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Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga Regulamento Interno 2009-2013 ÍNDICE Página PREÂMBULO 01 CAPÍTULO I OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO 03 CAPÍTULO II FUNCIONAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 03 CAPÍTULO III ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO 07 Secção I Conselho Geral 07 Secção II Director 10 Secção III Conselho Pedagógico 15 Secção IV Conselho Administrativo 18 Secção V Coordenação de Estabelecimento 18 CAPÍTULO IV ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA 19 Secção I Departamentos Curriculares 20 Secção II Conselho de Sub-Coordenadores de Disciplina 23 Secção III Grupo Disciplinar 25 Secção IV Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar 26 Secção V Conselhos de Ano 27 Secção VI Conselho de Directores de Turma 29 Secção VII Docentes Titulares de Grupo/Turma 30 Secção VIII Conselhos de Turma 32 Secção IX Director de Turma 33 Secção X Directores de Instalações 35 CAPÍTULO V RESPOSTAS EDUCATIVAS DO AGRUPAMENTO 35 Secção I Educação Especial 35 Secção II Serviço de Psicologia e Orientação 39 Secção III D.E.V.E. 40 Secção IV Educação Pré-escolar 40 Secção V Actividades de Enriquecimento Curricular 41 Secção VI Projectos 42 Secção VII Desporto Escolar 43 Secção VIII Visitas de Estudo 44 CAPÍTULO VI ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR 45 Secção I Serviços de Acção Social Escolar 45 Secção II Auxílios Económicos Directos 46 Secção III Gabinete de Cuidados Primários de Saúde 46 Secção IV Prestação de Cuidados Primários de Saúde 47 Secção V Seguro Escolar 47 Secção VI Refeitórios 48 Secção VII Bufete Escolar 49 Secção VIII Papelaria 50

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Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga Regulamento Interno 2009-2013

ÍNDICE

Página

PREÂMBULO

01

CAPÍTULO I – OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO 03

CAPÍTULO II – FUNCIONAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 03

CAPÍTULO III – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO 07

Secção I – Conselho Geral 07

Secção II – Director 10

Secção III – Conselho Pedagógico 15

Secção IV – Conselho Administrativo 18

Secção V – Coordenação de Estabelecimento 18

CAPÍTULO IV – ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA 19

Secção I – Departamentos Curriculares 20

Secção II – Conselho de Sub-Coordenadores de Disciplina 23

Secção III – Grupo Disciplinar 25

Secção IV – Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar 26

Secção V – Conselhos de Ano 27

Secção VI – Conselho de Directores de Turma 29

Secção VII – Docentes Titulares de Grupo/Turma 30

Secção VIII – Conselhos de Turma 32

Secção IX – Director de Turma 33

Secção X – Directores de Instalações 35

CAPÍTULO V – RESPOSTAS EDUCATIVAS DO AGRUPAMENTO 35

Secção I – Educação Especial 35

Secção II – Serviço de Psicologia e Orientação 39

Secção III – D.E.V.E. 40

Secção IV – Educação Pré-escolar 40

Secção V – Actividades de Enriquecimento Curricular 41

Secção VI – Projectos 42

Secção VII – Desporto Escolar 43

Secção VIII – Visitas de Estudo 44

CAPÍTULO VI – ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR 45

Secção I – Serviços de Acção Social Escolar 45

Secção II – Auxílios Económicos Directos 46

Secção III – Gabinete de Cuidados Primários de Saúde 46

Secção IV – Prestação de Cuidados Primários de Saúde 47

Secção V – Seguro Escolar 47

Secção VI – Refeitórios 48

Secção VII – Bufete Escolar 49

Secção VIII – Papelaria 50

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Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga Regulamento Interno 2009-2013

Secção IX – Sala de Convívio dos Alunos 51

CAPÍTULO VII – SERVIÇOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA SEDE 51

Secção I – Serviços de Recepção 51

Secção II – Recepção/PBX 51

Secção III – Reprografia 52

CAPÍTULO VIII – NORMAS DE SEGURANÇA NO RECINTO ESCOLAR 53

CAPÍTULO IX – BIBLIOTECAS ESCOLARES/CENTROS DE RECURSOS EDUCATIVOS/PTE 55

CAPÍTULO X – DIREITOS E DEVERES DOS DISCENTES 60

Secção I – Direitos e Deveres 60

Secção II – Regime de Faltas 62

Secção III – Regime Disciplinar dos Alunos 65

CAPÍTULO XI – DIREITOS E DEVERES DOS DOCENTES 72

Secção I – Direitos dos Docentes 72

Secção II – Deveres dos Docentes 74

Secção III – Faltas dos Docentes 77

Secção IV – Avaliação do desempenho do pessoal docente 77

Secção V – Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho dos Docentes 78

