moluscos, anelídeos e nematelmintos

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  • 1. Moluscos,Aneldeos &

2. NematelmintosndiceIntroduo ..................................................................................................... 03Moluscos .........................................................................................................04Anatomia e Fisiologia .................................................................................... 04Estrutura e Organizao ................................................................................ 06Classe Pelicypoda (Bivalvos) .......................................................................... 06A produo de prolas nos bivalvos ................................................................ 08Classe Gastropoda .......................................................................................... 10Reproduo dos filos Pelicypoda e Gastropoda ............................................. 13Amphineura ..................................................................................................... 14Scaphopoda ..................................................................................................... 14Cephalopoda ................................................................................................... 15Nematelmintos ............................................................................................... 17Anatomia e Fisiologia .................................................................................... 17Enoplida .......................................................................................................... 18Rhabditida ....................................................................................................... 18Spirurida ......................................................................................................... 20Reproduo dos Nematelmintos ..................................................................... 20Aneldeos ........................................................................................................ 22Anatomia e Fisiologia .................................................................................... 22Diversidade e Ecologia ................................................................................... 24Reproduo dos Aneldeos ............................................................................. 25Concluso ....................................................................................................... 26Bibliografia .................................................................................................... 27Nome dos Componentes ................................................................................ 272 3. IntroduoO objetivo deste trabalho explicar sobre os filos Nemathelminthes,Mollusca e Annelida em todos os aspectos (anatomia, fisiologia, ramificaes ereproduo) pegando como exemplos - em alguns casos - os seres maisconhecidos de cada filo.3 4. MoluscosAnatomia e FisiologiaOs moluscos so animais que podem viver em ambientes aquticos e terrestres.Alguns so fixos, outros enterram-se e outros, como as lulas, podem nadar por jato-propulso. Os cefalpodes apresentam uma bolsa de tinta que uma estrutura defensiva.Os moluscos constituem um grupo muito bem sucedido na natureza. Ocupam vriosambientes e exibem hbitos de vida bastante diversificados. Os bivaldos, que vivem na guado mar ou dos rios e lagos, podem viver fixos ou enterrados. Muitos podem perfurar rochas esubstratos duros. Alguns, como Pcten, podem deslocar-se fechando rapidamente a concha,expulsando a gua do seu interior do jato; dessa forma, o animal move-se no sentido opostoao do jato lquido.O celoma nos moluscos definido como uma cavidade completamente revestida pormesoderma. O estudo da embriognese de muitos animais mostra-nos que a mesodermeforma-se a partir da evaginaes do futuro intestino ( do mesentoderme ). Essas evaginaescrescem e, posteriormente, destacam-se do futuro tubo intestinal. A parede interna dos sacos( evaginaes ) celomticos fica em contato com a endoderme ( que dar origem ao intestino )e a externa em contato com a ectoderme.A cavidade delimitada pela mesoderme dos sacos celomticos o celoma, que umacavidade geral secundria dos moluscos. Esse tipo de formao do celoma, a partir do futurointestino (enteron), chamada enteroclica e os animais que o possuem so ditosenterocelomados (equinodermos e cordados).A pele dos moluscos, uma regio no coberta pela concha, muitas vezes promovidade um revestimento ciliar e muito ricas em clulas glandulares, cuja as secrees torna otegumento mido e mole. A concha consiste de uma camada orgnica externa ( peristraco )e de camada predominante calcrias subjacentes, das quais a mais interna pode ter a naturezade uma camada madreprola. o crescimento em espessura da concha d-se em toda regio domanto, enquanto que o crescimento em extenso s ocorre ao longo do bordo do manto; aconcha pode deslocar-se secundariamente para o interior do corpo e sofrer uma reduo quasetotal.O exoesqueleto durssimo (concha), que apareceu nos moluscos durante a evoluodesempenha vrias funes: confere resistncia ao organismo; permite que o corpo se sustentecontra a ao da gravidade; serve como ponto de insero dos msculos; protege contra adessecao e representa como uma armadura que protege o animal dos predadores. Portanto, oaparecimento do exoesqueleto resolveu muitos problemas da sobrevivncia no meio terrestre.4 5. Em conseqncia do desenvolvimento de um macio e musculoso parnquima, oceloma dos moluscos restringe-se, em geral, a um espao que encerra as gnadas e o corao;na maioria dos casos sobra como resto do celoma s a parte que circunda o corao, isto , oporicrdio.Os moluscos, tais como ostras, mexilhes, caramujos, lulas e polvos, so animaismuito conhecidos pois, alm de serem economicamente importantes, so muito abundantes,habitando ambientes terrestres e aquticos, tanto marinhos como de gua doce. So animaisesquizocelomados, protostmios e dotados de simetria bilateral. Tem corpo mole ( da o nomedo grupo, mollis = mole ) que pode ou no estar recoberto por concha calcrea. Embora entreos moluscos haja uma grande diversidade de formas, tos eles so constitudos por 4 partes:cabea, p, massa visceral e manto. Cabea aloja os gnglios cerebrides, portadora dosrgos dos sentidos ( tentculos e olhos ) e inclui a abertura bucal. P representa a regioventral da massa visceral, particularmente forte e muitas vezes prolongada. Massa visceral uma volumosa proturberncia da regio dorsal, que aloja a maioria dos rgos. Manto ouPlio uma regio da pele que segrega a concha e cobre a massa visceral; o manto desenvolveuma dobra saliente ( prega do manto ), que forma o teto de um sulco ou de uma cavidadedenominada paleal, onde esto localizados os rgos respiratrios.Essas partes bsicas, variam quanto forma e funo dentro do filo, por exemplo, emanimais terrestres, como o caramujo, que exploram o ambiente procura de alimento, acabea, sede dos rgos sensoriais, bastante desenvolvida, bem como a musculatura do p,que permite a movimentao do animal. A massa visceral, em um caramujo de jardim, reduzida em relao ao resto do corpo. Em animais como os mexilhes, que vivem no mar efiltram seu alimento da gua circundante, a cabea muito reduzida, bem como o p, sendo amaior parte do corpo constituda pela massa visceral. Essas modificaes refletem adaptaoaos diversos ambientes e aos hbitos de vida adotados pelos moluscos.A configurao do sistema nervoso central muito caracterstica, dos gnglioscerebrides, situados por cima da faringe, parte para trs dois paras de cordes: os cordespedlicos (ventralmente ) e os cordes pleuroviscerais ( lateralmente ). Quanto aos rgos dosentido