nt - julho 2008

20
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS Notícias do Ténis Federação Portuguesa de Ténis — Rua Actor Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 e-mail: [email protected] http://www.fptenis.pt Julho 2008 NESTA EDIÇÃO: Bimestral, N.º 5 Publicação Online Play and Stay FPT e Nuno Marques estabelecem parceria em dia de celebração no Estádio Nacional Nacionais 2008 Primeiros campeões são conhecidos Circuito FPT/CIMA Koehler e Machado lideram rankings Europeus Individuais Miguel Almeida entre os oito melhores CATEGÓRICO! A Selecção Nacional venceu o Chipre, por 5-0, na segunda eliminatória do Grupo II da Zona Europa/África - Taça Davis 2008, no Lawn Tennis Club da Foz (Porto). Em Setembro, Portugal vai à Ucrânia discutir a subida ao Grupo I ‘Embaixadores’ do Ténis Português nos grandes palcos mundiais FREDERICO GIL Estreou-se em Grand Slams: Roland Garros e Wimbledon SUBIDA PASSA PELA UCRÂNIA MICHELLE BRITO Qualificou-se para duas provas do WTA Tour e bateu jogadoras do top 100 Entrevista com Maria J. Koehler

Upload: federacao-portuguesa-de-tenis

Post on 05-Mar-2016

229 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Notícias do Ténis - Julho 2008

TRANSCRIPT

Page 1: NT - Julho 2008

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Notícias do Ténis

Federação Portuguesa de Ténis — Rua Actor Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha Tel.: 214 151 356 Fax: 214 141 520 e-mail: [email protected] http://www.fptenis.pt

Julho 2008

NESTA EDIÇÃO:

Bimestral, N.º 5 Publicação Online

Play and Stay FPT e Nuno Marques estabelecem parceria em dia de celebração no Estádio Nacional

Nacionais 2008 Primeiros campeões já são conhecidos

Circuito FPT/CIMA Koehler e Machado lideram rankings

Europeus Individuais Miguel Almeida entre os oito melhores

CATEGÓRICO! A Selecção Nacional venceu o Chipre, por 5-0, na segunda eliminatória do Grupo II da Zona Europa/África - Taça Davis 2008, no Lawn Tennis Club da Foz (Porto). Em Setembro, Portugal vai à Ucrânia discutir a subida ao Grupo I

‘Embaixadores’ do Ténis Português nos grandes palcos mundiais

FREDERICO GIL Estreou-se em Grand Slams: Roland Garros e Wimbledon

SUBIDA PASSA PELA UCRÂNIA

MICHELLE BRITO Qualificou-se para duas provas do WTA Tour e bateu jogadoras do top 100

Entrevista com Maria J. Koehler

Page 2: NT - Julho 2008

Página 2

EDITORIAL Foi num clima de grande entusiasmo e alegria que, no passado dia 21 de Junho, se assinalou, no Estádio Nacio-nal, o primeiro aniversário do lançamento mundial do programa “Play & Stay”, promovido pela International Tennis Federation (ITF) e ao qual a Federação Portuguesa de Ténis aderiu desde a primeira hora, tendo participado na iniciativa desportistas de reconhecido mérito interna-cional, nas modalidades de rugby, natação, judo, automo-bilismo, futebol, entre outras. No âmbito da parceria esta-belecida, nessa mesma data, entre a Federação Portuguesa de Ténis e a empresa “Nuno Marques & Sports Events”, teve lugar a referida iniciativa que contou pela primeira vez com Nuno Marques, uma das grandes referências do ténis nacional, como “embaixador” do programa “Play & Stay” em Portugal, e que certamente em muito contribuirá para, em sintonia com a Federação Portuguesa de Ténis, através do seu Departamento de Formação, divulgar e promover aquele projecto no nosso país. Efectivamente, ao longo deste último ano, a Federação Portuguesa de Ténis, no âmbito do programa “Play & Stay", levou a cabo uma série de iniciativas merecedoras de reconhecimento internacional por parte da ITF, facto esse que nos confere um acréscimo de responsabilidade na implementação e divulgação do projecto em Portugal. Nesse sentido, encontra-se a nossa Federação a desenvol-ver um processo pioneiro na certificação de clubes de ténis como entidades oficiais associadas ao programa “Play & Stay”, os quais para obterem esse reconhecimento, além do cumprimento da metodologia adoptada pela ITF e, consequentemente, pela Federação Portuguesa de Ténis, deverão, ainda, assegurar treinadores devidamente cre-denciados e munidos da respectiva caderneta profissional actualizada. Aproveitamos para recordar a importância conferida por esta Direcção à formação de treinadores, sendo de realçar as alterações introduzidas no Estatuto da Carreira de Trei-nador de Ténis, visando uma aposta clara na formação contínua dos treinadores, através de reciclagens obrigató-rias, ou, ainda, a organização, num passado recente, de dois cursos de Nível III destinados aos Treinadores de Ténis de Alta - Competição e que não se realizavam no nosso país há mais de uma década. Não poderemos terminar este Editorial sem assinalar os factos positivos que mais marcaram estes últimos dois meses, designadamente: a excelente prestação dos nossos árbitros internacionais no Torneio de Wimbledon; a hon-rosa participação de Frederico Gil no quadro principal da referida competição, após ter conseguido ultrapassar o sempre difícil qualifying; as várias hecatombes provoca-das por Michelle Brito no circuito WTA; a exemplar orga-nização da Taça Davis, a cargo do Lawn Clube Tennis da Foz, em que se registou uma vitória de Portugal sobre Chipre que permitirá a disputa pela subida de divisão para o Grupo 1 da Taça Davis. Em contraponto a toda uma panóplia de factos merecedo-res da satisfação de todos os amantes de ténis, fica uma palavra de profundo pesar pela partida do nosso querido amigo Luís Serra, Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação. Até sempre.

Circuito FPT/CIMA - Open Cidade Póvoa de Varzim (Super-Série, 10 mil euros), de 30 de Julho a 3 de Agosto, Schoolkids - Schooleventos, Póvoa de Varzim Circuito FPT/CIMA - XIII Open das Laranjeiras (Ouro, 4 mil euros), de 4 a 9 de Agosto, Laranjeiras Ténis, Sete Rios - Lisboa Circuito FPT/CIMA - XI Open de Cor-roios (Super-Série, 6 mil euros), de 25 a 31 de Agosto, CRDB Rouxinol, Corroios Campeonato Nacional Individual de Sub 16, de 25 a 30 de Agosto, Carcavelos Ténis Campeonato Nacional Individual de Sub 18, de 1 a 6 de Setembro, Clube de Ténis Portimão e Rocha Circuito FPT/CIMA - 24.º Open Faro (Bronze, 2 mil euros), de 4 a 6 de Setem-bro, Centro de Ténis de Faro Campeonato Nacional Absoluto, de 9 a 13 de Setembro, Clube de Ténis do Estoril PNDT - Circuito Nacional de Sub 10 (Zona Norte), 13 e 14 de Setembro, Clube Escola Ténis de Cantanhede PNDT - Circuito Nacional de Sub 10 (Zona Sul), 13 e 14 de Setembro, Clube de Ténis de Montemor-o-Novo Taça Davis - Ucrânia vs Portugal A Selecção Nacional defronta a Ucrânia, como visitante, entre 19 e 21 de Setem-bro, no play-off que dá acesso ao Grupo I da Zona Europa / África.

