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APM-RedeMut discute plano de ação e orçamento para 2018 em Assembleia Geral As Associadas da APM-RedeMut – Associação Portu- guesa de Mutualidades reuniram em Assembleia Geral Ordinária no passado dia 25, no Auditório da Liga de Gaia, tendo aprovado, por unanimidade, o Plano de Ação e Orçamento para o ano de 2018. No Programa de Ação para o próximo ano, a APM- RedeMut tem como prioridade prosseguir com a expansão da sua rede mutualista de serviços de saú- de e de proteção social complementar, alargando a sua rede de prestadores através da celebração de novos acordos de cooperação, privilegiando a rela- ção com as Residências Montepio e com as Miseri- córdias. Entre as Associadas aderentes, está, também, previs- ta a interação na gestão dos serviços de intervenção comuns, de forma a racionalizar e omizar as condi- ções de disponibilização desses serviços a todos os associados: dinamizando a parlha de ações e proje- tos conjuntos entre elas; idenficando áreas de inte- resse comum (contabilidade, novas tecnologias); e criando equipas de projeto (para dar apoio à sua implementação) e reforçando o grupo de trabalho da saúde com técnico especializado de saúde. Outro aspeto crucial no Programa de Ação para 2018, é o tema das ações de formação nas diversas áreas de avidade das associadas. Marques Pereira, Presidente da APM-RedeMut considera “imprescindível a realização de ações de formação como forma de promover a capacitação, quer dos dirigentes, quer dos colaboradores e seus associa- dos, principalmente nas áreas idenficadas pelo observatório mutualista como prioritárias, tais como fiscalidade, envelhecimento, prestação e promoção de cuidados de saúde junto de cuidadores formais e informais (com especial ênfase para os problemas da obesidade e da demência) ”. Vão ser, também, estudadas e desenvolvidas novas formas de intervenção social a fim de responder com maior eficácia às necessidades sociais dos associados e respevos agregados familiares. Tudo isto será concrezado através da constuição de uma incuba- dora para a inovação que permita constuir mutuali- dades com base na idenficação e análise das carên- cias atuais, bem como a criação de novas modalida- des de benecios mutualistas. A APM-RedeMut connuará a prestação de serviços de apoio técnico e instucional às associadas, tanto nos aspetos instucionais como nos operacionais, nomeadamente na elaboração de cadernos legisla- vos e na implementação de projetos. Além disto, e conforme está previsto nos seus fins, connuará a representar as suas associadas junto das diferentes tutelas a fim de promover a defesa dos seus interes- ses: procurando negociar a celebração de novos acordos de cooperação com o Estado português; persisndo na luta pelo seu reconhecimento como instuição de grau superior junto do CNES, CASES e na Comissão Nacional de Cooperação; assegurando a representação junto do CES, e aderindo à CESP (Confederação da Economia Social Portuguesa). O Programa de Ação prevê, também, uma nova es- tratégia para prosseguir com a promoção e a defesa dos princípios e valores mutualistas e que consiste na implementação do projeto “Escola do Mutualis- mo”. Este Plano de Ação, “sendo um programa ambicio- so”, como refere Marques Pereira, procura concre- zar no terreno os princípios estratégicos definidos pelo Conselho de Administração da APM-RedeMut, visando o reforço da organização, funcionamento e capacidade de cooperação, potenciando a sua inter- venção enquanto representante de mais de 80% dos mutualistas portugueses. O úlmo e mais ambicioso objevo do nosso programa tem a ver com a expan- são da APM além-fronteiras, ou seja, enquanto re- presentantes do movimento mutualista em todas as vertentes, nacionais e internacionais. A Assembleia terminou com a apresentação do “ponto alto do nosso projeto de expansão”, que será a adesão à AIM (Associação Internacional de Mutualidades) e ao IPSE (Instuto de Proteção Social Europeia), “que esperamos ver alcançado até ao fim do próximo ano” como deseja o Presidente. 1| ASSEMBLEIA GERAL APM-REDEMUT 2| DESTAQUES LEGISLATIVOS Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados 2| ATUALIDADES Relatório OCDE 3| BARÓMETRO SOCIAL Subsídio por Doença 3| AGENDA 3| A SABER Diagnóstico Precoce do Cancro do Intestino 4| REDEMUT Conferências RedeMut N Ú M E R O 2 4 - D E Z E M B R O 2 0 1 7 APM-RedeMut - Associação Portuguesa de Mutualidades Rua Júlio Dinis, 158/160 - 8º 4050-318 Porto T: +351 220 004 510 [email protected] http://www.redemut.pt NEWSLETTER Assembleia Geral – Auditório da Liga de Gaia

