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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: [email protected] http://professoraleonilda.wordpress.com/ Pág. 60

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Page 1: Professora Leonilda Brandão da Silva · uma dilatação na extremidade, –a cápsula, coberta por um “tampa”, –o opérculo. • Dentro do esporângio há as células-mães

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.

TERRA BOA - PARANÁ

Professora Leonilda Brandão da Silva

E-mail: [email protected]

http://professoraleonilda.wordpress.com/

Pág. 60

Page 2: Professora Leonilda Brandão da Silva · uma dilatação na extremidade, –a cápsula, coberta por um “tampa”, –o opérculo. • Dentro do esporângio há as células-mães

PROBLEMATIZAÇÃO

•Você sabe que as plantas não são todas iguais? Quais tipos de plantas você conhece?

•As plantas não se locomovem. Então, como elas se reproduzem?

•Em que tipos de ambientes é possível encontrar essas plantas?

•Quais são as diferenças entre um musgo e uma samambaia?

•Como é a nutrição das plantas?

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Você já imaginou como seria a vida sem, por exemplo,

arroz, feijão, pão, frutas, legumes, chocolate, tecidos de

algodão, linho e flores?

A espécie humana depende das plantas.

Precisamos delas não apenas como fonte de alimento,

mas também como fonte de matéria-prima para a

produção de madeira, tecidos, papel, medicamentos e

uma infinidade de produtos.

Mais do que isso, plantas formam a base de uma cadeia

alimentar que sustenta a vida por meio da fotossíntese.

Preservar matas, florestas e outros ecossistemas

naturais é preservar a vida.

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Capítulo 5 Briófitas e Peridófitas

pág.61

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• Os exemplos mais comuns de briófitas são os musgos.

• Se você já caminhou em alguma área úmida e som-breada, certamente viu musgos em troncos de árvores, por exemplo.

• As pteridófitas também são comuns em áreas assim, mas podem viver em locais um pouco mais secos.

• As mais conhecidas popularmente são as samambaias, muito utilizadas na decoração de ambientes.

• Vamos en-tender quais são as princi-pais caracte-rísticas des-ses dois gru-pos de plan-tas.

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1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PLANTAS

• Costuma-se usar a expressão “plantas” para o grupos sem as algas, inclusive plantas aquáticas.

• Há muitas semelhanças entre as plantas e as algas verdes, parede de celular de celulose, reserva de amido, clorofilas a e b, entre outras.

• Ao contrário do embrião das algas, porém, o das plantas está protegido por uma camada de células na fase inicial de seu desenvolvimento.

• As plantas são organismos eucariontes, pluricelulares e autotróficos fotossintéticos.

• Suas células possuem parede celular rígida, com celulose, e cloroplastos com clorofila a e b e outros pigmentos que absorvem a energia luminosa.

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Adaptações à vida terrestre – p. 62 • O corpo das plantas está organizado de maneira muito

diferente do dos animais. A maior parte dessas diferenças constitui adaptações ao modo autotrófico de vida.

• As plantas não dependem do movimento para absorver água, sais, CO2 e energia (luz). Por evolução, foi vantajoso para as plantas

– ter um corpo com grande superfície relativa. Essa grande área em relação ao volume do corpo melhora a absorção desses nutrientes e de energia.

• O fato de haver + luz no am-biente terrestre que na água e de a concentração de CO2 e de O2 para a fotossíntese e respiração ser maior no ar que na água tornaram possível a sobrevi-vência das 1ªs plantas terrestres.

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• Entretanto, na água, o CO2 e os sais minerais estão em contato com todo o corpo das algas. Já as plantas terres-tres têm de retirar a água e os sais minerais do solo.

• Não podemos esquecer também que as plantas terrestres

– correm o risco de sofrer desidratação; que o ar não fornece tanta sustentação para o corpo como a água; e que as plantas terrestres têm de resistir à chuva e ao vento.

• Por isso, ao longo da evolução das plantas terrestres, foi bastante importante:

– o surgimento de tecidos de sustentação e de proteção contra a desidratação.

• Além de outras adaptações ao modo de vida terrestre, como:

– produção de esporos com parede resistente à desidra-tação;

– desenvolvimento inicial do embrião em estruturas prote-gidas.

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Resumindo...

