repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · n°: 98/2009 divulgação: quarta-feira, 27...

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Gilmar Mendes Presidente Ministro Cezar Peluso Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral ©2009 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Nonagésima Sétima Distribuição realizada em 22 de maio de 2009. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 2.359-9 (1) PROCED. : CEARÁ ORIGEM : AC - 61333 - STF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REQTE.(S) : KÁTIA MARIA DE SOUZA ANDRADE ADV.(A/S) : IZAIAS BEZERRA DO NASCIMENTO NETO E OUTRO (A/S) REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.391-3 (2) PROCED. : RONDÔNIA ORIGEM : PROC - 200941000029737 - JFED RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE RONDÔNIA ADV.(A/S) :PGE-RO - VALDECIR DA SILVA MACIEL E OUTRO (A/S) REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.244-1 (3) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : ADI - 60266 - STF RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS - AMB ADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO (A/S) REQDO.(A/S) :ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AÇÃO PENAL 513-1 (4) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : PROC - 20070110251789 - TJE RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REVISORA : MIN. ELLEN GRACIE AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REU(É)(S) : JOSÉ EDMAR DE CASTRO CORDEIRO ADV.(A/S) : DANILO RINALDI DOS SANTOS DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.458-0 (5) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : AC - 200500359487 - TJE RELATORA :MIN. ELLEN GRACIE AGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS ADV.(A/S) : PGE-GO - SANDRO FERREIRA COELHO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.769-3 (6) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AI - 3781594200 - TJ/SP RELATOR :MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) :PREMONT - CASTANHAL MONTAGENS LTDA ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS CHEFER DA SILVA E OUTRO (A/S) AGDO.(A/S) : SOLD ARC ELETRODOS SOLDAS E ABRASIVOS LTDA ADV.(A/S) : MARIO SERGIO NOGUEIRA BARRIONUEVO E OUTRO (A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.701-3 (7) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : PROC - 200670130006687 - TRJEF RELATOR :MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : NORMA SUELI KNISS ADV.(A/S) :KARINE SIQUEIRA DA SILVA AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.201-1 (8) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 984969 - STJ RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI EMBTE.(S) : FRANCISCA REGINA SASSO E OUTRO (A/S) ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO (A/S) EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO E OUTRO (A/S) EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.050-9 (9) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 985945 - STJ RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO EMBTE.(S) : ERECY MARTINS ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO (A/S) EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) :MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO (A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.505-1 (10) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : AC - 70094448 - TJE RELATOR :MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) :HELOISA DA LUZ COSTA SCMITT ADV.(A/S) : RODRIGO ROBERTO DA SILVA E OUTRO (A/S) AGDO.(A/S) :ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - KÁTIA SIMONE ANTUNES LASKE AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.272-1 (11) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5181985200 - TJE RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO PANAMERICANO S/A ADV.(A/S) : FÁTIMA FERNANDES RODRIGUES DE SOUZA E OUTRO (A/S) ADV.(A/S) :IVES GANDRA DA SILVA MARTINS AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Gilmar MendesPresidente

Ministro Cezar PelusoVice-Presidente

Alcides Diniz da SilvaDiretor-Geral

©2009

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Nonagésima Sétima Distribuição realizada em 22 de maio de 2009.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 2.359-9 (1)PROCED. : CEARÁORIGEM : AC - 61333 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : KÁTIA MARIA DE SOUZA ANDRADEADV.(A/S) : IZAIAS BEZERRA DO NASCIMENTO NETO E OUTRO

(A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA

DO TRABALHO

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.391-3 (2)PROCED. : RONDÔNIAORIGEM : PROC - 200941000029737 - JFEDRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE RONDÔNIAADV.(A/S) : PGE-RO - VALDECIR DA SILVA MACIEL E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.244-1 (3)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : ADI - 60266 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS -

AMBADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO E OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AÇÃO PENAL 513-1 (4)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : PROC - 20070110251789 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISORA :MIN. ELLEN GRACIEAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREU(É)(S) : JOSÉ EDMAR DE CASTRO CORDEIRO

ADV.(A/S) : DANILO RINALDI DOS SANTOS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.458-0 (5)PROCED. : GOIÁSORIGEM : AC - 200500359487 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PGE-GO - SANDRO FERREIRA COELHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.769-3 (6)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AI - 3781594200 - TJ/SPRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : PREMONT - CASTANHAL MONTAGENS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS CHEFER DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SOLD ARC ELETRODOS SOLDAS E ABRASIVOS LTDAADV.(A/S) : MARIO SERGIO NOGUEIRA BARRIONUEVO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.701-3 (7)PROCED. : PARANÁORIGEM : PROC - 200670130006687 - TRJEFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : NORMA SUELI KNISSADV.(A/S) : KARINE SIQUEIRA DA SILVAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.201-1 (8)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 984969 - STJRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : FRANCISCA REGINA SASSO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO E OUTRO

(A/S)

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.050-9 (9)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 985945 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ERECY MARTINSADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.505-1 (10)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AC - 70094448 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : HELOISA DA LUZ COSTA SCMITTADV.(A/S) : RODRIGO ROBERTO DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PGE-SC - KÁTIA SIMONE ANTUNES LASKE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.272-1 (11)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 5181985200 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO PANAMERICANO S/AADV.(A/S) : FÁTIMA FERNANDES RODRIGUES DE SOUZA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : IVES GANDRA DA SILVA MARTINSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 2

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.279-2 (12)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 3815565500 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MARIA BEATRIZ ARIAS PEREZ FIGUEIREDOADV.(A/S) : HEITOR CORNACCHIONI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PROFESSOR DOUTOR MANOEL PEDRO

PIMENTEL - FUNAPADV.(A/S) : FÁBIO PINTO FIGUEIREDO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.475-4 (13)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AI - 6647955800 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : FARID SAID MADI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE SHAMMASS NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.546-8 (14)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200551010111781 - TRFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ALUVAC COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDAADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.184-1 (15)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AMS - 199961100008807 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : CROWN CORK EMBALAGENS S/AADV.(A/S) : JÚLIO M. DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DANIEL LACASA MAYA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.209-2 (16)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200450010043902 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : RITA DE CÁSSIA VALIATE MARTINSADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA VALIATE MARTINS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : SEBASTIÃO FURTUNATO ZONANAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.210-3 (17)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 12334664 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : PEDRO PAULO TEIXEIRA DE ALMEIDA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : JULIO CESAR CONRADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : ANA LIGIA RIBEIRO DE MENDONÇA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.537-3 (18)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200003990102607 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : PAULO SÉRGIO GONÇALVESADV.(A/S) : CELECINO CALIXTO DOS REIS E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.568-0 (19)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 3479485500 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIA DE ALMEIDA LEITEAGDO.(A/S) : GENY DOS SANTOS ALBERGARIA PEREIRA GOMESADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA CANALE E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.869-3 (20)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 4325555600 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : AUTO POSTO MARGINAL DA CASTELO LTDAADV.(A/S) : MARCOS ALBERTO SANT'ANNA BITELLI E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO OESTE DE SÃO

PAULO - VIAOESTE S/AADV.(A/S) : FERNANDO PIRES MARTINS CARDOSO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.920-8 (21)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 200103990186339 - TRFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : BANCOCIDADE LEASING ARRENDAMENTO

MERCANTIL S/AADV.(A/S) : LUCIANA VILARDI VIEIRA DE SOUZA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.518-2 (22)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 7074205000 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ALMAR INTERNATIONAL COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E

EXPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : HELDER MASSAAKI KANAMARU E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - CARLOS ALBERTO BITTAR FILHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.914-5 (23)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : MS - 9802121193 - TRFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO -

UFRJADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MARINA DE OLIVEIRA ANDRADEADV.(A/S) : HÉLIO DOS SANTOS ZAGAGLIA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.091-8 (24)PROCED. : SERGIPEORIGEM : AC - 2007211172 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ESPÓLIO DE DÊNIO DANTAS DA SILVEIRA GOISADV.(A/S) : LUIZ PEREIRA DE MELO NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : RUY DANTAS DA SILVEIRA GÓIS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARIA LAETE FRAGA E OUTRO (A/S)

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.927-6 (25)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : RESP - 1035343 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : VALDEMAR CHIOMENTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOLEMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA E OUTRO

(A/S)

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.207-0 (26)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : RESP - 200800269592 - STJRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : JAIME GONÇALVES DA SILVAADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : HENRIQUE RAMIRES DA SILVA ROBAINA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.416-0 (27)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 97030212077 - TRFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : GUSTAVO CARNEIRO DE ALBUQUERQUEAGDO.(A/S) : EUGENIO LAFEVRE NETOADV.(A/S) : VANIOLÊ DE FÁTIMA MORETTI FORTIN ARANTES

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.738-3 (28)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 985196 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : CELMIRO MESQUITAADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 3

OUTRO (A/S)

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.098-8 (29)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 997440 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : EVALDIR LIMBERGER E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOLEMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDEADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO E

OUTRO (A/S)

EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.360-7 (30)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 1002462 - STJRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : LOURDES FRANCHESCHI DAROLD E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PABLO PACHECO DOS SANTOS E OUTRO (A/S)EMBDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.514-4 (31)PROCED. : PARÁORIGEM : PROC - 20089017761 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : PEDRO BENTES PINHEIRO FILHOADV.(A/S) : PATRICK LIMA DE MATTOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ANTONIO LEMOS DA SILVAADV.(A/S) : THIAGO LEMOS ALMEIDAADV.(A/S) : LEANDRO B CONDE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.528-0 (32)PROCED. : BAHIAORIGEM : PROC - 200733007012027 - TRFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RAIMUNDA RITA PEREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : ALEXANDRE SALES VIEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.598-4 (33)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AI - 10024970192902001 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MARCOS ALEXANDRE COSTA BALESTEROSADV.(A/S) : TIAGO FANTINI MAGALHÃES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : TECHNEAÇO ENGENHARIA LTDAADV.(A/S) : RODRIGO DE OLIVEIRA MELGAÇO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.150-3 (34)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 200004011341385 - TRFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : BUNGE FERTILIZANTES S/AADV.(A/S) : GISA MARIA PEREIRA NEVES LEAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALINTDO.(A/S) : GENESIS NAGIGATION LTDAINTDO.(A/S) : LIVERPOOL & LONDON PROTECTION AND

INDEMNITY ASSOCIATION LIMITEDINTDO.(A/S) : CHEMOIL INTERNATIONAL LTDAINTDO.(A/S) : PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/AADV.(A/S) : DENISE PIMONT BERNDT PARO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : TREVO S/AADV.(A/S) : JAIRO J VIEGAS DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : SUPERINTENDÊNCIA DO PORTO DE RIO GRANDEINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.732-8 (35)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 7916095200 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ALCIDES GOMES DE MORAES

AGTE.(S) : HELENA PEREIRA DA SILVA DE MORAESADV.(A/S) : FABIANO SANTANA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : MARTA R C CHAMANI MACHADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.798-0 (36)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 200434000300894 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : PROMILLUS COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : ANALICE CABRAL COSTA ANDRADE E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.222-9 (37)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200271020014110 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ADARCI ANTÔNIO MONTAGNER ANTONIAZZI E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSMADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.225-1 (38)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70019732833 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : WMS SUPERMERCADOS DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : AIRTON BOMBARDELI RIELLA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.226-8 (39)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AIRR - 790200601210407 - TSTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - DEPARTAMENTO

REGIONAL DO DISTRITO FEDERAL - SESI/DR-DFADV.(A/S) : MARIA LUIZA DA COSTA ESTRELA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LUCIA SANTANA MATEUSADV.(A/S) : AMÉRICO PAES DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.228-2 (40)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AR - 200700600145 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NITERÓIADV.(A/S) : LIVIA MARTINS FRANCO DA COSTAAGDO.(A/S) : JALCYR GOMES SADERADV.(A/S) : JALCYR GOMES SADER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : GELSON LUBANCO CAVALCANTIADV.(A/S) : GELSON LUBANCO CAVALCANTI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.229-0 (41)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10518030550868001 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DANONE LTDAADV.(A/S) : JULIANA GONÇALVES MUZZI PEIXOTO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO

PÁDUA CAVALCANTI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.231-8 (42)PROCED. : PARANÁORIGEM : RODC - 16013200690909006 - TSTRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE LONDRINA - SINTTROL

ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : USINA CENTRAL DO PARANÁ S/A - AGRICULTURA,

INDÚSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : TOBIAS DE MACEDO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.233-2 (43)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70024908907 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAU

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 4

AGTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA GOMES JUSTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARÍLIA PINHEIRO MACHADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.238-9 (44)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024074437625002 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA

ANTÔNIA DE OLIVEIRA CÂNDIDOAGDO.(A/S) : DIVINA ROSA DE SOUZAADV.(A/S) : CLÁUDIA ADELINO ROCHA MELLO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.240-7 (45)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : RR - 549200700310003 - TSTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ANA MARIA DE SOUSA COELHOADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : OSIVAL DANTAS BARRETO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.242-1 (46)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 20050110914660 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SERPROS - FUNDO MULTIPATROCINADOADV.(A/S) : REBECA ARRUDA GOMESAGDO.(A/S) : SALOMEA LUIZA KOBILANSKIADV.(A/S) : GLÁUCIA ALVES DA COSTA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.244-6 (47)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200371000345690 - TRFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : VALDIR GUIMARÃES SANTOSADV.(A/S) : FELIPE MOREIRA BELTRÃO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : PEDRO DALAVIA GREFF E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.249-2 (48)PROCED. : BAHIAORIGEM : AC - 3270792006 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PGE-BA - WALSIMAR DOS SANTOS BRANDÃOAGDO.(A/S) : FÁBIO ANDRADE PEIXOTO (REPRESENTADO POR

SUA MÃE MARIA NEUZA ANDRADE PEIXOTO)ADV.(A/S) : DPE-BA - SANDRA RISÉRIO FALCÃO MATOS TAVARES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.252-8 (49)PROCED. : PARAÍBAORIGEM : AC - 820040015516001 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHAAGDO.(A/S) : VANDERLEY RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO CAMILO PEREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.253-5 (50)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 70024741175 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : CLÁUDIO JUSTO CAVALARIADV.(A/S) : DPE-RS - CARLOS FREDERICO BARCELLOS

GUAZZALLI

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.255-0 (51)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200600100910 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO NACIONAL S/A - EM LIQUIDAÇÃO

EXTRAJUDICIALADV.(A/S) : JORGE LAURO CELIDONIO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : VERA CECÍLIA MONTEIRO DE BARROSAGDO.(A/S) : NAC - ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO LTDAAGDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE PARTICIPAÇÕES - CEBEPÊ

LTDAADV.(A/S) : SERGIO BERMUDES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCIO VIEIRA SOUTO COSTA FERREIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.259-9 (52)PROCED. : PARAÍBAORIGEM : AC - 120040122176001 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHAAGDO.(A/S) : TEREZINHA VIGUEIROA DE MORAESADV.(A/S) : MARIA BERNADETE NEVES DE BRITO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.267-1 (53)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 70020630653 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SANTANDER BANESPA COMPANHIA DE

ARRENDAMENTO MERCANTILADV.(A/S) : JAMES MARQUES MACHADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DO SULADV.(A/S) : ANDRÉ GOLGO ALVES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.269-5 (54)PROCED. : PARANÁORIGEM : PROC - 2008001354000 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOADV.(A/S) : LÚCIA AURORA FURTADO BRONHOLO E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : OLDEMAR MARIANO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LUCIA MADALENA BARDUCOADV.(A/S) : EDUARDO BLANCO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.270-6 (55)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70003690922 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : VICTOR RENAR FARIAS BARBOSAAGTE.(S) : OLINDA FARIAS BARBOSAAGTE.(S) : ESPÓLIO DE VICTOR MARTINS BARBOSAADV.(A/S) : MÁRIO GONÇALVES SOARES JÚNIOR E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS FILHO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.276-0 (56)PROCED. : PARAÍBAORIGEM : PROC - 120040115352001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHAAGDO.(A/S) : RICARDO JOSÉ DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ARSÊNIO VALTER DE ALMEIDA RAMALHO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.277-7 (57)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200400121754 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE

RODAGEM DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - DER-RJ

ADV.(A/S) : PGE-RJ - JONER AUGUSTO TOLDO DE C FOLLYAGDO.(A/S) : WALMIR SILVAADV.(A/S) : SUZANE FONSECA CORRÊA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.278-4 (58)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : PROC - 25774 - CRJECÍVELRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.ADV.(A/S) : CAROLINE DUTRA THEODORO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ VICENTE DA SILVAADV.(A/S) : VALTER PASTRO E OUTRO (A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.279-1 (59)PROCED. : PARAÍBAORIGEM : AC - 20020040576056001 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : CAIO CÉSAR VIEIRA ROCHA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUCIANA NÓBREGAAGDO.(A/S) : SALÔNIA LOPES DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSEMÍLIA DE FÁTIMA BATISTA GUERRA E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.280-2 (60)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70025965682 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

- DMAEADV.(A/S) : ADRIANA CARVALHO SILVA SANTOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : NEIDA OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.284-1 (61)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70023691132 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/AADV.(A/S) : EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : PERCI FRANCISCO IOPADV.(A/S) : LINO DALMOLIN E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.299-4 (62)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 70025388935 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : RUDINEI CÉSAR DA SILVAADV.(A/S) : VALERIA TEREZINHA WALTRICK PIRES DE SOUZA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.303-9 (63)PROCED. : BAHIAORIGEM : EDRR - 78720820013 - TSTRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : RAIMUNDO CALDAS REISADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A -

EMBASAADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.304-6 (64)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : APCRIM - 100560408661988001 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : VALDERLI CARLOS HENRIQUE DO NASCIMENTOADV.(A/S) : DPE-MG - FRANCIS DE OLIVEIRA RABELO COUTINHO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.305-3 (65)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : RR - 28926200290004001 - TSTRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARION GONÇALVES WERLIADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : CÂNDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE YUKITO MORE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.306-1 (66)PROCED. : PARANÁORIGEM : AIRR - 633199665809400 - TSTRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PROFORTE S/A TRANSPORTE DE VALORESADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SERGIO LUIZ DE MEDEIROS CASTROADV.(A/S) : VERÔNICA DUARTE AUGUSTO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.307-8 (67)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70017318940 - TJE

RELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : VIVIANE DE FREITAS MAUTONEADV.(A/S) : SOLANGE MIGUELINA PICOLI DA SILVA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : LIANE ESTELA MAZERA MAUTONEADV.(A/S) : MARIA CRISTINA PRATES DE ARAUJOINTDO.(A/S) : VICTOR MAUTONE FILHOINTDO.(A/S) : ANNE CAROLINE MAZZERA MAUTONE

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.309-2 (68)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 199961000481977 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : VALISERE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.311-1 (69)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 70023460363 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : LEANDRO ANDRADE SARAIVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : SIRLEY MARIA RAMA VIEIRA SILVEIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO ANTÔNIO SEVEROADV.(A/S) : MARCELA SEVAIO PORTILLO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.314-2 (70)PROCED. : PARANÁORIGEM : AAIRR - 13366200300209408 - TSTRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : IBM BRASIL- INDÚSTRIA, MÁQUINAS E SERVIÇOS

LTDAADV.(A/S) : MARIA CLARA SAMPAIO LEITE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIELAGDO.(A/S) : TOHORU MARUOADV.(A/S) : DEISE CAROLINA MUNIZ REBELLO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.315-0 (71)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AC - 200404010401665 - TRFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : VILCA MARLENE MERIZIOADV.(A/S) : VICTOR EDUARDO GEVAERD

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.316-7 (72)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 70023344872 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : CLARA NORTHFLEET PALMEIRO DA FONTOURA E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LUIS CLENIO LENCEADV.(A/S) : LEONARDO LOUZADA LENCE E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.317-4 (73)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AIRR - 2814200613603409 - TSTRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : TNL CONTAX S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDÈRE CRUZAGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO CALDEIRA FERREIRA PINTOADV.(A/S) : SANDRO COSTA DOS ANJOS E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.318-1 (74)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 534312007 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : RENATO AYRES MARTINS DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIO DE JANEIROADV.(A/S) : ELIANE TISSER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 6

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.319-9 (75)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AIRR - 451199725302404 - TSTRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ULTRAFÉRTIL S/AADV.(A/S) : JULIANO DA CUNHA FROTA MEDEIROS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ANTONIO JOSÉ DOS SANTOSADV.(A/S) : SEBASTIÃO GUEDES DA COSTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CUBATENSE, CONSERVAÇÃO, PAISAGISMO E

SERVIÇOS LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.322-4 (76)PROCED. : PARANÁORIGEM : APCRIM - 2008000840040 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOHANNES MATTHEUS ALBERTUS VERHOEVENADV.(A/S) : ALESSANDRO RAVAZZANIAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : REGINA MÁRCIA COSTA VERHOEVENADV.(A/S) : REGINA SAYURI NAKAMORI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.328-8 (77)PROCED. : PARANÁORIGEM : AIRR - 151199606909405 - TSTRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PROFORTE S/A - TRANSPORTE DE VALORESADV.(A/S) : DENILSON FONSECA GONÇALVES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIELAGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ -

SANEPARADV.(A/S) : ROSALDO JORGE DE ANDRADE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SEG - SERVIÇOS ESPECIAIS DE SEGURANÇA E

TRANSPORTES DE VALORES S/AADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO BERTOCCO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : NATAMIRO ALVES PEGO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.333-8 (78)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EIEXEC - 9305100996 - TRJEFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉADV.(A/S) : MARCELO PIMENTEL RAMOSAGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : SUELI FERREIRA DA SILVA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.336-0 (79)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 70026683771 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : KATIUSCA RAMOS MACHADOADV.(A/S) : DPE-RS - NORA LAVINIA CAMPOS CRUZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.346-6 (80)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDAIRR - 429200510515402 - TSTRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : AIR LIQUIDE BRASIL LTDAADV.(A/S) : PEDRO ERNESTO ARRUDA PROTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LILIAN GOMES DE MORAESAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS DA SILVA PEREIRAADV.(A/S) : VIVIANE FERREIRAAGDO.(A/S) : CRIOGEN - CRIOGENIA LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.348-1 (81)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : RESP - 1080189 - STJRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : RONALDO TEIXEIRAADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.349-8 (82)PROCED. : AMAZONASORIGEM : RR - 20387200401111006 - TSTRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA

AEROPORTUÁRIA - INFRAEROADV.(A/S) : WENDEL CASSIANO BORGES DE ABREU E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : FRANCISCO CARLOS PINHEIRO RIBEIRO

ADV.(A/S) : JOSÉ AIRTON MENDES DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ RICARDO ABRANTES BARRETO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSAL OPERADORA DE ATIVIDADES EM

AEROPORTOS LTDA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.351-6 (83)PROCED. : SERGIPEORIGEM : RELEIT - 29769 - TSERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : PROCURADORIA-GERAL ELEITORALAGDO.(A/S) : GLÓRIA GRAZIELLE DA COSTAADV.(A/S) : JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.352-3 (84)PROCED. : PARANÁORIGEM : EDAIRR - 531200309109400 - TSTRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : EMPLOYER ORGANIZAÇÃO DE RECURSOS

HUMANOS LTDAADV.(A/S) : ROGÉRIO AVELAR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO BINO PEREIRAADV.(A/S) : ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : RURICULA AGENCIAMENTO DE MÃO DE OBRA

RURAL LTDAADV.(A/S) : ALZIR PEREIRA SABBAG E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.354-8 (85)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : APCRIM - 200405000092 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ALTAMIR SOARES MOTTAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DA GAMA BARANDIER E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.357-0 (86)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : PROC - 10024060789641001 - TJERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : PAULO HENRIQUE GONÇALVES SANTANAADV.(A/S) : WALTINHO EDIJAN ALVESAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : LUCIANA SILVA CAMARGO BARROSADV.(A/S) : THIAGO LINS MONTEIRO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.360-5 (87)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024074408667001 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : IARA LÚCIA FERREIRAAGTE.(S) : MERCEDES MARIA DAS GRAÇAS ALMEIDAAGTE.(S) : JOÃO BOSCO DE ARAÚJOAGTE.(S) : THÂNIA PASSOS MENDESAGTE.(S) : AFRÂNIO DE GODOY GOMIDES FILHOADV.(A/S) : MARCELO LUCAS PEREIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FHEMIG - FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE

MINAS GERAISADV.(A/S) : MICHEL MITRE HADDAD E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.365-1 (88)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 1093616 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

ADV.(A/S) : PGE-PE - LIA SAMPAIO SILVAAGTE.(S) : INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS DE

PERNAMBUCO - IRH/PEADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA JUNQUEIRAAGDO.(A/S) : HILDA FERREIRA DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DELMIRO EVANGELISTA BEZERRA FILHO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.367-6 (89)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024044414027001 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA SANTOS E OUTRO

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(A/S)ADV.(A/S) : LEOPOLDO SOUZA LIMA MATTOS DE PAIVAAGDO.(A/S) : DANIEL PATTO ROCHAADV.(A/S) : JOSÉ FERNANDO CHAVES E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.368-3 (90)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AI - 439655 - STJRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ADEMIR ALVES DOS SANTOSADV.(A/S) : GUSTAVO FREIRE DE ARRUDA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ BATISTA PEREIRAADV.(A/S) : MILTON SOARES DE MELOADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS PEREIRA PAZ E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.370-1 (91)PROCED. : PARANÁORIGEM : PROC - 2008403481 - TRCJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : VGR LINHAS AÉREAS S/AADV.(A/S) : LUIZ GONZAGA M CORREIAADV.(A/S) : ALBERTO SILVA GOMESAGDO.(A/S) : ÉDERSON DA CONCEIÇÃO MOREIRAADV.(A/S) : ANGELA REGINA FERREIRA APARÍCIO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : S/A VIAÇÃO AÉREA RIO-GRANDENSE - EM

RECUPERAÇÃO JUDICIALADV.(A/S) : GILBERTO STINGLIN LOTH E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.372-6 (92)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70015871726 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO BRTPREVADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JAMES RONY BIZARRO LEALADV.(A/S) : ALEXANDRE OLIVEIRA SOARES DA SILVA E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.374-1 (93)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : APCRIM - 10024031143647001 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ISAAC DEVANY FLORESADV.(A/S) : FERNANDA LOPES LATALIZA PEIXOTO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO. : LEANDRO FLÁVIO BARBOSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.376-5 (94)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : PROC - 20081007126 - TRCJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : GIOVANA MICHELIN LETTI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : PAULO CÉSAR CAMPOS FERNANDESADV.(A/S) : RICHARD AUGUSTO PLATT E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.377-2 (95)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AIRR - 1416199200615403 - TSTRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : LUIZ EMIRALDO EDUARDO MARQUES E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : HÉLIO RUBENS MASCARENHAS CRUZADV.(A/S) : FERNANDO TRISTÃO FERNANDES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.378-0 (96)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : EEDRR - 216200302704003 - TSTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : IRINEU FRANCO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : GASPAR PEDRO VIECELIAGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MARCOS ULHOA DANI E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.380-8 (97)

PROCED. : PIAUÍORIGEM : AEEDRR - 1619200500322003 - TSTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/A - CEPISAADV.(A/S) : ALYSSON MOURÃOAGDO.(A/S) : ADELMO PAIXÃO FILHOADV.(A/S) : JOANA D´ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.381-5 (98)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : EEDRR - 721200104701007 - TSTRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : RICARDO DE SOUZA AFFONSOADV.(A/S) : JAIR GIANGIULIO JUNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : OPPORTRANS CONCESSÃO METROVIÁRIA S/AADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.382-2 (99)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10134060642078003 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA DO LESTEADV.(A/S) : MAURO JORGE DE PAULA BOMFIMAGDO.(A/S) : ANDREIA CRISTINA VIEIRA ALVES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUÍS EDUARDO DE ARAÚJO GOMES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.383-0 (100)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70013255500 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SÉRGIO LUIZ DE DEUS GRASSADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CÍRCULO OPERÁRIO BENTO-GONÇALVENSEADV.(A/S) : SÉRGIO SAMORA DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.384-7 (101)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AI - 1176035009 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : PLASTEMB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

EMBALAGENS PLÁSTICAS LTDAADV.(A/S) : JOÃO BATISTA JUSTER DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JACOB KEHYAYAN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RUDBERTO SIMÕES DE ALMEIDA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.386-1 (102)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 20050111429397 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PGDF - ALYSSON SOUSA MOURÃOAGDO.(A/S) : GERSON MÁRIO ALVES DE LIMA SOBRINHO E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ALVES DE LIMA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.387-9 (103)PROCED. : ESPÍRITO SANTOORIGEM : RR - 1732199900217000 - TSTRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS

FERROVIÁRIAS DOS ESTADOS DO ESPÍRITO SANTO E MINAS GERAIS - SINDFER

ADV.(A/S) : MARIA DA CONCEIÇÃO S B CHAMOUN E OUTRO (A/S)

AGDO.(A/S) : ERILDO PINTOADV.(A/S) : MARIA CONSUELO PORTO GONTIJO E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.390-4 (104)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 187762001 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ÁLVARO LUIZ CARVALHO MOREIRAADV.(A/S) : ARMANDO MICELI FILHO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : EMMANOEL SODRÉ VIVEIROS DE CASTROADV.(A/S) : GLÓRIA REGINA FÉLIX DUTRA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.393-6 (105)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70009437450 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ANTÔNIO SEGALAADV.(A/S) : LUIZ RENAUD PINTO CUNHA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.394-3 (106)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20087000523158 - CRJE CIVCRIM.RJRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSPADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO DE OLIVEIRA RAMOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : LEA MARIA BERTAZO SILVEIRAADV.(A/S) : JOÃO SILVEIRA NETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.397-5 (107)PROCED. : BAHIAORIGEM : AC - 200533020001340 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : EMANUEL JOSÉ DOS SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS F MACEDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.398-2 (108)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AIRR - 97484200390004004 - TSTRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PAULO ROBERTO DA SILVA NUNESADV.(A/S) : MARCELISE AZEVEDO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.399-0 (109)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200651010033671 - TRFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : JOACRIS DE MEDEIROS OLIVEIRAADV.(A/S) : BIANCA MESSIAS MENDESAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.400-2 (110)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70011008620 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ALMIRO RODRIGUES DA SILVAAGTE.(S) : JOSÉ SANTOS DE MORAESADV.(A/S) : LEANDRO BARATA SILVA BRASIL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CEEE DE SEGURIDADE SOCIAL -

ELETROCEEEADV.(A/S) : DANIELA CAMEJO MORRONE E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.401-0 (111)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : PROC - 70023075252 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : SHEILA SOARES DA COSTA FERREIRA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.402-7 (112)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 70022210322 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : KELLEN GONZALEZ MALDINI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : EVODIO HERMANN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : EMANUEL CARDOZO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.403-4 (113)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : RELEIT - 33613 - TSERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JAIME MARCELINO DE LIMA JÚNIORADV.(A/S) : CARLOS BASTIDE HORBACH E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : BRIVALDO PEREIRA ALVESADV.(A/S) : KEILA CHRISTIANNE SARAIVA DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.404-1 (114)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : EDROAR - 55138200100001000 - TSTRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : HILTON PLUM LOBATOADV.(A/S) : MAURÍCIO FIGUEIREDO CORRÊA DA VEIGA E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.405-9 (115)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : MS - 784281 - TJERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PGE-PE - LEÔNIDAS SIQUEIRA FILHOAGDO.(A/S) : LUIZ DEIXEIRA DE LIMAADV.(A/S) : DENIVALDO BATISTA DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.406-6 (116)PROCED. : RONDÔNIAORIGEM : AC - 990004880 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : AMERICEL S/AADV.(A/S) : PEDRO ORIGA NETO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZAAGDO.(A/S) : ESTADO DE RONDÔNIAADV.(A/S) : PGE-RO - LERI ANTÔNIO SOUZA E SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.407-3 (117)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20087000347459 - CRJE CIVCRIM.RJRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : OMNI INTERNATIONAL BRASIL COMÉRCIO

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDAADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO FIORIN PIRES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : RENATO DOS SANTOS ALVESADV.(A/S) : ROBSON CORRÊA TOLEDO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.408-1 (118)PROCED. : BAHIAORIGEM : AC - 200633070000752 - TRFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : JULIVAL SILVA SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FLAVIUS AUGUSTUS F MACEDO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.409-8 (119)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : AC - 20080039940000000 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : PAULO CESAR DOS SANTOS FIGUEIREDOADV.(A/S) : ROBERTO RIBEIRO SOARES DE CARVALHO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DOURADOSADV.(A/S) : ALZIRO ARNAL MORENOAGDO.(A/S) : JOSÉ LAERTE CECÍLIO TETILAADV.(A/S) : LEONARDO LOPES CARDOSO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : IGUMA CONSTRUÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO

LTDAAGDO.(A/S) : HUMBERTO TEIXEIRAADV.(A/S) : AILTON STROPA GARCIA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.410-9 (120)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200600122005 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : GUSTAVO DA GAMA VITAL DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : G. SILVA TRANSPORTES E LOGÍSTICA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.413-1 (121)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AIRR - 601200601010403 - TSTRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MARTHA HELENA TAVIEIRA AMARALADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : JOSÉ LINHARES PRADO NETO E OUTRO (A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 9

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.414-8 (122)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EEDRR - 1645200043202004 - TSTRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : JOSÉ VANDERLEI DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FÁBIO FREDERICO FREITAS TERTULIANOADV.(A/S) : ROMEU TERTULIANO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : PRYSMIAN TELECOMUNICAÇÕES CABOS E

SISTEMAS DO BRASIL S/AADV.(A/S) : FÁBIO TADEU DE LIMA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ÊNIO RODRIGUES DE LIMA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.415-5 (123)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200700107931 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PGE-RJ - REINALDO FREDERICO AFONSO SILVEIRAAGDO.(A/S) : GUSTAVO FELIPE DA MOTTA BEZERRAADV.(A/S) : MIRIAN DA ROCHA SIMÕES CABRAL E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.416-2 (124)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : RHC - 17290 - STJRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : NILO GONÇALVES SIMÃOADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.420-5 (125)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70023545759 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : TANARA FERNANDES RODRIGUES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : SANDRO MARCELO FERREIRA DOS SANTOSAGDO.(A/S) : SANTULINO SUTELO DA SILVAADV.(A/S) : ALICE FERREIRA MACHADO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.421-2 (126)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 70019495993 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : NELCY NUNES RODRIGUESADV.(A/S) : TELMO RICARDO ABRAHAO SCHORR E OUTRO

(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.422-0 (127)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : RR - 994200300101006 - TSTRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : SHELL BRASIL S/AADV.(A/S) : MARIA CLARA SAMPAIO LEITE E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : GLEICE DIAS ROMEROADV.(A/S) : MARIA CRISTINA PINTO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.423-7 (128)PROCED. : BAHIAORIGEM : EEDRR - 1900199302005404 - TSTRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FRANCISCO SOUZA CONCEIÇÃOADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A -

EMBASAADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.427-6 (129)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 200004011341385 - TRFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : DENISE PIMONT BERNDT PARO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALINTDO.(A/S) : GENESIS NAVIGATION LTDAINTDO.(A/S) : CHEMOIL INTERNATION LTDAINTDO.(A/S) : LIVERPOOL E LONDON PROTECTION AND

INDEMNITY ASSOCIATION LIMITEDINTDO.(A/S) : SMIT TAK BVINTDO.(A/S) : FERTILIZANTES SERRANA S/AADV.(A/S) : LEONOR AMARAL SANT ANNA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : TREVO S/AINTDO.(A/S) : MANAH S/AADV.(A/S) : LEONOR AMARAL SANT´ANNA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOINTDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS - IBAMAINTDO.(A/S) : SUPERINTENDENCIA DO PORTO DE RIO GRANDEINTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.428-3 (130)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : EDERR - 1320200302703000 - TSTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEAGTE.(S) : CENTRO-OESTE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : ANNICLAY ROCHA RIBEIRO PINTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DIRCEU MARCELO HOFFMANNAGDO.(A/S) : OSVANDO LUIZ TAVARESADV.(A/S) : SIRLÊNE DAMASCENO LIMA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.429-1 (131)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : EDROAR - 12068200600002004 - TSTRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : HUGOLINO PEREIRA DOS SANTOSADV.(A/S) : MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : LEANDRO MELONI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA - ELETRICIDADE

DE SÃO PAULO S/A E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO RODRIGUES JÚNIOR E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.431-9 (132)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : PROC - 20087000550770 - TR.CÍVEL E CRIMRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO - ACSPADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO DE OLIVEIRA RAMOS E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ANA CRISTINA TEIXEIRA CARNEIROADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.432-6 (133)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 3814475800 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MÁRCIA OLIVEIRA FERREIRA APARÍCIOAGDO.(A/S) : GOL TRANSPORTES AÉREOS S/AADV.(A/S) : MARCOS ENGEL VIEIRA BARBOSA E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.434-1 (134)PROCED. : GOIÁSORIGEM : AC - 200535000196284 - TRFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : NELIDA ROCHA DA COSTA BARBOSAADV.(A/S) : ALEXANDRE LUNES MACHADO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.435-8 (135)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AMS - 200071050069670 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE. : COOPERATIVA REGIONAL TRITÍCOLA SERRANA LTDAAGTE.(S) : COTRIEXPORT CIA DE COMERCIO INTERNACIONALAGTE.(S) : TRANSCOOPER SERVIÇOS DE TRANSPORTE LTDAADV.(A/S) : MÁRIO LUCIANO DO NASCIMENTO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.437-2 (136)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 19990110731908 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : J CÂMARA & IRMÃOS S/AADV.(A/S) : PAULO DE TARSO PARANHOS E OUTRO (A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 10

ADV.(A/S) : TAYRONE DE MELOAGDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LUGONADV.(A/S) : JOSÉ GOMES DE MATOS FILHO E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.439-7 (137)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 98254602 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : JOSÉ DONIZETE DOS SANTOS - MEADV.(A/S) : MARCELO BERTONI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS CIPRESSO BORGESAGDO.(A/S) : VIVO S/AADV.(A/S) : ADRIANA PORTELLA MARON E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.441-5 (138)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 20050110766118 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : FÁBIA REGINA FREITAS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLIAGDO.(A/S) : ORLINDO FREIRE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ SARAIVA E OUTRO (A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.445-4 (139)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AI - 70023342124 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : MARCELO CAVALHEIRO SCHAURICH E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : GUILHERME SOCIAS VILLELAADV.(A/S) : ANA LÚCIA JANSSON ROSECK E OUTRO (A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.448-6 (140)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70026460220 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS -

DMAEADV.(A/S) : ADRIANA CARVALHO SILVA SANTOSAGDO.(A/S) : JOÃO FRANCISCO VIEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.457-5 (141)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70019106426 - TJERELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : JULIANO MARTINS RANGEL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JUÇARA DE MACEDO BITDINGER E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO (A/S)

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.659-3 (142)PROCED. : AMAZONASORIGEM : CC - 104532 - STJRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOSUSTE.(S) : JUÍZA DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

MANACAPURUSUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOSUSDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ANORIINTDO.(A/S) : JOSÉ ALVES ROBERTOADV.(A/S) : OLYMPIO MORAES JUNIOR E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - RUTH XIMENES DE SABÓIA E OUTRO

(A/S)

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.660-7 (143)PROCED. : AMAZONASORIGEM : PROC - 00713200801111002 - JTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIESUSTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - SIMONETE GOMES SANTOSSUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOSUSDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE TEFÉINTDO.(A/S) : FRANCISCA ERILSA DA SILVAADV.(A/S) : NILDO NOGUEIRA NUNES

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.661-5 (144)PROCED. : AMAZONASORIGEM : PROC - 00557200801111000 - JTRELATORA :MIN. ELLEN GRACIE

SUSTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - ALZIRA FARIAS ALMEIDA DA FONSECA DE

GOESSUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOSUSDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE TEFÉINTDO.(A/S) : MARIA MARLENE ALVES CUNHA

CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.662-3 (145)PROCED. : AMAZONASORIGEM : PROC - 00715200801111001 - VC DE CAMBUÍ/MGRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOSUSTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - ALZIRA FARIAS ALMEIDA DA FONSECA DE

GÓESSUSDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE TEFÉSUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : MARIA BARRETO CABRALADV.(A/S) : ERNANI DE BARROS GOMES FILHO

HABEAS CORPUS 99.181-5 (146)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60607 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ADAILTON NAVARROIMPTE.(S) : LUÍS RICARDO VASQUES DAVANZOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.182-3 (147)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : HC - 60603 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VANDERLEI DA CRUZIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 135965 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 99.183-1 (148)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60717 - STFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : GILSON DOS SANTOS CALISTOIMPTE.(S) : GILSON DOS SANTOS CALISTOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 133422 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.184-0 (149)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : HC - 60604 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VANDERLEI DA CRUZIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 99.185-8 (150)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60742 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : SANDRO WILLIANS MUNIZIMPTE.(S) : SANDRO WILLIANS MUNIZCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

HABEAS CORPUS 99.186-6 (151)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60767 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : LUIZ GUSTAVO APARECIDO TEIXEIRAIMPTE.(S) : LUIZ GUSTAVO APARECIDO TEIXEIRACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JÚRI DA COMARCA DE

RIBEIRÃO PRETO

HABEAS CORPUS 99.187-4 (152)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60770 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : EVERALDO GOMES DE JESUSIMPTE.(S) : EVERALDO GOMES DE JESUSCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES

CRIMINAIS DA COMARCA DE BAURU

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 11

HABEAS CORPUS 99.188-2 (153)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60765 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : CÍCERO DONIZETE SOUZA NEVESIMPTE.(S) : CÍCERO DONIZETE SOUZA NEVES

HABEAS CORPUS 99.189-1 (154)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60766 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : ANGELO FERREIRA DANTAS GERALDOIMPTE.(S) : ANGELO FERREIRA DANTAS GERALDO

HABEAS CORPUS 99.190-4 (155)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : HC - 60792 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : LEANDRO LUIS GONÇALVES AMARALIMPTE.(S) : CARLOS EDUARDO GONÇALVES AMARALCOATOR(A/S)(ES) : JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE PELOTAS

HABEAS CORPUS 99.191-2 (156)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60785 - STFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : MAURO CELSO APARECIDO SOARESIMPTE.(S) : MAURO CELSO APARECIDO SOARESCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES

CRIMINAIS DA COMARCA DE ITAPETININGA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 99.192-1 (157)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60799 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : NIVALDO JOSÉ MACHADOIMPTE.(S) : MARCELO P. DUARTECOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.193-9 (158)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : HC - 60744 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : ERIVALDO TEIXEIRA DA SILVAIMPTE.(S) : ERIVALDO TEIXEIRA DA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 132989 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.194-7 (159)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60764 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : WASHINGTON APARECIDO ROSAIMPTE.(S) : WASHINGTON APARECIDO ROSACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE NOVO HORIZONTE

HABEAS CORPUS 99.195-5 (160)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60768 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : RICARDO DA CONCEIÇÃO MENEZESIMPTE.(S) : RICARDO DA CONCEIÇÃO MENEZES

HABEAS CORPUS 99.196-3 (161)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : HC - 60724 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : CARLOS EDUARDO DOS SANTOS SILVAIMPTE.(S) : CARLOS EDUARDO DOS SANTOS SILVACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª INSTÂNCIA DA COMARCA DE

JUIZ DE FORA

HABEAS CORPUS 99.197-1 (162)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60743 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CETIN GORENIMPTE.(S) : CETIN GORENCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DE SÃO PAULO

HABEAS CORPUS 99.198-0 (163)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : HC - 60722 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : FLÁVIO DA SILVA CAVALCANTEIMPTE.(S) : FLÁVIO DA SILVA CAVALCANTECOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE OURO PRETOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ITABERITOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CAITECOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ESMERALDAS

HABEAS CORPUS 99.199-8 (164)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60698 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALEXANDRE ROSA FARIASIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS FERREIRA

HABEAS CORPUS 99.200-5 (165)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60680 - STFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEPACTE.(S) : VAGNER JOSÉ GONDIMIMPTE.(S) : VAGNER JOSÉ GONDIM

HABEAS CORPUS 99.201-3 (166)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : HC - 60691 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : EDU FERNANDES VALGASIMPTE.(S) : EDU FERNANDES VALGASCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DO 2º TRIBUNAL DO JURI DA

COMARCA DE BELO HORIZONTE

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 99.202-1 (167)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 60944 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUPACTE.(S) : SIDNEI BERTOLINO MACHADOIMPTE.(S) : MARIA DE JESUS RIBEIRO GASCON ESPADINHA E

OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 136.410 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 99.203-0 (168)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 61014 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : FERNANDO MACHADO SCHINCARIOLIMPTE.(S) : MAURO HENRIQUE ALVES PEREIRA E OUTRO

(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 2009740/2009-000-00-00.6 DO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

HABEAS CORPUS 99.204-8 (169)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 61143 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOPACTE.(S) : JOÃO RODRIGUES DA SILVAIMPTE.(S) : OTÁVIO AUGUSTO VIANA SILVACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 132.960 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.205-6 (170)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 61183 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JOSÉ LUIZ PERESTRELO DA CORTEIMPTE.(S) : MARIALVA LIMACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 135.400 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.206-4 (171)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : HC - 61173 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : ANDRÉA MENDES DE LIMAIMPTE.(S) : JASON BARBOSA DE FARIA E OUTRO (A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 12

COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.207-2 (172)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 61188 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : SÍLVIO AUGUSTO MARTINSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

HABEAS CORPUS 99.208-1 (173)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : HC - 61224 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : MAURÍCIO BONTEMPO BARCELOSIMPTE.(S) : MARCELO LEONARDO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 99.209-9 (174)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : HC - 61306 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : RODRIGO SILVA DE QUEIROZIMPTE.(S) : RODRIGO SILVA DE QUEIROZCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES

CRIMINAIS DA COMARCA DE ITAPETININGA

INQUÉRITO 2.817-7 (175)PROCED. : PARAÍBAORIGEM : PROC - 200182000002187 - JFEDRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALINDIC.(A/S) : ROBERTO CAVALCANTI RIBEIROADV.(A/S) : MARIA CAROLINA DE MELO AMORIM E OUTRO

(A/S)INDIC.(A/S) : ALEXANDRE TEIXEIRA JUBERTADV.(A/S) : RODRIGO NÓBREGA FARIAS E OUTRO (A/S)

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.120-6 (176)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 59855 - STFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIEIMPTE.(S) : CLÁUDIO MATTAR MALCONADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.121-4 (177)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 59893 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOIMPTE.(S) : EDSON LUIZ DONCATTOADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.124-9 (178)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 60281 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : WILSON LOZZA QUINTOADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.125-7 (179)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 60255 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : BERENICE MICHELINIADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.126-5 (180)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 60257 - STFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : DAGOBERTO FORTUNAADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.129-0 (181)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 60283 - STFRELATOR :MIN. EROS GRAUIMPTE.(S) : IVAN WLADIMIRSKYADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.133-8 (182)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 60745 - STFRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-

ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DE GOIÁS - SINT-IFEESGO

ADV.(A/S) : ALEXANDRE LUNES MACHADO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.142-7 (183)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 61374 - STFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIIMPTE.(S) : JANETE FERNANDES SILVA DA CRUZADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO FARIA MACEDO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.143-5 (184)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MI - 61373 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOIMPTE.(S) : REGIVALDO BELLOADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO FARIA MACEDO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

MANDADO DE SEGURANÇA 28.023-9 (185)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : MS - 60464 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : RODRIGO LOPES LOURENÇOIMPDO.(A/S) : RELATOR DA AÇÃO DIRETA DE

INCONSTITUCIONALIDADE Nº 4203 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

MANDADO DE SEGURANÇA 28.024-7 (186)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : MS - 60599 - STFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : RUBENS WITZEL FILHOADV.(A/S) : JACKSON AQUINO DE ARAÚJOIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROCEDIMENTO

DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 484 OU 200830000000723)

PETIÇÃO 4.587-4 (187)PROCED. : PARANÁORIGEM : PROC - 200970000057520 - JFEDRELATOR :MIN. EROS GRAUREQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREQDO.(A/S) : HIDEKAZU TAKAYAMA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 13

RECLAMAÇÃO 8.270-9 (188)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : RCL - 60045 - STFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : VÂNIA CRISTINA NASCIMENTO DE OLIVEIRARECLTE.(S) : LAURA NUNES DOS SANTOSRECLTE.(S) : CARLOS ALBERTO LOPESADV.(A/S) : LEONARDO ARAÚJO DA SILVA E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 5ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO (PROCESSO Nº 2005.51.01.501095-4)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 8.277-6 (189)PROCED. : RORAIMAORIGEM : RCL - 60730 - STFRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO

(PROCESSOS NºS 20460-1991-003 E 458/2000)INTDO.(A/S) : VALNETE COSTA DO NASCIMENTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA

RECLAMAÇÃO 8.278-4 (190)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : RCL - 60731 - STFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 02045-1993-043-15-00-3)INTDO.(A/S) : PAULO ROBERTO BELIZARIO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ODAIR AUGUSTO NISTA

RECLAMAÇÃO 8.280-6 (191)PROCED. : GOIÁSORIGEM : RCL - 61047 - STFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECLTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PGE-GO - MURILO NUNES MAGALHÃES E OUTRO

(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 1600-2006-006-18-00-9)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº

1600-2006-006-18-40-3)INTDO.(A/S) : ANA APARECIDA BURJAQUI DE CARVALHOADV.(A/S) : SAMUEL ANTÔNIO MARTINS NETO E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.012-9 (192)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : MS - 20040076681 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PGE-SC - MÔNICA MATTEDIRECDO.(A/S) : LAURECI ANA COELHO ALVESADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.013-7 (193)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70020924569 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BANCO FINASA S/AADV.(A/S) : MARLENE CHIARADIARECDO.(A/S) : CELSO ROQUE DA SILVAADV.(A/S) : ODIR FERREIRA DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.014-5 (194)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AMS - 20060479155 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PGE-SC - ELUSA MARA DE MEIRELLES WOLFF

CARDOSORECDO.(A/S) : AMMANN HOTÉIS E TURISMO LTDAADV.(A/S) : ANDRÉA CARLA TONIN E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.016-1 (195)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AMS - 20080160355 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ASSOCIACAO BENEFICENTE EVANGELICA DE

JOINVILLEADV.(A/S) : CELSO MEIRA JUNIOR E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLIRECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PGE-SC - ROGÉRIO DE LUCA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.017-0 (196)PROCED. : RIO DE JANEIROORIGEM : AC - 200800151533 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : DAVI DE SOUZA ANDRADEADV.(A/S) : LOURDES MARIA DE SOUZA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.018-8 (197)PROCED. : PERNAMBUCOORIGEM : AC - 200605000444162 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : KOMBI CAR LTDA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.019-6 (198)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 199961000433818 - TRFRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : INDÚSTRIA GRÁFICA DOMUS LTDAADV.(A/S) : FERNANDO FERRACCIOLI DE QUEIROZ E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.020-0 (199)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70002424620 - TJERELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : ALIMUR - ALIMENTOS DO URUGUAY LTDAADV.(A/S) : NICOLAU RODRIGUES DA SILVEIRA E OUTRO (A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.026-9 (200)PROCED. : MATO GROSSO DO SULORIGEM : PROC - 20070261544000100 - TJERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : PGE-MS - VERA LUISA DE QUEIROZ RODRIGUES DA

CUNHARECDO.(A/S) : ANDRÉ LUIZ BORGES NETOADV.(A/S) : ANGELO SICHINEL DA SILVA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.027-7 (201)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : PROC - 20096001270 - TRCJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : RAFAEL BARRETO BORNHAUSEN E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE SANTO FRANCISCO THOMAZIADV.(A/S) : MAURICIO ARALDI SOMMARIVA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.028-5 (202)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200304010009219 - TRFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : SUCESSÃO DE VITOR HUGO DA SILVEIRA VITOLAADV.(A/S) : CLAUDEMIR DA CONCEIÇÃO CORRÊA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : ADALTO BIANCHINI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO ALVARO DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)INTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

GRANDE - FURGADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.029-3 (203)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200271020054921 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : JULIANO SCARAMUSSA LAMANAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.030-7 (204)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AI - 200204010158968 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : HERBARIUM LABORATÓRIO BOTÂNICO LTDAADV.(A/S) : NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.031-5 (205)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AMS - 200771110023820 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : COMERCIAL DE VESTUÁRIO ALTO TAQUARI LTDAADV.(A/S) : VALDIR V G MEINER E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.032-3 (206)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200571130013252 - TRFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : CREDEAL MANUFATURA DE PAPÉIS LTDAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO DOMINGUES AMORIM E OUTRO

(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.033-1 (207)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200671080128630 - TRFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DAIBY S/AADV.(A/S) : ZAHARA MOREIRA SANTANA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.034-0 (208)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AI - 200701000376830 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CLEITON MARTINSADV.(A/S) : LUÍS ZENUN JUNQUEIRA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.035-8 (209)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : RESP - 1051745 - STJRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : EQUIPAV S/A PAVIMENTAÇÃO, ENGENHARIA E

COMÉRCIOADV.(A/S) : DANIEL BARBOSA FREZZARIN E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPINASADV.(A/S) : DAMARIS ANDRADE BONANI S HUNGRIA E OUTRO

(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.036-6 (210)PROCED. : AMAZONASORIGEM : MS - 20070004700 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - LUCIANA ARAÚJO PAESRECDO.(A/S) : LEONARDO PARENTE DE ARAÚJOADV.(A/S) : AMANDA LIMA MARTINS E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.037-4 (211)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AMS - 200038000013888 - TRFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE MANHUAÇU

LTDA

ADV.(A/S) : LILIANE NETO BARROSO E OUTRO (A/S)RECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.038-2 (212)PROCED. : SERGIPEORIGEM : RELEIT - 34732 - TSERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALRECDO.(A/S) : ENOQUE SALVADOR DE MELO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ISABELA MOREIRA GUERRA DE ALMEIDARECDO.(A/S) : COLIGAÇÃO UNIDOS POR POÇO REDONDOADV.(A/S) : LUZIA SANTOS GOISADV.(A/S) : EWERTON OLIVEIRA MARTINS E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.039-1 (213)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 53123254 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : CLAIDE ABS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : EDUARDO A MAFRA CARDOSO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO AEROVIÁRIO DO ESTADO DE SÃO

PAULO - DAESPADV.(A/S) : PGE-SP - PAULO DAVID CORDIOLIRECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : MARIA CECÍLIA COSTA PEIXOTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.040-4 (214)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200471100049240 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : CLINIMAGEM DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDAADV.(A/S) : ILDO EUGÊNIO BUSSOLLETTI CHIATTONE E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.041-2 (215)PROCED. : PARAÍBAORIGEM : RELEIT - 32934 - TSERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALRECDO.(A/S) : JOSÉ VIEIRA DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOHNSON GONÇALVES DE ABRANTES E OUTRO

(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.042-1 (216)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AC - 20000110524659 - TJERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PGDF - LUCAS AIRES BENTO GRAFRECDO.(A/S) : FLORA ALVES CARNEIROADV.(A/S) : MARIA APARECIDA SILVA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.043-9 (217)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 10024010260818001 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : DELANO SHOPPING MINAS LTDAADV.(A/S) : ROBERTA ESPINHA CORRÊA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ILMA

CORRÊA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.044-7 (218)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 70025331653 - TJERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : CLÍNICA RADIOLÓGICA DA CIDADE DE PASSO

FUNDO LTDAADV.(A/S) : ULISSES ANDRÉ JUNG E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.045-5 (219)PROCED. : RIO GRANDE DO SULORIGEM : AC - 200304010164900 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : PARMALAT BRASIL S/A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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ADV.(A/S) : ANA LÚCIA MACHADO TERRA LOPES E OUTRO (A/S)

RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.046-3 (220)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AC - 200004010893313 - TRFRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : RISOLETE MARIA ILIBRANTE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ANDREA CRISTINA CHAVES DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.047-1 (221)PROCED. : PARANÁORIGEM : AC - 200670000080644 - TRFRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO M VIEIRA DA COSTARECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : SIONARA PEREIRA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.048-0 (222)PROCED. : ALAGOASORIGEM : AC - 200005000436801 - TRFRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : JÚLIO CÉSAR RIBEIRO DUTRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCOS JOSÉ SANTOS MEIRA E OUTRO (A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.049-8 (223)PROCED. : DISTRITO FEDERALORIGEM : AMS - 199701000264751 - TRFRELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MIEKO TAYRAADV.(A/S) : CARLOS DANILO BARBUTO CABRAL DE MENDONÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.050-1 (224)PROCED. : MINAS GERAISORIGEM : AC - 9501172333 - TRFRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALAIRD HORSTHADV.(A/S) : WANDER DA SILVA CARDOSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.051-0 (225)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : APCRIM - 200561190054164 - TRFRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : CHARLES HERBERT RICHARDSADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.052-8 (226)PROCED. : SANTA CATARINAORIGEM : AC - 20060017539 - TJERELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PGE-SC - MÔNICA MATTEDIRECDO.(A/S) : JOSÉ RONALDO BRANCOADV.(A/S) : EDAIR RODRIGUES DE BRITO JUNIOR E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CARLO ANDRÉAS DALCANALE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.053-6 (227)PROCED. : SÃO PAULOORIGEM : AC - 101532305 - TJERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : FRANCISCO PEREIRA LIMAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPESRECDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : JAYME BARBOSA LIMA E OUTRO (A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 27 0 27

MIN. MARCO AURÉLIO 31 0 31

MIN. ELLEN GRACIE 26 0 26

MIN. CEZAR PELUSO 21 0 21

MIN. CARLOS BRITTO 23 0 23

MIN. JOAQUIM BARBOSA 25 0 25

MIN. EROS GRAU 30 0 30

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 24 0 24

MIN. CÁRMEN LÚCIA 20 0 20

TOTAL 227 0 227

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE, Coordenadora de Processamento Inicial , ROSEMARY DE ALMEIDA, Secretária Judiciária.

Brasília, 22 de maio de 2009

DECISÕES E DESPACHOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.164-1 (228)PROCED. : ESPÍRITO SANTORECTE.(S) : GIOVANA SILVA VICENTEADV.(A/S) : GENESIO MOFATI VICENTERECDO.(A/S) : ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SANTA CASA

DE MISERICORDIA DE VITÓRIAADV.(A/S) : KLAUSS COUTINHO BARROS

DECISÃO: Trata-se de petição de recurso extraordinário admitido na origem.

A análise das datas de intimação do acórdão recorrido e de interposição do recurso demonstra sua intempestividade.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso. (arts. 13, V, c, e 327 do RISTF).

Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

Documento assinado digitalmente.

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

RECLAMAÇÃO 7.259-2 (229)PROCED. : PIAUÍRELATOR :MINISTRO PRESIDENTERECLTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍADV.(A/S) : PGE-PI - PLÍNIO CLERTON FILHO E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

(MANDADO DE SEGURANÇA Nº 07.002034-5)INTDO.(A/S) : ABSALÃO MAIA MARQUES MACHADO E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CELSO BARROS COELHO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado do Piauí, com a finalidade de preservar autoridade da decisão proferida por esta Presidência nos autos da Suspensão de Segurança nº 3.332, supostamente desrespeitada pelo acórdão prolatado, pelo Tribunal de Justiça daquela unidade federativa, no Mandado de Segurança nº 07.002034-5.

Segundo o relato da petição inicial, não obstante este Supremo Tribunal Federal tenha determinado a suspensão dos efeitos da liminar concedida no referido mandado de segurança, o Tribunal de Justiça, ao julgar procedente o pedido formulado pelos impetrantes, determinou o imediato cumprimento do que fora decidido.

Tal determinação estaria em descompasso com a Súmula/STF nº 626, segundo a qual, uma vez deferida a suspensão de segurança, ela vigoraria até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da ordem.

Em 22 de dezembro de 2008, deferi o pedido de medida liminar (fls. 52-56).

Ao prestar as informações (fls. 66-68), noticiou a autoridade reclamada que, ao julgar parcialmente procedente os embargos de declaração interpostos contra a decisão reclamada, o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí teria esclarecido que a execução do acórdão somente poderia ocorrer após o seu trânsito em julgado, em virtude do deferimento do pedido formulado na SS 3.332. Ressaltou, também, que, quando do ajuizamento

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 16

desta reclamação, o Estado do Piauí já teria sido intimado da decisão dos embargos.

O Ministério Público Federal opinou pela improcedência da reclamação (fls. 131-133).

Decido.Nos termos do art. 102, I, “l”, da Constituição, destina-se a

reclamação à preservação da competência deste Supremo Tribunal Federal e à garantia da autoridade de suas decisões.

No caso, alega o reclamante que a imediata execução da decisão concessiva da segurança violaria o que restou decidido, por esta Presidência, nos autos da Suspensão de Segurança nº 3.332. Naquele incidente de contracautela, determinou-se a suspensão dos efeitos da medida liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piauí no referido mandamus. Tal suspensão, em virtude do que dispõe a Súmula/STF nº 626, deveria vigorar até o trânsito em julgado da decisão definitiva de mérito.

Verifica-se, contudo, que, anteriormente ao ajuizamento desta reclamação, o Tribunal de origem pronunciou-se no sentido da execução do acórdão apenas após o seu trânsito.

Por conseguinte, inexistente qualquer desrespeito à autoridade de decisão proferida por esta Corte, não há como subsistir a presente reclamação.

Ante o exposto, nos termos do art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento à presente reclamação, em virtude de sua manifesta improcedência.

Publique-se. Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESRelator

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.799-4 (230)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO E

OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA SENTENÇA Nº 177.006.0/5-00 NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 1860/583.53.2008.126225-5)

IMPTE.(S) : DONATO LUCAS FILHOADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS LOPES RAMOS GONÇALVES E

OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado de São Paulo contra decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da Seção Judiciária de São Paulo/SP, nos autos do Mandado de Segurança 1860/583.53.2008.126225-5.

Na origem, o impetrante do mencionado writ pleiteou o recebimento da integralidade de seus proventos sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal. Sustentou que suas vantagens pessoais eram pré-existentes à Emenda Constitucional 41/03 e que a redução de sua remuneração fere os princípios constitucionais da irredutibilidade de vencimentos, do direito adquirido e do ato jurídico perfeito (fls. 21-45).

O Juízo da 3ª Vara de Fazenda Pública Judiciária de São Paulo/SP concedeu a segurança por entender ser indevida a inclusão das vantagens pessoais no cálculo do teto salarial (fls. 68-70).

Contra essa decisão foi interposto pedido de suspensão de execução da referida sentença (fls. 72-83), o qual foi indeferido pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (fls. 85-87).

O requerente alega que a manutenção do ato decisório impugnado, afastando-se a aplicação do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, poderá gerar grave lesão a ordem e economia públicas.

Afirma, ademais, que outras liminares idênticas foram concedidas e que a reiteração de decisões nesse sentido trará prejuízos às finanças estaduais.

Ao final, pede a suspensão dos efeitos da sentença impugnada. Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl-AgR 497, Rel. Carlos Velloso, DJ 6.4.2001; SS-AgR 2.187, Rel. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, Rel. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

No mandado de segurança de origem, discute-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional

41/2003, frente ao princípio constitucional do direito adquirido, da segurança jurídica e da irredutibilidade de vencimentos. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: o SS-AgR 2.583; SS-AgR 2.973; SS-AgR 2.663; SS-Agr 2.932; e SS-AgR 2.447, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.6. Agravo regimental improvido.Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do

denominado “efeito multiplicador” (SS-AgR 1.836, Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a execução da sentença proferida pela Juíza de Direito da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo nos autos do Mandado de Segurança nº 1860/583.53.2008.126225-5.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.800-1 (231)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO E

OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA SENTENÇA Nº 176.208.0/0-00 NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2398/053.07.136843-2)

IMPTE.(S) : CÉLIA DE CARVALHO LOPESADV.(A/S) : JULIUS EDISON FERREIRA LOPES

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado de São Paulo contra sentença do Juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública nos autos do Mandado de Segurança 2398/053.07.136843-2.

Na origem, a impetrante do mencionado writ pleiteava o recebimento integral das parcelas que compõem sua remuneração sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal (fls. 21-36). Em pedido eventual, requereu a exclusão das parcelas referentes às vantagens pessoais para fins de aplicação do teto. Invocou, em sua argumentação, os princípios do direito adquirido, da irredutibilidade dos vencimentos, da segurança jurídica e da irretroatividade da lei.

A segurança pleiteada foi concedida para “reconhecer o direito da impetrante de não ter reduzido o valor da pensão, cuja expressão nominal haverá de ser mantida até que, paulatinamente, o excesso seja absorvido pelo teto que corresponde ao subsídio mensal legalmente fixado para o cargo de Governador do Estado” (fls. 41-45).

Contra essa decisão foi interposto pedido de suspensão da execução da sentença (fls. 47-58), o qual foi indeferido pelo Presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (fls. 60-62).

O requerente alega que a manutenção do ato decisório impugnado, afastando-se a aplicação do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 17

da Constituição Federal, afrontaria a ordem e a economia públicas.Afirma, ademais, que outras liminares nesse sentido foram

concedidas e que a reiteração dessas decisões irá provocar graves prejuízos às finanças estaduais.

Pede, ao final, a suspensão dos efeitos da decisão impugnada.Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl-AgR 497, Rel. Carlos Velloso, DJ 6.4.2001; SS-AgR 2.187, Rel. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, Rel. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

No mandado de segurança de origem, discute-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional 41/2003, frente ao princípio constitucional do direito adquirido, da segurança jurídica e da irredutibilidade dos vencimentos. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: o SS-AgR 2.583; SS-AgR 2.973; SS-AgR 2.663; SS-Agr 2.932; e SS-AgR 2.447, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.6. Agravo regimental improvido.Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do

denominado “efeito multiplicador” (SS-AgR 1.836, Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender os efeitos da decisão proferida pelo Juiz de Direito 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital/SP, nos autos do Mandado de Segurança 2398/053.07.136843-2.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.801-0 (232)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO E

OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA SENTENÇA Nº 177.397.0/8 NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 053.08.125670-2)

IMPTE.(S) : DENISE MACHADO FERREIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : THIAGO CARNEIRO ALVES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado de São Paulo para suspender os efeitos da decisão liminar proferida pelo Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital/SP no Mandado de Segurança 1825/053.08.125670-2 (fls. 2-19).

Na origem, os impetrantes do mencionado writ pleiteavam o recebimento de seus proventos sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal (fls. 22-37).

A segurança foi concedida para “obstar a aplicação do novo limite de valor aos impetrantes, impedindo a redução do valor nominal máximo que vinham percebendo antes desse novo limite.” (fls. 74-76).

Contra essa decisão foi interposto pedido de suspensão da execução de sentença (fls. 78-89), o qual foi indeferido pelo Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (fls. 91-93).

O requerente alega que a manutenção do ato decisório impugnado, afastando-se a aplicação do teto remuneratório (art. 37, XI, da CF/88), afrontaria a ordem e a economia públicas.

Ressalta que várias sentenças nesse mesmo sentido foram proferidas e que a reiteração dessas decisões irá trazer prejuízos às finanças estaduais.

Pede, ao final, a suspensão dos efeitos da decisão combatida.Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RI-STF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl 497-AgR/RS, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 06.4.2001; SS 2.187-AgR/SC, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465/SC, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

No mandado de segurança originário, discute-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional nº 41/2003, frente aos princípios constitucionais do direito adquirido, da irredutibilidade de vencimentos e do ato jurídico perfeito. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra contida no art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: SS-AgR 2583; SS-AgR 2973; SS-AgR 2663; SS-AgR 2932; e SS-AgR 2447, Tribunal Pleno, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

“AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.6. Agravo regimental improvido.” Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do

denominado “efeito multiplicador” (SS 1.836-AgR/RJ, Rel. Carlos Velloso, Plenário, unânime, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de medidas liminares em demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a decisão proferida pelo Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo/SP, nos autos do Mandado de Segurança nº 1825/053.08.125670-2.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 20 de maio de 2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 18: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 18

Ministro GILMAR MENDESPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.802-8 (233)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVAREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

(PROCESSO Nº 2005.005067-7)IMPTE.(S) : JOSÉ MELLO DAMASCENOADV.(A/S) : JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado do Amazonas contra o acórdão proferido no Mandado de Segurança 2005.005067-7, em tramitação no Tribunal de Justiça daquele Estado (fls. 2-24).

Na origem, o impetrante do mencionado writ pleiteava o recebimento de seus proventos sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal (fls. 39-61).

A segurança pleiteada foi concedida para determinar “às autoridades coatoras que suspendam, definitivamente, a aplicação do limite de remuneração sobre seus proventos, abstendo-se de nele proceder qualquer desconto de que trata este processo.” (fls. 80-85).

Contra o acórdão prolatado, o requerente opôs embargos de declaração (fls. 86-97), os quais foram rejeitados pelo Tribunal de Justiça (fls. 98-101). Após, interpôs recursos especial e extraordinário.

O requerente alega que a manutenção do ato decisório impugnado, afastando-se a aplicação do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, violaria a ordem e a economia públicas.

Afirma, ademais, o potencial efeito multiplicador do provimento judicial impugnado, apto a gerar graves prejuízos às finanças estaduais.

Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl-AgR 497, Rel. Carlos Velloso, DJ 6.4.2001; SS-AgR 2.187, Rel. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, Rel. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

No mandado de segurança de origem, discute-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional 41/2003, frente ao princípio constitucional do direito adquirido. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: o SS-AgR 2.583; SS-AgR 2.973; SS-AgR 2.663; SS-Agr 2.932; e SS-AgR 2.447, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.

6. Agravo regimental improvido.Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do

denominado “efeito multiplicador” (SS-AgR 1.836, Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender os efeitos do acórdão prolatado no Mandado de Segurança 2005.005067-7, em tramitação no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.807-9 (234)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVAREQDO.(A/S) : RELATORES DOS MANDADOS DE SEGURANÇA Nº

2009.000053-3 E 2008.004629-9 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

IMPTE.(S) : FRANCISCO ORLEILSON GUIMARÃES E OUTRO (A/S)

IMPTE.(S) : WILDE AZEVEDO BENTESADV.(A/S) : HÉLCIO RODRIGUES MOTTA

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado do Amazonas contra as liminares concedidas por Desembargadores Relatores dos Mandados de Segurança 2009.000053-3 e 2008.004629-9, em tramitação no Tribunal de Justiça daquele Estado.

Na origem, os impetrantes dos mencionados writs pleiteavam o recebimento das respectivas remunerações sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

As liminares pleiteadas foram concedidas para determinar que as autoridades coatoras restabelecessem os ganhos mensais dos impetrantes até o julgamento final dos mandamus (fls. 66 e 193).

O requerente alega que a manutenção dos atos decisórios impugnados, afastando-se a aplicação do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, afrontaria a ordem, a segurança e a economia públicas.

Afirma, ademais, o potencial efeito multiplicador do provimento judicial impugnado, apto a gerar graves prejuízos às finanças estaduais.

Assevera que o art. 9º da Emenda Constitucional 41/2003, ao determinar a aplicação do art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, impede a invocação de direito adquirido quanto a vencimentos, remuneração, proventos de aposentadoria, vantagens e adicionais percebidos em desconformidade com a Constituição.

Pede, ao final, a suspensão dos efeitos das decisões impugnadas.Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl-AgR 497, Rel. Carlos Velloso, DJ 6.4.2001; SS-AgR 2.187, Rel. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, Rel. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

Nos mandados de segurança de origem, discutem-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional 41/2003, frente ao princípio constitucional do direito adquirido. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: o SS-AgR 2.583; SS-AgR 2.973; SS-AgR 2.663; SS-Agr 2.932; e SS-AgR 2.447, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 19

OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.6. Agravo regimental improvido.É de se esclarecer, ainda, que no MS 24.875, Rel. Sepúlveda

Pertence, DJ 6.10.2006, o Tribunal apenas determinou a concessão da segurança para que os impetrantes percebessem o acréscimo previsto no art. 184, III, da Lei 1.711/52, de 20% sobre os proventos da aposentadoria, até sua ulterior absorção pelo subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal determinado em lei.

Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do denominado “efeito multiplicador” (SS-AgR 1.836, Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender os efeitos das decisões formalizadas nos Mandados de Segurança 2009.000053-3 e 2008.004629-9, em tramitação no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.808-7 (235)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVAREQDO.(A/S) : RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº

2008.005559-7 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

IMPTE.(S) : JOSÉ ELCY BARROSO BRAGAADV.(A/S) : HÉLCIO RODRIGUES MOTTA

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado do Amazonas contra a liminar concedida por Desembargador Relator do Mandado de Segurança 2008.005559-7, em tramitação no Tribunal de Justiça daquele Estado.

Na origem, o impetrante do mencionado writ pleiteava o recebimento da respectiva remuneração sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

A liminar pleiteada foi concedida para determinar que “a autoridade impetrada suspenda o ato coator até final julgamento da questão restabelecendo os ganhos mensais do Impetrante ao seu estado de direito ante, devendo ainda, efetuar o pagamento dos valores pretéritos, a partir da data da impetração, isto é, de 11 de dezembro de 2008” (fl. 32).

O requerente alega que a manutenção do ato decisório impugnado, afastando-se a aplicação do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, afrontaria a ordem, a segurança e a economia públicas.

Afirma, ademais, o potencial efeito multiplicador do provimento judicial impugnado, apto a gerar graves prejuízos às finanças estaduais.

Assevera que o art. 9º da Emenda Constitucional 41/2003, ao determinar a aplicação do art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, impede a invocação de direito adquirido quanto a vencimentos, remuneração, proventos de aposentadoria, vantagens e adicionais percebidos em desconformidade com a Constituição.

Pede, ao final, a suspensão dos efeitos da decisão impugnada.Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-

se os seguintes julgados: Rcl-AgR 497, Rel. Carlos Velloso, DJ 6.4.2001; SS-AgR 2.187, Rel. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, Rel. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

No mandado de segurança de origem, discute-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional 41/2003, frente ao princípio constitucional do direito adquirido. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: o SS-AgR 2.583; SS-AgR 2.973; SS-AgR 2.663; SS-Agr 2.932; e SS-AgR 2.447, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.6. Agravo regimental improvido.É de se esclarecer, ainda, que no MS 24.875, Rel. Sepúlveda

Pertence, DJ 6.10.2006, o Tribunal apenas determinou a concessão da segurança para que os impetrantes percebessem o acréscimo previsto no art. 184, III, da Lei 1.711/52, de 20% sobre os proventos da aposentadoria, até sua ulterior absorção pelo subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal determinado em lei.

Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do denominado “efeito multiplicador” (SS-AgR 1.836, Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender os efeitos da decisão formalizada no Mandado de Segurança 2008.005559-7, em tramitação no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.809-5 (236)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVAREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

(MS Nº 2008.002764-6)IMPTE.(S) : ODACI DE LIMA OKADAADV.(A/S) : HELCIO RODRIGUES MOTTA

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado do Amazonas contra o acórdão proferido no Mandado de Segurança 2008.002764-6, em tramitação no Tribunal de Justiça daquele Estado.

Na origem, o impetrante do mencionado writ pleiteava o recebimento da respectiva remuneração sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

A segurança pleiteada foi concedida para determinar que “a autoridade coatora se abstenha de reduzir os proventos auferidos pelo impetrante, a contar do ajuizamento do writ, até que o valor excedente seja absorvido pela elevação do subteto” (fl. 120).

O requerente alega que a manutenção do acórdão impugnado, afastando-se a aplicação do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, afrontaria a ordem, a segurança e a economia

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 20

públicas.Afirma, ademais, o potencial efeito multiplicador do provimento

judicial impugnado, apto a gerar graves prejuízos às finanças estaduais. Assevera que o art. 9º da Emenda Constitucional 41/2003, ao

determinar a aplicação do art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, impede a invocação de direito adquirido quanto a vencimentos, remuneração, proventos de aposentadoria, vantagens e adicionais percebidos em desconformidade com a Constituição.

Pede, ao final, a suspensão dos efeitos do acórdão impugnado.Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl-AgR 497, Rel. Carlos Velloso, DJ 6.4.2001; SS-AgR 2.187, Rel. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, Rel. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

No mandado de segurança de origem, discute-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional 41/2003, frente ao princípio constitucional do direito adquirido. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: o SS-AgR 2.583; SS-AgR 2.973; SS-AgR 2.663; SS-Agr 2.932; e SS-AgR 2.447, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.6. Agravo regimental improvido.É de se esclarecer, ainda, que no MS 24.875, Rel. Sepúlveda

Pertence, DJ 6.10.2006, o Tribunal apenas determinou a concessão da segurança para que os impetrantes percebessem o acréscimo previsto no art. 184, III, da Lei 1.711/52, de 20% sobre os proventos da aposentadoria, até sua ulterior absorção pelo subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal determinado em lei.

Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do denominado “efeito multiplicador” (SS-AgR 1.836, Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender os efeitos do acórdão formalizado no Mandado de Segurança 2008.002764-6, em tramitação no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.812-5 (237)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

REQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTÔNIO REZENDE DE JESUSREQDO.(A/S) : RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº

2008.003868-7 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

IMPTE.(S) : JOÃO EWERTON DO AMARAL SOBRINHOADV.(A/S) : HELCIO RODRIGUES MOTTA

DECISÃO: Trata-se de Suspensão de Segurança ajuizada pelo Estado do Amazonas contra a liminar concedida por Desembargador Relator do Mandado de Segurança 2008.003868-7, em tramitação no Tribunal de Justiça daquele Estado.

Na origem, o impetrante do mencionado writ pleiteava o recebimento da respectiva remuneração sem a incidência do teto constitucional previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

A liminar pleiteada foi concedida para determinar que “a Autoridade Coatora que se abstenha de efetuar o referido desconto como restituição de teto, sob as cominações legais” (fl. 33).

O requerente alega que a manutenção do ato decisório impugnado, afastando-se a aplicação do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, afrontaria a ordem, a segurança e a economia públicas.

Afirma, ademais, o potencial efeito multiplicador do provimento judicial impugnado, apto a gerar graves prejuízos às finanças estaduais.

Assevera que o art. 9º da Emenda Constitucional 41/2003, ao determinar a aplicação do art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, impede a invocação de direito adquirido quanto a vencimentos, remuneração, proventos de aposentadoria, vantagens e adicionais percebidos em desconformidade com a Constituição.

Pede, ao final, a suspensão dos efeitos da decisão impugnada.Decido.A base normativa que fundamenta o instituto da suspensão (Leis

4.348/64, 8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF) permite que a Presidência do Supremo Tribunal Federal, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, suspenda a execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, quando a discussão travada na origem for de índole constitucional.

Assim, é a natureza constitucional da controvérsia que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o pedido de contracautela, conforme a pacificada jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl-AgR 497, Rel. Carlos Velloso, DJ 6.4.2001; SS-AgR 2.187, Rel. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, Rel. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.

No mandado de segurança de origem, discute-se a aplicação do art. 37, XI, da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional 41/2003, frente ao princípio constitucional do direito adquirido. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem reveste-se de índole constitucional.

Feitas essas considerações preliminares, passo à análise do pedido, o que faço apenas e tão-somente com base nas diretrizes normativas que disciplinam as medidas de contracautela. Ressalte-se, não obstante, que, na análise do pedido de suspensão de decisão judicial, não é vedado ao Presidente do Supremo Tribunal Federal proferir um juízo mínimo de delibação a respeito das questões jurídicas presentes na ação principal, conforme tem entendido a jurisprudência desta Corte, da qual se destacam os seguintes julgados: SS 846-AgR/DF, rel. Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; SS 1.272-AgR/RJ, rel. Ministro Carlos Velloso, DJ 18.5.2001.

Na hipótese, é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, os seguintes julgados: o SS-AgR 2.583; SS-AgR 2.973; SS-AgR 2.663; SS-Agr 2.932; e SS-AgR 2.447, Rel. Ellen Gracie, DJ 25.4.2008, este último com ementa assim anotada:

AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. OCORRÊNCIA DE GRAVE LESÃO À ORDEM PÚBLICA, CONSIDERADA EM TERMOS DE ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. TETO. SUBTETO. ART. 37, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, REDAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. DECRETO ESTADUAL 48.407/04.

1. Os agravantes não lograram infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão.

2. No presente caso, a imediata execução da decisão impugnada impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que integra o conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003.

3. Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

4. Possibilidade de ocorrência do denominado "efeito multiplicador".5. Precedentes do Plenário.6. Agravo regimental improvido.É de se esclarecer, ainda, que no MS 24.875, Rel. Sepúlveda

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 21

Pertence, DJ 6.10.2006, o Tribunal apenas determinou a concessão da segurança para que os impetrantes percebessem o acréscimo previsto no art. 184, III, da Lei 1.711/52, de 20% sobre os proventos da aposentadoria, até sua ulterior absorção pelo subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal determinado em lei.

Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do denominado “efeito multiplicador” (SS-AgR 1.836, Rel. Carlos Velloso, DJ 11.10.2001), ante a possibilidade de multiplicação de demandas que contenham o mesmo objeto.

Ante o exposto, defiro o pedido para suspender os efeitos da decisão formalizada no Mandado de Segurança 2008.003868-7, em tramitação no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.

Publique-se.Comunique-se com urgência.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro GILMAR MENDESPresidente

PLENÁRIO

Decisões

Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999)

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.194-4 (238)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. MAURÍCIO CORRÊA

RELATORA PARA O ACÓRDÃO

:MIN. CÁRMEN LÚCIA (ART.38,IV, b, DO RISTF)

REQTE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADV. : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

Decisão: Preliminarmente, o Tribunal, por decisão unânime, negou provimento ao agravo regimental interposto pela 36ª e 46ª Subsecções da Ordem dos Advogados no Estado de São Paulo. Em seguida, após os votos dos Senhores Ministros Relator e Sepúlveda Pertence, que julgavam improcedente a ação, no que diz respeito ao § 2º do artigo 1º da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994; procedente, em parte, com relação ao artigo 21 e seu parágrafo único, para dar interpretação conforme à proposição “os honorários de sucumbência são devidos aos advogados dos empregados”, contida no caput desse artigo, visto que é disposição supletiva da vontade das partes, podendo haver estipulação em contrário, por ser direito disponível; e procedente para declarar a inconstitucionalidade do § 3º do artigo 24, no que foi acompanhado pelo Senhor Ministro Marco Aurélio, que também declarava a inconstitucionalidade do § 2º do artigo 1º e do artigo 21 e seu parágrafo único, todos da lei em causa, o julgamento foi adiado pelo pedido de vista do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Carlos Velloso. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 04.03.2004.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Gilmar Mendes, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, após os votos dos Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator), Sepúlveda Pertence, Carlos Velloso, Celso de Mello e o Presidente, que davam pela improcedência da ação, em relação ao § 2º do artigo 1º, e dos votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Carlos Britto e Cezar Peluso, que a julgavam procedente, o Tribunal aguardará o voto de desempate da Senhora Ministra Ellen Gracie. Em seguida, após os votos dos Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator) e Sepúlveda Pertence, que davam interpretação conforme a Constituição ao artigo 21, parágrafo único, e dos votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso e Gilmar Mendes, que davam pela sua inconstitucionalidade, sendo que este último propunha, ainda não observado, que fosse dado efeito ex nunc a tal dispositivo; e dos votos dos Senhores Ministros Relator, Sepúlveda Pertence, Marco Aurélio e Gilmar Mendes, que julgavam procedente a ação, quanto ao artigo 24, § 3º, sendo que o último dava também efeito ex nunc, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Não participou da votação o Senhor Ministro Eros Grau por suceder ao Senhor Ministro Maurício Corrêa, relator do presente feito. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 22.06.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº

278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 24.08.2005.

