novas do gil janeiro 2012

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N.º 11 Janeiro 2012 Agrupamento de Escolas Gil Vicente A árvore de leitura, as flores e os seus frutos Gil Vicente não vence, mas convence Prémios de mérito e louvor reconhecem excelência Cerca de 50 alunos viram reconhecido o mérito e foram distinguidos com prémios de louvor, em cerimónia pública realizada no início de outubro. LER PÁG. 3 Semana da Ciência e tecnologia mostra força da investigação e experiência Novembro, nos seus últimos dias, trouxe a Semana da Ciência e Tecnologia, uma das semanas temáticas do Plano Anual de Atividades do agrupamento. Ciência e tecnologia, com várias experiências, em simultâneo com uma incursão pelos novos caminhos da nanotecnologia, mostraram a importância da investigação científica e do desenvolvimento tecnológico. Não faltaram, a complementar, as demonstra- ções de informática e robótica, no contexto do Projeto Pense Indústria. LER PÁG. 5 10.º aniversário da elevação do Centro Histórico a Património da Humanidade vivido orgulhosamente A participação entusiasta de cerca de 30 alunos no Cortejo das Maçãzinhas, com um carro alegórico alusivo ao património vimaranense, simultaneamente com outras atividades didáticas, mantém vivo um projeto pedagógico (o Projecto Nicolinas), que concilia o saber e o saber-fazer , a articulação com a comunidade e revive a tradição, a que a freguesia está intimamente ligada pelo Dízimo ou Renda de Urgezes. LER PÁGINAS 3 E 20 Associando-se às comemorações do 10º. aniversário da consagração do Centro Histórico de Guimarães como Património Mundial e antecipando a vivência do estatuto de Capital Euro- peia da Cultura – 2012, o nosso agrupa- mento lançou um conjunto de ativida- des no âmbito do Projeto Conhecer Guimarães e da iniciativa “O património somos nós”, desencadeado pela Câmara Municipal de Guimarães. A realização de um Peddy-Paper/Raide Fotográfico, uma palestra com a arquiteta Alexandra Gesta, bem como a execução de postais relativos ao evento, foram al- gumas das iniciativas levadas a cabo, articulando saberes sobre a cidade e as Nicolinas de uma forma lúdica e criativa. Uma entrevista com a vereadora da cul- tura Francisca Abreu complementa a alusão à efeméride. LER PÁGINAS 10 / 11 Voluntariado de leitura abre portas aos afetos No âmbito do Projeto de Voluntariado de Leitura, os livros saltaram das estantes e viajaram porta fora ao encontro de instituições locais, em especial dos idosos. “O Principezinho” de Antoine Saint- Exupéry iniciou essa odisseia solidária e de promoção da leitura, pois como diria uma velha raposa “o essencial é invisível aos olhos”. LER PÁG. 9

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Page 1: Novas do Gil Janeiro 2012

N.º 11Janeiro 2012

Agrupamentode EscolasGil Vicente

A árvore de leitura, as flores e os seus frutos

Gil Vicente não vence,mas convence

Prémios de mérito elouvor reconhecemexcelência

Cerca de 50 alunos viram reconhecido omérito e foram distinguidos com prémiosde louvor, em cerimónia pública realizadano início de outubro. LER PÁG. 3

Semana da Ciênciae tecnologia mostraforça da investigaçãoe experiência

Novembro, nos seus últimos dias, trouxea Semana da Ciência e Tecnologia, umadas semanas temáticas do Plano Anual deAtividades do agrupamento. Ciência etecnologia, com várias experiências, emsimultâneo com uma incursão pelos novoscaminhos da nanotecnologia, mostrarama importância da investigação científica edo desenvolvimento tecnológico. Nãofaltaram, a complementar, as demonstra-ções de informática e robótica, no contextodo Projeto Pense Indústria. LER PÁG. 5

10.º aniversário da elevação doCentro Histórico a Património daHumanidade vivido orgulhosamente

A participação entusiasta de cerca de 30 alunos no Cortejo das Maçãzinhas, comum carro alegórico alusivo ao património vimaranense, simultaneamente comoutras atividades didáticas, mantém vivo um projeto pedagógico (o ProjectoNicolinas), que concilia o saber e o saber-fazer , a articulação com a comunidade e revive a tradição, a que a freguesia está intimamente ligada pelo Dízimo ou Renda de Urgezes.

LER PÁGINAS 3 E 20

Associando-se às comemorações do10º. aniversário da consagração doCentro Histórico de Guimarães comoPatrimónio Mundial e antecipando avivência do estatuto de Capital Euro-peia da Cultura – 2012, o nosso agrupa-mento lançou um conjunto de ativida-des no âmbito do Projeto ConhecerGuimarães e da iniciativa “O patrimóniosomos nós”, desencadeado pela CâmaraMunicipal de Guimarães.A realização de um Peddy-Paper/RaideFotográfico, uma palestra com a arquitetaAlexandra Gesta, bem como a execuçãode postais relativos ao evento, foram al-gumas das iniciativas levadas a cabo,articulando saberes sobre a cidade e asNicolinas de uma forma lúdica e criativa.Uma entrevista com a vereadora da cul-tura Francisca Abreu complementa aalusão à efeméride. LER PÁGINAS 10 / 11

Voluntariado deleitura abre portasaos afetos

No âmbito do Projeto de Voluntariado deLeitura, os livros saltaram das estantes eviajaram porta fora ao encontro deinstituições locais, em especial dos idosos.“O Principezinho” de Antoine Saint-Exupéry iniciou essa odisseia solidária e depromoção da leitura, pois como diria umavelha raposa “o essencial é invisível aosolhos”. LER PÁG. 9

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2 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Meio / Comunidade

A inauguração do Centro Escolarde Urgezes constituiu o ponto departida para esta pequena entrevistacom o Presidente da Junta de Fre-guesia, Miguel Oliveira, a quem o“Novas do Gil” agradece a disponi-bilidade demonstrada.

A inauguração do Centro Escolarde Urgezes constitui uma mais-valiapara a comunidade. Em que moldes?

O Centro Escolar é de uma enormeimportância, não só para a comunidade dafreguesia de Urgezes, como outrasfreguesias limítrofes, um pouco à imagemdo que se passa com os agrupamentos,servindo mais do que uma freguesia. Érealmente uma obra de enorme qualidade,que permitirá melhores condições detrabalho para professores e funcionários,tal como melhores condições para todosos alunos, para que assim possam termaiores êxitos nos estudos, conse-quentemente, uma melhor formação eeducação. Realço ainda a criação de novosserviços, de enorme importância, no-meadamente o pré-primário e os serviços

Entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia de Urgezesde apoio à família.

Quais os projetos da Junta deFreguesia para a requalificação /reu-tilização das antigas EB1?

Quanto aos edifícios das antigas EB1,deverão, o mais célere quanto possível,ser-lhes atribuídas novas funcionalidades,isto porque, por um lado a nossa co-munidade precisa dos mesmos e por outro,para que não se deixem entrar em de-gradação. Do ponto de vista da Junta deFreguesia, a antiga escola da “Vaca Negra”deverá passar por um projecto ligado àcultura, em parceria com uma ou maiscoletividades; por sua vez, a antiga escolado Bairro deverá passar por um projetodirecionado para os seniores, para osidosos, sendo que, também aqui tudo teráque passar por uma IPSS que projete algodentro da finalidade referida.

Como qualificaria o relacionamentoentre a Junta de Freguesia, o Agru-pamento de Escolas Gil Vicente e res-tante comunidade?

Quanto à 3ª questão, o relacionamentoda Junta de Freguesia com o Agrupamentoe deste com a Junta é excelente, existindo

reuniões permanentes, cooperação cons-tante, troca de ideias, permitindomemesmo dizer que fazemos um bom trabalhode equipa, em prol da educação da nossacomunidade, na qual também tem partici-pado os “Amigos de Urgeses” e a Associaçãode Pais. Quanto à relação entre as diversas

A Escola da Vaca NegraHISTÓRIA E TOPONÍMIA

Festa em honra de SantoEstêvão de Urgezes 2011

coletividades e a Junta de Freguesia, tambémesta tem sido salutar, pois a Junta tem fo-mentado a maior interligação possível entretodos, sendo exemplo disso as muitasatividades organizadas conjuntamente, umavez que é a comunidade que sai a ganharcom todo este dinamismo.

Provavelmente, não saberás, mas a EscolaBásica Francisco dos Santos Guimarães é maisconhecida por Vaca Negra. Desde a inaugura-ção do Centro Escolar de Urgezes, deixou dereceber alunos e certamente, num futuro pró-ximo ou longínquo, adquirirá novas funções.

Mas, afinal, quem foi Francisco dos SantosGuimarães, que também está presente natoponímia da freguesia? E que história éessa da Vaca Negra?

Francisco dos Santos Guimarães, nascidoem Urgezes em 24 de agosto de 1858 foi umbenemérito da freguesia, praticando aolongo de sua vida atos de altruísmo emecenato, em especial para com a igreja ea educação das crianças.

Emigrado para o Brasil com apenas 11anos, aí prosperou na sua carreira comerciale como guarda-livros. Poucos dias antes dasua morte, a 8 de junho de 1922, deixaria àSociedade Martins Sarmento uma doaçãode 5 mil escudos visando fornecer à escolade Santo Estêvão de Urgezes todo o materialescolar necessário e ainda uma verba aatribuir anualmente, para custear 2 prémiosde mérito aos seus melhores alunos.

O atual edifício da Escola Francisco dosSantos Guimarães, ou Vaca Negra, foi mandado

construir por sua irmã. De fato, em reque-rimento à Câmara Municipal de Guimarãesdatado de 12 de março de 1930, era decidido,em memória do patrono, a construção de umaescola, na estrada nacional nº. 32, no lugar daVaca Negra. O edifício acabaria por serinaugurado em 5 de Abril de 1931, ostentandoduas placas: uma com o nome do beneméritoe outra da ditadura nacional.

Quanto à história da Vaca Negra, conta-se em poucas palavras e tem a ver com umalenda da freguesia. Diz-se que, há muito tempo,surgiu por essas bandas uma vaca negra, queaparecia para beber numa fonte existente nolocal. O povo acreditava que o seu dono,entretanto desaparecido, bem como a vacaestavam amaldiçoados: “Foi emprenhada pelodiabo para castigar o dono e tirar-lhe o sono– dizia-se”. O povo não sossegava enquantoo animal não fosse abatido, pois falava-se que“ era negra como o carvão e tinha os olhos dodemónio”. Todavia, um cigano não se fezrogado e levou a vaca, sem medo, com apromessa de não voltar. Foi-se a vaca negracom os ciganos, mas ficou para sempre amemória da história, que deu nome ao locale depois à escola e que ainda hoje mantémviva a superstição popular.

A Freguesia de Urgezes celebrou asfestividades em Honra do seu patrono,Santo Estêvão de Urgezes, que se rea-lizaram a 26 de Dezembro último, num diaem que o mau tempo deu tréguas, tendocomo palco a Avenida do Centro Escolar erespectiva zona de aparcamento, onde semontou o Bar e o Palco.

Assim, todo o dia 26 de Dezembro,Segunda-Feira, foi vivido com grandeintensidade por grande parte da co-munidade local e vizinha, com principalenfoque na realização da procissão, naqual os 11 andores, devidamente en-feitados, saíram à rua aos ombros dehomens e mulheres.

A festa contou também com animação,desde do folclore, às concertinas, àanimação nocturna (actuação musical daBanda Millennium), terminando com umalindíssima sessão de fogo-de-artifício.

A animar a festa, como legado datradição, não faltou o bar em funciona-mento com os petiscos e o bom vinho da

região, realçando-se também a presençada D. Maria Manuela Melo Folhadela comoJuíza da Festa.

No plano litúrgico, decorreu a missadas 8 horas, seguiu-se a “missa campal”com sermão celebrada pelas 11 horas e daparte da tarde, realizou-se a grandiosaprocissão em honra do padroeiro, acom-panhada pela fanfarra do CNE e GrupoCoral, ambos de Urgezes.

Essa procissão saiu da Igreja Paroquial,passou pelas Trofas, com paragem naCapela dos Remédios e voltou à IgrejaParoquial. As ruas encheram-se de pessoas,o trânsito parou e mais uma vez, apesar dofrio, o calor humano aqueceu a festa.

Em suma, é importante lembrar queesta festa é uma reafirmação social ereligiosa das pessoas que estão envolvidase que a fazem acontecer, sendo que,independentemente de quem a organiza,teremos sempre de agradecer a todas aspessoas e empresas que a apoiaram, poissó assim, torna a festa uma realidade.

Page 3: Novas do Gil Janeiro 2012

Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 3Meio / Comunidade

Gil Vicente atribuiprémios de mérito e louvor

Dízimo de Urgezes 2011Evocou-se a 3 de Dezembro de 2011,

dia das posses nicolinas, na sede da Juntade Freguesia, o denominado “Dízimo deUrgezes”, uma velha tradição vimara-nense, inserida nas Festas Nicolinas. EmUrgezes a tradição ainda é o que era!

A celebração da efeméride, na qualesteve presente a Comissão de Festas dasNicolinas, contou ainda com diversosconvidados. Pretendeu-se recordar, ao somdas caixas e dos bombos e toque dasposses, essa velha usança das primeirasposses! Não poderia faltar a declamaçãodo denominado “Auto do Dízimo deUrgezes”, um texto de teor satírico, daautoria do professor Álvaro Nunes, quecriticamente abordou os principais temase problemas locais e nacionais, como écostumeiro nas chamadas posses de treta.

Reviver estas tradições foi pois o propósitoda Junta de Freguesia de Urgezes que, destafeita, substitui o Cabido da Colegiada nestanobre e vetusta tradição vimaranense. Hoje, odízimo passa pela atribuição de uma verba e

géneros costumeiros (castanhas, nozes, tre-moços e maçãs), como manda a tradição.

