revista confins da terra - tribo karaja
DESCRIPTION
Revista que relata o trabalho dos missionários da Missão Novas Tribos do Brasil, realizado neste povo.TRANSCRIPT
Revista Transcultural da Missão Novas Tribos do Brasil
Ano 44 Nº 142 Jul. - Ago. 2010
CONFINS DA TERRAKARAJÁ
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
MISSÃO NOVAS TRIBOS DO BRASIL
Uma associação missionária de fé, fundamental em sua doutrina e de caráter
indenominacional, formada de crentes dedicados à evangelização dos povos
indígenas.
SEDE GERAL
CAIXA POSTAL, 195375040-970 Anápolis - GOTelefone: (62)3318-1234
Fax:(62) 3318-2000
www.mntb.org.br
PRESIDENTEMiss. Edward G. da Luz
COMO CONTRIBUIREnviar sua contribuição em nome de "Missão
Novas Tribos do Brasil”Bradesco S/A, agência 240-2Conta Corrente nº 30.814-5
IMPORTANTÍSSIMO:Sempre avisar-nos, por meio de uma das
opções abaixo, quem está dando a oferta, a quem ela se destina, o valor e a data da
remessa.Telefone: (62) 3318-1234Fax: (62) 3318-2000
Correio: Caixa Postal 195375040-970 - Anápolis, GO
POLÍTICA FINANCEIRA DA MISSÃOOs obreiros que servem com a Missão Novas Tribos do Brasil não recebem
sustento da Missão, pois a mesma não tem recursos próprios nem é subvencionada por
uma igreja ou denominação. Os missionários são sustentados por suas
igrejas ou por ofertas voluntárias individuais.Fone (62) 3318-1234
E-mail: [email protected].
ANO 41 N
º 129 A
BR - JUN 2
007
Revist
a Tra
nscultu
ral d
a
Missão
Novas
Trib
os do B
rasil
Viagem pelas tribos do Brasil
Caixa Postal 1953
Anápolis - GO - CEP: 75040-970
Fone: (62) 3318 - 1234
www.mntb.org.br
Iniciamos na edição 137 uma sérieque passará pelas tribos onde a MNTB atua. Desafios, informações culturais, curiosidades,experiências e muito mais esperam por você.
Faça HOJE mesmo a sua assinatura e participeconosco desta viagem.
R$ 20,00Por um ano
4 Edições
CONFINS DA TERRA
PANORAMA
DA ATUAÇÃO
MISSIONÁRIA
AMAZONAS
Sede do Setor Oeste da MNTB
Caixa Postal 1421
Manaus - AM CEP: 69065-970
Fone: (92) 2127-1350
FAX: (92) 2127-1355
CEARÁ
José Wagner e Aureluce Salgado
Rua Chagas Miguel, 304
Caucaia - CE CEP: 61615-200
Fone: (85) 3342-0574
www.missoesindigenas.blogspot.com
MINAS GERAIS
Daniel e Beth Templeton
Cláudio e Célia Guimarães
Rua Jordino Francisco dos Reis, 136
Bairro Bela Vista CEP: 37557-000
Congonhal - MG
Fone: (35) 3424-1181
PARANÁ
Robson e Emília Abreu
Caixa Postal 10051
Londrina - PR CEP: 86057-970
Fone: (43) 3327-3629
Assis e Maria Eli da Silva
Alameda Água Marinha, 81
Jd. Est. Brasil
(Cond. Recanto Tranquilo)
- SP
Fone: (11) 4415-2122
CEP: 12949-122
Atibáia
SÃO PAULO
Escritório de Representação
Rua 24 de Maio, 116 - 2ºand. Sl.6
São Paulo - SP CEP: 01041-000
Fone/Fax: (11) 3223-2395
Orlando e Jussara de Paula
Rua Fiorentino Felipe, 90
B. Baeta Neves
São Bernardo do Campo - SP
Fone: (11) 3412-3910
CEP: 09760-380
Marcos Tadeu e Zilma Torres
Rua Vitorino Carmilo, 830 Bl. B Aptº134
Campos Elisios 01153-000
São Paulo - SP
Sandro e Hope Rancan
Rua Eriberto Cursi, 98
Planejada 1 CEP 12922-130
Bragança Paulista - SP
Fone: (11) 4415-1416
Vasti de Senna
Rua Luciano Bronizzi, 106
Vila Isolina Mazzei
São Paulo - SP CEP: 02083-120
Fone: (11) 3461-4626 Cel: (11) 8395-6642
e-mail: [email protected]
RIO GRANDE DO NORTE
Israel e Andreia Santos
Rua Antônio Gomes de Oliveira, 17
Bairro Alta de Souza
Macaíba - RN
Fone: (84) 9170-6102
CEP: 86057-970
GOIÁS
Sede da MNTB
Caixa Postal 1953
Anápolis - GO CEP: 75040-970
Fone: (62) 3318-1234
FAX: (62) 3318-2000
Josias e Sara Cambuy
Caixa Postal 1953
Anápolis - GO CEP: 75040-970
Fone: (62) 3318-1234
BAHIA
Antônio Junior Silva
Rua Potiguar, 26 Cocisa
Parique - BA CEP: 40810-690
Elizeu e Miriam Pedro
Caixa Postal 29
Jacutinga - MG CEP: 37590-000
Fone: (35) 3443-3073
PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL DA
MISSÃO NOVAS TRIBOS DO
BRASIL
Redação
Caixa Postal 1953
75040-970 Anápolis, GO
Telefone: (62) 3318-1234
Fax:(62) 3318-2000
Conselho Editorial
Missª. Diva Cunha
Miss. Jadir Siqueira
Editoração
Missª. Diva Bueno Cunha
Revisão
Miss. Jadir Siqueira
Assinaturas
Jefferson Jean da Silva
Programação Visual
Jefferson Jean da Silva
Capa
Marcos Wyra Wyra Karaja, da
Aldeia Macaúba,
Ilha do Bananal TO
Impressão
Poligráfica
(62) 3280-2000
Tiragem 2500
Distribuição
Missão Novas Tribos do Brasil
Os artigos assinados são de
responsabilidades exclusivas de seus
autores. É expressamente proibida a
reprodução, total e parcial, do
conteúdo da revista, sem prévia
autorização dos titulares dos
direitos autorais.
CONFINS DA TERRA
Veja nesta edição...
Palavra do Leitor...................................................04Biografia...................................................06Notícias dos Campos...........................................08Voz do índio..........................................................10Reflexão...............................................................12Atualidades.....................................................14
Carta ao Leitor
Confins da TerraMissão Novas Tribos do Brasil
Prezado Leitor,
A Revista Confins da Terra tem como objetivo, levar para perto de nossos leitores aquilo que a muito tempo ficou distante. Informações sobre o trabalho que missionários têm feito entre povos indígenas no Brasil e fora dele.Mostrar o agir de Deus nos Confins da Terra resultando em indígenas sendo salvos, tendo vidas transformadas, igrejas sendo plantadas, orações sendo respondidas e a Igreja do Senhor sendo fortalecida.
Esses resultados só são possíveis pela parceria entre igrejas locais e missões, somos uma engrenagem e cada peça, por menor que pareça ser, é indispensável para que o Evangelho continue chegando até aos Confins da Terra.
Nesta edição vamos conhecer um pouco do trabalho realizado entre o povo Karajá. Conhecer os missionários e um pouco da Cultura que dirige este povo.
Nosso desejo, é que ao lerem esta revista sejam desafiados e edificados ao verem como Deus tem trabalhado e transformado vidas.
Queremos esclarecer que nossa revista é trimestral, e normalmente sai nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro.
Não deixe de levar os pedidos de oração para sua igreja. Faça parte desta grande Obra, sendo um intercessor!
Boa Leitura!
Equipe Editorial
03
Confins da Terra04 Missão Novas Tribos do Brasil
Você Sabia???
