bruna taynara jhonatan fontoura prof.: nilza. a rússia na primeira guerra mundial

21
Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

106 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Bruna Taynara

Jhonatan Fontoura

Prof.: Nilza

Page 2: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Page 3: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

AS notícias sobre a Revolução de 1905 na Rússia, mais concretamente os acontecimentos decorrentes

do “Domingo Sangrento” que ocorreu em 22 de Janeiro desse ano, (9 de janeiro, segundo o

calendário juliano, vigente no país, na época), chegaram à imprensa vimaranense através dos

jornais franceses e ingleses, mais concretamente pelo Daily Mail. Os primeiros mais optimistas

relativamente ao conflito que os segundos

Page 4: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Page 5: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

O bissemanário Comércio de Guimarães na sua edição de 14 de Fevereiro desse ano, dá destaque a este conflito na sua primeira página. Referiu-se aos

acontecimentos em S. Petersburgo salientando o repouso aparente graças ao regime “férreo e brutal” de Trepoff, “prendendo, deportando e decapitando

sem atenções nem por sexos nem por classes sociais”.

Page 6: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Page 7: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Fora da controlo deste governador continuaram as violências, as greves, as revoltas de soldados, a insurreição em várias cidades russas. Os mortos

eram às centenas.

Page 8: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Page 9: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

O articulista do Comércio de Guimarães escreveu que “todos os corpos de pessoas fuziladas foram transportados para as esquadras da polícia e até aos pais foram impedidos de tratarem do funeral

dos seus filhos.

Page 10: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Page 11: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

As valas dos cemitérios enchem-se repentinamente. Os cadáveres chegam às centenas em carroças. Os

sacerdotes quase não têm tempo para os encomendar.

Page 12: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Page 13: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Muitos têm o rosto desfigurado pelos buracos das balas, alguns apresentam falta de membros.”

Mulheres e crianças encontravam-se também entre as vítimas.

Page 14: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Page 15: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Os camponeses deslocaram-se para as cidades para se juntarem aos amotinados. As tropas não

conseguiram reprimir as sublevações.

Page 16: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Domingo Sangrento

Page 17: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

A Revolução Russa já estava anunciada desde 1905 o regime czarista estava minado por várias forças contrárias: a oposição política da nobreza

liberal e da burguesia, as manifestações de operários e camponeses, o crescimento dos partidos

socialistas e a insatisfação das minorias nacionais submetidas ao Império Russo e obrigadas a adotar a

religião, a cultura e a língua russa, em detrimento das suas. A Rússia entrou na Primeira Guerra

Mundial despreparada para uma guerra moderna de longa duração e verdade que seu exército possuía o maior contingente de toda a Europa, mas o comando

era ineficiente, não havia apoio logístico, faltavam armas e as táticas de guerra eram ultrapassadas.

Page 18: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

As ferrovias eram insuficientes para a grande extensão do império, tornando difícil o

abastecimento das tropas no front; as estradas de rodagem também eram péssimas e insuficientes e quase sempre cobertas pela neve ou pela lama, e a

indústria não tinha condições de atender às necessidades de mobilização. Havia ainda problemas políticos e sociais. O czar e a czarina eram místicos,

mentalmente desequilibrados e sempre atendiam às indicações militares e políticas de videntes

incompetentes e estelionatários. A alta nobreza era irresponsável, acatando, sem questionar, qualquer

decisão mais esdrúxula do czar.

Page 19: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

A burocracia civil era incompetente e incapaz de fazer o país funcionar. As tributações eram um fardo pesado para os mais pobres, gerando fome, greves e

levantes constantes nas cidades e nos campos. Existia também muita inquietação nas outras

nacionalidades dominadas pelos russos. Todos esses focos de tensão obrigavam uma grande parte do

exército russo a atuar como policiais, impedindo sua utilização na frente de batalha.

Page 20: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Não refeita da derrota contra o Japão, a Rússia lançou-se numa aventura contra o exército alemão,

equipado pelo mais poderoso indústria bélica da época. No final de 1916, o exército russo estava

próximo da ruptura Perdera cerca de 5 milhões de soldados, entre mortos, feridos, doentes ou

aprisionados pelos inimigos. Na falta de soldados experientes, foram convocados camponeses jovens, arrimos de família, gerando descontentamento no

campo e preocupações na frente de batalha.

Page 21: Bruna Taynara Jhonatan Fontoura Prof.: Nilza. A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Em princípios de 1917,0 exércitos russos era uma enorme massa de soldados cansados, maltrapilhos,

famintos e desarmados, desejosos da paz e enraivecidos com o imperador. Essa inquietação no front combinou-se com saques de armazéns, com o aumento do movimento grevista nas cidades e com

invasões de terras pelos camponeses a Rússia estava à beira de uma revolução interna muito mais

séria e radical do que a de 1905.