO

1.01 - OBJETIVO

Estas Especificações têm por objetivo estabelecer condições para elaboração do Projeto Executivo de Engenharia e obras de implantação do estacionamento “E” de veículos e adequação do sistema viário do Aeroporto Tancredo Neves / Confins, em Belo Horizonte , orientando e disciplinando o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária – SRGL -Superintendência Regional do Leste.

1.02 - DESCRIÇÃO DO PROJETO

Consiste a obra na ampliação do estacionamento, com construção de novas vias de acesso e adequação das existentes , implantação do estacionamento “E” com toda infra-estrutura necessária, construção de edificações de apoio com sanitários, sinalização horizontal e vertical , iluminação , implantação de sistemas de bilhetagem eletrônica ,sistema de segurança e paisagismo. O estacionamento será implantado em área com aproximadamente 41.208,00 m2, contemplando 1.538 vagas. A área total de abrangência do projeto será de 91.913,00 m2 Execução de levantamento topográfico (nivelamento geométrico e levantamento planialtimétrico) e estudos geotécnicos (sondagens e ensaios), visando a implantação do estacionamento de veículos e vias de acesso. Os levantamentos topográficos e estudos geotécnicos deverão ter área de abrangência superior a dos locais de implantação, de forma que englobem totalmente a implantação do estacionamento de veículos e demais implantações necessárias, cadastrando todos os dados necessários a perfeita execução dos serviços, todas as interferências e concordâncias no entorno das áreas a serem projetadas e implantadas, bem como o encaminhamento das águas pluviais (projeto de drenagem superficial), de forma a garantir o disciplinamento das águas. Os estudos geotécnicos deverão ser realizados através de procedimentos investigativos “in situ”, que deverão ser realizados através de sondagens e poços de inspeção, com retirada de materiais para ensaios diversos, inclusive densidade “in situ” das camadas, de modo a obter todos os dados necessários a uma perfeita elaboração dos projetos de pavimentação. Os pavimentos tipos apresentados nestas memórias tiveram como parâmetro os pavimentos tipos existentes no aeroporto, deste modo foram considerados como projeto básico e apresentam as seguintes estruturas:

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- Pavimento flexível (espessura = 42,5 cm) - sub-base de bica corrida com espessura de 20 cm; - base de brita graduada com espessura de 15 cm; - revestimento CBUQ-BINDER com espessura de 4 cm; e - revestimento CBUQ-CAPA com espessura de 3,5 cm. - Pavimento de blocos pré-moldados de concreto simples (espessura = 32 cm) - sub-base de bica corrida com espessura de 10 cm; - base de brita graduada com espessura de 10 cm; - camada de bloqueio em areia com espessura de 4 cm; e - revestimento em blocos pré-moldados de concreto com espessura de 8 cm.

No desenvolvimento dos projetos executivos, objeto deste escopo, deverão ser considerados: -Implantação, ampliação e modificação da infra-estrutura básica existente, conforme necessário, para atender às necessidades do empreendimento. - Necessidade de compatibilização e integração das instalações e sistemas a serem projetados com as instalações e sistemas já implantados no aeroporto -Deverá ser considerada a necessidade de funcionamento das atividades operacionais do aeroporto durante a execução da obra .

1.03 - CONSIDERAÇÕES DE ORDEM GERAL SOBRE AS OBRAS E PROJETOS

A CONTRATADA deverá, ao executar os projetos , estabelecer critérios e parâmetros técnicos de modo a atender aos dispostos na Norma ABNT NBR 9050/2004, Memorial Infraero de Critérios e Condicionantes e IAC 158-1001 Acesso ao Transporte Aéreo de Passageiros que Necessitam de Assistência Especial, garantindo às edificações, espaços, mobiliário, acessos, equipamentos a serem projetados, construídos, montados, implantados e/ou reformados a condição de acessíveis.

A CONTRATADA deverá adotar cuidados especiais ao executar as obras, de modo a não interferir no funcionamento de edificações da INFRAERO que porventura funcionem no local ou próximas a ele. Para tanto, a CONTRATADA montará estratégia de execução, com aquiescência da FISCALIZAÇÃO. Para execução das obras a CONTRATADA deverá elaborar e aprovar, junto à FISCALIZAÇÃO, o detalhamento dos projetos referentes à etapa a executar.

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1.04 - DEFINIÇÕES

CONTRATADA - Empresa vencedora da concorrência, responsável pelos projetos executivos e pela execução da obra.

CONTRATANTE - INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra - Estrutura Aeroportuária.

COORDENADOR DOS PROJETOS

- Engenheiro ou Arquiteto responsável pela perfeita harmonia do trabalho entre as diversas áreas técnicas, pela compatibilização entre os diversos projetos especificados e pela obediência ao programa. É o representante da CONTRATADA perante a FISCALIZAÇÃO.

EGGL - Gerência de Engenharia.

FISCALIZAÇÃO - Órgão ou empregado designado pela Contratante como responsável pela fiscalização dos projetos e obras.

PROJETISTA - Empresa responsável pelo detalhamento dos projetos executivos necessários à execução das obras.

SBCF - Aeroporto Tancredo Neves-Confins

COMISSÃO DE RECEBIMENTO: Servidor ou Comissão designada por autoridade competente para receber o escopo contratado, (Art 73 lei 8.666/93);

1.05 - NORMAS E PADRÕES

Os documentos técnicos constituintes dos projetos, obras e serviços deverão obedecer as recomendações da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT referentes as normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos. Na elaboração dos projetos serão consideradas, ainda, as recomendações atualizadas, inerentes aos projetos em apreço, contidas nas seguintes fontes de referência: AMCA - Air Moving and Conditioning Association.

ARI - American Refrigeration Institute.

ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating, and Air Conditioning Engineers.

ASTM - American Society For Testing Material

AWS - American Welding Society

DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

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FAA - Federal Aviation Administration

ICAO - Internacional Civil Aviation Organization

IEC - International Electrotechnical Comission

IEEE - Institute Of Eletric And Eletronics Engenieers.

IRB - Instituto de Resseguros do Brasil - Portaria 21

ISA - Instrument Society Of America

ISO - International Standard Organization.

NBR - 5410 - Instalações de Baixa Tensão.

NBR - 5461 - Iluminação.

NBR –10720 - Prevenção e Proteção Contra Incêndio em Instalações Aeroportuárias.

NBR 6401 - Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto - ABNT

NEC - National Electrical Code

NEMA - National Eletric Manufactures Association.

NSMA-85-2 - MINISTÉRIO DA DEFESA / COMANDO DA AERONÁUTICA – Normas de Infra-estrutura Aeroportuária

NFPA

- National Fire Protection Association

SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association.

TELEBRAS - Telecomunicações Brasileiras S.A.

VDE - Verband Deustcher Elecktrotechinicker 0800 class C

VDS - Verband Der Sacheversicher

Caso a contratada preferir utilizar normas de uma associação técnica não incluída na lista acima, as mesmas deverão ser submetidas a apreciação da INFRAERO para aprovação, em língua portuguesa devendo estas serem iguais ou mais exigentes do que as listadas.

1.06 - DOS PROJETOS

As Especificações e os desenhos, constantes dos projetos, deverão ser examinados com o máximo cuidado pela CONTRATADA e em todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para melhores esclarecimentos ou orientação, sendo as decisões finais comunicadas sempre por escrito no "Livro de Ocorrências".

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1.07 - RELAÇÃO DOS DESENHOS

ESTRUTURA CNF/EST/253.001 - Estacionamento “E” e Prédio de administração - Forma e Cortes ARQUITETURA CNF/EST/151.001 - Implantação do Estacionamento “E”; CNF/EST/151.002 - Cobertura do estacionamento e Prédio da ADM - Plantas Baixas,

Cobertura, Cortes e fachadas; CNF/EST/151.003 - Posto de Cobrança - Planta Baixa, Cobertura, Corte e Fachada; CNF/EST/153.001 - Implantação do Paisagismo; DE-EV-SV-034/1 - Pórtico e Braço Projetado de Sinalização - Fundação e Armação das

Bases; DE-EV-SV-039/1 - Pórtico e Braço Projetado de Sinalização - Detalhes. ELÉTRICA CNF/GRL/450.001 - Distribuição Primária de Energia - Subestações Blindadas - Quadros e

Detalhes - Básico. CNF/EST/062.001 - Rede Externa de Iluminação do Estacionamento “E”; DE-EV-EL-002/7 - Iluminação Externa - 1ª Etapa - Vias de Acesso - Planta - Seções e

Detalhes DE-BD-EL-002/10 - Distribuição Primária de Energia Elétrica - Primeira Etapa Poços de

Visitas e Banco de Dutos – Planta, Seções e Detalhes. ELETRÔNICA CNF/EST/550.001 - Planta de Encaminhamento de Rede Externa e Telemática para Novo

Estacionamento - Construção Básico.

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HIDRÁULICA CNF/EST/058/001 - Planta da Rede Externa Hidrosanitária Estacionamento; CNF/EST/350.001 - Estacionamento Prédio de Administração - Água Potável/Esgoto

Sanitário/ Águas Pluviais; CNF/EST/350.002 - Estacionamento - Água Potável/Esgoto Sanitário/Águas Pluviais; CNF/EST/353.001 - Planta da Rede de Águas Pluviais. COMBATE A INCÊNDIO CNF/EST/354.001 - Canalização dos Hidrantes Urbanos e da Alocação dos Extintores –

Estacionamento “E”.

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2.00 - EXECUÇÃO DE DETALHAMENTO DOS PROJETOS 2.01 - OBJETIVO O presente programa estabelece os procedimentos a serem adotados na elaboração dos projetos executivos da implantação do estacionamento “E” e adequação do sistema viário no Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Os projetos e serviços, para efeito destas instruções, compreendem: Topografia e cadastramento; Estudos geotécnicos; Projeto geométrico; Projeto de terraplenagem; Projeto de drenagem; Projeto de pavimentação; Projeto de sinalização Horizontal; Projeto de sinalização Vertical; Projeto de estrutura; Projeto de fundação; Projeto de arquitetura; Projeto de paisagismo; Projeto de sistemas elétricos; Projeto de sistemas eletrônicos; Projeto hidráulico; e Projeto de combate a incêndio; A estes elementos serão anexados todos os demais projetos e serviços que se façam necessários a perfeita caracterização do objeto contratado. As instruções a seguir, referentes a descrição dos projetos relativos às diversas disciplinas, bem como as informações que cada um deve indicar, são apresentadas nestas instruções em caráter genérico. A elaboração dos projetos deverá obedecer ao previsto para o objeto do Contrato. Os projetos básicos apresentados em conjunto com esta Especificação Técnica são de caráter orientativo para elaboração dos projetos executivos, cabendo à CONTRATADA avaliar criteriosamente o grau de dificuldade dos serviços que serão executados na etapa seguinte.

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2.02 - TRABALHOS INICIAIS 2.02.01 - CADASTRAMENTO Deverá ser realizado pela CONTRATADA o cadastramento das instalações existentes na área de abrangência do futuro estacionamento. O cadastramento será composto de conjunto de documentos que contenham as informações necessárias levantadas em campo; que sejam imprescindíveis para o atendimento ao desenvolvimento e às especificações do projeto executivo. Os serviços de cadastramento deverão incluir as ligações com as concessionárias, e/ou com outras edificações do sítio aeroportuário que se fizerem necessárias. O cadastramento inclui a conferência ou levantamento topográfico das informações, sempre que for necessário. Deverão ser conferidos/levantados, obtendo as coordenadas, cotas e demais características geométricas. A INFRAERO fornecerá à CONTRATADA os projetos disponíveis das obras existentes. É de inteira responsabilidade da Contratada a verificação e análise de toda a documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de todo o levantamento cadastral complementar necessário para o perfeito desenvolvimento de todo o objeto do contrato, aliando perfeitamente a melhor técnica, economia e utilizando recursos ambientalmente corretos. A eventual falta de dados deve ser suprida pela Contratada com levantamento cadastral feito no sítio aeroportuário ou junto a concessionários, se for o caso. 2.03 - DOCUMENTOS CONSTITUINTES DOS PROJETOS EXECUTIVOS 2.03.01 - DOCUMENTAÇÃO DISSERTATIVA 2.03.01.01 - MEMÓRIAS DE CÁLCULO Os Memoriais de Cálculo deverão ser elaborados toda vez que haja necessidade de se ter o registro para consultas futuras dos critérios e premissas utilizadas no cálculo do dimensionamento de quaisquer elementos dos projetos. 2.03.01.02 - RELATÓRIOS TÉCNICOS Deverão ser elaborados relatórios técnicos de todas as disciplinas, nas ocasiões onde se fizer necessário. 2.03.01.03 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Relatório complementar especificando detalhadamente todos os itens das Planilhas de Serviços e Quantidades.

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As especificações técnicas serão constituídas das seguintes partes principais, assim definidas: Introdução A introdução deverá conter no mínimo as seguintes informações: - determinação geral do sítio onde serão implantados os projetos; - descrição geral dos objetos dos projetos e dos itens componentes, em seqüência lógica de

execução; - relação de desenhos (listará e identificará ordenadamente por disciplina, os desenhos

constituintes do projeto, com a codificação INFRAERO. Descrição e Especificação dos Serviços A descrição e especificação dos serviços serão elaboradas pela CONTRATADA, apresentando a seguinte sistematização: DEFINIÇÃO (conterá a completa caracterização do item e sua aplicação em relação aos projetos); ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS (caracterizará de maneira inequívoca os materiais a serem utilizados); EQUIPAMENTOS (indicará os equipamentos a serem utilizados); EXECUÇÃO (apresentará os métodos executivos recomendados, descritos em seqüência lógica de execução); CONTROLE (determinará os métodos de avaliação da quantidade dos materiais e serviços, técnicas de execução e normas a serem seguidas em conformidade com os projetos); Apresentação dos Documentos Dissertivos Deverão ser fornecidos separadamente, encadernados, em forma durável. 2.03.02 - DESENHOS Desenhos Originais Os desenhos originais serão apresentados de acordo com o padrão gráfico exigido nestas instruções e atender às convenções e critérios usuais particulares de cada disciplina considerada.

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2.04 - RECURSOS DE INFORMÁTICA A documentação dissertativa utilizará os seguintes recursos: será utilizado o processador de texto WORD, versão 2.000, ou versão superior compatível. A confecção de planilhas eletrônicas será feita através do programa EXCEL, versão 2.000, ou versão superior compatível. A geração dos desenhos deverá ser feita preferivelmente, com a utilização do sistema MICROSTATION, da BENTLEY SISTEMS, INC. Eventualmente poderá ser utilizado o sistema AUTOCAD da AUTODESK na versão 2000 ou mais atual desde que seja compatível. Os desenhos informatizados no sistema Autocad deverão ter seus arquivos configurados em extensão DWG e a codificação padrão da INFRAERO. Os desenhos informatizados no sistema MICROSTATION deverão ter seus arquivos configurados em extensão DGN e a codificação INFRAERO. A CONTRATADA fornecerá um conjunto com duas cópias em CD-R dos arquivos relativos aos documentos dissertativos e desenhos dos projetos em todas as etapas, até a aprovação, quando farão parte integrante dos produtos finais contratados. 2.05 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DO PROJETO Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte:

Os serviços deverão ser realizados obedecendo os objetivos e conceitos de engenharia estabelecidos pela INFRAERO, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.

Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços devam ser executados.

Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através da FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

À CONTRATADA deverá revisar os desenhos relacionados ao projeto, existentes no arquivo da CONTRATANTE, na quantidade necessária a adequação do novo projeto, face ao final das atividades.

As instruções serão dadas, por escrito à CONTRATADA, bem como os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis a perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado à CONTRATANTE, complementando a Legislação pertinente ao tema, o qual é responsabilidade de pesquisa da CONTRATADA.

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Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO.

A representação gráfica dos projetos obedecerá as normas da ABNT e demais normas aplicáveis a cada disciplina.

Deverão ser obedecidas as seguintes recomendações referentes aos materiais de desenhos:

- é obrigatório o uso de tinta indelével para impressão dos desenhos originais definitivos;

- é obrigatório o uso da fonte ROMANS para textos e desenhos;

- os desenhos originais deverão ser impressos em papel vegetal 90/95 g/m².

A escala do desenho será obrigatoriamente indicada em campo próprio no carimbo. Caso constem da mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser indicadas na legenda e junto aos desenhos a que correspondem.

Não será permitido o uso de etiquetas auto adesivas para os carimbos, legendas ou notas. A CONTRATADA deverá propor o método mais adequado para a geração destas informações.

Os arquivos de desenho deverão ser organizados em “layers” nomeados de maneira a tornar fácil a identificação dos seus elementos, que no caso do AUTOCAD da AUTODESK deverão ter cor “by layer”, linha “by layer” e serem apresentados preferencialmente no modo "model space”.

A setagem deverá seguir a tendência mundial sendo às primeiras dez cores, respectivamente, atribuídas as espessuras 0.1, 0.2, 0.3......1.0, devendo a CONTRATADA evitar a utilização de outras cores a não ser que o desenho, em questão, deva ser plotado colorido.

A CONTRATADA receberá da FISCALIZAÇÃO arquivo eletrônico com modelo de prancha e parâmetros para os desenhos, tais como, layers, estilo de cota e de texto.

Os desenhos deverão ser elaborados preferivelmente no formato A1-ABNT, possuir alto grau de contraste, transparência e nitidez, tanto dos textos quanto das representações gráficas, de forma a permitir cópias de boa resolução.

Todos os documentos dissertativos deverão ser apresentados em formato A4-ABNT, impressos em papel branco liso tipo alcalino , tinta preta indelével, encadernados de forma durável e fácil manuseio.

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2.06 - PROCEDIMENTOS DE COORDENAÇÃO Deverá ser designado, por parte da CONTRATADA, um profissional (de seus quadros) responsável pelo contrato e pelo projeto - Coordenador do Projeto e Obra - com as atribuições de representante da CONTRATADA para as reuniões e contatos que se fizerem necessários com o representante da fiscalização da INFRAERO, e desencadeamento de providências e ações cabíveis para o perfeito desenvolvimento dos projetos. Previamente ao início da elaboração dos projetos, o coordenador designado deverá solicitar à FISCALIZAÇÃO, a realização de reunião para determinação das diretrizes básicas a serem adotadas quanto a aspectos técnicos, desenvolvimento e coordenação dos serviços. A CONTRATADA a partir dos procedimentos acordados na reunião mencionada desenvolverá os estudos preliminares e os anteprojetos relativos as disciplinas envolvidas, os quais deverão obrigatoriamente preceder a elaboração dos documentos definitivos constituintes dos projetos contratados. Os desenhos nesta fase do trabalho poderão ser apresentados dispensando as características de apresentação e qualidade gráfica exigidas para os produtos finais. Os anteprojetos desenvolvidos deverão atender as condições pré-estabelecidas quanto a partidos e concepções adotados e aplicação de soluções técnicas, o que não impedirá, após análise, que seja objeto de modificação, justificada tecnicamente ou por não atender funcional, operacional ou financeiramente a INFRAERO. Aprovados os anteprojetos a CONTRATADA dará seqüência ao trabalho com a elaboração dos documentos técnicos definitivos que serão sujeitos aos procedimentos de análise descrito a seguir: Aprovação dos Documentos Dissertivos A CONTRATADA previamente a emissão final dos documentos dissertivos, deverá submete-los a aprovação da INFRAERO, utilizando duas vias de cada um deles, as quais deverão exibir na primeira página identificação de que se trata de primeira emissão e/ou revisão e carimbo destacando o termo "PRELIMINAR". A INFRAERO, após análise dos documentos, encaminhará à CONTRATADA uma das vias com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra via será retida para controle. O procedimento descrito, se necessário, será repetido, originando outras emissões e/ou revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (documento aprovado), quando deverão ser emitidos os documentos originais em sua versão final.

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Aprovação de Desenhos A CONTRATADA, previamente a emissão final dos desenhos originais, deverá submete-los à aprovação da INFRAERO, utilizando duas cópias, que deverão indicar em campo apropriado que se trata de primeira emissão e/ou revisão e carimbo destacando o termo "PRELIMINAR". A INFRAERO, após análise dos desenhos, encaminhará a CONTRATADA uma das cópias com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra cópia será retida para controle. O procedimento descrito, se necessário, será repetido, originando outras emissões e/ou revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (desenho aprovado), quando deverão ser emitidos os desenhos originais em sua versão final. Durante qualquer das fases de elaboração dos trabalhos, caso surjam dúvidas e/ou indefinições relativas aos projetos, em que se justifique a orientação da INFRAERO, o Coordenador de Projeto da CONTRATADA deverá consultar formalmente a FISCALIZAÇÃO, que lhe responderá através de documento adequado. 2.07 - QUALIDADE E GARANTIA A liberação dos projetos pela INFRAERO, não desobrigará a CONTRATADA de sua plena responsabilidade com relação a sua implantação, incluindo quaisquer fatos que venham impossibilitar, prejudicar ou retardar a execução dos serviços, submetendo-a a todas as penalidades da legislação em vigor. 2.08 - VISITA AO LOCAL DA OBRA A visita ao local da por profissionais designados pelas empresas proponentes, prévia a apresentação das propostas, será obrigatória. A visita será feita com a finalidade de familiarizar as proponentes com a área de abrangência dos projetos. Na ocasião, dentre outros, deverá ser avaliado o grau de dificuldade de execução dos serviços de campo, verificando a existência de interferências e condicionantes relativas aos projetos e considerando a localização das edificações e demais elementos existentes e a projetar. 2.09 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO A empresa CONTRATADA elaborará um cronograma de barras (GANTT) com o planejamento total dos serviços relativos à elaboração dos projetos e à execução da obra.

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Serão discriminados, segundo ordenação executiva racional, seqüências e simultaneidade, os seguintes dados: - relação dos serviços envolvidos; - prazo de execução dos serviços; - períodos de medição e pagamento (execução em valor e percentual) de acordo com os

critérios determinados pela INFRAERO, informados nestas instruções; - prazo global e preço unitário. Os prazos para execução dos serviços serão contados a partir da data de início constante da Ordem de Serviço. A CONTRATADA deverá estabelecer em seu Cronograma um período de 15 dias para análise e aprovação dos projetos dentro do prazo estipulado para desenvolvimento dos mesmos. Neste prazo deve-se inserir o período para a CONTRATADA adequar seu projeto às eventuais solicitações da FISCALIZAÇÃO. CONTRATADA receberá os desenhos analisados e procederá a revisão, retornando à CONTRATANTE o projeto revisado tal que, não reste nenhum aspecto duvidoso que comprometa a próxima fase de projeto, pois este processo está contido no prazo de execução informado nesta especificação, para efeito de pagamento. 2.10 - MEDIÇÃO E PAGAMENTO A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico-Financeiro, com periodicidade mensal. Os preços dos serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços de Obras, anexa desta Especificação Técnica, prenchida, datada e assinada pela CONTRATADA. As medições serão feitas por avaliação dos itens da Planilha de Serviço e Preços de Obras, expressos em quantitativos ,efetivamente, executados no período, no padrão INFRAERO. Quaisquer modificações no decorrer do serviço em questão serão processadas através de Termo Aditivo pertinente, devidamente justificado pela FISCALIZAÇÃO e dentro dos previstos na lei. O pagamento somente será efetivado após a liberação da medição pela FISCALIZAÇÃO.

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2.11 - PROPOSTA COMERCIAL A proposta comercial deverá informar os preços unitários e totais relativos a cada um dos itens das Planilhas de Serviços e Preços de Obras que serão apresentadas pela PROPONENTE, e o preço global para a realização do total dos serviços. Os preços propostos deverão considerar todas as despesas diretas e indiretas e lucro (BDI) envolvidos na execução das tarefas necessárias à consecução do objeto contratual. A CONTRATADA apresentará memória demonstrativa da composição dos preços unitários de cada um dos itens de serviços, de acordo com as unidades de medição indicadas na planilha referenciada, incluindo e explicitando todos os custos influentes, até 10(dez) dias consecutivos após a data de início constante da Ordem de Serviço. A Planilha de Serviços e Preços de Obras será apresentada conforme modelo em anexo. 2.12 - LICENÇA, APROVAÇÃO DOS PROJETOS A CONTRATADA é obrigada a obter as licenças e franquias necessárias à execução dos serviços técnicos profissionais especializados, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas a eles referentes. A observância de leis, regulamentos e posturas a que se refere o item precedente abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos governamentais, nas esferas federal, estadual (ou do Distrito Federal) e municipal, inclusive o Corpo de Bombeiros. É a CONTRATADA obrigada a obter a aprovação formal dos projetos das obras e serviços de Engenharia perante as organizações competentes, em especial junto às organizações concessionárias de serviços públicos (suprimento de água, eletricidade e gás combustível e de serviços de esgotamento sanitário e de telecomunicações), pagando os correspondentes emolumentos. A CONTRATADA é obrigada ao pagamento das multas que sejam impostas pelas autoridades, em razão do descumprimento de leis, regulamentos e posturas referentes aos serviços contratados e à aprovação dos projetos das obras e serviços de Engenharia.

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2.13 - PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA Os projetos de infra-estrutura, para efeito destas instruções, compreendem os seguintes projetos: - Topografia e Cadastramento;

- Estudos Geotécnicos;

- Projeto Geométrico;

- Projeto de Terraplenagem;

- Projeto de Drenagem; e

- Projeto de Pavimentação.

Os projetos relativos às disciplinas de infra-estrutura deverão apresentar as informações necessárias à identificação e caracterização de todos os elementos constituintes dos diversos sistemas. Deverão estar definidas as concepções de cada disciplina. Os produtos relativos aos projetos serão constituídos de documentação técnica (memórias de cálculo, planilhas, notas de serviço, especificações técnicas, manuais, etc...) e desenhos que apresentem as informações que permitam a perfeita compreensão das soluções adotadas para cada disciplina, e que sejam suficientes para a contratação da obra, dentre as quais destacamos: a) dimensionamento dos elementos integrantes dos sistemas; b) definição dos itens de serviço; c) especificação dos materiais; d) estimativa de quantidades de materiais e serviços com a estimativa orçamentária. e) plantas que permitam a total compreensão do projeto para contratação da obra. Os projetos de infra-estrutura deverão possuir informações suficientes e bem detalhadas de modo a permitir a execução da obra. Estudos Preliminares Serão realizados previamente a determinação das soluções, que nortearão a elaboração dos projetos definitivos. - Coleta de dados Será realizada através de vistoria do local onde serão construídos os elementos projetados e em consultas aos setores envolvidos da INFRAERO Regional Rio. Os dados coletados, básicos para determinação das soluções de projeto, deverão ser prestados formalmente.

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Dentre os dados a serem considerados, destacamos: a) identificação de interferências físicas, funcionais e operacionais; b) condicionantes de solução; c) referências topográficas; d) potencial de recursos humanos, industriais, comerciais e naturais da região, inerentes ao

projeto; e) dados hidrológicos; f ) tipos de veículos e freqüência de tráfego. Estudos Topográficos Será realizado um levantamento planialtimétrico em toda a extensão da área de abrangência dos projetos e o cadastramento de todos os sistemas interferentes com a implantação dos elementos a projetar. O estudo topográfico será apresentado através de desenhos, croquis, cadernetas e memoriais, que servirão de subsídios a elaboração dos projetos e que permitam, se necessário, a reconstituição no campo dos levantamentos executados. O levantamento topográfico será referenciado a um sistema de coordenadas planas, de origem bem definida, adotando-se as direções NORTE-SUL e LESTE-OESTE verdadeiras. Existindo marcos oficiais na área do aeroporto, o levantamento será referenciado a estes, caso não existam, serão tomados como referência pontos notáveis permanentes, materializados em locais estratégicos do terreno, sendo transportadas, caso necessárias, cotas e coordenadas além de um(um)km. O mesmo procedimento será estendido, no que couber, à determinação da referência de nível (RN). Quando forem adotados marcos oficiais, de coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator) conhecidas, o procedimento para referência será a partir de um dos marcos, tomado com suas coordenadas em UTM e a direção (azimute) definida entre este marco e um outro, dentre os existentes. Adotados marcos oficiais como referencial, o sistema de coordenadas através do qual será definida a locação dos elementos constituintes do levantamento topográfico, será o de Coordenadas Planas da Projeção Local Transversa de Mercator (LTM). A locação dos elementos constituintes do levantamento topográfico e dos elementos projetados será definida pela utilização integrada do sistema de coordenadas e referência de nível adotados, de cotas (distâncias) indicadas e de estaqueamento a ser definido.

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A representação gráfica do levantamento topográfico será feita em um desenho (PLANTA TOPOGRÁFICA) utilizando uma ou mais pranchas de formato compatível com a área em questão, em escala adequada, onde deverão constar, dentre outras, as seguintes informações: a) indicação do sistema de coordenadas através de quadrículas; b) marcos de referência e suas coordenadas; c) referência de nível e respectivas coordenadas; d) declinação magnética; e) curvas de nível compatíveis com a topografia do terreno e a escala do desenho; f) acidentes topográficos; g) tipos de vegetação e localização de árvores; h) localização de edificações e construções existentes; i ) os tipos e localização dos pavimentos existentes; j ) redes de águas potáveis e pluviais, de esgoto sanitário, de elétrica, de telefonia, etc.,

existentes, com a locação dos elementos constituintes respectivos em nível de detalhamento de acordo com os projetos a elaborar;

k) legendas, convenções, símbolos e notas explicativas; l ) quaisquer outros que se façam necessários. A documentação técnica dissertiva referente ao levantamento topográfico, deverá informar os métodos, critérios e procedimentos topográficos adotados na sua execução, bem como a apresentação de cadernetas, fechamentos e respectivas tolerâncias, planilhas e qualquer outra referência utilizada. Estudos Geotécnicos Os estudos geotécnicos serão realizados com base em prospecção através de sondagens. Para definição dos pavimentos serão realizadas sondagens a trado e poços de inspeção, coleta de amostras e realização de ensaios de laboratório e de campo. A prospecção geotécnica, objetivando a definição de fundações será feita através de sondagens de simples reconhecimento de solos. - Prospecção geotécnica para definição de pavimento Deverão ser realizadas sondagens a trado de 10cm (4") de diâmetro (NBR 9603 - SONDAGEM A TRADO), com profundidade de 3,0 metros e poços de inspeção com diâmetro de 0,80 m, com profundidade mínima de 2,0 metros a partir do greide do leito dos pavimentos a serem projetados. Durante a execução das sondagens e do poço de inspeção, serão coletadas amostras deformadas representativas dos solos cons tituintes do subleito, nas profundidades consideradas, suficientes para a determinação das características geotécnicas das camadas inferiores ao leito, objetivando a definição do pavimento a ser projetado.

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Na escavação do poço de inspeção serão realizadas determinações das massas especificas aparentes secas "in situ" das camadas identificadas até uma profundidade mínima de 1,5m, com a finalidade de determinar o grau de compactação da região subjacente ao pavimento a ser projetado. O nível do lençol freático será anotado, sempre que for atingido, sendo a sua cota referenciada a RN adotada. - Prospecção geotécnica para o projeto de fundações Serão realizadas sondagens de simples reconhecimento de solos, objetivando fornecer subsídios para determinação de soluções relativas as fundações. O processo consiste, em linhas gerais, da perfuração do solo a percussão com lavagem utilizando água sob pressão, coleta de amostras representativas dos solos constituintes das camadas identificadas e avaliação da resistência das mesmas. A execução das sondagens deverão obedecer a NBR 6484 - EXECUÇÃO DE SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO DE SOLOS. - Ensaios relativos a Pavimentação a) Em laboratório As amostras deformadas coletadas durante a prospecção geotécnica (a trado e poço de Inspeção) serão submetidas aos ensaios de: - 03 (três) ensaios de caracterização (limites de liquidez e plasticidade, índice de plasticidade e granulometria por peneiramento e sedimentação), da mesma amostra, de cada horizonte de solo encontrado, visando dar maior confiabilidade aos resultados; - 03 (três) ensaios de compactação com energia PROCTOR NORMAL, da mesma amostra, de cada horizonte de solo encontrado, visando dar maior confiabilidade aos resultados; - 03 (três) ensaios de Índice de Suporte Califórnia (CBR), com Expansão, da mesma amostra, de cada horizonte de solo encontrado, visando dar maior confiabilidade aos resultados; b) No campo: As amostras coletadas do poço de inspeção serão submetidas aos ensaios de: - 01 (um) ensaio de umidade natural (método expedito); - 01 (um) ensaio de massa específica aparente seca (densidade "in situ") do solo indeformado por horizonte de solo encontrado.

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Os resultados dos ensaios serão apresentados em quadros resumo, onde serão, também, indicadas a identificação das amostras e dos locais onde foram coletadas e a classificação dos solos através do SISTEMA UNIFICADO e RODOVIÁRIO. - Apresentação dos resultados da prospecção Os resultados obtidos da prospecção geotécnica serão apresentados em quadros resumo e desenhos, dentre os quais destacamos: Planta de locação das sondagens e poços de inspeção em relação ao sistema de coordenadas adotado e ao estaqueamento do levantamento topográfico e Perfil Geotécnico das camadas de solos encontrados; Seção individual em corte das sondagens e poços de inspeção, onde serão indicadas: - as diversas camadas atravessadas, com profundidades e espessuras, identificadas com as

designações constantes na TERMINOLOGIA DE ROCHAS E SOLOS (NBR 6502) da ABNT;

- os níveis d'água superficial (terrenos submersos) e subterrâneos (lençol freático); - a resistência do terreno em termos de número de golpes para penetração de 30cm do

amostrador padrão SPT (STANDARD PENETRATION TEST) a cada um metro de sondagem de reconhecimento realizada;

- as cotas de "boca" de cada sondagem ou poço de inspeção em relação a RN adotada; - observações de caráter geral que se façam necessárias conhecer. c) Seções em cortes que bem determinem os perfis limites das camadas de solo da região

subjacente ao pavimento a projetar, bem como o grau de compactação do subleito, a classificação e demais características geotécnicas dos solos constituintes, representados com as convenções usuais.

- Áreas de empréstimo e jazidas Deverão ser desenvolvidos, se necessário, estudos de áreas de empréstimo e/ou jazidas objetivando a exploração e importação de materiais para execução de aterros e camadas de pavimento.

