nº. 2 - 24 de abril de 2009

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Edição Nº 2 do Jornal Desportotal.

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Page 1: Nº. 2 - 24 de Abril de 2009

Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 24 Abril 2009 | Ano 1 | N.º 2 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt

Verdade Objectividade Isenção

Páginas 16, 17 e 18

Pedro Peres

vence Rallye

Vidreiro Páginas 13, 28 e 29

Alves Barbosa

do BTT”o pai“Sou

Page 2: Nº. 2 - 24 de Abril de 2009

0224 ABRIL 2009

EDITORIAL

CARTAS AO DIRECTOR

Exmº Senhor Director

Foi com muita surpresa queli o seu DESPORTOTAL. Comonúmero zero e apesar de algu-mas coisas desactualizadas,não está mal. Compreende-se- também andei nessas vidasquando era menino e moço - eespera-se que daqui para afrente seja sempre a melhorar.

De uma coisa fiquei agra-davelmente surpreendido: aqualidade da escrita. Para osdias que correm e para o mui-to que se vê noutros locais, nãoposso deixar de lhe endereçaros meus parabéns.

Se cumprir o seu editorial,certamente que não lhe falta-rão temas para muitas reporta-gens. É verdade que a maior

parte das colectividades neces-sitam desse apoio, dessa divul-gação e serão elas as primei-ras a procurar quem as possaajudar.

Fico a aguardar o número1. Com alguma curiosidade,registe-se…

Ate lá, cumprimentos e feli-cidades.

Manuel Crisóstomo - Alcobaça

Senhor Director

Numa tabacaria das Caldasda Rainha, desfolhei o númerol do seu DESPORTOTAL. Nãofoi feliz no título pois não é fá-cil de entrar no ouvido nem dedizer, mas o importante é o con-teúdo e este, no exemplar quetenho em mãos, cumpre o seu

projecto, isto é, fala das váriasmodalidades desportivas e devárias colectividades. Fazia fal-ta, sim senhor, na nossa zona,um jornal que nos trouxessenotícia e reportagens sobre osacontecimentos desportivos danossa região.

Que não vos faltem apoiospara que o projecto singre.

Aníbal Cremildo - Caldas da

R a i n h a

Ex.mº senhor Director

O Desportotal que tenhonas mãos é o número um. Gos-tava de ver o número 0 mas pormais que procure não encon-tro.

Não posso deixar de lhe di-zer que não terá tarefa fácil,

devido ao momento que todosnós atravessamos, com o de-semprego em alta e os orde-nados em baixa. Um jornalvive da publicidade e até paraisso a altura é má, as empre-sas só querem dinheiro parapagar os salários e não che-ga.

No entanto, o conteúdo dojornal é atractivo, dá-nos infor-mações do que se passa nanossa região, traz-nos as coi-sas que a outra imprensa nãopega "por falta de espaço".

Será bom que os clubesaproveitem e não deixem demandar o noticiário mais im-portante.

Parabéns e felicidades,António Jacinto - Turquel

Senhor Director

Fiquei muito entusiasmadocom a vossa primeira edição.É um tipo de informação vari-ada mas, sobretudo, com notí-cias dos clubes da nossa região,o que é muito bom.

Como nem sempre estoupelas Caldas, gostaria de as-sinar o jornal, mas não vejocomo o posso fazer. Não é há-bito haver um cupão no jor-nal?

Vou esperar pelas ediçõesseguintes para ver como melho-ram o aspecto de apresentaçãoe se continuam a manter o in-teresse nas noticias dos nossosclubes. Espero que sim!

Longa vida.José Pinto de Abreu - Batalha

“Sabemos

perfeitamente

os riscos que

corremos mas

assentamos

as nossas

convicções

no facto

importantíssimo

de querer levar

até ao leitor o

que for possível

do muito que se

vem fazendo...”

Têm chegado às nossas mãos,cartas dos mais diversos pontosonde, para já, o nosso jornalchega, dando-nos conta do bomou menos bom acolhimento dasduas edições já colocadas nasbancas.Se, por um lado, nos dirigempalavras de incerteza por darmoscorpo a um projecto numa alturaem que o país vive uma profundacrise económica - no nosso casocom óbvios reflexos na captaçãode publicidade - por outro, nãodeixam de nos incentivar a cum-prir o objectivo de darmos voz àscolectividades que, pela suadimensão, não têm merecido ashonras de uma qualquer notícia.Entendemos. Sabemos perfeita-mente os riscos que corremos masassentamos as nossas convicçõesno facto importantíssimo dequerer levar até ao leitor o quefor possível do muito que se vemfazendo, mais ou menos anoni-mamente, nas muitas colectivida-des que se espalham pelas nossasterras.Não será tarefa fácil, naturalmen-te. Se o fosse, não precisaríamosde deitar mão a uma boa dosede coragem para vestirmos acamisola daquilo a que demosvida e que queremos ver crescer.

Por

Costa Santos – chefe de redacção

[email protected]

Anima-nos sobretudo a adesãodas colectividades ciosas de dar aconhecer o seu trabalho e, comisso, captar mais gente para assuas fileiras; anima-nos os muitose muitos atletas que se entregamà prática da modalidade despor-tiva da sua preferência, semcolocar à frente números à es-querda da vírgula e só têm apreocupação de obter resultadosque engrandeçam a colectividadeque representam; anima-nos acerteza de que hoje fomos melho-res do que ontem e…amanhãseremos melhores do que hoje!Estamos a olear amáquina e nessaconformidade man-teremos por maisumas edições umaperiodicidade sema-nal, com saída à sextafeira. Desculpem-nos osleitores, mas a qualidadeé mais importante do quea quantidade.Dificuldades ?Muitas. As naturais e que jáfaziam parte do nosso rol,estavam identificadas etínhamos na manga o antídotopara as irmos ultrapassando ;as que nos surgem trazidas emmão por muito boa gente que

detesta a sã competitividade eteme que o Sol não chegue paratodos, fazendo um jornalismo decaserna e emitindo opiniõesrídiculas sem o mínimo conheci-mento da realidade, não nosimportunam minimamente!Melhor: nessas mesmas dificulda-des vamos beber toda a forçanecessária para atingirmos otopo. Confiantes que a rectaguar-da que vamos construindo nãopermite "passos atrás".

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0324 ABRIL 2009

LIGA SAGRES

BRAGA-TROFENSE - De-pois do pontinho conquistadona Choupana, ante o Nacio-nal - do mal, o menos - é altu-ra para somar três pontos, anteum Trofense claramente com a"corda ao pescoço" e a segurara lanterna vermelha, símbolonegativo da ultima posiçãoclassificativa.

Não sendo o futebol uma ci-ência exacta, só um cataclis-mo levaria a que os pupilos deJorge Jesus não somassem maistrês pontos ao seu pecúlio. Ser-ve isto por dizer que o Trofensecontinuará no último lugar, aquatro jornadas do fim… Maupresságio!

BELENENSES-NACIO-NAL - Há uma luz de espe-rança entre as gentes do Reste-lo. Nos últimos dois jogos so-mou 4 pontos e isso foi, segu-ramente, um passo importante

para fazer renascer a esperan-ça. Mais a mais, - a infelicida-de de uns é a felicidade de ou-tros… - o Vitória de Setúbal,mergulhado numa profundacrise, vem somando derrotasatrás de derrotas. Este confrontocom o Nacional, diríamos, é decapital importância para a fugaà cauda classificativa. Mas,convenhamos, não será tarefafácil…

BENFICA -MARITIMO -Terá "ressuscitado" o ataque en-carnado ou…os quatro golosde Setúbal aconteceram porqueo adversário era demasiado fra-co para constituir oposição ca-paz ? O Marítimo - pelo cam-peonato que vem realizando e,agora, com um astuto Carva-lhal ao leme - é teste a essa si-tuação com a particularidadede, por norma, fazer bons re-sultados na Luz. Sabido é o

Do Restelo a

Braga, passando

pela Figueira, há

emoção a rodos…

“DESCANSAM OS GUIAS…

TREMEM OS DA CAUDA”Amadora têm dado. Indepen-dentemente das greves aos trei-nos, não há jogos em que par-ticipem que não discutam o re-sultado, criando dificuldades aqualquer adversário, por mui-to poderoso que seja!

Acreditamos que depois deum jogo na passada quarta fei-ra - para a Taça de Portugal -a condição física não seja amelhor, mas também temos acerteza que não entregarão demão beijada os três pontos.Óbvio que o Sporting é favori-to e não deverá ser obrigado adar tudo, mas…não pense emfacilidades!

LEIXÕES-GUIMARÃES -Um bom jogo em perspectiva,A sensacional época leixonen-se contrasta com a do Vitória,nitidamente abaixo do que pro-meteu e do que a sua massaassociativa esperava. O 6º lu-

gar classificativo do Leixões, es-preitando os lugares europeus,é indicador de algum favoritis-mo para a partida no Estádiodo Mar.

NAVAL - RIO AVE - Duasequipas em nítida aflição. Se osair de lanterna vermelha trazalguma moral, então os vila-condenses descerão até à Fi-gueira com esperança.; po-rém… só o facto de terem dedefrontar uma equipa que tam-bém precisa de dar o salto comtrês pontos no saco, será sufi-ciente para perceber que o fac-tor casa pode ser determinantepara atingir esse patamar. Avitória sobre o Leixões foi muitoimportante, mas… a confirma-ção ante o Rio Ave será impor-tantíssima!…

O golo de Cristiano Ronal-do, no Dragão, foi de factoum golo lindo, com porme-nores de grande técnica emuita força de músculo noremate. Mas…dar-lhehonras de golo do ano, daépoca ou, simplesmente,como o autor o definiu,como "o melhor golo daminha vida", julgamos queé algo exagerado, semprede evitar. Se, muito simples-mente, avaliarmos o golopela importância que teve -decidiu uma eliminatória -óbvio que terá mais valias,mas a analise do valor dogolo tem que se abstrairdesse factor. Não deixariade ser um grande golo

Ao

correr

da

Pena

É normal. Estranhamos estatristeza. Na hora da euforia,não há promessa que não sejafeita. É de bom tom. Melhor:politicamente correcto; depoisé que são elas. Conseguido oapoio popular, ocupado olugarzinho do poder, venha láo mais pintado ou a colectivi-dade mais nobre do concelho,pedir o que quer que seja!Ninguém se lembra de terprometido, ninguém temconhecimento do casoou…todos estão surpreendidosporque a situação encontradana Câmara, na Junta ou lá noque seja, é bem pior do queimaginavam!Mas, presidente do Ericeirense,desculpe lá: será que osdestinos de uma colectividade,por muito amor que lhetenhamos, pode arruinar anossa saúde?

•O Boavista está, como diz opovo, em maus lençóis. Quemhavia de dizer. Uma colectivi-dade com grande historial,com um título de campeãonacional e, num abrir e fecharde olhos, graças a gestõesmegalómanas, a cair no fossode uma descida para a 2ª

Divisão, sem honra nemglória!Compreende-se a mágoa dequem sentiu aquela camisolaao longo de muitos anos;compreendo o choro do Maneldo Laço, aquela figura típicaque não dispensa a cartolasempre que se senta no seulugar cativo do Bessa. Compre-endo os jogadores que sentemos seus contratos tremidos ecom alguns meses de atraso noque toca aos seus vencimentos.Compreendo tudo. É triste…È verdade que o Boavistaenfrenta uma das piores crisesda sua vida, está à beira deuma desqualificação - sevivêssemos num país a sério…- tem a sua imagem mancha-da com tudo o que se vaidizendo à sua volta.Mas…por acaso alguém selembrou de exigir responsabi-lidades a quem levou a nobrecolectividade do Bessa, àsituação em que se encontra?Por acaso já alguém decidiuesmiuçar todo o caminhopercorrido desde a conquistado titulo nacional até aosnossos dias?Se não, é melhor fazê-lo já,antes de procurar na zaragata,

na agressão e na injúria avingança para os cofresvazios e para a fila decredores que batem à portado Bessa…Julgamos que não. E épena. Talvez alguns dos sepassearam nos grandesfestejos devessem pedirdesculpa pelos erros - osmuitos erros - cometidos!A arbitragem portuguesa,ou anda com malapata,psicologicamente afectadapelos muitos deslizes dosseus homens ou…estes sãomesmo mauzinhos e nãoconseguem demonstrarintra-muros - sabe-se láporquê… - o mínimo decapacidade que demons-tram na estranja!

•Aquela grande penalidadeperdoada ao FCPorto, como resultado ainda em 0-0, éum hino à incompetência,para não dizer à falta declasse!Depois ficam todos irritadosquando se diz que no reinoda arbitragem o Rei andanú…Mas anda mesmo!

Por

Costa Santos

mesmo que não tivessedecidido a eliminatória…Porém, para além do acto emsi, fica o resto, também ditopor Cristiano Ronaldo :"quan-do me assobiam tento mais asorte do remate!" Não sabe-mos se o atleta estava areferir-se aos assobios queescutava sempre que a bolaestava em seu poder; se erasobre isso que falava, então ogolo foi mesmo de raiva! Ficao registo: sempre que se quiserver o Cristiano Ronaldomarcar um golo, nada melhordo que assobiá-lo!

•O presidente do Ericeirenseestá em greve de fome, porquetudo tem feito pela colectivida-de da terra e…os apoiosoficiais não têm passado demeras promessas.Numa entrevista televisiva,com toneladas de emoção àmistura, o presidente doEriceirense não escondeu amágoa que lhe minava aalma, sobre a situação em quevive, e não escondeu, tam-bém, o monte de promessasque tem vindo a escutar masque não têm chegado àrealidade.

objectivo do Benfica e, para seralcançado só a vitória conta…

PAÇOS DE FERRREIRA -ACADÉMICA - Uma boaoportunidade para os homensda capital do móvel se aproxi-marem um pouco de lugaresmais confortáveis… se a Aca-démica deixar, obviamente. Sea necessidade aguça o enge-nho, o Paços de Ferreira estásuper necessitado de pontos,enquanto os estudantes, a bemdizer, estão livres de qualquerperigo. Um percalço qualquerpara os da casa e…a situaçãocomeça a complicar-se. É queestamos mesmo à beirinha dahora de todas as definições…

SPORTING- ESTRELADA AMADORA - Se tem ha-vido algumas "lições" nesta LigaSagres, a maior é, seguramen-te, a que os profissionais da

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0424 ABRIL 2009

LIGA SAGRES

Má sina em Paços

de Ferreira...

Académica deixou fugir cinco pontos nos últimos três anos já perto do apito final do árbitro

Se, por mero acaso, os jogos durassem apenas 85 minutos, a Académica teria saído de Paços de Ferreira, nos últimostrês anos, com duas vitórias e um empate. Mas os “ses” não contam no futebol e, por isso, o que ficou para a história

foram dois empates e uma derrota, traduzidos em dois míseros pontos conquistados.

Paulo Rodrigues

Má sina, pois, na “capitaldo Móvel” para os de Coimbrae…óbvio, excelente indicaçãopara os da casa. Assim, nos trêsúltimos jogos diante da Acadé-mica, tiveram sempre um finalfeliz para o Paços de Ferreira.Em 2005/2006, a vitória pacen-se surgiu ao minuto 90, em2006/2007, o empate foi alcan-çado ao minuto 87 e na épocapassada, Wesley tirou a vitóriaaos estudantes ao minuto 92.

Ou seja, nas últimas trêsépocas, a Académica viu “fu-gir” cinco pontos já perto doapito final do árbitro, quandoos seus adeptos - e os próprios

Para além do empate a umgolo, a última visita aPaços de Ferreira, a 17 deFevereiro de 2008, ficoutambém marcada pelaestreia de Pedrinho a titularcom a camisola da Acadé-mica.O lateral-direito estava hápouco mais de um mês emCoimbra, proveniente doVarzim, da II Liga, mascedo mereceu a confiançade Domingos Paciência. Os

Pacenses apadrinharam

estreia de Pedrinho

jogadores e treinadores – já nãoo imaginariam.

Apesar do histórico poucofeliz, a Académica parte para o(re)encontro da próxima segun-da-feira (que encerra a jornada26) numa posição bem mais con-fortável, o que poderá determi-nar outro desfecho na partida. Ajuntar aos quatro pontos de van-tagem sobre o adversário, os es-tudantes têm a manutenção pra-ticamente assegurada, o que lhespermite jogar de forma mais tran-quila, sem a pressão de ter quesomar pontos.

Sai um, entram doisPara o encontro na capital

do móvel, estão confirmadas naAcadémica duas ausências, por

castigo: Sougou (cumpre o últi-mo dos três jogos de castigo) ePedro Costa (completou umasérie de cinco cartões amarelosdiante do FC Porto).

Ainda assim, Domingos Pa-ciência tem razões para sorrir,uma vez que regressam à equi-pa (mais concretamente ao sec-tor defensivo) Luiz Nunes e Hél-der Cabral, ausentes, tambémpor castigo, diante dos dragões.

Os últimos

cinco resultados

2007/2008 – 1-12006/2007 – 1-12005/2006 – 2-12003/2004 – 1-02002/2003 – 0-0

números viriam a dar razãoao treinador: nas 36partidas realizadas pelaBriosa no campeonato,desde então, Pedrinhoesteve em 31.Não admira, assim, que olateral de 24 anos, seja umdos activos mais valiososda Académica e, de acordocom notícias recentes, alvoda cobiça por parte declubes do principal campe-onato alemão.

Naval perto de garantir a quarta permanência

Equipa da Figueira da Foz acredita na melhor classificação de sempre

Diogo Godinho

É com grande satisfação quese prepara a próxima partida naFigueira da Foz, a segunda dadupla jornada caseira que ocalendário reservou para estefinal de época.

Após uma suada vitória so-bre o Leixões – 1-0, golo dePaulão aos 17’ – a permanên-cia é já quase uma certeza eoutros objectivos se erguem.Com vinte e sete pontos em vin-te e cinco jogos disputados euma margem de sete pontossobre o décimo quinto classifi-cado, os figueirenses podemolhar o que resta da Liga Sa-gres com mais segurança e pro-curar prosseguir a ascensão gra-dual que o clube tem consegui-do: 13º em 2005/06, 12º em2006/07 e 11º em 2007/08.

De modo a cumprir este ob-jectivo secundário, a Naval dis-põe de um calendário extrema-mente apelativo onde defronta-rá somente equipas da segun-da metade da tabela, excepçãofeita à penúltima jornada como clássico maior do Distrito deCoimbra. Aprofundando a aná-lise ao ciclo que se segue é im-portante assinalar que, dos cin-co jogos que faltam realizar, trêsserão cumpridos no EstádioJosé Bento Pessoa sendo doisdos quais frente aos depaupe-rados Estrela da Amadora (28ªjornada) e Vitória de Setúbal(30ª e última jornada).

Tendo em vista a próximajornada, frente ao Rio Ave (do-mingo pelas 16h00), UlissesMorais já pode contar comDudu (traumatismo na tibiotár-sica direita) e Bolívia (trauma-

tismo nos gémeos) completa-mente recuperados. Peiser –com traumatismo no ombro di-reito – tem vindo a treinar con-dicionado e deverá ceder abaliza ao companheiro JorgeBaptista, já Kovacevic (opera-do ao joelho) queima a sua úl-tima etapa na reintegração nogrupo. A cargo do Dr. PedroSantos mantém-se Baradji –devido ao traumatismo que so-freu no joelho direito na últimajornada – que deverá manter-se afastado da competição naspróximas semanas.

“Focados para atingir onosso objectivo”

Confiante revela-se Marce-linho. O avançado mostra-seoptimista na abordagem à ma-nutenção quando refere que “o

objectivo ainda não foi con-quistado mas nós só temos deconquistar mais um jogo e es-tamos focados para atingir deuma vez o nosso objectivo”. Re-lativamente à possibilidade daNaval atingir a sua melhor clas-sificação de sempre o jogadorafirma que “enquanto os nú-meros tiverem em nosso favore tivermos oportunidade nósacreditamos, depois de essameta ser cumprida (a manuten-ção) nós temos esse objectivode superar a melhor classifica-ção da Naval na liga. Acabouum objectivo e tem que tentaroutro. Então nós cremos que épossível sim.”

Sobre a próxima época, oponta de lança brasileiro nãotem dúvidas ao afirmar que aNaval pode aspirar a algomais do que a manutenção:

“É possibilidade. Todos vãocomeçar do zero e nós vamosfocar para isso, para cada vezalcançar alvos maiores”.Acrescenta ainda que contafazer parte desse propósitoambicioso: “Eu tenho projec-to de ficar aqui e espero queisso aconteça”.

Confrontado com a fracaafluência do público, que nãoapoia a equipa tanto quantopoderia, o atleta confessa quefica desgostoso mas não esmo-rece: “A Figueira é uma cidadetão grande e os adeptos nãopodem apoiar os jogadores...Mas independente disso, nós te-mos de estar focados no nossoobjectivo, que é somar pontos,e nós sabemos que é isso queé mais importante, que a Na-val continue sempre na primei-ra liga”.

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0524 ABRIL 2009

FUTEBOL

Estrela da Amadora

a imagem do desesperoMuita gente pergunta como e por-

quê a Liga de Clubes não actua pe-rante a situação cada vez mais dra-mática que se vai vivendo no Estrelada Amadora. Encolhem-se os ombros,franze-se o sobrolho, mas a verdadeé que o jogadores continuam a esten-der a mão à caridade e a (des)confiarnas promessas que surgem mas nun-ca são cumpridas.

Não falamos do triste retrato quepor aí vai alargando - agora foi oOlivais e Moscavide que não conse-

PAIXÃO

“SALVA” BENTO

A expulsão de Paulo Bento noencontro de Guimarães iria trazer,

supunha-se, um castigo relativa-mente pesado ao técnico leonino.

Não era a primeira vez que talacontecia e, por isso, os “repeten-tes” na mesma cena levam sempre

penas mais pesadas…Porém, com alguma surpresa para

os adeptos, a Comissão Disciplinarda Liga aplicou apenas a multa de

500 euros, sem mais qualquerpenalização. Isto quer dizer que

Paulo Bento pode sentar-se como-damente no banco no encontro de

amanhã, em Alvalade, frente aoEstrela…; isto quer dizer, também,

que no relatório de Bruno Paixãoforam omitidas as razões da

expulsão – palavras – ou, então,não as declarando, não existiria

matéria “de facto” que fossesuficiente para aquela atitude

sempre prepotente do árbitro deSetúbal.

Até nestas “coisinhas” as atitudesdos árbitros deveriam

ser averiguadas…

guiu esconder o deficit de tesouraria…)e falamos, apenas, do Estrela. Por maisuma noticia triste…e preocupante: Ojogo da Taça esteve em risco porque aOcidental Seguros tinha anulado o se-guro obrigatório aos jogadores.

António Oliveira, o "teimoso" presi-dente do Estrela, não hesitou em afir-mar que… "mal tomámos conhecimen-to da situação, providenciámos logo aregularização da dívida - qualquer coi-sa como 36 mil euros! - afim de que ojogo da Taça não estivesse em risco!"

Nesta Liga Sagres, há mais retra-tos destes. Escondidos pela capa doproteccionismo, mas há. Estranhomesmo é querer-se ter um futebol com-petitivo, "alto", capaz de discutir comos maiores, mesmo tendo conheci-mento de que pelos cifres dos clubes,há mãos cheias de nada, promessasque não se cumprem, legislação quenão se aplica, enfim, um ror de coi-sas que ajudam a manter este nacio-nal porreirismo!

ACADÉMICA-TOURIZENSE

Vitória em jogo treinoA Académica que só na próxima segunda feira defrontao Paços de Ferreira, aproveitou mais um dia de prepa-ração para defrontar, em jogo treino a equipa doTourizense, e pôr a “rodar” os jogadores menos utiliza-dos nesta temporada. Vitória natural dos homens deCoimbra, com três golos sem resposta, apontador porÉder, Helder Cabral e Carlos Aguiar.

Navalista Baradji

no “estaleiro”Numa altura em que necessitava de todos os seus elemen-tos no máximo da forma, a Naval vê-se privada do con-curso do médio Baradji, em repouso absoluto, devido auma lesão no joelho que requer uma avaliação maisaprofundada. O médio francês sofreu uma lesão no joelho,durante o encontro com o Leixões e, por ordem do departa-mento médico, estará em repouso absoluto até hoje , sextafeira, sendo reavaliado de seguida.

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MANUEL FERNANDES (TREINADOR U. LEIRIA)

0624 ABRIL 2009

LIGA VITALIS

“Lutar pela vitória

em todos os campos”À entrada para as cinco derradeiras jornadas da II Liga em fute-bol, a U. Leiria ocupa o 3º lugar, a quatro pontos de distânciado 2º classificado (Olhanense) e de alcançar a subida de divi-

são. Está cada vez mais perto o objectivo que Manuel Fernandesnunca deixou de assumir, mesmo quando tal parecia uma uto-

pia. Agora, o técnico leiriense, mantém a confiança na sua equi-pa e recusa qualquer pressão.

Manuel Fernandes diz que"vamos aguardar, faltam cincojogos, vamos esperar por eles",avançando que a sua equipaestá "pronta para lutar pela vi-tória em todos eles, mas sabe-mos que vamos ter grandes di-ficuldades para ganhar em al-guns campos. Nesta divisão étão difícil ganhar em casa comofora".

Quanto ao próximo adver-sário, o D. Aves, em partida adisputar na manhã do próximoDomingo, o técnico diz que "éuma grande equipa e a provadisso é que na última jornada

ganhou num campo difícil,como o do Freamunde". Admi-tindo não esperar facilidades,garante que "vamos tentar sertão fortes como até aqui".

Técnico recusa pressãode ter que subir

Apesar do sonho inicial es-tar cada vez mais próximo de seconcretizar, Manuel Fernandesdiz não estar "preocupado comisso" e que não está a transmitirisso aos seus jogadores. Afir-mando mesmo que "não hápressão, porque eles já fizeram

coisas brilhantes". "Eles sabemo que eu espero deles".

O técnico diz que o seu dis-curso de hoje é precisamenteigual ao do dia que entrou emLeiria. Explicando que os joga-dores "estão à vontade, nãopodem jogar sobre pressão,porque a pressão limita deter-minados aspectos na alta com-petição". A terminar deixa umafrase esclarecedora: "Não que-ro que estejam pressionados ater que ganhar tudo, mas elessabem que só ganhando tudopodem ser felizes".

Em Fevereiro, ainda a U. Leiria lutava pela manu-

tenção na II Liga, Carlão veio do futebol brasileiro à

experiência para Leiria. O treinador Manuel Fernandes

não teve dúvidas de que se tratava do ponta de lança

que ambicionava para a sua equipa.

Na visita aos Açores, Carlão esteve no banco e não

foi utilizado no que foi a última derrota sofrida até ao

momento. Daí para cá, Carlão pegou de estaca na

equipa do Lis. A sua estreia foi a 22 de Fevereiro e

logo com um golo madrugador no triunfo caseiro

frente ao Gondomar. Juntamente com Cássio, o arti-

lheiro da equipa, que já soma 14 golos nesta Liga, faz

uma dupla temível, pois ou dá a marcar, ou marca

mesmo, como foi o caso do último triunfo unionista,

em que Carlão apontou os dois golos da vitória por 2-0

sobre o Boavista. Também já havia apontado dois

golos no triunfo obtido na Covilhã.

Carlão foi titular nos últimos sete jogos, a equipa

ainda não perdeu e o brasileiro já soma cinco golos na

sua conta pessoal.

No final do triunfo frente ao Boavista, que colocou

a U. Leiria a 4 pontos do 2º lugar da Liga Vitalis,

Carlão era o espelho da serenidade e confiança que

parece imperar no seio do plantel da U. Leiria.

Carlão uma experiência com sucesso

Dois golos que valem 3pontos. O Carlão chegouhá pouco tempo a Leiria,mas já é titular indiscutívelno ataque...

É com muito trabalho que osresultados têm acontecido, parafechar e unir mais o grupo. Deustem-me ajudado a fazer golos equando não faço tenho ajuda-do o meu companheiro a fazê-los. Fico muito feliz por estes doisgolos e por ter contribuído para

a equipa ter mais três pontos,que é o mais importante nomomento. Seja com golos meusou dos meus companheiros, oque vale é os três pontos.

Dá ideia que você e oCássio combinam, esta se-mana eu assisto e tu mar-cas, para a semana assis-tes tu e marco eu...

Sim. Hoje eu cheguei a falarcom o meu companheiro deposição, Cássio, ele estava ten-so a querer marcar, mais eu dis-se: - Calma, nós somos umaequipa, quando não é você soueu, quando não somos nós éoutro elemento da equipa.

O que interessa é que a bolaentre. Temos que ter tranquilida-de, somos uma equipa e comcalma vamos chegar lá. Temosque ter tranquilidade para aju-dar a equipa.

À medida que se estãoa aproximar dos lugares desubida há ou não pressãosobre o grupo de trabalho?

Existe uma certa pressão,mas neste momento temos queter bastante tranquilidade e pa-ciência. Esta recta final é comouma escada, eram oito degraus,temos que subir um a um, osdegraus estão a diminuir, temosque pensar num adversário decada vez, ter tranquilidade paramatar um Leão por jogo, masde vagar nós vamos conseguirchegar lá.

Já se imagina a jogarna próxima época com acamisola na U. Leiria na ILiga?

Sim. Nós temos grandeschances de conseguir a subidae temos fé que vamos lá che-gar.

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

João M

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agere

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0724 ABRIL 2009

FUTEBOL

FÁTIMA

“Ganhar sempre o jogo seguinte

continua a ser a nossa filosofia”

À entrada para a 8ª e antepenúltimajornada referente à Fase de Promoçãoda Série C, Segunda Divisão Nacional,a Equipa do Centro Desportivo de Fáti-ma leva uma vantagem confortável denove pontos para os segundo e terceiroclassificados, deslocando-se este Domin-go à Pampilhosa para defrontar a equi-pa local, actual terceiro classificado daprova, sendo um ponto suficiente paraassegurar, desde já, a presença nas mei-as-finais da prova onde aí poderá dis-cutir o acesso à Liga Vitalis. Um dos res-ponsáveis pela boa temporada que aequipa está a realizar é o técnico Rui Vi-tória.

Aniversariante há poucos dias...uma subida de escalão poderia sera prenda. Para já as meias finaisestão à distância de um ponto…

“Para já, o objectivo é esse. Tentaratingir essa meta, falta um ponto e… háque alcançá-lo. As coisas estão muitoperto e não me passa pela cabeça outrasituação, independentemente de ser pren-da ou não. A filosofia que traçamos noinício do campeonato mantemo-la: ga-nhar o jogo que se segue. Assim sen-do… queremos ir ganhar à Pampilho-sa!”

Que cenário está à espera nes-ta deslocação?

Olhe, estou à espera de encontraruma equipa forte, determinada e, comosempre, apostada em contrariar o nosso

David Agostinho

União da Serra quer ficar o mais à frente possível

“Objectivo é o segundo lugar”O União da Serra joga

este Domingo com o Mon-santo, uma semana depoisde ter conseguido uma vi-tória moralizadora por 1-0frente ao Tourizense em San-ta Catarina da Serra. Comum jogador castigado, o la-teral Ruas, e sem lesionadosno plantel, o treinador Ricar-

do Moura não espera facilida-des na deslocação ao campodo Monsanto: “Vai ser um jogodifícil, num campo pequeno.Não espero facilidades contraesta equipa, apesar de estar aum ponto do segundo lugar,que é o nosso objectivo nestafase. Apesar de tudo, vamos jo-gar para ganhar”.

Questionado sobre o factode, ao terem vencido o Touri-zense, terem ajudado o seu vi-zinho e rival Fátima a ficar aapenas um ponto do “playoff”de subida, o treinador reco-nheceu que “indirectamente,ajudamos o Fátima”, mas queisso não desvia dos objectivostraçados para esta fase, que é

o segundo lugar. Quanto aoproblema mais premente domomento, a finalização, afir-mou que apesar do problemaainda não estar resolvido, exis-tem melhorias: “Nos últimosjogos, não temos marcadomuito, mas estamos a aprovei-tar melhor as oportunidades.Neste último jogo, com o Tou-

Desabafo de Rui Vitória que não esconde esperar muitas dificuldades na deslocação à Pampilhosa

rizense, marcamos no inicioda segunda parte, num lan-ce estudado. Depois da ex-pulsão do nosso jogador, re-cuamos para um esquemade 4-4-1, onde privilegiamosa posse de bola e aguentam-os a pressão dos atacantesadversários”.

PT

jogo. O Pampilhosa é uma equipa difí-cil, com bons jogadores e excelentemen-te orientada. Uma equipa que até deter-minada altura da época se assumiu comofavorita, como uma das candidatas asubir de divisão, tem que ter argumen-tos. E tem-nos. Sabemos isso. Daí nãoestar a pensar em facilidades. Bem pelocontrário. Como foi o campeonato noseu todo. Não tivemos caminho fácil esó pela qualidade dos nossos jogadoresé que conseguimos chegar onde esta-mos!

Quando planeou a época, eraaposta a subida?

Quando falaram comigo, com aequipa técnica, o que se falava era an-dar nos primeiros lugares mas nunca foium objectivo definido com uma subidade divisão. Até porque se repararmosnão é fácil uma equipa que teve altera-ções profundas estar, no ano seguinte,no patamar em que estamos. Normal-mente as equipas que fazem esse trajec-to têm quedas, têm desilusões no anoseguinte. Sabíamos que ia ser uma tem-porada tremendamente complicada, por-que íamos ser um alvo a abater e nãotínhamos estrutura financeira que nos per-mitisse construir uma equipa com esseobjectivo. Mas construímos uma equipacom jogadores novos – no clube e emidade - e, felizmente, eles encaixaram naperfeição naquilo que eram os nossospropósitos e rapidamente começámos aentrar no trilho das vitórias. Tem sido umesforço colectivo que importa salientar.Agora é importante terminar bem.

Sérg

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Page 8: Nº. 2 - 24 de Abril de 2009

A equipa de Juvenis do União

de Leiria está neste momento

na segunda fase do campeo-

nato nacional da sua catego-

ria, onde defronta equipas

fortes como o Belenenses,

Estrela de Amadora e o Benfi-

ca. Apesar dos resultados não

serem muito favoráveis, o seu

treinador, Michael Kimmel,

está esperançado que poderá

superar estes obstáculos. Em

entrevista ao Desportotal,

Kimmel fala da temporada

actual, de trabalhar nas

camadas de formação e das

diferenças entre a mentalida-

de e da maneira de jogar em

Portugal e na Alemanha,

especialmente quando aqui,

as camisolas “pesam” em

situações criticas.

0824 ABRIL 2009

REPORTAGEM

Reportagem de Paulo TeixeiraFotos de Nuno Brites

“As camisolas ainda pesam”

KIMMEL, desabafa:

O BI DE KIMMEL

Michael Kimmel nasceu a 8 de Janeiro de1966 na Alemanha. Jogou em clubes

como o Fortuna de Dusseldorf e oEintracht de Frankfurt, onde chegou a

pisar os palcos da Bundensliga. Em 1992,estava no Homburg quando recebeu oconvite para jogar no União de Leiria,

então na Divisão de Honra, e fez parte doplantel que na época de 1993/94, subiu à

I Divisão, após 12 anos de ausência.Esteve no clube até 1996, altura em que

se transferiu para o Vila Real. Depoisjogou durante cinco anos no Beneditense,

e a seguir rumou para o Bidoeirense,onde jogou durante meio ano, para

terminar a sua carreira futebolística em2003, ao serviço do Alqueidão da Serra.A carreira de treinador começou logo a

seguir, treinando os Juvenis do União deLeiria durante duas épocas, ao que depois

rumou a Alqueidão da Serra, paracompletar a época de 2006. Após isso,

esteve parado durante um ano atéregressar este ano ao União de Leiria.

Como está a decorrer esta faseao União de Leiria?

Estamos a fazer bons jogos, mas osresultados não estão a ser muito favo-ráveis. Perdemos 1-0 com o Benfica,no Seixal, um resultado que achei muitoinjusto, pelo futebol que praticamos, econtra o Estrela da Amadora, eles temuma boa equipa, mas apesar do resul-tado final, [empate a uma bola, emSanta Eufémia] acho que tivemos asmelhores oportunidades do jogo.

Ainda tem esperança de pas-sar da segunda fase?

A esperança só morre no fim, masa gente pensa jogo a jogo, e o próxi-mo é no Restelo, frente ao Belenenses,e vamos lá com a atitude de sempre,que é de jogar para ganhar.

Como é treinar nas camadasjovens, é diferente de treinar jo-gadores seniores, por exemplo?

Depende da ambição. Aqui noUnião de Leiria, quando se pega numaequipa de Juvenis, a ambição está sem-pre presente. Se fosse treinar os senio-res, mas numa equipa de menor dimen-são, já era mais complicado, pois po-diam faltar jogadores para treinar, porexemplo. Aqui em Santa Eufémia, ascondições são completamente diferen-tes, pois tenho o trabalho facilitado.

A sua função tem uma com-ponente formadora?

Nesta idade tenho de ser mais for-mador do que outra coisa. Nesta cate-goria, a dos Juvenis, os jogadores temde ser muito mais competitivos do quenos Iniciados, pois nesta série apanhamdesde cedo os clubes da zona de Lis-boa. Não quero que esta equipa se com-porte como o CADE (Entroncamento),que a cada dois anos, ora sobem, oradescem de divisão.

E compensa este trabalho?Estou a gostar do trabalho neste

clube. Já estive aqui anteriormente, du-rante dois anos. Espero ter condiçõesainda melhores no futuro, que é parapoder aproveitar muito melhor os joga-dores que vierem a surgir, porque termeio campo durante o ano inteiro, porexemplo, é muito pouco para uma equi-pa que está a disputar os Nacionais.

Apesar deste trabalho de for-mação, tem saudades de treinaros seniores?

Às vezes tenho, e se me surgisse umclube com um bom projecto, era ca-paz de aceitar. Mas como estou sem-pre a trabalhar com malta mais nova,sinto-me satisfeito por estar aqui. Achodifícil sair daqui para treinar com jo-gadores mais velhos.

E neste tipo de escalão, a ca-misola conta?

A camisola conta muito, sim. Espe-cialmente em termos de arbitragem,conta muito. Dou um exemplo: nesteúltimo jogo, contra o Estrela de Ama-dora, houve um lance em que o guar-da-redes adversário rasteirou o nosso

jogador, que partia isolado para a ba-liza. Caso tivesse acontecido com o meuguarda-redes, provavelmente seria ex-pulso. Mas neste caso em particular, ojogador levou apenas um amarelo, de-vido ao critério do árbitro. O Estrelatem no plantel jogadores que vêm querdo Sporting, quer do Benfica, e comoeles tem sempre a hipótese de regres-sar aos seus clubes de origem, o pesodessas camisolas ainda conta.

Foi profissional de futebol du-rante muitos anos, quer aqui,quer na Alemanha. Que tipo dediferenças sente em relação aofutebol que se joga, cá e lá?

A diferença em ambos os campeo-natos, por aquilo que observo, é queem Portugal, a maior parte das equi-pas não jogam para ganhar. Mesmonesta categoria, nos Juvenis, quandoa minha equipa joga contra Sportingou Benfica, os jogadores começam ins-tintivamente a defender, jogando parao empate, ou para perder por poucos.Nas minhas equipas, tento sempre fa-zer com que os meus jogadores jo-guem para ganhar, independentemen-te do adversário que defrontarem.Quando perdemos com o Benfica, háduas semanas, eles ficaram desiludi-dos com o resultado. Na Alemanha,não é assim, as equipas, independen-temente do nome ou da classificaçãoem que se encontram, entram semprepara ganhar, raramente jogam para oempate.

Nuno B

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Nuno B

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Page 9: Nº. 2 - 24 de Abril de 2009

O BI DE LUÍS PEDRO

Luís Pedro Azevedo Perei-

ra nasceu a 9 de Janeiro

de 1992 em Coimbra. Em

campo joga como médio

defensivo. Iniciou a sua

carreira no Tourizense,

onde as suas exibições

foram notadas pelos

olheiros do Futebol Clube

do Porto. Foi para a casa

dos “dragões”, mas logo

a seguir rumou para o

União de Leiria, onde se

mantêm até hoje, como

capitão de equipa.

Luis Pedro é o “capitão” de equipa e a voz de comando dentro

do campo. Médio defensivo, esteve no ano passado na selec-

ção nacional sub-16, falou à Desportotal sobre a actual época

desportiva, bem como as diferenças de jogar entre um clube

grande como o F.C. Porto e o União de Leiria, e os seus ídolos

desportivos.

“Espero que

as oportunidades

surjam”

Luís Pedro – capitão de equipa

Como é vir de um clube gran-de, como o F.C. Porto, para che-gar ao União de Leiria?

É complicado mudar de cidade, mu-dar de clube. É diferente, o F.C. Portotem as condições que tem, vir para Lei-ria foi diferente.

Mas não é a primeira vez quefaz esta mudança, pois já acon-tecera o mesmo quando saiu doTourizense para o F. C. Porto.

Sim. Quando soube que vinha paracá, pensava que iria para um clube commelhores condições. Foi um choquequando cá cheguei, mas com o tempohabituei-me, trabalhando sempre, ecom a ajuda dos meus pais, que sem-pre me deram apoio. Custou-me virembora do Porto, mas agora que estouaqui, gosto quer da cidade, quer do clu-be.

Mas tem sempre a esperançade voltar um dia.

Esperança, tenho sempre. Agora te-nho de continuar a trabalhar, ser hu-milde, e esperar pelas oportunidadesque surjam.

A actual época desportiva,como está a decorrer?

Acho que está a ser uma época po-sitiva, é um grupo bom, unido. Se ca-lhar podíamos ter passado directamen-te à segunda fase, mas ainda fizemosum jogo de apuramento [com o Estoril,onde empataram a zero nas duas mãos,passando nas grandes penalidades por5-3], mas acho que é uma época queestá a correr bem.

Nesta segunda fase, apesar dosresultados, há a esperança doapuramento?

Claro, impossível não é. Temos detrabalhar para ganhar no Domingo como Belenenses, no Restelo, e depois, se oBenfica escorregar, temos de aproveitaras oportunidades.

Para concluir, uma perguntapessoal: quem é o seu ídolo fute-bolíst ico?

Para mim é o Xavi, do Barcelona.

E trocarias de camisola comele?

Certamente que sim.

“Na Selecção, não

há lugares cativos”

Daniel Cardoso

Daniel Cardoso, juvenil de primeiro ano, joga como defesa

central e destacou-se este ano no plantel, a ponto de ser

convocado por Emílio Peixe para a selecção nacional de

sub-16 para o Torneio de Carnaval, jogando em dois dos

três jogos, e agora voltou a ser convocado para um está-

gio de dois dias. Nesta entrevista, para além do seu mais

recente feito, fala também sobre a actual época desportiva

do União de Leiria e dos seus ídolos em campo.

O BI DE DANIEL CARDOSO

Daniel Almeida Correia Cardoso

nasceu 19 de Maio de 1993 em

Leiria. Joga em campo como

defesa central. Iniciou a sua

carreira aos nove anos nas

Escolinhas do União de Leiria,

onde se mantêm até hoje. Neste

seu primeiro como juvenil, as

suas exibições foram notadas

por Emílio Peixe, que o convocou

por três vezes para a Selecção

Nacional de sub-16, no Torneio

de Carnaval, e jogou duas

partidas completas com a

Irlanda, em Torres Novas e com

a Dinamarca, em Abrantes.

Como é que chegar à Selec-ção Nacional?

Complicado. Cheguei a trabalhar.Não estava á espera.

Trabalhar com o treinadorEmílio Peixe, é exigente?

É exigente, mas é um bom mister.

Em relação à integração nogrupo?

Foi fácil, mas lá não há lugarescativos.

Passando para o clube, queestá a achar da sua época des-portiva neste momento?

Tá a correr bem. Empatamos ago-ra com a Estrela, depois de termosapanhado o Benfica. É complicado,mas nada é impossível.

Tem esperança para passar àfase final?

Sempre há esperança, mas é com-plicado.

Para concluir, uma perguntapessoal: quem é o seu ídolo fu-tebolístico?

Os meus ídolos são o Puyol, doBarcelona e o Bruno Alves, do F.C.Porto

Se algum dia estiver frente-a-frente em campo com algumdeles, como ficaria?

Alegre, por estar a jogar frente aum ídolo.

E trocarias a camisola comele?

Sim, claro que trocava.

24 ABRIL 2009

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Nuno Brites

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REPORTAGEM

Page 10: Nº. 2 - 24 de Abril de 2009

O Marinhense disputa a subida àII Divisão de futebol e com três jorna-das já decorridas na fase final da sé-rie D da III Divisão, é a única equipaque, nessa fase, ainda não perdeu,ocupando o 2º lugar a um ponto dolíder, Sertanense e com três de vanta-gem sobre o Benfica e Castelo Brancoe quatro sobre o Sp. Pombal.

O emblema da Marinha Grande,com 86 anos de vida, que está asso-ciado a alguns dos momentos memo-ráveis do futebol da região de Leiria,isto apesar de nunca ter conseguidochegar à I Divisão, pode estar pertode voltar a festejar o êxito no despor-to-rei.

O Atlético Marinhense disputa afase final da série D do Nacional daIII Divisão e ocupa o 2º lugar, numafase que irá apurar as duas equipasque irão subir à II Divisão. A presen-ça entre os candidatos à subida é, porsi só, surpreendente para quem noinício do campeonato acompanhou asmexidas dos planteis. O Marinhensepraticamente não se reforçou, apos-tou na continuidade do treinador José

1024 ABRIL 2009

III DIVISÃO NACIONAL

Marinhense mais próximo

do sonho da subida

O Sp.Pombal sofreu a primeiraderrota na fase de subida 3ªdivisão-Série D, ao ser derrotado pela terceiravez esta temporada, pela formação doVigor.

A equipa de Fernando Mateus,teve na ineficácia do remate a suaprincipal pecha e a formação de Falaacabou por vencer por 2-0. Estaderrota coloca, à terceira jornada, oSp.Pombal a quatro pontos da subida,

Sp. Pombal quer regressar às vitórias

médio defensivo ou ala, eis que é co-locado na frente de ataque. Os golosforam surgindo e Pedro Emanuel estaépoca já leva perto de duas dezenasde golos.

Pedro Santos - o regressodo pequeno-grande jogador

Os problemas da equipa vidreiranão ficaram resolvidos com a soluçãocaseira encontrada para o ataque, poistambém aqui podemos recorrer a umditado popular e afirmar que "uma an-dorinha não faz a primavera", eramnecessárias outras soluções para oataque. Os velozes Antero e Nunitoproduziam jogadas ofensivas, mas, porvezes faltava quem finalizasse.

Um homem alto, dava muito jeito,mas eis que a solução, mais uma vez,passa por alguém que conhece os can-tos à casa. Pedro Santos, um meninodas escolas da U. Leiria, que no seu1m60 consegue fazer esquecer os pal-mos que lhe faltam de altura com amuita inteligência e experiência que jáacumula no futebol da região e mes-mo além-fronteiras. Depois de maisuma experiência no futebol cipriota eantes de partir para nova aventura nailha mediterrânica, Pedro Santos, nãoquis gozar um merecido descanso eaceitou reforçar o ataque marinhensena ponta final da época.

Agora, dá um gozo especial verAntero e Pedro Santos de novo com acamisola do Marinhense vestida, sófaltando Ricardo Jorge para comple-tar um tridente ofensivo que há cercade uma década fez as delícias dosadeptos vidreiros. Pedro Emanuel, tam-bém ele dessa geração de, então jo-

vens promessas, faz agora o papel deRicardo Jorge.

Clube com resultadose encaixe financeiro à vista

O Marinhense pode assim estarpróximo de fugir a uma III Divisão queirá ter a sua última época na próximatemporada, sendo o momento ideal,quem sabe? Para dar o salto e rumara outras andanças do futebol nacio-nal.

O campo da Portela vai, finalmen-te, dar lugar a um espaço comercial eos milhões encaixados para a agre-miação marinhense, irão servir paracriar infraestruturas próprias para osescalões de formação. Mas será queos seus dirigentes vão resistir aos ape-los dos resultados desportivos da equi-pa sénior, canalizando verbas para re-forços sonantes?

Hélder Fernandes é um homem daformação e de boas contas e prometemuito rigor orçamental, mas, na prá-tica, a resposta segue dentro de mo-mentos... Até lá, a região de Leiriaacompanha com especial atenção arecta final de uma história bonita deentrega a uma causa. Uma equipa degente da casa que não tem barreiraspara a sua ambição.

Este domingo, pelas 16 horas, oMarinhense joga em Castelo Brancoe, caso vença o Benfica local, o so-nho do regresso à II Divisão poderáficar do outro lado da esquina.

embora esta não seja um objectivoassumido, nem pelos dirigentes, nempelo grupo de trabalho. Na próximajornada, o adversário que se segue é oGândara, comandada pelo ex-treinador do Sp.Pombal, Nuno Raque-te, perfeito conhecedor do plantelpombalense. A jogar perante o seupúblico, espera-se que a equipa "doArunca" some mais três pontos para,desta forma, continuar a manter

esperanças na luta pela subida. Omédio Rodolfo em declarações aoDESPORTOTAL salienta que " temosduas vitórias e uma derrota e estamosa quatro pontos do segundo lugar, porisso seria hipócrita se neste momentonão pensasse numa possível subida.Ainda faltam sete jornadas e tudo podeacontecer. Vamos pensar jogo a jogo emanter a humildade que caracteriza anossa equipa". Já o defesa central

Admilson refere que " há que levantar acabeça, dado que, não fomos felizesno jogo de domingo. Agora diante oGândara, esperamos regressar àsvitórias." "Regressar aos bons resultadosé também o pensamento de ThiagoFaria. " viemos de um mau resultado,mas agora vamos procurar regressaraos bons resultados, para desta formacontinuarmos a realizar uma boaépoca", realça.

Petana, um homem da casa, apesarde ser nazareno de gema. A apostada equipa directiva liderada por Hél-der Fernandes, também no que aosjogadores se refere, passou pela con-tinuidade da estrutura da época ante-rior reforçada por elementos da equi-pa de juniores.

Sem verba para contratar atletas deoutras paragens, o Marinhense apre-sentou-se para disputar esta época2008/09 recheado de juventude dassuas escolas e atletas experientes doconcelho vidreiro e de concelhos vizi-nhos. É uma equipa amadora, quevive de receitas reduzidas e, como tal,os subsídios que os seus atletas eequipa técnica auferem, são condizen-tes com os limitados recursos finan-ceiros.

Pedro Emanuelo "arti lheiro"

José Petana, teve desde a épocapassada um grande dilema, igual aode muitos outros treinadores. Não ti-nha ponta-de-lança. Não tinha ma-tador. Vai daí, entre muitos contactose negociações falhadas, pois esses cus-tam em euros o que prometem pagarem golos. Petana e a sua equipa téc-nica sacou um coelho da cartola... àmedida de "quem não tem cão, caçacom gato". No seio do plantel, commuitos anos de camisola alvi-negravestida, estava a solução para gran-de parte dos problemas do Marinhen-se. Pedro Emanuel.

O atleta de Vieira de Leiria, quefez a grande parte sua formação noSL Marinha e rumou aos seniores doMarinhense, ainda e sempre como

Orlando Joia

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1124 ABRIL 2009

DISTRITAL / DIVISÃO DE HONRA

“Queremos cumprir os objectivos

vencer Campeonato e Taça”

QUIM QUIM, JOGADOR E CAPITÃO DA EQUIPA DA ADPORTOMOSENSE

Há quanto tempo está li-gado ao fenómeno despor-t ivo?

Comecei a jogar futebol aos8 anos nas escolas da ADP (in-fantis). Aos 24 anos saí da ADPpara a União Desportiva de Lei-ria, tornando-me profissional.Volvidos 3 anos, depois de terestado emprestado uma épocaao Sporting Pombal e outra àADP, regressei definitivamente àADP, onde estou de "corpo ealma".

Como foi o regresso àADP? Com o regresso àADP, veio também a bra-çadeira de capitão. Comose sente nesse função?

A chegada definitiva à ADPfoi muito boa. Era uma casa quejá conhecia. Ser capitão é, sem-pre, um marco na carreira dequalquer jogador. É uma fun-ção que desempenho com mui-to gosto e orgulho. Tento ser umlíder, mantendo o grupo unido,mantendo uma forte ligaçãoquer com a direcção, quer comos jogadores.

Quim Quim (assim conhecido no mundo do futebol) jogador e capitão da equipa de futebol da Associação DesportivaPortomosense (ADP), aos 34 anos, a par da sua actividade profissional (CTT) pondera terminar esta época a sua carreirade jogador, conquistando troféus ainda em aberto (campeonato e taça). No futuro pretende continuar ligado ao futebol.

Pedro Vale

Tem o apoio dos adep-tos bem como da direcção?

Em Porto de Mós, as pesso-as não ligam muito ao futebol.Talvez isso aconteça porque nosanos anteriores havia muitos jo-gadores de "fora da terra", peloque as pessoas não sentiamgrande afinidade e não se iden-tificavam com o clube. Nestemomento o plantel é quase in-tegralmente composto por joga-dores formados na ADP. Tal fac-to faz com que os amigos e asfamílias frequentem mais os jo-gos, aumentando assim o nº deadeptos. Temos um grupo de jo-gadores muito forte e a direc-ção está 100% connosco. Coma aposta forte da direcção naformação, da ADP têm surgidojovens com muito valor, pelo quedaqui a 1 ou 2 anos prevemosque o plantel seja 100% da for-

mação da ADP. A par da direc-ção, o Prof Rui Bandeira (actu-al treinador da ADP) tem vindoa fazer um óptimo trabalho,apostando também ele na for-mação.

Quais eram, à partida,os objectivos da ADP paraesta época?

Claramente a subida de di-visão. Como na época passa-da tivemos uma boa prestaçãotoda a gente falava de nós.Éramos o "alvo a abater". Maso grupo é muito forte e coeso,pelo que trabalhamos todos osdias, e vamos continuar a tra-balhar, para cumprir os objec-tivos - campeões e ganhar ataça.

Como define o desem-penho da ADP este ano?

O desempenho da ADP estaépoca está a ser muito bom. Es-tamos muito bem classificadosno campeonato (a 5 jornadasdo final estamos em 1º, com 7pontos de vantagem do 2º clas-sificado) e atingimos a meia-fi-nal da taça. É com enorme sa-tisfação que vejo este grupo a

caminhar tão bem rumo aos ob-jectivos.

Com a derrota do passa-do fim-de-semana, em casa,ante o Beneditense, vê com-prometidos os objectivos?

Bom… a derrota do passa-do fim-de-semana foi aquilo aque se chama "um acidente depercurso". Jogámos muito bem,mas entrámos a perder com umpenalty. Depois durante todo ojogo fomos incapazes de fina-lizar. Mas penso que a equipavia rapidamente regressar aosbons resultados.

Quais seriam as conse-quências para a ADP deum não cumprimento dosobjectivos?

Para a equipa e para os jo-gadores seriam um grande"balde de água fria". Temos tra-balhado muito em prol da su-bida de divisão. A direcçãoapostou muito neste equipa equeremos para a próxima épo-ca estar um patamar acima.

Como vê o futuro daADP?

O futuro da ADP passa pelaformação. O Clube tem forma-do "miúdos" com muito valor,que se têm integrado bem naequipa sénior e adaptado bemàs diferentes competições. Peloque, concretizando os objecti-vos desta época, na próximaqueremos obter a melhor clas-sificação possível no patamaracima, continuando a apostana formação e nos jovens daADP.

E o seu futuro? Agora,e aos 34 anos, já planeiao fim da carreira como jo-gador? Tenciona f icar l i-gado ao fenómeno despor-tivo noutras funções?

Bom, o que tenho planea-do é terminar a carreira de jo-gador no final desta época.Gostava muito que fosse sen-do campeão e ganhando ataça. No futuro tenciono ficarligado ao fenómeno desporti-vo. Neste momento já obtive oNivel II de treinador e sou trei-nador de uma equipa na ADP(na formação). Para a próximaépoca pretendo continuar nopapel de treinador.

“Nunca dissemos que queríamos subir de divisão”

MIGUEL TAVARES, DIRECTOR DO GINÁSIO

O Alcobaça não teráaproveitado da melhormaneira o deslize do Por-tomosense e, dessa forma,a possibilidade de ascen-der de divisão ficou maisdis tante.

Mas… quereria o Giná-sio de Alcobaça “subirmesmo” de escalão ?

A pergunta que colocá-mos ao dirigente MiguelTavares. Como resposta…

Não se trata de querer ounão querer. Se os resultados

desportivos conduzissem aessa posição, naturalmenteque assumiríamos a subida;porém, não vale a pena es-conder que não estamos pre-parados para isso. Na épocaem que vivemos, não pode-mos alimentar coisas que,mais tarde, acabariam por setornar negativas. Temos queolhar às realidades, às capa-cidades económicas e não ig-norar que temos cada vezmenos receitas tanto na bilhe-teira como em publicidade.

A realidade do país obrigaa uma retracção em tudo…logo, no futebol, não podería-mos ser diferentes!

Não será não acreditarna equipa ?

Nada disso. Sabemos os jo-gadores que temos, o seu valor…

Mas essa mensagem de“inoportunidade” foi pas-sada aos jogadores?

Foi. Nunca dissemos quenão interessava subir de divi-são – por isso se tal aconteces-se o assumiríamos – porque tí-

nhamos e temos consciência dovalor do nosso plantel e daequipa técnica mas, igualmen-te, nunca dissemos, também,que a subida era um dos nos-sos objectivos. Porque nãoera…

Uma aceitação absolu-ta da classificação?

Sim… e é uma honrosaclassificação. Temos que agra-decer a todos – jogadores, téc-nicos e massa associativa – oesforço que desenvolverampela conquista dos melhores re-

sultados e pela qualidade dofutebol que apresentámos. Es-tamos satisfeitos…

Se subissem ficariammais…

Não era objectivo, não erameta a atingir. Não era, nemé. Mas a acontecer…aceitá-lo-íamos, embora conscientes deque teríamos muito mais doresde cabeça! O país está numacrise profunda e é ver o que sepassa nas equipas de futebolpara sentir que loucuras nãopodem acontecer…

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1324 ABRIL 2009

OPINIÃO

Jorge Coroado

Na semana anterior referique das dezassete regras quesuperintendem no futebol asque mais confusão e discus-são propiciam são indiscuti-velmente números 11 e 12.Porque, invariavelmente, assituações que envolvemconfronto directo entrejogadores causam maisacalorada confrontação eideias, entendi por bemtransmitir o corpo principalda definição legal da regraXII – Faltas e incorrecções.Sobre a lei númeor XI – Forade jogo, importa referirtratar-se, porventura, da quemais polémica e dificuldadescausam, sobretudo a quemtem por missão avaliar edecidir, pois tudo é efectuadoem movimento, por vezes

Arbitragemescrita

Infracção:Um jogador em posição defora-de-jogo será sancionadosomente se no momento emque a bola toca ou é jogadapor um seu companheiro, seencontra, de acordo comjuízo do árbitro, envolvido nojogo activo:

. interferindo no jogo ou . interferindo com umadversário ou . ganhando vantagem devidoà dita posição

No será considerado infrac-ção:No existirá infracção de fora-de-jogo se o jogador recebea bola directamente de:

• um pontapé de baliza ou• um lançamento de linhalateral• um pontapé de canto

Punição:Por qualquer infracção defora-de-jogo, o árbitrodeverá conceder um pontapélivre indirecto à equipaadversária, o qual seráexecutado no local onde foicometida a infracção

Decisões do International F. ABoard

Decisão 1A definição da posição dofora-de-jogo, “mais próximoda linha de baliza contrária”

com jogadores em sentidocontrário. Se a lei XII é quaseexclusivamente da responsa-bilidade do árbitro a queconfere a posição lela dosatacantes respeita integral-mente ao desempenho dosárbitros assistentes. Comopreambulo a próxima expla-nação mais detalhada sobrea regra do fora-de-jogo,métodos de avaliação,dificuldades e tácticas deutilização da mesma, hoje oleitor terá oportunidade deconhecer na integra o textooficial aprovado pelo IFAB –International Football Associa-tion Board, órgão que superi-nende na aprovação edivulgação mundial dasdezassete regras.

Posição de fora-de-jogoO facto de um jogador estarna posição de fora-de-jogonão constitui infracção em si.Um jogador estará emposição de fora-de-jogo se:

Se encontra mais perto dalinha de baliza contrária que abola e o penúltimo adversário.

Um jogador não estará naposição de fora-de-jogo se:. se encontra na sua própriametade do terreno de jogoou;. está em linha com o penúlti-mo adversário ou;. está em linha com os doisúltimos adversário.

significa que qualquer parteda cabeça, corpo ou pés estámais perto da linha de balizacontrária que a bola e openúltimo adversário. Osbraços não se incluem nestadefinição.

Decisão 2As definições dos elementosque determinam estarenvolvidos em jogo activosão:

• interferindo no jogo signifi-ca jogar ou tocar a bola quetenha sido passada ou tocada por um companheiro

• interferindo com umadversário, significa impedirque um adversário jogue oupossaJogar a bola, obstruindo ocampo visual ou os movimen-tos, ou fazendo um gesto ouMovimento que, de acordocom o juízo do árbitro,engane ou distraia o adversá-rio.

• Ganhando vantagem dadita posição, significa jogar abola que ressalta num poste,ou na barra depois de terestado na posição de fora-de-jogo, jogar a bola queresssalta de um adversáriodepois de ter estado naposição de fora-de-jogo.

O Clube Automóvel daMarinha Grande já noshabituou a grandes eventosdesportivos motorizados.Uma vez mais, com grandesucesso e numa organiza-ção exemplar, teve lugarmais um rali “Vidreiro” acontar para vários Campe-onatos.Nesta última prova nem achuva afastou a multidãoque teve oportunidade dever bons momentos, comofoi o caso da Super Especi-al em S. Pedro.Mas, além deste rali, queenvolveu, na organização,uma grande moldurahumana, é de salientar asdiversas actividades queeste Clube tem desenvolvi-do. Não se limita a organi-zar, apenas, uma prova porano.Exemplos de tal são a“Super Especial de Figueiródos Vinhos” a decorrer nopróximo dia 23 de Maionaquele concelho, o“Rallye Centro de Portugal2009”, nos dias 18 e 19 deSetembro ou mesmo o“Encontro de Clássicos eDesportivos” levado a efeitono passado mês de Feve-reiro.E, além de organizareventos, o CAMG temganho a confiança detodos os amantes dodesporto automóvel,através do profissionalismoque impõem nas suasiniciativas.O CAMG é, sem dúvida,uma referência a nívelnacional no desportoautomóvel e, como tal,conta com a confiança daFederação Portuguesa deAutomobilismo e Karting.

Clube

Automóvel da

Marinha Grande

Os clubes portugueses

passam pelas dificulda-

des que são do conhe-

cimento público.

Ao tempo em que escrevoestas linhas não sei o queentretanto se vai passar naEriceira e mais concretamenteno Ericeirense, onde Mano daSilva, o presidente da colecti-vidade, insiste numa greve defome que tem tanto de insólitocomo de incrível. Respeitan-do, obviamente, as decisõesde cada um, porque estamosnuma nação democrática etomadas de posição destegénero só vinculam quem astoma, imagine-se a repercus-são que o caso pode vir adesencadear num país que,desportivamente falando, temtantos telhados de vidro.Não sei, também, o que vaina cabeça do protagonista dahistória, mas reconheço que ogolpe é rude quando opecúlio de uma vida se vêassim ameaçado. E constan-

temente destroçado. Fazerbem sem olhar a quem,afinal, não dá benesses dequalquer espécie. Só que o"fazer bem", nestes casos, émuito mais do que uma facade dois gumes. Será, porven-tura, uma autêntica roletarussa, pronta a eliminar quema desafie quando os contor-nos da situação extravasamos limites do bom senso.

Mano da Silva tem recebidoinúmeras visitas e apoios. Asolidariedade é uma palavraque todos gostam de soletrar,não obstante, em certos

Chutarparacanto

Hélio Nascimento

dramas, se revelar exíguaperante o que é necessárioresolver. Por outras palavras,nada se decide e tudo seadia. Quem é que, de plenodireito, com responsabilidadesno quotidiano dos portugue-ses, intervém com pulso firmena resolução do imbróglio?Os clubes portuguesespassam pelas dificuldades quesão do conhecimento público.Todavia, há sempre quemcontorne a questão, chutan-do-a para canto, ciente que opreço a pagar justifica odescaramento. Importa écompetir e ganhar unsjoguitos, depois logo se vê.Mal ou bem, Mano da Silvaestá aí, como triste exemplode um tema também triste edo qual, agora, já tudo seespera.

Adélio Amaro

[email protected]

Deixa jogar 3

Page 14: Nº. 2 - 24 de Abril de 2009

Com a duração de cerca de 8 sema-nas, o torneio conta com a participaçãode seis equipas, que são as seguintes:Abelha, Milagres, Lugares unidos, Bar-reiros, GRAP e Sta Eufémia.

Com a época já terminada para qua-tros das seis equipas participantes notorneio, este evento serve não só paraprolongar a época desportiva mas tam-bém para dar a conhecer a capacidadeorganizativa de pequenos clubes da nos-sa região. Sendo um torneio não oficial,

Futsal

1424 ABRIL 2009

MODALIDADES

GRAP organiza torneio de

encerramento de época desportivaComo forma de prolongar por mais algum tempo a época desportiva e como for-ma de dar aos jogadores mais algum tempo de competição, o Grupo RecreativoAmigos da Paz, GRAP, está a organizar um torneio de Futsal que tem decorrido

desde o passado dia 21 no pavilhão Gimnodesportivo dos Pousos.

cada formação pode utilizar jogadoresnão inscritos no clube, sendo uma for-ma de poder observar possíveis reforçospara a época que se avizinha.

O torneio GRAP 2009 será realizadoem quatro fases distintas. A primeira faseserá em formato de campeonato com arealização de cinco jornadas. Na segun-da fase o primeiro classificado da pri-meira fase defronta o sexto classificado(jogo A), o segundo defronta o quinto(jogo B) e o terceiro defronta o quarto(jogo C). Na terceira fase o vencedor dojogo A defronta o vencedor do jogo C e

o vencedor do jogo B defronta a equipavencida que perca com mais golos mar-cados, com menos golos sofridos e namarcação de livres directos no final dosjogos.

Na quarta e última fase, fase das fi-nais, o primeiro classificado entre as equi-pas vencedoras defronta o segundo clas-sificado entre as equipas vencidas. Emcaso de empate pontual na primeira fase,os desempates serão feitos através domaior número de golos marcados, domenor número de golos sofridos e namarcação de livres de dez metros.

A meio deste mini-campeonato, a Fundação Nortecoopeparece não ter oposição, assim como o Seixal parece não terargumentos para as restantes formações. A dúvida reside en-tre as duas equipas do distrito de Leiria. Marrazes ou Peniche,quem irá jogar na II Divisão na próxima época?

O Leiria e Marrazes foi derrotado, por 4-1, na FundaçãoNortecoope e atrasou-se na luta por uma das duas vagas desubida à II Divisão. Já o Stella Maris venceu o Seixal por 3-0e isolou-se no 2º lugar da fase de apuramento de subida doNacional da III Divisão.

Este Sábado (25 de Abril), pelas 18 horas, o Marrazesrecebe o Seixal e no dia seguinte, às 20 horas, o Stella Marisjoga na Maia, frente à Fundação Nortecoope.

Stella Maris

mais perto da subida

HÓQUEI EM PATINSIII Divisão - Apuramento de subida

BF

Calendário dos jogos

27 de Abril- Abelha vs Milagres às 20h30

29 de Abril- Lugares Unidos vs Barreiros

às 22h30

30 de Abril- Barreiros vs Sta Eufémia às

20h30

Semana 3

4 de Maio- Abelha vs Lugares Unidos às

22h30

5 de Maio- Barreiros vs GRAP às 22h30

7 de Maio- Sta Eufémia vs Milagres às

20h30

Semana 4

12 de Maio- Abelha vs Barreiros às 22h30

13 de Maio- Milagres vs GRAP às 22h30

14 de Maio- Lugares Unidos vs Sta Eufé-

mia às 20h30

Semana 5

19 de Maio- Lugares Unidos vs GRAP às

22h30

20 de Maio- Milagres vs Barreiros às

22h30

21 de Maio- Abelha vs Sta Eufémia às

20h30

Num jogo com uma boaassistência, o NSPombal venceupor 3-2 o Anços e desta formacontinua a acalentar esperan-ças, quanto a uma possível su-bida.

Futsal

NSPombalderrota líder

em demasia, o golo sofrido. Naparte final, o Anços utilizouguarda-redes avançado e este-ve perto do golo, mas Andréevito o golo. A um minuto dofinal, Ivo Monteiro fez o 3-2 e oresultado final. No final Raikarnão escondeu o contentamentepela vitória. “ Era um jogo im-portante para NSPombal e fe-lizmente conseguimos vencer edesta forma, vai continuar naluta pela subida, até quant fo opossível. Foi uma vitória justa”,salienta. Já Carlos Carvalho,técnico da formação que liderao campeonato, também consi-dera justa a vitória da turmasportinguista. “ o Anços nãorealizou uma grande exibição ea derrota acaba por ser justa.Foi um mau jogo frente a umadversário que ainda continuana luta pela subida. Quanto aocampeonato, o Anços continuana liderança e vai tentar con-servá-la até final do campeona-to”, realça.

Cid Ramos

A vitória da turma de Raikaré justa, dado que, soube gerirmelhor o jogo e foi mais eficazna fase decisiva do encontro.ONa primeira vez, que a turmade Raikar se acercou da balizade Gil, chegou ao golo, por in-termédio de Jairo. No resto doprimeiro algumas oportunida-des, para ambas as equipas,mas o resultado não se alterou.No segundo tempo, o Ançosvoltou a entrar melhor, mas foia formação sportinguista a mar-car, com um golo da autoria deXalan, um dos seus melhoresexecutantes. Não demorou mui-to a reacção da turma de Car-los Carvalho e Canelas seis mi-nutos depois, reduziu para 2-1, colocando a incerteza quan-to ao vencedor do encontro.Quatro minutos depois, ,maisum golo de Xalan e novamentea formação de Pombal a disporde dois golos de vantagem. Estegolo deu maior tranquilidade àequipa de Raikar , em contrastecom o adversário, que acusou

NSPOMBAL 3

ANÇOS 2

Pavilhão Eduardo Go-mes, em Pombal

NSPOMBAL: André; Xalan,Porta, Pandeca e Jairo.Jogaram ainda: Bronze,Pedro Pimpão, Joponte eJoão Nuno.Treinador: Raikar

ANÇOS: Gil; FernandoJorge, Luís Balhau, Canelas ePaulo Silva. Jogaram ainda:Ivo Monteiro, Ricardo eMiguel SilvaTreinador: Carlos Carva-lhoMarcadores: Jairo (4’), Xalan (37’ e 47’), Canelas(43’) e Ivo Monteiro (59’).

A equipa de basquetebol da De-legação Distrital de Leiria da As-sociação Portuguesa de Deficien-tes irá marcar presença na primei-ra final da presente época des-portiva: Supertaça.Na disputa deste troféu estarãofrente-a-frente a actual detentorada Taça de Portugal - APD-Leiriae a actual Campeã Nacional -APD-Sintra.Espera-se um excelente jogo coma emoção e o espectáculo a mar-carem presença num dos encon-tros mais aguardados da tempo-

rada. A contribuir para esta festado desporto estará o público quetransmitirá a sua energia apoian-do as equipas que tudo farão paraa conquista deste importante tro-féu. Todos os que gostam de des-porto de alto nível poderão dis-frutar destas emoções no próxi-mo Sábado, dia 25 de Abril de2009 pelas 11h00 no PavilhãoMunicipal dos Pousos - Leiria.Porque o teu apoio faz parte doespectáculo, junta-te a nós!!!

Valter Mendes

APD-Leiria disputa

primeira final da época

Basquetebol em cadeira de rodas

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1524 ABRIL 2009

MODALIDADES

I LIGA PORTUGUESA DE BASQUETEBOL - Fase regular

Em jogo antecipado da 33ªjornada da Liga Portuguesa deBasquetebol, o Barreirense ven-ceu em Coimbra por um pontode diferença. Num jogo nemsempre bem disputado, mascom imensa emotividade, a Aca-démica fiou-se no já consuma-do apuramento para o play-offda competição, e deixou-se sur-preender por uma turma foras-teira ainda há procura de pon-tuação que lhe permita chegara esse mesmo patamar.

Do lado dos de Coimbra,Anthony Williams, Manuel Jo-hnson e principalmente Fernan-do Sousa tentavam remar con-tra a maré, mas a verdade é queo Barreirense entrou para a se-gunda parte com outra atitude.