Aqui ficam algumas dessas “tretas” queo blogue “Dízimo de Urgezes” apresenta naíntegra:Vão-se também as escolasContra todas as teimosiasDeixai-vos vós de graçolasQu’ inté vão as freguesias …

Urgezes e CreixomilPolvoreira ou PinheiroProblemas serão mais de milCom menos autarcas e dinheiro

E se dinheiro tendesGastai-o em primaziaVê lá se te arrependesD’ ir parar noutra freguesia

Para já, o CEU cá cantaOu Centro Escolar d’UrgezesDeixai de pintar a mantaQue falta a carrinha aos fregueses

Prémios de méritoe louvor 2010/2011

Prémios de mérito:- 5º. Ano: Simone Oliveira, Vítor Martins, Filipa Freitas, Inês Moreira, Jorge Alves,Tiago Alves, Ariana Silva, Filipa Ribeiro, Filipe Meireles, Vera Silva, Bárbara Castro,Cátia Teixeira, Márcia Freitas, Maria Isabel Fernandes.-6º.Ano: Ângela Marques, Daniel Cunha, Francisca Cláudia, Mariana Dias, MárioFaria, Ana Catarina Leão, João Pedro Ribeiro, Tiago Brites Ribeiro, Ana Gabriela Faria,Ana Margarida Vale, José Luís Miranda, Maria Madalena Ribeiro, Jessica Araújo, LuísTeixeira, Maria Melo, Rui Mendes.-7º.Ano: Rui Rasteiro, Maria Alice, Maria Inês, Sofia Sousa, Cláudia Cunha, SusanaAlves, Gabriela Henriques, Mariana Ferreira, Cláudia Marques, Maria SampaioMagalhães, Sónia Carvalho, Tiago Peixoto.-8º.Ano: Ana Margarida Fernandes, Cláudia Sofia Oliveira, Petra Carneiro, RuteCoelho, Ana Macedo, Ana Rita Mendes.

Prémios de louvor:7º.Ano: Rui Rasteiro, Sofia Ribeiro, Gabriela Henriques, Mariana Ferreira.8º.Ano: Petra Carneiro.

No dia 4 de Outubro de 2011, pelasdezoito horas e trinta minutos, decorreuna Escola E.B.2.3 Gil Vicente a entrega dosprémios de mérito e louvor. Foram pre-miados cerca de cinquenta alunos. Defacto, vários do 2º. e 3º. ciclos seriamagraciados com o prémio de mérito pelosresultados escolares e bom compor-tamento evidenciados no ano transato,enquanto alguns alunos seriam distin-guidos com prémios de louvor, em re-conhecimento da sua capacidade desuperação de dificuldades e ações noâmbito da solidariedade e benefício sócio-cultural e desportivo no contexto escolar.Esta cerimónia foi bastante participada,tendo comparecido professores, alunos e

encarregados de educação.O ato solene foi presidido pela Diretora

do Agrupamento Gil Vicente e pela Pre-sidente da Associação de Pais que agra-ciaram cada aluno premiado com umdiploma de mérito e uma medalha, assimreconhecendo o empenho dos alunos e osexcelentes resultados obtidos ao longo doano letivo de 2010/11.

A atribuição destes galardões visareconhecer e valorizar publicamente oesforço e o exercício de uma cidadaniaativa e responsável, bem como fomentaro gosto pela aprendizagem e pela melhoriados resultados escolares.

João Pedro Ribeiro 7º. F

E a vossa educação,Como vai a nossa escola?Já aprendemos o palavrãoE a meter a bola na tola

Não se aprendem os descobridoresRios, serras, reis e tabuada?Agora, só músicos e jogadoresPela malta é badalada

Mas vêm aí os examesComo serão os resultados?Vai tudo pelos aramesSó os profes são avaliados

E como será este anoSem verbas pr’aquecimento?Na carteiras mano a manoAqueceremos num momento

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4 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Atividades

Na semana de doze a dezasseis dedezembro decorreu na Biblioteca da EscolaBásica 2,3 Gil Vicente uma exposição deRosas – dos – Ventos, organizada pelogrupo de Geografia. Os trabalhos foramelaborados pelos alunos do sétimo ano deescolaridade, que utilizaram para o efeitomateriais muito diversificados, muitos dosquais reutilizáveis. Mais uma vez, os alunostiveram oportunidade de mostrar a toda acomunidade escolar a sua criatividade. Osdiscentes tiveram ainda a oportunidadede eleger os melhores trabalhos, deixandoo seu voto numa urna colocada no local pa-ra o efeito. No segundo período, as docen-tes de Geografia irão atribuir os merecidosprémios aos três trabalhos mais votados.

SemanaMissionária

O Grupo de Educação Moral e ReligiosaCatólica levou a efeito a “SemanaMissionária” tendo contado com apresença de dois missionários doSeminário Comboniano de Famalicão: oPadre Luís Filipe e o seminarista Mateus,um jovem polaco que está em Portugalhá dois anos a preparar-se para ser padre.Esta semana decorreu em moldes muitoproveitosos para todos os alunos, tendoestes sido interpelados sobre a dimensãomissionária de cada um de nós enquantobatizados. Foram sensibilizados paratomar consciência da existência dejovens da sua idade a quem é cerceadaa capacidade de viver a sua juventude demaneira sadia, sendo obrigados, devidoa múltiplas circunstâncias, a pegar emarmas, a acabarem envolvidos nossubmundos da droga e prostituição. Foi-lhes proposto viver a sua juventude de ummodo alegre e comprometido em todosos ambientes em que estão inseridos.

Campanha ”Dezmilhões de estrelas,um gesto pela paz”

A nossa Escola associou-se à CampanhaNacional da Caritas:”Dez milhões deestrelas, um gesto pela paz”. Trata-se deuma campanha nacional à qual nosunimos através da compra por 1€ (umeuro) de uma pequeno copo com umavela para no dia de consoada (24 deDezembro) colocarmos acesa numa dasjanelas da nossa casa e desse modocriarmos uma corrente nacional de uniãocom todos, especialmente com os maisnecessitados. Esta iniciativa que de-correu até ao final do período, e obteveêxito, fomentou uma cidadania ativa porparte da comunidade escolar bem comoa promoção dos valores da solidariedade.

O “Dia Europeu das Línguas”(26 deSetembro) foi celebrado, como já vemsendo hábito, na Escola E.B.2,3 Gil Vicente.

De forma simbólica, os alunos foramconvidados pelos docentes de Línguas aescrever em pequenos papéis palavrasem Português, Inglês e Francês alusivas àcidadania e à promoção dos valores edireitos cívicos. De seguida, estes vo-cábulos foram colocados no interior debalões. Após o seu enchimento, os alunoscolocaram os balões na entrada da Escolae distribuíram cor e alegria pelos presentes.

Após o rebentamento, choverampalavras de diversos idiomas, coabitandonum ambiente de agradável multilin-guismo.

Procurou-se realçar a riqueza dadiversidade cultural e linguística daslínguas da Europa bem como realçar aimportância da aprendizagem das línguaspara a formação global dos alunos.

Exposição de Rosas-dos-ventos

Dia Europeu das Línguas

CEF 1 festeja S. Martinho no CentroEscolar de Urgezes

No dia 11 de novembro, com o intuito de se assinalar o Dia de S. Martinho, os alunosda turma CEF1 dramatizaram a Lenda de S. Martinho para as crianças do jardim-de-infância do Centro Escolar de Urgezes. Os alunos elaboraram o cenário e redigiram otexto. Todos participaram com entusiasmo, sendo que as crianças para além de teremgostado do teatro perceberam o significado desta data.

Associação de estudantes

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da Associaçãode Estudantes Gil Vicente, no dia 18 de novembro de 2011, na presença de um elementoda direção executiva, Dr. Álvaro Nunes e da professora responsável, Rosa Maria Gomes,foi formalizado o termo de posse dos membros da direção da referida Associação parao ano letivo de 2011-2012, cuja composição será a seguinte:

Presidente: Nádia Costa, 9.ºC, n.º19. Vice presidente: Margarida Peixoto, 9.ºC,n.º17. Secretária: Joana Brás, 9.ºC, n.º15. Tesoureira: Joana Cunha, 9.ºC, n.º16

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Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 5Atividades

Semana da Ciência e da TecnologiaDe 21 a 25 de novembro decorreu a

famosa “Semana da Ciência e da Tec-nologia”, promovida pelo Grupo deCiências Físico-Químicas, na qual os alunosparticiparam afincadamente.

No âmbito desta atividade, ficámos aconhecer e a saber mais sobre a vida e aobra de António Gedeão, que nasceu nodia 24/11/1906 e se notabilizou nas ciên-cias e na poesia portuguesa.

Foi uma semana divertida e animada,com imensas e interessantes experiências,que impressionaram e deixaram abisma-dos muitos alunos. No entanto, o maisimportante foi a oportunidade que tivemosde nela participar, realizando as experiên-cias e podendo levá-las para casa. Pudemosexperimentar e descobrir novas experiên-cias, entre outras, a massa maluca, ofoguetão, a revelação da mensagem ...

Todos os alunos do 3º ciclo participarame, no fim, puderam revelar a sua opiniãosobre aquela atividade. Esta iniciativaprocurou sensibilizar os alunos quanto àimportância da ciência, não só a Física ou aQuímica, mas todos os sectores da Ciência.

Cláudia Faria eDiana Freitas 7ºB

A opiniãodos alunos

A semana da Ciência foi uma semanatemática, recheada de atividadespráticas, relacionadas com CiênciasFísico- Químicas. As atividades foramrealizadas pelos alunos com a su-pervisão do/a professor/ .Divertimo-nos a realizá-las e, ao mesmo tempo,alargámos o nosso conhecimento emrelação a vários temas . Foi uma ótimainiciativa concretizada pelos profes-sores de Ciências Físico- Químicas.Gostava de repetir esta experiência!

Suéli Ribeiro 8ºC

Nesta semana da Ciência, as expe-riências foram muito construtivas einteressantes. Os professores tenta-ram fazer com que fossem divertidase conseguiram …

Vera Machado 8.º B

Projeto“Pense Indústria”

Aproveitando a vertente itinerante doProjeto “Pense Indústria”, realizou-sena Escola E.B. 2,3 Gil Vicente aapresentação deste projeto nos dias 29de novembro e 15 de dezembro. No dia29 de novembro assistiram à aprese-ntação as turmas D e B do 9º ano deescolaridade e CEF2. No dia 15 deDezembro, a apresentação deste projetofoi feita às turmas A, E e C do 9º ano deescolaridade.O projeto “Pense Indústria”, dinamizadopelo CITEVE – Centro Tecnológico dasIndústrias Têxtil e do Vestuário dePortugal - visa levar a tecnologia à escola,de forma a esclarecer os jovens sobre asperspectivas de futuro, a sua importânciae aproximá-los do mundo real. Esteprojeto visa transmitir aos jovens dosensinos básico e secundário uma novaimagem da indústria, associando-a avalores positivos e a um futuro profis-sional atrativo, através duma abordagemcriativa que trata os temas relacionadoscom a indústria e com as profissões a elaligadas de forma inovadora.Valorizam-se as componentes de de-monstração de processos e tecnologiasindustriais em laboratório, comple-mentadas com situações de contactodireto com a organização do trabalho.Assim sendo, nas sessões de apresen-tação foram abordados temas relacio-nados com a Indústria e Tecnologia,usando-se a Informática e a Robóticacomo ferramentas básicas, demons-trando assim a ponte entre aquilo que seaprende na escola e o mundo real dotrabalho e lazer.Nessas sessões de apresentação, osalunos puderam participar num debatesobre a Indústria e a Tecnologia, tiverama oportunidade de assistir à demons-tração/experimentação de tecnologiasligadas à robótica (Legos MindStor),bemcomo testar alguma tecnologia sobrerealidade aumentada (Sketch Pixel eRayBan), utilizando um software e umhardware de modelação sensorial,próprio para a elaboração de desenhos/moldes a 3 dimensões. Por fim, assistiramainda à apresentação do concurso “F1 inSchools”.

Prémio Estatístico Júnior

No passado dia 1 de outubro, três alunasdo 9ºA e respetiva professora de Matemáticamarcaram presença no XIX Congresso Anualda Sociedade Portuguesa de Estatística (SPE),que este ano se realizou na Nazaré, tendo recebidoo prémio referente ao 3º lugar, na CategoriaEnsino Básico, do Prémio Estatístico Júnior 2011.

O trabalho premiado tem por título “8ºA:Quem e como somos” e foi elaborado pelasalunas Ana Fernandes, Cláudia Oliveira e PetraCarneiro sob a orientação da professora deMatemática Carina Duarte Silva.

As alunas, a professora e os respetivosfamiliares foram muito bem acolhidos peloselementos da direção e júri da SPE.

O prémio, no valor de 200 euros€, oferecidopela Porto Editora foi entregue na cerimónia de

Palestra “Nanotecnologia:história e aplicações”

No passado dia 28 de novembro, pelas10h55, decorreu na Biblioteca da nossaEscola uma palestra intitulada: “Nanotec-nologia: história e aplicações”.

Esta palestra foi organizada pelos pro-fessores de Ciências Naturais, no âmbitoda Semana da Ciência e Tecnologia, e foiproferida por um investigador do Depar-tamento de Engenharia de Polímeros, daUniversidade do Minho.

O investigador convidado começou porexplicar os conceitos de Nanotecnologia enanómetro. Fez, depois, um breve resumo dahistória da Nanotecnologia e apresentoualgumas aplicações da mesma ao nível dasaúde, do ambiente e da sociedade. Concluiumostrando a sua área de investigação e algunsdos resultados já obtidos.

Ficámos bastante surpreendidos comalgumas das possíveis aplicações desteramo da Ciência e da Tecnologia, bemcomo sobre as suas consequências no-meadamente na saúde humana.

Percebemos também a importânciada investigação científica e do desenvol-vimento de tecnologias adequadas paraefetuar essa mesma investigação.

De acordo com o orador, as Universi-dades são locais privilegiados para efetuarinvestigação científica, mas ela é tambémrealizada noutros laboratórios e institui-ções, como é o caso do Instituto Ibérico deNanotecnologia, sediado em Braga.

No final, apenas alguns alunos expuseramas suas dúvidas e pediram esclarecimentos,mas todos aplaudiram com grande entusiasmo!

XXX Olimpíadas da Matemáticaapura dois alunos para a 2.ª eliminatória

As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), organizadas anualmente pela SociedadePortuguesa de Matemática (SPM), são um concurso de problemas de Matemática, dirigidoaos estudantes do 1º, 2º e 3ºciclos do ensino básico e também aos que frequentam o ensinosecundário, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela disciplina.Na nossa escola, no dia 9 de Novembro, foi realizada a 1ª eliminatória das XXX OPM. Participaramcerca de duas centenas de alunos dos 2º e 3º ciclos. Nesta eliminatória, os alunos foram divididosem 3 categorias: “Pré olimpíadas” para os alunos do 5º ano de escolaridade; “Júnior” para os alunosdo 6º e 7º anos de escolaridade e “Categoria A”, para os alunos do 8º e 9º anos.Em cada uma destas categorias salientaram-se os alunos João Daniel Ribeiro da turma 9ºA,Francisco Micael Moreira da turma 6ºE e João Pedro Peixoto da turma 5ºA. Entretanto, os doisprimeiros alunos acabariam por ser convocados para a 2.ª eliminatória, a decorrer na EscolaSecundária das Caldas das Taipas, no dia 11 de janeiro.

