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DRI ou pessoa equiparada 5 Auditor 4 Departamento de acionistas 6 Valores mobiliários 3 Endereço 2 Dados gerais 1 Dados Cadastrais Índice Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

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  • DRI ou pessoa equiparada 5

    Auditor 4

    Departamento de acionistas 6

    Valores mobiliários 3

    Endereço 2

    Dados gerais 1

    Dados Cadastrais

    Índice

    Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

  • Data de registro CVM 04/04/1994

    Código CVM 1431-1

    País onde valores mobiliários estão custodiados

    Brasil

    País de origem Brasil

    Data de início da situação 04/04/1994

    Situação do registro CVM Ativo

    Data de início do nome empresarial

    22/10/1979

    Nome empresarial COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

    CNPJ 76.483.817/0001-20

    Data de constituição 26/10/1954

    Nome empresarial anterior Companhia Paranaense de Energia Elétrica

    Tipo participante Companhia Aberta

    1. Dados gerais

    Data da última alteração do controle acionário

    Espécie de controle acionário Estatal Holding

    Data da última alteração do exercício social

    Página emissor na rede mundial de computadores

    www.copel.com

    Dia/Mês encerramento do exercício social

    31/12

    Data de início da situação 04/04/1994

    Descrição da atividade Geração, Transmissão, Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica

    Setor de atividade Energia Elétrica

    Categoria do emissor Categoria A

    Situação do emissor Fase Operacional

    Data Registro na Atual Categoria 01/01/2010

    Gazeta do Povo PR

    Diário Oficial do Estado PR

    Jornais nos quais emissor divulga suas informações Nome Jornal no qual emissor divulga suas informações UF

    Estados Unidos 31/07/1997

    Espanha 19/06/2002

    Países estrangeiros em que os valores mobiliários são admitidos a negociação País Data de Admissão

    PÁGINA: 1 de 6

    Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

  • Endereço Sede Rua Coronel Dulcídio, 800, 9 andar, Batel, Curitiba, PR, Brasil, CEP 80420-170, Telefone (41) 33223535, Fax (41) 33313136, E-mail [email protected]

    Endereço para correspondência

    Rua Coronel Dulcídio, 800, 3º andar, Batel, Curitiba, PR, Brasil, CEP 80420-170, Telefone (41) 33314269, Fax (41) 33312916, E-mail [email protected]

    2. Endereço

    PÁGINA: 2 de 6

    Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

  • Bolsa BM&FBOVESPA 12/04/1994 Bovespa Nível 1 07/05/2008

    Negociação Listagem

    Mercado neg Entidade adm. de Início Fim Segmento de ne Início Fim

    Ações

    3. Valores mobiliários

    PÁGINA: 3 de 6

    Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

  • José Luiz Ribeiro de Carva 18/04/2011 007.769.948-32

    CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29

    Período de prestação de serviço 18/04/2011

    Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF

    Código CVM 418-9

    Possui auditor? SIM

    Nome/Razão social KPMG Auditores Independentes

    Tipo auditor Nacional

    4. Auditor

    PÁGINA: 4 de 6

    Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

  • Data de término de atuação

    Endereço de correspondência Rua Coronel Dulcídio, 800, 3º andar, Batel, Curitiba, PR, Brasil, CEP 80420-170, Telefone (41) 33314311, Fax (41) 33313136, E-mail [email protected]

    Data de início da atuação 18/02/2013

    CPF/CNPJ 353.542.759-20

    Nome Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani

    Diretor de Relações com Investidores

    6. DRI ou pessoa equiparada

    PÁGINA: 5 de 6

    Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

  • Endereço de correspondência Rua Coronel Dulcídio, 800, 3º andar, Batel, Curitiba, PR, Brasil, CEP 80420-170, Telefone (41) 33314269, Fax (41) 33312916, E-mail [email protected]

    Data término de atuação

    CONTATO Claumir Corsi Rodrigues

    Data início de atuação 01/05/1988

    7. Departamento de acionistas

    PÁGINA: 6 de 6

    Formulário Cadastral - 2013 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 3

  • 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 74

    5. Risco de mercado

    4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 24

    4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

    57

    4.1 - Descrição dos fatores de risco 13

    4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 23

    4.7 - Outras contingências relevantes 72

    4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 73

    4.5 - Processos sigilosos relevantes 70

    4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

    71

    4. Fatores de risco

    3.9 - Outras informações relevantes 12

    3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 11

    3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 6

    3.4 - Política de destinação dos resultados 7

    3.1 - Informações Financeiras 4

    3.2 - Medições não contábeis 5

    3.7 - Nível de endividamento 10

    3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 9

    3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 8

    3. Informações financ. selecionadas

    2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2

    2.3 - Outras informações relevantes 3

    2. Auditores independentes

    1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

    1. Responsáveis pelo formulário

    Índice

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 147

    9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 153

    9. Ativos relevantes

    8.2 - Organograma do Grupo Econômico 143

    8.1 - Descrição do Grupo Econômico 134

    8.4 - Outras informações relevantes 146

    8.3 - Operações de reestruturação 144

    8. Grupo econômico

    7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 131

    7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 130

    7.9 - Outras informações relevantes 133

    7.8 - Relações de longo prazo relevantes 132

    7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 124

    7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 100

    7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 99

    7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 123

    7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 111

    7. Atividades do emissor

    6.3 - Breve histórico 87

    6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 86

    6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 88

    6.7 - Outras informações relevantes 94

    6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 93

    6. Histórico do emissor

    5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 84

    5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 78

    5.4 - Outras informações relevantes 85

    Índice

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 211

    12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 212

    12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 210

    12.1 - Descrição da estrutura administrativa 202

    12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 209

    12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 213

    12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 224

    12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores

    226

    12. Assembleia e administração

    11.1 - Projeções divulgadas e premissas 200

    11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 201

    11. Projeções

    10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 176

    10.5 - Políticas contábeis críticas 182

    10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 175

    10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 163

    10.2 - Resultado operacional e financeiro 173

    10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor

    186

    10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 189

    10.10 - Plano de negócios 190

    10.11 - Outros fatores com influência relevante 199

    10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 187

    10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 188

    10. Comentários dos diretores

    9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia

    154

    9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 155

    9.2 - Outras informações relevantes 162

    Índice

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • 14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 267

    14.1 - Descrição dos recursos humanos 262

    14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 268

    14. Recursos humanos

    13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

    258

    13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria

    257

    13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam

    259

    13.16 - Outras informações relevantes 261

    13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

    260

    13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 246

    13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão

    247

    13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 245

    13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 241

    13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 242

    13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 250

    13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções

    253

    13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários

    254

    13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

    256

    13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 251

    13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária

    252

    13. Remuneração dos administradores

    12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

    228

    12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

    227

    12.12 - Outras informações relevantes 229

    Índice

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto

    312

    18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 313

    18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 315

    18.1 - Direitos das ações 309

    18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública

    311

    18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 319

    18. Valores mobiliários

    17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 306

    17.4 - Informações sobre reduções do capital social 307

    17.5 - Outras informações relevantes 308

    17.1 - Informações sobre o capital social 304

    17.2 - Aumentos do capital social 305

    17. Capital social

    16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

    282

    16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 283

    16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

    302

    16. Transações partes relacionadas

    15.3 - Distribuição de capital 274

    15.4 - Organograma dos acionistas 275

    15.1 / 15.2 - Posição acionária 270

    15.7 - Outras informações relevantes 281

    15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 280

    15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 276

    15. Controle

    14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 269

    Índice

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • 22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 337

    22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor

    336

    22.4 - Outras informações relevantes 339

    22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

    338

    22. Negócios extraordinários

    21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

    332

    21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 331

    21.4 - Outras informações relevantes 335

    21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações

    334

    21. Política de divulgação

    20.2 - Outras informações relevantes 330

    20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 328

    20. Política de negociação

    19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 325

    19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 324

    19.4 - Outras informações relevantes 327

    19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social

    326

    19. Planos de recompra/tesouraria

    18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

    321

    18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 320

    18.10 - Outras informações relevantes 323

    18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 322

    Índice

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

    Cargo do responsável Diretor Presidente

    Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

    Lindolfo Zimmer

    Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

    Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani

    Os diretores acima qualificados, declaram que:

    a. reviram o formulário de referência

    b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19

    c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

    1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis

    PÁGINA: 1 de 339

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • José Luiz Ribeiro de Carvalho 18/04/2011 007.769.948-32 Rua Doutor Renato Paes Barros, 33, 17º andar, Centro, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04530-904, Telefone (41) 35444747, Fax (11) 21833103, e-mail: [email protected]

    Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

    O montante total de remuneração contratada para os serviços de auditoria independente para o exercício 2011 é de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).