AGENDA

Ficha Técnica Direcção: José Corrêa de Sampaio

Coordenação e Revisão: José Santos Costa

Redacção, Paginação e Grafismo:

AnaLima Comunicação e Marketing Fotografias gentilmente cedidas por Diogo Lencastre

Patrícia Lopes Vice - Presidente

Federação Portuguesa de Ténis

Page 3: NT - Julho 2008

Taça Davis 2008 — Grupo II Zona Europa/África

Página 3 Federação Portuguesa de Ténis

Certificado de qualidade para cimeira decisiva na Ucrânia

Evidenciando uma superiorida-de enorme nos cinco embates, a Selecção Nacional fez o pleno e derrotou o Chipre por expres-sivos 5-0 (cedeu apenas um set), na segunda eliminatória do Grupo II da Zona Europa / África - Taça Davis 2008. No mítico Lawn Tennis Club da Foz, no Porto, os comandados de Pedro Cordeiro assegura-ram o apuramento para o play-off de subida ao Grupo I, a dis-cutir com a Ucrânia, na quali-dade de visitantes, entre 19 e 21 de Setembro. Partindo como claro favorito à pas-sagem na eliminatória, Portugal cedo mostrou ter argumentos mais do que suficientes para levar de ven-cida uma equipa do Chipre lesada pela ausência de Marcos Baghdatis, a sua grande figura. Frederico Gil (105.º ATP), o primeiro luso a entrar em court, venceu sem complacência o jovem cipriota George Kallis (sem ranking ATP), por 6/1, 6/1 e 6/0. Rui Machado (220.º ATP) seguiu-

lhe o exemplo e , também em três sets, desembaraçou-se do número um cipriota, Photos Kallias (623.º ATP), com os parciais de 6/4, 6/4 e 7/5, no segundo encontro de singu-lares, dando uma vantagem de 2-0 a Portugal, no fecho do primeiro dia de competição.

“Com pouca história”

“Foi bastante rápido, mas, sen-do à melhor de cinco sets, obri-ga sempre a uma certa concen-tração. Foi um jogo com pouca história. O adversário esteve muito nervoso e penso que acu-sou a pressão por ser a sua estreia na Taça Davis” , comen-tou Frederico Gil, no final do primei-ro singular.

“Sabia que era superior”

Precisou de mais tempo no court do que Frederico Gil, ainda assim a vitória de Machado foi incontestável.

“Sabia que no papel era supe-rior. Assim que o encontro começou, senti-me sempre a dominá-lo, por vezes até em demasia. Tentei ser constante na concentração, mas irritei-me por não me agarrar a cada ponto como deveria fazer”, disse Rui Machado.

Gil e ‘Léo’ arrumam questão

A dupla preferencial do ’capitão’, Frederico Gil / Leonardo Tavares, voltou a ter a missão de fechar a eli-minatória, como acontecera frente à Tunísia, em Abril, na ronda inaugu-ral. Gil e ‘Léo’ ainda cederam um set na vitória sobre o par Photos Kal-lias / Demetrios Leontis (6/2, 6/1, 5/7 e 6/3), no sábado. No último dia de prova, domingo, Frederico Gil venceu Photos Kallias (6/3 e 6/2), e o estreante João Sousa ganhou a Eleftherios Christou, por duplo 6/3.

PORTUGAL

Chipre

5

0

Page 4: NT - Julho 2008

Página 4 Federação Portuguesa de Ténis

Taça Davis 2008 — Grupo II Zona Europa/África

Regresso ao Grupo I no horizonte de Pedro Cordeiro

“...Os nossos jogadores adap-tam-se bem aos diferentes pisos. Teremos tempo para preparar a próxima elimina-tória. Desejo-lhes o maior sucesso para os seus tor-neios...” Domingo, 20 de Julho

“...Jogar em casa ou jogar fora, é a lei do jogo. Neste momento, a nossa equipa está mais rodada do que quando fomos à Holanda, no ano passado...” Sábado, 19 de Julho

“...Podemos dizer que meia eliminatória já está ganha. Falta-nos um ponto e temos dois dias para fazê-lo, mas esperamos vencer o Chipre já amanhã, no par...” Sexta-feira, 18 de Julho

“...No papel, o favoritismo

está do nosso lado. No

entanto, temos de prová-lo

dentro do campo . O Gil e o

Rui são aqueles que estão

em melhor momento...” Quinta-feira, 17 de Julho

“Ambiente magnífico”

“O lugar da Selecção é no Grupo I” José Corrêa de Sampaio

José Santos Costa

Claramente satisfeito com o apura-mento da Selecção Nacional para o play-off de acesso ao Grupo I e com todo o ambiente que envolveu esta eliminatória, José Corrêa de Sam-paio destacou o trabalho do Lawn Tennis Club da Foz: “A Selecção esteve muito bem, num ambiente magnífico proporcio-nado pelo Lawn Tennis Club da Foz. Mesmo com entradas pagas, tivemos três dias de enchentes. Isto é sinal de que as pessoas dão cada vez mais cré-

dito ao ténis em Portugal”. Na opinião do Presidente da FPT, esta eliminatória da Taça Davis contri-buiu para “reforçar a visibilidade do ténis nacional”. Corrêa de Sampaio realçou ainda “a coragem do Presidente do Lawn Tennis Club da Foz ao optar pela venda de ingressos”. Uma opção que se revelou certeira, pois o ‘estádio’ improvisado para a eliminatória apa-receu bem composto ao longo dos três dias, não faltando apoio à Selec-ção Nacional.

O Lawn Tennis Club da Foz empenhou-se a 100 por cento, lançando-se com muita cora-gem para uma organização muito cuidada. Pelo público e pelo interesse que houve à volta da prova, foi realmente um sucesso”, referiu José Santos Costa, director de prova , que viu a venda de ingressos como uma decisão acer-tada. “Era uma situação que já vínhamos a discutir há algum tempo e havia sempre um certo receio por poder afastar as pes-soas, mas aqui teve um efeito contrário. Despertou mais inte-resse no público e atribuiu mais prestígio à prova e aos próprios patrocinadores”, explicou.

No plano competitivo, o secretário-geral da FPT não ficou surpreendido

com a nítida superioridade da Selec-ção Nacional. “Estava à espera que a Selecção fechasse a elimi-natória no par, e, a partir do momento que vi os dois primei-ros singulares, não fiquei com grandes dúvidas ”, disse Santos Costa, para quem “o lugar da Selecção é no Grupo I”.

A reforçar essa convicção está o potencial de uma equipa bastante jovem, com larga margem de pro-gressão. “Temos potencial para estar no Grupo I e ganhar a muitas das equipas que lá estão. Todos os nossos elemen-tos estão a evoluir, o nosso jogador mais velho tem apenas 24 anos. No entanto, os nossos jogadores já são muito cultos desportivamente”, afirmou.

Page 5: NT - Julho 2008

Página 5

Taça Davis 2008 — Grupo II Zona Europa/África

Apoio, beleza e calor no regresso à Foz Passavam 14 anos desde a última vez que o Lawn Tennis Club da Foz recebera uma eliminatória da Taça Davis. No regresso da Selecção à Foz, o centenário clube nortenho aperaltou-se para receber calorosamente a equipa comandada por Pedro Cordeiro. No final da ‘operação’, a pala-vra ‘sucesso’ foi a mais ouvida na Foz.

