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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ UNIDADE 2 Pág. 20 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: [email protected] http://professoraleonilda.wordpress.com/

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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.

TERRA BOA - PARANÁ

UNIDADE 2

Pág. 20

Professora Leonilda Brandão da Silva

E-mail: [email protected]

http://professoraleonilda.wordpress.com/

• Um rapaz acorda e percebe que está gripado e com febre.

• Escovou os dentes e voltou para a cama. • Comeu pouco neste dia, apenas sanduíche pão

e queijo. Quais são os seres vivos envolvidos

nessa situação?

CAPÍTULO 2 – p. 22

• O que são vírus? São seres vivos?

• A qual reino pertencem os vírus?

• Como os vírus se reproduzem e se propagam?

• Por que é importante estudar sobre esse assunto?

• Que defesas possuímos contra os vírus?

• O que é vacina? Para que serve?

• O que é soro? Para que serve?

• Você conhece doenças causadas por vírus? Quais?

• Como se pega AIDS?

• Como podemos nos previnir da AIDS?

• Tem cura para AIDS?

PROBLEMATIZAÇÃO

• Surgiu na Ásia e espalhou-se pelo mundo, deixando 40 milhões de mortos.

• No Brasil, 300 mil mortes, inclusive o presi-dente da república.

• Vírus influenza (passou das aves para o ho-mem).

• Sintomas: atacava as vias respiratórias e evoluía para febre alta, diarreia e hemorra-gias.

GRIPE ESPANHOLA -1918 e 1920

Leitura do Texto introdutório – Pg. 22

• Em 1935, o bioquímico Wendel Meredith Stanley, foi capaz de cristalizar o vírus do tabaco, e em 1939 esse vírus pôde ser observado ao microscópio ele-trônico.

• Os vírus não possuem organização celular (não possuem células – são acelulares).

• Só se reproduzem no interior de células vivas, cau-sando doenças.

• São parasitas (instalam-se no corpo dos seres vi-vos provocando doenças) intracelulares obrigató-rios (só se reproduzem no interior das células).

• Fora das células, são inertes, podendo cristalizar-se como alguns minerais.

CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS –pág. 23 1

• Não pertencem a nenhum dos cinco reinos ou dos três domínios.

• Para alguns cientistas não são seres vivos por não terem metabolismo próprio (seriam “agentes patogênicos”).

• Outros consideram que a capacidade de replica-ção, a hereditariedade e a evolução são suficientes para considerá-los como seres vivos.

• Entretanto, possuem uma classificação própria baseada na ≈ entre DNA e RNA.

• As sp podem ser indicadas por iniciais do nome, HIV (human immunodeficiency virus).

• As sp podem ser em variedades (HIV1 e HIV2).

• Medem entre 0,01 e 0,9m;

• São formados por uma cápsula de proteína, o CAP-SÍDEO, com várias subnidades, os CAPSÔMEROS.

• No interior do capsídeo há um ácido nucleico (DNA ou RNA).

• Esse conj. recebe o nome de NUCLEOCAPSÍDEO.

• Vírus envelopados: são aqueles em que o capsídeo é coberto por uma camada lipídica.

• Como não possuem todas as estruturas necessá-rias para a duplicação de seu ácido nucleico e para a síntese de proteínas da cápsula, precisam usar o equipamento metabólico de uma célula viva para se multuplicar.

ESTRUTURA e REPRODUÇÃO 2

Um dos vírus mais estudados é o bacteriófago, ou fago,

que ataca bactérias.

• O processo começa com o encaixe das fibras da cauda do vírus na membrana da bactéria.

• A cauda se contrai e injeta o DNA na célula. A cápsula, vazia, fica do lado de fora.

• No interior da célula, o DNA do vírus comanda a produ-ção de uma enzima do metabolismo celular e usando os nucleotídeos e enzimas da célula p/ fabricar cópias de seu próprio DNA, além de comandar a síntese de proteí-nas da cápsula.

• As novas cápsulas se associam ao DNA, e de 100 a 200 novos vírus são formados.

• Um dos genes do vírus produz, então, uma enzima que digere a parede bacteriana, provocando a ruptura e a morte da célula.

• Cada novo vírus formado pode infectar uma nova bacte-ria.

REPRODUÇÃO de um vírus de DNA – o bacteriófago

Ciclo reprodutivo de bacteriófago - DNA

BACTERIÓFAGOS:

São vírus que infectam bactérias.

VÍDEO: Biologia bacteriófago

Duração: 1min.10

REPRODUÇÃO de um vírus de RNA

1) Em alguns vírus que apresentam RNA como o da gripe, o RNA orienta – dentro da célula hospedeira – a produção de uma molécula de RNA que comanda a síntese de proteínas da cápsula e de novas moléculas de RNA.

2) Já nos RETROVÍRUS, como é o caso do HIV o RNA por meio da transcriptase reversa sintetiza um DNA, que poderá orientar a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas da cápsula.

1ª) Quando o ácido nucleico é o DNA: processo tradicional. DNA RNA Síntese protéica Transcrição Tradução Ex.: vírus da herpe, varíola, etc.

REPRODUÇÃO de um vírus de DNA

1) RNA RNA Síntese proteica Ex.: vírus da gripe, raiva, sarampo

poliomielite, etc.

1) RNA DNA RNA Síntese proteica

Ex.: vírus da AIDS.

REPRODUÇÃO de um vírus de RNA

• ANTICORPOS: quando um vírus ou outro microrga-nismo invade o corpo, há produção de anticorpos, moléculas que atacam o invasor.

• Em alguns casos, os anticorpos fornecem proteção permanente. Ex. sarampo, rubéola e caxumba.

• Mas a reação do organismo para produzir anticor-pos leva certo tempo (depende do microrganismo e da pessoa).

• Embora os vírus não sejam atacados por antibióti-cos, há vacinas, soros terapêuticos e outros medi-camentos específicos contra certos vírus.

Defesas contra vírus – p. 24 3

• VACINA: são fabricadas com microrganismos mortos ou atenuados, não causam doenças, mas estimulam o organismo a produzir anticorpos ou células que produzem anticorpos com + rapidez se o organismo for invadido pelo agente, destruindo o invasor antes de causar a doença.

• É um tratamento preventivo, que deve ser aplicado antes do indivíduo contrair o vírus.

• SORO: Se a pessoa já foi contaminada, pode-se inje-tar um SORO, extraído do sangue de algum animal (cavalo). Nesse líquido há anticorpos contra o vírus, que foram produzidos pelo animal previamente “vacinado”. Não é uma defesa permanente como ocorre com algumas vacinas.

Antes de estudarmos algumas viroses, doenças causadas por vírus, vamos ver a classificação dos tipos de disseminação de doenças:

• EPIDEMIA: toda doença que surge de forma súbita e se espalha rapidamente em uma região, acome-tendo maior no de pessoas que o habitual. Ex. gripe.

• ENDEMIA: Se a doença persistir por vários anos em um lugar. Ex. Malária na Amazônia.

• PANDEMIA: é o aparecimento de um no de casos dessa doença fora do comum, em todo o mundo. Ex. Gripe A.

Doenças causadas por vírus – p. 25 4

• AGENTE ETIOLÓGICO ou PATOGÊNICO: é o orga-nismo causador da infecção.

• PARASITA: um organismo que se instala no corpo do hospedeiro, extraindo alimento e prejudicando-o.

• VETOR: é o ser vivo que transmite o agente pato-gênico.

• RESERVATÓRIO: qualquer ser vivo em que o agente infeccioso vive e se multiplica, sem causar grandes danos e do qual pode ser transmitido a outros organismos.

• PROFILAXIA: é o conjunto de medidas para a pre-venção da doenças.

Termos importantes para compreensão das viroses

1. Gripe/resfriado

2. Poliomielite

3. Dengue

4. Chikungunya

5. Zika vírus

6. Febre amarela

7. Raiva

8. Condiloma

9. Herpes

10. AIDS

Outras viroses: Sarampo Rubéola Catapora Caxumba Rotavírus

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

• AIDS: Síndrome da imunodeficiência adquirida. • AGENTE CAUSADOR: HIV (vírus da imunodeficiência

humana). • Existem dois tipos de HIV no continente africano: HIV-1

e HIV-2. • Análises do HIV-1 demonstram que ele surgiu a partir

do vírus que afeta chimpanzés e o HIV-2 se originou do vírus encontrado no macaco-verde africano.

• Esses vírus se espalharam no continente africano e a partir de 1970, a agressividade aumentou, espalhando-se rapidamente pelo mundo, por meio de relações sexuais, uso de drogas injetáveis e de transfusão de sangue. A medida que se espalhava, sofria mutações e surgiam novas variedades.

AIDS ou SIDA – p. 27

•Medindo apenas 0,1 μm, ele é formado por uma cápsula esféri-ca de glicoproteínas mergulha-das em dupla camada de lipídios e proteínas, sendo por isso clas-sificado com vírus envelopado, do tipo RETROVÍRUS.

HIV: o vírus da Aids – pág. 27

• No seu interior, há duas moléculas de RNA e enzimas (transcriptase reversa).

•A proteína + externa do HIV encaixa-se à proteína CD4 da membrana do linfócito T4 (ou T auxiliar) principal célula atacada pelo vírus.

•Após o encaixe, a cápsula do vírus se funde à mem-brana da célula e o material genético viral penetra em seu citoplasma.

•Sintetiza o DNA que se incorpora ao material genético da célula e passa a sintetizar novos vírus, que podem então infectar outras células.

•Com isso ocorre a destruição progressiva dos linfó-citos T4, e com o tempo compromete todo o sistema imunitário.

