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DO GOVERNO POPULAR ANO IV • Nº 22 • FEVEREIRO/2010 www.pa.gov.br NA FESTA DE 360 ANOS DO HOSPITAL, GOVERNADORA ANA JÚLIA DIZ QUE A NOVA UNIDADE MATERNO-INFANTIL TEM DINHEIRO GARANTIDO PARA OS EQUIPAMENTOS. PÁGINA 8 ELAS PARTICIPAM DE PROJETOS PRODUTIVOS COMUNITÁRIOS EM 30 MUNICÍPIOS DE CINCO REGIÕES PARA A GERAÇÃO DE RENDA. PÁGINA 7 INCLUSÃO PARA 11 MIL FAMÍLIAS MAIS R$ 40 MILHÕES PARA A SANTA CASA Governo Popular recupera a infraestrutura dos distritos industriais de Icoaraci, Ananindeua e Marabá, instala o de Santarém e cria a ZPE de Barcarena, ampliando oportunidades de emprego e renda no Pará. PÁGINAS 4 e 5 INDÚSTRIA É A LOCOMOTIVA DO DESENVOLVIMENTO © LUCIVALDO SENA / AG.PARÁ

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Notícias do Governo Popular

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DO GOVERNO POPULARANO IV • Nº 22 • FEVEREIRO/2010

www.pa.gov.br

Na festa de 360 aNos do hospital, goverNadora aNa júlia diz que a Nova uNidade materNo-iNfaNtil tem diNheiro garaNtido para os equipameNtos.

pÁgiNa 8

elas participam de projetos produtivos comuNitÁrios em 30 muNicípios de ciNco regiões para a geração de reNda.

pÁgiNa 7

inclusão para 11 mil famílias

mais r$ 40 milhõespara a santa casa

Governo Popular recupera a infraestrutura dos distritos industriais de Icoaraci, Ananindeua e Marabá, instala o de Santarém e cria a ZPE de Barcarena, ampliando oportunidades de emprego e renda no Pará.

PÁGINAS 4 e 5

iNdústria é a locomotiva dodeseNvolvimeNto

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DO GOVERNO POPULAR2 FEVEREIRO, 2010

Secretaria de eStado de comunicação (Secom)Rodovia Augusto Montenegro, Km 09, s/n • Belém - Pará

Telefones: 91 - 3202-0904 • 3202-0910 • 3202-0911 • 3202-0903 (fax)www.pa.gov.br • www.agenciapara.com.br

[email protected] GOVERNO POPULAR

Ana Júlia CarepaGOVERNADORA DO ESTADO

Odair Santos Corrêa VICE-GOVERNADOR DO ESTADO

Paulo Roberto FerreiraSECRETÁRIO DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO

Ana Júlia garante salto para o futuro em 2010O resultado das políticas pú-

blicas de três anos do Governo Popular e as perspectivas para 2010 apontam um “salto para o futuro”. Foi o que garantiu a go-vernadora Ana Júlia aos deputa-dos paraenses, na abertura dos trabalhos legislativos deste ano, no início de fevereiro.

A prova disso são os inves-timentos públicos e privados para o Pará, que a Federação das Indústrias do Estado (Fiepa) calcula em US$ 51 bilhões, que resultarão na criação de 119 mil empregos, média de 30 mil ao ano, entre 2010 e 2014.

“Isso não seria possível se não tivéssemos feito o dever de casa: um plano de desenvolvimento social e econômico sustentável, avalizado pelo Estado como in-dutor do desenvolvimento”.

Símbolo - Símbolo da política de desenvolvimento do Gover-no Popular, o Distrito Industrial

© DAVID ALVES / AG.PARÁ

de Marabá somar-se-á às eclusas de Tucuruí, que serão inaugura-das em 30 de junho deste ano. A retomada da navegabilidade do rio Tocantins, após 34 anos de interrupção, viabilizará a hidro-via Araguaia-Tocantins e repre-sentará um salto de qualidade para o transporte da produção agrícola, minerária e metalúrgica das regiões sul e sudeste do Pará e do Oeste do País.

