neoclassicismo - eua e europa

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Neoclassicismo Capitólio, Washington, fachada (Thornton e outros, final sécul início século XIX)

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Arquitetura da Arquitetura Neoclassica no mundo.

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  • NeoclassicismoCapitlio, Washington, fachada oeste (Thornton e outros, final sculo XVIII,incio sculo XIX)

  • O estilo das LuzesNo final do sculo XVIII, cansado das extravagncias barrocas, o gosto do pblico vira-se para a simplicidade dos modelos clssicos. O Neoclassicismo ser o estilo artstico da Idade das Luzes, pela sua clareza, racionalidade, simplicidade e propores elegantes. Ser a primeira de uma srie de manifestaes de revivalismo artstico que se estendero durante o final do sculo XVIII e todo o sculo XIX.

  • O Iluminismo ou Filosofia das Luzes foi uma corrente filosfica, poltica, artstica e literria que se desenvolveu na Europa e nas colnias inglesas da Amrica do Norte (futuros EUA), sobretudo no sculo XVIII, mas com precursores no sculo anterior e importantes manifestaes no seguinte. O objectivo do movimento era proporcionar a melhoria da condio humana, libertando a Humanidade de todas as formas de tirania, intolerncia, superstio e fanatismo.

  • Aplicando ao estudo da realidade social a racionalidade que to bons resultados tinha produzido na investigao cientfica, os Filsofos (ou seja, os pensadores iluministas) pretendiam analisar as causas dos problemas da sociedade (que, em seu entender, radicavam na ignorncia) e encontrar as solues adequadas (baseadas na difuso do conhecimento, base de toda a anlise racional). O pensamento das Luzes constitui uma das mais nobres e influentes realizaes humanas, e est na base da democracia moderna e da noo de direitos humanos (e sua defesa), tendo inspirado mltiplas manifestaes polticas, artsticas e filosficas posteriores.

  • Temos estas verdades como evidentes em si prprias: que todos os Homens foram criados iguais, e dotados pelo seu Criador com certos Direitos inalienveis, entre os quais se contam a Vida, a Liberdade e a procura da Felicidade. Thomas Jefferson, prembulo Declarao da Independncia, 1776John Trumbull, A assinatura da Declarao da Independncia dos EUA

  • I Arquitectura: capitis das ordens clssicas

  • O modelo paladianoAndrea Palladio, Villa Rotonda

  • O trabalho de Andrea Palladio (sculo XVI), com a sua procura da simetria e elegncia formal, constituir um modelo para a arquitectura neoclssica, quer pblica, quer domstica.Villa Rotonda, corte e planta

  • Versatilidade do NeoclassicismoO estilo neoclssico mostrou-se capaz de proporcionar tanto imponentes edifcios pblicos como simples e elegantes casas particulares. Esta versatilidade ajudou sua difuso e manuteno.

    Museu Britnico, Londres

  • Berlim, Portas de Brandenburgo

  • Madrid, Porta de Alcal

  • Como estilo do Iluminismo, o Neoclassicismo prosperou nos Estados Unidos da Amrica, primeiro pas a aplicar consistentemente a Filosofia das Luzes, tendo um importante ncleo na cidade de Washington e em todo o Leste e Sul do pas.

    O Neoclassicismo no Novo MundoWashington: Lincoln Memorial, Obelisco e Capitlio, ao fundo

  • Washington, Casa Branca

  • Uma villa paladiana nos EUA: Monticello, de Thomas Jefferson

  • Monticello: vista area e planta

  • Uma cidade neoclssicaAps a destruio provocada pelo Terramoto de 1755, a Baixa de Lisboa foi inteiramente reedificada ao gosto neoclssico, numa verso particularmente simples e rectilnea mas incorporando notveis solues anti-ssmicas conhecida por estilo pombalino.

    Lisboa, Terreiro do Pao, Arco do Triunfo, dito da Rua Augusta

  • Arquitectura domstica neoclssicaCasa em Santorini, Grcia detalhe Casa em Edimburgo, Esccia

  • Neoclassicismo e reserva emocionalA arte neoclssica procurou a beleza perfeita, mas mostrou-se extremamente contida a nvel emocional.Antonio Canova, Perseu (esquerda) e Venus Vitrix (acima)

  • Franois Rude, HermesCanova, As trs Graas

  • Patriotismo e emoo 1Uma emoo apenas conheceu muitas e variadas expresses: o patriotismo, como se fosse a nica que valesse a pena sentir ou exprimir.Inspirado nos exemplos romanos, cuja literatura continuava a ser religiosamente estudada, o patriotismo inflamou as mentes e os coraes da poca, assumindo uma feio militante e revolucionria.

  • Arco do Triunfo de Tito (Roma, acima) e Arco do Triunfo da toile (Paris, 1806, esquerda) Na poca napolenica, a construo de arcos do triunfo romana, celebrando os feitos de armas franceses, constituiu uma importante pea da propaganda imperial e estimulou o orgulho nacional e o patriotismo.

  • Franois Rude, Relevo do Arco do Triunfo da toile, Paris: ilustrao de A Marselhesa

    Em baixo: localizao do relevo

  • Isidore Pis, Rouget de LIsle cantando A Marselhesa

  • La Marseillaiseou Chant des Armes du RhneRouget de lIsle

    1er couplet

    Allons, enfants de la patrie,Le jour de gloire est arriv!Contre nous, de la tyrannie,Ltendard sanglant est lev! (bis)Entendez-vous, dans les campagnes,Rugir ces froces soldats?Ils viennent, jusque dans nos bras,gorger nos fils et nos compagnes!

    RefrainAux armes, citoyens!Formez vos bataillons!Marchons! Marchons!Quun sang impurAbreuve nos sillons!1 estrofe

    Avante, filhos da Ptria,O dia de glria chegou!Sangrento, o estandarte da tirania Contra ns se levantou! Escutais, nos nossos campos,Rugirem ferozes soldados?Vieram arrancar-nos filhos e esposas, Nos nossos braos degolados!

    Refros armas, cidados!Formai batalhes!Avante! Avante!Que o sangue impuroEnsope os nossos chos!

  • 6 me couplet

    Amour sacr de la Patrie,Guris, soutiens nos bras vengeurs!Libert, libert chrie,Combats avec tes dfenseurs! (bis)Sous tes drapeaux, que la victoireAccoure nos mles accents!Que tes ennemis, expirant,Voient ton triomphe et notre gloire!

    RefrainAux armes, citoyens!...

    6 estrofe

    Sagrado amor da Ptria, Sustenta nossos braos punidores!Liberdade, querida Liberdade,Combate com teus defensores!Que a nossos chamamentos acorra Sob as tuas bandeiras a vitria!Que, expirando, os teus inimigosVejam o teu triunfo e a nossa glria!

    Refros armas, cidados!...

  • Libert, libert chrie,Combats avec tes dfenseurs! Sous tes drapeaux, que la victoireAccoure nos mles accents!Que tes ennemis, expirant,Voient ton triomphe et notre gloire!

    Rude, La Marseillaise, detalhe

  • BandeirasGalosAsas = VitriaBarrete frgio = A Liberdade

  • 7me couplet (dit des enfants)

    Nous entrerons dans la carrireQuand nos ains ny seront plus!Nous y trouverons leur poussireEt les traces de leurs vertus! (bis)Bien moins jaloux de leur survivreQue de partager leur cercueil,Nous aurons le sublime orgueilDe les venger, ou de les suivre!

    Refrain Aux armes, citoyens!...

    7 estrofe (dita dos meninos)

    Quando os mais velhos caremTrilharemos ns a senda da glria! A acharemos o p de seus ossos E das suas virtudes a memria!Cuidando menos de a vida defenderQue a sua sepultura partilhar,Teremos o sublime orgulhoDe os seguir, ou de os vingar!

    Refro

    s armas, cidados!...

  • Nous entrerons dans la carrireQuand nos ains ny seront plus!

    Rude, La Marseillaise, detalhes

  • GregoRomanosGaulsJovem voluntrio

  • Patriotismo e emoo 2Jacques-Louis David (1748 1825), foi um influente pintor francs.Cerca de 1780, a sua abordagem altamente intelectual da pintura histrica ajudou mudana de gosto do Rococ para o neoclassicismo.Veio a tornar-se uma ardente apoiante da Revoluo Francesa, amigo de Robespierre e outros revolucionrios, delegado Conveno e partidrio do TerrorMais tarde, viria a tornar-se um apoiante igualmente inflamado de Napoleo, quer como Primeiro Cnsul, quer como Imperador dos Franceses, ajudando a criar o chamado estilo imperial.Tornou-se, juntamente com Ingres, uma das principais figuras do academismo francs.

  • Jacques-Louis David, A interveno das Sabinas

  • David, O juramento dos Horcios

  • David, A morte de Marat

  • Paul Baudry, Charlotte Corday, 1860

  • David, A coroao de Josefina

  • Jean-Dominique Ingres, Napoleo entronizado

  • Neoclassicismo contemporneoAlbert Speer, modelo para o Estdio Alemo

  • A elegncia sofisticada do Neoclassicismo e a sua capacidade de atingir propores monumentais provocaram um verdadeiro revivalismo neoclssico entre as ditaduras do sculo XX. Contemporaneamente, continuam ocasionalmente a construir-se edifcios de inspirao neoclssica.

    Sanatrio em Saratov, antiga URSS

  • Reitoria da Universidade de Roma

  • Reitoria da Universidade de Lisboa

  • Charles Moore, Piazza dItalia, Nova Orlees, 1976 -1979por cortesia da aluna Ins Reis

  • Charles Moore, Piazza dItaliapor cortesia da aluna Ins Reis

  • Charles Moore, Piazza dItaliapor cortesia da aluna Ins Reis

  • Earl Svenson, Schermerhorn Symphony Center, 2006, Nashville, EUA