CAPÍTULO XII – PESSOAL NÃO DOCENTE 80

Secção I – Assistentes Técnicos 80

Secção II – Assistentes Operacionais 82

Secção III – Avaliação do Desempenho do Pessoal Não Docente 83

CAPÍTULO XIII – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 89

Secção I – Associação de Pais e Encarregados de Educação 89

Secção II – Encarregados de Educação 90

Secção III – Representante dos Encarregados de Educação da Turma 91

CAPÍTULO XIV – AVALIAÇÃO DOS ALUNOS 93

CAPÍTULO XV – DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS 94

Secção I – Gestão dos Espaços Escolares 94

Secção II – Gestão das Instalações e Equipamentos Desportivos 96

Secção III – Gestão dos Tempos Escolares 97

Secção IV – Formação e Gestão do Pessoal Docente e Não Docente 98

Secção V – Admissão de Alunos 98

CAPÍTULO XVI – CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 99

CAPÍTULO XVII – DIVERSOS 102

CAPITULO XVIII – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 105

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Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga Regulamento Interno 2009-2013

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PREÂMBULO

Introdução O presente Regulamento contempla as normas (comuns) de actuação, que orientam o funcionamento dos vários Órgãos/Estruturas/Elementos desta Comunidade Educativa. Constitui-se como um documento de referência, no âmbito da autonomia dos estabelecimentos de ensino. Na elaboração deste regulamento interno, estão presentes os princípios orientadores consignados na Constituição da República Portuguesa, na Lei de Bases do Sistema Educativo, no Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário e restante legislação vigente. O Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário aplica-se, ainda, à educação pré-escolar, no que se refere à responsabilidade e ao papel dos membros da comunidade educativa e à vivência na escola (ponto 2, artigo 3.º).

Historial do Agrupamento Com vista à melhoria da articulação e sequencialidade, do percurso escolar dos alunos entre os diferentes Níveis de Educação e Ciclos de Ensino, constituiu-se o Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga, o qual foi homologado em 8 de Agosto de 2003, sendo a Comissão Executiva Instaladora nomeada por um período de dois anos. No primeiro ano de instalação, este Agrupamento integrou estabelecimentos de educação e ensino que faziam parte do Agrupamento Horizontal Arcádia (EB1/JI da Azeda e EB1/JI de S. Gabriel) e dois outros estabelecimentos (EB1 n.º 1 de Setúbal e EB1 n.º 8 de Setúbal) que, pela primeira vez, se enquadravam no regime de autonomia, administração e gestão, decorrente da aplicação do Decreto-Lei 115-A/98. No segundo ano de instalação e por força do ordenamento da rede educativa, a EB1/JI de S. Gabriel passou a integrar o Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage, tendo o Agrupamento Cetóbriga recebido outra escola, a EB1 de Praias do Sado, que até essa altura havia integrado o Agrupamento Vertical de Escolas Ordem de Santiago. No ano lectivo 2006/2007, devido ao desmembramento do Agrupamento Horizontal D. António da Costa, a EB1/JI Montalvão passou a integrar este Agrupamento.

Historial do Patrono De acordo com a maior parte dos historiadores, nomeadamente Ptolomeu Alexandrino, a antiga Cetóbriga, situava-se na margem esquerda do Sado, tendo sido estabelecida pelos Phenicios, cerca de 804 a.c. como cidade comercial. A toponímia, de acordo com alguns autores, deriva do nome de uma figura ilustre- ceton; de acordo com outros, é um nome composto por “ceto” e “briga”. “Ceto” deriva do latim “cetus”, que significa peixe grande e “briga” significa cidade. Assim, o termo significaria cidade de Peixes ou de Pescaria, o que está de acordo com todos os vestígios arqueológicos postos a descoberto, pela primeira vez, por André de Rezende, nomeadamente salgadeiras ou cetáreas - grandes tanques destinados à salga de peixe. De acordo com Augusto Leal, a cidade foi submersa pelas águas do Rio Sado, em vagas sucessivas, entre 420 a 425 d. c.

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Devido a esta circunstância e à riqueza e diversidade dos despojos que têm sido encontrados na sequência de diversas campanhas de escavações, Augusto Leal chamou-lhe “Pompêa Portugueza”. Entre os inúmeros achados destacam-se moedas de sucessivas épocas, taças de prata com figuras mitológicas, estátuas, colunas, medalhões, inscrições, cara de bronze de um Sátyro e um Templo dedicado a Júpiter Ámon. Todos esses objectos são demonstrativos do carácter comercial e marítimo da cidade. Após a destruição da antiga Cetóbriga ter-se-á fundado na margem direita do Sado a nova Cetóbriga tendo o termo, por corrupção, originado o nome actual: - Cetóbriga, Cetobra, Cetobala, Setuval e Setúbal. A designação de Cetóbriga para este Agrupamento pretende ser uma homenagem a esta cidade e ao seu povo que, intrinsecamente ligado ao rio e com a sua coragem, humildade e espírito de solidariedade foi capaz de ultrapassar inúmeras adversidades e acolher todos aqueles que nela têm procurado melhores condições de vida. É nosso desejo que, a exemplo deste povo, o Agrupamento Cetóbriga seja capaz de viver a diferença, como fonte inspiradora de dinâmicas no seio da comunidade educativa, transformando-se, assim, a diversidade em riqueza.

