Nematelmintos: corpo cilíndrico, alongado. A maioria tem vida livre e habita: solo úmido e com muita matéria orgânica, rios, lagos e oceanos. Muitos também são endoparasitas, vivem dentro de animais e plantas.São triblásticos, pseudocelomados, simetria bilateral e sistema digestório completo.“Um tubo dentro de outro tubo”: tubo interno é o intestino e tubo externo e a parede corporal. Entre esses tubos tem uma cavidade com um líquido, o pseudoceloma (que funciona como ‘esqueleto hidrostático’, além de favorecer a distribuição de nutrientes e recolher excretas.)Sistema digestório: digestão extra e intracelular. É completo. Junto à boca tem a faringe, que impulsiona o alimento para o intestino, que termina no ânus. O alimento parcialmente digerido no intestino é absorvido pelas células dele e a digestão se completa. Os nutrientes da digestão intracelular são enviados para o pseudoceloma e se misturam às outras células. O que não é aproveitado é eliminado pelo ânus.Revestimento corporal: Corpo não segmentado e revestido de cutícula resistente e quitinosa. Sistema locomotor: é estruturado em camadas musculares longitudinais situadas logo abaixo da epiderme. As contrações desses músculos só permitem movimentos de flexão dorsoventral. Não há movimentos laterais. Não há estruturas flageladas nem ciliadas nesses animais. Nem mesmo os espermatozóides possuem flagelos. Eles se locomovem por meio de pseudópodos, com movimentos amebóides.Sistema nervoso: as células musculares se ligam a cordões nervosos que percorrem longitudinalmente. Esses cordões se ligam a um anel de células ao redor da faringe e vão para a região anterior e posterior do corpo.Sistema excretor: as excreções da digestão intracelular vão para o pseudoceloma, parte delas são eliminadas por difusão. Outra parte é eliminada pelos renetes (estrutura especial em forma de H), que percorrem todo o corpo do animal, que formam 2 tubos laterais ligados a um canal transversal, que se liga a um ducto que se abre no poro excretor, eliminando excreções.Os nematelmintos não têm órgãos para trocas gasosas, por isso absorvem O2 e eliminam CO2 por difusão. Respiração anaeróbica.Não possuem sistema circulatório (avasculares)Desenvolvimento indireto: tem estágio larval.Reprodução: são dióicos (sexos separados) e têm dimorfismo sexual (fêmeas e machos se diferem por algumas características morfológicas). Macho possui ganchos para segurar a fêmea durante a cópula. As fêmeas têm um par de ovários, cada um ligado a um oviduto, que vão para um útero cada, que se ligam à vagina. Os machos têm só um testículo ligado a um ducto deferente, que vai para a vesícula seminal, onde os espermatozóides ficam até a cópula. A vesícula seminal vai até a cloaca (ânus e órgão reprodutor), onde os espermatozóides são eliminados. Os ovos formam uma casca e ficam no útero até serem eliminados pelo poro genital. Até 200 mil ovos por dia.

Moluscos: corpo mole, a maioria protegida por concha calcária. Vivem no mar, água doce e terra firme. A maioria tem vida livre, alguns são parasitas. São triblásticos, celomados, com simetria bilateral.Corpo: cabeça (estão os órgãos dos sentidos), pé (estrutura musculosa, serve para escavar, fixação em objetos.), saco visceral (bolsa aonde tem os órgãos internos – vísceras). O saco visceral é revestido pelo manto, que é uma dobra na epiderme e produz a concha calcária, que protege e sustenta o esqueleto.Classe bivalvia: marinhos e de água doce. Tem uma concha com duas valvas que se articulam tipo uma dobradiça. (ostras, mexilhões, mariscos).Classe gastropoda: marinho, água doce e terra firme. A maioria tem concha espiralada, outras têm interna e outras não têm. Pé bem desenvolvido e para locomoção. Glândula sob a boca que secreta muco auxiliar na locomoção. Saco visceral sobre o grande pé. (caramujos, caracóis, lesmas).

Classe cephalopoda: marinhos. Alguns têm concha interna, outros têm externa espiralada e outros não têm. Cabeça ligada ao grande pé, que é dividido em tentáculos, com ventosas que ajudam na locomoção e captura das presas. (lulas, polvos, sépias).Sistema digestório: extra e intracelular. boca, faringe, esôfago, estômago, intestino, ânus. Na faringe tem uma língua raladora, com a qual o animal raspa o alimento. Um par de glândulas digestórias secretam enzimas que começam a digerir o alimento no estômago. Nos gastrópodes – o alimento é absorvido por células da parede intestinal, onde a disgetão termina. Nos cefalópodes – o alimento vai do estômago para o ceco gástrico, onde é digerido extracelularmente. Nos bivalves: alimentam-se de partículas orgâncias que estão na água. Tem uma abertura (sifão inalante) por onde a água entra e uma outra abertura (sifão exalante) por onde a água sai.Sistema circulatório: transporte de nutrientes e O2 às células do corpo e também pela coleta do CO2 e dos resíduos gerados no metabolismo celular. O coração se aloja na cavidade pericárdia (cavidade cheia de líquido). Contração e relaxamento bombeiam o líquido para as artérias que vão para o resto do corpo. Nos cefalópodes: sist. circul. Fechado, o sangue circula somente pelos vasos sanguíneos e retorna ao coração. Outras classes: sist. circ. aberto – o líquido sanguíneo (hemolinfa) sai das artérias e passa pelas cavidades entre os tecidos (hemocelas). Aí, a hemolinfa entra em contato com as células. Cefal. e gast. têm hemocianina (proteína que faz o transporte de O).Sistema respiratório: aquáticos respiram pelas brânquias. Terrestres por pulmões.Sistema excretor: par de metanefrídeos, que eliminam as toxinas do metabolismo celular. As excreções são eliminadas por meio dos condutos do órgão que se abrem em um poro excretor que fica sob o manto.Sistema nervoso e sensorial: o nervoso tem diversos gânglios nervosos, que se unem por cordões e se ligam a nervos que trazem informações dos órgãos dos sentidos e levam ordens de ação aos músculos. Reprodução: sexuada. podem ser dióicas ou monóicas, fecundação interna ou externa, desenvolvimento direto ou indireto. A maioria dos bivalves é dióica e libera seus gametas na água, a fecundação é externa e tem larva (trocófora), que nada. Caracóis são monóicos, dois indivíduos trocam espermatozóides e óvulos e depois se separam.