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editorial Ao longo dos últimos anos, três grandes mudanças têm ocorrido na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, que merecem reflexão. Em primeiro lugar, e como resposta às oportunidades criadas por Bolonha, desenvolveu-se um portfolio de programas de Mestrado e de Doutoramento que originou o início de um reposicionamento estratégico da Escola. No presente ano lectivo de 2010-2011, verificaram- se mais de 2400 candidaturas aos programas de Mestrado e cerca de 100 aos programas de Doutoramento, números muito significativos a nível nacional e internacional e bem demonstradores da capacidade de atracção da nossa Escola. Dos 900 novos estudantes que entraram este ano lectivo na FEP, mais de 63% fizeram-no para os cursos de Mestrado e Doutoramento. A FEP é, assim, uma Escola muito procurada não só para as Licenciaturas, mas fundamentalmente para as Pós-Graduações, valendo a pena notar ainda que, se considerados os dados da formação não conferente de grau que se realiza via Escola de Gestão do Porto (EGP-UPBS), os indicadores deste posicionamento seriam mais expressivos. Em segundo lugar, a FEP mostra-se atractiva para novos tipos de estudantes. (Continua na pág. 3) FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO N° 22 | JANEIRO | ABRIL 2011 João F. Proença, Director da FEP têm mobilizado várias dezenas de investigadores, atraídos pela qualidade das comunicações dos autores e discussants, pelos debates e pelo fortalecimento das redes académicas. Espera-se que o seminário na FEP seja mais um momento alto na vida do Grudis. A organização convida os investigadores portugueses em Contabilidade, e outros interessados nestes temas, a comparecerem. Será certamente uma excelente oportunidade de enriquecimento científico e social. FEP acolhe o 10º Seminário Grudis Observatório de Economia e Gestão de Fraude da FEP apresenta “Índice de Economia Não Registada” Os temas abrangidos incluem contabilidade financeira e de gestão, auditoria, contabilidade social e ambiental, ensino e história da contabilidade, entre outros. O Grudis tem vindo anualmente a organizar um seminário, sempre em diferentes instituições de Ensino Superior. Ao longo dos últimos 10 anos, os seminários Grudis ganharam o seu lugar no panorama de encontros científicos em Portugal na área da Contabilidade. O 10º seminário marca o regresso a uma das primeiras instituições que acolheu os seminários Grudis: a FEP, no já distante ano de 2003. Os seminários Orientada por Óscar Afonso, docente da FEP, a tese de mestrado - motivada pelos objectivos do OBEGEF - contribui para um melhor conhecimento da Economia Não Registada (ENR) em Portugal e dos seus efeitos na economia oficial. Com base em modelos MIMIC (Multiple Indicators Multiple Causes), calcula a respectiva evolução em termos agregados no período 1970-2009 e procede à desagregação por sectores de actividade no período 1998Q1-2009Q1. (Continua na pág. 4) Vai realizar-se na FEP, em 22 de Janeiro de 2011, o 10° Seminário Grudis. O Grudis é um grupo de discussão que visa promover a discussão sobre investigação em contabilidade, sendo orientado por padrões internacionais de qualidade e congregando uma centena de investigadores portugueses. O Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF), da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), apresentou no passado dia 9 de Dezembro, Dia Internacional da Luta Contra a Corrupção, pelas 15h00, no Auditório 631 (Edifício das Pós-Graduações), o “Índice de Economia Não Registada”, uma investigação única em Portugal, elaborada na sequência da tese de mestrado em Economia de Nuno Gonçalves. O site do seminário é: http://www.fep.up.pt/conferencias/10seminariogrudis/ e o site do grupo é http://groups.yahoo.com/groups/grudis. A organização, João Oliveira ([email protected]), João Ribeiro ([email protected])

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Publicação quadrimestral | Janeiro a Abril de 2011

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editorial

Ao longo dos últimos anos, três grandes mudanças têm ocorrido na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, que merecem reflexão.Em primeiro lugar, e como resposta às oportunidades criadas por Bolonha, desenvolveu-se um portfolio de programas de Mestrado e de Doutoramento que originou o início de um reposicionamento estratégico da Escola. No presente ano lectivo de 2010-2011, verificaram-se mais de 2400 candidaturas aos programas de Mestrado e cerca de 100 aos programas de Doutoramento, números muito significativos a nível nacional e internacional e bem demonstradores da capacidade de atracção da nossa Escola. Dos 900 novos estudantes que entraram este ano lectivo na FEP, mais de 63% fizeram-no para os cursos de Mestrado e Doutoramento. A FEP é, assim, uma Escola muito procurada não só para as Licenciaturas, mas fundamentalmente para as Pós-Graduações, valendo a pena notar ainda que, se considerados os dados da formação não conferente de grau que se realiza via Escola de Gestão do Porto (EGP-UPBS), os indicadores deste posicionamento seriam mais expressivos. Em segundo lugar, a FEP mostra-se atractiva para novos tipos de estudantes.

(Continua na pág. 3)

FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO N° 22 | janeiro | abril 2011

João F. Proença, Director da FEP

têm mobilizado várias dezenas de investigadores, atraídos pela qualidade das comunicações dos autores e discussants, pelos debates e pelo fortalecimento das redes académicas. Espera-se que o seminário na FEP seja mais um momento alto na vida do Grudis. A organização convida os investigadores portugueses em Contabilidade, e outros interessados nestes temas, a comparecerem. Será certamente uma excelente oportunidade de enriquecimento científico e social.

FEP acolhe o 10º Seminário Grudis

Observatório de Economia e Gestão de Fraude da FEP apresenta

“Índice de Economia Não Registada”

Os temas abrangidos incluem contabilidade financeira e de gestão, auditoria, contabilidade social e ambiental, ensino e história da contabilidade, entre outros.O Grudis tem vindo anualmente a organizar um seminário, sempre em diferentes instituições de Ensino Superior. Ao longo dos últimos 10 anos, os seminários Grudis ganharam o seu lugar no panorama de encontros científicos em Portugal na área da Contabilidade. O 10º seminário marca o regresso a uma das primeiras instituições que acolheu os seminários Grudis: a FEP, no já distante ano de 2003. Os seminários

Orientada por Óscar Afonso, docente da FEP, a tese de mestrado - motivada pelos objectivos do OBEGEF - contribui para um melhor conhecimento da Economia Não Registada (ENR) em Portugal e dos seus efeitos na economia oficial. Com base em modelos MIMIC (Multiple Indicators Multiple Causes), calcula a respectiva evolução em termos agregados no período 1970-2009 e procede à desagregação por sectores de actividade no período 1998Q1-2009Q1.(Continua na pág. 4)

Vai realizar-se na FeP, em 22 de janeiro de 2011, o 10° Seminário Grudis.o Grudis é um grupo de discussão que visa promover a discussão sobre investigação em contabilidade, sendo orientado por padrões internacionais de qualidade e congregando uma centena de investigadores portugueses.

o observatório de economia e Gestão de Fraude (obeGeF), da Faculdade de economia da Universidade do Porto (FeP), apresentou no passado dia 9 de Dezembro, Dia internacional da luta Contra a Corrupção, pelas 15h00, no auditório 631 (edifício das Pós-Graduações), o “Índice de economia não registada”, uma investigação única em Portugal, elaborada na sequência da tese de mestrado em economia de nuno Gonçalves.

O site do seminário é: http://www.fep.up.pt/conferencias/10seminariogrudis/e o site do grupo é http://groups.yahoo.com/groups/grudis.

A organização, João Oliveira ([email protected]), João Ribeiro ([email protected])

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DESTAQUE

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Uma manifestação da força da FaculdadeGostaria de agradecer a presença de todos na cerimónia de Abertura Formal do Ano Lectivo que ocorreu no passado dia 4 de Novembro. Permitam-me, em particular, que distinga a presença do nosso Magnífico Reitor, pelo significado que a mesma comportou, e do Dr. Vítor Bento que tão prontamente acedeu ao nosso convite para partilhar uma reflexão sobre a perturbante situação financeira do país. Gostaria igualmente de agradecer ao BPI, na pessoa do seu Administrador e ex-estudante da FEP, Dr. Manuel Ferreira da Silva, pelo apoio a este evento, bem como a presença dos Presidentes do Conselho de Representantes e do Conselho Pedagógico da FEP, de vários Vice-Reitores, Pró-Reitores e Directores de Faculdades da UP, para além do Presidente da Associação de Estudantes, de outros responsáveis de diversos organismos estudantis e de muitos colegas e outros colaboradores da FEP, como os nossos grupos corais, o eCOROmia - Coro da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, o Coral da Faculdade de Economia e a nossa Tuna Masculina que também nos brindaram com a sua música e presença nesse momento solene. Foi muito bom ver na Faculdade tantos e ilustres Convidados e tantos Amigos, do meio Académico, como de Empresas e outras Instituições. A presença de todos foi muito importante. Tratou-se de uma manifestação da força da Faculdade. Foi muito positivo que, no dia de abertura formal do novo Ano Lectivo, os nossos estudantes, em particular aqueles que agora entraram na FEP, seja nas licenciaturas, nos mestrados ou nos doutoramentos, tenham sentido o peso desta Escola.

João F. ProençaDirector da FEP

1 | Professor Marques dos Santos, Reitor da UP, o Director da Faculdade de Direito da UP, Professor Cândido Agra e a Presidente do IPP, Mª do Rosário Gamboa Carvalho

2 | O Salão Nobre encheu-se para celebrar a abertura do ano lectivo

3 | A Lição de Sapiência foi proferida pelo Dr. Vítor Bento4 | Professor João F. Proença, Director da FEP, na abertura da

sessão5 | Os funcionários que completaram 25 anos subiram ao

palco para receber a medalha das mãos do Director da FEP. António Pereira, Daniel Loureiro em representação do pai João loureiro, Judite Batista, Maria Juvelina Caldas , Lúcia Garcia e Ana Paula Africano, Subdirectora da FEP

6 | Eng.º Álvaro Portela, Presidente do Conselho de Representantes, ladeado pelo Director da FEP e pelo Reitor da UP

7 | Os alunos Cristina Pinto e Vítor Roma receberam das mãos do Eng.º Álvaro Portela o Prémio Fundação Eng.º António de Almeida pelas excelentes médias alcançadas no final da Licenciatura

8 | Manuel Santos Carneiro, da Randstad, Miguel Portela, da BIALe Mário Rui Silva, da CCDRn

9 | As Pró-Reitoras, Patrícia Teixeira Lopes e Lígia Ribeiro10 | A sessão foi encerrada pelo Reitor da UP11 | Professora Cláudia Ribeiro e Rui Henrique Alves, do Conselho Executivo

da FEP e Samuel Pereira, Director da Licenciatura em Gestão12 | Manuel Luis Costa e Luís Delfim Santos, professores da FEP com Ângela

e Daniel Loureiro, esposa e filho do professor João Loureiro13 | Paulo Vasconcelos, vice-presidente do Conselho Ciêntifico da FEP

em conversa com o Reitor e a Pró-Reitora Lígia Ribeiro14 | Patrícia Teixeira Lopes, docente da FEP e Rui Alves, Presidente do Conselho

Pedagógico da FEP, com Manuel Ferreira da Silva, Administrador do BPI15 | Os alunos premiados em conversa com a professora Isabel Mota16 | José Varejão e Abel Fernandes, docentes da FEP, José Redondo, da BIAL17 | Manuel Santos Carneiro, Elísio Brandão e Joaquim Vieira, da DIEP18 | A TAFEP abrilhantou o Porto de Honra19 | Rui Alves, Dalila Fontes e Pavel Brazdil, docentes da FEP

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Neste momento frequentam os cursos de Mestrado e de Doutoramento estudantes de áreas de conhecimento diferentes da Economia e Gestão e tão diversificadas como sejam a Engenharia, a Medicina, a Psicologia, o Direito, as Ciências da Computação, a Sociologia ou a Matemática, entre outras. Face às novas condições do mercado de trabalho, as pessoas procuram cada vez mais diversificar a sua formação para abranger um maior leque de oportunidades profissionais. Esse é um elemento fundamental de Bolonha, tendo criado alguma pressão no sentido de uma maior diversificação da formação. A FEP manifestou uma capacidade de resposta muito positiva a tal pressão, ganhando competências novas em áreas que o mercado está a reconhecer como excelentes. Ou seja, mantemos uma oferta de elevada reputação de licenciaturas de base generalista nas nossas áreas core, i.e., em Economia e em Gestão, e desenvolvemos uma oferta diversificada de Mestrados profissionalizantes e académicos, com muita procura, alguns dos quais estão ligados a profissões novas que requerem competências muito especializadas.Em terceiro lugar, ao longo da última década, a FEP (via ISFEP) desenvolveu muita formação para executivos com forte procura pelo mercado. Esta actividade de formação pós-graduada não conferente de grau oferecida pela FEP viria a fundir-se com os Programas oferecidos pela EGP, nomeadamente os seus MBAs, dando origem à nova EGP-UPBS.No futuro importa reforçar a intervenção da FEP na EGP-UPBS.É sob este contexto que devemos reflectir, com vista ao desenvolvimento de uma estratégia para o próximo quadriénio (2011-2014). Os resultados dessa reflexão, em breve resultarão no desenvolvimento de uma estratégia que será a “bandeira” do Conselho Executivo ao longo do próximo quadriénio. Vamos todos abraçar os desafios da FEP com elevado grau de confiança e entusiasmo, mas também com realismo e elevado sentido de responsabilidade. É agora necessário que todos na FEP, sem excepção, desde Directores de Curso, docentes, colaboradores não docentes e Estudantes saibam assumir as suas responsabilidades no desempenho das suas funções e levar a cabo este desafio: Vamos todos fazer da FEP uma Escola maior e sobretudo melhor!

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DESTAQUE

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Acordo de Mobilidade ERASMUScom a Universidade de Leiden no âmbito do MADSAD

Prémio Bartolomeu Gusmão 2010/SATA para docente da FEP

Este acordo foi realizado tendo como principal objectivo o intercâmbio de alunos do Mestrado em Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão (MADSAD) e do M.Sc. Information and Communication Technologies in Business, embora seja possível envolver alunos de outros cursos. Em particular, este acordo irá servir para a realização de teses de mestrado com orientadores nas duas instituições, promovendo também a colaboração científica entre ambas. Prevê-se que os dois primeiros alunos do MADSAD a realizarem a mobilidade vão para Leiden já no segundo semestre do corrente ano.

Factores que afectam a localização das empresas, modo de medir a aglomeração económica e o impacto que essa aglomeração tem sobre as actividades das empresas foram algumas das questões estudadas pelo premiado. Os resultados dessa investigação foram editados em várias publicações internacionais das quais se destacam: Journal of Urban Economics, Journal of Regional Science, Regional Science and Urban Economics and Journal of Economic Geography.

a FeP assinou recentemente um acordo erasmus com a Universidade de leiden (Holanda) para a mobilidade de estudantes e docentes.

Paulo Guimarães, docente da FeP recebeu o Prémio bartolomeu Gusmão 2010/SaTa atribuído pela Direcção da associação Portuguesa para o Desenvolvimento regional (aPDr).

O Prémio Bartolomeu de Gusmão, atribuído anualmente aos cientistas portugueses que mais tenham publicado em revistas científicas no domínio da ciência regional nos últimos três anos, é já pelo segundo ano consecutivo atribuído a um docente da FEP. No ano transacto o prémio foi entregue a António Carlos Teixeira.Paulo Guimarães foi ainda orador convidado da primeira sessão do Portuguese Stata Users Group intitulada

“Estimation of high dimensional models”. O evento constituiu o primeiro encontro de utilizadores do software Stata em Portugal, numa parceira com a Timberlake Consultores.

Paulo Guimarães docente da FEP

Tendo em conta, por um lado, a influência da carga fiscal, da carga de regulação e da evolução do mercado de trabalho e, por outro lado, o seu impacto em indicadores monetários, do mercado de trabalho e da produção, estima que o peso da ENR no Produto Interno Bruto (PIB) oficial, em Portugal, tenha evoluído desde os 9.3%, em 1970, até 24.2%, em 2009. Por sectores de actividade, os resultados evidenciam que a ENR como percentagem do PIB oficial na agricultura e serviços

(continuação da página 1) aumenta no período 1998-2009, enquanto na indústria diminui. Estes indicadores continuarão a ser calculados no futuro, acentuando o interesse do tema e da metodologia desenvolvida. A apresentação contou com a presença do Presidente da Direcção do OBEGEF, Carlos Pimenta, que abriu a sessão, seguiu-se a apresentação do índice por Nuno Gonçalves e Óscar Afonso, associados do OBEGEF, e um pequeno espaço para debate.O encerramento ficou a cargo de Ana Paula Africano, subdirectora da FEP.

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Pós-Graduação em Gestão de Organizaçõessem Fins Lucrativos da EGP-UPBS (4ª edição)

estão abertas as candidaturas à Pós-Graduação em Gestão de Organizações sem Fins Lucrativos da eGP-UPbS, que iniciará a 4a edição no próximo mês de janeiro, curso especificamente desenhado para o Terceiro Sector.

Este sector encontra-se em crescimento e por isso capaz de gerar emprego em Portugal, à semelhança do que vem ocorrendo noutros países. Grande parte das organizações neste sector são geridas por direcções voluntárias pouco qualificadas, mas enfrentam desafios semelhantes aos das organizações com fins lucrativos, que passam pelas exigências de parâmetros de qualidade na sua gestão. Torna-se premente a mudança na gestão e organização deste sector, não só devido às recentes orientações políticas, que colocam em causa a sustentabilidade económica das mesmas, como à própria reflexão no seio do sector, no sentido de diminuir a dependência dos subsídios estatais e poder criar estratégias de auto-financiamento aproximadas ao sector

privado, tornando-se num sector mais competitivo e sustentável. As organizações sem fins lucrativos recorrem em grande parte ao trabalho voluntário que coexiste e é gerido em simultâneo com o trabalho efectuado por empregados profissionais, cujas qualificações e competências importa desenvolver. Assim esta Pós-Graduação dotará os participantes de formação técnica e científica multidisciplinar de forma a permitir uma visão integrada, actual e aplicada da Gestão das Organizações sem Fins Lucrativos, onde se incluem os Serviços Públicos, o que será uma mais-valia para aqueles que aí exercem funções. O curso tem o objectivo de formar e reciclar os quadros e chefias das ONG’s sem fins lucrativos e dos Serviços

Públicos, permitindo a tomada de decisões e o exercício de múltiplas funções nestas organizações, desde a administração, às áreas de marketing, gestão de voluntários, contabilidade e fiscalidade do terceiro sector, gestão financeira e análise de projectos de investimento, gestão da qualidade e eficácia, entre outras.O curso inclui ainda formação para o desenvolvimento de atitudes e competências de trabalho em equipa, incluindo o exercício eficaz de papéis de liderança, indispensáveis ao desenvolvimento pessoal, empreendedorismo e competitividade das organizações, o que será uma mais-valia para aqueles que o frequentarem.

FEP representada na 2ª conferênciada UTEN Portugal Program - UT Austin|Portugala convite dos coordenadores nacional e norte-americano da rede University Technology Enterprise Network (UTen), josé Manuel Mendonça e David Gibson, respectivamente, aurora Teixeira, professora da FeP e investigadora do CeF.UP, ineSC Porto e obeGeF, apresentou na 2a Conferência da UTen o trabalho “UTen Spin-off and TTos Survey”.

O trabalho teve por objectivo realizar a 1ª inquirição nacional aos gabinetes de apoio à transferência de tecnologia, também designados Technology Transfer Offices (TTO). Adicionalmente, foi avaliada, em termos quantitativos e qualitativos, a dinâmica empreendedora das entidades que compõem a rede (todas as universidades públicas portuguesas, Institutos de I&D, Parques de Ciência e

Incubadoras) através de um levantamento exaustivo dos spin offs académicos criados nos últimos 5 anos. Por fim, foi avaliado o desempenho de 14 spin offs académicos, nas vertentes dinâmica de emprego, potencial de inovação e propensão à internacionalização. O inquérito nacional foi concebido e implementado por Aurora Teixeira e James Jarrett (IC2, Texas Austin), contando com a colaboração de diversos responsáveis pelos TTOs portugueses. O levantamento da informação sobre os spin offs académicos foi realizado por uma equipa constituída por Aurora Teixeira (coord.) e as investigadoras, recém-licenciadas da FEP, Claúdia Moutinho Brandão, Inês Silva, Mafalda Carmo e Sara Fernandes.A conferência, subordinada ao tema

“Science and Technology Commercialization

in a Globally Networked Economy”, decorreu no passado dia 25 de Outubro em Lisboa, na Universidade Nova de Lisboa e contou com as presenças de reputados investigadores mundiais na área da economia/gestão da inovação e transferência de tecnologia, bem como as mais altas individualidades do ensino superior em Portugal (representadas pelos respectivos reitores e vice-reitores) e autoridades de política relacionadas com a área do ensino superior e inovação, designadamente, o Ministro da Ciência e Ensino Superior, Mariano Gago e o respectivo Secretário de Estado, Manuel Heitor. UTEN Austin é uma componente do Programa UT Austin|Portugal International Collaboratory on Emerging Technologies, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, MCTES.

Teresa Proença, Coordenadora da Pós-Graduação em Gestão das Organizações Sem Fins Lucrativos

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DESTAQUE

“Data Mining with R, learning with case studies”

obra de luís Torgo é já o n.° 1de vendas da amazon.co.uk

O livro de autoria de Luís Torgo “Data Mining with R, learning with case studies” é já o nº 1 de vendas da amazon.co.uk na área de data mining. Luís Torgo é associado do Observatório de Economia e Gestão de Fraude, OBEGEF e investigador no LIAAD, Laboratório de Inteligência Artificial e Apoio à Decisão.

Esta publicação é composta por quatro estudos de caso, do qual se destaca o capítulo sobre métodos analíticos de detecção de fraude. A ideia é facilitar a aprendizagem da mineração de dados através do método “aprender fazendo” quer em ambientes académicos como não académicos.

3a edição do Encontro de Jovens Investigadores da Universidade do Porto (IJUP’10)

Trabalho de investigação de estudantes da FEPentre os 5 melhores

entre 17 e 19 de Fevereiro de 2010 mais de 700 jovens estudantes do 1° e 2° ciclos da Universidade do Porto apresentaram 410 projectos de investigação na terceira edição do encontro de jovens investigadores da Universidade do Porto (ijUP’10).

O IJUP tem como objectivos maiores proporcionar aos jovens estudantes universitários uma primeira experiência no mundo “real” da investigação científica, estimulando a discussão interdisciplinar entre as várias vertentes de investigação desenvolvidas na Universidade do Porto. A comissão organizadora do IJUP’10 é composta por 21 elementos de unidades orgânicas da U. Porto e dos seus institutos de interface que pretendem fazer do IJUP um encontro de saberes de toda a U.Porto. Duas professoras da FEP, Aurora Teixeira e Manuela Aguiar, fazem parte desta comissão, representando, respectivamente, a FEP e o Centro de Matemática da Universidade do Porto.Seguindo o modelo de um congresso científico, o IJUP10 foi organizado em

torno de 13 sessões de apresentação (8 para comunicações orais e 5 para posters), envolvendo 23 áreas científicas. O convívio e o debate científico marcaram o tom deste encontro entre os mais novos talentos da ciência portuguesa. À semelhança das edições anteriores, o IJUP’10 foi palco de projecção para vários estudantes estrangeiros da U.Porto. A estes juntaram-se nove estudantes brasileiros que vieram ao Porto apresentar os seus trabalhos, no âmbito da cooperação entre a U.Porto e duas universidades de São Paulo, UESP e UNESP. Em Novembro próximo, o caminho inverso será percorrido pelos autores das cinco melhores apresentações do IJUP, a quem será dada a oportunidade de divulgar os respectivos projectos em dois congressos no Brasil.

Entre os cinco trabalhos seleccionados consta o estudo “Empreendedorismo Social: Uma análise via associativismo juvenil”, da autoria dos estudantes da FEP Filipe Ribeiro, Ana Veloso e Artur Vieira que já no ano transacto haviam ganho o 1º prémio do Concurso de Investigação FEP/AEFEP ‘Applied Research in Economics and Management’. Filipe Ribeiro, estudante do 3º ano de Economia, integrou a delegação de cinco estudantes da Universidade do Porto que visitou a USP e a UNESP em Novembro de 2010. Esta distinção constitui um excelente indicador da enorme valia da investigação que é feita pelos estudantes da FEP e que a toda a comunidade FEPiana deve encher de orgulho!Aurora Teixeira e Manuela Aguiar

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[email protected] a 17 de Março de 2011

FEIRA DOS MESTRADOS DA FEP

EM DIA

Escolas@FEP: Investidores em ponto pequenoPré-universitários a “operar” nos Mercados Bolsistas da Faculdade

Pelo terceiro ano consecutivo, a FeP abriu as portas aos estudantes do ensino básico e secundário para lhes proporcionar a oportunidade de gerirem uma carteira de títulos, passarem pelo desafio de efectuar compras e vendas de acções cujos títulos variavam em tempo real e ainda conhecerem a FeP, os seus serviços, os seus estudantes, os seus grupose associações e o espírito da Faculdade.

À chegada, os visitantes foram organizados em equipas e encaminhados para o Salão Nobre, onde assistiam a uma apresentação e explicação acerca do jogo e a um vídeo sobre a FEP. De seguida, metade dos membros de cada equipa saiu para jogar o “Jogo de Carteiras” no qual as equipas dispunham de 10 000€ para investir em acções, que representavam cada um dos principais locais de interesse da FEP. Cada equipa, acompanhada por um Estudante Voluntário teve de realizar um percurso pela FEP, ao longo do qual efectuavam operações de compra ou venda de acções, cujos valores variavam de local para local. Simultaneamente, em três locais específicos de passagem, que representavam 3 das principais bolsas europeias (Nyse Euronext, Tokyo e London) as equipas tiveram a oportunidade de realizar um “open outcry”, comprando e vendendo títulos cujas cotações variavam de acordo com acontecimentos exógenos que ocorriam durante os 8 minutos em que se encontravam nessa sala de mercados.O objectivo de cada equipa foi a maximização do valor em carteira e, claro, a experimentação na prática do papel de um profissional da área dos mercados financeiros.A outra metade dos membros de cada equipa ficou no Salão Nobre a jogar o “Jogo de Perguntas e Respostas”, que contemplava questões relacionadas com a área de Economia e Gestão, em geral, e com a FEP em particular. Concluídos os jogos trocaram de posições, sendo que a segunda metade partiu para o jogo de Carteiras com o montante e os títulos que a primeira metade teve no final do jogo.Para os professores acompanhantes, foi preparada uma sessão que se iniciou com

uma visita guiada à FEP, e prosseguiu com uma recepção por parte da Prof. Ana Paula Africano (sub-directora da FEP), e com uma tertúlia para discussão de temas de interesse. No final, foi oferecido um Coffee-Break a todos os professores presentes.O feedback recebido até ao momento

foi extremamente positivo, bem como as avaliações realizadas pelos visitantes, tendo sido particularmente valorizada a oportunidade oferecida para conhecer a FEP, os seus cursos e saídas profissionais, bem como a diversão proporcionada e a qualidade do evento em termos gerais.

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Seminários da FEP

Recent debates on poverty and inequality

Organizado conjuntamente pela Faculdade de Economia do Porto (FEP) e Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), este ciclo de eventos tem por objectivo perpetuar a memória de tão estimado ser humano e, adicionalmente, fomentar a investigação interna e externa numa área científica tão cara à Leonor e onde obteve expressiva notoriedade nacional e internacional: pobreza e desigualdade. Pretende constituir, assim, um espaço privilegiado para apresentação e debate da investigação estado-de-arte neste domínio científico. O Comité Científico da conferência é constituído por alguns dos mais reputados investigadores, a nível nacional, nas áreas da pobreza e desigualdade de rendimentos, designadamente, Ana Cardoso, Carlos Farinha Rodrigues, José António C. Pereirinha, José Madureira Pinto, Manuel Brandão Alves, Manuela Silva, Maria do Pilar González, Nuno Alves e Virgílio Pereira. A edição deste ano esteve integrada no ‘Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social’, tendo como orador principal o Coordenador Nacional desta iniciativa, Edmundo Martinho (também presidente do Instituto da Segurança Social). Foram apresentados 14 trabalhos de investigação cujo âmbito foi verdadeiramente multidisciplinar e multifacetado tal como a temática de base, envolvendo áreas disciplinares tão distintas (mas interligadas) como a economia, a sociologia, a psicologia, o direito e a inovação social. Entre outros, alguns pontos importantes emergiram das discussões realizadas nesta 2ª conferência:

- o tema da pobreza ser ainda um tema relativamente pouco estudado, em Portugal, nomeadamente na área da economia;

- o tratamento deste tema convocar para a discussão científica, mais claramente do que outros temas o fazem, contributos de vários campos do conhecimento nomeadamente a economia, a sociologia e a psicologia social. O que representa um desafio importante para os investigadores nomeadamente dentro da UP;

- existirem discussões conceptuais a aprofundar (o que é ser pobre; pobreza absoluta versus pobreza relativa; pobreza individual e pobreza familiar; pobreza e dimensão regional, …) e cuja prossecução poderá permitir que se interpele o INE (Instituto Nacional de Estatística) no sentido de produzir mais e melhor informação susceptível de ser utilizada para estudos aprofundados sobre o tema;

- a importância de difundir informação e alargar a discussão sobre estudos de caso (decorrentes de práticas desenvolvidas em regiões e/ou em instituições específicas) que evidenciem as virtualidades e/ou os problemas de certas medidas e de certos programas de combate à pobreza.No actual contexto de crise mantêm-se actuais as pertinentes considerações de Leonor Vasconcelos Ferreira, que aqui se reproduzem e que (mais do que) justificam a continuidade na organização destas conferências em sua memória, de resto um gesto modesto para quem nos deu e deixou tanto!

Aurora Teixeira/Sandra Silva/Pedro Teixeira

Decorreu na FeP no passado dia 11 de Setembro de 2010 a 2a Conferência em memória da nossa inesquecível professora, investigadora, colega e amiga, leonor Vasconcelos Ferreira.

“A existência em Portugal de uma forte percentagem de pobres crónicos no total da população identificada como pobre deve levar a especial atenção na focagem e definição de políticas verdadeiramente capazes de romper os processos cumulativos de desvantagem e privação.

“Neste contexto, é ainda particularmente preocupante a transmissão intergeracional da pobreza, com toda a negação de condições de desenvolvimento pessoal às crianças e jovens persistentemente desfavorecidos no que toca aos recursos dos seus agregados familiares.” “(…) acrescendo aos elevados níveis de desigualdade na distribuição de rendimentos, de incidência, de intensidade e de severidade da pobreza, também se verifica em Portugal, em comparação com os seus parceiros europeus, um padrão mais conservador em termos de mobilidade de rendimentos, uma menor rotação nas situações de pobreza e um núcleo mais forte de situações de pobreza crónica ou persistente.”

“Em particular, o risco de pobreza persistente em alguns tipos de agregados familiares, como os idosos ou famílias com crianças e jovens, coloca a necessidade de reequacionar o funcionamento de certos serviços sociais de que a sociedade portuguesa está ainda muito carenciada (nomeadamente os serviços de apoio à família e aos seus dependentes), assim como repensar as formas de acesso aos diversos direitos sociais constitucionalmente consagrados.”

“Os efeitos redistributivos das políticas sociais têm sido limitados em Portugal, nomeadamente no que concerne à redução da incidência da pobreza.”

in Leonor Vasconcelos Ferreira, “Dinâmica de Rendimentos, Persistência da Pobreza e Políticas Sociais em Portugal”, Working Paper da FEP nº 178, Junho de 2005.

EM DIA

Elísio Brandão, Director do Mestrado em Finanças e Fiscalidade e o Director de Gestão dos Créditos Tributários, DGCI, José Maria Pires, aquando da sua intervenção, realizada no âmbito daquele Mestrado no passado mês de Setembro. O Dr. José Maria Pires é o responsável pela cobrança coerciva de cerca de 1,2 mil milhões de euros de impostos anuais e é, também, o Director da Qualidade da DGCI.

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OBEGEFTransparency International em Portugal

Finanças da Universidade do Porto (CEF.UP) e do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas da Universidade do Minho (NIPE) visou promover a discussão sobre o tema geral da medição e avaliação do desempenho de pesquisa académica. Este projecto surge na sequência de uma

Workshop internacional sobre desempenhode pesquisa académica“Measurement and Evaluation of Academic Research Performance: Policy Implications” foi o workshop internacional liderado por Paulo Guimarães, docente da FEP em parceria com Miguel Portela, docente da Universidade do Minho. A organização conjunta do Centro de Economia e

parceria entre a CEF.UP e o NIPE com mais de 10 anos e que disponibiliza ao público informações sobre o ranking dos investigadores Português e instituições no campo da economia.Mais informações em: www3.eeg.uminho.pt/economia/nipe/cef.up+nipe-rank/

Pedro Teixeira faz a“Adolphe Blanqui Lecture”Intitulada “The or A? Placing Jacob Mincer in the History of (Labour) Economics”, a conferência inaugural da 14ª Annual Conference of the European Society for the History of Economic Thought (ESHET), ficou a cargo de Pedro Teixeira, docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). O papel de Mincer na história do pensamento económico e o modo como a sua obra influenciou a análise económica de diversos aspectos como o papel da educação e da formação no rendimento, o comportamento da oferta de trabalho e o papel do capital humano nos ajustamentos no mercado de trabalho inter e intra-empresa foram alguns dos pontos focados nesta conferência.Durante a sua participação nesta iniciativa, o docente da FEP recebeu ainda o prémio pelo livro “Jacob Mincer – A Founding Father of Modern Labor Economics” publicação que mereceu já destaque com a distinção de melhor Obra Monográfica de 2007-8 pela ESHET e a entrada na lista dos 10 livros mais importantes de 2007 pela Universidade de Princeton.

14a Annual Conference of the European Society for the Historyof Economic Thought (ESHET)

1. A Transparência Internacional é uma organização da sociedade civil global que lidera a luta contra a corrupção, congrega de forma consistente pessoas em todo o mundo que combatem a corrupção e os seus impactos devastadores sobre a sociedade. A sua missão é gerar uma mudança rumo a um mundo livre de corrupção.Com sede em Berlim, possui uma rede de instituições em diversos países (uma por país) que funcionam como parceiros privilegiados na prossecução deste combate global. Neste momento possui noventa capítulos nacionais.2. No contexto europeu, Portugal tem corrupção elevada como o confirmam diversos estudos internacionais e nacionais. Além disso, tem aumentado significativamente na última década. Como explicitávamos em Maio deste ano

“no Controle da Corrupção, Portugal tem em 1996 um índice de 1,56, ocupando a 91ª posição e em 2008, um índice de 1,08 (num mínimo de -1,90 e um máximo de 2,34), com a 83ª posição. (…) Nesta matéria há uma notória degradação da situação. É nos três últimos anos que a sua posição relativa é pior (83ª), embora o valor mais baixo seja o de 2006 (1,06). Estes dados confirmam a informação do índice da Transparência Internacional, mas de uma forma mais veemente, quer porque a degradação é revelada como mais acentuada quer porque os dados da TI são confirmados por mais uma dezena de fontes diferentes.” (Crónica na Visão online, “Depois de roubado trancas à porta”, 06/05/2010)3. Pelos objectivos da Transparência Internacional e sua dimensão universal e pela grave situação portuguesa era

imperioso e urgente, há vários anos, existir uma organização em Portugal que pudesse vir a constituir-se em capítulo português da Transparência Internacional.No dia 17 de Setembro procedeu-se à escritura da “TI – Transparência e Integridade, Associação Cívica”, tendo-se iniciado de imediato o processo de creditação como capítulo português da Transparência Internacional. Abriu-se uma nova fase no combate à corrupção em Portugal e ao nosso contributo à escala mundial.4. O Observatório de Economia e Gestão de Fraude contribuiu desde a primeira hora na constituição da TIAC, e continuará a fazê-lo através da presença na sua direcção.

Carlos Pimenta, Presidente da Direcção do OBEGEF

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EM DIA

O SEREIA – Serviço de Relações Externas e Integração Académica foi um dos primeiros serviços da FEP a ser reorganizado pelo novo Conselho Executivo da Faculdade, de forma a alcançar alguns dos seus objectivos, nomeadamente (i) reforçar a relação com instituições empresariais e sociais; (ii) aumentar a ligação da FEP com os seus diplomados; (iii) facilitar a integração

profissional dos diplomados da FEP; (iv) facilitar a integração académica dos estudantes e o desenvolvimento das suas competências pessoais e sociais.

O SEREIA está organizado em 5 unidades, cujas principais iniciativas para 2011 constam do quadro seguinte.

SEREIA Serviço de Relações Externas e Integração Académica

_ Dinamização e gestão da Bolsa de Emprego _ Colaboração em processos de recrutamento e iniciativas afins _ Estabelecimento de protocolos de estágio e outras parcerias_ Criação e dinamização do FEP Business Club

_ Criação e dinamização da FEP Alumni Network_ Acompanhamento de trajectórias profissionais dos diplomados FEP_ Mentorado Profissional_ Embaixadores FEP (a nível nacional e internacional)_ Fepianos no Mundo_ Gestão de carreira / (re)orientação profissional

_ Balanço de competências_ Workshops para desenvolvimento de soft skills e competências técnicas_ Experiências de Learning from doing (NEV)_ Missão Cidadania 2011_ Pool de Talentos FEP 2011

_ Concurso Gestão de Ideias para Economizar (III edição)_ FEP Stock Exchange (IV edição)_ Dia Aberto (IX edição)_ Apresentação da FEP na sua Escola_ Recepção de visitas de grupos de estudantes pré-universitários à FEP

_ Aconselhamento pontual_ Apoio aos estudantes com necessidades educativas especiais_ Consulta psicológica_ Orientação vocacional/profissional_ Monitorização do (in)sucesso académico_ Sessão de Boas-Vindas aos estudantes do 1º ano

Ana CarvalhoFilipa MonteiroSofia [email protected]

Filipa MonteiroSofia [email protected]

Márcia Gonç[email protected]

Ana [email protected]

Ana [email protected]

SEREIA /UNIDADES PRINCIPAIS INICIATIVAS 2011 CONTACTO

EMPRESAS & INSTITUIÇÕES

ALUMNI

ACADEMIA DE COMPETÊNCIAS

ESCOLAS

APOIOPSICOSSOCIAL

Abertura a novas ideias e aposta na melhoria contínua são alguns dos princípios da nossa actuação.Se tiver um novo projecto, uma sugestão ou uma simples ideia, não hesite em contactar-nos.

Ana Carvalho Márcia Gonçalves

Sofia VeigaAna Matos

Filipa Monteiro

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O programa da competição incluiu, para além da resolução do caso de 40 horas (meias-finais e finais), eventos culturais e de integração, como o ”X´perience Singapore”. Um dos momentos relevantes da competição foi também o “Sustainability Roundtable”, um almoço-debate, em que os alunos tiveram oportunidade de discutir o tema da Sustentabilidade com empresários de empresas de referência de Singapura.A competição consistiu em três grupos (de três equipas cada) tendo a equipa da FEP sido adstrita ao grupo C, tal como a Otago Business School e a Nanyang Business School.O caso deste ano versava sobre a Wilmar International, uma

Asian Business Case Competion 2010

A FEP EM SINGAPURA

Durante os dias 11 a 15 de outubro de 2010, uma equipa de alunos da Faculdade de economia do Porto, constituída por joão reis, luís Costa, nuno Moreira e Tiago loureiro, acompanhada pela Professora renata blanc participou na asian business Case Competion 2010, uma competição organizada nanyang business School, em Singapura. esta competição teve como tema central a Sustentabilidade.

empresa Australiana, líder de produção de óleo de palma, que tinha recentemente adquirido outra empresa, líder daquele país no sector do açúcar, e enfrentava o desafio de definir uma estratégia de integração e de sustentabilidade para o futuro. As equipas participantes tiveram 40 horas para desenhar uma recomendação consistente e sustentada. Terminadas as 40 horas deu-se lugar às meias-finais, em que só uma equipa de cada grupo passaria à final. Passaram as equipas da Maastricht University, Auckland University of Technology e Nanyang Business School.A Maastricht University foi a vencedora do ABCC 2011.A equipa da FEP teve uma boa prestação, fruto da qual surgiram já convites para participar em novas competições. Agradecemos o apoio da FEP, da Deloitte, da Fundação Oriente e Fundação Stanley Ho, bem como da Reitoria da Universidade do Porto, as quais foram essenciais à concretização deste projecto.

OS NOSSOS ALUNOS

A participação no Asian Business Case Competition (ABCC) foi uma experiência memorável. Os alunos da FEP alcançaram mais um feito ao serem seleccionados, de entre mais de 20 equipas de Universidades de todo o mundo, para representarem a FEP neste evento. O caso desta edição do ABCC foi muito desafiante e a maioria das soluções propostas inovadoras. Durante a competição os alunos tiveram a oportunidade de discutir o futuro da Sustentabilidade, num debate que contou com a participação dos CEO’s da Singapore Aerospace Manufacturing Pte Ltd e da Patni Computer Systems Limited, duas empresas de referência de Singapura. Creio poder dizer que todos saímos diferentes desta experiência, certamente mais enriquecidos.

Renata Blanc

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OS NOSSOS ALUNOS

A participação no ABCC 2010 foi, sem dúvida, uma experiencia extremamente enriquecedora tanto do ponto de vista pessoal como profissional. Profissionalmente porque me permitiu contactar com reputados profissionais de várias áreas e resolver mais um business case. Pessoalmente, ainda mais enriquecedor foi, porque tive a oportunidade única de conhecer pessoas de todos os cantos do mundo, alguns dos quais os melhores alunos de outras faculdades, de contactar com as diferentes culturas e conhecer Singapura, que me fascinou pelo seu desenvolvimento e realidade totalmente oposta à europeia.

Nuno Moreira

Para mim, esta competição foi uma oportunidade única numa vida de estudante. Competir com os melhores do mundo numa área de que gostamos torna-se um presente quase perfeito para um finalista que assim vê os seus esforços recompensados. Além da magnitude do evento ainda tivemos o bónus da localização ser no outro lado do mundo. Em Singapura, uma cidade-estado de confluência de culturas, experimentamos um pouco das culturas Chinesa, Tailandesa, Malaia e Indiana. Tudo num clima ligeiramente ocidentalizado pela influência histórica Inglesa, o que diminuiu o choque cultural. Agora, em retrospectiva, sinto-me um privilegiado pela experiência que tive, pelo desafio superado e pelos conhecimentos e contactos que ganhei.

Tiago LoureiroFoi sem dúvida uma das experiências mais enriquecedoras de todo o meu processo académico. Conhecer uma nova realidade e estar em contacto com alguns dos futuros gestores de topo é importante para qualquer aluno. Tudo isto só foi possível com o apoio generoso dos nossos patrocinadores.

Luís Costa

Bolsa de Emprego On-Line da FEP(www.fep.up.pt/bolsadeemprego)

PAT

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ESO

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IOS:

A experiência da Asian Business Case Competition começou em pleno Verão, quando a equipa trabalhou arduamente para resolver o caso da Tata Consultancy Services. O esforço foi amplamente recompensado pela qualificação para a final. Após o anúncio, foi também muito forte o esforço no sentido de obter apoios para financiar a viagem até Singapura. Também essa etapa foi passada com sucesso.A participação na competição foi extremamente interessante por permitir explorar um novo paradigma na produção agrícola a nível mundial no caso específico da Wilmar International Pte. A partilha de experiências com estudantes de todo o mundo foi muito interessante e inspiradora, permitindo trazer novas perspectivas para o pensamento quotidiano em Portugal. Agradeço apoio de todos os patrocinadores por nos proporcionar esta experiência. Estamos agora empenhados em construir uma estrutura que permita à FEP levar cada vez mais alunos a estas competições para que possam usufruir desta importante experiência.

João Reis