Adaptações das plantas à vida terrestre

− Corpo com grande superfície relativa;

− tecidos de sustentação e de proteção contra a

desidratação;

− esporos e embriões protegidos.

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CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS

VEGETAIS

BRIÓFITAS PTERIDÓFITAS

VASCULARES ou TRAQUEÓFITAS AVASCULARES

ESPERMATÓFITAS

Gimnospermas Angiospermas

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Classificação das plantas

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CLASSIFICAÇÃO • AVASCULARES: algumas plantas como as BRIÓFITAS são

pequenas e não apresentam vasos que transportam água, sais minerais e substâncias orgânicas para a célula – o transporte é feito por difusão.

• VASCULARES ou TRAQUEÓFITAS: são plantas maiores que possuem vasos condutores, e isso possibilitou que essas plantas atingissem tamanhos maiores, já que por difusão, os nutrientes não chegariam com rapidez suficiente às células.

BRIÓFITAS = MUSGOS

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• VASOS LENHOSOS: são os vasos que transportam água e sais minerais (seiva bruta ou mineral) da raiz às folhas.

• O conjunto formado por esses vasos e outros tecidos associados a eles é chamado do LENHO ou XILEMA.

• VASOS LIBERIANOS: são os vasos que transportam as substâncias orgânicas produzida na folha (seiva elaborada) para toda planta.

• O conjunto desses vasos e outros tecidos associados forma o LÍBER ou FLOEMA.

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• PTERIDÓFITAS: samambaias e avencas. Nesse grupo estão as 1ªs plantas vasculares, mas elas não possuem flor nem semente.

• ESPERMATÓFITAS: vegetais com sementes. A presença da semente facilitou a conquista do meio terrestre por esse grupo, uma vez que protege o embrião contra perda de água e ajuda na dispersão do vegetal.

As espermatófitas dividem-se em dois grupos: • GIMNOSPERMAS: pinheiros. Possuem as sementes desco-

bertas ou expostas, pois não possuem frutos. • ANGIOSPERMAS: maioria das plantas. Apresentam flores e

frutos. São usados também os termos: • CRIPTÓGAMAS: plantas com estruturas reprodutoras pouco

visível – briófitas e pteridófitas. • FANERÓGAMAS: plantas com estruturas reprodutora bem

visível – gimnospermas e angiospermas.

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PTERIDÓFITAS = SAMAMBAIAS E

AVENCAS

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Gimnospermas

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Angiospermas

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CICLO REPRODUTIVO • A reprodução das plantas reflete sua falta de mobilidade.

• É frequente a reprodução assexuada, em pedaços de caule, galhos ou folhas originam uma nova planta.

• Quando ocorre a reprodução sexuada, geralmente se ob-serva a formação de esporos, células que ajudam na disper-são e das quais se forma uma nova planta.

• Na maioria das plantas há alternância de geração, entre indivíduos haploides e diploides.

• O indivíduo diploide – chamado esporófito – produz, por meiose, esporos, que originam um indivíduo haploide – chamado gametófito.

• Este produz gametas, que por fecundação, originam uma célula-ovo e um novo indivíduo diploide.

• Portanto, além de originar descendentes, o ciclo reprodutivo das plantas ajuda o vegetal a conquistar novos ambientes.

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• Observe que, nos animais, há apenas indivíduos di-ploides, uma vez que a meiose origina diretamen-te gametas.

• Dizemos que o ciclo dos animais é diplonte, diplo-bionte ou de meiose gamé-tica.

• O ciclo de vida da maioria das plantas envolve alter-nância de gerações haploi-des e diploides e por isso é conhecido como ciclo haplonte-diplonte, haplo-diplobiôntico ou de meio-se espórica.

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BRIÓFITAS (do grego bryon = musgo; phyton = planta)- p. 64 2

São representadas principalmente pelos musgos. Descen-dem das algas verdes e formam o 1º grupo a colonizar o meio terrestre.

MORFOLOGIA:

– Plantas de pequeno porte (devido a falta de estruturas rí-gidas de sustentação e de um sistema de condução de seiva. O transporte é feito por difusão.

– O corpo não é completamente protegido contra a perda de água, pois a cutícula é muito fina e, em algumas sp, está ausente. Por isso, vivem em ambientes úmidos e sombreados.

– Dependem da água para a reprodução sexuada.

