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NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

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Page 1: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES

RESPONSABILIDADE SOCIAL

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Pessoas e organizações com Comportamento ético Sensibilidade quanto a questões de cunho:socialculturaleconômicoambiental

O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?

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• As estatísticas revelam que a Responsabilidade Social está ganhando força…

2009 Relatório da McKinsey66% dos Diretores Executivos concordam que programas ambientais, sociais e de governança criam valor para os acionistas.

2008 Enquete da Quality Progress 83% concordam que a responsabilidade social e a sustentabilidade ambiental devem fazer parte da gestão da qualidade.

POR QUE A RESPONSABILIDADE SOCIAL É IMPORTANTE

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Estado e Monarquia – prerrogativa de condução de negócios de forma corporativa.

Benefícios públicos – garantia de privilégio nos negócios.

Independência Americana – aprovação de legislação para negócios privados.

Premissa da corporação privada – geração de lucros para seus acionistas.

Ford / 1916 - empresa com preocupação mais sociais.Década de 50 - A justiça determinou então que uma corporação

pode buscar o desenvolvimento social, estabelecendo em lei a f i lantropia corporativa.

UM POUCO DA HISTÓRIA...

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França e Alemanha endossam a postura de empresa socialmente responsável através da apresentação compulsória de balanço social para empresas com mais de 300 empregados.

No Brasil / 1965 - é lançada a Carta de Princípios publicada pela Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE). Em 1977 - 2º Encontro Nacional dos Dirigentes de Empresa.

1972 - Conferência de Estocolmo/ Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente – declaração internacional sobre o meio ambiente humano. Não legal, mas moral. São as soft laws . O MA passou a ser foco de preocupações internacionais. (Ex.: caça a baleias; derramamento de petróleo; uso de energia)

1984 - 1º Balanço Social de uma empresa brasileira: a Nitroférti l . Em meados da década de 80 é publicado o balanço social do Sistema Telebrás.

UM POUCO DA HISTÓRIA...

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1986 – Carta Mundial da Natureza/ Interdependência entre meio ambiente e desenvolvimento se torna cada vez mais óbvia. Princípios gerais de conservação. Buraco da camada de ozônio. Chernobyl. Derramamento Alasca.

1987 – Foi apresentado pela primeira vez o conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL no relatório da ONU chamado Nosso Futuro Comum (relatório Brundtland/Noruega).

“Significa atender as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem as suas.”

UM POUCO DA HISTÓRIA...

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Final da década de 80 – aumenta a pressão sobre as grandes corporações e introduziu-se na indústr ia o conceito de ECOEFICIÊNCIA – reduzir o impacto ambiental e aumentar a rentabi l idade .

Década de 90 – movimento se fortalece / IBASE e Herbert de Souza 1992 – Banespa publica um relatório completo de suas ações numa at i tude

pioneira. 1992 – RIO-92 ou CÚPULA DA TERRA/ Maior reunião do gênero já real izada. 179

países reuniram-se. Construção de um guia que est imulasse a integração entre o crescimento econômico, a just iça social e a proteção ao meio ambiente.

1993 – Diversas empresas publicam seu balanço social . 1993 – É lançada a Campanha Nacional da Ação da Cidadania contra a Fome, a

Misér ia e pela Vida. Também é cr iado o COEP – Comitê de Entidades Públicas no Combate à fome e pela vida

Em 1995 é cr iado o Grupo de Inst i tutos, Fundações e Empresas (GIFE) , adotando o termo cidadania empresarial .

UM POUCO DA HISTÓRIA...

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Cidadania Empresarial – melhoria na qualidade de vida e conseqüente transformação social.

IBASE / 1997 – lança o Selo do Balanço Social1998 – Criação do Instituto Ethos. Objetiva disseminar a prática

social através de publicações, experiências vivenciadas, programas e eventos para associados e interessados em geral, estabelecendo indicadores sociais para avaliação de empresas , incentivando a formação de uma nova cultura empresarial baseada na ética

UM POUCO DA HISTÓRIA...

Page 9: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

Apesar da farta l iteratura existente, com indiscutível predominância de autores estrangeiros, não houve uma consolidação sobre o conceito de RSC, mas há aspectos genéricos que delineiam o seu significado.

Para o Instituto Ethos (2006), Responsabil idade Social Corporativa (ou Empresarial), integra o conjunto de interesses das empresas e de seus stakeholders (parte interessada) , além de fomentar o desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno. Para tanto, os tipos de relacionamento entre as partes envolvidas, formalizados contratualmente ou não, expressarão a complexidade de interesses e expectativas dos diferentes agentes e serão avaliados sob três dimensões (Tripple Bottom Line ): econômica, social e ambiental.

Stakeholders é um termo usado em d iversas áreas como  gestão de projetos,  administ ração e  arqui tetura de software referente às par tes interessadas que devem estar de acordo com as prát icas de governança corporat iva executadas pe la empresa

RESPONSABILIDADE SOCIAL

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A ÚLTIMA LINHA TRIPLA DA QUALIDADE

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RESPONSABILIDADE ECONÔMICA - o ganho econômico é a única responsabilidade social. Foco nos investidores, proprietários e acionistas.

RESPONSABILIDADE LEGAL - observância das leis municipais, estaduais e federais.

RESPONSABILIDADE ÉTICA – comportamentos voluntários não, necessariamente, exigidos em lei e podem não servir aos interesses econômicos diretos da empresa .

RESPONSABILIDADE DISCRICIONÁRIA – é puramente voluntária e orientada pelo desejo da empresa em fazer uma contribuição social não imposta pela economia, pela lei ou pela ética.

4 NÍVEIS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL SEGUNDO CARROL

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A empresa tem maior capacidade de atrair e manter talentos; Estimula o espírito de equipe e solidariedade; Gera maior compromisso, envolvimento com os objetivos da

empresa, maior motivação e melhores resultados. Valoriza a diversidade interna da empresa por meio da eliminação de

quaisquer forma de discriminação no R&S, na AD, remuneração e etc. Estabelece uma polít ica de emprego para portadores de deficiência e

adaptação do ambiente de trabalho às suas necessidades, assim como vagas para jovens sem qualif icação e capacita-o;

Exige que seus fornecedores sigam os mesmos princípios sociais; Supõe contribuições para o desenvolvimento da comunidade local

através da implementação de projetos que aumentem o bem-estar coletivo.

UMA NOVA POSTURA

Page 13: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

Faz com que projetos sociais sejam agregados como valor aos produtos ou serviços prestados;

Exige a conservação do meio ambiente através de intervenções não predatór ias e através de medidas que evitem external idades negat ivas;

Impl ica a publ icação de um balanço social ; Concil ia a ef icácia econômica com preocupações sociais; FOMENTA NOVO PACTO SOCIAL ENTRE EMPRESAS, SOCIEDADE CIVIL E

ESTADO.

Tem maior potencial de sucesso e longevidade.

A Responsabilidade Social Empresarial entretanto, não objetiva substituir o Estado em suas obrigações com as políticas públicas e nem o Terceiro Setor com suas ações complementares às ações estatais. Seu papel é de um agente social que pretende contribuir para a melhoria da sociedade.

UMA NOVA POSTURA

Page 14: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

Consumo verde é aquele em que o consumidor, além de buscar melhor qualidade e preço, inclui em seu poder de escolha, a variável ambiental, dando preferência a produtos e serviços que não agridam o meio ambiente, tanto na produção, quanto na distribuição, no consumo e no descarte final.

CONSUMO VERDE

Page 15: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

A ideia de um consumo sustentável não se limita a mudanças comportamentais de consumidores individuais (CONSUMERISMO) ou, ainda, a mudanças tecnológicas de produtos e serviços (CONSUMO VERDE) para atender a este novo nicho de mercado. Ele enfatiza o papel dos consumidores, porém priorizando suas ações, individuais ou coletivas, enquanto práticas políticas. Neste sentido, é necessário envolver o processo de formulação e implementação de políticas públicas e o fortalecimento dos movimentos sociais. Ex.: transporte de massa Depende da disponibilidade de produtos e serviços sustentáveis, logo de uma produção sustentável.