encontram-se com regularidades os olhos, estatocitos e um tipo especial de rgosolfativos instalados na cmara paleal. Os olhos so habitualmente de estruturas simples, com aforma de focetas ou vesculas, porm atingem um alto grau de diferenciao nosrepresentantes da classe cefalpodes.O corao dos moluscos tem posio dorsal, saquiforme e recebe o sangueproveniente dos rgos respiratrios por intermdio de veias; compe-se de um ventrculo eum nmero de aurculo que varia com o nmero das brnquias. O sistema circulatrio, apesardo desenvolvimento das artrias, veia e capilares, sempre aberto, comunicando-se comlacunas sangneas situadas entre vrios rgos.Os moluscos possuem respirao branquial; as brnquias so de forma caracterstica edenominadas ctendios; consiste de um septo mediano e de lamelas triangulares, que seinserem em um ou em ambos os lados do septo. Nos moluscos que passaram a vida terrestre,os ctendeos so substitudos pelo pulmo; constitudos por um sistema de vasos sangneosmuito ramificados e que se espalham no teto da cmara paleal.A parte anterior do tubo digestivo dos moluscos diferencia-se em uma faringemusculosa, cuja parede basal segrega uma lmina quitinosa, denominada rdula, portadora dedentculos dirigidos para trs e prpria para raspar os alimentos maneira de uma lima; umrgo exclusivo dos moluscos. O intestino mdio dotado de uma glndula digestiva(fgado ), composta de numerosssimos tubos glandulares; o nus abre-se na cavidade paleal.5 6. Os rgos excretores so metanefrdios transformados e na maioria um par; iniciam com umaabertura no pericrdio e os canais de sada dilatam-se em sacos e desguam na cavidadepaleal.As classes do Filo Mollusca so: Amphineura, Scaphopoda, Pelecypoda ( ou Bival-via ), Gastropoda e Cephalopoda.Estrutura e Organizao dos Moluscos As classes mais representativas do filo Mollusca so: Pelecypoda, Gastropoda eCephalopoda. Os pelecpodos ( ostras, mexilhes, etc. ) so dotados de concha externabivalve. Os gastrpodos tem uma concha externa nica ( espiralada ) e os cefalpodes temconcha interna ( pena ) ou no tem concha. O sistema circulatrio dos moluscos do tipoaberto ou lacunoso. A excreo feita por nefrdios que formam rins. A respirao bran-quial em animais aquticos e pulmonar em animais terrestres.Classe Pelecypoda ( Bivalvia ) ( ostras, mariscos e mexilhes )A Classe Pelecypoda ( do grego pelekys = machado ) formado de organismos comsimetria bilateral e o corpo lateralmente achatado. So desprovidos de cabea e rdula. Osbivalvos, pelecpodos ou lamelibrnquios so moluscos aquticos muito conhecidos. Naclasse Bivalvia esto compreendidos muitos animais comestveis e importanteseconomicamente, como os mexilhes, berbiges, ostras e mariscos.O manto em forma de duas lminas simtricas, partindo da linha mdia dorsal,envolve todo corpo; a concha apresenta duas valvas laterais ( bivalve ), geralmente simtrica,com articulao, ligamentos dorsais e fechada por um ou dois msculos adutores; a margemposterior do manto, comumente, forma sifes para controlar o fluxo da gua, que entra e saida cavidade do corpo do animal; o p cnico ou em forma de machado. Externamente, oanimal revestido por uma concha, composta por duas valvas. As duas valvas esto ligadas earticulam-se por meio de dentes que se encaixam e por um ligamento elstico, que funcionamcomo uma dobradia. Podemos notar ainda, uma regio mais proeminente na concha, o umbo,que a regio mais velha da concha, de onde derivam as linhas de crescimento.A concha fabricada pelo prprio animal, de dentro para fora, isto , uma parte moledo animal, chamada manto fabrica a concha, pela secreo de camadas sucessivas decarbonato de clcio. A concha composta por 3 camadas. A mais interna, em contato com aspartes moles do animal ( manto ) chamada camada nacarada, sendo muito lisa e brilhante. Acamada mdia chamada camada prismtica e a camada mais externa da concha umacamada fina, constituda principalmente por material orgnico, a camada orgnica ouperistraco. A camada externa da concha tem, geralmente, colorao clara, muitas vezesiridescente, conhecida como madreprola, outrora muito empregada na fabricao de botes.6 7. Imediatamente abaixo da concha, encontra-se o manto ou plio que envolve a massavisceral e secreta a concha. O manto forma o revestimento interno da concha, aderindo-se aela. A cavidade delimitada pelo manto denomina-se cavidade palial ou cavidade do manto.Afastando as valvas de um mexilho vemos, na cavidade palia, um ou dois pares de brnquiasdelgadas em forma de lamelas situadas de cada lado do animal ( da um antigo nome daclasse, Lamellibranchiata ). Entre as brnquias encontra-se a boca, circundada pelos palposlabiais; a presena da boca e dos palpos labiais marca a regio da cabea, praticamenteinexistente nos bivalvos. Perto da boca situa-se o p muscular, afilado e em forma demachado, que pode ser estendido para fora da cavidade palial. O p, em alguns bivalvos, usado para cavar a areia, permitindo assim, que o animal se enterre no solo. Em animais quevivem fixos a rochas, o p fabrica uma substncia que endurece em contato contato com agua e forma fios que aderem o molusco ao substrato. Essa estrutura de fixao, formada poruma regio modificada do p chamada bisso. Finalmente, pendendo logo abaixo do p,situa-se a massa visceral, que contm os rgos de digesto, reproduo e excreo.Os pelecpodos so animais filtradores. Graas ao batimento de clios que recobrem asuperfcie interna do manto e as brnquias, a gua circundante penetra no interior da cavidadedo manto por uma abertura, delimitada pelas bordas paliais, o sifo inalante, situado na regioposterior da concha. A gua que entra carrega partculas alimentares, que ficam aderidas auma camada de muco, que recobre as brnquias; os clios a presentes, varrem as partculasalimentares em direo aos palpos labiais, que podem remover partculas indesejveis, e aspartculas teis so ingeridas pela boca. A gua est sempre circulando pela cavidade palial;ganha o seu interior atravs do sifo inalante e eliminada pelo sifo exalante, situadotambm na regio posterior, acima do sifo inalante.O alimento constitudo por pequenas partculas, penetra na boca, passa por um esfagocurto e chega ao estmago, que uma poro alargada do tubo digestivo. O estmago envolvido pela glndula digestiva, qual se liga por dutos finos. A digesto nos moluscos extra e intracelular. Secrees da glndula digestiva contribuem para a digesto parcial doalimento extracelularmente, o qual absorvido ao nvel do intestino, terminandointracelularmente. O intestino constitudo por uma parte enrolada, que se comunica com oreto e termina no nus, que se abre na regio do sifo exalante. Atravs do nus os restos noaproveitados da digesto so carregados pela corrente lquida que deixa o corpo do animal.No estmago, existe uma bolsa de fundo cego que contm um bastonete flexvel etransparente, o estilete cristalino. Acredita-se que o estilete cristalino esteja relacionado comprocessos digestivos, girando dobre si mesmo, exercendo uma funo mecnica na trituraodo alimente e parecendo estar relacionado com a digesto do amido.As brnquias, que servem tambm para os processos de alimentao dos bivalvos, tem7 8. como funo primordial, retirar oxignio do meio circundante.Nos moluscos adultos, a cavidade celomtica foi ocupada por muitos rgos, demaneira que a complexidade estrutural exige o aparecimento de rgos especializados naretirada de oxignio do meio e no seu transporte eficiente por todo o corpo do animal. Assimsurgiram as brnquias, especializadas na absoro dos gases, e o sistema circulatrio,especializado no transporte e distribuio dos gases necessrios respirao.As brnquias so estruturas cuja superfcie muito grande em relao ao volume,oferecendo uma ampla rea para que as trocas gasosas ocorram. Nas brnquias existemmuitos vasos sangneos e o sangue que circula por eles distribui oxignio pelos rgos eremove o gs carbnico.O sistema circulatrio formado por um corao dorsal que se encontra no interior dacavidade pericrdica. A funo do corao impulsionar o sangue por todo o corpo, e o fazgraas ao ventrculo musculoso, que se contrai, enviando o sangue por dois vaso chamadosaortas, que o distribuem por todo o corpo. Ao chegar aos tecidos, o sangue abandona os vasos,caindo em lacunas entre os tecidos , oxigenando-os e levando-lhes alimento, pois o sistemacirculatrio tambm transporta os nutrientes resultantes da digesto. Das lacunas, o sanguepenetra em outros vasos, chegando a um rgo chamado rim. O rim composto por nefrdiosque retiram os excretas orgnicos do sangue e eliminam-nos na cavidade do manto. O sangue,livre das impurezas, vai s brnquias onde oxigenado e volta ao corao penetrando nasaurculas, de onde passar para o ventrculo para ser redistribudo por todo o corpo. O sistemacirculatrio dos moluscos chamado ABERTO OU LACUNOSO, pois o sangue no circulasempre dentro dos vasos, mas abandona-os indo ter s lacunas do corpo.Os bivalvos conseguem fechar sua concha e retrai o p graas a msculos muito fortesque possuem. Se observarmos a superfcie interna da concha de um bivalvo, notaremosmarcas mais ou menos circulares, que so os lugares onde se prendiam os msculos quefecham a concha, os msculos adutores, que podem estar presentes em nmero de 1 ou 2. Osadutores ligam as duas valvas de concha; quando contrados, aproximam as duas valvas,fechando-as rapidamente. O movimento oposto, de abertura das valvas, muito lento. Istodeve-se ao fato de que, nos moluscos, no existem msculos antagnicos, que neste caso,abririam a concha. Esta abre-se devido presso do ligamento elstico, que fora a concha a 8 9. se abrir. O movimento de fechamento ativo, devido contrao do msculos adutores, maso movimento de abertura passivo, isto , os adutores relaxam-se e o ligamento elstico foraas valvas a separarem-se. O mesmo acontece com a musculatura pedal. O p, se estendido,pode ser rapidamente contrado e recolhido para dentro da concha por movimento ativo damusculatura. O movimento de extenso do p, entretanto, muito lento e se faz devido presso sangnea nas lacunas do mesmo, sendo tambm um processo passivo.O sistema nervoso dos bivalvos composto por 3 pares de gnglios: um par degnglios cerebrais, um par de gnglios pedais e um par de gnglios viscerais. Cada par ligado entre si e com os outros por nervos; dos gnglios partem nervos para os vrios rgos.Os bivalvos, apesar de geralmente no apresentarem olhos, tm muitas vezes,fotorreceptores na regio dos sifes; rgos tteis esto presentes nas bordas do manto, ergos de equilbrio, os estatocistos, esto presentes no p. Existe tambm, na regio do sifoinalante, um par de osfrdios, que parece Ter a funo de testar as caractersticas da gua queentra na concha. Podem se encontrar em trs ordens: Protobranchia: constituda de organismos cujos ctendios possuem um eixo central contendo duas sries divergentes de fios curtos e chatos. Possuem dois msculos adutores; nesta ordem destacam-se dois gneros: Nucula e Yoldia. Filobranchia: constituda de organismos com ctendio em forma de W, com conexes ciliares entre lamelas de cada metade e com fios branquiais longos. Possuem dois msculos adutores, sendo o anterior reduzido ou ausente em alguns casos; nesta ordem destacam-se trs gneros: Mytilus, mexilho marinho; Ostrea, mexilho comestvel: Pecten, moluscos bivalves, que nadam por batimento das valvas. Eulamellibranchia: constituda de organismos com ctendio em forma de W, mas as lamelas de cada metade possuem os fios branquiais soldados, formando duas lminas perfuradas. Apresentam dois msculos adutores de tamanho igual: nesta ordem destacam- se quatro gneros: Anodonta, bivalves de gua doce cujas conchas so usadas para fabricar botes; Mya, que vive no lodo; Pholas, cavadora de argilas ou rochas; Teredo, moluscos vermiformes, que cavam madeira em gua salgada.A produo de prolas dos bivalosOs moluscos so conhecidos pela produo de prolas, muito usadas na fabricao dejias. As prolas so encontradas nos bivalvos e formam-se da seguinte maneira: partculasestranhas, como gro de areia, podem intrometer-se entre o manto e a concha do molusco. Oepitlio que reveste o manto, comea ento a secretar, sobre a partcula estranha, sucessivascamadas nacaradas. finalmente, o epitlio do manto envolve completamente o corpo estranhoe secreta ncar em finas camadas concntricas, formando a prola.Como so necessrias condies naturais muito especiais para a formao das prolas,foram desenvolvidas tcnicas artificiais para a reproduo das mesmas. Um dos principaislocais de cultivo de prolas encontram-se na baa de Ago, no Japo. A, as ostras so colhidaspor mergulhadores, que os levas para os especialistas, que escolhem aquelas cujo odesenvolvimento seja completo. Nas ostras escolhidas introduz-se uma bolinha demadreprola recoberta por um pedao de manto. A seguir as ostras assim tratadas sodevolvidas em jaulas especiais de bambu para o fundo do mar. Aps mais ou menos cincoanos, as ostras so recolhidas e as prolas so retiradas. Para que no se inutilizem as ostrasque no contenham prolas, elas so submetidas a Raio-X. 9 10. As prolas assim obtidas so classificadas quanto ao seu tamanho e brilho. As prolascultivadas so dificilmente distinguveis das prolas naturais e so to preciosas quanto elas.Classe Gastropoda ( caracis, lesmas e caramujos )Os gastrpodes, assim chamados porque seu p liga-se diretamente massa visceral( gastro = estmago e podos = p ), habitam os ambientes marinhos, de gua doce e terrestres.Observados externamente, apresentam uma cabea e uma p bem desenvolvidos. A massavisceral est contida no interior da concha, que fica em posio dorsal e que geralmenteapresenta-se enrolada em espiral. Na cabea dos caramujos, existem dois pares de tentculos. Nas extremidades dostentculos maiores ( ou na base destes ) esto os olhos. Na regio inferior da cabea, encontra-10 11. se a boca. A cabea continua pelo p musculoso, sobre o qual se assenta a concha, que contma massa visceral. Podemos observar trs orifcios que se abrem externamente nos caramujos:o nus e o poro respiratrio, localizados na parte anterior, na base da concha, e o poro genital,situado na cabea, em posio lateral.O sistema digestivo composto pela boca, qual se segue uma faringe curta emusculosa. No assoalho da faringe, encontra-se uma estrutura em forma de fita dotada demuitos dentculos transversais. Essa fita chamada rdula, executa um movimento de vaivmraspando o alimento, que fica reduzido a pequenas partculas, que so ento ingeridas. faringe, segue-se o esfago, que se liga ao papo. A este, seguem-se o estmago e o intestino.Este ltimo desembocando no nus. A glndula digestiva, localizada no pice da concha,comunica-se com o estmago. Existe tambm, perto do papo, um par de glndulas salivaresque se abrem na faringe, e que contribuem no processo de alimentao, umedecendo oalimento com sua secreo.A oxigenao do sangue, nos caramujos terrestres, feita na cavidade do manto, que muito vascularizada e se abre para o exterior atravs do poro respiratrio. O ar, contendooxignio penetra pelo poro respiratrio e entra em contato com a cavidade vascularizada domanto, que funciona como um pulmo. O sistema circulatrio semelhante ao quedescrevemos nos bivalvos: composto pelo corao, que se liga a vasos que passam pelopulmo e pelos rgos. O sangue oxigenado no pulmo e bombeado pelo corao, para todoo corpo.O sistema excretor constitudo por um rim, prximo do corao, que elimina osexcretas na cavidade do manto, de onde passam para o exterior.Os sistema nervoso composto por 4 partes de gnglios: um par cerebral, acima dafaringe, um par bucal, um par pedal e um visceral, todos prximos e logo abaixo da faringe.Dos gnglios partem nervos para todos os rgos. Estruturas sensoriais presentes so os olhos,os estatocistos e outros rgos sensoriais espalhados pelo p e cabea.Os gastrpodes habitam tanto na gua doce como na salgada como ambiente terrestre.Locomovem-se deslizando sobre um rastro de muco secretado por uma glndula presente nano p. Helix aspersa o caracol comum de jardim. Procura sempre locais midos, para evitara dessecao de seu corpo. Quando em grande nmero, os caracis podem causar prejuzosem jardins ou hortas pois so herbvoros, alimentam-se de vegetao, que trituram com oauxlio da rdula. As lesmas so gastrpodes sem concha e tem hbitos de vida semelhantesaos dos caracis.11 12. Este filo est subdividido em vrias ordens: Archaeogastropoda: constituda de organismos primitivamente com dois ctendiosplumosos bisseriados; um deles ou ambos podem desaparecer, sendo substitudos porbrnquias acessrias; os cordes pedlicos, em geral, apresentam-se com numerososcomissuras; nesta ordem destacam-se trs gneros: Fissurella, Haliotis e Pastella. Mesogastropoda: constituda de organismos com concha enrolada. Possuem um ctendio,uma aurcula e um nefrdio; o ctendio unisseral, aderente ao teto da cavidade paleal; osistema nervoso no concentrado; a abertura do manto no tem sifo; nesta ordemdestacam-se trs gneros: Crepidula, Viviparus ( Paludina ) e Strombus. Neogastropoda: constituda de organismos com concha enrolada, que possuem umctendio unisseral, uma aurcula e um nefrdio; o sistema nervoso concentrado; a aberturado manto tem uma chanfradura ou sifo; nesta ordem destacam-se de dois gneros: Murexe Buccinum. Tectibranchia: constituda de organismos que apresentam cabea grande; geralmentecom manto, concha ,brnquia, cavidade paleal e ctendeo; nesta ordem destaca-se o gneroAplysia. Nudibranchia: constituda de organismos com concha completamente reduzida e sembrnquias verdadeiras no estado adulto. Respiram pela pele ou por brnquias secundriasao redor do nus; nesta ordem destaca-se o gnero Doris. Stulommatophora: constituda de organismos com olhos nas pontas de um par detentculos posterior e em geral apresentam mais um par de tentculos anterior; so quasetodos terrestres; nesta ordem destacam-se quatro gneros: helix, caracol europeu de jardim;Ariolimax, lesmax, lesmas com concha vestigial no manto; Arion, lesmas sem concha;Gonaxis, caracol predador. Basommatophora: constituda de organismos com um par de tentculos e olhos prximos base dos mesmos. Vivem na gua doce ou beira do mar; nesta ordem destaca-se doisgneros: Lymnaea e Helisoma ( Planorbis). Tambm esto presentes algumas subclasses: Prosobrachia: constituda de organismos com a concha bem desenvolvida e enrolada( toro de 180o ). Possuem dois tentculos; ctendios anteriores ao corao; o p em geralprovido de oprculo; cordes nervosos pleuroviscerais cruzados; os sexos so separados ea maioria vive na gua salgada. 12 13. Opisthobranchia: constituda de organismos com concha achatada ou maisfreqentemente reduzida, interna ou ausente, o ctendeo muitas vezes substitudo porbrnquias acessrias, dispostas em duas filas dorsais ou numa roseta em volta de nus; oscordes nervosos pleuroviscerais no so cruzados; so todos hermafroditas e marinhos. Pulmonata: constituda de organismos com concha enrolada em uma espiral simples ouausente; a cabea possui um ou dois pares de tentculos e um par de olhos; a cavidadepaleal no possui brnquias e seu teto transformado em pulmo; os cordes nervosospluviscerais no cruzados, so todos hermafroditas, em geral ovparos e comdesenvolvimento direto; vivem na gua doce e principalmente na terra.Reproduo dos filos: Pelecypoda e GastrpodaO aparelho reprodutor dos pelecpodos bastante simples: constitudo por um par degnadas, localizadas na massa visceral. As gnadas possuem um duto, que termina no porogenital, o qual se abre na cavidade do manto. Embora os sexos sejam separados ( animaisditicos) no h dimorfismo sexual externe. Espermatozides e vulos so eliminados nacavidade do manto, de onde passam para gua circulante. A fecundao externa. O zigotoresultante da fecundao desenvolve-se, originando uma forma larval ciliada, denominadavliger. As larvas vliger apresentam nas primeiras fase do desenvolvimento, natao livre.Depois de algum tempo, porm, produzem uma pequena concha, as larvas afundam,terminando seu desenvolvimento sobre o substrato. Transformam-se em jovens bivaldos, quecrescero e mais tarde, reproduzir-se-o.Alguns bivaldos de gua doce podem apresentar um tipo de reproduo diferentedeste. A fmea incuba os ovos na sua cavidade palial. Estes, a se desenvolvem, formandoformas larvais denominadas gloqudios, que se libertam da mo e invadem brnquias depeixes, onde terminam o seu desenvolvimento. Abandonam ento as brnquias do hospedeiroe caem ao fundo, onde vivero.Os gastrpodes j apresentam um aparelho reprodutor bem mais complexos que ospelecpodos. Nos gastrpodes terrestres o desenvolvimento direto, enquanto que nosaquticos, existem duas formas larvais, sendo o desenvolvimento indireto.No interior da massa visceral, normalmente no pice da concha, encontra-se a gnadanica e hermafrodita, que produz vulos e espermatozides, sendo por isso chamada ovoteste.Do ovoteste, parte do duto hermafrodita, que se abre na cmara de fecundao; desta partemdois dutos: o duto deferente, que leva o espermatozide at o poro genital comum, onde seencontra o pnis, e o oviduto, que desemboca na vagina, que, que por sua vez, abre-se no porogenital comum. Na poro da vagina prximo ao ouviduto, parte um duto, que forma, naextremidade, a espermateca ou receptculo seminal. Anexa ao aparelho reprodutor na alturada cmara de fecundao, abre-se a glndula albuminosa.A reproduo sexuada comea com aproximadamente dos dois indivduos, quejustapem os pores genital do parceiro e ocorre a transferncia recproca de umespermetforo, que um pacote de espermatozides. Os parceiros ento se separam. Em cadaum deles, os espermatozides vo espermateca, onde ficam armazenadas. Enquanto isso, oovoteste produz vulos, que caminha pele duto hermafrodita at a cmara de fecundao. Os 13 14. espermatozides do parceiro, que estavam armazenados na espermateca, caminham aoouviduto e chegam a cmara de fecundao, onde fecundam os vulos, que recebem reservasde glndulas albuminosa. Os ovos so ento eliminados pelo poro genital. Nos moluscosgastrpodes terrestres, o desenvolvimento dos ovos direto: a ecloso do ovo libera umpequeno molusco semelhante aos pais.Muitos gastrpodes aquticos, entretanto, possuem desenvolvimento indireto,existindo dois tipos de larvas entre ovo e dulto. a primeira fase larval chamada trocfora eposteriormente se transforma-se na vliger, que afunda e transforma-se num gastrpodojovem.AmphineuraA classe Amphineura ( do grego Amphi = em volta; neuron = nervo) formado deorganismos com o corpo oval ou longo e delgado, com simetria bilateral; a concha quandopresente possui oito partes. O sistema nervoso no apresenta separao em clulas e fibrasnervosas; composto por dois pares de cordes longitudinais ( pleuroviscerais e pedlicos ),ligados entre si por numerosas comissuras, terminando na regio anterior em gnglioscerebrides. Vivem na gua do mar. So subdivididas nas ordens: Aplacophora: constituda de organismos com corpo vermiforme, sem exoesqueleto; a cavidade paleal apresenta-se em forma de uma goteira em cada lado do p, que reduzido a uma estrita salincia longitudinal; as brnquias so reduzidas ou inexistentes; as gnadas pares desguam no pericrdio e as clulas sexuais saem pelos nefrdios; nesta ordem destaca-se o gnero Neomenia. Polyplacophora: constituda de organismos com corpo elptico, com concha constituda por uma srie mediano-dorsal de oito placas esquelticas imbricadas e circundas por uma cintura carnosa. Possuem p volumoso, achatado e molusco; apresentam rdula, cordo