1-Pontuar as prioridades quanto às necessidades dos campos, desafiando os leitores a ajudar, dando opções de como podem fazer isto.Pessoalmente, não me chama muito a atenção as matérias que
trazem histórico, não sou saudosista, gosto de novidades, de interceder e de desafios.Loide Cruz Parlato – São Paulo - SP
2- Que as revistas tenham mais páginas, para que se possa ter mais o que ler, e que seja editada por bimestre.Nelson Nosvitz – Guaratuba – PR
3- Que tomemos conhecimento real das perseguições sofridas pelos obreiros e Missões.Quero participar de uma rede, um portal de intercessão.Marilene Ferreira Marques – Ipatinga – MG
4-Sugiro que a revista apresente matéria sobre Deus agindo milagrosamente, grandes feitos nos campos, pelo caráter de dependência de Deus, aprecio os históricos de atividades nos campos e quero cooperar sugerindo que contenha mais notícias sobre resposta de orações.Dr. Luiz Antônio F. Monteiro da Cruz – Tabapuã - SP
Nota da Redação: Agradecemos muito as sugestões que nos foram apresentadas e na medida do possível desejamos usá-las na revista “Confins da Terra”. Na última edição da mesma, noticiamos o “Projeto SOS Marari” devido a uma necessidade do povo Yanomami, que em parceria com Asas de Socorro programamos solucionar. Louvamos ao Senhor porque o povo de Deus respondeu maravilhosamente e a Igreja Yanomami do Marari - AM viu suas orações respondidas.
Sugestões apresentadas por leitores
Na cultura Karaja existe uma coisa
chamada bròtyre.
Quando alguém tem seu
primeiro filho fica tão alegre que aceita um
grande desafio.Alguém se
apresenta para experimentar a
comida do recém nascido e
pede um presente: um
brinco de dente de filhote de
capivara enfeitado com penugens de
arara . Então o sortudo tem que
achar uma capivara
grávida, matá-la e tirar o dente do filhote, e
fazer um brinco com esse dente.
É um grande desafio, mas
também é uma honra, pois
alguém comeu da comida da
criança. Bròtyre pode ser
qualquer coisa, uma canoa, espingarda,
remo, o que a pessoa quiser.
05
Localização e População: Os Karajá estão distribuídos entre os estados de Goiás, Mato Grosso, Pará e Tocantins. Dividem-se em treze aldeias com uma população em torno de 2.532 indígenas.
Contatos com Missionários: Os Karajá já tem contato com o evangelho a muitos anos. Hoje já possuem o Novo Testamento traduzido, e alguns cânticos. Os Missionários estão em processo de fortalecer os crentes para estabelecer uma igreja entre este povo.
Aldeias: Praticamente as treze aldeias ficam beirando o rio. Isso faz com que sua alimentação seja rica em pescados. suas aldeias ficam próxima as cidades facilitando o comercio entre eles.
Artesanato: As mulheres fazem muitos cestos de fibra de Buriti, esteiras, colares e brincos. Os homens trabalham mais com Pau-brasil, fazendo remos, bordunas, lanças e outros tipos de enfeites.
As bonecas de barro são conhecidas em muitos lugares.
Crenças: Crêem que a vida continua na sepultura, por isso cada um tem sua cova e são enterrados próximos dos parentes.
Missão Novas Tribos do Brasil
Povo karajáSer criança para os karajáÉ ter muitos privilégios, assim cantam em sua língua: Ajue, alisi, rexidy, roony, Tainá, rirauxi, Deuxu reysa riwahiny...
Ao sorrir....
Ao pescar.... Ao nadar.... Deus nos dá satisfação
Como brincam as crianças na etnia Karajá? Entre pescar, nadar, andar de canoa...Que tal preparar o brinquedo antes?
As bonecas são feitas de barro, preparadas pelastias ou primas
Agora é só brincar...
Gostam também de ouvir Histórias...
É tempo de cara feia? Não!
Só se nosso bichinho de estimação sumir...
Se enfeitar tambémé divertido.
E brincar de hatàrira você sabe o que é? É o que chamamos de «Amarelinha»
O circulo abaixo dos olhos é umacaracterísticas e identidade do povo Karajá
Foto Google
Foto Google
Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB
Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB
Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB
Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB Arquivo da MNTB
Arquivo da MNTB
Confins da Terra
06 Confins da Terra Missão Novas Tribos do Brasil
nome “Peniel”, que quer dizer “Face a Harper, que atuavam ali. Neste face com Deus.” D. Maria Prado, mesmo ano, em maio, Wanda e doadora do terreno, onde funciona até Almerinda foram trabalhar em Santa hoje o Instituto Bíblico Peniel, exigiu Isabel do Morro, outra aldeia karajá. que fosse convidada uma professora O Posto Indígena estava sob a direção para organizar uma escola para dar às do antigo SPI (Serviço de Proteção ao crianças da região oportunidade de Índio).estudar até a 4ª série do ensino Almerinda comenta: “Ai conheci fundamental. Wanda foi essa melhor a Wanda, ela me ensinou professora, ela organizou a Escola várias coisas, sempre muito disposta, Particular de Peniel e a registrou na no trabalho, não media sacrifício, Prefeitura de Jacutinga – MG. fazia a obra com muita dedicação e
IDENTIFICAÇÃO Devido à carência de professores amor. Fiquei impressionada como Wanda Elizabeth Aren nasceu na Wanda orientou estudantes do amava o povo e era muito alegre. cidade de São Paulo, no dia 08 de I.B.Peniel em como alfabetizar. Ensinava às crianças histórias dezembro de 1930. bíblicas com muita eficiência. Era A sua mãe Maria Affonso Aren havia NO CAMPO MISSIONÁRIO ótima professora. Louvo a Deus aceitado Jesus Cristo como seu Após cinco anos de preparo ela seguiu também pela sua prontidão em Salvador quando jovem e seu esposo para o campo missionário, ao povo repartir, é misericordiosa, dom que Justo Aren só depois de alguns anos. indígena Karajá na aldeia Macaúba, sem dúvida recebeu do Senhor da sua
Ilha do Bananal. vida. Exemplo no pedir perdão, CONVERSÃO Chegando em Macaúba, em janeiro quando percebia que havia cometido Wanda se converteu ainda bem d e 1 9 6 1 , e l a e n c o n t r o u o s alguma falta. Nunca retrocedeu, mas criança e foi batizada aos doze anos de missionários Thomas e Marilyn Pope, sempre trabalhando para ver pessoas idade, através de um missionário. Margare Powell e David e Grethen transformadas pela Palavra de Deus.”Anos mais tarde, foi desafiada para F o r t u n e , m i s s i o n á r i o s d a O trabalho não foi fácil, elas missões, porém como ainda estudava, SIL(Sociedade Internacional de dependiam inteiramente do Senhor. sua mãe a aconselhou terminar os Linguística). Nesta época não havia professores seus estudos. Assim ela continuou, Logo Wanda iniciou as aulas de nem enfermeiros. Davam aulas pela fez o Curso Normal (magistério) no alfabetização para uma classe mista manhã para crianças e adolescentes Instituto de Educação Caetano de de crianças karajá e sertanejas da num total de quatro turmas, uma saía e Campos. região. Enfrentou alguns problemas a outra entrava. Á tarde as duas saíam culturais, mas confiou em Deus e foi visitando as famílias levando D E C I S Ã O D E S E RV I R O vitoriosa. medicamentos às pessoas que SENHOR Neste mesmo ano chegaram a estavam com malária.Após este curso sentiu a direção de Macaúba os missionários Melvin e Levavam também um gravador com Deus para fazer o Curso de Rosa Maria Royer e filhos. Em 1963 mensagem de salvação na língua Evangelista de Crianças da APEC. O Sr. Melvin e os novos missionários karajá. Alguns indígenas entenderam mesmo lhe foi muito útil na Igreja, e Edward e Margareth Harper, e foram salvos por Cristo. Depois de anos mais tarde, também para ensinar resolveram abrir um novo trabalho tudo, ministravam aulas noturnas aos indígenas. em Mato Verde (hoje Luciara) e para os adultos, com isso não lhes Lecionou três anos e meio em São Wanda foi também. Em épocas de sobrava tempo para o estudo da língua Paulo e Deus, o Senhor da Seara a chuvas os karajás mudavam-se para a como desejavam. Foram cinco anos incomodou novamente sobre a periferia daquela pequena cidade, na de muito trabalho, mas fizeram boas necessidade das pessoas que estão seca, como é chamado o tempo sem amizades.sem Cristo. Desejando obedecer ao chuvas, voltavam a morar nas praias Em fevereiro de 1970 Wanda e Seu Mestre e Senhor entrou no do Rio Araguaia, perto de Luciara – Almerinda foram para Macaúba onde Instituto Bíblico do Brasil, que MT.Com o trabalho desta equipe atuaram como missionárias, mas em funcionava na Igr. Cristã Evangélica alguns indígenas karajá conheceram a junho de 1971 a Missão Novas Tribos Pires da Mota em São Paulo. Lá Cristo como seu Salvador. do Brasil decidiu entregar o trabalho conheceu o Rev. Paul Guiley, que Em fevereiro de 1965 Wanda ganhou para outra missão, que reivindicava convidou os alunos interessados pela uma colega, a missionária Almerinda seu direito, por ter chegado ali obra indígena, para com ele iniciarem Pereira dos Santos, que fora desafiada primeiro, e elas ficaram em outras um Instituto Bíblico e ela aceitou o a trabalhar com o povo karajá, pelo Pr. atividades dentro da própria MNTB.convite. O Rev. Guiley e seu colega de Rinaldo de Mattos, missionário entre ministério, missionário Frank Lee, os Xerente. Almerinda foi a Mato pediram a Wanda que escolhesse o Verde (Luciara) e onde foi muito bem nome para o mesmo. Ela optou pelo recebida por Wanda e a família
BIOGRAFIA
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
VIDA MISSÍONARIA
07Confins da TerraMissão Novas Tribos do Brasil
A Profª Idelva da FUNAI, Margaret então Wanda e Almerinda treinaram Quanto ao trabalho missionário em
Alford da SIL, Wanda e Almerinda iam mais seis rapazes. Esse trabalho de Macaúba, continua com uma equipe
em cada uma das seis aldeias para alfabetização bilingue correspondia atuante, há vários convertidos e uma
avaliar o aproveitamento em sala de até ao início da 2ª série do ensino igreja em formação, graças a Deus.
aula, e forneciam relatórios à FUNAI. fundamental. Em seguida era Wanda Elizabeth Aren atualmente está
Assim continuaram até que se formou introduzido um curso de transição, vivendo no Residencial Hebrom, em
a primeira turma. A segunda turma foi onde se aprendia um pouco mais de Anápolis – GO, local que a MNTB
até 1981 quando terminou o curso. português escrito e falado. preparou para acolher os missionários
Este programa foi muito bom para as Em 1977, Wanda preparou um livro de idosos. Contudo, continua pregando o
aldeias que receberam professores da Estudos Sociais para as crianças com a Evangelho quando tem oportunidade e
sua própria gente. ajuda de um professor karajá, escrito está escrevendo um livro histórico
Mais tarde com o aumento da em seu idioma e traduzido para o sobre o trabalho missionário karajá.
população infantil, houve necessidade p o r t u g u ê s , i n t i t u l a d o “ I n y
d e a u m e n t a r o n ú m e r o d e Bededyynana” que quer dizer:
alfabetizadores na aldeia Macaúba, “ E s t u d o s S o c i a i s ” .
Almerinda Pereira dos Santos, missionária colega da Wanda por 45 anos. Atualmente morando com ela para lhe dar apoio.
Quem são eles?Josué e Ivanete são baianos, ela de Entre Rios e ele do Alto do Cajueiro, distrito de Tremedal-BA.
Desde cedo em suas vidas conheceram e creram no Evangelho. Louvam o Senhor por receberem desde a infância, a influência de pessoas compromissadas com o Senhor, Josué, sua mãe, D. Almerinda e Ivanete entre outros o Pr. Samuel Barreto, em Itabuna – BA, que pregava sobre as necessidades dos povos selvícolas.
Como se conheceramJosué começou a trabalhar numa transportadora em Vitória da Conquista – BA e foi crescendo até a promoção para gerenciar uma das
filiais em Itabuna, onde Ivanete morava. Lá se integrou ao grupo de jovens da 1ª Igreja Batista, e apesar das muitas meninas que amavam a Deus naquele grupo, seu coração logo se inclinou para Ivanete.
Decisão para servir a Deus Em 1979, Josué voltou para Vitória da Conquista e foi aceito como membro da Primeira Igreja Batista, onde a visão por missões fluía em
todas as direções. Freqüentando a classe da EBD “Comandados por Cristo” especial para os candidatos a missões, liderada pelo seminarista Mirivaldo, lá seu amor pelos povos nativos foi aumentando. Lia livros sobre missões, assistia a filmes, ouvia testemunhos de missionários e principalmente o constante desafio do Pr. Gerson Rocha. Tudo convergiu e viabilizou a sua decisão de estudar no Instituto Bíblico Peniel, o que aconteceu em janeiro de 1980. O Pr. Carlos Taylor, representante da MNTB, visitou a região e nesta ocasião Ivanete fez decisão de se preparar para a obra, no Instituto Bíblico Peniel.
Em 1983 Josué e Ivanete se casaram e continuaram sua preparação para ingressarem na obra missionária. Campo missionárioEm 1984, o casal chegou entre o povo karajá. Enquanto estudavam a língua e a cultura e se envolviam bastante com os jovens, Deus
mostrou-lhes Seu propósito de mantê-los ali como missionários para ensinar a Palavra de Deus, batizando os que criam e treinando líderes. Ivanete ficou com a difícil tarefa de administrar a área de saúde de 274 pessoas, sendo ela técnica em enfermagem. Ao mesmo tempo tinha que estudar a língua e a cultura interagindo com seus pacientes karajás, sempre visando um dia poder comunicar o Evangelho de forma transcultural. Depois de dois anos veio o primeiro filho, Isaac, dois anos após o segundo, Tito, e mais três anos o terceiro, Tales. Foram anos de lutas e sofrimentos, mas a recompensa está diante de seus olhos: vidas louvando a Deus na aldeia! Crianças que foram tratadas e escaparam da mortandade; agora têm filhos grandes e um carinho todo especial por aquela que os acompanhou desde o cortar do umbigo.
O casal morou durante sete anos na aldeia até a idade escolar dos filhos.Em 2000 foram a Lagoa da Confusão – TO, provisoriamente, até chegar a Formoso do Araguaia o que aconteceu em 2002, com o
objetivo de trabalhar com o povo Javaé, uma etnia da mesma raiz do povo karajá com algumas diferenças dialetais. Nesta cidade incrementaram o nascimento de uma igreja, onde levaram quinze pessoas a Cristo, que sempre os recebem bem, quando por lá passam. Foi uma fase difícil, pois o trabalho principal era com os índios da Aldeia de Boto Velho, às margens do rio Javaé, 56 km de estrada de terra.
Em 2002 Josué foi lecionar no mesmo Instituto que estudara há vinte anos atrás; em 2004 foi solicitado seu retorno para Macaúba, onde permanecem até quando o Senhor os quiser ali.
Atualmente a família mora em Santa Terezinha – MT, e vai periodicamente à aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal, para os ensinos, cultos e reuniões nos lares, onde ensinam a Palavra de Deus juntamente com a equipe missionária.
Atividades sociaisO casal desenvolveu vários projetos sociais tais como: saúde preventiva, erradicação da malária, carpintaria, construção de casas de
alvenaria, construção de latrinas, água potável para as famílias, conhecimento básico em motores a explosão e como digitação ainda era um sonho, ensinou também datilografia.
Família Os filhos criados, trabalhando e cursando a faculdade, tendo um deles, Isaac, já quase entrando numa aldeia para levar avante o bastão.
Conheça o casal de missionários Josué e Ivanete Lima
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
08
TRIBO PACAAS NOVOS - ROEquipe Missionária: Aérica Lopes, Luciene Sacramento, Maria Tereza Mantovani, Thomas e Claudeliz Ferrel, Valmir e
Fátima Barros. Manfred e Bárbara Kern – que trabalham na tradução, mas por motivo de saúde residem na Alemanha.
Ensinos bíblicos, alfabetização na língua indígena, assistência social, capacitação para a liderança da igreja Pacaas Novos e tradução bíblica, estas são algumas das tarefas que a equipe de missionários realiza no seu dia a dia nesta aldeia.
Os crentes indígenas estão com as mãos no arado dando sua parcela de ajuda: “Como é gratificante ver e ouvir os pastores Pacaas Novos ensinando na sua própria língua! Jovens e adultos cantando hinos de louvor a Deus! A igreja orando! É uma grande alegria presenciar a ação de Deus na vida deste povo ”- Relatos de Valmir Barros.
TRIBO ZORÓ - ROEquipe Missionária: Barney e Alessandra Ferreira, Shoji e Eula Wakahara
Barney, Alessandra e suas filhas Olívia e Sofia, retornaram ao trabalho entre o povo Zoró, após precioso período de divulgação.
Eles louvam ao Senhor porque conseguiram adquirir um carro com condições necessárias para o trabalho ali em Rondônia. A cidade mais próxima fica a 100 km da aldeia e no período das chuvas este trecho fica intransitável devido aos atoleiros.
Vamos acompanhá-los com nossas orações!
TRIBO JAVAÉ - TOEquipe missionária: Alexandre e Ivonne Hencklein, Anderson e Raquel Almeida, David e Rebekah Schuring
Alexandre e Ivonne, Anderson e Raquel com seus filhos, iniciam seu novo ministério entre o povo Javaé. Formoso do Araguaia, cidadezinha mais próxima da aldeia é o lugar onde residem.
Grandes mudanças, expectativas, uma nova língua e cultura a ser aprendida, novos relacionamentos a serem construídos e muito mais esperam estes dois casais. Estas vidas estão representando a Igreja do Senhor Jesus entre o povo Javaé. Seu apoio é muito importante!
Anderson e Raquel, mal chegaram ao local de trabalho, e já experimentaram a dura prova de ter sua casa roubada; o computador com tantas informações, a máquina fotográfica e outros pertences foram alvo dos ladrões. Estão gratos pelo cuidado de Deus com suas vidas, pois Ele já supriu tudo que fora roubado.
TRIBO TAPUYA – GOEquipe Missionária: Joel e Cássia Durães
Joel está em fase de convalescença, após uma cirurgia para retirada de um tumor no abdômen no último dia 04/06 em Goiânia. O resultado da biópsia é um novo desafio para Joel, sua esposa Cássia e os filhos, o tumor é maligno, mas graças a Deus é um tipo mais fácil de tratar e com uma medicação menos agressiva. Todo acompanhamento médico será realizado em Anápolis, GO.
A família permanecerá em Rubiataba, GO, e à medida do possível, darão continuidade aos estudos bíblicos na aldeia. Na cidade, continuarão o Projeto de Leitura da Bíblia com as crianças do orfanato onde dão assistência.
Confins da Terra Missão Novas Tribos do Brasil
09
Tribo Pacaas novos – ROSabedoria e desenvolvimento ao pastores indígenas no ensino da Palavra de Deus;Pelos estudos de Rebeca e Calebe, filhos de Valmir e Fátima. Decisão da Rebeca quanto a escolha da faculdade;Capacitação aos missionários nas diversas atividades;Suprimento financeiro para a família Barros. Tribo Zoró – ROAgradecer a compra do carro apropriado para andar em estrada de terra e barro.Louvar a Deus por tudo que já tem suprido para esta família;Agradecer a Deus pelo cuidado no retorno ao trabalho.
Tribo Javaé – TOAdaptação ao novo ministério dos casais Alexandre e Ivonne, Anderson e Raquel e seus filhos;Adaptação como equipe para os três casais;Sabedoria no relacionamento com o povo Javaé e também da cidade;Aprendizado da língua e cultura;Agradecer pelo suprimento de um outro computador e máquina fotográfica ;
Tribo Tapuya – GOSuprimento para o término da casa de Joel e Cássia na aldeia, onde farão também um local para receber pessoas e dar estudos bíblicos;Pela completa recuperação da saúde do Joel ;A medicação necessária é de alto custo para o tratamento do câncer, vamos orar para que consigam isto através do Governo;Sabedoria no ensino bíblico para os tapuya e também para as crianças do orfanato onde dão assistência em Rubiataba;Pelo crescimento espiritual de Patrícia e Edevaldo, dois adolecentes crentes
Tribo Kaxinawá – AC
Adriano precisa de sabedoria para tomar algumas decisões;Sabedoria para toda equipe com o povo e aprendizado da língua;Proteção nas viagens para estabelecer contato e mapeamento da região;Comunhão de toda equipe;Adaptação de André e Marlete, novos obreiros, com suas filhas, Eduarda e Ester;Salvação do povo Kaxinawá e crescimento dos crentes;Louvem a Deus pelo término da casa do André;Louvem pelo bom relacionamento com a equipe e com o povo da região.
....................................................................................................................................
CONTINENTE AFRICANO
Confins da TerraMissão Novas Tribos do Brasil
Equipe Missionária: Adriano B. Teixeira, Alfredo e Fábia Santos, Henrique Freitas, André e Marlete Moreira
Adriano conta maravilhas diretamente do Acre!O alvo de ver uma igreja firme e com crentes maduros, está avançando. Barreiras
linguísticas e culturais precisam ser quebradas para que a mensagem do amor de Deus se torne compreensível. A equipe de missionários, pela graça de Deus, tem avançado no aprendizado da língua e relacionamento com o povo.
Adriano também contou sobre a alegria do Sr. João Lauriano, um kaxinawá, em ver os missionários aprendendo o “hantxa kuin” e usando o que já sabem da língua.
Em setembro próximo, enfrentarão o desafio de percorrer todas as aldeias kaxinawás do Rio Purus, com o objetivo de criar novos relacionamentos.
Outra porta foi aberta na cidade de Manuel Urbano, onde residem, a equipe foi convidada a ministrar o ensino religioso numa escola.
Vamos orar por esta equipe e seus desafios!
KAXINAWÁ - AC
TRIBO PATAXÓ - BA – Aldeia Barra VelhaEquipe Missionária: Adelino e Ely Macedo, Joseilton Ferreira
Para o casal Adelino e Ely este tempo tem sido um grande exercício de tolerância e persistência por morarem dividindo a parede da casa com uma escola! Deus tem suprido as forças que precisam.
Eles contam também que a igreja que está sendo implantada ali, mesmo pequena, já está repartindo a Palavra de Deus com uma comunidade a13 Km. Apesar do cansaço, vale a pena ir ao encontro de cinco famílias que esperam para ouvir com interesse.
TRIBO TAPIRAPÉ - MTEquipe Missionária: Márcio e Cristina da Silva, Wilton e Dânia Dias
Esta equipe mora na cidade de Confresa, MT, local viável para realizar o ministério com o povo Tapirapé.
Têm concentrado suas forças ajudando em algumas necessidades do povo como construção de casas, construção de uma roça, de um poço e doação de roupas. Estão aproveitando oportunidades para se identificar e conhecer melhor o povo.
O grande desafio de alcançar os Tapirapé para Cristo é o alvo destes irmãos, que dedicam suas vidas ali.
MOÇAMBIQUEMissionária Clemilda Neves:Duas difíceis semanas foram vividas em Moçambique com problemas nas
comunicações. Internet, Banco e celulares, todos pararam. Graças a Deus a situação está melhorando aos poucos.
Notícias animadoras: No dia 01 de junho, dia da criança moçambicana, as crianças internadas no Hospital Central de Nampula receberam uma linda festa realizada por missionários e outros voluntários. Todos se deliciaram com brincadeiras, palhaços, músicas, presentes, lanches e ainda uma oportunidade especial para ouvir da Palavra de Deus.
Clemilda, e um grupo de mulheres, estão animadas, pois os trabalhos manuais confeccionados por elas para ajudar na festa de aniversário da igreja no dia 04 de julho, foi uma grande bênção.
Missionários Rafael e Isabel Mapa:“... viajamos para Zambézia para conhecermos o trabalho entre o povo Makua
Mwinika. Tivemos um tempo precioso com nossos colegas. É animador vê-los falando a língua do povo e já fazendo tradução da Palavra de Deus. Para nós também foi uma alegria ajudar na festa para as crianças no Hospital.”
Rafael e Isabel estão enfrentando muitos desafios do lado de lá, e nós do lado de cá, vamos apoiá-los.
Segurando as Cordas
10
....................................................................................................................................
Confins da Terra Missão Novas Tribos do Brasil
SAÚDE
Missionários: Rafael e Isabel MapaPelo estudo da cultura;Relacionamento com os moçambicanos;Relacionamento com a equipe;Suprimento para compra de um carro;Preservação da saúde ;Pelo povo Makua Mwinika, com quem trabalharão;Louvam a Deus : pelas amizades que já fizeram;pelos mantenedores pela proteção de Deus a cada dia
ÁFRICA
MOÇAMBIQUEMissionária: Clemilda NevesLouva a Deus pelo trabalho que está realizando com os adolescentes;Irmão Júlio, da igreja em Nampula, sofreu um acidente caindo numa bitoneira enquanto trabalhava. Sua situação é grave, vamos interceder por ele;Sabedoria no trabalho de contabilidade na base em Nampula.