CONSUMO SUSTENTÁVEL

Page 16: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

Lei 9.608/98 a) ser voluntário, ou seja, não pode ser imposto ou

exigido como contrapartida de algum benefício concedido pela entidade ao prestador de serviço ou sua família;

b) ser gratuito; c) ser prestado por um indivíduo isoladamente, e não

por uma organização da qual o indivíduo faça parte e, portanto, pela mesma compelindo a prestá-lo;

d) ser prestado para entidade governamental ou privada, sendo que estas devem ter fim não- lucrativo e serem voltadas para objetivos públicos.

VOLUNTARIADO

Page 17: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

73% das empresas que investem em voluntariado são de grande porte e que 22% delas estão dispostas a aumentar em 2011 entre 5% e 15% os gastos em incentivo ao setor.

59,4% das empresas valorizam a experiência em trabalho voluntário na seleção de novos funcionários

A participação dos diretores nas ações voluntárias é um dos principais estímulos para a adesão dos colaboradores nos programas de voluntariado.

95,3%, dos dirigentes destacaram a consolidação de valores éticos após a adoção do programa de voluntariado,

VOLUNTARIADO: PESQUISA DO CBVE (CONSELHO BRASILEIRO DE

VOLUNTARIADO EMPRESARIAL, 2010)

Page 18: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

93,8% ressaltaram a melhoria da relação empresa/comunidade

92,2% notaram o fortalecimento do trabalho em equipe.

68,8% das companhias pesquisadas, o planejamento do voluntariado é feito durante o horário de trabalho, mas as ações acontecem prioritariamente fora do expediente e o foco preferido é a inserção no mercado de trabalho do público-alvo, principalmente com programações voltadas para orientação profissional, capacitação e empreendedorismo.

Cerca de 50% dos funcionários aderem às ações por orientação corporativa, outros 20% mobilizam-se de forma espontânea e 16% demandam este tipo de incentivo das empresas em que trabalham.

VOLUNTARIADO: PESQUISA DO CBVE (2010)

(CONSELHO BRASILEIRO DE VOLUNTARIADO EMPRESARIAL)

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ISO 14000 (1993)

A ISO 14000 – Sistema de Gestão Ambienta l – estabelece requis i tos para as empresas gerenciarem seus produtos e processos para que e les não agr idam o meio ambiente , que a comunidade não sof ra com os resíduos gerados e que a sociedade se ja benef ic iada num aspecto amplo .

ISO 14001 estabelece as d i re tr izes básicas para o desenvolv imento de um sis tema que gerencia a questão ambienta l dent ro da empresa, ou se ja, um sis tema de gestão ambienta l .

Ex. : Bahia Su l ce lu lose, Pet robras, Uni lever, Cidade de Trombetas no Pará (pr imeira do Ocidente)

CERTIFICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS

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SA 8000 (Social Accountability [prestação de contas/ responsabilidade], 1997)

A SA 8000 é uma norma in te rnacional para a me lhor ia das cond ições de t rabalho . Def ine os requ is i tos re feren tes às prát icas soc ia is do emprego por fabr icantes e seus fo rnecedores. É reconhecida como a norma de responsabi l idade socia l mais ap l i cáve l ao ambien te de t raba lho, e pode ser aud i tada em qua lquer por te de organ ização, em qua lquer loca l idade geográf ica e seto r indust r ia l .

R E Q U I S I T O S D E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

T R A B A L H O I N FA N T I LT R A B A L H O F O R Ç A D OS A U D E E S E G U R A N Ç AL I B E R D A D E D E A S S O C I A Ç Ã O & D I R E I TO À N E G O C I A Ç Ã O C O L E T I VAD I S C R I M I N A Ç Ã OP R Á T I C A S D I S C I P L I N A R E S H O R Á R I O D E T R A B A L H O R E M U N E R A Ç Ã OS I S T E M A S D E G E S T Ã O

CERTIFICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS

Page 21: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

Lançada em novembro de 1999 pelo Inst i tute of Social and Ethical Accountabil i ty – ISEA, a norma AA1000 tem o desafio de ser o pr imeiro padrão internacional de gestão de responsabilidade corporativa .