A governadora Ana Júlia am-pliou os serviços do projeto Tá na Mão, no Guamá. O serviço incorporou agência dos Cor-reios, garantiu novas instalações à Defensoria Pública e os servi-ços do Detran. Agora, Carteira de Habilitação e Certificado de Antecedentes Estadual e Federal da Polícia Civil também podem ser acessados no “Tá na Mão”.

Investimentos em ciência e tecnologia Regularização fundiária Ordenamento territorial e ambiental Eliminação dos gargalos de logística

Internalização das riquezas Investimentos para gerar emprego e renda Incentivos do governo viabilizam verticaliza-

ção das indústrias mineral e florestal

Ambulância, viaturas de com-bate a incêndios e de resgate para os Bombeiros, uma lancha e duas motos para a PM em Cametá. Este foi o saldo da visita da gover-nadora Ana Júlia ao município do Baixo Tocantins. Ela também en-tregou 20 mil litros de combustí-vel para as prefeituras de Cametá e Limoeiro do Ajuru, bem como para as de Igarapé-Miri, Baião e Mocajuba. O combustível abaste-cerá as patrulhas mecanizadas que

Eclusas de Tucuruí Hidrovia Araguaia-Tocan-

tins Porto Público de Marabá Ampliação do Porto de

Barcarena Hidrelétricas-plataformas do

Rio Tapajós Belo Monte Pavimentação das rodovias

Santarém-Cuiabá e Transa-mazônica

Recuperação das rodovias estaduais e vicinais

serviço projeto tá na mão, avenida José Bonifácio, esquina com a Barão de Igarapé-Miri, Guamá • Telefone: 4009-2750. • Atendimento ao público: de 8 às 14 horas. • Média de 600 atendimentos/dia

Viaturas e combustível para o Baixo Tocantins

Carteira de IdentidadeTítulo de EleitorAntecedentes Criminais Esta-dual e FederalCosanpaCartórioPROCON

DETRANSecretaria do Trabalho e Renda e Serviço Nacional de Emprego (Seter/Sine) Defensoria PúblicaBanpará Correios

Projeto Tá na Mão amplia serviços públicos

coNfira os serviços dispoNíveis

Ainda neste semestre, será disponibilizada inspeção resi-

dencial do Corpo de Bombeiros e serviço gratuito de fotografia.

atuam na colheita da agricultura familiar naquela região.

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Infraestrutura para o salto

Pará faz o dever de casa

salto - Governa-dora Ana Júlia na Assembleia Legis-lativa: o futuro já começou

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DO GOVERNO POPULAR 3FEVEREIRO, 2010

Pará caminha no rumo do desenvolvimento© LUCIVALDO SENA / AG.PARÁ

O Governo Popular investe no desenvolvimento do Esta-do, com obras de infraestrutura que garantem as bases para o fortalecimento da economia.

A hidrelétrica de Belo Mon-te, cuja licitação é conduzida pelo Governo Federal, reser-vará 20% da energia produzida para suprir a demanda de em-presas que atuam em âmbito regional, gerando emprego, renda e desenvolvimento sus-tentável no Estado.

Dos R$ 16 bilhões orçados pela Eletrobrás para Belo Mon-te, quase R$ 4 bilhões financia-rão compensações ambientais (R$ 1,5 bi) e o Plano de Desen-volvimento Regional Sustentá-vel do Xingu (R$ 2,29), feito pela Universidade Federal do Pará a partir do debate com as comunidades da região.

O investimento de R$ 16 mi-lhões no Porto de Marabá é pe-ça-chave para viabilizar o polo industrial de Carajás. “Antes de nós, o polo industrial estava à míngua”, lembrou a governado-ra Ana Júlia, em sua mensagem aos deputados, na abertura do Legislativo, em fevereiro.