MÉXICOMissionária: Isabel MedeirosPelo retorno ao México e introdução ao novo trabalho;Sabedoria na construção de novos relacionamentos;Aprendizado da língua e cultura do povo Misteco, com quem vai trabalhar.
VOZ DO ÍNDIO
Quando eu era menino, cri na Palavra de Deus.
Por causa de minha mãe já ter crido eu também
pensei em crer.
Verdadeiramente Deus é nosso protetor e auxílio que
sempre nos alegra. Verdadeiramente, sem Ele nós não
poderíamos amar uns aos outros, foi isso que me
levou a crer em Sua palavra.
Quando eu cresci eu lia a Bíblia e orava. Certo dia,
Deus respondeu minha oração quando lhe pedi um emprego.
Hoje eu estou feliz e Deus sempre me ajuda em todas as coisas.
A Palavra é maravilhosa para mim e nela eu creio: Deus enviou Seu filho para
salvar todos os pecadores e por eles Seu filho derramou seu sangue na cruz.
Testemunho do irmão Marcos Temanau Karajá, índio da aldeia de Macaúba com
50 anos de idade. Técnico de enfermagem e um dos líderes da igreja.
Quando jovem, sendo treinado pelomiss. Josué
Hoje, trabalhando como Tec. de Enfermagem com seu colega,Urania
Cuidando da saúde das crianças da aldeia.
Agora é hora de descansar em casa com a família.
Com a esposa Myxiru e o netinho.
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
BA
rquiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Marcelo Pedro :Depois de um tempo especial em família, no Recife, Marcelo recebeu o chamado para voltar a Curitiba e iniciar os procedimentos para o TMO ( Transplante de Medula Óssea ); ainda não foi possível, porque o doador ideal para Marcelo deve ser do sexo masculino. Atualmente retornou a Recife onde aguardará nova chamada.Vamos continuar intercedendo por ele. Adauta Eger :Como agradecer a Deus !?Após anos de espera, Deus supriu uma doadora para Adauta, a missionária, Rejaneide. Embora não seja parente, todos os exames comprovaram a compatibilidade. Grande novidade : Este é o primeiro transplante no Centro-Oeste, de pessoas não relacionadas, isto é, não parentes !!Agradeçam a Deus pela vida da Rejaneide, por sua disposição para doar um dos seus rins. Vamos juntos louvar a Deus pelo transplante realizado no dia com muito sucesso! Suas orações e todo seu apoio têm sido preciosos, por isso Adauta é muito grata a Deus, a cada irmão e ainda conta com seu apoio para o período de recuperação e controle de medicamentos.
11/08/2010
CT - Vocês já podem se comunicar com fluência na língua indígena? Há muitas
CT – Identifique-se para os assinantes da dificuldades no estudo desta língua revista “Confins da Terra” dizendo a indígena?igreja a que pertence, qual o seu CT – As suas igrejas apóiam o seu ministério e a etnia onde trabalha. ministério?
CT – Como foi a sua decisão em dedicar a CT – Qual a situação do trabalho vida para a obra missionária? CT – Vocês tiveram dificuldades para se missionário atualmente nestas etnias?
adaptar ao local da aldeia ou ao povo? Quais?
CT – Conte-nos uma experiência m a r c a n t e p a r a v o c ê s c o m a
CT – Onde f izeram os cursos etnia..Kuripako ou Baniwa.preparatórios para serem missionários?
CT – Quais são as maiores necessidades da atuação missionária ali pelas quais os leitores de “Confins da Terra” poderiam interceder ao Senhor da Seara?
CT – De que maneira foi decidido o campo missionário onde deveriam atuar?
entre eles. Quando terminamos todas as terminar de retirá-la, pois apenas a metade etapas do treinamento, t ivemos havia saído. E foi aí que vimos a imensa oportunidade de conversar com a graça de Deus nos capacitando para liderança do campo e em comunhão com ajudá-los, a mãe já estava desfalecida ela foi decidido que iríamos para esse praticamente sem forças, então com a povo. Ao chegarmos em São Gabriel da ajuda do agente de saúde e de outro Cachoeira – AM (cidade onde existe a indígena conseguimos retirar o bebê e base missionária), participamos de uma reanimar a mãe. Hoje a mulher se reunião com nossos líderes e atuais encontra bem e já teve outro filho.missionários definindo estratégia de trabalho, onde foi decidido unir as equipes formando um único posto: Baniwa/Kuripako.
Jeconias – Anaildes já possui certa fluência na língua a ponto de comunicar.
Casal Souto - Temos compartilhado a Jeconias – Louvamos a Deus por essa Eu ainda estou chegando lá. Para nós tem nossa fé em Cristo Jesus, eu, com os graça que nos foi dada de representarmos sido um desafio conhecer e interagir com irmãos da Igreja Cristã Evangélica em nossas igrejas que nos apóiam e a s p e c u l i a r i d a d e s d a l í n g u a São Paulo e minha esposa, Anaildes, com participam conosco neste ministério Baniwa/Kuripaco. É necessária muita os irmãos da Igreja Batista em Santa Cruz intercedendo e contribuindo, de muitas dedicação, e o tempo com o povo no dia a de Cabrália-BA. Desenvolvemos o formas, para que os povos Baniwa e dia determina em grande parte o ministério como missionários com o povo Kuripako realmente manifestem a p r o g r e s s o p a r a o a v a n ç o d a Baniwa, no noroeste do Amazonas. verdadeira confiança, que temos em aprendizagem.
Cristo Jesus, nosso Senhor.
Anaildes – Tinha-se passado dois anos Jeconias – Fazemos parte de uma equipe desde que meu Senhor Jesus me salvou, onde dividimos as tarefas. Recentemente quando, na minha igreja senti o desafio Jeconias - Nós, como todos, dotados de o nosso colega Zenilson terminou o para servir a Deus e me preparar para tantas fragilidades tivemos que clamar e ensino bíblico sistemático cronológico servi-Lo, não em tribos indígenas, mas de pedir a Deus um pouco mais da Sua para um grupo, algo novo para os outras formas. Fui visitar o Instituto infinita graça para enfrentarmos o período indígenas na comunidade onde Bíblico Peniel, e Deus começou a dirigir a de adaptação no local e na convivência trabalhamos, e tem causado muita minha vida me mostrando a grande como o povo. Realmente a falta de repercussão e questionamento entre o necessidade que existia entre os povos privacidade vem à tona, exigindo um povo. Estamos orando e aguardando os indígenas. Ao conhecer Jeconias, que veio pouco mais de paciência e moderação no resultados. Nossa colega Aparecida a ser meu marido, Deus definiu isso na trato comum com os indígenas. Ferreira tem trabalhado na elaboração de minha vida. Hoje sirvo a Deus com muito uma cartilha, Crícia dá aulas de reforço prazer, pois Ele me chamou para isso. para as crianças e temos desenvolvido
alguns outros pequenos projetos na área de educação e desenvolvimento
Jeconias e Anaildes - Uma das comunitário.Jeconias – Deus nos deu o privilégio de experiências marcantes aconteceu poucos conhecermos e participarmos de todo meses depois da nossa chegada à aldeia e treinamento que a Missão Novas Tribos ainda estávamos conhecendo o povo e sua do Brasil oferece na área da proclamação c u l t u r a . N u m a n o i t e , m a i s do Evangelho no ambiente transcultural. especificamente no dia das mães, o povo
resolveu fazer umas brincadeiras e Jeconias – Oramos para que Deus nos dê representações, participávamos do evento boa saúde nos ajudando a permanecermos quando de repente fomos chamados para animados e firmes na esperança de fazer o
Jeconias - A princípio conhecemos a ajudar uma indígena que estava dando a melhor para Ele naquele local. Apenas o necessidade do povo Kuripaco, quando luz. Quando chegamos para ver qual era a Zenilson tem a fluência ideal para passamos pelo Instituto Missionário real situação foi um choque, a criança já comunicar o Evangelho ao povo, portanto Shekinah. Recebemos através do irmão havia começado a nascer em posição todos nós outros da equipe necessitamos Marcelo Pedro, que naquela época era errada, as perninhas haviam saído atingir os alvos de conhecimento p ro fe s so r no In s t i t u to , mu i t a s primeiro (foi quando entendemos porque l i n g ü í s t i c o e c u l t u r a l p a r a informações interessantes e bem nos chamaram). desenvolvermos um trabalho eficiente explícitas sobre a necessidade do povo Nesse momento percebemos que a entre o povo. Pedimos que orem por nós Kuripaco, pois Marcelo foi missionário criança estava morta, mas era necessário neste sentido.