O anfitrião Miguel Pereira Leite, presidente do Lawn Tennis Club da Foz, não escondeu a felicidade pelo fan-tástico ambiente vivido : “Excedeu as expectativas,

graças ao entusiasmo da nossa magnífica equi-pa. O público e os sócios do clube corresponde-ram da melhor maneira neste grande espectácu-lo. Ficamos honrados pela confiança”.

Jogadores e ‘capitão’ não pouparam também elogios a toda a organização, ao apoio do público e à beleza do ‘complexo’. “Não estava à espera de encontrar um estádio tão bonito. Queria felicitar o público, como jogador dá-me imenso prazer jogar em campos grandes e bonitos”, comentou Gil.

Sousa vence na estreia

Caloiro com novo ‘look’

Aos 19 anos, o jovem João Sousa estreou-se em encontros da Taça Davis. O ‘capitão’ Pedro Cordeiro deu oportunidade ao vimaranense de defender as cores da Selecção Nacional no quinto e último duelo frente aos cipriotas. Sousa correspondeu da melhor maneira e venceu Eleftherios Christou (duplo 6/3). Neste embate, o jovem apareceu com um novo ‘look’ (cabeça rapada), fruto da praxe dos seus colegas de Selecção, que lhe ‘devastaram’ o cabelo.

Federação Portuguesa de Ténis

Miguel Leite, Presidente do Lawn Tennis Club da Foz, ...e o público que veio apoiar a Selecção Nacional

Page 6: NT - Julho 2008

Página 6

Exposição ‘Era Open Portugal’ arranca na Foz Taça Davis 2008 — Grupo II Zona Europa/África

Factos, protagonistas e resultados que marca-ram os últimos 40 anos do ténis português com-põem a exposição ‘Era Open Portugal’, da auto-ria do jornalista Norberto Santos, com o apoio da Federação Portuguesa de Ténis (FPT). A ‘Era Open Portugal’ esteve exposta no Lawn Tennis Club da Foz (Porto), por altura da eliminatória entre Portugal e Chipre - Taça Davis. De 1968 a 2008, são revisitados os momentos áureos da modalidade e os seus intervenientes: jogadores, treina-dores e dirigentes, sem descurar resultados e datas. A exposição resume as últimas cinco décadas do Ténis Nacional, que surgem separadamente, com o respectivo título. Década de 60 - ‘O fim do romantismo’; 70 - ‘ O aventureirismo’, 80 - ‘O profissionalismo assumido’; 90 - ‘Época de ouro’; e 2000 - ‘Uma nova geração’. Dedicado, há já algum tempo, à pesquisa sobre a histó-ria do ténis em Portugal, Norberto Santos tem vindo a construir uma base de dados cada vez mais alargada, que, agora, deu lugar a esta pioneira exposição. “Há dois anos fiz um livro sobre a história do Clube de Ténis do Estoril, que acabou por não ser publicado. Foi um ano e meio de trabalho que me permitiu criar uma boa base de dados, e como tal propus-me a fazer este trabalho de for-ma gratuita para a Federação e para a modali-dade. Nunca me conformei com o facto de se desconhecer muitos vice-campeões nacionais e os resultados das finais dos Campeonatos [Nacionais Absolutos]”, explica o jornalista do ‘Record’.

Dar continuidade à obra de Fonseca Vaz

Depois de um incessante trabalho de pesquisa docu-mental em hemerotecas, de várias conversas com figu-ras da modalidade das últimas décadas, e aproveitando as comemorações da ‘Era Open’, antes e durante o Roland Garros 2008, Norberto Santos partiu para a ideia da exposição. “Queria trazer algo de novo, que ainda não tivesse sido escrito, curiosidades que são sempre interessantes de conhecer. Por exemplo, o engenheiro David Cohen foi tantas vezes finalista em Nacionais Absolutos e quase ninguém da nova geração sabe. O João Lagos jogou uma final do Nacional Absoluto, em 1968, vencendo o segundo set por 12-10”, conta Norber-to Santos. “A história do ténis português está contada pelo Fonseca Vaz, mas vai só até à década de 80, para além de ter falta de muitos dados [resultados, datas]. Pensei então fazer algo dife-rente, que trouxesse um valor acrescentado àquilo que já existe”, refere o jornalista, que diz ter optado por uma exposição “por esta ser simples, de fácil leitura, e que permite conter um bom leque

de imagens, para além de ser mais acessível às pessoas do que um livro”.

Reviver a Foz do Douro

A exposição ‘Era Open Portugal’ será itinerante, mas o primeiro destino escolhido para a sua apresentação pública foi o Lawn Tennis Club da Foz. Nesta decisão pesou o factor emocional, como explica o autor da obra: “O primeiro torneio que fiz enquanto jornalista foi aqui, no Lawn Tennis Club da Foz. Trabalha-va para o jornal ‘O Dia’ e estive a cobrir o troféu Rica Lewis, um torneio promovido pela Escola de Ténis da João Lagos. Só tive oportunidade de vir ao torneio porque o João Lagos ofereceu-me o alojamento. Foi muito divertido, porque fiz a viagem com os jogadores (Manuel de Sousa, Luis de Sousa e Miguel Soares) e inclusive fiquei no mesmo quarto deles, na Casa do Des-porto, no Bessa. Tive direito a praxe e tudo [risos]”. Nesse mesmo torneio, Norberto Santos não esquece o gesto do ex-presidente da FPT, Manuel Cordeiro dos Santos, que fez questão de acompanhar o então jovem jornalista, de apenas 19 anos, à estação dos comboios. Uma figura marcante para a evolução da modalidade em Portugal. “O Cordeiro dos Santos democrati-zou o ténis. Foi a pessoa certa, na altura certa. Uma pessoa cheia de coragem, com muito amor pela modalidade”, refere.

O contributo dos quatro mosqueteiros

E haverá alguma das cinco décadas que fascine mais o autor? “Todas têm o seu fascínio”, responde, consi-derando, no entanto, que as décadas de 80 e 90 trouxe-ram uma viragem no ténis, no que respeita à crescente profissionalização. “Os quatro mosqueteiros [Nuno Marques, Cunha e Silva, Bernardo Mota e Emanuel Couto], em especial o Cunha e Silva e o Nuno Marques, fizeram aquilo que nunca tinha sido feito até aqui. Desbravaram caminho rumo à profissionalização dos jogadores”, diz.

‘Era Open Portugal’ será uma exposição itinerante

Federação Portuguesa de Ténis

Page 7: NT - Julho 2008

Página 7

Page 8: NT - Julho 2008

Página 8

Grand Slam —Wimbledon 2008

FREDERICO GIL Sucessor de Marques na mítica relva

“...Acho que não há muitos limites para

ele. Vai entrar no top 100 e acredito que irá superar o meu recorde no ranking

ATP…”

Nuno Marques

Na ressaca da sua primeira presença no quando principal de um Grand Slam, que aconte-ceu em Roland Garros, Frederi-co Gil chegou ao qualifying de Wimbledon carregado de moti-vação, superando os três adver-sários que se atravessaram no caminho. Ainda no complexo de Roehampton, o campeão nacional carimbou a entrada para o mítico All England Club, onde Nuno Marques, em 1999, fora o último português a ‘pisar’ a relva. Gil ficou-se pela primeira ronda, mas a porta do Slam britânico reabriu-se para os lusos. Quis o sorteio que Frederico Gil vol-tasse a encontrar o seu carrasco de Roland Garros, o gaulês Jeremy Chardy, na primeira ronda do tor-neio de Wimbledon - terceiro Grand Slam da temporada. Na relva do All England Club, o número um portu-guês deu forte réplica ao francês, que fez do serviço a sua grande arma. Gil partiu para o quarto set em vantagem (2-1), mas Chardy aca-

bou por dar a volta aos acontecimen-tos (5/7, 7/6 (1), 6/4, 4/6 e 3/6). “Tentei jogar o meu melhor. Numa primeira fase, consegui jogar de forma agressiva, mas depois acusei um pouco a pres-são”, disse o melhor jogador portu-guês da actualidade, após a elimina-ção em singulares.