    Descrição do serviço contratado Serviços regulares e especiais de Auditoria Independente, incluindo a revisão das informações trimestrais (ITRs), e a auditoria das Demonstrações Contábeis – nos padrões locais, US GAAP e IFRS -, inclusive demonstrações consolidadas e auditoria do Relatório de Controle Patrimonial – RCP; Serviços de auditoria das Demonstrações Contábeis Regulatórias (DCR); Auditoria e revisão dos Procedimentos Fiscais e Tributários, Auditorias e Informações Complementares requeridas pela ANEEL, CVM, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos Social (BNDES) e Centrais Elétricas Brasileiras (ELETROBRÁS); Serviços de Auditoria Independente e Asseguração do Relatório Anual de Gestão e Sustentabilidade da Copel, compreendendo todos os dados e informações qualiquantitativos, incluindo sociais, ambientais e setoriais previstos pelas diretrizes integradas adotadas pela Copel e auditoria do processo de diálogo com as partes interessadas e teste de materialidade; Exame dos controles internos segundo normas do Instituto dos Auditores do Brasil (IBRACON) e da SOX; Revisão dos procedimentos de adequação às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), nos padrões da Lei 11.638/2007, e dos pronunciamentos contábeis do Comitê de Procedimentos Contábeis (CPC) acatados pelos órgãos reguladores aos quais a contratante está subordinada; Emissão de pareceres, certificados, relatórios e outros documentos decorrentes dos serviços prestados exigidos pelos órgãos reguladores e/ou fiscalizadores.

    Justificativa da substituição O serviço de auditoria independente do exercício 2011 é o primeiro realizado pela KPMG e a substituição decorreu do encerramento do prazo legal de prestação de serviço e regulamentar da CVM.

    Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

    Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

    Não há discordância.

    Tipo auditor Nacional

    Código CVM 418-9

    Possui auditor? SIM

    Período de prestação de serviço 18/04/2011

    CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29

    Nome/Razão social KPMG Auditores Independentes

    2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores

    PÁGINA: 2 de 339

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • 2.3 - Outras informações relevantes

    Não há outras informações relevantes com relação aos Auditores Independentes.

    PÁGINA: 3 de 339

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • Resultado Líquido por Ação 4,300497 3,691800 2,968252

    Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade)

    44,104845 41,277559 38,458455

    Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades)

    273.655.375 273.655.375 273.655.375

    Resultado Líquido 1.176.854.000,00 1.010.281.000,00 812.278.000,00

    Resultado Bruto 1.583.916.000,00 1.380.732.000,00 1.064.197.000,00

    Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

    7.776.165.000,00 6.901.113.000,00 6.250.140.000,00

    Ativo Total 19.121.663.000,00 17.859.432.000,00 16.312.903.000,00

    Patrimônio Líquido 12.069.528.000,00 11.295.826.000,00 10.524.363.000,00

    3.1 - Informações Financeiras - Consolidado

    (Reais) Exercício social (31/12/2011) Exercício social (31/12/2010) Exercício social (31/12/2009)

    PÁGINA: 4 de 339

    Formulário de Referência - 2012 - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA Versão : 11

  • 3.2 - Medições não contábeis

    Medições não contábeis

    Ebitda = ((Resultado das Atividades) + (Depreciação e Amortização))

    2011 = R$ 1.856.659 mil

    2010 = R$ 1.475.962 mil

    2009 = R$ 1.582.916 mil

    Ebit = (Resultado das Atividades)

    2011 = R$ 1.303.494 mil

    2010 = R$ 932.970 mil

    2009 = R$ 1.043.135 mil

    Cálculo do EBITDA/LAJIDA (Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) - Em R$ mil

    Consolidado

    2011 2010 2009

    Lucro líquido do período atribuído aos acionistas da empresa controladora

    1.157.690 987.807 791.776

    Lucro líquido do período atribuído aos acionistas não controladores

    19.164 22.474 20.502

    IRPJ e CSLL diferidos -204.539 -127.517 -38.851

    Provisão para IRPJ e CSLL 611.601 497.968 290.770

    Resultado da equivalência patrimonial -55.654 -99.337 -14.327

    Despesas (receitas) financeiras, líquidas -224.768 -348.425 -6.735

    Lajir/Ebit 1.303.494 932.970 1.043.135

    Depreciação e Amortização 553.165 542.992 539.781

    Lajida/Ebitda - ajustado 1.856.659 1.475.962 1.582.916

    Receita Operacional Líquida - ROL 7.776.165 6.901.113 6.250.140

    Margem do EBITDA/LAJIDA(1) 23,90% 21,40% 25,30%

    (1)EBITDA/ROL

    Divulgamos o Lajida observando o Ofício-Circular nº 01/2007 da CVM.

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  • 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

    A autorização para a emissão das Demonstrações Financeiras do exercício de 2011, ocorreu em Reunião da Diretoria realizada em 19/03/2012.

    Novos investimentos

    • Caiuá Transmissora de Energia S.A.

    Sociedade de Propósito Específico - SPE em que a Copel Geração e Transmissão detém 49% do capital social votante, constituída em 02.01.2012 para implantar e explorar o negócio de energia elétrica, mediante concessão de transmissão de rede básica do Sistema Interligado Nacional – SIN, tendo como objeto a construção, operação e manutenção das instalações de transmissão caracterizadas no edital do Leilão Aneel nº 06/2011, realizado em 16.12.2011, sendo principalmente linha de transmissão em 230 kV com extensão aproximada de 105 km, com origem na subestação de Umuarama e término da subestação de Guairá; linha de transmissão em 230 kV com extensão aproximada de 32 km, com origem na subestação de Cascavel Oeste e término da subestação de Cascavel Norte; subestação em 230/69-13,8 kV Santa Quitéria; subestação de 230/138-13,8 kV Cascavel Norte, ambas localizadas no Paraná. O prazo de concessão é de 30 anos, contados a partir da data da assinatura do contrato e, a critério exclusivo do poder concedente, poderá ser renovado por no máximo igual período.

    • Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A.

    Sociedade de Propósito Específico - SPE em que a Copel Geração e Transmissão detém 49% do capital social votante, constituída em 10.01.2012 para implantar e explorar o negócio de energia elétrica, mediante concessão de transmissão de rede básica do Sistema Interligado Nacional - SIN, tendo como objeto a construção, operação e manutenção das instalações de transmissão caracterizadas no edital do Leilão Aneel nº 06/2011, realizado em 16.12.2011, sendo principalmente linha de transmissão em 500 kV com extensão aproximada de 365 km, com origem na subestação de Açailandia e término da subestação de Miranda II, localizada no Maranhão. O prazo de concessão é de 30 anos, contados a partir da data da assinatura do contrato e, a critério exclusivo do poder concedente, poderá ser renovado por no máximo igual período.

    Mudanças nas taxas de depreciação - Resolução Normativa Aneel nº 474/2012

    Em 07.02.2012, a Aneel aprovou a Resolução Normativa nº 474 que estabelece a alteração das taxas anuais de depreciação para os ativos em serviço outorgado no setor elétrico. De acordo com essa resolução, as alterações nas taxas têm vigência a partir de 1º.01.2012. A Administração da Companhia está avaliando os impactos destas alterações e seus efeitos passarão a ser registrados prospectivamente a partir de 1º.01.2012.

