falácias informais - filosofia

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FAL Á CIAS INFORMAIS Contra o homem Acidente Ambiguidade

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Page 1: Falácias Informais - Filosofia

FALÁCIAS INFORMAIS• Contra o homem

• Acidente

• Ambiguidade

Page 2: Falácias Informais - Filosofia

I.T.B. PROF.ª. MARIA SYLVIA CHALUPPE MELLO

FALÁCIAS INFORMAIS• CONTRA O HOMEM• ACIDENTE• AMBIGUIDADE

Page 3: Falácias Informais - Filosofia

FALÁCIA

Vem do latim fallacia, que indica a característica ou propriedade dealgo que é falaz, ou seja, engana ou ilude.

Argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido oufalho na tentativa de provar o que se alega.

Segundo Pedro Hispano (Papa João XXI) : “Falácia é a idoneidadefazendo crer que é aquilo que não é, mediante alguma visão fantástica,ou seja, aparência sem existência”. (p. 426).

“É sofista, disse Platão, aquele que em sua disputa se compromete aoafirmar coisas contraditórias e com suas palavras engana de maneiramaravilhosa seus ouvintes”.

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FALÁCIA

“A espécie imitativa e suscitadora de contradições da partedissimuladora da arte baseada na opinião, pertencente ao gêneroImaginário que se prende à arte ilusória da produção de imagens,criação humana, não divina, desse malabarismo ilusório compalavras: quem afirmar que é de semelhante sangue e dessa estirpeque provém o verdadeiro sofista, só dirá, como parece, a puraverdade.” (O Sofista, p. 82)

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FALÁCIA CONTRA O HOMEM

Essa falácia consiste em referir-se ao oponente de forma pessoal eabusiva por meio de insultos e ataques verbais. Usamos como armapara desacreditar ou reduzir a força da argumentação de nossoadversário.

Pensa-se que, ao se atacar a pessoa, pode-se enfraquecer ou anularsua argumentação.

Ataca-se a pessoa que apresentou um argumento e não o argumentoque apresentou.

Tentam enfocar nossa atenção às pessoas ao invés de atermos aosargumentos ou às evidências.

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FALÁCIA CONTRA O HOMEM

João afirma que viu Pedro a cometer um crime.

Mas toda a gente sabe que o João já esteve preso.

Logo, o que o João afirma não é verdade.

Neste caso, o ataque consiste em fazer lembrar que o opositor tem umaconduta que não corresponde às ideias que defende.

Todos sabemos que o nobre deputado é um mentiroso e trapaceiro.

Portanto, como podemos concordar com sua ideia de redução de impostos?

Neste caso, é usado para atacar um deputado. Seu adversário afirma que o deputado é um mentiroso e trapaceiro, logo suas ações são desacreditadas.

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"Eu não imaginei que o neto de Tancredo (Neves) teria tanto ódio. Ele nãofala apenas que quer ganhar da Dilma, mas também que quer derrubar oPT, quer tirar a gente do país. Eu sinceramente fico pensando que esserapaz deve ter problema. Ele é grosseiro. Jamais teria coragem de chamá-lade leviana e mentirosa. Por mais que eu não suportasse ela. Essas coisasvem de berço, a gente não aprende na universidade”. (Lula)

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FILME: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

12 Angry Men (br: DozeHomens e umaSentença — pt: DozeHomens em Fúria) é umfilme estadunidense de1957 dirigido por SidneyLumet.

Não quer que acreditemos no rapaz, sabendo o que ele é. Convivi com

eles a vida toda. Não se pode acreditar em nada que dizem. Sabem

disso. Já nascem mentirosos.

Sabem como essa gente mente! Já é uma coisa nata. Que diabos! Não

preciso dizer.

Eles não sabem o que é verdade. E não precisam de motivo para matar

alguém. Não, senhor! […] Ninguém os está culpando. É o modo como são.