Decisão: O Tribunal rejeitou a questão de ordem suscitada pelo Senhor Ministro Joaquim Barbosa, na qual foi acompanhado pelo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Prosseguindo, o Tribunal, com relação ao § 2º do artigo 1º da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, julgou, por maioria, improcedente a ação direta, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Carlos Britto e Cezar Peluso, que a julgavam procedente; quanto ao § 3º do artigo 24 da Lei nº 8.906/94, por unanimidade, julgou procedente a ação para declarar-lhe sua inconstitucionalidade; e, quanto ao artigo 21 e seu parágrafo único, após os votos da Senhora Ministra Cármen Lucia, do Senhor Ministro Carlos Britto e da Presidente, que acompanhavam os Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator) e Sepúlveda Pertence, para dar-lhes interpretação conforme, e do voto do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, julgando totalmente procedente a ação, no que foi acompanhado pelos Senhores Ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, havendo este último dado ao parágrafo único interpretação conforme, o julgamento foi suspenso para colher o voto-desempate do Senhor Ministro Celso de Mello, ausente justificadamente. O Senhor Ministro Eros Grau, por suceder ao Relator, votou apenas na questão de ordem. Plenário, 18.10.2006.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente a ação direta para dar interpretação conforme ao artigo 21 e seu parágrafo único da Lei nº 8.906/94, nos termos do voto do Relator, vencidos os Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes (Presidente), que a julgavam totalmente procedente. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa (nesta assentada) e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.924-1

(239)

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. NÉRI DA SILVEIRA

RELATOR PARA O ACÓRDÃO

:MIN. JOAQUIM BARBOSA (ART.38,IV, b, DO RISTF)

REQTE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADVDOS. : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTRO (A/S)REQDO. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Decisão : Depois do voto do Ministro Néri da Silveira (Relator), que indeferia o pedido, e dos votos dos Ministros Maurício Corrêa e Sepúlveda Pertence, que o deferiam, em parte, para suspender apenas o art. 9º da Medida Provisória nº 1.715/98, e do voto do Ministro Marco Aurélio, que acolhia integralmente o pedido de medida cautelar, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Nelson Jobim. Ausente, justificadamente, o Ministro Ilmar Galvão. Plenário, 11.02.99.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Nelson Jobim, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Após o voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que indeferia o pedido de liminar, acompanhando o Relator, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 29.03.2006.

Retificação de decisão: O Tribunal, por unanimidade, retificou a decisão proclamada na assentada anterior, que passa a ser: “Após o voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que indeferia o pedido de liminar, acompanhando o Relator, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa”. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 18.05.2006.

Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, que indeferia a cautelar, no que foi acompanhado pelo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski e pela Senhora Ministra Ellen Gracie (Presidente); e dos votos dos Senhores Ministros Carlos Britto e Cezar Peluso, que a deferiam com relação ao artigo 9º e parágrafos, o julgamento foi suspenso para aguardar o voto-desempate do Senhor Ministro Celso de Mello, ausente justificadamente. Não participaram da votação a Senhora Ministra Cármen Lúcia e os Senhores Ministros Eros Grau e Gilmar Mendes, por sucederem, respectivamente, aos Senhores Ministros Nelson Jobim, Maurício Corrêa e Néri da Silveira, que já proferiram voto. Plenário, 18.10.2006.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria, indeferiu a cautelar, nos termos do voto do Relator, vencidos, em parte, os Senhores Ministros Maurício Corrêa, Sepúlveda Pertence, Carlos Britto e Cezar Peluso, que deferia a cautelar apenas em relação ao art. 9º da MP 1.715/1998, e o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a deferia integralmente. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Joaquim Barbosa, com voto proferido em assentada anterior. Não votaram o Senhor Ministro Gilmar Mendes (Presidente) e a Senhora Ministra Cármen Lúcia, por sucederem, respectivamente, aos Senhores Ministros Néri da Silveira (Relator) e Nelson Jobim. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 22

20.05.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.913-4 (240)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. CARLOS VELLOSO

RELATORA PARA O ACÓRDÃO

:MIN. CÁRMEN LÚCIA (ART.38,IV, b, DO RISTF)

REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Carlos Velloso (Relator) e Sepúlveda Pertence, que julgavam improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 17.11.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Marco Aurélio, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 08.02.2006.

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio e Carlos Britto, julgando procedente a ação, e dos votos da Senhora Ministra Cármen Lúcia e do Senhor Ministro Eros Grau, acompanhando o relator, julgando improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Cezar Peluso. Não participam da votação os Senhores Ministros Ricardo Lewandowski e Menezes Direito por sucederem aos Senhores Ministros Carlos Velloso (Relator) e Sepúlveda Pertence. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 14.08.2008.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou improcedente a ação direta, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Carlos Britto. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Não votou o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski por suceder ao Senhor Ministro Carlos Velloso (Relator). Plenário, 20.05.2009.

ACÓRDÃOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.581-3 (241)PROCED. : SÃO PAULORELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. MAURÍCIO CORRÊA

RELATOR PARA O ACÓRDÃO

:MIN. MARCO AURÉLIO

REQTE. : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOADV. : PGE-SP - JOSÉ ROBERTO DE MORAESREQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULO

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Maurício Corrêa, Relator, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Ellen Gracie e Nelson Jobim, que julgavam procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade da expressão "entre os Procuradores que integram a carreira”, contida no parágrafo único do artigo 100 da Constituição do Estado de São Paulo, e dos votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio, Celso de Mello, Cezar Peluso, Carlos Velloso e Carlos Britto, que a julgavam improcedente, o julgamento foi suspenso para colher o voto de desempate do Senhor Ministro Sepúlveda Pertence, ausente justificadamente. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 11.02.2004.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Sepúlveda Pertence, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação direta, vencidos os Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator), Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Ellen Gracie (Presidente) e o Senhor Ministro Nelson Jobim. Lavrará o acórdão o Senhor Ministro Marco Aurélio. Não votaram a Senhora Ministra Cármen Lúcia e o Senhor Ministro Eros Grau por sucederem, respectivamente, aos Senhores Ministros Nelson Jobim e Maurício Corrêa (Relator), que proferiram voto em assentada anterior. Plenário, 16.08.2007.

ATO NORMATIVO – INCONSTITUCIONALIDADE. A declaração de inconstitucionalidade de ato normativo pressupõe conflito evidente com dispositivo constitucional.

PROJETO DE LEI – INICIATIVA – CONSTITUIÇÃO DO ESTADO – INSUBSISTÊNCIA. A regra do Diploma Maior quanto à iniciativa do chefe do Poder Executivo para projeto a respeito de certas matérias não suplanta o tratamento destas últimas pela vez primeira na Carta do próprio Estado.

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO – ESCOLHA ENTRE OS INTEGRANTES DA CARREIRA. Mostra-se harmônico com a Constituição Federal preceito da Carta estadual prevendo a escolha do Procurador-Geral do Estado entre os integrantes da carreira.

EMB.DECL.NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.581-3

(242)

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOADV. : PGE-SP - JOSÉ ROBERTO DE MORAESEMBDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, acolheu os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso (Vice-Presidente). Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Gilmar Mendes (Presidente), em representação do Tribunal no exterior, e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 15.04.2009.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - CONTRADIÇÃO – AFASTAMENTO. Há contradição quando o voto de desempate juntado ao processo, sem revisão do autor, surge conducente a conclusão diversa da constante da proclamação. Dá-se o afastamento da citada contradição a partir de degravação do áudio, com documentação do voto realmente proferido.

SECRETARIA JUDICIÁRIAROSEMARY DE ALMEIDA

SECRETÁRIA

Decisões

Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.882, DE 03.12.1999)

JULGAMENTOS

AG.REG.NA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 93-9

(243)

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISTRIBUIDORES DE

ENERGIA ELÉTRICA - ABRADEEADV.(A/S) : JOÃO GERALDO PIQUET CARNEIRO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Após o voto do Relator, que negava provimento ao recurso de agravo, e do voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, provendo o recurso, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 28.08.2008.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso de agravo, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

SECRETARIA JUDICIÁRIAROSEMARY DE ALMEIDA

SECRETÁRIA

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 12ª (décima segunda) sessão ordinária, realizada em 20 de maio 2009.

Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Carlos Britto, Eros Grau, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.

Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito.

Procurador-Geral da República, Dr. Antônio Fernando Barros e Silva de Souza.

Secretário, Luiz Tomimatsu.Abriu-se a sessão às quatorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior.

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.194-4 (244)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. MAURÍCIO CORRÊA

RELATORA PARA :MIN. CÁRMEN LÚCIA (ART.38,IV, b, DO RISTF)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 23

O ACÓRDÃOREQTE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADV. : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTRO (A/S)REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

Decisão: Preliminarmente, o Tribunal, por decisão unânime, negou provimento ao agravo regimental interposto pela 36ª e 46ª Subsecções da Ordem dos Advogados no Estado de São Paulo. Em seguida, após os votos dos Senhores Ministros Relator e Sepúlveda Pertence, que julgavam improcedente a ação, no que diz respeito ao § 2º do artigo 1º da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994; procedente, em parte, com relação ao artigo 21 e seu parágrafo único, para dar interpretação conforme à proposição “os honorários de sucumbência são devidos aos advogados dos empregados”, contida no caput desse artigo, visto que é disposição supletiva da vontade das partes, podendo haver estipulação em contrário, por ser direito disponível; e procedente para declarar a inconstitucionalidade do § 3º do artigo 24, no que foi acompanhado pelo Senhor Ministro Marco Aurélio, que também declarava a inconstitucionalidade do § 2º do artigo 1º e do artigo 21 e seu parágrafo único, todos da lei em causa, o julgamento foi adiado pelo pedido de vista do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Carlos Velloso. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 04.03.2004.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Gilmar Mendes, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, após os votos dos Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator), Sepúlveda Pertence, Carlos Velloso, Celso de Mello e o Presidente, que davam pela improcedência da ação, em relação ao § 2º do artigo 1º, e dos votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Carlos Britto e Cezar Peluso, que a julgavam procedente, o Tribunal aguardará o voto de desempate da Senhora Ministra Ellen Gracie. Em seguida, após os votos dos Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator) e Sepúlveda Pertence, que davam interpretação conforme a Constituição ao artigo 21, parágrafo único, e dos votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso e Gilmar Mendes, que davam pela sua inconstitucionalidade, sendo que este último propunha, ainda não observado, que fosse dado efeito ex nunc a tal dispositivo; e dos votos dos Senhores Ministros Relator, Sepúlveda Pertence, Marco Aurélio e Gilmar Mendes, que julgavam procedente a ação, quanto ao artigo 24, § 3º, sendo que o último dava também efeito ex nunc, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Não participou da votação o Senhor Ministro Eros Grau por suceder ao Senhor Ministro Maurício Corrêa, relator do presente feito. Ausente, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 22.06.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 24.08.2005.

Decisão: O Tribunal rejeitou a questão de ordem suscitada pelo Senhor Ministro Joaquim Barbosa, na qual foi acompanhado pelo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski. Prosseguindo, o Tribunal, com relação ao § 2º do artigo 1º da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, julgou, por maioria, improcedente a ação direta, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Carlos Britto e Cezar Peluso, que a julgavam procedente; quanto ao § 3º do artigo 24 da Lei nº 8.906/94, por unanimidade, julgou procedente a ação para declarar-lhe sua inconstitucionalidade; e, quanto ao artigo 21 e seu parágrafo único, após os votos da Senhora Ministra Cármen Lucia, do Senhor Ministro Carlos Britto e da Presidente, que acompanhavam os Senhores Ministros Maurício Corrêa (Relator) e Sepúlveda Pertence, para dar-lhes interpretação conforme, e do voto do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, julgando totalmente procedente a ação, no que foi acompanhado pelos Senhores Ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, havendo este último dado ao parágrafo único interpretação conforme, o julgamento foi suspenso para colher o voto-desempate do Senhor Ministro Celso de Mello, ausente justificadamente. O Senhor Ministro Eros Grau, por suceder ao Relator, votou apenas na questão de ordem. Plenário, 18.10.2006.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente a ação direta para dar interpretação conforme ao artigo 21 e seu parágrafo único da Lei nº 8.906/94, nos termos do voto do Relator, vencidos os Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes (Presidente), que a julgavam totalmente procedente. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa (nesta assentada) e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.924-1

(245)

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. NÉRI DA SILVEIRA

RELATOR PARA O ACÓRDÃO

:MIN. JOAQUIM BARBOSA (ART.38,IV, b, DO RISTF)

REQTE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADVDOS. : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTRO (A/S)REQDO. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Decisão : Depois do voto do Ministro Néri da Silveira (Relator), que indeferia o pedido, e dos votos dos Ministros Maurício Corrêa e Sepúlveda Pertence, que o deferiam, em parte, para suspender apenas o art. 9º da Medida Provisória nº 1.715/98, e do voto do Ministro Marco Aurélio, que acolhia integralmente o pedido de medida cautelar, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista formulado pelo Ministro Nelson Jobim. Ausente, justificadamente, o Ministro Ilmar Galvão. Plenário, 11.02.99.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Nelson Jobim, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Maurício Corrêa. Plenário, 28.04.2004.

Decisão: Após o voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que indeferia o pedido de liminar, acompanhando o Relator, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 29.03.2006.

Retificação de decisão: O Tribunal, por unanimidade, retificou a decisão proclamada na assentada anterior, que passa a ser: “Após o voto do Presidente, Ministro Nelson Jobim, que indeferia o pedido de liminar, acompanhando o Relator, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa”. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 18.05.2006.

Decisão: Após o voto-vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, que indeferia a cautelar, no que foi acompanhado pelo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski e pela Senhora Ministra Ellen Gracie (Presidente); e dos votos dos Senhores Ministros Carlos Britto e Cezar Peluso, que a deferiam com relação ao artigo 9º e parágrafos, o julgamento foi suspenso para aguardar o voto-desempate do Senhor Ministro Celso de Mello, ausente justificadamente. Não participaram da votação a Senhora Ministra Cármen Lúcia e os Senhores Ministros Eros Grau e Gilmar Mendes, por sucederem, respectivamente, aos Senhores Ministros Nelson Jobim, Maurício Corrêa e Néri da Silveira, que já proferiram voto. Plenário, 18.10.2006.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria, indeferiu a cautelar, nos termos do voto do Relator, vencidos, em parte, os Senhores Ministros Maurício Corrêa, Sepúlveda Pertence, Carlos Britto e Cezar Peluso, que deferia a cautelar apenas em relação ao art. 9º da MP 1.715/1998, e o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a deferia integralmente. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Joaquim Barbosa, com voto proferido em assentada anterior. Não votaram o Senhor Ministro Gilmar Mendes (Presidente) e a Senhora Ministra Cármen Lúcia, por sucederem, respectivamente, aos Senhores Ministros Néri da Silveira (Relator) e Nelson Jobim. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.913-4 (246)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. CARLOS VELLOSO

RELATORA PARA O ACÓRDÃO

:MIN. CÁRMEN LÚCIA (ART.38,IV, b, DO RISTF)

REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAREQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Carlos Velloso (Relator) e Sepúlveda Pertence, que julgavam improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Marco Aurélio. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 17.11.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Marco Aurélio, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 08.02.2006.

Decisão: Após os votos dos Senhores Ministros Marco Aurélio e Carlos Britto, julgando procedente a ação, e dos votos da Senhora Ministra Cármen Lúcia e do Senhor Ministro Eros Grau, acompanhando o relator, julgando improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Cezar Peluso. Não participam da votação os Senhores Ministros Ricardo Lewandowski e Menezes Direito por sucederem aos Senhores Ministros Carlos Velloso (Relator) e Sepúlveda Pertence. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 14.08.2008.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou improcedente a ação direta, vencidos os Senhores Ministros Marco Aurélio e Carlos Britto. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Não votou o Senhor Ministro Ricardo Lewandowski por suceder ao Senhor Ministro Carlos Velloso

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 24

(Relator). Plenário, 20.05.2009.

QUEST. ORD. EM AÇÃO PENAL 469-1 (247)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREVISOR :MIN. MENEZES DIREITOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREU(É)(S) : CLODOVIL HERNANDES OU CLODOVIR HERNANDESADV.(A/S) : SANDRO SILVA DE SOUZA

Decisão: Após o voto da relatora, Ministra Cármen Lúcia, que resolvia a questão de ordem no sentido de reconhecer a inépcia da denúncia e anular-se todos os atos processuais, no que foi acompanhada pelo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, e do voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que se manifestou no sentido de considerar apta a ação e, em razão de já ter sido recebida a denúncia, prosseguir-se no julgamento, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Carlos Britto. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Eros Grau, Menezes Direito e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 26.06.2008.

Decisão: Retirado de mesa por indicação da Relatora. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 20.05.2009.

AG.REG.NA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 93-9

(248)

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISTRIBUIDORES DE

ENERGIA ELÉTRICA - ABRADEEADV.(A/S) : JOÃO GERALDO PIQUET CARNEIRO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Após o voto do Relator, que negava provimento ao recurso de agravo, e do voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, provendo o recurso, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Eros Grau. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 28.08.2008.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso de agravo, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

EMB.DECL.NA RECLAMAÇÃO 5.381-4 (249)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOEMBTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO -

PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO

EMBDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS (AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 10859-2007-014-11-00-4)

RECLTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASRECLTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTÔNIO REZENDE DE JESUSINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, não conheceu dos embargos, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 20.05.2009.

EMB.DIV.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 148.858-1 (250)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOEMBTE. : ESTADO DE SÃO PAULOADV. : PGE-SP - MANOEL FRANCISCO PINHOEMBDA. : DURATEX S/AADVDOS. : VIRGINIA MARIA VAZ CINTRA E OUTRO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, não conheceu dos embargos. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 20.05.2009.

MANDADO DE SEGURANÇA 26.117-0 (251)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EROS GRAU

IMPTE.(S) : JORGE LUIZ SILVA DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE SOUZAIMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Eros Grau (relator), que concedia a ordem, no que foi acompanhado pelo Senhor Ministro Menezes Direito e pela Senhora Ministra Cármen Lúcia, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Carlos Britto. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. Presidência da Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 07.04.2008.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, concedeu a ordem. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 2.799-6 (252)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE IGUATUADV.(A/S) : FRANCISCO RÉGIS DOS SANTOS ALBUQUERQUERECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE

IGUATUINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente), julgou improcedente a reclamação, cassada a liminar concedida. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 3.737-1 (253)PROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTARÉMADV.(A/S) : DILTON REGO TAPAJÓS E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA ÚNICA DO TRABALHO

DE SANTARÉM

Decisão: Após o voto da Senhora Ministra Cármen Lúcia (Relatora), conhecendo em parte da reclamação e, na parte conhecida, julgando-a procedente, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello, Ellen Gracie e Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 21.08.2008.

Decisão: Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, conheceu em parte da reclamação e, na parte conhecida, por maioria, julgou-a procedente, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava improcedente. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 4.361-4 (254)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. MARCO AURÉLIO

RELATORA PARA O ACÓRDÃO

:MIN. CÁRMEN LÚCIA

RECLTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : PGE-ES - LUÍS FERNANDO NOGUEIRA MOREIRARECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA DOS FEITOS DA

FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL DE VITÓRIA (PROC Nº 024.060.075.504, 024.060.057.429, 024.060.064.995, 024.060.055.282, 024.060.040.128, 024.060.023.520, 024.050.277.185, 024.060.043.676, 024.060.043.700, 024.060.052.065, 024.060.036.878, 024.060.065.018, 024.060.077.708, 024.060.046.844, 024.050.277.219, 024.060.046.877, 024.060.055.241, 024.060.053.261, 024.060.080.587, 024.060.050.739, 024.060.043.684, 024.060.063.690, 024.060.031.309, 024.060.029.386, 024.050.267.301, 024.050.275.643, 024.060.036.787, 024.060.036.993, 024.060.036.910, 024.060.040.151, 024.060.052.347, 024.060.055.654, 024.060.037.009, 024.060.078.151, 024.060.043.973, 024.050.294.263, 024.060.055.647, 024.060.053.303, 024.060.042.074, 024.060.050.762, 024.060.053.287, 024.060.046.869, 024.060.029.352, 024.050.275.759, 024.060.055.266, 024.060.055.670, 024.050.245.133, 024.060.036.795, 024.060.030.376, 024.060.069.697, 024.060.022.746 E 024.060.029.386)

INTDO.(A/S) : HELIO MOREIRA DE MENEZESADV.(A/S) : ODILON MARTINS SILVEIRA

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 25

INTDO.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS SALGADO DE ARAÚJOINTDO.(A/S) : JOSE HENRIQUE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS MENDONÇAINTDO.(A/S) : ANDRE LUIZ LOPES LANDEIRA PEIXOTOINTDO.(A/S) : SONIA MARIA SILVA FERNANDESINTDO.(A/S) : WANIA ROSA BRAGAINTDO.(A/S) : LUIZ NEVES PAULA NETOINTDO.(A/S) : LUDGERIO RALFF DA COSTAINTDO.(A/S) : MARCELLO LIBERATO DE MACEDO MONTEIROINTDO.(A/S) : ARISTIDES FERREIRA LIMA FILHOINTDO.(A/S) : JORGE ROBERTO BERNARDES SADINTDO.(A/S) : JOSE PORFIRIO DE BESSAINTDO.(A/S) : MARIA DE FATIMA OLIVEIRA GOMES LIMAINTDO.(A/S) : ARMINDA ROSA DA SILVAINTDO.(A/S) : SERGIO ALMEIDA DE MELLOINTDO.(A/S) : DENISE CONCEIÇÃO MIRANDAINTDO.(A/S) : ALOIR DOS SANTOSINTDO.(A/S) : SEBASTIÃO CAETANOINTDO.(A/S) : ANTONIO DE OLIVEIRA PINTOINTDO.(A/S) : FABIANA MAIORAL FLORESTOINTDO.(A/S) : FABRICIO ANTONIO JUNCA BRAGATOINTDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO CRUZINTDO.(A/S) : CELSO FELIPE FERRARIINTDO.(A/S) : SERGIO DO NASCIMENTO LUCASINTDO.(A/S) : LAURO COIMBRAINTDO.(A/S) : JULIO CESAR DA SILVAINTDO.(A/S) : EMERSON GONÇALVES DA ROCHAINTDO.(A/S) : JOEL LYRIO JUNIORINTDO.(A/S) : ALEXANDRE DE TOLEDOINTDO.(A/S) : JOSÉ RAFAEL MACHADOINTDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES FRIGERIOINTDO.(A/S) : RAPHAEL RAMOS CORREA LUIZINTDO.(A/S) : MARIO BROCCO FILHOINTDO.(A/S) : JOSEMAR ANTONIO SPERANDIOINTDO.(A/S) : WILIS SOARES DE OLIVEIRAINTDO.(A/S) : JOSE CARLOS ARAUJO SANTOSINTDO.(A/S) : CUSTODIO SERRATI CASTELANIINTDO.(A/S) : AELISTON SANTOS DE AZEVEDOINTDO.(A/S) : GUILHERME DARE DE LIMAINTDO.(A/S) : ADELIAS VIEIRA DA COSTAINTDO.(A/S) : HELI SCHIMITTELINTDO.(A/S) : CARLOS CESAR SILVAINTDO.(A/S) : MARIA DA GLORIA PESSOTTIINTDO.(A/S) : ALTAIR FERREIRA DA SILVAINTDO.(A/S) : JULIO CESAR OLIVEIRA SILVAINTDO.(A/S) : EMIDIO COUTINHOINTDO.(A/S) : CARLOS HENRIQUE SIMÕESADV.(A/S) : EVANDRO DE CASTRO BASTOSINTDO.(A/S) : INES ANGELA LOSS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JACYMAR DELFINNO DALCAMINIINTDO.(A/S) : WESMAN BERMOND PEREIRAADV.(A/S) : RÔMULO ANTONIO COELHO SANTANAINTDO.(A/S) : JOSÉ GERALDO GOMESADV.(A/S) : EDUARDO THIÉBAUT PEREIRA E OUTRO (A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio (Relator), julgou parcialmente procedente o pedido para que sejam cassadas as decisões proferidas nos autos dos Processos nºs 024.060.075.504, 024.060.064.995, 024.060.040.128, 024.060.023.520, 024.050.277.185, 024.060.043.676, 024.060.043.700, 024.060.052.065, 024.060.036.878, 024.060.065.018, 024.060.077.708, 024.060.046.844, 024.050.277.219, 024.060.046.877, 024.060.055.241, 024.060.080.587, 024.060.050.739, 024.060.043.684, 024.060.063.690, 024.060.031.309, 024.060.029.386, 024.050.267.301, 024.050.275.643, 024.060.036.787, 024.060.036.993, 024.060.036.910, 024.060.040.151, 024.060.052.347, 024.060.037.009, 024.060.078.151, 024.060.043.973, 024.050.294.263, 024.060.055.647, 024.060.053.303, 024.060.042.074, 024.060.053.287, 024.060.046.869, 024.060.029.352, 024.050.275.759, 024.060.055.266, 024.060.055.670, 024.050.245.133, 024.060.036.795, 024.060.030.376, 024.060.069.697, 024.060.022.746, 024.060.083.904, 024.060.083.896, 024.060.083.888 e 024.060.109.394. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 4.464-5 (255)PROCED. : GOIÁSRELATOR ORIGINÁRIO

:MIN. CARLOS BRITTO

RELATORA PARA O ACÓRDÃO

:MIN. CÁRMEN LÚCIA

RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANICUNSADV.(A/S) : FELICÍSSIMO SENA E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO

(RO-00684-2005-181-18-00-7)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 18º REGIÃO

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamação, vencidos os Senhores Ministros Relator e Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Falou pelo Ministério Público Federal o Procurador-Geral da República, Dr. Antônio Fernando Barros e Silva de Souza. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 4.751-2 (256)PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍADV.(A/S) : PGE-PI - DANIEL FÉLIX GOMES ARAÚJORECLDO.(A/S) : RELATORA DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº

040003728 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

INTDO.(A/S) : ROGÉRIO DOS SANTOS LOPES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FÁBIO RENATO BONFIM VELOSO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou improcedente a reclamação. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 4.761-0 (257)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE INDIANÓPOLISADV.(A/S) : ARNALDO SILVA JÚNIOR E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

ARAGUARI (PROCESSOS NºS 1331-2006-047-03-00-8, 1330-2006-047-03-00-3, 1332-2006-047-03-00-2, 1334-2006-047-03-00-1, 1335-2006-047-03-00-6, 1327-2006-047-03-00-0, 1328-2006-047-03-00-4, 1329-2006-047-03-00-9, 1333-2006-047-03-00-7, 1392-2006-047-03-00-5, 1393-2006-047-03-00-0, 1394-2006-047-03-00-4)

INTDO.(A/S) : JOÃO LÚCIO DOS SANTOSINTDO.(A/S) : IZAMITH ANTÔNIO MACHADOINTDO.(A/S) : JULIMAR JOSÉ BORGESINTDO.(A/S) : MAURO ANTÔNIO RODRIGUESINTDO.(A/S) : RODRIGO DIAS DA SILVAINTDO.(A/S) : ABÍLIO JOSÉ PEREIRAINTDO.(A/S) : CLÁUDIO ROBERTO DIASINTDO.(A/S) : GERALDO BERNARDES DO NASCIMENTOINTDO.(A/S) : MARLUCIO FERNANDES RAMOSINTDO.(A/S) : OSVALDO FERREIRAINTDO.(A/S) : EDWARD MENDES DOS SANTOSINTDO.(A/S) : ARIOVALDO DOS SANTOS TARGAADV.(A/S) : EDLEUZA MARIA ALMEIDA PIO CORRÊA E OUTRO

(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou improcedente a reclamação. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 4.879-9 (258)PROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DO CEARÁADV.(A/S) : PGE-CE - DÉBORA AGUIAR DA SILVARECLDO.(A/S) : RELATORA DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº

2006.0026.9621-5/0 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

INTDO.(A/S) : MARIA ANDREZA MAURÍCIO COSTAADV.(A/S) : FRANCISCA DESINHA LEITE DE OLIVEIRA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, julgou improcedente a reclamação. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 4.920-5 (259)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 26

2006.02.01.011851-0 DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2º REGIÃO

INTDO.(A/S) : ANA BEATRIZ DE SALLES COELHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ROBERTA DE SOUZA FERREIRA ESPÍNDOLA E

OUTRO (A/S)

Decisão: Retirado de pauta por indicação do Relator. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 5.096-3 (260)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : ALEXANDRE ISSA KIMURA E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULO (AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 136.160.0/7)

INTDO.(A/S) : SINDICATO DOS DESPACHANTES DOCUMENTALISTAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : MÁRCIO GONÇALVES DELFINO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a reclamação. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 5.133-1 (261)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : MILENE GOULART VALADARESRECLTE.(S) : LUCAS MATEUS GONÇALVES LOUZADAADV.(A/S) : GUILHERME LIMA BRAGARECLDO.(A/S) : JUÍZA FEDERAL DA 32ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL

FEDERAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE (PROCESSO Nº 2006.38.00.744.462-0)

INTDO.(A/S) : BENÍCIO PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : FLAVIO BITTENCOURT DE SOUZA

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, julgou procedente a reclamação, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 5.819-1 (262)PROCED. : TOCANTINSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINSADV.(A/S) : PGE-TO - AGRIPINA MOREIRARECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA DOS FEITOS DA

FAZENDA E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE PALMAS (PROCESSO Nº 2006.0004.9137-3/0)

INTDO.(A/S) : VERÔNICA TEREZA CARVALHO COSTAADV.(A/S) : MAURÍCIO HAEFFNER E OUTRO (A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, julgou procedente a reclamação, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, que a julgava improcedente. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Falou pelo reclamante o Dr. Frederico César Dutra. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECLAMAÇÃO 7.181-2 (263)PROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : FRANCISCO HÉLIO OLIVEIRARECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 16ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

DE JUAZEIRO DO NORTE (PROCESSO Nº 2005.81.02.000112-0)

INTDO.(A/S) : FRANCISCO IDERVAL SANTANA

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, julgou procedente a reclamação, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.847-3 (264)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : VOKTON JORGE RIBEIRO ALMEIDA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HARIANNA DOS SANTOS BARRETO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ERNESTINA BORGES DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCONE DE PAIVA PORTELA

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao recurso extraordinário, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio. Votou o Presidente, Ministro Gilmar Mendes. Ausentes, justificadamente, a Senhora Ministra Ellen Gracie e os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Plenário, 20.05.2009.

Brasília, 20 de maio de 2009.Luiz Tomimatsu

Secretário

PRIMEIRA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 14/2009 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento a partir da Sessão do dia 02 de junho de 2009, contendo os seguintes processos:

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.357-1 (265)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : JOSÉ REINALDO PAES LEMEADV.(A/S) : MARCELO PIRES TORREÃO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOGarantias ConstitucionaisAnistia Política

Brasília, 25 de maio de 2009.Ricardo Dias Duarte

Coordenador

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 2.358-1 (266)PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : PGE-MS - ULISSES SCHWARZ VIANAREQDO.(A/S) : ELIZABETH MIRA BATISTAADV.(A/S) : ANA KARINA DE OLIVEIRA E SILVA E OUTRO (A/S)

DECISÃO : Trata-se de ação cautelar, com pedido de medida liminar, destinada a emprestar efeito suspensivo ao RE 597.721, então sob minha relatoria.

Referido recurso extraordinário foi interposto de acórdão do Superior Tribunal de Justiça que, ao examinar o RMS 25.092, houve por bem dar provimento ao recurso para determinar a “nomeação, exclusivamente, da candidata aprovada dentro do número de vagas previstas no Edital” (Fls. 04).

Para firmar o fumus boni juris, o estado-requerente aponta que matéria análoga será enfrentada pelo Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do RE 589.099, cujas questões constitucionais em debate tiveram a repercussão geral reconhecida.

Quanto ao periculum in mora, aponta o ajuizamento de reclamação perante o Superior Tribunal de Justiça, para que se desse concreção ao julgado antes do exame do recurso extraordinário. Segundo diz, a execução imediata da decisão, com a nomeação e posse da requerida “poderá [...] consolidar situação nas dimensões temporal e fática (como, por exemplo, na teoria do fato consumado); o que gerará eventual ineficácia da decisão desse excelso STF no mérito do recurso extraordinário nº 598.099, no qual, como já registrado, foi reconhecida a existência de repercussão geral da questão constitucional” (Fls. 13).

Ante o exposto, pede-se a concessão de medida liminar para

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 27

atribuição de efeito suspensivo ao RE 597.721, “para que não [se] promova a execução da ordem até o trânsito em julgado da decisão final” (Fls. 17). Quanto ao mérito, pede-se a confirmação da outorga de efeito suspensivo ao recurso extraordinário até seu trânsito em julgado.

É o relatório.Decido.Como se vê no andamento disponível no site da Corte

(www.stf.jus.br), em 15.05.2009 determinei a devolução dos autos do referido recurso extraordinário ao Tribunal de origem (art. 543-B do Código de Processo Civil).

O Plenário desta Corte, ao examinar a AC 2.177-MC-QO, firmou orientação no sentido de que “compete ao tribunal de origem apreciar ações cautelares, ainda que o recurso extraordinário já tenha obtido o primeiro juízo positivo de admissibilidade, quando o apelo extremo estiver sobrestado em face do reconhecimento da existência de repercussão geral da matéria constitucional nele tratada”.

Transcrevo, por oportuno, a ementa do mencionado precedente:“QUESTÃO DE ORDEM. AÇÃO CAUTELAR. RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO E O SOBRESTAMENTO, NA ORIGEM, EM FACE DO RECONHECIMENTO DE REPERCUSSÃO GERAL PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ARTIGOS 543-B, § 1º, DO CPC, E 328-A, DO RISTF. SÚMULAS STF 634 E 635. JURISDIÇÃO CAUTELAR QUE DEVE SER PRESTADA PELOS TRIBUNAIS E TURMAS RECURSAIS A QUO, INCLUSIVE QUANTO AOS RECURSOS ADMITIDOS, PORÉM SOBRESTADOS NA ORIGEM.

1. Para a concessão do excepcional efeito suspensivo a recurso extraordinário é necessário o juízo positivo de sua admissibilidade no tribunal de origem, a sua viabilidade processual pela presença dos pressupostos extrínsecos e intrínsecos, a plausibilidade jurídica da pretensão de direito material nele deduzida e a comprovação da urgência da pretensão cautelar. Precedentes.

2. Para os recursos anteriores à aplicação do regime da repercussão geral ou para aqueles que tratem de matéria cuja repercussão geral ainda não foi examinada, a jurisdição cautelar deste Supremo Tribunal somente estará firmada com a admissão do recurso extraordinário ou, em caso de juízo negativo de admissibilidade, com o provimento do agravo de instrumento, não sendo suficiente a sua simples interposição. Precedentes.

3. Compete ao tribunal de origem apreciar ações cautelares, ainda que o recurso extraordinário já tenha obtido o primeiro juízo positivo de admissibilidade, quando o apelo extremo estiver sobrestado em face do reconhecimento da existência de repercussão geral da matéria constitucional nele tratada.

4. Questão de ordem resolvida com a declaração da incompetência desta Suprema Corte para a apreciação da ação cautelar que busca a concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário sobrestado na origem, em face do reconhecimento da existência da repercussão geral da questão constitucional nele discutida.” (AC 2177 MC-QO, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 12/11/2008, DJe-035 DIVULG 19-02-2009 PUBLIC 20-02-2009 EMENT VOL-02349-05 PP-00945).

Na mesma oportunidade, a Corte considerou a orientação aplicável também aos recursos que já tivessem sofrido juízo inicial de admissibilidade, mas que posteriormente fossem posteriormente sobrestados e devolvidos à origem. Também se decidiu, na linha indicada pelo eminente Ministro Celso de Mello, que compete extraordinariamente ao ministro-relator do recurso extraordinário examinar pedidos de medida liminar, nas hipóteses em que os autos se encontrarem fisicamente no Supremo Tribunal Federal, posto que determinado o sobrestamento de seu curso, “se ocorrente situação de urgência que justifique a prática imediata da jurisdição cautelar”.

A situação retratada nestes autos é limítrofe, pois, não obstante determinada a devolução dos autos ao Tribunal de origem, eles ainda se encontram fisicamente no Supremo Tribunal Federal. Contudo, uma vez completada a devolução dos autos ao Tribunal de origem para observância do procedimento próprio à repercussão geral de matéria constitucional, o Supremo Tribunal Federal deixará de ser competente para apreciar pedidos de tutela cautelar.

Considero ausentes os requisitos que ensejariam a concessão da medida liminar pleiteada, ao menos neste momento de juízo inicial. Em relação ao necessário fumus boni juris, registro recente precedente da Primeira Turma desta Corte em que “entendeu-se que, se o Estado anuncia em edital de concurso público a existência de vagas, ele se obriga ao seu provimento, se houver candidato aprovado” (RE 227.480, rel. min. Menezes Direito, red. p/ acórdão min. Carmen Lúcia, j. 16.09.2008, Informativo/STF 520/2009).

Ante o exposto, nego seguimento à ação cautelar. Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 818-6 (267)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAUTOR(A/S)(ES) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECT

ADV.(A/S) : EUDES LANDES RINALDI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO T. MARTINSREU(É)(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - ROBERTA FERREIRA DE ANDRADE MOTA

E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT ajuizou ação

declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária com pedido de antecipação de tutela em face do Estado do Amazonas visando a declaração de inexistência do dever jurídico de recolhimento de IPVA sobre veículos de sua propriedade com fundamento na imunidade conferida pelo art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal.

A ação foi proposta na Justiça Federal da 1ª Região, tendo o Juízo da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas julgado improcedente o pedido (fls. 302/308). O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, entretanto, reconheceu a competência originária do Supremo Tribunal Federal para a causa, determinando a remessa dos autos a esta Corte (fl. 375).

Nesta Corte, a ação foi inicialmente distribuída ao Ministro Sepúlveda Pertence que declarou sem efeito as decisões de primeiro grau e deferiu a antecipação da tutela como requerido na inicial (fls. 381/382).

Dessa decisão, o Estado do Amazonas interpôs agravo regimental (fls. 397/414).

Com o despacho de folha 418, o Ministro Sepúlveda Pertence determinou que o Ministério Público se manifestasse não só em relação ao agravo regimental, mas quanto à “própria ação civil originária, uma vez que não há controvérsia de fato a deslindar”, tendo então o Parquet opinado pela manutenção da decisão agravada e pela procedência do pedido (fls. 420/433)

É o relatório.Decido. Inicialmente, registro que o Tribunal Pleno desta Corte ao julgar

questão de ordem na ACO nº 765/RJ autorizou o julgamento monocrático de lides como a que ora se apresenta.

Destaco que a competência originária do Supremo Tribunal Federal para o julgamento de questões envolvendo o tema do direito das empresas públicas – em particular da ECT – à imunidade tributária ficou fixada a partir do julgamento da ACO nº 515/DF, Relatora a Ministra Ellen Gracie.

Trata-se de conflito federativo que envolve empresa pública equiparada à Fazenda – que presta serviço de competência da União – e Estado-membro, tendo como questão central a imunidade recíproca. Assim, atraída a competência prevista no artigo 102, inciso I, “f”, da Constituição.

Nesse sentido, confira-se ainda: “CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA. SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL. AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. ART. 102, I, ´F´, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - EBCT. EMPRESA PÚBLICA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POSTAL E CORREIO AÉREO NACIONAL. SERVIÇO PÚBLICO. ART. 21, X, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A prestação do serviço postal consubstancia serviço público [art. 175 da CB/88]. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é uma empresa pública, entidade da Administração Indireta da União, como tal tendo sido criada pelo decreto-lei nº 509, de 10 de março de 1969. 2. O Pleno do Supremo Tribunal Federal declarou, quando do julgamento do RE 220.906, Relator o Ministro MAURÍCIO CORRÊA, DJ 14.11.2002, à vista do disposto no artigo 6º do decreto-lei nº 509/69, que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é ‘pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, que explora serviço de competência da União (CF, artigo 21, X)’. 3. Impossibilidade de tributação de bens públicos federais por Estado-membro, em razão da garantia constitucional de imunidade recíproca. 4. O fato jurídico que deu ensejo à causa é a tributação de bem público federal. A imunidade recíproca, por sua vez, assenta-se basicamente no princípio da Federação. Configurado conflito federativo entre empresa pública que presta serviço público de competência da União e Estado-membro, é competente o Supremo Tribunal Federal para o julgamento da ação cível originária, nos termos do disposto no artigo 102, I, ´f´, da Constituição. 5. Questão de ordem que se resolve pelo reconhecimento da competência do Supremo Tribunal Federal para julgamento da ação” (ACO nº 765/RJ-QO, Tribunal Pleno, Relator oMinistro Marco Aurélio, DJE de 7/11/08).

“DECISÃO:1. Trata-se de ação civil originária, com pedido de tutela antecipada, ajuizada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT contra do Estado de Goiás, que, ‘através de sua Secretaria de Fazenda – SEFAZ, lavrou, contra a autora, 05 (cinco) Autos de Infração, sob alegação de que esta estava transportando encomendas/objetos sem a devida cobertura do documento fiscal (NF), e por via de conseqüência, exigiu, da mesma [sic], o recolhimento do ICMS correspondente, no importe de R$ 9.748,40 (nove mil, setecentos e quarenta e oito reais e quarenta centavos)’ (fls. 07). Sustenta a autora, em síntese, que, na condição de empresa pública federal prestadora de serviço público, é alcançada pela imunidade do art. 150, VI, ‘a’, da Constituição da República. Consequentemente, não se sujeita, no exercício de suas funções típicas, ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, dentre outros. Argumenta, ainda, que, segundo os artigos 7º, §3º e 13 da Lei nº 6.538/78, somente pode se recusar a prestar o serviço de entrega de encomendas nas hipóteses legais, a partir do que se infere que a não apresentação de nota fiscal pelo remetente, que não consta no rol de

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 28

restrições legais, não pode obstar a prestação do serviço. Alega que a exigência de tributo da ECT implica ofensa à lei que a instituiu (Decreto-Lei nº 509/69), pois a autora goza, ‘quanto à imunidade tributária, dos mesmos privilégios concedidos à Fazenda Pública, por força de entendimento pacificado no STF.’ (fls. 11). Requer, pois, a antecipação dos efeitos da tutela, para obrigar que o Estado de Goiás se abstenha ´de inscrever a autora junto à Dívida Ativa da Fazenda Pública Estadual, bem como, abstenha-se de promover qualquer restrição cadastral no CNPJ desta em face dos débitos questionados´ (fls. 17/18), até o julgamento final da lide. 2. É competente esta Corte. A divergência atinente à imunidade prevista na alínea a do inciso VI, do artigo 150 da Constituição Federal, atrai a competência originária deste Tribunal, prevista no artigo 102, I, ´f´, da Constituição da República, na medida em que envolve, de sua natureza mesma, controvérsia capaz de introduzir fator de instabilidade e desarmonia nas relações institucionais que alicerçam a Federação” (ACO nº 1226/GO-tutela antecipada, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJE de 20/11/08).

A jurisprudência deste Supremo Tribunal é firme no sentido de que as empresas públicas prestadoras de serviço público em geral e a autora em particular são beneficiárias da imunidade de que trata o art. 150, VI, “a”, § 2º, da Constituição Federal, alcançadas, portanto, pela imunidade recíproca.

De fato, a jurisprudência da Suprema Corte está pacificada desde o julgamento do Recurso Extraordinário nº 407.099/RS, DJ de 6/8/04, Relator o Ministro Carlos Velloso, com a ementa que se segue:

“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA: C.F., art. 150, VI, ‘a’. EMPRESA PÚBLICA QUE EXERCE ATIVIDADE ECONÔMICA E EMPRESA PÚBLICA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO: DISTINÇÃO. I. - As empresas públicas prestadoras de serviço público distinguem-se das que exercem atividade econômica. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é prestadora de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, motivo por que está abrangida pela imunidade tributária recíproca: C.F., art. 150, VI, ‘a’. II. - R.E. conhecido em parte e, nessa parte, provido.”

No mesmo sentido os acórdãos nos Recursos Extraordinários nºs 364.202/RS; 424.227/SC; 354.897/RS e 398.630/SP, todos da Segunda Turma e de Relatoria do Senhor Ministro Carlos Velloso, além das decisões que se seguiram a tal entendimento (Recursos Extraordinários nºs 528.770/PE e 460.198/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes; e 502.984/PR, Relator o Ministro Celso de Mello). Ademais, na mesma linha, os julgamentos da ACO nº 1.095/GO, Relator o Ministro Gilmar Mendes; da ACO nº 865/DF, Relator o Ministro Eros Grau; ACO-AgR nº 765, Relator o Ministro Marco Aurélio, Relator para o acórdão o Ministro Joaquim Barbosa, e ACO-AgR nº 811/DF, Relator o Ministro Gilmar Mendes.

Extrai-se dos julgados citados o entendimento de que a autora é empresa pública que presta serviço público e não atividade econômica em sentido estrito. Dessa peculiaridade decorre sua natureza autárquica e o seu ingresso no âmbito de incidência do §2º do art. 150 da Constituição da República, o que está bem delineado no voto proferido pelo eminente Ministro Carlos Velloso no mencionado RE nº 407.099-RS, referindo-se a voto no RE nº 220.907/RO, de igual relatoria, como se segue:

“É preciso distinguir as empresas públicas que exploram atividade econômica, que se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias (C.F., art. 173, § 1º), daquelas empresas públicas prestadoras de serviços públicos, cuja natureza jurídica é de autarquia, às quais não tem aplicação o disposto no § 1º do art. 173 da Constituição, sujeitando-se tais empresas prestadoras de serviço público, inclusive, à responsabilidade objetiva (C.F., art. 37, § 6º).”

Merece destaque também a contribuição do ilustre Ministro Eros Grau, quando da decisão proferida na ACO nº 865/DF:

“(...)16. Retorno ao texto do artigo 12 do decreto-lei 509/69 para lembrar

que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos goza dos mesmos privilégios concedidos à Fazenda Pública, explora serviço de competência da União - serviço público federal - e, sendo mantida pela União Federal (CB, artigo 21, X), seus bens pertencem à entidade mantenedora. Esses bens consubstanciam propriedade pública, estando integrados à prestação de serviço público. Esse patrimônio identifica-se com aquele que a Constituição define como imune aos impostos da titularidade de qualquer pessoa de direito público.

17. Ainda que no caso se cuide de empresa pública integrante da Administração Indireta, pessoa jurídica de direito privado, a ECT é delegada da prestação de serviço público federal, a ela amoldando-se qual uma luva ainda outra lição de Aliomar Balleiro: constituem serviço público ‘quaisquer organizações de pessoal, material, sob a responsabilidade dos poderes de Pessoa de Direito Público Interno, para desempenho de funções e atribuições de sua competência, enfim, todos os meios de operação dessas Pessoas de Direito Público, sob várias modalidades, para realização dos fins que a Constituição expressa ou implicitamente lhes comete’ ”.

Também no plano doutrinário, o Ministro Eros Grau manifestou-se como se segue:

“O aspecto crucial, atinente à situação jurídica das empresas públicas e das sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos - da generalidade das empresas estatais, em rigor -, é o pertinente à qualificação ou não qualificação delas como concessionárias ou permissionárias de

serviço público.Da leitura do que dispõe o art. 175 do texto constitucional extraem-se

algumas verificações.Em primeiro lugar, concessionário do serviço está sujeito a regime

determinado, que supõe a celebração de contrato, dotado de caráter especial. Vale dizer: a concessão supõe a adesão voluntária de um sujeito (o concessionário) à relação jurídica de concessão. Ainda que hoje se coloque sob vigorosa contestação o caráter contratual do instituto da concessão, visto que a relação se formaliza mediante a imposição, pelo poder concedente, de um certo número de cláusulas regulamentares, suportadas por ele, concessionário, a celebração desse contrato expressa a aceitação, pelo concessionário, de capacidade para o exercício da atividade de serviço público, capacidade que lhe é atribuída pelo poder concedente.

As empresas estatais, no entanto, não celebram nenhum 'contrato de concessão' com o Estado; não manifestam adesão à situação de concessionárias: são constituídas visando à prestação do serviço. Ocupam a situação de prestadoras de serviço público não em decorrência de manifestação de vontade própria, em aceitar atribuição de capacidade para o exercício da atividade, porém em decorrência de imposição legal. Para tanto foram criadas como extensões do Estado.

Assim não se estabelece, quanto às funções nas quais são investidas, nada, absolutamente nada que corresponda à prorrogação de contrato e às condições de caducidade, fiscalização ou rescisão da concessão.

Em segundo lugar, da análise do preceito constitucional verifica-se também que o concessionário é beneficiado pela estipulação legal de política tarifária. Vale dizer: à capacidade de exercício do serviço atribuída ao concessionário adere um direito a remuneração por tal exercício, em condições de equilíbrio econômico-financeiro. Às empresas estatais prestadoras de serviço público não assiste contudo direito à percepção de remuneração pela prestação de serviço, em condições de equilíbrio daquele tipo. Pode inclusive o Estado (o poder concedente) sujeitá-las a regime de atuação deficitária - o que ocorre com freqüência - fixando as remunerações que lhes devem ser pagas pelos usuários dos seus serviços em níveis inferiores aos que seriam necessários à reposição dos custos da prestação dos serviços. Neste caso - que, repita-se, ocorre com freqüência e dá ensejo à realimentação do velho discurso, segundo o qual as empresas estatais são ineficientes - essas remunerações resultam subsidiadas, responsabilizando-se o Estado pela cobertura dos seus déficits.

Em terceiro lugar, do exame do mesmo art. 175 apura-se que a concessão, tal qual a permissão, na medida em que assegurado ao concessionário o equilíbrio econômico-financeiro da relação - o que deflui do inciso III do seu parágrafo único -, é exercida, pelas pessoas privadas concessionárias, tendo em vista a realização de lucro. Não fora assim, de resto, e nenhuma razão conduziria empresas privadas a aderir à situação de concessionária de serviço público. Já as empresas estatais, por outro lado, não visam, no exercício da atividade de prestação de serviços públicos, precipuamente a obtenção de lucros, mas sim a satisfação do interesse público.

São situações jurídicas inteiramente distintas pois, a do concessionário de serviço público e a da empresa estatal que tenha por objeto a sua prestação. Estas, ao contrário do que estive anteriormente a sustentar, são delegadas do Estado, criadas no bojo do movimento da descentralização administrativa, para fim específico. É o próprio Estado, então, quem através de uma sua extensão, dotada de personalidade jurídica privada, presta os serviços” (A ordem econômica na Constituição de 1988 - Interpretação e Crítica. 12ed,. São Paulo, Malheiros, 2007. págs.143/145).

O Supremo Tribunal Federal deixou claro, portanto, a necessidade de se fixar a distinção, para fins de tratamento normativo, de empresas públicas prestadoras de serviço público e empresas públicas exploradoras de atividade econômica em sentido estrito:

“CONSTITUCIONAL. ADVOGADOS. ADVOGADO-EMPREGADO. EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. Medida Provisória 1.522-2, de 1996, artigo 3º. Lei 8.906/94, arts. 18 a 21. C.F., art. 173, § 1º. I. - As empresas públicas, as sociedades de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica em sentido estrito, sem monopólio, estão sujeitas ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. C.F., art. 173, § 1º. II. - Suspensão parcial da eficácia das expressões 'às empresas públicas e às sociedades de economia mista', sem redução do texto, mediante a aplicação da técnica da interpretação conforme: não aplicabilidade às empresas públicas e às sociedades de economia mista que explorem atividade econômica, em sentido estrito, sem monopólio. III. - Cautelar deferida” (ADI-MC nº 1.552/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ de 17/4/98).

É de se ressaltar que a distinção não se limita ao disposto no artigo 173 da Constituição da República, mas alcança o próprio artigo 150, de modo que a excludente de seu parágrafo terceiro não pode abarcar as empresas públicas de natureza autárquica. É o que se expressa no voto proferido pelo Senhor Ministro Carlos Velloso no julgamento do já referido Recurso Extraordinário nº 407.099-5/RS:

“Dir-se-á que a Constituição Federal, no § 3º do art. 150, estabelecendo que a imunidade do art. 150, VI, ´a´, não se aplica: a) ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com a exploração de

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atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados; b) ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário; c) nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel, à ECT não se aplicaria a imunidade mencionada, por isso que cobra ela preço ou tarifa do usuário.

A questão não pode ser entendida dessa forma. É que o § 3º do art. 150 tem como destinatário entidade estatal que explore atividade econômica regida pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. No caso, tem aplicação a hipótese inscrita no § 2º do mesmo art. 150.

A professora Raquel Discacciati Bello, da UFMG, em interessante trabalho de doutrina - 'Imunidade Tributária das Empresas Prestadoras de Serviços Públicos', in Rev. de Inf. Legislativa, 132/183 - registra que 'pode-se afirmar, a título de conclusão, que às empresas estatais prestadoras de serviços públicos não se aplica a vedação do art. 150, § 3º, mas, sim, a imunidade recíproca, conforme interpretação sistemática do inciso I, letra ´a´, do mesmo artigo. Na mesma linha, Bandeira de Mello ('Curso de Dir. Adm.', 7ª ed., 1995, p. 116), Ataliba ('Curso de Dir. Trib.', coordenação de Geraldo Ataliba,São Paulo, RT, 1978), Adilson Dallari ('Imunidade de Estatal Delegada de Serviço Público', Rev. de Dir. Trib, 65, 1995, p. 22-41), Eros Roberto Grau ('Empresas Estatais ou Estado Empresário', in 'Curso de Direito Administrativo', coordenação de Celso Antônio Bandeira de Mello, São Paulo, RT, 1986, p. 105-107), dentre outros.

Roque Carrazza não destoa desse entendimento, ao lecionar 'que as empresas públicas e as sociedades de economia mista, quando delegatárias de serviços públicos ou de atos de polícia, são tão imunes aos impostos quanto as próprias pessoas políticas, a elas se aplicando, destarte, o princípio da imunidade recíproca', por isso que 'são a longa manus das pessoas políticas que, por meio de lei, as criam e lhes apontam os objetivos públicos a alcançar.' (Roque Carrazza, 'Curso de Dir. Const. Tributário', Malheiros Ed., 19ª ed., 2003, p. 652).

No que concerne à ECT, a lição de Ives Gandra Martins é no sentido de estar ela abrangida pela imunidade tributária do art. 150, VI, ´a´, da CF. Escreve Ives Gandra Martins: 'Em conclusão e em interpretação sistemática da Constituição e do tipo de serviços prestados pela consulente, no que diz respeito aos serviços privativos, exclusivos, próprios ou monopolizados, nitidamente, a imunidade os abrange, sendo seu regime jurídico pertinente àquele da Administração Direta. Colocadas tais premissas, entendo que a natureza jurídica dos serviços postais é de serviços públicos próprios da União, em regime de exclusividade, assim como o patrimônio da empresa é patrimônio da União'” (Ives Gandra da Silva Martins, 'Imunidade Tributária dos Correios e Telégrafos', Revista Jurídica, 288/32, 38).

Em voto proferido por ocasião do julgamento de Agravo Regimental na ACO nº 765/RJ, caso análogo ao dos presentes autos, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa mencionou algumas atividades exercidas pela autora que teriam nítida natureza econômica, o que demandaria “certa ponderação quanto à espécie de patrimônio, renda e serviços protegidos pela imunidade recíproca”. No julgamento do Agravo Regimental na ACO nº 811/DF, o Ministro Gilmar Mendes assinalou que “a natureza jurídica e a amplitude do conceito de serviços postais prestados pela ECT está em debate na ADPF nº 46”.

Merece, portanto, resgate o curso do exame do julgamento da ADPF nº 46, Relator o eminente Ministro Marco Aurélio.

Nessa Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental, proposta em face da autora, a ABRAED - Associação Brasileira das Empresas de Distribuição pede reconhecer-se “a violação aos preceitos fundamentais da livre iniciativa, da livre concorrência e do livre exercício de qualquer trabalho, como exaustivamente apontado nesta peça, perpetradas por atos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos”; declarar-se, “nos termos do artigo 11 da Lei nº 9.882/99, a inconstitucionalidade da Lei nº 6.538/78, especialmente sobre a questão do monopólio de entrega de correspondências”; e declarar-se o que se entende por carta cuja entrega, por motivo de segurança e privacidade, continua sendo prerrogativa da argüida, restringindo-se tal conceito “ao papel escrito, metido em envoltório fechado, selado, que se envia de uma parte a outra, com conteúdo único, para comunicação entre pessoas distantes, contendo assuntos de natureza pessoal e dirigido, produzido por meio intelectual e não mecânico, excluídos expressamente deste conceito as conhecidas correspondências de mala-direta, revistas, jornais e periódicos, encomendas, contas de luz, água e telefone e assemelhados, bem como objetos bancários como talões de cheques, cartões de créditos, etc.”.

Votou o Ministro Marco Aurélio para “declarar que não foram recepcionados pela Constituição Federal de 1988 os artigos da Lei nº 6.538/78 que disciplinaram o regime de prestação de serviço postal como monopólio exclusivo da União - ou, mediante sutil jogo de palavras, em regime de 'controle/privilégio exclusivo', como quer fazer crer a Advocacia Geral da União, em memorial entregue a esta Corte - a ser executado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, o que viola os princípios da livre iniciativa, da liberdade no exercício de qualquer trabalho, da livre concorrência e do livre exercício de qualquer atividade econômica, respectivamente disciplinados na Carta Política de 1988 nos artigos 1º, inciso IV, 5º, inciso XIII, 170, cabeça, inciso IV e parágrafo único”.

Em seguida, pronunciou-se o Ministro Eros Grau, votando pela improcedência da ADPF, no que foi acompanhado pelos Ministros Joaquim Barbosa e Cezar Peluso.

O Ministro Gilmar Mendes acolheu parcialmente a argüição no que

se refere aos artigos 42, 43, 44 e 45 da Lei nº 6.568/78 (dispositivos penais), e, por fim, o Ministro Carlos Britto também julgou procedente, em parte, a ADPF para que a Lei nº 6.538/78 se restrinja “às atividades relacionadas com entrega e envio de cartas, o que se chama tecnicamente de correspondência agrupada, e atividades correlatas, como fabricação e distribuição de selos”.

A Min. Ellen Gracie, em voto-vista, reportando-se ao que decidido no julgamento da ADI 3080/SC (DJU de 27.8.2004), acompanhou a divergência, para julgar improcedente o pedido formulado, ao fundamento de que o serviço postal constitui serviço público, e não atividade econômica em sentido estrito, que é prestado pela ECT em regime de privilégio, não se aplicando a ela os princípios da livre concorrência e da livre iniciativa.

Examinando os autos da referida ADPF, constatei a necessidade de afirmar minha suspeição, remetendo os autos ao eminente Presidente para prosseguimento do julgamento.

Não obstante a indefinição quanto ao resultado da ADPF nº 46, entendo não haver óbice ao julgamento da questão posta nesta ACO.

É que, independentemente da confirmação ou não do regime de monopólio ou privilégio aproveitado pela ora autora, esta permanece como empresa pública constituída única e exclusivamente para a prestação dos serviços de que cuida o art. 21, X, tudo assentado na jurisprudência específica desta Suprema Corte em torno da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “a”, e § 2º, da Constituição Federal.

Ademais, a ADPF nº 46 não versa sobre a imunidade recíproca e nem mesmo pretende excluir da ora autora a prestação do serviço postal, tanto que até mesmo reconhece, em seu pedido, atividades que ficariam sob sua prerrogativa.

Em caso análogo ao dos autos confira-se a ACO nº 959/RN, de minha relatoria:

“EMENTA Tributário. Imunidade recíproca. Art. 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal. Extensão. Empresa pública prestadora de serviço público. Precedentes da Suprema Corte. 1. Já assentou a Suprema Corte que a norma do art. 150, VI, ‘a’, da Constituição Federal alcança as empresas públicas prestadoras de serviço público, como é o caso da autora, que não se confunde com as empresas públicas que exercem atividade econômica em sentido estrito. Com isso, impõe-se o reconhecimento da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, ‘a’ da Constituição Federal. 2. Ação cível originária julgada procedente” (Tribunal Pleno, DJE de 16/5/08).

Nesse sentido, anote-se ainda a ACO nº 765/RJ, julgada em 13/5/09, ocasião em que o Tribunal Pleno decidiu que a Empresa de Correios e Telégrafos possui imunidade recíproca, na forma do artigo 150, VI, “a” da Constituição.

A Lei nº 1.743/85 do Estado do Amazonas, que institui o IPVA, invade, portanto, a imunidade tributária prevista na Constituição Federal.

Com as razões acima deduzidas, julgo procedente o pedido para declarar a inexistência, por parte da autora, do dever de recolhimento do imposto sobre a propriedade de veículos automotores - IPVA relativo aos veículos de sua propriedade, restando definitiva a decisão de antecipação da tutela (fls. 381/382) e prejudicado o agravo regimental (fls. 397/414).

Custas na forma da lei, arcando o réu com honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.383-1 (268)PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : ESTÂNCIA PORTAL DA MIRANDA AGROPECUÁRIA

LTDAADV.(A/S) : THIAGO MACHADO GRILO E OUTRO (A/S)ASSIST.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : PGE-MS - JOSÉ APARECIDO BARCELLO DE LIMAREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREU(É)(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAIADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALLIT.PAS.(A/S) : COMUNIDADE INDÍGENA TERENA DA TERRA

INDÍGENA CACHOEIRINHAADV.(A/S) : TIAGO JOSÉ FIGUEIREDO SILVA

DECISÃOAÇÃO DECLARATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

– UNIÃO E ESTADOS EM POSIÇÕES CONTRAPOSTAS – DENUNCIAÇÃO À LIDE – TERRAS INDÍGENAS – DEMARCAÇÃO – SITUAÇÃO CONSTITUÍDA ANTERIOR À CARTA DE 1988 – PRESERVAÇÃO – CITAÇÃO DAS COMUNIDADES INDÍGENAS.

1.A Assessoria assim retratou os parâmetros desta ação declaratória:A autora busca anular o processo de demarcação, pela Fundação

Nacional do Índio – FUNAI, da “Reserva Indígena Cachoeirinha” e afastar a declaração contida na Portaria nº 791, de 19 de abril de 2007, do Ministro da Justiça (folha 882 do volume 4), de estar o imóvel rural “Estância Portal da Miranda” - matrícula nº 8.773 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Miranda/MS – situado em terra tradicionalmente ocupada pelos índios

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 30

Terena.Alega constar, no processo de titulação da área, requerida por

Francisco Alves Corrêa, em setembro de 1892, ao denominado Juízo Comissário, testemunhos da ocupação e apropriação por não-índios em período anterior a 1822 (folha 575 a 648 do volume 3). A área, inicialmente denominada Estância Caiman, decorreu da aquisição das posses das sesmarias denominadas Fazendinha e Bahia (folha 763 a 778 do volume 4). Após titulada, a propriedade foi adquirida pela empresa autora, sob a égide da Carta de 1891, mediante escritura pública lavrada em 20 de dezembro de 1912 (folha 144).

Assevera objetivar-se, com o processo impugnado, a incidência artificial do artigo 231 da Constituição Federal para estender a área de 2.658 hectares da Aldeia Indígena Cachoeirinha, situada entre os municípios de Miranda e Aquidauana e demarcada, em 1904, pelo Serviço de Proteção ao Índio – SPI, sob o comando do Marechal Cândido Rondon, conforme laudo técnico elaborado pela FUNAI (folha 1008 a 1128 do volume 5). Diz comprovada a ausência de posse indígena tradicional e defende a legitimidade dos títulos de propriedade da área, cujo cancelamento do registro demandaria decisão judicial coberta pela preclusão maior, a teor do inciso I do artigo 250 da Lei nº 6.015/73.

Argúi a inconstitucionalidade incidental do Decreto nº 1.775/1996, do Presidente da República, “que dispõe sobre o procedimento administrativo de demarcação das terras indígenas”, quer pela ausência, ao disciplinar procedimento administrativo, de previsão do contraditório, quer pela edição do referido decreto, após os cinco anos previstos no artigo 67 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Alega o extravasamento do prazo fixado para o Estado efetivar as medidas concretas, atribuindo eficácia ao artigo 231 da Constituição Federal. Menciona a doutrina do professor José Cretella Júnior e evoca como precedentes os acórdãos do Supremo no Mandado de Segurança nº 21.575/MS, relator Ministro Ilmar Galvão, publicado no Diário da Justiça de 17 de junho de 1994, no Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 215.107/PR, relator Ministro Celso de Mello, veiculado no Diário da Justiça de 2 de fevereiro de 2007, e no Recurso Extraordinário nº 219.983/SP, relatado por Vossa Excelência, publicado no Diário da Justiça de 17 de setembro de 1999.

Sob o ângulo do risco, alude ao receio de ser desapossada do imóvel, junto com os empregados, nada obstante tratar-se de grande propriedade produtiva (folha 763). Pede a antecipação da tutela, no sentido de ser determinada a suspensão do processo demarcatório da Terra Indígena Cachoeirinha, relativamente aos limites da propriedade da autora, mantendo-a na posse da totalidade do imóvel. No mérito, requer seja declarada a legitimidade da posse e propriedade da autora sobre o imóvel rural Estância Portal da Miranda, afastando a qualificação de terra tradicionalmente ocupada pelos índios. Pleiteia a declaração da inconstitucionalidade incidental do Decreto nº 1.775/96 e, por consequência, a nulidade do atual processo de demarcação e dos atos administrativos praticados pela FUNAI, incluindo as portarias publicadas. Alfim, requer a denunciação da lide ao Estado do Mato Grosso do Sul.

Acompanham a inicial, de folha 2 a 54, os documentos de folha 55 a 1632.

Distribuído o processo à 4ª Vara Federal de Campo Grande, o Juízo determinou a citação da comunidade indígena envolvida para integrar o processo na condição de litisconsorte, projetando o exame do pleito de liminar para após a vinda da manifestação das rés sobre o pedido de antecipação de tutela (folha 1634).

A FUNAI, à folha 1637, refuta a viabilidade da antecipação da tutela ante a ausência dos requisitos do artigo 273 do Código de Processo Civil. Aduz não ser preclusivo o prazo quinquenal para promover as demarcações, previsto no artigo 67 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, estampando o marco temporal para o poder público concretizar o comando. Daí inexistir a inconstitucionalidade apontada relativamente à edição do Decreto nº 1.775/96. Quanto à ofensa ao contraditório, diz da aplicação da Lei nº 9.784/99, a qual possibilitou a impugnação formulada no âmbito administrativo (folha 456). Ressalta a ausência de prova inequívoca, tendo em conta a ineficácia do título imobiliário frente ao direito originário dos índios sobre a terra, a teor do artigo 231 da Constituição Federal. Menciona como precedente do Supremo o acórdão da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 562/DF, relator Ministro Ilmar Galvão, publicado no Diário da Justiça de 16 de outubro de 1998. Sublinha a presunção de legitimidade dos atos administrativos, requerendo o indeferimento do pleito de liminar.

A União, à folha 1657, ratifica os termos apresentados pela FUNAI apontando deva ser postergado o exame do pedido de antecipação de tutela até a manifestação dos litisdenunciados: o Estado do Mato Grosso do Sul e a comunidade indígena interessada.

O Estado do Mato Grosso do Sul, à folha 1693, interpôs agravo retido contra a denunciação da lide, sob o argumento de não adequar-se ao artigo 70 do Código de Processo Civil, considerada a inexistência, na área, de posse ou propriedade do poder público, direito de evicção ou a possibilidade de ação regressiva. Afirma estar afastada a hipótese de ser responsabilizado em caso de nulidade da titulação, pois o título, expedido em 1813, é anterior à criação do ente federado, produto do desmembramento do Estado do Mato Grosso, pela Lei Complementar nº 31/1977. Diz não haver ocorrido sucesso nas obrigações e responsabilidades do Estado do Mato Grosso, mas somente transferência de parcela do patrimônio público, consoante o artigo 21 da Lei

Complementar nº 31/1977.No mérito, alega a legitimidade dos títulos, pois, demarcada a área de

2.658 hectares da Reserva Indígena Cachoeirinha, em 1904, pelo Serviço de Proteção ao Índio – SPI, as demais terras devolutas, conforme dispunham os artigos 64 da Constituição de 1891 e 3º da Lei nº 601/1850, deveriam ser tituladas pelos proprietários à época: os Estados. Menciona os entendimentos firmados no Supremo mediante o Verbete nº 650 da Súmula e os acórdãos da Corte nas Ações Cíveis Originárias nº 305/MT, relator Ministro Néri da Silveira, publicado no Diário da Justiça de 29 de setembro de 2000, e nº 280/MT, relator Ministro Maurício Corrêa, veiculado no Diário da Justiça de 24 de novembro de 1995. Requer seja reconsiderada a denunciação da lide e pede o ingresso no polo ativo do processo, na forma da Lei nº 9.469/97 e do artigo 50 do Código de Processo Civil. Postula, ainda, a denunciação da lide ao Estado do Mato Grosso, da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural do Estado do Mato Grosso do Sul – AGRAER e de todos os antecessores na cadeia dominial do imóvel e, alfim, a improcedência do pedido formulado.

À folha 1746, o Juízo declinou da competência em favor do Supremo, a teor do artigo 102, inciso I, alínea “f”, da Carta da República, entendendo presente o conflito federativo entre a União e o Estado do Mato Grosso do Sul.

À folha 1765, a FUNAI noticia a interposição de agravo de instrumento contra a declinação da competência pelo Juízo e, à folha 1786, informa não possuir a Procuradoria-Geral Federal legitimidade para representar em juízo a comunidade indígena interessada.

A autora, à folha 1800, reitera o pedido de citação da Comunidade Indígena Cachoeirinha, na qualidade de litisconsorte passiva.

A Comunidade Indígena Terena da Terra Indígena Cachoeirinha, representada pela FUNAI, manifesta-se, à folha 1821, traçando o histórico da aldeia com base no laudo antropológico elaborado no processo de demarcação (folha 1008 a 1128 do volume 5). Alega haver registro da ocupação indígena, da etnia Guaná-Txané - antepassado dos Terenas –, desde 1760, à margem direita do Rio Paraguai, próximo ao Presídio de Miranda. Os índios teriam se dispersado em decorrência das batalhas travadas na região durante a Guerra do Paraguai. Terminado o conflito, as terras teriam sido espoliadas pelos militares que ali estabeleceram residência, situação agravada pela concessão de títulos a posseiros a partir de 1892. Sustenta ser a área em litígio de ocupação indígena anterior às titulações, daí não integrar o patrimônio estadual. A seguir reitera os argumentos apresentados na peça de contestação da FUNAI, acrescentando a inviabilidade de o Estado do Mato Grosso do Sul ser denunciado à lide, em virtude de não ser o autor da titulação. Alude à ausência dos pressupostos para o deferimento da liminar e requer a improcedência do pleito formulado na inicial e o deferimento de justiça gratuita.

O processo, remetido ao Supremo e distribuído a Vossa Excelência, está concluso para o exame do pedido de antecipação de tutela.

2.De início, as balizas desta ação atraem a incidência do disposto na alínea “f” do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal ante o fato de o Estado de Mato Grosso do Sul acabar por sustentar a valia do título da autora, contrapondo-se, assim, à União, no que se tem processo demarcatório de terras indígenas e ato homologatório do Presidente da República. Também cumpre dar conhecimento desta ação ao Estado de Mato Grosso, porquanto as terras em questão formaram, em tempos remotos, área por ele abrangida presente titulação ocorrida nos idos de 1892. Para melhor elucidação, deve o Estado de Mato Grosso do Sul permanecer no processo.

Quanto ao pedido de tutela antecipada, levem em conta a circunstância de as terras indígenas a se demarcarem, segundo disposto no artigo 231 do Diploma Maior, serem aquelas ocupadas quando da promulgação do mencionado Documento, vale dizer, em 1988. No caso concreto, verifica-se o domínio por particulares desde 1892, datando o título da autora de 20 de dezembro de 1912. Há de se preservar a situação jurídica apanhada pela Carta de 1988 e esta foi confirmada, inclusive, pela comunidade indígena Terena da Terra Indígena Cachoeirinha no que apresentou histórico a remontar a ocupação indígena a data anterior aos títulos envolvidos na espécie.

3.Defiro a tutela antecipada para preservar, até a decisão final deste processo e considerada a demarcação da terra indígena Cachoeirinha, a posse, pela autora, da área em discussão.

4.Deem conhecimento desta ação ao Estado de Mato Grosso.5.Citem as demais comunidades indígenas interessadas na aludida

demarcação, devendo a autora e a Fundação Nacional do Índio -FUNAI, para tanto, nomeá-las.

6.Ao referendo do Plenário.7.Publiquem.Brasília ― residência ―, 19 de maio de 2009, às 10h.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.960-1 (269)PROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE. : GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃOADVDA. : ANA MARIA DIAS VIEIRAREQDO. : GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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REQDA. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO

DESPACHO: Solicitem-se informações à Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão acerca da lei estadual 5.531/1992, devendo aquela Casa Legislativa informar especificamente se a referida lei está em vigor.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AÇÃO PENAL 470-1 (270)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREVISOR :MIN. EROS GRAUAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETOADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTROADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDI E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ E

OUTRO (A/S)REU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSOADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERRERO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DANIELA VILLANI BONACCORSIREU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : KÁTIA RABELLOADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADOADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIAS E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUSADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA E OUTRO (A/

S)REU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHAADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : LUIZ GUSHIKENADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : HENRIQUE PIZZOLATOADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRAREU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENEADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : PEDRO HENRY NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARES E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENUADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTI E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ENIVALDO QUADRADOADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : BRENO FISCHBERGADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELAR E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIAADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAU E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETOADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO

RODRIGUES)ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCO

ADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSAREU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERIADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HENRIQUE DE SOUZA VIEIRAREU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBAADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHOREU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO)ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURAADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVESADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA

MENDONÇA)ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRAADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO E OUTRO (A/S)

DESPACHO (referente ao ofício protocolizado nesta Corte sob o nº 60109): Junte-se.

Oficie-se ao Juízo Federal da 6ª Vara da Subseção Judiciária de Santos/SP informando que a testemunha Danilo de Camargo foi arrolada por José Genoíno Neto.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AÇÃO PENAL 470-1 (271)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREVISOR :MIN. EROS GRAUAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALREU(É)(S) : JOSÉ DIRCEU DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSÉ GENOÍNO NETOADV.(A/S) : SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : DELÚBIO SOARES DE CASTROADV.(A/S) : CELSO SANCHEZ VILARDI E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : SÍLVIO JOSÉ PEREIRAADV.(A/S) : GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ E

OUTRO (A/S)REU(É)(S) : MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : RAMON HOLLERBACH CARDOSOADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERRERO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : CRISTIANO DE MELLO PAZADV.(A/S) : CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : ROGÉRIO LANZA TOLENTINOADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : SIMONE REIS LOBO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : DANIELA VILLANI BONACCORSIREU(É)(S) : GEIZA DIAS DOS SANTOSADV.(A/S) : PAULO SÉRGIO ABREU E SILVAREU(É)(S) : KÁTIA RABELLOADV.(A/S) : THEODOMIRO DIAS NETO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOSE ROBERTO SALGADOADV.(A/S) : RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : VINÍCIUS SAMARANEADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS DIAS E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : AYANNA TENÓRIO TÔRRES DE JESUSADV.(A/S) : ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOÃO PAULO CUNHAADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : LUIZ GUSHIKENADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO E OUTRO

(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 32

REU(É)(S) : HENRIQUE PIZZOLATOADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRAREU(É)(S) : PEDRO DA SILVA CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE

NETOADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSE MOHAMED JANENEADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : PEDRO HENRY NETOADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARES E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOÃO CLÁUDIO DE CARVALHO GENUADV.(A/S) : MARCO ANTONIO MENEGHETTI E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ENIVALDO QUADRADOADV.(A/S) : PRISCILA CORRÊA GIOIA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : BRENO FISCHBERGADV.(A/S) : LEONARDO MAGALHÃES AVELAR E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : CARLOS ALBERTO QUAGLIAADV.(A/S) : DAGOBERTO ANTORIA DUFAU E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : VALDEMAR COSTA NETOADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JACINTO DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ANTÔNIO DE PÁDUA DE SOUZA LAMASADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : CARLOS ALBERTO RODRIGUES PINTO (BISPO

RODRIGUES)ADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCOADV.(A/S) : LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSAREU(É)(S) : EMERSON ELOY PALMIERIADV.(A/S) : ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HENRIQUE DE SOUZA VIEIRAREU(É)(S) : ROMEU FERREIRA QUEIROZADV.(A/S) : JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOSÉ RODRIGUES BORBAADV.(A/S) : INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHAADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHOREU(É)(S) : ANITA LEOCÁDIA PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO)ADV.(A/S) : MÁRCIO LUIZ DA SILVA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : JOÃO MAGNO DE MOURAADV.(A/S) : OLINTO CAMPOS VIEIRA E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ANDERSON ADAUTO PEREIRAADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSÉ LUIZ ALVESADV.(A/S) : ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO E OUTRO

(A/S)REU(É)(S) : JOSÉ EDUARDO CAVALCANTI DE MENDONÇA (DUDA

MENDONÇA)ADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : ZILMAR FERNANDES SILVEIRAADV.(A/S) : TALES CASTELO BRANCO E OUTRO (A/S)

DECISÃO (referente à petição nº 59372): Junte-se.O procurador-geral da República observou, corretamente, que Sílvio

José Pereira, indicado por José Mohamed Janene como testemunha, é réu nesta ação penal, razão por que, obviamente, não pode ele atuar, também, como testemunha neste mesmo processo.

Assim sendo, indefiro a oitiva de Sílvio José Pereira, na qualidade de testemunha arrolada por José Mohamed Janene, em sua defesa prévia.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AÇÃO RESCISÓRIA 1.594-1 (272)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOREVISOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTORA : ANFIP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FISCAIS DE

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIASADV. : ANTÔNIO TORREÃO BRAZ FILHOREU : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADVDOS. : HÉLIO FERREIRA HERIGER JÚNIOR E OUTROS

DECISÃOVistos.Trata-se de ação rescisória proposta pela Associação Nacional dos

Fiscais de Contribuições Previdenciárias – ANFIP em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS visando à rescisão de acórdão proferido

em agravo regimental no recurso extraordinário nº 225.965/DF pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal que, confirmando decisão monocrática proferida pelo Ministro Relator, reconheceu a ilegitimidade ativa ad causam da autora para propor ação ordinária coletiva sem autorização expressa de seus filiados.

A decisão monocrática agravada continha o seguinte teor:“DESPACHO: - Vistos. A Primeira Turma do Tribunal Regional

Federal da 1ª Região, em ação sob o procedimento ordinário, fundamentada nos arts. 5º, XXI, LXX, b, e 8º, III, da Constituição Federal, entendeu que falta à autora legitimidade para substituir seus filiados, por não se estar diante de substituição processual, mas, apenas, de representação de alguns associados seus em determinada circunstância (pagamento de diferenças decorrentes do enquadramento funcional determinado pelas Leis nºs 8.460/92 e 8.622/93).

Daí o RE, fundado no art. 102, III, a, da Lei Maior, alegando que o acórdão recorrido violou o art. 5º, XXI, da mesma Carta, além de divergir da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RREE 141.733-SP e 188.837-DF, Ilmar Galvão). Sustenta, em síntese, que ‘possui legitimidade ativa para representar os seus filiados, independentemente de autorização individual, bastando a constante do estatuto da entidade, presente às fls. 78/96, art. 5º e independentemente de assembléia geral’ (fl. 510).

Admitido o recurso, subiram os autos.Posto isso, decido.No RE 181.438-SP, de que fui relator, o Supremo Tribunal Federal,

em sessão plenária, decidiu:‘EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO

DE SEGURANÇA COLETIVO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. AUTORIZAÇÃO EXPRESSA. OBJETO A SER PROTEGIDO PELA SEGURANÇA COLETIVA. C.F., art. 5º, LXX, b.

I. - A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. C.F., art. 5º, LXX.

II. - Não se exige, tratando-se de segurança coletiva, a autorização expressa aludida no inciso XXI do art. 5º da Constituição, que contempla hipótese de representação.

III. - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe.

IV. - R.E. conhecido e provido.’No mesmo sentido, tratando-se de segurança coletiva: RREE

182.543-SP e 212.707-DF, ambos por mim relatados, e 141.733-SP, Relator o Ministro Ilmar Galvão.

Registre-se, entretanto, que tais decisões foram tomadas relativamente ao mandado de segurança coletivo: C.F., art. 5º, LXX, b.

No caso sob julgamento não se tem mandado de segurança coletivo, mas ação sob o procedimento ordinário. Neste caso, evidentemente, não há invocar o art. 5º, LXX, b, da C.F.. Seria impertinente, também, a invocação do art. 8º, III, da mesma Carta, dado que a mencionada norma tem como destinatário o sindicato. A recorrente não é sindicato, mas entidade de classe. No art. 5º, LXX, b, a Constituição não distingue entre entidade de classe e organização sindical. Trata-se, aí, entretanto, conforme já foi dito, de segurança coletiva. Quando a Constituição não distinguiu procedimentos judiciais, instituindo a substituição processual -- C.F., art. 8º, III -- distinguiu, entretanto, entre entidade de classe e organização sindical, conferindo a substituição processual apenas ao sindicato. E quando a Constituição exigiu autorização expressa dos filiados -- C.F., art. 5º, XXI -- distinguiu entre entidade associativa e organização sindical: a autorização é exigida daquela, apenas. No voto que proferi no RMS 21.514-DF, registrei a distinção, escrevendo que ‘entidades associativas’ não compreendem organizações sindicais, mas associações de classe, de natureza jurídica diversa daquelas.

Assim posta a questão, verifica-se que o RE é inviável: a recorrente é uma associação de classe e tem-se, no caso, ação ordinária. Aplica-se-lhe, portanto, a regra do art. 5º, XXI, da C.F.

Do exposto, nego seguimento ao recurso” (fls. 659/661). A seu turno, foi o agravo regimental assim ementado, verbis:“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA

COLETIVA: LEGITIMAÇÃO: ENTIDADE DE CLASSE. AUTORIZAÇÃO EXPRESSA. C.F., art. 5º, XXI.

I. – Porque a recorrente é entidade ou associação de classe, e porque tem-se, no caso, ação ordinária coletiva, é aplicável a regra do art. 5º, XXI, da C.F.: exigência de autorização expressa dos filiados.

II – Agravo não provido. Afirma o requerente, com amparo no artigo 485, inciso V do Código

de Processo Civil ter o acórdão rescindendo violado literal disposição contida no artigo 5º, inciso XXI da Constituição Federal, conforme se segue:

“A tese do v. acórdão rescindendo repousa no entendimento de que o art. 5º, inciso XXI, não confere à associação, mediante simples autorização estatutária, legitimação extraordinária para intentar ação coletiva na defesa dos direitos e interesses dos seus filiados, pertinentes à categoria. Agasalha, ao contrário do que acontece com os arts. 5º, inciso LXX, b e 8º, inciso II, a figura da representação, sendo imprescindível, no ajuizamento da demanda, a

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 33

outorga de poderes de todos eles, individualmente.Entretanto, é de ver que essa exegese literal, restritiva, data venia do

seu eminente autor, implicou violação do suso referido art. 5º, inciso XXI, porquanto em discordância com os fins que o legislador constituinte se propôs a alcançar, compelido que fora pela sociedade, por intermédio inclusive dos mais diversos órgãos de classe, a abrir novos horizontes ao pleno exercício da cidadania no setor específico da prestação jurisdicional” (fl. 6).

Contestação do réu às fls. 727/733 sustentando que a ação deve ser extinta sem julgamento de mérito por inépcia da petição inicial, uma vez que não se aponta fundamento para a rescisão do julgado; que é incabível, por aplicação da Súmula nº 343 do Supremo; e que, caso admitida, deve ser julgada improcedente.

Em réplica, o autor argumenta que a ação deve ser conhecida, pois na inicial “expressamente consignou que a ação rescisória tem ‘fundamento no art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil’ ” e que não se aplica a Súmula nº 343, porque se trata de matéria constitucional. Por fim, reitera os pedidos constantes da inicial (fls. 738/742).

Parecer do Ministério Público Federal opinando pela procedência do pedido (fls. 746/749).

Decido.Diante da existência de precedente do Plenário deste Tribunal que

apreciou controvérsia como a que se apresenta (AR nº 1.203/PR-QO), julgo monocraticamente a lide.

Inicialmente, rejeito a preliminar de inépcia, pois o autor deixa evidente na petição inicial os fundamentos ensejadores de sua ação, baseados em suposta violação a literal disposição da Constituição Federal.

A irresignação, porém, não merece acolhida.Para o cabimento da ação rescisória é imprescindível que o acórdão

rescindendo tenha analisado o mérito da divergência, sendo incabível rescindir julgado que se limita a apreciar questão processual.

Tal assertiva é retirada da redação do artigo 485, caput do Código de Processo Civil, segundo o qual “a sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida”.

Em verdade, não há nos autos sentença de mérito passível de ser desconstituída, uma vez que toda a divergência se assentou em uma questão processual, qual seja a ilegitimidade ativa ad causam da associação para propor ação ordinária coletiva sem expressa autorização de seus filiados, resultando daí na extinção do processo sem resolução de mérito (art. 267, VI, do CPC).

Conforme ensina José Carlos Barbosa Moreira:“Rescindível é apenas, no sistema do atual Código, ‘a sentença de

mérito’...........................................................................................A locução ‘sentença de mérito’ aplica-se precipuamente ao ato pelo

qual, no processo de conhecimento, se acolhe ou se rejeita o pedido, ou – o que é dizer o mesmo – se julga a lide.

....................................................................................... Em todo o caso, os dizeres do art. 269 servem de guia na

interpretação do art. 485, caput, onde reaparece a expressão ‘de mérito’. Ao nosso ver, num e noutro texto figura ela em idêntica acepção, sempre a designar as sentenças sobre as quais se possa formar a res iudicata material. Diversamente do que ocorria sob o Código de 1939, parece-nos hoje inadmissível construir a ação rescisória como ação dirigida contra a coisa julgada em sentido puramente formal.” (Comentários ao Código de Processo Civil. vol. 5. 11ª ed. Rio de Janeiro: Forense. p. 109-110).

Em caso análogo ao dos autos, o Plenário do Supremo Tribunal decidiu que é incabível ação rescisória contra decisão que extingue o processo sem resolução do mérito em virtude de ilegitimidade ativa, conforme ementa que se segue:

“AÇÃO RESCISÓRIA. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. PROCESSO EXTINTO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, POR AUSÊNCIA DE UMA DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ART. 267, VI DO CPC. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO. SÚMULA 249 DO STF. Ausência de ‘sentença de mérito’, a formar coisa julgada material, quanto à pretensão originária do autor, de obter a procedência do pedido de prestação de contas por ele deduzido. Art. 485, caput, do CPC. Por não impugnar decisão de mérito, não cabe ação rescisória contra decisão que apenas extinguiu o processo, pela ocorrência de ilegitimidade ativa ad causam. Precedente: AR nº 1.056, Rel. Min. Octavio Gallotti, D.J. 25.05.2001. Questão de ordem que se resolve com o não conhecimento da presente ação rescisória, extinguindo-se o processo sem julgamento de mérito (art. 267, VI do CPC)” (AR nº 1.203-PR/QO, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 2/5/03).

Vale acrescentar que as hipóteses de rescindibilidade da sentença ou do acórdão são taxativas, uma vez que flexibilizam a imutabilidade da coisa julgada e consequentemente atingem a segurança jurídica. Assim, a interpretação do artigo 485 do CPC deve ser restritiva de modo a abranger apenas as sentenças de mérito, que são exatamente aquelas previstas no artigo 269 do Código de Processo Civil.

Nesse sentido, vale transcrever o seguinte trecho do voto condutor do Min. Octavio Gallotti na AR nº 1.056/GO, Tribunal Pleno, DJ de 25/5/01:

“Afora essa interpretação ab-rogante, o principal argumento dos que defendem o cabimento de rescisória é o de que, a teor do art. 268 do Código de Processo Civil, a extinção do processo, pela ocorrência de coisa julgada,

obsta a que o autor intente de novo a ação [assim como ocorre no caso de ilegitimidade ativa].

Mas, é outro o pressuposto da rescindibilidade da sentença, na conformidade do Código (art. 485), ou seja, além de haver transitado em julgado, o de caracterizar decisão de mérito.

........................................................................................Esta última (espécie que ora defrontamos) não constitui sentença de

mérito, quer conceitualmente (como se acaba de propor), quer perante a letra e o sistema do Código.

........................................................................................As correntes que propugnam a pura e simples abstração do

pressuposto de rescindibilidade em exame (‘sentença de mérito’), ou o seu abrandamento pela sua substituição por outra exigência, data venia, diversa (a de não poder ser novamente intentada a ação), perseguem o compreensível ideal de não deixar erro judiciário, sem possibilidade de correção. Mas há outra aspiração permanente da ordem jurídica a atender, além desse ideal de justiça, a aspiração da segurança.”

Ressalto que o fato de a legitimidade da associação para a defesa dos interesses de seus filiados ter substrato constitucional (artigo 5º, inciso XXI) não faz com que a questão deixe de ser processual, ou possa ser apreciada em sede de rescisória já que, como destacado, as hipóteses do artigo 485 do CPC são taxativas e não admitem a revisão de sentenças que apreciem matérias diversas daquelas previstas no artigo 269 do CPC.

Comentando o artigo 5º, XXI da Constituição, Antônio Cláudio da Costa Machado destaca que

“outro aspecto normativo que merece especial atenção é a natureza da legitimidade reconhecida pelo texto sob análise: trata-se da condição da ação de legitimação ad causam do tipo extraordinária, ou seja, a que permite ao substituto (a associação) defender, em nome próprio, direitoalheio (v. art. 6º do CPC), que tanto pode ser o difuso, o coletivo de toda a categoria ou o individual (do associado)” (Código de processo civil interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo: leis processuais civis extravagantes anotadas: normas processuais civis da Constituição Federal interpretadas e anotadas. 2. ed. São Paulo: Manole, 2008. p. 4).

Vale citar, ainda, o seguinte precedente desta Corte, em que se reconhece que a legitimidade ativa das associações prevista no artigo 5º, XXI da Constituição possui natureza de condição da ação sendo, portanto, matéria distinta do mérito:

“Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Agravo de Instrumento. 2. Recurso Extraordinário. Ação Rescisória. 3. Ilegitimidade Ativa de associação de defesa de consumidor para propor Ação Civil Pública. 4. Legitimidade processual. Condição da Ação. 5. Decisão agravada com mero relato de relação consumerista concomitante a relação jurídico-tributária. 6. Imprestabilidade de Ação Civil Pública para os efeitos do Art. 168 do CTN. 7. Questão de Ordem Pública. Inexistência de relação de consumo entre poder público e contribuinte. 8. Obrigação ex-lege. 9. Súmula 343 do STF. Inaplicabilidade. Matéria Constitucional. 10. Irrelevância da natureza estatutária da associação de consumidores interessada. 11. Inexistência de omissão, contradição ou obscuridade. Efeitos infringentes do julgado. 12. Embargos rejeitados” (AI nº 382.298/RS-AgR-ED, Segunda Turma, Relator oMinistro Gilmar Mendes, DJ de 30/3/07).

De fato, a sentença que se limita a analisar matéria processual, mesmo que constitucionalmente prevista, não é passível de ser rescindida. Nesse sentido, não conheci de ação rescisória que atacava acórdão limitado à análise de questão atinente à competência prevista no artigo 114 da Constituição:

“(...)No mais, para o conhecimento de ação rescisória nesta Corte é

imprescindível que a decisão rescindenda tenha analisado o mérito da divergência, sendo incabível rescindir julgado que se limita a apreciar questão processual.

No caso em tela, a decisão rescindenda não analisou a questão de fundo concernente à legalidade ou não da redução do valor hora/aula devido aos autores, restringindo-se ao exame do órgão julgador competente para apreciar a causa.

Destaco, ainda, que não há sentença de mérito passível de ser desconstituída, uma vez que todas as decisões proferidas no curso do processo são nulas, porque dadas por Juízo absolutamente incompetente, conforme decidiu esta Corte.

Em casos como esse, incabível a ação da rescisória. Nesse sentido, anote-se:

‘AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO RESCISÓRIA. REVOLVIMENTO DAS RAZÕES EXPOSTAS NA INICIAL. DECISÃO AGRAVADA, QUE NÃO APRECIOU MATÉRIA DE MÉRITO. NÃO-CABIMENTO. 1. Esta Corte firmou-se na orientação de que não cabe ação rescisória contra decisão monocrática que não aprecia o mérito da controvérsia. 2. A questão relativa ao sumiço ou extravio de peças processuais não se constitui em fato superveniente, visto que foi exaustivamente apreciada nos dois embargos de declaração opostos ao acórdão rescindendo. Agravo regimental a que se nega provimento’ (AR nº 1705/SP-AgR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 30/8/02).

‘AÇÃO RESCISÓRIA. DECISÃO DE MÉRITO (FALTA). CARÊNCIA DE AÇÃO. HIPÓTESE EM QUE FALECE UM DOS PRESSUPOSTOS DA ADMISSIBILIDADE DA AÇÃO RESCISÓRIA, QUAL SEJA O DE QUE O

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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JULGADO RESCINDENDO TENHA DECIDIDO O MÉRITO DA CONTROVÉRSIA. AÇÃO RESCISÓRIA JULGADA EXTINTA’ (AR nº 1150/PR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Rafael Mayer, DJ de 4/3/83).

‘- AÇÃO RESCISÓRIA. - SÓ É CABÍVEL AÇÃO RESCISÓRIA CONTRA DECISÃO DE MÉRITO (ART. 485, ‘CAPUT’, DO C.P.C.). - NO CASO, A AÇÃO RESCISÓRIA VISA, EXCLUSIVAMENTE, A RESCINDIR ACÓRDÃO QUE SE LIMITOU A MANTER DESPACHO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO PELA OCORRÊNCIA DE ÓBICE REGIMENTAL (INCISO VI DO ART. 308 DO REGIMENTO INTERNO DO S.T.F., ENTÃO EM VIGOR), E SE FUNDA NA ALEGAÇÃO DE QUE ELE VIOLOU, LITERALMENTE, O CITADO DISPOSITIVO E ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL RELATIVOS À LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E EXECUÇÃO POR TÍTULO JUDICIAL. - AUSÊNCIA DE UMA DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO RESCISÓRIA: POSSIBILIDADE JURÍDICA. - EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 267, VI, DO C.P.C’ (AR nº 1083/SP, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 27/8/82).

Não há que se falar em remessa dos autos ao juízo competente, pois faltando o próprio objeto da ação rescisória, ou seja, sentença de mérito (artigo 485, caput, do Código de Processo Civil), é impossível julgá-la.

...........................................................................................Ante o exposto, não conheço da ação rescisória” (AR nº 1129/SP,

DJE de 6/4/09).Isto posto, com fundamento no artigo 21, §1º do RISTF, não conheço

da ação rescisória.Condeno o autor nas custas e em honorários advocatícios que fixo

em R$ 3.000,00 (três mil reais) (art. 20, §4º, do CPC).Publique-se. Intime-se. Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AÇÃO RESCISÓRIA 1.984-6 (273)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREVISORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAUTOR(A/S)(ES) : MARIA DA CONCEIÇÃO GUSMÃO FERREIRA DE

CASTROADV.(A/S) : FELIZUMIR DIAS RIBEIRO E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de ação rescisória proposta por Maria da Conceição Gusmão Ferreira de Castro contra a União, com o objetivo de rescindir a decisão monocrática proferida pelo Rel. Min. Celso de Mello nos autos do RE 390.439/RJ, com trânsito em julgado em 9/6/2005.

Assim encontra-se a decisão rescindenda (fls. 88-89):“A controvérsia jurídica objeto deste processo já foi dirimida pelo

Plenário do Supremo Tribunal Federal, que, ao julgar o MS 21.610/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO (RTJ 175/115-116), fixou entendimento consubstanciado em acórdão assim ementado:

‘ADMINISTRATIVO. PENSÃO. EX-COMBATENTE. REVERSÃO. FILHA. ADCT, art. 53, II e III, parágrafo único. Lei 4.242, de 1963.

I. - O direito à pensão do ex-combatente é regido pela lei vigente por ocasião do óbito daquele. Tratando-se de reversão do benefício à filha, em razão do falecimento de sua mãe e viúva do ex-combatente, que a vinha recebendo, a lei a ser considerada é a Lei 4.242/63, vigente quando do óbito do ex-combatente, não obstante ter ocorrido o falecimento da viúva deste após a promulgação da CF/88, assim do art. 53, ADCT. A pensão a ser considerada, em tal caso, é a correspondente à deixada por um 2º Sargento (Lei 4.242/63, art. 30; Lei 3.765/60, art. 26).

II. - Precedente do STF: MS 21.707-DF, Plenário, 'DJ' de 13.10.95.III. - Mandado de Segurança deferido’. Cabe registrar que essa orientação tem sido observada em

sucessivas decisões proferidas, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito de questões essencialmente idênticas à versada na presente causa (AI 391.593/RJ, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - AI 398.718/RJ, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - AI 438.772/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO - AI 471.177/RJ, Rel. Min. CEZAR PELUSO - RE 359.764/RJ, Rel. Min. NELSON JOBIM - RE 368.226/PR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, v.g.).

O acórdão impugnado nesta sede recursal extraordinária ajusta-se à orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na análise do tema ora em exame.

Sendo assim, e pelas razões expostas, conheço do presente recurso extraordinário, para negar-lhe provimento”.

Na origem, cuidou-se de mandado de segurança, em que se objetivava a percepção de pensão especial de 2º Tenente em substituição à de 2º Sargento percebida pela autora.

A segurança foi concedida em parte em Primeiro Grau, tendo em conta a vedação – prevista na Súmula 271 desta Corte – de percepção de efeitos patrimoniais pretéritos. Entretanto, a União apelou e o Tribunal Regional Federal da 2ª Região reformou a sentença concluindo que a autora

“não poderia ser considerada dependente de seu falecido pai, motivo pelo qual a ordem não poderia ser concedida, entendendo que deveria

receber a pensão de que trata o art. 30 da Lei nº 4.242/63, por força do art. 17 da Lei nº 8.059/90” (fl. 4).

A requerente, em síntese, fundamenta seu pedido na previsão do art. 485, V e IX, do CPC, uma vez que, em seu entendimento, a decisão rescindenda

a) não respeitou o direito adquirido, pois os fatos ocorridos antes da introdução da Lei 8.059/90 não poderiam receber qualquer regulamentação com base na lei ordinária, já que prevaleciam os ditames do art. 53, II, do ADCT;

b) não observou a vacatio legis, uma vez que, enquanto a lei não entra em vigor, prevalece o direito da lei pretérita, que, no caso, não seria a Lei 4.242/63 e sim o referido art. 53.

Diante de tais colocações, requer a rescisão da decisão monocrática prolatada por esta Corte no RE em comento.

Citada a ré, esta ofereceu contestação (fls. 112-119), na qual alega:a) a inviabilidade da presente ação, por ausência dos pressupostos

previstos no art. 485 do CPC;b) a não caracterização da hipótese prevista no inciso V do citado

artigo, pois a questão de fundo foi enfrentada por esta Corte, que concluiu que a lei que rege a pensão do ex-combatente é aquela vigente à época do óbito do instituidor;

c) a ausência de erro de fato na decisão monocrática;d) a solução de todas as questões debatidas no mandado de

segurança.Ressalta, ainda, que“para efeitos de reconhecimento da qualidade de dependente, a

autora se inclui nas disposições da Lei nº 4.242/63. No entanto, postula a retroatividade da Lei nº 8.059/90 tão somente para efeitos de majoração da pensão, sendo que, segundo as disposições deste último diploma legal citado, a autora sequer teria direito à manutenção do benefício, pois esta norma limitou a 21 anos a idade da filha para que esta seja considerada dependente” (fl. 117).

Determinada a especificação e a justificação de provas (fl. 121), apenas a ré manifestou-se pela desnecessidade de sua produção.

A União, em razões finais, às fls. 134-143, pugnou pela improcedência da ação, sob os fundamentos já aduzidos.

A Procuradoria-Geral da República, por seu turno, também opinou pela improcedência da ação rescisória (fls. 145-147).

É o relatório.Decido.Inicialmente, consigno que não foi atendido o requisito exigido pelo

art. 488, I, do CPC, verbis:“Art. 488. A petição inicial será elaborada com observância dos

requisitos essenciais do art. 282, devendo o autor:I - cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo

julgamento da causa”.Verifico, pela leitura da inicial, que não há o pedido de rejulgamento

da causa, limitando-se o pedido “a total procedência da ação rescisória para rescindir Acórdão

proferido no MS nº 2000.02.01.024551-7, proferido pela 2ª Turma/TRF/2ª Região quanto a decisão proferida no Recurso Extraordinário 390.439-6 Rio de Janeiro” (fl. 6).

Ainda que se pudesse superar tal óbice, a pretensão do autor não tem amparo legal. Senão vejamos.

O autor fundamenta seu pedido nas hipóteses autorizadoras de rescisão dos incisos V e IX do art. 485 do CPC.

Quanto ao art. 485, IX, do CPC, não merece ser conhecida a presente ação.

O citado inciso autoriza a rescisão do julgado quando a decisão rescindenda for “fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa”.

Observo, entretanto, pela leitura da peça inaugural, que a autora, em momento algum, demonstrou de que maneira a decisão agora hostilizada teria resultado de erro de fato emergente dos autos, dos documentos da causa, o que inviabiliza seu conhecimento nessa parte.

No que tange ao inciso V do art. 485 do CPC, apesar de devidamente fundamentada a pretensão, não merece acolhida o pedido.

A pretensão da autora tem fundamento na Lei 8.059/90 que regulamenta o art. 53, II, do ADCT, in verbis:

“Art. 53. Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, serão assegurados os seguintes direitos:

II - pensão especial correspondente à deixada por segundo-tenente das Forças Armadas, que poderá ser requerida a qualquer tempo, sendo inacumulável com quaisquer rendimentos recebidos dos cofres públicos, exceto os benefícios previdenciários, ressalvado o direito de opção”.

Esta Corte firmou o entendimento de que o direito a pensão de ex-combatente regula-se pelo ordenamento jurídico vigente à época do óbito do instituidor do benefício, conforme se observa da ementa do MS 21.707/DF, Rel. para o acórdão Min. Marco Aurélio, abaixo transcrita:

“PENSÃO - EX-COMBATENTE - REGÊNCIA. O DIREITO A PENSÃO DE EX-COMBATENTE É REGIDO PELAS NORMAS LEGAIS EM VIGOR A DATA DO EVENTO MORTE. TRATANDO-SE DE REVERSAO DO BENEFÍCIO A FILHA MULHER, EM RAZÃO DO FALECIMENTO DA

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 35

PROPRIA MÃE QUE A VINHA RECEBENDO, CONSIDERAM-SE NÃO OS PRECEITOS EM VIGOR QUANDO DO ÓBITO DESTA ÚLTIMA, MAS DO PRIMEIRO, OU SEJA, DO EX-COMBATENTE”.

No referido julgamento ficou consignado, inclusive, que“para todo ex-combatente que morrer no sistema da nova

Constituição, o regime de pensão será o do art. 53 do ADCT, mas as pensões constituídas anteriormente subsistem, só que nos limites da legislação. A descendente não terá direito, agora, à pensão correspondente a Segundo Tenente, mas sim à pensão prevista na Lei nº 4.242/63, que era a correspondente a Segundo Sargento” (grifei).

Nesse sentido, menciono ainda os seguintes precedentes, entre outros: RE 516.677-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 438.772-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello; AI 554.287-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 499.344-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Desta maneira, como o óbito do instituidor ocorreu no ano de 1981 (fl. 23), não há que se falar em violação à literal disposição de lei (ou mesmo norma constitucional), uma vez que a decisão rescindenda deu a mesma interpretação consagrada por este Tribunal aos citados dispositivos. Ademais, não cabe ação rescisória fundada em injustiça do provimento jurisdicional que se busca reformar.

Então, tratando-se de questão já pacificada no Supremo Tribunal Federal, é possível que sua decisão ocorra monocraticamente, conforme prevê o art. 21, § 1º, RISTF.

Ressalte-se, ainda, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, a pedidos ou a ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal:

“A tese dos impetrantes, da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repúdio neste Tribunal. A Lei 8.038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais, para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido” (MS 21.734-AgR/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão).

Isso posto, nego seguimento à presente ação rescisória (art. 21, § 1º, RISTF).

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se e Intime-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO RESCISÓRIA 2.134-5 (274)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISORA :MIN. ELLEN GRACIEAUTOR(A/S)(ES) : ROSANA DE CARVALHO MARTINELLI FREITASADV.(A/S) : FRANCIS ALAN WERLE E OUTRO (A/S)REU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO1.Manifeste-se a autora acerca da contestação de folha 63 a 80.2.Publiquem.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EXTRADIÇÃO 1.159-6 (275)PROCED. : REPÚBLICA PORTUGUESARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGALEXTDO.(A/S) : JOAQUIM LOPES FRANCISCOADV.(A/S) : FRANCISCO LUDGERO FERNANDES DE OLIVEIRA E

OUTRA

O extaditando está preso preventivamente no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, na cidade de Belo Horizonte/MG (fls. 197-199), à disposição do Supremo Tribunal Federal, desde 27/2/2009, nos termos do art. 208 do RISTF.

Às fls. 206-207, o Procurador-Geral da República, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, manifestou-se pela conversão do feito em diligência, pelas seguintes razões:

“3. Compulsando os autos, verifico que o Estado requerente não juntou as cópias autenticadas dos textos legais relativos à prescrição da pretensão punitiva, suas causas de interrupção e de suspensão.

4. Outrossim, o extraditando não foi formalmente interrogado a respeito do fato que lhe é imputado no pedido de extradição e nem houve a apresentação de defesa escrita.

5. Imprescindível, portanto, a conversão do julgamento em diligência”.Às fls. 213-215, o extraditando, por meio de seus procuradores,

requer, em suma, a devolução dos bens apreendidos pela Polícia Federal, por ocasião do cumprimento do mandado de prisão.

Alega que os bens são pessoais e não provenientes de prática

criminosa.Decido.Preliminarmente, examino o pedido de restituição dos bens

apreendidos, e, não obstante os argumentos expendidos no requerimento, entendo ser improcedente, ao menos por ora.

Isso porque, antes de se proceder na forma dos arts. 118 a 124 do Código de Processo Penal, é necessário pronunciamento da autoridade policial quanto à procedência dos bens apreendidos, bem como a oitiva em Juízo do extraditando para se esclarecer quanto ao interesse de tais bens ao processo.

Assim, indefiro o pedido, sem prejuízo de exame de novo requerimento, quando não mais exista dúvida quanto ao direito do extraditando.

No que concerne ao pleito ministerial, assiste-lhe razão.Isso posto, oficie-se ao Ministro de Estado da Justiça para que

solicite, por intermédio do Ministro das Relações Exteriores, ao governo da República Portuguesa o envio de cópias autenticadas dos textos legais relativos à prescrição punitiva, suas causas de interrupção e de suspensão, sob pena de não conhecimento do pedido de extradição.

Delego, ainda, a um dos juízes federais de competência criminal da Subseção Judiciária de Belo Horizonte/MG o interrogatório do extraditando JOAQUIM LOPES FRANCISCO, rogando-lhe o cumprimento do ato com a urgência necessária.

Intime-se o defensor do extraditando para, no interrogatório, ou logo após, apresentar defesa escrita no prazo de 10 (dez) dias (art. 209 do RISTF).

Baixem-se os autos para o Juízo delegado (art. 211, parágrafo único, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 86.580-1 (276)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : FABIO DANTAS MELGAÇOPACTE.(S) : JÚLIO CESAR DOS SANTOSIMPTE.(S) : PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE

(ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Diante do equívoco das informações prestadas à fl. 103, reitere-se o ofício nº 2969/R (fl. 86), esclarecendo-se que se requer as informações relativas ao paciente JÚLIO CESAR DOS SANTOS, e não FABIO DANTAS MELGAÇO.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

HABEAS CORPUS 91.040-8 (277)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RICARDO LEANDRO NOGUEIRA TERRAPACTE.(S) : SONIA DE FÁTIMA SOARES GALCERON TERRA OU

SÔNIA DE FÁTIMA SOARES GALDERON TERRAIMPTE.(S) : MAURICIO JANUZZI SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PREJUÍZO - ELUCIDAÇÃO.1.O pedido formulado na impetração está circunscrito à realização de

audiência objetivando o deslinde em torno de proposta de suspensão do processo. O impetrante articula com a impossibilidade de, seguindo a ação, vir-se a ter a apenação dos pacientes em quantitativo superior ao mínimo previsto para o tipo do artigo 171, cabeça, do Código Penal – um ano. Faz alusão à existência de proposta da suspensão do processo versada no artigo 89 da Lei nº 9.099/95. Registra que já se passaram mais de cinco anos desde a ocorrência do fato criminoso, em 18 de outubro de 1997. Diz da extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva.

2.Em consulta ao relatório de andamento processual no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na internet, verifica-se que, em virtude de sentença proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Osasco/SP, em 12 de março de 2009, o processo encontra-se suspenso, bem assim o curso da prescrição, tendo em vista o disposto no artigo 89, § 1º e § 6º, da Lei nº 9.099/95.

3.Ante o quadro, diga o impetrante sobre a persistência do interesse no prosseguimento deste habeas.

4.Publiquem.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 36

HABEAS CORPUS 92.928-1 (278)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : ADRIANO ALVES DA SILVAIMPTE.(S) : LÁZARO SANSEVERINO FILHO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Verifico que, embora expressamente solicitado pela decisão que indeferiu a liminar (fls.63-66), o juízo de primeiro grau deixou de remeter a esta Corte a cópia da sentença de pronúncia do paciente.

Considerando a necessidade de se conhecer o teor da decisão - que não foi trazida aos autos pelos impetrantes - para a apreciação do pedido deste habeas corpus, expeça-se novo ofício ao Juízo de Direito da Vara do Júri da comarca de Osasco/SP, solicitando a remessa, com a máxima urgência, de cópia da decisão de pronúncia proferida nos autos do Processo nº 405.01.2005.027101-6, bem como preste informações sobre o andamento do processo, diante do alegado excesso de prazo para a realização do julgamento.

Após, tornem-me os autos conclusos.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

HABEAS CORPUS 97.216-1 (279)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : AGOSTINHO ALVES SOBRINHOPACTE.(S) : PAULO ROCHA BARRAIMPTE.(S) : MAURÍCIO VASCONCELOS E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO : Defiro o requerido as fls. 197. Publique-se.

Brasília, 21 de maio de 2009.Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

HABEAS CORPUS 98.187-9 (280)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOPACTE.(S) : JOÃO CIRILO DE SOUZAIMPTE.(S) : JOSÉ RONILDO CANFILDCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 105.467 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: 1. Prejudicado o pedido de writ.Segundo informação prestada pelo juízo de primeiro grau (fls. 42-47),

sobreveio sentença condenatória, o que tem como efeito a perda de objeto da presente impetração.

A análise dos motivos pelos quais foi negado ao ora paciente o direito de apelar em liberdade é questão suscitada pela sentença condenatória, superveniente à decisão impugnada junto ao Superior Tribunal de Justiça, cuja demora é aqui reputada como configurada de constrangimento ilegal, e não cabe ao Supremo Tribunal Federal o exame originário deste novo título, sob pena de indevida supressão de instância.

2.Ante o exposto, julgo prejudicado, por perda do objeto, o presente habeas corpus, nos termos do art. 659 do Código de Processo Penal e do art. 21, inc. IX, do RISTF.

Publique-se. Int..Após, arquive-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

HABEAS CORPUS 98.980-2 (281)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCELO YUITI SHINOHARAIMPTE.(S) : AUGUSTO DE ARRUDA BOTELHO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 134.738 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOIMPETRAÇÕES SUCESSIVAS – PRISÃO TEMPORÁRIA –

TRANSFORMAÇÃO EM PRISÃO PREVENTIVA – AUSÊNCIA DE SUBMISSÃO DO ACERTO OU DESACERTO DO ATO ÀS INSTÂNCIAS DE ORIGEM – EXCEPCIONALIDADE NÃO CONFIGURADA – INDEFERIMENTO DE LIMINAR.

1.A Assessoria prestou as seguintes informações:Vossa Excelência, à folha 54, proferiu o seguinte despacho:HABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1. Os impetrantes alegam estar o paciente submetido a

constrangimento ilegal por encontrar-se sob a custódia do Estado em virtude

de ordem de prisão provisória carente de fundamentação.O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não acolheu o pedido

de medida acauteladora formulado no Habeas Corpus nº 990.09.093820-0, mediante o qual se buscou o afastamento do ato (folha 29). Formalizou-se, então, impetração no Superior Tribunal de Justiça – de nº 134.738/SP. O Ministro Paulo Gallotti indeferiu liminarmente a petição inicial, tendo em conta o óbice revelado no Verbete nº 691 da Súmula do Supremo. É esse o pronunciamento ora atacado.

2. O processo não está instruído com as iniciais das impetrações formalizadas no Tribunal de Justiça e no Superior Tribunal de Justiça, e com a decisão de não-acolhimento do pleito acautelador. À míngua de elementos, não há como examinar o pedido de concessão de liminar.

3. Oficiem ao Juízo da Comarca de Cotia, onde tramita o Processo nº 661/2008 (152.01.2008.014261-7), para prestar informações a respeito do estágio atual da ação penal, ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e ao Superior Tribunal de Justiça para que encaminhem as peças mencionadas.

4. Aos impetrantes, para, querendo, anteciparem-se quanto às providências.

5. Publiquem.Brasília, 7 de maio de 2009.Os impetrantes, antecipando-se, noticiam ter o Juízo da Comarca de

Cotia, em 13 de maio de 2009, recebido a denúncia e implementado a conversão da custódia temporária em prisão preventiva. Afirmam que a nova decisão não prejudica a análise da liminar requerida neste habeas, por ausência de inovação fática ou jurídica relevante. Subsistiria a mesma motivação relacionada à custódia processual - para garantia da ordem pública. Reiteram o pedido de concessão de medida acauteladora.

O ato alusivo à prisão preventiva está fundamentado na gravidade do crime de tráfico, consideradas as implicações sociais e o clamor público dele decorrentes. Quanto à ordem pública, destacou-se a necessidade de evitar a reiteração da conduta delituosa, pois o ora paciente tem a posse do imóvel utilizado para a plantação da matéria-prima referente à droga.

A impetração se fez voltada, inicialmente, contra o ato que implicou a prisão temporária do paciente ante a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a segurança de futura aplicação da lei penal (folha 27). O ato tem como fundamento a representação policial e a manifestação do Ministério Público, que se encontram, respectivamente, às folhas 66 a 69 e 86 a 88 do apenso.

Na inicial, alega-se deficiência de fundamentação – no que lançadas com impropriedade causas próprias à preventiva – e falta de embasamento fático quanto à circunstância de o paciente ter parentes no Japão ou de possuir a nacionalidade japonesa, o que facilitaria a evasão para o exterior.

Pedem a concessão de medida liminar, determinando-se a expedição de alvará de soltura em favor do paciente, evitando-se, desse modo, que esse permaneça preso, sem justa causa, e afastado do filho que necessita de amparo financeiro. No mérito, pleiteia a confirmação do provimento cautelar que vier a ser deferido.

Registro que a ordem de prisão temporária foi efetivada em 15 de abril de 2009 (folhas 105 e 106 do apenso).

2.A esta altura, tem-se prisão preventiva que não foi, sob argumentação de erronia, submetida quer ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, quer ao Superior Tribunal de Justiça, porquanto, em sequência à temporária, restou formalizada em 13 de maio de 2009. A atuação do Supremo faz-se considerada decisão do Superior Tribunal de Justiça e, até aqui, o que ocorreu foi a proclamação do óbice consubstanciado no Verbete nº 691 da Súmula do Supremo.

3.Indefiro a liminar.4.Colham o parecer da Procuradoria Geral da República. 5.Publiquem.Brasília - residência, 20 de maio de 2009, às 20h30.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.095-9 (282)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ANA MARIA FERREIRA MOREIRAPACTE.(S) : SEBASTIÃO CARLOS PEREIRAIMPTE.(S) : JACINTO CARLOS BARRETO E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 132.075 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Jacinto Carlos Barreto e Allender Barreto Lima da Silva em favor de ANA MARIA FERREIRA MOREIRA e SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA, contra decisão do Min. Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu medida liminar no HC 132.075/MG.

A inicial narra que os pacientes foram indiciados pela suposta prática dos delitos descritos nos arts. 168 e 171 do Código Penal.

Os impetrantes informam que, em 13/3/2009, ANA MARIA FERREIRA MOREIRA e SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA foram surpreendidos na residência onde moram em Ubá/MG, com mandado de prisão preventiva expedido pelo Juiz da Vara Criminal de Ubá/MG.

Afirmam que o decreto de prisão se fundamentou no “anacrônico

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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clamor público, bem como na eventual hipótese de não aplicação da Lei Penal” (fls. 3v-4).

Aduzem que os supostos crimes pelos quais os pacientes foram indiciados não contêm elementos de violência e grave ameaça a pessoa.

É o relatório suficiente. Decido.A não aplicação do teor da Súmula 691 deste Tribunal somente seria

justificável no caso de flagrante teratologia, irrazoabilidade manifesta e abuso de poder, hipóteses nas quais não se enquadra a decisão impugnada.

Ainda que em juízo de mera delibação, não encontro nessa decisão flagrante ilegalidade, teratologia ou abuso de poder a justificar a não aplicação da Súmula 691.

Aliás, a decisão do STJ, apontada como o ato coator, apenas aplicou a referida Súmula por não verificar, na mesma situação, hipótese a excepcionar a observação do verbete, senão vejamos:

“Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado contra ato do Desembargador Relator do HC n. 1.0000.09.493242-3/000, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que, indeferindo a medida de urgência pleiteada no anterior writ aforado em favor de ANA MARIA FERREIRA MOREIRA e SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA, manteve as suas custódias cautelares decretadas em razão da suposta prática do crime de estelionato.

Sustenta o impetrante que o constrangimento ilegal suportado pelos pacientes reside na falta de fundamentação idônea a justificar a necessidade das suas custódias cautelares, aduzindo que a medida de exceção teria sido decretada sem qualquer apoio em dados concretos aptos a dar-lhe legitimidade.

Assevera que a segregação cautelar se mostra desproporcional em razão da pena abstratamente prevista para o ilícito que se lhes atribui na ação penal em tela, aduzindo que, em caso de eventual condenação, aos pacientes poderão ser impostas penas que não importariam na restrição das suas liberdades.

Defende, ainda, a desnecessidade de se pleitear a revogação do decreto constritivo perante o magistrado singular, aduzindo que o próprio decreto de prisão preventiva, que reputa infundado, seria ato coator suscetível de remediação pela via do habeas corpus.

Pretende, liminarmente, a revogação da prisão preventiva decretada em desfavor dos pacientes, e, no mérito, a confirmação do pleito liminar.

É o relatório.A par do enunciado da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal,

por meio da qual sedimentou-se o entendimento no sentido de ser incabível a impetração de habeas corpus contra decisão monocrática que indefere medida liminar requerida em prévia impetração da mesma natureza, não se verifica, ao menos em sede de cognição sumária, flagrante ilegalidade na decisão objurgada capaz de afastar excepcionalmente a sua aplicação.

Com efeito, ao decretar a prisão preventiva dos pacientes, o magistrado singular registrou que ’há informes da possibilidade de os indiciados burlarem eventual aplicação da lei penal, tentando criar expedientes para descaracterizar o crime cometido. Ademais, há possibilidade dos indiciados, no afã de alijar a responsabilidade do ato praticado, virem a dilapidar ou até mesmo consumir ou dar cabo do patrimônio amealhado, causando imensurável prejuízo aos descendentes da de cujus, donde ser conveniente para a instrução criminal a segregação deles em cárcere’ (fls. 30/31).

Assim, não se pode afirmar de forma peremptória, mormente em sede de cognição sumária, que a custódia preventiva dos pacientes seja totalmente carente de substrato fático, não exsurgindo dos autos a manifesta ilegalidade ou teratologia capaz de dar ensejo ao excepcional afastamento do entendimento já mencionado.

É cediço que o deferimento do pleito liminar em sede de habeas corpus, em razão da sua excepcionalidade, enseja a comprovação, de plano, do alegado constrangimento ilegal, o que não se verifica no caso em apreço. E, ainda que assim não fosse, a motivação que dá suporte à pretensão liminar confunde-se com o mérito do writ, devendo o caso concreto ser analisado mais detalhadamente quando da apreciação e do seu julgamento definitivo.

Ante o exposto, indefere-se a liminar.Solicitem-se informações ao Tribunal impetrado, e para que este

providencie junto ao Juízo singular os esclarecimentos necessários ao deslinde da questão.

Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal para manifestação” (fls. 7v-8).

Ora, da simples leitura dos trechos em destaque não é possível se ter como teratológica ou flagrantemente ilegal a decisão que indeferiu a liminar no STJ, ora apontado como coator.

Além disso, na espécie, a impetração volta-se, em essência, contra o indeferimento de liminar em outro habeas corpus ajuizado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, razão pela qual o conhecimento da ação importaria em dupla supressão de instância jurisdicional, o que torna inviável, portanto, o exame desta impetração.

Diante desse quadro, é conveniente aguardar o pronunciamento definitivo das instâncias inferiores, não sendo a hipótese de se abrir, nesse momento, a via de exceção.

Isso posto, nego seguimento a este writ, prejudicado o exame da medida liminar.

Arquive-se.Publique-se.

Brasília, 21 de maio de 2009.Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

- Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.123-8 (283)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : FABRICIANO JOSÉ VIEIRA KERNEIMPTE.(S) : MARIANO HIGINO DE MEIRA E OUTRO (A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 133.013 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Mariano Higino de Meira e outro em favor de FABRICIANO JOSÉ VIEIRA KERNE, contra ato do Min. Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar requerida no HC 133.013/SP, em trâmite naquela Corte.

A inicial narra que o paciente foi preso em flagrante e está preso provisoriamente, desde 23/5/2008, na Cadeia de Piracicaba/SP, por supostamente ter infringido o disposto no art. 121, § 2º, II e IV, do Código Penal.

Os impetrantes afirmam que o paciente não é pessoa perigosa, conforme afirmado pela Juíza de primeiro grau.

Dizem que o paciente, após a conduta penalmente tipificada, “alertou o dono do bar para o que tinha acabado de acontecer e pediu para chamar uma ambulância” (fl. 7), permanecendo no local até a chegada dos policiais que efetuaram sua captura.

Aduzem que o fato imputado ao acusado possui circunstâncias que fazem crer que este agiu acobertado por causa excludente de ilicitude, fato que não foi retratado na fase inquisitorial. Asseveram, mais, que os depoimentos colhidos na fase investigatória não são suficientes para esclarecer as circunstâncias do fato criminoso.

Seguem a narrativa declarando que a defesa do paciente pleiteou a liberdade provisória do acusado, que foi indeferida. Na sequência impetraram habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que, por sua vez, denegou a ordem requerida.

Alegam que, em razão dessa última decisão, interpuseram o competente recurso ordinário constitucional, que, no entanto, até a presente data, não foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça. Ante a referida demora, impetrou habeas corpus substitutivo de recurso ordinário, com pedido de medida liminar, no próprio STJ. O Ministro Relator do writ, ora apontado como autoridade coatora, indeferiu a liminar, dando ensejo à presente impetração.

Os impetrantes argumentam, em suma, que não foram apontados elementos concretos que justificassem a imposição da segregação cautelar do paciente. Sustentam, assim, faltar fundamentação idônea nas decisões anteriores que indeferiram os pedidos de liberdade provisória do acusado.

Ao final, requerem a concessão de medida liminar com a consequente expedição de alvará de soltura em favor de FABRICIANO JOSÉ VIEIRA KERNE.

É o relatório. Decido.A não aplicação do teor da Súmula 691 deste Tribunal somente seria

justificável no caso de flagrante teratologia, irrazoabilidade manifesta e abuso de poder, hipóteses nas quais não se enquadra a decisão impugnada.

Ainda que em juízo de mera delibação, não encontro nessa decisão flagrante ilegalidade, teratologia ou abuso de poder a justificar a mitigação da Súmula 691.

Verifica-se que a autoridade impetrada, ao indeferir a liminar, apreciou apenas os requisitos autorizadores para a concessão dessa excepcional medida, concluindo pela inexistência deles, senão, vejamos:

“Os autos não retratam a excepcional hipótese de juízo provisório antecipado acerca do pedido, porquanto na linha de precedentes desta Corte e do c. Supremo Tribunal Federal, o art. 5º, XLIII, da Carta Magna, proibindo a concessão de fiança para crimes hediondos e assemelhados, evidencia, por si, a inviabilidade do benefício de liberdade provisória (Precedentes do Pretório Excelso: AgReg no HC 85711-6/ES, 1ª Turma, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; HC 86814-2/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa; HC 86703-1/ES, 1ª Turma, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; HC 89183-7/MS, 1ª Turma, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; HC 86118-1/DF, 1ª Turma, Rel. Min. Cezar Peluso; HC 79386-0/AP, 2ª Turma, Rel. Min. Maurício Corrêa; HC 83468-0/ES, 1ª Turma, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; HC 82695-4/RJ, 2ª Turma, Rel. Min. Carlos Velloso.

Além disso, ‘De outro lado, é certo que a L. 11.464/07 - em vigor desde 29.03.07 - deu nova redação ao art. 2º, II, da L. 8.072/90, para excluir do dispositivo a expressão ‘e liberdade provisória’. Ocorre que – sem prejuízo, em outra oportunidade, do exame mais detido que a questão requer -, essa alteração legal não resulta, necessariamente, na virada da jurisprudência predominante do Tribunal, firme em que da ‘proibição da liberdade provisória nos processos por crimes hediondos (...) não se subtrai a hipótese de não ocorrência no caso dos motivos autorizadores da prisão preventiva’ (v.g., HC 83.468, 1ª T., 11.9.03, Pertence, DJ 27.2.04; 82.695, 2ª T., 13.5.03, Velloso, DJ 6.6.03; 79.386, 2ª T., 5.10.99, Marco Aurélio, DJ 4.8.00; 78.086, 1ª T., 11.12.98, Pertence, DJ 9.4.99). Nos precedentes, com efeito, há ressalva expressa no sentido de que a proibição de liberdade provisória decorre da própria ‘inafiançabilidade imposta pela Constituição’ (CF, art. 5º, XLIII).’ (STF -

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 38

HC 91550/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 06/06/2007).Dessa maneira, a quaestio trazida à baila na exordial do writ não

vislumbra o pretenso quadro claro e adequado à concessão da liminar, não sendo constatado de plano, o fumus boni iuris do pedido. Denego, pois, a pretensão liminar.

Solicitem-se, com urgência e via telex, informações pormenorizadas à autoridade tida por coatora.

Após, vista à douta Subprocuradoria-Geral da República” (fls. 272-273 do apenso).

Não há, nesse ato, ilegalidade flagrante, tampouco abuso de poder.Diante desse quadro, é de todo conveniente aguardar o

pronunciamento definitivo das instâncias inferiores, não sendo a hipótese de se abrir, nesse momento, a via de exceção.

Por fim, impende registrar que tenho entendido, tal como consignado na decisão ora atacada, que a vedação da liberdade provisória, no caso da prática de crimes hediondos e delitos equiparados, decorre da própria inafiançabilidade prevista no art. 5º, XLIII, da Constituição Federal. Veja-se, nesse sentido: HC 93.302/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; HC 83.468/ES e HC 78.086/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; HC 82.695/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso; HC 79.386/AP, Redator para o acórdão Min. Maurício Corrêa; HC 89.068/RN, Rel. Min. Carlos Britto; HC 86.814/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa; HC 86.118/DF, Rel. Min. Cezar Peluso.

Isso posto, nego seguimento a este writ, prejudicado o exame da medida liminar.

Publique-se.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

HABEAS CORPUS 99.136-0 (284)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA BARBOSAIMPTE.(S) : CARLOS EDUARDO FERREIRA SANTOSIMPTE.(S) : PAULO ROGÉRIO FERREIRA SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 130.377 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPROCESSO PENAL – PENA – REGIME DE CUMPRIMENTO –

PERSISTÊNCIA DE CUSTÓDIA EM REGIME FECHADO – HABEAS CORPUS – LIMINAR DEFERIDA.

1.A Assessoria assim revelou as balizas deste habeas corpus:Os impetrantes afirmam ter requerido a concessão de liberdade

provisória em favor do paciente, mas o Juízo da 16ª Vara Criminal do Estado de São Paulo não acolheu o pedido, por entender presente a circunstância autorizadora da prisão preventiva, consubstanciada na garantia da aplicação da lei penal. Postularam a concessão de habeas no Tribunal de Justiça, tendo como causa de pedir a ausência de fundamentação idônea para a manutenção da prisão processual, o excesso de prazo na formação da culpa e a inobservância do rito processual previsto na Lei nº 11.719/08. A ordem foi indeferida (folhas 10 e 11). Formalizaram idêntico pleito, reiterando as mesmas causas de pedir, no Superior Tribunal de Justiça. O Ministro Arnaldo Esteves Lima julgou prejudicado o Habeas Corpus nº 130.377, levando em conta a prolação de sentença condenatória no dia 30 de janeiro de 2009, em virtude da prática da conduta descrita no artigo 157, § 2º, inciso II, do Código Penal. Os impetrantes protocolaram pedido de reconsideração do ato, que está pendente de apreciação.

Neste habeas, os impetrantes pleiteiam a concessão da ordem em favor do paciente, para assegurar-lhe o direito à liberdade provisória, acentuando que, embora tenha sido estabelecido na sentença o cumprimento da pena no regime semiaberto, o paciente se encontra recolhido, há um ano, em regime fechado. Aduzem advir da sentença outras ilegalidades, pois o paciente tem jus à progressão ao regime aberto, uma vez que fora condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão e ao pagamento de dez dias-multa e já cumprira 1/6 da pena. Pedem a concessão de liminar, para assegurar ao paciente o benefício da liberdade provisória. No mérito, buscam a confirmação da medida cautelar que vier a ser implementada.

O processo está instruído com cópia da sentença proferida em momento antecedente à impetração do habeas no Superior Tribunal de Justiça. Não há notícia a respeito da ocorrência ou não de trânsito em julgado da referida decisão.

2.A tanto leva a inversão da ordem natural das coisas, prendendo-se para depois apurar-se. O paciente, conforme ressaltado nesta impetração, está sob a custódia do Estado em regime fechado, sendo que veio à balha sentença condenatória apenando-o a cinco anos e quatro meses de reclusão em regime semiaberto. Então, é de se concluir que, sem culpa formada, porquanto não houve a preclusão do que decidido na via da recorribilidade, tem-se execução de pena em regime mais gravoso do que aquele previsto em título judicial condenatório.

3.Ante o quadro, defiro a liminar pleiteada para relaxar a prisão do paciente. Expeçam o alvará de soltura, a ser cumprido com as cautelas próprias, vale dizer, caso o paciente não se encontre sob a custódia do Estado por motivo diverso da prisão preventiva formalizada no Processo nº

050.08.050965-7, Controle nº 993/08, da 16ª Vara Criminal do Estado de São Paulo.

4.Solicitem ao Juízo notícias sobre o estágio do citado processo, dados referentes ao momento em que implementada a custódia provisória do paciente e o envio de cópia do ato que a formalizou.

5.Com os elementos acima, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.

6.Publiquem.Brasília - residência, 20 de maio de 2009, às 10h30.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 99.148-3 (285)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : EDERSON HENRIQUE DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : EDERSON HENRIQUE DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÕES

CRIMINAIS DA COMARCA DE BAURUCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de habeas corpus impetrado por EDSON HENRIQUE DE OLIVEIRA, em seu favor, contra ato do Juiz de Direito da 2ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de Bauru/SP, bem como do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Decido.Da leitura da inicial não se verifica a menção a qualquer ato de

autoridade sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, que, como se sabe, possui competência taxativamente fixada no art. 102 da Constituição Federal.

Isso posto, com base nos arts. 38 da Lei 8.038/1990, e 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao writ.

Remeta-se cópia dos autos à Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Encaminhe-se, ainda, cópia desta decisão ao impetrante/paciente.

Arquive-se.Publique-se.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.159-9 (286)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : RONALDO ALOÍSEIMPTE.(S) : JOÃO BOSCO ABRÃOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 131.561 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por João Bosco Abrão em favor de RONALDO ALOÍSE, contra ato do Min. Paulo Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu medida liminar no HC 131.561/SP, em trâmite naquela Corte.

A inicial narra que o paciente foi denunciado como incurso no art. 168, § 1º, III, combinado com o art. 71, ambos do Código Penal, por ter supostamente se apropriado dos valores referentes aos aluguéis devidos à vítima Marina Maria Chaves Barcellos.

O impetrante afirma que, segundo se apurou, a vítima é proprietária de imóvel cujos aluguéis eram administrados pela empresa representada legalmente pelo paciente, e que esse não teria repassado os valores pagos pela respectiva locatária.

Alega que o paciente, no período apurado na ação penal, estaria afastado da administração da empresa, em decorrência de problemas familiares e somente teria ficado sabendo dos fatos quando retornou à administração da imobiliária.

Diz, mais, que o acusado ao tomar conhecimento do ocorrido, “imediatamente honrou com seus compromissos, restituindo todos os aluguéis cujo repasse estava em atraso por motivo alheio à sua vontade” (fl. 3).

Assevera que, recebida a denúncia, impetrou-se habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no qual se requereu o trancamento da Ação Penal por atipicidade da conduta. Na ocasião, indeferiu-se a liminar, e, no mérito, denegou-se a ordem.

Essa decisão motivou a impetração de novo writ no Superior Tribunal de Justiça, que, por sua vez, indeferiu a liminar pleiteada.

Esse o motivo do presente habeas corpus.O impetrante sustenta que este pedido não configuraria hipótese de

supressão de instância, uma vez que se trata de ilegalidade manifesta, tendo em vista que não se comprovou o mínimo indício de dolo, o que afastaria a existência de crime.

Argumenta que, conforme demonstraria a documentação juntada aos autos, o paciente, ao retornar às atividades empresariais por ele exercidas, restituiu a vítima, motivo pelo qual não há falar em dolo na conduta.

Ao final, requer a concessão de medida liminar para suspender o “processo nº 1027/07 em trâmite pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto/SP, até o julgamento final do writ” (fl. 8).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 39

É o relatório suficiente. Decido.O que se tem na espécie é decisão monocrática do Min. Paulo

Gallotti que indeferiu o pleito liminar, sob os seguintes fundamentos, in verbis:“Cuida-se de habeas corpus impetrado em favor de Ronaldo Aloíse,

apontando como autoridade coatora o Tribunal de Justiça de São Paulo.Extrai-se do processado que o paciente foi denunciado como incurso

no artigo 168, § 1º, III, c/c o artigo 71, ambos do Código Penal, por ter supostamente se apropriado de valores referentes a aluguéis de que tinha posse em razão do emprego, deixando de repassar a quantia à proprietária do imóvel.

Busca-se o trancamento da ação penal, alegando ser atípica a conduta a ele atribuída dada a falta de dolo no cometimento do delito.

Enfatiza que o paciente ficou afastado da empresa no período apurado no processo, ‘em decorrência de problemas familiares e somente ficou sabendo dos fatos quando retornou à administração imobiliária. E, ao tomar conhecimento do ocorrido, imediatamente honrou com seus compromissos, restituindo todos os aluguéis cujo repasse estava em atraso por motivo alheio à sua vontade.’

Requer, em sede liminar, a suspensão do curso do processo-crime.A liminar, na via eleita, não tem previsão legal, sendo criação da

jurisprudência para casos em que a urgência, necessidade e relevância da medida se mostrem evidenciadas de forma indiscutível na própria impetração e nos elementos de prova que a acompanham.

No caso, o constrangimento não se mostra com a nitidez imprimida na inicial, estando a exigir um exame mais detalhado dos elementos de convicção carreados aos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo.

Ante o exposto, indefiro a liminar.Solicitem-se informações ao Tribunal de origem, acompanhadas de

cópia do acórdão, e ao Juiz de primeiro grau, abrindo-se, após, vista dos autos ao Ministério Público Federal” (fls. 57-58).

Pois bem. A mitigação do teor da Súmula 691 deste Tribunal somente seria justificável no caso de flagrante teratologia, irrazoabilidade manifesta e abuso de poder, hipóteses nas quais não se enquadra a decisão impugnada.

Isso porque, ainda que em juízo de mera delibação, não encontro nessa decisão flagrante ilegalidade, teratologia ou abuso de poder a justificar a não aplicação da Súmula 691.

Verifica-se que a autoridade impetrada, ao indeferir a liminar, apenas apreciou os requisitos autorizadores para a concessão dessa excepcional medida, concluindo pela inexistência deles.

Diante desse quadro, é conveniente aguardar o pronunciamento definitivo das instâncias inferiores, não sendo a hipótese de se abrir, nesse momento, a via de exceção.

Por fim, o exame das alegações postas na inicial demandaria o revolvimento do conjunto fático-probatório, hipótese que não se compatibiliza com o pedido de habeas corpus. Nesse sentido cito o HC 95.725/SP, Rel. Min. Ellen Gracie e o HC 93.736/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, dentre outros.

Isso posto, nego seguimento a este writ, prejudicado o exame da medida liminar.

Arquive-se.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.166-1 (287)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : JOSÉ AILTON PEREIRA BARROSIMPTE.(S) : JOSÉ AILTON PEREIRA BARROS

DECISÃO: Sendo taxativas as hipóteses do art. 102, I, letras “d” e “i”, da Constituição Federal - pertinentes à impetrabilidade originária de “habeas corpus” perante o Supremo Tribunal Federal -, falece competência a esta Corte para apreciar o presente “writ” (RTJ 93/113 - RTJ 115/687 - RTJ 121/1050 - RTJ125/1027 - RTJ 140/865), que foi impetrado contra magistrado local de primeira instância.

Sendo assim, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado o exame do pedido de medida liminar.

Desse modo, remetam-se os presentes autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 99.167-0 (288)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : MARCOS ANDRÉ DE LIMA BRANDÃOIMPTE.(S) : MARCOS ANDRÉ DE LIMA BRANDÃOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE BRAGANÇA PAULISTA

Trata-se de habeas corpus impetrado por MARCOS ANDRÉ DE LIMA BRANDÃO, em seu favor, contra ato do Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Bragança Paulista/SP.

Decido.Da leitura da inicial não se verifica a menção a qualquer ato de

autoridade sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, que, como se sabe, possui competência taxativamente fixada no art. 102 da Constituição Federal.

Isso posto, com base nos arts. 38 da Lei 8.038/1990, e 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao writ.

Remeta-se cópia dos autos à Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Encaminhe-se, ainda, cópia desta decisão ao impetrante/paciente.

Arquive-se.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

MANDADO DE INJUNÇÃO 999-6 (289)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : HÉLIO BONAFINIADV.(A/S) : SONIA APARECIDA YADOMI E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Trata-se de mandado de injunção, impetrado por Hélio Bonafini, objetivando a regulamentação do art. 40, § 4º da Constituição Federal.

Nos termos do art. 3º, § 2º, da Lei 8.906/94, o estagiário pode praticar atividades privativas da advocacia, desde que em conjunto com o advogado e sob responsabilidade deste. Não é o que se verifica no presente caso, uma vez que a petição inicial do presente mandado de injunção está assinada somente pelo estagiário Edson Chaves Filho (fls. 10).

Do exposto, com fundamento no art. 267, IV do CPC, julgo extinto o processo sem julgamento do mérito.

Publique-se.Arquive-se.Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.003-0 (290)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : KARL OTTO GEIERADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DECISÃOMANDADO DE INJUNÇÃO – FIXAÇÃO DE CONDIÇÕES

NECESSÁRIAS AO EXERCÍCIO DE DIREITO – TOMADOR DE SERVIÇOS – LEGITIMAÇÃO PASSIVA - SANEAMENTO.

1.A inicial está dirigida considerado ato omissivo do Presidente da República, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. O impetrante é servidor público vinculado ao Município de Porto Alegre, o qual, uma vez julgado procedente o pedido inicial, arcará com os ônus decorrentes da decisão. Então, cumpre observar o que normalmente se verifica em mandado de segurança, ou seja, a citação do mencionado Município como litisconsorte passivo.

2.Chamo à ordem o processo. Citem o Município de Porto Alegre. 3.Com a manifestação, colham o parecer do Procurador-Geral da

República.4.Publiquem.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.100-1 (291)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : MARIA DE LURDES DE AZEVEDO RODRIGUESADV.(A/S) : VERA LUCIA MARQUES CALDASIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Vistos, etc.Solicitem-se informações à autoridade impetrada.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 40: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 40

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.107-9 (292)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : MARIA AUXILIADORA FONTES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : TARCIANA MENDES LYRA DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Vistos, etc.Solicitem-se informações à autoridade impetrada.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.113-3 (293)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOIMPTE.(S) : SERGIO LUBIANAADV.(A/S) : ZOZIMAR SOARESIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Solicitem-se informações ao Presidente da República, a serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias. Após, à PGR.

Publique-se. Int..Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.114-1 (294)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOIMPTE.(S) : RONALDO PEREIRA DE MELLOADV.(A/S) : LARISSA F. MACIEL LONGO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: Solicitem-se informações às autoridades impetradas, a serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias. Após, à PGR.

Publique-se. Int..Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

MED. CAUT. EM MANDADO DE INJUNÇÃO 1.123-1 (295)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : ELIAS VASCONCELOS BRAGAADV.(A/S) : ERIVANE FERNANDES BARROSOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de mandado de injunção, no qual se pede a regulamentação

do § 4º do art. 40 da Constituição Federal e, mediante liminar, a imediata concessão de aposentadoria especial ao servidor público impetrante, por exercer “atividade de risco (...), perfeitamente integrada ao que dispõe o art. 57 da Lei 8.213/91”.

2. Para tanto, o requerente invoca a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (MIs 795, 796, 797, 808, 809, 815, 825, 828, 841, 850, 857, 879, 905, 927, 938, 962 e 998).

3. Pois bem, feito este breve relato, já se percebe que a natureza satisfativa da liminar impede o seu deferimento. Nesse mesmo sentido, lembro a decisão proferida no MI 777, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, sobre o mesmo assunto.

Ante o exposto, indefiro a liminar requestada e determino que se solicitem informações aos impetrados.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.132-0 (296)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOIMPTE.(S) : SINTRAJUSC - SINDICATO DOS TRABALHADORES

NO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL EM SANTA CATARINA

ADV.(A/S) : PEDRO MAURÍCIO PITA MACHADO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL

DESPACHO: Solicitem-se informações às autoridades impetradas, a serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias. Após, à PGR.

Publique-se. Int..Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.133-8 (297)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOIMPTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-

ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DE GOIÁS - SINT-IFEESGO

ADV.(A/S) : ALEXANDRE LUNES MACHADO E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Vistos, etc.Solicitem-se informações à autoridade impetrada.Publique-se.Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 27.376-3 (298)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : JUCIANO MARCOS DA CUNHA MONTEADV.(A/S) : JUCIANO MARCOS DA CUNHA MONTEIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROCEDIMENTO

DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 200810000004114)

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Juciano Marcos da Cunha Monte contra ato do Conselho Nacional de Justiça, no PCA 200810000004114.

O impetrante afirma que participou regularmente do Concurso Público para provimento do cargo de juiz de direito substituto do Estado do Piauí, tendo sido aprovado na 1ª etapa do certame, com a nota 48, de modo que teve sua prova escrita prática corrigida, obtendo a nota 8,27.

Contudo, alega que “a nota da prova escrita prática atribuída pelo CESPE/UNB ao impetrante continha erro material, já que foi atribuída ao mesmo a nota do candidato Rogério Orlando Gonçalves, razão pela qual, após a interposição de recurso àquele órgão, foi publicado Edital nº 8 – TJPI, de 30 de novembro de 2007, cujo conteúdo consistia na retificação da nota da prova escrita prática do impetrante, onde lhe foi atribuída a pontuação 10,16 na referida prova, bem como na concessão de prazo para a interposição de novo recurso”.

Afirma que no novo recurso obteve mais 1,10 na prova de sentença criminal. No entanto, alega que este acréscimo não foi computado à nota final provisória do impetrante publicada no Edital 9 – TJPI de 20 de fevereiro de 2008.

Requereu administrativamente a retificação de sua nota, mas não obteve resposta. Houve manifestação final da Comissão do Concurso no sentido de que os recursos haviam sido indeferidos.

Inconformado, o impetrante propôs Procedimento de Controle Administrativo perante o Conselho Nacional de Justiça visando sanar esta suposta irregularidade.

Em decisão monocrática, o Conselheiro Felipe Locke indeferiu o pleito do impetrante, afirmando ter havido mero equívoco na alteração realizada pelo CESPE/UnB na resposta acerca da nota provisória da prova escrita prática do ora impetrante.

Em recurso administrativo, o Plenário do CNJ ratificou a decisão monocrática, em decisão que possui a seguinte ementa:

“Recurso Administrativo no Procedimento de Controle Administrativo. Tribunal de Justiça do Piauí. Análise de situação individual que importa em repercussão geral quanto ao andamento do concurso público para o ingresso na carreira da Magistratura. Troca de provas de candidatos. Alegação de fraude. Comprovação feita pela Instituição de ensino quanto à regularidade do acréscimo da nota do candidato. Recurso a que se nega provimento”.

Contra essa decisão do CNJ, foi impetrado o presente mandado de segurança.

O impetrante requereu a concessão da liminar para a suspensão do referido concurso, bem como a autorização para que o impetrante participasse da prova oral que ainda seria realizada.

No mérito, requer a reforma da decisão do CNJ, a fim de que seja

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 41

determinada a retificação de sua nota com o acréscimo de 1,10 referente ao deferimento parcial de seu recurso.

Informações prestadas a fls. 115-141.A fls. 146-148, indeferi a medida liminar.O Ministério Público Federal manifesta-se pelo não conhecimento da

ordem (fls. 156-159).É o relatório.Decido.A decisão prolatada pelo CNJ não teve aptidão para provocar

qualquer lesão ao direito do impetrante. Com efeito, a decisão ora impugnada simplesmente afastou a existência de qualquer conduta da Administração que justificasse a anulação do concurso para provimento do cargo de juiz de Direito do Estado do Piauí, ao assentar que: “o erro havido [na atribuição da nota do impetrante] foi prontamente reconhecido e corrigido, não gerando, em conseqüência, qualquer prejuízo ao recorrente” (fls. 34).

A forte tendência jurisprudencial desta Corte é no sentido de ser incabível mandado de segurança contra ato do Conselho Nacional de Justiça quando este apenas nega/aprova o pedido formulado, apreciando-o no âmbito da competência administrativa que lhe foi constitucionalmente destinada.

Isso porque o Supremo Tribunal Federal não pode converter-se em instância ordinária de revisão das decisões tomadas pelo Conselho Nacional de Justiça. Nesse sentido: MS 27.895, rel. min. Ellen Gracie, monocrática, DJ 07.04.2009; MS 27.795, rel. min. Ellen Gracie, monocrática, DJ 23.03.2009; MS 27.712, min. Celso de Mello, DJ 05.12.2008; Questões de Ordem nos MS 26.710 e MS 26.749, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, julgamento pendente; MS-MC-27077, Rel. Min. Carlos Britto, monocrática, DJ 20.02.08; AC 1968 MC, Rel. Gilmar Mendes, monocrática, DJ 26.03.2008; MS 26797 Rel. Min. Gilmar Mendes, monocrática, DJ 23.10.07.

Ademais, conforme ressaltou o parecer do Ministério Público Federal, “o Conselho Nacional de Justiça não determinou a realização de ato lesivo ao impetrante capaz de tornar-se a autoridade coatora legitimada a figurar no pólo passivo do mandado de segurança”, de modo que “continua competente para o desfazimento do ato [ora atacado] o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, porquanto a motivação negativa do CNJ não é vinculante” (fls. 159).

Do exposto, com fundamento no parecer do Ministério Público Federal, e de acordo com o art. 21, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao presente mandado de segurança.

Comunique-se. Publique-se.Arquive-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

MANDADO DE SEGURANÇA 28.016-6 (299)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : FERNANDO DE OLIVEIRA NEVESADV.(A/S) : JOSÉ FLÁVIO ANDRADE E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

1.092.820 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Fernando de Oliveira Neves, em que se aponta como autoridade coatora o relator do agravo de instrumento 1.092.820 do Superior Tribunal de Justiça.

De pronto reconheço a incompetência do Supremo Tribunal Federal para analisar a causa. O rol das autoridades descritas no art. 102, I, d, é taxativo, nele não se incluindo os ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Após o julgamento do MS 25.087-EDcl, a Corte alterou seu entendimento e passou, no caso de incompetência absoluta, a remeter os autos do mandado de segurança ao órgão judiciário competente. Assim, encaminhem-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

MANDADO DE SEGURANÇA 28.017-4 (300)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOIMPTE.(S) : ERNANI RIBEIRO GARRIDOADV.(A/S) : JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO E OUTRO

(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

(TC Nº 000.391/2004-4)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Tendo em vista que esta ação possui partes, causa de pedir e pedido idênticos àqueles do MS nº 27.647 (CPC, art. 301, § 1º), reconheço a litispendência e extingo o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, V, do CPC.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSO

Relator

MANDADO DE SEGURANÇA 28.020-4 (301)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : HELENA DA SILVEIRA NUNESADV.(A/S) : SEBASTIÃO CAETANO ALVES E OUTRO (A/S)IMPDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA (RESP Nº 721.665)

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Helena da Silveira Nunes (Impetrante) contra ato do Vice Presidente do Superior Tribunal de Justiça que não admitiu recurso extraordinário interposto nos autos de embargos de declaração intentados em sede do Recurso Especial nº 721.665/RJ.

Alega-se que a decisão atacada fere direito líquido e certo porquanto o recurso extraordinário não foi admitido por alegada intempestividade, já que interposto antes da publicação do acórdão recorrido. (fls. 5-7)

Requer-se medida liminar para o fim de “determinar que a autoridade coatora (...) submeta a esse Excelso Tribunal o Recurso Extraordinário nº 00242749, autuado em 02.10.2008, vez que o mesmo (sic) foi equivocadamente inadmitido naquela Corte.” (fls. 9)

É o breve relatório.Decido.O presente mandado de segurança é incabível.Com efeito, no caso em exame, a via processual adequada para

discutir a decisão ora impugnada é o recurso de agravo de instrumento. Nesse particular, verifiquei no sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça que a decisão ora impugnada transitou em julgado em 06.03.2009 sem que a parte interpusesse qualquer recurso. Em 10.03.2009, o processo foi encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Sendo assim, há a incidência das Súmulas 267 e 268 deste Supremo Tribunal Federal, a saber:

Súmula 267 - "Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição."

Súmula 268 - "Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.”

Ante o exposto, com fundamento no artigo 8º da Lei 1533/51, combinado com o artigo 201, II do RISTF, não conheço do mandado de segurança.

Arquivem-se os autos.Publique-se.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECLAMAÇÃO 3.767-3 (302)PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : MYLENE COSTA DA SILVEIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOBER NUNES DE FREITASRECLDO.(A/S) : RELATOR DO RO Nº 00917-2004-105-08-00-2 DO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAPANEMAADV.(A/S) : CARLOS GUILHERME DA SILVA AZEVEDO E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, movida Mylene da Costa Silveira e outros, contra o reconhecimento, pelo Juízo da Vara do Trabalho de Capanema/PA e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, da competência da Justiça do Trabalho para julgar ação civil pública, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho contra o Município de Capanema e seu ex-prefeito, Jorge Netto da Costa – do qual são sucessores os reclamantes (fls. 02/16). Nessa ação, pedem-se, em síntese, (a) a declaração de nulidade de contratos de trabalho temporários firmados entre servidores públicos municipais e a prefeitura, (b) o reconhecimento de vínculo empregatício entre esses trabalhadores e o sr. Jorge Netto da Costa, e (c) a imposição ao ex-prefeito de diversas sanções pela prática de atos de improbidade administrativa, bem como sua condenação ao pagamento de indenização ao Município (fls. 49-50).

Segundo alegam os reclamantes, teria sido afrontada a autoridade da liminar que, proferida por esta Corte na ADI nº 3.395, determinou ser competente a Justiça Comum para o julgamento de causas sobre vínculos de natureza estatutária ou jurídico-administrativa, estabelecidos entre o poder público e seus servidores.

2.A liminar foi concedida às fls. 330/332.3.A PGR opinou pela procedência da ação (fls. 375/378).4.A reclamação é procedente.In limine, decidiu o Min. NELSON JOBIM, na ADI nº 3.395, com

referendo do Plenário em 05.04.2006:“Em face dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade e

ausência de prejuízo, concedo a liminar, com efeito ex tunc.Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na redação

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da EC nº 45/2004.Suspendo, ad referendum, toda e qualquer interpretação dada ao

inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a

... apreciação ... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo (DJ de 04.02.2005).

Neste caso, o juízo deixou de reconhecer sua incompetência para decidir ação civil pública em que se discute (Proc. nº 105-917/2004-6), nulidade de contratos administrativos firmados entre o Município de Capanema e servidores contratados temporariamente. Assim agindo, afrontou a autoridade da liminar proferida na ADI nº 3.395, cuja decisão vedou qualquer interpretação do novo texto do art. 114, inc. I, da Constituição Federal, que inclua, na esfera de competência da Justiça do Trabalho, a resolução de conflitos que envolvam relações estatutárias, ou jurídico-administrativas, entre entes públicos e seus servidores.

Como é a própria inicial que reconhece a natureza estatutária original das relações jurídicas, ainda que supostamente nula, em nada importa que, no julgamento de mérito da causa, possa até ser declarado o caráter trabalhista daqueles vínculos.

Tal possibilidade não desempenha nenhum papel na determinação do órgão competente para o conhecimento da reclamação trabalhista. Afinal, como é sabido, a competência determina-se “no momento em que a ação é proposta” (art. 87 do CPC), tomando-se por base os elementos identificadores da demanda, tal como formulada na petição inicial, e não hipotéticos resultados do futuro julgamento do processo.

Doutro modo, como suponho haver demonstrado no voto que proferi no CC n. 7.201 (Rel. Min. MARCO AURÉLIO, j. 01.06.2006), seria sempre preciso esperar a apreciação do mérito da ação, para só então descobrir qual o órgão competente para julgá-la!... É patente o absurdo de tal solução, contrária, não apenas ao postulado elementar da economia processual, como sobretudo a qualquer racionalidade no trato das regras sobre competência, senão do conhecimento mesmo das causas.

4.Do exposto, julgo procedente a reclamação, com base no art. 161, § único, do RISTF, para, nos termos do decidido pelo Plenário desta Corte no julgamento da ADI 3.395, cassar os atos decisórios proferidos pelos juízos reclamados nos autos da ação civil pública no 105-917/2004-6 e declarar a competência da Justiça Comum para processar e julgar a demanda.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECLAMAÇÃO 4.333-9 (303)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ESTADO DO CEARÁADV.(A/S) : PGE-CE - CROACI AGUIARRECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA COMARCA DE FORTALEZA (PROCESSO Nº 200600021141-9)

INTDO.(A/S) : AMANDA NOBRE ALENCAR

DECISÃO: Trata-se de reclamação ajuizada pelo estado do Ceará (Reclamante) em face de decisão do Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza (CE). Segundo relata o reclamante, Amanda Nobre Alencar (Interessada) ingressou com ação ordinária com pedido de tutela antecipada na Justiça Comum do estado do Ceará com o intuito de restabelecer benefício previdenciário que vinha recebendo, por ser dependente do pai, até que completasse 24 anos. A Interessada alegava que, embora já tivesse completado 21 anos, continuaria tendo direito ao benefício por não exercer nenhuma atividade laborativa e ser estudante universitária.

O Juízo reclamado concedeu a medida cautelar, determinando o restabelecimento do benefício.

Narra o Reclamante que a Lei Complementar nº 12/99, no inciso II do parágrafo único do artigo 6º, prevê a condição de beneficiários somente aos filhos menores ou inválidos. Tal norma, por sua vez, foi regulamentada pelo Decreto Estadual nº 25.821/00 o qual estabelece que a maioridade ou a emancipação originam a perda da qualidade de dependente. Tais dispositivos, de acordo com o Reclamante, estariam em consonância com o disposto no art. 331, § 7º da Constituição Estadual (redação dada pela Emenda Constitucional nº 39/99). (fls. 04)

Invoca violação do que decidido na ADI 2.311-MC e na ADC Nº 4. Embora reconheça que a ADI 2.311-MC se referia a lei do estado de Mato Grosso do Sul, pleiteia que se estenda seu entendimento à situação concreta ora em debate, em virtude dos efeitos transcendentes das declarações de inconstitucionalidade.(Fls. 6)

Por fim, requer que se conceda liminarmente a suspensão integral dos efeitos da decisão cautelar reclamada.(fls. 8)

Conquanto solicitadas as informações, elas não foram prestadas. É o relatório. Decido. Os fundamentos da decisão na ADI 2.311-MC (Rel. Min. Néri da

Silveira, DJ 07.06.2002) não podem ser aplicados ao presente caso. Por ocasião do julgamento daquela ação direta de inconstitucionalidade, assim decidiu o Pleno:

"Ação direta de inconstitucionalidade. Lei Estadual n.º 2.120/99. Alegação de que a Lei Estadual violou os arts. 25, §§ 1º e 4º, 40 e 195, 'caput', § 5º, da CF, ao indicar 'os filhos solteiros, com idade até 24 anos e freqüência a cursos superiores ou técnico de 2º grau como dependentes, para fins previdenciários, no Estado do Mato Grosso do Sul'. 2. O art. 195, da CF, na redação da EC n.º 20/98, estipula que nenhum benefício ou serviço de seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. A Lei n.º 9.717/98 dispôs sobre regras gerais para a organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal, dando outras providências. 3. No art. 5º, da Lei n.º 9.717/98 dispõe que 'os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados, e do Distrito Federal, não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei n.º 8.213/91'. 4. Extensão do benefício impugnada se fez sem qualquer previsão de correspondente fonte de custeio. A competência concorrente dos Estados em matéria previdenciária, não autoriza se desatendam os fundamentos básicos do sistema previdenciário, de origem constitucional. 5. Relevantes os fundamentos da inicial. Medida liminar deferida."

Em que pese a argumentação do Reclamante, esta Corte ainda não consagrou o chamado "efeito transcendente" das ações diretas de inconstitucionalidade. O efeito vinculante do controle concentrado de constitucionalidade, na visão do Supremo Tribunal Federal, ainda se restringe à decisão, sem abarcar seus fundamentos.

Contudo, mesmo que assim não fosse, outro motivo mais relevante demonstraria a inadequação da presente reclamação. O fundamento encontrado para a declaração de inconstitucionalidade da lei do Mato Grosso do Sul objeto da ADI 2.311 foi de dupla ordem, como deixa clara a ementa e o voto vencedor do ministro Néri da Silveira: (i) sustentou-se que a competência concorrente dos estados para legislar em matéria previdenciária não poderia contrariar os fundamentos básicos do sistema previdenciário; e (ii) a lei impugnada havia criado benefício previdenciário sem previsão de correspondente fonte de custeio.

Na ADI 2.311, portanto, o Pleno não considerou constitucionais os dispositivos da Lei 8.213/1991, que dispõe ser de 21 anos a idade limite para recebimento de benefício, e sim - o que é completamente diferente - afirmou que um estado da Federação não tem competência para contrariar o critério (21 anos) considerado, na ocasião, como fundamento do sistema previdenciário.

Ora, a decisão reclamada não abordou nenhum fato relativo à competência do estado de Ceará para produzir leis - até porque, como atesta o Reclamante, a lei pertinente do estado estabelece em 21 anos a idade limite para a percepção de benefício previdenciário.

Dessa maneira, não há como transpor um fundamento de inconstitucionalidade que tinha relação com competência legislativa a caso - o presente - em que a decisão reclamada não se funda na mesma temática.

Quanto ao argumento de segunda ordem, não cabe discuti-lo na via da reclamação, pois não houve lei estadual do Ceará que estendesse benefícios para dependentes com mais de 21 anos, de modo que não se pode saber se tal fictício diploma criou benefício sem apontar necessária fonte de custeio.

Melhor sorte não assiste ao Reclamante quanto a ADC 4. Com efeito, por ocasião do julgamento da medida cautelar na ADC 4 (rel. min. Sydney Sanches, DJ de 21.05.1999), o Tribunal, por maioria de votos, suspendeu com efeito vinculante, até o julgamento final da ação, a concessão de tutela antecipada contra a Fazenda Pública, que tivesse por pressuposto a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do art. 1° da Lei 9.494, de 10.09.97, sustando-se, igualmente ex nunc, os efeitos futuros das decisões já proferidas nesse sentido.

O art. 1º da Lei 9.494/1997, por sua vez, dispõe que se aplica à tutela antecipada prevista nos arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil o disposto nos arts. 5º e seu parágrafo único e 7º da Lei 4.348, de 26 de junho de 1964, no art. 1º e seu § 4º da Lei 5.021, de 9 de junho de 1966, e nos arts. 1º, 3º e 4º da Lei 8.437, de 30 de junho de 1992. Dentre as restrições elencadas, está a proibição para que seja concedida liminar visando à reclassificação ou equiparação de servidores públicos, ou à concessão de aumento ou extensão de vantagens (art. 5º da Lei 4.348/1964).

Assim sendo, o aresto apontado não serve de parâmetro direto ao controle da decisão reclamada.

Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, com fundamento nos arts. 21, §1º, do Regimento interno do Supremo Tribunal Federal.

Arquivem-se os autos.Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECLAMAÇÃO 5.634-1 (304)PROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 43: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 43

RELATOR :MIN. EROS GRAURECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE IGUAPEADV.(A/S) : ANTONIO SERGIO BAPTISTA E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

REGISTRO (PROCESSOS Nº 1490/2005-3, 0574/2006-0, 0034/2006-7, 0061/2006-0, 1452/2005-0, 1481/2005-2, 1643/2005-2, 1644/2005-7, 0260/2006-8, 0292/2006-3, 00541/2006-0 E 1500/2005-0)

DECISÃO: Trata-se de reclamação proposta pelo Município de Iguape, com pedido de medida liminar, contra ato do Juízo da Vara do Trabalho da Comarca de Registro/SP.

2.O reclamante afirma que “[n]o exercício de sua competência e autonomia administrativa, o Município de Iguape estabeleceu em R$ 1.000,00 (mil reais) o valor dos débitos ou obrigações de pequeno valor, consignados em sentença com trânsito em julgado, para os pagamentos devidos pela Fazenda Municipal, suas Autarquias e Fundações Públicas”. Sustenta que por meio da Lei municipal n. 1.903, de 6 de fevereiro de 2007, o Município desvencilhou-se do comando da regra de transição prevista no artigo 87, caput, do ADCT.

3.Alega que o Juízo reclamado considerou inconstitucional a lei municipal e fixou como débito de pequeno valor uma condenação no montante de R$ 5.000,00 [cinco mil reais].

4.O reclamante informa ainda que a decisão impugnada afrontou os motivos determinantes do acórdão proferido por esta Corte nos autos da ADI n. 2.868 e que “havendo decisão proferida em sede de controle abstrato de constitucionalidade, os motivos determinantes dessa decisão transcendem os limites do processo objetivo (em si considerado), alcançando todas as situações similares, em que se faça presente o mesmo litígio constitucional” [fl. 04].

5.Requer, liminarmente, a suspensão dos efeitos do ato reclamado.6.O Juízo da Vara do Trabalho da Comarca de Registro/SP informa,

às fls. 94/98, que “o que realmente me motivou a adotar a decisão da desconsideração da Lei Municipal em questão é o entendimento de que o módico valor de R$ 1.000,00 fixado taxativamente pelo ente municipal, sem qualquer critério de reajustamento, não atende ao escopo do comando constitucional, eis que já se mostra exíguo nos dias atuais, bem como também se aparenta modesto em relação à capacidade financeira do Município de Iguape” [fl. 96].

7.O Ministério Público Federal opinou pela improcedência da reclamação [fls. 100/102].

8.É o relatório. Decido.9.O reclamante alega que o ato impugnado afrontaria a autoridade da

decisão proferida na ADI n. 2.868/PI, Relator para o acórdão o Ministro JOAQUIM BARBOSA, que foi ementada nos seguintes termos:

“EMENTA:AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 5.250/2002 DO ESTADO DO PIAUÍ. PRECATÓRIOS. OBRIGAÇÕES DE PEQUENO VALOR. CF, ART. 100, § 3º. ADCT, ART. 87.

Possibilidade de fixação, pelos estados-membros, de valor referencial inferior ao do art. 87 do ADCT, com a redação dada pela Emenda Constitucional 37/2002.

Ação direta julgada improcedente”[ADI n. 2.868/PI, Relator para o acórdão o Ministro Joaquim Barbosa,

DJ de 12.11.04].10.O Plenário deste Tribunal ainda não fixou entendimento no sentido

de afirmar a transcendência das razões de decidir nas ações constitucionais. 11.Por ora persiste o entendimento, do Colegiado, segundo o qual a

ausência de identidade “perfeita” entre o ato impugnado e a decisão apontada como violada é circunstância que inviabiliza o conhecimento da reclamação.

12.A alegação de afronta à ADI n. 2.868/PI é incabível. No julgamento da ADI n. 2.868/PI, esta Corte decidiu pela possibilidade de os estados-membros definirem os limites das obrigações de pequeno valor inferiores ao estipulado no artigo 87 do ADCT [EC 37/02].

13.O Juízo reclamado deixou de aplicar a Lei n. 1.903/07 do Município de Iguape/SP sob o fundamento de que julgou irrisório o valor nela fixado, ou seja, se houve desrespeito foi à própria Lei.

14.A reclamação não pode ser conhecida. Não há identidade ou similitude de objeto entre o ato impugnado e a decisão tida por desrespeitada. Nesse sentido os seguintes precedentes: a RCL n. 3.768, Relator o Ministro CELSO DE MELLO, DJ de 20.10.05; e as RCL n. 3.960 e RCL n. 5.422, de que fui Relator, DJ de 5.12.05 e DJ de 28.8.07, respectivamente.

Nego seguimento ao pedido, nos termos do disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF e julgo prejudicado o pedido de liminar.

Arquivem-se os autos.Publique-se.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator –

RECLAMAÇÃO 6.422-1 (305)PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMETÁADV.(A/S) : LISBINO GERALDO MIRANDA DO CARMO

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

ABAETETUBA (PROCESSO Nº 597-2006-101-08-00-7)INTDO.(A/S) : SANDRO JOSÉ BENTES LEMANSKIADV.(A/S) : ANTÔNIO OLÍVIO RODRIGUES SERRANO

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação constitucional contra acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, prolatado nos autos do Proc. 00597-2006-101-08-00-7, que deixou de reconhecer a incompetência da Justiça Trabalhista para processar e julgar a demanda.

Segundo alega o reclamante, teria sido afrontada a autoridade da liminar que, proferida por esta Corte na ADI nº 3.395, determinou ser competente a Justiça Comum para o julgamento de causas sobre vínculos de natureza estatutária ou jurídico-administrativa, estabelecidos entre o poder público e seus servidores.

2.Foi concedida liminar às fls. 130/132.3.a PGR opinou pela da procedência da ação (fls. 144/146).4.A reclamação é procedente.In limine, decidiu o Min. NELSON JOBIM, na ADI nº 3.395, com

referendo do Plenário em 05.04.2006:“Em face dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade e

ausência de prejuízo, concedo a liminar, com efeito ex tunc.Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na redação

da EC nº 45/2004.Suspendo, ad referendum, toda e qualquer interpretação dada ao

inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a

... apreciação ... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo” (DJ de 04.02.2005).

Neste caso, o juízo deixou de reconhecer sua incompetência para decidir a reclamação trabalhista (Proc. nº 00597-2006-101-08-00-7), não obstante tenha o autor, na petição inicial, reconhecido, de maneira expressa, ter sido contratado em regime estatutário, mediante contrato administrativo. Assim agindo, afrontou a autoridade da liminar proferida na ADI nº 3.395, cuja decisão vedou qualquer interpretação do novo texto do art. 114, inc. I, da Constituição Federal, que inclua, na esfera de competência da Justiça do Trabalho, a resolução de conflitos que envolvam relações estatutárias, ou jurídico-administrativas, entre entes públicos e seus servidores.

5.Do exposto, julgo procedente a reclamação, com base no art. 161, § único, do RISTF, para, nos termos do decidido pelo Plenário desta Corte no julgamento da ADI 3.395, cassar os atos decisórios proferidos pelo juízo reclamado nos autos da reclamação trabalhista no

00597-2006-101-08-00-7 e declarar a competência da Justiça Comum para processar e julgar a demanda.

Publique-se.Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECLAMAÇÃO 6.758-1 (306)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PGE-PE - JORGE LUIZ NOGUEIRA DE ABREURECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

GOIÂNIA (PROCESSO Nº 01087-2008-231-06-00-0)INTDO.(A/S) : OBERDAN DE SOUZA FERREIRAADV.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA

DECISÃO: 1. Trata-se de reclamação, movida pelo Estado de Pernambuco contra o reconhecimento, pelo MM. Juízo da 1.ª Vara do Trabalho de Goiana/PE, da competência da Justiça do Trabalho para julgar reclamação trabalhista (autos nº 01087-2008-231-06-00-0), ajuizada por servidor vinculado por regime jurídico-administrativo ao Estado reclamante.

Segundo alega, teria sido afrontada a autoridade da liminar que, proferida por esta Corte na ADI nº 3.395, determinou ser competente a Justiça Comum para o julgamento de causas sobre vínculos de natureza estatutária ou jurídico-administrativa, estabelecidos entre o poder público e seus servidores.

2.Foi concedida liminar às fls. 89/91.3.A PGR opinou pela procedência da ação (fls. 119/121).4.A reclamação é procedente.In limine, decidiu o Min. NELSON JOBIM, na ADI nº 3.395, com

referendo do Plenário em 05.04.2006:“Em face dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade e

ausência de prejuízo, concedo a liminar, com efeito ex tunc.Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na redação

da EC nº 45/2004.Suspendo, ad referendum, toda e qualquer interpretação dada ao

inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a

... apreciação ... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 44

estatutária ou de caráter jurídico-administrativo” (DJ de 04.02.2005).Neste caso, o juízo deixou de reconhecer sua incompetência para

decidir a reclamação trabalhista (autos nº 01087-2008-231-06-00-0), não obstante tenha o autor, na petição inicial, reconhecido, de maneira expressa, tere sido contratados em regime estatutário, mediante contrato administrativo, o qual, porém, seria nulo (fls. 19/22). Assim agindo, afrontou a autoridade da liminar proferida na ADI nº 3.395, cuja decisão vedou qualquer interpretação do novo texto do art. 114, inc. I, da Constituição Federal, que inclua, na esfera de competência da Justiça do Trabalho, a resolução de conflitos que envolvam relações estatutárias, ou jurídico-administrativas, entre entes públicos e seus servidores.

5.Do exposto, julgo procedente a reclamação, com base no art. 161, § único, do RISTF, para, nos termos do decidido pelo Plenário desta Corte no julgamento da ADI 3.395, cassar os atos decisórios proferidos pelo juízo reclamado nos autos da reclamação trabalhista no

01087-2008-231-06-00-0 e declarar a competência da Justiça Comum para processar e julgar a demanda.

Publique-se.Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECLAMAÇÃO 6.773-4 (307)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE SÃO PAULO - DER/SPADV.(A/S) : PGE-SP - JOSÉ CARLOS NOVAIS JUNIORRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 00106.2003.254.02.00-1)INTDO.(A/S) : CARLOS AQUINO DE JESUSINTDO.(A/S) : IMPÉRIO SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, proposta pelo Departamento

de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, contra acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

2. Argui o autor que a Sexta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, ao negar provimento a recurso ordinário em reclamação trabalhista, afastou a aplicabilidade do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93. Isto sem que houvesse pronunciamento do Plenário do tribunal acerca da inconstitucionalidade do dispositivo legal. Alega, assim, desrespeito à Súmula Vinculante nº 10 deste Supremo Tribunal Federal. Daí requerer a procedência da ação para cassar o acórdão reclamado.

3. Feito esse aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, não merecer seguimento a presente reclamação. É que, segundo informou o reclamado, o acórdão da Sexta Turma do TRT da 2ª Região foi proferido em 12 de fevereiro de 2008, antes, portanto, da própria edição da Súmula Vinculante nº 10 (27/06/2008). E o fato é que, à luz do art. 103-A da Constituição Federal, apenas “a partir de sua publicação na imprensa oficial” terá a súmula efeito vinculante. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é pacífica quanto ao não cabimento de reclamação quando o ato reclamado é anterior à decisão tida por violada (Rcl 7.900, Rel. Min. Menezes Direito; Rcl 5.343, Rel. Min. Ellen Gracie; Rcl 3.478, Rel. Min. Cezar Peluso; Rcl 3.650, Rel. Min. Carlos Velloso).

4. Ante o exposto, nego seguimento à reclamação, o que faço com fundamento no § 1º do art. 21 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECLAMAÇÃO 7.529-0 (308)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - BRUNO

RESENDE RABELLO E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

(PROCESSO 00456-2008-009-03-00-6)INTDO.(A/S) : WILTON NEY MARTINSADV.(A/S) : ROBERTA JACQUELINE GOMES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, movida pelo Estado de Minas Gerais, contra o reconhecimento, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, da competência da Justiça do Trabalho para julgar reclamação trabalhista, ajuizada por servidor vinculado por regime jurídico-administrativo ao Estado reclamante.

Segundo alega, teria sido afrontada a autoridade da liminar que, proferida por esta Corte na ADI nº 3.395, determinou ser competente a Justiça Comum para o julgamento de causas sobre vínculos de natureza estatutária ou jurídico-administrativa, estabelecidos entre o poder público e seus servidores.

2.Prestadas informações, a autoridade reclamada alegou que “o

referido contrato de trabalho estabelecido com o Estado de Minas Gerais não possui caráter jurídico-administrativo, uma vez que não foi cumprida a exigência constitucional de prévia habilitação em concurso público (art. 37, inciso II, da CR/88) e nem atendidos os requisitos de validade da contratação temporária (art. 37, inciso IX, da CR/88) o que o torna, portanto, nulo” (fls. 134).

3.A PGR opinou pela procedência da reclamação (fls. 137/139).4.A reclamação é procedente.In limine, decidiu o Min. NELSON JOBIM, na ADI nº 3.395, com

referendo do Plenário em 05.04.2006:“Em face dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade e

ausência de prejuízo, concedo a liminar, com efeito ex tunc.Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na redação

da EC nº 45/2004.Suspendo, ad referendum, toda e qualquer interpretação dada ao

inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a

... apreciação ... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo (DJ de 04.02.2005).

Neste caso, o juízo deixou de reconhecer sua incompetência para decidir a reclamação trabalhista (Proc. nº 00456-2008-009-03-00-0). Assim agindo, afrontou a autoridade da liminar proferida na ADI nº 3.395, cuja decisão vedou qualquer interpretação do novo texto do art. 114, inc. I, da Constituição Federal, que inclua, na esfera de competência da Justiça do Trabalho, a resolução de conflitos que envolvam relações estatutárias, ou jurídico-administrativas, entre entes públicos e seus servidores.

4.Do exposto, julgo procedente a reclamação, com base no art. 161, § único, do RISTF, para, nos termos do decidido pelo Plenário desta Corte no julgamento da ADI 3.395, cassar os atos decisórios proferidos pelos juízos reclamados nos autos da reclamação trabalhista no

00456-2008-009-03-00-0 e declarar a competência da Justiça Comum para processar e julgar a demanda.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECLAMAÇÃO 7.832-9 (309)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE GUIRICEMAADV.(A/S) : RODRIGO ANTÔNIO RIBEIRORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE UBÁ

(PROCESSOS NºS 00239-2009-078-03-00-1, 00240-2009-078-03-00-6, 00241-2009-078-03-00-0, 00242-2009-078-03-00-5, 00243-2009-078-03-00-0, 00244-2009-078-03-00-4, 00245-2009-078-03-00-9 E 00246-2009-078-03-00-3)

INTDO.(A/S) : AURILIENE DO CARMO EMÍDIO SILVA OU AURILENE DO CARMO EMÍDIO SILVA

ADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : JADER DE ALMEIDA REISADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : MARGARETH FERREIRA DE CALAISADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : JOSÉ DELANTES DA CUNHA OU JOSÉ DELANDES DA

CUNHAADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : SILVANO CESAR MARTINSADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : RONALDO MOREIRA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : MARCOS ANTÔNIO DE MOURAADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : JORGE LUIZ TOLEDOADV.(A/S) : FELIPE TEIXEIRA CANCELA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de Guiricema-MG, contra atos de designação automática de audiência na Justiça do Trabalho de Ubá-MG, de processos em que se pleiteiam verbas trabalhistas decorrentes de contratos temporários de trabalho com o referido Município ou de contratação para cargos em comissão (processos 00239-2009-078-03-00-1, 00240-2009-078-03-00-6, 00241-2009-078-03-00-0, 00242-2009-078-03-00-5, 00243-2009-078-03-00-0, 00244-2009-078-03-00-4, 00245-2009-078-03-00-9 e 00246-2009-078-03-00-3).

O reclamante alega ofensa ao decidido por esta Corte na ADI 3.395-MC.

Requer a concessão da medida liminar para suspender os processos mencionados, até o julgamento final da presente reclamação.

Nas informações, o juiz afirmou que “não houve qualquer despacho ou decisão, seja atinente a que matéria for, tampouco em relação a acolhimento ou desacolhimento de incompetência absoluta”. Afirma que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 45

houve, apenas, a designação automática da audiência de conciliação, instrução e julgamento, em observância ao princípio da concentração dos atos, estabelecido nos artigos 841 e seguintes da CLT (fls. 187).

A fls. 240-244, indeferi a medida liminar.O procurador-geral da República, em parecer de fls. 255-257,

manifesta-se pelo prejuízo da presente reclamação.É o relatório.Decido.Com razão o parecer do procurador-geral da República.Em consulta ao sítio na internet do Tribunal Regional do Trabalho da

3ª Região, constata-se que em todos os processos a que se refere a presente reclamação (processos 00239-2009-078-03-00-1, 00240-2009-078-03-00-6, 00241-2009-078-03-00-0, 00242-2009-078-03-00-5, 00243-2009-078-03-00-0, 00244-2009-078-03-00-4, 00245-2009-078-03-00-9 e 00246-2009-078-03-00-3) foram opostas exceções de incompetência, e todas as exceções foram julgadas procedentes pelo juízo reclamado. Os autos desses processos foram, por conseguinte, enviados à Justiça Comum Estadual.

Diante desse fato, é evidente a perda de objeto da presente reclamação.

Do exposto, com fundamento no art. 21, IX do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicada a reclamação, por perda superveniente de seu objeto.

Comunique-se.Publique-se. Arquive-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECLAMAÇÃO 7.875-2 (310)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE EQUADORADV.(A/S) : RAIMUNDO MEDEIROS DA NÓBREGA FILHORECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE

CAICÓ (PROCESSOS NºS 01137-2008-017-21-00-4, 01145-2008-017-21-00-0, 01144-2008-017-21-00-6, 01143-2008-017-21-00-1, 01146-2008-017-21-00-5, 01148-2008-017-21-00-4, 01159-2008-017-21-00-4, 01149-2008-017-21-00-9, 01142-2008-017-21-00-7, 01141-2008-017-21-00-2, 01140-2008-017-21-00-8, 01138-2008-017-21-00-9 e 01139-2008-017-21-00-3)

INTDO.(A/S) : PEDRO NOLASCO DANTASINTDO.(A/S) : MARLENE ARAÚJO DE SOUZAINTDO.(A/S) : KERGIVALDO PIRES DO NASCIMENTOINTDO.(A/S) : ADÉLIA ELITA DE ARAÚJO BALBINOINTDO.(A/S) : MAURÍCIO SEBASTIÃO DO NASCIMENTOINTDO.(A/S) : ARLEIDE DE SOUZA OLIVEIRAINTDO.(A/S) : MARIA DAS DORES DO NASCIMENTO VERÍSSIMOINTDO.(A/S) : MARIA DO SOCORRO SILVA DE ARAÚJOINTDO.(A/S) : JOSÉ INALDO EMÍDIO DE AZEVEDOINTDO.(A/S) : JOADY GOMES DE ARAÚJOINTDO.(A/S) : MARLUCE OLIVEIRA DINIZ ALVESINTDO.(A/S) : FRANCILEIDE DE OLIVEIRA VANDERLEYINTDO.(A/S) : EDILEUZA CANDIDA DO NASCIMENTO SANTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação formulada com o objetivo de fazer preservar a autoridade de decisão, que, referendada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (ADI 3.395-MC/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO), suspendeu, cautelarmente, qualquer interpretação doart. 114, I, da Constituição Federal (na redação dada pela ECnº45/2004) “(...) que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a ‘(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’” (grifei).

A parte ora reclamante alega que o órgão judiciário reclamado (RT nº 01137-2008-017-21-00-4, RT nº 01138-2008-017-21-00-9, RT nº 01139-2008-017-21-00-3, RT nº 01140-2008-017-21-00-8, RTnº01141-2008-017-21-00-2, RT nº 01142-2008-017-21-00-7, RTnº01143-2008-017-21-00-1, RT nº 01144-2008-017-21-00-6, RTnº01145-2008-017-21-00-0, RT nº 01146-2008-017-21-00-5, RTnº01148-2008-017-21-00-4, RT nº 01149-2008-017-21-00-9 e RTnº01159-2008-017-21-00-4) – ao reconhecer-se competente para apreciar litígio alcançado pelos efeitos da providência cautelar emanada desta Suprema Corte - teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal em sede de fiscalização normativa abstrata (ADI3.395/DF), comprometendo, desse modo, a integridade de tal ato decisório.

O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado, em sucessivasdecisões, que a reclamação reveste-se de idoneidade jurídico-processual, quando utilizada, como na espécie, com o objetivo de fazer prevalecer a autoridade decisória dos julgamentos emanados desta Corte, notadamente quando impregnados de eficácia vinculante, como sucede com

aqueles que deferem provimentos cautelares em sede de fiscalização normativa abstrata (RTJ 169/383-384 – RTJ183/1173-1174):

“O DESRESPEITO À EFICÁCIA VINCULANTE, DERIVADA DE DECISÃO EMANADA DO PLENÁRIO DA SUPREMA CORTE, AUTORIZA O USO DA RECLAMAÇÃO.

- O descumprimento, por quaisquer juízes ou Tribunais, de decisões proferidas com efeito vinculante, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade, autoriza a utilização da via reclamatória, também vocacionada, em sua específica função processual, a resguardar e a fazer prevalecer, no que concerne à Suprema Corte, a integridade, a autoridade e a eficácia subordinante dos comandos que emergem de seus atos decisórios. Precedente: Rcl1.722/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO (Pleno).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Cabe examinar, de outro lado, se terceiros – que não intervieram

no processo objetivo de controle normativo abstrato – dispõem, ou não, de legitimidade ativa para o ajuizamento de reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, quando promovida com o objetivo de fazer restaurar o “imperium” inerente às decisões emanadas desta Corte proferidas em sede de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, a propósito de tal questão, ao analisar o alcance da norma inscrita no art.28 da Leinº 9.868/99 (Rcl 1.880-AgR/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA), firmou orientação que reconhece, a terceiros, qualidade para agir, em sede reclamatória, quando necessário se torne assegurar o efetivo respeito aos julgamentos desta Suprema Corte, proferidos no âmbito de processos de controle normativo abstrato:

“(...) LEGITIMIDADE ATIVA PARA A RECLAMAÇÃO NA HIPÓTESE DE INOBSERVÂNCIA DO EFEITO VINCULANTE.

- Assiste plena legitimidade ativa, em sede de reclamação, àquele – particular ou não – que venha a ser afetado, em sua esfera jurídica, por decisões de outros magistrados ou Tribunais que se revelem contrárias ao entendimento fixado, em caráter vinculante, pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos processos objetivos de controle normativo abstrato instaurados mediante ajuizamento, quer de ação direta de inconstitucionalidade, quer de ação declaratória de constitucionalidade. Precedente. (...).”

(RTJ 187/151, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Vê-se, portanto, que assiste, à parte ora reclamante, plena

legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar este processo reclamatório.

Cumpre verificar, agora, se a situação exposta na presente reclamação pode traduzir, ou não, hipótese de ofensa à autoridade do julgamento que o Supremo Tribunal Federal proferiu, com eficácia vinculante, em sede de fiscalização normativa abstrata, não obstante o acórdão invocado como paradigma (ADI 3.395/DF) consubstancie decisão concessiva de provimento cautelar.

Ao proceder a tal indagação, devo registrar que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a Rcl 5.381/AM, Rel. Min.CARLOS BRITTO, firmou entendimento que confirma o teor da decisão cautelar por mim proferida nestes autos, acolhendo, desse modo, pretensão reclamatória idêntica à ora em exame:

“CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA.

1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.

2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei amazonense n° 2.607/00, que minudenciou o regime jurídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-administrativo entre contratante e contratados.

3. Procedência do pedido.4. Agravo regimental prejudicado.”Impõe-se referir, por relevante, que tal orientação tem sido

reiterada por eminentes Juízes desta Suprema Corte (Rcl4.001/SE, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 4.785-MC-AgR/SE, Rel. Min. GILMAR MENDES – Rcl 5.266/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI):

“RECLAMAÇÃO. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.

1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97.

2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 46

3. Reclamação julgada procedente.”(Rcl 4.762/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)“AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO. ADI-MC 3.395/DF.

CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-administrativo. 3.Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público. 4. Agravos regimentais desprovidos, à unanimidade, nos termos do voto do Relator.”

(Rcl 4.990-MC-AgR/PB, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei)Impende destacar, ainda, que esse mesmo entendimento foi

reafirmado pelo Plenário desta Suprema Corte, em recentíssimos julgamentos ocorridos em 02/04/2009 (Rcl 7.039-AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA - Rcl 7.109-AgR/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – Rcl7.147-AgR/MG, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA).

Cabe assinalar, finalmente, que a douta Procuradoria-Geral da República, ao pronunciar-se pela procedência da presente reclamação (fls. 249/251), formulou parecer assim ementado (fls. 249):

“RECLAMAÇÃO. AÇÕES TRABALHISTAS. SERVIDORES PÚBLICOS. CONTRATOS TEMPORÁRIOS. RELAÇÃO DE NATUREZA JURÍDICO- -ADMINISTRATIVA. OFENSA À AUTORIDADE DADECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADIN.º3.395/DF.

- Parecer pela procedência da reclamação.” Sendo assim, pelas razões expostas, acolhendo o parecer da douta

Procuradoria-Geral da República e considerando, ainda, os precedentes firmados pelo Plenário desta Suprema Corte, julgoprocedente a presente reclamação, determinando, em conseqüência, a remessa dos autos concernentes à RT nº 01137-2008- -017-21-00-4, à RT nº 01138-2008-017-21-00-9, à RT nº 01139-2008-017- -21-00-3, à RT nº 01140-2008-017-21-00-8, à RT nº 01141-2008-017-21- -00-2, à RT nº 01142-2008-017-21-00-7, à RT nº 01143-2008-017-21-00-1, à RT nº 01144-2008-017-21-00-6, à RT nº 01145-2008-017-21-00-0, à RTnº 01146-2008-017-21-00-5, à RT nº 01148-2008-017-21-00-4, à RTnº01149-2008-017-21-00-9 e à RT nº 01159-2008-017-21-00-4, em trâmite perante o Juízo da Vara do Trabalho de Caicó/RN, para o E.Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, para efeito de oportuna distribuição dos referidos autos a uma das Varas competentes daquela unidade da Federação.

Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia da presente decisão ao Juízo da Vara do Trabalho de Caicó/RN (RTnº01137-2008-017-21-00-4, RT nº 01138-2008-017-21-00-9, RTnº01139-2008-017-21-00-3, RT nº 01140-2008-017-21-00-8, RTnº01141-2008-017-21-00-2, RT nº 01142-2008-017-21-00-7, RTnº01143-2008-017-21-00-1, RT nº 01144-2008-017-21-00-6, RTnº01145-2008-017-21-00-0, RT nº 01146-2008-017-21-00-5, RTnº01148-2008-017-21-00-4, RT nº 01149-2008-017-21-00-9 e RTnº01159-2008-017-21-00-4).

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 8.044-7 (311)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECLTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PGE-PE - JORGE LUIZ NOGUEIRA DE ABREURECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 00256-2008-351-06-00-7)INTDO.(A/S) : EDINALDO JOSÉ DE ALBUQUERQUE JUNIORADV.(A/S) : OSWALDO LEMOS DE ALBUQUERQUE

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de reclamação constitucional, aparelhada com pedido de

medida liminar, proposta pelo Estado de Pernambuco, contra o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região.

2. Argui o reclamante violação ao acórdão deste Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395-MC, por meio do qual se pacificou o entendimento de que o inciso I do art. 114 da Constituição Federal “não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária”. E o fato é que, no caso, segundo o requerente, o Juízo trabalhista haveria fixado sua competência para conhecer de ação proposta por servidor público temporário que mantinha com o reclamante um vínculo de natureza jurídico-administrativa (Reclamação Trabalhista nº 00256-2008-351-06-00-7). Daí requerer a procedência da ação para que se declare a competência da Justiça Comum, com a consequente nulidade do processo em trâmite na Justiça obreira.

3. Pois bem, em despacho de fls. 41, solicitei informações ao reclamado. Informações que foram prestadas às fls. 44/46.

4. Continuo neste reavivar das coisas para dizer que dei, então, vista dos autos ao Procurador-Geral da República. Procurador que opinou pela procedência da reclamação.

5. Feito este aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, que este Supremo Tribunal Federal, ao referendar a liminar concedida pelo Ministro Nelson Jobim na ADI 3.395, afastou qualquer interpretação do inciso I do art. 114 da Constituição da República, incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004, que reputasse de competência da Justiça do Trabalho o julgamento das causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores vinculados por relação jurídico-estatutária. Em outras palavras, estando o servidor protegido por um regime estatutário ou, ao menos, por um vínculo de natureza jurídico-administrativa, a competência para solucionar as lides é da Justiça Comum, estadual ou federal. Assim já decidiu este Supremo Tribunal Federal na Rcl 4.762, de relatoria da Ministra Cármen Lúcia, verbis:

“EMENTA: RECLAMAÇÃO. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. DESCUMPRIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97. 2. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam o Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes. 3. Reclamação julgada procedente.”

6. Tema já pacificado pelo Plenário desta nossa Corte na Rcl 5.381, de minha relatoria:

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI 3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA. 1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. 2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei amazonense nº 2.607/00, que minudenciou o regime jurídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-administrativo entre contratante e contratados. 3. Procedência do pedido. 4. Agravo regimental prejudicado.”

7. No caso, anoto que procede o pleito do reclamante. É que, conforme averbou o próprio interessado na petição inicial da reclamação trabalhista, ele “foi admitido pelo reclamado em 13 de janeiro de 2003 através de contrato de direito administrativo para atender necessidade temporária de excepcional interesse público”. Ademais, diz o inciso II do art. 9º da Lei estadual nº 10.954/93 que “o regime jurídico do pessoal temporário será (...) do direito administrativo, em sua vinculação com órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional do Estado”. Já o § 1º do mesmo artigo assevera que, “ao servidor contratado na forma do inciso II deste artigo, aplicam-se os dispositivos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, relativos a remuneração, férias, aposentadoria por invalidez e, no que couber, ao regime disciplinar”.

8. Nesse diapasão, embora não se possa afirmar que o vínculo entre contratante e contratado fosse genuinamente estatutário, quer-me parecer que a relação jurídica travada entre o interessado e o Poder Público ostentava um nítido caráter administrativo. Ademais, consta no apenso destes autos cópia do contrato assinado entre as partes, com expressa remissão ao regime jurídico de natureza administrativa.

9. Por fim, quanto à alegação de que se trataria, na espécie, de contratação irregular, já se assentou que “não compete ao Supremo Tribunal Federal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das investiduras em cargos efetivos ou comissionados ou das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público” (Rcl 4.785-MC-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes).

10. Ante o exposto, julgo procedente a reclamação, fixando a competência da Justiça Comum para o julgamento da Reclamação Trabalhista nº 00256-2008-351-06-00-7. Pelo que determino a remessa dos autos ao Juízo competente e declaro a nulidade dos atos do processo, ficando prejudicado o pedido de medida liminar. O que faço com fundamento no parágrafo único do art. 161 do RI/STF.

Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECLAMAÇÃO 8.076-5 (312)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RONALDO

MAURÍLIO CHEIB E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 47

(PROCESSO Nº 00470-2008-096-03-00-6)INTDO.(A/S) : LUZIANO LUIZ VIANAADV.(A/S) : IVETE MARIA DE OLIVEIRA ALVES

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado de Minas Gerais contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, proferida no processo 00470-2008-096-03-00-6, que negou provimento a recurso ordinário interposto pelo ora reclamante, para manter decisão que declarara a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar reclamação trabalhista ajuizada por ex-servidor admitido sob regime de contratação temporária, com base na lei estadual 10.254/1990.

Narra o Estado-reclamante que o interessado foi contratado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público para prestar serviços na Secretaria de Estado de Defesa Social.

Não obstante a natureza administrativa e pública do contrato (Lei estadual 10.254/1990 e Decreto 35.330/1994), a Justiça do Trabalho recebeu e julgou parcialmente procedente reclamação trabalhista que se refere ao pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), acrescido de juros e correção monetária, e demais verbas trabalhistas.

Segundo o reclamante, a decisão reclamada viola a autoridade do acórdão prolatado por ocasião do julgamento da ADI 3.395-MC (rel. min. Cezar Peluso). Naquela oportunidade, a Corte teria definido que os órgãos que compõem a Justiça Especializada Federal não são competentes para julgar causas que envolvam o Poder Público e seus servidores, se a relação que os une for jurídico-administrativa decorrente de contrato temporário.

Requereu, assim, a concessão de medida liminar, para suspender o julgamento da RT 00470-2008-096-03-00-6 e a respectiva tramitação. No mérito, requereu a procedência do pedido.

A fls. 121-122, deferi a medida liminar.Informações prestadas a fls. 128-129.O Ministério Público Federal, em parecer a fls. 133-135, manifesta-se

pela procedência do pedido.É o relatório.Decido.Esta Corte firmou entendimento no sentido de que questões

envolvendo servidores ou ex-servidores submetidos à contratação temporária, com base no estatuto jurídico dos servidores da localidade, são relações de natureza jurídico-administrativa, cuja competência para processo e julgamento é da justiça comum.

Confira-se:EMENTA: AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO. ADI-MC

3.395/DF. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-administrativo. 3. Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público. 4. Agravos regimentais desprovidos, à unanimidade, nos termos do voto do Relator.

Rcl-MC-AgR4.990, rel. min. Gilmar Mendes, DJe 13.03.2008.No mesmo sentido, ao concluir o julgamento da Rcl 4.489-AgR (red.

p/ acórdão min. Cármen Lúcia, Pleno, j. 21.08.2008) o Tribunal, por maioria, deu provimento a agravo regimental e julgou procedente reclamação ajuizada pelo Município de São Miguel do Guamá-PA, para deslocar para a Justiça Comum ações em trâmite na Justiça do Trabalho, em que se discute a validade de contratações celebradas sem prévia aprovação em concurso público. Inicialmente, esclareceu-se tratar-se de ações classificadas em dois grupos: 1) as relativas a contratações temporárias realizadas antes da CF/88, nas quais se sustenta a validade das mesmas, e se pretende a aplicação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT; 2) as concernentes a contratações temporárias feitas depois da CF/88, em que se alega a nulidade delas, por ofensa ao art. 37, II, da CF, e a conseqüente submissão dos casos a direitos típicos de uma relação trabalhista. Entendeu-se caracterizada a afronta à decisão proferida pelo Supremo na ADI 3.395 MC/DF (DJU de 10.11.2006), na qual referendada cautelar que suspendeu liminarmente toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo (cf. Informativo/STF 516/2008).

Referido precedente recebeu a seguinte ementa:“EMENTA: RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. AUTORIDADE DE

DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: ARTIGO 102, INCISO I, ALÍNEA L, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE SERVIDORES PÚBLICOS: ARTIGO 37, INCISO IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AÇÕES AJUIZADAS POR SERVIDORES TEMPORÁRIOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. CAUSA DE PEDIR RELACIONADA A UMA RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. AGRAVO REGIMENTAL

PROVIDO E RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. 1. O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que "o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária". 2. Apesar de ser da competência da Justiça do Trabalho reconhecer a existência de vínculo empregatício regido pela legislação trabalhista, não sendo lícito à Justiça Comum fazê-lo, é da competência exclusiva desta o exame de questões relativas a vínculo jurídico-administrativo. 3. Se, apesar de o pedido ser relativo a direitos trabalhistas, os autores da ação suscitam a descaracterização da contratação temporária ou do provimento comissionado, antes de se tratar de um problema de direito trabalhista a questão deve ser resolvida no âmbito do direito administrativo, pois para o reconhecimento da relação trabalhista terá o juiz que decidir se teria havido vício na relação administrativa a descaracterizá-la. 4. No caso, não há qualquer direito disciplinado pela legislação trabalhista a justificar a sua permanência na Justiça do Trabalho. 5. Agravo regimental a que se dá provimento e reclamação julgada procedente.” (Rcl 4489 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 21/08/2008, DJe-222 DIVULG 20-11-2008 PUBLIC 21-11-2008 EMENT VOL-02342-01 PP-00177).

Com efeito, o fato de o contrato de trabalho temporário ser nulo – ou se ter tornado nulo em razão de sucessivas e ilegais prorrogações – não transforma, automaticamente, o seu caráter jurídico-administrativo em celetista. A sua natureza é e continua sendo jurídico-administrativa, a atrair a competência da justiça comum, estadual ou federal.

Sendo assim, no caso presente, em se tratando de ex-servidor contratado temporariamente, com fundamento na lei estadual 10.254/1990 e no Decreto 35.330/1994, está configurada a natureza jurídico-administrativa da relação com o Poder Público.

Caracterizada, portanto, a ofensa ao decidido por esta Corte na ADI 3.395-MC.

Do exposto, com fundamento no art. 161, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo procedente o pedido para cassar a decisão reclamada, devendo os autos do processo objeto da presente reclamação ser encaminhados à Justiça Comum.

Publique-se. Comunique-se.Arquive-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECLAMAÇÃO 8.089-7 (313)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PATRICIA

PINHEIRO MARTINS E OUTRO (A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

(PROCESSO Nº 00543-2006-002-03-00-7)INTDO.(A/S) : ADÃO MARCOS FERREIRAADV.(A/S) : MARCOS CASTRO BAPTISTA DE OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Estado de Minas Gerais contra decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, proferida no processo 00543-2006-002-03-00-7, que negou provimento a recurso ordinário interposto pelo ora reclamante, para manter decisão que declarara a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar reclamação trabalhista ajuizada por ex-servidor admitido sob regime de contratação temporária, com base na lei estadual 10.254/1990.

Narra o Estado-reclamante que o interessado foi contratado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público para exercer o cargo de professor.

Não obstante a natureza administrativa e pública do contrato (Lei estadual 10.254/1990), a Justiça do Trabalho recebeu e julgou parcialmente procedente reclamação trabalhista que se refere ao pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), acrescido de juros e correção monetária, e demais verbas trabalhistas.

Segundo o reclamante, a decisão reclamada viola a autoridade do acórdão prolatado por ocasião do julgamento da ADI 3.395-MC (rel. min. Cezar Peluso). Naquela oportunidade, a Corte teria definido que os órgãos que compõem a Justiça Especializada Federal não são competentes para julgar causas que envolvam o Poder Público e seus servidores, se a relação que os une for jurídico-administrativa decorrente de contrato temporário.

Requereu, assim, a concessão de medida liminar, para suspender o julgamento da RT 00543-2006-002-03-00-7 e a respectiva tramitação. No mérito, requereu a procedência do pedido.

A fls. 78-79, deferi a medida liminar.Informações prestadas a fls. 85-86.O Ministério Público Federal, em parecer a fls. 90-92, manifesta-se

pela procedência do pedido.É o relatório.Decido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 48: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 48

Esta Corte firmou entendimento no sentido de que questões envolvendo servidores ou ex-servidores submetidos à contratação temporária, com base no estatuto jurídico dos servidores da localidade, são relações de natureza jurídico-administrativa, cuja competência para processo e julgamento é da justiça comum.

Confira-se:EMENTA: AGRAVOS REGIMENTAIS EM RECLAMAÇÃO. ADI-MC

3.395/DF. CONTRATO TEMPORÁRIO. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. 2. No julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-administrativo. 3. Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público. 4. Agravos regimentais desprovidos, à unanimidade, nos termos do voto do Relator.

Rcl-MC-AgR4.990, rel. min. Gilmar Mendes, DJe 13.03.2008.No mesmo sentido, ao concluir o julgamento da Rcl 4.489-AgR (red.

p/ acórdão min. Cármen Lúcia, Pleno, j. 21.08.2008) o Tribunal, por maioria, deu provimento a agravo regimental e julgou procedente reclamação ajuizada pelo Município de São Miguel do Guamá-PA, para deslocar para a Justiça Comum ações em trâmite na Justiça do Trabalho, em que se discute a validade de contratações celebradas sem prévia aprovação em concurso público. Inicialmente, esclareceu-se tratar-se de ações classificadas em dois grupos: 1) as relativas a contratações temporárias realizadas antes da CF/88, nas quais se sustenta a validade das mesmas, e se pretende a aplicação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT; 2) as concernentes a contratações temporárias feitas depois da CF/88, em que se alega a nulidade delas, por ofensa ao art. 37, II, da CF, e a conseqüente submissão dos casos a direitos típicos de uma relação trabalhista. Entendeu-se caracterizada a afronta à decisão proferida pelo Supremo na ADI 3.395 MC/DF (DJU de 10.11.2006), na qual referendada cautelar que suspendeu liminarmente toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo (cf. Informativo/STF 516/2008).

Referido precedente recebeu a seguinte ementa:“EMENTA: RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. AUTORIDADE DE

DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: ARTIGO 102, INCISO I, ALÍNEA L, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE SERVIDORES PÚBLICOS: ARTIGO 37, INCISO IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AÇÕES AJUIZADAS POR SERVIDORES TEMPORÁRIOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. CAUSA DE PEDIR RELACIONADA A UMA RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO E RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. 1. O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395 que "o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária". 2. Apesar de ser da competência da Justiça do Trabalho reconhecer a existência de vínculo empregatício regido pela legislação trabalhista, não sendo lícito à Justiça Comum fazê-lo, é da competência exclusiva desta o exame de questões relativas a vínculo jurídico-administrativo. 3. Se, apesar de o pedido ser relativo a direitos trabalhistas, os autores da ação suscitam a descaracterização da contratação temporária ou do provimento comissionado, antes de se tratar de um problema de direito trabalhista a questão deve ser resolvida no âmbito do direito administrativo, pois para o reconhecimento da relação trabalhista terá o juiz que decidir se teria havido vício na relação administrativa a descaracterizá-la. 4. No caso, não há qualquer direito disciplinado pela legislação trabalhista a justificar a sua permanência na Justiça do Trabalho. 5. Agravo regimental a que se dá provimento e reclamação julgada procedente.” (Rcl 4489 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 21/08/2008, DJe-222 DIVULG 20-11-2008 PUBLIC 21-11-2008 EMENT VOL-02342-01 PP-00177).

Com efeito, o fato de o contrato de trabalho temporário ser nulo – ou se ter tornado nulo em razão de sucessivas e ilegais prorrogações – não transforma, automaticamente, o seu caráter jurídico-administrativo em celetista. A sua natureza é e continua sendo jurídico-administrativa, a atrair a competência da justiça comum, estadual ou federal.

Sendo assim, no caso presente, em se tratando de ex-servidor contratado temporariamente, com fundamento na lei estadual 10.254/1990, está configurada a natureza jurídico-administrativa da relação com o Poder Público.

Caracterizada, portanto, a ofensa ao decidido por esta Corte na ADI 3.395-MC.

Do exposto, com fundamento no art. 161, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo procedente o pedido para cassar a

decisão reclamada, devendo os autos do processo objeto da presente reclamação ser encaminhados à Justiça Comum.

Publique-se. Comunique-se.Arquive-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECLAMAÇÃO 8.248-2 (314)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : BANCO CENTRAL DO BRASILADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILRECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIÃO (MEDIDA CAUTELAR Nº 2009.03.00.014386-9)

INTDO.(A/S) : MULTIPLIC LTDAADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK

DECISÃORECLAMAÇÃO. PEDIDO DE LEVANTAMENTO DE VALOR

DEPOSITADO EM AÇÃO QUE DISCUTE A CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 38 DA LEI N. 8.880/94: INDEFERIMENTO. ALEGADO DESCUMPRIMENTO À LIMINAR CONCEDIDA NA ADPF N. 77: MANIFESTA INADMISSIBILIDADE. RECLAMAÇÃO À QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Reclamação, com pedido de medida liminar, aforada pelo Banco

Central do Brasil, em 15.5.2009, contra ato da Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que extinguiu, sem resolução de mérito, a Medida Cautelar n. 2009.03.00.014386-9.

O caso.2. Dos documentos constantes dos autos e da narrativa da autarquia-

reclamante tem-se que esta figurou como autoridade coatora em mandado de segurança impetrado pela instituição financeira Multiplic Ltda., em 1995, no qual postulado expurgo inflacionário referente ao Plano Real. A alegação feita naquela ação era a inconstitucionalidade do art. 38 da Lei n. 8.880/94, tendo a medida liminar pleiteada sido deferida pelo Juízo da 9ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo, o qual determinou que o então Impetrado, ora Reclamante, efetuasse depósito judicial do valor discutido (MS 95.0002200-1).

Concedida a segurança e determinada a transferência do valor depositado para uma conta em favor da Impetrante, o Reclamante interpôs recurso de Apelação (AMS n. 2002.03.99.026393-4) e ajuizou Medida Cautelar no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (MC n. 2002.03.00.006701-0)), tendo obtido, nesta, liminar para suspender os efeitos da decisão de primeiro grau.

Em 4.5.2005, a 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região deu provimento à apelação do Banco Central e à remessa oficial, negando provimento à apelação da Impetrante. Essa, após a rejeição de seus embargos de declaração, interpôs recursos especial e extraordinário postulando a reforma do acórdão recorrido e a concessão do mandado de segurança.

O ora Reclamante, por sua vez, requereu a devolução dos valores depositados judicialmente.

Esse pedido foi indeferido em 28.11.2005, em face do que decidido no julgamento de mérito da Medida Cautelar n. 2002.03.00.006701-0, no sentido de impedir o levantamento dos valores pelo Impetrante, mas mantendo o depósito judicial até o trânsito em julgado do Mandado de Segurança n. 2002.03.99.026393-4.

Os embargos de declaração opostos, apontando contrariedade entre a parte dispositiva do voto da Desembargadora Relatora da cautelar e a proclamação na ata de julgamento, foram julgados prejudicados em face da retificação do voto por erro de procedimento, decisão confirmada no julgamento do agravo regimental interposto.

Daí a oposição pelo Banco Central, em 2.8.2007 (fls. 2.744 do apenso 2), de novos embargos de declaração e a interposição, em 23.8.2007 (fls. 471 do apenso 3), de recurso especial contra o acórdão na Medida Cautelar 2002.03.00.006701-0.

Após a rejeição dos embargos em sessão de 8.1.2009, a autarquia federal interpôs recursos especial e extraordinário contra o acórdão proferido no julgamento da apelação em mandado de segurança.

Em face da pendência do juízo de admissibilidade e com o objetivo de atribuir efeito suspensivo aos recursos interpostos, o Reclamante ajuizou Medida Cautelar (n. 2009.03.00.014386-9) dirigida ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, extinta sem resolução do mérito pela Vice-Presidência em 28.4.2009, por não ser o caso “... de se atribuir efeito suspensivo ao recurso especial e ao recurso extraordinário interpostos, dado que não demonstrada a plausibilidade da tese da autora, uma vez que a decisão proferida nos autos da ADPF 77 MC/DF determinou a suspensão dos processos em curso nos quais se questione a constitucionalidade ou não do artigo 38, da Lei 8.880/94, que instituiu o Plano Real, suspendendo-se, por conseguinte, a análise do pleito de levantamento dos depósitos judiciais efetuados nos autos principais, sendo portanto, manifestamente incabível o pedido da impugnante” (fls. 520 do apenso 3).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 49

Esse o ato ora reclamado.3. O Reclamante afirma a inaplicabilidade da decisão da ADPF n. 77

ao caso, “... uma vez que o recurso extraordinário e os recursos especiais do Banco Central do Brasil não tratam da constitucionalidade do art. 38 da Lei n.º 8.880/94, mas cuidam, apenas e tão-somente, de questões processuais e constitucionais relativas ao direito de a Autarquia levantar a importância depositada...”, pelo que o ato reclamado “... exorbita daquele julgado e desafia a autoridade da Suprema Corte, ensejando o cabimento da presente reclamatória” (fls. 6).

Suscita, ainda, a atribuição de efeito retroativo à liminar na arguição de descumprimento de preceito fundamental mencionada, ao argumento de que “... quando o Banco Central pediu o levantamento do depósito, consequencia automática da denegação da ordem mandamental e da perda da eficácia da cautelar, ainda não havia sido proferida a liminar na ADPF n. 77”. (fls. 13)

4. Requer liminar para que seja determinada a imediata devolução da quantia depositada em juízo, fundando o requisito do periculum in mora nos “... prejuízos irreparáveis a que está sendo submetido o erário, ao ser privado da disponibilidade do valor de R$ 181.308.120,64, desde 20/06/95, o que, atualizado até 16/03/2009 pelos índices de remuneração da caderneta de poupança, corresponde a R$ 797.371.629,56.” (fls. 14)

No mérito, pede a confirmação da liminar e a cassação da decisão reclamada.

5. Distribuídos, os autos vieram-me conclusos em 18.5.2009.Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.6. A reclamação é instrumento constitucional processual posto no

sistema como dupla garantia formal da jurisdição: primeiro, para o jurisdicionado que tenha recebido resposta a pleito formulado judicialmente e que vê a decisão proferida afrontada, fragilizada e despojada de seu vigor e de sua eficácia; segundo, para o Supremo Tribunal Federal (art. 102, inc. I, alínea l, da Constituição da República) ou para o Superior Tribunal de Justiça (art. 105, inc. I, alínea f, da Constituição), que podem ter as suas respectivas competências enfrentadas e menosprezadas por outros órgãos do Poder Judiciário e a autoridade de suas decisões mitigadas em face de atos reclamados.

Busca-se, por ela, fazer com que a prestação jurisdicional mantenha-se dotada de vigor jurídico próprio ou que o órgão judicial de instância superior tenha a sua competência resguardada.

7. Na decisão paradigma apontada pelo Reclamante (ADPF 77-MC), o eminente Ministro Sepúlveda Pertence, em 21.8.2006, deferiu, “em termos, ad referendum do Plenário, o pedido cautelar – conforme o art. 5º, § 3º, da L. 9.882/99 (ADPF) e o art. 21 da L. 9.868/99 – para determinar a suspensão dos processos em curso nos quais se questione a constitucionalidade ou não do art. 38 da L. 8.880/94” (DJ 24.8.2006).

Substituindo o Relator, o Mininistro Menezes Direito submeteu aquela decisão a referendo do Plenário na sessão do dia 24.10.2007, tendo sido o julgamento suspenso em virtude do pedido de vista do Ministro Cezar Peluso sobre a preliminar de cabimento da ação constitucional, situação mantida até hoje.

Portanto, a verificação de eventual descumprimento depende da análise dos termos da decisão liminar proferida pelo eminente Ministro Sepúlveda Pertence, a qual ainda permanece hígida.

8. Nela, considerando patentes a relevância jurídica e econômica da controvérsia que envolve a validez, ou não, do art. 38 da Lei n. 8.880/94, Sua Excelência determinou a suspensão dos processos em curso nos quais se tenha como fundamento o questionamento de sua constitucionalidade.

Nesses termos, parecem excluídos dessa determinação os recursos de natureza extraordinária interpostos contra acórdão que cuide tão-somente da possibilidade de levantamento dos valores depositados judicialmente, sendo certo não ter sido submetida a decisão judicial naquele caso a constitucionalidade do referido artigo 38.

9. O eminente Ministro Sepúlveda Pertence fez expressa referência ao § 3º do artigo 5º da Lei n. 9.882/99, o qual também possibilita a suspensão no andamento de “qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da argüição de descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada”, fato esse mencionado pela autoridade reclamada.

10. O Reclamante pretende retirar a garantia da decisão de mérito da ação principal, que não transitou em julgado e ainda dependente da conclusão do julgamento da ADPF n. 77.

Sob essa perspectiva, o ato reclamado antes homenageia a decisão paradigma do que a desrespeita, pois a incerteza quanto ao desfecho no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 77 recomenda a manutenção das cautelas e garantias vigentes no momento em que proferida a liminar, motivo pelo qual não se há falar em retroação de seus efeitos.

11. Cumpre realçar, ainda, a impropriedade do pedido feito pelo Reclamante, pois, impugnando o fundamento utilizado pela autoridade reclamada para extinguir o pedido de atribuição de efeito suspensivo aos seus recursos, requer, em desconsideração às Súmulas ns. 634 e 635, que o Supremo Tribunal Federal substitua a autoridade competente na análise da Medida Cautelar 2009.03.00.14386-9, enquanto – se fosse o caso – o único ponto possível de questionamento seria pedido de retomada do seu julgamento pelo órgão jurisdicional a quo.

12. Pelo exposto, nego seguimento à presente Reclamação, ficando, por óbvio, prejudicada a medida liminar pleiteada (art. 21, § 1°, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Arquive-se.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECLAMAÇÃO 8.264-4 (315)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : CRISTINA FUCHT DE AGUIARRECLTE.(S) : DILCE DE LOURDES CORDEIRORECLTE.(S) : DINASAN DA SILVA PAZRECLTE.(S) : DOZOLINA AMÉLIA DE ABREUADV.(A/S) : LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº

31026/2007-000-99-00.4)INTDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S.AADV.(A/S) : DANTE ROSSI

DESPACHORECLAMAÇÃO – CONTRADITÓRIO – INFORMAÇÕES - MEDIDA

LIMINAR - EXAME POSTERGADO.1.Deem ciência, via postal, desta reclamação ao interessado.2.Solicitem informações. Com o recebimento, apreciarei o pedido de

concessão de medida acauteladora formulado na inicial.3.Publiquem.Brasília, 20 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 8.272-5 (316)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO

(APELAÇÃO CÍVEL Nº 2005.34.00.001025-0)INTDO.(A/S) : ELVIRA SEIXAS CARDOSOADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E OUTRO (A/S)

Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que, nos autos da Apelação Cível 2005.34.00.001025-0, teria afastado a aplicabilidade do art. 61 da Lei 9.784/1999 em face dos princípios do devido processo legal e da ampla defesa.

Alega o reclamante que“Sem prejuízo da interposição dos recursos cabíveis, pressuposto do

ajuizamento da própria Reclamação, foi a presente ajuizada perante esta Corte Suprema, tendo em vista a emissão da Súmula Vinculante nº 10”.

Aduz que estão presentes os requisitos que ensejam a concessão da medida liminar.

Pugna pela concessão da medida liminar para suspender a decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região e, no mérito, pela sua cassação definitiva com a procedência da medida liminar.

É o relatório. Passo a decidir. Bem examinados os autos, vê-se que a pretensão não merece

acolhida, pois o pedido formulado pelo reclamante não se enquadra em nenhuma das duas hipóteses permissivas inscritas no art. 102, I, l, da Constituição Federal, seja para preservar a competência desta Suprema Corte, seja para garantir a autoridade de suas decisões.

A presente reclamação utiliza como paradigma o verbete da Súmula Vinculante 10, in verbis:

“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte”.

Verifico, no entanto, que o acórdão reclamado não afrontou o verbete da mencionada Súmula, pois se restringiu a aplicar ao caso a norma constitucional.

Assim, diante da ausência de identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e aqueles emanados da súmula vinculante ora invocada, não merece seguimento a pretensão do reclamante.

Isso posto, nego seguimento à presente reclamação (RISTF, art. 21, § 1º). Prejudicado, pois, o exame da medida liminar.

Arquivem-se os autos. Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 50

- Relator -

RECLAMAÇÃO 8.277-6 (317)PROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO

(PROCESSOS NºS 20460-1991-003 E 458/2000)INTDO.(A/S) : VALNETE COSTA DO NASCIMENTO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA

DESPACHO: Providencie a autora, no prazo de 10 (dez) dias, a juntada da decisão reclamada (art. 284 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 22 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSOS

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 505.394-6 (318)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE

OLIVEIRAAGDO.(A/S) : JOANA AYRES DE SENA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO FONTES NETO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo regimental contra decisão do teor seguinte:

“1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte e assim ementado:

"CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO - RECURSO VOLUNTÁRIO - SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS - CONVERSÃO DOS VENCIMENTOS PARA URV - INOBSERVÂNCIA DA LEI FEDERAL Nº 8.880/94 - PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO - REJEIÇÃO - SISTEMA MONETÁRIO - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO - INAPLICABILIDADE DAS LEIS ESTADUAIS QUE ESTABELECEM A FORMA DE CONVERSÃO – PERDA REMUNERATÓRIA QUE ATINGE OS APELADOS - AFRONTA A PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL - SENTENÇA REFORMADA EM PARTE TÃO SOMENTE PARA EXCLUIR DA CONDENAÇÃO A APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE 11,98%, QUE DEVERÁ SER APURADO EL LIQUIDAÇÃO - PRECEDENTES DESTA CORTE - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Objetivando a demanda ver reconhecidas diferenças salariais advindas de errônea conversão da moeda tem-se que a relação jurídica discutida é de trato sucessivo, aplicando-se, então, o comando da Súmula 85 do STJ, não havendo prescrição do fundo de direito, mas tão-só das parcelas vencidas antes do qüinqüênio que antecedeu o ajuizamento da ação. 2. É competência privativa da União, a teor do art. 22, VI da CF, legislar sobre o sistema monetário nacional, sendo inaplicável a norma Estadual que, adentrando na matéria, afronta regras determinadas por Lei Federal. 3. A conversão de vencimentos, que se traduz em mera alteração do padrão monetário, efetuada a partir de critérios estabelecidos em Lei Estadual destoantes da Lei Federal regulamentadora da matéria, se importou em redução dos vencimentos dos servidores públicos estaduais, deve ser revista para se adotar a conversão em observância à legislação federal. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido." (fls. 208/209)

Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, ter havido violação aos artigos 5º, II, LV, 24, § 2º, 39, § 1º, 93, IX e 169, da Constituição Federal, c/c LC nº 92/95 e ao art. 46, § 1º, II, “a” da Constituição Estadual.

2.Inadmissível o recurso.Ambas as Turmas desta Corte já fixaram entendimento no seguinte

sentido:“EMENTA: Direito Monetário: competência legislativa privativa

da União: critérios de conversão em URV dos valores fixados em CruzeiroReal: aplicação compulsória a Estados e Municípios, inclusive aos vencimentos dos respectivos servidores, que impede a incidência de diferente legislação local a respeito.

1. Em todas as Federações, o estabelecimento do sistema monetário foi sempre típica e exclusiva função legislativa do ordenamento central; e estabelecer o sistema monetário - escusado o óbvio - consiste primacialmente na criação e eventual alteração do padrão monetário.

2. A alteração do padrão monetário envolve necessariamente a fixação do critério de conversão para a moeda nova do valor das obrigações legais ou negociais orçadas na moeda velha; insere-se, pois, esse critério de conversão no âmbito material da regulação do “sistema monetário”, ou do Direito Monetário, o qual, de competência legislativa privativa da União (CF, art. 22, VI), se subtrai do âmbito da autonomia dos Estados e Municípios.

3. A regra que confia privativamente à União legislar sobre “sistema monetário” (art. 22, VI) é norma especial e subtrai, portanto, o Direito Monetário, para esse efeito, da esfera material do Direito Econômico, que o art. 24, I, da Constituição da República inclui no campo da competência

legislativa concorrente da União, do Estados e do Distrito Federal. 4. Dado o papel reservado à URV na transição entre dois padrões

monetários, o Cruzeiro Real e o Real (L. 8880/94), os critérios legais para a conversão dos valores expressos em cruzeiros reais para a URV constituiu uma fase intermediária de convivência com a moeda antiga na implantação do novo sistema monetário. 5. Compreendem-se, portanto, ditos critérios da conversão em URV no âmbito material de regulação do sistema monetário, objeto de competência legislativa privativa da União.

6. A conversão em URV dos valores fixados para a remuneração dos servidores públicos locais – segundo a lei federal institutiva do novo sistema monetário -, não representou aumento de vencimentos, não sendo oponíveis, portanto, à sua observância compulsória por Estados e Municípios, as regras dos arts. 167 e 169 da Constituição da República.

7. Correta a decisão do Tribunal local que, em conseqüência, deu aplicação aos critérios da conversão de vencimentos e proventos em URV, ditados por lei federal (L. 8880/94, art. 22) e afastou a incidência da lei estadual que os contrariou (L. est. 6612/94-RN): RE não conhecido. (RE nº 291.188, rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ 14/11/2002; 1ª Turma. No mesmo sentido: RE nº 310.219, rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 19/12/2002).

E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE:

“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.

3.Adotando, pois, os fundamentos do precedente e valendo-me do disposto nos artigos 2l, § 1º, do RISTF, 38 da Lei 8.038/90, e 557 do CPC, nego seguimento ao presente recurso extraordinário (fls. 298-300).

Alega a parte agravante que “os servidores do Poder Executivo não tiveram perda alguma com a conversão da URV” e que na “ADIn 1797 decidiu-se que o índice reconhecido para os servidores e membros do Poder Judiciário da União só seria devido até a entrada em vigor de lei fixando novos padrões de vencimento dos servidores” (fls. 308-309).

2.Esta Corte, no julgamento do RE nº 483.994-AgR-QO (Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJE de 20.11.2008), decidiu estender a todos os agravos regimentais e embargos de declaração anteriores a 20.8.2008, interpostos de decisões monocráticas proferidas em processos cujo tema foi reconhecido como de repercussão geral, a seguinte solução: reconsiderar a decisão agravada e determinar a devolução dos autos ao Tribunal de origem, ficando prejudicado o agravo regimental ou os embargos de declaração.

No caso, trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

3.Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC, ficando prejudicado o agravo regimental.

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.257-7 (319)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : CONSTRUCAP - CCPS ENGENHARIA E COMÉRCIO S/

AADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO FILHO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : LARISSA RISKOWSKY BENTES

DECISÃO: (Referente à Petição nº 35675)Homologo o pedido de desistência do recurso, feito por procurador

com poderes bastantes, e determino o retorno dos autos à origem.Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.966-7 (320)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS RIBEIRO DE BARROSAGDO.(A/S) : ADRIANO BARBOSA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CIBELE CARVALHO BRAGA

DECISÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 51

Vistos.Contra a decisão de folha 186, da lavra do Ministro Sepúlveda

Pertence, que deu provimento ao recurso extraordinário, foi interposto agravo regimental pelo Estado de São Paulo e opostos embargos de declaração por Adriano Barbosa e outros.

A decisão atacada está assim fundamentada:“RE, a, de acórdão do Tribunal de Justiça de Estado de São Paulo

assim ementado (f. 149):‘Servidor Público – Adicional de insalubridade – Utilização do salário

mínimo como base de cálculo do benefício – Admissibilidade – O cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo, nos termos da Lei Complementar nº 432/85 não ofende ao disposto no artigo 7º, IV, da Constituição Federal – Precedentes do STF – Recurso não provido.’

Alega o RE violação do artigo 7o, IV e XXIII, da Constituição Federal.Decido.O acórdão recorrido contrariou o entendimento do Tribunal de que

ofende o artigo 7o, IV, da Constituição Federal, a adoção do salário mínimo como base de cálculo para o adicional de insalubridade, v.g., AI 233.271-AgR, 21.09.1999, 1ª T, Pertence; RREE 208.684, 26.03.1999, 1ª T, Moreira; 271.752-AgR-ED, 20.02.2000, 2ª T, Jobim; e 236.396, 02.10.1998, 1ª T, Pertence, este último com a seguinte ementa:

‘Adicional de insalubridade: vinculação ao salário mínimo, estabelecida pelas instâncias ordinárias, que contraria o disposto no art. 7º, IV, da Constituição.’

Na linha dos precedentes, dou provimento ao recurso extraordinário (art. 557, § 1º-A, do C.Pr.Civil).”

Alega o agravante ser possível a adoção do salário mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade e, também, que “A tese versada no recurso – vinculação do adicional de insalubridade ao salário mínimo -, no entanto, ainda não foi objeto de pacificação definitiva no âmbito dessa Suprema Corte” (fl. 196).

Os embargantes sustentam que o “v. acórdão foi omisso no que tange ao pedido de consignação de outra base de cálculo para o pagamento do adicional de insalubridade de que trata a Lei Complementar nº 432, de 1985” (fl. 191).

Decido.Com razão o agravante. De fato, a questão discutida nos presentes

autos foi pacificada na sessão de 30 de abril de 2008, quando o Plenário desta Corte aprovou a Súmula Vinculante nº 4.

Desse modo, reconsidero a decisão de folha 186 e passo ao exame do recurso extraordinário.

Anote-se, inicialmente, que o acórdão recorrido foi publicado em 25/4/07, conforme expresso na certidão de folha 158, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

Na sessão de 30 de abril de 2008, o Plenário desta Corte, ao apreciar o Recurso Extraordinário nº 565.714/SP, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, cuja repercussão geral já havia sido reconhecida, firmou o entendimento de não ser legítimo o cálculo do adicional de insalubridade com base no salário mínimo, por constituir fator de indexação, implicando a prática ofensa ao artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal. Na mesma assentada, foi aprovado o Enunciado Vinculante nº 4 da Súmula deste Tribunal, com esta redação:

“Salvo os casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.”

O Tribunal decidiu que não seria possível julgar procedente o pedido dos recorrentes para que a base de cálculo do adicional de insalubridade fosse alterada para o total da remuneração, ante a impossibilidade do Judiciário atuar como legislador positivo.

No caso dos autos, os autores postulam a alteração da base de cálculo do adicional de insalubridade, substituindo o salário mínimo pela remuneração integral dos referidos autores. Assim, incide na espécie a parte final da Súmula Vinculante nº 4, que impede o Judiciário de alterar a base de cálculo do referido adicional, o que implica o desprovimento do presente apelo e a improcedência do pedido formulado na petição inicial.

Por fim, estão prejudicados os embargos declaratórios em virtude da reconsideração da decisão embargada.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário e por consequência, julgo prejudicado os embargos de declaração.

Publique-se.Brasília, 11 de maios de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.079-1 (321)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA -

ANVISAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

AGDO.(A/S) : FARMÁCIA MEDICATUS LTDA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO EVANGELISTA DA FONSECA E

OUTRO (A/S)

DECISÃO: Verifico que a petição recursal concernente à interposição do recurso de agravo não se encontra assinada.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, quando configurada tal situação, tem advertidoque a ausência da assinatura do Advogado da parte recorrente, que deixa de subscrever a petição recursal, traduz típica hipótese de inexistência do próprio atoprocessual de interposição do recurso (RTJ 164/1076-1077).

Cumpre ter presente, neste ponto, que constitui “requisito de existência do recurso a assinatura do advogado que o interpôs (...)” (RE 105.138-ED/PR, Rel. Min. MOREIRA ALVES), não se revelando aplicável, de outro lado, a casos em que o recurso já se encontra nesta Corte, a norma inscrita no art. 13 do CPC (RTJ 151/1005 - RTJ158/322).

Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço do presente recurso de agravo.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 419.340-7 (322)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOADV.(A/S) : PGE-MT ROGÉRIO LUIZ GALLOAGDO.(A/S) : L. F. T. MADEIRAS LTDA.ADV.(A/S) : AARÃO LINCOLN SICUTO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de v. acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso o qual considerou que o Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não incide nas operações de transporte interestadual de bens destinados à exportação.

Sustenta-se, em síntese, que o acórdão viola o art. 155, § 2º, IV e X, a, da Constituição.

Ambas as Turmas desta Corte firmaram orientação quanto à inexistência de imunidade tributária aplicável às operações de transporte interestadual de bens destinados à exportação. Confiram-se, nesse sentido, os seguintes precedentes:

“EMENTA: TRIBUTÁRIO. SERVIÇO UTILIZADO NO TRANSPORTE INTERESTADUAL OU INTERMUNICIPAL DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS DESTINADOS AO EXTERIOR. PRETENDIDA NÃO-INCIDÊNCIA DO ICMS. ART. 155, § 2º, X, A, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Benefício restrito às operações de exportação de produtos industrializados, não abrangendo o serviço utilizado no transporte interestadual ou intermunicipal dos referidos bens. Recurso não conhecido.” (RE 196.527, rel. min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ de 06.04.1999)

“É pacífico o entendimento de ambas as Turmas desta Corte no sentido de que a imunidade tributária prevista no artigo 155, § 2º, X, "a" da Constituição Federal, excludente da incidência do ICMS às operações que destinem ao exterior produtos industrializados, não é aplicável às prestações de serviço de transporte interestadual de produtos industrializados destinados à exportação. Agravo regimental desprovido.” (RE 340.855-AgR, rel. min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ de 03.09.2002)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS: PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS DESTINADOS AO EXTERIOR: IMUNIDADE. OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO: DISTINÇÃO. C.F., art. 155, II, § 2º, IV, X, a, XII, e. I. - ICMS: hipóteses de incidência distintas: a) operações relativas à circulação de mercadorias; b) prestações de serviço interestadual e intermunicipal e de comunicações: C.F., art. 155, II. II. - A Constituição Federal, ao conceder imunidade tributária, relativamente ao ICMS, aos produtos industrializados destinados ao exterior, situou-se, apenas, numa das hipóteses de incidência do citado imposto: operações que destinem ao exterior tais produtos, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar: art. 155, § 2º, X, a. III. - Deixou expresso a C.F., art. 155, § 2º, XII, e, que as prestações de serviços poderão ser excluídas, nas exportações para o exterior, mediante lei complementar. IV. - Incidência do ICMS sobre a prestação de serviço de transporte interestadual, no território nacional, incidindo a alíquota estabelecida por resolução do Senado Federal: C.F., art. 155, § 2º, IV. V. - R.E. conhecido e provido.” (RE 212.637, rel. min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 25.05.1999)

Em sentido semelhante, confiram-se, ainda, os seguintes arestos: RE 192.093 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 06.10.2005), AI 388.062-AgR (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 22.06.2005), AI 265.890-AgR (rel. min. Cezar Peluso, Primeira Turma, DJ de 24.06.2005), AI 558.474 (rel. min. Celso de Mello, DJ de 06.02.2006), v.g.

Desta orientação divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, com base no art. 544, § 3º e § 4º, do Código de Processo

Civil, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extraordinário, para, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido diploma, conhecer do recurso e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 52

dar-lhe provimento, denegando a segurança em relação às operações de transporte interestadual de bens destinados à exportação.

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 431.067-5 (323)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOADV.(A/S) : PGE-MT - ADRIANE SILVA COSTAAGDO.(A/S) : COMPENSADOS MADESEIK LTDAADV.(A/S) : SANDRO NASSER

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de v. acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso o qual considerou que o Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não incide nas operações de transporte interestadual de bens destinados à exportação.

Sustenta-se, em síntese, que o acórdão viola o art. 155, § 2º, IV e X, a, da Constituição.

Ambas as Turmas desta Corte firmaram orientação quanto à inexistência de imunidade tributária aplicável às operações de transporte interestadual de bens destinados à exportação. Confiram-se, nesse sentido, os seguintes precedentes:

“EMENTA: TRIBUTÁRIO. SERVIÇO UTILIZADO NO TRANSPORTE INTERESTADUAL OU INTERMUNICIPAL DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS DESTINADOS AO EXTERIOR. PRETENDIDA NÃO-INCIDÊNCIA DO ICMS. ART. 155, § 2º, X, A, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Benefício restrito às operações de exportação de produtos industrializados, não abrangendo o serviço utilizado no transporte interestadual ou intermunicipal dos referidos bens. Recurso não conhecido.” (RE 196.527, rel. min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ de 06.04.1999)

“É pacífico o entendimento de ambas as Turmas desta Corte no sentido de que a imunidade tributária prevista no artigo 155, § 2º, X, "a" da Constituição Federal, excludente da incidência do ICMS às operações que destinem ao exterior produtos industrializados, não é aplicável às prestações de serviço de transporte interestadual de produtos industrializados destinados à exportação. Agravo regimental desprovido.” (RE 340.855-AgR, rel. min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ de 03.09.2002)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS: PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS DESTINADOS AO EXTERIOR: IMUNIDADE. OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO: DISTINÇÃO. C.F., art. 155, II, § 2º, IV, X, a, XII, e. I. - ICMS: hipóteses de incidência distintas: a) operações relativas à circulação de mercadorias; b) prestações de serviço interestadual e intermunicipal e de comunicações: C.F., art. 155, II. II. - A Constituição Federal, ao conceder imunidade tributária, relativamente ao ICMS, aos produtos industrializados destinados ao exterior, situou-se, apenas, numa das hipóteses de incidência do citado imposto: operações que destinem ao exterior tais produtos, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar: art. 155, § 2º, X, a. III. - Deixou expresso a C.F., art. 155, § 2º, XII, e, que as prestações de serviços poderão ser excluídas, nas exportações para o exterior, mediante lei complementar. IV. - Incidência do ICMS sobre a prestação de serviço de transporte interestadual, no território nacional, incidindo a alíquota estabelecida por resolução do Senado Federal: C.F., art. 155, § 2º, IV. V. - R.E. conhecido e provido.” (RE 212.637, rel. min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 25.05.1999)

Em sentido semelhante, confiram-se, ainda, os seguintes arestos: RE 192.093 (rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 06.10.2005), AI 388.062-AgR (rel. min. Cezar Peluso, DJ de 22.06.2005), AI 265.890-AgR (rel. min. Cezar Peluso, Primeira Turma, DJ de 24.06.2005), AI 558.474 (rel. min. Celso de Mello, DJ de 06.02.2006), v.g.

Desta orientação divergiu o acórdão recorrido.Do exposto, com base no art. 544, § 3º e § 4º, do Código de Processo

Civil, dou provimento ao agravo e o converto em recurso extraordinário, para, nos termos do art. 557, § 1º-A, do referido diploma, conhecer do recurso e dar-lhe provimento, denegando a segurança em relação às operações de transporte interestadual de bens destinados à exportação.

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 504.164-4 (324)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - EBER GILBERTO CAVALCANTE SOUZAAGDO.(A/S) : VERA LÚCIA AUGUSTO PEDROSOADV.(A/S) : MARCO ANTONIO INNOCENTI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que

inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que concedeu à agravada o direito à complementação de proventos reclamada com fundamento na Lei estadual 4.819/1958 e na Lei complementar estadual 200/1974.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende os preceitos dos artigos 5º, II, 37, caput, versa questões constitucionais não ventiladas na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282.

Ademais, o tema debatido nos autos está adstrito à interpretação de direito local, o que inviabiliza a abertura da via extraordinária, ante o óbice contido na Súmula 280. Não é outro o entendimento firmado pela Corte em casos análogos ao presente, como se pode constatar do julgamento do RE 168.046-EDv (rel. min. Ilmar Galvão, DJ 02.05.2003), cuja ementa transcrevo:

“EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. COMPLEMENTAÇÃO DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA. LEI N.º 4.819/58 E LEI COMPLEMENTAR N.º 200/74, AMBAS DO ESTADO DO SÃO PAULO. ARTS. 331, PARÁGRAFO ÚNICO, E 332 DO RI/STF.

A norma do parágrafo único do art. 331 do Regimento Interno desta Corte, editada ante a hipótese de interposição de recurso extraordinário prevista na alínea d do inciso III do art. 119 da Emenda Constitucional n.º 1/69, perdeu sua eficácia com o advento da Constituição de 1988, que não reproduziu o disposto no texto constitucional pretérito.

Tendo a jurisprudência de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal assentado que a controvérsia dos autos não envolve questão de direito adquirido, restringindo-se à interpretação de lei local, resta superado o precedente apontado como paradigma, incidindo, no caso, a regra do art. 332 do RI/STF.

Embargos não conhecidos.”No mesmo sentido, confiram-se os seguintes precedentes: AI

406.185-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 364.625-AgR, rel. min. Néri da Silveira; AI 371.716-AgR, rel. min. Celso de Mello; AI 323.914-AgR, rel. min. Nelson Jobim e AI 295.449, rel. min. Néri da Silveira.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 517.543-3 (325)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SULADV.(A/S) : NARCISO ELEONOR SUTILI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CARNEIRO, CORSO & GIL - ADVOGADOS

ASSOCIADOSADV.(A/S) : ALBERTO LIMA CARNEIRO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Falta ao instrumento cópia do inteiro teor da petição de recurso extraordinário, peça de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (Súmula 288/STF e art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 604.537-1 (326)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : VICENTE AMATO SOBRINHOADV.(A/S) : JOSÉ TRONCOSO JUNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe,

tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial concomitantemente interposto (REsp 957978), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.704-6 (327)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : PIERO BENDINELLIADV.(A/S) : WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MÔNICA DE A. MAGALHÃES SERRANO

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DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA

QUESTÃO CONSTITUCIONAL. QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado no qual se discute a constitucionalidade do art. 13 da Lei n. 8.620/93.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 567.932,

Relator o Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

O reconhecimento da repercussão geral do tema constitucional torna dispensável a determinação de subida do recurso extraordinário ou de conversão deste agravo de instrumento naquele recurso, pois os autos principais deverão aguardar na origem o julgamento de mérito do Recurso Extraordinário n. 567.932, a teor do que dispõe o art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário, devendo ser observado quanto a este o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Retornem os autos deste agravo de instrumento à origem para que sejam apensados aos autos principais.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.541-8 (328)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANTÔNIO RODRIGUES DE SOUZA FILHOADV.(A/S) : HUMBERTO THEODORO JÚNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGADV.(A/S) : LAURIMAR LEÃO VIANA FILHO E OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL.

PROCURADOR AUTÁRQUICO: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. PRECEDENTE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“EMENTA: EXECUÇÃO FISCAL – HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA – DIREITO DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO – INAPLICABILIDADE DO ART. 23 DA LEI 8.906/94.

(...)Segundo o Agravante, por ter atuado como procurador do IPSEMG,

tem direito exclusivo aos honorários dos ônus sucumbenciais, nos termos da Lei nº 8.906/94, sendo que para a Autarquia Agravada o Agravante é parte ilegítima para o pedido, uma vez que a verba honorária constitui crédito da Fazenda Pública.

(...)É inegável, pois, que a remuneração do advogado que atua na órbita

privada é diversa do procurador de ente estatal, aquele pago essencialmente por honorários oriundos de contrato, arbitramento ou sucumbência, nos termos do art. 23 da Lei nº 8.906/94, e este, via de regra, servidor público pago por subsídios, conforme art. 39, § 8º da CF/88, somente podendo perceber verbas sucumbenciais, se assim estabelecido pela pessoa jurídica de direito público a que sirva.

Ademais, a Lei 9.527/97 excluiu os procuradores dos entes estatais da incidência das normas referentes ao advogado empregado, prescrevendo no art. 4º: ‘As disposições constantes do Capítulo V, Título I, da Lei nº 8.906/94, de 4 de julho de 1994, não se aplicam à Administração Pública direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como às autarquias, às fundações instituídas pelo Poder Público, às empresas públicas e às sociedades de economia mista’.

E, enfim, para o caso concreto, o Conselho Diretor do IPSEMG, por

meio da Deliberação nº 183/2001, regulamentou a distribuição igualitária dos honorários advocatícios de sucumbência entre todos os seus procuradores em efetivo exercício (fls.156/158)” (fls. 216-217).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência das Súmulas 280 do Supremo Tribunal Federal.

4. O Agravante alega que teriam sido afrontados os arts. 5º, inc. XXXVI, e 100 da Constituição da República.

Sustenta que “os honorários fixados na sentença dos embargos à execução pertencem ao advogado, cabendo a ele requerer, em nome próprio, a expedição de precatório especificamente para satisfação de seu direito autônomo ao recebimento da verba honorária. Daí que pouco importa o fato de a Procuradora-Geral ser quem representa administrativamente o IPSEMG, pois se está discutindo o direito autônomo do advogado que atuou no feito de receber os honorários advocatícios fixados na sentença” (fl. 243 – grifos no original).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. O Tribunal de Justiça de São Paulo, para decidir a matéria posta à

sua apreciação, examinou detidamente a aplicabilidade da legislação estadual pertinente à espécie. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 280 deste Supremo Tribunal.

Nesse sentido:“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO.

PROCURADORES AUTÁRQUICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO. I. - O acórdão recorrido, analisando e interpretando a legislação local, concluiu pela inexistência do direito pleiteado: cômputo, nos proventos e vencimentos, de verbas a título de honorários advocatícios e regime de advocacia pública nos moldes da legislação infraconstitucional local. II. - Agravo não provido” (RE 289.328-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 29.11.2002 – grifos nossos).

Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que não há o que prover quanto às alegações da parte agravante.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.640-0 (329)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ALDO LINS E SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HAROLDO CARNEIRO LEÃO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO.

SERVIDOR PÚBLICO APOSENTADO SOB A ÉGIDE DA LEI 1.711/1952. APLICAÇÃO DA LEI N. 7.923/1989. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO DIREITO ADQUIRIDO E DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região:

“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO – DESCONTOS SOBRE PROVENTOS – ART. 14 DA LEI Nº 7.923/89.

1 – O desconto efetuado com base no art. 14 da Lei nº 7.923/89 tem respaldo constitucional no art. 37, XI, do Texto Básico, em sua redação originária.

2 – O art. 17 do ADCT/88 impõe a imediata aplicação do limitador constitucional, fazendo-o prevalecer, segundo exegese autêntica e sistemática, em relação à garantia da irredutibilidade estipendial; a par de alcançar os proventos de inatividade, inviabilizando, outrossim, eventual alegação de direito adquirido.

3 – Embargos infringentes a que se dá provimento” (fl. 84).3. A decisão agravada teve como fundamento para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a aplicação das Súmulas 282 e 283 do Supremo Tribunal Federal (fls. 19-20).

4. Os Agravantes alegam que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. XXXVI e 37, inc. XV, da Constituição da República.

Argumenta, em síntese que o acórdão recorrido teria desrespeitado o “comando constitucional da IRREDUTIBILIDADE DE PROVENTOS, respaldos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 54

no DIREITO ADQUIRIDO CONQUISTADO À ÉPOCA DE SUA APOSENTAÇÃO” (fl. 17, grifos no original). Requer, por isso, que se “dê provimento ao RECURSO EXTRAORDINÁRIO, reformando integralmente o r. Acórdão” (fl. 17, grifos no original).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Inicialmente, cumpre afastar os fundamentos da decisão agravada

segundo os quais a matéria não teria sido prequestionada e, ainda, que o recurso não teria atacado todos os fundamentos da decisão recorrida.

Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão dos Agravantes.

6. No voto condutor do acórdão recorrido ficou assentado:Com efeito, a Lei nº 7.923/89, que dispõe sobre os vencimentos,

salários, soldos e demais retribuições dos servidores civis e militares do Poder Executivo, na Administração Direta, nas Autarquias, nas Fundações Públicas e nos extintos Territórios, prevê, em seu art. 14:

“Art. 14. O art. 1º do Decreto-Lei nº 2.355, de 27 de agosto de 1987, passa a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 1º A nenhum servidor civil ou militar do Poder Executivo da União e dos Territórios será paga, no País, retribuição mensal superior ao valor percebido, como remuneração, a qualquer título, por Ministro de Estado’.”

Referida norma encontra respaldo constitucional no art. 37, XI, do Texto Básico, em sua redação originária, vigente à época do regramento suso referido (...)

Noutro giro, a impor a imediata aplicação do limitador constitucional, fazendo-o prevalecer, segundo exegese autêntica e sistemática, em relação à garantia da irredutibilidade estipendial; a par de alcançar os proventos de inatividade, inviabilizando, outrossim, eventual alegação de direito adquirido, preceitua o art. 17 do ADCT/88 (...)

Demais disto, já asseverou o Pretório Excelso que “não há direito adquirido ao regime jurídico observado para o cálculo do montante dos proventos, quando da aposentadoria, se, de forma diversa, preceito constitucional superveniente vem dar nova disciplina a matéria” (STF-RE nº 161263/CE, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 19.05.1995).

Bem assim assentou aquela Colenda Corte ser induvidosa a sujeição dos proventos de aposentadoria ao teto remuneratório previsto no art. 37, XI, CF (STF-RMS nº 21946/AL, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 24/05/94).

Destarte, tendo em conta que os descontos, contra os quais se insurgem os autores, são decorrentes da legislação em epígrafe — conforme se constata do teor da sentença —, impõe-se a manutenção do decisum de primeira instância, devendo prevalecer o voto vencido; o que deságua no provimento dos presentes embargos.

7. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico e à formula de composição da remuneração dos servidores públicos, sendo possível que, nessa conversão, haja diminuição ou supressão de gratificações e vantagens do servidor, desde que não acarrete redução nominal dos vencimentos.

No julgamento do Agravo Regimental no Recurso Extraordinário n. 310.388/DF, Relator o Ministro Maurício Corrêa, a Segunda Turma decidiu:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES INATIVOS. VANTAGENS INCORPORADAS E ABSORÇÃO DESSAS PARCELAS NA REMUNERAÇÃO. VIOLAÇÃO A DIREITO ADQUIRIDO E AO PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE. INEXISTÊNCIA. Cálculo de parcelas que compõem a remuneração. Legislação superveniente que dá nova disciplina à matéria e absorve as vantagens incorporadas aos vencimentos. Alegação de ofensa a direito adquirido e vulneração ao princípio da irredutibilidade. Improcedência. Agravo regimental a que se nega provimento” (Segunda Turma, DJ 3.5.2002).

E, ainda, “Ementa: Pacificou-se, nesta Suprema Corte, o entendimento de que

descabe alegar direito adquirido a regime jurídico, bem como de que não há infringência ao princípio da irredutibilidade de vencimentos quando preservado o valor nominal dos vencimentos dos servidores, ao ensejo da mudança de cálculo das gratificações que os integram. Na hipótese em comento, não se verificou decréscimo no montante percebido pelos agravantes, que, inclusive, reconheceram tal circunstância. Agravo regimental improvido” (RE 364.387-AgR/MS, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 9.5.2003).

“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – (...) INALTERABILIDADE DO REGIME JURÍDICO - DIREITO ADQUIRIDO - INEXISTÊNCIA - REMUNERAÇÃO - PRESERVAÇÃO DO MONTANTE GLOBAL - AUSÊNCIA DE OFENSA À IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS - RECURSO IMPROVIDO. - Não há direito adquirido do servidor público à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global do estipêndio até então percebido e não provoque, em conseqüência, decesso de caráter pecuniário. A preservação do quantum global, em tal contexto, descaracteriza a alegação de ofensa à garantia constitucional da irredutibilidade de vencimentos e/ou proventos. Precedentes” (RE 468.076-ED/RS, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 31.3.2006).

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR

PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO POR TRABALHO COM RAIO-X. REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE 40% PARA 10%. LEI Nº 7.923/89. DIREITO ADQUIRIDO. IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. Não tendo o servidor público direito adquirido à permanência de determinado regime jurídico atinente à composição de seus vencimentos ou proventos, revela-se legítima a redução, por ato legislativo, da gratificação por ele percebida, desde que não haja decesso no total de sua remuneração. Recurso extraordinário conhecido e provido” (RE 293.578/PR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 29.11.2002).

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. GRATIFICAÇÃO INCORPORADA. DIREITO ADQUIRIDO. Lei 7.923/89. GRATIFICAÇÃO POR TRABALHO COM RAIO-X. I. - Gratificação incorporada aos proventos, por força de lei. Sua redução numa posterior majoração de vencimentos e proventos, sem prejuízo para o servidor, que teve aumentada a sua remuneração. Inexistência de direito adquirido, na forma da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. II. - Ressalva do ponto de vista pessoal do relator deste. III. - R.E. conhecido e provido” (RE 293.606/RS, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 14.11.2003)

Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

8. Tampouco se viabiliza o extraordinário pela alínea c do inc. III do art. 102 da Constituição da República, pois o Tribunal de origem não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição da República. Incide, na espécie, a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“Recurso extraordinário. - Inocorrência da hipótese prevista na alínea ‘c’ do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Falta de fundamentação, por isso mesmo, a esse respeito. Aplicação da Súmula 284” (RE 148.355, Rel. Min. Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 5.3.1993).

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.990-7 (330)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MERCUR S/AADV.(A/S) : ANDRÉ CROSSETTI DUTRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA -

CEEEADV.(A/S) : MÔNIQUE ROEHRS ARRIAL E OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ANÁLISE DE

PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE TRIBUNAL DIVERSO: IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:

“PROCESSO CIVIL - AGRAVO REGIMENTAL - DISPOSITIVO LEGAL - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - SÚMULAS 282 e 356 DO STF.

1 - Além da ausência de prequestionamento, pelo aresto recorrido, a agravante não interpôs embargos de declaração para ventilar os dispositivos tidos por violados, o que atrai a incidência das Súmulas 282 e 356 do STF.

2 - Agravo regimental improvido” (fl. 134).3.A decisão agravada teve como fundamentos para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento da matéria constitucional e a ausência de afronta à Constituição (214-215).

4. A Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 5º, inc. XXXVI e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Sustenta que haveria prequestionamento da matéria constitucional e que a afronta à Constituição seria direta (fls. 9-10).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão de direito não assiste à Agravante.6. Cumpre anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de

nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal a quo apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, apesar de ter sido a conclusão contrária aos interesses da Agravante.

7. O Superior Tribunal de Justiça limitou-se ao exame de cabimento

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 55

de recurso de sua competência. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no

sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade de recurso da competência de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. Assim, a pretensa afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO

ESPECIAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 449.425-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

E:“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE

CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DE CORTE DIVERSA - ADEQUAÇÃO. Quando em questão controvérsia sobre cabimento de recurso da competência de Corte diversa, a via excepcional do recurso extraordinário apenas é aberta se do acórdão prolatado constar premissa contrária à Constituição Federal. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI 473.651-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 30.9.2005).

8. Ademais, as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configuram ofensa constitucional indireta. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).

9. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.

10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.155-7 (331)PROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FRANCISCA PEREIRA BARROSO DE SOUSA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PAULO TELES DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO CEARÁADV.(A/S) : PGE-CE - EDUARDO MENEZES ORTEGA E OUTRO

(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. POLICIAL

MILITAR. PENSÃO POR MORTE. LEI ESTADUAL N. 897/50 E LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 21/2000. APLICAÇÃO DA LEI VIGENTE À DATA DO ÓBITO DO INSTITUIDOR. PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1.Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2.O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça:

“RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PREVIDENCIÁRIO. FILHAS DE MILITAR. PENSÃO. FATO GERADOR: ÓBITO DO SERVIDOR. LEI COMPLEMENTAR QUE NÃO AMPARA A PRETENSÃO DAS IMPETRANTES.

Nos termos de farto entendimento jurisprudencial, o fato gerador para a concessão da pensão por morte é o óbito do instituidor do benefício, sendo inviável a pretensão das impetrantes, considerando que, à época do falecimento de seu pai, já vigia a Lei Complementar n. 21/2000 que excluíra os filhos maiores plenamente capazes do rol dos beneficiários.

Recurso desprovido” (fl. 37).3.A decisão agravada teve como fundamentos para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do prequestionamento da matéria constitucional suscitada e a necessidade da análise de legislação infraconstitucional (fls. 51-52).

4.As Agravantes alegam que teria sido contrariado o art. 5º, inc.

XXXVI, da Constituição da República. Argumentam, em síntese, que, “com o advento da Lei Estadual n.

10.972/84, a pensão militar deferia-se às filhas de qualquer condição, e que, com o falecimento da viúva, a pensão passaria a ser percebida pelas filhas, solteiras, casadas ou viúvas” (fl. 3).

Afirmam, ainda, que, “com o advento da Lei Complementar Estadual n. 21/2000, foi extinto o montepio acima referido, ferindo, assim, o direito líquido e certo das agravantes” (fl. 3).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Cumpre afastar, inicialmente, os óbices impostos pela decisão

agravada quanto à alegada ausência de prequestionamento, pois, nos autos, a matéria constitucional foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem e a matéria em exame é de natureza constitucional, conforme precedentes do Supremo Tribunal.

Todavia, a superação desses óbices não é suficiente para o acolhimento da pretensão das Agravantes.

6. O Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso ordinário em mandado de segurança interposto pelas ora Agravantes, para manter o julgado recorrido, no sentido de que “o direito aos beneficiários da pensão somente ocorre no momento do falecimento do militar e que o pai das impetrantes falecera em abril/03, quando já vigia a Lei Complementar estadual n. 21/2000” (fl. 33).

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que o benefício previdenciário de pensão por morte será regido pela lei vigente à data do óbito de seu instituidor.

Confira-se, a propósito, o julgado proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário n. 492.633, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe 26.2.2007:

“PENSÃO POR MORTE. LEI NOVA. AUMENTO DO BENEFÍCIO. RETROAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. I - O benefício previdenciário da pensão por morte deve ser regido pela lei vigente à época do óbito de seu instituidor II - Impossibilidade de retroação de lei nova para alcançar situações pretéritas. III - Recurso extraordinário conhecido e provido” (grifo nosso).

E ainda:“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO. PESSOA DESIGNADA. DIREITO INTERTEMPORAL. PRECEDENTES. 1. O óbito do instituidor é o marco temporal para definição do regime jurídico a que está sujeita a concessão do benefício: MS 21.540/RJ, rel. Min. Octávio Gallotti, DJ 14.05.96. 2. Inexistência de preterição a direito adquirido da autora de receber benefício com base em normas não recepcionadas pelo atual sistema constitucional: ADI 762/RJ, da minha relatoria, DJ 14.05.2004. 3. Agravo regimental improvido” (RE 436.995-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 28.11.2008 – grifo nosso).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.7.Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 17 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.092-7 (332)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : EMPRESA URBANIZADORA RODOBRÁS LTDAADV.(A/S) : VALDERICIA APARECIDA MIOTTO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SULADV.(A/S) : ERNANI VIEIRA STRADIOTTO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DO

DEVIDO PREQUESTIONAMNTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. APROVAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DE SOLO URBANO. EXIGÊNCIA DE CERTIDÕES DE QUITAÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS CONSTANTE EM LEI MUNICIPAL. ILEGALIDADE. Segundo copiosa jurisprudência do STF é ilegal qualquer restrição ao direito do contribuinte em débito para com o Fisco, em especial, exigir garantia para o exercício de direito. Ilegalidade da exigência constante em lei municipal de quitação geral de tributos federais, estaduais e municipais, porque disciplina a matéria lei federal que apenas exige quitação de tributos incidentes sobre o imóvel a ser desmembrado. Ordem parcialmente concedida. Apelação parcialmente provida” (fl. 218).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento e a circunstância de que a afronta à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 349v).

4. A Agravante alega que, “apesar de provocado frontalmente a manifestar-se a respeito da inconstitucionalidade dos dispositivos da Lei Municipal de Parcelamento do Solo (Lei 3.300/88) e do Código Tributário Municipal (LC 12/94) o Tribunal entendeu não haver omissão, ou seja, entendeu ter a respeito da inconstitucionalidade se manifestado, logo, ter prequestionado a matéria” (fl. 16).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 5°, inc. XIII, XXXV, LIV, 146, inc. II, 150, inc. IV, e 170, parágrafo único, da Constituição da República.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. A matéria constitucional suscitada nas razões recursais, tida como

afrontada, não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, requisito indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário. Também não foi objeto dos embargos de declaração opostos de modo a se ter por provocado o prequestionamento da matéria constitucional. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL CIVIL. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Ausência do devido prequestionamento da matéria constitucional suscitada. Incidência das Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. 2. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas. Incidem, na espécie, as Súmulas 279 e 280 do Supremo Tribunal” (AI 564.359-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 8.5.2009).

E:“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ALEGADA VIOLAÇÃO A

PRECEITOS CONSTITUCIONAIS - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO EXPLÍCITO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL - RECURSO IMPROVIDO. - A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (RE 580.453-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 17.10.2008).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.325-2 (333)PROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : EDMUNDO VIANA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CARMOLINDA SOARES MONTEIRO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. ADICIONAL DE INVALIDEZ: ALTERAÇÃO DA FORMA DE CÁLCULO. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO DIREITO ADQUIRIDO E DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 5ª Região:

“EMENTA: Administrativo. Servidores Públicos Militares. Adicional de invalidez.

- Medida Provisória n. 2.131/2000 revogou a Lei n° 8.237/91, suprimindo o limite mínimo para o cálculo do adicional de invalidez.

- A modificação na forma de cálculo do adicional de invalidez não ofende o princípio da irredutibilidade de vencimentos, pois não houve redução no montante global dos proventos” (fl. 175).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a afronta à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 232-233).

4. Os Agravantes alegam que teria sido afrontado o art. 5º, inc. XXXVI, Constituição da República.

Argumentam, em síntese, que os princípios do direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos constituem cláusulas pétreas, e, por esse

motivo, o regime dos proventos dos servidores militares não poderia ter sido alterado por medida provisória.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Razão de direito não assiste aos Agravantes.6. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou entendimento

no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico e à formula de composição da remuneração dos servidores públicos, sendo possível que, nessa conversão, haja diminuição ou supressão de gratificações e vantagens do servidor, desde que não acarrete redução nominal dos vencimentos.

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Desacerto da decisão não demonstrado. 3. Direito adquirido à regime jurídico. Inexistência. Irredutibilidade de vencimentos. Não-ocorrência. Precedentes. 4. Reenquadramento de servidores inativos na última referência no plano de cargos e salários. Impossibilidade. Precedentes. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 603.036-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 28.9.2007).

E:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. MILITAR. ADICIONAL DE INATIVIDADE: EXTINÇÃO. MEDIDA PROVISÓRIA N. 2.131/2000. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO DIREITO ADQUIRIDO E DA IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 665.454-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009).

7. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo de instrumento (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.517-3 (334)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SÃO

PAULO - IPREMADV.(A/S) : FELIPE RIGUEIRO NETOAGDO.(A/S) : LUCIANO SATRIANO JUNIORADV.(A/S) : STELA CRISTINA NAKAZATO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto de acórdão que reconheceu aos servidores públicos do município de São Paulo o direito ao reajuste salarial nos meses de outubro e dezembro de 1994, na forma das Leis 10.688/1988 e 10.722/1989, afastando a aplicação das Portarias Intersecretariais 256/1994 e 261/1994 do município de São Paulo e da Lei 12.397/1997, que determina a compensação dos índices de reajuste nela especificados com outros índices concedidos em leis e decretos municipais anteriores.

A Primeira Turma, ao julgar o AI 375.799-AgR (rel. min. Cezar Peluso, DJ 03.10.2003), decidiu que a controvérsia se restringe à interpretação de normas locais (Súmula 280) e que, mesmo que fosse possível vislumbrar ofensa à Constituição, seria ela indireta, e isso inviabilizaria a apreciação do recurso extraordinário. Eis a ementa dessa decisão:

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Servidor Público. Vencimentos. Reajustes. Outubro e dezembro de 1994. Portarias Intersecretariais nº 256/94 e nº 261/94. Interpretação de normas locais. Ofensa constitucional indireta. Agravo Regimental não provido. Aplicação da Súmula 280. Não cabe RE que tenha por objeto alegação de ofensa indireta à Constituição por má aplicação de direito local.”

No mesmo sentido, confiram-se: AI 404.639-AgR (DJ 11.06.2004), RE 334.769-AgR (DJ 28.05.2004) e AI 444.526-AgR (DJ 23.04.2004), todos relatados pelo ministro Gilmar Mendes e julgados pela Segunda Turma, e AI 297.477-AgR (DJ 28.06.2002), de relatoria do ministro Sydney Sanches e que foi julgado pela Primeira Turma.

Sustenta ainda o município de São Paulo que o cumprimento do acórdão recorrido implicará desrespeito aos limites constitucionais impostos ao comprometimento de receitas com o funcionalismo (fls. 134). Impossível chegar à conclusão contrária sem o reexame de prova, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário (Súmula 279).

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 30 de abril de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.929-9 (335)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDAADV.(A/S) : ANTÔNIO RUFINO NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARIA LUIZA DO AMORIM SOUZA SIQUEIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 57

ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário em que se alega violação do disposto nos arts. 5º, caput, LV e 93, IX da Constituição federal.

O acórdão recorrido manteve sentença que julgou parcialmente procedente pedido de reparação civil por dano moral decorrente de acidente ambiental ocasionado pela ora agravante.

É o breve relatório. Decido.As questões constitucionais suscitadas não podem ser analisadas

sem prévio exame da legislação infraconstitucional e das provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida. O recurso extraordinário é, pois, inviável, tanto porque eventual ofensa à Constituição seria indireta, como por esbarrar na vedação da Súmula 279 desta Corte.

Por outro lado, não prosperam as alegações de cerceamento de defesa e de negativa de prestação jurisdicional, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa e tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a ora agravante.

Do exposto, nego seguimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.606-9 (336)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : RICARDO AREDES DA CUNHAADV.(A/S) : ALEXANDRE JORGE DA SILVA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe,

tão logo ocorra, o trânsito em julgado do agravo de instrumento contra decisão denegatória do recurso especial concomitantemente interposto (AG/REsp 876449), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.112-8 (337)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : IVAN CESAR BRUBERADV.(A/S) : REGINALDO SIQUEIRA FARIAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

Trata-se agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, fundado com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, LV, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. A violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o recurso extraordinário.

Ademais, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, dentre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.644-1 (338)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : AUTO POSTO NOVO HORIZONTE DE JAÚ LTDA E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LAERTE POLLI NETO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : PGE-SP - J. BUSHATSKY

DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário, devidamente processado, para melhor exame.

Publique-se.Brasília, 6 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau - Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.067-1 (339)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PGE-PR - CESAR AUGUSTO BINDERAGDO.(A/S) : SELMI & COMPANHIA LTDAADV.(A/S) : LEILA SOUTO MIRANDA DE ASSIS E OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. ICMS. CIRCULAÇÃO

DE MERCADORIAS ENTRE ESTABELECIMENTOS DA MESMA EMPRESA SITUADOS EM ESTADOS DIFERENTES. NÃO OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO IMPOSTO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, LICO), da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná:

“EMENTA: TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. ICMS. TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIA. ESTABELECIMENTO EM ESTADOS DIFERENTES. MESMO CONTRIBUINTE. CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA. INOCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 166/STJ. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RATEADOS PROPORCIONALMENTE. PROVIMENTO PARCIAL. 1. Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte, ainda que em Estados distintos. 2. Resta caracterizada a sucumbência recíproca dos litigantes, vez que a autora decaiu em parte de seus pedidos, aplicando-se a norma do caput, do art. 21, do Código de Processo Civil. Os honorários advocatícios devem ser fixados atendendo-se aos parágrafos 3º e 4º, do art. 20, do mesmo Código” (fl. 58).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a aplicação das Súmulas 282, 283 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 155, inc. I, alínea b, e § 2º, da Constituição da República.

Argumenta, em síntese, que ao decidir que “a mera transferência de mercadoria entre estabelecimentos da APELANTE [ora Agravada], ainda que em Estados diferentes, não configura o fato gerador do tributo, porque ocorre apenas a movimentação física da mercadoria e não a econômica” (fl. 70) teria contrariado o art. 155, §2º, da Constituição da República, pois, “que presentes os requisitos autorizadores da cobrança do ICMS no caso dos autos, sendo absolutamente constitucional a exigência contida no art. 12 da Lei Complementar n. 87/96 e do art. 5º, inc. I, da Lei estadual n. 11.580/96” (fl. 70).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Inicialmente, cumpre afastar os fundamentos da decisão agravada.

A matéria constitucional foi analisada no acórdão recorrido e a Súmula 283 do Supremo Tribunal Federal afigura-se inaplicável à espécie.

Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante.

6. No voto condutor do acórdão recorrido, o Desembargador Relator assentou:

“A controvérsia cinge-se à cobrança de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS sobre a transferência de bens entre estabelecimentos do mesmo contribuinte em diferentes Estados da Federação.

Há incidência do ICMS quando houver operação mercantil de compra e venda de mercadoria entre pessoas distintas, com a conseqüente transferência de titularidade.

A cobrança do ICMS necessita de existência de uma mercadoria, sua circulação jurídica entre pessoas diferentes e a respectiva operação de compra e venda mercantil. Sem estas características, inexiste operação de mercadoria, e não incide a norma do art. 155, § 2º, da Constituição da República.

Logo, a mera transferência de mercadoria entre estabelecimentos da APELANTE, ainda que em Estados diferentes, não configura o fato gerador do tributo, porque ocorre apenas a movimentação física da mercadoria e não a econômica.

Foi o que ocorreu. Nas cópias de notas fiscais colacionadas pela EPALDA (fls. 44-55), constata-se de forma clara que o emitente e o destinatário da nota é a Selmi & CIA LTDA” (fls. 60-61, grifos no original).

Em 23.10.2002, ao julgar o Recurso Extraordinário n. 158.834/SP,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 58

redator para o acórdão o Ministro Marco Aurélio, o Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu pela não-incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços quando houver simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Na mesma linha:“Mandado de segurança: admissibilidade. Não se caracteriza o

'mandado de segurança contra lei em tese', se — como reconheceu no caso o acórdão recorrido —, a norma legal questionada é de 'eficácia concreta, direta e imediata', capaz, assim, de lesar direito líquido e certo do impetrante. II. ICMS: não incide sobre o deslocamento de mercadoria de um estabelecimento para outro da mesma empresa, sem a transferência de propriedade. Precedente: RE 158.834, Pl., 23.10.2002, red. p/ acórdão Marco Aurélio, RTJ 194/979. III. Recurso extraordinário: descabimento para o reexame de fatos: incidência da Súmula 279” (AI 271.528-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 7.12.2006, grifos nossos).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. ICMS. SIMPLES DESLOCAMENTO DE MERCADORIAS SEM TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE. INOCORRÊNCIA. PRECEDENTES. 1. Não incide ICMS sobre o deslocamento de mercadoria de um estabelecimento para outro da mesma empresa, sem a transferência da titularidade. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 682.680-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 6.6.2008, grifos nossos).

“EMENTA: (...) II. ICMS: não incide sobre o deslocamento de mercadoria de um estabelecimento para outro da mesma empresa, sem a transferência de propriedade. Precedente: RE 158.834, Pl., 23.10.2002, red.p/acórdão Marco Aurélio, RTJ 194/979. III. Recurso extraordinário: descabimento para o reexame de fatos: incidência da Súmula 279” (AI 271.528-AgR/PA, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 7.12.2006).

E, ainda, as seguintes decisões monocráticas: RE 466.526/GO, de minha relatoria, DJ 5.3.2007; e RE 220.003/SP, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 27.6.2006.

Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.

7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.647-7 (340)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : FERNANDA BOHNADV.(A/S) : ANA RISPOLI D'AZEVEDO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Dou provimento ao agravo de instrumento, a fim de determinar a subida do recurso extraordinário, para melhor exame (RISTF, art. 21, VI).

Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.212-3 (341)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS CHINÁGLIAADV.(A/S) : CARLOS ROGÉRIO LOPES THEODORO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE DINO LEONADIADV.(A/S) : DJALMA HÖFLING E OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. ASSISTÊNCIA

JUDICIÁRIA GRATUITA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS: SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Ementa: Assistência Judiciária - Pedido formulado no decorrer da ação - Cessação da eficácia probatória da declaração de insuficiência de recursos restrita ao pedido formulado na petição inicial ou na contestação -

Aplicação das regras dos artigos 4º ‘caput’ e 6º da Lei n. 1060/50 - Requerimento do beneficio indeferido - Decisão acertada - Recurso desprovido.

(...)No entanto, se ele teve até então condições de fazer frente às

despesas do processo, fica obrigado, nos termos do artigo 6º da Lei n. 1.060/50, a explicar e comprovar os fatos supervenientes que modificaram sua situação financeira, o que não fez. Não mais se mostra suficiente a declaração de pobreza” (fls. 236-237).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a) a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta e b) a incidência, na espécie, da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal (fls. 355-360).

4. O Agravante alega que teria sido afrontado o art. 5º, inc. II, XXXV e LIV, da Constituição da República.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Razão de direito não assiste ao Agravante.6. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido

de que a controvérsia sobre concessão ou revogação do benefício da justiça gratuita não viabiliza o recurso extraordinário, por demandar a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie. A ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.

7. Ademais, o Tribunal a quo decidiu a questão com base na análise das provas constantes dos autos. Para se concluir de forma diversa, seria necessário o reexame do conjunto probatório, procedimento vedado em sede de recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. PESSOA JURÍDICA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 699.200-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 13.2.2009).

E:“EMENTA: 1. Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia

sobre concessão ou revogação de benefício da justiça gratuita, que demanda reexame de prova e da legislação infraconstitucional pertinente: a alegada ofensa à Constituição, se ocorresse, seria reflexa ou indireta, que não viabiliza o RE. 2. Alegações improcedentes de negativa de prestação jurisdicional e de ausência de motivação da decisão recorrida” (AI 609.467-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

E ainda:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE SITUAÇÃO INVIABILIZADORA. OFENSA REFLEXA. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 2. Controvérsia decidida à luz de legislação infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 3. A jurisprudência do Tribunal é no sentido de que a pessoa jurídica, para solicitar a assistência judiciária gratuita, deve comprovar o fato de se encontrar em situação inviabilizadora da assunção dos ônus decorrentes do ingresso em juízo. Precedentes. 4. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 667.523-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 11.4.2008).

8. Além disso, a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 649.191-AgR, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007.

Não há, pois, divergência entre a decisão agravada e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, pelo que não há o que prover quanto às alegações da parte agravante.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.747-8 (342)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CIA TÉCNICA DE ENGENHARIA ELÉTRICAADV.(A/S) : FLÁVIA FAGGION BORTOLUZZO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 59

pela legitimidade da incidência do IR na fonte sobre os valores auferidos em operações de cobertura (hedge) mediante celebração de contratos de swap, nos termos da Lei 9.779/99, art. 5º.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se, em suma, a inconstitucionalidade da cobrança desse imposto relativamente às mencionadas operações.

A pretensão recursal não merece acolhida. Esta Corte entende que a apreciação das questões relativas à

incidência do imposto de renda sobre os resultados obtidos com operações de hedge mediante contratação de swap depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, transcrevo ementas de julgados das Turmas deste Tribunal:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. OPERAÇÕES DE SWAP COM PROTEÇÃO HEDGE: INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA. LEI N. 9.779/1999. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 695.749-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPOSTO DE RENDA. OPERAÇÕES DE COBERTURA HEDGE E SWAP. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.

Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 712.892-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.660-1 (343)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : LISANDRO AIRES SIQUEIRAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – SOBRESTAMENTO.1.O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 591.563-8/RS, da

relatoria do ministro Cezar Peluso, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à constitucionalidade, ou não, da agravante relativa à reincidência, considerada a vedação à duplicidade de apenação no tocante a desvio de conduta anterior. Determinei a inclusão, na pauta do Pleno, do Recurso Extraordinário nº 453.000-7/RS, a tratar de idêntica matéria.

2.Ante o quadro e o fato de, na espécie, veicular-se a mesma controvérsia jurídica, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido antes da vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento destes autos.

3.À Assessoria, para o acompanhamento devido.4.Publiquem.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.161-6 (344)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : NESTLÉ BRASIL LTDAADV.(A/S) : HELCIO HONDA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu pela legitimidade da incidência do IR na fonte sobre os valores auferidos em operações de cobertura (hedge) mediante celebração de contratos de swap, nos termos da Lei 9.779/99, art. 5º.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, sustentou-se, em suma, a inconstitucionalidade da cobrança desse imposto relativamente às mencionadas operações.

A pretensão recursal não merece acolhida. Esta Corte entende que a apreciação das questões relativas à

incidência do imposto de renda sobre os resultados obtidos com operações de hedge mediante contratação de swap depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, transcrevo

ementas de julgados das Turmas deste Tribunal:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

TRIBUTÁRIO. OPERAÇÕES DE SWAP COM PROTEÇÃO HEDGE: INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA. LEI N. 9.779/1999. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 695.749-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPOSTO DE RENDA. OPERAÇÕES DE COBERTURA HEDGE E SWAP. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.

Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 712.892-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.640-3 (345)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : LARA CORRÊA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SELMO SURIZ GRUBELADV.(A/S) : ANTÔNIO SURIS SIMÕES PIRES

DESPACHO: (PET SR/STF n. 35.097/2009)Defiro o pedido de vista como requerido à fl. 282. Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.432-5 (346)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : LARA CORRÊA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : LUIZ JOANEI DOS SANTOS DORNELESADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) interposto de acórdão que concluiu ser da Justiça Comum a competência para dirimir conflito relativo à complementação de aposentadoria paga por entidade de previdência privada e estendeu aos inativos o abono de dedicação integral devido a sua natureza remuneratória.

No recurso extraordinário a parte aponta a violação dos arts. 5º, caput, II, LV; 7º, XXVI; 114; 195. § 5º e 202, § 2º, da Constituição federal.

O recurso não merece provimento. Esta Corte firmou entendimento de que a Justiça Comum é competente para julgar ações envolvendo complementação de aposentadoria paga por entidade de previdência privada, quando não decorrente de contrato de trabalho. Cito, a título ilustrativo, o RE 470.169-AgR (rel. min. Ellen Gracie, DJ de 05.05.2006), cuja ementa ficou assim redigida:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. APOSENTADORIA. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. CONTROVÉRSIA. COMPETÊNCIA.

1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que compete à Justiça Comum o julgamento das ações que envolvam complementação de aposentadoria paga por entidade de previdência privada, ‘por não decorrer essa complementação pretendida de contrato de trabalho’ (RE 175.673, rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ de 05.11.99).

2. Agravo regimental improvido.”No mesmo sentido: RE 333.308–AgR, rel. min. Maurício Corrêa, DJ

de 02.08.2002; RE 175.673, rel. min. Moreira Alves, DJ de 05.11.1999; RE 520.808-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 30.11.2007; AI 672.699-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 01.02.2008; AI 618.944-AgR, rel. min. Eros Grau, DJ de 13.04.2007 e RE 549.687-AgR, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 06.06.2008.

Inexiste a alegada afronta ao art. 5º, LV, da Constituição federal, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, sem violar os princípios do contraditório e da ampla defesa, tendo enfrentado as questões suscitadas com a devida fundamentação, ainda que com ela não concorde a ora agravante.

Rejeito, também, a alegação de violação ao disposto no art. 7º, XXVI, fundada na assertiva de desconsideração dos termos de negociação coletiva.

Observo que a análise desse argumento demanda reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida, bem como reexame prévio da interpretação das cláusulas contratuais. Isso inviabiliza o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 60

processamento do recurso extraordinário, em face da vedação contida nos enunciados das Súmulas 279 e 454 desta Corte. Nesse sentido: AI 707.974, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 18.06.2008; AI 695.145, rel. min. Marco Aurélio, DJE de 23.04.2008; RE 548.055, rel. min. Menezes Direito, DJ de 22.10.2007; RE 543.480, rel. min. Cezar Peluso, DJ de 11.10.2007; AI 699.685, rel. min. Ricardo Lewandowski, DJE de 03.04.2008 e AI 667.469, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 08.08.2007; AI 727.003-AgR (2ª Turma, rel. min. Celso de Melo, DJE de 20.12.2008; AI 714.585, rel. min. Menezes Diretito, DJE de 21.08.2008; AI 715.551, rel. min. Carmén Lúcia, DJE de 25.06.2008; AI 731.795, rel. min. Carlos Britto, DJE de 03.12.2008; AI 666.748, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 08.08.2007 e RE 595462, rel. min. Eros Grau, DJE de 05.12.2008.

Anoto que em relação à apontada ofensa ao § 5º do art. 195 da Constituição, esta Corte já decidiu que a sua invocação por entidade de previdência privada é impertinente, porque esse dispositivo diz respeito apenas à seguridade social financiada por toda a sociedade (AI 530.944-AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 05.08.2005).

Por fim, o exame das demais questões suscitadas demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.534-5 (347)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : FRANCIS TED FERNANDES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHOAGDO.(A/S) : FRANCA FRANCHIADV.(A/S) : MARIA CECÍLIA SILOTTO BEGHINI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: (Petição STF n. 34.733/2009)RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCURAÇÃO COM PODERES

ESPECIAIS. DESISTÊNCIA. HOMOLOGAÇÃO.1. Em 25 de fevereiro de 2009, determinei que o Agravante

providenciasse a regularização da representação processual, no prazo de 5 (cinco) dias, para que, na sequência, fosse examinado o pedido de desistência requerido na Petição STF n. 8.607/2009 (fl. 231).

2. Em 30 de março de 2009, por meio desta petição, Banco Bradesco S/A, por meio de seu procurador Roní Rodrigues Jorge, trouxe aos autos procuração com poderes especiais para desistir, razão pela qual reiterou o pedido de desistência (fls. 236-237).

Requereu, ainda, que todas as intimações fossem expedidas, exclusivamente, em nome dos advogados Jose Edgard da Cunha Bueno Filho, OAB/SP 126.504, e Francis Ted Fernandes, OAB/SP 208.099.

3. Pelo exposto, defiro o pedido de intimação, nos termos do § 2º do art. 82 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, e homologo o pedido de desistência, a teor do disposto art. 501 do Código de Processo Civil. Determino a baixa dos autos à origem após o trânsito em julgado.

4. À Secretária Judiciária, para providências.Publique-se.Brasília, 17 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.792-0 (348)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO

AMAZONAS - AMAZONPREVADV.(A/S) : CAROLINE RETTO FROTA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FRANCISCO CHAGAS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : LEILA DE OLIVEIRA SOUZA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 2º, 5º, XXXVI, 37, XI, e 61, § 1º, II, a, da mesma Carta, assim como ao art. 17 do ADCT.

O agravo não merece acolhida. É que o recurso extraordinário foi julgado deserto, uma vez que a comprovação do preparo deu-se em desacordo com a determinação prevista no art. 511, § 1º, do Código de Processo Civil. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que incumbe ao recorrente comprovar, no ato de interposição do recurso, o pagamento do respectivo preparo.

No presente caso, trata-se de instituição sem fins lucrativos, com natureza de serviço social autônoma e personalidade jurídica de direito privado, não estando dispensada, portanto, dessa exigência, conforme art. 511, § 1º, do Código de Processo Civil.

Além disso, a jurisprudência da Corte é no sentido que para ter

acesso ao benefício da gratuidade, é necessário comprovar sua incapacidade financeira. Nesse sentido cito o julgamento do RE 192.715/SP, Rel. Min. Celso de Mello, cuja ementa segue transcrita:

“BENEFÍCIO DA GRATUIDADE - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO - POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS - INEXISTÊNCIA, NO CASO, DE DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DO ESTADO DE INCAPACIDADE ECONÔMICA - CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DE ACOLHIMENTO DESSE PLEITO - RECURSO IMPROVIDO. - O benefício da gratuidade - que se qualifica como prerrogativa destinada a viabilizar, dentre outras finalidades, o acesso à tutela jurisdicional do Estado - constitui direito público subjetivo reconhecido tanto à pessoa física quanto à pessoa jurídica de direito privado, independentemente de esta possuir, ou não, fins lucrativos. Precedentes. - Tratando-se de entidade de direito privado - com ou sem fins lucrativos -, impõe-se-lhe, para efeito de acesso ao benefício da gratuidade, o ônus de comprovar a sua alegada incapacidade financeira (RT 787/359 - RT 806/129 - RT 833/264 - RF 343/364), não sendo suficiente, portanto, ao contrário do que sucede com a pessoa física ou natural (RTJ 158/963-964 - RT 828/388 - RT 834/296), a mera afirmação de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários advocatícios. Precedentes”.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.405-1 (349)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TUPÃADV.(A/S) : SILVANA CRUZ DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : ARLINDA MOURA DE SIQUEIRAADV.(A/S) : RENATA ALVARENGA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de decisão que julgou extinto processo de execução com fundamento no art. 741, II, do Código de Processo Civil.

O recorrente alega, com base no art. 102, III, a, violação aos arts. 5º, LV, 93, IX, 30, III, e 145, I, da Constituição Federal.

Apresenta preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, no forma do art. 543-A, § 2º, do CPC.

2.Conquanto admissível o agravo, inviável o recurso extraordinário.Os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário não

foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Ainda que assim não fosse, suposta violação aos arts. 5º, LV, 30, III, e 145, I, configuraria, aqui, o que se chama mera ofensa reflexa, também dita indireta, à Constituição da República, porque eventual juízo sobre sua caracterização dependeria de reexame prévio do caso à luz das normas infraconstitucionais, em cuja incidência e interpretação, para o decidir, se apoiou o acórdão impugnado, designadamente regras do Código de Processo Civil.

É, ao propósito, velhíssima a postura desta Corte no sentido de que, se, para provar contrariedade à Constituição, se deva, antes, demonstrar ofensa à lei ordinária, então é esta que conta para efeito de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário (cf., por todos, RE nº 92.264-SP, Rel. Min. DECIO MIRANDA, in RTJ 94/462-464). E este enunciado sintetiza raciocínio de certa simplicidade, que está no seguinte.

É natural que, propondo-se a Constituição como fundamento jurídico último, formal e material, do ordenamento, toda questão jurídico-normativa apresente ângulos ou aspectos de algum modo constitucionais, em coerência com os predicados da unidade e da lógica que permeiam toda a ordem jurídica.

Mas tal fenômeno não autoriza que, para efeitos de admissibilidade de recurso extraordinário, sempre se dê relevo ou prevalência à dimensão constitucional da quaestio iuris, sob pretexto de a aplicação da norma ordinária encobrir ofensa à Constituição, porque esse corte epistemológico de natureza absoluta equivaleria à adoção de um atalho que, de um lado, degradaria o valor referencial da Carta, barateando-lhe a eficácia, e, de outro, aniquilaria todo o alcance teórico das normas infraconstitucionais, enquanto materialização e desdobramento necessário do ordenamento, destinadas, que são, a dar atualidade, conseqüência e sentido prático ao conteúdo normativo inscrito nas disposições constitucionais.

Tal preponderância só quadra à hipótese de o recurso alegar e demonstrar que o significado normativo atribuído pela decisão ao texto da lei subalterna, no ato de aplicá-la ao caso, guarde possibilidade teórica de afronta a princípio ou regra constitucional objeto de discussão na causa. E, ainda assim, sem descurar-se da falácia de conhecido estratagema retórico que, no recurso, invoca, desnecessariamente, norma constitucional para justificar pretensão de releitura da norma infraconstitucional aplicada, quando, na instância ordinária, não se discutiu ou, o que é mais, nem se delineie eventual incompatibilidade entre ambas. É coisa que não escapou a velho precedente da Corte, do qual consta o seguinte:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 61

“(...) Observo, com relação [à questão constitucional], que é incomum que, para se interpretar um texto infraconstitucional, haja necessidade de, para reforçar a exegese, se invocarem textos constitucionais, exceto quando seja preciso conciliar a lei ordinária com a Constituição por meio da técnica da interpretação conforme a Carta Magna” (voto do Min. MOREIRA ALVES no RE nº 147.684, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, in RTJ 148/2).

Neste caso, não há questão constitucional capaz de tornar admissível o recurso extraordinário, porque o que, no fundo, sustenta a recorrente é que, aplicando normas subalternas, revestidas de incontroversa constitucionalidade formal e material, a fatos insuscetíveis de rediscussão nesta via, quando não poderia tê-lo feito, porque tais fatos não corresponderiam às suas fattispecie abstratas, teria o tribunal a quo proferido decisão errônea (error in iudicando), cujo resultado prático implicaria violação de normas constitucionais. É hipótese típica do que se costuma definir como ofensa reflexa ou indireta, que, a bem ver, não tipifica ofensa alguma à Constituição.

E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 21.5.93):

“(...)O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial

seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.

Não se excogita, pois, existência de repercussão geral, que só convém a questões constitucionais.

3.Ante o exposto, dou provimento ao agravo, convertendo-o em recurso extraordinário, a que nego seguimento (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.211-7 (350)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ELEVADORES REAL S/AADV.(A/S) : GIANE MIRANDA RODRIGUES DA SILVA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto em oposição a acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que julgou improcedente pedido de resgate de apólices da dívida pública emitidas no início do Século XX. O Tribunal de origem reconheceu a prescrição dessas apólices com fundamento nos Decretos-Leis ns. 263/67 e 396/68.

2.Alega-se, no extraordinário, ofensa ao disposto no artigo 150, § 3º, da Constituição de 1967 e ao artigo 5º, XXXVI, da CB/88.

3.O agravo não merece provimento. A controvérsia foi decidida no plano da legislação infraconstitucional de regência. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário [AI n. 204.153-AgR, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836-AgR, DJ de 3.9.99].

4.O entendimento deste Tribunal é firme no sentido de que “a ofensa à Constituição, que autoriza admissão do recurso extraordinário, é a ofensa direta, frontal, e não a ofensa indireta, reflexa. Se, para demonstrar a contrariedade à Constituição, tem-se, antes, de demonstrar a ofensa à norma infraconstitucional, é esta que conta para a admissibilidade do recurso” [AI n. 204.153–AgR, 1ª Turma, DJ de 30.6.00, e AI n. 231.836–AgR, 2ª Turma, DJ de 3.9.99].

5.Nesse sentido o RE n. 386.642-AgR, 2ª Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ 5.8.05, assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA DO INÍCIO DO SÉCULO XX. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL NÃO ATACADO. 1. Vários foram os fundamentos que levaram a Corte de origem a julgar improcedente o pedido do agravante de resgatar os títulos da dívida pública emitidos no começo do Século XX, todos eles independentes entre si e capazes de manter o acórdão da apelação. 2. Entre esses argumentos, o Tribunal a quo afirmou ser impossível atualizar esses títulos, por não haver, na época da sua emissão, o instituto da correção monetária e, também, por inexistir critério seguro para aferir a variação do custo de vida daquela época até os dias atuais. 3. Esse argumento, além de demandar o exame de matéria fática e da legislação ordinária para ser revisto, sequer foi impugnado nas razões do recurso extraordinário, tornando-se, portanto definitivo, o que inviabiliza a admissão do recurso extraordinário (Súmula STF nº 283). 4. Agravo regimental improvido”.

Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.052-3 (351)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CLARINDO FERRACIOLIADV.(A/S) : WAGNER MARCELO SARTI E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, fundado com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, LIV, LV e LVII, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV, e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, dentre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.752-6 (352)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : LUCIANO JOSÉ RIBEIRO DE VASCONCELOSADV.(A/S) : LUCIANO JOSÉ RIBEIRO DE VASCONCELOS E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FLÁVIO JOSÉ RIBEIRO DE VASCONCELOSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, violação aos arts. 5º, LIV, 93, IX e 109, V, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Esta Corte tem se orientado no sentido de que, em regra, a alegação de ofensa ao princípio do devido processo legal pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, o que impede a utilização do recurso extraordinário (AI 360.265-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello; AI 534.862/PA, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 584.592/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso).

Ademais, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Por fim, a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.090-3 (353)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : MANUEL DOMINGOS TAVARESADV.(A/S) : LEANDRO BEZERRA AGUIAR FERREIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, não admitiu processamento de recurso extraordinário.

2. Inviável o agravo.O recurso extraordinário foi protocolado em 07.03.2008, antes, pois,

que se fizesse conhecido o inteiro teor do acórdão proferido em embargos de declaração, publicado em 09.05.2008 (fl. 106), e sem cujo conhecimento não se entende pudesse ser objeto de recurso revestido de idoneidade jurídica.

Trata-se, portanto, de recurso prematuro e intempestivo, pois

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 62

interposto antes da publicação do acórdão relativo aos embargos de declaração que, a despeito de rejeitados ou não conhecidos, integra sempre o aresto impugnado, aperfeiçoando decisão de única ou última instância sujeita à via extraordinária.

É que o que já decidiu esta Corte em outras oportunidades:“EMENTA: PROCESSUAL TRABALHISTA. AGRAVO REGIMENTAL

EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXTEMPORANEIDADE. INTERPOSIÇÃO PREMATURA. AUSÊNCIA DE RATIFICAÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. I - É extemporâneo o recurso extraordinário interposto antes do julgamento dos embargos de declaração opostos na instância a quo, sem que tenha havido a posterior ratificação. II - Agravo regimental improvido.” (AI n° 571.064-AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 05.06.2008. No mesmo sentido: AI n° 653.882-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJe de 14.08.2008; AI n° 531.052-AgR, Rel. Min. CARLOS BRITTO, DJe de 28.02.2008)

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.116-1 (354)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FERNANDA GABRIELA MARTINS CALADOADV.(A/S) : LÚCIA MARIA DE FIGUEIRÊDOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALINTDO.(A/S) : JOSÉ SYLVIO BOUDOUX SILVAADV.(A/S) : EMERSON DAVIS LEONIDAS GOMESINTDO.(A/S) : JOSUÉ LUIZ DA SILVAADV.(A/S) : LUCIA MARIA DE FIGUEIREDOINTDO.(A/S) : TERESINHA MEDEIROS DE SOUZAADV.(A/S) : ANA FLÁVIA DANTAS CARDOSO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : GEDALYA TAUBERADV.(A/S) : MARCIO SILVESTRE JATOBA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : ELIEZER RAMONADV.(A/S) : BORIS MARQUES DA TRINDADE E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : MARCONDES LACERDA DE ARAÚJOINTDO.(A/S) : GERSON LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOÃO BATISTA PEREIRA GONÇALVESINTDO.(A/S) : JOÃO CAVALCANTE DO NASCIMENTOADV.(A/S) : DERLI DALLEGRAVEINTDO.(A/S) : IVAN BONIFÁCIO DA SILVAADV.(A/S) : IRACILDA MENDES DA SILVA E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : ELDÊNIA DE SOUZA CAVALCANTIADV.(A/S) : CLEODON ELENO DOS SANTOSINTDO.(A/S) : MOISÉS ARAÚJO DA SILVA JÚNIORADV.(A/S) : HERODOTO PINHEIRO RAMOS FILHO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, II, X, XI, XXXIX, LII, LV e LVI, 93, IX, todos da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que o recurso encontra-se sem a assinatura do advogado subscritor da peça. A jurisprudência da Suprema Corte orienta-se no sentido de que não se conhece de recurso sem a assinatura do advogado, dado que formalidade essencial de existência do apelo. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 204.804-AgR/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, AI 329.259/RJ e AI 369.606/AM, Rel. Min. Celso de Mello, AI 477.667, Rel. Min. Carlos Velloso.

Cito, ainda, as seguintes decisões, entre outras: RE 299.799-AgR/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 552.307-AgR-AgR/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 663.011-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 496.310-AgR-ED-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE 222.752-ED-ED-ED-ED-AgR-AgR-AgR/SP, Rel. Min. Nelson Jobim.

Isso posto, nego seguimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.155-1 (355)PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : DAVID MARANHÃO ROCHA DA SILVAADV.(A/S) : CARLOS DOUGLAS DOS SANTOS ALVES

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe,

tão logo ocorra, o trânsito em julgado do agravo de instrumento contra decisão

denegatória do recurso especial concomitantemente interposto (AG/REsp 1135538), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.217-1 (356)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : JOSÉ SYDNY RIVAADV.(A/S) : MÁRCIO DELAMBERT MIRANDA FERREIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe,

tão logo ocorra, o trânsito em julgado dos agravos de instrumento contra decisão denegatória dos recursos especiais concomitantemente interpostos (AG/REsp 1138104 e 1138208), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.403-1 (357)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZADV.(A/S) : PABLO ROLIM CARNEIRO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHOAGDO.(A/S) : SIDNEI MASINI JUNIORADV.(A/S) : ROMEU GONÇALVES BICALHO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão do Tribunal Superior do Trabalho e assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO DE TRABALHO. QUIATÇÃO. RECURSO DE REVISTA. Decisão Regional em consonância com a Súmula 330 do TST. Agravo de instrumento a que se nega provimento.

EQUIPARAÇÃO SALARIAL. Questão fática (Súmula nº 126/TST). Violação de dispositivos de lei e da Constituição Federal não demonstrada. Divergência jurisprudencial não evidenciada. Agravo de instrumento que se nega provimento.” (fl. 126).

A recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação ao art. 5º, XXXVI, da Constituição da República. Apresenta preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC.

2.Conquanto admissível o agravo, inviável o recurso extraordinário.É que o acórdão impugnado manteve inadmissibilidade de recurso de

revista, com base em norma infraconstitucional respeitante a requisito de admissibilidade. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, aplicando-se, quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636.

Ainda que superado este óbice, suposta violação às garantias constitucionais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos:

“(...) As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 11.6.2002. Nesse sentido: AI nº 360.265-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 20.9.2002).

Não se excogita, pois, existência de repercussão geral, que só convém a questões constitucionais.

3.Ante o exposto, dou provimento ao agravo, convertendo-o em recurso extraordinário, a que nego seguimento (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.755-3 (358)PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 63: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 63

RELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : JÚLIO CÉZAR RAMOS KONARZEWSKIADV.(A/S) : MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : SÍLVIA ALEGRETTI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBOAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE SOCIAL -

PETROSADV.(A/S) : RONNE CRISTIAN NUNES E OUTRO (A/S)

Pet. CPI/STF 24.758/2009DESPACHOJunte-se.Defiro vista por 5 dias.Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.767-4 (359)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDAADV.(A/S) : ILAN MACHTYNGIER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MARIA ALICE DA SILVA MEIRELESADV.(A/S) : PRISCILA FELIPE DE SOUZA BATISTA E OUTRO

(A/S)

DECISÃOVistos.Indústria Cataguases de Papel Ltda. encaminhou a esta Corte,

protocolada em 17/3/09, sob o nº 28.911, petição requerendo a reconsideração da decisão de folhas 481 a 484, que negou provimento ao agravo de instrumento.

Decido.O pedido formulado não merece trânsito, uma vez que não há

previsão legal para a interposição de pedido de reconsideração contra decisão do Relator que nega provimento a agravo de instrumento, sendo certo que o recurso cabível seria o agravo regimental, previsto no artigo 317 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e 545 c/c 557, § 2º, do Código de Processo Civil. Nesse sentido, anote-se as seguintes decisões: AI nº 694.045/RJ-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJE de 16/4/09, e AI nº 590.183/SP-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJE de 21/9/06.

Ressalte-se, por fim, que a decisão que negou provimento ao agravo de instrumento foi proferida com amparo na notória e iterativa jurisprudência da Corte sobre as questões suscitadas no apelo extremo.

Desse modo, indefiro o pedido formulado na referida petição.Publique-se.Brasília, 6 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.382-3 (360)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE MEDICINA

DE GRUPO - SINAMGEAGTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

ODONTOLOGIA DE GRUPO - SINOGADV.(A/S) : DAGOBERTO JOSÉ STEINMEYER LIMA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

2.Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].

3.O agravo não merece provimento. O Superior Tribunal de Justiça decidiu matéria de sua competência. Para dissentir-se do acórdão recorrido seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido, o RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.

4.A jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que a verificação, em cada caso concreto, da ocorrência, ou não, de violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-se no campo

infraconstitucional [AI n. 135.632-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 3.9.99, AI n. 551.002-AgR, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 16.12.05].

5.Este Tribunal fixou o entendimento de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].

6.Por fim, o entendimento desta Corte é no sentido de que “não cabe recurso extraordinário fundado em violação ao art. 105, III, da Constituição Federal, para rever a correção, no caso concreto, da decisão do Superior Tribunal de Justiça de conhecer ou não do recurso especial, exceto se o julgamento emanado deste Superior Tribunal apoiar-se em premissas que conflitem, diretamente, com o disposto no referido art. 105, III, o que não ocorre no caso dos autos” [AI n. 510.944-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 18.11.05].

Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.543-6 (361)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARCOS FLÁVIO DE CASTRO VALEADV.(A/S) : VIRGÍLIO ANTÔNIO AMARAL DE MELO CASTRO E

OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 5º, LIII, 93, IX, da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que o recurso extraordinário foi interposto intempestivamente. A intimação do acórdão recorrido se deu em 6/9/2005 (fl. 479). Todavia, o recurso extraordinário foi protocolizado somente em 18/10/2005 (fl. 544), extemporaneamente, portanto, uma vez que a oposição extemporânea de embargos de declaração ao acórdão recorrido não suspende o prazo para interposição de recurso extraordinário, conforme entendimento assentado nesta Corte. É o que se extrai do julgamento do AI 530.539-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie, cuja ementa transcrevo:

“1. Embargos de declaração não conhecidos por incabíveis ou porque interpostos fora do prazo legal não suspendem nem interrompem o prazo para a interposição do extraordinário, que se encontra, por este motivo, intempestivo.

2. Agravo regimental improvido”. No mesmo sentido menciono os seguintes precedentes, entre outros:

RE 239.421-AgR/SC, Rel. Min. Octavio Gallotti; AI 563.548-AgR-ED-ED/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, AI 653.421-AgR/SP, de minha relatoria.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. O recorrente, no recurso extraordinário, não atacou os fundamentos do acórdão impugnado e, além disso, a deficiência na fundamentação do recurso não permite a exata compreensão da controvérsia. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 284 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 313.051/DF, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 532.651/MG, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.923-5 (362)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TEKSID DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : LEONARDO MIRANDA SANTANA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : SILVIO PEDRO FERREIRA MENDESADV.(A/S) : VÂNIA DUARTE VIEIRA RESENDE

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) que tem como violados os arts. 5º, II, e 7º, XIII e XIV, da Constituição.

A Constituição de 1988, em seu art. 7º, XIV, trata dos turnos ininterruptos de revezamento, que devem ser de seis horas, salvo negociação coletiva.

A agravante foi condenada ao pagamento de duas horas diárias como extras, tendo o Tribunal a quo considerado que o valor da remuneração pago ao agravado correspondia a seis horas diárias, uma vez que sua jornada era

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 64

feita em turnos ininterruptos de revezamento. A agravante foi condenada a pagar a sétima e a oitava hora, acrescidas do adicional de hora extra.

Alega-se bis in idem relativamente ao pagamento das citadas horas como extras, uma vez que estas já teriam sido pagas de forma simples. Pleiteia-se em recurso extraordinário que a condenação se restrinja ao adicional de horas extras - visto que o empregado teria sido contratado como horista -, não podendo ser aplicado o divisor de 180.

Não merece prosperar o agravo, uma vez que não há violação direta do art. 7º, XIII, nem do inciso XIV do mesmo artigo. Se violação houvesse, seria da Consolidação das Leis do Trabalho, configurando-se ofensa reflexa ou indireta à Constituição federal, insuscetível de exame por meio de recurso extraordinário. De tal ordem seria também a alegada afronta ao art. 5º, II.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.343-0 (363)PROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOASADV.(A/S) : PGE-AL - GERMANA GALVÃO CAVALCANTI

LAUREANOAGDO.(A/S) : GUILHERME DE LIMA SILVAADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ NEPOMUCENO PEREIRA

DECISÃO: A decisão recorrida (fls. 110-114) julgou incabível recurso de embargos interposto pela parte ora agravante. As razões de recurso extraordinário (fls. 118-133) cuidam exclusivamente da questão da suposta inexigibilidade de recolhimento dos depósitos de FGTS no caso de nulidade da investidura em emprego público sem aprovação prévia em concurso público, matéria da qual não se ocupou o acórdão recorrido.

Observa-se, portanto, que não há pertinência entre a fundamentação do recurso e a matéria decidida no acórdão por ele atacado.

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.630-8 (364)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : LAB-RIE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS E

RADIOIMUNOENSAIO S/S LTDAADV.(A/S) : MARCELO MOREIRA MONTEIRO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS. DECADÊNCIA. ALTERAÇÃO DA LC 07/70 POR MEDIDA PROVISÓRIA.

1. Dispõe o contribuinte do prazo de dez anos retroativos ao ajuizamento das ações intentadas até 08-06-2005 para postular a restituição do indébito, a contar do fato gerador, cinco dos quais relativos à homologação tácita dos tributos sujeitos a essa modalidade de lançamento (art. 150, § 4º, do CTN) e cinco de prazo decadencial propriamente dito (art. 168, I, do CTN), afastadas as disposições da LC 118/2005.

2. Proposta a ação após 09-06-2005, submete-se a decadência qüinqüenal às novas disposições introduzidas pela LC 118/2005, sendo esta a hipótese dos autos.

3. A Lei Complementar nº 07/70 foi recepcionada pela nova ordem constitucional como lei ordinária, pois somente a criação de tributos residuais é que exige, pelo regime atual, lei complementar. Assim, nada obsta a alteração da contribuição ao PIS por meio de lei ordinária.

4. Apelação improvida” (fl. 46). No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa

aos arts. 59 e 239, da mesma Carta.O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por

meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a apreciação dos temas constitucionais demanda o prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Por fim, o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência da Corte, como se vê de parte do voto no RE 349.920-ED/PE, Rel. Min. Ellen Gracie, que segue transcrita:

“[...]Quanto à alteração da Lei Complementar nº 7/70 por Medida

Provisória, trata-se de procedimento legítimo, pois apenas formalmente complementar, por disciplinar matéria de lei ordinária, podendo ser alterada por norma de hierarquia inferior, conforme entendimento da ADI 1.417, Rel. Min. Octavio Gallotti, unânime, DJ 13.08.1999

[...]”.Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE

356.368-AgR/BA, Rel. Min. Maurício Corrêa; RE 489.687/SP, de minha relatoria; AC 2.038 MC/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.762-7 (365)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PGE-RJ - ROGÉRIO CARVALHO GUIMARÃESAGDO.(A/S) : SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA

EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO - SEPE/RJADV.(A/S) : JULIANA RODRIGUES DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 37, X, e 40, § 8º, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido, com apoio na legislação infraconstitucional aplicável à espécie, entendeu que a gratificação “Nova Escola” em discussão configura reajuste estipendial concedido indistintamente a todos os servidores. Para se chegar à conclusão diversa, faz-se necessário o reexame de norma local, o que é inviável nos termos da Súmula 280 do STF. Nesse sentido, menciono, entre outras, as seguintes decisões: AI 584.974-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 490.312-AgR/MG, Rel. Min. Joaquim Barbosa.

Ademais, importa salientar a existência de orientação desta Corte no sentido de que a regra da paridade de vencimentos (art. 40, § 4º, da CF/88, redação original) dispensa a exigência de edição de lei para estender ao inativo, em cada caso, o benefício ou vantagem outorgada ao servidor em atividade. Assim, uma vez incidente o mencionado dispositivo da Constituição, fica afastada a aplicação da Súmula 339 do STF (RE 395.186-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, e AI 662.102/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia). Nesse sentido, transcrevo ainda a ementa do AI 185.106-AgR/RJ, Rel. Min. Moreira Alves:

“Agravo regimental.- Se o artigo 40, § 4º, é auto-aplicável, é ele que serve de base para

fazer-se a extensão por ele determinada, sem qualquer choque com a súmula 339 que diz respeito á isonomia em que essa circunstância não ocorre. E, pela mesma razão, não ocorre ofensa aos princípios da separação dos Poderes e da estrita legalidade, porquanto, ao aplicar a norma constitucional auto-aplicável, não está o Judiciário exercitando função legislativa nem está deixando de dar observância á lei que, no caso, é a própria Constituição.

Agravo a que se nega provimento”.Por fim, a discussão acerca da natureza da gratificação demanda o

exame de matéria de fato, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.987-7 (366)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ARAPUÃ COMERCIAL S/AADV.(A/S) : LUÍS MARCELO CAPANEMA BARBOSA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO

PÁDUA CAVALCANTI

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“Tributário. ICMS. Venda a prazo. Valor de financiamento. Não incidência do imposto. Compensação. Necessidade de existência de lei do ente tributante. Ação repetitória. Sede própria para a discussão acerca dos índices de correção monetária que haverão de incidir sobre os valores a serem restituídos e sobre o prazo para propositura” (fl. 299).

No RE, fundado no art. 102, III, a e c, da Constituição, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 155, § 2°, I, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a questão com base na legislação ordinária. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 608.769-AgR/SP,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 65

Rel. Min. Eros Grau; AI 564.519-AgR/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 553.020-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso.

Ademais, verifico que o acórdão recorrido não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição. Incabível, portanto, o recurso pela alínea c do art. 102, III, da Constituição. Nesse sentido: AI 559.324/RJ; AI 488.107/SP, entre outros.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.722-6 (367)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANGELA MARIA COIMBRA DE CASTRO CATÃOADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO ALCKMIN NOGUEIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : ÁLVARO LUIZ BOCAYUVA CATÃO FILHO

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 40.576/2009)1. Junte-se.2. Em 7 de abril de 2009, neguei seguimento ao presente agravo de

instrumento, ao fundamento da não-ocorrência de ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República.

3. Em 14 de abril de 2009, por meio desta petição, Ângela Maria Coimbra de Castro Catão, ora Agravante, requereu a desistência do recurso, nos termos do art. 501 do Código de Processo Civil.

4. A informação da desistência é superveniente à decisão por mim proferida. A petição perdeu o objeto, razão pela qual nada há a decidir.

5. À Secretaria, para, após o trânsito em julgado da decisão proferida, baixar os autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.959-7 (368)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : IRENE DIAS DE ALBUQUERQUE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : WALACE MARTINS DA SILVAAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: A parte agravante sustenta a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no acórdão recorrido, atendendo ao requisito a que se refere o artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil.

Determino a subida dos autos principais, devidamente processados, para exame da preliminar de repercussão geral, sem prejuízo, no entanto, do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.217-3 (369)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEADV.(A/S) : PAULO ANTÔNIO MACHADO DA SILVA FILHOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIAADV.(A/S) : DANIELA LETÍCIA ALBIACH E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : TOTVS S/AADV.(A/S) : PAULO RAMIZ LASMAR E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e assim ementado:

“TRIBUTÁRIO. RECOLHIMENTO DE ISSQN. COMPETÊNCIA PARA SE EXIGIR O TRIBUTO É DO MUNICÍPIO ONDE SÃO PRESTADOS EFETIVAMENTE OS SERVIÇOS. DECISÃO MANTIDA EM REEXAME” (fl. 276).

O recorrente alega, com base no art. 102, III, a, violação aos arts. 30, III, 146, I, e 156, III, da Constituição Federal.

Apresenta preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, no forma do art. 543-A, § 2º, do CPC.

2.Conquanto admissível o agravo, inviável o recurso extraordinário.Os temas constitucionais neste suscitados não foram objeto de

nenhuma consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmula 282).

Além disso, os embargos de declaração opostos não foram capazes de ultrapassar a exigência da súmula 356. É que a jurisprudência da Corte é

pacífica no sentido de não ter por prequestionada a matéria pelo só fato da oposição de embargos declaratórios, sem ter-se caracterizado prévia omissão do tribunal a quo sobre questão constitucional que a parte haja suscitado no recurso sobre que versou a decisão embargada. Noutras palavras, é preciso que a parte tenha proposto questão constitucional não apreciada pelo tribunal local no acórdão impugnável mediante embargos declaratórios. Se a não levantou a parte previamente, não pode o acórdão, que conheceu do recurso, ser tachado de omisso, nem, por conseguinte, ser passível de ataque por embargos tendentes a remediar omissão que não houve. Os embargos de declaração não podem suscitar questão constitucional nova, não argüida no recurso anterior como objeto necessário da decisão embargada. Confiram-se, a respeito, os precedentes:

“Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada” (AI nº 246.630-AgR, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 18.9.2001. No mesmo sentido: AI nº 101.689-AgR, Rel. Min. RAFAEL MAYER, DJ de 1º.4.85; RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI, DJ de 13.12.91; RE nº 358.309-AgR, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 27.6.2003).

Ademais, suposta violação aos arts. 30, III, 146, I, e 156, III, configuraria, aqui, o que se chama mera ofensa reflexa, também dita indireta, à Constituição da República, porque eventual juízo sobre sua caracterização dependeria de reexame prévio do caso à luz das normas infraconstitucionais, em cuja incidência e interpretação, para o decidir, se apoiou o acórdão impugnado, designadamente regras do Decreto-lei nº 406/68.

É, ao propósito, velhíssima a postura desta Corte no sentido de que, se, para provar contrariedade à Constituição, se deva, antes, demonstrar ofensa à lei ordinária, então é esta que conta para efeito de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário (cf., por todos, RE nº 92.264-SP, Rel. Min. DECIO MIRANDA, in RTJ 94/462-464). E este enunciado sintetiza raciocínio de certa simplicidade, que está no seguinte.

É natural que, propondo-se a Constituição como fundamento jurídico último, formal e material, do ordenamento, toda questão jurídico-normativa apresente ângulos ou aspectos de algum modo constitucionais, em coerência com os predicados da unidade e da lógica que permeiam toda a ordem jurídica.

Mas tal fenômeno não autoriza que, para efeitos de admissibilidade de recurso extraordinário, sempre se dê relevo ou prevalência à dimensão constitucional da quaestio iuris, sob pretexto de a aplicação da norma ordinária encobrir ofensa à Constituição, porque esse corte epistemológico de natureza absoluta equivaleria à adoção de um atalho que, de um lado, degradaria o valor referencial da Carta, barateando-lhe a eficácia, e, de outro, aniquilaria todo o alcance teórico das normas infraconstitucionais, enquanto materialização e desdobramento necessário do ordenamento, destinadas, que são, a dar atualidade, conseqüência e sentido prático ao conteúdo normativo inscrito nas disposições constitucionais.

Tal preponderância só quadra à hipótese de o recurso alegar e demonstrar que o significado normativo atribuído pela decisão ao texto da lei subalterna, no ato de aplicá-la ao caso, guarde possibilidade teórica de afronta a princípio ou regra constitucional objeto de discussão na causa. E, ainda assim, sem descurar-se da falácia de conhecido estratagema retórico que, no recurso, invoca, desnecessariamente, norma constitucional para justificar pretensão de releitura da norma infraconstitucional aplicada, quando, na instância ordinária, não se discutiu ou, o que é mais, nem se delineie eventual incompatibilidade entre ambas. É coisa que não escapou a velho precedente da Corte, do qual consta o seguinte:

“(...) Observo, com relação [à questão constitucional], que é incomum que, para se interpretar um texto infraconstitucional, haja necessidade de, para reforçar a exegese, se invocarem textos constitucionais, exceto quando seja preciso conciliar a lei ordinária com a Constituição por meio da técnica da interpretação conforme a Carta Magna” (voto do Min. MOREIRA ALVES no RE nº 147.684, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, in RTJ 148/2).

Neste caso, não há questão constitucional capaz de tornar admissível o recurso extraordinário, porque o que, no fundo, sustenta a recorrente é que, aplicando normas subalternas, revestidas de incontroversa constitucionalidade formal e material, a fatos insuscetíveis de rediscussão nesta via, quando não poderia tê-lo feito, porque tais fatos não corresponderiam às suas fattispecie abstratas, teria o tribunal a quo proferido decisão errônea (error in iudicando), cujo resultado prático implicaria violação de normas constitucionais. É hipótese típica do que se costuma definir como ofensa reflexa ou indireta, que, a bem ver, não tipifica ofensa alguma à Constituição.

Não se excogita, pois, existência de repercussão geral, que só convém a questões constitucionais.

3.Ante o exposto, dou provimento ao agravo, convertendo-o em recurso extraordinário, a que nego seguimento (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.425-6 (370)PROCED. : SERGIPE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 66

RELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : JOSÉ DOMINGOS DE BARROSADV.(A/S) : PEDRO OLIVEIRA LEITE NETO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOABY GOMES FERREIRAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPE

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

2.A cópia da petição de recurso extraordinário, peça essencial à formação do instrumento, encontra-se parcialmente ilegível, o que impossibilita a exata compreensão da controvérsia. Não tendo sido observado o disposto no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil, aqui incide a Súmula n. 288 do STF.

3.Ademais, este Tribunal firmou entendimento no sentido de que o ônus de fiscalizar a correta formação do instrumento é exclusivo do agravante [AI n. 237.361-AgR, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 1º.10.99].

Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 6 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.603-0 (371)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : WASHINGTON FERNANDO RIBEIROADV.(A/S) : MÁRIO DEL CISTIA FILHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, violação ao art. 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que o agravante não atacou os fundamentos da decisão agravada, mas apenas repetiu as razões do recurso extraordinário. Incumbe ao agravante o dever de impugnar, de forma específica, os fundamentos da decisão recorrida, sob pena de não seguimento do recurso (AI 589.978-AgR/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia).

Inescusável, portanto, a deficiência na elaboração da peça recursal, o que faz incidir o teor da Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, dentre outras: AI 580.361-AgR/RS, de minha relatoria; AI 407.427/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 590.913-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que o agravante, na petição do recurso extraordinário, não demonstrou, em preliminar, a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, consoante determina o art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei 11.418/2006, e o art. 327, § 1º, do RISTF.

Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.641-1 (372)PROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : RUBI FERREIRA DA COSTAADV.(A/S) : APARECIDA DE OLIVEIRA GUTIERREZ FILHA DE

MATOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.

A recorrente sustenta violação ao art. 5°, incs. LIV e LV, da Constituição Federal.

2.Inadmissível o recurso.Verifico que a recorrente não apresentou preliminar formal e

fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“[...]49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

[...]”.3.Isso posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei nº

8.038, de 28.5.90, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao recurso. Publique-se. Int..Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.654-9 (373)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : JOÃO GOMES DA NÓBREGA JÚNIORADV.(A/S) : JOÃO GOMES DA NÓBREGA JÚNIORAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário interposto, em causa própria, por JOÃO GOMES DA NÓBREGA JÚNIOR, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Alega o recorrente violação ao art. 5°, incs. LVII e LIV, da Constituição da República e requer, ao fim, seja reformado o acórdão recorrido.

2. Inadmissível o recurso. Está incompleto o agravo de instrumento, pois não foram trazidas aos

autos cópias do acórdão recorrido e da respectiva certidão de intimação.Ainda que o agravante pleiteie, aqui, o benefício da justiça gratuita,

entendo ser desnecessário remeter o feito à origem para que se proceda a sua integral formação. É que a análise perfunctória do recurso já lhe revela, por si só, irremediável inviabilidade.

Verifico que o recorrente não apresentou preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte, no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“[...]49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

[...]”.3. Ante o exposto, não conheço do recurso (arts. 21, § 1º, RISTF, 38

da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC).Publique-se. Int.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.704-2 (374)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MÁRIO SÉRGIO RIBEIRO SOARESAGTE.(S) : NILZON TAQUETI MACHADOADV.(A/S) : JOSÉ FRAGA FILHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ JÚLIO DOS REISADV.(A/S) : LÍGIA SIMONE COSTA CALADOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXIV, XXXVI, LIV e LV e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos verifico que os agravantes deixaram juntar cópia do inteiro teor do acórdão dos embargos de declaração, o que inviabiliza a admissibilidade do agravo.

Segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 67

ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo com base no art. 21, § 1º, do RISTF, e no art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90.

Além disso, cumpre registrar que os agravantes, na petição do recurso extraordinário, não demonstraram, em preliminar, a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, consoante determina o art. 543-A, § 2º, do CPC, introduzido pela Lei 11.418/2006, e o art. 327, § 1º, do RISTF.

Ainda que superados tais óbices, o recurso não prosperaria. Como tem consignado o Tribunal, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.749-4 (375)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : IRACY DA SILVA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JUACENYR TEIXEIRA DE ASSUMPÇÃO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/AADV.(A/S) : JORGE ALBERTO VIANA BARBOSA E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.Iracy da Silva e outros interpõem agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, XXXVI e LV, 40, §§ 4º e 5º, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Decido.A decisão agravada negou seguimento ao recurso amparada no

seguinte fundamento:“(...)O presente recurso não reúne condições de admissibilidade.Com efeito, o recorrente não cumpriu a regra prevista no artigo 543-A

do CPC, com redação dada pela Lei n° 11.418/06, que regulamentou o § 3° do art. 102 da Constituição Federal, que prevê, como requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, a domonstração, em preliminar, da existência de repercussão geral.

Oportuno ressaltar que o Eg. STF, apreciando questão de ordem suscitada no Agravo de Instrumento n° 664.567-2/RS, decidiu que a exigência da demonstração de repercussão geral incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental 21/STF, que estabeleceu as normas necessárias à execução da referida Lei nº 11.418/06, situação em que se enquadra a hipótese dos autos.

Isto posto, INADMITO o recurso” (fl. 133).O entendimento da Corte é no sentido de que deve a parte impugnar

todos os fundamentos da decisão que não admitiu o apelo extremo, o que não ocorreu na espécie, uma vez que mantida incólume a motivação acima reproduzida. A jurisprudência de ambas as Turmas deste Tribunal é no sentido de negar provimento ao agravo de instrumento quando, como no caso, não são atacados os fundamentos da decisão que obsta o processamento do apelo extraordinário. Nesse sentido: AI nº 488.369/RS–AgR, 4/5/04, Primeira Turma, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 28/5/04, e AI nº 330.535/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 21/9/01.

Nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 28 de abril de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator.

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.755-1 (376)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BASF S/AADV.(A/S) : KÁTIA MANDELLI BAUER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ADV.(A/S) : PGE-RS - MARCOS TUBINO BORTOLAN

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, LIV, LV e LXXVIII, e 93, IX, da mesma Carta. A recorrente sustenta que o processo penal não poderia ser suspenso, uma vez que a “ação cível em curso na 5º Vara de Fazenda Pública de Porto Alegre (...) não discute a titularidade da Patente PI 9202950-7” (fl. 189). Argumenta, ainda, que a suspensão do processo acarretará prejuízos na produção de provas.

O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

Além disso, a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame do Código de Processo Penal e da Lei 9.099/95, legislação ordinária. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Com efeito, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Também não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, o acórdão recorrido, com apoio no conjunto fático-probatório dos autos, considerou existente questão prejudicial a ser resolvida antes do prosseguimento da queixa-crime (fl. 170-verso).

Assim, para concluir em sentido diverso e verificar a procedência do recurso extraordinário quanto à inexistência de questão prejudicial a ensejar a suspensão do processo, faz-se necessário o reexame de conjunto fático-probatório dos autos, o que inviabiliza o recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.926-1 (377)PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : LINCOLN DE MORAES MACHADOADV.(A/S) : MANOEL LEANDRO DE NORÕES MILFONT E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, “a” e § 3º, da Constituição do Brasil.

2.Alega-se, no recurso extraordinário, ofensa ao disposto nos artigos 5º, incisos XXXIX, XLVI, LIV e LV, e 93, inciso IX, da CB/88.

3.Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].

4.O agravo não merece conhecimento. O recorrente deixou de trasladar peça essencial à formação do instrumento. Não consta dos autos cópia da certidão de publicação do acórdão recorrido, o que impossibilita a aferição da tempestividade do recurso extraordinário. Não tendo sido observado o disposto no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil, aqui incidem as Súmulas ns. 288 e 639 do STF.

5.Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o ônus de fiscalizar a correta formação do instrumento é exclusivo do agravante [AI n. 237.361-AgR, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 1º.10.99].

Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.312-7 (378)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - PREVIADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ E OUTRO (A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 68

AGDO.(A/S) : ANTONIO GUILHERME NUNES FERREIRA E OUTRO (A/S)

ADV.(A/S) : ELIZABETH SWAROWSKY

DESPACHO: (PET SR/STF n. 48.210/2009)Defiro o pedido de vista como requerido à fl. 908. Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.410-8 (379)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que inadmitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) que tem como violados os arts. 127 e 129, III, da Carta Magna.

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul ajuizou ação civil pública objetivando o reconhecimento da inconstitucionalidade da cobrança da Taxa de Expedição de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, sem a devida contraprestação do Estado.

O acórdão recorrido entendeu que o Ministério Público não é parte legítima para questionar a constitucionalidade ou legalidade de tributo.

Não é possível o Ministério Público discutir a cobrança de tributos em sede de ação civil pública. Isso porque não estão presentes nenhumas das hipóteses constitucionais ou legais que legitimam a propositura da ação civil pública (art. 129, III, da Constituição federal e art. 1º da Lei 7.347/1985 e alterações), já que o contribuinte não pode ser considerado consumidor, ante a inexistência de relação de consumo, e pelo fato de seu direito ser individual, divisível e disponível.

Nesse sentido, confira-se a decisão unânime a que chegou a Segunda Turma por ocasião do julgamento do RE 248.191-AgR (rel. min. Carlos Velloso, DJ 25.10.2002):

“CONSTITUCIONAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA: MINISTÉRIO PÚBLICO: TRIBUTOS: LEGITIMIDADE. Lei 7.374/85, art. 1º, II, e art. 21, com a redação do art. 117 da Lei 8.078/90 (Código do Consumidor); Lei 8.625/93, art. 25 . C.F., artigos 127 e 129, III.

I. - O Ministério Público não tem legitimidade para aforar ação civil pública para o fim de impugnar a cobrança de tributos ou para pleitear a sua restituição. É que, tratando-se de tributos, não há, entre o sujeito ativo (poder público) e o sujeito passivo (contribuinte) relação de consumo, nem seria possível identificar o direito do contribuinte com ‘interesses sociais e individuais indisponíveis’. (C.F., art. 127).

II. - Precedentes do STF: RE 195.056-PR, Ministro Carlos Velloso, Plenário, 09.12.99; RE 213.631-MG, Ministro Ilmar Galvão, Plenário, 09.12.99, RTJ 173/288.

III. - RE conhecido e provido. Agravo não provido.” (Grifei)Do exposto, nego seguimento ao presente agravo.Publique-se.Brasília, 28 de abril de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.694-9 (380)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ANA MARIA CHAGAS BASTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSMADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

2.Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].

3.O recurso não merece provimento. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido: RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.

4.Ademais, a jurisprudência deste Tribunal fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites

da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].

5.Por fim, para divergir do acórdão impugnado, seria necessário o reexame da matéria fático-probatória, providência vedada nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nego seguimento ao agravo com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.719-0 (381)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : MARLENE SALETE DE LIMA PRESTESADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição do Brasil.

2.Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].

3.O agravo não merece provimento. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu mera questão processual ao negar provimento aos embargos em recurso de revista com fundamento no artigo 894, II, da CLT, por não restar fundamentado o recurso em divergência jurisprudencial.

4.Este Tribunal fixou jurisprudência no sentido de que a controvérsia a respeito da aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas é afeta à legislação infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição do Brasil seria, quando muito, indireta, nesse sentido o AI n. 486.403-AgR, Relator o Ministro Carlos Britto, 1ª Turma, DJ de 22.4.05, AI n. 537.821-AgR, Relator o Ministro Cezar Peluso, 1ª Turma, DJ de 5.8.05, AI n. 543.896-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, 2ª Turma, DJ de 3.2.06, e AI n. 480.496-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJ de 17.2.06, e o AI n. 720.779-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, 2ª Turma, DJe de 16.10.08, em acórdão assim ementado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - MATÉRIA TRABALHISTA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA AO TEXTO CONSTITUCIONAL - RECURSO IMPROVIDO.

- O debate em torno da aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas em geral, ainda que se cuide de recurso de revista, não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por envolver discussão pertinente a tema de caráter eminentemente infraconstitucional. Precedentes.

- Situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição não viabilizam o acesso à via recursal extraordinária, cuja utilização supõe a necessária ocorrência de conflito imediato com o ordenamento constitucional. Precedentes.”

Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.913-7 (382)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : JOSÉ MAURO GUIMARÃES PINTOADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DOS SANTOS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário em oposição a acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, assim ementado [fl. 246]:

“DENÚNCIA. INÉPCIA.Se a denúncia narra a ocorrência de crime em tese, bem

descrevendo a conduta delituosa do agente e permitindo o total exercício do direito de defesa, não pode ser tachada de inepta.

INVESTIGAÇÕES REALIZADAS PELO MP.Não há qualquer ilegalidade no fato de o MP ter efetuado a coleta de

elementos indiciários, nem sequer irregularidade.ROL TESTEMUNHAL. INTEMPESTIVIDADE.A apresentação de rol testemunhal por parte do MP, antes do

recebimento da denúncia, mesmo que depois de seu oferecimento, não passa de mera irregularidade, não acarretando nulidade.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 69

NOTIFICAÇÃO PRÉVIA.Se o funcionário público foi devidamente notificado para apresentar

resposta escrita, nos termos do art. 514 do CPP, deixando de fazê-lo não pode falar em nulidade.

INTERROGATÓRIO.O defensor do outro acusado não tem o direito de participar do

interrogatório do co-réu. Preliminares rejeitadas.CONCUSSÃO.Comete o crime previsto no art. 316 do CP o Delegado de polícia que

exige dinheiro de representantes de uma empresa, a fim de que não fosse adotada linha de investigação desfavorável aos interesses da mesma. Condenação mantida.

PERDA DO CARGO PÚBLICO.É inviável a permanência na função pública de Delegado de Polícia

que exige dinheiro da parte para favorecê-la em investigação e é condenado à pena privativa de liberdade superior a um ano (art. 92, I, a, CP). Sentença confirmada.”

2.Alega-se, no extraordinário, violação do disposto nos artigos 5º, caput, XI, LVI e LV, 93, IX, 129 e 144, § 4º da Constituição do Brasil. Sustenta que: [i] houve cerceamento de defesa uma vez que o auto circunstanciado da escuta telefônica não foi apresentado junto com a denúncia, o que impossibilitou fosse devidamente contraditada; [ii] negativa da possibilidade da defesa técnica participar quando do interrogatório do co-réu; [iii] ausência de previsão constitucional que permita ao parquet a prática de atos de investigação.

3.O agravo não merece provimento. Para dissentir-se do acórdão impugnado seria necessária a análise da legislação infraconstitucional que disciplina a espécie. Eventual ofensa à Constituição dar-se-ia de forma indireta, circunstância que impede a admissão do extraordinário. Nesse sentido, o RE n. 148.512, Relator o Ministro Ilmar Galvão, DJ de 2.8.96; o AI n. 157.906-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 9.12.94; o AI n. 145.680-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 30.4.93, entre outros.

4.Ademais, a jurisprudência do Supremo fixou-se no sentido de que “as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição”, circunstância que não viabiliza o acesso à instância extraordinária [AI n. 238.917-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20.10.00].

5.Para dissentir-se do acórdão impugnado, seria necessário o reexame da matéria fático-probatória, providência vedada nesta instância mercê de incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

Nego seguimento ao agravo de instrumento com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.971-1 (383)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALAGDO.(A/S) : JOÃO PEREIRA DA SILVA JORGEADV.(A/S) : DPE-RJ - CLÓVIS BOTELHOADV.(A/S) : DEP-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou provimento ao recurso extraordinário em oposição a acórdão do Superior Tribunal de Justiça assim ementado [fl. 9]:

“HABEAS CORPUS. PENAL. FURTO TENTADO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE TIPICIDADE MATERIAL. TEORIA CONSTITUCIONALISTA DO DELITO. INEXPRESSIVA LESÃO AO BEM JURÍDICOTUTELADO. ORDEM CONCEDIDA.

1. O princípio da insignificância surge como instrumento de interpretação restritiva do tipo penal que, de acordo com a dogmática moderna, não deve ser considerado apenas em seu aspecto formal, de subsunção do fato à norma, mas, primordialmente, em seu conteúdo material, de cunho valorativo, no sentido da sua efetiva lesividade ao bem jurídico tutelado pela norma penal, consagrando os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima.

2. Indiscutível a sua relevância, na medida em que exclui da incidência da norma penal aquelas condutas cujo desvalor da ação e/ou do resultado (dependendo do tipo de injusto a ser considerado) impliquem uma ínfima afetação ao bem jurídico.

3. A tentativa de subtrair 1 caixa de ferramenta, no valor total de R$ 10,00, embora se amolde à definição jurídica do crime de furto tentado, não ultrapassa o exame da tipicidade material, mostrando-se desproporcional a imposição de pena privativa de liberdade, uma vez que a ofensividade da conduta se mostrou mínima; não houve nenhuma periculosidade social da ação; a reprovabilidade do comportamento foi de grau reduzidíssimo e a lesão ao bem jurídico se revelou

inexpressiva.4. Ordem concedida para determinar a extinção da ação penal

2006.014.010371-6 instaurada contra o paciente, invalidando, em conseqüência, a condenação penal contra ele imposta, bem como a prisão cautelar.”

2.Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].

3.O agravo não merece provimento. O acórdão recorrido não apreciou a controvérsia à luz dos preceitos constitucionais que o recorrente indica como violados. Além disso, não foram opostos embargos de declaração para suprir eventual omissão. Aqui incidem as Súmulas ns. 282 e 356 do STF.

4.O prequestionamento, no entendimento pacificado deste Tribunal, deve ser explícito [AI n. 215.724-AgR, Relator o Ministro Sydney Sanches, 1ª Turma, DJ de 15.10.99; e RE n. 192.031-AgR, Relator o Ministro Néri da Silveira, 2ª Turma, DJ de 4.6.99].

5.Ademais, o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência desta Corte, como se depreende do julgamento do HC n. 92.463, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 31.10.07, assim ementado:

“E M E N T A: PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA - IDENTIFICAÇÃO DOS VETORES CUJA PRESENÇA LEGITIMA O RECONHECIMENTO DESSE POSTULADO DE POLÍTICA CRIMINAL - CONSEQÜENTE DESCARACTERIZAÇÃO DA TIPICIDADE PENAL EM SEU ASPECTO MATERIAL - DELITO DE FURTO SIMPLES, EM SUA MODALIDADE TENTADA - “RES FURTIVA” NO VALOR (ÍNFIMO) DE R$ 20,00 (EQUIVALENTE A 5,26% DO SALÁRIO MÍNIMO ATUALMENTE EM VIGOR) – DOUTRINA - CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF - PEDIDO DEFERIDO.

O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA QUALIFICA-SE COMO FATOR DE DESCARACTERIZAÇÃO MATERIAL DA TIPICIDADE PENAL.

- O princípio da insignificância – que deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal - tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva de seu caráter material. Doutrina.

Tal postulado – que considera necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, tais como (a) a mínima ofensividade da conduta do agente, (b) a nenhuma periculosidade social da ação, (c) o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada - apoiou-se, em seu processo de formulação teórica, no reconhecimento de que o caráter subsidiário do sistema penal reclama e impõe, em função dos próprios objetivos por ele visados, a intervenção mínima do Poder Público.

O POSTULADO DA INSIGNIFICÂNCIA E A FUNÇÃO DO DIREITO PENAL: “DE MINIMIS, NON CURAT PRAETOR”.

- O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa lesividade.

O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado, cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.

Nego seguimento ao agravo com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.115-2 (384)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/AADV.(A/S) : ARTHUR SPONCHIADO DE ÁVILA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMESAGDO.(A/S) : MAGDA REGINA DE OLIVEIRA PRZYBYSZADV.(A/S) : MARIA DE LOURDES KOPS

Petição STF Nº. 52673/2009)DESPACHO: Defiro o pedido de vista pelo prazo de 05 (cinco) dias.Publique-se.Int..Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.231-1 (385)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 70

AGTE.(S) : JOSÉ CARLOS BERNARDI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JEFERSON MARIN E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : DORINO PELLIZZARI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ANTONIO ALBERTO CASER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : IDAIR DE VILLA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : PAULO FRANCISCO MOSSI

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL. POSSE. ALEGAÇÃO DE

OFENSA AO ART. 5º, INC. XXXV E LIV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL SUSCITADA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“AÇÃO ANULATÓRIA E AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE. JULGAMENTO CONJUNTO. INOCORRÊNCIA DE DOLO. CONCORDÂNCIA DAS PARTES COM A VENDA PROCEDIDA. ENTENDIMENTO ALICERÇADO EM PROVA COLHIDA NOS AUTOS. DIREITO DE PREFERÊNCIA PREJUDICADO. APELO IMPROVIDO” (fl. 30).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento da matéria constitucional suscitada (fl. 62).

4. Os Agravantes alegam que teria sido contrariado o art. 5º, inc. XXXV e LIV, da Constituição da República.

Argumentam, em síntese, que “foram tolhidos do seu direito de propriedade sobre o imóvel objeto de discussão, motivo suficiente que enseja reapreciação da matéria, a fim de reformar-se a sentença recorrida, pois configurada afronta aos dispositivos constitucionais apontados” (fl. 6).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.6. A matéria constitucional suscitada no recurso extraordinário - art.

5º, inc. XXXV e LIV - não foi objeto de exame e debate prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram opostos embargos de declaração para esse fim, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento.

É de se anotar que o cumprimento do requisito do prequestionamento dá-se quando oportunamente suscitada a matéria, o que ocorre em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente.

A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que, ainda que surgida a alegada ofensa constitucional no acórdão recorrido, é necessária a oposição de embargos de declaração, se não houver a análise da ofensa pelo órgão judicante. Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que, ainda que surgida a alegada ofensa constitucional no acórdão recorrido, é necessária a oposição de embargos de declaração, se não houver a análise da ofensa pelo órgão judicante. Precedentes. 2. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil”. (AI 724.601-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 3.4.2009).

E“PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. AGRAVO

REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. NÃO OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS. SÚMULAS STF 282 E 356. FUNDAMENTO INFRACONSTITUCIONAL PRECLUSO. SÚMULA STF 283. 1. Não tendo sido apreciadas, pela instância a quo, as questões constitucionais em que se apóia o extraordinário, é imprescindível a oposição de embargos de declaração para suprir o prequestionamento. Súmulas STF 282 e 356. 2. O Supremo Tribunal não admite o ‘prequestionamento implícito’ da questão constitucional. AI 413.963-AgR/SC, rel. Min. Celso de Mello, DJ 1º.04.2005. (...) 4. Agravo regimental improvido” (RE 556.688-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 27.2.2009).

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.234-3 (386)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHIAGDO.(A/S) : JORGE LUÍS ESCOLÁSTICO PIOADV.(A/S) : ANDRÉ LUÍS OLIVEIRA TOZETTO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. 1. REPERCUSSÃO

GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado do Tribunal Superior do Trabalho que não conheceu do recurso de embargos, com base nas Súmulas ns. 296 e 337 daquele Tribunal.

2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a alegada ofensa à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 80-84).

3. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. II, XXXIV, XXXV, XXXVI, LIV, LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Argumenta que “o acórdão da Eg. SDI foi proferido em total afronta à Constituição, motivo pelo qual merece ser reformado. Ato contínuo vê-se que o art. 894, b, da CLT e o art. 3º, III, b, da Lei n. 7.701/88 prevêem a interposição do recurso de embargos quando houver divergência ao entendimento das Turmas ou da SDI, não poderia o C. TST deixar de conhecer e de analisar as violações apontadas” (fl. 6).

Afirma, ainda, que “a violação ao art. 5º, inc. II, da Constituição, deve ser reconhecida para que o C. TST exerça a sua função que é a entrega da prestação jurisdicional, analisando o recurso de embargos à SDI, de acordo com a previsão legal de seu cabimento” (fl. 6).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. Apesar de ter sido a parte agravante intimada do acórdão recorrido

depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há fundamentos suficientes para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.

5. Cumpre afastar, inicialmente, a alegação de nulidade do acórdão por ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Como afirma a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

6. O Tribunal Superior do Trabalho limitou-se ao exame do cabimento de recurso trabalhista.

A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. A ofensa à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL E TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. (...). MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Admissibilidade de recurso da competência do Tribunal Superior do Trabalho: impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional. (...) 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 678.766-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

7. Ademais, as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada, do ato jurídico perfeito e da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 71

prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa indireta à Constituição da República. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA INAFASTABILIDADE DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 705.917-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

E ainda:“O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que

as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.336-3 (387)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TNL CONTAX S/AADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDRÈRE CRUZAGDO.(A/S) : HUDSON LUIZ SALGADOADV.(A/S) : SANDRO COSTA DOS ANJOS E OUTRO (A/S)

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição) no qual se alegava violação dos arts. 5º, II, XXXIV, XXXV, XXXVI, LIV, LV; 7º, XV e XXX; 93, IX, da Constituição.

A agravante sustenta que o Tribunal a quo teria violado o princípio da legalidade e as garantias do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e da inafastabilidade da jurisdição ao deixar de conhecer de recurso de embargos que não atendera aos requisitos legais de admissibilidade.

A análise da alegada ofensa aos artigos 5º, II e 7º, XV e XXX, demandaria prévio exame da legislação infraconstitucional. Isso implica dizer que se trata de alegação de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário.

Não houve afronta aos artigos 5º, XXXV, LIV, LV e 93, IX, pois o acórdão recorrido inequivocamente prestou jurisdição, em observância aos princípios e garantias constitucionais, tendo enfrentado as questões suscitadas e fundamentado de forma suficiente suas conclusões.

Ademais, há deficiência na fundamentação da suposta ofensa ao art. 5º, XXXVI, circunstancia que inviabiliza a compreensão da controvérsia, impondo-se a aplicação da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal.

Por fim, a controvérsia acerca da aferição dos requisitos de admissibilidade dos recursos trabalhistas cinge-se à norma processual trabalhista, de ordem infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta ou reflexa, de sorte que seria necessário exame prévio da norma infraconstitucional - no caso, a Consolidação das Leis do Trabalho -, hipótese em que não se admite o recurso extraordinário (cf. AI 416.864 e AI 372.349, rel. min. Carlos Velloso; AI 417.464, rel. min. Ilmar Galvão; AI 322.409, rel. min. Ellen Gracie; AI 266.565, rel. min. Sepúlveda Pertence; AI 357.389, rel. min. Celso de Mello, e AI 404.274, rel. min. Gilmar Mendes).

Do exposto, nego seguimento ao presente agravo. Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.495-0 (388)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : ADRIANO CORREA VARGASADV.(A/S) : MAURO JOSÉ CÉA DE ARAÚJOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃOVistos.Adriano Correa Vargas interpõe agravo de instrumento contra decisão

(fls. 25/26) que não admitiu o recurso extraordinário interposto contra o acórdão proferido pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do

Estado do Rio de Janeiro no julgamento da Apelação Criminal nº 5530/2008 (fls. 07 a 11).

Decido.O agravo não pode ser conhecido.A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º

ao artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. Posteriormente, a matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil e, por fim, o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas regimentais necessárias à sua execução.

Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, firmou o entendimento no sentido de que os recursos extraordinários em geral e, em conseqüência, as causas criminais, interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo.

No caso em espécie, esse requisito formal não foi cumprido, pois o recurso extraordinário foi interposto contra acórdão do qual o ora agravante fora cientificado, através da publicação em órgão oficial, em 12/2/09 (fl. 12), quando plenamente exigível a demonstração formal da repercussão geral.

Ante o exposto, não conheço do agravo.Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.497-4 (389)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : ERASMO FREIRE SOUZAADV.(A/S) : ARY BERGHER E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

DECISÃO: Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição do Brasil.

2. Deixo de examinar a preliminar de repercussão geral, cujo exame só é possível quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão [RISTF, art. 323]. Se inexiste questão constitucional, não há como se pretender seja reconhecida “a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso” [CB/88, art. 102, III, § 3º].

3.O agravo não merece conhecimento. O recorrente deixou de trasladar peça essencial à formação do instrumento. Não consta dos autos cópia da certidão de publicação do acórdão recorrido. Não tendo sido observado o disposto no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil, aqui incidem as Súmulas n. 288 e 639 do STF.

4.Ademais, este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o ônus de fiscalizar a correta formação do instrumento é exclusivo do agravante [AI n. 237.361-AgR, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 1º.10.99].

Nego seguimento ao recurso com fundamento no disposto no artigo 21, § 1º, do RISTF.

Publique-se.Brasília, 6 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.498-1 (390)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : GIOVANNI REICADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO DE SOUZA CARVALHO E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : BRASKEM S/AADV.(A/S) : MARCELO MENIN E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CAIO AUGUSTO DOS SANTOS COSTA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. PRESSUPOSTOS

DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 1.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 72

MEMBRO DA CIPA. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. O Tribunal Regional consignou que a estabilidade do reclamante teria acabado em 25.8.1998,

data em que ocorreu a eleição dos membros da CIPA, tendo em vista que este não foi eleito. Assim, para que se pudesse negar à conclusão diversa, seria necessário o reexame das provas dos autos, procedimento que é vedado nesta esfera recursal, a teor da Súmula nº 126.

2 - Agravo de instrumento a que se nega provimento” (fl. 123).3. A decisão agravada afirma que o recurso estaria deserto, pois não

foi acompanhado do devido preparo.4. O Agravante alega que seria beneficiário da justiça gratuita e que

“declarada a justiça gratuita ao reclamante em sede da Justiça Trabalhista, fica este isento de pagar toda e qualquer custa processual durante o lapso processual” (fl. 5).

No recurso extraordinário, sustenta que teriam sido contrariados os arts. 7º, inc. I, da Constituição da República e 10º, inc. II, alínea a, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada,

pois o Agravante informou à fl. 5 ser beneficiário da Justiça Gratuita.Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o

acolhimento da pretensão do Agravante.6. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte

recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.

7. O Tribunal a quo limitou-se ao exame do cabimento de recurso trabalhista. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. A ofensa à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta. Nesse sentido:

“TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA PROCESSUAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 566.323-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).

E ainda: AI 621.153-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 22.6.2007; e AI 610.809-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 21.2.2008.

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.511-5 (391)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARCOS PINHEIRO LIMAADV.(A/S) : JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XLVI, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame do Código Penal, legislação ordinária. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Ressalto que a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador informe de forma clara e concisa as razões de seu convencimento, tal como ocorreu. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, dentre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Por fim, a decisão que se quer revisar, aplicou os critérios de fixação da pena com apoio no conjunto fático-probatório dos autos. Assim, para

concluir em sentido diverso, faz-se necessário o reexame de conjunto fático-probatório dos autos, o que inviabiliza o recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.514-7 (392)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ADEMAR DA SILVA SOARESADV.(A/S) : DPE-RS - LÉA BRITO KASPERADV.(A/S) : PPE-RS - HELENA MARIA PIRES GRILLO

DECISÃO: O Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial do agravante [Resp n. 1.101.438, Relator o Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 18.12.08].

Julgo prejudicado o agravo de instrumento por perda do objeto do recurso extraordinário [RISTF, artigo 21, IX].

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.547-8 (393)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : ISSAC ZVEITER E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS ZVEITERAGDO.(A/S) : ALDO BOTTINO FILHOADV.(A/S) : ARMINDO ALBINO FONSECA BERNARDO

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR. SERVIÇO PÚBLICO

DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. 1. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. COMPROVAÇÃO DE DANOS MORAIS: REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 3. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 5º, INC. V, X, LIV, LV, E 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. 4. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:

“AGRAVO INTERNO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR QUE DEU PROVIMENTO AO PRIMEIRO RECURSO E DECLAROU PREJUDICADO O SEGUNDO. RELAÇÃO DE CONSUMO. SERVIÇO PÚBLICO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. SUSPENSÃO INDEVIDA. Ausência de inadimplemento por parte do consumidor. Danos material e moral caracterizados face aos gastos realizados com caminhão-pipa e o desgosto íntimo causado ao usuário, cuja filha se encontra 24 horas submetida a tratamento médico através de home care. Verba compensatória que merecia ser majorada em razão das circunstâncias especiais acima referidas. Recurso desprovido” (fl. 174).

3. Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 186-187).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a alegada ofensa à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 80233-234).

5. A Agravante alega, no recurso extraordinário, que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. V, X, LIV, LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Argumenta que “interpôs recurso extraordinário visando a anulação do acórdão que rejeitou seus embargos de declaração, uma vez que o mesmo ateve-se aos fundamentos do acórdão do agravo de instrumento, mostrando-se omisso em pontos nos quais deveria se manifestar e contrariando, frontalmente, o art. 535, inc. II, do CPC (...)” (fl. 6).

Sustenta, ainda, que “a violação ao art. 5º, inc. II, da Constituição, deve ser reconhecida para que o C. TST exerça a sua função que é a entrega da prestação jurisdicional, analisando o recurso de embargos à SDI, de acordo com a previsão legal de seu cabimento” (fl. 6).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 6. Apesar de ter sido a parte agravante intimada do acórdão recorrido

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 73

depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há fundamentos suficientes para a inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.

7. Cumpre afastar, inicialmente, a alegação de nulidade do acórdão por ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República. Embora em sentido contrário à pretensão da Agravante, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação.

Como afirma a jurisprudência do Supremo Tribunal, “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (RE n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

8. O Tribunal de origem decidiu a controvérsia, nos seguintes termos:“(...) Ao provê-lo, o Relator justificou tal decisão pelo fato de o serviço

de fornecimento de água ter sido suspenso por falta de pagamento, não obstante ele tenha sido realizado, conforme se constata às fls. 9-18 e da confissão da demandada na contestação, de que a suspensão foi indevida. Destarte, caracterizada está a falha na prestação de serviço (art. 14, do Código de Defesa do Consumidor), a ensejar o dever de indenizar. O dano material foi comprovado pelos documentos de fls. 19-22 e 69-83, decorrente da necessidade de contratação de carro-pipa para guarnecer a residência do primeiro Apelante, ora Agravado. O dano moral também restou configurado, face ao desgosto íntimo causado pela preocupação com sua filha que tem sérios problemas de saúde e é assistida em plantão de 24 horas por equipe médica em serviço de home care, o que transcende o mero aborrecimento e adentra sua esfera psicológica, ante ao potencial agravamento do estado de saúde dela, que não ocorreu em razão do suporte dado pelo carro-pipa. Quanto ao valor da condenação pelo dano moral, merece majoração, dada as circunstâncias pessoais do primeiro Apelante, cuja filha se encontra em serviço permanente de home care” (fls. 175-176).

No recurso extraordinário, a Agravante afirma que “a obrigação de indenizar está diretamente vinculada à comprovação real do dano, como regra mínima de convivência, o que não se verifica no caso concreto (...)” (fl. 156).

Para se concluir de forma diversa do que foi decidido pelo Tribunal a quo, seria necessário o reexame do conjunto probatório dos autos, procedimento vedado em sede de recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Turma Recursal: sentença mantida por seus próprios fundamentos. Inexistência de afronta ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República. 2. Indenização. Multa. Obrigação de fazer. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas (Súmula 279). Ofensa constitucional indireta. 3. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 664.732-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.12.2008).

E“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. (...). REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULA 279 DO STF. 2. A hipótese dos autos impõe o reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 450.216-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe 14.3.2008).

9. Ademais, as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada, do ato jurídico perfeito e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa indireta à Constituição da República. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA INAFASTABILIDADE DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 705.917-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

E ainda:“O Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que

as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo

legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Precedentes. 3. Agravo regimental desprovido” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.570-6 (394)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : MONTESUCOS INDÚSTRIA DE ALIMENTOS LTDAADV.(A/S) : VALTRÍCIA BERTINATO E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : JOSE DACILO DILLYINTDO.(A/S) : REJANI ENI SCHAEFFER DILLYADV.(A/S) : AFONSO FROHLICH E OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA DE

CRÉDITO EM PRECATÓRIO. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido teve como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“AGRAVO INTERNO MANEJADO CONTRA DECISÃO DO RELATOR QUE NEGOU SEGUIMENTO LIMINAR AO AGRAVO DE INSTRUMENTO ANTERIORMENTE INTERPOSTO. NOMEAÇÃO À PENHORA DE CRÉDITO INSCRITO EM PRECATÓRIO CONTRA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DO ART. 557 DO CPC. (...) O direito do devedor em nomear bens à penhora é de ser garantido, pois previsto no Estatuto do Processo Civil em vigor. A recusa do credor à nomeação deve ser fundada em elementos convincentes. Gradação legal instituída pelo art. 655 do CPC, que não é absoluta. Possibilidade de o devedor nomear à penhora crédito relativo à condenação imposta em execução de sentença, inscrito em precatório já vencido e expedido contra a Autarquia Previdenciária Estadual. Tratando-se de crédito líquido, certo e exigível, equivale a dinheiro. Regra do art. 620 do CPC que deve nortear a execução. Agravo Interno não provido.” (fl. 46).

3. Os embargos de declaração opostos com o fim de prequestionamento da matéria infraconstitucional para interposição do recurso especial foram rejeitados (fls. 54-57).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 74v.).

5. O Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 100 da Constituição da República e 78 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Argumenta, em síntese, que, “(...) em sendo caracterizada essa penhora, estar-se-á implementando o pagamento do precatório fora da ordem pré-estabelecida, e, em decorrência, preterindo direito de preferência e infringindo disposição constitucional” (fl. 5).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.6. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 7. A controvérsia sobre a nomeação à penhora de crédito relativo a

precatório, para compensar débito com a Fazenda Estadual a fim de garantir o juízo, foi decidida pelo Tribunal de origem com base no Código de Processo Civil, de forma que eventual ofensa à Constituição, se existente, seria indireta, o que afasta o acesso à via do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“EMENTA: Penhora de Precatório. Controvérsia que demanda o prévio exame de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI 473.242-AgR, Rel. Min. Nelson Jobim, Segunda Turma, DJ 21.5.2004).

E“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA DE

CRÉDITO EM PRECATÓRIO. REEXAME DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO” (AI 723.618, de minha relatoria, decisão monocrática, DJe 18.9.2008).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 74

E ainda: RE 232.128, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 23.3.00; RE 272.494-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 9.2.01; AI 341.496, Rel. Min. Nelson Jobim, decisão monocrática, DJ 19.9.01; RE 216.287, Rel. Min. Carlos Velloso, decisão monocrática, DJ 5.8.2002; e AI 699.198, de minha relatoria, decisão monocrática, DJe 2.5.2008.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.620-0 (395)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CARLOS BRITTOAGTE.(S) : KÁTIA MARIA DA COSTA SILVAADV.(A/S) : BÁBARA CARLA DA MATA EWERS E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DESPACHO: Vistos, etc.Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe,

tão logo ocorra, o trânsito em julgado dos agravos de instrumento contra decisão denegatória dos recursos especiais concomitantemente interpostos (AG/REsp 1141009, 1141236 e 1141963), remetendo a esta Corte a cópia pertinente.

Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.Aguarde-se na Secretaria.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.705-9 (396)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : VALDERINO GOMES FIGUEIREDOADV.(A/S) : BLANDELI FERREIRA PAULA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário criminal.

O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico que o presente agravo foi interposto intempestivamente. A parte agravante foi intimada da decisão agravada em 3/12/2008 (fl. 10). O agravo de instrumento foi protocolizado em 19/12/2008 (fl. 2), extemporaneamente.

Consoante o teor da Súmula 699 do STF, “O prazo para a interposição de agravo, em processo penal, é de 5

(cinco) dias, de acordo com a Lei 8.038/1990, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/1994 ao Código de Processo Civil”.

Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. A parte agravante deixou de juntar a cópias de peças essenciais à formação do instrumento do agravo. Não há cópias do inteiro teor acórdão recorrido, da certidão da respectiva intimação e do próprio recurso extraordinário, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso.

Segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). A falta de qualquer delas autoriza o relator a negar seguimento ao agravo, com base no art. 21, § 1º, do RISTF e no art. 28, § 1º, da Lei 8.038/90.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.735-8 (397)PROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - CEPISAADV.(A/S) : ALYSSON SOUSA MOURÃO E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO ALBERTO ROCHAADV.(A/S) : JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL E

OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. 1. REPERCUSSÃO

GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE

NEGA SEGUIMENTO.Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, contra julgado do Tribunal Superior do Trabalho que não conheceu do recurso de embargos, com base na Súmula n. 353 daquele Superior Tribunal.

2. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de preparo do presente extraordinário, nos seguintes termos:

“(...) O Tribunal Regional fixou o valor da condenação em R$ 20.000,00 (vinte mil reais – fl. 119). Para fim de recurso de revista, foi depositada a quantia de R$ 9.356,25 (nove mil trezentos e cinquenta e seis reais e vinte centavos – fl. 124). Por conseguinte, ao interpor o recurso extraordinário, era ônus da Recorrente comprovar o depósito de R$ 10.643,75 (dez mil seiscentos e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos), a fim de alcançar o valor da condenação, e não o fez” (fls. 263-264).

3. A Agravante alega, no recurso extraordinário, que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. II e LIV, e 7º, inc. XXVI, da Constituição da República.

Argumenta que, “ao contrário do que asseverou a presidência do TST, o depósito é acessório ao recurso, uma vez que a única e exclusiva razão daquele existir é fatalmente da existência deste, logo não há que se falar em um formalismo exacerbado a ponto de prejudicar o direito subjetivo processual de recorrer” (fl. 6).

Sustenta, também, que, “não obstante a previsão de depósito no caso de aforamento do recurso extraordinário, na forma do art. 899, § 1º, da CLT, o mesmo artigo celetário, no parágrafo 6º, determina um limite de 10 (dez) vezes o valor-de-referência, para a imposição de recolhimento a título de depósito recursal. Ora, compulsando os autos se observa que houve o valor recolhido a título de depósito recursal quando da interposição do recurso de revista empresarial extrapolando o limite mencionado no parágrafo anterior, não havendo que se falar, pois, em deserção” (fl. 6).

Afirma, por fim, que não há regulamentação por parte do Supremo Tribunal Federal sobre o depósito recursal, razão pela qual deve ser conhecido e provido o presente recurso.

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.4. De início, deve ser afastado o fundamento da decisão agravada de

que a parte deveria ter comprovado, além das custas processuais, o pagamento do depósito recursal, pois não há previsão legal de obrigatoriedade desse depósito para a interposição do recurso extraordinário.

Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão da Agravante, pois a matéria posta à apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional.

5. Apesar de ter sido a parte agravante intimada do acórdão recorrido depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há fundamentos suficientes para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.

6. No recurso extraordinário, a Agravante afirma que “a insigne SDBI-I não conheceu dos Embargos por mera formalidade, quando deveria, em verdade, ter aplicado os princípios da fungibilidade e razoabilidade, sob pena de manter uma decisão contrária a matéria sumulada pelo próprio TST” (fl. 250).

Sustenta, também, que “o acórdão ora hostilizado feriu o direito ao devido processo legal e, por conseguinte, o direito à ampla defesa e ao contraditório, todos albergados no texto constitucional (...)” (fls. 252-253).

7. O Tribunal Superior do Trabalho limitou-se ao exame do cabimento de recurso trabalhista.

A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos trabalhistas não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. A ofensa à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

PROCESSUAL CIVIL E TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. (...). MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Admissibilidade de recurso da competência do Tribunal Superior do Trabalho: impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional. (...) 3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 678.766-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

8. Ademais, as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 75

atos decisórios, dos limites da coisa julgada, do ato jurídico perfeito e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa indireta à Constituição da República. Nesse sentido:

“(...) ALEGAÇÃO DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA E DA COISA JULGADA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 622.173-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.3.2009).

Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.036-0 (398)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : ADÉLIA MARIA MEDEIROS PIRES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOÃO PAULO LEAL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : VLADIMIR SCHULZADV.(A/S) : RODRIGO TONIAL E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MAURÍCIO DAL AGNOL

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO COMERCIAL. TELEFONIA.

CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA. SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:

“SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES. BRASIL TELECOM S.A. PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. AÇÕES DA CELULAR CRT PARTICIPAÇÕES S.A. DIVIDENDOS. JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO. CRITÉRIO DE CONVERSÃO EM PECÚNIA. Prescrição inocorrente. Uniformização da jurisprudência. Ação pessoal. Art. 177, CCB/16 e 205, NCCB. Pedido possível. Ação visando à indenização por ações da Celular CRT S.A. não entregues quando da cisão parcial da companhia e dividendos não recebidos. Dever da empresa em entregar ações da Celular CRT S.A. imposta em assembléia geral que deliberou a cisão parcial da companhia. Observada posteriormente a conversão em ações da Vivo S.A. Dividendos devidos, porquanto corolário lógico da condenação. Condenação que inclui os denominados juros sobre o capital próprio. Incidência do prazo prescricional (art. 287, II, Lei n. 6.404/76), a contar do trânsito em julgado. Critérios de conversão: valor do fechamento da cotação em Bolsa de Valores na data do trânsito em julgado da decisão. Sentença parcialmente modificada. Deram parcial provimento ao apelo” (fl. 390).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência do prequestionamento da matéria constitucional e a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 510-512).

4. A Agravante alega que teria sido contrariado o art. 5º, caput e inc. I e II, da Constituição da República.

Argumenta que, “desde a primeira oportunidade que lhe coube falar nos autos, advertiu a ora Agravante que deveria incidir à espécie a prescrição trienal societária, prevista no artigo 287, II g da Lei 6.404/76, diante da evidência de que a assinante demandava na qualidade de acionista, reclamando exatamente da deliberação social que lhe teria atribuído quantidade de ações menor que aquela que julgava devida. Também na apelação, mediante tópico específico, se cuidou de indicar a violação direta ao princípio da isonomia, que consistia na incidência de dois regimes distintos à mesma pessoa na mesma relação jurídica” (fl. 9).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.5. Razão de direito não assiste à Agravante.6. Em preliminar, é de se ressaltar que, apesar de ter sido a parte

agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela

Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso.

7. A matéria constitucional suscitada nas razões recursais, tida como afrontada, não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, requisito indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário. Também não foram opostos embargos de declaração de modo a se ter por provocado o prequestionamento da matéria constitucional. Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que, ainda que a questão verse sobre matéria de ordem pública, é necessário o prequestionamento. Nesse sentido:

“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 282. I - A questão constitucional impugnada no recurso extraordinário não foi objeto de apreciação do acórdão recorrido, o que atrai a incidência da Súmula 282 do STF. II - Matéria de ordem pública não afasta a necessidade do prequestionamento da questão. III - Agravo regimental improvido” (AI 633.188-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 31.10.2007).

E:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE

INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS ARTS. 5º, INC. II; 7º, INC. XXXVI; 37, INC. II, E 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 614.305-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).

8. Ademais, a controvérsia foi decidida com base na legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei n. 6.404/76). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na alegação

de ofensa reflexa à Constituição.1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu

reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal.

2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito local” (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).

E, em casos análogos, os julgados nas seguintes decisões monocráticas: AI 525.954, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 30.3.2005; AI 565.834, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 8.11.2005; e AI 510.006, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.11.2003.

Não há, pois, divergência entre a decisão agravada e a jurisprudência do Supremo Tribunal, pelo que não há o que prover quanto às alegações da parte agravante.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de março de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.260-6 (399)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : RENATA DO AMARAL GONÇALVES E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO DELAMAREADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS CASTELLO E OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS

DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 76

Constituição da República.2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do

Superior Tribunal de Justiça:“PROCESSUAL CIVIL – VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC –

INEXISTÊNCIA.1. Tendo os embargos declaratórios nítido caráter infringente, não há

falar em violação do art. 535 do CPC com fundamento em suposta deficiência na prestação jurisdicional.

2. Agravo regimental não provido” (fl. 744). 3. A decisão agravada teve como fundamento para a

inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fls. 819-820).

4. A Agravante alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Sustenta que “(...) não houve qualquer julgamento dos embargos de declaração capaz de fornecer entendimento adequado ao caso que, possui jurisprudência amplamente favorável à recorrente. Ora, como se colhe da melhor doutrina a motivação das decisões judiciais reclama do órgão julgador, sob pena de nulidade, explicitação fundamentada quanto aos temas suscitados, mesmo que o seja em embargos declaratórios, sendo insuficiente a simples afirmação de inexistir omissão, contradição ou obscuridade na decisão embargada” (fl. 769).

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a

Agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso.

6. Razão de direito não assiste à Agravante.7. Inicialmente, cumpre afastar a alegação de nulidade do acórdão

por ofensa ao art. 93, inc. IX, da Constituição da República. Embora em sentido contrário à pretensão do Recorrente, o acórdão recorrido apresentou suficiente fundamentação. E tal como se firmou na jurisprudência deste Supremo Tribunal: “o que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional” (Recurso Extraordinário n. 140.370, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, RTJ 150/269).

8. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se, ainda, no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, quando dependentes do exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República. Nesse sentido:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. DESERÇÃO. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 481.982-AgR, de minha relatoria, DJE 3.4.2009).

“EMENTA Agravo regimental no agravo de instrumento. Princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Precedentes. 1. As alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. Agravo regimental desprovido” (AI 725.174-AgR, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma, DJE 15.5.2009).

“DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. OFENSA REFLEXA. 1. É inadmissível o recurso extraordinário no qual, a pretexto de ofensa a princípios constitucionais, pretende-se a exegese de legislação processual infraconstitucional. Hipótese de contrariedade indireta ou reflexa à Constituição Federal. 2. Agravo regimental improvido” (RE 103.227-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJE 6.3.2009).

9. A decisão agravada, baseada nos dados constantes do acórdão recorrido, não divergiu da jurisprudência do Supremo Tribunal, razão pela qual nada há a prover quanto às alegações da parte agravante.

10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil, e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.555-2 (400)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : LUIS APARECIDO ALVES RIBEIROADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS DO RÊGO MONTEIRO ROCHA

JÚNIOR E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário.

2. Incognoscível o agravo.Está incompleto o agravo de instrumento, pois não foram trazidas aos

autos cópias das certidões de intimação do acórdão recorrido e do acórdão proferido em embargos de declaração.

Ora, o traslado completo das peças obrigatórias do processo, como o exige o art. 544, § 1º, do CPC, é imprescindível à cognição do recurso. É o que já se acentuou em caso idêntico:

“1. Falta ao instrumento cópia das razões do recurso extraordinário, das respectivas contra-razões (ou certidão de sua não-interposição) e da certidão de publicação do acórdão recorrido, peças de traslado obrigatório, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil).

2. Esclareço, por oportuno, no que tange à ausência das razões recursais, que, em vez de o recorrente juntar ao instrumento cópia das razões do recurso extraordinário, procedeu à juntada das razões do recurso especial, conforme se verifica a fls. 65-71, o que corresponde, evidentemente, à inexistência daquela peça.

3. Do exposto, nego seguimento ao presente agravo” (AI n° 470.298, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.660-8 (401)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ISABEL DE SOUZA COSTAADV.(A/S) : LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRA E OUTRO

(A/S)AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO GAÚCHA DO TRABALHO E AÇÃO SOCIAL

- FGTASADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, XXXV, XXXVI, LIV e LV, 7º, VI e XXIX, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Além disso, apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.

Por fim, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.021-1 (402)PROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 77

RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MARIA DE GRAÇA VIEIRA COELHO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : RAQÜEL MARIA DE FREITAS SÜITA E OUTRO (A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. CÁLCULO DAS

PARCELAS QUE INTEGRAM PENSÃO POR MORTE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR FALECIDO. PENSÃO. INTEGRALIDADE. MENOR. INTERVENÇÃO DO MPF. BOA-FÉ. SEGURANÇA JURÍDICA. PCCS.

1. Rejeitada a preliminar de nulidade da sentença pela ausência de intervenção do MPF, visto que se mostra superada tal alegação, tendo em vista a ausência de prejuízo ao menor com a sentença de procedência e com a intervenção do Ministério Público Federal no segundo grau de jurisdição.

2. Verificando-se a boa-fé do servidor falecido, instituidor da pensão, que percebeu a parcela relativa ao PCCS durante muitos anos, e o respeito ao princípio da segurança das relações jurídicas, incorporou-se ao patrimônio jurídico do de cujus e, por conseqüência, ao dos autores o direito à percepção integral da parcela referente ao PCCS.

3. Os autores possuem direito de receber a pensão por morte equivalente à integralidade dos proventos do falecido servidor, considerando-se todas as vantagens e a parcela relativa ao Plano de Classificação de Cargos e Salários - PCCS” (fl. 263).

3. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta (fl. 310 e v.).

4. O Agravante alega que teria sido contrariado o art. 37, caput, da Constituição da República.

Argumenta que, “A manutenção do pagamento da vantagem configura verdadeiro bis in idem e, portanto, um ato ilegal, que deve ser revisto pela Administração a qualquer momento (...) Assim compete à Administração Pública, segundo o poder de autotutela a ela conferido, retificar ato eivado de vício que o torne ilegal, prescindindo, portanto, da instauração de processo administrativo” (fls. 281-282).

Sustenta, ainda, que “O entendimento do v. acórdão recorrido implica em dupla concessão da vantagem, tendo em vista que, em virtude do preceito veiculado pelo art. 4º, II, da Lei 8.460/1992, o INSS incorporou aos vencimentos da parte autora a verba relativa ao adiantamento do PCCS. O aresto impugnado, ao conceder a verba como vantagem autônoma, determina o pagamento da mesma parcela por duas vezes, o que é manifestamente ilegal” (fl. 282).

Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o

Agravante intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso.

6. Razão de direito não assiste ao Agravante.7. O Tribunal a quo decidiu a questão com base na legislação

infraconstitucional aplicável à espécie. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“Recurso extraordinário: descabimento, quando fundado na alegação

de ofensa reflexa à Constituição.1. Tem-se violação reflexa à Constituição, quando o seu

reconhecimento depende de rever a interpretação dada à norma ordinária pela decisão recorrida, caso em que é a hierarquia infraconstitucional dessa última que define, para fins recursais, a natureza de questão federal.

2. Admitir o recurso extraordinário por ofensa reflexa ao princípio constitucional da legalidade seria transformar em questões constitucionais todas as controvérsias sobre a interpretação da lei ordinária, baralhando as competências repartidas entre o STF e os tribunais superiores e usurpando até a autoridade definitiva da Justiça dos Estados para a inteligência do direito

local”. (AI 134.736-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.2.1995).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. REGIME CONTRIBUTIVO. CÁLCULO DE PROVENTOS. LEIS ESTADUAIS NºS 6.124/70, 6.617/73, 6.749/74 E 8.917/89. OFENSA INDIRETA OU REFLEXA. É de natureza infraconstitucional a controvérsia cujo deslinde depende da análise da evolução do direito estadual pertinente à matéria. Caso em que eventual ofensa à Lei Maior, se existente, dar-se-ia apenas de forma indireta ou reflexa, o que não autoriza a abertura da via extraordinária, consoante firme jurisprudência desta colenda Corte. Agravo regimental desprovido” (RE 355.130-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 2.12.2005).

8. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.577-4 (403)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ALAIR DOS SANTOSADV.(A/S) : MARLON CHARLES BERTOL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAASSIST.(S) : MARISABEL QUARESMA DOS SANTOSADV.(A/S) : MILTON PASCOTO

DECISÃO: Ausente o indispensável prequestionamento da matéria constitucional, que não se admite implícito (RTJ 125/1368, Rel. Min. MOREIRA ALVES - RTJ 131/1391, Rel. Min. CELSO DE MELLO - RTJ144/300, Rel. Min. MARCO AURÉLIO - RTJ 153/989, Rel. Min. CELSO DE MELLO), incidem as Súmulas 282 e 356 desta Corte.

Não ventilada, no acórdão recorrido, a matéria constitucional suscitada pelo recorrente, deixa de configurar-se, tecnicamente, o prequestionamento do tema, necessário ao conhecimento do recurso extraordinário.

A configuração jurídica do prequestionamento - que traduz elemento indispensável ao conhecimento do recurso extraordinário - decorre da oportuna formulação, em momento procedimentalmente adequado, do tema de direito constitucional positivo. Mais do que a satisfação dessa exigência, impõe-se que a matéria questionada tenha sido explicitamente ventilada na decisão recorrida (RTJ 98/754 - RTJ116/451). Sem o cumulativo atendimento desses pressupostos, além de outros igualmente imprescindíveis, não se viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, consoante tem proclamado a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (RTJ 159/977).

A circunstância de a parte agravante haver suscitado o tema de direito constitucional, perante o Tribunal “a quo”, sem que este, no entanto, viesse a apreciá-lo expressamente, impunha ao ora recorrente, para efeito de cognoscibilidade do recurso extraordinário, que deduzisse os pertinentes embargos de declaração, para que, naquela instância jurisdicional, fosse suprida a omissão do acórdão então proferido (RTJ 153/989, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Cabe registrar, no entanto, que a parte ora recorrente deixou de assim proceder, inviabilizando, desse modo, por ausência de prequestionamento explícito da matéria constitucional, a possibilidade jurídico-processual de ver conhecido o recurso extraordinário cuja admissibilidade, por isso mesmo, veio a ser corretamente recusada pela Presidência do Tribunal “a quo”.

Sendo assim, e considerando as razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.586-3 (404)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : ALINE LEAL FONTANELLA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : FITESA S/AADV.(A/S) : DALCI PAGNUSSATT E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 78

alegou-se violação ao art. 5º, XXXVI, da mesma Carta.O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a

questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 562.212/RS, de minha relatoria; AI 592.110/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 645.007/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 524.388/RS, Rel. Min. Marco Aurélio.

Além disso, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos e a análise de normas infraconstitucionais locais, o que atrai a incidência das Súmulas 279 e 280 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.095-0 (405)PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CLARICE ALVES PIRESADV.(A/S) : DANIÉLE CRISTINA DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S/A -

CEMATADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO (A/S)

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.

No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 5º, LIV e LV, e 93, IX, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Ademais, ambas as Turmas desta Corte entendem que o debate acerca do prazo prescricional para reclamar diferenças referentes à multa de 40% do FGTS, bem como da responsabilidade do empregador pelo pagamento daquelas diferenças, torna inviável o recurso extraordinário por envolver questões de caráter infraconstitucional. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 669.927-AgR/MG, Rel. Min. Celso de Mello; RE 540.482-AgR/MA, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 628.821-AgR/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.

Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LIV e LV, da Constituição, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.

No que concerne à multa, o acórdão recorrido decidiu a questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não-cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário (AI 391.184-AgR/SP, Rel. Min. Nelson Jobim; AI 419.357-AgR/DF, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 452.204-AgR/RS, Rel. Min. Ellen Gracie).

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.251-6 (406)PROCED. : ACRERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO ACREADV.(A/S) : PGE-AC - ROBERTO BARROS DOS SANTOSAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 14ª REGIÃOAGDO.(A/S) : EDSON AMÉRICO MANCHINI

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão assim ementado:

“LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PARA FIRMAR O TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA. Correto o despacho denegatório, pois a controvérsia suscitada pelo Estado Executado encontra óbice na Súmula 266 do TST e, também, no § 2º do artigo 896 da CLT,

porquanto não evidencia afronta direta a texto constitucional a justificar o processamento do Recurso de Revista. Além do mais, em se tratando o acórdão regional de decisão interlocutória, o processamento do Recurso de Revista, também esbarra no óbice da Súmula 214/TST. Agravo de instrumento a que se nega provimento” (fl. 55).

No RE, interposto com base no art. 102, III, a e c, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 84, XXV, e 132 da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a causa à luz da legislação processual trabalhista. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 539.736/SP, Rel. Min. Celso de Mello; AI 586.372/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 580.066/SC, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 523.714/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.

Além disso, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de fato, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

Isso posto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator –

EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.192-5

(407)

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : PEDRO IMAR MENDES PRESTESADV.(A/S) : WILLIAM KEN ITI TAKANOEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DESPACHO: (Petição Avulsa STF n. 180.467/2008)PETIÇÃO ENCAMINHADA POR MEIO ELETRÔNICO. PETIÇÃO

ORIGINAL NÃO APRESENTADA. PEDIDO INEXISTENTE. PETIÇÃO DEVOLVIDA.

1. Em 26 de dezembro de 2008, o Embargante, por meio de seu advogado William Ken Iti Takano, enviou eletronicamente a presente petição, pela qual pede que esse patrono seja “(...) intimado da sessão de julgamento a ser realizada em função dos embargos de declaração interpostos tendo em vista que o mesmo já foi apresentado em mesa”.

2. Não houve a apresentação do original da petição, conforme certidão da Seção de Protocolo de Petições (art. 5º, da Resolução n. 287/2004 do Supremo Tribunal Federal).

3. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que os atos processuais praticados por meio eletrônico são inexistentes, se não houver a apresentação da petição original, nos termos do art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 9.800/1999.

Nesse sentido:“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - PETIÇÃO RECURSAL

TRANSMITIDA MEDIANTE CORREIO ELETRÔNICO - LEI Nº 9.800, DE 26/05/99 - ORIGINAIS APRESENTADOS FORA DO PRAZO LEGAL - INTEMPESTIVIDADE - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. - A utilização de correio eletrônico, para a veiculação de petições recursais, não exonera a parte recorrente do dever de apresentar, dentro do prazo adicional a que alude a Lei nº 9.800/99 (art. 2º, ‘caput’), os originais que se referem às peças transmitidas por meio desse sistema, sob pena de não-conhecimento, por intempestividade, do recurso interposto mediante petição eletrônica. Precedentes” (AI 350.077-AgR-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 2.2.2007).

4. Na espécie, não apresentada a petição original, é de se ter por inexistente o pedido formulado na Petição Avulsa STF n. 180.467/2008, razão pela qual determino a sua devolução.

Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 470.932-5

(408)

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EROS GRAUEMBTE.(S) : MASSA FALIDA DE CURTUME MOMBERGER S/AEMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DESPACHO: A Secretaria deste Tribunal certifica [fl. 727] que a embargante não foi devidamente intimada do despacho de fl. 724.

Determino que seja reiterada a intimação, por via postal, com aviso de recebimento, sob pena de extinção do feito.

Publique-se.Brasília, 11 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 79

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.760-1 (409)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : NEVITON PRETTI CAETANOADV.(A/S) : RICARDO REIMANNEMBDO.(A/S) : MIGUEL GELLERT KRIGSNEREMBDO.(A/S) : KEDNEY SIQUEIRA BOSTELMANNADV.(A/S) : FÁBIO ADALBERTO CARDOSO DE MORAIS E OUTRO

(A/S)

DESPACHO (Petição Avulsa STF n. 57.490/2009)INFORMAÇÃO DO PATRONO DO AGRAVANTE DE QUE ESTÁ

RENUNCIANDO AO MANDATO QUE LHE FOI OUTORGADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUE O AGRAVANTE TENHA SIDO CIENTIFICADO DESSA RENÚNCIA. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DO ARTIGO 45 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RENÚNCIA INEXISTENTE.

1. O patrono do Agravante, Ricardo Reimann, protocolizou, em 15.5.2009, petição na qual informa que:

“(...) está RENUNCIANDO os poderes constantes no AI 747.760 em trâmite neste Egrégio Tribunal por motivo de foro íntimo.

Esclareço também, que o substabelecimento com reserva de poderes concedido a Dra. JULIANA TAÍS CAREGNATO inscrita na OAB/DF 24.747 juntado nesse agravo não possuem mais qualquer valor devido a renuncia deste procurador.

Assim para evitar prejuízo ao Agravante requer a intimação pessoal para que constitua novo defensor.

(...)” (transcrição conforme o original).2. Conforme andamento processual constante do sítio do Supremo

Tribunal (www.stf.jus.br), os presentes embargos de declaração no agravo de instrumento foram apresentados em mesa para julgamento em 1ª Turma desde 11.5.2009.

3. O artigo 45 do Código de Processo Civil estabelece que:“O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato,

provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo”.

No mesmo sentido, o artigo 5º, § 3º, da Lei 8.906/94, verbis:“Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do

mandato.(...) § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os

dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo”.

No caso, o patrono do Agravante não apresentou prova de que o cientificou da renúncia ao mandato.

4. Pelo exposto, deixo para examinar posteriormente o pedido formulado nesta petição e determino seja intimado o seu subscritor, o advogado Ricardo Reimann, para que comprove ter cientificado o Agravante da renúncia do mandato.

Ressalte-se que esse patrono e a advogada substabelecida Juliana Taís Caregnato permanecem responsáveis por representar o Agravante neste feito.

Junte-se.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.991-1 (410)PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : CLÁUDIO LUIZ ANDRADE BAPTISTAADV.(A/S) : LEONARDO PICOLI GAGNOEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

DESPACHOEMBARGOS DECLARATÓRIOS - EFEITO MODIFICATIVO -

CONTRADITÓRIO.1.Os embargos veiculam pedido de modificação da decisão proferida.2.Diga a parte embargada.3.Publiquem.Brasília, 18 de maio de 2009.Documento assinado digitalmente.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 322.817-0 (411)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE. : UNIÃOADVDA. : PFN - MARIA DA GRAÇA SANTIAGO DE ALMEIDARECDA. : ITAMARATI LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S/

A

ADVDOS. : LÉO KRAKOWIAK E OUTROS

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região e assim ementado:

“TRIBUTÁRIO – DECRETOS-LEIS NºS 2.445 E 2.449/88 – PRECEDENTES – INCONSTITUCIONALIDADE – LEI COMPLEMENTAR 07/70.

A teor da jurisprudência sedimentada do Supremo Tribunal Federal, o PIS tem natureza jurídica de contribuição. Assim, descabe perquirir do envolvimento de normas tributárias, sendo que o objetivo visado com os recolhimentos afasta a possibilidade de se cogitar de finanças públicas. Inconstitucionalidade dos Decretos-leis nºs 2.445, de 29 de junho de 1988 e 2.449, de 21 de julho de 1988. Precedentes: recurso extraordinário nº 148.754-2, relatado pelo Ministro Carlos Velloso e julgado pelo Tribunal Pleno em 24 de junho de 1993.” (fl. 132).

Sustenta a recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, ofensa aos arts. 59, V, e 195, §4º, da Constituição Federal e 72, V, e 73 do ADCT.

2.Inadmissível o recurso.Há evidente deficiência na fundamentação do extraordinário, porque

as razões nele deduzidas são destoantes do real conteúdo do aresto recorrido, o que atrai a aplicação da súmula 284.

Ainda que assim não fosse, os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 383.118-6 (412)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : HARIMA DO BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA LTDAADV.(A/S) : LINCOLN THIAGO CALIXTO E OUTRO (A/S)RECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - ROMULO PONTICELLI GIORGI JÚNIORRECDO.(A/S) : OS MESMOS

DECISÃOVistos.Harima do Brasil Indústria Química Ltda. impetrou mandado de

segurança, fundado na alegação de inconstitucionalidade dos artigos 42 e 58 da Lei nº 8.981/95, que limitaram em 30% a possibilidade de compensação dos prejuízos acumulados em anos-bases anteriores para fins de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.

O Juízo de primeiro grau concedeu a segurança (fls. 325 a 328). A sentença foi parcialmente reformada pela Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que declarou a constitucionalidade dos artigos 42 e 58 da Lei nº 8.981/95 e da limitação imposta pelas referidas normas, contudo, “respeitado o prazo da anterioridade nonagesimal em relação à contribuição social sobre o lucro” (fl. 379).

Opostos embargos de declaração (fls. 383 a 387), foram acolhidos para fins de prequestionamento bem como para “declarar as omissões apontadas, contudo, sem alterar o resultado do julgamento” (fl. 392).

Irresignadas, ambas as partes ingressaram com recursos extraordinários (fls. 397 a 405 e 417 a 432) que, contra-arrazoados (fls. 438 a 440 e 441 a 443), foram admitidos (fls. 446/447).

Alega a impetrante violação dos artigos 5º, inciso XXXVI, 62, 145, § 1º, 148, 150, incisos III, alíneas “a” e “b”, e IV, 153, inciso III, 154, inciso I, e 195, inciso I e § 4º, da Constituição Federal, aduzindo, em síntese, a inconstitucionalidade dos artigos 42 e 58 da Lei nº 8.981/95.

Sustenta a União, em seu apelo extremo, contrariedade ao artigo 195, § 6º, da Constituição Federal, uma vez que “a lei trata apenas de limitar o favor fiscal da compensação de prejuízos fiscais, deixando incólume a base de cálculo dos tributos incidentes” (fl. 402). Aduz que “não se trata de cobrança de tributos, mas sim de mera regra de arrecadação, o que afasta qualquer aplicação do princípio da anterioridade” (fl. 402).

O Superior Tribunal de Justiça, por acórdão transitado em julgado (fls. 475 a 479), negou provimento ao recurso especial interposto pela impetrante paralelamente ao extraordinário.

Decido.Ressalte-se, inicialmente que o Plenário desta Corte, em sessão

realizada por meio eletrônico, concluiu, no exame do Recurso Extraordinário no 591.340/SP, Relator o Ministro Marco Aurélio, pela existência da repercussão geral do tema constitucional versado no presente feito.

Na sessão Plenária de 25 de março de 2009, por sua vez, o Tribunal, ao apreciar o mérito do Recurso Extraordinário no 344.994/PR, Redator para acórdão o Ministro Eros Grau, concluiu pela constitucionalidade dos artigos 42 e 58 da Lei nº 8.981/95 que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos acumulados em anos-bases anteriores para fins de apuração do lucro real e para determinação da base de cálculo da contribuição social sobre

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 80

o lucro das empresas. Na ocasião, assentou-se que tais dispositivos legais regulamentam

uma benesse da política fiscal e que os prejuízos havidos em exercícios anteriores não são fatos geradores, mas meras deduções cuja projeção para exercícios futuros foi autorizada nos termos da lei, a qual poderá ampliar ou reduzir a proporção de seu aproveitamento. Concluiu o Plenário que a Lei nº 8.981/95 não teve incidência sobre fatos geradores ocorridos antes do início de sua vigência, afastando-se, assim, as alegações de inobservância do princípio da irretroatividade e da garantia constitucional do direito adquirido.

O acórdão recorrido, portanto, não está em sintonia com a decisão desta Corte na parte em que determina a observância, quanto ao cálculo da contribuição social sobre o lucro, do princípio da anterioridade nonagesimal.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput e § 1ª-A, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário da impetrante e conheço do recurso extraordinário da União e lhe dou provimento para reformar o acórdão da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região na parte em que impôs a observância do prazo nonagesimal previsto no artigo 195, § 6º, da Constituição Federal. Sem condenação em honorários, nos termos da Súmula nº 512/STF. Custas ex lege.

Publique-se.Brasília, 4 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 399.374-7 (413)PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : RONNIE ANTONIO FRANZONIADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO PELLIZZARI LOPES

1.Trata-se de recurso extraordinário interposto do acórdão assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SENTENÇA EXTRA PETITA. ADMISSÃO DE SERVIDOR SER CONCURSO PÚBLICO. CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO LIMITADO. NULIDADE. ART. 37, II, DA CF/88. DIREITOS DO TRABALHADOR.

1. Não é extra petita a sentença em que o magistrado soluciona a lide nos limites em que proposta mas não fica adstrito aos fundamentos jurídicos da defesa, aplicando a norma legal à espécie conforme sua convicção.

2. Muito embora seja nulo o contrato de prestação de serviços firmado pela União com o particular, por desobediência ao disposto no art. 37, II, da Constituição Federal, devem ser resguardados os direitos do autor, que firmou o contrato com ente público de boa-fé.

3. Apelação provida. Sentença anulada.” (fl. 639)2.Admitido o recurso (fls. 663-664), subiram os autos.3.O Ministério Público Federal opinou pelo não-conhecimento do

recurso e, se superada essa fase, pelo seu desprovimento (fls. 680-685).4.Esta Corte já firmou entendimento no sentido de que é nulo o

contrato de trabalho celebrado na vigência da Carta de 1988 pela Administração Pública e sem a prévia aprovação em concurso público, sendo devido apenas o pagamento dos salários dos dias trabalhados. Nesse sentido: AI 707.534/MG, rel. Min. Cármen Lúcia, pub. DJE 13.4.2009; AI 743.712/RS, rel. Min. Celso de Mello, pub. DJE 17.4.2009; AI 680.939-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, pub. DJE 01.2.2008 e AI 221.454-AgR/PR, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 1ª Turma, unânime, DJ 03.2.2006, este último assim ementado:

“1. Recurso extraordinário trabalhista: a nulidade do contrato de trabalho firmado com entidade da Administração Pública sem a prévia realização de concurso público - por afronta do artigo 37, II, da Constituição - não gera efeitos trabalhistas, mas é devido o pagamento de salários pelos dias efetivamente trabalhados: precedente (AI 219.969-AgR, Moreira Alves, DJ 28.05.1999.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: aplicação de multa, nos termos do art. 557, § 2º, C.Pr.Civil).”

5.Portanto, evidencia-se que o acórdão recorrido está em confronto com a jurisprudência da Suprema Corte, motivo pelo qual, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, dou provimento ao recurso extraordinário. Condeno o recorrido ao pagamento das custas e dos honorários advocatícios, estes fixados em dez por cento do valor da causa, ressalvada a hipótese de concessão da justiça gratuita.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 446.994-4 (414)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ALEX BARBOSA DA SILVAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – SOBRESTAMENTO.1.O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 591.563-8/RS, da

relatoria do ministro Cezar Peluso, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à constitucionalidade, ou não, da agravante relativa à reincidência, considerada a vedação à duplicidade de apenação no tocante a desvio de conduta anterior. Determinei a inclusão, na pauta do Pleno, do Recurso Extraordinário nº 453.000-7/RS, a tratar de idêntica matéria.

2.Ante o quadro e o fato de, na espécie, veicular-se a mesma controvérsia jurídica, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido antes da vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3.À Assessoria, para o acompanhamento devido.4.Publiquem.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.001-5 (415)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : PAULO ADEMIR BUENO BARBOSAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – SOBRESTAMENTO.1.O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 591.563-8/RS, da

relatoria do ministro Cezar Peluso, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à constitucionalidade, ou não, da agravante relativa à reincidência, considerada a vedação à duplicidade de apenação no tocante a desvio de conduta anterior. Determinei a inclusão, na pauta do Pleno, do Recurso Extraordinário nº 453.000-7/RS, a tratar de idêntica matéria.

2.Ante o quadro e o fato de, na espécie, veicular-se a mesma controvérsia jurídica, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido antes da vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3.À Assessoria, para o acompanhamento devido.4.Publiquem.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.060-1 (416)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : SOCIEDADE ANÔNIMA HOSPITAL ALIANÇAADV.(A/S) : JOSÉ RILTON TENÓRIO MOURA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº 595.838/SP, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da constitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura decorrente de serviços prestados por cooperativas de trabalho, consoante o disposto no artigo 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, com redação alterada pela Lei nº 9.876/99.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 81

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 458.106-0 (417)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : SK COMPUTERS COMÉRCIO E SERVIÇO DE

INFORMÁTICA LTDAADV.(A/S) : JEFERSON NARDI NUNES DIAS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº 595.838/SP, de minha relatoria, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da constitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura decorrente de serviços prestados por cooperativas de trabalho, consoante o disposto no artigo 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, com redação alterada pela Lei nº 9.876/99.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 462.627-6 (418)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : GELSON SALDANHA DA SILVAADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – PROCESSOS VERSANDO A

MATÉRIA – SOBRESTAMENTO.1.O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 591.563-8/RS, da

relatoria do ministro Cezar Peluso, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à constitucionalidade, ou não, da agravante relativa à reincidência, considerada a vedação à duplicidade de apenação no tocante a desvio de conduta anterior. Determinei a inclusão, na pauta do Pleno, do Recurso Extraordinário nº 453.000-7/RS, a tratar de idêntica matéria.

2.Ante o quadro e o fato de, na espécie, veicular-se a mesma controvérsia jurídica, tendo a intimação do acórdão da Corte de origem ocorrido antes da vigência do sistema da repercussão geral, determino o sobrestamento deste processo.

3.À Assessoria, para o acompanhamento devido.4.Publiquem.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.350-6 (419)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EROS GRAURECTE.(S) : MADESUL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS

LTDAADV.(A/S) : GIAN CARLO POSSAN E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : UNIÃO - ( SUCESSORA LEGAL DA

COMERCIALIZADORA BRASILEIRA DE ENERGIA EMERGENCIAL - CBEE)

ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A -

CELESCADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO (A/S)

RECDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEELADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MERCADO ATACADISTA DE ENERGIA ELÉTRICA -

MAEADV.(A/S) : MAURO VINICIUS SBRISSA TORTORELLI E OUTRO

(A/S)

DESPACHO: (PET SR/STF n. 28.230/2009) Defiro o pedido de vista como requerido à fl. 1077.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro Eros Grau- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.174-6 (420)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : VALE DO IVAÍ S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOLADV.(A/S) : CELSO MEIRA JÚNIORADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLIRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - JOSÉ CARLOS COSTA LOCH

DECISÃOVistos.O Plenário desta Corte, em sessões realizadas por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº 564.413/SC, Relator o Ministro Marco Aurélio, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos. Trata-se da discussão acerca da possibilidade de aplicação da imunidade objetiva prevista no artigo 149, § 2º, inciso I, da Constituição Federal à cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.

Na Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Gilmar Mendes, Presidente, no Agravo de Instrumento nº 715.423/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, na sessão de 11/6/08, decidiu que o regime previsto no artigo 543-B, §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil, na hipótese de já ter sido reconhecida por esta Corte a repercussão da matéria constitucional discutida nos autos, aplica-se, também, aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3 de maio de 2007 e aos agravos de instrumentos respectivos.

Na sessão do Pleno de 20/8/08, no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo Ministro Cezar Peluso, Relator, no Recurso Extraordinário nº 540.410/RS, este Tribunal decidiu, em situação similar à anterior, pela devolução dos autos ao Tribunal local para os fins do disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.344-1 (421)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PRISCILA

VIEIRA PENNARECDO.(A/S) : VALDIR SANTANAADV.(A/S) : PERICLES DE LIMA E OUTRO (A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado no qual se discute a possibilidade da Administração Pública poder proceder a anulação de ato administrativo relacionado a interesses individuais sem a instauração de processo administrativo, o qual permitiria o exercício do contraditório e da ampla defesa.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário n. 594.296,

Relator o Ministro Menezes Direito, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento do mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 82

Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.901-5 (422)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - RAQUEL GONÇALVES MOTARECDO.(A/S) : NOVIK S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO MARCONDES E OUTRO (A/S)

DECISÃOVistos.A União interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea

“a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça que, seguindo orientação firmada pela Primeira Seção daquele Tribunal, afastou a aplicação do artigo 4º, segunda parte, da Lei Complementar nº 118/05, que estabelece eficácia retroativa à regra prevista no artigo 3º do mesmo diploma normativo, que dispõe, in verbis, que, “para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1º do art. 150 da referida Lei”.

Na ocasião, aplicou-se o entendimento de que o prazo prescricional para pleitear a restituição de tributos sujeitos a lançamento por homologação é de cinco anos, contado da data da homologação do lançamento, que, se for tácita, ocorre após cinco anos da realização do fato gerador, sendo irrelevante, para o cômputo do prazo prescricional, a causa do indébito.

Alega a recorrente violação dos artigos 5º, inciso XXXVI, e 97 da Constituição Federal, uma vez que foi afastada a aplicação do artigo 4º da Lei Complementar nº 118/05 por órgão fracionário daquela Corte sem que fosse observado o princípio constitucional da reserva de plenário.

Decido.Após reconhecer a repercussão geral do tema constitucional objeto

do presente recurso extraordinário, o Plenário desta Corte, em 18/6/08, no julgamento do RE nº 482.090/SP, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, interposto contra acórdão de Turma do Superior Tribunal de Justiça que afastou a incidência da Lei Complementar nº 118/05 sem a observância da cláusula de reserva de plenário, firmou entendimento, já assentado na Primeira Turma desta Corte, no sentido de que “reputa-se declaratório de inconstitucionalidade o acórdão que – embora sem o explicitar – afasta a incidência da norma ordinária pertinente à lide para decidi-la sob critérios diversos alegadamente extraídos da Constituição” (RE nº 240.096/RJ, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 21/5/99). Concluiu o Plenário pelo provimento do recurso para reformar o acórdão atacado e determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que fosse observada a norma do artigo 97 da Constituição Federal.

Ressaltou-se, também, que essa orientação aplica-se, inclusive, aos casos em que, após a prolação do acórdão recorrido, o Tribunal de origem, por meio de seu Pleno ou de sua Corte Especial, tenha declarado a inconstitucionalidade da norma legal impugnada. Nessa hipótese, incidirá a norma do artigo 481, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

Nessa mesma sessão foi aprovado a Súmula Vinculante nº 10 deste Tribunal, com a seguinte redação:

“Viola a cláusula de reserva de Plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência no todo ou em parte”

Em sentido idêntico, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 579.231/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 29/8/08; RE nº 584.889/RN, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 27/8/08; e RE nº 515.226/ES, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 27/8/08.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e lhe dou provimento para reformar o acórdão recorrido e determinar o retorno dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para que, observando-se a norma do artigo 97 da Constituição Federal, c/c art. 481, parágrafo único, do Código de Processo Civil, seja proferido novo julgamento pelo órgão competente.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 484.270-0 (423)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE - RN - MIGUEL JOSINO NETORECDO.(A/S) : DAMIÃO BENVINDO DE LIMA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : VALDERICE NÓBREGA DA SILVA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.361-3 (424)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : CLEOMAR DOS SANTOS CHALMEADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

DECISÃOVistos.O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul interpõe recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, assim ementado:

“ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. DESCLASSIFICAÇÃO PARA ESTUPRO TENTADO.

Não cabe a desclassificação quando a prova oral colhida revela que o réu, em momento algum, tentou praticar ato diverso do sexo oral. Condenação por atentado violento ao pudor mantida.

REINCIDÊNCIA.Importa culpabilidade intensificada e por isso reflete na fixação da

pena-base, não podendo ser valorada novamente como agravante, por aplicação da Súmula 241 do STJ.

REGIME CARCERÁRIO INICIALMENTE FECHADO.A fixação do regime carcerário inicialmente fechado em que pese os

termos da lei nº 8.072/90, preserva a garantida de individualização da pena e de progressão do regime, bem como a finalidade da pena, que visa não só o sancionamento mas também de reinserção social.

RECURSO DEFENSIVO PARICALMENTE PROVIDO” (fl. 177).O recorrente sustenta, basicamente, que “a Colenda Quinta Câmara

Criminal, ao entender inconstitucional a vedação da progressão de regime prevista no artigo 2º, § 1º, da Lei dos Crimes Hediondos, por admitir que o referido dispositivo colide com o princípio da individualização da pena, contrariou o disposto no artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal” (fl. 221).

Requer o provimento do presente recurso para “que seja mantida a decisão de 1º grau, que estabeleceu o regime integralmente fechado para o cumprimento da pena fixada ao recorrido” (fl. 226).

Sucede que o recurso especial interposto ao Superior Tribunal de Justiça (fls. 83 a 108) foi conhecido e provido (fls. 193 a 217), monocraticamente, pelo eminente Relator, Ministro Arnaldo Esteves Lima,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 83: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 83

para “determinar que a pena imposta ao réu seja cumprida em regime integralmente fechado” (fl. 273).

Essa decisão transitou em julgado em 23/3/06, conforme certidão de fl. 279.

Com efeito, a apreciação da pretensão formulada no presente recurso extraordinário encontra-se, assim, prejudicada pela decisão havida no julgamento do recurso especial.

Anote-se que a jurisprudência deste Supremo Tribunal é assente no sentido de que, nos casos como o presente, há o prejuízo do recurso extraordinário ou do respectivo agravo de instrumento interpostos. Nesse sentido as seguintes decisões monocráticas: RE nº 588.768/RS, de minha relatoria, DJ de 23/6/08; RE nº 434.133/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 27/9/04; e RE nº 432.537/RJ, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 10/9/04, entre outros.

Ante o exposto, nos termos dos artigos 21, inciso IX, do RISTF, e 38 da Lei nº 8.038/90, julgo prejudicado o recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 7 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.030-2 (425)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - ANA KARENINA DE FIGUEIRÊDO FERREIRA

STABILERECDO.(A/S) : HÍGIA MACEDO PEREIRA DA COSTAADV.(A/S) : SÉRGIO CAPISTRANO DE MIRANDA MONTE

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 512.620-0 (426)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO SOARES DE

MEDEIROS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ELIVANDE VELOSO ALVES DE MORAISADV.(A/S) : JOSÉ VARELO JALES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido

distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.812-8 (427)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG- HELOIZA

SARAIVA DE ABREURECDO.(A/S) : ROBERTO BORGES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO E OUTRO

(A/S)

DESPACHO: A matéria discutida neste recurso (Teto remuneratório. Ajuste do vencimento ao teto. Emenda Constitucional 41/2003. Vantagens pessoais. Direito adquirido e segurança jurídica) aguarda apreciação pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal (RE 477.274-AgR, rel. min. Eros Grau).

Assim, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do referido recurso extraordinário, devendo os autos aguardar na Secretaria Judiciária.

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 517.405-1 (428)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - IPERNADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO S. DE MEDEIROSRECDO.(A/S) : ROSA SILVANIA PEREIRA DINIZADV.(A/S) : FRANCISCO FONTES NETO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 84

RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 532.122-3 (429)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO

BARRETO SAMPAIO JR. E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : AGUIDA CRISTINA BARBOSA MORAES E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : STELLA MARIA JORGE BASTIANETTO E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.123-0 (430)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : AMILTON SANTOS CALOVI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CLAUDIEL RESENDE CAVALHEIRO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a

devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.924-9 (431)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - JULIANA DE MORAIS GUERRARECDO.(A/S) : ALCIRAN SILVA DOS SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.871-0 (432)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - ROSELY SUCENA PASTORERECDO.(A/S) : SILVIO DE AQUINO E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ARTHUR JORGE SANTOS E OUTRO (A/S)

DECISÃO:Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) contra acórdão, proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que considerou devida a equiparação do salário-base percebido pelo servidor estadual ao salário mínimo.

O acórdão recorrido não harmoniza-se com o entendimento desta Corte de que o art. 7º, IV, c/c o art. 39, § 3º, ambos da Constituição, se referem à remuneração total recebida pelo servidor em atividade, e não apenas ao vencimento-base (cf. RE 455.137-ED, de minha relatoria, DJ 16.06.2006; RE 197.072, rel. min. Marco Aurélio, RTJ 180/326; RE 199.098, rel. min. Ilmar Galvão, DJ 18.05.2001, e RE 265.129, rel. min. Ilmar Galvão, DJ 14.11.2002).

Do exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para julgar improcedente o pedido, invertendo os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da assistência judiciária gratuita.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.951-8 (433)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : EDSON FÁBIO EUZÉBIOADV.(A/S) : EDSON FÁBIO EUZÉBIO

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.

QUESTÃO SUSCETÍVEL DE REPRODUZIR-SE EM MÚLTIPLOS FEITOS. ART. 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. ART. 328, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À ORIGEM.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra julgado no qual se discute a possibilidade de execução autônoma de honorários advocatícios de modo a separá-los do débito principal e possibilitar a emissão de requisição de pequeno valor, a partir da interpretação dos arts. 23 e 24 da Lei n. 8.906/94.

Apreciada a matéria posta em exame, DECIDO.2. No julgamento eletrônico do Recurso Extraordinário 564.132,

Relator o Ministro Eros Grau, o Supremo Tribunal Federal, reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada neste recurso extraordinário.

Reconhecida a repercussão geral do tema, os autos deverão retornar à origem para aguardar o julgamento de mérito e, após a decisão, observar o disposto no art. 543-B e seus parágrafos, do Código de Processo Civil.

3. No julgamento do Recurso Extraordinário n. 540.410, Relator o Ministro Cezar Peluso, em 20.8.2008, o Supremo Tribunal Federal resolveu questão de ordem no sentido de que o art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados antes de 3.5.2007.

4. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal a quo para que seja observado o art. 543-B, e seus parágrafos, do Código de Processo Civil, nos termos do art. 328, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.459-3 (434)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LIMEIRAADV.(A/S) : ADÃO DE JESUS VICTALRECDO.(A/S) : ANA MARIA SCHULTZADV.(A/S) : WALTER BERGSTROM E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.799-1 (435)PROCED. : PARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRDADV.(A/S) : CHRISTIANE RODRIGUES PANTOJARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO(Petição n. 60.510/2009)PETIÇÃO AVULSA. PEDIDO DE SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE

DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. COMPROVAÇÃO DE DEPÓSITO JUDICIAL. PEDIDO DEFERIDO.

1. Em 21.5.2009, a Companhia Vale do Rio Doce – Vale, ora Recorrente, apresenta petição alegando que:

“Discute-se no presente recurso a anulação do débito fiscal que fora lançado pelo INSS, com fundamento em equivocado entendimento de que os valores pagos pela ora peticionaria aos seus empregados a título de gratificação de férias deveriam integrar a base de cálculo da Contribuição Previdenciária de que trata a Lei nº 8.212/91.

Em 1ª instância, o pedido da recorrente foi julgado totalmente procedente. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, todavia, deu provimento à remessa ex officio para declarar a incidência de Contribuição Previdenciária sobre gratificação de férias.

Não obstante a interposição do presente recurso extraordinário, que não possui efeito suspensivo, o suposto débito, referente à NFLD nº 32.044.418-0, foi inscrita em Dívida Ativa e hoje perfaz o montante de R$ 2.761.033,80 (dois milhões setecentos e sessenta e um mil e trinta e três reais e oitenta centavos).

Ocorre que a ora peticionaria, conforme demonstra a guia de depósito em anexo, depositou em juízo o valor integral do suposto débito, de forma a (i) garantir a execução, (ii) suspender a exigibilidade do crédito tributário e (iii) permitir, por consequencia, a emissão pela autoridade fazendária da Certidão Positiva com efeitos de Negativa de Débitos, documento fundamental à atividade empresarial da VALE.

Assim, com base no art. 151, inciso II, do Código Tributário Nacional, requer-se seja declarada a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até o trânsito em julgado do presente recurso extraordinário com a imediata expedição de ofício ao Procurador Ilan Bresser da Procuradoria da Fazenda Nacional (...), de forma a viabilizar a expedição de Certidão Positiva com efeitos de Negativa de Débitos, imprescindível à continuação das atividades da empresa, já que a última certidão expedida tem validade até dia 24/05/2009”.

2. A Recorrente comprova a realização do depósito judicial na forma legalmente exigida pelo art. 151, inc. II, do Código Tributário Nacional, para os fins de suspensão (d)“a exigibilidade do crédito tributário o depósito do seu montante integral”.

3. Tendo em vista a alegação feita pela Recorrente da imprescindibilidade da Certidão Positiva com efeitos de Negativa de Débitos para “a continuação das atividades da empresa” e, ainda, a afirmativa da iminente perda de validade daquela certidão – dia 24/5/2009 -, o deferimento do pedido é medida que se impõe, condicionando-se, entretanto, a sua plena eficácia à manifestação do Recorrido sobre a correção do depósito efetuado.

Não são bastantes as razões para a extensão dos efeitos daquela medida até o trânsito em julgado da decisão a ser proferida no recurso, até mesmo porque o seu resultado poderá tornar desnecessária a medida precária aqui proferida, se vier a ser vencedora a tese da Recorrente, ou despojada de plausibilidade se a decisão vier a ser em sentido a ela contrário.

4. Pelo exposto, defiro parcialmente o pedido formulado de suspensão provisória da exigibilidade do crédito tributário, permitindo-se a expedição imediata de ofício ao Procurador da Fazenda Nacional para viabilizar a expedição da Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos e determino a intimação do Recorrido para que se manifeste, em dez dias, sobre a adequação do depósito.

Junte-se a petição.À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 21 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.431-9 (436)PROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : MARIA WILMA EDUARDO DOS SANTOSADV.(A/S) : ANA CAROLINA MARTINS LISBOA TELESRECDO.(A/S) : RÁDIO PIONEIRA DELMIRO GOUVEIA LTDAADV.(A/S) : BRUNO DE ALBUQUERQUE E MELLO VENTURA

1.A Turma Recursal da 2ª Região/AL, em ação de indenização por danos morais decorrente da veiculação de matéria em programa de rádio de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 86

notícia tida como ofensiva, reformou a sentença, ao concluir pela inexistência de ato ilícito, nos seguintes termos:

“DANO MORAL – IMPRENSA – VEICULAÇÃO DE FATOS VERÍDICOS – DIREITO À INFORMAÇÃO – ABUSO INEXISTENTE – A LIBERDADE DE IMPRENSA ESTÁ ERIGIDA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ART. 220 – CF.

A liberdade de imprensa é garantida pela Constituição Federal e a veiculação de notícia a respeito de fatos verídicos não pode se constituir em ilícito passível de indenização. Sentença reformada. Dano inexistente. Recurso conhecido e provido. Decisão unânime.”

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados.2.Daí o presente recurso extraordinário, no qual se alega ofensa aos

arts. 5º, V, X, da Constituição Federal.3.A Procuradoria-Geral da República opinou pelo não- conhecimento

do recurso.4.Com efeito, o recurso não merece prosperar, pois esta Corte fixou o

entendimento segundo o qual a análise sobre a indenização por danos morais (art. 5º, V e X, da Carta Magna) limita-se ao âmbito de interpretação de matéria infraconstitucional, cujo exame se mostra inviável nesta sede recursal.

Nesse sentido, as decisões proferidas em questão idêntica à presente: RE 548.208/AL, rel. Min. Carlos Britto, DJ 03.08.2007; RE 548.204/AL, rel. Min. Cármen Lúcia, DJ 19.06.2007; RE 548.384/AL, rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 05.10.2007; RE 548.803/AL, rel. Min. Marco Aurélio, DJ 10.09.2007; RE 548.205/AL, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 02.10.2007, e vários outros.

5.Ademais, rever a decisão da instância a qua para concluir de modo diverso implicaria o reexame de fatos e de provas, o que é vedado em sede extraordinária (Súmula STF 279). Veja-se, para ilustrar o RE 558.036-AgR/RJ, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJ 09.05.2008; e o AI 655.792-ED/RJ, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJ 08.02.2008.

6.Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.782-1 (437)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO

BARRETO SAMPAIO JÚNIORRECDO.(A/S) : HEYDER DE PAULAADV.(A/S) : ANDREZA DE ALMEIDA MACEDO

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.010-5 (438)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSO

RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS

ALBERTO ROHRMANN E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MARIA JOSÉ CAMPOS DOS SANTOS E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANA CASTANHEIRA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.138-2 (439)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - RÔMULO DE SOUZA CARPINTEIRO PÉRESRECDO.(A/S) : RONILDO MACEDO GRALHAADV.(A/S) : ANA ESMELINDA MENEZES DE MELO E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Acórdão cuja ementa ficou assim redigida (fls. 104):

“MANDADO DE SEGURANÇA – SINDICÂNCIA QUE OPINA PELA PERMANÊNCIA DO SINDICADO – EXCLUSÃO DAS FILEIRAS DA CORPORAÇÃO – INEXISTÊNCIA DE PROVAS DE FALTA GRAVE – INADMISSIBILIDADE – SEGURANÇA CONCEDIDA.

O policial militar só pode ser dispensado de suas fileiras, se cometer falta grave devidamente apurada dentro de processo administrativo ou sindicância legalmente constituída.”

2. Pois bem, a parte recorrente alega ofensa aos incisos LIV e LV do artigo 5º da Carta Magna. Sustenta, em apertada síntese, que o aresto impugnado se recusou “a apreciar devidamente a preliminar de impossibilidade jurídica do pedido de ‘reintegração’ de servidor não-estável, além de ter decidido com fundamento em causa de pedir diversa daquela exarada na inicial” (fls. 151).

3. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral Cláudio Lemos Fonteles, opina pelo não-conhecimento do apelo extremo.

4. Tenho que a insurgência não merece acolhida. De saída, anoto que a alegação de que a segurança foi concedida com fundamento em causa de pedir diversa daquela apontada na inicial não foi objeto de debate perante o Tribunal de origem. Tampouco a questão foi suscitada nos embargos declaratórios opostos. É dizer: no ponto, o recurso carece do indispensável prequestionamento (Súmula 282 do STF).

5. Não bastasse, pontuo que a suposta afronta às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não enseja a abertura da via extraordinária. No mesmo sentido é a jurisprudência desta Corte, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, sob a relatoria do ministro Celso de Mello. Esta a ementa do julgado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO AOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 87

PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, XXXV E LV, E NO ART. 93, IX, TODOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- As alegações de desrespeito aos postulados da inafastabilidade do controle jurisdicional, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios e da plenitude de defesa, por dependerem de exame prévio e necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.”

Isso posto, e frente ao caput do artigo 557 do CPC, e ao § 1º do artigo 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.265-1 (440)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO S DE MEDEIROSRECDO.(A/S) : FRANCISCA MARIA MEDEIROS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : AMAURI SOARES DE SOUZA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.698-0 (441)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - ANITA M V L MARCHIORI KELLERRECDO.(A/S) : LEONICE BARBOSA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GUSTAVO CABRAL DE OLIVEIRA E OUTRO (A/S)

DECISÃO:Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) contra acórdão, proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que considerou devida a equiparação do salário-base percebido pelo servidor estadual ao salário mínimo.

O acórdão recorrido não harmoniza-se com o entendimento desta Corte de que o art. 7º, IV, c/c o art. 39, § 3º, ambos da Constituição, se referem à remuneração total recebida pelo servidor em atividade, e não apenas ao vencimento-base (cf. RE 455.137-ED, de minha relatoria, DJ 16.06.2006; RE 197.072, rel. min. Marco Aurélio, RTJ 180/326; RE 199.098, rel. min. Ilmar Galvão, DJ 18.05.2001, e RE 265.129, rel. min. Ilmar Galvão, DJ 14.11.2002).

Do exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para julgar improcedente o pedido, invertendo os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da assistência judiciária gratuita.

Publique-se.

Brasília, 18 de maio de 2009.Ministro JOAQUIM BARBOSA

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.339-1 (442)PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA

APARECIDA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : MARLÚCIA CRISTINA DE LIMA MAGALHÃESADV.(A/S) : LEONARDO AREAL CARRIZO

1.Trata-se de recurso extraordinário interposto do acórdão assim ementado:

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR. INVERSTIDURA. ANULAÇÃO. AUSÊNCIA DE HABILITAÇÃO. DENEGAÇÃO DA ORDEM. À ocorrência do direito líquido e certo arrogado, impunha-se a concessão da segurança, tudo autorizando a permanência do servidor no cargo, não podendo constituir impedimento o motivo apontado.” (fl. 174)

Os embargos de declaração opostos foram rejeitados (fls. 188-190).2.Inadmitido o recurso na origem (fls. 224-226), subiram os autos.3.Verifico que o recurso extraordinário não merece seguimento, pois o

dispositivo constitucional ao qual se apontou violação não foi debatido na instância de origem, e são inviáveis os embargos de declaração opostos para fins de prequestionamento quando a questão constitucional não tiver sido ventilada no recurso interposto perante o Tribunal a quo. Falta-lhe, pois, o necessário prequestionamento, a teor da Súmula STF 282. Nesse sentido: RE 449.137-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, unânime, pub. DJE 04.4.2008; AI 706.449-AgR/SC, rel. Min. Menezes Direito, 1ª Turma, unânime, pub. DJE 07.11.2008; AI 631.711-AgR/BA; rel. Min. Ricardo Lewandowski; 1ª Turma, unânime, pub. DJE 21.11.2008; AI 663.687-AgR/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, unânime, pub. DJE 20.2.2009, este último assim ementado:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. O cumprimento do requisito do prequestionamento dá-se quando oportunamente suscitada a matéria constitucional, o que ocorre em momento processualmente adequado, nos termos da legislação vigente. A inovação da matéria em sede de embargos de declaração é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento.