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- Observações O planejamento e locação das sondagens e poços de inspeção deverão ser realizados nas áreas de abrangência dos projetos a serem elaborados pela Contratada, dentro do escopo desta especificação técnica, em quantidade suficiente a perfeita elaboração dos projetos. A planta de locação das sondagens e poços de inspeção e as seções em corte , determinantes dos perfis limites das camadas constituintes da região, serão apresentadas utilizando-se uma ou mais pranchas de formato compatível com a área em questão, adotando-se escalas adequadas. O número de ensaios a realizar em laboratório foi estimado admitindo-se a identificação de no máximo 3 (três) camadas de solo distintas em cada uma das sondagens e poço de inspeção a executar. O número de ensaios a realizar, no campo, foi estimado prevendo-se que a investigação do grau de compactação do subleito seja feita até 1,50 m de profundidade, através de 3 (três) determinações na execução do poço de inspeção. Projeto Executivo Os projetos executivos deverão possuir nível de detalhamento, que permita a implantação dos elementos constituintes dos sistemas projetados, sem que seja necessário informações e custos adicionais, cálculos ou elaboração de outros desenhos. - Projeto Geométrico O projeto geométrico tem como objetivo fornecer as informações necessárias a perfeita localização e posicionamento dos elementos constituintes dos projetos. Será constituído por conjunto de desenhos e demais documentos técnicos, que, segundo orientação lógica e econômica, permitirá a implantação física dos sistemas projetados. O projeto geométrico compreenderá a implantação geométrica horizontal e a implantação geométrica vertical. A implantação geométrica horizontal apresentará através de desenho em planta, as indicações, designações, dimensões e localização, segundo o plano horizontal, de todos os elementos componentes dos sistemas a serem implantados. A implantação geométrica vertical apresentará, através de desenhos em planta, complementados por desenhos de seções e perfis, as indicações, designações e dimensões, definindo a localização altimétrica dos elementos componentes dos sistemas.

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A locação, segundo o plano horizontal, de elementos, será determinada através da utilização conjunta do sistema de coordenadas adotado, estaqueamento arbitrado e, ainda, através de distancias horizontais indicadas. A locação segundo a direção vertical, de cada elemento, será determinada através de cotas verticais referenciadas a uma referência de nível (RN bem determinada, complementada por distâncias indicadas). O sistema de coordenadas, marcos e referências de nível, serão aqueles adotados no LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO. A documentação técnica dissertativa referente ao projeto geométrico apresentará a descrição dos métodos, critérios e procedimentos adotados para a determinação das soluções geométricas projetadas, bem como qualquer outra informação que se faça necessária. Os desenhos em planta serão elaborados na escala adotada para o LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO correspondente, considerando que a escala adotada seja compatível com a área de abrangência de projeto, de tal modo que apresentem boa definição dos elementos projetados sem a ocorrência de alta densidade gráfica. Os desenhos deverão conter, independentemente de terem sido apresentadas nos demais documentos técnicos, de acordo com sua natureza, entre outras, as seguintes informações: a) identificação do sistema de coordenadas adotado; b) origem do sistema de coordenadas, marcos e referência de nível; c) definição de eixos básicos para implantação dos projetos, através de coordenadas dos

pontos notáveis, azimutes e estaqueamento; d) indicação e posicionamento dos elementos componentes das curvas horizontais e

verticais, que permitem sua materialização no campo sendo apresentado cálculo das mesmas na MEMÓRIA JUSTIFICATIVA e quadro resumo nos desenhos;

e) legendas, convenções, símbolos e notas explicativas; O conjunto de desenhos relativos a implantação geométrica vertical dos elementos de projeto constituir-se-á: a) desenho em planta apresentando as curvas de nível das superfícies finais; b) perfis; c) seções transversais. - Projeto de Terraplenagem O projeto de terraplenagem tem por objetivo a definição da superfície do terreno da área de implantação dos demais projetos, após os procedimentos relativos a movimento de terra, denominada terrapleno.

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Será constituído por desenhos e demais documentos técnicos, visando definir e caracterizar as declividades finais dos diversos planos constituintes do terrapleno, bem como as regiões de corte e aterro e seus respectivos volumes. Os desenhos constituintes do projeto de terraplenagem são: a) desenho das curvas de nível em planta da superfície final de terrapleno; b) seções de terraplenagem. Os desenhos em planta serão elaborados na mesma escala do PROJETO GEOMÉTRICO HORIZONTAL. As seções transversais de terraplenagem definirão as superfícies do terreno natural e do terrapleno, caracterizando as regiões de corte e aterro. Indicarão, também, as cotas de todos os pontos de mudança de declividade, a posição dos " off-sets ", as cotas determinantes das curvas verticais e/ou de qualquer outro ponto notável do terrapleno, bem como as cotas dos pontos do terreno natural correspondentes aos mencionados do terrapleno. Em virtude da elaboração de projeto de drenagem superficial da área a ser implantada, todo estudo de terraplenagem deverá ser elaborado dentro das diretrizes já existentes, respeitando os caimentos para as valas de captação, e definindo a posição dos “ off-sets “ em função da drenagem existente. O projeto de terraplenagem, dentre outras, fornecerá as seguintes informações: a) volume de cortes e aterros; b) estudo geotécnico dos materiais ocorrentes na região de abrangência de projeto; c) estudo geotécnico das áreas de empréstimo, quando necessário; d) determinação das distancias de transporte dos materiais produto de cortes na área de

abrangência dos projetos e/ou da exploração de áreas de empréstimo e/ou jazidas, utilizados na construção de aterros;

e) métodos indicados na consolidação dos aterros; f) contenção de taludes e preservação de áreas terraplenadas; g) definição, descrição e demais especificações para serviços preliminares, tais como:

limpeza de terreno, desmatamento, destocamento, demolições, remanejamentos, adaptações, etc.;

h) previsão de cuidados especiais quanto a presença de águas pluviais, subterrâneas ou de qualquer outra origem, que possam prejudicar a execução e/ou a qualidade técnica dos serviços de terraplenagem;

i ) equipamento recomendável e métodos de execução; j ) controles tecnológico e geométrico; k) notas de serviço de terraplenagem, apresentadas em quadro apropriado; l ) planejamento da execução; m) medição e pagamento.

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- Projeto de Drenagem Esta especificação é destinada à elaboração do Projeto Executivo do sistema de escoamento de águas pluviais do estacionamento do Setor ”E”. O projeto de drenagem tem como finalidade determinar as soluções referentes à presença de águas superficiais e profundas que de algum modo interfiram no desempenho das obras a projetar. O projeto de drenagem, de acordo com a sua natureza, poderá ser classificado como Projeto de Drenagem Superficial e/ou Subsuperficial e/ou Profunda. Será constituído pelo conjunto de desenhos e demais documentos técnicos, que definam as soluções adotadas para drenagem de águas superficiais e/ou profundas. - Elementos Disponíveis: A empresa deverá ter acesso a todos os elementos do projeto, cadastro e relatórios, quando houver, como a seguir: a) Projetos existentes de rede de águas pluviais na área em estudo. b) Plantas aerofotogramétricas com curva de nível de metro em metro. - Descrição dos serviços a executar:

- Condições principais para elaboração do projeto executivo de drenagem

- Serviços Topográficos:

a) levantamento planialtimétrico das vias cadastro das construções dentro dos alinhamentos

b) levantamento planialtimétrico cadastral de instalações subterrâneas que

eventualmente possam interferir na faixa de implantação das obras a serem projetadas, tais sejam: - redes de gás; - rede de água potável; - rede de esgoto sanitário; - rede de águas pluviais; - rede de telefone; - sistema elétrico; e - demais instalações.

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Estes serviços deverão figurar:

- localização planimétrica das redes por meio de seus poços de visita ou caixas, que

deverão estar amarrados aos alinhamentos - situação altimétrica do tampão, da geratriz interna e do fundo das caixas - as cotas deverão ser reais baseadas no RNs oficiais - diâmetro dos coletores e material que os constituem - posição das bocas-de-lobo existentes - posição das árvores de grande porte, postes de rede elétrica existentes nas vias de

tráfego - Projeto Executivo

Compreenderá as seguintes partes:

- Relatório Técnico, fazendo as correções e ajustamentos finais de modo a atender às cotas definitivas do levantamento topográfico

- Planilha de cálculo de dimensionamento

Nela deverão ser registrados todos os valores que fazem parte do roteiro de cálculo, de modo a possibilitar um exame e verificação das redes de águas pluviais. Toda a rede será redimensionada, apresentando todos os cálculos, considerando o índice pluviométrico local, vazões, dimensionamento das tubulações e caixas e área de dezague de todo sistema de drenagem, levando em consideração impactos ambientais.

- Notas de Serviços

Serão apresentadas separadamente da planilha de cálculo de dimensionamento as notas de serviço para execução das redes de águas pluviais

Os desenhos componentes do projeto de drenagem a serem apresentados são os seguintes: a) desenho em planta do sistema de drenagem, executado na mesma escala do projeto

geométrico horizontal indicando, dentre outros: - localização e posicionamento de todos os elementos do sistema, ou seja, - áreas de contribuição e suas respectivas declividades (valor percentual, direção e sentido); - representação das áreas pavimentadas e canteiros; - curvas de nível finais projetadas;

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- identificação dos elementos do sistema por letras e/ou números; - dimensões dos elementos usados na condução das águas; - legendas, convenções, símbolos e notas explicativas; b) desenhos das seções longitudinais das redes componentes do sistema, onde serão apresentados em corte: - perfil do terreno original e das demais superfícies acabadas, devidamente cotadas; - identificação dos elementos de acordo com a notação adotada; - cotas de fundo, topo, entrada e saída de drenos, bueiros, tubos, caixas, poços de inspeção,

muros de testa, etc.; - sentido e valor percentual das declividades das redes; - identificação do nível do lençol freático quando este interferir com a implantação dos elementos do

sistema; - dimensões dos elementos; - legendas, convenções, símbolos e notas explicativas. c) desenhos de detalhamento dos elementos do sistema, onde serão apresentados: - seções de escavação; - vistas e cortes; - projeto estrutural de caixas, muros de testa, galerias, canaletas, etc.; - materiais constituintes; - quadros de consumos de materiais e quantidade de serviços; - legendas, convenções, símbolos e notas explicativas. A documentação técnica dissertiva deverá apresentar, dentre outros: a) desenvolvimento teórico-analítico determinante das soluções adotadas, tais como: estudo

hidrológico, cálculo de vazão, dimensionamento dos elementos, etc.; b) materiais; c) equipamento recomendável e método de execução; d) controle tecnológico e geométrico; e) medição e pagamento. A descrição, métodos, procedimentos, critérios e demais especificações relativas aos serviços de escavação, reaterro, contenção de taludes, rebaixamento de lençol freático e quaisquer outros que se façam necessários à consecução da implantação do projeto de drenagem, serão parte integrante deste, podendo ser apresentados em destaque nos demais projetos afins.

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- Projeto Estrutural de Pavimentação O projeto estrutural de pavimentação tem por finalidade a definição das camadas constituintes do pavimento, segundo uma solicitação de tráfego prevista, e as características do terreno onde será implantado. O projeto de pavimentação será constituído de desenhos e demais documentos técnicos, de modo a definir as espessuras e os materiais constituintes das camadas componentes dos pavimentos projetados e, ainda todas as informações que se façam necessárias a sua implantação. Os desenhos componentes do projeto estrutural de pavimentação são os seguintes: - planta geral de pavimentação; - seções tipo, indicando dimensões e características das diversas camadas constituintes do

pavimento. As posições das seções tipo serão referenciadas aos desenhos do PROJETO GEOMÉTRICO.

A documentação técnica dissertativa deverá apresentar, dentre outros: a) os dados utilizados, o método e o procedimento de cálculo do dimensionamento; b) especificação dos materiais constituintes das camadas do pavimento; c) estudos de áreas de empréstimos e jazidas; d) distâncias de transporte; e) equipamentos e métodos de execução; f) método de consolidação das camadas estabilizadas; g) notas de serviço de pavimentação, apresentadas em quadros apropriados; h) planejamento de execução; 2.14 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL Definições O projeto de sinalização, no caso presente, tem por objetivo caracterizar os auxílios visuais, destinados a orientar a circulação veículos viários e orientar os motoristas no estacionamento. O projeto de sinalização horizontal e vertical será elaborado segundo recomendações do Manual de Sinalização Rodoviária do DNER, no que se refere ao sistema viário. Toda a concepção do sistema e definição dos elementos componentes terão como premissa básica a observância à norma específica da INFRAERO, NI-14.04 (EGA) e à NBR-8917.

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Devem ser atendidas todas as exigências quanto à sinalização de acessibilidade, conforme normas NBR9050/2004. Projeto Executivo Deverá indicar em desenho a identificação, caracterização e locação do conjunto de elementos constituintes da sinalização horizontal a ser pintada sobre os pavimentos obedecendo a simbologia e terminologia adotadas na norma especificada A representação da sinalização em desenho deverá contemplar todos os aspectos envolvidos, relativos a circulação e estacionamento e as informações em caráter de implantação geométrica que permitam a materialização da pintura, bem como os dispositivos de sinalização vertical a serem implantados. Instruções Gerais Os desenhos constituintes do projeto de sinalização horizontal e vertical são: - planta, evidenciando o contorno da área pavimentada em escala adequada, mostrando as

marcações a serem feitas, a cor a empregar e identificação de placas com respectivas dimensões e locações;

- detalhes das marcações de faixas de eixos e bordos, mostrando dimensões e espaçamentos entre faixas, números e letras e detalhes das placas com respectivos suportes de fixação;

- detalhes dos números, setas e letras, devidamente cotados e em escala; Os projeto de Sinalização Horizontal e Vertical dentre outras, apresentará as seguintes informações: - as cores das tintas para pintura com seus respectivos quantitativos; - placas e suportes de fixação com quantitativos; - especificações dos materiais e equipamentos a empregar, bem como a descrição do

método executivo; - no caso de reformulação de pintura, deverá conter as especificações de materiais e

equipamentos, bem como a descrição dos cuidados executivos e especiais para a remoção de pinturas existentes;

- controle geométrico e de qualidade; - medição e pagamento.

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2.15 - PROJETO DE ESTRUTURA Deverão ser elaboradas e apresentadas as memórias de cálculo das estruturas de concreto e metálica a serem construídas de maneira a garantir a segurança e o bom desempenho da construção. Projeto Executivo de Fundações O projeto obedecerá as normas (NB-1, NBR-6118 NB-51, NBR-6122 e outras) da ABNT, a legislação federal, estadual e municipal do local da edificação, especificações vigentes que tratem deste assunto. Será elaborado, tendo em vista a natureza do subsolo revelada em sondagem e as outras condições locais do terreno e deverá, em qualquer fase, estar compatibilizado com os demais projetos executivos referentes ao edifício. Preverá a travação conveniente dos blocos de uma estaca. Preverá, de preferência, a mesma seção para as estacas do mesmo corpo da edificação. Indicará as cotas das faces superiores de blocos e baldrames sempre em relação às cotas dos pisos acabados, indicados no projeto de arquitetura. Fixarão as cotas das faces superiores de blocos e baldrames, no mínimo, 20cm inferiores às cotas dos pisos acabados. Fundação direta - o projeto por fundação direta deverá conter: a) A planta de locação dos pilares, com as respectivas cargas; b) A planta de locação das sapatas, indicando: - cotas de apoio; - distâncias a divisa e ruas; - lastro de regularização de concreto magro, horizontal de 5cm de espessura; - dimensões das sapatas; - dimensões da cinta de respaldo; - dimensões da alvenaria de fundação e embasamento; - dimensões e localização dos arranques para pilares; - cortes especiais para escalonamento; - detalhes de armaduras e formas; - volume de concreto e tensões características do concreto (fck); - tabela de aço, indicando tipo, qualidade e quantidade; - tensão de trabalhos a compressão do terreno; - numeração de cada sapata.

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c) Detalhes do escoramento de cavas e de construções vizinhas. Fundações por estacas - o projeto de fundações por estacas deverá conter: a) Planta de locação dos pilares, com as respectivas cargas indicadas: b) Planta de locação das estacas, indicando: - cotas de arrasamento; - distância a divisa e ruas; - convenções indicativas das estacas em relação as diversas capacidades de cargas; - indicação do lastro de regularização, de 5cm de concreto magro, horizontal; - dimensões e cotas de blocos e vigas de fundação; - detalhes das formas de blocos e vigas de fundação; - detalhes das armaduras de blocos, vigas de fundação e arranques dos pilares; - volume de concreto e tensão característica no concreto (fck); c) Detalhes do escoramento das cavas e de construções vizinhas; d) Quadro contendo o número de estacas e respectivos pilares com as cargas; e) Tabelas de aço das armaduras, indicando tipo, quantidade, pesos e tensões de

escoramento. Fundação por tubulões - o projeto de fundação por tubulões deverá conter: a) Planta de locação dos pilares, com as respectivas cargas; b) Planta de locação dos tubulões, indicando: - numeração de cada tubulão, referida ao respectivo pilar; - distância a divisas e ruas, mantendo os mesmos eixos usados na locação; - detalhes dos tubulões indicando diâmetro de fuste, dimensões da base alargada e respectivas

cotas de apoio e arrasamento; - detalhes das formas para blocos e vigas de fundação e vigas alavancas ou de equilíbrio; - dimensões e cotas dos blocos e vigas de fundação; - detalhes das armaduras dos tubulões, blocos, vigas de fundação e arranques dos pilares; - volume de concreto e tensão característica do concreto (fck); c) Detalhes do escoramento das cavas e de construções vizinhas; d) Tabelas contendo o número de tubulões e os respectivos comprimentos dos fustes e

bases alargadas; e) Tabelas de aço das armaduras, indicando tipo, quantidade, pesos e tensões de

escoramento. - Projeto Executivo de Estrutura em Concreto Armado No Projeto executivo de estrutura em concreto armado, deverão ser adotadas as normas da ABNT em vigor que tratem desse assunto, incluídas as suas emendas e revisões, e especificações.

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a) Considerações sobre o cálculo - Esforços solicitantes Carga permanente Nas estruturas em geral, nas quais a condição de solicitação máxima corresponda à carga permanente mínima, deverá ser feita a verificação com adoção de coeficiente de majoração usado para as cargas acidentais. No cálculo de lajes, vigas e pilares do edifício permite-se: - considerar como permanentes, as cargas verticais acidentais ate 3 kN; - calcular as solicitações pela primeira das expressões de Sd em 5.4.2.1 da NB-1 (NBR-6118). - Ação do vento Nas estruturas nas quais for exigida a consideração do vento, será permitido um deslocamento horizontal máximo h/1000 sendo h altura do edifício. Deslocamentos maiores serão permitidos desde que se demonstre que a aceleração do movimento oscilatório fica dentro de valores aceitáveis O módulo de elasticidade do concreto poderá, para fins de cálculos dos deslocamentos, ser tomado igual a 30.000 MPa. - Retração A influência desfavorável da retração será sempre considerada nos casos de vazios ou aberturas nas lajes dos pavimentos. - Descimbramento Quando o método de Descimbramento puder causar esforços importantes na estrutura, o projetista deverá indicar obrigatoriamente o plano de desforma, que fará parte integrante do projeto estrutural. - Esforços resultantes das desformações de compatibilização. Deverá ser desprezada a torção de compatibilização. A flexão será obrigatoriamente considerada quando concorrer para a majoração dos esforços.

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- Vigas Esforços cortantes e reação sobre os pilares. Será levada em conta a hiperestabilidade das vigas continuas para fins de cálculo das reações sobre os pilares. Quando as parcelas hiperestáticas forem subtrativas, deverão ser reduzidos em valor absoluto, no caso de cálculo das reações máximas, pela divisão por um coeficiente não menor que 2. - Regime elasto-plástico Permite-se, sem controle de compatibilidade de deformação, uma distribuição dos movimentos calculados elasticamente admitindo-se as reduções e demais considerações na NB-1. - Pilares Pilares extremos Os momentos fletores nos dos pilares extremos serão obrigatoriamente considerados e poderão ser avaliados por processos aproximados desde que provocados por cargas verticais. - Lajes Cálculo das reações As reações das lajes isótropas retangulares, apoiadas em quatro lados, poderão ser obtidas nos casos correntes, pela consideração de ausência de continuidade, determinando-se a reparticipação dos quinhões de carga a partir de diagramas obtidos por retas inclinadas a 45 (quarenta e cinco) graus traçadas a partir dos vértices. - Regime rígido-plástico As lajes poderão ser calculadas a flexão, no regime rígido-plástico mesmo nos casos em que se admita a não exigência de um patamar de ductilidade do aço e desde que a estrutura seja devidamente verificada nos estados limites de utilização.

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b) Dimensionamento - Pilares Poderá ser adotado o critério aproximado de se admitir a mesma resistência característica a compressão, para os aços CA-50A e CA-50B, de 420 MPa, quando e1 = 0, <40 <80, desde que se possa calcular pela expressão aproximada da NB-1, onde a força normal e aumentada na proporção de 1 + ke/h não menor que 1.1 (ver item 4.1.1.3 da NB-1.) - Pórticos Deverá ser dada especial atenção ao cálculo da resistência e ao arranjo das armaduras nos dos pórticos. - Vigas Diagrama de momentos fletores deslocados. Em relação ao disposto na NB-1 item 4.1.1.2 poderá ser aceita a simplificação, para os casos correntes, de admitir a1 = d. - Cisalhamento Armadura em malha Não será permitido o emprego de armaduras em malha para absorver os esforços de tração oriundos do Cisalhamento, a não ser que as barras longitudinais sejam admitidas como armadura de pele e forem convenientemente estudadas as condições de ancoragem das barras verticais e forem verificados os efeitos da biela tridimensional de compressão. Barras dobradas Não será permitido o emprego de barras dobradas no trecho entre a face do apoio e a seção distante 0,8h desse apoio, sendo h a altura total da viga. Para outras seções, só será permitido o emprego de barras dobradas, se além de atendido o disposto na NB-1 item 4.1.4.2, forem rigorosamente estudadas, para bito las maiores de 16mm, as condições de ancoragem de extremidade e verificadas as tensões de tração atuantes no plano potência de fendilhamento.

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c) Disposição construtiva - Pilares Flambagem da armadura Os ferros dos pilares no interior das vigas deverão ser também convenientemente amarrados por estribos ou por outros dispositivos que impeçam a Flambagem da armadura. - Vigas Estribos abertos O emprego de estribos abertos será permitido: - no lado comprimido da seção transversal; - no lado tracionado se houver armadura transversal suplementar; - se a bitola dos estribos for menor ou igual a 12,5mm. - se não existirem solicitações de torção; - se os ganchos forem voltados para dentro; - o espaço livre mínimo entre estribos fechados e de 7cm. Ancoragem de barras tracionadas-Raios de dobramento. Deverão ser rigorosamente obedecidas as prescrições relativas aos diâmetros internos de dobramento das barras dobradas em laço. Armadura longitudinal Em cada camada, com exceção da que se apoia no braço inferior dos estribos, deverá haver pelo menos um par de barras com afastamento livre, maior ou igual a 6cm. - Lajes Deverá ser prevista armadura negativa de extremidade com taxa não inferior a 0,10% sempre que houver possibilidade de engastamento parcial não considerado no cálculo. - Projeto Executivo de Estrutura Metálica Os projetos de estruturas metálicas deverão obedecer às normas da ABNT e respectivas especificações. Os desenhos dos projetos devem ser elaborados, com indicação do dimensionamento de todas as peças das estruturas incluindo, reações e critérios de carga adotados.

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Deverão ser detalhados as ligações, chumbadores, apoios e outros elementos que possam eventualmente deixar dúvidas ao executor, na elaboração dos desenhos de fabricação. Desenhos de projeto São os desenhos apresentados de forma unifilar, onde se encontram as informações básicas, com as listas preliminares dos materiais para permitir a elaboração do orçamento da obra e desenvolver os desenhos de fabricação e detalhes ao fornecedor e montador da estrutura metálica. Nos desenhos de projeto, deverão constar os seguintes elementos: - plantas do conjunto ou de montagem - indicação da posição das vigas principais (treliças,

pórticos ou arcos), terças e correntes, contraventamentos e posição dos condutores de águas pluviais;

- detalhes da viga principal tipo, mostrando a disposição das chapas de cobertura e calha; - detalhes das conexões do contraventamento horizontal; - detalhes das conexões dos contraventamentos verticais; - detalhes da terça-tipo-apoio, correntes e mão francesas, se necessárias; - detalhes do apoio da viga principal e respectivos chumbadores com as peças de concreto-

armado; - lista dos materiais e respectivas especificações; Desenhos de fabricação e traçagem Destinam-se a otimizar a solução do projeto de forma unifilar, adequando as dimensões, detalhes das ligações, apoios, níveis, etc., as condições e disponibilidades ao fabricante. Desenhos de Projeto São os desenhos apresentados de forma unifilar, onde se encontram as informações básicas, com as listas preliminares dos materiais para permitir a elaboração do orçamento da obra e desenvolver os desenhos de fabricação e detalhes ao fornecedor e montador da estrutura metálica. Nos desenhos deverão constar os seguintes elementos: - plantas do conjunto ou de montagem - indicação da posição das vigas principais (treliças,

pórticos ou arcos),terças e correntes, contraventamentos e posição dos condutores de águas pluviais;

- detalhes da viga principal tipo, mostrando a disposição das chapas de cobertura e calha; - detalhes das conexões do contraventamento horizontal; - detalhes das conexões dos contraventamentos verticais; - detalhes da terça-tipo-apoio, correntes e mão francesas, se necessárias;

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- detalhes do apoio da viga principal e respectivos chumbadores com as peças de concreto-armado;

- lista dos materiais e respectivas especificações; Aprovação de desenhos A CONTRATADA, previamente a emissão final dos desenhos originais, deverá submetê-los a aprovação da INFRAERO, utilizando duas cópias heliográficas. A INFRAERO, após análise dos desenhos, encaminhará a CONTRATADA uma das cópias com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra cópia será retida para controle. O procedimento descrito, se necessário, será repetido, originando outras emissões e/ou revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos (desenho aprovado), quando deverão ser emitidos os desenhos originais em sua revisão final. O esquema estrutural escolhido deve conduzir a melhores resultados, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico e funcional, adequando-o às condições da obra. No cálculo dos esforços das estruturas, deverá ser considerada a influência da temperatura, conforme estabelece a NBR8800/86. Os desenhos dos projetos devem ser elaborados no sistema unifilar, com indicação do dimensionamento de todas as peças das estruturas e em meta geral, reações e critérios de carga adotados. Deverão ser detalhadas as ligações, chumbadores, apoios e outros elementos que possam eventualmente deixar dúvidas ao executor, na elaboração dos desenhos de fabricação. 2.16 - PROJETO DE ARQUITETURA O projeto de arquitetura abrangerá o estacionamento, as edificações de apoio e coberturas . Projeto Executivo Baseado no projeto básico será apresentado o projeto executivo, constando de: - plantas, elevações e cortes, em escala adequada, contendo os elementos estruturais e a

variação de interferências com as redes de instalação; - locação definitiva do estacionamento, edificações e respectivos acessos;

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- planta geral do estacionamento indicando entradas e abrigos dos medidores de energia, água, gás, etc., e localização de postes ou aparelhos de iluminação externa, sinalização horizontal , localização das árvores,

- detallhes suficientes à pefeita caracterização do objeto Contratado. Os desenhos devem ser serem apresentados em número suficiente e escalas adequadas de forma a permitir a exata compreensão e a perfeita execução da obra projetada. a) a implantação onde constem: - direção Norte-Sul verdadeiros; - representação do terreno com suas características, compreendendo medidas e ângulos

dos lados e curvas de nível; - os taludes cortes e aterros; - RN do levantamento topográfico; - eixos das paredes externas do edifício, devidamente cotados em relação a referências pré-

estabelecidas, de fácil identificação; - cotas de nível das soleiras externas do edifício e dos pontos significativos das áreas

externas (calçadas, acessos, patamares, rampas, etc.); - Indicação de todas as vias de acesso, devidamente cotadas . b) Os edifícios, compreendendo: - destino e medidas internas de todos os compartimentos, espessura de paredes, seu

material e tipo de acabamento; - abertura e vão de portas e janelas, com as dimensões e respectivas cotas de situação, e

altura dos peitoris; - sentido de abertura de portas e janelas; - plantas de cobertura, indicando o material, a inclinação, sentido de escoamento das águas,

localização de caixas d'água, posição de calhas, condutores e dos beirais; - tipo de impermeabilização, juntas de dilatação, proteção térmica e mecânica, ralos, tubos,

etc.; - o pé-direito, altura de barras impermeáveis e o respectivo material de execução, cotas dos

pisos e material de execução, forro e material de acabamento; - as elevações com indicações claras dos materiais de acabamento; - impermeabilização de paredes e outros elementos, de proteção contra umidade; - sinalização vertical/programação visual; - os aparelhos elétricos, localizando e identificando as luminárias, tomadas e interruptores, e

os aparelhos hidráulicos-sanitários, localizando-os e indicando-lhes o tipo; - planta de urbanização/paisagismo; - as esquadrias de madeira, de ferro e de alumínio, mesas, armários e balcões onde se

indiquem o tipo de vidro, fechaduras, fechos, dobradiças, os revestimentos, o acabamento e os movimentos das peças;

- detalhamento e lay-out de mobiliário especial.

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c) Especificação em relação a materiais: A especificação de materiais e serviços abordará os materiais a serem empregados, impondo-lhes qualidade e maneira de aplicação. A especificação deverá ser feita após pesquisa e informações obtidas junto a fabricantes e fornecedores. A relação de materiais deverá agrupá-los racional e homogeneamente, qualificando-os e quantificando-os, de maneira a permitir maior facilidade de exame e aquisição. 2.17 - PROJETO DE PAISAGISMO O projeto de paisagismo do estacionamento deverá contemplar todo projeto de arborização e canteiros. Projeto Executivo O Projeto de Paisagismo consiste na definição, dimensionamento, quantificação e representação de todos os seus elementos. Busca, também, a utilização de materiais adequados ao nível de exposição exigido e ao regime de conservação, manutenção e reposição a serem adotados, à luz da relação custo-benefício. As informações necessárias para a representação da especialidade “Paisagismo” deverão ser em forma de Especificações Técnicas, Memorial Descritivo e em pranchas de desenhos. Deverão ser apresentados no mínimo, quanto á representação gráfica: • A planta geral do estacionamento, na escala adequada, e a discriminação das

especificações das espécies arbóreas e das aplicações propostas. • • A definição de todo o espaço externo e seu tratamento: caminhos, canteiros e divisórias

de canteiros, e outros elementos, sempre com suas dimensões respectivas e elementos para locação;

• Localização das áreas gramadas, canteiros de ervas, arbustos e vegetação de porte,

quando for o caso

2.18 - PROJETO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Projeto Executivo O projeto executivo deverá apresentar as seguintes informações: a) planta de situação e locação de todos os elementos, através do Sistema de Coordenadas Geográficas; b) planta e detalhes do local de entrada e medidores, caso houver, na escala imposta pela

concessionária local;

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c) planta, corte elevação e situação da cabine, compreendendo a parte civil e a parte elétrica, na escala de 1:50;

d) planta de todos os pavimentos, na escala 1:50, ou outra que melhor otimize os trabalhos, devendo a mesma ser submetida a prévia aprovação da INFRAERO:

- localização dos pontos de consumo de energia elétrica, com a respectiva carga, seus

comandos e identificação dos circuitos; - detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros de entrada com as respectivas

cargas; - localização dos quadros de distribuição com os respectivos diagramas, multifilares e de

controle separando os centros dos circuitos de luz das tomadas; - trajeto dos caminhos de cabos, localização de caixas e suas dimensões.

e) diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro; f) código de enfiação e dos caminhos de cabos, que não permita dúvidas nas fases

executivas; g) detalhes completos do projeto de pára-raios; h) previsão de carga e alimentação de instalações especiais; i ) desenho indicativo da divisão dos circuitos; j ) definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas; k) detalhes de todas as instalações de ligação de motores e equipamentos, etc.; l ) legenda das convenções usadas; m) memória de cálculo, contendo:

- estudo de coordenação e seletividade da proteção e calibração dos relés.- - estudo de curto-circuito; - estudo luminotécnico; - seção dos condutores; - queda de tensão; - demandas; - consumo de equipamentos; - capacidade disruptivas dos equipamentos; - sistema de proteção contra descarga atmosférica; - corrente de curto-circuito dos equipamentos; - outros cálculos julgados necessários, determinados pela FISCALIZAÇÃO.

n) revisão e atualização de todos os desenhos de referencia de elétrica declarados nesta ET. 2.19 - PROJETO DE SISTEMAS ELETRÔNICOS Projeto Executivo O projeto executivo, deverá apresentar as seguintes informações: a) planta de situação;

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b) no caso de projeto de rede telemática e S.S.C, planta de detalhes do Rack e

equipamentos ativos e passivos.

c) detalhes de todos os equipamentos e pontos terminais de todos os sistemas projetados;

d) diagramas de blocos e fiação de todos os sistemas projetados;

e) no caso de projeto de rede telemática e S.S.C, esquema vertical do sistema.

f) no caso de projeto de rede telemática, desenho com a localização do Rack e

equipamentos passivos e ativos do sistema, apresentando os arranjos projetados.

g) planta de todos os pavimentos, em escala 1:100, indicando:

h) localização de todos os equipamentos e pontos terminais de todos os sistemas

projetados;

i) trajeto dos caminhos de fios e cabos com todos os detalhes de fixação;

j) código de enfiação e dos caminhos de cabos, que não permita dúvidas na fase executiva;

l) cortes, em escala adequada;

m) listas de cabos em formato A3 - ABNT, contendo a origem e o destino do percurso,

equipamentos, quadro, etc., a que pertence os diversos componentes dos sistemas;

2.20 - PROJETOS DE SISTEMAS HIDRÁULICOS-SANITÁRIOS Projeto Executivo O projeto executivo deverá apresentar as seguintes informações: - reservatórios de água, aparelhos sanitários e equipamentos, colunas ou prumadas de

tubulações que passam pelo pavimento considerando, todas as canalizações de qualquer instalação, destaque dos componentes a serem detalhados, planta da rede pública de água, de esgoto, guias, sarjetas, galerias e águas pluviais, drenagem junto aos muros de arrimo, localização e discriminação, com todas as suas características, das canalizações e acessórios, que situam na área externa a edificação (cavaletes, ramais, subcoletores, caixas de inspeção, localização de caldeiras, canaletas de águas pluviais, etc.); planta de estrutura do edifício com detalhamento das soluções apresentadas para a passagem de canalizações através de elementos estruturais. Salvo a planta de situação, que poderá ser em escala de 1:200, as demais serão em escala de 1:50;

Jogo de detalhes que apresentem os elementos essenciais da instalação em escala mínima de 1:20.

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Deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes elementos: - planta esquema das instalações de água fria, água quente e esgoto; - detalhes da instalação, necessários a perfeita compreensão do projeto e sua execução; - detalhes de acessórios das redes (caixas de inspeção de passagem, de ligação, calha,

rufos, etc.); Jogo de perfis que apresentará os isométricos, de cada instalação, devidamente cotados quando sem escala; Serão apresentadas tantas folhas de perfis quantas forem as instalações hidráulicas projetadas (água fria e quente, esgoto, águas pluviais e instalação de incêndio). Memórias de cálculo, contendo: - dimensionamento de tubulações; - dimensionamento de hidrantes; - indicação de critérios adotados; 2.21 - PROJETOS DE COMBATE A INCÊNDIO O projeto executivo deverá conter: a) plantas da distribuição dos extintores e hidrantres urbanos, contendo detalhes de suportação e sinalização; 2.22 - REVISÃO DE DESENHOS A CONTRATADA deverá prever a revisão de desenhos existentes necessária ao registro de alterações decorrentes dos projetos elaborados. As quantidades de desenhos constantes na Planilha de Serviços e Preços de Obras são referenciais. As quantidades serão ajustadas posteriormente de acordo com as necessidades. Serão consideradas como unidade fins de cotação os desenhos padrão A0 e A1.

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3.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES 3.01 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO Placa da obra Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de uma placa de acordo com o modelo abaixo . A placa terá as dimensões aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

Obs : 1. Para aplicação da marca da INFRAERO deverá ser observada a norma NI- 21-

02/C(CSO)

2. Para aplicação da marca do Governo Federal, deverá ser observado ao contido no manual de Identidade Visual fornecido pela SECOM.

3. Na confecção da placa, deverá ser mantida a proporção do desenho acima.

4. Sugestão para dimensionamento da placa com x = 55cm. As logomarcas deverão sempre ser alinhadas no limite inferior do espaço reservado, observando-se o mesmo alinhamento das marcas do Governo Federal e Infraero.

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Tapumes (Se Houver) Os tapumes, salvo instruções em contrário da INFRAERO ou exigências da municipalidade local, apresentarão as seguintes características: A altura do tapume será de 2,5m; Os montantes principais - peças inteiras e maciças com 75mm x 75mm de seção transversal espaçados de 1,1m, serão de peroba-rosa ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO - solidamente fixados ao solo; Os montantes intermediários e as travessas - peças inteiras e maciças com 50mm x 50mm de seção transversal, serão de pinho-do-paraná ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO; Os rodapés serão de tábua de pinho-do-paraná ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO com 300mm x 25mm de seção transversal; Os chapins - a guisa de pingadeira - terão características idênticas as dos rodapés referidos no parágrafo anterior; Os mata-juntas - sarrafos de pinho-do-paraná - com 50mm x 50mm ou ripas de peroba com 50mm x 10mm, de seção transversal, serão fixados nos encontros das chapas de vedação; As chapas de vedação serão de madeira compensada laminada de 6mm ou 8mm de espessura, com revestimento plástico em uma ou ambas as faces, respectivamente; Portão, alçapões e porta - para descarga de materiais e acesso de operários, respectivamente - terão as mesmas características do tapume, com esquadrias de canela-parda ou madeira equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO devidamente contraventadas, ferragens robustas, de ferro, com trancas de segurança; Todo o tapume, inclusive os montantes, rodapés, chapins, mata-juntas, portão, alçapões e porta, será imunizado com produto de base de naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicado a pistola ou pincel; Externamente, todo o tapume receberá pintura protetora e decorativa a base de PVA; A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada em todo o perímetro do terreno. Barracão (Se Houver) O barracão será dimensionado pela CONTRATADA para abrigar: escritório da fiscalização, escritório da administração da obra, vestiários e sanitários de operários e almoxarifado.

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A localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição interna dos respectivos compartimentos serão objeto de estudo pela CONTRATADA. Após aprovado esse estudo pela FISCALIZAÇÃO será executado o barracão rigorosamente de acordo com as suas indicações. O barracão terá estrutura de madeira (peroba-rosa) ou madeira equivalente, a critério da FISCALIZAÇÃO - dimensionada para suportar as respectivas cargas, piso de tábua de pinho-do-paraná aparelhada - seção transversal 300mm x 25mm - paredes divisórias, paredes de vedação e forro em chapas de madeira compensada laminada com 14mm de espessura, telhado de telhas onduladas de fibrocimento com 6mm ou 8mm de espessura. Toda a madeira utilizada na confecção do barracão será imunizada com produto a base de naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicado a pistola ou a pincel. O barracão será dotado de vãos de ventilação adequados, com esquadrias simples confeccionadas na própria obra. O barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora e decorativa, a base de tinta PVA. Escritório/Mobiliário da Fiscalização (Se Houver) O escritório da FISCALIZAÇÃO terá, no mínimo, 10m² de área útil. Fará parte integrante do barracão da obra. O revestimento interno - paredes de vedação paredes divisórias e forro serão idênticos ao do barracão. O iluminamento será de 600 lux, obtido com lâmpadas florescentes. As luminárias, do tipo calha industrial ou confeccionadas na própria obra, terão receptáculos telescópicos, antivibratórios e reatores duplos, alto fator de potência, partida rápida. As esquadrias dos vãos de ventilação e iluminação receberão vidros comuns, planos, lisos, transparentes, com 3mm de espessura. A porta de acesso receberá fechadura de cilindro. Mesa de trabalho, confeccionada na própria obra, em madeira aparelhada, com tampo revestido em chapa dura de fibra de madeira, com superfície endurecida por resinas alquídicas-melamínicas, 4mm de espessura, acabamento liso. Dimensões: 1,7m x 1,0m x 0,7m (comprimento, largura e altura). Mesa de reunião, mesmas características da mesa de trabalho. Dimensões 2m x 1,2m x 0,7m (comprimento, largura e altura). Cadeiras estofadas - uma para a mesa de trabalho.

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Escaninhos, para desenhos, inteiramente revestidos com o mesmo material das paredes. Junto ao local da mesa de trabalho será instalada tomada de luz - 100W, 110V, 60Hz - para ligação de máquina de calcular. Sanitário da Fiscalização (Se Houver) Com três aparelhos - um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro. Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5cm no box do chuveiro. O revestimento interno das paredes e do forro será de chapa dura de fibra de madeira, com superfície endurecida por resinas alquídicas-melamínicas, 4mm de espessura, cor areia pérola, acabamento liso. Cortina de plástico, padrão liso, cor branca, isolando o box do chuveiro. Louça branca, linha comercial, com metais simples, e tampo de plástico para o vaso. Caixa de descarga de sobrepor, de plástico, cor branca. Porta lisa de madeira, com dobradiça de ferro, acabamento galvanizado e tranqueta. Janela tipo basculante de madeira, confeccionada na própria obra, recebendo vidro translúcido canelado. Ponto de luz no teto, tipo incandescente, com luminária tipo Drops, tamanho pequeno. A pintura das esquadrias obedecerá ao disposto para o barracão. Vestiário de operários Piso, paredes, forro e pintura de idênticas características as especificadas para o barracão. Armários simples para guarda de roupas e utensílios dos operários, confeccionados em chapas de madeira compensada de 6mm de espessura, dotados de portinholas guarnecidas por cadeados. Os armários serão identificados por números para perfeito controle da administração da obra. Iluminamento mínimo de 150 lux, obtido com lâmpadas fluorescentes e demais acessórios idênticos aos especificados para o escritório da fiscalização. As esquadrias dos vãos de ventilação serão do tipo basculante fixo de madeira, confeccionadas na própria obra.

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A porta de acesso receberá fechadura de cilindro. Sanitário de operários Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5cm nos boxes do chuveiro. Paredes, forro e pintura de idênticas características às especificadas para o barracão, exceto nos boxes de chuveiro, mictórios e lavatórios. As paredes onde serão instalados os mictórios, lavatórios e vasos sanitários serão de cimento liso, com altura mínima de 1,5m. O número de boxes de chuveiros será determinado pela CONTRATADA de modo que cada box atenda a, no máximo, 15 operários da obra. O mesmo critério será aplicado no dimensionamento dos boxes de vaso sanitário, mictório e lavatórios. O box de vaso sanitário será dotado de bacia turca e caixa de descarga de sobrepor, porta de madeira com dobradiças de ferro e tranqueta. O mictório será do tipo calha de piso revestido de cimentado liso. O lavatório será do tipo coletivo, construído em alvenaria revestida interna e externamente de cimento liso. Será obrigatoriamente instalada torneira de lavagem com união de mangueira. As instalações hidráulicas - água e esgoto - serão aparentes em tubo de PVC rígido. O iluminamento obedecerá as mesmas prescrições dadas ao vestiário de operários. 3.02 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Instalações Provisórias de Água A ligação provisória de água, obedecerá as descrições e exigências da municipalidade local. Os reservatórios serão de fibrocimento, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto a previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra. Os tubos e conexões serão do tipo rosqueáveis para instalações prediais de água fria, em PVC rígido.

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O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa. Instalação Provisória de Esgoto Sanitário Caberá a CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, à rede local do aeroporto. Quando o aeroporto não possuir rede de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas. Instalação Provisória de Energia Elétrica A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as prescrições da concessionária local de energia elétrica. Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas termoplásticas, devidamente dimensionados para atender as respectivas demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postos de madeira com isoladores de porcelana. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios decapados. As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos serão protegidas por eletrodutos. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigada em caixa de madeira com portinhola. Caberá a FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. 3.03 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS Normas Serão obedecidas todas as recomendações, com relação a segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

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Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a ligação de mais de uma ferramenta elé trica na mesma tomada de corrente. Caracterização As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas. Equipamentos de Proteção individual Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido o disposto na Norma Regulamentadora NR-18. Equipamentos para proteção da cabeça: - capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de

queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

- protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos

e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas; - óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos

olhos; - óculos de segurança contra radiações para trabalhos que possam causar irritação nos

olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações; - óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos

olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos; Equipamentos para proteção das mãos e braços: - luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com

substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

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Equipamentos para proteção dos pés e pernas: - botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,

especialmente quando na presença de substâncias tóxicas; - calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé; Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível: - cintos de segurança: para trabalhos em que haja risco de queda. Equipamentos para proteção auditiva: - protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-17. Equipamentos para proteção respiratória: - respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira; - máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de

areia; - respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes

de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais a saúde; Equipamentos para proteção de tronco: - avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação

de ferros. Equipamentos de Proteção Coletiva Bandeja protetora para lixo: - poderá ser exigida, pela municipalidade local, a instalação de bandejas protetoras para lixo

com a finalidade de evitar que fragmentos, advindos da obra, acarretem ferimentos ou danos a terceiros;

- a instalação das bandejas protetoras será de inteira responsabilidade da CONTRATADA,

sem ônus adicionais para a INFRAERO. Telamento de Fachadas - serão obedecidas as recomendações da NR-18 relativas ao telamento de fachadas,

incluídas no subtítulo Tapumes e plataformas de proteção;

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- o fechamento será executado com tela de arame galvanizado n° 14, no mínimo, e malha de 0,03m, no máximo. Admite-se o emprego de material de resistência equivalente.

Transporte vertical - transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo específico na NR-18, será

executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados. - é terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas. Proteção e combate a incêndio - em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,

extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras. - eficiente e ininterrupta vigilância serão exercidas pela CONTRATADA para prevenir riscos

de incêndio ao canteiro de obra. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio as obras.

3.04 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES a) Poços Pilotos A cuidadosa verificação das condições e do nível do lençol d'água subterrâneo será procedida pela CONTRATADA mediante a escavação do poço(s) piloto(s). Serão perfurados tantos poços quantos necessários para a perfeita caracterização do lençol d'água. Os poços pilotos terão diâmetros adequados a finalidade a que se destinam. As pesquisas serão efetuadas antes de iniciadas as fundações, adotando-se a técnica usual em tal tipo de experimento. Os resultados das experiências serão comunicados, por escrito, a FISCALIZAÇÃO. Na análise dos resultados obtidos será levado em consideração, obviamente, o regime de chuvas da região. b) Rebaixamento do Lençol D’Água Competirá a CONTRATADA, se for o caso, a realização de trabalhos de rebaixamento do lençol d'água e de esgotamento de águas superficiais acaso impostos pelos serviços e obras contratadas.

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A instalação será dotada de todos os elementos necessários tais como ponteiras, drenos, filtros, coletores, mangotes, conexões, válvulas, registros, bombas centrífugas e de vácuo, dispositivos de condução do tubo de descarga das bombas à rede de águas pluviais ou outro ponto de lançamento etc. A instalação disporá, necessariamente, de unidade sobressalente, para entrada imediata em serviço, em casos de paralisação ou redução da capacidade do equipamento instalado. Será mantido no canteiro da obra pessoal suficiente e capaz para fiscalizar e manter em permanente e perfeito funcionamento o sistema de rebaixamento, durante o dia e a noite. Os serviços de esgotamento e rebaixamento serão permanentemente mantidos de forma a evitar que ocorram prejuízos e danos aos trabalhos em execução. A paralisação dos serviços ficará sujeita a prévia autorização da INFRAERO. Serão previstos dispositivos que facilitem a perfeita vedação dos tubos dos poços filtrantes ou drenos, acaso situados no interior do subsolo, sem que resultem saliências no piso do mesmo. A retirada das ponteiras será executada por pessoal especializado, de conformidade com plano previamente estabelecido e submetido ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÂO. O tamponamento dos orifícios das ponteiras, caso não haja instruções em contrário, será efetivado com hidrofugo de massa de pega ultra-rápida. 3.05 - ADMINISTRAÇÃO a) Engenheiro Residente O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no Crea-Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à contratada.

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A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final da obra. Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido através do engenheiro residente. b) Encarregado Geral O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de construção. O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de dez anos, adquirir no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à contratada. Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no SENAI. Hábitos sadios de conduta serão exigidos ao encargos geral. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo. c) Elementos Auxiliares Os encarregados de forma, armação, concretagem, alvenarias, revestimentos, instalação elétrica, instalação hidráulica, etc. possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes a contratada. Aos encarregados serão exigidos hábitos sadios de conduta e não possuírem o vício de alcoolismo. O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido. Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes, apontadores, vigias etc. possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de três anos, adquirida no exercício de idênticas funções.

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A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivas a boa administração do canteiro. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

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4.00 - DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS 4.01 - INFRA-ESTRUTURA 4.01.01 - OBRAS PRELIMINARES 4.01.01.01 - REMOÇÃO DE MEIO-FIO COM SARJETA Execução de remoção de meio-fio de concreto com sarjeta, em virtude da nova geometria de acesso ao terminal de passageiros da aviação geral e novo estacionamento de veículos, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento e vias de acesso, conforme indicado na diretriz de projeto. As operações de remoção e demolição deverão ser executadas mediante utilização de equipamentos mecânicos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais. Constam deste serviço, a demolição e a remoção dos meios-fios e sarjeta de concreto, em todos os locais onde se fizer necessário, de modo a permitir a execução do novo traçado das vias de acesso e estacionamento de veículos, dentro da locação e da altimetria a ser estabelecida em projeto, pela Contratada. No preço unitário deverão estar incluídas a demolição e remoção dos meios-fios e sarjeta, a carga, o transporte, a descarga e o espalhamento em local de bota-fora. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO LINEAR. 4.01.01.02 - REMOÇÃO DE REVESTIMENTO ASFÁLTICO Execução de remoção de revestimento asfáltico, em virtude da nova geometria de acesso ao terminal de passageiros da aviação geral e novo estacionamento de veículos, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento e vias de acesso, conforme indicado na diretriz de projeto. As operações de remoção deverão ser executadas mediante utilização de equipamentos mecânicos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais. Constam deste serviço, a demolição e a remoção das camadas de revestimento, com espessura estimada de 7 cm, de modo a permitir a execução do novo traçado das vias de acesso e estacionamento de veículos, dentro da locação e da altimetria a ser estabelecida em projeto, pela Contratada. No preço unitário deverão estar incluídos o corte do revestimento, a demolição de todas as camadas, a carga, o transporte, a descarga e o espalhamento em local de bota -fora.

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DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO DE ÁREA REMOVIDA. 4.01.01.03 - REMOÇÃO DE BASE Execução de remoção de base, em virtude da nova geometria de acesso ao terminal de passageiros da aviação geral e novo estacionamento de veículos, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento e vias de acesso, conforme indicado na diretriz de projeto. As operações de remoção deverão ser executadas mediante utilização de equipamentos mecânicos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais. Constam deste serviço, a demolição e a remoção da camada de base, com espessura estimada de 15 cm, de modo a permitir a execução do novo traçado das vias de acesso e estacionamento de veículos, dentro da locação e da altimetria a ser estabelecida em projeto, pela Contratada. No preço unitário deverão estar incluídas a demolição e remoção de toda a camada, a carga, o transporte, a descarga e o espalhamento em local de bota-fora. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO DE ÁREA REMOVIDA. 4.01.01.04 - REMOÇÃO DE SUB-BASE Execução de remoção de sub-base, em virtude da nova geometria de acesso ao terminal de passageiros da aviação geral e novo estacionamento de veículos, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento e vias de acesso, conforme indicado na diretriz de projeto. As operações de remoção deverão ser executadas mediante utilização de equipamentos mecânicos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais. Constam deste serviço, a demolição e a remoção da camada de sub-base, com espessura estimada de 20 cm, de modo a permitir a execução do novo traçado das vias de acesso e estacionamento de veículos, dentro da locação e da altimetria a ser estabelecida em projeto, pela Contratada. No preço unitário deverão estar incluídas a demolição e remoção de toda a camada, a carga, o transporte, a descarga e o espalhamento em local de bota-fora. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO DE ÁREA REMOVIDA.

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4.01.02 - TERRAPLENAGEM 4.01.02.01 - DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA DE TERRENO

Execução de desmatamento, destocamento e limpeza, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento de veículos e vias de acesso, conforme indicado na diretriz de projeto, e nas demais áreas onde houver necessidade, conforme orientação da Fiscalização. A limpeza corresponde ao corte e a remoção de toda a camada vegetal, devendo ser atingida a espessura mínima de 20 cm, abaixo do nível do terreno natural. Equipamentos As operações de limpeza de terreno serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados complementada por serviços manuais. O equipamento será função da densidade, tipo de vegetação local, variedade e complexidade para remoção, dos elementos interferentes com a implantação dos projetos e dos prazos para consecução da obra. - Execução A limpeza consiste na escavação, no agrupamento e posterior remoção para local apropriado, da camada de solo orgânico, dos entulhos existentes e quaisquer outros cujas presenças não sejam desejáveis na área de abrangência da obra. O material proveniente da limpeza será removido para "bota-fora", localizado em área apropriada externa ao aeroporto, ou interna se solicitado pela Fiscalização, onde de acordo com sua natureza será queimado e/ou espalhado. A estocagem será realizada, quando, a critério da Fiscalização, sejam selecionados materiais que possam eventualmente ser de interesse da Contratante, sendo que o local destinado ao estoque, será definido pela Fiscalização na área do Aeroporto. A queima de material, quando executada, será feita em ocasião oportuna e de maneira cuidadosa, de modo a não causar danos materiais e/ou humanos. Deverão ser conservados os elementos de composição paisagística indicados pela Fiscalização. Não será permitida a permanência de entulhos nas adjacências do canteiro de obras. Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto as operações de limpeza de terreno nas áreas devidas não tenham sido totalmente concluídas.

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- Controle O controle das operações de limpeza de terreno será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços. No preço unitário deverão estar incluídos o corte e remoção de toda a camada vegetal, a carga do material, o transporte, a descarga e o espalhamento em local de bota-fora. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO DE ÁREA LIMPA. 4.01.02.02 - ESCAVAÇÃO DE SOLOS

Execução de cortes na região de implantação do projeto, de modo a conformar o terreno natural com as cotas finais estabelecidas em projeto, a ser elaborado pela Contratada, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento de veículos e vias de acesso, e nas demais áreas onde houver necessidade. O serviço consiste na escavação e remoção de materiais constituintes do terreno natural. As operações de cortes compreendem: - Escavação e remoção dos materiais constituintes do terreno natural até que se atinja o perfil definido em projeto; - Escavação e remoção dos materiais constituintes do terreno natural em espessuras abaixo do greide de terraplenagem, quando ocorrer rocha ou rocha em decomposição, solos de elevada expansão, solos de baixa capacidade de suporte e solos orgânicos, complementadas por observações da Fiscalização, durante a execução dos serviços; - Transporte dos materiais escavados para aterros na área de abrangência de projeto. - Materiais Os materiais ocorrentes na área de abrangência de projeto são classificados como de 1ª categoria, compreendendo solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem. - Equipamentos A escavação de cortes será executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços sob as condições especificadas e a produtividade requerida. São indicados os seguintes equipamentos: - Tratores equipados com lâmina; - Escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos,

incluindo os equipamentos complementares;

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- Motoniveladoras; - Pás carregadeiras; - Caminhões basculantes. Execução A escavação dos cortes será precedida da execução dos serviços de limpeza de terreno. O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão de seleção para utilização ou rejeição dos materiais escavados. Assim, apenas serão transportados para a constituição dos aterros, os materiais que pela caracterização efetuada nos cortes, sejam compatíveis com as especificações dos aterros, de acordo com o projeto. Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva dos materiais escavados nos cortes para confecção de camadas dos aterros, será procedida a estocagem dos referidos materiais para oportuna utilização. As massas de materiais escavados excedentes, que não se destinarem aos fins mencionados anteriormente, serão objeto de remoção, para "bota-fora", onde deverão ser convenientemente espalhados. O local destinado a "bota-fora" será em área apropriada externa ao aeroporto ou interna quando solicitado pela Fiscalização. Deverão ser tomadas precauções, quando as escavações resultarem em cavas, quanto a presença de água proveniente do lençol freático, precipitação visual ou de qualquer outra origem, durante a escavação e no desenvolvimento dos demais procedimentos de construção, de modo que os serviços sejam executados em ambientes secos. Ocorrendo a presença de água serão construídas ensecadeiras, que com o auxílio de bombas pneumáticas, se necessário, escoem rapidamente a água do interior da cava. Em situações em que ocorra água do lençol freático e, que o procedimento anterior não seja aplicável, será utilizado o processo de rebaixamento do nível d'água através de ponteiras. As paredes laterais das cavas deverão ser executadas em taludes com inclinação adequada à sua estabilidade. Durante os períodos de ocorrência de chuvas, os bordos das cavas devem ser protegidos para que não hajam desmoronamentos, causando danos às áreas vizinhas. A remoção das massas excedentes para área de "bota-fora" será feita obedecendo a seguinte seqüência de execução: carga, transporte, descarga e espalhamento. A drenagem superficial dos sítios, onde os materiais em apreço serão depositados, não deverá ser prejudicada com a deposição dos mesmos e, para tanto, serão tomados os cuidados necessários na execução do espalhamento.

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Controle O acabamento das plataformas de corte será procedido mecanicamente, de acordo com as seções projetadas para definição do terrapleno, admitindo-se as seguintes tolerâncias: - Variação máxima de altura de +/- 0,05m para o eixo longitudinal e bordos da plataforma; - Variação máxima de largura de +/- 0,20m para cada semi-plataforma, não admitindo-se

variação para menos. No preço unitário deverão estar incluídos o corte, a carga do material escavado, o transporte, a descarga e o espalhamento em local de bota-fora. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO CÚBICO, MEDIDO TOPOGRAFICAMENTE NO CORTE. 4.01.02.03 - ATERRO COMPACTADO Execução de aterro utilizando equipamento mecânico, de modo a conformar o terreno natural com as cotas finais estabelecidas em projeto, a ser elaborado pela Contratada, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento de veículos e vias de acesso, e nas demais áreas onde houver necessidade. A implantação do aterro requer o depósito de materiais provenientes de corte e/ou empréstimos, estabilizados mecanicamente, para definição de um terrapleno projetado. As operações para confecção de aterro compreendem a descarga, espalhamento, desagregação, umedecimento ou aeração, homogeneização e compactação dos materiais oriundos de cortes e empréstimos para a construção do corpo e camada final do aterro e eventual substituição de materiais de qualidade inferior, previamente removidos, a fim de melhorar a fundação do aterro. - Materiais Os materiais para confecção de aterro deverão ser isentos de matéria orgânica, micácea e/ou diatomácea, não se admitindo o emprego de turfas e argilas orgânicas. Na constituição do corpo de aterro não será permitido o uso de solos que tenham capacidade de suporte relativa inferior ao CBR igual a 6,0% e expansão superior a 2,0%. A camada final será constituída de solos selecionados dentre os melhores disponíveis não se permitindo a utilização de solos que tenham capacidade de solo relativa inferior ao CBR igual a 6,0% e expansão superior a 1,0%.

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- Equipamentos A execução do aterro compactado será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, que possibilite a realização dos serviços sob as condições especificadas e a produtividade requerida. São indicados os seguintes equipamentos: - Trator equipado com lâmina; - Escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos, incluindo os equipamentos complementares; - Motoniveladoras; - Rolos compactadores lisos, de pneus, pés de carneiro, estáticos ou vibratórios; - Grade de discos; - Pulvi-misturadores; - Pás-carregadeiras; - Caminhões basculantes, dentre outros. Execução A execução do aterro compactado será precedida pela limpeza do terreno. É aconselhável que, na construção de um aterro seja executada uma primeira camada de material granular de boa permeabilidade com espessura adequada, a qual atuará como dreno para as águas de infiltração no aterro e/ou oriundas do lençol freático. Quando o terreno de fundação é suficientemente permeável essa precaução é desnecessária. O lançamento do material para construção do aterro compactado deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura das seções transversais e em extensões que permitam a realização das demais operações de execução. A espessura das camadas após compactação não deverá ultrapassar 0,20 m. As camadas deverão ser compactadas na umidade ótima, obtida no ensaio de compactação com energia PROCTOR MODIFICADO, admitindo-se a variação dada pelo intervalo UMIDADE ÓTIMA +/- 10% da umidade ótima. O grau de compactação mínimo das camadas, em relação a massa específica aparente máxima seca determinada no ensaio retromencionado será de 100% para as camadas finais, e 95% para o corpo do aterro.

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Nas áreas de difícil acesso aos equipamentos de grande porte, as camadas do aterro poderão ser compactadas com a utilização de soquetes manuais, sapos mecânicos e compactadores de pequeno porte. Durante e após a construção do aterro, os serviços executados deverão ser mantidos sem que ocorram erosões e acúmulos de águas pluviais, mantendo-se permanente drenagem superficial. Controle - Controle Tecnológico Serão realizados os seguintes ensaios: - de umidade; - de compactação com energia PROCTOR MODIFICADO; - de determinação da massa específica aparente seca "in situ"; - de granulometria por peneiramento; - de limite de liquidez e de limite de plasticidade; - de determinação de ÍNDICE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR) com energia PROCTOR MODIFICADO e de expansão. O número e a freqüência de cada um dos ensaios a realizar serão determinados pela Fiscalização, de acordo com a extensão e importância estrutural das camadas componentes do corpo e da camada final de aterro em avaliação, e a homogeneidade dos materiais utilizados na confecção das mesmas. Os ensaios serão realizados em amostras coletadas nos cortes, para seleção dos solos a serem utilizados, segundo as especificações para o corpo e camada final de aterro, e em amostras representativas de trechos das camadas, antes e após compactação das mesmas, para ratificar a seleção prévia dos solos e atestar os parâmetros especificados para a compactação. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma de Infra-estrutura do Comando da Aeronáutica (NSMA-85-2), bem como da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. No preço unitário deverão estar incluídos a carga do material escavado, o transporte, a descarga, o espalhamento, o umedecimento ou aeração, a homogeneização, além da compactação, quando o material proveniente de corte.

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No caso de material proveniente de jazida de empréstimo, deverá ser incluídos no preço unitário, além dos já mencionados, a limpeza do terreno no local da jazida e a escavação da jazida. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO CÚBICO DE MATERIAL COMPACTADO, MEDIDO TOPOGRAFICAMENTE NO ATERRO. 4.01.03 - PAVIMENTAÇÃO 4.01.03.01 - REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO Execução de regularização do subleito, em toda área a ser pavimentada, consistindo na escarificação de 20 cm, e posterior pulverização, umedecimento ou secagem, compactação mecânica do solo até atingir a densidade mínima de 95% da obtida no Ensaio Proctor Modificado, e acabamento. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma de Infra-estrutura do Comando da Aeronáutica (NSMA-85-2), bem como da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. Caso haja necessidade de bota-fora, este será para área externa ao Aeroporto, sob ônus e responsabilidade da Contratada. No preço unitário deverá estar incluída a eventual adição de material de empréstimo, visando a conformação do terreno, além de todos os serviços necessários para a consecução do objetivo. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO DE REGULARIZAÇÃO. 4.01.03.02 - SUB-BASE DE BICA CORRIDA Execução de sub-base de bica corrida, nas áreas a serem pavimentadas, com espessura estimada de 20 cm, nas áreas de implantação do pavimento flexível e com espessura estimada de 10 cm, nas áreas de implantação do pavimento em blocos pré-moldados de concreto, sendo que o melhor detalhamento de locação, dimensões, notas de serviços e demais detalhes, serão definidos em projeto a ser elaborado pela Contratada. A bica corrida selecionada na pedreira deverá apresentar CBR superior a 60% e a perda por abrasão Los Angeles deverá ser inferior a 40%, além de ser isenta de materiais orgânicos, argilosos ou de qualquer outra substância prejudicial ao comportamento mecânico do material.

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Os equipamentos para espalhamento e compressão deverão ser adequados à necessidade da obra; os rolos compactadores deverão ser pesados, preferencialmente pneumáticos, afim de obter massa específica aparente seca “in situ”, igual ou superior a 100%, com energia do Proctor Modificado. Serão exigidos ensaios comprobatórios da qualidade do material e execução do serviço, como: ìndice de Suporte Califórnia (CBR) da bri ta corrida fornecida e abrasão por desgaste Los Angeles, ensaio de compactação, com energia do Proctor Modificado e ensaio de densidade “in situ”, através do frasco de areia. A bica corrida deverá ser constituída exclusivamente de produtos totais de britagem, enquadrada em composição granulométrica, de modo a propiciar facilidades drenantes à camada. A composição granulométrica do material deverá ser apresentada à Fiscalização comprovando o enquadramento na faixa desejada, com os demais ensaios de características de qualidade. A bica corrida é constituída de uma ou mais camadas de agregados britados de partículas entrosadas umas às outras. As camadas são submetidas à compressão e construídas sobre o subleito preparado. - Materiais Pedra britada O agregado deve ser constituído por pedra britada e deve ter diâmetro máximo compreendido entre 1/2 e 2/3 da espessura final da camada executada, e deve ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, ou outra qualquer substância prejudicial. Material da camada de bloqueio a) Deve apresentar uma das faixas granulométricas indicadas no quadro a seguir:

ABERTURA DE PENEIRA PERCENTAGEM QUE PASSA, EM PESO mm POL A B 3/4" 19,1 100 --------- 1/2" 12,7 80 - 100 --------- 3/8" 9,5 70 - 100 ---------

N° 4 4,8 45 - 100 100 N° 10 2,0 25 - 65 55 - 100 N° 40 0,42 --------- 25 - 100 N° 100 0,074 --------- 0 - 12

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b) O Índice de Plasticidade da fração que passa na peneira nº 40 deve ser inferior a 2%. - Equipamento a) Rolo compactador liso, de 10 a 12 t, ou liso-vibratório; b) Carro-tanque distribuidor de água com capacidade mínima de 2.000 litros; c) Motoniveladora pesada; d) Espalhador mecânico de agregado; e) Vassourões, soquetes mecânicos, pequenas ferramentas e outros aceitos pela Fiscalização. - Execução Camada de bloqueio Sempre que o material da camada subjacente tiver mais de 35% em peso passando na peneira nº 200, isto é, quando houver possibilidade de penetração do material da camada subjacente na sub-base de bica corrida, deverá ser executada, antes do primeiro espalhamento do agregado graúdo, camada de isolamento ou de bloqueio do material fino, que terá também a função de camada drenante. Esta camada deve ser executada em toda a largura da plataforma do pavimento, tendo uma espessura, após compressão, de 3 a 5 cm. Sub-base a) A superfície sobre a qual será construída a sub-base de bica corrida deve estar perfeitamente regularizada e consolidada, obedecendo às condições do projeto. b) A espessura geral da sub-base de bica corrida deve ser de, no mínimo, 10 cm. Quando se tratar de espessuras superiores a 15 cm, a construção será feita em duas ou mais fases sucessivas. Nestes casos, a 1ª camada deverá ter sua largura acrescida de, pelo menos, duas vezes a espessura da 2ª camada e assim sucessivamente. c) O agregado deve ser espalhado em uma camada de espessura uniforme, solta e disposta de modo que seja obtida a espessura comprimida especificada, atendendo aos alinhamentos e perfis projetados. O espalhamento deve ser feito de modo a que não haja segregação das partículas do agregado. Devem ser utilizados meios mecânicos, com emprego de distribuidores especiais, ou a lâmina da motoniveladora. d) Não deve ser permitida a descarga do agregado em pilhas ou cordões, e o espalhamento deve ser feito diretamente dos caminhões basculantes em espessura tão uniforme quanto possível, seguido de acerto definitivo com a lâmina motoniveladora. e) Depois do espalhamento e do acerto do agregado, deve ser feita a verificação do greide longitudinal e seção transversal com cordéis, gabarito, etc, e, então, corrigidos os pontos com excesso ou deficiência de material. Nesta operação deve ser usado material com a mesma granulometria do usado na camada em execução.

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f) Os fragmentos alongados, lamelares ou de tamanhos excessivos, visíveis na superfície do agregado espalhado, devem ser removidos. g) A compressão deve ser feita com um rolo de 3 rodas, pesando de 10 a 12 toneladas, ou rolo vibratório, aprovado pela Fiscalização. A primeira passagem do rolo, em qualquer faixa, deve ser feita em marcha a ré e à velocidade reduzida (1.8 a 2,4 km/h), e as manobras do rolo devem ser realizadas fora da base em compressão. h) Em cada deslocamento do rolo compressor, a faixa anteriormente comprimida deve ser recoberta de, pelo menos, metade da largura da roda traseira do rolo. i) Após obter-se a cobertura completa da área em compressão, deve-se fazer uma nova verificação do greide longitudinal e seção transversal, efetuando-se as correções necessárias. j) A operação de compressão deve prosseguir até que se consiga um bom entrosamento do agregado, o que pode ocorrer com duas ou três coberturas completas. k) Quando a construção da sub-base de bica corrida for feita em várias camadas, a camada inferior deverá estar completamente pronta antes de iniciar-se a execução da superior. Todas as camadas deverão ser construídas obedecendo ao mesmo procedimento descrito anteriormente. l) No caso da construção da camada não abranger toda a largura da plataforma a ser pavimentada, será obrigatório o uso de formas ao longo da junta de construção. As formas podem ser metálicas ou de madeira, estas últimas devendo ter uma espessura mínima de 5 cm. Neste caso, a linha de junção das camadas inferiores não deverá coincidir com a das camadas superiores. m) Terminada a construção da sub-base de bica corrida, deve-se, a critério da Fiscalização, submetê-la ao tráfego de caminhões pesados, por um período de 7 a 15 dias, antes de executar o revestimento, com a finalidade de revelar pontos fracos da sub-base a serem corrigidos. - Controle Controle Tecnológico Ensaios que devem ser procedidos: a) Determinação da massa específica aparente seca "in situ", a cada 800 m2 de área, no máximo; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da Fiscalização, desde que se verifique a homogeneidade do material.