AA1000 é um padrão de processo para a gestão da contabil idade, auditor ia e relato da responsabil idade corporat iva. Seu pr incipal diferencial está na inclusão das partes interessadas em todos os seus passos, dando credibi l idade à responsabil idade corporativa da organização que o adota.

Atualização: AA1000SES (2005) - Stakeholder Engagement Standard publicada em 2005

Ex.: Serasa, Bradesco, GVT

AA 1000 (ASSURANCE STANDART - 1999)

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É uma norma que estabelece um padrão reconhecido para a saúde ocupacional e segurança, a partir do qual seus sistemas de gestão possam ser avaliados e certi f icados. Foi desenvolvida para ser compatível com a ISO 9001 e a ISO 14001 a f im de facil i tar a integração entre os três sistemas. Objetiva el iminar ou minimizar os r iscos aos quais o corpo funcional e outras partes interessadas possam estar expostos na realização de suas atividades .

- P lanejamento da ident i f icação de per igos, aval iação de r iscos e contro le dos r iscos

- Estrutura e responsabi l idade - Treinamento, conscient ização e competência - Consul ta e comunicação - Contro le operacional - Pront idão e resposta a emergências

- Medição de desempenho, moni toramento e melhor ia

OHSAS 18001 (2001)

Page 23: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

A NBR 16001 é uma norma brasileira de responsabilidade social que tem caráter de sistema de gestão e propósito de certificação normatizada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos relativos a um sistema da gestão da responsabilidade social, permitindo à organização formular e implementar uma política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e outros, seus compromissos éticos e sua preocupação com a:

• promoção da cidadania; • promoção do desenvolvimento sustentável, e • transparência das suas atividades.

NBR 16001 (2004)

Page 24: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

Não é uma norma de sistema de gestão. É um guia de diretr izes, sem propósito de cert i f icação para organizações de todos os tamanhos, t ipos e setores, sobre as opções para o gerenciamento da sustentabil idade, por meio do balanceamento entre o capital social e os capitais ambiental e econômico do negócio , tendo-se em vista a melhor ia contínua do desempenho e a accountabil i ty das organizações.

A norma estabelece os resultados que a organização deve alcançar, e não os processos na busca pelo desenvolvimento sustentável.

BS 8900/2006

Page 25: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

A ISO 26000, publ icada em 2010, é a terceira geração de normas ISO. A ISO 26000 não é uma norma para cert i f icação, ou seja, ela serve apenas como um guia de diretrizes PARA AS EMPRESAS e não como base para obtenção de selos e cert i f icados de responsabi l idade socioambiental pelas empresas e outras organizações.

Tem como premissa a construção colet iva do conhecimento e a part ic ipação multistakeholder ( l ideres) : consumidores, empresas, governos, organizações não-governamentais, t rabalhadores, além de organismos de normal ização e ent idades de pesquisa. Assim, um de seus destaques é a ampliação da participação de partes interessadas , em geral excluídas de processos dessa natureza — trabalhadores, consumidores e ONGs — histor icamente elaborados, sobretudo por empresas e organismos de normal ização. Hoje há mais de 70 países part ic ipando, inc lusive o Brasi l , e inúmeros stakeholders.

ISO 26000 (2010)

Page 26: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

A ISO 26000 define responsabilidade social como um comportamento ético e transparente que:

• Contribua para o desenvolvimento sustentável, inclusive a saúde e bem-estar da sociedade.

• Leve em consideração as expectativas dos stakeholders.

• Esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com normas internacionais de comportamento.

• Esteja integrada em toda a organização e seja praticada em seus relacionamentos.

ISO 26000 (2010)

Page 27: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

UMA NORMA PARA TODOS - ISO 26000

A implementação é voluntáriaA orientação ajuda a definir a responsabilidade social

Page 28: NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES RESPONSABILIDADE SOCIAL

Governança OrganizacionalDireitos HumanosPráticas TrabalhistasMeio AmbientePráticas Operacionais JustasQuestões do Consumidor Envolvimento e Desenvolvimento da

Comunidade

ISO 26000

INCLUI SETE ASSUNTOS PRINCIPAIS

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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Responsabilidade social e ambiental com um visão econômica e financeira sustentável com base em redes de cooperação;

Encontrar as necessidades de hoje sem comprometer o amanhã;

Companhias que dão forma às estratégias incorporadas com reciprocidade entre necessidades da sociedade e das empresas;

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Investimento social privado é o repasse voluntário de recursos privados de forma planejada , monitorada  e sistemática  para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse públ ico.

Incluem-se neste universo as ações sociais protagonizadas por empresas, fundações e insti tutos de origem empresarial ou inst ituídos por famíl ias, comunidades ou indivíduos.

Os elementos fundamentais - intr ínsecos ao conceito de investimento social privado – que di ferenciam essa prática das ações assistencial istas são:

preocupação com planejamento, monitoramento e avaliação dos projetos;

estratégia voltada para resultados sustentáveis de impacto e transformação social;

envolvimento da comunidade no desenvolvimento da ação.

O Investimento Social Pr ivado pode ser alavancado por meio de incentivos fiscais concedidos pelo poder públ ico e também pela alocação de recursos não-financeiros e intangíveis.

O INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO

RECURSOS GASTOS EM BENEFÍCIO PÚBLICO

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Invest imento Socia l Pr ivado ( ISP) é um concei to que apresenta di ferentes interpretações, mas é caracter izado, basicamente , pe la t ransferência voluntár ia de recursos de empresas pr ivadas para projetos soc ia is , ambientais e cul turais de interesse públ ico.

Segundo Fischer  et a l .   (2005) , no Brasi l , o ISP é mater ia l i zado em pro jetos soc ia is desenvolv idos a part i r de parcer ias ou al ianças entre o Segundo e o Terce iro Setor. Sob essa perspect iva, as empresas d irec ionam recursos para organizações não-governamentais sem fins lucrat ivos para a promoção de determinada ação soc ia l .

Já para o Grupo de Inst i tuto , Fundações e Empresas (GIFE, 2002) , o ISP é caracter izado pe lo d i rec ionamento de recursos pr ivados de pessoas jur íd icas ou f í s icas para projetos e ações soc ia is , sem a necess idade de parcer ia ou al ianças com organizações do Tercei ro Setor , mas com o compromet imento de se moni torarem e aval iarem os projetos desenvolv idos para d i ferenc iá- los de prát icas ass istencia l istas. Nesse sent ido, espera-se que o invest idor soc ia l se envolva com as ações e os resul tados proporc ionados à comunidade.

Outros autores , como Brown  et a l .   (2006) , adotam uma conce ituação mais abrangente e consideram que o ISP engloba, também, a t ransferência d i reta para ent idades de ass is tência soc ia l na forma de doações, sem o compromet imento expl íc i to de monitoramento de resul tados. O conjunto dessas prát icas v incula-se ao termo Fi lantropia Corporat iva.

O INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO

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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

• Importância do “Triple Bottom Line”. Os três P:

1. Pessoa/Social (People )2. Planeta/Ambiente ( Planet )3. Lucro/Econômico (Profit )

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DEFINIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

“Habilidade da companhia em conseguir seus objetivos de negócio e aumentar o lucro a longo para para o acionista por oportunidades econômicas, ambientais e sociais na integração de suas estratégias empresariais”.

Em um mundo cada vez mais interconectado às dimensões social, ambiental e econômica já são, não apenas interesses de negócio ‘justo’ mas estão tornando-se cada vez mais, materiais para a viabilidade a longo prazo , porque ajudar a construir as colunas do social e do ambiente faz do mercado uma coluna global mais forte”

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NECESSIDADES PARA A SUSTENTABILIDADE

Reconhecimento da extensão do aquecimento global;Aumento do nível do mar;Escassez de água doce na maior parte do mundo;Os recursos da terra que estão sendo esgotados. 39%

mais rápidos do que usando 1,3 do planeta por ano.

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