•Dessa forma, o organismo fica sem defesa contra outros microrganismos, e o doente pode morrer vítima de uma série de infecções.

Material

genético

do HIV

DNA da

célula

Vírus

HIV

Linfócito T4

Como o HIV se reproduz

• O HIV pode ocorrer através de vários fluídos corporais contaminados - sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno, líquido amniótico – quando eles entram

• Transfusão de sangue contaminado;

• Relação sexual com portador, sem preservati-vo;

• Pela mãe contaminada durante a gestação, o parto ou aleitamento.

• Uso de material contaminado (seringa, agulhas, alicates de unha, etc.) devem esterelizados.

Transmissão e prevenção

Não há evidências de que o vírus seja transmi-tido por: Suor; urina; lágrima; saliva.

Havendo feridas ou sangramento das gen-givas, o vírus pode ser transmitido em beijos prolongados (saliva).

Não se transmite o HIV

• Apertos de mão; abraços; beijo social; espir-

ro; uso de piscinas; picada de mosquito; uso

de toalhas, copos, talheres, etc.

• Febre;

• Suores noturnos;

• Inflamação dos linfanodos (da cabeça, do pescoço e das axilas) ínguas;

• Erupções (feridas) na pele, na boca e órgãos genitais;

• Diarreia;

• Dores abdominais;

• Falta de apetite e perda de peso;

• Naúsea e vômitos.

SINTOMAS

Com a continuação da multiplicação dos vírus, pode chegar o momento (pode levar muitos anos), o no de linfócitos diminui bastante e co-meça a aparecer infecções por germes oportu-nistas:

• Tuberculose;

• Pneumonia;

• Diarreias crônicas;

• Meningites;

• Herpes cutâneo

• Candidíase, etc.

MEDIDAS PROFILÁTICAS:

• Usar preservativo nas relações sexuais; • Usar seringa e agulhas descartáveis; • Em transfusões de sangue, recorrer a bancos con-

fiáveis; • Usar materiais cirúrgicos e de manicure estereliza-

dos. TRATAMENTO DA AIDS • Os medicamentos não destroem os vírus, mas po-dem retardar a evolução da doença e combater as infecções oportunistas.

• Existem drogas que inibem a ação da transcriptase reversa, o que impede a síntese do DNA viral (AZT, 3TC, DDI, DDC). O tratamento clínico atual utiliza a associação de vários anti-virais (coquetel de drogas).

Vacina anti-HIV:

Temos protótipos de vacinas contra a AIDS

em fase de testes. Entretanto o sucesso é

ameaçado pela grande taxa de mutação do

HIV.

Um dos maiores problemas para o desen-volvimento de uma vacina é a capacidade de o vírus sofrer mutações rapidamente.

VÍDEOS:

1)Vídeo sobre prevenção e transmis-

são da AIDS

Duração: 4min. 43

2) Um simples Abraço - Propaganda

sobre AIDS e Preconceito

Duração: 3min. 13

1. Gripe/resfriado

2. Poliomielite

3. Dengue

4. Chikungunya

5. Zika vírus

6. Febre amarela

7. Raiva

8. Condiloma

9. Herpes

10. AIDS

Outras viroses: Sarampo Rubéola Catapora Caxumba Rotavírus

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

SEMINÁRIOS

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

• Pesquisar e apresentar sobre:

–Principais sintomas;

–Modo de transmissão;

–As medidas profiláticas (como

evitar).

• O que são vírus? São seres vivos?

• A qual reino pertencem os vírus?

• Como os vírus se reproduzem e se propagam?

• Por que é importante estudar sobre esse assunto?

• Que defesas possuímos contra os vírus?

• O que é vacina? Para que serve?

• O que é soro? Para que serve?

• Você conhece doenças causadas por vírus? Quais?

• Como se pega AIDS?

• Como podemos nos previnir da AIDS?

• Tem cura para AIDS?

PROBLEMATIZAÇÃO

1) O que significa dizer que os vírus são parasitas intracelulares obriga-tórios? (3)

2) Como é a estrutura de um vírus? Desenhe um bacteriófago.(4)

3) Cite 10 viroses.(3)

ATIVIDADES – pag. 23 e 29

4. Explique: (2 linhas cada)

a) AGENTE ETIOLÓGICO ou PATOGÊNICO:

b) PARASITA:

c) VETOR:

d) PROFILAXIA:

e) EPIDEMIA:

f) ENDEMIA:

g) PANDEMIA:

h) VACINA:

i) SORO:

EXERCÍCIOS

1 a 14 – pág. 29 a 31

(Exceto 7)

DINÂMICA:

CONTATOS PESSOAIS

REFERÊNCIA

LINHARES, S.; GEWANDSZNADER, F.

Biologia Hoje - Os seres vivos. 2ª ed.

São Paulo: Ática, v.2, 2013.