ENTREVISTA
Jeconias e Anaíldes Souto
Confins da TerraMissão Novas Tribos do Brasil 11
CT - Vocês já podem se comunicar com fluência na língua indígena? Há muitas
CT – Identifique-se para os assinantes da dificuldades no estudo desta língua revista “Confins da Terra” dizendo a indígena?igreja a que pertence, qual o seu CT – As suas igrejas apóiam o seu ministério e a etnia onde trabalha. ministério?
CT – Como foi a sua decisão em dedicar a CT – Qual a situação do trabalho vida para a obra missionária? CT – Vocês tiveram dificuldades para se missionário atualmente nestas etnias?
adaptar ao local da aldeia ou ao povo? Quais?
CT – Conte-nos uma experiência m a r c a n t e p a r a v o c ê s c o m a
CT – Onde f izeram os cursos etnia..Kuripako ou Baniwa.preparatórios para serem missionários?
CT – Quais são as maiores necessidades da atuação missionária ali pelas quais os leitores de “Confins da Terra” poderiam interceder ao Senhor da Seara?
CT – De que maneira foi decidido o campo missionário onde deveriam atuar?
entre eles. Quando terminamos todas as terminar de retirá-la, pois apenas a metade etapas do treinamento, t ivemos havia saído. E foi aí que vimos a imensa oportunidade de conversar com a graça de Deus nos capacitando para liderança do campo e em comunhão com ajudá-los, a mãe já estava desfalecida ela foi decidido que iríamos para esse praticamente sem forças, então com a povo. Ao chegarmos em São Gabriel da ajuda do agente de saúde e de outro Cachoeira – AM (cidade onde existe a indígena conseguimos retirar o bebê e base missionária), participamos de uma reanimar a mãe. Hoje a mulher se reunião com nossos líderes e atuais encontra bem e já teve outro filho.missionários definindo estratégia de trabalho, onde foi decidido unir as equipes formando um único posto: Baniwa/Kuripako.
Jeconias – Anaildes já possui certa fluência na língua a ponto de comunicar.
Casal Souto - Temos compartilhado a Jeconias – Louvamos a Deus por essa Eu ainda estou chegando lá. Para nós tem nossa fé em Cristo Jesus, eu, com os graça que nos foi dada de representarmos sido um desafio conhecer e interagir com irmãos da Igreja Cristã Evangélica em nossas igrejas que nos apóiam e a s p e c u l i a r i d a d e s d a l í n g u a São Paulo e minha esposa, Anaildes, com participam conosco neste ministério Baniwa/Kuripaco. É necessária muita os irmãos da Igreja Batista em Santa Cruz intercedendo e contribuindo, de muitas dedicação, e o tempo com o povo no dia a de Cabrália-BA. Desenvolvemos o formas, para que os povos Baniwa e dia determina em grande parte o ministério como missionários com o povo Kuripako realmente manifestem a p r o g r e s s o p a r a o a v a n ç o d a Baniwa, no noroeste do Amazonas. verdadeira confiança, que temos em aprendizagem.
Cristo Jesus, nosso Senhor.
Anaildes – Tinha-se passado dois anos Jeconias – Fazemos parte de uma equipe desde que meu Senhor Jesus me salvou, onde dividimos as tarefas. Recentemente quando, na minha igreja senti o desafio Jeconias - Nós, como todos, dotados de o nosso colega Zenilson terminou o para servir a Deus e me preparar para tantas fragilidades tivemos que clamar e ensino bíblico sistemático cronológico servi-Lo, não em tribos indígenas, mas de pedir a Deus um pouco mais da Sua para um grupo, algo novo para os outras formas. Fui visitar o Instituto infinita graça para enfrentarmos o período indígenas na comunidade onde Bíblico Peniel, e Deus começou a dirigir a de adaptação no local e na convivência trabalhamos, e tem causado muita minha vida me mostrando a grande como o povo. Realmente a falta de repercussão e questionamento entre o necessidade que existia entre os povos privacidade vem à tona, exigindo um povo. Estamos orando e aguardando os indígenas. Ao conhecer Jeconias, que veio pouco mais de paciência e moderação no resultados. Nossa colega Aparecida a ser meu marido, Deus definiu isso na trato comum com os indígenas. Ferreira tem trabalhado na elaboração de minha vida. Hoje sirvo a Deus com muito uma cartilha, Crícia dá aulas de reforço prazer, pois Ele me chamou para isso. para as crianças e temos desenvolvido
alguns outros pequenos projetos na área de educação e desenvolvimento
Jeconias e Anaildes - Uma das comunitário.Jeconias – Deus nos deu o privilégio de experiências marcantes aconteceu poucos conhecermos e participarmos de todo meses depois da nossa chegada à aldeia e treinamento que a Missão Novas Tribos ainda estávamos conhecendo o povo e sua do Brasil oferece na área da proclamação c u l t u r a . N u m a n o i t e , m a i s do Evangelho no ambiente transcultural. especificamente no dia das mães, o povo
resolveu fazer umas brincadeiras e Jeconias – Oramos para que Deus nos dê representações, participávamos do evento boa saúde nos ajudando a permanecermos quando de repente fomos chamados para animados e firmes na esperança de fazer o
Jeconias - A princípio conhecemos a ajudar uma indígena que estava dando a melhor para Ele naquele local. Apenas o necessidade do povo Kuripaco, quando luz. Quando chegamos para ver qual era a Zenilson tem a fluência ideal para passamos pelo Instituto Missionário real situação foi um choque, a criança já comunicar o Evangelho ao povo, portanto Shekinah. Recebemos através do irmão havia começado a nascer em posição todos nós outros da equipe necessitamos Marcelo Pedro, que naquela época era errada, as perninhas haviam saído atingir os alvos de conhecimento p ro fe s so r no In s t i t u to , mu i t a s primeiro (foi quando entendemos porque l i n g ü í s t i c o e c u l t u r a l p a r a informações interessantes e bem nos chamaram). desenvolvermos um trabalho eficiente explícitas sobre a necessidade do povo Nesse momento percebemos que a entre o povo. Pedimos que orem por nós Kuripaco, pois Marcelo foi missionário criança estava morta, mas era necessário neste sentido.