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b) Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m2 de área, imediatamente antes da compactação. c) Ensaio de compactação, segundo o método AASHTO T-180, para determinação de massa específica aparente seca máxima, a cada 800 m2 de área, no máximo. Deverá ser realizada verificação de campo, conforme a seguir: a) Após o término de cada compactação, deve ser realizada verificação por meio da passagem do rolo em cada faixa compactada, para constatar o aparecimento ou não de sulco ou ondulação. b) Verificação da compactação final, pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 3/4"), constatando-se se ocorre o seu esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base. A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira. Nesses trechos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. Os equipamentos, especialmente os rolos compactadores, deverão ser adequados, em peso, para atender o grau de compactação apropriado, que norteará todos os direcionamentos gerais construtivos e de controles tecnológicos correlatos. No preço unitário deverão estar incluídos a escavação do material na jazida, a carga, o transporte, a descarga, bem como todas as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na área da obra, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura final projetada, além dos demais serviços necessários e controle tecnológico. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO CÚBICO DE CAMADA ACABADA, MEDIDA TOPOGRAFICAMENTE APÓS A COMPACTAÇÃO. 4.01.03.03 - BASE DE BRITA GRADUADA Execução de base de brita graduada, nas áreas a serem pavimentadas, com espessura estimada de 15 cm, nas áreas de implantação do pavimento flexível e com espessura estimada de 10 cm, nas áreas de implantação do pavimento em blocos pré-moldados de concreto, sendo que o melhor detalhamento de locação, dimensões, notas de serviços e demais detalhes, serão definidos em projeto a ser elaborado pela Contratada.

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A brita graduada, deverá ser constituída exclusivamente de produtos totais de britagem, enquadrada na composição granulométrica da faixa "3", de modo a propiciar facilidades drenantes à camada. A composição granulométrica do material deverá ser apresentada à Fiscalização comprovando o enquadramento na faixa desejada, com os demais ensaios de características de qualidade.

ABERTURA DE PENEIRA PERCENTAGEM QUE PASSA DIÂMETRO MÁXIMO

38 mm DIÂMETRO MÁXIMO

19 mm POL mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA 4

2" 50,8 100 100 --------- --------- 1 1/2" 38 90 - 100 90 - 100 100 ---------

1" 25,4 --------- --------- 55 - 85 100 3/4" 19 50 - 85 40 - 70 50 - 80 90 - 100 3/8" 9,5 34 - 60 20 - 40 --------- 80 - 100

N° 4 4,8 25 - 45 4 - 30 30 - 60 35 - 55 N° 40 0,42 8 - 22 0 - 10 10 - 25 8 - 25 N° 200 0,074 2 - 9 0 - 2 3 - 10 2 - 9

A diferença entre as porcentagens que passam na peneira n° 4 e n° 40, deverá variar entre 20 e 30%. O CBR do material deverá ser superior a 80%. Os agregados utilizados na mistura devem ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagregação, e isentas de matérias orgânicas, ou de outra qualquer substância prejudicial. A porcentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles não deve ser superior a 40%. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5. O material retido na peneira no 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25% das partículas, tendo, pelo menos duas faces britadas. A dosagem e a mistura devem ser processadas em usina de solos com capacidade nominal mínima de 100t/h, munida de 3 ou mais silos de agregados, de 1 dosador de umidade e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. O dosador de umidade deverá adicionar água a mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para garantir que a umidade esteja dentro da faixa especificada. O fluxo de agregados dos silos deve ser tal, que se obtenha a mistura especificada. A água, dosada em volume, deve ter uma vazão verificada por dispositivos de controle.

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A calibração e a fixação da produção horária de trabalho da usina devem permitir a mistura perfeita dos componentes. Se forem observadas zonas mortas no misturador, deve-se procurar suprimi-las pela redução do fluxo de material, ou por outra modificação no processo. Os materiais misturados devem ser protegidos por lonas, a fim de evitar perda de umidade durante o transporte para o local de espalhamento. O espalhamento deve ser feito em uma única operação, evitando a segregação. A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira. Nesses trechos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço. Se a espessura final prevista for igual ou inferior a 15 cm, a mistura pode ser espalhada e compactada em uma única camada. Se superior a 15 cm, ela deve ser espalhada e compactada em duas ou mais camadas, cada uma não excedendo a 15 cm. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma de Infra-estrutura do Comando da Aeronáutica (NSMA-85-2), bem como da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. Os equipamentos, especialmente os rolos compactadores, deverão ser adequados, em peso, para atender o grau de compactação apropriado, que norteará todos os direcionamentos gerais construtivos e de controles tecnológicos correlatos. No preço unitário deste item estarão compreendidas todas as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na área da obra, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura final projetada. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO CÚBICO DE CAMADA ACABADA, MEDIDA TOPOGRAFICAMENTE APÓS A COMPACTAÇÃO. 4.01.03.04 - IMPRIMAÇÃO Execução de imprimação betuminosa sobre a camada de base a ser executada, de modo a proporcionar impermeabilização da superfície, e promover coesão das partículas superficiais pela penetração do material empregado, somente na área da pavimentação flexível. O material a ser utilizado deverá ser o asfalto diluído, dos tipos CM-30 ou CM-70, dependendo da textura do material da base.

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A taxa de aplicação deverá estar compreendida entre 0,8 l/m2 e 1,6 l/m2, determinada experimentalmente no local, sendo adequada aquela que pode ser absorvida pela camada receptora em 24 horas, deixando uma película superficial para promover a aderência à camada superior de CBUQ. A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme. Toda a superfície deverá ser varrida antes da aplicação da imprimação, usando-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar comprimido pode, também, ser usado. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma de Infra-estrutura do Comando da Aeronáutica (NSMA-85-2), bem como da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. No preço unitário deverão estar incluídos além do transporte e fornecimento do material asfáltico, seu armazenamento e sua aplicação. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO. 4.01.03.05 - PINTURA DE LIGAÇÃO Execução de pintura betuminosa de ligação na superfície da camada de BINDER. Todavia, quando a execução da camada superior (CAPA) for feita após 7 dias da aplicação da pintura de ligação, ou a critério da Fiscalização, deverá ser aplicada nova camada de pintura. Aplicar-se-á também a pintura de ligação sobre a camada de BASE imprimada quando a camada superior (BINDER) for executada após 7 dias da aplicação da imprimação. Deverão ser utilizados os asfaltos emulsionados catiônicos tipos RR-1C ou RR-2C, diluídos em água, em quantidade adequada. A taxa de aplicação deverá situar-se em torno de 0,5 l/m² a 1,0 l/m². A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme. Toda a superfície deverá ser varrida antes da aplicação da pintura, usando-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar comprimido pode, também, ser usado.

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Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma de Infra-estrutura do Comando da Aeronáutica (NSMA-85-2), bem como da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. No preço unitário deverão estar incluídos além do transporte e fornecimento do material asfáltico, seu armazenamento e sua aplicação. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO. 4.01.03.06 - CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) Execução de camada de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ-CAPA), com espessura estimada em 3,5 cm, nas áreas de implantação do novo traçado das vias de acesso, conforme indicado na diretriz de projeto, com características de mistura asfáltica enquadradas no TIPO "A" para camada superficial. As dimensões, notas de serviços e demais detalhes, serão definidos em projeto a ser elaborado pela Contratada. Execução de camada de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ-BINDER), com espessura estimada em 4 cm, nas áreas de implantação do novo traçado das vias de acesso, conforme indicado na diretriz de projeto, com características de mistura asfáltica enquadradas no TIPO "A" para binder. As dimensões, notas de serviços e demais detalhes, serão definidos em projeto a ser elaborado pela Contratada. O ligante a ser utilizado deverá ser o CAP 20. Poderá ser utilizado dope, para melhorar as condições de adesividade do agregado ao ligante, ficando a cargo da Fiscalização a periodicidade e quantidade de ensaios de adesividade necessários ao bom desempenho e a qualidade dos serviços. A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica devem ser determinadas pelo Método Marshall e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:

CAMADA SUPERFICIAL TIPOS

BINDER TIPOS CARACTERÍSTICAS

" A " " B " " C " " A " " B " " C " ESTABILIDADE

MÍNIMA (Newton)

8.000 4.450 2.225 8.000 4.450 2.225

FLUÊNCIA MÁXIMA (mm) 4 4 5 4 4 5

VAZIOS DA MISTURA (Vv,%) 3 - 5 3 - 5 4 - 6 5 - 7 5 - 7 4 - 6

RELAÇÃO BETUME-VAZIOS 70 - 80 75 - 82 65 - 75 50 - 70 65 - 72 65 - 75

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(R.B.V.,%) MOLDAGEM

CORPOS DE PROVA (GOLPES POR FACE)

75 75 50 75 75 50

A granulometria da mistura deverá se enquadrar na Faixa 2, para (CBUQ-CAPA), conforme quadro a seguir:

P E N E I R A S

NÚMERO ABERTURA EM mm

FAIXA 1

FAIXA 2

FAIXA 3

FAIXA 4

FAIXA 5

1 1/2" 38,1 100 -------- -------- -------- -------- 1" 25,4 79 - 89 100 -------- -------- --------

3/4" 19,1 -------- 80 - 98 100 -------- -------- 1/2" 12,7 61 - 84 68 - 93 80 - 98 100 -------- 3/8" 9,5 -------- -------- -------- 79 - 96 100

n° 4 4,8 42 - 66 45 - 75 55 - 80 59 - 85 75 - 95 n° 10 2,0 31 - 55 32 - 62 40 - 66 43 - 70 56 - 84 n° 40 0,42 16 - 34 16 - 37 22 - 40 23 - 42 26 - 50 n° 80 0,18 10 - 22 10 - 24 12 - 26 13 - 26 14 - 32 n° 200 0,074 3 - 7 3 - 8 3 - 8 4 - 8 5 - 11

A granulometria da mistura deverá se enquadrar na Faixa 7, para (CBUQ-BINDER), conforme quadro a seguir:

P E N E I R A S

NÚMERO ABERTURA EM mm

FAIXA 6

FAIXA 7

FAIXA 8

FAIXA 9

1 1/2" 38,1 100 -------- -------- -------- 1" 25,4 73 - 95 100 -------- --------

3/4" 19,1 -------- 72 - 96 100 -------- 1/2" 12,7 55 - 80 61 - 89 70 - 95 100 3/8" 9,5 -------- -------- 60 - 88 71 - 95

n° 4 4,8 35 - 58 38 - 66 42 - 70 50 - 80 n° 10 2,0 23 - 46 25 - 50 28 - 54 32 - 62 n° 40 0,42 11 - 25 12 - 28 14 - 30 16 - 34 n° 80 0,18 6 - 16 7 - 18 8 - 20 10 - 22 n° 200 0,074 3 - 7 3 - 7 3 - 7 4 - 9

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Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4 % do total. A metade da fração que passa na peneira n° 200 deve ser constituída de filler. O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da Fiscalização. Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidade reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc. Uma vez aprovado o traço da mistura, deve ser usinada uma quantidade suficiente para a execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 15m x 3m, o qual deve ser submetido a exames, para verificação de todas as características da massa usinada (densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., etc), pela qual deve ser avaliada a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora. O equipamento de compressão deve ser constituído por rolo vibratório, rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a 12t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa. O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade. A temperatura mínima para a compressão da mistura asfáltica deverá ser determinada pelo ensaio de viscosidade (Saybolt-Furol), para uma viscosidade de 140 ± 15 segundos. Deverão ser descartadas as misturas usinadas com temperaturas superior a 177°C. Deverá ser utilizada sonda rotativa para extração dos corpos de prova que farão parte do controle tecnológico da mistura asfáltica, bem como ser usada serra para corte de junta fria. No transporte da mistura, os caminhões tipo basculante deverão estar devidamente lonados de forma a não permitir perda de temperatura da mistura no percurso da usina até a frente de serviços. Deverá ser usada vibro-acabadora de esteiras com sapatas de nylon. O equipamento em questão deverá ser dotado de 2 (dois) dispositivos eletrônicos de leitura (longitudinais), nas laterais da mesa. A mesa alisadora deverá permitir a execução de trechos em chapéu (metade com declividade positiva e a outra metade com declividade negativa), possibilitando desta forma a não execução de juntas longitudinais no eixo da pista, bem como ser equipada de dispositivo hidráulico de abertura, ou seja, aumento das dimensões da mesa para ambos os lados, e fechamento da referida mesa.

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Deverão ser observados os cuidados executivos nas junções com pavimentos existentes, de modo a não resultarem degraus ou quaisquer deficiências, visando a perfeita conformidade nessas junções. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma de Infra-estrutura do Comando da Aeronáutica (NSMA-85-2), bem como da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. O preço unitário deverá remunerar o fornecimento de todos os materiais (inclusive o cimento asfáltico e o melhorador de adesividade), equipamentos (sonda rotativa, serra circular, discos de serra diamantados), o preparo da mistura, o seu transporte, espalhamento, compactação e acabamento. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO CÚBICO, MEDIDO APÓS COMPACTAÇÃO, DE ACORDO COM AS COTAS DE PROJETO. 4.01.03.07 - BLOCOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SIMPLES Execução de pavimentação em blocos pré-moldados de concreto simples, nas áreas de abrangência de implantação do novo estacionamento, conforme indicado na diretriz de projeto, sendo que o melhor detalhamento de locação, dimensões, notas de serviços e demais detalhes, serão definidos em projeto a ser elaborado pela Contratada. Blocos pré-moldados de concreto simples são peças com diversos formatos, colocadas justapostas e assentes sobre uma camada de areia, a serem implantadas nas áreas destinadas ao estacionamento de veículos. Materiais O pavimento consistirá de blocos articulados em pré-moldados de concreto de cimento simples, assentados por processo manual, sobre um colchão de areia, de acordo com as presentes instruções, tendo como base uma camada de brita graduada. O concreto de cimento utilizado na confecção dos blocos deverá ser constituído de cimento Portland (comum ou de alta resistência inicial), agregados (areia e pedra) e água. Deverá possuir resistência à compressão aos 28 dias de 25 MPa em média, e absorção, em ensaio a frio, máxima de 7,5%. Todos os componentes deverão satisfazer as especificações da ABNT. Os blocos deverão ter 8 cm de espessura e devem ser isentos de trincas, fraturas e/ou outros defeitos que possam prejudicar o assentamento e/ou a eficiência na transmissão de carga e/ou resistência e/ou durabilidade dos mesmos e conseqüentemente o desempenho do pavimento.

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Os tampões existentes nos locais a serem pavimentados terão que ser ajustados de maneira que fiquem alinhados com o nível do pavimento. Deverá fazer parte da composição do preço unitário, deste item, o fornecimento e instalação de tampões de ferro fundido, para tráfego pesado, tantos quantos forem necessários, na área de implantação do pavimento. A camada de transição será constituída de areia de textura grossa a média, podendo ser utilizado pó de pedra. O pó de pedra será constituído de finos resultantes de britagem. A areia terá composição granulométrica definida pelo quadro:

PENEIRA % PASSANDO, EM PESO Nº mm 3 6,35 100

200 0,074 5 - 15 O pó de pedra terá a composição granulométrica definida pelo quadro:

PENEIRA % PASSANDO, EM PESO POL. / Nº mm

3/8” 9,5 100 4 0,42 85 – 100

100 10 – 30 O rejuntamento e selagem entre blocos serão feitos com areia ou pó de pedra, com textura mais fina que a areia definida para a camada de transição, devendo ser utilizados grãos menores que 2,5 mm, do tipo empregado para preparar cal-fino de paredes. O uso de peneira de malha quadrada permite retirar os grãos maiores que 2,5 mm, contaminantes e corpos estranhos, além de soltar a areia para que seque mais facilmente. Equipamentos Serão utilizados equipamentos mecanizados e ferramentas manuais, adequados aos serviços a realizar. Entre outros são recomendados os seguintes equipamentos: - Motoniveladora leve; - Rolo compactador liso não vibratório de porte médio; - Placa de compressão vibratória.

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O assentamento dos blocos pré-moldados será iniciado após a execução da sub-base em brita graduada. A camada de transição será executada através de espalhamento mecânico, complementado por operações manuais, do material componente em uma camada de 4 +/- 0,5cm de espessura, em área com extensão mínima que permita todos os procedimentos de execução considerando a operacionalidade dos equipamentos envo lvidos e a produtividade requerida. Os blocos serão assentados manualmente. Na colocação dos blocos, o calceteiro deverá, de preferência, trabalhar de frente para a fileira que estiver sendo executada, ou seja, de frente para a área já pavimentada. O rejuntamento e selagem dos blocos serão feitos através do espalhamento de areia ou pó de pedra de modo a cobrir as juntas, com auxílio de vassourões, forçando-o a penetrar nos espaços entre os blocos, de modo que estes sejam preenchidos até o nível correspondente a 4/5 da espessura dos blocos. Concluído o rejuntamento e a selagem, será procedida a compressão por rolo compressor liso não vibratório de porte médio, complementada, nos locais impraticáveis para este equipamento, por placa de compressão vibratória. Controle O controle tecnológico será procedido através da verificação do atendimento às especificações dos materiais envolvidos, quanto às características e propriedades exigidas para cada material. A amostragem e freqüência de realização de ensaios, quando não definidas serão determinadas pela Fiscalização, de acordo com os quantitativos dos materiais e as extensões de áreas e volume considerados. O controle geométrico será realizado através de nivelamento, onde será verificado com o auxílio de uma régua de 3,0 m de comprimento, não sendo toleradas diferenças superiores a 5 mm. Caso ocorram diferenças maiores que a estabelecida, os blocos serão retirados e a correção será feita na camada de transição. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. No preço unitário deverão estar incluídos o fornecimento de todos os materiais necessários a execução do serviço, além dos custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, controle tecnológico, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessárias a completa execução dos serviços. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO QUADRADO.

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4.01.04 - DRENAGEM 4.01.04.01 - MEIO-FIO DE CONCRETO SIMPLES PADRÃO DNIT Execução de meio-fio de concreto, com sarjeta e sem sarjeta, constituído de materiais (cimento, agregado mineral e água). Os meios-fios serão executados em concreto de cimento, moldados “in loco” ou pré-moldados. Meio-fio é um dispositivo que se aplica lateralmente ao pavimento em aterros, canteiros centrais e elementos de interseções, com o duplo objetivo de direcionar fisicamente o tráfego atuante e conduzir as águas precipitadas sobre a pista e passeios para as bocas de lobo, caixas coletoras ou descidas d’água em aterros.

Os meios-fios aqui especificados serão executados de acordo com as indicações dos dispositivos padronizados delo DNIT, que constam do Álbum de Projetos-Tipo de dispositivos de Drenagem. Serão adotados os tipos MFC 01 e MFC 05, conforme os detalhes a seguir:

DETALHE DO MEIO-FIO (MFC 01 - DNIT)

ESCAVAÇÕES

OBSERVAÇÕES:

MEIOS-FIOS MOLDADOS "IN LOCO" POR PROCESSO CONVENCIONAL.3 - AS QUANTIDADES DE FORMAS INDICADAS APLICAM-SE AO CASO DE

"IN LOCO" POR EXTRUSÃO ( FORMAS DESLIZANTES).

1 - DIMENSÕES EM cm.

2 - EM GERAL OS MEIOS-FIOS SERÃO PRÉ-MOLDADOS OU MOLDADOS

FORMAS DE MADEIRA COMUMCONCRETO fck > 15 MPa

CONSUMOS MÉDIOS

DETALHE DO MEIO-FIO (MFC 05 - DNIT)

MEIOS-FIOS MOLDADOS "IN LOCO" POR PROCESSO CONVENCIONAL.3 - AS QUANTIDADES DE FORMAS INDICADAS APLICAM-SE AO CASO DE "IN LOCO" POR EXTRUSÃO ( FORMAS DESLIZANTES).

1 - DIMENSÕES EM cm.

OBSERVAÇÕES:

2 - EM GERAL OS MEIOS-FIOS SERÃO PRÉ-MOLDADOS OU MOLDADOS

FORMAS DE MADEIRA COMUMCONCRETO fck > 15 MPaESCAVAÇÕES< 0,10m /m

0,71m /m0,103m /m

PAVIMENTO

< 0,05m /m

0,63m /m0,034m /m

CONSUMOS MÉDIOS

PAVIMENTO

Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT e do DNIT.

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O concreto deverá ser dosado racional e experimentalmente para uma resistência característica à compressão mínima (fck) min., aos 28 dias de 15Mpa. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/03, além de atender ao que dispõe a norma DNER-ES 330/97. Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de instalação das obras, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os serviços similares. Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos: a) caminhão basculante; b) caminhão de carroceria fixa; c) betoneira ou caminhão betoneira; d) motoniveladora; e) pá-carregadeira; f) rolo compactador metálico; g) retroescavadeira ou valetadeira; h) máquina automotriz para execução de perfis pré-moldados de concreto de cimento por extrusão. NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado antes do início da execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que não poderá ser autorizada sua utilização. Poderão ser moldados “in loco” ou pré-moldados. Meios-fios moldados “in loco” com formas deslizantes Esta alternativa refere-se ao emprego de fôrmas metálicas deslizantes, acopladas a máquinas automotrizes, adequadas à execução de concreto por extrusão, compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir: a) escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto; b) execução da base de brita para regularização do terreno e apoio dos meios-fios; c) lançamento do concreto e moldagem, por extrusão; d) interrupção da concretagem dos dispositivos; e execução de juntas de dilatação a intervalos de 12,0m, preenchidas com asfalto.

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Meios-fios pré-moldados Esta alternativa refere-se ao emprego meios-fios pré-moldados de concreto, compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir: a) escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto; b) execução de base de brita para regularização do terreno e apoio dos meios-fios; c) instalação e assentamento dos meios-fios pré-moldados, de forma compatível com o projeto-tipo considerado; d) rejuntamento com argamassa cimento-areia, traço 1:3, em massa. e) os meios-fios deverão ser pré-moldados em fôrmas metálicas ou de madeira revestida que conduza a igual acabamento, sendo submetidos a adensamento por vibração. As peças deverão ter no máximo 1,0m, devendo esta dimensão ser reduzida para segmentos em curva. Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto magro, em forma de “bolas” espaçadas de 3,0m. Em qualquer dos casos o processo alternativo, eventualmente utilizado, será adequado às particularidades de cada obra. Manejo ambiental Durante a execução dos dispositivos de drenagem deverão ser preservadas as condições ambientais, exigindo-se, entre outros os seguintes procedimentos: a) todo o material excedente de escavação ou sobras deverá ser removido das proximidades dos dispositivos; b) o material excedente removido será transportado para local pré-definido em conjunto com a Fiscalização cuidando-se ainda para que este material não seja conduzido para os cursos d'água de modo a não causar assoreamento; c) nos pontos de deságüe dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção de modo a não promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d'água; d) durante o desenvolvimento das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais de modo a evitar a sua desfiguração; e) além destas, deverão ser atendidas, no que couber, as recomendações da DNER-ISA 07- Instrução de Serviço Ambiental, referentes à captação, condução e despejo das águas superficiais ou sub-superficiais.

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O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinicio dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, em cada vez que forem moldados corpos-de-prova, e na troca de operadores. Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas. O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos procedimentos da norma DNER-ES 330/97. O controle geométrico da execução das obras será feito através de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios. Os elementos geométricos característicos serão estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será feito o acompanhamento da execução. As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1%, em pontos isolados. Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura de projeto. Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização. Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas. Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições:

fck, est < fck – não-conformidade;

fck, est = fck – conformidade.

Onde:

fck, est = valor estimado da resistência característica do concreto à compressão.

fck = valor da resistência característica do concreto à compressão.

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Os resultados do controle estatístico serão analisados e registrados em relatórios periódicos de acompanhamento de acordo com a norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece os procedimentos para o tratamento das não-conformidades dos insumos, da produção e do produto. Deverá ser previsto a utilização racional de equipamentos apropriados, que atendam à produtividade requerida. No caso de utilização de meio-fio pré-moldado a execução inclui a utilização de equipamento munido de guindaste para a execução das operações de carga, descarga e assentamento das peças pré-moldadas. O assentamento das peças será feito após a execução dos serviços de terraplenagem nas áreas de implantação. Serão abertas valetas com largura e profundidade compatível com as cotas e alinhamentos indicados em projeto. O fundo das valetas será compactado de maneira a ser obter perfeita consolidação. A possível ocorrência de água ocasionará a necessidade de se promover sua drenagem, de modo que todos os serviços a realizar no assentamento das peças, sejam executados em ambientes secos. Após a regularização e compactação do fundo da valeta será procedido o assentamento das peças, de modo que se obtenha o perfeito nivelamento da superfície superior do conjunto de peças assentadas. A estabilidade vertical do conjunto de meios-fios assentados será obtida pela aplicação de uma porção de concreto magro na face externa, relativa ao pavimento, ao longo de todas as juntas entre meios-fios, assumindo após a aplicação o formato de cunha. O rejuntamento entre peças será feito com argamassa de cimento e areia, e traço 1:3 com fator água/cimento de 0,6 aproximadamente. Assentados os meios-fios serão procedidos os reaterros laterais e as camadas do pavimento adjacente, segundo o previsto para cada caso. O controle de nivelamento, durante o assentamento dos meios-fios, será feito com passagem de uma régua sobre topo das peças, apoiada metade sobre os meios-fios assentados e metade avançado sobre os meios-fios em assentamento. A cada comprimento de meios-fios assentados entre 10m e 15m, será processado o nivelamento do conjunto por verificação topográfica ou com o auxílio de uma linha esticada sobre os meios-fios assentados. Não deverá ocorrer diferença de nível superior a 3 mm, em qualquer ponta. As características exigidas para os agregados devem obedecer a NBR 7211/83, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Como agregados para o concreto destinado à confecção de meios-fios e sarjetas, usam-se a areia e o pedregulho ou pedra britada de diâmetros compreendidos entre 4,8 mm e 25 mm (britas nº 1 e 2).

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De um modo geral, os agregados devem ser constituídos de grãos resistentes, estáveis, densos, de preferência pouco absorventes, quimicamente inertes em relação ao cimento e não conter quantidades excessivas de pó ou impurezas como óleo e materiais orgânicos. A água deve ser limpa o bastante para ser potável. Somente ensaios de laboratório poderão julgar se uma água suspeita pode ser utilizada para o preparo do concreto. As formas empregadas na fabricação das peças de concreto devem ser de chapa de aço, suficientemente reforçadas, de modo a resistirem aos esforços provenientes do adensamento por vibração, quer em mesas vibrantes, quer com o emprego de vibradores de imersão. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações da Norma específica das Especificações Gerais do DNIT. No preço unitário deverão estar incluídos o fornecimento de todos os materiais necessários a execução do serviço, além dos custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, controle tecnológico, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessárias a completa execução dos serviços. DEVERÁ SER COTADO PREÇO POR METRO LINEAR. 4.01.04.02 - DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS OBJETIVO Esta especificação tem por finalidade estabelecer os critérios a serem observados no fornecimento de materiais, execução e controle de qualidade da Rede de Drenagem. A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos e detalhes fornecidos. As normas, especificações e métodos aprovados da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER), relacionados direta ou indiretamente, com os serviços, fazem parte da presente especificação, desde que não colidam com a mesma.

DRENAGEM SUPERFICIAL

Esta Especificação trata da construção de dispositivos de drenagem superficial a serem executados de acordo com o indicado no projeto.

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- Bueiros Tubulares de Concreto

Esta Especificação se aplica aos bueiros tubulares de concreto armado destinadas a conduzir os cursos d’água, perenes ou intermitentes, sobre a plataforma e terrenos adjacentes, e permitir a passagem da água de um lado para o outro da plataforma.

- Considerações Gerais

O dimensionamento hidráulico deverá considerar o desempenho do bueiro com escoamento seguro e satisfatório, evitando ocorrência de velocidades erosivas, tanto na plataforma como na própria tubulação e acessórios, além de apresentar a seção de escoamento atendendo às descargas de projeto para períodos de recorrência pré-estabelecidos. Os bueiros tubulares de concreto deverão obedecer à locação, cotas, dimensões e declividades especificadas no projeto. Os bueiros a serem construídos em áreas próximas à plataforma de terraplenagem deverão ser executados de modo a impedir a formação de película de água na superfície das pistas, a fim de diminuir os riscos de degradação precoce do pavimento.

- Materiais

Tubos de Concreto

Os tubos de concreto armado deverão ser de tipo, classe e dimensões indicados no projeto; serão de encaixe, tipo ponta e bolsa e deverão obedecer as exigências e prescrições da EB-6 e EB-103 da ABNT, quando ensaiados segundo os métodos ABNT-MB-227 (NBR 6586/87) e ABNT-MB-228 (NBR 9796/87), consolidadas pela ABNT-NBR-9794/87, para tubos de concreto armado ou pela ABNT-NBR-9793/87, no caso de tubos de concreto simples. O rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e deverá atingir toda a circunferência da tubulação a fim de garantir sua estanqueidade. O concreto usado para a fabricação dos tubos será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR-6118/80 e ABNT NBR-7187/87 e dosado experimentalmente para a resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias, de 15 MPa. Para os bueiros simples serão executados berços de 1ª classe, de acordo com as dimensões indicadas em projeto, devendo o concreto ser dosado para uma resistência à compressão maior ou igual a 15 MPa.

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- Execução

Antes da execução de um bueiro o terreno deve ser preparado mediante conformação do subleito de acordo com as cotas de projeto.

Após a regularização do terreno a obra será locada com a instalação de réguas e gabaritos, obedecendo o alinhamento, profundidade e declividade estabelecidos no projeto. As réguas deverão estar espaçadas de, no máximo, 5 (cinco) metros. Os tubos serão assentados de modo que a bolsa de cada unidade esteja sempre na posição de montante, em relação ao escoamento das águas, e a declividade longitudinal do bueiro deverá ser sempre contínua, salvo em condições excepcionais sob aprovação da FISCALIZAÇÃO. Após atingir o grau de compactação adequado para o fundo da cava, instalar formas laterais para o berço de concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência a compressão aos 28 dias fckmin ≥ 10MPa. Para execução dos berços dos bueiros deverão ser utilizados gabaritos e réguas para melhor orientação das profundidades e declividades da canalização, e o assentamento deverá ser feito através de cruzetas. Somente após a concretagem, o acabamento e a cura do berço serão feitos a colocação, o assentamento e o rejuntamento dos tubos, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. O reaterro do bueiro deverá ser executado cuidadosamente, com material granular, compactado a 95% da massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio do Proctor Modificado, em camadas de 20cm, de modo a garantir apoio lateral uniforme em toda a altura do tubo, sem danificá-lo. A distância entre dois tubos paralelos deve ser, no mínimo, igual à metade do diâmetro do tubo. O assentamento dos tubos de concreto armado deve ser executado com o máximo cuidado, sobre berços de concreto com fck ≥ 15 MPa, para os bueiros simples.

- Controle Geométrico

O controle geométrico da execução será verificado através de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

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- Poços de Visita, Caixas e Bocas-de-Lobo da Rede de Drenagem Superficial

- Objetivo

Esta especificação fixa as condições gerais para execução de caixas, bocas-de-lobo e poços de visita, que são receptáculos convenientemente dispostos ao longo das redes de drenagem superficial.

- Materiais

As caixas, bocas-de-lobo deverão ser construídos em alvenaria de bloco de concreto simples, com lajes em concreto armado e os poços de visita em concreto armado. Os poços de visita serão em concreto armado. Os blocos de concreto simples serão do tipo vazado, dimensões de 19 x 19 x 39cm, devendo atender aos requisitos constantes da Norma NBR 7173/82, da ABNT.

Formas

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

Aço para Armaduras

A qualidade do aço a empregar será aquela especificada no projeto e deverá atender às prescrições das EB-3-65 e EB-3A-65,da ABNT.

Concreto

O concreto deve ser dosado racionalmente, para uma resistência à compressão a 28 dias indicado no projeto, devendo satisfazer as prescrições da ABNT.

Tampões e Grelhas

As caixas da rede de Drenagem Superficial levarão fechamento em grelha articulada de ferro fundido dúctil, de fabricação “FUMINAS” ou equivalente.

- Execução

Após a locação destes dispositivos, far-se-á a escavação necessária à implantação das caixas, tendo por base as cotas e dimensões de cada caixa, indicadas no projeto. O fundo da cava deverá ser convenientemente compactado até obter-se boa condição de fundação.

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Fundação

As caixas terão fundação (lastro) em concreto magro fck ≥ 10MPa, assente sobre o terreno previamente compactado.

Formas e Cimbres

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71. As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento. Alvenaria

A construção da alvenaria das caixas será em blocos de concreto rejuntados com argamassa de cimento e areia, com traço 1:3. As paredes serão aprumadas e terão a espessura prevista no projeto. Deverão ser revestidas internamente com chapisco de argamassa de cimento e areia, com traço 1:3, com adição de impermeabilizante tipo Sika 1 da “SIKA” ou equivalente e massa paulista em argamassa de cimento e areia, com traço 1:4, com adição de impermeabilizante tipo Sika 1 da “SIKA” ou equivalente.

Concreto

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 31-71. Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto. As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar. Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

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Serão executadas lajes inferior e superior em concreto armado fck ≥ 20 MPa. Sobre a laje superior será apoiada grelha ou tampão em ferro fundido, no caso dos poços de visita.

- Acabamento

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências. Um acabamento especial poderá ser dado às estruturas de concreto armado. Para isto é necessário que haja detalhes suficientes no projeto. O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto. Será fixada à parede interna da caixa uma escada de marinheiro para acesso e limpeza futura e o tampão ou grelha deverão ter dimensões tais que permitam este acesso. O terreno, em volta da caixa, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa. Após a execução das caixas será realizado o reaterro em camadas de 15cm, compactado conforme descrito anteriormente.

SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DA DRENAGEM SUPERFICIAL - Escavação de Valas

Objetivo Esta especificação fixa as condições de execução e controle de escavação de material constituinte do terreno natural, para a implantação do sistema de drenagem, mediante abertura de valas e cavas de fundação em conformidade com as dimensões indicadas no projeto. Execução a) a escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, e

deve ser executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, do projeto;

b) na escavação será utilizado processo mecânico, admitindo-se serviços manuais para

fins de regularização das valas;

c) as dimensões da vala deverão obedecer às cotas do projeto;

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d) a escavação deve ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou da rejeição dos materiais extraídos;

e) a escavação das cavas será feita em profundidade que comporte a execução do berço,

observando-se que a largura da cava deverá ser superior à do berço em, pelo menos, 30 (trinta) centímetros para cada lado, de modo a garantir o manuseio para implantação das formas.

f) deverão ser aproveitados na construção dos reaterros, os materiais das escavações,

desde que sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto; g) constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados para

a confecção de reaterros, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização;

h) o material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve ser

removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO, dentro do sítio aeroportuário;

Esgotamento de Valas

Nos locais escavados, onde o nível do lençol freático dificultar a trabalhabilidade e execução dos serviços necessários à implantação da rede, será executado esgotamento de valas com o emprego de moto-bombas a diesel com potência a ser definida em função do volume de água a ser esgotada e no tempo de esgotamento necessário ao bom andamento das obras. A quantidade e potência das bombas deverão ser definidas no momento de execução do serviço e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Escoramento de Valas

Nos locais escavados, onde a estabilidade das paredes laterais for insuficiente à permanência estável da seção escavada, será executado escoramento de valas. O escoramento deverá ser executado com tábuas e pontaletes de madeira, podendo ser contínuo (ou fechado), onde existe continuidade das peças estruturais, ou descontinuo (ou aberto) onde não existe continuidade. A metodologia empregada deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

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Preservação Ambiental

No decorrer das operações destinadas à execução de escavação deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tais que:

a) Quando houver excesso de material de cortes e for impossível incorporá-los aos corpos

dos aterros, serão constituídos bota-foras, devidamente compactados.

A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de bota fora, dentro do sítio aeroportuário. Na ocorrência de taludes dos bota -foras, estes deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos. Os bota-foras deverão ser executados de forma a evitar que o escoamento das águas pluviais possam carrear o material depositado, causando assoreamentos. Deverá ser feito revestimento vegetal dos bota-foras, inclusive os de 3ª categoria, após a conformação final, a fim de incorporá-los à paisagem local.

b) O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço, fora das áreas de trabalho, deverá

ser evitado tanto quanto possível, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

c) As áreas de corte, após a escavação, deverão ser reconformadas com abrandamento

dos taludes, de modo a suavizar contornos e reincorporá-las ao relevo natural, operação que é realizada antes do espalhamento do solo orgânico.

d) As áreas de corte deverão ser convenientemente drenadas de modo a evitar o acúmulo

de águas, bem como os efeitos da erosão.

- Reaterros

Objetivo

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de reaterros, que são parte dos serviços de drenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer provenientes de cortes, quer de empréstimo, nos limites das seções após o assentamento do elemento de drenagem (tubos e caixas).

Materiais

Os materiais para aterro devem provir da própria escavação ou de empréstimos. A substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

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Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros. Em regiões em que forem escassos materiais mais adequados, poderá ser admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de materiais rochosos.

Execução

Reaterro Parcial

a) Deverão ser testadas todas as tubulações enterradas antes de se iniciar o reaterro, de

forma a permitir facilmente a correção de eventuais vazamentos nas juntas, ou qualquer dano porventura existente.

b) Deverá haver cuidado especial com cada camada de reaterro colocado, tomando-se

precaução e certificando-se que o material depositado ocupe sempre a parte inferior, podendo para isso utilizar a movimentação de pá ou o aterro hidráulico, saturando o material com água.

Reaterro Total

a) O reaterro total deverá ser feito após a execução da correção de possíveis danificações

porventura existentes. b) A execução do reaterro deverá, sempre que possível, utilizar material próprio de

escavação, evitando, porém, pedras com dimensões superiores a 5cm. As camadas deverão ser de 20 a 30cm, adensadas até que se obtenha compactação e densidade próximas à do terreno natural adjacente. Nas áreas sob pavimentação, o material deverá ser compactado a 95% PI.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

- Preservação Ambiental

Na execução dos serviços, as providências a serem tomadas visando a preservação do meio-ambiente referem-se à execução de dispositivos de drenagem e proteção vegetal dos taludes, previstos no projeto, para evitar erosões e conseqüente carreamento do material.

OBS: AS UNIDADES DE MEDIÇÃO SERÃO: M³ PARA TRABALHOS EM TERRA, SENDO M(METRO) PARA REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS E UNIDADE PARA CAIXAS.

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4.01.05 - SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL 4.01.05.01 - SINALIZAÇÃO VERTICAL Os elementos de sinalização vertical serão confecionados de acordo com o projeto executivo a ser elaborado pela Contratada. Será instalado novo pórtico na via de acesso existente composto de viga em perfil "I" e colunas em perfis tubulares cônicos de aço galvanizados à fogo, com altura de 6,50m, fixados em sapatas e tubulões de concreto por meio de flange e chumbadores metálicos, conforme desenhos DE-EV-SV-034/1 e DE-E-SV-039/1 COPAER-BH . A matéria prima , mão de obra e fabricação deverão incorporar , tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir. Todo material empregado deverá ser novo, da melhor qualidade, além de atender todas as exigências de Normas da ABNT e DNER aplicáveis. Todas as soldas deverão ser tais que assegurem a completa fusão com o material base, devendo ser isentas de defeitos, tais como: trincas, descontinuidades, carepas, corrosão, etc... As emendas deverão apresentar ajustamento perfeito, sem folgas, rebarbas ou diferenças de nível. A Contratada deverá elaborar diagramação de texto e detalhes construtivos das placas, inclusive suportes . As placas só serão fabricadas, após aprovação do projeto executivo pela FISCALIZAÇÂO. Materiais/Execução: Os materiais básicos a serem utilizados serão perfis tubulares de seção quadrada e chapa de de aço galvanizado, acabamento em tinta epóxi semi-brilho sobre primer de aderência. Todos os elementos de fixação para montagem das placas deverão ser imunes à corrosão. As fixações tipo braçadeiras das placas de pórticos serão em aço galvanizado, inclusive parafusos, porcas e arruelas. Todas as placas deverão ser executadas em película refletiva de primeira qualidade, tipo grau técnico, com esferas inclusas, aplicadas de acordo com as recomendações do fabricante. Os fundos e padrão das placas de regulamentação e advertência seguirão os padrões estabelecidos no manual de sinalização do DNER.

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Toda a concepção do sistema de sinalização vertical do estacionamento e definição dos elementos componentes terão como premissa básica a observância à norma específica da INFRAERO, NI-14.04 (EGA) e à NBR-8917. 4.01.05.02 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Estas especificações se referem aos serviços de execução de demarcação de vagas e pinturas de orientação de tráfego executadas sobre superfície pavimentadas. Materiais/ Execução: A sinalização horizontal será executada através de pintura com tinta acrílica à base de água tipo Aquaplast da INDUTIL ou equivalente, nas cores branca ou amarela. Deve ser homogênea, não deve apresentar grumos no vasilhame nem variação de consistência quando estocada e deve ser misturada com facilidade por agitação. Deve ser facilmente aplicável com aplicador mecânico. Deve dar acabamento durável, com formação de película uniforme, plástico aderente, de aspecto superficial fosco, tipo casca de ovo. Poderão ser utilizadas também tintas refletivas contendo minúsculas esferas de vidro, pré-misturadas ou não. As superfícies a serem pintadas deverão estar limpas, isentas der umidade ou poeira. Após a locação das faixas, sinais, letras ou outras demarcações, devem ser isoladas as áreas contíguas de modo a se ter uma demarcação perfeita. Estes isolamentos podem ser feitos por fitas adesivas ou gabaritos(metálicos, plásticos, papelão). No caso de pintura com faixas com a aplicador mecânico apropriado para pintura de faixas, as áreas contíguas não deverão ser isoladas. Uma vez aplicado o material, as faixas deverão apresentar condições de tráfego em tempo não superior a cinco minutos. Em caso de algum erro na pintura, este deverá ser apagado com tinta da mesma cor do pavimento e com a mesma durabilidade da tinta de sinalização. A partícula aplicada deverá variar de 0,6 a 0,8 mm. Não será tolerada nenhuma deformação nos símbolos e letras indicadas em projeto.

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Qualquer reparo executado deve ser submetido novamente à inspeção por parte da Fiscalização. Deverão ser obedecidas todas as normas vigentes de acessibilidade no projeto executivo de sinalização horizontal. Redutores de velocidade: Serão instalados taxões para redução de velocidade em trechos de vias, de acordo com o projeto a ser elaborado pela Contratada. Os taxões serão de 1ª qualidade, medindo 24 x 16 x 5,5 cm, tipo refletivos, bidirecionais ou monodirecionais, confeccionados com composto de borracha de alta qualidade e malha de fios de aço compactados sob grande pressão, com comprovada resistência mecânica (carga mínima de ruptura. 12000 kgf) a serem fixados através de pinos e adesivo de poliéster ou sintético de alta resistência, conforme instruções do fabricante.

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4.02 - ESTRUTURA Estas especificações complementares têm por objetivo estabelecer as condições para a execução da estrutura e das fundações do estacionamento com admonistração e posto de cobrança no Aeroporto Internacional de Confins. Além do que preceituam as normas da ABNT e especificações gerais relativas a cada tipo de serviço a Contratada deverá obedecer a estas especificações complementares da obra, cabendo à Fiscalização as exigências quanto à qualidade, segurança e responsabilidade da perfeita execução dos serviços propostos. 4.02.01 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 4.02.01.01 - EXECUÇÃO Formas As formas deverão adaptar-se às formas e dimensões das peças de estrutura constantes dos respectivos desenhos. Deverão ser construídas de modo a não se deformarem sensivelmente sob a ação das cargas atuantes, entre as quais, as produzidas pelo concreto fresco lançado. As formas deverão ser dimensionadas e executadas obedecendo-se às normas pertinentes, no caso do emprego de madeira ou aço. Em alguns locais tais como bases de colunas e de paredes, as formas deverão ter aberturas temporárias (janelas) para permitir a limpeza e inspeção antes do lançamento do concreto. Estas janelas serão abertas também a intervalos suficientes, para permitir o lançamento do concreto, reduzindo a altura de queda e evitando-se a segregação dos agregados. Escoramento O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento. Não serão admitidos pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular, inferior a 7cm. Os pontaletes com mais de 3 metros de comprimento deverão ser contraventados para evitar a flambagem. O teor de umidade natural da madeira usada nas formas e escoramento deverá ser compatível com o tempo a decorrer entre a execução das formas e do escoramento e a concretagem da estrutura.

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No caso de se prever que esse tempo ultrapasse dois meses, a madeira a ser empregada deverá ter o teor de umidade correspondente ao estado seco do ar. Cada pontalete de madeira poderá ter uma emenda, a qual não poderá ser feita no terço médio de peças a emendar. Deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ainda ser pregadas cobre-juntas em toda a volta das emendas. Deverá ser dada preferência ao uso de escoramento de estruturas tubulares, sempre. Dispositivos para retiradas das Formas e do Escoramento As formas e o escoramento deverão ser executados de modo a haver facilidade na retirada de seus diversos elementos separados se necessário. Para que se possa fazer essa retirada sem choques, o escoramento deverá ser apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos apropriados a esse fim. Precauções Anteriores ao Lançamento do Concreto Antes do lançamento do concreto deverão ser verificadas topograficamente, as medidas e a posição das formas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto. Proceder-se-á à limpeza do interior das formas e à vedação das juntas, de modo a evitar a fuga da pasta. Nas formas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas, dever-se-á deixar aberturas próximas ao fundo para limpeza, as quais deverão ser fechadas antes do início da concretagem. As formas absorventes deverão ser molhadas até a saturação fazendo-se furos para o escoamento da água em excesso. No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes da colocação da armadura. Os produtos empregados não deverão deixar, na superfície do concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada de concretagem, a aplicação do revestimento, ou deixar cor diferente da do concreto natural. Armadura Aço Somente barras de aço que satisfaçam as normas da ABNT para armar concreto (NBR-7480) serão consideradas. Os aços empregados serão aqueles indicados nos desenhos de armação.

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A substituição dos aços indicados por outros de qualidade ou diâmetros diferentes dos especificados no projeto requererá a aprovação prévia da Fiscalização. Limpeza As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se também as escamas eventualmente provocadas por oxidação. Dobramento e Corte O dobramento ou corte das barras, deverão ser feitos com raios de curvatura e comprimentos previstos no projeto e sempre feitos a frio ou por processos que não alterem as características mecânicas do material. Emendas As emendas das barras, quando necessário, deverão ser feitas de acordo com o previsto no projeto. Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser executadas, sempre que possível, em regiões de menor solicitação, porém, quando isso não for possível, as emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança. Montagem A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento do concreto se mantenham na posição indicada no projeto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e às faces internas das formas. Permitir-se-á, para isso, o uso do arame e de tarugos de aço ou de tacos espaçadores de concreto ou argamassa. Nas lajes deverá ser feita amarração das barras, de modo que em cada uma delas o afastamento entre duas amarrações não exceda de 0,35m. Quando os desenhos de armação não indicarem espaçadores ou apoios para as armações de lajes e paredes, estas deverão ser previstas pela Contratada, de forma adequada, a fim de não permitir deslocamentos das posições das armaduras no interior das formas, antes e durante a concretagem. Proteção Antes e durante o lançamento do concreto as plataformas de serviço deverão estar dispostas de modo a não acarretarem deslocamentos das armaduras. As barras de espera deverão ser devidamente protegidas contra oxidação; ao ser retomada a concretagem deverão ser perfeitamente limpas de modo a permitir boa aderência.

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Deverá ser utilizado lastro de concreto não estrutural fck=11,0 MPa com espessura de 5,0 cm em toda a extensão das superfícies das fundações em contato com o solo. Preparo do Concreto Resistência A resistência característica fck vale tanto para o preparo do concreto na obra, quanto para o concreto pré-misturado. Amassamento O amassamento será mecânico por betoneiras elétricas ou diesel no canteiro e deverá durar sem interrupção, o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. Após a adição de água não deverá decorrer mais de 30 minutos até o início do lançamento nas formas. Materiais Cimento Somente cimentos que obedeceram as normas da ABNT NBR-5732 e EB-2, serão aqui considerados. Outros tipos de cimento poderão ser usados na obra, desde que suas propriedades características sejam estudadas suficientemente por laboratório nacional idôneo, e que para eles sejam elaboradas especificações, tendo como base os resultados obtidos nos ensaios. Areia Deverá ser limpa, lavada, áspera, de granulação grossa ou média, conforme o traço do concreto e de procedência conhecida. Deverá satisfazer as especificações EB-4 da ABNT. Brita Deverá ser extraída de rocha viva, lavada, isenta de capa de pedreira, pó de pedra e de material orgânico. Sua procedência deverá ser conhecida e suas características deverão se enquadrar na EB-4 da ABNT. Água para Concreto Deverá ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas como sais, metais, óleos, ácidos, álcalis, matéria orgânica, etc. Serão satisfatórias as águas potáveis.

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Concretagem Transporte O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o de lançamento num tempo compatível com o prescrito no item seguinte; o meio utilizado não deverá acarretar desagregação ou segregação de seus elementos, ou perda sensível de quaisquer deles, por vazamento ou evaporação. Não deverão ser aceitos caminhões tipo basculante. No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo igual a três vezes o diâmetro máximo do agregado. O sistema de transporte deverá sempre que possível, permitir o lançamento direto nas formas; se for necessário depósito intermediário no manuseio do concreto, deverão ser tomadas medidas para evitar a desagregação. Os veículos de transporte deverão ser limpos internamente, constantemente, para se evitar o transporte de pesos mortos. Lançamento O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, evitando-se demoras entre o fim do amassamento e o lançamento; de acordo com as características do aditivo, poderá ser aumentado o prazo. Não é permitido o lançamento de concreto pré-misturado. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando-se incrustações de argamassa nas paredes das formas e na armadura. Deverá ser mantida a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não deverá ultrapassar 2 metros. Nas peças delgadas e altas, o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral e por meio de funis ou "trombas". Os traços de concreto, especialmente o bombeável, deverão ser acertados entre a Contratada e a Fiscalização, sendo ensaiados em laboratório credenciado pela Fiscalização para tal. Adensamento Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado, contínua e energicamente com equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto. O adensamento deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da forma. Durante o adensamento deverão ser tomadas às precauções necessárias para que não formem "ninhos" ou haja segregação dos materiais; deverá se evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.

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Juntas de Concretagem Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de concretagem, prevista ou não, deverão ser tomadas precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a ligação suficiente do concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de iniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e proceder-se ao apicoamento e limpeza da superfície e da junta. Deverão ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que poderão agir na superfície da junta. A posição das juntas de concretagem deverá ser acordada entre a Contratada e a Fiscalização. Cura, Retirada de Formas e do Escoramento. Cura Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como, mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva, água torrencial, agentes químicos, choques e vibrações na massa do concreto, ou que possam prejudicar a sua aderência à armadura. A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os sete primeiros dias após o lançamento do concreto, poderá ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto poderá ser antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando medidas de proteção contra a secagem. Retirada das Formas e do Escoramento A retirada das formas e do escoramento só poderá ser feita quando o concreto se achar suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Desde que não seja usado cimento de alta resistência ou processos que acelerem o endurecimento, a retirada das formas e do escoramento não deverá dar-se antes dos seguintes prazos: - faces laterais de vigas e pilares: 03 dias. - faces inferiores de vigas, deixando-se pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados: 14 dias. - faces inferiores de vigas e lajes, sem escoramento: 21 dias. A retirada do escoramento e das formas deverá ser efetuada sem choques e obedecer a um programa elaborado pela Contratado, previamente aprovado pela Fiscalização.

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A partir de resultados satisfatórios de ensaios de rompimento de corpos de prova a Contratada poderá, solicitar a Fiscalização a desforma antecipada. Caberá à Fiscalização, a liberação, ou não, a seu exclusivo critério. Controle do Concreto Tipos de Controle Considerando-se necessário o controle sistemático da resistência do concreto à compressão. A critério da Fiscalização, poderá ser solicitada também a medida do “slump". Amostragem A cada lote de concreto corresponderá uma amostra com exemplares, conforme padrão de Fiscalização, retirados de maneira que a amostra seja representativa do lote todo. Cada exemplar será constituído por dois corpos de prova de mesma massada e moldados no mesmo ato, tomando-se como resistência do exemplar o maior dos valores obtidos no ensaio. Quando a moldagem, a cura inicial e o transporte dos corpos de prova forem realizados por pessoal especializado, cada exemplar poderá ser constituído por um único corpo de prova. A retirada das amostras dos corpos de prova deverá ser feita no local da aplicação. Aceitação da Estrutura Aceitação Automática Satisfeitas as condições do projeto e de execução das especificações, a estrutura será automaticamente aceita se a relação fck est. (1,10 fck) estabelecido no projeto, for satisfeita. O concreto deverá apresentar boa aparência e estar isento de "brocas", "ninhos", falhas e traços de desagregação. Caso ocorram, especialmente no concreto aparente, a Contratada deverá efetuar os reparos sem ônus para a Contratante. Decisão a Adotar Quando da não Aceitação Automática Quando não houver aceitação automática a decisão basear-se-á em uma ou mais das seguintes verificações: revisão do projeto, ensaios especiais do concreto, consultoria especializada, ensaios da estrutura e, caso necessário, demolição para reconstrução.

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4.02.02 - ESTRUTURA METÁLICA A Cobertura do Estacionamento, edificação que compõe o projeto, será montada sobre Estrutura Metálica Espacial. Esta estrutura será detalhada no Projeto de Estrutura Metálica. A Estrutura Metálica será executada conforme projeto e NBR8800 da ABNT, com o Aço ASTM A36, e a SOLDA seguirá a NORMA AWS 7018. Toda esta Estrutura Metálica será fabricada com Aço Galvanizado e pintada conforme a seguinte especificação: - Perfis em ASTM-A36. - Parafusos em As -325. - Soldas com eletrodo E60XX e E70XX. - Chumbadores em aço CA-25. Galvanização A Galvanização em imersão a quente em banho de zinco fundido, tendo a camada zincada espessura mínima de 75 mícron ou 530 g/m². Antes da galvanização, todas as peças deverão receber tratamento superficial a metal quase branco, visual grau A Sa 2,5 ou B Sa 2,5 (conforme SSPC-SP 5.63 nº5 da Steel Strucutures Painting Council), devendo estar isentos de graxa, óleo, tintas e outros contaminantes. As peças com ligações soldadas deverão ter as mesmas estanques, sem respingos ou escórias. As saliências, do excesso de zinco, que possam eventualmente, se formar, deverão ser removidas através de lima ou processo de metalização, a fim de que não se projetem a mais de três mm da superfície. Os furos para parafusos devem ser suficientemente isentos de excesso de zinco, de modo a se poder fazer passar os parafusos adequados, sem forçá-los. Todas as peças galvanizadas, quando submetidas ao ensaio de Preece, devem resistir, sem mostrar qualquer depósito de cobre sobre o ferro: - Estrutura - 6 imersões - Porcas e parafusos - 4 imersões

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A camada de zinco não deve se desprender ou descascar em qualquer parte da superfície ou das extremidades, durante os processos normais de transporte ou montagem. A aderência da camada de zinco é considerada boa, quando satisfizer aos ensaios prescritos na norma NBR 7398. A verificação da espessura do revestimento deverá ser conforme NBR 7399. Todas as peças rosqueadas deverão ter as roscas usinadas com rebaixo de 0,3 mm de tolerância para película de galvanização, devendo ser usada à centrífuga para eliminação de excesso. Em nenhuma hipótese poderá ser executado serviço de solda após a galvanização. Para manter a continuidade de massa da estrutura como um todo, as ligações parafusadas não deverão receber qualquer tratamento que possa inibir a sua condutividade. As peças deverão conter apenas os furos essenciais, não se admitindo dupla furação para facilidade de fabricação ou montagem. 4.02.03 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO PRÉ-MOLDADA FABRICAÇÃO E MONTAGEM Concreto O concreto para a obra deverá ter resistência característica a compressão (fck) igual a 20 Mpa (200 kgf/cm2), e deverá ter dosagem, preparo, consistência, transporte, lançamento, controle da resistência e cura de acordo com as especificações contidas no item 4.01.1A. O consumo mínimo de cimento por metro cúbico de concreto deverá estar adequado a utilização em obras com a atmosfera sujeita a gases corrosivos, e não deverá ser inferior a 350 kg/m3. Os materiais constituintes do concreto, ou seja, cimento, agregados miúdo e graúdo e água deverão também estar de acordo com as especificação contidas no item 4.01.01-A. Além disso, o fator água-cimento deverá estar compreendido entre 0,37 e 0,50 a fim de se obter um concreto impermeável e de alta resistência. Poderão ser usados aditivos, tais como, incorporadores de ar plastificantes, etc, desde que de acordo com as recomendações do fabricante e com autorização escrita da Fiscalização. Poderão ser seguidas as recomendações da ACI 512 seção 4.2.3.

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Não serão permitidas juntas de concretagem temporárias, isto é, juntas com pega terminada antes que o concreto adjacente seja lançado, exceto onde indicado em projeto. Formas Recomenda-se o aço como material de forma de peças pré-moldadas, podendo-se ainda optar pela utilização de madeira compensada, concreto ou fibra de vidro; sendo que em qualquer caso a forma deverá apresentar uma estabilidade de volume tal que assegure as dimensões corretas das peças. Na execução das formas em aço, madeira ou fibra de vidro, deverão ser observadas as recomendações das Especificações. Deverá ser previsto no projeto o procedimento e materias que serão usados na execução da forma das peças pré-moldadas. Armaduras As armaduras para concreto armado serão executadas em aço CA-50 ou CA-60 e seguirão rigorosamente a conformação indicada no projeto. FABRICAÇÃO DE PRÉ-MOLDADOS As peças pré-moldadas deverão ser fabricadas no canteiro das obras, ou fábrica e transportadas para o local de utilização por meios apropriados. Lançamento e cura de concreto Deverá estar de acordo com as especificações contidas no item 4.01.1-A, podendo-se utilizar procedimento de cura aceleração desde que permitidos pela Fiscalização e que a resistência característica a compressão (fck) seja satisfeita. Para utilização de cura a vapor deverão ser seguidas as recomendações ACI 516-65 e ACI 517-70. A retirada das formas laterais deverá ser feita aos três dias, mantendo-se as peças em condições úmidas, no caso de cura convencional. O transporte das peças para a montagem poderá ocorrer assim que a resistência fck necessária e suficiente para os esforços induzidos seja atingida. As peças deverão ser marcadas com números e datas de forma a permitir o seu manuseio e uso conveniente.

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Tolerâncias de fabricação A menos que haja indicações em contrário no projeto, as tolerâncias de construção a serem observadas nas peças, em relação as dimensões fixadas no projeto são: a) Peças lineares: Comprimento +20mm Largura +6mm Altura +6mm Largura das abas (vigas) +6mm Espessura das abas (vigas) +6mm Posição dos pontos de suspensão +150mm Posição de chumbadores e inserts +10mm b) Placas: Comprimento +12mm Largura +6mm Espessura +6mm Posição de furos +12mm Dimensões de furos +12mm Posição dos pontos de suspensão +50mm Posição de chumbadores e inserts +10mm Preparo de superfícies As superfícies de peças destinadas a receber uma concretagem de segunda fase e ter com ela uma ligação efetiva deverão ser tratadas pelo seguinte processo: Apicoamento manual e limpeza, antes do lançamento do concreto de segunda fase. A operação deverá ser realizada de modo que somente a nata seja removida, não ocorrendo perda das partículas de agregado graúdo. Antes do lançamento do concreto de segunda fase a superfície deverá ser lavada, de modo que sejam removidas todas as sujeiras e entulhos, ficando a superfície abundantemente molhada. O lançamento do concreto de segunda fase deverá ser procedido pela colocação sobre a superfície de uma camada de argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e mesmo fator água-cimento usado no concreto, com espessura de 1cm, de modo a evitar a formação de uma faixa de concreto poroso ao longo da superfície de contato. Deverá ser usado um adesivo estrutural tipo SIKADUR-32 da SIKA ou similar. A superfície deverá ser seca após a limpeza, aplicando-se o produto conforme as instruções do fabricante.

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TRANSPORTE E MONTAGEM DE PRÉ-MOLDADOS Transporte e estocagem As peças só poderão ser transportadas pelos pontos de içamento indicados no projeto. No caso de estocagem as peças deverão ser colocadas em suportes previamente preparados que reproduzam da melhor forma possível as condições definitivas de apoio das peças. Tanto os pontos de içamento ou de apoio, ou de fixação no caso de transporte, deverão ser assinalados claramente em projeto e na confecção das peças. Durante o transporte e a estocagem deverá ser evitados choques e movimentos bruscos que possam danificar as peças ou os dispositivos de içamento. O equipamento de transporte das peças deverá ter capacidade de carga compatível com o peso dos pré-moldados, adotando-se usualmente um coeficiente de segurança igual a 4. Montagem A montagem dos pré-moldados deverá ser feita por guindaste. O equipamento de montagem deverá ter capacidade de carga compatível com o peso dos pré-moldados da mesma forma que o equipamento de transporte. A montagem das peças deverá obedecer rigorosamente a locação e a seqüência de montagem indicadas no projeto, evitando-se choques e observando-se um rigoroso alinhamento, aprumo e nivelamento. Durante a montagem, as peças deverão ser colocadas sobre os apoios provisórios. Estes apoios provisórios deverão ser providos de regulagem no sentido vertical, de modo que seja possível nivelar corretamente as peças bem como retira-los após a cura do concreto de segunda fase para que a peça passe a trabalhar sobre seus apoios definitivos. Tolerâncias de Montagem As tolerâncias de montagem em relação as posições definidas no projeto são: a) Alinhamento horizontal: 06mm para peças com até 12m de comprimento 12mm para peças com até 18m de comprimento 16mm para peças com mais de 18m de comprimento b) Alinhamento vertical (nivelamento): 1/1000 do vão, limitado a um máximo de 12mm

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c) Espaçamento entre faces verticais de duas peças distintas paralelas: 1/500 do comprimento da peça, limitando a um máximo de 12mm d) Juntas (provisórias ou definitivas): 5mm em relação à dimensão definitiva no projeto Ligação de pré-moldados Sempre que possível será dada preferência à ligação de pré-moldados por meio de chumbadores devidamente locados no projeto a ser elaborado pela Contratada e dimensionados para atenderem os esforços aos quais estiverem submetidos. O material para porcas e chumbadores deverá atender à Especificação ASTM-A307. Como alternativa ao item anterior, a ligação de pré-moldados será realizada através de uma concretagem de segunda fase como indicado no projeto, sendo que o concreto deverá estar já especificado anteriormente assim como o seu lançamento e cura. A armadura de ligação entre pré-moldados deverá seguir rigorosamente o indicado no projeto, evitando-se operações sucessivas de dobra das esperas por ocasião do transporte e montagem das peças. A cura do concreto de segunda fase deverá ser protegido por uma película de cura para concreto fresco, tipo Antisol da Sika ou similar. Inserts Todas as chapas a serem usadas como inserts deverão estar de acordo com a especificação ASTM-A283 Grau C, e todos os vergalhões a serem usados como grapas deverão ser do tipo CA-25 da Especificação NBR 7480 (EB-3).

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4.03 - ARQUITETURA 4.03.01 - IMPERMEABILIZAÇÃO - Impermeabilização com tinta à base de alcatrão A CONTRATADA executará este tipo de impermeabilização nas seguintes superfícies: concreto não aparente das cintas de fundação que tenham contato com o solo, lajes de piso e primeiras fiadas das alvenarias internas dos sanitários . Serão utilizados os seguintes materiais: tinta à base de alcatrão ISOL da "OTTO BAUMGART" ou equivalente, impermeabilizante de pega normal para argamassa será SIKA 1 da "SIKA S.A." ou similar e argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Para superfícies enterradas, em contato com o solo, será utilizada tinta ISOL em três demãos. Na superfícies das lajes e até a 2ª fiada de paredes internas dos sanitários e copas, deve-se adicionar na argamassa de regularização da laje (traço 1:3 de cimento e areia) SIKA 1, na proporção 1:12, caimento de 0,5% em direção aos ralos, após o que aplica-se duas demãos de ISOL. - Impermeabilização com emulsão acrílica A CONTRATADA executará este tipo de impermeabilização nas superfícies externas das lajes de concreto, sobre argamassa de regularização. Será utilizado VEDAPREN BRANCO da “OTTO BAUMGART” ou equivalente, aplicado em 4(quatro) demãos com intervalo de 6 horas entre elas, de acordo com as instruções do fabricante. 4.03.02 - PAREDES - Alvenaria de blocos de concreto Serão utilizados blocos estruturais de concreto da "MULTIBLOCO" , 14 x 19 x 39cm, e 9 x 19 x 39cm de primeira categoria, resistentes, de arestas vivas e dimensões uniformes. Os blocos deverão ter acabamento perfeito, e sua qualidade deverá se atestada pela Fiscalização. As juntas terão espessura aproximada de 10mm, com assentamento em junta desencontrada.

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Os vãos de portas e janelas levarão vergas executadas com os próprios blocos (canaleta), levando em seu interior ferros (vergalhão) com espessura de 10mm e enchimento de concreto. O assentamento será feito com argamassa de cimento, cal e areia, no traço 1:1:6. Todas as paredes serão executadas em esquadro, niveladas e aprumadas. Deverão ser amarradas através de pilares constituídos pelos próprios blocos e vigas em blocos tipo canaleta, convenientemente armados, conforme detalhamento a ser elaborado pela CONTRATADA. Caberá à CONTRATADA a verificação e confirmação das dimensões dos pilares e vigas de apoio das lajes e de amarração em blocos de concreto tipo estrutural, como também o dimensionamento e detalhamento das armaduras necessárias . Caso a CONTRADA constate a necessidade de alterar algumas dimensões e quantidades dos diversos elementos estruturais, por motivo de cálculo, estas modificações deverão ser apresentadas à INFRAERO para aprovação, antes do início dos serviços. 4.03.03 - COBERTURA E FECHAMENTOS Será utilizada telha tipo trapezoidal em aço galvanizado TPR40 da “TUPER” ou equivalente, pré pintada na cor cinza, espessura 0,65mm, apoiadas em perfis metálicos , de acordo com o projeto executivo a ser elaborado pela Contratada. A inclinação do telhado será de , no mínimo 5%. Os fechamentos laterais serão do mesmo tipo de telha com espessura de 0,50mm. Os rufos e arremates em geral, serão em chapas de aço pré-pintadas na mesma cor das telhas, espessura 0,43mm. As calhas serão em chapa de aço galvanizado nº 26. 4.03.04 - REVESTIMENTOS - Chapisco com argamassa de cimento e areia Todas as alvenarias e superfícies de concreto previstas para posterior revestimento receberão chapisco comum, com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura máxima de 5mm.

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- Emboço para assentamento de pastilhas/azulejos Será aplicado nas superfícies externas das paredes de alvenaria em blocos de concreto e internas dos sanitários das edificações de apoio. Após a pega do chapisco prévio, será aplicado emboço com argamassa mista de cimento, cal e areia, no traço 1:2:7. O paramento final deverá apresentar superfícies lisas . - Emboço paulista Será aplicado nas superfícies internas e externas das lajes e paredes internas de alvenaria em blocos de concreto das edificações de apoio. Após a pega do chapisco prévio, será aplicado emboço com argamassa mista de cimento, cal em pasta e areia/saibro, no traço 1:2:8. O paramento final deverá apresentar superfícies lisas. - Pastilhas cerâmicas Serão utilizadas pastilhas da “Jatobá” ou equivalente, linha colors, 2 x 2cm, na cor branco gelo, no revestimento das paredes externas das edificações de apoio. O assentamento e rejuntamento serão executados com argamassa pré-fabricada, de acordo com as instruções do fabricante. - Azulejos Serão utilizados no revestimento das paredes internas dos sanitários, azulejo branco tipo extra 15 x 15cm. O assentamento e rejuntamento serão executados com argamassa pré-fabricada, de acordo com as instruções do fabricante. 4.03.05 - PAVIMENTAÇÃO - Base em concreto Será utilizada nos pisos das edificações de apoio. Será constituído por concreto com fck > 15 Mpa, espessura de 8cm com tela soldada Q-138 e assente sobre concreto magro e solo perfeitamente compactado. O acabamento será obtido pelo sarrafeamento da camada de concreto.