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Musgos

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BRIÓFITAS

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• A planta propriamente dita, é o indivíduo maior, de vida inde-pendente e duradoura, é o ga-metófito (n), que apresenta ri-zoides, cauloides, e filoides, estruturas que lembram: raiz, caule e folhas.

• Ele possui gametângios, órgãos produtores de gametas:

− O anterídio produz anterozoides (gametas masculinos)

− O arquegônio produz a oosfera (gameta feminino).

• Na maioria dos musgos o sexo é separado: cada ga-metófito possui apenas anterídios ou apenas arque-gônios, dizemos que a planta é heterotálica ou dioica. Algumas ssp é monoica ou homotálica.

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• O esporófito (2n), menos desenvolvido e de curta duração, cresce sobre o gametófito e depende dele para sua nutrição (parasita).

• No esporófito existem os esporângios, células que, por meiose, produzem esporos (n).

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REPRODUÇÃO das briófitas

• A forma mais característica de reprodução é a alternância de gerações, através do ciclo haplonte-diplonte.

• O transporte do gameta é feito por gotas de chuva que atingem o anterídio e respingam de um gametófito para outro, fazendo com que alguns anterozoides caiam no arquegônio de uma planta feminina.

• Quando isso acontece, os antero-zoides nadam até a oosfera, e ocor-re a fecundação.

• Depois, o zigoto sofre mitoses e origina um embrião, que perma-nece protegido no arquegônio.

• O embrião desenvolve-se e forma um esporófito.

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• O esporófito se en-contra preso ao gametófito pela base ou haustório, seguin-do-se então,

– a haste que possui uma dilatação na extremidade,

– a cápsula, coberta por um “tampa”,

– o opérculo.

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• Dentro do esporângio há as células-mães dos esporos,

que, por meiose, originam os esporos, dando início à

fase haploide.

• Esses esporos são liberados quando a cápsula resseca

e se abre. Em seguida, são levados pelo vento,

germinando distantes do esporófito que os originou.

• Depois da produção de esporos, o esporófito morre, e

o gametófito permanece. Por isso dizemos que nas

briófitas a fase dominante é a haploide.

• Ao germinar, o esporo origina um filamento de células,

o PROTONEMA. Este emite algumas ramificações que

penetram no solo, formando os gametófitos e fechando

o ciclo.

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• Em classificações recentes essas plantas estão distribuídas em 3 filos:

– Bryophyta: musgos

– Hepatophyta: hepáticas

– Anthocerotophyta: antóceros

• Entretanto, o termo briófitas ainda é usado de modo informal para indicar todas as plantas desses 3 filos.

CLASSIFICAÇÃO – p.66

Filo Representante

Bryophyta Musgos

Hepatophyta Hepáticas

Antocerophyta Antóceros

Musgos Antóceros Hepáticas

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• São as 1ªs traqueófitas (vasculares).

• 1as tecidos de sustentação.

• A presença de vasos aumentando a eficiência do transporte de nutrientes e formando tecidos + resistentes, que servem de sustentação, permitiu a essas plantas atingir maior altura e receber mais luminosidade.

• As samambaias e avencas são referência desse grupo.

• Algumas são epífitas, ou seja, vivem sobre o tronco de árvores e arbustos; outras, como as salvínias, são aquáticas e de pequeno porte. Há ainda grandes pteridófitas arbores-centes, como a samambaiaçu.

3 PTERIDÓFITAS – p. 66

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•A planta propriamente dita, a fase dura- doura do ciclo, é o ESPORÓFITO (2n).

•Em geral suas folhas são ÷ em folíolos na forma de penas, permite captar a luz difusa do chão das florestas.

•As folhas jovens, chamadas BÁCULOS – ficam enroladas (têm a forma de feto no útero materno, daí o nome pteridó-fitas “pteris”= feto).

MORFOLOGIA das pteridófitas – p.67

• De modo geral, a folha é a única parte visível da planta, pois o caule é subter-râneo ou fica rente ao solo, com crescimento horizontal (Rizoma).

• O esporófito possui esporângios, que se agrupam em estruturas chamadas SOROS, distribuídas na face inferior ou na borda dos folíolos.

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SAMAMBAIA COM SOROS

AVENCA COM SOROS

• Na época da reprodução, os soros tor-nam-se pardos e, no interior dos espo-rângios, são produzidos esporos por meiose.