“Dia Ecoescolas”

No dia 22 de novembro, pelas 11h20,no âmbito da Semana da Ciência eTecnologia, a nossa turma plantou umazevinho na cerca da escola.

A professora de Ciências da Naturezae o professor Manuel Anastácio acom-panharam-nos nessa aventura e nopercurso da sala 24 até ao exterior foram-nos explicando algumas caraterísticasdessa espécie e quais seriam a partir dessedia os nossos cuidados e responsabilidadesem termos de preservação daquela árvore.

Entre outras informações referiram quese tratava de uma espécie autóctone edióica (com indivíduos masculinos efemininos distintos), esclarecendo por isso

Cláudia Martins – 8ºD, GabrielaHenriques - 8ºD, Sandrina Lemos–8ºD e Inês Gonçalves – 8ºD

as nossas dúvidas relativamente às famosas“bolinhas vermelhas” dos azevinhos.

Chegados ao espaço exterior da Escola,selecionámos o local e procedemos à planta-ção. Foi uma atividade de grupo, muito inte-ressante, e o entusiamo, que foi muito, ficouregistado na fotografia que se segue.

encerramento do referido congresso. Nestaocasião foram elogiados todos os alunos eprofessores participantes, pelo contributo dadopara aumentar o gosto pela Estatística.

A cerimónia terminou com um almoço,no Hotel Miramar Sul, na Nazaré, local ondedecorreu o congresso.

Page 6: Novas do Gil Janeiro 2012

6 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Atividades

Dezembro é o mês em que secomemora o Dia Internacional das Pessoascom Deficiência (promovido pelas NaçõesUnidas desde 1998). Para sinalizar estaefeméride, que ocorre todos os anos a 3de dezembro, o grupo de EducaçãoEspecial do nosso agrupamento decidiu,este ano, participar em várias atividades,destinadas aos três ciclos de ensino. Destasdestacam-se:

– a semana do desporto adaptado, emarticulação com o Grupo de Educação Físicae docentes da Atividade Física e Desportivadas AEC, em que o alunos se colocaram“na pele” das pessoas com deficiência(motora, visual, de comunicação,…) eexperimentaram movimentar-se eparticipar nas aulas de Educação Física emcadeiras de roda, canadianas, com olhosvendados, membros imobilizados, …;

“Educação para a saúde “: um desafio do quotidiano

Comemorações do Dia Internacionaldas Pessoas com Deficiência

– a colocação de um Mural nas di-ferentes escolas do Agrupamento, numlocal acessível, onde os alunos, pro-fessores, pais e funcionários possamdeixar o seu testemunho, cuja questão departida é: “ Os Direitos são Iguais paratodos?”. Estes serão colocados durantetodo o mês de dezembro e destinam-se àparticipação numa exposição promovidapela Câmara Municipal de Guimarães, quepercorrerá as escolas participantes, a partirde janeiro;

– encontro dinamizado pelo FórumMunicipal das Pessoas com Deficiência,da Câmara Municipal de Guimarães, sob olema “Juntos por um mundo melhor paratodos – Incluir as pessoas com deficiênciano desenvolvimento”, que se realizou nodia 29 de novembro, na EB2,3 (com duasturmas de 9.º ano) e no Centro Escolar de

Torneio TribolaNo passado dia 16 de novembro, para

comemorar o Dia do Não Fumador, comoé usual, o grupo de Educação Física daescola EB 2,3 Gil Vicente organizou otorneio Tribola. Esta iniciativa, dirigida aalunos do segundo ciclo, teve comoprincipal objetivo sensibilizar os presentespara um estilo de vida saudável, praticandoatividade física e adquirindo bons hábitosalimentares. Esta atividade apresentou-se como transversal, tendo contado coma colaboração do Grupo de EducaçãoMusical, da Equipa de Educação para aSaúde e do Grupo de Desporto Escolar(Danças Rítmicas e Expressivas)

O torneio consistiu na realização detrês jogos: o “cigarro ao lixo”, ganho pelaturma que conseguisse colocar maiscigarros no lixo depois de passar por váriosobstáculos; o “puzzle”, ganho pela turmaque conseguisse construir duas frases nomenor tempo possível e, por fim, o jogo“derrubar os cigarros”, ganho pela turmaque conseguisse tombar, com uma bola, omaior número de cigarros em menos tempo.Os alunos demonstraram alegria, dinamismoe as suas capacidades físicas (destreza,coordenação, força e velocidade).

A atividade iniciou-se com a atuaçãodos alunos do sexto ano, com uma in-

terpretação do hino do agrupamento, daresponsabilidade do professor DomingosSalvador, do grupo de Educação Musical,que com as vozes bem afinadas encantouos presentes. Depois desta brilhanteatuação, o grupo de Educação Física deuinício aos jogos com a participação decerca de 230 alunos. Os alunos de-monstraram grande entusiasmo e de-dicação, nunca faltando o espírito com-petitivo e um grande fairplay .

Enquanto eram apurados os vence-dores, a equipa de Danças Rítmicas eExpressivas do Desporto Escolar, daresponsabilidade da professora ManuelaAbreu, brindou os presentes com umacoreografia alusiva ao Dia Nacional doNão Fumador. Todos os alunos do Grupode Desporto Escolar - Atividades Rítmicase expressivas estiveram presentes eprocuraram transmitir através do mo-vimento corporal a mensagem da im-portância de hábitos de Vida Saudável e oreflexo que estes têm nas nossas vidas eno nosso quotidiano.

Por fim, foram revelados os vence-dores. Neste ano, saíram vitoriosas asseguintes turmas: 5ºB, 5ºD, 5ºE, 6ºA e 6ºE.Os prémios serão entregues aos alunosvencedores na festa de final de ano.

Como a atividade física está sempreligada a uma boa alimentação, a Equipa deEducação para a Saúde promoveu, umavez mais, os bons hábitos alimentares,distribuindo maçãs, sumos e garrafas deágua a todos os professores, alunos e

funcionários envolvidos nesta atividade.Estes bens alimentares foram fornecidospelo Hipermercado Intermarché deUrgezes, proporcionando aos intervenien-tes momentos de convívio e de prazer.

O grupo de Educação Física

Ao longo do 1º período, no projeto de“Educação para a saúde” da Escola GilVicente , foram realizadas algumas açõesrelacionadas com esta temática. Relati-vamente à área de Educação Sexual, entreoutubro e novembro, dez professores danossa Escola frequentaram uma ação deformação intitulada:” A Educação sexualem meio escolar: Metodologias deabordagem/ Intervenção”, cuja formadorafoi a professora Manuela Nunes, do Centrode Formação Martins Sarmento. Aindadentro desta temática está a decorrer aformação sobre o Programa Regional deEducação Sexual em Saúde Escolar,

direcionada a diretores de turma dos 5º e7º anos e titulares de turma do 1º ano, queteve inicio no dia 7 de novembro eterminará em 31 de janeiro de 2012. Areferida ação é orientada pelas formadorasFátima Araújo, professora do AgrupamentoGil Vicente e a enfermeira Ricarda Pereira,do Centro de Saúde, ligada à saúde escolar.Esta iniciativa permitirá a aplicação doprograma nos 2º e 3º períodos aos alunosdestes anos de escolaridade. Deste mo-do, vinte e cinco professores do nossoagrupamento ficarão com formação nestaárea.

Ainda, no dia 16 de novembro , realizou-

se o torneio tribola para comemorar o diado não fumador (ver texto abaixo), quecon-tou ainda, sobre esta temática, com aprojeção do filme "Game Over".

A Campanha Kit “Stop piolhos”, emparceria com a Farmácia S.António, dirigidaaos alunos do 1ºciclo decorreu no mês denovembro.

Por sua vez, em 13 de outubro,decorreu a palestra “Em situações deBullying, o que fazer?”, iniciativa quecontou com a presença do 5ºB, 5E, 6D eCEF2 .Conduzida por psicólogas, prove-nientes do Espaço Saúde Mulher, esta açãodesenvolveu-se no salão de alunos e nas

salas e permitiu uma reflexão sobre estatemática tão premente.

Finalmente, no Projeto “Boomerang”,no dia 2 de dezembro, participaram asturmas B, C e E do 9º ano e a turma do CEF2. O objetivo foi fomentar a prevenção doconsumo de bebidas alcoólicas, desmis-tificar certos conceitos tabus presentes nasociedade relacionados com o consumode álcool, incentivar os jovens a difundir osconhecimentos adquiridos e desincentivaro consumo de álcool como desinibidorcontribuindo para a aquisição de vivênciassaudáveis e para a diminuição de com-portamentos de risco.

Urgezes (com as turmas de 3.º e 4.º ano),com especial destaque para a deficiênciavisual, onde os alunos tiveram opor-tunidade de ouvir testemunhos de pessoascom esta problemática e colocar questõesmuito pertinentes.

Todas estas atividades tiveram umcaloroso acolhimento por parte dos alunos,principalmente esta última, que conseguiudespertar consciências e foi muitoemotiva.

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Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 7Atividades

Dia Mundial da MúsicaApesar de o Dia Mundial da Música se comemorar no dia 1 de

outubro, a Escola E.B.2,3 Gil Vicente não deixou de festejar estadata, ainda que de forma antecipada no dia 30 de setembro. Sob a

orientação do Professor Domingos Salvador, os alunos entoaram eexecutaram algumas músicas. Seguiram-se momentos de dança, a

cargo das alunas das turmas A e B do sétimo ano do grupo deDesporto Escolar – Atividades Rítmicas e Expressivas, dinamizado

pela docente Manuela Abreu. A apresentação de diversascoreografias contribuiu não só para o embelezamento/

enriquecimento desta atividade mas também para salientar arelevância da música no desenvolvimento deste tipo de modalidade

desportiva e na dança.

Espetáculo deVariedades de Natal

No espetáculo de Variedades de Natal,os alunos de Atividades Rítmicas e Ex-pressivas (A.R.E.), do grupo de DesportoEscolar, apresentaram duas coreografiascheias de ritmo. Os alunos encontravam-se vestidos e maquilhados com motivosalusivos à quadra natalícia e, ao som dedois temas musicais, proporcionaram ummomento de grande alegria, fazendopassar a mensagem natalícia. Com estasalegres coreografias conseguiram conta-giar todos os presentes. Esta atividade foidesenvolvida em articulação com aBiblioteca e com as Escolas do 1º ciclo donosso Agrupamento.

Surpresa de Natal

Na semana que antecedeu o Natal, osalunos procuraram surpreender toda acomunidade educativa, durante umintervalo, no espaço interior da escola,apresentando uma coreografia que primoupelo ritmo e pela alegria. Os alunos e aprofessora estavam vestidos com roupas eadereços alusivos à quadra natalícia e, aosom de um tema musical, proporcionaramum momento diferente do habitual, con-seguindo contagiar com a sua expres-sividade e dinamismo todos os presentes.

Grupo do Desporto Escolar

Montra de Natal

Dando continuidade a umaparceria frutífera, a Farmácia Santo

António deixou-se invadir peloespírito natalício. Desta feita, sob a

orientação da professora Laura Costa,surgiu uma bela montra onde não

faltaram os elementos tradicionais dafestividade: o pinheiro (inovadora-

mente construído à base de tecidos), osflocos de neve, as estrelas, entre outros

elementos decorativos. Quem passoupela farmácia não ficou indiferente ao

caráter atrativo da montra.

Festa Natal 2011 Centro Escolar

A área curricular de Línguas Estrangeirasorganizou uma exposição de Postais deNatal elaborados pelos alunos. Esta ini-

Exposição natalíciaciativa aproximou os alunos de contextoscivilizacionais, linguísticos e tradições dife-rentes. De realçar a articulação desen-

volvida com as A.E.C (áreas de enrique-cimento curricular) do 1º. Ciclo relativa-mente à disciplina de Inglês.

No dia 16 de Dezembro de 2011, numaorganização conjunta da Junta de Fre-guesia, Associação de Pais, Profes-sores e auxiliares do Centro Escolarrealizou-se a Festa de Natal para os alunosdo novo Centro Escolar, vulgarmente de-signado por CEU.

Sendo que, esta Festa que habitual-mente se fazia no Auditório da Junta, sendoque este se tornou pequeno para o efeito,com início por volta das 14h30, com alunosdo 1º ciclo e do Pré-Primário, que perfazemcerca de 175 crianças, juntam-se os

professores, auxiliares, aos quais acres-ceram ainda Muitos Pais e Avós que quis-eram assistir às representações dos seuseducandos.

A Festa teve a actuação das 10 turmas(8 do 1º ciclo e 2 do pré), desde de es-pectáculos de dança, como musical, querem Português, quer em Inglês, contandotambém com a animação de um palhaçobrincalhão e participação do grupo séniorde Ginástica/danças da Junta de Freguesia.

Apareceu também o Pai Natal quedistribuiu os presentes por todos, não

faltando também otradicional lanche.

Todos ficaramsatisfeitos, tendosaído com sorrisosrasgados e motiva-dos para as fériasnatalícias, comopara num prósperoano novo de 2012,com os maioresêxitos nos resulta-dos escolares.

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8 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Atividades

Mês da Biblioteca EscolarFoi em clima de grande alegria e de boa

disposição que, durante o mês de outubro,todos os alunos que visitaram a Bibliotecaparticiparam num conjunto de atividadesque visou desenvolver a leitura e a escrita,bem como outras potencialidades daBiblioteca. Por sua iniciativa foi criado oCantinho da escrita, que decorrerá até aofinal do ano letivo com o contributo detodos os utilizadores que gostam de darlargas à imaginação e ao sentimento comocomprova o poema que transcrevemos.

Em frente ao espelhoA minha imagem refletiaE cada vez que pensava emUm sorriso aparecia.

O sentimento é tão forteQue não sei como o pararDe uma coisa tenho a certeza,És a pessoa que quero amar.

Tudo mudou apenas num segundoPara sempre te amareiÉs a pessoa mais importanteNo meu mundo.

Já não sei o que fazerJá não sei para onde irEm todo o sítio te vejoE não paro de sorrir.