Vitória em pares

Frederico Gil ficaria mais alguns dias no All England Club, uma vez que na competição de pares chegou à segunda ronda. Em parceria com o ‘gigante’ belga Dick Norman, o pupi-lo de Cunha e Silva conseguiu a sua primeira vitória no quadro principal de Wimbledon. Gil e Norman, que já vinham do qualifying, venceram a dupla norte-americana Hugo Armando / Jesse Levine, por 7/6 (3), 7/6 (5) e 6/3, na ronda inicial, cedendo, depois, diante do par Petr Pala (R. Che) / Igor Zelenay (Esl), por 6/4, 6/2, 1/6, 6/7 (4) e 1/6.

Percurso até ‘All England Club’

Para chegar ao quadro principal de singulares de Wimbledon, Frederico Gil deixou para trás três adversários: o alemão Dominik Meffert (166.º ATP), por 6/4, 3/6 e 6/4, o israelita Noam Okun (288.º ATP), por 6/1 e 6/3, e o norte-americano Hugo Armando (248.º ATP), por 6/2, 7/6 (5), 4/6 e 7/6 (3), na primeira, segunda e terceira rondas do qualif-ying, respectivamente. “Não há muitos limites para ele” Detentor de quatro presenças no mítico Wimbledon, Nuno Marques viu com muita naturalidade o feito de Frederico Gil: “Não estou sur-preendido com os resultados do Gil. É um verdadeiro compe-tidor e tem feito um trabalho muito bom com o João [Cunha e Silva]. Acho que não há mui-tos limites para ele. Vai entrar no top 100 e acredito que, com todo o mérito, irá superar o meu recorde no ranking ATP. Não tenho grandes dúvidas”.

Federação Portuguesa de Ténis

Page 9: NT - Julho 2008

Página 9 Federação Portuguesa de Ténis

Michelle Brito Estreia promissora

Grand Slam - Wimbledon 2008

Neuza Silva Segundo set deu esperança

Rui Machado Primeira experiência

Arbitragem Ramos na final das ‘manas’

Carlos Ramos arbitrou em Wimbledon a sua sexta final em torneios do Grand Slam. No court central do All England Club, o juiz portu-guês dirigiu o encontro decisivo da prova feminina do Slam britâni-co, que opôs as irmãs Williams. Venus levou a melhor sobre Serena, por 7/5 e 6/4, conquistando o quinto título em Wimbledon, ela que também ganhara no ano transacto. Depois de arbitrar as finais mas-culinas do Open da Austrália e de Roland Garros, na presente épo-ca, Ramos fez o pleno em Wimbledon - três finais em três Grand Slams. Mariana Alves, no quadro principal, e Carlos Meirinhos, no qualifying, também representaram a arbitragem portuguesa no his-tórico torneio de Wimbledon.

Aos 24 anos, Rui Machado fez a sua estreia em qualificações de pro-vas do Grand Slam. No qualifying de Wimbledon, o número dois português no ranking ATP ficou-se pela primeira ronda. Machado cedeu frente ao britânico Richard Bloomfield (386.º ATP), por 3/6 e 5/7, naquele que foi o seu primeiro encontro em relva natural. “Fui essencialmente pela experiência. Não tive tempo de preparar o torneio, para além de nunca ter jogado em rel-va natural”, referiu Rui Machado, que visa a participação na fase qualificativa do US Open’ 08. Uma época até ao momento de clara ascensão para o ex-campeão nacional, que se prepara para ‘atacar’ a entrada no top 200 ATP.

Neuza Silva cumpriu no qualifying de Wimbledon a sua terceira presença em fases qualificativas de torneios do Grand Slam. À semelhança do que sucedera no Open da Austrália, em Janeiro, e em Roland Garros, em Maio, a campeã nacional não foi além da primeira ronda. Diante da norte-americana Alexandra Stevenson (231.ª WTA), jogadora que já esteve no top 20 mundial, Neuza cedeu pelos parciais de 4/6, 6/4 e 4/6. Pela primeira vez, a actual número dois portuguesa na tabela WTA ganhou um set em qualif-yings de Slams. Com uma postura muito combativa, numa superfí-cie do seu agrado, a setubalense vendeu cara a derrota perante uma adversária com mais experiência no circuito mundial. Depois de vencer o segundo set, faltou uma ponta final mais forte.

Pelas épicas vitórias que já conseguiu em torneios do WTA Tour, Michelle Brito acalentava a esperança portuguesa de ter a primeira representante feminina do ténis lusitano a jogar o quadro principal de Wimbledon. Alguma inadaptação à relva e a experiência da gau-lesa Stephanie Foretz (101.ª WTA) findaram o sonho da menina-prodígio em entrar no All England Club para actuar no seu primeiro Grand Slam. Com os parciais de 0/6, 6/2 e 4/6, Michelle ficou pelo caminho na ronda inicial do qualifying (o seu primeiro em provas do Grand Slam), não sem antes ter assustado a francesa. Com uma desvantagem de 2/5 no derradeiro set, a ‘coqueluche’ quebrou o serviço da adversária (3/5) e, de seguida, reduziu para 4/5, salvan-do match-points pelo meio. Insuficiente, porém, para a reviravolta.

Page 10: NT - Julho 2008

Página 10

Grand Slam - Roland Garros 2008

“É a concretização de um sonho de criança, jogar o Roland Gar-ros por mérito próprio”, disse Frederico Gil ao Site da Federa-ção Portuguesa de Ténis (FPT), instantes após consumar o apu-ramento para o Slam francês. Na terra batida de Paris, o cam-peão nacional estreou-se no quadro principal de um tor-neio do Grand Slam, tornando-se no terceiro português, depois de Cunha e Silva e Nuno Marques, a jogar a prova rainha do pó-de-tijolo.

Frederico Gil quebrou, no último Roland Garros, um jejum de nove anos no que respeita à presença de portugueses em quadros principais de provas do Grand Slam— Nuno Marques fora o último, em 1999, no torneio de Wimbledon. Quanto à catedral parisiense, desde 1991 que não recebia representantes do ténis nacional - Marques e Cunha e Silva. Gil foi afastado na primeira ronda da principal grelha, não conseguindo bater o feito de Nuno Marques - em 1990 alcançou a segunda ronda-, no entanto, ultrapassar três rondas de qualifying em Roland Garros é obra. Anfitrião interrompe sonho

Perante um adversário a servir a mais de 200 km/h, ‘empurrado’ pelo apoio do seu público, Frederico Gil não conseguiu dar continuidade à performance da fase de qualifica-ção, cedendo, diante do francês Jeremy Chardy, pelos parciais de 3/6, 2/6 e 6/7 (1), na primeira ronda do quadro principal. Assim chegou ao fim a caminhada de Frederico no pó-de-tijolo do Slam parisiense. Um percurso que começara na ronda inaugural do qualifying, com uma vitória frente ao gaulês Stéphane Piro (948.º ATP), por 6/1 e 6/0, e prosseguira com os triunfos sobre o alemão Simon Stadler (170.º ATP),

por 6/2 e 6/4, na segunda ronda, e o colombiano Santiago Giraldo (180.º ATP), por 3/6, 7/6 (5) e 6/2, na der-radeira ronda da qualificação. “Entrega-se de alma e coração”

Confirmada a presença de Gil na principal grelha de Roland Garros, Corrêa de Sampaio, presidente da FPT, enalteceu a proeza do jogador: “É com grande regozijo e enor-me satisfação que constatamos este feito. Este bom momento é fruto dos bons resultados que tem vindo a fazer de forma con-sistente. A consistência é uma arma muito importante, e o Gil entrega-se de arma e coração àquilo que faz”.