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  • 3.4 - Política de destinação dos resultados

    Ano de 2009 Ano de 2010 Ano de 2011

    a) Regras sobre retenção de lucros A reserva de retenção de lucros visa suprir o programa de investimentos

    da Companhia, conforme o art. 196 da Lei das S.A., sendo sua

    constituição efetuada mediante a retenção do saldo remanescente do

    lucro líquido do exercício, após a reserva legal, os juros sobre o capital

    próprio e os dividendos.

    Valores das Retenções de Lucros

    - Reserva legal

    - Reserva de retenção de lucros

    - Total

    51.322.000,00

    591.894.000,00

    643.216.000,00

    49.390.000,00

    760.074.000,00

    809.464.000,00

    57.885.000,00

    782.025.000,00

    839.910.000,00

    b) Regras sobre distribuição de

    dividendos

    De acordo com o nosso Estatuto Social, as ações classe A e classe B

    fazem jus a dividendos anuais mínimos não cumulativos pelo menos

    10,0% maiores que os dividendos por ação pagos às ações ordinárias. As

    ações classe A têm prioridade para recebimento de dividendos sobre as

    ações classe B, e as ações classe B têm prioridade sobre as ações

    ordinárias. Na medida em que haja recursos disponíveis para tanto, os

    dividendos devem ser pagos na seguinte ordem: (i) os portadores de

    ações classe A têm direito de receber dividendos mínimos iguais a 10,0%

    do capital acionário total representado pelas ações classe A existentes ao

    final do exercício fiscal em relação ao qual os dividendos estão sendo

    declarados; (ii) na medida em que haja montantes adicionais a serem

    distribuídos após todos os montantes alocados às ações classe A terem

    sido pagos, os portadores de ações classe B têm direito de receber

    dividendos mínimos por ação iguais à Distribuição Obrigatória dividida

    pelo número total de ações classe B existente ao final do exercício fiscal

    em relação ao qual os dividendos estão sendo declarados; e (iii) na

    medida em que haja montantes adicionais a serem distribuídos após

    todos os montantes alocados às ações classe A e às ações classe B terem

    sido pagos, os portadores de ações ordinárias têm direito de receber uma

    importância por ação igual à Distribuição Obrigatória dividida pelo

    número total de ações ordinárias existente ao final do exercício em

    relação ao qual os dividendos tenham sido declarados, desde que os

    portadores de ações classe A e classe B recebam dividendos pelo menos

    10,0% maiores que os dividendos por ação pagos aos portadores de

    ações ordinárias.

    As ações preferenciais terão direito a voto se, por três exercícios

    consecutivos, não lhes forem pagos os dividendos mínimos ou juros sobre

    o capital próprio a que fazem jus.

    c) Periodicidade das distribuições de

    dividendos

    A periodicidade das distribuições dos Dividendos e/ou dos Juros sobre o

    Capital Próprio, é anual, porém, caso seja decisão da Administração,

    podem ser antecipadas parcelas calculadas sobre os lucros dos

    trimestres. Em 2011, 2010 e 2009, foram antecipados proventos com

    base no lucro do 1º semestre dos respectivos exercícios sociais.

    d) Eventuais restrições à

    distribuição de dividendos impostas

    por legislação ou regulamentação

    especial aplicável ao emissor, assim

    como contratos, decisões judiciais,

    administrativas ou arbitrais

    Não há eventuais restrições à distribuição de dividendos, imposta por

    legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como

    contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais.

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  • Preferencial Preferencial Classe B 9.570.000,00 27/05/2010

    Ordinária 41.084.914,36 23/05/2011 9.839.000,00 27/05/2010

    Preferencial Preferencial Classe B 39.967.752,25 23/05/2011

    Preferencial Preferencial Classe A 407.544,34 23/05/2011 50.000,00 27/05/2010

    Dividendo Obrigatório

    Preferencial Preferencial Classe B 30.398.000,00 27/05/2010

    Preferencial Preferencial Classe A 339.000,00 27/05/2010

    Ordinária 31.263.000,00 27/05/2010

    Preferencial Preferencial Classe B 82.721.000,00 07/12/2009

    Preferencial Preferencial Classe B 56.486.389,31 23/05/2011

    Preferencial Preferencial Classe A 447.625,13 23/05/2011

    Ordinária 58.065.985,56 23/05/2011

    Preferencial Preferencial Classe B 41.853.692,40 20/09/2010

    Preferencial Preferencial Classe B 111.191.900,21 15/09/2011

    Preferencial Preferencial Classe B 95.975.551,30 29/05/2012

    Preferencial Preferencial Classe A 636.925,98 29/05/2012

    Preferencial Preferencial Classe A 333.080,96 15/09/2011 126.943,87 20/09/2010 255.000,00 07/12/2009

    Ordinária 114.288.842,02 15/09/2011

    Ordinária 98.664.643,72 29/05/2012 43.019.363,73 20/09/2010 85.024.000,00 07/12/2009

    Juros Sobre Capital Próprio

    Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 35,000000 27,020000 27,690000

    Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 0,097888 0,089555 0,099692

    Lucro líquido ajustado 1.203.116.983,40 1.041.534.000,00 900.821.000,00

    3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido(Reais) Exercício social 31/12/2011 Exercício social 31/12/2010 Exercício social 31/12/2009

    Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

    Data da aprovação da retenção 26/04/2012 28/04/2011 27/04/2010

    Dividendo distribuído total 421.090.944,19 281.460.210,95 249.459.000,00

    Lucro líquido retido 839.910.527,89 809.464.000,00 776.974.000,00

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  • 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

    Nos três últimos exercícios sociais, a Copel não declarou dividendos com base em lucros retidos ou reservas

    constituídas em exercícios anteriores, declaramos e pagamos com base nos próprios exercícios.

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  • 31/12/2011 7.052.135.000,00 Índice de Endividamento 0,58000000

    3.7 - Nível de endividamento

    Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza

    Tipo de índice Índice de endividamento

    Descrição e motivo da utilização de outro índice

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  • Quirografárias 1.942.334.000,00 1.016.590.000,00 263.066.000,00 1.522.512.000,00 4.744.502.000,00

    Garantia Real 116.487.000,00 1.009.039.000,00 850.559.000,00 331.548.000,00 2.307.633.000,00

    Observação

    Total 2.058.821.000,00 2.025.629.000,00 1.113.625.000,00 1.854.060.000,00 7.052.135.000,00

    3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento

    Exercício social (31/12/2011)

    Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total

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  • 3.9 - Outras informações relevantes

    Memória de cálculo da distribuição dos dividendos descrito no item 3.5

    31.12.2011 31.12.2010 31.12.2009

    Cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios (25%)

    Lucro líquido do exercício 1.157.690 987.807 1.026.433

    Efeitos fiscais na Copel pela opção de JCP - - (78.200)

    Reserva legal (5%) (57.885) (49.390) (47.412)

    Realização do ajuste de avaliação patrimonial 103.311

    Base de cálculo para dividendos mínimos obrigatórios 1.203.116 938.417 979.021

    300.779 234.604 244.755

    Base de cálculo para dividendos ajustada

    Lucro líquido do exercício 1.157.690 987.807 1.026.433

    Reserva legal (5%) (57.885) (49.390) (47.412)

    Efeitos fiscais na Copel pela opção de JCP - - (78.200)

    Realização do ajuste de avaliação patrimonial 103.311 103.117 -

    1.203.116 1.041.534 900.821

    Dividendos propostos líquido

    Juros sobre capital próprio 421.091 200.000 230.000

    IRRF s/ os juros sobre capital próprio (35.437) (21.077) (24.254)

    Dividendos propostos 81.460 19.459

    385.654. 260.383 225.205

    Dividendos adicionais propostos 84.875 25.779 -

    Valor bruto dos dividendos por ação:

    Ações ordinárias 1.46833 0,98027 0,86965

    Ações preferenciais classe "A" 2.52507 2,52507 1,62979

    Ações preferenciais classe "B" 1.61546 1,07854 0,95679

    Valor bruto dos dividendos por classes de ações:

    Ações ordinárias 212.954 142.170 126.126

    Ações preferenciais classe "A" 970 982 644

    Ações preferenciais classe "B" 207.167 138.308 122.689

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    • Ao emissor

    Dependemos em grande parte da economia do Estado do Paraná.