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- Regularização de base com argamassa para revestimento de piso Será utilizada como preparação de base para outros revestimentos, tais como aqueles assentados com cimento colante ou outros adesivos. A argamassa de regularização será executada no traço 1:3 de cimento e areia. Devem ser observados os caimentos para os ralos e o acabamento será conseguido pelo sarrafeamento das superfícies e alisamento com desempenadeira de madeira. - Cimentado com lastro de concreto Será utilizado nas calçadas externas. O cimentado será executado com lastro de concreto não estrutural, com fck >15 Mpa, espessura de 8cm. A camada de concreto deverá ser executada formando painéis de 1,00 x 1,00m, com juntas de nylon, deixando caimento de 0,5% para a borda da calçada. O acabamento final será camurçado. - Piso vinílico Será utilizado nos pisos das edificações de apoio PAVIFLEX Chroma 3.2 mm de espessura, cor 912 (platina) Após a regularização do piso deverá ser aplicado adesivo especial para permitir a colocação das placas. Após o assentamento e limpeza, o piso será encerado com cera de carnaúba neutra, conforme instrução do fabricante. - Piso cerâmico Será utilizada cerâmica "Portobello”, ou equivalente linha Laser, cor cinza, 30x30 cm, nos pisos dos sanitários. As peças serão assentes a seco, com argamassa adesiva tipo cimento colante, juntas alinhadas com 3 a 5mm de espessura. O rejuntamento será feito com pasta obtida com hidratação de argamassa pré-fabricada, especial para este fim. Os caimentos dos pisos devem ser testados.

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4.03.06 - PINTURA As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e preparadas para pintura. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada após obedecer o intervalo recomendado pelo fabricante da tinta especificada. - Pintura acrílica Será aplicada tinta acrílica fosca da “Suvinil” ou equivalente, na cor branco neve, nos locais assinalados em projeto. Após a limpeza das superfícies e lixamento, aplicar massa corrida com espátula ou desempenadeira de aço até completo nivelamento da superfície. Após 24 horas da aplicação da última camada de massa e novo lixamento, deve-se aplicar duas demãos do acabamento , com intervalo mínimo de 24 horas. - Esmalte Sintético Será aplicada tinta esmalte sintético acetinado da “Suvinil” ou equivalente na cor platina, nas superfícies das portas de madeira das edificações de apoio. Após o lixamento das superfícies e aplicação de fundo sintético nivelador, em uma demão, as imperfeições serão corrigidas com massa a óleo e depois de novo lixamento, serão aplicadas duas demãos de tinta de acabamento. - Verniz acrílico Será aplicado verniz acrílico “Suvinil” ou equivalente nas superfícies de concreto aparente. A primeira demão deverá ser diluída em água a 20%, servindo de base para as demãos subseqüentes que serão diluídas igualmente em água a 10% . Aplicar duas demãos do verniz, com intervalo de 4 horas.

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- Pintura em estrutura metálica Será aplicada na estrutura metálica das coberturas. As peças metálicas galvanizados serão pintadas com uma demão, com espessura de filme seco de 15 micrômetros, do condicionador de aderência primer epoxi isocianato em dois componentes INTERPLATE 341 da INTERNATIONAL, em seguida será aplicada uma demão com 100 micrômetros de espessura (filme seco) de INTERSEAL 623 da INTERNATIONAL e por fim acabamento em poliuretano alifático brilhante em dois componentes INTERTHANE 441 da INTERNATIONAL aplicado em uma demão com espessura de filme seco de 50 micrômetros. Para sua aplicação e preparo das superfícies, deverão ser seguidas as recomendações do fabricante. 4.03.07 - ESQUADRIAS - De madeira As esquadrias não poderão apresentar sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdades de madeira e outros defeitos. As portas de madeira, serão em estrutura costelada, espessura de 35mm, fechada em ambas as faces com compensado de cedro , preparadas para pintura em esmalte sintético, incluindo tres dobradiças por folha, As guarnições serão em madeira maciça. - De alumínio As janelas dos sanitários serão em alumínio anodizado natural, tipo MAXIM-AR, com dimensões indicadas em projeto. A janela da edificação para administração será do tipo de correr de duas folhas em alumínio anodizado natural, com dimensões indicadas em projeto. Na fabricação das esquadrias serão utilizados perfis de alumínio extrudado, ABNT 66050, apropriado para anodização, linha 30 ALCAN. As gaxetas serão de etilo-propileno tipo NEOPRENE ou BAYPREN. A massa de vedação a ser empregada nas juntas de requadração ou partes sujeitas a infiltração será à base de borracha de silicone, tipo SILASTIC 732 da DOW CORNING.

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4.03.08 - VIDROS - Janela de alumínio As janelas de alumínio receberão vidros planos, lisos e incolores, de 4mm e 6mm de espessura. - Vidro laminado O posto de cobrança terá visor tipo guichê em vidro laminado cinza , 10 mm de espessura, nas dimensões indicadas em projeto, fixados através de ferragens especificas (suportes simples), acabamento cromado. 4.03.09 - FERRAGENS As maçanetas das portas serão localizadas a 1,05m do piso acabado. Para as portas de madeira serão utilizadas fechaduras La fonte, ou equivalente, linha Residence 2078, acabamento cromado. Portas externas : ref. 2078E Portas dos sanitários: ref. 2078B As portas de madeira receberão 3 dobradiças por folha, em latão, reforçadas, do fabricante acima mencionados. 4.03.10 - APARELHOS E ACESSÓRIOS - Aparelhos Serão da marca DECA, linha RAVENA, cor branco gelo, como se segue: Bacia com caixa acoplada ,CP 929, assento AP50 Lavatório pequeno suspenso L915. - Acessórios Papeleira: Dispensador para papel higiênico em plástico ABS branco , referência linha White da “Ideal Sistemas de Higiene”, código 18 0012. Toalheiro: Dispensador de papel toalha interfolha, em plástico ABS branco referência linha White da “Ideal Sistemas de Higiene”, código 19 0012.

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Saboneteira : Dispensador para sabonete gel com refil de 800ml, tipo “bag in box”, em plástico ABS branco referência linha White da “Ideal Sistemas de Higiene”, código 210012. A altura das peças e metais e divisórias será: Lavatório ;0.85m do piso.;porta papel higiênico: face inferior a 0,76 m do piso; saboneteira a 1,05m do piso; toalheiro: face inferior a 1,35m do piso; espelho a 0.30m do lavatório. 4.03.11 - METAIS Torneira para lavatório Deca linha prata ref. 1199 c50. Torneira para uso geral Deca linha max ref. 1152 c34. Válvula de escoamento Deca 1602 c. Sifão Deca 1"x11/2", cromado, 1680c. Ligação flexível Esteves, cromada, luxo, cod 1700-641, 30 cm, 1/2" Acabamento para registro de gaveta Deca linha prata cromada , diam. 3/4", ref. C50 034 Anel de vedação para bacia sanitária, tipo decanel, ref. AV 90, Deca 4.03.12 - DIVERSOS - Soleiras Haverá soleiras quando houver mudança de revestimento e nível de piso. As soleiras serão em granito cinza corumbá como segue : Portas externas: largura 23cm, espessura de 3cm e comprimento relativo a cada vão (balanço externo de 2cm). Portas internas: largura 15cm, espessura de 3cm e comprimento relativo a cada vão (balanço externo de 2cm). As larguras e comprimentos das soleiras devem ser verificadas no local. - Peitoris Todas as janelas terão peitoris em granito cinza corumbá, 2cm de espessura e largura de 23cm.

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As larguras e comprimentos dos peitoris devem ser verificadas no local. - Rodapés Pisos vinílicos: semi-flexível padrão Paviflex Chroma, altura de 7,5cm. - Espelhos As paredes dos sanitários levarão espelhos de sobrepor com moldura de alumínio da "CRISMETAL", REF. 507, dimensões de 45 x 60cm. - Cantoneiras O arremate das arestas das paredes empastilhadas será executado com cantoneira de alumínio Neo-rex ref. az4. - Cercas Deverá ser executado o reposicionamento de cerca existente com montantes tubulares de aço galvanizado, tela da arame galvanizado e linhas de arame farpado, altura de 2,00m. Será executada a complementação de trecho de cerca com aproximadamente 12,00m de extensão, em montantes tubulares de aço galvanizado ø 2", tela da arame galvanizado, malha de 2" e li nhas de arame farpado, altura de 2,00m, conforme padrão existente . 4.03.13 - PAISAGISMO Os serviços de paisagismo consistirão no plantio de gramados e árvores para sombreamento de vagas de estacionamento (uma muda a cada quatro vagas). As árvores a serem plantadas serão do tipo Pau-fava (Senna Macranthera). A espécie especificada é apenas uma referência. Deve ser especificada no projeto executivo da Contratada espécie que se adapte ao local, considerando as cracterísticas climáticas. 4.03.13.01 - PREPARO GERAL DO SOLO Verificar se toda área a ser plantada encontra-se limpa e desobstruída de entulhos, em caso contrário, acionar o responsável pela obra para negociar a execução desse serviço.

As áreas compactadas deverão ser submetidas a uma aragem profunda.

Retirar o mato e ervas daninhas, eliminando as raízes.

O terreno deve ser nivelado e acertado de acordo com o projeto de terraplanagem e paisagismo, a ser detalhado pela Contratada, seguindo a definição de taludes e dunas.

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Todos os insumos devem estar perfeitamente misturados com a terra. Cobrir o terreno com uma camada de terra para plantio, na espessura mínima de 20 cm. Revolver a terra, eliminando os torrões de toda área de plantio. Em seguida deve-se cavoucar e revolver o solo; abrir as covas e prepará-las. À terra colocada, incorporar 50 L de esterco curtido de curral para 1m³ de terra, exceto área de gramado, usar uréia e NPK. As mudas devem estar em perfeito estado de sanidade e vigor; o seu substrato deve ser formado por um torrão consistente, livre de pragas e ervas daninhas. As mudas de árvores que não estiverem dentro do padrão de qualidade devem ser rejeitadas. 4.03.13.02 - ABERTURA DE COVAS As covas deverão ter dimensões de 80x80x80 cm. Se a terra encontrada for de boa qualidade poderá ser reaproveitada, caso contrário substituí-la por terra com coloração de vermelho a marrom, retirada camada superficial (50 a 100 cm de profundidade), de boa qualidade, isenta de pragas e ervas daninhas, em ambos os casos, adicionar adubo orgânico nas seguintes proporções por m3 de terra:

• 50L de esterco de curral curtido

• 01L de Farinha de osso

• 01L de Torta de mamona

4.03.13.03 - PLANTIO E MANUTENÇÃO

- Plantio de árvores

Coloca-se a planta na cova (80x80x80cm) e rega-se abundantemente para preenchimento dos espaços vazios e coloca-se um tutor .

- Plantio de Grama

As placas de grama dever ser perfeitamente justapostas, socadas e recobertas com terra de boa qualidade para um perfeito nivelamento usando-se no mínimo 0.90m2 de grama por m2 de solo. Irrigar abundantemente.

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- Rega

A rega, apesar de imediata, não dever ser feita nas horas de maior insolação, deve ser preferivelmente nas primeiras horas da manhã e ao cair da tarde.

- Fornecimento de Mudas

As mudas deverão ser fornecidas em perfeitas condições fitossanitárias.

As mudas das árvores terão, no mínimo 3,00 de altura.

- Manutenção Geral

Irrigação inicial abundante e diária, durante os períodos de menor insolação.

Eliminação de ervas daninhas e pragas

Aplicar cobertura de adubo após 03 meses.

- Manutenção de Gramados

A manutenção compreende poda, eliminação de ervas daninhas, adubação orgânica, cobertura com terriço para nivelamento, corte do gramado após 30 dias do plantio.

Durante os primeiros 45 dias após o final do plantio, deverá ser feita a manutenção (limpeza de pragas, substituição das espécies mortas e doentes).

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4.04 - ELÉTRICA 4.04.01 - GENERALIDADES Os serviços e especificações apresentadas a seguir tem por objetivo dotar de condições técnicas, operacionais e de segurança a área destinada às obras de implantação do estacionamento “E” e adequação do sistema viário do Aeroporto Tancredo Neves/ Confins em Belo Horizonte. A execução dos serviços de instalações elétricas será de acordo com o projeto executivo a ser elaborado pela CONTRATADA. Todo projeto deverá ser direcionado para melhor disposição dos diversos elementos, conforme orientação do projeto básico, de modo que o espaço físico destinado às instalações de infra-estrutura e equipamentos seja adequadamente compartilhado dentro da melhor técnica. Havendo a substituição de quaisquer elementos especificados por equivalentes, deverão ser observadas suas dimensões, viabilidade, correspondência, similaridade técnica e sua segurança de modo a viabilizar a montagem do conjunto. A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da FISCALIZAÇÃO qualquer mudança necessária para o desenvolvimento dos serviços, seja de procedimento ou característica técnica, sendo indispensável a autorização da FISCALIZAÇÃO para sua implementação O serviço compreenderá o fornecimento e instalação de subestação blindada de 112,5KVA ref. Orteng ou similar, quadro geral de luz e força e tomadas QGLFT, quadro de força luz e tomadas – QLFT, cabos de força e controle, luminárias, tomadas, e infra-estrutura para todas as instalações elétricas da obra de ampliação do estacionamento e adequação do sistema viário do aeroporto Tancredo Neves/ Confins em Belo Horizonte, conforme Projeto Básico CNF/GRL/450001 e Planta de implantação elétrica - Anexa O quadro de distribuição e força (QDF) e força será suprido em BT (baixa tensão - 380/220V - tensão essencial), proveniente da subestação nova localizada no acesso ao aeroporto , próximo ao PC09 , alimentador de 100A. Este quadro atenderá a todo sistema de suporte de energia dos sistemas do estacionamento , tipo : Iluminação das baias de entrada e saída, Sistema de Câmeras de Vigilância, Sistema GEST, Sala de Apoio administrativo, Sistema de Alarmes, com previsão para alimentação de novas áreas próximas a subestação(deslocamento de estacionamento), etc...

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O cabo alimentador de média tensão e o de controle deverão utilizar o caminhamento da rede de dutos envelopados em areia projetado, sendo este o mesmo que vai em direção ao Terminal executando-se a conexão no PC 09. O restante deverá ser completado pela CONTRATADA conforme projeto básico. Os desenhos DE-EV-EL-003/2, DE-EV-EL-002/7, CNF/GRL/450 001 deverão ser consultados pela CONTRATADA como referência para esse caminhamento. A CONTRATADA deverá atualizá-los ao final do serviço e submetê-los à aprovação da FISCALIZAÇÃO. A identificação genérica dos condutores através de códigos de cores a ser adotada será a seguinte: Fase A preto Fase B vermelho Fase C branco Neutro azul claro Terra verde / amarelo ou verde Retorno amarelo Todos os condutores dos diversos circuitos deverão obedecer rigorosamente o código associado, de acordo com o circuito de origem. As etapas básicas dos serviços a serem executados são as seguintes: - Fornecimento e instalação de infraestrutura elétrica. Deverão ser fornecidos e instalados eletrodutos kanaflex espiralado, curvas, caixas, buchas, conectores e todos os elementos de derivação e fixação, mesmo que não mencionados, a fim de completar toda estrutura necessária para o lançamento de cablagem de força, controle, circuitos parciais, fixação de quadros, luminárias, tomadas e demais componentes das instalações elétricas. - Fornecimento e instalação de quadro elétrico Deverão ser fornecidos e instalados quadros elétrico para a distribuição de energia elétrica para os diversos dispositivos dos sistemas. Estes quadros deverão ser fornecidos e instalados obedecendo a especificação e disposição apresentada no projeto básico.

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As características técnicas do quadro a ser fornecido, dimensões, disposição interna, características elétricas e outras, deverão ser submetidas a apreciação da FISCALIZAÇÃO antes da efetivação do fornecimento. - Fornecimento e instalação de circuitos de iluminação e tomadas. Deverão ser executados, com fornecimento de novos materiais, circuitos de iluminação e tomadas para atender a configuração da área a ser construída. Os circuitos de alimentação dos postes serão atendidos pelo quadro de distribuição, integrado a subestação de 112,5 KVA, de acordo com o projeto básico de referência (CNF/GRL/450 001), através de disjuntores apropriados. A iluminação das salas, sanitários e corredor deverá ser do tipo fluorescente de sobrepor, conforme especificação técnica. As instalações de iluminação e tomadas do Terminal de Cargas Perigosas serão atendidos pelo QDF, e deverão ser distribuídos em circuitos de força normal e emergência de acordo com o projeto básico. - Instalação de circuitos de força Deverão ser fornecidos e instalados os circuitos de força para alimentação dos Condicionadores de Ar) e, para o Rack de Telemática e para a Telecâmera, que serão atendidos diretamente pelo QLFT e QLT1. Estes circuitos, compreendidos entre os quadros de origem e o destino, deverão ser executados através de condutores singelos, classe 0,6/1KV, embutidos em eletrodutos, conforme projeto. Todos os circuitos de força serão exclusivos, um para cada equipamento,. A conexão elétrica com o equipamento será executada através de seus conectores próprios ou, na falta destes, de acordo com o deta lhamento do projeto elaborado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Entre a infraestrutura de eletroduto rígido e os equipamentos deverão ser utilizados eletrodutos flexíveis, de comprimento adequado, ajustado no campo se necessário. Para as Telecâmaras, a ser instalada, deverá ser utilizado eletroduto flexível à prova de explosão. Todos os circuitos de força deverão ser identificados através de marcadores apropriados, inclusive a seqüência de fases, em todas as caixas de passagem, origem e destino. A confecção dos Banco Dutos , fornecimento de postes, luminárias, bases para postes, hastes de aterramento, estão descritas na planilha de serviços e quantitativos deste projeto.

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4.04.02 - NORMAS O sistema de distribuição, especificações e normas de trabalho obedecerão integralmente a NBR 5410 e 5419 e demais normas da ABNT aplicáveis. Os casos omissos deverão atender as normas IEC/ANSI/IEE. 4.04.03 - EQUIVALÊNCIA Todos os fabricantes e referências, citados nesta especificação, poderão ser substituídos por outros equivalentes, desde que a qualidade do material seja comprovadamente igual ou superior às especificadas e que a FISCALIZAÇÃO autorize tal substituição. 4.04.04 - MATERIAIS Este item refere-se a especificação dos materiais que serão fornecidos e instalados pela CONTRATADA. Quadro Elétrico - Especificação para o Quadro Elétrico: Quadro para sobrepor em parede de alvenaria, construído em chapa de aço fosfatizada n° 14 (1,98mm), com tratamento anti-corrosivo e acabamento com tinta a base de poliuretano ou epóxi na cor cinza claro, grau de proteção IP -40, com espelho, porta, trinco, fechadura e porta documentos. O quadro deverá possuir meios de fixação interna e a superfície deverá ser lisa, isenta de pontas e rebarbas. Deverá possuir venezianas de ventilação para perfeita dissipação do calor. Todas as partes metálicas não destinadas à condução de corrente elétrica, deverão apresentar continuidade elétrica com a estrutura do quadro. Deverá ser prevista uma chapa metálica interna que permita a operação dos disjuntores, mas que proteja o operador do contato com as partes energizadas do quadro. Os barramentos serão de cobre eletrolítico para tensão de funcionamento 600 V dimensionados para 100% da corrente nominal, incluindo os circuitos de reserva, e para 100% da capacidade de curto-circuito especificada, sendo que a temperatura das barras não deverá exceder 40ºC acima da temperatura máxima local, mesmo quando utilizada a corrente nominal. As barras de fase e neutro serão suportados por isoladores, localizados e dimensionados para resistir aos esforços mecânicos da corrente de curto-circuito especificada.

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As regiões de contato entre barras, e conectores, e entre barras e terminais de disjuntores serão estanhadas. As barras parciais farão contato direto com o barramento geral, sem o auxílio de cilindros de latão. Deverá ser prevista uma barra de terra de cobre eletrolítico instalada na parte inferior do quadro, com fácil acesso, fixada diretamente a chapa do painel. As barras de neutro e terra terão comprimentos suficientes para receberem os terminais dos condutores de entrada e saída, tendo em vista os circuitos existentes e as previsões. Em cada parafuso das citadas barras só deverá ser ligado um condutor. Na barra de terra deverão ser previstos conectores para ligação dos cabos de aterramento dos equipamentos alimentados pelo quadro e para conexão da mesma com a malha. Barreiras isolantes serão instaladas entre as barras parciais de modo a prevenir contatos entre elas provocado por ferragens, por ocasião de serviços de manutenção com o quadro energizado. Os disjuntores deverão ser do tipo mini-disjuntores, série 5S, fabricação SIEMENS ou similar, nas correntes nominais e números de pólos indicados no respectivos diagramas do projeto executivo a ser elaborado pela CONTRATADA. Este deverá ser submetido a apreciação da Fiscalização, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a assinatura do contrato, ficando o início da fabricação do quadro vinculada a aprovação do desenho. - Identificação do Quadro, Componentes e Condutores Identificação de Quadro O quadro deverá ser identificado por plaquetas de acrílico transparente com fundo preto e letras brancas. As plaquetas deverão ter dimensões de 50 x 16 x 3mm, letras com altura de 8mm, e deverão ser instaladas na parte frontal superior do quadro. Identificação dos Componentes Todos os componentes de força, comando e proteção deverão ser identificados através de placas de acrílico transparentes com fundo preto e letras brancas. Qualquer outra forma de identificação sugerida deverá ser submetida a aprovação da Fiscalização antes da sua utilização. A chave geral de cada quadro deverá ser identificada com a inscrição "GERAL", os disjuntores parciais com a referência do circuito por ele protegido como "CIRCUITO 1".

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Identificação dos Condutores Os condutores dos circuitos de controle deverão ser identificados em seus extremos por um único número (código), que deverá manter rígida correspondência com os respectivos desenhos. Essa identificação deverá ser feita com marcadores tipo Helagrip, em PVC amarelo com dígito em preto, de fabricação HELLERMANN ou equivalente, adequados ao diâmetro dos condutores, não sendo admitidos marcadores frouxos. Os condutores dos alimentadores e circuitos parciais deverão ser identificados com marcadores tipo OVALGRIP HO-50, em PVC cor amarela com digito em preto, instalado e porta-marcador tipo AT-02, em nylon cor preta de fabricação HELLERMANN ou equivalente. Os porta-marcadores serão fixados ao agrupamento de cabos que formam cada circuito, através de abraçadeiras de comprimentos adequados, do tipo INSULOK, da HELLERMANN ou equivalente. - Tratamento Anti-corrosivo e Pintura do Quadro O tratamento anti-corrosivo e pintura das peças do conjunto, fabricadas com aço carbono, vergalhões estruturais e demais peças usadas na montagem do quadro deverá ser realizado obedecendo no mínimo as seguintes etapas: - limpeza e fosfatização por imersão; - aplicação de tinta primer; - aplicação de tinta de acabamento em epóxi ou poliuretano. A primeira e segunda etapas constituem basicamente a proteção anti-corrosiva proporcionada às partes, sendo a última responsável pela cor e acabamento final e também por uma proteção adicional. O tratamento de combate à corrosão iniciará pela limpeza e fosfatização por imersão, devendo se constituir pelas seguintes etapas: - desengraxamento em solução alcalina a 5-10%, sob temperatura de 90 a 100 °C; - lavagem em água fria corrente; - decapagem em solução ácida de 10%, sob temperatura de 60 °C; - lavagem em água fria corrente; - imersão de solução fosfatizante a 35%, sob temperatura de 60 °C. Este processo deverá garantir uma camada fosfatizada contínua e uniforme, promovendo adequada proteção em todos os pontos das peças, especialmente aquelas de difícil acesso tais como: reentrâncias, dobras e furos. Deverá em seguida ser aplicada tinta "primer", que será constituída de combinação adequada de dois pigmentos: zarcão (oxido vermelho de chumbo) e cromato básico de chumbo.

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A aplicação desta pintura, deverá ser executada a pistola, sendo depositada duas camadas de tinta, cada uma com espessura mínima de 30 a 37,5 micra, após o que as peças deverão ser submetidas a secagem em estufa durante 30 minutos a temperatura de 150 °C. A pintura final de acabamento será também aplicada à pistola, em duas camadas de espessura mínima de 30 a 37,5 micra cada uma, seca em estufa durante 30 minutos a temperatura de 150 °C . A tinta de acabamento final será na cor cinza claro, ANSI 61 (notação Munsel 8,36 G 6.10/0 .54), obtida a base de resina glyptal - melanina. Todo o procedimento deverá ser rigorosamente inspecionado durante todas as suas fases, devendo, no mínimo, serem observados os seguintes pontos, a serem comparados com as respectivas normas e padrões: - Aderência - norma PMB 985 da ABNT; - Cor - norma D 1544-68 da ASTM; - Acabamento - inspeção visual, ótima qualidade; - Espessura - medição com ELCOMITER. - Inspeção e Testes Inspeção Todos os exames e ensaios de rotina na fábrica, deverão correr por conta da CONTRATADA, podendo a FISCALIZAÇÃO, acompanhar e analisar seus resultados. A FISCALIZAÇÃO poderá realizar inspeções periódicas e presenciar os ensaios e exames acima mencionados, podendo rejeitar qualquer item que não satisfaça a presente especificação. A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO, anexo aos desenhos de fabricação, o programa de Controle de Qualidade de Fabricação, indicando os ensaios principais de cada etapa de manufaturação. Testes Os testes de recebimento em fábrica, serão acompanhados por equipe técnica da CONTRATANTE, cabendo a CONTRATADA se responsabilizar pelo transporte e estadia dos empregados designados até o local de fabricação dos equipamentos. Estes testes deverão constituir, no mínimo, dos seguintes ensaios: - Verificação da continuidade da fiação; - Verificação visual e dimensional; - Ensaios de operação mecânica;

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- Aderência da pintura; - Verificação dos disjuntores quanto a capacidade. Concluída a instalação dos equipamentos, serão realizados os testes de Recebimento Final, devendo a CONTRATADA informar à FISCALIZAÇÃO esta data com um mínimo de 15 (quinze dias) dias de antecedência. Nesta etapa serão aplicados os testes e ensaios definidos pelo Programa de Controle de Qualidade de fabricação para esta fase, sendo verificado pela Comissão de Recebimento da INFRAERO a extensão do fornecimento e todas as características técnicas dos equipamentos em conformidade com esta Especificação. Sendo constatado pela Comissão algum defeito e/ou falha nos equipamentos e/ou documentação, será dado um prazo para sua correção e/ou complementação. Cumpridas as exigências caso existam, o sistema será considerado entregue, sendo então emitido o Termo de Recebimento do Sistema, e a quitação final por parte da CONTRATANTE, iniciando-se a partir desse Termo o prazo de garantia. Condutores Serão empregados condutores de cobre para alimentação dos pontos de consumo e para alimentação dos quadros de distribuição. Os condutores alimentadores dos quadros serão de cobre, com isolação de PVC 70 ºC, capa de PVC na cor preta classe de isolamento 1kV, nas seções e caminhamentos indicados nos desenhos. Serão ref. PIRELLI tipo Sintenax ou equivalente. Os condutores alimentadores dos pontos de consumo serão de cobre, com isolação de PVC 70o C, classe de isolamento 750V. Serão ref. PIRELLI tipo Pirastic BWF Antiflan ou equivalente. Os condutores fase serão nas cores preta, branca e vermelha, o neutro na cor azul clara, os retornos nas cores das fases e o terra na cor verde. Os condutores que alimentam os pontos de consumo deverão ser sempre singelos, de formação sólida, até a seção de 6mm² (inclusive) e os de seção superior a 6mm2 serão cabos formados por fios de cobre encordoamento classe 2. Os condutores que alimentam os quadros de distribuição serão cabos formados por fios de cobre encordoamento classe 2. Eletroduto Flexível Para a Telecâmara, instalada na área de circulação do Terminal de Cargas Perigosas, deverá ser utilizado eletroduto flexível para instalação à prova de explosão acoplado na extremidade com macho fixo diâmetro 3/4" ref. FLEXPROV, fabricação SPTF ou similar.

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Infra-estrutura Elétrica / Rede Externa Para a instalação do sistema, a CONTRATADA deverá utilizar parte da infra-estrutura de redes de dutos existente, e complementá-la quando necessário, conforme orientação do projeto básico. Os itens a seguir referem-se a especificação dos materiais que serão fornecidos e instalados pela CONTRATADA. - Redes de Dutos Marcação e encaminhamento da Rede de Dutos A rede de dutos deverá ser executada levando em conta as interferências e os variados tipos de revestimento. Preliminarmente deverão ser colocadas barreiras (tapumes), evitando qualquer acidente com transeuntes. Retirada do Revestimento Para o encaminhamento das tubulações deverá ser retirado a terra, devendo a mesma ser reaproveitada para a cobertura, da rede de dutos recompondo o terreno ao estado inicial. Escavação das valas Deverão ser executadas mecanicamente cavas no terreno visando o assentamento da tubulação. Deverão ser respeitadas as características geométricas de projeto do perfil do envelope, sendo observado as cotas das caixas no final de cada trecho. A CONTRATADA providenciará as contenções para evitar o desmoronamento. O material da escavação será reaproveitado para reaterro. A FISCALIZAÇÃO definirá a necessidade da remoção do material das escavações para regiões onde não ocasione impedimento ou risco aos transeuntes. - Dutos Serão do tipo kanaflex espiralado de 100 mm² , impermeável, de seção circular 4” e fabricados em PVC, próprios para instalações elétricas, ref. Kanaflex ou similar. Os acessórios tais como emendas, saídas das caixas de passagem, etc., deverão seguir o mesmo padrão da especificação. Envelopamento de Dutos As tubulações deverão ser envelopadas em areia visando sua proteção.

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- Caixas de Passagem Deverão ser fornecidas e instaladas caixas de passagem em alvenaria de blocos de concreto com laje de fundo, dreno, tampa de concreto armado, e dimensões conforme projeto básico. A CONTRATADA poderá consultar o desenho GIG/SVI/062.504 para detalhes de construção das caixas de passagem. As paredes das caixas de passagem deverão ser revestidas interna e externamente com argamassa com impermeabilizante. - Reaterro Será utilizado para o reaterro o material resultante das escavações, com compactação a maço em camadas de 20cm de espessura. Deverá ser colocada uma fita de aviso ref. SETON ou similar por toda a rede a ser executada, a 15cm abaixo da superfície do pavimento, para servir de alerta sobre a existência de tubulação enterrada. - Ferragens Acessórios Todos os acessórios de conexão e/ou fixação (curvas, saídas laterais, vergalhões, suspensões, etc.) e outros deverão ser fabricados em aço galvanizado à fogo. Nas áreas de depósitos, circulação e buncker radioativo deverão ser do tipo à prova de explosão com rosca "BSP" (tipo gás). - Eletrodutos Salas, sanitários e corredor Deverão ser utilizados em instalações aparentes ou embutidas, conforme projeto básico. Deverão ser de ferro galvanizado à quente, tipo semi-pesado, com costuras e rebarbas removidas, conforme norma DIN2440 ref. Apollo ou similar, fixados a alvenaria por abraçadeiras tipo unha e berço (O+OB), ref. Moferco ou similar nos diâmetros indicados em projeto (mínimo de 3/4"). Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação, fazendo parte do fornecimento curvas, luvas, caixas de ligação, buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbador, etc.

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Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação (com rosca padrão BSP), fazendo parte do fornecimento curvas, luvas, caixas de ligação, buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbador, etc. Em caso de corte no eletroduto para os ajustes e emendas das instalações, a CONTRATADA deverá refazer a sua rosca e regalvanizá-los à frio. - Caixas de Passagem (conduletes) Salas, sanitários e corredor As caixas de passagem para instalações aparentes deverão ser fabricadas em aço galvanizado à fogo do tipo semi-pesado com costuras e rebarbas removidas, diâmetro 3/4", sem rosca, ref. FORJASUL, WETZEL ou equivalente. - Tomadas Para as salas, sanitários e corredor deverão ser fornecidas e instaladas tomadas de uso geral tipo universal, 2P+T 15A/250V, ref. 54323, fabricação PIAL LEGRAND, montadas aparentes, em condulete 4"x2" diâmetro 3/4". As tomadas para alimentação de luminárias das salas, corredor e sanitários deverão ser instaladas em caixas tipo condulete, em aço galvanizado à fogo do tipo semi-pesado, serão 2P+T e universal, 25A/250V, ref. 8005 fabricação "PRIMELETRICA" ou equivalente. - Interruptores Para as salas, sanitários e corredor deverão ser fornecidos e instalados Interruptores 1 seção, 10A/250V, ref. 1000, fabricação PIAL LEGRAND montados em condulete Ø 3/4", sem rosca, de aço galvanizado à fogo, fornecidos com espelho. - Plugues Para a ligação das luminárias dos salas, sanitários e corredor à rede foi projetado o uso de plugues 2P+T, 25A/250V, ref. 8505 do fabricante "PRIMELETRICA" ou equivalente e rabichos executados com cabo de cobre flexível tripolar, têmpera mole encordoamento classe 4 com isolação de PVC 70 0C e capa de PVC na cor preta do fabricante PIRELLI tipo Cordoplast 750V ou equivalente. Este conjunto deverá ser incorporado às luminárias. - Luminárias Na cobertura das cancelas, deverão fornecidas e instaladas, fixadas a estrutura metálica, luminárias à prova de explosão, para lâmpada ovóide de vapor metálico de alta eficiência 250W, com corpo e rede de alumínio fundido, rede rosqueada, refrator prismático de vidro boro-silicato fixado à rede, base E-40, 220V/60Hz, ref. SBI 366, fabricação SHOMEI ou similar.

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Na área de circulação deverão ser fornecidos e instalados luminárias herméticas para 2 lampadas de 28W TL5 em policarbonato, 220V/60Hz, entrada por prensa cabo à prova de explosão, ref. MAC-Exd108/1, fabricação MACCOMEVAP ou similar. Nas salas, sanitários e corredor deverão ser fornecidas e instaladas luminárias herméticas para 2 lampadas de 28W TL5 em policarbonato, 220V/60Hz com refletor em alumínio anodizado com alto brilho, ref. SBI 366, fabricação SHOMEI. - Reatores/Ignitores Deverão ser fornecidos e instalados equipamentos que ofereçam ótima condição de partida às lâmpadas com alto rendimento, baixas perdas e alto fator de potência, sendo dos seguintes tipos: - reator/ignitor para lâmpada de vapor de metálico 250W, ref. 5035855, 220V/60HZ,

fabricação OSRAM RQI ou equivalente; - reator/ignitor para lâmpada de vapor de metálico 400W, ref. 5035855, 220V/60HZ,

fabricação OSRAM RQI ou equivalente; - Lâmpadas O projeto utiliza basicamente lâmpada fluorescentes e de vapor de metálico alta pressão. A seguir os tipos e referências das lâmpadas que deverão ser fornecidas e insta ladas: - vapor de metálico, formato ovóide, rosca E-40, 250W, ref. NAV-E , fabricação Osram ou

equivalente; - vapor de metálico formato tubular, rosca E-40, 400W, ref. NAV-E , fabricação Osram ou

equivalente. - No-Breaks Deverá ser fornecido e instalado junto ao Rack de Telemática um no-break tipo onda senoidal inteligente on-line, com bateria selada, rendimento elevado, saída protegida contra curto-circuito e isolada galvanicamente da entrada e das baterias através de transformador com blindagem eletrostática, 2,0KVA/60HZ, fabricação ENGETRON, ref. SEN 2,0 ou similar. 4.04.05 - PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Deverá ser instalado sobre a cobertura um sistema baseado em "Gaiola de Faraday", formado a partir de uma malha de cabos de cobre nu seção igual a 50mm², ref. ALCOA ou equivalente, instalados sobre a cobertura da Casa de apoio e do Posto de cobrança.