cerebral e numerosos ctendeos alojados na goteira entre o p e o manto, um par de nefrdios e gnada mpar com canais para sada das clulas sexuais; vivem em rochas, principalmente em guas costeiras rasas; nesta ordem destaca-se o gnero Chiton.Scaphopoda 14 15. A classe Scaphopoda ( do grego skaphe = barco ) formada de organismos com ocorpo alongado em sentido dorsiventral, com simetria bilateral; a concha univalve e o mantoapresenta-se em forma de tubo encurvado e com a abertura dorsal e ventral. A cabea possuitentculos filiformes inseridos na sua base e com apndices folicos em volta de boca; o pcoloca-se imediatamente atrs da cabea, com forma de cilindro vertical alongado. possuemrdula, corao sem aurculas, sistema nervoso composto por gnglios cerebrides e pleuraiscontguos, gnglios pedlicos e viscerais, um par de nefrdios e sexo separados com gnadasmpar servindo-se do nefrdio direito como canal de sada das clulas sexuais; so marinhos,vivendo em areia ou lodo da gua rasa; nesta classe destaca-se o gnero Dentalium.CephalopodaA classe Cephalopoda (do grego Kephale=cabea) formada de organismossimtricos, com cabea volumosa, massa visceral alongada em sentido dorsiventral, mantomusculoso, cavidade paleal localizada na regio caudal, poro anterior do p fusionada com15 16. a cabea e transformada numa coroa de braos ou tentculos em volta da boca e a poroposterior transformada numa goteira ou funil, que faz comunicar a cavidade peleal com oexterior. A concha univalve freqentemente interna e muitas vezes reduzida. Apresentamrdula, maxilas robustas, tubo digestivo com glndula anexa e celoma espaoso. O sistemanervoso est concentrado em volta da faringe e encerrado em uma cpsula cartilaginosa: osrgos dos sentidos so altamente diferenciados, principalmente os olhos e os estatocistos.Possuem de dois a quatro ctendios tpicos, corao com duas ou quatro aurculas e, almdisso, coraes branquiais independentes, um ou dois pares de nefrdios, gnada mpar esexos separados; so todos marinhos.Os cefalpodes so moluscos marinhos bastantes interessantes. Loligo (lula) eOctopus (polvo) so representantes mais conhecidos. Enquanto que o polvos caminham pelosubstrato com o auxlio de seus oito tentculos, as lulas nadam ativamente. Nestas, o mantoforma a cavidade que se enche de gua. Pela contrao do manto muscular, a gua expulsaem um ato pelo sifo. Assim a lula pode nadar por um jato-propulso. por repetidascontraes do manto. A direo do movimento pode ser modificada pelo dobramento do sifo.As lulas apresentam estruturas de ataque e defesa bastante interessantes. Na peledestes animais, existem estruturas chamadas cromatforos. Graas aos cromatforos, essesmoluscos podem mudar de cor, confundindo-se com o ambiente, tornando-se pouco visvelaos predadores e suas presas. Ainda como mecanismo de defesa, polvos, lulas e spias sodotados de uma bolsa de tinta. Quando em perigo, esses moluscos eliminam, gua, umpigmento negro, que forma uma cortina que encobre a viso do atacante, permitindo assim afuga. Essa tinta foi muito usada antigamente para escritas e pinturas. A concha interna dasspias vendida para criadores de passarinhos, que a colocam nas gaiolas para que estas avesafiem seus bicos. 16 17. NematelmintosAnatomia e FisiologiaEste filo formado de vermes cilndricos afilados nas extremidades e de dimensesmuito variadas; muitos deles passaram vida parasitria, tendo o corpo coberto por umacutcula espessa e elstica produzida pela epiderme subjacente.A epiderme uma camada prtoplasmtica que contm muitos ncleos, mas noexistem membranas ou paredes que os separem, a esta massa multi-nucleada d-se o nome desinicicio. Situada abaixo da epiderme est a camada muscular, de origem mesodermica,composta por clulas que tm, em uma de suas bases um feixe de fibrilhas contrteis, na outrabase de forma arredondada, existe um prolongamento citoplasmtico filiforme. Nos lados docorpo, como as fibras contrteis so todas orientadas no sentido longitudinal, no existindomsculos circulares, os nematodos s conseguem realizar movimento de reflexo, curvando-se para um lado e para o outro.Nos lados do corpo, encontram-se de cada lado, um canal excretor, que desemboca emum poro excretor prximo a boca. A parede do corpo envolve uma cavidade, onde se alojamos rgos internos. Esta o pseudo-celoma, delimitada pelas clulas musculares, de origemmesodrmica, e pelo tubo intestinal, composto por uma nica camada de clulas de origemendodrmica. A abertura de admisso de alimento ao intestino a boca, a qual se segue umafaringe curta e musculosa, cuja a funo impulsionar o alimento para o interior do intestino,que um tubo fino que desemboca em um reto musculoso que se abre para o exterior no anus.O alimento engolido, j parcialmente digerido pelo hospedeiro termina-se absorvido pelasclulas da parede intestinal.Podemos notar aqui, uma diferena entre platelmintos e nematodos quanto adistribuio de alimentos, no primeiro, o intestino muito ramificado e a distribuio doalimento de difuso de clula a clula, nos nematodos o intestino apenas um tubo reto e adistribuio do alimento feito pela cavidade pseudocelomica.A aquisio da cavidade do corpo parece significar uma adaptao vantajosa emvrios sentidos: um deles permitir que os animais que q possuem adquirem considerveltamanho, pois alm de significar um aumento de espao interno, que permite alojar melhor osrgos, pode graas ao lquido que contm, funcionar como um esqueleto hidrulico desustentao; alm disso, o fludo contido nesta cavidade pode transportar alimentos, excretas egases para a respirao, pondo em contato todas as clulas do corpo com substnciasdifundidas pelo trato digestivo e pela parede do corpo.Durante a evoluo os Nemathelminthes devem ter se originado a partir de um 17 18. ancestral de simetria bilateral, talvez, a partir de formas planulides dos celenterados ou deancestrais destes. O ancestral bilateral deve ter originado, de um lado, os ancestraisacelomados dos platelmintos e, do outro, os ancestrais pseudocelomados dos nematodos. O sistema nervoso dos nematodos consiste de um anel nervoso, que circunda afaringe, lanando alguns nervos curtos para frente e para trs. Do anel nervoso anterior,partem os 2 cordes nervosos que percorrem as linhas laterais, o dorsal e o ventral.Terminaes nervosas ligam-se a algumas papilas tteis, dispostas usualmente ao redor daboca, sendo os nicos rgos sensoriais evidentes.O sistema excretor, composto por um par de canais excretores, embora no existamclulas-flama ou quaisquer estruturas tpicas de excreo. composta por vrias ordens e suas ramificaes que veremos a seguir:Enoplida uma ordem constituda de organismos geralmente longos, cilndricos ou em formade cones, que possuem o esfago dividido em duas partes; uma anterior muscular e umaposterior glandular. Nesta ordem destacam-se dois gneros e duas espcies: Trichinellaspiralis e Trichuris (Trichocephalus) Trichiura. A espcie Trichinella spiralis formada de vermes muito pequenos; o macho medecerca de 1,5mm e a fmea de 3 a 4mm de comprimento; distinguem-se dois tipos de triquinas:a muscular - corresponde ao estado jovem e a intistinal - corresponde ao estado adulto. Atriquina intistinal vive no intestino delgado (duodeno e jejuno) do homem, do porco, do rato ede outros mamferos; a se realiza a cpula, morrendo o macho em seguida e as fmeas, queso em maior nmero, penetram em maior nmero, penetram na parede do intestino, e doorigem a numerosas larvas; estas larvas atingem a circulao sangnea, fixam-se namusculatura do hospedeiro, onde formam um cisto, dentro do qual crescem e se enrolam emespiral; o cisto forma-se em seqncia de uma reao dos tecidos do hospedeiro e se calcificaaps alguns meses sem que a larva morra; se esta carne contaminada for ingerida por umanimal hospedeiro, os cistos chegam ao