ENTREVISTA
Jeconias e Anaíldes Souto
Confins da TerraMissão Novas Tribos do Brasil 11
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
12
aulo e Timóteo, na Vamos procurar coisas nobres para b ê n ç ã o , d a n d o u m b o m conclusão de sua carta ocupar os nossos pensamentos e testemunho (Pr. 25:25). É tão usual Paos filipenses, inseriram deixar de lado as que não o são. pensar nas coisas ruins, mas
esta pepita de sabedoria divina No nosso dia a dia, nos muitas vezes, mesmo depois de para a nossa instrução. Eis aqui encontramos com muitas pessoas orarmos por algo e recebermos de uma grande lição para os servos de em situações diversas. É natural Deus uma grande bênção, Deus. Acredito que muitas avaliar com maior compreensão e posteriormente isto figura tão depressões, muitos desânimos, ternura aquelas que nos agradam e pouco nos nossos pensamentos. muitas desistências na vida cristã e com as quais temos maior Sei que nada disto acontece muitos problemas entre irmãos afinidade. Muitas vezes, o fato de naturalmente, mas o treinar nossa poder iam ser ev i tados se não termos muita aproximação mente para ocupá-la destas coisas, conseguíssemos colocar em com alguém, faz com que faz parte do desenvolvimento do prática os princípios contidos avaliemos as suas ações com mais nosso homem espiritual,. E como neste verso tão abençoado. rigor, podendo até nos levar a ficar diz o verso nove, se nós
É verdade que muito do que nos de cara virada com aquela pessoa. conseguirmos por em prática estas traz ansiedade, não acaba Isto não é correto, não é justo. coisas que estamos aprendendo, o acontecendo. Não é verdadeiro. Nos dias de hoje, surgem Deus de paz estará conosco.São apenas possibilidades, mas o muitas coisas impuras para atrair a fato de focalizarmos neles os n o s s a a t e n ç ã o . D e v e m o s nossos pensamentos, acabam nos concentrar as nossas mentes no trazendo ansiedades inúmeras. Há que é puro, ocupando os nossos pessoas que vivem carregando o pensamentos com coisas puras. peso destas coisas horríveis que O amor é paciente, é bondoso. não aconteceram e nem se sabe ao Não inveja, não se vangloria, não certo se vão acontecer. (E se se orgulha. Não maltrata, não chegar a acontecer, será que ficar procura seus interesses, não se ira pensando antecipadamente ao facilmente, não guarda rancor. ponto de sofrer ansiedade vai Não se alegra com a injustiça, mas mudar alguma coisa?) Onde está o se alegra com a verdade. Tudo Senhor nisto? Será que O sofre, tudo crê, tudo espera, tudo deixamos de fora? Jesus disse: suporta. Isto descreve coisas Basta a cada dia o seu próprio mal amáveis.(Mt. 6:34). É tão fácil ouvir uma notícia
Uma vez, um colega pregou ruim e ficar pensando, repassando uma mensagem usando como e repensando. O tão falado ditado: ilustração quatro tipos de pássaros. anda mais que notícia ruim, diz Não me lembro quais eram os isto porque são as coisas ruins que outros dois, mas um foi o beija flor. chamam nossa atenção. (Se você Este pequeno pássaro gasta os seus não acredita, é só assistir o jornal e esforços na procura de néctar. Pelo anotar quantas notícias ruins são fato de procurar esta substância reportadas e quantas são boas.) cheirosa e gostosa, é isto que acha. Mas como é bom ouvir que um O outro foi o urubu que procura irmão ou irmã está indo muito carniça podre e mal cheirosa. Ele bem, que está andando com o também acha o que procura. Senhor, que está sendo uma
O que ocupa seu pensamento hoje?O que ocupa seu pensamento hoje?O que ocupa seu pensamento hoje?O que ocupa seu pensamento hoje?O que ocupa seu pensamento hoje?O que ocupa seu pensamento hoje?
Confins da Terra Missão Novas Tribos do Brasil
Finalmente irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Filipenses 4:8 (NVI)
Daniel RoyerMissionário da Missão Novas Tribos do Brasil
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Segundo a tradição, o povo Iny (é assim que o povo Karaja se auto demonina), vivia dentro de um buraco em um mundo submerso onde se casavam e tinham filhos. Eram divididos em pelo menos duas famílias e tinham sua rotina diária.
Um dia, segundo o povo Iny, um dia sem sorte, Woubedu saiu à procura de mel para a esposa que estava de resguardo, mesmo que neste período ele não deveria ter saído de perto dela. Nesta sua procura chegou até a superfície do rio. Vendo que ali havia muitas frutas e muito espaço voltou para buscar os que tinham ficado. Quando o povo saiu do buraco e vieram para cima na superfície da terra, alguns voltaram para o buraco e colocaram um peixe elétrico para que os que saíram não voltassem, e disseram que lá fora tinha morte por isso não quiseram ficar.
Outra estória diz que quando o povo Iny saiu do buraco um deles chamado Rarajyty não tinha trazido suas coisas e ao ver como era aqui fora e que os bichos morriam, quis voltar e falou que os que já estavam com suas coisas não poderiam voltar, ele acabou voltando sozinho para o buraco. Este lugar se chama Inyseduna ou IraiJò.
Neste buraco moravam duas famílias distintas, a do Woubedu e Umya. Quando chegaram aqui na superfície durante a construção de suas casas houve um desentendimento entre
Woubedu e Umya e durante essa briga Umya pegou a filha de Woubedu, Ijakariru e se casou com ela. Foi a partir daí que se misturaram as famílias, pois até então só se davam em casamento com primos de até segundo grau.
PR. Josué e Ivanete Lima, missionários da MNTB entre os karajá - TO
Mito da Criação do Povo Karajá
A balsa navegava devagar, iniciativa de fazer esta celebração e hino e fazia uma homenagem a este
atravessando o Rio Tocantins, em escolheram a aldeia Salto, onde o casal casal.
direção a velha e pequena cidade de tem uma pequena e simples casa. Finalmente, houve o momento
Tocantínia, no estado do Tocantins. Vieram índios crentes de várias aldeias cultural onde um índio velho e o irmão
Era a manhã do dia 18, que se juntaram a representantes de Rinaldo discursaram em língua
domingo último, com céu limpo e forte várias cidades, SP, RJ, BSB e de TO. Xerente, criando um clima solene.
sol embora fosse de manhã. O clima Todos tiveram oportunidade de falar, Porém o mais impactante foi quando o
seco e árido mudou a vegetação de de fazer uma apresentação e agradecer irmão Ghunter fez a tradução do que o
verde para marrom; a poeira levantava a D eu s p o r e s t e c a s a l . F u i Rinaldo falou. Ele afirmava que,
fácil quando saímos de carro pela representando a MNTB, pois este casal quando morresse, não queria ser
estrada de terra. O comboio seguia em foi nosso missionário desde o começo enterrado em Brasília ou SP, mas que
direção a aldeia Salto, entrando na do seu ministério e inclusive foi o queria ser enterrado na reserva
reserva indígena do povo Xerente e o presidente desta instituição. Os indígena Xerente.
Fiat Uno, que eu dirigia, era o último colegas ofertaram para que as despesas Depois fomos ao almoço
da fila. A poeira subia alto dificultando fossem pagas para esta viagem. O mais comunitário e começariam as corridas
a visão. Não podia ficar de vidro importante é que tudo começou para de “toras”, onde continuariam as
aberto, porém não precisava, este carro mim quando, no longínquo ano de homenagens ao casal.
tinha ar-condicionado e assim não 1974, eu trabalhava em um escritório Infelizmente tivemos que voltar pois
sofremos com o pó. Somos muito de advocacia e recebi ali, em Brasília, o havia compromissos agendados. O
gratos ao colega que nos emprestou irmão Rinaldo e um outro missionário. retorno não foi fácil, estávamos
este carro e facilitou esta viagem. O irmão Rinaldo ficou comigo cansados e dirigir aquela distância
Acompanhado de meu filho Edward, por duas horas e, nesta oportunidade, exigia muito esforço; estamos falando
viajamos 900 kms até a cidade de compartilhou o seu ministério e a visão da rodovia Belém-Brasília, com
Miracema do TO. missionária. Dois meses mais tarde saí trânsito pesado e muito movimento,
Chegamos na aldeia e em do emprego e ingressei no Instituto mas chegamos bem em casa.
pouco tempo havia centenas de índios Bíblico Peniel, da MNTB. Ele foi o Momentos inesquecíveis que
Xerente e visitantes de muitos lugares instrumento de Deus para alcançar o eu gostaria de compartilhar com vocês.
do Brasil. Era uma data especial, pois meu coração e mostrar a obra que havia Precisamos de irmãos assim,
fomos convidados para participar das Deus separado para mim. Sou grato a como este precioso casal, para
comemorações dos 50 anos de Ele por este irmão, por sua obediência, completar a obra que temos pela frente.
ministério do casal Rinaldo de Mattos sabedoria, dedicação e por seu Juntos,
e sua esposa Gudrum, quase todos exemplo de fé. Dois jovens índios Eward Gomes da Luz.