Susana Alves – 8.º C, n.º 17

Também nas aulas de Língua Portugue-sa, programadas para a Biblioteca Escolar,as turmas do 2.º ciclo, sob orientação daprofessora Ana Guimarães, escreveram umconjunto de textos, frases e poemas sobrea biblioteca da minha escola.

Na biblioteca da minha escolaTemos muito que fazer:Ler livros, ouvir música, pesquisar,Para podermos aprender.

Na biblioteca da minha escolaHá regras para cumprir:Não correr, não fazer barulhoFalar baixinho e saber ouvir.Na biblioteca da minha escolaÉ divertido estudarTemos os amigos da bibliotecaPara nos ajudar.

Na biblioteca da minha escolaQuando não temos o que fazerPedimos aos professores responsáveisPara um filme poder ver.

Na biblioteca da minha escolaO tempo passa a correrMas se bem aproveitado,Muito podemos fazer.

Inês Freitas – 5.º B, n.º 9

Formação de utilizadoresDe 12 a 17 de outubro, no âmbito do

seu plano de ação e integrada no mês dasBibliotecas Escolares, a biblioteca propor-cionou aos alunos do 5.º e 6.º anos, umavisita guiada à Biblioteca. Para além dasinformações prestadas pelos bibliotecários

sobre a orgânica da biblioteca, sua di-nâmica, espaços, regras de funcionamento,projetos e concursos, os alunos ainda pude-ram participar em actividades promotorasdo livro e da leitura e contactarem com asmais-valias das novas tecnologias. No finalreceberam marcadores de livros.

Entretanto a biblioteca também rece-beu os alunos do período noturno, dasTurmas EFA e respetivos professores. Oprincipal objetivo foi a sensibilização paraa formação de públicos de leitoresdiversificados e para o seu envolvimentona promoção da leitura recreativa, de obrasdo PNL e dos clássicos da literatura, bemcomo a sua participação em atividadesmultidisciplinares.

Estes encontros, preparados com muitadedicação pelos professores bibliote-cários, foram muito bem sucedidos.

Concurso Quadras de S.MartinhoCom o objetivo de incentivar a escrita,

estimular o gosto pela poesia e desenvol-ver a criatividade e imaginação, realizou-se no mês de novembro o concurso

Quadras de S. Martinho, uma iniciativaconjunta da Biblioteca Escolar e dosprofessores de Língua Portuguesa do 1.º e2.º ciclos.

Por deliberação do júri foram pre-miadas, as quadras seguintes:

1.º AnoNo dia de S.MartinhoA alegria paira no ar,Na adega prova-se o vinhoCá fora as castanhas a saltar!!Beatriz Barros Escola E.B.1 da Valinha

2.º AnoFrancisco é o meu nomeA fogueira gosto de saltarAquilo que eu não gostoÉ das castanhas descascar.

Francisco FernandesEscola E.B.1 da Valinha

3.º AnoPequenos e graúdosS. Martinho vamos festejar,À volta da fogueiraQue o inverno está a chegar.

Maria Beatriz Costa,Escola EB1 da Quinta do Vale

4.º anoMartinho é um santo,Que nos dá muita alegria,Se tem frio veste a capa,E há festa todo o dia.

Há festa e boa disposição,Tendo sempre vinho à beiraVamos comer as castanhas,Assadinhas na fogueira.

Leonel, Escola EB1 da Quinta do Vale

5.º anoS. Martinho, S. Martinho,A vida está mesmo mal.Não há castanhas nem vinho,Porque há crise mundial.

Joana Machado, 5.º E, nº 13

6.º anoMilagroso S. Martinho,És o nosso padroeiro.Com as castanhas e vinho,Alegras o mundo inteiro.

Carina Oliveira, 6.º D, n.º7

Dia do Não FumadorNo dia 17 de novembro foi o Dia do Não

Fumador e a Biblioteca, numa perspetivade educação para a saúde e de sen-sibilização para a prevenção das doençasprovocadas pelo tabaco, disponibilizou o

espaço e documentação diversificada aosalunos e professores em suportes variados.Procurando transmitir a mensagem deque nos nossos dias o hábito de fumar éum importante fator de risco não apenaspara o cancro do pulmão mas, também,para uma diversidade de outros tipos decancro. Associaram-se a esta iniciativa aCoordenadora de Educação para a Saúde eos professores de Ciências que acom-panharam os alunos no visionamento dofilme Game Over que foi projetado durantea semana na biblioteca.

Semana da MúsicaDe 21 a 25 de novembro, a Biblioteca

Escolar em articulação com os professoresde Educação Musical, promoveu a Semanada Música aberta a toda a ComunidadeEducativa com visitas à biblioteca dasturmas do 2.º ciclo, orientadas pelo pro-fessor Domingos Salvador, e do 3.º ciclo,pela professora Paula Brandão. Os alunoscontactaram com apresentações empowerpoint sobre a história da música e asua padroeira, os compositores famosos,os instrumentos musicais, audição das suasmúsicas preferidas, visionamento defilmes alusivos ao tema e ainda puderamver a exposição bibliográfica exposta nos"placards" da Biblioteca.

No dia 22 de Novembro, os alunos fo-ram presenteados com uma excelenteapresentação e execução de alguns trechosmusicais, no violino, pelo aluno Rui Rasteiro.

EfeméridesDe 29 de novembro a 6 de dezembro

cumpriu-se a tradição das Nicolinas, emGuimarães. A biblioteca também se as-sociou a este evento disponibilizando do-cumentação em suportes variados, ex-pondo bibliografia e objetos alusivos aesta festividade.

Por sua vez, a biblioteca, no dia 13 deDezembro de 2011, em articulação como grupo de H.G.P. e História comemorouo 10.º Aniversário da consagração doCentro Histórico de Guimarães aPatrimónio Cultural da Humanidadecom uma palestra proferida pelaSra.Vereadora, Arquiteta Alexandra Gesta.Esteve exposta documentação histórica etrabalhos elaborados nas aulas de História,pelos alunos do 6.ºano, orientados pelaprofessora Maria Antónia Silva e das turmasA e B do 9.º ano, sob orientação da pro-fessora Eduarda Cunha.

Dos trabalhos apresentados foramselecionados os seguintes:

Cidade PatrimónioQuem te visita, não esquece.Tens encanto e HistóriaMereces esta honra de ficarSempre na memória.

Leandro, 6ºE

Guimarães, Cidade BerçoGuimarães cidade berço,Património mundial,Terra de grandes conquistas,Onde nasceu Portugal

Diogo Lopes, 9º A, n.º 11

Guimarães, Património da HumanidadeHá 10 anos foi eleito,Com respeito e lealdadeFoi mesmo um grande feito.

Paulo, 9º B, n.º 18

Concurso Nacional de Leitura-PNL-1.ª fase

No dia 15 de dezembro de 2011, numainiciativa conjunta da Biblioteca Escolar e

Biblioteca Escolar e

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Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 9Atividades

dos professores de Língua Portuguesa do3.º ciclo, realizaram-se as respetivas Provasde Apuramento do Concurso Nacional deLeitura.

Por deliberação do Júri, foram apuradosos seguintes alunos:

7.º Ano1.º- Daniel Cunha, 7.º A – Efetivo2.º- João Ribeiro, 7.º F – Suplente3.º Catarina Ribeiro, 7.º B – Suplente8.º Ano1.º-, Maria Sampaio,8.º F – Efetivo2.º- Marilúcia Lourenço, 8.º B – Suplente3.º Cláudia Cunha, 8.º C – Suplente9.º Ano1.º-, Eva Margarida,9.º A – Efetivo2.º- Ana Matilde, 9.º A – Suplente3.º Rita Oliveira, 9.º D – Suplente

Projeto Ler Sem Limites –Concurso de Leitura Ler melhor…

Dando continuidade ao Projeto Lersem limites…, uma iniciativa conjunta daprofessora Ana Cristina Guimarães, daBiblioteca Escolar e dos professores deLíngua Portuguesa do 2.º ciclo, para a pro-moção da leitura em meio escolar e domi-ciliário, realizaram-se, no dia 15 de Dezem-bro de 2011, as respetivas Provas de Apura-mento.A adesão foi bastante positiva.

Refira-se que Ler sem limites é oprojeto da biblioteca, de incentivo à leiturae tem como missão formar leitores e,como consequência, ajudá- los a desen-volver as competências orais e escritas e ogosto pela leitura. Um exemplo desse hábitode ler é o número de utilizadores/ alunos dabiblioteca que ao longo do ano requisitamlivros para ler em casa e na biblioteca.

Os melhores leitores na bibliotecaforam os seguintes alunos:

- 2º Ciclo : Rafaela Vilar e Silva (5º D, nº.17)

- 3ºCiclo: Márcia Filipa Mendes Costa(8º E, nº. 17)

Por seu turno, os melhores leitores emcasa foram os seguintes alunos:

-2º Ciclo: José Luís Teixeira Martins (6ºD, nº. 17)

-3º Ciclo: Cátia Rafaela Ribeiro Alves(8º E, nº. 4)

Parlamento dos JovensÀ semelhança

de anos anterioresa nossa escola vaiparticipar no Pro-grama Parlamentodos Jovens, umainiciativa institu-cional da Assem-bleia da República,desenvolvida aolongo do ano letivocom as escolas detodo o país que de-sejem participar, culminando com umasessão nacional que se realiza anualmentena Assembleia da República destinada aosalunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.

Desde a primeira participação que osalunos eleitos para representarem a escolanas sessões distritais e na sessão nacionalelevam o bom nome deste agrupamento.No ano anterior a nossa escola distinguiu-se não só na sessão distrital mas tambémna sessão nacional com a atribuição doprémio de melhor reportagem ao ex-alunoAndré Correia Antunes. Contamos contigo.Forma uma lista e entrega-a na biblioteca.

Podes obter mais informações junto dosprofessores responsáveis, Prof.ª Rosa M.ªGomes e Manuel Anastácio ou no bloguehttp://parlamentojovensurgezes.blogspot.com.

Amigos da BibliotecaOs Amigos da Biblioteca são alunos/

utilizadores da BE que de forma espon-tânea, desinteressada e responsável secomprometem, no seu tempo livre, a

prestar apoio nas diversas atividades daBiblioteca da Escola Sede do Agrupamentode Escolas Gil Vicente e em diferentesáreas de intervenção. Ora, os distinguidoscomo melhores amigos da BE, são, a saber:

-2º Ciclo: Maria Isabel Abreu Fernandes(6º E, nº. 15)

-3º Ciclo: João Pedro Machado Miranda(9º B, nº. 12)

Por seu turno, oMelhor Amigo da BE-Educação Especial é a aluna do 3.º CicloBruna Filipa Sousa Ferreira (8º C, nº.3)

CEC 2012A Capital Europeia da Cultura é uma

iniciativa da União Europeia que tem porobjectivo valorizar a riqueza, a diversidadee as características comuns das culturaseuropeias e permitir um melhor conheci-

mento mútuo entre os cidadãos da Europa.A cidade designada promove, durante umano, um programa de manifestaçõesculturais que valorizem a sua cultura e oseu património cultural próprios, bemcomo o seu lugar no património culturalcomum, associando agentes culturais deoutros países europeus, com o fim deestabelecer uma cooperação duradoura.Guimarães é uma das mais importantescidades históricas portuguesas, sendo oseu centro considerado Património Cultu-ral da Humanidade.

Nesse âmbito, a nossa escola atravésdos seus embaixadores (a Andreia, a Sofiae o Leonardo), ao longo do ano 2012 apre-sentará um conjunto de atividades quevão desde a produção de eventos cultu-rais, ações de promoção das freguesias deNespereira, Polvoreira e Urgeses, entre

em (in)formação

Projeto Ler Sem Limites –Voluntariado de LeituraA leitura é uma atividade essencial aqualquer área do conhecimento. Estáintimamente ligada ao sucesso. É umimportante veículo para a criação,transmissão e transformação da cul-tura. Não basta discutir ou teorizar ovalor da leitura, é preciso construir eparticipar nesta dinâmica levando aprática da leitura para a vida real.Assim nasceu O projeto Voluntariadode Leitura que, através de uma bolsade leitores constituída por voluntários,se propõe conceber e desenvolver,anualmente, ações de voluntariadosocial e de proximidade centradas naleitura, facilitar o acesso ao livro àque-les leitores que têm mais dificuldadesem se deslocar à Biblioteca, realizaratividades de leitura animada e aus-cultar os gostos e experiências de lei-tura de cada um dos utentes das ins-tituições.Os Parceiros são o Lar de Idosos –Rainha D. Leonor; a Associação Sociale Cultural de Urgezes [ASCU] e a Bi-blioteca Municipal de Guimarães. Noâmbito deste projeto, no dia 9 dedezembro, os alunos das turmas do 9.ºA e B, acompanhados pelas pro-fessoras Teresinha Teixeira e CarinaSilva levaram a magia da leitura à

outras, suscitando o envolvimento de todaa comunidade educativa e local.

Decoração de Natal na BibliotecaA árvore de Natal, exposta na BE, foi

construída com dedicação e carinho pelosprofessores bibliotecários (Rosa M.ª Go-mes/Rui Festa) e a assistente operacional(Sandra Pinheiro) para toda a comunidadeescolar e educativa.

A biblioteca também expôs outrosmotivos natalícios gentilmente cedidospelos professores Agostinho (presépio embarro), Ana Guimarães (árvore em cartão epostais de Natal) e professoras e alunos daEducação Especial ( presépio ecológico eoutras figuras).

comunidade (ver texto abaixo).Por sua vez, no dia 14 de dezembrofoi a vez dos alunos do 1.º ciclo-3.ºano do CEU que apresentaram, naASCU, o Livro Activo.

Alunos levam amagia da leitura aoLar Rainha D. LeonorNo dia 9 de dezembro de 2011, asturmas A e B do 9º ano deslocaram-seao Lar de idosos Rainha D. Leonor.Esta iniciativa integrou-se no projetode voluntariado de leitura cujoobjetivo principal é a promoção daleitura.Demos a conhecer a obra “O Prin-cipezinho” de Saint-Exupery, que va-loriza a amizade e os sentimentos,declamamos poemas alusivos ao Natale acabamos com momentos musicaisque contribuíram para alegrar oscorações de todos os presentes.Foi uma tarde diferente e bastanteenriquecedora onde jovens e idososentrelaçaram afetos.Esta atividade revelou-se muitopositiva, tornando-nos ainda mais so-lidários, mais atentos e mais próximosdaqueles que necessitam de nós.