A pavimentação da Transa-mazônica (BR-230), orçada em R$ 967 milhões, realiza um sonho de 40 anos dos pro-dutores da região: escoar seus produtos pelo porto de Mara-bá, na borda leste da rodovia federal.

A Santarém-Cuiabá (BR-163), outra promessa que atra-vessou o século, já tem R$ 1,1 bilhão aprovados para interligar o oeste do Estado ao Centro-Sul do País. Para aquela região há também o Complexo Hidrelé-trico do Tapajós, cuja licitação ocorrerá em 2011.

Água e esgoto chegam a mais quatro municípios

Quatro prefeituras para-enses receberão mais de R$ 13 milhões para obras de abastecimento de água e tra-tamento de esgoto. O convê-nio foi assinado este mês pela governadora Ana Júlia com as prefeituras de Cachoeira do Piriá, Faro, Jacundá e Soure. Os recursos serão repassados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e as prefeituras se-rão responsáveis pelas obras.

O Governo Popular já in-veste mais de R$ 19 milhões em obras de saneamento em 17 municípios com popula-ções entre 50 mil e 100 mil habitantes, cujos projetos fo-ram aprovados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Os recursos são do Orçamen-to Geral da União, repassados via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC/Fu-nasa), sem contrapartida do Tesouro estadual.

Saneamento e abasteci-

mento de água são vitais para as populações mais pobres. Água potável em casa e siste-ma de tratamento de esgoto melhoram os indicadores de saúde pública, pois eliminam as principais causas de adoe-cimento entre as famílias de baixa renda.

Só na região das ilhas de Belém foram entregues, em julho de 2008, 54 microssis-temas individuais de abaste-cimento, com captação e tra-tamento de água da chuva. Na ilha de Urubuoca, outros 44 sistemas estão sendo implan-tados.

O cenário é bem diferente de oito anos atrás, quando irregula-ridades na aplicação dos recursos provocaram a extinção do Pro-jeto Alvorada, interrompendo obras de saneamento e abasteci-mento de água em 58 municípios paraenses. O Governo Popular deu passos firmes para resgatar essa dívida social com os que mais precisam. Veja como:Bases para o desenvolvimento

ObrA VAlOr APrOxImAdO

Ampliação do Porto de Vila do Conde R$ 133 milhões

Porto de Marabá R$ 16 milhões

Pavimentação da BR-163 R$ 1,1 bilhão

Construção e pavimentação da BR-230 R$ 967 milhões

AHE Belo Monte R$ 16 bilhões

PDRS Xingu R$ 2,29 bilhões

Complexo do Tapajós R$ 31 bilhões

Ação Metrópole (primeira etapa) R$ 220 milhões

transamaZÔnica - Pavimentação realiza um sonho de 40 anos

Realizações 39 obras de saneamento em 33 municípios11.052 ligações de água61 obras e oito projetos de água e esgotoConstrução e ampliação de 12 estações de

tratamento de águaConstrução de 10 estações de tratamento de

esgoto184.903 metros de rede de esgotamento

sanitário87.408 metros de drenagem

DO GOVERNO POPULARFEVEREIRO, 20104

InvestImentos públIcos colocam a IndústrIa a servIço do desenvolvImento“Locomotiva do processo industrial”, a Companhia de Desenvolvimento Industrial (CDI) estava em liquidação há 14 anos, quando assumiu a reestruturação dos distri-tos industriais de Icoaraci e Ananindeua, além da cons-trução dos de Barcarena, Santarém e da fase II do dis-trito de Marabá. Até 2007, o prejuízo acumulado pela

CDI era de R$ 7 milhões e os distritos estavam abando-nados. Em 2008, o prejuízo foi sanado, três projetos de recuperação, reestruturação e ampliação entraram em execução, outros três projetos para implantação de no-vos distritos haviam sido elaborados e a liquidação da empresa foi cancelada.