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Page 1: NEWSLETTER · 2018. 1. 16. · APM-RedeMut discute plano de ação e orçamento para 2018 em Assembleia Geral informais (com especial ênfase para os problemas da As Associadas da

APM-RedeMut discute plano de ação e orçamento

para 2018 em Assembleia Geral

As Associadas da APM-RedeMut – Associação Portu-

guesa de Mutualidades reuniram em Assembleia

Geral Ordinária no passado dia 25, no Auditório da

Liga de Gaia, tendo aprovado, por unanimidade, o

Plano de Ação e Orçamento para o ano de 2018.

No Programa de Ação para o próximo ano, a APM-

RedeMut tem como prioridade prosseguir com a

expansão da sua rede mutualista de serviços de saú-

de e de proteção social complementar, alargando a

sua rede de prestadores através da celebração de

novos acordos de cooperação, privilegiando a rela-

ção com as Residências Montepio e com as Miseri-

córdias.

Entre as Associadas aderentes, está, também, previs-

ta a interação na gestão dos serviços de intervenção

comuns, de forma a racionalizar e otimizar as condi-

ções de disponibilização desses serviços a todos os

associados: dinamizando a partilha de ações e proje-

tos conjuntos entre elas; identificando áreas de inte-

resse comum (contabilidade, novas tecnologias); e

criando equipas de projeto (para dar apoio à sua

implementação) e reforçando o grupo de trabalho da

saúde com técnico especializado de saúde.

Outro aspeto crucial no Programa de Ação para

2018, é o tema das ações de formação nas diversas

áreas de atividade das associadas. Marques Pereira,

Presidente da APM-RedeMut considera

“imprescindível a realização de ações de formação

como forma de promover a capacitação, quer dos

dirigentes, quer dos colaboradores e seus associa-

dos, principalmente nas áreas identificadas pelo

observatório mutualista como prioritárias, tais como

fiscalidade, envelhecimento, prestação e promoção

de cuidados de saúde junto de cuidadores formais e

informais (com especial ênfase para os problemas da

obesidade e da demência) ”.

Vão ser, também, estudadas e desenvolvidas novas

formas de intervenção social a fim de responder com

maior eficácia às necessidades sociais dos associados

e respetivos agregados familiares. Tudo isto será

concretizado através da constituição de uma incuba-

dora para a inovação que permita constituir mutuali-

dades com base na identificação e análise das carên-

cias atuais, bem como a criação de novas modalida-

des de benefícios mutualistas.

A APM-RedeMut continuará a prestação de serviços

de apoio técnico e institucional às associadas, tanto

nos aspetos institucionais como nos operacionais,

nomeadamente na elaboração de cadernos legislati-

vos e na implementação de projetos. Além disto, e

conforme está previsto nos seus fins, continuará a

representar as suas associadas junto das diferentes

tutelas a fim de promover a defesa dos seus interes-

ses: procurando negociar a celebração de novos

acordos de cooperação com o Estado português;

persistindo na luta pelo seu reconhecimento como

instituição de grau superior junto do CNES, CASES e

na Comissão Nacional de Cooperação; assegurando a

representação junto do CES, e aderindo à CESP

(Confederação da Economia Social Portuguesa).

O Programa de Ação prevê, também, uma nova es-

tratégia para prosseguir com a promoção e a defesa

dos princípios e valores mutualistas e que consiste

na implementação do projeto “Escola do Mutualis-

mo”.