    Nosso mercado de distribuição, para a maioria de nossas vendas de eletricidade, está localizado no Estado do Paraná. Embora um mercado mais competitivo envolvendo possíveis vendas a clientes fora do Estado possa desenvolver-se no futuro, nosso negócio depende, e espera-se que continue a depender em grande medida, das condições econômicas do Paraná. Não podemos assegurar que as condições econômicas no Paraná nos serão favoráveis no futuro. O PIB do Estado do Paraná aumentou 4,0% em 2011, enquanto o PIB do Brasil aumentou 2,7% durante o mesmo período.

    Estamos envolvidos em diversas ações judiciais que podem ter efeito adverso sobre nosso negócio se seu desfecho nos for desfavorável.

    Em razão de nossas atividades operacionais no setor elétrico, de nossas relações contratuais e de nossos investimentos, somos réus em várias ações judiciais, principalmente relativas a pretensões civis, administrativas, trabalhistas e tributárias. Os desfechos desses processos são incertos e, se nos forem desfavoráveis, podem resultar em obrigações que podem afetar adversamente nossos resultados operacionais. Em 31 de dezembro de 2011, nossas provisões para perdas prováveis eram de R$ 1.000,8 milhões. Na mesma data, estimava-se que o valor total de ações contra nós, excluindo-se disputas envolvendo ações monetárias ou ações que não podem ser avaliadas na sua fase atual, classificadas como perda possível, era aproximadamente R$ 2.016,5 milhões, dos quais R$ 176,4 milhões correspondem a ações trabalhistas, R$ 37,8 milhões como benefícios ao empregado, R$ 12,9 milhões como ações regulatórias, R$ 542,4 milhões para ações civil e R$ 1.247,0 milhões para ações tributárias.

    O desenvolvimento de projetos de geração e transmissão de energia está sujeito a riscos substanciais.

    Para o desenvolvimento de projetos de geração e transmissão, geralmente precisamos obter estudos de viabilidade, concessões ou autorizações governamentais, licenças e aprovações, acordos de desapropriação, contratos de fornecimento de equipamentos, contratos de engenharia, fornecimento e construção, participações e financiamentos suficientes e acordos quanto à localização, cada um dos quais envolve terceiros sobre os quais não temos controle. Além disso, o desenvolvimento dos projetos estão sujeitos a riscos ambientais, de engenharia e de construção que podem implicar custos adicionais, atrasos e outros impedimentos à conclusão no prazo e dentro do orçamento do projeto. Não podemos assegurar que todas as licenças e aprovações exigidas para nossos projetos serão obtidas, que conseguiremos sócios do setor privado para qualquer de nossos projetos, que nós ou qualquer de nossos sócios seremos capazes de obter financiamento adequado para nossos projetos ou que haverá financiamento disponível para nós fundado em garantia específica. Se não pudermos concluir um projeto, quer em sua fase de desenvolvimento inicial quer após a construção ter começado, poderemos não ter condições de recuperar nosso investimento, que pode ou não ser substancial.

    Estamos sujeitos a limitações quanto ao valor e à utilização de financiamento do setor público, que poderia nos impedir de obter financiamento e implantar nosso programa de investimentos.

    Como uma empresa estatal, estamos sujeitos a certas limitações definidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN e pelo Banco Central - BACEN sobre o nível de crédito que as instituições financeiras podem oferecer a entidades do setor público. Como resultado, talvez tenhamos dificuldade na obtenção

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    de financiamento de instituições financeiras brasileiras, que podem criar dificuldades na execução do nosso programa de investimentos. A legislação brasileira também estabelece que uma empresa estatal em geral pode obter financiamento bancário unicamente para refinanciar dívidas. Como resultado dessas regulamentações, nossa capacidade de contrair dívida é limitada, o que poderia afetar negativamente a execução dos nossos investimentos.

    As violações de segurança e outras perturbações poderiam avariar nossos bancos de dados e criar um passivo, o que comprometeria os nossos negócios e a nossa reputação.

    Durante o curso normal dos negócios, recolhemos e armazenamos os dados pessoais dos nossos clientes nos nossos centros de dados. Apesar das nossas medidas de segurança, a nossa tecnologia da informação e infraestrutura podem ficar vulneráveis a ataques de hackers ou serem violadas devido ao erro de um funcionário, por má-fé ou outros fatores. Qualquer violação poderia comprometer nossas redes e as informações armazenadas nelas poderiam ser acessadas, divulgadas publicamente, perdidas ou roubadas. Qualquer tipo de acesso, divulgação ou outras perdas de informações podem resultar em queixas ou processos sob as leis brasileiras que protegem a privacidade das informações pessoais e afetar a nossa reputação, fato que poderia afetar adversamente os nossos resultados operacionais.

    A construção, expansão e operação de nossas instalações e equipamentos de geração, transmissão e distribuição de eletricidade envolvem riscos significativos que podem causar perda de receitas ou aumento de despesas.

    A construção, expansão e operação de nossas instalações e equipamentos de geração, transmissão e distribuição de eletricidade envolvem vários riscos, incluindo a incapacidade de obter as licenças e aprovações governamentais necessárias, interrupções de fornecimento, greves, interferência climática e hidrológica, problemas ambientais e de engenharia imprevistos, aumento de nossas perdas de eletricidade (incluindo perdas técnicas e comerciais) e indisponibilidade de financiamento adequado.

    Caso enfrentemos esses problemas ou outros, podemos não ser capazes de gerar, transmitir e distribuir eletricidade em quantidades e condições favoráveis, o que pode afetar adversamente nossa condição financeira e os resultados de nossas operações.

    Se não pudermos concluir nosso programa proposto de investimentos no prazo previsto, a operação e o desenvolvimento de nosso negócio podem ser afetados adversamente.

    Em 2012, planejamos investir aproximadamente R$ 1.069,9 milhões em nossas atividades de geração e transmissão (incluindo a UHE Mauá e UHE Colíder), R$ 1.105,0 milhões em nossas atividades de distribuição e R$ 82,5 milhões em nossas atividades de telecomunicações. Nossa capacidade de concluir esse programa de investimentos depende de uma série de fatores, incluindo nossa capacidade de cobrar tarifas adequadas por nossos serviços e várias contingências regulatórias e operacionais, entre outros. Não há garantia de que teremos os recursos financeiros para completar nosso programa proposto de investimentos, e nossa incapacidade de completá-lo pode afetar adversamente a operação e o desenvolvimento de nosso negócio, incluindo o risco de multas impostas pela ANEEL, assim como redução nos níveis tarifários.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    Nossos resultados operacionais dependem das condições hidrológicas atuais e da disponibilidade de gás natural. O impacto de eventual escassez de energia e do subsequente racionamento de energia, como em 2001 e 2002, pode ter efeito adverso relevante sobre nosso negócio e nossos resultados operacionais.

    Dependemos das condições hidrológicas existentes na região geográfica em que operamos. Em 2010, segundo dados da ANEEL, aproximadamente 70% da capacidade instalada do Brasil, era proveniente de usinas de geração hidrelétrica. Nossa região está sujeita a condições hidrológicas imprevisíveis, com desvios não-cíclicos da precipitação média. O período mais recente de poucas chuvas foi nos anos anteriores a 2001, quando o governo brasileiro instituiu um programa de racionamento para reduzir o consumo de eletricidade que esteve em vigor de 1º. de junho de 2001 a 28 de fevereiro de 2002. Uma reincidência de condições hidrológicas desfavoráveis que resulte em baixo fornecimento de eletricidade ao mercado brasileiro pode causar, entre outras coisas, a implementação de programas abrangentes de economia de eletricidade, incluindo reduções obrigatórias de consumo. Não podemos garantir que períodos severos ou sustentados de chuvas abaixo da média não afetarão adversamente nossos resultados financeiros futuros.