IcOArAcImAIS dE 13 mIl EmPrEGOS dIrEtOS E INdIrEtOS Criado em 1981, o Distrito Industrial de Icoaraci surgiu

para garantir infraestrutura à atividade industrial. 31 indústrias3.300 empregos diretos 10.000 empregos indiretosFaturamento bruto anual supera os R$ 590 milhões.

O quE O GOVErNO EStÁ fAzENdO Recuperação e reestruturação de 5 km de vias

CicloviasFaixas exclusivas de pedestresRevitalização da iluminação públicaReconstituição do sistema de drenagem superficial Construção de um pórtico de entrada.

ANANINdEuA20 mIl EmPrEGOS dIrEtOS E INdIrEtOS

44 empresas 5 mil empregos diretos 15 mil indiretosFaturamento de R$ 300 milhões ao ano

O quE O GOVErNO EStÁ fAzENdO Recuperação e adequação do sistema viário às normas técni-

cas, facilitando o acesso de cargas e o tráfego de pedestres. Recuperação de 8,6 km de vias Ciclovias Faixas exclusivas de pedestres Canteiros gramados Construção de 21,3 km de meio-fio nos canteiros cen-

trais das vias secundárias

Recuperação de 5,6 km nas vias principais e rótulas.

mArAbÁO quE O GOVErNO EStÁ fAzENdO Em Marabá, o processo foi dividido em duas etapas.

A primeira fase é de recuperação e reestruturação e a segunda é de expansão do distrito. Na segunda etapa, 150 novos lotes foram criados para os mais diversos segmentos industriais. Conheça alguns dos serviços disponibilizados no distrito:

cENtrO dE cONVIVêNcIA Espaços para feiras, exposições, convenções, rodadas

de negócio etc. Formação profissional Atendimento médico e odontológico Bancos (autoatendimento)

DO GOVERNO POPULARFEVEREIRO, 2010 5

InvestImentos públIcos colocam a IndústrIa a servIço do desenvolvImento Recreação Atividades culturais e outras

rEcuPErAçãO, rEEStruturAçãO, AmPlIAçãO E ImPlANtAçãO dE dIStrItOS INduStrIAIS Recuperação e reestruturação do Distrito Industrial de

Ananindeua (em execução). Recuperação do sistema viário do Distrito Industrial de

Icoaraci (em execução). Recuperação, reestruturação e ampliação do Distrito

Industrial de Marabá 1ª e 2ª etapas (em execução). Implantação do Distrito Industrial de Barcarena. Implantação da 3ª etapa do Distrito Industrial de Marabá. Implantação do Distrito Industrial de Santarém.

ImPlANtAdOS:IcoaraciAnanindeuaMarabá (1ª etapa)Em ImPlANtAçãO:BarcarenaMarabá (2ª e 3ª etapas)SantarémEm EStudOCastanhalItupiranga

ImPlANtAçãO dA zONA dE PrOcESSAmENtO E ExPOrtAçãO (zPE) dE bArcArENAPara instalar a ZPE de Barcarena, o Pará investe,

desde abril do ano passado, em torno de R$ 40 milhões na construção de um muro para deli-mitar a área, urbanização, instalações da admi-nistradora, instalações para a Receita Federal, entreposto aduaneiro, área de trânsito aduaneiro, depósito alfandegado certificado, depósito espe-cial, draw back, armazenamento temporário de produtos importados, armazenamento temporário de produtos para exportação e centro de convi-vência - áreas para lazer, treinamento, restauran-te, ambulatório médico-odontológico, estrutura de ambulância e instalações para o Corpo de Bombeiros. A expectativa é de que aproxima-damente 33 empresas ocupem a ZPE, além da Companhia de Alumínio do Pará (CAP), que já está construindo suas instalações. Serão gera-dos aproximadamente 30 mil empregos diretos e 90 mil indiretos, sendo que os primeiros 2.100 empregos diretos serão gerados logo em seguida à instalação da ZPE. Os demais 28.200 surgirão nos 10 anos seguintes, prazo em que se espera concluir a ocupação.