Este Plano de Ação, “sendo um programa ambicio-

so”, como refere Marques Pereira, procura concreti-

zar no terreno os princípios estratégicos definidos

pelo Conselho de Administração da APM-RedeMut,

visando o reforço da organização, funcionamento e

capacidade de cooperação, potenciando a sua inter-

venção enquanto representante de mais de 80% dos

mutualistas portugueses. O último e mais ambicioso

objetivo do nosso programa tem a ver com a expan-

são da APM além-fronteiras, ou seja, enquanto re-

presentantes do movimento mutualista em todas as

vertentes, nacionais e internacionais. A Assembleia

terminou com a apresentação do “ponto alto do

nosso projeto de expansão”, que será a adesão à

AIM (Associação Internacional de Mutualidades) e ao

IPSE (Instituto de Proteção Social Europeia), “que

esperamos ver alcançado até ao fim do próximo

ano” como deseja o Presidente.

1|

ASSEMBLEIA GERAL

APM-REDEMUT

2|

DESTAQUES LEGISLATIVOS

Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados

2|

ATUALIDADES

Relatório OCDE

3|

BARÓMETRO SOCIAL

Subsídio por Doença

3|

AGENDA

3|

A SABER

Diagnóstico Precoce do

Cancro do Intestino

4|

REDEMUT

Conferências RedeMut

N Ú M E R O 2 4 - D E Z E M B R O 2 0 1 7

APM-RedeMut - Associação

Portuguesa de Mutualidades

Rua Júlio Dinis, 158/160 - 8º

4050-318 Porto

T: +351 220 004 510

[email protected]

http://www.redemut.pt

NEWSLETTER

Assembleia Geral – Auditório da Liga de Gaia

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O Índice de Custo do

Trabalho (ICT) ajustado de

dias úteis registou um

decréscimo homólogo de

1,1%, no 3.º trimestre de

2017. No trimestre anterior

tinha sido observado um

acréscimo homólogo de

3,1%.

Fonte: Instituto Nacional de

Estatística (INE).

Portaria n.º 353/2017, de 16 de novembro

Foi publicada, no passado dia 16 de novembro, a

Portaria n.º 353/2017, que atualiza os preços dos

cuidados de saúde e de apoio social prestados nas

unidades de internamento e de ambulatório da

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integra-

dos (RNCCI).

Em sede de Compromisso de Cooperação para o

Setor Social e Solidário, Protocolo para o biénio

2017-2018, foi consensualizada a atualização dos

preços dos cuidados de saúde e de apoio social

prestados nas referidas unidades, em 0,6%.

A Portaria fixa, ainda, o valor a pagar às unidades

de longa duração e manutenção da RNCCI pelos

encargos decorrentes da utilização de fraldas,

determinando a impossibilidade de se cobrar ao

utente qualquer quantia pela utilização das mes-

mas. (ver documento original)

Relatório Sobre o Estado da Saúde em Portugal

Por iniciativa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Observató-rio Europeu dos Sistemas e Políticas de Saúde, foi divulgado, no passado dia 23 de novembro, o conjunto de relatórios sobre o estado da saúde em cada um dos Estados-Membros da União Europeia.

No relatório sobre Portugal destacam-se os seguintes aspetos:

-A esperança de vida à nascença em Portugal aumentou quatro anos desde 2000, situando-se em 81,3 anos, acima da média europeia, que é 80,6 anos.

-Regista-se uma diminuição de doenças cardiovasculares e de vários tipos de cancro, bem como uma taxa de vacinação elevada e uma das mais baixas taxas de internamentos evitáveis devido a asma, doen-ça pulmonar obstrutiva crónica e insuficiência cardíaca congestiva (padronizadas por idade e por sexo por 100.000 habitantes – cerca de metade da média europeia).

