new repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · 2012. 4. 12. · diÁrio da justiÇa...

160
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril de 2012 Publicação: sexta-feira, 13 de abril de 2012 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Cezar Peluso Presidente Ministro Ayres Britto Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral ©2012 PRESIDÊNCIA EMENDA REGIMENTAL Nº 48, DE 3 DE ABRIL DE 2012 (*) Acrescenta o inciso VIII ao art. 7º e os artigos 354-H a 354-M ao Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e acrescenta outros dispositivos. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL faz editar a Emenda Regimental, aprovada pelos Senhores Membros da Corte em Sessão Administrativa realizada em 28 de março de 2012, nos termos do art. 361, inciso I, alínea a, do Regimento Interno. Art. 1º Esta Emenda Regimental institui procedimento para deliberação e encaminhamento de solicitações de opiniões consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, nos termos do art. 1º da Decisão nº 2/2007 do Conselho do Mercado Comum. Art. 2º O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal passa a vigorar com o acréscimo dos seguintes dispositivos: “Art. 7º ................................................................................................ VIII – decidir, administrativamente, sobre o encaminhamento de solicitação de opinião consultiva ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, mediante prévio e necessário juízo de admissibilidade do pedido e sua pertinência processual a ser relatado pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.” “PARTE II TÍTULO XIV DA SOLICITAÇÃO DE OPINIÃO CONSULTIVA AO TRIBUNAL PERMANENTE DE REVISÃO DO MERCOSUL Art. 354-H. A solicitação de opinião consultiva deve originar-se necessariamente de processo em curso perante o Poder Judiciário brasileiro e restringe-se exclusivamente à vigência ou interpretação jurídica do Tratado de Assunção, do Protocolo de Ouro Preto, dos protocolos e acordos celebrados no âmbito do Tratado de Assunção, das Decisões do Conselho do Mercado Comum - CMC, das Resoluções do Grupo Mercado Comum – GMC e das Diretrizes da Comissão de Comércio do Mercosul – CCM. Art. 354-I. Têm legitimidade para requerer o encaminhamento de solicitação de opinião consultiva ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, o juiz da causa ou alguma das partes. Art. 354-J. A solicitação de opinião consultiva indicará: I – a exposição dos fatos e do objeto da solicitação; II – a descrição das razões que motivaram a solicitação; III – a indicação precisa da Normativa Mercosul a respeito da qual se realiza a consulta; e IV – a indicação do juízo e da ação em que originada a solicitação; Parágrafo único. A solicitação deve ser feita por escrito e poderá estar acompanhada das considerações, se as houver, formuladas pelas partes em litígio e pelo Ministério Público acerca da questão objeto da consulta e de qualquer documentação que possa contribuir para sua instrução. Art. 354-K. Ao receber a solicitação, o Presidente do Supremo Tribunal Federal iniciará o processo de colheita de votos dos demais Ministros pelo processo virtual ou, se entender conveniente, encaminhará cópias aos demais Ministros antes da sessão administrativa designada para deliberação sobre a presença dos requisitos de admissibilidade do pedido e sua pertinência processual. Art. 354-L. Uma vez preenchidos os requisitos de admissibilidade, a solicitação será encaminhada ao Tribunal Permanente de Revisão, com cópia para a Secretaria do Mercosul, e para as demais Cortes Supremas dos Estados Partes do Mercosul. Art. 354-M. A opinião consultiva emitida pelo Tribunal Permanente de Revisão não terá caráter vinculante nem obrigatório.” Art. 3º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publicação. Ministro CEZAR PELUSO (*) Republicada por ter saído com incorreção material no Diário da Justiça Eletrônico nº 69/2012, fl.1, publicado em 10/4/2012. RESOLUÇÃO Nº 482, DE 10 DE ABRIL DE 2012 Altera dispositivos das Resoluções nº 374, de 22 de agosto de 2008, e nº 413, de 1º de outubro de 2009. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 363, I, do Regimento Interno, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 346.833/2011, R E S O L V E: Art. 1º Os artigos 3º e 6º da Resolução nº 374, de 22 de agosto de 2008, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 3º................................................................................................... § 2º O atendimento ao que dispõem os incisos II a VII faz-se por expressa declaração do servidor interessado, cabendo à Secretaria de Recursos Humanos verificar a adequação quanto aos incisos V e VII.” “Art. 6º O beneficiário deverá apresentar, mensalmente, à Secretaria de Recursos Humanos, recibo emitido pelo locador do imóvel ou nota fiscal do estabelecimento hoteleiro.” Art. 2º Os artigos 17 e 19 da Resolução nº 413, de 1º de outubro de 2009, passam a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 17......................................................................................... I – não exista imóvel funcional disponível para uso do Juiz Auxiliar, conforme declaração da Secretaria de Administração e Finanças; ....................................................................................................... § 2º O atendimento ao que dispõem os incisos II a VI faz-se por expressa declaração do Juiz Auxiliar interessado, cabendo à Secretaria de Recursos Humanos verificar a adequação quanto ao inciso V.” “Art. 19. O beneficiário deverá apresentar, mensalmente, à Secretaria de Recursos Humanos, recibo emitido pelo locador do imóvel ou nota fiscal do estabelecimento hoteleiro.” Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Ministro CEZAR PELUSO Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Upload: others

Post on 27-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril de 2012 Publicação: sexta-feira, 13 de abril de 2012

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Cezar PelusoPresidente

Ministro Ayres BrittoVice-Presidente

Alcides Diniz da SilvaDiretor-Geral

©2012

PRESIDÊNCIA

EMENDA REGIMENTAL Nº 48, DE 3 DE ABRIL DE 2012 (*)

Acrescenta o inciso VIII ao art. 7º e os artigos 354-H a 354-M ao Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e acrescenta outros dispositivos.

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL faz editar a Emenda Regimental, aprovada pelos Senhores Membros da Corte em Sessão Administrativa realizada em 28 de março de 2012, nos termos do art. 361, inciso I, alínea a, do Regimento Interno.

Art. 1º Esta Emenda Regimental institui procedimento para deliberação e encaminhamento de solicitações de opiniões consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, nos termos do art. 1º da Decisão nº 2/2007 do Conselho do Mercado Comum.

Art. 2º O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal passa a vigorar com o acréscimo dos seguintes dispositivos:

“Art. 7º ................................................................................................ VIII – decidir, administrativamente, sobre o encaminhamento de

solicitação de opinião consultiva ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, mediante prévio e necessário juízo de admissibilidade do pedido e sua pertinência processual a ser relatado pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.”

“PARTE II

TÍTULO XIV

DA SOLICITAÇÃO DE OPINIÃO CONSULTIVA AO TRIBUNAL PERMANENTE DE REVISÃO DO MERCOSUL

Art. 354-H. A solicitação de opinião consultiva deve originar-se necessariamente de processo em curso perante o Poder Judiciário brasileiro e restringe-se exclusivamente à vigência ou interpretação jurídica do Tratado de Assunção, do Protocolo de Ouro Preto, dos protocolos e acordos celebrados no âmbito do Tratado de Assunção, das Decisões do Conselho do Mercado Comum - CMC, das Resoluções do Grupo Mercado Comum – GMC e das Diretrizes da Comissão de Comércio do Mercosul – CCM.

Art. 354-I. Têm legitimidade para requerer o encaminhamento de solicitação de opinião consultiva ao Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, o juiz da causa ou alguma das partes.

Art. 354-J. A solicitação de opinião consultiva indicará:I – a exposição dos fatos e do objeto da solicitação;

II – a descrição das razões que motivaram a solicitação;III – a indicação precisa da Normativa Mercosul a respeito da qual se

realiza a consulta; eIV – a indicação do juízo e da ação em que originada a solicitação;Parágrafo único. A solicitação deve ser feita por escrito e poderá estar

acompanhada das considerações, se as houver, formuladas pelas partes em litígio e pelo Ministério Público acerca da questão objeto da consulta e de qualquer documentação que possa contribuir para sua instrução.

Art. 354-K. Ao receber a solicitação, o Presidente do Supremo Tribunal Federal iniciará o processo de colheita de votos dos demais Ministros pelo processo virtual ou, se entender conveniente, encaminhará cópias aos demais Ministros antes da sessão administrativa designada para deliberação sobre a presença dos requisitos de admissibilidade do pedido e sua pertinência processual.

Art. 354-L. Uma vez preenchidos os requisitos de admissibilidade, a solicitação será encaminhada ao Tribunal Permanente de Revisão, com cópia para a Secretaria do Mercosul, e para as demais Cortes Supremas dos Estados Partes do Mercosul.

Art. 354-M. A opinião consultiva emitida pelo Tribunal Permanente de Revisão não terá caráter vinculante nem obrigatório.”

Art. 3º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publicação.

Ministro CEZAR PELUSO

(*) Republicada por ter saído com incorreção material no Diário da Justiça Eletrônico nº 69/2012, fl.1, publicado em 10/4/2012.

RESOLUÇÃO Nº 482, DE 10 DE ABRIL DE 2012

Altera dispositivos das Resoluções nº 374, de 22 de agosto de 2008, e nº 413, de 1º de outubro de 2009.

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 363, I, do Regimento Interno, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 346.833/2011,

R E S O L V E:

Art. 1º Os artigos 3º e 6º da Resolução nº 374, de 22 de agosto de 2008, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º...................................................................................................§ 2º O atendimento ao que dispõem os incisos II a VII faz-se por

expressa declaração do servidor interessado, cabendo à Secretaria de Recursos Humanos verificar a adequação quanto aos incisos V e VII.”

“Art. 6º O beneficiário deverá apresentar, mensalmente, à Secretaria de Recursos Humanos, recibo emitido pelo locador do imóvel ou nota fiscal do estabelecimento hoteleiro.”

Art. 2º Os artigos 17 e 19 da Resolução nº 413, de 1º de outubro de 2009, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 17.........................................................................................I – não exista imóvel funcional disponível para uso do Juiz Auxiliar,

conforme declaração da Secretaria de Administração e Finanças;.......................................................................................................§ 2º O atendimento ao que dispõem os incisos II a VI faz-se por

expressa declaração do Juiz Auxiliar interessado, cabendo à Secretaria de Recursos Humanos verificar a adequação quanto ao inciso V.”

“Art. 19. O beneficiário deverá apresentar, mensalmente, à Secretaria de Recursos Humanos, recibo emitido pelo locador do imóvel ou nota fiscal do estabelecimento hoteleiro.”

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Ministro CEZAR PELUSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 2: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 2

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Sexagésima Oitava Distribuição realizada em 11 de abril de 2012.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 3.118 (1)ORIGEM : AC - 3118 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.759 (2)ORIGEM : ADI - 4759 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIA

AÇÃO PENAL 676 (3)ORIGEM : AP - 200936000198778 - JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERREVISOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : BENJAMIN GOMES MARANHÃO NETOADV.(A/S) : FELIPE AUGUSTO FORTE DE NEGREIROS DEODATO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AÇÃO PENAL 677 (4)ORIGEM : AP - 200836000152334 - JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERREVISOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : J H DA SADV.(A/S) : MADSON LIMA DE SANTANA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.426 (5)ORIGEM : AC - 196272004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ANA RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TATIANA PENNA FERREIRAAGDO.(A/S) : TRANSPORTES PARANAPUAN S/AADV.(A/S) : FELIPE DUMANS AMORIM DUARTE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.645 (6)ORIGEM : AR - 3970215600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PAULO AFONSO DE CASTROADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTAAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.400 (7)ORIGEM : AC - 72728803 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SYLVIA TEIXEIRA CAMARGO SANNAZZAROADV.(A/S) : FRANCISCO CARLOS TIRELI DE CAMPOS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ HERMINIO TASCA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO CARLOS DE CAMPOS BUENO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.735 (8)ORIGEM : AC - 94030280530 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS - FUNCEF

ADV.(A/S) : VIRGINIA VERIDIANA BARBOSA GARCIA E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : MARIA DO CARMO NEGRÃO FLEURY E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IZABEL MEIRA COELHO LEMGRUBER PORTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.678 (9)ORIGEM : AC - 3710095301 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ARLINDO ARIOSTO DA SILVA PAVANADV.(A/S) : BELISÁRIO DOS SANTOS JÚNIORAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.519 (10)ORIGEM : AC - 30322355 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CONSTRUTORA OAS LTDAADV.(A/S) : MARCIO CAMMAROSANO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FERNANDO CHIARELLIADV.(A/S) : CARLA DENISE BARILLARI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.627 (11)ORIGEM : AC - 10000120040104434 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAAGDO.(A/S) : MARCOS ALAOR DINIZ GRANGEIAADV.(A/S) : MÁRIO PASINI NETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.471 (12)ORIGEM : AMS - 200183000206378 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BONAPARTE - FUNDAÇÃO MANOEL BAPTISTA DA

SILVA DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : TÚLIO DE CARVALHO MARROQUIM E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADJAMIR GONÇALVES DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ OTÁVIO MONTEIRO PEDROSA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.174 (13)ORIGEM : AC - 3542325400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/AADV.(A/S) : EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDVAL BATISTA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURO DEL CIELLO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.045 (14)ORIGEM : AC - 98030137468 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : USINA ALTA FLORESTA S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOLADV.(A/S) : LUCIANO DE SOUZA PINHEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.771 (15)ORIGEM : AC - 200261170011808 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ADILSON PEREIRA BRASILAGTE.(S) : ARISTEU CANIZELLIADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS POLINIAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : ROBERTO MONARI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTONIO ZEM PERALTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.313 (16)ORIGEM : AMS - 200651010136174 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 3: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 3

AGTE.(S) : ELEVADORES OTIS LTDA.ADV.(A/S) : ANDRE SILVA DE LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA - ANCINEADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.765 (17)ORIGEM : AC - 7004505500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS CORY

LTDAADV.(A/S) : RODRIGO HAMAMURA BIDURINAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.622 (18)ORIGEM : PROC - 71140022 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : MARIA ELISA BARBOSA PEREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GETÚLIO DOS SANTOS JÚNIORADV.(A/S) : LUCIANE DE MENEZES ADÃO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.406 (19)ORIGEM : AC - 70013798533 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : TRAFO EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/AAGTE.(S) : SUPLAY COMPONENTES E SUPRIMENTO LTDAADV.(A/S) : ÉDERSON GARIN PORTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.599 (20)ORIGEM : AC - 20010088347 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : BONET MADEIRAS E PAPÉIS LTDAADV.(A/S) : FERNANDA MARTINS PIACENTINIADV.(A/S) : REGIANE BINHARA ESTURILIOAGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.580 (21)ORIGEM : PROC - 70026048595 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : VOLKSWAGEN LEASING S/A - ARRENDAMENTO

MERCANTILADV.(A/S) : ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : FERNANDO LOPES REPRESENTAÇÕES LTDAADV.(A/S) : THIAGO BERWANGER PROFES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : AUTOLATINAS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E

VALORES MOBILIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : MARCELO TESHEINER CAVASSANI E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.619 (22)ORIGEM : AC - 1177154006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : KOSUKE ARAKAKIADV.(A/S) : ANTONINO SÉRGIO GUIMARÃES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RAFAEL DO NASCIMENTO BENTOADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SÁ SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.496 (23)ORIGEM : AC - 200381000254390 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : EXPRESSO GUANABARA S/AADV.(A/S) : ANTONIO CLETO GOMES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.299 (24)ORIGEM : AC - 4544996 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTO

AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FOZ DO

IGUAÇUAGDO.(A/S) : UNIMED DE FOZ DO IGUAÇU - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICOADV.(A/S) : RICARDO HILDEBRAND SEYBOTH E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.262 (25)ORIGEM : AC - 70010456366 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CLEUSA MARIA PEREZ PAIVAADV.(A/S) : MOACIR LEOPOLDO HAESERAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.578 (26)ORIGEM : AI - 70011614237 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : CIRLEI DE SOUZA FERREIRAADV.(A/S) : JONI FLORES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.553 (27)ORIGEM : AC - 2450644300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MARIA APARECIDA MORAES MARIETTOADV.(A/S) : RICHARD FRANKLIN MELLO D'AVILA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : IRMANDADE DO SENHOR BOM JESUS DOS PASSOS

DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BRAGANÇA PAULISTA

ADV.(A/S) : OSVALDO LUIS ZAGO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.771 (28)ORIGEM : AC - 70006623417 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGDO.(A/S) : CAIXA DE AUXÍLIO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO

NACIONAL DO COMÉRCIOADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNIADV.(A/S) : TOM BRENNER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LAURO BATISTA FERREIRAADV.(A/S) : VICTOR HUGO RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.399 (29)ORIGEM : AC - 7281335300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : SILVIA CRISTINA VICTÓRIA CAMPOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO - CETADV.(A/S) : LUCIANO DE ALMEIDA FREITAS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.035 (30)ORIGEM : AC - 2168662007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PEDRO CARVALHO DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSILDA CHAVES DE CASTROAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO COELBA DE ASSISTÊNCIA E

SEGURIDADE SOCIAL - FAELBAADV.(A/S) : ARNALDO LAGO DOS SANTOS RAMOS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.146 (31)ORIGEM : AC - 5812054900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : PAULO SALIM MALUFADV.(A/S) : PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NICEA TEIXEIRA DE CAMARGOADV.(A/S) : ZEILE GLADE DEBEAUVAIS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.536 (32)ORIGEM : AC - 70028031482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 4: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 4

RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : LUIZ RODRIGUES WAMBIERAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BAGÉADV.(A/S) : LUCIANO PORTO PINTOADV.(A/S) : LIZIANE BARRETO SILVA PEREZADV.(A/S) : HÉLEN MILENA JARDIM FERNANDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.690 (33)ORIGEM : AC - 70029247269 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ANITA TEREZA COSTA BEBERADV.(A/S) : GIOVANI BORTOLINI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.776 (34)ORIGEM : AC - 5249949 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : RÔMULO MOACIR DE LIMA PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SUELY CRISTINA MUHLSTEDT E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAMPOBELLO INCORPORAÇÕES LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SÍLVIO ANDRÉ BRAMBILA RODRIGUES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.189 (35)ORIGEM : AI - 5690542 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MAREL INDÚSTRIA DE MÓVEIS LTDAADV.(A/S) : MARCIO RODRIGO FRIZZO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.503 (36)ORIGEM : AC - 2642592420068220001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S/A - CERONADV.(A/S) : RICARDO LAVORATO TILI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO CLOSS JUNIORADV.(A/S) : MARCELO MALDONADO RODRIGUES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.849 (37)ORIGEM : AC - 20060247149 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : FIBRA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES

MOBILIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO DE C GIROTTO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TUBARÃOADV.(A/S) : CLÁUDIO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.990 (38)ORIGEM : EIAC - 5934115500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JOSÉ DE FILIPPI JUNIORADV.(A/S) : TIRZA COELHO DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MICHAEL MARY NOLANINTDO.(A/S) : ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA LUIZ EDUARDO

GREENHALGH S/CINTDO.(A/S) : LUIZ EDUARDO GREENHALGHADV.(A/S) : NIVALDO SILVA TRINDADE E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.815 (39)ORIGEM : AC - 453044620088220004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ANTÔNIO MANOEL ARAÚJO DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE OURO

PRETO DO OESTE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.884 (40)ORIGEM : AC - 5897954 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CASA VISCARDI S/A - COMÉRCIO E IMPORTAÇÃOADV.(A/S) : LUCIUS MARCUS OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.363 (41)ORIGEM : AC - 4278595100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : RENOVIAS CONCESSIONÁRIA S/AADV.(A/S) : PAULO SALVADOR FRONTINI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTAADV.(A/S) : CÁRMEN LÚCIA GUARCHE HESS PEREIRA E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.973 (42)ORIGEM : AC - 2945014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MARIO JOSÉ DOMINGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS DO PRADO FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO RESIDENCIAL

PORTAL DOS NOBRESADV.(A/S) : MARCELO SAES DE NARDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.877 (43)ORIGEM : AI - 200900238094 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PAES MENDONÇA S/AADV.(A/S) : CLAUDIO RAMOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.131 (44)ORIGEM : AC - 6609094700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : UNIMED DE TAUBATÉ - COOPERATIVA DE TRABALHO

MÉDICOADV.(A/S) : MARCIO ANTONIO EBRAM VILELA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDUARDO MACHADO BORGESADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS TOBIAS E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.309 (45)ORIGEM : AC - 200102010389313 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PAES MENDONÇA S/AADV.(A/S) : CLAUDIO RAMOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,

NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.701 (46)ORIGEM : PROC - 72339083 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : MARIA CRISTINA MELLO DA FONSECA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BENEDITO RAIMUNDO CIRINO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GUILHERME NORDER FRANCESCHINI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.759 (47)ORIGEM : AC - 9905033343 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : CAROBA AGROPECUÁRIA S/AADV.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ VIEIRA DE FIGUEIREDO CORREIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 5: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 5

E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.454 (48)ORIGEM : AI - 5960481 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FUKUSHI TAKAHASHIADV.(A/S) : DANIELE ARAUJO AGNERAGDO.(A/S) : COOPERATIVA AGRICOLA DE COTIA - COOPERATIVA

CENTRAL - EM LIQUIDAÇÃOADV.(A/S) : CESAR ANTONIO DA CUNHA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.274 (49)ORIGEM : AI - 70030334023 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : TANIA CLARISE MATIVI PINHEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETOAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.476 (50)ORIGEM : AC - 70032286155 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CIA SULAMERICANA DE TABACOS S/AADV.(A/S) : ADEMIR CANALI FERREIRAAGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LEANDRO BARATA SILVA BRASIL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.767 (51)ORIGEM : AC - 70025154287 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : VINÍCIUS DE OLIVEIRA BERNIAGDO.(A/S) : JOÃO PEREIRA DE PAIVAADV.(A/S) : CARLO ROSITO DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.997 (52)ORIGEM : AI - 20080020045868 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : WALKIRIA MARIA REQUIA GUIMARÃESADV.(A/S) : CARLOS ESTEVÃO MENDONÇA DE SOUZA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CINTIA FARAGO GUIMARÃESAGDO.(A/S) : EUNICE FARAGO GUEDESADV.(A/S) : DEOLINDO JOSE DE FREITAS JUNIORAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE CLAUDENOR OLIVEIRA GUIMARÃESADV.(A/S) : ISRAEL MENDONÇA DE SOUZA E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.074 (53)ORIGEM : Ag - 1353879 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : CAIO HENRIQUE CORREA MARQUESADV.(A/S) : SONIA REGINA ARROJO E DRIGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.082 (54)ORIGEM : AI - 200400203796 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROAGDO.(A/S) : SANTA EUGÊNIA TRANSPORTES E TURISMO LTDAADV.(A/S) : MARCUS EDUARDO MAGALHÃES FONTES E

OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.154 (55)ORIGEM : AMS - 200671100013370 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

RELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JUSSARA GARCIA FLORESADV.(A/S) : LEONOR LIMA DE FARIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.158 (56)ORIGEM : AC - 200872080043324 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MAURY WERNERADV.(A/S) : WAGNER ANTÔNIO COELHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.160 (57)ORIGEM : AC - 200371000219842 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : AYRTON JOSÉ DE SOUZA CENTENOADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS PORTO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

HABEAS CORPUS 113.068 (58)ORIGEM :PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : UZZAE DA COSTA BRAGA JUNIORIMPTE.(S) : ALBERTO AFFONSO FERREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS 178664 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.076 (59)ORIGEM : HC - 233706 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ALESSANDRO DOS SANTOS SAMPAIOIMPTE.(S) : ALESSANDRO DOS SANTOS SAMPAIOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 233.706 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.077 (60)ORIGEM : HC - 235296 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ANTONIO NATERCIO DIOGO DE PAULAIMPTE.(S) : ANTONIO NATERCIO DIOGO DE PAULACOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 235.296 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.080 (61)ORIGEM : HC - 218158 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CLÁUDIO SALVADORIMPTE.(S) : CLÁUDIO SALVADORCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 218.158 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.081 (62)ORIGEM : HC - 00000181420127000000 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : ROGÉRIO DA SILVA GOMESIMPTE.(S) : ROGÉRIO DA SILVA GOMESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 00000181420127000000 DO

SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.092 (63)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : LUIS HENRIQUE MODAIMPTE.(S) : GIULIANO GUERREIRO GHILARDICOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HABEAS CORPUS 238049 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 6: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 6

HABEAS CORPUS 113.093 (64)ORIGEM : HC - 237924 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JÚLIO CÉSAR BARBOZA DAGNONIIMPTE.(S) : MARCELA MOREIRA LOPES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS 237924 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.094 (65)ORIGEM : HC - 206145 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : ANTÔNIO OLIVEIRA CLARAMUNTIMPTE.(S) : FABIO TOFIC SIMANTOB E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 206.145 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.095 (66)ORIGEM : HC - 00073065320124058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JAIR APARECIDO JORENTEIMPTE.(S) : MAYCON CORDEIRO DO NASCIMENTO E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º REGIÃO

HABEAS CORPUS 113.097 (67)ORIGEM : HC - 218767 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ALDIR NAZARIO DE CARVALHOPACTE.(S) : HELTON WAGNER LISARDOPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO GAMA DE ALMEIDAPACTE.(S) : ISAAC COSTA DA SILVAPACTE.(S) : PAULO CÉSAR DE MIRANDAPACTE.(S) : BENEDITO DA SILVAPACTE.(S) : IVO KROMBAUERIMPTE.(S) : HARLEY LEOPOLDO PEREIRA SOBRINHO E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.099 (68)ORIGEM : HC - 218767 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ROSELI APARECIDA DE ALMEIDA BRAGAIMPTE.(S) : PEDRO JÚNIOR ROSALINO BRAULE PINTOADV.(A/S) : HARLEY LEOPOLDO PEREIRA SOBRINHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.101 (69)ORIGEM :PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS DA SILVA MAGALHÃESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.102 (70)ORIGEM : HC - 230738 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALCEMIRO FERREIRA SOARESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 113.102 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.103 (71)ORIGEM :PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : NILTON BORGES BORGATOIMPTE.(S) : RICARDO GOMES DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.104 (72)ORIGEM : SP - 1205509 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : AIRTON GUSTAVO BERNARDOIMPTE.(S) : CÉSAR OCTAVIO BRUMCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP 1205509 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.105 (73)ORIGEM :PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : JOSE TIAGO RODRIGUES OU JOSE THIAGO

RODRIGUESIMPTE.(S) : ALBERTO AFFONSO FERREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 219.155 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.109 (74)ORIGEM : HC - 237637 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : LUIZ LOURENÇO SANTOS LIMAIMPTE.(S) : EDSON FONTESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 237.637 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.115 (75)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MURILO SILVA DE BARROS OU MURILLO SILVA DE

BARROSIMPTE.(S) : LEANDRO LUNARDO BENIZCOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.116 (76)ORIGEM : HC - 166810 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : VIVIANE LETÍCIA PIOTO DE MATOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.118 (77)ORIGEM : HC - 212643 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDMÁRIO TERTO DE ANDRADEIMPTE.(S) : JOÃO VIEIRA NETOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 113.119 (78)ORIGEM : HC - 236778 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : ALMIR VIEIRA DE OLIVEIRA JUNIORIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 236778 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.120 (79)ORIGEM : HC - 235803 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : KAREN APARECIDA DOS SANTOS BARBOSAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 235.803 DO SUPERIOR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 7: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 7

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 113.121 (80)ORIGEM : hc - 228203 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : JORGE ARNALDO DA SILVA SOUZA OU JORGE

ARMANDO DA SILVA SOUZAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.655 (81)ORIGEM : MI - 4655 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : REGINA SANDA SATOADV.(A/S) : EDUARDO DE SOUZA BARREIROSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.656 (82)ORIGEM : MI - 4656 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : ISAIAS RODRIGUES ALVESADV.(A/S) : CLÉLIA CONSUELO B. DE PRINCE E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.657 (83)ORIGEM : MI - 4657 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : RACHEL DISCHINGERADV.(A/S) : EDUARDO DE SOUZA BARREIROSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.658 (84)ORIGEM : MI - 4658 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : DENISE MARIA DE SANT'ANNA FONTESADV.(A/S) : EDUARDO DE SOUZA BARREIROSADV.(A/S) : LEONARDO DE SOUZA BERNARDESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 31.293 (85)ORIGEM : MS - 31293 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : KARLA VALÉRIA MIRANDA DE CAMPOSADV.(A/S) : ROGÉRIO VARELA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 31.294 (86)ORIGEM : MS - 31294 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIIMPTE.(S) : LEONARDO MORAES JÚNIORADV.(A/S) : IBANEIS ROCHA BARROS JUNIORIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECLAMAÇÃO 13.589 (87)ORIGEM : AIRR - 21410015200951100006 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : AMAZONASRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : PETROBRÁS TRANSPORTE S/A - TRANSPETRO

ADV.(A/S) : PEDRO BARACHISIO LISBOA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS MACIELADV.(A/S) : ANA CRISTINA DE LIMA LOUREIROINTDO.(A/S) : SICLO PRESTADORA DE SERVIÇOS INDUSTRIAIS

LTDA.

RECLAMAÇÃO 13.594 (88)ORIGEM : AIRR - 4881003720095120050 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : IRENE BAPTISTAADV.(A/S) : SALÉZIO STÄHELIN JUNIOR E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : EBV EMPRESA BRASILEIRA DE VIGILÂNCIA E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JOINVILLEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE

RECLAMAÇÃO 13.596 (89)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S.AADV.(A/S) : ROBERTA MUNDIM DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : PERÁCIO EXPORTADORA DE CAFÉ S/AADV.(A/S) : RENATO RAMOS

RECLAMAÇÃO 13.599 (90)ORIGEM : inquérito civil - 47507 - MINISTÉRIO PÚBLICO

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRORECLDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VOLTA

REDONDA

RECLAMAÇÃO 13.600 (91)ORIGEM : RE - 1190963 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : CLÉZIO DANIEL GONÇALVESADV.(A/S) : VERANNE CRISTINA MELO MAGALHÃESRECLDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : AGROPECÚARIA FAZENDA DALANDRE LTDAADV.(A/S) : WALDOMIRO DE AZEVEDO FERREIRA

RECLAMAÇÃO 13.602 (92)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : LUCIO MAURO SANTOS FERREIRAADV.(A/S) : MAIR FERREIRA DE ARAÚJOINTDO.(A/S) : CONSLADEL CONSTRUTORA LAÇOS DETETORES

ELETRON LTDAADV.(A/S) : CAROLINE MOURA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.322 (93)ORIGEM : AR - 200605000045875 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : GILCÉLIA MARIA ALVES MANGUEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ CLÁUDIO GOMES PEREIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.830 (94)ORIGEM : AC - 200551010081739 - TRIBUNAL REGIONAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 8: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 8

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : VALÉRIA IARA CORRÊA DE ALMEIDA GOMESADV.(A/S) : ALDEJAR PESSANHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.202 (95)ORIGEM : AMS - 200751010044387 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SUL AMÉRICA SANTA CRUZ PARTICIPAÇÕES S/AADV.(A/S) : LUCIANA CONSTAN CAMPOS DE ANDRADE MELLO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

- JUCERJAADV.(A/S) : PGE-RJ - GUSTAVO TAVARES BORBA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.781 (96)ORIGEM : AC - 200651010178594 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : GILDA BRITO LIMA DE MACEDOADV.(A/S) : SÉRGIO ALEXANDRE CAMARGORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.826 (97)ORIGEM : AMS - 200251010182518 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BHP BILLITON METAIS S/AADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MUSSOLINI JÚNIORADV.(A/S) : GILSON JOSÉ RASADOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.938 (98)ORIGEM : AC - 200451010116490 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FRANCISCO MARTINS DE SOUZAADV.(A/S) : SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO DA SILVA

E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO -

UFRJPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.576 (99)ORIGEM : AI - 200800225948 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : SARA VITÓRIA SANTOS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA ESPECIALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.750 (100)ORIGEM : AC - 199951010624897 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CLÁUDIO HENRIQUE DA SILVEIRA BARBEDOADV.(A/S) : NEWTON BATISTA TRANQUEIRA CALDASRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.395 (101)ORIGEM : AC - 9802302872 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ORLANDO AUGUSTO COSTAADV.(A/S) : ESTER KLAJMAN GOLDBERGRECDO.(A/S) : UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.404 (102)ORIGEM : AC - 199651010103884 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : WAGNER RAMELAADV.(A/S) : MARIO ANI CURY FILHORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.573 (103)ORIGEM : AC - 2005510101255330 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ROBERTO MANOEL DE MELOADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.764 (104)ORIGEM : AC - 199751010716734 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : BERNADETEDUARTE BAHE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ AVELINO SERRÃO JUNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.936 (105)ORIGEM : AI - 200602010035951 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ROSANGELA DE PAULA FONSECA DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JEFFERSON RAMOS RIBEIRORECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.474 (106)ORIGEM : AC - 200251010015330 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : OSMAR SOUZA DAMASCENOADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.353 (107)ORIGEM : AC - 200351010103386 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : EDMILSON BEZERRA DA NOBREGAADV.(A/S) : LEANDRO GOMES DE BRITO PORTELA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.419 (108)ORIGEM : AI - 200802010120975 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : GENIVAL ALVES DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.481 (109)ORIGEM : AC - 200751010077617 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : LUIZ RENATO ENGEL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 9: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 9

ADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LEANDRO GOMES DE BRITO PORTELA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.508 (110)ORIGEM : AMS - 200051010023596 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : SAS - SCANDINAVIAN AIRLINES SYSTEMADV.(A/S) : ALBERTO MURITO MIRANDA ACCIOLYRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.548 (111)ORIGEM : AC - 39132007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : A D GRECTE.(S) : V G PADV.(A/S) : RICARDO MONTEIRO MOTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE

SERGIPE - SERGIPEPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.427 (112)ORIGEM : AC - 20090212114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : F A MADV.(A/S) : NICHOLAS ALESSANDRO ALVES MEDEIROSRECDO.(A/S) : S O

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 654.449 (113)ORIGEM : PROC - 200683000105699 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : SARAY MARTINS DE LIRAADV.(A/S) : VANIA AFFONSO DE MELLO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.066 (114)ORIGEM : AC - 10024069921286001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ADELSON SOARES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUCAS DE FIGUEIREDO MOREIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.283 (115)ORIGEM : AC - 20100139711 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : JONAS RODRIGUES DE BASTOSADV.(A/S) : KLEVELANDO AUGUSTO SILVA DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.575 (116)ORIGEM : AC - 10313062095945001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : DIONISIO AFONSO GUERRAADV.(A/S) : EVALDO MAURÍLIO FARIA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.723 (117)ORIGEM : AC - 7388195200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PRESIDENTE VENCESLAUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PRESIDENTE VENCESLAURECDO.(A/S) : ALVARO CARLOS DA SILVAADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ SOUZA TASSINARI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.926 (118)ORIGEM : EIEXEC - 24010 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : LEOVALDO APARECIDO VIEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.928 (119)ORIGEM : EIEXEC - 06009 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : BENEDICTO VENÂNCIO DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.929 (120)ORIGEM : EIEXEC - 18208 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MARCELO GONÇALVES DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.930 (121)ORIGEM : EIEXEC - 17808 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS VOTU - ME E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.931 (122)ORIGEM : EIEXEC - 16209 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ERICK LUCIAN LENARDUZZI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.932 (123)ORIGEM : EIEXEC - 6109 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : COML S SCROCHIO LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.260 (124)ORIGEM : AC - 8705285800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE VARGEM GRANDE DO SULADV.(A/S) : MARIA ISABEL GARCEZ DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA CRISTINA DA SILVA DIONÍSIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VANDERLEI BUENO PEREIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 669.545 (125)ORIGEM : AC - 10024058887761001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : HELTON GARDEL PEREIRAADV.(A/S) : FRANCINE SOUTO MAIA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 670.846 (126)ORIGEM : AC - 10701082331524001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 10: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 10

RECDO.(A/S) : LUÍZA SOUZA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : PATRÍCIA APARECIDA DA SILVA EURÍPEDES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.359 (127)ORIGEM : PROC - 200870000081440 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PARANÁ BANCO S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LAURA SIRANGELO BELMONTE DE ABREU E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.762 (128)ORIGEM : MS - 7152002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : PEDRO DOS SANTOS GADELHA (REPRESENTADO

POR SUA MÃE MARIA TEREZA SEABRA DOS SANTOS)

ADV.(A/S) : ANA PAULA ABREU FILGUEIRAS E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.169 (129)ORIGEM : REsp - 1134499 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : CLÁUDIO JOSÉ WEBERADV.(A/S) : VILMAR GOBI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.549 (130)ORIGEM : AI - 7638215000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPORECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JACOB ARROCORECDO.(A/S) : FLÁVIO BARONE PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SANDRA LIA MANTELLI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CPGM ENGENHARIA S/C LTDAADV.(A/S) : JOSÉ YUNES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.685 (131)ORIGEM : MS - 200970000045347 - JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : EUNICE GRILLO GARCIAADV.(A/S) : ALEXANDRE TOMASCHITZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO

PARANÁ - CRM/PRADV.(A/S) : MARTIM AFONSO PALMA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.716 (132)ORIGEM : PROC - 204942011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃORECDO.(A/S) : ALBANIZA BORGES RAMOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.163 (133)ORIGEM : MS - 06884539 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁRECDO.(A/S) : MARIA TEREZINHA SEQUINEL DE CAMARGOADV.(A/S) : GUIOMAR MARIO PIZZATTO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.018 (134)ORIGEM : AIRR - 945405419945020039 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ELAINE REGINA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : PAULO ROGÉRIO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : CALFHONE COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA

(MASSA FALIDA)RECDO.(A/S) : LUIS CARLOS VICENTEADV.(A/S) : ROBERTO ABRÃO BEREZIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.655 (135)ORIGEM : AIRR - 2338200501402405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : PANORAMA DIÁRIO COMERCIAL E PUBLICIDADE

LTDAADV.(A/S) : FLAVIO MASCHIETTO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EDNILSON DA SILVAADV.(A/S) : CRISTIANO RODRIGUES PODBOY GARCIA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DCI EDITORA JORNALÍSTICA LTDA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.062 (136)ORIGEM : AIRR - 1613200713103403 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO FARINHA REAL LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ LOUREIRO DA SILVARECDO.(A/S) : LOURENÇO FERREIRA SANTOSADV.(A/S) : IDALMO GERALDO SOARES SOUTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.906 (137)ORIGEM : RR - 298409720015030006 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS

S/A - BDMGADV.(A/S) : CRISTIANNA MOREIRA MARTINS DE ALMEIDA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARILDA RODRIGUES SOARES ALVESADV.(A/S) : GUSTAVO ALBERTO ROCHA DE AZEVEDO BRANCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.916 (138)ORIGEM : AIRR - 1014408420085010461 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : VALE S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GUARÁ DA COSTA MACHADOADV.(A/S) : WILLIAN MONTEIRO PEREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.801 (139)ORIGEM : AI - 000875552201080500000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MARIA ELIENE SILVA SANTOSADV.(A/S) : LÁZARO AUGUSTO DE ARAÚJORECDO.(A/S) : HSBC BANK S/A

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.834 (140)ORIGEM : AIRR - 2769408919925020044 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ADIEL VENCESLAU DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE MATOS FERREIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS -

SUCENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.965 (141)ORIGEM : PROC - 200971500232199 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : CLÉRIA SCHNEIDERS CRUCILLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 11: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 11

ADV.(A/S) : WILSON CARLOS DA CUNHA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.680 (142)ORIGEM : RESP - 1179817 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S/AADV.(A/S) : VICTOR JOSÉ PETRAROLI NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ALFEU ZANARDO KILLADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO CARVALHO LUCAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.698 (143)ORIGEM : RESP - 1265854 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : RICARDO SANTOSADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.880 (144)ORIGEM : PROC - 200871570024010 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SOLANGE DE FATIMA MAZZOCHI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JEFERSON MARIN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.977 (145)ORIGEM : AC - 012060007726 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : FERNANDO CESAR LARANJA PINTORECTE.(S) : GILVAN DOUGLAS COREIARECTE.(S) : JAIR RODRIGUES TRANCOSORECTE.(S) : PAULO SÉRGIO FREIRERECTE.(S) : WALTER SANTÓRIOADV.(A/S) : GABRIEL VIRGÍLIO SCHWAB RODRIGUES E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CARIACICAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARIACICA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.982 (146)ORIGEM : AC - 2999352009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : NIVALDO DE AGUIARADV.(A/S) : ROBERTO DE OLIVEIRA ARANHARECDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.986 (147)ORIGEM : AC - 9458025000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : IZABEL DE RAMOS CARVALHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON CÂMARA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.988 (148)ORIGEM : RMS - 27354 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER

JUDICIARIO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SINJURADV.(A/S) : ZENIA LUCIANA CERNOV DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.065 (149)ORIGEM : PROC - 0237080901 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FABIANO DE GÓES MORAIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JARBAS FERNANDES DA CUNHA FILHO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.119 (150)ORIGEM : PROC - 415790200480601123 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : EDITE GUILHERME DA SILVAADV.(A/S) : PAOLO GIORGIO QUEZADO GURGEL E SILVA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : MÁRIO JORGE MENESCAL DE OLIVEIRA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : RÔMULO MARCEL SOUTO DOS SANTOS E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.120 (151)ORIGEM : PROC - 002030018424 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : GUIMARÃES CAFÉ LTDAADV.(A/S) : NOEL JOSÉ ORNELLASRECDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.122 (152)ORIGEM : AIRR - 5261720105100000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : EDSON BARBOSA DOS SANTOSADV.(A/S) : JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVARECDO.(A/S) : VEG - SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDARECDO.(A/S) : VEG - ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.125 (153)ORIGEM : AIRR - 3373853120055120047 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : JOSE ANTONIO DA SILVAADV.(A/S) : PEDRO ANTÔNIO PEREIRARECDO.(A/S) : KOERICH ENGENHARIA E TELECOMUNICAÇÕES S/AADV.(A/S) : DANIELA FONTES E SILVA VIEIRA COUTO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.130 (154)ORIGEM : AI - 1359417 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DIFREMEL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS

LTDAADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.131 (155)ORIGEM : EDRR - 158000320065100019 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : ERCIVAL ALVES XAVIERADV.(A/S) : JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GÁVEA - EMPRESA DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA

LTDAADV.(A/S) : MOZART CAMAPUM BARROSO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.134 (156)ORIGEM : PROC - 2011107345 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SERGIPE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 12: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 12

RELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECDO.(A/S) : GERALDO SANTOSADV.(A/S) : CHARLES ROBERT SOBRAL DONALD E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.135 (157)ORIGEM : PROC - 50056738520104040000 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : DIRCE MARIA KLIEMANN SCARPARIADV.(A/S) : GUSTAVO KLIEMANN SCARPARI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.143 (158)ORIGEM : AIRR - 1669001420095180007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : POSTALIS - INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL

DOS CORREIOS E TELÉGRAFOSADV.(A/S) : MÁRCIO OLIVEIRA BRANDÃO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : ANE CAROLINA DE MEDEIROS RIOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CORMARI LOPES DE ARAÚJOADV.(A/S) : JOÃO WESLEY VIANA FRANÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.144 (159)ORIGEM : AIRR - 204009620095130013 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOSEFA GIRLENE PONTES MEDEIROSADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CUITÉADV.(A/S) : JOÃO DA MATA DE SOUSA FILHO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.145 (160)ORIGEM : RESP - 1225443 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : LABORATÓRIO SIMÕES LTDARECTE.(S) : CÉZAR LUIZ DO CARMO SILVAADV.(A/S) : CÉZAR LUIZ DO CARMO SILVA FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.146 (161)ORIGEM : AIRR - 25584920105080000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO

BANCO DA AMAZÔNIA S/A - CAFAPADV.(A/S) : JOÃO PIRES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASAADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE CARLOS BASTOS MENICI MALHEIROADV.(A/S) : MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.147 (162)ORIGEM : RESP - 1221939 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : COMERCIAL DE MÓVEIS HARTER LTDAADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.150 (163)ORIGEM : AC - 2294818220008060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTOS DO CEARÁ -

CAGECEADV.(A/S) : ANTONIO CLETO GOMES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MASTER INCOSA ENGENHARIA LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : METON CESAR DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.154 (164)ORIGEM : AIRR - 157860520105040000 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ VANDERLEI DAL CASTELADV.(A/S) : CARLOS FRANKLIN PAIXÃO DE ARAÚJO E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.159 (165)ORIGEM : RESP - 1290353 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRECTE.(S) : HUGO RAFAEL PALMA VIEIRA DE ALMEIDAADV.(A/S) : EVERTON CARAMURU ALVESRECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.161 (166)ORIGEM : RR - 62007720095100010 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA MARILENE ARAÚJO BEZERRAADV.(A/S) : CRISTINA GUILHERME RAIMUNDO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO CANDANGO DE SOLIDARIEDADE - ICS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.163 (167)ORIGEM : AIRR - 1906415920095230096 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : SERRA DA BORDA MINERACAO E METALURGIA S.A.ADV.(A/S) : ALAN VAGNER SCHMIDEL E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : WARLEY MOREIRA DA SILVAADV.(A/S) : RAMÃO WILSON JÚNIOR E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.172 (168)ORIGEM : RR - 97004220095100111 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : ELIENE MARIA DE SOUZAADV.(A/S) : RODRIGO DE MELO MOREIRA LIMARECDO.(A/S) : INSTITUTO CANDANGO DE SOLIDARIEDADE - ICS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.173 (169)ORIGEM : AIRR - 865004520095240007 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : AGÊNCIA MUNICIPAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

À SAÚDE - AGÊNCIA DE SAÚDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO

GRANDERECDO.(A/S) : VALDINA RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : ALBERTO DE MATTOS OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.297 (170)ORIGEM : AIRR - 145416919975150044 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ARLINDO JOSÉ DOS SANTOSADV.(A/S) : ROSA MARIA DE FREITAS E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.300 (171)ORIGEM : AIRR - 293405920095030003 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : CAROLINA CANCADO LANNA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 13: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 13

ADV.(A/S) : ELLEN MARA FERRAZ HAZAN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS - COHAB/MGADV.(A/S) : GISELE COSTA CID LOUREIRO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.301 (172)ORIGEM : AIRR - 281407420085030060 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : VALE S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DOMINGOS NEVES DE CAMPOSADV.(A/S) : FERNANDO ANTUNES GUIMARÃESINTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO VALE DO RIO DOCE DE SEGURIDADE

SOCIAL - VALIAADV.(A/S) : DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIM E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.350 (173)ORIGEM : AR - 200900010029790 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : JOSÉ LUSTOSA DE MELO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WASHINGTON VASCONCELOS BELCHIOR

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.360 (174)ORIGEM : MS - 3640812007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIARECDO.(A/S) : SÉRISE FONSECA DE JESUSADV.(A/S) : ÉRIKA CORRÊA OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.368 (175)ORIGEM : PROC - 2011000340290 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : RAFAEL RICARDOADV.(A/S) : BENEDITO ALVES RODRIGUESRECDO.(A/S) : CHRISTIENE COELHO DE OLIVEIRA BIAGGIADV.(A/S) : PAULO AUGUSTO MOREIRA BIAGGI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.398 (176)ORIGEM : AC - 10105030741869001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICIPIO DE GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDARTRECDO.(A/S) : SEDENIR MANOEL TEIXEIRA MACHADOADV.(A/S) : WHASNGTON PEREIRA DE NOVAIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.402 (177)ORIGEM : AC - 00522976420098190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO

MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - SISEP-RIOADV.(A/S) : FREDERICO GUILHERME SANCHES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.405 (178)ORIGEM : APCRIM - 20100036491 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MANOEL CACHEADO DA SILVAADV.(A/S) : KÁTIA MARIA LOBO NUNES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.425 (179)ORIGEM : PROC - 2832011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : ROGERIO TEIXEIRA COELHOADV.(A/S) : MÁRCIO ROGÉRIO VANALLI E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.431 (180)ORIGEM : AC - 00077048820098030002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : NAZARÉ DA SILVA E SILVAADV.(A/S) : LEORIMIR DE MOURA FURTADO JÚNIORRECDO.(A/S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.442 (181)ORIGEM : PROC - 00141827020108190087 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EXPRESSO TANGUÁ LTDAADV.(A/S) : VICTOR SALGADO DIBO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NEUSA RIBEIRO DA SILVAADV.(A/S) : DÉBORA KOBILINSKI DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.449 (182)ORIGEM : AC - 10024100391259001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : MARIA GORETTI DE ARAUJO MOREIRA FARIAADV.(A/S) : CLÁUDIA ADELINO ROCHA MELLO E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.455 (183)ORIGEM : AC - 10313093024583001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : ELCIO FONSECA REIS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EDILEIDE FERREIRA DE CARVALHO ALMEIDAADV.(A/S) : JOSÉ LÁZARO VENÂNCIO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.543 (184)ORIGEM : MS - 20100038828000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : HUMBERTO SIQUEIRA DE AZEVEDOADV.(A/S) : PRISCILLA FIGUEIREDO DA CUNHA RODRIGUES E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.574 (185)ORIGEM : AC - 990101408511 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MARIA DO CARMO GOMES FERREIRAADV.(A/S) : MARIA CRISTINA GALLO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.616 (186)ORIGEM : AC - 70039820394 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 14: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 14

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.638 (187)ORIGEM : APCRIM - 70038889747 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FERNANDO GUTERRES DE CARVALHOADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS FERREIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : DIEIKE ANDRIGO DE MELLOINTDO.(A/S) : SAULO MARCISO VIEIRAINTDO.(A/S) : PAULO HICKMANN DA COSTA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.646 (188)ORIGEM : AC - 70033746660 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : JULIA GOMES DA COSTAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS ABREU TRINDADE E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CARTÓRIO DE REGISTROS DE IMÓVEIS DA

COMARCA DE CANOASADV.(A/S) : FERES JORGE ROCHA SILVA UEQUED E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ARNO VEÍCULOSADV.(A/S) : EDUARDO IANCZCZAK BARROS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.664 (189)ORIGEM : MS - 0000066020114047295 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CAROLYN TATIANE SCHULDT MULLER

(REPRESENTADA POR URSULA SCHULDT)ADV.(A/S) : JOVENIL DE JESUS ARRUDA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JUÍZO B DA PRIMEIRA TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SANTA CATARINA

RECDO.(A/S) : MARIA CECÍLIA ROHLINGADV.(A/S) : MARIO CÉSAR FELIPPI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.666 (190)ORIGEM : AC - 990104183510 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : NELSON BOECHATADV.(A/S) : NANCI CRISTINA TONETTI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SAO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.667 (191)ORIGEM : AC - 70043777580 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ESTANISLAU GARCIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.671 (192)ORIGEM : APCRIM - 993080361193 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ALEX DAGNONE DA ROCHAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS ABISSAMRA FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.736 (193)ORIGEM : AC - 994070704844 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : INÊS HELENA BARDAWIL PENTEADORECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA COIMBRA PEREIRAADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO DA SILVA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.741 (194)ORIGEM : RESE - 990100443852 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOSIONI LEMOS DE ANDRADEADV.(A/S) : GILBERTO ANTONIO DURÃESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.753 (195)ORIGEM : PROC - 1662011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : BENEDITO DE SOUZA DINIZADV.(A/S) : ALEXANDRE MIRANDA MORAES E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.774 (196)ORIGEM : AC - 0097192011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

MARANHÃORECDO.(A/S) : JOSÉ DE RIBAMAR COSTA FILHOADV.(A/S) : BENEVENUTO MARQUES SEREJO NETO E OUTRO(A/

S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.810 (197)ORIGEM : APCRIM - 1906298620068090003 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : EDINA LÚCIA FERREIRA DA SILVAADV.(A/S) : VALDIVINO CLARINDO LIMARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.161 (198)ORIGEM : PROC - 200971530018179 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARIA REJANE VEIGA DOS SANTOSADV.(A/S) : ADÃO JESUS MAZUI RODRIGUESRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.279 (199)ORIGEM : PROC - 71003209137 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : HUGO HENRIQUE TORREL DE BAILADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.280 (200)ORIGEM : PROC - 71003208667 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MARILENE GRIEGER NATHADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 15: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 15

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.286 (201)ORIGEM : PROC - 71003251345 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ADELMIR PAIM DA ROSAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.309 (202)ORIGEM : PROC - 71003271699 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ADEMAR SIRENAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.312 (203)ORIGEM : PROC - 71003214376 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JORGE OMAR PASSOS PACHECOADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.313 (204)ORIGEM : PROC - 71003198678 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARIA MIRIAM PAIVAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.315 (205)ORIGEM : PROC - 71003215480 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : DELMAR MACHADO DE ALMEIDAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.316 (206)ORIGEM : PROC - 71003224383 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : PAULO ROBERTO PEREIRA DREYERADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.319 (207)ORIGEM : PROC - 71003210846 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ELIANE LOPES CASSOLADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.320 (208)ORIGEM : PROC - 71003210770 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : FERNANDO ROCHA LIMAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUÍS ALFREDO COSTARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.403 (209)ORIGEM : APCRIM - 20090190454 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ANTONIO EMERSÃO PEREIRAADV.(A/S) : EDSON APARECIDO STADLERRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.409 (210)ORIGEM : RESE - 990092215000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : JURANDIR NOGUEIRA DA SILVAADV.(A/S) : DANILO MURARI GILBERT FINESTRESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.089 (211)ORIGEM : HC - 119387 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : C H RADV.(A/S) : ENEIAS PIEDADERECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 22 0 22

MIN. MARCO AURÉLIO 19 0 19

MIN. GILMAR MENDES 21 0 21

MIN. AYRES BRITTO 20 0 20

MIN. JOAQUIM BARBOSA 18 0 18

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 17 0 17

MIN. CÁRMEN LÚCIA 18 0 18

MIN. DIAS TOFFOLI 21 0 21

MIN. LUIZ FUX 21 0 21

MIN. ROSA WEBER 34 0 34

TOTAL 211 0 211

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 11 de abril de 2012.

DECISÕES E DESPACHOS

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 521.219 (212)ORIGEM : PROC - 2003181111110 - TURMA DE RECURSOS

CIVEIS DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : ISABELLA L. VERONESE AGUIAR E OUTROSAGDO.(A/S) : WELLINGTON DE MORAES FERRATO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 16: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 16

ADV.(A/S) : TATIANE ALBUQUERQUE C. KESROUANI E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 533.749 (213)ORIGEM : AC - 200418100365 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : BEATRIZ DONAIRE DE MELLO E OLIVEIRA E OUTROSAGDO.(A/S) : CLÁUDIA SOLANGE DE ALMEIDA MORAESADV.(A/S) : CLÁUDIA SOLANGE DE ALMEIDA MORAES

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 536.387 (214)ORIGEM : AC - 200318112760 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO - UCDBADV.(A/S) : BEATRIZ DONAIRE DE MELLO E OLIVEIRA E OUTROSAGDO.(A/S) : NÁDIA MARIA GOMES ÁVILAADV.(A/S) : MARTINE ARRUDA NOGUEIRA LIMA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.647 (215)ORIGEM : AMS - 200471000245201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGDO.(A/S) : COURHASA CONSTRUÇÃO URBANIZAÇÃO

HABITAÇÃO S/AADV.(A/S) : CLAUDIO LEITE PIMENTELAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Manifeste-se a agravante quanto a petição de fls. 763-764 .Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.661 (216)ORIGEM : AC - 20060045215 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JADIR COSTA CASTELO BRANCOADV.(A/S) : JOÃO MACHADO MITOSO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

AMAZONAS

DESPACHO: 1. Em face da certidão de fl. 189, determino o desentranhamento dos ofícios juntados às fls. 175 e 176 dos autos, com a substituição das peças restituídas por cópias.

2. Determino, outrossim, que se cumpra a decisão de fl. 182.3. À Secretaria, para as providências cabíveis.Publique-se. Int..

Brasília, 30 de março de 2012.Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.958 (217)ORIGEM : AI - 200900614549 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : WANDER CARLOS DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDREA RODRIGUES ROSSI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO CNH CAPITAL S/AADV.(A/S) : VILMAR DE SOUZA CARVALHO E OUTRO(A/S)

(PETIÇÃO STF Nº 10.563/2012)DESPACHO: Nada por prover quanto ao pedido de desistência, pois já

há acórdão publicado relativo ao julgamento de 18.08.2011 (Fl. 451). Certificado o trânsito em julgado, baixem os autos ao Tribunal de origem.

Publique-se. Int.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.141 (218)ORIGEM : AC - 20000134087802 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO DR JOSÉ FROTA - IJFADV.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO IBIAPINA MENEZES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDGAR MACIEL LIMA JUNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROXANE BENEVIDES ROCHA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: 1. Diante do trânsito em julgado da decisão de fl. 83, nada por prover.

2. Baixem, pois, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.647

(219)

ORIGEM : AC - 8588405300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : LUIZ ANTÔNIO BELDI CASTANHOADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS PEREIRAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SOROCABAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

SOROCABA

DESPACHO: Nada por prover. Certifique a Secretaria o trânsito em julgado da decisão de fl. 438 (DJe de 16.12.2008).

Oportunamente, retornem os autos à origem.Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 540.595 (220)ORIGEM : AC - 200418108595 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : PAULO TADEU HAENDCHEN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WALTER LUIZ AYALA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : JOÃO CARLOS SCAFF

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 17: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 17

AGRAVO DE INSTRUMENTO 615.987 (221)ORIGEM : AMS - 200061110060624 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SM BOM PREÇO CENTER LTDAADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS GONÇALVES FLORIANOADV.(A/S) : ALEXANDRE ALVES VIEIRA

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 8 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.442 (222)ORIGEM : AC - 20070121927 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MÁRCIA REGINA DA SILVA PAVIN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA PEDROSO

(PETIÇÃO STF Nº 771/2012)DECISÃO: Em face do que consta às fls. 429-436, julgo prejudicado o

agravo de instrumento, por perda de objeto.Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.315 (223)ORIGEM : AC - 200503990051208 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : PEPSI-COLA ENGARRAFADORA LTDAADV.(A/S) : PEDRO WANDERLEY RONCATOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(PETIÇÃO STF N. 77.672/2011)DESPACHO: A agravante esclarece, na petição de fl. 333, que desiste

do recurso, nos termos do artigo 501 do CPC.Sendo assim, cumpra-se a decisão de fl. 321.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.313 (224)ORIGEM : AC - 200451010210766 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : JORGE ANTÔNIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GERSON LUCCHESI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: vistos, etc. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso porque, para

saber a natureza jurídica do ato que motivou a exclusão do militar, se faz necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, providência vedada pela Súmula 279/STF.

2. Nesse mesmo sentido, leia-se a ementa do RE 248.816-AgR, da relatoria do ministro Maurício Corrêa:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. MILITAR. ANISTIA. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 26/85 E LEI Nº 6.683/79. CONTROVÉRSIA ACERCA DA NATUREZA JURÍDICA DO ATO DE EXPULSÃO. REEXAME DA MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE.

Natureza jurídica do ato que motivou a expulsão dos militares. Matéria fático-probatória cujo reexame é vedado nesta instância extraordinária. Incidência da Súmula 279-STF.

Agravo regimental não provido”.

3. Vejam-se, ainda, o AI 454.417-AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie; bem como os REs 259.560, da relatoria do ministro Cezar Peluso; e 601.202-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 09 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.338 (225)ORIGEM : AI - 70025525866 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

- DMAEADV.(A/S) : JORGE LUIZ NEVES SARAIVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS AUGUSTO SANTOS MACHADO

(PETIÇÃO STF Nº 88.992/2011)DESPACHO: Diante do ofício nº 3215/2011, do Tribunal de Justiça do

Estado do Rio Grande do Sul, no qual se solicita informações sobre o andamento do feito, à Secretaria, para as providências cabíveis.

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.167 (226)ORIGEM : AI - 70025730755 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS -

DMAEADV.(A/S) : JORGE LUIZ NEVES SARAIVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELIETE MIRIAN MOURA SILVA

(PETIÇÃO STF Nº 88.991/2011)DESPACHO: Diante do ofício nº 3214/2011, do Tribunal de Justiça do

Estado do Rio Grande do Sul, no qual se solicita informações sobre o andamento do feito, à Secretaria, para as providências cabíveis.

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.940 (227)ORIGEM : AC - 10145052764787001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PERPÉTUA GUEDESADV.(A/S) : MITRE BARQUETTE

(PETIÇÃO STF N. 8391/2011)DESPACHO: Nada por prover. Certifique a Secretaria o trânsito em

julgado do acórdão de fl. 236 (DJe de 15.02.2011).Oportunamente, retornem os autos à origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.249 (228)ORIGEM : AMS - 200002010579870 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A

(SUCESSORA POR INCORPORAÇÃO DE MULTISHOPPING EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A)

ADV.(A/S) : EUNYCE PORCHAT SECCO FAVERET E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Intime-se a agravante para que junte aos autos decisão do Juízo de origem que comprove a extinção do feito, do que decorreria a perda de objeto do recurso.

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 18: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 18

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.408 (229)ORIGEM : AC - 7701885600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : ITAÚ UNIBANCO S/A, ATUAL DENOMINAÇÃO DO

BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : BENEDICTO CELSO BENÍCIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SANDRO PISSINI SPINDOLAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DESPACHO: Intime-se o agravante, para que se manifeste sobre o interesse no prosseguimento do feito, em face dos termos da petição protocolada sob o n. 91767/2011, cujo original não foi protocolado nesta Corte.

À Secretaria, para as providências cabíveis.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.573 (230)ORIGEM : AI - 73266130 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : JOZICELIA DA CRUZ SANTOS LOPESAGTE.(S) : ANA BEATRIZ SANTOS LOPESADV.(A/S) : BENO SUCHODOLSKI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VRG LINHAS AÉREAS S/AADV.(A/S) : RUI FERREIRA PIRES SOBRINHO E OUTRO(A/S)

(PETIÇÃO STF Nº 4644/2012)DECISÃO: Em face do que consta às fls. 533-537, julgo prejudicado o

agravo de instrumento, por perda de objeto.Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.322 (231)ORIGEM : AC - 7492935600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ALESSANDRA PULCHINELLIAGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS RAYMUNDO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR

DESPACHO: Manifeste-se o agravante quanto a petição de fls. 972-974.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.107 (232)ORIGEM : PROC - 200800208748 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SAM INDÚSTRIAS S/AADV.(A/S) : PRISCILA DE MELO MOISÉSAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL BRASLIGHTAGDO.(A/S) : SENSO CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES

MOBILIÁRIOS S/AADV.(A/S) : GUILHERME VALDETARO MATHIAS E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Em face da certidão da Secretaria do STF, que informa equívoco no registro dos autos (fl. 230), reconsidero a decisão de fls. 228-229, para determinar a oportuna e livre distribuição do feito.

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.830 (233)ORIGEM : AC - 2919024000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULO

AGTE.(S) : JANSSEN - CILAG FARMACÊUTICA LTDAADV.(A/S) : LUCIANA GOULART PENTEADO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : EDNA RITA DE SOUZA LEITEADV.(A/S) : LUIZ COELHO PAMPLONA E OUTRO(A/S)

(PETIÇÃO STF N. 11417/2012)DESPACHO: Defiro o pedido de vista formulado na petição pelo prazo

legal. Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.616 (234)ORIGEM : AC - 20070118982 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAAGTE.(S) : A NOTÍCIA S/A - EMPRESA JORNALÍSTICAADV.(A/S) : EDSON ROBERTO AUERHAHNAGDO.(A/S) : LURIAN CORDEIRO LULA DA SILVAADV.(A/S) : EVARISTO KUHNEN E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Manifeste-se a agravante quanto a petição de fls. 316-321.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.908 (235)ORIGEM : AR - 4825916 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : DIMORVAN CARRARO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : REGINALDO FANCHINAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

DESPACHO: Tendo em vista a certidão de fl. 122, reitere-se a intimação do Ministério Público do Estado do Paraná .

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 843.069 (236)ORIGEM : AI - 7711495600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : HOSPITAL E MATERNIDADE SÃO MARCOS LTDAADV.(A/S) : NELSON GAREYAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : APARECIDA CARMEM MORAIS DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VAGNER DA COSTAAGDO.(A/S) : DARILDES MARIA DE MENEZES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIS CARLOS GOMES RODRIGUESAGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO LEASINGADV.(A/S) : VICTOR LUTFALLA COURY ATHIEAGDO.(A/S) : ROBERTO MOREIRA DA SILVA LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOREIRA DA SILVA LIMAAGDO.(A/S) : ELZA MARTINS VALADÃOADV.(A/S) : MEURA MARTINS VALADÃOAGDO.(A/S) : NOSSA CAIXA NOSSO BANCO S/AADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO VASCONCELOSAGDO.(A/S) : ROBERTO TCHEPELENTYKYADV.(A/S) : CONCHETA HEDISSA FARINA GUILARDIAGDO.(A/S) : RESIBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS

QUÍMICOS LTDAADV.(A/S) : FERNANDA DELLATORRE DA SILVA VIEIRAAGDO.(A/S) : MILTON ROSE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CELSO TEIXEIRA DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MAROEL COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DIATOM MINERAÇÃO LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS MANOEL PESTANA DE MAGALHÃESAGDO.(A/S) : SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BAURUADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS PRADO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 19: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 19

AGDO.(A/S) : NELSON ANGERAMI NATIVIDADEADV.(A/S) : RENÉRIO DIAS DE MOURAAGDO.(A/S) : ANNA RITA TURRIADV.(A/S) : LUIZ CARLOS TURRI DE LAETAGDO.(A/S) : BAIARDO DE BRITO PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : OLAVO APARECIDO ARRUDA D´CAMARAAGDO.(A/S) : FERNANDO BATISTA IRIAADV.(A/S) : SELMA XIDIEB BONFAAGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : MILTON ROSEAGDO.(A/S) : IZILDINHA APARECIDA ROSA COELHO

(Petições STF ns. 85.613/2011 e 88.741/2011)DESPACHO: 1. Insurgem-se os peticionários contra a decisão que

julgou prejudicado o agravo de instrumento.É incognoscível o pedido, porque, para atacar decisão de agravo de

instrumento, os peticionários deveriam ter-se valido de recurso, se admissível, comprovando o equívoco; nunca, porém, de simples petição que, com aparência de pedido de reconsideração, não tem forma nem figura de juízo, nem tampouco virtude para interromper o decurso do prazo recursal, que, no caso, já se exauriu.

2. Assim, nada por prover. Certifique a Secretaria o trânsito em julgado da decisão de fl. 9.657( DJe de 24.10.2011).

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.043 (237)ORIGEM : AC - 20050110637504 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALAGTE.(S) : JOAQUIM JOSÉ SAFE CARNEIROADV.(A/S) : JONAS FILHO FONTENELE DE CARVALHOAGDO.(A/S) : ESTEFÂNIA FERREIRA DE SOUZA VIVEIROSADV.(A/S) : EMERSON BARBOSA MACIEL

(PETIÇÃO STF N. 85.473/2011)DESPACHO: Manifeste-se o agravante, Joaquim José Safe Carneiro,

sobre a petição de fls. 434-444.Publique-se. Int..Brasília, 8 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.003 (238)ORIGEM : AMS - 10005040086711002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO ORIENTEADV.(A/S) : JOÃO PEREIRA DA SILVAAGDO.(A/S) : VANDERLÉA PEREIRA DO NASCIMENTO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : VALDIR HERMÓGENES DE CARVALHO E OUTRO(A/S)

Despacho : 1. Trata-se de agravo de instrumento, cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 1º, do Código de Processo Civil (Termo de Remessa, fl. 338-v)

Ocorre que o Tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, sob o argumento de que a matéria ventilada no recurso paradigma não é a mesma contida no presente recurso (fls. 340-341).

2. O feito deve ser distribuído.O presente recurso hospeda discussão acerca da existência, ou não,

de direito de candidato, aprovado em concurso público fora do número de vagas previstas no edital, à nomeação, sustentando-se que houve provimento precário de cargos para os quais os candidatos foram aprovados.

É certo que não há, até o presente momento, representativos desta controvérsia na Corte suficientes a ensejar devolução dos demais recursos que tratem de matéria idêntica, com fundamento no artigo 543-B do CPC.

3. Ante o exposto, determino a distribuição livre do feito.Publique-se. Int.. Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.591 (239)ORIGEM : AC - 20050170106 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TUPY S/A

ADV.(A/S) : DIEGO SIMA DOS SANTOSAGDO.(A/S) : HILDEBRANDO MARQUESADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO SANTOS SCHETTERTINTDO.(A/S) : INDÚSTRIA DE FUNDIÇÃO TUPY LTDAADV.(A/S) : KATIA REGINA NASCIMENTO BARLAVENTO

(PETIÇÃO STF N. 90.669/2011)DECISÃO: Para que produza efeitos de direito, homologo o acordo

celebrado entre as partes.Em consequência, julgo extinto o processo, com julgamento de

mérito, nos termos do art. 269, III, do CPC.Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem, para que

o juízo a quo decida sobre as consequências decorrentes da homologação de acordo.

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.295 (240)ORIGEM : PROC - 200471000243630 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SALUTE IMPORTADORA E EXPORTADORA LTDAADV.(A/S) : MAURICIO NOZARIAGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA -

ANVISAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DESPACHO: Nada por prover. Cumpra-se, incontinenti, a decisão de fls. 694-695, com a imediata baixa dos autos, independentemente da publicação deste despacho.

Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.636 (241)ORIGEM : AR - 618892007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SOTRAUMA S/C LTDAADV.(A/S) : DÉCIO ARANTES FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MANOEL ANTÔNIO CUIABANOADV.(A/S) : SALADINO ESGAIB

(PETIÇÃO STF N. 91.480/2011)DECISÃO: Em face do que consta às fls. 213-215, julgo prejudicado o

agravo de instrumento, por perda de objeto. Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem. Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.486 (242)ORIGEM : PROC - 10024077453652006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - DER/MGPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO DER/MG -

SINTDERADV.(A/S) : LARISSA MARILA SERRANO DA SILVA

Despacho : 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 1º, do Código de Processo Civil (Termo de Remessa de fl. 214 v).

Sustenta o Tribunal de origem que a matéria discutida no recurso paradigma para a devolução (RE nº 563965 – TEMA 41) é diferente da versada no presente recurso.

2. O feito deve ser distribuído.O presente recurso hospeda discussão acerca do reconhecimento, ou

não, de direito de servidor público ativo ser enquadrado em lei nova, a qual altera o regime dos cargos em comissão.

É certo, no entanto, que não há, até o presente momento, representativos desta controvérsia na Corte suficientes a ensejar devolução dos demais recursos que tratem de matéria idêntica, com fundamento no

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 20: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 20

artigo 543-B do CPC. 3. Ante o exposto, determino a distribuição livre do feito.Publique-se. Int. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.530 (243)ORIGEM : AMS - 20047000040246 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : NOVILHO NOBRE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

CARNES LIMITADAADV.(A/S) : MARCOS RODRIGUES PEREIRAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o agravo. Verifico, na cópia da petição de recurso extraordinário, a ausência de

apresentação de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“(...)49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

(...)”.3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int.. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.276 (244)ORIGEM : AC - 10024045005998001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : GENERAL ELECTRIC DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRA FRANCISCO DE MELO FRANCO E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DESPACHO: 1. Trata-se de embargos de declaração, no qual a parte alega que o acórdão embargado foi omisso, uma vez que desconsiderou o pedido de desistência apresentado em 17/12/2010 (fls. 205-206).

Sustenta que a petição de desistência foi protocolada antes do julgamento do agravo regimental, que ocorreu tão somente em 01/02/2011.

2. Compulsando os autos, verifica-se que a referida petição (fls. 205-206) foi protocolada nesta Corte, após o julgamento do agravo regimental, que, na verdade, ocorreu na Sessão Plenária do dia 01/12/2010 (fl. 196).

Sendo assim, intime-se o embargante, para que se manifeste acerca do interesse no prosseguimento do recurso de embargos de declaração.

À Secretaria, para as devidas providências.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.803 (245)ORIGEM : AI - 1186760 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : SERVIMED COMERCIAL LTDA

ADV.(A/S) : FÁBIO ROGÉRIO HARDT E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(PETIÇÕES STF NS. 67.390/2011 E 67.794/2011)DESPACHO: 1. Diante do trânsito em julgado do acórdão de fls. 221-222,

nada por prover.2. Baixem, pois, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.758 (246)ORIGEM : AC - 20010004246 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : SINDICONDE - SINDICATO DOS CONDOMÍNIOS DO

ESTADO DE SANTA CATARINA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCIO LOCKS E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ZERO HORA - EDITORA JORNALÍSTICA S/AADV.(A/S) : NERILDE VANZELLA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CLÁUDIO MENEZES

(PETIÇÃO STF N. 71.246/2011)DECISÃO: Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita, nos termos

dos arts. 2º, parágrafo único; e 4º, § 1º, da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.

Após, certifique a Secretaria o trânsito em julgado da decisão de fl. 580 (DJe de 14.09.2011).

Oportunamente, retornem os autos à origem.Publique-se. Int..Brasília, 13 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.372 (247)ORIGEM : PROC - 105110008387 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLAVIO GONÇALVES TORRES FREIREEMBDO.(A/S) : ANTÔNIO DE PÁDUA CRUZADV.(A/S) : ELDER CARLOS DA SILVA

DESPACHO: Ante o evidente equívoco no processamento do agravo, torno sem efeito a decisão agravada e determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para que autue a petição de fls. 02/21 nos termos da Lei nº 12.322/2010, sanando o equívoco e permitindo a regular tramitação do agravo.

Publique-se. Int.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 488.913 (248)ORIGEM : RESP - 765895 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : FLÁVIO MAIA CARDOSOADV.(A/S) : ANÍSIO SANTOS OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.570 (249)ORIGEM : ADI - 10000074501750000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 21: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 21

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RECDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JOAÍMAADV.(A/S) : ADALBEERTO GONÇALVES PIRES

Despacho: 1. Trata-se de recurso extraordinário, cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no art. 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil (Termo de Remessa de fls. 125v).

Ocorre que o tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, sob o argumento de que a matéria ventilada no recurso paradigma não é a mesma contida no presente recurso.

2. O feito deve ser distribuído.O presente recurso hospeda discussão acerca da competência

privativa, ou não, do chefe do Poder Executivo para iniciativa de lei sobre matéria tributária.

É certo, no entanto, que não há, até o presente momento, representativos desta controvérsia na Corte suficientes a ensejar devolução dos demais recursos que tratem de matéria idêntica, com fundamento no artigo 543-B do CPC.

3. Ante o exposto, determino a distribuição livre do feito.Publique-se. Int. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 676.380 (250)ORIGEM : EIEXEC - 9382009 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : MRA PLAST LTDAADV.(A/S) : HAMILTON GONÇALVES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de origem.

2. Incognoscível o recurso.Verifico, na petição de recurso extraordinário, a ausência de

apresentação de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“(...)49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

(...)”.3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 13, V, c e 327,

do RISTF). Publique-se. Int.. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.418 (251)ORIGEM : AC - 200351010171057 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : EVANDRO ANDRADE DA SILVAADV.(A/S) : EVANDRO ANDRADE DA SILVARECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MARÍLIA REGUEIRA DIAS E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Manifeste-se o recorrente quanto a petição de fls. 568-569.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.358 (252)ORIGEM : PROC - 10024089806327 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : GIZA MARTA RICOTTA NERYADV.(A/S) : FRANCISCO C. GRUPPIONI CÔRTES

Despacho: 1. Trata-se de devolução dos autos ao Supremo Tribunal Federal determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (fls. 396-397).

Ocorre que o Tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, sob o argumento de que a matéria ventilada no recurso paradigma não é a mesma contida no presente recurso.

2. O feito deve ser distribuído.O juízo de origem sustenta não se tratar de controvérsia idêntica

àquela versada no ARE nº 640.525, pois o recurso paradigma indicado no Termo de Remessa de fls. 394v. cuida da responsabilidade civil de instituição financeira por dano material causado ao consumidor em virtude de uso fraudulento de cartão de crédito por terceiro, quando, na verdade, o presente feito hospeda discussão sobre a responsabilidade civil em caso de omissão estatal.

3. Ante a dúvida sobre o âmbito de aplicação do paradigma indicado, determino a distribuição livre do feito.

Publique-se. Int..Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.381 (253)ORIGEM : PROC - 423159220108190000 - TURMA RECURSAL

CÍVEL E CRIMINALPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : JANIA MARIA DE SOUZARECDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Despacho: 1. Trata-se de devolução dos autos ao Supremo Tribunal Federal determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (fls. 110-111).

Ocorre que o Tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, sob o argumento de que a matéria ventilada no recurso paradigma não é a mesma contida no presente recurso.

2. O feito deve ser distribuído.O juízo de origem sustenta não se tratar de controvérsia idêntica

àquela versada no RE nº 610.221, pois o recurso paradigma indicado no Termo de Remessa de fls. 108v. cuida da competência, ou não, de os municípios legislarem sobre o tempo máximo de espera de clientes em filas de instituições financeiras, quando, na verdade, o presente feito hospeda discussão sobre a constitucionalidade de lei municipal que dispõe acerca da proteção, defesa e integração dos deficientes visuais.

3. Ante a dúvida sobre o âmbito de aplicação do paradigma indicado, determino a distribuição livre do feito.

Publique-se. Int..Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.350 (254)ORIGEM : PROC - 20100237907000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NELSON JOSÉ BARABACHADV.(A/S) : DENISE KOBUS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais, contra acórdão que, ao aplicar o entendimento desta Corte sobre questão de repercussão geral, negou provimento a agravo regimental em recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES),

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 22: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 22

no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Decidiu-se, outrossim, pela conversão do agravo de instrumento em agravo regimental e por sua devolução ao Tribunal de origem, para julgamento.

Na espécie, contudo, verifico que já fora interposto agravo regimental contra a decisão do Tribunal a quo que aplicou o entendimento da Corte sobre a questão de repercussão geral, de modo que, em respeito ao princípio da unirrecorribilidade, não se aplica a este recurso a sistemática de conversão e devolução acima mencionada.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557 do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo.

Publique-se. Int. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.144 (255)ORIGEM : AC - 20090160815 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : ADALBERTO SILVA DE JESUSADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.344 (256)ORIGEM : AC - 20090269113 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JAIME FORMENTINADV.(A/S) : RODIMAR JOÃO DIAS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.352 (257)ORIGEM : AC - 20090634729 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ASMIRALDO ALDINO GRUNITZKYADV.(A/S) : FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.380 (258)ORIGEM : PROC - 20090648670000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SÉRGIO TEIXEIRA BOZELLOADV.(A/S) : CRISTIANO DESTRO LOCKS

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.384 (259)ORIGEM : AC - 20090594542 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : ROSELY MARIA AZEVEDOADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.386 (260)ORIGEM : AC - 20090424472 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : ANGELA MARIA RIBEIRO VIEIRAADV.(A/S) : EDUARDO PIZZOLATTI MIRANDA RAMOS

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.404 (261)ORIGEM : AC - 20090640849 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ZURILDA MARIA VIEIRA DOS ANJOSADV.(A/S) : GUSTAVO QUINTINO RIBEIRO

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.416 (262)ORIGEM : PROC - 20090133818000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE REGINALDO BARBOSA MACHADOADV.(A/S) : LUCIANO ÂNGELO CARDOSO

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.516 (263)ORIGEM : AC - 20090636510 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : GULHERME DOS SANTOS FARIASADV.(A/S) : RENATO PEREIRA GOMES

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.526 (264)ORIGEM : AC - 20080767283 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : COMERCIAL INSTALADORA ARARANGUÁ LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO PEREIRA GOMES

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.686 (265)ORIGEM : AC - 20100156212 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AGEU DE SOUZAADV.(A/S) : FABRICIO NATAL DELL AGNOLO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.690 (266)ORIGEM : AC - 20090650950 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NORTON PAULO VARELLAADV.(A/S) : MARION ELISABETE DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.692 (267)ORIGEM : AC - 20080051465 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANGELICO HILLESHEIM E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARNIO RODRIGO RUBICK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.694 (268)ORIGEM : AC - 20090257259 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 23: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 23

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NERI FERNANDO DE SOUZAADV.(A/S) : IRIS GONÇALVES MARTINS

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.696 (269)ORIGEM : AC - 20100314522 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ AMILTON DOS SANTOSADV.(A/S) : MONIQUE DANIELE SCHMITZ E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.910 (270)ORIGEM : AC - 20100142419 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA CARDOSO PESSOAADV.(A/S) : MARCOS ORLANDI DA SILVAINTDO.(A/S) : ESPÓLIO DE MAXIMILIANO CARDOSO PESSOAADV.(A/S) : MARCOS ORLANDI DA SILVA

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.916 (271)ORIGEM : AC - 20100433949 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PEDRO SALESIO FUCHTERADV.(A/S) : SAMIRA OENNING ZANATTA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.952 (272)ORIGEM : AC - 20090293224 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LAMOUR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES

LTDA MEADV.(A/S) : SILVIO AUGUSTO BÚRIGO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.990 (273)ORIGEM : AC - 20090128893 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TEREZINHA BACCIN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS FERRARI DE ALBUQUERQUEINTDO.(A/S) : ONDINO FREDERICO FERNANDESADV.(A/S) : MARCOS FERRARI DE ALBUQUERQUE

Despacho: Idêntico ao de nº 254

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.022 (274)ORIGEM : AC - 20090674077 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : PEDRINHA DA SILVA MARGOTTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRCIO VOLPATO FONTOURA

Despacho: Idêntico ao de nº 254

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.373 (275)ORIGEM : AC - 20090122279 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : MARIA DA GRAÇAADV.(A/S) : FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais, contra acórdão que, ao aplicar o entendimento desta Corte sobre questão de repercussão geral, negou provimento a agravo regimental em recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Decidiu-se, outrossim, pela conversão do agravo de instrumento em agravo regimental e por sua devolução ao Tribunal de origem, para julgamento.

Na espécie, contudo, verifico que já fora interposto agravo regimental contra a decisão do Tribunal a quo que aplicou o entendimento da Corte sobre a questão de repercussão geral, de modo que, em respeito ao princípio da unirrecorribilidade, não se aplica a este recurso a sistemática de conversão e devolução acima mencionada.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557 do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo.

Publique-se. Int. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.094 (276)ORIGEM : AC - 20090534113 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARILIZA HORRADV.(A/S) : ELTON LUIZ TIBES DA SILVA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.095 (277)ORIGEM : AC - 20100123440 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANDREIA BROERING TURNESADV.(A/S) : WILSON VIEIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.125 (278)ORIGEM : AC - 20090281205 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANTONIO NILTON BESENADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.129 (279)ORIGEM : AC - 20090705891 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SALETE CACHOEIRA DELLA VEDOVAADV.(A/S) : NELSON GOMES MATTOS JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.139 (280)ORIGEM : AC - 20090293107 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NADYR MULLERADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 24: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 24

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.150 (281)ORIGEM : AC - 20100421724 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ROGERIO LUIZ FERNANDESADV.(A/S) : HERCÍLIO SCHMIDT E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.155 (282)ORIGEM : AC - 20090196906 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IRIO TISCOSKI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SILVIO AUGUSTO BÚRIGO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.159 (283)ORIGEM : AC - 20090401742 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANA KARINA VEIGA BECKERTADV.(A/S) : JOSÉ FERNANDO DA ROSA

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.459 (284)ORIGEM : AC - 20090117979 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA OLINDA DE JESUSADV.(A/S) : FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.525 (285)ORIGEM : AC - 20100438224 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : APARECIDA DIAS ALVESADV.(A/S) : GUSTAVO QUINTINO RIBEIRO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.920 (286)ORIGEM : AC - 20090672145 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IRIA TESTONI DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FABRICIO NATAL DELL AGNOLO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.943 (287)ORIGEM : AC - 20100371199 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CLÁUDIO BILBA BORGESADV.(A/S) : JHEYSONN ZEN MUNIZ

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.960 (288)ORIGEM : AC - 20090733405 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : EUGÊNIO BECKERADV.(A/S) : TATIANA DELLA GIUSTINA BORGES

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.961 (289)ORIGEM : AC - 20090499314 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VERA LÚCIA DE JESUSADV.(A/S) : FERNANDA FARIA LAUS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.970 (290)ORIGEM : AC - 20100380215 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : VANTENOR REDIVO MATIOLAADV.(A/S) : ANA CRISTINA ASKÉL BILÉSIMO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.971 (291)ORIGEM : AC - 20090277172 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : SÉRGIO MANETI BONFANTE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA ONDINA ESPÍNDOLA CALDAS PELEGRINI

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.973 (292)ORIGEM : AC - 20100325116 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SANDRO ROBERTO FURLANADV.(A/S) : PEDRO ROBERTO DONEL E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.985 (293)ORIGEM : AC - 20090662670 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : JACI DA ROSA VIEIRAADV.(A/S) : ANA CLÁUDIA DE SOUZA

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.991 (294)ORIGEM : AC - 20090491466 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : AUGUSTO CESAR SILVAADV.(A/S) : FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.993 (295)ORIGEM : AC - 20100083744 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : ADENIR AGENOR AGUIARADV.(A/S) : GUSTAVO QUINTINO RIBEIRO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 25: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 25

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.999 (296)ORIGEM : AC - 20100500082 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PEDRO NASCIMENTO BORGESADV.(A/S) : LUIZ CARLOS PERES

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.005 (297)ORIGEM : AC - 20080211834 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : OSNI DE SOUZAADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.006 (298)ORIGEM : AC - 20100278295 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : DULCEMAR SOARES ARANHA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO PEREIRA GOMES

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.010 (299)ORIGEM : PROC - 20090590733000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EDLA BROCKVELDADV.(A/S) : HERCÍLIO SCHMIDT E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.011 (300)ORIGEM : PROC - 20090536423000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ELENIR WEHRMEISTERADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.013 (301)ORIGEM : AC - 20100237859 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EDILSA OENNING E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TATIENE REGINA ALANO WERNKE

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.019 (302)ORIGEM : PROC - 20100264007000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANDREIA GRUBBA GONÇALVESADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.020 (303)ORIGEM : PROC - 20100213086000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : HENRIQUE NURENBERG PETERSADV.(A/S) : SAMIRA OENNING ZANATTA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.029 (304)ORIGEM : AC - 20100297288 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : EDSON LESSAADV.(A/S) : TATIENE REGINA ALANO WERNKE

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.031 (305)ORIGEM : AC - 20100512427 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : OSVALDO OLINTO MACHOWSKYADV.(A/S) : ANDRÉ LUIS SIMAS

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.039 (306)ORIGEM : AC - 20100288605 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VALDEVINO PADILHA DE RESENDEADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.041 (307)ORIGEM : AC - 20100241171 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCOS EDNEI TRUPPELADV.(A/S) : CÉLIO CAMARGO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.043 (308)ORIGEM : AC - 20090265483 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JORGE DA SILVA FERRAZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TÂNIE MATOS GRACIANO CARLESSI

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.310 (309)ORIGEM : AC - 20090381763 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOEL DA SILVA PINTERADV.(A/S) : MARCOS ORLANDI DA SILVA

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.311 (310)ORIGEM : AC - 20100276813 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SANDRA HELENA ZANOTTO MAROSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 26: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 26

ADV.(A/S) : FERNANDO ERPEN MARTINS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.319 (311)ORIGEM : AC - 20090706082 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : MARIA SALETE AMORIMADV.(A/S) : IVÂNIA TEREZINHA VANINI PÍCOLI

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.320 (312)ORIGEM : AC - 20090599377 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : MARTINIANO CAETANOADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.322 (313)ORIGEM : AC - 20100228410 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NILTA MARTINSADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.323 (314)ORIGEM : AC - 20090431707 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ROZE MARÍ HIPÓLITO PIVAADV.(A/S) : ADILSON NASCIMENTO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.326 (315)ORIGEM : AC - 20090233228 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SIMONE MARIA ADRIANA FAUSTINOADV.(A/S) : CARLOS EDMAR MACEDO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.328 (316)ORIGEM : AC - 20090455460000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VALDECI DA SILVAADV.(A/S) : MARCELA AMARAL ARANTES

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.329 (317)ORIGEM : AC - 20080628981 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : MERCEDES DA ROSA ALBINOADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.330 (318)ORIGEM : AC - 20100023889 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ BATISTA JUST E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANA TOMMASI SIMON E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.331 (319)ORIGEM : AC - 20100263153 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ROGÉRIO MARTINSADV.(A/S) : EMERSON SOUZA GOMES E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : BRASIL TELECOM PARTICIPAÇÕES S/A

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.335 (320)ORIGEM : AC - 20090656921 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ANTÔNIO SEBASTIÃO BARCELOSADV.(A/S) : EDUARDO LIMA FAUST E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.339 (321)ORIGEM : AC - 20090111678 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : VANESSA CLAUDINO ARAUJOADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.341 (322)ORIGEM : AC - 20100204410 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : REGINALDO EMILIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.343 (323)ORIGEM : AC - 20090348079 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : MARIA ALICE GERBER ADAMIADV.(A/S) : MARCUS ANSELMO COSTA PIZZOLO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.349 (324)ORIGEM : AC - 20090108640 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JANETE KRAMBECKADV.(A/S) : IVO BORCHARDT E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.350 (325)ORIGEM : AC - 20100102178 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 27: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 27

ADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : MÁRCIA LEAL NARCISOADV.(A/S) : JOSÉ FERNANDO DA ROSA

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.351 (326)ORIGEM : AC - 20090211088000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : DILMA PADOIN RICKEN E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SILVIO AUGUSTO BÚRIGO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.359 (327)ORIGEM : AC - 20100576249 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA DE MEDEIROS PAESADV.(A/S) : FERNANDO CRUZETTA

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.360 (328)ORIGEM : AC - 20100434116 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SIRLEI PIRESADV.(A/S) : RENATO PEREIRA GOMES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.361 (329)ORIGEM : AC - 20100238617 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : MANOEL JOÃO DA SILVAADV.(A/S) : GIOVANA BENETON BORGES DE MEDEIROS

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.363 (330)ORIGEM : AC - 20090191645 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : AUDIETE SARTOR ALANOADV.(A/S) : GILBERTO FELDMAN MORETTI

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.369 (331)ORIGEM : AC - 20100268342 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : IVO BARBOSAADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.390 (332)ORIGEM : AC - 20090560613 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JULIO CESAR DA SILVAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS PALHANO DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 275

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.399 (333)ORIGEM : AC - 20090375911 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : FLAMNOYANT HOTEL LTDAADV.(A/S) : FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO

Despacho: Idêntico ao de nº 275

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.915 (334)ORIGEM : AC - 20080222143 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : WANDER WEEGEADV.(A/S) : MURILO VOUZELLA DE ANDRADE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais, contra decisão que, com fundamento no art. 543-B do CPC, negou seguimento a recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Ficou decidido, também, devolver o agravo de instrumento ao Tribunal de origem para que o julgue como agravo regimental.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput , do CPC, e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo e determino a remessa destes autos ao Tribunal de origem para que processe o feito como agravo regimental.

Publique-se. Int. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.421 (335)ORIGEM : AC - 20110248233 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : OTÁVIO DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ GERALDO RAMOS VIRMOND E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.520 (336)ORIGEM : PROC - 20110282826000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARIA BENTOADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.523 (337)ORIGEM : AC - 20110355260 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : MIRIAM MARIA GANCHEIROADV.(A/S) : JONATHAN ZAGO APPI

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.645 (338)ORIGEM : AI - 10024101666725001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MÁRCIA MARIA DOS SANTOSADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 28: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 28

RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.663 (339)ORIGEM : AC - 01266487820078260002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ANDRÉ SILVA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTÔNIO SÉRGIO DA SILVEIRARECDO.(A/S) : FREE SOM ACESSÓRIOS PARA AUTOS E

REPRESENTAÇÕES LTDA - MEADV.(A/S) : ANGELO BUENO PASCHOINI

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.460 (340)ORIGEM : AC - 4379505500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : LELLO VENDAS ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS E

CONDOMÍNIOS S/C LTDAADV.(A/S) : ANDRÉA GIUGLIANI E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.465 (341)ORIGEM : AC - 20110216793 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : NELSON DALPRAADV.(A/S) : JOSÉ GERALDO RAMOS VIRMOND E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.470 (342)ORIGEM : AC - 20100512685 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOÃO CESAR DE OLIVEIRAADV.(A/S) : IVAN HOLTRUP E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.499 (343)ORIGEM : AI - 994093701473 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO

PRETORECDO.(A/S) : ADOLPHO STRAMBI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO LUIZ ULIAN

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.038 (344)ORIGEM : AC - 20100735063 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : EVERALDO LUÍS RESTANHORECDO.(A/S) : HILÁRIO ALAMINIADV.(A/S) : REGINALDO ALAMINI

Despacho: Idêntico ao de nº 334

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.095 (345)ORIGEM : AC - 100433100062929002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S) : CLARETE VELOSO NEVES GARCIAADV.(A/S) : HERMANN WAGNER FONSECA ALVES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ALCIBELO MADUREIRA FREIRE

Despacho: Idêntico ao de nº 334

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.460 (346)ORIGEM : AC - 20100661892 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : LETÍCIA CONTI GONÇALVESADV.(A/S) : MAURO CESAR HERMANN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARRA VELHAADV.(A/S) : RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais, contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o agravo.Verifico, na petição de recurso extraordinário, a ausência de

apresentação de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“(...)49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

(...)”.3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (arts. 21, § 1º, do

RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int.. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.830 (347)ORIGEM : PROC - 28461 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : JOSÉ LUIZ MENDES JUNIORADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO FONTES DO PATROCÍNIORECDO.(A/S) : ARTESP - AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS

PÚBLICOS DELEGADOS DE TRANSPORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Despacho: Idêntico ao de nº 346

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.152 (348)ORIGEM : PROC - 20090000000317 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : CITYLIX PRODUTOS EM FIBRAS LTDAADV.(A/S) : SIMONE ALBUQUERQUERECDO.(A/S) : S/A O ESTADO DE S.PAULO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO JOSEPH ABADI

Despacho: Idêntico ao de nº 346

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.313 (349)ORIGEM : PROC - 23162011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : KARINA PACHECORECDO.(A/S) : LUIZ GERALDO DE BIAGIADV.(A/S) : CAIO LORENZO ACIALDI

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 29: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 29

contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Não consta dos autos procuração ao advogado subscritor do recurso.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de considerar como inexistente o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos (Cf. AI nº 445.958-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 07.11.2003; RE nº 384.040-AgR, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 23.10.2003; AI nº 400.324-AgR, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ de 18.08.2003; AI nº 431.845, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJ de 04.06.2004; AI nº 474.810 , Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJ de 27.11.2003).

3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.062 (350)ORIGEM : AIRR - 1595402820075120019 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃO MOTORES ELÉTRICOS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ MANUEL FREITAS DA SILVA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – IMPROPRIEDADE.

1. Nota-se que o não processamento do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas estritamente legais – as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, tem-se essa prática. Em momento algum, o Tribunal de origem adotou entendimento conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar a Suprema Corte em órgão simplesmente revisor das decisões prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado na apreciação de outro processo.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.226

(351)

ORIGEM : PROC - 22111 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : VICENTE DE JESUS TEIXEIRAADV.(A/S) : CÁSSIO APARECIDO TEIXEIRAAGDO.(A/S) : CAÇULA DE PNEUS COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : DANIELLE CRISTINE FERREIRO

DESPACHO: : 1. Diante do trânsito em julgado da decisão de fl. 130, nada por prover.

2. Baixem, pois, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.964 (352)ORIGEM : PROC - 632008 - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : EDGAR DE ALENCAR CALDAS CAVALCANTIADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ SILVAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : COLIGAÇÃO FRENTE POPULAR POR CABROBÓ - PEADV.(A/S) : RODRIGO HELDER AMANDO

(PETIÇÃO STF Nº 34.482/2010)DESPACHO: 1. Diante do trânsito em julgado da decisão de fl. 658, nada

por prover.2. Baixem, pois, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.504 (353)ORIGEM : AC - 20070249744 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : RICARDO SANTORO E SUA MULHER MIRELLA

VICENTIN IN SANTOROADV.(A/S) : MARGARETH FATORETTO GIMENEZ BOSSOAGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO LEONARDO DA VINCIADV.(A/S) : LINÉSIO LAUS JUNIOR

DECISÃO: Nada por prover. Certifique a Secretaria o trânsito em julgado da decisão de fl. 51 (DJe de 21.11.2011).

Oportunamente, retornem os autos à origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.844 (354)ORIGEM : EIAC - 5538110 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CASTEVAL CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃO LTDAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE PETRELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

DESPACHO: 1. Trata-se de devolução dos autos ao Supremo Tribunal Federal determinada pelo Tribunal de Justiça do Paraná à luz do artigo 328-A, § 2º, do Regimento Interno desta Corte (fl. 122).

O Tribunal a quo alega a inviabilidade de retratação da decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário, sob fundamento de incidência da Súmula 281-STF. Assim, por não lhe parecer possível ultrapassar a barreira de admissibilidade do recurso extraordinário, deixa de retratar-se da decisão.

2. Os autos devem retornar à origem.O artigo 328-A, § 1º, do RISTF , com redação dada pela Emenda

Regimental nº 23/08 , assim determina: Art. 328-A. Nos casos previstos no art. 543-B, caput , do Código de

Processo Civil, o Tribunal de origem não emitirá juízo de admissibilidade sobre os recursos extraordinários já sobrestados, nem sobre os que venham a ser interpostos , até que o Supremo Tribunal Federal decida os que tenham sido selecionados nos termos do § 1º daquele artigo.

§ 1º Nos casos anteriores , o Tribunal de origem sobrestará os agravos de instrumento contra decisões que não tenham admitido os recursos extraordinários , julgando-os prejudicados nas hipóteses do art. 543-B, § 2º, e, quando coincidente o teor dos julgamentos, § 3º (grifos nossos).

O dispositivo regimental é claro no sentido de que devem os agravos de instrumento permanecer sobrestados na origem, até que se ultime o julgamento dos recursos paradigmas dos temas sujeitos ao regime da repercussão geral, para posterior aplicação do art. 543-B, §§ 2º e 3º, do CPC.

Correta, portanto, a determinação de devolução e sobrestamento do feito na origem (cf. Termo de Remessa fl. 112 v).

Com efeito, o juízo de admissibilidade do recurso extraordinário não deve ser realizado até que esta Suprema Corte decida o mérito do tema dos recursos selecionados como representativos da controvérsia, sob pena de esvaziamento do próprio instituto da repercussão geral.

3. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem, conforme Termo de Remessa de fl. 112 v.

Publique-se. Int. Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 30: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 30

AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.026 (355)ORIGEM : AC - 20090201489 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ALEX AUGUSTO DE MELOADV.(A/S) : GUSTAVO QUINTINO RIBEIRO

Decisão: 1. Trata-se de agravo do art. 544 do CPC, interposto contra decisão em agravo regimental proferida pelo Tribunal de origem que, ao manter decisão que aplicava a sistemática da repercussão geral, não admitiu recurso extraordinário com fundamento no § 2º do art. 543-B do CPC.

Impende esclarecer que o agravo regimental, ora impugnado, tem origem na decisão proferida por esta Presidência às fls. 165:

DECISÃO: 1. “Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, com fundamento no art. 543-B, § 2.°, do CPC, negou seguimento a recurso extraordinário, entendimento de que, em caso análogo, não foi reconhecida a repercussão geral da matéria recursal.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19/11/2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES) e nas Rcls n°s 7.569 e 7.547 (ambas de relatoria da Min. ELLEN GRACIE), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento, nem de reclamação, contra decisão de Tribunal a quo que nega seguimento a recurso extraordinário, que, em caso análogo, não foi reconhecida a repercussão geral da matéria objeto do recurso extraordinário. Ficou decidido, também, devolver o agravo de instrumento e a reclamação ao tribunal de origem para que os julgue como agravos regimentais.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do CPC, e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo de instrumento e determino a remessa destes autos ao Tribunal de origem para que processe o feito como agravo regimental.”

Publique-se. Int.Brasília, 14 de maio de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

2. O recurso é manifestamente inadmissível.É que, contra decisão monocrática proferida pela Presidência do

Tribunal a quo que aplique a sistemática da repercussão geral, o único recurso admissível é o agravo regimental para o próprio Tribunal.

Ficou assentado, no julgamento do AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), que “os tribunais e turmas recursais de origem têm competência para dar cumprimento definitivo aos processos múltiplos nos temas levados à análise de repercussão geral”. Doutro modo, estaria subvertida toda a lógica do sistema, que foi criado para encurtar o procedimentos dos processos repetitivos.

A tese de cabimento de agravo do art. 544 do CPC contra decisão colegiada do Tribunal a quo que confirme decisão monocrática de aplicação do § 2º ou § 3º do art. 543-B do CPC, aniquila a sistemática da repercussão geral, que tem por escopo evitar encaminhamento, ao Supremo Tribunal Federal, de recursos com temas repetidos e já apreciados. Ora, se se não admite sequer o tradicional agravo contra decisão monocrática que não conhece de recurso extraordinário nos casos de aplicação dos §§ 2º e 3º do art. 543-B, não há como nem por onde entender razoável o seu cabimento da decisão colegiada que o confirme.

A decisão do Tribunal a quo, in casu, é definitiva, como já o firmou esta Corte, no julgamento do AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES) e em cujo acórdão se lê:

“Não há nesta hipótese delegação de competência. O tribunal a quo a exerce por força direta da nova sistemática legal.”

E é definitiva, pela razão singela e óbvia de que, se esta Corte já decidiu, em caso idêntico, com caráter obrigatório e força expansiva, inexistir repercussão geral na matéria, não poderá, sem mudança formal dessa orientação, conhecer do recurso extraordinário que este agravo tende a fazer subir. Conhecê-lo e dar-lhe provimento seria pura inutilidade. Daí, a ausência absoluta de interesse recursal.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do CPC, e art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao agravo, por ser manifestamente inadmissível, e determino a remessa destes autos ao tribunal de origem.

Publique-se.Brasília, 2 de abril de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.564 (356)ORIGEM : PROC - 81485620118130105 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLAVIO GONÇALVES TORRES FREIRE

EMBDO.(A/S) : ELCIO GAIOTTIADV.(A/S) : ELDER CARLOS DA SILVA

DESPACHO: Ante o evidente equívoco no processamento do agravo, torno sem efeito a decisão agravada e determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para que autue a petição de fls. 02/22 nos termos da Lei nº 12.322/2010, sanando o equívoco e permitindo a regular tramitação do agravo.

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.662 (357)ORIGEM : PROC - 237148720108190210 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MARCELO DE SOUZA GALINDOADV.(A/S) : EDUARDO RODRIGUES MARTINS

DESPACHO: Nada por prover. Certifique a Secretaria o trânsito em julgado da decisão de fl. 140 (DJe de 29.11.2011 ).

Oportunamente, retornem os autos à origem.Publique-se. Int..Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.156 (358)ORIGEM : AC - 20100104677 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : JAIME HENRIQUE SOBRINHOADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais, contra acórdão que, ao aplicar o entendimento desta Corte sobre questão de repercussão geral, negou provimento a agravo regimental em recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Decidiu-se, outrossim, pela conversão do agravo de instrumento em agravo regimental e por sua devolução ao Tribunal de origem, para julgamento.

Na espécie, contudo, verifico que já fora interposto agravo regimental contra a decisão do Tribunal a quo que aplicou o entendimento da Corte sobre a questão de repercussão geral, de modo que, em respeito ao princípio da unirrecorribilidade, não se aplica a este recurso a sistemática de conversão e devolução acima mencionada.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557 do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo.

Publique-se. Int. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.098 (359)ORIGEM : AC - 20090155625 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : TALMIR CESAR ESPÍNDOLAADV.(A/S) : IRIS DE LUCA LINHARES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.144 (360)ORIGEM : AC - 20090116946 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 31: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 31

RECDO.(A/S) : DILMA CAMARGO MORAESADV.(A/S) : FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.154 (361)ORIGEM : AC - 20090221670 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ARTULINO PINTO DA SILVAADV.(A/S) : EDUARDO PIZZOLATTI MIRANDA RAMOS E OUTRO(A/

S)

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.527 (362)ORIGEM : AC - 20100286405 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS MAY E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FABIANO FRETTA DA ROSA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.947 (363)ORIGEM : AC - 20090539285 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EVELISE EVANGELISTA QUINTINOADV.(A/S) : HERCÍLIO SCHMIDT E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.967 (364)ORIGEM : AC - 20090483641 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : ENAULI WALTRICK DOS SANTOSADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.987 (365)ORIGEM : AC - 20100071794 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : IRENE BORBA RODRIGUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDUARDO DE CARVALHO CANZIANI

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.997 (366)ORIGEM : AC - 20090353458 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ZOLNEI DE PRÁADV.(A/S) : VANDERLEI FERNANDES

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.028 (367)ORIGEM : AC - 20090433127 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : ARNO LOCKSADV.(A/S) : RENATO PEREIRA GOMES

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.307 (368)ORIGEM : AC - 20090556418 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : HARY HEYSEADV.(A/S) : OLÍMPIO DOGNINI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.317 (369)ORIGEM : AC - 20090110078 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : VERA LUCIA DOS SANTOS GONÇALVESADV.(A/S) : WILSON VIEIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.324 (370)ORIGEM : AC - 20090588130 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ANTONIO DA SILVAADV.(A/S) : LENIR BORGES VALVASSORI

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.327 (371)ORIGEM : AC - 20090313320000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EDELSIA MARCOS RAMOSADV.(A/S) : ANA ISABELA ROSA DE MEDEIROS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.357 (372)ORIGEM : AC - 20100095433 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ODETE PRIM KRUGERADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.364 (373)ORIGEM : AC - 20090373223 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : MARIA LUIZA PERESADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.367 (374)ORIGEM : PROC - 039080182940 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : VALMIRIA DA CRUZ SILVAADV.(A/S) : CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 358

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.394 (375)ORIGEM : AC - 20100142859 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 32: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 32

ADV.(A/S) : RENATO MARCONDES BRINCASRECDO.(A/S) : VALDIR DOS SANTOSADV.(A/S) : GILBERTO FELDMAN MORETTI

Despacho: Idêntico ao de nº 358

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.364 (376)ORIGEM : AC - 20090121569 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURARECDO.(A/S) : NOEMIA VALENTIM CARDOSOADV.(A/S) : CONCEIÇÃO APARECIDA DOS SANTOS

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais, contra acórdão que, ao aplicar o entendimento desta Corte sobre questão de repercussão geral, negou provimento a agravo regimental em recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Decidiu-se, outrossim, pela conversão do agravo de instrumento em agravo regimental e por sua devolução ao Tribunal de origem, para julgamento.

Na espécie, contudo, verifico que já fora interposto agravo regimental contra a decisão do Tribunal a quo que aplicou o entendimento da Corte sobre a questão de repercussão geral, de modo que, em respeito ao princípio da unirrecorribilidade, não se aplica a este recurso a sistemática de conversão e devolução acima mencionada.

3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557 do CPC e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo.

Publique-se. Int. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.504 (377)ORIGEM : AC - 20090095161 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BERNADETE DO NASCIMENTO HAMMESADV.(A/S) : MARCELA AMARAL ARANTES

Despacho: Idêntico ao de nº 376

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.914 (378)ORIGEM : AC - 20100259587 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : CLARA MARIA ARAÚJO CUNHA POLAKADV.(A/S) : AIDÊ ANTUNES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 376

Processos com Despachos Idênticos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.558 (379)ORIGEM : AC - 4119200380502690 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : BAHIAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MUNICÍPIO DE URUÇUCAADV.(A/S) : RAFAEL FERNANDES DE MELO LOPESRECTE.(S) : SUZANA CRISTINA FERNANDES DE SOUZA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROGERIO MACHADO

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo, interposto nos autos principais, contra decisão que, com fundamento no art. 543-B do CPC, negou seguimento a recurso extraordinário.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19.11.2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento contra decisão de Tribunal a quo que aplica o disposto no art. 543-B do CPC. Ficou decidido, também, devolver o agravo de instrumento ao Tribunal de origem para que o

julgue como agravo regimental. 3. Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput , do CPC, e

art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo e determino a remessa destes autos ao Tribunal de origem para que processe o feito como agravo regimental.

Publique-se. Int. Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.807 (380)ORIGEM : AC - 11957 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADA E RODAGEM DO

ESTADO DE SÃO PAULO - DERPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : JOSÉ FÉLIX COUTINHOADV.(A/S) : JOSÉ WELINGTON DE VASCONCELOS RIBAS

Despacho: Idêntico ao de nº 379

PLENÁRIO

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 15 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.587 (381)ORIGEM : ADI - 4587 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 219

(382)

ORIGEM : ADPF - 219 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO

JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de ConstitucionalidadeProcesso Legislativo

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.531 (383)ORIGEM : PROC - 313061924897 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKISUSTE.(S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

IPATINGASUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : IJAÇONI PEREIRA MACIELADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO CUNHA ALVESINTDO.(A/S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCEADV.(A/S) : JOSÉ ARTHUR DE CARVALHO PEREIRA FILHOINTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO VALE DO RIO DOCE DE SEGURIDADE

SOCIAL - VALIAADV.(A/S) : DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIM

Matéria:DIREITO DO TRABALHOAposentadoria e PensãoComplementação de Aposentadoria / Pensão

Brasília, 11 de abril de 2012.Luiz Tomimatsu

Secretário

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 33: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 33

ACÓRDÃOS

Quadragésima oitava Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.078 (384)ORIGEM : ADI - 71641 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREDATORA DO ACÓRDÃO

: MIN. CÁRMEN LÚCIA

REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS - AMB

ADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação direta, contra o voto do Senhor Ministro Luiz Fux (Relator). Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Falaram, pela requerente, o Dr. Alberto Pavie Ribeiro e, pela Advocacia-Geral da União, a Dra. Grace Maria Fernandes Mendonça, Secretária-Geral de Contencioso. Plenário, 10.11.2011.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 1º, INC. I, DA LEI N. 7.746/1989. ESCOLHA DE MAGISTRADO PARA O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: ART. 104, PARÁGRAFO ÚNICO, INC. I, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. MAGISTRADOS DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E TRIBUNAIS DE JUSTIÇA: IMPOSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO DOS QUE INGRESSEM PELO QUINTO CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA IMPROCEDENTE.

1. O inc. I do art. 1º da Lei n. 7.746/1989 repete o inc. I do parágrafo único do art. 104 da Constituição da República. Impossibilidade de se declarar a inconstitucionalidade da norma sem correspondente declaração de inconstitucionalidade do dispositivo constitucional.

2. A Constituição da República conferiu ao Superior Tribunal de Justiça discricionariedade para, dentre os indicados nas listas, escolher magistrados dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça independente da categoria pela qual neles tenha ingressado.

3. A vedação aos magistrados egressos da Advocacia ou do Ministério Público de se candidatarem às vagas no Superior Tribunal de Justiça configura tratamento desigual de pessoas em identidade de situações e criaria desembargadores e juízes de duas categorias.

4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente.

AG.REG. NOS EMB.INFR. NO HABEAS CORPUS 108.261 (385)ORIGEM : PROC - 2005010500243 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ANDERSON GODINHO DE ALMEIDA BRITTOADV.(A/S) : LILIANE PEREIRA MOREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental, contra o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, neste julgamento, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Plenário, 15.03.2012.

EMENTAAgravo regimental nos embargos infringentes no habeas corpus.

Não cabimento. Ausência de previsão legal. Precedentes. Regimental não provido.

1. Revelam-se manifestamente incabíveis os embargos infringentes opostos contra julgado de Turma ou de Plenário em sede de habeas corpus, tendo em vista a falta de previsão regimental.

2. Agravo regimental não provido.

Brasília, 11 de abril de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

PRIMEIRA TURMA

ACÓRDÃOS

Quadragésima oitava Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 105.063 (386)ORIGEM : AI - 1099260 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : LUIZ CELSO DIAS MARQUESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : RELATOR DO AGRG NO AGRAVO DE INSTRUMENTO

Nº 1099260 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Dias Toffoli, Presidente. 1ª Turma, 13.3.2012.

DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DECISÃO MONOCRÁTICA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. OFENSA. IMPROVIMENTO.

1.Agravo regimental interposto contra decisão monocrática que não conheceu do habeas corpus.

2.Não é cabível a impetração de habeas corpus em face de decisão monocrática que nega provimento a agravo de instrumento destinado a assegurar o trânsito de recurso especial. Supressão de instância caracterizada. Ofensa ao princípio da colegialidade. Precedentes.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 107.696 (387)ORIGEM : HC - 198183 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : GUILHERME DE CARVALHOADV.(A/S) : WILKERSON FREITAS RODRIGUES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 198183 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.

PENAL. PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. ATO COATOR QUE NÃO CONFIGURA RISCO À LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1.Trata-se o habeas corpus de garantia constitucional para assegurar a liberdade de locomoção quando violada por ilegalidade ou abuso de poder.

2.O ato apontado como coator – excesso de prazo no julgamento do processo administrativo disciplinar perante a OAB – não configura ameaça ou lesão ao direito de locomoção do paciente.

3.Não há nos autos qualquer elemento indicativo de que o paciente esteja a sofrer ou ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, o que inviabiliza a utilização do remédio constitucional do habeas corpus.

4. “O habeas corpus visa a proteger a liberdade de locomoção – liberdade de ir, vir e ficar – por ilegalidade ou abuso de poder, não podendo ser utilizado para proteção de direitos outros” (HC 82.880-AgR, rel. Min. Carlos Velloso, DJ 16.5.2003). Precedentes outros.

5. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.764

(388)

ORIGEM : REsp - 490259 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOSÉ AUGUSTO RODRIGUESADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO COSTA MOREIRA DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ZILDO SIPPELADV.(A/S) : NÉRIO LETTI

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

AGRAVO – OBJETO. Visando o agravo a fulminar a decisão que se ataca, as razões devem estar direcionadas de modo a infirmá-la. O silêncio em torno dos fundamentos consignados é de molde, por si só, a levar à manutenção do que assentado.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.170

(389)

ORIGEM : REsp - 987358 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CANIDÉ DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS DO

NORDESTE LTDAADV.(A/S) : MARIA FERNANDA VILELA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Por maioria de votos, a Turma negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencido o Senhor Ministro Marco

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 34: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 34

Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 20.3.2012.EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: PRECLUSÃO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. ART. 512 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 442.897

(390)

ORIGEM : MS - 20010020074850 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALEMBDO.(A/S) : VIENGE ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

HABEAS CORPUS 108.399 (391)ORIGEM : HC - 175040 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : CHARLES RENAN DUARTE PALHANOPACTE.(S) : WESLEY CHAGAS VERMIEIROIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma conheceu, em parte, da ordem de habeas corpus, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a conhecia na sua totalidade, e, por unanimidade, denegou a ordem, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO (CP, ART. 157, § 2º, INCISOS I, II E V). DOSIMETRIA DA PENA. AUMENTO ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. NÚMERO DE CAUSAS DE AUMENTO. DECISÃO FUNDAMENTADA. ILEGALIDADE. ABUSO DE PODER. AUSÊNCIA. NULIDADES DA SENTENÇA. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO. MATÉRIAS NÃO VENTILADAS NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA PARTE, INDEFERIDA.

1. O habeas corpus não é substitutivo de recurso ordinário máxime quando se pretende reavaliar o contexto fático-probatório para se alterar a dosimetria da pena imposta na condenação, suficientemente fundamentada e indene de ilegalidade ou abuso de poder apto a justificar a reforma da sua aplicação. (Precedentes: HC 107.488/PR, Relator Min. Ricardo Lewandowski, Julgamento em 14/6/2011; HC 104.902/SP, Relator Min. Dias Toffoli, Julgamento em 3/5/2011; HC 105.677/PE, Relator Min. Celso de Mello, Julgamento em 24/5/2011).

2. In casu:a) os pacientes foram denunciados pelo delito do art. 157, § 2º,

incisos I, II e V, do Código Penal, porque, em co-autoria, mediante grave ameaça exercida com o emprego de arma branca, subtraíram bens e restringiram a liberdade da vítima, um taxista, que, em determinado momento, para livrar-se da situação, saltou do veículo automotor em movimento.

b) julgada a ação procedente, a defesa interpôs apelação perante o Tribunal de origem, à qual foi dado parcial provimento, por maioria de votos, apenas para reduzir as penas-base impostas aos pacientes, tornando as sanções definitivas em 7 (sete) anos de reclusão, e multa, mantida a fração de 2⁄5 (dois quintos) aplicada em razão da presença das majorantes do delito de roubo;

c) a dosimetria da pena, na referida fase de aplicação, restou suficientemente fundamentada e, diversamente do alegado pela parte impetrante, considerou não apenas o número de causas de aumento, mas as circunstâncias do caso concreto.

3. A supressão de instância impede que sejam conhecidos, em sede de habeas corpus, argumentos não veiculados nos Tribunais inferiores, (Precedentes: HC 103.835/SP, Relator Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, Julgamento em 14/12/2010; HC 100.616/SP, Relator Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Julgamento em 08/02/2011).

4. No caso sub judice, não foram ventiladas perante o STJ as questões relativas às supostas nulidades da sentença condenatória de primeiro grau por violação da ampla defesa e ao alegado equívoco na fixação

do regime inicial de cumprimento da pena. Com efeito, o relatório do julgado no Superior Tribunal de Justiça não deixa dúvidas em relação à matéria analisada por aquela Corte: “A impetrante alega constrangimento ilegal, ao argumento de que as instâncias ordinárias não teriam apontado elementos concretos que justificassem a incidência da fração de 2/5 (dois quintos) na terceira etapa da dosimetria, em razão do reconhecimento de três causas especiais de aumento, destacando que a simples quantidade de majorantes - critério matemático - não constitui fundamento idôneo a ensejar a elevação da reprimenda em quantum superior ao mínimo legalmente previsto de 1/3 (um terço). Requer a concessão da ordem para que, na terceira etapa da dosimetria, seja aplicada a fração de 1/3 (um terço) de aumento de pena”.

5. Ordem parcialmente conhecida e, nessa parte, indeferida.

HABEAS CORPUS 109.278 (392)ORIGEM : HC - 196787 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : PEDRO ROBERTO DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ ROGER GURGEL CAMPOSCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Falaram: o Dr. Stênio Farias, pelo Paciente, e a Dra. Cláudia Sampaio Marques, Subprocuradora-Geral da República, pelo Ministério Público Federal. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 13.3.2012.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E LAVAGEM DE DINHEIRO (ARTS. 33 E 35, DA LEI 11.343/06, E 1º, I, DA LEI 9.613/98). PROVA EMPRESTADA COADJUVADA POR OUTROS ELEMENTOS DE CONVICÇÃO. IDONEIDADE. PRISÃO PREVENTIVA. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ORGANIZADA E COM ATUAÇÃO INTERESTADUAL. PERICULOSIDADE DO STATUS LIBERTATIS, AFIRMADA NA DECISÃO QUE DECRETOU A CUSTÓDIA CAUTELAR, E RESIDÊNCIA EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO: NECESSIDADE DE PRESERVAÇÃO DA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. ELEMENTOS FÁTICOS IDÔNEOS E SUFICIENTES À SEGREGAÇÃO ANTE TEMPUS.

1. A prova emprestada coadjuvada por outros elementos de convicção é suficiente para a custódia cautelar, sendo certo que o paciente somente não foi denunciado no processo do qual resultou condenação de corréus por ausência, na oportunidade, de elementos probatórios suficientes, mas que surgiram a posteriori com a comprovação de que a droga apreendida pertencia à organização criminosa da qual é integrante, conforme revelado pelas escutas telefônicas autorizadas judicialmente.

2. A prisão preventiva para garantia da ordem pública é medida necessária quando declinados elementos que indiquem, concretamente, a periculosidade do agente e, consequentemente, seu periculum libertatis, assim como também se mostra necessária por conveniência da instrução criminal quando o agente reside em comarca diversa daquela em que instaurada a ação penal e as circunstâncias do caso concreto indiquem que não contribuirá para o regular andamento processual.

3. In casu, o paciente restou denunciado, juntamente com 33 (trinta e três) pessoas, em decorrência da chamada “Operação Alcalóide”, sob a acusação da prática dos crimes descritos nos arts. 33 e 35 da Lei n. 11.343/06 e 1º, I da Lei n. 9.613/08, e teve a prisão preventiva decretada em prol da garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal.

4. O ato de constrição preventiva da liberdade declinou base empírica revelando a periculosidade in concreto do paciente, porquanto é a ele atribuído o fomento do tráfico de entorpecentes em estados da região nordeste, o que pode ser comprovado com a apreensão de 27kgs de cocaína, que, apesar de não terem sido apreendidos com ele, mas com um caminhoneiro, pertencia à organização criminosa da qual é componente, com atuação destacada, consoante apurado em escutas telefônicas que estabeleceram o liame entre as condutas dos envolvidos e os fatos ilícitos a eles imputados. Por isso que “A necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de integrantes da organização criminosa enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública, constituindo fundamentação cautelar idônea e suficiente para a prisão preventiva (HC 95.024/SP, 1ª Turma, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe de 20/02/2009), valendo mencionar os seguintes precedentes: HC 98.290, Relator o Min. MARCO AURÉLIO, Relator p/ o acórdão Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 21/06/11; 104.608, Relatora a Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 01/09/11; HC 102.164, Relatora a Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe de 24/05/11; e HC 101.854, Relator o Min. EROS GRAU, Segunda Turma, DJe de 30/04/10.

5. A prisão preventiva também é necessária por conveniência da instrução criminal, ante a constatação judicial de que o paciente reside em comarca diversa da persecução penal e é integrante de associação criminosa bem estruturada, circunstâncias indicadoras de que, solto, haverá prejuízo ao curso regular do processo.

6. A circunstância de o Ministério Público ter denunciado o paciente por delitos que resultaram na condenação de outras pessoas, em processo diverso, não significa, por si só, que referidos fatos típicos não possam ser a ele também imputados em outra ação penal, por isso que nas investigações complexas, envolvendo dezenas de investigados supostamente componentes de associação criminosa bem estruturada e com atuação interestadual, é

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 35: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 35

usual que surjam elementos probatórios suficientes em momentos distintos para embasar persecução criminal contra qualquer um e a qualquer tempo, sendo certo que o envolvimento do paciente na organização criminosa e no tráfico interestadual de drogas restou confirmado no conjunto fático-probatório, que, de resto, é insuscetível de exame na via estreita do writ (RHC 103.556/SP, Relator Min. Dias Toffoli, Relator p/ acórdão: Min. Ricardo Lewadowski, Primeira Turma, Julgamento em 5/4/11, DJE 25/5/11, e HC 102.473/RJ, Relatora Min. Ellen Gracie, Julgamento em 12/4/11, DJE 2/5/11) .

7. a abstração dos fatos, com o desiderato de que se declare a inocência não é tema cabível no âmbito restrito do habeas corpus, mas na ação penal, sob o crivo do contraditório, mercê de o Ministério Público ter oferecido denúncia com suporte, reitere-se, em escutas telefônicas autorizadas judicialmente, que estabeleceram o liame entre as imputações e os acusados e indicaram a atuação destacada do paciente na organização criminosa.

8. Ordem denegada.

Brasília, 11 de abril de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

ACÓRDÃOS

Quadragésima oitava Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 477.298 (393)ORIGEM : AIRR - 65589620000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : HÉLIO EDUARDO FRANCOADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELEVADORES ATLAS S/AADV.(A/S) : RAMIRO BORGES FORTES E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE. ART. 522 DA CLT. RECEPÇÃO PELA CARTA MAGNA DE 1988. PRECEDENTES.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal se orienta no sentido de que os limites legais à estabilidade dos dirigentes sindicais, de que trata o art. 522 da CLT, foram recepcionados pelo art. 8º da Constituição Federal.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 516.525 (394)ORIGEM : AI - 79915901 - 2º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : EATON LTDA DIVISÃO DE PRODUTOS AUTOMOTIVOSADV.(A/S) : IVAN IDALGOAGDO.(A/S) : VALTER LEMESADV.(A/S) : MÁRCIA ELENA REIS OLIVEIRA

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA JUDICANTE EM RAZÃO DA MATÉRIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PATRIMONIAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DO TRABALHO, PROPOSTA PELO EMPREGADO CONTRA SEU (EX-)EMPREGADOR. PROCESSOS EM CURSO NA JUSTIÇA COMUM DOS ESTADOS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL. IMPERATIVO DE POLÍTICA JUDICIÁRIA.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Conflito de Competência 7.204, da minha relatoria, concluiu que a Lei Republicana de 1988 conferiu à Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho. Mais: como imperativo de política judiciária, decidiu, por maioria, que o marco temporal da competência da Justiça trabalhista é o advento da EC 45/2004.

2. A nova orientação não alcança os processos em trâmite pela Justiça comum estadual que já tenham sentença de mérito proferida.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.195 (395)ORIGEM : EDAIRR - 113200513405400 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHO

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO RAMO

QUÍMICO PETROLEIRO DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : MARCOS DOS SANTOS ARAÚJO MALAQUIAS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : OXITENO NORDESTE S/A - INDUSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : LUIS HENRIQUE MAIA MENDONÇA E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. 2. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA. 3. INFRINGÊNCIA AO INCISO IX DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NÃO-OCORRÊNCIA.

1. O reexame dos fatos e provas constantes dos autos é providência incompatível com a via recursal extraordinária, conforme a Súmula 279/STF.

2. Na esteira da pacífica jurisprudência desta nossa Casa de Justiça, não cabe falar em violação direta às garantias constitucionais do processo se, primeiramente, for necessário dar pela vulneração de texto previsto na legislação ordinária.

3. Consoante já decidiu esta Casa de Justiça, “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence).

Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.921 (396)ORIGEM : EDAIRR - 141200513405408 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO RAMO

QUÍMICO/PETROLEIRO DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTROSADV.(A/S) : LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : OXITENO NORDESTE S/A INDUSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : LUIS HENRIQUE MAIA MENDONÇA E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA. INFRINGÊNCIA AO INCISO IX DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NÃO-OCORRÊNCIA.

1. O Supremo Tribunal Federal assentou a ausência de repercussão geral da questão ora discutida (RE 589.490, sob a relatoria do ministro Menezes Direito).

2. Na esteira da pacífica jurisprudência desta nossa Casa de Justiça, não cabe falar em violação direta às garantias constitucionais do processo se, primeiramente, for necessário dar pela vulneração de texto previsto na legislação ordinária.

3. Consoante já decidiu esta Casa de Justiça, “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence).

4. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.936 (397)ORIGEM : PROC - 324070561174 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : THALITA CAROLINE MATEUS OKAMOTO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : JOÃO MACHADO HOMEMADV.(A/S) : EDUARDO BITTENCOURT FERREIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 36: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 36

Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012. EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE

INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO DESERTO. IRREGULARIDADE DO PREPARO.

1. Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o pagamento do preparo é de ser comprovado no ato de interposição do recurso (art. 511 do CPC).

2. Agravo desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.199 (398)ORIGEM : EDAIRR - 82200513405408 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO RAMO

QUÍMICO PETROLEIRO DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PETER ALEXANDER LANGE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRAAGDO.(A/S) : POLITENO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/AADV.(A/S) : LUIZ WALTER COELHO FILHO E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. REQUISITOS PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 2. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA. 3. INFRINGÊNCIA AO INCISO IX DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NÃO-OCORRÊNCIA.

1. O Supremo Tribunal Federal assentou a ausência de repercussão geral da questão ora discutida (RE 589.490, sob a relatoria do ministro Menezes Direito).

2. Na esteira da pacífica jurisprudência desta nossa Casa de Justiça, não cabe falar em violação direta às garantias constitucionais do processo se, primeiramente, for necessário dar pela vulneração de texto previsto na legislação ordinária.

3. Consoante já decidiu esta Casa de Justiça, “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence).

4. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.311 (399)ORIGEM : AC - 200900139249 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA BARRETO TOSTES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : ANA PAULA FURTADO DA PAIXÃOADV.(A/S) : ANTONIO OSVALDO GENTIL JUNIOR E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS EXIGIDOS NO EDITAL DO CERTAME. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NA INTERPRETAÇÃO CONFERIDA ÀS CLÁUSULAS EDITALÍCIAS E NOS FATOS E PROVAS ACOSTADOS AOS AUTOS.

1. Entendimento diverso do adotado pela instancia judicante de origem demandaria a análise do edital do concurso, bem como o reexame do conjunto fático-probatório dos autos. Providências que não têm lugar neste momento processual.

2.Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.833 (400)ORIGEM : AC - 200770050021469 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ARISTIDES DE OLIVEIRA COELHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JACEGUAY FEUERSCHUETTE DE LAURINDO RIBAS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. PARIDADE REMUNERATÓRIA. § 8º DO ART. 40 DO MAGNO TEXTO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE DE PERITO FEDERAL AGRÁRIO (GDAPA). EXTENSÃO NOS MESMOS VALORES PAGOS A SERVIDORES ATIVOS. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO JÁ REGULAMENTADOS.

1. A ausência de regulamentação do processo de avaliação de desempenho, tal como previsto na Lei federal 10.550/2002, confere à GDAPA um caráter de generalidade. Pelo que a vantagem é de ser estendida aos servidores aposentados em paridade de condições com os ativos apenas no período que antecedeu a citada regulamentação.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.517 (401)ORIGEM : AC - 2000001290186 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : JOSÉ DARLAN RAMOSADV.(A/S) : PAULO TELES DA SILVA

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MILITAR ESTADUAL. APOSENTADORIA. PROVENTOS. RECEBIMENTO DA VANTAGEM DENOMINADA “INDENIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO”. CONTROVÉRSIA DECIDIDA EXCLUSIVAMENTE À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie. Providência vedada na instância recursal extraordinária.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.624 (402)ORIGEM : RMS - 19962 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : CARLOS DA SILVA ORTIZADV.(A/S) : ROBSON GOMES CARRILHO

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS ESPECIAIS CONCEDIDA A CORONÉIS POR MEIO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E-12/790/94. PEDIDO DE EXTENSÃO AOS MILITARES EM ATIVIDADE DE MESMA PATENTE QUE FORAM PROMOVIDOS APÓS 1994. NATUREZA DA VANTAGEM REMUNERATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280/STF.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pelo aresto impugnado demandaria a análise da legislação estadual. Providência vedada na instância recursal extraordinária.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.969 (403)ORIGEM : AC - 2008206517 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEAGDO.(A/S) : KARINA CARVALHO PEIXOTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADERBAL OLIVEIRA

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA FÍSICA. LEGALIDADE, RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. PRECEDENTES.

1. Na esteira da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os requisitos que restrinjam o acesso a cargos públicos apenas se legitimam quando em conformidade com o princípio da legalidade e estritamente relacionados à natureza e às atribuições inerentes ao cargo público a ser provido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 37: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 37

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.082 (404)ORIGEM : AMS - 200451010243127 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA DO RIO DE JANEIRO - CREA-RJ

ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : GARCIA ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : JAIR R VIEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 13.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU A DECISÃO AGRAVADA. REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A parte agravante não ataca todos os fundamentos em que se assentou a decisão impugnada.

2. De mais a mais, entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem demandaria o reexame da legislação infraconstitucional pertinente (cotejo entre a Resolução CREA-NF-08/96 e a Lei 5.149/1966). Providência vedada neste momento processual.

3. Incidência da Súmula 283/STF.4. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.534 (405)ORIGEM : AC - 70030312383 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : FRANQUE SINATRA DE OLIVEIRA MOREIRA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. MILITARES DA ATIVA. LEI ESTADUAL 7.672/1982. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

1. Ao analisar o AI 834.262, da relatoria do ministro Cezar Peluso, o Supremo Tribunal Federal assentou a ausência de repercussão geral do tema versado nestes autos, ante o seu caráter eminentemente infraconstitucional.

2. Nos termos do § 5º do art. 543-A do CPC, a decisão desta nossa Casa de Justiça que negar a existência da repercussão geral valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica. Pelo que a decisão ora impugnada não merece reparos.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.123 (406)ORIGEM : MS - 20070044319 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASAGDO.(A/S) : MARIA DO PERPETUO SOCORRO FERMIN PINHEIRO

E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALESSANDRA DOS SANTOS VIEIRA

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. SISTEMA REMUNERATÓRIO. ATUALIZAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE INDUSTRIAL – GAI. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL PERTINENTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280/STF.

1. Eventual ofensa ao Magno Texto apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via recursal extraordinária. Precedentes.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 658.618 (407)ORIGEM : EIAC - 199901000299747 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FUNAI - FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : JAIME MOTA RABELOAGDO.(A/S) : LEILA AGUETONI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON GOMES DA SILVA

Decisão: recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 27.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. RESERVA INDÍGENA. ALIENAÇÃO PELO ESTADO DE MATO GROSSO. DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA. INDENIZAÇÃO. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVOS IMPROVIDOS.

I - Inviável em recurso extraordinário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incide, no caso, a Súmula 279 do STF. Precedentes.

II - Agravos regimentais improvidos.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.998 (408)ORIGEM : AC - 10024094820487001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : ROMILDA DE MELO ALVES BRANCOADV.(A/S) : ANDRÉ CAMPOS DE FIGUEIREDO SILVA

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. PROVENTOS. INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO. LEI MUNICIPAL 6.794/1994. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE. SÚMULA 280/STF.

1. Eventual ofensa ao Magno Texto apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via recursal extraordinária.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.145

(409)

ORIGEM : RESP - 1219079 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JUAREZ GIONGOADV.(A/S) : PATRICIA SCHERER GIONGOAGDO.(A/S) : MARLENE KAMMERADV.(A/S) : ADALBERTO FERREIRA GOMESINTDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS GRALHA AZULADV.(A/S) : MARCO AURELIO MELLO MOREIRA

Decisão: negado provimento ao agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 14.02.2012.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito civil. Responsabilidade civil. Indenização por danos morais e estéticos. 3. Alegação de negativa de prestação jurisdicional. Decisão fundamentada apesar de contrária aos interesses da parte. AI-QO-RG 791.292. 4. Necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Óbice do enunciado de Súmula 279. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.902

(410)

ORIGEM : APCRIM - 20100310158803 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSAGDO.(A/S) : JÚLIO FARIAS DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

E TERRITÓRIOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 38: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 38

Decisão: agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem demandaria a análise da legislação ordinária pertinente. Providência vedada neste momento processual.

2. Violação às garantias constitucionais do processo, se existente, apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto. Precedentes.

Agravo regimental desprovido.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 285.110 (411)ORIGEM : AG - 199804010550723 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : ANTONIO CORREA E OUTRO(A/S)ADV. : JOSÉ CARLOS ELMER BRACK

Decisão: embargos de declaração recebidos, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 28.02.2012.

E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO – PRECATÓRIOS JUDICIAIS – NÃO INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓRIOS DURANTE O PERÍODO A QUE SE REFERE O ART. 100, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – SÚMULA VINCULANTENº 17 – APLICABILIDADE AO CASO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS.

- Tratando-se de precatórios judiciais, não cabe a incidência de juros de mora durante o período a que alude o § 1º do art. 100 da Constituição da República, pois, enquanto não superado o prazo estabelecido em referida norma constitucional, a entidade de direito público não poderá ser considerada em estado de inadimplemento obrigacional. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.229

(412)

ORIGEM : AC - 2005209306 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. AYRES BRITTOEMBTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEEMBDO.(A/S) : GERSON SANTOSADV.(A/S) : JOÃO ALBERTO SANTOS DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS RELACIONADOS NO ART. 535 DO CPC. PRETENSÃO DE CARÁTER INFRINGENTE.

1. Não há obscuridade, contradição ou omissão no acórdão questionado. O que afasta a presença de qualquer dos pressupostos de embargabilidade, nos termos do art. 535 do CPC.

2. A via recursal adotada não se mostra adequada para a renovação de julgamento que se efetivou regularmente.

3. Embargos rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.481

(413)

ORIGEM : AC - 200201000272572 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOEMBTE.(S) : GERALDO DE CARVALHOADV.(A/S) : MARCELLO ANTÔNIO FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS RELACIONADOS NO ART. 535 DO CPC. PRETENSÃO DE CARÁTER INFRINGENTE.

1. Não há obscuridade, contradição ou omissão a sanar no acórdão questionado. O que afasta a presença de qualquer dos pressupostos de embargabilidade, nos termos do art. 535 do CPC.

2. A via recursal adotada não se mostra adequada para a renovação de julgamento que se efetivou regularmente.

3. Embargos rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.276

(414)

ORIGEM : AC - 3941515700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS E MORADORES DO

JARDIM DAS BANDEIRASADV.(A/S) : VADIM DA COSTA ARSKYEMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOEMBDO.(A/S) : STAM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BAPTISTA PUOLI

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes. 2ª Turma, 20.03.2012.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS RELACIONADOS NO ART. 535 DO CPC. PRETENSÃO DE CARÁTER INFRINGENTE.

1. Não há obscuridade, contradição ou omissão a sanar no acórdão questionado. O que afasta a presença de qualquer dos pressupostos de embargabilidade, nos termos do art. 535 do CPC.

2. A via recursal adotada não se mostra adequada para a renovação de julgamento que se efetivou regularmente.

3. Embargos rejeitados.

EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 95.626 (415)ORIGEM : HC - 106241 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : RODRIGO GERALDO DA COSTAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALEMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: embargos de declaração rejeitados, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. 2ª Turma, 27.03.2012.

Embargos de declaração em habeas corpus. 2. Obscuridade, contradição ou omissão. Não ocorrência. 3. Caberá ao Juízo das Execuções, após a aplicação da Lei 11.343/2006, o reconhecimento da eventual ocorrência da prescrição. Súmula 611 do STF. 4. Embargos rejeitados.

HABEAS CORPUS 97.955 (416)ORIGEM : HC - 18864 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : MÁRCIA SANTINA DE ARAÚJOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: habeas corpus deferido, para remover o óbice à incidência do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 na pena imposta ao paciente pelo crime do art. 12 da Lei 6.368/76 e determinar ao Juízo das Execuções Penais que analise se ele, paciente, preenche os requisitos legais da minorante. Juízo que deverá examinar, também, a possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade, por penas restritivas de direito, nos termos do voto do Relator, com ressalva do Ministro Ricardo Lewandowski. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 06.12.2011.

EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. DOSIMETRIA DA PENA. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA, INSTITUÍDA PELO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. PROJEÇÃO DA GARANTIA DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA (INCISO XLVI DO ART. 5º DA CF/88). CONFLITO INTERTEMPORAL DE LEIS PENAIS. APLICAÇÃO AOS CONDENADOS SOB A VIGÊNCIA DA LEI 6.368/1976. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA (INCISO XL DO ART. 5º DA CARTA MAGNA). MÁXIMA EFICÁCIA DA CONSTITUIÇÃO. RETROATIVIDADE ALUSIVA À NORMA JURÍDICO-POSITIVA. INEDITISMO DA MINORANTE. AUSÊNCIA DE CONTRAPOSIÇÃO À NORMAÇÃO ANTERIOR. ORDEM CONCEDIDA.

1. A questão de a possibilidade, ou não, da causa de diminuição de pena, instituída pelo § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, ser estendida a réus também condenados pelo crime de tráfico de entorpecentes, porém sob a vigência da Lei 6.368/1976, aguarda o definitivo desfecho pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal. Essa peculiar situação não impede o julgamento das ações constitucionais envolventes dessa temática. Até mesmo pelo risco concreto de perda de objeto das impetrações pela extinção das penas já em fase de execução.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 39: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 39

2. Em sede de interpretação do encarecido comando que se lê no inciso XL do seu art. 5º, a Constituição não se refere à lei penal como um todo unitário de normas jurídicas, mas se reporta, isto sim, a cada norma que se veicule por dispositivo embutido em qualquer diploma legal. Logo, o comando constitucional para que a lei não retroaja é pertinente à norma jurídico-positiva, com uma ressalva: a da imperiosa retroação dessa norma penal, se mais benéfica ao réu ou à pessoa já penalmente condenada. Com o que a retroatividade benigna opera de pronto, não por mérito da lei em que inserida a regra penal assim mais favorável, porém por mérito da Constituição mesma. Constituição que se põe, então, como o único fundamento de validade da retroação penal da norma de maior teor benfazejo. É como dizer: se a benignidade está na regra penal, a retroação eficacial está na Constituição mesma.

3. O que proclama a Constituição é a retroatividade dessa ou daquela figura de direito que, veiculada por norma penal temporalmente mais nova, se revele ainda mais benfazeja do que a norma igualmente penal até então vigente. Caso contrário, ou seja, se a norma penal mais nova consubstanciar política criminal de maior severidade, o que prospera é a vedação da retroatividade.

4. O § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 outra coisa não fez senão erigir quatro vetores à categoria de causa de diminuição de pena para favorecer a figura do pequeno traficante. Minorante, essa, não objeto de normação anterior. Daí poder incidir tão imediata quanto solitariamente, nos exatos termos do inciso XL do art. 5º da Constituição Federal. O que afasta, de plano, qualquer eiva ou mácula de combinação indevida de normas penais para compor uma terceira e imaginária regra penal sobre um mesmo instituto.

5. Ordem concedida, para remover o óbice à incidência do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 na pena imposta ao paciente pelo crime do art. 12 da Lei 6.368/1976.

HABEAS CORPUS 100.447 (417)ORIGEM : HC - 105467 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : CARLOS FERREIRA GONÇALVESIMPTE.(S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 109.172 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: habeas corpus deferido, para remover o óbice à incidência do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 na pena imposta ao paciente pelo crime do art. 12 da Lei 6.368/76 e determinar ao Juízo das Execuções Penais que analise se ele, paciente, preenche os requisitos legais da minorante. Juízo que deverá examinar, também, a possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade, por penas restritivas de direito, nos termos do voto do Relator, com ressalva do Ministro Ricardo Lewandowski. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 06.12.2011.

EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. DOSIMETRIA DA PENA. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA, INSTITUÍDA PELO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. PROJEÇÃO DA GARANTIA DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA (INCISO XLVI DO ART. 5º DA CF/88). CONFLITO INTERTEMPORAL DE LEIS PENAIS. APLICAÇÃO AOS CONDENADOS SOB A VIGÊNCIA DA LEI 6.368/1976. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA (INCISO XL DO ART. 5º DA CARTA MAGNA). MÁXIMA EFICÁCIA DA CONSTITUIÇÃO. RETROATIVIDADE ALUSIVA À NORMA JURÍDICO-POSITIVA. INEDITISMO DA MINORANTE. AUSÊNCIA DE CONTRAPOSIÇÃO À NORMAÇÃO ANTERIOR. ORDEM CONCEDIDA.

1. A questão de a possibilidade, ou não, da causa de diminuição de pena, instituída pelo § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, ser estendida a réus também condenados pelo crime de tráfico de entorpecentes, porém sob a vigência da Lei 6.368/1976, aguarda o definitivo desfecho pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal. Essa peculiar situação não impede o julgamento das ações constitucionais envolventes dessa temática. Até mesmo pelo risco concreto de perda de objeto das impetrações pela extinção das penas já em fase de execução.

2. Em sede de interpretação do encarecido comando que se lê no inciso XL do seu art. 5º, a Constituição não se refere à lei penal como um todo unitário de normas jurídicas, mas se reporta, isto sim, a cada norma que se veicule por dispositivo embutido em qualquer diploma legal. Logo, o comando constitucional para que a lei não retroaja é pertinente à norma jurídico-positiva, com uma ressalva: a da imperiosa retroação dessa norma penal, se mais benéfica ao réu ou à pessoa já penalmente condenada. Com o que a retroatividade benigna opera de pronto, não por mérito da lei em que inserida a regra penal assim mais favorável, porém por mérito da Constituição mesma. Constituição que se põe, então, como o único fundamento de validade da retroação penal da norma de maior teor benfazejo. É como dizer: se a benignidade está na regra penal, a retroação eficacial está na Constituição mesma.

3. O que proclama a Constituição é a retroatividade dessa ou daquela figura de direito que, veiculada por norma penal temporalmente mais nova, se revele ainda mais benfazeja do que a norma igualmente penal até

então vigente. Caso contrário, ou seja, se a norma penal mais nova consubstanciar política criminal de maior severidade, o que prospera é a vedação da retroatividade.

4. O § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 outra coisa não fez senão erigir quatro vetores à categoria de causa de diminuição de pena para favorecer a figura do pequeno traficante. Minorante, essa, não objeto de normação anterior. Daí poder incidir tão imediata quanto solitariamente, nos exatos termos do inciso XL do art. 5º da Constituição Federal. O que afasta, de plano, qualquer eiva ou mácula de combinação indevida de normas penais para compor uma terceira e imaginária regra penal sobre um mesmo instituto.

5. Ordem concedida, para remover o óbice à incidência do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 na pena imposta ao paciente pelo crime do art. 12 da Lei 6.368/1976.

HABEAS CORPUS 103.595 (418)ORIGEM : PROC - 6162009 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : MAICON ANDRÉ DOMINGUES DOS SANTOSIMPTE.(S) : FRANCISCO ANTONIO TORRECILHAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 165146 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: ordem concedida de ofício apenas para assegurar ao paciente o direito de aguardar, em liberdade, o trânsito em julgado da condenação (ressalvada, é claro, a expedição de novo título prisional embasado em fundamentação válida) e, afastado o óbice à substituição da pena privativa de liberdade, para determinar ao Juízo processante que refaça, no ponto, a individualização da pena, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 07.02.2012.

EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RÉU PRESO EM FLAGRANTE. SENTENÇA CONDENATÓRIA. MANUTENÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. ÓBICE À SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENAS RESTRITIVAS DE DIREIROS AFASTADO NO JULGAMENTO DO HC 97.256. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ÓBICE DA SÚMULA 691/STF. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.

1. Em tema de prisão cautelar, a garantia da fundamentação importa o dever judicante da real ou efetiva demonstração de que a segregação atende a pelo menos um dos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal. Pelo que a vedação legal à concessão da liberdade provisória, mesmo em caso de crimes hediondos (ou equiparados), opera uma patente inversão da lógica elementar da Constituição, segundo a qual a presunção de não-culpabilidade é de prevalecer até o momento do trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

2. A mera alusão à gravidade do delito ou a expressões de simples apelo retórico não valida a ordem de prisão cautelar; sendo certo que a proibição abstrata de liberdade provisória também se mostra incompatível com tal presunção constitucional de não-culpabilidade.

3. Não se pode perder de vista o caráter individual dos direitos subjetivo-constitucionais em matéria penal. E como o indivíduo é sempre uma realidade única ou insimilar, irrepetível mesmo na sua condição de microcosmo ou de um universo à parte, todo instituto de direito penal que se lhe aplique – pena, prisão, progressão de regime penitenciário, liberdade provisória, conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos – há de exibir o timbre da personalização. Tudo tem que ser personalizado na concreta aplicação do direito constitucional-penal, porque a própria Constituição é que se deseja assim orteguianamente aplicada (na linha do “Eu sou eu e minhas circunstâncias”, como sentenciou Ortega Y Gasset).

4. O flagrante há de incidir por modo coerente com o seu próprio nome: situação de ardência ou calor da ação penalmente vedada. Ardência ou calor que se dissipa com a prisão de quem lhe deu causa. Não é algo destinado a vigorar para além do aprisionamento físico do agente, mas, ao contrário, algo que instantaneamente se esvai como específico efeito desse trancafiamento; ou seja, a prisão em flagrante é ao mesmo tempo a conseqüência e o dobre de sinos da própria ardência (flagrância) da ação descrita como crime. A continuidade desse tipo de custódia passa a exigir fundamentação judicial.

5. O fato em si da inafiançabilidade dos crimes hediondos e dos que lhe sejam equiparados parece não ter a antecipada força de impedir a concessão judicial da liberdade provisória, conforme abstratamente estabelecido no art. 44 da Lei 11.343/2006, jungido que está o juiz à imprescindibilidade do princípio tácito ou implícito da individualização da prisão (não somente da pena). Pelo que a inafiançabilidade da prisão, mesmo em flagrante (inciso XLIII do art. 5º da CF), quer apenas significar que a lei infraconstitucional não pode prever como condição suficiente para a concessão da liberdade provisória o mero pagamento de uma fiança. A prisão em flagrante não pré-exclui o benefício da liberdade provisória, mas, tão-só, a fiança como ferramenta da sua obtenção (dela, liberdade provisória). Se é vedado levar à prisão ou nela manter alguém legalmente beneficiado com a cláusula da afiançabilidade, a recíproca não é verdadeira: a inafiançabilidade de um crime não implica, necessariamente, vedação do benefício à liberdade provisória, mas apenas sua obtenção pelo simples dispêndio de recursos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 40: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 40

financeiros ou bens materiais. Tudo vai depender da concreta aferição judicial da periculosidade do agente, atento o juiz aos vetores do art. 312 do Código de Processo Penal.

6. Nem a inafiançabilidade exclui a liberdade provisória nem o flagrante pré-exclui a necessidade de fundamentação judicial para a continuidade da prisão. Pelo que, nada obstante a maior severidade da Constituição para com os delitos em causa, tal resposta normativa de maior rigor penal não tem a força de minimizar e muito menos excluir a participação verdadeiramente central do Poder Judiciário em tema de privação da liberdade corporal do indivíduo. Em suma: a liberdade de locomoção do ser humano é bem jurídico tão superlativamente prestigiado pela Constituição que até mesmo a prisão em flagrante delito há de ser imediatamente comunicada ao juiz para decidir tanto sobre a regularidade do respectivo auto quanto a respeito da necessidade da sua prossecução. Para o que disporá das hipóteses de incidência do art. 312 do CPP, nelas embutido o bem jurídico da Ordem Pública, um dos explícitos fins dessa tão genuína quanto essencial atividade estatal que atende pelo nome de Segurança Pública (art. 144 da CF/88).

7. No julgamento do HC 97.256 (da relatoria do ministro Ayres Britto), o Supremo Tribunal Federal declarou, incidentalmente, a inconstitucionalidade da vedação à substituição da pena privativa por penas restritivas de direitos.

8. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício.

Brasília, 11 de abril de 2012.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.392 (419)ORIGEM : AC - 85741 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAUTOR(A/S)(ES) : JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO -

JUCEPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Ante o teor do parecer da Procuradoria-Geral da República, considero

oportuno que se complete a relação processual. Após o que apreciarei o pedido de medida liminar.

Cite-se a União.Publique-se.Brasília, 03 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 926 (420)ORIGEM : PROC - 199942000006769 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : INSTITUTO DE TERRAS DE RORAIMA - ITERAIMAADV.(A/S) : GERALDA CARDOSO DE ASSUNÇÃO

DESPACHO: (PET SR/STF nº 13.845/2012, fl. 568).Defiro, por 20 (vinte) dias, o pedido de prorrogação do prazo em

apreço. Com o retorno, voltem-me conclusos.Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.001 (421)ORIGEM : ACO - 44719 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA

LIT.ATIV.(A/S) : COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO ESTADO DA BAHIA - CONDER

ADV.(A/S) : JOÃO FRANCISCO ALVES ROSA E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO1. Ação Cível Originária, com pedido de antecipação de tutela,

ajuizada pelo Estado da Bahia, em 2.4.2007, contra a União, com o objetivo de obter a “declaração de nulidade dos registros procedidos indevidamente pela Ré e o seu conseqüente cancelamento, bem como compelir a Ré a não incluir o Autor em qualquer dos Cadastros por aquela criados, por pendência obrigacional de responsabilidade dos entes autônomos a ele vinculados e de outro ente federal que não o transferidor de recursos e, em relação a eventuais pendências próprias, obter a declaração do direito subjetivo ao contraditório prévio à inscrição e à observância das causas suspensivas da exigibilidade da obrigação” (fl. 3).

2. Em 10.2.2012, indeferi a extensão da medida liminar pleiteada pela Conder e fixei prazo para que as partes se manifestassem sobre as provas a produzir.

3. Em 19.3.2012, a União informou não ter provas a poduzir (fl. 846). Não houve manifestação do Estado da Bahia, tampouco da Conder, apesar de terem sido intimados (certidão da Secretaria Judiciária deste Supremo Tribunal Federal, fl. 899).

4. Não havendo provas a serem produzidas pelas partes, declaro saneado o processo (art. 248 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

5. Dê-se vista sucessiva ao Autor e ao Réu para arrazoarem, no prazo de cinco dias (art. 249 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

6. Na seqüência, dê-se vista ao Procurador-Geral da República (art. 52, inc. VI, e art. 249 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.440 (422)ORIGEM : ADI - 30794 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINSINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

TOCANTINS

Petição/STF nº 1.842/2012DECISÃOAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – PERDA DE

OBJETO.1. O Procurador-Geral da República pronuncia-se pela declaração da

prejudicialidade do pleito. É que a Lei nº 1.053/1999, do Estado do Tocantins, atacada nesta ação, foi revogada pelo artigo 10 da Lei nº 1.978/2008, do citado Estado.

2. Ante o quadro, assento o prejuízo do pedido formulado na inicial.3. Publiquem.Brasília, 2 de fevereiro de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.765 (423)ORIGEM : ADI - 98323 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TRABALHADORES

POLICIAIS CIVIS - COBRAPOLADV.(A/S) : MAURO CÉLIO PEREIRA BARBOSAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOASINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS

Petição/STF nº 1.841/2012DECISÃOAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – PERDA DE

OBJETO.1. O Procurador-Geral da República pronuncia-se pela declaração da

prejudicialidade do pleito. É que a Lei nº 6.592/2005, do Estado de Alagoas, ora atacada, foi alterada pela Lei nº 6.927/2008, do citado Estado, ressalvando do regime de subsídio o adicional noturno, vedado na redação anterior, e objeto desta ação.

2. Ante o quadro, assento o prejuízo do pedido formulado na inicial.3. Publiquem.Brasília, 2 de fevereiro de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 41: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 41

Relator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.049 (424)ORIGEM : ADI - 34502 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOREQTE.(S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA -

PSDBADV.(A/S) : AFONSO ASSIS RIBEIRO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Tendo em vista que a medida provisória aqui impugnada é de 2007 e

que os créditos orçamentários tiveram vigência até 2008, intime-se o requerente para que se manifeste quanto a eventual perda de objeto da ação.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.103 (425)ORIGEM : ADI - 96704 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RESTAURANTES E

EMPRESAS DE ENTRETENIMENTO - ABRASEL NACIONAL

ADV.(A/S) : PERCIVAL MARICATOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA DE

TRÁFEGO - ABRAMETADV.(A/S) : PRISCILA CALADO CORRÊA NETTOAM. CURIAE. : FUNDAÇÃO THIAGO DE MORAES GONZAGAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA

DECISÃO: Deferi às fls. 1.318/1.323, a participação de diversos expositores nas audiências públicas que serão realizadas nos dias 7 e 14 de maio, a partir das 15:00 horas, nesta Corte, a fim de que possam expor seus conhecimentos sobre o tema debatido nestes autos.

Nesta ocasião, defiro a adicional participação das seguintes pessoas: Dra. Tayssa Marins de Oliveira Sato, Dra. Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte e Dra. Vilma Leyton.

Assim, o Cronograma das Audiências Públicas passa a ser o seguinte:

Audiência do dia 07 de maio de 2012Início da audiência: 15:00 horas.1) Horário de 15:00 às 15:15 horasAbertura – Ministro Luiz Fux -2) Horário de 15:15 às 15:30 horasExpositor (a): Deputado Federal Hugo Leal3) Horário de 15:30 às 15:45 horasAssociação Brasileira de Bares e Restaurantes - ABRASELExpositor (a): Percival Maricato4) Horário de 15:45 às 16:00 horasAssociação de Medicina da UFRJExpositor (a): Dr. José Mauro Braz5) Horário de 16:00 às 16:15 horasDETRAN – DFExpositor (a): Nelson de Freitas Leite Júnior6) Horário de 16:15 às 16:30 horas Universidade Candido Mendes do Estado do Rio de JaneiroExpositor (a): Tayssa Marins de Oliveira Sato7) Horário de 16:30 às 16:45 horasOrganização Nacional Trânsito e Vida - ONTRAN Expositor (a): Celso Luís Ramos8) Horário de 16:45 às 17:00 horasInstituto Brasileiro de Ciências Criminais - IBCCRIMExpositor (a): Rogério Taffarello Intervalo de 30 minutos de 17:00 às 17:30 horas9) Horário de 17:30 às 17:45 horasUNIÃO – AGUExpositor (a): Ministro Luís Inácio Lucena Adams10) Horário de 17:45 às 18:00 horasONG Trânsito e VidaExpositor (a): Osmar Borduchi11) Horário de 18:00 às 18:15 horasAssociação Brasileira de Bares e Casas Noturnas - ABRABARExpositor (a): Fernando Knoer12) Horário de 18:15 às 18:30 horasONG. Rodas da Paz

Expositor (a): Uirá Felipe Lourenço13) Horário de 18:30 às 18:45 horasExpositor (a): Deputado Federal Carlos Alberto14) Horário de 18:45 às 19:00 horasAssociação de Parentes, amigos e vitimas de Trânsito.Expositor (a): Fernando Diniz15) Horário de 19:00 horasEncerramento do Primeiro dia – Ministro Luiz Fux -Audiência do dia 14 de maio de 2012Horário de 15:00 horas Abertura do Segundo dia – Ministro Luiz Fux - 1) Horário de 15:00 às 15:15 horasFederação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – FBHAExpositor (a): Alexandre Sampaio de Abreu2) Horário de 15:15 às 15:30 horasFederação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais - FENAPRFExpositor (a): Jailton da Silva Tristão3) Horário de 15:30 às 15:45 horasDETRAN – ACExpositor (a): Fábio Eduardo Ferreira4) Horário de 15:45 às 16:00 horasAssociação Brasileira de Medicina de Tráfego - ABRAMETExpositor (a): Flávio Emir Adura5) Horário de 16:00 às 16:15 horasPrograma vida urgente (Fundação Thiago Gonzaga)Expositor (a): Maria Edi de Moraes Gonzaga6) Horário de 16:15 às 16:30 horas Ministério da JustiçaExpositor (a): Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte7) Horário de 16:30 às 16:45 horasAssociação dos Defensores Públicos - ANADEPExpositor (a): Renato Campos Pinto Devitto8) Horário de 16:45 às 17:00 horasOAB/PARÁExpositor (a): Denis Farias9) Horário de 17:00 às 17:15 horasMinistério Público do Estado do ParanáExpositor (a): Cássio Mattos Honorato10) Horário de 17:15 às 17:30 horasConselho Regional de Medicina do ParanáExpositor (a): Marco Antônio Bessa11) Horário de 17:30 às 17:45 horasFundo Municipal de Trânsito - FUMTRAMExpositor (a): Jaime Aldo Mantelli12) Horário de 17:45 às 18:00 horasCoordenação Geral da Operação Lei seca do Estado do Rio de

Janeiro Expositor (a): Major Marco Andrade13) Horário de 18:00 às 18:15 horasSindicato de Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre / Sindicato de

Bares e Restaurantes do Espírito Santo / Sindicato de Bares e Restaurantes de São Paulo.

Expositor (a): Norton Luiz Lenhart14) Horário de 18:15 às 18:30 horasDepartamento de Polícia Civil do Distrito FederalExpositor (a): Sérgio Bautzer 15) Horário de 18:30 às 18:45 horasAssociação Brasileira de Psiquiatria - ABPExpositor (a): Antônio Geraldo da Silva16) Horário de 18:45 às 19:00 horasMinistério da SaúdeExpositor (a): Vilma Leyton17) Horário de 19:00 horas- Encerramento - Ministro Luiz Fux -Cada expositor terá o prazo de 15 minutos para palestrar sobre as

questões controvertidas apresentadas na decisão proferida nestes autos em 7/11/2011.

Cumpre informar que a própria instituição ou pessoa habilitada deverá custear as suas despesas para a participação nas audiências públicas designadas.

O envio de arquivos a serem utilizados nas exposições deverá ser feito até o dia 27/04/2012 e dirigido para o e-mail: [email protected]

Informações adicionais podem ser obtidas no sítio do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.602 (426)ORIGEM : ADI - 4602 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 42: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 42

REQTE.(S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA - PSDB

ADV.(A/S) : AFONSO ASSIS RIBEIRO E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Tendo em vista que a medida provisória aqui impugnada é de 2010 e

que os créditos orçamentários tiveram vigência até 2011, intime-se o requerente para que se manifeste quanto a eventual perda de objeto da ação.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.607 (427)ORIGEM : ADI - 4607 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOREQTE.(S) : DEMOCRATAS - DEMADV.(A/S) : FABRÍCIO MENDES MEDEIROSINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Tendo em vista que a medida provisória aqui impugnada é de 2010 e

que os créditos orçamentários tiveram vigência até 2011, intime-se o requerente para que se manifeste quanto a eventual perda de objeto da ação.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.739

(428)

ORIGEM : ADI - 4739 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : TELECOMP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES COMPETITIVAS

ADV.(A/S) : DAVID MARQUES MUNIZ RECHULSKI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIAINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

RONDÔNIA

DECISÃOAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – LIMINAR.1. Esta ação direta de inconstitucionalidade tem como objeto a Lei nº

2.569, de 4 de outubro de 2011, do Estado de Rondônia. Aciono o disposto no artigo 10, cabeça, da Lei nº 9.868/99, determinando a oitiva dos órgãos requeridos no quinquídio legal.

2. Publiquem.Brasília, 14 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.745 (429)ORIGEM : ADI - 4745 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES

DO BRASIL- ANOREGADV.(A/S) : IGOR TAMASAUSKAS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO

DESPACHO: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, ajuizada pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil – ANOREG, objetivando a declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar 196, de 14 de dezembro de 2001, do Estado de Pernambuco, que reorganiza os serviços de notas e de registro daquele Estado.

Em face da relevância da matéria, adoto o rito do art. 12 da Lei 9.868/1999.

Solicitem-se informações definitivas ao Governador do Estado de Pernambuco, à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco e ao Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no prazo de dez dias.

Em seguida, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de cinco dias, ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.755

(430)

ORIGEM : ADI - 4755 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO

BRASIL - CSPBADV.(A/S) : CAROLINE DE SENA VIEIRA ROSAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA

DESPACHO: Em face da relevância da matéria, adoto o rito do art. 12 da Lei 9.868/1999. Solicitem-se informações definitivas à autoridade requerida, no prazo de dez dias. Em seguida, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de cinco dias, ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO PENAL 596 (431)ORIGEM : PROC - 282008 - TRIBUNAL REGIONAL ELEITORALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXREVISORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARÉU(É)(S) : JOSÉ BENITO PRIANTE JÚNIORADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COÊLHO JÚNIOR E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO

DESPACHO: Encaminhe-se a petição protocolada sob o nº 015859/STF à Procuradoria Geral da República, bem assim os documentos que a acompanham, para juntada no processo acima.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO RESCISÓRIA 2.224 (432)ORIGEM : AR - 2224 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTOREVISOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : PETROLINA STAHELIN TRIERVEILLER OU PETROLINA

STAHELIN TRIERVEILER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FRANCIS ALAN WERLE E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Cite-se a ré para contestar a ação, no prazo de 30 (trinta) dias (art.

260 do RISTF).Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AÇÃO RESCISÓRIA 2.252 (433)ORIGEM : AR - 2252 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTOREVISOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : NILTON BAMBINETTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANTÔNIO CELSO MELEGARI E OUTRO(A/S)RÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Cite-se a ré para contestar a ação, no prazo de 30 (trinta) dias (art.

260 do RISTF).Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 3.102 (434)ORIGEM : AC - 3102 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 43: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 43

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Abra-se vista dos autos aos agravados, pelo prazo comum de dez dias, para que possam se manifestar sobre o recurso.

Após, abra-se vista dos autos ao procurador-geral da República.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.316 (435)ORIGEM : RE - 597416 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARISE PEREIRA VOSGERAUADV.(A/S) : VANESSA CRISTINA CRUZ SCHEREMETAADV.(A/S) : Julio Cesar BrottoADV.(A/S) : ROGERIA FAGUNDES DOTTIAGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : WAINE AGOSTINHO

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NOS EMB.INFR. NOS EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 104.075

(436)

ORIGEM : HC - 104075 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ANTONIO CÉSAR DOS SANTOSAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS DOS SANTOSAGTE.(S) : MANOEL DA LUZ ARAÚJOAGTE.(S) : THENISSON DE ALMEIDA SANTOSAGTE.(S) : HILDEMAR SANTOS BONFIM OU HILDEMAR SANTOS

BOMFIMAGTE.(S) : ELMO CAMPOS OLIVEIRAAGTE.(S) : SANDRO SANTOS LEITEADV.(A/S) : VALDEMAR CALUMBYAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCESSUAL. HABEAS CORPUS. INDEFERIMENTO, POR MAIORIA DE VOTOS. EMBARGOS INFRINGENTES. NÃO CABIMENTO, ANTE A AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL. INTEMPESTIVIDADE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. É ADMISSÍVEL A INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL, NO PRAZO DE CINCO DIAS, DE DECISÃO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL, DE PRESIDENTE DE TURMA OU DO RELATOR, QUE CAUSAR PREJUÍZO AO DIREITO DA PARTE, CONSOANTE PREVISÃO CONTIDA NO ARTIGO 317 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

2. A INOBSERVÂNCIA DO PRAZO RECURSAL ESTABELECIDO EM LEI IMPLICA NO NÃO CONHECIMENTO DA IMPUGNAÇÃO, PODENDO O RELATOR NEGAR SEGUIMENTO AO PEDIDO NELE DEDUZIDO, ANTE A OCORRÊNCIA DA PRECLUSÃO CONSUMATIVA.

3. IN CASU, O AGRAVO REGIMENTAL FOI PROTOCOLADO APÓS O TRANSCURSO DO PRAZO LEGAL PARA A SUA INTERPOSIÇÃO, SENDO, PORTANTO, INTEMPESTIVO.

4. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.DECISÃO: A Primeira Turma do Supremo, por maioria, indeferiu a ordem

requerida em favor dos pacientes, assentando que o princípio da identidade física do juiz no processo penal somente tem aplicação a partir da vigência da Lei nº 11.719/2008, não alcançando situações, como a da espécie, em que tenha sido proferida sentença condenatória dos acusados.

Ante o fato de a decisão ter sido tomada por maioria, o impetrante interpôs embargos infringentes, que admiti por meio de decisão assim ementada:

PROCESSUAL. HABEAS CORPUS. INDEFERIMENTO. EMBARGOS INFRINGENTES. NÃO CABIMENTO, ANTE A AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE DOS RECURSOS. OBSERVÂNCIA.

1. O princípio da taxatividade dos recursos impõe que a irresignação contra decisão judicial seja manifestada à luz dos meios de impugnação previstos em lei.

2. O habeas corpus, nas hipóteses em que decidido por maioria, não desafia o recurso de embargos infringentes, visando a prevalência da tese

adotada no voto vencido, porquanto o artigo 609, parágrafo único, do Código de Processo Penal e o artigo 333, incisos I a III e V, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal não dispõem sobre a possibilidade de sua interposição.

3. In casu, houve interposição de embargos infringentes contra acórdão mediante o qual, por maioria, a Turma indeferiu pedido de habeas corpus. Embargos não conhecidos.

O impetrante interpôs agravo regimental contra o referido o ato. O recurso, contudo, não pode ser conhecido. A decisão agravada foi publicada em 1º de março de 2012, quinta-feira, iniciando-se a contagem do prazo recursal no dia 2 subsequente, sexta-feira, findando o lapso temporal no dia 6 de março, terça-feira. O agravo somente foi protocolado no dia 7 de março, intempestivamente.

Ex positis, com base no artigo 38 de Lei nº 8.038/90, nego seguimento ao recurso e determino o imediato arquivamento do processo.

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 1.982 (437)ORIGEM : MI - 127480 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : PÉROLA GOMES MONTEIRO BELTRAMIADV.(A/S) : LARISSA F MACIEL LONGOAGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SENADO FEDERALAGDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DECISÃO: Recebo a manifestação de fls. 127-130 como pedido de desistência do presente agravo regimental, o qual homologo para que surtam seus efeitos legais (art. 21, VIII, do RI/STF).

Publique-se. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 2.699 (438)ORIGEM : MI - 2699 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : REGINALDO GONÇALVESADV.(A/S) : VERA LUCIA MARQUES CALDASINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Preliminarmente, informe o agravante sobre eventual concessão da aposentadoria especial aqui discutida, bem como se ainda possui interesse no julgamento do presente agravo regimental, justificando-se.

Publique-se. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 3.758 (439)ORIGEM : MI - 3758 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : MIGUEL JOÃO NUNESADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINSINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOAGRAVO – JUÍZO DE RETRATAÇÃO.1. O Estado de Santa Catarina insurge contra a decisão assim

ementada:MANDADO DE INJUNÇÃO – ATIVIDADES EXERCIDAS EM

CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES – APOSENTADORIA ESPECIAL – SERVIDOR PÚBLICO – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – MORA LEGISLATIVA – PRECEDENTES DO PLENÁRIO – PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.

No regimental, aduz ser o Instituto de Previdência do Estado –

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 44: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 44

IPREV competente, nos termos da Lei Complementar estadual nº 412/2008, para cumprir a ordem. Segundo narra, a Constituição não impõe ao Poder Público que proceda à edição de lei regulamentadora, daí a impossibilidade de acolher a pretensão, sendo fato não gerador de direito imediato, mas mera expectativa deste. Alude à decisão proferida no Mandado de Injunção nº 107/DF, da relatoria do Ministro Moreira Alves.

Requer, seja reconsiderada a decisão e determinada a citação da autarquia previdenciária estadual para integrar a relação processual na condição de litisconsorte passivo necessária. Pleiteia, ainda, seja declarada a mora legislativa da autoridade competente, sendo a decisão expedida no sentido de garantir ao impetrante o direito a requerer o benefício da aposentadoria especial perante o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

A parte agravada, embora devidamente intimada, não apresentou contraminuta.

2. Na interposição deste agravo, foram atendidos os pressupostos de recorribilidade. A peça subscrita por procurador estadual, foi protocolada no prazo dobrado a que tem jus a agravante.

Procede a irresignação do agravante. Consoante se observa, compete ao Instituto de Previdência, autarquia estadual, com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa, econômica e financeira, todas as operações na área de previdência, incluindo a apreciação e a concessão dos pedidos de aposentadoria dos servidores titulares de cargos públicos do Estado de Santa Catarina.

3. Ante o quadro, reconsidero a decisão agravada. Citem o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV para que figure como litisconsorte passivo.

4. Após, venha-me concluso o processo para o exame cabível. 5. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.217 (440)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : LUCY LEDA CARDOSO RAMOSADV.(A/S) : TELSON LUIS CAVALCANTE FERREIRAAGDO.(A/S) : CORREGEDORA NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: vistos, etc.Homologo o pedido de desistência (petição nº 17.404/2012), o que

faço com fundamento no inciso VIII do art. 21 do RI/STF.Intime-se.Arquive-se.Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 3.150 (441)ORIGEM : RCL - 17968 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOADV.(A/S) : PGE-RN - ROSALI DIAS DE ARAÚJO PINHEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 5ª VARA DO TRABALHO DE

NATAL (RT 05-8998/95)INTDO.(A/S) : ADAIL ALVES FERREIRA DA SILVAADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

DESPACHO1. Ante o decurso do tempo, diga a parte agravante se persiste o

interesse no julgamento do recurso.2. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.934 (442)ORIGEM : RCL - 12934 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE DESPESA DE PESSOAL DA

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGTE.(S) : UNIDADE CENTRAL DE RECURSOS HUMANOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : BENEDICTA GONÇALVES AMICI E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : SERGIO LUIZ LIMA DE MORAES

DESPACHO: Abra-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 13.537 (443)ORIGEM : AIRR - 895411020025020029 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MILTON FAGUNDESADV.(A/S) : VICTOR HUGO PEREIRA DE LIMA CARVALHO XAVIERAGDO.(A/S) : GISELE ZAAROURADV.(A/S) : RICARDO AZEVEDO LEITÃOAGDO.(A/S) : OLIVEIRA NEVES ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C

LTDAINTDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHO

Ouça-se a Procuradoria Geral da República, a respeito do agravo regimental interposto pelo reclamante.

Publique-se.Brasília, 11 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 106.888 (444)ORIGEM : AI - 876551 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : PATRICIA GARROSADV.(A/S) : CELSO DE MELLO PORTELLAEMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA

DESPACHO: Dê-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 712 (445)ORIGEM : MI - 98071 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ANTONIO MARCOS MOUSINHO SOUSA E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER

JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ - SINJEPADV.(A/S) : EDUARDO SUZUKI SIZO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Preliminarmente, tendo em vista transcurso de tempo, bem como o contido no Parecer do Ministério Público Federal de fls. 442-446, diga o embargante se ainda possui interesse no julgamento dos presentes embargos de declaração.

Publique-se. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 2.120 (446)ORIGEM : MI - 2120 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : CÉSAR AUGUSTO TAVARES MOREIRAADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : SENADO FEDERALEMBDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

Decisão: Homologo a desistência do recurso requerida pela parte embargante através da petição 14550/2012, a qual foi subscrita por advogado com poderes para desistir.

Publique-se. Arquive-se. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro Joaquim Barbosa

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 45: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 45

Relator Documento assinado digitalmente

EXTRADIÇÃO 1.238 (447)ORIGEM : EXT - 1238 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : REPÚBLICA DA SÉRVIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : GOVERNO DA REPÚBLICA DA SÉRVIAEXTDO.(A/S) : RAKIC NEBOJSAADV.(A/S) : FRANCINI ASSUMPÇÃO RIGOLONADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DO AMARAL FILHO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Considerando o disposto na certidão de fls. 251, reitere-se ao Ministério da Justiça o pedido de envio de cópia traduzida dos dispositivos do Código Penal sérvio relativos à prescrição, conforme previsto no art. 80, caput e § 2º, da Lei 6.815/1980.

Satisfeita a diligência acima, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República (RISTF, art. 212).

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

HABEAS CORPUS 85.597 (448)ORIGEM : HC - 21427 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : SUELI DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : LINO MACHADO FILHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃO: Em consulta aos registros processuais que esta Suprema Corte mantém em sua página oficial na “Internet”, constatei que foi declarada extinta a punibilidade da ora paciente “(...) em virtude da consumação da prescrição da pretensão punitiva estatal” (RE 539.317/RJ).

A ocorrência desse fato assume relevo processual, eis que faz instaurar, na espécie, situação de prejudicialidade, apta a gerar a extinção deste processo de “habeas corpus”, em face da superveniente perda de seu objeto.

Enfatize-se, por oportuno, que esse entendimento encontra apoio na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 132/1185, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – HC 55.437/ES, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 58.903/MG, Rel. Min. CUNHA PEIXOTO – HC 64.424/RJ, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 69.236/PR, Rel. Min. PAULO BROSSARD – HC 74.107/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – HC 74.457/RN, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 80.448/RN, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 84.077/BA, Rel. Min. GILMAR MENDES - RHC 82.345/RJ, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, v.g.), cabendo destacar, dentre outras, as seguintes decisões que esta Corte proferiu a propósito do tema ora em exame:

“Superados os motivos de direito ou de fato que configuravam situação de injusto constrangimento à liberdade de locomoção física do paciente, e afastada, em conseqüência, a possibilidade de ofensa ao seu ‘status libertatis’, reputa-se prejudicado o ‘habeas corpus’ impetrado em seu favor. Precedentes.”

(RTJ 141/502, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“- A superveniente modificação do quadro processual, resultante de

inovação do estado de fato ou de direito ocorrida posteriormente à impetração do ‘habeas corpus’, faz instaurar situação configuradora de prejudicialidade (RTJ 141/502), justificando-se, em conseqüência, a extinção anômala do processo.”

(RHC 83.799-AgR/CE, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Recurso ordinário. ‘Habeas corpus’. Pretensão de que seja

declarado nulo o processo penal, em decorrência do indeferimento de realização de nova perícia. Declaração, pelo Tribunal de Justiça estadual, da extinção da punibilidade do paciente pela consumação da prescrição, afastando qualquer ameaça ou dano à liberdade de ir e vir do paciente. Recurso ordinário prejudicado.”

(RHC 82.057/GO, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Sendo assim, tendo em consideração as razões expostas, julgo

prejudicada a presente ação de “habeas corpus”.Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 101.136 (449)ORIGEM : HC - 129192 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : EDUARDO BANKS DOS SANTOS PINHEIROIMPTE.(S) : EDUARDO BANKS DOS SANTOS PINHEIROCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. CONTROVÉRSIA RELACIONADA COM O IMPEDIMENTO DE ACESSO ÀS DEPENDÊNCIAS DE ENTIDADE PÚBLICA. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. SUPOSTA ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER. NATUREZA CÍVEL DA CONTROVÉRSIA, SEM IMPLICAR OBSTÁCULO AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO DO INTERESSADO. NÃO CABIMENTO DE IMPUGNAÇÃO PELA VIA DO HABEAS CORPUS.

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, cuja decisão está assim ementada:

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS UTILIZADO COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. REFORMA DE DECISÃO MONOCRÁTICA QUE REJEITOU LIMINARMENTE RECURSO INTERPOSTO CONTRA HABEAS CORPUS ANTERIOR. INVIABILIDADE.

1. O recorrente impetrou habeas corpus para invalidar decisão monocrática que rejeitou liminarmente, por ausência de capacidade postulatória, recurso interposto contra a sentença que denegou o writ anteriormente ajuizado.

2. Flagrante inadequação da ferramenta utilizada, uma vez que no Habeas Corpus postula-se a preservação da liberdade de locomoção, e não a declaração da suposta ilegalidade no acórdão que enfrentou questão exclusivamente de Direito Processual.

3. Recurso ordinário não provido.Ainda no âmbito do Superior Tribunal, o impetrante alegou a

incompetência absoluta da Segunda Turma daquela Corte para o julgamento do recurso ordinário, tendo em vista que o writ é ação de natureza penal e, assim, deveria ser distribuído para uma das turmas que compõem a 3ª Seção daquele Tribunal. Apreciando a controvérsia, o Ministro Herman Benjamin pontificou que os pleitos formalizados pelo impetrante não têm como causa de pedir questões de natureza penal, pois o fato que deu ensejo às sucessivas petições de habeas corpus foi a determinação do Interventor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro de impedir o livre acesso do paciente às dependências da Faculdade de Direito.

Contra o ato mediante o qual foi indeferido o último pedido de habeas corpus foi interposto recurso em sentido estrito, que liminarmente foi desprovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ante a ausência de capacidade postulatória do subscritor da peça recursal.

Depreende-se que, embora tenha se valido de procedimento adequado às soluções de controvérsias jurídico-penais, a irresignação do impetrante traz em si o anseio de rechaçar suposta ilegalidade praticada, pelo interventor nomeado, de impedir-lhe o acesso à Faculdade de Direito. Desse modo, consideradas essas premissas, entendeu o Ministro do Superior Tribunal de Justiça, relator do Recurso Ordinário em Habeas Corpus nº 22.043/RJ, ser insubsistente a pretensão do recorrente de deslocar a competência para o julgamento do recurso ordinário em habeas corpus - das turmas da Primeira Seção que detém competência para matéria cível e administrativa -, para uma das Turmas da 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, acrescentando que, no Juízo de Primeira Instância, o habeas foi extinto sem julgamento do mérito, porque não estava em jogo ofensa a direito de locomoção do paciente, sendo a via adequada para franquear o acesso às dependências da Faculdade o mandado de segurança.

A inicial deste habeas volta-se contra a referida decisão. Sustenta o impetrante a incompetência absoluta da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça para julgar o recurso ordinário, razão pela qual pleiteia a concessão da ordem para, cassando o acórdão recorrido, determinar a redistribuição do recurso ordinário a uma das Turmas da 3ª Seção do Superior Tribunal.

A Procuradoria Geral da República se manifesta, às folhas 115 à 123, pela denegação da ordem.

É o relatório. Decido.Conforme anotado pelo Parquet, apesar de usualmente dizer respeito

a temas relacionados ao processo penal, a competência para o julgamento de habeas corpus depende da natureza da relação jurídica ensejadora da suposta coação ilegal. Este o fundamento adotado na decisão recorrida, que afirmou a competência das turmas da Primeira e da Segunda Seções do Superior Tribunal para julgar o processo, a exemplo do que ocorre nos casos de impetrações contra prisão civil por dívida alimentar e a prisão administrativa falimentar. Desse modo, tem-se que a fixação da competência dos órgãos integrantes do Superior Tribunal de Justiça se fez em consonância com as disposições do Regimento Interno da Corte, editado com base na autorização prevista 96, inciso I, alínea “a”, da Constituição Federal.

No caso em exame, a análise dos documentos e das alegações do impetrante revela que o fato gerador da suposta coação ilegal se verifica a partir da determinação do interventor da Universidade Federal do Rio de Janeiro de impedir acesso do paciente às dependências da Faculdade de Direito. A solução da controvérsia relacionada à existência de abuso de poder ou ilegalidade no exercício do poder de polícia pela autoridade administrativa – in casu, praticado pelo interventor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - tem como via adequada a do mandado de segurança e não a do habeas corpus, para o qual há parâmetros constitucionalmente estabelecidos e cujo cabimento somente se justifica “sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”. Nesse sentido é a jurisprudência desta Corte firmada no HC (AgR) n. 82.880/SP, Pleno, DJ de 16/05/2003, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 46: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 46

CABIMENTO. C.F., art. 5º, LXVIII. I. - O habeas corpus visa a proteger a liberdade de locomoção – liberdade de ir, vir e ficar – por ilegalidade ou abuso de poder, não podendo ser utilizado para proteção de direitos outros. C.F., art. 5º LXVIII. II. - H.C. Indeferido, liminarmente. Agravo não provido”

Ex positis, com base no artigo 38 da Lei nº 8.038/90, nego seguimento à impetração.

Publique-se. Int.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 103.574 (450)ORIGEM : HC - 103574 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : MOISES SANTOS DIASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 80888 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: As informações complementares prestadas nesta sede processual evidenciam que não mais subsiste a situação versada nos presentes autos, eis que o HC 80.888/RJ, Rel. Min. HAROLDO RODRIGUES, já foi julgado, havendo sido concedida a ordem nele impetrada.

A ocorrência desse fato assume relevo processual, eis que faz instaurar, na espécie, situação de prejudicialidade, apta a gerar a extinção deste processo de “habeas corpus”, em face da superveniente perda de seu objeto.

Enfatize-se, por oportuno, que esse entendimento encontra apoio na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 132/1185, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – HC 55.437/ES, Rel. Min. MOREIRA ALVES – HC 58.903/MG, Rel. Min. CUNHA PEIXOTO – HC 64.424/RJ, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 69.236/PR, Rel. Min. PAULO BROSSARD – HC 74.107/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA – HC 74.457/RN, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – HC 80.448/RN, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 84.077/BA, Rel. Min. GILMAR MENDES - RHC 82.345/RJ, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, v.g.), cabendo destacar, dentre outras, as seguintes decisões que esta Corte proferiu a propósito do tema ora em exame:

“Superados os motivos de direito ou de fato que configuravam situação de injusto constrangimento à liberdade de locomoção física do paciente, e afastada, em conseqüência, a possibilidade de ofensa ao seu ‘status libertatis’, reputa-se prejudicado o ‘habeas corpus’ impetrado em seu favor. Precedentes.”

(RTJ 141/502, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“- A superveniente modificação do quadro processual, resultante de

inovação do estado de fato ou de direito ocorrida posteriormente à impetração do ‘habeas corpus’, faz instaurar situação configuradora de prejudicialidade (RTJ 141/502), justificando-se, em conseqüência, a extinção anômala do processo.”

(RHC 83.799-AgR/CE, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, julgo

prejudicada a presente ação de “habeas corpus”.Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 103.600 (451)ORIGEM : HC - 103600 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : IOAN BESNEAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicite-se, com urgência, ao Juízo da 5ª Vara Federal de Guarulhos, 19ª Susbseção Judiciária do Estado de São Paulo informações acerca do atual estágio da Ação Penal a que se refere o paciente Ioan Besnea, certidão de eventual trânsito em julgado e encaminhamento ao Supremo de cópia das decisões proferidas.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 104.051 (452)ORIGEM : HC - 104051 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : MARCO AURÉLIO NAKAMITI DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 168124 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicito, com urgência, ao Juízo da 5ª Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto informações acerca do atual estágio da Ação Penal a que se refere o paciente Marco Aurélio Nakamiti de Oliveira, certidão de eventual trânsito em julgado e encaminhamento ao Supremo de cópia das decisão proferidas.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.546 (453)ORIGEM : HC - 181507 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOAO GABRIEL PEREIRA FERREIRAIMPTE.(S) : JOAO GABRIEL PEREIRA FERREIRAADV.(A/S) : AGOSTINHO JOSÉ FREITAS DIAS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 181507 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicite-se, com urgência, ao Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Cataguases/MG informações acerca do atual estágio da Ação Penal a que se refere o paciente João Gabriel Pereira Ferreira, certidão de eventual trânsito em julgado e encaminhamento ao Supremo de cópia das decisões proferidas.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 106.407 (454)ORIGEM : HC - 178139 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : BERNADETE DA SILVA FERREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicite-se, com urgência, ao Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Olinda informações acerca do atual estágio da Ação Penal a que se refere a paciente Bernadete da Silva Ferreira, certidão de eventual trânsito em julgado e encaminhamento ao Supremo de cópia das decisões proferidas.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 106.625 (455)ORIGEM : HC - 182074 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DONIZETE ALMEIDA DOS REISIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicite-se, com urgência, ao Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Ponta Porã/MS informações acerca do atual estágio da Ação Penal a que se refere o paciente Donizete Almeida dos Reis, certidão de eventual trânsito em julgado e encaminhamento ao Supremo de cópia das decisões proferidas.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 107.339 (456)ORIGEM : HC - 191064 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 47: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 47

REDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

PACTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLI AZCOAGAIMPTE.(S) : LEONARDO ABEL SINÓPOLI AZCOAGAADV.(A/S) : JORGE ALONSO FERRAÇOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 191064 E RELATOR DO HC 189877

AMBOS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA IMPETRAÇÃO APÓS O JULGAMENTO DO PROCESSO E A OCORRÊNCIA DO TRÂNSITO EM JULGADO DO ACÓRDÃO. IMPOSSIBILIDADE, ANTE A ENTREGA EFETIVA DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. PEDIDO NÃO CONHECIDO.

DECISÃO: A Primeira Turma do Supremo, ao apreciar o presente writ, assim decidiu:

EMENTA: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. CRIMES DE ESTELIONATO, FALSIDADE IDEOLÓGICA E USO DE DOCUMENTO FALSO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 691-STF. DECISÃO DE RELATOR, NO STJ, QUE INDEFERIU LIMINAR EM IDÊNTICA VIA PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE OU TERATOLOGIA NA DECISÃO IMPUGNADA. PERICULOSIDADE SOCIAL DEMONSTRADA. PACIENTE QUE UTILIZA DEZ NOMES FALSOS E É PRESO NA FRONTEIRA COM OUTRO PAÍS. WRIT NÃO CONHECIDO.

1. O habeas corpus contra decisão de Relator que, em HC impetrado no Tribunal a quo, indefere a liminar, é inadmissível, sob pena de supressão de instância (art. 5º, XXXVII e LIII, CRFB e Súmula nº 691 do Supremo Tribunal Federal). Precedentes (HC 103446/MT, rel. Min. Cezar Peluso, 13/04/2010; HC 107053 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, julgado em 29/03/2011).

2. A relativização do entendimento sumulado só é admitida por este Tribunal em casos de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, o que não se verifica nos autos. Precedentes: HC 102668/PA, Rel. Min. Dias Toffoli, 05/10/2010; HC 84.014/MG, 1ª Turma, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25/06/2004; HC 85.185/SP, Pleno, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 01/09/2006; e HC 88.229/SE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, 10/10/2006.

3. In casu, a prisão cautelar restou suficientemente fundamentada na necessidade de assegurar a instrução criminal e a aplicação da lei penal, porquanto a periculosidade social do paciente que utiliza dez nomes falsos, a sua evasão do distrito da culpa e a posterior captura na fronteira com a Argentina são dados suficientes para demonstrar a necessidade da custódia preventiva e a ausência de teratologia ou patente ilegalidade que autorize a suprimir instâncias.

4. A complexidade da causa e a pluralidade de réus demandam prazo razoável para a conclusão do processo, sendo certo que o excesso não deve resultar de simples operação aritmética, mas, antes, da conjugação de diversos fatores concretamente demonstrados. Precedentes: HC 104845/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ de 10/8/2010; HC 101110/CE, Rel. Min. Eros Grau, 2ªTurma, DJ de 12/2/2010; HC 95064/BA, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJ de 14/8/2009; HC 96775/PA, red. P/ acórdão Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJ de 28/5/2010; HC 97900/SP, red. p/ acórdão Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, Dj de 16/3/2010.

5. No caso sub judice, essa complexidade se verifica da própria dinâmica dos fatos imputados ao paciente, vários delitos de difícil apuração consistentes em estelionatos tentados e consumados, em concurso de pessoas e material, falsidade ideológica e uso de documento falso, por cinco vezes, em continuidade delitiva, constando nos autos que o paciente e a corré utilizavam-se de diversos documentos material e ideologicamente falsos para a prática de crimes, falsificando, inclusive, ofícios judiciais para a liberação de importâncias bloqueadas pela Justiça e produzindo inúmeras documentações falsas no bojo de ação judicial.

6. Parecer do Ministério Público Federal pelo não conhecimento da ordem.

7. Habeas corpus não conhecido.O acórdão foi publicado em 12 de dezembro de 2011 e transitou em

julgado no dia 19 subsequente. Em 27 de fevereiro de 2012, o paciente apresentou petição de

desistência do pedido formulado neste writ, que está apensado ao Habeas Corpus nº 108.786. Anoto, contudo, que a prestação jurisdicional foi entregue, motivo pelo qual não há como apreciar o pleito somente agora formulado.

Ex positis, não conheço do pedido de desistência e determino o arquivamento deste processo.

Publique-se. Int.Brasília, 9 de de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 108.266 (457)ORIGEM : HC - 199123 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DRIELLE CARDOZO DOS SANTOSIMPTE.(S) : WAGNER PAULO DA COSTA FRANCISCO E OUTRO(A/

S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicite-se, com urgência, ao Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Limeira/SP informações acerca do atual estágio da Ação Penal a que se refere a paciente Drielle Cardozo dos Santos e ao corréu Fellipe Roberto Cardozo dos Santos, certidão de eventual trânsito em julgado e encaminhamento ao Supremo de cópia das decisões proferidas.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 109.396 (458)ORIGEM : HC - 174946 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSINO GOMESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 174.946 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, sem pedido de medida liminar, impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de Josino Gomes, ao argumento de demora no julgamento do HC 174.946/MS, de relatoria da Ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em consulta à página do STJ, verifica-se que, em 5.9.2011, a relatora julgou prejudicado o HC 174.946/MS (DJe 9.9.2011).

Assim, julgo prejudicado o pedido formulado neste writ, por perda superveniente de objeto, nos termos do art. 21, IX, do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.428 (459)ORIGEM : HC - 210837 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : FAGNER FRANÇA DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : JUVENAL FERREIRA PERESTRELOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 210837 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOPRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O paciente foi denunciado pela suposta prática do delito previsto no

artigo 157, § 2º, incisos I e II (roubo qualificado), do Código Penal. Em 14 de março de 2011, determinou-se a prisão temporária, posteriormente convertida em preventiva, por conveniência da instrução criminal.

Contra essa decisão, impetrou-se habeas no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O relator não acolheu o pedido liminar ante a necessidade da segregação cautelar do paciente, determinada de modo motivado e em atenção à gravidade do delito, “exercido com grave ameaça à pessoa mediante arma de fogo e em concurso de agentes”.

Igual medida foi formalizada no Superior Tribunal de Justiça – Habeas Corpus nº 210.837/SP. O Ministro Jorge Mussi, relator, indeferiu liminarmente a petição inicial, em face da ausência de excepcionalidade que justificasse a superação do óbice do Verbete nº 691 da Súmula do Supremo.

Neste habeas, o impetrante reitera o que alegado no Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que a hipótese admite a relativização do óbice previsto no citado verbete. Sustenta a ilegalidade da preventiva, determinada por Juízo incompetente e mantida por decisão do Tribunal de Justiça tomada de “forma genérica, sem fundamentação suficiente”, pois a gravidade do delito constitui elemento próprio do crime de roubo. Requer o implemento de medida acauteladora para que o paciente possa aguardar, em liberdade, o julgamento definitivo do processo a que responde, revogando-se a prisão preventiva. No mérito, busca a confirmação da liminar.

Em resposta às informações solicitadas por Vossa Excelência, o Juízo comunicou a superveniência de sentença condenatória, proferida em 13 de julho de 2011, condenando o paciente à pena privativa de liberdade de cinco anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, vedando-lhe o direito de recorrer em liberdade.

O processo encontra-se concluso para apreciação da medida acauteladora.

2. Situações como a retratada neste habeas revelam a origem de 50% da população carcerária estar presa provisoriamente. Os fundamentos lançados pelo Juízo não se sustentam. Imputação, ao contrário do consignado, não justifica a custódia cautelar, pouco importando a gravidade do delito. Discrepa da ordem jurídica a seguinte afirmativa:

A acusação que pesa contra ele justifica a prisão cautelar, para garantia da ordem pública, pois Fagner praticou roubo de veículo a mão

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 48: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 48

armada e em concurso de agentes. Em síntese, partiu-se da culpa do ora paciente, sem que houvesse

título condenatório precluso na via da recorribilidade. Continuou-se na formalização do ato:

A conduta apurada, por si só, revela periculosidade e impõe a segregação cautelar do autor do delito, para a garantia da ordem pública.

A seguir, destacou-se que a liberdade implicaria risco à instrução penal tendo em vista a viabilidade de o acusado, ciente da acusação, empreender fuga do distrito da culpa, tomando paradeiro ignorado.

Observem o disposto no artigo 366 do Código de Processo Penal. Ainda que o acusado seja citado por edital e não constitua profissional para defendê-lo sob o ângulo técnico, não existe a automaticidade da preventiva. Como, então, versá-la a partir da óptica segundo a qual há possibilidade de fuga, entendendo-a remota? Vale frisar que, na sentença proferida, o Juízo limitou-se a vedar a interposição do recurso em liberdade, recomendando o réu na prisão que estivesse, presente, com o trânsito em julgado, a detração penal.

3. Defiro a liminar pleiteada. Expeçam alvará de soltura a ser cumprido com as cautelas próprias: caso o paciente não se encontre sob custódia por motivo diverso do retratado na prisão preventiva formalizada pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Diadema. Advirtam-no da necessidade de permanecer no distrito da culpa, atendendo aos chamamentos judiciais.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.Brasília – residência –, 1º de abril de 2012, às 11h15.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.449 (460)ORIGEM : HC - 200800 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALOYSIO RIBEIRO HERINGERIMPTE.(S) : ALOYSIO RIBEIRO HERINGERCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPRISÃO PROVISÓRIA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA.PROCESSO-CRIME – INSTRUÇÃO – SENTENÇA – JULGADOR –

UNICIDADE. 1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Impugna-se o acórdão do Superior Tribunal de Justiça proferido no

Habeas Corpus nº 200.800/GO, que implicou o indeferimento dos pleitos de liberdade provisória e declaração de nulidade da sentença condenatória.

O paciente-impetrante foi preso, em 5 de agosto de 2010, e condenado à pena privativa de liberdade de cinco anos e cinco meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do delito previsto no artigo 33, cabeça, da Lei nº 11.343, de 2006 (tráfico de entorpecentes). O Juízo da Comarca de Valparaíso de Goiás negou-lhe o direito de apelar em liberdade, ante a necessidade de assegurar a ordem pública e a aplicação da lei penal. Assinalou ser de conhecimento público o fato de a Comarca ser porta de entrada de substâncias entorpecentes, motivo pelo qual a conduta dos condenados mereceria tratamento diferenciado.

No Superior Tribunal de Justiça, a Quinta Turma asseverou a harmonia do acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás com a jurisprudência do Tribunal. Consoante consignou, a inovação promovida pela Lei nº 11.719, de 2008, mediante a qual foi inserido o princípio da identidade física do juiz no processo penal brasileiro, não possui caráter absoluto e comporta exceções. Afastou a arguição de nulidade pelo fato de a sentença ter sido proferida por magistrado que não presidiu a instrução criminal. Quanto ao pleito de liberdade provisória, não o acolheu, presente o artigo 44 da Lei de entorpecentes.

Neste habeas, o paciente-impetrante sustenta ausência de fundamentação idônea da custódia cautelar, pois amparada somente na gravidade abstrata do delito. Anota ser primário, de bons antecedentes, possuir residência fixa, ocupação lícita e família constituída. Diz da nulidade da sentença condenatória por ofensa ao artigo 399, § 2°, do Código de Processo Penal. Segundo aduz, sequer foram explicados os motivos pelos quais o juiz que presidiu a instrução não pode prolatar a sentença.

Em âmbito liminar, requer a expedição do alvará de soltura. No mérito, busca a confirmação da providência.

Solicitado e reiterado pedido de informações, o Juízo noticia ter a defesa, no processo-crime, interposto apelação contra a sentença condenatória.

O habeas encontra-se concluso para apreciação da medida acauteladora.

2. A par da questão concernente à nulidade processual, ante o alegado desrespeito ao disposto no § 2º do artigo 399 do Código de Processo Penal – o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença –, há a problemática atinente aos fundamentos da custódia provisória. O Juízo, ao condenar o ora paciente, obstaculizou o recurso em liberdade – fazendo-o também no tocante ao corréu David Marinho Silva – tendo em conta a gravidade do crime. Então, aludindo à repercussão social, disse da alta

quantidade de crimes relativos a tráfico de entorpecentes cometidos na Comarca.

Em síntese, não foi observada a previsão do artigo 312 do Código de Processo Penal. O que consignado serviria para todo e qualquer processo, não consubstanciando razão para inverter a ordem natural – apurar e, só depois, prender. Vale frisar que o versado na sentença acabou por substituir os fundamentos lançados quanto à prisão verificada em 5 de agosto de 2010.

3. Defiro a medida acauteladora pleiteada. Expeçam alvará de soltura com os cuidados próprios: caso o paciente não se encontre sob a custódia provisória do Estado por motivo diverso do veiculado na decisão condenatória proferida pelo Juízo da Comarca de Valparaíso de Goiás no Processo nº 201002894349. Advirtam-no da necessidade de permanecer no distrito da culpa, atendendo aos chamamentos judiciais. Ante o disposto no artigo 580 do Código de Processo Penal, estendo esta liminar ao corréu David Marinho Silva.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República. 5. Publiquem.Brasília – residência –, 2 de abril de 2012, às 14h.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 109.969 (461)ORIGEM : HC - 212684 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DIEGO DOS SANTOS ROSAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicite-se, com urgência, ao Juízo de Direito da 9ª Vara Criminal da Comarca da Capital/SP informações acerca do atual estágio da Ação Penal a que se refere o paciente Diego dos Santos Rosa, certidão de eventual trânsito em julgado e encaminhamento ao Supremo de cópia das decisões proferidas.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 110.075 (462)ORIGEM : RHC - 28315 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : DINORAH DE BRITOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 28315 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, sem pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de Dinorah de Brito, ao argumento de demora no julgamento do RHC 28.315/SP, de relatoria do Ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Solicitadas informações ao STJ, o relator comunica que, 26.10.2011, julgou prejudicado o mencionado RHC (Dje 28.10.2011).

Nesses termos, julgo prejudicado o pedido formulado neste habeas corpus, por perda superveniente de objeto, nos termos do art. 21, IX, do RI/STF.

Publique-se.Após, arquivem-se estes autos.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.789 (463)ORIGEM : HC - 217393 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CLEITON COSTA BASTOSIMPTE.(S) : CLEITON COSTA BASTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 217393 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOPRISÃO PROVISÓRIA – EXCESSO DE PRAZO – HABEAS

CORPUS – LIMINAR DEFERIDA.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O paciente-impetrante foi preso em flagrante, em 2 de setembro de

2009, e denunciado pela suposta prática do delito previsto no artigo 121, § 2º, incisos I e IV ( homicídio qualificado), na forma do artigo 29, cabeça (concurso

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 49: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 49

de pessoas), do Código Penal. Ao receber a inicial acusatória, em 11 de setembro de 2009, o Juízo da 4ª Vara Criminal – IV Tribunal do Júri da Comarca da Capital/RJ formalizou a preventiva em virtude da conveniência da instrução criminal.

Na sentença de pronúncia, o Juízo anotou que o paciente-impetrante concorreu para o homicídio de Alex Oliveira dos Santos, por haver conduzido ao local do crime o executor dos disparos letais, permanecendo à espera dele, para dar-lhe fuga após a consumação do ato. Justificou a incidência das qualificadoras, ante a circunstância de o delito ter sido cometido por motivo torpe, e por haver-se impossibilitado a defesa da vítima. Entendendo presentes os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, assentou a vedação a recorrer em liberdade.

Contra essa decisão, protocolou-se recurso em sentido estrito, ao qual o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou provimento. Salientou que a pronúncia depende, apenas, da convicção do Juiz acerca da materialidade de crime doloso contra a vida e de indícios suficientes de autoria, conforme dispõe o artigo 413 do Código de Processo Penal. Com base no artigo 557 do Código de Processo Civil, aplicável por analogia, o relator negou seguimento ao agravo regimental interposto.

Busca-se infirmar a decisão proferida pela Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, que implicou o indeferimento do pedido liminar no Habeas Corpus nº 217.393/RJ, porquanto ausentes documentos que comprovassem a alegada deficiência de fundamentação do ato no qual determinada a prisão preventiva.

Neste habeas, o paciente-impetrante assevera que a única testemunha ocular do crime não o reconheceu como autor dos disparos e que inexiste prova inconteste da participação dele. Sustenta a ocorrência de excesso de prazo para a formação da culpa, uma vez que permanece detido há mais de 785 dias, o que configuraria nítido constrangimento ilegal. Requer o deferimento de medida acauteladora para responder, em liberdade, ao Processo nº 2009.001.226653-6.

Em resposta às informações solicitadas por Vossa Excelência, o Juízo comunicou que a preventiva foi determinada em 11 de setembro de 2009 e que, em 24 de maio de 2010, encerrou-se a instrução criminal, mantendo-se a prisão cautelar do réu. Após o julgamento do recurso em sentido estrito pelo Tribunal de origem, o processo baixou ao Juízo em 28 de setembro de 2011, abrindo-se vista às partes para arrolarem testemunhas, na forma do artigo 422 do Código de Processo Penal. O Superior Tribunal de Justiça noticia que a decisão na qual indeferida a liminar foi implementada em 29 de agosto de 2011, encaminhando-se o processo ao Ministério Público Federal, que, em 23 de novembro de 2011, manifestou-se pelo não conhecimento da ordem.

2. O paciente encontra-se sob custódia, sem culpa formada, há mais de dois anos. Tem-se o excesso de prazo no que, até aqui, não foi sequer designada data para realização do Júri.

3. Defiro a liminar. Expeçam alvará a ser cumprido com as cautelas próprias: caso o paciente não esteja recolhido por motivo diverso do retratado na prisão provisória alusiva ao Processo nº 2009.001.226653-6, da 4ª Vara Criminal – IV Tribunal do Júri – Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Advirtam-no da necessidade de permanecer no distrito da culpa, atendendo aos chamamentos judiciais.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.Brasília – residência –, 10 de abril de 2012, às 10h.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 110.918 (464)ORIGEM : HC - 175606 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : EDUARDO LOURENÇO DA SILVAIMPTE.(S) : ANA LÚCIA CARLOS PEREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 175606 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE DEMORA PARA JULGAMENTO

DE HABEAS CORPUS IMPETRADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. JULGAMENTO EFETUADO. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. HABEAS CORPUS PREJUDICADO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por ANA

LÚCIA CARLOS PEREIRA, estudante de direito, em benefício de EDUARDO LOURENÇO DA SILVA, contra ato do Relator do Habeas Corpus n. 175.606, Ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça.

2. A Impetrante alega excessiva demora no julgamento dessa impetração pelo Superior Tribunal de Justiça.

Este o teor dos pedidos:“em caráter liminar (CPP, art. 660, § 2º) determinar ao relator que dê

máxima preferência no estudo do HC 175.606, elaborando relatório e voto, até o julgamento colegiado do presente writ.

(…) no mérito, seja concedida a ordem para determinar ao Colendo Superior Tribunal de Justiça que leve o HC 175.606 a julgamento na quinta

sessão após a comunicação do julgamento do presente habeas corpus.Por fim, requer-se a disponibilização da data da sessão de

julgamento no site deste (…) Tribunal”.3. Em 8.11.2011, requisitei informações e ressaltei que o exame da

medida liminar requerida seria feito posteriormente.4. As informações foram prestadas.Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Nos termos das informações prestadas, em 22.3.2012, a Sexta

Turma do Superior Tribunal de Justiça julgou o Habeas Corpus n. 175.606 e, por unanimidade, denegou a ordem, mas concedeu habeas corpus de ofício, nos termos do voto do Relator, Ministro Og Fernandes.

6. Pelo exposto, em razão das mudanças processadas no quadro fático-jurídico após a impetração, julgo prejudicado o presente habeas corpus, por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 659 do Código de Processo Penal).

Comuniquem-se ao Paciente os termos desta decisão e dê-se-lhe ciência que tem direito a um defensor público para o exercício de seus direitos, se não puder pagar pelos serviços de um advogado de sua livre escolha.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.841 (465)ORIGEM : HC - 110767 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : EBER BAUDEAN VERGARAIMPTE.(S) : JADER DA SILVEIRA MARQUESCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Por intermédio da Petição 7813/2012, a defesa postula a reconsideração da decisão que indeferiu o pedido de medida liminar.

Afirma, em síntese, que “a deficiente formação dos autos não pode ser imputada aos impetrantes, que diligenciaram adequadamente na formação do mandamus desde a primeira tentativa de envio pela via eletrônica”.

A concessão de liminar em habeas corpus dá-se em caráter excepcional, em face da configuração do fumus boni iuris e do periculum in mora .

No caso dos autos, em princípio, não estão presentes os requisitos exigidos para a concessão da medida cautelar.

No Superior Tribunal de Justiça, o impetrante questionou o acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que confirmou a condenação do paciente pelo crime de gestão fraudulenta (art. 4º, caput, da Lei 7.492/86), desacolhendo a alegação de nulidade por infringência aos arts. 366 e 368 do CPP, com a redação dada pela Lei 9.271/96.

A Quinta Turma da Corte de Justiça concedeu a ordem, para declarar nulo o processo desde o despacho que decretou a revelia do paciente, considerando-se suspenso o processo e o curso do prazo prescricional desde então, nos termos do art. 366 do CPP, com a redação dada pela Lei 9.271/96.

A defesa insurge-se contra o acórdão do Tribunal Superior, buscando a declaração de extinção da punibilidade pela prescrição.

Colho do voto do Min. Napoleão Nunes Maia Filho:“5. Sobre a nulidade do processo e a ocorrência da prescrição, o voto

condutor do acórdão impugnado, acolhido por unanimidade, teceu as seguintes considerações:

(…) Diferentemente do sustentado pelo recorrente - e da posição adotada na decisão de fls. 144-146 -, entendo que os fatos por que o réu restou condenado em primeiro grau consubstanciam, em verdade, delito para cuja caracterização faz-se necessária a reiterada e habitual prática de ações temerárias ou de atos ardilosos na administração da instituição financeira, consumando-se integralmente apenas com o cometimento da última ação.

Nesse sentido precedente do E. STJ: (...).Assim sendo, como os últimos atos integrantes da gestão narrados

na denúncia foram levados à efeito já sob a vigência da Lei 9.271/96 - do que decorre a consumação do delito também sob a vigência de tal diploma legal - tenho como perfeitamente aplicável, no caso em tela, a hipótese de suspensão da prescrição promovida pelo magistrado em virtude da determinação de citação do acusado, no exterior, por meio de carta rogatória (art. 368 do Código de Processo Penal).

Deste modo, tendo fluído menos de 4 anos do lapso prescricional no período entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença condenatória na secretaria do Juízo, não há como acolher a pretensão recursal voltada para o reconhecimento da extinção da punibilidade pela prescrição. (fls. 228/229)”.

Por não vislumbrar manifesta ilegalidade na decisão atacada, indefiro o pedido de reconsideração.

Estando os autos suficientemente instruídos, abra-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 50: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 50

Brasília, 9 de abril de 2012.Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente.

HABEAS CORPUS 112.359 (466)ORIGEM : HC - 232860 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ENIO CORTEZ JUNIORIMPTE.(S) : RONALDO BRAGA FERREIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 232.860 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Ronaldo Braga Ferreira, em favor de ENIO CORTEZ JUNIOR, contra decisão do Ministro Gilson Dipp, que indeferiu a liminar pleiteada no HC 232.860/MS do Superior Tribunal de Justiça.

Consta dos autos que, buscando a revogação da prisão preventiva do paciente, preso em flagrante e processado pela suposta prática do crime de tráfico ilícito de drogas (art. 33 da Lei 11.343/2006), a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, que denegou a ordem, e, posteriormente, outro writ no Superior Tribunal de Justiça, ocasião em que o Ministro Relator indeferiu a medida liminar.

É contra essa última decisão que se insurge o impetrante.Sustenta, de início, que a decisão ora questionada não deve

prosperar, pois a prisão cautelar do paciente não guarda qualquer verossimilhança com o entendimento firmado por esta Corte sobre a matéria. Argumenta, para tanto, que este Tribunal tem caminhado no sentido de julgar inconstitucional o art. 44 da Lei 11.343/2006, que veda a concessão de liberdade provisória aos processados pelo delito de tráfico ilícito de drogas.

Afirma, também, que a Lei 11.464/2007, por ser posterior e possuir caráter geral, revogou expressamente parte do art. 44 da Lei de Drogas, que é especial. Nesse contexto, conclui que a vedação contida naquele dispositivo viola os preceitos constitucionais da presunção de inocência e do devido processo legal.

Aduz, em seguida, que é desproporcional a manutenção da custódia processual do paciente, uma vez que é possível que, ao final, se condenado, a sua reprimenda corporal seja convertida em restritiva de direitos, na linha do recente entendimento jurisprudencial desta Corte.

Assevera, por fim, que, não obstante seja usuário de drogas desde os doze anos de idade, o paciente nunca foi traficante de entorpecentes, possui emprego lícito, residência fixa e família constituída, além de ser primário.

Requer, ao final, liminarmente, seja o paciente posto em liberdade. No mérito, pede a concessão da ordem, para que o paciente possa responder ao processo em liberdade.

É o relatório suficiente. Decido.A impetração é inviável. Isso porque este habeas corpus é mera

repetição do HC 112.358/MT, a que neguei seguimento em 16/2/2012, ambos manejados em favor de ENIO CORTEZ JUNIOR, com o mesmo pedido e a mesma causa de pedir. A remansosa orientação desta Corte é no sentido de não admitir a reiteração de habeas corpus (HC 103.004/SP e RHC 91.237/MS, ambos de minha relatoria; HC 102.597/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; HC 83.578/RJ, Rel. Min. Nelson Jobim; HC 84.351/RS e HC 85.679/DF, Rel. Min. Carlos Velloso).

Isso posto, com base no art. 38 da Lei 8.038/1990 e no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento a este writ. Prejudicado o exame da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 11 abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.649 (467)ORIGEM : HC - 216775 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDMÁRIO TERTO DE ANDRADEIMPTE.(S) : JOÃO VIEIRA NETOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA –

HABEAS CORPUS – LIMINAR DEFERIDA.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O paciente foi preso temporariamente, em 20 de maio de 2010, e

denunciado pela prática de um homicídio qualificado e pela tentativa de outro, também na forma qualificada, ambos praticados em concurso de agentes, bem como pelo cometimento dos crimes de quadrilha armada e comércio ilegal de arma de fogo. Ao receber a denúncia em 16 de junho de 2010, o Juízo da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, converteu a custódia temporária em preventiva. Segundo consignou, a materialidade e a autoria estavam suficientemente baseadas nos laudos da perícia e nas transcrições das interceptações

telefônicas realizadas no decorrer dos cinco meses de investigação. Assinalou que o modo como operava o grupo de extermínio evidencia a periculosidade dos integrantes da quadrilha, ante os indícios de serem homens violentos, andarem armados e intimidarem os moradores da região, causando temor às testemunhas, perigo à ordem pública e risco à aplicação da lei penal. Destacou a existência de elementos a indicar o paciente como mandante e negociante de armas de fogo.

O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco indeferiu o habeas formalizado. Consoante assentou, o depoimento da empregada doméstica do paciente assim como as interceptações telefônicas efetuadas comprovavam a periculosidade, apontando-o como integrante de grupo de extermínio temido na comunidade.

O Superior Tribunal de Justiça não acolheu o pedido de liberdade provisória. Entendeu estar a custódia cautelar devidamente fundamentada na garantia da ordem pública, da aplicação da lei penal e na conveniência da produção probatória. Considerou que o fim da instrução não afasta a necessidade da prisão por conveniência da instrução, pois é bifásico o procedimento do Tribunal do Júri.

Neste habeas, o impetrante sustenta ser o paciente primário, de bons antecedentes, possuir residência fixa e ocupação lícita. Assevera que as provas produzidas durante a instrução não demonstraram qualquer participação nos fatos imputados. Aponta ofensa ao princípio da presunção da não culpabilidade e aduz não haver mais os motivos ensejadores da prisão preventiva.

Requer a aplicação de medidas cautelares diversas da preventiva, presentes os artigos 319 e 321 do Código de Processo Penal. No mérito, busca a confirmação da providência.

O habeas está concluso para apreciação do pleito de concessão de liminar.

2. As premissas lançadas na decisão atinente à prisão preventiva não encontram apoio no arcabouço jurídico. Após remeter à materialidade e aos indícios, apontando-os demonstrados, o Juízo fez alusão à credibilidade da Justiça bem como à necessidade de acautelar o meio social. A base mostrou-se a gravidade da prática delituosa e a repercussão havida.

No tocante à preservação da ordem pública, simples imputação não serve, ante o princípio da não culpabilidade, a respaldar a preventiva. Também é neutra a óptica concernente ao respeito à Justiça e à repercussão de eventuais delitos cometidos. Sob o ângulo do enquadramento do crime como hediondo, deve-se levar em conta ainda que não ocorreu a prisão em flagrante. Quanto à menção às testemunhas, a incolumidade destas foi referida a partir da suposição de existir possibilidade de impor-se a lei do silêncio. Em momento algum, ficou revelado ato concreto dirigido a embaralhar a instrução processual.

3. Defiro a liminar pleiteada. Expeçam alvará de soltura a ser cumprido com as cautelas próprias: caso o paciente não esteja sob custódia por motivo diverso do retratado na decisão proferida pelo Juízo da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes no Processo NPU0007869-15.2010.8.17.0810. Advirtam-no da necessidade de permanecer no distrito da culpa, atendendo aos chamamentos judiciais.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.Brasília – residência –, 10 de abril de 2012, às 10h20.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.709 (468)ORIGEM : hc - 142734 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : SERGIO BERNARDES DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : RENATO GUSTAVO ALVES COELHO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Renato Gustavo Alves Coelho e outros em favor de Sérgio Bernardes de Oliveira, contra acórdão formalizado pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do HC n. 142.734/DF, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior. Eis o teor da ementa desse julgado:

“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS . DENÚNCIA. RECEBIMENTO. FUNDAMENTAÇÃO. DESNECESSIDADE. PRECEDENTES. SÚMULA 691⁄STF. JULGAMENTO DO MÉRITO NA ORIGEM. MANIFESTA CONTRAPOSIÇÃO AO EXPOSTO NA IMPETRAÇÃO. PREJUDICIALIDADE AFASTADA. HABEAS CORPUS CONHECIDO COMO RECURSO ORDINÁRIO.

1. Afasta-se a incidência da Súmula 691⁄STF se o Tribunal de origem, ao julgar o mérito do habeas corpus originário, em que restou indeferida a liminar, objeto do mandamus impetrado no Superior Tribunal de Justiça, adota fundamentação em manifesta contraposição ao conteúdo da impetração já formulada nesta instância Superior.

2. Segundo entendimento desta Corte e do Supremo Tribunal Federal, a decisão que recebe a denúncia prescinde de fundamentação.

3. Ordem denegada”.Conforme consta dos autos, o paciente foi denunciado pela suposta

prática dos delitos tipificados no artigo 297, caput, c.c. art. 29; art. 304, c.c. art.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 51: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 51

297, caput, e 29 (2 vezes); e art. 171, § 3º, c.c arts. 29 e 14, II, (2 vezes), todos do Código Penal, porquanto teria "falsificado documento público e, depois, teria usado, em duas ocasiões distintas, o documento falsificado e, ainda, teria tentado obter, para si, em duas ocasiões, vantagem ilícita em prejuízo da União, mediante uso de meio fraudulento", contratando terceiro para fazer concurso público em seu lugar.

A defesa, a teor do que determina o art. 396-A, do CPP, apresentou resposta à acusação, requerendo a absolvição sumária, em razão da atipicidade da conduta imputada ao paciente.

O Juízo Federal da 10ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal manteve o recebimento da denúncia e designou dia para realização de audiência, com os seguintes fundamentos:

“(...) Após análise das respostas à acusação apresentadas pelos denunciados, constato que os elementos apresentados pelos mesmos não são suficientes para afastar ou descaracterizar, in limine, os delitos lhes imputados na denúncia. Ademais, in casu, inexistem causas manifestas de excludente da ilicitude do fato e da culpabilidade dos agentes, tampouco causa extintiva da punibilidade, nos termos do artigo 397 do Código de Processo Penal.

Assim, mantenho o recebimento da denúncia e designo o dia 28/07/2009, às 15h00, para a oitiva das testemunhas de acusação e defesa residentes no Distrito Federal e determino a expedição de carta precatória para a inquirição das demais (...)”.

Inconformada, a defesa impetrou habeas corpus perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sustentando, em síntese, a ausência de fundamentação da decisão que manteve o recebimento da denúncia. A ordem foi indeferida.

Impetrou, então, habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, cuja ordem foi denegada, consoante se depreende da ementa transcrita.

Neste writ, a defesa reitera os fundamentos submetidos a exame do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e do Superior Tribunal de Justiça para requerer, liminarmente, a suspensão da “audiência de instrução e julgamento previsto para o próximo dia 26 de abril do corrente ano, até que seja definitivamente julgado o presente writ” .

No mérito, requer a concessão da ordem para, “cassando a decisão que recebeu a denúncia, seja determinada a prolação de outra motivadamente, à vista da resposta escrita oferecida”.

Passo a decidir tão somente o pedido de medida liminar. A concessão de liminar em habeas corpus dá-se em caráter

excepcional, em face da configuração do fumus boni iuris e do periculum in mora .

No caso dos autos, a princípio, vislumbro a presença dos requisitos exigidos para a concessão da medida cautelar.

Destaco, preliminarmente, não desconhecer precedentes desta Corte no sentido de que a decisão que recebe a denúncia prescinde de fundamentação. Nesse sentido: HC 93.056, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe, 14.5.2009; RHC 97.598, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 28.8.2009; RHC 101.889, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 20.5.2011.

Ocorre que a Lei nº 11.719/08, ao introduzir mudanças no Código de Processo Penal, referiu-se ao recebimento da denúncia em duas oportunidades. Por certo, isso não implica existência de duplo recebimento da inicial acusatória, o que seria inaceitável.

Conforme dispõe o art. 395 do CPP, a denúncia ou queixa será rejeitada quando: “for manifestamente inepta ; faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal ; ou faltar justa causa para o exercício da ação penal”.

Por sua vez, o art. 397 do CPP previu as hipóteses de absolvição sumária: “existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato ; existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade ; o fato narrado evidentemente não constitua crime ; ou, ainda, estiver extinta a punibilidade do agente”.

A absolvição sumária consubstancia importante inovação legislativa, possibilitando o julgamento antecipado da lide penal. Trata-se de julgamento de mérito excepcional.

Não obstante delineados estes dois momentos de análise da inicial acusatória, a lógica e a racionalidade jurídica que permeiam este novo modelo processual autorizam ao julgador, após a análise da defesa preliminar, reavaliar os pressupostos de recebimento/rejeição da denúncia. Afigura-me intuitiva esta afirmação, pois, ao revés, seria admitir o aspecto meramente formal ou sectário da defesa preliminar.

E há muito vem a doutrina constitucional enfatizando que o direito de defesa não se resume a um simples direito de manifestação no processo. Efetivamente, o que o constituinte pretende assegurar como bem, anota Pontes de Miranda, é uma pretensão à tutela jurídica (Comentários à Constituição de 1967/69, tomo V, p. 234).

Não é outra a avaliação do tema no direito constitucional comparado. Apreciando o chamado Anspruch auf rechtliches Gehör (pretensão à tutela jurídica) no direito alemão, assinala o Bundesverfassungsgericht que essa pretensão envolve não só o direito de manifestação e o direito de informação sobre o objeto do processo, mas também o direito de ver os seus argumentos contemplados pelo órgão incumbido de julgar (Cf. Decisão da Corte Constitucional alemã - BVerfGE 70, 288-293; sobre o assunto, ver, também,

Pieroth e Schlink, Grundrechte - Staatsrecht II, Heidelberg, 1988, p. 281; Battis, Ulrich, Gusy, Christoph, Einführung in das Staatsrecht, 3a. edição, Heidelberg, 1991, p. 363-364).

Sobre o direito de ver os seus argumentos contemplados pelo órgão julgador, que corresponde, obviamente, ao dever do juiz de a eles conferir atenção, pode-se afirmar que envolve não só o dever de tomar conhecimento, como também o de considerar, séria e detidamente, as razões apresentadas.

É da obrigação de considerar as razões apresentadas que também deriva o dever de fundamentar as decisões.

Postas essas premissas, considero imprescindível, no processo penal, a fundamentação da decisão que analisa as preliminares e alegações arguidas na defesa prévia (art. 396-A e art. 397, ambos do CPP), sob pena de violação ao art. 93, IX, da Constituição Federal.

A propósito, colho lição da doutrina:“(…) Assim, especialmente, após a Constituição de 1988, não é

possível continuar a entender-se que o provimento judicial que recebe a denúncia ou queixa seja um mero despacho de expediente, sem carga decisória, que dispensaria a motivação reclamada pelo texto constitucional; trata-se, com efeito, de uma decisão que não pode deixar de ser fundamentada, o que, aliás, vem sendo ressaltado sem hesitações pela doutrina (...)”. (GOMES FILHO, Antonio Magalhães. A motivação das decisões penais. São Paulo: Ed. RT, 2001).

Nesse sentido, destaco o seguinte precedente desta Corte, perfilhado sob a seguinte ementa:

“AÇÃO PENAL. Funcionário público. Defesa preliminar. Oferecimento. Denúncia. Recebimento. Decisão não motivada. Nulidade. Ocorrência. Habeas corpus concedido para anular o processo desde o recebimento da denúncia. Oferecida defesa preliminar, é nula a decisão que, ao receber a denúncia, desconsidera as alegações apresentadas”.(HC 84919, Min. CEZAR PELUSO, DJ 26.3.2010)

Na espécie, ao menos em um juízo preliminar, observo que o juízo da origem, ao manter o recebimento da denúncia – ato realmente atacado pela defesa neste writ –, não apreciou as teses defensivas, violando o dever constitucional de fundamentação das decisões judiciais.

Nesse contexto, defiro o pedido de medida liminar para que o Juízo da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal proceda à análise das preliminares e alegações arguidas na defesa prévia e, assim, na eventualidade de não acolher as teses de defesa, delibere sobre a data de realização da audiência de instrução e julgamento.

Solicitem-se informações ao Juízo de origem.Com a resposta, abra-se vista ao Procurador-Geral da República. Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 112.756 (469)ORIGEM : Ag - 1333057 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : MOACIR ALVES FIGUEIREDOPACTE.(S) : ROBERTO BARBOSAIMPTE.(S) : MILTON FERNANDO TALZICOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

1.333.057 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado por Milton Fernando Talzi em favor de Moacir Alves Figueiredo e Roberto Barbosa contra decisão do Superior Tribunal de Justiça, da lavra do Ministro Gilson Dipp, proferida no AI 1.333.057/SP.

O presente writ foi distribuído à minha relatoria em 19.3.2012.Examinando os autos e consultando a existência de outros feitos

relativos aos pacientes neste Supremo Tribunal Federal, localizei o HC 90.375/SP, o HC 91.042/SP e o AI 840.587/SP, todos de relatoria do eminente Ministro Ricardo Lewandowski.

O HC 90.375/SP, impetrado em favor dos ora pacientes, foi distribuído em 19.01.2007 ao Ministro Ricardo Lewandowski, que, em 08.3.2007, homologou o pedido de desistência formulado.

O HC 91.042/SP, impetrado em favor dos mesmos pacientes, foi distribuído ao Ministro Ricardo Lewandowski, por prevenção, em 02.4.2007. O eminente relator, em 03.4.2007, deferiu pedido de liminar no writ para suspender ordem de prisão contra os pacientes até o julgamento definitivo do habeas corpus. Após as informações prestadas pelo Superior Tribunal de Justiça, o relator, em 11.9.2007, julgou prejudicado o writ.

Por fim, o AI 840.587/SP, no qual agravantes os ora pacientes, também foi distribuído ao Ministro Ricardo Lewandowski, por prevenção, em 04.3.2011. O eminente relator, em 15.4.2011, negou seguimento ao recurso.

O presente habeas corpus e os três feitos tratam da substituição da pena privativa de liberdade aplicada aos pacientes/agravantes por restritiva de direitos. Possuem, portanto, a mesma causa de pedir.

É certo que em nenhum dos três distribuídos ao Ministro Ricardo Lewandowski teve apreciado o seu mérito, e em todos houve o trânsito em julgado da decisão. Todavia, especificamente quanto ao HC 91.042/SP, o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 52: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 52

eminente relator deferiu pedido de liminar. Por essa razão, cabe cogitar da incidência da regra de prevenção por conexão, contida no § 2º do art. 69 do RISTF, que assim dispõe:

“Art. 69. A distribuição da ação ou do recurso gera prevenção para todos os processos a eles vinculados por conexão ou continência.

(...)§ 2º Não se caracterizará prevenção, se o Relator, sem ter apreciado

liminar, nem o mérito da causa, não conhecer do pedido, declinar da competência, ou homologar pedido de desistência por decisão transitada em julgado”.

Por outro turno, em consulta ao sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (www.tjsp.jus.br), constatei que o presente writ e os três feitos distribuídos anteriormente ao Ministro Ricardo Lewandowski pertinem à mesma ação penal, qual seja a Ação Penal 565.01.2000.010410-7, em curso na 1ª Vara Criminal da Comarca de São Caetano do Sul – SP.

Nessa hipótese, presente a norma do art. 77-D do RISTF (Serão distribuídos por prevenção os habeas corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal), submeto o presente feito à Presidência desta Suprema Corte, diante da eventual necessidade de redistribuição à Relatoria do eminente Ministro Ricardo Lewandowski.

Publique-seBrasília, 21 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.783 (470)ORIGEM : HC - 227389 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCIO JOSÉ DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPRISÃO PROVISÓRIA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O paciente foi condenado à pena privativa de liberdade de quatro

anos e oito meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo cometimento do delito previsto no artigo 157, cabeça, do Código Penal (roubo). O Juízo da 21ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo – Foro Central Criminal Barra Funda – negou-lhe o direito de apelar em liberdade. Afirmou já se encontrar o paciente preso em razão de outro processo-crime e ser reincidente na prática de roubo. Assinalou haver registro de ter o paciente se evadido de custódia anterior em regime semiaberto e voltado a delinquir.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo indeferiu o habeas formalizado. Assentou estar devidamente fundamentado o ato que implicou a prisão. Considerou a segregação necessária para evitar a reiteração criminosa e garantir a aplicação da lei penal.

Impugna-se o acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no Habeas Corpus nº 227.389/SP. A Quinta Turma reiterou os motivos já expostos para a manutenção da custódia cautelar.

Neste habeas, a impetrante assevera que a existência de antecedentes penais e de reincidência não são motivos suficientes para justificar a prisão cautelar. Salienta haver o paciente permanecido em liberdade durante a instrução processual e sustenta ofensa aos princípios da inocência e da ampla defesa. Informa ter sido o processo-crime remetido ao Tribunal de Justiça em 29 de fevereiro de 2012.

Em âmbito liminar, requer a expedição do alvará de soltura. No mérito, busca a confirmação da providência.

O habeas está concluso para apreciação da medida acauteladora.2. O paciente respondeu ao processo-crime em liberdade. Ao

sentenciar, o Juízo determinou a expedição do mandado de prisão. Fê-lo em virtude de o paciente já se encontrar sob custódia, considerado processo diverso, e ser reincidente. Eis como lançou a fundamentação:

Não poderá o réu recorrer em liberdade, eis que já se encontra preso e é reincidente. Expeça-se mandado de prisão.

A prisão relativa a outro processo não gera a formalização de ato a revelar custódia provisória. O mesmo se diga quanto à reincidência. A repercussão desta se faz no âmbito da pena a ser cumprida e do regime respectivo.

3. Defiro a liminar pleiteada. Expeçam alvará de soltura com as cautelas próprias: caso o paciente não esteja recolhido por motivo diferente da prisão provisória implementada ante a sentença prolatada pela 21ª Vara Criminal do Foro Central Criminal Barra Funda – Comarca de São Paulo – no Processo nº 0018907-24.2010.8.26.0050.

4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.Brasília – residência –, 2 de abril de 2012, às 14h25.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.833 (471)ORIGEM : HC - 201831 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : CLAUDIO MARCIO NOGUEIRA BONORAIMPTE.(S) : WLADEMIR FLAVIO BONORA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 201831 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Vistos.Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelos advogados

Wlademir Flávio Bonora e Marcos Marcos Rogério Félix de Oliveira em favor de Cláudio Márcio Nogueira Bonora, buscando a revogação da prisão preventiva do paciente.

Apontam como autoridade coatora o Ministro Marco Aurélio Bellizze, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar no HC nº 201.831/SP, impetrado àquela Corte de Justiça.

Sustentam os impetrantes, em síntese, o constrangimento ilegal imposto ao paciente, tendo em vista a falta de fundamentação apta a justificar a necessidade da medida constritiva, bem como a ausência dos seus pressupostos legais, previstos no art. 312 do Código de Processo Penal.

Asseveram, ainda, o excesso de prazo na segregação cautelar do paciente, uma vez que ele encontra-se preso há mais de 4 anos sem culpa formada, bem como a demora no julgamento de mérito do writ impetrado ao Superior Tribunal de Justiça em 1º/4/11.

Por fim, argumentam que o caso concreto autoriza o afastamento do enunciado da Súmula nº 691 desta Suprema Corte.

Requerem o deferimento da liminar para revogar a prisão preventiva do paciente e, no mérito, pedem a sua confirmação.

Examinados os autos, decido.O writ encontra-se deficientemente instruído, uma vez que os

impetrantes não forneceram cópia de nenhum documento para comprovar o quanto alegado na inicial, sequer juntaram cópia da decisão impugnada.

Aliás, sem a análise desses documentos não há como vislumbrar, efetivamente, em juízo de estrita delibação, eventual ilegalidade, abuso de poder ou teratologia, aptas a justificar o deferimento da liminar, razão jurídica pela qual a indefiro.

Solicitem-se informações à autoridade coatora para que forneça a esta Suprema Corte, além das informações pertinentes, cópia das principais peças trasladadas nos autos do HC nº 201.831/SP.

Oficie-se, ainda, ao Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Carapicuíba/SP para que preste informações pormenorizadas e atualizadas acerca do andamento da ação penal à qual responde o paciente.

Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.891 (472)ORIGEM : hc - 221306 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : GABRIEL LIMA NAZARENOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 221306 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de GABRIEL LIMA NAZARENO, contra decisão proferida pelo relator do HC nº 221.306/SP, do Superior Tribunal de Justiça, que julgou prejudicada a referida impetração.

Extrai-se dos autos que o paciente foi condenado à pena de 1 (um) ano e 8 (oito) meses de reclusão pela prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, em regime inicial fechado, sendo-lhe vedada a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

No presente habeas corpus, a impetrante requer a fixação do regime aberto para o início do cumprimento da pena e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pleitos estes que foram indeferidos pelas instâncias inferiores ao fundamento exclusivo de vedação legal para tais concessões.

É o relatório.Decido.A matéria objeto desta impetração é tema de jurisprudência

consolidada, fato este que possibilita a apreciação monocrática do mérito deste feito, conforme autoriza o caput do art. 192 do RISTF.

No tocante ao regime inicial para o cumprimento de pena decorrente da prática de crimes hediondos, a Segunda Turma deste Tribunal, em casos assemelhados, superou a obrigatoriedade do início do cumprimento de pena no regime fechado, prevista no § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072/90, e determinou

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 53: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 53

a fixação do regime inicial segundo os critérios previstos no art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal.

Nesse ponto, destaco o seguinte precedente:“O STF já teve a oportunidade, por ocasião da análise do julgamento

do HC n. 82.959/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 1º.9.2006, de declarar, incidenter tantum, a inconstitucionalidade da antiga redação do art. 2º, § 1º, da Lei n. 8.072/90, a qual determinava que os condenados por crimes hediondos ou a eles equiparados deveriam cumprir a pena em regime integralmente fechado. Naquele caso, ficou assentado que essa imposição contraria o princípio constitucional da individualização da pena (CF, art. 5º, XLVI).

Pois bem. Sobreveio a Lei n. 11.464/2007 que, ao promover mudanças no já mencionado art. 2º, § 1º, da Lei n. 8.072/90, determinou que a pena agora fosse cumprida no regime inicial fechado.

É aqui que faço uma indagação: Esse dispositivo, em sua nova redação, não continuaria a violar o princípio constitucional da individualização da pena? (…)

No ponto, destaco, ainda, à guisa de ilustração, julgado recente proferido pelo próprio STJ que, ao analisar o HC n. 149.807/SP lá impetrado, concluiu pela inconstitucionalidade desse dispositivo, ao fundamento de que, a despeito das modificações preconizadas pela Lei 11.464/2007, persistiria ainda a ofensa ao princípio constitucional da individualização da pena e, também, da proporcionalidade.

No caso concreto, com fundamento nessas considerações, entendo que o disposto na Lei dos Crimes Hediondos (obrigatoriedade de início do cumprimento de pena no regime fechado) há de ser superado. É que a paciente preenche os requisitos previstos no art. 33, § 2º, c, do CP, para o início do cumprimento de pena no regime aberto.

Ademais, em caso idêntico ao destes autos (condenação à pena de 1 ano e 8 meses de reclusão, sentenciado não reincidente e ausência de circunstâncias desfavoráveis), esta Segunda Turma do STF concedeu a ordem para que fosse modificado o regime inicial de cumprimento da pena. Eis a ementa desse julgado:

“Habeas Corpus. 2. Tráfico ilícito de entorpecentes. Paciente condenado à pena de um ano e oito meses de reclusão. 3. Pedido de fixação de regime aberto para o início do cumprimento da pena. Possibilidade. Paciente que cumpre os requisitos previstos no art. 33, § 2º, “c”, do Código Penal. 4. Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Possibilidade. Precedente do Plenário (HC n. 97.256/RS). 5. Necessidade de análise dos requisitos dispostos no art. 44 do CP. 6. Ordem deferida” (HC 105.779, de minha relatoria, 2ª Turma, decisão unânime, Dje 22.2.2011)” (HC 107.349/SP, rel. min. Gilmar Mendes, DJe nº 108, publicado em 06.06.2011).

Por outro lado, ao compulsar os autos, verifico que as instâncias inferiores, quando da dosimetria da pena, deixaram de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos exclusivamente em decorrência da vedação prevista no art. 44 da Lei nº 11.343/06.

Ocorre que o Plenário desta Corte, na sessão realizada em 1°.9.2010, ao julgar o HC 97.256/RS, rel. min. Ayres Britto, julgou inconstitucional o art. 44 da Lei nº 11.343/2006 na parte em que vedava a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos para os condenados por crime de tráfico de drogas.

Na mesma ocasião, o Tribunal entendeu pela remoção do óbice legal à conversão e atribuiu ao juízo da causa ou, caso transitada em julgado a condenação, ao juízo da execução o exame do preenchimento dos requisitos legais para a substituição da pena.

Diante do exposto, concedo a ordem, de ofício, com base no caput do art. 192 do RISTF, para determinar ao juízo de origem ou, caso já transitada em julgado a condenação, ao juízo da execução que realize, com urgência, nova fixação do regime inicial mediante estrita observância aos critérios previstos no art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal, e examine se o paciente preenche os requisitos dispostos no art. 44 do Código Penal para a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos.

Publique-se.Brasília, 11 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.895 (473)ORIGEM : PROC - 507923 - SUPERIOR TRIBUNAL MILITARPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : CLAUDIO DE SENA FIRMINOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de CLÁUDIO SENA FIRMINO, contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal Militar no julgamento do recurso criminal nº 03.35.1992.7.03.0203/DF.

Consta dos autos que o paciente, ex-soldado do Exército Brasileiro, foi denunciado pela prática do crime de deserção (art. 187 do Código Penal

Militar), que teria se consumado no dia 01.10.1992.O Paciente se reapresentou voluntariamente no dia 16.10.1992 e,

considerado apto pela Junta de Inspeção de Saúde, foi reincluído no serviço ativo militar.

A denúncia foi recebida no dia 25.11.1992.Durante a tramitação da ação penal, o paciente voltou a praticar nova

deserção, em 18.01.1993, fato este que motivou o Juiz-Auditor da 2ª Auditoria da 3ª Circunscrição Judiciária Militar a determinar a suspensão do feito até que o acusado readquirisse a condição de militar da ativa.

Decorridos mais de quinze anos desde o recebimento da denúncia referente à primeira deserção, em 29.07.2008, o Conselho Permanente de Justiça reconheceu a prescrição e declarou a extinção da punibilidade, conforme art. 123, IV, c/c o art. 133, ambos do Código Penal Militar.

Contra tal decisão, o Ministério Público Militar interpôs recurso criminal ao Superior Tribunal Militar, que deu provimento ao recurso para desconstituir a decisão recorrida e para manter a suspensão da ação penal de origem até a captura ou apresentação voluntária do ora paciente.

Sobreveio, então, o presente habeas corpus, no qual a impetrante requer, liminarmente, “a suspensão da ação penal militar 0000003-35.1992.7.03.0203, de modo a evitar a prisão do ora paciente, até o julgamento final deste writ”.

No mérito, requer a concessão da ordem para “restabelecer a decisão proferida em primeiro grau de jurisdição para declarar extinta a punibilidade do paciente, dada a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal”.

Para tanto, alega que a prática de um segundo crime de deserção não é causa de suspensão ou interrupção do prazo prescricional do crime de deserção antecedente.

É o relatório.Decido.Cuida-se de verificar se a ocorrência de um segundo crime de

deserção suspende, ou não, o prazo prescricional atinente à ação penal movida em razão de deserção antecedente, tema este já enfrentado por esta Corte quando do julgamento do HC 106.545 (rel. min. Cármen Lúcia, DJe nº 70, de 13.04.2011), de cujo acórdão extraio pertinentes passagens:

“(...) As causas de suspensão e de interrupção da prescrição encontram-se expressamente previstas nos §§ 2º e 3º do art. 125, do Código Penal Militar, nelas não se incluindo a prática de nova deserção. (...)

A prescrição da ação penal [pelo crime de deserção], de acordo com o art. 125, VI, do Código Penal Militar, ocorre em quatro anos.

Por sua vez, a suspensão e a interrupção da prescrição submetem-se às regras estatuídas nos parágrafos 4º e 5º do art. 125, daquele mesmo diploma legal:

“§ 4º A prescrição da ação penal não corre:I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que

dependa o reconhecimento da existência do crime;II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.§ 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:I - pela instauração do processo;II - pela sentença condenatória recorrível.”A superveniência de uma segunda deserção não se amolda às

previsões do Código Penal Militar, quer para suspender, quer para interromper a fluência do prazo prescricional.

O acórdão questionado destaca que, no caso, presente, deveria ser observada a especificidade prevista no art. 132 também do Código Penal Militar, que prevê:

“No crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extingue a punibilidade quando o desertor atinge a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, a de sessenta.”

O Paciente apresentou se espontaneamente, em 12.9.2005, sendo submetido à inspeção médica e considerado apto para o retorno às atividades, o que propiciou a sua reinclusão no serviço ativo, nos termos do art. 457, § 1º, do Código Penal Militar(...).

Isso demonstra que o Paciente não mais se encontrava na condição de desertor, não lhe alcançando o disposto no art. 132 do Código Penal Militar, que se dirige, exclusivamente, aos foragidos. (...)

Sendo a deserção um crime de natureza permanente, cuja consumação se prolonga no tempo, o termo inicial da prescrição somente é contado do dia em que cessou a permanência, vale dizer, do dia em que o desertor foi capturado ou apresentou-se voluntariamente.

Mais ainda: do dia em que foi reincluído na unidade militar de origem. Uma vez denunciado, desde que recebida a inicial, o prazo prescricional interrompe-se e, naturalmente, recomeça a correr a partir dali. (...)

Os precedentes do Supremo Tribunal confirmam a orientação doutrinária, verbis:

(...)(HC 79.432, Relator o Ministro NELSON JOBIM, 2ª Turma, julgado

em 14.09.1999, publicado em 15.10.99)No mesmo sentido é o HC 82075, Relator o Ministro Carlos Velloso,

2ª Turma, julgado em 10.9.2002.Assim, sendo a deserção um crime permanente, segundo

entendimento firmado também pelo Supremo Tribunal no Habeas Corpus nº 80540, da relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence, a prescrição da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 54: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 54

ação penal da primeira deserção começou a correr “do dia em que cessou a permanência”, por força do que prevê o art. 125, § 2º, do Código Penal Militar. No caso, isso se verificou em 12.9.2005, data em que se apresentou voluntariamente o Paciente. (...)

Por conseguinte, não se aplicando ao caso o art. 132 do CPM e não tendo havido desde aquela data, 11.11.2005, qualquer outra interrupção ou suspensão do prazo, era imperativo que se reconhecesse, como o fez o Conselho de Justiça da 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, em 15.12.2009, a extinção da punibilidade, nos termos do art. 125, VI, c/c o art. 123, IV, do Código Penal Militar. (Fl. 69/71)

(...)Inquestionável, pois, a ocorrência da prescrição.Pelo exposto, encaminho a votação no sentido de conceder a ordem,

reconhecendo a extinção da punibilidade pela prescrição relativamente ao primeiro delito de deserção imputado ao Paciente” (sem grifos no original).

No mesmo sentido: HC 100.802/RJ, da minha relatoria, DJe nº 109, publicado em 08.06.2011; e HC 102.008/RJ, rel. min. Ayres Britto, DJe nº 033, publicado em 15.02.2012.

Por todo o exposto, conforme me autoriza o art. 192, caput, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal Federal, concedo a ordem para afastar o acórdão impugnado e restabelecer a decisão proferida pelo Conselho Permanente de Justiça que reconheceu a prescrição e declarou extinta a punibilidade relativamente ao primeiro delito de deserção imputado ao paciente.

Publique-se. Int..Brasília, 11 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 112.909 (474)ORIGEM : hc - 172797 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : JOSE ILSON TEIXEIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 172.797 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de José Ilson Teixeira contra conduta omissiva do Relator do HC 172.797/MG, Ministro Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJCE), do Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que o mencionado writ foi distribuído em 07.6.2010, e seu mérito ainda não foi apreciado. Assim, requer a impetrante a concessão da ordem para que se determine o imediato julgamento do writ.

Solicitem-se, com urgência, informações ao Relator do HC 172.797/MG, Ministro Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJCE), do Superior Tribunal de Justiça, acerca das eventuais circunstâncias ensejadoras da demora do julgamento da citada impetração. Após, retornem os autos conclusos.

Publique-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 112.911 (475)ORIGEM : hc - 178916 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : EVI SUMIARTIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 178.916 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União em favor de Evi Sumiarti contra conduta omissiva do Relator do HC 178.916/SP, Ministro Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJCE), do Superior Tribunal de Justiça.

Narra a inicial que o mencionado writ foi distribuído em 13.8.2010, e seu mérito ainda não foi apreciado. Assim, requer a impetrante a concessão da ordem para que se determine o imediato julgamento do writ.

Solicitem-se, com urgência, informações ao Relator do HC 178.916/SP, Ministro Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJCE), do Superior Tribunal de Justiça, acerca das eventuais circunstâncias ensejadoras da demora do julgamento da citada impetração. Após, retornem os autos conclusos.

Publique-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 112.929 (476)ORIGEM : HC - 195764 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : IVALTEIR PEREIRA ALVESIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicitem-se informações ao Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Poços de Caldas/MG, sobretudo no tocante aos antecedentes criminais do ora paciente.

Recebidas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral da República.

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.934 (477)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : GUTIERREZ SILVA PRUDENCIOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de GUTIERREZ SILVA PRUDÊNCIO contra acórdão proferido pelo Superior Tribunal Militar no HC nº 4-30.2012.7.00.0000/RJ.

Consta da petição inicial que o paciente foi denunciado pela prática dos crimes previstos nos artigos 223 e 299 do Código Penal Militar (ameaça e desacato). A peça acusatória descreveu a conduta típica nos seguintes termos:

“Por volta das 00h40min, no posto de bloqueio de pessoas e viaturas – serviço semelhante à blitz da polícia militar-, instalado no acesso à localidade Grota, no Complexo do Alemão, o 3º Sgt Thiago Baracho iniciou os procedimentos de abordagem em razão da aproximação de uma motocicleta conduzida pelo ora denunciado. Durante a abordagem, verificou-se que o condutor do veículo não possuía carteira de habilitação e que o documento de licenciamento estava rasgado no campo destinado à data da última vistoria.

Diante disso, o aludido graduado determinou ao ora denunciado que aguardasse no local para a realização dos demais procedimentos de vistoria, momento em que o civil proferiu palavras desafiadoras: “toma cuidado que o mundo dá voltas, amanhã você pode estar na pista, hoje você está aqui de serviço armado, mas amanhã você pode estar na pista como eu e pode ter problemas também”.

Em seguida, ao tempo em que se aproximavam do local pessoas conhecidas do ora denunciado, este começou a proferir as seguintes palavras ofensivas e ameaçadoras ao militar de serviço: “seu m[...], você é um moleque, seu ‘fdp’, você quer atrasar a minha vida, vou te pegar na pista quando você sair daí, isso não vai ficar assim, tá achando que vai ficar por isso mesmo, eu vou correr atrás do prejuízo”.

Inconformada, a defesa impetrou habeas corpus ao Superior Tribunal Militar, que denegou a ordem pretendida.

Daí o presente habeas corpus, no qual a impetrante requer, em síntese, a decretação da nulidade da ação penal de origem, ao fundamento de que “é excepcional a competência da Justiça Castrense para o julgamento de civis em tempo de paz”.

É o relatório.Decido.Entendo, ao menos nessa cognição sumária, que o acórdão

impugnado enfrentou adequadamente a preliminar de incompetência suscitada pela defesa do ora paciente e justificou a competência da Justiça Militar para julgar a ação penal de origem, sobretudo porque o “crime foi praticado por civil contra militares no exercício da preservação da ordem pública (art. 9, inc. III, alínea ‘d’, do CPM)”.

Do exposto, indefiro o pedido de liminar.Considerando que o feito está suficientemente instruído, dispenso a

requisição de informações.Dê-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 112.953 (478)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : LUCIVAL MARQUES DA SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 55: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 55

IMPTE.(S) : ALBERTO ZACHARIAS TORONCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 201.525 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Lucival Marques da Silva, figurando como coatora ministra do Superior Tribunal de Justiça.

Segundo a inicial, o paciente foi condenado por roubo à pena de seis anos, dois meses e vinte dias de reclusão.

Após o trânsito em julgado da condenação e o cumprimento da respectiva pena, impetrou-se habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça o HC 201.525, cuja relatora negou seguimento ao pedido, pelas seguintes razões:

“Por mais que se louve o ingente esforço dos impetrantes, a presente ordem não merece conhecimento. Como a pena derivada da ação penal ora combatida encontra-se extinta pelo cumprimento, é inviável, no seio do habeas corpus, buscar a anulação da condenação respectiva.

Tal compreensão se alinha ao entendimento sumulado pelo Pretório Excelso.

Súmula 695NÃO CABE ‘HABEAS CORPUS’ QUANDO JÁ EXTINTA A PENA

PRIVATIVA DE LIBERDADE.(...)Existindo interesse no acertamento da questão do regime de

cumprimento de pena, penso, deve tal debate ser direcionado a outro cenário, diverso do excepcional terreno do writ.

Ante o exposto, julgo prejudicado o habeas corpus , com fulcro no art. 34, XI, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.”

Em seguida, impetrou-se o presente habeas corpus, no qual se pede, liminarmente, que seja determinado ao STJ que julgue o mérito do writ lá impetrado. No mérito, busca-se a nulidade da decisão atacada.

Como causa de pedir, alega-se, em primeiro lugar, ser inaplicável a Súmula 695 do STF, uma vez que, em sede de execução penal, a pena aplicada ao paciente foi unificada às reprimendas resultantes de outras condenações, influindo, assim, no cálculo do tempo necessário para a concessão de benefícios, como a progressão do regime prisional e o livramento condicional. Além disso, sustenta-se que o acórdão que impôs a condenação sob enfoque é nulo, porque exclusivamente baseado “em elementos colhidos na fase de inquérito policial”.

É o relatório.Decido.Conforme bem anotado na decisão atacada, “a pena derivada da

ação penal ora combatida encontra-se extinta pelo cumprimento”. Por conseguinte, não há que se falar em violação à liberdade de locomoção do paciente, o que atrai a incidência da Súmula 695 desta Corte, segundo a qual “[n]ão cabe ‘habeas corpus’ quando já extinta a pena privativa de liberdade”.

Assim, já tendo sido cumprida a pena resultante da condenação que se pretende anular, o eventual recálculo do lapso temporal necessário para a concessão de benefícios ao apenado deve ser apreciado pelas vias ordinárias, e não por meio da ação de habeas corpus.

Daí por que nego seguimento ao pedido, com apoio na Súmula 695 do Supremo Tribunal Federal (art. 38 da Lei 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se e intimem-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

HABEAS CORPUS 112.962 (479)ORIGEM : HC - 237539 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ACRERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : MARCILDO OLIVEIRA DE ALMEIDAPACTE.(S) : RANDSON OLIVEIRA ALMEIDAIMPTE.(S) : SANDERSON MOURA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 237.539 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DESPACHO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de RANDSON OLIVEIRA ALMEIDA, Prefeito de Marechal Thaumaturgo/AC, e MARCILDO OLIVEIRA DE ALMEIDA, seu primo, presos em flagrante, no dia 12 de março de 2012, pela prática de crime de lavagem de dinheiro.

O Relator do HC 237.539 do Superior Tribunal de Justiça negou seguimento ao writ, ao fundamento de que não foi indicado o ato coator.

Os impetrantes sustentam que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, alegadamente competente para a homologação do flagrante, ainda não se pronunciou sobre a prisão dos pacientes, o que configuraria excesso de prazo e, portanto, constrangimento ilegal. Alega, ainda, que os pacientes não estavam em situação de flagrância, o que determinaria o relaxamento da prisão. Por fim, sustenta a possibilidade de concessão da liberdade provisória.

É o relatório.Decido.De acordo com documento juntado pelo impetrante, o auto de prisão

em flagrante foi remetido ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região no mesmo dia em que efetuada a prisão (12.3.2012), ou seja, dentro do prazo de 24h estabelecido no art. 306, §1º, do Código de Processo Penal. Porém, segundo o andamento processual disponível na internet, a Corte Regional ainda não se manifestou, até este momento, sobre a legalidade do flagrante.

A alegada coação ilegal (omissão) é imputada ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, órgão não submetido à jurisdição do Supremo Tribunal Federal em sede de habeas corpus (art. 102, I, i, da Constituição da República).

Do exposto, não conheço do presente writ e, nos termos do art. 21, §1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, para que aprecie a alegação de constrangimento ilegal contra a liberdade dos pacientes, causada, em tese, por suposta demora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região na análise da legalidade do flagrante.

Publique-se. Cumpra-se com urgência.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 112.967 (480)ORIGEM : ARE - 642150 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : MARIA ELVIRA ARDENGUE PAVANIMPTE.(S) : MARIA ELVIRA ARDENGUE PAVANCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARE Nº 642.150 DO SUPREMO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado em favor de Maria Elvira Ardengue Pavan.

Nestes autos, a defesa aponta como autoridade coatora o Ministro Celso de Mello, relator do ARE n. 642.150/SP.

Na espécie, a paciente/impetrante foi condenada à pena de 2 anos de reclusão, em regime aberto, pela prática do delito tipificado no art. 168-A, caput, do CP, bem como à pena de 1 ano e 2 meses de reclusão, em regime aberto, pela prática do crime previsto no art. 304 c/c art. 298, ambos do CP.

Contra essa decisão a defesa e o Ministério Público interpuseram recurso de apelação perante a Corte estadual.

A 14ª Câmara Criminal de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo proveu parcialmente ambos os recursos. Ao apelo defensivo, para aplicar o princípio da consunção e manter a condenação da paciente somente pelo crime de apropriação indébita previdenciária, e ao recurso ministerial, para reconhecer a continuidade delitiva, fixando a pena em 3 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, em regime aberto, substituída a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Inconformada, a defesa opôs embargos de declaração, sustentando a ausência de fundamentação na fixação da pena-base.

Os embargos foram rejeitados.Interpôs, então, recurso extraordinário, ao qual foi negado

seguimento, dando ensejo a interposição de agravo de instrumento perante esta Corte.

O Min. Celso de Mello não conheceu do agravo, em razão da intempestividade.

Daí o presente writ, no qual a defesa sustenta, em síntese, a ilegalidade do acórdão formalizado pela Corte estadual no que se refere à fixação da pena-base acima do mínimo legal. Alega, para tanto, a ausência de fundamentação jurídica idônea acerca da valoração das circunstâncias judiciais.

Argumenta ainda que, “(...) como consequência da nulidade da elevação da pena-base e de seu rebaixamento para o patamar mínimo de 2 anos, haverá essa Corte que se pronunciar sobre outra questão, agora de ordem processual e como sempre pública e cognoscível a qualquer tempo ou instância, qual seja, a extinção da punibilidade em razão da prescrição da pretensão punitiva”.

Requer, inclusive liminarmente, seja determinada a nulidade da “majoração da pena-base imposta à impetrante, reconhecendo-se a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do Estado (…)”.

Passo a decidir. De início, destaco que a jurisprudência da Suprema Corte é no

sentido do não cabimento de habeas corpus articulados contra atos jurisdicionais do próprio STF, em especial, com relação a outros habeas corpus previamente impetrados perante esta mesma Corte.

A pretensão deduzida no presente habeas encontra óbice, portanto, na jurisprudência deste Tribunal. Por esse motivo, diante da ausência de comprovação, de plano, de manifesto constrangimento ilegal, o pedido formulado é manifestamente incabível. Nesse sentido, segue trecho de jurisprudência desta Corte: “não cabe habeas corpus contra decisão proferida por qualquer de suas turmas, as quais não se sujeitam à jurisdição do Plenário, pois quando julgam matéria de sua competência representam o Supremo Tribunal Federal” (HC-AgR 80.375, Pleno, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 23.3.2001).

Ademais, assim dispõe a Súmula STF n. 606: Não cabe habeas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 56: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 56

corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.

Menciono, por fim, no mesmo sentido, os seguintes precedentes: HC 91.352/SP, Rel. Min. Menezes Direito, Pleno, maioria, DJe 18.4.2008, e HC 96.851/BA, Rel. Originário Min. Marco Aurélio, Rel. p/ o acórdão Ministro Dias Toffoli, Pleno, maioria, DJe 10.6.2010.

Apesar da aplicação da Súmula 606/STF, verifica-se que a paciente insurge-se contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Assim, mesmo que superada a Súmula 606/STF, entendo que o pedido veiculado neste habeas corpus mostra-se incognoscível. É que a questão levantada não foi apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça, não podendo, desse modo, ser conhecida pelo Supremo Tribunal Federal, sob pena de indevida supressão de instância. Nesse sentido, remansosa é a jurisprudência: HC-AgR 107.794/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 18.5.2011; HC 103.832/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJ 11.5.2011; HC 105.501/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 12.4.2011; HC-AgR 102.951/GO, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 6.4.2011; HC-AgR 106.773/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 14.4.2011.

Desse modo, nego seguimento a este pedido de habeas corpus, por se tratar de pleito manifestamente incabível, nos termos do art. 21, § 1º, do RI/STF.

Com o objetivo de promover a celeridade processual (CF, art. 5º, LXXVIII), determino, independentemente da publicação desta decisão, a remessa destes autos ao Superior Tribunal de Justiça, para que proceda como entender de direito, nos termos da competência constitucional que lhe é atribuída (CF, art.105), considerada as alegações da defesa.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.986 (481)ORIGEM : HC - 218458 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : JOCELINO RAMOS DE CARVALHO FILHOPACTE.(S) : EDUARDO CAVALCANTE RAMOS DE CARVALHOPACTE.(S) : DANILO CAVALCANTE VIEIRAIMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO FERREIRA GALLO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Jocelino Ramos de Carvalho Filho, Eduardo Cavalcante Ramos de Carvalho e Danilo Cavalcante Vieira, figurando como coator o Superior Tribunal de Justiça.

Pelo que se extrai dos autos, o magistrado de primeiro grau, após receber denúncia oferecida contra os pacientes pelo crime descrito no art. 121, § 2º, I e IV, c/c o art. 29 do Código Penal, decretou a prisão preventiva dos denunciados.

Dessa decisão, impetrou-se habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, que denegou a ordem.

Em seguida, impetrou-se o HC 218.458 ao STJ, que também denegou a ordem, em acórdão cuja ementa tem o seguinte teor:

“HABEAS CORPUS . CRIME CONTRA A VIDA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PLEITO PELA REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. CIRCUNSTÂNCIAS AUTORIZADORAS PRESENTES. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. INSUFICIENTES. DECISÃO FUNDAMENTADA. PRECEDENTES.

1. O fato de estar inserido no rol dos delitos hediondos ouequiparados não basta para a imposição da constrição cautelar, por

ser necessária a existência de circunstâncias que demonstrem a adoção desta medida excepcional.

2. As Turmas componentes da Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça já cristalizaram o entendimento de inexistir constrangimento ilegal quando a prisão, suficientemente fundamentada, retratar a necessidade da medida para as garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.

3. No caso concreto, a necessidade da manutenção da segregação cautelar, determinada na sentença condenatória, encontrava-se, à época, fundamentada na ausência dos pacientes aos atos judiciais para os quais foram devidamente notificados, o que demonstrou desprezo à atuação do Estado-Juiz, evidenciando que a captura se faz necessária para garantir a conveniência da instrução criminal.

4. O Superior Tribunal de Justiça, em orientação uníssona, entende que persistindo os requisitos autorizadores da segregação cautelar (art. 312 CPP), despiciendo os pacientes possuírem condições pessoais favoráveis.

5. Ordem denegada.”Na sequência, sobreveio o presente habeas corpus, no qual se pede

a revogação da prisão preventiva dos pacientes e o trancamento da ação penal.

Como causa de pedir, alega-se, em síntese, que o decreto prisional está baseado em meras suposições acerca da autoria e da necessidade de se

garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal. Acrescenta-se que não há testemunhas oculares, sendo os pacientes denunciados apenas porque, dias antes, se envolveram em uma briga com a vítima e amigos. Diz-se, ainda, que os réus – todos primários, com residência fixa e ocupação lícita – não se evadiram do distrito da culpa (João Pessoa/PB); apenas retornaram para suas respectivas residências, em Pernambuco. Além disso, chegaram a peticionar, sem sucesso, ao delegado condutor do inquérito e ao juiz da causa, pedindo que fossem ouvidos. Ao final, enfatiza-se que a denúncia é inepta, por não satisfazer os requisitos do art. 41 do CPP, inviabilizando, assim, o exercício da ampla defesa.

É o relatório.Decido.Embora o decreto prisional tenha apontado a necessidade de se

garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal, não se verifica em seu texto qualquer dado concreto a indicar porque a custódia cautelar seria necessária, segundo os parâmetros do art. 312 do Código de Processo Penal.

Noutras palavras, a decisão atacada, a par de enfatizar o clamor púbico decorrente do crime, bem como a gravidade deste, está apoiada apenas na suposição de que a liberdade dos pacientes colocaria em risco tanto a segurança da sociedade, quanto a livre colheita das provas e, ainda, a futura e eventual aplicação da lei penal. Ao afirmar a periculosidade dos denunciados, o juiz da causa apenas fez menção genérica ao modus operandi do ilícito, bem como a circunstâncias que já são elementares ou qualificadoras do próprio tipo.

Por outro lado, no que diz respeito ao pleito de trancamento da ação penal, observo que a denúncia, apesar de ater-se mais aos indícios de autoria e ao alegado motivo do crime, não chega a ser inepta, satisfazendo, ao menos à primeira vista, os requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal. Além disso, os impetrantes não juntaram cópia da quinta folha da inicial acusatória, o que compromete a análise do seu inteiro teor.

Daí por que defiro parcialmente o pedido de liminar, a fim de revogar a prisão preventiva dos pacientes, os quais deverão comparecer a todos os atos do processo para os quais forem intimados, sob pena de decretação da sua prisão preventiva, a qual, de qualquer forma, poderá ser novamente decretada, caso demonstrados, concreta e fundamentadamente, os seus requisitos.

Solicitem-se informações ao Juízo de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa /ES.

Recebidas as informações, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se, intimem-se e comunique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.014 (482)ORIGEM : HC - 224313 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : F C DA SIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 224313 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: O presente “writ” constitui mera reprodução de outra ação de “habeas corpus” (HC 113.013/RS), que, precedentemente ajuizada pela Defensoria Pública da União em favor do mesmo paciente, acha-se em curso perante o Supremo Tribunal Federal, encontrando-se, ainda, em sua fase inicial.

Sendo assim, e por ocorrer, na espécie, hipótese configuradora de litispendência, julgo extinto este processo, sem apreciação do mérito, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar, que será apreciado “incidenter tantum” no feito original.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.016 (483)ORIGEM : HC - 224313 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : F C DA SIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 224313 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: O presente “writ” constitui mera reprodução de outra ação de “habeas corpus” (HC 113.013/RS), que, precedentemente ajuizada pela Defensoria Pública da União em favor do mesmo paciente, acha-se em

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 57: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 57

curso perante o Supremo Tribunal Federal, encontrando-se, ainda, em sua fase inicial.

Sendo assim, e por ocorrer, na espécie, hipótese configuradora de litispendência, julgo extinto este processo, sem apreciação do mérito, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar, que será apreciado “incidenter tantum” no feito original.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.017 (484)ORIGEM : HC - 224313 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃOPACTE.(S) : F C DA SPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 224313 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: O presente “writ” constitui mera reprodução de outra ação de “habeas corpus” (HC 113.013/RS), que, precedentemente ajuizada pela Defensoria Pública da União em favor do mesmo paciente, acha-se em curso perante o Supremo Tribunal Federal, encontrando-se, ainda, em sua fase inicial.

Sendo assim, e por ocorrer, na espécie, hipótese configuradora de litispendência, julgo extinto este processo, sem apreciação do mérito, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida liminar, que será apreciado “incidenter tantum” no feito original.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 113.056 (485)ORIGEM : HC - 237131 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : DOUGLAS FERREIRA DE ALMEIDAIMPTE.(S) : GUSTAVO ADOLFO LEMOS PEREIRA DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 237.131 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Douglas Ferreira de Almeida, figurando como coator ministro do Superior Tribunal de Justiça.

O paciente foi condenado por roubo majorado (CP, art. 157, § 2º, I e II) à pena de cinco anos e quatro meses de reclusão, no regime inicial fechado, mais treze dias-multa, no valor mínimo.

Segundo a inicial, o paciente, por não ter sido localizado, foi intimado por edital, tendo a sentença transitado em julgado. Ainda de acordo com o impetrante, passados quase doze anos da sentença condenatória, o paciente veio a ser preso em delegacia para a qual se dirigiu a fim de fazer um boletim de ocorrência.

Após a prisão, impetrou-se habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, cujo relator indeferiu o pedido de liminar.

Na seqüência, foi impetrado ao STJ o HC 237.131, o qual também teve o pedido de liminar indeferido pelo relator, pelas seguintes razões:

“Da análise dos autos, em sede de cognição sumária, não verifico manifesta ilegalidade a ensejar o deferimento da medida de urgência, uma vez que o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos aos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento do mérito.

Ante o exposto, indefiro o pedido liminar.”Em seguida, sobreveio o presente habeas corpus, por meio da qual

se pede – tanto liminarmente, quanto no mérito – a fixação do regime prisional semi-aberto.

Para tanto, alega-se, em síntese, que (1) as circunstâncias judiciais foram avaliadas favoravelmente, tanto que a pena-base foi fixada no mínimo legal; (2) o condenado é primário e tem bons antecedentes; (3) as decisões atacadas não estão fundamentadas, já que, para aplicar e manter regime prisional mais severo que o indicado pela quantidade de pena aplicada, basearam-se apenas na gravidade abstrata do delito, o que viola a súmula 440 do STJ, bem como as súmulas 718 e 719 do Supremo Tribunal Federal.

É o relatório.Decido.A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido da não

admissibilidade da via eleita quando atacar o indeferimento monocrático de liminar requerida em habeas corpus impetrado a tribunal superior. Tal entendimento está consolidado na Súmula 691.

Todavia, tem-se admitido o afastamento desse enunciado sumular em

casos excepcionais, quando verificada hipótese de flagrante violação à liberdade de locomoção do paciente, o que é o caso.

Com efeito, nos termos do art. 33, § 2º, alínea “b”, do Código Penal, o regime prisional semi-aberto é o indicado para “o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito)”.

Embora possível a fixação de regime mais grave se as circunstâncias judiciais assim o indicarem, conforme prevê o § 3º do mesmo dispositivo legal, a leitura da sentença revela que a pena-base foi fixada no mínimo legal, a indicar que as circunstâncias previstas no art. 59 do Código Penal foram avaliadas positivamente.

Ainda de acordo com o exposto na sentença condenatória, o fundamento apontado para a fixação do regime fechado foi a afirmação de que “os réus praticaram crime grave”. Tal motivação, à evidência, entra em choque com o disposto nas súmulas 718 e 719 desta Corte.

Por fim, anoto que a fixação de regime prisional diverso daquele imposto na sentença condenatória, neste caso específico, não demanda o reexame de fatos, já que todos os dados necessários à apreciação do pedido já foram avaliados pela juíza sentenciante, nada impedindo, portanto, a análise exclusivamente jurídica desses elementos.

Por essas razões, afasto o enunciado da súmula 691 e, com apoio no art. 192 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, concedo a ordem pleiteada, a fim de estabelecer o regime inicial semi-aberto para o cumprimento da pena imposta ao paciente.

Publique-se e intime-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

INQUÉRITO 2.445 (486)ORIGEM : INQ - 92103 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : CARLOS EDUARDO TORRES GOMES OU EDUARDO

GOMESADV.(A/S) : CLAÚDIO BONATO FRUET

DESPACHO: Notifique-se o ora acusado, Deputado Federal, para que ofereça, querendo, no prazo de quinze (15) dias, resposta à denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (fls. 1.396/1.411).

O mandado de notificação em referência deverá ser instruído com cópia deste despacho, da denúncia de fls. 1.396/1.411 e dos documentos que a instruem (fls. 1.412/1.421), nos termos do § 1º do art. 4º da Lei nº 8.038/90.

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

INQUÉRITO 3.121 (487)ORIGEM : INQ - 200902010193831 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : L L F FADV.(A/S) : DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Retornem os autos à Procuradoria Geral da República, para que se manifeste sobre a petição de fls. 82/84 e os documentos que a acompanham.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

INQUÉRITO 3.128 (488)ORIGEM : IP - 352011 - DELEGADO DE POLÍCIAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : C G B

DESPACHO: Encaminhem à Corregedoria Geral da República, para juntada nos autos acima, as petições protocoladas sob os nºs 007987/STF e 008.280/STF, bem assim os documentos que as acompanha.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 58: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 58

INQUÉRITO 3.196 (489)ORIGEM : PROC - 200740000016060 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : W B DADV.(A/S) : ALEXANDRE DE CASTRO NOGUEIRAADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS FURTADO COÊLHO E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Defiro a juntada da procuração encaminhada por meio da petição protocolada sob o nº 016.091/STF, devendo a Secretaria Judiciária proceder às anotações, inclusive para o fim de realização das intimações e as futuras publicações em nome do advogado Marcus Vinícius Furtado Coelho.

Publique-se. Int.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

INQUÉRITO 3.315 (490)ORIGEM : REPRESENTAÇÃO - 981858300000000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINVEST.(A/S) : P R G MADV.(A/S) : ALBERTO LOPES MENDES ROLLO

DESPACHO: Encaminhe-se à Corregedoria Geral do Departamento da Polícia Federal a petição protocolada sob o nº 013.957/STF, para juntada nos autos acima.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 858 (491)ORIGEM : MI - 94000 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁIMPTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL DO ESTADO DO

PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO LEGISLATIVA DO CONGRESSO NACIONAL. CASOS DE INELEGIBILIDADE. ART 14, §9º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EDIÇÃO SUPERVENIENTE DA LEI COMPLEMENTAR 135/2010. PREJUDICIALIDADE DA IMPETRAÇÃO.

DECISÃO: Cuida-se de mandado de injunção a fim de que seja suprida, por esta Corte, alegada omissão legislativa na regulamentação do §9º do art. 14 da Constituição da República, “determinando-se que, no município de Ortigueira, seja considerada como causa de inelegibilidade o fato de o candidato ter sido condenado, em primeiro grau, em sentença não transitada em julgado, em ação civil pública por ato de improbidade administrativa ou em processo criminal” (fl. 28).

2. Indeferiu-se o pedido de liminar (fl. 59).3. O impetrado, Congresso Nacional, prestou informações (fls. 64-95). 4. O Procurador-Geral da República opinou pela declaração de perda

de objeto do writ, tendo em vista a edição superveniente da Lei Complementar 135/2010, bem como o julgamento de improcedência, pelo Supremo Tribunal Federal, em 06/8/2008, da ADPF 144/DF, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 26/02/2010.

5. É o relatório. Decido. 6. Preliminarmente, verifico que a referida Lei Complementar

135/2010, editada posteriormente à presente impetração (protocolo de 30/06/2008, fl. 02), ao alterar a Lei Complementar 64/90, de acordo com o § 9º do art. 14 da Constituição Federal, incluiu “hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato”, conforme seu preâmbulo. Colmatou-se, assim, a omissão legislativa aqui defendida.

7. Frise-se, ademais, que os limites objetivos do mandado de injunção cingem-se à colmatação da lacuna legislativa necessária a viabilizar o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas

inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, nos termos do art. 5º, LXXI, da Constituição da República.

Ex positis, julgo prejudicado o presente mandado de injunção, diante da perda superveniente de seu objeto (art. 21, IX, do RI/STF).

Publique-se. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.075 (492)ORIGEM : MI - 50570 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : RAIMUNDO CANDIDO NUNESADV.(A/S) : HENRIQUE NERY DE OLIVEIRA SOUZAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : VALE S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

DECISÃOASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA – DEFERIMENTO.MANDADO DE INJUNÇÃO – AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL –

PERDA DE OBJETO.1. Ante os termos dos artigos 2º, parágrafo único, e 4º da Lei nº

1.060, de 5 de fevereiro de 1950, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.

2. O impetrante sustenta a mora legislativa concernente à regulamentação do artigo 7º, inciso XXI, da Constituição Federal. Veio a ser editada a Lei nº 12.506, publicada em 13 de outubro de 2011, com o seguinte teor:

Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.

Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.3. A eficácia da lei é imediata, no que não suscita regulamentação.O cabimento do mandado de injunção pressupõe, a teor do inciso

LXXI do artigo 5º da Carta, a ausência de norma regulamentadora. Possível irresignação com o regime estabelecido em lei não se resolve no campo do mandado de injunção, sob pena de este fazer as vezes de ação direta de inconstitucionalidade. Precedente: Agravo Regimental no Mandado de Injunção nº 575/DF, de minha relatoria.

4. Declaro prejudicado o pedido formulado na inicial.5. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.079 (493)ORIGEM : MI - 50563 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : PEDRO MARTINS FIRMINOADV.(A/S) : HENRIQUE NERY DE OLIVEIRA SOUZAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALINTDO.(A/S) : VALE S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)

Trata-se de mandado de injunção contra alegada omissão na elaboração da norma regulamentadora prevista no artigo 7º, XXI, da Constituição Federal.

A impetração fundamenta-se na falta de regulamentação do direito do trabalhador ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço.

A Procuradoria Geral da República opinou pela perda de objeto da ação (fls. 132-134).

É o relatório necessário. Decido.O mandado de injunção perdeu o objeto. Isso porque, em 13/10/2011, foi publicada a Lei 12.506, que

regulamentou a concessão de aviso prévio proporcional ao tempo de serviço trabalhado.

Com efeito, resta prejudicada a impetração, pois, com a edição da mencionada lei, não há mais a falta de norma regulamentadora que inviabilizaria o exercício do direito pretendido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 59: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 59

Isso posto, julgo prejudicado este mandado de injunção (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.091 (494)ORIGEM : MI - 50600 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : CLAUDIO ALVES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : HENRIQUE NERY DE OLIVEIRA SOUZAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALINTDO.(A/S) : VALE S/A

MANDADO DE INJUNÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO LEGISLATIVA DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO. AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL. ART 7º, XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EDIÇÃO SUPERVENIENTE DA LEI 12.506/2011. PREJUDICIALIDADE DA IMPETRAÇÃO. PRECEDENTES.

DECISÃO: Cuida-se de mandado de injunção visando à declaração de mora legislativa dos Poderes Executivo e Legislativo, concernente à regulamentação do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço objeto do art. 7º, XXI, da Constituição da República.

2. As autoridades impetradas prestaram informações. 3. O Procurador-Geral da República opinou pela declaração de perda

de objeto do writ, tendo em vista a edição superveniente da Lei 12.506/2011. 4. É o relatório. Decido. 5. Preliminarmente, verifico que a referida Lei 12.506, de 11 de

outubro de 2011, regulamentou o inciso XXI do art. 7º da Constituição Federal, colmatando, assim, a omissão legislativa aqui defendida. No mesmo sentido, aliás, foram as decisões proferidas nos Mandados de Injunção 945, Rel. Min. Celso de Mello, DJe de 15/02/2012; e 4.131/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 14/12/2011, inter plures.

6. Frise-se, ademais, que os limites objetivos do mandado de injunção cingem-se à colmatação da lacuna legislativa necessária à fruição de direito constitucionalmente assegurado, no caso, o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço.

Ex positis, julgo prejudicado o presente mandado de injunção, diante da perda superveniente de seu objeto (art. 21, IX, do RI/STF).

Publique-se. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.069 (495)ORIGEM : MI - 3069 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : BENEDITO APARECIDO DE MORAISADV.(A/S) : MAURICIO BOSCARIOL GUARDIA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

MANDADO DE INJUNÇÃO IMPETRADO ORIGINARIAMENTE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PEDIDO PROCEDENTE. CONCESSÃO DA ORDEM. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ORDINÁRIO COM FUNDAMENTO NO ART. 539, II, “A”, DO CPC, C/C O ART. 102, II, “A”, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NÃO-INSERÇÃO NA COMPETÊNCIA RECURSAL ORDINÁRIA DO STF. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. ART. 21, § 1º, DO RI/STF.

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por servidor público municipal contra omissão do Presidente da República, tendo em vista ausência de lei complementar que regulamente a aposentadoria especial objeto do art. 40, §4º, da Constituição Federal.

2. Após processado o feito, julguei procedente o pedido para conceder a ordem, “determinando a aplicação, no que couber, do art. 57 da Lei Federal nº 8.213/91 para os fins de verificação do preenchimento dos requisitos para a aposentadoria especial do Impetrante” (fls. 79-83).

3. Inconformado, o Município de Campinas, às fls. 108-118, interpõe “RECURSO ORDINÁRIO, com fulcro na alínea ‘a’, do inciso II, do artigo 539, ambos do Código de Processo Civil” (fl. 108). Para tanto, sustenta, em preliminar, a admissibilidade do citado recurso, com fundamento no mencionado dispositivo do CPC e no art. 102, II, “b”, da Constituição da República. No mérito, defende que a expedição de norma regulamentadora do

direito à aposentadoria especial aos servidores públicos, diante da natureza normativa da decisão do Supremo Tribunal Federal, viola o disposto no art. 195, §5º, da Constituição Federal.

4. Certificou-se o trânsito em julgado da decisão concessiva do presente writ (fl. 122).

5. É o relatório. Decido.6. O presente recurso é manifestamente inadmissível, uma vez que

não inserido, evidentemente, na competência recursal ordinária objeto do art. 102, II, “b”, da Constituição Federal, in verbis:

“Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

(…)II - julgar, em recurso ordinário:a) o ‘habeas-corpus’, o mandado de segurança, o ‘habeas-data’ e o

mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;”

7. Frise-se que o mandado de injunção em apreço foi impetrado originariamente neste Supremo Tribunal Federal e a decisão ora recorrida sequer fora denegatória.

Ex positis, nego seguimento ao presente recurso ordinário em mandado de injunção (art. 21, §1º, do RI/STF).

Publique-se. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.378 (496)ORIGEM : MI - 3378 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOAO CARLOS HAHN FERRIADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por João Carlos Hahn Ferri contra ato omissivo do Presidente da República, objetivando a contagem diferenciada do tempo de serviço exercido em atividade especial ou, sucessivamente, o reconhecimento ao direito à aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

O impetrante, servidor público federal, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através das petições 77999/2011, 78115/2011 e 78154/2011.

Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República vem se reportando à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Defiro o pedido de gratuidade de justiça.Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. O impetrante, servidor público federal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que os

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 60: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 60

parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional do Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

No presente caso, na linha da jurisprudência da Corte, acolho apenas o pedido sucessivo formulado pelo impetrante na petição inicial.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, tão somente para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se. Oficie-se ao INSS, no endereço fornecido na petição inicial,

encaminhando-lhe cópia da presente decisão.Arquive-se. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.457 (497)ORIGEM : MI - 3457 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPDO.(A/S) : MAURO GETULIO MACHADOADV.(A/S) : ANDRÉIA DA ROSA IGLESIASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Mauro Getúlio Machado contra ato do Presidente da República, objetivando a concessão de aposentadoria especial.

Determinei ao impetrante que regularizasse a sua representação processual, tendo em vista a inexistência de procuração ou substabelecimento outorgado ao subscritor da inicial.

Com efeito, a petição inicial está assinada pelo advogado Paulo Cesar Santos Machado, que também a assinou eletronicamente. Contudo, a procuração acostada aos autos foi outorgada à advogada Andréia Iglesias. E não há dentre os documentos apresentados com a inicial ou naqueles apresentados através das petições 66359/2010, 66361/2010 e 100/2011 a procuração outorgada pelo impetrante ao Dr. Paulo Cesar Santos Machado ou o substabelecimento assinado pela Dra. Andréia Iglesias ao mencionado advogado. Registro que foram trazidos aos autos apenas um substabelecimento do Dr. Paulo Cesar Santos Machado para a Dra. Andréia da Rosa Iglesias e um substabelecimento da Dra. Andréia Iglesias ao Dr. Paulo Cesar Santos Machado mas assinado eletronicamente por este último, isto é, sem a assinatura física ou eletrônica da Dra. Andréia Rosa Iglesias.

Assim, não obstante tenha sido regularmente intimado, o impetrante deixou de regularizar a sua representação processual.

Do exposto, julgo extinto o processo, sem julgamento do mérito (art. 267, I do CPC).

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.617 (498)ORIGEM : MI - 3617 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : JAILTON GOUVEIA LEITEADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO DE HOLANDA PAES PINTO E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO – ATIVIDADES EXERCIDAS EM

CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES – APOSENTADORIA ESPECIAL

– SERVIDOR PÚBLICO – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – MORA LEGISLATIVA – PRECEDENTES DO PLENÁRIO – PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.

1. O Plenário, na sessão realizada em 30 de agosto de 2007, concedeu, à unanimidade, a ordem no Mandado de Injunção nº 721-7/DF, da minha relatoria, reconhecendo a omissão legislativa em razão da inexistência de lei viabilizadora de aposentadoria em atividade realizada sob condições especiais. Assentou que, ante a mora legislativa, há de ser adotado o sistema revelado pelo Regime Geral de Previdência Social, previsto no artigo 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Eis a síntese do julgado:

MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.

Nesse mesmo sentido são os seguintes precedentes:DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE

INJUNÇÃO. SERVIDORA PÚBLICA. ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES. APOSENTADORIA ESPECIAL. § 4º DO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR. MORA LEGISLATIVA. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

1. Ante a prolongada mora legislativa, no tocante à edição da lei complementar reclamada pela parte final do § 4º do artigo 40 da Magna Carta, impõe-se ao caso a aplicação das normas correlatas previstas no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, em sede de processo administrativo.

2. Precedente: MI 721, da relatoria do Ministro Marco Aurélio.3. Mandado de injunção deferido nesses termos.(Mandado de Injunção nº 788/DF, relator Ministro Carlos Ayres Britto,

Tribunal Pleno, acórdão publicado no Diário da Justiça de 8 de maio de 2009)MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DO

SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATÉRIA. NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA.

1. Servidor público. Investigador da polícia civil do Estado de São Paulo. Alegado Exercício de atividade sob condições de periculosidade e insalubridade.

2. Reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as condições para o implemento da aposentadoria especial.

3. Mandado de injunção conhecido e concedido para comunicar a mora à autoridade competente e determinar a aplicação, no que couber, do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

(Mandado de Injunção nº 795/DF, relatora Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, acórdão publicado no Diário da Justiça de 22 de maio de 2009)

Esclareça-se que não cabe mesclar os dois sistemas – o da Lei nº 8.213/91 e o da Constituição Federal –, tomando-se de empréstimo o primeiro quanto ao tempo de serviço e o segundo no tocante à idade. Assim ficou decidido no julgamento dos Embargos Declaratórios no Mandado de Injunção nº 758/DF, da minha relatoria, cujo acórdão foi publicado no Diário da Justiça de 14 de maio de 2010. Confiram com a ementa elaborada:

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Os embargos declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, devendo, por isso mesmo, merecer compreensão por parte do órgão julgador.

APOSENTADORIA ESPECIAL - SERVIDOR PÚBLICO – TRABALHO EM AMBIENTE INSALUBRE – PARÂMETROS. Os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na Lei nº 8.213/91, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

2. Ante os referidos pronunciamentos, julgo procedente o pedido formulado para, de forma mandamental, assentar o direito da parte impetrante à contagem diferenciada do tempo de serviço em decorrência de atividades exercidas em trabalho especial, aplicando-se o regime da Lei nº 8.213/91, para fins da aposentadoria de que cogita o § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, cabendo ao órgão a que integrada o exame do atendimento ao requisito “tempo de serviço”.

3. Publiquem.Brasília, 3 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 61: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 61

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.640 (499)ORIGEM : MI - 3640 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MARIA ANGELICA MACCARI ROMAN RACHEDADV.(A/S) : MAURI BENEDITO GUILHERMEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Maria Angélica Maccari Roman Rached contra ato omissivo da Presidente da República, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

A impetrante, servidora pública municipal, médica, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através das petições 11406/2011, 11791/2011 e 12124/2011.

Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República vem se reportando à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. A impetrante, servidora pública municipal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional da Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual da impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se. Oficie-se ao Município de Paulínia, encaminhando-lhe cópia da

presente decisãoArquive-se. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.834 (500)ORIGEM : MI - 3834 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : SANDRA DAGMAR DA SILVA RODRIGUESADV.(A/S) : MÁRIO FRANCISCO BARBOSAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LONDRINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINALIT.PAS.(A/S) : CAIXA DE ASSISTÊNCIA, APOSENTADORIA E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO MUNÍCIPIO DE LONDRINA - CAAPSML

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO – ATIVIDADES EXERCIDAS EM

CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES – APOSENTADORIA ESPECIAL – SERVIDOR PÚBLICO – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – MORA LEGISLATIVA – PRECEDENTES DO PLENÁRIO – PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO.

1. O Plenário, na sessão realizada em 30 de agosto de 2007, concedeu, à unanimidade, a ordem no Mandado de Injunção nº 721-7/DF, da minha relatoria, reconhecendo a omissão legislativa em razão da inexistência de lei viabilizadora de aposentadoria em atividade realizada sob condições especiais. Assentou que, ante a mora legislativa, há de ser adotado o sistema revelado pelo Regime Geral de Previdência Social, previsto no artigo 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Eis a síntese do julgado:

MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.

Nesse mesmo sentido são os seguintes precedentes:DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE

INJUNÇÃO. SERVIDORA PÚBLICA. ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES. APOSENTADORIA ESPECIAL. § 4º DO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR. MORA LEGISLATIVA. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

1. Ante a prolongada mora legislativa, no tocante à edição da lei complementar reclamada pela parte final do § 4º do artigo 40 da Magna Carta, impõe-se ao caso a aplicação das normas correlatas previstas no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, em sede de processo administrativo.

2. Precedente: MI 721, da relatoria do Ministro Marco Aurélio.3. Mandado de injunção deferido nesses termos.(Mandado de Injunção nº 788/DF, relator Ministro Carlos Ayres Britto,

Tribunal Pleno, acórdão publicado no Diário da Justiça de 8 de maio de 2009)MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DO

SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATÉRIA. NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA

1. Servidor público. Investigador da polícia civil do Estado de São Paulo. Alegado Exercício de atividade sob condições de periculosidade e insalubridade.

2. Reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as condições para o implemento da aposentadoria especial.

3. Mandado de injunção conhecido e concedido para comunicar a mora à autoridade competente e determinar a aplicação, no que couber, do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

(Mandado de Injunção nº 795/DF, relatora Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, acórdão publicado no Diário da Justiça de 22 de maio de 2009)

Esclareça-se que não cabe mesclar os dois sistemas – o da Lei nº 8.213/91 e o da Constituição Federal –, tomando-se de empréstimo o primeiro quanto ao tempo de serviço e o segundo no tocante à idade. Assim ficou decidido no julgamento dos Embargos Declaratórios no Mandado de Injunção nº 758/DF, da minha relatoria, cujo acórdão foi publicado no Diário da Justiça de 14 de maio de 2010. Confiram com a ementa elaborada:

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Os embargos declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 62: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 62

jurisdicional, devendo, por isso mesmo, merecer compreensão por parte do órgão julgador.

APOSENTADORIA ESPECIAL - SERVIDOR PÚBLICO – TRABALHO EM AMBIENTE INSALUBRE – PARÂMETROS. Os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na Lei nº 8.213/91, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

2. A jurisprudência deste Tribunal tem limitado a eficácia das decisões proferidas em mandado de injunção ao assentar que o exame dos requisitos exigidos para a concessão da aposentadoria especial não se confunde com o fundamento da inexistência de norma regulamentadora de tal direito. Cumpre, portanto, ao Supremo realizar a integração normativa e averiguar, em cada situação, a possibilidade de aplicação da regra do artigo 57 da Lei nº 8.213/91. Incumbe à autoridade administrativa, presente a integração legislativa, verificar se é ou não caso de aposentação. Assim ficou consignado no acórdão prolatado nos Embargos de Declaração no Mandado de Injunção nº 1.286/DF, quando a relatora, Ministra Cármen Lúcia, fez ver:

[...]O objeto do mandado de injunção é a ausência de norma

regulamentadora que inviabiliza o exercício do direito. Se o direito está perfeitamente configurado para ser exercido no caso em exame somente a análise e a conclusão das condições de fato, funcionais e jurídicas da situação da Impetrante, a serem feitas em sede administrativa, podem conduzir.

O que cumpre ao Poder Judiciário é verificar a omissão da norma regulamentadora e a possibilidade de a Impetrante poder se valer de regra jurídica aplicável à situação por ele descrita, afastando-se o impedimento que lhe advém da ausência da regulamentação constitucionalmente prevista, o que, no caso, é aqui prestado.

[...]3. Ante o referido pronunciamento, julgo parcialmente procedente o

pedido formulado para, de forma mandamental, assentar o direito da parte impetrante à contagem diferenciada do tempo de serviço em decorrência de atividades exercidas em trabalho especial, aplicando-se o regime da Lei nº 8.213/91, para fins da aposentadoria de que cogita o § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, cabendo ao órgão a que integrada o exame do atendimento dos requisitos de aposentação.

4. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.003 (501)ORIGEM : MI - 4003 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ELIEGE ELENA MUCINHATO MACEDO BISSOTOADV.(A/S) : MAURI BENEDITO GUILHERMEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Eliege Elena Mucinhato Macedo Bissoto contra ato omissivo da Presidente da República, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

A impetrante, servidora pública municipal, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através das petições 91983/2011, 92434/2011, 92980/2011 e 12076/2012.

Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República vem se reportando à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. A impetrante,

servidora pública municipal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional da Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual da impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se. Arquive-se. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.030 (502)ORIGEM : MI - 4030 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : EDUARDO ANTONIO MIRANDA LOPESADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE WIEBBELLING E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSLIT.PAS.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DESPACHO: Defiro o pedido de gratuidade de justiça.Solicitem-se as informações.Cite-se o Estado do Rio Grande do Sul.Publique-se.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.051 (503)ORIGEM : MI - 4051 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : NELSON RUDI KOEHLERADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Nelson Rudi Koehler, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

O impetrante, servidor público federal, lotado no Ministério da Saúde, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 63: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 63

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito constitucional inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através das petições 61612/2011, 93605/2011 e 94259/2011.

Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República se reporta à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. O impetrante, servidor público federal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que “os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima”.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional do Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se.Oficie-se ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Estado do

Rio Grande do Sul, no endereço fornecido na inicial, encaminhando-lhe cópia da presente decisão.

Arquive-se. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro Joaquim BarbosaRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.075 (504)ORIGEM : MI - 4075 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ROGERIO NEUMANN MENDONCAADV.(A/S) : VERA LUCIA MARQUES CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO – ATIVIDADES EXERCIDAS EM

CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES – APOSENTADORIA ESPECIAL

– SERVIDOR PÚBLICO – ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – MORA LEGISLATIVA – PRECEDENTES DO PLENÁRIO – PROCEDÊNCIA DO PEDIDO.

1. O Plenário, na sessão realizada em 30 de agosto de 2007, concedeu, à unanimidade, a ordem no Mandado de Injunção nº 721-7/DF, da minha relatoria, reconhecendo a omissão legislativa em razão da inexistência de lei viabilizadora de aposentadoria em atividade realizada sob condições especiais. Assentou que, ante a mora legislativa, há de ser adotado o sistema revelado pelo Regime Geral de Previdência Social, previsto no artigo 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Eis a síntese do julgado:

MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamental e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada.

MANDADO DE INJUNÇÃO - DECISÃO - BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada.

APOSENTADORIA - TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - PREJUÍZO À SAÚDE DO SERVIDOR - INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR - ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da aposentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, daquela própria aos trabalhadores em geral - artigo 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91.

Nesse mesmo sentido são os seguintes precedentes:DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE

INJUNÇÃO. SERVIDORA PÚBLICA. ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES DE RISCO OU INSALUBRES. APOSENTADORIA ESPECIAL. § 4º DO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR. MORA LEGISLATIVA. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

1. Ante a prolongada mora legislativa, no tocante à edição da lei complementar reclamada pela parte final do § 4º do artigo 40 da Magna Carta, impõe-se ao caso a aplicação das normas correlatas previstas no artigo 57 da Lei nº 8.213/91, em sede de processo administrativo.

2. Precedente: MI 721, da relatoria do Ministro Marco Aurélio.3. Mandado de injunção deferido nesses termos.(Mandado de Injunção nº 788/DF, relator Ministro Carlos Ayres Britto,

Tribunal Pleno, acórdão publicado no Diário da Justiça de 8 de maio de 2009)MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DO

SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 40, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR A DISCIPLINAR A MATÉRIA. NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO LEGISLATIVA.

1. Servidor público. Investigador da polícia civil do Estado de São Paulo. Alegado Exercício de atividade sob condições de periculosidade e insalubridade.

2. Reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as condições para o implemento da aposentadoria especial.

3. Mandado de injunção conhecido e concedido para comunicar a mora à autoridade competente e determinar a aplicação, no que couber, do artigo 57 da Lei nº 8.213/91.

(Mandado de Injunção nº 795/DF, relatora Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, acórdão publicado no Diário da Justiça de 22 de maio de 2009)

Esclareça-se que não cabe mesclar os dois sistemas – o da Lei nº 8.213/91 e o da Constituição Federal –, tomando-se de empréstimo o primeiro quanto ao tempo de serviço e o segundo no tocante à idade. Assim ficou decidido no julgamento dos Embargos Declaratórios no Mandado de Injunção nº 758/DF, da minha relatoria, cujo acórdão foi publicado no Diário da Justiça de 14 de maio de 2010. Confiram com a ementa elaborada:

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Os embargos declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, devendo, por isso mesmo, merecer compreensão por parte do órgão julgador.

APOSENTADORIA ESPECIAL - SERVIDOR PÚBLICO – TRABALHO EM AMBIENTE INSALUBRE – PARÂMETROS. Os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na Lei nº 8.213/91, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

2. Ante os referidos pronunciamentos, julgo procedente o pedido formulado para, de forma mandamental, assentar o direito da parte impetrante à contagem diferenciada do tempo de serviço em decorrência de atividades exercidas em trabalho especial, aplicando-se o regime da Lei nº 8.213/91, para fins da aposentadoria de que cogita o § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, cabendo ao órgão a que integrada o exame do atendimento ao requisito “tempo de serviço”.

3. Publiquem.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 64: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 64

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.133 (505)ORIGEM : MI - 4133 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : BENEDITO SOARES DA SILVA FILHOADV.(A/S) : HENRIQUE AYRES SALEM MONTEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SEPREM - SERVIÇO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE ITAPETININGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ITAPETININGA

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Benedito Soares da Silva Filho contra ato omissivo do Presidente da República, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

O impetrante, servidor público municipal, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através das petições 87008/2011, 88643/2011 e 89769/2011.

Contestação do Município de Itapetininga apresentada através da petição 2411/2012.

Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República vem se reportando à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. O impetrante, servidor público municipal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional do impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se.

Arquive-se. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.141 (506)ORIGEM : MI - 4141 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOSE STAROSTAADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por José Starosta, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

O impetrante, servidor público federal, lotado no Ministério da Saúde, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito constitucional inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através das petições 87007/2011, 88644/2011 e 94603/2011.

Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República se reporta à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. O impetrante, servidor público federal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que “os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima”.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional do Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se.Oficie-se ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Estado do

Rio Grande do Sul, no endereço fornecido na inicial, encaminhando-lhe cópia

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 65: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 65

da presente decisão.Arquive-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro Joaquim BarbosaRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.167 (507)ORIGEM : MI - 4167 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : IVO BOMBARDELLIADV.(A/S) : FRANCISCO PAULO GASPARONIIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DESPACHO: Solicitem-se as informações.Cite-se o Estado do Rio Grande do Sul.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.177 (508)ORIGEM : MI - 4177 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : LAERTE FRANCISCO FILIPPSENADV.(A/S) : RENATA SILVA CASSIANOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ

DESPACHO: Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita (art. 21, XIX do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal Emenda Regimental 33, de 7 de agosto de 2009 e Lei 1.060/1950).

Solicitem-se as informações. Cite-se o Estado do Paraná.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.178 (509)ORIGEM : MI - 4178 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MANOEL FELÍCIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO PEREIRA COSTAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS - GOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS -

GO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Manoel Felício de Oliveira contra ato omissivo do Presidente da República, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

O impetrante, servidor público municipal, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através da petição 88647/2011. Contestação do Município de Anápolis apresentada através da

petição 15419/2012.Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República

vem se reportando à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio,

para opinar pela procedência parcial do pleito. É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. O impetrante, servidor público municipal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional do impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se. Arquive-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.189 (510)ORIGEM : MI - 4189 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : AGUINALDO DOURADO DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÉLIA CONSUELO BATIDAS DE PRINCEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

DESPACHO: Solicitem-se as informações. Cite-se o Município de São Paulo.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.223 (511)ORIGEM : MI - 4223 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : EDGAR HENRIQUE DE MELO CESARADV.(A/S) : ALINE CORDEIRO PASCOAL HOFFMANN E OUTRO(A/

S)IMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Edgar

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 66: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 66

Henrique de Melo Cesar contra ato omissivo do Presidente da República, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

O impetrante, servidor público estadual, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através da petição 87027/2011. Contestação apresentada pelo Estado de Minas Gerais por meio da

petição 8000/2012.Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República

vem se reportando à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. O impetrante, servidor público estadual, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional do Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se. Arquive-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.253 (512)ORIGEM : MI - 4253 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : RAIMUNDO COSTALONGAADV.(A/S) : SONIA APARECIDA YADOMIIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de de mandado de injunção impetrado por Raimundo Costalonga objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal

como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

Em 05.12.2011, determinei que o impetrante apresentasse cópias legíveis de seus registros funcionais.

Regularmente intimado, o impetrante não se manifestou, conforme certidão acostada aos autos pela Coordenadoria de Processos Originários.

Do exposto, julgo extinto o processo, sem julgamento do mérito.Publique-se.Arquive-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.422 (513)ORIGEM : MI - 4422 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : NEUZA DE FÁTIMA DE ÁVILA SOARESADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SAO LUIZ

GONZAGA

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Neuza de Fátima de Ávila Soares contra ato omissivo da Presidente da República, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

A impetrante, servidora pública municipal, odontóloga, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através das petições 57/2012, 1127/2012 e 5348/2012.

Contestação do Município de São Luiz Gonzaga apresentada através da petição 11754/2012.

Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República vem se reportando à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. A impetrante, servidora pública municipal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos (art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 67: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 67

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional da Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual da impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se. Arquive-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.443 (514)ORIGEM : MI - 4443 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : LAURA SILVIA GONCALVES MODENAADV.(A/S) : ANA RAQUEL ALVES DE ASSIS E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTE

DESPACHO: Solicitem-se as informações.Cite-se o Município de Belo Horizonte/MG.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.517 (515)ORIGEM : MI - 4517 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOSÉ GABRIEL PAIM DA SILVAADV.(A/S) : BRUNO SELIGMAN DE MENEZES E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por José Gabriel Paim da Silva, objetivando a concessão de aposentadoria especial, tal como prevista no art. 40, § 4º da Constituição Federal, por ter exercido as suas atividades funcionais em condições insalubres.

O impetrante, servidor público federal, lotado no Hospital Universitário de Santa Maria/UFSM, afirma que, desde a data da sua posse, trabalha de forma permanente em atividade considerada insalubre, segundo a lei 8.213/1991.

Acrescenta que o artigo 40, § 4º da Constituição Federal estabelece o direito à aposentadoria especial para servidores públicos. Contudo, esse direito constitucional depende de regulamentação por lei complementar específica. Tendo em vista que não existe a lei complementar definidora dos critérios para a concessão da aposentadoria especial dos servidores públicos, afirma que tem seu direito constitucional inviabilizado. Sustenta, portanto, estar configurada a omissão inconstitucional.

Requer a concessão da ordem para que lhe seja assegurado o direito à aposentadoria especial, por ter laborado em atividade profissional considerada insalubre.

Informações prestadas através da petição 12123/2012. Em casos análogos ao presente, o procurador-geral da República se

reporta à sua manifestação no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, para opinar pela procedência parcial do pleito.

É o relatório. Decido. Inicialmente, é importante registrar que o Plenário desta Corte, na

sessão de 15.04.2009, autorizou o julgamento monocrático dos mandados de injunção que tratam da aposentadoria especial do servidor público.

O presente mandado de injunção trata da ausência de regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal. O impetrante, servidor público federal, objetiva a viabilização do seu direito à aposentadoria especial, por ter exercido suas funções em atividade considerada insalubre.

O Supremo Tribunal Federal, em casos análogos ao presente, reconheceu a mora legislativa e a necessidade de dar eficácia à norma constitucional que trata da aposentadoria especial dos servidores públicos

(art. 40, § 4º da CF/88). Assim, a Corte vem determinando a aplicação integrativa da lei ordinária referente aos trabalhadores vinculados ao regime de previdência geral (lei 8.213/1991), naquilo em que for pertinente, até que seja editada a legislação específica sobre o tema.

Nesse sentido, é o precedente firmado no MI 758, rel. min. Marco Aurélio, DJe 25.09.2007 e no MI 721, rel. min. Marco Aurélio, DJe 27.11.2007, bem como no MI 809, min. Cármen Lúcia, DJ 22.05.2009.

É importante registrar, ainda, que, no julgamento do MI 1.083, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 164 divulgado em 02.09.2010, a Corte decidiu que “os parâmetros alusivos à aposentadoria especial, enquanto não editada a lei exigida pelo texto constitucional, são aqueles contidos na lei 8.213/1991, não cabendo mesclar sistemas para, com isso, cogitar-se de idade mínima”.

Ademais, no julgamento do MI 1.286 ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 33 divulgado em 23.02.2010, a Corte deixou assentado que as condições de fato e de direito que autorizam a concessão da aposentadoria especial são de exclusiva análise do órgão administrativo competente, ao qual incumbirá aferir o preenchimento de todos os requisitos para a aposentadoria especial de acordo com critérios do art. 57, da Lei n. 8.213/ 1991.

Em outras palavras, incumbe a este Supremo Tribunal Federal declarar a eventual omissão ou inexistência da norma regulamentadora que inviabiliza o exercício desse direito, mas não lhe cabe analisar o quadro-funcional do Impetrante para conceder-lhe a aposentadoria especial, atribuição essa que é da alçada da autoridade administrativa competente.

Do exposto, com fundamento na orientação jurisprudencial desta Suprema Corte, reconheço a mora legislativa em dar concretude ao art. 40, § 4º da Constituição Federal e concedo parcialmente a ordem, para determinar que a autoridade administrativa competente proceda à análise da situação individual do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Publique-se. Comunique-se.Arquive-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro Joaquim BarbosaRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.530 (516)ORIGEM : MI - 4530 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : PAULO OSMAR OSTADV.(A/S) : VILMAR LOURENÇO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho: Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita (art. 21, XIX do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal Emenda Regimental 33, de 7 de agosto de 2009 e Lei 1.060/1950).

Solicitem-se as informações. Em seguida, recebidas ou não as informações, abra-se vista ao

procurador-geral da República.Publique-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro Joaquim Barbosa Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.566 (517)ORIGEM : MI - 4566 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : EDMAR JOSE BORGES DE SANTANAADV.(A/S) : MARIA LETICIA ALVES REGO COELHOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se as informações.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.583 (518)ORIGEM : MI - 4583 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : NOELI SIQUEIRA ALVESADV.(A/S) : FERNANDA BOTELHO VIEIRA POLINOADV.(A/S) : CELSO LUIZ MORESCOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 68: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 68

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se as informações.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.594 (519)ORIGEM : MI - 4594 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : GENÉSIO FRANCISCO ANTÔNIOADV.(A/S) : ALISON BARBOSA MARCONDESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO

DA BOA VISTA

DESPACHO: Apresente o impetrante, no prazo de 10 (dez) dias, a procuração outorgada ao signatário da inicial, cópia de seus documentos pessoais, cópia do comprovante oficial, atualizado e legível de seu vínculo estatutário e de sua remuneração, bem como cópia de seus registros funcionais, sob pena de extinção do processo sem julgamento do mérito.

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.595 (520)ORIGEM : MI - 4595 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : PEDRO ANISIO FILHOADV.(A/S) : BRENO CABRAL CAVALCANTI FERREIRA E OUTRO(A/

S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE NATALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL

DESPACHO: Solicitem-se as informações.Cite-se o Município de Natal/RN.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.603 (521)ORIGEM : MI - 4603 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : MARIA HELENA DA SILVAADV.(A/S) : MAURI BENEDITO GUILHERMEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE PAULÍNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA

DESPACHO: Solicitem-se as informações.Cite-se o Município de Paulínia/SP.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.605 (522)ORIGEM : MI - 4605 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ADEILDO CORREIA DE AMORIMADV.(A/S) : CLELIA CONSUELO BASTIDAS DE PRINCEIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPUBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

IMPDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SAO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Despacho: Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita (art. 21, XIX do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal Emenda Regimental 33, de 7 de agosto de 2009 e Lei 1.060/1950).

Solicitem-se as informações. Cite-se o Município de São Paulo.Publique-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro Joaquim Barbosa Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.617 (523)ORIGEM : MI - 4617 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOSE ERNESTO GAGLIARDIADV.(A/S) : LUCIANO G. BENASSIIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : MUNICÍPIO DE UNIFLORPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE UNIFLOR

Despacho: Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita (art. 21, XIX do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal Emenda Regimental 33, de 7 de agosto de 2009 e Lei 1.060/1950).

Solicitem-se as informações. Cite-se o Município de Uniflor/PR.Publique-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro Joaquim Barbosa Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.621 (524)ORIGEM : MI - 4621 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : CÂNDIDO AGOSTINHO PONTES DA SILVAADV.(A/S) : LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Defiro o pedido de assistência judiciária gratuita.Solicitem-se informações aos impetrados. Publique-se.Brasília, 03 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.625 (525)ORIGEM : MI - 4625 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA VAZADV.(A/S) : VÂNIA ALVES RIBEIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se as informações.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.640 (526)ORIGEM : MI - 4640 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JOANA ZELMA FIGUERÊDO FREITASADV.(A/S) : MARIANA PRADO GARCIA DE QUEIROZ VELHOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se as informações.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 69: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 69

Publique-se.Brasília, 11 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 4.658 (527)ORIGEM : MI - 4658 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : DENISE MARIA DE SANT'ANNA FONTESADV.(A/S) : EDUARDO DE SOUZA BARREIROSADV.(A/S) : LEONARDO DE SOUZA BERNARDESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALLIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de mandado de injunção impetrado contra alegada omissão na elaboração da norma regulamentadora prevista no art. 40, § 4º, III, da Constituição Federal.

Requisitem-se informações. Publique-se. Brasília, 11 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

MANDADO DE SEGURANÇA 26.586 (528)ORIGEM : MS - 59528 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : ELZIRA DE OLIVEIRA SANTANA KICKINGERADV.(A/S) : GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

(TC Nº 00551919993)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: A matéria discutida neste mandado de segurança (incorporação de reajuste decorrente de decisão judicial transitada em julgado) aguarda apreciação pelo Pleno deste Supremo Tribunal Federal (MS 23.394, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Ante o exposto, determino o sobrestamento do presente processo, devendo os autos aguardar na Secretaria.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 27.431 (529)ORIGEM : MS - 92564 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : BELARMINO LEITE FREIRE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E OUTRO(A/

S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO -

TCU (PROCESSO Nº 00244920053)

DESPACHO: A matéria discutida neste mandado de segurança (incorporação de reajuste decorrente de decisão judicial transitada em julgado) aguarda apreciação pelo Pleno deste Supremo Tribunal Federal (MS 23.394, rel. min. Sepúlveda Pertence).

Ante o exposto, determino o sobrestamento do presente processo, devendo os autos aguardar na Secretaria.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 27.566 (530)ORIGEM : MS - 125117 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : ADOLFO RAQUEL MACHADOADV.(A/S) : TATIANE ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: vistos, etc.Diante do ato decisório juntado às fls. 324/330, dando conta da

anulação do ato tido por coator nesta ação mandamental, intime-se o impetrante para que informe se persiste o interesse no julgamento do presente mandado de segurança.

Publique-se.Brasília, 03 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 28.867 (531)ORIGEM : MS - 28867 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ASSOCIACAO DOS NOTARIOS E REGISTRADORES

DE GOIASADV.(A/S) : FLÁVIA MARIA QUINAN FERREIRA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição nº 32.907/2010 (eletrônica)DECISÃOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – SUBSTABELECIMENTO –

JUNTADA.1. Eis as informações prestadas pela Assessoria:Associação dos Notários e Registradores de Goiás requer a juntada

de substabelecimento com reserva de poderes, subscrito por profissional da advocacia regularmente credenciada.

O processo está na Procuradoria Geral da República.2. Juntem.3. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 28.867 (532)ORIGEM : MS - 28867 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ASSOCIACAO DOS NOTARIOS E REGISTRADORES

DE GOIASADV.(A/S) : FLÁVIA MARIA QUINAN FERREIRA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição/STF nº 44.440/2010 (eletrônica)DECISÃOMANDADO DE SEGURANÇA – LITISCONSORTE PASSIVO –

CONFIGURAÇÃO DO INTERESSE – CIÊNCIA.1.A Assessoria prestou as seguintes informações:A União, presentes os termos do artigo 7º, inciso II, da Lei nº

12.016/09, requer o ingresso no processo e a intimação pessoal dos atos processuais, consoante dispõem o artigo 38 da Lei Complementar nº 73/93 e o artigo 6º, cabeça, da Lei nº 9.028/95.

A impetração busca atacar ato do Conselho Nacional de Justiça, no Recurso Administrativo no Procedimento de Controle Administrativo nº 0002926-32.2010.2.00.000, por meio do qual foi indeferida a liminar e determinado o arquivamento do procedimento que versava pleito no sentido de determinar a suspensão do Concurso Unificado para Ingresso e Remoção nos Serviços Notariais e de Registro no Estado de Goiás.

O processo está na Procuradoria Geral da República.2. Observem os parâmetros da espécie. Realmente, cumpre distinguir

a autoridade ou órgão coator e a pessoa jurídica que há de suportar os efeitos de possível ordem formalizada em mandado de segurança. Esta última, porém, não será a União, porquanto o caso envolve concurso público para ingresso e remoção nos serviços notariais e de registro do Estado de Goiás sob a responsabilidade do Tribunal de Justiça do referido Estado.

Não se pode dizer nem mesmo de prejuízo, pois os ônus relativos à feitura do certame recairão sobre o Tribunal de Justiça e não sobre a União.

Concluir, a esta altura, que, em todo mandado de segurança visando a impugnar ato do Conselho Nacional de Justiça, deva-se citar a União é olvidar a própria organicidade do Direito. Ressalto, por oportuno, pressupor a colocação constante do requerimento ora em exame ser a União parte passiva no processo, o que, a toda evidência, nesta impetração, surge inadequado.

3. Indefiro o pedido formulado.4. Intimem a peticionária, com a pessoalidade cabível, para ciência

desta decisão.5. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2010.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 70: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 70

MANDADO DE SEGURANÇA 29.408 (533)ORIGEM : PP - 38441 - CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOIMPTE.(S) : JULIÃO GOMES DE FARIASADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de mandado de segurança, aparelhado com pedido de

medida liminar, impetrado por Julião Gomes de Farias contra ato do Conselho Nacional de Justiça. Ato consubstanciado em decisão do Corregedor Nacional de Justiça que declarou a vacância da serventia extrajudicial de que o impetrante é titular (Ofício Único da Comarca de Taquaritinga do Norte-PE).

2. Pois bem, mediante o Ofício nº 25/COR-SPR, a Corregedora Nacional de Justiça encaminhou decisão pela qual determinou a inclusão da serventia ora em análise na relação de serventias providas. Isto por reconhecer a regularidade da investidura do impetrante. Sendo assim, por não subsistir o ato coator impugnado, este mandado de segurança perdeu seu objeto.

3. Ante o exposto, julgo prejudicado o mandado de segurança, o que faço com fundamento no inciso IX do art. 21 do RI/STF.

Intime-se.Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 30.005 (534)ORIGEM : PRD - 200810000024551 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : IDÍLIO OLIVEIRA DE ARAÚJOADV.(A/S) : MARIA APARECIDA FEITOSA RODRIGUESIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: (na petição 73441/2010).Defiro o ingresso da União no presente processo (art. 7º, II da lei

12.016/2009).Publique-se.Brasília, 02 de fevereiro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.151 (535)ORIGEM : AC - 2639 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ELIAS DOMINGOS DE REZENDEADV.(A/S) : ROSITTA MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : RELATOR DA AÇÃO CAUTELAR Nº 2639 DO

SUPREMO TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOMANDADO DE SEGURANÇA – INADEQUAÇÃO – NEGATIVA DE

SEGUIMENTO AO PEDIDO. 1. Eis as informações prestadas pela Assessoria:O mandado de segurança em referência, com pedido de medida

acauteladora, foi formalizado contra o pronunciamento mediante o qual o Ministro Celso de Mello, relator da Ação Cautelar nº 2.639, deferiu liminar requerida pelo Distrito Federal, para atribuir efeito suspensivo a extraordinário, autuado sob o nº 601.914, interposto em embargos à execução individual movidos em desfavor do impetrante. Segundo aduz este último, a decisão atacada fundamentou-se no reconhecimento da repercussão geral da matéria veiculada no Recurso Extraordinário nº 568.645-RG/SP.

Eis o inteiro teor do ato ora impugnado:DECISÃO: Trata-se de “medida cautelar inominada”, com pedido de

liminar, requerida com o objetivo de viabilizar a suspensão dos efeitos de decisão do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios proferida nos autos dos Embargos à Execução nº 2005.00.2.004334-1, bem assim da Execução Provisória nº 2003.00.2.011198-5, até julgamento final do RE 601.914/DF, de que sou Relator.

Assinalo, por necessário, que, ao apreciar o RE 601.914/DF, interposto pelo Distrito Federal, ora requerente, determinei o sobrestamento do seu curso, até final julgamento do RE 568.645-RG/SP, Rel. Min. CÁRMEN

LÚCIA, em cujo âmbito o Plenário desta Corte reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional.

Passo a apreciar o pedido formulado na presente sede processual.Como se sabe, a concessão de medida cautelar, pelo Supremo

Tribunal Federal, quando requerida na perspectiva de recurso extraordinário interposto pela parte interessada, quer se busque a outorga de efeito suspensivo ao apelo extremo, quer se pretenda a sustação da eficácia do acórdão impugnado, supõe, para legitimar-se, a conjugação necessária dos seguintes requisitos: (a) que tenha sido instaurada a jurisdição cautelar do Supremo Tribunal Federal (existência de juízo positivo de admissibilidade do recurso extraordinário, consubstanciado em decisão proferida pelo Presidente do Tribunal de origem ou resultante do provimento do recurso de agravo); (b) que o recurso extraordinário interposto possua viabilidade processual, caracterizada, dentre outras, pelas notas da tempestividade, do prequestionamento explícito da matéria constitucional e da ocorrência de ofensa direta e imediata ao texto da Constituição; (c) que a postulação de direito material deduzida pela parte recorrente tenha plausibilidade jurídica; e (d) que se demonstre, objetivamente, a ocorrência de situação configuradora do “periculum in mora” (RTJ 174/437-438, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Assentadas tais premissas, cabe verificar se a fundamentação jurídica em que se apóia a pretensão deduzida pela parte requerente atende, ou não, ao requisito da relevância.

O Distrito Federal, ao deduzir o seu pleito nesta sede processual, busca a outorga de provimento cautelar, “(...) para conferir efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário 601.914-DF, em razão: (i) do inegável ‘periculum in mora’ decorrente do iminente encerramento da execução mediante a expedição de requisição de pagamento ao exequente, circunstância que tornará ineficaz o eventual provimento do recurso extraordinário que se encontra sobrestado nessa egrégia Corte em virtude do reconhecimento da repercussão geral do tema (RE 568.645/SP); e (ii) do ‘fumus boni iuris’, evidenciado tanto pelo cumprimento dos requisitos de admissibilidade do extraordinário como pela plausibilidade da questão constitucional nele suscitada, máxime considerando a jurisprudência desse colendo Tribunal sobre a matéria” (fls. 06/07 – grifei).

Em situação processual muito semelhante à ora em exame, a colenda Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, tendo presente o reconhecimento da existência de repercussão geral nos autos do RE 568.645-RG/SP, referendou decisão do eminente Ministro MARCO AURÉLIO, concessiva de liminar em sede de processo cautelar, fazendo-o em julgamento consubstanciado em acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - EFICÁCIA SUSPENSIVA - PRECATÓRIO - OBRIGAÇÕES DE PEQUENO VALOR. Estando a controvérsia submetida ao Plenário, presente recurso extraordinário, impõe-se deferir cautelar suspendendo a eficácia de pronunciamento judicial.”

(AC 2.074-MC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO - grifei)Também entendo, por identidade de razão, que se impõe, na

espécie, a concessão do provimento cautelar ora postulado, pois igualmente suspendi a tramitação, neste Tribunal, do RE 601.914/DF, de que sou Relator, considerando, para tanto, a existência de repercussão geral que o Plenário desta Corte reconheceu no âmbito do RE 568.645/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA.

Registre-se, finalmente, que a parte ora requerente justificou, de maneira inteiramente adequada, as razões que caracterizam a concreta ocorrência, no caso, de situação configuradora do “periculum in mora” (fls. 10/11).

Desse modo, e em face das razões expostas, defiro, em caráter excepcional e “ad referendum” da colenda Segunda Turma desta Corte (RISTF,art. 21, V), até final julgamento do recurso extraordinário em questão (RE 601.914/DF), o pedido deduzido pelo Distrito Federal, para suspender a eficácia do acórdão emanado do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (Apenso, fls. 156/169, Embargos à Execuçãon.º 2005.00.2.004334-1), sustando-se, em conseqüência, a Execução Provisória nº 2003.00.2.011198-5.

2. Deixo de ordenar a citação da parte ora requerida, pelo fato de a outorga da medida cautelar em referência - por se exaurir em si mesma - não depender do ulterior ajuizamento de qualquer ação principal, consoante tem enfatizado, em sucessivas decisões, o magistério jurisprudencial desta Suprema Corte (RTJ 167/51, Rel. Min. MOREIRA ALVES – RTJ 181/960, Rel. Min. CELSO DE MELLO - AC 175-QO/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Pet 1.158-AgR/SP, Rel. Min. FRANCISCO REZEK - Pet 1.256/SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – Pet 2.246-QO/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES - Pet 2.267/PR, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – Pet 2.424/PR, Rel. Min. ILMAR GALVÃO – Pet 2.466-QO/PR, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Pet 2.514/PR, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, v.g.).

3. Comunique-se, transmitindo-se cópia da presente decisão à Presidência do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (Embargos à Execução nº 2005.00.2.004334-1; Execução Provisória nº 2003.00.2.011198-5).

4. Feito o lançamento desta decisão pela Secretaria, voltem-me os autos conclusos, para os fins a que se refere o art. 21, V, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 09 de agosto de 2010.

Ministro CELSO DE MELLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 71: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 71

RelatorO impetrante afirma não haver similitude fática e jurídica entre a

matéria submetida ao rito da repercussão geral reconhecida no Recurso Extraordinário nº 568.645/SP e as razões recursais do Distrito Federal

presentes no Recurso Extraordinário nº 601.914/DF, o que é exigência para aplicação do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil. Aduz ter

formalizado execução individual em nome próprio, valendo-se de título executivo judicial extraído do Mandado de Segurança coletivo nº 7.253/97,

impetrado pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal, no qual se assentou o direito dos servidores do Distrito Federal ao restabelecimento do auxílio-alimentação. Com a citação do ente público, houve a interposição

de embargos à execução, parcialmente providos pelo Tribunal de Justiça local. Em seguida, o Distrito Federal interpôs extraordinário e, em paralelo,

ação cautelar para lhe conferir efeito suspensivo e, assim, paralisar a execução.

Assevera que a tese submetida ao rito da repercussão geral diz respeito à possibilidade, ou não, de expedição de requisições de pequeno valor em benefício de cada credor individualmente considerado, nos casos em que configurado o litisconsórcio facultativo ativo. Na espécie, segundo afirma, não há litisconsórcio ativo, mas atuação de substituto processual e, posteriormente, execução com parte única, pelo substituído.

Sustenta o cabimento do mandado de segurança referindo-se à natureza teratológica, ilegal e abusiva da decisão impugnada. Sob o ângulo do risco, diz da natureza alimentar dos créditos exequendos e assevera ter esperado quatorze anos para que, finalmente, pudesse receber os referidos valores.

Anoto haver a Segunda Turma do Supremo apreciado agravo regimental interposto na Ação Cautelar nº 2.639, confirmando a liminar previamente deferida. O impetrante interpôs embargos declaratórios, os quais ainda estão pendentes de exame.

2. Salta aos olhos a inadequação da medida intentada. O ato remoto, porquanto já referendado, no julgamento de agravo regimental, pela Turma, implicou o empréstimo de eficácia suspensiva a recurso extraordinário. Mediante cuidadosa fundamentação, apontou o Ministro Celso de Mello, referindo-se inclusive a precedente de minha lavra, relatado na Primeira Turma, estar submetido ao Pleno o tema de fundo veiculado naquele processo, presente o reconhecimento da existência de repercussão geral no Recurso Extraordinário nº 568.645/SP, sob a relatoria da Ministra Cármen Lúcia.

Somente o denodo na defesa dos interesses do impetrante, revelado pela subscritora da inicial, pode ser tomado como a respaldar a adjetivação imprópria dada ao crivo até aqui ocorrido. O mandado de segurança é ação constitucional a pressupor, sempre e sempre, direito líquido e certo. O manuseio há de observar, com fidelidade, as normas de regência. Isso não acontece – repito – quando direcionado à glosa de decisão interlocutória, formalizada em ação cautelar, a alcançar o empréstimo de eficácia suspensiva a extraordinário, ato interlocutório individual que já foi confirmado pelo Colegiado a que integrado o relator.

Este processo acaba por ocupar espaço que poderia ser dedicado a outro, esse, sim, harmônico com a ordem jurídica.

3. Nego seguimento ao mandado de segurança.4. Publiquem.Brasília – residência –, 13 de março de 2011, às 11h.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.811 (536)ORIGEM : PCA - 00055318220092000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : EZIO GONÇALVESADV.(A/S) : DANIEL FONSÊCA ROLLER E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOSERVENTIA – CARTÓRIO JUDICIAL – PERMUTA ENTRE PAI E

FILHA – GLOSA PELO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – MANDADO DE SEGURANÇA – RELEVÂNCIA NÃO DEMONSTRADA.

PROCESSO ADMINISTRATIVO – CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – ATO DO PLENÁRIO – INADMISSIBILIDADE DE RECURSO NA ORIGEM – MANDADO DE SEGURANÇA – LIMINAR – INDEFERIMENTO.

1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Ézio Gonçalves impetrou mandado de segurança, com pleito de

liminar, contra ato praticado pelo Conselho Nacional de Justiça no Procedimento de Controle Administrativo nº 0005531-82.2009.2.00.0000. Afirma ser titular de serventia do foro judicial não oficializado, devidamente aprovada em concurso público, anterior à Carta de 1988, tendo sido investido no cargo em 23 de julho de 1984, por meio do Decreto Governamental nº 3.420.

Segundo narra, em 13 de setembro de 2004, teria apresentado requerimento de remoção por permuta com a serventuária Juliana Rego Gonçalves Catarino. O pedido – de nº 2004.0157343-5/0 – foi deferido pelo

Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná em 22 de março de 2005. Diz ter havido interposição de recurso, desprovido pelo Presidente do Tribunal.

Conforme assevera, em razão da permuta, protocolou-se o mencionado procedimento de controle no Conselho Nacional de Justiça, que, em 5 de julho de 2011, julgou procedente o pedido. Alega haver interposto embargos declaratórios contra o pronunciamento, que não foram conhecidos, ao fundamento de não ser cabível protocolar recurso contra decisão do plenário. Eis a ementa do acórdão:

PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. TJPR. PERMUTA ENTRE PAI E FILHA, SERVENTIAS DE ENTRÂNCIAS DIVERSAS. FUNDAMENTADA EM RAZÕES DE CUNHO PARTICULAR. INOBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE PÚBLICO. NULIDADE.

- A norma objeto do presente PCA, realizada entre pai e filha, apresenta, precipuamente, a ausência de interesse público em sua realização, vez que está pautada em vantagens particulares.

- O deferimento ocorrido equivale à promoção da serventuária Juliana Rego Gonçalves Catarino para oficio de entrância superior, desrespeitando assim a previsão do art. 37, II, da Constituição Federal, que dispõe que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso de provas ou provas e títulos.

- No caso em destaque há o nítido desrespeito aos princípios basilares da administração pública com destaque à impessoalidade e a moralidade. A hipótese aqui verificada foi a de aprovação de pessoa jovem para uma serventia de baixa renda, que, por meio de permuta, e sem que tenha concorrido para tanto, obtém a titularidade de serventia bastante rentável. Serventia esta titularizada por pessoa mais idosa, que é genitor daquela.

- O Plenário do STJ, por ocasião do julgamento de duas ADIs propostas pelo Procurador-Geral da República (ADI 3248) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (ADI 3253), declarou, por unanimidade, a inconstitucionalidade de dispositivo da Lei paranaense n. 14.351/04, que havia inserido artigo do Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Paraná permitindo que notários e registradores sejam removidos para serventia diversa mediante a simples aprovação do Conselho da Magistratura.

- Julgo procedente o pedido para anular o ato de permuta objeto do presente procedimento, e determinar ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná que proceda ao retorno dos serventuários Ézio Gonçalves e Juliana Rego Gonçalves às serventias que titularizavam antes da permuta aqui anulada.

Inicialmente, assevera que a negativa de apreciar o recurso consubstanciou violação aos incisos XXXV, LIV e LV do artigo 5º e IX do artigo 93 da Constituição Federal, porquanto, segundo entende, a decisão estava eivada de contradições e omissões. Postula a cassação.

Diz haver o Conselho se equivocado ao examinar a questão como se os permutantes fossem titulares de serventia extrajudicial, isto é, notários e registradores, quando na realidade são titulares de serventia do foro judicial, ainda que não oficializadas. Assim, as mencionadas ações diretas em que o Supremo declarou a inconstitucionalidade de leis estaduais do Estado do Paraná que autorizaram a permuta entre notários e registradores não se aplicariam ao caso. Argumenta ter sido a permuta realizada com base no artigo 138 da Lei estadual nº 14.227/03, norma ainda hígida, razão pela qual a fundamentação do acórdão estaria absolutamente equivocada.

Consoante alega, o ato impugnado ignorara o fato de que os permutantes foram aprovados em concurso público e de que a permuta é um instituto que encontra amparo no ordenamento jurídico, sendo adotado por servidores públicos, inclusive do Poder Judiciário, não se confundindo com a remoção. Alude ao acórdão proferido na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.983-5, da relatoria do Ministro Carlos Velloso, em que o Supremo afirmou a constitucionalidade de normas estaduais referentes à realização de pedidos de permuta, e ao Mandado de Segurança nº 28.276, da relatoria do Ministro Eros Grau, no qual foi deferida medida liminar em situação muito semelhante a esta. Articula com violação aos princípios da segurança jurídica, da boa-fé, da segurança legítima do jurisdicionado no ato administrativo emanado pelo Poder Público, considerada a presunção de legitimidade que este possui.

Sob o ângulo do risco, reporta-se à determinação do Presidente do Tribunal de Justiça para que fossem imediatamente editados os atos necessários ao cumprimento da decisão do Conselho, o que lhe acarretará toda sorte de problemas, entre os quais a alteração de serventuários e a modificação na sistemática de atuação dos cartórios judiciais envolvidos. Postula a concessão de liminar para suspender os efeitos do acórdão proferido no Procedimento de Controle Administrativo nº 0005531-82.2009.00.0000. No mérito, requer a confirmação da providência, cassando-se a decisão impugnada em caráter definitivo.

O processo encontra-se concluso para apreciação do pleito de concessão de liminar.

Anoto que a titular da serventia que permutou com o impetrante, Juliana Rego Gonçalves Catarino, formalizou o Mandado de Segurança nº 30.808, no qual formulou idêntica causa de pedir e pedido e teve a liminar indeferida por Vossa Excelência.

2. O quadro é, a todos os títulos, extravagante. Com a Constituição de 1988, veio à balha o seguinte preceito transitório:

Art. 31 Serão estatizadas as serventias do foro judicial, assim

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 72: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 72

definidas em lei, respeitados os direitos dos atuais titulares.O tempo passou e, pelo visto, o Estado do Paraná não providenciou a

mencionada estatização. Na espécie, pai e filha permutaram cargos em cartórios judiciais e houve a glosa pelo Conselho Nacional de Justiça presentes princípios básicos alusivos à Administração Pública. Como, então, concluir que há direito líquido e certo à manutenção da permuta? Vale frisar que, em se tratando de serviços notariais e de registro, o que não é o caso, a permuta pressupõe o concurso – artigo 236, § 3º, do corpo permanente da Carta Federal.

Quanto ao fato de o citado Conselho não ter admitido recurso contra decisão do Plenário, logicamente, no processo administrativo, também não existe lei viabilizando-o.

3. Indefiro a liminar.4. Solicitem informações ao Conselho Nacional de Justiça. 5. Vindo ao processo a manifestação, colham o parecer da

Procuradoria Geral da República.6. Publiquem.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 31.218 (537)ORIGEM : TC - 00736120047 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : MARCUS LUIZ BARROSO BARROSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃODECADÊNCIA – INADEQUAÇÃO – MANDADO DE SEGURANÇA –

NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Marcus Luiz Barroso Barros argui a ilegalidade de ato praticado pela

1ª Câmara do Tribunal de Contas da União. Esclarece estar representado pela Advocacia-Geral da União, conforme autoriza o artigo 22 da Lei nº 9.028/1995, por ser ex-Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – Ibama. Ressalta que a ciência do ato impugnado ocorreu em 21 de novembro de 2011, por meio de aviso de recebimento.

Segundo narra, o órgão impetrado determinou a instauração de Tomada de Contas Especial – TC007.361/2004-7 – para apurar denúncia de contratação direta, alegadamente irregular, por inexigibilidade de licitação, de serviços de consultoria pelo Ibama, porque os sócios da contratada – Strategia Consultores S/C – possuiriam vínculo de parentesco com o diretor responsável pela avença. As autoridades do Tribunal de Contas verificaram a procedência da denúncia e estenderam-lhe a responsabilidade, em razão do cargo que ocupava.

Diz haver apresentado defesa escrita, na qual sustentou que: (i) os diretores do Ibama possuem autonomia prevista no regimento interno, (ii) o ato administrativo praticado possui natureza simples, produz efeitos a partir da manifestação singular do diretor, sendo certo que não teria assinado qualquer documento, (iii) não houve demora na apuração dos fatos, porquanto instaurada sindicância e processo administrativo disciplinar tão logo conhecidos.

Consoante assevera, a 1ª Câmara do Tribunal de Contas rejeitou os argumentos. Proferiu a seguinte decisão:

GRUPO I – CLASSE II – 1ª Câmara TC-007.361/2004-7 (c/ 1 anexo e 4 volumes). Natureza: Tomada de Contas Especial. Entidade: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis – Ibama. Responsáveis: Leonardo Bezerra de Melo Tinoco, CPF nº

027.788.848-40 e Marcus Luiz Barroso Barros, CPF nº 001.332.802-68. Advogado constituído nos autos: não há. Sumário: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. IRREGULARIDADE NA

APLICAÇÃO DOS RECURSOS. CONTAS IRREGULARES. DÉBITO. MULTA. A prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo e antieconômico e de

desfalque ou desvios de dinheiros, bens ou valores públicos importa no julgamento pela irregularidade das contas e na condenação em débito e imputação de multa ao responsável.

Em sequência, aduz haver interposto pedido de reconsideração, desprovido, e embargos de declaração, não conhecidos por intempestividade. Observo que a ciência do acórdão que implicou o desprovimento do pedido de reconsideração ocorreu em 4 de março de 2011. Como resultado, foi reconhecida a irregularidade das contas, fixando-se a condenação a devolver aos cofres públicos o valor de R$ 59.877,96, bem como R$ 5.000,00 a título de multa.

Segundo argumenta, a empresa Strategia Consultores S/C Ltda. foi contratada, por intermédio do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, pelo então Diretor de Gestão Estratégica, valendo-se da regra de que trata o artigo 42, § 5º, da Lei nº 8.666/93, segundo a qual a matéria não envolve apreciação do Presidente da autarquia ou do respectivo Conselho Gestor. Assevera caber ao diretor certificar-se quanto à presença dos

requisitos para a contratação direta, em razão da autonomia versada nos artigos 20 e 97, incisos II, III e IV, da Portaria MMA nº 23/2002, em vigor à época dos fatos, e do poder que esse detinha para ordenar à Diretoria de Administração e Finanças a realização de despesas. Junta documentos a respeito do alegado, em especial a determinação da emissão de empenho, todas assinadas pelo citado diretor de gestão estratégica. Sustenta não haver sido indiciado no âmbito do processo administrativo disciplinar, porquanto a Comissão teria constatado a inexistência de conhecimento das apontadas irregularidades.

Articula mostrar-se absurda a responsabilidade que lhe fora atribuída pelo Tribunal de Contas em razão da circunstância de ter sido mencionado como representante do Ibama no referido contrato, pois sequer assinara o documento. Alega que as hipóteses de responsabilização solidária estão restritas ao previsto no artigo 16, § 2º, alíneas “a” e “b”, da Lei nº 8.443/1992, ausentes no caso em análise. Argumenta que lhe cabia presumir a regularidade do ato praticado pelo diretor, sob pena de revelar-se inútil a distribuição de competências entre diversas autoridades administrativas.

Quanto à alegada omissão nas providências administrativas, diz haver determinado a instauração de sindicância por meio do Memo/IBAMA/AUDIT/nº 631/04, e, com as conclusões obtidas, encaminhado o Ofício nº 171/GP ao Procurador-Geral da República para fins de apuração da responsabilidade penal. Aduz ter suspendido a execução do contrato considerado ilegal e proibido a realização de pagamentos a ele relativos. Por fim, requereu à Procuradoria Federal o ajuizamento de ação civil por ato de improbidade administrativa.

Sob o ângulo do risco, alude à possibilidade de execução imediata do título, consoante estabelece o artigo 24 da Lei nº 8.443/1992. Postula o deferimento de medida acauteladora para suspender os efeitos dos acórdãos proferidos pelo Tribunal de Contas da União no Processo TC nº 007.361/2004-7, obstando a exigibilidade dos respectivos créditos públicos. No mérito, requer a concessão da segurança para determinar a exclusão definitiva do mencionado processo administrativo.

O processo encontra-se concluso para apreciação do pedido de medida acauteladora.

2. Os documentos anexados revelam a decadência do direito à impetração. Ocorrida a ciência quanto ao ato coator em 4 de março de 2011, consoante lançado à folha 2 do acórdão do Tribunal de Contas da União que implicou o não conhecimento dos embargos declaratórios ante a intempestividade, o termo final do prazo previsto no artigo 23 da Lei nº 12.016/2009 deu-se em 4 de julho de 2011, muito antes da formalização do mandado de segurança.

3. Ante o quadro, nego seguimento à impetração.Brasília, 23 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.227 (538)ORIGEM : PCA - 00077564120102000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS.(A/S) : CARINE NASSRI DA SILVA

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. CRIAÇÃO DE VARA PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA. JUÍZA TITULAR DE OUTRA VARA NA MESMA COMARCA. DIREITO DE OPÇÃO PELA TRANSFERÊNCIA PARA A NOVA VARA. INCOMPATIBILIDADE DA TRANSFERÊNCIA PREVISTA NA LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA ESTADUAL COM O REGIME DE REMOÇÕES PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO. LIMINAR CONCEDIDA.

DECISÃO: Cuida-se de Mandado de Segurança, interposto pelo Estado da Bahia em face do Conselho Nacional de Justiça e da Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Ilhéus/BA, em litisconsórcio passivo.

Consta da inicial que a 3ª Vara dos Juizados da Comarca de Ilhéus/BA foi criada em 25/11/2009 e que em 21 de dezembro do mesmo ano foi publicado edital oferecendo a vaga aberta no novo juízo para remoção ou transferência, pelo critério de merecimento. Entretanto, o edital teria sido anulado pelo Tribunal de Justiça da Bahia, publicando-se um novo edital, que ofereceu a vaga apenas para remoção e não mais para transferência.

Afirma o impetrante que a Juíza que consta no polo passivo da presente demanda elaborou requerimento administrativo ao Tribunal de Justiça a fim de ocupar a vaga, pleito esse que teria sido indeferido sob o argumento de inexistir preferência entre magistrados da mesma comarca, em detrimento da remoção de juízes de comarcas diversas da mesma entrância. Inconformada, a referida magistrada deu início a procedimento de controle administrativo no CNJ, no qual teria sustentado o direito de optar pela vaga com base na Lei de Organização Judiciária da Bahia, cujo art. 22 dispõe: “Havendo instalação de Vara ou Comarca, no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação do ato respectivo, poderá o Juiz titular optar pelo exercício na respectiva Vara ou Comarca instalada”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 73: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 73

O Estado da Bahia relata que a Justiça estadual de 1º grau era estruturada em 04 (quatro) entrâncias, e que, com o advento da Lei Estadual nº 10.845/2007 (Nova Lei de Organização Judiciária), foi suprimida uma delas, passando a ser dividida em entrâncias inicial, intermediária e final. Aquelas Comarcas que eram de 1ª entrância transformaram-se em entrância inicial, passando a ter duas varas; o mesmo ocorreu com outras Comarcas que eram de 2ª e 3ª entrâncias. Sustenta o impetrante que a necessidade de anulação do primeiro edital decorreu da inobservância da Lei Estadual nº 10.845/2007 (Nova Lei de Organização Judiciária), e que é inaplicável o direito de opção previsto no art. 22 da mencionada Lei, na medida em que apenas se referiria às situações em que não há instalação de varas ou comarcas. Adiante, o impetrante afirma que o direito de opção só existe quando há Vara desmembrada, o que não teria ocorrido in casu.

Acrescenta o impetrante, ainda, que, mesmo que a legislação previsse no caso em exame o direito de opção em favor da magistrada, esse direito não poderia ser exercido exclusivamente pela requerente, uma vez que, segundo alega, na comarca de Ilhéus atuam mais 12 magistrados, que também seriam acobertados pelo direito de opção. Alega, também, que a “transferência” (remoção dentro da mesma comarca) pugnada pela Juíza ora demandada é inconstitucional, motivo pelo qual o Tribunal de Justiça passou a assegurar na remoção tratamento igualitário a todos os interessados ocupantes da mesma entrância, independentemente de sua lotação, se na mesma comarca ou comarcas distintas.

O impetrante insurge-se contra a seguinte decisão do Conselho Nacional de Justiça:

RECURSO ADMINISTRATIVO. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA. OFERTA DE VAGA EM PROVIMENTO INICIAL PARA OPÇÃO DOS MAGISTRADOS DA MESMA COMARCA. CANCELAMENTO DO EDITAL PELO TRIBUNAL. ALEGADO CUMPRIMENTO DE DECISÃO DO CNJ.

1. A opção ou transferência do magistrado da mesma comarca para as vagas abertas não encontra nenhum obstáculo legal, desde que depois seja oportunizada remoção aberta a todos os magistrados interessados.

2. o Tribunal não pode negar vigência ao dispositivo da LOJE, indeferindo o pedido de opção da magistrada e deferir, na mesma ocasião, pedido de outros magistrados, agindo em desacordo com os princípios da isonomia e da impessoalidade.

Recurso recebido e provido.Trata-se de recurso administrativo manejado pela requerente

afirmando que “o objeto do presente procedimento de controle administrativo é a opção tratada no caput do art. 22 da LOJ, e não, como quer fazer entender o TJBA, de transferência ou de remoção strictu [sic] sensu!”

Por isso, argumentou que o TJBA não estaria seguindo orientação do CNJ e que o edital 280/2009 foi equivocadamente revogado, juntamente com outros editais.

Também reiterou que é entendimento do CNJ de que os tribunais devem aplicar suas leis de organização judiciária enquanto não houver Estatuto da Magistratura.

Antes do julgamento do recurso, converti o feito em diligência para maiores esclarecimentos do tribunal, o que foi feito.

Novamente pautado o feito, passo a votar:Lancei a decisão monocrática combatida com o seguinte teor:Trata-se de Procedimento de Controle Administrativo promovido pela

magistrada Carine Nassri da Silva, Juíza de Direito da 2ª Vara Cível da comarca de Ilhéus-Ba em face do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Afirma a Requerente que respondeu ao Edital nº 280/2009, candidatando-se à remoção ou transferência pelo critério de merecimento para a 3ª Vara dos Juizados da comarca de Ilhéus, criada em 25/11/2009.

Informa que o Tribunal sempre adotou o critério da transferência para os magistrados da mesma localidade e que foi a única habilitada no caso específico de Ilhéus, porém o Tribunal anulou o edital, sem qualquer motivação e republicou uma oferta da 3ª Vara dos Juizados de Ilhéus genericamente.

Relata que em 16/09/2010 o tribunal “permitiu a uma magistrada da comarca de Salvador-Bahia que simplesmente optasse pela titularidade de Vara recém-criada, sem que houvesse edital ou outra licitatória de oferta de referida vaga.”

Argumenta que o tribunal sempre deu preferência aos magistrados titulares da comarca quando instalava novas varas, motivo pelo qual ingressou com requerimento administrativo, que foi julgado improcedente, sem fundamentação, motivando a oposição de embargos de declaração, sob o argumento de que o pedido deduzido visava dar cumprimento à Lei de Organização Judiciária (LOJ), que garante o direito de opção ao magistrado.

Os embargos foram acolhidos parcialmente para reconhecer a “inexatidão material” e negar à requerente o direito de opção pleiteado, novamente sem fundamentação.

Discorreu sobre o direito de opção previsto no art. 22 da LOJ e frisou que o CNJ já decidiu que as regras de remoção obedecem a Lei de Organização Judiciária de cada Estado, até que se crie o Estatuto da Magistratura.

Requereu suspensão liminar dos efeitos do Edital 44/2010 e a procedência do pedido para anular tal edital, oferecendo a vaga para opção dos juízes da comarca.

Solicitei informações do TJ-BA e, posteriormente concedi liminar para

suspender a votação do edital questionado pela Requerente, a esta altura com o nº 249/2010.

Em suas informações o tribunal confirma as afirmações da Requerente e destaca que analisando “os Editais 267 a 280/2009, verificou que houve equivoco, não somente na forma como foram oferecidas as vagas, mas também nos critérios para seus preenchimentos”, na medida em que a mudança na lei de organização judiciária ensejou a reclassificação de entrâncias, tornando equivocados diversos critérios adotados nos editais.

Também refere que decidiu oferecer as vagas para remoção por conta da decisão do CNJ no PP 200810000029457.

Aduz, por fim, que a 3ª Vara dos Juizados de Ilhéus não é vara desmembrada, que ensejasse o direito de opção da requerente, mas é vara nova. Os casos citados pela Requerente eram todos de desmembramento.

Antes de levar a liminar concedida para referendo do Plenário, recebi novas informações do TJ/BA, reiterando que agiu conforme decisão deste Conselho, o que me levou a revogar a liminar, permitindo a continuidade do certame na data designada para julgamento dos pedidos.

Com nova impugnação da Requerente às informações prestadas pelo Tribunal, o processo veio concluso para decisão.

Relatei e decido:A questão é recorrente nesta Corte.Recentemente, em processo de minha relatoria, por unanimidade o

plenário assentou que efetivamente os tribunais devem agir de acordo com suas leis de organização judiciária, respeitando o princípio federativo, até que o Estatuto da Magistratura seja ultimado:

PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. TJ-SC. MAGISTRADO QUE DENUNCIA DESCUMPRIMENTO DO ART. 81 DA LOMAN. OFERTA DE VAGAS EM PROVIMENTO INICIAL PARA OPÇÃO DOS MAGISTRADOS DA MESMA COMARCA CONFORME LEI ESTADUAL, COM POSTERIOR CONCURSO DE PRMOÇÃO AOS DEMAIS MAGISTRADOS INTERESSADOS PARA PREENCHIMENTO DA VAGA QUE SURGE.

1. O Tribunal tem competência constitucional para propor sua organização judiciária e pode estabelecer o sistema de opção para provimento de vaga inicial nas comarcas do Estado, assim como detém competência para definir os critérios de remoção a pedido e permuta de magistrados, nos exatos termos da Resolução nº 32, com as modificações da Resolução nº 97 do CNJ.

2. Por outro lado, a vaga remanescente após a opção do magistrado da mesma comarca, deve ser obrigatoriamente ofertada para remoção dos magistrados de igual entrância, cumprindo o que determina o art. 81 da LOMAN.

3. Pedido parcialmente procedente. (PCA 0006126-47.2010.2.00.0000, Rel. Marcelo Nobre. Julgado em 14/12/2010 - DJE 229/2010, p. 18/28, de 16/12/2010)

E nesta decisão, como em todas as demais decisões desta Corte sobre o tema, ficou claro que não há obstáculo algum a existência de previsões como opção, transferência, remoção primeiro entre os magistrados da comarca onde surgiu a vaga e etc., desde que não haja afronta à Constituição.

Assim, se pode acomodar melhor o interesse dos magistrados e, por conseqüência, do jurisdicionado. Tal é a lógica da atual interpretação do CNJ sobre o assunto.

Porém, nem sempre foi assim, e já houve decisão, como aquela referida pelo TJ/BA, que prestigia a remoção geral, aberta para todos os magistrados, como a forma mais adequada.

E, havendo o tribunal seguido essa orientação do CNJ, não pode ter agora anulado os editais que proclamou em razão dessa orientação. O não cumprimento da decisão do CNJ pelo TJ/BA causaria inaceitável descumprimento de ordem, gerando consequências nefastas. Por outro lado, se o CNJ mudou seu posicionamento no transcorrer do concurso aberto, não poderia o TJ/BA refazer o edital para se adequar novamente a nova orientação. Seria a consagração da insegurança jurídica.

Portanto, apesar do posicionamento desta Corte ter mudado, a mudança somente ocorreu neste ano, dentro de um processo do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.

Como se vê, eram diversos editais que acomodavam o interesse de diversos magistrados e que preenchia as vagas em diversas comarcas, para beneficio dos jurisdicionados.

E, neste caso, o interesse individual da Requerente, em mudar-se de uma vara para outra da sua própria comarca, me pareceu ter menos peso quando examinada conjuntamente com o interesse coletivo de todos os outros candidatos inscritos e que preenchiam os requisitos exigidos pelo edital formulado conforme decisão desta Corte. Repita-se, para não se esquecer, o edital aqui combatido foi elaborado conforme orientação desta Corte.

É certo que o Tribunal deve, doravante, seguir a nova orientação do CNJ, mas até o momento em que publicou os editais de remoção estava perfeitamente acobertado pela decisão do CNJ. Não seria coerente anular o concurso que foi realizado conforme determinação deste CNJ em razão da Corte posteriormente ter mudado seu entendimento. Isso geraria, no mínimo, insegurança jurídica inaceitável.

Desta forma, entendo que não há controle a ser promovido neste caso.

Ante o exposto, julgo improcedente o presente procedimento de controle administrativo.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 74: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 74

Intimem-se, servindo a presente como mandado, e arquivem-se.Brasília, 05 de abril de 2011De fato, entendi que o Tribunal estava a seguir a anterior orientação

desta Corte, não podendo ter os editais anulados, com conseqüências para diversos magistrados e, especialmente, para os jurisdicionados.

Aliás, sobre este aspecto convém ressaltar que a modificação da situação que se consolidou somente poderia ensejar nefastos prejuízos no andamento dos processos e aos jurisdicionados, que não têm nenhuma relação direta com o processo de remoção dos magistrados.

Porém, com os novos esclarecimentos, tive condição de examinar melhor a questão e verificar que a Requerente tem razão.

O Tribunal descumpriu efetivamente o art. 22 da LOJE, porém, o mais grave foi ter dado tratamento diferente aos magistrados, o que ofende os princípios da Administração Pública, em especial a impessoalidade com que as questões devem ser tratadas, para evitar o cometimento de injustiças, como por exemplo, ao princípio da isonomia.

Se o tribunal aplicou o entendimento do CNJ ao caso da Requerente, deveria ter assim agido também em relação ao demais magistrados, conforme demonstra a Requerente.

Ao que se pode observar, o Tribunal procurou atender aos magistrados promovendo as mudanças de acordo com a vontade de quase todos, porém, a Requerente não foi tratada desta forma, tendo sido preterida em sua opção que estava baseada na norma vigente naquele Estado.

Neste sentido foi a observação do Ilustre Conselheiro Lucio Munhoz, que apontou a questão desde o primeiro ingresso deste processo em pauta de julgamento.

Revendo, portanto, meu posicionamento inicial, vejo que razão assiste à Requerente, devendo ser anulado o Edital de Remoção apenas no aspecto em que indeferiu sua opção pela 3ª Vara dos Juizados Especiais de Ilhéus, devendo ser evitado prejuízo aos demais magistrados eventualmente removidos pelo mesmo edital.

O TJ/BA deve adotar as medidas cabíveis para acomodar os interesses dos magistrados envolvidos no cumprimento da presente decisão: a requerente e o juiz titular da 3ª Vara dos Juizados Especiais de Ilhéus atualmente.

Ante o exposto, recebo o recurso e lhe dou provimento para determinar que o Tribunal de Justiça acate o pedido de opção da magistrada, na forma da LOJE, exatamente como fez com os outros magistrados.

É como voto.Brasília, fevereiro de 2012.MARCELO NOBREConselheiroCERTIDÃO DE JULGAMENTOO Conselho, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos

termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, os Conselheiros Vasi Werner e Jorge Hélio Chaves de Oliveira. Presidiu o julgamento o Ministro Cezar Peluso. Plenário, 14 de fevereiro de 2012.

O Estado da Bahia afirma que o processo administrativo que teve curso perante o CNJ é nulo, por violação ao contraditório em relação ao magistrado que assumiu a Vara cuja vaga é disputada, visto que se trata de litisconsorte passivo necessário, nos termos do art. 47 do CPC. No mérito, sustenta a inaplicabilidade do direito de opção previsto no art. 22 da Lei de Organização Judiciária, que apenas seria aplicável a situações nas quais não há instalação de Varas ou Comarcas. Além disso, entende que a matéria é interna corporis, devendo ser resolvida no âmbito do Judiciário estadual, independente e autônomo, nos termos dos arts. 96, 99 e 125, I, da Constituição.

Pede o impetrante, liminarmente, a suspensão do ato proferido pelo Conselho Nacional de Justiça. No mérito, postula a nulidade do procedimento administrativo que deu origem à decisão combatida, ou, subsidiariamente, a invalidação desta.

É o relatório. Passo a decidir.Primo icto oculi, percebe-se que é improcedente o argumento do

impetrante atinente à nulidade do processo administrativo instaurado perante o CNJ. A uma, porque o art. 47 do CPC diz respeito a processos de cunho jurisdicional. A duas, porque, se alguma nulidade houve, teria de ser suscitada por aquele que supostamente foi por ela prejudicado – in casu, o magistrado que foi lotado na Vara alvo de disputa. Ao Estado da Bahia foi oportunizado o contraditório em seus devidos termos, falecendo-lhe legitimidade para invocar nulidade em nome de outrem.

Também não é possível antever, nesta análise superficial, qualquer limitação ao dispositivo previsto no art. 22 da Lei Estadual nº 10.845/2007 (Nova Lei de Organização Judiciária), que permita concluir que a sua aplicabilidade se limita aos casos em que não há instalação de nova Vara ou Comarca. Com efeito, a sua redação conduz a conclusão diametralmente oposta, porquanto faz expressa menção à instalação de Vara ou Comarca, verbis: “Havendo instalação de Vara ou Comarca, no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação do ato respectivo, poderá o Juiz titular optar pelo exercício na respectiva Vara ou Comarca instalada”.

Ainda em cognição rarefeita, afigura-se improcedente o argumento de que a matéria é interna corporis, reservada ao Tribunal estadual e insuscetível de controle pelo Conselho Nacional de Justiça. Os critérios para a movimentação dos magistrados na carreira são essenciais para uma justiça eficiente e de qualidade. Não por outro motivo, são minuciosamente tratados

no art. 93 da Carta Magna. Na feliz expressão de Mário Guimarães, em ilação plenamente aplicável ao panorama atual, a Constituição da República “traçou as linhas cardiais de organização da Justiça nos Estados” (O Juiz e a Função Jurisdicional. Rio de Janeiro: Forense, 1958. p. 117).

Entretanto, à vista dos elementos constantes dos autos até o momento, a “transferência” prevista no art. 22 da Lei de Organização Judiciária da Bahia é inconstitucional. Não se tratando de hipótese de desmembramento do juízo, no qual a opção do magistrado titular da Vara desmembrada estaria acobertada pelo princípio da inamovibilidade, devem prevalecer os critérios constitucionais do merecimento e da antiguidade. Enquanto o critério da antiguidade preserva a independência do magistrado – que, por depender apenas do transcurso do tempo, pode galgar melhores posições na carreira sem curvar-se a quem quer que seja – o parâmetro do merecimento é voltado à melhoria da prestação jurisdicional, criando estímulo para a produtividade e retribuindo a qualidade dos juízes. A utilização conjugada de ambos os critérios serve para matizar os defeitos de ambos: nem se quer juízes desestimulados, nem tampouco que a ascensão funcional na magistratura seja um jogo de favores. Esses contornos mínimos fixados na Carta Magna não podem ser afastados pelo legislador, sob pena de se comprometer, em última análise, a efetividade da jurisdição.

Não deve prosperar o argumento, utilizado pela decisão ora combatida, de que seria tradicional a adoção do critério da prévia lotação na comarca, incorrendo o Tribunal estadual em violação à isonomia ao não permitir a opção da magistrada que ocupa, em litisconsórcio, o polo passivo do presente writ. A igualdade não pode ser escusa para a inobservância da Carta Magna e para a perpetuação de uma situação inconstitucional. No Direito alemão, é conhecido o brocardo Gleichbehandlung im Unrecht, segundo o qual inexiste igualdade no não-direito.

Ex positis, defiro o pedido de liminar, a fim de sustar os efeitos da decisão prolatada pelo Conselho Nacional de Justiça no Procedimento de Controle Administrativo de nº 0007756-41.2010.2.00.0000.

Notifique-se o Conselho Nacional de Justiça para, querendo, prestar informações no prazo de dez dias (art. 7º, inc. I, da Lei n. 12.016/2009 c/c o art. 203 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Cite-se a litisconsorte passiva para, se desejar, apresentar resposta em igual prazo.

Dê-se ciência à Advocacia-Geral da União, para, querendo, ingressar no feito, consoante o permissivo do art. 7º, II, do mesmo diploma legal. Após, dê-se vista ao Ministério Público, a fim de que emita parecer no prazo de dez dias (art. 12 da Lei nº 12.016/09).

Publique-se. Int..Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.244 (539)ORIGEM : MS - 31244 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER

JUDICIÁRIO E DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO NO DISTRITO FEDERAL-SINDJUS/DF

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSELIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança coletivo, com pedido de liminar, ajuizado pelo impetrante contra atos praticados pelo Tribunal de Contas da União nos autos do processo TC nº 000.947/2004-9, notadamente o acórdão nº 1.006/2005, posteriormente integrado pelo teor dos acórdãos nºs 2.640/10 e 3.262/11, cujas conclusões são as seguintes:

Acórdão 1.006/2005“9.Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos do Relatório

da Inspeção realizada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT, em decorrência do Acórdão n. 1.948/2003 - Plenário, com o objetivo de verificar a regularidade dos pagamentos dos cargos e funções comissionadas. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário, ante as razões exposta pelo Relator, em:

9.1. considerar ilegais os pagamentos efetuados pelo TJDFT aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os 46 (quarenta e seis) servidores cedidos para aquele Órgão, relativamente aos valores correspondentes à remuneração do cargo efetivo, incluída a VPNI, cumulados com a integralidade das funções ou cargos em comissão constantes dos anexos IV e V da Lei n. 10.475/2002;

9.2. considerar ilegais os pagamentos referentes à parcela de 10,87% (IPCr), exceto para o caso dos servidores beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.3. rejeitar as razões de justificativa apresentadas pelo Sr. Natanael Caetano Fernandes, ex - Presidente do TJDFT;

9.4. aplicar, com fulcro no art. 58, inciso II, da Lei n. 8.443/1992, c/c o art. 268, inciso II, do Regimento Interno/TCU, multa ao responsável mencionado no subitem anterior, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais),

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 75: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 75

por ter autorizado os pagamentos acima referidos sem o devido amparo judicial e legal, e em desconformidade com o entendimento firmado por este Tribunal a respeito da matéria (Acórdão n. 582/2003 – Plenário);

9.5. determinar ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios que:

9.5.1. faça cessar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contado da ciência da decisão deste Tribunal, sob pena de ressarcimento das quantias pagas após essa data pelo responsável, os pagamentos efetuados aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os servidores cedidos para aquele Órgão, dos valores correspondentes aos anexos IV e V da Lei n. 10.475/2002, passando a pagar aos servidores os valores constantes dos Anexos VI e VII da citada Lei, conforme determina o art. 5º, §§ 1º e 2º, daquele diploma legal;

9.5.2. faça cessar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da ciência da decisão deste Tribunal, sob pena de ressarcimento das quantias pagas após essa data pelo responsável, os pagamentos referentes aos 10,87% (IPCr) incidentes sobre a remuneração dos servidores, incluídas as funções ou cargos em comissão, bem como para os servidores cedidos, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.3. passe a adotar o entendimento firmado por este Tribunal no Acórdão n. 582/2003-Plenário, para os pagamentos aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os cedidos para o TJDFT;

9.5.4. promova administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação, a cobrança das quantias indevidamente recebidas, a partir de 1º de janeiro de 1997, ou da data em que tiveram início os pagamentos irregulares, devidamente atualizadas, pelos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os cedidos para o TJDFT, tendo em vista que os pagamentos a servidores, com base no anexo IV e V da Lei n. 10.475/2002, não possuem respaldo judicial, foram amparados em interpretação equivocada da Lei e em desacordo com a jurisprudência assente neste TCU, sendo ainda restituídos os valores relativos ao percentual de 10,87 % incidente sobre a diferença entre os valores integrais das funções pagas e os valores devidos, constantes dos Anexos VI e VII, da Lei n. 10.475/2002, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.5. promova, administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação, a cobrança das quantias recebidas a maior, devidamente atualizadas, referentes ao reajuste salarial correspondente à parcela de 10,87% (IPCr), exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.6. informe a este Tribunal, no prazo de 30 (trinta) dias, acerca das providências tomadas para o cumprimento das determinações acima;

9.5.7. adote as providências especificadas nos subitens 9.5.2 a 9.5.6 acima, no caso de julgamento, em favor da União, dos Recursos Especiais referentes aos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, no prazo de máximo de 15 (quinze) dias, contado da notificação da decisão final do STJ;

9.6. encaminhar cópia dos presentes autos, e deste Acórdão, acompanhado do Relatório e Voto que o fundamentam, à Advocacia-Geral da União, com vistas à adoção das providências cabíveis;

9.7. juntar os presentes autos às contas anuais do TJDFT;9.8. determinar à Sefip que verifique o cumprimento das

determinações supra e a responsabilidade dos ex-Presidentes do TJDFT, constituindo processo apartado, se necessário”.

Acórdão 2.640/2010“9.Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de pedidos

de reexame interpostos em face do Acórdão 1006/2005-TCU-Plenário. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do Plenário, diante das razões expostas pelo Relator, em:

9.1. com fulcro nos arts. 32, inciso I, 33 e 48 da Lei 8.443, de 16 de julho de 1992, conhecer dos pedidos de reexame interpostos pelo Desembargador Natanael Caetano Fernandes, pela Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no DF e Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios para, no mérito, dar-lhes provimento parcial;

9.2. Alterar, ex officio, os itens 9.5.1., 9.5.2, 9.5.4, 9.5.5 e 9.5.6 do Acórdão 1.006/2005 - Plenário, que passam a ter a seguinte redação:

"9.5.1. faça cessar os pagamentos efetuados aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os servidores cedidos para aquele Órgão, dos valores correspondentes aos anexos IV e V da Lei n. 10.475/2002, passando a pagar aos servidores os valores constantes dos Anexos VI e VII da citada

Lei, conforme determina o art. 5º, §§ 1º e 2º, daquele diploma legal;9.5.2. faça cessar os pagamentos referentes aos 10,87% (IPCr)

incidentes sobre a remuneração dos servidores, incluídas as funções ou cargos em comissão, bem como para os servidores cedidos, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança nºs 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.4. promova administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, a cobrança das quantias indevidamente recebidas, a partir de 10 de junho de 2003, data de publicação do Acórdão 582/2003 - Plenário, devidamente atualizadas, pelos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os cedidos para o TJDFT, tendo em vista que os pagamentos a servidores, com base no anexo IV e V da Lei n. 10.475/2002, não possuem respaldo judicial, foram amparados em interpretação equivocada da Lei e em desacordo com a jurisprudência assente neste TCU, sendo ainda integralmente restituídos os valores relativos ao percentual de 10,87% incidente sobre a diferença entre os valores integrais das funções pagas e os valores devidos, constantes dos Anexos VI e VII, da Lei n. 10.475/2002, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança nºs 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.5. promova, administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, a cobrança das quantias recebidas a maior, devidamente atualizadas, referentes ao reajuste salarial correspondente à parcela de 10,87% (IPCr), exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança nºs 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.6. informe a este Tribunal, no prazo de 60 (sessenta) dias, acerca das providências tomadas para o cumprimento das determinações acima;"

9.3. Alterar o item 9.4. Acórdão 1.006/2005 - Plenário, que passa a ter a seguinte redação:

"9.4. aplicar, com fulcro no art. 58, inciso II, da Lei nº 8.443/1992, c/c o art. 268, inciso II, do Regimento Interno/TCU, multa ao responsável mencionado no subitem anterior, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por ter autorizado os pagamentos acima referidos sem o devido amparo judicial e legal;"

9.4. dar ciência deste Acórdão, bem como do relatório e voto que o fundamentam, aos recorrentes”.

Acórdão 3.262/11“9. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de embargos

de declaração em face do Acórdão 2640/2010-Plenário, que tratou de pedido de reexame interposto contra o Acórdão 1006/2005-Plenário, referente a relatório de inspeção realizada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT -, na área de pagamentos de pessoal. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário, ante as razões exposta pelo Relator, em:

9.1. conhecer dos presentes embargos de declaração;9.2. dar parcial provimento aos embargos interpostos pelo Sindicato

dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no DF e pela Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal, para esclarecer que as determinações expedidas nos itens 9.5.4 e 9.5.5 do Acórdão 1006/2005-Plenário, alteradas pelo Acórdão 2640/2010-Plenário, para devolução de valores, não deve alcançar os eventuais servidores que receberam as verbas de boa-fé e apenas em virtude das decisões administrativas informadas no processo, incidindo apenas sobre os pagamentos decorrentes exclusivamente de liminares judiciais posteriormente cassadas ou extintas ou de execução provisória de decisões revertidas em grau de recurso;

9.3. negar provimento aos embargos opostos por Natanael Caetano Fernandes;

9.4 de ofício, alterar o item 9.3 do Acórdão 2640/2010-Plenário, para acolher as razões de justificativa do responsável Natanael Caetano Fernandes e excluir a multa que lhe foi aplicada no Acórdão 1006/2005-Plenário;

9.5 dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam, aos embargantes, ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e à Advocacia-Geral da União”.

Alega o impetrante que o ato impugnado, ao acarretar o “desfazimento e revisão de vários direitos constituídos em favor dos servidores” do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, “bem como na revogação e a anulação de diversos atos, a cobrança e a adoção de outras providências”, teria incorrido em ofensa à ampla defesa, ao contraditório e ao devido processo legal no âmbito administrativo (CF, art. 5º, LIV e LV), bem como à Súmula Vinculante nº 03 desta Corte, porquanto não concedida oportunidade àqueles cujos direitos subjetivos restaram diretamente atingidos pela deliberação da Corte de Constas. Aduz, ainda, que a ordem do TCU já teria sido encaminhada, para cumprimento, ao TJ/DF (processo administrativo nº 01.747/2012), tudo isso sem a prévia notificação dos servidores atingidos. Em reforço, alegou que não prosperaria a tese de que a intimação dos beneficiários individualizáveis provocaria a inviabilização da competência fiscalizatória do TCU, de vez que não albergada pela Constituição, sendo insuficiente a garantia de contraditório a posteriori, na linha dos comandos da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 76: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 76

Lei nº 9.784/99.Aponta, de outro lado, que o princípio da segurança jurídica restaria

violado pelo ato impugnado, porquanto “se a administração do TJDFT concedeu vantagens aos seus servidores ou aos beneficiários de pensões, consolidando-se a situação no tempo, o TCU, ao determinar o desfazimento desses atos que repercutem na esfera patrimonial dos beneficiados, seja pela suspensão do pagamento seja pela imposição da restituição do que foi percebido, deveria ter se manifestado sobre a incidência ou não da segurança jurídica, que impede o desfazimento de atos administrativos reconhecedores de direitos, recebidos com absoluta boa-fé”.

Assevera, na sequência, que o procedimento de reposição ao erário com amparo no art. 46 da Lei 8.112/90 somente seria lícito com a anuência dos servidores, sobretudo à luz do art. 45 da mesma Lei e da natureza alimentar das verbas auferidas de boa-fé, de modo que “a providência determinada pelo Tribunal de Contas da União é impossível, não podendo a administração do TJDFT ser constrangida a adotar o procedimento, porque ilegal”.

Alega também que os servidores “há anos confiavam na legalidade dos atos da administração pública que então lhes beneficiou, isso porque tal legalidade é presumida e porque não intervieram ou interferiram de forma maliciosa para a obtenção das vantagens impugnadas pelo TCU”, do que se extrairia a consequência de não ser possível a imposição de devolução de “valores excedentes das remunerações que receberam, tanto mais que se trata de parcelas alimentares já consumidas”, conforme Súmula nº 249 do TCU e Súmula nº 34 da Advocacia-Geral da União.

Por fim, afirma que a hipótese dos autos seria similar à apreciada pela Vice-Presidência desta Corte no MS nº 28.930, no qual restou deferida medida liminar a favor do impetrante.

Requereu medida liminar para “(a.1) suspender os efeitos dos itens 9.1, 9.2 e 9.5 (e subitens 9.5.1, 9.5.2, 9.5.3, 9.5.4, 9.5.5 e 9.5.7) do acórdão 1.006, de 2005 (modificado pelo acórdão 2.640, de 2010, e mantido pelo acórdão 3.262, de 2011), do Plenário do Tribunal de Contas da União, proferidos no processo 000.947/2004-9, ou sucessivamente, suspender apenas as determinações ali contidas que impõem a reposição ao erário dos valores recebidos indevidamente; e (a.2) determinar que a autoridade coatora se abstenha de exigir da administração do TJDFT o cumprimento desses itens, para deixar de adotar as determinações contra os servidores das Justiças de Primeiro e Segundo Graus do Distrito Federal, ou, sucessivamente, para determinar que se abstenha de exigir a reposição ao erário dos valores recebidos indevidamente; (a.3) se concedida a liminar, a comunicação à Presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios sobre a suspensão dos itens dos acórdãos indicados, em Brasília-DF, no Palácio da Justiça, na Praça Municipal, lote 1, CEP 70094-900”.

É o relatório. Decido.A argumentação da inicial revela, em primeiro lugar, a plausibilidade

das teses em que se ampara o pedido, sobretudo diante do argumento de violação à garantia do devido processo legal no âmbito administrativo, porquanto nem mesmo aberta a oportunidade, in casu, para que as entidades representativas dos servidores (Lei nº 9.784/99, art. 9º, III) apresentassem razões anteriormente à prolação do ato ora impugnado, “não lhe suprindo a falta a admissibilidade de recurso, mormente quando o único admissível é o de reexame pelo mesmo plenário do TCU, de que emanou a decisão” (MS 23.550, Rel. p/ o ac. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 4-4-2002, Plenário, DJ de 31-10-2001.).

É ponderável, ainda, a tese relativa ao caráter alimentar das verbas controvertidas, percebidas aparentemente de boa-fé pelos interessados. Neste ponto, porém, parece inescondível a verdade de que, em abstrato, as verbas percebidas pelos servidores do TJ/DF se revestem de patente ilegalidade, conforme já proclamado por esta Corte, quanto ao IPCr, no RMS 24651, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, e, quanto à integralidade da função comissionada, pela jurisprudência do STJ (AgRg no REsp 1203927/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/11/2010, DJe 24/11/2010; AgRg no Ag 1119082/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 16/02/2012, DJe 05/03/2012). Assim, e levando-se em conta a fragilidade da base da confiança legítima para que as verbas se tenham por definitivamente integradas ao patrimônio dos interessados, descabe a eternização da percepção dos valores nos pagamentos vindouros, sem prejuízo, repita-se, da boa-fé quanto ao que já recebido.

De outro lado, entendo caracterizado neste ponto o perigo na demora, porquanto presente o risco de imposição unilateral de descontos pela Administração dos valores já pagos.

Ex positis, e levando em conta os limites cognitivos inerentes à tutela cautelar, defiro a medida liminar requerida subsidiariamente para suspender, em caráter precário, as determinações contidas no ato impugnado (itens 9.1, 9.2 e 9.5, e subitens 9.5.1, 9.5.2, 9.5.3, 9.5.4, 9.5.5 e 9.5.7, do acórdão 1.006, de 2005 , modificado pelo acórdão 2.640, de 2010, e mantido pelo acórdão 3.262, de 2011, do Plenário do Tribunal de Contas da União) naquilo em que impõe a reposição ao erário e os descontos dos valores recebidos indevidamente, bem como para determinar à autoridade coatora que se abstenha de exigir dos órgãos diretivos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal a reposição ao erário dos referidos valores.

Notifique-se a autoridade coatora, para que apresente informações no prazo de dez dias (Lei nº 12.016/10, art. 7º, I). Paralelamente, dê-se ciência

do feito à Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 7º, II, da Lei nº 12.016/10. Após, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se. Int..Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.259 (540)ORIGEM : TC - 00094720049 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS - ASSEJUS

ADV.(A/S) : TATIANE ALVES DA SILVAIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança coletivo, com pedido de liminar, ajuizado pelo impetrante contra atos praticados pelo Tribunal de Contas da União nos autos do processo TC nº 000.947/2004-9, notadamente o acórdão nº 1.006/2005, posteriormente integrado pelo teor dos acórdãos nºs 2.640/10 e 3.262/11, cujas conclusões são as seguintes:

Acórdão 1.006/2005“9.Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos do Relatório

da Inspeção realizada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT, em decorrência do Acórdão n. 1.948/2003 - Plenário, com o objetivo de verificar a regularidade dos pagamentos dos cargos e funções comissionadas. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário, ante as razões exposta pelo Relator, em:

9.1. considerar ilegais os pagamentos efetuados pelo TJDFT aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os 46 (quarenta e seis) servidores cedidos para aquele Órgão, relativamente aos valores correspondentes à remuneração do cargo efetivo, incluída a VPNI, cumulados com a integralidade das funções ou cargos em comissão constantes dos anexos IV e V da Lei n. 10.475/2002;

9.2. considerar ilegais os pagamentos referentes à parcela de 10,87% (IPCr), exceto para o caso dos servidores beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.3. rejeitar as razões de justificativa apresentadas pelo Sr. Natanael Caetano Fernandes, ex - Presidente do TJDFT;

9.4. aplicar, com fulcro no art. 58, inciso II, da Lei n. 8.443/1992, c/c o art. 268, inciso II, do Regimento Interno/TCU, multa ao responsável mencionado no subitem anterior, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), por ter autorizado os pagamentos acima referidos sem o devido amparo judicial e legal, e em desconformidade com o entendimento firmado por este Tribunal a respeito da matéria (Acórdão n. 582/2003 – Plenário);

9.5. determinar ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios que:

9.5.1. faça cessar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contado da ciência da decisão deste Tribunal, sob pena de ressarcimento das quantias pagas após essa data pelo responsável, os pagamentos efetuados aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os servidores cedidos para aquele Órgão, dos valores correspondentes aos anexos IV e V da Lei n. 10.475/2002, passando a pagar aos servidores os valores constantes dos Anexos VI e VII da citada Lei, conforme determina o art. 5º, §§ 1º e 2º, daquele diploma legal;

9.5.2. faça cessar, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da ciência da decisão deste Tribunal, sob pena de ressarcimento das quantias pagas após essa data pelo responsável, os pagamentos referentes aos 10,87% (IPCr) incidentes sobre a remuneração dos servidores, incluídas as funções ou cargos em comissão, bem como para os servidores cedidos, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.3. passe a adotar o entendimento firmado por este Tribunal no Acórdão n. 582/2003-Plenário, para os pagamentos aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os cedidos para o TJDFT;

9.5.4. promova administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação, a cobrança das quantias indevidamente recebidas, a partir de 1º de janeiro de 1997, ou da data em que tiveram início os pagamentos irregulares, devidamente atualizadas, pelos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os cedidos para o TJDFT, tendo em vista que os pagamentos a servidores, com base no anexo IV e V da Lei n. 10.475/2002, não possuem respaldo judicial, foram amparados em interpretação equivocada da Lei e em desacordo com a jurisprudência assente neste TCU, sendo ainda restituídos os valores relativos ao percentual de 10,87 % incidente sobre a diferença entre os valores

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 77: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 77

integrais das funções pagas e os valores devidos, constantes dos Anexos VI e VII, da Lei n. 10.475/2002, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.5. promova, administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação, a cobrança das quantias recebidas a maior, devidamente atualizadas, referentes ao reajuste salarial correspondente à parcela de 10,87% (IPCr), exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.6. informe a este Tribunal, no prazo de 30 (trinta) dias, acerca das providências tomadas para o cumprimento das determinações acima;

9.5.7. adote as providências especificadas nos subitens 9.5.2 a 9.5.6 acima, no caso de julgamento, em favor da União, dos Recursos Especiais referentes aos Mandados de Segurança ns. 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, no prazo de máximo de 15 (quinze) dias, contado da notificação da decisão final do STJ;

9.6. encaminhar cópia dos presentes autos, e deste Acórdão, acompanhado do Relatório e Voto que o fundamentam, à Advocacia-Geral da União, com vistas à adoção das providências cabíveis;

9.7. juntar os presentes autos às contas anuais do TJDFT;9.8. determinar à Sefip que verifique o cumprimento das

determinações supra e a responsabilidade dos ex-Presidentes do TJDFT, constituindo processo apartado, se necessário”.

Acórdão 2.640/2010“9.Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de pedidos

de reexame interpostos em face do Acórdão 1006/2005-TCU-Plenário. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão do Plenário, diante das razões expostas pelo Relator, em:

9.1. com fulcro nos arts. 32, inciso I, 33 e 48 da Lei 8.443, de 16 de julho de 1992, conhecer dos pedidos de reexame interpostos pelo Desembargador Natanael Caetano Fernandes, pela Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no DF e Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios para, no mérito, dar-lhes provimento parcial;

9.2. Alterar, ex officio, os itens 9.5.1., 9.5.2, 9.5.4, 9.5.5 e 9.5.6 do Acórdão 1.006/2005 - Plenário, que passam a ter a seguinte redação:

"9.5.1. faça cessar os pagamentos efetuados aos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os servidores cedidos para aquele Órgão, dos valores correspondentes aos anexos IV e V da Lei n. 10.475/2002, passando a pagar aos servidores os valores constantes dos Anexos VI e VII da citada Lei, conforme determina o art. 5º, §§ 1º e 2º, daquele diploma legal;

9.5.2. faça cessar os pagamentos referentes aos 10,87% (IPCr) incidentes sobre a remuneração dos servidores, incluídas as funções ou cargos em comissão, bem como para os servidores cedidos, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança nºs 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.4. promova administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, a cobrança das quantias indevidamente recebidas, a partir de 10 de junho de 2003, data de publicação do Acórdão 582/2003 - Plenário, devidamente atualizadas, pelos servidores investidos em funções comissionadas ou nomeados para cargos em comissão, inclusive para os cedidos para o TJDFT, tendo em vista que os pagamentos a servidores, com base no anexo IV e V da Lei n. 10.475/2002, não possuem respaldo judicial, foram amparados em interpretação equivocada da Lei e em desacordo com a jurisprudência assente neste TCU, sendo ainda integralmente restituídos os valores relativos ao percentual de 10,87% incidente sobre a diferença entre os valores integrais das funções pagas e os valores devidos, constantes dos Anexos VI e VII, da Lei n. 10.475/2002, exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança nºs 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.5. promova, administrativamente, em conformidade com o art. 46 da Lei n. 8.112/1990, a cobrança das quantias recebidas a maior, devidamente atualizadas, referentes ao reajuste salarial correspondente à parcela de 10,87% (IPCr), exceto para os beneficiários dos Mandados de Segurança nºs 2001.00.2.005113-4, 2001.00.2.007138-3, 2001.00.2.001042-6 e 2001.00.2.006163-9, com Recursos Especiais ainda pendentes de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça;

9.5.6. informe a este Tribunal, no prazo de 60 (sessenta) dias, acerca das providências tomadas para o cumprimento das determinações acima;"

9.3. Alterar o item 9.4. Acórdão 1.006/2005 - Plenário, que passa a ter a seguinte redação:

"9.4. aplicar, com fulcro no art. 58, inciso II, da Lei nº 8.443/1992, c/c o art. 268, inciso II, do Regimento Interno/TCU, multa ao responsável mencionado no subitem anterior, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),

por ter autorizado os pagamentos acima referidos sem o devido amparo judicial e legal;"

9.4. dar ciência deste Acórdão, bem como do relatório e voto que o fundamentam, aos recorrentes”.

Acórdão 3.262/11“9. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de embargos

de declaração em face do Acórdão 2640/2010-Plenário, que tratou de pedido de reexame interposto contra o Acórdão 1006/2005-Plenário, referente a relatório de inspeção realizada no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT -, na área de pagamentos de pessoal. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário, ante as razões exposta pelo Relator, em:

9.1. conhecer dos presentes embargos de declaração;9.2. dar parcial provimento aos embargos interpostos pelo Sindicato

dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no DF e pela Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal, para esclarecer que as determinações expedidas nos itens 9.5.4 e 9.5.5 do Acórdão 1006/2005-Plenário, alteradas pelo Acórdão 2640/2010-Plenário, para devolução de valores, não deve alcançar os eventuais servidores que receberam as verbas de boa-fé e apenas em virtude das decisões administrativas informadas no processo, incidindo apenas sobre os pagamentos decorrentes exclusivamente de liminares judiciais posteriormente cassadas ou extintas ou de execução provisória de decisões revertidas em grau de recurso;

9.3. negar provimento aos embargos opostos por Natanael Caetano Fernandes;

9.4 de ofício, alterar o item 9.3 do Acórdão 2640/2010-Plenário, para acolher as razões de justificativa do responsável Natanael Caetano Fernandes e excluir a multa que lhe foi aplicada no Acórdão 1006/2005-Plenário;

9.5 dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam, aos embargantes, ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e à Advocacia-Geral da União”.

Alega o impetrante que o ato impugnado, ao atingir a esfera jurídica dos servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, no que se incluem a determinação de anulação e cobrança de valores percebidos, teria incorrido em ofensa à ampla defesa, ao contraditório e ao devido processo legal no âmbito administrativo (CF, art. 5º, LIV e LV), bem como à Súmula Vinculante nº 03 desta Corte, porquanto não concedida oportunidade àqueles cujos direitos subjetivos restaram diretamente atingidos pela deliberação da Corte de Constas. Aduz, ainda, que a ordem do TCU já teria sido encaminhada, para cumprimento, ao TJ/DF (processo administrativo nº 01.747/2012), tudo isso sem a prévia notificação dos servidores atingidos. Em reforço, alegou que não prosperaria a tese de que a intimação dos beneficiários individualizáveis provocaria a inviabilização da competência fiscalizatória do TCU, de vez que não albergada pela Constituição, sendo insuficiente a garantia de contraditório a posteriori, na linha dos comandos da Lei nº 9.784/99.

Aduziu, ainda, que o recebimento da verba relativa ao IPCr estaria legitimada pelas liminares deferidas pelo Min. Ayres Britto nos Mandados de Segurança nº 28.930 e nº 28.935, impetrados contra ato do Conselho Nacional de Justiça. Alegou, nesse mesmo sentido, que “os mandados de segurança que permitiam o pagamento da integralidade da função comissionada e cargo em comissão cumulativamente com a remuneração do cargo efetivo e da VPNI somente foram extintos sem julgamento do mérito porque o direito foi declarado e reconhecido administrativamente pelo TJDFT, o que resultou na perda do objeto dos referidos mandamus, ou seja, o direito líquido e certo dos impetrantes não foi negado, mas sim reconhecida a perda do objeto porque o objetivo buscado nos mandados de segurança já havia sido alcançado, não justificando o prosseguimento da demanda no âmbito do Poder Judiciário”.

Assevera, na sequência, que o procedimento de reposição ao erário com amparo no art. 46 da Lei 8.112/90 somente seria lícito com a anuência dos servidores, sobretudo à luz do art. 45 da mesma Lei e da natureza alimentar das verbas auferidas de boa-fé, aduzindo também que “os efeitos financeiros devem ser corrigidos ex nunc, ou seja, para o futuro, com a supressão da parcela ou valor excedente ao efetivamente devido, quando realmente ilegais, vez que o já recebido integrou, de forma definitiva, o patrimônio jurídico de quem assim o percebeu”.

Requereu medida liminar para “determinar à autoridade apontada como coatora que suspenda imediatamente os efeitos da decisão do Tribunal de Contas da União, consubstanciada no Acórdão nº3262/2011 – Plenário, proferido em sede de embargos de declaração, e que manteve o interior teor do Acórdão nº2640/2010 – Plenário, mormente que se abstenha de ordenar ou de promover qualquer ato com a finalidade de restituição dos valores recebidos de boa-fé pelos servidores a título das parcelas aqui tratadas até o julgamento do mérito do presente mandamus”.

É o relatório. Decido.A argumentação da inicial revela, em primeiro lugar, a plausibilidade

das teses em que se ampara o pedido, sobretudo diante do argumento de violação à garantia do devido processo legal no âmbito administrativo, porquanto nem mesmo aberta a oportunidade, in casu, para que as entidades representativas dos servidores (Lei nº 9.784/99, art. 9º, III) apresentassem razões anteriormente à prolação do ato ora impugnado, “não lhe suprindo a falta a admissibilidade de recurso, mormente quando o único admissível é o de reexame pelo mesmo plenário do TCU, de que emanou a decisão” (MS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 78: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 78

23.550, Rel. p/ o ac. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 4-4-2002, Plenário, DJ de 31-10-2001.).

É ponderável, ainda, a tese relativa ao caráter alimentar das verbas controvertidas, percebidas aparentemente de boa-fé pelos interessados. Neste ponto, porém, parece inescondível a verdade de que, em abstrato, as verbas percebidas pelos servidores do TJ/DF se revestem de patente ilegalidade, conforme já proclamado por esta Corte, quanto ao IPCr, no RMS 24651, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, e, quanto à integralidade da função comissionada, pela jurisprudência do STJ (AgRg no REsp 1203927/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/11/2010, DJe 24/11/2010; AgRg no Ag 1119082/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 16/02/2012, DJe 05/03/2012). Ressalte-se, ainda, que, à primeira vista, os Mandados de Segurança nº 28.930 e nº 28.935 foram impetrados contra ato do Conselho Nacional de Justiça, de modo que a liminar ali deferida não pode ser validamente oponível ao Tribunal de Contas da União. De igual forma, como o próprio impetrante reconhece, os mandados de segurança em que se pretendia o reconhecimento do direito à integralidade da função comissionada foram julgados extintos sem exame de mérito em razão de reconhecimento administrativo pelo TJDFT, de forma que, diante da inexistência de coisa julgada material, não cabe falar em preclusão da matéria. Assim, e levando-se em conta a fragilidade da base da confiança legítima para que as verbas se tenham por definitivamente integradas ao patrimônio dos interessados, descabe a eternização da percepção dos valores nos pagamentos vindouros, sem prejuízo, repita-se, da boa-fé quanto ao que já recebido.

De outro lado, entendo caracterizado neste ponto o perigo na demora, porquanto presente o risco de imposição unilateral de descontos pela Administração dos valores já pagos.

Ex positis, e levando em conta os limites cognitivos inerentes à tutela cautelar, defiro a medida liminar requerida para suspender, em caráter precário, os efeitos da deliberação emanada do TCU consubstanciada no Acórdão n°3262/2011 – Plenário, e consequentemente dos Acórdãos nº2640/2010 – Plenário e nº1006/2005 – Plenário, mormente para que se abstenham de promover qualquer ato com a finalidade de restituição dos valores já recebidos pelos servidores públicos.

Notifique-se a autoridade coatora, para que apresente informações no prazo de dez dias (Lei nº 12.016/10, art. 7º, I). Paralelamente, dê-se ciência do feito à Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 7º, II, da Lei nº 12.016/10. Após, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se. Int..Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.264 (541)ORIGEM :PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : TEREZA PAESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se as informações. Após recebê-las, decidirei acerca do pedido de liminar.

No termos do art. 7º, II da lei 12.016/2009, cientifique-se o órgão de representação judicial da autoridade apontada como coatora para que, se entender necessário, adote as providências cabíveis.

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 3.421 (542)ORIGEM : RCL - 78110 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BATATAISADV.(A/S) : ANDRÉ NAVARRO PEREZ E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (PROC. 110.906.0/2-00)INTDO.(A/S) : ESPÓLIO DE VICENTE DE PAULO ALVES FERREIRAADV.(A/S) : EDUARDO ALEXANDRE YOUNG ABRAHÃO

Petição/STF nº 11.628/2012DECISÃORECLAMAÇÃO – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1. À folha 212, assim despachei:RECLAMAÇÃO – INTERESSE – ELUCIDAÇÃO – INTIMAÇÃO DA

PARTE – REITERAÇÃO.1. A Secretaria Judiciária certificou, à folha 210, a ausência de

manifestação do município reclamante, em atendimento ao despacho

publicado do Diário da Justiça eletrônico de 2 de dezembro de 2011.2. Ante o quadro, reiterem a solicitação ao reclamante no sentido de

se manifestar sobre o interesse, ante a passagem do tempo, no julgamento da presente reclamação.

3. Publiquem. O Município de Batatais/SP, mediante petição subscrita por

profissional da advocacia regularmente credenciado, informa não possuir interesse no prosseguimento da mencionada reclamação.

2. Ante o quadro, homologo o pedido de desistência para que produza os efeitos legais.

3. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 7.617 (543)ORIGEM : RCL - 7800 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 13ª VARA DO TRABALHO DE

BRASÍLIA (PROCESSO 00333-2007-013-10-00-5)INTDO.(A/S) : ALOÍSIO PEREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DJALMA NOGUEIRA DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/

S)INTDO.(A/S) : INSTITUTO CANDANGO DE SOLIDARIEDADE - ICS

DESPACHO: vistos, etc.Diante das informações trazidas pelo reclamado (fls. 170), intime-se o

autor para que informe se persiste o interesse no julgamento da presente reclamação.

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 7.982 (544)ORIGEM : RCL - 35268 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E

EXTENSÃO RURAL DE SANTA CATARINA - EPAGRIADV.(A/S) : CARLOS MAGNO DOS SANTOS JÚNIORRECLDO.(A/S) : RELATOR DO RECURSO ORDINÁRIO Nº

04264-2008-014-12-00-5 DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO

INTDO.(A/S) : VERA APARECIDA ALMEIDA ALVESADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS FACIOLI CHEDID JUNIOR

Petição 16157/2012-STFDefiro o pedido de vista.Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

RECLAMAÇÃO 8.193 (545)ORIGEM : RCL - 52357 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO

RR Nº 706/2006-571-04-00.1)INTDO.(A/S) : GILMAR PAULO RODRIGUESADV.(A/S) : ORLANDO CARLOS PORTELLA MÜLLERINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, aparelhada com pedido de

medida liminar, proposta pelo Estado do Rio Grande do Sul contra ato da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho.

2. Argui o reclamante violação ao acórdão deste Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395-MC, por meio do qual se pacificou que o inciso I do art. 114 da Constituição Federal “não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária”. E o fato é que, no caso, segundo o requerente, o Juízo trabalhista teria fixado sua competência para conhecer de ação proposta por servidor público temporário que mantinha com o reclamante um vínculo de natureza jurídico-administrativa (processo RR nº 706/2006-571-04-00.1). Daí requerer a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 79: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 79

procedência da ação para que se declare a competência da Justiça Comum, com a consequente nulidade do processo em trâmite na Justiça obreira.

3. Pois bem, em decisão de fls. 16/17, deferi o pedido de medida liminar para “suspender o curso do Recurso de Revista nº 706/2006-571-04-00.1, até o julgamento final da presente ação”. Decisão contra a qual interpôs o Ministério Público do Trabalho agravo regimental. Após o que foram prestadas as informações pela autoridade reclamada mediante a Petição nº 60.463/2009.

4. Continuo nesse reavivar das coisas para dizer que dei vista dos autos ao Procurador-Geral da República. Procurador que opinou pela procedência da reclamação.

5. Feito este aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, que este Supremo Tribunal Federal, ao referendar a liminar concedida pelo Ministro Nelson Jobim na ADI 3.395, afastou qualquer interpretação do inciso I do art. 114 da Constituição da República, incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004, que reputasse de competência da Justiça do Trabalho o julgamento das causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores vinculados por relação jurídico-estatutária. Em outras palavras, estando o servidor protegido por um regime estatutário ou, ao menos, por um vínculo de natureza jurídico-administrativa, a competência para solucionar eventuais conflitos entre ele e a Administração Pública é da Justiça Comum, estadual ou federal. Assim já decidiu este Supremo Tribunal Federal na Rcl 4.762, de relatoria da Ministra Cármen Lúcia, verbis:

“EMENTA: RECLAMAÇÃO. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97. 2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes. 3. Reclamação julgada procedente.”

6. De se ver, ainda, a Reclamação 5.381, de minha relatoria, a saber:“EMENTA: CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR

NA ADI 3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA. 1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. 2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei amazonense nº 2.607/00, que minudenciou o regime jurídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-administrativo entre contratante e contratados. 3. Procedência do pedido. 4. Agravo regimental prejudicado.”

7. No caso, tenho que procede o pleito do reclamante. É que a contratação do interessado se deu com fundamento na Lei Estadual nº 11.617/2001. E o certo é que o art. 4º desse diploma legislativo tratou de fixar que “as contratações serão pelo regime jurídico estatutário, com remuneração equivalente aos cargos de denominações iguais às funções de que trata o artigo 1º desta Lei, nas respectivas classes iniciais, sendo a carga horária de trabalho de 40 horas semanais, sujeitos ao trabalho aos sábados, domingos e feriados, ou no período da noite, por determinação de superior hierárquico, em casos especiais, ou quando haja escala de serviço para esse fim, assegurado o descanso semanal de vinte e quatro horas consecutivas”.

8. Nesse diapasão, embora não se possa afirmar que o vínculo entre contratante e contratado fosse genuinamente estatutário, quer-me parecer que a relação jurídica mantida entre o interessado e o Poder Público ostentava um nítido caráter administrativo.

9. Quanto à alegação de que se trataria, na espécie, de contratação irregular, já se assentou que “não compete ao Supremo Tribunal Federal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das investiduras em cargos efetivos ou comissionados ou das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público” (Rcl 4.785-MC-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes).

10. Por fim, anoto que, ao prestar informações, a própria autoridade reclamada reconheceu que “o e. Supremo Tribunal Federal, por seu Pleno, ao apreciar o RE 573202/AM, concluiu pela incompetência da Justiça do trabalho para conhecer e decidir lide que envolva servidor público contratado temporariamente”(fls. 29).

11. Ante o exposto, julgo procedente a reclamação para fixar a competência da Justiça Comum para o julgamento do processo RR nº 706/2006-571-04-00.1. Pelo que: a) determino a remessa dos autos ao Juízo competente e declaro a nulidade dos atos decisórios do processo, o que faço com fundamento no parágrafo único do art. 161 do RI/STF; b) fica prejudicado o julgamento do agravo regimental de fls. 36/38.

Comunique-se.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

MINISTRO AYRES BRITTORELATOR

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE

RECLAMAÇÃO 8.475 (546)ORIGEM : RCL - 77009 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : DISTRITO ESTADUAL DE FERNANDO DE NORONHAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 00111-2007-001-06-00-4)INTDO.(A/S) : JUSSARA PATRICIA DE LIMA GOMESADV.(A/S) : REGINALDO VIANA CAVALCANTI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : SGP - SERVIÇOS GERAIS PERSONALIZADOS LTDA

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, aparelhada com pedido de

medida liminar, proposta pelo Distrito Estadual de Fernando de Noronha contra ato do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região.

2. Argui o autor que a 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, ao negar provimento a recurso ordinário em reclamação trabalhista, afastou a aplicabilidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/93. Isto sem que houvesse pronunciamento do Plenário do tribunal acerca da inconstitucionalidade do dispositivo legal. Alega, assim, desrespeito à Súmula Vinculante nº 10 deste Supremo Tribunal Federal. Daí requerer a procedência da ação para cassar o acórdão reclamado.

3. Pois bem, em decisão de fls. 168/170, indeferi o pedido de medida liminar e solicitei informações ao reclamado. Informações que foram prestadas mediante a Petição nº 96541/2009. Instado a se manifestar, o Procurador-Geral da República opinou pela improcedência da reclamação.

4. Feito esse relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, que este Supremo Tribunal Federal assentou que o Plenário do Tribunal Superior Trabalho, no Incidente de Uniformização de Jurisprudência nº 297.751/96, não declarou a inconstitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93. Isto porque tal declaração deveria ocorrer, obrigatoriamente, mediante incidente de inconstitucionalidade, e não incidente de uniformização de jurisprudência. Entendeu também este nosso tribunal que o inciso IV da Súmula nº 331 do TST consiste, sim, numa desaplicação do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93. Dispositivo legal cuja constitucionalidade foi declarada, contra meu voto, na ADC 16.

5. Pois bem, qual o efeito da decisão desta nossa Corte na ADC 16? Resposta: vedar a automática transferência à Administração Pública das obrigações trabalhistas, fiscais e comerciais do contratado, bem como a responsabilidade por seu pagamento. Noutras palavras, o que está proibido por lei declarada constitucional por este STF, com eficácia erga omnes e efeito vinculante é tornar a responsabilidade subsidiária do Poder Público uma consequência imediata do inadimplemento, pela empresa contratada, de suas obrigações trabalhistas. O que não impede a Justiça do Trabalho, na específica análise do caso concreto, de reconhecer a responsabilidade subjetiva (por culpa) da Administração . Veja-se o debate travado quando do julgamento da ADC 16:

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - Vou recordar a matéria e explicar mais uma vez por que meu voto julgava o autor carecedor da ação.

A informação prestada pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, invocando inclusive as decisões, é que o Tribunal Superior do Trabalho reconhece a responsabilidade da Administração com base nos fatos, isto é, com base no descumprimento do contrato, e não com base em inconstitucionalidade da lei. Ou seja, o Tribunal Superior do Trabalho não tem dúvida da constitucionalidade da norma, só que reconhece responsabilidade da Administração por questões factuais ligadas a cada contrato em particular. Noutras palavras, eu entendi que, como o Tribunal Superior do Trabalho não tem dúvida sobre a constitucionalidade, seria de todo em todo dispensável que o Tribunal a reconhecesse quando não há controvérsia a respeito.

Mas, enfim, se esta Corte entender de conhecer ainda assim quanto ao mérito, não tenho nada que discutir. Considero a norma constitucional também, o que não impedirá que a Justiça do Trabalho continue reconhecendo a responsabilidade da Administração com base nos fatos de cada causa .

(...) O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E

RELATOR) - Vossa Excelência me permite? O que, segundo me parece, o Tribunal fez, e fez com acerto? Ele reconheceu que a mera inadimplência - é isso que o artigo 71, § 1º, diz - do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, etc, não transfere essa responsabilidade para a Administração. A inadimplência do contratado não a transfere. O que o Tribunal e a Justiça do Trabalho têm reconhecido? Que a ação culposa da Administração, em relação à fiscalização à atuação ...

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Presidente, a Justiça do Trabalho tem batido carimbo com o Enunciado 331 da Súmula da jurisprudência predominante.

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - Pode até ser. Vossa Excelência conhece bem a Justiça do Trabalho. Deixe-me só dizer o que estou entendendo da postura da Justiça do Trabalho.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 80: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 80

Ela tem decidido que a mera inadimplência do contratado não transfere a responsabilidade, nos termos do que está na lei, nesse dispositivo. Então, esse dispositivo é constitucional. E proclama: mas isto não significa que eventual omissão da Administração Pública, na obrigação de fiscalizar as obrigações do contratado, não gere responsabilidade. É outra matéria .

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Mas, onde prevista essa atuação censora?

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - São outros fatos examinados sob a luz de outras normas constitucionais. É isso que estou dizendo.

(...) O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E

RELATOR) - Só estou advertindo ao Tribunal que isso não impedirá que a Justiça do Trabalho recorra a outros princípios constitucionais e, invocando fatos da causa, reconheça a responsabilidade da Administração, não pela mera inadimplência, mas por outros fatos. Por isso declarei que seria carecedor da ação, porque, a mim me parece, reconhecer a constitucionalidade, que nunca foi posta em dúvida, não vai impedir a postura da Justiça trabalhista que é agora impugnada, mas é impugnada sob outro ponto de vista. Não é a constitucionalidade dessa norma que vai impedir a Justiça do Trabalho de reconhecer a responsabilidade da Administração perante os fatos!

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Mas se verá diante de uma decisão do Supremo declarando a harmonia do dispositivo com a Constituição Federal. Creio que haverá, pelo menos, uma inibição, afastando-se, até, o Verbete nº 331 da Súmula.

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - Mas, Ministro, quanto a isso eu não tenho dúvida. Eu julgo a ação procedente. Conheço do mérito e julgo a ação procedente, sem problema nenhum.

(...) O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E

RELATOR) - Estou de acordo. Eu supero a preliminar e, no mérito, julgo a ação procedente, porque não tenho dúvida nenhuma sobre a constitucionalidade.

A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA - Eu acompanho Vossa Excelência.

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - Se o Tribunal estiver de acordo, eu proclamo o resultado.

O SENHOR MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI - Na verdade, eu tenho acompanhado esse entendimento do Ministro Cezar Peluso, no sentido de considerar a matéria infraconstitucional, porque, realmente, ela é decidida sempre em um caso concreto, se há culpa ou não, e cito um exemplo com o qual nós nos defrontamos quase que cotidianamente em ações de improbidade. São empresas de fachada, muitas vezes constituídas com capital de mil reais, que participam de licitações milionárias, e essas firmas, depois de feitas ou não feitas as obras objeto da licitação, desaparecem do cenário jurídico e mesmo do mundo fático. E ficam com um débito trabalhista enorme. O que ocorre, no caso? Está claramente configurada a culpa in vigilando e in eligendo da Administração . Aí, segundo o TST, incide, ou se afasta, digamos assim, esse artigo 71, § 1º, da Lei 8.666. Portanto, eu sempre decidi na mesma linha do Ministro Cezar Peluso, no sentido de não conhecer, de considerar a matéria inconstitucional, mas se o Plenário entender que, dada a importância, o impacto da questão com relação à Administração, então talvez convenha que nós ultrapassemos essa questão do conhecimento e adentremos no âmago do tema.

O SENHOR MINISTRO AYRES BRITTO - Eu acompanho também o Ministro Cezar Peluso quanto ao não conhecimento.

A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA - Porque esse tipo de conduta quebra a estrutura inteira da Administração, que, licita, contrata, a lei diz que não assumirá, e aí ela assume duas vezes: ela pagou esse contratado que contratou de maneira equivocada, a licitação então não valeu de nada, e depois o povo brasileiro ainda paga a segunda vez por esse trabalhador. Quer dizer, alguma coisa está muito errada. E, se está errada nesse nível, acho que há outras consequências, inclusive mandar apurar a responsabilidade desse que não fiscalizou, desse que licitou mal.

O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - É bem verdade que os pontos que têm sido suscitados pelo TST fazem todo o sentido e talvez exijam dos órgãos de controle, seja TCU, seja Tribunal de Contas do Estado, aqueles responsáveis pelas contas do município, que haja realmente a fiscalização, porque, realmente, o pior dos mundos pode ocorrer para o empregado que prestou o serviço, a empresa recebeu da Administração, mas não cumpriu os deveres elementares. Então, essa questão continua posta e foi o que o TST, de alguma forma, tentou explicitar ao não declarar a inconstitucionalidade da lei e resgatar a ideia da súmula, para que haja essa culpa in vigilando , fundamental. Nós tivemos esses casos aqui mesmo na administração do Tribunal e tivemos de fiscalizar, porque pode ocorrer que a empresa terceirizada receba, como sói acontecer, em geral, o Poder Público é adimplente, pelo menos no plano federal essa questão não se coloca, mas não cumpre esses deveres elementares. Talvez, aqui, reclamem-se normas de organização e procedimento por parte dos próprios órgãos que têm de fiscalizar, inicialmente são os órgãos contratantes e, depois, os órgãos fiscalizadores. De modo que haja talvez até uma exigência de demonstração de que se fez o pagamento, o cumprimento pelo menos das verbas

elementares: pagamento de salário, recolhimento da Previdência Social e do FGTS .

A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA - Mas já há. A legislação brasileira exige. Só se pode pagar a posteriori , por exemplo, nesses casos dos contratos, e se está quitada com a Previdência, porque inclusive a empresa não pode mais contratar. É que talvez ela não esteja sendo feito.

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - Vossa Excelência está acabando de demonstrar que a Administração Pública é obrigada a tomar atitude que, quando não toma, configura inadimplemento dela !

A SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA - Claro, não discordo disso .

O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - Na verdade, apresenta quitação em relação à Previdência, aos débitos anteriores.

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - Dela. Isso é que gera responsabilidade que vem sendo reconhecida pela Justiça do Trabalho. Não é a inconstitucionalidade da norma. A norma é sábia. Ela diz que o mero inadimplemento não transfere a responsabilidade. O mero inadimplemento deveras não transfere, mas a inadimplência da obrigação da Administração é que lhe traz como consequência uma responsabilidade que a Justiça do Trabalho eventualmente pode reconhecer a despeito da constitucionalidade da lei .

O SENHOR MINISTRO GILMAR MENDES - O que estava acontecendo, Presidente, é que, na quadra que se desenhou, a Justiça do Trabalho estava aceitando, de forma irrestrita, a responsabilidade do ente estatal.

O SENHOR MINISTRO CEZAR PELUSO (PRESIDENTE E RELATOR) - Agora há de ser no sentido de que ela vai ter de examinar os fatos. Estou de acordo. Vai ter de examinar os fatos . (grifou-se)

6. E o que se lê da decisão reclamada? Confira-se:“(...) Com efeito, agiu corretamente o Juízo a quo, ao atribuir ao ente

público a responsabilidade subsidiária pela satisfação dos créditos da autora.(…)Ainda deve ser destacado que também na Lei nº 8.666/93, encontra-

se regra de que ente estatal, ao contratar serviços, tem a obrigação de acompanhar e fiscalizar a execução do contrato (arts. 58, III e 67), a ponto de suspender pagamento de parcelas do convênio à contratada inadimplente (§3º do art. 166), sob pena de arcar com a culpa in vigilando se não o fizer.

(…)Logo, mesmo a contratação decorrente de regular procedimento

licitatório, nos termos da legislação administrativa aplicada à espécie, de empresa prestadora de serviços, não elide a responsabilidade subsidiária do litisconsorte, tomador, haja vista que este último, na qualidade de Administração Pública, tinha, também, a obrigação de fiscalizar a execução do contrato, até o momento de sua quitação.

(…)Assim, constatado que os procedimentos de contratação e

fiscalizatórios, adotados pela Autarquia Estadual, não foram suficientes a impedir a inadimplência da empresa prestadora, com os consequentes prejuízos ao obreiro, restam, pois, nítidas as culpas in eligendo e in vigilando do litisconsorte, pelo que deve ser responsabilizado subsidiariamente.

De fato, para a contratação, a Autarquia Estadual devia ter agido com maior rigor no tocante à demonstração da higidez financeira da empresa prestadora de serviços, ao passo que, na execução do contrato, cabia ter fiscalizado o cumprimento das obrigações da primeira reclamada até a quitação do pacto, o que não foi feito.

Desse modo, irrelevante que cláusula contratual tenha excluído do tomador de serviços a responsabilidade pelos créditos de natureza trabalhista, já que presentes as culpas in eligendo e in vigilando.” (Grifou-se)

7. Como se vê, ao responsabilizar subsidiariamente a Administração Pública por obrigações trabalhistas devidas a empregada de empresa contratada, mas assim proceder após análise do caso concreto (e não compete a este Supremo Tribunal Federal, em sede de reclamação, rejulgar a causa, por eventual deficiência probatória), o acórdão reclamado parece não haver violado nem a Súmula Vinculante nº 10 deste Supremo Tribunal Federal.

8. Ante o exposto, julgo improcedente a presente reclamação. Pelo que fica prejudicado o agravo regimental de fls. 176/180.

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

MINISTRO AYRES BRITTORELATOR

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE

RECLAMAÇÃO 8.816 (547)ORIGEM : RCL - 101240 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : GILBER ALEXSSANDRO DO NASCIMENTO SILVAADV.(A/S) : JOAQUIM GUERREIRO DA SILVARECLDO.(A/S) : SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA

SOCIAL DO ESTADO DO CEARÁRECLDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 81: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 81

INTDO.(A/S) : JUAREZ GOMES NUNES JÚNIORINTDO.(A/S) : CARMÉM LÚCIA MARQUES SOUSAADV.(A/S) : LEANDRO DUARTE VASQUES E OUTRO(A/S)

DECISÃORECLAMAÇÃO. ALEGADO DESRESPEITO AOS PRINCÍPIOS

CONSTITUCIONAIS QUE NORTEIAM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. NULIDADE EM PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. NOMEAÇÃO DE SERVIDOR SEM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL SUFICIENTE. QUESTÕES QUE NÃO AUTORIZAM O AJUIZAMENTO DE RECLAMAÇÃO. AÇÃO NÃO CONHECIDA NOS PONTOS. SUPOSTO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 13: NEPOTISMO. EXERCÍCIO DE CARGOS EM COMISSÃO POR SERVIDORES PÚBLICOS QUE CONVIVEM EM UNIÃO ESTÁVEL. EXONERAÇÃO DE UM DOS COMPANHEIROS. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DA AÇÃO. RECLAMAÇÃO JULGADA PREJUDICADA.

Relatório1. Reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por Gilber

Alexssandro do Nascimento Silva, em 17.8.2009, contra atos do Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará e do Corregedor-Geral do Estado do Ceará que teriam descumprido a Súmula Vinculante n. 13 deste Supremo Tribunal e desrespeitado o princípio constitucional da legalidade.

O caso2. O Reclamante relata que Cármen Lúcia Marques Sousa, delegada

da Polícia Civil do Ceará, foi nomeada para exercer o cargo de Corregedora-Geral Adjunta em 26.2.2007 (DOE 9.5.2007) e que seu companheiro, Juarez Gomes Nunes Filho, major da Polícia Militar do Ceará, foi nomeado para o cargo de Articulador em 17.4.2007 (DOE 28.6.2007), ambos vinculados à Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará.

Sustenta que, embora convivam em união estável desde 2005, os servidores foram nomeados para exercer cargos em comissão na estrutura do mesmo órgão estadual, o que descumpriria a Súmula Vinculante n. 13 deste Supremo Tribunal.

Informa que, em 15.7.2008, antes do advento da súmula vinculante, formalizou denúncia junto ao Tribunal de Contas do Ceará, objetivando fosse sanada a ilegalidade apontada. O processamento dessa denúncia importou na exoneração da servidora do cargo de Corregedora-Geral Adjunta e em sua nomeação, na mesma data, para o cargo de Corregedora (fl. 78), pelo que persistiria a contrariedade ao princípio constitucional da moralidade administrativa.

Pondera que, a despeito da edição da Súmula Vinculante n. 13, a situação configuradora de nepotismo permaneceria, “com a aquiescência direta do Secretario de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto das Chagas Monteiro e do Corregedor-Geral, José Armando da Costa” (fl. 11).

Por fim, aponta a existência de vícios na investidura de José Armando da Costa para o cargo Corregedor-Geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, pois não teria preenchido o requisito de experiência profissional exigido na Lei cearense n. 13.562/2004.

Pede: a) seja determinada a exoneração de Cármen Lúcia Marques Sousa e Juarez Gomes Nunes Filho dos cargos comissionados que ocupam; b) seja determinada a exoneração de José Armando da Costa, Corregedor-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, anulando todos os atos decisórios por ele praticados desde 11.4.2007; c) sejam os servidores condenados a restituir os valores percebidos em razão dos cargos ocupados; e d) seja “determina[do] ao Governador do Estado do Ceará que apure as responsabilidades administrativas do Secretário de Segurança Pública e Defesa Social (…) do Corregedor-Geral (…) e dos servidores (…) e ao Ministério Público do Estado do Ceará que apure as responsabilidades administrativas [de todos os envolvidos]” (fl. 20).

3. Em 10.9.2009, Juarez Gomes Nunes Júnior prestou esclarecimentos sobre o histórico de sua nomeação, as atribuições do cargo de Articulador da Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará e seu relacionamento com Cármen Lúcia Marques de Sousa. Ressaltou, ainda, que a ação seria motivada por interesses pessoais e não pelo interesse público (fls. 100-105).

4. Na mesma linha, em 25.9.2009, José Armando da Costa salientou que o Tribunal de Contas do Ceará teria reconhecido o cumprimento do requisito de experiência profissional para o exercício do cargo de Corregedor-Geral (fls. 173-176).

5. Em 1º.10.2009, o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará sustentou que a situação posta nos autos não descumpriria a Súmula Vinculante n. 13 (fls. 203-205).

6. Em 24.2.2010, o Procurador-Geral da República destacou a impossibilidade de exame da alegada irregularidade na nomeação de José Armando da Costa para o cargo de Corregedor-Geral e opinou pela procedência da presente reclamação.

7. Em 26.4.2010, Juarez Gomes Nunes Júnior realçou a necessidade de exame da ação a partir dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade (fls. 251-253).

8. O Estado do Ceará e o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social prestaram informações (fls. 276-280 e fls. 287-290).

9. Em 28.4.2011, Cármen Lúcia Marques de Sousa informou a

exoneração de Juarez Gomes Nunes Júnior do cargo que ocupava na Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e requereu a extinção da ação (fl. 332).

10. Em 6.10.2011, determinei ao Estado do Ceará que esclarecesse a situação funcional dos servidores e indicasse os cargos por eles ocupados atualmente (fl. 405), o que foi atendido em 24.10.2011 (fls. 411-412).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.11. Registro, inicialmente, que o objeto da presente ação confunde-

se, em parte, com o da Reclamação n. 9.154/CE, a recomendar o julgamento simultâneo das ações (art. 104 e 105 do Código de Processo Civil).

12. A reclamação é instrumento constitucional processual posto no sistema como dupla garantia formal da jurisdição: primeiro, para o jurisdicionado que tenha recebido resposta a pleito formulado judicialmente e que vê a decisão proferida afrontada, fragilizada e despojada de seu vigor e de sua eficácia; segundo, para o Supremo Tribunal Federal (art. 102, inc. I, alínea l, da Constituição da República) ou para o Superior Tribunal de Justiça (art. 105, inc. I, alínea f, da Constituição), que podem ter as suas respectivas competências enfrentadas e menosprezadas por outros órgãos do Poder Judiciário e a autoridade de suas decisões mitigada diante de atos reclamados.

Busca-se, por ela, fazer com que a prestação jurisdicional mantenha-se dotada de seu vigor jurídico próprio ou que o órgão judicial de instância superior tenha a sua competência resguardada.

Ela não se presta a antecipar julgados, a atalhar julgamentos, a fazer sucumbir decisões sem que se atenha à legislação processual específica qualquer discussão ou litígio a ser solucionado juridicamente.

13. Na espécie vertente, a argumentação desenvolvida pelo Reclamante concentra-se: a) na ilegalidade da investidura do Corregedor-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará no cargo, por insuficiência de experiência profissional; b) na nulidade de processo administrativo disciplinar; e c) na prática de nepotismo, devido à nomeação de servidores que convivem em união estável para ocupar cargos em comissão.

14. As duas primeiras questões jurídicas suscitadas nesta ação evidenciariam, de acordo com o Reclamante, contrariedade a Lei estadual n. 13.562/2009, ao art. 14, inc. IV, da Constituição do Estado do Ceará e aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa.

Essas questões, contudo, não podem ser examinadas nesta via processual, pois não se fundamentam em qualquer das hipóteses de cabimento da Reclamação. Não configuram usurpação da competência deste Supremo Tribunal pelas autoridades Reclamadas, tampouco representam desrespeito a autoridade de decisões proferidas em processos submetidos ao seu julgamento.

A presente Reclamação não se dirige à preservação ou garantia da jurisdição, apenas revela o propósito do Reclamante em submeter direta e imediatamente a este Supremo Tribunal o exame da legalidade de atos administrativos supostamente contrários à ordem jurídica, criando uma espécie de atalho processual que desprezaria as atribuições do Tribunal de Contas e do Ministério Público do Estado do Ceará.

Assim, não conheço da Reclamação em relação a esses pontos. 15. No que se refere ao fundamento remanescente, o exame do

alegado descumprimento da Súmula Vinculante n. 13 está prejudicado, pois não subsiste a situação que, supostamente, caracterizaria a prática ilegal de nepotismo.

Na presente ação, o Reclamante afirma que configuraria nepotismo a nomeação de Juarez Gomes Nunes Júnior, Major da Polícia Militar do Ceará, para o cargo de Articulador, e de Carmen Lucia Marques de Sousa, Delegada de Polícia Civil, para o cargo de Corregedora-Geral Adjunta, ambos da Corregedoria-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, pois os servidores viveriam em união estável e as atividades desempenhadas por um estariam sujeitas ao exame e aprovação do outro. Por esse motivo, pretende a anulação dos atos de nomeação dos servidores para os respectivos cargos e o ressarcimento ao erário dos valores por eles percebidos.

16. O servidor Juarez Gomes Nunes Júnior foi exonerado do cargo que ocupava na Secretaria Executiva e Articulação da Corregedoria-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (Portaria n. 488-GS, de 2.3.2011, fl. 342). Assim, eventual relação de subordinação ou coordenação entre os ocupantes dos cargos em foco foi desfeita, o que importou na perda superveniente do objeto desta ação.

Ainda que se pudesse cogitar que a ilegalidade persistiria em razão da manutenção dos servidores em cargos de provimento em comissão diversos, integrantes da estrutura da Corregedoria-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, essa situação não autorizaria, isoladamente, o reconhecimento do alegado descumprimento da Súmula Vinculante n. 13.

Carmen Lucia Marques de Sousa e Juarez Gomes Nunes Júnior são servidores concursados e exercem cargos públicos de natureza efetiva nos quadros da Polícia Civil e da Polícia Militar do Ceará, tendo sido nomeados para prover cargos em comissão na estrutura da Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social daquele Estado. A despeito de constituírem unidade familiar, essa circunstância não parece suficiente para caracterizar nepotismo.

17. Noticia o Estado do Ceará que, em caso análogo ao presente, o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 82: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 82

Ministro Marco Aurélio teria afastado a alegação de contrariedade à Súmula Vinculante n. 13 e deferido medida liminar para manter dois servidores públicos cônjuges nos cargos em comissão para os quais foram nomeados (fl. 312). Foram fundamentos da decisão:

“2. A situação revelada neste processo possui particularidades. Os servidores envolvidos são analistas do quadro do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia. Vale dizer que ingressaram no serviço público mediante concurso de provas e títulos. O impetrante, em 1993, e a mulher, em 1995. Em 1997, ocorreu o casamento. Em 25 de setembro de 2006, ambos foram nomeados para cargo em comissão. O impetrante para o de Coordenador de Controle Interno e Auditoria – nível CJ-2 – e a mulher para o de Secretária de Administração, Orçamento, Finanças e Contabilidade – nível CJ-3. Em fevereiro de 2010, ela veio a ser nomeada para o cargo em comissão de Diretora-Geral – nível CJ-4 – e ele para o de Coordenador de Pessoal – nível CJ-2.

A Presidente do referido Tribunal (...), atenta às peculiaridades, formulou consulta ao Conselho Nacional de Justiça sobre a situação existente e buscou demonstrar que o impetrante não estaria diretamente subordinado à mulher (...). Veio à balha a glosa do Conselho Nacional de Justiça, potencializando, a mais não poder, o fato de os servidores serem marido e mulher.

Tenho como relevante a articulação da peça primeira deste processo. Realmente, há de se excomungar o nepotismo, mas, de início, o caso analisado não o configura. Leve-se em conta a circunstância de os servidores integrarem o quadro permanente do Tribunal, havendo nele ingressado, respectivamente, em 1993 e 1995 – o impetrante e a mulher. Ao que tudo indica, em virtude da própria competência, foram alçados a cargos de confiança e hoje neles estão. (...) Nota-se, também, a honestidade de propósito, a equidistância, da Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia no que, talvez assustada com o rigor do Conselho Nacional de Justiça, escancarou o quadro e objetivou lograr resposta positiva à consulta formalizada.

Ante as singularidades da espécie, então, deve ser mantida a situação atual dos servidores até a decisão final deste mandado de segurança. Parentesco afim ou consanguíneo não pode, por si só, implicar prejuízo de servidores concursados, valendo ressaltar que a escolha do impetrante e da mulher para os cargos de confiança foi implementada pelo dirigente maior do Tribunal.

3. Defiro a liminar para, até o julgamento final deste processo, preservar a situação jurídica dos servidores nos cargos hoje ocupados” (DJe 15.10.2010, grifos nossos).

Esse entendimento foi reproduzido na Reclamação n. 11.907-MC/SE, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe 3.9.2011, e no Mandado de Segurança n. 29.434-MC/SC, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe 7.12.2010.

18. A necessidade de se examinar a suposta prática de nepotismo a partir das peculiaridades do caso concreto foi realçada nessas decisões, que potencializaram a circunstância de se tratarem de servidores públicos concursados, ocupantes de cargos de provimento efetivo. Elas buscaram distinguir situações em que os servidores nomeados para o exercício de função comissionada ou cargo em comissão componham o quadro de servidores efetivos do órgão para o qual foram nomeados, com vistas a elidir possíveis injustiças que a aplicação da literalidade da Súmula Vinculante n. 13 poderia provocar à progressão funcional e profissional desses servidores.

No entanto, tenho como prescindível a análise do caso vertente sob essa perspectiva, pois, como salientado, a situação impugnada pelo Reclamante foi desfeita e, atualmente, os cargos ocupados pelos servidores Carmen Lucia Marques de Sousa e Juarez Gomes Nunes Júnior não fazem parte da estrutura organizacional da mesma Secretaria de Estado.

Segundo informações prestadas pelo Estado do Ceará às fls. 411-412, atualmente o Major Juarez Gomes Nunes Júnior está lotado no Comando Geral da Polícia Militar do Ceará, vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, e sua companheira ocupa o cargo de Assessora Especial na Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado do Ceará. Não incide, na espécie, a vedação contida na Súmula Vinculante n. 13.

19. É de se ressaltar, por fim, que o reconhecimento do prejuízo da presente Reclamação resulta em sua extinção, sem julgamento de mérito, razão pela qual não há falar em anulação de atos administrativos pretéritos, tampouco em restituição dos valores percebidos pelos servidores, que, frise-se, não tiveram sua situação funcional declarada ilegal nesta ação.

20. Pelo exposto, julgo prejudicada a presente Reclamação, por perda superveniente de objeto (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 26 de março de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECLAMAÇÃO 9.154 (548)ORIGEM : RCL - 125783 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : JOSÉ EVANDRO E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ EVANDRO E SILVARECLDO.(A/S) : CORREGEDOR-GERAL DOS ÓRGÃOS DA

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL DO CEARÁ

RECLDO.(A/S) : SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL DO ESTADO DO CEARÁ

DECISÃORECLAMAÇÃO. ALEGADO DESRESPEITO AOS PRINCÍPIOS

CONSTITUCIONAIS QUE NORTEIAM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. EXERCÍCIO ILEGAL DA ADVOCACIA. USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA. ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. QUESTÕES QUE NÃO AUTORIZAM O AJUIZAMENTO DE RECLAMAÇÃO. AÇÃO NÃO CONHECIDA NOS PONTOS. SUPOSTO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 13: NEPOTISMO. EXERCÍCIO DE CARGOS EM COMISSÃO POR SERVIDORES PÚBLICOS QUE CONVIVEM EM UNIÃO ESTÁVEL. EXONERAÇÃO DE UM DOS COMPANHEIROS. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DA AÇÃO. RECLAMAÇÃO JULGADA PREJUDICADA.

Relatório1. Reclamação, sem pedido de medida liminar, ajuizada por José

Evandro e Silva, em 7.10.2009, contra o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social e o Corregedor-Geral dos Órgãos de Segurança Pública do Estado do Ceará, “por desobediência à [Constituição da República], especificamente [a]o art. 37, bem assim às Leis Federais n. 8.906/94 (…) c/c Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB [e] (…) Lei n. 13.729 (…), Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará” (fl. 2).

O caso2. O Reclamante relata que as autoridades Reclamadas teriam

acordado que a avaliação funcional dos membros da Polícia Militar lotados na Corregedoria-Geral dos Órgãos de Segurança Pública do Estado do Ceará passaria a ser realizada pelo titular daquele órgão e não pela autoridade prevista no Estatuto dos Militares do Estado do Ceará, que apenas chancelaria o resultado das avaliações que lhes fossem apresentadas.

Argumenta que esse ajuste descumpriria a Lei cearense n. 13.729/2006 e os princípios constitucionais que norteiam a Administração Pública, caracterizando ato de improbidade administrativa e, em tese, crime de usurpação de função pública, pois apenas o oficial mais antigo em serviço ativo, de posto superior, na Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará poderia avaliar os membros da corporação lotados naquela Corregedoria-Geral.

Acusa o Corregedor-Geral dos Órgãos de Segurança Pública do Estado do Ceará de exercer “cumulativamente as funções de Corregedor-Geral e de advogado” (fl.12), em afronta ao art. 28 da Lei n. 8.906/1994.

Ressalta a contrariedade à Súmula Vinculante n. 13 do Supremo Tribunal Federal pelas autoridades Reclamadas, que teriam “beneficia[do] a Delegada de Polícia Civil Carmen Lúcia Marques de Souza e o Major da PM Juarez Gomes Nunes júnior, que[,] embora convivendo em união estável[,] foram nomeados respectivamente aos cargos de Corregedora Geral Adjunta e Articulador (…), inclusive o segundo analisando e ratificando parecer [de] sua companheira” (fl. 14).

Pede: a) seja “recomenda[do] ao Chefe do Poder Executivo a anulação dos atos administrativos de nomeação de (…) Carmen Lúcia Marques Sousa (…) Juarez Gomes Nunes Júnior (…) [e] do Sr. Corregedor da SSPDS José Armando da Costa” (fl. 16); b) seja encaminhada cópia dos autos ao Tribunal de Contas do Ceará para que exerça as prorrogativas previstas na Constituição Estadual; c) seja “devolvido ao Erário estadual pelos beneficiários da ilegalidade (…) o valor de R$ 36.732,72 auferidos pelos companheiros de união estável” (fl. 17); d) “seja encaminhado cópia ao Ministério Público [que atua junto ao] Tribunal de Contas do Ceará e a doutra Procuradoria Geral de Justiça do Ceará, para que apreciem através de Ação Civil Pública e/ou de Improbidade Administrativa todos os atos violadores da CF/88 (…) e para que o (…) parquet (…) promova a apuração das mencionadas irregularidades” (fl. 17); e) seja “sugerido a instauração de processo administrativo para apurar a responsabilidade (…) do Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto das Chagas Monteiro, (…) do Corregedor Geral[,] José Armando da Costa, (…) dos servidores (...) Carmen Lucia Marques de Sousa, Delegada de Polícia Civil, e do Major da Polícia Militar do Ceará [,] Juarez Gomes Nunes Júnior” (fls. 17-19), aplicando as sanções cabíveis; e f) “seja sugerido ao Comandante da Polícia Militar (...) a instauração de processo administrativo disciplinar cabível, no caso Conselho de Justificação [,] para o Major PM Juarez” (fl. 19).

3. Em 3.11.2009 e 10.11.2009, o Corregedor-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará prestaram informações (fls. 58-60 e 79-81, respectivamente).

4. Em seu parecer, o Procurador-Geral da República manifestou-se pelo não conhecimento da Reclamação no que se refere ao exame da “competência do Corregedor-Geral para preenchimento dos conceitos dos oficiais militares, lotados na Corregedoria-Geral [e do] exercício ilegal da advocacia, (…) [pois] não se referem à preservação da competência do STF ao à garantia da autoridade de suas decisões ou de Súmula Vinculante. Desta forma, a reclamação não é o instrumento processual adequado para a sua apreciação” (fl. 128).

Quanto ao fundamento remanescente, opinou pela perda de objeto da Reclamação, em razão da exoneração do Major Juarez Gomes Júnior do cargo de Articulador ocupado na Corregedoria-Geral dos Órgãos da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 83: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 83

Segurança Pública do Estado do Ceará.5. Em 4.10.2011, o Presidente deste Supremo Tribunal acolheu a

manifestação do Ministro Ricardo Lewandowski e determinou a redistribuição desta ação, por prevenção à Reclamação 8.816/CE, de minha relatoria.

Examinado os elementos havidos nos autos, DECIDO.6. Registro, inicialmente, que o objeto da presente ação confunde-se,

em parte, com o da Reclamação n. 8.816/CE, a recomendar o julgamento simultâneo das ações (art. 104 e 105 do Código de Processo Civil).

7. A reclamação é instrumento constitucional processual posto no sistema como dupla garantia formal da jurisdição: primeiro, para o jurisdicionado que tenha recebido resposta a pleito formulado judicialmente e que vê a decisão proferida afrontada, fragilizada e despojada de seu vigor e de sua eficácia; segundo, para o Supremo Tribunal Federal (art. 102, inc. I, alínea l, da Constituição da República) ou para o Superior Tribunal de Justiça (art. 105, inc. I, alínea f, da Constituição), que podem ter as suas respectivas competências enfrentadas e menosprezadas por outros órgãos do Poder Judiciário e a autoridade de suas decisões mitigada diante de atos reclamados.

Busca-se, por ela, fazer com que a prestação jurisdicional mantenha-se dotada de seu vigor jurídico próprio ou que o órgão judicial de instância superior tenha a sua competência resguardada.

Ela não se presta a antecipar julgados, a atalhar julgamentos, a fazer sucumbir decisões sem que se atenha à legislação processual específica qualquer discussão ou litígio a ser solucionado juridicamente.

8. Na espécie vertente, a argumentação desenvolvida pelo Reclamante concentra-se: a) na inconstitucionalidade e ilegalidade da realização de avaliação funcional de oficiais da Polícia Militar pelo Corregedor-Geral dos Órgãos da Segurança Pública do Estado do Ceará; b) na ilegalidade do exercício da advocacia pelo ocupante daquele cargo; e c) na prática de nepotismo, devido à nomeação de servidores que convivem em união estável para ocupar cargos em comissão.

9. As duas primeiras questões jurídicas suscitadas nesta ação evidenciariam, de acordo com o Reclamante, contrariedade ao Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Ceará (Lei estadual n. 13.729/2006) e aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa, consubstanciando ato de improbidade e, em tese, crime de usurpação de função pública. As atividades desempenhadas pelo Corregedor-Geral dos Órgãos da Segurança Pública do Estado do Ceará seriam, ainda, incompatíveis com o exercício da advocacia, nos termos do art. 28 da Lei n. 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil).

Essas questões, contudo, não podem ser examinadas nesta via processual, pois não se fundamentam em qualquer das hipóteses de cabimento da Reclamação. Não configuram usurpação da competência deste Supremo Tribunal pelas autoridades Reclamadas, tampouco representam desrespeito a autoridade de decisões proferidas em processos submetidos ao seu julgamento.

A presente Reclamação não se dirige à preservação ou garantia da jurisdição, apenas revela o propósito do Reclamante em submeter direta e imediatamente a este Supremo Tribunal o exame da legalidade de atos administrativos supostamente contrários à ordem jurídica, criando uma espécie de atalho processual que desprezaria as atribuições do Tribunal de Contas, do Ministério Público e do Comando da Polícia Militar do Estado do Ceará e, até mesmo, da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil naquele Estado. Essa percepção é confirmada quando o Reclamante pede a este Supremo Tribunal que provoque a atuação dos órgãos legitimados para adotar as providencias por ele pretendidas.

Assim, não conheço da Reclamação em relação a esses pontos. 10. No que se refere ao fundamento remanescente, o exame do

alegado descumprimento da Súmula Vinculante n. 13 está prejudicado, pois não subsiste a situação que, supostamente, caracterizaria a prática ilegal de nepotismo.

Na presente ação, o Reclamante afirma que configuraria nepotismo a nomeação de Juarez Gomes Nunes Júnior, Major da Polícia Militar do Ceará, para o cargo de Articulador, e de Carmen Lucia Marques de Sousa, Delegada de Polícia Civil, para o cargo de Corregedora-Geral Adjunta, ambos da Corregedoria-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, pois os servidores viveriam em união estável e as atividades desempenhadas por um estariam sujeitas ao exame e aprovação do outro. Por esse motivo, pretende a anulação dos atos de nomeação dos servidores para os respectivos cargos e o ressarcimento ao erário dos valores por eles percebidos.

11. Consta na Reclamação n. 8.816/CE, cujo objeto está contido nesta ação, que o servidor Juarez Gomes Nunes Júnior foi exonerado do cargo que ocupava na Secretaria Executiva e Articulação da Corregedoria-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (Portaria n. 488-GS, de 2.3.2011, fl. 342 da Rcl 8.816/CE). Assim, eventual relação de subordinação ou coordenação entre os ocupantes dos cargos em foco foi desfeita, o que importou na perda superveniente do objeto desta ação.

Ainda que se pudesse cogitar que a ilegalidade persistiria em razão da manutenção dos servidores em cargos de provimento em comissão diversos, integrantes da estrutura da Corregedoria-Geral dos Órgãos da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, essa situação não autorizaria, isoladamente, o reconhecimento do alegado descumprimento da Súmula Vinculante n. 13.

Carmen Lucia Marques de Sousa e Juarez Gomes Nunes Júnior são servidores concursados e exercem cargos públicos de natureza efetiva nos quadros da Polícia Civil e da Polícia Militar do Ceará, tendo sido nomeados para prover cargos em comissão na estrutura da Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social daquele Estado. A despeito de constituírem unidade familiar, essa circunstância não parece suficiente para caracterizar nepotismo.

12. Noticia o Estado do Ceará que, em caso análogo ao presente, o Ministro Marco Aurélio teria afastado a alegação de contrariedade à Súmula Vinculante n. 13 e deferido medida liminar para manter dois servidores públicos cônjuges nos cargos em comissão para os quais foram nomeados (fl. 110). Foram fundamentos da decisão:

“2. A situação revelada neste processo possui particularidades. Os servidores envolvidos são analistas do quadro do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia. Vale dizer que ingressaram no serviço público mediante concurso de provas e títulos. O impetrante, em 1993, e a mulher, em 1995. Em 1997, ocorreu o casamento. Em 25 de setembro de 2006, ambos foram nomeados para cargo em comissão. O impetrante para o de Coordenador de Controle Interno e Auditoria – nível CJ-2 – e a mulher para o de Secretária de Administração, Orçamento, Finanças e Contabilidade – nível CJ-3. Em fevereiro de 2010, ela veio a ser nomeada para o cargo em comissão de Diretora-Geral – nível CJ-4 – e ele para o de Coordenador de Pessoal – nível CJ-2.

A Presidente do referido Tribunal (...), atenta às peculiaridades, formulou consulta ao Conselho Nacional de Justiça sobre a situação existente e buscou demonstrar que o impetrante não estaria diretamente subordinado à mulher (...). Veio à balha a glosa do Conselho Nacional de Justiça, potencializando, a mais não poder, o fato de os servidores serem marido e mulher.

Tenho como relevante a articulação da peça primeira deste processo. Realmente, há de se excomungar o nepotismo, mas, de início, o caso analisado não o configura. Leve-se em conta a circunstância de os servidores integrarem o quadro permanente do Tribunal, havendo nele ingressado, respectivamente, em 1993 e 1995 – o impetrante e a mulher. Ao que tudo indica, em virtude da própria competência, foram alçados a cargos de confiança e hoje neles estão. (...) Nota-se, também, a honestidade de propósito, a equidistância, da Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia no que, talvez assustada com o rigor do Conselho Nacional de Justiça, escancarou o quadro e objetivou lograr resposta positiva à consulta formalizada.

Ante as singularidades da espécie, então, deve ser mantida a situação atual dos servidores até a decisão final deste mandado de segurança. Parentesco afim ou consanguíneo não pode, por si só, implicar prejuízo de servidores concursados, valendo ressaltar que a escolha do impetrante e da mulher para os cargos de confiança foi implementada pelo dirigente maior do Tribunal.

3. Defiro a liminar para, até o julgamento final deste processo, preservar a situação jurídica dos servidores nos cargos hoje ocupados” (MS 29.320-MC/RO, DJe 15.10.2010, grifos nossos).

Esse entendimento foi reproduzido na Reclamação n. 11.907-MC/SE, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJe 3.9.2011, e no Mandado de Segurança n. 29.434-MC/SC, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe 7.12.2010.

13. A necessidade de se examinar a suposta prática de nepotismo a partir das peculiaridades do caso concreto foi realçada nessas decisões, que potencializaram a circunstância de se tratarem de servidores públicos concursados, ocupantes de cargos de provimento efetivo. Elas buscaram distinguir situações em que os servidores nomeados para o exercício de função comissionada ou cargo em comissão componham o quadro de servidores efetivos do órgão para o qual foram nomeados, com vistas a elidir possíveis injustiças que a aplicação da literalidade da Súmula Vinculante n. 13 poderia provocar à progressão funcional e profissional desses servidores.

No entanto, tenho como prescindível a análise do caso vertente sob essa perspectiva, pois, como salientado, a situação impugnada pelo Reclamante foi desfeita e, atualmente, os cargos ocupados pelos servidores Carmen Lucia Marques de Sousa e Juarez Gomes Nunes Júnior não fazem parte da estrutura organizacional da mesma Secretaria de Estado.

Segundo informações prestadas pelo Estado do Ceará na Reclamação n. 8.816/CE, atualmente o Major Juarez Gomes Nunes Júnior está lotado no Comando Geral da Polícia Militar do Ceará, vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, e sua companheira ocupa o cargo de Assessora Especial na Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado do Ceará. Não incide, na espécie, a vedação contida na Súmula Vinculante n. 13.

14. É de se ressaltar, por fim, que o reconhecimento do prejuízo da presente Reclamação resulta em sua extinção, sem julgamento de mérito, razão pela qual não há falar em anulação de atos administrativos pretéritos, tampouco em restituição dos valores percebidos pelos servidores, que, frise-se, não tiveram sua situação funcional declarada ilegal nesta ação.

15. Pelo exposto, julgo prejudicada a presente Reclamação, por perda superveniente de objeto (art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e art. 21, IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 26 de março de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 84: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 84

Relatora

RECLAMAÇÃO 11.750 (549)ORIGEM : AI - 1375532 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : PARAPEUNA COMERCIO E INDUSTRIA LTDA MEADV.(A/S) : ANTONIO MARCUS ERMIDARECLDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS

S/A - BDMGADV.(A/S) : BRENO MENDONÇA DE CARVALHO

Trata-se de reclamação, ajuizada por Parapeuna Comércio e Indústria LTDA., contra ato do Superior Tribunal de Justiça, que teria violado a Súmula Vinculante 21.

A reclamante narra que, na origem, opôs exceção de pré-executividade arguindo a incompetência absoluta do juízo, entre outros vícios na execução.

A exceção, contudo, foi rejeitada, com a aplicação de multa de 10% sobre o valor da causa à reclamante.

Contra essa decisão foi interposto agravo de instrumento para o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que também foi rejeitado, em acórdão assim ementado:

"EXECUÇÃO DE SENTENÇA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. DILAÇÃO PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. A exceção de pré-executividade é procedimento decorrente de construção doutrinária e jurisprudencial, constituindo-se em meio de defesa incidental em ação de execução. Através do incidente o devedor insurge-se contra a legitimidade do título executivo ou contra os requisitos processuais inerentes ao ajuizamento da execução ou a seu regular processamento. A ampla admissão do procedimento de exceção de pré-executividade deriva, primordialmente, das disposições constitucionais referentes ao acesso à justiça e ao princípio da ampla defesa. Não obstante a ampliação das hipóteses de cabimento do incidente processual, um limite procedimental ainda resta intransponível: a impossibilidade de dilação probatória”.

Irresignada, a reclamante manejou recurso especial, que restou inadmitido, o que a fez interpor agravo de instrumento com o fim de destrancá-lo.

O referido agravo também foi rejeitado, tendo sido essa decisão combatida por meio de agravo interno, que foi improvido, com a aplicação de multa.

O acórdão foi assim ementado:“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO OBJETIVA DE TODOS OS FUNDAMENTOS DO DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. IRREGULARIDADE FORMAL. SÚMULA 182/STJ CORRETAMENTE APLICADA PELA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO MANIFESTAMENTE INFUNDADO.

1. O não perfazimento da regularidade formal, pela ausência de impugnação de todos os fundamentos da decisão agravada enseja o improvimento do agravo de instrumento.

2. Esta colenda Quarta Turma já firmou entendimento no sentido de que a decisão de admissibilidade deve ser rebatida em sua totalidade, pois, consoante consignado no voto do em. Min. Aldir Passarinho Júnior, no julgamento do AgRg no Ag 682965/DF '[…] o recurso especial ataca vários pontos. Consequentemente, o despacho é de admissibilidade do recurso especial por inteiro. De modo que ficaria difícil considerarmos como suficiente o agravo de instrumento do despacho de inadmissibilidade do recurso especial, que é por inteiro, apenas no ponto em que é suficiente para impugnar um ou outro aspecto daquela decisão de inadmissibilidade. Vejo com muita dificuldade como poder-se-ia dissociar ou se fracionar o despacho de admissibilidade em vários pedaços, uma vez que ele é do próprio recurso especial por inteiro.' (AgRg no Ag 682965/DF, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em 18/12/2008, Dje 23/03/2009).

3. Agravo regimental não provido, com aplicação de multa”.A reclamante argumenta, todavia, que esse decisum viola a Súmula

Vinculante 21, pois este Tribunal já teria se posicionado,“com base no art. 5º, LV da CR/88, que é inconstitucional a exigência

de depósito prévio para o recurso administrativo, o que evidentemente também se aplica aos recursos judiciais, já que o mencionado inciso LV trata dos princípios do contraditório e ampla defesa, nos procedimentos administrativos e nos processos judiciais”.

Como não houve pedido liminar, requisitei informações e determinei a oitiva da Procuradoria Geral da República em 14/12/2011.

Em 2/2/2012, peticionou a reclamante, sustentando a necessidade de deferimento de medida liminar, pois o pedido de suspensão do processo feito ao Superior Tribunal de Justiça foi indeferido.

Informações prestadas pela autoridade reclamada em 14/2/2012.É o relatório necessário.Decido.Bem examinados os autos, constato que esta reclamação é

manifestamente incabível, o que impõe a imediata extinção do feito.Com efeito, a reclamante alega que foi violada a Súmula Vinculante

21, cuja redação é a seguinte:“É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU

ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO” (grifei).

Como se observa, a referida súmula refere-se, expressamente, à impossibilidade de exigência de depósito prévio para a admissibilidade de recurso administrativo, entendimento que não é extensível, como pretende à reclamante, aos processos judiciais. Além disso, não cabe analogia na interpretação do verbetes de súmulas vinculantes.

Assim, diante da ausência de identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e aqueles emanados da súmula vinculante ora invocada, não merece seguimento a pretensão da reclamante.

Isso posto, nego seguimento à reclamação, nos termos do art. 21, § 1º, do RISTF, ficando prejudicado o exame do pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 11 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

RECLAMAÇÃO 12.493 (550)ORIGEM :PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : FRANCISCO FERREIRA DA SILVAADV.(A/S) : JURANDIR PEREIRA DA SILVARECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 8ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

JUDICIÁRIA DE SOUSAINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de reclamação constitucional proposta por Francisco Ferreira da Silva em face de decisão proferida pela 8ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Sousa-PB.

Na decisão reclamada, o juízo reclamado indeferiu pedido de elaboração de requisição complementar que contemplasse juros de mora relativos ao período entre a elaboração dos cálculos e a efetiva expedição da requisição de pequeno valor.

O reclamante alega que a decisão reclamada violou a Súmula Vinculante 17 (“Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos”).

As informações enviadas pelo juízo reclamado são no sentido da impossibilidade da aplicação dos juros de mora.

O Procurador Geral da República opinou pela improcedência da reclamação.

É o relatório. Decido.Este Supremo Tribunal Federal já decidiu que, na inexistência de

atraso na satisfação do débito, os juros de mora não incidem no período entre a elaboração da conta e a expedição do precatório. Vejam-se, por exemplo, as ementas transcritas abaixo:

CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO CONTRA DECISÃO QUE DETERMINOU O SOBRESTAMENTO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. PRECATÓRIO. MORA. INOCORRÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - Não cabe agravo de instrumento contra decisão do Tribunal de origem que determina o sobrestamento do feito com fundamento no art. 543-B do CPC. Entretanto, razões de economia processual e celeridade justificam a manutenção da decisão ora atacada. II - O entendimento firmado no julgamento do RE 298.616/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, no sentido de que, não havendo atraso na satisfação do débito, não incidem juros moratórios entre a data da expedição e a data do efetivo pagamento do precatório, também se aplica ao período entre a elaboração da conta e a expedição do precatório. III - Agravo regimental improvido. (AI 713.551-AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 14.08.2009)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PRECATÓRIO. NÃO INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. O Supremo Tribunal Federal afastou a caracterização da mora no prazo constitucional para pagamento de precatórios, e não há que se falar em incidência de juros de mora. Tampouco há ofensa à coisa julgada, pois a determinação judicial ao pagamento de juros moratórios será observada sempre que se verificar a demora injustificada. (RE 589.513-ED, rel. min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 14.03.2011)

Não é possível falar-se, no caso concreto, em violação à Súmula Vinculante 17.

Ante o exposto, julgo improcedente a reclamação (art. 161, parágrafo único, RISTF).

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 11 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 85: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 85

RECLAMAÇÃO 13.000 (551)ORIGEM : Ms - 25563 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : JOÃO QUEVÊDO FERREIRA LOPESADV.(A/S) : RUBENS PEREIRA LOPESRECLDO.(A/S) : RELATOR DO AI N° 0015181-79.2011.4.05.0000 NO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃORECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERALINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECLAMAÇÃO – OBJETO – PROCESSO EM CURSO NO

SUPREMO – IMPROPRIEDADE.1. Observa-se como objeto desta reclamação alegado desrespeito à

liminar deferida no Mandado de Segurança nº 25.563/DF, de minha relatoria, ainda em curso neste Tribunal.

A medida serve à preservação da competência do Supremo e da autoridade das respectivas decisões, em relação às quais se pressupõe que não se encontrem em andamento, no próprio Tribunal, as ações que as motivaram. Essa óptica decorre da organicidade e da dinâmica do Direito instrumental, a direcionar ao máximo de eficácia do ordenamento jurídico com o mínimo de atuação judicante, à desburocratização do processo.

Em síntese, tratando-se da concretude de pronunciamento do Supremo formalizado em processo que nele ainda está a tramitar, o desrespeito não enseja o início de mais um processo, emperrando a máquina judiciária.

2. Ante o quadro, nego seguimento ao pedido.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.097 (552)ORIGEM : PROC - 20030020111985 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : ELIAS DOMINGOS REZENDEADV.(A/S) : MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRARECLDO.(A/S) : RELATOR DO PROC Nº 20030020111985 DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

INTDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, na qual se sustenta que a conduta judicial ora questionada - atribuída a eminente Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - teria desrespeitado a autoridade da decisão que a colenda Segunda Turma proferiu no julgamento da AC2.639-MC-REF -ED/DF, de que fui Relator.

A parte ora reclamante afirma, em síntese, para justificar, nos presentes autos, o alegado desrespeito à autoridade decisória do julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, o que se segue:

“1. A reclamação em testilha está sendo ajuizada contra decisão judicial proferida nos autos do retromencionado processo pela autoridade reclamada, que determinou o sobrestamento da execução até o julgamento do recurso extraordinário n. 601.914, da relatoria do Ministro Celso de Mello.

2. Ocorre, contudo, que tal decisão usurpou a competência desse Tribunal para apreciar dar ou não efeito suspensivo a recurso admitido e, o que é mais grave, afrontou a autoridade do acórdão proferido pela E. Segunda Turma, no julgamento dos embargos declaratórios no referendo da medida cautelar deferida no bojo da AC 2639, que já havia cassado tal efeito, tendo o aresto respectivo recebido a seguinte ementa, ‘verbis’:

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - POSSIBILIDADE EXCEPCIONAL DE SEU ACOLHIMENTO, QUANDO REVESTIDOS DE CARÁTER INFRINGENTE - NECESSIDADE, CONTUDO, EM TAL HIPÓTESE, DE PRÉVIA INTIMAÇÃO DA PARTE EMBARGADA, EM RESPEITO À GARANTIA CONSTITUCIONAL DO CONTRADITÓRIO - SITUAÇÃO EXTRAORDINÁRIA QUE JUSTIFICA O PROVIMENTO, NA ESPÉCIE, COM EFEITO MODIFICATIVO, DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS - CONSEQÜENTE REFORMA DO ACÓRDÃO QUE REFERENDOU DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR QUE HAVIA CONCEDIDO PROVIMENTO CAUTELAR EM FAVOR DO DISTRITO FEDERAL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS - INCOGNOSCIBILIDADE, CONTUDO, POR INADMISSÍVEL, DE ‘AGRAVO REGIMENTAL’ DEDUZIDO CONTRA JULGAMENTO COLEGIADO PROFERIDO NO ÂMBITO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.’ (AC 2639 MC-REF-ED, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 01/03/2011, DJe-053 DIVULG 21-03-2011 PUBLIC 22-03-2011 EMENT VOL-02486-01 PP-00001)

3. Extrai-se da conclusão do voto do e. relator que essa Corte

cassou a liminar que deferira o efeito suspensivo ao referido recurso extraordinário e determinou o prosseguimento da execução provisória n. 2033.00.2.011198-5, ‘verbis’:

Tenho para mim, desse modo, que o precedente invocado no acórdão ora embargado revela-se inaplicável ao caso em exame, motivo pelo qual acolho os presentes embargos de declaração, em ordem a reformar o acórdãode fls. 128/135, que referendou a decisão de fls. 64/66, fazendo cessar, em conseqüência, os efeitos da medida cautelar anteriormente concedida, com o que se tem por restaurada, desde logo, a eficácia do acórdão emanado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (Apenso, fls. 156/169, Embargos à Execução n° 2005.00.2.004334-1), viabilizando-se, assim, a regular tramitação da Execução Provisória nº 2003.00.2.011198-5.

4. Consoante se observa, resta claro, estreme de dúvidas, o cabimento da presente reclamação, devendo ser a mesma conhecida e cassada a exorbitante decisão ora combatida.” (grifei)

Busca-se, nesta sede cautelar, “a concessão da medida liminar para suspender o ato impugnado, bem como determinar o prosseguimento da execução provisória nº 2003.00.2.011198-5, até o julgamento final da presente Reclamação”, e, no mérito, que “(...) seja a mesma, ao final, julgada procedente para cassar a exorbitante decisão impugnada e determinar, em definitivo, o prosseguimento da execução provisória n. 2003.00.2.011198-5, em curso perante do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, até final satisfação da dívida, expedindo-se, em consequência, as comunicações de praxe” (grifei).

Sendo esse o contexto, cabe assinalar, preliminarmente, que o exame dos fundamentos subjacentes à presente causa leva-me a reconhecer a inexistência, na espécie, de situação caracterizadora de desrespeito à autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da AC 2.639-MC-REF-ED/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO.

No julgamento de referida ação, o Supremo Tribunal Federal acolheu os embargos de declaração opostos em sede de “ação cautelar”, em ordem a restaurar a eficácia do acórdão emanado do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios nos Embargos à Execução nº 2005.00.2.004334-1, viabilizando-se, desse modo, a regular tramitação da Execução Provisória nº 2003.00.2.011198-5.

Cabe ter presente, no entanto, que o eminente Desembargador, que ora figura como reclamado, ao prestar as informações que lhe foram previamente solicitadas, esclareceu o que se segue:

“Cuida-se de Ação de Execução Provisórian.2003.00.2.011198-5, ajuizada por Elias Domingos Rezende em desfavor do Distrito Federal, visando ao recebimento da quantia de R$ 11.182,50 (onze mil, cento e oitenta e dois reais e cinquenta centavos), referente ao restabelecimento do benefício alimentação, instituído pela Lei local n. 786/94 (MSG n. 7.253/97), renunciando, porém, ao excedente a 40 (quarenta) salários mínimos para fins de expedição de requisição de pequeno valor.

2. Opostos embargos à execução pelo DF (autosn.2005.00.2.004334-1, Relatora Desembargadora Haydevalda Sampaio), foram estes, à unanimidade, parcialmente acolhidos pelo colendo Conselho Especial (fls. 156-169), para acatar os valores trazidos pelo executado, exceto no que tange aos juros de mora.

3. Ante a sucumbência mínima do embargado, o embargante foi condenado a arcar com os honorários advocatícios fixados em R$ 300,00 (trezentos reais).

4. Em decisão lançada às fls. 176-179, fora determinado o prosseguimento da execução quanto ao valor incontroverso, fixados os honorários advocatícios da execução em 5% (cinco por cento) sobre o valor do débito e autorizada a dedução dos honorários contratuais.

5. Inconformado, o Distrito Federal interpôs o agravo regimental de fls. 181-196, o qual teve o seu provimento negado à unanimidade, conforme acórdão de fls. 203-214.

6. Em virtude da aposentadoria da eminente Desembargadora Haydevalda Sampaio, foram os autos da EPRn.2003.00.2.011198-5, em 19/08/2009, redistribuídos a este Relator (fls. 235-236), o qual determinou sua remessa à Contadoria Judicial para a atualização do débito.

7. A laboriosa Contadoria Judicial juntou cálculos às fls. 239/242.8. Não obstante homologados os cálculos às fls. 255,

considerando a permanente atividade saneadora exercida pelo juiz ao longo da prestação jurisdicional, velando pela validade do processo e pela prevalência do interesse público, e diante da incerteza quanto à legitimidade para propor a execução, por insuficiência de documentos comprobatórios de tal condição, houve por bem esta relatoria chamar o feito à ordem e determinar que o exequente colacionasse aos autos (I) comprovação de seu vínculo com a administração Distrito Federal, (II) comprovação de sua afiliação à respectiva organização sindical e (III) demonstração do ineditismo da demanda, a fim de evitar a duplicidade de pagamentos (vide decisão de fls. 289/290).

9. Em atendimento à decisão saneadora proferida, o exequente trouxe aos autos documentos de fls. 295-297 e 314-315, requerendo, à fl. 313, o prosseguimento do feito até final satisfação da dívida.

10. Ocorre que, posteriormente, conforme informação trazida às fls. 325-329, em virtude da decisão proferida pelo STF em ação cautelar (autos sob o n. 2.639/DF), a qual suspendeu a eficácia do acórdão emanado por

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 86: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 86

este Tribunal nos autos dos respectivos embargos, sustando-se também, consequentemente, a presente ação executiva, em razão do sobrestamento do recurso extraordinário a que deu causa (RE601.914/DF), face à existência de repercussão geral quanto à possibilidade ou não de fracionamento da execução, reconhecida pelo Plenário daquela Corte no julgamento do REn. 568.645/SP, este Relator apenas determinou o cumprimento do ‘decisum’ advindo da instância superior (fls.331). Ressalte-se que referido despacho, contra qual agora insurge-se o exequente na reclamação constitucional em referência, fora proferido em 20/08/2010, antes da decisão posterior proferida pelo STF, em 1°/3/2011, que revogou a liminar anteriormente concedida, noticiada às fls. 334-336.

11. Em razão dessa última decisão, prolatada pela Corte Superior que, por votação unânime, não conhecendo de agravo regimental, rejeitou a alegação de intempestividade dos embargos declaratórios interpostos pelo exequente no bojo da AC n. 2.639/DF, acolhendo-os e dando-lhes caráter infringente para reformar o acórdão anteriormente proferido, fazendo cessar, dessa forma, os efeitos da medida cautelar anteriormente concedida, tendo-se por restaurada, assim, a eficácia do acórdão emanado por este colendo Tribunal de Justiça, este Relator, após dar vista dos autos ao Distrito Federal para ciência dessas informações, em 10/5/2011, revogou o despacho anterior e restabeleceu o regular trâmite do feito (decisão de fls. 348-349), antes mesmo do oferecimento da reclamação constitucional em questão, datada de 16/12/2011, conforme se extrai da cópia da petição inicial anexa ao Ofício n. 690/P.

12. Instados a se manifestar sobre os documentos apresentados pelo exequente em atendimento à decisão saneadora proferida às 289-290, o Distrito Federal quedou-se inerte (certidão de f. 351) e o ‘Parquet’, por sua vez, não obstante a sua efetiva atuação, até o momento, como fiscal da lei, pronunciou-se pela desnecessidade de sua intervenção no feito (fls. 353-361).

13. Cumpridas todas as diligências determinadas na mencionada decisão, embora já determinado o prosseguimento do feito quanto à parte incontroversa, por causa do recurso extraordinário interposto nos respectivos embargos à execução (REE n. 2005.00.2.004334-1), condicionou-se a determinação de efetivo pagamento do crédito ao trânsito em julgado de tais embargos, com fundamento nos §§ 1º, 3º e 5º do art. 100 da Constituição Federal.

14. Inconformado, o exequente ofereceu ‘pedido de reconsideração convolável em agravo regimental’ (fls. 372-384).

15. Acrescento que o feito aguarda decisão quanto ao pedido de reconsideração apresentado.” (grifei)

Vê-se, do próprio teor que resulta dessas informações oficiais, que o ilustre magistrado ora apontado como reclamado nãodesrespeitou a autoridade do acórdão desta Corte proferido na AC 2.639-MC-REF-ED/DF, eis que, ao contrário do que sustentado pelo reclamante, deu-se integral cumprimento à decisão emanada da colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.

Tal circunstância assume relevo processual, pois permite constatar que não se registrou, na espécie, qualquer descumprimento do acórdão alegadamente desrespeitado, a autorizar o reconhecimento da inexistência, no caso, de interesse de agir da parte ora reclamante.

I mpende considerar, no ponto, em face dos princípios estruturantes reconhecidos pela teoria geral do processo, que, sem interesse processual, vale dizer, sem interesse de agir, não se revela admissível, por falta de uma das condições da ação, o próprio ingresso em juízo.

C umpre observar, por relevante, que se mostra inviável, uma vez ausente o interesse legitimador da ação, o exercício, pelo demandante, desse direito público subjetivo. Impõe-se, desse modo, que o autor demonstre a existência de pretensão resistida. Essa resistência - que se traduz na configuração de obstáculo que impede o gozo de um direito por quem pretende demandar - deve manifestar-se na verificação prévia e concreta de um óbice real, oposto pela parte contrária (ou por órgão estatal), em ordem a evidenciar que a invocação da tutela jurisdicional torna-se necessária em face da existência de impedimento – de direito ou de fato – inviabilizador da satisfação de determinada pretensão de direito material.

No caso, como assinalado, inocorre situação de pretensão resistida, eis que ausente, no contexto ora em análise, qualquer obstáculo prévio gerado pelo Poder Público, razão pela qual impõe-se reconhecer que o autor desta reclamação mostra-se carecedor da presente ação, o que justifica a conseqüente extinção deste processo, sem resolução de mérito, notadamente se se tiver em consideração o conteúdo das informações oficiais, que, prestadas pelo ilustre Desembargador apontado como reclamado, esclarecem que essa mesma autoridade judiciária, “em 10/5/2011, revogou o despacho anterior e restabeleceu o regular trâmite do feito (...), antes mesmo do oferecimento da reclamação constitucional em questão, datada de 16/12/2011 (...)” (grifei).

Esse dado (ausência de pretensão resistida), como anteriormente enfatizado, encontra pleno suporte nas informações oficiais prestadas nestes autos.

É importante assinalar, no ponto, que as informações oficiais prestadas por autoridades públicas, mesmo em sede de reclamação, revestem-se de presunção “juris tantum” de veracidade.

E a razão é uma só: precisamente porque constantes de documento subscrito por agente estatal, tais informações devem prevalecer, pois, como se sabe, as declarações emanadas de agentes públicos gozam,

quanto ao seu conteúdo, da presunção de veracidade, consoante assinala o magistério da doutrina (CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, “Curso de Direito Administrativo”, p. 373, item n. 59, 13ªed., 2001, Malheiros; MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, “Direito Administrativo”, p. 182/184, item n. 7.6.1, 20ª ed., 2007, Atlas; DIOGENES GASPARINI, “Direito Administrativo”, p. 63, item n. 7.1, 1989, Saraiva; JOSÉ CRETELLA JÚNIOR, “Direito Administrativo Brasileiro”, p. 54, item n. 43, 1999, Forense; JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO, “Manual de Direito Administrativo”, p. 116, itemn.2, 12ª ed., 2005, Lumen Juris).

Esse entendimento - que põe em evidência o atributo de veracidade inerente aos atos emanados do Poder Público e de seus agentes - é perfilhado, igualmente, pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 86/212 - RTJ 133/1235-1236 - RTJ 161/572-573, v.g.), notadamente quando tais declarações compuserem e instruírem, como na espécie, as informações prestadas pela própria autoridade apontada como reclamada:

“- As informações prestadas em mandado de segurança pela autoridade apontada como coatora gozam da presunção ‘juris tantum’ de veracidade.”

(MS 20.882/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Nem se diga que, em sede de reclamação, as informações oficiais

seriam destituídas de significado e importância.Tive ensejo, em decisão proferida nesta Corte Suprema, de

acentuar a alta relevância das informações prestadas pelo órgão judiciário apontado como reclamado, enfatizando, então, no tema, que “declarações emanadas de agentes públicos, quando prestadas, como no caso, em razão do ofício que exercem, qualificam-se pela nota da veracidade, prevalecendo eficazes até que sobrevenha prova idônea e inequívoca em sentido contrário, não lhes sendo oponíveis meras alegações discordantes” (Rcl 1.473/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Em conclusão, não se acham presentes, na espécie, as situações legitimadoras da utilização do instrumento reclamatório.

Sendo assim, e pelas razões expostas, nego seguimento à presente reclamação, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida cautelar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 13.196 (553)ORIGEM :PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DE SÃO MIGUEL

DO OESTEINTDO.(A/S) : ELSO GRANDOADV.(A/S) : RICARDO FELIPE SEIBEL

DESPACHO: Tendo em vista as informações prestadas pelo juízo reclamado, intime-se a União para manifestar-se a respeito do interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de arquivamento da presente reclamação.

Publique-se. Int.Brasília, 10 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.293 (554)ORIGEM :PROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : SUPERINTENDENCIA DE OBRAS DO PLANO DE

DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DA PARAIBA - SUPLAN/PB

ADV.(A/S) : TELSON LUIS CAVALCANTE FERREIRAADV.(A/S) : JOSE JULIO DOS REISRECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA COMARCA DE JOÃO PESSOAINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA SUPLAN -

ASSUPINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA SUPLAN -

ASSEASINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS ANS DA SUPLAN - ASSANSADV.(A/S) : KÁTIA ARAÇARI DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA

DECISÃO (pet. 15.936/2012): Trata-se de petição em que a reclamante, Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado da Paraíba (SUPLAN/PB), requer a reconsideração da decisão na qual julguei

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 87: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 87

prejudicada a liminar tendo em vista o suposto cumprimento da decisão reclamada.

A SUPLAN/PB argumenta que a decisão ora impugnada fundamenta-se em premissa errônea, uma vez que as informações prestadas pelo juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital teriam omitido a existência de acordo entre as partes, homologado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, que pôs fim à ação ordinária 200.2002.381509-1.

Ainda de acordo com a reclamante, a determinação contida no ato judicial reclamado, no sentido da atualização do valor do salário mínimo no plano de cargos e salários da SUPLAN/PB desde novembro de 2008, bem como a reserva de valores referentes a honorários advocatícios, violaria os termos do acordo judicial homologado naqueles autos, além de representar ofensa à Súmula Vinculante 4.

É o breve relatório.Decido.Na origem, trata-se de ação judicial em que se pleiteava a atualização

do piso salarial dos servidores da SUPLAN/PB de acordo com o salário mínimo nacional, bem como a observância do “princípio da hierarquia salarial”, previsto na constituição do Estado da Paraíba, para que a diferença entre os níveis salariais daqueles servidores não fosse inferior a cinco por cento.

Segundo a reclamante, o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba homologou acordo extrajudicial entre as partes nos autos de ação rescisória proposta pela SUPLAN/PB em face da sentença e do acórdão que haviam sido favoráveis ao pleito das associações de servidores daquela autarquia estadual.

Com efeito, a argumentação contida na inicial desta reclamação dá especial peso aos termos do acordo firmado entre as partes e homologado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba em sede de ação rescisória da sentença proferida naqueles autos.

De acordo com o referido acordo, cuja cópia encontra-se juntada aos autos desta reclamação, a SUPLAN/PB se comprometeu a proceder ao reajuste requerido mediante o incremento gradual do montante total dedicado ao pagamento dos servidores daquela autarquia estadual, a realizar-se em dez parcelas mensais, entre março e dezembro de 2006, tendo o impacto total no orçamento mensal da autarquia sido fixado em R$ 431.599,81 (quatrocentos e trinta e um mil e quinhentos e noventa e nove reais e oitenta e um centavos).

Quanto aos valores retroativos, referentes ao período anterior a março de 2006, o acordo previu que seriam pagos mediante precatório, observada a prescrição.

Os honorários advocatícios também foram fixados no acordo em referência (cláusula sexta daquele instrumento).

As informações prestadas pelo juízo reclamado, contudo, não mencionaram os termos do acordo.

Presentes indícios de descumprimento da transação, não se sustenta a conclusão pela prejudicialidade da liminar.

Nesse sentido, a reclamante comprova, mediante documentação juntada a esta reclamação, que o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba determinou, em julho de 2011, o cumprimento de precatório requisitado pelo juízo reclamado, no valor de R$ 57.567.391,01 (cinquenta e sete milhões, quinhentos e sessenta e sete mil, trezentos e noventa e um reais e um centavo), valor que se refere ao pagamento do montante retroativo previsto no acordo homologado pelas partes.

Ante o exposto, presentes os requisitos para a sua concessão, reconsidero a decisão anteriormente proferida e defiro a medida cautelar para suspender todos os atos da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital (João Pessoa) que se refiram ao cumprimento de decisão proferida na ação 200.2002.381509-1 até o julgamento final da presente reclamação.

Requisitem-se informações complementares ao juízo reclamado, com urgência, inclusive via fax.

Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 13.364 (555)ORIGEM : AC - 00015425020128220000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

NO ESTADO DE RONDÔNIA - SINTEROADV.(A/S) : HÉLIO VIEIRA DA COSTA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : RELATOR DA AÇÃO CAUTELAR Nº

0001542-50.2012.822.0000 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA

INTDO.(A/S) : ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA

DESPACHO: Reitere-se o pedido de informações à autoridade reclamada, inclusive via fax.

Publique-se.

Brasília, 10 de abril de 2012Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.368 (556)ORIGEM : Rcl - 13368 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRORECLDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE VASSOURASINTDO.(A/S) : CONCEIÇÃO APARECIDA SANTOS DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : NILTON GONÇALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR

DECISÃO: As informações prestadas pelo Senhor Prefeito do Município de Vassouras/RJ evidenciam que não mais subsiste o motivo da presente reclamação, eis que “(...) o Senhor Nilton Gonçalves de Oliveira Junior e a Senhora Conceição Aparecida Santos de Oliveira foram exonerados dos cargos que ocupavam junto a esta Administração” (grifei).

Verifica-se, por tal razão, que sobreveio, no caso, fato jurídico processualmente relevante, apto a caracterizar a ocorrência, na espécie ora em exame, de típica hipótese de prejudicialidade.

Sendo assim, julgo prejudicada a presente reclamação, em virtude da perda superveniente de seu objeto.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.383 (557)ORIGEM : ADI - 00192552720128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULOADV.(A/S) : ANDRÉA RASCOVSKI ICKOWICZ E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DESPACHO: Reitere-se o pedido de informações à autoridade reclamada, com urgência, inclusive via fax.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.525 (558)ORIGEM : PROC - 00013740220105020008 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : MARCO AURÉLIO FUNCK SAVOIA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MÁRCIO AUGUSTO TEIXEIRAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CORPORAÇÃO GUTTY SEGURANÇA PATRIMONIAL E

VIGILÂNCIA LTDA

Decisão: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, ajuizada pela Universidade de São Paulo contra acórdão proferido pela 12ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, no processo 00013740220105020008, em que se alega desrespeito à Súmula Vinculante 10 deste Supremo Tribunal Federal e ao decidido na ADC 16.

A reclamante alega que a adoção do Enunciado 331, IV, do TST no julgamento do recurso ordinário por aquela Corte Regional resultou, por via transversa, na declaração de inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, sem a observância do art. 97 da CF/88.

Requer a concessão de liminar para suspender a decisão reclamada, até o julgamento final da presente reclamação.

É o breve relato. Decido. Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993.

Na mesma assentada, esta Corte afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 88: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 88

art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10. Assim, presentes os requisitos legais, defiro a liminar para

suspender os efeitos da decisão reclamada em relação à ora reclamante, até o julgamento final da presente reclamação.

Comunique-se, solicitando-se as informações. Recebidas ou não as informações, abra-se vista ao procurador-geral

da República. Publique-se. Brasília, 27 de março de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.528 (559)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : USP-UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DANIEL D'EMIDIO MARTINSRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : PATRICIA CRISTINA DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pela Universidade de São Paulo contra decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que, nos autos do processo 00000618120105020080, determinou a responsabilidade subsidiária da reclamante por débitos trabalhistas oriundos de contrato de trabalho terceirizado.

A reclamante alega ofensa ao decidido por esta Corte na ADC 16.Argumenta que o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região

afirmou que houve culpa da Administração Pública, sem, contudo, constar no acórdão da corte regional a demonstração inequívoca dessa culpa.

Requer a concessão da medida liminar para que seja suspensa a decisão reclamada.

É o breve relato.Decido.Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993. Na mesma assentada, esta Corte afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10.

No entanto, ao declarar a constitucionalidade do referido § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, a Corte consignou que se, na análise do caso concreto, ficar configurada a culpa da Administração em fiscalizar a execução do contrato firmado com a empresa contratada, estará presente sua responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas não adimplidos. Em outras palavras, vedou-se, apenas, a transferência automática ou a responsabilidade objetiva da Administração Pública por essas obrigações.

No presente caso, aparentemente, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, embora de forma sucinta, a partir do conjunto probatório presente nos autos da reclamação trabalhista, analisou a conduta da ora reclamante e entendeu configurada a sua culpa in vigilando. Leio no acórdão reclamado:

Quanto à 2ª ré (USP), apesar dos documentos colacionados no volume apartado, verifica-se que não houve comprovação quanto ao pagamento das férias, bem como do 13º salário proporcional e da integralidade dos depósitos fundiários durante o período de prestação de serviços, o que demonstra a falha de fiscalização da recorrente.

Cabe destacar, ainda, que o artigo 19-A, inciso IV da Instrução Normativa n.º 02 de 30/04/2008, com a redação dada pela Instrução Normativa n.º 03 de 16/10/2009, ambas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para os órgãos ou entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais – SISG, possibilita à contratante, inclusive, descontar na fatura e efetuar o pagamento direto dos salários e demais verbas trabalhistas aos trabalhadores, quando houver falha no cumprimento dessas obrigações por parte da contratada, até o momento da regularização, sem prejuízo das sanções cabíveis.

Evidente, portanto, a culpa in vigilando do órgão público contratante, caracterizada pela falha ou omissão na fiscalização do cumprimento dos encargos laborais assumidos pela contratada.

Sendo assim, nessa análise superficial, própria das cautelares, não vislumbro o fumus boni iuris.

Do exposto, indefiro a liminar.Requisitem-se as informações. Em seguida, recebidas ou não as informações, abra-se vista ao

Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.539 (560)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ANTONIO AUGUSTO CRUZ RIBEIRO JUNIORADV.(A/S) : MARCO ANTONIO FERNANDES NOGUEIRARECLDO.(A/S) : TERCEIRA VICE-PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIROINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DESPACHO: Solicitem-se informações à autoridade reclamada, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias.

Após recebê-las, examinarei o pedido para concessão da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.545 (561)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : JOSÉ ROBERTO BATOCHIORECLTE.(S) : GUILHERME OCTAVIO BATOCHIORECLTE.(S) : RICARDO TOLEDO SANTOS FILHORECLTE.(S) : LEONARDO VINICIUS BATTOCHIORECLTE.(S) : SILVIO FÉLIX DA SILVARECLTE.(S) : CONSTÂNCIA BERBERT DUTRA DA SILVARECLTE.(S) : MURILO FELIX DA SILVARECLTE.(S) : MAURÍCIO FELIX DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO BATOCHIO E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº

0024350-38.2012.8.26.0000 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECLDO.(A/S) : RELATORA DO HC Nº 233.275 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, na qual se alega violação do enunciado da súmula vinculante nº 14 desta Corte.

Antes de manifestar-me sobre o pedido liminar, que se confunde com o mérito da reclamação, concernente à determinação para que seja franqueado aos reclamantes o acesso aos autos do Procedimento Investigatório nº 01/2011, da Promotoria do Núcleo de Piracicaba/SP do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), entendo que devem ser ouvidas as autoridades reclamadas.

Assim, oficie-se, com urgência, à Promotoria do Núcleo de Piracicaba/SP do GAECO e ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (art. 14, I, da Lei 8.038/1990 e art. 157 do RISTF), para que se manifestem sobre as alegações aduzidas na petição inicial (cujas cópias deverão instruir os ofícios).

Após, voltem-me os autos conclusos para exame da medida liminar.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 13.547 (562)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

GUARULHOSINTDO.(A/S) : CONDEAL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIOINTDO.(A/S) : NORIVAL REIS LARANJEIRA

DESPACHO: vistos, etc.Tendo em vista se tratar de reclamação constitucional por alegada

ofensa à decisão proferida no Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 491.616-9, encaminhem-se os autos à Presidência deste Supremo Tribunal Federal para decidir sobre eventual distribuição por prevenção, nos moldes previstos no §2º do art. 70 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 89: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 89

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.549 (563)ORIGEM :PROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : JOSÉ PETRUCIO DOS SANTOSADV.(A/S) : CLAUDIANO EMIDIOINTDO.(A/S) : LIDER SERVICOS DE VIGILANCIA LTDA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado de Alagoas contra decisão proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho, que, nos autos do processo 12340-49.2007.5.19.0010, fixou a responsabilidade subsidiária do reclamante por débitos trabalhistas oriundos de contrato de trabalho terceirizado.

O reclamante alega ofensa ao decidido por esta Corte na ADC 16.Argumenta que o Tribunal Superior do Trabalho afirmou que houve

culpa da Administração Pública, sem, contudo, constar no acórdão do TST a demonstração inequívoca dessa culpa.

Requer a concessão da medida liminar para que seja suspensa a decisão reclamada.

É o breve relato.Decido.Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993.

No presente caso, nessa primeira análise, verifico que a decisão reclamada afastou a incidência do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, o que aparentemente vai de encontro ao decidido na ADC 16.

Ademais, no caso em exame, e nessa análise superficial, própria das cautelares, parece-me que o acórdão reclamado não aponta falhas específicas que teriam sido cometidas pelo ente público na escolha ou na fiscalização da empresa terceirizada. A responsabilidade automática e independente de culpa aparentemente foi o único fundamento do acórdão recorrido.

Assim, presentes os requisitos legais, defiro a medida liminar para suspender a decisão reclamada, até o julgamento final da presente reclamação, sem prejuízo do regular andamento do processo.

Comunique-se, solicitando-se as informações. Em seguida, recebidas ou não as informações, abra-se vista ao

procurador-geral da República. Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 13.562 (564)ORIGEM :PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : PEDRO COSTA LINHARESADV.(A/S) : MARCELO DA SILVA FREIREADV.(A/S) : RAFAEL PAES BARBOSA DINIZ NOGUEIRARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DESPACHO: Trata-se de Reclamação ajuizada por PEDRO COSTA LINHARES, por suposta violação à decisão proferida por este Supremo Tribunal Federal na ADI 1127.

O Reclamante alega que a decisão do juízo de primeiro grau teria sido contraditória quanto à prerrogativa estabelecida no art. 7º, V, da Lei 8.906/94, razão pela qual, embora seja advogado, está preso preventivamente em cela do Presídio Ary Franco.

Sustenta, ainda, que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ao julgar pedido de habeas corpus impetrado pela defesa, deixou de se manifestar sobre a prerrogativa do Reclamante.

É o relatório.Decido.A reclamação não é cabível.Com efeito, a decisão reclamada determinou, expressamente, a

observância do acórdão proferido por este Supremo Tribunal Federal na ADI 1127.

Assim, eventual violação da decisão do juízo de primeiro grau, que determinou a observância do disposto no art. 7º, V, da Lei 8.906/94, deve ser resolvida pelas vias e recursos ordinários.

Do exposto, não conheço da Reclamação, por ser manifestamente incabível. Nos termos do art. 21, §1º, do Regimento Interno do Supremo

Tribunal Federal, determino a remessa da inicial e dos documentos que a instruíram ao juízo da Comarca de Conceição de Macabu/RJ, para as providências cabíveis ao cumprimento da decisão ali proferida.

Publique-se. Cumpra-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.563 (565)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : JOÃO PAULO REQUELME RODRIGUESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido liminar, proposta contra decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, nos autos do Agravo em Execução n. 70047026299, que, ao deixar de aplicar as normas estabelecidas nos arts. 52 e 145, ambos da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais), teria violado a Súmula Vinculante n. 10 desta Corte.

Na espécie, João Paulo Requelme Rodrigues, condenado à pena de 12 anos de reclusão, em regime fechado, pela prática de homicídio qualificado, cometeu falta grave – consistente na prática de fato definido como crime doloso (tráfico de drogas), enquanto estava em livramento condicional.

Após audiência de justificação, o Juízo das Execuções Criminais da Comarca de Itaqui/RS reconheceu a falta grave praticada pelo apenado, suspendeu o livramento condicional, alterou a data-base para a obtenção de novos benefícios e decretou a perda de 1/3 dos dias remidos.

A defesa, então, interpôs agravo em execução no TJ/RS, que deu provimento ao recurso para afastar a falta grave e, por consequência, os consectários legais (alteração de data-base e perda de 1/3 dos dias remidos), restabelecendo o livramento condicional, ao fundamento de que a suspensão só pode se dar após o trânsito em julgado de condenação do novo crime e, ainda, na hipótese de decretação da prisão cautelar por tornar impossível o cumprimento das condições impostas. Eis a ementa desse julgado:

“AGRAVO EM EXECUÇÃO. FALTA GRAVE. NÃO RECONHECIMENTO. PRÁTICA DE NOVO CRIME DOLOSO DURANTE O PERÍODO DE PROVA. NECESSIDADE DE SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADA EM JULGADO. SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO VINCULADA À PRISÃO CAUTELAR.

1 – A prática de novo crime – a ensejar o reconhecimento de falta grave – é aquela infração cometida pelo apenado que já foi julgada definitivamente (com trânsito em julgado) e não a simples notícia de envolvimento em novo delito, sob pena de afronta ao princípio da presunção de inocência disposto no art. 5º, inc. LVII da CF.

2- Por outro lado, somente é cabível a suspensão do curso do livramento condicional na hipótese de decretação da prisão cautelar, por tornar-se faticamente impossível o cumprimento das condições do benefício. Assim, o livramento deve manter-se suspenso somente quando houver e enquanto perdurar a segregação cautelar.

RECURSO PROVIDO”.Daí a presente reclamação. Alega a defesa que o acórdão atacado, ao deixar de aplicar a norma

estabelecida no art. 52 da LEP, teria violado a Súmula Vinculante n. 10 desta Corte, segundo a qual:

“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte”.

Requer, assim, “seja concedida a liminar, com a cassação da decisão que afastou a aplicação do artigo 52 da LEP, para a devida instauração de incidente de inconstitucionalidade, e, após colhidas as informações da Terceira Câmara Criminal do TJRS e emissão de parecer do Ilustre Procurador-Geral da República, seja julgada procedente a presente reclamação, tornando definitiva a medida liminar postulada”.

Passo a decidir. De início, ressalto a legitimidade ativa autônoma do Ministério Público

estadual para ajuizar reclamação constitucional perante esta Corte. Com efeito, ao menos em uma análise preliminar, verifico que a 3ª

Câmara Criminal do TJ/RS, ao consignar que somente condenação com trânsito em julgado tem o condão de suspender o benefício do livramento condicional, afastou a aplicação dos artigos 52 e 145 da Lei de Execuções Penais e, por via oblíqua, violou o princípio de reserva de plenário, a teor do que dispõe a Súmula Vinculante n. 10 desta Suprema Corte. Veja-se o que preconiza o art. 145:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 90: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 90

“Art. 145. Praticada pelo liberado outra infração penal, o Juiz poderá ordenar a sua prisão, ouvidos o Conselho Penitenciário e o Ministério Público, suspendendo o curso do livramento condicional, cuja revogação, entretanto, ficará dependendo da decisão final”.

Ante o exposto, defiro o pedido de medida liminar para suspender os efeitos do acórdão proferido pela 3ª Câmara Criminal do TJ/RS até o julgamento de mérito desta reclamação.

Comunique-se, com urgência, ao TJ/RS e ao Juízo das Execuções Criminais da Comarca de Itaqui/RS.

Dê-se ciência ao apenado João Paulo Requelme Rodrigues e à Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul.

Solicitem-se informações ao Tribunal estadual, inclusive sobre a existência ou não de incidente de inconstitucionalidade anteriormente analisado, considerado o art. 52 da LEP.

Com a resposta, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República. Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.567 (566)ORIGEM :PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA DA V REGIÃOADV.(A/S) : SHEILA MENDES PODLASINSKI E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃOINTDO.(A/S) : CLERIS ROSA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : JOÃO MARQUES VIEIRA FILHO

DESPACHO: Solicitem-se informações à autoridade reclamada, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias.

Após, examinarei o pedido de medida liminar.Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.570 (567)ORIGEM : REO - 01614200010615001 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 15º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO

PAULO - USPRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MOISES FARIAS DE MELOADV.(A/S) : BENITA MENDES PEREIRA E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JS SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDAADV.(A/S) : LUECI APARECIDA DOLOSIC CORDEBELLO

Requisitem-se prévias informações.Após, será apreciado o pleito liminar.Publique-se.Brasília, 11 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

RECLAMAÇÃO 13.573 (568)ORIGEM : RESP - 1015978 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : ARTE MALHAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : GUILHERME PIMENTA DA VEIGA NEVESADV.(A/S) : JOSÉ MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTORECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : NELSON BUGANZA JÚNIOR

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, proposta por Arte Malhas

Indústria e Comércio LTDA contra ato do Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça. Ato consubstanciado em decisão que não conheceu agravo regimental em recurso extraordinário.

2. Argui a autora que interpôs recurso extraordinário contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça. Recurso extraordinário a que se negou seguimento, com fundamento no §5º do art. 543-A do CPC (repercussão geral da questão constitucional não reconhecida). Pelo que a autora interpôs agravo. Agravo, a seu turno, que não foi conhecido pela autoridade

reclamada.3. Alega a reclamante usurpação da competência privativa deste

Supremo Tribunal Federal para apreciar a presença, no caso, da repercussão geral. É que, segundo a reclamante, a matéria aqui debatida é diversa daquela decidida no RE 598.365, utilizado como paradigma. Ademais, para ela, autora, o caso não se enquadra nas situações de “indeferimento liminar de recurso extraordinário em decorrência de suposta ausência de repercussão geral. A decisão, na verdade, versa negativa de seguimento do agravo em recurso extraordinário, com invasão do juízo de delibação”. Daí requerer a procedência da reclamação para que o recurso extraordinário seja devidamente processado e analisado.

4. Feito esse aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, tenho que não merece seguimento a presente reclamação. É que “a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que não é cabível a reclamação para corrigir eventual equívoco na aplicação da repercussão geral pela Corte de origem” (Rcl 11.250-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski). Jurisprudência que teve início com o julgamento do AI 760.358-QO, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, em que este STF não conheceu do recurso, e das Rcl’s 7.547 e 7.569, de relatoria da Ministra Ellen Gracie, em que esta nossa Corte também não conheceu das reclamações. Destaco, do voto da Ministra Ellen Gracie nas mencionadas reclamações, o seguinte trecho:

“Destaque-se que a jurisdição do Supremo Tribunal Federal somente se inicia com a manutenção, pela instância ordinária, de decisão contrária ao entendimento firmado nesta Corte, conforme já decidimos no julgamento da Ação Cautelar 2.177-QO/PE, por mim relatada, DJe 20.02.2009. Verifica-se que essa é a única hipótese de remessa de agravo a este Tribunal após o julgamento dos feitos representativos da matéria.

O presente caso apresenta peculiaridade. É que a instância de origem, ao assemelhar a hipótese dos autos a outra em que a repercussão geral não fora reconhecida pelo Plenário Virtual, na verdade não se ateve ao disposto na sistemática da repercussão geral. Tanto o § 5º do art. 543-A, quanto o caput do art. 543-B, ambos do Código de Processo Civil, estabelecem a aplicação da decisão sobre a existência ou não de repercussão geral a matérias idênticas. As instâncias originárias somente estão autorizadas a aplicar o entendimento fixado por esta Corte. Se não o fizerem, em juízo de retratação, ficam obrigadas a enviar-nos os agravos interpostos pelas partes. Mas não há qualquer previsão legal ou regimental para a extensão por analogia de hipótese de repercussão geral reconhecida ou não pela Corte. O que justifica todo o novo sistema de racionalização da Justiça é que hipóteses idênticas recebam a mesma solução. É dizer, não estão os tribunais ou instâncias de origem autorizados a aplicar o instituto da repercussão geral a casos distintos, embora assemelhados.

Poder-se-ia teorizar que, para a correção do erro de aplicação da decisão desta Suprema Corte ao processo sobrestado na origem, cabível seria a reclamação prevista no art. 102, I, l, da Constituição Federal. Entendo, todavia, não ser o caso, uma vez que a competência desta Corte somente estará desrespeitada no caso de uma indevida retenção do recurso extraordinário ou do agravo de instrumento sem que o Tribunal de origem realize a necessária retratação, nos termos do art. 543-B, § 3º, do CPC. Além disso, também não estaria sendo descumprida qualquer decisão emanada deste Supremo Tribunal.

Penso não ser adequada a ampliação da utilização da reclamação para correção de equívocos na aplicação da jurisprudência desta Corte aos processos sobrestados na origem. Isso acarretaria aumento da quantidade de processos distribuídos e desvirtuamento dos objetivos almejados com a instituição do mecanismo da repercussão geral.” (Grifou-se)

5. Seriam, então, irrecorríveis decisões de Presidentes de tribunais de origem que aplicassem indevidamente a sistemática da repercussão geral? Não! Mais uma vez transcrevo a solução proposta pela Ministra Ellen Gracie e acatada, à unanimidade, por este Supremo Tribunal Federal, verbis:

“Todavia, as partes não podem ficar à mercê de indevidas aplicações do salutar instituto da repercussão geral. É preciso que o Tribunal, desde já, sinalize ao sistema judiciário a fórmula para solução desses impasses.

Afigura-se claro que o manejo da reclamação é incabível porque não configurada nem a usurpação de competência, nem o desrespeito a decisão deste Tribunal, além de provocar manifestação do STF antes que sua jurisdição seja inaugurada. Além disso, traria o indesejável efeito colateral de ordem prática de abrir as portas do Tribunal a cada decisão nos Tribunais de origem que aplique nossa classificação positiva ou negativa de existência de repercussão geral.

Tendo em vista a ausência de outro meio eficaz para a correção da aplicação da jurisprudência firmada neste Plenário, concluo que o agravo interno a ser interposto no Tribunal de origem contra o ato da presidência que haja erroneamente classificado o caso concreto há de ser o instrumento adequado a ser utilizado. Este instrumento recursal possibilitará a correção, na via do juízo de retratação, ou por decisão colegiada.

Por essas razões, não conheço da presente reclamação, casso a liminar anteriormente deferida e determino o envio dos autos ao Tribunal de origem para o seu processamento como agravo interno, ficando autorizada a Secretaria desta Suprema Corte a proceder à baixa imediata dos presentes

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 91: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 91

autos.” (Grifou-se)6. Como se vê, o único recurso cabível da decisão do Vice-Presidente

do Superior Tribunal de Justiça, que aplicou ao caso dos autos o precedente do RE , é o agravo interno. Nesse sentido, confiram-se ainda os seguintes precedentes deste Supremo Tribunal Federal: AI 777.987-AgR e AI 783.839-ED, de relatoria do Ministro Cezar Peluso; Rcl 9.155-AgR, de minha relatoria; Rcl 9.391-AgR, em que foi relator o Ministro Ricardo Lewandowski.

7. Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, o que faço com fundamento no § 1º do art. 21 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.577 (569)ORIGEM :PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : LENICE CHAVES AIRESADV.(A/S) : ELI MONTEIROINTDO.(A/S) : GERALDO J. COAN E CIA LTDA

Decisão: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de São Bernardo do Campo contra decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que, nos autos do processo 01128007720085020464, fixou a responsabilidade subsidiária do reclamante por débitos trabalhistas oriundos de contrato de trabalho terceirizado.

O reclamante alega ofensa ao decidido por esta Corte na ADC 16. Sustenta, ainda, que a adoção do Enunciado 331, IV, do TST no julgamento do recurso ordinário por aquela Corte Regional resultou, por via transversa, na declaração de inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, sem a observância do art. 97 da CF/88, o que ofende, portanto, a Súmula Vinculante nº 10.

Requer a concessão da medida liminar para que seja suspensa a decisão reclamada.

É o breve relato. Decido. Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993.

Na mesma assentada, esta Corte afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10.

No presente caso, nessa primeira análise, verifico que a decisão reclamada afastou a incidência do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, o que aparentemente vai de encontro ao decidido na ADC 16.

Ademais, no caso em exame, e nessa análise superficial, própria das cautelares, parece-me que o acórdão reclamado não aponta falhas específicas que teriam sido cometidas pelo ente público na escolha ou na fiscalização da empresa terceirizada. A responsabilidade automática e independente de culpa aparentemente foi o único fundamento do acórdão recorrido.

Assim, presentes os requisitos legais, defiro a medida liminar para suspender a decisão reclamada, até o julgamento final da presente reclamação, sem prejuízo do regular andamento do processo.

Comunique-se, solicitando-se as informações. Em seguida, recebidas ou não as informações, abra-se vista ao

procurador-geral da República. Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro Joaquim Barbosa Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.580 (570)ORIGEM : RCL - 8123 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : TITO QUARANTANIADV.(A/S) : RICARDO FERREIRA GARCIARECLDO.(A/S) : RELATOR DA RCL 8123 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : COMPANHIA ITAULEASING DE ARRENDAMENTO

MERCANTILINTDO.(A/S) : TURMA RECURSAL ÚNICA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

CÍVEIS DO ESTADO DE MATO GROSSO

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,

na qual se sustenta que o ato judicial ora questionado - emanado do E. Superior Tribunal de Justiça - teria desrespeitado a autoridade da decisão que o Supremo Tribunal Federal proferiu no julgamento do RE 571.572-ED/BA, Rel. Min. ELLEN GRACIE.

Cabe verificar, preliminarmente, se se revela admissível, ou não, a utilização do presente instrumento reclamatório.

Entendo que não. É que a parte ora reclamante, pretendendo justificar a utilização da presente medida processual, invocou, como paradigma, processo de índole subjetiva (RE 571.572-ED/BA), versando caso concreto no qual essa mesma parte reclamante não figurou como sujeito processual.

Como se sabe, o Supremo Tribunal Federal tem advertido não caber reclamação, quando utilizada, como no caso, para fazer prevalecer a jurisprudência desta Suprema Corte (ou para impor-lhe a observância), em situações nas quais os julgamentos do Tribunal não se revistam de eficácia vinculante, exceto se se tratar de decisão que o Supremo Tribunal Federal tenha proferido em processo subjetivo no qual haja intervindo, como sujeito processual, a própria parte reclamante, hipótese inocorrente na espécie.

Impende registrar, por oportuno, que esse entendimento tem prevalecido em sucessivos julgamentos proferidos pelo Plenário desta Suprema Corte (RTJ 159/15, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 201/519, Rel. Min. AYRES BRITTO – Rcl 3.159-AgR/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.):

“RECLAMAÇÃO – ALEGADO DESRESPEITO A DECISÕES PROFERIDAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM PROCESSOS DE ÍNDOLE SUBJETIVA, VERSANDO CASOS CONCRETOS NOS QUAIS A PARTE RECLAMANTE NÃO FIGUROU COMO SUJEITO PROCESSUAL – INADMISSIBILIDADE – INADEQUAÇÃO DO EMPREGO DA RECLAMAÇÃO COMO SUCEDÂNEO DE AÇÃO RESCISÓRIA, DE RECURSOS OU DE AÇÕES JUDICIAIS EM GERAL – EXTINÇÃO DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO - PRECEDENTES – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

- Não se revela admissível a reclamação quando invocado, como paradigma, julgamento do Supremo Tribunal Federal proferido em processo de índole subjetiva que versou caso concreto no qual a parte reclamante sequer figurou como sujeito processual. Precedentes.

- O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.

- A reclamação, constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ134/1033), não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual. Precedentes.”

(Rcl 5.926-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Alegação de afronta a decisão proferida em agravo regimental

em agravo de instrumento. Causa de índole subjetiva. Decisão desprovida de eficácia ‘erga omnes’. Vinculação restrita às partes. Autoridade diversa daquela que é sujeito processual do recurso extraordinário. Processo extinto, sem julgamento de mérito. Inteligência do art. 102, I, ‘l’, da CF. Precedentes. Agravo regimental improvido. Não cabe reclamação por suposta ofensa à autoridade de decisão proferida em processo subjetivo, do qual não é nem foi parte o reclamante.”

(Rcl 5.335-ED/MG, Rel. Min. CEZAR PELUSO - grifei)Em suma: não se revela processualmente viável o emprego da

reclamação, quando, nesta, se invoca, como paradigma, decisão proferida em face de situação concreta a que é completamente estranha a parte reclamante, tal como sucede na espécie ora em análise.

Cabe assinalar, ainda, considerada a ausência, na espécie, dos pressupostos que poderiam legitimar o ajuizamento da reclamação, que este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

É que a reclamação - constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, “l”, da Carta Política (RTJ 134/1033) – não se qualifica como sucedâneo recursal, nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“(...) - O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (...).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. A RECLAMAÇÃO

NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO. RECURSO IMPROVIDO.I - A reclamação constitucional não pode ser utilizada como

sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos autos da decisão de mérito.

.......................................................

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 92: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 92

III - Reclamação improcedente.IV - Agravo regimental improvido.”(Rcl 5.684-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

.......................................................3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso

específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’.

.......................................................5. Agravo regimental não provido.”(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - grifei)“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO: NÃO É

SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.I. - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de

recurso ou de ação rescisória.II. - Reclamação não conhecida.”(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno - grifei)“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro

Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando de controvérsias de porte constitucional.

Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”

(Rcl 724-AgR/ES, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno - grifei)“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. AFRONTA À DECISÃO

PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.

.......................................................A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição

financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que tramita na Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis.”

(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA - grifei)“O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do

Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação, eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.

.......................................................A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e ações

cabíveis, como decidiu esse Plenário nas RclAg.Rg1852, relator Maurício Correa e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octávio Gallotti. (...).”

(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)Sendo assim, pelas razões expostas, nego seguimento à presente

reclamação, restando prejudicado, em conseqüência, o exame do pedido de medida cautelar.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.774 (571)ORIGEM : HC - 216702 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : JOSE CARLOS GOMES PELEGRINELIADV.(A/S) : VITAL DE ANDRADE NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Vistos, etc. As informações prestadas pelo Juízo das Execuções Criminais de

Avaré/SP dão conta do seguinte quadro factual: “o sentenciado foi beneficiado pela progressão ao regime aberto e foi excluído da população carcerária em 13/03/2012, conforme SAP que segue.”

2. Esse o quadro, não tenho alternativa senão julgar prejudicado o pedido formulado neste recurso ordinário em habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTO

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 112.938

(572)

ORIGEM : HC - 215072 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ARTUR JOSE LORETOADV.(A/S) : ROMUALDO SANCHES CALVO FILHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de ARTUR JOSÉ LORETO contra acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça no HC 215.072/SP, do Superior Tribunal de Justiça.

O paciente foi preso preventivamente e pronunciado pela prática do crime previsto no art. 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal.

O presente recurso ordinário foi a mim distribuído por prevenção ao HC nº 112.153/SP.

É o relatório.Decido.O recorrente, as causa de pedir e os pedidos constantes do presente

recurso são semelhantes aos do HC nº 112.153-SP, no qual indeferi o pedido de liminar nos seguintes termos:

“Não vislumbro, ao menos nesse juízo preliminar, a presença dos requisitos necessários ao deferimento da medida de urgência pretendida.

Ao compulsar os autos, verifico que a decisão que decretou o acautelamento preventivo está suficientemente fundamentada na gravidade concreta do delito, na periculosidade real do agente e nos requisitos previstos no art. 312 do CPP, sobretudo no que diz respeito à conveniência da instrução criminal e à aplicação da lei penal.

Nesse ponto, destaco os seguintes trechos do acórdão impugnado:“Em que pesem os argumentos expendidos na impetração, verifica-se

que a custódia cautelar do acusado encontra-se devidamente justificada e mostra-se necessária especialmente para a garantia da ordem pública, em razão da gravidade concreta do delito de homicídio duplamente qualificado supostamente cometido pelo paciente, pois, ao que consta, teria planejado a morte de Álvaro José Loreto, seu tio, que foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo no rosto e no crânio.

Narra a denúncia que a existência de "seguro de vida fez com que o Artur planejasse a morte de seu tio, para receber o valor da apólice, demonstrando assim, que o crime foi praticado por motivo torpe" (e-STJ fl. 145).

Salientou-se, ainda, na exordial acusatória, que o delito "foi praticado com o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, bem como traição, pois o executor aproveitou-se do fato que era conhecido de Álvaro para pedir-lhe uma carona e sem que este esperasse pela agressão, foi alvejado pelos disparos" (e-STJ fl. 145).

Assim, evidente a imprescindibilidade da mantença da custódia provisória, para o fim de acautelar-se a ordem pública, haja vista a periculosidade do agente, revelada pela gravidade concreta do crime em tese perpetrado.

(...)Além disso, verifica-se que o enclausuramento do acusado encontra-

se motivado também na conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, tendo em vista que o paciente evadiu-se do distrito da culpa, permanecendo foragido até 24-2-2011, quando foi cumprido o mandado de prisão contra ele expedido”.

Por fim, em relação ao fato de o paciente ser possuidor de bons antecedentes e ter residência fixa, é entendimento reiterado desta Corte que as circunstâncias pessoais favoráveis dos réus de uma ação penal, de per se, não são suficientes ao afastamento do acautelamento preventivo quando a custódia se demonstrar necessária e for devidamente justificada pelo juízo competente para sua decretação, o que efetivamente pode ser verificado no decreto prisional constante dos autos”.

Assim, considerando que estes autos em nada inovam na matéria ventilada no writ que lhe antecedeu na distribuição, impetrado por advogados constituídos pelo paciente (conforme procuração constante dos aludidos autos) e tendo em vista que o objeto daquele habeas corpus ainda está pendente de apreciação definitiva por órgão colegiado desta Corte, imperiosa é a extinção do presente feito sem julgamento do mérito.

Por essas razões, nego seguimento ao pedido (art. 38 da Lei 8.038/1990 e art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 2.650 (573)ORIGEM : RCL - 55191 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 93: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 93

PAULOAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA COMARCA DA CAPITALINTDO.(A/S) : ROSMARY DOS SANTOSADV.(A/S) : FELÍCIA AYAKO HARADA

DESPACHO1. Ante o decurso do tempo, diga a parte reclamante se persiste o

interesse no julgamento da medida.2. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 3.381 (574)ORIGEM : RCL - 69259 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BL INDÚSTRIA ÓTICA LTDAADV.(A/S) : FLAVIANA RAMPAZZO SOARES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : 3º VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (PROC. 70011003365)

INTDO.(A/S) : DISTRILENT DISTRIBUIDORA ÓTICA LTDAADV.(A/S) : OSMAR JOSÉ MARTINS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 573

RECLAMAÇÃO 1.120 (575)ORIGEM : RCL - 45877 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADV.(A/S) : MARIA LUIZA WERNECKRECLDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Despacho: Idêntico ao de nº 573

RECLAMAÇÃO 3.192 (576)ORIGEM : RCL - 26795 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CUMULATIVA

DA COMARCA DE TAQUARITINGA (PROC. Nº 561/04)INTDO.(A/S) : ROSA MARCELLINO FABERADV.(A/S) : ISIDORO PEDRO AVI

Despacho: Idêntico ao de nº 573

RECURSOS

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 396.514 (577)ORIGEM : AMS - 200004010395337 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : WAJDI IBRAHIM CONSTRUCAO E

EMPREENDIMENTOS LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FREDERICO DE MOURA THEOPHILO

Trata-se de recurso contra despacho proferido pela eminente Ministra Ellen Gracie, que determinou a devolução dos autos à Corte de origem, para os fins previstos no art. 543-B do CPC .

O recurso extraordinário foi interposto pela Wajdi Ibrahim Construção e Empreendimentos Ltda e outro contra acórdão assim ementado:

“TRIBUTÁRIO. COFINS. LEI Nº 9.718/98.1. Não viola o princípio da hierarquia das normas a majoração da

COFINS por lei ordinária. 2. Segundo decidiu o Plenário desta Corte na Arguição de Inconstitucionalidade suscitada na AMS nº 199.04.01.080274-1/SC (vencido este Relator) não tendo a Lei Fundamental fixado o conceito de faturamento pode o legislador infraconstitucional determinar seus limites. 3. A compensação de que trata a Lei 9.718/98 não ofende o princípio da isonomia”

Verifico que a matéria tratada no recurso extraordinário é idêntica a que foi submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 585.235, verbis:

“RECURSO. Extraordinário. Tributo. Contribuição social. PIS.

COFINS. Alargamento da base de cálculo. Art. 3º, § 1º, da Lei nº 9.718/98. Inconstitucionalidade. Precedentes do Plenário (RE nº 346.084/PR, Rel. orig. Min. ILMAR GALVÃO, DJ de 1º.9.2006; REs n os 357.950/RS, 358.273/RS e 390.840/MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 15.8.2006) Repercussão Geral do tema. Reconhecimento pelo Plenário. Recurso improvido. É inconstitucional a ampliação da base de cálculo do PIS e da COFINS prevista no art. 3º, § 1º, da Lei nº 9.718/98”.

Nesse leque, em consonância a decisão agravada como o art. 328 do RISTF, que autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem (art. 543-B do CPC).

Ademais, cristalizou o Supremo Tribunal Federal, acerca da veiculação de insurgência contra despacho de encaminhamento do feito à origem, em atenção à sistemática da repercussão geral, o entendimento de que irrecorrível. Colho precedentes:

“Agravo regimental em mandado de segurança. 2. Não cabe mandado de segurança contra ato jurisdicional de Ministro do STF. 3. Irrecorribilidade da decisão que aplica a sistemática da repercussão geral. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (MS 28.993-AgR, Plenário, rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 15.10.2010).

“RECURSO. Agravo Regimental. Despacho que determina devolução dos autos ao tribunal a quo para aplicação da sistemática da repercussão geral. Ato de mero expediente. Incidência do art. 504 do CPC. Agravo não conhecido. É inadmissível agravo regimental contra ato de mero expediente que determina a devolução do feito ao tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral” (AI 778.643-AgR, Plenário, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 07.12.2011).

Ante o exposto, devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 523.034 (578)ORIGEM : PROC - 200418103534 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : BEATRIZ DONAIRE DE MELLO E OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WILTON CORDEIRO GUEDESADV.(A/S) : WILTON CORDEIRO GUEDES

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 550.444 (579)ORIGEM : AC - 19990110341974 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.AADV.(A/S) : JOÃO EDUARDO DE DRUMOND VERANO E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : JOSÉ FERNANDO ALVES RABELOADV.(A/S) : SIMÃO GUIMARÃES DE SOUSA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: vistos, etc. Reconsidero a decisão de fls. 231. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC, na redação anterior à da Lei 12.322/2010). Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.745 (580)ORIGEM : AMS - 200370050046801 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : HOSPITAL E MATERNIDADE SÃO PAULO DE PALMAS

LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 94: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 94

ADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão proferida pela eminente Ministra Ellen Gracie, que negou seguimento ao agravo de instrumento.

Constato que a matéria tratada no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntica à submetida ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 585.235-QO, verbis:

“RECURSO. Extraordinário. Tributo. Contribuição social. PIS. COFINS. Alargamento da base de cálculo. Art. 3º, § 1º, da Lei nº 9.718/98. Inconstitucionalidade. Precedentes do Plenário (RE nº 346.084/PR, Rel. orig. Min. ILMAR GALVÃO, DJ de 1º.9.2006; REs n os 357.950/RS, 358.273/RS e 390.840/MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 15.8.2006) Repercussão Geral do tema. Reconhecimento pelo Plenário. Recurso improvido. É inconstitucional a ampliação da base de cálculo do PIS e da COFINS prevista no art. 3º, § 1º, da Lei nº 9.718/98”.

Nessa linha, reproduzo o teor da ementa do acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“TRIBUTÁRIO - CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS - DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 e 2.449/88 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.212/95 E REEDIÇÕES -COMPENSAÇÃO - PRESCRIÇÃO.

1 - Expurgados os decretos-lei nas 2445/88 e 2449/88 do ordenamento jurídico desde o seu nascedouro, restaurou-se a exigência do PIS nos moldes da Lei Complementar n° 7/70, até o advento da Medida Provisória n° 1.212/95, posteriormente convertida na Lei n° 9.715/98.

3 - A sistemática de apuração do PIS instituída pela Medida Provisória n° 1.212/95, posteriormente convertida na Lei n° 9.715/98, é constitucional, ressalvando-se, apenas, a anterioridade nonagésima prevista no art. 195, § 6°, da Constituição de 1988, ou seja, ela incide a partir da competência de março de 1996, sendo que até 29/2/96 a disciplina aplicável é a da Lei Complementar n° 7/70.

4 - Não há autorização legal para a correção monetária do montante do PIS apurado sobre o faturamento do sexto mês anterior ao do fato gerador. Orientação da 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC, entendimento assentado nos precedentes desta egrégia 1ª Turma, dentre os quais o RE 587.144-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 10.6.2010, o AI 809.009-AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe 19.8.2011, e o AI 724.356-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 08.02.2012. Reproduzo o teor da decisão proferida no RE 587.144-ED:

“REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório...Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.4. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 606.358,

Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

5. Apesar de afirmar que o caso dos autos é diferente do discutido no Recurso Extraordinário 606.358, Relatora a Ministra Ellen Gracie, os temas são idênticos.

A pretensa existência de diferença na argumentação jurídica não é suficiente para obstar a devolução dos autos à origem, pois o instituto da repercussão geral tem por objeto consolidar o exame da matéria em um único julgamento considerando todas as premissas relacionadas ao tema.

6. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada, mantendo a matéria sub judice, e determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Ficam prejudicados os embargos declaratórios opostos contra o despacho de sobrestamento.”

Cito, ainda, o seguinte precedente da 2ª Turma desta Corte, verbis:“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTERIORMENTE A 20.8.2008, DATA EM QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIOU A QUESTÃO DE ORDEM NO RE 540.410/RS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 328 DO RISTF, AO TRIBUNAL DE ORIGEM, BEM COMO A OBSERVÂNCIA, NO TOCANTE AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PREJUDICADO O AGRAVO

REGIMENTAL. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-

QO/RS, por mim relatado, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados antes de 03.5.2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

2. No presente caso - discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o art. 37, X, da Constituição Federal - esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJE de 31.01.2008.

3. Existência de manifestação do Plenário desta Corte no sentido de devolver aos Tribunais de origem todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

4. Questão de ordem resolvida da seguinte forma: reconsideração da decisão agravada e devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil, prejudicado o agravo regimental interposto. Extensão desta solução aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008.” (RE 483.994-AgR-QO,rel. Min. Ellen Gracie, DJe 21.11.2008).

Ante o exposto, anulo a decisão agravada, restando prejudicado o agravo regimental. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 02 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.677 (581)ORIGEM : AC - 70017854357 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : COOPERATIVA REGIONAL TRITÍCOLA

SANTIAGUENSE LTDAADV.(A/S) : KAREN OLIVEIRA WENDLINAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão proferida pela eminente Ministra Ellen Gracie, que negou seguimento ao agravo de instrumento.

Constato que a matéria tratada no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntica à submetida ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 566.349, verbis:

“PRECATÓRIO. ART. 78, § 2º, DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS. COMPENSAÇÃO DE PRECATÓRIOS COM DÉBITOS TRIBUTÁRIOS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA.

Reconhecida a repercussão geral dos temas relativos à aplicabilidade imediata do art. 78, § 2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT e à possibilidade de se compensar precatórios de natureza alimentar com débitos tributários”.

Nessa linha, reproduzo o teor da ementa do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. ICMS. COMPENSAÇÃO. PRECATÓRIO. IPERGS. IMPOSSIBILIDADE.

Os débitos tributários cuja compensação é permitida pelo Estado são aqueles decorrentes de dívidas suas, enquanto ente federado da Administração direta, não incluído aí débito do IPERGS, entidade que integra a Administração indireta, com autonomia administrativa e financeira. Sendo Estado do Rio Grande do Sul e IPERGS pessoas distintas, não pode a apelante ver compensados débitos que detém perante o primeiro, com créditos havidos contra o segundo. APELO DESPROVIDO, POR MAIORIA, VENCIDO O RELATOR”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC, entendimento assentado nos precedentes desta egrégia 1ª Turma, dentre os quais o RE 587.144-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 10.6.2010, o AI 809.009-AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe 19.8.2011, e o AI 724.356-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 08.02.2012. Reproduzo o teor da decisão proferida no RE 587.144-ED:

“REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 95: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 95

Relatório...Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.4. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 606.358,

Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

5. Apesar de afirmar que o caso dos autos é diferente do discutido no Recurso Extraordinário 606.358, Relatora a Ministra Ellen Gracie, os temas são idênticos.

A pretensa existência de diferença na argumentação jurídica não é suficiente para obstar a devolução dos autos à origem, pois o instituto da repercussão geral tem por objeto consolidar o exame da matéria em um único julgamento considerando todas as premissas relacionadas ao tema.

6. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada, mantendo a matéria sub judice, e determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Ficam prejudicados os embargos declaratórios opostos contra o despacho de sobrestamento.”

Cito, ainda, o seguinte precedente da 2ª Turma desta Corte, verbis:“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTERIORMENTE A 20.8.2008, DATA EM QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIOU A QUESTÃO DE ORDEM NO RE 540.410/RS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 328 DO RISTF, AO TRIBUNAL DE ORIGEM, BEM COMO A OBSERVÂNCIA, NO TOCANTE AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PREJUDICADO O AGRAVO REGIMENTAL.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, por mim relatado, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados antes de 03.5.2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

2. No presente caso - discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o art. 37, X, da Constituição Federal - esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJE de 31.01.2008.

3. Existência de manifestação do Plenário desta Corte no sentido de devolver aos Tribunais de origem todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

4. Questão de ordem resolvida da seguinte forma: reconsideração da decisão agravada e devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil, prejudicado o agravo regimental interposto. Extensão desta solução aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008.” (RE 483.994-AgR-QO,rel. Min. Ellen Gracie, DJe 21.11.2008).

Ante o exposto, anulo a decisão agravada, restando prejudicado o agravo regimental. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 02 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.855 (582)ORIGEM : PROC - 23182 - TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS

JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CENTRO TRANSMONTANO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SILVIO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : TOCHICO DOIADV.(A/S) : JULIANA MARIA COSTA LIMA

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão proferida pela eminente Ministra Ellen Gracie, que negou seguimento ao agravo de instrumento.

Constato que a matéria tratada no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntica à submetida ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 578.801, verbis:

“DIREITO INTERTEMPORAL. APLICAÇÃO RETROATIVA DE LEIS SOBRE PLANOS DE SAÚDE. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA.

Há repercussão geral na questão sobre a aplicação retroativa de leis sobre planos de saúde aos contratos firmados antes da sua vigência, à luz do art. 5º, inc. XXXVI, da Constituição da República”.

Nessa linha, reproduzo o teor de trecho do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“Há inegavelmente prestação de serviço em autêntica relação de consumo regida pelo CDC, o que permite seja reconhecida a abusividade da cláusula restritiva ao direito da autora-recorrida.

De fato, há cobertura para emergências e cirurgias, mas incompreensivelmente se exclui a substituição da prótese.

Ressalte-se que a restrição prevista no contrato, mormente sendo ele de adesão, não autoriza a exclusão defendida pela ré-recorrente.

A inversão do ônus da prova, nos termos do CDC, é igualmente cabível”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC, entendimento assentado nos precedentes desta egrégia 1ª Turma, dentre os quais o RE 587.144-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 10.6.2010, o AI 809.009-AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe 19.8.2011, e o AI 724.356-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 08.02.2012. Reproduzo o teor da decisão proferida no RE 587.144-ED:

“REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório...Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.4. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 606.358,

Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

5. Apesar de afirmar que o caso dos autos é diferente do discutido no Recurso Extraordinário 606.358, Relatora a Ministra Ellen Gracie, os temas são idênticos.

A pretensa existência de diferença na argumentação jurídica não é suficiente para obstar a devolução dos autos à origem, pois o instituto da repercussão geral tem por objeto consolidar o exame da matéria em um único julgamento considerando todas as premissas relacionadas ao tema.

6. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada, mantendo a matéria sub judice, e determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Ficam prejudicados os embargos declaratórios opostos contra o despacho de sobrestamento.”

Cito, ainda, o seguinte precedente da 2ª Turma desta Corte, verbis:“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTERIORMENTE A 20.8.2008, DATA EM QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIOU A QUESTÃO DE ORDEM NO RE 540.410/RS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 328 DO RISTF, AO TRIBUNAL DE ORIGEM, BEM COMO A OBSERVÂNCIA, NO TOCANTE AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PREJUDICADO O AGRAVO REGIMENTAL.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, por mim relatado, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados antes de 03.5.2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

2. No presente caso - discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o art. 37, X, da Constituição Federal - esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJE de 31.01.2008.

3. Existência de manifestação do Plenário desta Corte no sentido de devolver aos Tribunais de origem todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

4. Questão de ordem resolvida da seguinte forma: reconsideração da decisão agravada e devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil, prejudicado o agravo regimental interposto. Extensão desta solução aos demais recursos (agravos regimentais

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 96: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 96

e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008.” (RE 483.994-AgR-QO,rel. Min. Ellen Gracie, DJe 21.11.2008).

Ante o exposto, anulo a decisão agravada, restando prejudicado o agravo regimental. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 02 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.886 (583)ORIGEM : EDAIRR - 157200501510407 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MÚLTIPLA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE

HIGIENIZAÇÃO LTDAAGDO.(A/S) : LUCIANA VIDAL DE MENEZESADV.(A/S) : JOMAR ALVES MORENO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. ROSA WEBER (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.014 (584)ORIGEM : AC - 5831725500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : EDVAL JOSÉ DA SILVAADV.(A/S) : JEOVÁ SILVA FREITASAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃOADV.(A/S) : ANA PAULA A MACHADO MARQUIS

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão proferida pela eminente Ministra Ellen Gracie, que negou seguimento ao agravo de instrumento.

Constato que a matéria tratada no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntica à submetida ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 588.322, verbis:

“RECURSO. Extraordinário. Tributo. Taxa de Localização e Funcionamento. Comprovação do efetivo exercício do poder de polícia. Relevância da questão. Repercussão geral reconhecida. Apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a necessidade de comprovação do efetivo poder de polícia para legitimar a cobrança da Taxa de Localização e Funcionamento”.

Nessa linha, reproduzo o teor da ementa do acórdão do Tribunal do Justiça do Estado de São Paulo, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“EMBARGOS A EXECUÇÃO FISCAL – TAXA DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO – Renovação anual – Possibilidade – Exercício do poder de polícia – Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal – Recurso provido”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC, entendimento assentado nos precedentes desta egrégia 1ª Turma, dentre os quais o RE 587.144-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 10.6.2010, o AI 809.009-AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe 19.8.2011, e o AI 724.356-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 08.02.2012. Reproduzo o teor da decisão proferida no RE 587.144-ED:

“REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório...Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.4. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 606.358,

Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

5. Apesar de afirmar que o caso dos autos é diferente do discutido no

Recurso Extraordinário 606.358, Relatora a Ministra Ellen Gracie, os temas são idênticos.

A pretensa existência de diferença na argumentação jurídica não é suficiente para obstar a devolução dos autos à origem, pois o instituto da repercussão geral tem por objeto consolidar o exame da matéria em um único julgamento considerando todas as premissas relacionadas ao tema.

6. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada, mantendo a matéria sub judice, e determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Ficam prejudicados os embargos declaratórios opostos contra o despacho de sobrestamento.”

Cito, ainda, o seguinte precedente da 2ª Turma desta Corte, verbis:“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTERIORMENTE A 20.8.2008, DATA EM QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIOU A QUESTÃO DE ORDEM NO RE 540.410/RS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 328 DO RISTF, AO TRIBUNAL DE ORIGEM, BEM COMO A OBSERVÂNCIA, NO TOCANTE AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PREJUDICADO O AGRAVO REGIMENTAL.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, por mim relatado, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados antes de 03.5.2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

2. No presente caso - discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o art. 37, X, da Constituição Federal - esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJE de 31.01.2008.

3. Existência de manifestação do Plenário desta Corte no sentido de devolver aos Tribunais de origem todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

4. Questão de ordem resolvida da seguinte forma: reconsideração da decisão agravada e devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil, prejudicado o agravo regimental interposto. Extensão desta solução aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008.” (RE 483.994-AgR-QO,rel. Min. Ellen Gracie, DJe 21.11.2008).

Ante o exposto, anulo a decisão agravada, restando prejudicado o agravo regimental. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 02 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.141 (585)ORIGEM : AC - 11422006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : KEI ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : ALOÍSIO SANTIAGO MACHADO

Trata-se de agravo regimental contra despacho proferido pela eminente Ministra Ellen Gracie, que determinou a devolução dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, à luz do art. 543-B do CPC.

A parte agravante sustenta “que o pleito formulado no recurso extraordinário se encontra em frontal contradição com o Instituto da Reserva Plenário e com as decisões do Órgão Especial do TJ/RJ na RI n. 05/2002 e do STF nos AIs n. 478.384-9, 491.088-7, 532.043, etc, que reconheceram a constitucionalidade, antes e depois da EC n. 29/2000, da diferenciação de alíquotas segundo a destinação e a edificação do imóvel”. Defende a reforma do “acórdão em apreço de forma a serem mantidas nas cobranças de IPTU em questão – Lei 2.955/99 e na legislação anterior as alíquotas mínimas reservada aos imóveis não-residenciais no caso dessa classe de imóveis -, por ser constitucional a diferenciação de alíquotas entre imóveis residenciais e não-residenciais”.

Constato que a matéria vertida no precedente citado na decisão agravada, ensejador da aplicação da sistemática da repercussão geral, não encontra similitude com o caso em apreço.

Entretanto, o tema tratado no recurso extraordinário, cujo trânsito se

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 97: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 97

persegue, é idêntico ao submetido ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 592.321 e no RE 586.693, verbis:

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Tributo. IPTU. Taxas de Iluminação Pública e de Coleta de Lixo e Limpeza Pública. Alíquotas progressivas. Inconstitucionalidade reconhecida. Atribuição de efeitos prospectivos à decisão. Ausência de repercussão geral. Recurso não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso tendente a atribuir efeitos prospectivos (ex nunc) a declaração incidental de inconstitucionalidade” (rel. Min. Cezar Peluso, DJe 09.10.2009).

“IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA – LEI MUNICIPAL Nº 13.250/01 – INSURGÊNCIA CONTRA O SISTEMA DE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS – PERÍODO POSTERIOR À EMENDA Nº 29/2000. Possui repercussão geral controvérsia sobre a procedência, ou não, do conflito entre o texto primitivo da Carta e a Emenda Constitucional nº 29/2000.

DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE – RESERVA DE PLENÁRIO – INOBSERVÂNCIA. O tema relativo à declaração de inconstitucionalidade de lei e de emenda constitucional mediante deliberação de órgão fracionado está a merecer o crivo do Supremo” (rel. Min. Marco Aurélio, DJe 12.09.2008).

Por seu turno, eis o teor da ementa do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“TRIBUTÁRIO MUNICIPAL. DECLARATÓRIA CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO. TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA. TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. DESCABIMENTO DE SUA COBRANÇA. PRESTAÇÃO ESPECÍFICA E DIVISÍVEL NÃO CONFIGURADA. AUSÊNCIA DE REGULAR PODER DE POLÍCIA DO ENTE PÚBLICO. IPTU. ILEGALIDADE DA ALÍQUOTA PROGRESSIVA. BASE DE CÁLCULO QUE JÁ UTILIZA O VALOR VENAL DO IMÓVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO DOS AUTORES. DESPROVIMENTO DO RECURSO DO MUNICÍPIO. PEQUENO REPARO A SER FEITO EM SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO”.

Reconhecida a inexatidão material no despacho agravado, de rigor a sua correção (art. 463, I, do CPC). Nessa linha, colho precedente da lavra do eminente Ministro Cezar Peluso:

“RECURSO. Extraordinário. Erro Material. Acórdão que determinou a devolução dos autos para o Tribunal de origem por força do art. 543-B do CPC. Indicação de precedente que trata de matéria estranha à discutida nos autos (RE nº 569.056). Correção de ofício. Sobrestamento do feito em razão da não conclusão de julgamento de questão análoga pelo Plenário (ADI nº 2.777). Tendo sido verificado erro material no acórdão que determinou a devolução dos autos para o Tribunal de origem por força do art. 543-B do CPC, impõe-se lhe a correção” (RE 281.379, DJe 26.3.2010).

Ante o exposto, resta mantido, por diverso fundamento, o despacho agravado. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.811 (586)ORIGEM : AC - 200380000062190 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MARCELO RODRIGUES DE BRITO (SUBSTITUÍDO

POR UNAFISCO SINDICAL - SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS DA RECEITA FEDERAL)

ADV.(A/S) : JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão proferida pela eminente Ministra Ellen Gracie, que indeferiu liminarmente o agravo de instrumento.

Constato que a matéria tratada no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntica à submetida ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 584.313-QO, verbis:

“Questão de ordem. Recurso Extraordinário. 2. Alegação de ofensa aos artigos 5º e 37, X, da Constituição Federal. Inexistência. 3. Há de estender-se o reajuste de 28,86% aos servidores militares contemplados com índices inferiores pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93, já que se trata de revisão geral dos servidores públicos, observadas, entretanto, as compensações dos reajustes concedidos e a limitação temporal da Medida Provisória n.° 2.131, de 28.12.2000, atual Medida Provisória n.° 2.215-10, de 15.9.2001. 4. Questão de ordem acolhida para: (1) reconhecer a repercussão geral quanto à extensão do reajuste de 28,86% aos servidores civis e militares; (2) reafirmar a jurisprudência do Tribunal; (3) prover parcialmente o recurso, apenas para limitar as diferenças devidas à data em que entrou em vigor a Medida Provisória n.° 2.131, de 28.12.2000, atual Medida Provisória n.° 2.215-10, de 15.9.2001, que reestruturou as carreiras e a remuneração dos servidores militares; e (4) para autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral”.

Nessa linha, reproduzo o teor da ementa do acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“EMBARGOS À EXECUÇÃO. 28,86%. INCIDÊNCIA SOBRE A RAV. POSSIBILIDADE DE DEDUÇÃO DOS AUMENTOS DECORRENTES DO REPOSICIONAMENTO DETERMINADO PELA LEI Nº 8.627/93.

1. Prejudicados os Agravos Retidos interpostos pelas partes, uma vez que a matéria neles versada foi absorvida pelas razões da apelação, podendo ser, portanto, apreciadas no mérito. Demais preliminares rejeitadas por ausência de plausibilidade dos fundamentos apresentados.

2. O magistrado a quo, ao sanear o processo, estabeleceu os critérios a serem observados pelo Vistor oficial, delineando as cautelas e os detalhes a serem seguidos na elaboração das planilhas de cálculos. Entretanto, considerou que os Auditores Fiscais posicionados no Padrão “A”, Nível “III”, da respectiva carreira, não obtiveram qualquer reposicionamento por força do art. 3º, da Lei nº 8.627/93, posição esta contrária a que vem sendo sufragada pelo colendo Superior Tribunal de Justiça.

3. Com o advento da Lei nº 8.627/93, os auditores fiscais posicionados no fim da carreira (classe “B”, padrão “VI” - antiga classe “E”, padrões “II” e “III”), passaram a integrar a classe “A”, padrão “III”.

4. A Lei nº 8.640/92, ao reestruturar a carreira da Auditoria do Tesouro Nacional, reposicionou os servidores que se encontravam no fim da carreira -classe “E”, padrões “II” e “III”, na classe “B”, padrão “VI”, deixando em aberto a classe “A” e respectivos padrões, que só veio a ser preenchida quando do reposicionamento determinado pela Lei nº 8.627/93.

5. Com a edição da Medida Provisória n° 831, de 1995, posteriormente convertida na Lei n° 9.624/98, a RAV passou a ser calculada sobre o maior vencimento básico da carreira, que, no caso dos Auditores Fiscais, era o correspondente ao Padrão A, nível III.

6. Sendo devido o percentual de 28,86% sobre a RAV, tem-se que, do cálculo do referido percentual, deve ser deduzido o aumento resultante do reposicionamento estabelecido pela Lei nº 8.627/93.

7. Impossibilidade de se acolher os cálculos embasados na decisão saneadora, uma vez que neles foram aplicados integralmente o índice de 28,86%, desconsiderando-se o valor acrescido em razão dos citados “reposicionamentos” legais.

8. Os Exeqüentes/Embargados devem arcar com os ônus da sucumbência, eis que decaíram da maior parte do pedido, a teor do disposto no parágrafo único, do art. 21, do CPC. Honorários fixados em 1% (um por cento) sobre o valor da Execução. Agravo Retido prejudicado. Preliminares rejeitadas. Apelação dos Embargados improvida. Apelação da União e Remessa Oficial providas, em parte” (fls. 320-1).

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC, entendimento assentado nos precedentes desta egrégia 1ª Turma, dentre os quais o RE 587.144-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 10.6.2010, o AI 809.009-AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe 19.8.2011, e o AI 724.356-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 08.02.2012. Reproduzo o teor da decisão proferida no RE 587.144-ED:

“REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório...Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.4. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 606.358,

Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

5. Apesar de afirmar que o caso dos autos é diferente do discutido no Recurso Extraordinário 606.358, Relatora a Ministra Ellen Gracie, os temas são idênticos.

A pretensa existência de diferença na argumentação jurídica não é suficiente para obstar a devolução dos autos à origem, pois o instituto da repercussão geral tem por objeto consolidar o exame da matéria em um único julgamento considerando todas as premissas relacionadas ao tema.

6. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada, mantendo a matéria sub judice, e determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Ficam prejudicados os embargos declaratórios opostos contra o despacho de sobrestamento.”

Cito, ainda, o seguinte precedente da 2ª Turma desta Corte, verbis:“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTERIORMENTE A 20.8.2008, DATA EM QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIOU A QUESTÃO DE ORDEM NO RE 540.410/RS. REPERCUSSÃO GERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 98: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 98

RECONHECIDA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 328 DO RISTF, AO TRIBUNAL DE ORIGEM, BEM COMO A OBSERVÂNCIA, NO TOCANTE AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PREJUDICADO O AGRAVO REGIMENTAL.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, por mim relatado, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados antes de 03.5.2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

2. No presente caso - discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o art. 37, X, da Constituição Federal - esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJE de 31.01.2008.

3. Existência de manifestação do Plenário desta Corte no sentido de devolver aos Tribunais de origem todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

4. Questão de ordem resolvida da seguinte forma: reconsideração da decisão agravada e devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil, prejudicado o agravo regimental interposto. Extensão desta solução aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008.” (RE 483.994-AgR-QO,rel. Min. Ellen Gracie, DJe 21.11.2008).

Ante o exposto, anulo a decisão agravada, restando prejudicado o agravo regimental. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 03 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.940 (587)ORIGEM : AC - 2087705 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : SACHA CALMON NAVARRO COÊLHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BARRA MANSAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BARRA

MANSA E OUTRO(A/S)

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.482 (588)ORIGEM : AC - 200342000024361 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMAAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PACARAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

PACARAIMAAGDO.(A/S) : M G M DE ALMEIDA - ME

DESPACHO: vistos, etc. Reconsidero a decisão de fls. 210.À Secretaria, para que certifique se há relação de acessoriedade

entre o presente recurso e a ACO 499, da relatoria do ministro Marco Aurélio, e, em caso afirmativo, adote as providências cabíveis.

Publique-se.Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.588 (589)ORIGEM : AI - 81290920010 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE BELO HORIZONTE E REGIÃO

ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DO BANCO PROGRESSO S/AADV.(A/S) : ROGÉRIO REIS DE AVELAR E OUTRO(A/S)

Trata-se de recurso contra despacho proferido pela eminente Ministra Ellen Gracie, pelo qual determinada a devolução dos autos à Corte de origem, para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

O recurso extraordinário foi interposto pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Belo Horizonte e Região contra acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMISSIBILIDADE. RECURSO DE REVISTA.

Nega-se provimento ao agravo de instrumento quando o agravante não desconstitui os fundamentos contidos no despacho denegatório do recurso de revista.

Agravo de instrumento a que se nega provimento” (fl. 181).Verifico que a matéria tratada no recurso extraordinário é idêntica a

que foi submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 598.365, verbis:

“PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSOS DA COMPETÊNCIA DE OUTROS TRIBUNAIS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. A questão alusiva ao cabimento de recursos da competência de outros Tribunais se restringe ao âmbito infraconstitucional. Precedentes. Não havendo, em rigor, questão constitucional a ser apreciada por esta nossa Corte, falta ao caso elemento de configuração da própria repercussão geral, conforme salientou a ministra Ellen Gracie, no julgamento da Repercussão Geral no RE 584.608”.

Nesse leque, em consonância a decisão agravada como o art. 328 do RISTF, que autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem (art. 543-B do CPC).

Ademais, cristalizou o Supremo Tribunal Federal, acerca da veiculação de insurgência contra despacho de encaminhamento do feito à origem, em atenção à sistemática da repercussão geral, o entendimento de que irrecorrível. Colho precedentes:

“Agravo regimental em mandado de segurança. 2. Não cabe mandado de segurança contra ato jurisdicional de Ministro do STF. 3. Irrecorribilidade da decisão que aplica a sistemática da repercussão geral. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (MS 28.993-AgR, Plenário, rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 15.10.2010).

“RECURSO. Agravo Regimental. Despacho que determina devolução dos autos ao tribunal a quo para aplicação da sistemática da repercussão geral. Ato de mero expediente. Incidência do art. 504 do CPC. Agravo não conhecido. É inadmissível agravo regimental contra ato de mero expediente que determina a devolução do feito ao tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral” (AI 778.643-AgR, Plenário, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 07.12.2011).

Ante o exposto, devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.136 (590)ORIGEM : AC - 20098053422 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ARILDO PAIM MENDESADV.(A/S) : JADER EVARISTO TONELLI PEIXERAGDO.(A/S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTOADV.(A/S) : GIOVANA BOMPARD

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão proferida pela eminente Ministra Ellen Gracie, que negou seguimento ao agravo de instrumento.

Constato que a matéria tratada no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntica à submetida ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 568.396 e no AI 844.474, verbis:

“REPERCUSSÃO GERAL – CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS JUROS – MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.170-36 – ARTIGO 62 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – AFASTAMENTO NA ORIGEM. Admissão pelo Colegiado Maior”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 99: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 99

“RECURSO. Agravo de instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Contratos bancários. Art. 1º da Lei de Usura. Aplicação. Taxa de juros. Limite de 12% ao ano. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto a aplicação, aos contratos bancários, do art. 1º da Lei de Usura, que limita a taxa de juros a 12% ao ano, versa sobre tema infraconstitucional”.

Nessa linha, reproduzo o teor da ementa do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“EMENTA – REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO – PRELIMINARES REJEITADAS – INEXISTÊNCIA DE EVENTO EXTRAORDINÁRIO OU IMPREVISÍVEL ENSEJADOR DA REVISÃO – BOA-FÉ OBJETIVA – LEALDADE CONTRATUAL – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

Como não houve evento extraordinário ou imprevisível e ainda, qualquer onerosidade contratual diversa da originalmente contratada o contrato não deve ser revisto.

Se não houve modificação das condições contratadas, tampouco alteração da situação econômica do recorrido não se vislumbra o cabimento da revisão de contrato.

Pretender o interessado modificar o contrato alegando desconhecer os encargos e cominá-los como abusivos, viola a boa-fé objetiva levando-se em conta tratar-se de contrato com parcelas pré-fixadas. Recurso Provido” (fl. 163).

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC, entendimento assentado nos precedentes desta egrégia 1ª Turma, dentre os quais o RE 587.144-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 10.6.2010, o AI 809.009-AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe 19.8.2011, e o AI 724.356-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 08.02.2012. Reproduzo o teor da decisão proferida no RE 587.144-ED:

“REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório...Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.4. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 606.358,

Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

5. Apesar de afirmar que o caso dos autos é diferente do discutido no Recurso Extraordinário 606.358, Relatora a Ministra Ellen Gracie, os temas são idênticos.

A pretensa existência de diferença na argumentação jurídica não é suficiente para obstar a devolução dos autos à origem, pois o instituto da repercussão geral tem por objeto consolidar o exame da matéria em um único julgamento considerando todas as premissas relacionadas ao tema.

6. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada, mantendo a matéria sub judice, e determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Ficam prejudicados os embargos declaratórios opostos contra o despacho de sobrestamento.”

Cito, ainda, o seguinte precedente da 2ª Turma desta Corte, verbis:“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTERIORMENTE A 20.8.2008, DATA EM QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIOU A QUESTÃO DE ORDEM NO RE 540.410/RS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 328 DO RISTF, AO TRIBUNAL DE ORIGEM, BEM COMO A OBSERVÂNCIA, NO TOCANTE AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PREJUDICADO O AGRAVO REGIMENTAL.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, por mim relatado, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados antes de 03.5.2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

2. No presente caso - discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o art. 37, X, da

Constituição Federal - esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJE de 31.01.2008.

3. Existência de manifestação do Plenário desta Corte no sentido de devolver aos Tribunais de origem todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

4. Questão de ordem resolvida da seguinte forma: reconsideração da decisão agravada e devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil, prejudicado o agravo regimental interposto. Extensão desta solução aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008.” (RE 483.994-AgR-QO,rel. Min. Ellen Gracie, DJe 21.11.2008).

Ante o exposto, anulo a decisão agravada, restando prejudicado o agravo regimental. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 03 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.307 (591)ORIGEM : AC - 3556235600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ANTONIO GABRIEL DOS SANTOS VERTA E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SÃO VICENTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO

VICENTE

DECISÃO: vistos, etc. Reconsidero a decisão de fls. 168. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua

conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC, na redação anterior à da Lei 12.322/2010). Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.714 (592)ORIGEM : ROMS - 8275200200014005 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANTÔNIO CLIDENOR BORGES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NEÓRICO ALVES DE SOUZA

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – BAIXA À ORIGEM.1. Reconsidero o ato de folhas 514 e 515.2. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 590.880-1/CE, concluiu

pela repercussão geral do seguinte tema:Processo Civil. Execução. Definição da competência para, após a

instituição do regime jurídico único dos servidores públicos federais (Lei nº 8.112/90), julgar os efeitos de decisão anteriormente proferida pela Justiça do Trabalho. Inexigibilidade do título executivo judicial (artigo 884, § 5º, da CLT). Reajuste do Plano Collor a servidores públicos federais. Decisão do Supremo Tribunal Federal. Extensão do precedente aos casos com trânsito em julgado. Coisa julgada (artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal). Existência de repercussão geral, dada a relevância das questões versadas.

3. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a devolução dos autos ao Tribunal Superior do Trabalho. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

4. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 200.806 (593)ORIGEM : AMS - 9201042680 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 100: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 100

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - LUCIANA MOREIRA GOMES E OUTROAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO GORCEIXADV.(A/S) : EDISON HAECKEL MAGALHAES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: vistos, etc. Cuida-se de processo em que se discute o reconhecimento da

imunidade tributária, constante da alínea “c” do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, alusivamente ao IOF incidente sobre aplicações financeiras de curto prazo, efetuadas por instituição de educação e de assistência social sem fins lucrativos.

2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de repercussão geral na matéria em exame (RE 611.510, da relatoria da ministra Ellen Gracie).

3. Por outra volta, esta nossa Casa de Justiça assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o art. 543-B do Código de Processo Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03/05/2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, da relatoria do ministro Cezar Peluso).

Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e, com base no parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 13 de dezembro de 2011.

Ministro AYRES BRITTO Relator

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 468.538 (594)ORIGEM : AMS - 200002010553996 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : GOLDEN CROSS SEGURADORA S/AADV.(A/S) : FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de segundo agravo regimental contra despacho proferido pela eminente Ministra Ellen Gracie, que determinou a devolução dos autos ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, à luz do art. 543-B do CPC.

A parte agravante pugna pela reconsideração da decisão agravada, na qual reconhecida a “vinculação do presente feito ao Recurso Extraordinário nº 609.096”, razão pela qual devolvidos os “autos ao Tribunal a quo em observância ao artigo 543-B do Código de Processo Civil”.

Constato que a matéria vertida no precedente citado na decisão agravada, ensejador da aplicação da sistemática da repercussão geral, não encontra similitude com o caso em apreço.

Entretanto, o tema tratado no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntico ao submetido ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 609.096, verbis:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. COFINS E CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS. INCIDÊNCIA. RECEITAS FINANCEIRAS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. CONCEITO DE FATURAMENTO. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

Por seu turno, eis o teor da ementa do acórdão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“TRIBUTÁRIO. CONSTITUCIONAL. PIS. LEI Nº 9.718. BASE DE CÁLCULO. ALÍQUOTA.

-Ação objetivando afastar o recolhimento do PIS, na forma estabelecida na Lei nº 9718/98, que dispõe quanto a sua incidência do PIS sobre todas as receitas da empresa.

-Quando da vigência da Lei nº 9.718, já estava em vigor a Emenda Constitucional nº 20, que alterou a redação do artigo 195 da CF, incluindo todas as receitas como fonte de custeio da seguridade social.

-Sendo a Lei nº 9.718 compatível com a Emenda Constitucional nº 20, inexiste a alegada inconstitucionalidade”.

Reconhecida a inexatidão material no despacho agravado, de rigor a sua correção (art. 463, I, do CPC). Nessa linha, colho precedente da lavra do eminente Ministro Cezar Peluso:

“RECURSO. Extraordinário. Erro Material. Acórdão que determinou a devolução dos autos para o Tribunal de origem por força do art. 543-B do CPC. Indicação de precedente que trata de matéria estranha à discutida nos autos (RE nº 569.056). Correção de ofício. Sobrestamento do feito em razão da não conclusão de julgamento de questão análoga pelo Plenário (ADI nº 2.777). Tendo sido verificado erro material no acórdão que determinou a devolução dos autos para o Tribunal de origem por força do art. 543-B do CPC, impõe-se-lhe a correção” (RE 281.379, DJe 26.3.2010).

Ante o exposto, resta mantido, por diverso fundamento, o despacho agravado. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-seBrasília, 30 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.684 (595)ORIGEM : AC - 200370060031806 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : TUCA BAIRROS INDÚSTRIA DE BEBIDAS LTDAADV.(A/S) : JOEL GONÇALVES DE LIMA JUNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: vistos, etc. Reconsidero a decisão de fls. 528.2. Trata-se de recurso extraordinário, interposto com suporte na

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

3. Da leitura dos autos, observo que a instância judicante de origem decidiu que empresa contribuinte do IPI não tem direito ao aproveitamento de créditos do mesmo imposto, presumidamente gerado pela aquisição de insumos sob o regime de isenção, de não-tributação ou de alíquota zero.

4. Pois bem, a parte recorrente alega ofensa ao inciso II do § 3º do art. 153 da Magna Carta de 1988.

5. Tenho que a insurgência não merece acolhida. É que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar os REs 353.657 e 370.682, entendeu que a utilização dos créditos alusivos à alíquota zero e à não-tributação ofende o inciso II do § 3º do art. 153 da Constituição Federal. Esta Casa de Justiça concluiu que a não-cumulatividade pressupõe, salvo previsão expressa da própria Carta Magna, tributo devido e já recolhido e que, nestes casos, não há parâmetro normativo para se definir a quantia a compensar. Ressaltou que, ao ser admitida a apropriação dos créditos, o produto menos essencial proporcionaria uma compensação maior, sendo o ônus decorrente dessa operação suportado indevidamente pelo Estado.

6. De mais a mais, o STF já firmou o entendimento no sentido de que a aquisição de insumos isentos constitui hipótese exoneratória que também não gera créditos de IPI a ser compensados. Leia-se, a propósito, a ementa do RE 566.819, da relatoria do ministro Marco Aurélio:

“IPI CRÉDITO. A regra constitucional direciona ao crédito do valor cobrado na operação anterior.

IPI CRÉDITO INSUMO ISENTO. Em decorrência do sistema tributário constitucional, o instituto da isenção não gera, por si só, direito a crédito.

IPI CRÉDITO DIFERENÇA INSUMO ALÍQUOTA. A prática de alíquota menor para alguns, passível de ser rotulada como isenção parcial não gera o direito a diferença de crédito, considerada a do produto final.”

7. Nesse mesmo sentido, menciono o AI 736.994-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; bem como os REs 370.682-ED, da relatoria do ministro Gilmar Mendes; 372.345-AgR-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia; 547.640-AgR, da relatoria do ministro Luiz Fux; e 566.551-AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie.

8. Por outra volta, o Supremo Tribunal Federal tem decidido pela constitucionalidade do § 5º do art. 5º da Lei 9.317/1996, cuja redação é a seguinte: “a inscrição no SIMPLES, veda, para a microempresa ou empresa de pequeno porte, a utilização ou destinação de qualquer valor a título de incentivo fiscal, bem assim a apropriação ou a transferência de créditos relativos ao IPI e ao ICMS”.

9. Precedentes: REs 503.102, da relatoria da ministra Cármen Lúcia; 525.712, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa; 550.557, da relatoria da ministra Ellen Gracie; 582.979, da relatoria do ministro Dias Toffoli; e 630.171, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.150 (596)ORIGEM : MS - 100040000364 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO ESPIRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOAGDO.(A/S) : JOAO LUIZ DELAIAADV.(A/S) : ALEX NASCIMENTO FERREIRA

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 101: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 101

2. Publiquem.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.227 (597)ORIGEM : AMS - 200238000093268 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANDERSON CLEITON PEREIRAADV.(A/S) : IVAN CAVALCANTI CANUT

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão proferida pela eminente Ministra Ellen Gracie, que negou seguimento ao recurso extraordinário.

Constato que a matéria tratada no recurso extraordinário, cujo trânsito se persegue, é idêntica à submetida ao Plenário Virtual para análise da repercussão geral no RE 572.499, verbis:

“CONSTITUCIONAL. ARTIGO 142, § 3º, INCISO X, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: LEI SOBRE INGRESSO NAS FORÇAS ARMADAS. ARTIGO 9º DA LEI N. 11.279/2006. LIMITE DE IDADE: FIXAÇÃO EM EDITAL. MANIFESTAÇÃO PELA EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

Reconhecida a repercussão sobre o tema relativo à constitucionalidade do art. 9º da Lei n. 11.279/2006, que atribui ao edital de concurso público para ingresso nas forças armadas a fixação das condições de escolaridade, preparo técnico e profissional, sexo, limites de idade, idoneidade, saúde, higidez física e aptidão psicológica, à luz do disposto no art. 142, § 3º, inciso X, da Constituição da República”.

Nessa linha, reproduzo o teor da ementa do acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que desafiou o manejo, pela parte ora agravante, do recurso extraordinário, verbis:

“ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. MILITAR. LIMITE DE IDADE. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 142, § 3º, X.

1. Não editada a lei referida no inciso X do § 3º do art. 142 da Constituição Federal, dispondo sobre o limite de idade para ingresso nas Forças Armadas, sem amparo legal se apresenta a limitação contida em instruções de concurso para ingresso no curso de formação de sargentos.

2. Caso, ademais, em que a pequena diferença de idade do impetrante em relação ao limite estabelecido não justifica sua exclusão do certame, já que em nada interferirá nas condições de higidez física e mental. Aplicação, à hipótese, dos princípios da legalidade e da razoabilidade.

3. Sentença confirmada. 4. Apelação e remessa oficial desprovidas”. O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos

extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC, entendimento assentado nos precedentes desta egrégia 1ª Turma, dentre os quais o RE 587.144-ED, rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 10.6.2010, o AI 809.009-AgR, rel. Min. Luiz Fux, DJe 19.8.2011, e o AI 724.356-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 08.02.2012. Reproduzo o teor da decisão proferida no RE 587.144-ED:

“REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório...Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.4. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 606.358,

Relatora a Ministra Ellen Gracie, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

5. Apesar de afirmar que o caso dos autos é diferente do discutido no Recurso Extraordinário 606.358, Relatora a Ministra Ellen Gracie, os temas são idênticos.

A pretensa existência de diferença na argumentação jurídica não é suficiente para obstar a devolução dos autos à origem, pois o instituto da repercussão geral tem por objeto consolidar o exame da matéria em um único julgamento considerando todas as premissas relacionadas ao tema.

6. Pelo exposto, recebo os embargos de declaração como agravo regimental e, em juízo de reconsideração, anulo a decisão agravada, mantendo a matéria sub judice, e determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Ficam prejudicados os embargos declaratórios opostos contra o despacho de sobrestamento.”

Cito, ainda, o seguinte precedente da 2ª Turma desta Corte, verbis:“QUESTÃO DE ORDEM. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTERIORMENTE A 20.8.2008, DATA EM QUE O PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIOU A QUESTÃO DE ORDEM NO RE 540.410/RS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA E DEVOLUÇÃO DOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 328 DO RISTF, AO TRIBUNAL DE ORIGEM, BEM COMO A OBSERVÂNCIA, NO TOCANTE AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NO ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, PREJUDICADO O AGRAVO REGIMENTAL.

1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI 715.423-QO/RS, por mim relatado, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados antes de 03.5.2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

2. No presente caso - discussão quanto ao cabimento de indenização aos servidores públicos em razão de omissão legislativa relativa ao reajuste anual dos vencimentos, conforme preceitua o art. 37, X, da Constituição Federal - esta Corte reconheceu a existência de repercussão geral da matéria no RE 565.089/SP, rel. Min. Marco Aurélio, DJE de 31.01.2008.

3. Existência de manifestação do Plenário desta Corte no sentido de devolver aos Tribunais de origem todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, para os fins previstos no artigo 543-B do CPC.

4. Questão de ordem resolvida da seguinte forma: reconsideração da decisão agravada e devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, bem como observância, no tocante ao apelo extremo, das disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil, prejudicado o agravo regimental interposto. Extensão desta solução aos demais recursos (agravos regimentais e embargos de declaração), interpostos de decisão monocrática, anteriormente a 20.8.2008.” (RE 483.994-AgR-QO,rel. Min. Ellen Gracie, DJe 21.11.2008).

Ante o exposto, anulo a decisão agravada, restando prejudicado o agravo regimental. Devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 02 de abril de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.073

(598)

ORIGEM : PROC - 943009720035010000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : LÍVIA MARIA M V SALDANHAAGDO.(A/S) : CARLOS ALVAREZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO FILHO E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : RENATO LÔBO GUIMARÃES

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – COMPETÊNCIA – JUSTIÇA

DO TRABALHO – ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA – AUTOS VERSANDO A MATÉRIA – BAIXA À ORIGEM.

1. Reconsidero o ato de folha 1.204.2. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 586.453/SE, concluiu

pela repercussão geral do tema relativo à competência da Justiça do Trabalho para julgar causas relativas à complementação de aposentadoria por entidade de previdência privada.

3. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a devolução do processo ao Tribunal Superior do Trabalho. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

4. Publiquem.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 532.293 (599)ORIGEM : AC - 200418102104 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 102: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 102

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCOADV.(A/S) : CLÁUDIO BONATO FRUET E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : KELLY WATANABE CUNHA MARTINSADV.(A/S) : WANDERSON BEZERRA DE AZEVEDO

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 549.644 (600)ORIGEM : AI - 10161623 - 1º TRIBUNAL DE ALCADAPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MOVEMA - MOTORES E VEÍCULOS DE MATO

GROSSO DO SUL LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANNY FABRÍCIO CABRAL GOMESAGDO.(A/S) : SCANIA LATIN AMERICA LTDAADV.(A/S) : JOÃO BERCHMANS C. SERRA E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. 1) ART. 5º,

INC. XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. 2) NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo:

“Cuida-se de recurso de agravo de instrumento interposto contra a r. Decisão de fls. 136/140, lavrada nos autos da impugnação ao valor da causa interposta pela Agravada e julgada procedente (…).

A ação versa sobre pedido de danos morais e materiais [no valor de] R$ 77.040.363,81.

(…)Incide na espécie o art. 259, II, do Código de Processo Civil e, ainda

que o pleito envolva, também, uma parte ilíquida e meramente estimativa, como quanto ao cogitado dano moral, o conteúdo econômico da demanda corresponde, no mínimo, àquele valor quantificado expressamente na vestibular e assim deve ser considerado, com vistas à valoração da causa, que de modo algum se compatibiliza com a importância pretendida pelo Agravante, ainda que de um milhão de reais.

A valoração da lide, tal como adotada pela r. decisão recorrida, está de acordo com o regramento do CPC e assim deve ser mantida.

Quanto ao deferimento do pagamento das custas, o regimento respectivo – Lei n. 4.952/1985 – determina a comprovação da impossibilidade momentânea do seu recolhimento, o que não ocorreu.

Com efeito, trata-se de três empresas do mesmo grupo, um das quais – Carajás – ainda em operação como concessionária da agravada, que bem asseverou em sua contraminuta terem elas capital social da ordem de milhões de reais recebido expressiva indenização, quando da rescisão contratual, assim não se verificando seu alegado estado de penúria” (fls. 352-353 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, as Agravantes sustentam contrariedade ao art. 5º, inc. XXXV e LV, da Constituição da República, pois “não têm a menor possibilidade de arcar, neste momento, com o pagamento complementar de custas” (fl. 490).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fl. 771).

As Agravantes defendem a presença dos pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste às Agravantes.6. Este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade

ao art. 5º, inc. XXXV e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (na espécie vertente, do Código de Processo Civil e da Lei paulista n. 4.952/1985), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações

de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta ” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

7. Além disso, a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal impede a análise da alegação de falta de recursos para pagamento de custas pelas Agravantes. Nesse sentido:

“CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CÓDIGO CIVIL E NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 687.967-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 14.11.2008 – grifos nossos).

“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Reexame de fatos e provas. Aplicação da súmula nº 279. Agravo regimental improvido. Não cabe recurso extraordinário que tenha por objeto o simples reexame de fatos e provas” (RE 330.907-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 9.5.2008 – grifos nossos).

8. Nada há a prover quanto às alegações das Agravantes.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.872 (601)ORIGEM : AMS - 200272030016463 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : SINCOL S/A - INDÚSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : MÁRIO CORDELLA FILHOAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 26 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.468 (602)ORIGEM : AC - 200333000114206 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UCAR PRODUTOS DE CARBONO S/A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IGOR MAULER SANTIAGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

SOBRESTAMENTO.1. O Tribunal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº

630.898/RS, da relatoria do Ministro Dias Toffoli, reconheceu a existência de repercussão geral do tema relativo a ter a Constituição de 1988 recepcionado, ou não, a contribuição destinada ao Incra bem como da problemática concernente à natureza jurídica do aludido tributo.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, tendo a intimação do acórdão de origem ocorrido anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, mantenho o sobrestamento destes autos.

3. À Assessoria, para o acompanhamento devido.4. Publiquem.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 103: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 103

Brasília, 29 de março de 2012.Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.654 (603)ORIGEM : AC - 3405025000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : CERÂMICA SÃO GABRIEL LTDAADV.(A/S) : PAULO ANTONIO BEGALLI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão obstativa de

recurso extraordinário, este interposto com suporte na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Acórdão assim ementado (fls. 163):

“DIREITO TRIBUTÁRIO – EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL – ICMS – DECLARADO E NÃO PAGO – VALOR DA CAUSA – IMPUGNAÇÃO – EXCESSO – INOCORRÊNCIA. A execução engloba o ICMS não recolhido e os acréscimos legais, estando correto o valor dado à causa.

ICMS – CDA – AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL – INOCORRÊNCIA. A Certidão de Dívida Ativa está legalmente fundamentada, não ostentando qualquer irregularidade.

ICMS – CORREÇÃO MONETÁRIA – UFESP – LEGALIDADE E ADMISSIBILIDADE – Possibilidade dos Estados-membros legislarem sobre direito financeiro – Inteligência da CF/1988, art. 24, inciso I.

JUROS MORATÓRIOS – TAXA SELIC – ILEGALIDADE – AUSÊNCIA – Exigibilidade devida – Inteligência da Lei Estadual 10.175/98.”

2. Pois bem, a parte recorrente aponta violação ao inciso IX do art. 93, ao inciso I do art. 150 e ao § 3º do art. 192 da Magna Carta de 1988.

3. Tenho que a insurgência não merece acolhida. É que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, após reconhecer a presença de repercussão geral da matéria sob exame, decidiu o mérito da controvérsia. Na oportunidade, entendeu pela legitimidade da incidência da taxa Selic para atualização de débitos tributários. Leia-se, a propósito, a ementa do RE 582.461, da relatoria do ministro Gilmar Mendes, na parte que interessa ao deslinde da causa:

“1. Recurso extraordinário. Repercussão geral. 2. Taxa Selic. Incidência para atualização de débitos tributários.

Legitimidade. Inexistência de violação aos princípios da legalidade e da anterioridade. Necessidade de adoção de critério isonômico. No julgamento da ADI 2.214, Rel. Min. Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ 19.4.2002, ao apreciar o tema, esta Corte assentou que a medida traduz rigorosa igualdade de tratamento entre contribuinte e fisco e que não se trata de imposição tributária.”

4. De mais a mais, o Plenário desta nossa Casa de Justiça já decidiu a matéria envolvendo a aplicação do inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Ao fazê-lo, acolheu questão de ordem para reconhecer a repercussão geral e reafirmar jurisprudência do STF. Confira-se, a propósito, a ementa do AI 791.292-QO-RG, da relatoria do ministro Gilmar Mendes:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°). 2. Alegação de ofensa aos incisos XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. 3. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral.”

5. À derradeira, incide no caso a Súmula 282/STF.Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art.

21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.864 (604)ORIGEM : MS - 12080 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : SUELY NOGUEIRA DE ANDRADE UHLADV.(A/S) : ANDRÉ FRANCISCO NEVES SILVA DA CUNHA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 394 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 553.710, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 7.6.2011. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de

Processo Civil. Publique-se. Brasília, 2 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.832 (605)ORIGEM : AC - 200002010625727 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TRÊS PODERES S/A SUPERMERCADOSADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos.Três Poderes S.A. Supermercados interpõe agravo de instrumento

contra decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, II, e 150, I e III, da Constituição Federal.

Insurge, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO – DECISÃO - IMPOSTO DE RENDA – MP 812/94 CONVERTIDA NA LEI 8.981/95 – INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE E DA IRRETROATIVIDADE -

1. A empresa agravante pretende modificar o entendimento da decisão agravada, afirmando que a cobrança do crédito em questão, relativa à incidência de imposto de renda sobre os prêmios distribuídos sob a forma de bens e serviços, instituído pela lei nº 8981/95 é inconstitucional, tendo em vista a impossibilidade de sua retroatividade e de sua aplicabilidade no ano de sua publicação, eis que passou a produzir efeitos a partir de 01 de janeiro de 1996.

2- A matéria já foi devidamente pacificada na jurisprudência, no sentido do aspecto formal da Medida Provisória.

3- “I – A medida provisória não convertida em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, perde eficácia, desde a edição, devendo o Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes. CF, art. 62, parág. único. II – No caso, o ato normativo acoimado de inconstitucional simplesmente deu pela eficácia da lei conflitante com a medida provisória no período em que esta teve vigência, sem que houvesse sido editada a norma disciplinadora do Congresso Nacional”. (ADIN-MC n.º 1.602-4/PB, Plenário, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 18/05/2001)

4- Diante da clareza da jurisprudência predominante do STJ, no sentido do aspecto formal da Medida Provisória, que reeditada dentro de seu prazo de vigência, produz efeitos desde a sua edição e reedições até transformar-se em lei, in casu, convertida na lei 8.981/95, sendo certo que não houve ofensa aos princípios da anterioridade e da irretroatividade, eis que a MP 812/94 que deu origem à supracitada lei, foi publicada em 31/12/1994, não há como se conceder a vantagem pretendida pela empresa agravante.

5 - Agravo conhecido e desprovido” (fls. 131/132).Opostos embargos de declaração (fls. 139/145), foram rejeitados (fls.

152/156).Decido.A irresignação não merece prosperar, haja vista que esta Corte firmou

entendimento no sentido de que a Lei n° 8.981/95, advinda da conversão da Medida Provisória n° 812/94, não infringiu os princípios da anterioridade e da irretroatividade tributária. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MEDIDA PROVISÓRIA N. 812/94. LEI N. 8.981/95. VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA ANTERIORIDADE E DA IRRETROATIVIDADE DA LEI TRIBUTÁRIA. INEXISTÊNCIA. O Supremo Tribunal Federal, no sentido de que a Lei 8.981/95, resultante da conversão da Medida Provisória 812/94, não violou os princípios da anterioridade e da irretroatividade da lei tributária. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI n° 748.830/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 8/4/10).

“EMENTA: Imposto de Renda e Contribuição Social. Medida Provisória nº 812, de 31.12.94, convertida na Lei nº 8.981/85. Artigos 42 e 58. Princípios da anterioridade e da irretroatividade. - Medida provisória que foi publicada em 31.12.94, apesar de esse dia ser um sábado e o Diário Oficial ter sido posto à venda à noite. Não-ocorrência, portanto, de ofensa, quanto à alteração relativa ao imposto de renda, aos princípios da anterioridade e da irretroatividade. - O mesmo, porém, não sucede com a alteração relativa à contribuição social, por estar ela sujeita, no caso, ao princípio da anterioridade mitigada ou nonagesimal do artigo 195, § 6º, do C.P.C., o qual não foi observado. Recurso extraordinário conhecido em parte e nela provido” (RE n° 250.521/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 30/6/2000).

No mesmo sentido, a seguinte decisão monocrática: RE n° 596.901/RS, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 11/10/11.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 104: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 104

Publique-se.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.907 (606)ORIGEM : AMS - 200440000007265 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS

ALIMENTÍCIOS DE TERESINAADV.(A/S) : EMÍLIA QUEIROZ BORGES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 630.898, verbis:

“Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento na alínea a do permissivo constitucional, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, assim ementado:

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO AO INCRA. RECEPÇÃO PELA CF/88. CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO. NÃO-REVOGAÇÃO PELAS LEIS Nº 7.787/89, 8.212 E 8.213/91. RECEPÇÃO PELA EC Nº 33/2001.