“Não é uma surpresa”

Profundo conhecedor das qualidades de Frederico Gil, o seleccionador nacional Pedro Cordeiro não se mos-

trou surpreendido com o feito do número um português. “O Gil tem nível para estar no quadro principal de Roland Garros. Não é uma surpresa, é fruto da boa época que está a fazer”, declarou o ‘capitão’, considerando que, com este feito, Gil “entra ain-da mais para o leque restrito dos melhores jogadores portu-gueses de sempre”.

Carlos Ramos arbitra final Em mais um marco para a arbitra-gem portuguesa, Carlos Ramos diri-giu a final de singulares masculinos de Roland Garros, que Rafael Nadal ganhou a Roger Federer (6/1, 6/3 e 6/0). A juíza Mariana Alves também marcou presença no torneio. Referência ainda para a participação de Neuza Silva no qualifying: cedeu na ronda inicial, frente à australiana Christina Wheeler, por duplo 6/3.

FREDERICO GIL Catedral parisiense no sonho de criança

Roland Garros marcou a estreia de Frederico Gil em Grand Slams

Federação Portuguesa de Ténis

Page 11: NT - Julho 2008

Com força, coesão e atitude, a Selecção Nacional venceu, naturalmente, a Tunísia, por 4-1, na primeira eliminató-ria do Grupo II da Zona Europa / África - Taça Davis 2008. O Clube de Ténis do Estoril, que recebeu a prova entre 11 e 13 de Abril, voltou a ser palco talismã, tal como, em Setembro de 2005, quando Portugal bateu a Eslovénia (4-1), e assegurou a subida ao Grupo I. Os triunfos de Rui Machado, diante de Walid Jallali (6/1, 6/1 e 7/5), e Frederico Gil, frente a Malek Jaziri (6/3, 6/4 e 6/3), nos dois encontros de singu-lares, realizados no pri-meiro dia de competi-ção, deixaram, desde logo, transparecer a evi-dente superioridade dos comandados de Pedro Cordeiro relativamente aos dois melhores joga-d o r e s t u n i s i n o s . “Estava à espera de ganhar. Joguei bem nos dois primeiros sets, e, no terceiro, apesar de ter perdido um jogo de serviço, não foi assim tão gra-ve. O vento estava mais irregular e des-concentrei-me um pouco”, declarou Rui Machado, depois de ven-cer o número um tunisi-no - à data 725.º ATP.

Perante um adversário que já conhecia, Frederi-co Gil procurou “jogar sólido, concentrado e sem grandes loucu-ras” para levar a melhor sobre um “jogador

Página 11

Em provas pontuáveis para o WTA

Neuza vence na relva britânica e Magali domina no Norte de África

MICHELLE assusta indomável Serena Protagonizando mais uma prestação memorá-vel para o ténis nacional, Michelle Brito alcan-çou a sua quinta vitória em encontros de provas do WTA Tour, ao vencer a argentina Gisela Dul-ko, à altura número 34 do Mundo, na primeira ronda do Bank of the West Classic (600 mil dólares), torneio da categoria Tier II, em Stan-ford, na Califórnia (EUA), de 14 a 20 de Julho . A menina-prodígio ganhou assim direito a defrontar Serena Williams, cometendo a proe-za de ganhar o primeiro set à ‘poderosa’ norte-americana.

Com o primeiro parcial de 6/4 a seu favor, Michelle mexeu com a serenidade da mais nova das manas Wil-liams, número cinco WTA e primeira cabeça-de-série do torneio. Serena respondeu e levou de vencida a menina de 15 anos, ao cabo de três partidas (4/6, 6/3 e 6/2), em encontro da segunda ronda. “Se ela conti-nuar a jogar assim, será uma grande jogadora”, disse Serena Williams no final da contenda.

Para chegar ao encontro com a mediática Serena, a jovem portuguesa teve de ultrapassar quatro adversá-rias. Na primeira ronda do quadro principal, Michelle

derrubou a argentina Gisela Dulko (34.ª WTA), com os parciais de 7/5 e 7/6 (1). No qualifying, a ‘coqueluche’ do ténis português eliminara a polaca Marta Doma-chowska (57.ª WTA), por 6/0 e 6/1, a sul-africana Nata-lie Grandin (300.ª WTA), por 7/5 e 6/2, e a britânica Georgie Stoop (336.ª WTA), por 6/4 e 6/0. Com o sublime desempenho no torneio californiano, Michelle garantiu os pontos suficientes para aceder à liderança nacional no ranking WTA, superando Neuza Silva.

WTA Tier II - Bank of the West Classic (Sanford), 600.000 dólares

Michelle ganhou o primeiro set a Serena Williams

Apesar de ter cedido, 13 meses depois, a lide-rança nacional no ranking WTA, Neuza Silva ganhou, em Julho, o seu segundo torneio inter-nacional na presente época e o 10.º da sua car-reira. A campeã nacional conquistou o ITF Felixstowe (25 mil dólares), em relva, na Grã-Bretanha - em 2007 sagrara-se vice-campeã. Mais tarde, na semana de 21 a 26 de Julho, Neuza esteve perto de revalidar o título no ITF Corunha (25 mil dólares), cedendo apenas na

final. Também em destaque tem estado Magali de Lattre, que, em Julho, ganhou dois torneios consecutivos: em Damasco (Síria) e Casablanca (Marrocos), ambos de 10 mil dólares. Na sema-na seguinte, Magali tentou o ‘tri’, em Rabat (Marrocos), mas ficou-se pelas meias-finais. Referência ainda para Frederica Piedade, que foi vice-campeã no ITF Valladolid (25 mil dóla-res), também em Julho.

Federação Portuguesa de Ténis

Page 12: NT - Julho 2008

Página 12

Pos. ATP

103.º Frederico Gil

212.º Rui Machado

471.º Gastão Elias

591.º Leonardo Tavares

611.º João Sousa

1108º Pedro Sousa

1356.º Gonçalo Nicau

1622.º Miguel Almeida

1866.º José R. Nunes

Frederico Gil

Rankings Internacionais

28 de Julho

Pos. Juniores Masculinos

108.º Miguel Almeida

109.º Gastão Elias

170.º Martim Trueva

548.º Manuel Marcelo

794.º Francisco Dias

1441.º Alexandre Resende

1466.º Pedro Palha

1888.º Tomás Valle Costa

Pos. Juniores Femininos

87.ª Michelle Brito

396.ª Bárbara Luz

556.ª Demi Rodrigues

1059.ª Filipa Correia

1139.ª Charlotte Pires

1581.ª Verónica Seruca

1730.ª Cátia Rodrigues

1820.ª Marina Gallo

Michelle Brito

Pos. WTA

169.ª Michelle Brito

197.ª Neuza Silva

262.ª Frederica Piedade

471.ª Catarina Ferreira

559.ª Magali de Lattre

769.ª Ana Nogueira

869.ª Maria J. Koehler

1016.ª Demi Rodrigues

Michelle Brito Miguel Almeida

Federação Portuguesa de Ténis

Page 13: NT - Julho 2008

Página 13 Federação Portuguesa de Ténis

Comemoração do primeiro aniversário do ‘Play and Stay’