    Além disso, se houvesse escassez de gás natural, isso aumentaria a demanda geral por energia no mercado e, portanto aumentaria o risco de instalação de um programa de racionamento.

    • A seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

    Somos controlados pelo Estado do Paraná, e a política governamental pode ter efeito adverso relevante sobre nós e nosso negócio.

    Somos controlados pelo Estado do Paraná, que detém 58,6% de nossas ações ordinárias em circulação com direito a voto na data deste Relatório Anual, e cujos interesses podem ser diferentes dos de outros acionistas. Como acionista majoritário o Estado do Paraná tem o poder de controlar todas as nossas operações, incluindo o poder de eleger a maioria de nossos conselheiros e determinar o resultado de qualquer ação que requeira aprovação dos portadores de ações ordinárias, incluindo transações com partes relacionadas e reorganizações corporativas.

    As operações da Companhia têm e continuarão a ter um impacto importante sobre o desenvolvimento comercial e industrial do Estado do Paraná. No passado, o Estado do Paraná utilizou, e pode utilizar no futuro, sua condição de nosso acionista controlador para decidir se devemos exercer determinadas atividades e fazer determinados investimentos que visam, principalmente, promover os seus objetivos políticos, econômicos ou sociais e não necessariamente cumprir o objetivo de melhorar o nosso negócio e/ou os nossos resultados operacionais.

    • A seus acionistas

    Possível volatilidade do mercado e/ou falta de liquidez das ações de nossa emissão, podem interferir no preço de nossas ações.

    A volatilidade do mercado e a baixa liquidez, ocasionadas por fatores diversos, podem levar à redução no preço das ações, causando assim a limitação da capacidade de negociação das ações no período desejado pelo acionista.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    • A suas controladas e coligadas

    Os resultados operacionais de parte de nossas controladas e coligadas dependem das condições hidrológicas atuais e da disponibilidade de gás natural. Os impactos relativos a escassez de energia ou de gás natural, podem ter efeitos adversos relevantes sobre nosso negócio e nossos resultados operacionais.

    O emissor possui participação acionária em diversos empreendimentos. Entre os mais relevantes, citamos os investimentos no setor elétrico (Hidrelétricas/Termelétricas), distribuição de gás canalizado e água e saneamento.

    Parte de nossos investimentos em participações está sujeito a condições hidrológicas imprevisíveis, com desvios não-cíclicos da precipitação média. Condições hidrológicas desfavoráveis que resulte em baixo fornecimento de eletricidade ao mercado brasileiro pode causar, entre outras coisas, a implementação de programas abrangentes de economia de eletricidade, incluindo reduções obrigatórias de consumo. Não podemos garantir que períodos severos ou sustentados de chuvas abaixo da média não afetarão adversamente nossos resultados financeiros futuros.

    Além disso, a escassez de gás natural afetaria diretamente os resultados operacionais na nossa controlada de distribuição de gás (Compagas), além de aumentar a demanda geral por energia no mercado, e portanto, o risco de instalação de um programa de racionamento.

    Nossas controladas e coligadas podem não ser bem sucedidas.

    Não há como assegurar que nossos investimentos em controladas e coligadas produzirão os resultados esperados. As nossas atividades, situação financeira e resultados operacionais, podem ser afetados em razão de dificuldades regulatórias, econômicas, ambientais, de legislação, entre outros, bem como, divergências societárias em nossas participações.

    • A seus fornecedores

    Indisponibilidade de material e de mão-de-obra no prazo adequado, pode afetar os nossos negócios

    Não podemos garantir que os materiais e serviços contratados serão entregues no prazo acordado, podendo assim incorrer em custos e multas adicionais.

    Os serviços e materiais contratados podem não ter a qualidade esperada

    Por ser uma empresa de economia mista, a aquisição de equipamentos, materiais e serviços, estão sujeitos à Lei Federal 8.666/93 e à Lei Estadual 15.340/06 que regem sobre as aquisições. Portanto, somos obrigados a fazer processo de licitação, o que pode não garantir a melhor qualidade dos serviços, equipamentos e materiais contratados.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    • A seus clientes

    Certos consumidores em nossa área de concessão podem deixar de usar nosso sistema de distribuição.

    Nossa unidade de distribuição gera parte significativa de suas receitas ao cobrar dos consumidores uma tarifa pelo uso de nosso sistema de distribuição. Grandes consumidores de eletricidade na área geográfica de nossa concessão que preenchem certos requisitos regulamentares podem se qualificar como Consumidores Livres. Os Consumidores Livres, sob certas circunstâncias, podem ter o direito de se conectar diretamente à rede de transmissão nacional principal conhecida como Sistema Interligado de Transmissão, caso em que aqueles consumidores livres deixarão de pagar nossa tarifa de distribuição. Essa perda pode afetar adversamente nossas receitas e os resultados de nossas operações.

    Além disso, alguns consumidores em nossa área de concessão podem produzir sua própria energia. Embora muitos desses consumidores continuem a usar nosso sistema de distribuição para transportar a energia que produzem, deixamos de receber a tarifa de distribuição se um consumidor autoprodutor deixar de usar nosso sistema de distribuição. Nossos resultados operacionais serão afetados adversamente se o número de consumidores autoprodutores que não pagam nossa tarifa de distribuição aumentar.

    Parte de nossas receitas operacionais é proveniente de consumidores livres que podem buscar fornecedores de energia alternativos quando seus contratos conosco expirarem.

    Em 31 de dezembro 2011, a Copel Geração e Transmissão tinha 8 consumidores livres, que representaram aproximadamente 1,3% de nossa receita operacional líquida e cerca de 1,9% do volume total de energia vendida por nós. Em fevereiro de 2012, fechamos acordos com outros quatro clientes livres, três dos quais eram consumidores cativos. Os nossos contratos com clientes livres normalmente são vigentes por um período de dois a cinco anos.

    Aproximadamente 38% dos megawatts comercializados sob contrato a esses consumidores são negociados para expirar em 2012. Além disso, em de 31 de dezembro de 2011, tínhamos 42 clientes que eram elegíveis para adquirir energia como clientes livres. Esses clientes representavam aproximadamente 7,7% do volume total de eletricidade que vendemos em 2011 e aproximadamente 4,5% do total da nossa receita de fornecimento e disponibilidade de energia nesse ano. Não podemos garantir que, ao término destes contratos, os Consumidores Livres comprarão energia de nós.

    .

    O aumento da inadimplência de nossos clientes poderá afetar nossos resultados

    A regulação da ANEEL, a qual o emissor está exposto, considera na tarifa um nível de inadimplência sobre o faturamento bruto. Caso a inadimplência verificada seja superior àquela considerada pela ANEEL, nossos resultados poderão ser afetados desfavoravelmente.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    • Aos setores da economia nos quais o emissor atue

    Dependemos em grande parte do crescimento da economia Paranaense.

    Atuamos no setor de serviços, especificamente nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia e de telecomunicações no Estado do Paraná.

    Dependemos em grande parte do crescimento da economia Paranaense e nossas atividades podem ser afetadas por crises econômicas e financeiras regionais ou globais. Assim, a alteração do produto interno bruto em função de tais crises pode levar a redução no consumo de energia, afetando nossos resultados.

    O PIB do Estado do Paraná aumentou 4,0% em 2011, enquanto o PIB do Brasil aumentou 2,7% durante o mesmo período.

    As condições políticas e econômicas do Brasil podem afetar nosso negócio e o preço de mercado das nossas ações.

    As políticas econômicas do governo brasileiro já envolveram no passado, entre outras medidas, controles de preços, desvalorizações cambiais, controles de capitais e limites a importações. Nossas operações, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais podem ser afetados adversamente por essas políticas econômicas caso sejam restabelecidas. Essas e outras medidas podem também afetar o preço de mercado das nossas ações.

    O governo brasileiro tem exercido, e continua a exercer, uma influência significativa sobre a economia brasileira. Intervenções frequentes e significativas do governo brasileiro alteraram várias vezes as políticas monetária e tributária e as regulamentações de crédito e de tarifação para interferir no curso da economia brasileira. As ações do governo brasileiro para controlar a inflação e implementar outras políticas têm por vezes envolvido o controle de salários e preços, desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano, mudanças nas políticas fiscais, bem como outras medidas intervencionistas, como nacionalização, aumento das taxas de juros, congelamento das contas bancárias, impondo controles de capitais e inibindo o comércio internacional no Brasil. Mudanças na política de tarifas, controles de câmbio, regulamentações e tributação poderiam ter um efeito adverso sobre os nossos negócios e os resultados financeiros de nossas ações.

    Flutuações no valor do real em relação a moedas estrangeiras podem resultar em incerteza na economia brasileira e no mercado mobiliário brasileiro, flutuações que podem ter efeito adverso relevante sobre nosso lucro líquido e nossos fluxos de caixa.

    Nos últimos anos, o real flutuou frente a moedas estrangeiras, e o valor do real pode subir ou descer substancialmente em relação aos níveis atuais.

    A desvalorização do real aumenta o custo do serviço de nossa dívida em moeda estrangeira e o custo de aquisição de eletricidade da Usina de Itaipu, que é um de nossos maiores fornecedores e que reajusta os preços da eletricidade com base, parcialmente, em seus custos em dólares americanos. A desvalorização do real também cria pressões inflacionárias adicionais no Brasil que podem nos afetar negativamente. A desvalorização geralmente limita o acesso aos mercados internacionais de capital e pode provocar intervenção governamental. Ela também reduz o valor em dólares americanos de nossos dividendos e o valor equivalente em dólares americanos do preço de mercado de nossas ações.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    Se o Brasil sofrer inflação substancial no futuro, nossas margens e o preço de mercado das ações podem ser reduzidos.

    O Brasil sofreu no passado taxas de inflação extremamente altas. Mais recentemente, os índices anuais de inflação no Brasil, medidos de acordo com a variação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (“IGP-DI”), foram de (1,4)% em 2009, 11,3% em 2010, 5,0% em 2011 e 0,93% no 1º trimestre encerrado em 31 de março de 2011. O governo brasileiro adotou no passado medidas para combater a inflação, e as especulações do público sobre possíveis ações governamentais futuras tiveram efeitos negativos significativos sobre a economia brasileira. Embora nossos contratos de concessão prevejam reajustes anuais com base em índices de inflação, se o Brasil sofrer inflação substancial no futuro, e se o governo brasileiro adotar políticas de controle da inflação semelhantes àquelas adotadas no passado, nossos custos podem aumentar mais rápido que nossas receitas, nossas margens operacionais e líquidas podem diminuir e, se faltar confiança dos investidores, o preço das ações pode cair. Pressões inflacionárias podem também restringir nossa capacidade de acesso a mercados financeiros estrangeiros e levar a uma maior intervenção do governo na economia, incluindo a adoção de políticas governamentais que possam afetar adversamente o desempenho da economia brasileira como um todo.

    Mudanças em políticas fiscais brasileiras podem ter efeito adverso sobre nós.

    O governo brasileiro tem mudado suas políticas fiscais de maneiras que afetam o setor elétrico e pode mudá-las novamente no futuro. Essas mudanças incluem aumento nas alíquotas fiscal tributárias afetando a companhias de energia e, ocasionalmente, a cobrança de tributos temporários relacionados a fins governamentais específicos. Se formos incapazes de ajustar nossas tarifas de acordo, podemos ser afetados adversamente.

    • À regulação dos setores em que o emissor atue

    A renovação de nossas concessões é incerta.

    Conduzimos nossas atividades de geração, transmissão e distribuição de energia mediante contratos de concessão assinados com o Governo Federal Brasileiro. Nossas concessões atuais variam em duração entre 20 a 35 anos, com a primeira data de vencimento em 2014.

    Treze de nossas concessões de geração já foram prorrogadas uma vez e não podem, portanto, ser renovadas novamente sem processo de licitação pública. Processo de prorrogação da Concessão da PCH Rio dos Patos está em andamento e a Concessão de Marumbi está em homologação junto a ANEEL. As concessões de três de nossas usinas de geração (Capivari Cachoeira, Mourão e Chopim I), vencerão em 2015. Nossas concessões de geração que não foram renovadas, poderão ser ter prorrogação por mais 20 anos. As concessões das usinas de Mauá e Colíder, que foram outorgadas sob novo modelo, não serão passíveis de prorrogação.

    Nossas principais concessões de transmissão e distribuição, vencerão em julho de 2015 e podem ou não ser prorrogadas por mais 20 anos, a depender de decisão da ANEEL. Nossas outras concessões de transmissão podem ser renovadas por 30 anos.

    A constituição federal exige que todas as concessões de serviços públicos, como as de energia elétrica, sejam outorgadas mediante licitação. Conforme as leis e os regulamentos específicos do setor elétrico, o Governo Federal pode renovar concessões existentes por períodos adicionais, desde que a concessionária tenha atingido padrões mínimos de desempenho e que a proposta seja aceitável para o

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    Governo Federal. Para concessões de serviço público, o Governo Federal decide entre renovar contratos ou exigir nova licitação com base, entre outros fatores, no interesse público. Assim, não há garantia de que nossas concessões serão prorrogadas e, se o forem, não há garantia das condições em que tais prorrogações serão concedidas. Se nossas concessões não forem prorrogadas ou forem prorrogadas sob condições menos favoráveis, nossas operações e nossos resultados financeiros podem ser afetados adversamente.

    As tarifas que cobramos por vendas de eletricidade a consumidores cativos são determinadas de acordo com um contrato de concessão com o governo brasileiro por intermédio da ANEEL, e nossas receitas operacionais podem ser afetadas adversamente se a ANEEL tomar decisões quanto a nossas tarifas que nos sejam desfavoráveis. Além disso, as decisões da ANEEL podem ser contestadas judicial ou administrativamente por órgãos públicos ou clientes.

    A ANEEL possui substancial poder discricionário para estabelecer as tarifas que cobramos de nossos consumidores. Nossas tarifas são determinadas de acordo com contratos de concessão com a ANEEL e estão sujeitas ao poder regulador da Agência.

    Nosso contrato de concessão de distribuição e a legislação brasileira estabelecem um mecanismo de preços máximos que permite três tipos de ajuste tarifário: (i) o reajuste anual, (ii) a revisão periódica e (iii) a revisão extraordinária. Temos o direito de requerer o reajuste anual, que é concebido para compensar alguns efeitos da inflação sobre as tarifas e para repassar aos consumidores alguns encargos de nossa estrutura de custos que estão fora de nosso controle, como o custo da energia que compramos de algumas fontes e alguns outros encargos regulamentares, incluindo encargos pelo uso de instalações de transmissão. Além disso, a ANEEL conduz uma revisão periódica a cada quatro anos para identificar variações em nossos custos e definir um índice baseado em nossa eficiência operacional que será aplicado sobre o índice de nossos reajustes anuais, e cujo efeito é garantir que compartilhemos os benefícios de maiores economias de escala com nossos consumidores. Também podemos requerer uma revisão extraordinária de nossas tarifas no caso de eventos relevantes e imprevisíveis vierem a alterar significativamente nossa estrutura de custos.

    Não podemos assegurar que a ANEEL estabelecerá tarifas que nos sejam favoráveis. Além disso, se quaisquer desses reajustes não forem concedidos pela ANEEL de maneira pontual, nossa condição financeira e os resultados de nossas operações podem ser adversamente afetados.

    Além disso, as decisões da ANEEL sobre nossas tarifas podem ser contestadas por órgãos públicos ou por nossos clientes. Decisões judiciais ou administrativas resultantes de tais contestações podem modificar as decisões da ANEEL de modo desfavorável para nós, o que pode afetar adversamente nossa condição financeira e os resultados de nossas operações.

    Estamos sujeitos a abrangente regulamentação de nosso negócio, que afeta fundamentalmente nosso desempenho financeiro.

    Nosso negócio está sujeito a abrangente regulamentação por vários órgãos regulamentares brasileiros, especialmente a ANEEL. A ANEEL regula e supervisiona vários aspectos de nosso negócio e estabelece nossas tarifas. Se formos obrigados pela ANEEL a fazer investimentos de capital adicionais e não esperados e não formos autorizados a ajustar nossas tarifas de acordo, ou se a ANEEL modificar os regulamentos relativos a esse ajuste, podemos ser afetados adversamente.

    Além disso, a implementação de nossa estratégia de crescimento, assim como a condução normal de nosso negócio, pode ser afetada adversamente por ações governamentais como mudanças na legislação atual, a extinção de programas de concessões federais ou estaduais, a criação de critérios

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    mais rígidos para qualificação em leilões públicos futuros de energia, ou atraso na revisão e na implementação de novas tarifas.

    Se formos obrigados a conduzir nosso negócio de maneira substancialmente diferente de nossas operações atuais, em razão de mudanças regulamentares, nossas operações e nossos resultados financeiros podem ser afetados adversamente.

    A ANEEL pode nos penalizar por inobservância dos termos de nossas concessões ou das leis e regulamentos aplicáveis, e podemos não recuperar o valor integral de nosso investimento no caso de extinção de quaisquer de nossas concessões.

    Os prazos de nossas concessões são de 20 a 35 anos e podem ser prorrogados mediante o cumprimento de certas condições. Caso deixemos de observar quaisquer dos termos de nossas concessões ou das leis e regulamentos aplicáveis, a ANEEL pode nos impor penalidades, que podem incluir a imposição de avisos, multas substanciais (em certos casos, até 2% das nossas receitas no exercício fiscal imediatamente anterior a tal imposição) e restrições a nossas operações, entre outras. A ANEEL também pode extinguir nossas concessões antes de seu vencimento se deixarmos de observar suas disposições, ou se a ANEEL determinar, por meio de processo de desapropriação, que a extinção de nossa concessão é de interesse público. Se a ANEEL extinguir quaisquer de nossas concessões antes de seu vencimento, não poderemos operar o(s) segmento(s) de nosso negócio que eram autorizados pela concessão respectiva. Ademais, qualquer compensação que possamos receber do Governo Federal pela parte não amortizada de nosso investimento pode ser insuficiente para recuperarmos o valor integral de nosso investimento. A extinção antecipada ou a não-renovação de quaisquer de nossas concessões ou a imposição de multas ou penalidades severas pela ANEEL podem ter efeito adverso relevante sobre nossa condição financeira e sobre nossos resultados operacionais.

    O quadro regulamentar sob o qual operamos está sujeito a contestação judicial.

    O governo brasileiro implementou mudanças fundamentais na regulamentação do setor elétrico em 2004 por meio da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico. Ações de inconstitucionalidade da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico ainda estão pendentes perante o Supremo Tribunal Federal. Se a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico for declarada, em todo ou em parte, inconstitucional, isso poderá ter conseqüências incertas quanto à validade da regulamentação existente e ao desenvolvimento posterior do quadro regulamentar. É difícil prever o desfecho das ações judiciais, mas elas podem ter impacto adverso sobre todo o setor elétrico, incluindo nossos negócios e nossos resultados operacionais.

    Podemos ser obrigados a adquirir energia no mercado de curto prazo (“spot”) a preços mais altos se nossas projeções de demanda de energia não forem precisas e podemos não ter direito a repassar quaisquer custos maiores a nossos consumidores finais.

    De acordo com a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, os distribuidores de eletricidade, incluindo a Companhia, devem contratar por meio de licitações públicas conduzidas pela ANEEL 100% de sua demanda de eletricidade projetada para as respectivas áreas de concessão até cinco anos antes do efetivo fornecimento dessa energia. Se nossas projeções ficarem muito aquém da demanda efetiva de eletricidade, poderemos ser obrigados a cobrir a diferença com contratos de curto prazo para compra de energia no mercado spot. Não podemos assegurar que nossas projeções iniciais da demanda de energia em nossa área de concessão de distribuição serão precisas e, se não o forem, podemos pagar preços significativamente mais altos no mercado spot para satisfazer nossas obrigações de distribuição de energia elétrica e sofrer algumas penalidades impostas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (a “CCEE”). Além disso, se nossas projeções ultrapassarem a demanda efetiva além da

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    margem permitida, não poderemos repassar a nossos consumidores finais o custo da energia em excesso que adquirirmos.

    Nossos equipamentos, instalações e operações estão sujeitos a vários regulamentos ambientais e de saúde que podem se tornar mais rígidos no futuro e resultar em maiores obrigações e maiores investimentos de capital.

    Nossas atividades de distribuição, transmissão e geração estão sujeitas a abrangente legislação federal, estadual e municipal e a fiscalização pelas agências governamentais brasileiras responsáveis pela implementação de leis e políticas ambientais e de saúde. Essas agências podem tomar medidas coercitivas contra a Companhia por inobservância de seus regulamentos e das exigências estabelecidas para a manutenção de nossas licenças ambientais. Tais medidas podem incluir, entre outras, a imposição de multas e revogação de licenças. Regulamentos ambientais e de saúde mais rigorosos podem nos forçar a alocar investimentos de capital para cumpri-los e, em conseqüência, desviar recursos destinados a investimentos planejados. Tais desvios podem ter efeito adverso relevante sobre nossa condição financeira e sobre os resultados de nossas operações.

    • Aos países estrangeiros onde o emissor atue

    O emissor não atua em outros países.

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  • 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco

    Atualmente o emissor não identifica expectativa de redução ou aumento na exposição dos fatores de risco elencados no item 4.1.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Foram utilizados como critério de relevância para elencar os processos, além da materialidade de R$ 25.000.000,00 estipulada pela administração da Companhia para fins de controles internos, também o fator de risco de imagem a que se expõe o emissor no caso de perda do processo, o que complementa os critérios utilizados para a divulgação das Demonstrações Financeiras Anuais.

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 10980-720.458/2011-15 Juízo SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL CURITIBA

    Data da instauração 29/3/2011

    Partes no processo Autor Secretaria da Receita Federal

    Réu Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Valor envolvido em R$ Valor envolvido: 637.273.000,00 Valor provisionado: 194.317.000,00 Valor possível: 442.956.000,00

    Principais fatos Trata-se de auto de infração lavrado pela Receita Federal, pretendendo exigir da COPEL o pagamento de Cofins do período de out/1998 a jun/2001 com o entendimento que o prazo decadencial do fisco ficou suspenso em decorrência de mandado de segurança.

    Chance de perda Provável Com parcela provável e possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A perda do processo impactará financeiramente a Companhia.

    Valor provisionado 194.317.000,00

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 5003583-56.2010.404.7000 Juízo 3ª VARA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS FEDERAL

    Data da instauração 19/4/2010

    Partes no processo Autor União-Fazenda Nacional

    Réu Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Valor envolvido em R$ 192.745.582,60

    Principais fatos Execução de exigências fiscais oriundas da Notificação Fiscal de Lançamento de Débito - NFLD nº 35.273.870-7. Execução Fiscal de contribuição social exigida, com base na solidariedade, sobre valores pagos pela COPEL a terceiros em contratos de construção civil.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A perda do processo impactará financeiramente a Companhia

    Valor provisionado Não provisionado.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 10904/2010 Juízo 1ª VARA DA FAZENDA

    CURITIBA

    Instância 1ª VARA DA FAZENDA DE CURITIBA

    Data da instauração 15/6/2010

    Partes no processo Autor ENACON - Escrit. Nac. de Defesa do Consumidor.

    Réu Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Valor envolvido em R$ 190.845.000,00

    Principais fatos A autora requer devolução dos valores do PIS e da COFINS incluídos no preço da energia elétrica dos consumidores da Copel em todo o Paraná

    Chance de perda Remoto

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A perda do processo impactará financeiramente a Companhia

    Valor provisionado Não provisionado.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 33492-67.2011.8.16.0004 Juízo SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO PARANÁ

    CURITIBA

    Instância 4ª VARA DA FAZENDA

    Data da instauração 4/8/2005

    Partes no processo Autor Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná

    Réu Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Valor envolvido em R$ 57.329.429,22

    Principais fatos Trata-se de Auto de Infração decorrente de suposto desequilíbrio econômico em face do benefício tarifário denominado Baixa Renda.

    Chance de perda Remoto

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A perda do processo impactará financeiramente a Companhia

    Valor provisionado Não provisionado.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 10980.007832/2003-75 Juízo SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância CONSELHO ADMINIST RECURSOS FISCAIS-MF-DF

    Data da instauração 8/7/2003

    Partes no processo Autor Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Réu Delegado da Receita Federal em Curitiba

    Valor envolvido em R$ 48.766.451,48

    Principais fatos Trata-se de Auto de Infração onde, supostamente, foram constatadas irregularidades nos créditos vinculados e informados nas Demonstrações Contábeis Financeiras - DCTF´s de 1998 - especificamente quanto ao crédito vinculado com exigibilidade suspensa e declarado como processo n. 95.0014274-0, afirmando que não foi comprovado.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A perda do processo impactará financeiramente a Companhia

    Valor provisionado Não provisionado.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 35.273.876-6 Juízo INSS

    CURITIBA

    Instância INSS

    Data da instauração 19/6/2001

    Partes no processo Autor INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social

    Réu Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Valor envolvido em R$ 45.431.897,98

    Principais fatos Trata-se de Notificação Fiscal de Lançamento de Débito - NFLD, com o fito de obter contribuição previdenciária da COPEL incidente sobre a retenção pela tomadora de serviços mediante cessão de mão-de-obra.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A perda do processo impactará financeiramente a Companhia

    Valor provisionado Não provisionado.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 10980.004398/2010-09 Juízo SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância DIV ACOMP DOS GRANDES DEVEDORES-PFN-PR

    Data da instauração 29/3/2011

    Partes no processo Autor Secretaria da Receita Federal

    Réu Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Valor envolvido em R$ Valor total envolvido: 188.301.000,00 Provável: 40.246.000,00 Possível: 148.055.000,00

    Principais fatos A Receita Federal lavrou a Intimação nº 9/2010, em 07.12.2010, pretendendo exigir, da Copel, o pagamento de Cofins relativo ao período de Ago/1995 a Dez/1996, com o entendimento que o prazo prescricional do fisco para cobrança do referido crédito tributário ficou suspenso desde o trânsito em julgado do Mandado de Segurança e que a Copel declarou por meio de DCTF e/ou DIPJ, ser devedora de Cofins.

    Chance de perda Possível com parte provável

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A perda do processo impactará financeiramente a Companhia

    Valor provisionado 40.246.000,00

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 2002.70.00.001250-5 Juízo 3ª VARA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância 3ª VARA FEDERAL CURITIBA

    Data da instauração 14/1/2003

    Partes no processo Autor Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Réu União Federal

    Valor envolvido em R$ 18.055.490,27

    Principais fatos Trata-se de Ação Anulatória de atos administrativos e declaratória de benefício tributário, em que se pleiteia a anulação dos pareceres utilizados pela Fazenda Nacional na sua posição de aviltamento as normas que beneficiaram a autora; bem como requerer a fruição do benefício tributário que concede o afastamento da cobrança de multa e juros de mora nos débitos que se referem a este problema referente a PIS/PASEP.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A Copel não acredita que uma decisão desfavorável impactaria de forma significativa a sua capacidade financeira ou patrimonial

    Valor provisionado Não provisionado.

    PÁGINA: 31 de 339

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 35.273.871-5 Juízo INSS CURITIBA

    Instância INSS CURITIBA

    Data da instauração 25/5/2001

    Partes no processo Autor INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social

    Réu Copel - Companhia Paranaense de Energia

    Valor envolvido em R$ 14.638.524,70

    Principais fatos Trata-se de Notificação de Debito Fiscal, 35.273.871-5, no período de 11/91 a 01/99 referente a Cessão de mão de obra, contribuição da Empresa.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A Copel não acredita que uma decisão desfavorável impactaria de forma significativa a sua capacidade financeira ou patrimonial

    Valor provisionado Não provisionado.

    PÁGINA: 32 de 339

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 10.980-011825/2006-11 Juízo SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL CURITIBA

    Data da instauração 31/3/2004

    Partes no processo Autor Receita Federal

    Réu Copel Distribuição S.A.

    Valor envolvido em R$ 11.069.971,20

    Principais fatos Trata-se de Processo Administrativo Fiscal (PAF) onde a Receita Federal cobra diferenças de Imposto de Renda a Pessoa Jurídica -IRPJ sobre lucro real referente a compensação não homologada.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A Copel não acredita que uma decisão desfavorável impactaria de forma significativa a sua capacidade financeira ou patrimonial

    Valor provisionado Não provisionado.

    PÁGINA: 33 de 339

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 6562690-0 Juízo SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL CURITIBA -JULGAMENTO PREVISTO PARA 14/12/2011

    Data da instauração 30/7/2010

    Partes no processo Autor Estado do Paraná

    Réu Copel Distribuição S.A.

    Valor envolvido em R$ 10.899.257,29

    Principais fatos Trata-se de Processo Administrativo Fiscal (PAF) onde a Receita Estadual cobra diferenças de ICMS referente a classificação do consumidor rural.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A Copel não acredita que uma decisão desfavorável impactaria de forma significativa a sua capacidade financeira ou patrimonial

    Valor provisionado Não provisionado.

    PÁGINA: 34 de 339

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 10980-932.771/2009-71 Juízo DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL CURITIBA

    Data da instauração 30/10/2009

    Partes no processo Autor Secretaria da Receita Federal

    Réu Copel Distribuição S.A.

    Valor envolvido em R$ 8.283.709,73

    Principais fatos Despacho decisório que não homologou a compensação declarada por meio de pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de compensação.

    Chance de perda Possível

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A Copel não acredita que uma decisão desfavorável impactaria de forma significativa a sua capacidade financeira ou patrimonial

    Valor provisionado Não provisionado.

    PÁGINA: 35 de 339

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Ambiental

    Nº.: 2008.70.01.001967-5 Juízo 1ª VARA FEDERAL

    LONDRINA

    Instância 1ª VARA FEDERAL LONDRINA

    Data da instauração 16/4/2008

    Partes no processo Autor Euclides Selvino Grando Júnior

    Réu União Federal

    Valor envolvido em R$ 6.035.062,34

    Principais fatos Trata-se de demanda por dano ao erário público. Requer depósito acautelatório responsabilidade por danos ao patrimônio natural, e cultural e social

    Chance de perda Remoto

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A Copel não acredita que uma decisão desfavorável impactaria de forma significativa a sua capacidade financeira ou patrimonial

    Valor provisionado Não provisionado.

    PÁGINA: 36 de 339

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 161/2005 Juízo VARA CIVEL UNIÃO DA VITÓRIA

    Instância VARA CIVEL UNIÃO DA VITÓRIA

    Data da instauração 11/12/2004

    Partes no processo Autor Fazenda Municipal de União da Vitória

    Réu Copel Distribuição S.A.

    Valor envolvido em R$ 5.782.320,77

    Principais fatos O Município De União Da Vitória cobra ISS (Imposto Sobre Serviços) referente ao Exercício Fiscal de 1999.

    Chance de perda Remoto

    Análise do impacto em caso de perda do processo

    A Copel não acredita que uma decisão desfavorável impactaria de forma significativa a sua capacidade financeira ou patrimonial

    Valor provisionado Não provisionado.

    PÁGINA: 37 de 339

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    Processo Judicial de natureza Tributário

    Nº.: 10980.003765/07-43 Juízo SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    CURITIBA

    Instância SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL CURITIBA

    Data da instauração 10/5/2007

    Partes no processo Autor Receita Federal

    Réu Copel Geração S.A.

    Valor envolvido em R$ 5.463.176,94

    Principais fatos A autuação refere-se a cobrança de IOF incidente sobre os saldos apurados ao final de cada um dos meses do exercí