estmago, onde so dissolvidos pelo sulco digestivo eas larvas postas em liberdade tornam-se adultas; ocorrem novas fecundaes; os machosmorrem e as fmeas, penetrando na parede intestinal, formam novas larvas, completando-seassim o ciclo. O parasita no intestino produz enterites agudas com diarria sanguinolenta; alarva triquina muscular produz perturbaes nervosas e emagrecimento. A espcie Trichuris trichiura, tambm conhecida como tricocfalo, formada devermes esbranquiados, diferenciados em uma poro anterior filiforme contendo o esfago euma poro posterior volumosa que contm o intestino e os rgos genitais; o macho mede de3 a 4 cm e a fmea de 4 a 5 cm de comprimento. O anima adulto vive no intestino grosso dohomem, principalmente na poro do ceco, implantando-se na mucosa intestinal atravs daporo afilada, onde se fixa e retira seu alimento. O homem ingere os ovos juntamente com aalimentao e gua; no intestino delgado a casca digerida libertando o embrio que atinge oceco e se transforma em verme adulto; quando o hospedeiro uma criana, pode provocaruma anemia profunda com a diminuio dos globos vermelhos.Rhabditida A ordem constituda de organismos com o esfago dividido em trs regies e com18 19. uma poro alongada claviforme; o desenvolvimento direto, mas utiliza-se a designao delarvas aos estados jovens; nesta ordem destacam-se seis gneros com vrias espcies:Rhabdias, Strongyloides. Ancylostoma, Necator, Ascaris e Enterobius.O gnero Rhabdias formado de vermes que alteram geraes de fmeas parasitas,machos e fmeas de vida livre; quando de vida livre so saprfagos, vivendo no solo e quandoparasitas associam-se a plantas e animais.O gnero Strongyloides formado de vermes pequenos com cerca de 2,5mm decomprimento e as extremidades do corpo distendidas; as fmeas parasitas vivem no intestinodelgado do homem e so sempre partenogenticas, pois no intestino no existem os machospara a copulao.O gnero Ancylostoma formado de vermes com vrias espcies parasitas de animaismamferos, inclusive o homem; entre elas destacam-se: Ancylostoma duodenale, parasitas dointestino delgado do homem; Ancylostoma caninum, parasita do co e raramente do homem;Ancylostoma brasiliensis, parasita do co, do gato e raramente do homem; suas larvas quandoinfetam o homem penetram pela pele e ficam vagando entre a epiderme e a derme,produzindo a chamada dermatose serpiginosa (bicho geogrfico)A espcie Ancylostoma duodenale formada de vermes com o corpo cilndrico,alongado e com a boca provida de dentes ou lminas cortantes. A fmea possui de 9 a 15 mmde comprimento, com as duas extremidades distendidas e o poro genital na metade do corpo;o macho possui de 7 a 10mm de comprimento com a extremidade posterior na forma de bolsacopuladora, onde se abre a cloaca. Atravs da cpsula bucal e de um esfago musculoso, quefunciona como uma ventosa, o parasita fixa-se no intestino do hospedeiro, onde provocapequenas hemorragias contnuas; a perda de sangue ocasiona uma intensa anemia conhecidacomumente com os nomes de amarelo, opilao ou mal da terra; cientificamente denominada ancilostomose. O circulo evolutivo destes vermes ocorre do seguinte modo: nointestino delgado do hospedeiro as fmeas eliminam os ovos, que vo para o exterior juntocom as fezes; de cada ovo origina-se uma primeira forma larval, que denominada rabditide:esta, aps 3 dias, sofre a primeira muda, transformando-se em um segundo tipo de larvadenominada filarioide; esta evolui, transformando-se em um terceiro tipo de larvadenominada filarioide incestante, apita para atingir um novo hospedeiro. A infestao podeocorre atravs da pele, especialmente dos ps. por onde as larvas atravessam o tegumento,caindo na circulao, atingem o corao e o pulmo, no qual sofrem uma terceira muda; emseguida migram pelos bronquiolos, brnquios, traquia e atingem a bifurcao do sistemadigestivo e respiratrio podendo da irem ao exterior juntamente com a saliva ou seremdeglutidas; neste caso vo ao esfago, passam para o estmago e intestino delgado, ondesofrem a quarta muda, transformando-se em vermes adultos.O gnero Ascaris formado de vermes com vrias espcies parasitas de animaismamferos, inclusive o homem; entre elas destacam-se: Ascaris lunbricides, o parasita maiscomum do homem; Ascaris megalocephala, parasita do boi e Ascaris suum, parasita doporco.A espcie ascaris lunbricides, popularmente denominada lombriga, formada devermes alongados, cilndricos, com ntido dimorfismo sexual, sendo a fmea maior que omacho e terminando a extremidade de seu corpo de maneira afilada, enquanto que no machotermina em uma espiral em sentido ventral. No macho na extremidade anterior, situa-se aboca guarnecida de 3 lbios providos de papilas e na extremidade posterior localiza-se acloaca, provida de duas espculas quitinosas. Estes animais podem atingir at 40 cm decomprimento e observando-os externamente, nota-se a presena de duas estrias laterais, que19 20. percorrem o corpo em toda a sua extenso. O ciclo evolutivo desses animais ocorre doseguinte modo: os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem, onde as fmeascolocam ovos no embrionados, em nmero extraordinariamente grande; esses ovos soeliminados junto com as fezes, para o meio externo, onde se transformam em embries; emprimeiro lugar forma-se uma larva rabditide, a qual sofre uma primeira muda ainda dentro dacasca do ovo, formando um segundo tipo de larva denominada rabditide infestante. Acontaminao ocorre quando o hospedeiro ingere os ovos contendo larvas; no intestinodelgado (duodeno), a casca cresce e se torna adulta; dois meses depois o animal comea umanova postura.SpiruridaA ordem constituda de organismos com esfago dividido em duas regies: umaanterior muscular e uma posterior glandular. No estado adulto vivem como parasitas dosvertebrados, inclusive do homem, e nos estgios intermedirios vivem geralmente em insetos;nesta ordem destaca-se o gnero Wuchereria.O gnero Wuchereria formado de vermes de dimetro muito pequeno e de aspectofilamentoso, sendo por esta razo denominados de filrias; os machos atingem 4 cm e asfmeas 10 cm de comprimento. Estes vermes parasitam os gnglios e vasos linfticos dohomem, causando a doena conhecida por elefantase, caracterizada por uma hipertrofia dealguns rgos como: membros inferiores, escroto e seios. No sistema linftico as fmeascolocam os ovos, que se transformam em microfilrias; estas, durante a noite, deslocam-separa a circulao sangnea perifrica do homem e a so ingeridas por insetos hematfagosdos gneros: Culex, Aedes e Anopheles; nos insetos as larvas sofrem vrias mudas,transformando-se na forma infestante, que vai at a tromba do mosquito e este, quando pica ohomem, transmite a larva, que atinge o sistema linftico, tornando-se adulta e recomeando ociclo.Reproduo dos nematelmintosNa maioria dos Nematelmintos os sexos so separados e o sistema reprodutorapresenta estrutura simples. O feminino consta de dois tubos, com a poro inicial de cada umrepresentando o ovrio; os vulos diferenciados passam ao oviducto e deste ao tero. Os doisteros renem-se em um curto canal mpar (vagina), que se abre pelo poro feminino. Omasculino consiste num tubo nico cuja parte inicial corresponde ao testculo e a parteterminal ao canal deferente. Os machos so em geral providos de rgos copuladores, com aforma de duas espculas quitinosas encurvadas, que servem para o macho agarrar-se abertura genital da fmea. A fecundao interna (no tero); os ovos so simples (sem clulasvitelinas) e encerrados em uma casca espessa; a postura de ovos pode ocorrer antes ou durantea segmentao ou com as larvas j desenvolvidas; o desenvolvimento direto, embora seconsiderem os estados jovens com a designao de larvas.Os vermes adultos habitam, geralmente, o intestino de vertebrados. scarislumbricides vive principalmente do porco e no homem. Quando, no interior do intestino, um verme macho e uma fmea atingem a maturidadesexual, aproximam-se e ocorre a cpula. O macho introduz, no poro genital da fmea, suasespculas peniais, que contribuem para mant-los unidos durante o acasalamento. Os20 21. espermatozides flagelados so depositados na vagina da fmea e caminham, por movimentosamebides, at os ovidutos, onde ocorre a fecundao dos ovos. Os ovos resultantes dafecundao, ganham, cada um, uma casca rgida e saem do corpo da fmea caindo na luzintestinal do hospedeiro que os elimina junto com as fezes.Aps um perodo de 3 a 4 semanas, no interior de cada ovo, j se desenvolveu umpequeno embrio. Se as fezes foram depositadas ao relento, os ovos podem contaminar guapotvel e alimentos, sendo ingeridos por um hospedeiro, que geralmente o homem ou oporco. Ao chegar no tubo digestivo do hospedeiro, a casca do ovo digerida e dele sai umapequena larva filiforme, que mede cerca de 0,2 mm de comprimento. embora as larvas jestejam no ambiente que habitaro quando adultos, estas no ficam a. As larvas perfuram aparede intestinal, caem na corrente sangnea, passam pelo fgado e corao e chegamfinalmente aos pulmes. Chegando l, elas que j medem cerca de 3 mm, perfuram osalvolos pulmonares e ganham a traquia.Nela, provocam tosse e so lanadas a cavidade bucal onde so engolidas. Chegamassim no intestino terminando sua viagem. L crescem, atingem a maturidade sexual ereproduzem-se, fechado-se o ciclo.No h necessidade de hospedeiros intermedirios para completar o ciclo. Os scarisconseguem manter-se vivos no organismo do hospedeiro no somente devido a cutcula queos protege, mas graas a secrees que neutralizam as enzimas digestivas do hospedeiro.Quando morre o verme digerido.As lombrigas, causam, geralmente, poucos danos aos hospedeiros, podem, entretanto,provocar reaes alrgicas em certas pessoas, pela secrees de certas substncias irritantes.Quando em grande nmero, podem causar obstrues intestinais ou, se grande nmero deovos forem ingeridos ao mesmo tempo, a migrao das larvas poder causar leses mais oumenos srias nos pulmes.21 22. AneldeosAnatomia e FisiologiaO filo annelida constitudo aproximadamente de 8700 espcies, agrupadas em trsclasses: Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinea e constitudo por organismos que apresentamcorpo mais ou menos cilndrico e alongado. A grande diferena entre os vermes aneldeos e osoutros vermes estudados a organizao, do corpo nos primeiros, em segmentos ou anis,que se repetem no sentido do comprimento do animal. Cada um dos segmentos ou anis queconstituem o corpo dos aneldeos chamado metmero. A metamerizao geralmente seevidencia tanto nos aspectos internos com no externos, incluindo msculos, nervos, sistemascirculatrios, excretor e reprodutor.A maioria dos aneldeos apresentam o corpo vermiforme; ao longo deste h pequenascerdas de natureza quitinosa e de distribuio caracterstica nas classes onde elas ocorrem;estas cerdas so elementos auxiliares na locomoo do animais.O sistema nervoso constitudo por uma cadeia nervosa ganglionar e ventralformada por um anel nervoso anterior e um par de gnglios nervosos para cada segmento docorpo de onde partem ramificaes nervosas para as diferentes partes do organismo.O sistema sensorial pouco desenvolvido; raramente so encontrados rgos visuais;na maioria dos representantes existem apenas clulas sensoriais difusas.O tubo digestivo dos aneldeos completo: iniciado pela boca; depois a faringe, quese comunica com o esfago; depois o intestino e depois o intestino terminal que geralmente curto. O sistema digestivo da minhoca completo, isto , possui duas aberturas. a boca e onus. A boca, localizada no primeiro segmento da regio anterior, abre-se sob um lbiomusculoso, o prostmio, boca segue-se uma faringe curta, ligada parede do corpo pormuitos feixes musculares. Aps a faringe encontra-se a moela que uma poro dilatada dotubo digestivo; a moela muito musculosa e sua funo , graas s contraes de suasparedes, triturar o alimento que por ali passa. A dieta alimentar da minhoca consiste emdetritos vegetais em decomposio e pequenos microorganismos. 0 alimento juntamente coma terra ingerido graas suco provocada pela contrao dos msculos da faringe. Namoela, ocorre a digesto mecnica do alimento. As contraes da moela atritampartculas de terra contra o alimento, o qual, dessa forma, fica finamente fragmentado. Aps atrituraro na moela, o alimento passa para o intestino, onde enzimas digestivas sosecretadas .A digesto ocorre extracelularmente. Aps a digesto extracelular, o alimento absorvido. No intestino de Pheretima, mais ou menos na altura do trigsimo segmento,existem duas expanses laterais: os cecos intestinais. No intestino, na poro que continua portrs dos cecos, existe uma prega longitudinal interna, o tiflossole .Ambas as estruturas, cecose tiflossole, tm o mesmo significado funcional: aumentar a superfcie de contato com oalimento digerido, fornecendo assim uma maior superfcie de absoro. Os restos noaproveitados so eliminados pelo nus.O sistema excretor dos aneldeos constitudo por metanefrdeos, distribudos aospares em cada segmento; estes canais comeam dentro de uma cmara celmica. O sistema circulatrio dos aneldeos diferente do encontrado nos moluscos. Nos22 23. moluscos, o sangue abandona os vasos e cai em lacunas dos tecidos, sendo por isso chamadosistema circulatrio aberto. Nos aneldeos o sangue circula sempre dentro dos vasos, sendoum sistema circulatrio fechado.O sistema circulatrio dos aneldeos totalmente separado da cavidade do corpo econsiste principalmente em dois vasos sangneos longitudinais; o vaso dorsal contrtil;pode ocorrer o desenvolvimento de mais vasos tanto longitudinais como transversais, o quetorna o sistema circulatrio mais complexo. O sistema circulatrio da minhoca composto por dois grandes vasos que percorrem oanimal no sentido do comprimento; um sobre o intestino, o vaso dorsal e um abaixo dointestino, o vaso ventral. Existe tambm um vaso longitudinal menor que estes dois, que correventralmente ao sistema nervoso e chamado de vaso subneural. Os vasos longitudinaisligam-se entre si atravs de 4 grandes vasos circulares situados um antes, um sobre e doisdepois da moela. Esses vasos circulares possuem elevada capacidade de contrao efuncionam como "coraes, que impulsionam o sangue pelo sistema circulatrio.A respirao dos vermes segmentados branquial ou cutnea; as brnquias sorgos de forma varivel, servindo para retirar o oxignio e eliminar o gs carbnico nosaneldeos de vida aqutica; nos de vida terrestre as trocas gasosas ocorrem diretamente atravsda pele.Em relao ao habitat dos aneldeos podem ser aquticos, marinhos ou de gua docee terrestres vivendo em lugares sombrios, debaixo de pedras e folhas ou escavando galerias nosolo, onde passam a viver. Alguns aneldeos so de importncia econmica, como o caso dasminhocas, que so usadas como iscas para a pesca.A classe Polychaeta formada de organismos com o corpo alongado e cilndricocom segmentaes externa e interna bem ntida.A classe Oligochaeta formada de organismos com o corpo alongado e cilndrico,com segmentaes externa e interna bem ntida. Na classe Oligochaeta esto agrupados organismos de corpo alongado e fino. 0 nomeda classe deve-se ao fato de existirem, nos seus representantes, poucos apndices ou cerdas nocorpo. (oligos = pouco e chaete = cerdas). As minhocas comuns so animais terrestres e umgnero bastante encontrado no Brasil Pheretima, cujo tamanho cerca de 10 cm decomprimento. Lumbricus um gnero muito freqente na Europa e Amrica do Norte e medecerca de 30 cm de comprimento. Megascolecides australis uma minhoca que vive em regiestropicais, principalmente na Austrlia e pode medir mais de 2 metros de comprimento.Descreveremos, neste captulo, a anatomia e fisiologia da minhoca Pheretima, encontradafacilmente na terra em lugares midos. Observando extremamente um animal adulto, podemos perceber que seu corpo formado por 85 a 95 segmentos, todos aproximadamente do mesmo tamanho. Senumerarmos os segmentos a partir da regio anterior, notaremos que, ocupando os segmentosde nmero 14,15 e 16, existe uma regio mais dilatada e mais clara que o resto do corpo, oclitelo. A face superior do animal normalmente mais escura que a face inferior. No primeiro segmento localiza-se a boca e, no ltimo, abre-se o nus. Externamente, aminhoca revestida por uma cutcula abaixo da qual esta a epiderme formada por umacamada de clulas. Abaixo da epiderme encontrasse a musculatura do animal. A camadamuscular mais externa circular ao corpo e a camada muscular mais interna mais espessaque a circular, com fibras dispostas no sentido longitudinal. Abaixo da camada muscularlongitudinal, revestindo a cavidade celomtica do corpo, encontra-se um epitlio fino, deorigem mesodrmica, o peritnio. 23 24. A locomoo da minhoca faz-se atravs da contrao dos msculos circulares elongitudinais e graas presena do fluido celomtico, que preenche os metmeros. e serve deesqueleto hidrosttico. Auxiliando os movimentos da minhoca existe, ao lado de cadametmero (com exceo do primeiro e do ltimo) um par de cerdas quitinosas . Essas cerdas,quando o segmento esta distendido, so recolhidas. No entanto, quando o segmento estacontrado, as cerdas eriam-se. Como o deslocamento efetuado graas as distenses econtraes que se propagam do primeiro ao ltimo segmento, as cerdas eriam-se e recolhem-se alternadamente, apoiando-se as salincias do terreno e auxiliando a locomoo.Cada segmento da minhoca, com exceo dos 3 primeiros e do ltimo, tm pares deestruturas enoveladas, os nefrdios. 0 nefrdio consiste de um funil ciliado chamadonefrstoma; a este segue-se um tbulo fino que se ramifica e, na ltima poro volta a sernico, alargando-se e formando a vescula, que se abre ou para o exterior ou para o intestinopelo poro excretor ou nefridiporo. Os nefrdios retiram produtos de excreo (amnia, uria) do lquido celomtico e dosangue. Os excretas do fluido celomtico so retirados pelo nefrstoma graas ao batimentodos clios. O tbulo nefridial circundado por capilares sangneos, dos quais retiram osexcretas do sangue e os eliminam pelo nefridiopro. A classe Hirudinea formada de organismos com o corpo de forma achatada esegmentado, porm a segmentao externa no corresponde interna; a maior parte dasestrias que limitam externamente os anis so sulcos superficiais; os limites de cada segmentointerno podem ser percebidos na face dorsal em virtude da existncia das chamadas papilassegmentares. Uma das caractersticas anatmica e funcionalmente importante a presena desegmentao do corpo. A segmentao a presena de constrices transversais sucessivas,no corpo, os segmentos. A segmentao pode ser de dois tipos: superficial e metamrica. A segmentao superficial acontece apenas na ectoderme, atingindo, portanto,somente a parede do corpo. O outro tipo de segmentao, a metamrica, tem origem na mesoderme e no atinges esta como tambm muitas partes da ectoderme.Diversidade e EcologiaOs aneldeos podem viver em ambientes aquticos (de gua doce ou salgada) e terrestres. Osoligoquetos tem poucas cerdas, os poliquetos tem muitas cerdas implantadas nos parapdios eos hirudneos no tem cerdas. Os poliquetos podem viver fixos ou explorar o ambiente procura de alimentos. Os hirudneos (sanguessugas) possuem ventosas para fixao ealimentam-se de sangue.Os oligoquetos vivem em ambientes aquticos, principalmente de gua doce ou naterra. Os vermes terrestres necessitam habitar lugares midos, pois sua respirao feita pordifuso de gases pela epiderme, que necessita estar sempre mida para permitir a entrada dosgases para os capilares sangneos da parede do corpo. Muitos oligoquetos aquticos vivemnas margens de rios e lagos de guas limpas. Outros, como Tubifex, vivem fixos ao fundo delagos e rios de guas poludas, alimentando-se dos detritos orgnicos poluentes.Reproduo dos aneldeosA reproduo dos aneldeos pode ser por assexuada por bipartio ou brotamento,24 25. mas a maioria apresenta reproduo sexuada por fecundao cruzada.Os aneldeos podem ser monicos (oligoquetos e hirudneos) ou diicos (a maioria dospoliquetos). O desenvolvimento direto em oligoquetos e hirudneos e indireto nospoliquetos, que apresentam uma forma larval ciliada, a trocfora.A minhoca monica. Externamente podemos notar na face inferior, 3 pares deorifcios nos segmentos de nmeros 6, 7 e 8. Cada orifcio abre-se, internamente, para umreceptculo seminal. Na regio do clitelo existe um par de orifcios, os poros genitaisfemininos. Cada um deles abre-se, internamente, para um oviduto em forma de funil. Naaltura do 189 segmento existe ainda um par de orifcios. Cada orifcio abertura do dutodeferente.O aparelho reprodutor feminino composto por um par de ovrios. Prximo aosovrios existem dois ovidutos em forma de funil, que abremse no par de orifcios do clitelo.Fazem parte tambm do aparelho reprodutor feminino os 3 pares de receptculos seminais,que se abrem nos segmentos de nmeros 6, 7 e 8.O aparelho reprodutor masculino composto por 2 pares de testculos, cada parsituado nos segmentos de nmeros 10 e 15. Prximo a cada testculo existe um funilespermtico. Os dois funis espermticos de cada lado unem-se, formando dois ducosdeferentes cada um deles, desembocando no poro genital masculino do 18 metmero. Cadatestculo com seu respectivo funil espermtico esta contido no interior de uma vesculaseminal. Existe tambm um par de glndulas prostticas que desembocam, cada uma em umduto deferente.Duas minhocas sexualmente maduras aproximam-se e unem suas superfcies ventrais,com suas extremidades anteriores opostas. 0 orifcio genital masculino de uma fica emcontato com os orifcios dos receptculos seminais da outra e vice-versa. Cada um doscopulantes elimina seus espermatozides nos receptculos seminais do outro, onde ficamarmazenados. Ocorre, ento, a separao; cada minhoca carrega, agora, os espermatozides daoutra. Os vulos amadurecem nos ovrios e passam para o oviduto e so eliminados, atravsdos poros genitais femininos, em um casulo, que foi secretado pelo clitelo. 0 casulo, que umtubo que envolve a regio clitelar, desloca-se para a extremidade anterior do animal. Quandopassa pelos poros dos receptculos, os espermatozides do parceiro so eliminados sobre osvulos que so fecundados. O casulo continua deslizando, sai do corpo da minhoca e fecha-senas extremidades. Mais tarde os ovos desenvolver-se-o diretamente em minhocas jovens.No h estgio larval.Os vermes poliquetos, podem apresentar formas de reproduo diferentes da que foidescrita acima. Nereis um poliqueto marinho que apresenta sexos separados. As gnadasdeste animal no esto presentes durante toda a vida; aparecem somente na poca dareproduo, originando-se do peritnio mesodrmico. Os vulos e espermatozides soeliminados na gua, onde ocorre a fecundao. O ovo desenvolve-se em uma forma larvalciliada, chamada trocfora. A partir desse estgio larval, forma-se um verme jovem.Concluso Conclumos que cada espcie tem seu celoma ou psedoceloma conforme25 26. as suas necessidades assim como todos os meios de sobrevivncia que possui,mesmo que para isso tenha que parasitar outros seres.BibliografiaBiologia Vol. 2 - Os seres vivosAmabis, Martho e Mizuguchi26 27. 3? ABiocincia - Seres vivos, morfologia e TaxonomiaRodrigues e WladmirComptons Interactive Encyclopedia MultimediaComponentes do GrupoNomes: Adriana Fernandes da SilvaN 01 Camila Olmos Rossi 04 Dalton Roverne 07 Douglas Costa11 Guilherme Piccino de Almeida20 Rodrigo da Corte Silvrio 32 Thiago dos Santos Cangussu 34Texto gentilmente cedido por Adriana Fernandes da Silva ([email protected])www.sti.com.br27