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Os cabos deverão ser ancorados por suportes de ferro com isoladores de porcelana. Os isoladores deverão ter um espaçamento máximo de 125cm e serão ref. PARAKLIN PK-07 ou similar. A cada 5 (cinco) metros deverá ser instalado uma haste captora em latão maciço, com 30cm de altura e diâmetro de 3/8", ref. PARAKLIN PK-05 ou similar. A malha sobre a cobertura deverá resultar em uma instalação de cabos com a menor flecha possível. Para tanto os cabos deverão ser tracionados e ancorados aos suportes através de conectores do tipo parafuso fendido, sendo que a distância máxima entre ancoragens não exceda 300cm, em trechos retos. Sempre que hajam descidas para a malha de aterramento ou cruzamento de cabos deverão haver os conectores de ancoragem colocados opostos ao sentido de puxamento dos cabos nas descidas e nos quatro suportes no caso de cruzamento de cabos. Válido também para toda mudança de sentido, na qual o raio mínimo deverá ser de 30cm. Todas as conexões entre cabos deverão ser executadas através de solda exotérmica, com moldes e cartuchos adequados ao tipo de conexão. A cobertura metálica e sua estrutura de suporte deverão ser interligadas ao cabo de descida, num mínimo de 4 descidas, através de conector mecânico soldado em sua base que deverá ser executado em cabo de cobre têmpera meio mole, formação 19 fios, bitola 50mm² e deverá ser interligado à malha de aterramento. Para garantir que as interligações eletro-mecânicas das telhas e toda a infra-estrutura metálica entre si estejam asseguradas, deverá ser efetuado um teste de continuidade elétrica no sistema de cobertura, após da execução do mesmo. Deverão estar incluído no fornecimento e ins talação, todas as soldas, conexões, isoladores, caixas de inspeção e demais acessórios que permitam o perfeito funcionamento do sistema. - Aterramento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas O sistema de aterramento que deverá ser adotado deverá utilizar adotado cabo de cobre nu, têmpera meio mole, seção igual a 50mm². Esse cabo acompanha todo o contorno da edificação, enterrado 50cm no mínimo, do piso acabado e deverá distar 1m da edificação ou fundação. Para assegurar o contato elétrico com o solo e melhor dispersão da corrente de descarga atmosférica estão cravadas hastes de aço cobreado de 5/8"x3000mm, e núcleo de aço revestido com cobre eletrolítico nos pontos de conexão e inspeção, devendo este ser interligado ao sistema de aterramento elétrico do Terminal de Cargas Aéreas (TECA) por meio de soldas exotérmicas.

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Deverão ser instaladas, ainda, para permitir a medição da resistência ôhmica da malha, que não deve ultrapassar 1ohm, algumas caixas de inspeção em concreto, com haste de aterramento Todos os ensaios para medição de resistência de terra devem ser apresentados a FISCALIZAÇÃO e servirão como base para a consolidação do projeto executivo. A CONTRATADA deverá executar a recomposição de todo o terreno, de modo a restabelecer suas condições anteriormente existentes, tanto em áreas gramadas quanto em áreas pavimentadas, inclusive com a devida compactação. - Aterramento do Sistema Elétrico O sistema adotado foi o de neutro rigidamente aterrado e acessível. O quadro a ser instalado deverá ter barra de terra que será eletricamente interligada à barra de terra do quadro do respectivo circuito alimentador. O aterramento das instalações será feito através de fio terra independente. Este fio será conectado à malha de aterramento das barras de terra dos quadros, e percorrerá as tubulações das instalações aterrando as tomadas, as partes metálicas dos reatores, as carcaças das luminárias e os condutos metálicos. A bitola do fio terra será sempre igual a do maior fio existente no eletroduto em questão, salvo indicação em projeto.

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4.05 - ELETRÔNICA 4.05.01 - OBJETIVO Esta especificação tem por objetivo estabelecer condições , a partir do projeto Básico para elaboração de Projeto Executivo , detalhamento, fornecimento, instalação e testes dos equipamentos e componentes da Rede Telemática ( Dados e Voz), Telefonia e Rede de Dutos subterrânea , objetivando atender à infra-estrutura para a futura implantação do Sistema GEST ( Gerenciamento de Estacionamento), no novo estacionamento do Aeroporto de Confins. Os serviços consistirão de: - Fornecimento, instalação e testes dos componentes/equipamentos referentes ao sistema

de Rede Telemática (Rack, Switch, Transceiver, Tomadas RJ 45, e demais acessórios contemplados no projeto;);

- Fornecimento e instalação de Infra-estrutura do sistema acima citado (eletrocalha,

eletrodutos, caixas de ligação e acessórios de fixação); - Execução de Rede de dutos (Kanalex); - Fornecimento e instalação de cablagem do sistema acima citado. - Testes e Certificações

4.05.02 - NORMAS A instalação e testes dos equipamentos deverão ser executados de acordo com a última revisão das normas:

- EIA/TIA-568-A ;

- EIA/TIA-568-B 2 e TELEBRÁS.

- Equivalência Todos os fabricantes e referências, citados nesta especificação, poderão ser substituídos por outros equivalentes, desde que a qualidade do material seja comprovadamente igual ou superior às especificadas e que a FISCALIZAÇÃO autorize tais substituições.

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- Inspeção e Testes Concluída a instalação da infra-estrutura eletrônica e dos equipamentos, serão realizados os testes de recebimento final, devendo a CONTRATADA informar à FISCALIZAÇÃO esta data com um mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência. Nesta etapa serão aplicados os testes e ensaios definidos pelo Programa de Controle de Qualidade para esta fase, sendo verificado pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO a execução da instalação e todas as características técnicas dos equipamentos em conformidade com esta Especificação Técnica. Sendo constatado, pela FISCALIZAÇÃO, algum defeito e/ou falha no sistema será concedido um prazo para sua correção e/ou complementação. Cumpridas as exigências, caso existam, as instalações eletrônicas serão consideradas aprovadas. 4.05.03 - ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS Os projetos executivos a serem elaborados pela CONTRATADA deverão atender as premissas e filosofia dos projetos básicos elaborados pela INFRAERO, obedecendo os projetos de arquitetura das áreas em questão. As distribuições de infra-estrutura , cablagem e detalhes no projeto básico são apenas orientativas. No projeto executivo a ser submetido à apreciação da INFRAERO, deverá ser contemplado toda a infra-estrutura, caminhamento, distribuição de cablagem , codificação dos equipamentos e detalhes de fixação necessários para uma perfeita instalação. , A CONTRATADA deverá incluir no projeto executivo do sistema, todas as alterações decorrentes da execução dos serviços (como construído). Havendo a substituição de quaisquer elementos especificados por equivalentes, deverão ser observadas suas dimensões e sua segurança de modo a viabilizar a montagem do conjunto. A CONTRATADA deverá submeter formalmente à apreciação da FISCALIZAÇÃO, qualquer alteração necessária para o desenvolvimento dos serviços, seja de procedimento ou caracterís tica técnica, sendo indispensável a autorização da FISCALIZAÇÃO para sua implementação. A CONTRATADA deverá manter obrigatoriamente em tempo integral no local dos serviços, um Engenheiro Eletrônico que será responsável direto por todo o desenvolvimento das etapas dos trabalhos, bem como, a mão-de-obra executante dos serviços, deverá possuir formação técnica comprovada em eletrônica.

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Toda seqüência de montagem da infra-estrutura e fixação de equipamentos será executada conforme orientações dos projetos básicos . 4.05.04 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS CONSTRUÇÃO DE REDE DE DUTOS DE ELETRÔNCA A CONTRATADA deverá fornecer e instalar linha de dutos conforme especificações abaixo: - Construção de Rede de Dutos Destrutiva A rede de dutos terá duas linhas de dutos corrugados flexíveis, espiralados, 100 mm do tipo Kanalex da Kanaflex ou equivalente, incluindo os acessórios para conexão dos dutos, a abertura e fechamento das valas. Não será admitido eletroduto do tipo anelado, somente será aceito do tipo espiralado. A rede de dutos deverá ser executada levando em conta as interferências e os variados tipos de revestimento. Preliminarmente deverão ser colocadas barreiras (tapumes), evitando qualquer acidente com transeuntes. - Banco de Dutos O banco de dutos dever ser o tipo D2 com 2 dutos de 100 mm conforme mostrado no desenho DE.BD.EL.002/10.

- Demolição de Pavimentos

No encaminhamento das tubulações deverá ser retirado o revestimento (terra e pavimentação), devendo os materiais inservíveis produzidos como resultado das demolições serem removidos para local externo ao Aeroporto em área legalizada pela Prefeitura da Cidade de Confins.

- Escavação das valas

Deverão ser executadas manualmente e/ou mecanicamente cavas no percurso da rede de dutos do projeto, visando o assentamento da tubulação. Deverão ser respeitadas as características geométricas de projeto do perfil do envelope, sendo observadas as cotas das caixas no final de cada trecho. A CONTRATADA providenciará as contenções para evitar o desmoronamento. Parte do material da escavação será reaproveitada para reaterro.

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A FISCALIZAÇÃO definirá a necessidade da remoção do material das escavações para regiões onde não ocasione impedimento ou risco aos transeuntes.

- Dutos

Serão do tipo Kanalex (diâmetro 100 mm) da Kanaflex.

- Reaterro

Será utilizado para o reaterro o material resultante das escavações, com compactação a maço em camadas de 20 cm de espessura. Deverá ser colocada uma fita de aviso ref. SETON por toda a rede a ser executada, a 15 cm abaixo da superfície do pavimento, para servir de alerta sobre a existência de tubulação enterrada.

- Recuperação de Pavimentação Deverá ser recomposta a pavimentação anterior a instalação da rede de dutos. - Caixas de Passagem

As caixas de passagem da rede de dutos de eletrônica deverão ser construídas conforme det 1 do desenho DE-EV-EL-002/.

A rede de dutos de eletrônica que deverá atender ao Novo Estacionamento deverá iniciar na caixa CP 579 ( ver desenho DE GL TF 009/3), existente no subsolo do TPS, A partir da caixa CP 579, existente. A rede de dutos para atender ao novo estacionamento deverá ter 28 caixas de passagem, e seu percurso mostrado conforme desenho CNF/EST/550.001/R0. Observar que a partir do Posto de Cobrança a rede de dutos de eletrônica deverá ser paralela a rede de dutos de elétrica. 4.05.05 - TELEFONIA PARA ATENDIMENTO DO NOVO ESTACIONAMENTO FORNECIMENTO E LANÇAMENTO DE CABO CTP APL G DE 20 PARES A CONTRATADA deverá fornecer, lançar e instalar cabo CTP APL G 050/20. A CONTRATADA deverá fornecer e instalar no DG da Sala da Central Telefônica do Aeroporto de Confins um Bloco de Distribuição modelo B 310/318 de 100 pares, Bargoa ou equivalente técnico, em local (no DG) a ser definido pela fiscalização à época da instalação.

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O Cabo CTP APL G 50/20 deverá ser conectado em uma das extremidades ao Bloco de Distribuição B 318, e posteriormente ser lançado até a caixa subterrânea existente CS 571, depois percorrer toda a rede de dutos no subsolo do TPS até a caixa subterrânea existente CP 579 ( ver sequencialmente os desenhos DE-GL-TF 011/3, DE-GL-TF 010/4, DE-GL-TF 009/3). Posteriormente o cabo telefônico mencionado deverá seguir a nova linha de dutos em direção à caixa CP 7, próxima do prédio do Posto de Cobrança. No Posto de Cobrança a CONTRATADA deverá instalar RACK , e neste instalar um Magazine Data Voice para permitir a instalação de 3 (três) Blocos de Conexão LSA perfil 2/10. Em (2) dois Blocos de Conexão LSA perfil 2/10 no qual o cabo de 20 pares deverá ser conectado. FORNECIMENTO E LANÇAMENTO DE CABO CTP APL G DE 10 PARES A CONTRATADA deverá fornecer, lançar e instalar cabo CTP APL G 050/10. O Cabo CTP APL G 50/10 deverá ser conectado em uma das extremidades ao Bloco de Conexão LSA perfil 2/10 (não utilizado para conexão do cabo de 20 pares), dentro do Posto de Cobrança, posteriormente ser lançado até a CP 7, depois percorrer toda a nova rede de dutos de eletrônica em direção `caixa subterrânea CP 15, próxima do Prédio ADM EST. (ver desenho .CNF/EST/550.001/R0.). No Prédio ADM EST a Contratada deverá instalar RACK, e neste instalar um Magazine Data Voice para permitir a instalação de 1 (três) Blocos de Conexão LSA perfil 2/10, no qual deverá ser conectado a outra extremidade do cabo CTP APL G de 10 pares. FORNECIMENTO E LANÇAMENTO DE CABO DE FIBRA ÓTICA ENTRE A SALA DO COA E POSTO DE COBRANÇA NOVO E O PRÉDIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTACIONAMENTO A CONTRATADA deverá fornecer e lançar 02 (dois) cabos de fibra ótica monomodo de 3 pares que deverão ser interligados no Rack de Rede TP08, existente na Sala do COA, no Centro Comercial , nível Administração. Os cabos de fibra ótica deverão ser lançados sobre o piso falso do eixo 11 E até o eixo 5E. Os 02 (dois) Cabos deverão então, serem lançados através da travessia em dutos envelopados até próximo ao eixo 4E, ainda no nível Administração, ver desenhos DE TP AQ 423 e DE-TP-EL 629. Posteriormente os 02 (dois) cabos deverão descer pela prumada de eletrocalhas até o cachimbo da galeria G4, próximo ao eixo 4E, no nível do subsolo, ver desenho DE-TP EL 255. A partir de então os 02 (dois) cabos deverão ser lançados através do banco de dutos envelopados entre o caximbo da Galeria G4 ate a Sala de Acesso ao Banco de Dutos no subsolo, ver desenho DE TP EL 256 ( ver detalhe GG). . Posteriormente, os 2 ( dois ) cabos deverão então, percorrer a eletrocalha aérea Y04/S da Sala de Acesso ao Banco de Dutos, seguindo na X04/S pelo passeio do subsolo, atravessando a pista de rolamento do subsolo na eletrocalha Y03/S no eixo 5E, ver desenho DE TP EL 230.

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Tendo como objetivo dar continuidade ao caminhamento para lançamento dos 2 (dois) cabos de fibra ótica, a CONTRATADA deverá fornecer e instalar eletrocalha de 200x100 mm (30 metros) entre a eletrocalha Y03 ao Armário de Distribuição de Telefonia do Eixo 5E – Shaft 02/S. A CONTRATADA deverá detalhar a saída da eletrocalha e a entrada no Armário, utilizando (2) dois eletrodutos de 2” (5 metros). Os 2 (dois) cabos de fibra ótica deverão percorrer a nova eletrocalha, ora projetada e instalada pela CONTRATADA, e entrar através de (2) eletrodutos de (2”) no Armário de Distribuição de Telefonia do eixo 5e – shaft 02/5. A partir de então os 2 (dois) cabos de fibra ótica deverão seguir a rede de dutos existente no piso do subsolo, posteriormente, seguir pela nova rede de dutos instalada pela CONTRATADA, sendo que um dos cabos deverá ser conectado no rack 1 a ser instalado no Posto de Cobrança e o outro cabo seguir a linha de dutos instalada pela CONTRATADA e ser conectado no rack 2 do prédio de adminstração do Estacionamento.

No RACK existente do COA de onde partirão as fibras deverá ser instalado:

- 1 (um) Distribuidor interno ótico (DIO) para 6 pares de fibras monomoodo;

- 2 (dois) Transceivers

No RACK 1 a ser instalado no posto de cobrança será composto de:

- 1 (um) Distribuidor interno ótico (DIO) para 3 pares de fibras monomoodo;

- 1 (um) transceiver

- 1 (um) Patch panel 24 portas;

- 2 (dois) cordões óticos, duplex LC/SC Monomoodo;

- Patch cables na cor azul para dados;

- Patch cables na cor verde para voz;

- 1 (um) Guia de cabos horizontal

No RACK 2 a ser instalado no prédio da administração do estacionamento será composto de:

- 1 (um) Distribuidor interno ótico (DIO) para 3 pares de fibras monomoodo;

- 1 (um) transceiver

- 1 (um) Patch panel 24 portas;

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- 2 (dois) cordões óticos, duplex LC/SC Monomoodo;

- Patch cables na cor azul para dados;

- Patch cables na cor verde para voz;

- 1 (um) Guia de cabos horizontal

4.05.06 - ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS DE INFRA-ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS Os itens a seguir referem-se a especificação dos materiais e equipamentos que serão fornecidos e instalados pela CONTRATADA. – Rack’s

- Os rack’s a serem fornecidos e instalados serão do tipo gabinete fechado, padrão 19”, estrutura construída em chapa de aço de espessura mínima de 3 mm, e pintura de alta resistência a riscos e corrosão, com dimensões mínimas de 48 centímetros de largura, 56 centímetros de profundidade e altura útil interna de 12 unidades de altura (UA´s). Deverá possuir uma porta frontal, com chave, confeccionada em acrílico e portas traseiras e laterais em aço, do tipo removíveis; guia de gerenciamento de cabos e uma régua de alimentação elétrica com filtro de no mínimo 6 tomadas elétricas do tipo tripolar, NBR 5409, classe de isolamento de 250V , com suporte total para 2000 Watts e ventilação forçada.

− Distribuidores internos ótico (DIO): Construído em chapa metálica, tipo telescópio para conectorização/fusão ótica de no mínimo 3 pares de fibra ótica monomodo, com conectores (duplos) óticos do tipo SC em metal, ref. Furukawa ou similar;

− Pach Panel’s modular, com 24 portas RJ-45, 8 vias, conexões de 110 blocks, categoria 5e, ref. Furukawa ou similar;

− Guias de cabos horizontal, do tipo fechado, confeccionado em aço com espessura de 1,5 mm, largura de 19" conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D, produto resistente e protegido contra corrosão, pintura em epóxi de alta resistência a riscos, com altura de 1U e fornecido na cor preta.

− Bloco de conexão LSA, perfil 2/10 para instalação em Magazine Data Voice.

− Módulo de proteção com centelhador á gás.

− Cordões óticos, constituídos por fibras óticas monomodo duplex, com saídas óticas LC/SC em cada extremidade , com 2 metros;

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− Patch Cords para interligar os patch panels, possibilitando assim, a ativação dos pontos físicos da rede. Estes deverão ser fornecidos com 4 pares, categoria 5e, já montados com conectores RJ45, nas cores azul e verde.

− Magazine Data Voice para fixação em rack de 19”, capaz de suportar a inserção de

blocos de conexão LSA. − Cabo de fibra ótica monomodo, 3 e 6 pares , cabo geleado, com proteção contra

roedores, tipo cfoa-sm-de-g ref. da FURUKAWA ou equivalente técnico. deverá atender a norma ABNT NBR 14103 e certificado de homologação 0332-03-0256.

− Cabo UTP de 4 pares trançados, categoria 5e, 350Mhz, com proteção em PVC, padrão

EIA/TIA568-B, ref: Furukawa ou similar; − Cabo telefônico, tipo CTP-APL-G-0,50- 20 E 10 pares, constituídos por condutores de

cobre nú, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo preenchido com material resistente a penetração de umidade, ref. Pirelli ou equivalente técnico. Deverá atender a norma ABNT NBR 8888 e telebrás 235-320-702 .

− Tomada (ponto final da rede) montada em condulete, composta com tampa (espelho)

4”x2” com 2 furos com suporte para conectores fêmeas RJ 45, 8 vias, cat.5e, proteção contrátil, padrão ANSI/EIA/TIA 568-A : Krone ou similar;

− Duto do tipo corrugado espiralado flexível, em polietileno de alta densidade (PEAD) de

matéria não reciclada, atendendo teste OIT(NBR-14692) NBR-13897 e NBR-13898, com fita de alerta.

− Caixa de passagem de 60x60x80 cm em concreto. – Observações:

1. O sistema de cabling (cablagem de telemática), deverá utilizar infra-estrutura independente do sistema elétrico, ou de qualquer outro sistema que possa causar interferências eletromagnéticas no cabeamento de dados.

2. Todos os elementos metálicos de infra-estrutura deverão ser aterrados em um sistema único para a rede de dados.

3. Todo dispositivo de conexão dos painéis de distribuição deve ser identificado ao seu correspondente na caixa de saída das estações de trabalho, contendo a mesma codificação utilizada nos cabeamentos internos primário e secundário;

4. Todo dispositivo de conexão do cabeamento primário deve ser perfeitamente identificado com o seu correspondente na outra ponta do cabo;

5. Devem ser mantidos meios de acesso adequados para monitoração e testes no cabeamento primário e nos equipamentos;

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6. A disposição dos blocos ou painéis de conexão, cabos e equipamentos devem ser de tal forma que sejam respeitados os raios de curvatura mínimos dos cabos, conforme especificação dos fabricantes;

7. O destrançamento do cabo até o ponto de terminação no conector, deve ser no máximo de 13 mm para cabo UTP categoria 5e;

8. - Os cabos primários devem ser dispostos de modo organizado, não ocorrendo em nenhuma hipótese, o cruzamento entre eles;

9. Os cordões de conexão, UTP patch cords e UTP line cords, devem ter 3 metros e devem ser da mesma categoria de performance de transmissão ou maior que a utilizada nos cabeamentos e conectores;

10. Utilizar nos conectores RJ-45, conectorização padrão 568A; 11. Os conectores RJ-45 deverão possuir o revestimento dos contatos com banho de

ouro, com espessura mínima de 50 micropolegadas e conformidade com o boletim técnico EIA/TIA TSB40;

12. O projeto básico tem apenas caráter orientativo; as localizações exatas dos componentes serão definidas posteriormente, junto a FISCALIZAÇÂO;

13. Os racks deverão sempre estar a no máximo 90 (noventa) metros dos pontos de conexão pelos usuários (tomadas RJ45);

14. Os serviços de execução da rede deverão ser certificados conforme as normas da EIA/TIA568A;

15. Cada tomada RJ45, portas de pacth panel, cabos UTP, óticos e telefônicos deverão ser identificadas com material auto adesivo, plastificado, seguindo padrão existente do Aeroporto

– Testes Serão realizados testes em toda a instalação complementar, com analisador de cabos, atendendo à norma TSB-67 nível 2, que deverá ser entregue à INFRAERO: ­ Teste de next, atenuação, Wire map e comprimento em todo o cabeamento de par

trançado categoria 5e; ­ Outros serviços identificados pelo executor. Os resultados dos testes deverão ser impressos e entregues encadernados à FISCALIZAÇÃO. – Eletrodutos Serão utilizados em instalações aparentes, e serão de ferro galvanizado à quente, tipo semi-pesado, com costuras e rebarbas removidas, conforme norma NBR 5597 ref. Apollo ou similar, fixados a alvenaria por abraçadeiras tipo unha e berço (O+OB), ref. Moferco ou similar nos diâmetros indicados em projeto (mínimo de ¾”).

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Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação, fazendo parte do fornecimento curvas, luvas, caixas de ligação, eletrodutos flexíveis, buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbador, etc. – Caixas de Passagem As caixas de passagem para instalações aparentes ("conduletes") deverão ser fabricadas em liga de alumínio fundido com tampa em chapa de alumínio estampado ref. Wetzel, Forjasul ou equivalente. Os tipos e diâmetros serão indicados no projeto executivo a ser elaborado.

– Eletrocalhas

As eletrocalhas a serem empregadas serão de aço bitola 14 MSG, galvanizado a fogo, tipo duto perfurado, normal “U”, com tampa, com dimensões indicadas em projeto ref. Moferco ou similar. As fixações, continuidades e derivações das eletrocalhas deverão ser executados com as peças apropriadas, recomendadas pelo fabricante do material.

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4.06 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

4.06.01 - ÁGUA POTÁVEL

4.06.01.01 - ESCAVAÇÕES

A escavação para a valeta da rede de alimentação será executada manualmente em material de primeira categoria e de seção retangular conforme projeto. A alimentação dos prédios das Guaritas será feita através da rede externa próxima ao local. A profundidade no ramal de alimentação deverá obedecer à profundidade da rede existente de distribuição de água potável da INFRAERO, variando até a profundidade mínima de 60 (sessenta) centímetros, que deverá ser aquela que assegure o envelopamento da rede de distribuição. O material proveniente do corte deverá ser empregado na execução do reaterro da vala. O material excedente, caso existente, deverá ser destinado a área de bota-fora. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços de escavação manual até a cota indicada no projeto, incluindo depósito do material ao lado da vala para posterior reaterro, carga, transporte até a área de bota-fora definida pela Fiscalização, descarga e espalhamento do material excedente. A medição será efetuada pelo volume (m³) escavado no corte. 4.06.01.02 - TUBOS E CONEXÕES Os tubos e conexões serão em PVC rígido, tipo soldável, marca TIGRE ou similar, produzidos na cor marrom e de acordo com a NBR 5648 nos diâmetros indicados no projeto, para pressão máxima de serviço de 7,5 kg/cm2(75mca). Serão fornecidos em barras de 6,00m com ponta e bolsa para soldar. Para cortar os tubos nas medidas desejadas, é necessário usar serra de ferro ou serrote de dentes pequenos. Os tubos devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal. Após o corte as pontas terão de ser limpas das rebarbas (formadas durante o corte) e a parede chanfrada com uma lima.

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A solda deverá ser em adesivo próprio para PVC, que quando aplicada nas superfícies dos tubos, dissolve uma pequena camada de PVC e, ao se encaixarem as duas partes, ocorre a fusão das duas paredes, formando um único conjunto. Os procedimentos de soldagem da linha hidráulica deverão obedecer aos seguintes critérios: - Tire o brilho das paredes da bolsa e da ponta a serem soldadas, para facilitar a ação da solda. Utilize lixa de água nº 320 (lixa fina). Nunca use lixa grossa nem lixe demasiadamente, pois isso forma uma folga indesejável entre as paredes do tubo e da bolsa;

- Limpe a ponta e a bolsa dos tubos, utilizando solução limpadora adequada, que elimine as impurezas e as substâncias gordurosas que prejudicam a ação da solda;

- Para aplicar a solda, empregue pincel chato ou outro aplicador adequado. Aplique uma camada bem fina e uniforme de solda na bolsa, cobrindo sua terça parte inicial, e outra camada idêntica na ponta do tubo;

- Encaixe perfeitamente a ponta da bolsa até atingir o fundo desta, sem torcer, aguardando o tempo conveniente para o processamento da soldagem; e

- Remover o excesso da solda e deixar secar.

Recomendações importantes:

- Evite o excesso de solda no interior da bolsa. O excesso ataca fortemente a camada de PVC, e a bolsa nesta condição não prende mais a ponta do tubo e acaba expelindo-a para fora; e

- Limpe qualquer porção de soda que tenha caído acidentalmente sobre os tubos e, principalmente os excessos ocorridos na execução das juntas.

A ligação a rede de distribuição (a construir) em tubos de ferro fundido, diâmetro de 200mm, com a rede de alimentação em PVC rígido soldável, diâmetro de 40mm, deverá ser executada utilizando conexões de ferro fundido, linha KLIKSO da Barbará ou similar, conforme detalhe no projeto

Serão instalados registros de gaveta bruto de 1¼, em caixa de alvenaria com tampa de concreto, junto a derivação da linha de abastecimento dos hidrantes

Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos tubos e conexões, incluindo carga, transporte até o local da instalação, descarga e instalação dos tubos e conexões conforme projeto, inclusive todos os materiais acessórios, tais como: suportes, chumbadores, braçadeiras, zarcão, sisal, resina sintética, eletrodos, quando for o caso, rasgos em alvenaria e/ou concreto, buchas, execução de roscas, pintura, isolamento térmico, eventuais escavações e demais serviços necessários.

A medição dos tubos será efetuada por metro de tubulação instalada e as conexões por unidade fornecida e instalada, conforme projeto.

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4.06.01.03 - ENVELOPAMENTO

Para proteção dos tubos contra choques mecânicos, deverá ser executado envelopamento. O fundo da vala será compactado para receber lastro de concreto, fck=9,0 MPa, com espessura de 0,10 m. Em seguida, envolve-se o tubo com brita n.º 2, numa camada de 0,20 m para em seguida selar com concreto fck=9,0 MPa, e a execução do reaterro.

Este serviço será medido por metro linear de envelopamento executado.

4.06.01.04 - REATERRO

O reaterro deverá ser executado utilizando o material cuidadosamente selecionado retirado durante o processo de escavação. Deverá estar isento de pedras e corpos estranhos e adensados em camadas de 0,20 m, até atingir a cota do terreno.

Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo seleção dos material, carga, transporte, lançamento, espalhamento e compactação mecânica em camadas, nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto ou instalações.

A medição será efetuada pelo volume compactado em m3, medido na vala.

4.06.01.05 - REGISTROS

Os registros de gaveta são mecanismos de bloqueio, destinados a funcionar completamente abertos ou fechados, apresentando reduzida perda de carga quando totalmente abertos.

Os registros de gaveta para acabamento serão instalados no interior das guaritas, já os com acabamento bruto serão instalados junto à rede de hidrantes. São fabricados segundo NBR 70.072 / 78 da ABNT, em bronze, diâmetros conforme projeto.

Para instalar os registros na linha de PVC, tomar os seguintes cuidados:

- Colocar o adaptador na peça metálica utilizando fita vedarosca (de teflon ou similar) para garantir a estanqueidade da rosca;

- Solde a ponta do tubo na bolsa da conexão de PVC; e

- Nunca executar a operação inversa, pois o esforço de torção pode danificar a soldagem, ainda em processo de secagem.

Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do aparelho, incluindo metais e pertences, acessórios de fixação, serviços auxiliares de construção civil, vedações, limpeza e outros.

A medição será efetuada por unidade instalada.

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4.06.01.06 - HIDRÔMETRO

Será instalado hidrômetro mecânico destinado a medir o consumo das guaritas. Para maior proteção devido ao tipo de instalação, foi definido o hidrômetro embutido em parede de alvenaria, em local de fácil acesso e facilitando sua leitura, com tampa de proteção em chapa galvanizada padrão COPASA.

O padrão de medição deverá ser instalado na lateral esquerda da edificação, conforme projeto, no cavalete os tubos (pernas), devem ter 0,50 m cada um, dos 0,50 m, 0,35 m devem ficar externos e 0,15 m enterrados sob uma ancoragem de concreto para fixação, deixando a ponta do tubo no passeio, já rosqueada, a 0,25 m para fora do muro ou testada do lote e a 0,30 m de profundidade, para receber a ligação externa.

O hidrômetro será da marca ELSTER modelo M 171 ou similar, diâmetro nominal de ¾ “, vazão máxima de 1,5 m3/h.

Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do aparelho, incluindo metais e pertences, acessórios de fixação, serviços auxiliares de construção civil, vedações, limpeza e outros.

A medição será efetuada por unidade instalada.

4.06.02 - ESGOTO SANITÁRIO

4.06.02.01 - ESCAVAÇÕES

A escavação para a valeta da rede de alimentação será executada manualmente em material de primeira categoria e de seção retangular conforme projeto. O esgoto das Guaritas será ligado à rede externa próxima ao local.

A profundidade do coletor predial deverá obedecer à profundidade da rede existente de esgoto sanitário da INFRAERO, com interligações nos postos de visita (PV’s) indicados no projeto.

O material proveniente do corte deverá ser empregado na execução do reaterro da vala.

O material excedente, caso existente, deverá ser destinado à área de bota-fora.

Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços de escavação manual até a cota indicada no projeto, incluindo depósito do material ao lado da vala para posterior reaterro, carga, transporte até a área de bota-fora definida pela Fiscalização, descarga e espalhamento do material excedente.

A medição será efetuada pelo volume (m³) escavado no corte.

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4.06.02.02 - TUBOS E CONEXÕES

Os tubos e conexões serão em PVC rígido, juntas de dupla ação, do tipo soldável ou tipo elástica com anel de borracha, marca TIGRE ou similar, produzidos na cor branca e de acordo com a NBR 5688, nos diâmetros indicados no projeto. Serão fornecidos em barras de 6,00m com ponta e bolsa ou pontas lisas. Devido à versatilidade de opção entre junta soldável e a junta elástica, a bolsa dos tubos sanitários e das conexões destinados a esgoto primário apresentam dois diâmetros internos. Na extremidade inicial em uma faixa de 3,0cm, o diâmetro é maior e, no meio dessa área, existe um sulco para alojar o anel de vedação. No fundo da bolsa, o diâmetro é um pouco reduzido e se destina à utilização da junta soldada. A escolha do sistema de junta é feita de acordo com a construtora, porém em certos casos, exige-se a junta elástica em locais que sofrem grandes variações de temperatura e conseqüente movimentação da tubulação, ou pontos de concentração de esforços. Nunca utilizar os dois sistemas de juntas em uma mesma bolsa. O procedimento de execução das juntas soldáveis para tubos da linha sanitária é praticamente igual ao da linha hidráulica. Para execução de juntas elásticas são necessários os seguintes procedimentos: As pontas dos tubos têm de estar em esquadro e devidamente chanfradas; Limpe com estopa a ponta e a bolsa dos tubos, especialmente o sulco de encaixe do anel de borracha (que precisam estar secos e isentos de óleo, areia, terra, etc.); Encaixe corretamente o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo; Aplique uma camada de pasta lubrificante na ponta do tubo e na parte visível do anel de borracha; Introduza a ponta do tubo, forçando o encaixe até o fundo da bolsa, depois recue o tubo (com movimentos circulares), aproximadamente 1,0 cm para permitir eventuais dilatações. Recomenda-se a utilização de juntas elásticas, uma vez que os tubos de PVC apresentam coeficiente de dilatação bastante elevado, principalmente a tubulação para esgoto, que sofre grande variação de temperatura. Entre dois pontos fixos (caixas de inspeção) será prevista junta elástica para absorver eventuais dilatações. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos tubos e conexões, incluindo carga, transporte até o local da instalação, descarga e instalação dos tubos e conexões conforme projeto, inclusive todos os materiais acessórios, tais como:

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suportes, chumbadores, braçadeiras, zarcão, sisal, resina sintética, eletrodos, quando for o caso, rasgos em alvenaria e/ou concreto, buchas, execução de roscas, pintura, isolamento térmico, eventuais escavações e demais serviços necessários. A medição dos tubos será efetuada por metro de tubulação instalada e as conexões por unidade fornecida e instalada, conforme projeto. 4.06.02.03 - ENVELOPAMENTO Para proteção dos tubos do coletor predial contra choques mecânicos, deverá ser executado envelopamento. O fundo da vala será compactado para receber lastro de concreto, fck=9,0 MPa, com espessura de 10 (dez) centímetros. Em seguida, envolve-se o tubo com brita n.º 2, numa camada de 20 (vinte) centímetros, para em seguida selar com concreto, fck=9,0 MPa, e a execução do reaterro. O recobrimento do tubo com brita permitirá a dilatação do tubo, que no caso do PVC, apresenta coeficiente de dilatação bastante elevado. Este serviço será medido por metro linear de envelopamento executado. 4.06.02.04 - CAIXAS DE INSPEÇÕES Destinados a permitir a visita para inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações, as caixas de inspeção terão seção quadrada de (0,70x0,70)m e executadas em alvenaria de tijolo maciço com espessura mínima de 20 (vinte) cm, revestida com argamassa impermeabilizada de cimento e areia traço 1:3 em volume, sobre base concreto fck=15,0 MPa e tampa de ferro fundido TDFO 40 da Fundição FUMINAS ou similar, conforme detalhe-tipo no projeto. Deverá ser utilizado impermeabilizante para argamassa do tipo VEDACIT da OTTO BAUMGART ou similar, na proporção de 2(dois) litros por saco de cimento. O fundo da caixa de inspeção deverá ser construído em concreto fck=15,0 MPa, traço 1:2:4 (cimento, areia e brita), de modo a garantir o rápido escoamento e evitar a formação de depósitos em seu interior. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da caixa em alvenaria, conforme o projeto, incluindo argamassa de assentamento, arremates, limpeza e demais serviços complementares. A medição será efetuada por unidade, conforme as dimensões indicadas no projeto. 4.06.02.05 - REATERRO O reaterro deverá ser executado utilizando o material cuidadosamente selecionado retirado durante o processo de escavação. Deverá estar isento de pedras e corpos estranhos e adensados em camadas de 0,20 m, até atingir a cota do terreno.