Entende?

Não acho que o tipo de rapaz importe. Os fatos é que determinam ocaso.

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EXEMPLO

"Como alguém pode ir a tribuna defender a corrupção, se se nega aassinar uma assinatura para o senado mostrar a nação brasileira que estáquerendo apurar e combater a corrupção nesse país?”

O Senador não defende a corrupção.

Mas o Senador se nega a assinar a CPI da corrupção.

Logo, não podemos concordar com as ideias do Senador, nem confiarnele.

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FALÁCIA DE ACIDENTE

Trata-se de querer aplicar uma regra geral a todos os casos, ignorando as exceções.

Uma generalização apressada ocorre quando uma regra geral éaplicada à uma situação particular, mas as características dessasituação particular significam que a regra é inaplicável. É o erro feitoquando você vai do geral ao específico.

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FALÁCIA DE ACIDENTE

Ao soldado é permitido matar em tempos de guerra.

O soldado X matou sua esposa durante a guerra.

O soldado X não pode ser acusado de crime.

Generalização indevida.

Cristãos geralmente não gostam de ateus. Você é um cristão, então vocênão deve gostar de ateus.

Essa falácia é muitas vezes cometida por pessoas que tentam decidirquestões morais ou legais ao aplicar mecanicamente regras gerais.

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EXEMPLO

Geralmente, o bem é maior que o mal.

Pela pesquisa, 42319 pessoas acreditam em Deus e 1672 não acreditam emDeus.

Se o bem é a maioria, logo, toda pessoa que acredita em Deus é boa e todapessoa que não acredita em Deus é má.

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FALÁCIA DE AMBIGUIDADE

São falácias geradas pela falta de clareza no uso de uma frase oupalavra.

O mesmo termo é usado em dois sentidos diferentes. (Equívoco)

A estrutura de uma frase permite duas interpretações diferentes.(Anfibologia)

Sugere um sentido diferente daquele que de fato é enunciado.(Ênfase)

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FALÁCIA DE AMBIGUIDADE

Para ser grande ou pequeno um objeto tem, primeiro, de ser.Logo, o ser do objeto surgiu primeiro.

Jogo com os significados lógico e físico de "ser”.

Os assassinos de crianças são desumanos. Portanto, os humanos não matamcrianças.

Joga-se com os significados das palavras. A palavra "humanos" possui váriossentidos, pode ser um tipo de primata (sentido biológico) ou uma boa pessoa(sentido moral), mas a falácia usa a palavra sem considerar a diferença desentido.

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REVISÃO

Dedução

Indução por analogia

Indução incompleta

Falácias

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REVISÃO - FALÁCIAS

Aline apresentar de maneira eloquente e convincente

uma possível reforma do sistema de cobrança do

condomínio. Samuel pergunta aos presentes se eles

deveriam mesmo acreditar em qualquer coisa dita por

uma mulher que não é casada e já foi presa.

Tratamento não cura câncer do paciente Y.

Paciente Z com câncer recebeu tratamento e não

se curou.

Logo, Tratamento não cura câncer.

Acidente

Contra o homemAmbiguidade

Em um julgamento, o advogado concordaque o crime foi desumano. Logo, tentaconvencer o júri de que o seu cliente não éhumano por ter cometido tal crime, e não

deve ser julgado como um humano normal.

Ambiguidade

Criminalidade é ilegalidade. O julgamento de um

roubo ou assassinato são ações criminais. Os

julgamentos de roubos e assassinatos são designados

de ações criminais. Logo, os julgamentos de roubos e

assassinatos são ilegais.

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Page 23: Falácias Informais - Filosofia

REVISÃO - FALÁCIAS

Acidente

Contra o homem

Ambiguidade

Você é um bêbado e não

tem emprego! Ninguém

pode acreditar em você!

A maior parte dos

políticos é corrupto.Então, toda a

política é corrupta!

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REVISÃO

Todo metal é dilatado pelo calor. Ora,

a prata é um metal. Logo, a prata é

dilatada pelo calor.

Somente o homem é um animal racional.

Nenhuma mulher é homem, portanto,

nenhuma mulher é racional.

Li um livro muito bom do José de

Alencar. Vou ler outro desse autor,

pois deve ser igualmente bom.

Pedro joga basquetebol e é alto, assim

como Carlos e Leonardo. Portanto, todo

jogador de basquetebol é alto.

Dedução Indução incompletaIndução por analogiaFalácia

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Page 25: Falácias Informais - Filosofia

BIBLIOGRAFIA

FALÁCIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida:Wikimedia Foundation, 2015. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fal%C3%A1cia&oldid=42979533>. Acesso em: 8 ago. 2015.

FALÁCIAS. In: PUC-RS. Disponível em:<http://www.pucrs.br/gpt/falacias.php>. Acesso em:8 ago.2015.

GUIA DE FALÁCIAS – STEPHEN. Publicado em 2002.Disponível em: <http://www.str.com.br/Scientia/falacias2.htm>. Acesso em8 ago. 2015.

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Page 26: Falácias Informais - Filosofia

BIBLIOGRAFIA

GUIA DE FALÁCIAS - STEPHEN DOWNES. In: UFPR.Disponível em:<http://www.lemma.ufpr.br/wiki/images/5/5c/Falacias.pdf>. Acesso em: 8 ago. 2015.

FALÁCIAS. In: UFF. Disponível em: <http://www.uff.br/lecha/Falacias.pdf >. Acesso em: 8ago.2015.

LÓGICA E FALÁCIAS. In: Martins Fontes Paulista . Disponívelem:<http://www.martinsfontespaulista.com.br/anexos/produtos/capitulos/248209.pdf >. Acesso em : 8 ago.2015.

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Page 27: Falácias Informais - Filosofia

BIBLIOGRAFIA

O AMOR É UMA FALÁCIA. In: Cella. Disponível em:<http://www.cella.com.br/conteudo/conteudo_99.pdf >.Acesso em 8.ago.2015.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria HelenaPires. FILOSOFANDO –Introdução à Filosofia. 4ª Edição. SãoPaulo, 2009.

NOÇÕES ELEMENTARES DA LÓGICA. In: UOL Educação.Disponível em : <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/deducao-e-inducao-nocoes-elementares-de-logica.htm >.Acessoem 9. ago.2015.

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Page 28: Falácias Informais - Filosofia

BIBLIOGRAFIA

PLATÃO. O Sofista. Versão eBook, 2003. Disponível em: <http://lelivros.red/book/download-o-sofista-platao-em-epub-mobi-e-pdf/ >. Acesso em 9.ago.2015.

FALÁCIAS. Fevereiro, 2015. Disponível em:<http://www.resistenciaapologetica.com/2015/02/falacias.html >. Acesso em 9.ago.2015.

QUESTÕES COMENTADAS. Março, 2014. Disponível em:http://www.revista.vestibular.uerj.br/questao/questao-objetiva.php?seq_questao=1321>. Acesso em 9.ago.2015

FALÁCIA AD HOMINEM. Novembro, 2012. Disponível em:http://omeubau.net/ad-hominem/ >. Acesso em9.ago.2015.

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Page 29: Falácias Informais - Filosofia

BIBLIOGRAFIA

Vídeo: Datena - Ateus não prestam. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5FvWc6T-qk0 >.Acesso em 09.ago.2015.

Vídeo: Debate no Senado. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=3t1ucQV6W10 >.Acesso em 09.ago.2015.

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DIVISÃO

1- 4 Ângela

5 – 6 Mylena

7 – 11 Samantha

12 – 16 – Fernanda

17 – 20 – Eduardo

21 – 24 – Felipe

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Filosofia – Prof.ª Franco

FALÁCIAS