A Académica está já qualifi-cada para o play-off, já conhe-cendo, inclusivamente, o seu

ACADÉMICA 80

BARREIRENSE/

UNILOGOS 81Jogo disputado noPavilhão Multidesportos,em Coimbra

ÁRBITROS: Carlos Santos,Paulo Sousa e Ana Miramon

ACADÉMICA: ManuelJohnson (15 pontos); NunoSousa (2); Fernando Sousa(14); Anthony Williams (19);Karlton Mimms (27); PedroRebelo; Luís Jóia (3) e DiogoSimões.Treinador: Norberto Alves

BARREIRENSE/UNILO-GOS: Pedro Pinto; ManuelSicó (4); João Santos (18);José Silva (8); TyrekuzBowman (25); João Guerrei-ro (3); Miguel Graça (16) ePedro Pereira (7).Treinador: António Ferreira

Eduardo Marques

Estudantes abatidos

por “tiros” exterioresadversário, ao passo que o Bar-reirense continua na luta, e aavaliar pelo que demonstrou noPavilhão Multidesportos de Co-imbra, tem todas as condiçõespara ser um dos oito finalistasque lutarão pelo título nacional.

No final da partida, NorbertoAlves reconheceu a justeza davitória do Barreirense pois,"quem ganha acaba sempre porganhar bem". "Nós não tivemosa intensidade de jogo que cos-tumamos ter, e isso teve o seupreço. Por outro lado, o Barrei-rense precisa de vitórias paraalcançar o play-off." Um outroaspecto que também tem algu-ma importância, para o técnicoestudantil, "é o facto de termosum plantel muito reduzido econdicionado". Olhando jápara lá da fase regular, e pers-pectivando o play-off, diante doVagos, Norberto Alves lembraque "são uma equipa forte, com

jogadores muito experientes, oque vai dificultar a nossa tare-fa. Ainda assim, como já atin-gimos o nosso principal objec-tivo, tudo o que vier daqui paraa frente é óptimo! Vamos traba-lhar para isso, e lutar por che-gar o mais longe possível."

Por outro lado, FernandoSousa, um dos jogadores que

mais se destacaram, admiteque "o Barreirense tem uma boaequipa e o resultado aceita-se"."O quarto lugar fica assimmais complicado, mas não éimpossível". Sobre a eliminató-ria a disputar com o Vagos,afirma que "vai ser muito dis-putada, o Vagos é uma exce-lente equipa".

Juve Lis ganha

em São Paio de Oleiros

Andebol

Com o triunfo folgado, noterreno do líder desta fase daprova, a equipa leiriense igua-lou e o Ginásio do Sul, precisa-mente o próximo adversário daJuve, em partida a disputar esteSábado, pelas 18 horas.

Na II Divisão nacional, asequipas leirienses foram derrota-das e continuam em posiçãomuito desconfortável, com vistaà manutenção na prova. A SIR1º Maio perdeu na Académica,por 29-25 e o Batalha perdeu noFeirense, por 31-20. Este Sába-do, pelas 18h30, a SIR 1º Maio

Orlando Joia

A Juventude do Lis obteve uma excelente vitória por 35-28 na visita aoSão Paio de Oleiros, em partida a contar para o grupo B da fase final

da I Divisão de seniores masculinos.

recebe o Benavente e, às 19h30,o Batalha recebe a Académica.

Na III Divisão nacional, asequipas leirienses disputam afase complementar e somaramdois triunfos. O Pombal frente aoPortalegre, por 40-24 e o Porto-mosense contra o Torres Novas,por 37-22.

João de Barros reforça3º lugar da I Divisão

femininaEm seniores femininos, o

Colégio João de Barros das Mei-rinhas disputa o grupo A da fasefinal da I Divisão e venceu o GilEanes, por 20-19, jogando no

Sábado, pelas 17 horas, noMadeira SAD. No grupo B, aJuve Lis perdeu no Santa Joana,por 22-20 e perdeu um lugar naclassificação para o seu adevr-sário. Segue-se uma jornada-du-pla, jogando Sábado em Gaiafrente ao Almeida Garrett e Do-mingo recebe o Porto Salvo, pe-las 16h30.

Na Taça de Portugal de seni-ores femininos, a SIR 1º Maiodomina a zona 3 da 1ª fase, so-mando só vitórias. Desta vez aequipa de Picassinos ganhou noEmpregados do Comércio, por22-15. Sábado, pelas 15 horas,a SIR visita o Pontinha.

G. D. Atouguiensefesteja 25 de Abril com

torneio de escolinhas

Futebol 5 - Escolinhas

Como forma de festejar os 35 anos de liberdade em Portugal,o Grupo Desportivo Atouguiense, clube da Atouguia da Baleia,vai realizar, no próximo dia 25, o “torneio 25 de Abril”. Este éum torneio de futebol 5 direccionado para jovens nascidos entre2002 e 2004, denominados “Bambis”, e vai se realizar no cam-po de futebol 11 da Atouguia, campo este que, especialmentepara este evento, se divide em 4 sub-campos de futebol 5.

O torneio é composto por duas fases, sendo que na primeiraexistem oito equipas divididas em dois grupos, os vencedores e2.º classificados de cada grupo disputam o apuramento do 1.ºao 4.º lugar; os 3.º e 4.º classificados disputam o apuramentodo 5.º ao 8.º lugar, jogos que terão lugar na 2.ª fase do torneio.

Os jogos terão a duração de 15 minutos excepto a final queserá de 20 minutos. A final está agendada para as 17h30, sendoque pelas 18h realiza-se a cerimónia de entrega de prémios se-guida de um lanche para todos os participantes no torneio.

Equipas participantes:Grupo 1 Grupo 2G. D. Atouguiense S. C. LourinhanenseS. C. Portugal A. E. ÓbidosG. D. Peniche G. D. PesoC. A. Cadaval S. L. Benfica

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E recuando no tempo, comoeram diferentes as bicicletas daépoca de Alves Barbosa…

Eram diferentes, realmente. Muito di-ferentes. Mas ao contrário do que se pos-sa pensar, não eram as bicicletas quefaziam a diferença. Todos tínhamos má-quinas idênticas. Por isso…

Relativamente à minha capacidade,não posso esconder uma coisa: costu-mo dizer, comparativamente com as ca-pacidades sócio-económicas dos meuscolegas, que fui ciclista privilegiado. Semduvida nenhuma! Não fazia mais nadado que treinar e correr. O meu pai ad-ministrava aquilo que eu ganhavae…nem com isso tinha de me preocu-

ALVES BARBOSA“Sou o pai do BTT”

1624 ABRIL 2009

ENTREVISTA

Entrevista de Costa SantosFotos de Sérgio Claro

Na história do ciclismo Português,o nome de Alves Barbosa surgecomo que gravado a letras deouro. Foi um super campeão,ídolo de muita gente, uma figuraímpar que aliava à sua capacida-de de atleta uma humildade sópertença dos grandes campeões.Muitos, quando o ciclismo arras-tava multidões para as bermasdas estradas, não se cansavam degritar “TÓ…TÒ”, um diminutivoque ele entendia como gestocarinhoso que os seus admirado-res lhe ofereciam.Temos que recuar muito no tempo.Tanto, que talvez muita gente selembre do nome mas não tenha oprivilégio de “rebobinar” a me-mória e reviver imagens, emestrada ou em pista, daquele quefoi, sem dúvida, um dos melhoresciclistas portugueses de sempre! Emais : o primeiro a falar do BTT,a mostrar como eram as bicicletasde uma modalidade desconheci-da, na altura, entre nós. Por isso“reivindica” o epíteto de “pai doBTT”. E com razão…Hoje, Alves Barbosa mantém o arjovial de outrora, as sete décadas“e pique” de vida não se mostrame a sua memória está fresca.Conta histórias e em todas, soltagargalhadas sonoras como que ofacto de ontem fosse realidadehoje, agora mesmo!

par. Mais ninguém, nessa altura, tinhauma situação como a minha…

Um salto ao presente. O ciclis-mo de hoje não terá perdido po-pularidade?

Penso que não, mas depende do pris-ma com que possamos analisar as coi-sas. Hoje, as condições existentes sãoóptimas, quer em termos económicosquer, também, em material. Já toda agente equipa bem, as equipas estão bemorganizadas e abastecidas de material,não fazendo grande diferença das estran-geiras. Apenas, é verdade, estas sãomuito mais ricas. Estou a lembrar-me doArmstrong que tinha dois camiões enor-mes só para ele, mas isto são maniasAméricas…Só que estes exemplos nãosão para se seguir, não há necessidadedisso. No essencial, os nossos ciclistasestão tão bem equipados como os me-lhores e a popularidade é a mesma, sóque mais dispersa. No meu tempo as so-licitações desportivas eram muito escas-sas. Não sei se para além do futebol, dohóquei em patins e do ciclismo, haviamais alguma modalidade que arrastassepúblico. Hoje… há o futsal, o voleibol,o andebol, o rugby e sei lá que mais,

tudo com um público mais ou menos fi-delizado…

Foi um defensor do ciclismo en-tregue às grandes empresas. Masum pelotão sem Sporting, Benficae FCPorto a adesão popular bai-xou claramente…

Já disse isso várias vezes. Infelizmen-te, um dos grandes períodos de crise do

ciclismo nos últimos anos foi quandoos clubes tradicionais, os que mobili-zam grandes massas de público, estive-ram fora do circuito e em seu lugar sur-giu a Sicasal, o Lousa – embora estetivesse um núcleo duro de um clube – aMaia, a Âmbar, etc, com maiores ca-pacidades económicas. Sentiu-se, defacto, a falta das camisolas dos gran-des, na estrada….

“Na minha carreira o

melhor contrato fi-lo

nos quatro anos de

treinador do Benfica”

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Barbosa com a sua bicicleta de BTT e nas suas costas pendurada a bicicletacom que ganhou a 1.º Volta a Portugal em 1951

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ENTREVISTA

“Sentiu-se – e sente-se – a

falta das camisolas dos

três grandes no pelotão”

O Sangalhos, onde fez todo oseu percurso como atleta, era umclube pobre…

Pois era. Tinha-me a mim – o corre-dor mais caro que lá estava – muito em-bora possa dizer que deixei de ganharmuito dinheiro, mas mesmo muito, pornão poder sair de lá. É que eu vivi notempo em que os corredores estavam pre-sos aos clubes e só com a chamada car-ta de desobriga é que nos podíamostransferir. E se tive muitas e boas pro-postas para sair! Só que o Sangalhosnunca me passava o tal documento parapoder sair…Passei ao lado de contratos

super vantajosos! E sabe quando é queganhei mais dinheiro ? Nos quatro anosem que estive como treinador do Benfica!

Acaba como corredor e abraçade imediato a carreira de treinador…

Foi assim mas… não foi bem assim!O Benfica é que força, praticamente, queeu deixe de correr naquela época. Euconto a história : no fim de 61, depoisde ter feito os 6 dias de Nova York, tra-zia um programa para a época seguin-te, com vista a participar em muitos dos“6 dias” que se realizavam, também, naEuropa. Realmente, este tipo de provacativou-me e queria continuar. Eram pro-vas cansativas, sim senhor, mas nãoeram desgastantes. Nos planos traziafazer logo os 6 dias de Madrid e, de-pois, preparar-me para a Volta a Itália,prova em que nunca tinha participado,e continuar com o programa de prepa-ração para os 6 dias de Amsterdão. Mu-

“A pior recordação é a da Volta a Portugal que me tiraram. Aspessoas nem sequer imaginam o que foi que me fizeram… Porisso, no meu palmarés, falta-me mais uma vitória na provamáxima do ciclismo português. Porém, em termos desolidariedade e de simpatia do público para mim, tudoisso me trouxe ainda mais popularidade. Realmente,aquela prova marcou-me muito. E não pense que foipor me terem batido duas vezes e perder por causadaquilo… Depois de ter sido agarrado e agredido nosCarvalhos, da descida para a ponte e subida para oEstádio do Lima, foi impressionante todo esse percurso.Desde o alto de Santo Ovídeo até à entrada para oestádio, eram milhares de lenços brancos a acenar. Esta-vam a dizer-me adeus, a dizer-me que tinha perdido!

A melhor recordação, não posso escondê-lo, foi a deter sido o primeiro português a correr na Volta a França.Nem é nenhuma vitória da Volta a Portugal… E foi, inclu-sivamente, o sítio onde mais me comovi. Fui integrado naequipa nacional do Luxemburgo, porque naquela época asequipas eram representativas de países. E quando estava atocar o hino do Luxemburgo eu estava a chorar…

No primeiro ano fiz um décimo lugar e fiz a volta honra noParque dos Príncipes. Em 58, fui integrado na equipa interna-cional e…só resisti eu. Na Volta de Honra estava sozinho parareceber as palmas de uma multidão enorme.”

Duas faces

de uma carreira

Recordações

– a pior

e a melhor

“Fui o primeiro

português

a correr a volta

a França”

nique, etc. Estava apostado em prolon-gar a minha carreira por mais três ouquatro anos… Mas quando chegueiaqui, o Benfica apresenta-me uma pro-posta para me contratar como treinadore coloca-me à frente uns números muitoaltos, direi mesmo um contrato princi-pesco…

Não tinha ideia nenhuma em deixarde correr. Pelo contrário, trazia os taisprojectos para correr mais três ou quatroanos, mas face aos números, reuni-mecom o meu pai para analisarmos qual adecisão a tomar. Era fácil – davam-me100 contos à cabeça e mais do dobrodaquilo que ganhava no Sangalhos!!! –e, naturalmente, fui para o Benfica. Cu-riosamente nunca me convenci que iriadeixar de correr e pensava mesmo fazera Volta a Portugal como corredor-treina-dor. Treinava com a equipa, fazia me-lhor do que eles… era o melhor corredordo Benfica!

Mas não fez a Volta a Portugalcomo corredor-treinador…

Infelizmente não. Um acidente deitoupor terra esse sonho e, mais do que isso,pôs mesmo ponto final na minha carrei-ra como corredor. Uma manhã, decidique o treino da equipa era…cada umdar o seu melhor e fazer como que umacorrida. Saíamos do estádio da Luz, su-bíamos a serra de Montejunto e voltáva-mos. Dou a partida e logo aí o José Anas-tácio da Silva fugiu. Fiquei no grupo maslogo decidi que tinha era que puxar e irpara o lado do Anastácio. Quando che-go à Calçada de Carriche vejo-o já qua-se ao fundo mas, uns metros mais à fren-te, um carro corta-me a estrada e…nãotive hipótese de me desviar. Bati com acabeça no pára-brisas e… fiquei com umpé ao contrário! Acabou aí a minha car-reira de ciclista!

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1824 ABRIL 2009

ENTREVISTA

FALTA UMA FIGURA NO CICLISMO PORTUGUÊS…

“Há maior homogeneidade

de valores!”

Aceita que lhe chamem o “pai”do BTT.

Aceito e… quase que o reivindico!Quando apareceram as bicicletas de BTT,estava a trabalhar numa casa e, Lisboa quefez a importação de bicicletas MBK e vie-ram as primeiras bicicletas de BTT e recor-do-me que fui chocar as opiniões públicas,com uma bicicleta de BTT, numa prova de

moto-cross na Trafaria. Apareci lá com umabicicleta que… não havia em Portugal, apedalar no meio da areia! A primeira provaque se fez em Portugal foi em Vila da Feira.Claro que estive muito envolvido nos pri-meiros tempos da modalidade e hoje, feliz-mente, é o que é. Também sou o pai doBMX, só que este, por falta de impulsiona-dores, morreu “nas cascas”.

Como se justifica a evolução doBTT?

É simples: porque é feito numa bici-cleta que tanto pode andar em estradacomo em pisos menos “doces”. Actual-mente vive outro período eufórico comas “maratonas”. Fazem corridas em todoo lado e, a bem dizer, todos os dias! Ain-da bem…

“Mestre” Barbosa. Ídolo da suaépoca e de outras épocas. Umafigura marcante por muitos e mui-tos anos. Afigura necessária emtudo para actuar como dinamiza-dora de uma qualquer modalida-de. É essa figura que falta hojeno cicl ismo português, para re-cuperar a popularidade que játeve?

Falta e não falta… A vida evolui e…aparecem sempre figuras que se desta-

cam. Não podemos negar que temos tidoreferências que aparecem ciclicamente.Para mim, o ciclismo que temos hoje, estámuito bem conceituado. É evidente queo vejo com os olhos de um técnico, deum analista e, por isso, reparo no quesubiu. Para haver agora um corredor quese distinga dos outros, que se saliente,não é fácil. E porquê? Porque há umamaior leque de idêntica capacidade,porque se preparam melhor, as condi-ções sócio-profissionais estão mais ou

menos equilibradas, logo, há uma mai-or homogeneidade de valores. Não porbaixo mas… por cima! “

Mas como o Joaquim Agosti-nho…

Não há, é verdade. O Agostinhomarcou muito o ciclismo português por-que era um corredor “fora de série”. Feza diferença. Podia ter ganho Voltas aFrança… Infelizmente perdemo-lo cedodemais…

“Fui um corredor

privilegiado”

“No essencial os nossos

ciclistas, hoje, estão tão

bem equipados como os

melhores”.

Uma queda… é coisa normal emciclismo. Barbosa teve várias.Mas… uma muito grave quaselhe ia custando uma carreira…

“É verdade… Foi num treino, com omeu pai à frente na motorizada, alipara os lados de Miranda do Corvo.Na estrada seguia um carro puxadopor um boi e, o “condutor” doanimal, quando ouviu um barulho damotorizada, deu com a corda noanimal, talvez para o desviar maispara a berma da estrada. Porém,nesse preciso momento eu ia a passar

o carro e o nó da ponta da corda veioenfiar-se na minha manete do travão.Resultado, fui ao chão e quandoacordei estava numa clínica deCoimbra. Aliás, o que sei de tudo issofoi o meu pai quem me contou. Seique caí e nada mais…”

Fala muito no pai. Como gestore como técnico…E é verdade. Quando comecei… elefazia-me treinar três vezes por dia. Erao único corredor a seguir essa prepa-ração. O meu pai tem as culpas todasnaquilo que eu fui no ciclismo. Estavatrinta anos avançado sobre todos ostécnicos, em Portugal.

A HISTÓRIA DE UM ACIDENTE

E DE UM PAI TREINADOR

“O meu pai

estava 30 anos

avançado!”

