teixo abril 2009

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  • 8/6/2019 TEIXO ABRIL 2009

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    DISTRIBUIO GRATUITA

    Ag

    rupame

    nto

    de

    Escolas

    do

    Teix

    oso

    ABRIL 2009

    J conhece a Tabolinha?

    Es p re i t e o nos s o

    CarnavalDeputados

    preocupados

    com a alimentao

    O Teixo no pra.Transforma dificuldades em ideias

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    A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o2

    Ficha Tcnica

    PropriedadeAgrupamento de Escolas do Teixoso

    [email protected]

    Equipa Coordenadora

    Ana Leito

    Rui Bulha

    Rui Espinho

    GrafsmoAnselmo Pinheiro

    ColaboradoresComunidade Escolar

    Tiragem500 Exemplares

    ImpressoReconquista

    N O T C I A S

    EDITORIAL

    PaginaoCEF pr-impresso

    A 9 de Janeiro ltimo, realizou-seno polivalente da escola sede doAgrupamento uma iniciativa pro-movida pelos cursos CEF de Ser-vio de Mesa e Cozinha que foichamada Servir a Tradio.

    Durante uma manh muito movi-mentada, os alunos destes cursoscontaram com os seus professoresda Escola Prossional do Fundopara os ajudar na confeco de be-bidas e aperitivos slidos.

    O pavilho serviu de sala de recep-o, com mesas primorosamentearranjadas, uma bancada onde seprepararam os cocktails, vista detodos, e uma outra, com um fogo,onde se prepararam as comidas.Os restantes alunos da escola pu-deram passar e ser servidos pelosseus colegas com todo o protocolo

    que se impe aos prossionais darestaurao.

    Os alunos do Servio de Mesa,cheados pelo professor Jos Gra-a, formador da Escola Prossionaldo Fundo, apresentaram diversoscocktails base de fruta, chocolate,leite, concentrados de fruta. Porseu lado, os alunos do Servio deCozinha, contaram com o professorAndr Pereira, formador da mesmaescola para orientar a apresenta-o de alguns pratos tradicionaisda poca (tortas e bolo escangalha-do) bem como outros petiscos, tais

    como, alheira com ovos mexidose presunto e tapas de feijo pretocom passas.

    Servir a Tradio foi um momen-to de requinte que cativou a aten-o de toda a comunidade educa-tiva. Quem passou pelo polivalentenessa manh pde constatar comopequenos grupos de professores,funcionrios e alunos confraterniza-vam em volta dos mais variadoscanaps e sumos de fruta.

    Servira Tradio

    Cursos CEF mostramas suas competncias

    A nossa escola online em:

    www.eb23-teixoso.rcts.pt

    Subscreva a newsletter

    Sua Excelncia, Reverendssimo Bispoda Diocese da Guarda, D. Manuel Fel-

    cio, visitou no passado dia 20 de Maro,a EB 2/3 do Teixoso, depois de j ter vis-itado outros estabelecimentos de ensinopertencentes a este Agrupamento de Es-colas.

    Recebido de bom grado nesta escolapela Presidente Liliana Ramos, quiseramjuntar-se na sua recepo o Senhor Pa-dre Alberto, Proco desta Parquia, oSenhor Carlos Mendes, Presidente daJunta desta Freguesia e o Senhor FelcioMendes, Presidente da Fundao FelcioMendes. Um grupo de alunos, acompan-hados da professora de msica, presen-teou sua Excelncia e todos os presen-tes, com um momento musical.

    Bispo da Guarda visitaescolas do Agrupamento

    Bispo em visita pelas instalaesda escola

    O jornal on-line previsto para o incio do2 perodo ainda no est a funcionar. OClube do Jornal O Teixo props-se criaruma verso on-line que teria actualiza-o semanal. Para tal, no incio do anolectivo foi criada uma equipa de alunos,maioritariamente do 3 ciclo, que seriamos seus dinamizadores. Esta ferramentaintegra-se no projecto Educao Paraos Media na Regio de Castelo Branco,um projecto que abrange, no presente,29 escolas do distrito.

    No entanto, segundo a equipa coor-denadora do jornal, o andamento desteprojecto tem-se deparado com algunsproblemas. Ainda segundo a mesmafonte, problemas de funcionamento da

    plataforma impediram o cumprimento de-sta fase do projecto. Presentemente esteproblema j se encontra ultrapassadomas os professores deparam-se comoutros problemas: no conseguimos ar-ranjar tempo nos nossos horrios sema-nais para reunir com os alunos. Este temsido um ano particularmente difcil degerir e alguma coisa tem que car paratrs, declarou o professor Rui Espinho.E acrescentou: Mas ns no desistimosde arrancar com O Teixo on-line; antesdo nal do ano ele estar a funcionarmas em condies ideais em termos daparticipao dos alunos, s para o anoque vem.

    Jornal on-line

    com arranque

    difcil

    No dia 27 de Fevereiro, os alunos dasturmas A, B e C do sexto ano participa-ram numa visita de estudo cidade doPorto. Depois de algumas alteraes data inicial devido ao mau tempo at-mosfrico que se fez sentir no incio doms de Fevereiro, l se conseguiu reali-

    zar a referida visita. Esta foi planeada eorganizada pelos grupos de Histria eGeograa de Portugal e de EducaoMusical. Os 52 alunos acompanhadosde 6 professores realizaram visitas aoPalcio da Bolsa, onde puderam apreciaro riqussimo salo rabe bem outras de-pendncias, Igreja de S. Francisco coma sua rica talha dourada, ao museu da

    Ordem Terceira de S. Francisco, zonada Ribeira do Porto e Casa da Msica.Aqui, para alm da visita a todo o edifcio,puderam alguns alunos participar em ac-tividades preparadas para o efeito. A horade almoo foi aproveitada por todos parauma partilha de sabores e de conheci-

    mentos. Iniciaram ento o preenchimentodos guies de trabalho. Os guias acom-panharam e prestaram todas as informa-es aos alunos que as escutaram comateno e questionaram prontamente. Asviagens decorreram sem incidentes e osobjectivos propostos foram largamentealcanados.

    Conhecer a InvictaHistria e Msica na visita de estudo ao Porto

    A Casa da Msica ou as sensaes auditivas

    Existe uma citao usada e abusa-da que envolve a palavra caminho.No essa a metfora que quere-mos construir na 1 pgina desteTeixo. Mas, a realidade que estetem sido um ano particularmentepedregoso e o nosso Agrupamentotem-no vivido com enorme sentidode prossio-nalismo. Todos somosimportantes, contudo no podemosdesviar a nossa ateno das crianasque frequentam as nossas escolas eque faro a nossa comunidade deamanh. Por isso, este nmero de OTeixo vem mostrar que continuamoscheios de vitalidade e que sabemosquais so as verdadeiras prioridadesde uma escola.

    Passou mais um perodo cheio dasmais variadas experincias que osnossos professores procuraram dar

    aos nossos alunos. Soubemos pegarnas pedras e construir um caminho.Leia e julgue por si da qualidade doensino que praticamos.

    O Teixo gosta de desaos. Poressa razo continua a participar noConcurso Nacional de Jornais Esco-lares, que vemos como um estmuloexterno para melhorar a qualidadedo jornalismo que praticamos. Con-seguimos j um notvel envolvi-mento da comunidade escolar masqueremos mais. Assim, ca aqui odesao. O tema do concurso desteano Porque que a poltica tam-bm para ns? e ns gostaramos

    que todo o Agrupamento reectisseconnosco sobre o assunto. Porque apoltica um assunto demasiado im-portante para ser deixado em mosalheias.

    A equipa do Jornal

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    N O T C I A S

    No mbito do PlanoAnual de Actividadesdo grupo de CinciasFsico- Qumicas, decor-reu no dia 10 de Maro,uma visita de estudo Universidade da Beira In-terior. Os alunos das tur-mas 7A, 7B, 8A e 8Btiveram oportunidade deconhecer o Departamen-to de Cincias Aeroespa-ciais e o Departamento

    de Qumica.No Departamento deCincias Aeroespaciaisvisitaram os seus labo-ratrios, onde tiveramcontacto com motoresalternativos e turbojactoem corte, ultraleve, tnelde fumo, tnel de vento, foguete a lcool,UAVs, aeromodelos (Olharapo e Pesa-susII), trabalhos em curso, projeco delmes e ainda puderam apreciar e sen-tirem-se pilotos nos avies Cessna T-37e Fiat G-91, com o objectivo especcode sensibilizar os alunos para a discip-lina, nomeadamente da Fsica.

    No Departamento de Qumica, visita-ram os seus laboratrios, onde participa-

    ram em algumas actividades experimen-

    tais, nomeadamente a Cozinha Loucae Vamos jogar ao CSI, com o objectivode sensibilizar os alunos para a rea daQumica entre outros...

    Os alunos demonstraram bastante cu-riosidade e interesse, foram colocandoalgumas questes pertinentes, aproveit-ando a oportunidade para satisfazer al-gumas das suas dvidas, rentabilizandoe enriquecendo a visita e aos motivos a

    que esta se propunha.

    Os Dias da UBI proporcionam um contacto directocom a realidade universitria com o objectivo deajudar a denir gostos e preferncias nos alunos

    do bsico e secundrio

    O que so Os Dias da UBI?Os Dias da UBI so uma iniciativa destinada a divulgar as capacidades

    e potencialidades da Instituio em termos cientficos, tcnicos e culturaise constituem uma oportunidade para dar a conhecer o ambiente universi-trio, atravs de visitas guiadas aos diversos Departamentos, Centros eainda a outros sectores como a Biblioteca e o Museu.

    Nesta dcima segunda edio dOs Dias da UBI sero apresentadas ex -posies, conferncias, experincias em laboratrios, tecnologias com-putacionais e multimedia, num conjunto de iniciativas interactivas.

    A quem se destinam?Porque indispensvel preparar as crianas e os jovens para viver num

    ambiente tecnolgico, Os Dias da UBI destinam-se, em especial, a alunosdos diversos graus de ensino, num projecto pedaggico de aproximaoao meio universitrio, que mais tarde, no momento de opo por um cursosuperior, poder vir a ser de grande utilidade.

    No sentido de reforar a articulao entre a Universidade e o sector em-presarial, estes dias constituem, igualmente, uma oportunidade para queos empresrios conheam o potencial de investigao de que dispe aUBI e que lhes poder ser extraordinariamente til quer ao nvel das ac-tividades de inovao, quer no que respeita ao eventual recrutamento delicenciados para o mercado de trabalho.

    Tambm a comunidade convidada a participar nesta iniciativa, que sepretende seja o mais abrangente possvel.

    Como participar?

    O acesso dos visitantes s actividades programadas livre. No entanto,para uma melhor gesto e encaminhamento dos diferentes grupos, a or-ganizao agradece o preenchimento e envio de uma ficha de inscrio,remetida directamente s escolas.

    O programa e as fichas de inscrio encontram-se igualmente disponv eisatravs do endereo www.ubi.pt, podendo a inscrio ser efectuada on-line.

    Gabinete de Relaes Pblicas da UBI

    Os Dias da UBIA Universidade abre as portas para mostraro que melhor tem para oferecer

    Prof. Angelina Claro

    A Universidade ao Encontro da Comunidade

    Realizou-se no dia 23 de Marouma actividade denominada LAB-JUNIOR, que acolheu os alunos do4ano da Escola EB1 do Teixoso, di-namizada pela professora de Cin-cias Fsico-Qumicas, Angelina Claroe seu ncleo de estgio. A actividadecontou com a apresentao e rea-lizao de inmeras experinciasldicas, como o Pega-Monstro, oLeite Colorido, o Milagre da Trans-

    formao, o Fogo Aqutico, FazerSabo, os Jardins de Slica, o Vul-co em Erupo, a Mensagem Se-creta, a Pesca Divertida, as Bolasde Sabo ou o Catavento. Comoos nomes deixam indicar, a diversofoi garantida, pelo que a iniciativacontou com o entusiasmo, interessee participao dos pequenos Labju-niores.

    No nal, os visitantes quiseram dei-xar as suas impresses no livro devisitas do LABJUNIOR, onde se po-dem ler o que a seguir se regista.

    A visita foi divertidssima, e in-

    crvel como aprendemos tanta coisaem to pouco tempo. Obrigada pela

    oportunidade

    Catarina Gonalves, 4A

    Gostei imenso do Departamento

    Labjunior. Adorei as experincias fan-

    tsticas. Beijos do Nuno, 4A

    Esta visita foi ptima, para adquirir-

    mos alguns conhecimentos. Os pro-

    fessores eram sensacionais. Adorei!

    Espero l voltar mais vezes!

    Um abrao do Filipe Gomes, 4A

    Eu adorei ir visitar o Labjunior e di-

    verti-me imenso. Eu gostei de fazeros Pega-Monstros e a Mensagem

    Secreta. A visita foi fantstica e es-

    pero l voltar. Beijos da Eliana, 4A

    A brincar com cinciaaprende-se a srio

    LABJUNIOR ou o laboratrio para pequenotes

    Eu gostei muito de fazer as ex-

    perincias no laboratrio e gostei

    muito da experincia do vulco e do

    pega- monstros. Obrigada pela ma-

    neira carinhosa como nos explicaramtudo! Soa Dias, 4B

    Gostei muito de fazer um pouco de

    tudo, mas o que gostei mais foi a ex-

    perincia que dava as boas-vindas ao

    laboratrio. Obrigada. Barbara, 4B.

    Gostei muito das experincias

    porque eram muito engraadas e

    os professores muito simpticos e

    explicaram tudo muito bem, Patrcia

    Nogueira, 4B

    Gostei das experincias na EB23

    do Teixoso. Gostei do Jardim de S-

    lica, do Milagre da Transformao, defazer sabo, dos pega-monstros, da

    erupo vulcnica, do fogo aqutico,

    etc.

    Gostei de saber de que

    materiais eram feitas as

    experincias e gostei

    das prendas que nos

    deram! Obrigada, Joo

    Pedro de Sousa, 4B

    Ser professor ten-

    tar encontrar a melhor

    maneira de levar os alu-

    nos a aprender... Bem-

    Haja.Prof. M Puricao

    Carvalho

    Os Pega-Monstros foi uma das experincias maisemocionantes para os pequenos cientistas

    O contacto experimental essencialpara criar o gosto pela cincia

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    N O T C I A S

    O P I N I O

    O Projecto Viver a Cincia, dedicadoao tema Circuito Elctrico e Seguranacontinua a ser desenvolvido pela VicePresidente, Otlia Coelho nas escolasbsicas do Agrupamento. A iniciativa,direccionada aos alunos de ensino pr-escolar e do 4 ano de escolaridade, es-teve presente em Orjais ainda no primei-ro perodo e foi estendida aos alunosdo Teixoso e Vale Formoso no segundoperodo.

    O projecto em questo leva os alunosa contactar com a electricidade e suasutilizaes prticas no dia-a-dia. Os alu-nos envolvidos nesta iniciativa puderamaprender como se constri um circuitoelctrico, os seus constituintes, porqueacende uma lmpada, para que serveum interruptor de corrente, sempre semdescurar a segurana quando se lidacom a electricidade.

    Mas o que realmente deslumbrou ascrianas foi a casa em miniatura constru-da para concretizar as aprendizagens.Numa casa especialmente construdacom instalao elctrica para cada umadas divises, as crianas puseram emprtica os seus dotes de electricista. Fi-cou a cargo de cada um descobrir queos ligar para acender determinada luzna casa. E no modelo no faltou sequerum ribeiro de gua corrente, alimentadocom um motor elctrico e uma elica,porque a preocupao ambiental esttambm presente neste projecto.

    As crianas observam, fazem pre-vises e experimentamVerfazermanusearlevar as crianas ao mundoonde o campo elctrico no meramente

    um smbolo, mas algo sensvel.A pesquisa pode ser desenvolvida em

    sala de aula como princpio educativo,precisa ser vista, entendida e praticadacomo instrumento didctico para constru-ir conhecimento.

    Experincia signica mexer em coi-sas, ver bem o que se passa e tentarperceber. Ao mexer preciso muito cui-dado e ao ver preciso muita ateno.

    Para perceber, preciso primeiro per-guntar porqu e depois pensar um bo-cadinho. Para compreendermos todas asquestes, precisamos de conhecimentoscientcos.

    A Cincia leva-nos a compreender omundo que nos rodeia e a melhor formade a aprender experimentando e obser-vando.

    Segundo declaraes da professoraresponsvel, o projecto pretende abran-ger todos os estabelecimentos de en-sino deste Agrupamento at ao nal doano lectivo, pelo que no terceiro perodopoder ser visto nas restantes escolas eJardins de Infncia.

    Ligar e desligar circuitos, semprerespeitando as normas de segurana

    A casa modelo, onde as crianaspodem ligar e desligar a iluminao

    descoberta do circuito elctrico

    Do pr-escolar ao 4 ano todos quiseram experimentar!Sorrisos, dvidas e anseios mas fceis de ultrapassar.

    Competncias diferentes e originais...do com grande empenho, entrada noutros canais.

    Luz, cor, magia, reectem num olhar que os alumia.Que pensar e que dizer vendo tanta euforia!Experimentar, prever e inferir muito para usufruir!

    As coisas do dia-a-dia to fceis de desvendarEsto mesmo ali mo para lhes podermos pegar.

    Fios, lmpadas, uma pilha, vejam s!Engraado que um circuito, at eu j, constru s.Um brinquedo simplesmente, nunca eu tinha pensado!Que l dentro muito em pleno o circuito o comando!

    Energia, electricidade, circuito elctrico e segurana, palavras novas no meu vocabulrio, to teis, to gastas!Mas que eu antevi!O mais engraado mesmo num contraditrio de palavras, e vejam se ou no !Quando dizemos: Abre a luz! Temos que Fechar o circuito, para acender essa mesma lmpada.

    Deixemos as nossas crianas prever e inferirObservando e experimentando e deixando-as sorrir!

    Livres e soltas com a realidade na mo, o livro vem imediatamente comungando da opinio.

    Cientistas foram ou sero?Mas tudo quanto aprenderam, decerto recordaro!

    Prof. Otlia Coelho

    Nos termos do dis-posto na Lei n 147/99,de 1 de Setembro, asComisses de Pro-teco de Crianase Jovens (CPCJ) soinstituies ociais

    no judicirias com autonomia funcionalque visam promover os direitos da cri-ana e do jovem e prevenir ou por termoa situaes susceptveis de afectar a suasegurana, sade, formao, educao oudesenvolvimento integral.

    A interveno das comisses de pro-teco de crianas e jovens tem lugar

    quando no seja possvel s entidadescom competncia em matria de infnciae juventude actuar de forma adequada esuciente a remover o perigo em que seencontram.

    Muitos so os que colaboram nestamisso, de diagnstico e de acompanha-mento de crianas, evitando o abandonoescolar e ajudando a encontrar ou reen-

    contrar o caminho que muitas vezes, pelasmais diversas razes, perdem nas suas vi-das. A comisso de proteco funciona emmodalidade alargada ou restrita, doravantedesignadas, respectivamente, de comissoalargada e de comisso restrita.

    Numa viso global da CPCJ, para queesta seja mais acessvel, mais rpida enaturalmente mais objectiva, trabalha emcolaborao e rene periodicamente coma comisso alargada, testemunhando oservio efectuado.

    comisso alargada, da qual o Agrupa-mento de Escolas do Teixoso parceira,compete desenvolver aces de promoo

    dos direitos e de preveno das situaesde perigo para a criana e jovem, nome-adamente:

    - informar a comunidade sobre os direitosda criana e do jovem e sensibiliz-la paraos apoiar sempre que estes conheam es-peciais diculdades.

    - promover aces e colaborar com asentidades competentes tendo em vista

    Numa Comisso Alargada ajudam-nos muito prximo!Prof. Otlia Coelho

    A interveno dascomisses de proteco decrianas e jovens tem lugarquando no seja possvel s

    entidades com competn-cia em matria de infncia e

    juventude actuar de formaadequada e suciente a

    remover o perigo em que seencontram.

    a deteco dos factos e situaes queafectem os direitos e interesses da crianae do jovem.

    - colaborar com as entidades compe-tentes no estudo e elaborao de projec-tos inovadores no domnio da prevenoprimria dos factores de risco, bem comona constituio e funcionamento de umarede de respostas sociais adequadas.

    comisso restrita compete intervir nassituaes em que uma criana ou jovemest em perigo, nomeadamente:

    - atender e informar as pessoas que sedirigem comisso de proteco.

    - apreciar liminarmente as situaes deque a comisso de proteco tenha co-nhecimento.

    - proceder instruo dos processos.- decidir a aplicao e acompanhar e re-

    ver as medidas de promoo e proteco,com excepo da medida de conana apessoa seleccionada para adopo ou ins-tituio com vista a futura adopo.

    A CPCJ da Covilh tem vindo a desen-volver um trabalho de aproximao dascrianas e jovens, no sentido de conhecer,sentir e viver de alguma forma, as pro-blemticas que mais os afectam.

    pretenso da mesma trabalhar mais napreveno do que na reaco. Querem tra-balhar contra a ocorrncia, prevenindo!Reagir simplesmente, pode ser tarde de-mais!

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    A BECRE Lucinda Pires acolheu, nopassado dia 11 de Maro, uma acode formao promovida pela equipa doPlano de Educao Para a Sade (PES)que teve, como oradores, o Director doServio de Pediatria do Centro Hospi-talar Cova da Beira (CHCB), Dr. CarlosRodrigues e o Professor Jlio Martins doDepartamento de Cincias do Desporto(CIDES - UBI).

    A aco intitulada Palestra Pr-Ldicode Educao Para a Sade e Estilos deVida Saudveis visou transmitir aos jo-vens e suas famlias valores desportivos,

    sociais e ambientais e fomentar hbitosde vida activa e saudvel.Segundo os oradores, hoje em dia, o

    maior problema de sade reversvel nomundo o abuso de dietas hiper-calri-cas e comportamentos sedentrios queproduz uma combinao explosiva nasade dos jovens de hoje.

    A ideia promover hbitos de activi-dade fsica regular, diminuindo as ac-tividades sedentrias, ao mesmo tempoque se alteram os maus hbitos alimen-tares. Pretende-se diminuir a prevalnciada obesidade e melhorar a qualidade devida dos nossos jovens no presente etambm no futuro.

    Aos pais e encarregados de educaocabe, em primeiro lugar, o dever de aju-

    dar os lhos a tomar conscincia dissomesmo.

    Esta sesso inicialmente destinada aos68 encarregados de educao dos alunosdo 5 ano, contou com 32 encarregadospresentes, dos quais apenas 5 se zeram

    No nal, um gesto de reconhecimentoaos conferencistas

    acompanhar dos seus educandos.Apesar do reduzido nmero de pre-

    sentes, as professoras da equipa PESregistaram o interesse dos presentesnos temas abordados. As mesmas, e apropsito dos ilustres convidados, decla-raram: so, neste momento, as pessoascom quem contamos, que queremos

    ouvir e que esto aqui, especicamentepara nos ajudar a ultrapassar estas bar-reiras. Quando pensamos isto no para mim no esqueamos o velho dita-do No te rias do mal do vizinho que oteu vem a caminho.

    N O T C I A S

    No passado dia 4 de Fevereiro, foi convi-dada da nossa escola a Dra. Marta Alada,tcnica da Resistrela, a empresa de trata-mento de resduos da nossa regio. Estavisita teve como objectivo fazer uma apre-sentao no sentido de alertar e sensibili-zar os alunos para a importncia da recicla-gem.

    A apresentao incidiu na reciclagem nasnossas casas e locais de trabalho, expli-cao sobre todo o circuito dos lixos e re-sduos desde as nossas casas at centralde compostagem (onde so reaproveitadostodos os materiais reciclveis sendo os res-tantes encaminhados para o aterro sani-trio) e ainda uma demonstrao de como feita a recolha selectiva de resduos.

    Esta actividade foi dirigida a todas as tur-mas de 5 e 6 anos e turma PIEF des-ta escola e foi dinamizada pelas docentesRosrio Santos, Isabel Amaral, Ana SoaRodrigues e Beatriz Barata.

    A comunicao dividiu-se em trs mo-mentos: num primeiro momento, o visiona-mento de um lme sobre o funcionamentoda Central de Compostagem Resistrela;

    seguidamente foi mostrado um lme ldi-co-didctico sobre a importncia da recicla-gem: Capuchinho Vermelho dos TemposModernos; por m, umpowerpointsobre oscircuitos dos lixos e resduos desde a sadadas nossas casas at voltarem a entrar aoserem adquiridos nos postos de venda.

    As sesses teveram a durao de cercade uma hora e vinte para duas turmas decada vez. A comunicao ocupou toda amanh, desde as 9.30 s 13.30.

    Todas as turmas se mostraram interes-sadas, empenhadas e concentradas. Osalunos colocaram questes pertinentes emantiveram-se bem comportadas. Os alu-nos caram sensibilizados e perceberamquo importante a compreenso deste

    tema para ajudar a melhorar no futuro oambiente de todos ns.

    No nal da actividade as organizadorasagradeceram a simpatia e a disponibilidadeda Dra. Marta Alada. As docentes IsabelAmaral e Ana Soa Rodrigues ofereceram,em nome da escola, um bonito arranjo deores feito de papel de jornal/revistas, gar-rafas de plstico e arame.

    Para onde vai o nosso lixo?Reciclagem / Compostagem / Recolha Selectiva

    Sedentarismo e m alimentao

    condicionam geraes futuras

    O Campeonato de Jogos Matemti-cos, que registou neste ano lectivo asua quinta edio, uma competioa nvel nacional, que engloba um con- junto de jogos matemticos distribu-dos pelos vrios ciclos de ensino. Parao 2 Ciclo os jogos KONANE, OURI eHEX e para o 3 Ciclo os jogos OURI,HEX e RASTROS. Esta edio teve aparticularidade de a nal se realizar naUniversidade da Beira Interior (UBI) naCovilh.

    O Campeonato Nacional de JogosMatemticos uma iniciativa desen-volvida em parceria com a AssociaoLudus e a Sociedade Portuguesa de

    Matemtica e tem apoio do Museu deCincia da Universidade de Lisboa edo Programa Cincia Viva.

    A nossa escola associou-se a estainiciativa contando com o empenho demuitos dos nossos alunos.

    Para o efeito realizou-se no dia 11 deMaro um campeonato a nvel de es-cola para apurar os representantes nafase nal. Participaram dois alunos decada turma por cada um dos jogos.

    Os vencedores foram CatarinaMendes Vaz do 6 A (KONANE), AnaCarolina Fazendeiro do 6 C (OURI 2ciclo), Jessica Ins Fonseca do 6 C(HEX 2 ciclo), Joo Canrio do 7 A(OURI 3 ciclo), Nicole Geraldes do 8

    A (HEX 3 ciclo) e Lus Afonso do 8A(RASTOS).

    No dia 13 de Maro, realizou-se anal nacional, contando com a partici-pao de 1500 alunos e 277 escolas.Os nossos representantes tiveram umbom desempenho e trouxeram na suabagagem uma experincia que prova

    que a Matemtica pode ser apetecvele fcil de apreciar.

    Cartaz da nal nacional do5 Campeonato de Jogos

    Matemticos

    Matemtica para multides

    1500 jovens reunidos para jogar... com a Matemtica!

    A Escola sede do Agrupamento aco-

    lheu, no passado dia 26 de Maro maisuma edio do Canguru Matemtico.

    AAssociao Canguru sem Fronteiras uma associao de carcter internacio-nal que junta personalidades do mundoda Matemtica de diversos pases. Oseu objectivo promover a divulgaoda Matemtica elementar por todos osmeios ao seu alcance e, em particular,pela organizao de um concurso queter lugar no mesmo dia em todos ospases participantes. Pretende-se, as-sim, estimular e motivar o maior nmeropossvel de alunos para a Matemtica e um complemento a outras actividades,tais como competies e olimpadas.Em Portugal. a organizao deste con-

    curso est a cargo do Departamento deMatemtica da Faculdade de Cincias eTecnologia da Universidade de Coimbracom o apoio da Sociedade Portuguesade Matemtica.

    O Concurso Canguru Matemticocontribui para a popularizao e pro-moo da Matemtica nos jovens. O con-curso pretende atrair o mximo nmero

    de alunos sem pretender seleccionar os

    alunos a nvel nacional nem compararos resultados com os diversos pases. OConcurso para TODOS os alunos e no apenas para os que tiverem melhoresnotas.

    So objectivos desta actividade esti-mular o gosto e o estudo pela Matemti-ca, e atrair os alunos que tm medo dadisciplina de Matemtica, permitindo queestes descubram o seu lado ldico.

    O concurso consiste numa nica pro-va: no existe nenhuma seleco prvianem existe uma prova nal. Existem cin-co nveis, de acordo com as idades dosalunos. A prova consiste num question-rio de escolha mltipla de cerca de trintaquestes de diculdade crescente.

    Foi com agrado que mais uma vezregistamos uma adeso signicativa dosnossos alunos a esta actividade, umavez que participaram nela cerca de 150alunos.

    Em prximas edies deste jornal ire-mos informar acerca dos resultados ob-tidos.

    Matemtica

    ldica com o Canguru

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    1 MedidaPropomos que em todos os agrupamentos de escolas sejam colocadas equipas

    pluridisciplinares compostas por Nutricionistas, Psiclogos e Assistentes Sociaispara que se possam prevenir e despistar precocemente desvios alimentares; de-senvolver gabinetes de apoio e aconselhamento e acompanhamento aos encar-regados de educao e comunidade educativa em geral.

    Relativamente primeira medida, necessrio e urgente que se tomem medidasde formas de alimentao saudvel adequadas a cada faixa etria e modo de vida,incutir bons hbitos alimentares e aumentar a oferta de solues saudveis e aoalcance de todos, capazes de acabar com os excessos e distrbios alimentares(obesidade, anorexia, bulimia) principais problemas das sociedades modernas e doconsumismo pouco esclarecido.

    A maioria das pessoas come mal. Uns comem em demasia, outros morrem defome, cometendo-se erros alimentares gravssimos que contribuem para o apa-recimento de doenas como a diabetes tipo II (primeira causa de amputaes ecegueira), doenas cardiovasculares (primeira causa de morte em Portugal) e pro-blemas psicolgicos e sociais (auto-estima, isolamento social, etc.)

    O trabalho de equipas de especialistas (Nutricionista, Psiclogo e Assistente So-cial) nas comunidades escolares permitir a preveno, despiste e interveno dedesvios alimentares, problemas psicolgicos e sociais (auto-estima, isolamentosocial, entre outros). Estas equipas ajudaro crianas, adolescentes e jovens amelhorarem a sua auto-estima, sade e desempenho escolar.

    Estas equipas promovero junto dos alunos, encarregados de educao e comu-nidade escolar em geral, bons hbitos e prticas alimentares e actuaro atempada-mente contribuindo assim, para a reduo dos custos das despesas com a sade,

    em medicamentos e internamentos hospitalares.2 Medida

    Propomos que a Assembleia da Repblica (principal rgo legislador) elaborelegislao, que efectivamente regulamente a publicidade dirigida a crianas e ado-lescentes.

    So necessrias leis que regulamentem os mercados da moda infantil/juvenil ealimentao, pois ns, os jovens adolescentes somos facilmente atrados por esta.Pensamos ser necessrio e urgente, impedir que os actuais padres de belezavendidos por campanhas publicitrias agressivas e sem princpios ticos conti-nuem a fazer vtimas entre os jovens e adolescentes.

    Pensamos que os publicitrios, engenhosos e criativos como so, facilmenteconseguiro substituir as formas de publicidade enganosa por publicidade de ummundo real e moderno, capaz de nos ajudar a ser mais felizes e saudveis.

    3 MedidaPropomos que todos os ginsios e locais onde se pratica desporto, semelhana

    do que propusemos para as escolas, tenham obrigatoriamente equipas especializa-das em nutrio para que todos os jovens que pratiquem desporto de competio,

    como passatempo ou como forma de optimizar a sua sade e a sua esttica sejamnutricionalmente acompanhados, a m de se prevenirem desequilbrios nutricionaisgraves e se promova um crescimento e desenvolvimento saudvel.

    A importncia de uma alimentao adequada um facto conhecido no mundodo desporto mas muito negligenciado, levando a prticas alimentares erradas ou utilizao de preparaes comerciais de interesse relativo e duvidoso, pelo que, necessrio fazer um acompanhamento disciplinado junto dos desportistas.

    A comisso eleitoral

    Propostas dos deputados da EB2/3 do Teixosoao Parlamento dos Jovens

    A Escola EB 2/3 do Teixoso esteve,pela segunda vez, representada na Ses-so Distrital do Parlamento dos Jovensdo Ensino Bsico, que decorreu no dia 2de Fevereiro em Castelo Branco.A delegao era composta por 4 alunosdo 6C, Pedro Coelho, Clia Pais, Js-sica Fonseca e Ana Carolina.

    A mesa desta Sesso Distrital foi pre-

    sidida pelo deputado da Assembleia daRepblica, Ribeiro Cristvo.

    Os jovens deputados tiveram umaboa prestao graas ao empenho e dis-ciplina que revelaram, no s na sesso,como tambm na preparao do tema,realizada na escola sob a orientao esuperviso dos professores do Departa-mento de Cincias Sociais e Humanas.Embora a escola no fosse eleita, os jo-vens deputados apresentaram moesmuito interessantes, revelando grandeempenho e participao nos trabalhosda sesso distrital, o que lhes mereceurasgados elogios por parte de vrias en-tidades presentes na sesso, nomeada-mente do Presidente da Mesa, Ribeiro

    Cristvo.O debate, subordinado ao tema Ali-mentao e Sade, decorreu de formaviva e entusistica e promoveu valoresde cidadania, responsabilidade e espritocrtico. Os envolvidos no entanto, mani-festaram alguma insatisfao perante in-teresses que caram patentes de formaimplcita e explcita por parte de algumasescolas, refere a professora coordena-dora do projecto. Dado que os resultadosnais, ou seja, o projecto de recomenda-o que ser apresentado na SessoNacional do Parlamento dos Jovens naAssembleia da Repblica foram condi-

    cionados, aparentemente, por acordosou jogos de bastidores entre algumasdessas escolas, acrescenta.

    Assim, segundo professores e alunos,os objectivos desta iniciativa promovidapela Assembleia da Repblica caramcomprometidos, atendendo construoarticial do resultado nal e no apenasa expresso da verdade das moes

    apresentadas e desempenho na sessoplenria.

    Contudo, todos os intervenientes con-sideram que o balano desta participa-o positivo, pois a escola deu opor-tunidade aos alunos de conviverem comos seus pares, de exercitar em certamedida as regras da democracia e dese enriquecerem atravs da experinciae do debate, desenvolvendo assim assuas capacidades de argumentao e deoratria. Valores estes enraizados numasociedade plural e democrtica que re-quer na sua essncia cidados respon-sveis, actuantes e actores cvicos noscontextos que habitam.

    A iniciativa levada a cabo pela Assem-bleia da Repblica, foi considerada comosendo louvvel, nomeadamente no queconcerne pertinncia do tema escolhi-do, levando jovens de diferentes idadesa questionarem-se e a debater um temato actual para o desenvolvimento depopulaes saudveis. Estes temasdevem ser objecto de grande reexodentro da escola e tornados pblicos eindispensveis a todos os elementos dacomunidade, dada a relao indissoci-vel entre alimentao, sade, educaoe longevidade, atributos mais que suci-entes para fazer desta temtica um valora promover.

    Segunda-feira, 12 de Janeiro, a nossa

    escola foi mais uma vez honrada com apresena do Sr. Deputado, Antnio Ri-beiro Cristvo, Deputado pelo Crculode Castelo Branco, que nos esclareceusobre o funcionamento da Assembleiada Repblica e connosco conversou so-bre o funcionamento da Assembleia daRepblica e sobre tema Alimentao eSade e, mais especicamente, sobreestilos de vida saudvel; hbitos alimen-tares, individuais e comunitrios; bem-estar e equilbrio de vida; segurana ali-mentar; actividade fsica e perturbaesdo comportamento alimentar.

    O debate decorrereu entre as 14h30me as 17:00, na Becre.

    Estiveram presentes todos os candida-

    tos a deputados Sesso Escolar e alu-nos interessados no debate.Para alguns alunos foi a primeira opor-

    tunidade, que tiveram de contactar di-

    rectamente com um deputado. Os par-

    ticipantes colocaram questes sobre otema em debate e particularmente sobrea Assembleia da Repblica e seu funcio-namento.

    Maria Valente, 6C

    Ribeiro Cristvo

    N O T C I A S

    Deputado debate com jovenscandidatos ao cargo

    Sesso distrital comamargo de boca

    O deputado Pedro Coelho apresenta no Parlamento dos Jovensas medidas aprovadas em sesso escolar

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    E N T R E V I S T A

    P: Micael, o que te despertou o inte-resse por este desporto?R: Comecei muito novo a pensar nestaactividade. O Presidente da Junta deFreguesia de Vale Formoso, ArmnioMatias, que tambm o treinador doClube Desportivo e Cultural de Vale For-

    moso, procurou, desde sempre, iniciaros jovens no desporto. Desde os 6 anosde idade que os levava para a Serra daEstrela para esquiar. Aos poucos, foramsaindo alguns, cando apenas eu e outrocolega. Quando z dez anos, levou-me aomeu primeiro Campeonato, o Campeo-nato de Borrufa, em Ordino, Andorra. E,a partir da, nunca mais parei.

    P: Comeaste aos dez anos. Tens de-zassete. Como se foi desenvolvendoesta actividade durante este tempo?

    R: Foi-se desenvolvendo com a realiza-o de vrias provas e muitos treinos.Os treinos realizavam-se em diferen-tes locais: Serra da Estrela (quando ascondies climatricas o permitiam),Skiparque (Manteigas) e, nalguns ns-de-semana, em Candachu, Espanha. Aolongo destes anos, tanto as provas comoos treinos foram sendo cada vez maisfrequentes.

    P: Em que locais decorreram as tuasprovas:R: Ordino, Soldeu e Pas de La Casa emAndorra, em Espanha, nas localidades

    de Baquera Bret e Canduchu, na Sua,em St.Moritz, em Itlia, em Valle Orina enos Alpes franceses.

    P: Destas provas, quais as mais im-portantes?R: Todas as provas acima referidas so in-ternacionais, excepo da de St.Moritz,que foi nacional, ou seja, foi uma com-petio portuguesa feita naquela locali-dade, por ausncia de condies aquiem Portugal. Por isso, todas as provastiveram muita importncia porque snessas que posso obter pontos para meclassicar para os Jogos Olmpicos.Destas provas, as que mais gostei foramas realizadas em Andorra e Sua. EmAndorra, porque recebemos um balde

    de 20l cheio de chupas-chupas, o quefoi bastante engraado. Na Suia porquesubi ao pdio vrias vezes, entre elas,trs vezes no primeiro lugar e duas nosegundo. De todas elas, tenho meda-lhas e taas. Em competies internacio-nais, o meu melhor desempenho foi um11 lugar em cerca de sessenta atletas,numa pista muito difcil, em Candachu,Andorra.

    P: Nunca pensaste nos riscos?R: Muitas vezes mas o gosto era supe-

    Rubrica com superviso da professora Graa Craveiro

    O aluno Micael Ferreira Florn-cio, de 17 anos, residente emVale Formoso esteve, at ao msde Fevereiro, a tentar alcanarpontos sucientes para poder

    competir nos Jogos Olmpicosde Inverno, de 2010, em Vancou-ver, no Canad, na modalidade

    de Esqui Alpino, especica-mente, Slalon (distncia de 400a 500m) e Slalon Gigante (dis-tncia de 2,5km). Contudo, umagrave leso no joelho esquerdoimpediu-o de concretizar estesonho. Vamos saber um poucomais sobre este atleta.

    rior a tudo isso. E,quando assim,no h nada quenos impea.P: Quando estsprecisamente nomomento da par-tida, como te sen-tes?R: Sinto-me commedo e muito ner-voso. Tenho receioque corra mal, decair, de fazer ummau tempo e de

    no conseguir ob-ter qualquer pon-tuao. A partir domomento que inicioa descida, s pensona prxima porta(bandeira) j que tudo to rpido queno tenho tempopara mais nada.

    P: Quando te le-sionaste estavas,no ranking na-cional, nos trsprimeiros lugares.Conta-nos como aconteceu essa lesoe as consequncias que teve, tantosicamente como nas competies.

    R: A leso aconteceu em Baquera Bret,em Espanha, numa competio interna-cional. Estava a fazer Slalon Gigante eca ao passar uma porta. De imediato,senti fortes dores no joelho e no ombroesquerdos. Pedi ajuda aos vericadoresda pista para me ajudarem a tirar os es-quis e, quando me levantei e tentei cal-los, novamente, veriquei que no eracapaz de o fazer. Tive de sair de macada pista. As provas, para mim, tinhamacabado nesse dia. No dia 14 de Feve-

    reiro. No s nesta prova, mas sim, paratodas as provas desta poca.

    P: Que balao fazes destes anos emcima de uns esquis?R: Recomendo este desporto a todosporque uma actividade que apresentavrias disciplinas (Esqui Alpino, EsquiNrdico, Esqui Spinning, Esqui de Fun-do, Cross Country, Free Raid), todas elaspraticadas ao ar livre, em plena Natureza,com vrias temperaturas e muita adrena-lina. Pessoalmente, ganhei conhecimen-tos, tanto tcnicos como culturais ao ter aoportunidade de conhecer outros locais eoutras gentes.

    O esqui um desporto que exige disponibilidadepara viajar e muito recompensador pelo

    contacto com a natureza

    Bruno Castro,Henrique Antunes,Simo Saraiva, 8A

    A partir do momento que inicio a descida,

    s penso na prxima porta

    O P I N I O

    A adolescncia considerada,por muitos au-tores, como umperodo natural-mente depressivotal a relao en-tre as alteraes

    de humor e esta fase do desenvolvimen-to. Deste modo, consiste num processo

    dinmico coincidente com um perodo deprofundas alteraes aos mais diversosnveis.

    Na adolescncia, atendendo s carac-tersticas dos jovens, todo o processoque conduz ao suicdio pode ser muitocurto. Assim, do ponto de vista psicolgi-co, o adolescente predominantementeimpulsivo, instvel e imaturamente emo-

    tivo, vivendo em constante desequilbrioe em pleno conito. Isto , tanto em casa,como na escola, coloca sempre o cora-o frente da razo e age impulsiva-mente, tornando esta fase da vida maissusceptvel para a gerao de compor-tamentos suicidrios. Neste sentido, osmotivos que podem levar o jovem ado-lescente a cometer ou tentar esses actossuicidas podem ser, entre outros: ruptu-

    ras amorosas, baixo rendimento escolar,pai(s) alcolico(s), discusses familiarese conitos de geraes, uso de lcoole drogas, crises existenciais e baixatolerncia frustrao.

    Paralelamente, do ponto de vista epi-demiolgico, o suicdio em Portugal cor-responde segunda causa de morte nafaixa etria entre os 15 e os 25 anos de

    O suicdio em Por-

    tugal corresponde

    segunda causa de

    morte na faixa etria

    entre os 15 e os 25

    anos de idade, comtendncia a aumen-

    tar gradativamente

    ao longo dos anos.

    O Suicdio na Adolescnciaidade, com tendncia a aumentar gradati-

    vamente ao longo dos anos. Deste modo,

    este facto vai de encontro aos resulta-

    dos obtidos pela Organizao Mundial

    Sade, em que o suicdio corresponde

    a cerca de metade das mortes violentas

    que todos os anos ocorrem no Mundo, o

    que, traduzido em nmeros, representa

    quase um milho de mortes por ano.

    Desta forma, torna-se fundamental que

    Pais, Professores e outros Educadores

    estejam atentos para este agelo/epi-

    demia, no sentido de se envolverem

    mais activamente no processo de desen-

    volvimento dos jovens, de forma a acom-

    panhar e despistar os sinais de alerta su-

    pra referidos.

    Pres. Associao de PaisFrancisco Farias

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    A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o8

    R e p o r t a g e m

    O Agrupamento promove o ensino daLngua Portuguesa no 1 ciclo, atravsde formao contnua aos docentes.

    Tendo em conta que os resultados ob-tidos em investigaes nacionais e inter-nacionais revelam a iliteracia dos alunosportugueses, a fragilidade da aprendiza-gem da Lngua Materna e, concomitan-temente, do seu ensino, o Agrupamentode Escolas do Teixoso, semelhana demuitos outros a nvel nacional, decidiuimplementar, neste ano lectivo, o Pro-grama Nacional de Ensino do Portuguspara o 1 ciclo do Ensino Bsico (PNEP),para que os docentes possam responderecazmente a alguns dos desaos comque se deparam.

    O Projecto est a ser desenvolvido, nasescolas de Teixoso e Verdelhos. Cabe formadora Ana Cristina Catalo, docentedo 1CEB, em estreita colaborao e sobsuperviso do ncleo regional de forma-o da Escola Superior de Educao deCastelo Branco, implementar a referidaformao aos docentes envolvidos noprograma.

    Este programa tem como nalidadeessencial melhorar a qualidade do en-sino da Lngua Portuguesa, partindo do

    pressuposto que um bom domnio dalngua se correlaciona directamente como sucesso nas diferentes reas curricu-lares, com a integrao social e, conse-quentemente, com o exerccio de umacidadania activa.

    O Plano de Formao est estrutu-rado em doze sesses tericas e dozesesses prticas, repartidas por quatrodomnios temticos: a utilizao das Tec-nologias de Informao e Comunicao,como recurso de aprendizagem da ln-gua; o Desenvolvimento da LinguagemOral; o Ensino da Leitura e o Ensino da

    Expresso Escrita.As estratgias utilizadas nas aulas, do

    1 ao 4 anos de escolaridade, tm pro-porcionado o desenvolvimento de com-petncias no mbito da lngua maternae assentam em propostas renovadas einovadoras. Apesar do carcter ldicoque muitas vezes apresentam, sendousual ouvir alguns alunos proferir que abrincar tambm se aprende, as estrat-

    gias assentam na ide-ia de que o ensino nodeve ser infantilizadoe que o facilitismo nofavorece o crescimen-to de ningum.

    Quanto aos alunos,que acolhem as aulasPNEP com bastanteentusiasmo, referem-se s mesmas comoas aulas dos dois pro-fessores.

    O caminho faz-secaminhando e, porisso, em jeito de ba-lano, espera-se quea formao tenhareexos no sucessodos alunos e que rapi-damente se invertamos resultados poucofavorveis, no queconcerne ao uso dalngua.

    Ser um professor competente actu-almente no o mesmo que h algunsanos atrs, na medida em que as exign-cias da prosso so outras.

    As mudanas sociais, tecnolgicas,cientcas e culturais, que acontecem a

    uma velocidade meterica, exigem aoprofessor a actualizao permanente desaberes e a renovao das prticas pe-daggicas. Ao saberfazer exigido paraensinar, h uns anos atrs, acrescenta-ram-se actualmente, outros saberes, ou-tras qualidades pedaggicas, outros sa-ber-fazer aos quais urge dar respostas.

    As novas tecnologias so postas ao servio daaprendizagem nas aulas PNEP. Em Verdelhos,

    as crianas descobriram o ttulo da histriaO Nabo Giganteatravs de um puzzle.

    Aps a audio da verso da histria da Gata Borralheira, de Sophia deMello Breyner, as crianas deste grupo preencheram um cartaz onde

    estabeleceram as diferenas entre a histria tradicional e a histria ouvida.

    Os alunos do 2 ano desenvolveram a conscinciafonmica e silbica. Segmentaram palavras em

    slabas e inverteram a ordem das mesmas,criando outras palavras.

    Este programa temcomo nalidadeessencial melhorar aqualidade do ensinoda Lngua Portugue-sa, partindo do pres-

    suposto que um bomdomnio da lngua secorrelaciona directa-mente com o sucessonas diferentes reascurriculares, com aintegrao social e,consequentemente,com o exerccio deuma cidadania activa.

    As estratgias assen-tam na ideia de que

    o ensino no deve ser

    infantilizado e que o

    facilitismo no favo-

    rece o crescimento

    de ningum.

    Agrupamento Promove a Qualidade do Ensino

    na Lngua Portuguesa

    Na tentativa de ultrapassar diculdades no ensino da lngua Materna

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    E n t r e v i s t a

    P: Sabe que a nossa colega est numa

    cadeira de rodas e no se pode movi-mentar sozinha?R: Sei, sim. Tive j ocasio de conhecera vossa colega e sei que tem essa dicul-dade de mobilidade, porque deciente.Tenho conhecimento disso.

    P: Conhece a Escola Bsica 1 do Tei-xoso?R: Conheo bem a escola primria doTeixoso. Tivmos recentemente ocasiode a requalicar e adaptar, nomeada-mente as entradas das salas de aulascom a colocao de rampas para a Jo-ana e outros alunos com diculdade demobilidade.

    P: A Joana trazida de txi at es-cola. Acha que entra e sai vontade?R: Julgamos que h uma diculdadena entrada do txi no recinto escolar.H duas solues possveis. Uma poronde tem entrado, pelo porto que caao lado da cantina da escola e que temservio de acesso para o txi. Contudo,achamos que no a melhor soluo.A melhor entrada, para ns, a entradaprincipal da escola e, por isso, vamosrepar-la. Esse porto vai ser dotado deuma rampa de acesso larga que permitaa entrada de cadeiras de roda e veculos.Ainda est em fase de obras mas vamosreparar e planear a entrada do txi quetransporta a Joana de acordo com a mo-bilidade dela.

    P: No espao da escola, o que sepode fazer para melhorar o acesso atodos os espaos; salas, biblioteca,refeitrio?R: Muito bem, uma pergunta interes-sante. Relativamente s salas de aula

    j mencionei e julgo que esto servidascom rampas. Quanto biblioteca, julgoque no tem rampas. Por isso vamoscri-las, idnticas s que esto no edif-cio principal.Relativamente ao refeitrio da escola mais difcil, mas iro ser feitas obras. Va-mos fazer um passeio na parte de trse nessa altura faremos uma rampa deacesso. Portanto, o Presidente da Juntaest atento a isso e, em conversa com osprofessores, iremos resolver isso, para aJoana e outros alunos que possam ne-cessitar. um trabalho a ser feito poste-riormente.

    P: Quanto aos acessos na localidade,como sejam acessos a servios exis-tentes ou na rua, acha que est tudoresolvido?R: No, no est tudo resolvido. Huma parte que est resolvida. Falamosaqui, de todos os servios pblicos queexigem que estejam servidos com aces-sibilidades para pessoas de mobilidadereduzida, por forma a que todos os quese encontram nessa situao possamter acesso a esses locais. Mas isso umtrabalho longo, que no pode ser feitode um dia para o outro. Vamos, por isso,procurando resolver caso a caso, atchegarmos ao momento em que todos osservios e todos os passeios - porque ospasseios tambm so importantes paraas pessoas circularem - estejam prepara-

    dos para cadeiras de rodas e carrinhosde beb. Por isso, a Junta de Freguesiae, nomeadamente o Presidente, estatenta e vai resolvendo caso a caso.

    P: Conhece a realidade das habitaesonde as pessoas moram?R: Conheo sim e julgo at que estaspessoas deviam viver - e na ausncia deelevadores - no rs-do-cho, por forma afacilitar a entrada para as habitaes. Osprdios deviam ter rampas de acesso,todos os prdios de construo recente.No Teixoso temos os prdios novos quej prevm esta soluo mas ainda temosmuitos prdios antigos onde no pos-svel pessoas com decincias motorasviverem porque no tm condies, nem

    para subir as escadas, nem h elevador.

    P: Poder, a Junta de Freguesia, me-lhorar a qualidade de vida destas cri-anas dentro da escola?R: obrigao da Junta de Freguesiaestar atenta e melhorar as condiesde vida destas crianas e de todas, masem especial destas. A Junta est atenta

    As questes de mobilidade de pessoas com decncias motoras preocupam as crianas do 3 B da EB1 do Teixoso que

    convivem diariamente com uma colega em cadeira de rodas. A entrevista ao Presidente da Junta, sr. Carlos Mendes, umtrabalho de reexo sobre questes de acessibilidade por resolver na escola e na vila.

    entrevista: 3B

    entrevistador: Diogo Saraiva

    obrigao da Junta de Freguesia estar atenta emelhorar as condies de vida das crianas

    Est includa no 3B uma aluna mul-tideciente portadora de paralisia ce-rebral, tetraparsia espstica (formadistnica) com algum dce de viso eaudio.

    Esta aluna reavaliada periodica-mente pelo Centro de Paralisia Cerebralde Coimbra, entidade que acompanha oseu desenvolvimento, dando indicaesaos pais e docentes para intervirem deforma mais adequada na sua educao.Avalia tambm, as necessidades dereajuste dos equipamentos ortopdicose outros, indispensveis ao seu cresci-mento.

    Os equipamentos mais usados nestasaces, que obrigatoriamente tm deser prescritos por tcnico credenciado,so, por exemplo: um estabilizador parase manter na posio vertical, (estruturaem madeira e metal que a sustentam e acondiciona a manter uma posio erec-ta); cadeira de rodas com adaptaese cintos de segurana para se poderdeslocar, mas sempre com ajuda de um

    terceiro; uma mesa adaptada para reali-zar pequenas actividades e brincar; uma cadeira para poder tomar banho maisconfortavelmente

    Duas manhs por semana, desloca-se ao Centro Hospitalar Cova da Beirapara beneciar de sesses de siotera-pia e terapia ocupacional, com o objec-tivo de vir a desenvolver movimentosmais amplos e autnomos.

    Devido a todos os condicionalis-mos inerentes aos seus problemas uma criana totalmente dependente,necessita de um acompanhamento eapoio constante do adulto para rea-lizar todas as aces da vida diriaque se prendem por exemplo, com aalimentao higiene e vesturio, entreoutras.

    Rodeiam-na um conjunto de tcni-cos e equipamentos, elementos indis-pensveis a seu desenvolvimento har-monioso e a uma melhoria das suascondies de vida, tanto na escolacomo em casa.

    e, em conversa com os professores temvindo a encontrar solues para que elasse possam movimentar sem obstculos.As rampas de acesso so fundamentais,a entrada do txi fundamental, os pas-seios que circundam a escola, impor-tante que tenham estas rampas de aces-so. Portanto, h um conjunto de medidasque a Junta de Freguesia apoia e tudofar para que a Joana e estas crianascom decincia se sintam integradas nonosso meio.A Junta de Freguesia, no que toca s

    acessibilidades e, nomeadamente mo-bilidade de pessoas decientes destafreguesia, tem procurado corresponders exigncias postas. Naturalmente queas obras de requalicao que estamosa efectuar nesta freguesia j contemplamos passeios com rampas e devemos evi-tar que nesses passeios sejam colocadasrvores. No somos contra as rvores,como evidente, as rvores devem exis-tir, mas os passeios devem servir para aspessoas circular.Estamos atentos.

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    O computadorMagalhes, dis-tribudo com doissistemas operati-vos, o conhecidoWindows XP ; e a

    distribuio Linux, 100% made in Portu-gal, Caixa Mgica.

    O Magalhesno um computadorportugus, como muitas vezes se tentafazer crer, um irmo do computadorClassmate PC produzido pela Intel paradiversos pases.

    O que torna o nosso Magalhesdife-rente do Classmate PC, para alm dascores e do logtipo, sua montagemque feita em Portugal e a incluso decentenas de aplicaes educativas.

    Desde o seu lanamento, tem sido alvode vrias crticas e poucas delas foramconstrutivas. Saltou a rolha, quando umdeputado encontrou alguns erros numprograma, o GCompris, instalado noMagalhes. O Ministrio da Educaotentou resolver o problema pela raiz,desinstalar (remover) o programa docomputador. A Caixa Mgica, respons-vel pela incluso do Linux no Magalhese por todo o software nele existente,lamentou o sucedido, mas informou queo programa automaticamente actua-lizado, desde que o computador estejaligado Internet. Teoricamente na alturaem que o caso foi conhecido, alguns doserros j estariam corrigidos.

    No podemos admitir que haja er-ros, muito menos em material educa-

    tivo, mas temos de ter em ateno queo Linux tem, segundo a Caixa Mgica,1136 aplicaes instaladas, e quase to-das, se no mesmo todas, foram cria-das e mantidas por programadores quenada ganham, nanceiramente (mesmoque teoricamente), com este tipo detrabalhos. Este acontecimento, foi umaverdadeira machadada nas aspiraese na imagem da Caixa Mgica, que nose dever voltar a repetir no futuro, casopretenda que as crianas comecema utilizar o Linux em alternativa aoWindows.

    Caso pretenda solucionar este pro-blema:

    O P I N I O

    Visite o portal da escola (www.eb23-teixoso.rcts.pt) onde encontrar umahiperligao para o manual criado peloMinistrio da Educao para remover oGCompris;

    Em breve estar disponvel na escolasede do Agrupamento, uma Pen Drivecom as correces necessrias;

    Ligue o computador; entre no sistemaoperativo Linux Caixa Mgica; ligue-se Internet e aguarde uns instantes. No seir aperceber de nada a no ser a cor-reco dos erros.

    Se for um Encarregado de Educaocom alguma disponibilidade, pode sen-tar-se ao lado do seu educando e lanar-lhe o desao de procurar os erros.

    O GCompris agrega um conjunto de

    Prof. Anselmo Pinheiro

    O Magalhes no um computadorportugus, como mui-tas vezes se tentafazer crer, um irmodo computadorClassmate PCproduzido pela Intelpara diversos pases.

    jogos (cerca de 80) pensados para cri-anas pr-alfabetizadas e em inciode alfabetizao que permitem treinarcompetncias de memorizao, clculomental, raciocnio lgico e introduoao manuseamento do computador. Desalientar que desenvolvido por comu-nidades de programadores, em todo omundo, sob licena GPL (licena opensource). gratuito na verso Linux esimbolicamente pago para Windows (osprogramadores dizem que uma formade estimular o uso do Linux). Sendo de-senvolvido por uma enorme comunidadeopen source, signica que est constan-temente a ser actualizado.

    Os erros do Magalhes

    A turma do 6C organizou um casa-mento como desle de Carnaval que

    deslou pelas ruas do Teixoso na

    manh de 20 de Fevereiro. A activi-dade, no mbito da disciplina de rea-Projecto (AP), ilustrou o tema da edu-cao ambiental. Utilizmos diversosmateriais tais como rolhas, garrafas,papel reciclado, cai-xas, diversas cpsu-las de caf, jornais,

    sacos de plstico e depapelo, botes, al-godo, conchas, ra,

    etc., declararam osalunos da turma orga-nizadora.

    No casamento esti-veram presentes to-das as personagens;desde o noivo, noivae um simptico padre,passando pelos pa-drinhos, at aos tios e

    primos mais distantes,todos impecavelmentevestidos a rigor comdesperdcios. Contouainda com a participa-o das crianas do

    Jardim de Infncia do Teixoso e dasprofessoras de AP Fernanda Oliveirae Beatriz Barata, Isabel Meireles deEVT e Soa Mendes do Conselho

    Executivo.Por questes de segurana, todo o

    cortejo foi escoltado pela GNR do Tei-

    xoso.

    Num casamento que se preze h sempreuma foto-famlia

    Casamento ecolgico desla no

    Carnaval do Teixoso

    Projecto do 6C apadrinhou a cerimnia

    N O T C I A S

    Foi com esprito de aventura que osalunos dos 1 e 2 anos da Escola E.B.1de Teixoso terminaram a actividade lec-tiva do 2 Perodo. A iniciativa partiu daequipa da Biblioteca e foi dinamizada emconjunto com os docentes que leccionam

    as Actividades de Enriquecimento Cur-ricular e os docentes Titulares de Turma.

    O desao foi lanado e os alunosaceitaram com entusiasmo. Estava emjogo um tesouro espera de ser desco-berto algures na Escola.

    Divididas em quatro grupos, as crian-as percorreram o recinto escolar embusca das pistas. Ao longo do percursoresolveram vrios enigmas relacionadoscom a histria tradicional do CoelhinhoBranco, previamente narrada, na Biblio-teca, na Hora do Conto. J prximo do

    tesouro perdido foram ainda superadosalguns obstculos, entre eles um puzzlee um painel para pintar. Todos ambicio-navam o to desejoso tesouro; esperadeles estava um ba carregado de moe-das de ouro. Foi j dentro da Bibliotecaque os concorrentes o encontraram. Estefoi docemente repartido por todas as cri-anas da escola.

    Encontrado tesourona EB 1 do Teixoso

    Resolver enigmas

    A turma do 1 B vive em festa. Ao longodo ano tem cantado, construdo instru-mentos musicais, reproduzido ritmos combatimentos corporais e instrumentais,

    identicado sons do meio ambiente e doquotidiano, ouvido histrias e canes.

    O projecto Reeducao pela Msica,desenvolvido pelas professoras BeatrizFernandes, Irene dos Santos Silva e Br-bara Marrocano, tem como fundamentoa sociabilizao das crianas. Nessesentido, as aulas de Educao Musicaltm sido momentos de verdadeiraincluso na medida, em que, pro-porcionam a participao de to-dos, educando o sentido artsticoatravs do ritmo, da memria, daaudio e da criatividade.

    O passado dia 26 de Maro foi,no entanto, especial para as crian-as da turma. Receberam a visita

    dos coelhinhos da Pscoa querelembraram como bom brincarcom animais. Tambm se falou daPscoa, tendo em conta o viver eo transmitir de tradies secula-res como as amndoas, bolos efolares. origem e signicado dossmbolos representativos destapoca festiva. Confeccionamos

    um folar muito saboroso que deliciou asnossas crianas.

    Mas dia 26, houve ainda uma visita nossa turma. Smbolos desta poca, oscoelhinhos vieram visitar-nos e recordarcomo bom brincar com os animais, tofofos e bonitos. Todos se congratularamcom a sua presena, brincando e apren-dendo coisas sobre eles, desenvolvendodeste modo, a sua criatividade e imagi-nao.

    E B 1 D O T E I X O S O

    Integrar pelos sentidos

    Projecto de incluso atravs das expresses artsticas

    A expresso corporal aliada msicacomo forma de conhecer o corpo

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    A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o 11

    P I E F

    Por: Turma PIEF

    O processo de elaboraode uma mascote para a turmacomeou com um perodo de dis-cusso, aps terem sido explicadosaos nossos alunos os objectivosdo concurso. De entre vrias su-gestes, o Emanuel Silva sugeriuque a mascote fosse uma formiga,por ser um animal trabalhador.

    A ideia agradou a todos e o gru-po comeou a aprofund-la.

    De um Projecto nasce o NOSSOPROJECTO.

    Torna-se necessrio estabeleceras pontes que tornem este pro- jecto num trabalho globalizantee interdisciplinar, interessante eenriquecedor nas mais variadasvalncias.

    O conto A Cigarra e a Formigaserve de mote numa abordagemde explorao do tema. A disci-plina de Lngua Portuguesa d umcontributo indispensvel para acaracterizao da formiga.

    A disciplina de Matemtica apos-

    ta nas razes e nas escalas quepermitem um trabalho mais rpidoe proporcionado da nossa mas-cote.

    O conhecimento mais profundodo modo de vida da formiga ca responsabilidade da disciplina deHomem e Ambiente Natural.

    Proporcionar um contacto comos mais variados materiais para aconstruo da mascote o grande ob-jectivo da disci-plina de Artes Plsticas eVisuais. Materiais como o barro, a pastade papel e de modelar, as ligaduras degesso, a massa biscuit, as tintas so al-gumas das experincias que poro pro-va a capacidade inventiva da turma.

    Todo o trabalho de realizao desen-

    volve-se em rea de Projecto.Discusso e recolha de ideias o

    O PIEF da Moita, com o apoio do PETI, lanou a todos os restantes PIEFs um desao: Qual dos PIEF conse-gue fazer a melhor mascote? O PIEF do Teixoso aceitou o desao e assim nasceu a formiga Tabolinha. Agora,os alunos da turma PIEF apresentam a sua mascote que entrar a concurso com outras 60 mascotes de todo o pas.

    caminho a seguir.Porque que a formiga simboliza a

    turma PIEF?Aps reexo e alguma troca de opi-

    nies, as concluses esto resumidasnas 10 razes que se expem:

    1) a formiga um animal trabalhador;

    2) a formiga trabalha em equipa;3) a formiga vive integrada numa comu-

    nidade;4) a formiga cumpre as suasobrigaes dentro do grupo;5) a formiga um animalmuito forte, apesar de parecerfraca;6) a formiga um animal per-sistente que no desiste sprimeiras diculdades;7) a formiga organizada,metdica e limpa;8) a formiga arisca, enrgicae vivaa;9) a formiga aventureira;10) ao contrrio da cigarra, a

    formiga previdente, planeiaa vida com antecedncia.

    Ento, mos obra!Nesta fase, todos os alu-

    nos desenharam a gura daformiga que gostariam dever construda. Foram sendoacrescentados alguns ele-

    mentos provenientes dosdesenhos de uns e outros eo boneco nal saiu do lpisdo Jorge Miguel. Uma for-miga simptica e sorridente,com dois pares de moscom luvas, duas pernas -nas e longas com botas detrabalho, um gorro de lcom o logtipo do PETI, unsolhos grandes e esbugalha-

    dos, duas antenas longas enas e a sigla PIEF escritado dorso. A simptica mas-cote dever estar assentenuma base que representaa Serra da Estrela, com umdos ps no cume.

    Agora, toca a construir!A nossa formiga ser um

    boneco tridimensional apre-sentado numa estrutura degesso, pasta biscuit e poli-uretano expandido, com autilizao de outros mate-riais como sejam, a l ou oplstico.

    Em primeiro lugar cons-truram-se as vrias partesdo corpo em papel revestidode gesso, utilizando a tcni-ca do balo. O acabamentoser feito em pasta biscuit.Todas estas partes so uni-das por uma estrutura me-tlica em ferro e arame quesuporta o animal.

    De seguida, a formiga ser pintada esero includos os elementos decorativosda mascote.

    - A Serra contextualiza a mascote nassuas origens, a Serra da Estrela, mas tem

    tambm, um signicado mais lato como opercurso, a caminhada, o subir e chegarao cume, o escalar e vencer obstculos.

    - O Gorro, caracterstico da nossaregio, artesanal, feito com pura l, pro-tege e aquece ao mesmo tempo que destilo.

    - O logtipo PETI identica o Programaque suporta o PIEF e um gesto quepermite reconhecer todo o contributo queo PETI deu, d e dar no bom encami-

    nhamento de crianas e jovens em risco.- As luvas e as botas so peas que es-

    to intimamente ligadas imagem do tra-balho. O trabalho que a mira constantedos jovens PIEF. O trabalho que tem queser feito na escola, em casa, na famliae que se traduz numa melhoria da quali-dade de vida.

    - A mochila um acessrio indispen-svel para guardar. Guardar materiais eguardar sonhos, sobretudo aqueles quealimentam a nossa vida, aqueles que nosfazem andar para a frente!...

    Na fase nal, a formiga ser colocadana base, por encaixe.

    Todo o conjunto ter uma altura aproxi-

    mada de 1 metro, com um dimetro de1 metro e o peso total no ultrapassaros 10 quilos. (todas estas medidas soaproximaes, por excesso).

    A mascote ser enviada para o PIEFda Moita, onde ser colocada a concursojuntamente com as mascotes das restan-tes turmas PIEF do pas. O juri escolhera mascote vencedora em Abril mas s emMaio ser apresentado o vencedor, numaexposio que decorrer em Abrantes.

    A formiga Tabolinha tem 1 metro de altura, cerca de1 metro de largo e, com a Serra da Estrela

    incluida, pesa cerca de 10 Kgs.

    Antes do modelo nal, foi feito um esbooem desenho e um modelo miniatura queajudou a equipa a construir a mascote

    em tamanho real

    A turma PIEF do 2 Ciclo da EB 2/3 do Teixoso

    Conhea a formiga Tabolinha,a mascote PIEF do Teixoso

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    A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o12

    ?

    Um destes dias,quando abordava as-suntos relacionadoscom Geometria, umaluno, no nal da aula,disse-me No gosto de

    Geometria!. Acontece que o aluno emcausa gosta de Matemtica. Gosta muitode Matemtica. Investe tempo na discipli-na e consegue, habitualmente, bons re-sultados. Armaes destas em relao Geometria so, infelizmente, bastantefrequentes. As razes desta averso po-dem ser diversas. O primeiro contactocom um determinado assunto determina,em muito casos, a relao que o alunoter com ele ao longo do seu percursoescolar.

    Veio-me memria uma frase do pin-

    tor Nadir Afonso, que revela a sua paixopelo tema:

    O homem volta-se para a geometria

    como as plantas se voltam para o sol:

    a mesma necessidade de clareza e to-

    das as culturas foram iluminadas pela

    geometria, cujas formas despertam no

    esprito um sentimento de exactido e de

    evidncia absoluta.

    Odiada por uns, idolatrada por outros,a Geometria ocupa um lugar central nocurrculo actual da Matemtica do EnsinoBsico. No exame de Matemtica de 9.

    ano, as questes de Geometria tm umapontuao que varia entre os 35 e os 40pontos.

    Em traos muito gerais, a Geometria um ramo da Matemtica onde se estudamas formas (planas e espaciais) e as suaspropriedades. Foi evoluindo ao longo dostempos e deu origem a vrios ramos, al-guns bastante sosticados e complexos:geometria am, geometria diferencial,geometria analtica, geometria euclidiana(criada por Euclides, sc. III a.C.)...

    Na antiguidade, a Geometria era detal maneira importante que entrada daAcademia fundada por Plato em 387a.C. se lia Que no entre quem nosaiba Geometria.

    Para alguns historiadores, a Geome-tria teve origem no Egipto, a partir de

    problemas prticos relacionados coma medio de terras (geo, terra; metria,medida.). Aps as inundaes causadaspelo rio Nilo, era necessrio determinar aquantidade de terra que os agricultoresperdiam, uma vez que s deveriam pagartributo conforme o que tivesse cado deterra.

    Armaes sobre a origem da Geo-metria, ou mesmo da Matemtica, soarriscadas, porque os primrdios do as-sunto so mais antigos do que a arte daescrita. Os desenhos e guras do homem

    do neoltico sugerem j uma preocupa-o com relaes espaciais, o que abriuo caminho para a Geometria.

    Termino com outra frase de Nadir Afon-so:

    Quando estou

    num caf ou em

    qualquer parte

    e estou alheado

    do mundo, pego

    num lpis e vem

    sempre geome-tria. Surpreendo-

    me sempre a pr

    um quadrado cir-

    cunscrito e ver as

    harmonias que

    ressaltam desse

    jogo puramente

    arbitrrio. Pouco a

    pouco, estou a pro-

    curar harmonias.

    H um mundo in-

    nito de harmonias

    na geometria e que as pessoas no se

    apercebem.

    A vida seria mais triste sem Geometria!

    Odiada por uns, idolatrada por outros,a Geometria ocupa um lugar central no currculoactual da Matemtica do Ensino Bsico.

    Gare dAusterlitz, quadro de Nadir Afonso

    fonte: Fundao Nadir Afonso

    Prof. Rogrio Berrincha

    A Geometria

    O P I N I O

    No mbito da Semana da Leituraque decorreu de 2 a 11 de Maro, na

    Biblioteca da EB 1 de Teixoso, as oitoturmas da escola deslocaram-se Bi-blioteca para ouvir, contar e dramatizarhistrias.

    As actividades foram dinamizadaspelas docentes Luisa Silva e Ana Cris-tina Catalo. Foi num ambiente deencantamento, suspense, surpresae emoo que decorreram as activi-dades. Criaram-se tempos e espaosde leitura diversicados e atraentes queencheram a biblioteca. Atravs de jo-gos de palavras os alunos anteciparamo contedo das histrias e interagiramcom o narrador.

    Apresentaramse diversas obras en-tre elas O Nabo Gigante, de AntnioMota; As Moedas de Ouro do PintoPinto, de Alice Vieira; que pode servisualizada no site da Biblioteca de Liv-ros Digitais em http://e-livros.clube-de-leituras.pt/; As Trs Riquezas da LoboFeroz de Antnio Torrado e o Contoda Gata Borralheira na verso de So-phia de Mello Breyner Andresen.

    A Biblioteca Escolar assume-se, hoje,como estrutura fundamental na forma-

    o de pequenos leitores desempe-nhando, neste processo, um importantepapel na consolidao das aprendiza-gens. Como tal deve promover activi-dades para atrair leitores, estimular aleitura por prazer, facilitar as aprendiza-gens e aumentar o sucesso escolar. Deacordo com estudos cientcos Ouvircontar histrias na infncia promove ainteriorizao de um mundo de enre-dos, personagens, situaes, prob-lemas e solues, que proporcionams crianas um enorme enriquecimentopessoal. Mais contribui ainda, para aformao de estruturas mentais quelhes permitiro compreender melhor emais rapidamente, no s as histriasescritas, mas tambm os acontecimen-tos do seu quotidiano, segundo decla-raes da professora Luisa Silva.

    A semana da leitura deve ser semprequando queremos e desejamos, porisso vem partilhar connosco este es-pao e traz um amigo.

    Bibl ioteca da EB1 do Teixoso

    E se pudesse...

    Contar um conto e

    alterar-lhe um ponto

    As histrias na infncia ajudam na criao de um imaginriotil ao desenvolvimento das crianas

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    S P E A K E R S C O R N E R

    Rubrica com superviso da professora Catarina Brito

    CHAGA AND THE CHOCOLATE FACTORY

    1

    Chaga, a little

    african boy, from apoor family, shuffled

    slowly along the dusty

    african road.

    2Chaga, riding a bike with theman who promised him chocolateand a job in a chocolate factory.

    3Chagas family saying goodbyeto their son with tears of joyand of sorrow.

    5Chaga talking to another

    boy whose name was Bokhari.

    He had been there for four

    years.

    6Chaga criyng when herealised what was go-ing on - the bicycle man

    was a liar.

    7. While he wasworking therehe was beaten and

    loaded with sacks

    onto his bleeding

    back.

    9Bokhari was let on theground killed by heavywork and hunger.

    10 Chaga ran away hopping to find his freedom.

    4Instead of decent working conditions poor littleChaga was thrown into a tin shack.

    A short story forStop the Trafk

    STOP THE TRAFFIK is a global movement working to combat thefastest growing global crime, people trafcking. Around the world men,women and children are being treated as commoditiessomething tobe bought, sold, and enslaved.

    Adapted and abridged from the original short story by Bob Hartman For a world with causes * work done by the 9th A

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    Rubrica com superviso da professora Rosrio Santos

    S P E A K E R S C O R N E R

    Valentines day

    Easter

    What do they celebrate during the 2nd term?

    A guide to British and American festivities

    Pedro Coelho, 6C

    April Fools Day

    Shrove Tuesday and The Pancake Day

    S. Valentines Day is celebrated onFebruary the 14th. S. Valentines Dayin some countries is called the day ofthe boyfriends and girlfriends. In S.Valentines Day the boyfriends andgirlfriends and the couples give pres-ents to each others. The origin sourceof the Valentines Day is not knownand there are lots of theories but themost famous is the legend of S. Valen-

    tine: a Roman priest. According to thelegend S. Valentine is celebrated be-cause in 269 A.C he died. The symbolof S. Valentines Day is the heart.

    fonte: www.miami-beach-travel-guide.com

    Easter hasnt got one exact date butthis year it is on April the 12th. Today thereal meaning of Easter is almost forgot-ten. The people in Easter just think aboutchocolate eggs and sugar almonds andthey lose the real meaning of Easter. InEaster the Christians celebrate Christs

    resurrection. Kids like Easter very muchbecause the bunny gives chocolate andwe have got holidays.

    fonte:www.m

    ilduracity.com.au

    On April the 1st is celebrated Aprilfools day. On April fools` day people telllies and play tricks to each other. Thelies arent anything too bad. Everybody

    knows the 1st of April is the day of the liesbut sometimes real things happen andpeople think it is because of the lies butits only a joke.

    fonte:www.ash

    report.org

    Shrove Tuesday and Pancake Dayhavent got an exact date but this year itis on 24th of February (Carnival for theCatholics).

    Pancake Day celebrates the entranceof Lent. The people eat good meals anddesserts specially pancakes. People eatthese food because they want to fast inLent.

    fonte:www.a

    ustinchronicle.com

    L A T R I C O U L E U R

    Rubrica com superviso da professora Conceio Toms

    La libertCe nest pas,Faire seulement tout ce que nous voulons.

    Cest penser plusieurs choses,Cest apprcier aussi la libertDautres personnesEt se sentir libre.

    Voir la nature etLes animauxQui ne sont pas des prisonniersDans les cages.

    tre libre cestFaire, penser, apprcier, parler,Rver, lutter, questionner, crire,Et, principalement, vivre notre vie.

    Ainsi, la libert serait gale etaccessible toutes les personnes.

    Ana Rita Leal, 9A

    L A L I B E R T

    Un ami ne se connat pas dans un coin.Un ami se connat dans les heuresdafictions, damour, daffection et dansla douleur.Un ami est une personne que le tempsnefface pas,que la distance noublie pas,que la mchancet ne dtruit jamais.Lami est celui qui sent la douleur delautre.Un ami cest quelquunqui pleure, qui joue et qui sourit.Lamiti est un sentiment qui vient de loin,qui gagne place dans ton cur.tre ami ce nest pas une chose dun jour,ce sont des gestes, des mots et desattitudesqui se solidient dans le temps et qui neseffacent plus.

    Ils restent pour toujours comme tout cequi est faitavec le cur ouvert.

    Adriana, 9A

    L A M I T I

    Para tudo se compreenderAmizade tem de haverZangar-se para qu?

    Amor a melhor coisa que h noMundo, amor de me e amor de pai.Odio nem pensar, amor paraRespeitar.

    A amizade um sentimentoMuito especialInimigos, no pode haverZanga nem pensar!

    A amizade paraDurar para sempreE ningum se deve chatear.

    Andreia e Liliana, 6C

    A C R O S T I C A N D O

    Passarinhos poisados nosRamos em for, borboletasIncrveis,Muito,

    A

    ndam a

    Voar

    EosRamos dasArvores, parecem cantar.Ana e Juliana, 6C

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    A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o 15

    Benjamin Franklin, nasceu a 17 de Ja-neiro de 1706, em Boston, numa fam-lia muito numerosa e humilde; Franklinteve dezassete irmos, oriundos de doiscasamentos de seu pai, um fabricante develas.

    Franklin foi jornalista, funcionrio p-blico, poltico, cientista, jornalista, entreoutras prosses. Representou adequa-damente o esprito empreendedor dosEUA.

    Um dos seus feitos notveis foi experi-mentar com a electricidade.

    No acreditou que as trovoadas eramcausadas pela fria dos Deuses contrao homem, pois durante sculos estesfenmenos foram um mistrio que todostemiam.

    Benjamin Franklin, pensou que ha-via uma explicao cientca para estesfenmenos elctricos e tentou prov-los. Para tal, partiu da seguinte questo:Porque se produzem fascas durante astrovoadas?

    Franklin considerou que as fascaseram devidas a fenmenos elctricos.

    Para provar este fenmeno construiuum papagaio com quatro ripas de madei-ra de cedro e um leno de seda. Subs-tituiu o papel pela seda, porque esta mais resistente.

    Franklin, ainda pregou um prego numa

    das ripas do papagaio e suspendeu umachave metlica, por meio de um o deseda, junto da extremidade do o por

    onde segurava o papagaio.Num certo dia de vero, poca de

    atordoantes trovoadas, propcio para aexperincia que h muito ambicionavafazer, fez subir o papagaio e abrigou-sedebaixo do telhado. Vericou que algu-mas fascas saltavam da chave metlica.O prego, espetado numa das ripas dopapagaio, foi electrizado e a correnteelctrica deslocou-se deste para a chave

    metlica.Concluiu que o papagaio, electrizadopelas nuvens, transportava a energia

    fonte: www.cultura.secular.com.br

    elctrica produzida pelatrovoada.

    A experincia de Frank-lin foi bem sucedida e tor-nou possvel transportara corrente elctrica dasnuvens para a Terra.

    Franklin no morreu,pois a nuvem onde opapagaio penetrou noestava sucientementecarregada. Outros cien-tistas, que repetiram aexperincia de Franklin,no tiveram a mesmasorte, morrendo em vir-tude da violncia dochoque elctrico que osatingiu.

    Uma vez comprovada ahiptese de Franklin, foi

    transformada numainveno prtica, opra-raios.

    Numa carta envia-da a um amigo emLondres, Franklinsugeriu a instalaode hastes de ferroligadas Terra comoproteco contra a

    aco das fascas.A ideia espalhou-serapidamente e, ape-

    nas um ano depois, um padre construiriao primeiro pra-raios na Europa.

    Um pra-raios construdo hoje com-posto por hastes e cabos metlicos, co-locados no ponto mais alto do local aser protegido. Estes cabos, que ligam otopo de um prdio ao solo, recebem asdescargas dos raios, direccionando-aspara a Terra. A outra extremidade do ocondutor ligada a uma barra metlicaenterrada no solo, que recebe a correnteelctrica.

    Benjamin Franklin foi, de facto, umcientista notvel na explicao de fen-menos elctricos na Natureza.

    Para comemorar os 300 anos do nas-cimento deste gnio, considerado herinacional pelos americanos, foi editadauma nota de 100 dlares com a sua foto-graa.

    Benjamin Franklin, um dos pais fundadores dos EUA,ilustra a nota de 100 dlares, a de mais alto valor.

    Uma arriscada experincia permitiu a B.F.descobrir o pra-raios.

    fonte: www.dclips.fundraw.com

    A Fria dos Deuses!A crena desmisticada

    porB e n j a m i n F r a n k l i n

    C I N C I A S F S I C O - Q U M I C A S

    Rubrica da responsabilidade do ncleo de estgio

    No dia 7 de Fevereiro, a representao

    da EB 2,3 do Teixoso participou na 2

    Concentrao de Tnis de Mesa em Cas-telo Branco.

    No escalo de Infantis Masculinos, os

    alunos desta escola obtiveram o 1 lugarpor equipa enquanto no escalo de Inicia-

    dos Masculinos se caram pelo 4 lugar.

    Quanto prestao feminina, as alunasCarina Correia e Margarida Prata ar-

    razaram, tendo obtido o 1 e 2 lugaresindividualmente e o 1 lugar por equipas.

    A fase distrital desta competio rea-

    lizou-se, tambm em Castelo Branco, a14 de Maro ltimo. Para esta fase, a EB

    2,3 do Teixoso conseguiu apurar a aluna

    Margarida Prata que acabou por obter o1 lugar. Pela classicao obtida, esta

    aluna ir disputar a fase regional que terlugar nos dias 8, 9 e 10 de Maio em Vi-seu.

    Segundo declaraes da professora re-

    sponsvel pela modalidade, a Margaridano novata nestas andanas, j que no

    ano passado tambm participou na faseregional. O nvel de competio nesta fase

    j elevado e s conseguem ter sucessoos alunos que preserveram nos treinos.

    A mesma professora salientou as dele-gaes das escolas Joo Roiz, Afonso dePaiva de Castelo Branco e Jos Sanches

    de Alcains que tm muitos atletas nesta

    modalidade, pelo que foi com alguma sur-presa e muito mrito que a Margarida se

    imps.

    Ainda segundo esta docente, para seconseguir ser competitivo a este nvel do

    Desporto Escolar necessrio um treino

    constante e metdico. Tem que existir umdesejo e um empenho na modalidade que

    permita ao atleta corrigir os seus erros eprogredir. Isso tem vindo a faltar a muitos

    dos inscritos que, faltam regularmente s

    sesses de treino, a maior parte por falta

    de responsabilidade, no lhes permitindoatingir um nvel competitivo aceitvel para

    participar em competies regionais oumesmo distritais.

    A aposta do Desporto Escolar deve pas-

    sar tambm por incutir responsabilidade edisciplina atravs da realizao das dife-

    rentes modalidades desportivas.

    Margarida Prata destaca-se no tnis de mesa

    D E S P O R T O E S C O L A R

    As delegaes de todas as escolas encontraram-se no pavilhoda Escola Joo Roiz, antri da fase distrital

  • 8/6/2019 TEIXO ABRIL 2009

    16/16

    A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d o T e i x o s o16

    D E S T A Q U E

    Reciclar, reutilizar, transformar, foi esteo repto lanado pela Associao de Paisdo Agrupamento de Escolas do Teixosoa todas as escolas do Agrupamento. Otema, mscaras de Carnaval. O Concur-so decorreu na semana de 16 a 19 deFevereiro e chamada responderam asescolas dos vrios nveis de ensino, ondealunos e professores juntaram os maisvariados materiais reciclados e deramasas imaginao. Carto, tecidos, pe-nas, plo, plstico, madeira, barro, pastade papel, pasta de moldar entre outrosraros materiais, reutilizveis, ser-viram de ingredientes confeco

    deste cardpio carnavalesco.A Ass. de Pais faz um balano extrema-

    mente positivo desta iniciativa, que culmi-nou numa exposio com todas as ms-caras na escola sede do Agrupamento.No futuro a Ass. de Pais tem em menteoutras iniciativas e apela a todos ospais para fazerem chegar at esta, sug-estes, ideias e propostas de actividadese/ou colaboraes, como condenciou aO Teixo Francisco Farias, Presidente daAssociao de Pais.

    Mscaras para todos os gostos

    Dada a qualidade dos trabalhos apresentados, a Associaode Pais optou por premiar todas as turmas em vez de escolher

    uma mscara vencedora, como inicialmente estava previsto

    Preservar as tradies da

    Pscoa foi o mote. A turmas daEB 1 do Teixoso meteram mos massa e decidiram confeccio-nar os tradicionais folares daPscoa. Munidos de aventais,barretes e colheres de pau, ascrianas misturaram os ingredi-entes, amassaram e estenderama massa.

    Quando vimos a sra. professorachegar com aqueles sacos todos, c-mos curiosos...

    A sra. professora trouxe um fogo, re-

    cipientes necessrios e os ingredientespara fazer o folar. Trouxe tambm luvasde plstico para todos, por questes dehigiene e ns trouxemos todos aventais.

    Lemos um texto com instrues antesde darmos incio confeco da receita.A sra. professora partilhou os ingredien-t f C d d

    Como foi fcil fazer o folar!

    Como foi divertido fazer o folar na sala

    de aulas! Todos ajudmos a sra. profes-sora: uns seguravam o alguidar, outrosamassavam a massa, outros pesavam ejuntavam os ingredientes e um, s escon-didas, at provou a massa... Esta cou adescansar embrulhada e bem quentinhadurante 2 horas. Quando a descobrimostinha crescido tanto! A nossa professorateve uma ideia: pediu ao pai da nossa co-lega Rafaela, o sr. Jos Reis, pasteleirode prosso, para nos vir ensinar a mol -dar e enfeitar o bolo. Como ele trabalhabem com as suas mos! Fizemos com amassa dois folares que enfeitmos comos ovos que cozemos com casca de ce-bola para carem castanhas.

    No dia seguinte zemos uma festa comos folares, amndoas e sumo. Estava

    tudo delicioso. Mas tivemos de guardarum pedao para o nosso colega Hen-rique comer mais tarde, porque ele tinhafaltado nesse dia.

    Soa Dias, 4B

    A disponibilidade dos paisem colaborar com a escola

    traduz-se semprenuma mais valia

    para os seus lhos

    Associao de Pais promove