entre o povo Xerente. Os sete filhos cantaram uma música que eles Missionario e presidente da MNTB
deste abençoado casal tiveram a mesmos escreveram, um verdadeiro
50 anos servindo aos Senhor
14 Confins da Terra Missão Novas Tribos do Brasil
ATUALIDADES
Os missionários, que atuavam no empenho da realização de um uma tribo “arredia”, posteriormente entre os Zo'é, têm sido alvo de falsas trabalho transcultural entre eles. Havia identificada como ZO'É. (...)acusações levantadas por alguns um relacionamento promissor entre as Pelo exposto, esta autoridade funcionários da Funai, antropólogos e duas culturas e vários projetos estavam não encontrou provas suficientes para jornalistas contrários à pregação do em andamento. Os indígenas que pudesse concluir que a presença Evangelho aos índios. Mas, depois de demonstravam a grande expectativa de da MNTB na região teria ocasionado a acurada investigação, a verdade veio à conhecer a mensagem do Criador, morte da população ZO'É, ou seja, não tona, prevalecendo contra as mentiras contida na Bíblia, que eles designavam existe comprovação da relação de e calúnias maldosamente levantadas como mo'é ubuk, 'objeto preto'. causalidade entre a ação do MNTB e o para impedir o trabalho nessa Porém, a partir de 1989, uma resultado morte dos índios ZO'É.”comunidade. forte perseguição foi movida através Essa foi a primeira vitória
Tudo começou em 1980, da Mídia, com sérias calúnias e conquistada, mas há ainda um longo q u a n d o e s s e s m i s s i o n á r i o s , difamações proferidas contra a caminho a percorrer, pois os Zo'é localizados na cidade de Santarém Missão. Com isso, em outubro de continuam privados de seus direitos (PA), tomaram conhecimento de uma 1991, os missionários foram retirados constitucionais e mantidos sob forte tribo isolada, que vivia ao norte do da área, contra a vontade dos índios, isolamento para que não tenham estado do Pará. Após se certificarem da que apelavam veementemente para acesso à mensagem do Evangelho. localização das aldeias através de que permanecessem. Não obstante à discriminação religiosa sobrevôos patrocinados por pilotos Em 1998, para impedir que os imposta sobre a Missão, durante todos evangélicos, empreenderam viagens missionários fossem autorizados pelo esses anos, continuamos acreditando pelo rio Cuminapanema e, em agosto então presidente da Funai a retomar as que “ ...Aquele que começou a boa de 1982, tiveram os primeiros suas atividades na aldeia, a MNTB foi obra (entre os Zo'é.) há de completá-la encontros com aqueles índios. novamente acusada de invadir a área ...” (Fil. 1:6) para que esses índios e
Com a aprovação da Funai, indígena e de ser responsável pela muitos outros povos indígenas tenham construíram uma pista de pouso, cerca morte de muitos índios. Isso levou o a sua oportunidade de ouvir de Jesus.de 40 km da primeira aldeia e Ministério Público Federal a impetrar “ E m b o r a , t e n h a m s e estruturaram uma base, prevendo um um Mandado de Segurança contra a tornadas públicas estas explicações, novo contato com o grupo, o que de Presidência da Funai, acusada de não vários sites, blogs e periódicos fato aconteceu no final de 1987. A proteger os índios, e a abertura de um continuam veiculando afirmações partir de então, desenvolveram um Inquérito Policial para investigar as não verídicas sobre o ocorrido, o que trabalho completo de assistência social acusações levantadas. muito nos entristece.” (Confins da com esse grupo que estava sendo Assim, em fevereiro de 2004, Terra)dizimado pela malária, antes da a Justiça Federal arquivou o processo, chegada dos missionários. Com uma acatando pedido do Ministério Público dedicação sem limites, trataram do Federal em Santarém, porque a Polícia povo, dando-lhes a esperança na luta Federal em seu relatório final, datado contra essa doença. Com isso, a de 30 de maio de 2003, declarou situação do grupo foi revertida e a improcedentes todas as acusações população cresceu de 119 para 136 feitas contra a Missão no decorrer pessoas em quatro anos. desses últimos treze anos, como segue:
Sendo o grupo monolíngüe, os Os documentos de folhas missionários esforçaram-se no 802/803 comprovam que o MNTB agia aprendizado da língua e já se na região com a anuência (aprovação) comunicavam nesse idioma. A análise da Funai desde 1980, inclusive gramatical e fonológica estava em verificando-se no ofício de fl. 802 a andamento, bem como a elaboração de comunicação de que a missão havia um dicionário bilíngüe. Procedia-se encontrado na região ao norte do Pará também a pesquisa e análise cultural,
"Porque nada podemos contra a verdade, senão pela própria verdade” I Cor. 13:8
O TRIUNFO DA VERDADE
Há mais de cinqüenta anos, o Instituto Bíblico Peniel prepara obreiros para a grande seara.
É um curso teológico com duração de três anos, em regime de internato.
Não é um curso teológico em que se adquire somente conhecimentos teóricos, mas como o
próprio nome diz, Peniel – face a face com Deus, é um lugar apropriado para se conhecer Deus
mais de perto e colocar em prática os seus ensinamentos. Isso não acontece simplesmente pelo
lugar físico, mas principalmente pela maneira como é direcionado o curso.
O objetivo de Peniel é preparar o aluno para ter uma vida mais íntima com Deus, dependendo
dEle totalmente, entregando sua vida para que Ele dirija da Sua maneira. Sendo assim, o aluno não
é aprovado somente na área acadêmica, mas também é levado em conta o seu caráter cristão.
Além das aulas e do tempo a sós em estudo, o aluno dedica um tempo para a manutenção da escola. É um tempo precioso
em que ele aprende a trabalhar em equipe e pode desenvolver algumas habilidades que o ajudarão no campo missionário (horta,
oficina, marcenaria, jardim, escritório, limpeza em geral, etc.). Com isso, o aluno também aprende a ter uma vida em comum e a
servir ao próximo.
Como os professores e líderes (missionários da MNTB) moram no Instituto, é uma
excelente maneira de interagir com os alunos, conhecê-los melhor e, com a sabedoria do Senhor,
ajudá-los em suas necessidades e deficiências.
O aluno tem o privilégio de conviver com outras culturas, pois o Instituto recebe alunos de
diferentes lugares do Brasil e alguns até do exterior. O aluno convive com as diferenças
aprendendo a respeitar cada ser na sua cultura, deixando o etnocentrismo de lado.
Aos domingos, o aluno pode desenvolver o trabalho de evangelismo nas redondezas,
colocando em prática o que está aprendendo.
Deus é quem tem trabalhado em cada vida, inclusive na dos líderes e professores, pois Ele
quer o melhor para a sua obra e, por isso, tem feito grandes coisas. Desafiamos você a conhecer este lugar maravilhoso.
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Instituto bíblico peniel
1º SemestrePortuguês I (1ª parte)AtosEvanvelismo
2º SemestrePortuguês I (2ª parte)Panorama do V.T. IIHarmatiologia/solteriolo
3º SemestrePortuguês I (3ª parte)Prática de EnsinoRomanos
5º SemestrePortuguês II (2ª parte)Pneumatologia
6º SemestrePortuguês II (3ª parte)Levítico / Hebreus
4º SemestrePortuguês II (1ª parte)Missiologia IDiscipulado Cronológico
CURRICULO
Para você que deseja servir a Deus. Nós queremos ajudá-lo a....
Para que esse desejo se cumpra, oferecemos dois cursos:
Este curso é para aqueles que almejam conhecer melhor a Deus e dedicar-se no ministério. Em regime de internato. Com duração de 3 anos. Com matérias semestrais.
Curso Bíblico para Evangelismo.O propósito deste curso é dar uma base Bíblica sólida que o ajudará a:Testemunhar da sua Fé; Enfrentar os desafios da vida; Ter sustentação na Palavra de Deus para você enfrentar o bombardeio moral e ateísta que existe nas faculdades; Ter ferramentas para o ministério na igreja local; Ter uma visão missionária do trabalho do Senhor entre povos tribais no Brasil e no Mundo.O curso é de 1 ano de duração, em regime de internato e fornece certificado de conclusão.
“Conhecer a Deus para fazê-Lo conhecido.”
Curso Teológico:
CBE:
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
ACAMPAMNETO MISSIONÁRIODE JOVENS
DO
INSTITUTO BÍBLICO PENIEL
IDADE: À PARTIR DE 14 ANOS
DATA: 9-12 DE OUTUBRO DE 2010
VALOR: R$ 135,00 (SENDO 35 DE INCRIÇÃO E O
RESTANTE NA CHEGADA
CONTA PARA DEPÓSITO DA INSCRIÇÃO
BRADESCO: AG. 2739 C.C 690-4
B. BRASIL: AG. 2197-6 C.C 16060-1
ENVIE O COMPROVANTE DE DEPÓSITO
JUNTO COM A FICHA DE INSCRIÇÃO
FONE PARA CONTATO 35 3443-1554 3443-3073
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B
Arq
uiv
o d
a M
NT
B