O ACÓLITO N.º 1

- 8 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Incenso

O incenso é uma substância de resina que se extrai de plantas essencialmente de origem oriental, que depois de seca fica com a forma de grão ou em pó. Esta substância, quando queimada, liberta um odor perfumado em forma de fumo que se eleva suavemente para o céu.

O uso do incenso na liturgia não é recente, nem tão pouco teve origem do cristianismo. Queimar incenso era um culto pagão frequente, como forma de veneração e adoração a estátuas de deuses e ao imperador.

No cristianismo, o incenso surge pela primeira vez como uma oferenda dos Magos do Oriente ao menino Jesus. Ao oferecerem incenso, que para além de ser muito caro, queria dizer que louvavam o menino Jesus como um Deus.

Por isso, é que ainda hoje se utiliza o incenso nas nossas liturgias, como símbolo de oração, adoração, veneração e louvor a Deus.

DIA 1 DE MAIO Peregrinação Nacional de Acólitos a Fátima. (partida às6h50m em frente ao centro paroquial; chegada prevista às 21h)

DIA 24 DE MAIO Solenidade da Ascensão do Senhor.

DIA 31 DE MAIO Solenidade do Domingo de Pentecostes.

EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa. (Ana Daniela; Carla Pinto; Diana Semblano; Pedro Gonçalves e Ricardo Tavares)Contacto: acolitos_oaz@live.com.pt

NESTA EDIÇÃO:

Paróquia deOliveira de Azeméis

UM NOVO

3 NOVAS

INICIATIVAS

É com grande entusiasmo e alegria que os acólitos da nossa paróquia apresentam os resultados das suas mais recentes iniciativas.

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Jornal “O Acólito” 2Novo Site 2Novo Logótipo 3A nossa “Escolinha”

4

A Semana Santa 5Cultura Acolital 6O tempo Litúrgico 7Cultura Cristã 8Agenda de Actividades

8

No passado dia 26 de Abril, o Bispo D.

João Lavrador, presidiu a

celebração da Peregrinação

Vicarial Paulina na La-Salette.

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Jornal “O Acólito”

A iniciativa de publicar este jornal surgiu no âmbito de melhor evangelizar a grande comunidade de cristãos que residem na nossa paróquia.

Os acólitos são cristãos que se abrem ao serviço a Cristo, essencialmente nas eucaristias, e que procuram não só auxiliar dignamente o presbítero, mas também a meditar sobre o mistério que se dá no altar, para que possam participar com mais consciência e fé, tanto nas celebrações como no nosso dia-a-dia.

Pensamos que os frutos do nosso estudo e das nossas reuniões poderão, eventualmente, ser uma mais-valia para toda comunidade, visto que as preocupações quotidianas impossibilitam as pessoas de meditarem, pesquisar ou integrar em retiros ou outras iniciativas que nos permitam compreender melhor o sentido de vida de um cristão.

O conteúdo deste jornal mensal, incidirá no resumo das actividades dos acólitos; em um artigo de formação litúrgica ou cristã; um artigo de formação acolital; um artigo de interesse da nossa diocese, e deixaremos pequeno espaço para outros interesses como o tempo litúrgico, as leiturdominicais, entre outros.

Esta iniciativa surge em resposta ao “Ano Paulino” que está a decorrer, e esperamos que este jornal seja mais um instrumento de evangelização na paróquia, para que como S. Paulo, deixemos de ser apenas nós a viver, mas que deixemos antes, que Cristo viva em nós.

Novo Site

A iniciativa de criar um espaço na internet já não é recente, mas ao longo dos anos tem sido posta de parte, devido ao trabalho e tempo necessário para a sua concretização. Pois bem, agora agarramo-nos de novo a esta iniciativa com o intuito de chegarmos mais longe e mais facilmente às pessoas.

O nosso site encontra-se disponível na internet desde o passado dia 11 de Abril. Apesar de ainda não estar concluído, está sendo progressivamente enriquecido com mais informações da nossa escola e católicos.

O nosso endereço é http://acolitosdeazemeis.no.sapo.ptpoderão encontrar-nos através do site da nossa paróquia www.paroquiaz.orgna secção de litúrgica. Convidamos a que visitem com alguma regularidade o nosso espaço e que façam criticas de melhoramento.

Escola de Acólitos de S. Miguel

A iniciativa de publicar este jornal surgiu no âmbito de melhor evangelizar a que residem na nossa paróquia.

Os acólitos são cristãos que se abrem ao serviço a Cristo, essencialmente , e que procuram não só auxiliar dignamente o presbítero, mas

meditar sobre o mistério que se dá no altar, para que possam com mais consciência e fé, tanto nas celebrações como no nosso

Pensamos que os frutos do nosso estudo e das nossas reuniões poderão, oda comunidade, visto que as

as pessoas de meditarem, pesquisar ou integrar em retiros ou outras iniciativas que nos permitam compreender

rá no resumo das actividades dos acólitos; em um artigo de formação litúrgica ou cristã; um artigo de formação

e deixaremos ainda, um pequeno espaço para outros interesses como o tempo litúrgico, as leituras

Esta iniciativa surge em resposta ao “Ano Paulino” que está a decorrer, e esperamos que este jornal seja mais um instrumento de evangelização na paróquia, para que como S. Paulo, deixemos de ser apenas nós a viver, mas

A iniciativa de criar um espaço na internet já não é recente, mas ao longo dos anos tem sido posta de parte, devido ao trabalho e tempo necessário para

novo a esta iniciativa com o intuito de chegarmos mais longe e mais facilmente às pessoas.

se disponível na internet desde o passado dia 11 de Abril. Apesar de ainda não estar concluído, está sendo progressivamente

is informações da nossa escola e outros interesses

http://acolitosdeazemeis.no.sapo.pt mas também www.paroquiaz.org

na secção de litúrgica. Convidamos a que visitem com alguma regularidade o

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Escola de Acólitos de S. Miguel - 7 -

Tempo PascalCor Litúrgica: Branco

Denomina-se de Tempo Pascal aos cinquenta dias que se prolongam desde o domingo de Páscoa até ao domingo de Pentecostes. Após um longo período de preparação durante a Quaresma, este tempo convida-nos a celebrar a Eucaristia na alegria do Ressuscitado, por isso, dá-se especial ênfase à palavra Aleluia.

A Oitava de Páscoa é constituída pelos primeiros oito dias deste tempo, que se celebram como solenidades do Senhor.

No domingo VII deste tempo, celebra-se a solenidade da Ascensão do Senhor, onde se faz memória aos quarenta dias de aparições e ensinamentos de Jesus aos seus apóstolos antes de ir para junto do Pai.

Este Tempo Pascal termina no domingo de Pentecostes (50 dias depois da Páscoa), onde se recorda a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.

Domingo I Leitura II Leitura Evangelho

Domingo IV da Páscoa(3/5/2009)

Act 4, 8-12 1 Jo 3, 1-2 Jo 10, 11-18

Domingo V da Páscoa(10/5/2009)

Act 9, 26-31 1 Jo 3, 18-24 Jo 15, 1-8

Domingo VI da Páscoa(17/5/2009)

Act 10, 25-26.34-35.44-48

1 Jo 4, 7-10 Jo 15, 9-17

Ascensão do Senhor(24/5/2009)

Act 1, 1-11 Ef 1, 17-23 Mc 16, 15-20

Pentecostes(31/5/2009)

Act 2, 1-111 Cor 12, 3b-

7.12-13Jo 20, 19-23

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Turiferário

O turiferário é o acólito que transporta o turíbulo. Este objecto litúrgico necessita de alguns cuidados no seu manuseio, como evitar pousar no chão para que as correntes não se enrolem e não tocar na base quando está aceso para não se queimar.Usa-se o turíbulo para queimar incenso, fazendo assim uma nuvem de fumo que se eleva aos céus. É esta característica da elevação do fumo que dá significado ao seu uso na liturgia, pois simboliza reverência e a elevação das nossas preces e orações até aos céus.

As incensações fazem-se segurando com a mão esquerda as correntes perto da cápsula e encontra-se a mão ao peito. A mão direita, pega nas correntes junto ao opérculo e segura em frente à face para fazer as incensações com os ictus (elevações) e ductos (oscilações).

Pode usar-se incenso em qualquer forma de celebração da Missa:a) Durante a procissão de entrada;b) No princípio da Missa, para incensar a cruz e o altar;c) Na procissão e proclamação do Evangelho;d) Depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar, para incensar as

oblatas, a cruz, o altar, o sacerdote e o povo;e) À ostensão da hóstia e do cálice, depois da consagração. [IGMR276]

O número de incensações utilizado na nossa paróquia que o acólito pode fazer é o seguinte:Incensa-se com 3 ductos e 3 ictus: À elevação do pão e do

cálice; Durante a bênção do

Santíssimo; O que preside, se for o bispo.

Incensa-se com 2 ductos e 3 ictus: O presidente da celebração

(se não for o bispo).

Incensa-se com 1 ducto e 3 ictus: O povo.

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Escola de Acólitos de S. Miguel - 3 -

Novo Logótipo

O nosso novo logótipo será o nosso primeiro elemento identificativo em todas as iniciativas que daqui em diante participarmos.

Além de identificativo, este logótipo é um símbolo, que pretende demonstrar, essencialmente, os ideais que mantêm este movimento litúrgico no activo.

Analisando pormenorizadamente o simbolismo do nosso logótipo, comecemos pelas palavras “Escola de Acólitos”. Gostamos de preservar o nome “Escola”, porque apesar de sermos um grupo, procuramos dedicar grande parte dos nossos encontros à formação dos acólitos, ajudando-os a compreender melhor os mistérios litúrgicos e a reflectirem a respeito de como levarem uma caminhada de cristão activo diariamente.

Na vertical, temos escrito “S. Miguel”. É o nome do padroeiro da nossa paróquia que nos identifica como membros desta comunidade.

A cruz, símbolo da Paixão e morte de Cristo. Como disse o Santo Papa Bento XVI: “A cruz é o centro do centro do mistério cristão”, pois foi nela que Deus demonstrou aos homens o Seu Amor, de forma gratuita e salvífica.

As uvas e o trigo são símbolo dos dons que previamente preparamos para a Eucaristia. É o fruto do trabalho do homem que, normalmente, os acólitos servem no altar, com a fé e humildade do mistério da transubstanciação que ocorrerá nos dons que apresentamos em nome de todos os fiéis.

Só assim faz sentido o cálice e a hóstia que são o sinal da presença real de Cristo, a quem o acólito serve e segue.

neste Tempo Pascal podemos e devemos fazer a “via gloriosa”, a “via da luz”, meditando cada aparição de Jesus Ressuscitado, assim como fazemos a Via-Sacra na Quaresma?

Revista “Cruzada” Abril 2009

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A nossa “Escolinha”

No dia 7 de Janeiro de 1994, nascia na paróquia de Oliveira de Azeméis, a Escola de Acólitos fundada pelo nosso querido pároco Albino Fernandes, que reuniu um pequenino grupo de jovens para que estes pudessem servir com dignidade os ministérios do altar.

A nossa escola é constituída por um grupo de adolescentes e jovens que procuram crescer na Fé através do serviço, da dedicação, da dignidade e com muita responsabilidade.

Ser acólito implica ser servidor, por isso só o acólito tem um autêntico espírito de serviço, e fica contente quando, com as suas acções, presta uma ajuda eficaz na paróquia e são com estes propósitos que vimos ao longo

destes quinze anos construindo uma “escolinha” coesa, em que apesar de muitos entraves se terem colocado, tem sido com grande dedicação ao serviço acolital que a escola tem desenvolvido um enorme trabalho de reestruturação e de criação de novas iniciativas como é o caso do nosso jornal “O Acólito”, do nosso site, a criação da escola de Acólitos de adultos e de outros projectos que no futuro virão.

O trabalho desenvolvido ao longo destes anos tem sido muito produtivo, pois vários “frutos” têm sido desenvolvidos pela nossa escola, como é o caso do

nosso companheiro Amaro Ferreira, que depois de ter sido ordenado diácono da sociedade missionária, foi ordenado presbítero na nossa igreja.

Outro grande exemplo é o nosso querido amigo João Braga que frequentou a Escola Diocesana dos ministérios Litúrgicos durante três anos, e já dois elementos estão a seguir o mesmo caminho.

Hoje, somos um grupo formado por 22 acólitos com idades compreendidas entre os 9 e os 28 anos, mas queremos que mais jovens se juntem a nós para que, com dignidade, serviço e dedicação, a nossa escolinha continue a crescer e, principalmente, continue a servir a nossa paróquia e a nossa comunidade como tem feito até hoje.

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A Semana Santa

Celebrou-se na igreja matriz da nossa paróquia, mais uma vez, a Semana Santa que se inicia no Domingo de Ramos e culmina no Domingo de Páscoa.

Esta semana inicia-se com a celebração da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, que nos abre as portas a meditar sobre a Ceia, a Cruz e a Luz de Cristo. Estas cerimónias são muito ricas para todo o cristão, e como tal, são marcadas por uma grande diferenciação das demais Eucaristias.

Do ponto de vista acolital, estas celebrações são muito exigentes, que obrigam a um estudo atento e pormenorizado, complementado com treinos para que tudo possa correr da melhor forma possível. Este ano, a equipa animadora dos acólitos, está muito satisfeita com empenho, atenção e dignidade dos nossos acólitos, uma vez que mais de metade dos acólitos presentes, esteve pela primeira vez a assistir e a acolitar nestas cerimónias.

Assim, vemos recompensado todo o esforço dos mestres-de-cerimóniasem fazerem mais ensaios do que nos anos anteriores, que permitiu aos

demais assimilarem bem as suas tarefas, para que durante as celebrações não estivessem muito nervosos, e assim viverem mais intensamente o mistério que se celebra.

Salientamos a Festa Pascal da Juventude, no sábado de Vigília, onde os jovens do 11º ano, que acompanharam até então as celebrações da Semana Santa, professaram a sua fé perante o Senhor e todos os presentes, afirmando serem seguidores de Cristo. Felicitamos todos estes jovens e de especial modo, a acólita Ana Patrícia, que atingiu assim, mais uma importante etapa da sua vida.

A Festa Pascal foi uma das festas que mais gostei, pois foi importante para mim. Esta foi um dos pontos altos que mais tarde irei recordar, tal como a cruz que recebi, pois esta é símbolo de fidelidade, de compromisso e da fé que professei nesse dia.

Testemunho de Ana Patrícia