novas do gil nr 10

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N.º 10 Abril 2011 Agrupamento de Escolas Gil Vicente A árvore de leitura, as flores e os seus frutos Leitura – uma energia renovável Campeões Distritais de Xadrez Escolar A EB2,3 Gil Vicente assinalou o seu nome na lista dos campeões distritais de Xadrez Escolar, na 1ª. edição da prova, ocorrida em 26 de Março último, na Didáxis, em S. Cosme do Vale. LER PÁGINA 22 João Afonso, sobri- nho de Zeca Afonso, fala-nos em entrevis- ta sobre os seu tio e a Revolução dos Cravos. LER PÁGINA 14 Recordar Abril e Zeca Afonso Na semana de 28 de Fevereiro a 4 de Março, a Semana da Leitura electrizou o agrupamento com descargas sucessivas e contagiantes de actividades, este ano centradas na relação Leitura – Energia – Floresta. Sob a coordenação da equipa da Biblioteca Escolar Maria José Martins e a participação dos vários departamentos curriculares, muitos foram aqueles que reuniram sinergias e se embrenharam na floresta, na busca dos tesouros da leitura e da seiva desta contagiante energia renovável do saber e do conhecimento, que alimenta sem engordar. LER PÁGINAS 12 / 13 Gil Vicente elege deputados para a Assembleia da República Os deputados Tiago Peixoto e Miguel Rodrigues vão representar o Agrupamento Gil Vicente na sessão nacional do Parlamento dos Jovens, que irá decorrer nos próximos dias 2 e 3 de Maio na Assembleia da República, em Lisboa. LER PÁGINA 3

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Jornal da escola Gil Vicente

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Page 1: Novas do Gil nr 10

N.º 10Abril 2011

Agrupamentode EscolasGil Vicente

A árvore de leitura, as flores e os seus frutos

Leitura – uma energia renovável

CampeõesDistritais deXadrez EscolarA EB2,3 Gil Vicente assinalou o seu nome na lista dos campeões distritaisde Xadrez Escolar, na 1ª. edição da prova, ocorrida em 26 de Marçoúltimo, na Didáxis, em S. Cosme do Vale. LER PÁGINA 22

João Afonso, sobri-nho de Zeca Afonso,fala-nos em entrevis-ta sobre os seu tio e aRevolução dos Cravos.LER PÁGINA 14

RecordarAbrile Zeca Afonso

Na semana de 28 de Fevereiro a 4 deMarço, a Semana da Leitura electrizou oagrupamento com descargas sucessivas econtagiantes de actividades, este ano

centradas na relação Leitura – Energia –Floresta.Sob a coordenação da equipa da BibliotecaEscolar Maria José Martins e a participação

dos vários departamentos curriculares,muitos foram aqueles que reuniramsinergias e se embrenharam na floresta,na busca dos tesouros da leitura e da seiva

desta contagiante energia renovável dosaber e do conhecimento, que alimentasem engordar.LER PÁGINAS 12 / 13

Gil Vicente elege deputadospara a Assembleia da RepúblicaOs deputados Tiago Peixoto e Miguel Rodrigues vão representar o Agrupamento Gil Vicente na sessão nacional do Parlamento dosJovens, que irá decorrer nos próximos dias 2 e 3 de Maio na Assembleia da República, em Lisboa. LER PÁGINA 3

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2 NOVAS DO GIL Abril 2011 Actualidade

Acreditarno ressuscitadoO que não é a Ressurreiçãode Jesus

Costuma-se dizer em teologia que aressurreição de Jesus não é um facto“histórico”, afirmação que não quer dizerque seja irreal mas que a sua realidade estápara além do físico. A ressurreição de Jesusnão é um facto realmente registável nahistória; ninguém pôde fotografar aquelaressurreição. A ressurreição de Jesus, objectoda nossa fé é mais que um fenómeno físico.De facto, os evangelhos não nos narram aressurreição: ninguém a viu. Os teste-munhos que nos chegaram são experiênciasde crentes que, depois da morte de Jesus,“sentem vivo” o ressuscitado; não são teste-munhos do próprio facto da ressurreição.

A ressurreição (tanto a de Jesus como a nos-sa) não é uma volta atrás, mas um passo adiante,um passo para outra forma de vida, a de Deus.

Importa sublinhar este aspecto para nosdarmos conta de que a nossa fé na res-surreição não é a adesão a um “mito”, comoacontece em tantas religiões, que têm mitosde ressurreição. A nossa afirmação da res-surreição não tem por objecto um factofísico mas uma verdade de fé com umsentido muito profundo .

Acreditar com a fé de JesusMas os discípulos que redescobriram em

Jesus o rosto de Deus (como-Deus – de- Jesus)compreenderam que ele era o Filho, o Senhor,a Verdade, o Caminho, a Vida. A morte nãotinha já nenhum poder sobre ele. Estava vivo.Tinha ressuscitado. E não podiam senãoconfessá-lo e “segui-Lo”, obedecendo a Deus enão aos homens embora lhes custasse a morte. Acreditar na ressurreição não era para eles aafirmação de um facto físico-histórico, nem umaverdade teórica abstracta mas a afirmação davalidade suprema da causa de Jesus pela qual énecessário viver e lutar “até dar a vida”.

Acreditar na ressurreição de Jesus ésobretudo acreditar que a sua palavra, o seuprojecto expressam o valor fundamental danossa vida. E a fé reproduz realmente a fé deJesus ( a sua visão de vida, a sua atitude diantedos pobres e diante dos poderes…) será tãoconflituosa como o foi na pregação dos após-tolos ou na própria vida do nazareno.

O importante não é acreditar em Jesusmas acreditar como Jesus. Não é ter fé emJesus mas ter a fé de Jesus: a sua atitudeperante a história, a sua causa, a sua opçãopelos pobres, a sua proposta.

Acreditar lucidamente em Jesus nesteOcidente chamado “cristão” onde a noticiada ressurreição é algo que não interfere emtantos e tantos cristãos implica voltar adescobrir o Jesus histórico e o sentido da féna ressurreição. Acreditando com essa fé deJesus, “as coisas do alto” e as da terra nãosão já duas direcções opostas, nem sequerdistintas. As “coisas do alto” são a nova terraque está enxertada já aqui nesta terra. Háque fazê-la nascer no doloroso parto daHistória sabendo que nunca será frutoadequado da nossa planificação mas domgratuito d’Aquele que vem.Procurar as“coisas do alto” não é esperar passivamenteque soe a era escatológica (que já soou naressurreição de Jesus) mas tornar possívelnosso mundo o Reinado do Ressuscitado:Reino de Vida, de Justiça, de Amor e de Paz.

Santa Páscoa.Pe.Antunes (professor de EMRC)

Censos 2011 – Devemos colaborar!O termo “Censo” vem do latim census que quer dizer conjunto dos dados estatísticosdos habitantes de uma cidade, província, estado, nação etc.O objectivo dos Censos 2011 é de recensear todos os cidadãos e famílias residentes,ou apenas presentes, no território português, independentemente da sua nacionalidade,bem como todos os alojamentos e edifícios destinados à habitação.A recolha de dados decorre simultaneamente em todo o território nacional e a respostaé obrigatória por Lei.Os recenseadores estão visivelmente identificados e prestam todos os esclarecimentos,e eventual apoio, necessários ao preenchimento dos questionários.Os dados individuais recolhidos destinam-se apenas a fins estatísticos, são confidenciaise estão sujeitos a segredo estatístico, pelo que não podem ser divulgados. Todos osprofissionais envolvidos na execução dos Censos estão obrigados, por Lei, ao dever desigilo, podendo, em caso de infracção ser processados civil e criminalmente.Pela primeira vez, em Portugal, a resposta aos questionários pode ser dada pela Internete não apenas através do tradicional preenchimento em papel.Através dos dados dos Censos, recolhidos de dez em dez anos, é possível obter, paracada nível geográfico, uma “fotografia” dos indivíduos e das suas condições dehabitabilidade. Deste modo, ficamos a saber: · Quantos somos? – · Como somos?· Onde vivemos? – · Como vivemos?As respostas aos Censos 2011 devem ser dadas em Março/Abril, tendo por referênciao dia 21 de Março ( «momento censitário»). Devemos cumprir o nosso dever decidadania e assim conhecermo-nos melhor!

Carla Cunha (8ºE)

Desde que nos conhecemosO mundo encheu-se de magiaO sol brilhavaE o dia enchia-se de alegria

O amor, quando se revela,Não se sabe revelar.Sabe bem olhar p’ra ela,Mas não lhe sabe falar.

A Associação de Estudantes iniciou as suas actividades de forma mais sistemática. Paraalém de se assumir como um espaço de diálogo e de auscultação dos alunos tem vindoa propor actividades de dinamização da escola. De entre as actividades realizadasdestacam-se as seguintes:· Concurso Logótipo “Associação de Estudantes”;Dado que não foram submetidas a concurso quaisquer propostas, nos prazos estipulados,a Associação reconsiderou e propõe uma nova data para apresentação do logótipo(desenho gráfico) :27 de Abril de 2011Participa, põe a tua arte ao serviço da Associação…· Concurso Curta-Metragem “OIKOS”;

· Exposição no dia de S.Valentim ;

Em curtas linhas

Anote, para os próximos meses, alguns eventos e/ou actividades e ter em conta:

– Parlamento dos Jovens - deslocação aLisboa, em 2 e 3 em Maio.– Reuniões de Pais e Encarregados deEducação, nos dias 2 e 3 de Maio, às 18h30– Concerto Pedagógico, a 5 de Maio, noCentro Cultural Vila Flor– Provas de Aferição do 4º. e 6º. anos,nos dias 6 de Maio de Língua Portuguesa

e 11 de Maio de Matemática. Durante operíodo da manhã só ocorrerão aulas paraos 9º. anos e CEF– Teste Intermédio de Matemática (8º.ano), no dia 11 de Maio– Visita de Estudo do 8º. Ano, no dia 1de Junho– Provas Globais de Matemática, no dia

8 de Junho– Exames Nacionais do 9º. ano, nos dias20 e 22 de Junho, a Língua Portuguesa eMatemática– Festa de Encerramento do AnoLectivo e Arraial Minhoto, na tarde enoite de 22 de Junho– Parque Radical (finais de Junho)

Escola recebeMenção Honrosa

Na sequência da participação no con-curso “Sim, este ano o Natal é amarelo”, anossa escola agrupamento foi distinguidacom uma menção honrosa , merecendoda parta da Câmara Municipal as felici-tações pelo “excelente trabalho desen-volvido pelas crianças e jovens em prol deuma efectiva consciencialização ambien-tal, através da reutilização de materiais”.

De facto, inserido no âmbito da edu-cação ambiental, com o objectivo de sen-sibilizar e apelar para a necessidade dereciclagem e reutilização de materiaisutilizados quotidianamente, a equipa doprojecto Eco-Escola, em parceria com osdocentes de Educação Visual e Tecno-lógica, deram asas à imaginação e atravésde pacotes de cartão e embalagens,construíram uma árvore natalícia sob olema “O amarelo do sol em verdespaisagens renascerá, se no amarelo doecoponto colocarmos embalagens”.

Os frutos desta árvore estão à vista …

Associação de Estudantes

Festa de Carnaval;A festa de carnaval foi muito participada emuito divertida com o concerto de “Pinho &Correia”; Para além disso, dançou-se erealizou-se um Peddy Paper, com umquestionário sobre a Escola e sobre tradiçõesde certos países.· Participação activa no Concurso“Educação para a Saúde e Sexualidade”;· Colaboração na organização dasactividades da Festa da Primavera.Visita a Associação de Estudantes em: www.aeescola.blogspot.comE-mail [email protected]

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 3Destaques

Tiago a discursar

Transcrição do DiscursoBom dia caros deputados, bom dia Srs. representantes da Mesa,Gostaria de relembrar John F. Kennedy, que em 1963 afirmou que os Estados Unidosiriam, no fim da década, colocar o 1º homem na Lua. Ora, em 1969, Neil Amstrongpisa pela primeira vez o solo lunar.Isto não só demonstra a determinação de um povo, de uma nação, mas a força devontade de fazer e realizar aquilo que tem de ser feito, aquilo que está correcto.Segundo a OMS, 40% dos jovens portugueses sofrem de violência em meio escolar,o que estraga por vezes a vida em Sociedade de muitos, já que a escola é o localque nos prepara para viver saudavelmente em sociedade.Eis outro problema que exige soluções, alguma coisa tem de ser feita. E é com umgrande prazer que vos apresento a determinação da escola EB 2,3 Gil Vicente, nosentido de erradicar a violência.A nossa primeira medida pode muito facilmente comparar-se a um computador,uma máquina muito bem constituída para servir aos humanos, uma série defuncionalidades. Um computador é constituído por inúmeras peças, cada uma comuma função. Na nossa medida, o computador é a comissão e as peças constituintessão todos os elementos da comunidade escolar.Esta comissão deve estudar a situação da escola em que actuam, de forma a tomar me-didas de prevenção de violência, dar apoio às vítimas e agressores e respectivas famílias.A segunda medida é fundamental para o apoio ás vitimas, para seu acompanhamentoe diminuição dos danos causados pela violência. Os agressores precisam tambémeles de acompanhamento, já que apresentam sempre problemas de carácterpsicológico. Por isso deve haver um psicólogo na escola.A terceira não passa de uma simples prevenção de actos de violência no recinto escolar,através da colocação de pessoal não-docente especializado na área da segurança.Resta-me apenas fazer uma breve nota: se vencer aqui hoje, não me vou orgulharao dizer que derrotei 39 escolas, mas sim vou-me orgulhar ao dizer que uni essas39 vozes para concretizar o meu sonho.O sonho de que nas escolas mais problemáticas, europeus e africanos, americanose asiáticos possam cantar e dançar juntos.O sonho de os meus filhos serem julgados pelo seu carácter e não pela cor da suapele, nas suas escolas.O sonho de daqui a dez anos ouvir dizer que a violência é uma coisa do passado,graças a vozes que, como as nossas, trouxeram a geração jovem de volta à Huma-nidade, uma geração que vive em paz, harmonia e igualdade.Obrigado.

Tal como séculos atrás, quando mestreGil Vicente deixou o burgo vimaranense epôs pés a caminho rumo à capital do reino,para brindar a nação portuguesa com osseus famosos autos, a EB2,3 Gil Vicenteparte também à conquista de Lisboa, nãopropriamente para a peleja do Jamor, maspara defender as cores do seu patrono naAssembleia da República , no próximomês de Maio, no âmbito do Parlamentodos Jovens.

Com efeito, cabe à nossa escola, a EB2,3 Gil Vicente, entre muitas outras,apresentar propostas no âmbito datemática da Violência Escolar em contextoescolar, tema que este ano baliza estainiciativa, após a brilhante intervenção donosso deputado Tiago Peixoto (7º.F), nasessão distrital ocorrida no InstitutoPortuguês da Juventude.

De facto, a EB 2,3 Gil Vicente teve umaprestação memorável nessa sessãodistrital., com o discurso inflamado do seuporta-voz, que cheio de brilhantismo eeloquência oratória, sem recurso a tele-ponto, inspirado em eminentes referên-cias como Martin Luther King e J.F. Ken-nedy , deu azo a merecidos elogios porparte restantes participantes e do Presi-dente da Mesa, o deputado socialistaManuel Mota.

Na sessão distrital, que anteriormentefora precedida da sessão escolar, em finaisde Janeiro, com a presença do deputado

Gil Vicente ruma a Lisboa

Embaixadores CEC 2012No âmbito da iniciativa Guimarães Capital Europeia da Cultura (CEC 2012), o nossoagrupamento, bem como outros do concelho, foi convidado a indigitar 3 embaixadores,em representação das freguesias afectas à nossa comunidade educativa, para esteevento, a decorrer em 2012.

Deste modo e tendo como critério preferencial o apelido Guimarães, foram indicadosos seguintes alunos:

– Andreia Gonçalves Guimarães (7º.A) – Urgezes– Leonardo Fernandes Guimarães (7º. G) – Polvoreira– Sofia Isabel Martins de Sousa (7º. B) – Nespereira

Caberá a estes alunos a divulgação na escola e seus locais de residência das iniciativasda CEC 2012, bem como de dados referentes às freguesias que representam.

Os deputados, Tiago Peixoto e Miguel Rodrigues, acompanhados pelo professor Manuel Anastácio e pelo aluno, repórter jornalístico, AndréCorreia Antunes, vão representar, pela primeira vez, o círculo eleitoral de Braga na Sessão Nacional que se realizará na Assembleia da Repúblicanos dias 2 e 3 de Maio. Desde já parabéns pela disponibilidade e pelo excelente trabalho destes jovens deputados, especialmente ao Tiago pelodiscurso proferido e que permitiu a presença da EB 2,3 Gil Vicente na Sessão Nacional.

socialista e vimaranense Miguel Laranjeiro,Tiago Peixoto defendeu, na sua propostade recomendação, a criação de umacomissão específica a nível de escola, queintegre a Direcção Executiva, professorese pessoal não-docente, bem como alunos,pais e encarregados de educação etécnicos especializados, designadamentedos serviços de psicologia e segurançasocial e outros afins, com funções preven-tivas no foro dea violência escolar. Parale-lamente, advogaria também a existênciade mais pessoal não-docente com forma-ção na área e profissionais de psicologia.

Recorde-se, porém, que a falta dosServiços de Psicologia são exactamenteum dos calcanhares de Aquiles da nossaescola, uma vez que esta, no presente anolectivo, mercê dos constrangimentos fi-nanceiros, não foi contemplada no con-curso anual aberto para o efeito.

Quanto ao apuramento para o Parla-mento dos Jovens, em Lisboa, um mere-cido reconhecimento pelo trabalho dosalunos, coordenado pela docente Rosa MariaGomes, desta feita em parceria com oprofessor Manuel Anastácio, que tem nosúltimos anos acompanhado este projecto.

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4 NOVAS DO GIL Abril 2011 Educação e Formação de Adultos

Durante o mês de fevereiro e marçorealizaram-se algumas atividades, naEscola E.B. 2, 3 Gil Vicente, nas quais osadultos das turmas EFA 16, EFA 17 e EFA 1tiveram a oportunidade de participar. Aque mais me impressionou foi a Feira deS. Valentim, na qual alguns formandosparticiparam com trabalhos manuais etambém com alguns bolos caseiros.

Outra das atividades de que eu gosteifoi a sessão de esclarecimento com adiretora do Centro de Emprego de Gui-marães, a Dra. Helena Chaves, que nosesclareceu sobre quais as áreas de maiorou menor empregabilidade no concelhode Guimarães e sobre as condições parapoder receber algum financiamento paraa criação do próprio emprego.

A participação na “Feira do livro usado”e partilha de experiências literárias foiigualmente interessante. Alguns colegaspartilharam connosco experiências deleitura e, depois desse momento departilha, tivemos a oportunidade de ver oslivros usados, que estavam expostos nafeira, para venda. Cada formando e forma-dor comprou o que mais lhe interessou, omeu interesse recaiu sobre o livro “Queroser feliz”, que adquiri.

No dia 1 de Fevereiro de 2011, às 21horas, os formandos das turmas EFA 16 eEFA 17, acompanhados pelas formadorasSusana Araújo, Lurdes Marques e NarcisaFreitas, foram visitar as instalações daindústria de panificação “PAVICO”, sitaem Urgezes, Guimarães.

Os formandos foram recebidos peloencarregado geral, o Sr. José Faria, queconduziu a visita. Antes de iniciar a visita,os formandos vestiram um uniformedescartável, conforme as normas dehigiene e segurança. Cumprido esterequisito, o encarregado explicou-lhestodas as fases pelas quais passam o pão e

No dia 21 de Fevereiro de 2011 foiorganizada uma sessão de esclarecimento/diálogo com o Deputado da Assembleiada República, Miguel Laranjeiro.

Esta actividade ocorreu pelas 20h, nosalão do aluno, e teve como participantesos formandos dos cursos EFA de NívelBásico.

Durante a sessão, os formandos foramcolocando ao senhor deputado questõespertinentes sobre os problemas daactualidade, tais como aumento doscombustíveis, taxa de desemprego,“entrada” do FMI em território português,idade da reforma, continuação da IniciativaNovas Oportunidades, entre outras. O

Feira de S. Valentim

No dia 14 de Fevereiro de 2011realizou-se, na Biblioteca da escola, a Feirade S. Valentim, promovida pelo De-partamento de Línguas e Literatura, paraa qual foram convidadas as turmas EFA deNível Básico.

Estas três turmas (EFA 1, EFA 16 e EFA17) aceitaram o convite realizado pelaProfessora Célia Fernandes e decidirammontar um espaço com produtosfornecidos pelos seus formandos. Asturmas contribuíram com bolos, biscoitos,queques e trabalhos artesanais, realizadospelos próprios.

Com a participação nesta actividadepretendeu-se dar a conhecer a toda aescola o trabalho dos formandos dos cursosEFA.

Os formandos demonstraram muitointeresse e empenho na participação nestaactividade, tendo-se deslocado à Escoladurante a manhã a fim de entregarem osseus doces e trabalhos na Biblioteca.

À noite, foi a vez dos próprios for-mandos fazerem uma visita à “Feira de S.Valentim”, ficando também a conhecer ostrabalhos realizados pelos alunos doensino diurno.

Construçãoda Nova Rodados Alimentos

No âmbito do tema de vida “Saúde eAlimentação”, durante o mês de Janeiro,os formandos do curso EFA 1 construíramrodas dos alimentos e um cartaz comrecomendações para uma alimentaçãosaudável. Durante a realização destaactividade, eles nunca deixaram desalientar a importância de termos umaalimentação saudável. Além disso,sentiram que foi importante conhecer aNova Roda dos Alimentos e, no final daactividade, os formandos demonstraramter compreendido os princípios funda-mentais da Roda dos Alimentos. Todos osgrupos de trabalho mostraram muitoentusiasmo aquando da exposição dostrabalhos produzidos, dia dezassete deJaneiro, e orgulhosos com o resultadofinal.

Esta actividade decorreu comoplanificado e os objectivos foram cum-pridos, visto que os formandos demons-traram muito interesse em alargar os seusconhecimentos nesta temática.

Grupo de formandos a construir

uma roda dos alimentos

Formandos das turmas EFA 16 e EFA 17visitam indústria de panificação

os bolos até chegar ao consumidor.Seguidamente, deu-lhes a conhecer todosos equipamentos necessários para a suaconfecção, desde a batedeira eléctrica, osfornos eléctricos até ao forno a lenha, queainda é usado pela PAVICO para cozer opão e o pão-de-ló. Durante a visita, osformandos tiveram, ainda, a oportunidadede saborear pão e bolos feitos na hora.

Segundo os formandos, a visita foi muitoimportante porque lhes permitiu conhecercoisas novas e conviver com os colegas eformadoras.

Notícia elaborada pela turma EFA 17(Nível Básico)

Sessão de esclarecimentocom o Deputado Miguel Laranjeiro

senhor Deputado tentou responder a todasas questões que lhe foram colocadas, sebem que os formandos nem sempretivessem obtido as respostas desejadas.No entanto, quando questionado sobre otérmino das Novas Oportunidades, osformandos ficaram mais descansadosquando o senhor deputado os informouque, em princípio, a iniciativa NovasOportunidades não irá terminar em 2013,como previsto.

Tendo em conta o interesse demons-trado pelos formandos no decorrer dasessão, bem como as questões que foramcolocadas, podemos fazer um balançopositivo da mesma.

Balanço das actividadesdestinadas aos formandosdas turmas EFA de Nível Básico

Por último, destaco a atividade “Montrade profissões”, realizada pelos formandosdas turmas EFA 16 e EFA 17. Cada formandoapresentou a sua profissão aos restantescolegas e formadores. Alguns surpreende-ram-me pela sua originalidade, porquetiveram uma prestação muito bem conse-guida, foi por exemplo o caso do formandoVítor Hugo Fontão, que parecia que queria

vender a sua profissão (vendedor).Em conclusão, foi um mês com muitas

atividades, que beneficiaram o convívioentre os formandos e formadores aomesmo tempo que constituíram umaforma muito interessante de aprender.

Texto escrito ao abrigo do novo AcordoOrtográfico, por António de Freitas

Fernandes (Turma EFA 17)

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 5Educação e Formação de Adultos

No âmbito do tema de vida “Profissões”,e de acordo com o que estava previsto naConstrução Curricular das turmas EFA 16 eEFA 17, a equipa pedagógica das referidasturmas organizou uma “Montra de Profis-sões”, que se realizou no dia 24 de Fevereirode 2011, pelas 20h, no salão do aluno.

Com esta actividade pretendeu-se quecada formando fizesse uma breveapresentação da profissão que exerceactualmente. Estas apresentações tiveramcomo objectivo dar a conhecer a todos osformandos a forma como cada um delesexerce a sua profissão, quais os instru-

Elaboração decartazes sobredoenças associadas auma má alimentação

No âmbito do tema de vida “Saúde eAlimentação”, durante o final do mês deJaneiro e início do mês de Fevereiro, osformandos do curso EFA 1 elaboraramcartazes sobre doenças associadas a umamá alimentação. A fim de realizar estaactividade os formandos, ao longo do mêsde Dezembro e Janeiro, recolhereminformações em revistas, panfletos, jornaise outro tipo de suportes informativos,acerca desta temática. A turma foi divididaem grupos e cada um dos grupos detrabalho trabalhou uma doença diferente.Deste modo, foram elaborados cartazesacerca da Diabetes, Hipertensão Arterial,Colesterol, Avitaminose e Obesidade, porsugestão dos próprios formandos.

Durante a realização desta actividade,os formandos mostraram-se sempre muitointeressados e empenhados, sentindo-sesatisfeitos com o trabalho produzido. Cadagrupo teve que apresentar o seu cartaz àturma e expor o assunto tratado.

Esta actividade decorreu como plani-ficado e os objectivos foram cumpridos,visto que os formandos demonstrarammuito interesse em alargar os seusconhecimentos nesta temática e, durantea apresentação dos trabalhos à turma, de-monstraram domínio do assunto tratado.

“Filme dodesassossego”

No dia nove de Dezembro de 2010, osformandos das turmas EFA 16 e EFA 17deslocaram-se ao Centro Cultural Vila Flor(CCVF) para assistir a uma sessão de cinemapromovida pelo Cineclube de Guimarãesnaquele espaço. O filme exibido foi “ Filmedo desassossego”, apresentado pelopróprio realizador, João Botelho.

O filme é uma adaptação da obra “Livrodo Desassossego” de Bernardo Soares, umdos heterónimos de Fernando Pessoa. Abordaa história de um homem, cujos pensamentose inquietações vai registando num livro.

Esta sessão de cinema foi muito apre-ciada pelos formandos de ambas as turmas,visto que além de ter proporcionado apossibilidade de conviverem de formamais informal com os formadores e con-tactar com os formandos das outras turmasEFA, constituiu, ainda, uma oportunidadede conhecerem o CCVF.

O assunto do filme foi depois trabalha-do com os formandos nas aulas de Lin-guagem e Comunicação. Os formandoscolocaram várias questões relativamenteao filme e a formadora de Linguagem eComunicação aproveitou a oportunidadepara trabalhar com eles alguns poemas deFernando pessoa e heterónimos.

Em conclusão, tendo em conta o feed-back positivo dos formandos, podemosconsiderar que esta actividade foi enri-quecedora.

No âmbito do tema de vida “Saúde eAlimentação” a equipa pedagógica daturma EFA 1 organizou uma palestra su-bordinada ao tema “Comer bem, manter-se saudável”. Na organização desta acti-vidade, a equipa contou com a colabo-ração da coordenadora do projecto “Edu-cação para a saúde”, a professora FátimaAraújo.

A actividade realizou-se no dia 10 deFevereiro de 2011, pelas 20h, no salão doaluno, e teve como oradora a Dr.ª RafaelaRosário, licenciada em Enfermagem pelaFaculdade Calouste Gulbenkian, Universi-dade do Minho, e Doutoranda em Nutrição.

No âmbito do tema de vida “Profis-sões”, e de acordo com o que estava pre-visto na Construção Curricular das turmasEFA 16 e EFA 17, foi organizada uma sessãode esclarecimento acerca das áreas pro-fissionais com maior ou menor emprega-bilidade do concelho de Guimarães.

A actividade realizou-se no dia 23 deFevereiro de 2011, pelas 20h, no salão doaluno, e teve como oradora a Dr.ª HelenaChaves, directora do Centro de Empregode Guimarães e como público os forman-dos dos cursos EFA de nível básico. Durantea sessão, a Dr.ª Helena Chaves reforçou porvárias vezes a importância de os adultosdemonstrarem uma postura e atitudeadequadas durante uma entrevista deemprego. Esclareceu os formandos quantoao que ela considera ser a postura e atitudecorrectas e quais os comportamentos queestes devem evitar quando vão a umaentrevista. Explicou-lhes que determinadoscomportamentos excluem, logo à partida,determinados candidatos. Além disso,informou-os acerca das áreas de maior em-pregabilidade no concelho e abordou a ques-tão do empreendedorismo, pois consideraque a criação do próprio emprego pode seruma boa solução para adultos da faixa etáriada maioria dos adultos que se encontravamna sessão de esclarecimento (40 a 55 anosde idade). Os formandos participaram activa-mente na sessão, questionando frequente-mente a Dr.ª Helena Chaves, que pronta-mente respondeu às suas questões.

Esta sessão deu lugar a um debate emcada uma das turma. Neste debate, que

Montra de Profissõesmentos de trabalhos específicos de cadaárea profissional, bem como as regras deHigiene e Segurança associadas a cada uma.

No caso de formandos desempregados,a apresentação incidiu sobre uma profissãoque já tivesse sido exercida pelo mesmo.

Os formandos demonstraram muitointeresse e empenho na preparação dassuas apresentações e tiveram umaparticipação muito positiva, pelo que sepode concluir que os objectivos definidosforam cumpridos e os formandos ficaramesclarecidos sobre algumas profissõessobre as quais nada sabiam.

Palestra “Comer bem, manter-se saudável”

A esta palestra assistiram os formandosdas turmas EFA de nível básico. Durante apalestra os formandos foram colocandoquestões muito pertinentes sobre hábitos

alimentares, procurando esclarecer as suasdúvidas relativamente a este assunto edesfazer alguns mitos e tabus. Por exem-plo, quiseram saber se é verdade que nãoé aconselhável beber água antes duranteas refeições.

Tendo em conta o interesse demons-trado pelos formandos durante a reali-zação da palestra e a sua participação,pode-se concluir que os objectivos de-finidos foram cumpridos e os formandosficaram certamente mais esclarecidossobre esta temática e mais conscientes daimportância de termos uma alimentaçãoequilibrada, completa e variada.

Sessão de esclarecimentocom a directora do Centrode Emprego de Guimarães,Dr.ª Helena Chaves

No dia 1 de Março de 2011 realizou-se, naBiblioteca da escola, a Feira do LivroUsado, para a qual foram convidadas asturmas EFA de Nível Básico.Estas três turmas (EFA 1, EFA 16 e EFA 17)aceitaram o convite e contribuíram coma oferta de vários livros para a mesma.No mesmo dia, e aproveitando o espaço,as turmas realizaram uma “Partilha de Ex-periências Literárias”, tal como propostopela Formadora de Linguagem e Comuni-cação das turmas EFA, Nível Básico, nareunião de articulação realizada com aEquipa da Biblioteca Escolar. A partilha foirealizada por formandos das três turmas.Assim, na turma EFA 1, a partilha foi realizadapela formanda Maria José Pinto, com o livro“A cabana” de W M Paul Young. Na turma EFA16, a partilha foi realizada pelas formandasRosário Leite, com os livros “O peso de umsegredo”, de Suzanne Pairault e “A lua deJoana”, de Maria Teresa Maia Gonzalez eIsaura Matos, com o livro “Poemas dispersos”,de Teófilo Carneiro. Na turma EFA 17, a partilhafoi realizada pelo formando Adolfo Santos,com o livro “Queima-da viva”, de Souad.Os formandos que assistiram às partilhasdemonstraram muito interesse durantea apresentação dos livros pelos colegas.Quanto aos formandos que partilharamas suas leituras, ficaram bastante orgu-lhosos das suas prestações.O balanço desta actividade foi bastantepositivo, tendo proporcionado às turmasum bom momento de convívio, além deter também promovido o gosto pelaleitura, que é importante que os forman-dos vão adquirindo ao longo da frequên-cia do curso. Neste sentido, procurar-se-á, em articulação com a Biblioteca Escolar,realizar novas Partilhas Literárias.

Feira do LivroUsado e Partilha deExperiências Literárias

tinha por objectivo fazer um levantamentodas principais ideias saídas da sessão deesclarecimento, todos os formandos consi-deraram que, de facto, a postura e atitudedemonstradas numa entrevista de empregosão determinantes. Uma formanda da turmaEFA 1, Maria da Glória Moura, compreendeumuito bem a mensagem da Dr.ª HelenaChaves pois, no dia a seguir à sessão, deslo-cou-se ao Centro de Emprego de Guimarães,na tentativa de conseguir um emprego, e asua motivação e determinação fizeram comque a formanda deixasse nesse mesmo dia deintegrar a lista de desempregados do concelho.

Tendo em conta o interesse demonstra-do pelos formandos no decorrer da sessãode esclarecimento e a sua participação,bem como o impacto positivo que estateve, podemos concluir que os objectivosdefinidos foram cumpridos e os formandosficaram certamente mais esclarecidos emais conscientes da importância demudarmos algumas atitudes e comporta-mentos quando procuramos um emprego.

A directora do Centro de Empregode Guimarães, Dr.ª Helena Chaves

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6 NOVAS DO GIL Abril 2011 Actividades

cartazes de incentivoà natalidade

No âmbito da disciplina de Geografia foi proposto, aos alunos do 8º ano, a elaboraçãode cartazes de incentivo à natalidade, já que se trata de uma das medidas utilizadas pelasPolíticas Demográficas Natalistas, abordadas no segundo período, no âmbito do tema:“A População e o Povoamento”.

Os cartazes foram expostos na semana de catorze a dezoito de Março, no salão dealunos, um local muito frequentado por todos, sendo, deste modo, divulgados a todaa comunidade escolar. A elaboração destes cartazes foi importante, porque deu aconhecer aspectos muito importantes da demografia do nosso país, salientando areduzida taxa de natalidade, que tem conduzido o país a um “envelhecimento”populacional.

Os alunos mostraram-se muito participativos e motivados, realizando cartazes comimagens e slogans, onde demonstraram a sua criatividade. Um dos slogans que maischamou a atenção foi realizado pelas alunas Cátia Alves e Cátia Machado do 8ºE: “Queroter muitos filhos, ouvi dizer que só demora nove meses o download”.

Os alunos: Carla Cunha, João Faria e Tânia Araújo (8ºE)

Concurso Soletrar"C-i-ê-n-c-i-a"O Concurso “Soletrar Ciência”, no qual participei, foi na minha opinião, uma grandeiniciativa do grupo de CFQ da nossa escola.

O concurso foi aberto a todas as turmas de 3º ciclo, com a finalidade de todas as turmasterem o seu representante.

O concurso consistia num procedimento muito simples, em que os concorrentes tinhamapenas de soletrar correctamente palavras relacionadas com Ciência, indepen-dentemente de uma área especializada.

A realização do concurso ocorreu na BE/CRE, num bom ambiente entre os professores, ojúri e os alunos.

Eu penso que estes tipos de concursos são bastante importantes para o aperfeiçoamentodo Português dos alunos, e também aumentar os nossos conhecimentos na área dasciências, pois os alunos podiam obter a definição da palavra.

Acrescento ainda que a escola deve continuar a criar concursos e a participar em projectosextra-curriculares, para o enriquecimento pedagógico e moral dos alunos.

Espero que este concurso se repita mais vezes, e que os meus colegas tenham gostadotanto como eu. Tiago Peixoto, 7º F

Este concurso foi muito interessante pois pudemos desenvolver a Língua Portuguesa emarticulação com as Ciências. Ajudou-nos a sermos mais participativos e desinibidos naparticipação nestes concursos, desenvolvendo a nossa capacidade intelectual e social.Francisca Costa, 8ºC

O concurso “Soletrar Ciência” foi muito divertido, convivemos com outros concorrentes eprofessores e foi interessantíssimo o tema. Espero que a escola continue a colocar estetipo de desafios nas Ciências. Adorei participar e espero continuar a faze-lo para o ano!Petra Carneiro, 8ºA

Esta actividade, Soletrar a Ciência, foi uma óptima actividade lúdica, que nos permitiuficar a conhecer novos conceitos no ramo da ciência e melhorarmos os nossosconhecimentos em relação à Língua Portuguesa. Sem esquecer de mencionar que osjúris, os apresentadores e os coordenadores da mesma foram bastante simpáticos, emuitas das vezes aproveitavam-se do nervosismo dos concorrentes para fazer ali ummomento cómico.Penso que deveriam organizar mais actividades iguais ou parecidas para todos os alunos.Patrícia Alexandra Martins Moura, 9ºA

Eu gostei de participar no concurso “Soletrar Ciência” pois interagi com novas pessoas eaprendi como se processa este tipo de concurso (regras e formato). Gostei do lugar emque fiquei colocada, diverti-me e dei o meu melhor para representar a minha turma.Carla Cunha, 8ºE

Adorei participar no Concurso soletrar Ciência, foi muito divertido e engraçado. Aexperiência foi muito gira e para o ano vou voltar a participar, se puder! Rita Oliveira, 8ºD

“Mais uma iniciativa muito interessante da nossa escola”. João André Lopes, 7.º D

“Este concurso foi muito interessante para mim em termos construtivos e educativos.Apesar de ter perdido por ter dito dois “ss” gostei muito do formato do concurso, dos júrise claro do apresentador. Dou os meus parabéns ao vencedor Tiago Peixoto do 7.ºF!”Maria Inês Freitas, 7.ºB

Projecto Escola-ElectrãoO Projecto Escola-Electrão chegou ao fim no

passado dia 1 de Abril, com o contributo de toda acomunidade escolar. Desconhecemos ainda quantosquilogramas conseguimos angariar, mas confiamosque toda a comunidade se tenha sensibilizado para aimportância de atitudes ambientais positivas.

No dia 21 de Janeiro de 2011 decorreu na nossaescola uma palestra de sensibilização para o ProjectoEscola-Electrão. O engenheiro Guilherme Marcão foio orador e deu-nos a conhecer, de formaentusiasmante, diversas informações pertinentessobre a recolha de resíduos de equipamentoseléctricos e electrónicos.

Haverá alguém que não considere o Projectoimportante? Certamente não! Haverá preguiça e falta de acção? Às vezes, parece custarfazer pela nossa própria mão! Mas por que será? Razões lógicas não há! Nós já cá temosa motivação que a palestra e os professores nos forneceram com convicção. E já partimospara a acção!

O hipermercado Intermarché patrocinou este projecto na nossa escola, fornecendo,amavelmente, o toldo que sinalizou a área de entrega dos REEE’s e no dia 14 de Marçotivemos a primeira visita do Ponto-Electrão, que levou no camião o que havíamosrecolhido até então.

Entretanto, e inspirados pelo espírito de Carnaval, os alunos do 8ºC e do 8ºFdesenvolveram “máscaras” de REEE’s que vestiram para chamar a atenção da comunidadepara a recolha. O 8ºC discursou ainda algumas frases de sensibilização para o Projecto,desenvolvidas pelos alunos dos Cursos de Educação e Formação.

A turma CEF1 deu também luz a candeeiros feitos de REEE’s.Este projecto é muito importante e há sempre alguém que tem REEE’s para

entregar, ao invés de deitar simplesmente fora e poluir o ambiente, pode-se assimencaminhar para reciclar (Vitor Silva e Diana Barbosa, 8C) .

(…) Promove atitudes educativas: Proteger o ambiente deve ser um hábito a ganhar,pois os recursos naturais estão a acabar e lixo na Terra está-se a acumular (Francisca Costae Cláudia Macedo (8ºC) e Carlos Almeida (8ºA).

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 7Actividades

A anteceder a sessão distrital, no dia 2de Março, entre as 14:30h e as 16h decorreuna nossa escola a fase de pré-selecção paraas Olimpíadas da Química Júnior.

Aqui ficam algumas opiniões dos alunossobre esta pré-selecção:

As olimpíadas eram constituídas por 13perguntas de escolha múltipla sobre asexperiências que estavam em cima dabancada. Estas mesmas foram realizadascom grande sucesso por cerca de meiacentena alunos dos 8.º e 9.º anos.[…] 8ºE

“Eu gostei bastante de participar nasolimpíadas. Espero que se voltem a repetirno próximo ano lectivo.” Pedro DanielPinheiro Mendes n.º21 8.ºE

“Gostei de participar nas Olimpíadas daQuímica pois além de consolidar a matériatambém já sei como funcionam este tipo deolimpíadas para concorrer para o próximoano”.Carla Cunha nº9, 8ºE.

Fase distritalO Departamento de Química da Univer-

sidade do Minho, recebeu no sábado, 2 deAbril, no campus de Gualtar, Braga, asOlimpíadas da Química Júnior (OQJ), queenvolveram cerca de 120 alunos.

O concurso de resolução de problemasteóricos e práticos, organizado com a So-ciedade Portuguesa de Química, insere-seno Ano Internacional da Química.

O evento pretende dinamizar o estudoe ensino da Química nas escolas básicas,despertar interesse por esta ciência, cativarvocações para carreiras científico-tecno-lógicas entre os alunos dos 8º e 9º anos e,também, aproximar as escolas básicas e asuniversidades.

As OQJ são um concurso entre equipasde três alunos de diferentes escolas da região,que têm que efectuar uma prova teóricacom questões sobre imagens, filmes e/ouanimações projectadas e uma prova labo-

Programa GREEN CORKNo campo do progra-

ma Green Cork, os alunosdo Curso de Educação eFormação – Electricista deInstalações têm a seuencargo a contagem, uma vezem cada mês, das rolhas decortiça recolhidas na nossaescola. No mês de Março atingimos as 8400 rolhas que irão para reciclar. Relem-bramos que por cada 1000 rolhas recolhi-das, será também plantada uma árvore!

Para o mês de Abril espera-se jáatingir as 10 000 rolhas e esta recolhatermina em Junho, com o contributode toda a comunidade educativa!

A Associação Canguru sem Fronteiras éuma associação de carácter internacionalque reúne personalidades do mundo damatemática de 46 países. O seu objectivoé promover a divulgação da matemáticaelementar por todos os meios ao seualcance e, em particular, pela organizaçãoanual do Concurso Canguru Matemáticosem Fronteiras. Pretende-se, deste modo,estimular e motivar o maior númeropossível de alunos para a matemática e éum complemento a outras actividades,

Canguru Matemático sem Fronteirastais como Olimpíadas.

Em Portugal a organização deste con-curso está a cargo do Departamento deMatemática da Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade de Coimbracom o apoio da Sociedade Portuguesa deMatemática.

Um pouco de históriaNo início dos anos 80, Peter O’Holloran,

professor de matemática em Sydney,inventou um novo tipo de ConcursoNacional em escolas australianas: umquestionário de escolha múltipla. Esteconcurso foi um enorme sucessona Austrália. Em 1991, dois professoresfranceses decidiram iniciar a competiçãoem França com o nome Canguru (“Kan-gourou”) para prestar homenagem aosseus amigos australianos. Na primeiraedição, participaram 120 000 estudantes,atraindo a atenção dos países vizinhos. EmJunho de 1993, o Conselho de Adminis-tração do Canguru (“Kangourou”) Francêsconvocou um encontro europeu em Parise sete países decidiram adoptar o mesmo

concurso. Em Junho de 1994, em Estras-burgo, no Conselho Europeu, a AssembleiaGeral dos representantes de 10 paíseseuropeus (Espanha, França, Grã-Bretanha,Hungria, Itália, Moldávia, Polónia, Rússia eEslovénia) decidiram a criação do “Cangu-ru Matemático sem Fronteiras”. Actual-mente, a associação conta com represen-tantes de 46 países e cerca de 6 milhões departicipantes em todo o mundo. Portugalparticipou pela primeira vez em 2005 noCanguru Matemático sem Fronteiras. http://www.mat.uc.pt/canguru/

Na nossa Escola, dando continuidadeao sucesso verificado o ano passado, oCanguru apareceu em Março, tendo arecebê-lo mais do dobro (173) de par-ticipantes verificados então (84). Acresceque, com a criação de uma categoria paraos alunos do quarto ano (95), o númerototal de alunos do Agrupamento queexercitaram os neurónios com a Provamais completa para este fim, ultrapassoulargamente as duas centenas.

A Prova consiste num questionário deescolha múltipla de várias questões de

dificuldade crescente e cobre todo o tipode raciocino matemático que é possívelsolicitar.

A testemunhar a intensa aplicação dosconcorrentes, é o facto de nenhum alunoter desistido e só perto do fim dos noventaminutos alguns terem revelado algumcansaço.

Também é de realçar o contentamentodos alunos mais novos por terem par-ticipado num concurso a sério com estanatureza pela primeira vez e a sua an-siedade em conhecer os resultados.

Terão de esperar pelo dia vinte de Abrilpois, por imperativos de organização anível mundial, só a partir desta data é per-mitida a publicação dos resultados e adevolução da respectiva prova a cadaconcorrente.

Apesar de ser difícil alcançar os resul-tados obtidos a nível nacional pela MariaGomes Melo (Escolar), pelo João DanielRibeiro (Benjamim) e pelo Alberto JorgeAraújo (Cadete), em 2010, os objectivosdo Concurso já foram plenamente al-cançados.

Olimpíadas da Química JúniorFase de pré-selecção

ratorial com questões baseadas na obser-vação de montagens experimentais. Asprovas podem ter a forma de charadas, pu-zzles, jogos de pistas ou demonstrações.

A equipa da nossa escola era constituídapor um aluno do oitavo ano e dois do nono:Eduardo Abreu 8.ºE, Rita Pereira 9.ºD eAndré Correia 9.ºA.

Os intervenientes tiveram direito adiploma de participação e partilharamconnosco a sua opinião:

“Na minha opinião a experiência naUniversidade do Minho foi muito boa, poisao participarmos desenvolvemos mais osnossos conhecimentos sobre a química deuma forma muito divertida.

Também aprendemos que sem aquímica nós não éramos o que somos, nemtínhamos o que temos, visto que a químicaestá sempre presente no nosso dia-a-dia”.Eduardo Abreu

“Na minha opinião acho que foi umaexperiência muito interessante pois permitiuconhecer melhor a Universidade do Minho eaprender um pouco mais…Também foiuma experiência enriquecedora no que dizrespeito ao convívio e diversão!” AndréCorreia

“As Pré-Olimpíadas da Química sãosempre agradáveis e não são aborrecidas.Eu que gosto de Química adoro-as! E o queainda é melhor, é passar para a seguintefase, como no nosso caso. Sinceramente, asOlimpíadas são uma parte da qual maisgosto nas actividades escolares. Não sãonada de complicado, apenas só temos quesaber as bases das matérias e tudo noscorrerá muito bem. Foi uma pena nãotermos ficado nos três primeiros lugares,mas já foi bom termos ido às Olimpíadasem Braga. Espero que vocês se inscrevampara o ano, porque são muito divertidas! “Rita Pereira

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8 NOVAS DO GIL Abril 2011 Actividades

Dois momentos musicais marcaram oregresso às aulas no Agrupamento deEscolas Gil Vicente (Urgezes), como formaterapêutica de enfrentar a dita cuja crise,que se avizinha…

De facto e à laia de “quem canta seu malespanta”, o grupo de Educação Musicalbrindou a comunidade educativa, na pas-sada quarta-feira de tarde, com a actuaçãodo Grupo Coral da Terceira Idade de Leça dePalmeira, que como sói e manda a tradiçãonortenha, vieram “Cantar as Janeiras” e visitara nossa cidade, que muito os encantou. Umgrupo de jovens-idosos , dos 65 aos 83 anos,

No âmbito do Plano Anual de Acti-vidades do Departamento de Expressõese Tecnologias, o grupo de EducaçãoMusical promoveu, durante a últimasemana do passado mês de Janeiro, ainiciativa “Cantar as Janeiras “ , com o le-ma: “Viver, preservar e divulgar tradições”

Assim, os alunos das turmas A, C, D eE, do 5º ano, deslocaram-se aos seguintesespaços:

No dia 24 de Janeiro, a turma 5ºAdeslocou-se à Escola Francisco SantosGuimarães e a turma 5º E ao infantário da

Palestra sobrea FlorestaportuguesaNo âmbito da Semana da Leitura, queabarcou o tema Leitura – Energia – Flo-resta, realizou-se na Biblioteca Escolar,no dia 2 de Março, uma palestra sobre aFloresta Portuguesa, conjugando-se,deste modo, com a comemoração doAno Internacional da Floresta.A palestrante convidada, Drª. SusanaBalsas, técnica da Câmara Municipal deGuimarães, focou a importância dasflorestas, as causas e consequências dasua destruição e as formas de prevençãodas mesmas. Também foi dado destaqueàs principais espécies autóctones dePortugal e o que se tem feito para aspreservar, nomeadamente as formas deactuação da Câmara de Guimarães paraa preservação das áreas verdes. Oprincipal objectivo desta palestra erasensibilizar os alunos para a importânciadas florestas.A palestra, organizada pelo Departa-mento de Ciências Sociais e Humanasem articulação com a Biblioteca Escolar,contou com a presença de alguns alunosdo 3º. ciclo, que se mostraram interes-sados no tema abordado, participandode forma entusiástica.Com esta palestra ficámos a saber quepequenas acções individuais são a maiorforça transformadora que se conhece eque ter uma atitude consciente emrelação aos nossos hábitos de vida é amelhor forma de contribuir para apreservação das espécies florestais.

Carla Cunha – 8º. E

Associação “Amigos de Urgezes” ; no dia26, a turma 5ºD deslocou-se à EB1 daValinha, em Polvoreira e, finalmente, nodia 27, às 10 horas, a turma 5ºC des-locou-se à EB1 da Quinta do Vale.

Ao mesmo tempo que se cumpria atradição do Cantar as Janeiras, procurou-se conciliar esta questão com o propor-cionar a estes alunos um reencontro comos seus colegas e professores da Escolaque frequentaram no passado ano lectivo.

Por seu turno e no âmbito do tema“Memórias e Tradições” do programa do

7º ano para a disciplina de Educação Musical),um grupo de alunos apresentou, no dia 26 deJaneiro, uma cantiga intitulada “MUIÑEIRADE LUGO” nas Escolas de Ensino Básico - EB1Francisco Santos Guimarães e EB1 do Bairro,no Lar da Terceira Idade Rai-nha D.ª Leonore na Farmácia Santo An-tónio.

De igual modo, no dia 5 de Janeiro docorrente ano, esteve entre nós o GrupoCoral da Terceira Idade de Leça da Palmeiraque após uma visita memorável ao CentroHistórico de Guimarães, nos brindaram comas suas janeiras.

Cantar as Janeiras / 2011

EB 2, 3 Gil Vicente inicia o ano com música

que sob a batuta de Gabriela Caldelas, do-cente do agrupamento e directora musicaldo grupo, apresentou um reportório cheiode jovialidade, que entusiasmou a jovemplateia, numa comunhão de gerações.

Por sua vez, na quinta-feira à noite,ocorreu o denominado Concerto de AnoNovo, na Igreja Paroquial de Urgezes, coma presença do Coral da Amizade do RotaryClube da Senhora da Hora e a Tuna daUniversidade Sénior Rotária de Matosinhos,ambos os grupos dirigidos pela citadadocente, marcando significativa presençaos formandos inscritos na Iniciativa Novas

Oportunidades. Novamente, excelentesmomentos musicais com a interpretaçãode 11 temas, entre os quais os mais tra-dicionais, como “Jesus num Presépio” e“Cantem os Anjos”, que intercalados comoutras melodias, como a setecentista canção“Avé Maria” e outras conhecidas como“Pastores, pastores”, culminariam de formamais empolgada e participativa o espec-táculo, com o salero espanhol batido a pal-mas de “El buen Rabadan” e o “Natal dos Sim-ples” do saudoso Zeca Afonso, cantado aduas vozes: masculinas e femininas.

De permeio, entre os dois grupos corais,

as actuações musicais de alunos e ex-alunos do agrupamento: Ana Almeida aopiano, com o Prelúdio em mi Maior deBach, João Ribeiro no clarinete com Joy tothe World e Black to the Halls, a que sejuntariam Beatriz Coelho no piano,novamente com Bach, no Prelúdio em si b.Maior. A fechar o evento João Carlos Costainterpretou no violino a Sonata nº. 7 deArchangelo Corelli e num duo de pianoAna Almeida e Beatriz Coelho , voltaram acena, brindando os ouvintes com otradicional The First Noel.

Em Urgezes a tradição ainda é o que era …

Alunos mostraram os seus dotes musicaisCoral da Amizade do Rotary Clube da Sr.ª da Hora e a Tuna da Universidade Sénior Rotária de Matosinhos

Grupo Coral da Terceira Idade de Leça da Palmeira

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 9Actividades

No passado dia 9 de Feve-reiro, o grupo dos alunos deEducação Especial das escolas do1.º ciclo e da EB 2, 3 (alunos deCurrículo Específico Especial)foram visitar o Museu AlbertoSampaio no âmbito do concurso “A minha Escola adopta: um Museu,um Palácio, um Monumento…”.Este concurso escolar tem porobjectivo estimular o conheci-mento dos museus, dos palácios edos monumentos que aderiram aesta iniciativa, através da promo-ção de projectos comuns com asescolas. Nesta visita, os alunos tiveram oportunidade de assistir a uma peça de teatrode marionetas - “A vida de D. Afonso Henriques”, que retratava a vida do nosso primeirorei, e observaram as obras de arte que estavam expostas. Entre as belíssimas peças depintura, escultura, ourivesaria e até vestuário (como a veste que D. João I usou na batalhade Aljubarrota), os alunos fixaram a atenção num quadro do Séc. XVII que retrata obaptismo de D. Afonso Henriques, onde o futuro rei aparece nos braços do seu pai, emfrente à pia baptismal. Foi então esta pintura que foi proposta para ser reproduzida pelosalunos para integrar a nossa participação no concurso já referido promovidoconjuntamente pela DGIDC, no âmbito do Programa de Educação Estética e Artística,pelo IMC e pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.Apresentamos o produto final, que será enviado para o Instituto dos Museus e daConservação, até 30 de Abril.

No passado dia 31 do mês de Março os alunos dos CEF (Cursos de Educação eFormação) da escola EB 2,3 Gil Vicente realizaram uma visita de estudo à Exponor, emMatosinhos. Desta feita para visitar a feira QUALIFICA, Feira de Educação, Formação,Juventude e Emprego.

Estes alunos saíram da Cidade Berço por volta das 13:30 chegando ao destino porvolta das 14:30. Visitaram os diversos stands, desde o stand do Exército aos stands dasdiversas escolas, que apresentavam os seus cursos de formação.

Na opinião dos alunos a visita foi proveitosa na medida em que puderam obterinformações interessantes acerca de diversas oportunidades educativas e formativas.

CEF 1 e 2

Dia da Internet SeguraDecorreu na semana de 7 a 11 de Fevereiro,

nas instalações da nossa escola, o Dia da InternetSegura, efeméride comemorada a 8 de Feve-reiro e que este ano se centrou em 4 palestrasa cargo da Polícia de Segurança Pública deGuimarães, com o objectivo de sensibilizar acomunidade educativa para o perigos inerentesao uso da internet e simultaneamente facultarmecanismos de protecção e defesa sobre estaferramenta informática.

Com efeito, nestas sessões de apresentaçãoseriam abordados, entre outros aspectos, questões rela-cionadas sobre as vantagens e desvantagens da internet, seusperigos e cuidados a ter em conta, bem como proporcionadosalguns conselhos na utilização dos seus serviços. Nacircunstância, seriam ainda apresentados casos reais,vivenciados pelos agentes da PSP, como forma de alertar osmais jovens para os riscos existentes, numa perspectivameramente preventiva e sem visões alarmistas, centrada numaóptica de cariz orientador.

No final das sessões, os alunos tiveram ainda ensejo deexpor as suas dúvidas e curiosidades, estabelecendo-se umdebate aberto entre os participantes

Actividades deEducação para a Saúdee Sexualidade

Durante este período lectivo, a equipa de Educação para a Saúde e Sexualidade,desenvolveu três concursos: criação de um Logótipo, criação de um Lema e a continuaçãodo concurso “ Comer de Forma Saudável dá prémios”.

No concurso da criação do logótipo participaram os alunos dos 6º anos da turma Ae da turma E e um aluno do 3º ano da Quinta do Vale. Este projecto teve a colaboraçãodos professores Agostinho Fernandes, Laura Costa e Américo Ribeiro. Francisca Mirandafoi a aluna vencedora deste concurso que foi premiada com uma bola de Futebol.

Quanto ao concurso “Comer de Forma Saudável dá Prémios” participaram durantea semana de 14 a 18 de Março 257 alunos da EB 2,3 Gil Vicente. Foram sorteados trêscupões, como já é usual neste concurso, ficando premiados os alunos Diana Carvalhodo 5º ano turma A, Mário Bruno do 6º ano Turma A e Diana Barbosa, do 8º ano TurmaC. Estes alunos tiveram como prémio um par de raquetes de Badminton com o propósitode incentivar a prática desportiva aliada a uma alimentação saudável. Este concurso vairepetir-se no 3º período.

Relativamente ao concurso do Lema, vários alunos participaram, com frases muitointeressantes no entanto foi seleccionada o seguinte lema “ Corpo Saudável, mentedesperta” da autoria de um aluno de CEF que não se identificou.

A Equipa de Educação para a Saúde e Sexualidade colaborou em várias actividadesao longo deste período como a distribuição de fruta no corta mato escolar, a distribuiçãodos cheques dentista e respectivos kits dentários pelas várias turmas dos vários ciclosdeste Agrupamento

Oficinade Expressão Corporaldá cartas

Têm sido enriquece-dores e interessantes osmomentos proporcionadospelas oficinas de oferta daescola, em particular a Ofi-cina de Expressão Corporal,que têm facultado aos alu-nos experiências de apren-dizagem diversas no âmbitoda escrita, do conhecimen-to, competências e da ex-pressão artística.

Este período, além daFesta da Primavera (ver últimapágina), a Oficina de Expressão Corporal, em articulação com clubes e outras disciplinas eáreas curriculares não disciplinares, marcaram significativa presença em alguns eventos daescola, como foram os casos da Semana da Leitura e a Surpresa de Carnaval, com belascoreografias sobre a preservação da natureza e cartas de baralho, respectivamente.

De facto, de forma articulada com todas as disciplinares do Departamento deExpressões e Tecnologias, outra oficinas, Biblioteca, Área de Projecto e Clube de Artes,o trabalho tem-se visto, recomenda-se e dá cartas …

Visita ao Museu de Alberto Sampaio

Outra actividade desenvolvida pelo grupo de Educação Especial, em articulação coma Biblioteca, foi a elaboração de uma árvore, tipo bonsai, em cartão canelado commensagens escritas, pelos alunos, sobre a importância da leitura e da ecologia nasnossas vidas. Estas mensagens foram escritas nas folhinhas verdes da árvore e puderamser lidas pelos alunos que visitaram a biblioteca nesta semana da leitura, que decorreuentre 28 de Fevereiro e 4 de Março, centrada na relação LEITURA – ENERGIA –FLORESTA.

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Visita à Exponor

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10 NOVAS DO GIL Abril 2011 Actividades

No passado dia catorze de Março, a nossa escola, através dos alunos do sétimo ano,efectuou uma visita de estudo ao trilho do Mezio do Parque Nacional da Peneda-Gerês.Apesar de a chuva ameaçar, lá fomos nós prontos para articular os conhecimentos relativosàs disciplinas de Geografia, Ciências Naturais e Educação Física. O comportamento dosalunos foi exemplar, mantendo um espírito salutar de convivência e respeito.

Quando chegamos ao Mezio, fomos recebidos pelos responsáveis do parque, quenos proporcionaram uma apresentação multimédia que permitiu compreender melhora imensidão do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Sabias que este Parque foi criado em1971 e se situa no extremo nordeste do Minho? É a área protegida mais antiga de Portugal,e a única classificada como Parque Nacional. A sua área é de 72 000 hectares, englobaterritórios dos concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Melgaço, Montalegre eTerras de Bouro. Neste Parque existem cerca de 114 aldeamentos, onde vivem cerca de10 000 residentes. Esta população tem como actividades principais a agricultura, a pastoríciae a pecuária. Devido à sua variedade de fauna e flora, e às excelentes paisagens, este parquetornou-se uma das maiores atracções naturais de Portugal.

Após a apresentação, tivemos a oportunidade de efectuar um “trilho”. Um “trilho”é um percurso pré-definido que possibilita conhecer melhor a flora e a fauna característicadesta zona. Entre outras atracções, observamos mamoas, antas e a flora característicadesta zona, nomeadamente vidoeiros, carvalhos (diferentes espécies), pinheiros-silvestres, castanheiros, etc..

Para além da informação dada pela guia, os docentes tiveram a oportunidade dearticular os conhecimentos apreendidos na sala de aula com o que estava a serobservado pelos alunos, chegando mesmo a recolher algumas amostras da flora paraanálise posterior nas aulas. Os alunos, apesar da chuva, gostaram de estar em contactodirecto com a natureza, compreendendo melhor o que é transmitido na sala de aula.Caminharam envoltos pela natureza, respirando o ar puro, atravessaram riachos, o que paraalguns foi uma verdadeira aventura. Infelizmente, devido às condições climatéricas, não foipossível efectuar as actividades de orientação, sendo que o docente de Educação Física iráproporcionar futuramente a experiência da corrida de orientação na nossa escola.

Apesar de todas as contingências, o esforço dos docentes e o empenho dos alunosproporcionaram uma visita frutuosa e divertida. Vale a pena repetir.

Os organizadores da visita – Alunos do 7º ano

Visita de Estudo do 9.º anoao Porto e a Lisboa

Eram já 8h25m quando todos os alunosparticipantes na visita se localizavam emfrente da escola, todos eles empolgados eansiosos para a partida, e isso era bem notórionas suas caras felizes.

Iniciamos a partida em direcção ao Portoonde lá visitamos a Sinagoga Kadoorie MekorHaim, para ter a oportunidade de conhecerum pouco mais sobre a origem da comunidadeIsraelita, os seus deveres, o seu modo de vida,entre muitas outras coisas, que cativaram todosos presentes, ou pelo menos praticamentetodos. Sem esquecer, dos bons minutos quedecorreram no parque da cidade.

Prosseguimos assim para Coimbra, ondenão perdemos a óptima oportunidade de visitaro belo Rio Mondego e arredores, nela tambémtivemos a oportunidade de visitar a famosaQuinta das Lágrimas, assim chamada em home-nagem a Inês de Castro, que na minha opinião é uma trágica história mas uma bela fonte!

Já cansados seguimos com o destino a Fátima para passarmos uma bela noite na casaBeato Nuno, que nos proporcionou uma boa estadia.

No dia seguinte, todos os estudantes já recuperaram a energia do dia anterior, reiniciamosa viagem, mas desta vez com rumo a Lisboa, onde passamos lá a maior parte do dia.

Já na Capital, começamos por ver a Mesquita central de Lisboa, local este que fezcom que nos apercebêssemos das vantagens e das desvantagens da comunidadeIslâmica, incluindo o meio e o modo onde vivem.

Prestes a terminar a viagem, antes de mais nada, fomos almoçar perto do ilustreMosteiro dos Jerónimos e dos deliciosos pastéis de Belém. De seguida aproveitamospara tirar fotografias a tudo aquilo, pois é extremamente bonito.

Mais tarde, comparecemos no conhecido Museu Militar, que nos foi apresentadopelo agente Costa, bastante simpático por sinal, que nos explicou várias coisas sobrediversos assuntos interessantes relacionados à História de Portugal.

No final, dirigimo-nos ao nosso ponto de partida, onde apesar de tanto os alunos comoprofessores estarmos fatigados, cantámos, pulámos, falámos, dançámos, fotografam-se unsaos outros e muito mais, como se ainda tivéssemos acabado de acordar.

Terminou assim, mais uma boa visita de estudo a bons locais da nossa escola, GilVicente.

Patrícia Alexandra Martins Moura 9ºA nº14

A visita de estudo do 5.º anofoi vivida com ânimo

No dia 23 de Março realizou-se aVisita de Estudo do 5.º ano, ao centrohistórico da cidade de Guimarães.

Estiveram envolvidas nesta acti-vidade os professores das disciplinasde Educação Moral e Religiosa Católica,de História e Geografia de Portugal, deLíngua Portuguesa e de EducaçãoMusical e os alunos tiveram a oportuni-dade de visitar o Lar de Sta. Estefânia,O Museu Alberto Sampaio, a BibliotecaMunicipal Raul Brandão e a Academiade Música Valentim Moreira de Sá.

No Lar os alunos ficaram sensibi-lizados com as boas condições em que vivem as crianças da instituição; no Museuobservaram objectos que fazem parte da nossa História; na Biblioteca, ficaram a co-nhecer um espaço de leitura, que podem utilizar e na Academia assistiram a pequenasdemonstrações no toque de alguns instrumentos.

Outro momento interessante desta visita foi a realização de um Pedy Paper na Praçade Santiago, onde os alunos partiram à descoberta de símbolos que testemunham opassado deste espaço tão importante para a cidade de Guimarães.

À hora do almoço todos se dirigiram para o espaço envolvente dos Paços dos Duquese aí conviveram uns com os outros de uma forma descontraída.

Com esta visita os alunos sentiram-se enriquecidos, porque puderam contactar comsituações estudadas nas aulas, ampliando os seus conhecimentos.

Os alunos estão de parabéns, pois viveram esta experiência com bastante ânimo.Foram muito participativos em todas as visitas e apresentaram um comportamentoapropriado nos diferentes espaços por onde passaram

Visita de estudo à MaprilNo dia 6 de Abril, quarta-feira, as turmas

de 9º ano da escola Gil Vicente participaramnuma visita de estudo à fábrica Mapril, naMaia, no âmbito da disciplina de CiênciasFísico – Químicas. […]

A fábrica foi fundada em 1979, e dedicou-se à comercialização de produtos para aindústria e ao fornecimento dos serviçosassociados tanto de natureza comercial elogística como ligados à inovação, investigação e desenvolvimento de novos produtos.

Com esta visita aprendemos que a fábrica que visitámos preocupa-se com a preservaçãodas condições ambientais e assegura o tratamento dos efluentes produzidos na mesma,estando estes no estado líquido ou gasoso, e a evacuação e tratamento dos resíduos sólidos.

Vimos onde ocorrem as reacções químicas, nos reactores, entre produtos químicose matérias-primas que dão origem produtos mais complexos. Estas reacções químicassão controladas pela pressão, temperatura e tempo.

Depois deste processo químico o produto obtido é controlado no laboratório da fábricaonde se fazem testes para determinar se o produto pode ser utilizado sem nenhumequívoco nas indústrias que os recebem como matérias - primas para os seus processos.

Na fábrica são usadas matérias-primas de origem vegetal e mineral. A Mapril fabrica produtos químicos para áreas industriais como indústria papeleira

(,ex.resinas de resistência em húmido), alimentar (como por exemplo o revestimentodo queijo ‘limiano’ adesivos para rótulos), têxtil ( amaciadores e auxiliares têxteisoxidantes, redutores e catalisadores).

Ficámos a saber, também, que os pictogramas representados nos símbolos de riscomudaram, e que as indústrias que exportam produtos químicos para o estrangeiro têmaté 2015 para mudar os seus rótulos.

Esta actividade permitiu a promover o convívio entre professores e alunos, e mesmoentre os próprios alunos. O comportamento foi muito bom, superou as expectativasesperadas. Os alunos aderiram muito bem a esta visita de estudo.

Catarina Ribeiro e Ana Mendes, 9.ºB.Opiniões dos alunos

A visita à fábrica foi muito interessante. O que mais gostei de ver foi o tratamento dosefluentes. Miguel Rocha, 9.ºD

Na visita gostei de tudo, foi a melhor visita a que eu já fui. Não houve nada negativo.Luís Queirós, 9.ºC

[…] Da ida ao parque do Avioso e da visita ao laboratório. Filipa Antão, 9.º D Gostei de tudo mas principalmente do convívio com os amigos. Patrícia Brás, 9º D

Visita deestudo ao Gerês

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 11Banda Desenhada

No concurso de Banda Desenhada, numa parceria entre as disciplinas de Língua Portuguesae Educação Visual, o júri premiou a prancha “Uma questão de Cor” do 7º. B, um trabalhodos alunos Renata Ferreira, Ruben Santos, Sofia Sousa, Tiago Faria e Vera Machado.

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12 NOVAS DO GIL Abril 2011 Semana da leitura / Biblioteca

Entre 28 de Fevereiro e 4 de Março, oAgrupamento de Escolas Gil Vicente,comemorou a “Semana da Lei-tura”. Estainiciativa foi projectada e coordenada pelaBiblioteca da Escola e contou com acolaboração não só do Departamento deLínguas e Literatura, mas também dasdiversas disciplinas, que se uniram a estacomemoração com con-tributos muitointeressantes.

A Semana teve, este ano, um programarecheado de actividades e iniciativas, todaselas focalizadas num tema, a leitura. Naabertura das comemorações esteve JoséIlídio Torres, um escritor de Barcelos. Parareceber este autor os alunos elaboraramuma série de trabalhos de ilustração de um

O escritor José Ilídio Torre esteve naBiblioteca da nossa escola, no dia 28 deFevereiro, com a intenção de apresentar olivro “Contos de Água e Areia”. Fez-seacompanhar do ilustrador da obra, o seuirmão Silva Torres.

O escritor foi bastante acarinhado portodos, tendo sido recebido com o hino daescola.

Várias surpresas foram preparadas aeste autor, entre as quais a montagem deuma exposição de trabalhos de ilustraçãodo referido livro, elaboradas nas aulas deEducação Visual e Tecnológica. Na disci-plina de Língua Portuguesa foi feita aanálise da obra e os alunos fizeram váriasperguntas ao escritor, relacionadas com asua vida e a sua obra, bem como sobre olivro que estava a ser apresentado.

Neste espaço o escritor encontrouvários amigos, sentindo-se em casa. Esta es-cola diz muito a Ilídio Torres, Já que o escritoré também professor de Educação Física,tendo realizado o seu estágio Pedagógiconeste Estabelecimento de Ensino.

Toda a Comunidade Educativada Escola EB 2, 3 Gil Vicente seenvolveu na Semana da Leitura

Ao longo da semana, encontraram-seexpostos diversos trabalhos realizadospelos alunos nas aulas de LínguaPortuguesa e de Educação Visual, como éo caso dos concursos de Banda Desenhadae dos Contos de amor, que foram apres-entados, dentro da actividade da Hora doConto. Também se manteve o projecto da“Árvore da Leitura” que, este ano apre-sentou frases que foram ao encontro do

Convívio chácom livros

No passado dia 3 de Março, os for-mandos dos cursos EFA 12 e EFA 10realizaram um chá com livros. A iniciativapartiu das formadoras Ana Jerónimo eMónica Marques, com o objectivo deincentivar os formandos a ler na semanadedicada à leitura. Durante o chá foi lido ofinal do livro, “ História da gaivota e do gatoque a ensinou a voar”. Estas iniciativas sãosaudáveis para quem frequenta o ensinonocturno, as turmas confraternizaram, tro-caram ideias sobre livros, opinaram sobreas obras que mais se lêem e acima de tudoa reunião à volta da mesa com um cheirinhoa chá verde acabado de fazer.

José Torres esteve entre nós e apresentoua sua obra “Contos de Água e Areia”

tema “Floresta, leitura e energia”.Iniciativas como “O Conto Andarilho” e

a leitura de uma obra que percorreu asdiferentes aulas da semana, permitiram oenvolvimento de todas as disciplinas, noexercício da leitura e da escrita.

Outra acção muito importante foi oprojecto de levar, ao longo desta semana,alguns alunos do 2.º e 3.º ciclos às escolasdo 1.º ciclo, para fazer leituras aos colegasmais novos.

Também a representante dos Paismostrou o seu envolvimento na Semanada Leitura ao disponibilizar-se para ler aosalunos da escola. Os alunos adoraram estaactividade e fizeram diversas perguntas,demonstrando interesse e curiosidade, nosassuntos abordados. A Encarregada de

Educação falou um pouco no livro “Lua: APrincesa da Floresta Dourada” e sobre asua autora, Anabela Lopes, ex aluna destaescola. Assim pôde motivar os alunos ainvestir nos seus sonhos, pois hoje estaescritora já editou o seu segundo livro,revelando assim o seu sucesso.

A generosidadeinvadiuas bibliotecasescolares

A generosidade invadiu as bibliotecasescolares do Agrupamento com a “Feirado Livro Usado”, um projecto muito interes-sante que contou com a ajuda de todosquantos estão ligados à comunidade edu-cativa, com a doação de livros usados, paraserem vendidos. A adesão a este projecto foimuito significativa e envolveu professores,alunos, encarregados de educação eassistentes operacionais, que não sóofereceram livros, mas também, visitaram asfeiras, comprando livros usados a um preçosimbólico. Pelo sucesso obtido, esta iniciativavoltará a repetir-se em próximos anos.

A Leitura inundou o Agrupamentode Escolas Gil Vicente

dos seus livros, Contos de Água e Areia,tendo a obra sido analisada nas aulas deLíngua Portuguesa.

Ao longo da semana, encontraram-seexpostos diversos trabalhos realizadospelos alunos nas aulas de Língua Portu-guesa e de Educação Visual, como é o casodos concursos de Banda Desenhada e dosContos de amor, que foram apresentados,dentro da actividade da Hora do Conto (verpáginas 11 e 16). Também se manteve oprojecto da “Árvore da Leitura” que, esteano apre-sentou frases que foram ao en-contro do tema “Floresta, leitura e energia”.A apresentação de poemas musicados, nosdiferentes espaços da escola e a realizaçãode um Flash Mob, subordinados ao mesmo

tema foram momentos de grande animação,que envolveram todos os presentes.

Outra actividade, que mereceu oaplauso da escola, foi a “Feira do livrousado”, que teve a participação de toda aComunidade Educativa.

Depois realizaram-se muitas outrasactividades, nomeadamente o Concurso“Soletrar Ciências” (ler página 6), umapalestra sobre a natureza e o Concurso deLeitura, que foi apresentado para o 1.º e 2.ºCiclos e que teve uma participação bastanteexpressiva dos alunos. Este concurso foilevado a cabo pela equipa da Biblioteca daescola, no âmbito do seu projecto “Ler semLimites” e contou com o apoio dos pro-fessores de Língua Portuguesa.

Iniciativas como “O Conto em cadeia”e a leitura de uma obra nas salas de aulase nas diversas disciplinas, foram outrasactividades que uniram os diferentesprofessores da escola em torno do mundomágico da leitura. Até mesmo a articulaçãoentre ciclos de ensino foi prevista, com aida de alunos de 2.º e 3.º ciclos às escolasdo 1.º ciclo, para fazer a leitura de textos.

Estão de parabéns todos quantos seenvolveram nas actividades mencionadas,especialmente a equipa da BibliotecaEscolar Dra. Maria José Martins, quecoordenou as diversas actividades comgrande empenho e dedicação.

Texto realizado pelos alunos,no “Clube de Leitura”

A minha opiniãoA turma EFA 10 foi convidada para um

chá com livros. O convite partiu daformadora Ana Jerónimo com a turmaEFA12. Uma experiência nova, mas aomesmo tempo agradável. Agradável peloconvívio, pelo ambiente e pela excelenteorientação e direcção do evento. Estainiciativa só poderia partir da formadora deCLC, desde o inicio que foi a pessoa commais dedicação às actividades ex-tracurriculares, com todo o respeito pelorestante corpo docente. Para esta activi-dade foi-nos pedido que lêssemos umlivro para falar um pouco do mesmo du-rante o chá convívio. Eu escolhi um livroque tinha comprado para o meu filho ler nooitavo ano (Histórias da Terra e do Mar).Durante o convívio ouvi mais e falei menos,mas o necessário para exprimir o conteúdodo livro escolhido, que é um livro compouca espessura.

Cristóvão Sampaio EFA10

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 13Semana da leitura / Biblioteca

Foi no dia 9 de Abril que ocorreu asemi-final do Concurso Nacional de Leitura,na Câmara Municipal de Barcelos.

Este concurso consistia em três fases,a saber: em primeiro lugar a selecção dosrepresentantes de cada escola para a provaatravés de uma prova escrita e outra deleitura; a segunda, fase distrital, consistiana realização de uma outra prova escrita,realizada em função de dois livros, con-soante o ano lectivo em que os alunos seencontravam. Esta permitia a selecção dedoze alunos, seis do terceiro ciclo e outrosseis da secundária, para a execução daprova oral (parecida à fase final) que emcaso de empate seria necessário recorrerà prova de leitura, pontuada por três júrisde 0 a 30 pontos, tendo como referênciaos seguintes critérios: colocação da voz,respeito da pontuação, expressividade,ritmo, dicção e a atenção à mudança depersonagens, voz ou situações no texto. Aterceira e última fase, fase nacional, seráainda realizada em Lisboa, emitida pelaRTP.

Da nossa escola as alunas seleccionadasforam: Patrícia Alexandra Martins Moura,9.ºA, Rita Manuela Fernandes Oliveira, 8.º

Concurso Nacionalde Leitura

D e Tânia Cristina Ribeiro Araújo, 8.º D.A fase distrital, na parte escrita, consistiu

em catorze perguntas sete sobre cadalivro (“Ventos, Areias e Amoras bravas” e“O Diário cruzado de João e Joana”), e porfim uma pequeno comentário de vintelinhas em que teríamos de expor a nossaopinião sobre o tema “Os Jovens e aAventura da Vida”.

Na segunda parte desta fase, foramprojectadas dez perguntas, com a pon-tuação de dez pontos por cada respostacerta, em que contava não só o facto desabermos a resposta certa mas também arapidez com que nos propunhamos aresponder à mesma.

Infelizmente nenhuma de nós teve oprazer de ser escolhida para a fase nacional,mas pelo menos participamos, tentamos evitoriamos só pelo facto de nos termosesforçado. Este concurso, permitiu-nosconhecer pessoas novas e realizar umanova experiência.

Para o ano voltaremos a concorrer etalvez conseguiremos alcançar a oportu-nidade de participarmos na terceira faseem Lisboa.

Patrícia Moura – 9.º A

Encontro de gerações naBiblioteca da nossa escola.

Um grupo de idosos da Asso-ciação Social e Cultural de Urge-ses (ASCU) visitou a nossa escolano dia 17 de Janeiro, (segunda-feira), para dar as Boas festas.

Viveu-se, na nossa Biblioteca,um momento mágico. Este grupode idosos apresentou-nos váriascanções, entre as quais as Janeiras.Deste modo desejou um bom anoa toda a comunidade educativa.

Por sua vez, a nossa escolapresenteou a assistência com a actuação do grupo “Os PC”, constituído pelos alunosdo 9.º ano, Pinho e Correia. Estes alunos cantaram canções, algumas em português, queforam acompanhadas por todos os presentes (alunos, professores, funcionários e idosos).

Aproveitou-se ainda a ocasião festiva para atribuir os prémios do primeiro período. As-sim foram atribuídos os prémios de melhor leitor e do Concurso de quadras de S. Martinho.

Esta festa terminou num ambiente de grande animação, contagiando todosquantos nela participaram.

Texto realizado pelos alunos, no “Clube de Leitura”

O S. Valentim foicomemorado na nossa Biblioteca

No dia 14 de Fevereiro, acomemoração do dia de S. Va-lentim concentrou-se na Bibliote-ca. Este espaço foi decorado apreceito, com um toque artístico,para criar um ambiente romântico,característico deste dia. Estiverampatentes neste espaço a Feira deS. Valentim e a Feira da Poesia,com livros de poemas, para ali-mentar a alma de palavras ena-moradas. Estas duas iniciativasmereceram a atenção de toda a Comunidade Educativa, que visitou este espaço deuma forma bastante expressiva. O Muro das Dedicatórias foi, mais uma vez umverdadeiro sucesso e os alunos tiveram a oportunidade para revelar a sua veia poética.

Outra actividade que foi recebida com bastante agrado, foi o Poemário de amor.Uma iniciativa que decorreu no Bar da escola, onde professores e alunos recebiam umpoema com o seu café, para inspirar a todos. Clube de leitura

Final do Concurso de Leitura«Ler Sem Limites»

Integrado na Semana da Leitura 2011e no âmbito do projecto «Ler Sem Limites»da equipa da Biblioteca do Agrupamentode Escolas Gil Vicente, realizou-se, nopassado dia 2 de Março, a final do Concursode Leitura destinado aos alunos do 1.º e 2.ºciclo.

Com o objectivo de promover a práticade leitura, o concurso contou com a par-ticipação muito empenhada dos 3.os e 4.os

anos do Agrupamento, reunindo, da parteda manhã, docentes e alunos das escolasde Arrau, Bairro, Francisco dos Santos Gui-marães, Quinta do Vale e Valinha, enquantoo salão de alunos da Escola E.B. 2, 3 GilVicente recebeu, da parte da tarde, osalunos dos 5.os e 6.os anos.

Provas como “A Palavra Escondida” ou“Ler é Viver” animaram a plateia e provaram,mais uma vez, que a leitura está bem viva

no nosso Agrupamento.Parabéns aos vencedores [Luís Henri-

que Ferreira dos Santos Pereira, 4.º ano,Escola E.B.1 da Valinha e Jéssica da Con-ceição Oliveira Araújo, da turma E do 6.ºano] e a todos os participantes. Muitoobrigado a todos os que permitiram queesta actividade se realizasse.

A equipa da Biblioteca

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14 NOVAS DO GIL Abril 2011 Efemérides / Os nossos escritores

Quando olhei para ti, logo imaginei,Perdido aqui, ficar sem ti,Como uma flor sem pétalas,Demonstrando a tristeza.Naquele instante, no meio da multidão, perdido,sem a glória de te ter, eu estava só.Sem ninguém se aperceber,morri e desapareci, na sombra da escuridão.

Hugo Mendes

Quando olhei para ti, reparei no teu coração.As coisas bonitas que me dizias,faziam-me as lágrimas cair no chão.Quando olhei para ti, não via defeito.O que imaginava para nós era perfeito.Naquele instante senti-me perdido,O meu coração estava perdido.A vontade de chorar não passava,A pessoa de quem gostava não me amava.

Vítor Hugo Fontão

Quando olhei para ti, fiquei encantada.Teus olhos mostravam felicidade,ao entregar-te um rosa, o símbolo do meu amor.Naquele instante o meu coração palpitou de alegriaPor saber que ainda me amas.

Aurora Faria

Quando olhei para ti, eu fiquei encantado.Quando olhei para ti, um sorriso se abriuNaquele instante uma rosa floriuE eu, logo a meu lado, teu sorriso senti.Naquele instante o meu coração se abriuE logo o teu sorriso me encantou.

António de Freitas Fernandes

Quando olhei para ti, fiquei muito ansioso.Quando vi os teus olhos verdes, fiquei orgulhoso.Naquele instante em que te vi, o meu coração palpitou.Quando vi o teu rosto, logo a atenção me chamou.

Francisco Salgado

Quando olhei para ti, fiquei contente.Quando olhei para ti, abri o meu coração para sempre.Naquele instante confiei,que teus olhos só me vêem a mim.

José Gomes

Quando olhei para ti, o meu coração começou aos pulos.Quando olhei para ti, houve empatia;era a empatia do amor.Naquele instante senti que eras o calorque me ia aquecer naquelas noites de Inverno.

Dora Fernandes

Quando olhei para ti, estavas a cantar uma serenataGostei tanto que logo me apaixonei.Naquele instante o meu coração não podia estar mais felizDescobri o verdadeiro amor.

Maria Aurora Ferreira

Quando olhei para ti, fixei-te nos olhosE vi que eras tudo para mim.Tinhas um olhar meigo e terno,logo me apaixonei.Naquele instante senti o significado que tinhas para mim.

Beatriz Soares

Quando olhei para ti, logo te amei.Estavas à minha porta a recortar uma canhota.Naquele instante eu ri muito,De imediato senti que estavas apaixonado por mim.

Olinda Roldão

Quando olhei para ti, sorriE desde esse sorriso nunca mais te esqueci.Naquele instante parei e percebiQue nunca te esquecerei.

Maria Alice Teixeira

Quando olhei para ti, fiquei apavorado.Mesmo assim sorri, queria ser amado;mas logo fugi.Naquele instante chorei, não sabia o que fazer.Nunca mais te vi e nunca te terei.

Sérgio Leandro

João Afonso é sobrinho de Zeca Afonso,o conhecido cantor que deu a senha paraa Revolução com a música “Grândola, VilaMorena”, e seguiu as pisadas do seu tio.Quisemos saber que memórias guarda doseu tio, nome ímpar da música portuguesa,e do 25 de Abril. Para além disso, acuriosidade falou mais alto e desejámosconhecer os seus próximos projectospessoais. A entrevista foi concedida viacorreio electrónico e desde já agradece-mos a simpatia e a disponibilidade do nossoentrevistado. Foi uma honra!

Que recordações tem do seu tio?Guardo para mim memórias a dois

tempos. Um, em Moçambique onde nasci, recordações diluídas em coisas que mevão contando. Sei, por exemplo, que omeu tio partiu o pé a fazer judo e ele ficavacomigo acomodado entre pernas. Era eubebé. Tenho outras recordações maisrecentes desse período da minha infância,mas foi depois de vir para Portugal queconvivi mais com ele. Lembro-me muitasvezes dele como um tio muito amigo eespecial, com um grande sentido dehumor. Como músico e compositor assistimuitas vezes aos seus ensaios e recordoum cantor de uma grande exigência,honestidade e de grande rigor e qualidade.

Que tipo de influência exerceu ele

25 De Abril

Naturalmente que já ouviste falar no 25 deAbril de 1974, mas provavelmente nãoconheces as coisas como os teus pais ou osteus avós que viveram nesta época. Sabias que o golpe de estado do 25 deAbril de 1974 ficou conhecido parasempre como a “Revolução dos Cravos”?Diz-se que foi uma revolução porque apolítica do nosso País se alteroucompletamente. Mas como não houve aviolência habitual das revoluções, o povoofereceu flores (cravos) aos militaresque os puseram nos canos das armas. Emvez de balas, que matam, havia florespor todo o lado, significando o renascerda vida e a mudança! O povo portuguêsfez este golpe de estado porque nãoestava contente com o governo deMarcelo Caetano, que seguiu a políticade Salazar que era uma ditadura. Estaforma de governo sem liberdade duroucerca de 48 anos! En-quanto osoutros paí-ses da Eu-ropa avan-çavam ep r o g r e -diam em de-mocracia, o regimeportuguês mantinha onosso país atrasado efechado a novas ideias.

Ana Rita nº4 8ºDFilipa nº8 8ºD

Entrevista a João Afonsosobre si a título pessoal e musical?

A minha cultura musical foi desde miúdomuito Zecafonsina . Marcou-me a forma decantar e até a criar as minhas canções .Mesmo as minhas músicas com um cheiromais híbrido Africano tem muito a ver coma sua influência e assumo-o com orgulho.

Como viveu o 25 de Abril?Era miúdo em Moçambique e o 25 de

Abril foi vivido por lá ao som da rádio e commuito nervosismo. Lembro-me do meupai em torno da rádio a escutar a evoluçãodos acontecimentos. Lá as notíciaschegavam mais tarde e só quando a voz domeu tio Zeca com a Grândola ecoou pelanossa casa se percebeu o rumo que arevolução tomara. Apercebi-me da alegriamas claro tudo o resto me ultrapassava.

Que importância teve o 25 de Abrilpara a música portuguesa?

O 25 de Abril foi uma explosão. Alguma“ música do mundo” até aí escutada àsescondidas e a própria liberdade de ex-pressão influenciaram naturalmente orumo da música portuguesa. Houve ediçõesde discos que marcaram um período muitoprodutivo da música portuguesa.

Que palavras ou imagens associa ao25 de Abril?

Liberdade e Democracia. O povo es-

pantado por poder expressar a sua vontadena rua.”Grândola Vila morena”.

Quais os seus próximos projectos? Neste momento estou a gravar um

novo trabalho com músicas minhas epoemas de dois grandes escritores eamigos, José Eduardo Agualusa (deAngola) e Mia Couto (de Moçambique)que espero na pior das hipóteses estar cáfora no próximo Natal.

Joana Freitas, Andreia Macedo, CátiaLemos, Rute Coelho e Raquel Alves (8ºB)

João Afonsosobrinho de Zeca Afonso

Quando olhei para ti, lembrei-me daquela paixãoCom tanta emoção, logo meu coração se abriu.Naquele instante percebi que era mais do que isso,Era um grande amor, bonito como uma flor.

Maria José Silva

Quando olhei para ti, fiquei radiante de alegriaComo se tivesse visto a luz do dia.Naquele instante o meu coração parouPelo tempo que passou.

Maria Fernanda Ribeiro

Quando olhei para ti, não te conhecia,Mas alguma coisa que dizia que um dia te iria ter.Naquele instante percebi que também tu dizias“Havemos de estar juntos um dia”.

Belém Ferreira

Quando olhei para ti, percebi que sem ti nada seriaTu és o meu ser, a minha força de viver,a minha razão de tudo querer.Naquele instante o meu coração palpitou,os meus olhos choraram lágrimas de alegria.Sem ti nada posso ser.

Maria do Rosário Leite

Quando olhei para ti, os meus olhos brilharam.Quando não te vi, meus olhos choraram.Fiquei com o coração partido, meu peito ferido.Naquele instante tu apareceste e logo partiste.Deixaste-me sozinha e triste.

Isaura Matos

Quando olhei para ti, o teu tempo parou.Quando olhei para ti, o céu iluminou-se.Os teus olhos pareciam um lago brilhante e puro,como o teu coração em relação ao meu.Naquele instante tudo era maravilhoso.Nada mais importava,pois percebi que era uma homem amado.

Adolfo Santos

Poemas de S. ValentimO amor e o Dia dos Namorados mexeram com os corações dos formandosdo EFA 16 e do EFA 17. Aqui fica uma selecção de poemas alusivos, dealguns dos feridos pelas mortíferas setas de Cupido.

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 15Efemérides / Os nossos escritores

37 anos após o 25 de Abril e no 50º.Aniversário do início da guerra colonial,um testemunho de uma outra geração,que nos faz recordar outros temposdifíceis com o objectivo de mobilizaras novas gerações para as novas lutasque se avizinham …

Nesse dia ainda ocorreram bom-bardeamentos aéreos. Horas depois,contudo, o capitão reunia todos os sar-gentos e oficiais na messe, para nos dar aboa nova e informar que era necessáriodar voz de prisão ao comandante debatalhão, se fosse nossa vontade apoiar oMFA (Movimento das Forças Armadas).Dito e feito, todos aderiram, seguindo-sede imediato a explicação aos soldadossobre o que se passava. Compreendiaagora e finalmente as notícias dessamanhã, ouvidas na rádio, naquele 25 deAbril de 1974 e aquele lacónico “coupd’état au Portugal”, que de forma so-branceira e despiciente desdenhara comoum tardio relato africano do 16 de Março... Entendia até o regozijo egoísta do Pa-checo, que finalmente prenunciava, nesteacto nacional, a libertação do jugo dogovernador civil, um ditadorzeco que lheproibira a instalação de matraquilhos nasua Tabacaria Açoriana.

Dias depois, já em Maio, embarcamosde LDG (lancha de desembarque grande)para Bissau, com o objectivo de manter aordem pública, talvez como “prémio” dos13 mortos (número aziago) e vários feridose estropiados já contados no batalhão, ouquiçá pela nossa experiência na frente decombate nessa tenebrosa, mas bela,floresta do Cantanhez, na área fronteiriçasul, com a Guiné-Conacri.

Um dia de viagem em que passarampela memória vários filmes a cores e apreto e branco, desde os primeiros temposno leste, em Madina-Mandinga (área deNova Lamego ou Gabu)até ao norte, emNema (Farim) e a posterior partida para osul, para o inferno da floresta de Cantanhez,onde se situava a fatídica estrada deCadique-Jemberem, teatro de guerrasempre aberto e palco da operação GaláxiaVermelha, em pleno Natal e Ano Novo .Mas, acima de tudo, aquela imagem dosinimigos mortos, sepultados nas ladeirasda picada, pelos comandos africanos, comos braços roxos de fora acenando aos vivos.Outrossim, os gritos de milhares de ma-cacos na estrada, saídos da cachamba,impedindo a nossa passagem, ou a be-bedeira do pelotão de madeirenses quecom seus disparos contra as baga-baga,em Jemberem, quase provocaram burles-camente uma escaramuça e a intervençãoescusada da artilharia pesada. Ainda, apesca (ou caça?) à granada nas águas doCumbijã, sulcadas naqueles botes (ossintex) que nos levavam até Cufar, rioacima, em busca dos frescos e dos ansiadosaerogramas, com notícias da família ounamorada (os conhecidos bate-estradasda caserna). Cenas inesquecíveis, ainda, obelo-horrível das visões das trovoadas ebátegas na época das chuvas, as viaturasatoladas na lama, as refeições das raçõesde combate deliciadas entre a porcariados ponchos e dólmans “cagados” pelabolanha, o som dos RPG, morteiros e ca-nhões sem recuo, ou o silvo das balastracejantes das “costureirinhas”, queparadoxalmente, no seu feérico fogo de

artifício, provocavam ummisto de medo e beleza.Assim fora, por exemploe entre muitas flagela-ções, naquela horrível einesperada noite de Ou-tubro, cujos gritos dosvários feridos fizeramtemer o pior e que levouBunho, régulo da taban-ca, a ser espancado pelosfuzileiros, por suspeiçãode apoio ao inimigo.

Mas, acima de tudo,ficam na memória im-pressiva os momentos desã camaradagem: as noi-tes tépidas, tocadas ironi-camente pelo Barreto aosom de “Nights in WhiteSatin” dos Moddy Bluesou baladas de Simon andGarfenkul, ou ainda osprogramas de rádio, emfrequência interna, pelamadrugada fora, regadasa cerveja e uísque e cujaprogramação terminavaobrigatoriamente ao somdo “hino” de Elton John e habitual discopedido do Silva, que histericamentegritava, até satisfação da sua vontade: “Põeo Yellow brick road”. Música e cartas, comlongas partidas de King, até ao nascer dosol. Ah, um dia contarei ao Gomes porqueperdia sempre e pagava a despesa …

No sul, eram também comuns os as-saltos aos porcos, que os aldeões nãovendiam e que religiosamente guardavampara a cerimónia do luto: o choro. Por isso,aquando do cerco às tabancas periféricas,para recrutamento forçado de jovensafricanos para as nossas fileiras, mais doque soldados, angariavam-se recos, àsocapa. Que o diga o Costa, especialistana arte de bem furtar qualquer porco,abafado sem rugido e que logo ali osmatava, dizendo pragmaticamente e comtoda a razão: “se cairmos numa emboscada,este já não foge”…

Em Bissau, onde desembarcamos, emMaio, sucediam-se os tumultos, que logoacabaram perante alguma rudeza dasnossas intervenções dissuasoras. Sucede-ram-se assim os dias, entre a cerveja ostras(apesar daquela terrível diarreia porintoxicação alimentar), algumas dormidasno ar condicionado do Grande Hotel (nãotão grande quanto o nome indicia) e ospetiscos no bar Pelicano, sobranceiro aoporto de mar ; e, claro está, os serviços depatrulhamentos e policiamentos em zonasnevrálgicas da capital: o aeroporto, oscorreios, as zonas dos bares e das bajudasprostituídas, as instalações da PIDE/DGScom quartos de ar condicionado e a estaçãode rádio, local onde gozaria da liberdadede passar Zeca Afonso, numa dessas noites,e toda uma plêiade de canções e baladasoutrora proibidas …

A calma voltara e fomos então colo-cados na área de Bafatá, zona mais tran-quila, para onde geralmente eram envia-dos os batalhões mais traumatizados e emfinal de missão. Na altura, ficaria instaladono destacamento de Cambaju, na fronteiracom o Senegal, assegurando o comandolocal, apoiado por um pelotão de africanose outro de artilharia.

Aí, começamos uma nova era: os encon-

tros com o ex-inimigo à volta de uma ga-mela de arroz, as peladas de futebol (calça-dos contra descalços), as almoçaradas como exército senegalês e membros do PAIGC,ainda que por vezes fossem necessáriaslongas negociações sobre os pratos a pôrna mesa … Fora o melhor período da“guerra”. Comia-se bem, pois as barras desabão eram salutarmente trocadas porsacos de ananás e, para cúmulo, a carne devaca era mais barata que os enlatados deatum, tripas feijoada, afins e quejandos. Ebebia-se melhor, que o calor apertava, detal feita que o 1º. sargento nunca com-preendeu as minhas contas do bar, o únicoque na sua longa carreira militar deraprejuízo, graças aos fiados que o pré nãopodia pagar e às latas que enganosamenterecebera vazias durante o trespasse. Efaziam-se também bons negócios, poisCambaju era uma espécie de entrepostofronteiriço (quase uma feitoria) para osnegociantes senegaleses e mauritanos, quecomercializavam belas estatuetas africanasem pau preto e deslumbrantes adornos emprata, que encantaram as namoradas.

Foi também a altura em que tive omaior galinheiro da minha vida. E tudo issograças aos 100% de sucesso dos alunos,no exame da 4ª. classe em Cambaju, quefaria inveja a muitas escolas portuguesas!Foi também a altura em que pela primeiravez e se calhar a última, que tive ensejo defalar para a imprensa estrangeira: duasaventureiras e belas jornalistas de línguainglesa, que nessa noite pernoitaram entre

Crónica da Guiné(Versão pós-moderna da Crónica dos (de)Feitos da Guiné de Gomes Eanes de Zurara)

nós, sob rigorosas medidas de segurançade um comando misto de tropas portu-guesas e do PAIGC.

Chegados aos finais de Agosto, pre-parou-se então partida e a passagem dopoder, numa comovente mas digna ce-rimónia militar do arriar da nossa bandeira. Esucederam-se os abraços onde outrorasilvavam as balas e os agradecimentos quenão esperávamos, quando nos recordaramaquela noite em que voluntariamente nosoferecemos para evacuar uma mulher negra,gravemente doente, para o Hospital deBafatá. Noite que também trouxe à memóriao falecimento por paludismo cerebral donosso furriel de informações, natural deFátima, que estranhamente morreria emtempo de paz, sem a devida protecção davirgem aos ataques dos mosquitos (comenta-mos estupidamente e agnosticamente), nasvésperas do regresso a casa.

Seguiram-se os curtos dias de assalto àsbebidas, às máquinas de escrever e tudo oque fosse consumível ou útil e pudessenavegar “em segurança” até ao puto , assimera conhecido Portugal. Vendeu-se entãomuita gasolina e queimou-se muito ma-terial Recordo que passei uma longasemana a destruir o paiol e toda a carga demunições e granadas de morteiro e bazucaarrecadadas. Imagens que nunca esque-cem, quer na dimensão do buraco que láficou (maior que ao actuais buracos fi-nanceiros), quer nos belos cogumelos defogo que os rebentamentos provocaram.

Contaram-se depois as horas e osquilómetros no regresso a casa, no iníciode Setembro até sabor do doce beijo daHelena, em pleno autocarro dos TUG …

Lá ficariam apenas os valores da ca-maradagem, a beleza de África e as minasque montara no sul, não desactivadas, quetemo ainda hoje possam provocar vítimasde uma guerra inútil …

Cumpria-se um dos três "D" do 25 deAbril: a descolonização. Outros se seguiramcomo o desenvolvimento e a democracia,que hoje, infelizmente, mostram sinaispreocupantes de retrocesso, quiçá amerecer novas lutas.

Álvaro Nunes

Cambaju (Guiné-Bissau), Julho 1974Encontro de ex-inimigos

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16 NOVAS DO GIL Abril 2011 Efemérides / Os nossos escritores

Aquela era talvez a manhã mais chuvosado ano. Fazia naquele dia duas semanas quetinham ligado a Luana, do infantário, ainformar que Francisco se tinha sentido mal.

O Dr. Gabriel estava no seu consultóriomuito pensativo como deveria dizer aLuana que o seu filho sofria de leucemia.

O consultório era sufocante e a esperatornava-se insuportável. Francisco dormiaprofundamente no colo de Luana,enquanto esta aguardava ansiosamentepelo resultado dos exames.

- Doutor, diga-me que não é nada demal.

- Lamento informá-la de que… - odoutor por uns segundos pensa que estaserá a notícia mais triste que uma mãepode receber – Não sei como dizê-lo maso seu filho tem uma doença grave, sofrede leucemia. O Francisco tem de ser ope-rado o mais rápido possível. Esta doença jáfoi descoberta tarde e receio que ostratamentos não controlem a doença.

- Não pode ser! – Suplicava Luana comuma lágrima e escorrer pela face.

Enquanto a mãe digeria a notícia,Francisco brincava despreocupadamentecom os blocos de construção no con-sultório.

Quando Francisco reparou que a suamãe estava a chorar, foi ter com ela, limpou-lhe as lágrimas e questionou:

- O que tens, mamã?Luana, olhando-o com tristeza, acon-

chega-o no seu colo e sossega-o dizendo:- Não te preocupes, filhote. Vai tudo

correr bem!No caminho para casa, Francisco voltou

a perguntar à sua mãe o que se passava, masesta omitiu a verdade e recusou-se a res-ponder para não lhe causar preocupação.

Já tinha passado um mês desde queforam à consulta. Estes últimos tempostinham sido arrebatadores, as dificuldadestinham sido constantes e o medo de perderFrancisco atormentava-a diariamente. Ostratamentos e a medicação tornavam-secada vez mais dispendiosos. Luana, parasalvar o seu filho, teve que viver uma vidadiferente, adquirindo dupla personalidade.

- Estou, Marisa?- Diz.- Podes ficar com o Francisco mais uma

noite? O Mário pediu-me para dançar hojenuma despedida de solteiro.

- Eu fico com ele, mas tens de deixaresse emprego.

- Eu sei, mas é só até o Francisco securar. Sabes que eu preciso deste dinheiroextra para pagar os tratamentos. Faço tudopelo meu filho.

No bar, Luana estava no seu camarim apreparar-se para a última dança da noite.De repente, o Dr. Gabriel entrou e Luanaassustou-se.

- Não esperava vê-lo aqui – disse Luanaatrapalhada.

- Eu muito menos, vim a uma despedidade solteiro de um amigo e reconheci-a!

Luana desesperada contou ao médicoa sua vida.

- Doutor, estou a entrar em desespero!Já não sei mais o que fazer para podersalvar a vida do meu filho. Há mais de trêsanos o pai de Francisco abandonou-nos eeu fiquei só com ele. Fui mãe muito joveme não pude contar com ninguém. Os meuspais expulsaram-me de casa quando

souberam que eu estava grávida. Desdeesse momento que estou sozinha. Tenhosido mãe e pai ao mesmo tempo, fazendode tudo para poder dar um bom futuro aoFrancisco.

- Venha comigo, eu levo-a a casa. Maspor favor acalme-se, e não está sozinhatem o meu apoio para tudo o que precisar.

A caminho de casa, o Dr. Gabrielmostrou-se muito comovido pela atitudede Luana e conversaram sobre o Francisco.O médico acabou por confessar quesempre desejou ter filhos, mas a suaesposa não queria e que devido às váriasdiscussões e desentendimentos, o seucasamento estava a acabar e já estavam atratar do divórcio.

Quinze dias mais tarde Luana recebeuuma chamada a comunicar que já tinhamencontrado um dador de medula para oFrancisco.

- Estou muito feliz que tenhamencontrado um dador para o meu filho,mas ainda nada está garantido. O trans-plante é arriscado, e ele ainda é umacriança!

- O Francisco é forte - disse o Dr.Gabriel - e para além disso tem uma boaequipa médica a acompanhá-lo.

Luana estava ansiosa e Francisco,apesar de estar muito contente, en-contrava-se um pouco nervoso pois nãosabia o que lhe iria acontecer.

No caminho para a sala de operações,Francisco um pouco confuso perguntouao Dr.Gabriel:

- Vai doer Gabriel?- Não te preocupes, não vais sentir

nada, estarás a dormir.- Vens comigo?- Claro que sim. Vou estar sempre ao

teu lado!Depois de várias horas na mesa de

operação, o Dr. Gabriel comunicou aLuana que o transplante tinha sido umsucesso e que já poderia ver o filho.

Os olhos de Luana brilharam e deitaramlágrimas de alegria.

- Apesar da operação ter corrido bem,o Francisco ainda vai precisar de ficarinternado mais alguns dias, para concluiros tratamentos e vermos como reage aotransplante.

Luana ficou muito agradecida ao Dr.Gabriel, parecia que tudo tinha ganho coroutra vez, a vida voltou a sorrir para estafamília.

O doutor dirigiu-se para quarto deFrancisco.

- Então campeão! Passaste bem anoite? Trago boas notícias para ti e para atua mãe. Hoje, voltas para casa.

- Fixe, já estou farto de estar deitadonesta cama, tenho saudades de brincarcom a minha mamã…

-Olha Francisco, vais para casa, mas nãopodes fazer muita coisa, ainda estás umpouco fraco.

Passado umas horas, enquantoFrancisco se preparava para sair do Hospital,a sua mãe conversava com o Dr. Gabriel.

-Doutor, nem sei como lhe agradecer,fez tanto pelo meu filho. Graças a si, ele estábem. – Disse Luana com um sorriso luminoso.– Talvez pudesse jantar con-nosco?

-Luana, não tem que me agradecer,mas em relação ao convite, aceito!

Depois desta conversa, o Dr. Gabrielinsistiu em levar Francisco e sua mãe a casa.

Já em casa…-Mamã chegamos, finalmente, já

podemos brincar como dantes. – Gritou oFrancisco enquanto brincava com umbrinquedo que o Doutor lhe dera. – O Dr.Gabriel é muito fixe, até me chamou decampeão.

-Ó filhote, o Dr. Gabriel vem cá jantarhoje à noite, por isso porta-te bem!

Passadas umas horas…Toca a cam-painha…

-Eu abro! – Enquanto corria dirigindo-se para a porta. -É o Dr. Gabriel mamã!

-Olá Francisco! Como te sentes? –Perguntou com um olhar ternurento.

Luana aproximou-se da sala e Gabrielexclamou:

-A tua mãe está linda!-Doutor não diga isso, ainda fico en-

vergonhada.Francisco foi para o quarto brincar,

deixando-os sozinhos.-Doutor?! Por favor, Luana. Doutor é no

Hospital, trata-me por Gabriel.O jantar estava a ser muito agradável,

mas Francisco já tinha sono e Luana foideitá-lo. Quando se aproximou de Gabriel,este disse-lhe:

-Luana, estou impressionado contigo,o que fizeste pelo Francisco foi uma grandeprova de amor, lutaste pela tua vida e pelado teu filho, sem nunca desistires. Ven-ceste esta batalha, ultrapassando todos osobstáculos.

Luana ficou comovida, o seu coraçãoparecia que lhe ia sair pela boca. Aquelaspalavras ditas por Gabriel emocionaram-na.

Estava um ambiente óptimo, músicasuave, sentiam-se envolvidos por aquelaatmosfera, até que Gabriel pediu a Luanapara dar uns passos de dança. Foi ummomento único para os dois. E foi a partirdaí que tudo começou…

- Luana, tenho que te confessar umacoisa, gosto de estar contigo, há muitotempo que não me sentia assim tão bem.

O tempo passava, Francisco ia re-cuperando a força, tornava-se um rapazforte e saudável.

Na antevéspera do aniversário doFrancisco, Gabriel surpreendeu Luana, comtrês passagens para a República Domini-cana.

- Sei que é uma viagem de sonho, masnão posso aceitar, não tenho posses paratais luxos.

- Não me vais fazer uma desfeita dessas,pois não? já está tudo pago.

- Mas, não me sinto bem aceitar o teuconvite.

- Não tens que te sentir mal, só tensque aceitar e também vai ser bom para oFrancisco pois iremos festejar lá o seuaniversário.

Depois de muito insistir, Gabriel acabapor convencer Luana.

- Tens razão, o Francisco vai adorar! Vaiser uma forma de compensar todo o seusofrimento.

Francisco estava muito entusiasmado,pois era o dia da viagem e irá ser a primeiravez que ele andará de avião.

Já na República Dominicana, instala-ram-se no hotel e foram conhecer a cidade.

A alegria de Francisco contagiava aspessoas em seu redor.

Ao final do dia foram fazer um passeioà beira-mar. Sentaram-se nas areias finase douradas a contemplar o pôr-do-sol.Francisco afastou-se por uns momentos,Gabriel e Luana olharam-se olhos nos olhose beijaram-se apaixonadamente.

Conto elaborado na aula de LínguaPortuguesa pela turma A do 8º ano.

Hora do Conto

Como proposta do grupo de LínguaPortuguesa a nossa turma realizou umconto de amor. Começámos por discutirideias sobre o tema do nosso conto. Asideias foram fluindo e depois disso,textualizámo-lo. Após o texto estarfinalizado, escolhemos as personagense começamos os ensaios. A encenaçãona Biblioteca, apesar de algunsimprevistos, correu bem. Nós gostámosde participar nesta atividade, poistivemos uma nova experiência desde aelaboração do conto, à forma com foiencenado.

Ana Catarina e Ana Rita, 8.º E

No dia 24/03/2011, representámos onosso conto de amor a duas turmas do7ºano. Acho que todos gostaram, pelomenos foi o que disseram e mostraramestar todos muito animados durante arepresentação. A nossa turma (8.ºE)gostou muito de ver representar o contopelos alunos: Sofia Ribeiro (eu), Mariana,Cátia Machado, João Faria e Ana Cata-rina.Gostei muito de fazer de narrador, eespero vir a repetir a experiência de nãosó fazer um conto como também derepresentá-lo.

Sofia Ribeiro, 8.ºE

Os alunos da turma 8.ºE, no dia 24 deMarço, quinta-feira, apresentaram o seuconto de amor, na hora do conto, nabiblioteca escolar.O título do conto era O amor tem destascoisas. Este falava de dois jovens que seapaixonaram após o rapaz ter partido aperna na prova de downhill. Como nãoera bom a matemática procurou al-guém que o ajudasse para que não seatrasasse na matéria. Foi então quecomeçou a aventura.O conto estava interessante e os alunosapresentaram-no razoavelmente ape-sar da falta de tempo de ensaio.

Ana Rita Pereira Faria; EduardoFernandes Abreu; Francisca Araújo

Faria; João Pedro Araújo Faria; JoséManuel Fernandes Pereira; 8.º E

Lutar pela vidaO Conto "Lutar pela Vida" foi o texto vencedor do concurso "Contos de Amor", que anualmente é promovido pela disciplina de Língua Portuguesa, a propósitodo Dia dos Namorados, para os alunos do 8.º ano.

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 17Actividades

Em diálogo com a Natureza,na comemoração de Efemérides

EB1 / JI de Arrau – Nespereira

Em sequência das actividades da comemoração da “Primavera”, “Dia da Árvore” e “Semana daLeitura”criamos na escola um espaço para que, de uma forma lúdica e experimental, ascrianças pudessem observar e conhecer aspectos relacionados com a vida das plantas.Em simultâneo, também no “dia do Pai” fizemos plantações diversas sensibilizando todaa comunidade para a protecção do Ambiente e preservação da Saúde.Os nossos alunos são oriundos, na sua maioria, de meios rurais. À partida, deveriamestar familiarizados com práticas agrícolas. No entanto, verifica-se que as crianças sãoimpedidas de se relacionarem com a terra e a Natureza, devido aos falsos valores quese levantam na nossa sociedade, ao consumismo, ao facilitismo, às novas tecnologias.Pouco demonstram saber sobre compostagem, separação de resíduos, técnicas deagricultura biológica ou normas de protecção ambiental.

As crianças e jovens são afastados do campo, mas vivem e crescem ignorando e desprezandoa enorme riqueza que os rodeia. Não são incentivados a conhecer, a ver, a experimentar,a observar, a construir conhecimentos recorrendo ao seu privilegiado ambiente natural.Não lhes é proporcionado o prazer de sentir e apreciar a actividade agrícola. Não sãosuficientemente alertados e esclarecidos sobre os perigos da poluição dos lençóis deágua com produtos químicos usados na agricultura convencional; sobre o modocomo são produzidos os frutos e legumes que consomem, à base de fertilizantes epesticidas, com consequências graves para a saúde e para o ambiente.

Por todos estes motivos, que podemos considerar preocupantes, a melhor forma deconsciencializar e sensibilizar os nossos alunos e pais para este problema, foi criar umahorta biológica no espaço escolar, com a colaboração da Associação de Pais proporcionando-lhes actividades essencialmente pedagógicas, revestidas de algum carácter lúdico, que lhes permitam construir inúmerosconhecimentos de uma forma intuitiva, prática, atractiva e experimental.

No final fizemos um momento de convívio, com a confecçãode pão com chouriço na escola

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18 NOVAS DO GIL Abril 2011 Actividades

EB1 Francisco dos Santos Guimarães (Urgezes)

Os Censos são a contagem de todas as pessoas que vivem no nosso país ede todas as habitações onde as pessoas vivem. É uma maneira de sabermos:Quantos somos; Como somos; Onde vivemos; Como vivemos.Os resultados dos Censos são muito importantes porque servem paraconhecer melhor o presente e preparar o futuro.Com a realização dos Censos ficamos a saber que na EB1 Francisco dosSantos Guimarães há 48 meninos e 37 meninas.

Que a idade destes meninos se situa entre os 6 e os 10 anos, havendo:- 22 alunos que têm 6 anos.- 17 alunos que têm 7 anos.- 22 alunos que têm 8 anos.- 21 alunos que têm 9 anos.- 3 alunos que têm 10 anos.

Estes alunos moram todos no concelho de Guimarães distribuídos pelasseguintes freguesias:- Urgezes - 71 alunos.- Taipas – 2 alunos- Creixomil – 2 alunos- Costa – 2 alunos- Polvoreira – 2 alunos- Atães – 1 aluno- S. Paio – 1 aluno- S. Sebastião – 1 aluno- Brito – 1 aluno- S. Tiago – 1 aluno- Pevidém – 1 aluno

Ficamos também a saber que todos nasceram em Portugal, mas em locaisdiferentes…- 79 alunos nasceram em Guimarães.- 2 alunos nasceram na Trofa.- 1 aluno nasceu na Póvoa de Varzim.- 1 aluno nasceu em Chaves.- 1 aluno nasceu em Braga.- 1 aluno nasceu nos Açores.

O número de pessoas que vivem em cada casa varia de 2 até 7 havendo:- 6 alunos que vivem com 2 pessoas.- 29 alunos que vivem com 3 pessoas.- 31 alunos que vivem com 4 pessoas.- 13 alunos que vivem com 5 pessoas.- 2 alunos que vivem com 6 pessoas.- 2 alunos que vivem com 7 pessoas.- 2 alunos que vivem com 8 pessoas.

Dos alunos da escola 57 têm irmãos e 28 não têm irmãos.

EB1 FSG, Março de 2011

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 19Actividades

EB1 de Bairro (Urgezes)

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)

proclamou o ano 2011 como o Ano Internacional das Florestas, sob o

tema “Florestas para Todos”, pela importância que as florestas têm para

o nosso planeta. O objectivo principal é consciencializar a sociedade

sobre a preservação da floresta para uma vida sustentável na Terra.

Ao longo dos 12 meses, serão promovidas acções de sensibilização a

nível mundial com a finalidade de transmitir às pessoas que as florestas

merecem ser mais preservadas e valorizadas pois cobrem 31% da área

terrestre total do planeta e estão diretamente ligadas à sobrevivência de

1,6 bilhões de pessoas.

Os alunos desta escola, sensibilizados com o tema, resolveram

contribuir um pouquinho para manter o equilíbrio ambiental, semeando

castanhas que se transformaram em pequenos castanheiros e que irão

ser plantados em terrenos apropriados.

2011 – ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

· Dão-nos alimentos, medicamentos e até chás.

· Dão as casas de muitos animais.

· Ajudam a diminuir o dióxido de carbono do ar.

· Produzem oxigénio.

· Protegem-nos do vento.

· Dão sombras para nos protegermos do calor do sol.

· Dão-nos madeira.

· São nossas amigas!

Trabalho coletivoTurma 2ºB

A vida no planeta

está também nas

tuas mãos!

Planta uma árvore.

Tomemos consciência!

Cada árvore é uma esperança para o nosso planeta.

Vamos plantar árvores.

PORQUE SÃO IMPORTANTES AS ÁRVORES?

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20 NOVAS DO GIL Abril 2011 Actividades

EB1 / JI da Valinha (Polvoreira)

A Vinda do Projecto PASSE à Escola

No dia 30 de Março de 2011, veio à nossa escola uma enfermeira e três nutricionistasdo Projecto PASSE.Tivemos uma aula sobre a roda dos alimentos, aprendemos os alimentos pertencentesa cada grupo e os seus nomes. Respondemos às suas perguntas e aprendemos muitosobre os alimentos saudáveis que se encontram na roda dos alimentos.

No final, convidaram-nos para uma GRANDE MISSÃO:- provar favas ou outros legumes que pensamos que não gostamos.- construir um painel com as regras da alimentação.- dar a conhecer a todos os alunos as regras alimentares e que passaram a ser“AGENTE PASSE”.

1.º ano – EB1 da Valinha

A RODA DOS ALIMENTOSREGRAS1. Os alimentos que não estão na roda, não devemos consumirtodos os dias.2. Os grupos da roda dos alimentos mais pequenos devemoscomer em menor quantidade e os grupos maiores em maiorquantidade.3. A água é muito importante porque faz parte de todos osalimentos e do nosso organismo.4. Dentro de cada grupo devemos variar.5. Só podemos substituir alimentos do mesmo grupo.

1.º ano – EB1 da Valinha

Comunhão Pascal

Esta actividade realizou-se na manhã de 8 de Abril, com a participação do Sr. Padre Isaac,aberta à Comunidade. Esta eucaristia foi realizada com a colaboração dos alunos,docentes e não docentes, tanto nos momentos específicos da mesma, como noscânticos, que foram ensaiados pela Docente do 1.º ano, Maria do Carmo Silva. Foibastante participada e contou com a participação de elementos da Direcção Executivae de familiares dos alunos, como se comprova com fotos anexas.

Final do Concurso “ LER SEM LIMITES”

No dia 2 de Março, as turmas do 3º e 4º anos deslocaram-se até à E.B.2.3/ Gil Vicente para apoiaros finalistas seleccionados António José Pinto Freitas, do 3º ano e Luís Henrique FerreiraSantos Pereira, do 4º ano e, assistir à Final do Concurso «Ler sem limites”.Esta actividade, organizada e dinamizada pelo professor Rui Festa, no 1.º Ciclo, foidivertida, educativa, participativa e muito entusiasmante.No final da manhã e terminadas todas as provas: Ler é viver; Escolha acertada; Depressa e beme Palavra escondida, o júri escolheu o nosso colega Luís Henrique como vencedor.Parabéns ao vencedor, aos participantes (alunos e professores) e a todos os leitoressem limites.

Turma do 4º ano

O concurso - “ Ler sem limites”

Esta manhã, dia 2 de Março de 201,uma camioneta foi-nos buscar ànossa escola para nos levar à escolaEB2/3 Gil Vicente, de Urgezes. Íamosassistir ao concurso “Ler semLimites”, que o professor Rui Festaorganizou.As pessoas que iam representarchamavam -se António José e o outroLuís Henrique, do 4.º ano. Quando láchegamos, lanchamos e entramos.Estava muita gente a apoiar os finalistas.Da nossa escola o António José foium dos primeiros. Nós aplaudimos.Depois mais para o fim, foi a vez do Luís Henrique.Por fim, o professor Rui anunciou os três finalistas. O Luís Henrique foi um deles.Houve um empate entre o Luís Henrique e uma menina chamada Carolina. Foram adesempate. Mas quem ganhou foi o Luís Henrique.Os alunos do 3º e 4º ano da Valinha (que somos nós) ficaram muito contentes por a nossaescola ter ganho.Depois regressamos de camioneta para a escola e contamos aos outros alunos. E elestambém ficaram muito contentes.

João Carlos - EB1/JI da Valinha do 3º ano

O Veado florido de António Torrado

3.º anoEB1/ JI

da Valinha

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 21Actividades

EB1/J.I. Quinta do Vale (Polvoreira)

Já sabiam ou devem ter ouvido estes nomes: Pierrô, Arlequim e Colombina. Sãoos personagens mais conhecidos do carnaval e estão presentes nas festas e nos cortejos.Os trajes multicoloridos destas figuras deram origem às fantasias usadas nos bailes decarnaval e são alguns dos ingredientes da alegria dessa festa popular.

Arlequim: Personagem da antiga comédia italiana, de trajemulticolor feito em geral de losangos, que tinha a função de divertir opúblico nos intervalos, com brincadeiras. Namorado da Colombina.

Colombina: Principal personagem feminina, namorada do Arlequime companheira do Pierrô. Amiga, alegre, bela, esperta. Vestia-se de sedaou cetim branco, saia e usava um chapeuzinho

.

Pierrô: Personagem também originário da “commedia dell’arte”,ingênuo e sentimental. Usava como indumentária calça e casaco muitoamplos, ornado com pompons e de grande gola franzida.

Trabalho Colectivo 3º/4º ano

O meu Carnaval na escola

O meu Carnaval foi muito fixe.Na escola, quando cheguei, estivemos a brincar, depois fizemos um desfile com

todos os meninos das turmas. Brincamos com serpentinas a ao mesmo tempo dançamosao som de música alusiva ao Carnaval…

No desfile que efectuamos pela escola teve como ponto alto a passagem individualde todos nós pela “passerelle”.

Tiramos fotografias para mais tarde recordar. !!!

Trabalho do 3º ano

Curiosidades sobre o Carnaval

A nossa visita de estudoLocal: Lugar dos afectos

Pré-Escolar

Visita de Estudo: Mundo dos Dinossauros

Pré-Escolar /Quinta do Vale

Comemoração do Dia da Árvore

O Dia da Árvore foi celebrado com a dramatização, realizada pelos discentes da sala1, intitulada “A amigaLaranjeira”. Esta activi-dade constou do co-nhecimento das árvores,das suas distintas ca-racterísticas, das partesconstituintes da mesmae da sua importância,

dádiva a nível ambiental, relembrando, deste modo, o Ano Internacional da Floresta.A actividade ainda constituiu a plantação no recreio deduas árvores: uma laranjeira (folha persistente) e umamacieira (folha caduca). Esta actividade foi apresentadaaos discentes da sala 2, que por sua vez, propor-cionaram aos discentes da sala 1 a actividade deexpressão plástica: pintura de tronco e raiz e ca-rimbagem (com batata) de folhas nos ramos.

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22 NOVAS DO GIL Abril 2011 Desporto

Semana Temáticada Dança

Decorreu na EB 2,3 Gil Vicente(Urgezes), entre 21 e 25 de Fevereiro, aSemana da Dança, uma iniciativa promo-vida pelo grupo disciplinar de EducaçãoFísica.

O programa alusivo compreendeudanças de academia, orientadas pelo Prof.Álvaro Soares em representação daempresa Tempo Livre, e danças de salão,cuja dinamização ficou ao cargo do Prof.Ricardo Lopes, docente no Liceu MartinsSarmento. Paralelamente, os alunos daescola, em representação dos grupos eranchos folclóricos de Polvoreira, Ceifeirasde Gondar, S. Martinho do Conde e San-to Estevão de Briteiros, brindaram acomunidade escolar com actuaçõesdiversas durante as aulas de EducaçãoFísica.

Workshopde Patinagem

No passado dia 22 de Março, a empresaTempo Livre, representada pelo Prof. Artur

A EB 2/3 Gil Vicente inscreveu o seunome na lista de campeões distritais dexadrez escolar, pela primeira vez e logo naprimeira edição da prova que teve lugar nopassado dia 26 de Março de 2011, naDidáxis, Vale S. Cosme.

Na primeira fase da competição, os 26grupos-equipa e mais de 320 atletas foramagrupados em 4 séries correspondentesàs suas zonas geográficas; o concelho deGuimarães, Fafe (que acabou por nãoparticipar) e Celorico de Basto ficaram nasérie D.

Este ano a Final distrital do DesportoEscolar realizou-se nos mesmos moldesque em outras Direcções Regionais comduas competições paralelas: Infantis eJuniores.

No Campeonato de Juniores parti-cipámos somente com 3 atletas, pelo quenão tivemos grupo-equipa, face à recusada ES Martins Sarmento autorizar aparticipação dos dois atletas mais emble-máticos da Escola de Referência: JoãoSequeira da Costa e Carlos Machado. Re-corde-se que antes de serem excluídos,ainda puderam participar na primeira provado Circuito, sendo um deles o vencedorenquanto o outro ficou em 4º lugar.

Neste escalão, na época passada, aERDX Gil Vicente, sagrara-se vice-campeãdistrital.

Jesus, proporcionou um dia diferente nanossa escola. Os nossos alunos eprofessores de Educação Física, tiveram aoportunidade de praticar a modalidade dePatinagem. O Prof. Artur, com o seu vastocurrículo na área, explicou aos nossosalunos as técnicas básicas para patinar. Osalunos adoraram. Por isso, quem sabe seno futuro a nossa escola terá a oportuni-dade de estabelecer protocolos com aEmpresa Tempo Livre, ou até adquirir omaterial necessário para que a Patinagemfaça parte do currículo a abordar nas aulasde Educação Física.

Torneiosinter-turmas

Realizou-se na nossa escola, no passadodia 6 de Abril, mais uma actividadedesportiva organizada pelo Grupo deEducação Física. O 5º e 6º ano participaramno jogo do “Mata” e o 7º e 8º ano notorneio de Basquetebol 3x3. O pavilhãodesportivo teve o empenho entusiásticode 228 alunos com as res-pectivas turmasa apoiá-los fervorosa-mente, tendoalgumas turmas claques organizadas. Ostorneios realizaram-se em clima de festa,mas só pode haver um vencedor;felizmente o Grupo de Educação Físicaorganizou a actividade de forma a quehouvesse 4 vencedores, nomeadamente:Jogos Pre-desportivos - Turma do 5ºE e aTurma do 6ºB; Torneio de Basquetebol3x3 – Turma do 7ºE e Turma do 8ºB. Estesalunos foram premiados, não com umacoroa de louros, mas com medalhas queeles tanto prezam.

Clube Gira-VoleiTerminou a segunda fase do torneio do Gira-Volei. No total já foram

realizados 86 jogos. Este ano temos a motivação extra de os jogos estarema ser realizados entre equipas masculinas e femininas. As meninas estãoa subir de rendimento e brevemente vão colocar muitas dificuldades aosrapazes. As fotografias das equipas vencedoras encontram-se no sítiowww.saudeedesporto.com.sapo.pt. Ainda vais a tempo de fazer partedeste clube. Aparece.

ERDX GIL VICENTEmais uma época de sucesso

No escalão de Infantis, que se realizoupela primeira vez, o atleta da ERDX GilVicente, Bruno Ribeiro a frequentar oExternato Delfim Ferreira venceu igualadocom Rui Rasteiro, aluno do sétimo ano daEB 2/3 Gil Vicente, o 3º lugar do pódio foipara uma atleta bracarense e o 4º lugarficou em poder de Vítor Vila Real, aluno do6º ano da EB 2/3 Gil Vicente que recebeua medalha de 1º cl. de Infantis B.

A nível colectivo venceu-se catego-ricamente com 26 pontos, com mais seispontos que a EB 2/3 de Tadim (Braga) esete que a ERDX João de Meira.

No dia 8 de Abril, integrada na activi-dade de final de período, a ERDX Gil Vicenteefectuou uma actividade de divulgaçãodo xadrez, orientado para o segundo ciclo.

Participaram cerca de 80 alunos, ini-ciou-se com uma pequena comunicaçãoefectuada pelo responsável do grupo-equipa, Fernando Costa e seguiu-se ademonstração do jogo, dinamizada pelosdoze alunos do grupo-equipa convidados.

No fim, realizou-se o Torneio dePrimavera” que contou com a participaçãode quinze alunos do grupo-equipa, umavez que a maior parte participou naactividade religiosa que se seguiu a estamostra de xadrez.

O Coordenador DA ERDX Gil VicenteFernando Costa

Corta matoFevereiro foi o mês do

corta-mato, com a realiza-ção de duas provas dis-tintas: o corta-mato esco-lar, no dia 2 e o corta-matodistrital no dia 15.

No corta-mato escolarparticiparam cerca de 50atletas, distribuídos pordiversos escalões, cujoobjectivo fundamental eraapurar os 6 melhores decada escalão etário e gé-nero, para a disputa daprova distrital.

Deste modo, na prova anível distrital, ocorrida nos terrenos anexos da pista Gémeos Castro, o nosso agrupamentomarcou presença com cerca de 40 atletas, saldando-se a participação pela simplesprática do exercício físico e o convívio entre os intervenientes.

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Abril 2011 NOVAS DO GIL 23Desporto / Passatempos

A ERDAL organizou e realizou maisuma actividade de desportos ao ar livre nodia 8 e 9 de Abril no Parque de Campismoda Queimadela. Nesta actividade esti-veram presentes as escolas pertencentesà ERDAL, como também as escolas básicase secundárias de Arões, Revelhe , Bar-celinhos e Didáxis. No primeiro dia, bemcedinho, partimos de Guimarães emdirecção a Fafe, mais propriamente aoParque de Campismo da Barragem daQueimadela. Lá, começamos por montar atenda, arrumamos as “tralhas” e como afome já apertava, almoçamos o farnel quetrouxemos de casa. Da parte da tarde, osalunos dividiram-se em dois grupos, umpara a canoagem na barragem e o outropara uma caminhada na zona circundantea esta. A nossa escola começou pelacanoagem orientada pelo responsável doclube de canoagem local. Mesmo estandoa água bem fria, o dia convidava a uns

PASSATEMPO/ACORDO ORTOGRÁFICO

Lê com atenção o texto que se segue, de autoria de Manuel Halpern, redigido

segundo as normas do novo acordo ortográfico, que entrará em vigor brevemente:

Um cê a mais

Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computadorretira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia.De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio voutirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na línguaportuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram pormim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta esilenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textose livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidosna caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo,fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que nãofalas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem parecemas mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia parao outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nosespetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, aosegundo ato, eu ato os meus sapatos.Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavrasarrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíramhifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto,para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família.Em ‘há de’ há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles,porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão defraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E osmeses perderam importância e dignidade, não havia motivo para teremprivilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe,flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavrassão uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, seique vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me façaperder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objetoabjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atualnem atuante com um cê a atrapalhar.

1. Sublinha todos os vocábulos que alteram a grafia.

2. Retira do texto exemplos das seguinte regras:

2.1. “nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundoelemento começa por r ou s, não se emprega o hífen, devendo estas consoantesduplicar-se”;

2.2. “ a letra minúscula inicial é usada nos nomes dos dias, meses e estações do ano”;

2.3. “ não se emprega o hífen nas ligações de preposições de às formas monossilábicasdo presente do indicativo do verbo haver” ;

ERDAL: actividade de desportos ao ar livremergulhinhos e foi isso que os alunosfizeram depois de gastarem as energiasnumas boas remadas. Quando o outrogrupo chegou, foi a nossa vez de fazermosuma caminhada e conhecer a zona queenvolve a Barragem. Passamos pela quedade água, a cascata, pela aldeia do Pontido,observamos a fauna e a flora, e até brin-camos com uma cobra pelo caminho! Paraacabar este fantástico dia, fomos tomarum banhinho e preparamo-nos para ojantar na escola de Revelhe.Com a bar-riguinha cheia regressamos ao parque paraum bom descanso. No outro dia bem cedo,fomos descer um monte, de BTT, porcaminhos de terra, com uma paisagemfantástica, até ao Parque de campismo.Quando chegamos a este, desmontamosas tendas, tomamos mais um banhinho ealmoçamos. Por volta das 16:30 horasregressamos a Guimarães. Foram dias bempassados e tudo correu pelo melhor!!!!

Se colocares numadeterminada ordem asiniciais destes desenhos,poderás formar umapalavra de oito letras.

Consegues preencher osespaços em branco com oscorrespondentes números

e signos matemáticos?

2.4. “prescinde-se do acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que contêmum e tónico/tónico oral fechado em hiato com a terminação em na 3ª. pessoa do pluraldo presente do indicativo ou do conjuntivo”.

3. Tenta escrever a regra que justifica as grafias ação, redação, deceção e ótimo.

4. Explica o jogo de palavras do autor do texto com os vocábulos espetadores e ato.

5. Procura explicar por palavras tuas o sentido das seguintes afirmações do autor:

5.1. “os meses perderam a importância e a dignidade” .

5.2. “em “há de” há um divócio.

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24 NOVAS DO GIL Abril 2011

À volta do ovo

O Departamento de Línguas e Literatura organizou, na manhã do dia 8de Abril, um peddy-paper intitulado “Caça ao Ovo”. Participaram todas

as turmas do terceiro ciclo que se viram envolvidas numa saudávelcompetição. Quem ganharia o maior número de ovos de chocolate?

Os alunos desdobraram-se em múltiplas actividades, distribuídas por diferentesespaços escolares, tendo que realizar provas no âmbito da Língua Portuguesa, Inglês e

Francês. Provérbios, adivinhas, caça ao erro, tradução e pesquisa de palavras no dicio-nário foram algumas das brincadeiras propostas, tendo sido as turmas vencedoras em exaequo o 7ºF e o 9ºD, tendo o 9ºA arrecadado o segundo lugar. A actividade decorreu de

forma alegre e divertida, tendo no final todos os presentes adoçado a boca…

Comunhão pascal 2011

Na manhã do dia 8 de Abril,integrada nas actividades final deperíodo realizou-se a ComunhãoPascal na Igreja paroquial. Umaactividade realizada em articula-ção de EMRC com o Grupo de Edu-cação Musical e Educação Visual eTecnológica. A actividade foi bempreparada por todos mas teve umsenão: a participação dos alunosnão foi muito regrada, houvealgum barulho desnecessário queperturbou um pouco o normal de-correr da celebração. Um ponto a rever em futuras situações. A participação musical foimuito positiva e o postal que foi entregue no fim da celebração foi realizado pelo alunoJoão Miguel (5º D). O Padre Antunes, que presidiu à celebração deixou a todos umpalavra de esperança para todos vivermos bem a Páscoa, partindo do significado quePáscoa tem desde o principio: Páscoa Judaica, passagem da escravidão para a terra dalibertação; Páscoa cristã, passagem da morte à vida. E daqui propôs que também cadaum de nós fosse alguém que na escola, na família, no desporto sejamos jovens quevivamos de modo diferente. Sejamos mais cristãos, sejamos jovens com espírito novo,com espírito pascal;NUMA PALAVRA, JOVENS NOVOS PARA UMA ESCOLA MELHOR,PARA UMA FAMILIA MELHOR, PARA UMA SOCIEDADE MELHOR.

Festa Pascal e de encerramento de períodoQuarta-feira de tarde e sexta-feira de 6 e 8 de Abril foram momentos de descontracção e festa. Torneios Inter-turmas e teatro, pelo EFA da Coelima (que tambémseria apresentado no sarau cultural), deram o tom festivo ao primeiro dia, complementado na sexta-feira de manhã com uma actividade de Caça ao Ovo,demonstrações de xadrez e a Comunhão Pascal, na Igreja Paroquial de Urgezes. De tarde, foi a Festa da Primavera com coreografias diversas a cargo doDepartamento de Expressões e Tecnologias, em especial por parte da Oficina de Expressão Corporal. Festa que teve como desfecho a entrega de diversos prémiosaos alunos que se distinguiram em várias actividades, cuja cerimónia pública ocorreu na Biblioteca Escolar Maria José Martins.De permeio, na quinta-feira à noite, uma sarau cultural, pelos formandos dos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), danças, teatro e música.

Especial Páscoa

Um sarau cultural a cargo dos for-mandos do nível secundário, pertencentesaos cursos de Educação e Formação deAdultos, na noite de 7 de Abril, constituiuum ponto importante do programa dafesta de encerramento do 2º. período.

Com casa cheia e a participação es-pecial da Presidente da Fundação Gui-marães Cristina Azevedo e da vereadoraFrancisca Abreu, bem como da Directorado nosso Agrupamento e dos responsáveisdo Centros de Novas Oportunidades GilVicente, o sarau contou com a re-presentação da peça teatral intitulada“Juízo Final”, por parte do EFA 13, umtexto original encenado e escrito peloformando Arnaldo Cunha e Sousa , umasátira bem conseguida e divertida, que àlaia vicentina, inspirado no “Auto da Barcado Inferno”, propor-cionou momentos decrítica social moderna e corrosiva.

Para além do teatro, o sarau propiciou

Festa da Primavera

Na Festa da Primavera, na tarde dopassado dia 8 de Abril, apesar do calor quese fazia sentir, foi de entusiasmo e alegriaa sessão de danças e coreografias, sob abatuta do Departamento de Expressões eTecnologias e da Oficina de ExpressãoCorporal (6º. ano), que integrando alunosdo 5º. ao 8º. anos , ao som dos Beatles eBee Gees, das décadas de 60/70, numajornada no espaço e no tempo, denominada“Viagem pelo Mundo da Música – Seisdécadas e Oito Grandes Êxitos” nostransportaram até à actualidade com osQueen (Survivor), M. Jackson, Madona eShakira.

Um evento em que ficou patente atransversalidade entre as diversas áreas,ao serviço do exercício e da expressãocorporal, aliando estilos de vida saudá-veis e lúdicos e uma diversidade de rit-mos e movimentos de intensidade,contraste, subtileza e velocidade dife-derenciados.

Prémios atribuídos

A fechar a festa decorreu na BibliotecaEscolar a cerimónia de entrega de pré-mios . Assim, para além dos prémios des-portivos referenciados, no âmbito doTorneio Inter-Turmas, seriam ainda atri-buídos os seguintes galardões:

Concurso Rosa-dos-Ventos (Geografia)- Ana Rita Silva (7º. C), Jorge GabrielAbreu (7º. A) e Tiago Peixoto (7º.F)

Concurso de Banda Desenhada(Língua Portuguesa e Educação Visual)- Renata Ferreira, Ruben Santos, Sofia Sousa,Tiago Faria e Vera Machado (7º.B), com otrabalho intitulado “Uma questão de cor”,baseado na obra de Sophia de Mello Brey-ner Andresen “O Cavaleiro da Dinamarca”.

Conto de Amor (Língua Portuguesa)- Alunos do 8º. A (ver texto publicadonesta edição)

Melhor(es) Leitor(es) da Biblioteca- Jéssica Sofia Costa (5º. E) e CláudiaMicaela Fernandes (7º. G)

Melhor(es) Leitor(es) Domiciliário(s)- Sofia Isabel Macedo (6º.E) e João PedroMiranda (8º. B)

Melhor(es) Amigo(s) da Biblioteca- Fátima Carolina Pinto (5º. B) e JoãoPedro Miranda (8º.B)

Melhor Amigo Monitor- Bruna Filipa Ferreira (7º.C)

Concurso Comer de Forma Saudável(Equipa de Educação para a Saúde eSexualidade)- Diana Carvalho (5º.A), Mário Bruno Faria(6º.A) e Diana Barbosa (8º.C)

A todos os premiados parabéns pelashonras recebidas, embora seja derecordar, com afirmou Aristóteles, que“a grandeza não consiste em recolherhonras, mas merecê-las”…

Sarau Cultural

ainda agradáveis momentos de dançasorientais pela formanda do EFA 15 CatarinaGonçalves, coreografias musicais dos anos80 por formandos do EFA 14 , danças desalão e a actuação do Rancho Folclórico daCorredoura, que conta nas suas fileiras

com uma formanda do EFA 15. De fora deportas e como convidados, houve aindamúsica a cargo de alunos de Academia deMúsica Valentim Moreira de Sá e a cola-boração de Tiago Maroto na sonoplastia enas luzes.