2. Admissibilidade de mandado de segurança: impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional. Ofensa constitucional indireta.

3. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil.”

Acrescente-se que, de acordo com a jurisprudência desta Casa, caberia a parte ora embargante argüir essas questões contra o acórdão objeto do recurso extraordinário, em embargos de declaração, pouco importando que a decisão regional tenha decidido a seu favor, valendo-se de fundamento diverso. Já manifestou esta Corte, em caso análogo, que “o interesse em recorrer na via dos embargos declaratórios prescinde da sucumbência” (RE 220.682-ED, rel. Min. Marco Aurélio, 2ª Turma, unânime, DJ de 21.08.1998).

4.Ante o exposto, com fundamento no art. 557, caput, do CPC, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.987-0 (443)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : LUIZ MARCOLINO DA SILVAADV.(A/S) : JOAQUIM DE SOUSA MELO NETORECDO.(A/S) : DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS

CONTRA AS SECASADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos, etc.Cuida-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão da

Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Estado de Pernambuco.2. Da leitura dos autos, observo que o Colegiado de origem entendeu

prescritas as parcelas alusivas ao reajuste de 28,86%, de que tratam as Leis nºs 8.622/93 e 8.627/93. Isso considerando como marco interruptivo da prescrição quinquenal o advento da MP 1.704/1998 (atual MP 2.169/01), que reconheceu o direito ao referido reajuste, a contar de 01.01.1993.

3. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao inciso X do artigo 37 da Constituição Federal.

4. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 88

lavra do Subprocurador-Geral Rodrigo Janot Monteiro de Barros, opina pelo não-conhecimento do recurso.

5. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso porque questões afetas à verificação da ocorrência de prescrição se situam no campo infraconstitucional. Logo, a adoção de entendimento diverso demandaria o reexame da legislação ordinária pertinente, providência vedada na instância extraordinária.

Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1o do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.647-7 (444)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : CECÍLIA DOMINGAS CERBARO VON KOSSEL E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO

(A/S)

Petição/STF nº 36.326/2009 DESPACHORECURSO EXTRAORDINÁRIO – REQUERIMENTO – PREJUÍZO. 1.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário dos Estados

e Distrito Federal e Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo requerem a admissão no processo como amicus curiae.

Vossa Excelência, em decisão publicada em 19 de março de 2009, declarou o prejuízo do recurso extraordinário acima identificado – cópia anexa.

O processo está no Gabinete.2.Ante a decisão proferida, declaro o prejuízo do pedido.3.Devolvam o requerimento e documentos que o acompanham.4.Publiquem.Brasília, 22 de abril de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.562-5 (445)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPAADV.(A/S) : ALEXANDRE YUJI HIRATA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ROSA ELENA CIARAMICOLI TRISOGLIOADV.(A/S) : ANDRÉ GUSTAVO ZANONI BRAGA DE CASTRO E

OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais de São Paulo que entendeu ser aplicável o BTN Fiscal como índice de correção monetária apenas dos saldos em caderneta de poupança retidos pelo Banco Central, durante o Plano Collor, mas não dos valores mantidos nos bancos comerciais.

Opostos embargos de declaração, foram julgados protelatórios, com aplicação de multa processual (fl. 22).

Alega o recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao disposto no art. 5º, II e XXXVI, da Constituição da República. Requer, ainda, o afastamento da multa imposta em embargos de declaração.

2.Inconsistente o recurso.O acórdão impugnado decidiu em estrita conformidade com a

jurisprudência assentada da Corte sobre o tema, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:

“Constitucional. Direito Econômico. Caderneta de poupança. Correção Monetária. Incidência de Plano Econômico (Plano Collor). Cisão da caderneta de poupança (MP 168/90). Parte do depósito foi mantido na conta de poupança junto à instituição financeira, disponível e atualizável pelo IPC. Outra parte – excedente de Ncz$ 50.000,00 – constituiu-se em uma conta individualizada junto ao BACEN, com liberação a iniciar-se em 15 de agosto de 1991 e atualizável pelo BTN Fiscal. A MP 168/90 observou os princípios da isonomia e do direito adquirido. Recurso não conhecido” (RE nº 206.048, Rel. para o Acórdão Min. NELSON JOBIM, DJ de 19.10.2001, Tribunal Pleno).

Ademais, suposta violação às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos:

“(...) As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição,

circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 11.6.2002. Nesse sentido: AI nº 360.265-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 20.9.2002).

Por fim, a questão processual relativa à aplicação de multa nos embargos de declaração tidos por protelatórios é inapreciável em recurso extraordinário, por se tratar de quaestio facti, ou seja, seria necessário saber se a parte punida agiu, ou não, com deslealdade processual.

Diante da impossibilidade de, em recurso extraordinário, rever a Corte as premissas de fato em que, para decidir a causa, se assentou o Tribunal de origem, à luz da prova dos autos, é evidente que, para adotar outra conclusão, seria mister reexame prévio do conjunto fático-probatório, coisa de todo inviável perante o teor da súmula 279.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (arts. 21, § 1º, RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.771-8 (446)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPAADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO RODRIGUES TORRES E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : JOSÉ MIONIADV.(A/S) : MARCOS FERNANDO BARBIN STIPP E OUTRO

(A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais de São Paulo que entendeu ser aplicável o BTN Fiscal como índice de correção monetária dos ativos financeiros bloqueados.

Alega o recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao disposto no art. 5º, II, XXXVI, LIV e LV, da Constituição da República.

2.Inconsistente o recurso.O acórdão impugnado decidiu em estrita conformidade com a

jurisprudência assentada da Corte sobre o tema, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:

“Constitucional. Direito Econômico. Caderneta de poupança. Correção Monetária. Incidência de Plano Econômico (Plano Collor). Cisão da caderneta de poupança (MP 168/90). Parte do depósito foi mantido na conta de poupança junto à instituição financeira, disponível e atualizável pelo IPC. Outra parte – excedente de Ncz$ 50.000,00 – constituiu-se em uma conta individualizada junto ao BACEN, com liberação a iniciar-se em 15 de agosto de 1991 e atualizável pelo BTN Fiscal. A MP 168/90 observou os princípios da isonomia e do direito adquirido. Recurso não conhecido” (RE nº 206.048, Rel. para o Acórdão Min. NELSON JOBIM, DJ de 19.10.2001, Tribunal Pleno).

Ademais, suposta violação às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos:

“(...) As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 11.6.2002. Nesse sentido: AI nº 360.265-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 20.9.2002).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (arts. 21, § 1º, RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.781-1 (447)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ELZA GISONDI E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCELO GATTI REIS LOBO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : FERNANDA VASCONCELOS FONTESADV.(A/S) : MARIA LAURA MATOSINHO MACHADORECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SÃO

PAULO - IPREMADV.(A/S) : FELIPE RIGUEIRO NETO

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento nas

alíneas “a” e “c” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

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Page 89: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 89

2. Da leitura dos autos, observo que a Corte de origem decidiu não haver inconstitucionalidade ou ilegalidade no fato de a Lei municipal nº 11.722/95, que substituiu as Leis municipais nºs 10.688/88 e 10.722/95, haver determinado aplicação de critério de reajustamento novo para o mesmo mês de sua edição, em prejuízo de reajuste anteriormente previsto nas leis revogadas.

3. A seu turno, a Procuradoria-Geral da República, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral Paulo de Tarso Braz Lucas, opina pelo conhecimento e provimento do recurso.

4. Tenho que a insurgência merece acolhida. Isso porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 258.980, da relatoria do ministro Ilmar Galvão, declarou, por unanimidade, a inconstitucionalidade do art. 2o e da expressão “retroagindo os efeitos do disposto no art. 1o a 1o de fevereiro de 1995”, contida no art. 7o da Lei nova por ofensa ao princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos.

5. Outros julgados desta Corte confirmam o direito dos servidores ao reajuste dos vencimentos em fevereiro de 1995, segundo os critérios estabelecidos na legislação revogada (Leis municipais nº 10.688/88 e 10.722/89). Dentre muitos, destaco os seguintes: AIs 325.122-AgR, da relatoria do ministro Carlos Velloso; 481.780-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; e REs 283.832-AgR, da relatoria do ministro Gilmar Mendes; 430.846 e 435.890, de minha relatoria.

Isso posto, e frente ao § 1º-A do artigo 557 do CPC, dou provimento ao recurso para condenar o recorrido a calcular o reajuste das pensões dos recorrentes, no tocante a fevereiro de 1995, consoante os critérios estabelecidos nas Leis municipais nºs 10.688/88 e 10.722/89 e a pagar-lhes as diferenças pertinentes, a partir de então, com juros e correção monetária, deduzido o percentual já concedido por força da Lei municipal nº 11.722/95. Ressalvados os casos de litispendência apontados pela sentença e confirmados pelo aresto impugnado (fls. 110 e 135). Ficam invertidos os ônus da sucumbência.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.431-1 (448)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : JOSÉ CARLOS MOSCARDINI VIEIRAADV.(A/S) : RANIERI LIMA RESENDE E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : EMÍLIA MARIA BARBOSA S. SILVA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc. Trata-se de processo em que se discute a necessidade de motivação

dos atos de demissão de empregados celetistas de empresas públicas. 2. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela presença de

repercussão geral na matéria em exame (RE 589.998, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski).

3. Por outra volta, esta Corte assentou que, em casos como o presente, o regime de que trata o artigo 543-B do Código de Processo Civil é aplicável inclusive aos recursos extraordinários interpostos contra acórdãos cuja intimação houver ocorrido antes de 03.05.2007 (Questão de Ordem no RE 540.410, sob a relatoria do ministro Cezar Peluso).

Isso posto, e frente ao parágrafo único do art. 328 do RI/STF, determino o retorno dos autos à origem, a fim de que sejam observadas as disposições do art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.223-9 (449)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE

LAJEADOINTDO.(A/S) : AURI BALDADV.(A/S) : DÉCIO LUÍS FACHINI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário em que se alega violação do disposto nos artigos 2º, 5º, LIV, LV, LVI, 37, caput, 98, I, da Constituição Federal. O acórdão recorrido denegou a segurança que tem por finalidade afastar decisão do Juiz da Vara de Lajeado que determinara, de ofício, a realização de justificação administrativa pela autarquia previdenciária.

O recurso extraordinário, ao alegar que o acórdão recorrido ofende o preceito do art. 98, I, versa questão constitucional não ventilada na decisão recorrida. Ao inovar nos autos, deduz matéria estranha à controvérsia, incidindo no óbice da Súmula 282.

Ademais, verifico que a alegada ofensa aos dispositivos supra

referidos demanda o exame prévio da legislação infraconstitucional, de modo que se trata de alegação de violação indireta ou reflexa à Constituição, o que dá margem ao descabimento do recurso extraordinário. Não é outro o entendimento firmado pela Corte em casos análogos ao presente, como se pode constatar do julgamento do RE 557.119-AgRg (rel. min. Eros Grau, DJ de 06.06.2008), cuja ementa transcrevo:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE RURAL PARA FINS DE APOSENTADORIA. JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

1. Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil.

2. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de violação meramente reflexa do texto da Constituição.

3. Acórdão recorrido que não declarou a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal. Inviabilidade da admissão do recurso extraordinário interposto com fundamento na alínea "b" do artigo 102, III, da Constituição.

Agravo regimental a que se nega provimento.Nesse sentido, confiram-se também: RE 573.966, rel. min. Cármen

Lúcia, DJe de 28.08.2008, RE 557.624, rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 06.06.2008

Por fim, pela letra b do inciso III do art. 102 da Constituição, é incabível o recurso extraordinário porque o acórdão recorrido não declarou a inconstitucionalidade de lei federal.

Do exposto, nego seguimento ao recurso.Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.121-1 (450)PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIERECTE.(S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/AADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : ADIEL MENDES LOPESADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS LOURENÇO GOMES E OUTRO

(A/S)

Referente à Petição/STF 50.908/2009 (fls. 220-226) :Tendo em vista a notícia de celebração de acordo homologado entre

as partes, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário por perda de objeto (art. 21, IX, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministra Ellen GracieRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.307-0 (451)PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : GETRAN GERAIS TRANPORTES S/AADV.(A/S) : JOSÉ DE ASSIS SILVA E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEGITIMIDADE DA NOTIFICAÇÃO

DE EXCLUSÃO DO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL – REFIS POR MEIO DO DIÁRIO OFICIAL E DA INTERNET. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região:

“EXCLUSÃO DO REFIS. CIENTIFICAÇÃO DOS ATOS PRATICADOS PELO COMITÊ GESTOR. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL. LEI 9.784/99. EXIGIBILIDADE.

1. Não obstante haver a Resolução 20, de 27/09/2001 regulamentado o processo administrativo para o Programa de Recuperação Fiscal, deve a Lei 9.784/1999 ser aplicada às formalidades concernentes à cientificação dos atos praticados pelo Comitê Gestor.

2. Agravo provido” (fl. 152).2. A Recorrente interpôs, simultaneamente, os recursos especial e

extraordinário, nos quais pleiteou a reforma do acórdão recorrido para determinar a legitimidade da notificação de exclusão do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS por meio do diário oficial e da internet.

Nas razões do extraordinário, assevera que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. II, LIV e LV, e 37, caput, da Constituição da República.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 90

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. O recurso extraordinário está prejudicado. 4. Ao julgar o Recurso Especial n. 928.164, interposto pela Fazenda

Nacional, o Superior Tribunal de Justiça determinou a legitimidade da notificação de exclusão do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS por meio do diário oficial e da internet, nos termos seguintes:

“PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PESSOAL PARA EXCLUSÃO DE PESSOA JURÍDICA DO REFIS. NOTIFICAÇÃO POR MEIO DO DIÁRIO OFICIAL E DA INTERNET. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DO REFIS.

1. A Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo da Administração Pública Federal prevê em seu art. 69, que suas norma somente se aplicam subsidiariamente, nos procedimentos regulados por normas específicas.

2. A legislação do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, ‘regime especial de consolidação e parcelamento dos débitos fiscais’ (Lei 9.964/00, art. 2º), ao qual o contribuinte adere mediante ‘aceitação plena e irretratável de todas as condições’ (art. 3º, IV), prevê a notificação da exclusão do devedor por meio do Diário Oficial e da Internet (Lei 9.964/00, art. 9º, III, c/c art. 5º da Resolução 20/2001 do Comitê Gestor).

3. Ademais, no caso concreto, não há que se falar em prejuízo a eventual defesa administrativa do contribuinte excluído do REFIS, já que sua insurgência é apenas contra o procedimento de cientificação da exclusão do Programa, não sendo infirmadas as razões da exclusão.

4. Precedentes desta Corte: REsp 791310/DF, Relator Ministro JOSÉ DELGADO DJ 06.02.2006; REsp 790788/DF, Relator Ministro CASTOR MEIRA DJ 01.02.2006; REsp 790758, Relator Ministro LUIS FUX, DJ 28.04.2006).

5. Recurso Especial provido” (fl. 280).Contra esse acórdão Getran Gerais Transportes S/A, ora Recorrida,

interpôs recurso extraordinário não admitido. A decisão que negou seguimento ao Agravo de Instrumento n. 707.122 transitou em julgado em 26.2.2009, conforme informações obtidas no sítio do Supremo Tribunal Federal. Assim, operou-se a substituição expressa do título judicial, nos termos do art. 512 do Código de Processo Civil.

Destarte, atendida a pretensão da Recorrente pela decisão prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, o recurso extraordinário perdeu o objeto. Nesse sentido: RE 429.799-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, DJ 26.8.2005; e RE 252.245, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 6.9.2001.

5. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente recurso extraordinário, por perda superveniente de objeto e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.138-2 (452)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : LAEL VARELLA EDUCAÇÃO E CULTURA LTDAADV.(A/S) : PATRICK DE ARAÚJO SILVA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : JOIL WYTERLIN DO NASCIMENTOADV.(A/S) : PATRÍCIA DE ALMEIDA CELESTINO E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Muriaé que condenou a recorrente a realizar a matrícula do recorrente no décimo período do curso de Direito.

A recorrente alega violação aos arts. 93, IX e 207 da Constituição Federal. Sustenta, em síntese, que “o recorrente não possui direito à validação das aulas assistidas, sem a renovação do contrato, porque se encontrava inadimplente” (fl. 105).

Apresenta preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC. Argúi, em síntese, que a questão dos autos ultrapassaria os interesses subjetivos da causa.

2.Inviável o recurso.Com efeito, os temas constitucionais agora suscitados não foram

objeto de consideração no acórdão impugnado, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Ademais, esta Corte já assentou que, “ainda que a questão constitucional surja originariamente no acórdão,

para que haja o prequestionamento dela (...), se faz mister que seja ela alegada em embargos de declaração, sob o fundamento de que houve omissão na apreciação da questão sob o ângulo constitucional, para que se possibilite ao Tribunal a quo que se manifeste sobre esse ponto” (AI 242.317-AgR, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 10.12.99).

Isso significa que, para se configurar o prequestionamento, não basta que o acórdão impugnado haja apreciado originariamente a questão, mas que o tenha feito já sob o prisma e à luz da norma constitucional que, no recurso extraordinário, se argúi ofendida. Se o não fez, então seria mister oposição de

embargos declaratórios que provocassem o tribunal a reexaminar a questão, agora do ponto de vista constitucional. Sem tal oportunidade, não há como falar em questionamento prévio de matéria constitucional.

Consta do acórdão recorrido que:“(...) Com efeito, o recorrente não pôde realizar a renovação da

matrícula no tempo hábil por estar em débito com a instituição de ensino. Após a celebração do acordo parcelando seu débito (fls. 64-TR), não se justifica o indeferimento de sua matrícula. Além do mais, mesmo inadimplente e sem a regular matrícula, o recorrente continuou a freqüentar as atividades universitárias.

Ora, se a instituição de ensino permitiu o parcelamento do débito e a regular freqüência às aulas, não pode, depois, impor sanções decorrentes deste mesmo fato oficial” (fl. 97).

Ora, fixada pelo juízo a quo a premissa de que houve regular freqüência às aulas, bem como que as partes celebraram acordo, com fins de possibilitar o parcelamento do débito, não pode esta Corte, em recurso extraordinário, dissentir das avaliações factuais que, como premissas necessárias, levaram ao teor decisório do julgado, por óbice da súmula 279.

Por fim, é assente o entendimento desta Casa, no sentido de que “(...) as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do

devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 11.6.2002. No mesmo sentido: RE nº 546.039, Rel. Min. MENEZES DIREITO, DJe 24.11.2008).

Não se excogita, pois, existência de repercussão geral, que só convém a questões constitucionais.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.252-0 (453)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ALEXANDRE FREDERICO BORDIGNON SCHWARTZADV.(A/S) : LEONALDO SILVA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : BANCO ITAÚ S/AADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JR E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

alínea “a” do inciso III no artigo 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho. Acórdão cuja ementa ficou assim redigida (fls. 8):

“AÇÃO RESCISÓRIA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. CONCURSO PÚBLICO. ATO DE DISPENSA. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. VALIDADE.

As sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, tributários e trabalhistas, nos termos do artigo 173, inciso II, da Constituição Federal, sendo prescindível a motivação do ato de dispensa nessas entidades da administração indireta. Assim, viola a literalidade do dispositivo constitucional mencionado a determinação de reintegração de empregado dispensado imotivadamente. Incidência da Orientação Jurisprudencial nº 247 da SBDI-1 desta Corte. Também não se pode empregar, como óbice à dispensa do Empregado, o artigo 41 da Constituição Federal, pois a estabilidade nele prevista é inaplicável aos empregados de empresa pública ou de sociedade de economia mista. Entendimento consolidado nesta Corte, nos termos da Súmula nº 390. Conclui-se, por conseguinte, que inexiste estabilidade para o servidor público celetista de sociedade de economia mista, mesmo que concursado, não havendo que falar em necessidade de motivação do ato demissório.

Recurso conhecido e provido.”2. Pois bem, a parte recorrente sustenta violação aos incisos II,

XXXV, XXXVI, LIV e LV do art. 5º e ao inciso IX do art. 93 da Constituição Federal.

3. Tenho que o recurso não merece acolhida. Isso porque a alegada ofensa às garantias constitucionais do processo, se existente, ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não enseja a abertura da via extraordinária. No mesmo sentido é a jurisprudência desta Corte, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, sob a relatoria do ministro Celso de Mello. Esta a ementa do julgado:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGADA VIOLAÇÃO AOS PRECEITOS INSCRITOS NO ART. 5º, XXXV E LV, E NO ART. 93, IX, TODOS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - RECURSO IMPROVIDO.

- As alegações de desrespeito aos postulados da inafastabilidade do controle jurisdicional, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios e da plenitude de defesa, por dependerem de exame prévio e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 91

necessário da legislação comum, podem configurar, quando muito, situações caracterizadoras de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, o que não basta, só por si, para viabilizar o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes.”

4. À derradeira, é de incidir, no caso,a Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal.

Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e no § 1º do art. 21 do RISTF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 07 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.013-8 (454)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZRECDO.(A/S) : ARIOVALDO APARECIDO VILLARESADV.(A/S) : CIDINEY CASTILHO BUENO

DECISÃO:Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal) contra acórdão, proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que considerou devida a equiparação do salário-base percebido pelo servidor estadual ao salário mínimo.

O acórdão recorrido não harmoniza-se com o entendimento desta Corte de que o art. 7º, IV, c/c o art. 39, § 3º, ambos da Constituição, se referem à remuneração total recebida pelo servidor em atividade, e não apenas ao vencimento-base (cf. RE 455.137-ED, de minha relatoria, DJ 16.06.2006; RE 197.072, rel. min. Marco Aurélio, RTJ 180/326; RE 199.098, rel. min. Ilmar Galvão, DJ 18.05.2001, e RE 265.129, rel. min. Ilmar Galvão, DJ 14.11.2002).

Do exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para julgar improcedente o pedido, invertendo os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de concessão do benefício da assistência judiciária gratuita.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.422-2 (455)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MARIA HELENA ALBERTO LEMOS DA SILVAADV.(A/S) : LENILSON ALVES DOS SANTOS

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que, com apoio na interpretação dos arts. 521 do Decreto 85.450/80 e 12 da Lei 7.713/88, decidiu que os valores atinentes ao imposto de renda retido na fonte, incidente sobre os proventos de aposentadoria pagos acumuladamente, devem ser restituídos à autora, levando em consideração as tabelas e alíquotas das épocas próprias a que se referem tais rendimentos.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 97 da mesma Carta, visto que o Tribunal a quo teria afastado a incidência dos arts. 12 da Lei 7.713/88 e 56 do Decreto 3.000/99, sem, contudo, declará-los inconstitucionais pelo órgão competente.

Preliminarmente, verifico não ser necessário examinar a existência de repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso. É que, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do STF, redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, a verificação da ocorrência de repercussão geral apenas se dará “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. No caso dos autos, há outros fundamentos suficientes para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.

A pretensão recursal não merece acolhida. Isso porque o acórdão recorrido não declarou a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo sem observância do art. 97 da Constituição, mas apenas interpretou a legislação infraconstitucional aplicável à espécie. Como se sabe, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido do não-cabimento de recurso extraordinário por ofensa a normas infraconstitucionais, sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas.

Além disso, observa-se que, com a negativa de provimento pelo Superior Tribunal de Justiça ao agravo de instrumento da decisão que inadmitiu o REsp (AG 1.012.720/SC, com trânsito em julgado certificado em 9/5/08), tornaram-se definitivos os fundamentos infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF).

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.094-0 (456)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : LUIZ BELTRAN DE SOUZA JÚNIOR E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CARLA SOARES VICENTEADV.(A/S) : ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIORRECDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : GILBERTO EIFLER MORAES E OUTRO (A/S)

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que decidiu ser da Justiça do Trabalho a competência para o julgamento de pedido de complementação de aposentadoria, quando decorrente de contrato de trabalho.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa aos arts. 114 e 202, § 2º, da mesma Carta. Sustentou-se, em suma, que “para a definição da competência, devemos analisar a natureza jurídica da complementação” (fl. 204).

A pretensão recursal não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada, à execeção do art. 114, não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

É certo, ainda, que a alegada violação ao art. 114, da Constituição, não merece prosperar. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que compete à Justiça do Trabalho o julgamento de pedido de complementação de aposentadoria se decorrente de contrato de trabalho. Nesse sentido, transcrevo ementas de julgados de ambas as Turmas desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que compete à Justiça do Trabalho o julgamento das questões relativas à complementação de aposentadoria quando decorrentes de contrato de trabalho” (RE 587.252-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma).

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PORTARIA N. 966/47. COMPETÊNCIA. REEXAME DE PROVAS E DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

1.Compete à Justiça do Trabalho o julgamento de controvérsia relativa à complementação de aposentadoria paga pelo Banco do Brasil a seus ex-empregados, com fundamento na Portaria n. 966/47.

2.Reexame de fatos e provas e de cláusulas de contrato. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmulas ns. 279 e 454 do Supremo Tribunal Federal.

Agravo regimental a que se nega provimento”(RE 594.381-AgR/DF, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma).Indico, no mesmo sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE

175.673/DF, Rel. Min. Moreira Alves; AI 726.333-AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello; AI 581.451-AgR/PA, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 635.685-AgR, de minha relatoria.

Por fim, em relação à matéria de fundo, vê-se que é inviável a apreciação do RE, em especial para discutir acerca da natureza da relação jurídica que envolve as partes, por demandar o exame de matéria de fato, a interpretação de cláusulas contratuais ou a análise de normas infraconstitucionais, o que atrai a incidência das Súmulas 279 e 454 do STF, bem como indica que a afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Nesse sentido, cito os seguintes precedentes, entre outros: RE 523.857-AgR/SC, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 664.995/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; AI 221.260-AgR/SC, Rel. Min. Néri da Silveira.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator-

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.185-7 (457)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : GETÚLIO DE ALMEIDA SCHMITZ E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ ALTAIR LOPES MOREIRA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do

inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Leia-se a ementa do julgado (fls. 176):

“ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO MILITAR. EXTENSÃO DO EXCEDENTE DE REAJUSTE GERAL (28,86%) DADO AOS OFICIAIS-GENERAIS PELAS LEIS Nº 8.622 E 8.627/93. TERMO FINAL. CORREÇÃO MONETÁRIA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 92

1. O militar ingresso após o advento das Leis nº 8.622 e 8.627/93, tem direito de ação para postular ao vencimento de seu cargo o excedente de reajuste geral de 28,86%, dado aos servidores militares pelas mesmas Leis.

2. O índice excedente de aumento de remuneração, na ordem de 28,86%, concedido aos servidores militares, oficiais-generais da União, por força das Leis nº 8.622 e 8.627/93, compõe na revisão geral da remuneração dos servidores públicos. Deve ser estendido aos demais servidores militares, em face do artigo 37, inciso X, da Constituição Federal, compensando-se sobre o seu índice os reajustes diferenciados contemplados pelas mesmas Leis.

3. O escalonamento hierárquico do meio militar não impede a concessão da extensão do reajuste geral de remuneração que, sendo uniforme, incide sobre a remuneração anterior do servidor, produzindo igual escalonamento proporcional.

4. O direito ao reajuste-geral de remuneração encontra termo final em 31/dezembro/2000, eis que à Medida Provisória nº 2.131 de 28/12/2000 atribui-se a produção de efeitos financeiros a partir do subseqüente dia 1º/01/2001 (art. 38).

5. As diferenças remuneratórias a cargo da parte requerida ficam sujeitas à correção monetária, a partir de quando devida cada parcela, com base nos indexadores oficiais.

6. A prestação pecuniária de caráter alimentar vence juros moratórios, a partir da citação na ordem de 1% ao mês (Decreto-Lei nº 2.322/87, art. 3º; CC, art. 406 c/c art. 161, § 1º, do CTN).

2. Pois bem, os recorrentes alegam que o aresto impugnado, ao reconhecer a prescrição quinquenal e ao limitar o reajuste de 28,86% ao advento da MP 2.131/2000, violou o art. 5º, o inciso X do art. 37º e o § 1º do art. 39 da Magna Carta.

3. Tenho que a insurgência não merece acolhida. De saída, no tocante à pretensão de que seja afastada a prescrição quinquenal decretada, pontuo que a matéria é de índole eminentemente infraconstitucional, o que não enseja a abertura da instância extraordinária.

4. Quanto ao mais, pontuo que o aresto impugnado afina com a jurisprudência desta Corte, que é firme no entendimento de que o reajuste de 28,86% concedido aos servidores militares tem por termo final a edição da MP 2.131/2000. Confira-se, a propósito, a ementa do RE 388.480-AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES. EXTENSÃO DO REAJUSTE DE 28,86%. LEGIMITIDADE. COMPENSAÇÃO COM OS ÍNDICES JÁ DEFERIDOS PELAS LEIS 8.622/93 E 8.627/93. TERMO FINAL: MP 2.131, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2000.

1. Sedimentou-se, no âmbito das Turmas desta Corte, o entendimento de que o reajuste do soldo, concedido pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93, é extensivo aos servidores públicos militares de patente inferior, no índice de 28,86%, por infração ao princípio isonômico previsto no art. 37, X, da Constituição Federal, uma vez que configurada verdadeira revisão geral de vencimentos.

2. Também aqui deve ser observada a compensação do citado reajuste com os acréscimos decorrentes do reposicionamento concedido pela Lei 8.627/93 a determinadas categorias funcionais nela mencionadas, conforme orientação do Plenário do STF fixada no julgamento do RMS 22.307-ED, relator para o acórdão Min. Ilmar Galvão (Súmula STF nº 672).

3. A reposição estipendiária em tela encontra termo final na MP 2.131, de 28 de dezembro de 2000, que reestruturou o sistema remuneratório dos agentes públicos militares, nos termos do que decidido pela Segunda Turma do STF no RE 410.778, rel. Min. Gilmar Mendes.”

5. No mesmo sentido, entre numerosos precedentes, vejam-se: AIs 687.611, da relatoria do ministro Menezes Direito; e 687.760-AgR, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; e REs 395.134-ED e 410.778, da relatoria do ministro Gilmar Mendes; 448.052, da relatoria da ministra Cármen Lúcia; 485.046, da relatoria do ministro Eros Grau; 567.981, da relatoria do ministro Joaquim Barbosa; e 585.165, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.140-8 (458)PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : INTERAMERICANA COMPANHIA DE SEGUROS

GERAIS S/A E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : GUSTAVO MIGUEZ DE MELLORECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : OS MESMOS

Trata-se de recursos extraordinários interpostos contra acórdão de órgão fracionário do Tribunal Regional Federal da 2ª Região que reputou ilegítima a majoração da alíquota da contribuição social sobre o lucro, no

período compreendido entre 7/3/1996 e 5/6/1996, sob o fundamento de que a Emenda Constitucional 10, publicada em 7/3/1996, não observou o princípio da anterioridade mitigada, previsto no art. 195, § 6º, da Constituição Federal.

No RE interposto por Interamericana Companhia de Seguros S/A e Outra, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se, em síntese, ofensa aos arts. 145, § 1º, e 150, caput, I e II, da mesma Carta.

Por sua vez, no RE interposto pela União, fundado no art. 102, III, a e b da Constituição, sustentou-se, em suma, ofensa ao art. 97 da mesma Carta.

Preliminarmente, verifico que a questão constitucional versada no recurso da União oferece repercussão geral, porquanto impugna decisão contrária à súmula do Tribunal (CPC, art. 543-A, § 3º, e RISTF, art. 323, § 1º).

O recurso extraordinário da União merece acolhida.É que o acórdão recorrido está em dissonância com a jurisprudência

desta Corte consolidada na edição da Súmula Vinculante 10, cujo teor segue transcrito:

“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte”.

Ressalte-se que, durante os debates, fixou-se entendimento de que a afronta ao art. 97 da Constituição persiste mesmo que o Tribunal a quo tenha, por meio do pleno ou de seu órgão especial, declarado, após a interposição do recurso extraordinário sob julgamento, a inconstitucionalidade do dispositivo afastado.

Nessa hipótese, a decisão atacada também será cassada, mas apenas para aplicação, pelo relator ou pelo órgão fracionário, do precedente firmado pelo pleno ou pelo órgão especial competente para a declaração de inconstitucionalidade.

Isso posto, conheço do recurso extraordinário da União e dou-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º-A) para cassar o acórdão recorrido e determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem, a fim de que proceda a novo julgamento pelo órgão competente, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.

Ante a anulação do acórdão recorrido, julgo prejudicado o recurso extraordinário interposto por Interamericana Companhia de Seguros Gerais S/A e Outros

Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.210-2 (459)PROCED. : AMAZONASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - CLÓVIS SMITH FROTA JÚNIORRECDO.(A/S) : ELIANA DE ASSUNÇÃO MARINHO FONSECAADV.(A/S) : FRANCISCO UBIRATÃ SANTOS MOREIRA E OUTRO

(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR

PÚBLICO. ESTABILIDADE FINANCEIRA. TRANSFORMAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO EM VANTAGEM PESSOAL NOMINALMENTE IDENTIFICÁVEL. PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, § 1º, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ACÓRDÃO RECORRIDO DIVERGENTE DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRESUNÇÃO DE EXISTÊNCIA DA REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO PROVIDO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República, contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Amazonas:

“EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA – CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – FUNCIONÁRIO PÚBLICO EM ATIVIDADE – VANTAGEM PESSOAL DENOMINADA QUINTOS – INCORPORAÇÃO – PRELIMINARES REJEITADAS.

1. A vantagem pessoal denominada ‘quintos’, prevista no art. 82 da Lei estadual nº 1.762/86 (Estatuto dos Servidores Públicos do Estado), exercida, continuadamente, antes do advento da Lei estadual nº 2.531/99, constitui ato jurídico perfeito, sujeito à proteção constitucional do direito adquirido.

2. Pedido de revisão do valor da Gratificação incorporada ao patrimônio do servidor, não se confunde com pedido de aumento de vencimentos e vantagens pecuniárias. Não incidência, no caso, do óbice da súmula nº 339 STF, a excluir a tese processual de pedido juridicamente impossível.

3. Sendo ato omissivo da competência da autoridade impetrada, não pode a mesma alegar a sua ilegitimidade passiva ad causam.

4. Preliminares repelidas.5. A modificação do quantum das verbas relativas a vencimento e

representação dos cargos em comissão, pela Lei Delegada nº 26/2005, há de ser imediatamente incorporada a remuneração da impetrante, por força do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 93

disposto no art. 5º, XXXVI, da CF.6. Estando sedimentado o direito adquirido na forma da legislação

vigente à época, em favor do funcionário público, concede-se a segurança.7. Segurança concedida” (fl. 134).2. O Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc.

XXXVI, e 97 da Constituição da República.Suscita preliminar na qual defende a repercussão geral da questão

constitucional.Argumenta que, “São perfeitamente legítimas, portanto, as normas

que estabeleceram o desatrelamento, para fins de reajuste do valor das vantagens incorporadas, entre o seu quantum e o das vantagens atualmente pagas aos servidores ocupantes de cargos em comissão. Em meio aos preceitos dessa natureza se insere a Lei n. 2.531/99, do Estado do Amazonas, que foi expressa ao estabelecer que as vantagens de ‘quintos’ incorporadas aos proventos dos servidores, passavam, com a incorporação, a constituir vantagem individual nominalmente identificada, sujeita exclusivamente à atualização decorrente da revisão geral de remuneração dos servidores. (...) Vale destacar que o Supremo Tribunal Federal possui firme orientação no sentido da legitimidade de normas como a Lei estadual n. 2.531/99” (fls. 216-217).

Afirma, ainda, que “O v. Acórdão recorrido, embora não o tenha feito de forma clara e expressa, findou por declarar, incidenter tantum, a inconstitucionalidade do art. 1º da Lei estadual n. 2.531/99 e isso sem observar a cláusula de reserva de plenário estabelecida no art. 97 da Constituição Federal” (fl. 224).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Em preliminar, é de se realçar que, apesar de ter sido o Recorrente

intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esta se presume “quando o recurso (...) impugnar decisão contrária a súmula ou a jurisprudência dominante”.

A matéria constitucional suscitada no recurso extraordinário refere-se ao instituto da estabilidade financeira de servidor público que tenha incorporado à sua remuneração adicionais por tempo de serviço ou parcela relativa a função ou cargo comissionado por ele exercido.

O Tribunal a quo julgou inconstitucional a alteração, por lei, da forma de cálculo das parcelas incorporadas, de percentual sobre determinada base de cálculo para valor fixo, sem redução remuneratória.

4. O Supremo Tribunal Federal já assentou entendimento sobre essa matéria, sendo exemplo de sua afirmação jurisprudencial o julgamento Plenário do Recurso Extraordinário 226.462, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ 25.5.2001, nos seguintes termos:

“II. ‘Estabilidade financeira’: inexistência de direito adquirido de servidores ativos e inativos à permanência do regime legal de reajuste de vantagem correspondente.

1. Pacífico no STF a inexistência de conflito entre a chamada ‘estabilidade financeira’ e o art. 37, XIII, CF, que proíbe vinculação entre vencimentos (cf. precedentes citados), daí não se segue, contudo, o direito adquirido do servidor beneficiários da vantagem à preservação do regime legal de atrelamento do valor dela ao vencimento do respectivo cargo em comissão: donde a legitimidade e a aplicabilidade imediata da lei que desvincule o reajuste futuro da vantagem àqueles vencimentos do cargo em comissão, submetendo-a aos critérios das revisões gerais dos vencimentos do funcionalismo.

2. Nessa hipótese, o paradigma do inativo aposentado com a ‘estabilidade financeira’, para os efeitos do art. 40, § 4º, CF, não é o ocupante atual do respectivo cargo em comissão, mas sim o servidor efetivo igualmente beneficiário, na ativa, da vantagem decorrente do exercício anterior dele.

3. Dada a garantia de irredutibilidade, da alteração do regime legal de cálculo ou reajuste de vencimentos ou vantagens funcionais jamais poderá ocorrer a diminuição do quanto já percebido conforme o regime anterior, não obstante a ausência de direito adquirido à sua preservação” (Grifos no original).

No mesmo sentido, RE 223.425, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ 1º.9.2000.

5. Dessa forma, não obstante a constitucionalidade do instituto da estabilidade financeira, o servidor beneficiado não tem direito adquirido ao regime jurídico de reajuste da gratificação incorporada. Assim, não afronta a Constituição lei que transforma as gratificações incorporadas em vantagem pessoal nominalmente identificada, reajustável pelos índices gerais de revisão dos vencimentos dos servidores públicos.

Dessa orientação jurisprudência divergiu o acórdão recorrido.6. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário (art.

557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Considerando-se a Súmula 512 deste Supremo Tribunal Federal, deixo de condenar ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.140-3 (460)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : OTTO LUIZ PASTLADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO TEIXEIRA PINTO

Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão assim ementado:“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. APOSENTADORIA

EXCEPCIONAL DO ANISTIADO. NATUREZA INDENIZATÓRIA. NÃO INCIDÊNCIA.

1. A aposentadoria excepcional do anistiado tem natureza eminentemente indenizatória, já que tem a intenção de reparar os danos causados ao anistiado pelo Poder Público decorrente de perseguição de cunho político.

2. Não existe acréscimo patrimonial de qualquer espécie a ensejar a cobrança o imposto de renda previsto pelo art. 43 do CTN” (fl. 186).

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa ao art. 150, § 6º, da mesma Carta, bem como ao art. 8º do ADCT, sob o argumento de que os valores decorrentes de pagamento de aposentadoria a anistiados não tem caráter indenizatório.

A pretensão recursal não merece acolhida. Quanto ao art. 150, § 6º, da Constituição, como tem consignado o

Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, a tardia alegação de ofensa ao texto constitucional, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o prequestionamento.

Além disso, o acórdão recorrido está em harmonia com a jurisprudência desta Corte que no julgamento do MI 543/DF, Rel. Min. Octavio Gallotti, fixou a natureza indenizatória da reparação econômica devida aos anistiados políticos, por força do art. 8º do ADCT, conforme se observa da ementa abaixo transcrita:

“CONSTITUCIONAL ART. 8º, §3º DO ADCT ANÍSTIA. REPARAÇÃO ECONÔMICA ÀQUELES QUE FORAM IMPEDIDOS DE EXERCEREM, NA VIDA CIVIL, ATIVIDADE PROFISSIONAL. PORTARIAS RESERVADAS DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA. MORA DO CONGRESSO NACIONAL. PROJETOS DE LEI VETADOS PELO CHEFE DO PODER EXECUTIVO. WRIT PRETENDE A MUDANÇA DE ORIENTAÇÃO DESTE TRIBUNAL, PARA QUE ESTE FIXE OS LIMITES DA REPARAÇÃO E ACOMPANHE A EXECUÇÃO DO ACÓRDÃO. O TRIBUNAL DECIDIU ASSEGURAR, DE PLANO, O DIREITO À INDENIZAÇÃO, SEM CONSTITUIR EM MORA O CONGRESSO NACIONAL, PARA, MEDIANTE AÇÃO DE LIQUIDAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DE SENTENÇA DE CONDENAÇÃO, A FIXAR O VALOR DA INDENIZAÇÃO. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO EM PARTE”.

Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: RE 548.828/RS e RE 487.121/RS, Rel. Min. Marco Aurélio; RE 559.964/RS, Rel. Min. Eros Grau.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (art. 557, caput, CPC).Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.141-1 (461)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE CANA DE

AÇÚCAR, AÇÚCAR E ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO LTDA - COPERSUCAR

ADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o AI715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, firmou entendimento, posteriormente confirmado no julgamento do RE 540.410-QO/RS, Rel. Min.CEZAR PELUSO, no sentido de que também se aplica o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil aos recursos deduzidos contra acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 e que veiculem tema em relação ao qual já foi reconhecida a existência de repercussão geral.

Esta Suprema Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, apreciando o RE 567.948/RS (objeto de desistência homologada), posteriormente substituído pelo RE 592.145/SP, ambos de relatoria do eminente Ministro MARCO AURÉLIO, reconheceu existente a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada, e que coincide, em todos os seus aspectos, com a mesma controvérsia jurídica ora versada na presente causa.

O tema objeto do recurso extraordinário representativo de mencionada controvérsia jurídica, passível de se reproduzir em múltiplos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 94

feitos, refere-se à constitucionalidade, ou não, da fixação de alíquotas diferenciadas, concernentes ao IPI sobre as operações relativas ao açúcar, com finalidade extrafiscal, sem a observância do princípio da seletividade.

Isso significa que se impõe, nos termos do art. 328 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 21/2007, a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que, neste, seja observado o disposto no art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei nº 11.418/2006).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.446-1 (462)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : FERNANDO DIBE PINTOADV.(A/S) : VINÍCIUS LUBIANCA E OUTRO (A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECEBIMENTO DE VERBA

ACUMULADA DECORRENTE DO AJUIZAMENTO DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA. INTERPRETAÇÃO DA LEI 7.713/1988 E DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. ACÓRDÃO QUE NÃO DECLAROU A INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI FEDERAL OU AFASTOU SUA INCIDÊNCIA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO NÃO VERIFICADA. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso Extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 4ª Região:

“IMPOSTO DE RENDA. PRESCRIÇÃO. LC Nº 118/2005. REMUNERAÇÃO RECEBIDA DE FORMA ACUMULADA. REINTEGRAÇÃO AO TRABALHO. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. TICKETS E AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO. LEI Nº 7.713/1988, ART. 12. CTN, ART. 43.

(...)O artigo 12 da Lei nº 7.713/1988, que prevê a incidência do imposto

de renda sobre os rendimentos devidos de forma acumulada, deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 43 do Código Tributário Nacional, que define o fato gerador do imposto de renda.

No caso dos autos, os valores foram recebidos acumuladamente, devido ao reconhecimento judicial do direito à reintegração do autor ao trabalho com o conseqüente pagamento das remunerações a que fazia jus na época e que deixaram de ser pagas pelo seu empregador. Desse modo, se tais valores tivessem sido pagos mensalmente, estariam isentos da incidência do imposto de renda ou teriam sofrido retenções de menor monta. Isso porque, considerando-se o pagamento individualizado da remuneração mês a mês, este poderia não ultrapassar o limite de isenção do tributo ou ser corretamente enquadrado nas faixas de incidência, deixando de ser tributado na alíquota máxima.

É de ser afastada a incidência sobre o montante recebido de forma acumulada pelo autor, sob pena de desrespeito ao princípio da isonomia tributária. O autor, por ter recebido os valores das remunerações a que fazia jus de forma acumulada, não pode sofrer tributação diferenciada daquela dispensada aos contribuintes cujas quantias foram pagas mensalmente.

As verbas recebidas a título de tickets e auxílio-alimentação estão isentas da incidência do imposto de renda, nos termos do artigo 6º da Lei nº 7.713/1988” (fl. 95 e v.).

2. A Recorrente alega que teria sido contrariado o art. 97 da Constituição da República.

Afirma que “Na verdade, as parcelas recebidas têm natureza jurídica remuneratória e seu pagamento em atraso não tem o condão de alterá-la. Constituem, pois, renda a ser tributada, fato gerador do imposto de renda, que ocorrerá quando da aquisição e disponibilidade econômica, a teor do que dispõe o art. 43 do CTN” (fl. 122).

Sustenta, ainda, que “O fato é que, no caso dos autos, se trata de rendimentos acumulados, que sem dúvida alguma, é um gênero para qualquer tipo de renda obtida de forma acumulada. Repita-se, com o devido respeito, caso se entendesse pela não aplicação do dispositivo já mencionado acima, o correto seria argüir a inconstitucionalidade do mesmo para que fosse discutida a questão pelo Pleno, mas, em hipótese alguma, se poderia simplesmente desconsiderar a aplicabilidade de regra insculpida em lei federal da forma como feita pelo Acórdão” (fl. 123).

Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO.3. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a

Recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento

Interno do Supremo Tribunal Federal – com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade do recurso extraordinário.

4. Razão de direito não assiste à Recorrente.5. O acórdão recorrido não declarou inconstitucional ou afastou, por

julgar inconstitucional, a aplicação do art. 12 da Lei n. 7.713/1988, apenas realizou interpretação utilizando-se, ainda, dos dispositivos do Código Tributário Nacional correspondentes à matéria em debate. Não, há que se falar, portanto, em ofensa ao art. 97 da Constituição.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DA CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO. INTERPOSIÇÃO DO EXTRAORDINÁRIO COM FUNDAMENTO NA ALÍNEA "B" DO ARTIGO 102, III, DA CONSTITUIÇÃO. INVIABILIDADE. 1. Controvérsia decidida à luz de legislações infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. O Supremo Tribunal Federal fixou jurisprudência no sentido de que os princípios do contraditório e da ampla defesa, ampliados pela Constituição de 1988, incidem sobre todos os processos, judiciais ou administrativos, não se resumindo a simples direito, da parte, de manifestação e informação no processo, mas também à garantia de que seus argumentos serão analisados pelo órgão julgador, bem assim o de ser ouvido também em matéria jurídica. Precedentes. 3. Inviável o recurso extraordinário pela alínea "a", por ofensa ao artigo 97 da CB/88, quando impugna decisão que não declarou a inconstitucionalidade dos textos normativos questionados. Precedentes. 4. Acórdão recorrido que não declarou a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal. Inviabilidade da admissão do recurso extraordinário interposto com fundamento na alínea "b" do artigo 102, III, da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 527.814, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE 29.8.2008 – grifos nossos).

“CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CRITÉRIOS DE CÁLCULO DA PENSÃO DE ANISTIADO. AUSÊNCIA DE DEBATE DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. SÚMULA STF 282. PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO. 1. As questões constitucionais nas quais se apóia o extraordinário não foram debatidas. Súmula STF 282. 2. Inexistência de ofensa ao princípio da reserva de plenário, pois o acórdão recorrido analisou normas legais sem julgar inconstitucional lei ou ato normativo federal. 3. Agravo regimental improvido” (RE 436.155-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJE 24.4.2009).

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA CONTIDA NO § 6º DO ART. 38 DA LEI N. 8.212/91 NÃO DECLARADA - O RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO PREENCHE OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A SUA ADMISSIBILIDADE - ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - PRECEDENTES - A PRETENSÃO DO AGRAVANTE É CONTRÁRIA À JURISPRUDÊNCIA ASSENTE NESTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - PRECEDENTES - CARÁTER ABUSIVO NA UTILIZAÇÃO DESTA VIA RECURSAL - DESCUMPRIMENTO AO DEVER DE LEALDADE - ARTS. 14, INC. II E III, E 17, INC. VII, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - PRECEDENTES - AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO - MULTA - ART. 557, § 2º, DO CPC” (AI 490.564-AgR, de minha relatoria, DJ 16.3.2007).

6. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte recorrente.

7. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.015-7 (463)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MENEZES DIREITORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - ABRAHAM NISSIM BENOLIELRECDO.(A/S) : MAGNÓLIA PESSOA FIGUEIREDOADV.(A/S) : FRANCISCO MACIEL DO NASCIMENTOINTDO.(A/S) : FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO

AMAZONAS - AMAZONPREV

DECISÃOVistos.Estado do Amazonas interpõe recurso extraordinário com fundamento

na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão das Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, assim ementado:

“MANDADO DE SEGURANÇA – CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – VANTAGEM PESSOAL – APOSENTADORIA -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 95

INCORPORAÇÃO – REVOGAÇÃO SUPERVENIENTE – EFEITO EX NUNC. – REVISÃO – TRATO SUCESSIVO.

1. Pedido de revisão de vantagem pessoal incorporada ao patrimônio do servidor no ato de aposentadoria não se confunde com pedido de aumento de vencimentos. Não incidência, no caso, do óbice da súmula n° 339 do STF.

2. Sendo a prestação continuada, ou de trato sucessivo, o prazo de 120 dias para o ajuizamento da reclamação, via mandamental, se renova cada vez que o direito subjetivo de prestação periódica é indeferido (Súmula n° 85 do STJ).

3. Preliminares de impossibilidade jurídica do pedido e de decadência do direito à impetração, repelidas.

4. A vantagem pessoal prevista no art. 82 da Lei estadual n° 1.762/86 (Estatuto dos Servidores Públicos do Estado), concedida à impetrante em consonância com as disposições legais vigentes à época da concessão, constitui ato jurídico perfeito, sujeito à proteção constitucional.

5. Posterior revogação da vantagem, e, superveniente modificação do critério de revisão do seu quantum, não alcançam as situações jurídicas anteriormente consolidadas, posto que albergadas pela cláusula pétrea do direito adquirido.

6. Segurança concedida” (fl. 103).Opostos embargos de declaração (fls. 117 a 122), foram rejeitados

(fls. 139 a 142).Sustenta o recorrente violação dos artigos 5º, inciso XXXVI, 40, § 8º,

e 61, § 1º, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal, haja vista que “o direito adquirido à percepção de uma determinada vantagem não significa, em absoluto, direito adquirido à forma de cálculo da mesma e à sua constante atualização, segundo os mesmos critérios aplicados aos servidores em atividade” (fl. 183).

Aduz que “a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido da constitucionalidade de leis estaduais instituidoras da estabilidade financeira e não ilide a possibilidade, sem ofensa a direito adquirido, que o cálculo da vantagem seja desvinculado, para o futuro, dos vencimentos do cargo em comissão outrora ocupado pelo servidor, passando a quantia a ela correspondente ser reajustada segundo os critérios das revisões gerais de remuneração do funcionalismo” (fl. 182).

Contra-arrazoado (fls. 187 a 198), o recurso extraordinário (fls. 168 a 184) foi admitido (fls. 207 a 210).

O Superior Tribunal de Justiça, por decisão transitada em julgado (fls. 224/225), negou provimento ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.

Decido.Ressalte-se, inicialmente, que o Plenário desta Corte, em sessão

realizada por meio eletrônico, concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº 563.965/RN, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, pela existência da repercussão geral do tema constitucional versado no presente feito.

Na sessão Plenária de 11 de fevereiro de 2009, este Tribunal, ao apreciar o mérito do mencionado recurso extraordinário, afastou a alegação de ofensa à garantia de irredutibilidade da remuneração ou de proventos para, então, reafirmar o entendimento já consolidado nesta Corte no sentido de não haver direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração, o que importaria em direito adquirido a regime jurídico. Na ocasião, considerou-se que, embora alterada a forma de cálculo das gratificações, não houve redução do montante percebido pela servidora.

Aplicando essa orientação, destacam-se as seguintes decisões: RE nº 592.630/AM, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJE de 24/4/09, e RE nº 399.050/PE, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJE de 2/4/09.

O acórdão recorrido não está em sintonia com a decisão do Plenário desta Corte.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e lhe dou provimento para reformar o acórdão recorrido, denegando a segurança. Sem condenação em honorários, nos termos da Súmula nº 512/STF. Custas ex lege.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro MENEZES DIREITORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.639-2 (464)PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ADEMIR JOSÉ DE SOUZAADV.(A/S) : JOANALIS FAVARETTO MOLINETT E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão de Turma Recursal de Juizado Especial Federal que declarou a incidência de imposto de renda sobre juros moratórios recebidos em razão do pagamento de verbas trabalhistas reconhecidas judicialmente.

Sustenta a recorrente, com fundamento no art. 102, III, a e b, violação aos arts. 5º, caput, II, 37, 59, 84, IV, 146, III, a, 150, I e IV, 153, III, da Constituição Federal e 1º e 34 do ADCT. Apresenta preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC.

2.Inadmissível o recurso.

Suposta violação dos arts. 5º, caput, II, 37, 84, IV, 146, III, a, 150, I e IV, 153, III, da Constituição Federal e 1º e 34 do ADCT, configuraria, aqui, o que se chama mera ofensa reflexa, também dita indireta, à Constituição da República, porque eventual juízo sobre sua caracterização dependeria de reexame prévio do caso à luz das normas infraconstitucionais, em cuja incidência e interpretação, para o decidir, se apoiou o acórdão impugnado.

É, ao propósito, velhíssima a postura desta Corte no sentido de que, se, para provar contrariedade à Constituição, se deva, antes, demonstrar ofensa à lei ordinária, então é esta que conta para efeito de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário (cf., por todos, RE nº 92.264-SP, Rel. Min. DECIO MIRANDA, in RTJ 94/462-464). E este enunciado sintetiza raciocínio de certa simplicidade, que está no seguinte.

É natural que, propondo-se a Constituição como fundamento jurídico último, formal e material, do ordenamento, toda questão jurídico-normativa apresente ângulos ou aspectos de algum modo constitucionais, em coerência com os predicados da unidade e da lógica que permeiam toda a ordem jurídica.

Mas tal fenômeno não autoriza que, para efeitos de admissibilidade de recurso extraordinário, sempre se dê relevo ou prevalência à dimensão constitucional da quaestio iuris, sob pretexto de a aplicação da norma ordinária encobrir ofensa à Constituição, porque esse corte epistemológico de natureza absoluta equivaleria à adoção de um atalho que, de um lado, degradaria o valor referencial da Carta, barateando-lhe a eficácia, e, de outro, aniquilaria todo o alcance teórico das normas infraconstitucionais, enquanto materialização e desdobramento necessário do ordenamento, destinadas, que são, a dar atualidade, conseqüência e sentido prático ao conteúdo normativo inscrito nas disposições constitucionais.

Tal preponderância só quadra à hipótese de o recurso alegar e demonstrar que o significado normativo atribuído pela decisão ao texto da lei subalterna, no ato de aplicá-la ao caso, guarde possibilidade teórica de afronta a princípio ou regra constitucional objeto de discussão na causa. E, ainda assim, sem descurar-se da falácia de conhecido estratagema retórico que, no recurso, invoca, desnecessariamente, norma constitucional para justificar pretensão de releitura da norma infraconstitucional aplicada, quando, na instância ordinária, não se discutiu ou, o que é mais, nem se delineie eventual incompatibilidade entre ambas. É coisa que não escapou a velho precedente da Corte, do qual consta o seguinte:

“(...) Observo, com relação [à questão constitucional], que é incomum que, para se interpretar um texto infraconstitucional, haja necessidade de, para reforçar a exegese, se invocarem textos constitucionais, exceto quando seja preciso conciliar a lei ordinária com a Constituição por meio da técnica da interpretação conforme a Carta Magna” (voto do Min. MOREIRA ALVES no RE nº 147.684, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, in RTJ 148/2).

Neste caso, não há questão constitucional capaz de tornar admissível o recurso extraordinário, porque o que, no fundo, sustenta a recorrente é que, aplicando normas subalternas, revestidas de incontroversa constitucionalidade formal e material, a fatos insuscetíveis de rediscussão nesta via, quando não poderia tê-lo feito, porque tais fatos não corresponderiam às suas fattispecie abstratas, teria o tribunal a quo proferido decisão errônea (error in iudicando), cujo resultado prático implicaria violação de normas constitucionais. É hipótese típica do que se costuma definir como ofensa reflexa ou indireta, que, a bem ver, não tipifica ofensa alguma à Constituição.

Não se excogita, pois, existência de repercussão geral, que só convém a questões constitucionais.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.501-4 (465)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESPADV.(A/S) : ANA REGINA MARTINHO GUIMARÃES E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANARECDO.(A/S) : ROBERTO BATISTA MENDESADV.(A/S) : SANDRO RENATO MENDES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo que reformou sentença, para condenar a recorrente a indenizar os danos morais provocados pela manutenção do nome do recorrido no cadastro de restrição ao crédito, mesmo após o pagamento do débito.

Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 114).A recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, alega ter havido

violação ao art. 5º, II, X e LIV, da Constituição da República. Sustenta que “A violação ao artigo 5º, X, CF/88, também é evidente, na medida em que prevê que é assegurada indenização por dano moral quando restar configurada violação à intimidade, vida privada, hora e imagem das pessoas, o que em hipótese alguma restou demonstrado nos autos.” (fl. 130).

2. Inadmissível o recurso.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 96

O acórdão recorrido decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional atinente e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, pretensão de reexame de provas (súmula 279), aplicando-se, ainda, quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636.

De igual modo, suposta violação às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos:

“(...) As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 11.6.2002. Nesse sentido: AI nº 360.265-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 20.9.2002).

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.073-5 (466)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULRECDO.(A/S) : EDUARDO CUNHA DA COSTA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : EDUARDO KOCHENBORGER SCARPARO E OUTRO

(A/S)

DESPACHO: (Referente à Petição nº 51585)Defiro o pedido de vista pelo prazo de 10 (dez) dias.Publique-se.Brasília, 19 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.675-0 (467)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ANTÔNIO MARCOS BORGES DELFINOADV.(A/S) : MALVINA MARIA DI SANTO COLTACCI E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : GIZELDA GOMES DE SOUZAADV.(A/S) : JOÃO CARLOS MAZZER E OUTRO (A/S)INTDO.(A/S) : EDIS ROQUE DIASADV.(A/S) : JOÃO CARLOS MAZZER E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo e assim ementado:

“EMBARGOS DO DEVEDOR – Usura – Escritura pública de empréstimo com garantia hipotecária, na qual se baseia a execução, celebrada para garantir contrato com estipulações usurárias – Nulidade da execução – Reconhecimento ex officio.” (fl. 96).

Não foram opostos embargos de declaração.Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao art. 5º,

LV e LVII, da Constituição da República.2.Inadmissível o recurso.Os temas constitucionais nele suscitados não foram objeto de

consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmula 282).

Ademais, já assentou esta Corte que,“(...) ainda que a questão constitucional surja originariamente no

acórdão, para que haja o prequestionamento dela (...), se faz mister que seja ela alegada em embargos de declaração, sob o fundamento de que houve omissão na apreciação da questão sob o ângulo constitucional, para que se possibilite ao Tribunal a quo que se manifeste sobre esse ponto” (AI nº 242.317-AgR, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 10.12.99).

Isso significa que, para se configurar o prequestionamento, não basta que o acórdão impugnado haja apreciado originariamente a questão, mas que o tenha feito já sob o prisma e à luz da norma constitucional que, no recurso extraordinário, se argúi ofendida. Se o não fez, então seria mister oposição de embargos declaratórios que provocassem o tribunal a reexaminar a questão, agora do ponto de vista constitucional. Sem tal oportunidade, não há como falar em questionamento prévio de matéria constitucional.

Ainda que superado esse óbice, o acórdão impugnado decidiu a

causa com base na legislação infraconstitucional incidente (arts. 1.062 do Código Civil de 1916 e 618 do Código de Processo Civil) e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, pretensão de reexame de provas (súmula 279).

Por fim, é de salientar que o agravo de instrumento interposto da decisão que não admitiu o recurso especial teve provimento negado pelo STJ, com trânsito em julgado, permanecendo, assim, incólume fundamento legal e bastante da decisão, o que inviabiliza o extraordinário, ante os termos da súmula 283.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.476-6 (468)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : APARECIDA DE ABREU SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : MARCELO GATTI REIS LOBO E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : ANA PAULA SANCHEZ BACCI

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento nas

alíneas “a” e “c” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

2. Da leitura dos autos, observo que a Corte de origem decidiu não haver inconstitucionalidade ou ilegalidade no fato de a Lei municipal nº 11.722/95, que substituiu as Leis municipais nºs 10.688/88 e 10.722/95, haver determinado aplicação de critério de reajustamento novo para o mesmo mês de sua edição, em prejuízo de reajuste anteriormente previsto nas leis revogadas.

3. Tenho que o apelo extremo merece acolhida. Isso porque o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 258.980, da relatoria do ministro Ilmar Galvão, declarou, por unanimidade, a inconstitucionalidade do art. 2o e da expressão “retroagindo os efeitos do disposto no art. 1o a 1o de fevereiro de 1995”, contida no art. 7o da Lei nova por ofensa ao princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos.

4. Outros julgados desta Corte confirmam o direito dos servidores ao reajuste dos vencimentos em fevereiro de 1995, segundo os critérios estabelecidos na legislação revogada (Leis municipais nº 10.688/88 e 10.722/89). Dentre muitos, destaco os seguintes: AIs 325.122-AgR, da relatoria do ministro Carlos Velloso; 481.780-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; e REs 283.832-AgR, da relatoria do ministro Gilmar Mendes; 430.846 e 435.890, de minha relatoria.

Isso posto, e frente ao § 1º-A do artigo 557 do CPC, dou provimento ao recurso para condenar o recorrido a calcular o reajuste das pensões das recorrentes, no tocante a fevereiro de 1995, consoante os critérios estabelecidos nas Leis municipais nºs 10.688/88 e 10.722/89 e a pagar-lhes as diferenças pertinentes, a partir de então, com juros e correção monetária, deduzido o percentual já concedido por força da Lei municipal nº 11.722/95. Ressalvado o caso de litispendência apontado pela sentença (fls. 124). Ficam invertidos os ônus da sucumbência.

Publique-se.Brasília, 14 de maio de 2009.,

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.591-6 (469)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : SUL AMÉRICA SEGURO SAÚDE S/AADV.(A/S) : DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : TELMA CHAVES SAMPAIOADV.(A/S) : MÁRCIO CUNHA DÓRIA

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão da Terceira Turma Cível e Criminal dos Juizados Especiais do Estado da Bahia e assim ementado:

“AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PEDIDO LIMINAR ADIMPLEMENTO FORÇADO DO CONTRATO DE SEGURO SAÚDE EM SUAS CLÁUSULAS PETIÇÃO INDENIZATÓRIA EM CARÁTER DE SUB-ROGAÇÃO. Recurso do réu tempestivo e preparado, conhecido e improvido. ” (fl. 22)

A recorrente alega, com base no art. 102, III, a, violação aos arts. 5º,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 97

II, XXXV, LIV, LV e 93, IX, da Constituição Federal.2.Inadmissível o recurso.Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso

extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Ademais, já assentou esta Corte que, “ainda que a questão constitucional surja originariamente no acórdão,

para que haja o prequestionamento dela (...), se faz mister que seja ela alegada em embargos de declaração, sob o fundamento de que houve omissão na apreciação da questão sob o ângulo constitucional, para que se possibilite ao Tribunal a quo que se manifeste sobre esse ponto” (AI nº 242.317-AgR, Rel. Min. MOREIRA ALVES, DJ de 10.12.99).

Isso significa que, para se configurar o prequestionamento, não basta que o acórdão impugnado haja apreciado originariamente a questão, mas que o tenha feito já sob o prisma e à luz da norma constitucional que, no recurso extraordinário, se argúi ofendida. Se o não fez, então seria mister oposição de embargos declaratórios que provocassem o tribunal a reexaminar a questão, agora do ponto de vista constitucional. Sem tal oportunidade, não há como falar em questionamento prévio de matéria constitucional.

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-probatório e na legislação infraconstitucional pertinente, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, pretensão de reexame de provas ou cláusulas contratuais (súmulas 279 e 454).

Daí, quanto à alegação de ofensa ao art. 5º, XXXV e LV, da Carta Magna, é de todo aplicável a jurisprudência desta Corte, no sentido de que

“(...) as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 11.6.2002).

Por fim, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, pois, como se decidiu no RE nº 140.370 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 21.5.93):

“(...)O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial

seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.387-1 (470)PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁSADV.(A/S) : RAIMUNDO RAFAEL DE QUEIROZ NETO E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBORECDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE PLANTAÇÕESADV.(A/S) : JEDIER DE ARAÚJO LINS E OUTRO (A/S)

DECISÃO: A decisão do Superior Tribunal de Justiça que deu provimento ao recurso especial (fls. 748-761) que visava ao mesmo fim a que visa este recurso extraordinário já transitou em julgado. Por essa razão, julgo prejudicado o recurso extraordinário, por perda de seu objeto.

Publique-se.Brasília, 15 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.484-2 (471)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : COOPERATIVA HABITACIONAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : FRANCISCO MANOEL GOMES CURI E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : EDSON TADEU DE JESUS

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo e assim ementado:

“Assistência Judiciária – Pessoa jurídica – Lei que fala em família,

deixando claro só estarem abrangidas as pessoas físicas – Agravo de instrumento improvido. ” (fl. 103).

O recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, III, a, sustenta violação ao art. 5º, XVIII e LXXIV, da Constituição Federal.

2.Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso

extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).

Além disso, os embargos de declaração opostos não foram capazes de ultrapassar a exigência da súmula 356. É que a jurisprudência da Corte é pacífica no sentido de não ter por prequestionada a matéria pelo só fato da oposição de embargos declaratórios, sem ter-se caracterizado prévia omissão do tribunal a quo sobre questão constitucional que a parte haja suscitado no recurso sobre que versou a decisão embargada. Noutras palavras, é preciso que a parte tenha proposto questão constitucional não apreciada pelo tribunal local no acórdão impugnável mediante embargos declaratórios. Se a não levantou a parte previamente, não pode o acórdão, que conheceu do recurso, ser tachado de omisso, nem, por conseguinte, ser passível de ataque por embargos tendentes a remediar omissão que não houve. Os embargos de declaração não podem suscitar questão constitucional nova, não argüida no recurso anterior como objeto necessário da decisão embargada. Confiram-se, a respeito, os precedentes:

“Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada” (AI nº 246.630-AgR, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 18.9.2001. No mesmo sentido: AI nº 101.689-AgR, Rel. Min. RAFAEL MAYER, DJ de 1º.4.85; RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI, DJ de 13.12.91; RE nº 358.309-AgR, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 27.6.2003).

Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-probatório e em legislação infraconstitucional (Lei nº 1.060/50), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

E, quanto à alegação de ofensa ao art. 5º, LXXIV, observo que o acórdão impugnado decidiu em consonância com o entendimento assente nesta Corte, traduzido pela seguinte ementa:

“ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA - PESSOA JURÍDICA. Ao contrário do que ocorre relativamente às pessoas naturais, não basta a pessoa jurídica asseverar a insuficiência de recursos, devendo comprovar, isto sim, o fato de se encontrar em situação inviabilizadora da assunção dos ônus decorrentes do ingresso em juízo” (Rcl nº 1.905-AgR/ED, Tribunal Pleno, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, DJ de 20.9.2002).

Ocorre que, para se aferir eventual ofensa à Carta da República, seria necessário revolver legislação infraconstitucional relativa aos pressupostos para concessão do benefício da justiça gratuita e, diante da impossibilidade de, em recurso extraordinário, rever a Corte as premissas de fato em que, para decidir a causa, se assentou o Tribunal de origem, à luz da prova dos autos, é evidente que, para adotar outra conclusão, seria mister reexame prévio do conjunto fático-probatório, coisa de todo inviável perante o teor da súmula 279.

Assim decidiu a Segunda Turma, no julgamento do AI nº 338.101-AgR/RS, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, DJ de 15.2.2002, cuja ementa transcrevo:

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. BENEFÍCIO CONCEDIDO COM BASE NA LEI Nº 1.060/50. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS.

1. Controvérsia acerca da concessão do benefício da justiça gratuita, com fundamento na Lei nº 1.060/50. Circunstância em que eventual ofensa à Constituição Federal ocorria de forma indireta.

2. A reforma do acórdão recorrido depende do reexame da matéria fático-probatória. Incidência do óbice da Súmula 279-STF”.

3.Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.494-0 (472)PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : C FERREIRA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA

Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão de órgão fracionário do respectivo tribunal que afastou a aplicação do art. 46 da Lei 8.212/91 e do art. 2º, § 9º da Lei 6.830/80 combinado com o art. 144 da Lei 3.807/60, que versam sobre a prescrição de débitos previdenciários, sob o fundamento de que, no caso dos autos, deve prevalecer o prazo previsto no CTN, em razão do princípio da hierarquia das normas.

Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 98

se, em suma, violação aos arts. 5º, XXXV e LV, 93, IX e 97, da mesma Carta.O recurso merece acolhida.É certo que a Corte já reconheceu a inconstitucionalidade do art. 46

da Lei 8.212/91 (Súmula Vinculante 8). Todavia, persiste a discussão quanto à constitucionalidade do art. 2º, § 9º da Lei 6.830/80, que fixa o prazo para a cobrança das contribuições previdenciárias nos termos do art. 144 da Lei 3.807/60.

Nesse contexto, verifico que o Tribunal, em Sessão Plenária de 18/6/2008, corroborada pela discussão que envolveu o julgamento do RE 482.090/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, aprovou a Súmula Vinculante 10, cujo teor segue transcrito:

“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte”.

Ressalte-se que, durante os debates, fixou-se entendimento de que a afronta ao art. 97 da Constituição persiste mesmo que o Tribunal a quo tenha, por meio do pleno ou de seu órgão especial, declarado, após a interposição do recurso extraordinário sob julgamento, a inconstitucionalidade do dispositivo afastado.

Nessa hipótese, a decisão atacada também será cassada, mas apenas para aplicação, pelo relator ou pelo órgão fracionário, do precedente firmado pelo pleno ou pelo órgão especial competente para a declaração de inconstitucionalidade.

Isso posto, conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento (CPC, art. 557, § 1º-A) para cassar o acórdão recorrido, a fim de que a apreciação da questão de inconstitucionalidade seja submetida ao órgão competente do tribunal de origem, nos termos da decisão acima.

Publique-se.Brasília, 8 de maio de 2009.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.927-5 (473)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : LEONARDO MANOEL DA SILVAADV.(A/S) : DPE-RS - CLEOMIR DE OLIVEIRA CARRÃO

DECISÃOPENA – REGIME DE CUMPRIMENTO INTEGRALMENTE

FECHADO – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PRECEDENTE DO PLENO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Eis a síntese do acórdão recorrido (folha 136):APELAÇÃO. ATENTADO AO PUDOR, COM VIOLÊNCIA

PRESUMIDA. PROVA. MAJORANTE E REGIME CARCERÁRIO.Palavra coerente da pequena ofendida e de seus pais. Condenação

imperiosa. A majorante do art. 9º, da Lei 8.072/90, só tem aplicação para os crimes hediondos, ou seja, os elencados em seu art. 1º, não se incluindo entre estes o crime sexual com violência presumida. Regime carcerário, em crimes hediondos: interpretação conforme, autorizando regime inicial fechado, a ser cumprido com todos os rigores da LEP.

Apelo defensivo improvido; provimento parcial ao recurso ministerial.

2.No recurso extraordinário, alega-se violação ao artigo 97 da Constituição Federal. Além de o preceito não estar prequesitonado, tem-se que o Plenário do Supremo, em sessão realizada no dia 23 de fevereiro de 2006, deferiu ordem no Habeas Corpus nº 82.959-7/SP, em que atuei como relator, afastando o óbice à progressão de regime de cumprimento da pena, considerado o § 1º do artigo 2º da Lei nº 8.072/90. Na oportunidade, a Corte proclamou a inconstitucionalidade do dispositivo.

3.Ante o quadro, nego seguimento ao recurso extraordinário.4.Publiquem.Brasília, 14 de maio de 2009.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.124-5 (474)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ANTÔNIO CARLOS FREITAS VALE DE LEMOS E

OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSMADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Acórdão cuja ementa é a seguinte (fls. 253):

“ADMINISTRATIVO. INCORPORAÇÃO VINCULADA A FUNÇÃO

GRATIFICADA. DIREITO ADQUIRIDO. REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA. Não há direito adquirido a amparar o autor, que pretendem a inclusão

do Adicional de Gestão Educacional - instituído pela Lei nº 9.640/98 -, máxime quando a novel sistemática, ao transformar os quintos/décimos em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI, sujeita a sua atualização às revisões gerais de remuneração dos servidores públicos federais.”

2. Pois bem, a parte recorrente sustenta violação ao caput e incisos XXXV, XXXVI e LV do artigo 5º, ao caput e inciso XV do artigo 37, ao § 8º do artigo 40 e ao inciso IX do artigo 93, todos da Constituição Federal.

3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que a matéria em questão foi apreciada pelo Plenário do STF, no julgamento do RE 563.965, da relatoria da ministra Cármen Lúcia. Ocasião em que foi confirmado o entendimento de que não há direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração de servidores públicos, ou seja, não há direito adquirido a regime jurídico. Tampouco cabe falar em ofensa à garantia da irredutibilidade de vencimentos se preservado o valor nominal da remuneração do servidor. Na oportunidade, fiquei vencido, na companhia do ministro Marco Aurélio.

4. À derradeira, observo que a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, o que não configura cerceamento de defesa.

5. Isso posto, rendo-me, democraticamente, ao pensar majoritário dos eminentes ministros do Supremo Tribunal Federal e, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.217-9 (475)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : RUY SADY DA ROCHA BESSA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ WAGNER E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Acórdão cuja ementa é a seguinte (fls. 224):

“ADMINISTRATIVO. INCORPORAÇÃO VINCULADA A FUNÇÃO GRATIFICADA. DIREITO ADQUIRIDO. REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA.

Não há direito adquirido a amparar o autor que pretende a inclusão do Adicional de Gestão Educacional - instituído pela Lei nº 9.640/98 -, máxime quando a novel sistemática, ao transformar os quintos/décimos em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI, sujeita a sua atualização às revisões gerais de remuneração dos servidores públicos federais.”

2. Pois bem, a parte recorrente sustenta violação ao caput e aos incisos XXXV, XXXVI e LV do artigo 5º, ao caput e ao inciso XV do artigo 37, ao § 8º do artigo 40 e ao inciso IX do artigo 93, todos da Constituição Federal.

3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que a matéria em questão foi apreciada pelo Plenário do STF, no julgamento do RE 563.965, da relatoria da ministra Cármen Lúcia. Ocasião em que foi confirmado o entendimento de que não há direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração de servidores públicos, ou seja, não há direito adquirido a regime jurídico. Tampouco cabe falar em ofensa à garantia da irredutibilidade de vencimentos se preservado o valor nominal da remuneração do servidor. Na oportunidade, fiquei vencido, na companhia do ministro Marco Aurélio.

4. À derradeira, observo que a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, o que não configura cerceamento de defesa.

5. Isso posto, rendo-me, democraticamente, ao pensar majoritário dos eminentes ministros do Supremo Tribunal Federal e, frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.629-8 (476)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUZA L DIASRECDO.(A/S) : ALCIDES ALVES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : NELSON CÂMARA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 99: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 99

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Acórdão cuja ementa é a seguinte (fls. 84):

“Pensionistas e servidores aposentados da extinta FEPASA - Pretensão de recebimento dos dissídios e acordos coletivos de trabalho e aditivos pormenorizados na petição inicial, a contar de 1999 - Admissibilidade - Precedentes desta Corte – Juros moratórios, no entanto, que devem ser fixados em 6% ao ano, a partir da citação - Artigos 1º da Lei n° 4.414, de 1964 e 1°-F da Lei 9.494, de 1997 - Sentença de procedência da ação — Provimento parcial dos recursos (da Fazenda Pública e do Juízo "ex-offício"), tão-somente para a modificação dos juros moratórios, mantida no mais a r. sentença recorrida.”

2. Pois bem, a parte recorrente alega que não “há qualquer ilegalidade no procedimento da recorrente. A complementação de aposentadoria prevista na legislação estadual de regência destina-se a igualar distinção quanto à composição desse valor final. Assim, não cabe à Administração efetuar distinções que não foram expressamente previstas na lei” (sic, fls. 100).

3. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso porque o deslinde da controvérsia depende do prévio exame da legislação local pertinente. Providência que não tem lugar na via extraordinária.

4. À guisa de precedentes, vejam-se os AIs 727.462, da relatoria do ministro Menezes Direito; 733.945, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski; e os REs 595.338 e 596.481, da relatoria do ministro Eros Grau; porque oriundos do mesmo ente federado e relacionados à mesma questão.

Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 13 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.631-0 (477)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CARLOS BRITTORECTE.(S) : WALTÉRCIO SILVA REBOUÇASADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOSRECDO.(A/S) : EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A -

EMBASAADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO (A/S)

DECISÃO: Vistos, etc.Trata-se de recurso extraordinário, interposto com fundamento na

alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho. Acórdão cuja ementa ficou assim redigida (fls. 45):

“RECURSO DE REVISTA. 1. NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. Quando a decisão se mostra bem lançada, com estrita observância das disposições dos arts. 93, IX, da Constituição Federal, 458 do CPC e 832 da CLT, não se cogita de nulidade, por negativa de prestação jurisdicional. Recurso de revista não conhecido. 2. VANTAGENS PREVISTAS EM NORMAS COLETIVAS. INCORPORAÇÃO AO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 277 DO TST. Nos termos da Súmula 277 do TST, “as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos”. A diretriz, conforme reiteradamente vem decidindo esta Corte, por meio de suas Turmas e da SBDI-1, também se aplica às condições de trabalho e vantagens pactuadas por meio de acordos e convenções coletivas de trabalho, as quais vigoram, ainda que previstas em sucessivas normas coletivas, apenas pelo prazo assinalado, não se integrando, em definitivo, aos contratos de trabalho, em atenção ao disposto no art. 7º, XXVI, da Constituição Federal. Estando a decisão atacada moldada a tais parâmetros, o recurso de revista encontra óbice no art. 896, § 4º, da CLT. Recurso de revista não conhecido.”

2. Pois bem, a recorrente aponta violação ao caput e inciso XXXVI do art. 5º, ao inciso XXVI do art. 7o e ao § 2º do art. 114 da Constituição Republicana.

3. Tenho que o apelo extremo não merece acolhida. É que o Supremo Tribunal Federal entende ser incabível na via extraordinária o reexame da validade de cláusula de acordo ou convenção coletiva. Isso porque a interpretação de tais instrumentos normativos demanda o revolvimento de matéria fática, atinente à realidade de trabalho própria de cada categoria, incluindo a ponderação, caso a caso, das vantagens e desvantagens oriundas da estipulação de determinadas condições de trabalho pelas partes acordantes. Pelo que incidem as Súmulas 279 e 454 do STF.

4. Para ilustrar, trago à colação as seguintes ementas:“1. Recurso extraordinário: inadmissibilidade: interpretação de

cláusulas de acordo ou convenção coletiva de trabalho pela Justiça Trabalhista, de reexame inviável no RE.

2. Agravo regimental manifestamente infundado: aplicação da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor corrigido da causa (C. Pr. Civil, art. 557, § 2º).”

(RE 322.730-AgR, sob a relatoria do ministro Sepúlveda Pertence)“Trabalhista. Horas extras. Turnos ininterruptos de revezamento.

Elastecimento da jornada por intermédio de acordo coletivo, conforme art. 7º, inc. XIV, CF/88. Inviável em RE examinar controvérsia referente à invalidade de acordo coletivo, sob pena de contrariedade à Súmula 279. Regimental não provido.”

(AI 395.092-AgR, sob a relatoria do ministro Nelson Jobim)(Sem destaques no original)5. À derradeira, observo que o caput do art. 5º da Magna Carta não

foi apreciado pelo aresto impugnado. Tampouco foi suscitado nos embargos declaratórios opostos. É dizer: no ponto, o recurso carece do indispensável prequestionamento (Súmula 282 do STF).

Isso posto, e frente ao caput do art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se.Brasília, 12 de maio de 2009.

Ministro CARLOS AYRES BRITTORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.794-4 (478)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : LEONARDO DA SILVAADV.(A/S) : DPE-RS - LÉA KASPER

DECISÃO: O recurso especial interposto pela parte ora recorrente foi, em parte, conhecido e provido pelo E. Superior Tribunal de Justiça.

Com o trânsito em julgado dessa decisão, que foi favorável à pretensão jurídica deduzida pela parte ora recorrente, resultou sem objeto o presente recurso extraordinário, motivo pelo qual julgo-o prejudicado (CPC, art. 543, § 1º).

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CELSO DE MELLORelator

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. CEZAR PELUSO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.353-8 (479)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO SOARES DE

MEDEIROS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : MARIA DA GLÓRIA FONTOURA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : FÁBIO LUIZ MONTE DE HOLLANDA E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 100

Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.396-5 (480)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - ANTENOR ROBERTO SOARES DE

MEDEIROSRECDO.(A/S) : SOLÚVIA MARQUES DOS SANTOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : LUCIANA ARAGÃO COSTA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 479

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.093-8 (481)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RICARDO

MILTON DE BARROS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : EMILSE PACHECO ALVES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CRISTIANE DE FREITAS AGUIAR

Despacho: Idêntico ao de nº 479

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.298-1 (482)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO

BARRETO SAMPAIO JÚNIORRECDO.(A/S) : SELMA LÚCIA RODRIGUES E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : KÁTIA DOMINGOS LOVISIE DE PAULA E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 479

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.927-7 (483)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO

BARRETO SAMPAIO JÚNIORRECDO.(A/S) : ALBA ESTELA DE ALMEIDA RAPOSO E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANA CASTANHEIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 479

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.984-6 (484)PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEADV.(A/S) : PGE-RN - FRANCISCO WILKIE REBOUÇAS JÚNIORRECDO.(A/S) : MARIA SUILHE DA SILVA CARLOS E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ VARELO JALES E OUTRO (A/S)

DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre tema cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 561.836, Rel. Min. EROS GRAU, DJE de 22.2.2008).

2. Ocorre que esta Corte, ao acolher, por maioria, questão de ordem por mim suscitada no RE nº 540.410, em consonância com a decisão da QO proposta pelo Min. GILMAR MENDES (AI nº 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJE de 14.8.2008), entendeu ser aplicável o regime previsto no art. 543-B do CPC, na hipótese de já ter sido reconhecida, sobre a matéria, a existência de repercussão geral aos recursos extraordinários interpostos de acórdãos publicados anteriormente a 3.5.2007, e cujos autos já tenham sido distribuídos nesta Corte. É o que se vê do seguinte excerto (cf. Informativo nº 516):

“Na linha do que decidido no AI nº 715.423 QO/RS (j. 11.6.2008), e, tendo em conta que o recurso extraordinário trata de tema – requisitos para a concessão de benefício de prestação continuada a necessitado, em face do disposto no art. 203, V, CF – cuja repercussão geral já foi reconhecida (RE nº 567.985/MT, DJE de 11.4.2008), o Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem suscitada pelo Min. Cezar Peluso, em recurso extraordinário, do qual relator, para, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF (‘Quando se verificar subida ou distribuição de múltiplos recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a Presidência do Tribunal ou o(a) Relator(a) selecionará um ou mais representativos da questão e determinará a devolução dos demais aos tribunais ou turmas de juizado especial de origem, para aplicação dos parágrafos do art. 543-B do Código de Processo Civil’) determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC (...)” (RE nº 540.410-QO/RS, da minha relatoria, DJE de 17.10.2008).

3.Diante do exposto, e com fundamento no art. 328, § único, do RISTF, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC.

Publique-se. Int..Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro CEZAR PELUSORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.144-0 (485)PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CEZAR PELUSORECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO

BARRETO SAMPAIO JÚNIORRECDO.(A/S) : CECÍLIA MARIA DE SOUZA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : CRISTIANE DE FREITAS AGUIAR E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 484

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.025-2 (486)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : LISIANE DA SILVEIRA CERETAADV.(A/S) : CINTIA BAPTISTA DOS SANTOS E OUTRO (A/S)

DECISÃO:Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto pelo Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul- IPERGS- de decisão do Tribunal de Justiça que julgou procedente pedido de reajuste pleiteado com base na Lei gaúcha 10.395/1995.

Em primeiro lugar, é inviável, em recurso extraordinário, o cotejo do reajuste dos servidores estaduais na forma da referida lei, com as limitações impostas pela Lei Complementar federal 82/1995 (“Lei Camata”). Isso porque eventual violação da Constituição federal seria indireta. (Cf. RE 387.113, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ 05.11.2003; RE 393.013, rel. min. Cezar Peluso, DJ 05.11.2003; RE 391.051, rel. min. Ellen Gracie, DJ 03.11.2003, e RE 376.237, rel. min. Carlos Velloso, DJ 1º.08.2003.)

Já quanto à alegada violação dos arts. 24, § 4º, e 169 da Constituição e 38 do ADCT, verifica-se que, para concluir de forma diversa do Tribunal a quo, o Supremo Tribunal Federal precisaria reexaminar matéria fática, para determinar a proporção entre as despesas com pessoal e as receitas do estado (cf. RE 391.051, rel. min. Ellen Gracie, DJ 03.11.2003, e RE 376.291, rel. min. Celso de Mello, DJ 08.08.2003), procedimento a que também não se presta a via do recurso extraordinário.

Por fim, esta Casa há muito vem entendendo que o art. 195, § 5º, não limita a eficácia do art. 40, § 7º, tendo como destinatário exclusivo o legislador ordinário. Nesse sentido: AI 247.076, rel. min. Octavio Gallotti, DJ de 05.06.2000; RE 170.574, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 24.06.1994; RE 154.156-AgR, rel. min. Celso de Mello, DJ de 24.06.1993; AI 692.917-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, DJ de 14.04.2009; RE 579.601, rel. min. Cesar Peluso, DJe de 29.04.2008.

Do exposto, e com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao presente agravo.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.020-5 (487)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ISABEL CRISTINA TAVARES PEREIRAADV.(A/S) : TELMO RICARDO ABRAHÃO SCHORR E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 486

AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.141-1 (488)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 101

GRANDE DO SUL E OUTRO (A/S)AGDO.(A/S) : ADAYA RODRIGUES FERREIRAADV.(A/S) : TELMO RICARDO ABRAHÃO SCHORR E OUTRO

(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 486

AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.245-5 (489)PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : SOELI BERNARDES DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCUS TAVARES MEIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 486

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 458.612-6 (490)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : PLASTIFAMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

PLÁSTICOS LTDAADV.(A/S) : JOSÉ BUENO LIMA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (Direito tributário. Contribuições previdenciárias. Artigo 22, inciso IV, Lei nº 8.212/91. redação conferida pela lei nº 9.876/99. Serviços prestados por cooperativas. Exigibilidade.) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 595.838, rel. min. Menezes Direito).

Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 461.745-5 (491)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : STAMPLINE METAIS ESTAMPADOS LTDAADV.(A/S) : MAGDIEL JANUÁRIO DA SILVA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 490

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.522-4 (492)PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ASA AGRÍCOLA SANTO ANTONIO S/AADV.(A/S) : JOSÉ PEREIRA DE SOUZA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 490

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.988-1 (493)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : UNIMED SANTA RITA, SANTA ROSA E SÃO SIMÃO

COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICOADV.(A/S) : OCTAVIO AUGUSTO PEREIRA DE QUEIROZ NETO E

OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 490

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 493.020-0 (494)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : INTEMOBILE DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : JEFERSON NARDI NUNES DIAS E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 490

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 494.615-7 (495)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : TESE TRANSPORTES SENSÍVEIS LTDAADV.(A/S) : DENISE DOS SANTOS PEREIRA E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 490

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.404-1 (496)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : THERMORAC REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO

LTDAADV.(A/S) : PATRÍCIA DE ALMEIDA BARROS E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 490

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 545.292-1 (497)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : MATCHCODE MARKETING E COMUNICAÇÃO S/C

LTDAADV.(A/S) : KLEBER BRESCANSIN DE AMÔRES E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 490

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.443-1 (498)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA- GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SWAY INFORMÁTICA E SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : CLÁUDIO MÁRCIO TARTARINI E OUTRO (A/S)

DECISÃO: O Plenário do Supremo Tribunal Federal, apreciando o RE 540.410-QO, rel. min. Cezar Peluso, acolheu questão de ordem no sentido de “determinar a devolução dos autos, e de todos os recursos extraordinários que versem a mesma matéria, ao Tribunal de origem, para os fins do art. 543-B do CPC” (Informativo 516, de 27.08.2008).

Decidiu-se, então, que o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil também se aplica aos recursos interpostos de acórdãos publicados antes de 03 de maio de 2007 cujo conteúdo verse sobre tema em que a repercussão geral tenha sido reconhecida.

No presente caso, o recurso extraordinário trata sobre tema (Direito tributário. Contribuições previdenciárias. Artigo 22, inciso IV, Lei nº 8.212/91. redação conferida pela lei nº 9.876/99. Serviços prestados por cooperativas. Exigibilidade.) em que a repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (RE 595.838, rel. min. Menezes Direito).

Do exposto, nos termos do art. 328 do RISTF (na redação dada pela Emenda Regimental 21/2007), determino a devolução dos presentes autos ao Tribunal de origem, para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 18 de maio de 2009.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 469.809-9 (499)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : AUTOSOLE VEÍCULOS PEÇAS E SERVIÇOS LTDAADV.(A/S) : GUSTAVO SAMPAIO VILHENA E OUTRO (A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 498

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 102

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.184-9 (500)PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : SIMOLDES PLÁSTICOS BRASIL LTDAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO MANFREDINI HAPNER E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 498

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 488.249-3 (501)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : HOSPITAL E MATERNIDADE CENTRAL E OUTRO

(A/S)ADV.(A/S) : CAMILA DE CAMARGO BRAZÃO VIEIRA E OUTRO

(A/S)RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: Idêntico ao de nº 498

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 490.807-7 (502)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESCADV.(A/S) : MARCOS PEREIRA OSAKI E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 498

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.364-5 (503)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : KUBA VIAÇÃO URBANA LTDAADV.(A/S) : JOSÉ NORBERTO DE TOLEDO E OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 498

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 511.329-9 (504)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA- GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : WA MARKETING INTERATIVO LTDA

Despacho: Idêntico ao de nº 498

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 512.708-7 (505)PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : UNIMED DE ARAÇATUBA - COOPERATIVA DE

TRABALHO MÉDICOADV.(A/S) : DENISE DOS SANTOS PEREIRA E OUTRO (A/S)ADV.(A/S) : SÔNIA CORRÊA DA SILVA DE ALMEIDA PRADO E

OUTRO (A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 498

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Processamento Final Substituto, conferi. ROSEMARY DE ALMEIDA, Secretária Judiciária.

Brasília, 25 de maio de 2009.

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

AARÃO LINCOLN SICUTO (322)ABÍLIO JOSÉ PEREIRA (257)ADAILTON NAVARRO (146)ADÃO DE JESUS VICTAL (434)

ADÉLIA ELITA DE ARAÚJO BALBINO (310)ADÉLIA MARIA MEDEIROS PIRES (398)ADELIAS VIEIRA DA COSTA (254)ADRIANA CARVALHO SILVA SANTOS(60) (140)ADRIANA CASTANHEIRA(438) (483)ADRIANA PORTELLA MARON (137)ADRIANO ALVES DA SILVA (278)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - BRUNO RESENDE RABELLO

(308)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS ALBERTO ROHRMANN

(438)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ILMA CORRÊA (217)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO PÁDUA CAVALCANTI(41) (366)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA ANTÔNIA DE OLIVEIRA CÂNDIDO

(44)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA APARECIDA DOS SANTOS

(442)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PATRICIA PINHEIRO MARTINS

(313)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PRISCILA VIEIRA PENNA (421)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RICARDO MILTON DE BARROS

(481)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO BARRETO SAMPAIO JR.

(429)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RODOLPHO BARRETO SAMPAIO JÚNIOR(437) (482) (483) (485)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - RONALDO MAURÍLIO CHEIB

(312)

ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG- HELOIZA SARAIVA DE ABREU

(427)

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(2) (16) (32) (34) (109) (114) (134) (176) (177) (178)(179) (180) (181) (182) (183) (184) (189) (190) (202) (203)(208) (214) (220) (222) (243) (248) (259) (265) (268) (273)(274) (289) (290) (291) (292) (293) (294) (295) (296) (297)(300) (317) (333) (340) (368) (375) (413) (419) (419) (443)(444) (455) (457)AELISTON SANTOS DE AZEVEDO (254)AFONSO FROHLICH (394)AGOSTINHO ALVES SOBRINHO (279)AILTON STROPA GARCIA (119)AIRTON BOMBARDELI RIELLA (38)ALBERTO LIMA CARNEIRO (325)ALBERTO PAVIE RIBEIRO (3)ALBERTO SILVA GOMES (91)ALBERTO ZACHARIAS TORON(270) (271)ALCIDES GOMES DE MORAES (35)ALESSANDRO RAVAZZANI (76)ALEX DAFLON DOS SANTOS(132) (335)ALEXANDRE DE TOLEDO (254)ALEXANDRE ISSA KIMURA (260)ALEXANDRE JORGE DA SILVA (336)ALEXANDRE LUNES MACHADO(134) (182) (297)ALEXANDRE OLIVEIRA SOARES DA SILVA (92)ALEXANDRE ROSA FARIAS (164)ALEXANDRE SALES VIEIRA (32)ALEXANDRE SHAMMASS NETO (13)ALEXANDRE YUJI HIRATA (445)ALEXANDRE YUKITO MORE (65)ALICE FERREIRA MACHADO (125)ALINE LEAL FONTANELLA (404)ALMIR HOFFMANN (381)ALMIRO RODRIGUES DA SILVA (110)ALOIR DOS SANTOS (254)ALTAIR FERREIRA DA SILVA (254)ÁLVARO LUIZ BOCAYUVA CATÃO FILHO (367)ALYSSON MOURÃO (97)ALYSSON SOUSA MOURÃO (397)ALZIR PEREIRA SABBAG (84)ALZIRO ARNAL MORENO (119)AMANDA LIMA MARTINS (210)AMANDA NOBRE ALENCAR (303)AMAURI SOARES DE SOUZA (440)AMÉRICO PAES DA SILVA (39)ANA CAROLINA MARTINS LISBOA TELES (436)ANA ESMELINDA MENEZES DE MELO (439)ANA FLÁVIA DANTAS CARDOSO (354)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 103

ANA KARINA DE OLIVEIRA E SILVA (266)ANA LIGIA RIBEIRO DE MENDONÇA (17)ANA LÚCIA JANSSON ROSECK (139)ANA LÚCIA MACHADO TERRA LOPES (219)ANA MARIA DIAS VIEIRA (269)ANA MARIA FERREIRA MOREIRA (282)ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS(63) (128) (477)ANA PAULA SANCHEZ BACCI (468)ANA REGINA MARTINHO GUIMARÃES (465)ANA RISPOLI D'AZEVEDO (340)ANALICE CABRAL COSTA ANDRADE (36)ANDRÉ CROSSETTI DUTRA (330)ANDRÉ GOLGO ALVES (53)ANDRÉ GUSTAVO ZANONI BRAGA DE CASTRO (445)ANDRÉ LUÍS CIPRESSO BORGES (137)ANDRÉ LUÍS OLIVEIRA TOZETTO (386)ANDRE LUIZ DE OLIVEIRA BARBOSA (284)ANDRE LUIZ LOPES LANDEIRA PEIXOTO (254)ANDRÉA CARLA TONIN (194)ANDREA CRISTINA CHAVES DE OLIVEIRA (220)ANDRÉA MENDES DE LIMA (171)ANDREZA DE ALMEIDA MACEDO (437)ANGELA REGINA FERREIRA APARÍCIO (91)ANGELO FERREIRA DANTAS GERALDO(154) (154)ANGELO SICHINEL DA SILVA (200)ANNE CAROLINE MAZZERA MAUTONE (67)ANNICLAY ROCHA RIBEIRO PINTO (130)ANTONIO ALBERTO CASER (385)ANTONIO AUGUSTO ALCKMIN NOGUEIRA (367)ANTONIO CARLOS DA GAMA BARANDIER (85)ANTONIO CARLOS MENDONÇA (254)ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA(270) (271)ANTONIO DE OLIVEIRA PINTO (254)ANTÔNIO OLÍVIO RODRIGUES SERRANO (305)ANTÔNIO RUFINO NETO (335)ANTONIO SERGIO BAPTISTA (304)ANTÔNIO SURIS SIMÕES PIRES (345)ANTÔNIO TORREÃO BRAZ FILHO (272)APARECIDA DE OLIVEIRA GUTIERREZ FILHA DE MATOS (372)ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA (84)ARISTIDES FERREIRA LIMA FILHO (254)ARLEIDE DE SOUZA OLIVEIRA (310)ARMANDO MICELI FILHO (104)ARMINDA ROSA DA SILVA (254)ARMINDO ALBINO FONSECA BERNARDO (393)ARNALDO SILVA JÚNIOR (257)ARSÊNIO VALTER DE ALMEIDA RAMALHO (56)ARTHUR JORGE SANTOS (432)ARTHUR SPONCHIADO DE ÁVILA (384)ARY BERGHER (389)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO(241) (242)ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO (269)ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (3)AUGUSTO DE ARRUDA BOTELHO (281)BÁBARA CARLA DA MATA EWERS (395)BIANCA MESSIAS MENDES (109)BLANDELI FERREIRA PAULA (396)BORIS MARQUES DA TRINDADE (354)BRUNO DE ALBUQUERQUE E MELLO VENTURA (436)C FERREIRA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA (472)CAIO AUGUSTO DOS SANTOS COSTA (390)CAIO CESAR VIEIRA ROCHA(49) (52) (56)CAIO CÉSAR VIEIRA ROCHA (59)CÂMARA DOS DEPUTADOS(176) (177) (178) (179) (180) (181) (290) (294)CAMILA DE CAMARGO BRAZÃO VIEIRA (501)CÂNDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO (65)CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO(358) (470)CARLA SOARES VICENTE (456)CARLO ANDRÉAS DALCANALE (226)CARLOS ALBERTO ALVARO DE OLIVEIRA (202)CARLOS ALBERTO PINHEIRO CARNEIRO FILHO (29)CARLOS AQUINO DE JESUS (307)CARLOS AUGUSTO M VIEIRA DA COSTA (221)CARLOS BASTIDE HORBACH (113)CARLOS CESAR SILVA (254)CARLOS DANILO BARBUTO CABRAL DE MENDONÇA (223)CARLOS DOUGLAS DOS SANTOS ALVES (355)

CARLOS EDUARDO DOMINGUES AMORIM (206)CARLOS EDUARDO DOS SANTOS SILVA(161) (161)CARLOS EDUARDO FERREIRA SANTOS (284)CARLOS EDUARDO GONÇALVES AMARAL (155)CARLOS EDUARDO MANFREDINI HAPNER (500)CARLOS GUILHERME DA SILVA AZEVEDO (302)CARLOS ROBERTO FIORIN PIRES (117)CARLOS ROGÉRIO LOPES THEODORO (341)CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA(45) (121)CARMOLINDA SOARES MONTEIRO (333)CAROLINE DUTRA THEODORO (58)CAROLINE RETTO FROTA (348)CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES(238) (239) (244) (245)CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES FILHO(270) (271)CELECINO CALIXTO DOS REIS (18)CELSO BARROS COELHO (229)CELSO FELIPE FERRARI (254)CELSO MEIRA JÚNIOR (420)CELSO MEIRA JUNIOR (195)CELSO SANCHEZ VILARDI(270) (271)CESAR AUGUSTO DE SOUZA CARVALHO (390)CETIN GOREN(162) (162)CHEMOIL INTERNATION LTDA (129)CHEMOIL INTERNATIONAL LTDA (34)CHRISTIANE RODRIGUES PANTOJA (435)CIBELE CARVALHO BRAGA (320)CÍCERO DONIZETE SOUZA NEVES(153) (153)CIDINEY CASTILHO BUENO (454)CINTIA BAPTISTA DOS SANTOS (486)CLARA NORTHFLEET PALMEIRO DA FONTOURA (72)CLAUDEMIR DA CONCEIÇÃO CORRÊA (202)CLÁUDIA ADELINO ROCHA MELLO (44)CLAUDIEL RESENDE CAVALHEIRO (430)CLÁUDIO MÁRCIO TARTARINI (498)CLÁUDIO ROBERTO DIAS (257)CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO (53)CLEODON ELENO DOS SANTOS (354)CONGRESSO NACIONAL(183) (184) (238) (240) (244) (246) (289) (295) (296)CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 200810000004114)

(298)

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 484 OU 200830000000723)

(186)

COOPERATIVA REGIONAL TRITÍCOLA SERRANA LTDA (135)COTRIEXPORT CIA DE COMERCIO INTERNACIONAL (135)CRIOGEN - CRIOGENIA LTDA (80)CRISTIANE DE FREITAS AGUIAR(481) (485)CRISTINA FUCHT DE AGUIAR (315)CUBATENSE, CONSERVAÇÃO, PAISAGISMO E SERVIÇOS LTDA (75)CUSTODIO SERRATI CASTELANI (254)DAGOBERTO ANTORIA DUFAU(270) (271)DAGOBERTO JOSÉ STEINMEYER LIMA (360)DALCI PAGNUSSATT (404)DAMARIS ANDRADE BONANI S HUNGRIA (209)DANIEL BARBOSA FREZZARIN (209)DANIEL LACASA MAYA (15)DANIELA CAMEJO MORRONE (110)DANIELA LETÍCIA ALBIACH (369)DANIELA VILLANI BONACCORSI(270) (271)DANIÉLE CRISTINA DE OLIVEIRA (405)DANILO RINALDI DOS SANTOS (4)DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA (469)DANTE ROSSI (315)DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE (73)DÉCIO FREIRE (387)DÉCIO LUÍS FACHINI (449)DÉCIO SCARAVAGLIONI (111)DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO(172) (225) (343) (414) (415) (418) (424)DEISE CAROLINA MUNIZ REBELLO (70)DÉLIO LINS E SILVA(270) (270) (271) (271)DELMIRO EVANGELISTA BEZERRA FILHO (88)DENILSON FONSECA GONÇALVES (77)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 104

DENISE CONCEIÇÃO MIRANDA (254)DENISE DOS SANTOS PEREIRA(495) (505)DENISE PIMONT BERNDT PARO(34) (129)DENIVALDO BATISTA DOS SANTOS (115)DEP-RJ - ADALGISA MARIA STEELE MACABU (383)DERLI DALLEGRAVE (354)DILCE DE LOURDES CORDEIRO (315)DILTON REGO TAPAJÓS (253)DINASAN DA SILVA PAZ (315)DIRCEU MARCELO HOFFMANN (130)DJALMA HÖFLING (341)DPE-BA - SANDRA RISÉRIO FALCÃO MATOS TAVARES (48)DPE-MG - FRANCIS DE OLIVEIRA RABELO COUTINHO (64)DPE-RJ - CLÓVIS BOTELHO (383)DPE-RS - CARLOS FREDERICO BARCELLOS GUAZZALLI (50)DPE-RS - CLEOMIR DE OLIVEIRA CARRÃO (473)DPE-RS - LÉA BRITO KASPER (392)DPE-RS - LÉA KASPER (478)DPE-RS - NORA LAVINIA CAMPOS CRUZ (79)EDAIR RODRIGUES DE BRITO JUNIOR (226)EDERSON HENRIQUE DE OLIVEIRA(285) (285)EDILEUZA CANDIDA DO NASCIMENTO SANTOS (310)EDLEUZA MARIA ALMEIDA PIO CORRÊA (257)EDSON AMÉRICO MANCHINI (406)EDSON FÁBIO EUZÉBIO (433)EDSON TADEU DE JESUS (471)EDU FERNANDES VALGAS(166) (166)EDUARDO A MAFRA CARDOSO (213)EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO(270) (271)EDUARDO BLANCO (54)EDUARDO KOCHENBORGER SCARPARO (466)EDUARDO THIÉBAUT PEREIRA (254)EDWARD MENDES DOS SANTOS (257)ELIANE TISSER (74)ELIZABETH SWAROWSKY (378)EMANUEL CARDOZO (112)EMERSON DAVIS LEONIDAS GOMES (354)EMERSON GONÇALVES DA ROCHA (254)EMIDIO COUTINHO (254)EMÍLIA MARIA BARBOSA S. SILVA (448)ÊNIO RODRIGUES DE LIMA (122)ERIVALDO TEIXEIRA DA SILVA(158) (158)ERIVANE FERNANDES BARROSO (295)ERNANI DE BARROS GOMES FILHO (145)ERNANI VIEIRA STRADIOTTO (332)ESTADO DO AMAZONAS (249)ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (129)EUDES LANDES RINALDI (267)EVANDRO DE CASTRO BASTOS (254)EVERALDO GOMES DE JESUS(152) (152)EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO (61)EWERTON OLIVEIRA MARTINS (212)FÁBIA REGINA FREITAS (138)FABIANA MAIORAL FLORESTO (254)FABIANO SANTANA (35)FÁBIO ADALBERTO CARDOSO DE MORAIS (409)FABIO DANTAS MELGAÇO (276)FÁBIO FREDERICO FREITAS TERTULIANO (122)FÁBIO LUIZ MONTE DE HOLLANDA (479)FÁBIO PINTO FIGUEIREDO (12)FÁBIO RENATO BONFIM VELOSO (256)FÁBIO TADEU DE LIMA (122)FABRICIANO JOSÉ VIEIRA KERNE (283)FABRICIO ANTONIO JUNCA BRAGATO (254)FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ(92) (94) (378)FÁTIMA FERNANDES RODRIGUES DE SOUZA (11)FELICÍSSIMO SENA (255)FELIPE MOREIRA BELTRÃO (47)FELIPE RIGUEIRO NETO(334) (447)FELIPE TEIXEIRA CANCELA(309) (309) (309) (309) (309) (309) (309) (309)FELIZUMIR DIAS RIBEIRO (273)FERNANDA LOPES LATALIZA PEIXOTO (93)FERNANDA VASCONCELOS FONTES (447)FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNA (124)

FERNANDO FERRACCIOLI DE QUEIROZ (198)FERNANDO MACHADO SCHINCARIOL (168)FERNANDO PIRES MARTINS CARDOSO (20)FERNANDO TRISTÃO FERNANDES (95)FLÁVIA FAGGION BORTOLUZZO (342)FLAVIO BITTENCOURT DE SOUZA (261)FLÁVIO DA SILVA CAVALCANTE(163) (163)FLÁVIO JOSÉ RIBEIRO DE VASCONCELOS (352)FLAVIUS AUGUSTUS F MACEDO(107) (118)FRANCILEIDE DE OLIVEIRA VANDERLEY (310)FRANCIS ALAN WERLE (274)FRANCIS TED FERNANDES (347)FRANCISCA DESINHA LEITE DE OLIVEIRA (258)FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA (458)FRANCISCO DE ASSIS DO RÊGO MONTEIRO ROCHA JÚNIOR (400)FRANCISCO FONTES NETO(318) (428)FRANCISCO HÉLIO OLIVEIRA (263)FRANCISCO IDERVAL SANTANA (263)FRANCISCO LUDGERO FERNANDES DE OLIVEIRA (275)FRANCISCO MACIEL DO NASCIMENTO (463)FRANCISCO MANOEL GOMES CURI (471)FRANCISCO ORLEILSON GUIMARÃES (234)FRANCISCO RÉGIS DOS SANTOS ALBUQUERQUE (252)FRANCISCO UBIRATÃ SANTOS MOREIRA (459)FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO ESTADO DO AMAZONAS - AMAZONPREV

(463)

GASPAR PEDRO VIECELI (96)GELSON LUBANCO CAVALCANTI (40)GENESIO MOFATI VICENTE (228)GENESIS NAGIGATION LTDA (34)GENESIS NAVIGATION LTDA (129)GERALDO BERNARDES DO NASCIMENTO (257)GIAN CARLO POSSAN (419)GIANE MIRANDA RODRIGUES DA SILVA (350)GILBERTO EIFLER MORAES (456)GILBERTO STINGLIN LOTH (91)GILSON DOS SANTOS CALISTO(148) (148)GIOVANA MICHELIN LETTI (94)GISA MARIA PEREIRA NEVES LEAL (34)GLÁUCIA ALVES DA COSTA (46)GLÓRIA REGINA FÉLIX DUTRA (104)GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO (269)GOVERNO DE PORTUGAL (275)GUILHERME DARE DE LIMA (254)GUILHERME LIMA BRAGA (261)GUILHERME MIGNONE GORDO (386)GUSTAVO ANDÈRE CRUZ (73)GUSTAVO ANDRÈRE CRUZ (387)GUSTAVO CABRAL DE OLIVEIRA (441)GUSTAVO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE (27)GUSTAVO DA GAMA VITAL DE OLIVEIRA (120)GUSTAVO FREIRE DE ARRUDA (90)GUSTAVO HENRIQUE RIGHI IVAHY BADARÓ(270) (271)GUSTAVO MIGUEZ DE MELLO (458)GUSTAVO SAMPAIO VILHENA (499)HAMILTON DIAS DE SOUZA(116) (461)HARIANNA DOS SANTOS BARRETO (264)HAROLDO CARNEIRO LEÃO (329)HEITOR CORNACCHIONI (12)HELCIO HONDA (344)HELCIO RODRIGUES MOTTA(236) (237)HÉLCIO RODRIGUES MOTTA(234) (235)HELDER MASSAAKI KANAMARU (22)HELI SCHIMITTEL (254)HÉLIO DOS SANTOS ZAGAGLIA (23)HÉLIO FERREIRA HERIGER JÚNIOR (272)HENRIQUE DE SOUZA VIEIRA(270) (271)HENRIQUE RAMIRES DA SILVA ROBAINA (26)HERMES VILCHEZ GUERRERO(270) (271)HERODOTO PINHEIRO RAMOS FILHO (354)HIDEKAZU TAKAYAMA (187)HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO (427)HUMBERTO THEODORO JÚNIOR (328)IARA LÚCIA FERREIRA (87)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

Page 105: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · N°: 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio de 2009 Publicação: quinta-feira, 28 de maio de 2009 SUPREMO ... Telefone:

STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 105

IGUMA CONSTRUÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA (119)ILAN MACHTYNGIER (359)ILDO EUGÊNIO BUSSOLLETTI CHIATTONE (214)IMPÉRIO SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA (307)INOCÊNCIO MÁRTIRES COELHO(270) (271)INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA

(129)

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS

(105)

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS (135)IRACILDA MENDES DA SILVA (354)ISABELA MOREIRA GUERRA DE ALMEIDA (212)ISSAC ZVEITER (393)ITAPUÃ PRESTES DE MESSIAS(270) (271)IVES GANDRA DA SILVA MARTINS (11)IVETE MARIA DE OLIVEIRA ALVES (312)IZAIAS BEZERRA DO NASCIMENTO NETO (1)IZAMITH ANTÔNIO MACHADO (257)JACINTO CARLOS BARRETO (282)JACKSON AQUINO DE ARAÚJO (186)JACYMAR DELFINNO DALCAMINI (254)JAIR GIANGIULIO JUNIOR (98)JAIRO J VIEGAS DE OLIVEIRA (34)JALCYR GOMES SADER (40)JAMES MARQUES MACHADO (53)JASON BARBOSA DE FARIA (171)JAYME BARBOSA LIMA (227)JEDIER DE ARAÚJO LINS (470)JEFERSON MARIN (385)JEFERSON NARDI NUNES DIAS(417) (494)JOABY GOMES FERREIRA (370)JOADY GOMES DE ARAÚJO (310)JOANA D'ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL (397)JOANA D´ARC GONÇALVES LIMA EZEQUIEL (97)JOANALIS FAVARETTO MOLINETT (464)JOÃO BATISTA DE SOUZA (251)JOÃO BATISTA JUSTER DA SILVA (101)JOÃO BATISTA PEREIRA GONÇALVES (354)JOÃO BOSCO ABRÃO (286)JOÃO BOSCO DE ARAÚJO (87)JOÃO CAMILO PEREIRA (49)JOÃO CARLOS MAZZER(467) (467)JOÃO CIRILO DE SOUZA (280)JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADO (360)JOÃO DOS SANTOS GOMES FILHO(270) (271)JOÃO FRANCISCO VIEIRA (140)JOÃO GERALDO PIQUET CARNEIRO(243) (248)JOÃO GOMES DA NÓBREGA JÚNIOR (373)JOÃO GUILHERME CARVALHO ZAGALLO (300)JOÃO JOAQUIM MARTINELLI(138) (195) (207) (420)JOÃO LÚCIO DOS SANTOS (257)JOÃO PAULO LEAL (398)JOÃO RODRIGUES DA SILVA (169)JOÃO SILVEIRA NETO (106)JOAQUIM DE SOUSA MELO NETO (443)JOBER NUNES DE FREITAS (302)JOEL LYRIO JUNIOR (254)JOHNSON GONÇALVES DE ABRANTES (215)JORGE ALBERTO VIANA BARBOSA (375)JORGE LAURO CELIDONIO (51)JORGE ROBERTO BERNARDES SAD (254)JOSÉ AILTON PEREIRA BARROS(287) (287)JOSÉ AIRTON MENDES DA SILVA (82)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL(66) (70) (73) (77) (108)JOSÉ ALTAIR LOPES MOREIRA (457)JOSÉ ANTERO MONTEIRO FILHO(270) (271)JOSÉ ANTONIO DUARTE ALVARES(270) (271)JOSÉ AUGUSTO RODRIGUES JÚNIOR (131)JOSÉ AUGUSTO RODRIGUES TORRES (446)JOSÉ BUENO LIMA (490)JOSE CARLOS ARAUJO SANTOS (254)JOSÉ CARLOS CASTELLO (399)JOSÉ CARLOS CHEFER DA SILVA (6)

JOSÉ CARLOS DIAS(270) (271)JOSÉ CARLOS PEREIRA PAZ (90)JOSE DACILO DILLY (394)JOSÉ DE ASSIS SILVA (451)JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (347)JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS (233)JOSÉ FERNANDO CHAVES (89)JOSÉ FLÁVIO ANDRADE (299)JOSÉ FRAGA FILHO (374)JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA SANTOS (89)JOSÉ FRANCISCO TEIXEIRA PINTO (460)JOSÉ GOMES DE MATOS FILHO (136)JOSE HENRIQUE OLIVEIRA (254)JOSÉ INALDO EMÍDIO DE AZEVEDO (310)JOSÉ JÚLIO DOS REIS (374)JOSÉ LINHARES PRADO NETO (121)JOSÉ LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA(270) (271) (391)JOSÉ LUIS WAGNER(37) (203) (380) (474)JOSÉ LUIZ PERESTRELO DA CORTE (170)JOSÉ LUIZ WAGNER (475)JOSÉ NILO DE CASTRO (81)JOSÉ NORBERTO DE TOLEDO (503)JOSÉ OSWALDO CORRÊA (120)JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER (68)JOSÉ PEREIRA DE SOUZA (492)JOSE PORFIRIO DE BESSA (254)JOSÉ RAFAEL MACHADO (254)JOSÉ RICARDO ABRANTES BARRETO (82)JOSÉ RILTON TENÓRIO MOURA (416)JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO(270) (271)JOSÉ ROBERTO MARCONDES (422)JOSÉ ROLLEMBERG LEITE NETO (83)JOSÉ RONILDO CANFILD (280)JOSÉ SARAIVA (138)JOSÉ TRONCOSO JUNIOR (326)JOSÉ VARELO JALES(426) (484)JOSEMAR ANTONIO SPERANDIO (254)JOSEMÍLIA DE FÁTIMA BATISTA GUERRA (59)JUACENYR TEIXEIRA DE ASSUMPÇÃO (375)JUCIANO MARCOS DA CUNHA MONTE (298)JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BRAGANÇA PAULISTA

(288)

JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE IGUATU (252)JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE TEFÉ(144) (145)JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA DOS FEITOS DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL DE VITÓRIA (PROC Nº 024.060.075.504, 024.060.057.429, 024.060.064.995, 024.060.055.282, 024.060.040.128, 024.060.023.520, 024.050.277.185, 024.060.043.676, 024.060.043.700,

(254)

JUIZ DE DIREITO DA 2ª INSTÂNCIA DA COMARCA DE JUIZ DE FORA

(161)

JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NOVO HORIZONTE

(159)

JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA DE BAURU

(285)

JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA DOS FEITOS DA FAZENDA E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE PALMAS (PROCESSO Nº 2006.0004.9137-3/0)

(262)

JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE FORTALEZA (PROCESSO Nº 200600021141-9)

(303)

JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ANORI (142)JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CAITE (163)JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ESMERALDAS (163)JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE ITABERITO (163)JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE OURO PRETO (163)JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE TEFÉ (143)JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA DE BAURU

(152)

JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA DE ITAPETININGA(156) (174)JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JÚRI DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO

(151)

JUIZ DE DIREITO DO 2º TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE BELO HORIZONTE

(166)

JUIZ DO TRABALHO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS (AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 10859-2007-014-11-00-4)

(249)

JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE ABAETETUBA (305)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 106

(PROCESSO Nº 597-2006-101-08-00-7)JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA (PROCESSO Nº 01087-2008-231-06-00-0)

(306)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE ARAGUARI (PROCESSOS NºS 1331-2006-047-03-00-8, 1330-2006-047-03-00-3, 1332-2006-047-03-00-2, 1334-2006-047-03-00-1, 1335-2006-047-03-00-6, 1327-2006-047-03-00-0, 1328-2006-047-03-00-4,

(257)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE REGISTRO (PROCESSOS Nº 1490/2005-3, 0574/2006-0, 0034/2006-7, 0061/2006-0, 1452/2005-0, 1481/2005-2, 1643/2005-2, 1644/2005-7, 0260/2006-8, 0292/2006-3, 00541/2006-0 E 1500/2005-0)

(304)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE UBÁ (PROCESSOS NºS 00239-2009-078-03-00-1, 00240-2009-078-03-00-6, 00241-2009-078-03-00-0, 00242-2009-078-03-00-5, 00243-2009-078-03-00-0, 00244-2009-078-03-00-4, 00245-2009-078-03-00-9 E

(309)

JUIZ DO TRABALHO DA VARA ÚNICA DO TRABALHO DE SANTARÉM

(253)

JUIZ FEDERAL DA 16ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO DE JUAZEIRO DO NORTE (PROCESSO Nº 2005.81.02.000112-0)

(263)

JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DE SÃO PAULO (162)JUIZ FEDERAL DA 5ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO (PROCESSO Nº 2005.51.01.501095-4)

(188)

JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PELOTAS

(155)

JUÍZA DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE CAICÓ (PROCESSOS NºS 01137-2008-017-21-00-4, 01145-2008-017-21-00-0, 01144-2008-017-21-00-6, 01143-2008-017-21-00-1, 01146-2008-017-21-00-5, 01148-2008-017-21-00-4, 01159-2008-017-21-00-4,

(310)

JUÍZA DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE MANACAPURU (142)JUÍZA FEDERAL DA 32ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CÍVEL DE BELO HORIZONTE (PROCESSO Nº 2006.38.00.744.462-0)

(261)

JUÍZO FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE LAJEADO (449)JULIANA GONÇALVES MUZZI PEIXOTO (41)JULIANA RODRIGUES DE OLIVEIRA (365)JULIANO DA CUNHA FROTA MEDEIROS (75)JULIANO MARTINS RANGEL (141)JULIMAR JOSÉ BORGES (257)JULIO CESAR CONRADO (17)JULIO CESAR DA SILVA (254)JÚLIO CESAR DOS SANTOS (276)JULIO CESAR OLIVEIRA SILVA (254)JÚLIO M. DE OLIVEIRA (15)JULIUS EDISON FERREIRA LOPES (231)JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI (386)KARINE SIQUEIRA DA SILVA (7)KÁTIA DOMINGOS LOVISIE DE PAULA (482)KÁTIA MANDELLI BAUER (376)KEILA CHRISTIANNE SARAIVA DA SILVA (113)KELLEN GONZALEZ MALDINI (112)KERGIVALDO PIRES DO NASCIMENTO (310)KLAUSS COUTINHO BARROS (228)KLEBER BRESCANSIN DE AMÔRES (497)KOMBI CAR LTDA (197)LAERTE POLLI NETO (338)LARA CORRÊA(345) (346)LARISSA CHAUL DE CARVALHO OLIVEIRA(315) (401)LARISSA F. MACIEL LONGO(176) (177) (178) (179) (180) (181) (290) (294)LARISSA RISKOWSKY BENTES (319)LAURA NUNES DOS SANTOS (188)LAURIMAR LEÃO VIANA FILHO (328)LAURO COIMBRA (254)LÁZARO SANSEVERINO FILHO (278)LEANDRO ANDRADE SARAIVA (69)LEANDRO B CONDE (31)LEANDRO BARATA SILVA BRASIL (110)LEANDRO BEZERRA AGUIAR FERREIRA (353)LEANDRO FLÁVIO BARBOSA (93)LEANDRO LUIS GONÇALVES AMARAL (155)LEANDRO MELONI (131)LEILA DE OLIVEIRA SOUZA (348)LEILA SOUTO MIRANDA DE ASSIS (339)LENILSON ALVES DOS SANTOS (455)LEO KRAKOWIAK (314)LÉO KRAKOWIAK (411)LEONALDO SILVA (453)LEONARDO ARAÚJO DA SILVA (188)

LEONARDO AREAL CARRIZO (442)LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY(270) (271)LEONARDO LOPES CARDOSO (119)LEONARDO LOUZADA LENCE (72)LEONARDO MAGALHÃES AVELAR(270) (271)LEONARDO MIRANDA SANTANA (362)LEONARDO PICOLI GAGNO (410)LEONOR AMARAL SANT ANNA (129)LEONOR AMARAL SANT´ANNA (129)LEOPOLDO SOUZA LIMA MATTOS DE PAIVA (89)LÍGIA SIMONE COSTA CALADO (374)LILIAN GOMES DE MORAES (80)LILIANE NETO BARROSO (211)LINCOLN THIAGO CALIXTO (412)LINO DALMOLIN (61)LISBINO GERALDO MIRANDA DO CARMO (305)LIVERPOOL & LONDON PROTECTION AND INDEMNITY ASSOCIATION LIMITED

(34)

LIVERPOOL E LONDON PROTECTION AND INDEMNITY ASSOCIATION LIMITED

(129)

LIVIA MARTINS FRANCO DA COSTA (40)LOURDES MARIA DE SOUZA (196)LÚCIA AURORA FURTADO BRONHOLO (54)LÚCIA MARIA DE FIGUEIRÊDO (354)LUCIA MARIA DE FIGUEIREDO (354)LUCIANA ARAGÃO COSTA (480)LUCIANA NÓBREGA(49) (52) (56) (59)LUCIANA RODRIGUES FIALHO DE SOUZA(25) (30)LUCIANA SILVA CAMARGO BARROS (86)LUCIANA VILARDI VIEIRA DE SOUZA (21)LUCIANO CORRÊA GOMES (384)LUCIANO JOSÉ RIBEIRO DE VASCONCELOS (352)LUDGERIO RALFF DA COSTA (254)LUÍS EDUARDO DE ARAÚJO GOMES (99)LUÍS MARCELO CAPANEMA BARBOSA (366)LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA(270) (271)LUÍS RICARDO VASQUES DAVANZO (146)LUÍS ZENUN JUNQUEIRA (208)LUIZ ANTONIO BERTOCCO (77)LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO (96)LUIZ AUGUSTO FILHO (319)LUIZ CARLOS DA SILVA NETO(147) (149)LUIZ CARLOS DOS SANTOS (382)LUIZ CARLOS FERREIRA (164)LUIZ CARLOS LOPES (227)LUIZ CARLOS ZVEITER (393)LUIZ EMIRALDO EDUARDO MARQUES (95)LUIZ FERNANDO ALVES DE LIMA (102)LUIZ FERNANDO FARIA MACEDO(183) (184)LUIZ FRANCISCO CORRÊA BARBOSA(270) (271)LUIZ GONZAGA M CORREIA (91)LUIZ GUSTAVO APARECIDO TEIXEIRA(151) (151)LUIZ GUSTAVO DE OLIVEIRA RAMOS(106) (132)LUIZ NEVES PAULA NETO (254)LUIZ PEREIRA DE MELO NETO (24)LUIZ RENAUD PINTO CUNHA (105)LUZIA SANTOS GOIS (212)LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA (431)LYCURGO LEITE NETO(131) (405) (419)MAGDIEL JANUÁRIO DA SILVA (491)MALVINA MARIA DI SANTO COLTACCI (467)MANOEL LEANDRO DE NORÕES MILFONT (377)MARCELA SEVAIO PORTILLO (69)MARCELISE AZEVEDO (108)MARCELLO LIBERATO DE MACEDO MONTEIRO (254)MARCELO BERTONI (137)MARCELO CAVALHEIRO SCHAURICH (139)MARCELO GATTI REIS LOBO(447) (468)MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA(270) (271)MARCELO LEONARDO(173) (270) (271)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 107

MARCELO LUCAS PEREIRA (87)MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA(270) (270) (271) (271)MARCELO MENIN (390)MARCELO MOREIRA MONTEIRO (364)MARCELO P. DUARTE (157)MARCELO PIMENTEL RAMOS (78)MARCELO PIRES TORREÃO (265)MARCELO YUITI SHINOHARA (281)MÁRCIO CUNHA DÓRIA (469)MÁRCIO DELAMBERT MIRANDA FERREIRA (356)MÁRCIO GONÇALVES DELFINO (260)MÁRCIO LUIZ DA SILVA(270) (270) (271) (271)MÁRCIO ROBERTO DA SILVA (100)MARCIO SILVESTRE JATOBA (354)MARCIO VIEIRA SOUTO COSTA FERREIRA (51)MARCO ANTONIO INNOCENTI (324)MARCO ANTONIO MENEGHETTI(270) (271)MARCO AURÉLIO PELLIZZARI LOPES (413)MARCONDES LACERDA DE ARAÚJO (354)MARCONE DE PAIVA PORTELA (264)MARCOS ALBERTO SANT'ANNA BITELLI (20)MARCOS ANDRÉ DE LIMA BRANDÃO(288) (288)MARCOS ANTONIO CRUZ (254)MARCOS ANTÔNIO INÁCIO DA SILVA (306)MARCOS ANTÔNIO T. MARTINS (267)MARCOS CASTRO BAPTISTA DE OLIVEIRA (313)MARCOS ENGEL VIEIRA BARBOSA (133)MARCOS FERNANDO BARBIN STIPP (446)MARCOS JOSÉ SANTOS MEIRA (222)MARCOS PEREIRA OSAKI (502)MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA (192)MARCOS ULHOA DANI (96)MARCUS TAVARES MEIRA (489)MARCUS VINICIUS LOPES RAMOS GONÇALVES (230)MARCUS VINICIUS LOURENÇO GOMES (450)MARIA APARECIDA SILVA (216)MARIA BERNADETE NEVES DE BRITO (52)MARIA CAROLINA DE MELO AMORIM (175)MARIA CECÍLIA COSTA PEIXOTO (213)MARIA CECÍLIA SILOTTO BEGHINI (347)MARIA CLARA SAMPAIO LEITE(70) (127)MARIA CLAUDIA CANALE (19)MARIA CLÁUDIA FERREIRA REZENDE (29)MARIA CLAUDIA FERREIRA REZENDE (9)MARIA CLAUDIA JUNQUEIRA (88)MARIA CONSUELO PORTO GONTIJO (103)MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA (131)MARIA CRISTINA PINTO (127)MARIA CRISTINA PRATES DE ARAUJO (67)MARIA DA CONCEIÇÃO S B CHAMOUN (103)MARIA DA GLORIA PESSOTTI (254)MARIA DAS DORES DO NASCIMENTO VERÍSSIMO (310)MARIA DAS GRAÇAS SALGADO DE ARAÚJO (254)MARIA DE FATIMA OLIVEIRA GOMES LIMA (254)MARIA DE JESUS RIBEIRO GASCON ESPADINHA (167)MARIA DE LOURDES FRIGERIO (254)MARIA DE LOURDES KOPS (384)MARIA DO SOCORRO SILVA DE ARAÚJO (310)MARIA EDUARDA DUTRA DE OLIVEIRA SILVA(26) (28)MARIA LAETE FRAGA (24)MARIA LAURA MATOSINHO MACHADO (447)MARIA LUIZA DA COSTA ESTRELA (39)MARIA MARLENE ALVES CUNHA (144)MARIALVA LIMA (170)MARIANO HIGINO DE MEIRA (283)MARÍLIA PINHEIRO MACHADO (43)MARIO BROCCO FILHO (254)MÁRIO DEL CISTIA FILHO (371)MÁRIO GONÇALVES SOARES JÚNIOR (55)MÁRIO LUCIANO DO NASCIMENTO (135)MARIO SERGIO NOGUEIRA BARRIONUEVO (6)MÁRIO SÉRGIO RIBEIRO SOARES (374)MARLENE ARAÚJO DE SOUZA (310)MARLENE CHIARADIA (193)MARLON CHARLES BERTOL (403)MARLUCE OLIVEIRA DINIZ ALVES (310)MARLUCIO FERNANDES RAMOS (257)MARTA R C CHAMANI MACHADO (35)

MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO(65) (270) (271) (358)MASSA FALIDA DE CURTUME MOMBERGER S/A (408)MAURICIO ARALDI SOMMARIVA (201)MAURÍCIO BONTEMPO BARCELOS (173)MAURÍCIO DAL AGNOL(8) (9) (25) (28) (29) (398)MAURÍCIO FIGUEIREDO CORRÊA DA VEIGA (114)MAURÍCIO HAEFFNER (262)MAURICIO JANUZZI SANTOS (277)MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA(189) (317)MAURÍCIO SEBASTIÃO DO NASCIMENTO (310)MAURÍCIO VASCONCELOS (279)MAURO ANTÔNIO RODRIGUES (257)MAURO CELSO APARECIDO SOARES(156) (156)MAURO HENRIQUE ALVES PEREIRA (168)MAURO JORGE DE PAULA BOMFIM (99)MAURO JOSÉ CÉA DE ARAÚJO (388)MAURO VINICIUS SBRISSA TORTORELLI (419)MERCEDES MARIA DAS GRAÇAS ALMEIDA (87)MICHEL MITRE HADDAD (87)MIGUEL GELLERT KRIGSNER (409)MILENE GOULART VALADARES (261)MILTON PASCOTO (403)MILTON SOARES DE MELO (90)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS (5)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS(64) (93) (361)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA (372)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA (403)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO(11) (13) (326) (336) (351) (371) (391)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPE (370)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS (249)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ (252)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO(396) (410)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ(76) (337) (400)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ (355)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(85) (388) (389)MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(50) (62) (79) (343) (379) (382) (392) (414) (415) (418)(424) (473) (478)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (302)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO - PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO

(249)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO (406)MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 18º REGIÃO (255)MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL(212) (215)MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL(4) (34) (81) (124) (129) (175) (187) (225) (247) (270)(271) (352) (353) (354) (356) (373) (374) (377) (383) (395)(407)MIRIAN DA ROCHA SIMÕES CABRAL (123)MÔNIQUE ROEHRS ARRIAL (330)NAC - ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO LTDA (51)NARCISO ELEONOR SUTILI (325)NATAMIRO ALVES PEGO (77)NEIDA OLIVEIRA (60)NELSON CÂMARA (476)NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (14)NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (204)NICOLAU RODRIGUES DA SILVEIRA (199)NILDO NOGUEIRA NUNES (143)NIVALDO JOSÉ MACHADO (157)NORBERTO BARUFFALDI(141) (346)OCTAVIO AUGUSTO PEREIRA DE QUEIROZ NETO (493)ODAIR AUGUSTO NISTA (190)ODILON MARTINS SILVEIRA (254)ODIR FERREIRA DE OLIVEIRA (193)OLDEMAR MARIANO (54)OLINDA FARIAS BARBOSA (55)OLINTO CAMPOS VIEIRA(270) (271)OLYMPIO MORAES JUNIOR (142)ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS FILHO (55)OS MESMOS(211) (412) (458)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 108

OSIVAL DANTAS BARRETO (45)OSVALDO FERREIRA (257)OSWALDO LEMOS DE ALBUQUERQUE (311)OTÁVIO AUGUSTO VIANA SILVA (169)PABLO PACHECO DOS SANTOS(26) (30)PABLO ROLIM CARNEIRO (357)PATRÍCIA DE ALMEIDA BARROS (496)PATRÍCIA DE ALMEIDA CELESTINO (452)PATRICK DE ARAÚJO SILVA (452)PATRICK LIMA DE MATTOS (31)PAULO ANTÔNIO MACHADO DA SILVA FILHO (369)PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO (8)PAULO DE TARSO PARANHOS (136)PAULO FRANCISCO MOSSI (385)PAULO RAMIZ LASMAR (369)PAULO ROBERTO EVANGELISTA DA FONSECA (321)PAULO ROCHA BARRA (279)PAULO ROGÉRIO FERREIRA SANTOS (284)PAULO SÉRGIO ABREU E SILVA(270) (270) (271) (271)PAULO TELES DA SILVA (331)PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (31)PEDRO DALAVIA GREFF (47)PEDRO ERNESTO ARRUDA PROTO (80)PEDRO LOPES RAMOS(42) (450)PEDRO MAURÍCIO PITA MACHADO (296)PEDRO NOLASCO DANTAS (310)PEDRO OLIVEIRA LEITE NETO (370)PEDRO ORIGA NETO (116)PERICLES DE LIMA (421)PFN - JOSÉ CARLOS COSTA LOCH (420)PFN - MARIA DA GRAÇA SANTIAGO DE ALMEIDA (411)PFN - RAQUEL GONÇALVES MOTA (422)PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA (500)PFN - ROMULO PONTICELLI GIORGI JÚNIOR (412)PGDF - ALYSSON SOUSA MOURÃO (102)PGDF - LUCAS AIRES BENTO GRAF (216)PGE - RN - MIGUEL JOSINO NETO (423)PGE-AC - ROBERTO BARROS DOS SANTOS (406)PGE-AL - GERMANA GALVÃO CAVALCANTI LAUREANO (363)PGE-AM - ABRAHAM NISSIM BENOLIEL (463)PGE-AM - ALZIRA FARIAS ALMEIDA DA FONSECA DE GÓES (145)PGE-AM - ALZIRA FARIAS ALMEIDA DA FONSECA DE GOES (144)PGE-AM - CLÓVIS SMITH FROTA JÚNIOR (459)PGE-AM - LUCIANA ARAÚJO PAES (210)PGE-AM - RICARDO ANTÔNIO REZENDE DE JESUS(237) (249)PGE-AM - ROBERTA FERREIRA DE ANDRADE MOTA (267)PGE-AM - RÔMULO DE SOUZA CARPINTEIRO PÉRES (439)PGE-AM - RUTH XIMENES DE SABÓIA (142)PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVA(233) (234) (235) (236)PGE-AM - SIMONETE GOMES SANTOS (143)PGE-BA - WALSIMAR DOS SANTOS BRANDÃO (48)PGE-CE - CROACI AGUIAR (303)PGE-CE - DÉBORA AGUIAR DA SILVA (258)PGE-CE - EDUARDO MENEZES ORTEGA (331)PGE-ES - LUÍS FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA (254)PGE-GO - MURILO NUNES MAGALHÃES (191)PGE-GO - SANDRO FERREIRA COELHO (5)PGE-MS - JOSÉ APARECIDO BARCELLO DE LIMA (268)PGE-MS - ULISSES SCHWARZ VIANA (266)PGE-MS - VERA LUISA DE QUEIROZ RODRIGUES DA CUNHA (200)PGE-MT - ADRIANE SILVA COSTA (323)PGE-MT ROGÉRIO LUIZ GALLO (322)PGE-PE - JORGE LUIZ NOGUEIRA DE ABREU(306) (311)PGE-PE - LEÔNIDAS SIQUEIRA FILHO (115)PGE-PE - LIA SAMPAIO SILVA (88)PGE-PI - DANIEL FÉLIX GOMES ARAÚJO (256)PGE-PI - PLÍNIO CLERTON FILHO (229)PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER (381)PGE-PR - CESAR AUGUSTO BINDER (339)PGE-RJ - JONER AUGUSTO TOLDO DE C FOLLY (57)PGE-RJ - REINALDO FREDERICO AFONSO SILVEIRA (123)PGE-RJ - ROGÉRIO CARVALHO GUIMARÃES (365)PGE-RN - ANA KARENINA DE FIGUEIRÊDO FERREIRA STABILE (425)PGE-RN - ANTENOR ROBERTO S DE MEDEIROS (440)PGE-RN - ANTENOR ROBERTO S. DE MEDEIROS (428)PGE-RN - ANTENOR ROBERTO SOARES DE MEDEIROS(426) (479) (480)PGE-RN - FRANCISCO WILKIE REBOUÇAS JÚNIOR (484)

PGE-RN - JULIANA DE MORAIS GUERRA (431)PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE OLIVEIRA (318)PGE-RO - LERI ANTÔNIO SOUZA E SILVA (116)PGE-RO - VALDECIR DA SILVA MACIEL (2)PGE-RS - MARCOS TUBINO BORTOLAN (376)PGE-SC - ELUSA MARA DE MEIRELLES WOLFF CARDOSO (194)PGE-SC - KÁTIA SIMONE ANTUNES LASKE (10)PGE-SC - MÔNICA MATTEDI(192) (226)PGE-SC - ROGÉRIO DE LUCA (195)PGE-SP - ANITA M V L MARCHIORI KELLER (441)PGE-SP - CARLOS ALBERTO BITTAR FILHO (22)PGE-SP - EBER GILBERTO CAVALCANTE SOUZA (324)PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZ (454)PGE-SP - J. BUSHATSKY (338)PGE-SP - JOSÉ CARLOS NOVAIS JUNIOR (307)PGE-SP - JOSÉ ROBERTO DE MORAES(241) (242)PGE-SP - LUCIA DE ALMEIDA LEITE (19)PGE-SP - MANOEL FRANCISCO PINHO (250)PGE-SP - MÁRCIA OLIVEIRA FERREIRA APARÍCIO (133)PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO(230) (231) (232)PGE-SP - MARCOS RIBEIRO DE BARROS (320)PGE-SP - MÔNICA DE A. MAGALHÃES SERRANO (327)PGE-SP - PATRÍCIA HELENA MASSA ARZABE (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA)

(276)

PGE-SP - PAULO DAVID CORDIOLI (213)PGE-SP - ROSELY SUCENA PASTORE (432)PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUZA L DIAS (476)PGE-TO - AGRIPINA MOREIRA (262)PPE-RS - HELENA MARIA PIRES GRILLO (392)PRESIDENTE DA REPÚBLICA(238) (239) (240) (244) (245) (246)PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

(1)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 136.160.0/7)

(260)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA SENTENÇA Nº 176.208.0/0-00 NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2398/053.07.136843-2)

(231)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA SENTENÇA Nº 177.006.0/5-00 NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 1860/583.53.2008.126225-5)

(230)

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (SUSPENSÃO DOS EFEITOS DA SENTENÇA Nº 177.397.0/8 NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 053.08.125670-2)

(232)

PRISCILA CORRÊA GIOIA(270) (271)PRISCILA FELIPE DE SOUZA BATISTA (359)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(240) (246)PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL (314)PROCURADORIA- GERAL DA FAZENDA NACIONAL(498) (504)PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(7) (14) (15) (18) (21) (36) (68) (71) (135) (197)(198) (204) (205) (206) (207) (211) (219) (342) (344) (350)(364) (416) (417) (435) (451) (458) (460) (461) (462) (464)(472) (490) (491) (492) (493) (494) (495) (496) (497) (499)(500) (501) (502) (503) (505)PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(34) (38) (43) (105) (111) (126) (199) (218) (379) (394)(401) (408) (430) (433) (466) (486) (487) (488) (489)PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL (83)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL(23) (32) (34) (37) (107) (118) (196) (202) (220) (223)(224) (268) (316) (321) (329) (375) (380) (402) (419) (443)(449) (474) (475)RAFAEL BARRETO BORNHAUSEN (201)RAIMUNDO MEDEIROS DA NÓBREGA FILHO (310)RAIMUNDO RAFAEL DE QUEIROZ NETO (470)RANIERI LIMA RESENDE (448)RAPHAEL RAMOS CORREA LUIZ (254)RAQÜEL MARIA DE FREITAS SÜITA (402)REBECA ARRUDA GOMES (46)REGINA SAYURI NAKAMORI (76)REGINALDO SIQUEIRA FARIA (337)RELATOR DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 4203 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(185)

RELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 2006.02.01.011851-0 (259)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 109

DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2º REGIÃORELATOR DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.092.820 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(299)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 132989 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(158)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 133422 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(148)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 135965 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(147)

RELATOR DO HC Nº 105.467 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(280)

RELATOR DO HC Nº 130.377 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(284)

RELATOR DO HC Nº 131.561 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(286)

RELATOR DO HC Nº 132.075 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(282)

RELATOR DO HC Nº 132.960 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(169)

RELATOR DO HC Nº 133.013 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(283)

RELATOR DO HC Nº 134.738 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(281)

RELATOR DO HC Nº 135.400 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(170)

RELATOR DO HC Nº 136.410 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(167)

RELATOR DO HC Nº 2009740/2009-000-00-00.6 DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

(168)

RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2008.003868-7 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

(237)

RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2008.005559-7 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

(235)

RELATOR DO RO Nº 00917-2004-105-08-00-2 DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO

(302)

RELATORA DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 040003728 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

(256)

RELATORA DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2006.0026.9621-5/0 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

(258)

RELATORES DOS MANDADOS DE SEGURANÇA Nº 2009.000053-3 E 2008.004629-9 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

(234)

RENATA ALVARENGA (349)RENATA DO AMARAL GONÇALVES (399)RENATO AYRES MARTINS DE OLIVEIRA (74)RICARDO DA CONCEIÇÃO MENEZES(160) (160)RICARDO LEANDRO NOGUEIRA TERRA (277)RICARDO REIMANN (409)RICHARD AUGUSTO PLATT (94)RITA DE CÁSSIA VALIATE MARTINS (16)ROBERTA DE SOUZA FERREIRA ESPÍNDOLA (259)ROBERTA ESPINHA CORRÊA (217)ROBERTA JACQUELINE GOMES (308)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (444)ROBERTO GARCIA LOPES PAGLIUSO(270) (270) (271) (271)ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR (456)ROBERTO RIBEIRO SOARES DE CARVALHO (119)ROBSON CORRÊA TOLEDO (117)RODRIGO ANTÔNIO RIBEIRO (309)RODRIGO DE OLIVEIRA MELGAÇO (33)RODRIGO DIAS DA SILVA (257)RODRIGO LOPES LOURENÇO (185)RODRIGO NÓBREGA FARIAS (175)RODRIGO OTÁVIO SOARES PACHECO(270) (271)RODRIGO ROBERTO DA SILVA (10)RODRIGO SILVA DE QUEIROZ(174) (174)RODRIGO TONIAL (398)ROGÉRIO AVELAR (84)ROMEU GONÇALVES BICALHO (357)ROMEU TERTULIANO (122)RÔMULO ANTONIO COELHO SANTANA (254)RONALDO ALOÍSE (286)RONNE CRISTIAN NUNES (358)ROSALDO JORGE DE ANDRADE (77)RUDBERTO SIMÕES DE ALMEIDA (101)SAMUEL ANTÔNIO MARTINS NETO (191)SANDRA MARIA GONÇALVES PIRES(270) (271)SANDRO COSTA DOS ANJOS(73) (387)

SANDRO MARCELO FERREIRA DOS SANTOS (125)SANDRO NASSER (323)SANDRO RENATO MENDES (465)SANDRO SILVA DE SOUZA (247)SANDRO WILLIANS MUNIZ(150) (150)SEBASTIÃO CAETANO (254)SEBASTIÃO CAETANO ALVES (301)SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA (282)SEBASTIÃO FURTUNATO ZONAN (16)SEBASTIÃO GUEDES DA COSTA (75)SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA (316)SENADO FEDERAL(176) (177) (178) (179) (180) (181) (290) (294)SERGIO ALMEIDA DE MELLO (254)SERGIO BERMUDES (51)SÉRGIO CAPISTRANO DE MIRANDA MONTE (425)SERGIO DO NASCIMENTO LUCAS (254)SÉRGIO LUIZ NEPOMUCENO PEREIRA (363)SÉRGIO SAMORA DOS SANTOS (100)SIDNEI BERTOLINO MACHADO (167)SILVANA CRUZ DE OLIVEIRA (349)SÍLVIA ALEGRETTI (358)SÍLVIO AUGUSTO MARTINS (172)SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE MEDICINA DE GRUPO - SINAMGE

(360)

SIONARA PEREIRA (221)SIRLÊNE DAMASCENO LIMA (130)SIRLEY MARIA RAMA VIEIRA SILVEIRA (69)SMIT TAK BV (129)SOLANGE MIGUELINA PICOLI DA SILVA (67)SONIA APARECIDA YADOMI (289)SÔNIA CORRÊA DA SILVA DE ALMEIDA PRADO (505)SONIA DE FÁTIMA SOARES GALCERON TERRA OU SÔNIA DE FÁTIMA SOARES GALDERON TERRA

(277)

SONIA MARIA SILVA FERNANDES (254)STELA CRISTINA NAKAZATO (334)STELLA MARIA JORGE BASTIANETTO (429)SUELI FERREIRA DA SILVA (78)SUPERINTENDENCIA DO PORTO DE RIO GRANDE (129)SUPERINTENDÊNCIA DO PORTO DE RIO GRANDE (34)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(146) (149) (157) (171) (173) (276) (277) (278) (279)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (172)SUZANE FONSECA CORRÊA (57)TALES CASTELO BRANCO(270) (270) (271) (271)TANARA FERNANDES RODRIGUES (125)TARCIANA MENDES LYRA DE OLIVEIRA (292)TAYRONE DE MELO (136)TELMO RICARDO ABRAHAO SCHORR (126)TELMO RICARDO ABRAHÃO SCHORR(487) (488)THÂNIA PASSOS MENDES (87)THEODOMIRO DIAS NETO(270) (271)THIAGO CARNEIRO ALVES (232)THIAGO LEMOS ALMEIDA (31)THIAGO LINS MONTEIRO (86)THIAGO MACHADO GRILO (268)TIAGO FANTINI MAGALHÃES (33)TIAGO JOSÉ FIGUEIREDO SILVA (268)TOBIAS DE MACEDO (42)TREVO S/A (129)TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (251)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(150) (285)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (MS Nº 2008.002764-6)

(236)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (PROCESSO Nº 2005.005067-7)

(233)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 07.002034-5)

(229)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO (PROCESSOS NºS 20460-1991-003 E 458/2000)(189) (317)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO (PROCESSO Nº 02045-1993-043-15-00-3)

(190)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO (PROCESSO Nº 1600-2006-006-18-00-9)

(191)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO (RO-00684-2005-181-18-00-7)

(255)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00106.2003.254.02.00-1)

(307)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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STF - DJe nº 98/2009 Divulgação: quarta-feira, 27 de maio Publicação: quinta-feira, 28 de maio 110

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (PROCESSO 00456-2008-009-03-00-6)

(308)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00470-2008-096-03-00-6)

(312)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00543-2006-002-03-00-7)

(313)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIÃO (PROCESSO Nº 00256-2008-351-06-00-7)

(311)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO (305)TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO (APELAÇÃO CÍVEL Nº 2005.34.00.001025-0)

(316)

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO(142) (143) (144) (145)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº 1600-2006-006-18-40-3)

(191)

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (PROCESSO Nº 31026/2007-000-99-00.4)

(315)

ULISSES ANDRÉ JUNG (218)UNIÃO (129)UNIVERSAL OPERADORA DE ATIVIDADES EM AEROPORTOS LTDA

(82)

URSULINO SANTOS FILHO (357)VAGNER JOSÉ GONDIM(165) (165)VALDERICE NÓBREGA DA SILVA (423)VALDERICIA APARECIDA MIOTTO (332)VALDIR V G MEINER (205)VALERIA TEREZINHA WALTRICK PIRES DE SOUZA (62)VALTER PASTRO (58)VALTRÍCIA BERTINATO (394)VANDERLEI DA CRUZ(147) (149)VÂNIA CRISTINA NASCIMENTO DE OLIVEIRA (188)VÂNIA DUARTE VIEIRA RESENDE (362)VANIOLÊ DE FÁTIMA MORETTI FORTIN ARANTES (27)VERA CECÍLIA MONTEIRO DE BARROS (51)VERA LUCIA MARQUES CALDAS (291)VERÔNICA DUARTE AUGUSTO (66)VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (RESP Nº 721.665)

(301)

VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO (MEDIDA CAUTELAR Nº 2009.03.00.014386-9)

(314)

VICTOR EDUARDO GEVAERD (71)VICTOR MAUTONE FILHO (67)VICTOR RENAR FARIAS BARBOSA (55)VICTOR RUSSOMANO JR (453)VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR(63) (98) (128) (477)VINÍCIUS LUBIANCA (462)VIRGÍLIO ANTÔNIO AMARAL DE MELO CASTRO (361)VIRGINIA MARIA VAZ CINTRA (250)VIVIANE FERREIRA (80)VOKTON JORGE RIBEIRO ALMEIDA (264)WA MARKETING INTERATIVO LTDA (504)WAGNER MARCELO SARTI (351)WALACE MARTINS DA SILVA (368)WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR (327)WALTER BERGSTROM (434)WALTINHO EDIJAN ALVES (86)WANDER DA SILVA CARDOSO (224)WANIA ROSA BRAGA (254)WASHINGTON APARECIDO ROSA(159) (159)WENDEL CASSIANO BORGES DE ABREU (82)WILIS SOARES DE OLIVEIRA (254)WILLIAM KEN ITI TAKANO (407)WILLIAN MARCONDES SANTANA (465)ZAHARA MOREIRA SANTANA (207)ZOZIMAR SOARES (293)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

AÇÃO CAUTELAR 2.359-9 (1)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 818-6 (267)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.383-1 (268)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.391-3 (2)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.194-4(238) (244)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.960-1 (269)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.581-3 (241)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.913-4

(240) (246)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.244-1 (3)AÇÃO PENAL 470-1(270) (271)AÇÃO PENAL 513-1 (4)AÇÃO RESCISÓRIA 1.594-1 (272)AÇÃO RESCISÓRIA 1.984-6 (273)AÇÃO RESCISÓRIA 2.134-5 (274)AG.REG.NA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 93-9(243) (248)AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 505.394-6 (318)AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.257-7 (319)AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 556.966-7 (320)AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.079-1 (321)AGRAVO DE INSTRUMENTO 419.340-7 (322)AGRAVO DE INSTRUMENTO 431.067-5 (323)AGRAVO DE INSTRUMENTO 504.164-4 (324)AGRAVO DE INSTRUMENTO 517.543-3 (325)AGRAVO DE INSTRUMENTO 604.537-1 (326)AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.704-6 (327)AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.541-8 (328)AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.458-0 (5)AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.640-0 (329)AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.990-7 (330)AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.155-7 (331)AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.092-7 (332)AGRAVO DE INSTRUMENTO 630.325-2 (333)AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.517-3 (334)AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.929-9 (335)AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.606-9 (336)AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.112-8 (337)AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.644-1 (338)AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.067-1 (339)AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.025-2 (486)AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.647-7 (340)AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.020-5 (487)AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.141-1 (488)AGRAVO DE INSTRUMENTO 686.245-5 (489)AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.212-3 (341)AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.747-8 (342)AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.660-1 (343)AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.161-6 (344)AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.640-3 (345)AGRAVO DE INSTRUMENTO 712.769-3 (6)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.432-5 (346)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.534-5 (347)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.792-0 (348)AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.405-1 (349)AGRAVO DE INSTRUMENTO 727.701-3 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 728.211-7 (350)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.052-3 (351)AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.505-1 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.272-1 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.279-2 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.475-4 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.546-8 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.752-6 (352)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.090-3 (353)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.116-1 (354)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.184-1 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.209-2 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.210-3 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.537-3 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.568-0 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.869-3 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.920-8 (21)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.518-2 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.914-5 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.091-8 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.155-1 (355)AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.416-0 (27)AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.217-1 (356)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.403-1 (357)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.755-3 (358)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.767-4 (359)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.382-3 (360)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.543-6 (361)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.923-5 (362)AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.343-0 (363)AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.630-8 (364)AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.762-7 (365)AGRAVO DE INSTRUMENTO 745.987-7 (366)AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.722-6 (367)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 746.959-7 (368)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.217-3 (369)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.425-6 (370)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.603-0 (371)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.641-1 (372)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.654-9 (373)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.704-2 (374)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.749-4 (375)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.755-1 (376)AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.926-1 (377)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.312-7 (378)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.410-8 (379)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.694-9 (380)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.719-0 (381)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.913-7 (382)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.971-1 (383)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.115-2 (384)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.231-1 (385)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.234-3 (386)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.336-3 (387)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.495-0 (388)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.497-4 (389)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.498-1 (390)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.511-5 (391)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.514-7 (392)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.547-8 (393)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.570-6 (394)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.620-0 (395)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.705-9 (396)AGRAVO DE INSTRUMENTO 749.735-8 (397)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.036-0 (398)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.260-6 (399)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.555-2 (400)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.660-8 (401)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.021-1 (402)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.514-4 (31)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.528-0 (32)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.577-4 (403)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.586-3 (404)AGRAVO DE INSTRUMENTO 751.598-4 (33)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.095-0 (405)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.150-3 (34)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.251-6 (406)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.732-8 (35)AGRAVO DE INSTRUMENTO 752.798-0 (36)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.222-9 (37)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.225-1 (38)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.226-8 (39)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.228-2 (40)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.229-0 (41)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.231-8 (42)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.233-2 (43)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.238-9 (44)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.240-7 (45)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.242-1 (46)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.244-6 (47)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.249-2 (48)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.252-8 (49)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.253-5 (50)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.255-0 (51)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.259-9 (52)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.267-1 (53)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.269-5 (54)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.270-6 (55)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.276-0 (56)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.277-7 (57)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.278-4 (58)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.279-1 (59)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.280-2 (60)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.284-1 (61)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.299-4 (62)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.303-9 (63)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.304-6 (64)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.305-3 (65)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.306-1 (66)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.307-8 (67)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.309-2 (68)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.311-1 (69)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.314-2 (70)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.315-0 (71)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.316-7 (72)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.317-4 (73)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.318-1 (74)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.319-9 (75)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.322-4 (76)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.328-8 (77)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.333-8 (78)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.336-0 (79)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.346-6 (80)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.348-1 (81)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.349-8 (82)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.351-6 (83)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.352-3 (84)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.354-8 (85)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.357-0 (86)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.360-5 (87)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.365-1 (88)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.367-6 (89)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.368-3 (90)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.370-1 (91)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.372-6 (92)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.374-1 (93)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.376-5 (94)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.377-2 (95)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.378-0 (96)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.380-8 (97)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.381-5 (98)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.382-2 (99)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.383-0 (100)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.384-7 (101)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.386-1 (102)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.387-9 (103)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.390-4 (104)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.393-6 (105)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.394-3 (106)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.397-5 (107)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.398-2 (108)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.399-0 (109)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.400-2 (110)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.401-0 (111)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.402-7 (112)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.403-4 (113)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.404-1 (114)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.405-9 (115)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.406-6 (116)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.407-3 (117)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.408-1 (118)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.409-8 (119)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.410-9 (120)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.413-1 (121)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.414-8 (122)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.415-5 (123)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.416-2 (124)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.420-5 (125)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.421-2 (126)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.422-0 (127)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.423-7 (128)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.427-6 (129)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.428-3 (130)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.429-1 (131)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.431-9 (132)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.432-6 (133)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.434-1 (134)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.435-8 (135)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.437-2 (136)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.439-7 (137)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.441-5 (138)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.445-4 (139)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.448-6 (140)AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.457-5 (141)CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.659-3 (142)CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.660-7 (143)CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.661-5 (144)CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.662-3 (145)EMB.DECL.NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.581-3

(242)

EMB.DECL.NA RECLAMAÇÃO 5.381-4 (249)EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.192-5 (407)EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 470.932-5

(408)

EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.760-1 (409)EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.991-1 (410)EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 733.201-1 (8)EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 736.050-9 (9)EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 740.927-6 (25)EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.207-0 (26)EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.738-3 (28)EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.098-8 (29)

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EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 742.360-7 (30)EMB.DIV.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 148.858-1 (250)EXTRADIÇÃO 1.159-6 (275)HABEAS CORPUS 86.580-1 (276)HABEAS CORPUS 91.040-8 (277)HABEAS CORPUS 92.928-1 (278)HABEAS CORPUS 97.216-1 (279)HABEAS CORPUS 98.187-9 (280)HABEAS CORPUS 98.980-2 (281)HABEAS CORPUS 99.136-0 (284)HABEAS CORPUS 99.148-3 (285)HABEAS CORPUS 99.167-0 (288)HABEAS CORPUS 99.181-5 (146)HABEAS CORPUS 99.182-3 (147)HABEAS CORPUS 99.183-1 (148)HABEAS CORPUS 99.184-0 (149)HABEAS CORPUS 99.185-8 (150)HABEAS CORPUS 99.186-6 (151)HABEAS CORPUS 99.187-4 (152)HABEAS CORPUS 99.188-2 (153)HABEAS CORPUS 99.189-1 (154)HABEAS CORPUS 99.190-4 (155)HABEAS CORPUS 99.191-2 (156)HABEAS CORPUS 99.192-1 (157)HABEAS CORPUS 99.193-9 (158)HABEAS CORPUS 99.194-7 (159)HABEAS CORPUS 99.195-5 (160)HABEAS CORPUS 99.196-3 (161)HABEAS CORPUS 99.197-1 (162)HABEAS CORPUS 99.198-0 (163)HABEAS CORPUS 99.199-8 (164)HABEAS CORPUS 99.200-5 (165)HABEAS CORPUS 99.201-3 (166)HABEAS CORPUS 99.202-1 (167)HABEAS CORPUS 99.203-0 (168)HABEAS CORPUS 99.204-8 (169)HABEAS CORPUS 99.205-6 (170)HABEAS CORPUS 99.206-4 (171)HABEAS CORPUS 99.207-2 (172)HABEAS CORPUS 99.208-1 (173)HABEAS CORPUS 99.209-9 (174)INQUÉRITO 2.817-7 (175)MANDADO DE INJUNÇÃO 999-6 (289)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.003-0 (290)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.100-1 (291)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.107-9 (292)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.113-3 (293)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.114-1 (294)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.120-6 (176)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.121-4 (177)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.124-9 (178)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.125-7 (179)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.126-5 (180)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.129-0 (181)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.132-0 (296)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.133-8(182) (297)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.142-7 (183)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.143-5 (184)MANDADO DE SEGURANÇA 26.117-0 (251)MANDADO DE SEGURANÇA 27.376-3 (298)MANDADO DE SEGURANÇA 28.016-6 (299)MANDADO DE SEGURANÇA 28.017-4 (300)MANDADO DE SEGURANÇA 28.020-4 (301)MANDADO DE SEGURANÇA 28.023-9 (185)MANDADO DE SEGURANÇA 28.024-7 (186)MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 2.358-1 (266)MED. CAUT. EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.924-1(239) (245)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.095-9 (282)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.123-8 (283)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.159-9 (286)MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 99.166-1 (287)MED. CAUT. EM MANDADO DE INJUNÇÃO 1.123-1 (295)PETIÇÃO 4.587-4 (187)QUEST. ORD. EM AÇÃO PENAL 469-1 (247)RECLAMAÇÃO 2.799-6 (252)RECLAMAÇÃO 3.737-1 (253)RECLAMAÇÃO 3.767-3 (302)RECLAMAÇÃO 4.333-9 (303)RECLAMAÇÃO 4.361-4 (254)RECLAMAÇÃO 4.464-5 (255)RECLAMAÇÃO 4.751-2 (256)RECLAMAÇÃO 4.761-0 (257)

RECLAMAÇÃO 4.879-9 (258)RECLAMAÇÃO 4.920-5 (259)RECLAMAÇÃO 5.096-3 (260)RECLAMAÇÃO 5.133-1 (261)RECLAMAÇÃO 5.634-1 (304)RECLAMAÇÃO 5.819-1 (262)RECLAMAÇÃO 6.422-1 (305)RECLAMAÇÃO 6.758-1 (306)RECLAMAÇÃO 6.773-4 (307)RECLAMAÇÃO 7.181-2 (263)RECLAMAÇÃO 7.259-2 (229)RECLAMAÇÃO 7.529-0 (308)RECLAMAÇÃO 7.832-9 (309)RECLAMAÇÃO 7.875-2 (310)RECLAMAÇÃO 8.044-7 (311)RECLAMAÇÃO 8.076-5 (312)RECLAMAÇÃO 8.089-7 (313)RECLAMAÇÃO 8.248-2 (314)RECLAMAÇÃO 8.264-4 (315)RECLAMAÇÃO 8.270-9 (188)RECLAMAÇÃO 8.272-5 (316)RECLAMAÇÃO 8.277-6(189) (317)RECLAMAÇÃO 8.278-4 (190)RECLAMAÇÃO 8.280-6 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 322.817-0 (411)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 383.118-6 (412)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 399.374-7 (413)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 446.994-4 (414)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.001-5 (415)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 453.060-1 (416)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 458.106-0 (417)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 458.612-6 (490)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 461.745-5 (491)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 462.627-6 (418)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 465.443-1 (498)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 469.809-9 (499)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 472.350-6 (419)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 473.174-6 (420)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.184-9 (500)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 474.522-4 (492)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.344-1 (421)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 481.901-5 (422)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 484.270-0 (423)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.361-3 (424)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 488.249-3 (501)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 490.807-7 (502)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.364-5 (503)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 492.988-1 (493)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 493.020-0 (494)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 494.615-7 (495)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.353-8 (479)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 504.404-1 (496)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 509.030-2 (425)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 511.329-9 (504)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 512.620-0 (426)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 512.708-7 (505)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.984-6 (484)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 515.812-8 (427)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 517.405-1 (428)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.396-5 (480)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 532.122-3 (429)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.123-0 (430)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.924-9 (431)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 540.871-0 (432)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.951-8 (433)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 545.292-1 (497)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.459-3 (434)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 547.799-1 (435)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.431-9 (436)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.782-1 (437)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.010-5 (438)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 560.138-2 (439)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.265-1 (440)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.698-0 (441)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.339-1 (442)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.144-0 (485)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.987-0 (443)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.647-7 (444)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.562-5 (445)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.771-8 (446)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.781-1 (447)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.431-1 (448)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.847-3 (264)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 372272

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.223-9 (449)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 579.121-1 (450)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.093-8 (481)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 581.307-0 (451)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.138-2 (452)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 582.164-1 (228)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.252-0 (453)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.013-8 (454)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 587.422-2 (455)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.094-0 (456)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 588.185-7 (457)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.140-8 (458)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.210-2 (459)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.140-3 (460)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.141-1 (461)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.298-1 (482)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.446-1 (462)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 591.927-7 (483)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.015-7 (463)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 593.639-2 (464)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.501-4 (465)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.073-5 (466)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.675-0 (467)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.476-6 (468)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.591-6 (469)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.387-1 (470)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.484-2 (471)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.494-0 (472)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 598.927-5 (473)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.124-5 (474)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.217-9 (475)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.629-8 (476)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.631-0 (477)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.794-4 (478)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.012-9 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.013-7 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.014-5 (194)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.016-1 (195)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.017-0 (196)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.018-8 (197)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.019-6 (198)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.020-0 (199)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.026-9 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.027-7 (201)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.028-5 (202)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.029-3 (203)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.030-7 (204)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.031-5 (205)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.032-3 (206)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.033-1 (207)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.034-0 (208)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.035-8 (209)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.036-6 (210)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.037-4 (211)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.038-2 (212)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.039-1 (213)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.040-4 (214)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.041-2 (215)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.042-1 (216)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.043-9 (217)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.044-7 (218)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.045-5 (219)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.046-3 (220)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.047-1 (221)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.048-0 (222)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.049-8 (223)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.050-1 (224)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.051-0 (225)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.052-8 (226)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.053-6 (227)RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.357-1 (265)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.799-4 (230)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.800-1 (231)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.801-0 (232)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.802-8 (233)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.807-9 (234)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.808-7 (235)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.809-5 (236)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.812-5 (237)

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