1. O adicional de 0,2% sobre a folha de salários, devido ao INCRA, foi recepcionado pela Constituição de 1988 na categoria de contribuição de intervenção no domínio econômico, pois objetiva atender os encargos da União decorrentes das atividades relacionadas à promoção da reforma agrária.

2. Embora, no seu nascedouro, a contribuição efetivamente tivesse cunho assistencial, na medida em que propunha à prestação de serviços sociais no meio rural, essas incumbências passaram a ser supridas pelo PRORURAL, criado pela Lei Complementar nº 11/71, que, além de prestar benefícios previdenciários, também zelava pela saúde e pela assistência do trabalhador rural.

3. Não se evidencia como contribuição no interesse de categoria profissional ou econômica, porque não tem por objetivo custear as entidades privadas vinculadas ao sistema sindical, com o objetivo de propiciar a sua organização, recepcionadas expressamente no art. 240 da Carta Magna.

4. Destinando-se a viabilizar a reforma agrária, de molde que a propriedade rural cumpra sua função social, não se pode limitar a exação apenas aos contribuintes vinculados ao meio rural. O interesse de sanar os desequilíbrios na distribuição da terra não concerne exclusivamente aos empresários, produtores e trabalhadores rurais, mas à toda sociedade, condicionada que está o uso da propriedade ao bem-estar geral e à obtenção de uma ordem econômica mais justa.

5. A Emenda Constitucional nº 33/2001 apenas estabeleceu fatos econômicos que estão a salvo de tributação, por força de imunidade, e, por outro lado, fatos econômicos passíveis de tributação, quanto à instituição de contribuições sociais e contribuições de intervenção no domínio econômico.

6. A interpretação restritiva que se pretende atribuir ao § 2º, inciso II, alínea a, destoa da inteligência do próprio caput do art. 149, não alterado pela EC nº 33/2001. O STF fixou a constitucionalidade da contribuição devida ao SEBRAE, qualificada como contribuição de intervenção no domínio econômico (RE 396.266, Relator Min. Carlos Velloso), e da contribuição criada pela LC nº 110/2001, qualificada com contribuição social geral (ADIN 2.556, Relator Min. Moreira Alves), ambas incidentes sobre a folha de salário das empresas, já sob a égide da EC nº 33/2001 (fl. 438/439).

O recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário não foi admitido na origem e contra essa decisão não foi interposto agravo de instrumento (cert. fl. 551verso).

Sustenta a recorrente afronta ao art. 149 da Constituição Federal, aduzindo que a contribuição para o INCRA, prevista na Lei nº 2.613/55 (modificada pelo DL 1.146/70), não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988. Em defesa de sua tese, aduz que, sob a égide da Constituição de 1967 e emenda de 1969, ficou assentado por esta Corte no RE nº 106.611/DF (RTJ 123-628), que a contribuição em tela constituiria imposto de aplicação especial, fulcrada no art. 21, § 2º, item I, da Constituição de 1967, que facultava a União a possibilidade de instituir contribuições tendo em vista o interesse de categorias profissionais.

Acrescenta que a discussão resume-se basicamente em saber se a contribuição especial instituída originariamente para o Serviço Social Rural (cujas funções foram mais tarde encampadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária- INCRA), calculada numa alíquota (primeiro de 3% e após 2,5% e 2,6%) aplicada sobre o montante total da folha de salário e exigida de determinadas indústrias rurais e agroindústrias, inclusive cooperativas, ainda vige diante dos preceitos da Constituição de 1988.

É que, segundo entende, por força do art. 62 do ADCT, que determinou a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), as funções do INCRA, no que concerniam ao Serviço Social Rural, foram atribuídas ao SENAR. E mais: as contribuições incidentes sobre a folha de salários restaram privativas da espécie referida no art. 195, I, da Constituição Federal (Contribuições de seguridade social) ressalvadas tão só as destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, por força do art. 240 da Constituição Federal.

Prossegue sustentando que, com o advento da Emenda Constitucional nº 33/01, que modificou o art. 149 da Constituição Federal, foram revogadas todas as contribuições instituídas pela União Federal com bases de cálculo distintas daquelas previstas no inciso III do § 2º da citada norma constitucional, pois referida emenda constitucional trouxe substanciais inovações no regramento das contribuições interventivas, delimitando e estabelecendo rigidamente as bases materiais suscetíveis de sua incidência.

Por fim, alega que o acórdão recorrido, ao estabelecer que a natureza jurídica da contribuição para o INCRA seria de contribuição especial de intervenção no domínio econômico e que, portanto, encontraria respaldo no art. 149 da Constituição Federal, ofendeu o art. 173 da mesma Carta, pois referido dispositivo constitucional, limita a atuação estatal nessa intervenção. Como a contribuição em tela é destinada à reforma agrária não é o caso de intervenção no domínio econômico, mas sim de tentativa de solução de problema social.

Em prol da existência de repercussão geral do tema constitucional, quanto ao mérito, registra a recorrente que a exigibilidade do adicional de 0,2% sobre a folha de salários, destinado ao INCRA, constitui questão de direito altamente relevante e controvertida nos Tribunais Superiores. No seu entender, tanto os contribuintes como o próprio INCRA não sabem ao certo se essa contribuição foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988. Esclarece que, recentemente, o STJ (ERESP 770.451-SC) acabou por adentrar no tema constitucional, firmando o entendimento de que a referida contribuição tem natureza de contribuição especial de intervenção no domínio econômico. Cita doutrina que assevera cumprir ao Supremo Tribunal Federal procurar a melhor forma de conciliar a jurisprudência das nossas mais altas Cortes, em ordem a revelar a única solução do problema.

Com esse breve relato, passo a me manifestar, começando por traçar um paralelo entre a questão constitucional ora em debate e aquela objeto do RE nº 578.635/RS, no qual se decidiu pela ausência de repercussão geral da matéria atinente à exigibilidade, das empresas urbanas, da contribuição social destinada ao INCRA.

No aludido RE nº 578.635/RS, se atacava, igualmente, acórdão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, o qual firmou posicionamento amplamente majoritário no sentido de, quanto à natureza da exação destinada ao INCRA, à alíquota de 0,2%, incidente sobre a folha de salários, defini-la como contribuição de intervenção no domínio econômico; quanto à referibilidade, entendeu-se, na linha de recente posicionamento do e. STJ, ser dispensável tal nexo entre o contribuinte e a finalidade da contribuição, concluindo-se – sob influência da consideração de a todos beneficiar a reforma agrária - pela exigibilidade da exação em face de todos os empregadores.

Naquele recurso extraordinário, igualmente, havia insurgência contra a cobrança da mencionada contribuição, porque ausente previsão em lei complementar e porque sua exigência implica confisco, bem como por ser uma contribuição que possui base de cálculo que já está constitucionalmente atrelada a outra contribuição social que, igualmente, incide sobre a folha de salários.

Na ocasião, concluiu-se pela ausência de repercussão geral da matéria constitucional discutida, ao fundamento de que ela estaria restrita ao interesse das empresas urbanas eventualmente contribuintes da referida exação.

Entretanto, no caso em tela, a questão constitucional trazida ao crivo desta Corte, além de abranger a discussão sobre a chamada referibilidade da contribuição para o INCRA - de modo a refletir sobre a esfera de direitos de empresas urbanas -, transcende os limites e interesses dessas empresas, envolvendo discussão mais ampla, que reside em saber se a mencionada contribuição foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988 e qual a sua natureza jurídica, em face do advento da Emenda Constitucional nº 33/01.

Esse fato foi bem observado pela Ministra Ellen Gracie no AI nº 718.888/RS, ao reconsiderar decisão que aplicara os efeitos da ausência de repercussão geral da questão constitucional com base no citado RE nº 578.635, acolhendo o argumento do agravante de que os pressupostos e os fundamentos em questão eram mais amplos do que aqueles do precedente citado.

Entendo, portanto, que a matéria transcende o interesse subjetivo das partes e possui grande densidade constitucional, na medida em que, no extraordinário, se discute a recepção ou não da contribuição destinada ao INCRA pela Constituição Federal de 1988 e a roupagem da referida contribuição após a edição da EC nº 33/01, abarcando, ainda, a questão da referibilidade, ou seja, da existência de nexo direto entre as finalidades da contribuição ao INCRA e os sujeitos passivos da obrigação tributária, tal como definidos na norma instituidora da contribuição, incluindo-se, nesse contexto, as empresas urbanas.

Diante do exposto, manifesto-me pela existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada e, porque abrangida pela discussão

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 105: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 105

travada nestes autos, proponho a revisão da tese adotada no RE nº 578.635/RS, submetendo essas questões à apreciação dos demais Ministros desta Corte”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Por seu turno, esta Corte decidiu pela aplicação dos parágrafos 1º e 3º do art. 543-B do CPC aos recursos extraordinários e aos agravos de instrumento cujos acórdãos recorridos tenham sido publicados em data anterior a 03.5.2007. Nessa linha, os seguintes precedentes:

“RECURSO. Extraordinário. Previdência social. Benefício previdenciário de prestação continuada. Art. 203, V, da CF/88. Repercussão Geral do tema. Reconhecimento pelo Plenário. Recurso interposto contra acórdão publicado antes de 03.05.2007. Irrelevância. Devolução dos autos ao Tribunal de origem. Aplicação do art. 543-B do CPC. Precedente (AI nº 715.423-RS-QO , Rel. Min. ELLEN GRACIE ). Aplica-se o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007” (RE 514.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 17.10.2008).

“QUESTÕES DE ORDEM. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO (CPC, ART. 544, PARÁGRAFOS 3º E 4º). MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA DA COFINS DE 2 PARA 3 POR CENTO. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º DA LEI 9.718/99. RELEVÂNCIA ECONÔMICA, SOCIAL E JURÍDICA DA CONTROVÉRSIA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTIO DEDUZIDA NO APELO EXTREMO INTERPOSTO. PROCEDIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO DO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL. PLENA APLICABILIDADE DOS MECANISMOS PREVISTOS NOS PARÁGRAFOS 1º E 3º DO ART. 543-B, DO CPC, AOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS (E AOS AGRAVOS DE INSTRUMENTOS A ELES VINCULADOS) QUE DISCUTAM QUESTÃO DOTADA DE REPERCUSSÃO GERAL JÁ FORMALMENTE PROCLAMADA, MAS QUE TENHAM SIDO INTERPOSTOS CONTRA ACÓRDÃOS PUBLICADOS EM DATA ANTERIOR A 3 DE MAIO DE 2007. AUTORIZAÇÃO CONCEDIDA ÀS INSTÂNCIAS A QUO DE ADOÇÃO, QUANTO AOS RECURSOS ACIMA ESPECIFICADOS, DOS PROCEDIMENTOS DE SOBRESTAMENTO, RETRATAÇÃO E DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE CONTIDOS NO ART. 543-B, DO CPC.

1. Mostram-se atendidos todos os pressupostos de admissibilidade, inclusive quanto à formal e expressa defesa pela repercussão geral da matéria submetida a esta Corte Suprema. Da mesma forma, o instrumento formado traz consigo todos os subsídios necessários ao perfeito exame do mérito da controvérsia. Conveniência da conversão dos autos em recurso extraordinário.

2. A constitucionalidade do art. 8º da Lei 9.718/99 (majoração da alíquota da COFINS de 2 para 3 por cento) – assunto de indiscutível relevância econômica, social e jurídica – será, em breve, apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, em razão da afetação ao Plenário, pela 2ª Turma, do julgamento do RE 527.602-AgR.

3. Primeira questão de ordem resolvida, com a conversão do agravo de instrumento em recurso extraordinário e o reconhecimento, pelo Plenário, da repercussão geral da matéria nele discutida.

4. Reconhecida, pelo Supremo Tribunal Federal, a relevância de determinada controvérsia constitucional, aplicam-se igualmente aos recursos extraordinários anteriores à adoção da sistemática da repercussão geral os mecanismos previstos nos parágrafos 1º e 3º do art. 543-B, do CPC. Expressa ressalva, nessa hipótese, quanto à inaplicabilidade do teor do parágrafo 2º desse mesmo artigo (previsão legal da automática inadmissão de recursos), por não ser possível exigir a presença de requisitos de admissibilidade implantados em momento posterior à interposição do recurso.

5. Segunda questão de ordem resolvida no sentido de autorizar os tribunais, turmas recursais e turmas de uniformização a adotarem, quanto aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 03.05.2007 (e aos seus respectivos agravos de instrumento), os mecanismos de sobrestamento, retratação e declaração de prejudicialidade previstos no art. 543-B, do Código de Processo Civil” (AI 715.423-QO, rel. Min. Ellen Gracie, DJe 05.9.2008).

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.744 (607)ORIGEM : AC - 200551010206172 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALADV.(A/S) : GUSTAVO DOMINGUES DE MORAES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS TEIXEIRA GODINHOAGDO.(A/S) : ANA MARIA CORREA ROQUE

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

O exame da presente causa, no entanto, evidencia que o recurso extraordinário não se mostra processualmente viável, eis que a controvérsia nele suscitada traduz situação configuradora de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição.

Com efeito, a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

Impõe-se registrar, finalmente, no que concerne à própria controvérsia ora suscitada, que o entendimento exposto na presente decisão tem sido observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte (AI 720.863/RJ, Rel. Min. AYRES BRITTO – AI 738.299/RJ, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – AI 739.617/R J , Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.):

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. ILEGITIMIDADE AD CAUSAM. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

(AI 736.487-AgR/RJ, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA)Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente

agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.114 (608)ORIGEM : AI - 200730060974 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/AADV.(A/S) : SHIRLEY DA COSTA PINHEIRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LUIS GUILHERME DUARTE MAFFRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LARYSSE EDER CASTRO PINHEIRO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita, no que interessa:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. DÉBITO EM CONTA CORRENTE. CRÉDITO ROTATIVO. BANPARÁ. MULTICRED. CONFISSÃO DE DÍVIDA. CADASTRO DE INADIMPLENTES. AUSÊNCIA DE PRESERVAÇÃO DO MÍNIMO NECESSÁRIO AO SUSTENTO DOS RECORRIDOS E DE SUAS FAMÍLIAS. RECURSO IMPROVIDO”.(fls. 210-211).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, caput, LIV e LV, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque as decisões que concedem ou denegam antecipação de tutela, medidas cautelares ou provimentos liminares, quando podem ser novamente requeridas no curso do processo principal, não perfazem juízo definitivo de constitucionalidade a ensejar o cabimento do recurso extraordinário. Aplicam-se ao caso as razões que deram ensejo à Súmula 735 do STF. Nesse sentido, transcrevo a ementa do AI 597.618-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA tutela - ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO FUMUS BONI JURIS E DO PERICULUM IN MORA - INVIABILIDADE DO APELO EXTREMO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do periculum in mora e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes”.

No mesmo sentido: RE 570.610-AgR/DF e AI 694.440-AgR/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 619.438-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 652.802-AgR/CE, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 550.865-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 106: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 106

Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.511 (609)ORIGEM : AC - 20060376907 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : IVÂNIA JUSTINA MULLERADV.(A/S) : MELÂNIA RUONAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BLUMENAUADV.(A/S) : MARLON CARABACA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO

PARCIALMENTE ADMITIDO. AUTUAÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL: SÚMULAS N. 292 E 528 DO SUPREMO TRIBUNAL. PREJUÍZO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:

“Apelação cível. Administrativo. Servidor municipal. Magistério público. Carga horária. Aulas excedentes. Pretensa equiparação com horas extras. Impossibilidade” (fl. 199).

3. No recurso extraordinário, a Agravante alega que “o parágrafo único do art. 270 da Lei Complementar [do Município de Blumenau/SC] fere o § 3º do art. 39 da CF/88 cumulado com o art. 7º, XVI, da mesma Constituição” (fl. 284).

4. O Tribunal de origem deu “parcial seguimento ao recurso com base no art. 102, III, c, da Carta Magna” (fl. 328) e negou seguimento ao recurso interposto pela alínea a sob o fundamento de incidência da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal (fls. 326-328).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Registre-se, inicialmente, ter sido autuado neste Supremo Tribunal

em 30.12.2008 (após a autuação deste agravo de instrumento em 28.12.2008 – fl. 337) o recurso extraordinário admitido parcialmente pelo Tribunal de origem (RE n. 596.435), cujos autos foram remetidos ao Superior Tribunal de Justiça em atendimento ao seguinte despacho do Ministro Presidente do Supremo Tribunal:

“Tendo em vista os termos da petição nº 98.015/2009, determino sejam os presentes autos remetidos ao Superior Tribunal de Justiça para que se proceda ao julgamento do recurso especial como entender de direito. Após, retornem os autos a esta Corte, para a apreciação do recurso extraordinário” (Dje 13.10.2009).

Feito esse registro, de se anotar não assistir razão jurídica à Agravante.

6. O agravo de instrumento está prejudicado, por perda superveniente de objeto, pois a admissão parcial do recurso extraordinário não impede o conhecimento pelo Supremo Tribunal de todas as questões nele formuladas.

Incidem no caso presente as Súmulas n. 292 e 528 do Supremo Tribunal:

“Interposto o recurso extraordinário por mais de um dos fundamentos indicados no art. 101, III, da Constituição, a admissão apenas por um deles não prejudica o seu conhecimento por qualquer dos outros”.

“Se a decisão contiver partes autônomas, a admissão parcial, pelo presidente do Tribunal a quo, de recurso extraordinário que sobre qualquer delas se manifestar, não limitará a apreciação de todas pelo Supremo Tribunal Federal, independentemente de interposição de agravo de instrumento”.

Confiram-se os seguintes julgados:“Verifica-se que o pleito extraordinário foi interposto com fundamento

nas alíneas “a” e “b” do inciso III do art. 102 da CB/88 e, no juízo de admissibilidade do Tribunal a quo, o recurso foi admitido somente para apurar a alegação de inconstitucionalidade do § 3º do art. 20 da Lei n. 8.742/93, proferida pela turma do TRF da 3ª Região.

Sustenta o agravante que o recurso deve ser admitido sob a ótica da Súmula 528 do STF.

(…)Ainda que procedente a alegação do agravante no sentido de que

deve ser observado o entendimento esposado na Súmula 528 desta Corte, o recurso não merece provimento” (RE 360.760-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ 22.4.2005 – grifos nossos).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. Decisão que admitiu recurso extraordinário na origem, pela alinea 'b', (CF, art. 102, III), interposto com indicação, unicamente, da alinea 'a'. Aplicação do princípio contido nas Sumulas 292 e 528: uma vez admitido o recurso, todas as questões suscitadas ficam submetidas a esta Corte. Agravo de instrumento prejudicado” (AI 134.310, Rel. Min. Paulo Brossard, Segunda Turma, DJ 23.8.1991 – grifos nossos).

7. Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo de

instrumento, por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a baixa dos autos ao Tribunal de origem.

Publique-se.Brasília, 2 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.769 (610)ORIGEM : AC - 199834000215804 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : DESTILARIA ATENAS LTDAADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: 1. A Min. CÁRMEN LÚCIA encaminhou este AI nº 754.769 à Presidência com o despacho de seguinte teor:

“1. Em 13.10.2011, por meio de petição, a Agravada requereu a redistribuição deste agravo de instrumento ao Ministro Gilmar Mendes, nos termos do art. 69 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

A Agravada sustenta que 'o presente agravo decorre do mesmo processo que originou o AI 813.180', distribuído ao Ministro Gilmar Mendes.

2. Este agravo de instrumento e o Agravo de Instrumento n. 813.180 têm a mesma origem.

Ademais, verifica-se que, em 31.5.2011, a Segunda Turma deste Supremo Tribunal negou provimento ao agravo regimental interposto contra decisão que negou seguimento ao Agravo de Instrumento n. 813.180, Relator o Ministro Gilmar Mendes.

3. Pelo exposto, submeto estes autos ao Presidente deste Supremo Tribunal Federal para análise de eventual redistribuição deste agravo por prevenção.”

2. Não é caso de redistribuição.Verifico dos autos e do sítio eletrônico desta Corte que este AI nº

754.769 foi sobrestado em 28.5.2009, para aguardar decisão do Superior Tribunal de Justiça.

Inconformada, a parte agravada requereu, por meio da PET/STF nº 72.427/2009, o regular processamento do feito, sendo indeferida, em 16.7.2009, nos seguintes termos:

“DECISÃO: Trata-se de petição na qual Destilaria Atenas Ltda. questiona ato de expediente que sobrestou o agravo de instrumento interposto pela União até o julgamento definitivo de recurso interposto perante o Superior Tribunal de Justiça.

Sustenta a peticionante, em síntese, a desnecessidade de se aguardar a decisão do STJ, sob o argumento de que a análise, por esta Corte, de agravo de instrumento de decisão denegatória de recurso extraordinário independe da tramitação do recurso especial.

Em princípio, cabe anotar que o ato que sobresta determinado recurso, aguardando a decisão do Superior Tribunal de Justiça, tem por finalidade atender à marcha normal do procedimento: garantir que o STJ aprecie o recurso especial antes da apreciação do recurso extraordinário por esta Corte, nos termos do disposto nos arts. 27 e 28 da Lei no 8.038, de 28 de maio de 1990. Desta forma, tal ato é irrecorrível, em face da ausência de conteúdo decisório.

Ressalte-se que esta Corte firmou entendimento segundo o qual não cabe recurso em face de despachos que não possuam caráter decisório. Nesse sentido, o AI-AgR-AgR 558.987, 2ª T., Rel. Cezar Peluso, DJ 7.8.2007, com a seguinte ementa:

'EMENTA: RECURSO. Agravo regimental. Despacho. Ausência de conteúdo decisório. Não cabimento. Agravo não conhecido. Precedentes. Não se admite agravo regimental de despacho que não tem conteúdo decisório.'

Assim, diante da ausência de qualquer prejuízo para as partes, uma vez que, após a decisão definitiva do Superior Tribunal de Justiça o recurso seguirá seu regular trâmite, nada há a deferir na Petição nº 72.427/2009.”(DJe nº 167, publicado em 4.9.2009)”

Em 21.6.2011, ainda inconformada, a parte agravada, por meio da PET/STF nº 35.379/2011, requereu, novamente, o regular processamento do feito, o qual, juntamente com a PET/STF nº 81.310/2011, aguarda manifestação desta Corte.

Ora, conforme exposto pelo Min. GILMAR MENDES, o ato que sobresta determinado recurso, aguardando a decisão do Superior Tribunal de Justiça, tem por finalidade atender à marcha normal do procedimento: garantir que o STJ aprecie o recurso especial antes da apreciação do recurso extraordinário por esta Corte, nos termos do disposto nos arts. 27 e 28 da Lei no 8.038, de 28 de maio de 1990. Desta forma, tal ato é irrecorrível, em face da ausência de conteúdo decisório.

Assim, a decisão que atribui a relatoria das causas a determinado Ministro, em respeito às normas regimentais de organização interna e à legislação processual, não contém operação valorativa capaz de lesar direito da parte.

É que se trata de decisão da Presidência como órgão revisor de atos meramente ordinatórios praticados pelos auxiliares da Justiça na distribuição,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 107: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 107

livre ou por prevenção, dos processos de competência da Corte. No caso do Supremo Tribunal Federal, a Secretaria Judiciária é

responsável pela distribuição de processos (RISTF, art. 355, e Resolução/STF nº 393/2009), que é feita por sorteio ou prevenção, mediante sistema informatizado, acionado automaticamente (RISTF, art. 66). A prevenção, acaso existente, é certificada nos autos com a indicação do processo para o qual o feito foi atraído pela existência de conexão ou continência.

Trata-se de despacho de mero expediente, contra o qual não cabe recurso, em sendo ato processual insuscetível de causar gravame às partes ou a terceiros, nos termos do art. 504, do CPC.

Outrossim, o AI nº 813.180, distribuído ao Min. GILMAR MENDES em 25.8.2010, ainda que possua a mesma origem deste AI nº 754.769, qual seja, a AC nº 1998.34.00.021580-4, do Tribunal Regional federal da 1ª Região, teve seu trânsito em julgado no dia 1º.9.2011 (DJe nº 160, publicado em 22.8.2011), ou seja, em momento posterior à distribuição deste AI nº 754.769, ocorrida em 13.10.2011 à Min. CÁRMEN LÚCIA.

Ora, os fundamentos que recomendam a reunião dos processos são a economia processual e a possibilidade de julgamentos contraditórios sobre a mesma causa. Confira-se, nesse sentido, a decisão proferida no HC-AgR nº 83.501 (Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJe de 26.9.2003):

“O procedimento interno de distribuição disciplinado por normas processuais e pelos respectivos dispositivos regimentais, determina o ministro relator do processo que em hipóteses específicas, por conveniência da instrução ou até mesmo para que se evitem decisões contraditórias, estará prevento para relatar, atraindo, em consequência, para si, os demais feitos que de alguma forma estejam entre si relacionados.” (Grifei)

Logo, afastada a possibilidade de decisões conflitantes em razão do trânsito em julgado da decisão proferida no AI nº 813.180, em 1º.9.2011, não se justifica a distribuição do feito por prevenção.

3. Diante do exposto, determino o retorno dos autos ao Gabinete do Relator, Ministra CÁRMEN LÚCIA.

Publique-se.Brasília, 15 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.206 (611)ORIGEM : AI - 20001000050279 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAISADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO GUSMAN PEREIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INVIABILIDADE – DECISÃO QUE

NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA – ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL – AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na espécie, não se trata de recurso extraordinário contra ato judicial que haja resultado no julgamento da causa. O acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região diz respeito a apreciação de agravo de instrumento interposto contra decisão que, em ação ordinária, implicou a concessão de tutela antecipada.

Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser atacadas, na via direta, mediante o extraordinário – artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil.

2. Conheço deste agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.328 (612)ORIGEM : PROC - 32355 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : LUIZ PACHECO DA SILVA NETTOADV.(A/S) : ANDRÉ FRANCISCO NEVES SILVA DA CUNHA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO

REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA – ANISTIA – REPARAÇÃO ECONÔMICA MENSAL E ATRASADOS – PORTARIA Nº 84, DE 14 DE JANEIRO DE 2004 – BAIXA À ORIGEM.

1. Reconsidero o ato de folhas 555 e 556.2. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 553.710/DF, da relatoria

do Ministro Dias Toffoli, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à problemática de vincular-se o pagamento retroativo dos valores referentes a reparação econômica mensal devida a anistiado político à disponibilidade orçamentária, nos termos da Portaria nº 84, de 14 de janeiro de 2004.

3. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução dos autos ao Superior Tribunal de Justiça. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

4. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.777 (613)ORIGEM : PROC - 2000013443411 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JOSÉ NILSITON AGUIAR XIMENES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUCIANO BRASILEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 606.199, verbis:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. REESTRUTURAÇÃO DE PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. SERVIDOR APOSENTADO NO ÚLTIMO NÍVEL DA CARREIRA, REENQUADRADO EM PADRÃO INFERIOR. PRESENÇA DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL DEBATIDA.

Possui repercussão geral a questão constitucional atinente ao direito de servidores inativos a continuar situados no último nível da carreira (nível no qual foram aposentados), mesmo diante da reestruturação do plano de cargos e salários”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.213 (614)ORIGEM : AI - 8647135300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : IBRAMAVE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : RUBENS LEAL SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo o qual entendeu possível a realização de penhora, como garantia do juízo, mesmo após a celebração e início de cumprimento do acordo de parcelamento, nos termos do art. 580, § 2º, do Regulamento do ICMS.

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos artigos 5º, XIV e XXXIII; 37; e 150, II, do texto constitucional.

Nas razões recursais, sustenta-se ser desnecessária a garantia do juízo, tendo em vista que o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, nos termos do art. 151, IV, do CTN.

Decido. O acórdão recorrido, com fundamento no artigo 580, § 2º, do Decreto

nº 45.490/00, decidiu ser “possível a realização da penhora, garantia do juízo, mesmo após a celebração e início de cumprimento do acordo de parcelamento, mesmo porque a penhora não implica ato de disposição, vedado somente qualquer ato a importar alienação dos bens constritos, como o leilão e a adjudicação” (fl. 75).

Para se entender de forma diversa, faz-se imprescindível a análise da legislação infraconstitucional aplicável (Decretos 45.490/00 e 46.259/02, do Estado de São Paulo, e o Código Tributário Nacional), donde se conclui que eventual ofensa à Constituição Federal, acaso existente, dar-se-ia de maneira

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 108: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 108

indireta ou reflexa, o que inviabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Incidem, portanto, as Súmulas 280 e 636 do STF.Nesse sentido: AI-AgR 766.612, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda

Turma, DJe 19.2.2010, e o AI-AgR 804.690, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 24.9.2010, este último com acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PROGRAMA DE PARCELAMENTO INCENTIVADO. EXIGÊNCIA DE GARANTIA DO JUÍZO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.884 (615)ORIGEM : AC - 200803990510307 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : FRANCISCA FLAUCINEIDE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JUCENIR BELINO ZANATTA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO : vistos, etc. Dou provimento ao agravo e determino a subida do recurso

extraordinário para melhor exame. Após, dê-se vista ao Procurador-Geral da República.

Publique-se. Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.805 (616)ORIGEM : AI - 73480254 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : GISELY APARECIDA DA COSTA MENDESADV.(A/S) : ALVARO TREVISIOLIAGDO.(A/S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : ELCIO MONTORO FAGUNDES E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário sob o fundamento de que o conhecimento do recurso encontra óbice na Súmula 279 desta Corte.

O agravo não merece acolhida. É que a agravante deixou de atacar o fundamento da decisão agravada, limitando-se a repetir as razões do extraordinário. Incumbe ao agravante o dever de impugnar, de forma específica, os fundamentos da decisão recorrida, sob pena de não seguimento do recurso. Inescusável, portanto, a deficiência na elaboração da peça recursal, o que faz incidir o teor da Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. SÚMULA 287 DO STF. NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. SÚMULA 280 DO STF. INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I - A agravante não atacou todos os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF.

(...) IV - Agravo regimental improvido” (AI 598.574-AgR/MG, de minha

relatoria, Primeira Turma). “AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE

NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO DE DESPACHO QUE INADMITIRA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.

(...) O agravo de instrumento que visava destrancar o recurso

extraordinário inadmitido não abordou as questões que fundamentaram a decisão agravada, fato impeditivo de sua análise, conforme disposto na Súmula 287 desta Corte.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 546.729-AgR/BA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.

Brasília, 10 de abril de 2012.Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.123 (617)ORIGEM : PROC - 5574630 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : AUGUSTO TASSO SANT'ANNA BEVILAQUA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO GARCIA SANT'ANNA BEVILAQUA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SANDRA HELENA TEIXEIRA FERRAZADV.(A/S) : RENÉ ARIEL DOTTI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GARCIA & BOGADO LTDAADV.(A/S) : RODRIGO GARCIA SANT'ANNA BEVILAQUA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL – RECURSO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO SEM CUNHO DECISÓRIO – AUSÊNCIA DE GRAVAME À PARTE RECORRENTE – MATÉRIA NÃO VENTILADA PELO JUÍZO A QUO – NÃO CONHECIMENTO SOB PENA DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA – APLICAÇÃO DO ARTIGO 557, CAPUT, DO CPC – DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA – RECURSO DESPROVIDO”. (fl. 436)

Opostos embargos declaratórios, estes foram rejeitados (fls. 455-459).

No apelo extremo, os recorrentes sustentam violação aos artigos 5º, inciso XXXV; e 7º, inciso X, da Constituição Federal.

Decido.Não assiste razão aos agravantes.Verifico que o Tribunal a quo decidiu a questão com base em

legislação infraconstitucional (Código de Processo Civil). Desse modo, para se entender de forma diversa, seria necessária a prévia análise da mencionada legislação, procedimento incabível na via extraordinária.

Sobre o tema, confiram-se os julgamentos do AI-AgR 826.326, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 24.2.2011, e do AI-AgR 807.815, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 25.11.2010, cuja ementa dispõe:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. BLOQUEIO DE ATIVOS FINANCEIROS. PENHORA ON LINE. SISTEMA BACEN JUD. ALEGADA QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I – O acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação infraconstitucional. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Precedentes. III - Não há contrariedade ao art. 93, IX, da Magna Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. O mencionado dispositivo constitucional não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada, mas sim o que se busca é que o julgador informe de forma clara as razões de seu convencimento, tal como ocorreu. IV - Agravo regimental improvido”.

Ademais, ressalto que esta via excepcional não viabiliza pretensão cuja análise demande o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos (Enunciado 279 da Súmula do STF).

Além disso, ressalto que é firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que suposta ofensa às garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e da prestação jurisdicional (art. 5º, XXXV, LIV e LV, da CF), se existente, seria meramente reflexa, porque dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional. Nesse sentido: AI-AgR 733.225, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.9.2010.

Por último, observo que a alegada violação ao artigo 7º, inciso X, da Constituição Federal, caracteriza-se, na hipótese, ausência de prequestionamento, uma vez que o mencionado dispositivo apenas foi suscitado no apelo extremo, não tendo sido debatido no acórdão recorrido.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.729 (618)ORIGEM : AI - 200702010091181 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : COMPANHIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE

JANEIRO - CEGADV.(A/S) : ROGÉRIO BORGES DE CASTRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 109: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 109

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS

DECISÃO: vistos, etc.A decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento

do Recurso Especial 1.219.986 substituiu o acórdão prolatado pela instância judicante de origem (art. 512 do Código de Processo Civil). Nessa contextura, o acórdão impugnado não mais subsiste. Precedentes: REs 267.490, da relatoria do ministro Marco Aurélio; e 182.317-AgR, da relatoria do ministro Octavio Gallotti, entre outros.

Ante o exposto, e frente ao art. 557 do CPC e ao inciso IX do art. 21 do RI/STF, julgo prejudicado o presente recurso.

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.134 (619)ORIGEM : AIRR - 233411820065190058 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASAGDO.(A/S) : IZABEL CRISTINA OLIVEIRAADV.(A/S) : VITOR HUGO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 573.872, verbis::

“CONSTITUCIONAL. PRECATÓRIO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE DÉBITOS DA FAZENDA PÚBLICA. VIOLAÇÃO AO ART. 100 DA CONSTITUIÇÃO. EMENDA CONSTITUCIONAL 30/2000. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. Precedentes nesta Corte quanto à matéria. Questão relevante do ponto de vista econômico, social e jurídico que ultrapassa o interesse subjetivo da causa”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 26 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.852 (620)ORIGEM : AC - 3865595500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES FREITASADV.(A/S) : LILIAN MAZZOLA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. 1) FALTA DE

PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. 2) AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL AUTÔNOMO: SÚMULA N. 283 DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“O Município tem competência para legislar sobre assunto relativo a trânsito e exercer o seu poder de polícia, tendo em vista a existência de interesse local (parágrafo único do artigo 22 e incisos I e II do artigo 30, ambos da Constituição Federal).

(…)Entretanto, a clandestinidade e irregularidade de atuação da autora,

se permitiam a apreensão do veículo para a concretização material da infração e lavratura da devida sanção pecuniária, não autorizavam a retenção indefinida do bem, como meio coercitivo ao alvitrado pagamento da multa e taxas. Do modo como procedido, estar-se-ia admitindo verdadeiro confisco do patrimônio da autora, sem suporte de constitucionalidade (art. 150, inciso IV, da Constituição Federal).

(…)Diante da legislação em vigor, enquanto a autora não for despojada

do bem através do devido processo legal, tem direito líquido e certo à sua liberação, como proprietária que é.

A propósito, ensina ARNALDO RIZZARDO que, "pelo parágrafo único do art. 271 (do Código de Trânsito Brasileiro), opera-se a restituição depois de

pagas a multa, a taxa e as despesas com a remoção ou estada. Pode-se concluir que o dispositivo encerra uma eiva de inconstitucionalidade, porquanto antecipa a punição, retendo o bem como forma de constranger o pagamento, com prejuízo ao devido processo legal (art. 5º, XXXV e LV, da CF)" ("Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro", 3a ed., Revista dos Tribunais, pág. 599).

Outrossim, ilegal a Lei Municipal n° 12.893/99, a qual impõe multa de 3.600 UFIR's para o transporte remunerado de pessoas ou bens sem licença específica.

O artigo 22 inciso XI da Constituição Federal estabelece que compete à União legislar sobre trânsito e transporte e o referido diploma legal encontra-se em conflito com o disposto nos artigos 231 inciso VIII e 258 inciso III do Código de Trânsito Brasileiro, que preveem a multa de 80 UFIR's, para a mesma situação.

(…)Por derradeiro, as despesas impostas a título de remoção e estadia

são devidas com base nos valores fixados pelo DETRAN, limitadas em até trinta diárias” (fls. 55-57 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, o Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 30, inc. V, da Constituição da República ao limitar a multa imposta por transporte irregular de passageiros ao valor previsto no Código de Trânsito Brasileiro e ao restringir a cobrança pelo depósito do veículo apreendido ao período de 30 dias.

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fls. 70-71).

O Agravante defende a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada,

pois é constitucional a matéria objeto do recurso extraordinário.Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o

acolhimento da pretensão do Agravante.6. O art. 30, inc. V, da Constituição não foi objeto de debate e decisão

prévios no Juízo de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

7. Ademais, o Agravante não impugnou o fundamento constitucional autônomo do julgado recorrido consistente na afirmação de contrariedade da previsão legal de retenção indefinida do automóvel aos arts. 5º, inc. LIV, e 150, inc. IV, da Constituição (intrinsecamente relacionado à questão da limitação da cobrança respectiva).

Essa circunstância atrai a incidência da Súmula n. 283 do Supremo Tribunal e também não enseja o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“1. Controle incidente de constitucionalidade de normas: reserva de plenário (CF, art. 97): viola o dispositivo constitucional o acórdão proferido por órgão fracionário, que declara a inconstitucionalidade de lei, sem que haja declaração anterior proferida por órgão especial ou plenário. 2. Recurso extraordinário: limitação temática às questões suscitadas na interposição. O juízo de conhecimento do recurso extraordinário, como é da sua natureza, circunscreve-se às questões suscitadas na sua interposição: não aventada nesta a nulidade do acórdão recorrido, que teria declarado a inconstitucionalidade de lei, sem observância do art. 97 da Constituição, é impossível conhecer do recurso para declarar o vício não alegado. 3. Recurso extraordinário: descabimento: fundamento constitucional suficiente do acórdão recorrido (CF, art. 170, IV) não atacado pelo RE: incidência da Súmula 283” (AI 659546-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJe 14.9.2007 – grifos nossos).

“2. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor Público. Militar. Inativo. Gratificação de representação incorporada aos proventos do servidor militar, com base no direito adquirido em decisão judicial transitada em julgado. Lei estadual nº 11.016/89, e Lei municipal nº 892/2000. Alegação de ofensa aos arts. 37, 'caput' e inciso XIII, e 40, § 8º, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Reexame de fatos e provas à luz da legislação local. Controvérsia infraconstitucional. Aplicação das súmulas 279 e 280. Precedentes. Agravo regimental improvido. Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de direito local, seria apenas indireta à Constituição da República. 3. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Acórdão recorrido que se valeu de fundamentos suficientes para manutenção do julgado, em face do art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal. Aplicação da súmula 283. Agravo regimental improvido. É inadmissível recurso extraordinário quando a decisão recorrida está assentada em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrangeu a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 110: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 110

todos” (AI 494329-ED, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.5.2006 – grifos nossos).8. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 2 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.484 (621)ORIGEM : AC - 6819985900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : VIANORTE S/AADV.(A/S) : LUIS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE SÃO PAULO - DER/SPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: A decisão de que se recorre negou trânsito a apelo extremo interposto pela parte ora agravante, no qual esta sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário, cujo processamento foi corretamente denegado na origem.

De outro lado, o acórdão recorrido decidiu a controvérsia à luz dos fatos e das provas existentes nos autos, fundando-se, ainda, para resolver o litígio, em interpretação de cláusula contratual, circunstância esta que obsta o próprio conhecimento do apelo extremo, em face do que se contém nas Súmulas 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

Sendo assim, pelas razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.915 (622)ORIGEM : PROC - 20045151057701801 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : QUEILITA ALVES DE ALMEIDA LIMAADV.(A/S) : RÔMULO DIAS DE AQUINOAGDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO RIO

DE JANEIRO - CRA/RJADV.(A/S) : FRANCISCO LUIZ DO LAGO VIEGAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL. REQUERIMENTO DE LICENÇA DEFERIDO POR PRAZO DETERMINADO. ULTRAPASSAGEM DO PRAZO DE LICENÇA, SEM PEDIDO DE PRORROGAÇÃO. REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO COM A COBRANÇA DAS RESPECTIVAS ANUIDADES. COMPROVAÇÃO DE DANO MORAL. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. ARTIGO 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C.C. ART. 327, § 1º, DO RISTF. NÃO-CONHECIMENTO DO RECURSO.

1. A repercussão geral como novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06, verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência de repercussão geral).

2. A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 – AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE

REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto”.

3. Deveras, o recorrente limitou-se a afirmar que “tinha perante a recorrida, uma inscrição provisória, que expirou o prazo, automaticamente, perdendo efeito. Devolveu carteira provisória e registro definitivo nunca foi realizado. A indevida cobrança por parte da recorrida – CRA é enriquecimento sem causa. Fato gerador inexistente. Informação de preposto da recorrida equivocada e princípio da boa-fé com relação a recorrente. Não existe lei que disponha que passado o prazo para apresentação de documentação para registro definitivo (pendência), o mesmo será reativado automaticamente. A lógica é o cancelamento.” Por essa razão, o requisito constitucional de admissibilidade recursal não restou atendido.

4. In casu, o acórdão recorrido assentou: “CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL REGULAMENTADA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO QUE EXERCE PODER DE POLÍCIA. ATUAÇÃO DO CONSELHO QUE NÃO SE SUBSUME AO REGIME CONSUMERISTA. A RELAÇÃO MANTIDA ENTRE O CONSELHO E OS INDIVÍDUOS NELE INSCRITOS NÃO DETÉM NATUREZA ASSOCIATIVA, MAS SIM INSTITUCIONAL, PELO QUA NÃO HÁ FALAR EM DIREITO À LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO. COBRANÇA DE ANUIDADE. IMPOSIÇÃO LEGAL. REQUERIMENTO DE LICENÇA DEFERIDO POR PRAZO DETERMINADO. ULTRAPASSAGEM DO PRAZO DE LICENÇA, SEM PEDIDO DE PRORROGAÇÃO, REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO COM A COBRANÇA DAS RESPECTIVAS ANUIDADES. COBRANÇA DEVIDA. INOCORRÊNCIA DE DANO MORAL. RECURSO IMPROVIDO.”

5. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento. DECISÃO: Cuida-se de agravo de instrumento interposto por QUEILITA

ALVES DE ALMEIDA LIMA, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 294/295 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pela Turma Recursal do Estado do Rio de Janeiro, ementado nos seguintes termos (fl. 150), verbis:

CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL REGULAMENTADA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO QUE EXERCE PODER DE POLÍCIA. ATUAÇÃO DO CONSELHO QUE NÃO SE SUBSUME AO REGIME CONSUMERISTA. A RELAÇÃO MANTIDA ENTRE O CONSELHO E OS INDIVÍDUOS NELE INSCRITOS NÃO DETÉM NATUREZA ASSOCIATIVA, MAS SIM INSTITUCIONAL, PELO QUA NÃO HÁ FALAR EM DIREITO À LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO. COBRANÇA DE ANUIDADE. IMPOSIÇÃO LEGAL. REQUERIMENTO DE LICENÇA DEFERIDO POR PRAZO DETERMINADO. ULTRAPASSAGEM DO PRAZO DE LICENÇA, SEM PEDIDO DE PRORROGAÇÃO, REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO COM A COBRANÇA DAS RESPECTIVAS ANUIDADES. COBRANÇA DEVIDA. INOCORRÊNCIA DE DANO MORAL. RECURSO IMPROVIDO.

Os embargos de declaração opostos foram parcialmente providos.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação aos artigos 5º, XX, 8º, IV, e 170 da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo sob o fundamento de que a ofensa à Constituição Federal, se ocorrente, seria indireta, além da ausência do necessário prequestionamento.

É o relatório. DECIDO. A repercussão geral como novel requisito constitucional de

admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06, verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência de repercussão geral).

A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 – AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto”.

In casu, o recorrente limitou-se a afirmar que “tinha perante a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 111: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 111

recorrida, uma inscrição provisória, que expirou o prazo, automaticamente, perdendo efeito. Devolveu carteira provisória e registro definitivo nunca foi realizado. A indevida cobrança por parte da recorrida – CRA é enriquecimento sem causa. Fato gerador inexistente. Informação de preposto da recorrida equivocada e princípio da boa-fé com relação a recorrente. Não existe lei que disponha que passado o prazo para apresentação de documentação para registro definitivo (pendência), o mesmo será reativado automaticamente. A lógica é o cancelamento.”

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.367 (623)ORIGEM : PROC - 70034632281 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ALUMÍNIO ROYAL S/AADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO DE FREITAS GOLGOAGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA - CEEE DADV.(A/S) : ROSANGELA CURTINAZ BORTOLUZZI

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. REPASSE AO

CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA DOS CUSTOS RELATIVOS A TRIBUTOS. LEI N. 8.987/1995: QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“O debate travado nesta ação diz respeito ao repasse ao consumidor do custo relativo às contribuições para o PIS e COFINS, que a autora, tem como ilegal e inconstitucional.

Sem razão.A Lei de Concessões (nº 8.987/95, alterada pela lei nº 9.074), ao

dispor que a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora e preservada pelas regras de revisão previstas na lei, no edital e no contrato (art. 9º), assim dispõe no parágrafo 3º desse artigo: ‘ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará na revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso’.

Em razão disso, tenho não haver óbice ao cômputo das contribuições sociais como custo do serviço, que são, e seu repasse ao consumidor final” (fl. 108 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, a Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 195, inc. I, alínea b, da Constituição da República, pois teria ocorrido “o repasse jurídico da exação, conduta ilegal” (fl. 197).

Assevera que “a Lei n. 8.987/1995 (…) não possui nenhuma relação com a matéria versada nos autos, vez que o parágrafo 3º do art. 9º da referida Lei não autoriza o repasse das contribuições do PIS/Cofins aos consumidores” (fl. 197).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fl. 373).

A Agravante sustenta a presença dos pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. É infraconstitucional a controvérsia sobre a interpretação e a

aplicabilidade do § 3º do art. 9º da Lei n. 8.987/1995, pelo que não pode ser objeto de recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. REPASSE DAS CONTRIBUIÇÕES PARA O PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – PIS E PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS AO CONSUMIDOR FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO EM NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 639.615-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 25.8.2011 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA QUE DEMANDA O REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 1. Entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem demandaria o reexame da legislação infraconstitucional pertinente (cotejo entre a Resolução da ANTT 233/2003, o Decreto 2.512/1998 e as Leis 8.987/1995 e 10.233/2001).

Providência vedada neste momento processual. 2. Agravo regimental desprovido” (AI 736.056-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, Dje 25.4.2011 – grifos nossos).

“Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República” (AI 508.047-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 21.11.2008).

“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na alegação de ofensa reflexa à Constituição. 1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu reconhecimento depende de rever a interpretação dada a norma ordinária pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal. 2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito local” (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).

7. Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 2 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.589 (624)ORIGEM : AC - 200872000042322 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA - CREA/SCADV.(A/S) : ANTONIO FERNANDO BERNARDESAGDO.(A/S) : NERI VOLPATOADV.(A/S) : MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão ementado nos seguintes termos:

“TRIBUTÁRIO. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ANUIDADES. CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA – CREA.

1. As anuidades devidas aos conselhos profissionais constituem tributo, forte no art. 149 da Constituição Federal. Precedentes.

2. O fato gerador das anuidades cobradas pelos conselhos Profissionais é o efetivo exercício da atividade profissional e não a mera inscrição no conselho, como reiteradamente vem julgando esta Corte.

3. Não demonstrado o desempenho da atividade fiscalizada, não há como subsistir a execução”. (fl. 111)

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos arts. 149 e 156 III, do texto constitucional.

Argumenta-se que o acórdão impugnado violou a Constituição Federal ao entender que a anuidade devida ao Crea-SC tem como fato gerador o efetivo exercício da profissão. Alega-se ainda que o fato jurídico em que se baseia a lide é saber se o fato gerador da anuidade é o registro no Crea-SC ou o efetivo exercício das atividades de engenharia (fls. 128/ 129).

Decido. O recurso não merece prosperar.No caso, o acórdão recorrido consignou o seguinte:“Considerando a documentação acostada aos autos (fls. 12 e 70/71)

resta inequívoca a prova a respeito da atividade de professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, desincumbindo-se do ônus probatório o embargante, e transferindo ao embargado a prova em sentido contrário, da qual não logrou se desincumbir, não podendo prosperar a pretensão de cobrança das anuidades só pelo fato do embargante possuir inscrição e credencial junto ao Conselho (CREA).

Assim, nos termos dos arts. 1º e 5º da Lei 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, não se verifica a vinculação preconizada pelo Conselho, pois não há contemplação da atividade de professor (...)”.

Com efeito, o Tribunal de origem resolveu a controvérsia com base na interpretação da legislação infraconstitucional (Leis 5.194/66 e 6.839/80) e na análise de documentos juntados aos autos.

Nesses termos, para se concluir de modo diverso, necessária a análise da citada legislação, bem como o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, providências vedadas em sede de recurso extraordinário, nos termos das Súmulas 280 e 279 do STF.

No caso, a ofensa à Constituição Federal, se existente, dar-se-ia de forma reflexa. Nesse sentido, RE-AgR 567.451, Rel. Min. Ellen Gracie,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 112: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 112

Segunda Turma, DJe 23.3.2011, cuja ementa dispõe: “CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL

EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REGIME JURÍDICO APLICÁVEL AOS EMPREGADOS DOS CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA OU INDIRETA. CITAÇÃO DE PRECEDENTE DO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO PELO RELATOR DE MATÉRIA IDÊNTICA. ART. 557 DO CPC. 1. Reiteração das razões apresentadas no recurso extraordinário, no que pertine à necessidade de apreciação de legislação infraconstitucional, mantém inviabilizado o seguimento do recurso extraordinário. 2. Decisão agravada que se fundamenta em matéria julgada pelo Plenário desta Corte, possibilita ao relator julgá-la monocraticamente, nos termos do art. 557 do CPC e da jurisprudência iterativa do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso. (arts. 21, §1º, do RISTF e 557 do CPC).

Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.202 (625)ORIGEM : AC - 20080541672 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINAAGDO.(A/S) : NILVO LEÃOADV.(A/S) : FÁBIO LOPES DE LIMA

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado (fl. 12-13):

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – EDIFICAÇÕES IRREGULARES NO ENTORNO DAS DUNAS DOS INGLESES – PRAIA DO SANTINHO – OMISSÃO FISCALIZATÓRIA DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL – ATO VINCULADO – PLEITO DEMOLITÓRIO DE CENTENAS DE RESIDÊNCIAS – IMPACTO SOCIAL – PESPROPORCIONALIDADE – OBRIGAÇÃO DO PODER EXECUTIVO DE ATUAR CONFOME SUA COMPETÊNCIA PRECÍPUA

Compete ao Município, juntamente com a sociedade diretamente interessada, definir a política urbana, que é limitada pelo princípio da legalidade, principalmente no que se refere à legislação ambiental.

Definido o modo de ocupação das áreas do Município, também incumbe a este a fiscalização do cumprimento das diretrizes locais, bem como a iniciativa de tomas as providências necessárias à manutenção do meio ambiente equilibrado, conforme pré-estabelecido.

Não é razoável, por outro lado, que após longo período de omissão do Poder Executivo local, o Poder Judiciário seja impelido a resolver questão complexa e delicada, de forte impacto social, a qual o ente municipal evidentemente negligenciou.

É certo que o Judiciário não pode definir o critério de conveniência ou de oportunidade com relação aos atos praticados no exercício de competência discricionária do Executivo. Porém, tratando-se de omissão que compromete a eficácia e a integridade de normas cogente, as quais invariavelmente deveriam ser observadas e cujo cumprimento deveria ser exigido, justificável a interferência para fazer valer a diretiva constitucional da obrigação de “proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.” (CF, art. 23, VI).

Assim, recomendável que o administrador público planeje e execute os meios viáveis de recuperação da área degradada de maneira normal e eficaz.

O Ministério Público, por sua vez, em caso de necessidade ou diante da renitente omissão por parte do ente municipal poderá via a juízo defender o interesse ao meio ambiente equilibrado, para que então, sim, o Poder Executivo Local seja diretamente compelido a tomas as providências até então negligenciadas.”

Opostos embargos declaratórios, estes não foram acolhidos, ao argumento de ausência de omissão a ser sanada (fl. 40).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento na alínea a do permissivo constitucional, o Ministério Público do Estado de Santa Catarina alega que o acórdão recorrido viola o artigo 23, incs. III, VI e VIII, 30, incs. I e VIII e 225 da CF, caput, da CF, porque, embora o Tribunal a quo tenha reconhecido que as edificações objeto da controvérsia foram erigidas em área de preservação permanente, entendeu que a complexidade da situação e o alto impacto social desaconselhavam a demolição peremptória de todas as residências.

Sustenta, ainda, contrariedade ao artigo 5º, XXXV da CF porque, no entender do Parquet Estadual, houve negativa de prestação jurisdicional.

Segundo os fundamentos da decisão agravada, o apelo extremo não

pode ser admitido porque “a análise de eventual violação dos dispositivos constitucionais alegados (5º, inc. XXXV, 23, incs. III, VI e VIII, 30, incs. I e VIII e 225 da CF) encontra-se atrelada à prévia análise de legislação infraconstitucional, qual seja, Lei Municipal n. 2.193/85 e Decreto Municipal n. 1121/85.” (fl. 513)

No presente agravo de instrumento, refutam-se os fundamentos do decisum recorrido e repisam-se as teses já expostas no recurso extraordinário.

É o relatório.Primeiramente, afasto a alegação de que o Tribunal de Justiça do

Estado de Santa Catarina teria negado efeito ao dispositivo constitucional que prevê a inafastabilidade da prestação jurisdicional. Do teor do acórdão recorrido extrai-se que referida ação civil pública foi conhecida pelo Tribunal a quo, que, por decisão colegiada e fundamentada à saciedade, houve por bem negar-lhe provimento. Em resumo, a Corte Estadual entendeu desaconselhável a demolição das moradias. Portanto constata-se que não houve violação ao art. 5º, LXXIII, da CF, mas mero inconformismo da parte autora, que teve sua pretensão julgada improcedente.

No que diz respeito à suposta violação aos artigos 23, III, VI e VII, e 30, I e VIII da CF, verifica-se que o núcleo a da controvérsia perpassa, necessariamente, a análise e norma municipal, de tal sorte que a norma constitucional é atingida, quando muito, apenas de forma mediata.

No caso concreto, para constatar efetiva violação ao meio ambiente é imprescindível a análise do Decreto 112/85 do Município de Florianópolis, o que é inviável em sede de recurso extraordinário, conforme Súmula 280/STF. Para a solução da controvérsia é necessário, ainda, o exame da Lei 7.771/1965, que institui o Código Florestal, de forma que suposta violação à Constituição Federal ocorreria apenas de forma indireta.

Nesse contexto, segundo pacífica jurisprudência desta Corte, a alegação de violação ao meio ambiente é insuficiente para viabilizar o processamento de recurso extraordinário, quando a solução do litígio depender do enfrentamento de norma infraconstitucional.

Sobre o tema, entre inúmeros cito o julgamento do RE-AgR 613787, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 1º.2.2011; do RE-AgR 445819, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 4.5.2011; e do AI-AgR 747154, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 19.5.2011, ementados nos seguintes termos:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL. CESSÃO DE USO DE ÁREA PÚBLICA. 1. CONTROVÉRSIA SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DO DANO AMBIENTAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO LOCAL E DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 279 E 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. O TRIBUNAL A QUO NÃO JULGOU VÁLIDA LEI OU ATO DE GOVERNO LOCAL CONTESTADO EM FACE DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO PELA ALÍNEA C DO ART. 102, INC. III, DA CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. LEI 6.938/1981, CONSTITUIÇÃO ESTADUAL PAULISTA, DECRETO-LEI ESTADUAL 2/1969, DECRETOS ESTADUAIS 52.892/1972, 5.993/1975 E 9.484/1977 E LEI MUNICIPAL 1.632/1983. OFENSA INDIRETA. SÚMULA 280 DO STF. COISA JULGADA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissível o RE, dado que eventual ofensa à Lei Maior seria apenas indireta. II - Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada (art. 5º, XXXVI). Incidência da Súmula 282 do STF. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. III - Inviável em recurso extraordinário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incide, no caso, a Súmula 279 do STF. IV - Agravo regimental improvido.”

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INDENIZAÇÃO POR DANOS AMBIENTAIS. DERRAMAMENTO DE ÓLEO DIESEL NO MAR. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 5º, II e LV, e 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal federal. 2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEM LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11. 3. Inexiste ofensa ao art. 93, IX, da Constituição quando o Tribunal de origem, embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a questão posta nos autos. (Precedentes: RE n. 611.926 - AgR/SC, 1ª T., Rel. Min. CÁRMEM LÚCIA, DJ 03/03/2011; RE n. 626.689 - AgR/MG, 1ª T., Rel. Min. CÁRMEM LÚCIA, DJ 02/03/11; AI n. 727.517 - AgR/RJ, 2ª T., Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJ 08/02/11; AI n. 749.229 - AgR/RS, 2ª T., Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJ 08/02/11) 4. As alegações de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 113: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 113

ofensa aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se ocorrente, seria indireta ou reflexa. Precedentes: AI n. 803.857-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 17.03.11; AI n. 812.678-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ 08.02.11; AI n. 513.804-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, 1ª Turma, DJ 01.02.11 . 5. In casu, o acórdão recorrido decidiu a lide com aplicação de normas infraconstitucionais a saber: Leis nºs 6.938/81 e 7.347/85, por isso que eventual violação à Constituição o foi de forma indireta ou reflexa, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso extraordinário. 6. O recurso extraordinário não é servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do contexto fático-probatório encartado nos autos, em face do óbice erigido pela Súmula 279 do STF, de seguinte teor: Para reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 7. Agravo Regimental desprovido.”

Portanto, em razão de as questões veiculadas no recurso extraordinário estarem imediatamente relacionadas ao Decreto 112/85 do Município de Florianópolis e ao Código Florestal (Lei 9.760/46), evidencia-se, in casu, violação meramente reflexa à norma Constitucional.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 557, caput, do CPC).

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.534 (626)ORIGEM : APCRIM - 200571130021935 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ARNALDO ROQUE TROIANADV.(A/S) : SANDRO JUAREZ FISCHER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: vistos, etc. O recurso não merece acolhida. De saída, anoto a ausência de

prequestionamento do dispositivo constitucional tido por violado (inciso XXXIX do art. 5º), não havendo sido opostos embargos declaratórios para suprir eventual omissão.

2. Com efeito, tendo em vista as limitações da via recursal extraordinária, o apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame nesta excepcional instância. Incidem, portanto, as Súmulas 282 e 356/STF.

3. De mais a mais, ainda que superado o óbice apontado, outro não seria o equacionamento jurídico da controvérsia. É que, para se chegar a conclusão diversa da adotada pelo Tribunal de origem, se fazem necessários o reexame da legislação infraconstitucional pertinente e a análise do conjunto fático-probatório dos autos (Súmula 279/STF), providências vedadas neste momento processual.

4. À derradeira, a alegada ofensa às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto. No mesmo sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello.

Ante o exposto, e frente ao art. 38 da Lei 8.038/1990 e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 13 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.730 (627)ORIGEM : AC - 200734000140770 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : BARROS COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA - EPPADV.(A/S) : ELVIS DEL BARCO CAMARGO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : LIANA FERNANDES DE JESUS

DECISÃO: vistos, etc. Tenho que a insurgência não merece acolhida. É que o aresto

impugnado decidiu a controvérsia com base na legislação infraconstitucional pertinente (Leis 4.156/1962, 4.676/1966, 2.824/1972, 5.073/1966 e Lei Complementar 13/1972). Pelo que ofensa à Constituição Federal, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que impede a abertura da via extraordinária.

2. De mais a mais, observo que as questões afetas à verificação da ocorrência de prescrição também se situam no campo infraconstitucional.

3. À derradeira, anoto que a controvérsia acerca dos limites objetivos da coisa julgada pertence ao plano infraconstitucional. Precedentes: AIs 587.396-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; 710.529-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; 754.994-AgR, da minha relatoria; 765.612-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia; 767.968-AgR, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa; e 733.272-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello.

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 26 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.930 (628)ORIGEM : AC - 200301990209839 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDAADV.(A/S) : CÉSAR MONTEIRO BOYA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.

CDA. REQUISITOS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base na alínea a do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“TRIBUTÁRIO E EXECUÇÃO FISCAL – NULIDADE DA CDA – AUSÊNCIA DO ATO DE INFRAÇÃO OU DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL ENSEJADORES NA EXECUÇÃO FISCAL – REQUISITOS DA CDA: LEI N° 6.380/80 – PRECEDENTES.

1 – Quanto aos requisitos que devem estar presentes na Certidão da Dívida Ativa, a fim de que fique demonstrada a certeza e liquidez do crédito fiscal, destacam-se os elementos exigidos no art. 2°, § 5°, da Lei n° 6.830/80.

2 – Não configura requisito essencial da CDA, no executivo fiscal, o Auto de Infração ou a cópia do Processo Administrativo Fiscal, bastando, tão somente, a indicação genérica da correção do débito, com seu termo inicial e fundamentação legal, elementos esses constantes da CDA em apreço.

3 – A presunção de liquidez e certeza da CDA apenas pode ser ilidida mediante apresentação de prova inequívoca produzida pelo executado, o que, todavia, não ocorreu na hipótese dos autos.

4 – Apelação da Embargante improvida.5 – Sentença mantida” (fl. 109).2. A decisão agravada teve como fundamentos para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a contrariedade à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta e a incidência das Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal (fls. 209-211).

3. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5°, II e LV, e 150, inc. I, da Constituição da República.

Argumenta que, “diante da fundamentação genérica, negativa de instrução probatória, bem como das imprecisões da CDA impugnada, decorre, por mais este motivo a nulidade da execução embargada e do v. acórdão recorrido, haja vista a flagrante afronta ao princípio da ampla defesa, bem como o da legalidade estrita” (fl. 179).

Assevera que “a atividade administrativa de constituir tributo é adstrita à regras estabelecidas na lei, não podendo o agente fiscal realizar tal função segundo seus critérios pessoais” (fl. 179).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste à Agravante.5. A contrariedade a Constituição da República foi suscitada nos

embargos declaratórios opostos contra o julgado recorrido (fls. 112-117), mas não na apelação (fls. 79-82).

Tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando oportunamente de suscitada a matéria, o que se dá em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. Quando, suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode, e deve, haver a oposição de embargos declaratórios para que se supra a omissão, como é próprio desse recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido arguída na causa, é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência do prequestionamento.

A inovação da matéria em embargos é juridicamente inaceitável para

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 114: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 114

os fins de comprovação de prequestionamento. Primeiramente, porque, se não se questionou antes (prequestionou), não se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte que não tenha cuidado de providenciar o necessário questionamento em momento processual próprio. Incide na espécie a Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. DEFICIÊNCIA NO TRASLADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. O cumprimento do requisito do prequestionamento dá-se quando oportunamente suscitada a matéria constitucional, o que ocorre em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. A inovação da matéria em embargos de declaração é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento. Precedentes” (AI 836.511-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 8.4.2011).

6. Ademais, o Desembargador Relator afirmou:“ Quanto aos requisitos que devem estar presentes na Certidão da

Dívida Ativa, a fim de que demonstrada a certeza e liquidez do crédito fiscal, destacam-se os elementos exigidos no art. 2°, § 5°, da Lei n° 6.830/80.

(…) Bem, da simples análise da Certidão da Dívida Ativa, que deu ensejo ao executivo fiscal em apreço, vislumbro a presença de todos os requisitos elencados.

Por outro lado, não configura requisito essencial da CDA, no executivo fiscal, o Auto de Infração ou a cópia do Processo Administrativo Fiscal, bastando, tão somente, a indicação genérica da correção do débito, com seu termo inicial e fundamentação legal, elementos esses constantes da CDA em apreço” (fls. 104-105).

Concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame da Lei n. 6.830/80, inviável em recurso extraordinário. A pretensa contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta. Nesse sentido:

“EMENTA Agravo regimental no agravo de instrumento. Execução fiscal. CDA. Nulidade. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Reexame dos fatos e das provas dos autos. Impossibilidade. Indeferimento de diligência probatória. Ausência de violação à Constituição Federal. Precedentes. 1. Inadmissível em recurso extraordinário a análise da legislação infraconstitucional e o reexame dos fatos e das provas do autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF. 2. O indeferimento de diligência probatória, tida por desnecessária pelas instâncias ordinárias, não viola o art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal. 3. Agravo regimental não provido” (AI 744.776-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 24.8.2011).

“EMENTA: PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, LV, DA CF. OFENSA REFLEXA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULAS 279 DO STF. INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE ANÁLISE DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO IMPROVIDO. I – A jurisprudência da Corte é no sentido de que a alegada violação ao art. 5º, LV da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. Precedentes. II - O acórdão recorrido apreciou a matéria à luz dos fatos e das provas constantes dos autos e da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 6.830/80), o que faz incidir a Súmula 279 do STF. III - Agravo regimental improvido” (AI 766.950-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJE 16.11.2010).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.939 (629)ORIGEM : AC - 200372090002266 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : WEG INDÚSTRIAS S/AADV.(A/S) : GILBERTO CASSULI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário sob o fundamento de que o conhecimento do recurso encontra óbice na Súmula 284 dessa Corte.

O agravo não merece acolhida. É que a agravante deixou de atacar o fundamento da decisão agravada, limitando-se a repetir as razões do

extraordinário. Incumbe ao agravante o dever de impugnar, de forma específica, os fundamentos da decisão recorrida, sob pena de não seguimento do recurso. Inescusável, portanto, a deficiência na elaboração da peça recursal, o que faz incidir o teor da Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. SÚMULA 287 DO STF. NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. SÚMULA 280 DO STF. INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I - A agravante não atacou todos os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF.

(...) IV - Agravo regimental improvido” (AI 598.574-AgR/MG, de minha

relatoria, Primeira Turma). “AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE

NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO DE DESPACHO QUE INADMITIRA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.

(...) O agravo de instrumento que visava destrancar o recurso

extraordinário inadmitido não abordou as questões que fundamentaram a decisão agravada, fato impeditivo de sua análise, conforme disposto na Súmula 287 desta Corte.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 546.729-AgR/BA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.051 (630)ORIGEM : AC - 10024056970254001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : NASCIF CHAMAHUM E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MÁRLIA FERREIRA BICALHO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário sob o fundamento de que o provimento do recurso encontra óbice nas Súmulas 279 e 280 dessa Corte.

O agravo não merece acolhida. É que o recorrente deixou de atacar o fundamento da decisão agravada referente à incidência da Súmula 279. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar, de forma específica, todos os fundamentos da decisão recorrida, sob pena de não seguimento do recurso. Inescusável, portanto, a deficiência na elaboração da peça recursal, o que faz incidir o teor da Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. SÚMULA 287 DO STF. NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. SÚMULA 280 DO STF. INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I - A agravante não atacou todos os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF.

(...) IV Agravo regimental improvido” (AI 598.574-AgR/MG, de minha

relatoria, Primeira Turma). “AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE

NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO DE DESPACHO QUE INADMITIRA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.

(...) O agravo de instrumento que visava destrancar o recurso

extraordinário inadmitido não abordou as questões que fundamentaram a decisão agravada, fato impeditivo de sua análise, conforme disposto na Súmula 287 desta Corte.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 546.729-AgR/BA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 115: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 115

AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.055 (631)ORIGEM : AC - 20020110854382 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL SA - BANCO MULTIPLOADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CASSIO AURÉLIO GUEDES DE ALMEIDAADV.(A/S) : CRISTIAN DA ROSA DE SOUZA E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. 1)

INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 2) ART. 5º, INC. II, XXXV, XXXVI E LV, DA CONSTITUIÇÃO: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. 3) FALTA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios:

“REVISÃO DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS - APLICAÇÃO DO CDC.

01. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor às operações bancárias, tanto nos contratos de mútuo quanto nos de abertura de conta corrente.

02. Tratando-se de verdadeira relação de consumo, nos termos da legislação consumerista, tenho que a inversão do ônus da prova é medida que se impõe, haja vista que o consumidor, parte hipossuficiente da relação contratual teve a sua boa-fé afetada diante das promessas da cobrança de taxas de juros mais acessíveis, todavia, os boletos contendo os valores das prestações comprovam o contrário, ensejando, no caso, a aplicação do artigo 6º, VIII, do CDC.

03. Os autos comprovam que no contrato entabulado entre as partes não consta o percentual da taxa de juros a ser cobrada na operação, tornando fácil a manipulação ou modificação unilateral do conteúdo do contrato - art. 51, XIII, do CDC. Por outro lado, o Apelante faltou com o dever de informação - art. 52, II, do Codex, quando não fez constar do instrumento o montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros.

04. A produção probatória, no tempo e na forma prescrita em lei, é ônus da condição da parte e o seu não atendimento coloca-a em desvantajosa posição para a obtenção do ganho de causa.

05. No tocante à condenação à devolução em dobro daquilo que recebeu a maior, a sentença aplicou corretamente o artigo 42, parágrafo único, da Lei nº 8.078/90, tendo em vista que, considerando que o consumidor pagou quantia indevida tem direito à repetição do indébito de valor equivalente ao dobro do que pagou em excesso.

06. Apelação desprovida. Unânime” (volume 8 dos autos digitais).Os embargos declaratórios opostos foram rejeitados.3. No recurso extraordinário, o Agravante alega que a rejeição dos

embargos declaratórios opostos contra o julgado recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Sustenta, ainda, contrariedade aos arts. 2º, 3º, 6º, inc. VIII, e 7º do Código de Defesa do Consumidor, ao art. 333, inc. I, do Código de Processo Civil e aos arts. 5º, inc. II e XXXVI, 93, inc. IX, e 192, § 3º (redação originária), da Constituição da República.

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (volume 16 dos autos digitais).

O Agravante defende a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão do Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. Ademais, pela jurisprudência do Supremo Tribunal, a alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. II, XXXV, XXXVI e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (na espécie vertente, do Código de Processo Civil e do Código de Defesa do Consumidor), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA

INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta ” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. FORMA DE CÁLCULO DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. LEIS ESTADUAIS 1.102/90 E 2.157/2000. Arts. 5º, XXXVI, e 37, XIV, da CF/88. OFENSA INDIRETA. I - A Corte tem se orientado no sentido de que o conceito dos institutos do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada não se encontram na Constituição, mas na legislação ordinária (Lei de Introdução ao Código Civil, art. 6º). Assim, está sob a proteção constitucional a garantia desses direitos, e não seu conteúdo material (RE 437.384-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 135.632-AgR/RS, Rel. Min. Celso de Mello). II - A apreciação do recurso extraordinário, no que concerne à alegada ofensa ao art. 37, XIV, da Constituição, encontra óbice na Súmula 279 do STF. III - A ofensa à Constituição, acaso existente, seria reflexa, o que inviabiliza o recurso extraordinário. IV - Agravo regimental improvido” (RE 461.286-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 15.9.2006).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA PENSÃO POR MORTE - REVISÃO (LEI Nº 9.032/95) - DEBATE EM TORNO DA OCORRÊNCIA, NO CASO CONCRETO, DE SITUAÇÃO QUE PODE CARACTERIZAR, OU NÃO, A EXISTÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE DIREITO ADQUIRIDO - HIPÓTESE REGIDA PELO ART. 6º DA LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL (LICC) - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - CONFIGURAÇÃO, QUANDO MUITO, DE OFENSA REFLEXA AO TEXTO CONSTITUCIONAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A necessidade de constatação, em cada caso ocorrente, da configuração, ou não, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada faz instaurar contencioso de mera legalidade, desvestido, por isso mesmo, de qualificação constitucional, eis que reside, na lei (LICC, art. 6º) - e nesta, tão-somente - a 'sedes materiae' pertinente ao delineamento conceitual dos requisitos caracterizadores de tais institutos. Precedentes. - A decisão judicial que reconhece caracterizada, ou não, no caso concreto, a ocorrência do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e/ou da coisa julgada, independentemente da controvérsia de direito intertemporal, regida por norma de sobredireito (CF, art. 5º, XXXVI), projeta-se em domínio revestido de caráter eminentemente infraconstitucional, não viabilizando, desse modo, por incabível, o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes” (RE 441.771-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 5.8.2005 – grifos nossos).

8. Anote-se, finalmente, que os arts. 5º, inc. XXXVI, e 192, § 3º, da Constituição não foram objeto de debate e decisão prévios no Juízo de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

9. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.688

(632)

ORIGEM : AC - 200300129311 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 116: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 116

CIMENTO ARMADO, LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - INDUSCIMENTO

ADV.(A/S) : GUSTAVO KELLY ALENCAR E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO APÓS O PRAZO LEGAL: INTEMPESTIVIDADE. EMBARGOS NÃO CONHECIDOS.

Relatório1. Em 14 de fevereiro de 2012, a Primeira Turma do Supremo

Tribunal Federal converteu os embargos de declaração opostos pelo Sindicato das Indústrias de Artefatos de Cimento Armado, Ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento do Estado do Rio de Janeiro – Induscimento em agravo regimental e negou-lhe provimento ao fundamento de que o julgado recorrido estaria em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal (fl. 666).

2. Publicado esse julgado no DJe de 13.3.2012 (fl. 667), opõe o Sindicato das Indústrias de Artefatos de Cimento Armado, Ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento do Estado do Rio de Janeiro – Induscimento, em 19.3.2012, tempestivamente, embargos de declaração (fls. 669-670).

3. Alega o Embargante que “a decisão é omissa, uma vez que deixou de analisar as mais diversas questões por ela levantadas, questões essas que não foram objeto de análise neste ou em qualquer outro julgado” (fl. 670).

Requer o acolhimento dos presentes embargos.Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.4. O recurso não pode ser conhecido, por ser intempestivo.O acórdão embargado foi publicado em 13.3.2012 (terça-feira). O

Embargante não observou o prazo legal de cinco dias e opôs o presente recurso apenas em 22.3.2012 (quinta-feira), após o término do prazo legal, que se deu em 19.3.2012 (segunda-feira).

A Secretaria do Supremo Tribunal Federal certificou o trânsito em julgado da decisão em 19.3.2012 (fl. 668).

Incabível é, assim, a análise dos argumentos delineados no recurso. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO INTEMPESTIVOS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 774.202-ED-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 23.2.2011).

“Embargos declaratórios em agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Embargos declaratórios opostos por fax. Original apresentado fora do prazo. Recurso intempestivo. 3. Embargos de declaração não conhecidos” (AI 771.853-AgR-ED, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, Dje 16.11.2011).

5. Pelo exposto, não conheço destes embargos de declaração (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.119

(633)

ORIGEM : RESP - 1205309 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : IFF ESSÊNCIAS E FRAGRÂNCIAS LTDAADV.(A/S) : JORGE LUIS ZANFORLIN FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO APÓS O PRAZO LEGAL: INTEMPESTIVIDADE. EMBARGOS NÃO CONHECIDOS.

Relatório1. Em 28 de fevereiro de 2012, a Primeira Turma deste Supremo

Tribunal negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário com agravo interposto por IFF Essências e Fragrâncias Ltda., por ser de natureza infraconstitucional a presente controvérsia.

2. Publicada esse acórdão no DJe de 15.3.2012, opõe IFF Essências e Fragrâncias Ltda., ora Embargante, em 28.3.2012, embargos de declaração.

3. Alega a Embargante que “a decisão do STJ ofendeu a Constituição Federal ao deixar de levar em consideração que a sistemática da penhora online trazida pelo art. 655-A do CPC deve ser aplicada com parcimônia quando se trate de execuções lastreadas em títulos que são formados unilateralmente pelo suposto credor”.

Requer o acolhimento dos presentes embargos.Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.4. O recurso não pode ser conhecido, por ser intempestivo.O acórdão embargado foi publicado em 15.3.2012 (quinta-feira). O

Embargante não observou o prazo legal de cinco dias e opôs o presente recurso apenas em 28.3.2012 (quarta-feira), após o término do prazo legal, que se deu em 20.3.2012 (terça-feira).

A Secretaria do Supremo Tribunal Federal certificou o trânsito em julgado da decisão em 20.3.2012.

Incabível é, assim, a análise dos argumentos delineados no recurso. Nesse sentido: AI 774.202-ED-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 23.2.2011; e AI 614.619-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 11.5.2007.

5. Ademais, apesar de ter sido o recurso protocolizado tempestivamente no Superior Tribunal de Justiça, a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que é intempestivo o recurso protocolizado por equívoco em Tribunal diverso e recebido somente após o trânsito em julgado da decisão recorrida.

Confiram-se os seguintes julgados:“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO REGIMENTAL POR FAC-SÍMILE (FAX) NO PRAZO LEGAL. PETIÇÃO ORIGINAL PROTOCOLADA APÓS O QUINQUÍDIO ADICIONAL INSTITUÍDO PELO ART. 2º DA LEI N. 9.800/99. INTEMPESTIVIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS. 1. Agravo regimental interposto equivocadamente no Superior Tribunal de Justiça. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é intempestivo o recurso protocolado por equívoco em tribunal diverso e recebido somente após o trânsito em julgado da decisão recorrida. Precedentes” (AI 716.683-AgR-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 1º.10.2010).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – PETIÇÃO DE ‘AGRAVO REGIMENTAL’ PROTOCOLADA PERANTE O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) – INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO DE AGRAVO EM QUESTÃO, PORQUE JÁ ESGOTADO O PRAZO LEGAL, QUANDO DO SEU ENCAMINHAMENTO AO PROTOCOLO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIMENTO. (...)” (AI 591.802-AgR-ED, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 13.12.2010).

6. Pelo exposto, não conheço destes embargos de declaração (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 2 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.874 (634)ORIGEM : AC - 3517480 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTOEMBTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : EVARISTO ARAGÃO SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIERADV.(A/S) : LUIS RODRIGUES WAMBIEREMBDO.(A/S) : TAKARA HIGUCHIADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO GOMES ARAÚJO

DESPACHO: vistos, etc.Reautue-se como agravo regimental.Publique-se.Brasília, 23 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.281 (635)ORIGEM : AI - 813674 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ALVANIR AMPHIOLOPHIO DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ CESÁRIO DE MIRANDA MARQUESEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO –

DESPROVIMENTO.1. Por meio da decisão de folhas 341 e 342, neguei provimento ao

agravo, consignando:RECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE.1. Muito embora não prevaleça a intempestividade do extraordinário,

decretada na origem, tem-se, no caso, óbice ao processamento do recurso. 2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 117: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 117

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

3. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro processo.

4. Conheço do agravo e o desprovejo.5. Publiquem.O embargante, nos declaratórios de folha 348 a 349, sustenta a

existência de vício na decisão. Alega não ter sido esclarecido em que ponto ocorreu a falta de prequestionamento, bem como o motivo da decisão embargada ter afirmado que a análise do acórdão de origem demandaria a interpretação de normas estritamente legais.

A parte embargada apresentou a contraminuta de folha 355 apontando o acerto do ato atacado.

2. Na interposição destes embargos, foram observados os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional da advocacia regularmente constituído (folhas 84 e 90), foi protocolada no prazo assinado em lei.

Não prospera a articulação do embargante. Atentem para o que decidido pelo Tribunal de origem. O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso, assentando a intempestividade dos embargos declaratórios interpostos anteriormente. O deslinde da controvérsia deu-se sob o ângulo estritamente legal e não considerada a Carta da República. A conclusão adotada no acórdão prolatado pelo Colegiado de origem fez-se alicerçada em interpretação conferida à legislação de regência da matéria.

No mais, os dispositivos constitucionais tidos por violados não foram enfrentados pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte. Atentem não para o apego à literalidade do Verbete nº 356, também da Súmula deste Tribunal, mas para a razão de ser do prequestionamento e, mais ainda, para o teor do Verbete nº 282 da referida Súmula. O instituto do prequestionamento significa o debate e a decisão prévios do tema jurídico constante das razões apresentadas. Se a decisão impugnada nada contém sobre o que versado no recurso, descabe assentar o enquadramento deste no permissivo constitucional. Assim decidiu o Supremo no julgamento do Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 541.696-6/DF, de que fui relator, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 24 de fevereiro de 2006, sintetizado na seguinte ementa:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido argüida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como escopo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões recursais, inviabilizada fica a conclusão sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente.

3. Ante o exposto, ausente qualquer vício no julgado, conheço dos embargos de declaração e os desprovejo.

4. Publiquem.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.592 (636)ORIGEM : AC - 5384474200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : FÁBIO RODRIGO VIEIRAADV.(A/S) : FÁBIO RODRIGO VIEIRAEMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DO LOTEAMENTO JARDIM OKINAWAADV.(A/S) : SABRINA ZIGGIATTI CAVALHEIRO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Trata-se de petição de embargos de declaração na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no AI-RG 745.831, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 29.11.2011 (Tema nº 492), para os fins do disposto no art. 543-B do CPC.

Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível

agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3o do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem” (grifei).

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau; DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie; DJe 19.11.2008 e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo essa última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência – admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) – que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, ‘serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se’ (CPC, art. 543-B, § 3o – grifei).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância – processualmente relevante – de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1o) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2o), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006).

Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível, do presente recurso de agravo” (destaquei).

No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551, DJe 13.5.2010:

“Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional, mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso.

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional.

Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada.

Indefiro o pedido de liminar” (grifei).Ademais, a devolução do recurso ao tribunal de origem não impede

que as razões da parte sejam conhecidas por esta Corte no julgamento do paradigma, por meio da apresentação de memoriais e eventual intervenção como amicus curiae, nos termos do art. 543-A, § 6º, do Código de Processo Civil.

Assim, nada há a deferir.Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.438 (637)ORIGEM : RECURSO INOMINADO - 71002118131 - TURMA

RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ELI LORENA EHRHARDT MARIAADV.(A/S) : DIEGO MORSCH ROSSATO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARTHA IBANEZ LEAL E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 118: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 118

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO MODIFICATIVO –

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A embargante insurge-se contra a decisão de folha 162, do seguinte teor:

REPERCUSSÃO GERAL INADMITIDA – CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA – VALOR PATRIMONIAL – AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Tribunal, no Agravo de Instrumento nº 729.263/RS, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, concluiu não ter repercussão geral o tema relativo a contrato de participação financeira e subscrição de ações de telefonia, com complementação de títulos acionários.

2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.2. Alega que se aplicou à hipótese precedente do Supremo em que

se concluiu pela ausência de repercussão geral do tema relativo a contrato de participação financeira e subscrição de ações de telefonia, com complementação de títulos acionários, sendo que a questão suscitada no recurso é distinta.

A parte embargada, instada a se manifestar, não apresentou contrarrazões (certidão de folha 184).

3. Conheço destes embargos e acolho o pedido neles formulado para conceder efeito modificativo ao ato de folha 162, considerada a diversidade das matérias. Passo ao exame do tema de fundo.

A Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul, ao dar parcial provimento ao recurso, consignou em síntese (folha 96):

RESOLUÇÃO DE CONTRATO DE PARTICIPAÇÃOFINANCEIRA (CRT). AÇÕES NÃO SUBSCRITAS.RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS.COMPLEXIDADE AFASTADA. PRESCRIÇÃO INOCORRENTE.

I. Complexidade. A complexidade da causa é determinada não pelo direito aplicável, mas sim pela matéria tática e respectivo manancial probatório. Desnecessária, outrossim, prova pericial para apuração do valor das ações não subscritas, porque isso refoge aos limites do debate.

II. É inaplicável o prazo prescricional previsto no artigo 287, inciso II, alínea "g" da Lei ns 6.404/76 (Lei das S.A., com a redação dada pela Lei n-10.303/01), pois se a obrigação da companhia de subscrever ações em favor do contratante preexiste à sua condição de acionista, a pretensão à resolução parcial do contrato justamente pela falta de subscrição evidentemente não se pode qualificar, para fins de reger prazo prescricional, como ação de acionista. Prescrição inocorrente mesmo em face da aplicação CC/2002, por tratar-se de pretensão de direito pessoal, cujo prazo é de dez anos, conforme o art. 205.

III. Contratada a subscrição de ações da CRT e impossibilitado o cumprimento disso posteriormente, cabe a resolução parcial do contrato, com a restituição integral dos valores pagos a esse título, consoante jurisprudência pacificada. Incidência de juros moratórios denegada.

Recurso parcialmente provido. Unânime.A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

4. Conheço do agravo e o desprovejo.5. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 588.887

(638)

ORIGEM : PROC - 200061810012481 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOEMBTE.(S) : NICOLAU DOS SANTOS NETTO OU NICOLAU DOS

SANTOS NETOADV.(A/S) : CELMO MARCIO DE ASSIS PEREIRAEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Despacho: (referente à Petição 72377)Trata-se de petição nominada pela parte como embargos de

declaração. 2. Para a perfeita compreensão da matéria passo a reavivar a história

destes autos. Isso porque, caso a presente petição fosse recebida, teríamos embargos declaratórios em embargos declaratórios em embargos declaratórios em agravo regimental em agravo de instrumento. A própria extensão do possível nomen juris da petição já aponta para a figura do abuso das formas jurídicas. Explico. As formas jurídicas devem ser utilizadas segundo o papel social que estão chamadas a desempenhar (Josserand). Pelo que, na moderna concepção do processo, o uso das formas jurídicas tem como meta a consagração do justo (Peyrano) e não da prescrição.

3. Pois bem, em 14 de junho de 2010 neguei seguimento ao recurso de agravo de instrumento em recurso extraordinário, o que fiz por ser manifestamente intempestivo. Contra essa decisão foi interposto agravo regimental, que, em 14 de setembro de 2010, foi desprovido pela Segunda Turma deste nosso Supremo Tribunal. Prossigo neste reavivar dos fatos, agora para consignar que o mesmo Colegiado rejeitou embargos declaratórios, em 14 de dezembro de 2010, por ausência dos pressupostos de embargabilidade (contradição, omissão e obscuridade). Novos embargos declaratórios foram interpostos e, diante da clara intenção protelatória, a mesma Segunda Turma do STF decidiu, em 16 de agosto de 2011, conforme o que segue:

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. REITERAÇÃO DE ALEGAÇÕES EXPENDIDAS. PRETENSÃO DE CARÁTER INFRINGENTE.

1. A via recursal adotada não se mostra adequada para a renovação de julgamento que se efetivou regularmente.

2. Embargos não conhecidos. 3. No caso, a reiteração dos embargos declaratórios mal disfarça a

natureza abusiva do recurso manejado, o que autoriza a execução imediata do julgado, independentemente do trânsito em julgado deste acórdão e da interposição de novos recursos. Precedentes: AIs 260.266-AgR-ED-ED, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; 522.065-AgR-ED-ED, da relatoria do ministro Celso de Mello; e 387.912-AgR-AgR-ED-ED e 441.402-AgR-ED-ED, ambos da relatoria do ministro Nelson Jobim.

4. Bem de ver que os embargos não foram conhecidos, determinando-se a imediata execução do julgado. Contra essa decisão foram interpostos novos embargos de declaração.

5. Anoto que o Ministro Dias Toffoli, no RE 628.582, determinou a devolução ao subscritor de petição veiculadora de embargos de divergência. O que fez em função de situação de evidente abuso das formas jurídicas. Consta da referida decisão que “nada há a decidir, visto que, legitimamente entregue, por este Supremo Tribunal, a prestação jurisdicional provocada pelo peticionário em seus sucessivos recursos”. Ali, como aqui, independentemente do trânsito em julgado daquela decisão, este Tribunal havia determinado a imediata execução da pena imposta ao requerente. Determinação que só se cumpre com a baixa imediata dos autos ao Juízo de origem.

6. De outra, a alegação de prescrição da pretensão punitiva ou executória não altera o quadro. É que, entregue a prestação jurisdicional por este Supremo Tribunal Federal, a verificação da suposta prescrição requer numerosas diligências. Isso porque existem vários outros processos versantes sobre os mesmos crimes aqui tratados, como é o caso do Resp 851.387. Neste, verifiquei a existência de postulação para a expedição de guia de execução provisória (14 de agosto de 2006). Em resumo, a aferição da prescrição exigiria retomar o curso dos autos, tudo para verificar a hipótese de incidência, ao presente caso, do que foi decidido por este STF nos Habeas Corpus 100.346, 104.632 e 104.635, este último assim ementado:

EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. SUCESSIVOS RECURSOS INTERPOSTOS NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DETERMINAÇÃO DE IMEDIATA EXECUÇÃO DA PENA IMPOSTA. POSSIBILIDADE. EXCEPCIONALIDADE DO CASO CONCRETO. RECURSOS COM CARÁTER MERAMENTE PROCRASTINATÓRIO, NOS QUAIS SE DISCUTE TÃO SOMENTE O REGIME PRISIONAL. QUESTÃO PRECLUSA PARA A DEFESA QUANDO DEIXOU DE RECORRER CONTRA A DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O SEU RECURSO ESPECIAL. ORDEM DENEGADA. I - O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a execução provisória da pena, ausente a justificativa da segregação cautelar, fere o princípio da presunção de inocência. Precedentes. II - No presente caso, entretanto, é notória intenção do paciente em não deixar que a sua condenação seja alcançada pelo trânsito em julgado, em claro propósito de furtar-se à aplicação da lei penal, buscando a prescrição da pretensão punitiva. III - É evidente que todos os recursos manejados pelo paciente possuem natureza meramente procrastinatória, sem qualquer conteúdo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 119: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 119

jurídico que viabilize o seu conhecimento, quanto mais o seu provimento. IV - Nesses casos, o entendimento firmado pelo Plenário desta Corte Suprema deve ser interpretado com prudência, impedindo que condutas eivadas de ilegalidade obstem a execução de uma pena legitimamente aplicada. Precedentes.

7. Esse o quadro, não havendo nada a prover, determino à Secretaria Judiciária que promova:

a) o desentranhamento da petição 72377, com a consequente retificação dos lançamentos efetuados nos sistemas deste Supremo Tribunal Federal;

b) a imediata baixa dos autos ao Juízo da 1ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de São Paulo, independentemente da publicação deste despacho;

c) a devolução da petição referenciada ao subscritor.Após, publique-se.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.451 (639)ORIGEM : AC - 6044855400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : ISRAEL JOSÉ DA SILVAEMBTE.(S) : ADÃO FRANCISCOEMBTE.(S) : ALBERTINA DE ALMEIDA BISPO PEREIRAEMBTE.(S) : ALCIDES LEANDRO BERNARDIEMBTE.(S) : AMABILE CASARINIEMBTE.(S) : ANNA DE OLIVEIRA GABRIELEMBTE.(S) : ANTONIO CESARINOEMBTE.(S) : ANTONIO MOITEIROEMBTE.(S) : APARECIDA CONCEIÇÃO PIRES IGNÁCIOEMBTE.(S) : BENEDICTA APARECIDA ALVES PEREIRA SOARESEMBTE.(S) : BENEDICTA AUGUSTA DA SILVA PIMENTAEMBTE.(S) : BENEDICTO MISALINO RODRIGUESEMBTE.(S) : BENEDITO RIBEIROEMBTE.(S) : CARMEM ARNOSTIEMBTE.(S) : CÉLIO PAULINO RUBINEMBTE.(S) : CILIA SCHIRATO SEMENSATOEMBTE.(S) : CONCEIÇÃO DOS REIS MESQUITAEMBTE.(S) : DIRCE BARBOSA COTARELLEEMBTE.(S) : ELISA VIALOGO GOMESEMBTE.(S) : ELISEU DE OLIVEIRAEMBTE.(S) : EUGENIA BERTAZINI GREGÓRIOEMBTE.(S) : GABRIEL BAPTISTAEMBTE.(S) : GERALDA MARIA MOREIRA CORREIAEMBTE.(S) : GINES RISSATTIEMBTE.(S) : HÉLIA VENERUSSO LEITEEMBTE.(S) : IRACEMA PICCOLO FRANCHITOEMBTE.(S) : JOSÉ FASCINAEMBTE.(S) : JOSINO MARTINSEMBTE.(S) : JUVENTINA BUENO CANDIDOEMBTE.(S) : LAUDELINA SOARES PEREIRAEMBTE.(S) : LUIZA NASCIMENTO BONOMETTIEMBTE.(S) : MANOEL BENTO MIRANDA FILHOEMBTE.(S) : MIRIAM LOUREIROEMBTE.(S) : MOACYR SPIANDORINEMBTE.(S) : NADIR FERNANDESEMBTE.(S) : NELSON CHABARIBERYEMBTE.(S) : ZILDA CARMELIA CEZAR BERTOLOZZIEMBTE.(S) : ZULMIRA RODRIGUES DE FREITASADV.(A/S) : DARCY ROSA CORTESE JULIÃOEMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de embargos de declaração opostos de despacho pelo qual determinada a devolução dos autos ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Recebo os declaratórios, na esteira dos precedentes desta Corte, como agravo regimental e, como tal, passo a apreciá-lo.

O recurso extraordinário foi interposto pelo Estado de São Paulo contra acórdão com a seguinte ementa:

“Ação Ordinária.Complemento de aposentadoria. Ex-ferroviários da FEPASA. Piso da

categoria em 2,5 salários mínimos. Desvio de poder revisional por parte da Fazenda. Ofensa ao direito adquirido. A prescrição quinquenal deve ser observada.

RECURSO E REMESSA DE OFÍCIO IMPROVIDOS” (fl. 500).Verifico que a matéria tratada no recurso extraordinário é idêntica a

que foi submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 603.451, verbis:

“EX-EMPREGADO DA FEPASA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. BASE DE CÁLCULO. SALÁRIO MÍNIMO. SÚMULA VINCULANTE 4. IMPOSSIBILIDADE DE O PODER JUDICIÁRIO

DETERMINAR NOVA BASE DE CÁLCULO. RATIFICAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA POR ESTA SUPREMA CORTE. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

Nesse leque, em consonância a decisão agravada como o art. 328 do RISTF, que autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem (art. 543-B do CPC).

Ademais, cristalizou o Supremo Tribunal Federal, acerca da veiculação de insurgência contra despacho de encaminhamento do feito à origem, em atenção à sistemática da repercussão geral, o entendimento de que irrecorrível. Colho precedentes:

“Agravo regimental em mandado de segurança. 2. Não cabe mandado de segurança contra ato jurisdicional de Ministro do STF. 3. Irrecorribilidade da decisão que aplica a sistemática da repercussão geral. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (MS 28.993-AgR, Plenário, rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 15.10.2010).

“RECURSO. Agravo Regimental. Despacho que determina devolução dos autos ao tribunal a quo para aplicação da sistemática da repercussão geral. Ato de mero expediente. Incidência do art. 504 do CPC. Agravo não conhecido. É inadmissível agravo regimental contra ato de mero expediente que determina a devolução do feito ao tribunal de origem para aplicação da sistemática da repercussão geral” (AI 778.643-AgR, Plenário, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 07.12.2011).

Ante o exposto, devolvam-se os autos à Corte de origem (art. 543-B do CPC).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.620

(640)

ORIGEM : PROC - 00102473020098190031 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : AUTO ÔNIBUS BRASÍLIA LTDAADV.(A/S) : GUILHERME VALLADARES GIESTA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ADEMIR ROSA DE SOUZAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOEMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO –

DESPROVIMENTO.1. Por meio da decisão de folhas 212 e 213, neguei provimento ao

agravo, consignando:RECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.A embargante, na minuta de folha 222 a 224, articula com a

existência de omissão em relação ao exame da repercussão geral do tema, porquanto se trataria de “mais um caso em que portadores de deficiências questionam direito ao benefício da assistência social denominado gratuidade nos transportes coletivos” (folha 222).

A parte embargada apresentou as contrarrazões de folha 230 a 234 alegando não se verificar na decisão embargada qualquer omissão, contradição ou obscuridade.

2. Na interposição destes embargos, observaram-se os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por profissionais da advocacia

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 120: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 120

regularmente credenciados (folhas 32, 48, 63 e 64), foi protocolada no prazo legal.

Eis a razão, até certo ponto, de a máquina judiciária estar emperrada. Vê-se a interposição de recurso meramente protelatório, embora esse possa não ser o objetivo da embargante.

As questões jurídicas trazidas não são novas. As mesmas teses foram suscitadas no recurso extraordinário. Confiram com a decisão de folhas 212 e 213. Nesse pronunciamento, ficou expresso que a aferição do que sustentado no extraordinário encontra óbice no fato de o deslinde da controvérsia ter-se constituído sob o ângulo estritamente legal e não considerada a Carta da República, à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do pronunciamento impugnado, e na ausência de prequestionamento.

Atentem não para o apego à literalidade do Verbete nº 356 da Súmula desta Corte, mas para a razão de ser do prequestionamento e, mais ainda, para o teor do Verbete nº 282 da referida Súmula. A questão não tratada no acórdão proferido e impugnado mediante o extraordinário não pode ser apreciada, pela vez primeira, pelo Supremo. Dois vícios podem macular uma decisão – o de procedimento e o de julgamento. Constatado aquele pelo desrespeito a normas instrumentais, incumbe buscar a declaração de nulidade, retornando-se ao estágio em que verificado o vício. Daí o caráter pedagógico dos Enunciados nos 211 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça e 297 da Súmula do Tribunal Superior do Trabalho. Transcrevo, para efeito de documentação.

Verbetes nos 282 e 356 da Súmula do Supremo, respectivamente: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na

decisão recorrida, a questão federal suscitada.O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos

embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.

Verbete nº 211 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça:Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da

oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal "a quo".Verbete nº 297 da Súmula do Tribunal Superior do Trabalho:Prequestionamento. Oportunidade. Configuração - Nova redação -

Res. 121/2003, DJ 21.11.20031. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão

impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito.2. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido

invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.

3. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.

3. Ante o exposto, ausente qualquer vício no julgado, conheço dos embargos de declaração e os desprovejo.

4. Publiquem.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 366.382 (641)ORIGEM : AC - 200004010181349 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ALINE LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : EVILÁZIO SILVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.No caso, as razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos

estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina

judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

2. Nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.591 (642)ORIGEM : RESP - 737108 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNENRECDO.(A/S) : ALEMIR LAURINDOADV.(A/S) : LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.955 (643)ORIGEM : RESP - 712534 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LUIS BELO CORREIAADV.(A/S) : SONIA MARIA BELLATO PALIN

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 477.086 (644)ORIGEM : RESP - 727147 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : AGILBERTO LUCINDO PERINADV.(A/S) : ANTÔNIO OZIRES BATISTA VIEIRA

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.765 (645)ORIGEM : AI - 354612 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : KLAUS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : GERHARD EWERTADV.(A/S) : LAÉRCIO BENEDITO LEVANDOSKI E OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 121: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 121

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 484.241 (646)ORIGEM : RESP - 705462 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MILTON ROQUE CIARINIADV.(A/S) : JEOVANI BONADIMAN BLANCO

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.987 (647)ORIGEM : RESP - 717315 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ LUIZ DOS SANTOSADV.(A/S) : JAIR APARECIDO DELLA COLLETTA

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.895 (648)ORIGEM : RESP - 702381 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA - CNA

E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : JOÃO HEIDEMANNADV.(A/S) : JOÃO DE PAULA XAVIER

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento do Min. LUIZ FUX (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.260 (649)ORIGEM : AC - 20060016128 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE NATALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATALRECDO.(A/S) : JAMES BOLÍVAR DA SILVA BRILHANTEADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO DELGADO E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – OFENSA À CONSTITUIÇÃO –

AUSÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. A decisão recorrida está em consonância com a jurisprudência do

Supremo revelada pelo Verbete nº 646:Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a

instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

2. Ante o quadro, nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.617 (650)ORIGEM : AMS - 200338020025469 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO

DOS FUNCIONÁRIOS DA FUNE E FMTM - CREDIMED LTDA

ADV.(A/S) : RUBIA NARA DA SILVA SOARES

Petição/STF nº 11.788/2012DESPACHOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – RENÚNCIA – PROCURAÇÃO

– JUNTADA – INTIMAÇÕES.1.Juntem.2.Observem a renúncia e retifiquem a autuação, tendo em vista a

procuração apresentada.3.Publiquem.Brasília, 19 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.880 (651)ORIGEM : MS - 12081 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARTINHA DE MATOS NASCIMENTOADV.(A/S) : ANDRÉ FRANCISCO NEVES SILVA DA CUNHA E

OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

ANISTIA – REPARAÇÃO ECONÔMICA MENSAL E ATRASADOS – PORTARIA Nº 84, DE 14 DE JANEIRO DE 2004 – BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 553.710/DF, da relatoria do Ministro Dias Toffoli, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à problemática de vincular-se o pagamento retroativo dos valores referentes a reparação econômica mensal devida a anistiado político à disponibilidade orçamentária, nos termos da Portaria nº 84, de 14 de janeiro de 2004.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília,30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.661 (652)ORIGEM : MS - 10919 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JOSÉ CUSTÓDIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ANDRÉ FRANCISCO NEVES SILVA DA CUNHA E

OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

ANISTIA – REPARAÇÃO ECONÔMICA MENSAL E ATRASADOS – PORTARIA Nº 84, DE 14 DE JANEIRO DE 2004 – BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 553.710/DF, da relatoria do Ministro Dias Toffoli, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à problemática de vincular-se o pagamento retroativo dos valores referentes a reparação econômica mensal devida a anistiado político à disponibilidade orçamentária, nos termos da Portaria nº 84, de 14 de janeiro de 2004.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 122: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 122

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.123 (653)ORIGEM : AC - 321827800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : WILSON SOARES MARTINS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ILDEU DA SILVA NEIVA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: vistos, etc. Afasto o sobrestamento determinado às fls. 188, para o fim de

possibilitar o regular processamento do recurso extraordinário interposto pelo Estado de Minas Gerais.

Publique-se. Após, voltem-me os autos conclusos. Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.487 (654)ORIGEM : AC - 30059000999 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO ESPIRITO SANTOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LINHARESADV.(A/S) : RICARDO DAVID RIBEIRO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : BRENA ROCHA FELIX E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JAYME HENRIQUE R SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. PROGRAMA

DE DESENVOLVIMENTO EM REDE – PODER. IMPOSSIBILIDADE DE DECRETO SUSPENDER A APLICAÇÃO DA LEI INSTITUIDORA DO PROGRAMA. ACORDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM PRECEDENTES DO STF. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alíneas a e c, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Espírito Santo:

“APELAÇÃO CÍVEL - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO SUPERIOR - ILEGALIDADE DA LEI INSTITUIDORA - INOCORRÊNCIA - APELO PROVIDO.

1. Tendo sido o Projeto que permite o acesso da população ao ensino superior aprovado por meio de lei em sentido formal, a fim de se atender aos princípios da legalidade, da simetria, ou paralelismo das formas, imperioso que sua extinção também ocorra por meio de lei em sentido formal.

2. Recurso Improvido.”Os embargos de declaração opostos pelo Recorrente foram

parcialmente acolhidos:“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL -

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO SUPERIOR - PREQUESTIONAMENTO - REEXAME DE QUESTÕES DECIDIDAS - INOBSERVÂNCIA AOS DITAMES DO ART. 535 DO CPC - CONTRADIÇÃO - OCORRÊNCIA - RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E NESTA PARTE PROVIDO 1. Configurado o erro material entre o acórdão resultante do julgamento do apelo interposto e a decisão do colegiado, imperativo a correção daquele; 2. Os embargos de declaração são cabíveis quando "houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição" ou "for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal" (artigo 535 do Código de Processo Civil). 3. Não restando configurada nenhuma das hipóteses previstas pelo art. 535 do CPC, fica certo que os embargos foram manejados com o intuito de rediscutir o tema objeto da demanda, o que, é manifestamente incabível em sede de embargos declaratórios. 4. Recurso parcialmente conhecido e nesta parte provido.”

2. O Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 37, caput, e 211, § 2º, da Constituição da República.

Argumenta que “o acórdão recorrido entendeu que uma lei municipal eivada de vícios, flagrantemente ilegal, imoral e inconstitucional deve continuar a produzir efeitos no mundo jurídico, causando graves prejuízos ao erário do Município de Linhares-ES”.

Afirma que “a edição do referido decreto tem sustentação no poder discricionário da administração pública, que autoriza ao agente avaliar a conveniência e a oportunidade de seus atos, na qualidade de administrador dos interesses coletivos”, razão pela qual o decreto expedido pelo Chefe do Poder Executivo estadual é válido.

Pede o provimento do presente recurso extraordinário.3. Em 15.9.2009, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se

pelo não conhecimento do recurso. Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.5. No voto condutor do acórdão recorrido, o Desembargador Relator

asseverou:“Após compulsar atentamente os autos, vejo que a questio juris

versada cinge-se a perquirir acerca da legalidade ou ilegalidade do ato praticado pelo Chefe do Poder Executivo do Município de Linhares. (…)

Após ser devidamente publicada a Lei que instituiu o programa,, fôra firmado contrato de adesão com duas instituições particulares de ensino superior (fls. 205/221), as quais vinham cumprindo normalmente o que determinado pelo contrato de Adesão firmado com os alunos participantes do programa, da mesma forma que a municipalidade, a qual repassava regularmente as verbas correspondentes, conforme determinação legal.

Em março de 2005, o Município, por meio de ato praticado pelo prefeito (Decreto n. 195/05, fls. 390 doa autos) suspendeu o repasse das verbas referentes a programa de ensino, sob argumento de que não teria nenhuma garantia do pagamento do financiamento por parte dos aderentes.

É contra este ato que foi impetrado o presente mandamus. (…)No caso presente, o que se nota é que uma Lei, regularmente

formulada, teve seus efeitos revogados por meio de um Decreto, emanado pelo Chefe do Poder Executivo. Contudo, o supracitado princípio proíbe a revogação de uma Lei através de Decreto, só podendo ser revogada por outra Lei. (…)

Desta maneira, pelo que consta dos autos, vejo que a Lei Municipal instituidora do programa educacional obedeceu, em sua elaboração, as normas referentes ao processo legislativo. Portanto, apenas poderia ocorrer sua retirada do mundo jurídico por meio de outra lei, de igual ou superior hierarquia, ou por meio da competente ação direta de inconstitucionalidade perante o Poder Judiciário” (grifos nossos).

6. Ao julgar a Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 1.410/ES, Relator o Ministro Ilmar Galvão, o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu:

“EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DECRETO Nº 6.618-E, DE 05.12.95, DO GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Ato pelo qual restou suspenso, pelo prazo de 120 dias, o pagamento de acréscimos pecuniários devidos aos servidores estaduais, decorrentes de concessão de vantagens e benefícios funcionais. Relevância do fundamento segundo o qual falece competência ao Chefe do Poder Executivo para expedir decreto destinado a paralisar a eficácia de ato normativo hierarquicamente superior, como a lei. Medida cautelar deferida” (DJ 1º.2.2002, grifos nossos).

Na mesma linha: AI 282.622/MT, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão monocrática, DJ 29.10.2009.

7. Ademais, inadmissível o recurso extraordinário pela alínea c do inc. III do art. 102 da Constituição da República, pois o Tribunal de origem não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição da República. Incide a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal. Confira-se o seguinte julgado:

“Recurso extraordinário. - Inocorrência da hipótese prevista na alínea ‘c’ do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Falta de fundamentação, por isso mesmo, a esse respeito. Aplicação da Súmula 284” (RE 148.355, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 5.3.1993).

7. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.622 (655)ORIGEM : RESP - 868376 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : ADRIANE MARIA DE ARAÚJOADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHARECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO -

POUPEXADV.(A/S) : MARCO ANTÕNIO ROCHAEL FRANÇA E OUTRO(A/S)

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 579.073, verbis:

“RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Sistema financeiro da habitação. Contrato de mútuo. Saldo devedor. Critério de reajuste. Questão infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que, tendo por objeto questão relativa ao critério de reajuste de saldo devedor de contrato de mútuo firmado no âmbito do sistema financeiro da habitação, versa sobre matéria infraconstitucional”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.370 (656)ORIGEM : AC - 96030327255 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 123: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 123

RELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : INDUSTRIA & COMÉRCIO J R LTDAADV.(A/S) : WOLNEY DE ALMEIDA

DECISÃO: vistos, etc.Cuida-se de recurso extraordinário, interposto com suporte na alínea

“a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

2. Da leitura dos autos, observo que a instância judicante de origem, ao apreciar recurso de apelação em embargos à execução fiscal ajuizada para cobrança de contribuição ao Finsocial, afastou a multa moratória imposta pela Fazenda Pública no patamar de 100% (cem por cento), prevista no inciso I do art. 4º da Lei 8.218/1991, por entender que a mencionada multa viola o princípio constitucional da vedação ao confisco (inciso IV do art. 150 da Constituição Federal). Mais: aplicou ao caso a multa moratória de 20% (vinte por cento), de que trata o § 2º do art. 61 da Lei 9.430/1996.

3. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao art. 2º e ao inciso IV do art. 150 da Magna Carta de 1988. Defende a constitucionalidade do inciso I do art. 4º da Lei 8.218/1991.

4. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral Wagner de Castro Mathias Netto, opina pelo desprovimento do apelo extremo.

5. De início, anoto que, para situações como a que ora se examina, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que me parece juridicamente correta, entende que: a) fundado o recurso extraordinário no permissivo constitucional da alínea “a”, deve a parte recorrente apontar ofensa ao art. 97 do Magno Texto; b) interposto o apelo com base na alínea “b”, é indispensável a comprovação do incidente de inconstitucionalidade do julgado pelo órgão plenário ou especial do Tribunal de origem, ou de precedente do Pleno do STF.

6. Ora, tendo em vista que no caso não ocorreu nenhuma das duas situações apontadas, a insurgência não merece acolhida.

7. Precedentes: AI 351.042-AgR, da relatoria do ministro Gilmar Mendes; bem como REs 273.672-AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie; 309.016-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; e 426.804, da minha relatoria.

8. Não bastasse, ainda que superado o óbice apontado, outro não seria o equacionamento jurídico da controvérsia. É que entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem exigiria o reexame da legislação infraconstitucional pertinente (cotejo entre as Leis 8.218/1991 e 9.430/1996), providência vedada neste momento processual.

9. À derradeira, pontuo que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o RE 582.461, da relatoria do ministro Gilmar Mendes, afastou o caráter confiscatório da multa moratória fixada no patamar de 20% (vinte por cento).

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.244 (657)ORIGEM : AIRR - 895200511515405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : VITAPELLI LTDAADV.(A/S) : ALFREDO VASQUES DA GRAÇA JUNIORRECDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE ARAÚJOADV.(A/S) : SANDRA MARIA ROMANO MONTANHA

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 565.714, verbis:

“Reconhecida a repercussão geral do tema constitucional relativo à possibilidade de o adicional de insalubridade ter como base de cálculo o salário mínimo, tendo em vista o disposto no art. 7º, inc. IV, da Constituição da República. Relevância jurídica caracterizada pela divergência jurisprudencial. Transcendência aos interesses das partes configurada, pois a solução a ser definida por este Tribunal balizará não apenas o regime remuneratório dos servidores públicos, como, também, a disciplina adotada pela Consolidação das Leis do Trabalho para o adicional de insalubridade devido nas relações por ela regidas”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Por seu turno, esta Corte decidiu pela aplicação dos parágrafos 1º e 3º do art. 543-B do CPC aos recursos extraordinários e aos agravos de instrumento cujos acórdãos recorridos tenham sido publicados em data anterior a 03.5.2007. Nessa linha, os seguintes precedentes:

“RECURSO. Extraordinário. Previdência social. Benefício previdenciário de prestação continuada. Art. 203, V, da CF/88. Repercussão

Geral do tema. Reconhecimento pelo Plenário. Recurso interposto contra acórdão publicado antes de 03.05.2007. Irrelevância. Devolução dos autos ao Tribunal de origem. Aplicação do art. 543-B do CPC. Precedente (AI nº 715.423-RS-QO , Rel. Min. ELLEN GRACIE ). Aplica-se o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos cujo tema constitucional apresente repercussão geral reconhecida pelo Plenário, ainda que interpostos contra acórdãos publicados antes de 3 de maio de 2007” (RE 514.410-QO, rel. Min. Cezar Peluso, DJe 17.10.2008).

“QUESTÕES DE ORDEM. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO (CPC, ART. 544, PARÁGRAFOS 3º E 4º). MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA DA COFINS DE 2 PARA 3 POR CENTO. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 8º DA LEI 9.718/99. RELEVÂNCIA ECONÔMICA, SOCIAL E JURÍDICA DA CONTROVÉRSIA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTIO DEDUZIDA NO APELO EXTREMO INTERPOSTO. PROCEDIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO DO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL. PLENA APLICABILIDADE DOS MECANISMOS PREVISTOS NOS PARÁGRAFOS 1º E 3º DO ART. 543-B, DO CPC, AOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS (E AOS AGRAVOS DE INSTRUMENTOS A ELES VINCULADOS) QUE DISCUTAM QUESTÃO DOTADA DE REPERCUSSÃO GERAL JÁ FORMALMENTE PROCLAMADA, MAS QUE TENHAM SIDO INTERPOSTOS CONTRA ACÓRDÃOS PUBLICADOS EM DATA ANTERIOR A 3 DE MAIO DE 2007. AUTORIZAÇÃO CONCEDIDA ÀS INSTÂNCIAS A QUO DE ADOÇÃO, QUANTO AOS RECURSOS ACIMA ESPECIFICADOS, DOS PROCEDIMENTOS DE SOBRESTAMENTO, RETRATAÇÃO E DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE CONTIDOS NO ART. 543-B, DO CPC.

1. Mostram-se atendidos todos os pressupostos de admissibilidade, inclusive quanto à formal e expressa defesa pela repercussão geral da matéria submetida a esta Corte Suprema. Da mesma forma, o instrumento formado traz consigo todos os subsídios necessários ao perfeito exame do mérito da controvérsia. Conveniência da conversão dos autos em recurso extraordinário.

2. A constitucionalidade do art. 8º da Lei 9.718/99 (majoração da alíquota da COFINS de 2 para 3 por cento) – assunto de indiscutível relevância econômica, social e jurídica – será, em breve, apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, em razão da afetação ao Plenário, pela 2ª Turma, do julgamento do RE 527.602-AgR.

3. Primeira questão de ordem resolvida, com a conversão do agravo de instrumento em recurso extraordinário e o reconhecimento, pelo Plenário, da repercussão geral da matéria nele discutida.

4. Reconhecida, pelo Supremo Tribunal Federal, a relevância de determinada controvérsia constitucional, aplicam-se igualmente aos recursos extraordinários anteriores à adoção da sistemática da repercussão geral os mecanismos previstos nos parágrafos 1º e 3º do art. 543-B, do CPC. Expressa ressalva, nessa hipótese, quanto à inaplicabilidade do teor do parágrafo 2º desse mesmo artigo (previsão legal da automática inadmissão de recursos), por não ser possível exigir a presença de requisitos de admissibilidade implantados em momento posterior à interposição do recurso.

5. Segunda questão de ordem resolvida no sentido de autorizar os tribunais, turmas recursais e turmas de uniformização a adotarem, quanto aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados anteriormente a 03.05.2007 (e aos seus respectivos agravos de instrumento), os mecanismos de sobrestamento, retratação e declaração de prejudicialidade previstos no art. 543-B, do Código de Processo Civil” (AI 715.423-QO, rel. Min. Ellen Gracie, DJe 05.9.2008).

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.191 (658)ORIGEM : AC - 98030393960 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : EZEQUIEL BOFFOADV.(A/S) : SANDRA RODRIGUES DA SILVA VILLARESRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOPREVIDENCIÁRIO – REAJUSTE – PRESERVAÇÃO DO VALOR

REAL DO BENEFÍCIO – INDEXADOR – CRITÉRIO LEGAL – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. O Plenário do Supremo, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 376.846-8/SC, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 2 de abril de 2004, assentou que a presunção de constitucionalidade da lei a que se refere o § 4º do artigo 201 da Constituição Federal somente poderia ser elidida mediante demonstração da impropriedade do percentual adotado. A matéria, portanto, estaria afeta a legislação ordinária. O Tribunal consignou, ainda, que a declaração de inconstitucionalidade do indexador econômico eventualmente aplicado para a correção do benefício previdenciário não serviria à pretensão da recorrente, em virtude da inexistência de norma residual de caráter geral

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 124: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 124

que assegure a observação permanente ou ilimitada de certo indexador padrão, para os fins estabelecidos no preceito constitucional.

2. Esse o quadro, ressalvando o entendimento pessoal sobre o tema, nego seguimento ao extraordinário.

3. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.785 (659)ORIGEM : AC - 10024062155585001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE

TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - SINDIFISCO/MG

ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHORECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – AUSÊNCIA DE

ENQUADRAMENTO NA ALÍNEA “A” DO INCISO III DO ARTIGO 102 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. O Tribunal de origem interpretou diplomas locais, ou seja, a Lei nº 6.762/1975 e o Decreto nº 37.262/94, assentando a natureza da Gratificação de Estímulo à Produção-, GEPI e concluindo pela não-incidência sobre as demais adicionais, a fim de evitar o denominado “efeito cascata”. Somente pelo reexame da legislação seria dado concluir em sentido contrário, o que é defeso fazer em sede extraordinária.

2. Nego seguimento ao extraordinário.3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.426 (660)ORIGEM : AMS - 200672000118135 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE E

PREVIDÊNCIA DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE SANTA CATARINA - SINDPREVS/SC

ADV.(A/S) : KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

SERVIDORES PÚBLICOS E DIREITO DE GREVE – DESCONTO DOS DIAS PARADOS EM VIRTUDE DE ADESÃO A MOVIMENTO GREVISTA – BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no Agravo de Instrumento nº 853.275/RJ, da relatoria do Ministro Dias Toffoli, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à constitucionalidade, ou não, do desconto, em folha de pagamento, de valores relativos aos dias não trabalhados por servidores públicos civis, em decorrência de adesão a greve.

2. Ante o quadro, ressalvada a óptica pessoal quanto à inadequação de analisar repercussão geral em agravo de instrumento e considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.481 (661)ORIGEM : AC - 10024062019930001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃORECTE.(S) : NOVASOC COMERCIAL LTDAADV.(A/S) : ELISA SILVA RIBEIRO BAPTISTA DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS – INVIABILIDADE – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO.1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter à análise recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

2. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Apesar da interposição de embargos declaratórios, não houve debate e decisão prévios sobre a alegada violação à Carta da República. Vale frisar que a recorrente não arguiu o vício de procedimento. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.

3. Nego seguimento ao extraordinário.4. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.585 (662)ORIGEM : AC - 200671040074487 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ELVADO LUIZ BERTOLOADV.(A/S) : JOÃO BIANCHI NETORECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Petição/STF nº 10.614/2012DECISÃOPROCESSO SUBJETIVO – INTERVENÇÃO DE TERCEIRO –

IMPROPRIEDADE – RECEBIMENTO DA PEÇA COMO MEMORIAL.1. O Gabinete prestou as seguintes informações:A União requer a admissão no processo como interessada. Sustenta

que a matéria alusiva à recepção do Decreto nº 21.981/32 pela Constituição Federal afeta todo o regime jurídico relacionado à profissão de leiloeiro, cuja regulamentação compete ao Departamento Nacional de Registro do Comércio – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio –, nos termos da Lei nº 8.934/94, e ressalta que o tema se insere no respectivo âmbito de competência legislativa e administrativa. Por fim, discorre sobre o mérito do recurso.

O Tribunal, em 6 de agosto de 2011, reconheceu a existência de repercussão geral da matéria versada no extraordinário – a controvérsia acerca da compatibilidade entre o Decreto nº 21.981/32, que prevê a exigência de prestação de fiança em dinheiro ou apólices da dívida pública federal, após a habilitação do leiloeiro, e o artigo 5º, inciso XIII, da Carta Política.

O processo está no Gabinete. 2. O fato de o Tribunal haver admitido apreciar a matéria de fundo,

considerado o instituto da repercussão geral, não implica o aditamento às balizas subjetivas do processo. Este continua com a mesma natureza, não se transmudando em objetivo.

3. Indefiro o requerimento formalizado. Recebo a peça da União como memorial, devendo vir-me quando da oportunidade relativa ao exame do mérito.

4. Publiquem.Brasília – residência –, 13 de março de 2012, às 9h50.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.969 (663)ORIGEM : AC - 200171000281230 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ADÃO PEDRO DA LUZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA COMPARSI NETO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição 37.906/2011-STFPor meio da Petição 30.982/2011-STF, Geraldo Sussenbach, ora

recorrente, informou que “não tem mais interesse no prosseguimento da Ação, requerendo sua exclusão do feito, prosseguindo o processo em relação aos demais autores”.

Em 22/6/2011 determinei a intimação do requerente para que esclarecesse se desistia do recurso extraordinário.

Em resposta, o ora requerente informa que desiste do recurso

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 125: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 125

interposto.Isso posto, homologo a desistência do recurso extraordinário em

relação ao recorrente Geraldo Sussenbach (art. 21, VIII, do RISTF). Após o trânsito em julgado dessa decisão, retornem os autos

conclusos para o julgamento do RE quanto aos demais recorrentes.Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 622.497 (664)ORIGEM : AC - 20060108751000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARCIO LUIZ ALMADOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO

GROSSO DO SULRECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULINTDO.(A/S) : AGÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO DO

SISITEMA PENITENCIÁRIO DE MATO GROSSO SDO SUL - AGEPEN

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA – ATO OMISSIVO DO ESTADO – TEORIA DA RESERVA DO POSSÍVEL – REPARAÇÃO POR DANO MORAL – BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 580.252/MS, da relatoria do Ministro Ayres Britto, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à responsabilidade do Estado quando presente a situação de superlotação carcerária, contrapondo-se a teoria da reserva do possível à pretensão de dano moral do preso.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 27 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.238 (665)ORIGEM : RE - 20080438038000100 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : SILVIO MEURERADV.(A/S) : SANDRO VOLPATO

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que garantiu ao recorrido, portador de necessidades especiais, o direito ao recebimento de sua pensão graciosa especial em valor não inferior ao salário mínimo nacionalmente unificado.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, ofensa aos arts. 7, IV, 39, § 3º, 40, § 8º, e 203, V, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida.É que o acórdão recorrido decidiu a questão posta nos autos com

fundamento na interpretação da legislação local aplicável à espécie (Constituição do Estado de Santa Catarina e Leis Estaduais 6.185/1982 e 7.702/1989). Dessa forma, o exame da alegada ofensa ao texto constitucional envolve a reanálise da interpretação dada àquelas normas pelo juízo a quo, o que inviabiliza o extraordinário, nos termos da Súmula 280 do STF. Nesse sentido, transcrevo ementas de julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO GRACIOSA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 600.735-AgR/SC, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma).

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Concessão de pensão graciosa a portador de deficiência em valor não inferior ao salário-mínimo. Lei estadual n. 7.702/89 e Constituição do Estado de Santa Catarina. 3. Incidência da Súmula 280. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 650.250-AgR/SC, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma).

No mesmo sentido, cito as seguintes decisões, entre outras: RE 568.914-AgR/SC, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 629.816-AgR/SC, Rel. Min.

Cármen Lúcia; AI 652.969-AgR/SC, Rel. Min. Dias Toffoli; AI 849.190/SC, Rel. Min. Luiz Fux; ARE 658.684-AgR/SC, de minha relatoria.

Ademais, o tribunal de origem valeu-se de fundamentação infraconstitucional suficiente para solucionar a questão posta nos autos. Dessa forma, ante a ausência de interposição do recurso especial pelo ora recorrente, tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido, o que atrai a incidência da Súmula 283 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.375 (666)ORIGEM : AC - 200784000103417 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO

NORTE - UFRNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : IONALDO COSTA DE MORAISADV.(A/S) : ANDREA ARAUJO MUNEMASSA E OUTRO(A/S)

Em 3/10/2011, solicitei ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região a remessa a esta corte dos autos deste recurso extraordinário (processo na origem com o número 2007.84.00.010341-7) , que havia sido enviado ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento do recurso especial admitido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Informei ainda que o Recurso Especial 1.242.668/RN transitara em julgado no dia 10/6/2011, e que em consulta feita ao sítio eletrônico do STJ verifiquei que os autos físicos foram remetidos equivocadamente ao tribunal de origem após a sua digitalização, a despeito do juízo de admissibilidade deste recurso extraordinário certificado no dia 09/08/2010.

Isso posto, reitere-se o ofício ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região para solicitar a remessa dos autos deste recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal.

À Secretaria para as providências.Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.176 (667)ORIGEM : PROC - 200451010194890 - JUIZ FEDERAL DA 2º

REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MÁRIO CARMO DA SILVAADV.(A/S) : BÁRBARA COSTA PESSOA GOMES TARDINRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com suporte na alínea

“a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Acórdão assim ementado:

“CONSTITUCIONAL. ANISTIA. PROMOÇÃO DE PRAÇA. CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA. ARTIGO 8º DO ADCT. CARREIRA DIVERSA. IMPOSSÍVEL TRANSPOSIÇÃO AUTOMÁTICA. AGRAVO PROVIDO.

1. O agravado foi anistiado e promovido pela Portaria nº 361/2004, do Ministro de Estado da Justiça, a Suboficial, com proventos de Segundo-Tenente das Forças Armadas, desejando promoção para Capitão-de-Mar-e-Guerra.

2. A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, neste particular, agiu com acerto, eis que o agravado estava enquadrado como praça quando de sua exclusão das Forças Armadas, sendo certo que Suboficial é o ápice da carreira de praça.

3. A circunstância de o Supremo Tribunal Federal ter alterado seu posicionamento, quanto à interpretação do artigo 8º do ADCT, para afastar o critério subjetivo como condição de acesso a postos acima daquele em que se encontrava o anistiado quando de sua exclusão, com aferição de merecimento e realização de cursos e concursos (procedimentos seletivos) para promoção, não altera a conclusão.

4. As praças pertencem ao quadro de carreiras da estrutura militar, mas integram carreira distinta do oficialato. O anistiado que se encontrava no posto de marinheiro pode, independentemente de aferição de merecimento, avaliação em procedimento seletivo, ou de realização de curso, galgar promoção até o ápice da carreira das praças, qual seja, Suboficial.

5. O artigo 8º do ADCT dispõe que, para as promoções, devem ser ‘respeitadas as características e peculiaridades das carreiras dos servidores públicos civis e militares e observados os respectivos regimes jurídicos’, o que inviabiliza uma automática transposição de uma carreira para outra. Ademais, o artigo 6º da Lei 10.559/02 faz a mesma ressalva, e não poderia ser de outro

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 126: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 126

modo, sob pena de inconstitucionalidade, na medida em que expressamente menciona ser legislação regulamentadora do dispositivo constitucional, a exigir perfeita adequação com seu alcance em matéria de promoções.

6. Em outro julgado desta Corte, foi negada promoção semelhante à desejada nestes autos, por quem alcançou a promoção a Suboficial, onde restou consignado o ponto essencial para solução do litígio, qual seja, que a ‘promoção deferida pela administração, por força do reconhecimento do direito à anistia, já previa o grau hierárquico alcançável pelo militar, dentro de seu regime jurídico, que não prevê a ascensão a cargos de quadros de carreira diversos’ (7ª Turma Especializada, AC 2007.51.01.007719-8, unânime, rel. Desembargador Sérgio Schwaitzer, julgamento em 26/03/2008).

7. Agravo interno conhecido e provido.”2. Pois bem, a parte recorrente aponta violação ao art. 8º do ADCT.

Requer o “reconhecimento de seu direito a todas as promoções possíveis na carreira militar, de acordo com o art. 8º do ADCT/CF de 1988, regulamentada pelo Lei 10.559/02, ou seja, a promoção ao posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra, com proventos de Contra-Almirante”.

3. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso porque o aresto impugnado afina com a jurisprudência desta nossa Casa de Justiça, que, no julgamento do RE 165.438, da relatoria do ministro Carlos Velloso, entendeu que são relevantes apenas o transcurso do tempo e o atendimento do requisito de idade-limite para fins de promoção de militar anistiado pelo art. 8º do ADCT. Esta a ementa do julgado:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ANISTIA. MILITAR. PROMOÇÃO. Constituição de 1988, ADCT, artigo 8º. I. - O que a norma do art. 8º do ADCT exige, para a concessão de promoções, na aposentadoria ou na reserva, é a observância, apenas, dos prazos de permanência em atividade inscritos nas leis e regulamentos vigentes, inclusive, em conseqüência, do requisito de idade-limite para ingresso em graduações ou postos, que constem de leis e regulamentos vigentes na ocasião em que o servidor, civil ou militar, seria promovido. II. - RE conhecido e improvido.”

(Sem destaques no original.)4. Prossigo para anotar que, nos debates do mencionado julgamento,

ficou consignado que somente se admite a promoção do militar anistiado dentro do mesmo quadro, ou seja, não pode o militar anistiado ser promovido a cargo diferente da sua carreira. A propósito, reproduzo trecho dos debates:

“A Sra. Ministra Ellen Gracie - Tenho um pedido de esclarecimento ao eminente Relator. V. Exa., então, defere o pedido originalmente encaminhado na via do mandado de segurança para o efeito de que o militar receba todas as promoções que poderia receber dentro do seu quadro? Porque ele é um integrante dos quadros inferiores: subtenente, sargento, etc.

O Senhor Ministro Nelson Jobim (Presidente) - Pode chegar a Brigadeiro, então?

A Sra. Ministra Ellen Gracie - Não, não pode; é dentro do seu quadro. O Sr. Ministro Carlos Velloso (Relator) - É dentro do seu quadro. A Sra. Ministra Ellen Gracie - Se é assim, estou de acordo. O Sr. Ministro Carlos Velloso (Relator) - Ele chega, aqui, a capitão. O Senho Ministro Marco Aurélio - Com a limitação ao quadro. O Senho Ministro Nelson Jobim (Presidente) - Tem de limitar, senão

vai virar 'brigadeiro-do-ar'. Então é merecimento só ao meio do caminho. A Sra. Ministra Ellen Gracie - Até onde ele poderia razoavelmente

chegar, dentro daquele quadro, com todas as promoções. O Sr. Ministro Carlos Velloso (Relator) - Aqui o pedido é expresso:

capitão. É o posto ao qual ele chegaria se estivesse na ativa. O Senhor Ministro Nelson Jobim (Presidente) - Se ele estivesse na

ativa, dentro do quadro”.5. No particularizado caso destes autos, cabe anotar que o aresto

impugnado não destoa da entendimento desta nossa Casa de Justiça. Isso porque a decisão recorrida consignou que a promoção pretendida pelo recorrente ao posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra com proventos de Contra-Almirante pertence a carreira diversa da qual o recorrente integrava, de acordo com as leis e regulamentos vigentes à época em que o militar seria promovido.

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 09 de abril de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.298 (668)ORIGEM : AC - 10024060982782001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : APARECIDA ALBA VILAS BOAS E SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FADAIAN CHAGAS CARVALHO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DECISÃO: Verifico que o assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 431 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o do AI-RG 831.223, DJe 6.10.2011.

Desse modo, reconsidero a decisão de fl. 92 e determino a remessa

dos autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.532 (669)ORIGEM : AC - 010070071781 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AUGUSTO CESAR LOPES LIMAADV.(A/S) : LAVOISIER ARNOUD DA SILVEIRARECDO.(A/S) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL INADMITIDA – ADMINISTRATIVO –

SERVIDOR PÚBLICO – DESVIO DE FUNÇÃO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. O Tribunal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 578.657/RJ, da relatoria do Ministro Menezes Direito, assentou a ausência de repercussão geral da questão relativa à existência, ou não, da obrigação do pagamento das diferenças de remuneração decorrentes do exercício de função diversa daquela do cargo originário.

Em relação às demais questões suscitadas, no caso, as razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

2. Ante o quadro, ressalvada a óptica pessoal, considerado o fato de o recurso veicular matéria similar, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, nego seguimento ao extraordinário.

3. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.262 (670)ORIGEM : AC - 9505241151 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CELULOSE E PAPEL DE PERNAMBUCO S/A - CEPASAADV.(A/S) : NORMA SUELY SILVA

A matéria restou submetida ao Plenário Virtual para análise quanto à existência de repercussão geral no RE 567.935, verbis:

“IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – BASE DE CÁLCULO – DESCONTOS – INTEGRAÇÃO – INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA. Possui repercussão geral controvérsia sobre a constitucionalidade, ou não, do artigo 15 da Lei nº 7.798/89”.

O art. 328 do RISTF autoriza a devolução dos recursos extraordinários e dos agravos de instrumento aos Tribunais ou Turmas Recursais de origem para os fins previstos no art. 543-B do CPC.

Devolvam-se os autos à Corte de origem.Publique-se.Brasília, 29 de março de 2012.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.404 (671)ORIGEM : AC - 9599015900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DO RIO PRETORECDO.(A/S) : APARECIDA GONÇALVES MARQUESADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS VESCHI CASTILHO DE OLIVEIRA

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – CONTRIBUIÇÃO PARA O

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 127: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 127

CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA – DEBATE ACERCA DA COMPATIBILIDADE COM A CARTA DA REPÚBLICA - MATÉRIA IDÊNTICA – BAIXA À ORIGEM.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 573.675-0/SC, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à compatibilidade, com a Carta Federal, da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública.

2. Ante o quadro, com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, e considerado o fato de este recurso veicular a mesma matéria, bem como presente o objetivo maior do instituto da repercussão geral – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a devolução do processo ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.477 (672)ORIGEM : PROC - 3642009 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : EVANDRO ROBERTO FURLANADV.(A/S) : FÁBIO ALVES PEREIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

2. A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

3. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e nº 356 da Súmula do Supremo. Este recurso somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

4. Pelas razões acima, nego seguimento ao extraordinário.5. Publiquem.Brasília, 13 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.983 (673)ORIGEM : APCRIM - 2011306930 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SERGIPERECDO.(A/S) : RONALTE SOUSA SANTOSDP : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

SERGIPE

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PENAL.

FIXAÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL POR APLICAÇÃO DE ATENUANTE: IMPOSSIBILIDADE. JULGADO RECORRIDO DIVERGENTE DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO PROVIDO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado do Tribunal de Justiça de Sergipe, que manteve a condenação do ora Recorrido pela prática do crime do art. 14 da Lei n. 10.826/2003, mas aplicou (com base no art. 5º, inc. XLVI, da Constituição da República) a atenuante da menoridade para reduzir

a pena-base fixada no mínimo legal.2. O Recorrente afirma que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 5º,

inc. XLVI, da Constituição e divergido da pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.3. Razão jurídica assiste ao Recorrente.4. Este Supremo Tribunal assentou que a aplicação de atenuante não

pode conduzir a pena a quantidade inferior ao mínimo legal:“AÇÃO PENAL. Sentença. Condenação. Pena privativa de liberdade.

Fixação abaixo do mínimo legal. Inadmissibilidade. Existência apenas de atenuante ou atenuantes genéricas, não de causa especial de redução. Aplicação da pena mínima. Jurisprudência reafirmada, repercussão geral reconhecida e recurso extraordinário improvido. Aplicação do art. 543-B, § 3º, do CPC. Circunstância atenuante genérica não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal” (RE 597.270, Rel. Min. Cezar Peluso, Plenário, Dje 5.6.2009 – grifos nossos).

Dessa orientação jurisprudencial divergiu o julgado recorrido.5. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário (art. 21,

§ 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino ao Tribunal de origem que refaça a dosimetria da pena imposta ao Recorrido, excluída a possibilidade de redução da pena a quantidade inferior ao mínimo legal por aplicação de atenuante.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 635.486 (674)ORIGEM : AC - 123707 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARCO ANTONIO COSTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CÁSSIO FELIPPO AMARALRECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃOMILITAR – PROCESSO CRIMINAL – ABSOLVIÇÃO –

POSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO PELA VIA ADMINISTRATIVA – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A decisão recorrida está em consonância com a jurisprudência do Supremo. Confiram com o teor das seguintes ementas:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. 1) CONTROVÉRSIA SOBRE A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO: IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2) ABSOLVIÇÃO NA ESFERA CRIMINAL. DEMISSÃO EM PROCESSO ADMINISTRATIVO. INDEPENDÊNCIA DAS ESFERAS PENAL E ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

(Agravo Regimental no Agravo de Instrumento nº 807.190, relatora Ministra Cármen Lúcia, em 02 de dezembro de 2010, Primeira Turma).

[...]ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO

DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. DEMISSÃO. SERVIDOR PÚBLICO. ABSOLVIÇÃO NA ESFERA CRIMINAL. ART. 386, III, DO CPP. INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS PENAL E ADMINISTRATIVA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA STF 279.

1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, consoante iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

2. A absolvição na esfera criminal nos termos do art. 386, III, do CPP, no caso, não repercute na instância administrativa, porquanto são independentes. Precedentes.

3. O revolvimento de fatos e provas não é viável nesta via extraordinária (Súmula STF 279).

4. Agravo regimental improvido.(Embargos de Declaração no Agravo de Instrumento nº 521.569,

relatora Ministra Ellen Gracie, em 20 de abril de 2010, Segunda Turma).2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.605 (675)ORIGEM : PROC - 71002881506 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : RICARDO DE FREITAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 128: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 128

RECDO.(A/S) : ISOLINO LOPES DOS SANTOSADV.(A/S) : WLADIMIR AZEVEDO REQUIÃO

DECISÃO: vistos, etc. A insurgência não merece acolhida. É que o dispositivo constitucional

tido por violado (inciso IX do art. 93) não foi apreciado pelo aresto impugnado. Tampouco foram opostos embargos declaratórios para suprir eventual omissão. Falta, portanto, o necessário prequestionamento, conforme as Súmulas 282 e 356/STF.

De mais a mais, pontuo que não se pode dizer não fundamentado o acórdão que adota os fundamentos da sentença de primeira instância, incorporados como razão de decidir e, por isso, a confirma (RE 179.557, da relatoria do ministro Ilmar Galvão). Em reforço, ressalto que a Constituição exige, no inciso IX do art. 93, é que a “decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence).

Ante o exposto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.896 (676)ORIGEM : AC - 10024042575563001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : HELOÍSE DE FÁTIMA CAPUZZO CARVALHO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDORECDO.(A/S) : THYSSENKRUPP AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL

LTDAADV.(A/S) : ALAN ERBERT

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. CIVIL. PERDAS E DANOS. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. ARTIGO 105, III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. IMPOSSIBILIDADE. ANÁLISE DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INCURSIONAMENTO NO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO CARREADO AOS AUTOS.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

3. Não cabe recurso extraordinário fundado em violação ao art. 105, III, da Constituição Federal, para rever a correção, no caso concreto, da decisão do Superior Tribunal de Justiça de conhecer ou não do recurso especial, exceto se o julgamento emanado daquele Tribunal apoiar-se em premissas que conflitem, diretamente, com o disposto no referido artigo 105, III, o que não ocorre no caso dos autos. De modo diverso, se o argumento dos recorrentes fosse acolhido, o Supremo Tribunal Federal passaria, em última análise, a julgar o recurso especial. Precedentes: AI n. 754.296-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe de 16.6.011; AI n. 510.944-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ de 18.11.05; e AI n. 147.736-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ de 7.5.93.

4. Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da instância extraordinária. Precedentes. AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

5. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

6. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

7. In casu, o acórdão recorrido assentou:“AGRAVO REGIMENTAL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – NEGATIVA

DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL - NÃO OCORRÊNCIA - RECURSO

IMPROVIDO.”8. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário com agravo interposto por

NELSON ANTÔNIO HOMEM DE CARVALHO E OUTROS, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário, manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pelo Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (fl. 606):

“AGRAVO REGIMENTAL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL - NÃO OCORRÊNCIA - RECURSO IMPROVIDO.”

Opostos embargos de declaração, foram estes rejeitados. Nas razões do apelo extremo, sustentam a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, apontam violação aos artigos 5º, LV, e 105, III, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário, por não vislumbrar ofensa direta à Constituição Federal e por entender que a questão demanda o reexame de matéria fático-probatória.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

A irresignação não merece prosperar. É que a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de normas

infraconstitucionais. A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivos infraconstitucionais encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Demais disso, esta Suprema Corte firmou jurisprudência no termos da qual a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Nesse sentido são os seguintes julgados:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE ADESÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta.” (AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010) (grifo nosso).

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA REFLEXA AO ARTIGO 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, DA CF. DECISÃO CONTRÁRIA AOS INTERESSES DA PARTE NÃO CONFIGURA OFENSA AO ART. 93, IX, DA CF. SÚMULA STF 279. 1. Para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é defeso nesta sede recursal (Súmula STF 279). 2. A ofensa aos postulados constitucionais da legalidade, da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal, da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se existente, seria, segundo entendimento deste Supremo Tribunal, meramente reflexa ou indireta. Precedentes. 3. Decisão fundamentada contrária aos interesses da parte não configura ofensa ao artigo 93, IX, da CF. 4. Agravo regimental improvido.” (AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010) (grifo nosso).

Melhor sorte não socorre aos ora agravantes, relativamente à alegada violação ao artigo 105, III, da Constituição Federal, isto porque este Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que não cabe recurso extraordinário fundado em violação ao aludido artigo para rever a correção, no caso concreto, da decisão do Superior Tribunal de Justiça de conhecer ou não do recurso especial, exceto se o julgamento emanado daquele Tribunal apoiar-se em premissas que conflitem, diretamente, com o disposto no referido artigo 105, III, o que não ocorre no caso dos autos. Confiram-se, à guisa de exemplo, os seguintes julgados, verbis:

“CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OFENSA À CONSTITUIÇÃO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ART. 105 DA CONSTITUIÇÃO. REEXAME DE DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. OFENSA REFLEXA. IMPOSSIBILIDADE.

I. - A ofensa indireta ao texto constitucional não constitui contencioso constitucional capaz de admitir o prosseguimento do recurso extraordinário.

II. - A jurisprudência desta Corte Suprema é no sentido de que não cabe recurso extraordinário fundado em violação ao art. 105, III, da Constituição Federal, para rever a correção, no caso concreto, da decisão do Superior Tribunal de Justiça de conhecer ou não do recurso especial, exceto se o julgamento emanado deste Superior Tribunal apoiar-se em premissas que conflitem, diretamente, com o disposto no referido art. 105, III, o que não

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 129: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 129

ocorre no caso dos autos. Precedentes.III. - Agravo não provido” (AI n. 510.944-AgR, Relator o Ministro Celso

de Mello, 2ª Turma, DJ de 18.11.05).“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME EM SEDE EXTRAORDINÁRIA. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTS. 5º, XXXV, LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. ART. 93, IX, DA CF. DECISÃO SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADA. AGRAVO IMPROVIDO.

I – Não cabe recurso extraordinário fundado em violação ao art. 105, III, da Constituição Federal, para rever a correção, no caso concreto, da decisão do Superior Tribunal de Justiça de conhecer ou não do recurso especial, exceto se o julgamento emanado deste Superior Tribunal apoiar-se em premissas que conflitem, diretamente, com o disposto no referido art. 105, III, o que não ocorre no presente caso. Precedentes.

II - A alegada violação ao art. 5º, XXXV e LV, da Constituição pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária.

III – Não há contrariedade ao art. 93, IX, da Constituição, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado.

IV - Agravo regimental improvido” (AI n. 754.296-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe de 16.6.011) .

De modo diverso, se o argumento dos agravantes fosse acolhido, o Supremo Tribunal Federal passaria, em última análise, a julgar o recurso especial. Isso evidentemente não seria razoável e faria ruir o sistema consagrado na Constituição, que reservou o contencioso de direito federal comum para o Superior Tribunal de Justiça (AI n. 147.736-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, 2ª Turma, DJ de 7.5.93).

Registre-se, por derradeiro, que não se revela cognoscível, em sede de Recurso Extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito e, portanto, não servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do arcabouço fático-probatório dos autos, face ao óbice erigido pela Súmula 279/STF de seguinte teor, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 645.674 (677)ORIGEM : MC - 17432 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : USINA DA BARRA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOLADV.(A/S) : ELIAS MARQUES DE MEDEIROS NETORECDO.(A/S) : CATERPILLAR FINANCIAL S/A - CREDITO,

FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOADV.(A/S) : GERSON PEREIRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : SOTREQ S/AADV.(A/S) : HÉLIO DA COSTA CARDOSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PROCESSUAL CIVIL. EFEITO SUSPENSIVIO. RECURSO ESPECIAL PENDENTE DE JULGAMENTO NA ORIGEM. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário, sendo certo que eventual omissão do acórdão recorrido reclama embargos de declaração.

3. As Súmulas 282 e 356 do STF dispõem, respectivamente, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”.

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

5. In casu, o acórdão recorrido assentou:"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. MEDIDA

CAUTELAR. EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL PENDENTE DE ADMISSIBILIDADE NA ORIGEM. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 634 DO STF. MEDIDA CAUTELAR LIMINARMENTE INDEFERIDA.

1. O recurso especial ao qual se pretende atribuir efeito suspensivo encontra-se em fase de processamento, de modo que ainda não foi submetido ao juízo de admissibilidade perante o Tribunal de origem, incidindo, na espécie, a Súmula 634 do STF.

2. Somente situação de excepcional risco, somada à manifesta relevância do pedido (conceito este adstrito à viabilidade do conhecimento do futuro recurso especial), autorizariam o processamento, no STJ, de medida cautelar incidental a recurso especial ainda não admitido pelo Tribunal de origem. Hipótese em que tal excepcionalidade não está presente.

3. Agravo regimental a que se nega provimento”6. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Trata-se recurso extraordinário com agravo interposto por

USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 2529-2531, que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea "a" do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pelo Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (fl. 2509):

"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. MEDIDA CAUTELAR. EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL PENDENTE DE ADMISSIBILIDADE NA ORIGEM. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 634 DO STF. MEDIDA CAUTELAR LIMINARMENTE INDEFERIDA.

1. O recurso especial ao qual se pretende atribuir efeito suspensivo encontra-se em fase de processamento, de modo que ainda não foi submetido ao juízo de admissibilidade perante o Tribunal de origem, incidindo, na espécie, a Súmula 634 do STF.

2. Somente situação de excepcional risco, somada à manifesta relevância do pedido (conceito este adstrito à viabilidade do conhecimento do futuro recurso especial), autorizariam o processamento, no STJ, de medida cautelar incidental a recurso especial ainda não admitido pelo Tribunal de origem. Hipótese em que tal excepcionalidade não está presente.

3. Agravo regimental a que se nega provimento”Não foram opostos embargos de declaração.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 5º, caput, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário sob o fundamento de que a matéria não foi devidamente prequestionada.

É o relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

A irresignação não prospera.Verifica-se, na espécie, que o artigo da Constituição Federal que a

agravante considera violado não foi debatido no acórdão recorrido. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão, faltando, ao caso, o necessário prequestionamento da questão constitucional, que deve ser explícito, o que inviabiliza a pretensão de exame do recurso extraordinário. Incide, portanto, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”

A respeito da aplicação das referidas súmulas, assim discorre Roberto Rosas:

“A Constituição de 1891, no art. 59, III, a, dizia: 'quando se questionar sobre a validade de leis ou aplicação de tratados e leis federais, e a decisão for contra ela'.

De forma idêntica dispôs a Constituição de 1934, no art. 76, III, a: “quando a decisão for contra literal disposição de tratado ou lei federal, sobre cuja aplicação se haja questionado”.

Essas Constituições eram mais explícitas a respeito do âmbito do recurso extraordinário. Limita-se este às questões apreciadas na decisão recorrida. Se foi omissa em relação a determinado ponto, a parte deve opor embargos declaratórios. Caso não o faça, não poderá invocar essa questão não apreciada na decisão recorrida (RTJ 56/70; v. Súmula 356 do STF e Súmula 211 do STJ; Nelson Luiz Pinto, Manual dos Recursos Cíveis, Malheiros Editores, 1999, p. 234; Carlos Mário Velloso, Temas de Direito Público, p. 236).”

E:“Os embargos declaratórios visam a pedir ao juiz ou juízes prolatores

da decisão que espanquem dúvidas, supram omissões ou eliminem contradições. Se esse possível ponto omisso não foi aventado, nada há que se alegar posteriormente no recurso extraordinário. Falta o prequestionamento da matéria.

A parte não considerou a existência de omissão, por isso não opôs os embargos declaratórios no devido tempo, por não existir matéria a discutir no

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 130: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 130

recurso extraordinário sobre essa questão (RE 77.128, RTJ 79/162; v. Súmula 282).

O STF interpretou o teor da Súmula no sentido da desnecessidade de nova provocação, se a parte opôs os embargos, e o tribunal se recusou a suprir a omissão (RE 176.626, RTJ 168/305; v. Súmula 211 do STJ).” (ROSAS, Roberto, in Direito Sumular, Malheiros).

Ainda nesse sentido:“Recurso extraordinário: prequestionamento explícito: exigibilidade. O

requisito do prequestionamento assenta no fato de não ser aplicável à fase de conhecimento do recurso extraordinário o princípio jura novit curia: instrumento de revisão in jure das decisões proferidas em única ou última instância, o RE não investe o Supremo de competência para vasculhar o acórdão recorrido, à procura de uma norma que poderia ser pertinente ao caso, mas da qual não se cogitou. Daí a necessidade de pronunciamento explícito do Tribunal a quo sobre a questão suscitada no recurso extraordinário: Sendo o prequestionamento, por definição, necessariamente explícito, o chamado prequestionamento implícito não é mais do que uma simples e inconcebível contradição em termos”. (AI 253.566-AgR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 03/03/00).

Demais disso, a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de norma infraconstitucional. Esta Suprema Corte firmou jurisprudência nos termos da qual a violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.037 (678)ORIGEM : PROC - 200951540037978 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ANTONIO ROSA DA SILVAADV.(A/S) : FLÁVIO MARQUES ALEXANDRINO NOGUEIRARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO. VALOR DO BENEFÍCIO. REAJUSTAMENTO. LEI N. 8.213/91. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES.

1. A questão relativa aos critérios utilizados para a atualização do benefício previdenciário, restringe-se à análise da legislação infraconstitucional de regência. Precedentes: RE n. 593.286-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJe de 26.9.2011 e AI n. 711.480-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 15.8.2011.

2. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

3. A questão relativa aos critérios utilizados para a atualização do benefício previdenciário, restringe-se à análise da legislação infraconstitucional de regência. Precedentes: RE n. 537.616-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 6.2.2012 e AI n. 543.804-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 6.4.2010.

4. In casu, o acórdão recorrido assentou:“(...) A tese do recorrente não merece acolhida, uma vez que os

percentuais de reajustes reclamados como acréscimo da renda mensal, destinavam-se tão-somente a compatibilizar o teto do salário de contribuição, em observância ao disposto no art. 33 da Lei 8.212/91, com o novo limite máximo do valor do benefício fixado pelas Emendas Constitucionais nºs. 20/98 e 41/2003.

Não obstante, as Portarias MPAS Nº 4.883/1998 e nº 12/2004 não versam sobre reajuste, mas sim sobre a fixação de novos patamares de teto do salário de contribuição, em decorrências das emendas constitucionais acima citadas.

Além do mais, os arts. 20, §1º e 28, §5º da Lei 8.212/91, expressam, quanto ao índice de reajuste, que a vinculação se dá apenas em relação ao salário de contribuição em consonância dom o benefício e não de forma inversa. Não há vedação legal ao aumento do teto do salário de contribuição sem a consequente majoração do valor do benefício, não podendo a renda mensal ser superior ao valor do limite máximo do salário de contribuição. Portanto, trata-se de elevação do teto do salário de contribuição, ao qual fica limitada a renda mensal dos benefício previdenciários (art. 33 da Lei nº

8.212/91) e não de um reajuste geral ou extraordinário (art. 41, §2º da Li nº 8.213/91), não se aplicando ao autor o novo limite”.

5. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário com agravo interposto por

ANTÔNIO ROSA DA SILVA, com o objetivo de ver reformada a r. decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pela 1ª Turma Recursal do Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio grande de Janeiro, do qual destaco este passo:

“(...) A tese do recorrente não merece acolhida, uma vez que os percentuais de reajustes reclamados como acréscimo da renda mensal, destinavam-se tão-somente a compatibilizar o teto do salário de contribuição, em observância ao disposto no art. 33 da Lei 8.212/91, com o novo limite máximo do valor do benefício fixado pelas Emendas Constitucionais nºs. 20/98 e 41/2003.

Não obstante, as Portarias MPAS Nº 4.883/1998 e nº 12/2004 não versam sobre reajuste, mas sim sobre a fixação de novos patamares de teto do salário de contribuição, em decorrências das emendas constitucionais acima citadas.

Além do mais, os arts. 20, §1º e 28, §5º da Lei 8.212/91, expressam, quanto ao índice de reajuste, que a vinculação se dá apenas em relação ao salário de contribuição em consonância dom o benefício e não de forma inversa. Não há vedação legal ao aumento do teto do salário de contribuição sem a consequente majoração do valor do benefício, não podendo a renda mensal ser superior ao valor do limite máximo do salário de contribuição. Portanto, trata-se de elevação do teto do salário de contribuição, ao qual fica limitada a renda mensal dos benefício previdenciários (art. 33 da Lei nº 8.212/91) e não de um reajuste geral ou extraordinário (art. 41, §2º da Li nº 8.213/91), não se aplicando ao autor o novo limite”.

Opostos embargos de declaração, foram estes rejeitados. Nas razões do recurso extraordinário, sustenta a preliminar de

repercussão geral e, no mérito, aponta violação às Emendas Constitucionais 20/98 e 41/2003.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo por não vislumbrar ofensa direta à Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO . Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

O recurso não merece prosperar.A controvérsia sub examine, critérios utilizados para atualização do

benefício previdenciário, restringe-se à análise da legislação infraconstitucional de regência. Nesse sentido, colacionam-se os seguintes julgados verbis:

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Previdenciário. Salário de contribuição e benefício de prestação continuada. Equivalência dos reajustes. Preservação do valor real. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes.

1. A jurisprudência desta Corte é de que, embora o segurado tenha direito ao reajuste dos benefícios, esse se dará nos moldes e critérios previstos na lei, que definirá, inclusive, os índices de correção monetária aplicáveis e os períodos de sua incidência.

2. Inviável em recurso extraordinário a interpretação da legislação infraconstitucional e a análise de ofensa reflexa à Constituição Federal. Incidência da Súmula nº 636/STF.

3. Agravo regimental não provido.” (RE n. 537.616-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 6.2.2012).

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. REAJUSTE DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. CF/88, ART. 201, § 4º. PRESERVAÇÃO DO VALOR REAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA.

1.A norma constitucional do § 4º do art. 201 assegura revisão dos benefícios previdenciários pelos critérios definidos em lei.

2.O debate em torno do índice utilizado para o reajuste de benefícios previdenciários depende de exame da legislação infraconstitucional. Precedentes.

3.Agravo regimental improvido.” (AI n. 543.804-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 6.4.2010).

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.144 (679)ORIGEM : REsp - 1097291 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 131: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 131

RECDO.(A/S) : CLOTILDE PERTILEADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. REAJUSTE DE 28,86%. EXECUÇÃO. PRESCRIÇÃO. PROTESTO INTERRUPTIVO. AUSÊNCIA DE EFETIVO DEBATE PELO TRIBUNAL A QUO. FALTA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE NA VIA EXTRAORDINÁRIA.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. Os requisitos de admissibilidade consistentes na regularidade formal, no prequestionamento e na ofensa direta à Constituição Federal, quando ausentes, conduzem à inadmissão do recurso interposto.

3. No caso sub examine, verifica-se a ausência de debate, na instância recorrida, do dispositivo constitucional ao qual se alega violação no recurso extraordinário, o que atrai a incidência da Súmula 282 do STF.

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

5. In casu, o acórdão recorrido assentou:"ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. REAJUSTE DE 28,86%. EXECUÇÃO. PRESCRIÇÃO. PROTESTO INTERRUPTIVO. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO IMPROVIDO.

1. "Ajuizado pelo Sindicato da categoria o protesto interruptivo dentro do prazo prescricional para o ajuizamento das execuções pelos substituídos, verifica-se a interrupção da prescrição, que recomeça a correr pela metade do prazo. Propostas as ações judiciais antes do fim do novo interregno, é de ser afastada a alegação de prescrição" (AgRg no REsp 106.5311⁄RS, Rel. Min. LAURITA VAZ, Quinta Turma, DJ 3⁄11⁄08).

2. A renúncia decorrente da edição da MP 1.704⁄98 refere-se ao prazo para ajuizamento da ação de conhecimento, na qual se postula o direito subjetivo ao reajuste de 28,86%. Não guarda relação de pertinência com o prazo para propositura da execução, para o qual deve ser observada a Súmula 150⁄STF. Por conseguinte, não há falar, na hipótese, em ocorrência de dupla interrupção de prazo prescricional.

3. Agravo regimental improvido.”6. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo interposto

pela UNIÃO com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 612-614 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea "a" do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pelo Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (fl. 539):

"ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. REAJUSTE DE 28,86%. EXECUÇÃO. PRESCRIÇÃO. PROTESTO INTERRUPTIVO. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO IMPROVIDO.

1. "Ajuizado pelo Sindicato da categoria o protesto interruptivo dentro do prazo prescricional para o ajuizamento das execuções pelos substituídos, verifica-se a interrupção da prescrição, que recomeça a correr pela metade do prazo. Propostas as ações judiciais antes do fim do novo interregno, é de ser afastada a alegação de prescrição" (AgRg no REsp 106.5311⁄RS, Rel. Min. LAURITA VAZ, Quinta Turma, DJ 3⁄11⁄08).

2. A renúncia decorrente da edição da MP 1.704⁄98 refere-se ao prazo para ajuizamento da ação de conhecimento, na qual se postula o direito subjetivo ao reajuste de 28,86%. Não guarda relação de pertinência com o prazo para propositura da execução, para o qual deve ser observada a Súmula 150⁄STF. Por conseguinte, não há falar, na hipótese, em ocorrência de dupla interrupção de prazo prescricional.

3. Agravo regimental improvido.”Opostos embargos de declaração, foram estes rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 8º, III, da Constituição Federal.O Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário sob o

fundamento de que a matéria não foi devidamente prequestionada.É o relatório. DECIDO.Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

A irresignação não prospera.Verifica-se, na espécie, que o artigo da Constituição Federal que a

agravante considera violado não foi debatido no acórdão recorrido. Impende asseverar que a interposição do recurso extraordinário

impõe que o dispositivo constitucional tido por violado como meio de se aferir

a admissão da impugnação tenha sido debatido no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Anote-se, por sua relevância, que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, o dispositivo constitucional apontado como violado nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

Demais disso, a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de norma infraconstitucional. A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivos infraconstitucionais encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.609 (680)ORIGEM : RCIJEF - 0045148312008402515101 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED.-SEÇ.JUD.RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : LINA KAPLAN VIEIRAADV.(A/S) : RENATA SENDER ROSASRECDO.(A/S) : UFF-UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO. MAIOR DE 21 ANOS. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. LEIS 8.112/90 E 8.213/91.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário, sendo certo que eventual omissão do acórdão recorrido reclama embargos de declaração.

3. As Súmulas 282 e 356 do STF dispõem, respectivamente, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

5. In casu, o acórdão recorrido assentou:“A relação previdenciária se assenta em pressupostos legais

próprios, não permitindo que se busque no campo do Direito de Família interpretações relativas às prestações alimentarias.

Prevendo o artigo 77, parágrafo 2º, inciso II, da Lei 8.213/91 (alinhamento com o artigo 217, II, a da Lei 8.112/90) que o direito ao pensionamento se extingue para os filhos, salvo inválidos, aos vinte e um anos de idade, inadmissível estender-se a prestação até os vinte e quatro anos para os estudantes de cursos universitários, sob pena de se impor contrariedade não apenas ao dispositivo legal em comento, mas à própria Lei Fundamental, que não admite sequer à lei, muito menos ao Poder Judiciário, a extensão de benefícios sem a correspondente fonte de custeio.”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 132: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 132

6. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo interposto por

LINA KAPLAN VIEIRA, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pela Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, do qual destaco este passo:

“A relação previdenciária se assenta em pressupostos legais próprios, não permitindo que se busque no campo do Direito de Família interpretações relativas às prestações alimentarias.

Prevendo o artigo 77, parágrafo 2º, inciso II, da Lei 8.213/91 (alinhamento com o artigo 217, II, a da Lei 8.112/90) que o direito ao pensionamento se extingue para os filhos, salvo inválidos, aos vinte e um anos de idade, inadmissível estender-se a prestação até os vinte e quatro anos para os estudantes de cursos universitários, sob pena de se impor contrariedade não apenas ao dispositivo legal em comento, mas à própria Lei Fundamental, que não admite sequer à lei, muito menos ao Poder Judiciário, a extensão de benefícios sem a correspondente fonte de custeio.”

Não foram opostos embargos de declaração.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 6º e 205 da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo por não vislumbrar ofensa direta à Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o apelo.Verifica-se, na espécie, que os artigos da Constituição Federal que a

agravante considera violados não foram debatidos no acórdão recorrido. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão, faltando, ao caso, o necessário prequestionamento da questão constitucional, que deve ser explícito, o que inviabiliza a pretensão de exame do recurso extraordinário. Incide, portanto, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”

A respeito da aplicação das referidas súmulas, assim discorre Roberto Rosas:

“A Constituição de 1891, no art. 59, III, a, dizia: 'quando se questionar sobre a validade de leis ou aplicação de tratados e leis federais, e a decisão for contra ela'.

De forma idêntica dispôs a Constituição de 1934, no art. 76, III, a: “quando a decisão for contra literal disposição de tratado ou lei federal, sobre cuja aplicação se haja questionado”.

Essas Constituições eram mais explícitas a respeito do âmbito do recurso extraordinário. Limita-se este às questões apreciadas na decisão recorrida. Se foi omissa em relação a determinado ponto, a parte deve opor embargos declaratórios. Caso não o faça, não poderá invocar essa questão não apreciada na decisão recorrida (RTJ 56/70; v. Súmula 356 do STF e Súmula 211 do STJ; Nelson Luiz Pinto, Manual dos Recursos Cíveis, Malheiros Editores, 1999, p. 234; Carlos Mário Velloso, Temas de Direito Público, p. 236).”

E:“Os embargos declaratórios visam a pedir ao juiz ou juízes prolatores

da decisão que espanquem dúvidas, supram omissões ou eliminem contradições. Se esse possível ponto omisso não foi aventado, nada há que se alegar posteriormente no recurso extraordinário. Falta o prequestionamento da matéria.

A parte não considerou a existência de omissão, por isso não opôs os embargos declaratórios no devido tempo, por não existir matéria a discutir no recurso extraordinário sobre essa questão (RE 77.128, RTJ 79/162; v. Súmula 282).

O STF interpretou o teor da Súmula no sentido da desnecessidade de nova provocação, se a parte opôs os embargos, e o tribunal se recusou a suprir a omissão (RE 176.626, RTJ 168/305; v. Súmula 211 do STJ).” (ROSAS, Roberto, in Direito Sumular, Malheiros).

Ainda nesse sentido:“Recurso extraordinário: prequestionamento explícito: exigibilidade. O

requisito do prequestionamento assenta no fato de não ser aplicável à fase de conhecimento do recurso extraordinário o princípio jura novit curia: instrumento de revisão in jure das decisões proferidas em única ou última instância, o RE não investe o Supremo de competência para vasculhar o acórdão recorrido, à procura de uma norma que poderia ser pertinente ao caso, mas da qual não se cogitou. Daí a necessidade de pronunciamento explícito do Tribunal a quo sobre a questão suscitada no recurso extraordinário: Sendo o prequestionamento, por definição, necessariamente explícito, o chamado prequestionamento implícito não é mais do que uma

simples e inconcebível contradição em termos”. (AI 253.566-AgR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 03/03/00).

Demais disso, a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de normas infraconstitucionais, no caso sub examine, as Leis 8.112/90 e 8.213/91. Esta Suprema Corte firmou jurisprudência nos termos da qual, a violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivos infraconstitucionais encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido, o RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.098 (681)ORIGEM : AC - 8751235600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CUBATÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃORECDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO

DE SÃO PAULO - SABESPADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMINISTRATIVO. FORNECIMENTO DE ÁGUA. NATUREZA JURÍDICA DA CONTRAPRESTAÇÃO. TARIFA OU PREÇO PÚBLICO. PRAZO PRESCRICIONAL. CÓDIGO CIVIL. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário, sendo certo que eventual omissão do acórdão recorrido reclama embargos de declaração.

3. As Súmulas 282 e 356 do STF dispõem, respectivamente, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”

4. A prescrição (Código Civil ou Decreto-Lei nº. 20.910/32) é matéria regulada por norma infraconstitucional, insuscetível de análise por esta Corte via apelo extremo. Precedentes: AI n. 737.310-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 16.9.2011, e AI n. 747.283-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 10.12.2010.

5. In casu, o acórdão recorrido assentou:“ADMINISTRATIVO. FORNECIMENTO DE ÁGUA. TARIFA.

NATUREZA JURÍDICA DA CONTRAPRESTAÇÃO DE ÁGUA E ESGOTO. TARIFA OU PREÇO PÚBLICO. PRAZO PRESCRICIONAL DO CÓDIGO CIVIL.

1. Esta Corte pacificou entendimento no sentido de que o prazo prescricional das ações de cobrança propostas em relação às sociedades de economia mista concessionárias de serviço público é o ordinário de 20 anos, previsto no art. 177 do CCB/1916, o qual foi reduzido para 10 anos pelo art. 205 do CCB/2002.

2. No caso, é cabível o julgamento do recurso especial com base art. 557 do CPC, e consequente provimento ao apelo da agravada, porquanto fundado em tese consonante com a jurisprudência dominante deste Tribunal, de que a contraprestação cobrada por concessionárias de serviço público de água e esgoto detém natureza jurídica de tarifa ou preço público, sendo o prazo prescricional estabelecido no Código Civil.

Agravo regimental improvido.”6. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo interposto

pelo MUNICÍPIO DE CUBATÃO, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 812-813 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional, contra acórdão prolatado pelo Superior Tribunal de Justiça assim ementado (fl. 764):

“ADMINISTRATIVO. FORNECIMENTO DE ÁGUA. TARIFA. NATUREZA JURÍDICA DA CONTRAPRESTAÇÃO DE ÁGUA E ESGOTO. TARIFA OU PREÇO PÚBLICO. PRAZO PRESCRICIONAL DO CÓDIGO CIVIL.

1. Esta Corte pacificou entendimento no sentido de que o prazo prescricional das ações de cobrança propostas em relação às sociedades de economia mista concessionárias de serviço público é o ordinário de 20 anos, previsto no art. 177 do CCB/1916, o qual foi reduzido para 10 anos pelo art.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 133: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 133

205 do CCB/2002.2. No caso, é cabível o julgamento do recurso especial com base art.

557 do CPC, e consequente provimento ao apelo da agravada, porquanto fundado em tese consonante com a jurisprudência dominante deste Tribunal, de que a contraprestação cobrada por concessionárias de serviço público de água e esgoto detém natureza jurídica de tarifa ou preço público, sendo o prazo prescricional estabelecido no Código Civil.

Agravo regimental improvido.”Não foram opostos embargos de declaração.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 5º, I e II, da Constituição Federal.O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo, sob o

fundamento de que a matéria não foi devidamente prequestionada. É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o apelo.Verifica-se, na espécie, que o artigo da Constituição Federal que o

agravante considera violado não foi debatido no acórdão recorrido. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão, faltando, ao caso, o necessário prequestionamento da questão constitucional, que deve ser explícito, o que inviabiliza a pretensão de exame do recurso extraordinário. Incide, portanto, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.” e “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.”

A respeito da aplicação das referidas súmulas, assim discorre Roberto Rosas:

“A Constituição de 1891, no art. 59, III, a, dizia: 'quando se questionar sobre a validade de leis ou aplicação de tratados e leis federais, e a decisão for contra ela'.

De forma idêntica dispôs a Constituição de 1934, no art. 76, III, a: “quando a decisão for contra literal disposição de tratado ou lei federal, sobre cuja aplicação se haja questionado”.

Essas Constituições eram mais explícitas a respeito do âmbito do recurso extraordinário. Limita-se este às questões apreciadas na decisão recorrida. Se foi omissa em relação a determinado ponto, a parte deve opor embargos declaratórios. Caso não o faça, não poderá invocar essa questão não apreciada na decisão recorrida (RTJ 56/70; v. Súmula 356 do STF e Súmula 211 do STJ; Nelson Luiz Pinto, Manual dos Recursos Cíveis, Malheiros Editores, 1999, p. 234; Carlos Mário Velloso, Temas de Direito Público, p. 236).”

E:“Os embargos declaratórios visam a pedir ao juiz ou juízes prolatores

da decisão que espanquem dúvidas, supram omissões ou eliminem contradições. Se esse possível ponto omisso não foi aventado, nada há que se alegar posteriormente no recurso extraordinário. Falta o prequestionamento da matéria.

A parte não considerou a existência de omissão, por isso não opôs os embargos declaratórios no devido tempo, por não existir matéria a discutir no recurso extraordinário sobre essa questão (RE 77.128, RTJ 79/162; v. Súmula 282).

O STF interpretou o teor da Súmula no sentido da desnecessidade de nova provocação, se a parte opôs os embargos, e o tribunal se recusou a suprir a omissão (RE 176.626, RTJ 168/305; v. Súmula 211 do STJ).” (ROSAS, Roberto, in Direito Sumular, Malheiros).

Ainda nesse sentido:“Recurso extraordinário: prequestionamento explícito: exigibilidade. O

requisito do prequestionamento assenta no fato de não ser aplicável à fase de conhecimento do recurso extraordinário o princípio jura novit curia: instrumento de revisão in jure das decisões proferidas em única ou última instância, o RE não investe o Supremo de competência para vasculhar o acórdão recorrido, à procura de uma norma que poderia ser pertinente ao caso, mas da qual não se cogitou. Daí a necessidade de pronunciamento explícito do Tribunal a quo sobre a questão suscitada no recurso extraordinário: Sendo o prequestionamento, por definição, necessariamente explícito, o chamado prequestionamento implícito não é mais do que uma simples e inconcebível contradição em termos”. (AI 253.566-AgR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 03/03/00).

Demais disso, a questão relativa ao prazo prescricional (Código Civil ou Decreto-Lei nº. 20.910/32) não dá ensejo ao cabimento de recurso extraordinário, por situar-se no âmbito da legislação infraconstitucional. Nesse sentido, colacionam-se os seguintes julgados:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. DECRETO-LEI 20.910/32. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. INOCORRÊNCIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

1. A violação constitucional dependente da análise do malferimento

de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário.

2. In casu, o Tribunal a quo, interpretando a norma infraconstitucional aplicável a espécie (Decreto-Lei 20.910/32), entendeu pela possibilidade da aplicação da prescrição quinquenal contra a UNIÃO. Precedentes: AI 735.798, decisão monocrática, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 14.05.2010; AI 807.225, decisão monocrática, Rel. Min. Ellen Gracie, Dje de 12.08.2011; AI 646.788, decisão monocrática, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Dje de 04.04.2011; RE 630.042, decisão monocrática, Rel. Min. Cármen Lúcia, Dje de 13.10.2010; AI 793.255, decisão monocrática, Rel. Min. Gilmar Mendes, Dje de 23.09.2010, entre outros.

3. Agravo regimental desprovido” (AI n. 737.310-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 16.9.2011).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Prazo prescricional. Código civil ou Decreto 20.910/32. Matéria infraconstitucional. 3. Ausência de argumentos suficientes para infirmar a decisão recorrida. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI n. 747.283-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 10.12.2010).

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.470 (682)ORIGEM : AREsp - 27891 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : BANIF - BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL

(BRASIL) S/AADV.(A/S) : ALESSANDRA PEREIRA BRANCORECDO.(A/S) : RIO SEGRAN COMÉRCIO DE MÁRMORES E GRANITO

LTDAADV.(A/S) : ADILSON LOPES DA SILVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DESERÇÃO. INSTÂNCIA RECURSAL NÃO ESGOTADA. SÚMULA 281/STF. PRECEDENTES.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. O comprovante de recolhimento do preparo deve ser apresentado no momento da interposição do recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 799.010-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 22.02.2011 e RE n. 586.808-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 25.10.2010.

3. O não exaurimento das instâncias recursais ordinárias conduz à inadmissão do recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 670.775-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 17.04.2009 e AI n. 713.039-AgR-ED, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 25.09.2009.

4. In casu, o acórdão recorrido assentou:“RELAÇÃO DE CONSUMO. Serviço não contratado. Lançamento de

crédito rotativo na conta do consumidor sem prévia solicitação. Divida inexistente. Inocorrência de fato de terceiro que exclua a responsabilidade do fornecedor. Dano moral configurado. Aplicação do verbete n° 89, da Súmula deste Tribunal. Incidência do verbete n°. 227, da Súmula do STJ. Tese manifestamente improcedente. Recurso a que se nega seguimento.”

5. NÃO CONHEÇO do recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Cuida-se de recurso extraordinário com agravo interposto por

BANIF BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL) S/A, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 171-72 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado (fl. 112):

“RELAÇÃO DE CONSUMO. Serviço não contratado. Lançamento de crédito rotativo na conta do consumidor sem prévia solicitação. Divida inexistente. Inocorrência de fato de terceiro que exclua a responsabilidade do fornecedor. Dano moral configurado. Aplicação do verbete n° 89, da Súmula deste Tribunal. Incidência do verbete n°. 227, da Súmula do STJ. Tese manifestamente improcedente. Recurso a que se nega seguimento.”

Opostos embargos de declaração, foram estes rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 5º, II, LIV, e 93, IX, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo, sob o fundamento de que o ora agravante não comprovou no ato da interposição do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 134: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 134

recurso extraordinário o recolhimento do preparo, e que o aludido recurso foi interposto contra decisão monocrática do relator, passível de impugnação na via recursal ordinária, por meio de agravo previsto no § 1º do artigo 557 do Código de Processo Civil.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o presente apelo. Isso porque esta Supremo Corte firmou jurisprudência nos termos da

qual o comprovante de recolhimento do preparo deve ser apresentado no momento da interposição do recurso extraordinário, como se pode depreender do teor da ementa dos seguintes julgados, verbis:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREPARO. REGULARIZAÇÃO. AUSÊNCIA. DESERÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO.

I – A recorrente deve comprovar o pagamento do preparo no momento da interposição do recurso. Precedentes.

II – Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento” (AI n. 799.010-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 22.02.2011).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Réu em ação civil pública. 3. Preparo. A isenção contida no artigo 18 da Lei 7.347/85 é dirigida tão somente ao autor na ação. 4. Deserção. O recolhimento do preparo deve ser comprovado no momento da interposição do recurso extraordinário. Precedentes. 5. O provimento de agravo de instrumento não implica na preclusão do exame de conhecimento do extraordinário. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE n. 586.808-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 25.10.2010).

Demais disso, a jurisprudência deste Tribunal é uníssona no sentido de que não cabe recurso extraordinário contra decisão passível de impugnação na instância ordinária, no caso sub examine, cabia ao agravante interpor agravo com o objetivo de provocar a manifestação do colegiado. Incide, in casu, o óbice erigido pelo enunciado da Súmula 281 do STF de seguinte teor: É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário contra a decisão impugnada. Nesse sentido, colacionam-se os seguintes julgados:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO NÃO UNÂNIME. POSSIBILIDADE DE CABIMENTO DE EMBARGOS INFRINGENTES. ART. 530 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE DECISÃO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA. VIA RECURSAL NÃO ESGOTADA NA ORIGEM. SÚMULA 281 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n. 670.775-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 17.04.2009).

“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. NÃO-ESGOTAMENTO DE INSTÂNCIA. SÚMULA STF 281. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA.

1. O acórdão embargado é claro ao afirmar que incide a Súmula STF 281 na espécie, porque não esgotada a instância recursal ordinária antes da apresentação do apelo extremo ao Supremo Tribunal. Não existe, assim, qualquer omissão a suprir.

2. Embargos declaratórios rejeitados” (AI n. 713.039-AgR-ED, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 25.09.209).

NÃO CONHEÇO do recurso extraordinário com agravo com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.038 (683)ORIGEM : PROC - 71002606382 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S.A.ADV.(A/S) : ALEXSANDRO DA SILVA LINCKRECDO.(A/S) : ZEVI ANTONIO PASOLINADV.(A/S) : AVELINO BELTRAME

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“RECURSO INOMINADO. ENERGIA ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. PEDIDO DE RESTABELECIMENTO DO SERVIÇO. AÇÃO ANTERIOR EM QUE RESTOU PROVADO SER O AUTOR O RESPONSÁVEL PELA FRAUDE NA UNIDADE CONSUMIDORA. COISA JULGADA INOCORRENTE. IMPOSSIBILIDADE DE CORTE NO FORNECIMENTO DO

SERVIÇO POR CONTA DE DÉBITOS ANTIGOS, OBJETO DE RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. RECURSO PROVIDO”. (fl. 131)

Opostos embargos declaratórios, estes foram rejeitados (fls. 144-146).

No apelo extremo, sustenta-se que ocorreu violação ao artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal.

Decido.Não assiste razão à agravante.Verifico que, para se chegar à solução diversa do acórdão recorrido

quanto à alegação de existência de coisa julgada, faz-se necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é inviável, a teor do Enunciado 279 da Súmula do STF.

Ademais, esta Corte consignou entendimento no sentido de que a controvérsia referente aos limites objetivos da coisa julgada é uma discussão de índole infraconstitucional que não enseja abertura da via extraordinária, pois ofensa à Constituição Federal, se existisse, dar-se-ia de forma indireta ou reflexa.

Nesse sentido, destaco os julgamentos do AI-AgR 639.002, Rel. Min. Menezes Direito, DJe 17.4.2009; do AI-AgR 702.182, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 27.3.2009, e do RE-AgR 397.227, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 13.8.2010, este último assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTROVÉRSIA ALUSIVA AOS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. 1. A discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada pertence ao plano infraconstitucional. Precedentes: AIs 639.002-AgR, da relatoria do ministro Menezes Direito; 667.691-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; 702.182-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; e 735.268-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia. 2. Incide, de mais a mais, a Súmula 279/STF. 3. Agravo regimental desprovido”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 544, § 4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.595 (684)ORIGEM : AREsp - 28762 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MOZART RIBEIRO DE BARROS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ HENRIQUE COELHORECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ADMINISTRATIVO. GUARDA MUNICIPAL. LEIS COMPLEMENTARES MUNICIPAIS 259/96 E 423/00. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 280 DO STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. O direito local acaso violado por decisão judicial não autoriza a interposição de recurso extraordinário.

3. Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da instância extraordinária. Precedentes. AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

4. In casu, o acórdão recorrido assentou:“A R. decisão encontra respaldo na jurisprudência desta Corte:‘SERVIDOR MUNICIPAL DE SANTOS – Guarda Municipal –

pretensão à equiparação dos vencimentos dos autores ao do cargo de Guarda Municipal IV, com incidental declaração de inconstitucionalidade do plano de carreira instituído pela lei complementar municipal 423/00 – improcedência – atribuição de níveis funcionais a servidores exercentes de idênticas atribuições, aferidas antiguidade (tempo de serviço) e merecimento que não ofende nenhuma norma inserida no art. 39 da CF, em qualquer de suas versões.’ (AC n. 925.558-5/9 – v.u. j. De 31.08.09 – Rel. Des. COIMBRA SCHIMIDT).”

5. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário com agravo interposto por

MOZART RIBEIRO DE BARROS E OUTROS, com fundamento no artigo 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão de fls. 261-262 que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pelo Tribunal

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 135: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 135

de Justiça do Estado de São Paulo, do qual destaco este passo (fl. 189):“A R. decisão encontra respaldo na jurisprudência desta Corte:‘SERVIDOR MUNICIPAL DE SANTOS – Guarda Municipal –

pretensão à equiparação dos vencimentos dos autores ao do cargo de Guarda Municipal IV, com incidental declaração de inconstitucionalidade do plano de carreira instituído pela lei complementar municipal 423/00 – improcedência – atribuição de níveis funcionais a servidores exercentes de idênticas atribuições, aferidas antiguidade (tempo de serviço) e merecimento que não ofende nenhuma norma inserida no art. 39 da CF, em qualquer de suas versões.’ (AC n. 925.558-5/9 – v.u. j. De 31.08.09 – Rel. Des. COIMBRA SCHIMIDT).

Os embargos de declaração foram parcialmente acolhidos, mas sem efeitos modificativos.

Nas razões do apelo extremo, sustentam a preliminar de repercussão geral e, no mérito, apontam violação aos artigos 5º, LV, e 39, § 1º, I e III, da Constituição Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo derradeiro, por não vislumbrar ofensa direta à Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Não merece prosperar o apelo. É que a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de normas

locais, no caso sub examine, as Leis Complementares Municipais 259/96 e 423/00. Incide, in casu, o óbice erigido pelo enunciado da Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal, de seguinte teor: "Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário".

Relativamente ao enunciado da aludida Súmula, assim se manifesta o ilustre professor Roberto Rosas:

"A interpretação do direito local ou então a violação de direito local para possibilitar o recurso extraordinário é impossível, porque o desideratum do legislador e a orientação do STF são no sentido de instituir o apelo final no âmbito da lei federal, mantendo a sua supremacia. A Súmula 280, seguindo nessa esteira, afirma que por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário. Ressalte-se que, quando as leis estaduais conflitam no tempo, a matéria já está no plano do direito federal, porquanto o Direito Intertemporal é do âmbito da lei federal (RE 51.680, Rel. Min. Luiz Gallotti, DJU 1.8.1963). Quanto às leis municipais adota-se o mesmo ponto concernente às leis estaduais. As Leis de Organização Judiciária são locais, estaduais, portanto não podem ser invocadas para a admissão de recurso extraordinário, sendo comum os casos onde surgem problemas no concernente ao julgamento da causa pelo tribunal a quo, discutindo-se a sistemática nos julgamentos: juízes impedidos, convocação de juízes etc. (RE 66.149, RTJ 49/356).” (in, Direito Sumular. 12ª ed. São Paulo: Malheiros, 2004).

Ressalte-se, por sua relevância, que este Tribunal firmou jurisprudência nos termos da qual a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Nesse sentido são os seguintes julgados:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE ADESÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta.” (AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010) (grifo nosso).

“CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. OFENSA REFLEXA AO ARTIGO 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, DA CF. DECISÃO CONTRÁRIA AOS INTERESSES DA PARTE NÃO CONFIGURA OFENSA AO ART. 93, IX, DA CF. SÚMULA STF 279. 1. Para divergir da conclusão a que chegou o Tribunal a quo, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é defeso nesta sede recursal (Súmula STF 279). 2. A ofensa aos postulados constitucionais da legalidade, da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal, da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se existente, seria, segundo entendimento deste Supremo Tribunal, meramente reflexa ou indireta. Precedentes. 3. Decisão fundamentada contrária aos interesses da parte não configura ofensa ao artigo 93, IX, da CF. 4. Agravo regimental improvido.” (AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010) (grifo nosso).

NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se. Intimações necessárias. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.606 (685)ORIGEM : PROC - 20105168003447201 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : YARA CORREIA DOS SANTOSADV.(A/S) : SÉRGIO IANNI LIMARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. AUSÊNCIA DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL. ART. 323 DO RISTF C.C. ART. 102, III, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO. RENDA MENSAL INICIAL. FATOR PREVIDENCIÁRIO. CÁLCULO. LEI 9.876/99. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. Pedidos de liminar julgados na ADI n. 2.111/DF, contra a Lei 9.876/99, que dispõe sobre a contribuição previdenciária do contribuinte individual e sobre o cálculo do benefício. O Tribunal, em razão da falta de demonstração da alegada inconstitucionalidade formal (Lei 9.868/99, art. 3º, I), não conheceu da ação direta, na parte em que se sustentava violação ao processo legislativo (CF, art. 65, § único). Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria, indeferiu o pedido de medida cautelar relativamente ao art. 2º da Lei 9.876/99, na parte em que introduziu o fator previdenciário (nova redação dada ao art. 29 da Lei 8.213/91). Considerou-se, à primeira vista, não estar caracterizada a alegada violação ao art. 201, § 7º, da CF, dado que, com o advento da EC 20/98, os critérios para o cálculo do benefício foram delegados ao legislador ordinário (CF, art. 201: ‘A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: .... § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:’).

3. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 842.353-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 19.11.2011 e RE n. 593.286-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto DJe de 26.09.2011.

4. In casu, o acórdão recorrido assentou: “PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. FATOR PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA PELO STF. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.”

5. NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo.DECISÃO: Cuida-se de agravo nos próprios autos interposto por YARA

CORREIA DOS SANTOS, com o objetivo de ver reformada a r. decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea “a” do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pela 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, ementado nos seguintes termos, verbis:

PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. FATOR PREVIDENCIÁRIO. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA PELO STF. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

Não foram opostos embargos de declaração. Nas razões do recurso extraordinário, sustenta a preliminar de

repercussão geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 5º, I, e 201, § 7º, da Constituição Federal, alegando, em síntese, que a utilização de uma tábua única, para ambos os sexos, obtida por meio de uma média entre tábuas de sobrevida do homem e da mulher infringe os contornos constitucionais estabelecidos, tendo em em vista que homens e mulheres não são iguais no quesito expectativa de vida, pois conforme revelam as tábuas de mortalidades divulgadas pelo IBGE, os indivíduos do sexo feminino vivem mais do que os do sexo masculino, demonstrando a desigualdade existente entre eles.

Sustenta ainda que os benefícios de aposentadoria por tempo de contribuição concedidos ao homem, após a vigência da Lei 9.876/99, devem ser revistos a fim de que seja utilizada na fórmula do fator previdenciário a tábua de mortalidade do sexo masculino, em substituição à tábua de ambos os sexos.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo por não vislumbrar ofensa direta à Constituição Federal.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 136: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 136

constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF). O agravo de instrumento não merece prosperar. É que esta Suprema Corte, instada a se manifestar sobre a alegação

de inconstitucionalidade do fator previdenciário nos autos da Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 2.111, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 5.12.2003, manifestou entendimento em sentido contrário ao pretendido pelo ora agravante. A decisão restou assim ementada:

“DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO.PREVIDÊNCIA SOCIAL: CÁLCULO DO BENEFÍCIO. FATOR

PREVIDENCIÁRIO.AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº 9.876, DE

26.11.1999, OU, AO MENOS, DO RESPECTIVO ART. 2º (NA PARTE EM QUE ALTEROU A REDAÇÃO DO ART. 29, “CAPUT”, INCISOS E PARÁGRAFOS DA LEI Nº 8.213/91, BEM COMO DE SEU ART. 3º.

ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL DA LEI, POR VIOLAÇÃO AO ART. 65, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DE QUE SEUS ARTIGOS 2º (NA PARTE REFERIDA) E 3º IMPLICAM INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL, POR AFRONTA AOS ARTIGOS 5º, XXXVI, E 201, §§ 1º E 7º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E AO ART. 3º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15.12.1998.

MEDIDA CAUTELAR.1.Na inicial, ao sustentar a inconstitucionalidade formal da Lei nº

9.876, de 26.11.1999, por inobservância do parágrafo único do art. 65 da Constituição Federal, segundo o qual “sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora”, não chegou a autora a explicitar em que consistiram as alterações efetuadas pelo Senado Federal, sem retorno à Câmara dos Deputados.

Deixou de cumprir, pois, o inciso I do art. 3o da Lei nº 9.868, de 10.11.1999, segundo o qual a petição inicial da A.D.I. deve indicar “os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações”.

Enfim, não satisfeito esse requisito, no que concerne à alegação de inconstitucionalidade formal de toda a Lei nº 9.868, de 10.11.1999, a Ação Direta de Inconstitucionalidade não é conhecida, nesse ponto, ficando, a esse respeito, prejudicada a medida cautelar.

2. Quanto à alegação de inconstitucionalidade material do art. 2º da Lei nº 9.876/99, na parte em que deu nova redação ao art. 29, “caput”, incisos e parágrafos, da Lei nº 8.213/91, a um primeiro exame, parecem corretas as objeções da Presidência da República e do Congresso Nacional.

É que o art. 201, §§ 1º e 7º, da C.F., com a redação dada pela E.C. nº 20, de 15.12.1998, cuidaram apenas, no que aqui interessa, dos requisitos para a obtenção do benefício da aposentadoria.

No que tange ao montante do benefício, ou seja, quanto aos proventos da aposentadoria, propriamente ditos, a Constituição Federal de 5.10.1988, em seu texto originário, dele cuidava no art. 202.

O texto atual da Constituição, porém, com o advento da E.C. nº 20/98, já não trata dessa matéria, que, assim, fica remetida “aos termos da lei”, a que se referem o “caput” e o § 7o do novo art. 201.

Ora, se a Constituição, em seu texto em vigor, já não trata do cálculo do montante do benefício da aposentadoria, ou melhor, dos respectivos proventos, não pode ter sido violada pelo art. 2o da Lei nº 9.876, de 26.11.1999, que, dando nova redação ao art. 29 da Lei nº 8.213/91, cuidou exatamente disso. E em cumprimento, aliás, ao “caput” e ao parágrafo 7o do novo art. 201.

3.Aliás, com essa nova redação, não deixaram de ser adotados, na Lei, critérios destinados a preservar o equilíbrio financeiro e atuarial, como determinado no “caput” do novo art. 201.

O equilíbrio financeiro é o previsto no orçamento geral da União.E o equilíbrio atuarial foi buscado, pela Lei, com critérios relacionados

com a expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria, com o tempo de contribuição e com a idade, até esse momento, e, ainda, com a alíquota de contribuição correspondente a 0,31.

4.Fica, pois, indeferida a medida cautelar de suspensão do art. 2o da Lei nº 9.876/99, na parte em que deu nova redação ao art. 29, “caput”, incisos e parágrafos, da Lei nº 8.213/91.

5.Também não parece caracterizada violação do inciso XXXVI do art. 5o da C.F., pelo art. 3o da Lei impugnada.

É que se trata, aí, de norma de transição, para os que, filiados à Previdência Social até o dia anterior ao da publicação da Lei, só depois vieram ou vierem a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social.

6.Enfim, a Ação Direta de Inconstitucionalidade não é conhecida, no ponto em que impugna toda a Lei nº 9.876/99, ao argumento de inconstitucionalidade formal (art. 65, parágrafo único, da Constituição Federal).

É conhecida, porém, quanto à impugnação dos artigos 2o (na parte em que deu nova redação ao art. 29, seus incisos e parágrafos da Lei nº 8.213/91) e 3o daquele diploma. Mas, nessa parte, resta indeferida a medida cautelar.”

Relativamente à forma de cálculo do fator previdenciário, a questão demanda a interpretação da legislação infraconstitucional de regência, como se pode depreender do teor da ementa dos seguintes julgados verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL – INCIDÊNCIA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO. ACÓRDÃO

FUNDAMENTADO NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI n. 842.353-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 19.11.2011).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. CONTROVÉRSIA DECIDIDA EXCLUSIVAMENTE À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. Caso em que entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem demandaria o reexame da legislação ordinária aplicada à espécie. Providência vedada neste momento processual.

2. Incide, à derradeira, a Súmula 283/ STF.3. Agravo regimental desprovido” (RE n. 593.286-AgR, Segunda

Turma, Relator o Ministro Ayres Britto DJe de 26.09.2011).NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário com agravo com

fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.Publique-se. Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.942 (686)ORIGEM : PROC - 6722011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/AADV.(A/S) : ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUESRECDO.(A/S) : ADEMIR VIEIRAADV.(A/S) : BABYTHON EDUARDO ALVES

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão do Colégio Recursal da 7ª Circunscrição Judiciária – Comarca de Mojimirim que condenou a recorrente ao pagamento de indenização por danos morais, em razão do corte no fornecimento de energia elétrica.

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, aponta-se violação aos artigos 5º, V e X; e 175, do texto constitucional.

Decido. A pretensão recursal não merece prosperar. Na sentença de 1º grau, confirmada por seus próprios fundamentos,

restou comprovado o dano moral. Confira-se, a propósito, trecho da sentença:“De fato, a dívida oriunda da fatura mensal de fornecimento de

energia elétrica, relativa ao consumo do mês de outubro de 2007, apesar do atraso, foi devidamente paga, conforme comprovante de pagamento carreado às fls. 11.

Porém, a ré, de forma negligente, não registrou o pagamento da referida mensalidade e, com base na falsa inadimplência, efetuou o corte no fornecimento de energia elétrica do autor.

Com efeito, o autor obteve prejuízos materiais, decorrentes dos alimentos perecíveis da compra mensal que foram comprometidos pelo corte de energia.

Ademais, sofreu constrangimentos e transtornos de ordem moral diante de vizinhos que presenciaram o corte indevido do fornecimento de energia em sua residência” (fls. 47-48).

Para se entender de forma diversa, faz-se imprescindível a análise do acervo fático-probatório dos autos, providência vedada na via do apelo extremo, nos termos da Súmula 279 do STF.

Nesse sentido: AI-AgR 639.094, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 25.5.2011; AI-AgR 801.186, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 7.2.2011; e o AI-AgR 821.672, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.2.2011, este último com acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL DE CONCESSSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. SUSPENSÃO ARBITRÁRIA. DANO MORAL. ENUNCIADOS 279, 282 E 356 DA SÚMULA/STF. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 544, § 4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.796 (687)ORIGEM : AC - 992070498287 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : CENTRO DE RECREAÇÃO INFANTIL PETECA SAPECA

S/S LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 137: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 137

ADV.(A/S) : PRISCILA TASSO DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE

SÃO PAULO S/AADV.(A/S) : PAULO RENATO FERRAZ NASCIMENTORECDO.(A/S) : START ENGENHARIA E ELETRICIDADE LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIO MOLINA

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (energia elétrica) – REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS – Pressupostos processuais e condições da ação presentes – Observância ao princípio da adstrição ou congruência pelo r. Juiz a quo – Suspensão do fornecimento de energia elétrica em razão da falta de pagamentos – Mora de quase três meses – Purgas da mora realizadas no dia de suspensão, sem apresentação dos recibos ao preposto das corrés – Exercício regular de um direito desconhecido – Rompimento do nexo causal – Improcedências dos pedidos formulados na petição inicial – Recurso de uma corré provido, e da outra corré provido em parte”. (fl. 293)

Opostos embargos declaratórios, estes foram acolhidos apenas para correção, nos termos da ementa abaixo descrita:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS – Alteração do item 2 do acórdão para suprir a contradição com a parte dispositiva – Os embargos de declaração não devem revestir-se de caráter infringente, não justifica, sob pena de grave disfunção jurídico-processual dessa modalidade de recurso, a sua inadequada utilização com o propósito de questionar a correção do julgado e obter, em consequência, a desconstituição do ato decisório (RTJ 154/223) – Embargos acolhidos em parte”. (fl. 309)

Nas razões do recurso extraordinário, sustenta-se, em síntese, que o Tribunal a quo negou vigência a dispositivos constitucionais.

Inicialmente, verifica-se, na petição de recurso extraordinário, a ausência de preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, pressuposto de admissibilidade do recurso (art. 543-A, § 2º, do CPC).

Esta Corte, no julgamento do AI-QO 664.567, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, DJ 6.9.2007, decidiu que o requisito formal da repercussão geral será exigido quando a intimação do acórdão recorrido for posterior a 3.5.2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21 do STF, o que ocorre no presente caso.

Ademais, observo que os argumentos trazidos no extraordinário são incapazes de permitir a exata compreensão da controvérsia, consoante o óbice preconizado no verbete 284 da Súmula de jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

Ressalto que o recorrente sequer indicou o dispositivo constitucional violado, limitando-se a sustentar afronta aos artigos 186 e 187 do Código Civil Brasileiro.

Sobre este aspecto, entre outros, confiram-se os seguintes precedentes: AI-AgR 544.265, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 8.10.2010; RE-AgR 508.906, Rel Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 20.11.2009; AI-AgR 697.615, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 23.10.2009, e RE 177.927, Rel. Min. Maurício Corrêa, acórdão redigido pelo Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 4.11.1996. Deste último, da ementa, extrai-se:

“É inadmissível o recurso extraordinário, quando a fundamentação que lhe dá suporte não guarda qualquer relação de pertinência com o conteúdo do acórdão proferido pelo Tribunal inferior. A incoincidência entre as razões que fundamentam a petição recursal e a matéria efetivamente versada no acórdão recorrido constitui hipótese configuradora de divórcio ideológico, que inviabiliza a exata compreensão da controvérsia jurídica, impedindo, desse modo, o próprio conhecimento do recurso extraordinário (Súmula 284/STF). Precedentes”.

Ainda que assim não fosse, ressalto que esta via excepcional não viabiliza pretensão cuja análise demande exame de legislação infraconstitucional, bem como reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos (Súmula 279).

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 544, § 4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.728 (688)ORIGEM : AC - 200900135431 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AUTO LOTAÇÃO INGÁ LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIO ORLANDO DE ALMEIDA OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

BAIXA À ORIGEM.1. O Tribunal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº

637.539/RJ, de minha relatoria, reconheceu a existência de repercussão geral do tema relativo à constitucionalidade, sob o ângulo do artigo 144, § 8º, da Carta Federal, de auto de infração de trânsito lavrado por guarda municipal.

2. Considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução do processo ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.582 (689)ORIGEM : EDAIRR - 154400620065170009 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : CONCREVIT CONCRETO VITÓRIA LTDAADV.(A/S) : HELAINE CRISTINA DA ROCHARECDO.(A/S) : JOSÉ GILMAR VANELIADV.(A/S) : DELAIDE DE SOUZA LOBATORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : PEDREIRA BRASITÁLIA LTDA

DECISÃO: vistos, etc. Trata-se de agravo contra decisão obstativa de recurso extraordinário,

este interposto com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho. Acórdão assim ementado (fls. 203):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMISSIBILIDADE. RECURSO DE REVISTA. FASE DE EXECUÇÃO.

Nega-se provimento ao agravo de instrumento quando o agravante não desconstitui os fundamentos contidos no despacho denegatório do recurso de revista, ante ao óbice da Súmula nº 266 desta Corte.

Agravo de instrumento a que se nega provimento.”2. Pois bem, a parte recorrente alega ofensa ao art. 103-A da Magna

Carta de 1988 e à Súmula Vinculante 08.3. Tenho que a insurgência não merece acolhida. De saída, anoto que

não há ofensa à Súmula Vinculante 08. Confira-se, a propósito, o seguinte trecho do voto condutor do acórdão (fls. 203-v):

“Ab initio, cumpre ressaltar que, com a edição da Súmula Vinculante n.º 08 pelo STF, não mais resta dúvidas acerca da inconstitucionalidade dos arts. 45 e 46 da Lei n.º 8.212/91, razão pela qual passou a ser aplicado o prazo prescricional de cinco anos previsto no art. 174 do CTN, diante da natureza eminentemente tributária das contribuições previdenciárias, ante a disposição do art. 146 da CF/88.”

4. De mais a mais, para se chegar à conclusão pretendida pela parte recorrente, são necessários o reexame da legislação infraconstitucional pertinente e a análise do conjunto fático-probatório dos autos (Súmula 279/STF), providências vedadas neste momento processual.

Ante o exposto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.058 (690)ORIGEM : RR - 1729009420085150024 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERRECTE.(S) : CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZA - CEETEPSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : FLÁVIA MARIA DE TOLEDO PEDROSOADV.(A/S) : MOACIR APARECIDO MATHEUS PEREIRA E

OUTRO(A/S)

DESPACHO: À Secretaria para que proceda à redistribuição dos autos, tendo em vista a declaração de impedimento da Min. ROSA WEBER (art. 67, § 3º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 27 de março de 2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 138: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 138

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.083 (691)ORIGEM : AC - 200001000027298 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ATALIBA ANTONIO DE ANDRADEADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. RENDA MENSAL INICIAL (RMI). REVISÃO. SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes.

3. In casu, o acórdão recorrido assentou: “PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL.

SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. TETO. LIMITAÇÃO AO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. LEGALIDADE. COMPATIBILIDADE DOS ARTIGOS 29 E 136 DA LEI Nº 8.213/91. INCIDÊNCIA DA

SÚMULA 168/STJ. ALEGAÇÃO DE DIVERGÊNCIA COM A SÚMULA 126/STJ. DISSÍDIO NÃO CONFIGURADO. 1. A Terceira Seção deste Sodalício, no julgamento do Recurso Especial Repetitivo n.º 1112574/MG, fixou entendimento, já assentado por esta Corte, de que os benefícios concedidos após a promulgação da Constituição Federal de 1988, com renda mensal recalculada com base no artigo 144 da Lei nº 8.213/91, terão o reajuste inicial do salário-de-benefício limitado ao valor do respectivo salário-de-contribuição, em atenção ao disposto nos artigos 29, § 2º, e 33 da Lei 8.213/91. (AgRg no REsp 905.841/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 23/02/2010, DJe 15/03/2010 2. "Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado" (Súmula n. 168-STJ). 3. Quanto à alegação de divergência com o entendimento da Súmula 126/STJ, vê-se que dessa matéria não tratou o acórdão embargado, portanto, não ficou configurado nem comprovado o dissídio. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.”

4. Agravo de instrumento a que se nega seguimento.DECISÃO: Trata-se de agravo nos próprios autos interposto por ATALIBA

ANTÔNIO DE ANDRADE com objetivo de ver reformada a r. decisão que inadmitiu seu recurso extraordinário contra acórdão prolatado pelo Superior Tribunal de Justiça, ementado nos seguintes termos (fl. 777), verbis:

PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. TETO. LIMITAÇÃO AO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO. LEGALIDADE. COMPATIBILIDADE DOS ARTIGOS 29 E 136 DA LEI Nº 8.213/91. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 168/STJ. ALEGAÇÃO DE DIVERGÊNCIA COM A SÚMULA 126/STJ. DISSÍDIO NÃO CONFIGURADO.

1. A Terceira Seção deste Sodalício, no julgamento do Recurso Especial Repetitivo n.º 1112574/MG, fixou entendimento, já assentado por esta Corte, de que os benefícios concedidos após a promulgação da Constituição Federal de 1988, com renda mensal recalculada com base no artigo 144 da Lei nº 8.213/91, terão o reajuste inicial do salário-de-benefício limitado ao valor do respectivo salário-de-contribuição, em atenção ao disposto nos artigos 29, § 2º, e 33 da Lei 8.213/91. (AgRg no REsp 905.841/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 23/02/2010, DJe 15/03/2010)

2. "Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado" (Súmula n. 168-STJ).

3. Quanto à alegação de divergência com o entendimento da Súmula 126/STJ, vê-se que dessa matéria não tratou o acórdão embargado, portanto, não ficou configurado nem comprovado o dissídio.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.Opostos embargos de declaração, restaram rejeitados. Irresignado com o teor do acórdão prolatado, o recorrente interpôs

recurso extraordinário com fulcro no art. 102, III, a, da Constituição Federal, sustentando a preliminar de repercussão geral e apontando como violado o art. 202 da Carta Federal.

O Tribunal a quo negou seguimento ao apelo extremo por entender que a petição do recurso foi recebida desacompanhada de pagamento de custas, estando, portanto, deserto.

Brevemente relatados, DECIDO.O agravo de instrumento não merece prosperar. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Confira-se, à guisa de exemplos, os seguintes precedentes:

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DO CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL - RMI. ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. 1. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. 2. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

(AI 638.905-AGR-SEGUNDO, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJ 4.6.2010)

SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE RMI. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO I – O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Inadmissível o RE, porquanto a ofensa à Constituição, se ocorrente, seria reflexa. Precedente. II – Agravo regimental improvido.

(AI 737.342-AGR-SEGUNDO, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJ 4.10.2011)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIOS-DE-BENEFÍCIO. TETO (ARTS. 29 E 33 DA LEI 8.213/91 E 202 DA CF). - A norma inscrita no art. 202, caput, da CF (redação anterior à EC nº 20), que assegura o benefício da aposentadoria com base na média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente, mês a mês, não é autoaplicável, necessitando, para sua complementação, de integração legislativa, a fim de que lhe seja dada plena eficácia. Constitui, portanto, disposição dirigida ao legislador ordinário, a quem cabe definir os critérios necessários ao seu cumprimento - o que foi levado a efeito pelas Leis 8.212 e 8.213, ambas de 1991. Tem-se, portanto, que o benefício deve ser calculado de acordo com a legislação previdenciária editada. - Ademais, a ofensa, se existente, seria indireta. - Por outro lado, os embargos de declaração não se prestam a rediscutir a matéria de fundo, com pretendem os embargantes. Embargos rejeitados.

(AI 279.377-AgR-ED, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Primeira Turma, DJ 22.6.2001)

DIREITO CONSTITUCIONAL, PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA. CÁLCULO DO BENEFÍCIO. ART. 202, "CAPUT", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ARTS. 29 E 33 DA LEI 8.213/91. AGRAVO. 1. Mesmo admitido que os temas constitucionais (artigos 201, § 3º, e 202 da C.F.) tenham sido focalizados no acórdão recorrido, nem por isso o R.E. se torna viável. 2. É que, em caso semelhante, decidiu a 1a. Turma, no julgamento do AGAED nº 279.377, DJU de 22.05.2001, Relatora a eminente Ministra ELLEN GRACIE: "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIOS-DE-BENEFÍCIO. TETO (ARTS. 29 E 33 DA LEI 8.213/91 E 202 DA CF). - A norma inscrita no art. 202, caput, da CF (redação anterior à EC nº 20), que assegura o benefício da aposentadoria com base na média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente, mês a mês, não é autoaplicável, necessitando, para sua complementação, de integração legislativa, a fim de que lhe seja dada plena eficácia. Constitui, portanto, disposição dirigida ao legislador ordinário, a quem cabe definir os critérios necessários ao seu cumprimento - o que foi levado a efeito pelas Leis 8.212 e 8.213, ambas de 1991. Tem-se, portanto, que o benefício deve ser calculado de acordo com a legislação previdenciária editada. - Ademais, a ofensa, se existente, seria indireta. - Por outro lado, os embargos de declaração não se prestam a rediscutir a matéria de fundo, como pretendem os embargantes. Embargos rejeitados". 3. Adotados os fundamentos deduzidos nesse precedente, o presente Agravo fica improvido.

(AI 206.807-AgR, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, Primeira Turma, DJ 28.6.2002)

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no art. 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.308 (692)ORIGEM : AC - 20110110167113 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 139: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 139

RECTE.(S) : DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES DO DISTRITO FEDERAL - DFTRANS

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALRECDO.(A/S) : EVALDO ROMÃO DA SILVAADV.(A/S) : PEDRO SILVA OLIVEIRA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – LEGISLAÇÃO SOBRE

TRÂNSITO – COMPETÊNCIA – PRECEDENTE – AGRAVO DESPROVIDO.1. O Plenário Virtual, reconhecendo a repercussão geral da matéria,

no Recurso Extraordinário com Agravo nº 639.496, reafirmou a jurisprudência do Supremo sobre o tema veiculado no extraordinário, consignando, em síntese:

RECURSO. Agravo convertido em Extraordinário. Competência privativa da União para legislar. Trânsito e transporte. Repercussão geral reconhecida. Precedentes. Reafirmação da jurisprudência. Recurso improvido. É incompatível com a Constituição lei municipal que impõe sanção mais gravosa que a prevista no Código de Trânsito Brasileiro, por extrapolar a competência legislativa do município.

2. Ante o precedente, estando a decisão recorrida em consonância com a jurisprudência do Supremo, conheço do agravo e o desprovejo.

3. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.786 (693)ORIGEM : AC - 994030264580 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS CAMPOSRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM VEÍCULOS

MOTOCICLETA, MOTONETA E SIMILARES DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, VALE PARAÍBA E REGIÃO

ADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO VASCONCELOS

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário.

Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.298 (694)ORIGEM : PROC - 24050115161 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTORECDO.(A/S) : MARCOS AURÉLIO VASQUESADV.(A/S) : ALFREDO ANGELO CREMASCHI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSO PENAL MILITAR. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. POLICIAL MILITAR. ESTADO DE EMBRIAGUEZ. COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário.

3. A Súmula 282 do STF dispõe, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

5. A Súmula 279/STF dispõe, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

6. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

7. In casu, o acórdão recorrido assentou: “AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. POLICIAL MILITAR. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO. ESTADO DE EMBRIAGUEZ. CONSTAÇÃO SUBJETIVA. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. RECURSO DESPROVIDO. 1. Embora o policial militar esteja submetido à rígida disciplina e, por tal, deva se portar ‘mediante rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições’ (RDME, art. 7º), para que se possa puni-lo administrativamente de forma válida, é imprescindível que o processo administrativo disciplinar indique, de maneira clara, os elementos probatórios que fundamentam a imposição do gravame, pressuposto desobservado na hipótese dos autos. 2. É que emergindo versões antagônicas sobre o mesmo fato, a ausência da indicação de testemunhas no ato de comunicação, bem como a inexistência de qualquer outro meio prova capaz de convalidar o estado de embriaguez atribuído ao apelado, ofende a previsão do art. 11, § 1º do Decreto 254-R/2000, infirmado a legalidade da punição que lhe foi imposta pelo Comandante do 9º BPM.

3. Recurso conhecido, porém desprovido.”8. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento. DECISÃO: Cuida-se de agravo nos próprios autos interposto por ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão (fls. 295/300) que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pela Turma Recursal do Estado do Espírito Santo, ementado nos seguintes termos (fl. 242), in verbis:

AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. POLICIAL MILITAR. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO. ESTADO DE EMBRIAGUEZ. CONSTAÇÃO SUBJETIVA. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. RECURSO DESPROVIDO.

1. Embora o policial militar esteja submetido à rígida disciplina e, por tal, deva se portar ‘mediante rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições’ (RDME, art. 7º), para que se possa puni-lo administrativamente de forma válida, é imprescindível que o processo administrativo disciplinar indique, de maneira clara, os elementos probatórios que fundamentam a imposição do gravame, pressuposto desobservado na hipótese dos autos.

2. É que emergindo versões antagônicas sobre o mesmo fato, a ausência da indicação de testemunhas no ato de comunicação, bem como a inexistência de qualquer outro meio prova capaz de convalidar o estado de embriaguez atribuído ao apelado, ofende a previsão do art. 11, § 1º do Decreto 254-R/2000, infirmando a legalidade da punição que lhe foi imposta pelo Comandante do 9º BPM.

3. Recurso conhecido, porém desprovido.Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão

geral e, no mérito, alega violação aos artigos 2º e 37 da Constituição Federal.O órgão a quo negou seguimento ao apelo extremo por entender que,

além da ausência do prequestionamento, seria necessário o exame da legislação infraconstitucional. Asseverou ainda a necessidade de revisão de matéria de fato.

É o Relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Quanto ao mérito, melhor sorte não socorre ao agravante.A interposição do recurso extraordinário impõe que o dispositivo

constitucional tido por violado como meio de se aferir a admissão da impugnação tenha sido debatido no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Com efeito, impende asseverar que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, o dispositivo constitucional apontado como violado nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 140: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 140

ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”. A jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de que a

verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Precedentes: AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Demais disso, não se revela cognoscível, em sede de Recurso Extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito e, portanto, não servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do arcabouço fático-probatório dos autos, face ao óbice erigido pela Súmula 279/STF de seguinte teor, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula n. 279/STF, qual seja:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados ( RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula 7 do STJ”. (in, Direito Sumular, 14ª ed. São Paulo, Malheiros).

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.338 (695)ORIGEM : AI - 644831501 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : A ANGELONI E CIA LTDAADV.(A/S) : HELDER EDUARDO VICENTINIRECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Petição 14.588/2012-STFA. Angeloni e Cia Ltda., representada por advogado devidamente

constituído, requer a desistência do agravo (fl. 357). O requerimento não merece acolhida, dado que o pedido de

desistência foi protocolizado, por fax, em 23/3/2012, e o recurso já havia sido julgado em 22/3/2012.

Saliente-se, que esta Corte possui entendimento no sentido da não admissão de pedido de desistência e de renúncia após o julgamento do recurso, ainda que não publicado. Nesse sentido: RE 256.294-AgR/RJ e RE 257.676-ED/RJ, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 144.972-QO/RJ, Rel. Min. Ilmar Galvão.

Isso posto, indefiro o pedido.

Certifique a Secretaria o trânsito em julgado da decisão de fl. 646. Após, baixem os autos.Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.704 (696)ORIGEM : AC - 1149891520068260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : MARIA FRANCINEIDE DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ENÉAS DE OLIVEIRA MATOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EMPRESA DE ÔNIBUS GUARULHOS S/AADV.(A/S) : IVANY MARQUES REZENDE TAVARES E OUTRO(A/S)

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário.

Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.187 (697)ORIGEM : PROC - 0304200809124003 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 24º REGIÃOPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : RENATO DE LIMA CORREA

DECISÃO: vistos, etc. A insurgência não merece acolhida. Isso porque, para se chegar a

conclusão diversa da adotada pelo Tribunal Superior do Trabalho, se faz necessário o reexame da legislação infraconstitucional pertinente, providência vedada na instância recursal extraordinária.

2. Precedentes: ARE 673.715, da relatoria da ministra Cármen Lúcia e ARE 672.644, da relatoria do ministro Luiz Fux, esse último assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL. ATRASO NO RECOLHIMENTO. MULTA. ART. 600 DA CLT. REVOGAÇÃO TÁCITA. LEI N. 8.022/90, ART. 2º. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AOS ARTS. 5º, XXXV E LV, 93, IX, E 150, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL OFENSA REFLEXA.

1 . A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes.

3 . Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da instância extraordinária. Precedentes.

4. In casu , o acórdão recorrido assentou: RECURSO DE EMBARGOS. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL. REVOGAÇÃO TÁCITA DO ART. 600 DA CLT. INAPLICABILIDADE . A diretriz que a jurisprudência vem adotando, quando trata da penalidade a ser aplicada pelo atraso no pagamento da contribuição sindical rural, é no sentido de que o art. 600 da CLT foi tacitamente revogado pelo art. 2º da Lei nº 8.022/90 . No julgamento de Incidente de Inconstitucionalidade do dispositivo , o C. Tribunal Pleno entendeu que há que se apreciar inconstitucionalidade do art. 600 da CLT, por não verificar no ordenamento possibilidade de repristinação tácita do art. 600 da CLT, diante do que dispõe o art. 3º da Lei 11.618/2008, cujo comando genérico tem como fim a estruturação da contribuição sindical (Ministros João Oreste Dalazen - IIN IIN-E-RR-845/2007-020-09-00.5). Dessa forma, aprecia-se o tema pela revogação tácita da norma, mantendo a decisão da C. Turma, no sentido de que não há mais se falar na incidência da multa a que se refere o art. 600 da CLT, e sim naquela prevista no art. 2º da Lei 8.022/90. Embargos conhecidos e desprovidos.

5. Agravo de instrumento a que se nega seguimento.”3. De mais a mais, a alegada ofensa às garantias constitucionais do

processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto. No mesmo sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 141: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 141

4. À derradeira, anoto que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, já decidiu a matéria envolvendo a aplicação do inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Ao fazê-lo, acolheu questão de ordem para reconhecer a repercussão geral e reafirmar jurisprudência desta nossa Casa de Justiça. Confira-se, a propósito, a ementa do AI 791.292-QO-RG, da relatoria do ministro Gilmar Mendes:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°). 2. Alegação de ofensa aos incisos XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. 3. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral”.

Ante o exposto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.665 (698)ORIGEM : PROC - 0197806901 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCORECDO.(A/S) : JOSÉ OTÁVIO BARBOSA JÚNIORADV.(A/S) : PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INVIABILIDADE – DECISÃO QUE

NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA – ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL – AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na espécie, não se tem recurso extraordinário contra pronunciamento judicial de única ou última instância. A decisão atacada foi proferida pelo relator de sorteio no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, não tendo sido esgotada a via recursal. Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal no que estabelece a competência do Supremo para julgar, mediante o citado recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.872 (699)ORIGEM : PROC - 20085050007306001 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 2º REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : VALMI DUTRA CORDEIROADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – AUSÊNCIA DE

ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. AGRAVO DESPROVIDO.

1. A Turma Recursal negou acolhida a pedido formulado em recurso, mantendo a sentença que implicara a improcedência do pedido de aposentadoria por invalidez ou de auxílio-doença. No julgamento de embargos de declaração, consignou, em síntese (folhas 125 e 126):

III. De início, cumpre registrar que, nos termos da Portaria n° 03/2009 da Presidência da Turma Recursal do Espírito Santo, a intimação da pauta da sessão de julgamento será feita "somente pela imprensa oficial, salvo nos casos onde houver interesse do Ministério Público Federal".

IV. Doutra parte, segundo art. 249, § Io, do CPC, "o ato não se repetirá nem se lhe suprirá a falta quando não prejudicar a parte". Este dispositivo consagra o princípio da ausência de nulidade sem prejuízo, do francês pas de nullité sans grief. Verifica-se, in casu, que a embargante não comprovou efetivo prejuízo advindo da ausência de intimação pessoal da Defensora Pública da União, notadamente porque há registro nos autos de comunicação do ato a servidor (qualificado nos embargos como estagiário) do

órgão, consoante se extrai da certidão de fl.l 13. O art. 44 - I da LC 80/94, de fato, prevê a intimação pessoal como prerrogativa dos membros da Defensoria Pública. Entretanto, a alegação de nulidade vem desacompanhada de demonstração de efetivo prejuízo à parte embargante, eis que a presença do defensor na sessão de julgamento é destituída de sentido prático, porquanto não há oportunidade para sustentação oral no julgamento informal da turma recursal.

V. Vale frisar, por fim, que não se vislumbra qualquer violação a dispositivo constitucional ou legal no bojo do acórdão embargado, em especial aos artigos 5º, LXXIV e 134, ambos da Constituição da República, justamente em razão de não ter se configurado qualquer prejuízo à defesa da embargante, tendo sido preservado, integralmente, o papel da Defensoria Pública como instituição essencial à função jurisdicional do Estado.

O recurso extraordinário direciona ao atendimento cumulativo dos pressupostos de recorribilidade – adequação, oportunidade, interesse de agir, representação processual e preparo - e a um dos específicos previstos no inciso III do artigo 102 da Carta da República. O acesso ao Supremo faz-se, por isso mesmo, em via de excepcionalidade maior, tudo objetivando a atuação precípua da Corte, qual seja, a guarda da supremacia da Constituição Federal. Quanto ao pressuposto específico, quase sempre retratado na alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Carta – violência a dispositivo nela inserto –, mostra-se necessário ante a ordem natural das coisas, proceder-se a cotejo. Somente é possível definir se houve transgressão a texto constitucional mediante o confronto do que decidido com as razões do extraordinário, mais precisamente com o que evocado no tocante à adoção de entendimento contrário ao ditame constitucional.

2. No caso, a questão alusiva à intimação pessoal da Defensoria Pública para a sessão de julgamento não enseja o extraordinário. O Plenário, no julgamento do Habeas Corpus nº 76.915-0/RS, publicado no Diário da Justiça de 27 de abril de 2001, proclamou que o princípio da intimação pessoal não guarda pertinência com o procedimento a ser observado nos juizados especiais. Eis como ficou ementado o acórdão:

[...]INTIMAÇÃO - DEFENSOR PÚBLICO - ATO DE TURMA RECURSAL

DOS JUIZADOS ESPECIAS CRIMINAIS. O critério da especialidade é conducente a concluir-se pela inaplicabilidade, nos juizados especiais, da intimação pessoal prevista nos artigos 370, § 4º, do Código de Processo Penal (com redação dada pelo artigo 1º da Lei nº 9.271, de 17 de abril de 1996) e 5º, § 5º, da Lei nº 1.060/50 (com a redação introduzida pela Lei nº 7.871/89).

3. Conheço deste agravo e o desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.229 (700)ORIGEM : PROC - 03220090107528 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JOSÉ AUGUSTO SANTOS DOS REISADV.(A/S) : LÁZARO AUGUSTO DE ARAÚJORECDO.(A/S) : BANCO BMG S/AADV.(A/S) : PATRÍCIA SOUTO VIANA E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“RECURSO INOMINADO. REVISÃO CONTRATUAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO COM TAXA PRÉ-FIXADA. REVOGAÇÃO DO § 3º DO ARTIGO 192 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PELA EMENDA CONSTITUCIONAL N° 40. INAPLICABILIDADE DA LEI DE USURA ÀS TAXAS DE JUROS COBRADAS PELAS INSTITUIÇOES FINANCEIRAS. SÚMULA 596, STF. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR SOBRE OS CONTRATOS CELEBRADOS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. INEXISTÊNCIA DE ABUSIVIDADE. JUROS PRATICADOS QUE NÃO DESTOAM SUBSTANCIALMENTE DA TAXA MÉDIA DE MERCADO. MANUTENÇÃO DOS JUROS PACTUADOS. CAPITALIZAÇÃO COM PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO AFASTADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS”.

No RE, fundado no art. 102, III, a e c, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXII, 170, V, e 173, § 4º, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O recorrente, apesar de afirmar a existência de repercussão geral neste recurso, não demonstrou as razões pelas quais entende que a questão constitucional aqui versada seria relevante do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, e ultrapassaria os interesses subjetivos da causa. A mera alegação de existência do requisito, desprovida de fundamentação adequada que demonstre seu efetivo preenchimento, não satisfaz a exigência prevista no art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei 11.418/2006, e no art. 327, § 1º, do RISTF. Nesse sentido, transcrevo ementa do AI 730.333-AgR/SE, de minha relatoria:

“PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DA preliminar DE REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 142: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 142

DISCUTIDAS NO CASO. ALEGADA OFENSA AO ART. 5º, LIV e LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O agravante, nas razões do recurso extraordinário, não demonstrou, em preliminar formal e fundamentada, a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso. A simples alegação, destituída de argumentos convincentes, não satisfaz tal exigência. II - A jurisprudência da Corte é no sentido de que a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária. III - Agravo regimental improvido” .

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput ). Publique-se.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.261 (701)ORIGEM : PROC - 024070047568 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : GABRIEL FIRMINO RODRIGUES DO CARMO E

OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ALCEMIR DOS SANTOS PIMENTEL

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – TELEFONIA – CONFLITO DE

INTERESSES – BALIZAS – AGÊNCIA REGULADORA - DISCRIMINAÇÃO DE PULSOS EXCEDENTES À FRANQUIA – MATÉRIA LEGAL – AGRAVO DESPROVIDO.

1.Em sessão realizada em 8 de outubro de 2008, o Tribunal Pleno, julgando o Recurso Extraordinário no 571.572-8/BA, da relatoria do Ministro Gilmar Mendes, decidiu a matéria versada nestes autos. Relativamente à imprescindibilidade de a Agência Nacional de Telecomunicações figurar no pólo passivo, o que atrairia a competência da Justiça Federal, concluiu pela falta de interesse da autarquia na demanda, no que restrita a relação jurídica estabelecida entre concessionária e usuário de serviço público de telefonia.

No tocante ao tema de mérito, prevaleceu a óptica de ausência de enquadramento do recurso na alínea “a” do permissivo constitucional, porquanto atacada decisão a revelar interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. Fiquei vencido nesse enfoque, conquanto sustentei a necessidade de pronunciamento do Tribunal, considerado o fato de mostrar-se inviável, mediante recurso especial, a impugnação de ato formalizado por Turma Recursal e ser de envergadura constitucional a proteção ao consumidor.

2.Ante o quadro, conheço deste agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.502 (702)ORIGEM : RR - 38009720035100011 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ANTÔNIO LUCIANO DOS SANTOSADV.(A/S) : JOMAR ALVES MORENO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : PLANER SISTEMAS E CONSULTORIA LTDA

Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário.

Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.575 (703)ORIGEM : AI - 31111 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ITAÚ UNIBANCO S/AADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMESADV.(A/S) : LÍVIA BORGES FERRO FORTES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : EGLANTINA FALCHETADV.(A/S) : LUÍS FERNANDO PEREIRA DA SILVA

DECISÃO: A parte ora recorrente, ao deduzir o recurso extraordinário a que se refere o presente agravo, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceito inscrito na Constituição da República.

Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368 – RTJ 131/1391 – RTJ 144/300 – RTJ 153/989), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte (RTJ 159/977).

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo recorrente, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

De outro lado, cumpre ressaltar que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria – para que se configurasse – a formulação de juízo prévio de legalidade fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Não se tratando de conflito direto e frontal com o texto da Constituição, como exigido pela jurisprudência da Corte (RTJ 120/912, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO), torna-se inviável o trânsito do recurso extraordinário.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para negar-lhe provimento, eis que correta a decisão que não admitiu o recurso extraordinário a que ele se refere (CPC, art. 544, § 4º, II, “a”, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 28 de março de 2012.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.638 (704)ORIGEM : PROC - 4902011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : AGROPECUÁRIA TERRAS NOVAS S/AADV.(A/S) : JOSÉ RODRIGO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME AMBIENTAL. CRIME CONTRA A FLORA. ARTIGO 48, CAPUT, C/C ART. 3º, § ÚNICO, AMBOS DA LEI Nº 9.605/98. ALEGADA FALTA DE JUSTA CAUSA. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO PREQUESTIONAMENTO. QUESTÃO QUE DEMANDA ANÁLISE DE DISPOSITIVOS DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA AO TEXTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF.

1. A repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

2. O prequestionamento explícito da questão constitucional é requisito indispensável à admissão do recurso extraordinário.

3. A Súmula 282 do STF dispõe, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

4. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

5. A Súmula 279/STF dispõe, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

6. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

7. In casu, o acórdão recorrido denegou o pedido de habeas corpus impetrado por pessoa jurídica denunciada, em favor do paciente RONIE RICHARD NARDIN, para trancar a ação penal proposta contra ele por violação ao artigo 48, caput, combinado com o artigo 3º, § único, ambos da Lei nº 9.605/98.

8. NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento. DECISÃO: Cuida-se de agravo nos próprios autos interposto por

AGROPECUÁRIA TERRAS NOVAS S/A, com fundamento no art. 544 do Código de Processo Civil, com o objetivo de ver reformada a r. decisão (fls. 308) que inadmitiu seu recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a do permissivo Constitucional contra acórdão prolatado pela Turma Recursal de Araçatuba que denegou o pedido de habeas corpus impetrado por pessoa jurídica denunciada, em favor do paciente RONIE RICHARD NARDIN, para trancar a ação penal proposta contra ele por violação ao artigo 48, caput, combinado com o artigo 3º, § único, ambos da Lei nº 9.605/98.

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 143: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 143

Nas razões do apelo extremo, sustenta a preliminar de repercussão geral e, no mérito, alega violação aos artigos 5º, LV, e 93, IX, da Constituição Federal.

O órgão a quo negou seguimento ao apelo extremo por entender que, além da ausência do prequestionamento, seria necessário o exame da legislação infraconstitucional.

É o Relatório. DECIDO. Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso admissível sob o

crivo dos demais requisitos constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323 do RISTF). Consectariamente, se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da CF).

Quanto ao mérito, melhor sorte não socorre à agravante.A interposição do recurso extraordinário impõe que o dispositivo

constitucional tido por violado como meio de se aferir a admissão da impugnação tenha sido debatido no acórdão recorrido, sob pena de padecer o recurso da imposição jurisprudencial do prequestionamento.

Com efeito, impende asseverar que a exigência do prequestionamento não é mero rigorismo formal que pode ser afastado pelo julgador a qualquer pretexto. Ele consubstancia a necessidade de obediência aos limites impostos ao julgamento das questões submetidas a este Supremo Tribunal Federal, cuja competência fora outorgada pela Constituição Federal, em seu art. 102. Nesse dispositivo não há previsão de apreciação originária por este Pretório Excelso de questões como as que ora se apresentam. A competência para a apreciação originária de pleitos no C. STF está exaustivamente arrolada no antecitado dispositivo constitucional, não podendo sofrer ampliação na via do recurso extraordinário.

In casu, dessume-se dos autos que a recorrente furtou-se em prequestionar, em momento oportuno, o dispositivo constitucional apontado como violado nas razões do apelo extremo, atraindo, inarredavelmente, o óbice da ausência de prequestionamento, requisito essencial à admissão do mesmo.

Deveras, a simples oposição dos embargos de declaração, sem o efetivo debate, no Tribunal de origem, acerca da matéria versada pelos dispositivos constitucionais apontados como violados, não supre a falta do requisito do prequestionamento, viabilizador da abertura da instância extraordinária. Incidência do óbice erigido pelo enunciado da Súmula 282/STF, de seguinte teor: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

A jurisprudência desta Corte é uníssona no sentido de que a verificação de ofensa aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como aos limites da coisa julgada, quando dependente do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revela ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Precedentes: AI 804.854-AgR, 1ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 24/11/2010 e AI 756.336-AgR, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 22/10/2010.

A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Nesse sentido: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10, entre outros.

Demais disso, não se revela cognoscível, em sede de Recurso Extraordinário, a insurgência que tem como escopo o incursionamento no contexto fático-probatório engendrado nos autos, porquanto referida pretensão não se amolda à estreita via do apelo extremo, cujo conteúdo restringe-se a fundamentação vinculada de discussão eminentemente de direito e, portanto, não servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do arcabouço fático-probatório dos autos, face ao óbice erigido pela Súmula 279/STF de seguinte teor, verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

Sob esse enfoque, ressoa inequívoca a vocação para o insucesso do apelo extremo, por força do óbice intransponível do verbete sumular supra, que veda a esta Suprema Corte, em sede de recurso extraordinário, sindicar matéria fática.

Por oportuno, vale destacar preciosa lição de Roberto Rosas acerca da Súmula n. 279/STF, qual seja:

“Chiovenda nos dá os limites da distinção entre questão de fato e questão de direito. A questão de fato consiste em verificar se existem as circunstâncias com base nas quais deve o juiz, de acordo com a lei, considerar existentes determinados fatos concretos. A questão de direito consiste na focalização, primeiro, se a norma, a que o autor se refere, existe, como norma abstrata (Instituições de Direito Processual, 2a ed., v. I/175).

Não é estranha a qualificação jurídica dos fatos dados como provados ( RT 275/884 e 226/583). Já se refere a matéria de fato quando a decisão assenta no processo de livre convencimento do julgador (RE 64.051, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 47/276); não cabe o recurso extraordinário quando o acórdão recorrido deu determinada qualificação jurídica a fatos delituosos e se pretende atribuir aos mesmos fatos outra configuração, quando essa pretensão exige reexame de provas (ERE 58.714, Relator para o acórdão o Min. Amaral Santos, RTJ 46/821). No processo penal, a verificação entre a qualificação de motivo fútil ou estado de embriaguez para a apenação importa matéria de fato, insuscetível de reexame no recurso extraordinário (RE 63.226, Rel. Min. Eloy da Rocha, RTJ 46/666).

A Súmula 279 é peremptória: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. Não se vislumbraria a existência da questão federal motivadora do recurso extraordinário. O juiz dá a valoração mais conveniente aos elementos probatórios, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. Não se confunda com o critério legal da valorização da prova (RTJ 37/480, 56/65) (Pestana de Aguiar, Comentários ao Código de Processo Civil, 2a ed., v. VI/40, Ed. RT; Castro Nunes, Teoria e Prática do Poder Judiciário, 1943, p. 383). V. Súmula 7 do STJ”. (in, Direito Sumular, 14ª ed. São Paulo, Malheiros).

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 9 de abril de 2012.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.108 (705)ORIGEM : AC - 10024100400894001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : MÁRCIA MARIA ARAÚJO MELOADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário sob o fundamento de que o conhecimento do recurso encontra óbice nas Súmulas 279, 280, 282 e 284 dessa Corte.

O agravo não merece acolhida. É que o recorrente deixou de atacar o fundamento da decisão agravada referente à incidência das Súmulas 282 e 284. Incumbe ao recorrente o dever de impugnar, de forma específica, todos os fundamentos da decisão recorrida, sob pena de não seguimento do recurso. Inescusável, portanto, a deficiência na elaboração da peça recursal, o que faz incidir o teor da Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal. Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. SÚMULA 287 DO STF. NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. SÚMULA 280 DO STF. INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I - A agravante não atacou todos os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF.

(...) IV Agravo regimental improvido” (AI 598.574-AgR/MG, de minha

relatoria, Primeira Turma). “AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE

NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO DE DESPACHO QUE INADMITIRA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 557 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.

(...) O agravo de instrumento que visava destrancar o recurso

extraordinário inadmitido não abordou as questões que fundamentaram a decisão agravada, fato impeditivo de sua análise, conforme disposto na Súmula 287 desta Corte.

Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 546.729-AgR/BA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput). Publique-se. Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.118 (706)ORIGEM : AC - 10024100628361001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : GISLENE DE FREITAS LIMAADV.(A/S) : CARLA DE MORAES FIRMINO SANTOS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : ROSÁLIA SILVA BICALHO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DE AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 144: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 144

recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.335 (707)ORIGEM : PROC - 200571950065033 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : JENY DA ROSA PELLEGRINPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da 4º Região, o qual manteve a anulação da certidão do trânsito em julgado, em razão de o INSS não ter sido intimado do acórdão que reconheceu o direito da parte recorrente à majoração do percentual de renda mensal de seu benefício de pensão por morte (fls. 115-116).

No recurso extraordinário, interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, sustenta-se, em preliminar formal, a repercussão geral da matéria deduzida no recurso. No mérito, aponta-se violação ao artigo 5º, XXXVI, do texto constitucional.

Argumenta-se que a decisão da Turma Recursal que admitiu o recurso interposto intempestivamente pelo INSS afrontou o princípio da coisa julgada.

Alega-se ainda que a nulidade, caso fosse absoluta, deveria ter sido alegada no primeiro momento em que a autarquia teve vista dos autos, por ocasião da intimação do retorno dos autos da Turma Recursal, e não após o indeferimento do seu pedido de suspensão do cumprimento da sentença.

Decido.A pretensão recursal não merece ser acolhida.Isso porque a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no

sentido de que a controvérsia referente aos limites objetivos da coisa julgada é de índole infraconstitucional, que não enseja abertura da via extraordinária, pois ofensa à Constituição Federal, se existisse, dar-se-ia de forma indireta ou reflexa.

Nesse sentido, destaco: o AI-AgR 639.002, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJe 17.4.2009; o AI-AgR 702.182, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 27.3.2009; e o RE-AgR 397.227, Rel. Min. Ayres Britto, Primeira Turma, DJe 13.8.2010, este último assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTROVÉRSIA ALUSIVA AOS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. 1. A discussão em torno dos limites objetivos da coisa julgada pertence ao plano infraconstitucional. Precedentes: AIs 639.002-AgR, da relatoria do ministro Menezes Direito; 667.691-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; 702.182-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; e 735.268-AgR, da relatoria da ministra Cármen Lúcia. 2. Incide, de mais a mais, a Súmula 279/STF. 3. Agravo regimental desprovido”.

Ainda que assim não fosse, melhor sorte não assiste à parte agravante no tocante à possibilidade da revisão de pensão por morte, constituída antes da entrada em vigor da Lei 9.032, de 1995.

Na espécie, o Tribunal de origem decidiu a controvérsia posta nos autos em conformidade com a jurisprudência desta Corte firmada no julgamento do RE-QO-RG 597.389, Rel. Min. Ministro Presidente, DJ 21.8.2009, no sentido de os benefícios previdenciários serem regulados pela lei vigente ao tempo em que preenchidos os requisitos necessários a sua concessão, o que afasta a aplicação das disposições da Lei 9.032, de 1995, aos benefícios concedidos anteriormente à sua entrada em vigor. Esse julgamento restou assim ementado:

“Questão de ordem. Recurso extraordinário. 2. Previdência Social. Revisão de benefício previdenciário. Pensão por morte. 3. Lei nº 9.032, de 1995. Benefícios concedidos antes de sua vigência. Inaplicabilidade. 4. Aplicação retroativa. Ausência de autorização legal. 5. Cláusula indicativa de

fonte de custeio correspondente à majoração do benefício previdenciário. Ausência. 6. Jurisprudência pacificada na Corte. Regime da repercussão geral. Aplicabilidade. 7. Questão de ordem acolhida para reafirmar a jurisprudência do Tribunal e determinar a devolução aos tribunais de origem dos recursos extraordinários e agravos de instrumento que versem sobre o mesmo tema, para adoção do procedimento legal. 8. Recurso extraordinário a que se dá provimento”.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, RISTF e 544, § 4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se. Brasília, 2 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.522 (708)ORIGEM : PROC - 2432012 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESOADV.(A/S) : HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MÔNICA SANTOS DE SOUZAADV.(A/S) : ANA ROBERTA TORRES ROBERTI E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PESSOA JURÍDICA

PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO: RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CONTROVÉRSIA SOBRE A EXISTÊNCIA DE CAUSA EXCLUDENTE DE NEXO CAUSAL. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório 1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra julgado da Turma Recursal de Sergipe:

“CDC - preliminar de incompetência absoluta – desnecessidade de realização de perícia – responsabilidade objetiva da ré – competência do juizado – fornecimento de água – serviço essencial – suspensão com aviso prévio – demora excessiva no reabastecimento – excesso de prazo sem prestação de assistência ao consumidor – falha na prestação do serviço – dano moral configurado – valor arbitrado de maneira razoável e proporcional – sentença mantida pelos próprios fundamentos – recurso conhecido e improvido.

1. A recorrente enviou ao consumidor correspondência que rezava a ‘suspensão do fornecimento do serviço’ no dia 08/10/2010 no intervalo de 6:00 às 18:00 horas. Ocorre que a referida suspensão estendeu-se por cinco dias, abstendo-se a empresa de prestar qualquer assistência aos consumidores.

2. Vale destacar a observação da Magistrada do 3º JEC, em processo análogo, sobre a reserva de água pelos consumidores no período da falta de água: “insta ressalvar que a reserva que poderia ser exigida era a proporcional ao período de interrupção anunciado (um dia, das 08h às 18h), não sendo razoável exigir-lhes o armazenamento para os cinco dias em que foi privado do fornecimento de água.”

3. A demora no reabastecimento de água, serviço essencial de fornecimento contínuo e obrigatório (art. 22, CDC), fere frontalmente o princípio da Dignidade da Pessoa Humana.

4. Quanto à indenização, é certo que esta deve ter um caráter punitivo ao ofensor, com o fito de desestimular a reiteração da conduta lesiva, assim como compensatório à vítima, suficiente para lhe trazer um consolo, uma compensação pelo mal que lhe causaram. Contudo, não deve servir como meio de ganho ou enriquecimento ilícito.

Tendo em conta os paradigmas colhidos de julgados de casos similares, bem como as variáveis do caso concreto, o grau de culpa da empresa, estima-se razoável e compatível com suas finalidades manter o valor da indenização em R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).

5. Destaque-se que a situação gerou transtornos de ordens diversas, tanto que pululam demandas judiciais referentes ao mesmo fato. Precedentes desta Turma Recursal: 20110800284, 201100800461, 201100800599, 201100800624, 201100800657, dentre outros.

6. A recorrente prequestiona a matéria alegando violação aos incisos LIII e LV do art. 5 e § 6º do art. 37 da Constituição Federal. As provas constantes dos autos apontam para a desnecessidade de realização de perícia, como bem fundamentado pela juíza monocrática. Não há que se falar em qualquer violação aos incisos supramencionados. Prequestionamento rejeitado” (fl. 226 – grifos nossos).

2. No recurso extraordinário, a Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. XXXV e LV, 37, § 6°, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Sustenta que “entendeu a justiça estadual que a responsabilidade da administração pública é objetiva, inclusive, fundamentando no Código de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 145: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 145

Defesa do Consumidor, sem considerar a possibilidade concreta de haver excludente de nexo causal, cerceando sem dúvida a ampla defesa, adotando posicionamento temerário a prestação jurisdicional, uma vez que ao limitar os meios de defesa da recorrente, que ficou impedida de provar o alegado de forma fundamentada utilizou-se a lei do menor esforço” (fl. 238).

Argumenta que “a Turma Recursal quando adotou a responsabilidade objetiva, art. 37, § 6°, da CF/88, para negar provimento ao recurso inominado, conflitou com a garantia da ampla defesa e do contraditório, e sem dúvida com o juízo natural, pois o microssistema da Lei 9.099/95 não admite prova técnica, e a recorrente somente poderia provar o alegado através desse meio” (fl. 240).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a contrariedade à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, e a incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal (fls. 254-258).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. A alegação de nulidade do acórdão por contrariedade ao art. 93,

inc. IX, da Constituição da República não pode prosperar. Embora em sentido contrário à pretensão da Recorrente, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

7. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal assentou que a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadora de serviço público é objetiva. Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO E DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 471.186-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 18.9.2009).

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário desprovido” (RE 591.874-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Plenário, DJe 18.12.2009).

8. Quanto à alegação de existência de causa excludente de nexo causal, as instâncias originárias examinaram os elementos probatórios dos autos, que não podem ser reexaminados na via extraordinária, conforme a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. NECESSIDADE DO REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO PROBATÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 829.078-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 22.6.2011).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 37, § 6° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I – A apreciação do recurso extraordinário, no que concerne à alegada ofensa ao art. 37, § 6°, da Constituição, encontra óbice na Súmula 279 do STF. Precedentes do STF. II – Agravo regimental improvido” (AI 810.613-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 1º.2.2011).

“AGRAVO REGIMENTAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DE CONCESSIONÁRIA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO. ALEGADA OFENSA AO ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. ÓBICE DA SÚMULA 279 DO STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 727.205-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 21.10.2011).

Nada há a prover quanto às alegações da Agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei n. 12.322/2010, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 3 de abril de 2012.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.850 (709)ORIGEM : PROC - 79010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : KEICIANE CRISTINA ROSSI CARDOSOADV.(A/S) : RONALDO LEITÃO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : SERASA S/AADV.(A/S) : RODRIGO INFANTOZZI E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão o qual consignou a inexistência de danos morais indenizáveis.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, LV, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. É que para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido quanto à existência de nexo de causalidade a ensejar o dever de indenizar, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, bem como a análise de normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Nesse sentido:

“DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. LEGITIMIDADE PASSIVA. INSCRIÇÃO DE NOME EM ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CRÉDITO - SPC E SERASA.MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. É inadmissível recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa a princípios constitucionais, pretende-se a análise de legislação infraconstitucional, no caso, a legitimidade passiva. Hipótese de contrariedade indireta à Constituição Federal. 2. O Tribunal de origem, a partir do exame dos fatos e das provas dos autos, concluiu pela existência de dano moral a ser reparado em razão de inscrição do nome do agravado no SPC e SERASA. 3. Inexistência de argumento capaz de infirmar o entendimento adotado pela decisão agravada. 4. Agravo regimental improvido” (AI 703.650-AgR/SC, Rel. Min. Ellen Gracie).

Ademais, a exigência do art. 93, IX, da Constituição não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador indique de forma clara as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.019 (710)ORIGEM : PROC - 201101002170 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - DESOADV.(A/S) : EMERSON DANTAS DE MENEZES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : OSMAR CANDIDO DA SILVA JUNIORADV.(A/S) : RUY ELOY GUIMARÃES

DECISÃO: Trata-se de agravo interposto contra decisão de inadmissibilidade de recurso extraordinário que impugna acórdão assim ementado:

“CDC. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA REJEITADA. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. RESPONSABILIDADE OBEJETIVA DA RÉ. COMPETÊNCIA DO JUIZADO. FORNECIMENTO DE ÁGUA. SERVIÇO ESSENCIAL. SUSPENSÃO COM AVISO PRÉVIO. DEMORA EXCESSIVA NO REABASTECIMENTO. EXCESSO DE PRAZO SEM PRESTAÇÃODE ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO DE MANEIRA RAZOÁVEL E PROPORCIONAL. PREQUESTIONAMENTO REJEITADO. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO”. (fls. 126-128)

Não foram opostos embargos declaratórios.No apelo extremo, sustenta-se que ocorreu violação aos artigos 5º,

incisos XXXV, LIII e LV; e 37, § 6º, da Constituição Federal.Decido.Não assiste razão à agravante.Inicialmente ressalto que, na espécie, o Tribunal de origem apreciou

as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 146: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 146

concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses do recorrente. Portanto, não prospera a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação, nos termos do artigo 93, IX, da Constituição Federal.

Anoto, ainda, que esta Corte reconheceu a repercussão geral da questão constitucional acima discutida, ementada nos seguintes termos:

“Questão de ordem. Agravo de Instrumento. Conversão em recurso extraordinário (CPC, art. 544, §§ 3° e 4°). 2. Alegação de ofensa aos incisos XXXV e LX do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal. Inocorrência. 3. O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão. 4. Questão de ordem acolhida para reconhecer a repercussão geral, reafirmar a jurisprudência do Tribunal, negar provimento ao recurso e autorizar a adoção dos procedimentos relacionados à repercussão geral” (AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, Pleno, DJe 13.8.2010).

Ademais, verifico que, para se chegar à solução diversa do acórdão recorrido quanto à alegação de inexistência de dano moral em virtude da suspensão do fornecimento de água potável, faz-se necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é inviável, a teor do Enunciado 279 da Súmula do STF.

Nesse sentido: AI-AgR 639.094, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 25.5.2011; AI-AgR 801.186, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 7.2.2011; e o AI-AgR 821.672, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 28.2.2011, este último com acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL DE CONCESSSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. SUSPENSÃO ARBITRÁRIA. DANO MORAL. ENUNCIADOS 279, 282 E 356 DA SÚMULA/STF. Agravo regimental a que se nega provimento”.

Além disso, verifico que, em relação à alegação de incompetência absoluta dos Juizados Especiais em razão da complexidade da prova, esta Corte já apreciou a matéria por meio do regime da repercussão geral, no julgamento do ARE-RG 640.671, DJe 6.9.2011, oportunidade em que rejeitou a existência de repercussão geral, tendo em vista a natureza infraconstitucional da questão posta, nos seguintes termos:

“RECURSO. Agravo convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Competência dos juizados especiais. Complexidade da prova. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que, tendo por objeto a competência dos juizados especiais, face à alegação de ser necessária a produção de prova complexa para o deslinde da controvérsia submetida ao Poder Judiciário, versa sobre tema infraconstitucional”.

Por último, ressalto que é firme a jurisprudência deste Tribunal no sentido de que suposta ofensa às garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e da prestação jurisdicional (art. 5º, XXXV, LIV e LV, da CF), se existente, seria meramente reflexa, porque dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional. Confira-se o AI-AgR 733.225, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.9.2010.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, §1º, do RISTF e 544, § 4º, II, “b”, do CPC).

Publique-se.Brasília, 10 de abril de 2012.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.986 (711)ORIGEM : MS - 11117 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : DORIVAL MOREIRAADV.(A/S) : EVANDRO RUI DA SILVA COELHO E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

ANISTIA – REPARAÇÃO ECONÔMICA MENSAL E ATRASADOS – PORTARIA Nº 84, DE 14 DE JANEIRO DE 2004 – SOBRESTAMENTO.

1. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 553.710/DF, da relatoria do Ministro Dias Toffoli, concluiu pela repercussão geral do tema atinente à problemática de vincular-se o pagamento retroativo dos valores referentes a reparação econômica mensal devida a anistiado político à disponibilidade orçamentária, nos termos da Portaria nº 84, de 14 de janeiro de 2004.

Encontra-se também afetado ao Pleno o Recurso Ordinário em Mandado de Segurança nº 27.261, da minha relatoria a envolver a matéria. Assim, a tese que vier a prevalecer servirá de norte à definição deste recurso.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular o mesmo

assunto, tendo a intimação do acórdão de origem ocorrido anteriormente à vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento destes autos.

3. À Assessoria, para o acompanhamento cabível.4. Publiquem.Brasília, 30 de março de 2012.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.863 (712)ORIGEM : MS - 200501841381 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ADÃO APARECIDO DA SILVAADV.(A/S) : EVANDRO RUI DA SILVA COELHO

Despacho: Idêntico ao de nº 711

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.138 (713)ORIGEM : MS - 11465 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : DARIELDES CARVALHO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : EDMUNDO STARLING LOUREIRO FRANCA E

OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 711

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS, Secretária Judiciária.

Brasília, 11 de abril de 2012.

REPUBLICAÇÕES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.863 (714)ORIGEM : RMS - 19895 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSRECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS -

AMB E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRORECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS

ESTADUAIS - ANAMAGESADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS GOMES COELHORECDO.(A/S) : VIVIANE ATALLAHADV.(A/S) : EZEQUIEL MORAES E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 10.298/2012DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – AUTUAÇÃO – RETIFICAÇÃO.REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – INTIMAÇÕES.1. Juntem.2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANAMAGES e

Viviane Atallah requerem a juntada de substabelecimento sem reserva de poderes e indicam os nomes dos Drs. Ezequiel Moraes, Clarito Pereira da Silva e Olga Fernandes de Moura Leite para constar das futuras intimações.

O processo está no Gabinete e revela mandado de segurança impetrado por Viviane Atallah, que não faz parte da autuação do recurso extraordinário.

Consigno que os advogados substabelecentes não estão credenciados pela referida Associação, que constituiu regularmente apenas o Dr. Francisco de Assis Gomes Coelho.

3.Corrijam a autuação, para incluir o nome de Viviane Atallah como recorrida, notando que o credenciamento de vários profissionais da advocacia não enseja as inserções pretendidas. A parte deve indicar a preferência no registro do nome de um deles. Não o fazendo, observar-se-á o que disposto no artigo 236 do Código de Processo Civil quanto às intimações e, no tocante à autuação, a regra do lançamento de nome seguido da expressão “e outros”. Procedam como consignado.

4.Regularize a recorrida Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANAMAGES a representação processual.

5.Publiquem.Brasília, 9 de março de 2012.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 147: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 147

Ministro MARCO AURÉLIORelator

(Republicado por haver saído com incorreção no DJE nº 58, em 20/03/2012).

SECRETARIA DO TRIBUNAL

GABINETE DO DIRETOR-GERAL

PORTARIA Nº 114, DE 10 DE ABRIL DE 2012

O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com base nos incisos I e IX, alíneas “b” e “m”, do artigo 65 do Regulamento da Secretaria,

RESOLVE:

Art. 1º Comunicar que, no dia 19 de abril de 2012, o expediente na Secretaria do Tribunal e de atendimento ao público externo será das 9 às 15 horas.

ALCIDES DINIZ DA SILVA

COMUNICADO

O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Constituição Federal, art. 93, X, torna público que será realizada Sessão Administrativa do Supremo Tribunal Federal em 12 de abril de 2012, após a Sessão Plenária Extraordinária.

Brasília, 11 de abril de 2012.

Alcides Diniz da Silva

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E OUTRO(A/S) (357)3º VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (PROC. 70011003365)

(574)

A D G (111)ADALBEERTO GONÇALVES PIRES (249)ADALBERTO FERREIRA GOMES (409)ADAMS GIAGIO E OUTRO(A/S) (703)ADÃO FRANCISCO (639)ADÃO JESUS MAZUI RODRIGUES (198)ADEMIR CANALI FERREIRA (50)ADERBAL OLIVEIRA (403)ADILSON LOPES DA SILVEIRA (682)ADILSON NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (314)ADILSON PEREIRA BRASIL (15)ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S) (580)ADRIANA TOMMASI SIMON E OUTRO(A/S) (318)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(1) (23) (56) (57) (81) (83) (84) (85) (86) (88)(93) (94) (96) (100) (101) (102) (103) (104) (106) (107)(108) (109) (113) (143) (152) (157) (160) (164) (170) (224)(382) (383) (384) (407) (419) (420) (421) (424) (425) (426)(427) (432) (433) (434) (437) (438) (438) (439) (440) (446)(491) (492) (493) (494) (495) (496) (497) (498) (498) (499)(500) (501) (502) (503) (504) (504) (505) (506) (507) (508)(509) (510) (511) (512) (513) (514) (515) (516) (517) (518)(519) (520) (521) (522) (523) (524) (525) (526) (527) (528)(530) (530) (531) (532) (533) (533) (534) (535) (536) (537)(538) (539) (540) (541) (551) (553) (563) (568) (570) (583)(586) (588) (592) (597) (604) (610) (612) (651) (652) (663)(667) (679) (702) (711) (712) (713)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(114) (126) (242) (244) (511) (630) (653) (659) (661) (668)AFONSO ASSIS RIBEIRO E OUTRO(A/S)(424) (426)

AGÊNCIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO DO SISITEMA PENITENCIÁRIO DE MATO GROSSO SDO SUL - AGEPEN

(664)

AGOSTINHO JOSÉ FREITAS DIAS E OUTRO(A/S) (453)AIDÊ ANTUNES E OUTRO(A/S) (378)AIRTON GUSTAVO BERNARDO (72)ALAN ERBERT (676)ALAN VAGNER SCHMIDEL E OUTRO(A/S) (167)ALBERTINA DE ALMEIDA BISPO PEREIRA (639)ALBERTO AFFONSO FERREIRA(58) (73)ALBERTO DE MATTOS OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (169)ALBERTO LOPES MENDES ROLLO (490)ALBERTO MURITO MIRANDA ACCIOLY (110)ALBERTO PAVIE RIBEIRO (714)ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO(A/S) (384)ALBERTO ZACHARIAS TORON (478)ALCEMIR DOS SANTOS PIMENTEL (701)ALCEMIRO FERREIRA SOARES (70)ALCIBELO MADUREIRA FREIRE (345)ALCIDES LEANDRO BERNARDI (639)ALDEJAR PESSANHA E OUTRO(A/S) (94)ALDIR NAZARIO DE CARVALHO (67)ALESSANDRA DOS SANTOS VIEIRA (406)ALESSANDRA FRANCISCO DE MELO FRANCO E OUTRO(A/S) (244)ALESSANDRA PEREIRA BRANCO (682)ALESSANDRA PULCHINELLI (231)ALESSANDRO DOS SANTOS SAMPAIO(59) (59)ALEX NASCIMENTO FERREIRA (596)ALEXANDRE ALVES VIEIRA (221)ALEXANDRE DE CASTRO NOGUEIRA (489)ALEXANDRE MIRANDA MORAES E OUTRO(A/S) (195)ALEXANDRE TOMASCHITZ E OUTRO(A/S) (131)ALEXSANDRO DA SILVA LINCK (683)ALFREDO ANGELO CREMASCHI (694)ALFREDO VASQUES DA GRAÇA JUNIOR (657)ALINE CORDEIRO PASCOAL HOFFMANN E OUTRO(A/S) (511)ALISON BARBOSA MARCONDES (519)ALMIR VIEIRA DE OLIVEIRA JUNIOR (78)ALOÍSIO SANTIAGO MACHADO (585)ALOYSIO RIBEIRO HERINGER(460) (460)ALVARO TREVISIOLI (616)AMABILE CASARINI (639)ANA CLÁUDIA DE SOUZA (293)ANA CRISTINA ASKÉL BILÉSIMO (290)ANA CRISTINA DE LIMA LOUREIRO (87)ANA ISABELA ROSA DE MEDEIROS E OUTRO(A/S) (371)ANA LÚCIA CARLOS PEREIRA (464)ANA MARIA CORREA ROQUE (607)ANA PAULA A MACHADO MARQUIS (584)ANA PAULA ABREU FILGUEIRAS E OUTRO(A/S) (128)ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S) (21)ANA RAQUEL ALVES DE ASSIS E OUTRO(A/S) (514)ANA ROBERTA TORRES ROBERTI E OUTRO(A/S) (708)ANDRÉ CAMPOS DE FIGUEIREDO SILVA (408)ANDRÉ DE ALMEIDA BARRETO TOSTES E OUTRO(A/S) (399)ANDRÉ DE ALMEIDA RODRIGUES (686)ANDRÉ FRANCISCO NEVES SILVA DA CUNHA E OUTRO(A/S)(604) (612) (651) (652)ANDRÉ LUIS FERREIRA (187)ANDRÉ LUIS SIMAS (305)ANDRÉ LUÍS TEIXEIRA GODINHO (607)ANDRÉ LUIZ SOUZA TASSINARI (117)ANDRÉ NAVARRO PEREZ E OUTRO(A/S) (542)ANDRE SILVA DE LIMA E OUTRO(A/S) (16)ANDREA ARAUJO MUNEMASSA E OUTRO(A/S) (666)ANDRÉA BUENO MAGNANI E OUTROS (396)ANDRÉA GIUGLIANI E OUTRO(A/S) (340)ANDRÉA RASCOVSKI ICKOWICZ E OUTRO(A/S) (557)ANDREA RODRIGUES ROSSI E OUTRO(A/S) (217)ANDRÉIA DA ROSA IGLESIAS (497)ANE CAROLINA DE MEDEIROS RIOS E OUTRO(A/S) (158)ANGELO BUENO PASCHOINI (339)ANÍSIO SANTOS OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (248)ANNA DE OLIVEIRA GABRIEL (639)ANTONINO SÉRGIO GUIMARÃES E OUTRO(A/S) (22)ANTONIO CARLOS ABREU TRINDADE E OUTRO(A/S) (188)ANTÔNIO CARLOS DA SILVA MAGALHÃES (69)ANTONIO CARLOS DOS SANTOS (436)ANTONIO CARLOS FACIOLI CHEDID JUNIOR (544)ANTONIO CARLOS PALHANO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (332)ANTONIO CARLOS POLINI (15)ANTONIO CARLOS PORTO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (57)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 148: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 148

ANTÔNIO CELSO MELEGARI E OUTRO(A/S) (433)ANTONIO CÉSAR DOS SANTOS (436)ANTONIO CESARINO (639)ANTONIO CLETO GOMES E OUTRO(A/S)(23) (163)ANTONIO FERNANDO BERNARDES (624)ANTÔNIO JOSÉ LOUREIRO DA SILVA (136)ANTÔNIO MANOEL ARAÚJO DE SOUZA E OUTRO(A/S) (39)ANTONIO MARCOS MOUSINHO SOUSA E OUTRO(A/S) (445)ANTONIO MARCUS ERMIDA (549)ANTONIO MOITEIRO (639)ANTONIO NATERCIO DIOGO DE PAULA(60) (60)ANTÔNIO OLIVEIRA CLARAMUNT (65)ANTONIO OSVALDO GENTIL JUNIOR E OUTRO(A/S) (399)ANTÔNIO OZIRES BATISTA VIEIRA (644)ANTÔNIO SÉRGIO DA SILVEIRA (339)APARECIDA CONCEIÇÃO PIRES IGNÁCIO (639)ARNALDO LAGO DOS SANTOS RAMOS E OUTRO(A/S) (30)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIA (2)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS (423)ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS (381)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA (428)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO TOCANTINS (422)ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA SUPLAN - ASSEAS (554)ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA SUPLAN - ASSUP (554)AVELINO BELTRAME (683)BABYTHON EDUARDO ALVES (686)BÁRBARA COSTA PESSOA GOMES TARDIN (667)BEATRIZ DONAIRE DE MELLO E OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (578)BEATRIZ DONAIRE DE MELLO E OLIVEIRA E OUTROS(213) (214)BELISÁRIO DOS SANTOS JÚNIOR (9)BENEDICTA APARECIDA ALVES PEREIRA SOARES (639)BENEDICTA AUGUSTA DA SILVA PIMENTA (639)BENEDICTO CELSO BENÍCIO E OUTRO(A/S) (229)BENEDICTO MISALINO RODRIGUES (639)BENEDICTO VENÂNCIO DA SILVA (119)BENEDITO ALVES RODRIGUES (175)BENEDITO DA SILVA (67)BENEDITO RIBEIRO (639)BENEVENUTO MARQUES SEREJO NETO E OUTRO(A/S) (196)BENITA MENDES PEREIRA E OUTRO(A/S) (567)BENO SUCHODOLSKI E OUTRO(A/S) (230)BERNADETE DA SILVA FERREIRA (454)BRASIL TELECOM PARTICIPAÇÕES S/A (319)BRENO CABRAL CAVALCANTI FERREIRA E OUTRO(A/S) (520)BRENO MENDONÇA DE CARVALHO (549)BRUNO SELIGMAN DE MENEZES E OUTRO(A/S) (515)C G B (488)CAIO LORENZO ACIALDI (349)CAIXA DE ASSISTÊNCIA, APOSENTADORIA E PENSÕES DOS SERVIDORES DO MUNÍCIPIO DE LONDRINA - CAAPSML

(500)

CALFHONE COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA (MASSA FALIDA)

(134)

CÂMARA DOS DEPUTADOS(437) (446) (496)CARINE NASSRI DA SILVA (538)CARLA DE MORAES FIRMINO SANTOS E OUTRO(A/S) (706)CARLA DENISE BARILLARI E OUTRO(A/S) (10)CARLO ROSITO DA SILVA (51)CARLOS ALBERTO CUNHA ALVES (383)CARLOS ALBERTO DA SILVA (134)CARLOS ALBERTO GAMA DE ALMEIDA (67)CARLOS ALBERTO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)(199) (200) (201) (202) (203) (204) (205) (206) (207) (208)CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA PEDROSO (222)CARLOS AUGUSTO SANTOS MACHADO (225)CARLOS DO PRADO FILHO E OUTRO(A/S) (42)CARLOS EDMAR MACEDO (315)CARLOS EDUARDO PEREIRA COSTA (509)CARLOS EDUARDO VASCONCELOS (236)CARLOS ESTEVÃO MENDONÇA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (52)CARLOS FERREIRA GONÇALVES (417)CARLOS FRANKLIN PAIXÃO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (164)CARLOS FREDERICO GUSMAN PEREIRA (611)CARLOS HENRIQUE MATOS FERREIRA E OUTRO(A/S) (140)CARLOS HENRIQUE PETRELLI E OUTRO(A/S) (354)CARLOS HENRIQUE WIEBBELLING E OUTRO(A/S) (502)CARLOS MAGNO DOS SANTOS JÚNIOR (544)CARLOS MANOEL PESTANA DE MAGALHÃES (236)CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO FILHO E OUTRO(A/S) (598)CARMEM ARNOSTI (639)CÁRMEN LÚCIA GUARCHE HESS PEREIRA E OUTRO(A/S) (41)

CAROLINE DE SENA VIEIRA ROSA (430)CAROLINE MOURA (92)CÁSSIO APARECIDO TEIXEIRA (351)CÁSSIO FELIPPO AMARAL (674)CÉLIO CAMARGO E OUTRO(A/S) (307)CÉLIO PAULINO RUBIN (639)CELMO MARCIO DE ASSIS PEREIRA (638)CELSO DE MELLO PORTELLA (444)CELSO LUIZ MORESCO (518)CELSO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (236)CESAR ANTONIO DA CUNHA (48)CÉSAR MONTEIRO BOYA E OUTRO(A/S) (628)CÉSAR OCTAVIO BRUM (72)CÉZAR LUIZ DO CARMO SILVA FILHO E OUTRO(A/S) (160)CHARLES RENAN DUARTE PALHANO (391)CHARLES ROBERT SOBRAL DONALD E OUTRO(A/S) (156)CILIA SCHIRATO SEMENSATO (639)CINTIA FARAGO GUIMARÃES (52)CLAITON LUIS BORK(255) (259) (312) (317) (358) (364) (372) (373)CLAITON LUIS BORK E OUTRO(A/S)(278) (280) (297) (300) (302) (306) (313) (321) (322) (331)(336) (374)CLÁUDIA ADELINO ROCHA MELLO E OUTRO(A/S) (182)CLÁUDIA SOLANGE DE ALMEIDA MORAES (213)CLAUDIANO EMIDIO (563)CLAÚDIO BONATO FRUET (486)CLÁUDIO BONATO FRUET E OUTRO(A/S) (599)CLAUDIO DE SENA FIRMINO (473)CLAUDIO LEITE PIMENTEL (215)CLAUDIO MARCIO NOGUEIRA BONORA (471)CLÁUDIO MENEZES (246)CLÁUDIO MOLINA (687)CLÁUDIO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) (37)CLÁUDIO ORLANDO DE ALMEIDA OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (688)CLAUDIO RAMOS E OUTRO(A/S)(43) (45)CLÁUDIO ROBERTO DE FREITAS GOLGO (623)CLÁUDIO SALVADOR(61) (61)CLEITON COSTA BASTOS(463) (463)CLÉLIA CONSUELO B. DE PRINCE E OUTRO(A/S) (82)CLELIA CONSUELO BASTIDAS DE PRINCE (522)CLÉLIA CONSUELO BATIDAS DE PRINCE (510)COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO (661)COMPANHIA ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (570)CONCEIÇÃO APARECIDA DOS SANTOS (376)CONCEIÇÃO APARECIDA SANTOS DE OLIVEIRA (556)CONCEIÇÃO DOS REIS MESQUITA (639)CONCHETA HEDISSA FARINA GUILARDI (236)CONDEAL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO (562)CONGRESSO NACIONAL(384) (425) (493) (494)CONSTÂNCIA BERBERT DUTRA DA SILVA (561)CORPORAÇÃO GUTTY SEGURANÇA PATRIMONIAL E VIGILÂNCIA LTDA

(558)

CORREGEDOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ (547)CORREGEDOR-GERAL DOS ÓRGÃOS DA SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL DO CEARÁ

(548)

CRISTIAN DA ROSA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (631)CRISTIANNA MOREIRA MARTINS DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (137)CRISTIANO DESTRO LOCKS (258)CRISTIANO RODRIGUES PODBOY GARCIA E OUTRO(A/S) (135)CRISTINA GUILHERME RAIMUNDO E OUTRO(A/S) (166)DANIEL D'EMIDIO MARTINS (559)DANIEL FONSÊCA ROLLER E OUTRO(A/S) (536)DANIELA FONTES E SILVA VIEIRA COUTO E OUTRO(A/S) (153)DANIELE ARAUJO AGNER (48)DANIELLE CRISTINE FERREIRO (351)DANILO CAVALCANTE VIEIRA (481)DANILO MURARI GILBERT FINESTRES (210)DANNY FABRÍCIO CABRAL GOMES (600)DARCY ROSA CORTESE JULIÃO (639)DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO E OUTRO(A/S) (487)DAVID MARQUES MUNIZ RECHULSKI E OUTRO(A/S) (428)DCI EDITORA JORNALÍSTICA LTDA E OUTRO(A/S) (135)DÉBORA KOBILINSKI DA SILVA (181)DÉCIO ARANTES FERREIRA E OUTRO(A/S) (241)DÉCIO FLAVIO GONÇALVES TORRES FREIRE(247) (356)DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S)(227) (404)DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S) (161)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 149: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 149

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

(410)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(76) (78) (79) (417) (461) (470) (472)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE (673)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

(664)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(450) (640)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(565)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(69) (70) (80) (108) (386) (391) (415) (451) (454) (455)(458) (462) (473) (474) (475) (476) (477) (482) (483) (484)(541) (699) (707)DEFENSORIA PÚBLICA ESPECIAL (99)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (416)DEFENSORIA PUBLICA DA UNIÃO (484)DELAIDE DE SOUZA LOBATO (689)DENISE KOBUS (254)DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIM (383)DENISE MARIA FREIRE REIS MUNDIM E OUTRO(A/S) (172)DEOLINDO JOSE DE FREITAS JUNIOR (52)DEPARTAMENTO DE DESPESA DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(442)

DIEGO DOS SANTOS ROSA (461)DIEGO MORSCH ROSSATO E OUTRO(A/S) (637)DIEGO SIMA DOS SANTOS (239)DIEIKE ANDRIGO DE MELLO (187)DINORAH DE BRITO (462)DIRCE BARBOSA COTARELLE (639)DJALMA NOGUEIRA DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/S) (543)DONIZETE ALMEIDA DOS REIS (455)DOUGLAS FERREIRA DE ALMEIDA (485)DRIELLE CARDOZO DOS SANTOS (457)EBER BAUDEAN VERGARA (465)EBV EMPRESA BRASILEIRA DE VIGILÂNCIA E OUTRO(A/S) (88)ÉDERSON GARIN PORTO E OUTRO(A/S) (19)EDISON HAECKEL MAGALHAES E OUTRO(A/S) (593)EDMÁRIO TERTO DE ANDRADE(77) (467)EDMUNDO STARLING LOUREIRO FRANCA E OUTRO(A/S) (713)EDSON APARECIDO STADLER (209)EDSON CASTELO BRANCO DOMINICI JÚNIOR (132)EDSON FONTES (74)EDSON ROBERTO AUERHAHN (234)EDUARDO ALEXANDRE YOUNG ABRAHÃO (542)EDUARDO BANKS DOS SANTOS PINHEIRO(449) (449)EDUARDO BITTENCOURT FERREIRA E OUTRO(A/S) (397)EDUARDO CAVALCANTE RAMOS DE CARVALHO (481)EDUARDO DE CARVALHO CANZIANI (365)EDUARDO DE SOUZA BARREIROS(81) (83) (84) (527)EDUARDO IANCZCZAK BARROS (188)EDUARDO LIMA FAUST E OUTRO(A/S) (320)EDUARDO LOURENÇO DA SILVA (464)EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI (28)EDUARDO MACHADO DIAS E OUTRO(A/S)(338) (705)EDUARDO PELLEGRINI DE ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S) (13)EDUARDO PIZZOLATTI MIRANDA RAMOS (260)EDUARDO PIZZOLATTI MIRANDA RAMOS E OUTRO(A/S) (361)EDUARDO RODRIGUES MARTINS (357)EDUARDO SUZUKI SIZO E OUTRO(A/S) (445)ELCIO FONSECA REIS E OUTRO(A/S) (183)ELCIO MONTORO FAGUNDES E OUTRO(A/S) (616)ELDER CARLOS DA SILVA(247) (356)ELI MONTEIRO (569)ELIAS MARQUES DE MEDEIROS NETO (677)ELIETE MIRIAN MOURA SILVA (226)ELISA SILVA RIBEIRO BAPTISTA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (661)ELISA VIALOGO GOMES (639)ELISEU DE OLIVEIRA (639)ELLEN MARA FERRAZ HAZAN E OUTRO(A/S) (171)ELMO CAMPOS OLIVEIRA (436)ELTON LUIZ TIBES DA SILVA E OUTRO(A/S) (276)ELVIS DEL BARCO CAMARGO E OUTRO(A/S) (627)EMERSON BARBOSA MACIEL (237)EMERSON DANTAS DE MENEZES E OUTRO(A/S) (710)EMERSON SOUZA GOMES E OUTRO(A/S) (319)EMÍLIA QUEIROZ BORGES E OUTRO(A/S) (606)ENÉAS DE OLIVEIRA MATOS E OUTRO(A/S) (696)

ENEIAS PIEDADE (211)ENIO CORTEZ JUNIOR (466)ERICK LUCIAN LENARDUZZI (122)ÉRIKA CORRÊA OLIVEIRA (174)ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA LUIZ EDUARDO GREENHALGH S/C (38)ESPÓLIO DE JACOB ARROCO (130)ESTER KLAJMAN GOLDBERG (101)EUGENIA BERTAZINI GREGÓRIO (639)EUNYCE PORCHAT SECCO FAVERET E OUTRO(A/S) (228)EVALDO MAURÍLIO FARIA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (116)EVANDRO ANDRADE DA SILVA (251)EVANDRO RUI DA SILVA COELHO (712)EVANDRO RUI DA SILVA COELHO E OUTRO(A/S) (711)EVARISTO ARAGÃO SANTOS E OUTRO(A/S) (634)EVARISTO KUHNEN E OUTRO(A/S) (234)EVERALDO LUÍS RESTANHO (344)EVERTON CARAMURU ALVES (165)EVI SUMIARTI (475)EVILÁZIO SILVEIRA E OUTRO(A/S) (641)EZEQUIEL MORAES E OUTRO(A/S) (714)F C DA S(482) (483)FABIANO FRETTA DA ROSA E OUTRO(A/S) (362)FÁBIO ALVES PEREIRA (672)FÁBIO LOPES DE LIMA (625)FÁBIO RODRIGO VIEIRA (636)FÁBIO ROGÉRIO HARDT E OUTRO(A/S) (245)FABIO TOFIC SIMANTOB E OUTRO(A/S) (65)FABRÍCIO MENDES MEDEIROS (427)FABRICIO NATAL DELL AGNOLO E OUTRO(A/S)(265) (286)FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO(275) (284) (294) (333) (360)FABRÍCIO NATAL DELL'AGNOLO E OUTRO(A/S) (257)FADAIAN CHAGAS CARVALHO E OUTRO(A/S) (668)FAGNER FRANÇA DE OLIVEIRA (459)FELÍCIA AYAKO HARADA (573)FELIPE AUGUSTO FORTE DE NEGREIROS DEODATO (3)FELIPE DUMANS AMORIM DUARTE E OUTRO(A/S) (5)FERES JORGE ROCHA SILVA UEQUED E OUTRO(A/S) (188)FERNANDA BOTELHO VIEIRA POLINO (518)FERNANDA DELLATORRE DA SILVA VIEIRA (236)FERNANDA FARIA LAUS E OUTRO(A/S) (289)FERNANDA MARTINS PIACENTINI (20)FERNANDO ANTUNES GUIMARÃES (172)FERNANDO CESAR LARANJA PINTO (145)FERNANDO CRUZETTA (327)FERNANDO ERPEN MARTINS E OUTRO(A/S) (310)FERNANDO LUIZ ULIAN (343)FLÁVIA MARIA QUINAN FERREIRA E OUTRO(A/S)(531) (532)FLAVIANA RAMPAZZO SOARES E OUTRO(A/S) (574)FLÁVIO MARQUES ALEXANDRINO NOGUEIRA (678)FLAVIO MASCHIETTO E OUTRO(A/S) (135)FRANCINE SOUTO MAIA E OUTRO(A/S) (125)FRANCINI ASSUMPÇÃO RIGOLON (447)FRANCIS ALAN WERLE E OUTRO(A/S) (432)FRANCISCO ANTONIO TORRECILHAS E OUTRO(A/S) (418)FRANCISCO ANTONIO ZEM PERALTA (15)FRANCISCO C. GRUPPIONI CÔRTES (252)FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA E OUTRO(A/S) (594)FRANCISCO CARLOS TIRELI DE CAMPOS E OUTRO(A/S) (7)FRANCISCO DE ASSIS GOMES COELHO (714)FRANCISCO JOSÉ VIEIRA DE FIGUEIREDO CORREIA E OUTRO(A/S)

(47)

FRANCISCO LUIZ DO LAGO VIEGAS (622)FRANCISCO PAULO GASPARONI (507)FREDERICO DE MOURA THEOPHILO (577)FREDERICO GUILHERME SANCHES E OUTRO(A/S) (177)FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL BRASLIGHT (232)GABRIEL BAPTISTA (639)GABRIEL FIRMINO RODRIGUES DO CARMO E OUTRO(A/S) (701)GABRIEL LIMA NAZARENO (472)GABRIEL VIRGÍLIO SCHWAB RODRIGUES E OUTRO(A/S) (145)GERALDA CARDOSO DE ASSUNÇÃO (420)GERALDA MARIA MOREIRA CORREIA (639)GERALDO J. COAN E CIA LTDA (569)GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA(106) (109)GERSON LUCCHESI BRITO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)(103) (143)GERSON LUCCHESI E OUTRO(A/S) (224)GERSON PEREIRA DOS SANTOS (677)GILBERTO ANTONIO DURÃES (194)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 150: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 150

GILBERTO CASSULI E OUTRO(A/S) (629)GILBERTO FELDMAN MORETTI(330) (375)GILSON JOSÉ RASADOR E OUTRO(A/S) (97)GILVAN DOUGLAS COREIA (145)GINES RISSATTI (639)GIOVANA BENETON BORGES DE MEDEIROS (329)GIOVANA BOMPARD (590)GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO(A/S) (222)GIOVANI BORTOLINI E OUTRO(A/S) (33)GISELE COSTA CID LOUREIRO E OUTRO(A/S) (171)GIULIANO GUERREIRO GHILARDI (63)GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO (528)GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA (2)GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA (430)GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS (423)GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO (429)GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA (428)GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINS (422)GOVERNO DA REPÚBLICA DA SÉRVIA (447)GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS (439)GUILHERME NORDER FRANCESCHINI (46)GUILHERME OCTAVIO BATOCHIO (561)GUILHERME PIMENTA DA VEIGA NEVES (568)GUILHERME VALDETARO MATHIAS E OUTRO(A/S) (232)GUILHERME VALLADARES GIESTA E OUTRO(A/S) (640)GUIOMAR MARIO PIZZATTO E OUTRO(A/S) (133)GUSTAVO ADOLFO LEMOS PEREIRA DA SILVA (485)GUSTAVO ALBERTO ROCHA DE AZEVEDO BRANCO (137)GUSTAVO DOMINGUES DE MORAES E OUTRO(A/S) (607)GUSTAVO KELLY ALENCAR E OUTRO(A/S) (632)GUSTAVO KLIEMANN SCARPARI E OUTRO(A/S) (157)GUSTAVO QUINTINO RIBEIRO(261) (285) (295) (355)GUTIERREZ SILVA PRUDENCIO (477)HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (610)HAMILTON GONÇALVES E OUTRO(A/S) (250)HARLEY LEOPOLDO PEREIRA SOBRINHO (68)HARLEY LEOPOLDO PEREIRA SOBRINHO E OUTRO(A/S) (67)HELAINE CRISTINA DA ROCHA (689)HELDER EDUARDO VICENTINI (695)HÉLEN MILENA JARDIM FERNANDES (32)HÉLIA VENERUSSO LEITE (639)HÉLIO DA COSTA CARDOSO (677)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO(676) (691)HÉLIO VIEIRA DA COSTA E OUTRO(A/S) (555)HELTON WAGNER LISARDO (67)HENRIQUE AYRES SALEM MONTEIRO (505)HENRIQUE NERY DE OLIVEIRA SOUZA(492) (493) (494)HERCÍLIO SCHMIDT E OUTRO(A/S)(281) (299) (363)HERMANN WAGNER FONSECA ALVES E OUTRO(A/S) (345)HILDEMAR SANTOS BONFIM OU HILDEMAR SANTOS BOMFIM (436)HSBC BANK S/A (139)HUGO MORAES PEREIRA DE LUCENA E OUTRO(A/S) (708)HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (659)IBANEIS ROCHA BARROS JUNIOR (86)IDALMO GERALDO SOARES SOUTO (136)IGOR MAULER SANTIAGO E OUTRO(A/S) (602)IGOR TAMASAUSKAS E OUTRO(A/S) (429)ILDEU DA SILVA NEIVA E OUTRO(A/S) (653)INÊS HELENA BARDAWIL PENTEADO (193)INOCÊNCIO MÁRTIRES COÊLHO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (431)INSTITUTO CANDANGO DE SOLIDARIEDADE - ICS(166) (168) (543)INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG

(114)

INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS(618) (628)IOAN BESNEA (451)IRACEMA PICCOLO FRANCHITO (639)IRIS DE LUCA LINHARES E OUTRO(A/S) (359)IRIS GONÇALVES MARTINS (268)ISAAC COSTA DA SILVA (67)ISABELLA L. VERONESE AGUIAR E OUTROS (212)ISIDORO PEDRO AVI (576)ISRAEL JOSÉ DA SILVA (639)ISRAEL MENDONÇA DE SOUZA E OUTRO(A/S) (52)IVALTEIR PEREIRA ALVES (476)IVAN CAVALCANTI CANUT (597)IVAN HOLTRUP E OUTRO(A/S) (342)IVAN IDALGO (394)

IVÂNIA TEREZINHA VANINI PÍCOLI (311)IVANY MARQUES REZENDE TAVARES E OUTRO(A/S) (696)IVO BORCHARDT E OUTRO(A/S) (324)IVO KROMBAUER (67)IZABEL MEIRA COELHO LEMGRUBER PORTO (8)IZILDINHA APARECIDA ROSA COELHO (236)JACEGUAY FEUERSCHUETTE DE LAURINDO RIBAS E OUTRO(A/S)

(400)

JADER DA SILVEIRA MARQUES (465)JADER EVARISTO TONELLI PEIXER (590)JAIME MOTA RABELO (407)JAIR APARECIDO DELLA COLLETTA (647)JAIR APARECIDO JORENTE (66)JAIR R VIEIRA E OUTRO(A/S) (404)JAIR RODRIGUES TRANCOSO (145)JANIA MARIA DE SOUZA (253)JARBAS FERNANDES DA CUNHA FILHO E OUTRO(A/S) (149)JAYME HENRIQUE R SANTOS E OUTRO(A/S) (654)JEFERSON MARIN E OUTRO(A/S) (144)JEFFERSON RAMOS RIBEIRO (105)JEOVÁ SILVA FREITAS (584)JEOVANI BONADIMAN BLANCO (646)JHEYSONN ZEN MUNIZ (287)JOÃO ALBERTO SANTOS DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (412)JOÃO BATISTA COMPARSI NETO E OUTRO(A/S) (663)JOÃO BERCHMANS C. SERRA E OUTRO(A/S) (600)JOÃO BIANCHI NETO (662)JOÃO CARLOS DE CAMPOS BUENO E OUTRO(A/S) (7)JOÃO CARLOS SCAFF (220)JOÃO DA MATA DE SOUSA FILHO E OUTRO(A/S) (159)JOÃO DE PAULA XAVIER (648)JOÃO EDUARDO DE DRUMOND VERANO E OUTRO(A/S) (579)JOÃO FRANCISCO ALVES ROSA E OUTRO(A/S) (421)JOAO GABRIEL PEREIRA FERREIRA (453)JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E OUTRO(A/S) (529)JOÃO HENRIQUE ALVES DE ALENCAR E OUTRO(A/S) (533)JOÃO HUMBERTO MARTORELLI E OUTRO(A/S) (586)JOÃO MACHADO MITOSO E OUTRO(A/S) (216)JOÃO MARQUES VIEIRA FILHO (566)JOÃO PEREIRA DA SILVA (238)JOÃO PIRES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (161)JOÃO VIEIRA NETO(77) (467)JOÃO WESLEY VIANA FRANÇA (158)JOAQUIM GUERREIRO DA SILVA (547)JOCELINO RAMOS DE CARVALHO FILHO (481)JOEL GONÇALVES DE LIMA JUNIOR E OUTRO(A/S) (595)JOMAR ALVES MORENO E OUTRO(A/S)(583) (702)JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA (152)JONAS DUARTE JOSÉ DA SILVA E OUTRO(A/S) (155)JONAS FILHO FONTENELE DE CARVALHO (237)JONATHAN ZAGO APPI (337)JONI FLORES DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (26)JORGE ALONSO FERRAÇO (456)JORGE ARNALDO DA SILVA SOUZA OU JORGE ARMANDO DA SILVA SOUZA

(80)

JORGE LUIS ZANFORLIN FILHO E OUTRO(A/S) (633)JORGE LUIZ NEVES SARAIVA E OUTRO(A/S)(225) (226)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) (153)JOSÉ ARTHUR DE CARVALHO PEREIRA FILHO (383)JOSÉ AUGUSTO DELGADO E OUTRO(A/S) (649)JOSÉ AVELINO SERRÃO JUNIOR (104)JOSÉ CARLOS ABISSAMRA FILHO E OUTRO(A/S) (192)JOSÉ CARLOS BAPTISTA PUOLI (414)JOSÉ CARLOS ELMER BRACK (411)JOSÉ CARLOS PEREIRA (219)JOSÉ CARLOS PRADO (236)JOSÉ CARLOS TOBIAS E OUTRO(A/S) (44)JOSÉ EDUARDO FONTES DO PATROCÍNIO (347)JOSÉ EVANDRO E SILVA (548)JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S) (393)JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S) (589)JOSÉ FASCINA (639)JOSÉ FERNANDO DA ROSA(283) (325)JOSÉ GERALDO RAMOS VIRMOND E OUTRO(A/S)(335) (341)JOSÉ HENRIQUE COELHO (684)JOSE ILSON TEIXEIRA (474)JOSE JULIO DOS REIS (554)JOSÉ LÁZARO VENÂNCIO (183)JOSÉ MANOEL DE ARRUDA ALVIM NETTO (568)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 151: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 151

JOSÉ MANUEL FREITAS DA SILVA E OUTRO(A/S) (350)JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) (605)JOSÉ ROBERTO BATOCHIO (561)JOSÉ ROBERTO BATOCHIO E OUTRO(A/S) (561)JOSÉ RODRIGO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (704)JOSÉ ROGER GURGEL CAMPOS (392)JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO (431)JOSE TIAGO RODRIGUES OU JOSE THIAGO RODRIGUES (73)JOSÉ WELINGTON DE VASCONCELOS RIBAS (380)JOSÉ YUNES E OUTRO(A/S) (130)JOSILDA CHAVES DE CASTRO (30)JOSINO GOMES (458)JOSINO MARTINS (639)JOVENIL DE JESUS ARRUDA E OUTRO(A/S) (189)JOZICELIA DA CRUZ SANTOS LOPES (230)JUAREZ GOMES NUNES JÚNIOR (547)JUCENIR BELINO ZANATTA E OUTRO(A/S) (615)JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS

(562)

JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE IPATINGA (383)JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL

(573)

JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE JOÃO PESSOA

(554)

JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CUMULATIVA DA COMARCA DE TAQUARITINGA (PROC. Nº 561/04)

(576)

JUIZ DO TRABALHO DA 13ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA (PROCESSO 00333-2007-013-10-00-5)

(543)

JUIZ DO TRABALHO DA 5ª VARA DO TRABALHO DE NATAL (RT 05-8998/95)

(441)

JUIZ FEDERAL DA 8ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SOUSA

(550)

JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE (553)JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

(382)

JUÍZO B DA PRIMEIRA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE SANTA CATARINA

(189)

JULIANA MARIA COSTA LIMA (582)JÚLIO CÉSAR BARBOZA DAGNONI (64)JURANDIR PEREIRA DA SILVA (550)JUVENAL FERREIRA PERESTRELO (459)JUVENTINA BUENO CANDIDO (639)Julio Cesar Brotto (435)KAREN APARECIDA DOS SANTOS BARBOSA (79)KAREN OLIVEIRA WENDLIN (581)KARINA PACHECO (349)KARLO KOITI KAWAMURA(263) (290) (295) (298) (304) (305) (317) (323) (337) (376)KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)(261) (267) (268) (270) (271) (273) (277) (279) (282) (286)(287) (296) (300) (302) (309) (314) (320) (324) (331) (334)(341) (355) (362) (377) (378)KÁTIA ARAÇARI DE OLIVEIRA (554)KÁTIA MARIA LOBO NUNES E OUTRO(A/S) (178)KATIA REGINA NASCIMENTO BARLAVENTO (239)KÁZIA FERNANDES PALANOWSKI E OUTRO(A/S) (660)KLAUS DIAS KUHNEN (642)KLAUS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)(248) (643) (644) (645)KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)(646) (647) (648)KLEVELANDO AUGUSTO SILVA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (115)LABORATÓRIO SIMÕES LTDA (160)LAÉRCIO BENEDITO LEVANDOSKI E OUTRO(A/S) (645)LAÉRCIO PEDRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (642)LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRA (398)LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (396)LARISSA F MACIEL LONGO (437)LARISSA FIALHO MACIEL LONGO (503)LARISSA FIALHO MACIEL LONGO E OUTRO(A/S)(446) (496) (506) (513) (524)LARISSA MARILA SERRANO DA SILVA (242)LARYSSE EDER CASTRO PINHEIRO E OUTRO(A/S) (608)LAUDELINA SOARES PEREIRA (639)LAURA SIRANGELO BELMONTE DE ABREU E OUTRO(A/S) (127)LAVOISIER ARNOUD DA SILVEIRA (669)LÁZARO AUGUSTO DE ARAÚJO(139) (700)LEANDRO BARATA SILVA BRASIL (50)LEANDRO DUARTE VASQUES E OUTRO(A/S) (547)LEANDRO GOMES DE BRITO PORTELA E OUTRO(A/S)(107) (109)LEANDRO LUNARDO BENIZ (75)LENIR BORGES VALVASSORI (370)

LEONARDO ABEL SINÓPOLI AZCOAGA (456)LEONARDO DE SOUZA BERNARDES(84) (527)LEONARDO SANTANA CALDAS E OUTRO(A/S) (631)LEONARDO VINICIUS BATTOCHIO (561)LEONOR LIMA DE FARIA (55)LEORIMIR DE MOURA FURTADO JÚNIOR (180)LEOVALDO APARECIDO VIEIRA (118)LIANA FERNANDES DE JESUS (627)LIDER SERVICOS DE VIGILANCIA LTDA (563)LILIAN MAZZOLA (620)LILIANE PEREIRA MOREIRA E OUTRO(A/S) (385)LINÉSIO LAUS JUNIOR (353)LINO MACHADO FILHO E OUTRO(A/S) (448)LÍVIA BORGES FERRO FORTES E OUTRO(A/S) (703)LÍVIA MARIA M V SALDANHA (598)LIZIANE BARRETO SILVA PEREZ (32)LUCAS DE FIGUEIREDO MOREIRA E OUTRO(A/S) (114)LUCIANA CONSTAN CAMPOS DE ANDRADE MELLO E OUTRO(A/S)

(95)

LUCIANA GOULART PENTEADO E OUTRO(A/S) (233)LUCIANE DE MENEZES ADÃO E OUTRO(A/S) (18)LUCIANO ÂNGELO CARDOSO (262)LUCIANO BRASILEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (613)LUCIANO CORRÊA GOMES (703)LUCIANO DE ALMEIDA FREITAS E OUTRO(A/S) (29)LUCIANO DE SOUZA PINHEIRO E OUTRO(A/S) (14)LUCIANO G. BENASSI (523)LUCIANO PORTO PINTO (32)LUCIUS MARCUS OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (40)LUCIVAL MARQUES DA SILVA (478)LUECI APARECIDA DOLOSIC CORDEBELLO (567)LUÍS ALFREDO COSTA(201) (203) (207) (208)LUÍS ALFREDO COSTA E OUTRO(A/S)(199) (200) (202) (204) (205) (206)LUIS CARLOS GOMES RODRIGUES (236)LUÍS FERNANDO PEREIRA DA SILVA (703)LUIS HENRIQUE MAIA MENDONÇA E OUTRO(A/S)(395) (396)LUIS HENRIQUE MODA (63)LUIS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E OUTRO(A/S) (621)LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (425)LUIS RODRIGUES WAMBIER (634)LUIZ ALBERTO DE HOLANDA PAES PINTO E OUTRO(A/S) (498)LUIZ ANTÔNIO GOMES ARAÚJO (634)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S) (697)LUIZ CARLOS DE SÁ SILVA (22)LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR (559)LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (558)LUIZ CARLOS PERES (296)LUIZ CARLOS TURRI DE LAET (236)LUIZ CESÁRIO DE MIRANDA MARQUES (635)LUIZ CLÁUDIO GOMES PEREIRA E OUTRO(A/S) (93)LUIZ COELHO PAMPLONA E OUTRO(A/S) (233)LUIZ EDUARDO DE C GIROTTO E OUTRO(A/S) (37)LUIZ FERNANDO FERREIRA GALLO E OUTRO(A/S) (481)LUIZ FERNANDO MUSSOLINI JÚNIOR (97)LUIZ LOURENÇO SANTOS LIMA (74)LUIZ OTÁVIO MONTEIRO PEDROSA E OUTRO(A/S) (12)LUIZ RODRIGUES WAMBIER (32)LUIZ WALTER COELHO FILHO E OUTRO(A/S) (398)LUIZA NASCIMENTO BONOMETTI (639)LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA (441)M G M DE ALMEIDA - ME (588)MADSON LIMA DE SANTANA E OUTRO(A/S) (4)MAICON ANDRÉ DOMINGUES DOS SANTOS (418)MAIR FERREIRA DE ARAÚJO (92)MANOEL BENTO MIRANDA FILHO (639)MANOEL DA LUZ ARAÚJO (436)MARCELA AMARAL ARANTES(316) (377)MARCELA MOREIRA LOPES E OUTRO(A/S) (64)MARCELLO ANTÔNIO FIGUEIREDO E OUTRO(A/S) (413)MARCELO DA SILVA FREIRE (564)MARCELO GONÇALVES DE OLIVEIRA (120)MARCELO MALDONADO RODRIGUES E OUTRO(A/S) (36)MARCELO SAES DE NARDO (42)MARCELO TESHEINER CAVASSANI E OUTRO(A/S) (21)MARCELO TRINDADE DE ALMEIDA (624)MÁRCIA ELENA REIS OLIVEIRA (394)MÁRCIA SANTINA DE ARAÚJO (416)MARCILDO OLIVEIRA DE ALMEIDA (479)MARCIO ANTONIO EBRAM VILELA E OUTRO(A/S) (44)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 152: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 152

MARCIO CAMMAROSANO E OUTRO(A/S) (10)MARCIO JOSÉ DA SILVA (470)MARCIO LOCKS E OUTRO(A/S) (246)MÁRCIO LUIZ SILVA (352)MÁRCIO OLIVEIRA BRANDÃO E OUTRO(A/S) (158)MARCIO RODRIGO FRIZZO E OUTRO(A/S) (35)MÁRCIO ROGÉRIO VANALLI E OUTRO(A/S) (179)MÁRCIO VOLPATO FONTOURA (274)MARCO ANTONIO DO AMARAL FILHO E OUTRO(A/S) (447)MARCO ANTONIO FERNANDES NOGUEIRA (560)MARCO ANTÕNIO ROCHAEL FRANÇA E OUTRO(A/S) (655)MARCO ANTÔNIO SANTOS SCHETTERT (239)MARCO AURÉLIO COSTA MOREIRA DE OLIVEIRA (388)MARCO AURÉLIO FUNCK SAVOIA E OUTRO(A/S) (558)MARCO AURELIO MELLO MOREIRA (409)MARCO AURÉLIO NAKAMITI DE OLIVEIRA (452)MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA (552)MARCOS ANTONIO CARVALHO LUCAS (142)MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA E OUTRO(A/S) (159)MARCOS ANTONIO VASCONCELOS (693)MARCOS DOS SANTOS ARAÚJO MALAQUIAS E OUTRO(A/S) (395)MARCOS FERRARI DE ALBUQUERQUE(273) (273)MARCOS ORLANDI DA SILVA(270) (270) (309)MARCOS RODRIGUES PEREIRA (243)MARCOS VINÍCIUS GONÇALVES FLORIANO (221)MARCUS ANSELMO COSTA PIZZOLO (323)MARCUS EDUARDO MAGALHÃES FONTES E OUTRO(A/S) (54)MARCUS VINÍCIUS FURTADO COÊLHO E OUTRO(A/S) (489)MARCUS VINÍCIUS VESCHI CASTILHO DE OLIVEIRA (671)MARGARETH FATORETTO GIMENEZ BOSSO (353)MARIA APARECIDA FEITOSA RODRIGUES (534)MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S) (452)MARIA CRISTINA GALLO E OUTRO(A/S) (185)MARIA CRISTINA LAPENTA (6)MARIA CRISTINA MELLO DA FONSECA E OUTRO(A/S) (46)MARIA DA CONCEIÇÃO IBIAPINA MENEZES E OUTRO(A/S) (218)MARIA ELISA BARBOSA PEREIRA E OUTRO(A/S) (18)MARIA ELVIRA ARDENGUE PAVAN(480) (480)MARIA FERNANDA VILELA E OUTRO(A/S) (389)MARIA ISABEL GARCEZ DA SILVA E OUTRO(A/S) (124)MARIA LETICIA ALVES REGO COELHO (517)MARIA LUIZA WERNECK (575)MARIA ONDINA ESPÍNDOLA CALDAS PELEGRINI (291)MARIANA PRADO GARCIA DE QUEIROZ VELHO (526)MARÍLIA REGUEIRA DIAS E OUTRO(A/S) (251)MARIO ANI CURY FILHO (102)MARIO CÉSAR FELIPPI E OUTRO(A/S) (189)MÁRIO CORDELLA FILHO (601)MÁRIO FRANCISCO BARBOSA (500)MÁRIO JORGE MENESCAL DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (150)MÁRIO PASINI NETO (11)MARION ELISABETE DA SILVA E OUTRO(A/S) (266)MÁRLIA FERREIRA BICALHO E OUTRO(A/S) (630)MARLON CARABACA (609)MARNIO RODRIGO RUBICK E OUTRO(A/S) (267)MAROEL COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA E OUTRO(A/S) (236)MARTHA IBANEZ LEAL E OUTRO(A/S) (637)MARTIM AFONSO PALMA E OUTRO(A/S) (131)MARTINE ARRUDA NOGUEIRA LIMA E OUTRO(A/S) (214)MAURI BENEDITO GUILHERME(499) (501) (521)MAURICIO BOSCARIOL GUARDIA E OUTRO(A/S) (495)MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO(A/S) (405)MAURÍCIO JOSEPH ABADI (348)MAURICIO NOZARI (240)MAURO CÉLIO PEREIRA BARBOSA (423)MAURO CESAR HERMANN E OUTRO(A/S) (346)MAURO DEL CIELLO E OUTRO(A/S) (13)MAYCON CORDEIRO DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S) (66)MELÂNIA RUON (609)METON CESAR DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S) (163)MEURA MARTINS VALADÃO (236)MICHAEL MARY NOLAN (38)MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA E OUTRO(A/S) (191)MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO (161)MILTON FERNANDO TALZI (469)MILTON ROSE (236)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ (491)MIRIAM LOUREIRO (639)MITRE BARQUETTE (227)MOACIR ALVES FIGUEIREDO (469)

MOACIR APARECIDO MATHEUS PEREIRA E OUTRO(A/S) (690)MOACIR LEOPOLDO HAESER (25)MOACYR SPIANDORIN (639)MOISES SANTOS DIAS (450)MONIQUE DANIELE SCHMITZ E OUTRO(A/S) (269)MOZART CAMAPUM BARROSO E OUTRO(A/S) (155)MÚLTIPLA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE HIGIENIZAÇÃO LTDA (583)MURILO FELIX DA SILVA (561)MURILO SILVA DE BARROS OU MURILLO SILVA DE BARROS (75)MURILO VOUZELLA DE ANDRADE E OUTRO(A/S) (334)NADIR FERNANDES (639)NANCI CRISTINA TONETTI E OUTRO(A/S) (190)NELSON BUGANZA JÚNIOR (568)NELSON CÂMARA E OUTRO(A/S) (147)NELSON CHABARIBERY (639)NELSON GAREY (236)NELSON GOMES DA SILVA (407)NELSON GOMES MATTOS JÚNIOR E OUTRO(A/S) (279)NELSON LACERDA DA SILVA E OUTRO(A/S)(154) (162)NEÓRICO ALVES DE SOUZA (592)NERILDE VANZELLA E OUTRO(A/S) (246)NÉRIO LETTI (388)NEWTON BATISTA TRANQUEIRA CALDAS (100)NICHOLAS ALESSANDRO ALVES MEDEIROS (112)NILTON BORGES BORGATO (71)NILTON GONÇALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR (556)NIVALDO SILVA TRINDADE E OUTRO(A/S) (38)NOEL JOSÉ ORNELLAS (151)NORIVAL REIS LARANJEIRA (562)NORMA SUELY SILVA (670)OLAVO APARECIDO ARRUDA D´CAMARA (236)OLÍMPIO DOGNINI E OUTRO(A/S) (368)OLIVEIRA NEVES ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C LTDA (443)ORLANDO CARLOS PORTELLA MÜLLER (545)OS MESMOS(165) (691)OSMAR JOSÉ MARTINS E OUTRO(A/S) (574)OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES (681)OSVALDO LUIS ZAGO (27)OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (381)PAOLO GIORGIO QUEZADO GURGEL E SILVA E OUTRO(A/S) (150)PATRÍCIA APARECIDA DA SILVA EURÍPEDES (126)PATRICIA SCHERER GIONGO (409)PATRÍCIA SOUTO VIANA E OUTRO(A/S) (700)PAULO ANTONIO BEGALLI E OUTRO(A/S) (603)PAULO AUGUSTO MOREIRA BIAGGI (175)PAULO CÉSAR DE MIRANDA (67)PAULO EMANUEL PERAZZO DIAS E OUTRO(A/S) (698)PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES E OUTRO(A/S) (31)PAULO HENRIQUE DE MATTOS STUDART (176)PAULO HICKMANN DA COSTA (187)PAULO MARCONDES BRINCAS(259) (274) (291) (293) (325) (329)PAULO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)(254) (258) (262) (272) (281) (289) (292) (299) (301) (303)(306) (307) (316) (327) (342) (360)PAULO RENATO FERRAZ NASCIMENTO (687)PAULO ROGÉRIO DE OLIVEIRA (134)PAULO SALVADOR FRONTINI E OUTRO(A/S) (41)PAULO SÉRGIO DA SILVA E OUTRO(A/S) (193)PAULO SÉRGIO FREIRE (145)PAULO TADEU HAENDCHEN E OUTRO(A/S) (220)PAULO TELES DA SILVA (401)PEDREIRA BRASITÁLIA LTDA (689)PEDRO ANTÔNIO PEREIRA (153)PEDRO BARACHISIO LISBOA E OUTRO(A/S) (87)PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)(138) (172) (492) (493)PEDRO ROBERTO DONEL E OUTRO(A/S) (292)PEDRO SILVA OLIVEIRA (692)PEDRO WANDERLEY RONCATO (223)PERCIVAL MARICATO (425)PETER ALEXANDER LANGE E OUTRO(A/S) (398)PFN - LUCIANA MOREIRA GOMES E OUTRO (593)PGE-RJ - GUSTAVO TAVARES BORBA (95)PGE-RN - ROSALI DIAS DE ARAÚJO PINHEIRO (441)PLANER SISTEMAS E CONSULTORIA LTDA (702)PREFEITO DO MUNICÍPIO DE VASSOURAS (556)PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(82) (84) (492) (495) (499) (501) (502) (506) (514) (517)(527)PRESIDENTE DA REPUBLICA (522)PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 153: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 153

(81) (82) (83) (84) (503) (504) (505) (513) (514) (517)(519) (521) (523) (524) (527)PRESIDENTE DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL (551)PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL(81) (82) (83) (84) (492) (495) (499) (501) (502) (503)(504) (505) (506) (513) (521) (522) (523) (524) (527)PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(75) (461)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU (PROCESSO Nº 00244920053)

(529)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (PROC. 110.906.0/2-00)

(542)

PRISCILA CALADO CORRÊA NETTO (425)PRISCILA DE MELO MOISÉS (232)PRISCILA TASSO DE OLIVEIRA (687)PRISCILLA FIGUEIREDO DA CUNHA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (184)PROCURADOR GERAL DO ESTADO DO CEARÁ (401)PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (522)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(14) (97) (110) (127) (215) (223) (228) (236) (243) (245)(350) (389) (577) (580) (594) (601) (602) (605) (606) (606)(618) (627) (628) (629) (633) (650) (656) (660) (670)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(1) (3) (4) (129) (211) (352) (388) (422) (431) (486)(487) (488) (489) (545) (571) (572) (588) (626) (635) (638)PROCURADOR-GERAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP (567)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

(410)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS (197)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

(249)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA(209) (625)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(38) (53) (192) (194) (210) (490) (557) (672) (704)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE (673)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (216)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO (196)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ(235) (491)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(54) (90) (99) (556) (564)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

(178)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(33) (186) (187) (565)PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(155) (166) (168) (390) (552) (692)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIA(2) (146) (174) (421) (538)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA (554)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS(563) (619)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS (714)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(165) (664)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(149) (419) (546) (698)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA(11) (148) (555)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA(588) (669)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(20) (88) (184) (439) (665)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SAO PAULO (190)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(6) (9) (17) (118) (119) (120) (121) (122) (123) (140)(147) (179) (185) (195) (236) (250) (347) (380) (442) (562)(603) (614) (621) (621) (639) (674) (690)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE(111) (156) (403) (412)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁ (180)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS (406)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ (613)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(151) (596) (694)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO (132)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ (508)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ(35) (40) (133) (435) (695)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ(173) (434)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(43) (402) (560) (632)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (115)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(25) (26) (49) (154) (162) (186) (191) (199) (200) (201)(202) (203) (204) (205) (206) (207) (208) (405) (441) (502)(507) (545) (662)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (581)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BARRA MANSA E OUTRO(A/S)

(587)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS - GO (509)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE(182) (252) (338) (408) (514) (705)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS(495) (501)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE (169)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARIACICA (145)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO (681)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA (354)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU (24)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPETININGA (505)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE (88)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINA (500)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NATAL(520) (649)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTE

(39)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PACARAIMA (588)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA (521)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE VENCESLAU

(117)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO (343)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS (684)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO(92) (130) (569)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

(519)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

(671)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

(693)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SAO LUIZ GONZAGA (513)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(229) (340) (414) (510) (573) (620)PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SÃO VICENTE (591)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SOROCABA (219)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE UNIFLOR (523)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA (90)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO(128) (177) (253) (585) (688)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(45) (47) (55) (98) (105) (116) (125) (141) (144) (189)(198) (236) (240) (400) (407) (411) (413) (434) (537) (550)(575) (576) (588) (611) (615) (641) (658) (666) (678) (680)(685) (689) (691) (699) (707)PROCURADOR-GERAL FEDERAL (602)PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL (595)PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL (543)PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (19)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL(15) (16) (221)RAFAEL FERNANDES DE MELO LOPES (379)RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS (346)RAFAEL PAES BARBOSA DINIZ NOGUEIRA (564)RAMÃO WILSON JÚNIOR E OUTRO(A/S) (167)RAMIRO BORGES FORTES E OUTRO(A/S) (393)RANDSON OLIVEIRA ALMEIDA (479)REGIANE BINHARA ESTURILIO (20)REGINALDO ALAMINI (344)REGINALDO FANCHIN (235)REGINALDO VIANA CAVALCANTI E OUTRO(A/S) (546)RELATOR DA AÇÃO CAUTELAR Nº 0001542-50.2012.822.0000 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA

(555)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.333.057 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(469)

RELATOR DO AGRG NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1099260 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(386)

RELATOR DO AI N° 0015181-79.2011.4.05.0000 NO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO

(551)

RELATOR DO ARE Nº 642.150 DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(480)

RELATOR DO HABEAS CORPUS 178664 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(58)

RELATOR DO HABEAS CORPUS 237924 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(64)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 154: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 154

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 113.102 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(70)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 206.145 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(65)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 218.158 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(61)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 233.706 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(59)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 237.637 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(74)

RELATOR DO HC 175606 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (464)RELATOR DO HC 191064 E RELATOR DO HC 189877 AMBOS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(456)

RELATOR DO HC 217393 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (463)RELATOR DO HC 237.539 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (479)RELATOR DO HC Nº 00000181420127000000 DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

(62)

RELATOR DO HC Nº 109.172 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(417)

RELATOR DO HC Nº 165146 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(418)

RELATOR DO HC Nº 172.797 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(474)

RELATOR DO HC Nº 178.916 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(475)

RELATOR DO HC Nº 181507 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(453)

RELATOR DO HC Nº 198183 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(387)

RELATOR DO HC Nº 201831 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(471)

RELATOR DO HC Nº 210837 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(459)

RELATOR DO HC Nº 219.155 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(73)

RELATOR DO HC Nº 221306 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(472)

RELATOR DO HC Nº 224313 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(482) (483) (484)RELATOR DO HC Nº 232.860 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(466)

RELATOR DO HC Nº 235.803 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(79)

RELATOR DO HC Nº 236778 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(78)

RELATOR DO HC Nº 237.131 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(485)

RELATOR DO HC Nº 80888 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (450)RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0024350-38.2012.8.26.0000 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

(561)

RELATOR DO PROC Nº 20030020111985 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

(552)

RELATOR DO RECURSO ORDINÁRIO Nº 04264-2008-014-12-00-5 DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO

(544)

RELATOR DO RESP 1205509 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(72)

RELATOR DO RHC Nº 28315 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(462)

RELATORA DO HABEAS CORPUS 238049 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(63)

RELATORA DO HC Nº 168124 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(452)

RELATORA DO HC Nº 174.946 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(458)

RELATORA DO HC Nº 201.525 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(478)

RELATORA DO HC Nº 233.275 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(561)

RELATORA DO HC Nº 235.296 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(60)

RENATA SENDER ROSAS (680)RENATA SILVA CASSIANO (508)RENATO DE LIMA CORREA (697)RENATO GUSTAVO ALVES COELHO E OUTRO(A/S) (468)RENATO LÔBO GUIMARÃES (598)RENATO MARCONDES BRINCAS(255) (260) (264) (275) (288) (294) (311) (312) (330) (333)(358) (364) (365) (367) (369) (373) (374) (375)RENATO MARCONDES BRINCAS E OUTRO(A/S)(256) (257) (265) (266) (269) (276) (278) (280) (283) (284)(285) (297) (308) (310) (313) (315) (318) (319) (321) (322)(326) (328) (332) (335) (336) (359) (361) (363) (366) (368)(370) (371) (372)

RENATO PEREIRA GOMES(263) (264) (298) (367)RENATO PEREIRA GOMES E OUTRO(A/S) (328)RENATO RAMOS (89)RENÉ ARIEL DOTTI E OUTRO(A/S) (617)RENÉRIO DIAS DE MOURA (236)RICARDO AZEVEDO LEITÃO (443)RICARDO DAVID RIBEIRO E OUTRO(A/S) (654)RICARDO DE FREITAS (675)RICARDO FELIPE SEIBEL (553)RICARDO FERREIRA GARCIA (570)RICARDO GOMES DE ALMEIDA E OUTRO(A/S) (71)RICARDO HILDEBRAND SEYBOTH E OUTRO(A/S) (24)RICARDO LAVORATO TILI E OUTRO(A/S) (36)RICARDO MONTEIRO MOTA E OUTRO(A/S) (111)RICARDO TOLEDO SANTOS FILHO (561)RICHARD FRANKLIN MELLO D'AVILA E OUTRO(A/S) (27)ROBERTA MUNDIM DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (89)ROBERTO ABRÃO BEREZIN E OUTRO(A/S) (134)ROBERTO BARBOSA (469)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (679)ROBERTO DE OLIVEIRA ARANHA (146)ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR (231)ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR E OUTRO(A/S) (591)ROBERTO MOREIRA DA SILVA LIMA (236)ROBSON GOMES CARRILHO (402)RODIMAR JOÃO DIAS E OUTRO(A/S) (256)RODRIGO DE MELO MOREIRA LIMA (168)RODRIGO GARCIA SANT'ANNA BEVILAQUA E OUTRO(A/S)(617) (617)RODRIGO HAMAMURA BIDURIN (17)RODRIGO HELDER AMANDO (352)RODRIGO INFANTOZZI E OUTRO(A/S) (709)ROGERIA FAGUNDES DOTTI (435)ROGÉRIO BORGES DE CASTRO E OUTRO(A/S) (618)ROGÉRIO DA SILVA GOMES(62) (62)ROGERIO MACHADO (379)ROGÉRIO REIS DE AVELAR E OUTRO(A/S) (589)ROGÉRIO VARELA E OUTRO(A/S) (85)ROMUALDO SANCHES CALVO FILHO E OUTRO(A/S) (572)RÔMULO DIAS DE AQUINO (622)RÔMULO MARCEL SOUTO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (150)RONALDO BRAGA FERREIRA (466)RONALDO LEITÃO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (709)RONALTE SOUSA SANTOS (673)ROSA MARIA DE FREITAS E OUTRO(A/S) (170)ROSÁLIA SILVA BICALHO (706)ROSANGELA CURTINAZ BORTOLUZZI (623)ROSELI APARECIDA DE ALMEIDA BRAGA (68)ROSITTA MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (535)ROXANE BENEVIDES ROCHA E OUTRO(A/S) (218)RUBENS LEAL SANTOS E OUTRO(A/S) (614)RUBENS PEREIRA LOPES (551)RUBIA NARA DA SILVA SOARES (650)RUDI MEIRA CASSEL (539)RUI FERREIRA PIRES SOBRINHO E OUTRO(A/S) (230)RUY ELOY GUIMARÃES (710)S O (112)SABRINA ZIGGIATTI CAVALHEIRO E OUTRO(A/S) (636)SACHA CALMON NAVARRO COÊLHO E OUTRO(A/S) (587)SALADINO ESGAIB (241)SALÉZIO STÄHELIN JUNIOR E OUTRO(A/S) (88)SAMIRA OENNING ZANATTA E OUTRO(A/S)(271) (303)SANDERSON MOURA E OUTRO(A/S) (479)SANDRA LIA MANTELLI E OUTRO(A/S) (130)SANDRA MARIA ROMANO MONTANHA (657)SANDRA RODRIGUES DA SILVA VILLARES (658)SANDRO JUAREZ FISCHER E OUTRO(A/S) (626)SANDRO PISSINI SPINDOLA (229)SANDRO VOLPATO (665)SAULO MARCISO VIEIRA (187)SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO DA SILVA E OUTRO(A/S)

(98)

SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA (655)SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL DO ESTADO DO CEARÁ(547) (548)SELMA XIDIEB BONFA (236)SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS(121) (123)SENADO FEDERAL(437) (446) (496)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 155: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 155

SEPREM - SERVIÇO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL (505)SÉRGIO ALEXANDRE CAMARGO (96)SERGIO BERNARDES DE OLIVEIRA (468)SÉRGIO IANNI LIMA (685)SERGIO LUIZ LIMA DE MORAES (442)SGP - SERVIÇOS GERAIS PERSONALIZADOS LTDA (546)SHEILA MENDES PODLASINSKI E OUTRO(A/S) (566)SHIRLEY DA COSTA PINHEIRO E OUTRO(A/S) (608)SICLO PRESTADORA DE SERVIÇOS INDUSTRIAIS LTDA. (87)SILVIA CRISTINA VICTÓRIA CAMPOS E OUTRO(A/S) (29)SÍLVIO ANDRÉ BRAMBILA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (34)SILVIO AUGUSTO BÚRIGO E OUTRO(A/S)(272) (282) (326)SILVIO FÉLIX DA SILVA (561)SILVIO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (582)SIMÃO GUIMARÃES DE SOUSA E OUTRO(A/S) (579)SIMONE ALBUQUERQUE (348)SONIA APARECIDA YADOMI (512)SONIA MARIA BELLATO PALIN (643)SONIA REGINA ARROJO E DRIGO E OUTRO(A/S) (53)SUELI DE OLIVEIRA (448)SUELY CRISTINA MUHLSTEDT E OUTRO(A/S) (34)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA (444)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(67) (68) (71) (76) (77) (80) (91) (391) (392) (415)(416) (436) (449) (451) (454) (455) (457) (460) (465) (467)(468) (470) (476) (481) (549)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR(69) (385) (448) (473) (477)TÂNIE MATOS GRACIANO CARLESSI (308)TATIANA DELLA GIUSTINA BORGES (288)TATIANA PENNA FERREIRA (5)TATIANE ALBUQUERQUE C. KESROUANI E OUTRO(A/S) (212)TATIANE ALVES DA SILVA (540)TATIANE ALVES DA SILVA E OUTRO(A/S) (530)TATIENE REGINA ALANO WERNKE(301) (304)TELSON LUIS CAVALCANTE FERREIRA(440) (554)TERCEIRA VICE-PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(560)

TERESA ARRUDA ALVIM WAMBIER (634)THALITA CAROLINE MATEUS OKAMOTO E OUTRO(A/S) (397)THENISSON DE ALMEIDA SANTOS (436)THIAGO BERWANGER PROFES E OUTRO(A/S) (21)TIRZA COELHO DE SOUZA E OUTRO(A/S) (38)TOM BRENNER E OUTRO(A/S) (28)TRAFO EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S/A (19)TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (82)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(89) (557) (573)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (564)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (565)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO (567)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO(92) (558) (559) (569)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (566)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00111-2007-001-06-00-4)

(546)

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º REGIÃO (66)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (87)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO RR Nº 706/2006-571-04-00.1)

(545)

TÚLIO DE CARVALHO MARROQUIM E OUTRO(A/S) (12)TURMA RECURSAL ÚNICA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO ESTADO DE MATO GROSSO

(570)

UZZAE DA COSTA BRAGA JUNIOR (58)VADIM DA COSTA ARSKY (414)VAGNER DA COSTA (236)VALDEMAR CALUMBY (436)VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S) (606)VALDIR HERMÓGENES DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (238)VALDIVINO CLARINDO LIMA (197)VALE S/A (494)VANDERLEI BUENO PEREIRA E OUTRO(A/S) (124)VANDERLEI FERNANDES (366)VANESSA CRISTINA CRUZ SCHEREMETA (435)VANIA AFFONSO DE MELLO (113)VÂNIA ALVES RIBEIRO (525)VEG - ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA (152)VEG - SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA (152)VERA LUCIA MARQUES CALDAS(438) (504)VERANNE CRISTINA MELO MAGALHÃES (91)

VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (443)VICTOR HUGO PEREIRA DE LIMA CARVALHO XAVIER (443)VICTOR HUGO RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S) (28)VICTOR JOSÉ PETRAROLI NETO E OUTRO(A/S) (142)VICTOR LUTFALLA COURY ATHIE (236)VICTOR SALGADO DIBO E OUTRO(A/S) (181)VIENGE ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA (390)VILMAR DE SOUZA CARVALHO E OUTRO(A/S) (217)VILMAR GOBI (129)VILMAR LOURENÇO E OUTRO(A/S) (516)VINÍCIUS DE OLIVEIRA BERNI (51)VIRGILIO MUNARI NETO (49)VIRGINIA VERIDIANA BARBOSA GARCIA E OUTRO(A/S) (8)VITAL DE ANDRADE NETO E OUTRO(A/S) (571)VITOR HUGO PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (619)VIVIANE LETÍCIA PIOTO DE MATOS (76)WAGNER ANTÔNIO COELHO E OUTRO(A/S) (56)WAGNER PAULO DA COSTA FRANCISCO E OUTRO(A/S) (457)WAINE AGOSTINHO (435)WALDOMIRO DE AZEVEDO FERREIRA (91)WANDERSON BEZERRA DE AZEVEDO (599)WASHINGTON VASCONCELOS BELCHIOR (173)WESLEY CHAGAS VERMIEIRO (391)WHASNGTON PEREIRA DE NOVAIS (176)WILKERSON FREITAS RODRIGUES E OUTRO(A/S) (387)WILLIAN MONTEIRO PEREIRA (138)WILSON CARLOS DA CUNHA E OUTRO(A/S) (141)WILSON VIEIRA(277) (369)WILTON CORDEIRO GUEDES (578)WLADEMIR FLAVIO BONORA E OUTRO(A/S) (471)WLADIMIR AZEVEDO REQUIÃO (675)WOLNEY DE ALMEIDA (656)ZEILE GLADE DEBEAUVAIS (31)ZENIA LUCIANA CERNOV DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (148)ZILDA CARMELIA CEZAR BERTOLOZZI (639)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 3.118 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 926 (420)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.001 (421)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.440 (422)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.765 (423)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.049 (424)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.078 (384)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.103 (425)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.587 (381)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.602 (426)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.607 (427)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.745 (429)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.759 (2)AÇÃO PENAL 596 (431)AÇÃO PENAL 677 (4)AÇÃO PENAL 676 (3)AÇÃO RESCISÓRIA 2.224 (432)AÇÃO RESCISÓRIA 2.252 (433)AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 3.758 (439)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.217 (440)AG.REG. NA AÇÃO CAUTELAR 3.102 (434)AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.316 (435)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.934 (442)AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 107.696 (387)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 2.650 (573)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 3.150 (441)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 3.381 (574)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 13.537 (443)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 396.514 (577)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.226

(351)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 477.298 (393)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 516.525 (394)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 521.219 (212)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 523.034 (578)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 533.749 (213)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 536.387 (214)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 550.444 (579)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.986 (711)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.863 (712)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.745 (580)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 705.677 (581)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 156: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 156

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 707.195 (395)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.921 (396)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 720.855 (582)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 721.886 (583)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.014 (584)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.936 (397)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.141 (585)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.199 (398)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.647 (215)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 771.964 (352) AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.661 (216) AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.811 (586)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.940 (587)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 795.482 (588)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.588 (589)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.136 (590)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.311 (399)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.958 (217)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 837.307 (591)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.714 (592)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.833 (400)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.504 (353)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.141 (218)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 105.063 (386) AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 1.982 (437)AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 2.699 (438)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 200.806 (593)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.517 (401)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.624 (402)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.684 (595)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.150 (596)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.969 (403)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.082 (404)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.227 (597)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.534 (405)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.123 (406)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 658.618 (407)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 659.998 (408)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.647 (219)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.764 (388)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.170 (389)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 664.145 (409)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.073 (598)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.902 (410)AG.REG. NOS EMB.INFR. NO HABEAS CORPUS 108.261 (385)AG.REG. NOS EMB.INFR. NOS EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 104.075

(436)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 532.293 (599)AGRAVO DE INSTRUMENTO 540.595 (220)AGRAVO DE INSTRUMENTO 549.644 (600)AGRAVO DE INSTRUMENTO 615.987 (221)AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.426 (5)AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.645 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 641.872 (601)AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.468 (602)AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.400 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.735 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.654 (603)AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.678 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 708.519 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 722.864 (604)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.832 (605)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.907 (606)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.442 (222)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.627 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.744 (607)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.471 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.315 (223)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.114 (608)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.511 (609)AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.174 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.045 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.313 (224)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.771 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.313 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.338 (225)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.765 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.622 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 754.769 (610)AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.167 (226)AGRAVO DE INSTRUMENTO 755.406 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 759.599 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 761.580 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 766.619 (22)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.496 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.206 (611)AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.299 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.328 (612)AGRAVO DE INSTRUMENTO 779.940 (227)AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.262 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 781.578 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.553 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.249 (228)AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.408 (229)AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.573 (230)AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.777 (613)AGRAVO DE INSTRUMENTO 796.213 (614)AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.844 (354)AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.026 (355)AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.771 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.399 (29)AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.322 (231)AGRAVO DE INSTRUMENTO 810.035 (30)AGRAVO DE INSTRUMENTO 811.146 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.536 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.884 (615)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.690 (33)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.776 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 814.805 (616)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.107 (232)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.189 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.503 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.849 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.990 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 820.815 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 822.884 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 824.830 (233)AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.123 (617)AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.363 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.616 (234)AGRAVO DE INSTRUMENTO 825.729 (618)AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.973 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 830.877 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.131 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.134 (619)AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.852 (620)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.309 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.908 (235)AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.701 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.484 (621)AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.759 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.915 (622)AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.454 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 843.069 (236)AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.043 (237)AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.003 (238)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.274 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.476 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.367 (623)AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.767 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.591 (239)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.295 (240)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.636 (241)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.589 (624)AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.202 (625)AGRAVO DE INSTRUMENTO 853.486 (242)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.530 (243)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.534 (626)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.730 (627)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.939 (629)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.930 (628)AGRAVO DE INSTRUMENTO 854.997 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.055 (631)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.051 (630)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.074 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.082 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.158 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.154 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 855.160 (57)ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 219

(382)

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.531 (383)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 285.110 (411)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.138 (713)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 800.276 (244)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.803 (245)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.758 (246)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO (390)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 157: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 157

442.897EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.229

(412)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.481

(413)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.276

(414)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.119

(633)

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.874 (634)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.281 (635)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.592 (636)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.438 (637)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.372 (247)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 852.564 (356)EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 95.626 (415)EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 106.888 (444)EMB.DECL. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 712 (445)EMB.DECL. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 2.120 (446)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.451 (639)EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.620

(640)

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.688

(632)

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 588.887

(638)

EXTRADIÇÃO 1.238 (447)HABEAS CORPUS 85.597 (448)HABEAS CORPUS 97.955 (416)HABEAS CORPUS 100.447 (417)HABEAS CORPUS 101.136 (449)HABEAS CORPUS 103.574 (450)HABEAS CORPUS 103.595 (418)HABEAS CORPUS 103.600 (451)HABEAS CORPUS 104.051 (452)HABEAS CORPUS 105.546 (453)HABEAS CORPUS 106.407 (454)HABEAS CORPUS 106.625 (455)HABEAS CORPUS 107.339 (456)HABEAS CORPUS 108.266 (457)HABEAS CORPUS 108.399 (391)HABEAS CORPUS 109.278 (392)HABEAS CORPUS 109.396 (458)HABEAS CORPUS 109.969 (461)HABEAS CORPUS 110.075 (462)HABEAS CORPUS 110.918 (464)HABEAS CORPUS 112.359 (466)HABEAS CORPUS 112.756 (469)HABEAS CORPUS 112.909 (474)HABEAS CORPUS 112.911 (475)HABEAS CORPUS 112.929 (476)HABEAS CORPUS 112.953 (478)HABEAS CORPUS 112.967 (480)HABEAS CORPUS 112.962 (479)HABEAS CORPUS 113.056 (485)HABEAS CORPUS 113.068 (58)HABEAS CORPUS 113.077 (60)HABEAS CORPUS 113.076 (59)HABEAS CORPUS 113.080 (61)HABEAS CORPUS 113.081 (62)HABEAS CORPUS 113.093 (64)HABEAS CORPUS 113.092 (63)HABEAS CORPUS 113.095 (66)HABEAS CORPUS 113.094 (65)HABEAS CORPUS 113.097 (67)HABEAS CORPUS 113.099 (68)HABEAS CORPUS 113.105 (73)HABEAS CORPUS 113.104 (72)HABEAS CORPUS 113.101 (69)HABEAS CORPUS 113.103 (71)HABEAS CORPUS 113.102 (70)HABEAS CORPUS 113.109 (74)HABEAS CORPUS 113.119 (78)HABEAS CORPUS 113.118 (77)HABEAS CORPUS 113.115 (75)HABEAS CORPUS 113.116 (76)HABEAS CORPUS 113.121 (80)HABEAS CORPUS 113.120 (79)INQUÉRITO 2.445 (486)INQUÉRITO 3.121 (487)INQUÉRITO 3.128 (488)INQUÉRITO 3.196 (489)INQUÉRITO 3.315 (490)MANDADO DE INJUNÇÃO 858 (491)

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.075 (492)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.079 (493)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.091 (494)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.069 (495)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.378 (496)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.457 (497)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.617 (498)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.640 (499)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.834 (500)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.003 (501)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.030 (502)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.051 (503)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.075 (504)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.133 (505)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.141 (506)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.167 (507)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.178 (509)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.177 (508)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.189 (510)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.223 (511)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.253 (512)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.422 (513)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.443 (514)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.517 (515)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.530 (516)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.566 (517)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.583 (518)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.594 (519)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.595 (520)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.605 (522)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.603 (521)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.617 (523)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.625 (525)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.621 (524)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.640 (526)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.655 (81)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.656 (82)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.657 (83)MANDADO DE INJUNÇÃO 4.658(84) (527)MANDADO DE SEGURANÇA 26.586 (528)MANDADO DE SEGURANÇA 27.431 (529)MANDADO DE SEGURANÇA 27.566 (530)MANDADO DE SEGURANÇA 28.867(531) (532)MANDADO DE SEGURANÇA 29.408 (533)MANDADO DE SEGURANÇA 30.005 (534)MANDADO DE SEGURANÇA 31.218 (537)MANDADO DE SEGURANÇA 31.293 (85)MANDADO DE SEGURANÇA 31.294 (86)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.151 (535)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 30.811 (536)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.227 (538)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.244 (539)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.259 (540)MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 31.264 (541)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.392 (419)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.739

(428)

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.755

(430)

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.097 (552)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.293 (554)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.368 (556)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.383 (557)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.525 (558)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.528 (559)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.539 (560)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.545 (561)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.549 (563)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.563 (565)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.567 (566)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.570 (567)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.577 (569)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 13.580 (570)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.428 (459)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.449 (460)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.789 (463)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 111.841 (465)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.649 (467)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.709 (468)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.783 (470)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.833 (471)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.891 (472)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 158: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 158

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.895 (473)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.934 (477)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 112.986 (481)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.017 (484)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.016 (483)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 113.014 (482)MEDIDA CAUTELAR NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 112.938

(572)

RECLAMAÇÃO 1.120 (575)RECLAMAÇÃO 3.192 (576)RECLAMAÇÃO 3.421 (542)RECLAMAÇÃO 7.617 (543)RECLAMAÇÃO 7.982 (544)RECLAMAÇÃO 8.193 (545)RECLAMAÇÃO 8.475 (546)RECLAMAÇÃO 8.816 (547)RECLAMAÇÃO 9.154 (548)RECLAMAÇÃO 11.750 (549)RECLAMAÇÃO 12.493 (550)RECLAMAÇÃO 13.000 (551)RECLAMAÇÃO 13.196 (553)RECLAMAÇÃO 13.364 (555)RECLAMAÇÃO 13.547 (562)RECLAMAÇÃO 13.562 (564)RECLAMAÇÃO 13.573 (568)RECLAMAÇÃO 13.589 (87)RECLAMAÇÃO 13.599 (90)RECLAMAÇÃO 13.596 (89)RECLAMAÇÃO 13.594 (88)RECLAMAÇÃO 13.600 (91)RECLAMAÇÃO 13.602 (92)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 366.382 (641)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.591 (642)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 476.955 (643)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 477.086 (644)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 482.765 (645)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 484.241 (646)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 485.987 (647)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 488.913 (248)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 491.895 (648)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.260 (649)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.617 (650)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.880 (651)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.661 (652)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.123 (653)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.487 (654)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 584.622 (655)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 589.370 (656)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.244 (657)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.191 (658)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.322 (93)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.785 (659)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.426 (660)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.830 (94)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.202 (95)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.481 (661)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.781 (96)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.826 (97)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.938 (98)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.576 (99)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 611.585 (662)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 612.750 (100)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.395 (101)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.404 (102)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.573 (103)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.764 (104)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.936 (105)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.969 (663)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 621.474 (106)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 622.497 (664)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.353 (107)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.419 (108)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.481 (109)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.508 (110)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.548 (111)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.570 (249)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.238 (665)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.375 (666)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.176 (667)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.298 (668)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.532 (669)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 636.427 (112)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.262 (670)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 654.449 (113)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.863 (714)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.066 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 664.283 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.404 (671)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.575 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.723 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.926 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.928 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.929 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.931 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.930 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 666.932 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.260 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 668.477 (672)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 669.545 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 670.846 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 676.380 (250)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.359 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.762 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 678.983 (673)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.169 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.549 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.685 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.716 (132)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 680.163 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 635.486 (674)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.605 (675)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.418 (251)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 644.896 (676)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 645.674 (677)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 648.037 (678)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.144 (679)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 651.609 (680)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.098 (681)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.470 (682)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.018 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.038 (683)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.655 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 659.595 (684)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.062 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.606 (685)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 660.942 (686)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.796 (687)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 661.906 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.662 (357)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 662.728 (688)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 663.916 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.358 (252)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 665.381 (253)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.582 (689)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 666.801 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 668.156 (358)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.058 (690)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.083 (691)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 669.834 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 671.308 (692)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.350 (254)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.373 (275)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.786 (693)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 674.915 (334)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.144 (255)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.298 (694)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.338 (695)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.344 (256)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.352 (257)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.364 (376)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.386 (260)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.384 (259)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.380 (258)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.404 (261)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.416 (262)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.421 (335)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.460 (346)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.504 (377)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.516 (263)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.520 (336)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.523 (337)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.526 (264)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.558 (379)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.645 (338)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.663 (339)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.704 (696)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.095 (277)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.098 (359)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 159: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 159

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.094 (276)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.125 (278)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.129 (279)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.139 (280)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.144 (360)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.150 (281)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.159 (283)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.155 (282)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.154 (361)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.187 (697)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.313 (349)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.459 (284)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.460 (340)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.465 (341)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.470 (342)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.499 (343)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.525 (285)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.527 (362)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.665 (698)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.686 (265)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.692 (267)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.690 (266)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.694 (268)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.696 (269)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.807 (380)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.830 (347)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.872 (699)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.910 (270)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.914 (378)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.916 (271)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.920 (286)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.947 (363)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.943 (287)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.952 (272)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.965 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.967 (364)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.960 (288)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.961 (289)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.973 (292)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.971 (291)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.970 (290)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.987 (365)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.985 (293)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.993 (295)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.990 (273)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.991 (294)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.997 (366)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 676.999 (296)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.006 (298)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.005 (297)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.019 (302)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.013 (301)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.011 (300)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.010 (299)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.020 (303)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.029 (304)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.022 (274)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.028 (367)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.038 (344)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.039 (306)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.031 (305)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.041 (307)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.043 (308)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.095 (345)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.152 (348)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.229 (700)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.261 (701)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.307 (368)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.317 (369)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.319 (311)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.310 (309)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.311 (310)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.328 (316)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.329 (317)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.326 (315)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.327 (371)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.320 (312)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.324 (370)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.322 (313)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.323 (314)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.339 (321)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.335 (320)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.330 (318)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.331 (319)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.349 (324)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.343 (323)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.341 (322)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.350 (325)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.357 (372)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.351 (326)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.359 (327)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.360 (328)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.361 (329)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.367 (374)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.369 (331)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.363 (330)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.364 (373)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.390 (332)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.394 (375)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.399 (333)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.502 (702)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.575 (703)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 677.638 (704)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.062 (350)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.108 (705)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.118 (706)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.335 (707)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.522 (708)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.680 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.698 (143)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.850 (709)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.880 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.977 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.982 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.988 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 678.986 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.019 (710)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.065 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.119 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.125 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.122 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.120 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.130 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.131 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.134 (156)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.135 (157)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.143 (158)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.146 (161)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.147 (162)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.144 (159)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.145 (160)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.150 (163)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.159 (165)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.154 (164)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.163 (167)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.161 (166)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.173 (169)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.172 (168)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.297 (170)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.300 (171)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.301 (172)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.350 (173)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.360 (174)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.368 (175)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.398 (176)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.402 (177)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.405 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.425 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.431 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.442 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.449 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.455 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.543 (184)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.574 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.616 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.638 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.646 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.667 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.666 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.664 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.671 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.736 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.741 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.753 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.774 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 679.810 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.161 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.279 (199)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237

Page 160: New REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · 2012. 4. 12. · DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 72/2012

STF - DJe nº 72/2012 Divulgação: quinta-feira, 12 de abril Publicação: sexta-feira, 13 de abril 160

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.280 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.286 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.309 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.313 (204)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.312 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.319 (207)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.316 (206)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.315 (205)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.320 (208)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.403 (209)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.409 (210)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 110.774 (571)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 113.089 (211)SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 468.538 (594)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1909237