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1924 ABRIL 2009

FUTSAL

“Esta Taça é um consolo

para a nossa época”

“ESPANHOL” capitão do Núcleo Sportinguista da Leiria…

Se chamarem pelo nome de Francisco Martin Calado, os seus amigos desconhecem quem é;mas se o tratarem por Espanhol, a história é outra. Nascido a 4 de Julho de 1991, filho de

pai português e mãe espanhola, começou a jogar no futebol de onze ao serviço do União deLeiria, desde as escolinhas até há duas épocas, altura em que mudou para o futsal.

Ao serviço do NúcleoSportinguista de Leiria, al-cançou quatro finais, per-dendo sempre no campe-onato, mas vencendo naTaça. No passado Domin-go, frente ao Instituto D.João V, ganhou a sua se-gunda Taça da AF Leiria,na categoria de Juniores,depois de ter perdido nos"penalties" com o CasalVelho no jogo de acessoao Nacional. Sendo júni-or de primeiro ano e po-dendo jogar mais umaépoca na mesma catego-ria, espera quebrar o en-guiço e levar a equipa aosNacionais.

Esta Taça é o cul-minar de uma boaépoca no NúcleoSportinguista de Lei-r ia?

Os objectivos eram ode ganhar o campeonatoe ir ao Nacional. Mascomo nós não consegui-mos, a vitória na Taçaacaba por ser um conso-lo para a nossa épocacompetitiva.

Já não é a primei-ra vez que tal coisaacontece…

Sim. Em duas épocas,esta equipa já foi a qua-tro finais. No ano passa-do, estava a maior parteda equipa nos Juvenis,aconteceu exactamente amesma coisa. Nessa altu-ra, jogamos com o Benfi-ca das Caldas, e empata-mos 2-2 e perdemos nos"penalties". Acaba por serinjusto, porque eles nãoprovaram que eram me-lhores do que nós. Nestetipo de jogos, devia-sefazer uma segunda parti-da para evitar situaçõesde vitórias através dos "pe-

nalties". Uma semanamais tarde, voltamos adefrontá-los no final daTaça, e acabamos porganhar por 1-0 durante otempo regulamentar.

Venceram por 4-1,mas só marcaram oprimeiro golo a meioda segunda parte.

Eles estavam a jogarcom um esquema defen-sivo onde fechavam mui-to os caminhos à baliza.Como jogaram com umplantel limitado, a ideiadeles era fechar defensi-vamente e bombear asbolas directamente para anossa baliza, à espera deum desvio. É sempre difí-cil jogar contra equipasassim.

Mas é uma vitóriacom mérito.

Ganhamos o jogo, cri-amos mais oportunidades,acho que fomos os melho-res em campo.

O Espanhol, talcomo a maior parte doplantel, é constituído

por juniores de primei-ro ano. Os objectivosna próxima tempora-da passam a ser osmesmos?

Sim, claro. A equipa,apesar de ser muito jovem,acaba por ser muito expe-riente. No ano passadofomos a duas finais, e esteano a outras duas. Paraalém disso, eu e mais al-guns colegas de equipa jájogamos nos Seniores,portanto, já temos muitaexperiência competitiva.

Qual é a sensaçãode levantar a Taça?

É sempre boa. Mesmoassim, no ano passadoteve mais sabor do que

este ano, pois éramos to-dos mais novos do queagora.

Jogava no futebolde onze, mais concre-tamente no União deLeiria, antes de pas-sar ao futsal. Há mui-tas diferenças entrejogar em pelado ousintético, e num pavi-lhão?

Sinceramente, achoque é totalmente diferen-te. Acho que nem se de-via chamar de futsal, por-que na minha opinião,não tem nada a ver como futebol. Pensava que eraum jogo muito mais fácil,mas quando cheguei, es-tava totalmente perdido ejulgava que nunca iriaadaptar-me. Agora, só mearrependo de não ter saí-do mais cedo do futebolde onze.

Quando chegar àidade de sénior, pre-tende seguir o futsal?

Sim, definitivamente.

Para finalizar, por-que é que ficou essaalcunha?

Sou "arraçado". O meupai é português e a minhamãe espanhola, da zonade Salamanca. Nasci cá,mas fui baptizado em Es-panha, por exemplo.

É um benfiquista confesso. Não faznenhum tipo de confusão jogar pelo ri-val Sporting?

Faz confusão (risos), mas como a Casa doBenfica não tem uma equipa de futsal, acabeipor jogar pelo Núcleo, que tem as cores dorival. Mas com o tempo, habituei-me. Contu-do, quando marco golos, não beijo o emble-ma na camisola, como fazem outros jogado-res (risos).

Nuno B

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HÓQUEI EM PATINS

Tudo na mesmaAcadémica 3 - Biblioteca 3

Roberta Corrêa

Equipas seniores de hóquei em patins da Associação Académica de Coimbrae Biblioteca de Valado dos Frades empatam a 3ª Jornada de apuramento doCampeonato Nacional da 3ª Divisão e permanecem na mesma colocação

A disputa, "típica de uma eta-pa final de campeonato" foi ca-racterizada por "muita luta epouco jogo" pelos árbitros RuiTorres e João Rodrigues, da As-sociação de Patinagem do Mi-nho. Durante a partida, o trei-nador da Acadêmica, MiguelVieira, deu um pouco de traba-lho a arbitragem, os gritos emmeio à partida eram por contade "alguns posicionamentos dosjogadores, mas nada de anor-mal!", explica Miguel. Até o 1ºtempo, a Académica ganhavapor 3-0, mas no 2º tempo a re-cuperação da equipa da Bibli-oteca moveu o placar para oempate de 3-3.

As explicações para esteempate com a equipa visitante

devem-se por vários motivos. Otreinador da Académica diz queuma das razões pode ter sido"pela ausência do avançado Pe-dro Ferreira", que não compa-receu ao jogo pela penalizaçãodo cartão vermelho que sofreuna última partida, contra a equi-pa do Penafiel (Zona A). Já ocapitão do Académica, Gonça-lo Carvalho, revela em poucaspalavras que a culpa, "de facto,foi da equipa em jogo".

A Biblioteca, que é a cam-peã da Zona C na primeira fase,continua a liderar frente aosdemais campeões das Zonas.Mesmo subindo apenas 1 pon-to pelo empate com o Académi-ca, o time de Valado dos Fra-des soma um total de 7 pontos.Os universitários, que estão na2ª colocação, sobem para 4pontos. Ainda faltam três jorna-

das para saber quem será a ven-cedora da segunda fase destecampeonato.

O treinador da Biblioteca,Pedro Almeida, mostra-se con-fiante para o próximo jogo, aser realizado sábado, 25 deabril, em Valado dos Frades con-tra a equipa do Penafiel. "Espe-ramos continuar a fazer um bomcampeonato e vencer este jogo",almeja Pedro.

Mesmo que não ganhe oCampeonato Nacional da 3ªDivisão, a equipa sénior de hó-quei em patins da Académicatem como garantia o acesso à2ª Divisão 2009/2010, pelo óti-mo desempenho adquirido naprimeira fase da 3ª Divisão, "masainda assim é sempre bom es-perar pelo melhor", concluí Fá-tima Valente, Presidenta da Sec-ção de Patinagem da AAC.

Carlos

Jorg

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2224 ABRIL 2009

VOLEIBOL

Só falta a cereja

no topo do bolo

VOLEIBOL – Divisão A2 masculina – Final do Play-off

A equipa do prof. Júlio Reis recebe aAcad.ª São Mamede pelas 17h30, nopavilhão Raul Jardim Graça, na 1ªpartida de uma final disputada àmelhor de cinco jogos, onde se lutapelo título nacional da Divisão A2 eainda pela subida à Divisão A1, oprincipal escalão do voleibol nacio-nal.Numa modalidade dominada pelasequipas nortenhas e das regiõesautónomas e onde só o Benfica enoutras épocas, também a Académi-ca, têm sido uns verdadeiros oasis nopanorama geográfico nacional, o Sp.Caldas está a um passo de fazerhistória e alargar o principal mapa

voleibolístico também ao distrito deLeiria.Este Sábado, o jogo é nas Caldas daRainha, segue-se a 1 de Maio a visitaa São Mamede de Infesta e no dia 3 deMaio novo jogo no sul do distrito deLeiria. Caso haja necessidade de serecorrer a mais jogos, estes estãomarcados para 9 e 16 de Maio,primeiro no norte e depois nas Caldas.

Domínio completo do Sp. CaldasA formação das Caldas da Rainhaestá a rubricar uma época fantástica,pois na 1ª fase foi somando triunfos,vencendo 19 jogos consecutivos, sóperdendo um jogo na recta final daprova, precisamente em São Mamedede Infesta, por 3-2, com 15-13 nanegra, acabando com 21 triunfos em22 jogos disputados. Nos play-offcomeçou por eliminar a Académicacom duplo 3-0 e depois deixou pelocaminho o Desportivo da Póvoa, comduplo 3-2. Ou seja, o Sp. Caldasapresenta-se na final com 25 vitóriasem 26 jogos disputados na DivisãoA2. É obra!

Para este jogo, o treinador marinhen-se iniciou o 1º set com Pedro Santos(cap.), Bruno Ramos, Ricardo Oliveira,Luís Cavaleiro, Mário Soares, André Al-meida e Bruno Cunha a libero. Foi umset em que a equipa da casa controlou omarcador a partir dos 4-3 através de umaeficácia por Z4 embora tenha beneficia-do igualmente da fraca eficácia do atle-ta adversário mais potente que acabou

Sport Operário MarinhenseNo passado sábado o Operário venceu em casa por 3-1 a equipa de Vila Real com os parciais de 25-21; 25-16; 27-29 e 25-21. Commais esta vitória a equipa marinhense ficou a um passo de assegurar a manutenção já na próxima jornada embora dependa dos resultados

dos jogos dos seus adversários. O Sport Operário Marinhense mantém a liderança isolado com 22 pontos agora seguido de apenas 2equipas com menos 1 ponto. Tudo correu consoante previsto já que a equipa de Cláudio Sousa só amealhou vitórias na 1ª volta.

por ser substituído aos 18-13. No 2ºset, já com Anderson na saída da rede,Cavaleiro e Sequeira na entrada da redee Nogueira no centro da rede em vezde Almeida, o jogo foi marcado peloaumento de centímetros no bloco quefez mossa no caudal ofensivo adversá-rio e pela eficácia de Anderson no ata-que. No início do 3º set, Cláudio Sou-sa fez reentrar o seu capitão e Kiká paraa entrada da rede, Mário deu lugar aAlmeida e Cavaleiro e Anderson foramremetidos para o banco deslocando

Cláudio Sousa Sequeira para o lugar de oposto e lan-çou igualmente Nobre na distribuição.Com o desenrolar do set a eficácia darecepção baixou, a estratégia do serviçotornou-se bastante previsível. Só aos 17-22 é que a equipa sacudiu e tentou redi-mir-se dos diversos erros de ataque deKiká. Inclusive este jovem atleta no finaldo set “partiu a louça” toda com diver-sos ataques mortíferos capazes de aleijaros mais desprevenidos. Contudo após arecuperação e com duas situações parafechar o set o Operário sucumbiu à re-

novada esperança da UTAD e teve dedescer do céu e entrar com outra atitudeno 4º set. Este set manteve-se equilibra-do desde o início já que a equipa trans-montana queria levar o resultado finalpara o 5º set, no entanto a experiênciade alguns dos atletas marinhenses per-mitiram tranquilizar o público presentefechando o jogo em 4 sets.

Amanhã pelas 16h30m, com algu-mas ausências no seu plantel, o Operá-rio recebe no pavilhão da Nery Capuchoo 2º classificado, D. Carlos I de Sintra.

Académica sem atitude

garante manutenção

Voleibol Feminino – Divisão A2

Foram 3 sets sem resposta.Falta de atitude, empenho edesmotivação foram as justifi-cações encontradas pelo técni-co da briosa para o desairecom o S.C.S. Já com a manu-tenção garantida Rui Freitasafirma que este domingo, frenteao líder da prova “tudo podeacontecer”.

A equipa feminina de voleibol daAssociação Académica de Coimbranão teve “atitude” no jogo contra oS.C. Senhora da Hora, último classifi-cado, que vê como quase certa a des-cida à II Divisão do Campeonato Na-cional de Voleibol Feminino. Aindaassim, apesar da derrota, a manuten-ção da Briosa na Divisão A2 de Volei-bol Feminino está garantida. Contasfeitas, a briosa está em terceiro lugar,meio da tabela, e mesmo que percatodos os jogos que ainda faltam dis-putar já não fica em último lugar.

No jogo da 2ª fase da Série dos Úl-timos da divisão A2, disputado no fim-de-semana passado, a AAC perdeupelos parciais 18-25, 22-25 e 26-28.

No final, o treinador da S.C.S., Pe-dro Alves, não escondeu a satisfaçãopela vitória, sobretudo depois de naprimeira volta ter perdido em casa por3-1. Pedro Alves realçou a “atitudevencedora da equipa, ainda em for-mação”. “Aproveitámos este jogo pararodar equipa e correu bem”, acres-

Eunice Oliveira centou. Quanto à manutenção, o téc-nico reconheceu ser difícil, “a nossaluta agora é formar a equipa”, afir-mou.

Já o treinador da Briosa, Rui Frei-tas mostrou-se resignado com a der-rota. “Não tivemos atitude, compor-tamento desportivo empenhado, jogá-mos em economia de esforço, semmotivação. A equipa não se apresen-tou na sua melhor forma”, reconhe-ceu.

Rui Freitas: "Sabíamos que eramuito difícil ficar no grupo dos 4 pri-meiros"

Afastado dos jogos da Série dos Pri-meiros devido ao sexto lugar na pri-meira fase do campeonato (o campe-onato está dividido em duas fases:apenas as primeiras 4 equipas dispu-tam a série dos Primeiros e consequen-te passagem à divisão A1; as restan-tes disputam a série dos últimos e lu-tam para não descer à segunda divi-são), Rui Freitas mostra algum realis-mo quando olha o percurso da equi-pa. "Quando peguei na equipa encon-trei um grupo desmotivado. O objec-tivo foi tornar o grupo coeso e forte.Sabíamos que era muito difícil ficar nogrupo dos 4 primeiros."

O próximo jogo, 26 de Abril, é foracontra o G. Santo Tirso, o líder com25 pontos. Na antevisão ao jogo, otécnico da Briosa admite o favoritismodo G.S.T. mas afirma que "tudo podeacontecer". Em disputas anteriores, aAAC ganhou um jogo e perdeu dois.

OJ

O Sp. Caldas começa a disputar amanhã, 25 deAbril, a final da Divisão A2 de seniores masculinosem voleibol. A Académica de São Mamede, que

terminou a 1ª fase no 3º lugar, é o adversário numafinal disputada à melhor de cinco partidas.

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ATLETISMO

Milha de Cristal

na noite mágica

da liberdade

Orlando Joia

A Marinha Grande, ter-ra de histórias ligadas agrandes lutas operárias efortes raízes de movimen-tos e manifestações popu-lares, que também elas es-creveram a própria Histó-ria, como não podia dei-xar de ser, comemora deforma sentida e calorosa apassagem do 35º aniver-sário sobre a "Revoluçãodos cravos".

O atletismo, volta a pro-var que é uma modalida-de do povo e como é deforça popular e liberdadepara correr atrás dos seussonhos, que se vai estar arespirar em mais uma vés-pera de 25 de Abril, a Mi-lha de Cristal volta a ser obaluarte da comemoraçãode uma data que, no queaos marinhenses diz respei-to, parece jamais vir a seresquecida.

A partir das 20h30 e atédepois das 23 horas, a Mi-lha de Cristal vai encher asruas do centro da cidade

vidreira de cor e alegria.Começa pelos mais peque-nos, a partir dos 6 anos deidade, depois é ver a idadedos atletas a aumentar e acompetição sempre ao ru-bro... uma noite mágicaque a Milha de Cristal pro-mete.

Milha de CristalMilha de CristalMilha de CristalMilha de CristalMilha de Cristal

Quadro de Honra das 4 últimas ediçõesQuadro de Honra das 4 últimas ediçõesQuadro de Honra das 4 últimas ediçõesQuadro de Honra das 4 últimas ediçõesQuadro de Honra das 4 últimas edições

Edição 2005 - 19ª Milha de CristalElite Masculino1º José Rocha (Ciclones) 4´.14´´2º Fernando Almeida (Sporting) 4´.14´´3º Ricardo Barbosa (FC Porto) 4´.15´´Elite Feminino1ª Sandra Teixeira (Sporting) 4´.54´´2ª Sónia Fernandes (FC Porto) 4´.56´´3ª Vanda Ribeiro (ND Gouveia) 4´.58´´

Edição 2006 - 20ª Milha de CristalElite Masculino

1º Manuel Damião (Maratona) 4´.12´´2º Luis Pinto (Marítimo) 4´.12´´3º João Pires (Sporting) 4´.13´´Elite Feminino

1ª Lilian Silva (J. Vidigalense) 4´.54´´2ª Sandra Teixeira (Sporting) 4´.58´´3ª Madalena Carriço (CA Madeira) 5´.01´´

Edição 2007 - 21ª Milha de Cristal

Elite Masculino

1º Hélio Gomes (Sporting) 4´.12´´2º Ricardo Barbosa (Benfica) 4´.12´´3º Adelino Monteiro (Benfica) 4´.13´´Elite Feminino1ª Sandra Teixeira (Sporting) 5´.01´´2ª Madalena Carriço (CA Madeira) 5´.03´´3ª Vanda Ribeiro (Boavista) 5´.05´´

Edição 2008 - 22ª Mlha de CristalElite Masculino

1º Manuel Damião (Maratona) 4´.06´´2º Adelino Monteiro (Sporting) 4´.07´´3º Hélio Gomes (Sporting) 4´.08´´Elite Feminino1ª Sandra Teixeira (Sporting) 4´.52´´2ª Mónica Rosa (Maratona) 4´.533ª Maria do C. Tavares (Sporting) 5´.03´´

Após a entrega de pré-mios, glória aos vencedo-res e honra aos vencidos edepois, mais momentos demagia, com palavras, can-ções e fogo de artifício. Talcomo alguns sonharam há35 anos atrás, na esperan-ça de que um dia todos

serão iguais e terão as mes-mas armas na luta do dia-a-dia, nada melhor que oatletismo par assinalar estadata, pois também nestanoite, os que ali vão estara correr, só irão dependerdas suas forças para che-gar primeiro à meta.

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2424 ABRIL 2009

FUTSAL

Nadadouro mais perto do título

Hino ao futsal acaba em empate

Com este empate, a formação dasCaldas mantém 3 pontos à maior sobrea Mata e está mais perto do título, tendoagora apenas de controlar a vantagemnos quatro últimos desafios da época.Resta à equipa dos Milagres sonhar comum deslize do Nadadouro para poderaspirar ao título.

Ao intervalo o resultado de 4-1 espe-lhava não só a superioridade da equipada casa mas também a tremenda eficá-cia dos seus jogadores. No regresso dosbalneários a Mata dos Milagres veio dis-posta a mudar os acontecimentos e paraisso o treinador/jogador BA apostou num

sistema de jogo que viria a ser fulcralpara o desenrolar do encontro: comguarda-redes avançado, sistema deno-minado cinco para quatro, a Mata rapi-damente reduziu para 4-2 através deuma jogada proveniente desse mesmo sis-tema finalizada por Mário Tiago, logoaos 2 minutos. Mas como este sistemapode ser proveitoso para quem o utiliza,também tem os seus riscos, através deuma perda de bola do 5.º homem daMata, Bebé remata antes da linha divi-sória e aumenta a contagem para 5-2,obtendo assim o hat-trick, aos 4’ da se-gunda parte. Não desesperando, a Matados Milagres manteve o mesmo sistemae efectuou uma recuperação fantástica eem apenas dois minutos apontou doisgolos e reduziu para 5-4, através de JoãoHorta aos 5’ e Mário Tiago aos 7’, am-bos a bisarem no encontro. Apenas 5minutos depois, BA encarregou-se deapontar o tento da igualdade através demais uma jogada de cinco para quatro.,aos 12’.

Após chegarem à igualdade, a Mataregressou ao sistema normal e diminuiua capacidade atacante, quem aprovei-tou foi o Nadadouro que através de uma

Bruno Fernandes (BF)

Jogo fantástico com muitos ebonitos golos, emoção e comum trabalho impecável dadupla de arbitragem… umhino ao futsal. O Nadadouronão foi além de um empate aseis golos frente à Mata dosMilagres, num jogo muitoesperado pelos adeptos dasduas equipas.

jogada individual de Soveral chegou ao6-5, aos 18 minutos. Não querendo de-morar na resposta, a Mata igualou logono minuto seguinte através de Horta, queassim estabeleceu o resultado final.

Resultado justo num jogo que tevemomentos de grande qualidade e de muitaemoção.

“Estou convicto que não perde-mos mais nenhum jogo até ao

final do campeonato”

GabrielFernandes,técnico doNadadouro

“À partida sa-bíamos que ia serum jogo difícil e oempate era um dos

resultados possíveis e bons para nós,mantemos três pontos de vantagem. De-pois de jogarmos como jogámos na pri-meira parte e ir para o intervalo comuma vantagem de três golos, sabendoque o adversário iria arriscar naquiloque melhor sabe fazer, penso que fa-lhámos em recuar e defender o resulta-do. A Mata foi um excelente adversário,tem uma grande equipa e soube digni-ficar este espectáculo”, considerou. Em

ralação ao resto do campeonato. “Te-mos já um jogo difícil na Pocariça quefoi a única equipa que venceu o Nada-douro, mas estou super confiante de-pois do que vi hoje aqui e tenho vistoem muitos jogos, que não vamos per-der.

“Eles ainda podemperder pontos…”

Bruno Costa,treinador/jogador daMata dosMilagres

“Entrámos umbocado apáticos,sabíamos que elesiam entrar fortes

mas também tivemos azar na jogadaque deu o 3-1. Penso que o resultadoé justo, o Nadadouro foi muito melhorna primeira parte, nós fomos muito me-lhores na segunda”, afirmou. BA con-sidera que a utilização do sistema “maisum” foi uma arma bem aproveitadapela sua equipa. “Ao intervalo disse-lhes que íamos dar a volta, consegui-mos o empate, podíamos ter consegui-do mais. Somos fortes no cinco paraquatro.”

NADADOURO 6

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MILAGRES 6

Pavilhão da ACR Nadadouro19 horasDupla de arbitragem:Eduardo Seco e Nuno OliveiraNADADOURO: Bacatela,Soveral, André Santos, PauloSimões (C) e Bebé, Jogaramainda: Norberto e Diogo SantosTreinador: Gabriel FernandesMATA DOS MILAGRES:Xana, João Horta, Mário Tiago,BA e Bruno Gago ( C) Jogaramainda: Pedro Sousa, Paulito eHortaTreinador: Bruno Costa (BA)Marcha do marcador: 1-0, 1-1,2-1, 3-1, 4-1, 4-2, 5-2, 5-3, 5-4, 5-5, 6-5 e 6-6Marcadores: Bebé (8’, 29’,34’), Paulo Simões 16’, DiogoSantos 20’ e Soveral aos 48’para o Nadadouro; João Horta(14’ e 35’), Mário Tiago (32’ e37’), BA 42’ e Horta aos 50’para a Mata.Acção Disciplinar: Amarelosa André Santos, Horta, PedroSousa, Bruno Gago

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MODALIDADES

Contrair, cair. Descontrair, divertirEQUITAÇÃO

Agnes

Ao longo destes quatroanos aprendi duas coisas: écompletamente injusto aquelestípicos comentários “o cavaloé que faz tudo”, “não estás láem cima a fazer nada”, entreoutros que tais. São completa-mente absurdos! Um cavalei-ro tem de fazer muito, é dosdesportos que trabalha maismúsculos, (surpreendentemen-te!) da cabeça à ponta do pétudo precisa de estar no sítiocerto, a tocar no ponto certo,com a força certa. Ao contrá-rio do que vulgarmente se pen-sa á bastante rigoroso e per-feccionista.

A outra coisa que aprendifoi que não existe nenhum ca-

valo igual a outro, são todosdiferentes de aspecto e perso-nalidade, uns mais bonitos queoutros, mais meigos, mais ner-vosos, mais agressivos, enfim,são todos diferentes e por isso,como qualquer animal, sãoúnicos.

No fim de contas, se pen-sarmos bem, é óptimo despor-to para se praticar nos dias dehoje pois, para fazer, temos denos deslocar e centros hípicosque se encontram geralmenteno campo. Longe da poluiçãodas grandes cidades.

Só é necessário uma coisapara o contacto com os cava-los: não haver qualquer tipode medo para com estes.Quando o ser humano sentemedo tende a contrair os mús-

culos e montando num cavalose os contrai os músculos docavalo contraiem também, pro-vocando um grande descon-forto para ambos. Neste casoo cavalo toma o domínio emvez de ser o ser humano a tero domínio. Isto pode resultarnuma queda.

Os cavalos assustam-se, talcomo as pessoas, e é normalcomeçarem a trotar ou galo-par de forma desajeitada e rá-pida, e nesse momento se ocavaleiro se contrai ou entraem pânico basta um pequenodesequilíbrio do animal e es-tamos no chão.

Não devemos nunca obri-gar alguém que tenha medo decavalos a montar, pois, bastaum pequeno sacudir da cabe-

Não se magoou, mas esta si-tuação podia ter sido resolvi-da apenas com um respirarfundo.

Afinal, até as pessoas tro-peçam.

O ser humano entra empânico quando sente que per-deu o domínio.

ça ou de uma patapara afastar umamosca que a pes-soa que está emcima do cavalocomeça a entrarem pânico e aquerer sair dalio quanto antes.

Assis t i a umcaso em que o cavaloestava a andar calmamen-te, a passo, e tropeçou. O ca-valeiro ficou com o coraçãonas mãos com medo e gritavapara que o tirassem dali. Con-clusão o cavalo, meio perdi-do, começou a galopar, cadavez mais rápido, e o cavaleiroainda gritava mais alto! O ca-valo fez uma espécie de cam-bio e o cavaleiro cai por terra.

Toda a gente tem um dom, uma inspiração, um talento. Não há ninguém que não tenhapor muito que pense o contrário. É simples. O meu são os cavalos, a equitação, desporto

que me fascina desde criança. No entanto só o pratico há cerca de quatro anos.

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2624 ABRIL 2009

BASQUETEBOL

“O basquetebol em Portugal

não é um desporto de massas”

BRUNO SANTOS, TREINADOR DO BASKET CLUBE DO LIS

Bruno Santos é natural de Leiria. Tem 24 anos e após vários anos ligado à modalidade como praticante (passou emclubes como o Clube Atlético de Regueira de Ponte e o Núcleo Sportinguista de Leiria), em 2002 iniciou a sua ligação

à formação de jovens desportistas no Basket Clube do Lis (BCL). É licenciado em Desporto, variante Psicologia doDesporto e Exercício pela Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Obteve em 2003 o Nível I de treinador de bas-

quetebol. A par do papel de treinador é ainda árbitro (desde 2001) de basquetebol e Professor de Educação Física no1º Ciclo. Actualmente desempenha funções de treinador principal da Equipa Feminina Sub 14 do BCL.

Na entrevista ao DESPORTOTAL,Bruno Santos falou-nos do “esta-do” do basquetebol em Portugal, doBasket Clube do Lis e ainda do seufuturo como treinador. Uma paixãoherdada de quem?

O meu pai começou a levar-me aostreinos de Mini-basket do Clube Atléticode Regueira de Pontes. Gostei e fiquei. Maistarde ingressei na equipa do Núcleo Spor-tinguista de Leiria onde joguei até aos 16anos.

Terminada que está a Licencia-tura em Desporto e já com o Nível Ide treinador obtido, quais os seusobjectivos como treinador?

Para já é continuar a formação dasjovens basquetebolistas do BCL, pelo me-nos até ao escalão de juniores (18,19anos). Depois só elas decidirão o seu futu-ro, algumas irão para a faculdade, outrastomarão outras opções. Pretendo aindacontinuar o trabalho que o grupo de trei-nadores e direcção têm desenvolvido aquino BCL. E claro, continuar com as boasprestações do BCL no basquetebol.

“Como está” o basquetebol emPortugal? Em particular, o basque-tebol feminino em Leiria?

Em Portugal, infelizmente, o basquete-bol é um desporto pouco divulgado, nãoé um desporto de massas. Por outro lado,os media dão pouco ênfase à modalida-de. As transmissões televisivas de basque-tebol são diminutas. No que diz respeitoao basquetebol feminino, felizmente temaumentado o nº de equipas (embora con-tinue a ser um nº reduzido). Em Leiria, nosúltimos anos a Associação de Basquetebol(ABL) tem vindo a fazer um melhor traba-lho ao nível da formação. Neste momen-to, e porque o nº de equipas da ABL éreduzido, a ABL juntou-se à congénere deCoimbra (ABC) e organizaram um torneio,aumentando assim o nº de equipas e acompetitividade.

Bruno, como foi a chegada aoBCL?

Entrei para o BCL após a sua funda-ção por convite a ser treinador de umaequipa. Comecei como treinador adjuntode Mini-basket. O gosto pelo treino come-

çou a aumentar e tirei o Nível I de treina-dor da Federação (FPB). Agora é o treina-dor principal da equipa de Sub 14.

Quais os principais problemasque enfrenta o BCL, sabendo à par-tida que o basquetebol enfrenta to-dos os “problemas” falados anteri-ormente?

Os principais problemas são: a anga-riação de jovens basquetebolistas – é umacaptação a “conta-gotas” uma vez que éum clube deslocado do “centro da cida-de” (para tentar uma captação mais efici-ente no início do ano lectivo/época des-portiva organizamos pequenos torneios nasescolas para promover a modalidade e oclube, tentando assim captar mais jovens);não temos um pavilhão próprio (treinamoshabitualmente no Pavilhão da Carreira);patrocínios, entre outros. Por outro lado, ecom muitos apoios, conseguimos garantirtransporte aos nossos jovens através de umacarrinha.

Como foi o percurso desportivodesta equipa de Sub 14 este ano?

Esta equipa iniciou a época participan-do no campeonato distrital, vencendo a

fase regular. Sendo campeãs na fase regu-lar, foi-lhe cedido o direito de participaremna “Final Four” onde obtiveram o 3º lu-gar, não tendo assim acesso ao campeo-nato nacional. Para que a equipa nãoparasse de competir, a ABL e ABC organi-

zaram um campeonato regional integran-do mais equipas. Campeonato esse quetambém venceram.

Qual o futuro para esta equipa?Neste momento preparamos a próxi-

ma época. Esta equipa vai participar noTorneio do Futuro, que é um torneio doEscalão de Sub 13, em que vamos levarjogadoras com idades de 11 e 12 anos demodo a observá-las. O objectivo é o in-gresso nos campeonatos nacionais na pró-xima época.

Sendo o DESPORTOTAL um jor-nal recente, direccionado para apromoção da informação desporti-va no centro do país, em que medi-da será benéfico para dar a conhe-cer o desporto e as diferentes mo-dalidades?

É, sem dúvida, uma mais-valia paraLeiria (e para a região Centro) ter um jor-nal regional dedicado ao Desporto e àsdiferentes modalidades. Este jornal vem dealguma colmatar a lacuna até agora exis-tente, podendo assim dar visibilidade aosdiferentes clubes e modalidades pratica-das na região.

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2724 ABRIL 2009

NATAÇÃO

A Secção de Natação daAssociação Académica de Co-imbra esteve representada emdiversos palcos competitivos. EmCoimbra, Miranda do Corvo eLisboa, a jornada do último fim-de-semana foi transversal a to-dos os escalões. Dos cadetes aosmasters.

Num universo de quatro de-zenas de participantes, váriosforam os nadadores que melho-raram as suas marcas pessoais.

Dobrado o calendário deInverno, “os objectivos privile-giam, nesta fase da temporada,a aquisição de competências nosentido de preparar os atletaspara os principais eventos quese avizinham, designadamenteos campeonatos regionais e na-cionais”, referiu o técnico Faus-to Pinto Ângelo.

O treino é a prioridade. Asprovas completam-no. E é nes-te contexto que os vários atletascimentaram as suas performan-ces. No XXV Torneio ShigeoTsukagoshi, realizado na pisci-na olímpica da Solum, os estu-dantes ficaram em 14º lugar emtermos colectivos. Os infantisJoão André Neves e Ana RitaArtur, ambos aos 200 m livres e

Estudantes melhoraram

tempos de inscrição

SEMINÁRIO

ALIMENTAÇÃO

E PRÁTICA

DESPORTIVA

A Secção de Natação daAssociação Académica deCoimbra convida todos osinteressados a participaremno seminário "Alimentaçãoe Prática Desportiva".A iniciativa terá lugar nopróximo domingo, pelas17h30, na Sala VIP doPavilhão Multi-Desportos deCoimbra (Solum), e seráministrada pela ProfessoraDoutora Filomena Calixto(Escola Superior de Despor-to de Rio Maior - InstitutoPolitécnico de Santarém).O evento, de entrada livre,conta com o apoio daCâmara Municipal deCoimbra e insere-se noPlano de Actividade 2009da Secção de Natação daAssociação Académica deCoimbra.

FESTIVAL

AQUÁTICO

ACREDITAR

Da parceria estabelecidaentre as duas entidadesresulta ainda a realizaçãodo Festival Aquático Acredi-tar, evento de carizbeneficiante que se destinaaos utentes da SecçãoNatação e ao público emgeral.Deste modo, todos osinteressados poderãoexperimentar as diversasactividades que se desen-volvem nos planos aquáti-cos da cidade de Coimbra.A acção desenvolver-se-átambém no dia 26 de Abril,pelas 10h00, no ComplexoOlímpico de Piscinas deCoimbra (Solum).Para mais informações:Miguel Abrantes -912573040

Marco Gomes

100 m bruços, viram o seu es-forço recompensado. Tal comoo capitão de equipa GonçaloCosta, nos 100 m mariposa. Ostrês baixaram os registos de ins-crição.

Já na piscina de 25 metrosdo Parque de Jogos 1º de Maio,em Lisboa, uma dezena de mas-ters da Briosa representou aequipa do Grupo de Amigos daNatação, em mais uma ediçãodo Campeonato Nacional Co-lectivo do INATEL, circuito com-petitivo que decorre à mar-gem do calendário organizadopela Federação Portuguesa deNatação (FPN).

Mas nem por isso menosentusiasmante e participativo.

Cerca de 250 nadadores mar-caram presença no torneio. Seos conimbricenses não viram asua formação colher os lourosda vitória final, pelo menos lo-graram atingir alguns objectivosindividuais, seguindo o exemplode João André Neves, GonçaloCosta e Ana Rita Artur. Melho-raram as respectivas marcasMário Pinto, Hugo Figueiredo,Ana Teixeira Santos nos 400 e800 m livres (400 e 800 m li-vres), e João Coroado aos 100e 200 bruços.

Um bom ensaio para os im-portantes testes que se avizi-nham. Para o presidente da Aca-démica e também nadador mas-ter, Hugo Figueiredo, o objecti-

vo está bem definido: “Levan-tar, novamente, a Taça Masters”(FPN). E tudo até parece bemencaminhado, uma vez que li-deram a classificação da edição2009 (somatório do Open deInverno, XI Campeonato Naci-onal e II Campeonato Nacionalde Águas Abertas).

Ainda numa primeira fase deabordagem à competição, ondea finalidade primeva passa porfidelizar os pequenos talentos àmodalidade, os mais novos fi-zeram, mais uma vez, a festa.Desta vez, no Torneio de Cade-tes Rota da Chanfana. Um re-gozijo que não é quantificá-vel pelos pódios ou medalhasconquistados – apenas por en-quanto. Antes por uma enormevontade de participar, brincar,gritar e viver experiências alter-nativas ao quotidiano. Falamosde crianças com idades entre os8 e 10 anos.

A formação academista foia mais representada do evento,com 21 nadadores. Marcarampresença oito emblemas. Algunsatletas terminaram nos lugarescimeiros. Outros nem por isso.No entanto, e utilizando as pa-lavras do técnico Ricardo Madu-reira, “a atmosfera de convívioque se cultiva diariamente nostreinos sai sempre vencedora”.

Marco Gomes

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28 24 ABRIL 2009

MOTORES

“RALLYE VIDREIRO” COM CHUVA

Foi ao som de pneus a

resvalarem no piso molha-

do que o concelho da Ma-

rinha Grande viu a realiza-

ção do "Rallye Vidreiro",

organizado pelo Clube

Automóvel da Marinha

Grande.

O grande vencedor da edição 2009foi Pedro Peres, ao volante do Ford Es-cort RS Cosworth, que soube dominar opiso molhado, deixando João Ruivo, FiatStilo, como segundo classificado, a umminuto e dez segundos. A um minuto edezasseis segundos ficou Luís Mota emMitsubishi Lancer EVO IV, ocupando, as-sim, o último lugar do pódio.

Pedro Peres alcançou, desta forma, asua terceira vitória no campeonato Opende Ralis, em quatro possíveis, usufruin-do do humilde 35.º lugar do seu princi-pal adversário, Ricardo Costa (este con-ta com uma vitória no Campeonato).

Peres teve, assim, a vida, de certaforma, facilitada, limitando-se a gerir oprimeiro lugar e controlando o Escort aosabor do piso molhado.

No entanto, o segundo e o terceirolugar foram disputados de forma muitointeressante e entusiasta. Luís Mota ficouapenas a seis segundo do segundo, JoãoRuivo. Mas, na luta pelos três primeiros,também Nuno Pina, em Peugeot 206GTI, deu cartas, ficando a 10 segundosde alcançar um lugar no pódio.

Curioso é o facto das quinta e sextaposições contaram com mais dois Peu-

Coordenação Adélio Amaro

[email protected]

geot 206 GTI, de Daniel Ribeiro e PedroOrtigão, respectivamente.

Diogo Salvi levou o seu MitsubishiEVO IV à sétima posição, enquanto GilAntunes alcançou o oitavo lugar com umOpel Astra GSI.

A fechar os 10 primeiros lugares esti-veram André Pimenta com o seu TDI Sko-da Favia e Paulo Correia ao volante dopequeno Peugeot 106.

Já no próximo mês de Maio tem lu-gar em Vila Nova de Cerveira mais umaprova do Open de Ralis.

Campeonato de PortugalJúnior de Ralis

Além do brilhante nono lugar da ge-ral, André Pimenta, no seu Skoda FabiaTDI, venceu o rali Vidreiro em Júnior, so-mando a terceira vitória no Campeonatode Portugal Júnior de Ralis, das quatropossíveis, seguindo, de certa forma, o mes-mo trajecto de vitórias que Pedro Peres.

Também Pimenta usufruiu dos mausresultados dos seus directos adversários,como foram exemplos as desistências deAntónio Freitas e Francisco Grilo.

O segundo lugar foi alcançado porPedro Tavares em Citroën Saxo S1600,ficando a um minuto e vinte um segun-

Adélio Amaro

PEDRO PERES deslizaem direcção ao pódio

João M

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dos de Pimenta. O último lugar do pó-dio foi ocupado por Daniel Nunes, tam-bém em Citroën Saxo, a quatro minutose quarenta segundos do primeiro.

A fechar a grelha de chegada em Jú-nior, ficou Mariana Carvalho no honrosoquarto lugar, com o seu Suzuki Ignis.

João M

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Pedro Peres

Pedro Peres ao volante do Ford Escort RS Cosworth

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ClássicosO conhecido, de outros campeona-

tos, Renault 5 Turbo, conduzido por Aní-bal Rolo, arrecadou o lugar mais altono rali Vidreiro, em Clássicos, deixandopara trás Frederico Ferreira com o seuFord Escort RS 1800, com a diferença deum minuto e dois segundos.

Em terceiro ficou José Pedro Figuei-redo, em Datsun 1200. A fechar a clas-sificação, embora na quarta posição, fi-cou Vítor Torres com o seu Ford EscortRS2000.

ModelstandNo grupo Modelstand, mais conhe-

cido como Peugeot 206, Nuno Pina como seu GTI venceu pela terceira vez con-secutiva em outras tantas provas já rea-lizadas no grupo.

Contudo, no rali Vidreiro não foi fá-cil para Pina assegurar o primeiro lugar,visto que Daniel Ribeiro ficou apenas as15 segundos deste, tendo mesmo lidera-do a prova.

Pedro Ortigão, a um minuto e dezsegundos do primeiro, preencheu o pó-dio na terceira posição.

Curioso, como já foi referido, é o factode estes três pilotos conseguiram os quar-to, quinto e sexto lugar da geral, respec-tivamente.

José Cruz, Sérgio Arteiro e FranciscoTrindade, quarto, quinto e sexto lugar,respectivamente, fecharam o lote de pi-lotos classificados.

Troféu FastbravoÓscar Coelho no Troféu Fastbravo

(Seat Marbella), com o seu Seat Marbe-lla, alcançou o primeiro lugar no raliVidreiro.

Foi uma prova muito disputado, ondea diferença entre o primeiro e o terceirofoi apenas de 2,6 segundos.

Paulo Barros, segundo classificado,a apenas 2,3 segundos do primeiro, che-gou a liderar a prova, vendo o lugarmáximo do pódio fugir por muito pouco.

O terceiro posto foi conquistado porFábio Ribeiro.

Isaac Portela, Luís Campos e Ivo No-

gueira foram os restantes classificadosdeste Troféu, nos quarto, quinto e sextolugar, respectivamente.

Campeonato Regionalde Ralis Centro

Luís Mota com Mitsubishi Lancer EVOIV, foi o grande vitorioso, ao vencer naprova a contar para o Campeonato Re-gional de Ralis do Centro e conquistar aterceira posição da geral, como atrás foireferido, ficando a liderar o campeonatoe beneficiando das desistências dos prin-cipais adversários Armindo Neves e Ri-cardo Costa.

Gil Antunes alcançou a segundaposição em Opel Astra GSI e Paulo Cor-reia arrecadou o terceiro lugar do pódiocom Peugeot 106.

João M

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porter

O Clube Automóvel da MarinhaGrande fez correr no passado fim-de-semana, a edição 2009 do Rally Vi-dreiro, prova a contar para os Cam-peonatos Nacionais Open, Clássicos,Júnior e Regional Centro de Ralis.

Os 68 concorrentes inscritos nonosso rali, faziam antever uma disputaacesa pelas posições cimeiras nas di-versas categorias. Além disso, algunspilotos locais mostravam logo à parti-da, legítimas ambições de virem a bri-lhar na “sua” prova.

A abrir o evento, a Super-Especialde sexta-feira à noite, constituindo umdos desafios organizativos para estaedição, criava grande expectativa, tan-to pela sua localização e piso, comopelo estado de tempo que se faria sen-tir no decorrer da mesma.

Afinal, tudo se combinou para umexcelente espectáculo, com imenso pú-blico a assistir sem necessitar de abri-gos ou guarda-chuvas.

Sublinhe-se a compreensão e co-laboração da população de S. Pedro

Aníbal Rolo e o seu clássico Renault 5 Turbo

de Moel, que desde cedo na sexta-feirase viu privada da livre circulação emtodo o traçado da Super-Especial, bemcomo de muitas das vias que lhe davamacesso.

Já no sábado, a chuva caiu durantequase todo o dia, dificultando o traba-lho dos mais de 200 elementos que co-laboraram activamente na organizaçãodo rali, e pondo à prova a perícia dospilotos, nos rápidos mas bastante exigen-tes troços dos Campos do Lis e do Pinhaldo Rei.

A meio da tarde e de volta a S. Pe-dro de Moel para a consagração dosvencedores, de realçar o interesse des-portivo da prova, que apesar da chuvalevou milhares de espectadores para aestrada.

De salientar sobretudo, a capacida-de que a nossa organização demonstroupara lidar com os diversos acidentes, quecom consequências exclusivamente ma-teriais, foram prontamente atendidos eresolvidos – resultado dum esforço me-ticulosamente preparado pela direcção

de prova, em total articulação com oscomissários desportivos da FPAK e asautoridades de segurança e de socor-ro no terreno.

Assim e sem falsa modéstia, orgu-lhamo-nos de termos mais uma vezcumprido os objectivos, a que por for-mação e tradição deste clube estamosobrigados: organizar provas do des-porto automóvel, que primem pela se-gurança e pelos bons espectáculos,não descurando o impacto na activi-dade económica das regiões por ondepassam.

OPINIÃO

CARLOS SABOGA Presidente do CAMG

Carlos Saboga

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3024 ABRIL 2009

FUTEBOL – JUNIORES

“Temos de fazer tudo

para ganhar ao Estrela”

Vitinha

Numa semana decisiva para as aspirações do União de Leiria nesta categoria, o Desportotal foifalar com Vitinha, o treinador dos Juniores, que pegou o comando a meio da época, substituindo

Mário Artur. Recebendo o Estrela de Amadora este Sábado, precisam de pelo menos um pontopara garantir a manutenção, mas a matemática não lhes é muito favorável, em caso de derrota.

Logo, vencer este jogo é o objectivo prioritário, para garantir a manutenção.

Que radiografia faz da épocadesportiva do União de Leiria?

A época desportiva do União de Lei-ria começou com o Mário Artur comotreinador principal e eu como adjunto.Começamos bem. Quando entrei, aequipa tinha 15 pontos, e a cinco jorna-das do fim, tínhamos 31 pontos e umaposição tranquila, mas a partir dali, ti-vemos cinco derrotas consecutivas, aequipa sempre teve dificuldades em aca-bar a época, fruto da motivação dosmiúdos, que vão para seniores. Está-sea trabalhar para colmatar essa parte, euma das hipóteses é arranjar um clube-satélite, para motivar os miúdos, princi-palmente os juniores de segundo ano.O clube tem melhores condições do quehá dois anos, mas falta mais, muito mais.

E agora tem este jogo decisivocom o Estrela de Amadora. Em te-oria, precisam de mais um ponto,mas pode não chegar.

Pode chegar e não chegar. E se ca-lhar os pontos que temos podem ser ossuficientes. Mas temos de fazer tudo paraganhar ao Estrela de Amadora. Não va-

“Vamos jogar para ganhar”Pedro Rodrigues

Esta época…Não está a correr como desejáva-

mos. Todos nós temos a noção que te-

mos jogar nem para o ponto, nem paramanter os pontos que temos. Todos osjogadores têm de estar mentalizados parajogar para vencer as partidas que en-tram. Gostaríamos de ter aqui uma massaassociativa pronta a ajudar-nos. As pes-soas que vem para aqui ultimamente temsido para nos criticar, e nós queríamosagora que viessem para nos apoiar.

Em relação ao adversário queirão defrontar, o Estrela de Ama-dora, como é que o classifica?

Lá perdemos por 2-0, acho que nãomerecíamos ter saído com esse resulta-do. É uma equipa que também tem difi-culdades, mas com um bom conjunto,tem uma escolha de jogadores maior doque a nossa, e conseguem formar bonsmiúdos, apesar das condições que tem.

Mas estão numa posição maistranquila do que a vossa.

Vem jogar mais tranquilamente doque nós, isso é certo, mas vamos tentarmentalizar-nos que só dependemos denós, darmos tudo para ganharmos estejogo.

Pedro Rodrigues, o sub-capi-

tão da equipa de Juniores, fazhabitualmente com Tiago

Gonçalves a dupla de centrais

do União de Leiria. Este Sába-

do, com o Estrela de Amado-

ra, num jogo que decide toda

uma época, refere aquilo quea equipa deseja: a vontade de

vencer, para conseguir a

manutenção sem depender

de terceiros.

mos melhor equipa doque a classificação de-monstra, mas agorafalta um jogo, e já nãohá muito mais a fazerdo que assegurar amanutenção.

O jogo com oEstrela de Amado-ra vai ser compli-cado.

Sim, vai ser um jogocomplicado, mas nósem casa somos fortes evamos jogar para ganhar. Estamos to-dos confiantes e acredito que isso vaiacontecer.

Tem consciênciaque o empate podenão chegar?

Sim, empatar não che-ga, vamos jogar para ga-nhar desde o início.

O Pedro e o Tiagoforma a dupla de de-fesas centrais presumoque não tiveram esteano a melhor das épo-cas .

Sim, não foi uma épo-ca fácil para nós. Numa

época como esta, a defesa é o sectormais apontado, mas aqui todos são res-ponsáveis, nas vitórias e nas derrotas.

“Queremos

ganhar, para

assegurar a

manutenção”

Tiago Gonçalves

Para Tiago Gonçalves, o

capitão e defesa central

da equipa, é uma tempo-

rada que está a correr

abaixo das suas expectati-

vas, pois neste momento,

o União de Leiria está

numa zona perigosa. Este

Sábado, contra o Estrela

de Amadora, joga-se toda

a época.

Uma temporada áquem doesperado…

Sim… quando partimos paraesta fase, não esperávamos entrarem zonas de despromoção. Naverdade estamos abaixo das nos-sas expectativas.Mas não é menosverdade que as coisas não nos têmcorrido bem.

O jogo com o Estrela deAmadora…

Vai ser um jogo decisivo. Temosde ganhar. Até pode não ser ne-cessária a vitória, mas queremosganhar, para assegurar a manu-tenção.

Apesar de precisarem deum ponto, o empate pode nãochegar.

Pode não chegar, é verdade, seo Oeiras ganhar. Exactamente porisso é que estamos apenas a pen-sar numa vitória. Como depende-mos só de nós, não admitimos ou-tro resultado.

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24 ABRIL 2009

ÚLÚLÚLÚLÚLTIMATIMATIMATIMATIMA

Opinião públicaComo gostamos de saber o que o público pensa acerca do nosso projecto para evoluirmos a cada edição, fomos para a rua “buscar” aopinião dos nossos leitores.... interessante, educativo, apelativo e até, lhe chamaram uma forma de incentivar a prática de desporto...”de conteúdo acessível e coerente para uma agradável leitura”, esperamos nesta sexta-feira chegar a um público ainda mais vasto....

“Conheço desporto deFátima e Ourém. Aprática de desporto éimportante, educativoportanto acho que ojornal é bom... não façomuito desporto mas...se tivesse mais tempose calhar fazia mais...”

Luís Santos

Ourém

Após darmos conheci-mento do nossoprojecto, JerónimoMagalhães deixa a suaopinião acerca de nós -“Parece-me bem”

Jerónimo Magalhães

Leiria

“O jornal Desportotalrevelou-se uma agradá-vel surpresa. Contém ainformção essencial.Numa altura de crise,apostar num jornaldesportivo, sem que estese centralize no futebol,e nomeadamente no quegira em torno dos trêsgrandes infelizmentepara muitos de nós, oque mais vende!Os meus parabéns pelaa ideia e pela formacomo está a serconcretizada, continuemo bom trabalho.”

Ricardo Gaspar

Caranguejeira

“Gosto bastante dedesporto... acho que jáouvi falar do Desporto-tal, de Leiria... Fala dasactividades desportivasregionais, é um jornalcom boa apresentação.Agora só vendo melhoras modalidades que ojornal abrange. Nestemomento só praticodesporto amador,atletistmo, ginástica...faço de tudo umpouco... pelos vistos,tudo o que aborda onovo jornal desportivoda região.”

Joaquim Duarte

Leiria

“Pratico desporto –equitação!!... conheço ojornal Desportotal,ainda não vi o jornal deforma séria, mas pareceinteressante, as coresda capa chamam aatenção, é um jornalapelativo.... abordatodas as modalidades ...até equitação tem!!!!!”

Micael Pereira

Leiria

“Não pratica desportonem gosta muito.“De certa forma vaiincentivar o desporto,pode até levar novosdesportos às pessoasque o leiam, principal-mente incentivar osmais pequeninosporque ficam entusias-mados quando vêemalguém a receber umprémio, ficam logoempolgados. É interes-sante, acho que é umaboa iniciativa.”

Patrícia Santos

Oliveira de Azemeis

(estudante Leiria)

“Não conheço o Jornalmas fico contente pelainiciativa uma vez que,falta na nossa região adivulgação do desporto,não há muita iniciativa,não há rugby, porexemplo, não hábasquetebol sem sernas escolas.... precisa-mos de alguém quevenha incentivar aprática de desporto emLeiria... Coimbra hábastante em compara-ção com Leiria... “

(61 anos)

Marrazes

De candeiasàs avessas

Não espanta que asrelações actuais entre al-guns agentes do futebolportuguês não sejam asmelhores nesta altura.

Aliás, trata-se de umhábito instalado há muitosanos, que para alguns,habituados ao dividir parareinar, convém manter.

Um exemplo:Há poucos dias, a Liga

de Clubes entregou, final-

Ribeiro Cristóvão

mente, as duas taças decampeão que “devia” aoFutebol Clube do Porto.Demorou, mas foi,

E então, meio enver-gonhado, na companhiada sua Directora Executi-va, o Presidente daqueleOrganismo, fez-se ao Es-tádio do Dragão, consci-ente do ambiente que oPresidente dos dragõeslhe preparara.

Depois, foi o que to-dos sabemos. Uma asso-biadela monumental, esaída rápida pela portados fundos, para evitarestragos maiores.

É esta a triste imagemque o futebol português écapaz de dar aos seus par-ceiros internacionais. Semsurpresa.

Porque, ficou a saber-seno momento em que Her-mínio Loureiro despoletou o

processo relacionado como “apito dourado”, que avingança haveria de chegar,mais cedo que tarde.

Vingança que já se tra-duzia numa total falta derelações, e ao mesmo tem-po numa contestação que,embora discreta, não dei-xava de fazer estragos.

E que ficou mais à vis-ta no momento da entregadas duas taças.

Isto de mexer com opoder tem, em Portugal, ea vários níveis, consequên-cias inevitáveis.

Na política, já amea-çava Jorge Coelho, “dá-senas fuças”.

No futebol, para ostodo-poderosos, “do pes-coço até ao calcanhar étudo canela”.

E depois não queremque o sabidão do Platini nostenha debaixo de olho…

BARBOSAna nossa equipaUm jornal vence e ganha força quandoleva aos leitores, assinado por quemsabe, artigos que possam, de algumamaneira, ajudar a formar opiniões.Assim pensamos e assim queremos agirnestes primeiros passos. Por isso, depoisde Adélio Amaro, Artur Agostinho,Hélio Nascimento, Jorge Coroado eRibeiro Cristóvão, é com muito orgulhoque apresentamos aos nossos leitores,na nossa equipa, Alves Barbosa, ídolonos anos 50,60 e 70, uma das grandesfiguras do ciclismo português e…só oprimeiro português a correr a Volta aFrança.O nome dispensa mais quaisquerapresentações e o seus conhecimentossão garante da qualidade de opiniãoque queremos levar aos nossos leitores.

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