Investimentosespecificação total em r$

di icoaraci ............5.254.852,91

di ananindeua ......8.740.319,08

di Barcarena .......24.045.096,57

di marabá (1ª e 2ª etapas) ....11.998.320,05

di marabá (3ª etapa) ............48.000.000,00

di santarém..........6.000.000,00

total ...............104.038.588,61

© RODOLFO OLIVEIRA / AG.PARÁ

DO GOVERNO POPULARFEVEREIRO, 20106

Após séculos de concentração fundiária, o Governo Popular re-organizou o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e criou 13 pro-jetos estaduais de assentamento, beneficiando 1.518 famílias em uma área de 194.922 hectares.

Os projetos são de Assenta-mento Sustentável (Peas), de Assentamento Estadual Agroex-trativista (Peax) e Território Es-tadual Quilombola (TEQ).

Outros 16 territórios quilom-bolas foram reconhecidos pelo Governo Popular, beneficiando mil famílias em 32.616 hectares de terra.

Mais 10 territórios estaduais quilombolas estão nos planos do Iterpa para este ano. O Pará é o Estado brasileiro que mais titu-lou terras quilombolas.

Os assentamentos estaduais estão em processo de implan-tação do Plano de Desenvolvi-mento Sustentável (PDS).

Sugestões podem ser en-viadas para o e-mail: [email protected] ou para o en-dereço: Rua Farias de Brito, nº 56, São Brás, CEP: 66090-270, Belém-Pará.

Assentamentos para promover a paz no campo

A oferta de vagas para a edu-cação profissional no Estado vai subir mais que o dobro em 2010. Mais 6.137 novas vagas somar-se-ão às 5.029 existentes hoje. Esses mais de 11 mil jovens são a futura força de trabalho qualifi-cada a partir do novo modelo de desenvolvimento do Estado.

O Governo Popular investirá R$ 5,5 milhões para construir 11 escolas profissionalizantes.

O objetivo é habilitar os jo-vens paraenses às novas vagas

Mais de seis mil novas vagas na educação profissional

Reconhecimento do Incra Inclusão no Plano Nacional de Reforma AgráriaAcesso a créditoAssistência técnica Infraestrutura

Novo ProgressoAltamiraBrevesOriximináParauapebasVigia

XinguaraSantarémTomé-AçuTucuruí Santana do Araguaia

Municípios que terão escolas profissionalizantes

em setores como energia, cons-trução civil e agricultura.

Os cursos oferecidos aten-dem à vocação econômica das

regiões. Em Icoaraci, por exem-plo, a Escola Técnica Francisco Azevedo oferece um bom curso técnico voltado ao artesanato.

vantagens dos assentamentos

compromisso - A governadora Ana Júlia lança durante o “Grito da Terra”, em Belém, os projetos estaduais de assentamentos rurais

VocaÇão - O artesanato é uma das áreas contempladas pelas escolas de educação profissional do Pará

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© TAMARA SARÉ / AG.PARÁ

DO GOVERNO POPULARFEVEREIRO, 2010 7

Mais de 11 mil famílias de 30 municípios paraenses participarão do Programa de Inclusão Produtiva, que inclui projetos de manejo do açaí, captura e manipu-lação do caranguejo, extra-tivismo e cursos de quali-ficação. Os beneficiários recebem Bolsa Família e te-rão uma alternativa de gera-ção de renda quando acabar o benefício.

O projeto beneficiará tam-bém famílias que vivem com até R$ 140 reais por mês, um quarto do salário mínimo. Acompanhe como funciona o projeto em cada região

Inclusão produtiva envolve mais de 11 mil famílias

Pará consegue mais R$ 74 milhões para construir casas

Bragança e Quatipuru 800 famílias proibidas pelo Ministério

Público de comercializar a massa de caranguejo

Projeto para resíduos sólidos em Bragança

Caeté

14 empreendimentos solidários em seis

municípios

Qualificação para o mercado de trabalho

Unidade de beneficiamento de açaí

Projeto de resíduos sólidos para mil famílias

Cooperativa solidária de prestação de

serviços, com oferta de babá, pintor,

marceneiro, carpinteiro etc.

marajó

Comunidades de 16 muni-cípios

Manejo do açaí e pesca Cursos para boas práticas

de manejo Incentivo às cooperativas Instruções sobre plantio.

Baixo tocantins Mil famílias atendidas Cinco municípios Projetos para a cadeia

produtiva do açaí Qualificação técnica em

manejo Certificação de produto

orgânico para a produção regional

santarém 500 famílias quilombolas Produção de bioálcool a

partir da mandioca

Região Metropolitana de Belém

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Mais 60 municípios para-enses, com população de até 50 mil habitantes, receberão recursos do programa Mi-nha Casa, Minha Vida para a construção de moradias populares. Serão investidos R$ 74 milhões para cons-truir 4.441 unidades habi-tacionais, R$ 61 milhões da União e R$ 13 milhões de contrapartida do Estado.

Um Termo de Acordo e Compromisso entre os mu-nicípios e o Governo do Es-tado garante as verbas com-plementares da contrapartida

do Pará para construir as mo-radias, apoio na elaboração dos projetos habitacionais e assistência técnica gratuita.

As casas terão sala, dois quartos, banheiro, cozinha, área de serviço e área útil com até 32 metros quadra-dos. Municípios com até 20 mil habitantes receberão subvenção para 30 moradias. Municípios com população entre 20 mil e 50 mil habi-tantes terão recursos para 60 unidades cada, mas alguns aprovaram mais de um proje-to habitacional.

Abel Figueiredo, Água Azul do Norte, Almeirim, Anapu, Augusto Corrêa, Baião, Bannach, Bom Jesus do Tocantins, Bonito, Brejo Grande do Araguaia, Cachoeira do Arari, Canaã dos Carajás, Colares, Concórdia do Pará, Conceição do Araguaia, Curuçá, Floresta do Araguaia, Garrafão do Norte, Goianésia do Pará, Igarapé-Açu, Ipixuna do Pará, Irituia, Itupiranga, Jacareacanga, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Medicilândia, Nova Esperança do Piriá, Nova Timboteua, Novo Progresso, Ourém, Ourilândia do Norte, Pacajá, Palestina do Pará, Pau D'Arco, Peixe-Boi, Ponta de Pedras, Portel, Porto de Moz, Primavera, Quatipuru, Rio Maria, Rondon do Pará, Santa Cruz do Arari, Santa Luzia do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santa Maria do Pará, Santarém Novo, Santo Antonio do Tauá, São Domingos do Araguaia, São João da Ponta, Soure, Tomé-Açu, Tracuateua, Trairão, Ulianópolis, Uruará, Vigia e Conceição do Araguaia.

Municípios paraenses beneficiados

DO GOVERNO POPULARFEVEREIRO, 20108

Crescimento real na arreca-dação em 2009 e um dos cinco menores índices de endivida-mento do País. O equilíbrio das contas públicas mostra que o Pará tem uma enorme capa-cidade para captar crédito.

A crise financeira interna-cional custou ao Estado, no ano passado, R$ 400 milhões do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Imposto sobre Produtos Industrializa-dos (IPI). Ainda assim, o Pará

somou números positivos: ar-recadação própria de R$ 5,01 bilhões, crescimento real de 2,8% em relação a 2008; R$ 4,6 bilhões de ICMS, 3,1% a mais que em 2008; e incremento de 11% no IPVA (R$ 217 mi-lhões).

A crise não inviabilizou a política de desoneração fiscal para incentivar a atividade pro-dutiva em diversos setores da economia. Acompanhe os be-nefícios:

Saúde fiscal do Estado abre espaço para a contratação de empréstimos

Energia elétrica

• Redução ou isenção de ICMS para 3 milhões de consumidoresmedicamentos• Redução da carga tributária de 11% para 7% equipamentos de informática• Limite da carga tributária em 7%cesta básica• Carnes em conserva e mortadela incluídos entre os produtos isen-

tos de ICMS.Indicadores de saúde fiscal do Pará• Resultado primário de R$ 168 milhões é mais de três vezes os R$

49,5 milhões inscritos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.• Estoque da dívida líquida de R$ 2,1 bilhões e Receita Corren-

te Líquida de R$ 7,9 bilhões. A Lei de Responsabilidade Fiscal impõe um limite de duas vezes o montante da receita corrente líquida para a contratação de empréstimos. Ou seja, a capa-cidade de endividamento do Pará é de mais de R$ 13 bilhões.

• Comprometimento da Receita Corrente Líquida para pagamento do serviço da dívida é de 5,04%, quando o limite máximo é de cerca de 11%.

Nova Santa Casa já tem equipamentos garantidos

A nova Santa Casa receberá R$ 40 milhões do Ministério da Saúde para comprar equipa-mentos. A boa nova foi anuncia-da pela governadora Ana Júlia, na celebração dos 360 anos da instituição. O Governo Popular investe R$ 110 milhões na cons-trução da nova unidade materno-infantil, que estará concluída até novembro deste ano. O novo prédio terá oito andares e eleva-rá o número de leitos na Santa Casa, dos atuais 110 para 180.

Nos últimos três anos, o Go-verno Popular investiu mais R$ 17 milhões para melhorar o atendimento na Santa Casa, im-plantando Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, UTI Adulta, clínica obstétrica e o Espaço Aco-lher, para crianças do interior que vêm a Belém fazer tratamento, mas sem internação.

Inaugurado no ano passado, o Ambulatório de Clínicas Espe-

cializadas da Santa Casa melho-rou a qualidade do atendimento aos pacientes de doenças crôni-cas em mais de dez especialida-des, entre as quais reumatologia, hepatologia, pneumologia e ci-rurgia geral.

Luciana Martins, enfermeira-chefe, informa que o ambulatório é também um espaço de forma-ção que abrirá mais dez vagas este ano para a residência médica.

O prédio de dois andares recebeu investimentos de R$ 180 mil e garante 1.100 aten-

saÚDe fiscal - Ape-sar da crise interna-cional, arrecadação própria do Pará teve crescimento real

dimentos por mês.Policial aposentado, Gau-

dêncio Pureza, 69, se trata no ambulatório há cerca de três anos. “Melhorou muito, o novo prédio tem ar condicionado, é uma estrutura muito melhor, com boas acomodações. Antes, a gente esperava em pé, agora tem lugar para sentar”. Maria do Socorro Costa faz tratamen-to em hepatologia há um ano e também gostou da mudança. “Achei bem melhor. O trata-mento também é muito bom”.

Em 2009, a Santa Casa realizou 94.055 atendimentos ambulatoriais2.659 cirurgias, 33.741 atendimentos de urgência obstétrica, 5.491 partos126.212 atendimentos farmacêuticos, 12 mil internações, 36 mil exames de diagnóstico por

imagem e 480 mil exames laboratoriais.

Cuidados com a saúde infantil

Atendimentos

 Parceria da Santa Casa com a Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), para cursos de capacitação de profissionais de saúde em 16 municípios da região.

 Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs) em Bragança, Ana-nindeua, Castanhal e Marituba.

 Parauapebas, Icoaraci e Abaetetuba serão os próximos a receber  13 incubadoras para transporte de crianças dos municípios que

mais demandam à Santa Casa.

em construÇão - Obras da nova Santa Casa serão entregues em no-vembro deste ano

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