O Estádio Nacional, no Jamor, acolheu, sábado, 21 de Junho, a celebração do primeiro ano de actividade do programa ‘Play and Stay’, metodologia de ensi-no do ténis criada pela ITF para aplicar em 35 países, onde se inclui Portugal. No âmbito das comemorações, José Cor-rêa de Sampaio e Nuno Mar-ques assinaram um protocolo de parceria entre a Federação Portuguesa de Ténis (FPT) e o ex-tenista, que passa a ser o embaixador do ‘Play and Stay’ em Portugal. A testemunhar o momento, não faltaram gran-des figuras do desporto nacio-nal, como Nuno Delgado, Vas-co Uva, Ricardo Sá Pinto, Nuno Laurentino ou Pedro Couceiro. Os seus pupilos, Maria João Koehler e Leonardo Tavares, também marcaram presença. “Temos de aproveitar da melhor forma o que há de bom no ténis português. O Nuno Marques tem carisma, foi um grande jogador de ténis e tem conseguido grandes resultados enquanto treinador”, declarou Corrêa de Sampaio, no momento da assinatura do protocolo com uma referência incontornável do ténis português. “Contar com o apoio do Nuno e da sua empresa é indicador de uma grande par-ceria”, acrescentou o Presidente da FPT. “Estou muito motivado para este projecto. Identificamo-nos completamente e acreditamos nele. Vamos tentar dar-lhe outra dimensão, fazê-lo chegar a mais gente”, referiu o detentor do melhor registo de sempre de um português no ranking ATP (o 86.º lugar), para quem “a parte técnica do programa está muito bem entregue ao PNDT [Programa Nacional de Detecção de Talen-tos] e aos treinadores da Fede-ração”. Caras bem conhecidas das mais variadas modalidades vieram ao

Estádio Nacional, para desejar os maiores sucessos a Nuno Marques e ao Play and Stay. “São figuras públicas, que, ao mesmo tem-po, são meus amigos. Alguns acabaram o treino e vieram directamente para aqui, como foi o caso do Vasco Uva, outros interromperam o trabalho, como o Nuno Laurentino, para virem prestar apoio. São pes-soas do desporto e é importan-te trazê-las para o ténis”, afir-mou Nuno Marques Dez acções até ao final de 2008 O grande impulsionador do ‘Play and Stay’ em Portugal, Vítor Cabral, director do Departamento de For-mação da FPT, descreveu, mais con-cretamente, as bases desta parceria: “O Departamento de Formação da FPT e a empresa do Nuno Marques vão realizar um pro-grama em conjunto, que inclui acções de formação nos clubes. Pretende-se que esta parceria seja cada vez mais autónoma. Inicialmente, serão os nossos técnicos [do Dep. Formação] a fazerem esse trabalho, mas queremos criar condições para ter treinadores a trabalhar nis-to a tempo inteiro. É altura de

apostar na qualidade dos pro-fissionais na modalidade”, sub-linhou Vitor Cabral, que, para o ano de arranque da colaboração FPT / Nuno Marques, prevê a realização de “dez acções [em outros tan-tos clubes] até ao final de 2008”.

“Talento não falta”

“É um grande empurrão para a modalidade. Temos de traba-lhar o aspecto físico e mental, porque talento não falta aos nossos jogadores”, declarou Ricardo Sá Pinto.

“Óptima iniciativa”

“É uma óptima iniciativa, na medida em que esta modalida-de procura ter grandes atletas e sem um investimento na for-mação é complicado”, referiu Nuno Delgado.

“Vai dar frutos no futuro”

“Este programa é muito bom, vai dar frutos no futuro. Ensi-nar qualquer desporto às crianças é sempre importante”, constatou Vasco Uva.

Federação e Nuno Marques oficializam parceria

Nuno Marques, Corrêa de Sampaio e Patrícia Lopes (Da esq. para a dta.)

Page 14: NT - Julho 2008

Página 14

Departamento de Formação da FPT

Pouco mais de um ano após a imple-mentação do ‘Play and Stay’ - pro-grama que a ITF criou para aplicar em 35 países -, Portugal é reconheci-do internacionalmente como uma referência na implementação e divulgação desta metodologia de treino, que visa um ensinamento progressivo do ténis. Investimento e trabalho estão na base deste reco-nhecimento. “A Direcção da FPT fez um investimento grande, dando cada vez mais condições à Formação para que esta pos-sa trabalhar. O nosso Departa-mento tem correspondido ao máximo a nível de trabalho”, refere Vitor Cabral, director do Departamento de Formação da FPT. E quanto aos objectivos para este primeiro ano de ‘Play and Stay’, Vitor Cabral acredita que os mesmos foram alcançados, afirmando: “Neste primeiro ano, empenha-mo-nos em divulgar ao máximo o programa, tendo como alvo os treinadores. Actualmente, não há um técnico no país que não tenha ouvido falar deste conceito”.

Cursos de treinadores

Com prelectores de gabarito interna-cional nos cursos de treinadores, como o espanhol Miguel Crespo, responsável pelo Departamento de Formação da ITF, ou o polaco Piotr Unierzyski, reconhecido especialista na área técnica, o Departamento dirigido por Vitor Cabral tem incidi-do fortemente na qualificação dos técnicos portugueses. Nesses mesmo cursos, é passada aos formandos uma componente teórico-prática do ‘Play and Stay’. César Coutinho, João Maio, Bernardo Mota, Fernan-do Tocha ou Luis Flores Marques já foram também prelectores dos cur-sos promovidos pela Formação da FPT.

Associações e Clubes

Para continuar a implementação do ‘Play and Stay’ em Portugal, o Departamento de Formação tem de fazê-lo chegar, cada vez mais, aos clubes. É neste sentido que a recente parceria formada com Nuno Mar-ques pretende avançar. “A articu-lação com as Associações tem sido muito boa. No âmbito da

formação, tem havido uma coo-peração sem precedentes. Os treinadores pedem-nos para irmos aos clubes falar com os dirigentes sobre o ‘Play and Stay’”, diz Vitor Cabral, reconhe-cendo, no entanto, que nem todos os clubes terão a disponibilidade finan-ceira para adquirir o material neces-sário que o ‘Play and Stay’ exige. “Criar um acordo com uma marca que forneça o material, poderá ser uma das opções”, afirma. Formação de Árbitros e Dirigentes

Na mira de Vitor Cabral, para o futu-ro próximo, está também o trabalho de formação com árbitros e dirigen-tes. “O mundo da arbitragem é bastante complexo. Há necessi-dade de fazer estágios e avalia-ções nos torneios. Temos de estreitar a comunicação com o Conselho de Arbitragem e a Associação de Árbitros. Quanto aos dirigentes, vamos avançar este ano com formação na área de gestão desportiva e gestão de recursos humanos”, antecipa o director.

