nematelmintos - soluções educacionais...
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FILO NEMATELMINTOS. corpo cilíndrico, não segmentado
. ausência de ventosas
. aparelho digestivo completo (surge o ânus!)
. adultos dióicos (sexos separados)
Nematelmintos -
Os vermes em
forma de fio
Nematelmintos
•Na Austrália, por exemplo, se todos os nemátodos do
Murray River fossem unidos em um único animal, ele
teria mais de 20 metros de comprimento.
•Unidos em uma linha, teriam o
comprimento do perímetro terrestre na
linha do equador.
•Nemátodos são mais abundantes em
substratos terrestres, estuarinos e
marinhos.
•Apesar de serem pequenos, os nemátodos são incrivelmente abundantes.
Distribuição geográfica do Ascaris lumbricoides (SUCAM, 2002)
Tamanho: macho 15-35 cm
fêmea 35-40 cm
fêmea - extremidade posterior
distendida
macho - extremidade posterior
enrolada, com 2 espículos.
fêmea e macho - extremidade
anterior - boca com 3 lábios
"carnudos"
Ascaris lumbricoides
A verminose mais comum no mundo: cerca de 1 bilhão de
pessoas infectadas.
Prevalência - aproximadamente 50% no Brasil
Cosmopolita - atinge indivíduos de todas as idades
Maior nematódeo do intestino humano
Nomes populares: "lombriga" , "bicha”
Cada fêmea produz cerca de 200.000 ovos/dia
Sintomas:
* obstrução parcial ou total do intestino
* náusea e vômitos
* distensão abdominal e cólicas
* eventual cirurgia para remoção dos vermes
CICLO MONOXÊNICO
Habitat dos vermes adultos: Luz intestino delgado
Vermes adultos movem-se contra a corrente peristáltica para não serem expulsos pelas fezes. Nutrem-se do conteúdo intestinal.
Sobrevivência : 1 ano
Quantidade : de 1 a algumas CENTENAS !!!! (geralmente de 4 a 10)
Ciclo do Ancylostoma duodenale
Os vermes fixam-se à parede
intestinal e alimentam-se da
mucosa e do sangue que flui
das lesões que provocam com
suas bocas providas de
ganchos (Ancylostoma) ou
lâminas cortantes (Necator).
A perda de sangue contínua
leva o indivíduo afetado a uma
anemia profunda. O doente
apresenta extrema palidez,
ficando com a pele
“amarelada” – daí AMARELÃO,
o nome popular da doença.
Elefantíase
A filariose é causada por vermes
conhecidos popularmente como filárias. A
espécie mais comum no Brasil é a de
nome científico Wulchereria bancrofti.
A filariose é muito comum em países
tropicais, ou seja, com clima quente e
úmido a maior parte do ano. Isso inclui o
Brasil e América Central e Latina, a China,
o Sudeste asiático e a África.
As filárias têm o corpo fino e alongado. Elas são transmitidas
para o homem através da picada de um inseto, o mosquito
do gênero Culex. Esse mosquito é considerado um
hospedeiro intermediário, enquanto o homem é o hospedeiro
definitivo.
Quando esses mosquitos picam uma pessoa, as larvas das
filárias caem direto no sangue humano e se instalam nos
vasos e gânglios linfáticos. Depois de três meses, as larvas
já estão adultas e começam a se reproduzir, criando novas
larvas. Uma curiosidade dessa doença é o fato de que os
vermes adultos ficam instalados no sistema linfático,
enquanto suas larvas circulam pelo corpo inteiro através do
sangue.
Nos canais linfáticos, as filárias causam diversas feridas e
inflamações. Com o tempo ocorre a hipertrofia da região
afetada, ou seja, o local fica muito maior do que o normal.
Essa doença é conhecida popularmente como
elefantíase, pois deixa as pessoas doentes com algumas
partes do corpo muito maiores do que o normal,
geralmente as pernas, o escroto (nos homens) e as
mamas (nas mulheres).
Wuchereria
bancrofti no interior
vasos sangüíneos e
linfáticos
Para se evitar contrair a filariose deve-se combater os
insetos, mantendo sempre sua casa e os locais de
convívio muito bem limpos.
Profilaxia: