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JORNAL INFORMATIVO TÉCNICO CULTURAL RECREATIVO o AFFEP NOTIFISCO órgão vinculado a Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná ANO I N.° 01 MARÇO/83 Erasmo Garanhão O Secretário das Finanças que assume. Domingos Casselli Mansani O Dire±or dc C.R.E. que substituiu Luiz Cirue los Sobrinho. Pa'scoa do Funcionário Fiscal Página 3 O Bicão não perdoa... Página 8 Manift a s. Fisc7, morreu de confusão Página 8 ITBI imunidade - consulta Página Central Edson Neves Guimarães O Secretário das Finanças que deixa a Pasta. Pedro Carlos Antun O novo Presidente da Associação dso Fun- cionários Fiscais do Paraná.

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JORNALINFORMATIVOTÉCNICOCULTURALRECREATIVO

o

AFFEP

NOTIFISCOórgão vinculado a Associação dos Funcionários

Fiscais do Estado do Paraná

ANO I

N.° 01

MARÇO/83

ErasmoGaranhãoO Secretário das Finanças que assume.

Domingos Casselli MansaniO Dire±or dc C.R.E. que substituiu Luiz

Cirue los Sobrinho.

Pa'scoa do

Funcionário

FiscalPágina 3

O Bicão

não

perdoa...Página 8

Manift

a s.

Fisc7,

morreu de

confusãoPágina 8

ITBI

imunidade -

consultaPágina Central

Edson NevesGuimarãesO Secretário das Finanças que deixa a Pasta.

Pedro Carlos AntunO novo Presidente da Associação dso Fun-

cionários Fiscais do Paraná.

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Ao Dr. Edson Neves Guimarães, que após quatro anos àfrente da Secretaria de Finanças, passa o comando desse im-portante órgão ao Dr. Erasmo Garanhão.

Apesar de estarmos vivendo um período de profundasmudanças nas estruturas sociais e econômicas, e o mundoatravessar a sUa maior crise desde a 2.° grande guerra, situa-ção esta que se reflete no Brasil. em nosso Estado, nas em-presas que reoolhem os tributos, assim mesmo, o Dr. Edsonconseguiu dar ao Governo do Estado condições de cumprirtodos os compromissos financeiros, graças ao reaparelhamentofisco-arrecadador, com a modernização das instalações, vaiculos, máquinas e, principalmente no setor de pessoal, queobtiveram inúmeras conquistas por reconhecimento próprio eatravés de reivindicações da Associação dos Funcionários Fis-cais do Estado do Paraná, que sempre mereceu do Secretário amelhor acolhida.

Entre as principais reivindicações atendidas, podemos enu-merar:1. Regulamentação do Prêmio de Produtividade previsto pelo

Art. 91 da Lei N. 7051 de 04 de dezembro de 1978.2. Concurso Público para preenchimento de 132 vagas cie

A,F.1-A e 192 vagas para A.F.2-A.3. Realização de Curso de Formação para todos os aprova-

dos, sendo esse dividido em duas (2) etapas.4. Atendendo reivindicações da A.F.F.E.P., foi realizado teste

seletivo para preenchimento de vagas na carreira de A.F.4,para o pessoal suplementarista que já prestava serviçosna C.R.E.

5. A incorporação dos 2/3 para efeito de percepção de quo-t a s de produtividade.

6. Reformulação da Resolução 246/79-SER, a fim de ade-quá-la às novas realidades fiscais, graças à grande visãofuncional e fiscal do Secretário, foi baixada a ResoluçãoN.' 280/82.Finalizando agradecemos e desejamos ao Dr. Edson e fa-

mília, muito sucesso em suas novas atividades, e temos cer-teza desse sucesso, porque capacidade não lhe falta.

TODOS NÓS.

AHOMENAGEMNOSS

NOTIFISCO MARÇO/83Página 2

ExpedienteNOTIFISCO

Órgão de divulgação da AFFEPDiretor ResponsávelDirceu Lopes de AraujoSupervisão GeralRoberto Sérgio StresserRevisor TécnicoEdvino FerrariColaboradores.Funcionários da SEFI e CREEQUIPE: BICÃOJornalista ResponsávelJorge Edil BoamorteRg. MT n.° 538

Os artigos aqui publicadosnão estão vinculados. sendo.portanto de INTEIRA respon-sabilidade dos signatários.

DIRETORIAATUAL AFFEPCONSELHO DELIBERATIVOPresidente

Ralf Kiwal de LimaVice-Presidente

Domingos Martins1.° Secretário

Lidio Franco Samways2.0 Secretário

Antônio Idivan LucasCONSELHO DIRETORPresidente

Pedro Carlos Antun1.° Vice-Presidente

Adailton Barros Bittencourt2.° Vice-Presidente

Arllndo José Clivatti1.° Secretário

Edvino Ferrari2.° Secretário

Elisabete Maria R. Jorge1.° Tesoureiro

Lourival Lasserre2.° Tesoureiro

Wilson Geraldo VelosoFilho

DIRETORES DEDEPARTAMENTOSImprensa e Propaganda

Dirceu Lopes de AraujoRoberto Sérgio Stresser

PatrimônioIliomar Antônio Uba

Composição, Arte e Fotolito:Helvética ComposiçõesGráficas Ltda. (Curitiba)Rua Saldanha Marinho. 1260Fone: 232.0634Impressão:Editora O Estado do Paraná S. A

CRISTURUm leito alegrede fazer turismo

SEMANA SANTA:

. Sul do Brasil - Saída: 30/03 — Rio-Costa Verda Saída: 30/03 — Semana Portuguesa na Pousada do Rio Quen-te - Saída: dias 19 e 25/03 — Semana Laliana na Pousado do Rio Quente - Saída: dias 10 e 16/04 — Montevi-

déo/Buenos Aires - Saída: dia 26/03.

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Manifesto à

classe social

FINANÇAS ERASMO GARANHÃO

Natural do município mineiro deAndradas, Erasmo Garanhão, 45 anosde idade, é um técnico em tribu-tação pertencente acs quadros doMinistério da Fazenda, onde ingres-sou por concurso.

Desde muito cedo radicado noParaná, no município de Cornélio Pra-cópia onde iniciou cs seus estudos,Garanhão possui os curso de Econo-mia e Direito além de pós-graduaçãoem Administração de Empresas; Admi-nistração Contábil e Financeira na Fun-dação Getúlio Vargas.

Detém, ainda, cursos de especia-lização no País e no exterior dentreos quais: "Direito Tributário" na PUCde São Paulo; "Elaboração e Análisesde Projetos" do Management Centerdo Brasil em Brasília; "Curso de Diag-nose Organizacional" da UNB; "Intro-dução ao Sistema Social, Político, Ad-ministrativo e Tributário", além de um"Seminário Técnico-Pedagógico" emBerlim; "Estudos dos Tributos Ale-mães" em Sigmaringen; "Estágio Prá-tico em Repartições Alfandegárias"em Munique, os três últimos na Ale-manha Ocidental.

Ex-bancário tendo prestado servi-ços no Banco Brasileiro de Descontose Banco do Brasil, onde trabalhou nossetores de contabilidade e Carteira deCrédito Agrícola e Industrial, Erasmo

Garanhão também exerceu o magisté-rio tendo lecionado na Escola Comer-cial Estadual "Barão do Rio Branco"de Cornélio Procópio e Faculdade Ca-tólica de Ciências Humanas de Brasí-lia, além de ministrar cursos técnicosnas áreas contábil e tributária em di-versos Estados.

No Ministério da Fazenda desem-penhou as seguintes funções: chefiade Tributação da Inspetoria Centro(SP); Analista de Projetos da Comis-são de Fusão e Incorporação de Em-presas; Coordenador do i e ii Ciclosde Conferências e Debates sobreICM; professor fundador da Escola deAdministração Fazendária; secretário-executivo da Comissão de Coordena-ção e Planejamento de Combate aoContrabando; chefe da Divisão de In-tegração Fisco-Contribuinte; coordena-dor da Secretaria Executiva do Con-faz e coordenador da Comissão deMunicípios.

No campo político Erasmo Gara-nhão exerceu o mandato de vereador,em 1952, no município de CornélioProcópio peia legenda do PTB. PeloMDB, do qual foi a inscrição n.° 1 na-quela comuna, disputou uma vaga pa-ra' a Assembléia Legislativa, em 1966.É filiado ao PMDB do Paraná.

Erasmo Garanhão é casado e temquatro filhos.

Comentando

Não- que seja uma inicia-tiva nova e revolucionária,mas há imensas razões paraque nós, livres pensadores,nos sintamos orgulhosos deapresentar NOTIFISCOfamília do funcionalismodas Finanças, repetindo umato de extrema observânciaà adoração da cultura dohomem, ou seja, a informa-ção correta, cultural e im.parcial levada a cada indi-víduo por um mensageiro, ojornal. E este meio de divul-gação da ação humana é tãonobre quanto seu berço denascimento, isto é, no sé-c` ulo VIII, no Império Tang,

quando em Pequim, este im-perador Tang fez correr pe-las vastas e longínquas pro-víncias o seu "Correio daCapital", primeiro jornal deque se tem noticia histórica.

É com prazer que lhes de-dicamos este libelo de infor-mações, cultura e curiosida-des, construído para edificarsuas horas de lazer, após la-butar entre dificuldades _eprazeres, mas que agora en-contra neste mensageiro o-companheiro de horas feli-zes e agradáveis e das horasmenos afortunadas.

Eis o seu NOTIFISCO.Dirceu Lopes de Araúlo

MARÇO/83

A comunidade fisco-arrecadadoraestá feliz e esse estado de espíritonão é conseqüência reflexa de even-tos de vida efêmera daqueles que aesponja do tempo se encarrega dedelir da memória coletiva.

Somos uma categoria funcionalcom a idade do Paraná; seria inadmis-sível que uma preexistisse ao outroe vice-versa.

Paraná e fisco nasceram juntos,são duas entidades jurídicas que virama luz do dia pela primeira vez, naquele histórico 19 de dezembro de1853.

Entrementes, vale a ressalva, nodistante e ensolarado 19 de dezembrode 1853, nossa categoria funcionalmalmente engatinhava, talvez fosse,ainda, uma edição-melhorada do "defiscum" — cesta de vime onde ossetecentistas punham o dinheiro, jóiase documentos, ganhando mais tarde onome de tesouro público e, posterior-mente, tesouro do príncipe ou tesou-ro do Estado.

Sem falsa modéstia. realça a evi-dência de que temos uma cultura euma história a serem preservadaspois tanto nossa cultura como nossahistória estão entremeadas de fatose acontecimentos notáveis e dignosde serem registrados, cabendo dessemodo, ao estudioso das coisas, para-naenses ou ao que milita no jorna-lismo, arrostarem os percalços ineren-tes à pesquisa e à divulgação, dar co-meço a essa empreitada.

Aliás, diga-se a propósito, a Asso-ciação dos Funcionários Fiscais do Pa-raná, sensível à necessidade de darcabo a esse mutismo. Já manifestou asua "alea jacta est", lançando a se-mente de um veículo de divulgação,cuja perenidade, desde logo, cuidamosde vaticinar: "Um Notitisco a serviçoda laboriosa classe fisco arrecadadora,que nasceu para crescer e frutificar".

Curitiba, 21 de feveiro de 1983.

Domingos Casseli Mansani

Novos modelos

da declaração

Fisco-Contábil

Pela Norma de Procedimento Fis-cal n.° 10/83 de 1.°/02/83 ficou esta-belecido o modelo e forma de preen-chimento da Declaração Fisco-Contá-bil — DFC, e Declaração Fisco Contá-bil Especial, além de fixar os critériosde distribuição e prazos de apresen-tação da DFC e DFC Especial e Deta-lhamento das Operações por Unidadesda Federação referente as operaçõesrelativas ao ano base de 1982.

O modelo aprovado da "DECLA-RAÇÃO FISCO CONTABIL DFC" se-rá distribuída aos contribuintes do!CM juntamente com o formulário `DE-TALHAMENTO DAS OPERAÇÕES PORUNIDADE DA FEDERAÇÃO — SINIEF".

Já o modelo aprovado da "DECLA-RAÇÃO FISCO-CONTABIL DFC ES-PECIAL, será distribuído aos contri-buintes do ICM enquadrados no Regi-me Especial de Pequeno Porte — CPP.

FORMA DE PREENCHIMENTOO contribuinte deverá preencher o

conjunto de formulários em 3 (três)vias, obedecendo ás prescrições con-tidas no manual de instruções parapreenchimento.

PRAZOS E LOCALD APRESENTAÇÃOApós devidamente preenchidos e

conferidos os formulários deverão serentregues na Agência de Rendas dodomicílio tributário do declarante, obe-decidos os seguintes prazos:

a) Até 18/04/83 — Firmas Indi-viduais, exceto as CPP.

b) Até 29/04/83 — SociedadesAnónimas e Sociedades Mer-cantis.

c) Até 16/05/83 — Contribuin-tes enquadrados no Regimede Pequeno Porte — CPP.

Páscoa doFuncionário

COMUNICADOA Associação dos Funcionários

Fiscais do Estado do Paraná elaboroupara seus associados uma programa-ção de festividades, a ser realizada naColônia de Férias de Guaratuba duran-te os dias de Páscoa.

DIA 01 — Sexta-feira Santa — Al-moço para cs fiscais e seusfamiliares.

DIA 02 — Sábado de Aleluia —Almoço, concurso para crian-ças e Baile de Páscoa.

DIA 03 — Domingo de Páscoa —Missa e almoço de encerra-mento. (Almoço quando serãodadas por encerradas as ati-vidades).

A AFFEP comunica ainda que adiária dos apartamentos nestes trêsdias será de Cr$ 1.000,00 e o almoçocustará Cr$ 500,00 por pessoa.

Maiores informações poderão serprestadas pelo telefone 223-7414.

AQUI O TIME DO GRÊMIO

ESPORTIVO E RECREATIVO

SUBNUTRIDOS

Técnico: O Fava — Preparador Fí-

sico: R. Ribeiro — Diretor de Foot

Bali: L. Becker. — L. C. PARIRI —Edgar P. Lopes, Durval C. Carmo.Sérgio Soares, Dalton Bialy, Albano

Ipudiml-- Nery Santos, Lourival D..

Acyr (gráfica), R. M. Lupion. R.

Bremer. Banco de Reservas: SERAQUE PRECISA?... Aguardem nas

próximas edições o time de FootBali Feminino...

NOTIFISCO Página 3

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Página 4 NOT

PARECER N.s 478 82DPIT IGT-CRE

PROTOCOLO N.° 003723 82 _ CREINTERESSADA:ASSUNTO: ITPI - IMUNIDADE

CONSULTASUMÁRIO - Imunidade

genérica. Perplexidade ou im-propriedade no emprego dotermo INSTITUIÇÃO .. a quese refere o art. 19, III. "c" daCF. A Magna Carta de 1946.O conceito técnico-juridico deINSTITUIÇÃO DE ASSISTÊN-CIA SOCIAL: requisitos in-trinsecos e extrinsecos. A po-sição de ALIOMAR BALEEI-RO. FERREIRA FILHO, LEO-POLDO BRAGA. BERNARDORIBEIRO DE MORAES e ou-tros. A jurisprudência do STF.O Direito Comparado. O Có-digo Tributário Alemão. Asentidades de Previdência Pri-vada e o disposto na Lei Fed.6435 77.1. 'A interessada. FUNDAÇÃO

sediada em São . Paulo-SP, tendopor finalidade assegurar "...com-plementação de proventos de apo-sentadoria e outros beneficias denatureza previdenciária... aosfuncionários, Diretores e Membrosdo Conselho de Administração..."das empresas do GRUPO ITAÚ(fls. 071 :1.1 VEM, PELA PRESENTE CON-SULTA, INDAGAR:

..se, nas operações detransmissão de imóveis e di-reitos a eles relativos em queela figure como adquirente.é-lhe reconhecida a imunida-de" (fls. 03, "verbis").2, No que pertine às imunida-

des genéricas do art. 19. III daConstituição Federal, a doutrinapátria tem evitado aprofundamen-to". De alguma profundidadequiva. Abordam-nas ligeiramentea quase totalidade de nossos tra-tadistas. não raro de forma inse-gura. titubeante. Raríssimos ou-sam enfrentá-las "de peito aber-to". De alguma profundidade decitamos o trabalho de LEOPOLDOBRAGA analisando o disposto noart. 31. V. b da Carta Excelsa de1946. Segue as referências ligeirasde ALIOMAR BALEEIRO. FABIOFANUCCHI e outros.

2.1. Cite-se. ainda. a contri-buição através de abordagens rá-pidas, dos comentadores de textosconstitucionais. CARLOS MAXI-MILIANO. (CF 461. THEMISTO-CLES CAVALCANTI (CF 46) M.G. F'ERREIRA FILHO (atual). Eoutros que. através de pareceresou estudos rapidos. têm esbarradono tema. A messe de subsidios pa-ra um trabalho profundo é aindaescassa. A jurisprudência. que du-rante longo tempo portou-se deforma facilante. titubeante, desu-niforme. só agora começa a assen-tar-se.

3. A IMUNIDADE GENÉRICAE O PRECEITUADO NA CF VI-GENTE:

3 1 "Art. 19. É vedado áUnião. aos Estados. ao Distrito Fe-deral e aos Municipios:

3.1.1 I - Instituir ou au-mentar tributos

3.1.2 II - Estabelecer limi-tações de tráfego

3.1.3 III Instituir impostosobre:

3.1.3.1 ai o património. ouos serviços um dos outros:

3_1.3.2 bi os templos dequalquer culto;

3.1.3.3 c) o património. arenda ou os serviços dos partidospolíticos e de instituições de edu-cação ou de assistência social. ob-servados os requisitos de lei: ("adiitteram", c grifo nosso).

3 2 Ressalte-se ;ib. initio -que a nossa Carta Excelsa Si)

fere imunidade a ". institu.de educação ou de assistenci.i 6(r-

cial..."_3.3 Descarte-se. de p 1 a n o.

por absurda. a possibilidade de en-quadrar-se a signatária como Ins-tituição de Educação. Salvo se aforça da lei (que tudo pode) a de-clare como tal. também não ve-mos possibilidade de enquadrá-lacomo instituição de assistência so-cial. pelas razões seqüentes.

3. SERA A CONSULENTEINSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIASOCIAL?

4.1 A situação jurídica emtela enseja considerar pontos fun_damentais no plano normativo deimunidade:

ai conceito e natureza d á sINSTITUIÇÕES referidas na CF:

b o significado teleológico daimunidade focalizada:

c conceito e natureza jurídi-ca das fundações.

4.2 INST. DE ASSIST. SO-CIAL NA. ACEPÇÃO CONSTITU-CIONAL:

Afirmou KELSEN 1 que "...in-terpretar a norma juridica é ex-trair um dos conteúdos possíveis".A análise desta afirmativa, isola-damente considerada. tem condu-zido a erronia crassa. r+-1 leitorasistemática da construção "kelse-fiaria" conclui-se que o mestre deViena admitia apenas um concei-to possivel e certo na norma in-terpretanda. Descobri-lo é a mis-são do intérprete. Uma norma po-de ter vários conteúdos possíveis.Entretanto, conteúdo possivel ecerto só terá um. É singular. uní-voco. E a busca incessante do con-teúdo possível e certo é a tarefaárdua do aplicados de lei. É o es-pírito que anima este esboço.

4.3 ACEPCAO TÉCNICA DOTERMO INSTITUIÇÃO..

4.3.1 Há na lingua gem cointim. certa perplexidade ou im-propriedade no emprego do ter-mo INSTITUIÇÃO a que se refereo preceito imunitório do artigo 19.III. "c" da CF. Tal expressão. nãorsro, tem sido tomada "lato sen-su". ensejando equivoca e indese-jável aplicação daquela re gra imu-nitária - ou defeituosa ilação deconsequências iuridiras ismaisimaginadas pelo constituinte. Háque torná-la na acepção técnicaque aquele lhe quis dar. É o quetentaremos dilucidar, examinan-do-a sob o aspecto sistemático--conce itual.

4.4 A CF 46 E A IMUNIDA-DE DAS INSTITUIÇÕES. INOVA-ÇÃO:

4.4.1 A Carta de 1946 inovouao estabelecer:

"Art. 31 - A União, aos Esta-dos, ao Distrito Federal e aos Mu-nicípios é vedado:

V - lançar imposto sobre:a) bens. rendas e serviçosb) templos de qualquer culto.

bens e serviços de partidos políti-cos, instituição de educação e deassistência social, desde que assuas rendas sejam aplicadas in-tegralmente no Pais para os res-pectivos fins". ("Ad Litteram"),

4.4.2 Tanto o texto consti-tucional de 1946 'art. 31. V. co-rno o atual 119, III. Ci estabele-cem requisitos. ou 'para usar aterminologia de A. BERLINI eEUCLIDE ANTONINI 3. balizamcondicões que dão legitimidade áimunidade

a n Requisito estático. intrin-seco ou substanciai: tratar-se deinstituição de assistência social:

bi Requisitos dinárnioosextrinsecos: na carta de 1946 es-tavam encartados no próprio tex-

to constitucional )ar: 35. V. is "fi-ne"' estampa-os. hoje. o C T N'art. 14 1 . diploma este que. visan-do atender preordenado constitu-cional (CF 67. art. 19 § 1. 0 : atual18, § 1. 0 1. foi "ex vi" do Ato Com-plementar 36. de 13.03 67. guin-dado ao "status" de Lei Comple-mentar.

4.4.3 Fomos bater às portasda Assembléia Constituinte de1946, perseguindo o porquê da in-serção em nosso Direito do bene-fício "sub examine". fomos inves-tigar o "ratio" e a "mens legens"de tal dispositivo iniunitório. fo-mos buscar a opinião abalizada deconstituintes ilustres (ALIOMAR,BILAC PINTO.•MARINHO. AFON-SO ARINOS. etc.). sondamo-lhesos sentimentos. perquirimos o al-cance e o sentido juridico da ex-pressão "ASSISTÊNCIA SOCIAL"inserta na Carta Famosa, sonda-mos o entendimento de seus maio-res comentadores i PONTES DEM I R A N D A. TEMISTOCLES CA-VALCANTI. CARLOS MAXIMI-LIANO' E. solidificamos estaconvicção. já então inabalável:QUANDO O CONSTITUINTE DIZ"INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIASOCIAL". DIZ INSTITUIÇÃO BE-NEFICENTE.

4.4,4 Eis. no testemunho dealguns mestres, a razão por que aConstituição de 1946 trouxe em seubojo tal benefício, introduzindo-ono seio do ordenamento jurídiconacional:

4.4.5 ALIOMAR BALEEIROpede a palavra para afirmar que aimunidade d a s instituições deeducação e de assistência socialtem ", . _o propósito de resguardare estimular a cooperação da ini-ciativa privada nb desenvolvimen-to e ampliação dos programaseducacionais e assistências a car-go do Estudo..." 4

4.4.6 Ainda ALIOMAR. sin-tetiza seu entendimento de formamagistral. ao afirmar que a Constituição "quer imunes instituiçõesdesinteressadas e nascidas do es-pirito de cooperação com os po-deres públicos. em suas atividadesespecificas". 5 O SUPREMO TRI-BUNAL FEDERAL. na esteira doensinamento do próprio mestreALIOMAR. tem repetido decisõescorno esta do R. Ext. 52.461-GB. de02.09.68: "... a imunidade... abrange as instituições de assistênciasocial. entidades que colaboramcom o poder público em atividadeespecifica: jamais a entidade quese preocupa. apenas. com os inte'resses particulares dos sócios"6 (Aconsulente se preocupa tão só comos interesses de seus associados) .

4.4.7 MANOEL GONÇALVESFERREIRA FILHO: -a imunidadebeneficia as instituições cuia fina-lidade seja a educação e a assis-tencia social. Com isso quer a cons-tituição fornecer um verdadeirosubsidio a iniciativas que visem adifundir a instrução e a ampararos necessitados em geral' 7. IApreocupacão da Fund. Itaubanconão vai além de seus associados).

4.4.8 R U Y BARBOSA NO-GUEIRA. o mestre aust ero. ensinaque estão imunes aqueles q u eatendem ''.. muito mais a reali-zação de fins sociais do Estado ede valorização humana, a que oente público se propõe atender,Assim. exemplificando, as institui-ções beneficentes, as dedicadas apesquisa cientifica ou com finseducacionais. porque objetivam o

aprimoramento e expansão daspotencialidades humanas. desem-penham funções. no dizer de Selig-man. "quase públicas", o que lhesconfere imunidade tributária" 8.(Será a signatária instituição be-neficente?1.

5.0 O SENTIDO JURÍDICO"DO TERMO INSTITUIÇÕES DOART. 19. III, "C" DA CF:

5.1 Vale repisar que as cha-madas imunidades genéricas tive-ram acolhida em nosso ordena-mento juridico. inicialmente. pelaConstituição de 1946. O preceitoimunitário do art. 19. III, "c" dotexto em vigor, não apenas repetiu a regra contida no art. 31, V.1 daquela mas ampliou sua exten_são, o que evidencia a intençãoconfessa do constituinte em pro-teger. de forma mais efetiva, de-terminados valores.

5.2 Inerente à ASSISTÊNCIASOCIAL é a idéia de carência. pro-teção aos desvalidos, caridade. En-fim proteção aqueles que por qualquer insuficiência necessitam dofavor, do amparo público, a fimde que não se tornem nocivos àsociedade. Quem diz assistênciasocial. diz grandeza de espirito,nobreza de alma e de coração, en-fim sentimento humanitário desolidariedade humana. Eis o espi-rito que anima tais entidades.Suas origens se perdem no tempo,deitam raízes na história: vamosencontrá-la nas antigas civiliza-ções egípcia e greco-romana.

5.3 A caridade ou atividadeprofissional de tratamento dos ca-sos de desajuste de pessoas ou fa-miliares, ou assistência aos caren-tes de um modo geral são organi-zadas por pessoas juridicas quedirigem estes trabalhos. O Cód. Ci•vil enquadra na província do Di-reito Privado as sociedades reli-giosas, pias, morais e associaçõesde utilidade pública e as funda-ções (art. 16, I). Como não háuma forma especifica de aglutina-ção e funcionamento destas enti-dades, o constituinte de 1967, natrilha da Carta de 1946. utilizou-seda expressão instituição de as-sistência social (art. 19, III, C),empregando-a, é óbvio, no seusentido técnico.

5.4 As entidades que se de-diquem a tal fim devem, para seralcançados pela imunidade pre-ceituada, voltar-se para objetivosaltruísticos de auxiliar os caren-ciados de um modo geral (pobres,velhos, menores).

5.5 Portanto, para que umaentidade de fins filantrópicos ebeneficentes seja realmente umaINSTITUIÇÃO. no sentido consti-tucional imunitório do termo, pre-cisa (ainda) responder aos requi-sitos preceituados nos arts. 9.e , V,e e 14 do Estatuto Tributário Na-cional, que, efetivamente, é a leiComplementar prevista nos arts.19, i 1. 0 da CF/67 e 18, 3 1.0 dotexto em vigor, para regulamentaras limitações ao poder de tributar.-

5.6 Além do quê: "Estas pes-soas juridicas exercem funções so-ciais do Estado, inspirados porprincípios de solidariedade, poden-do ser estatais, quando vinculadasà administração pública, paraes-tatais e particulares." 9

5.7 Interessante observar queBERNARDO RIBEIRO DE MO-RAES. resolutamente exclui cieconceito de Instituição entes (nurepresentam interesses de classes

Pareceres e infor

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Página 5

. grupos. Senao vejamos: "A ins_uição de assistência social, queai deve ser confundida com a deevidência. de auxilio ou defesaclasse. deve ser aquela que me-

ante a ajuda pública ou privada,enda objetiva, sistemática ouTmanentemente aos necessita-is" 10. 'Por ocaso, a Fundação'AUBANCO o faz?)

5.8 LEOPOLDO BRAGA 11,mais completo e exaustivo es-

do -que conhecemos sobre a ma-ria, depois de incursionar peloireito Comparado, sintetiza ma-.stralmente o ponto diferencialitre instituição e simples asso-ação ou sociedade: Ei-la (a con-usão de BRAGA) em esquemati-ição nossa:

INSTITUIÇÃOO favorecimento visado é o

coletividade.ASSOCIAÇÃO OUSOCIEDADETem por mira benefícios a

íus associados ou sócios.5.9 RUY BARBOSA NO-

IUEIRA comentando o art. 19,c do Estatuto Excelso. concei-

iando instituições, conclui ma-istralmente:

..são entidades cuja ativi-ade é norteada basicamente:

1.0 - por ter um espírito devitima colaboração com os pode-es públicos, e,

2.0 - não são empresas, poisgera sem nenhuma finalidade lu-rativa ou econômica. 12

6. INSTITUIÇÃO DE ASSIS-,4ÉNCIA SOCIAL E O DIREITO!!OMPARADO.

Ao trazê-lo para o bojo da'Jarta Maior, o constituinte bra-Beiro não deu nova carga semãn-ica ao termo, apenas o usou noentido técnico jurídico universal-mente consagrado: Senão veja-nos:

6.1 A codificação tributáriaLlemã de 1919 (a "Reichsagabeiordnung" que tanto influiu no!ireito pátrio) esboçou, e o Novo::ódigo Tributário Alemão ("Abga-íenordnung" 1977) acolheu, emeu bojo, o conceito analítico de[nstituição Social. Citamo-lo, na.xcelente tradução vernácula donstituto Brasileiro de Direito Tri-nitário (que tem a sua frente o'minente tributarista RUY BAR-30SA NOGUEIRA):

6.1.1 "§ 66 ATIVIDADE AS-;I STEN CI AL.

(1) Instituição de assistênciaiocial é a entidade de utilidade)ública que assiste de maneira es-)ecial às pessoas indicadas no 4

6.1.2 "4 53 FINS BENEFI-:',ENTES.

Desenvolve uma entidade de`ins beneficentes, quando a suaitividale se orienta no sentido deampara r, desinteressadamente,)escoas.

6.1.2.1 1. que, em razão delua situação física, espiritual oumental. dependem do auxilio de)utrem. ou

6.1.2.2 2. cujos proventosrão excedem ao triplo do valordo benefício previsto no art. 22da Lei de assistência social...!Ião se aplica esta regra a pessoasvaio patrimônio é suficiente paraassegurar permanentemente me-hor padrão de vida e das quais;e pode exigir que o apliquem pa-a esse fim..." 13.

6.2 ANDRÉA ARENA "...il2onretto di istitirdone che Peri-

te persegua uri interesse generalenon soltanto o esclusivamente l'interesse dei soei" 14.

6.3 MARCELO CAETANO,mestre português hoje radicado noBrasil ensina que as instituiçõesdiferem das demais entidades porserem "...desinteressadas em re-lação aos seus associados e funda-dores, posto que de fim exclusiva-mente altruístico" 15.

7. PRESSUPOSTOS: TENTA-TIVA DE SISTEMATIZAÇÃO.

7.1 Portanto, são requisitosessenciais da instituição de assis-tência preceituada no art. 19, III,"c" da CF:

a) Fim público institucional,exclusivamente, ou ao menos, prin-cipal;

b) Generalidade - visa fa-vorecer a coletividade, altruistica-mente;

c) Espírito de íntima colabo-ração com os poderes públicos (ouseja, visar o bem comum);

d) Gratuidade na prestaçãodo serviço ou distribuição de uti-lidade e benefícios;

e) Atividade de naturezanão-econômica (não s à o empre-sas) ;

f) Atividades altruísticas, fi-lantrópicas ou benefícientes;

g) Agir sem nenhuma finali-dade lucrativa ou econômica.

7.2 E mais ainda: além dosrequisitos intrínsecos retro elen-cados, para que a entidade gozeda imunidade do art. 19, III, "c"da Carta Brasileira, terá aindaque satisfazer as condições estam-padas nos arts. 9. 0, V e 14 do CTN(trata-se de imunidade genérica,subjetiva, condicional) quais se-jam:

I - Não distribuírem qual-quer parcela de seu patrimônio oude suas rendas, a titulo de lucroou participação no seu resultado(CTN, 14-1) ;

II - Aplicarem, integralmen-te, no Pais, os seus recursos namanutenção dos seus objetivosinstitucionais (CTN, 14, II);

III - Manterem escrituraçãode suas receitas e despesas em li-vros revestidos de formalidadescapazes de assegurar sua exatidão.

8. A CONSULENTE PREEN-CHE OS REQUISITOS DO SUB-ITEM 7.1?

8.1 Não vemos como poderáa FUNDAÇÃO ITAUBANCO satis-fazer os pressupostos elencadosnas alíneas "b", "d" e "f" (notada..mente) do sutitem 7.1.

8.2.1 Primeiro: não há co-mo atribuir-se à signatária finsaltruisticos, filantrópicos ou bene-ficentes.

8.1.2 Segundo: a consulentenão visa beneficiar indistinta edesinteressadamente a coletivida-de; pelo contrário, tem por mirabeneficiar única e tão só seus as-sociados.

A DECLARAÇÃO DE IMUNI-DADE, COMO VEDAÇÃO AO ATODE TRIBUTAR, É PRERROGATI-VA DO TEXTO CONSTITUCIO-NAL, E DELE TAO SÓ:

9.1 O SUPREMO TRIBUNAL,no-lo informa BALEEIRO, já deci_diu com acerto. que se deve repelir a imunidade quando a enti-dade "se destina mais a prestaçãode interesse de uma classe ou ca-tegoria. à defesa de direitos eco-nômicos. ." M. S. 8.252-RJ npois aquela limitação "abrange asinstituições de assistência social.entidades que colaboram com o

Poder Público em atividade espe-cifica: jamais a entidade que sepreocupa apenas, com interessesparticulares dos seus sócios"REC. EXT. 52.461.GB).

9.2 E neste desfilar de ju-ristas, pede a palavra PONTES DEMIRANDA 17 para alertar que sehá de distinguir a pessoa jurídicaque se origina da ação de insti-tuir, em contraposição as socieda-des, associações ou corporaçõesque via de regra, não se instituammas se constituem. Ergue-se, umavez mais, ó grande BALEEIRO 18para lembrar que "importa não adenominação de entidade, que po-de ser um disfarce, mas a natu-reza real de suas finalidades de-sinteressadas de lucro ou proveitospara fundadores, administradoresou associados. A estrutura juridi-ca da instituição também não édecisiva porque, sob a máscara deassociação civil ou mesmo de fun-dação, pode funcionar como umaunidade de interesse dum gruporestrito ou duma família". Levan-ta-se o constitucionalista FEREI-RA FILHO 21 e adverte, de formaincisiva, que "...é preciso impe-dir que essa imunidade sirva a fi-nalidade menos nobres; ainda quedisfarçadamente... cobrindo in-teresses egoisticos."

9.3 Registre-se, por derradei-ro. que injurídico e erróneo é con-fundir a simples associação semfim lucrativo ainda que benefi-ciente em relação a seus associa-dos - com a verdadeira institui-ção a que se refere o texto cons-titucional. É preciso dar ao voca-bulário a justeza terminológicaque lhe confere a juristécnia vezque o constituinte ali o empregouno sentido técnico do Direito Ad-ministrativo. A entidade, para es-tar imune, há que preencher "intotum" os requisitos esboçadosnos subitens 7.1 e 7.2. Há que sa-tisfazer, no todo, seus aspectos in-trínsecos. Há que ter ingênita eindeclinável finalidade pública. Háque assentar no binômio caridade--beneficência a razão moral ins-piradora de sua génese.

10. Como decorrência doprincípio superior do escalona-mento dsa leis, solidamente arrai-gado em nosso sistema jurídico,ao legislador ordinário falece detodo poderes para am pliar o al-cance de norma constitucional.

10.1 E na aplicação do prin-cipio BASILAR invocado, o rigorainda é maior, em se tratando denorma constitucional limitadorado poder de tributar.

Portanto, este dispositivo dachamada LEI DE PREVIDÊNCIAPRIVADA (LEI FED. 6435/77, art.39, 4 3. 0 ). "As entidades fechadassão consideradas Instituições deAssistência Social, para os feitosda letra "C" do item III do art.19 da Constituição": outro alcan-ce não tem senão isentar as enti-dades que se refere, de impostosfederais.

12. Sobremais, é pacifico oentendimento, tanto na doutrinaquanto na jurisprudência, de quea imunidade, como proibição dedecretar impostos, só pode ser de-clarada pela Constituição: e que.em consequência, onde a Lei Or-dinária refere-se a "IMUNIDADE"deve-se entender "ISENÇÃO"; "INCASU". de impostos federais, tãosó.

13. Com efeito, resta, "ex vi"do preceituado no art. 25 da Lei5464 66, responder a consulente.por ato do Exmo. Sr. Secretáriode Finanças, cientificando-a deque o favor isencional previsto naLei/Fed. 6435'77 inalcança os tri-butos estaduais.

14. É o parecer. sub censura.15. Sugerimos a subida do

protocolado à ALTJSEFI.

16. Ao apreço do Sr. Inspe-tor Geral de Tributação.

D.P.I.T.. em 1.0 de junho de1982.

Homero de Arruda CordovaAF - 2 - A

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA1 - Hans Kelsen, Teoria Pu-

ra do Direito, Armênio Amado.Editor, Sucessor, Coimbra, 3. a ed.,1974, VIII, págs. 463 a 471.

2 - C. Ampanhole, Constitui-ções do Brasil, pág. 227, Edit.Atlas - SP - 1977.

3 - Citados por Amilcar deAraújo Falcão, R.D.A., 66i373.

4 - Balieiro, Aliomar - Di-reito Tributário da Constituição,Forense, 1959.

5 - Limitações Constitucio-nais ao Poder de Tributar, Livra-ria Forense - Rio - pág. 187 -Forense - Rio - 2.a ed., 1960.

6 - Balleiro. Aliomar - Li-mitações..., pág. 187, Forense. Rio,5.a ed., 1977.

7 - Ferreira Filho, ManoelGonçalves, Comentários a Consti-tuição Brasileira, Vol. I, pág. 149,2.a ed., Saraiva, 1977 - SP. -

8 - Nogueira, Ruy Barbosa -Direito Tributário Aplicado eComparado, Vol. II, pág. 212, Ed.Forense, Rio, 1977.

9 - Castelo Branco, Elcir -"in" Enciclopédia Saraiva de Di-reito, Vol. 44. pág. 519, Ed. Sarai-va, SP, 1980.

10 - Moraes. Bernardo Ribei-ro - Sistema Tributário da Cons-tituição, 1969, pág. 475, Ed. RT, SP,1979. -,

11 Braga, Leopoldo - "in"Repertório Enciclopédico do Di-reito Brasileiro. Vol. 27, págs. 243e segs., Ed. Borsoi, Rio.

12 - Nogueira. Ruy Barbosa- Direito Tributário Aplicado eComparado. pág. 218, Vol. II ,Ed.Forense. Rio, 1977.

13 - Código Tributário Alemão- Co-Edição Editora Forense Ins_tituto Brasileiro de Direito Tribu-tário, diversos tradutores, págs. 21e 25. 1. a ed., 1978.

14 Caetano. Marcelo - Ma-nual de Direito Administrativo. 2.aed.. Coimbra. págs. 79 80. 1947.

15 - Veja-se o rol de jurispru-dência do STF citado por Alio-mar Balleiro. " i n" LimitaçõesConstitucionais.... pág. 187. 5.aed. Forense, Rio. 1977.

16 - Pontes de Miranda -Tratado de Direito Tributário.Vol. I, pág. 488, Ed. Borsoi, Rio.

17 - Baleeiro. Aliomar - Cur-so de Direito Tributário, pág. 92,9.a ed., Forense, Rio, 1977.

18 - Ferreira Filho, ManuelGonçalves - Comentários à Cons-tituição Brasileira. págs. 149 150.Vol. I. Ed. Saraiva. SP, 1977.

19 - Lex - Legislação Fede-ral. Vol. XLI. 1977. págs. 502 518.DCU 25-07-77.

Protocolo n.° 3.723 82-CREInteressado:FUNDAÇAO ITAUBANCOAssunto: ITBI - Imunidade.

n.0 082 82Considerando o Parecer n.o

478 82 da Divisão de Pareceres .eInformações Tributarias da CRE.indefiro-o pedido. determinando adevolução do protocolado à repar-tição de origem para os fins pre-vistos na legislação tributária.

Secretaria de Estado das Fi-nanças, em Curitiba. em 20 deagosto de 1982.

Edson Neres Guima"iieSecretario de Estadodas Finanças

ações tributários

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 03 A 20 DE JANEIRO DE 1983

Caixa 1.944.312,12Banestado c/ Movimento 2.011.074,45Banestado c/ Poupança 3.304.798.46Ramerindus c/ Movimento 2.714,39Bradesco c/ Movimento 41.144.21Banco Sul Brasileiro c/ Movimento 288.447,52Banco Auxiliar de S. Paulo c/ Movimento 33.181,63Banco Itaii c/ Movimento 8.567,96Adiantamento 284.846,65Cheques em Cobrança 430.190,00Devedores p/ Gestão 265.047,50Imobilizados 27.367.608,25Quotistas 137.446.400,00Salários Família 830,40INPS a Recolher 174.974,43FGTS a Recolher 143.325,31Promissórias a Pagar 965.610,93Cristur 34.714,00Leonardo Branik 400.000,00Lucros em Suspensos 136.171.135,16Reservas da Colônia 1.547.000,00Taxas de Manutenção 103.200.00Exames Médicos 8.320,00

rrendamento Restaurante 500.000,00Carteiras de Sócios .. 6.700,00Mensalidades 32.582,77Vendas de Quotas 36.980.00.00Reembolso de Despesas 600,00Receitas Diversas 144.925,90Juros Auferidos 1.127,46Despesas c/ Vendas r 415.700,00Lanches e Refeições 14.920,20Despesas c/ Limpeza 61.743,30Despesas c/ Veículos 36.516,00Propaganda e Publicidades 62.120,00Juros Dispendidos 1.526,11Honorários Odontológicos 15.000,00Honorários Advocaticios 184.272,00Auxilio Hospitalar 103.400,00Auxilio Funeral 45.000,00Brindes e Donativos 3.398,00Jornais e Revistas 24.000.00Fretes e Carretos 24.045,75Despesas Diversas 215.000,00Taxas e Emolumentos 80.177,00Materiais de Expediente 61.776,00Conservação e Reparos 769.204,00Combustíveis e Lubrificantes 81.535,00Salários Sede 27.249,60Salários Guaratuba 240./83,26Despesas de Viagens 143.300,00Esporte e Educação 23.568,00Despesas c/ Representações 6.480,00Despesas Postais 1.272,00Táxis e ónibus . 10.950,00Agua e Luz 264.849,00

176.780.332,36 176 780.332.36

SENHORES CONSELHEIROS:Em cumprimento as determinações estatutárias, temos o prazer

de submeter à apreciação de Vs. Ss. o balancete de verificação levanta-do em 03 a 20 de Janeiro do ano em curso.

Curitiba, 21 de janeiro de 1983.Joaquim Alfaro

CRC-8231 - DEC-290052

Fágina 6 NOTIFISCO MARÇO/ 83

Recebimentos junto a seguradoras, investigações, peritagens, vistorias,

todo e qualquer assunto pertinente a contratos de seguros.

NILO SANCHEZRua XV de Novembro, 556 — 7.° and. — Conj. 701/703 — Telex (041) 6288 — Fones: 234-0457 e 222-3299 — Curitiba

Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO LEVANTADO EM 31 JANEIRO/83

Caixa 2269.503,02Banco do Est. Paraná c/ Movimento 3.621.081,99Banco do Est. Paraná c/ Poupança 3.304.798,46BamerMdus c/ Movimento 2.714,39Bradesco c/ Movimento 41.144,21Banco Sul Brasileiro 288.447,52Banco Auxiliar c/ Movimente 33.181,63Banco 'tal:1 c/ Movimento 8.567,96Adiantamentos 242.085,73Cheques em Cobrança 430.190,00Devedores p/ Gestão 265.047,50Imobilizados • • 27.367.608,25Quotistas 137.099.900.00Salários a Pagar

347.251,42

Salários Fam. a Pagar

9.079,20INPS a Recolher 114.332,83FGTS a Recolher

30 360,78

Seguros em Grupo 7.418,74Promissórias a Pagar

965.610,93

Cristur 34.714,00Promissórias a Receber 400.000,00Lucros em Suspensos 136.171.135,16Reservas da Colônia 2.423.000.00Taxas de Manutenção 166.800,00Exames Médicos 8.320,00Arrendamento Restaurante 500.000,00Carteiras Sócios 11.300,00Mensalidades 1.519.074,30Vendas de Quotas 36.980.000,00Reembolso de Despesas 600,00Receitas Diversas 323.219,87Juros Auferidos 1.127,46Salários Sede 173.440,80Salários Guaratuba 473.501,80Despesas de Viagens 143.300,00Esportes e Educação 23.568,00Despesas c/ Representações 6.480,00Despesas Postais 1.392,00Táxis e Ónibus 11.600.00Agua e Luz 277 114,00Telefone . 173.743,00Despesas s/ Cobrança 480.300,00Aluguel 100.000,00Lanches e Refeições 15.200,20Despesas c/ Limpeza 67.698,40Despesas c/ Veículos 36.956,00Propaganda e Publicidades 62.120 00Juros Dispendidos 196.739,42Honorários Odontológicos 37.625.00Honorários Advocaticios 184.272,00Auxílio Hospitalar 103.400 00Auxilio Funeral 45.000,00Brindes e Donativos 3.398,00Jornais e Revistas 24.000 00Fretes e Carretos 24 045,75Despesas Diversas 215.000.00Taxas e Emolumentos 88.377,00Materiais de Expediente 62.226,00INPS Sede 138.914,26FGTS Sede 60.462,63FGTS Guaratuba 18.665,48INPS Guaratuba 55.529,81Conservação e Reparos 769.204,00Combustíveis e Lubrificantes 81.535,00

179.571.211,95 179.571.211,95

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passatempo

ri

DOMINOX

PROBLEMA N. 1

TERMOS FISCAISN.o de PalavrasLetras3 — LEI4 — AVAL _ ITEM - NOTA5 — HASTA - JUROS -

SEÇÃO - SÉRIE6 — DÉBITO _ ONERAR7 — ISENÇÃO - REDUÇÃO8 — CIRCULAR _ CONSUL-

TA - DESPACHO9 — INDÚSTRIA - RESTI-

TUIR10 — FINANCEIRO11 — FATO GERADOR12 — REINCIDÊNCIA14 — ORDEM DE SERVIÇO

MARCO/83

Luis Fernando Verissimo

Algumas saídasA situação é desesperadora mas não é grave.Existem algumas saídas, mesmo que não haja lugar pa-

ra todos na tripulação do primeiro navio brasileiro a ir fazerpesquisa na Antártida, e que tomou a atitude mais sensatanas atuais circunstâncias: ir embora e ficar frio.

Podemos, por exemplo, vender a nossa parte de Itaipupara o general Stroessner, insistindo na proposta mesmo queele mande repetidos recados de que está em reunião. O únicorisco é que Stroessner alegue um acidente de caixa e contra-proponha uma troca. Ele fica com Itaipu e nos dá o Paraguai.

— No, no. Queremos cash.— Mas el país está inteiro. 407:000 km,. Praticamente

novo. Só uso nos fins de semana.— Não.— Está bien. Incluo uma caixa de scctch.

— Tem aqui uma conta...— Conta?— Pouca coisa. Oitenta bilhões de dólares e uns troca-

dos.— Hmmm.— Devem aparecer uns americanos aí para cobrar...— Cerremos cem eles a cacetadas.— Acho que é o mais indicado. Bom, vejo que a turma

já está indo. Boa scrte, hein? Esperem, Esperem, Galvêas,Langoni...

* * *

Se 1983 vai ser um ano tão ruim, por que não evitá-lo?Se uma nação pode adotar ou não adotar c horário de verão,por exemplo, adiantando ou atrasando seus relógios de acor-do cem sua conveniência, por que não pode adiantar ou atra-sar o calendário? Por que esta submissão cega a uma sim-ples convenção internacional? E a nossa soberania? Se nosrecusássemos a passar para 1983 e ficássemos em 1982 te-ríamos diversas vantagens. Ganharíamos um ano a mais noprazo da dívida. Haveria eleições outra vez e c pessoal, emcertos casos, poderia pensar melhor no que fez e votar deoutro jeito . E c principal: disputaríamos, de nove, a Copado Mundo da Espanha. Sozinhos, desta vez. Ganharíamos to-das por WO, mesmo ccm o Telê Santana e sem ponta-direita.E só entraríamos em 1983 em 1984, quando o pior já passou.

* *

Podemos, simplesmente, devolver o Brasil aos seus legí-timos donos. O Juruna serviria de intermediário. Nunca, quese saiba, houve uma transferência formal de pcsse. Escritura,nada. Pensando bem, o Brasil só é nosso p:r usucapião, emesmo assim o caso se arrastaria pelos tribunais. Faríamosum acerto ccm os índios. Eles nos devolveriam os espelhinhose nós devolveríamos o Brasil. O acordo seria celebrado, sim-bolicamente, na praia onde os barcos de Cabral tocaram aterra pela primeira vez. E sob algumas condições impostaspelos índios.

— Para começar, limpem a praia,Claro que não devolveríamos o Brasil nc estado em que

o encontramos. Os índios reconheceriam a praticabilidadede algumas melhorias, como o Elevador Lacerda. Seria feitoum inventário, uma espécie de triagem para saber o que fi-cava e o que não ficava com eles.

— Brasília.— Fora.— Xuxa.— Fica!— Angra 1.— Fica. Lugar bonito . índio faz motel.Só quando tudo estivesse formalizado, e os índios esti-

vessem de novo de posse legal do Brasil, é que o Delfim, an-tes de tomar seu lugar no último bete, chamaria o caciquepara um lado e diria:

* * *

Outra: a gente vende c Brasil para a Rede Globo por100 bilhões. Paga a divida e aplica 20 bilhões no open. A Glo-bo usa o Brasil com exclusividade para cenários dos seus es-peciais, novelas etc. Com a renda dc dinheiro aplicado, nós...Mas isso é scnho. Melhor ficar na área do possível. Quemsabe o Stroessner, bem conversadc

* * *

Eu não teria nada contra pagar cs 240.000 cruzeiros, mi-nha parte na dívida pelo número de habitantes do Brasil.limpar a barra nacional e inaugurar uma nova era de rea-lismo orçamentáric. Só que a quantia ultrapassa e limite domeu cartão de crédito.

* *

Ah, ia esquecendc. Feliz ano novo. Sem ironia.

(Transcrito da -Veja")

NOTIFISCO Página 7-o--

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Essa, não...

Fiscal morreu de confusãoFoi encontrada no bolso de um

fiscal suicida, em Maceió, a seguintecarta:

"Ilmo. Sr. Delegado de Policia:Não culpe ninguém pela minha

morte. Deixei esta vida porque. um diaa mais que eu vivesse, acabaria mor-rendo louco. Explico-lhe, sr. delegado:tive a desdita de casar-me com umaviúva, a qual tinha uma filha. Se eusoubesse disso, jamais teria me ca-sada.

Meu pai, para maior desgraça, eraviúvo , e quis a fatalidade que ele seenamorasse e casasse com a filha deminha mulher. Resultou dai que minhamulhar tornou-se sogra de meu pai.Minha enteada ficou sendo minha mãe,e meu pai, ao mesmo tempo, ficousendo meu genro.

Após algum tempo, minha filhatrouxe ao mundo um menino, que veio

a ser meu irmão, porém neto de mi-nha mulher, de maneira que fiqueisendo avô de meu irmão. Com o de-corre do tempo, minha mulher tambémdeu à luz um menino que, como ir-mão de minha mãe, era cunhado demeu pai e tio de seu filho, passandominha mulher a ser nora de sua pró-pria filha.

Eu, sr. delegado, fiquei sendo paide minha mãe, tornando me irmão demeu pai e de meus filhos, e minhamulher ficou sendo minha avó, já queé mãe de minha mãe. Assim, acabeisenda avô de mim mesmo...

Portanto sr. delegado, antes quea coisa se complique mais, resolvi de-sertar deste mundo.

Perdão, sr. delegado".(Colaboração de

Roberto Sérgio Stresser)

O Bicãonão perdoa...

O E.T. da CRE, é o apelide doamigo ACIR, segundo o Albano. Nãoé extraterreno, é Eternamente Torra-do.

ME-0051 — Placa fornecida peloDETRAN de Maringá , o conhecido co-lega que gosta de uma birita, imedia-tamente recusada, evidentemente nãofoi uma boa idéia.

NA CRE — está sendo fundada aAssociação dos Corações Baqueados.Eis a lista: Carlinhos, Dirceu, Becrier,Casagrande, Acir e Elmo já estiveramno Paciornik, para tratar do coração.Estranho não é?! Lá é maternidade.

ROBERTO STRESSER: Superinten-dente deste nosso NOTIFISCO, tem onutritivo apelido de Frango da Sadia.

ARACI DE ALMEIDA: é o apelidode conhecida, competente colega nos-sa, não sabemos por quê.

Difícil gravar o nome do nossoPresidente; uns chamam de Sardinha,Tubarão, Bagre, Bacalhau, Lambari efinalmente ATUM ou ANTUM, catei nou m, eis a dúvida.

I.G.T. — é chamada de Bairro daLiberdade da CRE; só dá japonês acomeçar pelo chefe, TOSHIO NAKA-

No Gênesis, a Todo-pcderesa,vendo que Eva, delicada como era, es-tava se sacrificando na luta com a na.tureza, tirou-lhe uma costela e fezcom ela um animal, urna besta bastan-te forte para aguentar o trabalho pe-sado. E Eva perguntou a Todc poderosa: "Que diabo de coisa horrenda easquerosa é essa que me deste comocompanheiro?" E a deusa respondeu:"Não é um companheiro. É um escra-vo. Ele deverá esquentar a água doteu banho, preparar tua comida e ti-rar peles de animais para teu aqueci-mento".

Eu conto mais:Tempos depois, Adão estava no

meio do Jardim quando lhe apareceuuma serpente e disse: "Por que vácênão come ela?" "Ela, quem?" pergun-tou o burro. "Primeiro a maçã", res-pondeu a serpente.

Adão, depois de perguntar se oproduto era orgãnico, deu uma denta-

Para fins de atualização dos con-tribuintes inscritos no C.C.E., no exer-cicio de 1983, com relação as saídasde mercadorias, a qualquer título, pa-ra enquadramento no CADEC, CADIC,CADEST e CPP abaixo transcrevemosos valores referentes.

Outrossim, salientamos que talmodificação aconteceu, tendo em vis-ta o que consta da Norma de Procedi-mento Administrativo n.- 04/82 de30/08,82 e pelo fato da ORTN de de-zembro/82 ter nova valoração.

KOGUE: Tadasi Mori, Ysmaki, Huzio-ka, Akitoshi, Yto, Kazumi Sanefuji,Tetsuo Yarnagami e outros ARIGATO.

Verídica, o FAUSTO BORBA, jun-tamente com o Cardoso levaram ummacaco com a camisa do ATLÉTICOpara o Baile de Carnaval de • União daVitória, a 'fim de animar o baile e oSímio, tocaram lança-perfume no mes-mo a noite toda, no segundo dia omacaco morreu, não sabemos do que,nem a autópsia revelou a causa mor-tis, se foi por motivo do lança perfu•mes ou se pela chateação do Borba.

O ANTUM: muito atento no volan-te, subiu na carroceria de um cami-nhão cheio de dinamites com o cigar-ro aceso, quando tirou a lona e viuos explosivos, saltou e bateu o recor-de do salto à distância.

O BELÉm e a esposa estiveram emBuenos Aires e na volta, de avião,sofreram uma turbulência incrível,vendo-o contar, a gente pensa que eleestava na montanha Russa. Disse eleque o avião pulava que nem um ca-brito; pudera também, quem só viaja-va de trem de Antonina para Curitiba!

da. Imediatamente sentiu um endureci-mento em certa parte do corpo eavançou para Eva. Quer dizer, desdea primeira vez o homem sempre ne-cessitou de estimulantes. Aí Adão te-ve vergonha do seu sexo e o cobriucom uma folha de parreira (faz sinalde pequeno) prova de que a coisa jánão era muito generosa. E ainda obri-gou e pobre da Eva, que até então sóVivia de topless, a imitá-lo cobrindoos seios com outras folhas, inventan-do o opressivo topwith. A Todo-pode-rosa ficou fula com o desrespeito eexpulsou os dois da comuna paradi-síaca, mandando os para o leste doÉden, mais conhecido como NovoEden.

E ai eles viveram e tiveram trêsfilhos. Abala, Calma e Seta. E Calmapariu Henóquia. E Henóquia partiu ira-da. E Irada gerou Mariavela. E Maria-vela gerou Matusaléia, que viveu 900anos.

Cadastro Especial deContribuintes — "CADEC"Saídas de mercadorias, a qualquer

titulo superior a Cr$ 32.799.240,00 —anual.

Cadastro Intermediário deContribuintes — "CADIC"Saídas de mercadorias, a qualquer

título, entre CrS 4.099.906,00 a Cr$ 32.799.240,00 — anual.

Cadastro de Estimativa— CADEST e CPPSaldas de mercadorias, a qualquer

titulo, até CrS 4.099.905,00 — anual.

Dia ELIANE01 Alaide Gomes Stachera, Antônio

Fonseca Staut, Carlos Renato Jor-ge, Luiz Fernado Batista, LuizFrancisco Guimarães, Mário DarM'olin Junior, Lairdo Janoca (CLT);

02 Aparecido Valéria, Ariovaldo An-tônio Marchizeli, Benedito dosSantos, Indalécio Ferreira da Sil-va, Jayme Pradi, João de SouzaPinto , Rosa Maria Burgel, Luiz An-tônio Cicarello (CLT) Luiz CarlosMachado:

03 Celso Santana, Egon Hecke, Jero-nomi Puchalski, Leonildo Prati,Douglas Busmann (CLT);

04 Armando Moreira Castro (CLT);05 Aladia Langowski, Darlan Negrão

Mendes, José da Silva Carvalho,Lauro Venâncio de Souza, OdamirSabota, Otacilio Vieira, Silvio Ma-rini Valter Tibério (CLT);

06 Angela Gilvanete Martins, ManoelCevalvente de Lima, OrestesHackmann (apos), Paula ChagasMartins, Sylvio Monteiro, Jacir Jo-sé Santoro (CLT);

07 Ademar Martins Vieira, Ernesto deSouza Guedes, Zelia TernzinhaGrube Rabelo;

08 Anselmo Isidoro Holden, CarlosGilberto Schafer, Emerson Macha-do (CLT);

09 Abdon Rodrigues Barbosa, José('.aea. raateiii Affnnen

tapas.) , Canisio de Souza (CLT),José Hélio Pereira (CLT);

10 Francisco dos Santos, José Ribei-ro dos Santos, Nicolau Duma, Os-mar Salles, Pedro Luis Levorato,Renê Silveira, Ronaldo Mirrar) Go-mes Ysodhara Carvalho de MelloMuniz lapas.), Antônio Baggio(CLT);

11 Clair Marlene Rigotto, Jahir Gue.bert, Lourival Santos Mero, MariEmile Stefano de Souza;

12 Osires de Brito, Jair Dias (CLT);13 Albano Schreiber, Antônio Jair dos

Santos, João Paduano, Suely Ca-naverde Guimarães Noel S. Rodri-gues Mendes (CLT), Divanir deOliveira (CLT):

14 Alvaro Martins, Amadeu Santos,Dalva Ewald (apos.), Pedro KazuoOkuyama, Erord Raulino Scemação(CLT);

15 Dércio Elias Stresser, EugênioJoão Kocolak Procek, Ingo Stern,João Carlos Neiva, Maurício Cor-rêa Machado. Valdenir de Araujo(CLT), Eduvaldo Gomes da Silva

(CLTT, Cai;rnern Lucia de Souza(CLT), Alexandre Manda;

16 Arlindo José Clivatti, Maria daConceição Pinheiro, Mozart Cal-veti (apos.), Pedro Schiavoto:-

17 Albanir Xavier Ataide, AntônioCarlos Valérlo;

18 Felipe Jorae Damasceno Kendrick,Helmuth Germano Venske Junior,Ivo Rodri g ues da Silva, Pedro Soa•res de Siqueira Filho;

19 Alcides José Francisco, AntônioJosé Moreira, Arreto Zacarias Sil-va, Cedida Ditzel (apos.), DorotyPereira dos Santos, Irma Seixas,José Carneiro de Souza, José Ter-tuliano Corres de BittencourtFrancisco José de Almeida (CLT);

20 Airton Zaguini, Alcindo Guanabarade Sá Neto, Gilberto Della Colet-ta, Hamilton Valente Saboia, idaMaria Vialle, João Maria Correa,Rafael Martins Caparroz, JoséMartinho Corres:

21 Elvina de Oliveira Lessi, Luiz Al-berto Pissetti Abreu, Viviane deFátima Dodginski;

22 Acir Tedeschi, Guilherme SilvérioNeto, José Rezende de Oliveira,Lotar Schafhauser, Patrônio Ma-thias, Rui Carlos dos Santos(CLT);

23 Eliud Laurindo Gonçalves, JonasBechtloff •(apos.);

24 Airton Teixeira Ferreira, Igor LuizNovvcki, Joaquim Teixeira da Sil-va, Ramiro Moro, Luiz Carlos deCarvalho (CLT), Paulo Pawlo-wytsch (CLT);

25 Francisco M. Guimarães (apos,),Nelson Figueira Garcia, Odete deSá, Olga Jorge; Rubens de CastroUrbano, Adernar Domiciano Bueno(CLT), José Luiz Rodrigues (CLT),Walfrido Cordeiro de Oliveira;

26 Algacir Moraes, Glimarco de Ca-margo, Terezino Messias de Paula,Thairson José Marques e Silva,Roberto Munhoz Carneiro (CLT);

27 Gabrielinha Virmond, Idalina LucyMarques Silva, Osmar Lima, PauloRoberto Filgueiras (CLT), Robertode Oliveira (CLT);

28 Cândido de Oliveira Mendes(apcs.), Valter Alves de Seuza, Af-fonso José Senff Junior (CLT);

29 Edna Aramys Costa Cortes, JacyrFerreira Martins, Juvenal Carvalhoda Rocha, Leony Lopes Domit, Si-mão Perich, Tokio Matsuyama;

30 Clodomiro de Oliveira Cruz(apos.), Laura do Rocio Ribas,Moacyr José Soares Capote (CLT),Ismar da Cruz Slompo (CLT);

31 Onésimo de Miranda (apos.), Sa-gy Nicolau, Vadislau Grenteski,Dalbio Ferreira Bueno.

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