“Portugal Case Study of Tennis Play and Stay”, assim se refere a ITF ao primeiro ano de trabalho do Departamento de Formação da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) com o ‘Play and Stay’. Cursos de treinadores, acções de formação com árbi-tros e dirigentes marcam também a agenda da estrutura dirigida por Vitor Cabral

Sob a bandeira do ‘Play and Stay’

Federação Portuguesa de Ténis

Director Técnico Adjunto

Secretário Técnico

Assessora Técnica

Page 15: NT - Julho 2008

Página 15 Federação Portuguesa de Ténis

PNDT - Circuito Nacional e Jornadas de Controlo em Imagem

Jornada de Controlo no Porto Jornada de Controlo em Vilamoura

Etapa em Braga Etapa na Qta. da Marinha

Etapa no CS Nun`Alvares, Porto Etapa em Castelo Branco

Etapa em São Miguel Etapa em Portimão

Page 16: NT - Julho 2008

Página 16

Circuito FPT / CIMA 2008

Koehler e Machado lideram rankings Cantanhede Open (5.000 €), 22 a 25 - Maio Final Singulares Masculinos Nuno Matias - José R. Nunes, 6/4 e 6/4 Final Singulares Femininos Maria Koehler - Ana Nogueira, 7/6 (9), 6/7 (3) e 6/3

Open Cidade Águeda (6.000 €), 30 a 01 - Junho Final Singulares Masculinos Hugo Anão - Miguel Almeida, 6/4 e 7/5 Final Singulares Femininos Maria Koehler - Ana Nogueira, 6/4, 4/6 e 6/4

Open de Oeiras (6.000 €), 02 a 07 - Junho Final Singulares Masculinos João Ferreira - Gonçalo Falcão, 4/6, 6/4 e 6/2 Final Singulares Femininos Magali de Lattre - Charlotte Pires, 6/4 e 6/3

Torneio Têxteis do Minho (2.000 €), 07 a 10 - Junho Final Singulares Masculinos José R. Nunes - Ruan Lopes, 6/1 e 6/4 Final Singulares Femininos Ana Claro - Van den Biggelaar (Hol), 6/0 e 6/3

Open Cidade de Portimão (2.000 €), 13 a 15 - Junho Final Singulares Masculinos José R. Nunes - Nuno Almeida, 7/5 e 6/4 Não contempla prova feminina

Open Cidade de Barreiro (2.000 €), 27 a 29 - Junho Final Singulares Masculinos José R. Nunes - Vasco Pascoal, 3/6, 6/3 e 6/1 Final Singulares Femininos Maria Guerreiro - Diana Batista, 6/2, 0/6 e 6/4

Open Entent Limited (2.000€), 04 a 06 - Julho Final Singulares Masculinos Nuno Matias - José R. Nunes, 6/4 e 6/4 Não contempla prova feminina

Taça Geza Torok (2.000 €), 08 a 12 - Julho Final Singulares Masculinos Vasco Pascoal - José R. Nunes, 7/5, 2/6 e 7/5 Final Singulares Femininos Kátia Rodrigues - Inês Santos, 6/1 e 6/3

Open de Pombal (3.000 €), 17 a 20 - Julho Final Singulares Masculinos Hugo Anão - João Ferreira, 7/6 (5) e 6/2 Final Singulares Femininos Diana Batista - Maria Guerreiro, 6/3 e 6/3

Região Turismo do Oeste (2.000 €), 21 a 23 - Julho Final Singulares Masculinos Hugo Anão - Vasco Pascoal, 6/1 e 6/2 Final Singulares Femininos Kátia Rodrigues - Inês Santos, 6/2 e 6/0

Top 5 Masculino

1.º Rui Machado, 2878 pts 2.º Hugo Anão, 1264 3.º Frederico Gil, 1263 4.º José R. Nnues, 1216 5.º Gonçalo Falcão, 911

Top 5 Feminino

1.ª Maria J. Koehler, 1406 pts 2.ª Ana Nogueira, 1345 3.ª Neuza Silva, 1247 4.ª Joana Pangaio, 685 5.ª Magali de Lattre, 640

Legenda: a negrito (bold) os vencedores

Federação Portuguesa de Ténis

Page 17: NT - Julho 2008

Campeonatos Nacionais

Página 17 Federação Portuguesa de Ténis

Luís Serra, Presidente do Conselho de Arbitragem da FPT, faleceu no passado dia 21 de Julho

Nota de Pesar

Campeonato de Equipas de Sub 18 Clube Ténis Portimão e Rocha, 03 a 06 de Julho Organização: FPT / CT Portimão e Rocha Campeões Prova Masculina: CET Oeiras Prova Feminina: Tavira RC

Campeonato Individual de Sub 14 Clube de Ténis do Porto, 13 a 19 de Julho Organização: FPT / Smashevents Campeões Singulares Masculinos: Vasco Mensurado Singulares Femininos: Patrícia Martins Pares Masculinos: Vasco Mensurado e Frederico Silva Pares Femininos: Patrícia Martins e Sofia Araújo Pares Mistos: Rita Correia e Ricardo Jorge

Campeonato de Equipas de 14 Clube de Ténis de VRS António, 08 a 11 de Julho Organização: FPT / CT VRS António Campeões Prova Masculina: CIF Prova Feminina: CIF

Campeonato Individual de Sub 12 Vilamoura Ténis Center, 05 a 12 de Julho Organização: FPT / Premier Sports Campeões Singulares Masculinos: José Maria Moya Singulares Femininos: Daniella Silva Pares Masculinos: Sean Hadden e Ivo Rodrigues Pares Femininos: Teresa Lobo e Mariana Geraldes Pares Mistos: Ana Filipa Santos e Nuno Mesquita

Campeonato de Equipas de Sub 16 Carcavelos Ténis, 03 a 06 de Julho Organização: FPT / Carcavelos Ténis Campeões Prova Masculina: Clube Ténis Jamor Prova Feminina: Clube Ténis do Porto

Campeonato de Equipas de Sub 12 Vilamouraténis Center, 01 a 04 de Julho Organização: FPT / Premier Sports Campeão Prova Mista: Ginásio Clube Português

Vítima de doença prolongada , o Engenheiro Luís Santos Serra, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), faleceu, no passado dia 21 de Julho. Tinha 55 anos. “Uma pessoa afável, bem disposta, companhei-ro excepcional, desportista cheio de fair-play”, em poucas palavras é assim que Pedro Costa Macedo, vice-presidente do Conselho de Arbi-tragem da FPT, caracteriza o “amigo” Luís Ser-ra. Como árbitro, dirigente e jogador, Luís Serra

deixou a sua marca no ténis nacional. Foi árbi-tro na década de 80, mesmo antes de adquirir o curso de arbitragem. Ocupou o cargo de vice-presidente da Direcção da FPT, foi presidente do Clube de Ténis do Estoril, entre 1992 e 1994, onde era também jogador. Pedro Costa Macedo recorda o título que conquistaram na variante de pares, em 2007, no Campeonato Regional de Veteranos. Ainda em 2007, Luís Serra sagrou-se campeão nacional de veteranos por equipas, representando o CT Estoril - o seu clube de sempre.

Page 18: NT - Julho 2008

Federação Portuguesa de Ténis Página 18

‘Notícias do Ténis’: Depois da paragem forçada, apareceste em grande plano, com vitórias a nível nacional e internacional. A que é que se deve o bom momento? Maria J. Koehler: Após recuperar da cirurgia, comecei a treinar com uma força de vontade cada vez maior, con-tando com o forte apoio do meu treinador [Nuno Mar-ques]. Estive um mês parada e queria recuperar ao máxi-mo. NT: Com os recentes triunfos em encontros de torneios internacionais realizados em Portugal, passaste a estar cotada no ranking WTA. A que top achas que poderás chegar, até ao final da época? MJK: Estou a subir no ranking, mas não gosto muito de pensar nisso. Se pensarmos muito nos pontos, não con-seguiremos jogar ao melhor nível. Isso pressiona sempre os jogadores. Essencialmente tenho de ganhar cada jogo e não pensar muito em pontos, pois só estaria a criar stress e não conseguiria estar tranquila.

Nacional Absoluto e Masters FPT / CIMA

NT: Lideras o ranking do circuito FPT / CIMA. Pretendes segurar a liderança até ao Masters? MJK: Não tenho o objectivo de acabar o ano no primeiro lugar do circuito. Quero ir ao Masters, mas não é a minha maior preocupação. NT: Qual é então a tua maior preocupação? MJK: [Risos] Jogar bem, fazer bons resultados, incluin-do a nível internacional, e subir no ranking WTA, ainda que sem obsessão. NT: Consideras-te favorita a vencer o Campeona-to Nacional Absoluto ou o facto de se jogar em terra batida [Clube Ténis do Estoril] pode não ser muito benéfico para ti? MJK: Não sei se sou favorita...Quanto ao piso, treino o ano todo em terra batida e, há uns anos, era o meu piso preferido. Mas, reconheço que o meu jogo se enquadra melhor em piso rápido.

Bárbara e Patrícia...outras promessas

NT: Qual a tua opinião relativamente ao poten-cial tuas colegas de selecção - a Bárbara Luz e a Patrícia Martins? MJK: A Bárbara mudou um pouco o seu estilo de jogo. Tem vindo a jogar de forma mais agressiva, e é uma joga-dora com talento. A Patrícia é uma jogadora cheia de raça, imenso valor, atitude incrível, grande vontade. É um exemplo a seguir pelos miúdos mais novos.

Entrevista com Maria João Koehler

“Não gosto muito de pensar no ranking” Tem apenas 15 anos, mas a precocidade não a impede de fazer frente às mais ‘crescidas’. Maria João Koehler é já uma das grandes jogadoras portuguesas da actua-lidade, capaz de vencer figuras como Neuza Silva ou Ana Catarina Nogueira. A jovem portuense lidera o ranking do circuito FPT/CIMA e integra o top 900 da tabela WTA.

Maria João Koehler com um futuro promissor

Page 19: NT - Julho 2008

Página 19

Mesmo não conseguindo a qualificação para as respecti-vas fases finais das European Summer Cups (Campeonatos da Europa por Equipas), as selecções nacionais de Sub 14 estiveram em bom plano. A selecção feminina, com Patrícia Martins, Joana V. Costa e Sofia Araújo, capita-neadas por Magda Leal, obte-ve o 5.º lugar na sua zona qualificativa, em Salerno (Itália), após vitórias sobre Áustria e Montenegro. A selecção masculina, capita-neada por Pedro Felner e com Vasco Mensurado, Fre-derico Silva e Diogo Rocha foi 4.ª classificada, depois de vencer Israel, em Valência.

Selecções de Sub 14 com vitórias na qualificação

A selecção masculina de Sub 12 esteve perto de se apurar para a fase final do Campeo-nato de Europa de Equipas de Sub 12, ao obter o terceiro lugar na respectiva zona de qualificação, que terminou a 27 de Julho, em Salo (Itália). Bernardo Lemos, Ivo Rodri-gues e Zé Maria Dória forma-ram a equipa capitaneada por José Mário Silva. Também em Salo, a selecção feminina, capitaneada por António Moreira, e com Matilde Fernandes, Daniella Silva e Maria Silva, ficou no oitavo posto da sua zona.

Selecção Masculina perto do apuramento

Europeu Sub 12 - Qualificação

European Summer Cups Campeonatos da Europa Individuais

Europeu de Sub 16 - Moscovo, Rússia

Miguel Almeida entre os oito melhores Singulares Masculinos Miguel Almeida: Quartos-de-final Francisco Dias: Segunda ronda; Meias-finais na consolação Singulares Femininos Bárbara Luz: Segunda ronda Maria João Koehler: Primeira ronda; Meias-finais na consolação ‘Capitães’: André Lopes e Gonçalo Portas

Europeu de Sub 14 - Pilzen, Rep. Checa

Patrícia Martins chega aos ‘oitavos’ Singulares Masculinos Frederico Silva: Segunda ronda; Segunda ronda na consolação Vasco Mensurado: Primeira ronda; Quartos-de-final na consolação Singulares Femininos Patrícia Martins: Oitavos-de-final Sofia Araújo: Segunda ronda; Oitavos-de-final na consolação ‘Capitães’: Pedro Felner e Pedro Bivar

Europeu de Sub 18 - Bad Hofgastein, Áustria

Prestação discreta Singulares Masculinos Manuel Marcelo: Segunda ronda Martim Trueva: Primeira ronda Singulares Femininos Demi Rodrigues: Primeira ronda Cátia Rodrigues: Primeira ronda ‘Capitães’: Jorge Gonçalves e Miguel Sousa

Miguel Almeida

Patrícia Martins

Federação Portuguesa de Ténis

Page 20: NT - Julho 2008

Página 20 Federação Portuguesa de Ténis

European Summer Cups - Qualificação A fechar

Ténis nos VI Jogos CPLP

O ténis português está represen-tado nos VI Jogos Desportivos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), no Rio de Janeiro (Brasil), por duas selecções nacionais de sub 16 - uma feminina e uma masculina. O certame começou dia 26 de Julho e encerra a 2 de Agosto. A selecção feminina é composta por Ana Claro, Bárbara Ribeiro e Inês Xavier, tendo Ângela Car-doso como ‘capitã’, enquanto a equipa masculina é formada por Francisco Ramos, Francisco Jor-dão e João Magalhães, capita-neados por Paulo Santiago. O secretário-geral da FPT, José Santos Costa, e o Juiz-Árbitro, Jorge Cardoso, completam a delegação da FPT no Rio de Janeiro.

Michelle em grande

Michelle Brito alcançou os oita-vos-de-final da Rogers Cup - prova WTA Tier I, em Montreal (Canadá). A menina-prodígio só foi travada pela número quatro do ranking mundial, a russa Sve-tlana Kuznetsova (5/7, 6/2 e 4/6).

Selecção Feminina de Sub 16 em Livorno, Itália

Selecção Masculina de Sub 16 em Torrelavega, Espanha

Selecção Feminina de Sub 18 em Lleida, Espanha

Selecção Masculina de Sub 18 em La Rochelle, França

Helvetie Cup - Qualificação, de 30 de Julho a 01 de Agost0 Classificação final: 4.º lugar Jogadoras: Maria J. Koehler, Bárbara Luz, Rita Vilaça ‘Capitão’: Gonçalo Portas

Borotra Cup - Qualificação, de 30 de Julho a 01 de Agost0 Classificação final: 6.º lugar Jogadores: Miguel Almeida, Francisco Dias e Pedro Lopes ‘Capitão’: André Lopes

Reina / Soisbault Cup - Qualificação, de 30 de Julho a 01 de Agost0 Classificação final: 5.º lugar Jogadoras: Demi Rodrigues, Cátia Rodrigues, Marina Gallo ‘Capitão’: Miguel Sousa

Valerio / Galea Cup - Qualificação, de 30 de Julho a 01 de Agost0 Classificação final: 7.º lugar Jogadores: Martim Trueva, Manuel Marcelo e Pedro Palha ‘Capitão’: Jorge Gonçalves