-O relatório constata relativamente aos profissionais de saúde, que embora o número de médicos por cada 1000 habitantes (4.6) em Portugal seja significativamente superior à média EU (3.5), o número de enfermeiros( 6.3 por 1000) é inferior (8.4).

-Sobre o acesso a cuidados de saúde, o documento destaca a cobertura universal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e as tentativas para melhorar a integração dos cuidados de saúde primários e os desafios colocados tanto pela escassez de médicos de família, como pela capacidade de motivar e reter profissio-nais de saúde.

-Os peritos consideram que o país regista ainda insuficiências em ações de promoção de saúde e de pre-venção da doença que apontem para estilos de vida saudáveis e o rastreio de doenças.

-Em relação aos fatores de risco, o documento sublinha a situação positiva da UE em matéria de tabagis-mo e alcoolismo, com destaque para Portugal, onde o número de fumadores é o quarto mais baixo da Europa, tendo diminuído desde o ano 2000, graças às políticas de saúde pública desenvolvidas no país.

ATUALIDADES

2

DESTAQUES LEGISLATIVOS

Legis

A APM-RedeMut

informa...

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BARÓMETRO SOCIAL… “Subsídio por Doença”

O subsídio de doença é uma prestação pecuniária compensatória

do rendimento do trabalho perdido, atribuído pela segurança soci-

al, em função da incapacidade temporária para o trabalho provoca-

da por doença ou acidente, concedida a beneficiários ativos.

O regime jurídico de proteção na doença encontra-se regulado pelo

Decreto-Lei n.º 28/2004, de 4 de fevereiro, alterado pelo Decreto-

Lei nº 146/2005, de 26 de agosto, pelo Decreto-Lei nº 302/2009, de

22 de outubro, pela Lei n.º 28/2011, de 16 de junho, pelo Decreto-

Lei n.º 133/2012, de 27 de junho.

A atribuição desta prestação depende de quatro requisitos: Certifi-

cado de Incapacidade Temporária (CIT) para o trabalho passado

pelo médico do Serviço Nacional de Saúde (baixa) enviado eletroni-

camente pelos serviços de Saúde para a Segurança Social; situação

contributiva regularizada; prazo de garantia (seis meses seguidos

ou não com registo de remunerações; índice de profissionalidade,

12 dias de registo de remunerações por trabalho efetivamente

prestado nos quatro meses imediatamente anteriores ao mês que

antecede o da data de início da incapacidade (esta condição não se

aplica aos trabalhadores independentes e aos trabalhadores maríti-

mos abrangidos pelo regime do Seguro Social Voluntário).

De acordo com dados do INE, durante o ano de 2016, cerca de 577

mil pessoas beneficiaram desta prestação social, mais de 21 mil

cidadãos do que no ano de 2015, registando-se um aumento do

numero de beneficiários desta prestação, sobretudo, no género

feminino.

O total do valor anual processado para efeitos de pagamento desta

prestação foi de 491 896 milhares de euros.

Em média, os beneficiários deste subsídio ficaram 53 dias em casa e

receberam uma prestação de 853 euros.

AGENDA

Cancro do intestino poderá vir a ser detetado com apenas uma gota

de sangue

A empresa Universal Diagnostics, sediada no Reino Unido, criou aquele

que é o aparelho que promete revolucionar o diagnóstico precoce e

eficaz do cancro do intestino.

Com uma simples picada idêntica à que os diabéticos fazem para medir

os níveis de insulina, este novo teste vai medir 30 a 40 marcadores que

estão relacionados com a doença.

Esta nova ferramenta de análise, tendo em conta as experiências até

agora feitas, é capaz de detetar 83% dos cancros intestinais e

87% dos pólipos que podem dar vida a um tumor, o que dá uma nova

esperança à ciência no que respeita à capacidade para detetar a doen-

ça antes mesmo que esta se manifeste fisicamente.

A SABER

3

Subsídio de Doença (1) - Dados 2016

Duração média (Dia)

Valor médio (€/Nº)

População (Nº)

53 853

576 933 H M

230 322

346 611

(1) Inclui subsídio de doença, concessão provisória de subsídio e doença, subsídio e tuberculose e doença profissional

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A NOSSA REDE DE SAÚDE MUTUALISTA

DISPONIBILIZA UM VASTO CONJUNTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE E DE BEM-ESTAR COMPLEMENTAR DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Conferência : “A diabetes e os cuidados“

No passado dia 14 de Novembro e para comemorar o Dia Mundial da Diabetes, a APM-RedeMut - Associação Portuguesa de Mutualidades, promoveu um rastreio à diabetes, seguido de uma conferência com o tema “A diabetes e os cuidados“ com a enfermeira Patricia Lopes.

Em Portugal o Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes – “Diabetes: Factos e Números” – revela que a diabetes matou 12 pessoas por dia em 2015, estando presen-te em mais de um quarto dos óbitos nos hospitais públicos em Portugal.

Porque estes números são assustadores é necessário o contributo de todos para fazer um trabalho de prevenção, pois trata-se problema de saúde publica. Cerca de 50% da população com diabetes não sabe que são portadores da doença, algumas vezes perma-necendo não diagnosticados até que se manifestem sinais mais complicados. Por isso, testes de rastreamento são importantes para controlar melhor esta doença. Neste senti-do, é cada vez mas importante informar e consciencializar a população.

A enfermeira Patricia Lopes falou da importância da prevenção , mas também do cuida-do. O primeiro e mais importante cuidador é o próprio diabético.

É muito importante que os familiares participem e ajudem, pelo que assumem também o papel de cuidadores. Este papel torna-se mais preponderante quando o diabético é uma criança ou um idoso. Nestes casos , o principal responsável pelo controlo da diabetes é o núcleo familiar.

Não há atualmente nenhuma cura para a diabetes, de modo que a doença é apenas controlada e vigiada.

A prevenção da Diabetes, para quem tem um ou vários fatores de risco, mas não tem ainda o diagnóstico da doença, passa por adotar um estilo de vida mais saudável e consultar o médico, fazendo exames regulares de diagnóstico.

Para quem tem o diagnóstico da Diabetes, a prevenção também é um fator importante para o controlo da doença e para uma maior quali-dade de vida.

Conferência : “Apoio ao Luto”

No passado dia 21 de novembro , a APM-RedeMut - Associação Portuguesa de Mutualidades, promo-veu a Conferência com o tema “ Apoio ao Luto” em parceria com a Associada, A Beneficência Familiar - Associação Socorros Mútuos. A Conferência esteve a cargo dos psicólogos Rui Ribeiro e Catarina Olivei-ra.

O Dr. Rui Ribeiro começou por definir o luto, que quer dizer “dor” causada pela morte de alguém. “Fazer o seu luto” quer dizer literalmente: “passar através da sua dor”. Abordou também as Cinco fases do trabalho do luto por Elisabeth Kubler-Ross.

A Dra. Catarina Oliveira falou do luto nas crianças e a dificuldade que elas têm em compreender o fenómeno e em expressar os seus sentimentos e muitas vezes acabam por ser atingidas pela carga emocional dos adultos em seu redor, daí se revelar fundamental compreender as dificuldades próprias e saber como intervir para facilitar os seus processos de luto.

A Beneficência Familiar, fundada em 1877, é hoje uma Associação de Socorros Mútuos exemplar pelo dinamismo que a caracteriza. Se no inicio esta instituição se destinava a conceder aos seus associados e familiares subsídios de funeral, com o objetivo de minorar o impacto dos custos elevados dos funerais, hoje oferece aos seus associados uma secção funerária, que além dos serviços típicos desta atividade

se preocupa, também, com as questões do apoio ao luto.

A Beneficência familiar é a única associada da APM-RedeMut que presta o serviço de funeral, com grande qualidade e a preços mutualis-tas, apoiando as pessoas nos momentos mais difíceis, como a morte, com elevado respeito e consideração.

Os excelentes contributos dos Intervenientes motivaram com entusiasmo os participantes provocando o debate espontâneo e interessado.