n.º322 / julho de 2008

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0,60 Euros (IVA INCLUIDO) " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Nº. 322 31 DE JULHO 2008 Ano XXXI 2ª. SÉRIE PORTE PAGO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXAPAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO DE00552006MPC AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected] CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE ORGULHO NO PASSADO ... APOSTA NO FUTURO CASTANHEIRA DE PERA E PEDRÓGÃO GRANDE COMEMORARAM DIA DO CONCELHO Pág s . 16 e 17 Pág s . 12 e 13 FIGUEIRÓ DOS VINHOS - ST. MAXIMIN Geminação é uma realidade Pág. 3

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Page 1: N.º322 / Julho de 2008

2008.07.31

0,60 Euros(IVA INCLUIDO)

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Nº. 32231 DE JULHO2008Ano XXXI2ª. SÉRIE

PORTEPAGO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRODE00552006MPC

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar AlvesSEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected]

CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE

ORGULHO NO PASSADO ... APOSTA NO FUTURO

CASTANHEIRA DE PERA E PEDRÓGÃO GRANDE COMEMORARAM DIA DO CONCELHO Págs . 1

6 e 17

Págs . 1

2 e 13

FIGUEIRÓ DOS VINHOS - ST. MAXIMINGeminação é uma realidade Pág. 3

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2008.07.312 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

R ÍZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

DEVESAvaldemar alves

DIA DO CONCELHO DE PEDRÓGÃO GRANDENo passado dia vinte e quatro de

Julho, o Município de Pedrógão Gran-de comemorou o seu dia, com a pre-sença de um membro do Governo, fa-zendo a entrega dos Prémios Autár-quicos aos alunos das escolas doconcelho, que se distinguiram noúltimo ano lectivo. Um dos momentosaltos das cerimónias.

Tiveram lugar algumas inaugura-ções, como o Centro Rural de MegaFundeira, uma obra de rara beleza,atendendo à sua localização e ambien-talismo.

As merecidas obras de beneficiaçãoda Avenida 25 de Abril, também tive-ram a honra de inauguração.

A última obra emblemática do con-celho que dignifica quem a idealizou ea colocou em prática, da qual vai bene-ficiar uma grande parte da região cen-tro, que será o Centro de InterpretaçãoTurística de Pedrógão Grande (nafoto), a primeira das obras inaugurada.

A apresentação pública do PercursoPedestre “Trilho dos Romanos – Es-trada Panorâmica do Cabril”, é um de-sejo muito antigo das populações dosdois Pedrógãos.

E assim vai o concelho de Pedrógão

Grande, de ano para ano, mais obramenos obra, a realidade é que se temfeito melhorias. Talvez não se tenhamrealizado aquelas que o seu PresidenteJoão Marques gostaria e ambicionava,mas tem realizado as possíveis à di-mensão do próprio concelho, das ver-bas atribuídas, da contenção de des-pesas e dos projectos que tem apre-sentado, uns aprovados e outros não.

As suas capacidades de gestorautárquico são-lhe reconhecidas, aliás,

REINVENTAR A HISTÓRIAQuantas memórias esquecidas se perdem definitivamente na morte

dos que ainda as iam lembrando e às quais, mais ninguém ligou nenhu-ma. Até que algum historiador mais curioso ou antropólogo mais criativoe algum outro arqueólogo mais experiente ou realizador mais reconhe-cido; reinvente, reformule e institua novas roupagens, a partir de umpequeno pedaço, entretanto conhecido ou de algum caco casualmentedescoberto, passando a ver e a viver o seu presente, a partir da Históriapassada e de tantas mais histórias perdidas. E que depois passamos areconhecer como identidade e a ligar como valor. Nem que poucotenham a ver com a Verdade, que foi já à muito esquecida!

Mas também existe uma diferença abissal e que tem a ver com ashistórias de quem as vivia e que necessariamente duravam os 365 diasde cada ano. De facto, para serem bem contadas, só vivendo-as denovo, saboreando-as a plenos cinco sentidos e sofrendo-as a plenosquatro costados. Ou serão sete?

Assim, é muito mais fácil assistirmos comodamente em casa, a quemconta e descreve a História resumida com o alcance limitado ereinventado de uma longa metragem.

ENVELHECER A PRECEITOA capacidade para apreciar e valorizar um vinho tem directamente a

ver com o nosso próprio envelhecimento. Dizem que um vinho tinto -e então se for do Porto... e da Bairrada – é quanto mais velho melhor.Também nós o seremos? Pelo menos, quanto a questões de degustaçãovinícola, parecemo-lo ser de facto!

Parece que o palato vai amadurecendo, consoante a idade vai avan-çando. De facto, poucos “teenagers” acompanham as suas refeiçõescom vinho e poucos nas idades dos “entas”, se puderem; o evitam!

A mim, se não me fizer companhia a uma boa refeição, um vinhocondizente, já não é bem a mesma coisa. É preciso é regra e moderação,todo o resto é o deleite próprio de uma boa bebida – e sem dúvida, domelhor acompanhamento.

Tal como um bom vinho velho, que necessita de um bom casco parao poder ser, também nós a partir do nosso velho gosto, vamos tratandomelhor da nossa vasilha!

COMPOSIÇÕESE ABSTRACÇÕES

Embrulhos e embrulhadasem dinheiro. Como os embrulhos eramfeitos de papel, atados com fios, asnotas começaram a cair. Fiquei aflita,amedrontada até, com tanto dinheiroa cair-me ali à frente.

A minha casa ficava isolada, semvizinhos a quem recorrer para meaconselharem.

Perguntei aos rapazes quem tinhaenviado as encomendas. Foi mecunha(patrão) – disseram em coro. E partiram.Chamei o Cipaneque, o meu bomamigo cozinheiro e confiei-lhe amissão de ir chamar o meu marido àpovoação. Entretanto, regressaram osmesmos rapazes a pedir asencomendas de volta – “tinha sidoengano…” por essa altura já tinhaaberto os outros embrulhos, à procurade alguma pista para aquela“farturinha”. Era um estendal que eutinha à frente e eu, de porta aberta,

Enquanto não nos considerassemadaptados ao meio, éramosconsiderados japoneses (!?!). Não seibem porquê … teria a ver com osolhos?... talvez mais fechados para asreferidas leis? Sei que só passadoalgum tempo é que adquiríamos oestatuto de “adaptados”, depois depassarmos por algumas provas,incluindo partidas – entre elas, a caçaaos gambozinos, as histórias defantasmas desordeiros, a venda deterrenos do Estado, enfim, um nãomais acabar de malandragem semmaldade, de gente nova e divertida.

Um dia, estava eu em casa, quandome apareceram três rapazes de raçanegra, com uns embrulhos à cabeça.Pensei que se tratava de compras feitaspelo meu marido e, curiosa, abri umdos volumes. Para meu grandeespanto, vi que eram maços de notas

A vida de um ser humano épreenchida por episódios estranhosque, por vezes, até parecem irreais. Notempo que atravessamos, carregadode materialismo onde, para muitos, odinheiro é símbolo de felicidade, emque se mata por dinheiro, perdem-seamizades e ganham-se outras (?) sópor dinheiro, esta história é, nomínimo, bizarra.

Aconteceu pouco tempo depois deter chegado a Moçambique, onde fuiter com o meu marido. Estava eu nachamada “idade de ouro” – marcoinesquecível de uma vida – vivendocom a despreocupação própria damocidade e do ambiente simples everdadeiro de África.

Estávamos em Muatua,desconhecendo quase por completo,

a vida e as leis domato.

prova desta verdade é a obra que temvindo a fazer e que no seu entenderainda não terminou.

Aproveito esta data, para lhe en-dereçar a minha gratidão, por tudoquanto tem feito pelo meu concelhoe pelas suas gentes, que merecem oesforço do Presidente da Câmara Mu-nicipal, dizendo-lhe que poderá con-tinuar a contar com a minha amizade,no sentido de se fazer cada vez maise melhor pelo nosso Concelho.

Outros tempos.Por terras de Moçambique.

com aquilo tudo em exposição… Pedique esperassem. Passado algumtempo, apareceu o meu maridoacompanhado por um amigo que eraagente de algodão. Vinham bastantedivertidos: Cipaneque já lhes tinharelatado o sucedido e lá foramcontando o que tinha acontecido.Explicaram que estavam a conversarno largo do Posto, quando chegou acarrinha da Companhia do Algodão,com o dinheiro para os mercados.Como a conversa era muito mais inte-ressante e era uma pena interrompê-la, chamaram uns rapazes que por aliandavam e pediram-lhes que levassemos embrulhos para casa. Como o meumarido estava há mais tempo nessa

terra, eles acharam por bem entregaros embrulhos na sua casa…

Esta era a vida do mato, em tempode paz. Natural, minimalista, confiante,divertida.

Também se contava que, numaocasião, na distribuição do dinheiropara os mercados por diversas terras,ocorreu uma avaria na carrinha detransporte. Como anoiteceu, o encar-regado e o motorista resolveram deixara viatura na estrada (com centenas decontos) e foram dormir à povoaçãomais próxima!

Era África. Eram outros tempos,outros valores. Sem mais comen-tários…

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2008.07.31 3REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

FIGUEIRÓ DOS VINHOS E SAINT MAXIMIN FORMALMENTE GEMINADOS2ª CARTA DE GEMINAÇÃO ASSINADA

De 25 a 29 de Julho, deslocou-se a Fi-gueiró dos Vinhos uma delegação da Com-mune de Saint Maximin, liderada peloMaire daquele vila francesa, Serge Macu-dzinski para a assinatura da 2ª Carta deGeminação entre aquele município fra-ncês e o município de Figueiró dos Vinhos,pelos respectivos autarcas Serge Macu-dzinski e Rui Silva, que teve lugar nopassado dia 27 de Julho, Domingo.

Conforme “A Comarca” divulgouoportunamente, a 1ª Carta de Geminaçãofoi assinada no passado dia 15 de Junho,em Saint Maximin, tendo ali se deslocadouma pequena comitiva figueiroense, com-posta pelo Presidente e Vice-presidentedo Município de Figueiró dos Vinhos,respectivamente, Engº Rui Silva e Dr.Álvaro Gonçalves e João Cardoso, emrepresentação da Assembleia Municipal.

À semelhança do que já havia aconte-cido em Saint Maximin, para assinalar estaocasião, também em Figueiró dos Vinhosfoi simbolicamente plantada uma árvore,junto ao Mercado Municipal.

Durante os cinco dias da visita, a Au-tarquia figueiroense proporcionou à dele-gação francesa um conjunto de actividadesassociadas às Festas da Feira de S. Panta-leão, bem como uma visita aos váriospontos de interesse turístico e cultural,locais, regionais e nacionais como a visitaàs Fragas de S. Simão (dia 25); Praia dasRocas, Barragem do Cabril, Sr.ª da Con-fiança (dia 26), Exposição de Pintura noClube Figueiroense, Casulo de Malhoa,

Centro Histórico e Fábrica do Pão de Ló(dia 27), a Lisboa - Oceanário, Mosteirodos Jerónimos, Torre de Belém, Padrãodos Descobrimentos e Sintra - Palácio daPena (dia 28). Durante os três dias daFeira de S. Pantaleão a comitiva francesaassistiu aos espectáculos nocturnos(“Noite de Figueiró”, “Festival de Folclo-re” e a revista à portuguesa “Isto é quevai aqui uma açorda” e visitou a feira, on-de privou com feirantes e compradores.

A comitiva francesa regressou a SaintMaximin na Terça-feira, logo pela manhã,levando na bagagem a 2ª Carta de Gemina-

ção assinada mas, principalmente, o sentimen-to de uma deslocação frutífera, com contactosmuito importantes, onde foram trocadas vá-rias ideias para a consolidação da geminaçãoagora assinada e a certeza que este foi maisum passo para a concretização de um projectoem que ambos só têm a ganhar, no aspectoempresarial, desportivo, educação e associa-tivismo, conforme nos declarou Serge Macu-dzinski, após o jantar de despedida oferecidopela Junta de Freguesia, na Segunda-feira ànoite. Serge Macudzinski lembrou que as “ge-minações são uma realidade da Europa actual,existindo cada vez mais municípios ligados

entre si através de uma acordo formalde geminação, em que se procura in-centivar a cooperação entre muni-cípios e aproximar os seus cidadãos eum contributo para uma Europa maisjusta e mais humana”.

Serge Macudzinski fez questão derealçar que a comitiva leva o povo fi-gueiroense no coração, pela sua inex-cedível hospitalidade e simpatia que,confessou, não foi para si nenhumasurpresa, já que tanto ele em Janeiro,quando da primeira visita a Figueiródos Vinhos, como a pequena comitivaque aqui se deslocou durante o S. Jo-ão, como - sublinhou - os emigrantes

figueiroenses em Saint Maximin sempreo têm evidenciado de uma forma muitocalorosa.

Como curiosidade, refira-se a particula-ridade de ter sido escolhido para a ementado jantar de despedida uma “Sopa daPedra”. Um gesto curioso e de grandesimbolismo, já que a principal fonte derendimento e mola da economia de SaintMaximin é, precisamente, a pedra.

Relativamente à assinatura, quer da 1ªquer da 2ª Carta de Geminação, voltare-mos em próximas edições, com os porme-nores de um processo que “A Comarca”acompanhou, tanto em Saint Maximin,como em Figueiró dos Vinhos.

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2008.07.314 REGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

No âmbito das comemorações dos700 anos do concelho de Pampil-hosa da Serra, o Município não podiaficar alheio aos mais idosos, presta-ndo uma homenagem aos avós desteconcelho.

Decorreu durante toda a semana(de 21 a 25 de Julho) um conjunto deactividades que pretenderam pro-porcionar um leque de ofertas socio-culturais e de lazer aos do concelho,bem como destacar o seu importantepapel na sociedade.

Na segunda-feira deu-se o arran-que da semana com uma tarde dan-çante que envolveu cerca de 60 avósdos 56 aos 84 anos, que participaramactivamente nas actividades deanimação propostas, terminandocom uma sessão de ginástica ao arlivre, “Liberta a Ginástica que há emti – classe sénior”.

No dia seguinte privilegiou-se a in-formação prestada pela GNR – Des-tacamento da Lousã e Comando dosBombeiros Voluntários de Pampilho-sa da Serra, tendo-se alertado e divul-gado estratégias para evitar burlas,abusos e assaltos, bem como cuida-dos a ter ao nível da auto-protecção.

Na quarta-feira reviveu-se no au-ditório Monsenhor Nunes Pereira,um clássico do cinema Português,assistindo-se à comédia “O Pai Tira-no”.

O dia dos avós comemorou-se naquinta-feira (24 de Julho), sendoassinalado com a entrega pelas crian-ças participantes em programas de

ocupação de tempos livres e em fre-quência de creche e Jardim de Infân-cia, de 300 flores pelas InstituiçõesLocais (Santa Casa da Misericórdiade Pampilhosa da Serra, Centro deDia de Fajão, Lar da Associação deSolidariedade de Dornelas do Zêze-re, Centro de Saúde e Comunidade).

Ainda no decurso do programa detempos livres “ Julho em Acção, umMês de Diversão”, uma avó da co-munidade dinamizou a oficina de cu-linária “As delícias da Avó”.

Assinalando ainda este dia, inau-gurou-se a exposição “A criativida-de na maior Idade” dando a conheceros trabalhos que os idosos desen-volvem nas instituições em que seencontram, demonstrando que a

criatividade é transversal a todas asidades.

A semana encerrou com mais umasessão de “Liberta a Ginástica que háem ti - classe sénior” no idílico cenárioda barragem de Santa Luzia. À tarderealizou-se o torneio de sueca no átrioda Câmara Municipal, promovendoo convívio e competição salutar.

Segundo a Vereadora do Executivodo Municipio da Pampilhosa da Ser-ra, Alexandra Tomé “do balanço dasemana e do nível de participaçãoatingido, considera-se que os objec-tivos propostos foram alcançadostendo contribuído para tal, para alémda parti-cipação da comunidade, acolaboração das instituições com in-tervenção com idosos no concelho”.

AUTARQUIA HOMENAGEIA AVÓS DO CONCELHO“SEMANA DOS AVÓS” EM PAMPILHOSA DA SERRA

TEATRO NAS COMEMORAÇÕES700º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO

Inserido no Programa Oficial dasComemorações dos 700 anos de His-tória da Pampilhosa da Serra, realizou-se na passada sexta-feira, dia 25 deJulho, e à semelhança do que vemacontecendo todas as últimas sextas-feiras do mês, o ciclo “Mise en Scène”com a peça “A Pílula Azul”, noAuditório do Edifício MonsenhorNunes Pereira, a partir das 21.30 horas.

A apresentação da peça esteve acargo do Grupo de Teatro Amador doEsporão.

A realçar ainda nesta noite, a en-trega, por parte da Vereadora doMunicípio, Dr.ª Alexandra Tomé, doscertificados e de um DVD com a peçalevada a cena pelos participantes doCurso de Teatro que se realizou emPampilhosa da Serra, entre 17 e 28 deMarço.

O Município de Pampilhosa da Serracontinua assim a trazer até às suasgentes diferentes espectáculos cultu-rais, proporcionando bons momentosde diversão e de lazer.

DESCIDA DE CARROS ROLAMENTOSENTRE FAJÃO E CAVALEIROS DE CIMA

Integrada nas Comemorações dos700 anos de História da Vila de Pam-pilhosa da Serra, realizou-se no pas-sado dia 26 de Julho, uma Descida deCarrinhos de Rolamentos, com umpercurso de cerca de 4 Km, entre Fajãoe Cavaleiros de Cima.

Foi mais uma iniciativa organizadapelo Município de Pampilhosa daSerra e a Junta de Freguesia de Fajão,em colaboração com a Associaçãodos Bombeiros Voluntários de Pampil-hosa da Serra e a G.N.R Pampilhosada Serra.

Este evento, começou por volta das10h30 com uma descida livre a permitiraos quase 20 concorrentes um maiore melhor conhecimento do espectacu-lar trajecto, seguindo-se os temposcronometrados que iriam permitirconstituir a grelha de partida.

Após o almoço convívio entre orga-nização, colaboradores e concorren-tes, que foi servido por volta das 13h00

seguiu-se a prova que foi constituídapor 3 mangas.

A fechar este espectacular dia, foiservido por volta das 17h30 um lancheao que se seguiu a entrega dos prémiosaos vencedores, bem como umas lem-branças e respectivo certificado a to-dos os que estiveram envolvidos nesteevento.

A realçar a excelente articulação en-tre o Município de Pampilhosa da Serrae os seus colaboradores, que tiveramcomo primeira preocupação estabelecerum percurso o mais seguro possívelaos concorrentes, sendo disso mesmoprova, o “feed back” dos concorrentesque prometeram voltar já no próximoano.

O Município de Pampilhosa da Serradeixou também uma palavra de apreçoao Sr. Pedro Cortez, que desde o primei-ro momento se disponibilizou a cola-borar com o Município e que muitocontribuiu para o sucesso desta prova. TORNEIO DE

FUTSALINTER-FREGUESIASInserido no ProgramaOficial das Comemoraçõesdos 700 anos de Históriada Pampilhosa da Serra,irá realizar-se entre 30 deJulho e 15 de Agosto de2008, o I Torneio deFutsal, com a participaçãodas Freguesias doConcelho de Pampilhosada Serra.Trata-se de mais umainiciativa promovida pelaAutarquia Pampilhosensee que conta com acolaboração dasrespectivas freguesias.O Município dePampilhosa da Serra,pretende assim promovero convívio e relaçõesinterpessoais entre oshabitantes das diversasfreguesias do concelho.

Com o objectivo de valorizar a cultura pam-pilhosense, a Casa do Concelho de Pampilhosada Serra (CCPS) decidiu instituir um ciclo deencontros a realizar de dois em dois anos. Ociclo, a que se convencionou chamar “BienalCultural de Pampilhosa da Serra”, vai iniciar-se já este ano, no dia 15 de Novembro (umpotencial fim-de-semana prolon-gado), e terálugar no Auditório Municipal localizado noEdifício Multiusos “Monsenhor Nunes Pe-reira”, sendo aberto a toda a população.

O tema da bienal inaugural será a HistóriaLocal de Pampilhosa da Serra. Para tanto, aCCPS convidou quatro oradores, todos elesligados ao concelho, para apresentarem publi-camente naquela data um pequeno trabalhosobre relativo a um local, pessoa, família ouevento relativo à história do concelho quecomemora no corrente ano 700 anos de vida.

Assim, os quatro oradores que irão apre-sentar outras tantas comunicações inéditasserão Ana Paula Branco (ex-directora do jor-nal “Serras da Pampilhosa”, autora e co-au-tora de vários estudos e artigos sobre a histó-ria e etnografia pampilhosenses), em conjun-to com Jaime dos Anjos Henriques; FernandoRua, investigador da história de Pampilhosada Serra, sobretudo sobre a época medieval,

CASA DO CONCELHO INSTITUI BIENAL CULTURALVALORIZAR A CULTURA PAMPILHOSENSE

sendo de destacar o seu estudo sobre o pelou-rinho da vila; Joaquim Nogueira, investigadorda história da região, sendo de destacar a suamonografia sobre Dornelas do Zêzere; e Pe-dro Freire, autor de várias obras sobre a his-tória de Pampilhosa da Serra e outras localida-des, sendo de destacar o seu trabalho de semi-nário dedicado ao foral manuelino pampilho-sense. Os trabalhos que vão ser apresenta-dos reportam-se a diferentes épocas da histó-ria pampilhosense, desde a Idade Média atéà História Recente.

Para além destes oradores pampilhosen-ses, a organização da Bienal Cultural está areunir esforços no sentido de incluir a inter-venção de, pelo menos, um reputado oradorsobre a temática ligada à História Local.

Posteriormente, a associação regionalistairá tentar editar, em formato de livro, as in-tervenções dos oradores convidados, no intu-ito de divulgar as suas conclusões e dessaforma contribuir para um melhor conhecim-ento da história do concelho.

Enquanto a Bienal Cultural não tem lugar,nas próximas edições vamos dar conheci-mento dos temas a abordar e o perfil dosoradores convidados (por ordem alfabética).

António Amaro Rosa

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2008.07.31 5REGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂO

AUTARQUIA ASSINA PROTOCOLOPROTECÇÃO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS: VIVEIRO DAS TRUTAS GANHA NOVA VIDA

Vivápraia 2008– Animação dasPraias Fluviaisde Figueiró dosVinhos

Estão a decorrer as activida-des de Promoção e Animaçãodas Praias Fluviais do Concelhode Figueiró dos Vinhos – Vivá-praia 2008, até ao dia 8 Agosto.Na Praia Fluvial Fragas de S. Si-mão as actividades decorreramde 14 a 25 de Julho, e na PraiaFluvial Ana de Aviz decorrem de28 de Julho a 8 de Agosto.

O programa é composto por Jo-gos Aquáticos, Ginástica ao arlivre, Construção e Provas de Jan-gadas, Passeios Pedestres, Caçaao Tesouro, Jogos de Sensibili-zação Ambiental, entre outros.

Estas actividades são organi-zadas pelo Projecto Progride -Figueiró Construir para a Inclu-são com a colaboração da Câma-ra Municipal de Figueiró dosVinhos e têm como objectivoprincipal envolver as criançase jovens em actividades recrea-tivas, desportivas e de lazer, numespaço físico próprio, promo-vendo o contacto directo coma natureza e o respeito pelo meioambiente, bem como, sentidode responsabilidade e inter aju-da entre todos os participantes.

Acampamentode Verão, noParque deCampismo Fozde Alge

Realizou-se durante o mês deJulho o I Acampamento deVerão, no Parque de CampismoFoz de Alge, com a participaçãode cerca de 30 crianças e adoles-centes, que contou com umpercurso pedestre, actividadesna água e muita animação du-rante todo o fim-de-semana.

Estas acções têm como ob-jectivo a valorização do parquede campismo e do espaço en-volvente como locais de lazerde grande qualidade ambientalpara a utilização da comunidade,fomentar a educação cívica e aintegração social dos jovens,através da participação e envol-vimento em actividades despor-tivas e recreativas e promovero contacto directo com a natu-reza através da organização, ani-mação e participação em activi-dades de campo.

JOÃO CARDOSO RECONDUZIDO À FRENTE DA AEPINPARA MAIS UM BIÉNIO

CORPOS SOCIAIS2008/2009

ASSEMBLEIA GERALPresidente - Jorge Manuel Alves DominguesVice Presidente - Luisa Maria Barros BrásSecretário - Victor Faustino CostaSecretário Suplente: Rosa da Conceição Faria Graça

CONSELHO FISCALPresidente - Carlos Manuel da Conceição MartinsVice Presidente - José Adelino da Silva SardinhaVogal Efectivo - Mª Madalena Rod. Dias OliveiraVogal Suplente - Mário Vitorino Cotrim

DIRECÇÃOPresidente - João Cardoso de AraújoVice Presidente - Ricardo Simões BatistaTesoureiro - Arlindo José Bernardo DinisVogal Efectivo - Nuno Manuel Lourenço SantosVogal Efectivo - Luís Manuel Santos David SantanaVogal Suplente - Fernando Alves AbreuVogal Suplente - Álvaro Francisco G. Santos Oliveira

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos aprovou,hoje, dia 30 de Julho, em Reunião de Câmara, porunanimidade, a rectificação e alargamento da Rua MarçalPires Teixeira ( Bombas da Total - Recta do Zereiro ).

Na mesma reunião foi, igualmente, aprovado por maioria,a estrada que vai ligar a Avenida José Malhoa (junto àFilármonica e Polo de Formação) ao Bairro Teófilo Braga(junto aos novos blocos habitacionais que se estão aconstruir e à ex-Escola primária) via Cabeço.

*****ÚLTIMA HORA*****

Autarquia aprocou rectificação e alar-gamento da Rua Marçal Pires Teixeira

REUNIÃO DE CÂMARA - 30/07/2008

No passado dia 4 de Julho, João Cardoso foireconduzido à frente dos destinos para aqueleque será o seu terceiro mandato consecutivo àfrente da AEPIN - Associação Empresarial doPinhal Interior.

Relativamente aos anteriores Corpos Sociais,de registar a entrada de Jorge Domingues - emrepresentação da firma M. Domingues Herdei-ros - para Presidente da Assembleia Geral e deCarlos Martins - em representação da firmaCentro de Fisioterapia, Lda. - para Presidente

do Conselho Fiscal. Na Direcção, realce para aentrada do Eng. Ricardo Batista - em represen-tação da firma Eurovegetal, Lda. - para VicePresidente daquele órgão.

Em assembleia concorrida, mas consensual,João Cardoso viu também aprovado o Relatórioe Contas relativas ao Exercício de 2007, porunanimidade.

João Cardoso

A Câmara Municipal deFigueiró dos Vinhos,

Quercus, InstitutoSuperior de Psicologia

Aplicada, MarinhaPortuguesa - Aquário Vasco

da Gama, e Faculdade deMedicina Veterinária daUniversidade Técnica de

Lisboa subscreveramTerça-feira, dia 15 de Julho

um protocolo que visa areprodução em cativeiro decinco espécies ameaçadas,

com vista ao posteriorpovoamento dos seus

habitat’s naturais.

A primeira fase do projecto,que vai durar três anos, temcomo objectivo reproduzir asespécies e garantir a manu-tenção de um repositório ge-nético em cativeiro.

A segunda fase prevê a utili-zação destas populações em ac-ções de repovoamento dos ri-os, associadas a projectos de re-cuperação de linhas de água.

Neste projecto liderado pe-la Quercus, a autarquia de Fi-gueiró dos Vinhos ganhaprotagonismo por receber apiscicultura no seu concelho,ele próprio rico em riquezasnaturais e biodiversidade. Oprojecto será desenvolvidoem instalações da DirecçãoGeral dos Recursos Flores-tais, localizadas em Campelo,concelho de Figueiró dos Vin-hos, no Sítio de InteresseComunitário “Serra da Lou-sã”. Trata-se de uma antigapiscicultura actualmente de-sactivada. As instalações sãocompostas de nove tanquesao ar livre, cada um com cercade 21 m2 de área e profun-didades variáveis, e oito tan-ques interiores de pequenadimensão (60x40 cm). Dispõeainda de um edifício de apoiocom duas salas para labora-tório e exposições, e uma salapara apoio.

O protocolo ontem assina-do tem como espécies-alvo,cinco peixes, do Oeste e do Suldo país, nomeadamente a boga

A Quercus assume a lide-rança do projecto, através doseu Fundo Quercus para aConservação da Natureza, masconta com a participação dasoutras entidades, nomeada-mente a Unidade de Investi-gação em Eco-Etologia doInstituto Superior de Psico-logia Aplicada (UIEE-ISPA)

do Oeste (Achondrostomaoccidentale), boga-portu-guesa (Iberochondrostomalusitanicum), escalo do Mira (Squalius torgalensis), escalodo Arade (Squalius araden-sis) e boga do Sudoeste (Ibe-rochondrostoma almacai).

Estão também considera-das três plantas: o narciso do

Algarve (Narcissus willkom-mi), o trevo-de-quatro-folhas(Marsilea quadrifolia) e Pilu-laria minuta.

Trata-se de espécies amea-çadas de extinção, devido aataques por elevados níveisde poluição, degradaçãobiofísica e fortes variações decaudal.

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2008.07.31 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

No passado dia 13 de Julho,decorreu na Sede da “Associ-ação o Convívio da Região deChimpeles”, na Freguesia deAguda, a 3.º reunião descentra-lizada da JSD figueiroense,acontecimento a que esta já noshabituou. Já anteriormente tin-ha sido realizada uma primeirareunião nesta Freguesia, maispropriamente na Sede da “As-sociação Recreativa e Culturalda Ribeira de Alge” e tambémtinha decorrido uma outra naFreguesia de Bairradas, noGimnodesportivo, dado que acolectividade local não possuisede própria.

Segundo o líder da JSD fi-gueiroense, Paulo Grinaldi,este tipo de reuniões para além de tratar deassuntos internos, tem como objectivo primordial escutar a populaçãoem geral e a juventude em particular, tentando saber e posteriormentetransmitir os anseios dos figueiroenses.

Ainda segundo Paulo Grinaldi, realizou-se mais um feito importantena acção política que a JSD tem vindo a desenvolver e na sua opiniãoeste é mesmo um exemplo a seguir.

Mais uma vez, este realçou o bom nível de hospitalidade com que aJSD de Figueiró dos Vinhos tem sido recebida pelos figueiroenses,verdade a reconhecer e a saudar.

... PROSSEGUE POLÍTICA DEDESCENTRALIZAÇÃO

JSD DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS...

Paulo GrinaldiPelo segundo ano consecutivo a Biblioteca Municipal de

Figueiró dos Vinhos irá expandir os seus serviços até à praia daAldeia Ana de Aviz permitindo a todos desfrutar do prazer daleitura num ambiente veraneante.

A Biblioteca Municipal estará na praia fluvial da Aldeia Anade Aviz de 14 de Julho a 8 de Agosto e funcionará de 2.ª a 6.ª das14h00 às 18h00.

Cada leitor poderá requisitar 2 documentos mediante a entregade um documento de identificação (Carta de condução, Cartãode contribuinte, Cartão da Segurança Social, Cartão da ADSE ouCartão de Utilizador da Biblioteca Municipal de Figueiró dosVinhos) que será devolvido após a entrega dos documentosemprestados.

BIBLIOTECA NA PRAIAINCENTIVAR A LEITURA EM FÉRIAS

COLECTIVIDADE QUE SE IMPÕE E DIVULGA A REGIÃOCLUBE AUTOMÓVEL CLÁSSICOS DE FIGUEIRÓ

Como já vem sendo tradição,o Clube Automóvel Clássicosde Figueiró dos Vinhos, reali-zou no passado dia 10 deJunho a VI Grande concentr-ação de Automóveis Clássicose Antigos.

Foi com grande entusiasmoque os participantes inscritos,neste VI encontro marcarampresença neste evento, em queestiveram presentes de mais de50 carros clássicos, o que “foimuito bom para este tipo deeventos”- segundo um mem-bro da organização, tendo emconta a actual conjuntura.

O VI encontro começou comuma concentração ás 10 horasna sede do clube, situado emBairrão (antiga EscolaPrimária) onde os participantes fizeram a suainscrição e as viaturas estiveram em exposiçãoaté ás 11 horas. Ali foram apreciadas asmáquinas e os participantes foram trocandoalgumas impressões, dando início ao passeiopor volta das 11:30 horas com destino ao Largodo Município de Figueiró dos Vinhos, ondeforam recebidos pelo Presidente da CâmaraMunicipal (Rui Silva), no Salão Nobre, ondeagradeceu a presença dos vários participantesque convidou a visitar o concelho tambémnoutras oportunidades.

A terminar, Rui Silva agradeceu e elogiou maisesta iniciativa de Clube de Automóveis Clássicos

de Figueiró dos Vinhos.Seguiu-se uma pequena intervenção do Prof.

João Costa, Presidente do Clube AutomóvelClássicos de Figueiró dos Vinhos, que deu asboas vindas aos participantes, agradeceu acolaboração da Autarquia, historiou sobre esteEncontro que já vai na 6ª edição, apresentou oprograma para esse dia e realçou a grandeparticipação neste evento e a grande variedadee valor dos carros presentes.

Até ás 13 horas os carros estiveram expostosno Largo do Município e Jardim, enquanto osseus tripulantes e a companhantes faziam umavisita pedonal ao Centro Histórico da vila, ao

Casulo, Jardim e Casa daCultura, onde os participantesvisitaram a exposição alipatente e saborearam um Por-to de Honra oferecido pelaCâmara Municipal, onde nãofaltou o famoso pão-de- ló ecastanhas doces de Figueiródos Vinhos.

Após a volta pela vila e pelaexposição seguiu-se o almoçono Restaurante Paris, em queparticiparam cerca de umacentena de pessoas com apresença do Presidente e vice-presidente da AutarquiaFigueiroense, Rui Silva eÁlvaro Gonçalves, respectiva-mente, e os presidentes dasjuntas, de Aguda, Bairradas eFigueiró dos Vinhos, José

Adelino Sardinha, Carlos Martins e AmândioIdeias, respectivamente.

Depois do almoço os “bólides” marcharamrumo á praia fluvial de Aldeia de Ana de Aviz eRibeira de Alge com paragem no Miradouro dasFragas, seguindo para a Aldeia do Xisto do Casalde São Simão, onde teve lugar uma visita pedonalque foi aproveitada para muitos registosfotográficos e a tradicional foto de grupo. Dali acomitiva seguiu rumo a Salgueiro da Ribeira,Cercal, à Aldeia do Xisto da Ferraria de S. João eregresso a Figueiró dos Vinhos onde terminou opasseio, cerca das 18 horas.

Luísa Lopes (aluna a estagiar n’ “A Comarca”)

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LINA COIMBRAREGRESSA À LIDERANÇA

ASSOCIAÇÃO “O CONVÍVIO”

ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ERECREATIVA DE CAMPELO “O CONVÍVIO”

ASSEMBLEIA GERALPresidente: Dr. Carlos A. D. Santos LopesVice-Presidente: Victor Manuel Vinhas Abreu1º Secretário: Eng. Jorge Manuel Henriques Martins2º Secretário: Eng. Paulo Manuel Rosa Loja

DIRECÇÃOPresidente: Otalinda Mendes Camisão de Matos CoimbraVice-Presidente: Manuel Simões BrancoTesoureiro: Manuel Loja Nunes1º Secretário: Nuno Miguel Mendes de Matos Coimbra2º Secretário: Aurélio Loja1º Vogal: Victor Manuel Loja Rodrigues2º Vogal: Ângelo Pinho Brandão1º Vogal Suplente: Maria Benedita Varandas Rosa Loja2º Vogal Suplente: Manuel Carlos Correia Martins

CONSELHO FISCALPresidente: Aurelindo Neto Lopes1º Secretário: Rita LopesRelator: Aires Fernando Ferreira Teodósio

No passado Sába-do, dia 26 de Julho,teve lugar uma As-sembleia Geral Extra-ordinária da Associa-ção Cultural e Recrea-tiva de Campelo “OConvívio” que tinhacomo finalidade pro-vocar novas eleiçõese eleger novos Cor-pos Gerentes.

Com apenas novemeses de gestão osórgãos depostos fo-ram substituídos poruma nova liderança com Lina Coimbra à cabeça, depois demuito incentivada pela população e associados.

Lina Coimbra promete apenas trabalho e tudo fazer paraque os sócios e amigos voltem a frequentar a sede.

LinaCoimbra

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2008.07.31 7REGIÂO - CASTREGIÂO - CASTREGIÂO - CASTREGIÂO - CASTREGIÂO - CASTANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERA

Fazendo jus ao Slogan “Tão fácil chegar, tão difícil de partir”a Prazilândia organizou um programa de animação que vaipreencher os fins de semana na Praia das Rocas. O localescolhido foi a Villa Praia e as ofertas são variadas de forma achegar a todos os públicos (ver cartaz completo na página 14).

Num local privilegiado a música e moda estarão de mãos dadasprometendo muita animação as noites serão diferentes e deixarãocertamente a todos vontade de voltar. As entradas são gratuitas.

No próximo sábado, dia 2 de Agosto, a Prazilândia tem o prazerde levar ao palco o jovem castanheirense, José Cláudio, umnome, que pelo ser talento e virtuosismo, é já uma afirmação nopanorama do acordeon nacional. Ainda recentemente, JoséCláudio actuou com grande sucesso no Algarve - Gala Nacionalde Acordeão em S. Brás de Alportel - um espectáculo de grandeprestígio, ou não fora aquela das regiões do país com maistradição naquele instrumento

José Cláudio será acompanhado por outra talentosa acorde-onista, Catarina Brilha, e pela jovem promessa Hélder Costa.

O espectáculo decorrerá na Villa Praia, no dia 2 de Agosto,pelas 22h30.

José CláudioActualmente com 23 anos, iniciou a sua carreira musical

tocando concertina, em Castanheira de Pera, sua terra natal,com apenas 4 anos de idade. Aos 11 anos passou para oacordeon, com Fernando Martinho António como professor, emais recentemente com o mestre Joaquim Raposo.

Conta com diversos prémios no seu curriculum, com destaquepara o 1º lugar em Santiago da Guarda, em 2001 e 2002, eSilveirinha Grande, também em 2001. Tem três álbuns gravados:Graça do Corridinho, em 2001, Chilrear do Rouxinol em 2002, eDedos Velozes, de 2005.

Tem marcado presença em programas de rádio e televisão,bem como em festivais e programas de variedades, com umamédia de 50 eventos anuais.

JOSÉ CLÁUDIO NA VILLA PRAIADIA 2 DE AGOSTO

O Sport Castanheira de Pera e Benfica, vai realizar um torneiode futsal de Verão naquela localidade, a partir do dia 1 de Agosto.

Este torneio tem o limite de 16 equipas e haverá prémios paratodas as equipas, e Troféus para Melhor Marcador e MelhorGuarda-redes.

A equipa vencedora levará para casa 700 euros, o segundoclassificado 350euros e o terceiro 150 euros.

As inscrições devem ser feitas até às 20 horas do dia 30 deJulho, já que no mesmo dia será realizado o sorteio e calendáriode jogos. logo pelas 21 horas na sede do Sport Castanheira dePera e Benfica.

Para alguma informação sobre este torneio podem contactarcom os números de telemóvel 969660066 ou 919682229.

TORNEIO DE FUTSAL AQUECECASTANHEIRA DE PERA

700 EUROS PARA O CAMPEÃO

O Município de Castanhei-ra de Pera e a Fundação Inatelassinaram no passado dia 25de Julho, nos Paços do Con-celho daquela Autarquia, umProtocolo de colaboração noâmbito do aproveitamentodas potencialidades dos re-cursos naturais, paisagís-ticos, turisticos e culturais doconcelho de Castanheira dePera.

O Protocolo foi assinadopelo presidente do Inatel emexercício, Dr. José AlarcãoTroni e pelo Presidente daAutarquia Castanheirense,Prof. Fernando Lopes, numacerimónia em que também es-teve presente o Provedor doAssociado do Inatel, KalidásBarreto, “munícipe de referên-cia” - como a ele sempre sereferiu Alarcão Troni - queelogiou e realçou o empenhodeste castanheirense naconstrução daquela infra-estrutura nesta localidade.

Na oportunidade, Fernan-do Lopes reafirmou a inten-ção do seu Executivo em pro-mover a dinamização de es-truturas de apoio ao desen-volvimento do turismo noconcelho; regozijou-se com odocumento que iria assinar deseguida e “lamentou” o facto

de, no momento, apenas serpossível assinar como “de-claração de intenções”. Situ-ação que, de seguida, desva-lorizou, tendo em conta tratar-se de “pessoas de bem”.

Ainda que sem caráctervinculativo, o Autarca consi-derou este um grande passopara a construção em Castan-heira de Pera de um Centrode Férias no que foi secun-dado por Alarcão Troni, quefoi mais longe afirmando que“vamos começar a trabalharjá na escolha do terreno e nacabimentação das verbas”.

De realçar que este Proto-colo foi assinado “apenas”no plano das “intenções”porque Alarcão Troni, Prove-dor durante os contactos enegociações, assinou agorao documento na qualidade dePresidente em Exercício daFundação Inatel, dada a re-cente reestruturação daquelaentidade que passou estemês a Fundação, à qual Alar-cão Troni está a presidir inte-rinamente, embora se fale“nos corredores” que poderáser nomeado Presidente daFundação.

“O objectivo é, na prática,passarmos a ser uma empresahoteleira e a termos uma ges-

tão empresarial”, em vez domodelo empresarial do Esta-do, adiantou Alarcão Troni,que garantiu que se vão man-ter “os mesmos fins de turis-mo social e cultural não lucra-tivos” e que a nova denomi-nação da Instituição será Fun-dação Inatel – Investimentose Actividades dos TemposLivres dos Trabalhadores.

Actualmente,”o Inatel nãoé subsídio-dependente, temmais de 80 por cento de autofinanciamento e está numa si-tuação de equilíbrio orçamen-tal”, frisou.

A passagem a fundação erauma aspiração da instituiçãohá 11 anos e acontece numaaltura em que o instituto re-gistou no último ano 510 mildormidas. O Inatel tem 250 milsócios individuais, 4300 co-lectivos e os centros de fériassão frequentados na suamaioria pela faixa etária entreos 45 e os 50 anos.

O optimismo e confiança naconstrução do Centro de Fé-rias de Castanheira de Pera foia tónica dominante das in-tervenções, na certeza quenovas colaborações poderãosurgir, agora com a FundaçãoInatel.

Carlos Santos

Castanheira de Pera

HerbicidasO presidente da Câmara Municipal de Castanheira de Pera, Fernando José Pires Lopes, tornoupúblico que durante o mês de Julho, os serviços de Higiene e Limpeza daquela autarquia procederamá aplicação de herbicidas nas localidades de Pêra, Bolo, Vilar e Sapateira, a fim de controlar todas aservas daninhas e outras plantas infestantes.Este produto em causa é apresentado como um herbicida com certificado de compatibilidade ambientale isento toxicológicamente para seres humanos e animais, permitindo um contacto seguro com aszonas tratadas, pelo que não existe a necessidade de se adoptarem cuidados especiais.

Luísa Lopes (aluna em estagio n ‘”A Comarca”)

INATEL ASSINA PROTOCOLO COMMUNICÍPIO CASTANHEIRENSE

CENTRO DE FÉRIAS É OBJECTIVOWorkshop deSobrevivênvia –Castanheira de Pera

O QUE FAZERQUANDO

ALGUÉM SEPERDE NA

FLORESTA?No próximo dia 2 de Agosto,

vai ter lugar no concelho deCastanheira de Pera, um work-shop cujo tema se centraliza emconselhos sobre sobrevivência.“O que fazer quando alguém seperde na floresta?” é o mote deum desafio para todos os aman-tes da natureza no seu estadomais puro. O workshop servirápara ensinar truques e dicasessenciais de sobrevivência.Enquanto aprende as técnicase segredos necessários para so-breviver na natureza selvagem,o participante terá também aoportunidade de descobrir aSerra da Lousã e a sua enormebeleza natural.

O workshop terá início às10h00 e tem final previsto paraas 18h00. Ao longo do dia serãorealizadas as mais variadas ac-tividades de introdução à so-brevivência através de umacomponente teórica e prática.

O participante vai aprender aalimentar-se na floresta, atravésdos recursos endógenos comoa caça, a pesca e sobre as plan-tas comestíveis existentes nafloresta. Outros dos pontos queirão ser abordados nesta forma-ção, são os requisitos para osamantes destas actividades semovimentarem na floresta.

Ter conhecimentos de orien-tação e orientação expeditaconstitui uma mais-valia paratodos os interessados nestasáreas. Para além destas aquisi-ções de conhecimentos, oworkshop fornecerá informa-ções como se devem realizar fo-gueiras e em como obter, puri-ficar e armazenar a água.

O participante ainda vaiaprender a construir abrigos evai aprender a fazer nós e amar-rações. Todos os interessadosdevem vir equipados com calça-do e roupa adequados para estetipo de práticas. Devem tambémvir apetrechados com um pi-quenique destinado ao almoçoque será complementado comuma refeição de sobrevivência,constituída por plantas selva-gens, pão de casca de pinheiroe peixe do rio.

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2008.07.318 REGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂO

AGRADECIMENTOJOAQUIM SIMÕES

Sua Esposa, Filhos,Genro, Noras e Netos

agradecemreconhecidamente a todas

as pessoas queacompanharam o seu ente

querido à última morada,ou que,

por qualquer meio, manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso Bem-Haja.

A Família

Louriceira - PEDRÓGÃO GRANDE

Faleceu: 23.07.2008

AGRADECIMENTOMANUEL JOSÉ RODRIGUES

TELHADA

Filhos, Genros, Nora,Netos e restante

família,agradecem

reconhecidamente atodas as pessoas queacompanharam este

ente querido à sua últimamorada, ou que,

por qualquer meio,lhes manifestaram o seu

pesar.

A todos o nosso Bem-Haja.

A Família Aldeia Ana de AvizFIGUEIRÓ DOS VINHOS

Residia em: Póvoa Sto Adrião

Nasceu: 19.12.1941 * Faleceu: 08.07.2008

AGRADECIMENTOJOAQUIM SIMÕES

Sua Esposa, Filhos,Genro, Noras e Netos

agradecemreconhecidamente ao Dr.Carlos David, ao Dr. José

Silva, à Farmácia BaetaRebelo e Centro de Saúde

de Pedrógão Grande, oacompanhamento que

deram ao seu ente queridoe o modo como foi tratado

com carinho, zelo ecompetência.

A todos o nosso Bem-Haja.

A Família

Louriceira - PEDRÓGÃO GRANDE

Faleceu: 23.07.2008

O presidente da Fundação Bis-saya-Barreto, Nuno Viegas Nasci-mento, faleceu Terça-feira 29 deJulho vítima de doença prolon-gada.

O corpo de Viegas Nascimentoesteve a partir das 17:30 de terça-feira em câmara ardente na CasaMuseu Bissaya Barreto, em Co-imbra, realizando-se quarta-feiraas cerimónias fúnebres na Igrejade S. José, a partir das 15:30 dequarta-feira, após o que o funeralseguiu para o cemitério da Figueirada Foz.

Viegas Nascimento faleceu, nosHospitais da Universidade de Co-imbra, vítima de leucemia, infor-mou Carlos Páscoa, que coordenaas comemorações dos 50 anos daFBB, acualmente em curso.

Nuno José Gaspar Viegas Nas-cimento, 56 anos, natural da Fi-gueira da Foz, presidia ao consel-ho de administração da FBB há27 anos, lugar que assumiu sucede-ndo ao pai e por deliberação esta-tutária.

Condecorado pelo governo fran-cês com o Grau de “Chevalier deL’Ordre du Mérit”, em 1993, Vie-gas Nascimento foi Cônsul deFrança em Coimbra (2002) e repre-sentante consular de França naFigueira da Foz (1991).

Tal como Bissaya Barreto, teveuma carreira político-partidária“meteórica e efémera”, refere umanota biográfica divulgada pelaFundação, quando se candidatou,em 1993, a presidente da Câmarada Figueira da Foz, como indepen-dente pelo PSD.

Licenciou-se em Engenharia pe-la Faculdade de Ciências e Tecno-logia da Universidade de Coimbra(FCTUC), iniciou trabalhos parase graduar em Master Science no

FALECEU NUNO VIEGAS NASCIMENTOPRESIDENTE DA FUNDAÇÃO BISSAYA-BARRETO

Imperial College of London, masa doença súbita do pai, arquitectonaval, fê-lo regressar a Portugal.

Iniciou a carreira profissionalcomo responsável de manutençãode uma frota de navios de pesca e,em 1979, foi eleito administradordos Estaleiros Navais do Mond-ego, empresa da qual foi presiden-te, em representação da FBB.

Em 1990, assumiu o cargo depresidente do Instituto Portuárioda Figueira da Foz, onde “desen-volveu, com grande entusiasmo,dois projectos estruturantes degrande visibilidade” - o portonáutico de recreio e o terminal degranéis sólidos. Desde 1981 queexerceu cargos de administradorem inúmeras organizações empre-sariais de diferentes sectores.

Presidiu, nomeadamente, aoconselho consultivo da INVES-VITA – Serviços de Saúde deCoimbra, ao conselho de adminis-tração da TVB-TV Beira Televi-são, da TV Saúde, e da Argibay-Sociedade de Construções Navaise Mecânicas.

Entre os cargos que ocupou des-tacam-se também o de adminis-trador da Lusitânia CompanhiaPortuguesa de Pesca, e de presi-dente do conselho geral do CentroHospitalar de Coimbra (CHC) eda Junta Autónoma do Porto daFigueira da Foz.

Viegas Nascimento assumiadesde 1981 o lugar ocupado pelopai, Luís Viegas Nascimento, quecontinuou a obra deixada pelopatrono da Fundação, Bissaya Ba-rreto, nascido em Castanheira dePera, em 1886.

Fundada em 26 de Novembrode 1958, por iniciativa de umgrupo de amigos do professorBissaya Barreto, a Fundação deu

continuidade à obra social do seupatrono, gerindo infra-estruturascomo o Portugal dos Pequenitos,casas de crianças, Instituto Ma-ternal, campos de férias, colóniasbalneares e lares para idosos.

A Fundação detém em Coimbraum Instituto Superior onde é mi-nistrada actualmente a licenciaturade Direito, embora tenha pro-movido no seu início a formaçãoao nível do curso de Serviço Social,para além de uma Maternidade,Centro de Geriátrico e um colégiode ensino do 1.º ciclo.

Desde a sua criação, foi voca-cionada para prestar assistência,nas mais diversas valências, emtoda a região da Beira Litoral,tendo dedicado especial atençãoàs crianças.

Após o 25 de Abril, BissayaBarreto foi destituído dos cargosoficiais que exercia, acaba por serhospitalizado e isolado politica-mente e morre em Setembro de1974, em Lisboa, tendo, por von-tade testamentária, feito herdeirauniversal a Fundação que criou.

Da vasta obra de Bissaya Bar-reto destacam-se três sanatóriosanti-tuberculose, dois hospitaispsiquiátricos, um centro de reabi-litação para ex-leprosos e umacreche para os filhos de leprosos,um instituto materno-infantil, umhospital geral central, 26 casas decrianças, um instituto para cegose outro para surdos, e um centrohospitalar.

Da FBB fazem também parteuma Unidade de Atendimento àSurdez, Serviço Domiciliário, e aCasa do Pai, um centro deacolhimento para crianças emrisco, criado em 2000.

Fonte: jornal“Notícias do Centro”

Resultado do Sorteio realizado paraangariação de fundos para a construção de

um novo Lar Residencial para Deficientes daCercicaper

Sorteio efectuado na tasquinha da Cercicaper nodia 5 de Julho pelas 23 horas

1º Prémio – Bicicletanº 1587 – Dr. João Marques (C.Municipal de Ped. Grande)2º Prémio – Trotinetenº 1140 – Sr. João Costa(motorista Barros III - Gestosa)3º Prémio – Tela pintada pelaD. Fátima Dinisnº 1725 – D. Maria Isabel Gon-çalves (Figueiró dos Vinhos)4º Prémio – Tela pintada naCercicapernº 0135 – D. Cristina Neves (V. Facaia)5º Prémio – Capacete antigonº 0568 – Sr. Paulo Batista (Fi-gueiró dos Vinhos)6º Prémio – Capacete de bicicletanº 0160 – Sr. João Vital (Bom-beiros de Cast. de Pera)7º Prémio – Berbequimnº 1299 – D. Maria FernandaMendes (Figueiró dos Vinhos)8º Prémio – Lixadoranº 0529 – Sr. Joaquim Carro(Escalos do Meio)9º Prémio – Conta Kms p/ bicicletanº 0501 – D. Paula Rita Carvalho(Casal Ferreiros - Graça)10º Prémio – Conta Kms p/ bicicletanº 0605 – Sr. Carlos ManuelCorreia Santos (Cast. de Pera)11º Prémio – Conta Kms p/bicicletanº 1162 – ABC da Casa (Castan-heira de Pera)12º Prémio – Peça de gessonº 1308 – Sr. Leontino SantosRodrigues (Vila Cã - Pombal)25 isqueiros da Prazilandianº 0683 – D. Mª Alice Conc. Gomesnº 1139 – Sr. João Costa(motorista Barros III - Gestosa)nº 1378 – Sr. Fernando CarvalhoDavid (Torgal – Castanheira)nº 1490 – D. Olivia Pinto (Fig. Vinhos)nº 1379 – Sr. Fernando CarvalhoDavid (Torgal – Castanheira)nº 1511 - Sr. Paulo Titonº 0357 – Sr. Miguel Bento (Der-reada Cimeira)nº 1309 – D. Dina Silva (Bairradas)nº 0809 – D. Elizabete Serra(Pedrogão Grande)nº 0712 – Sr. Carlos (Farmácia –Pedrogão Grande)nº 0329– Kikasnº 1514 - Sr. Paulo Titonº 1393 - Sr. Rodrigo AlexandreSilva (Vale das Figueiras)nº 1535 – Dr.ª Belmira (Albano Morgado)

nº 0711 – Sr. Nuno Pedro (P. Grande)nº 0286 - Sr. Ernesto Dias (CasaNova)nº 1261 - Sr. João Pedro Car-regado Nunes (Serraventoso)nº 1077 – Sapataria Costa (C. Pera)nº 1520 - Sr. Paulo Titonº 1297 – D. Maria FernandaMendes (Figueiró dos Vinhos)nº 1630 – D. Fernanda (CâmaraMunicipal de Cast. de Pera)nº 1442 – D. Isabel Gameironº 0417 – Sr. Tiago Simões (C. Pera)nº 0177 – Sr. João Paulo DinisFernandes (Venda do Pinheiro)nº 1461 – D. Isabel Morgado (F. Vinhos)25 imans de frigorifico daPrazilandianº 1404 – Sr. Adelino Costa (C. Pera)nº 1871 – Sr. Filipe Nunes (Vilar)nº 1993 – Sr. Adelino Carpinteironº 1759 – D. Maria Alice Borges(Figueiró dos Vinhos)nº 1027 – D. Alice Nevesnº 0142 – D. Alzira Pinto (Pombal)nº 1043 – Sr. Fausto (Cascais)nº 0553 – Sr. Eduardo (Pobrais)nº 1262 - Sr. João Pedro Carre-gado Nunes (Serraventoso)nº 0885 - Dr. Fernando Lopes(C. M. de Castanheira de Pera)nº 0918 – Sr. Jorge David (C. Pera)nº 1746 – D. Cristina Santos(Lagoa – Parede)nº 0715 – D. Teresa Cortez(Bairradas – F. dos Vinhos)nº 1795 – Sr. Belmiro Brites (Leiria)nº 0999 – Sr. Artur Lopes(Ferrarias)nº 1201 – Sr. Eduardo Paiva (BPIPedrogão Grande)nº 1558 – D. Lia Oliveira (F. Vinhos)nº 1550 – Sr. Manuel Loja(Figueiró dos Vinhos)nº 0488 – Sr. Carlos Lourenço(Figueiró dos Vinhos)nº 0642 – Dr.ª Gabriela Coelho(C. M. de Pedrogão Grande)nº 1355 – Sr. Filipe Silvanº 0835 – D. Fernanda Lopes (Derreada)nº 0548 – Sr. Marco David (P. Grande)nº 1643 – Sr. Frederico (CâmaraM. de Castanheira de Pera)nº 044 – D. Dora Tomé (Ameal –Castanheira de Pera)

Listagem publicada por “AComarca”, da responsabili-dade Cercicaper

Lar de S.Domingos jáinaugurado e emfuncionamento

A Santa Casa da Misericórdiade Castanheira de Pera come-morou 107 anos de existência einaugurou mais uma valência,no passado dia 15 de Julho.

O lar de São Domingos iráprestar assistência a idosos aca-mados.

Este novo equipamento sur-giu da reconstrução do antigoCentro de Saúde.

Gonçalo Lopes, Adjunto doGovernador Civil, foi o repre-sentante do Governo presente...

Na próxima edição...

XII Encontro dosPovos da NeveO Santo António da Neverecebeu no passado sábado, dia12 de Julho, o 12º Encontro dePovos da Serra da Lousã. Destafeita o frio fez a sua aparição eacabou por inibir os maisrenitentes em rumar a um doslocais mais emblemáticos daSerra da Lousã.Ainda assim foram centenas, os“romeiros”, que a pé, de carro,ou autocarro, se fizeram aocaminho, até ao ponto deconvergência, que une trêsconcelhos: Lousã, Góis eCastanheira de Pera...

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2008.07.31 9REGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂO

No dia 31 de Julho de 1954, foi inau-gurado o 2º. Escalão do aproveitamen-to hidroeléctrico do Rio Zêzere. O pri-meiro foi a Barragem e Central deCastelo do Bode.

A HEZ - Hidroeléctrica do Zêzere,empresa constituída nos fins do anode 1945, colocava neste dia já distante,ao serviço do país o segundo aprovei-tamento hidroeléctrico da sua conces-são, o mais importante, depois do deCastelo Bode, dos que existiam à dataa funcionarem em Portugal.

Atendendo à situação actual do país,das empresas e dos homens, não dei-xará de ser curioso transcrever as pala-vras proferidas pelo Presidente da HEZ,João António Simões de Almeida, nodia da inauguração:

No longo caminho já percorrido re-cordo a expectativa, e até a dúvida, comque foi acolhida a constituição das pri-meiras grandes empresas destinadasa dar impulso vigoroso à electrifica-ção do país; relembro os primeirospassos, os êxitos, as incertezas, as difi-culdades iniciais; revejo o ambientede entusiasmo em que se começou afazer a ordenação dos problemas e seiniciou a sua realização; e vejo agora,com emoção, a consoladora realidadedas grandes fontes de riqueza comque, regularmente e em indiscutívelantecipação dos programas, vimosdotando o país. E deste é, efectiva-mente, a obra realizada: sem o apoioreflectido e firme do Governo, a aflu-ência entusiástica dos capitais parti-culares, o concurso valioso da indús-tria nacional, o aproveitamento equi-librado da melhor técnica portuguesa– não teriam bastado, por certo, a boavontade, a dedicação, o desejo de bemservir do pequeno grupo de homens aquem há pouco mais de oito anos, foicometida a pesada mas honrosa tarefade contribuírem com o seu esforço pa-ra a nossa valorização económica.

Gostaria muito de falar do caminhofeito pela HEZ até à actual EDP da nos-sa triste sina.

Mas atendendo à comemoração dos 54anos da Barragem do Cabril, damos es-paço às imagens de há mais de 50 anos,que fará a delícia dos nossos leitores.

Presidiu à inauguração o Presidenteda República General Craveiro Lopes.

O banquete teve lugar na Central e foiservido pelo restaurante Negresco de Lis-boa, sob a gerência do seu proprietário,o maior hoteleiro de sempre e grandepedroguense senhor Ângelo Pereira.

A empresa empreiteira da obra foi aMoniz da Maia & Vaz Guedes, anosmais tarde veio a ser a Mague, Soma-gue, entre outras.

Valdemar Alves

INAUGURAÇÃO DA BARRAGEM E CENTRAL DO CABRILFOI HÁ 54 ANOS...

Em cima, “Vista geral daAlbufeira”. Ao meio, asvárias “Fases da obra”.

Em baixo, à esquerda,“Esquema do

aproveitamento do Zêzere”;á direita o “Corte pela

tomada de água e Central”.

AUTARQUIAPEDROGUENSEATRIBUISUBSÍDIOS ACOLECTIVIDADESDO CONCELHOPara despesas correntes...

Conforme tem vindo a ser práticacomum do Executivo Pedroguensee após a apresentação dos respec-tivos Relatórios de Contas e Pa-recer do Conselho Fiscal do anode 2007 e Planos de Actividades eOrçamento para 2008 Câmara Mu-nicipal deliberou por unanimidadeatribuir um subsídio de 250,00 Eu-ros (Duzentos e cinquenta euros)à Comissão de Melhoramentos daErvideira; à associação PatrimónioCultural, Religioso, RecriativoProgresso do Valongo, Sr. dos Afli-tos; à Associação de Melhoramen-tos Cultura e Recreio dos Pesos,Tojeira e Vale de Alvares e à Asso-ciação de Melhoramentos de Tro-viscais.

... subsídio extraordinárioaos Bombeiros...

A Câmara Municipal analisoudeliberou por unanimidade,atribuir um subsídio extraordináriode 6.000,00 Euros (Seis mil euros)à Associação dos BombeirosVoluntários de Pedrógão Grandepara fazer face à despesa naaquisição de duas viaturas usadas,um jipe e um auto tanque cisternade combate aos fogos florestais,para substituir viaturas que já nãooferecem as melhores condições detransporte, tendo sido estaaquisição feita pelo valor de19.010,00 (Dezanove mil e dez eu-ros).

O Presidente da Câmara Munici-pal, Dr. João Marques, não tomouparte na discussão e deliberaçãodeste assunto dado ser oPresidente daquela Associação .

... Recreio PedroguenseA Direcção do Recreio Pedro-

guense solicitou a ajuda financeirada Câmara Municipal de PedrógãoGrande para a aquisição de umaviatura de 9 lugares em 2.ª mão,devido à necessidade de desloca-ções à Associação de Futebol deLeiria e transporte de atletas dasvárias equipas e vários eslaõesque tem em competição.

A Câmara Municipal deliberoupor unanimidade atribuir umsubsídio de 500,00 Euros (Quin-hentos euros).

ACTUALIZAÇÃODAS TARIFAS DEÁGUA, RESIDUOSSÓLIDOS ESANEAMENTO:

A Câmara Municipal tendoem consideração o cumpri-mento da Directiva Comuni-tária da Lei da água e a Leidas Finanças Locais, queimpedem que sistemas deabastecimento de água e re-colha de resíduos sólidos, se-jam deficitários e tendo emconsideração que não se pro-cedeu a nenhum aumentodesde 2006, deliberou por mai-oria com os votos a favor doPresidente da Câmara Muni-cipal (Dr. João Marques) eVereadores PSD (José Graçae Dr. António Figueira) e abs-tenção do Vereador Socialista(Engº João Coelho), como for-ma de manifestar o seu desa-cordo por legislação quedesconsidera a água como umbem vital e social, ainda que aproposta aprovada seja equili-brada em face da situação.

Mais deliberou que é obri-gatória a cobrança das tarifasde saneamento a todos osresidentes onde exista noConcelho Rede de Sanea-mento Básico.

O Executivo deliberoutambém que todas as tornei-ras dos Chafarizes Públicossejam alteradas de forma aevitar desperdícios de água emau uso com consequenteprejuízo para os Munícipescumpridores.

Assim o novo tarifário pre-vê o pagamento de uma “Ta-rifa Disponibilidade de Servi-ço da Água Mensal de 2.5Euros (familiar) e 3 Euros (nãofamiliar). Relativamente aoconsumo familiar, os novospreços prevêem, até 5m3 (0,35Euros), até 10m3 (0,55 Euros),até 20m3 (0,65 Euros), até30m3 (0,65 Euros), até 40 m3(0,75 Euros) e mais de 50 m3(0,65 Euros).

Quanto aos resíduos sóli-dos, o valor da taxa a pagarserá de 1,50 Euros (Domés-ticos) e 3,00 Euros (Comer-ciais e Industriais).

PRÉMIO AUTÁRQUICOComo tem sido tradição, a

Câmara Municipal atribuimais uma vez o Prémio Autár-quico a cada um dos melhoresalunos do concelho do ensi-no básico e secundário.

Para este ano, o Executivodeliberou por unanimidadeatribuir o valor de125,00 Eu-ros (Cento e vinte e cinco eu-ros), como montante do pré-mio .

Page 10: N.º322 / Julho de 2008

2008.07.3110 REGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂO

FERNANDOMARTELO ADVOGADO

Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, 15 - 1º.Tel. 236 552 329 / Tlm: 918 233 205

- 3260 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

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Rua Luis Quaresma, 8 - 2º.Tlm: 91 727 70 96

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Rua Luis Quaresma, 8 - 1º.Tel. 236 552 286FIGUEIRÓ DOS VINHOS

EDUARDOFERNANDESADVOGADO

MOVIMENTOCATÓLICOESTUDANTE:

Acampamentode Verão emPedrógão(Mosteiro)56 estudantes da Diocese daDiocese de Leiria-Fátimaparticipam num campo deférias organizado peloExecutivo Diocesano doMovimento Católico deEstudantes (MCE).De 29 de Julho a 4 de Agosto,na praia fluvial de Mosteiro(Ribeira de Pêra), PedrógãoGrande, estes estudantes,acompanhados peloAssistente Diocesano, P.Gonçalo Diniz, vivemmomentos de reflexão e debateem grupo, de oração e de lazer.O tema do encontro, tratadosegundo a metodologia do“Ver, Julgar e Agir”, própriados movimentos de AcçãoCatólica, é: “A verdade e assuas consequências”.No decorrer do acampamentohaverá um dia de “peddypaper”, que vai proporcionarum contacto mais directo como meio em que se encontram e,no Domingo, esperam a visitados pais para uma tarde deconvívio que integra acelebração da Eucaristia edepois um “banqueteregional”.A organização do campo, quedecorreu ao longo dos últimosmeses, e que envolveu umaequipa temática e outratécnica, contou, desde opassado Sábado 26 de Julho,com um grupo que no terrenopreparou as infra-estruturasnecessárias.Na Diocese funcionaram,neste ano, 8 equipas base doMCE, distribuídas pelos trêsníveis de ensino: básico,secundário e superior.

No dia 16 de Agosto, vairealizar-se um passeio Náu-tico no Zêzere, junto à Al-bufeira do Cabril, em Pedró-gão Grande, promovido peloClube Náutico com o apoioda Câmara Municipal de Pe-drógão Grande, Junta de Fre-guesia de Pedrógão Grandee os Bombeiros Voluntáriosde Pedrógão Grande.

PROMOVIDO PELO CLUBE NÁUTICO DE PEDRÓGÃO GRANDE

Passeio Náutico no Zêzere Do programa destacamos

no dia 16, pelas 9:30, concen-tração das embarcações juntoá barragem do Cabril, seguin-do-se, pelas 10 horas, o iniciodo passeio e, pelas 12H30, umalmoço no Vilar da Amoreira,de onde se encetará o regres-so, desse passeio prevendo-se o seu términos pelas 17 ho-ras.

Quem quiser participar, asinscrições estão abertas atédia 13 de Agosto, não sendolimitadas, nem sendo neces-sário possuir barco sócios ounão sócios que possuembarco.

A inscrição custará 15 Eu-ros por pessoa.

Luísa Lopes (aluna aestagiar n ‘”A Comarca”

GRANDE CAMPANHA A FAVOR DA DEFESA DAFLORESTA PORTUGUESA, ATRAVÉS DA

CONSTITUIÇÃO E PROMOÇÃO DOS CLUBESDA FLORESTA

O Projecto Prosepe (Projecto de Sensibilização e Educação Florestalda População Escolar) está a promover, junto das Escolas dos EnsinosBásico e Secundário, candidaturas à criação/reactivação/dinamizaçãode Clubes da Floresta para o próximo ano lectivo.

"Os Clubes da Floresta são espaços de liberdade, vivência ejuventude, dinamizados por espíritos jovens, de Professores e Alunos,dedicados a causas nobres e com espírito de missão, empenhados napreservação da floresta e, em particular, na defesa desta contra osincêndios." – Prof. Doutor Luciano Fernandes Lourenço (CoordenadorNacional do Projecto Prosep),

Os Clubes da Floresta de Portugal preparam a entrada no seudécimo sexto ano de actividade ininterrupta lançando um repto muitoespecial a todos os Educadores e Professores de Portugal, que aindaacreditam em valores, defendem princípios, lutam por ideais e quevêem na Educação a melhor maneira de formar os jovens cidadãosque, deste modo, ajuda a resolver muitos dos problemas que afectama nossa sociedade, para, na sua Escola, criarem um Clube da Florestaou, se for caso disso, reactivarem um daqueles que se encontra inactivo.

Os Clubes da Floresta são espaços de liberdade, vivência ejuventude, dinamizados por espíritos jovens, de Professores e Alunos,dedicados a causas nobres e com espírito de missão, empenhados napreservação da floresta e, em particular, na defesa desta contra osincêndios.

Organizam diversas actividades não só para promover a qualidadede vida da comunidade escolar, mas também contribuem para oenvolvimento da população em geral na promoção dos valores e dosusos da floresta e na sua defesa contra os incêndios florestais.

Para inscrição e obtenção de informação relativa a este Projecto,deverá contactar [email protected] ou, então, através do telefone 239992 251. Ser-lhe-á facultado o contacto do respectivo ProfessorCoordenador Distrital, elo de ligação entre os Clubes da Floresta e aCoordenação Nacional, junto de quem poderá obter informações maisprecisas sobre o desenrolar das actividades previstas em termosdistritais.

As fichas de candidatura à criação de um Clube da Floresta ou derenovação da adesão do seu Clube ao Prosep 2008/09 deverá serenviada com a máxima brevidade, sendo os limites dos períodos normaisde candidatura, respectivamente:

- 25 de Julho (renovação) - para candidaturas dos actuais Clubes daFloresta ao Prosep 2008/09;

- 20 de Setembro (novas candidaturas) – para candidaturas de novosClubes da Floresta ao Prosep.

AUTARQUIA CECEESCOLA DADERREADA AOAGRUPAMENTO1193 – PEDRÓGÃOGRANDEA Autarquia de PedrógãoGrande cedeu asinstalações da EscolaPrimária da DerreadaCimeira para integrar oProjecto “REDEACOLHE” para o qual énecessárioum local de acampamento(até 20 tendas) com umaárea de apoio (coberta/fechada).Esta cedência surge nasequência de umasolicitação doAgrupamento deEscuteiros 1193, dePedrógão que a CâmaraMunicipal analisou tendodeliberado porunanimidade a respectivacedênciaO espaço será devolvido àAutarquia logo que nãose justifique a suautilização para os finsagora propostos.A cedêncoa é feita peloperíodo de um anorenovável, caso existainteresse mútuo.As despesas com obrasde conservação e restaurodo edifício, bem como asdespesas defuncionamento, são daresponsabilidade doGrupo de Escuteiros.

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de trinta e um de Julho de dois mil e oito, no CartórioNotarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas oitentae nove a folhas noventa verso, do livro de notas para escrituras diversas númerocinquenta e sete – F, compareceram:CONSTANTINO SILVA DINIS e mulher MARIA GRACIETE LOURENÇOMARQUES DINIS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturaisele da freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, e ela da freguesia econcelho de Pedrógão Grande, onde residem habitualmente no lugar de Mosteiro,E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintesprédios: UM – Prédio urbano, sito em Figueira, freguesia da Graça, concelho dePedrógão Grande, composto de casa destinada a habitação de um piso comlogradouro anexo, com a superfície coberta de oitenta metros quadrados edescoberta de noventa metros quadrados, a confrontar do norte com o próprio,sul e nascente com Manuel Nunes e poente com a Rua, inscrito na matriz sob oartigo 575 (pendente de actualização), não descrito no Registo Predial.DOIS – Prédio rústico, sito em Lomba dos Casulos, freguesia da Graça, concelhode Pedrógão Grande, composto de terreno de cultura com oliveiras e pinhal, coma área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com HirmíniaDias de Carvalho, sul com urbano do próprio e nascente e poente com AntónioCosta Paiva, inscrito na matriz sob o artigo 5455, não descrito no RegistoPredial.Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde milnovecentos e oitenta e sete, por doação meramente verbal dos pais do justificantemarido Etelvino Francisco Dinis e mulher Cecília Dinis da Silva, residentes queforam no lugar de Figueira, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,cujo título não dispõem.Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 31 de Julho de 2008.A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,

Maria Helena Teixeira Marques Xavier

Nº 322 de 2008.07.31

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de vinte e quatro de Julho de dois mil e oito, noCartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhascento e sete a folhas cento e nove, do livro de notas para escrituras diversasnúmero cinquenta e seis – F, compareceram:JOAQUIM ROSA JESUS MENDES e mulher MARIA HELENA COELHOMENDES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesiada Graça, concelho de Pedrógão Grande, onde residem habitualmente no lugarde Atalaia Fundeira, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem de três sétimosdo prédio rústico, sito em Estremadouro, freguesia da Graça, concelho dePedrógão Grande, composto de cultura, com a área de dois mil e setecentos metrosquadrados, a confrontar do norte com Manuel Luís Coelho (Manata), nascentecom João Nunes Coelho e outros, sul com Guilherme de Jesus Nunes e poentecom a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 11103, descrito na Conservatóriado Registo Predial de Pedrógão Grande sob o número quinhentos e vinte e um.Em relação ao prédio indicado são comproprietários com Maria da Graça GodinhoCampos, viúva, residente habitualmente no Largo de Alpiatre, número 26,Vialonga, titular de um sétimo, com a inscrição G – AP. dois de mil novecentose oitenta e nove barra zero um barra trinta e um, com Eduardo Graça Nunes,casado, residente habitualmente 1910 Brive em 14 Allée André Messager, titularde dois sétimos, com a inscrição G – AP. dois de mil barra zero nove barra zerocinco e com Irene Freitas, divorciada, residente habitualmente no lugar de AtalaiaCimeira, Graça, Pedrógão Grande, titular de um sétimo, com a inscrição G – AP.um de dois mil e oito barra zero quatro barra dezasseis, tendo possuído essafracção com ânimo de compropriedade, na proporção que detém, verificando-se aexistência de uma situação de composse.Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde milnovecentos e oitenta e sete, por compra verbal a José Pires, casado, residente quefoi em Atalaia Cimeira. freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, AdelinoNunes Coelho, casado, residente em Atalaia Cimeira. freguesia da Graça, concelhode Pedrógão Grande e Júlio Campos Godinho, casado, residente que foi emAtalaia Cimeira. freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, cujo títulonão dispõem.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 25 de Julho de 2008.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Maria Helena Teixeira Marques Xavier

Nº 322 de 2008.07.31

A assinatura pode ser paga através de chequecruzado a remeter parao Jornal A Comarca,

Apartado 25,3260-420 Figueiró dos Vinhos,

ou ainda nos seguintes locais:Em Figueiró dos Vinhos

- Na sede do jornal- Na Papelaria Jardim

Em Castanheira de Pera- No Café do Henrique (Café Central)

- No Restaurante Europa, nos Moredos

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal, na SardoalGest, na Devesa

ONDE PAGAR A ASSINATURAONDE PAGAR A ASSINATURA

Page 11: N.º322 / Julho de 2008

2008.07.31 11REGIÂO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÂO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÂO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÂO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÂO - FIGUEIRÓ DOS VINHOS

TALHOS COIMBRA CAMPEÕESTORNEIO DE FUTSAL DE AGUDAALDEIA ANA

AVIZFestas em Honra deNª Sª da Penha deFrança

As Festas em Honra de Nª Sªda Penha de França de Aldeiade Ana de Aviz têm grande tra-dição na região. O ano passa-do, por motivos que não inte-ressam agora para o caso, ape-nas se realizaram as celebra-ções religiosas.

Este ano a Comissão nomeadapôs mãos à obra e aí estão ascelebrações em honra daquelaSanta com programa digno.

Os festejos começam dia 9de Agosto, Sábado, com umprograma recheado, do qualdestacamos: à tarde, um Tor-neio de Sueca; à noite, pelas21H30, a actuação do Grupo deTunos, de Leiria. Às 23 horas,a actuação da Bandaneia, se-guindo-se o baile com o grupomusical Miguel & Miguel.

Domingo, dia 10, a festa co-meça logo pela manhã com achegada da Filarmónica Figuei-roense que percorrerá as ruasdo Lugar. À tarde, pelas 16horas terá lugar a Missa Soleneem Honra de N. Sª de Penha deFrança seguida de Procissão.Às 20 horas actuará o RanchoFolclórico Flores da Alegria deAlmofala de Baixo, seguindo-se o baile com a Banda Blit queserá interrompido para novaactuação do Rancho e da artis-ta Suzy, para continuar o bailecom a Banda Blit.

Segunda-feira, dia 11, terálugar o tradicional almoço-con-vívio para os naturais, residen-tes e amigos de Aldeia de Anade Aviz. Às 16 horas, haveránova Missa, seguida pelas 17horas de um convívio de Suecae Chinquilho. À noite haveráDesgarradas com Concertinasde Tiago e Cláudia.

Na grande final do Torneiode Futsal de Aguda, encontra-ram-se Talhos Coimbra eMania do Risco, duas equipasque protagonizaram um gran-de jogo de futsal, com as ban-cadas do pavilhão completa-mente cheias para assistir aum emocionante jogo, dignode uma verdadeira final.

Os Talhos Coimbra foramos grandes vencedores, reno-vando o titulo e arrecadandoos respectivos 550 Euros.

Marcou primeiro a equipados Talhos, por Rodrigo e,pouco depois, Quim Coimbrafaz o 2-0, pensando-se que ojogo estaria já resolvido.

No entanto, Rafael (o jo-vem que esteve este ano a umpasso da Desportiva de Fi-gueiró), reduziu para 2-1. Re-sultado que se registava ao in-tervalo e que relançou o jogo.

Na segunda parte Rafael bi-sou, colocando o pavilhão aorúbro.

Com o jogo empatado, tudoera possível. Mas, eis que a

equipa da Mania do Risco fez asexta falta e Quim Coimbra apro-veita para bisar na cobrança de umlivre de 10 Metros. Com o jogo em2-3 e com o aproximar do final dojogo a jovem equipa formada namaioria por jogadores do Avela-rense, coloca Guarda-redes avan-çado a fim de tentar chegar ao em-pate.Mas, a 20 segundos do fimMiguel Lourenço coloca o resultado

final em 4-2.Os Talhos Coimbra alinharam

com: Nicolas (Garecus), João Ma-tias (GDA Fut11), Hipólito (Ave-larense), Joaquim Coimbra (LagoaParada),Luis Simões (GDA Fut 11),Ricardo Mobarq (GDA Fut 11),Nuno Simões (Lagoa Parada),Tony(Acredem,Anselmo (Gare-cus),Pedro Coimbra, Rodrigo Matos eMiguel Lourenço (todos Acredem).

LeiaAssine

DivulgueTlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq.3260 - 420 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Praça José António Pimenta, nº 9 - 1º. A.Telf./Fax: 236 551 533 * 3260 - 409 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

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A exposição de Pintura do Mestre Mário Silva, intitulada“O umbigo do (meu) Mundo” está patente na Casa da CulturaFigueiroense de Figueiró dos Vinhos até 31 de Agosto.

A sua inauguração teve lugar no dia 21 de Junho com apresença do Presidente da Câmara Municipal de Figueiródos Vinhos (Rui Silva) o Vice Presidente (Álvaro Gonçalves),Comissário da exposição Dr. José- Luís Ferreira e muito maisvisitantes.

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos promoveuesta exposição na casa da cultura.

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, tem mostradocom uma grande preocupação. Ao longo destes últimosanos, em proporcionar a todos os figueiroenses ovisionamento de grandes autores de obras da nossa pinturacontemporânea, dando a possibilidade de conviver comgrandes vultos da nossa cultura, em particular da nossapintura.

Mário Silva, está no topo da pintura nacional, da nossageração e da nossa época.

Aproveite e venha ver as melhores pintura na Casa daCultura de Figueiró dos Vinhos.

Luísa Lopes (aluna a estagiar n ‘”A Comarca”

EXPOSIÇÃO NA CASA DA CULTURA

Tradição... com arte

MARINA PRIOR EXPÕE EM ALVAIÁZERE“CAMINHO DA ESSÊNCIA”

A jovem pintora figueiro-ense Marina Prior expõe ac-tualmente no Museu Muni-cipal de Alvaiázere, uma ex-posição intitulada “Cami-nho da Essência”.

A inauguração teve lugarno passado dia 7 de Junho pe-las 17h15, com a presença do Presidente da Câmara Mu-nicipal de Alvaiázere, Paulo

Tito Morgado, o Presidenteda Região de Turismo (Pe-dro Machado), vários autar-cas locais, Presidente e oVice Presidente da autarquiafigueiroense (Rui Silva e Ál-varo Gonçalves, familiares eamigos da escritora e mui-tos mais visitantes).

De realçar que a inaugu-ração desta exposição deMarina Prior esteve inseridanas celebrações do Dia do

Concelho de Alvaiázere.Naquela exposição está tam-

bém patente da exposição per-manentes têm como tema, de“Tempo, Espaço e Memória.”

Esta exposição está patente noMuseu Municipal de Alvaiázereaté final de Agosto, de Terça aDomingo. Luísa Lopes (aluna a estagiar n’ “A Comarca”

Na foto, Marina Prior á conversa com o Presidente da Autarquiade Alvaiázere e com o Presidente da Região de Turismo

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2008.07.3112 CASTCASTCASTCASTCASTANHEIRA DE PERA - REGIÃOANHEIRA DE PERA - REGIÃOANHEIRA DE PERA - REGIÃOANHEIRA DE PERA - REGIÃOANHEIRA DE PERA - REGIÃO

... “ORGULHO NO PASSADO CONFIANÇA NO FUTURO”COMEMORAÇÕES DO 94º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO SOB O SIGNO DO...

As comemorações do 94ºAniversário do Dia doConcelho de Castanheirade Pera voltaram -podemos estar a cair numlugar comum, mas é arealidade - a deixar bemvincado o orgulhocastanheirense e umaauto-estima bem em alta.Este ano, ascomemoraçõescomeçaram Quinta-feira,dia 3 de Julho à noite,com a abertura dasTasquinhas e a actuaçãodo popular QuimBarreiros e sóterminaram dia 6,Domingo, com um jogo defutebol entre os junioresdo Sport Castanheira dePera e Benfica e o PortoSalvo. Pelo meio houveum programa decelebrações vasto, comConcertos musicais,Desporto, Inaugurações,Sessão Solene, Almoço eSardinhada Popular,Cultura - em queincluimos também aExposição, o Folclore e aFeira Medieval - ecerimónias religiosas.“Renovar e evocar” é olema dos castanheirensesque inauguraram maisum espaço que vemvalorizar a vila e o con-celho, dotando-o de umequipamento cujafuncionalidade, harmoniae beleza, contribuirádecisivamente para amelhoria da suaqualidade de vida, como éo caso da Circular Norte/Avenida da Notabilidade.De um concelhoindustrial pujante,Castanheira de Peraprocurou novos rumos eafirma-se já no contextonacional na área doTurismo, a sua novavocação.Foi com um sorriso deesperança e fé no futuroque os castanheirensesfestejararam o seu 94ºAniversário de elevação aconcelho.

O Dia do Concelho de Castanheira dePera foi também assinalado com a inaugu-ração de «Terra Nostra», uma exposiçãode pintura da autoria de Costa Santos quese junta com a sua arte à Casa do Tempo econvida-o a apreciar o agradável conjuntode trabalhos que dão corpo à exposição.

A inauguração teve lugar no dia 4 deJulho pelas 10 horas, com a presença doExecutivo castanheirense (o Presidente,Prof. Fernando Lopes e os Vereadores, Drª.Ana Paula Neves e Arnaldo Santos), aPresidente da Assembleia Municipal, Profª.Conceição Soares, representantes dasforças vivas do concelho e vários popularesque quiseram partilhar aquele momento.

O pintor Costa Santos é já sobejamenteconhecido dos leitores d’ “A Comarca”,

COSTA SANTOS APRESENTOU “TERRA NOSTRA”EXPOSIÇÃO NA CASA DO TEMPO

pelo que não necessita de apresentações.Já a «Terra Nostra» precisa de apresenta-ção, tal a diversidade de telas que o artistaapresenta em cada exposição que faz. EmCastanheira de Pera, Costa Santos presen-teou os visitantes com 25 quadros que re-presentam sentimentos, paisagens da regi-ão (Capela de Pera - Castanheira de Pera;Fragas de S. Simão e Foz de Alge - Figueiródos Vinhos), mas também urbanos, estabe-lecendo um diálogo estimulante entre opoder da pintura e a magia da naturezacomo que transportando o visitante ao local.

A exposição «Terra Nostra» estevepatente na Casa do Tempo de 4 a 24 deJulho, constituindo assinalável sucesso,com largas centenas de visitantes e váriosquadros vendidos.

A inauguração da Circular Norte / Ave-nida da Notabilidade foi o ponto alto dascomemorações da criação do concelho.Uma obra que representa, afirmou Fernan-do Lopes, “mais um passo na qualificaçãodo nosso território urbano”. “A Circular Nor-te / Avenida da Notabilidade que se inauguraconfigura uma política de mobilidade mo-derna e capaz de suportar um urbanismoequilibrado e respeitador do interesse colec-tivo, a Castanheira de hoje não é mais aCastanheira de ontem, muita coisa mudou”,lembrou o autarca, garantindo que as mu-danças “vão mesmo continuar a acontecer,a um ritmo bem mais acelerado”.

Opinião partilhada pelo GovernadorCivil de Leiria, que se mostrou surpreendi-

do com o desenvolvimento conseguido porCastanheira de Pera nos últimos anos. “Avolta que esta terra deu!”, “teve alguémao longo destas última décadas por de-trás”, “bons exemplos” que permitem “ol-har o futuro com esperança”, são algumasexclamações de Paiva de Carvalho, durantea inauguração.

A inauguração constituiu, no entanto,uma pequena parte do que Castanheira dePera conquistou recentemente junto doPoder Central, como é o caso da constru-ção da Variante do Troviscal, a requalifica-ção da Estrada Regional n.º347 e aconstrução da nova Escola do 1.º ciclo doensino básico, cujo contrato de financia-mento já foi assinado.

POLÍTICA DE MOBILIDADE MODERNAINAUGURAÇÃO DA CIRCULAR NORTE / AVENIDA DA NOTABILIDADE

A Sessão Solene realizada no Diado Concelho, teve este ano a presidi-la o Governador Civil de Leiria, Prof.Paiva de Carvalho. Realce, ainda,para as presenças do Deputado, Dr.Carlos Lopes; dos Presidentes das Au-tarquias de Figueiró dos Vinhos,(Eng. Rui Silva) e de Pampilhosada Serra (Dr. José brito Dias); doex-Deputado e actual Provedor doINATEL, Kalidás Barreto; os pre-sidentes das Juntas de Freguesiado Coentral (Pedro Graça) e deCastanheira de Pera (João Rodri-gues), e elementos da AssembleiaMunicpal, entre muitos outros.

A Presidente da Assembleia Mu-nicipal, Profª. São Soares foi a pri-meira a intervir. Uma intervençãomais uma vez, justificadamenteaguardada.

Conceição Soares começou porconsiderar que “os desafios que(Castanheira) enfrenta dão-lhesem dúvida, um alento muito pró-prio, uma força muito genuína pa-ra continuar em frente e confiarnaqueles que abraça”, deixandouma mensagem de confiança eafirmando de seguida que a “almade um verdadeiro Castanheirensede uma grandeza enorme”. Depois,Conceição Soares criticou os “Vel-hos do Restelo” e citou, curiosamen-te, duas crianças castanheirensesque diziam “Eu sou Castanheiren-se e gosto muito da minha terra.Não nasci aqui, nasci em Coimbrana maternidade do Dr. Bissaya Bar-

reto, que também era Castanhei-rense” e “A Praia das Rocas dámuitas vezes na televisão e as pes-soas vêm cá passar as suas fériase gostam, eu também, vou lá mui-tas vezes e gosto sempre”.

Conceição Soares terminouevocando a obra feita no concelhoe “convidou” todos os castanhei-renses “arregaçar as mangas e me-ter mãos às obras”.

Seguiu-se a intervenção do Pre-sidente Fernando Lopes que co-meçou por afirmar que “Comemo-rar Castanheira levar-nos-á sem-pre a fazer uma viagem. Uma via-gem com dois sentidos e temposbem distintos, mas com um signi-

ficado muito semelhante, porqueindissociável” exortando os cas-tanheirenses a conjugar “os verbosquerer, fazer e concretizar” . De-pois, falou da vontade do ex-ecutivo em se “ver acompanhadopelas forças vivas locais, criandodinâmicas conjuntas e parceriasactivas que congreguem esforçosorientados para objectivos co-muns”; combateu o pessimismoincentivando a uma “nova menta-lidade empreendedora capaz deenfrentar, com sucesso, estes tem-pos de mudança”.

Mais à frente, Fernando Lopes con-siderou Castanheira de Pera comosendo “hoje, um concelho infra-

estruturado, ordenado, equipado,seguro e ambientalmente preserva-do”, realçou a “garra” e “força” comque o concelho tem lutado, no sen-tido de garantir melhores acessibi-lidades e, satisfeito, recorda queas obras recentemente anunciadaspela concessão do Pinhal Interior,“são fruto de uma grande luta quetemos travado e de uma grande von-tade que temos de abraçar o futuro”.O autarca destaca, em particular, aVariante do Troviscal e a Estrada Re-gional 347, que “beneficiam directa-mente Castanheira de Pera”, o mes-mo acontecendo com “o IC3 e oIC8, que nos beneficiam indirecta-men-te, uma vez que nos apro-

ximam dos grandes centros, comoTomar e Coimbra”. Em causa es-tão, no entender de Fernando Lo-pes “obras estruturantes paraCastanheira de Pera”.

O autarca enfatiza, ainda, umagrande aposta que o concelho temvindo a fazer ao nível da Educaçãoe mostra a sua satisfação pelo factode, na semana passada, em Ansião,ter sido assinado o contrato referen-te à construção do Centro Escolar deCastanheira de Pera - Escola do 1.ºCiclo do Ensino Básico. Em causaestá, refere, uma obra que vai ga-rantir, “condições e excelência a to-da a comunidade educativa”. Aindano que se refere à Educação, o au-tarca destaca as obras em curso nojardim-de-infância, que “funciona-va num espaço que hoje já nãotinha a dignidade necessária”.

Finalmente, usou da palavra oGovernador Civil de Leiria, quedeu os parabéns a Castanheira dePera e à obra que ali tem sido feitalembrando, por exemplo, as Ro-cas, afirmando que “não há terranenhuma que não gostasse de teruma Praia das Rocas”, falou de“sonhos” concluindo que “mesmocom dificuldades é possível avan-çar e fazer obra, vale a pena verCastanheira de Pera” e gracejouafirmando que quem tem proble-mas encontra solução numa visitaa Castanheira de Perra. “Mais valedo que tomar ansiolíticos e anti-depressivos” - afirmou.

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2008.07.31 13REGIÃO - CASTREGIÃO - CASTREGIÃO - CASTREGIÃO - CASTREGIÃO - CASTANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERA

JOSÉ PAIS APRESENTOU“INCONFIDÊNCIAS...”

APRESENTAÇÃO LIVRO

O Engº. José Pais, castanheirense poradopção, apresentou publicamente asua primeira incursão pela escrita emforma de livro editado.

A cerimónia teve lugar no auditóriodo Cento Paroquial com a presença detodo o Executivo Autárquico, JoãoCarlos Brito, da editora artEscrita eperante uma vasta plateia (ver artigodesenvolvido na pág. 26).

REGIONALISMO FOI TÓNICA DOMINANTECELEBRAÇÕES COM PROGRAMA VASTO E DIVERSIFICADO

O projecto dos barcos/restaurante BBQ-Donuts é a novaaposta da Praia das Rocas, em Castanheira de Pera. Esteserviço foi apresentado na passada Sexta-feira, dia 18 deJulho, pelas 19h30, com uma sessão de informação sobre onovo serviço, seguindo-se um jantar a bordo dos BBQ-Do-nuts e o desfile de Moda New Fashion 08, no Coreto da Villa.A noite terminou com uma House Party.

Marcaram presença o Presodente da Autarquia, Prof.Fernando Lopes, a vice-Presidente, Dra. Ana Paula e oAdministrador da Prazilândia, António Carreira, entre outrosconvidados.

Actualmente, em POrtugal, existem também Barcos Donutno Alqueva e em Aveiro

Curiosamente, a empresa Exclusivo e Moderno, Lda.,sedeada em Braga, também já havia escolhido o maravilhosocenário da Praia das Rocas para fazer a apresentação nacionaldo BBQ-DONUT, um produto que vem introduzir um novoconceito de serviço e espaço para a indústria hoteleira e derestauração. A apresentação decorreu no dia 16 de Setembro,na zona da Villa Praia, onde estiveram acostados os 4 modelosde barcos BBQ-DONUTS.

Segundo Bruno Querido, um dos responsáveis pelo Café-Restaurante da Praia das Rocas, empresa que teve a iniciativade trazer para Castanheira de Pera o BBQ-DONUT, “na Praiadas Rocas existem duas formas de usufruir desteequipamento. Quem pretender almoçar ou jantar, tem aoportunidade de o fazer no BBQ-DONUT, que está equipadocom churrasqueira e gavetas de arrumação por baixo dosbancos. O preço da refeição, normalmente carne grelhada erespectivos acompanhamentos, é de 15 Euros por pessoa,podendo usufruir durante 45 minutos a hora o BBQ-DONUT,do movimento". “Há também a possibilidade de dar apenasum passeio de aproximadamente 15 minutos pelas águascalmas da ribeira. Nesta situação o preço é de 2,5 Euros porpessoa e o Donut terá de levar no mínimo 6 pessoas” - aindasegundo aquele administrador.

Um vasto programa assina-lou a passagem dos 94 anosdo concelho de Castanheirade Pera. Assim, Quinta-feira,dia 3, pelas 21h30, abriram asTasquinhas, na Praça da Cer-ca (ou Praça do Fórum), umespaço onde as colectivida-des e associações se dão aconhecer, levando alguns dospetiscos típicos da região.Também os artesãos se jun-taram a esta mostra. O popularQuim Barreiros actuou poucodepois das 23h00, durantecerca de duas horas de muitaanimação.

Sexta-feira, dia 4 e Dia doConcelho, logo pelas às 9h30realizou-se o Hastear da Ban-deira com a Guarda de Honrados Bombeiros Voluntáriosde Castanheira de Pera, a quese seguiu o pequeno-almoçono Quartel dos Bombeiros,como já vem sendo tradição.

Às 10h00 foi inaugurada aexposição de pintura «TerraNostra» de Costa Santos, naCasa do Tempo, onde tambémestava patente uma exposi-ção da artista castanheirenseFátima Dinis, de pratos commotivos alusivos ao concel-ho. Uma hora mais tarde foicelebrada missa, e às 12h00começou a Sessão Solene, noSalão Nobre da Câmara Muni-cipal.

Às 13h00 foi inaugurada aCircular Norte e no final reali-zou-se o tradicional almoço-convívio, que a autarquia deoferece a todos os munícipes.

Pelas 17h30 foi apresenta-do o livro de outro castanhei-rense, o Engº. José Pais (JoséPorvinho) “Inconfidênciase…”, no auditório do CentoParoquial. À noite, Praça doFórum, houve fado, com ogrupo Ama Mater – CapasNegras. Pouco depois dameia-noite actuou GracianoRicardo.

Sábado realizou-se a FeiraMedieval, uma organizaçãodo Centro Paroquial de Soli-dariedade Social, que come-çou às 12h30. A Feira Medie-val incluiu um almoço com as“cousas” típicas da época eterminou com um desfile detrajes pelas ruas da vila.

Ainda no Sábado, abriu-seum espaço para o desportocom a gala internacional deFull Contact, às 21h30, nopavilhão gimnodesportivo.Às 23h00 actuou a bandaBeira Latina.

Domingo, e para fechar, rea-lizou-se de um jogo de futebolde 11 amigável entre as forma-ções juniores do Sport de Cas-tanheira e do Porto Salvo.

FULL CONTACT E FUTEBOLDESPORTO

Este ano, sem a tradicional prova deatletismo, coube ao Full Contact e ao Futebolrepresentarem o desporto nas celebrações.

O futebol teve um cariz mais popular eregionalista com a realização de um jogo entreas equipas do Sport de Castanheira de Pera eo Porto Salvo de Oeiras, em júniores.

Os castanheirenses venceram por 4-0, em-

FÁTIMA DINISHOMENAGEIA CONCELHO

EXPOSIÇÃO

A artista castanheirense FátimaDinis, apresentou na Casa do Tempouma mostra de pratos com moti-vos alusivos a Castanheira de Pe-ra, com a qual pretendeu homena-gear o concelho e as suas gentes.

A artista castanheirense, mas aviver actualmente em Lisboa, nãoesquece as suas raízes e já o anopassado expôs em Castanheira dePera, também na Casa do Tempo,mas com pintura a óleo em tela,onde deixou bem patente a suasensibilidade artistica.

Fátima Dinis apresenta-nos umapintura “tão simples e tão profun-da que se transforma ao mesmo

VI EDIÇÃO INCLUIU ALMOÇO COM “COUSAS” TIPICASFEIRA MEDIEVAL

A Feira Medieval de Castanheira de Pera,organizada pelo Centro Paroquia - Valênciado Centro Comunitário, já vai na sua sextaedição com a colaboração da Autarquia locale de várias associações do concelho, nomea-damente, Cercicaper, Santa Casa da Miseri-córdia, Rancho da Sapateira e Neveiros doCoentral, além de artesãos locais a tituloindividual.

Mais uma vez, foram dezenas os castan-heirenses que trajaram a rigor com as roupasda época. Este ano a feira teve como novidade

a participação do grupo “Pifaradas e Zambun-dadas”, da zona da Covilhã, um grupo habi-tuado a estas andanças e que constituiu umamais-valia. Quem não faltou, foi o burro Félix,já uma referência deste evento.

A Feira Medieval de Castanheira de Peraconheceu os seus primeiros passos junto àIgreja Matriz, mais tarde mudou-se para a zonado Largo Dr. Manuel Diniz Henriques, 22(Casa Pimentel) e, há dois anos a esta partefixou-se na Praça Visconde, em frente daCâmara Municipal.

tempo numa forma ele-gante e poderosa para en-contrar a serenidade e acalma”, como a ela se refereuma das suas mestras quediz ainda que Fátima Dinis

“é uma artista cuja sen-sibilidade põe a descobertoum mundo de sentimentosque nos «toca» e sensibi-liza e aos quais não somosindiferentes”.

bora o resultado nestes casos seja secun-dário.

A 1ª Gala Internacional “Full Contact Fi-ghters” contou com nomes de nível mundial,destacando-se a defesa do Titulo Mundial em“ultimate full contact wufc”, em que o po-rtuguês Rafael Silva se superiorizou ao candi-dato Jaroslav Poborsky, da República Checa .

BBQ-DONUTSRestaurante da Praiadas Rocas apresentanovo serviço

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2008.07.3114 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

MOSTEIRO RECEBE BANDEIRA BRANCASIMBOLO DA ACESSIBILIDADE

A Praia Fluvial do Mosteirohasteou hoje, dia 31 de Julho, aBandeira Branca, simbolo quecomprova que esta praia cumpreos requisitos necessários parareceber utentes com mobilidadecondicionada.

Este projecto é promovidopela Secretaria Nacional para aReabilitação e Integração daspessoas com deficiências(SNRIPD), entre outras entida-des como:Direcção Geral deTurismo (DGT), Instituto Nacio-nal de Água (INAG) e Institutode Emprego e Formação Profis-sional (IEFP).

A bandeira foi entregue poruma representante da CCDRCao Presidente da Autarquia pe-droguense, Dr. João Marques,que a hasteou orgulhosamente.

O Projecto “Praia Acessível– Praia para Todos” tem por ob-jectivo proporcionar às pessoascom mobilidade condicionada,incluindo os idosos, o maior nú-mero possível de praias comacessibilidade, tornando-as,assim, destinos de férias adequ-ados a todos.

Este projecto, que se encontraa decorrer desde 2004, constituiuma medida do plano de acçãopara a Integração das Pessoascom Deficiência ou Incapacida-de.

As Praias Acessíveis sãoidentificadas com uma bandeirabranca com o logótipo do Pro-

al, sanitários adaptados e situ-ados em locais de fácil acesso eoutros equipamentos que facili-tem o acesso às praias, como ascadeiras anfíbias.

jecto e deverão ter serviços ada-ptados a pessoas com mobilida-de condicionada, tais como es-tacionamento reservado, aces-so pedonal, passadeiras no are-

ANITA GUERREIRO CANTOU... E ENCANTOUFIGUEIRÓ DOS VINHOS

Mais de uma centena depessoas encheram a esplana-da da Tele Truta (ex-Sagitá-rios), na Sexta-Feira, dia 11 deJulho, para assistir a umagrande de noite de fados, emque o cartaz era encabeçadopor, nada mais nada menos,que pela popular fadistaAnita Guerreiro, que foi acom-panhada à Guitarra Portu-guesa por Joaquim Rocha e àViola por Pinto Oliveira.

Durante a noite, actuaram

mais três fadistas amadores,com a curiosidade de um de-les ser um imigrante holan-dês.

Ainda que em pleno Julho, anoite não foi nada de Verão, fa-zendo-se sentir uma aragemfresca que dificultou a actuaçãodos artistas e, em particular,a de Anita Guerreiro, dado ser amais longa. Só o grande profis-sionalismo e classe da artista ul-trapassaram esta contrarieda-de. Quanto ao público, esse não

arredou pé. Pelo contrário,foi sempre chegando mais,obrigando muitas pessoas aassistir de pé.

A fadista, e também actriz,Anita Guerreiro começou acarreira apenas com 7 anos,e tal como muitos outrosmiúdos, as crianças fadistasficavam identificadas com obairro de onde vinham, sen-do ela conhecida como afadista do Intendente, bairroonde nasceu em 1936.

ASSOCIAÇÃO SOMA MAIS UM ÊXITODERREADA CIMEIRA - PEDRÓGÃO GRANDE

A “Grande Senhora do Acordeão”, Eugénia Lima(na foto com José Cláudio e Victor Henriques),esteve no passado dia 6 de Julho na DerreadaCimeira, para participar no Almoço Convívio comos Tocadores que durante o ano costumam cola-borar nos eventos realizados pela associação.

Mais uma vez, Eugénia Lima deslocou-se àque-la aldeia do norte do concelho e freguesia dePedrógão Grande a convite do Presidente da As-sociação de Melhoramentos - o dinâmico VictorHenriques.

Após o almoço segue-se sempre a actuaçãodos muitos tocadores de acordeão, concertina eharmónio presentes, resultando num grandeespectáculo popular que se prolonga noite forae ali atrai centenas de pessoas.

De recordar que já no ano passado EugéniaLima esteve presente neste convívio, com a parti-cularidade de ter também tocado algumas músicascom o seu acordeão, o que não acontecia em pú-blico há mais de meia-dúzia de anos, segundonos confidenciou pessoa muito chegada à divado acordeão. Era sabido que Eugénia Lima cos-tumava fazer o “gosto ao dedo” em encontros efestas particulares mas, em público há muito quenão actuava. Um gesto significativo do apreçoque tem pela Derreada e pelo presidente da Ass-ociação e, claro, pelo incansável José Cláudiosempre activo e fundamental nestes eventos.

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2008.07.31 15REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

No pretérito dia 28 de Junhofoi dia de festa nos Escalos Fun-deiros, com a inauguração - ao somda Filarmónica Pedroguense - dasede da Associação de Melhora-mentos daquele lugar do norte doconcelho e freguesia de PedrógãoGrande, no culminar de um proces-so a todos os títulos exemplar.

Lembramos que o projecto foiformalmente aprovado apenas a 3de Outubro de 2007 com a assina-tura do protocolo de financiamentode Fundos Comunitários, atravésde uma TNS e a 1 de Dezembrofoi lançada a primeira pedra numacerimónia muito concorrida e ondese adiantava com algum optimis-mo que a inauguração estavaprevista para... o final do primeirotrimestre do ano de 2009.

A bonita e emotiva - lágrimasteimavam em escorrer pelos rostosemocionados - cerimónia de inau-guração foi presenciada por deze-nas de escalosfundeirenses, queros ali moradores quer muitos queoptaram por sair à procura de mel-hor nível de vida, mas que não qui-seram faltar a este momento histó-rico para a aldeia.

INAUGURADA SEDE DA COMISSÃO DE MELHORAMENTOSFESTA RIJA NOS ESCALOS FUNDEIROS

O Dr. Jorge Gonçalves, Adjuntodo Governador Civil de Leira (ini-cialmente prevista a presença doSecretário de Estado da ProtecçãoCivil, Dr. José Miguel Medeiros,mas tal não foi possível devido auma deslocação de última hora emrepresentação do Governo, à Rús-sia) presidiu à cerimónia em quetambém marcaram presença o Pre-sidente da Câmara de PedrógãoGrande (Dr. João Marques) e Ve-readores (Dr. José Miguel Barãoe Engº. João Coelho), o Presidenteda Junta de Freguesia de PedrógãoGrande (José Manuel Barão), oDeputado na Assembleia da Re-pública, Dr. Carlos Lopes, que te-ve um papel preponderante nesteprocesso; o Comandante do Postoda GNR loca, Nivio Mendes;alémde muitos familiares e amigos dosescalosfundeirenses.

O Dr. Luís Filipe Antunes, Pre-sidente da Assembleia-geral daAssociação, foi o primeiro a usarda palavra. Visivelmente emocio-nado, Luís Filipe deixou palavrasde agradecimento ao GovernoCentral, à Autarquia Pedroguense,ao Dr. Carlos Lopes e a todos

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quantos contribuíram para que aSede fosse hoje uma realidade.

Em dia de festa, Filipe Antunesnão esqueceu as dificuldades ul-trapassadas e a ultrapassar, porisso apelou à união e elogiou e agra-deceu à actual Direcção que alémde “dinâmica” e “competente”,também apelidou de “incansável”,afirmando que “a obra está à vis-ta”. Depois, deixou um desafio aque chamou de “2ª ponte: a pontedo futuro”, aproveitando paradeixar palavras de incentivo eestimulo aos escalosfundeirenses,mas ao mesmo tempo de desafio acolaborarem com a direcção edinamizarem aquele espaço.

Quebrando o protocolo, devidoa ter outro compromisso, falou deseguida o representante do Gover-nador Civil, que começou porjustificar a ausência do Secretáriode Estado, considerando de segui-da a construção da sede acabadade inaugurar como “um exemplopara o país”. Falou depois de de-sertificação e deixou o desejo queesta obra possa contribuir para asua estagnação ou mesmo retro-cesso, referindo, ainda a impor-tância deste tipo de infra-estru-turas para aumentar a qualidadede vida das populações e a suaauto estima. Terminou deixando odesejo de voltar aos Escalos Fun-deiros logo que possível e commais tempo para, também ele,“poder desfrutar deste magníficoequipamento” .

Falou depois Alcides Fernan-des, Presidente da Associação deMelhoramentos dos Escalos Fun-deiros, iniciando a sua intervençãoassumindo o “clima de alegria eemoção, pois finalmente chegou odia em que o sonho se tornou rea-

lidade!”. O “dia em que se faz his-tória nos Escalos Fundeiros, o diaque tantos desejavam, outros játinham perdido a esperança” -afirmou.

Alcides Fernandes deu eco daambição da Direcção a que preside.Uma ambição que baseada notrabalho e na dedicação quer fazerdos Escalos Fundeiros “um cartãode visita do concelho”.

Antes de terminar, deixou umapalavra de “agradecimento muitoespecial a todos os que de umaforma ou outra têm estado a cola-borar com esta Direcção e, muitoparticularmente, à Câmara Muni-cipal e Junta de Freguesia de Pe-drógão Grande e ao Dr. Carlos Lo-pes.

Seguiu-se a intervenção do Dr.Carlos Lopes que enalteceu o em-penho e dedicação da Direcção daAssociação, afirmando que estasede resulta da “abnegação e dainsistência”; enalteceu o empenhoda Autarquia liderada por JoãoMarques em todo o processo; en-fatizou sobre o mérito da elabora-ção e consistência do projecto nasua aprovação; falou da importân-cia deste equipamento no combateà desertificação e, dirigindo-seolhos-nos-olhos para a plateia,afirmou: “vocês merecem estaobra!”.

Finalmente, falou o Presidentedo Município de Pedrógão Gran-de, Dr. João Marques, para saudar

e congratular o trabalho destadirec-ção, pelo seu empenho ededica-ção não só para com a suaterra e gentes, mas tambémperante o as-sociativismo. JoãoMarques ma-nifestou a sua alegriapelo momen-to e considerou queo concelho está “mais rico comeste espaço inter-geracional”.

João Marques agradeceu ao Dr.Carlos Lopes, o seu empenhamen-to e apoio junto do Poder Centrale terminou deixando a sua disponi-bilidade e vontade de continuar acolaborar com a Associação deMelhoramentos dos Escalos Fun-deiros, “nesta terra muito bonita”,de modo a, em conjunto, continu-armos a elevar a sua qualidade devida, e a do concelho, em geral.

Seguiu-se um farto beberete emque não faltou animação. Entre-tanto, começou a actuar o Acorde-

onista José Cláudio e mais algunsacordeonistas por ele convidados.No parque a alegria alastrava-se eo baile espontâneo estava anima-do. A festa durou até noite dentro,num clima de grande bairrismo,entusiasmo e alegria, com osescalosfundeirenses a dançaremalegremente, mas também dandoum “ar da sua graça” mostrandoem palco os seus dotes artísticos.

A obra teve um custo de91,890,63 euros, mas que com asdespesas suplementares, nomea-damente arranjos exteriores eequipamento para o interior dasede rondará os 105.000 Euros -sendo 63.575,14 euros comparti-cipados por Fundos Comuni-tários, aos quais há a juntar 7.500euros cedidos pela CâmaraMunicipal de Pedrógão Grande.

Carlos Santos

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2008.07.3116 PEDRÓGÃO GRANDE - REGIÃOPEDRÓGÃO GRANDE - REGIÃOPEDRÓGÃO GRANDE - REGIÃOPEDRÓGÃO GRANDE - REGIÃOPEDRÓGÃO GRANDE - REGIÃO

O Centro de Interpretação Turísticaé já um orgulho pedroguense. Situa-seno Valbom, entre a Escola Miguel Leitãode Andrada e o Pavilhão Gimnodespor-tivo, na Vila de Pedrógão Grande. É oresultado de um projecto de reabilitaçãode um conjunto histórico que se encon-trava em ruínas em simbiose com a paisa-gem envolvente, através de um projectopaisagístico que desde logo prende aatenção pela sua beleza e simplicidade.

Este empreendimento é uma estruturada Câmara Municipal de Pedrógão Gran-de criada com o intuito de promover oconhecimento da região e divulgar o pa-trimónio natural e cultural do concelhoe da Região do Pinhal.

O Centro de Interpretação Turísticatem como objectivos explorar novas for-mas de abordar a informação utilizandocomo recurso tecnologias interactivas;explorar conteúdos sobre a região, recor-rendo às possibilidades digitais comoforma de facilitar a abordagem de deter-minados assuntos relacionados com oterritório; possibilitar aos visitantes umconjunto de experiências inovadoras quedificilmente terão oportunidade de expe-

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO TURÍSTICA DE PEDRÓGÃO GRANDE (CIT)

rimentar em outros ambientes, tornando-se desta forma, um elemento adicional decaptação de potenciais visitantes e criarum espaço de inovação tecnológica alta-mente diferenciador face à oferta de outrasinstituições semelhantes, que se possaassumir como uma referência nesse meio.

Só para aguçar o apetite, deixamos aquialguns dos equipamentos do Centro deInterpretação Turística de Pedrógão Gra-nde.

1.Y Walk – Tapete InteractivoO Y Walk transforma o chão sobre os

pés num espaço surpreendente de explo-ração e imersão

Imagem vertical projectada no solodetecta a presença dos visitantes, activ-ando animações, imagens ou som. Efeitosur-presa.

O Y Walk - CIT na entrada principaldo Centro dá a Mensagem de Boas Vindas

2. MAGIC BOOK

Apenas um gesto permite explorar umlivro digital. A aplicação detecta omovimento das mãos do utilizador e viraas páginas no sentido correspondente.

O MAGIC BOOK – CIT faculta-noso Percurso Histórico do Concelho, Foto-grafias e a Rede das Aldeias do Xisto

3. Bancos InteractivosO Interactive Bench é uma solução mo-

dular em que algumas peças podemincorporar um ecrã táctil intuitivo para

explorar conteúdos interactivos sobre oespaço. Inclui um sistema de somdireccional que abrange apenas a área dedescanso, sem incomodar os outrosvisitantes.

4. Holoscreen InteractivoCria um ambiente imersivo onde os

visitantes interagem com uma projecçãousando os movimentos do corpo. Osgestos do utilizador fazem mover figurase estimulam a criatividade. Permite ainteracção de várias pessoas em simultâ-neo.

5. Tangitable – Mesa InteractivaMesa que ganha vida através da inter-

acção com o público. A interacção com ainstalação é efectuada através de marca-dores que são reconhecidos pelossensores da projecção. Ideal para explo-rar mapas.

6. Y LightApontando o feixe de luz à projecção

é possível compor desenhos digitais,colorir imagens ou revelar animações. Alanterna também pode ser usada paramover as peças de um puzzle, que nofinal se transformam numa imagem com-pleta.

Dia do Concelho dedicado àeducação e repleto de inaugurações

Foto do cimo, pormenorda Sessão Solene quedecorreu no Dia doConcelho. Foto do meio,o Secretário de Estado, J.Miguel Medeiros,juntamente com JorgeGonçalves, Adjunto doGovernador Civil; oDeputado Carlos Lopes eo Presidente da RTC,Pedro Machado, de visitaà sede da Associação deMelhoramentos dosEscalos Fundeiros.Em baixo, de visita aoCentro Rural de MegaFundeira

Pedrógão Grande esteve em festadurante cinco dias, naquelas queforam as celebrações do Dia doConcelho mais concorridas dosúltimos anos.A música e as inaugurações foram oprincipal atractivo da edição desteano das festas de Verão do concelhode Pedrógão Grande, que serealizaram entre os dias 23 e 27 deJulho.Os pedroguenses The Pride (23 deJulho), Quim Barreiros (24 deJulho), Irmãos Verdades (dia 25 deJulho) e Ez Special (26 de Julho)foram os principais artistas a passarpelo palco principal da animação.A autarquia apostou igualmente nasinaugurações. Desta feita, no dia 24de Julho - Dia do Concelho -inaugurou-se o Centro deInterpretação Turístico (ver peça àparte), as obras de beneficiação daAvenida 25 de Abril ((ver peça àparte)) e o Centro Rural de MegaFundeira. Foi, ainda apresentadopublicamente o percurso pedestre“Trilhos dos Romanos – estradapanorâmica do Cabril”.A cultura também teve papel dedestaque com a apresentação do livro“inconfidências e…” de José Pais.Do programa constou também umespectacular espectáculo piromusical, no dia 26 de Julho e noúltimo dia de festas subiu ao palco acultura popular com a actuação dosranchos folclóricos Neveiros doCoentral, Flores do Oeste e da Casade Cultura e Recreio de Vila Facaia.Cultura que já dia 24 à tarde, tinhaestado em destaque com a actuaçãoda Filarmónica Pedroguense.Durante a noite do derradeiro dia dasfestividades, actuaram ainda osacordeonistas do concelho, SóniaNeves, Michel Neves e Hélder Costa.O evento integrou ainda a Expoarte2008. Uma mostra daspotencialidades turísticas,económicas, sócias e gastronómicasdo concelho e da região.

O Dia do Concelho foi mais uma vez repletode iniciativas, desde o cariz solene ao popular,passando pelas inaugurações, a música e arraiais.

A Sessão Solene realizada na manhã do dia24 de Julho, Feriado Municipal, permitiu con-firmar que está bem viva a alma de um concelhoque se assume como um concelho de futuro,dinâmico e vanguardista, que concilia culturacom modernidade. Pedrógão Grande celebrou oseu Dia do Concelho sob a égide da educação eda juventude, do crescimento e do desenvolvi-mento, da história e da cultura pedroguense.

Fiel à “tradição”, o Executivo pedroguenseliderado pelo Dr. João Marques, reservou o Diado Concelho para brindar os munícipes cominaugurações de obras concluídas ao longo doúltimo ano (ver caixas á parte).

Na Sessão Solene marcaram presença o Se-cretário de Estado da Protecção Civil, Dr. JoséMiguel Medeiros, que presidiu à cerimónia; oDr. Jorge Gonçalves, em representação do Go-vernador Civil de Leiria; o Dr. Carlos Lopes,Deputado na Assembleia da República; o Dr.Raul Garcia, Presidente da Assembleia Muni-cipal de Pedrógão Grande; os presidentes dasJuntas de Freguesia de Graça, Pedrógão Grandee Vila Facaia, José Ferreira David, José ManuelBarão e José David, respectivamente; o Dr. Pe-dro Machado, Presidente da Região de Turismodo Centro; uma representante da DREC, umrepresentante da CCDRC, o Comandante daGNR, Sargento Níveo Mendes; o Comandantedos Bombeiros Voluntários, Jorge Humberto,além de uma plateia que encheu por completo oSalão Nobre, de onde destacamos os Presidentesdos Municípios de Figueiró dos Vinhos e Castan-heira de Pera e Vereadores da Pampilhosa da Serra.

Na oportunidade, o Presidente João Marquesfez um balanço do momento do concelho,historiou sobre este, enalteceu a “força dasgentes” de Pedrógão Grande, deu os parabéns aalunos, professores e funcionários das escolas,enfatizou sobre a importância da formação econhecimento, “ferramentas” importantíssimasneste mundo cada vez mais competitivo.

O Autarca pedroguense apresentou as obrasa inaugurar, falou de outras “obras estrutu-rantes” importantes para Pedrógão e que pre-tende concretizar, nomeadamente, a nova Escolado 1º Ciclo e Jardins-de-infância que deverá co-meçar já em Setembro e a Variante de Vila Facaia.João Marques evidenciou, ainda, o ProgramaDirector de Inovação Competitividade e Empre-endedorismo (PD-ICE) para o Município dePedrógão Grande, reconhecida a importânciade definir uma estratégia local sustentada.

Aproveitando a presença do responsável doGoverno pela Protecção Civil, João Marquesanunciou que o concelho tem um vasto disposi-tivo no terreno, estando a ser feito “tudo o queé humanamente possível em colaboração comos Bombeiros Voluntários”.

Antes de terminar, o Autarca pedroguenseexpressou a sua preocupação face à nova Leidas Finanças Locais.

José Miguel Medeiros recordou as suas raízesno concelho, congratulou-se com as palavrasdo Presidente João Marques relativamente àcoordenação, prevenção e combate aos incên-dios; evidenciou os progressos que têm sidofeitos neste sector, coordenados pelo GovernoCentral e enalteceu a existência de um ProgramaDirector de Inovação Competitividade e Empre-endedorismo (PD-ICE) para o Município dePedrógão Grande, considerando ser este o ca-minho certo. Relativamente às preocupaçõesdo Autarca pedroguense face à Lei das FinançasLocais o Governante não teceu qualquer comen-tário, talvez ainda recordado das explicaçõesque deu no mesmo local e nas mesmas celebra-ções o ano passado, embora na condição deGovernador Civil. Finalmente, o José MiguelMedeiros elogiou a iniciativa da Autarquiapedroguense de premiar a excelência dos seusjovens e parabenizou alunos, professores efuncionários pelo seu empenho e brio, enfa-tizando sobre a importância da formação.

O programa do Dia do Concelho prosseguiucom um autocarro disponibilizado aos interes-sados para assistirem às inaugurações agendadas.

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2008.07.31 17REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE

PRÉMIOAUTÁRQUICOA tradição pedroguense deatribuir o prémioAutárquico aos alunos decada escola do concelho quemais se distinguiramdurante o último ano lectivo,mantém-se.A intenção é, segundo oPresidente, Dr. JoãoMarques, promover aexcelência e preparar osjovens do concelho para ummercado de trabalho cadavez mais difícil.Na Sessão Solene do Dia doConcelho o Secretário deEstado, Dr. José MiguelMedeiros, elogiou ainiciativa da Autarquiapedroguense e sublinhou aimportância da formaçãoquer na entrada no Mercadode Trabalho, quer no “saberfazer”.Este ano, a CâmaraMunicipal deliberou porunanimidade atribuir ovalor de 125,00 Euros(Cento e vinte e cincoeuros), como o montante doPrémio Autárquico, aatribuir a cada um dosmelhores alunos doconcelho do ensino básico esecundário.Na foto, faltam dois dosalunos premiados.Infelizmente, apesar doempenhamento, nãoconseguimos reunir todosos jovens, como era nossaintenção. Ainda assim,conseguimos recuperar omomento em que receberamo prémio e juntámo-las nafoto.

Ana Francisca Antão MartinsSoraya Melissa Silva MartinsMaria Inês Esquina MarquesVera Lúcia Henriques do CarmoLeonor Rodrigues CostaAna Beatriz Esquina MarquesAna Catarina Simões Neves GalvãoBernardo Ramos GonçalvesVera Sofia Costa CunhaJoão Pedro Simões das NevesJoão Miguel Pires dos SantosMicael Neto Santos CruzAna Sofia P. Coelho Dias FerreiraPedro Miguel Silva CarvalheiroAlfredo Bragança da Trindade

4ºano4º ano 4º ano4º Ano5º Ano6º Ano7º Ano8º Ano9º AnoCEF 2-2º AnoCurso Técnico de Hotelaria/Restauração, Organização e ControloCurso Prof. de Técnico de Construção Civil/Organização e Preparação de ObraCurso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e PublicidadeCurso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos InformáticosCurso Profissional de Técnico de Gestão

Escola do 1º CEB de Pedrógão GrandeEscola do 1º CEB de Pedrógão GrandeEscola do 1º CEB de Vila FacaiaEscola do 1º CEB da GraçaEscola Básica 2,3/SEC. M. L. de AndradaEscola Básica 2,3/SEC. M. L. de AndradaEscola Básica 2,3/SEC. M. L. de AndradaEscola Básica 2,3/SEC. M. L. de AndradaEscola Básica 2,3/SEC. M.l L. de AndradaEscola Básica 2,3/SEC. M. L. de AndradaEscola Tecnológica e Prof. da Z. do PinhalEscola Tecnológica e Prof. da Z. do PinhalEscola Tecnológica e Prof. da Z. do PinhalEscola Tecnológica e Prof. da Z. do PinhalEscola Tecnológica e Prof. da Z. do Pinhal

LISTAGEM DOS ALUNOS DISTINGUIDOS NO ANO LECTIVO 2007/2008

BENEFICIAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DAAVENIDA 25 DE ABRIL

A beneficiação e requalificação da Avenida 25 de Abril, para além das evidentes melhorias em termosde funcionalidade e segurança teve também o mérito de ordenar e embelezar a cada vez mais bela vila dePedrógão Grande.

Com esta obra beneficiou-se e requalificou-se a Avenida, melhorando a circulação pedonal e rodoviária,contribuindo para a dignifica-ção de toda a zona envolvente.O resultado final esta presentena facilidade e segurança comque as pessoas utilizam actu-almente a Avenida para sedeslocarem e que também uti-lizam como meio de desportoe lazer.

As obras consistiram, es-sencialmente, em trabalhos dedrenagem, pavimentação, exe-cução de passeios e obras aces-sórias.

O valor da obra é de 417508,93 euros mais IVA, sendocomparticipada com fundoscomunitários através do IIIQCA, em 65%.

ESTRADA PANORÂMICAEste projecto assume como principal objectivo o estabelecimento de uma “Estrada Panorâmica” de

Pedrógão Grande à Ponte Filipina (Monumento Nacional). O antigo acesso de Pedrógão Grande à PonteFilipina, mais conhecido como estrada do Cabril, permite fazer uma descida até ao vale do Zêzere, ajusante da barragem do Cabril em direcção a Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã. A ligação (extensão de3 Km) entre o concelho de Pedrógão Grande (distrito de Leiria) e o concelho da Sertã (distrito de CasteloBranco) é efectuada pela Ponte Filipina também conhecida como Ponte do Cabril.

A Ponte Filipina, Monumento Nacional, é uma obra que merece ser admirada. É uma construção todaem blocos de granito com três arcos, o maior tem vinte e dois metros de vão e vinte e seis de altura. Estaponte foi até ao ano de 1954,data de inau-guração dabarragem do Cabril, o únicoelo de ligação com o concelhovizinho.

Este caminho reúne todasas condições para o estabele-cimento de uma estrada pano-râmica: excepcionais valorespaisagísticos, reduzido volu-me de tráfego (permite con-templação e fruição da paisa-gem), disponibilidade de espa-ços para instalação de infra-estruturas, para além disso éum caminho que possui va-lências naturais e culturaisque não devem ser esqueci-das.

Pormenor de alguns dos elementos da comitiva a prepararem-se parafazer a visita à estrada Panorâmica, nos dos jipes colocados à disposição

A comitiva já a deslocar-se da Avenida 25 de Abril para o Centro deInterpretação Turistica

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2008.07.3118 DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

Segundo o site ODERBIE, tudo seconjuga para que na época de 2008/09 a1ªDistrital de Leiria conte com 36 equipas,distribuídas por duas séries de 18 equi-pas, cada.

Ainda segundo a messma fonte, nestemomento encontram-se 34 equipas inscri-tas na respectiva Associação, às quaisse deverão juntar o Juncalense e Praia daVieira, equipas ainda não inscritas e quedeverão fazê-lo nos próximos dias.

De acordo com informações gentil-mente cedidas pelo organismo que tutelao futebol distrital, o DERBIE avança coma possível distribuição das duas sériesda 1ªdistrital.

Assim, na Zona Norte, as equipas dacomarca, Castanheira de Pera e PedrógãoGrande, terão como parceiros Ansião, Al-vaiázere, Avelarense, Pelariga, Moita doBoi, Arcuda, Casal Novo, Ranha, U. Ma-tamourisquense, Ramalhais, Carreirense,Pousaflores, Caseirinhos, Alegre e Unido,Simonenses e Motor Clube. A Zona Suldeverá ser composta pela Biblioteca, Ma-ceirinha, Vidreiros, SL Marinha, Grap/Pousos, Atouguiense, Outeirense, Junca-lense, Praia da Vieira, Santo Amaro, Uni-dos, Boavista, Alfeizerense, Turquel, Moi-tense, Óbidos, Valcovense e Bidoeirense.

Esta é uma lista avançada pelo site

36 EQUIPAS EM DUAS SÉRIES DE 18 CADA1ª DESTRITAL COM MAIS EQUIPAS

ODERBIE que admite que possa ocor-rer como única troca a passagem doBidoeirense para a Zona Norte, portroca com o Carreirense que passariapara a Zona Sul mas, em princípio oCarreirense vai militar na Zona Norte.

Saliência para o Carreirense eMotor Clube, dois clubes cuja partici-pação nos campeonatos distritais erauma incógnita.

Regressam ao futebol distrital oÓbidos, que vai ter uma equipa sénior,o Bidoeirense o Valcovense.

O site ODERBIE contactou Fernan-do Inácio, vice-presidente da AF. Lei-

ria, que afirmou que “o aumento donúmero de clubes na 1ªdistrital já eraespectável, até pelas descidas naHonra e o regresso de três equipas.Possivelmente vamos ter que fazeralguns reajustamentos na calendari-zação da 1ªdistrital, mas neste mo-mento ainda é cedo para referir algode concreto”, refere.

O dirigente deu ainda conhecer que“alguns clubes já solicitaram à AF.Leiria para a realização de jogos nosseus redutos ao sábado à noite, o queem termos de arbitragem é positivo” -afirmou.

RECREIO PEDROGUENSE

Pré-época começa dia 18 de AgostoO Recreio Pedroguense já tem o

plantel praticamente definido para apróxima época.

São reforços, já confirmados, daturma orientada por João Almeida, Ri-cardo Silva (ex-Sp. Pombal), Sérgio,Rafael, Poeta e Caló (ex-Alvaiázere),Vítor Hugo (ex- junior do Sp.Pombal),Marco Ferreira (ex-Penelense), NunoAguiar (ex-Ansião), Toni (regresso),Dani (ex-Moita do Boi), Fábio (ex-júnior e Edson (ex-Futsal do Pedro-guense).

De realçar os regressos de três joga-dores: Toni (por motivos profissionaisnão jogou na temporada passada),Sérgio (com passagem de um ano peloAlvaiázere) e Vítor Hugo (ex- junior doSp.Pombal, mas um regresso pois o jo-vem jogador fez todo o seu percursono Recreio Pedroguense, excepto natemporada passada)

Permanecem no conjunto de Pe-drógão Grande, Samuel, Rabaa, Ma-deiras, Chinoca, Luís António, HélderVaz, Tátá, Coelho, Filipe e Tiago.

Quanto a saídas, destaque paraPaulo Jorge, com quase 20 anos de“casa” e estatuto de “capitão” que semudou para o vizinho Sport de Castan-heira de Pera; o guarda-redes Valente,com destino desconhecido; Luis Filipe,Ricardo Tiago e Tiago, todos para oVitória de Cernache do Bonjardim.

A pré-época principia no dia 18 deAgosto e em principio terá que realizar-se num campo de um clube vizinho,em virtude das obras para a instalaçãodo sintético no campo de São Mateus.

REGRESSOS:

Toni

Sérgio

SAIEM:

Valente

Paulo Jorge

Luis Filipe

APOSTA NA SUBIDA: MUITAS NOVIDADESNA EQUIPA DE PEDRÓGÃO GRANDE

CONTINUAM:

Madeiras

Tátá

HONRA E1ªDISTRITALCOMEÇAM A 21DE SETEMBROInício da 1ªdistritaldependente do númerode equipas inscritas

O inicio dos campeonatosdistritais da AF.Leiria estãoagendados para o dia 21 deSetembro, com a realizaçãoda 1ª jornada da Divisão deHonra e da 1ªdistrital. Noentanto, segundo a AF. Leiriao início da 1ªdistrital estádependente do número deequipas inscritas, caso sejammais que trinta e duas - o queé o caso -, o início docampeonato terá que seralterado.

Os Campeonatos deverãoterminar a 24 de Maio.

Quatro dias antes do iníciodos Campeonatos Distritaisde 2008/09, ou seja dia 17 deSetembro, terá lugar a pri-meira competição, dispu-tando-se a Supertaça Distritalque vai opor o Peniche aoAnsião.

A 1ª eliminatória da Taçadistrital de Leiria realiza-se nodia 2 de Novembro e a finaldisputa-se a 7 de Junho.

OITO REFORÇOS CONFIRMADOSSPORT DE CASTANHEIRA DE PERA

A formação castanheirense tem-sereforçado, garantindo mais algumascontratações, com vista a realizar umcampeonato que se prevê muitocompetitivo e onde pretende entrarpara vencer..

Assim, são reforços da formaçãocomandada por António Marques“Tonicão” - um regresso, Paulo Jorgee Osvaldo (ex-Pedroguense), QuimÂngelo e Eduardo (ex-Fig.Vinhos) e osregressados Hugo Mira e Diogo Vidal.

A estas novidades juntam-se as con-tratações de Paulino (também ele umregresso) e Ricky, que já tinham sidoanunciadas anteriormente.

A direcção do clube está emnegociações com mais alguns atletase brevemente vai anunciar mais refor-ços para a época 2008/2009. Paulino

TONI (EX-DESPORTIVA) É NOVIDADEPOUSAFLORES

O Pousaflores garantiu mais um reforço para a novaépoca.Trata-se do defesa-central Toni que na últimaépoca o Fig.Vinhos. Toni vem acrescentar experiênciaao sector intermediário da turma orientada por JorgeTomás.

São também reforços já confirmados, João Simões (ex-Alvaiázere), Mica (inactivo) e Edy (ex-Avelarense)

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2008.07.31 19DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

CAMPEONATO ADIVINHA-SE FORTISSIMORONDA PELA DIVISÃO DE HONRA DE LEIRIA

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RONDA PELO NORTE DISTRITO1ª DIVISÃO DISTRITAL DE LEIRIA

Tininha na CaranguejeiraTininha (ex-Marrazes) é mais

um reforço da Caranguejeira,após a aquisição do guarda-redes Joel (ex-Ouriense).

A Caranguejeira conseguiumanter a estrutura base daequipa que desceu da 3ªdivisãoe agora procura reforçar-seconvenientemente. Entretanto,garantiu o concurso de mais 4jogadores para a próxima épo-ca. São eles Hélder (ex-Matas),Hugo (ex-Alvaiázere), RuiGuerreiro (ex-Maceirinha) e Jo-ão Vasco (ex-Grap/Pousos).

Saliência para o defesa-cen-tral pombalense Diogo, queestá à experiência numa for-mação da primeira divisão deChipre e para Chibito que cum-pre um período experimental noSp.Pombal.

Permanecem no clube Pepe,André Carvalho, Tarau, Kam-

buta, Sérgio Francisco, Ricar-do Costa, Pedro Carreira, Pa-trick Rodrigues e João Bruno.

Em dúvida, encontram-se aspermanências de Chibito, Jona-than, Diogo e André Gameiro.

Estão confirmadas as saídasde Samuel e Carlos Rodrigues,por motivos profissionais, An-dré Jordão, Bruno Pinto, DiogoNeves, René (Portomosense),David (futsal Barreiros), Mi-guel Dias, Marco Rosário eLuís Rosa.

O conjunto de Quim Silvaprincipia a pré-época a 18 deAgosto.

Palatino no BombarralenseO Sport Clube Escolar Bom-

barralense, que desceu na pas-sada temporada dos nacionaisaos distritais, acaba de garantirum reforço de peso para atacaros lugares cimeiros na próxima

temporada. Trata-se de Palati-no, um dos melhores marcado-res dos distritais na temporadaanterior ao serviço do Gaeiren-se, e que este ano optou porreforçar a equipa de Bombarral.

Saiem da formação Bombar-ralense, Fialho, Paulo Silva,Daniel, Ricardinho e PedroFonseca, todos para o Rio Mai-or. Para o Caldas seguem AndréJesus e Bruno Silva, enquantopara o Gaeirense, segue oguarda-redes Fábio.

Rui Almeida, que comandoua equipa júnior na última época,vai comandar a equipa princi-pal da formação do Bombarralna época 2008/2009. RuiAlmeida substitui Gila naformação do oeste do distrito.

Plim no Alqueidão daSerra

O defesa Plim (ex-Amiense)é o novo reforço do Alq.Serra.Trata-se de um jogador experi-ente e com provas dadas nodistrital da AF.Santarém. Comesta aquisição o plantel deveestar fechado, salvo algumamais-valia que possa surgir.

No conjunto ao dispor de Jo-aquim Trindade registamos asseguintes movimentações:

Entradas: Dino (ex. União daSerra), Martinho (ex. Portomo-sense), Tiago (ex. Jnr UDL), Ri-cardo (ex. Monsanto), Plim eNicolas (ex. Amiense), Capu-cho (ex. Jnr Portomosense),Marco Alves (ex. Maceirin-ha);Permanências: Domingos,Rui Oliveira, Raxida, RicardoSilva, Renato, Enio, Pimenta,Niné, Plim.

Pataiense com ambiçõesO Pataiense regressa ao tra-

balho no dia 13 de Agosto, ten-do em vista os lugares cimeirosda divisão de Honra.

Ao que apurámos, a direc-ção do clube pretende oferecermais algumas prendas a WalterEstrela e desta forma, tornar aformação de Pataias ainda maiscompetitiva.

Recorde-se que o Pataienseficou em quarto lugar no cam-peonato do ano transacto eesta época por certo vai tentarfazer melhor. Para tal, a forma-ção de Walter Estrelinha refor-çou-se já com Chanoca (ex-Marinhense). Tavares (ex-Na-zarenos), Zeca (ex-Riachense),Alex, Raimundo e Pedro (ex-Ju-niores do Nazarenos), VítorPombinha e Tropa (ex-Biblio-teca), Cláudio (ex-futsal daBurinhosa) e Tan e Baxana (ex-Juniores).

Permanecem no clube, Celso,Kikó, Serrão, Telmo, Mesquita,João Costa, Osvaldo, Nasci-mento, Bertolino, Celso Pereira,Picamilho, Pedro Jorge, Fred eGonçalo.

Gaeirense quer épocatranquila

O Gaeirense tem já adiantadaa preparação da próxima época.A equipa técnica mantém-se amesma que na época passadaconduziu o clube à subida e oplantel, que se apresenta aotrabalho a 15 de Agosto, aindanão está fechado.

Neste momento o plantel àsordens de Eduardo Silva éconstituído pelos seguintes jo-gadores:Guarda-redes: Marco(ex-Marinhense), Fábio (ex-Bombarralense) e Ângelo (ex-júnior). Defesas: Girão, Hermes,Rijo, Tiago Bernardino, Patrick(ex-Júnior), Garcia (ex-Júnior)e Rui Henriques (ex-Futsal Ol-ho Marinho). Médios: Rui Fer-reira, Dani, Zé Simões, Gonza-ga e Anderson (ex-Est. de Por-talegre). Avançados: Slevic, Vi-laça, João Rosário (ex-Júnior),João Silva (ex-Beneditense),David Silva (Abitu-reiras) eBruno Basílio (ex-Caldas).

Quanto a saídas, Palatino -para o Bambarralense - é o no-me mais sonante.

Em relação aos jogos de pré-época já estão definidos os en-contros diante dos Juniores doCaldas a 23 de Agosto e a 30de Agosto diante do Lourinha-

Duo reforça AlvaiázereMais jogadores vão chegar

Manuel Sanches e Tiago So-breiro são os primeiros refor-ços do Alvaiázere para a próxi-ma época. Os dois jogadoressão provenientes do Vigor eMocidade, que se sagrou cam-peão da divisão de Honra daAF.Coimbra. Manuel Sanchesé médio-centro, enquanto Tia-go Sobreiro é médio-ala.

Ao que apuramos vão per-manecer no clube orientadopor Paulo Neves, João Matias,Pedro Simões, Luís Simões, Pi-menta, Renato, Hugo, RicardoPina, Ricardo Mobarq e Nuno.O avançado João Rosa aindanão confirmou a continuidade,ao que apuramos o jogador écobiçado por um clube da Di-visão de Honra.

São saídas confirmadas, RuiPalheira (?), João Palheira (Fig.Vinhos), Sergito e Caló (Pedro-guense), Toni (ACREDEM), eLikas (Cernache). Em dúvidaestão as continuidades de Poe-ta (ainda a prestar provas noSp. Pombal), João Raposo eArtur Filipe.

Avelarense mantém apostana formaçãoRafael e Normando continuam

Apesar da forte cobiça daDesportiva a Rafael e Norman-do, ambos os jogadores vãopermanecer no Avelarense. No

caso de Normando o jogadorchegou a ser dado como certona turma figueiroense.

O Avelarense vai ser orien-tado na próxima época porNuno Oliveira, que se estreiano comando técnico de umaformação sénior.

São certas as saídas de JoãoPedro (Fig.Vinhos), Laranjas,Eduardo e Michael.

O Guarda-redes Hélder é omais recente reforço do Ave-larense. O jovem guarda-redesrepresentou na última época oPousaflores e conta ainda compassagens pelo Ansião e Ave-larense, clube onde deu os pri-meiros passos para o futebol.Hélder vai ter a difícil tarefa desubstituir João Pedro, que in-gressou no Fig.Vinhos. O mé-dio João Caseiro, também ex-Pousaflores, é o outro reforçojá confirmado.

O médio Luís Silveiro é omais recente reforço daDesportiva de Fig.Vinhos. Ojogador representou na últi-ma época o Avelarense, on-de foi comandado por Fer-nando Silva, que regressouao comando do Fig.Vinhos.Luís Silveiro foi formado nasescolas do Avelarense.

Luís Silveiro junta-se a Jo-ão Palheira (ex-Alvaiázere) eJoão Pedro (ex-Avelarense),os reforços já confirmadas.Ivo, ex-júnior, sobe ao plan-tel sénior.

A aposta na continuidadecontinua a ser o lema daequipa comandada pelo re-gressado Fernando Silvaque tem como principalobjectivo a manutenção nosuper-competitivo campeo-nato da Divisão de Honra deLeiria.

Do plantel da época tran-sata saíram Eduardo e QuimÂngelo (Castanheirense) eFerraz (Portomosense). JoãoRibeiro (Camisas) tambémpode estar de saída para oSp. Pombal, onde está fazera pré-época e, ao que “AComarca” apurou, está aagradar ao técnico pomba-lense. A Desportiva procuraainda um ponta de lança pa-ra dar por encerrado o plan-tel para a época 2008/2009.

A equipa apresenta-se aotrabalho a 18 de Agosto,tendo já agendado os se-guintes jogos de prepara-ção: dia 4 de Setembrorecebe o Recreio Pedro-guense; dia 6 vai a Pousa-flores; dia 9 recebe o Pousa-flores; dia 10 vai a Alvaiá-zere; dia 11 recebe nova-mente o Recreio (o campoda equipa pedroguense estáem obras para receber rel-vado sintético) e dia 14,apresentação da equipa como Alvaiázere.

nense. No dia 6 ou 7 de Setem-bro, vai realizar-se o jogo de apre-sentação diante de uma equipaainda a designar. Nos dias 13 e14 de Setembro, o Gaeirense vaiparticipar no torneio quadran-gular do SL Marinha.

Duas novidades nasMeirinhas

As Meirinhas continua a re-forçar-se e adquiriu mais doisjogadores para a próxima épo-ca. São eles, o defesa-centralFrancisco (ex-Caxarias da AF.Santarém) e o guarda-redesPaulo, que se encontrava inac-tivo. Estes jogadores juntam-se a Fifas (regresso), Santana(ex-Ranha), Hugo Roda, João-zito e Ticks (ex-Grap/ Pousos)e Telmo Gordalina (ex-Caran-guejeira).

O médio João Pinto é saídaconfirmada, o talentoso médiovai passar a representar o Sp.Pombal.

As Meirinhas vai apadrinhara apresentação do Bidoeirenseno dia 15 de Agosto, dia de ani-versário do clube da Bidoeira.

Portomosense apresenta-seUma das equipas de quem

mais se espera, no que diz res-peito á luta pelos lugares cimei-ros, a Associação DesportivaPortomosense, comandadapelo técnico Rui Bandeira, vaiapresentar-se aos sócios e co-municação social no próximodia 11 de Agosto , pelas 20h30,no Estádio Municipal de Portode Mós.

Trio reforça BeneditenseO Beneditense comandado

por Mauro Pulquério adquiriuo concurso de Diego e MiguelBelo (ex-Rio Maior), Guilhermee Cláudio (ex-Caldas e Bébé(ex-Gaeirense) que se juntam aMiguel Guerra, Armando eGuilherme, todos (ex-Caldas).

Quase todos os jogadores per-manecem. É provável que sejampromovidos alguns juniores.

DESPORTIVADE FIGUEIRÓDOS VINHOSolhos na manutenção...

Ferraz - o categorizadoavançado deixa saudades

e muitas amizades emFigueiró dos Vinhos

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2008.07.3120 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIA

AVISO

CONTRATO DE TRABALHO A TERMO RESOLUTIVOCERTO

Alínea h) do artigo 09º da Lei 23/2004De 22 de Junho

Torna-se público que por meu despacho, datado de 10 deJulho 2008, encontra-se aberto até ao quinto dia útil a contarda data da publicação deste Aviso no Jornal “A Comarca” eno site do Município www.cm-pedrogaogrande.pt, concursopara Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo Certo, paraos possíveis interessados em desempenhar as seguintesfunções:

Técnico Superior de 2ª classe a) Um na área de Actividade Desportiva

1-Habilitações Literárias exigidas:a)Licenciatura em Educação Física.

2-Indice Remuneratório 400 N.S.R. (1 334,44€)

3) Local de Trabalho será a área do Município de PedrógãoGrande.

4) Pelo período de - 18 meses

Para mais esclarecimentos contactar a Secção de Pessoal daCâmara Municipal de Pedrógão Grande, nas horas normaisde expediente (09H00 ás 12H 30 e das 14H0 ás 17H 30).

Paços do Município de Pedrógão Grande, 14 de Julho de 2008.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

Dr. João Manuel Gomes Marques

CÂMARA MUNICIPALDE PEDRÓGÃO GRANDE

Nº 322 de 2008.07.31

Nos autos acima identificados foi designado o dia 20-10-2008, pelas 14:00horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues atéesse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessa-dos na comprado(s) seguinte(s) bem/bens:TIPO DE BEM: ImóvelDESCRIÇÃO: Verba 1 – Prédio urbano composto de casa de habitação comcave, rés-do-chão e 1º andar, sito em Janalvo, freguesia da Arega, concelho deFigueiró dos Vinhos, com a área coberta de 60 m2, a confrontar do norte com arua, do nascente, sul e poente com o proprietário, inscrito na respectiva matrizsob o artº 1336º;PENHORADO EM: 30-01-2007 00:00:00PENHORADO A:EXECUTADO: José Carlos Lopes Gil, por si e como único herdeiro habilitadodos executados falecidos Isaura Silveira Lopes e Guilherme Conceição Gil,casado com a executada no regime de comunhão de bens, Documentos deidentificação: BI – 7501223. Endereço: Cabaços, Pussos, 3250-000 AlvaiázereEXECUTADA: Maria Lucinda Silva Martins Gil, casada com o executado noregime de comunhão de bens, Endereço: Cabaços, Pussos, 3250 Alvaiázere.FIEL DEPOSITÁRIO: João Benjamim Dias. Estado civil: Casado. Documentosde identificação: Segurança social – 111171128, NIF – 113504675. Endereço:Rua Adriano do Rego, N.º 40-R/c Frente, Apartado 34, 3240-000 AnsiãoMODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechadaVALOR BASE DA VENDA: Euros 20.000,00VALOR A ANUNCIAR: Euros 14.000,00

TIPO DE BEM: ImóvelDESCRIÇÃO: verba 2 – Prédio rústico, composto de pinhal e mato, sito no limitede Janalvo, freguesia da Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, com a áreade 4810 m2, a confrontar do norte com João Gomes, do nascente com AntónioAntunes da Silva, do sul com herdeiros de Adelino Antunes e do poente comManuel Gomes Júnior, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 31º;PENHORADO EM: 30-01-2007 00:00:00PENHORADO A:EXECUTADO: José Carlos Lopes Gil, por si e como único herdeiro habilitadodos executados falecidos Isaura Silveira Lopes e Guilherme Conceição Gil,casado com a executada no regime de comunhão de bens, Documentos deidentificação: BI – 7501223. Endereço: Cabaços, Pussos, 3250-000 AlvaiázereEXECUTADA: Maria Lucinda Silva Martins Gil, casada com o executado noregime de comunhão de bens, Endereço: Cabaços, Pussos, 3250 Alvaiázere.FIEL DEPOSITÁRIO: João Benjamim Dias. Estado civil: Casado. Documentosde identificação: Segurança social – 111171128, NIF – 113504675. Endereço:Rua Adriano do Rego, N.º 40-R/c Frente, Apartado 34, 3240-000 AnsiãoMODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechadaVALOR BASE DA VENDA: Euros 1.500,00VALOR A ANUNCIAR: Euros 1.050,00TIPO DE BEM: Imóvel

DESCRIÇÃO: Verba 3 – Prédio rústico, composto de pinhal e mato, sito noLimite de Janalvo, freguesia da Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, com aárea de 1200 m2, a confrontar do norte e poente com António Ribeiro, donascente com Manuel Gomes Júnior e do sul com Américo Antunes, inscrito narespectiva matriz sob o artigo 100º;PENHORADO EM: 30-01-2007 00:00:00PENHORADO A:EXECUTADO: José Carlos Lopes Gil, por si e como único herdeiro habilitadodos executados falecidos Isaura Silveira Lopes e Guilherme Conceição Gil,casado com a executada no regime de comunhão de bens, Documentos deidentificação: BI – 7501223. Endereço: Cabaços, Pussos, 3250-000 AlvaiázereEXECUTADA: Maria Lucinda Silva Martins Gil, casada com o executado noregime de comunhão de bens, Endereço: Cabaços, Pussos, 3250 Alvaiázere.FIEL DEPOSITÁRIO: João Benjamim Dias. Estado civil: Casado. Documentosde identificação: Segurança social – 111171128, NIF – 113504675. Endereço:Rua Adriano do Rego, N.º 40-R/c Frente, Apartado 34, 3240-000 AnsiãoMODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechadaVALOR BASE DA VENDA: Euros 750,00VALOR A ANUNCIAR: Euros 525,00TIPO DE BEM: Imóvel

DESCRIÇÃO: Verba nº 4 – Prédio rústico, composto de terra de cultura desequeiro, com 8 oliveiras e 5 fruteiras, sito no Limite de Janalvo, freguesia daArega, concelho de Figueiró dos Vinhos, com a área de 500 m2, a confrontar donorte com estrada, do nascente com caminho, do sul com Fernando Ribeiro edo poente com Manuel Nunes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 62º;PENHORADO EM: 30-01-2007 00:00:00PENHORADO A:EXECUTADO: José Carlos Lopes Gil, por si e como único herdeiro habilitadodos executados falecidos Isaura Silveira Lopes e Guilherme Conceição Gil,casado com a executada no regime de comunhão de bens, Documentos deidentificação: BI – 7501223. Endereço: Cabaços, Pussos, 3250-000 AlvaiázereEXECUTADA: Maria Lucinda Silva Martins Gil, casada com o executado noregime de comunhão de bens, Endereço: Cabaços, Pussos, 3250 Alvaiázere.FIEL DEPOSITÁRIO: João Benjamim Dias. Estado civil: Casado. Documentosde identificação: Segurança social – 111171128, NIF – 113504675. Endereço:Rua Adriano do Rego, N.º 40-R/c Frente, Apartado 34, 3240-000 AnsiãoMODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechadaVALOR BASE DA VENDA: Euros 500,00VALOR A ANUNCIAR: Euros 350,00CRÉDITOS RECLAMADOS: Euros 11.557,98, ainda não graduadosConsigna-se que é do interesse de eventuais proponentes compareceram aoacto de abertura de propostas, atento o disposto no artº 893º, nº 2 e 3 do C.P.C..As cartas contendo as propostas devem ter as suficientes indicações para sóserem abertas na altura apropriada.

A Juiz de Direito,Cláudia Vaz CraveiroO Oficial de Justiça,

Maria Manuela I. S. T. Pereira

Tribunal Judicial de Figueiró dos VinhosSecção Única

ANÚNCIOProcesso: 234/1999 Execução Ordinária N/Referência: 409663

Data: 17-06-2008Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mutuo da Zona do Pinhal, CrlExecutado: Maria Lucinda Silva Martins Gil e outro(s)…

Nº 322 de 2008.07.31

AVISO

ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO MUNICIPAL DEABASTECIMENTO DE ÁGUA

Rui Manuel de Almeida e Silva, Presidente da CâmaraMunicipal de Figueiró dos Vinhos, torna público, que nouso das competências que lhe são atribuídas,relativamente ao Regulamento Municipal deAbastecimento de Água, aprovado em Reunião de Câmarade 12 de Setembro de 1996 e em Sessão da AssembleiaMunicipal de 27 de Setembro de 1996, a Câmara Municipaldeliberou em Reunião de 14 de Maio de 2008, porunanimidade, aprovar a alteração do referido regulamento,nos termos da alínea J) do nº.1 e alíneas a) e b), do n.º 7,do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alteradae republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro ealíneas a), b) e c), do nº 3, do artigo16.º da Lei 2/2007, deJaneiro, e por força da Lei n.º 12/2008 de 26 de Fevereirode 2008.

ASSIM O PAGAMENTO DA FACTURA/ RECIBO DEVERÁ SEREFECTUADO MENSALMENTE DO DIA 1 AO DIA 20 DE CADAMÊS NA TESOURARIA DA CÂMARA MUNICIPAL.

Figueiró dos Vinhos, 2 de Julho de 2008

O Presidente da Câmara Municipal

(Rui Manuel de Almeida e Silva)

***Leia******Assine

*********Divulgue

Nº 322 de 2008.07.31

MUNICÍPIO DEFIGUEIRÓ DOS VINHOS

MUNICÍPIO DEFIGUEIRÓ DOS VINHOS

EDITAL N.º 57 / 2008

ÁLVARO HENRIQUES GONÇALVES, VICE–PRESI-DENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FIGUEIRÓ DOSVINHOS

Torna público que, em conformidade com as disposiçõesdo n.º 1 do art.º 1.º da Lei n.º 26/94 de 19 de Agosto foramatribuídos no primeiro semestre de 2008, os seguintessubsídios:

Figueiró dos Vinhos, 23 de Julho de 2008

O Vice-Presidente da Câmara Municipal

_________________________________(Álvaro Henriques Gonçalves)

Nº 322 de 2008.07.31

SUDOKUSoluções da página 24

Médio

Difícil

Page 21: N.º322 / Julho de 2008

2008.07.31 21OPINIÃO / DESPOROPINIÃO / DESPOROPINIÃO / DESPOROPINIÃO / DESPOROPINIÃO / DESPORTTTTTOOOOO

O EURO 2008 E A PEQUENA DESILUSÃOA comunicação social nos seus princípios

mais elementares, tem como padrões deexcelência, as tarefas de formar e informar, oque aliás é ou deveria ser básica e historica-mente o seu grande propósito.

No entanto hoje em dia a comunicação socialde âmbito nacional, por razões de naturezacompetitiva e de sobrevivência económica éobrigada a agir num enquadramento de maioradulteração, projectando muito a sua acçãonum esquema de carácter especulativo, copiade estrangeirismo, hoje em dia quase aceite,muitas das vezes sustentando num clima deexcitação que o momento poderá justificar.

Na segunda quinzena de Maio e no decursodo mês de Junho foi visível o fenómeno, nome-adamente ao nível do áudio-visual utilizando-se com excessiva assiduidade todos os contor-nos por vezes com banalidade, no que diziarespeito à preparação e presença da selecçãonacional de futebol no Euro 2008 organizado edisputado conjuntamente pela Áustria eSuiça, na sua qualidade de anfitriões

As expectativas que o processo de comuni-cação ajudou a exagerar, levaram a que largosmilhões de portugueses, acompanhassem como mesmo sabor emocional, a selecção nacionalno Euro 2008, considerando-o como em 2004,como um verdadeiro desígnio nacional.

Os milhares de emigrantes portugueses,quer fixados na Suiça, ou ainda em países euro-peus com destino emigratorio, viveram inten-samente estes momentos de grande expecta-tiva, muitas das vezes como motivos de auto-afirmação, perante as sociedades que os rece-bem mas onde são reconhecidos de uma formageral, como intrusos de baixa classe social.

A meia decepção com a participação da selec-ção nacional, deixou pelo caminho muitas dasesperanças dos portugueses, que face às pers-pectivas, à qualidade individual do grupo eao facto das vitorias que consolidaram o apu-ramento para os oitavos finais da competiçãodeixavam antever .

Este tipo de competições surgem como umpalco onde impera um mercado de amostragemde jogadores que após uma época desgastantenos seus clubes de origem, roubando-lhes oseu período de férias, e confrontados com aexigência de um elevado padrão de naciona-lismo, são contagiados pelo estado emocionalde milhares e milhares de adeptos.

Do meu ponto de vista aliado aos factoresreferidos, as dezasseis equipas que disputarama fase final do Euro 2008, tinham um grauqualitativo muito semelhante sendo quase to-dos os apuramentos caracterizados, por situa-ções de golo falhado, golo marcado, felicidadeque viria sempre a privilegiar as equipas queprimeiro os obtinham.

Julgo tratar-se de um eufemismo, falar-se emmodelos de jogo, quando a característica dosresultados, ficou especialmente marcada pelotalento dos jogadores, sendo que a Espanhana minha opinião, foi a que fiel a estes argu-mentos se sagrou a justa vencedora.

A equipa portuguesa apresentou-se reves-tida com um misto de ansiedade e animação,cujo sucesso a fase de grupos ajudou a alime-

ntar, mas cedo se verificou que só com o talentodos melhores jogadores, que com excepçãodos “aportuguesados” Pepe e Deco não foramevidenciados, a equipa poderia afirmar-se.

De facto já quando da fase de qualificação,onde foram constatadas muitas dificuldadeseste fenómeno se manifestou.

À selecção nacional nada faltou em motiva-ções e condições de trabalho, alicerçada aindapela postura de Scolari, que psicologicamentefoi excelente.

De facto nos oitavos de final, contra a Ale-manha, a selecção teve um óptima oportunida-de para prosseguir, não sabendo contudo su-perar uma Alemanha aguerrida que beneficioude dois erros incríveis da defesa portuguesa.

Aqui dá-se o benefício da dúvida, mas pensoque com um sistema defensivo melhor esque-matizado e outro defesa esquerdo que não oPaulo Ferreira, e um guarda-redes mais inspira-do, a situação teria sido bem diferente.

A teimosia que foi quase sempre uma qualida-de de Scolari, desta vez parece ter-lhe saídocara ao não convocar dois elementos que domeu ponto de vista teriam sido de grande utili-dade no jogo com a Alemanha, refiro-me a Ca-neira e Maniche.

Cumulativamente referir também comonegativas, duas situações criadas pela ligaçãoque Scolari estabeleceu com o Chelsea, nãopropriamente pelo direito à excitanteoportunidade que lhe foi oferecida, cerca de7.500 Milhões de Euros anuais, três a quatrovezes acima do que auferia em Portugal, entreo pago pela Federação Portuguesa de Futebole os direitos de publicidade que usufruía, mas

pelo imprevisto momento do anúncio.Aliás agora se compreende a escolha e o

estranho recado que publicamente mandoupara o Paulo Ferreira, futebolista do Chelsea,antes de comunicar a composição dosescolhidos para o Euro 2008.

Estes factores mesmo que se diga o contráriopesaram na pressão dos jogadores, notória domeu ponto de vista na sua actuação no de-senrolar do “mata mata!” contra a Alemanhacomo genuinamente dizia o treinador brasileiro.

Agora vão de férias em particular o agoramilionário Cristiano Ronaldo que optou peloseu gozo num “Iate de luxo”, acompanhadopela família e a sua nova namorada Nereida.

Vida nova para a selecção, os jogadores vãode férias mais cedo sendo contudo da maiorjustiça não deixar de evidenciar na hora da par-tida, todo o trabalho realizado por Scolari nodecurso dos cinco anos que dirigiu os trabalhosconstruindo uma equipa, e em particular peloclima de adesão que soube transmitir a umaparte significativa do povo português.

Uma das suas heranças mais positivas estácontida no “ranking” publicado pela F.I.F.A.,

Muito recentemente, onde Portugal se posi-ciona no seu leque estatístico em 9º lugar, ouseja enquadrado nos “ top ten” das selecçõesmundiais de futebol, tendo por exemplo à suafrente a equipa da Checoslováquia, que Portu-gal defrontou e derrotou no decorrer do apura-mento do grupo A, no Euro 2008, e deixandoatrás de si a equipa francesa, habitual protago-nista dos lugares de conquista nas grandecompetições mundiais da modalidade.

Já em 10 de Setembro vão seguir-se as elimi-natórias para o Mundial de 2010, cuja fase dequalificação para Portugal, culminará em 14 deOutubro de 2009, com a selecção nacional diri-gida pela escolha sempre difícil de um novoseleccionador nacional, sendo a fase finalrealizada de 11 de Junho a 11 de Julho de 2010na Africa do Sul.

Segundo o que é publicitado parece ser Car-los Queiroz o preferido da F.P.F., o que denotaser uma escolha natural dentro de um lequerestritivo de candidatos portugueses com con-dições para assumir o lugar

A comunicação social ultrapassado que estáo ciclo do Euro 2008, terá por agora que criarincentivos próximos para se envolver, e quenada me custa a acreditar, se situem de novono plano político, e que pressupostamente seexpressarão amiúde, no ajuizamento dos casosgerados pelos actos do Governo e da Oposição,que assim excitadamente darão lugar e azo ànatural especulação dos jornalistas.

Mario Paiva Lx..4.7.2008

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DIVISÃO DEHONRAO defeso está a ser muito agitado tanto naDivisão de Honra como na 1ª Divisão, o quenão é muito comum nos campeonatosdistritais da AF.Leiria. Considero que osclubes finalmente abriram os olhos eperceberam que a planificação da épocaseguinte, não começa em Junho ou Julho,mas no dia em que termina a época anterior.Na divisão de Honra, o Portomosensemanteve a espinha dorsal da equipa ereforçou-se com alguns atletas de inegávelqualidade. A formação de Rui Bandeira énaturalmente o principal candidato à subidade divisão até pelo facto de ser uma equipacom muita experiência nos campeonatosnacionais. O Nazarenos é na minha opinião,outro candidato com legítimas aspirações apoder sonhar com uma subida de divisão.Mantém a mesma estrutura há váriastemporadas e contratou um treinador quedeixou uma boa imagem no Pataiense, onderubricou um bom trabalho. O Pataiensecomandado por Walter Estrela é outro doscandidatos à subida, a avaliar pelo leque dereforços. O Pataiense perdeu Emanuel eLeandro, dois elementos importantes.Leandro saiu para o Sp.Pombal e Emanuelainda não sei para que clube rumou. Esperoque não fique parado, porque foi semdúvida, um dos melhores guarda-redes docampeonato. Para terminar a lista decandidatos, falta o Guiense. Apesar dosseus responsáveis não assumirem a suacandidatura, a formação de Rui Gama, jámostrou argumentos para poder chegar aofinal do campeonato no primeiro lugar, deveé ser mais regular, do que a temporadatransacta, caso contrário, não entrará naluta. Numa segunda linha de candidatos,encontra-se o Gaeirense, Beneditense,Alqueidão da Serra, Marrazes eBombarralense, embora desconheça ainda oseu plantel. Alguma curiosidade em ver osplanteis do Alcobaça e do Caranguejeira,dado que, ou constroem uma equipa que dêgarantias, ou então arriscam a lutar pelamanutenção. O Fig.Vinhos perdeu umelemento fulcral, mas apesar disso, confiono valor da equipa de Fernando Silva, masvamos ver como reage a equipafigueiroense sem o seu goleador. Dasequipas que se mantiveram falta falar doVieirense, que ao que apurei, ainda temalgumas indefinições no plantel. A equipada Vieira de Leiria conseguiu manter o seuhomem golo e por certo vai recrutarjogadores na formação e dos clubes dazona.O Pilado é outra formação que tenhocuriosidade em ver em acção, porqueacredito que pode ser uma das surpresas dacompetição, mas é importante quemantenha as pedras nucleares, sobretudo oponta-de-lança Félix. No que diz respeito aMeirinhas e Ilha, todos achamos que vãopassar por muitas dificuldades, mas eu

acredito que possamaguentar-se, talvezseja o meu coraçãopombalense a falar. Apouca pressão quevão ter, pode ser umfactor muito positivopara estas duasequipas.* www.oderbie.com

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Page 22: N.º322 / Julho de 2008

2008.07.3122JOSÉ MANUEL SILVA

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Cartório Notarial da SertãDe Teresa Valentina Santos

Justificação—— Certifico que por escritura de dezasseis de Julho de dois mil e oito, no Cartório Notarial daSertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e trinta e oito a folhas centoe quarenta e duas verso, do livro de notas para escrituras diversas número cinquenta e cinco - F,compareceram:———Mário Leitão de Jesus e mulher Jesubina Dinis, casados sob o regime da comunhão geral debens, naturais da freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, onde residem habitualmenteno lugar de Casal da Francisca, E DECLARARAM:————— Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:——UM – Rústico, sito em Covão do Penedo, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de pinhal e mato, com a área de quatro mil oitocentos e setenta metrosquadrados, a confrontar do norte com José Luís Nunes, sul com herdeiros de António Antunes,nascente com Manuel da Silva e poente com José Leitão, inscrito na matriz sob o artigo 448, nãodescrito no Registo Predial.DOIS - Rústico, sito em Ribeira da Bouçã, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de pinhal e mato, com a área de dois mil setecentos e sessenta metrosquadrados, a confrontar do norte com herdeiros de José Antunes, Sul com António João da Silva,nascente com Manuel da Silva e poente com Florinda de Jesus, inscrito na matriz sob o artigo 462,não descrito no Registo Predial.TRÊS – Um quinto do prédio rústico, sito em Junqueira, freguesia da Graça, concelho de PedrógãoGrande, composto de terreno de cultura com oliveiras, videiras, pinhal, sobreiro e mato, com aárea de vinte mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Godinho de Jesuse outros, sul com João Coelho de Jesus, nascente com Belarmino Baeta e poente com o caminho,inscrito na matriz sob o artigo 11068, não descrito no Registo Predial.QUATRO - Rústico, sito em Lameirinha, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveira e figueira, com a área de noventa metros quadrados,a confrontar do norte com urbano do próprio, sul e nascente com Manuel Nunes de Jesus e poentecom o caminho, inscrito na matriz sob o artigo 389, não descrito no Registo Predial.CINCO - Rústico, sito em casal da Francisca, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveiras, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados,a confrontar do norte com o caminho, sul com Almerindo Maria Batista, nascente com herdeirosde António Antunes e poente com José Leitão, inscrito na matriz sob o artigo 546, não descrito noRegisto Predial.SEIS - Rústico, sito em casal da Francisca, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveiras e videiras, com a área de duzentos e dezasseismetros quadrados, a confrontar do norte com António João da Silva, sul e nascente com Florindade Jesus e poente com Palmira Rosa Antunes, inscrito na matriz sob o artigo 548, não descrito noRegisto Predial.SETE - Rústico, sito em Oliveirinha, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, compostode terreno de cultura com oliveiras e pinhal, com a área de mil quatrocentos metros quadrados,a confrontar do norte com Manuel Luís Coelho, Sul com Manuel Nunes de Jesus, nascente comJosé Baeta Graça e poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 10601, não descrito noRegisto Predial.OITO - Rústico, sito em casal dos Ferreiros, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveiras e árvore de fruto, com a área de oitocentos e oitentae sete metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Luís, sul com Manuel Batista,nascente com José Coelho da Graça e outro e poente com o caminho, inscrito na matriz sob oartigo 711, não descrito no Regime Predial.NOVE – Rústico, sito em casal dos Ferreiros, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveiras, com a área de seiscentos e cinquenta e oito metrosquadrados, a confrontar do norte com João Coelho Nunes, sul com Confraria do Santíssimo daGraça, nascente com Manuel Rodrigues Coelho e poente com outros, inscrito na matriz sob oartigo 710, não descrito no Registo Predial.DEZ – Um quinto do prédio rústico, sito em Vale Salgueiro, freguesia da Graça, concelho dePedrógão Grande, composto de pinhal e mato, com a área de doze mil e cem metros quadrados,a confrontar do norte e nascente com o caminho, sul com Manuel Batista e poente com AntónioJoão da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 365, não descrito no Registo Predial.ONZE - Rústico, sito em Vale da Fruta, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de pinhal e mato, com a área de quatro mil novecentos e trinta metrosquadrados, a confrontar do norte com Manuel Batista, sul com o barroco, nascente com EmíliaMaria e poente com António e José Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 421, não descrito noRegisto Predial.DOZE - Um quinto do prédio rústico, sito em casal da Francisca, freguesia da Graça, concelhode Pedrógão Grande, composto de terreno de cultura, com a área de duzentos e sessenta metrosquadrados, a confrontar do norte com o caminho e casa do próprio, sul e nascente com AntónioJosé de Carvalho e poente com o caminho, inscrito na matriz sob o artigo 395, não descrito noRegisto Predial.TREZE - Um quinto do prédio rústico, sito Casal da Francisca, freguesia da Graça, concelho dePedrógão Grande, composto de terreno de cultura com oliveiras e videiras, com a área de mil equatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com o caminho, sul com herdeirosde António Antunes e poente com herdeiros de João Leitão, inscrito na matriz sob o artigo 583, nãodescrito no Registo Predial.CATORZE – Um quinto do prédio rústico, sito em Ferraria, freguesia da Graça, concelho dePedrógão Grande, composto de terreno de cultura com videiras em cordão e pinhal, com a áreade sete mil oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Mendesdos Santos, nascente, sul e poente com Manuel Nunes David Luzia, inscrito na matriz sob o artigo10445, não descrito no Regime Predial.QUINZE - Rústico, sito em vale das Confrarias, freguesia da Graça concelho de Pedrógão Grande,composto de terreno de cultura com oliveiras e pinhal, com a área de três mil e trezentos metrosquadrados, a confrontar do norte com herdeiros de José Mendes Laranjeira, sul com herdeiros deAntónio Baeta, nascente com Manuel Luís e poente com José Rodrigues Assunção, inscrito namatriz sob o artigo 11017, não descrito no Registo Predial.Em relação ao prédio indicado em terceiro lugar são comproprietários com Florinda de Jesus,solteira, maior, residente habitualmente no lugar de Casal da Francisca, freguesia da Graça,concelho de Pedrógão Grande; José Leitão, casado, residente habitualmente no lugar de Casal daFrancisca, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande; António Nunes Godinho, casado,residente habitualmente no lugar de Atalaia Cimeira, freguesia da Graça, concelho de PedrógãoGrande e Rosa Maria Conceição Nunes, casada, residente no lugar de Corte de Ordem, freguesiade Rego da Murta, concelho de Alvaiázere, titulares dos outros quatro quintos os quais não seencontram registados na referida Conservatória do Registo Predial, tendo possuído essa fracçãocom ânimo de compropriedade, na proporção que detêm, verificando-se a existência de umasituação de composse.Em relação aos prédios indicados em décimo, décimo segundo e décimo quarto lugar sãocomproprietários com José Leitão, casado, residente no lugar de Casal da Francisca, freguesiada Graça, concelho de Pedrógão Grande, titular dos outros quatro quintos os quais não se encontramregistados na referida Conservatória do Registo Predial, tendo possuído essa fracção com ânimode compropriedade, na proporção que detêm, verificando-se a existência de uma situação decomposse.Em relação ao prédio indicado em décimo terceiro lugar são comproprietários com ErmelindaVicencia Rodrigues, casada, residente no lugar de Casal da Francisca, freguesia da Graça, concelhode Pedrógão Grande; Emília Maria Leitão Inácio, casada, residente na Rua José Duarte Morais,lote 3, sexto direito, Sacavém; Maria Elisa Leitão Couto Ravez, casada, residente na Rua José deMatos Gonçalves Vivenda Monte Sião, Malveira; Isilda Maria Leitão Coentro, casada, residentena Avenida de Moscavide, 87, rés-do-chão esquerdo, Moscavide, Loures e José Leitão, casado,residente no lugar de Casal da Francisca, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,titulares dos outros quatro quintos, os quais não se encontram registados na referida Conservatóriado Registo Predial, tendo possuído essa fracção com ânimo de compropriedade, na proporção quedetêm, verificando-se a existência de uma situação de composse.Que eles justificantes possuem em nome próprio os prédios referidos sob os números um, dois,três, quatro, cinco, seis e sete, desde mil novecentos e oitenta e cinco, por compra a Manuel Nunesou Manuel Nunes Ferreira, solteiro, maior, residente que foi em França, cujo título não dispõem.——Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob o número oito, desde milnovecentos e oitenta e sete, por compra à Fábrica da Igreja Paroquial da Graça, concelho dePedrógão Grande, cujo o titulo não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob o número nove, desde milnovecentos e oitenta e cinco, por doação verbal dos pais da justificante mulher José Maria Luíse mulher Maria Arminda Dinis, residentes que foram no lugar de Casal dos Ferreiros, freguesiada Graça, concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.——————————————Que eles justificantes possuem em nome próprio os prédios referidos sob os números dez, onze,doze, treze, catorze e quinze, desde mil novecentos e oitenta e sete, por doação verbal dos pais dojustificante marido José Leitão e mulher Deolinda de Jesus, residentes que foram no lugar deCasal dos Ferreiros, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.Está conforme.—————————————————————————————Cartório Notarial da Sertã, 16 de Julho de 2008.————————————————

A NotáriaTeresa Valentina Cristóvão Santos Nº 322 de 2008.07.31

CARTÓRIO NOTARIALA CARGO DA NOTÁRIA ANA PAULA PINTO ALVES

CERTIDÃONos termos do artigo n.º 100º do Código do Notariado, CERTIFICO, PARA EFEITOS DEPUBLICAÇÃO, que por escritura lavrada no dia vinte e dois de Julho de dois mil e oito, exaradaa folhas cinquenta e oito e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta eSeis - A, deste Cartório Notarial, sito na Avenida Heróis do Ultramar, Galerias Jerónimo, Lojatreze, na cidade de Pombal, a cargo da notária, Ana Paula Pinto Alves, os outorgantes:JOSÉ DA CONCEIÇÃO GODINHO, contribuinte número 178 798 568, e mulher, LAURAFERNANDES SIMÕES GODINHO, contribuinte número 178 798 762, casados sob o regime dacomunhão de adquiridos, como declararam, naturais da freguesia de Arega, concelho Figueiró dosVinhos, onde residem acidentalmente em Brejo e habitualmente residentes em 20, Avenue deSarbart, 09400 Jarascon Sur Ariege, França, declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, sito em Poeiro,Arega, freguesia de Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, composto de edifício de dois pisosdestinados a arrecadações e arrumos, e logradouro, com a superfície coberta de trinta metrosquadrados e logradouro com cento e vinte e dois vírgula sessenta metros quadrados, a confrontarde norte com Evaristo Conceição Dias, de sul com Estrada Municipal, de nascente com ManuelConceição Godinho e de poente com Gracinda Silva Simões, inscrito na respectiva matriz, emnome dele, justificante marido, sob o artigo número 1929, ainda por descrever na Conservatóriado Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.Que entraram na posse do identificado bem, já no estado de casados, em data que já não sabemprecisar mas que se situam por volta do ano de mil novecentos e oitenta, através de uma doaçãomeramente verbal que dele lhes ajustaram fazer os pais do justificante marido, José de SousaGodinho e mulher, Hermínia da Conceição, residentes que foram em Poeiro, dita freguesia deArega, doação essa que não lhes foi nem é agora possível titular por escritura pública, dado ofalecimento dos doadores.Desde a mencionada data tomaram a posse efectiva do aludido bem, tendo vindo desde então agozar todas as utilidades por ele proporcionadas, nele praticando os actos materiais de fruição econservação correspondentes ao direito de propriedade, designadamente, fazendo-lhe obras deconservação e de manutenção e guardando nele pertences seus, tudo na convicção plena quesempre tiveram e têm de ser de facto proprietários.Todos estes actos de posse foram, como se disse, praticados pelos justificantes, em nome próprio epessoalmente, durante mais de vinte anos, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento e oacatamento de toda a gente da região, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, queconduz à aquisição por usucapião, que expressamente invocam, não tendo os justificantes, dado omodo de aquisição, documentos que lhes permitam fazer a prova do seu direito de propriedadeplena pelos meios extrajudiciais normais.

Pombal, vinte e dois de Julho de dois mil e oito.A Notária

Ana Paula Pinto Alves Nº 322 de 2008.07.31

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃOCertifico que por escritura de um de Julho de dois mil e oito, no Cartório Notarial da Sertã de TeresaValentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas sessenta e sete a folhas sessenta e oito, do livro de notaspara escrituras diversas número cinquenta e quatro – F, compareceu:LUIS FILIPE GRAÇA COELHO, casado com CATARINA DA SILVA FERREIRA COELHO, sobo regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Gran-de, onde reside habitualmente no lugar de Atalaia Cimeira, E DECLAROU:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Vale das Cere-jeiras, freguesia da Graça, concelho da Pedrógão Grande, composto de cultura com oliveiras epinhal, com a área de quatro mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do nortee nascente com José Nunes Graça, sul com o caminho e poente com José Nunes Graça e outros,inscrito na matriz sob o artigo 11030, não descrito na Conservatória do Registo Predial.Que ele justificante possui o referido prédio em nome próprio desde mil novecentos e oitenta e dois,por doação verbal de Florinda Coelho Nunes, viúva, residente que foi em Atalaia Cimeira, freguesiada Graça, concelho de Pedrógão Grande, ainda no estado de solteiro, cujo título não dispõe.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 1 de Julho de 2008.

A NOTÁRIA,TERESA VALENTINA SANTOS

Nº 322 de 2008.07.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Certifico que por escritura de hoje, lavrada neste Cartório a cargo da Conservadora em exercício defunções notariais Paula Marina Oliveira Calado Almeida Lopes, iniciada a folhas sessenta e oito do li-vro de notas número setenta e um – C, FERNANDO MANUEL ALVES DE JESUS e mulher MARIAISABEL DAS DORES GOMES DE JESUS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos na-turais da freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, residentes no lugar de Queluz Ocidental na RuaPêro Longo, 3, 2º Esq., Queluz, Sintra, titulares dos B.I.s respectivamente, nºs 2429931 de 18/02/2000e 449479 de 18/02/2002, ambos dos SIC de Lisboa, CF.s respectivamente 104.481.943 e 177.480.947,SEBASTIÃO JOSÉ ALVES DE JESUS, casado com ZULMIRA DE JESUS sob o regime da comun-hão de adquiridos, natural da dita freguesia de Figueiró dos Vinhos, residente no Bairro da Boavista,Lote 68, 3º Esq., freguesia de Benfica, concelho de Lisboa, titular do B.I. nºs 4146946 de 15/07/1999emitido pelos SIC de Lisboa, C.F. 129.485.870, MANUEL ALVES DE JESUS e mulher LEONTINAMORAIS DOS ANJOS ALVES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturaisda mesma freguesia de Figueiró dos Vinhos, residentes na Rua Eça de Queirós, Lote 7 – 2º Direito,Samora Correia, titulares dos B.I.s respectivamente nºs 4116716 de 21/05/2002 e 4439027 de 27/11/1998, ambos emitidos pelos SIC de Santarém, C.F.s respectivamente 114.419.663 e 126.692.726,MARIA CELESTE ALVES DE JESUS CANAS casada com ANTÓNIO MARTINS CANAS sob oregime de comunhão de adquiridos, natural da indicada freguesia de Figueiró dos Vinhos, residentena Rua da Palmeira, na Vila, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, titular do B.I. nº 4212031de 16/07/1998 emitido pelos SIC de Leiria, C.F. 182.642.593, declararam na qualidade de únicosherdeiros de JOSÉ DAVID DE JESUS e de BELMIRA MARTINS ALVES, conforme escritura dehabilitações outorgada neste Cartório no dia vinte e seis de Junho do corrente ano, iniciada a folhascinquenta e três do presente livro de notas, em vinte de Fevereiro de dois mil e três, na freguesiae concelho de Figueiró dos Vinhos, que os falecidos justificaram a posse sobre vários prédios, sitosna freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, entre os quais constam os seguintes:UM – Prédio urbano, casa de arrecadação de rés-do-chão amplo, com a área de dez metrosquadrados, sito na Quelha da Palmeira, que confronta de norte e poente com Abel Dinis Serra, sule nascente com o próprio, inscrito na matriz sob o artigo 2.862, e actualmente registado na competenteConservatória a favor dos justificantes pela inscrição G – Um do prédio descrito sob o número milnovecentos e treze da freguesia de Figueiró dos Vinhos.DOIS – Prédio urbano, casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfíciecoberta de oitenta e um metros quadrados, sito na Rua da Palmeira, que confronta de norte comherdeiros de Artur Sequeira de Carvalho, sul, nascente e poente com o próprio, inscrito na matrizsob o artigo 2.656, e actualmente registado na competente Conservatória a favor dos justificantespela inscrição G – Um do prédio sob o número mil novecentos e catorze da freguesia de Figueiródos Vinhos.Que os prédios em causa foram mal identificados, mais precisamente no que diz respeito às suasáreas, devendo-se tal facto a uma deficiente medição efectuada pela comissão de avaliação, noâmbito da alteração da matriz predial ocorrida por volta do ano de mil novecentos e setenta e um.Assim, rectifica-se a escritura em questão, no sentido de passar a constar que os mencionadosprédios têm a seguinte composição:UM – Prédio urbano, casa de arrecadação de rés-do-chão amplo, com a área de vinte e seis metrosquadrados, sito na Quelha da Palmeira, actualmente e devido a alterações supervenientes, a confrontarde norte com Bruno Alexandre de Jesus Canas, sul com José Manuel Sousa Teixeira Almeida,nascente com Quelho e do poente com Luís Filipe Santos Costa, inscrito na matriz sob o artigo 2.862,com o valor patrimonial actual de 3.270,00 euros.DOIS – Prédio urbano, casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfíciecoberta de cem vírgula sessenta e quatro metros quadrados, sito na Rua da Palmeira, actualmentee devido a alterações supervenientes, a confrontar de norte com Maria Amália dos Santos Henriques,sul José Manuel Sousa Teixeira Almeida, nascente com Quelho e do poente com Luís Filipe SantosCosta, inscrito na matriz sob o artigo 2.656, com o valor patrimonial actual de 44.540,00 euros.Mantém-se em tudo o mais a referida escritura, nomeadamente os elementos da posse invocados.Conferido está conforme.Figueiró dos Vinhos, vinte e um de Julho de dois mil e oito.

O AjudanteMário Jorge Louro Medeiros Nº 322 de 2008.07.31

MUNICÍPIO DE CASTANHEIRA DE PERACÂMARA MUNICIPAL

DIVISÃO DE PLANEAMENTO, OBRAS, URBANISMO E AMBIENTE

ANÚNCIO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO

ObrasFornecimentosServiços

x

O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIMx

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

Endereço internet (URL)

OrganismoMunicípio de Castanheira de Pera

À atenção dePresidente da Câmara Municipal

EndereçoApartado 39

Código postal3280-017

Localidade/CidadeCastanheira de Pera

PaísPortugal

Telefone236 430 280

Fax236 432 307

Correio electró[email protected]

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação(consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou deum processo por negociação) (dd/mm/aaaa) ou dias a contar da publica-ção do anúncio.Hora (se aplicável): Até às 16h30 do prazo indicado.

IV.3.7.2) Data, hora e localData: 12/08/2008.Hora: 14H30Local: Sala de sessões do Edifício dos Paços do Concelho, na morada indicadaem I.1).

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.4) OUTRAS INFORMAÇÕESFaz-se saber que nas Cláusulas Complementares do Caderno de Encargos,nomeadamente, na Cláusula 5.1.1 e 5.1.2 – Indicação do prazo global daempreitada onde se lê “O prazo máximo de execução de 18 meses …” deve-se ler “O prazo de execução é de 18 meses …”.O presente anúncio rectifica o anúncio do concurso público para a empreitada deConstrução da Escola Básica Integrada publicado no Diário da República, 2.ªsérie, n.º 124, de 30 de Junho de 2008.Nos restantes pontos não referidos no presente anúncio rectificativo mantém-seo estipulado no anúncio de concurso publicado em Diário da República, 2.ªsérie, n.º 124, de 30 de Junho de 2008 e no anúncio rectificativo publicado emDiário da República, 2.ª série, n.º 130, de 8 de Julho de 2008.

VI.5) DATA DE ENVIO DO PRESENTE ANÚNCIO PARA DIÁRIO DAREPÚBLICA: 18/07/2008 (dd/mm/aaaa)

O Presidente da Câmara,

(Fernando José Pires Lopes) Nº 322 de 2008.07.31

//1 1 0 8 2 0 0 8

Cartório Notarial da SertãDe Teresa Valentina Santos

JustificaçãoCertifico que por escritura de vinte e dois de Julho de dois mil e oito, no CartórioNotarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas sessenta equatro a folhas sessenta e cinco verso, do livro de notas para escrituras diversas númerocinquenta e seis - F, compareceram:José Coelho da Silva e mulher Maria Alzira Rosa Fernandes, casados sob o regime dacomunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Santo Estêvão, concelho deBenavente e ela da freguesia e concelho de Pedrógão Grande, residentes habitualmentena Rua José Branquinho, número 22, quarto frente, freguesia de Viseu (Coração deJesus), concelho de Viseu, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano,sito em Escalos Fundeiros, freguesia e concelho de Pedrógão grande, composto decasa de arrecadações e arrumos de dois pisos, com a superfície coberta de vinte e trêsvirgula zero três dois oito metros quadrados e descoberta de dois vírgula nove seissete dois metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Abílio da Cruz Pena,sul com a rua e nascente com herdeiros de António Nogueira, inscrito na matriz sob oartigo 4533, não descrito no Registo Predial.Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil novecentose cinquenta e nove por doação verbal dos avós do justificante marido Manuel CoelhoGaldêncio e mulher Umbelina Coelho, residentes que fora no lugar de Escalos Fundeiros,freguesia e concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõe.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 22 de Julho de 2008.

A colaboradora devidamente Autorizada,(Rosa Filipa Cristóvão Santos)

Nº 322 de 2008.07.31

Page 23: N.º322 / Julho de 2008

2008.07.31 23OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

porTÓ-ZÉ Silva, Dr.

Há cerca de duzentos anos, a Revolução Francesa (1789-1799),alargou o campo da política, estendendo-a ao alcance de todosos cidadãos e a todas as actividades, deixando de ser apenasapanágio de um grupo minoritário, intimamente ligado ao poder.A felicidade tornou-se numa noção clara e um direito doindivíduo, e o Estado assumia a responsabilidade pelamanutenção dessa condição. A política tornou-se coisa de todose polarizava-se como mais um instrumento do pleno humanismosocial e que tornava o homem, cada vez mais, dono do seupróprio destino, donde irradiava toda a evolução do mundo. A“coisa pública” abria-se ao cidadão comum, e despia-se dosecretismo que envolvia a administração do Estado.

Dessa Revolução surgiriam os “Agrupamentos”, os “Clubes”e as “Sociedades Populares” e que seriam os primórdios dosfuturos partidos políticos. Durante a era Liberal (séc. XIX) estesgrupos não passavam de facções locais, que se formavam apenascom a aproximação das eleições, para preparar os seuscandidatos, apoiá-los e patrociná-los, desfazendo-se logo aseguir ao acto eleitoral. Pouco a pouco, estes grupos passam ater uma vida existencial permanente e formulam as suas doutrinaspolíticas. Contudo, funcionavam mais como centros de pressãoe influência, e com os quais se pretendiam instalar nos círculosdo poder, do que como representantes de verdadeirosprogramas solucionadores das maleitas nacionais.

Com o advento do sufrágio universal e a crescenteinstitucionalização dos actos eleitorais patrocinados pelacorrente democrática, estes Grupos tornam-se em algo mais.Começam por se formar de modo institucional e passam a serverdadeiras “escolas” de pensamento, centros de reflexão, dedoutrinas e ideologias políticas que propagam, e cuja actividadevai também assegurando uma certa educação política àspopulações. Assim, de partidos de “notáveis” (no liberalismo)passam a partidos de militantes (na democracia), federam-seinternacionalmente e alargam constantemente as suas bases.Passa-se de uma vida politica confinada aos círculos mundanosou aos Clubes, para uma vida politica mais alargada e ondetodos podem participar, com comícios e campanhas eleitoraisnas praças públicas, nas avenidas, nos teatros, etc. Os chefesdesses partidos passam a ter o estatuto de figuras públicasconhecidas, as suas vozes representam as massas anónimas,que lhes conferem um poder legitimador e que o Estado aprendeua respeitar e a não subestimar.

Hoje em dia, todos podem intervir activa e livremente napolítica, sem constrangimentos de qualquer ordem. Qualquerum se pode filiar (ou simpatizar) livremente num qualquer partidopolítico. Tanto assim é, que os grandes partidos medem a sua“grandiosidade” pelo número de militantes que têm e que,constantemente, exibem como credenciais.

No nosso país, somente após o 25 de Abril de 1974, se instituiuo modelo democrático do sufrágio universal, isto é, o povo, nasua totalidade, e mediante as fórmulas democráticas, conquistoua soberania de eleger periodicamente os seus governantes –seja a nível nacional ou local. Antes de 1974, e durante a vigênciado Estado Novo, os Presidentes das Câmaras (e que sechamavam “Presidentes das Comissões Administrativas”) eramnomeados pelos governadores civis e eram quase sempreescolhidos de entre os notáveis dos concelhos. Em 12 deNovembro de 1976 realizam-se em Portugal as primeiras eleiçõesdemocráticas – eleições legislativas – e a 12 de Dezembro domesmo ano, as primeiras eleições para os órgãos das autarquiaslocais. Desde aí, já houve nove eleições para escolhermos osnossos Presidentes de Câmara.

Deste modo, foi tambem dada às populações a soberania parajulgar, avaliar e escolher, quem se propõe para governar as suasterras. Assim, os políticos autárquicos sabem bem, que prestamcontas às suas populações de quatro em quatro anos. O povoou aprova a sua continuação à frente das Câmaras Municipais…ou demite-os, pura e simplesmente.

A conquista do poder, é feita numa espécie de vindimaeleitoral, revestida de colorido, com muitas bandeiras ebandeirinhas, camisolas, cachecóis, autocolantes, cartazescheios de mensagens “hipnóticas” e automáticas, com ospolíticos de porta a porta, a interromperem-nos o jantar, para

distribuírem as suas “promessas”, as suas “soluções”milagrosas, a falarem-nos ao coração, numa grande máquina“politiqueira” bem montada e organizada, e que quase sempretermina com uma grande caravana automóvel, com os partidosrivais a verem quem leva mais carros, e no fim, apoteoticamente,num grande comício inflamado na principal praça ou rua da terra,e que se esforçam para apinhar de gente.

As semanas das campanhas eleitorais transformam, destemodo, o país num imenso palco de propaganda e de exaltaçãodas personalidades politicas, recheadas de discursosprovidenciais cheios de tudo (ou quase tudo) que prometemresolver. Se este jogo pela conquista do poder antigamenteprivilegiava as elites, hoje, infelizmente, favorece o populismo,a cara conhecida, o nome sonante, e que nem sempre sãosinónimo de competência para gerirem a “coisa pública”.Alimentados por uma bem articulada estrutura de influências,os partidos políticos estão-se a transformar, novamente, emmeras agências de “notáveis” que pretendem eleger, servindo-se de uma bem montada rede mediatizada (e publicitária), tudofazendo para defender o seu “mercado eleitoral” e oscandidatos que patrocinam.

Os partidos políticos nasceram para serem locais de debatede ideias, de diagnóstico ideológico e de argumento reflectido.Todavia, em pouco tempo, conseguiram transformar-se eminstituições descredibilizadas e arcaicas, geridas muitas vezespor autênticas famílias feudais, ansiosas por controlarem tudo,incluindo os anseios da sociedade civil, para onde estendem assuas influências tentaculares. Agravam assim, a apatia doscidadãos, que se vão afastando cada vez mais da intervençãopolitica, “doentes” e esvaziados dos seus sonhos e expectativas,porque os “seus” políticos se desligam cada vez mais do mundodas pessoas reais e dos problemas que tardam, ou esquecem deresolver.

Muitas vezes pergunto, se hoje em dia os cidadãos votam emprogramas e ideias, ou se em pessoas e em partidos?! Sou levadoa acreditar que, infelizmente, raras são as vezes em que votamnas duas coisas juntas. É pena, porque a liberdade de escolha eo direito de voto, que foi oferecido a todos, é a mais sagradaconquista da democracia, que dá às populações o poder e odesígnio de escolher os seus governantes. Mas é também,simultaneamente, a arma mais importante do direito colectivo,porque simboliza, afirma e impõe a sua soberania perante umEstado tantas vezes prepotente. Contudo, este direito que opovo detém, tem que ser um direito de plena consciência, bemesclarecido e não submetido unicamente à pressão e ao fascíniodas épocas eleitorais, para evitar que a politica se torne numaespécie de antecâmara, onde se trocam favores e se negoceiam“dotes”. As Assembleias Municipais, começam a assemelhar-se a locais onde se usa mais a táctica e o ardil político do que aconstrução e a promoção do diálogo através do debate deobjectivos, que visem solucionar os reais anseios daspopulações. Os partidos políticos deviam ser exemplosdesinteressados para as ideologias que representam e orgulharos adeptos que pretendem conquistar para as suas causas.Contudo, tornaram-se grupos de pressão poderosos eformadores de opinião, com uma retórica vocabular eloquente eartificialmente construída, com que cenografam e manipulam asemoções. Cheiram demasiado a ambição pelo poder, caindofacilmente em incoerência ideológica, vivendo muitas vezes doclientelismo fácil e de lealdades fabricadas e que se vãocultivando numa espécie de “municipalismo paroquial”. Sãopolvos que tentam chegar a todos os lugares onde cheire apoder e, caso seja necessário, não hesitam em mediatizar-se e ainstalar-se nos jornais e nas associações locais, com a intençãode fiscalizarem todo o tipo de decisões e, deste modo, anularadversários, que se possam transformar em contra-poderes dosseus complexos jogos políticos.

Muitos são também os “notáveis”, que estão maispreocupados com as suas carreiras politicas do que com ointeresse genuíno das populações. Muitas vezes, aqueles quese apresentam como candidatos, propondo-se para liderar ofuturo e o destino dos seus concelhos, são fruto de estratégiaspartidárias, realizadas em reuniões onde poucos falam e onde o

segredo envolve as decisões, não restando ao partido outroremédio senão nomeá-los como tal.

Contam “afirmar-se” com o tempo decorrente das campanhaseleitorais mas que é manifestamente insuficiente, para avaliarmosas suas ideias e as soluções que propõem. O folclore eleitoralistaenfeita facilmente as suas mensagens de “esperança” e cheiasde “providencialismo”.

Os candidatos ao governo da “coisa pública”, deviam forjaras suas credenciais pessoais no meio da comunidade que dizemrepresentar, longe das campanhas eleitorais, donde sairia tambémum programa e um projecto, erguidos com os contributoscolhidos no terreno e da boca dos seus concidadãos. O que aspopulações almejam são políticos sem máscara e não “actores”com o papel bem decorado.

Não existem pessoas naturalmente talhadas ou nascidas paraos cargos de chefia politica, nem mesmo aqueles que exibemconstantemente os seus altos curriculuns tecidos e aprimoradospor uma qualquer carreira politica e que parecem fazer delesseres de outro mundo, infalíveis e inquestionáveis. Não!!

Os candidatos aos cargos políticos devem, acima de tudo,constituir-se por homens e mulheres de consciência, quepretendam exercer os cargos governativos sem vaidade pelosseus lustrosos estatutos, suportando-os com modéstia e, deigual forma, sabendo aceitar humildemente os seus erros juntodas (suas) populações, a quem constantemente devem saberpedir conselho. A juntar a isto, devem tambem ter: a ciêncianecessária que lhes permita serem, tanto animadores, como(bons) gestores da vida das comunidades locais; munirem-secom a necessária flexibilidade humana e serem dotados com aimprescindível competência técnica. Com estas qualidades serámais fácil agilizarem esses altos cargos, cujo exercício está longede ser fácil e que lhes exigem muita abnegação, humildade,trabalho e sabedoria genuínas.

Mas devem sobretudo, serem feitos daquela matéria com quese fazem os sonhos colectivos. E seria bom, que esses pretensoscandidatos a “homens do leme”, saíssem tambem do meio dessessonhos, prontos a inscreverem no futuro uma história comum eque orgulhasse gerações passadas, presentes e vindouras.

Contudo peço-lhes, que antes de se apresentarem comocandidatos, julgando-se já aptos para exercerem os deveres da“coisa pública”, que tenham a fortuna e a coragem, de saberemobservar e aprender com o exemplo daqueles que,presentemente, de norte a sul do país, ainda praticam e exercemo poder pelo puro prazer de servir as suas populações.

O novo ano que se aproxima – 2009 – vai ser fértil em eleiçõese campanhas eleitorais. Os portugueses irão ser chamados avotos por duas vezes: uma para elegerem os seus representantesao governo do país e a outra para elegerem os órgãos das suasautarquias locais. Vai ser um ano em cheio para os “profissionais”da política. Irão aparecer nas nossas caixas de correio os panfletose as mensagens do costume, na televisão vamos ter que aturaros tempos de antena dos vários partidos políticos e na rua vamosser muito bem cumprimentados por pessoas que raramentefalavam para nós, e que agora acrescentam uma outra mesura aocumprimento.

A democracia não é um sistema perfeito! Todavia, ainda nãofoi inventado outro melhor e que permita às comunidades ter(pelo menos) a sensação de que a sua opinião tambem contapara as decisões dos poderes instituídos. Que o digam os nossospais e avós que viveram épocas muito complicadas, quando assuas ideias não gozavam de qualquer liberdade expressiva.

Acredito, que por este país fora, já há quem prepare a“máscara” para usar no longo ano eleitoral que se aproxima, quejá ensaie vários discursos consoante os cenários, e que já treinesorrisos pepsodente e palavras de circunstancia e simpáticaspara quando nos apertarem a mão, ou nos beijarem os filhos,com o folclore e as maquilhagens do costume. Uns a quereremser donos do poder, outros a quererem exercê-lo para sonhar econstruir futuros comuns. E perante aqueles que se disfarçampara disputarem as eleições, o nosso exercício está exactamente,em saber discernir, quem é quem por detrás da “máscara”. E issosó é possível com liberdade de expressão e em democracia.

PARTIDOS POLÍTICOSE CANDIDATOS À“COISA PÚBLICA”

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2008.07.31

BIMENSÁRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE CASTANHEIRA DEPERA, FIGUEIRÓ DOS VINHOS, PEDRÓGÃOGRANDE, SERTÃ E PAMPILHOSA DA SERRA

FICHA TÉCNICA

Contribuinte nº. 153 488 255Depósito Legal nº. 45.272/91 - Nº. de Registo 123.189 no ICS

TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos Santos(redactores principais), Elvira Pires-Teixeira,Margarida Pires-Teixeira, Valdemar Ricardo, TâniaPires-Teixeira, Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

AGENTES: Concelho de Castanheira de Pera: Vila:Café Central; Moredos: Café-Restaurante Europa;

Coentral Grande: Joaquim Barata * Concelho deFigueiró dos Vinhos: Papelaria Jardim; Concelhode Pedrógão Grande: SardoalGest.

CONVIDADOS ESPECIAIS: Kalidás Barreto, Eng.José M. Simões, Eng. José Pais, Dr. Tózé Silva,Antonino Salgueiro, Zilda Candeias, Engº. José A.Pais, Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.Pedro Maia, Cecília Tojal, Isaura Baeta, Isolina AlvesSantos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha Gouveia,Eduardo Gageiro (Fotografia).

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692

E-MAIL:[email protected]

DELEGAÇÃO EM LISBOAAvenida Duque de Loulé, 1 - 2º.-E -

1150-085 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EM PEDRÓGÃO GRANDESardoalGest Tel.: 236 486 084

3270 - 101 Devesa - Pedrógão Grande

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simões.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

PLASTIFICAÇÃO, EXPEDIÇÃO E IMPRESSÃOBeirastexto - Sociedade Editora, S.A. - Taveiro - COIMBRA

TWO COMMUNICATIONSLondres - Inglaterra

Membros da AssinaturaCONTINENTE: Anual: - 14,5 Euros

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FUNDADORMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

CHEFE DE REDACÇÃO: Carlos Santos

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube CentroAventura

(Figueiró dos Vinhos); Centro Hípico de Figueiró dos Vinhos eComité Internacional de Solidariedade para com Timor

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RUA/AV/PRAÇA:_____________________________________________________

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2008.07.31 25COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES

DELMARDE CARVALHO

VEGETERIANISMOXIII

O NATURISMO E A MEDICINA

Será sempre oportuno lembrarque grandes médicos na Históriada Medicina deram enorme valorà alimentação não só para o corpofísico como aos “alimentos” paraos outros veículos, o corpo vital,composto por éteres, matriz docorpo denso, ligado às glândulasendócrinas, ao sistema nervososimpático, aos cinco sentidos sen-soriais, à energia sexual, ao san-gue e até à memória; corpo de de-sejos, composto por matéria de de-sejos, veículo das emoções e sen-timentos, ligado ao corpo físicopelo fígado, ao sistema nervosocérebro-espinhal e aos músculosvoluntários, e a mente.

Por isso, a prevenção e a curaexigem mudanças não só alimen-

tares como de pensamentos, emo-ções e hábitos de vida.

No caso que estamos focando,o regímen naturista devidamenteaplicado é altamente benéfico emtodas as enfermidades.

Estudos de várias Faculdades deMedicina de diversos países desdea Grã-Bretanha, da Bélgica, dos USA,etc, comprovam não só o valor doregímen vegetariano na preven-ção como na cura, dado o seu va-lor em enzimas provenientes doslegumes verdes, dos frutos.

Comer vegetais e frutos crus sãobenéficos tanto para o aparelhodigestivo, como circulatório, renale até ao nível do aparelho endócri-no e do sistema nervoso.

É importante, ter bons conheci-

mentos não só na Ciência da Nutri-ção como saber mudar de hábitos,desde a forma como se trabalha,como se descansa, vida sedentáriaé altamente prejudicial, vícioscomo o tabagismo e outros nãodevem fazer parte da vida de umnaturista, até porque a alimenta-ção vegetariana ajuda a eliminaresses maus hábitos.

Comer com tranquilidade, emambiente sereno, mastigar bem osalimentos, aqui lembremos a sabe-doria oriental: coma os líquidos ebeba os sólidos, isto é, os líquidosdevem ser ingeridos, em pequenaquantidade e mastigando-os; ossólidos devem ser mastigados atéestarem em estado líquido; evitaros fritos, eis alguns bons hábitos.

Como bons alimentos purificado-res temos o limão que deve ser usadofora das refeições, o ideal é tomá-loem sumo diluído em água ou laranjaem jejum, com mel, e só depois de umahora e meia é que se deve tomar o pe-queno-almoço. Como em tudo, cadapessoa é um caso em si, tal como ummedicamento químico pode ajudar asalvar uma pessoa, o mesmo podematar outra; também cada pessoadeve procurar ver que alimentossão mais benéficos ou os que lhecausam problemas. Em tudo nadade abusos.

Nada de abusar também dosdoces, especialmente que conten-ham açúcar industrializado. Usarfrutose ou mel.

(continua)

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Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria JardimEm Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal, na SardoalGest - Devesa Em Castanheira de Pera- No Café do Henrique (Café Central) ; e/ou- No Restaurante Europa

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Nº 322 de 2008.07.31

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2008.07.3126 SOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDADEADEADEADEADE

José Pais é colaborador de “A Comarca” há vários anos onde tem partilhado alguns dos textos agora publicados por “José Porvinho”INCONFIDÊNCIAS É “UM POUCO DE TUDO E UM TANTO DE NADA”JOSÉ PAIS (JOSÉ PORVINHO) LANÇA PRIMEIRO LIVRO

José Porvinho, pseudónimode José Pais, nascido emGrada, Anadia, em 1964,tirou Eng.ª Florestal em VilaReal (UTAD) e, quando temtempo e a espaços, é, ainda,Técnico de Desenvolvimento,Guia da Natureza,Jardineiro, vice-presidenteda Lousitânea - Liga dosAmigos da Serra da Lousã,praticante de atletismo e umcurioso a tempo inteiro... ecolaborador de “AComarca”.Tem colaborado, ao longo devários anos, em diversaimprensa escrita regional e,pontualmente, em algumaspublicações anuais.Vive e trabalha emCastanheira de Pera. Écasado e tem duas filhasgémeas.

INCONFIDÊNCIAS E...DIÁRIO DE BOLSO 2005,assim se chama o primeiro livrode José Pais, assinado com opseudónimo de José Porvinho,apresentado no dia 4 de Julho(Dia do Concelho), em Castan-heira de Pera, no Auditório doCentro Paroquial e dia 25 deJulho (inserido no programa dacelebração do Dia do Concel-ho) em Pedrógão Grande, noSalão Nobre.

Em ambas as situações pe-rante numerosa assistência.

O livro editado pela artEs-crita Editora Ldª, é, em suma,“um caderno diário com umpouco de tudo e um tanto denada. Um diário de bolso à sol-ta e sempre disponível a captarmais um pouco do nada quenos preenche, numa perspec-tiva fiel e anónima sobre a vida.Um bloco de apontamentossempre pronto a ver espelhado

pensamento livre e a levantardúvidas circunstanciais sobrenós, os outros e ele próprio.

É um documento apartidaria-mente político e socialmenteintencional. Um estranho retra-to do dia-a-dia; no mundo, nonosso país, na nossa terra, nanossa casa e com a nossaconsciência. Num tudo a nucomprometedor, mas assumi-do” - segundo o próprio JoséPais.

O desenho da capa é umquadro de João Viola pintorpedroguense que exprime a ru-ralidade sentida e que retrataa idade com a mestria que osmais velhos que ainda povoame mantêm vivos os nossoscampos merecem. É a “interac-ção/ligação de duas artes: apintura e a escrita” - consideraJosé Pais.

O teaser (passo inicial paracriar uma determinada expecta-tiva de um novo produto eserviço no mercado) do livro édo músico e etnólogo, PedroBarroso que escreve assim:“Muito ao jeito de diário tipoSebastião da Gama, com ob-servação e inteligência. Ironia,simplicidade quando é preciso.Gosto imenso de viver e obser-var as gentes, os bichos, aspaisagens. Reflectindo sobreos sentidos da vida e dos ho-mens. Sem medo de ser criançaou adulto, filósofo ou simplescontador.

Este livro lê-se com um sorrisoe engole-se com imensa curio-sidade. É como um blog diáriopor onde perpassa a vida como encanto de um homem fasci-nado por ela e muito atento. Éassim que deve ser entendidaa escrita. Um acto libertadorpara a inteligência maior doque nos rodeia. Reflectindo,reflectimo-nos e aprendemos.

Aprendendo legamos aosoutros também a curiosidade

maior do acto crítico. Tudo fei-to com palavras de hoje, semcomplicar mais que o compli-cado que a vida transporta.

Palavras correntes, pensa-mento discretamente agudo,sensibilidade à flor da pele.

Uma agradabilíssima sur-presa”.

Já agora, deixamos tambémaqui a opinião de Júlio Magal-hães, jornalista e escritor:“Este “Zé Porvinho” é uma vi-agem. Pelos valores, peloscontra valores, pelos senti-mentos, pelo poder, pela vida.

Mas é um registo de cora-gem. Sem truques, sem tabus,com horas e dias mas sem tem-po.

Escrever é um acto de liber-dade. Faz parte das nossas vi-das. A intelectualidade não éum exclusivo dos intelectuais,como escrever não é um poderabsoluto dos escritores. É detodos. Escrevemos sempre,para nós, tão somente, para osoutros, para todos e às vezespor todos.

Percorrer a caneta pela nar-rativa ou pela poesia é sempreuma forma de nos libertarmos.Até podemos não mostrar aninguém o que escrevemosmas revelamos sempre pelo ol-har o que escrevemos só para

Nas fotos de cima: àesquerda, a apresentação emCastanheira de Pera; à direita,a apresentação em PedrógãoGrande

nós.Este “Zé Porvinho” pode-se

tornar de todos e para todos.Porque se trata de uma via-

gem. E não há como viajar parasentirmos que somos livres.

Nestes registos diários en-contramos essa liberdade.

Relativamente às apresenta-ções na comarca, ficámos a sa-ber que José Porvinho é “umanónimo José qualquer” que“escreve a partir do interior, domundo rural e serrano, onde anatureza marca pontos”, “ten-ta ser um observador discretomas atento, anónimo, maspresente” - confidencia-nosJosé Pais.

Em Castanheira de Pera, oPresidente da Autarquia local,Fernando Lopes, usou dapalavra durante a apresentaçãopara elogiar a obra de José Paise fazer o elogio do HomemJosé Pais, acabando por admitirser difícil “fazer o discursolouvatório de uma pessoa comquem se identifica tanto”. ParaFernando Lopes a escrita deJosé Pais “é fácil e de leiturafácil”, em que muitas vezes “édito aquilo que as pessoas nãotêm coragem de dizer”.

Já em Pedrógão Grande, oPresidente da Autarquia local,João Marques, usou da pala-

vra para fazer o elogio do Ho-mem e elogiar as capacidadesdo escritor mas, confessou,fruto do que tem lido n’ “A Co-marca”, na sua rubrica “COM-POSIÇÕES E ABSTRAC-ÇÕES” porque, admitiu, aindanão teve oportunidade de lero livro o que fará - prometeu -nas férias que, pelas palavrasdo Autarca estarão próximas.

João Marques justificou,depois, a apresentação dolivro de José Pais nas celebra-ções do Dia do Concelho dePedrógão Grande, lembrandoas fortes raízes do escritor aoconcelho, nomeadamente, emtermos profissionais e associa-tivos. João Marques, comple-mentou a justificação lembran-do que a Autarquia tem porprincípio apoiar os escritorespedroguenses, ou obras deautores que versem sobre oconcelho. Neste caso, frisou,reúne todos esses atributos,pois além dos fortes laços queunem o escritor a PedrógãoGrande, também alguns episó-dios do livro são passados noconcelho e a capa é da autoriade um pedroguense, o pintorJoão Viola, a quem – mais tarde- José Pais teceu rasgadoselogios, lamentando o factode, embora o seu valor seja re-conhecido, não estar tão valo-rizado quanto a sua arte e

mestria o justificam deixando,no entanto, a esperança quetal não tarde.

Relativamente às interven-ções de José Pais, depois deagradecer o apoio dos Autarc-as, agradeceu o apoio da famí-lia que “nos seus poucos mo-mentos livres ainda se vêemprivados da sua companhiapor causada escrita”, em Pe-drógão Grande, deixou tambémuma palavra de agradecimentoa “A Comarca” pelo apoio eestímulo que lhe tem transmi-tido, falou da forma como olivro “foi surgindo”, consi-derou a sua escrita “rural” ejustificou o pseudónimo deJosé Porvinho, como tendotodo o sentido dadas as suasorigens na Bairrada e a suacontinuada ligação a terras debom vinho.

“Vesti o equipamento, estouem jogo” - simbolizou JoséPais, deixando a porta abertapara brevemente surgir umanova obra.

José Pais falou da sua liga-ção a estes dois concelhos e,em Pedrógão Grande, revelouque esteve quase a radicar-senaquele concelho.

O livro “Inconfidências” es-tará nas bancas em Setembropróximo... confidenciou JoséPais.

Carlos Santos

Nas fotos de baixo:à esquerda,pormenor daassistência emCastanheira dePera; à direita, acapa do livro.

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2008.07.31

Quem nasceu para a poesia...Desde criança sentiEm tudo quanto eu ouviQue minha veia estava na poesiaNenhuma porta para mim se abriapara que eu realizasse esta minha fantasia...isso a mim me deprimia...

Naquela altura, a vida era tão dura...Não consegui alcançar o meu objectivo na realidade...Isto não é mentira: - é verdade.Fui arrancada da escola, uma barbaridadeE eu que tanto gostava de estudarSonhava em ser cientista para o mundo ajudar,Mas lá vou eu trabalhar, comar angélico de criança de 10 anos...e já lá vão quase 40 anostantos dissabores, tantos desenganos,nunca me esquecerei daqueles tiranos...Mesmo muito infeliz que o destinoassim o quis, ia riscando uma lousaCom um giz.Ao almoço, conseguia mesmo assimdivertir quem estava á minha beira...Fazendo versos e cantigas na brincadeiraisto passava-se na Fábrica da Abelheira...Mas passado dois anos mudei-mePara a Fiandeira...habituei-me a gostar do que faziaE quando recebia o magro saláriojá era para mim uma alegria...e lá ia e corria dar o dinheiroà minha mãe para a mercearia...Mas sempre sonhando e navegando na poesia...E lá trabalhava o dia inteirolá na fábrica do Sr. Engenheiro (Virgílio Tomás)Mas, veio um dia... e fechoue o trabalho acabou...Fecharam-se então os portões...Passado alguns meses... vieram outros patrõesEmpresários em LisboaVieram para cá de vez...Então a Fiandeira passou a ser a Barros III.

27SOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDADEADEADEADEADE

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Ao findar dezasseis anos de colaboraçãoCom este Jornal RegionalVai uma palavra de consideraçãoPara todo o meu publico em geral

Se com alguém acaso, procedi mal,Vai agora um pedido de perdão,Da forma que achei fundamental,Num soneto, para ter mais sensação.

Após dezasseis anos de labuta,Prossigo agora de forma astuta,Deixando um abraço aos meus leitores.

Minha caneta ao ser resoluta,Prossegue no Jornal a sua luta:Encher a zona centro de muitas flores!

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A nossa Aldeia de AnaNome que lhe veio de AvizFrustrada pelos fogosNão têm sido nada feliz

Por todo o lado, as encostasque se deslumbram à nossa frentesó se vêem paus no ardespidos secos e enfarruscadose não há maneira de identificar osmalvados

Encostas de outrora queA todos metia cobiçaAté a cheguei a comparar a umaDas mais lindas Aldeias Suiça

Aldeia Ana de AvizQue só nos tempos dos amoresComeçaste a ser minhaAgora és para mim Aldeia Rainha

Venham todos à festaDe Aldeia Ana de AvizAqui há lugar para todosE todos se sentem feliz.

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por Alcides Martins

- António Conceição Francisco- Aldeia A. Aviz - 21.07.2008

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CIA

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NTE A saúde é um direito

Comprado pelos contribuintesNão deve qualquer palradorFazer destes uns pedintes

Não podem negociarCom o que os contribuintes adquiriramAinda que tenhamos artistasQue já com actos desses se exibiram.

No palco governativoHá artistas com eleiçãoQue sacam aos pequenotesSem nunca lhes doer a mão

Quando chega ao fim do mêsTem milhões ao seu disporContrastando, com milhares que sofremSem dinheiro e muita dor

Para onde vai nosso paísConduzido por estes letrados?Decerto para o abismo!Com excepção para os empossados

Estes ilustres possessoresQue nos calharam em sorteNunca vem a prestar contasDesta justiça de garrote?

Há muito para os poderososPouquinho para os mandadosMesmo tendo trabalhado muito .Não passam de desgraçados.

23/01/2008- Adelino Fernandes

CRISTO PRESENTE“Como terra árida, a minha alma tem sede de Vós.”

Por Irmã Maria daPiedade.

A Jornada Mundial da Juventude foi criada peloPapa João Paulo II em 1985.

São celebradas de dois em dois anos. Umacidade é escolhida para celebrar este grandeacontecimento, onde participam pessoas de todoo Mundo. No ano de intervalo ou anos como játem acontecido, as Jornadas acontecemlocalmente, no Domingo de Ramos, nas diocesesde todo o Mundo, sugerindo o Papa o tema paracada Jornada.

Para a XXIII Jornada Mundial da Juventude,que terá lugar na cidade de Sydney na Austrália,entre os dias 15 e 20 de Julho de 2008, onde serãoesperados cerca de dois milhões de Jovens, oPapa escolheu como tema a frase do livro dosActos dos Apóstolos, «Ides receber uma forçado Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereisminhas testemunhas.»

Entretanto o Papa Bento XVI já lançou a suamensagem para esta Jornada, dirigindo-se aosjovens dizendo: Recordo sempre com grandealegria os vários momentos que passámos juntosem Colónia, em Agosto de 2007. No fim daquelainesquecível manifestação de fé e deentusiasmo, que permanece impressa no meuespírito e no meu coração, marquei encontroconvosco para a próxima reunião que terá lugarem Sydney.

O fio condutor da preparação espiritual parao encontro de Sydney é, Espírito Santo e amissão. Se em 2006 parámos para meditar sobreo Espírito Santo como Espírito de verdade, em

2007 procurámos descobri-lo mais profunda-mente, como Espírito de amor, para depois nosencaminharmos rumo à Jornada Mundial daJuventude de 2008, reflectindo acerca doEspírito de fortaleza e testemunho, que nos dácoragem de viver o Evangelho e a audácia parao proclamar. Por isso, é fundamental que cadaum de vós, jovens, na comunidade e com oseducadores, possa reflectir sobre esteProtagonista da história da salvação, que é oEspírito Santo ou Espírito de Jesus, paraalcançar estas altas finalidades: reconhecer averdadeira identidade do Espírito, em primeirolugar ouvindo a palavra de Deus na Revelaçãoda Bíblia; tomar uma consciência límpida dasua presença contínua e activa na vida daIgreja, em particular redescobrindo que oEspírito Santo se torna “alma”, sopro vital daprópria vida cristã, graças aos sacramentos dainiciação cristã; Baptismo, Confirmação eEucaristia, tornar-se assim capaz deamadurecer uma compreensão de Jesus cadavez mais profundo e alegre e, contempora-neamente, de realizar uma prática eficaz doEvangelho no alvorecer do Terceiro Milénio.

Convido os meus leitores a estarem atentos aesta grande Jornada e à Palavra de Deus arespeito do mistério e da obra do Espírito Santo.

Pouco antes da sua Ascensão, Jesus disseaos seus discípulos: «Eu vou mandar sobre vósAquele que meu Pai prometeu»

XXIII JORNADA MUNDIAL DAJUVENTUDE

QU

AD

EA

S SI

MPL

ES Não tenho sabedoria

E não tenho vistas largaVou espairecendo a escreverEm algumas horas amargas

Quando estou a escreverO tempo é melhor de passarQuantas vezes eu me riuCom vontade de chorar

É tão engraçada a vidaSem que a gente a veja assimVolta ao ponto de partidaQuando está perto do fim

O meu mais puro sorrisoEu não o mostro a ninguémMas sei rir quando é precisoA quem me sorri também

Não quero que me engrandeçamOs meus tão simples versosFaço-os para que se convertamAlguns corações perversos.

Caro l ina Neves3 1 - 0 3 - 2 0 0 8

E assim que lhe pegaramComeçou a elaborar...Voltei então para lá trabalhar...Vou terminar por aquiVolta mas à poesia,Posso dizer sem tremerE a minha voz erguerCom uma grande alegria...

A poesia é uma luzque a memória nos traduzdentro do nosso coração...Não se ensina nem se aprendeÉ uma luz que se acendeNa nossa imaginação.

Clarinda Henriques

Page 28: N.º322 / Julho de 2008

2008.07.3131 JULHO 2008

FUTURO DEESPERANÇA OU DE

SUBMISSÃO?Chegou-me às mãos um curioso

texto da autoria de Carlos Lacerdaque não tenho o gosto de conhecer,sob o título “Começou a Revolu-ção”!

Alerta, segundo ele, para o factode ter começado uma revolução deque o cidadão distraído ainda nãodeu conta, embora esteja já a sofreras consequências.

Enuncia os dez principais factoresque sustentam a sociedade actual eque começaram a provocar altera-ções profundas cujo significadopoucos se apercebem.

Resumidamente transcrevo: 1º A crise financeira mundial (o

sistema financeiro mundial está àbeira do colapso).

2º A crise do petróleo não se sabequando acabará a espiral de preços.

3º A contracção da mobilidade –os transportes, afectados pelo preçodo petróleo, vão sofrer uma fortís-sima retracção

4º A imigração - Nos últimos 4anos a Europa absorveu 40 milhõesde imigrantes. Há previsões de quese manterá o ritmo e em breve terá 85milhões de imigrantes.

5º A destruição da classe média -não é só em Portugal que as pessoasestão endividadas.

6º A Europa já não tem projecto jánão motiva os próprios europeus.

7º A China está a evoluir em quasetodos os campos-indústria automo-bilística e naval, para não falar nosmais conhecidos;

A crise dos têxteis é uma brinca-deira de crianças comparada com asconsequências desta evolução.

8º A crise do Edifício Social: Associedades ocidentais terminaramcom o paradigma da sociedade ba-seada na célula familiar! As pes-soasjá não se casam, as famílias tradicio-nais desfazem-se a um ritmo aluci-nante, as novas gerações não que-rem laços de projecto comum, osjovens não querem compromissos...

9º O Ressurgir da Rússia: paraos menos atentos: a Rússia está a

evoluir tecnológica, social e econo-micamente a uma velocidade eston-teante! Voltou a encontrar o seu or-gulho e tem uma liderança. Em 5 anosultrapassará a Alemanha!

10º A Revolução Tecnológica: nosúltimos meses o salto dado pela revo-lução tecnológica (incluindo a biote-cnologia, a energia, as comunicações,a nanotecnologia e a integração tecno-lógica) suplantou tudo o previsto eprocessou-se a um ritmo 9 vezes su-perior à média dos últimos 5 anos!

Eis pois, a Revolução - segundo otexto!

Atentos ou não, aá que pensar!O autor dá um conselho final:“… é importante estar dentro do

Novo! Da Revolução! Ir em frente!Sem medo!

Afinal, depois de cada Revolução,o Mundo sempre mudou para mel-hor!”

Aqui é que não concordo muito,embora pertença aos que acreditamnum mundo melhor; mas não adiro,sem reflexão, porque desconfio dosmentores desta revolução e não mesubmeto aos seus princípios des-garrados do humanismo.

Nem todas, as revoluções foram deboas consequências e eu não sou oAsterix!

Mas que o Mundo está em mudan-ça não adianta negar, mas acordar.

É preciso por isso não cruzar osbraços!

LEMBRANÇASEmbora inaugurada, penso que

ainda não se fez o baptismo.Refiro-me á denominada Praça da

Notabilidade, o que me parece pre-sunçoso, embora aceite o ditado“presunção e água benta, cada umtoma a que quer”.

No meu tempo, a Câmara Municipaltinha uma Comissão de Toponímia,agora não sei. Em qualquer caso hu-mildemente sugiro que ficaria melhor,pela localização, pelo espaço e conte-údo, com as escolas à vista, chamar-se de Praça da Liberdade.

PINHEIROS Anda por aí uma maleita nos

pinheiros que já fez derrubar mil-hares de árvores no país em gerale já se está a sentir na nossa zona.

Admito que tudo isto seja na-tural, uma espécie de epidemia co-laborante com os fogosflorestais.

Mas há quem diga que isto écientificamente preparado; umaespécie de vírus que se vai propa-gando para destruir a nossa rique-za florestal e deixar o espaço aoeucalipto.

Intrigas ou altos interesses eco-nómicos?

“O CASGONHA”Saúdo a saída de mais um nú-

mero, o 4º, da Escola EB 2/3 Dr.Bissaya Barreto e, naturalmente,todos os que colaboram nestainiciativa.

Penso que é uma boa forma deestimular os alunos e, por isso,merece ser louvada, muito especi-almente por introduzirem o Laínte.

Aqui está uma boa altura para“inquietarem”, a única pessoaque sabe com fluência e erudição,da linguagem na nossa terra,ainda por cima, pai de dois alunosda escola: Domingos Alves.

Vamos divulgar o Laínte?

MANUEL SIMÕESFaleceu recentemente o meu

que-rido Amigo Manuel Simões,nascido em Pombal, que deu doseu melhor pelas suas ideais e porCastanheira onde residia há maisde cinquenta anos.

Aqui casou com uma Castan-heirense, aqui nasceu á sua prole,aqui investiu, aqui foi comercian-te, aqui foi várias vezes eleito au-tarca, aqui foi dirigente de váriasAssociações, sócio da maioria,aqui construiu a sua casa, aquifoi cidadão activo e participante,aqui fez amizades.

A propósito do seu falecimento,a Assembleia Municipal elogioua sua cidadania e lamentou a mor-te daquele conterrâneo; uma ho-menagem justa.

última página

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Nos próximos dias 8, 9, 10 e 11 deAgosto decorrem em Arega, asfestas em Honra de Nossa Sr.ª daConceição.

Do vasto programa destacamos:Sexta-feira (dia 8), Sardinhada às16h00 e Baile com o Duo MusicalManuel Brás, às 22h30;

Sábado, Passeio BTT (08h30),Torneio de Chinquilho junto à Es-cola da Carreira (09h00), MissaVespertina (19h00), Actuação doRancho Folclórico de Vila Facaia(21h00), actuação do Grupo MusicalSãos e Salvos (22h30) e Actuaçãodo Grupo HIP-HOP (23h00);

Domingo, Missa Solene, seguidade Procissão em honra de N.ª Sr.ª daConceição (11h30), Leilão de Fo-gaças (12h30), Actuação da Filar-mónica Avelarense (16h00), Actu-ação do Grupo HIP-HOP Júnior(18h00) e entrega da Bandeira à fu-tura Comissão de Festas 2009(19h00).

As festas em Honra de Nossa Sr.ªda Conceição são organizadas pelaAKFA – Associação de Comissãode Festas de Arega, a que corres-ponde uma pessoa colectiva de fimnão lucrativo revestindo naturezaeminentemente religiosa, cultural,etnográfica.

Segundo uma fonte daquelaassociação, esta “além dos anseiosem dar resposta em termos delegalidade a uma lacuna doutrinal epopular que se tem verificado anoapós ano na realização dos tradici-onais Festejos em Honra de NossaSr.ª da Conceição, tem também porfim abranger de uma forma secun-dária e não prioritária outras acti-vidades contempladas nos respecti-vos estatutos”.

No dia trinta e um de Maio de 2008em Arega, decorreu a primeira As-sembleia Geral onde os Órgãos So-ciais tomaram posse, “abrindo-sedesta forma as portas para uma novaforma de estar face á realização dasreferidas festividades, mantendo-sea especificidade e rotatividade dasfuturas Comissões de Festas, pre-tende-se essencialmente criar umponto convergência com toda apopulação Areguense, assim comocom as demais entidades e associ-ações locais” - ainda segundo amesma fonte.

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