A turma do 9ºA

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10 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Efeméride

No dia 13 de Dezembro a BE/CRE Dra. M.ªJosé Martins recebeu como convidada avereadora da Câmara Municipal deGuimarães, arquiteta Alexandra Gesta, quecoordenou toda a reabilitação do CentroHistórico e candidatura à UNESCO em 2001.

No seu testemunho realçou as men-sagens sobre Guimarães, elaboradas pelosalunos do 6º ano, onde pode constatar oamor à cidade e o orgulho que sentem emnela viverem.

Recordou os pontos fortes que deter-minaram a nossa vitória, salientando:

- Guimarães, como local da génese, daorigem de Portugal, onde estão as nossasreferências, as nossas raízes nacionais;

- O Centro Histórico, como lugar único,harmonioso, espaço com vida própria, tendoconservado uma população fixa comprofissões que sustentam e dão vida àspraças que o caraterizam.

Foram estes aspetos que foram valo-rizados, pois poucas cidades do mundosouberam conservar e conjugar o queinteressa para identificar a cultura dospovos.

Este prémio alcançado há 10 anos originou

Conversa com a arquiteta Alexandra Gesta sobre a reabilitação do Centro Histórico

No passado dia 16 de Dezembro,as turmas do nono ano de escola-ridade foram desafiadas a conhecermelhor Guimarães, o seu valorhistórico e patrimonial, através darealização de um peddy-paper / raidefotográfico.

Os participantes percorreramcom alegria, interesse e dinamismo,apesar das adversidades climatéri-cas, pontos relevantes das festasnicolinas e da história da cidade. Estainiciativa constou de três provas:resposta a questionário sobre os locaisde passagem ou visitados detalhada-mente; texto de reportagem sobre avisita e prémio de fotografia.

Apesar de todos terem participadode forma bastante satisfatória, saiuvitoriosa a turma A. Publicamos, assim,como previsto, a reportagem vencedora.

No dia 16 de dezembro de 2011, as turmasdo 9ºano deslocaram-se ao Centro Histórico

O Centro Histórico de Guimarães ce-lebrou, a 13 de dezembro, o décimo ani-versário da elevação a Património Culturalda Humanidade, pela UNESCO. As come-morações marcaram o início de um novociclo — o reconhecimento de Guimarãescomo Capital Europeia da Cultura (CEC 2012).

A ligação de Guimarães à fundação danacionalidade portuguesa e as técnicas deconstrução ali concretizadas durante váriosséculos marcam a nomeação da cidade ondenasceu o primeiro rei de Portugal — D.Afonso Henriques — como Património Cul-tural da Humanidade. O galardão foi atri-buído pela Organização das Nações Unidaspara a Educação, a Ciência e a Cultura(UNESCO), a 13 de Dezembro de 2001, e foicomemorado pelos vimarenen-ses sob olema ‘O Património somos Nós’.

Guimarães celebra décimo aniversáriode elevação a Património da Humanidade

A iniciativa, promovida pela CâmaraMunicipal de Guimarães, associou múlti-plas entidades vimaranenses e prolongou-se até ao dia 16 de Dezembro, resultandoem dezenas de manifestações culturais.

Com cerca de 14 locais identificadoscomo Património Mundial da Humanidade,Portugal assim contribui para a formaçãoda Lista de Património Mundial, que registajá 936 propriedades de património culturale natural.

Em consequência dessa necessidade deconservação, um país pode receber as-sistência financeira e aconselhamento es-pecífico do Comité do Património Mundial,traduzido em apoio nas atividades de pre-servação destes locais. Anualmente, estaentidade disponibiliza cerca de 3.5 milhõesde dólares para efeitos de conservação dos

locais assinalados.Entre os monumentos

ou locais registados comoPatrimónio Cultural da Hu-manidade, para além doCentro histórico de Guima-rães, surgem, também, oCentro Histórico de Angrado Heroísmo, nos Açores; oMosteiro dos Jerónimos e aTorre de Belém; o Mosteiroda Batalha; o Convento deCristo em Tomar; o Mosteirode Alcobaça; o centro histórico de Évora; apaisagem cultural de Sintra;o centro históricodo Porto; os sítios arqueológicos no Vale doRio Côa; a Floresta Laurissilva na Madeira; oAlto Douro Vinhateiro e a Paisagem da Culturada vinha da Ilha do Pico.

Peddy-Paper / Raide fotográfico sobre o património vimaranense

de Guimarães para participarem num Peddy-paper /Raide fotográfico relacionado com opatrimónio vimaranense.

Com o auxílio de um mapa da cidadevisitamos o Monumento Nicolino, a Capelade S. Nicolau, a Casa da Senhora Aninhas ea Torre dos Almadas. Contudo, tivemos derecorrer a outros locais com vista a resolvero questionário alusivo.

No Monumento Nicolino fomos aju-dados por dois velhos Nicolinos, o senhorCarlos Machado e o senhor José Jordão.Estes referiram que “o monumento é da au-toria de José de Guimarães e foi inauguradono dia 25 de Janeiro de 2008. Este monu-mento pretende homenagear os estudantesvimaranenses e os velhos Nicolinos” e situa-se junto à igreja dos Santos Passos.

De seguida, fomos ao Museu AlbertoSampaio, onde vimos o loudel que D. JoãoI utilizou na Batalha de Aljubarrota. É feito delinho, lã, seda e fio metálico laminado. Umadas suas principais funções era proteger dopeso da armadura. Esta peça é a que tem maisrelevância histórica do museu, sendo con-siderada Tesouro Nacional. Também vimos otríptico, que é feito de prata dourada es-trangeira, esmaltes e pintura sobre madeira.Esta peça é de arquitetura gótica sendo umartefacto de grande criatividade para a época.Pensa-se que terá sido prometida por D. João

I a Nossa Senhora da Oliveira.Na capela de S. Nicolau, considerado

patrono dos estudantes, junto à Praça daOliveira, pudemos contar com a presença deLucília Guimarães, representante da Irman-dade do Santo, e também com o professorCapela Miguel que simpaticamente nosinformou que: “sempre que a capela estiveraberta, devem entrar e rezar a S. Nicolaupara que vos ajude nos vossos estudos.”

Na Biblioteca Municipal Raúl Brandãofomos auxiliados por Raquel Mota que nosesclareceu algumas dúvidas sobre o ques-tionário.

Sobre a Câmara Municipal podemosafirmar que é um edifício de fachada bar-roca, que antigamente era o Convento deSanta Clara.

Posteriormente, dirigimo-nos à Casa daSenhora Aninhas, considerada a mãe dosestudantes, que fica na Rua de Santa Maria,onde fomos orientados pelo ProfessorSilvestre Barreira (antigo Nicolino). Aindana companhia deste, fomos ao Busto deMartins Sarmento da autoria de AntónioAzevedo.

De seguida, deslocamo-nos à Capela deS. Crispim que data de 1315, onde a Sra.Maria do Carmo Ferreira nos contou umahistória muito interessante sobre o al-bergue e capela de S. Crispim. “S. Crispim e

o irmão eram sapateirosque ajudavam os maisdesprotegidos e aco-lhiam os doentes. Os quetinham cura iam para aGaliza, os que estavampara morrer ficavam cáaté à hora da morte. Da-qui eram transportadospara a igreja da Senhorada Oliveira onde eramsepultados. Este localfuncionou como albergaria e hospital.Atualmente, eu e mais três senhoras vivemoscá e não pagamos nada, a nossa função éabrir esta capela diariamente”. Também nosinformou que “na noite de Consoada semantém a tradição de proporcionar umaCeia de Natal aos mais necessitados.”

Por último, visitamos a Torre dosAlmadas, que é assim designada porque acasa terá pertencido à família dos Almadas.Trata-se de uma torre em granito com trêspisos, actual sede dos Velhos Nicolinos,local onde contamos com a presença de umvelho Nicolino, o Eng.º Raul Rocha.

Apesar do mau tempo, foi uma manhãdiferente e muito divertida que nos pro-porcionou momentos de convívio.

Eva Margarida Faria 9ºAPetra Bebiana Carneiro 9ºA

um desenvolvimento do turismo e da eco-nomia local a ele associados, facilmentedivulgados pela rede da UNESCO.

Apelou, após interação com os alunospresentes do segundo ciclo, a que co-nhecessem bem as raízes da HistóriaPortuguesa, uma vez que deste modosempre estariam ligados a Guimarães e aque respeitassem e valorizassem tudo oque temos e somos. Assim poderemos atrairmais turistas e manter este prémio…

Os alunos quiseram registar osparabéns a Guimarães e associaramo coração, logótipo da cidade, capitaleuropeia da cultura, em 2012, a umacidade aberta a todos os visitantesque a queiram conhecer!

A equipa da Biblioteca escolar eo grupo de História agradeceramreconhecidamente a presença dailustre arquiteta, Alexandra Gesta,por ter selecionado esta escola para,desta forma, comemorar esta efe-méride vimaranense, sendo-lhe ofe-recido um postal dos 10 anos de Pa-trimónio, elaborado pelos alunos!

Algumas mensagens de carinho e orgulhosobre a Cidade

Linda, única e atraenteÉ um orgulho viver aqui.Terra de encanto diferente,Ninguém se esquece de ti!

A nossa linda cidadeDe inesquecível belezaTem um rico patrimónioPovo de grande firmeza!

Parabéns VimaranensesAqui nasceu PortugalMostrai os cantos da terraDe beleza sem igual!

Pelo grupo de HGPe alunos do 6º ano

Postal comemorativo do 10º aniversário daelevação do Centro Histórico de Guimarães aPatrimónio Cultural da Humanidade

De referir, ainda, que se encontra emprocesso de consubstanciação a candidatu-ra das Festas Nicolinas a “Património Orale Imaterial da Humanidade”, uma distinção daUnesco, que este ano contemplou o fado.

Francisca Faria, 9º E

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Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 11Efeméride

Entrevista à Vereadora Francisca AbreuEm entrevista ao Novas do Gil, a

vereadora da cultura da Câmarade Guimarães, Drª. Francisca Abreu,traça o percurso efetuado e faz umbalanço do décimo aniversário deelevação da cidade a PatrimónioCultural da Humanidade. Comonão poderia deixar de ser, pers-petiva o acontecimento que mar-cará o ano de 2012: Guimarães,Capital Europeia da Cultura. Agra-decemos a simpatia e disponibi-lidade demonstradas.

Em que ano se começou a pensarnuma Guimarães Património Mundial?

Todo o processo se iniciou com umplano de regeneração urbana do centrohistórico, ainda nos anos oitenta do séculoXX. Este processo de regeneração foireforçado e impulsionado pelo Sr. Pre-sidente da Câmara, Dr. António Magalhães,com o apoio técnico de um equipacoordenada pela Arquiteta AlexandraGesta e o contributo inestimável detécnicos externos à Câmara, desde logo oArquiteto Fernando Távora. Só depois deiniciado e estabilizado o processo deregeneração urbana é que se pensou emapresentar candidatura à UNESCO,sensivelmente no início de 1995.

O processo foi árduo? Quais osrequisitos exigidos pela Unesco?

O processo foi exigente e meticuloso,diria mesmo, cirúrgico. À época, o centrohistórico estava degradado e esquecido enão era usufruído pelos Vimaranensesnem por visitantes. Houve que o remoçar,começando pelos espaços públicos: pra-ças, ruas e edifícios públicos. Simultanea-mente, houve que incentivar comercian-tes e habitantes a renovar as lojas e ashabitações, mantendo sempre a traça dasruas e dos edifícios e usando as técnicastradicionais de construção. Ao mesmotempo foi-se criando e desenvolvendo

uma agenda cultural, por forma a promovera democratização do acesso dos Vima-ranenses à cultura e a incentivar o usufrutodo centro histórico. Todo o processo secentrou na preservação e valorização doque era original e singular no centrohistórico, desde as praças, ruas, edifíciosàs técnicas tradicionais e práticas derelações interpessoais. Tratou-se semprede requalificar o centro histórico com aspessoas e fazer dele um espaço vivo eatrativo. A deliberação da UNESCO deintegração do centro histórico de Gui-marães na lista de sítios Património Cul-tural da Humanidade, a 13 de Dezembrode 2001, sustentou-se no facto de todo oprocesso ser um processo de partilha comas pessoas, na preservação e valorizaçãodo património material e imaterial, napresença no mundo da mesma traça etécnicas, desde o Brasil a Macau, das IlhasCanárias a Cabo Verde.

Quais foram os objetivos, na altura,desta candidatura?

A perspetiva que temos das coisasdepois de elas acontecerem é semprediferente. Hoje podemos ver com maisclareza os objetivos da candidatura: oreconhecimento internacional credível detodo o processo de regeneração; a soli-dificação, clarificação e valorização de umamemória coletiva; um estímulo e umarazão para continuar o processo; a con-vocação das pessoas a um processo lentoe exigente pelos afetos, para um objetivocomum; a valorização da singularidade danossa memória e identidade; a promoçãoda autoestima dos vimaranenses e oreforço do sentimento de pertença; oreforço da atratividade de Guimarães, nocontexto nacional e internacional; a in-clusão de Guimarães numa rede interna-cional de cidades únicas e singulares.

Passados dez anos, o que mudou?Os objetivos enunciados cumpriram-

se. O processo de regeneração urbanacontinuou dentro e fora das muralhas.Contaminou e expandiu-se. Guimarães

integra uma rede internacional reco-nhecida de cidades e viu reforçada a suaatratividade. Em 2011, Guimarães incluiua lista do The New York Times de sítios nomundo a visitar em 2012. O número deturistas e visitantes aumentou exponen-cialmente. Turistas e visitantes queprocuram autenticidade e singularidade.Os Vimaranenses revêem-se no processo.O seu orgulho, a sua autoestima, o seusentimento de pertença, a sua memória ea sua identidade reforçaram-se e unem-nos.

A realização da CEC em Guimarãesé fruto deste trabalho desenvolvido?

Em simultâneo com o processo deregeneração urbana, apoiaram-se asmanifestações culturais de naturezatradicional e criou-se e desenvolveu-seuma agenda cultural forte e contem-porânea. Com este processo, Guimarãesganhou em notoriedade e em atratividade,no contexto nacional e internacional decidades. A Capital Europeia da Cultura éum projeto europeu de celebração dacultura europeia, que quer reforçar o papeldas cidades e dos cidadãos e enaltecer adiversidade cultural da Europa, salientandoo que nos une e aquilo que nos diferencia.A Capital Europeia da Cultura é um projetoeuropeu de cidade, que se propõe, atravésda cultura e centrado na cultura, reforçare valorizar as cidades no contexto europeu.A candidatura a Capital Europeia da Culturaque apresentamos e que foi aprovada pelaUnião Europeia inscreve a cultura comocatalisador e motor para três grandesobjectivos estratégicos: a regeneraçãourbana, a regeneração económica e aregeneração social. Guimarães pretendeafirmar-se como uma cidade moderna ecosmopolita, com uma elevada qualidadede vida, geradora de uma intensa e bemconseguida relação cidade / cidadão.

“O Património somos nós” é o lemada celebração. Julga que a populaçãoe, nomeadamente os estudantes,estão conscientes da relevância de

Guimarães ser Património Cultural daHumanidade e da realização do evento“Guimarães Capital Europeia da Cul-tura”?

A forte adesão de entidades públicas eprivadas, nomeadamente escolas, aodesafio que lançamos para, sob o lema “OPatrimónio Somos Nós”, celebrarmos os10 anos de Património Cultural da Huma-nidade; a participação em grande númerodos Vimaranenses nas iniciativas, a co-meçar pela reabertura do Toural, num fimde tarde de chuva; a repetição do concertoinaugural da Orquestra Fundação Estúdio,no dia 15 de Dezembro; a forte participaçãona apresentação do programa cultural daCapital Europeia da Cultura, são algunsexemplos da importância que os Vimara-nenses lhes atribuem e do entusiasmo eenergia positiva que os anima. As escolastêm feito um trabalho notável de sensi-bilização e consciencialização dos alunospara a importância do respeito pelo pa-trimónio e para a importância da culturanas nossas vidas pessoais e na nossa vidacoletiva. Estas duas dimensões estãopresentes na maioria dos projetoseducativos e dos planos de atividades dosAgrupamentos de Escolas e das Escolas.

A Capital Europeia da Cultura (CEC) éuma iniciativa da União Europeia que tempor objetivo valorizar a riqueza, diversidadee características comuns das culturaseuropeias, visando o desenvolvimentocultural, social e económico sustentável dascidades e comunidades e uma maioraproximação dos cidadãos europeus.

SABIAS QUE…– Desde 2001, passaram a ser nomeadas

duas cidades por ano para Capitais Euro-peias da Cultura.

– Maribor, a segunda cidade maisimportante da Eslovénia, também é CapitalEuropeia da Cultura em 2012, juntamentecom Guimarães.

– O processo de candidatura da cidade

Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012de Guimarães a Capital Europeia da Culturainiciou-se em outubro de 2006 e só foiconcluído em maio de 2009.

– Guimarães é a terceira cidade portu-guesa eleita para Capital Europeia daCultura: a primeira foi Lisboa, em 1998, e asegunda foi o Porto, em 2001.

A Marca de Guimarães 2012, criada pelodesigner João Campos, é em forma dejanela-coração. Foi inspirada nas ameias doCastelo de Guimarães e no elmo do ReiAfonso Henriques e não tem uma só versão.Existe em várias cores, com diferentes pa-drões e cada cidadão pode criar as versõesque quiser. Para tal, basta aceder ao siteoficial de Guimarães 2012 Capital Europeiada Cultura.

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12 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Centenário

No centenário da sua morte, convémdar a conhecer quem foi esta perso-nalidade vimarenense. Num dos últimosdias do ano de 1853, nasceu em Bugalhósde Baixo, freguesia de S. Vicente deMascotelos, um rapaz, batizado com onome de João que, nos tempos deestudante no Liceu de Braga, seriaconhecido como Santo Amaro (lembrandoa terra de onde era originário), e que ficariapara a posteridade como o Abade deTagilde.

João Gomes de Oliveira Guimarãesnotabilizou-se como historiador, arqueó-logo, numismata, epigrafista, diplomata,genealogista, orador, político, escritor ejornalista. Foi candidato a deputado eperdeu; exerceu funções de vereador e depresidente da Câmara de Guimarães. Podiater sido bispo, mas não quis. O seu nomeficou ligado à Sociedade Martins Sarmentoe ao ressurgimento dos estudos de histórialocal de Guimarães. A sua obra mais mar-cante é uma impressionante compilaçãode documentos sobre o período medievalvimaranense, os Vimaranis MonumentaHistorica.

Em 1867, matriculou-se no Liceu deBraga. Como estudante, teve um percursobrilhante. Terminado o liceu, em 1872,inscreveu-se no curso de Teologia doSeminário de Braga, que concluiu comsucesso em 1875. No ano seguinte,recebeu as ordens de presbítero. Dedicou-se ao aprofundamento dos seus estudos,nomeadamente no campo da História.Passados onze anos após a sua ordenação,tomou posse na paróquia de Tagilde, ondepermaneceria um quarto de século, até àsua morte em 20 de Abril de 1912.

Na política, um vencido

O Abade de Tagilde era praticamentedesconhecido quando, em 1889, se apre-sentou aos eleitores como candidato adeputado pelo círculo de Guimarães, emrepresentação do Partido Progressista,então no poder. O seu adversário seria odeputado por Guimarães eleito naseleições anteriores, João Franco CasteloBranco, candidato pelo Partido Rege-nerador, da oposição ao governo de JoséLuciano de Castro. Os regeneradoresgozavam de grandes apoios em Guimarães,e João Franco, que era natural do Fundão,era popular entre os eleitores. A campanhaeleitoral foi agitada, tendo João Francosido eleito.O Abade de Tagilde nunca tevegrande simpatia por João Franco. Anosmais tarde, Franco preparava-se paraindicar o Abade de Tagilde para bispo. Esterecusa, argumentando: “habituei-me detal forma à Sociedade Martins Sarmento eà minha freguesia que destas entidadestão queridas não me posso separar.”

A vontade de Martins Sarmento (quenão escondia o seu desejo de que o Abadese dedicasse menos à política e mais àarqueologia) não se concretizaria. O Abadeabandonou definitivamente os seusprojetos de exercer a política a nívelnacional. Entre 1902 e 1904 foi vereadorda Câmara Municipal, assumindo a suapresidência desde 1905 até à instauraçãoda República em 5 de Outubro de 1910. Dasua ação ficaram conhecidos os projetos

PERSONALIDADES VIMARANENSES

Sabes quem foi o Abade de Tagilde?

de renovação urbanística que apresentouem sessão municipal em Abril de 1906,onde se encontravam propostas paraprosseguir com a exploração da água daPenha para abastecimento público, para aconstrução de uma nova cadeia; para oalargamento da Praça de S. Tiago, com ademolição de todos os prédios situados anascente e a norte e a eliminação da Vielados enjeitados; o alargamento da rua doEspírito Santo, após a demolição da cadeiavelha, permitindo uma melhor ligaçãoentre os dois largos; o melhoramento doLargo do Toural; o alargamento do Campoda Feira; o prolongamento da Rua de PaioGalvão; a continuação da estrada que ligavaa rua de Santo António com a estradadistrital n.º 17. Não seria, porém, a ação

política do Abade de Tagilde que lheasseguraria um lugar na memória dosvimaranenses.

Percursorda História Local

Antes de mais, o Abade de Tagilde foium homem da Sociedade Martins Sar-mento, à qual pertencia desde os temposda sua fundação. Esteve dez anos naDirecção da SMS, tendo sido o seu pre-sidente entre 1902 e 1905.Com o passardo tempo, e à medida em que FranciscoMartins Sarmento, se via debilitado, muitosvezes é o Abade que o substitui na funçãode inspecionar achados arqueológicos. Nosúltimos anos da existência de Sarmento, o

Abade tornou-se o seu braço direito,tomando a seu cargo, entre outros, os tra-balhos da organização do Museu Arqueo-lógico. Depois da morte de Sarmento, porcomissão da Sociedade, lançará mãos àtarefa de organizar os manuscritos sar-mentinos e de iniciar a sua publicação naRevista de Guimarães, com as páginas dosapontamentos referentes às campanhasde escavações da Citânia e do Sabroso.

A João Gomes de Oliveira Guimarães sedeve o renascimento dos estudos dahistória local de Guimarães. Até às suaspesquisas, todos os trabalhos seguiam aspisadas das Memórias Ressuscitadas daAntiga Guimarães, obra dos finais do séculoXVII, da autoria do Padre Torquato Peixotode Azevedo, que tinha mais a ver com atradição fantasiosa do que com o rigorhistórico. O Abade João Gomes de OliveiraGuimarães regressa à matéria-primaprimordial da investigação histórica, aosdocumentos. Deste trabalho pacienteresultou a construção de uma nova histórialocal de Guimarães, que, muitas vezes, seencaminhou pela pesquisa de temáticasque só décadas mais tarde entrariam naspreocupações dos historiadores (porexemplo, o abastecimento de água ou asepidemias).A obra publicada pelo Abadede Tagilde é composta, para além de trêsmonografias (Guimarães e Santo António,Guimarães e Santa Maria, de 1904, eMonografia de Tagilde) pelas cerca de1500 páginas que compõem os artigosque deu à estampa na Revista de Gui-marães, ao longo de quase três décadas,na sua maioria integrando a série Apon-tamentos para a História de Guimarães,abordando as mais variadas temáticas.Projetava escrever uma grande mono-grafia sobre cada uma das freguesias doConcelho de Guimarães, à semelhançadaquela que publicou sobre a freguesia deTagilde. Para tanto, juntou ao longo demais de duas décadas um vasto conjuntode documentação referente às origens eà história das freguesias de Guimarães, en-cadernados em quatro volumes manuscri-tos que, sob a designação de Apontamen-tos para a História do Concelho de Guima-rães, se encontram actualmente à guarda daBiblioteca da Sociedade Martins Sarmento.

Os “VimaranisMonumenta Historica”

Todavia, o trabalho que foi classificadocomo a obra capital do Abade de Tagilde,resultou de uma proposta apresentada naCâmara Municipal de Guimarães em 1898.O Abade de Tagilde meteu mãos à obra,reunindo os documentos O objetivo erareunir e publicar todos os documentos his-tóricos que dissessem respeito a Gui-marães, desde as origens mais remotasaté século XX. Nesta tarefa, esteve en-volvido uma década, até que vieram alume as primeiras páginas impressas dessaobra monumental. No prefácio do primeirovolume dos Vimaranis Monumenta Histo-rica expressou uma vontade: oxalá tenhaforça e tempo para rematar o encargo, queme foi cometido. Não teve. A morte prema-tura levou-o quando contava 58 anos deidade, não lhe permitindo que concluísseo seu trabalho.

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Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 13Educação e Formação de Adultos

A elaboração do Plano de Atividadesteve em consideração os interesses dosformandos dos cursos EFA NB e NS (Cursosde Educação e Formação de Adultos –Nível Básico e Secundário) e os eventos eefemérides seguintes: tradições nicolinas;comemoração, em 2011, dos novecentosanos do nascimento de D. Afonso Henri-ques; décimo aniversário da elevação docentro histórico de Guimarães a Patri-mónio Cultural da Humanidade pelaUNESCO a 13 de dezembro; comemoraçãodos dez anos do Euro; Guimarães 2012Capital Europeia da Cultura. As atividadesconcretizadas revelaram-se diversificadase motivadoras. Aqui se registam algumasdelas.

Palestra sobre D. Afonso HenriquesNo dia trinta e um de outubro, no salão

do aluno da Escola, realizou-se umapalestra com o Dr. Barroso da Fonte,no âmbito da comemoração dos nove-centos anos do nascimento de D. Afonso

Henriques. Deste encontro é importanterecordar a curiosidade e o interessesuscitados entre os formandos, docentes/formadores e restante assistência pelahistória e estórias do palestrante con-vidado. Os formandos participaram ati-vamente nesta atividade, preparando osalão do aluno, e intervindo oportuna-mente, tendo-se verificado um agradávelambiente que, à semelhança das tertúlias,fomentou, sobretudo, a partilha e reforçode conhecimentos.

Encontro com o artesanatoNo dia sete de Novembro realizou-se o

encontro/conversa com o artesão JoséAlves, criador de caixas e bombos ni-colinos. Este encontro decorreu num clima

de diálogo constante, tendo o convidadoexplicado quais os materiais usados e asfases de construção daqueles instrumen-tos musicais. Esta atividade permitiu, quera formandos, quer a formadores, reviveruma forte tradição vimaranense, bemcomo possibilitou um aprofundamento desaberes que configuram a identidadecultural da cidade de Guimarães. Esta açãorevelou-se positiva, no sentido em que foinotório o envolvimento dos participantes,

Cursos de Educação e Formação de Adultos – Nível Básicoe Secundário (EFA - NB e EFA - NS)

assumindo uma postura de cidadãos ativos,capazes de dinamizar e valorizar elemen-tos culturais caraterísticos da sua cidade.

Encontro na BibliotecaDurante os meses de outubro e

novembro as turmas EFA deslocaram-se àBE/CRE para, com o apoio dos respon-sáveis, (re)descobrirem o espaço e osinstrumentos de apoio à aquisição/evi-

denciação de competências. Nesta(re)apresentação, reforçou-se a possibili-dade de colaboração dos formandos eformadores das turmas EFA com a equipada BE/CRE na dinamização de projetosconjuntos. Procurou-se, também, motivaros formandos para a leitura e recolha deinformação em recursos diversificados.

Sessão gerir/pouparNo dia seis de dezembro realizou-se,

no salão do aluno, a sessão informativaBrigadas Gerir € Poupar dinamizada poruma representante da DECO. As equipaspedagógicas EFA consideraram que a

pertinência do assunto, quer relativa-mente ao percurso formativo, quer à atualconjuntura socioeconómica, bem como odinamismo da oradora, que procurou fazercom que a sessão decorresse num climade diálogo entre assistência e orador,contribuíram para o sucesso da atividade.

Eu sou GuimarãesAo ter conhecimento da existência/

disponibilidade do jogo “Eu Sou Guima-rães” na nossa Escola, as equipas EFAdecidiram que ao longo do ano letivo seriapertinente realizá-lo com as várias turmas,pois, além dos seus objetivos fulcrais -“Envolver a população no acolhimento devisitantes da cidade” e “Promover acontinuidade para além de 2012” - destaca-se o facto de os formandos terem a pos-sibilidade de re(descobrir) Guimarães de

uma forma inovadora. O interesse ecuriosidade dos formandos manifestou-se desde logo, mesmo que ainda numafase inicial de apresentação do jogo.

Blogue de inglêsNas áreas de Linguagem e Comu-

nicação (Língua Estrangeira) e Cultura,Língua e Comunicação, a formadora DinaOliveira tem dado continuidade à

dinamização do blogue escolar de Inglêscom contribuições dos formandos doscursos EFA, no contexto das temáticasabordadas. Neste âmbito, os formandostêm vindo a ser estimulados a explorar es-ta ferramenta de aprendizagem da línguainglesa, ao mesmo tempo que se dá contada criatividade e opinião dos formandosquanto a questões como: a casa dos seussonhos ou uma viagem à (re)descoberta donosso património rural e urbano.

(Re)descobrir GuimarãesRelativamente à atividade integradora

(Re)descobrir Guimarães , propôs-se orien-tar os formandos na dinamização de ati-vidades comemorativas do décimoaniversário da elevação do centro

histórico da cidade de Guimarães aPatrimónio Cultural da Humanidadepelo Comité da UNESCO. Ao longo doprimeiro período letivo, os formandos dasdiferentes turmas empenharam-se nassessões de formação das diferentes áreasde Competências-Chave, na pesquisa eseleção de informação sobre o patrimóniovimaranense, nomeadamente, na produ-ção de fatos, maquetes, cartazes, postaisilustrados bilingues, quadros e um muralgrafitado, para os quais disponibilizaram,inclusive, algum material. Os trabalhosproduzidos primaram pela qualidade. Noque concerne à apresentação dos tra-balhos no centro histórico da cidade, pre-vista para o dia treze de dezembro, foinecessário fazer uma alteração da pla-nificação da atividade integradora devidoà adversidade das condições climatéricas.Não obstante, a equipa pedagógica teve,ainda, a oportunidade de assistir a umSarau Cultural realizado no Paço dosDuques de Bragança. Os objetivos foram,em suma, alcançados, pois formandos eformadores reviveram o patrimóniocultural vimaranense, enriqueceram o seuconhecimento e evidenciaram compe-tências. Durante o segundo período, numrecinto escolar, uma exposição dostrabalhos realizados no âmbito destaatividade integradora poderá ser apreciadapela restante comunidade educativa.

Fim de cursoPara finalizar, nada melhor que con-

gratular todos os formandos, bem como osdemais intervenientes educativos, daturma EFA 11 pela conclusão deste curso,iniciado em Setembro de 2009, com aobtenção do décimo segundo ano deescolaridade. Pelo empenho evidenciadona prossecução dos seus objetivos, aequipa pedagógica deseja aos seusformandos votos de um futuro repleto deêxitos e que as portas abertas pelo Centrode Novas Oportunidades sirvam demotivação para que a aprendizagem sejaum lugar comum ao longo das suas vidas.

Os Formadores/Docentesdos Cursos EFA

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14 NOVAS DO GIL Janeiro 2012

Centro Escolar de Urgezes

Atividades

Mola Mágica

O Centro Escolar de Urgezes (CEU) aceitouo desafio de participar num passatempoque permite estimular o sentido criativo esolidário dos alunos através da decoraçãode uma MOLA, elemento que representaa campanha nacional “Pendure-se nestaideia” e que consiste na recolha de roupa

Para além do PROJETO......Mas sempre a CONHECER GUIMARÃES!

De visita a Guimarães os CLÃ e o seu Disco Voador “voaram” até à nossa escola, apresentando o seu projeto a alunos e professores.

O sucesso dos CLÃ foi tão grande que os alunos quiseram participar no Concurso RiscoVoador - Clã (Convite do jornal LURA), criando a letra para uma nova canção.

Na escola

Na escola atrás da bola,A miudagem gosta de andar,As meninas saltam à bola,E os rapazes à bola jogar.

Cansados a transpirar,De tanto correr e saltar,Quando toca para entrar,As mãos eles vão lavar.

Sentados e bem atentos,Ouvem tudo com atenção,Escrevem, leem e calculamEstudam com dedicação.

Também gostam de cantar,Pintar, cortar e colar,Mas, brincar é que sabe bem,Quando nove anos se tem.

Quando toca p,ra sair,Todos para casa vão,Contar o que aprenderam,Pois sabem bem a lição. Alunos do 4º ano

A comunidade da cidade, através daTempo Livre, trouxe até ao Centro Escolar

uma atividade de Zumbatomic e de

Karategym contribuindo para oincentivo da prática da atividade físicaessencial a uma vida saudável.

A pediculose é um problema que afeta todas as escolas e todos os alunos. Muitasvezes é difícil de eliminar e combater. Neste âmbito a Farmácia Santo Antóniopromoveu ações de esclarecimento com todas as turmas da escola contribuindo destaforma para a erradicação deste flagelo nas escolas. Foi oferecido a cada criança umpequeno livro de atividades contendo informações e conselhos muito úteis.

Foram dias muito animados e muito...muito divertidos!

No Dia Internacional da Pessoa comDeficiência, o grupo da Educação Especialpromoveu um fórum no Centro Escolar ondeos alunos puderam contactar de perto comestes cidadãos “diferentes mas iguais”, tendoa oportunidade de perceber as suas dificuldadese realidade quotidiana.

Em dezembro chega o Natal e a solidarie-dade e foi por sermos solidários que recebemos

os Duendes do Espaço Guimarães. Es-tes simpáticos seres deslocaram-se até à nossaescola para promover e divulgar “O Maior Est-endal do Mundo” e o passatempo Mola Mágica.Esta atividade foi um sucesso, pleno de alegriae boa disposição.

para formar “O Maior Estendal do Mundo”.Quanto maior o número de peças, maior oestendal, maior o contributo para vestirquem mais precisa e mais hipótesesexistem desta ação solidária entrar para oGuinness Book of Records, como a maiordoação de roupa a uma instituição.

Uma das normas de participação consistiaem respeitar o tema Natal e, sendo o temaaglutinador do Agrupamento, neste anoletivo, Conhecer Guimarães… os alunos daEducação Pré-Escolar do CEU conjugaramestes dois temas: pintaram a mola de brancoe cada uma das salas decorou uma face comdesenhos dos bordados de Guimarãesusando materiais (tintas e papeis) brilhantesem cores comuns aos dois motes – vermelhoe azul.

A comunidade educativa do CEU convidatodos os leitores deste jornal a apreciarem aobra dos mais pequenos no Centro ComercialEspaço Guimarães entre 6 de dezembro e 6de janeiro e a materializar o mesmo espíritosolidário. Junto da MOLA, encontra-se umacaixa com o nome da escola, para que osvisitantes possam votar. A votação serábaseada no número de peças de roupa queforem depositadas na caixa de cada escola,ganhando a que tiver angariado o maiornúmero.

Toda a informação em:WWW.omaiorestendaldomundo.com

Page 15: Novas do Gil Janeiro 2012

Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 15Atividades

EB1 Arrau (Nespereira)

Page 16: Novas do Gil Janeiro 2012

16 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Atividades

EB1 / JI da Valinha (Polvoreira)

Jardim da Valinha

Os alunos do Jardim, mantendo o espírito de magianatalícia, foram entregar as cartas para o Pai Natal,ao CTT do Guimarães Shopping, fazendo, deseguida, uma visita a este espaço.

Jardim da Valinha

Os Bordadosde Guimarães

Os bordados de GuimarãesSão belos e magníficos

Bonitos e variadosOrnamentados e catitos.Recolhemos com alegriaDesenhos e imagens.Adornamos os coraçõesDa nossa cidade.Orgulhamo-nos delesSerão sempre recordados.

Desejamos todos vê-losExpostos nas nossas salas.

Grande é a nossa cidadeÚnicaImensaMajestosaAdmirávelRadiosaAcolhedoraEsplêndidaSoberana

A turma do 1º e 2ª anos, dandoseguimento ao projeto com o subtema“Guimarães e as suas Tradições”, nadisciplina de Área de Projeto, para queexistisse uma aproximação direta entre aescola e a família solicitou a colaboraçãodos Encarregados de Educação, para adecoração do símbolo de Guimarães queé um “CORAÇÃO”. Essa decoração ficouao critério e gosto de cada um. Como oobjetivo do trabalho era promover osbordados de Guimarães, os motivosdesenhados no pano tinham de estarrelacionados com este tema. Podiampontear, bordar, desenhar e pintar, decorarcom lantejoulas, botões, tubos de tintacom brilhantes…

Eis a prova evidente de que … TODOS,EM CONJUNTO, PODEMOS BRILHAR.

Trabalho coletivode 1º e 2º anos

A lenda da Cantarinhadas Prendasde Guimarãespesquisadapelo alunos do 3.º ano

«A Cantarinha das Prendas ou dosNamorados é moldada em barro vermelhoe ornada com motivos arcaicos polvilhadosde mica branca. A Cantarinha Maiorsignifica a abundância que se deseja aofuturo casal. A Cantarinha Menor, aquelaque há-de encher a maior, despida deenfeites, significa as dificuldades da vidaem comum. Quando um rapaz se dispunhaa fazer o pedido oficial de casamento,primeiro oferecia à namorada umaCantarinha das Prendas. Se esta era aceite,estava formalizado o pedido particular,dependendo apenas da vontade dos paisanunciar-se o noivado. Uma vez dado oseu consentimento e tendo estes chegadoa um acordo quanto ao dote, a Cantarinhaservia então para guardar as prendas queo noivo e os pais da noiva ofereciam:cordões, corações, cruzes, borboletas,estrelas, arrecadas, relicários e outrosobjectos em ouro. Este uso há muito quefoi posto de parte. Hoje resta a tradição.»

“Nós somos as CantarinhasQue nascemos neste lugarE pelas mãos dos oleirosAprendemos a caminhar

Ó oleiro dá o péA roda não deixes pararAnda, anda, ó rodinhaPara o barro não secar

Todas nós somos de barroCada uma tem o seu lugarUmas são pr’a levar águaOutras são para enfeitar.”

Esta turma também enriqueceu o tema,procurando reproduzir a mesma cantarinhapor meio de pintura, como se pode ver:

Trabalho coletivo do 3.º ano

Nasceu no ano de 1109, era filho de D.Henrique de Borgonha e de D. Teresa.

Após a morte do Conde D. Henrique, ogoverno passou para D. Teresa. Nessaaltura, D. Afonso tinha três anos.

O desejo era ser, ao mesmo tempo,rainha do Condado Portucalense e tambémda Galiza.

O povo Portucalense não concordoucom a política, então tratou de dar dicas aD. Afonso Henriques.

No dia 24 de junho de 1128, juntaram-se as tropas de D. Afonso Henriques nocampo de São Mamede para lutar contra astropas de sua mãe.

O exército de D. Afonso Henriquesconseguiu uma grande vitória sobre D.

Teresa (sua mãe).A partir dessa vitória D. Afonso

Henriques começou a governar o Condado. Em 1134, após uma grande vitória

sobre os Mouros na cidade de Ourique, D.Afonso já começava a usar o seu título derei. Esse título só seria reconhecido peloseu primo Afonso VII, em 1143.

Em 1147 houve a segunda conquistaaos Mouros, de duas grandes cidades, nalinha do Tejo: Santarém e Lisboa.

Beja (1162) e Évora (1165) foram asúltimas grandes cidades conquistadas pelorei Português.

D. Afonso casou com Mafalda de Sabóiaem 1146. Morreu a 6 de Dezembro de 1185.

Marco

D. Afonso Henriques

D. Afonso HenriquesA turma de 4.º ano, no âmbito do mesmo projeto, “Conhecer Guima-rães”,aprofundou o estudo do 1.º Rei de Portugal. Fizeram pesquisas, ela-boraram textos, construíram castelos, etc…Articulando as atividades, utilizaram um dos castelos elaborados, para colocarno presépio que construíram, nesta época natalícia, para manter a tradição!

4.º ano

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Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 17Atividades

EB1/J.I. Quinta do Vale (Polvoreira)

JOÃO DE PAIVA DE FARIA LEITE BRANDÃO

Conhecer Guimarães

Data de nascimento - 1912-08-19. Localidade - Guimarães / Braga.Habilitações literárias - Curso da Escola do Exército. Profissão - Oficial do Exército.Carreira profissional - Carreira militar no Estado-Maior do Exército.Carreira político-administrativa - Deputado à Assembleia Nacional (VI Legislatura);1957-1961 “ Adido militar de Portugal em Otava e Washington;1961-1963 – Chefe de gabinete do Ministro da Defesa Nacional;1963 “ Destacado para Angola como Chefe do Estado-Maior, 2.º Comandante e Comandante Militar interino da Região Militar de Angola;Subchefe e Chefe do Estado-Maior do Exército; 1968 – Director do Instituto de Altos Estudos Militares;Secretário-adjunto da Defesa Nacional, em cuja qualidade foi Procurador à Câmara Corporativa por designação do Conselho Corporativo.

Embaixadorde Polvoreira

1º ANO

Jardim de Infância

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18 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Desporto

Ciclismoe atividadefísica, a saúdefica a ganhar!

A Escola de Referência Desportiva deAr Livre (ERDAL), que tem vindo a contarregularmente com a participação daE.B.2,3 Gil Vicente, realizou duas atividadesbem salutares e divertidas.

No dia 24 de setembro, a Erdal orga-nizou uma atividade na Cidade de Gui-marães, no recinto da feira. Visou sensi-biliza-se a comunidade vimaranense parao uso da bicicleta no seu dia a dia. No re-cinto da feira estiveram presentes váriosstands como, por exemplo, os da ACM(Associação de ciclismo do Minho), daSpecialized e da ERDAL. Os participantespuderam também usufruir de um recintopara andar de bicicleta. No final, realizou-se uma bicicletada pelas ruas da cidadeque contou com a participação de cercade 100 pessoas de várias faixas etárias(desde os sete anos aos setenta anos) . Foimuito divertido!

O dia 22 de outubro foi dedicado aoprofessor. A iniciativa teve o seu início porvolta das 10 horas, no parque radicalDiverLanhoso, na Póvoa de Lanhoso. Naparte da manhã, praticou-se canoagem!Apesar de alguns percalços, a prova foidivertida e os professores da nossa Escolaacabaram num lugar bem destacado.Depois de um bom, apetitoso e retempe-rador almoço, iniciou-se a prova da caça aotesouro, na qual o grupo Gil Vicente sequalificou em 1º lugar. A Escola está, maisuma vez, de parabéns. Por último, realizou-se a atividade de slide, simplesmente decortar o coração!Foi um dia com muitoconvívio, alegria e atividade física….«

Ao longo destes anos de atividade, quebalanço faz da introdução do xadrez naescola?

A ideia de divulgar a prática do jogo erainicialmente de potenciar algumas com-petências de natureza cognitiva, afetiva ede formação do caráter dos alunos. Con-tribuir para a inclusão, cultivando neles aidentidade local, a sua identificação com aescola, constituindo um pequeno travão aoabandono escolar.

Através deste jogo alguns alunos valori-zaram-se em termos pessoais, pelo seudesempenho conquistaram diante dos seuscolegas respeito, melhorando deste modo,a sua auto-estima.

Nos primeiros anos o xadrez era prati-camente a única modalidade em que osalunos desta escola poderiam competir comalguma regularidade.

Graças aos resultados desportivos en-tretanto alcançados (atualmente somos oscampeões distritais de infantis), o xadreztrouxe prestígio a esta escola e tornou-aconhecida fora do concelho de Guimarães.

Que aspetos fundamentais entende serde melhorar para a formação do xadrez, naescola?

O horário de frequência que foi ela-borado permite que a maior parte dos alu-nos inscritos frequente com regularidadeos treinos.

A maior dificuldade prende-se com aimplementação do xadrez no primeiro ci-clo, pois há a imperiosa necessidade de mo-bilizar um segundo professor para articularo ambicioso projeto desta Escola de Re-ferência.

Em termos materiais, a escola está bemprovida de equipamentos e materiais ne-cessários à prática do xadrez.

O espaço físico agrada-me, uma vez quereúne todas as condições desejáveis para asua prática.

No presente ano letivo, que atividadesespecíficas destacaria no âmbito do Planode Atividades do clube de xadrez?

Os nossos atletas adoram participar nascompetições que decorrem em outros palcosexteriores à escola. O nosso Plano de Ati-vidades nunca está fechado e tem sempreuma componente cultural muito forte,como sucedeu este ano com a Fase Preliminardo Campeonato Distrital de Jovens que foiacompanhado por uma observação do céuprofundo, utilizando os binóculos e otelescópio na noite do dia seguinte foi feitauma pequena resenha histórica dos cam-peões mundiais de xadrez.

No entanto, este ano 2012 temos asprovas do Circuito de Desporto escolar emque vamos tentar defender o nosso títulodistrital e marcar de novo presença no Cam-peonato Distrital de Juvenis e tentar alcançarum resultado que nos permita regressar àscompetições nacionais de Desporto Escolar,onde já conseguimos ter dois atletas cam-peões nacionais a representar a DREN.

“A ERDX em avaliação”

Campeonatos Distritais de Jovens

Esta competição do quadro distrital co-organizado pela AXDB e ERDX Gil Vicentecontou com a participação de dozes atletas,seis do GDR “Os Amigos de Urgeses”, qua-tro do CX Gil Vicente e dois do CX Afonsino(Creixomil) e realizou-se na EB 273 GilVicente nos dias 21, 22 e 23 de dezembro.

O Diretor de Prova foi o professorFernando Costa e o árbitro foi o jovemJoão Sequeira da Costa, antigo aluno daescola, atual campeão distrital e que seestreou nesta função tendo correspondidointeiramente ao cargo que desempenhou.

O vencedor foi o atleta do 7ºD, Fran-cisco Ribeiro, em segundo ficou o seu ir-

II Inter-escolas Gil Vicente/ D. Afonso HenriquesVencemos!

Realizou-se no último dia de aulas, dia16 de dezembro o II Encontro Inter-escolasD. Afonso Henriques / Gil Vicente.Decorreu com a normalidade esperada.Inscreveram-se cerca de trinta atletas ecompareceram 24. O Diretor de Prova foio professor José Teixeira responsável peloCX Afonsino e o árbitro, o professorFernando Costa, responsável pela EB 2/3Gil Vicente.

A nível de resultados desportivos, aERDX Gil Vicente conseguiu todos oslugares do pódio, mas o importante era o

Torneio de AberturaAssim, sim!

Na última semana de aulas,realizaram-se os últimos jogosdo Torneio de Abertura que teveeste ano um record departicipantes: 36 atletas.A chuva foi nossa amiga e permitiu“prender” muitos dos nossosfutebolistas ao tabuleiro e só assimé que foi possível uma tão grandeadesão. Foram realizados mais deuma centena de jogos, numacompetição que animou todo oprimeiro período.Foram vencedores de cada umadas séries, os seguintes alunos:Francisco Ribeiro (7ºD), CésarVieira (5ºA), José Carlos Peixoto(7ºB), Rui Rasteiro (8ºA) e RuiFernandes (8ºC).

mão, João Miguel, aluno que frequenta aES Francisco de Holanda e em terceiro, oatleta do CX Afonsino, António Oliveira.

convívio entre alunos das duas escolas e asua ambientação a uma competição dedesporto escolar.

1º Bruno Ribeiro (ERDX Gil Vicente/Externato Delfim Ferreira)

2º Francisco Ribeiro (ERDX Gil Vicente/EB 2/3 G. Vicente – 7ºD)

3º João Miguel Ribeiro (ERDX GilVicente/ ES Francisco d’Holanda)

4º João Pedro Alves (ERDX Gil Vicente/EB 2/3 G. Vicente – 7ºD)

5º João Manuel Cunha (ERDX GilVicente/ EB 2/3 G. Vicente – 8ºC)

O estudo, a concentração e a criatividadesão as chaves do sucesso.

Os grandes atletas do 7º B!

Criado em Outubro de 2003 sob le-ma “mente sã em corpo são” e orienta-ção do professor Fernando Costa, oClube de Xadrez da EB 2,3 Gil Vicente,integrado no Desporto Escolar do agru-pamento, propõe-se levar a cabo o de-senvolvimento harmonioso dos alunos nassuas dimensões física, pessoal e social.

Volvidos mais de 8 anos de acti-vidades e várias conquistas e troféus,fomos ouvir o seu mentor e res-ponsável desde sempre, que de igualmodo coordena, desde o início de 2006,a Secção de Xadrez da colectividade“Os Amigos de Urgeses”, no âmbito dodesporto federado.

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Janeiro 2012 NOVAS DO GIL 19Desporto / Passatempos

Passatempos

A Comunidade Educativa das Escolas daERDAL, constituída pelas secundárias MartinsSarmento e Santos Simões, Colégio do Avee agrupamentos escolares João de Meira eGil Vicente, levaram a cabo, no passado dia 17de dezembro, o habitual Estágio de Natal, quecontou com a participação de 42 alunos, 7professores e 5 encarregados de educação.

O evento constou de um percurso deBTT até ao Rio Ave, junto ao EspaçoGuimarães, com paragem programada noparque de Trial Bike, para demonstraçãode habilidades e passagem pelos reno-

Estágio ERDAL de Natal pedalou até ao Avevados itinerários da horta pedagógica, quepermitiram desfrutar de um ambienteecológico ímpar no perímetro suburbano.

No local de destino, os desportistas ti-veram ainda ensejo de praticar patinagemna pista de gelo e/ou descer até ao rio paraprática da canoagem ou tiro com arco.

Seguiu-se como é óbvio o retemperarde energias na praça da alimentação docitado espaço comercial e o intercâmbioentre escolas, bem como o convívio salutarentre os participantes, em busca e napromoção de hábitos de vida saudável.

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20 NOVAS DO GIL Janeiro 2012 Nicolinas

Com vem sendo hábito, a nossa escolaparticipou no desfile de carros alegóricosdo Cortejo das Maçãzinhas, atividadeinserida no âmbito do Projeto Nicolinas,concretizada pelos alunos de 9º. Ano, e seusdocentes.

Este projeto transversal, que se temconsolidado através de um percurso am-plamente vitorioso nos últimos anos, de-monstra o dinamismo, o esforço e a cria-tividade de professores e alunos em torno daprossecução de projetos envolvendo a escola,a comunidade e a tradição local.

Apesar de nesta edição a nossa Escolanão ter arrecadado o 1º. Prémio, atribuídoao carro alegórico da Escola Secundária SantosSimões, a nossa prestação primou pelo brio,empenho e qualidade apresentados.

Desta feita, o carro alegórico versou atemática do 10.º aniversário da consagraçãodo Centro Histórico como Património Cul-tural da Humanidade, que se celebrou a 13 dedezembro, pretendendo ser uma homenagemà cidade e à diversidade das suas tradições.

Deste modo, encontravam-se repre-sentados no carro diversos monumentos doCentro Histórico (Igreja da Oliveira e Padrãodo Salado) e alguns dos mesteres ou profissõestradicionais, nomeadamente artesãos ligadosà olaria (Cantarinha dos Namorados), linhos,bordados e curtumes (surrador de peles).

No solo, desfilaram de forma expressiva eanimada, algumas figuras e ícones da diver-sidade cultural vimaranense: figuras evoca-tivas do passado (D. Afonso Henriques, Gil

Gil Vicente participa com brilho nas Festas Nicolinas

Colóquio NicolinoNa última semana de setembro, esteve

presente na nossa escola EB 2,3 Gil Vicente umvelho nicolino, o professor Silvestre Barreira,para dar a conhecer aos alunos as tradiçõesdas Festas Nicolinas. Na circunstância, apre-sentou-nos um PowerPoint, explicando queas Nicolinas tiveram origem na devoção re-ligiosa a S.Nicolau, patrono e protetor dos es-tudantes, que era oriundo da Ásia Menor eterá vivido entre os séc.III e IV. Este culto aS.Nicolau chegou a Guimarães através deperegrinos do estrangeiro que vinham venerarNossa Senhora de Guimarães. Reza a lendaque S.Nicolau realizou vários milagres, umdeles foi devolver a vida a três crianças queforam esquartejadas por um estalajadeiro. Deseguida, falou e mostrou imagens dos princi-pais números, como o Pinheiro, as Posses, oMagusto, as Maçãzinhas, as Danças de S.Nicolau,as Novenas, o Baile Nicolino e a Roubalheira.

Sobre o Pinheiro, que se realiza dia 29 denovembro, explicou que anuncia o iníciodas Festas Nicolinas. Trata-se do númeromais participado de todos, salientando-se aintegração das gerações, que se encontramnesta noite. Referiu que no seu tempo sótocavam velhos, mas que hoje em dia até asraparigas tocam bombos e caixas. Relativa-mente ao número das Posses, que se realizadia 4 de dezembro, argumentou que teveorigem com o Dízimo de Urgezes, consis-tindo numa recolha de géneros alimentaresfeita pelos estudantes para distribuir pelapopulação, realizando-se assim o Magusto.Esclareceu também que, no número daRoubalheira, os estudantes se espalhavampela cidade, de forma sorrateira, mudandoo lugar das mais variadas coisas e desviandooutras, aparecendo todas no dia seguinte

no Toural. Quanto ao número do Pregão,que se realiza dia 5 de dezembro, referiu queconsiste na declamação de um texto satíricopor um estudante ao qual se dá o nome de“Pregoeiro”. No que diz respeito ao númerodas Maçãzinhas, realizado a 6 de dezembro,salientou que é o número mais significativodestas festas e caracterizou-o como “umatroca de amor” à moda antiga em que orapaz ergue a lança e oferece à rapariga umamaçã (fruto do amor). Explicitou ainda osignificado das cores das fitas que enfeitamas lanças. Sobre o número das DançasNicolinas, no dia 6 de dezembro, mencionouque durante o dia traziam animação para asruas e que durante a noite se realizavamrepresentações cómicas no teatro. Durante

as Novenas, que decorrem entre os dias 1 e9 de Dezembro, celebram-se nove missasantes de qualquer festividade. Quanto aoBaile Nicolino, disse que era o número deencerramento das festas, dia 7 de dezembro,no qual os estudantes se vestiam a “rigor”,sempre acompanhados pela sua “noiva”.

No fundo, as Festas Nicolinas represe-ntam a transição da adolescência para avida adulta. Ainda houve tempo para co-nhecer melhor a gastronomia e os trajesnicolinos e para visualizar um documentáriosobre a D.Aninhas, considerada mãe dosestudantes. Foi um colóquio interessante,em que os alunos ficaram a conhecer melhora tradição das Festas Nicolinas.

Francisco Miguel Oliveira 9ºB

As Nicolinas:breve exposição

Há já alguns anos que este agrupamentode escolas dinamiza com entusiasmo oprojeto Nicolinas. Com este, pretende queos alunos aprendam a valorizar elementosdo património histórico e cultural vimara-nense dando o seu contributo para a conti-nuidade no âmbito desta importantetradição local, formando futuros nicolinose fazendo jus ao papel desempenhado porUrgezes na origem das Posses. Procura-se amanutenção de um espaço de partilha e de di-vulgação de uma importante tradição vimara-nense, o debate e a expressão de opiniõessobre efemérides, património e tradições lo-cais. Neste contexto surgiu a ideia desta breveexposição fotográfica sobre as Nicolinas, queesteve patente no átrio da escola.

As Festas Nicolinas : Património Cultural deGuimarães. Desenho retirado do livro “Pregõesdos Velhos”, de A. Meireles GRAÇA.

As Maçãzinhas, 1945

Montra Nicolina

Uma vez mais, a Farmácia SantoAntónio disponibilizou a suamontra à Escola. Sob orientação daprofessora Helena Freitas, criou-seuma bela montra alusiva àsNicolinas, na qual se destacaramcomo elementos decorativos asmaçãs, os nicolinos e as lindas fitasbordadas e/ou pintadas pelasalunas. A montra não deixouninguém indiferente e chegaram aténós diversos elogios.

Vicente e estátua das 2 caras, aludindo à lendahomónima); figuras ilustres do passado cul-tural (Abel Salazar, Alberto Sampaio e Fran-cisco Martins Sarmento); figuras representan-do o folclore local (traje de gala e trabalho);ícones vimaranenses, ligados ao associati-vismo e tradições festivas (jogador do VitóriaSport Clube, logotipo da CEC 2012 e bonecoda Marcha Gualteriana) e 12 jovens, em traje detrabalho nicolino, recordando a própria tradiçãodestas festas estudantis.

Nos alçados laterais constavam os di-

zeres: “Guimarães Capital Europeia da Cultura”e “Património Cultural da Humanidade”. Destaforma alegre, comprometida e empenhada, anossa Escola associou-se à celebração destasduas efemérides, tão relevantes para a cidade deGuimarães, e voltou a convencer os presentespela sua vitalidade, brio e dinamismo.

Para além do carro alegórico, a partici-pação estendeu-se ainda a várias outrasactividades, como o colóquio e a montra ni-colina e uma exposição retrospectiva, do-cumentadas nesta página.