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Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo seleção dos materiais, carga, transporte, lançamento, espalhamento e compactação mecânica em camadas, nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto ou instalações. A medição será efetuada pelo volume compactado em m3, medido na vala.

4.06.03 - ÁGUA PLUVIAL

4.06.03.01 - TUBOS E CONEXÕES

Os tubos e conexões serão em PVC rígido, juntas de dupla ação, do tipo soldável ou tipo elástica com anel de borracha, da linha Aquapluv, marca TIGRE ou similar de acordo com a NBR 5688, nos diâmetros indicados no projeto. Serão fornecidos em barras de 6,00m com ponta e bolsa ou pontas lisas.

Devido à versatilidade de opção entre junta soldável e a junta elástica, a bolsa dos tubos sanitários e das conexões destinados a esgoto primário apresentam dois diâmetros internos. Na extremidade inicial em uma faixa de 3,0cm, o diâmetro é maior e, no meio dessa área, existe um sulco para alojar o anel de vedação. No fundo da bolsa, o diâmetro é um pouco reduzido e se destina à utilização da junta soldada. A escolha do sistema de junta é feita de acordo com a construtora, porém em certos casos, exige-se a junta elástica em locais que sofrem grandes variações de temperatura e conseqüente movimentação da tubulação, ou pontos de concentração de esforços. Nunca utilizar os dois sistemas de juntas em uma mesma bolsa.

O procedimento de execução das juntas soldáveis para tubos da linha pluvial é praticamente igual ao da linha sanitária. Para execução de juntas elásticas são necessários os seguintes procedimentos:

As pontas dos tubos têm de estar em esquadro e devidamente chanfradas;

Limpe com estopa a ponta e a bolsa dos tubos, especialmente o sulco de encaixe do anel de borracha (que precisam estar secos e isentos de óleo, areia, terra, etc.);

Encaixe corretamente o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo;

Aplique uma camada de pasta lubrificante na ponta do tubo e na parte visível do anel de borracha; e

Introduza a ponta do tubo, forçando o encaixe até o fundo da bolsa, depois recue o tubo (com movimentos circulares), aproximadamente 1,0 cm para permitir eventuais dilatações.

Recomenda-se a utilização de juntas elásticas, uma vez que os tubos de PVC apresentam coeficiente de dilatação bastante elevado, principalmente a tubulação para esgoto, que sofre grande variação de temperatura. Entre dois pontos fixos (caixas de inspeção) será prevista juntas elásticas para absorver eventuais dilatações.

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Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação dos tubos e conexões, incluindo carga, transporte até o local da instalação, descarga e instalação dos tubos e conexões conforme projeto, inclusive todos os materiais acessórios, tais como: suportes, chumbadores, braçadeiras, zarcão, sisal, resina sintética, eletrodos, quando for o caso, rasgos em alvenaria e/ou concreto, buchas, execução de roscas, pintura, isolamento térmico, eventuais escavações e demais serviços necessários.

A medição dos tubos será efetuada por metro de tubulação instalada e as conexões por unidade fornecida e instalada, conforme projeto.

4.06.03.02 - CAIXAS DE AREIA

Destinados a permitir, além do acúmulo de lama e areia, a visita para inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações, as caixas de areia terão seção quadrada de 0,70x0,70 m e executadas em alvenaria de tijolo maciço com espessura mínima de 15 (quinze)cm, revestida com argamassa impermeabilizada de cimento e areia traço 1:3 em volume, sobre base concreto fck=15,0 MPa e grelha de ferro fundido 0,30x0,30 m da Fundição AFER ou similar, conforme detalhe-tipo no projeto.

Deverá ser utilizado impermeabilizante para argamassa do tipo VEDACIT da OTTO BAUMGART ou similar, na proporção de 2(dois) litros por saco de cimento.

O fundo da caixa de areia deverá ser construído em concreto fck=15,0 MPa, traço 1:2:4 (cimento, areia e brita), de modo a permitir o depósito de resíduos em seu interior.

Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da caixa em alvenaria, conforme o projeto, incluindo argamassa de assentamento, arremates, limpeza e demais serviços complementares.

A medição será efetuada por unidade, conforme as dimensões indicadas no projeto.

O mesmo procedimento deverá ser adotado para escavação, envelopamento e reaterro.

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4.07 - COMBATE A INCÊNDIO

Caberá a CONTRATADA desenvolver e aprovar um projeto executivo de forma que a instalação atenda ao COSCIP-MG.

Os projetos deverão atender à lei n° 8666 e terão todos os documentos necessários (especificações técnicas, planilhas, etc.) para que as obras possam ser licitadas da forma como se segue:

• 60 (sessenta) dias, a partir da assinatura da ordem de serviço, para a elaboração do projeto e entrada deste, para fins de aprovação, na INFRERO;

• Seguindo-se a aprovação projeto, 60 (sessenta) dias para a elaboração dos projetos executivos, que priorizarão o detalhamento, de maneira a atender às necessidades das obras e obtenção da aprovação dos projetos no CBM-MG;

• O prazo total para a elaboração dos projetos é de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de assinatura da ordem de serviço;

• As taxas de aprovação dos projetos junto ao CBM-MG, correrão a expensas da CONTRATANTE;

• O projeto deverá prever um planejamento de execução de obras, de modo que estas se realizem por etapas, sem interromper o fluxo de público e causando o mínimo de transtornos aos usuários em geral do aeroporto;

• Especial atenção deverá ser dada no projeto para não interfiram com às condições de segurança durante o período de sua realização, face à intensa movimentação de pessoas que continuará ocorrendo no local, durante o período de construção.

Preliminarmente deverão ser instalados quatro novos hidrantes urbanos visando

atender a um estacionamento ao ar livre. Esta instalação consistirá na ampliação do sistema de adução externo existente. As tubulações deverão ser em ferro fundido nodular k-9 com revestimento internamente de argamassa de cimento, externamente, zinco e pintura betuminosa Ref. Saint Gobain ancoradas e enterradas a uma profundidade de um metro no mínimo.

As tubulações enterradas com tipo de acoplamento ponta e bolsa deverão ser provida

de blocos de ancoragem nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especificado na NBR 10897/90.

Os extintores de incêndio a serem instalados no interior da cabine de cobrança e na

sala de equipamentos, estes deverão ser de PQS ABC 4,5 kgf com manômetro homologado pela UL, base plástica, garantia de 5 anos de fabrica e atender as prescrições do COSCIP-MG.

Materiais a serem utilizados TÊ COM BOLSAS - JGS

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Abrev: TJGS

Dimensões e Massas L H Massas DN dn mm mm kg

200 100 200 145 32,8 300 200 320 205 67,6

Revestimento: internamente e externamente, pintura betuminosa.

JUNTA GIBAULT

Abrev.:JGI

Dimensões e Massas

D d L Massas

com Parafusos

Pressão Máxima

de Serviço DN

mm mm mm

Quantidade de

Parafusos kg MPa

300 458 24 200 4 19,1 1,6 Revestimento: internamente e externamente, pintura betuminosa. DIMENSÕES JUNTA ELÁSTICA - JGS

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Dimensões e Massas DE DI P B Massas do Anel de Borracha DN mm mm mm mm kg

100 118 121 94,5 189 0,20 200 222 225 106,5 296 0,38 300 326 329 107,5 410 0,71

Utilização: tubos classes K7 e K9 e conexões TUBO CLASSE K9 - JGS

TK9JGS

Dimensões e Massas Massas Comprimento

Util (L) DE e (ferro) Por metro Total

DN

m mm mm kg kg 200 6 222 6,4 36,70 220,06

Revestimento: internamente, argamassa de cimento, externamente, zinco e pintura betuminosa.

REDUÇÃO PONTA E BOLSA - JGS

Abrev: RPBJGS Dimensões e Massas L L1 Massas DN dn mm mm kg

200 100 300 104 14,6 Revestimento: internamente e externamente, pintura betuminosa.

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HIDRANTE URBANO DE COLUNA COMPLETO (já vem com: Tampa para o registro, Válvula de Gaveta EURO 23, Curva Dissimétrica

com Flanges e Peça de extremidade) HCCOM - Hidrante de coluna fabricado conforme a NBR 5667-1/2006, com corpo e

tampas confeccionadas em ferro fundido dúctil NBR 6916 classe 42012. Flange conforme ISO 2531 PN10. Bujões em latão fundido com resistência a tração mínima de 230MPa, de acordo com NBR 6314. Vedações das tampas e bujões confeccionadas em borracha natural (SBR). Revestimento constituído de pintura de fundo interno e externo em epóxi bi-componente, com espessura total de película seca de, no mínimo, 100 micra e pintura de acabamento externo em esmalte sintético á base de resina alquídica, no mono-componente, acabamento semi-brilho, de espessura película seca de, no mínimo, 40 micra, cor vermelha 5R 4/14-Munssell Book of colors. Completo, com curva dissimétrica com flanges (NBR 7675) e tampa para o registro confeccionados em ferro fundido dúctil NBR 6916 classe 42012, junta conforme NBR 13747, completa com anel de vedação confeccionado em borracha natural (SBR).Registro gaveta flangeado, com cunha revestida com elastômero corpo curto, fabricado conforme norma NBR14968 acionado por cabeçote.Arruelas para flange confeccionadas em borracha natural (SBR). Parafusos de cabeça sextavada, as porcas sextavadas e as arruelas para fixação dos flanges em ASTM A307 galvanizados a fogo conforme ASTM A153 classe C. Nossa referência HCCOM.

Tampa para o registro Válvula de Gaveta EURO 23 Curva Dissimétrica com Flanges Peça de extremidade Dimensões e Massas DN 100 L = 458 mm H = 778 mm Massas HCCOM159 kg Número Componentes Materiais 1 Corpo Ferro dúctil NBR 6916 classe 42012

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2 Tampa Ferro dúctil NBR 6916 classe 42012 3 Bujões Latão fundido NBR 6314

Entrada de Água A entrada de água é feita na base do hidrante, dotada de um flange DN 100. A este

flange, liga-se uma curva dissimétrica com flanges DN 80 e 100. Saída de Água É feita por duas tomadas laterais com rosca de 60 mm (diâmetro externo 82 mm e 5

fios); e por uma tomada frontal com rosca de 100 mm (diâmetro externo 127 mm e 4 fios). Acessórios

DN da Linha Hidrante Completo HCCOM

100

Hidrante, mais: Curva dissimétrica com flanges Válvula - gaveta de ferro fundido nodular com cunha emborrachada DN100 tipo EURO 23 Extremidade flange e bolsa DN100 Tampa para registro

Curva Dissimétrica com Flanges Abrev: CD90FF

H L Massas Diâmetro de Saída DS

Diâmetro de Entrada DE mm mm kg

100 80 e 100 575 360 32 Deverá ser removido o revestimento interno é aplicada resina epóxi na parte interna.

Extremidade Flange e Bolsa Abrev: EFJGS10

d l Massas DN mm mm kg

100 130 130 9

deverá ser removido o revestimento interno é aplicada resina epóxi na parte interna.

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Válvula de Gaveta com Flanges Abrev: Com cunha de borracha: R23FC16

Massas L H EURO 23 PN16

c/ cabeçote DN

mm mm kg

100 190 514 19,9

Tampa para Registros Abrev.: TD19 L H Massas mm mm kg 330 54 19

TOCO COM FLANGES

Abrev.: PN 16: TOF16 DN 100 Dimensões e Massas L = 0,25 m 12,4 kg

Revestimento: internamente e externamente, pintura betuminosa. ACESSÓRIOS PARA JUNTAS COM FLANGES: PARAFUSOS

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Abrev.:PN 16: PPFIQ16*

Dimensões e Massas PN 16

L = 80 mm Massas por Junta

Quant. por Junta

kg

DN 100

d = mm16

8 1,4

*Os parafusos deverão ser de aço galvanizado a fogo, conforme NBR 7675, e utilizar arruela de pressão galvanizada.

ACESSÓRIOS PARA JUNTAS COM FLANGES: ARRUELAS

DN 100

PN 16: AAF16 ABF: Arruela de borracha SBR para flange

Dimensões e Massas

PN 16 DI

DE e Massas DN

mm mm mm kg 100 105 152 1,5 0,02

Fita Anticorrosiva Scotchrap(MR) 50

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Constituída por um dorso a base de cloreto polivinílico com adesão imediata, possui alto poder de isolamento elétrico e excelente mobilidade.Para uso em instalações industriais, siderúrgicas, mineradoras etc, a aplicação da fita no próprio local reduz as possibilidade de danos ao revestimento causados pelo transporte, Utilizada para proteção anticorrosiva em tubulações subterrâneas e aéreas, bem como tubulações sujeitas à abrasão, corrosão galvânica ou eletrolítica, além de acessórios de tubulações e estruturas metálicas, como telhas de

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4.08 - MECÂNICA 4.08.01 - SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO Este documento visa estabelecer as condições técnicas mínimas necessárias para o fornecimento e instalação do Sistema de Climatização da sala de equipamentos deverá ser feita com a utilização de um mini-split Console Celling MCC-25 e um Condensador MOC-25, a da cabine de cobrança deverá utilizar um mini-split split Console Celling MCH-12, um condensador MOH-12 e uma caixa com ventilador centrifugo com filtro g3 e com uma grelha de insuflamento de 130 x 115 mm, para atender uma vazão de 200 m³/h de ar externo, os evaporadores deverão ser instalados sob o forro do teto e os condensadores na parte externa a uma altura mínima de 2,10m do nível da calçada, os suportes deverão ser de cantoneira “L” de 2” x 2” x ¼” galvanizada a fogo e fixados a alvenaria com buchas metálicas, observando as instruções do fabricante, Todos os circuitos frigorígenos, deverão ser verificados quanto à existência de vazamentos devendo estes serem corrigidos se necessários, e recompletamento das cargas de refrigerante, com bomba de vácuo e transferidora, por firma especializada, as linhas de liquido e de vapor deverão estar isoladas termicamente e revestidas com material anti-uv, as tubulações de drenagem deverão de PVC soldável, serem embutidas na alvenaria, possuírem sifão e o diâmetro mínimo deverá ser de 1-1/4”, os compressores deverão ser scroll e utilizarem refrigerante ecologicamente correto (Suva 134, Suva 123 ou um blend) - R22 não. 4.08.02 - EQUIVALÊNCIA Todos os fabricantes e referências, citados nesta especificação, poderão ser substituídos por outros de mesma equivalência técnica, desde que a qualidade do material seja comprovadamente igual ou superior às especificadas e que a FISCALIZAÇÃO previamente autorize tal substituição. 4.08.03 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Para o Sistema de Climatização, a CONTRATADA deverá proceder: 4.08.04 - SPLITS Fornecimento e Instalação de 02 (dois) Splits Console-Celling (220V, 60hz, monofásicos), todos os equipamentos com controle remoto sem fio. Referência: York ou equivalente.

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Piso-Teto 24 Frio York para a Sala técnica de equipamentos, Ar Condicionado Piso-Teto Split Piso-Teto 24000 Frio York Garantia Total: 3 anos Capacidade Nominal: Aquecimento 12100 (Btu/h),: Refrigeração 12000 (Btu/h): Tensão (V): 220V Freqüência (60Hz): Fase (1ø): Consumo (2,8 W): Corrente (13,4 A): Ciclo: Frio Unidade Interna: Medidas – LxAxP 990x655x199 (mm) Peso Líquido: 29Kgf Unidade Externa Medidas – LxAxP 850x696x287 (mm) Peso Líquido 65Kgf

Piso-Teto 12 Quente-Frio York para a cabine de cobrança, Ar Condicionado Piso-Teto Split Piso-Teto 12000 Quente-Frio York Garantia Total: 3 anos Capacidade Nominal: Aquecimento 12100 (Btu/h),: Refrigeração 12000 (Btu/h): Tensão (V): 220V Freqüência (60Hz): Fase (1ø): Consumo (1,2W): Corrente (5,6A): Ciclo: Quente-Frio Unidade Interna: Medidas – LxAxP 900x655x199 (mm) Peso Líquido: 26Kgf Unidade Externa Medidas – LxAxP 764x492x230 (mm) Peso Líquido 36Kg: 4.08.05 - CONSIDERAÇÕES GERAIS: Além dos procedimentos acima previstos, deverá a CONTRATADA fornecer e instalar, para cada split: 02 (duas) linhas de tubulação de cobre rígido, bem como todas as conexões que se fizerem necessárias, interligando o evaporador ao condensador, isoladas termicamente com borracha esponjosa espessura 10mm e fita plástica, suportada em perfil 35x35mm perfurado, ref. SRS-650 e abraçadeira tipo garra ref. sisa RS 650 e RS 669. Todos os condensadores deverão ser apoiados sobre calços de neopreme em suportes em que a base fique no mínimo a 2 metros do nível do piso. Instalação elétrica de alimentação dos equipamentos (evaporadores e condensadores) com eletrodutos de ferro galvanizado a fogo no diâmetro mínimo de ¾”.

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Tubulação do condensado em PVC soldável de 1 ¼”, com suas respectivas conexões, abraçadeiras galvanizadas (incluindo chumbadores, fixadores, etc.) e sifão para cada split até a rede de drenagem existente para condensado. O sistema de insuflamento de ar externo da cabine de cobrança deverá possuir uma caixa de ventilação de insuflamento (250 x250x300mm) deverá manter uma taxa 200 m³/h de ar exterior para o split, ser em chapa galvanizada, contendo em seu interior um ventilador centrífugo, de simples aspiração, de funcionamento silencioso e econômico, instalada diretamente na parede mais próxima a sucção do evaporador, atrás da grelha do ar de alumínio anodizado, ter um filtro de ar, categoria “G3” conf. ABNT, motor elétrico monofásico, de 220 V., com potência máxima de 1/30 CV. (24 W.), na descarga do ventilador e ser instalada uma grelha do ar de alumínio anodizado de 130 x 115 mm. Os filtros de ar G3 devem ser substituídos periodicamente, no máximo a cada dois meses, para evitar que a perda de carga provoque diminuição indesejada da vazão, e para garantir a limpeza do ambiente. A climatização da sala de equipamentos deverá ser feita com a utilização de um mini-split console celling MCC-25 e um condensador MOC-25, a da cabine de cobrança deverá utilizar um mini-split split console celling MOH-12, um condensador MOH-25 e um ventilador centrifugo com filtro g3 e com uma grelha de insuflamento de 130 x 115 mm, para atender uma vazão de 200 m³/h de ar externo, os evaporadores deverão ser instalados sob o forro do teto e os condensadores na parte externa a uma altura mínima de 2,10m do nível da calçada, os suportes deverão ser de cantoneira “L” de 2” x 2” x ¼” galvanizada a fogo e fixados a alvenaria com buchas metálicas, observando as instruções do fabricante, as alimentações elétricas deverão utilizar eletrodutos pesados de ferro galvanizado a fogo com diâmetro mínimo de ¾” e as linhas de liquido e de vapor deverão estar isoladas termicamente e revestidas com material anti-uv, as tubulações de drenagem deverão de PVC soldável, serem embutidas na alvenaria, possuírem sifão e o diâmetro mínimo deverá ser de 1-1/4”, os compressores deverão ser scroll e utilizarem refrigerante ecologicamente correto (Suva 354, Suva 123 ou um blend). Caixa de Ventilação de Insuflamento (250 x250xx300mm) deverá manter uma taxa 200 m3/h de ar exterior para o SPLIT, ser em chapa galvanizada, contendo em seu interior um ventilador centrífugo, de simples aspiração, de funcionamento silencioso e econômico, instalada diretamente na parede mais próxima a sucção do evaporador, atrás da grelha do ar de alumínio anodizado, ter um filtro de ar, categoria “G3” conf. ABNT, motor elétrico monofásico, de 220 V, com potência máxima de 1/30 CV. (24 W.), na descarga do ventilador e ser instalada uma grelha do ar de alumínio anodizado de 130 x 115 mm. Os filtros de ar G3 devem ser substituídos periodicamente, no máximo a cada dois meses, para evitar que a perda de carga provoque diminuição indesejada da vazão, e para garantir a limpeza do ambiente.

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4.09 - LIMPEZA GERAL DA OBRA Após o término dos serviços, as superfícies serão cuidadosamente limpas, conforme se segue: Pisos vinílicos - com sabão em pó, diluído em água ou sabão próprio do fabricante aplicado com pano. Vidros - os respingos de tinta serão removidos com removedor adequado e esponja de aço fina,

sem dano às esquadrias e vidros. As demais superfícies serão limpas com água e sabão ou material especificado pelo fabricante.

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5.00 - INSTRUÇÕES OPERACIONAIS 5.01 - GENERALIDADES Todas as medidas necessárias a realização dos serviços deverão ser conferidas no local. Será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI), devendo ser utilizado em todos os documentos, sejam técnicos, administrativos ou financeiros. Será tolerada a apresentação de Unidades do Sistema Inglês (entre parênteses e sempre ao lado das Unidades (SI), para materiais nos quais são usuais e aceitas estas unidades. 5.02 - DIÁRIO DE OBRAS É o livro, fornecido pela CONTRATADA, que deve ser mantido, permanentemente, no escritório de campo da CONTRATADA e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA. O Livro Diário de Obras deverá conter as informações do andamento dos serviços, o nome da CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a data do início das obras. O Livro Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras vias serão picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1ª via em poder da CONTRATANTE, a 2ª com a CONTRATADA e a 3ª, que não será picotada, permanecerá no Diário. As folhas do Diário serão numeradas seguidamente e devem conter o n° do contrato, o número do Diário e a data do respectivo dia, sendo rubricadas diariamente pelo engenheiro da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A substituição do Diário totalmente preenchido deve ser rotineira, procedida pela CONTRATADA as suas expensas e sob sua responsabilidade, cabendo a mesma a responsabilidade da guarda e conservação dos Livros Diários até sua entrega a FISCALIZAÇÃO. Serão empregadas folhas de papel carbono para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas do Diário, cabendo a CONTRATADA manter o Livro Diário com esse papel. 5.03 - DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO Para efeito de interpretação de divergência entre os documentos de projeto, fica estabelecido que: Em caso de divergência entre as Especificações Técnicas e os desenhos do projeto básico ou executivo, prevalecerão sempre as primeiras. Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. Em caso de divergência entre desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.

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5.04 - LICENÇAS E FRANQUIAS É a CONTRATADA obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias a execução das obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes a obra e a segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas, e de consumo de telefone, água, luz e força que digam respeito as obras e serviços contratados. É obrigada, também, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas que sejam por ventura impostas pelas autoridades. A observância de leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo precedente, abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos legais. 5.05 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA Para perfeita execução do completo acabamento das obras e serviços contratados, a CONTRATADA se obriga a prestar a CONTRATANTE toda a assistência técnica e administrativa, necessárias para imprimir andamento conveniente aos trabalhos. 5.06 - EQUIPAMENTOS Os equipamentos necessários a execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos relacionados na sua proposta, devendo estar em perfeito funcionamento. O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional a qualidade de serviço a executar, de acordo com os prazos previstos. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais e coletivos, necessários ao bom desenvolvimento dos trabalhos, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza. 5.07 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS A CONTRATADA é responsável pelos valores inseridos na Planilha de Serviços e Preços integrante desta Especificação, devendo levantar cuidadosamente todas as quantidades de serviços mesmo que não listados na planilha já referida, embutindo em seus custos qualquer serviço não listado ou mesmo variações de quantidades, tendo em vista a plena realização do objeto de licitação.

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A PROPONENTE, antes da confecção de sua proposta, deverá visitar o local onde serão desenvolvidos os trabalhos a fim de fazer um levantamento minucioso das instalações e/ou equipamentos existentes, e computar nos seus preços todos os materiais, peças, acessórios, produtos e tudo mais que for necessário à completa execução de tais serviços. A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores. 5.08 - QUALIDADE E GARANTIAS A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de execução compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis à cada caso. A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, a sua própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do funcionamento, durante o período de garantia. Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da CONTRATADA. A garantia mínima deverá ser de 05 (cinco) anos para as obras civis, a partir do término dos serviços. 5.09 - RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO A CONTRATADA deve fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse, para execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgue necessário conhecer ou analisar. Em todas as ocasiões em que for requisitada, a CONTRATADA, através de seu representante, deve apresentar-se as convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios ou no canteiro de obras. Cabe a FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo a CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação. A FISCALIZAÇÃO tem a qualquer tempo livre acesso a obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento. A programação da execução dos serviços deverá obedecer as orientações da FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do aeroporto em que estiver sendo executado a obra.

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5.10 - PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza. A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essa propriedade que resulte de suas operações. A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores. A CONTRATADA executará os reparos de quaisquer elementos danificados conforme determinações da FISCALIZAÇÃO. Caso estas providências não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros. O custo relativo a estas providências deverá ser deduzido da dívida existente para com a CONTRATADA. A CONTRATADA deverá tomar o devido cuidado em localizar qualquer construção, obras ou benfeitorias que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obras ou benfeitorias. 5.11 - COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho daqueles. Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a CONTRATADA será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado. 5.12 - INSTALAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS Cabe a CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação, manutenção e segurança do canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos a estes serviços estão diluídos nos preços apresentados para a construção do canteiro. As instalações da CONTRATADA, relativas ao canteiro de obras, ocuparão a área a ser indicada pela FISCALIZAÇÃO.

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As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos. As despejos das pias e dos sanitários, se possível, serão lançados no sistema de esgotos existentes. Caso contrário, devem ser instaladas fossas sépticas com efluentes escoando para local estudado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da rede existente, ou por caixas de água prediais cheias por meio de carro tanque, as expensas da CONTRATADA. A energia elétrica será obtida a partir de ponto indicado pela FISCALIZAÇÃO cabendo a CONTRATADA as instalações e ligações necessárias. A instalações do canteiro deverão ser executadas economicamente e deverão observar as normas de segurança e higiene do trabalho. A CONTRATADA é responsável pelo estudo e execução de todas as instalações do canteiro necessárias a execução das obras e serviços contratados, correndo por sua conta todas as despesas necessárias. A organização e gestão das cantinas, ou refeitórios, a administração interior do canteiro, o serviço e a fiscalização dos alojamentos são também de responsabilidade da CONTRATADA. A CONTRATADA deve conduzir os trabalhos de modo a que as comunicações e o escoamento de águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente. Correrão por sua conta as obras necessárias a este fim. A CONTRATADA é responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos. Obriga-se a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO neste sentido. Em caso de greve ou ameaça de greve cabe a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem no canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho. Antes de efetuar qualquer pagamento, a INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a comprovação de que está obedecendo a regulamentação referente a legislação do trabalho e a segurança social de seus empregados. A CONTRATADA é inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistências, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados acidentados no canteiro. A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção.

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As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares, para cada caso. A CONTRATADA estará obrigada a plena e incondicional observância a todas as normas legais vigentes no país, assim como as normas de segurança da INFRAERO. A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras imediatamente após a assinatura do Contrato, estando incluído este prazo no prazo total para execução do objeto contratual. 5.13 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte: Os serviços deverão ser realizados obedecendo estrita e integralmente os projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executados. Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através da FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. A aprovação por parte da CONTRATANTE dos detalhes de projeto fornecidos pela CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação a boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos. À CONTRATADA serão dadas, por escrito, as instruções, os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis a perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado a CONTRATANTE. Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO. 5.14 - MATERIAIS E SERVIÇOS Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais similares, desde que sejam aprovados pela INFRAERO.

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Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente Especificação Técnica, poderão ser utilizados materiais similares, desde que obedeçam as seguintes condições: Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade e demais características técnicas que atendam as normas da ABNT. Quando for utilizado material "similar" ao especificado, este deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO - SRGL, com a devida documentação técnica e certificados dos clientes e de obras significativas, onde exista o material há pelo menos, cinco anos, para aprovação da INFRAERO. Quando da utilização de material "similares" os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus total da CONTRATADA. Em contra partida, quando da utilização de materiais cujo custo seja inferior ao especificado, A CONTRATADA deverá restituir a INFRAERO esta diferença. Qualquer material rejeitado pela FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela FISCALIZAÇÃO, sem ônus para a INFRAERO. Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer as normas da ABNT, as normas dos fabricantes de materiais e equipamentos. Na falta de normalização nacional, serão adotadas normas técnicas de origem estrangeira. A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado. Todo o material fornecido deve ser de primeira qualidade e novo. A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos, tolerância e ajustes serem fielmente respeitados. A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não exime a CONTRATADA da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos de garantia.

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5.15 - ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, sejam aqueles fornecidos pela CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA. As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários das obras contratadas. 5.16 - TRANSPORTE Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual cabe a CONTRATADA sem ônus adicional para a INFRAERO. 5.17 - INFORMAÇÕES GERAIS E MEDIÇÃO E PAGAMENTO Quando não for expresso diretamente na Descrição e Especificação dos Serviços, deverão ser adotados os seguintes critérios de medição e pagamento: A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico - Financeiro, com periodicidade mensal. Os preços dos serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços, anexa desta Especificação Técnica, preenchida, datada e assinada pela CONTRATADA. As quantidades apresentadas na Planilha de Serviços e Preços anexa, são suficientes para a execução dos serviços, não devendo portanto, em nenhuma hipótese, ser modificada a referida planilha. Quaisquer modificações no decorrer da obra em questão serão processadas através de Termo Aditivo pertinente, devidamente justificado pela FISCALIZAÇÃO e dentro dos previstos na lei. As medições serão feitas por avaliação dos itens da Planilha de Serviços e Preços, expressas em quantitativos efetivamente executados no período, no padrão INFRAERO. 5.18 - CONTROLE TECNOLÓGICO Caberá à CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

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A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de Obras ou contratar laboratório idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessários. Caberá sempre à CONTRATADA a responsabilidade por ensaios, testes ou provas mal executados. Todos os resultados serão submetidos a FISCALIZAÇÃO para aprovação. Fica entendido que a CONTRATADA incluirá os custos destes trabalhos nos preços apresentados em suas propostas. 5.19 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS A PROPONENTE, ANTES DA CONFECÇÃO DE SUA PROPOSTA, DEVERÁ VISITAR O LOCAL ONDE SERÃO DESENVOLVIDOS OS TRABALHOS A FIM DE FAZER UM LEVANTAMENTO MINUCIOSO DAS INSTALAÇÕES E/OU EQUIPAMENTOS EXISTENTES, E COMPUTAR NOS SEUS PREÇOS TODOS OS MATERIAIS, PEÇAS, ACESSÓRIOS, PRODUTOS E TUDO MAIS QUE FOR NECESSÁRIO À COMPLETA EXECUÇÃO DE TAIS SERVIÇOS. A PROPONENTE DEVERÁ PREVER EM SEU ORÇAMENTO, TODAS AS DESPESAS DIRETAS E INDIRETAS, ASSIM COMO TODOS OS POSSÍVEIS EVENTUAIS QUE POSSAM SURGIR, PARA A PERFEITA EXECUÇÃO E CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS LISTADOS.

A PROPONENTE É RESPONSÁVEL PELOS VALORES INSERIDOS NA PLANILHA DE SERVIÇOS E PREÇOS DE OBRAS, DEVENDO LEVANTAR CUIDADOSAMENTE TODAS AS QUANTIDADES DE SERVIÇOS MESMO QUE NÃO LISTADOS NA PLANILHA JÁ REFERIDA, EMBUTINDO EM SEUS CUSTOS QUALQUER SERVIÇO NÃO LISTADO OU MESMO VARIAÇÕES DE QUANTIDADES, TENDO EM VISTA A PLENA REALIZAÇÃO DO OBJETO DE LICITAÇÃO. A CONTRATANTE NÃO ACEITARÁ POSTERIOR RECLAMAÇÃO POR QUAISQUER SERVIÇOS QUE NO FUTURO APAREÇAM PARA A COMPLETA EXECUÇÃO DAS OBRAS, POR ALEGAÇÃO DO DESCONHECIMENTO. A CONTRATANTE NÃO ARCARÁ COM QUAISQUER ÔNUS DECORRENTES DA NÃO OBSERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES ANTERIORES. 5.20 - PRAZO DE EXECUÇÃO O prazo previsto para o término dos serviços será em dias consecutivos, a serem contados a partir da data de início constante da Ordem de Serviço e com a PS (Permissão de Serviço) a ser formalizada junto com o SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Ressalvados os casos de força maior devidamente comprovados, a juízo da INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a CONTRATADA.

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São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas: - greve dos empregados da CONTRATADA; - interrupção dos meios de transporte; - calamidade pública; - acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA; - falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos; - chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências; - casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro.