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  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    SOJA INDUSTRIA 1. OBJETIVO:

    A presente norma tem por objetivo definir os procedimentos de recebimento,

    classificao , armazenagem e expedio de soja comercial.

    2. Para os efeitos desta norma, considera-se os seguintes padres:

    2.1 SOJA: So os gros de qualquer cultivar da leguminosa Glycine max (1) Merril.

    2.2 UMIDADE: o percentual de gua encontrado na amostra em seu estado

    original. Para o procedimento da umidade feito a coleta de uma amostra da carga

    atravs de calador manual ou mecnico e, atravs da coleta da amostra nas

    graneleiras. Procede-se a limpeza para verificar a impureza para posteriormente fazer

    a anlise da umidade da soja que dever estar com menos de 1% de impureza.

    2.3 MATRIAS ESTRANHAS OU IMPUREZAS: todo material que vazar atravs da

    peneira com dimetro de 3,0 mm, espessura de chapa 0,8 mm com uma quantidade

    de furos de 400 em cada 100 cm, ou que nela ficar retido, mas que no seja soja,

    inclusive vagem no debulhada. A casca do gro de soja (pelcula) retirada na peneira

    no considerada impureza. Incluir na impureza os gros verdes.

    As casas que tiverem mquinas para impureza com ar (Intecnial),

    utilizam a peneira especfica para soja com a regulagem certa do ar.

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    2.4 AVARIADOS: So os gros ou pedaos de gros que se apresentam:

    ARDIDOS;

    BROTADOS;

    IMATUROS

    CHOCHOS;

    MOFADOS OU DANIFICADOS.

    Gros com casca enrugada ou com alterao de cor, com desenvolvimento

    fisiolgico completo, somente so considerados avariados se sua polpa (parte interior)

    estiver alterada. Ser determinada na amostra isenta de matria estranha e/ou

    impurezas.

    ARDIDO: Gros ou pedaos de gros que se apresentam, pela ao do calor e/ou

    umidade, visualmente fermentados com colorao marrom ou escura na casca e

    internamente.

    BROTADOS: Gros que se apresentam com indcios de germinao ou germinados.

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    IMATUROS: Gros ou pedaos de gros que se apresentam verdes, por no terem

    atingido o seu desenvolvimento completo.

    CHOCHOS: Gros que se apresentam enrugados e atrofiados na seu desenvolvimento.

    MOFADOS: Gros ou pedaos de gros que se apresentam claramente afetados por

    fungos.

    DANIFICADOS: Gros ou pedaos de gros que se apresentam atacados por pragas

    e/ou doenas, afetados por processo de secagem ou por qualquer causa.

    2.5 QUEBRADOS: Pedaos de gros sadios, inclusive cotildones que ficam retidos

    na peneira especificada na matria entranha e/ou impureza. Sero apurados na

    amostra isenta de matrias estranhas e/ou impurezas e avariados.

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    2.6 ESVERDEADOS: Gros ou pedaos de gros que apresentam colorao

    esverdeada na casca e na polpa em decorrncia de maturao forada.

    PADRO DE CLASSIFICAO (Tolerncia)

    UMIDADE..............................................................14,0%

    GROS QUEBRADOS...............................................30,0%

    IMPUREZAS E/OU MATRIAS ESTRANHAS...................0,0%

    GROS AVARIADOS..................................................8,0%

    GROS ESVERDEADOS..............................................8,0%

    3. DIVERSOS:

    SECAGEM Em virtude de termos necessidade de manter a qualidade intrnseca do

    gro (principalmente protena) a temperatura de secagem dever se na mximo 80

    C.

    COLETA DE AMOSTRAS: Casa utilizar calador (1,50m):

    Carreta Agrcola....................................5 caladas;

    Caminho toco......................................8 caladas;

    Caminho truck.....................................10 caladas;

    Carreta................................................15 caladas;

    Obs: como a coleta e realizada em tombador, coletar na parte inferior do

    transportador em varios pontos da descarga nao somente nos cantos da descarga e

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    sempre de movimentos de tras para frente coletanto as faixas de produto como a

    impureza pode estar somente na parte inferior do transportador e assim retirando a

    amostra homogenia do lote.

    Nas bocas de descarga (graneleiras):

    O coletor de amostras dever circular ao redor da carga coletando de uma

    maneira homognea amostra de toda a carga.

    CUIDADOS:

    Ser feito uma coleta na incio das aberturas nas bocas de descarga at o 1

    tero da descarga, coletando da frente para trs e vice-versa. Uma segunda coleta ser

    feita no tero final da descarga. Observar sempre se existe acmulo de impureza na final

    da carga.

    Qualquer anormalidade que se observar na carga, tais como:

    Excesso de impureza;

    Excesso de umidade; dever ser comunicado e mostrado ao proprietrio da carga ou

    motorista a amostra para a sua certificao da classificao, bem como qualquer

    amostra onde o mesmo exigir. Nunca deixar de fazer uma nova amostragem e anlise

    quando o proprietrio da carga ou motorista ficar em dvida sobre o resultado da

    amostra inicial.

    A amostragem total dever ter em torno de 7 kg. A qual dever ser homogenizada

    somente 500 gramas.

    4. DETERMINAO DA UMIDADE:

    Todas casas tero um determinador de umidade modelo universal e um determinador de

    umidade modelo Dole que ficar como reserva para o modelo Universal em caso de

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    alguma falha mecnica no mesmo.

    O modelo universal ser operado com uma amostra de 60 gramas de soja com menos de

    1% de impureza (de preferncia 0%) e com uma presso de 575. A de temperatura

    mxima ser de 25 C e a mnima de 15 C. Na juno de temperatura com a leitura de

    megometro dever ser subtrado 2,5% da umidade inicial.

    Utilizar temperaturas entre 15 0C e 25 0C a temperatura que apresenta no termmetro

    do aparelho.

    Temperaturas acimas de 25 0C utilizar 25 0C como padro.

    Temperaturas abaixo de 15 0C utilizar 15 0C como padro.

    EM ANEXO:

    TABELA DE DESCONTO DE UMIDADE;

    TABELA DE DESCONTO DE GROS ARDIDOS.

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    4.TABELA DE DESCONTOS DE UMIDADE:

    % Umid % Descto % Umid % Descto % Umid % Descto % Umid % Descto

    14,0 0,00 19,3 8,40 24,6 15,80 29,9 23,30

    14,1 1,20 19,4 8,60 24,7 16,00 30,0 23,40

    14,2 1,30 19,5 8,70 24,8 16,10 30,1 23,50

    14,3 1,40 19,6 8,80 24,9 16,30 30,2 23,70

    14,4 1,60 19,7 9,00 25,0 16,40 30,3 23,80

    14,5 1,70 19,8 9,10 25,1 16,60 30,4 23,90

    14,6 1,80 19,9 9,30 25,2 16,70 30,5 24,10

    14,7 2,00 20,0 9,40 25,3 16,80 30,6 24,20

    14,8 2,10 20,1 9,60 25,4 17,00 30,70 24,30

    14,9 2,30 20,2 9,70 25,5 17,10 30,80 24,50

    15,0 2,40 20,3 9,80 25,6 17,20 30,90 24,60

    15,1 2,60 20,4 10,00 25,7 17,40 31,00 24,70

    15,2 2,70 20,5 10,10 25,8 17,50 31,10 24,90

    15,3 2,80 20,6 10,20 25,9 17,70 31,20 25,00

    15,4 3,00 20,7 10,40 26,0 17,80 31,30 25,10

    15,5 3,10 20,8 10,50 26,1 18,00 31,40 25,30

    15,6 3,20 20,9 10,70 26,2 18,10 31,50 25,40

    15,7 3,40 21,0 10,80 26,3 18,20 31,60 25,50

    15,8 3,50 21,1 11,00 26,4 18,40 31,70 25,60

    15,9 3,70 21,2 11,10 26,5 18,50 31,80 25,80

    16,0 3,80 21,3 11,20 26,6 18,60 31,90 25,90

    16,1 4,00 21,4 11,40 26,7 18,80 32,00 26,00

    16,2 4,10 21,5 11,50 26,8 18,90 32,10 26,20

    16,3 4,20 21,6 11,60 26,9 19,10 32,20 26,30

    16,4 4,40 21,7 11,80 27,0 19,20 32,30 26,40

    16,5 4,50 21,8 11,90 27,1 19,40 32,40 26,60

    16,6 4,60 21,9 12,10 27,2 19,50 32,50 26,70

    16,7 4,80 22,0 12,20 27,3 19,60 32,60 26,80

    16,8 4,90 22,1 12,40 27,4 19,80 32,70 27,00

    16,9 5,10 22,2 12,50 27,5 19,90 32,80 27,10

    17,0 5,20 22,3 12,60 27,6 20,00 32,90 27,20

    17,1 5,40 22,4 12,80 27,7 20,20 33,00 27,40

    17,2 5,50 22,5 12,90 27,8 20,30 33,10 27,50

    17,3 5,60 22,6 13,00 27,9 20,50 33,20 27,60

    17,4 5,80 22,7 13,20 28,0 20,60 33,30 27,80

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    17,5 5,90 22,8 13,30 28,1 20,80 33,40 27,90

    17,6 6,00 22,9 13,50 28,2 20,90 33,50 28,00

    17,7 6,20 23,0 13,60 28,3 21,00 33,60 28,20

    17,8 6,30 23,1 13,80 28,4 21,20 33,70 28,30

    17,9 6,50 23,2 13,90 28,5 21,30 33,80 28,40

    18,0 6,60 23,3 14,00 28,6 21,40 33,90 28,60

    18,1 6,80 23,4 14,20 28,7 21,60 34,00 28,70

    18,2 6,90 23,5 14,30 28,8 21,70 34,10 28,80

    18,3 7,00 23,6 14,40 28,9 21,90 34,20 29,00

    18,4 7,20 23,7 14,60 29,0 22,00 34,30 29,10

    18,5 7,30 23,8 14,70 29,1 22,20 34,40 29,20

    18,6 7,40 23,9 14,90 29,2 22,30 34,50 29,40

    18,7 7,60 24,0 15,00 29,3 22,40 34,60 29,50

    18,8 7,70 24,1 15,20 29,4 22,60 34,70 29,60

    18,9 7,90 24,2 15,30 29,5 22,70 34,80 29,80

    19,0 8,00 24,3 15,40 29,6 22,80 34,90 29,90

    19,1 8,20 24,4 15,60 29,7 23,00 35,00 30,00

    19,2 8,30 24,5 15,70 29,8 23,10

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    CRITRIOS PARA CLASSIFICAO DE GRO SOJA 2013

    Gros Verdes-Avariados-Chochos-Esverdeados-Umidade-Impureza

    1 Dever ser utilizada a quantia de 100 gramas para amostragem de gros verdes,

    imaturos, chochos e avariados.

    2 Separar gros verdes, imaturos e esverdeados tudo numa nica amostra,

    considerando como soja normal os que contiverem colorao amarelada.

    3 A tolerncia para gros imaturos e chochos de 8% (o ndice de 15%, adotado em

    safras anteriores, permanece para situaes emergenciais com autorizao do sr.

    Marcos).

    4 Classificar em separado gros avariados e chochos.

    5 A tolerncia para gros avariados de 8%.

    6 Para classificao de umidade e impureza dever ser utilizada a quantia de 500

    gramas para amostragem.

    7 Dever ser utilizada para classificao a peneira de 3,00 mm.

    A Casa So Borja, adequando-se ao mercado local, utilizar a peneira 3,50 mm.

    8 Fica parametrizada a tolerncia de 1% na amostragem de impurezas, nas

    transferncias entre as Casas.

    9 As discrepncias de classificao nas transferncias entre as Casas devero ser

    resolvidas diretamente pelos Gerentes Comerciais e/ou reportadas ao Diretor Marcos L

    Jasiowka.

    TABELA DE DESCONTOS SOJA ARDIDO

    Ardido (%) Desconto

    Ardido (%) Desconto

    Ardido (%) Desconto 1 0

    35 27

    69 61

    2 0

    36 28

    70 62

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    3 0

    37 29

    71 63

    4 0

    38 30

    72 64

    5 0

    39 31

    73 65

    6 0

    40 32

    74 66

    7 0

    41 33

    75 67

    8 0

    42 34

    76 68

    9 1

    43 35

    77 69

    10 2

    44 36

    78 70

    11 3

    45 37

    79 71

    12 4

    46 38

    80 72

    13 5

    47 39

    81 73

    14 6

    48 40

    82 74

    15 7

    49 41

    83 75

    16 8

    50 42

    84 76

    17 9

    51 43

    85 77

    18 10

    52 44

    86 78

    19 11

    53 45

    87 79

    20 12

    54 46

    88 80

    21 13

    55 47

    89 81

    22 14

    56 48

    90 82

    23 15

    57 49

    91 83

    24 16

    58 50

    92 84

    25 17

    59 51

    93 85

    26 18

    60 52

    94 86

    27 19

    61 53

    95 87

    28 20

    62 54

    96 88

    29 21

    63 55

    97 89

    30 22

    64 56

    98 90

    31 23

    65 57

    99 91

    32 24

    66 58

    100 92

    33 25

    67 59 34 26

    68 60

    Baseada na IN. N. 11, de 15 de Maio de 2007, do Ministrio da Agricultura, Pecuria e

    Abastecimento.

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    ARROZ EM CASCA

    1. OBJETIVO

    O objetivo deste documento fornecer informaes operacionais, padronizando as atividades

    envolvidas nas etapas de recebimento, expedio, classificao e armazenamento da unidade de Santa

    Maria/RS. Todas informaes devem ser rigorosamente observadas e atendidas sempre visando o bom

    andamento das atividades.

    2. DAS ATIVIDADES

    2.1. RECEBIMENTO, EXPEDIO E CLASSIFICAO

    O recebimento compreende importante etapa e inicio de toda a cadeia de atividades. aqui onde

    ser feita a coleta de amostras, sua devida classificao, identificao do cliente e descarregamento do

    veiculo, ou seja, recebimento do gro.

    Quando for operada a entrada/retirada de arroz de propriedade da CONAB, a classificao dever

    ser feita pela EMATER ou outro rgo credenciado;

    2.1.1 DA AMOSTRA

    2.1.1.1. Coleta da Amostra

    1 - a coleta das amostras deve ser feita em pontos do veculo, uniformemente distribudos, com

    o calador, conforme a Tabela a seguir, em profundidades que atinjam o tero superior, o meio e o

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    tero inferior da carga a ser amostrada, em uma quantidade mnima de 2 kg (dois quilogramas) por

    coleta, observando-se os seguintes critrios:

    Tabela - Nmero de pontos de coletas de amostra em relao ao tamanho do lote:

    Quantidade do produto que constitui o lote

    (toneladas)

    Nmero mnimo de pontos a serem

    amostrados

    at 15 toneladas 5

    de 15 at 30 toneladas 8

    mais de 30 toneladas 11

    2 aps coletado, verificar cuidadosamente se a amostra apresenta qualquer situao

    desclassificante ou outros fatores que dificultem ou impeam a classificao do produto. Estando em

    condies, dever ser homogeneizado misturar todas as coletas dos pontos em uma sacola plstica e

    misturar com a mo durante 30 segundos;

    3 dividir a amostra homogeneizada em 4 vias de amostra de 01 kg cada. O restante devolver

    na carga.

    I - uma amostra de trabalho para a realizao da classificao;

    II - uma amostra que ser colocada disposio do interessado;

    III - uma amostra para atender um eventual pedido de arbitragem; e

    IV - uma amostra destinada ao controle interno de qualidade por parte da Entidade

    Credenciada.

    4 identificar no rotulo de cada amostra a Nota Fiscal de Produtor e Nome do Produtor;

    5 enviar as amostras para o laboratrio e solicitar que o motorista aguarde a analise.

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    2.1.1.2. Classificao da Amostra

    1 - Da amostra de trabalho de 1 Kg, separa-se a metade (0,5 kg), retiram-se as matrias

    estranhas e impurezas utilizando-se peneira de crivos oblongos de 1,75 x 20,00 a 22,00 mm (um

    vrgula setenta e cinco por vinte a vinte e dois milmetros), executando movimentos contnuos e

    uniformes durante 30 (trinta) segundos ou utiliza-se o Selecionador de Impurezas ( utilizar uma

    amostra de 250 gr por 90 seg )- e observando-se os seguintes critrios:

    I - os gros chochos que vazarem na peneira sero considerados impurezas;

    II - os gros em casca e descascados inteiros ou quebrados que vazarem na peneira retornaro

    amostra de trabalho;

    2 - as impurezas e matrias estranhas que ficarem retidas na peneira sero catadas

    manualmente, adicionadas s que vazaram na peneira e pesadas, determinando seu percentual e

    anotando-se o valor encontrado no laudo de classificao.

    D = Pi x (Ti/100)

    D = desconto de impureza em Kg;

    Pi = massa inicial do produto em Kg; e

    Ti = teor de impurezas do produto.

    Se for constatado impureza acima de 2% o motorista devera ser avisado que no ser

    descarregado. Caso impureza estiver dentro do limite, a classificao seguira normalmente.

    3 Determinar a umidade do gro com o aparelho de Medidor de Umidades Gehaka G 929(

    ligar o parelho e despejar na abertura de cima do aparelho uma quantidade de 200 g da amostra ), e

    anotar no laudo de classificao. Se for constatado umidade acima de 13% o motorista dever ser

    avisado que no ser descarregado. Caso umidade estiver dentro do limite, a classificao seguira

    normalmente.

  • NORMAS PARA RECEBIMENTO DE GROS SAFRA 2015

    4 - Da amostra de trabalho, isenta de matrias estranhas e impurezas, devem-se pesar 100 g

    (cem gramas) que sero submetidos ao beneficiamento, em engenho de prova previamente regulado,

    atendendo a recomendao do fabricante, observando ainda o que segue:

    I - previamente ao brunimento dos gros, identificar e separar o gro vermelho e o gro preto, pesando-

    os conjuntamente e determinando o percentual sobre a quantidade de arroz integral obtida aps o

    descascamento;

    II - retornar o gro vermelho e o gro preto amostra de arroz e submet-la ao brunimento para

    determinao da renda, encontrando o percentual e anotando o resultado no laudo de classificao; e

    III - para verificao do grau de polimento do gro, recomenda- se a utilizao de equipamento

    especfico de medio para adequao do tempo total de beneficiamento.

    5 - A amostra resultante do beneficiamento submetida ao trieur, para a separao dos gros

    inteiros e quebrados, observando o seguinte:

    I - efetuar um repasse manual na poro retida no cocho, retirando os gros inteiros e adicionando-os

    poro retida no trieur; e

    II - conservar separados os gros inteiros dos quebrados para posterior utilizao na determinao da

    classe, do rendimento e dos defeitos.

    6 - Para a determinao da classe do arroz, homogeneizar e quartear sucessivamente a amostra

    de gros inteiros at obter uma subamostra que, aps a retirada dos gros imperfeitos em suas

    dimenses, resulte em uma amostra de, no mnimo, 5 g (cinco gramas), anotando-se no laudo de

    classificao o peso encontrado e observando- se os seguintes critrios:

    I - iniciar a determinao da classe pelo comprimento dos gros, verificando as diferentes dimenses

    relativas aos gros longo, mdio e curto; para separar os gros longo fino e longo, dos mdio e curto,

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    travar o equipamento paqumetro - em 5,99 mm (cinco vrgula noventa e nove milmetros):

    a) os gros com comprimento menor que 6,00 mm (seis milmetros) so das classes mdio ou curto; e

    b) os gros com comprimento maior ou igual a 6,00 mm (seis milmetros) so das classes longo fino ou

    longo;

    II - o prximo passo consiste em travar o equipamento em 4,99 mm (quatro vrgula noventa e nove

    milmetros) e submeter os gros mdio e curto medio do comprimento:

    a) os gros com comprimento maior ou igual a 5,00 mm (cinco milmetros) so da classe mdio; e

    b) os gros com comprimento menor que 5,00 mm (cinco milmetros) so da classe curto;

    III - os gros com comprimento maior ou igual a 6,00 mm (seis milmetros), das classes longo fino ou

    longo, sero submetidos medio da espessura, travando o equipamento em 1,90 mm (um vrgula

    noventa milmetros):

    a) os gros que no passarem na abertura do equipamento sero considerados da classe longo; e

    b) os gros que passarem na abertura do equipamento iro para o teste de determinao da relao

    comprimento/largura; se o resultado da diviso do comprimento pela largura for maior ou igual a 2,75

    (dois vrgula setenta e cinco), o gro ser considerado da classe longo fino; se o resultado da diviso do

    comprimento pela largura for menor que 2,75 (dois vrgula setenta e cinco), o gro ser considerado da

    classe longo;

    IV - no teste da relao comprimento/largura, como outra alternativa operacional, aqueles gros que

    apresentarem a largura menor que 2,17 mm (dois vrgula dezessete milmetros) sero enquadrados

    diretamente na classe longo fino;

    V - se o percentual de gros longo ou longo fino, individualmente, no atingir 80% (oitenta por cento)

    do peso da amostra, deve-se considerar o somatrio de gros longo com longo fino para o

    enquadramento do produto na classe longo, desde que atingido o percentual mencionado; e

    VI - fazer constar, obrigatoriamente, no laudo de classificao, os percentuais de gros das classes

    encontradas na amostra.

    7 - Para a determinao do rendimento do arroz, concluir a separao dos gros inteiros e

    quebrados, de acordo com a Classe a que pertena, pesar, encontrar o percentual do Rendimento e

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    anotar no laudo de classificao.

    8 - Para a determinao dos defeitos do arroz em casca natural, identificar e separar os defeitos

    nas pores de gros inteiros e de gros quebrados do arroz beneficiado polido que originou o

    rendimento, observando o que segue:

    I - separar os gros ardidos, picados ou manchados, gessados e verdes, e amarelos;

    II - pesar os defeitos isoladamente e anotar no laudo de classificao o peso e o percentual encontrado

    de cada um, sendo o seu resultado expresso com 2 (duas) casas decimais, para posterior

    enquadramento em tipo, fazendo a converso dos valores pela frmula a seguir: valor em % = peso do

    defeito (g) x 100/peso da renda (g); e

    9 - Por fim, proceder ao enquadramento do arroz em tipo observando o estabelecido abaixo e

    concluir o preenchimento do laudo de classificao.

    Arroz em Casca Natural - Limites mximos de tolerncia expressos em %/peso.

    Tipo Ardidos Picados ou Manchados

    Gessados e Verdes

    Rajados Amarelos

    1 0,15 1,75 2,00 1,00 0,50

    2 0,30 3,00 4,00 1,50 1,00

    3 0,50 4,50 6,00 2,00 2,00

    4 1,00 6,00 8,00 3,00 3,00

    5 1,50 8,00 10,00 4,00 5,00

    2.1.1.3. Acondicionamento da Amostra

    No acondicionamento e no modo de apresentao do arroz em casca, dever ser observado o que

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    segue:

    1 dever ser guardado nas caixas de amostras devidamente anotados suas especificaes como

    classificao e identificao; e

    2 guardar no armrio de amostras.

    2.1.1.4. Rotulagem da Amostra

    Na marcao ou rotulagem do arroz em casca, dever ser observado o que segue:

    1 - as especificaes de qualidade do produto referente marcao ou rotulagem devero estar em

    consonncia com o respectivo Laudo de Classificao; e

    2 Anotar ou colar cpia do Laudo de Classificao na caixa de amostra.

    2.1.2. Ordem de Descarregamento

    Aps ser devidamente coletada a amostra, o motorista do veiculo devera aguardar no ptio ate

    receber a ordem para:

    1 - efetuar a pesagem da carga; e

    2 - o veiculo encaminhado ate a moega para o descarregamento.

    Aps descarregamento o veiculo deve retornar a balana para nova pesagem, j totalmente

    descarregado. Recebera no ato o ticket com os registros da pesagem onde deve constar o peso bruto e

    peso liquido.

    Dever ser obedecida a ordem de chegada dos veculos.

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    2.1.3. Ordem de Carregamento (Expedio)

    A ordem de carregamento devera ser encaminhada para o Chefe de Deposito e devera conter a

    quantidade a ser carregado, o silo, e a placa do veiculo.

    Recebida a ordem, o veiculo ser chamado para pesagem e posteriormente seu carregamento.

    Depois de carregado, ser pesado novamente onde o motorista devera receber o ticket com os registros

    de pesagem acompanhada da Nota Fiscal e demais orientaes sobre a carga.

    2.2. CONTROLE DE TERMOMETRIA

    As leituras devem ser efetuadas periodicamente num intervalo no maior de 03 dias, sempre no

    mesmo horrio (s 8 horas).

    A leitura dos sensores se d conectando o cabo compensado ao aparelho e a caixa seletoras de

    sensores, ligando o aparelho utilizando a tecla liga/desliga e pressionando as teclas referentes aos

    sensores na caixa seletora.

    Aps coletadas todos os pontos, deve-se passar para o caderno de Controle de Termometria,

    observando se no h pontos com temperaturas elevadas. Junto ao caderno h um campo de

    observaes para ser anotada qualquer particularidade verificada.

    2.3. CONTROLE DE AERAO

    Trabalhando juntamente com a termometria temos a aerao, que deve ser feita com o fim de

    manter a temperatura controlada dentro do silo.

    Antes de se ligar qualquer motor de aerao, deve ser verificado a umidade relativa, temperatura

    ambiente e umidade do gro para evitar o umedecimento ou secagem do gro.

    Digamos que um determinado gro com 13% de umidade est em equilbrio com o ar com

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    Umidade Relativa de 70% a 30C. Se colocarmos este gro num ambiente ou em contato com ar com

    40% de Umidade Relativa a 30C, existe um desequilbrio e haver a passagem da gua do gro para o

    ar (secagem). No caso inverso, se o ar estiver com 90% de Umidade Relativa a 30C, a gua do ar, em

    forma de vapor, tender a transferir-se para o gro (Umedecimento).

    Assim, deve-se compatibilizar, de acordo com as condies de sanidade, da temperatura e umidade

    dos gros armazenados, das condies climticas locais, tempo mximo que os gros podem

    permanecer nas condies originais sem que se inicie o processo de deteriorao, as caractersticas dos

    equipamentos instalados para se fazer a escolha da vazo mnima ou estimar o tempo que ser

    necessrio para completar a aerao

    Umidade de equilbrio (%) do arroz.

    Temperatura () Umidade Relativa (%)

    30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90

    10 9,9 10,4 10,9 11,4 11,9 12,4 13,0 13,6 14,2 14,9 15,8 16,8 18,1

    12 9,7 10,2 10,7 11,2 11,7 12,3 12,8 13,4 14,1 14,8 15,6 16,6 18,0

    14 9,6 10,1 10,6 11,1 11,6 12,1 12,7 13,3 13,9 14,6 15,5 16,5 17,9

    16 9,4 9,9 10,4 10,9 11,4 12,0 12,5 13,1 13,8 14,5 15,4 16,4 17,8

    18 9,3 9,8 10,3 10,8 11,3 11,8 12,4 13,0 13,7 14,4 15,3 16,3 17,6

    20 9,1 9,6 10,2 10,7 11,2 11,7 12,3 12,9 13,5 14,3 15,1 16,1 17,5

    22 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,6 12,1 12,7 13,4 14,1 15,0 16,0 17,4

    24 8,9 9,4 9,9 10,4 10,9 11,5 12,0 12,6 13,3 14,0 14,9 15,9 17,3

    26 8,7 9,3 9,8 10,3 10,8 11,3 11,9 12,5 13,2 13,9 14,8 15,8 17,2

    28 8,6 9,1 9,6 10,2 10,7 11,2 11,8 12,4 13,1 13,8 14,7 15,7 17,1

    30 8,5 9,0 9,5 10,0 10,6 11,1 11,7 12,3 13,0 13,7 14,6 15,6 17,0

    32 8,4 8,9 9,4 9,9 10,5 11,0 11,6 12,2 12,8 13,6 14,5 15,5 16,9

    Fonte: Queiroz e Pereira (2001)

    Anotar o horrio de ligamento e desligamento dos motores juntamente com os dados de umidade

    relativa e temperatura no caderno de Planilha de Controle.

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    2.4. CONTROLE DE INSETOS/PRAGAS E HIGIENIZAO

    2.4.1. EXPURGO E PROFILAXIA

    Antes de iniciar qualquer procedimento de expurgo ou profilaxia, devem-se comunicar os

    responsveis.

    1 Os produtos sero solicitados 3 dias antes de iniciar o processo de expurgo ou profilaxia e

    dever ser retirado do vendedor apenas na hora da aplicao;

    2 Aps a aplicao, encaminhar as embalagens vazias para o deposito indicado pelo vendedor.

    Silo com Estoque de Gros:

    Cobre-se a massa de gros com uma lona especial para expurgo. Em seguida, procede-se

    vedao de calhas e motores e inicia-se a aplicao do produto que se dar observando suas dosagens.

    Atentar para eventuais vazamentos em suas chapas.

    Silo sem Estoque de Gros:

    Quando o silo estiver sem estoque, dever proceder primeiramente a higienizao

    procedimento descrito no item 2.4.2.;

    Aps, pulverizar as paredes do silo, tuneis e calhas, com produto adequado.

    OBS.: Atentar para IPIs - Indispensvel a utilizao de mscara, luvas, botinas e capacete.

    2.4.2. HIGIENIZAO

    Nos ptios, silos e balana, a limpeza ser efetuada pelo seu responsvel operacional. Devera

    seguir a seguinte ordem:

    1 - Varrer ao redor dos silos para remover resduos de gros e p;

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    2 - Verificar acmulos de gua em dutos e poos dos elevadores;

    Se verificado a presena de acmulo de gua, deve-se fazer a retirada com a ajuda de uma

    bomba suco, bomba submersa, para secar o local mido.

    Somente permitida a entrada nos dutos e elevadores, para realizar a limpeza, se o

    funcionrio tiver curso e atualizao em dia da NR 33 e NR 35.

    A atualizao dos cursos deve ser realizada no perodo de 12 em 12 meses.

    3 - Verificar acmulos de resduos de gros nas roscas e realizar a limpeza;

    4 Verificar acmulos de resduos nos motores dos elevadores e aerao e realizar a limpeza;

    e

    5 - Limpeza nos quadros de comando; Sempre que for realizada a limpeza nos quadros de

    comando obrigatrio o desligamento da energia de toda a rede. Depois de feito este

    procedimento, deve-se retirar o p e resduos slidos do quadro de comando.

    6 Efetuar a limpeza interna dos silos, comtemplando o cho, paredes e teto, sempre que

    houver o esvaziamento. Manter o silo limpo para o recebimento de novos gros.

    A varredura do ptio deve ser procedida com vassouras de palhas ou equivalentes, aptas a retirar

    toda a sujeira acumulada.

    Limpeza em escritrios e banheiros ser efetuada por uma faxineira que devera ainda reabastecer,

    se necessrio, os sabonetes lquidos, papel toalha e papel higinico.

    No interior dos silos, dever proceder primeiramente a varredura e retirada de sobras de gros de

    dentro do silo, inclusive entre as paredes e montantes, utilizando uma vassoura para que no fique

    nenhum resduo acumulado. Tuneis e calhas tambm devem ser procedidas retirada de todos os

    resduos e sobras;

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    2.4.3. CONTROLE DE ROEDORES

    Cada silo metlico deve conter uma armadilha de roedores fixada no cho. Em seu interior deve

    ser colocada a isca (veneno) e verificada a cada dois dias sua quantidade, repondo a isca nas

    armadilhas que foram totalmente consumidas.

    Sete dias apos a aplicao inicial, substituir as que foram consumidas por novas iscas e recolher

    as que no foram consumidas. Caso haja alguma isca em que o consumo tenha sido parcial, mant-las.

    Quando completar quatorze dias aps a verificao da aplicao inicial, devem-se revisar as

    iscas. As que no tiverem consumo devero ser recolhidas, as que apresentarem sinal de consumo

    devero ser mantidas e as que forem tiverem sido completamente consumidas devero ser substitudas

    por novas iscas.