• Levados pelo vento, os esporos germi-nam ao encontrar um substrato suficien-temente úmido, no qual se fixam pelos rizoides, e formam o PRÓTALO.

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• O PRÓTALO possui anterídios e arquegônios, nos quais se formam os gametas.

• Por ser pequeno, fica facilmente coberto pela água da chuva ou pelo orvalho, o que possibilita a fecundação (os anterozoides multiflagelados devem nadar até a oosfera).

• Essa redução no tamanho do gametófito em comparação com o esporófito constitui uma adaptação à vida terrestre.

• O zigoto formado origina um esporófito jovem (embrião), que, no início, recolhe alimento do gametófito. Depois, torna-se independente e o gametófito regride.

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Esporófito

Soros

Esporos

PRÓTALO

Gametófito

Oosfera(n)

Anterozoide

Fecundação

1

2

3 4

5

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No filo Pteridophyta encontramos as:

– Filicíneas: Samambaias e avencas

– Equisetum: Cavalinha

– Psilotum: Psilófitas

No filo Lycophyta encontramos as plantas dos gêneros

− Selaginella e Lycopodium.

• No entanto, o termo ‘pteridófitas’ ainda é usado de modo informal para indicar todas as plantas dos dois filos).

CLASSIFICAÇÃO das pteridófitas

Filo Representantes

Pteridophyta

Samambaias e

avencas, cavalinhas e

psilófitas.

Licophyta Gêneros Selaginella e

Lycopodium.

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Filicíneas: samambaias e avencas

FILO: PTERIDÓFITAS

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Equisetum = Cavalinha

Folhas reduzidas a escamas

FILO: PTERIDÓFITAS

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Gênero Lycopodium sp

Filo Lycophyta

Lycopodium

lucidulum

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Gênero Selaginella

Selaginella acanthonota

Filo Lycophyta

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BIOLOGIA HOJE | Volume 2 – 1º

Bimestre

4 - AS PRIMEIRAS PLANTAS TERRESTRES

• Mesmos ancestrais das algas ver-des.

• Os fósseis mais antigos de plan-tas vasculares adultas datam do Período Siluriano.

• Primeiras plantas avasculares e sem raízes conseguiam absorver nutrientes devido a associações com fungos.

• Aumento de porte das plantas: transporte interno eficiente (va-sos condutores) e sustentação (lignina).

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PROBLEMATIZAÇÃO

•Você sabe que as plantas não são todas iguais? Quais tipos de plantas você conhece?

•As plantas não se locomovem. Então, como elas se reproduzem?

•Em que tipos de ambientes é possível encontrar essas plantas?

•Quais são as diferenças entre um musgo e uma samambaia?

•Como é a nutrição das plantas?

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1) Quais as principais características das plantas? (3)

2) Que vasos transportam a seiva bruta (água e sais minerais)?(1)

3) Que vasos transportam a seiva elaborada (substância orgânica)?(1)

4) Como é chamado o ciclo de vida da maioria das plantas? (1)

5) Explique o significado dos seguintes termos: (2 linhas cada)

a) Avascular:

b) Traqueófitas (vasculares):

c) Espermatófitas:

d) Gimnospermas:

e) Angiospermas:

f) Criptógamas:

g) Fanerógamas:

ATIVIDADES – Briófitas e Pteridófitas - p. 62 a 68

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6) Apresente as principais características de uma briófita e cite representantes. (3)

7) Qual a fase duradoura das briófitas? Que estru-turas ela apresenta nessa fase? (2)

8) Desenhe um musgo anotando suas partes: Game-tófito (rizoides, filoides, cauloide) e Esporófito (haste, cápsula, opérculo). (5)

9) Apresente as principais características das pteri-dófitas e cite representantes do grupo. (3)

10)Qual a fase duradoura de uma pteridófita? Que estruturas ela apresenta nessa fase?(2)

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11) Conceitue: (2 linhas cada)

a) Anterídio:

b) Arquegônio:

c) Anterozoide:

d) Oosfera:

e) Propágulos:

f) Báculos:

g) Rizoma:

h) Soros:

i) Prótalo:

QUESTÕES DO LIVRO

Responder as questões 1 a 10 – (Exceto 3 e 7)

pág. 69 e 70

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REFERÊNCIA

LINHARES e GEWANDSZNADER.

Biologia Hoje - Os seres vivos. Volume

2. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2016.