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CAPÍTULO I

Objecto e Âmbito de Aplicação do Regulamento Interno

Artigo 1º Objecto

Na elaboração deste Regulamento Interno esteve sempre presente a vontade de assegurar o bom funcionamento do Agrupamento, pelo que o mesmo não deve ser redutor, mas facilitador das relações interpessoais, da organização, da dinâmica das escolas e da responsabilização individual e/ou colectiva dos membros da comunidade educativa.

Artigo 2º Âmbito

O presente Regulamento Interno aplica-se:

aos órgãos de direcção, administração e gestão;

às estruturas de orientação educativa;

aos alunos;

aos docentes;

aos pais e encarregados de educação;

ao pessoal não docente;

a todos os utentes dos espaços e instalações escolares.

CAPÍTULO II

Funcionamento e Caracterização do Agrupamento

Artigo 3º Oferta Educativa

1. O Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga garante a seguinte oferta educativa:

Pré-escolar

1º Ciclo do Ensino Básico

2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Cursos de Educação e Formação de Jovens, dependendo da definição anual da rede e dos recursos disponíveis.

Formações Modulares, dependendo da definição anual da rede, dos recursos disponíveis e dos protocolos estabelecidos.

2. Para além das valências curriculares, são ainda proporcionadas aos alunos actividades de

apoio à família, no caso do Pré-Escolar e actividades de enriquecimento curricular no caso do 1º Ciclo.

3. No que respeita ao 2.º e 3.º Ciclos oferecem-se actividades de enriquecimento curricular, de

desporto escolar e outros projectos de desenvolvimento. Estes projectos são aprovados anualmente em Conselho Pedagógico, de acordo com as prioridades estabelecidas no Projecto Educativo.

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Artigo 4.º Caracterização física dos estabelecimentos de educação e ensino

O Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga é constituído por dois Jardins-de-infância, cinco escolas do 1.º Ciclo e a escola sede EB2,3 de Aranguez. Tratam-se de estabelecimentos com especificidades muito próprias, quer ao nível físico, quer ao nível da população que o frequenta.

Escola Freguesia Tipos de edifício

N.º de salas de

aula Regime Estruturas/Serviços

EB1 n.º 1 S. Sebastião Plano

Centenário Urbano

7

Normal

BE/CRE Componente de Apoio à

Família

Associação de Pais Refeitório/catering

EB1 n.º 8 S. Sebastião

Plano Centenário Urbano e

outro

6

Duplo (6 turmas)

Normal

(3 turmas)

BE/CRE Associação de Pais Refeitório/catering desde 2007/2008

EB1/JI Azeda

S. Sebastião P3

1.º Ciclo 6

Pré-escolar

3

1.º Ciclo Duplo

(12 turmas)

Pré-escolar Regime Normal

BE/CRE Componente de Apoio à

Família

Liga de Amigos Refeitório com confecção

própria

EB1 Praias do Sado

Sado Plano

Centenário Rural

2 Normal

(2 turmas)

BE/CRE Refeitório/catering desde 2008/2009

EB1/JI do Montalvão

Anunciada Plano

Centenário Urbano

1.º Ciclo 8

Pré-escolar

2

Normal (8 turmas)

Pequena Biblioteca Associação de Pais

Refeitório com confecção própria

EB 2,3 Aranguez

S. Sebastião Indefinido 31 Duplo

BE/CRE - (CRIAR) Unidade de Autismo Centro Recursos Tic Associação de Pais Sala Multidismédia

Refeitório com confecção própria

Artigo 5º

Horário de funcionamento e organização das actividades 1. Pré-Escolar

a) Nos Jardins-de-infância funcionam duas componentes: a lectiva e a de apoio à família. i. Horário da componente lectiva:

Período da manhã – 9h às 12h.

Período da tarde – 13h 30m às 15h e 30m. ii. Horário da componente de apoio à família:

Manhã – 8h 30m às 9h 00m

Refeição – 12h – 13h30m

Prolongamento de horário – 15h 30m às 18h 30m.

b) O horário é estabelecido no início do ano lectivo, em função das necessidades das famílias. Esta componente é assegurada por assistentes operacionais, colocados no

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Jardim-de-infância pela Autarquia. O pessoal que assegura a componente de apoio à família é orientado, tecnicamente, pela coordenadora do estabelecimento, em estreita articulação com as educadoras de sala. 2. 1º Ciclo

a) Horário lectivo: i. Duplo da manhã: das 8h às 13horas ii. Duplo da tarde: das 13h 15m às 18h 15m iii. Regime normal: das 9h às 12h e das 13:30h às 15:30h

b) Horários das Actividades de Enriquecimento Curricular:

i. Sempre que o horário da turma seja o regime normal as actividades decorrem de segunda a sexta-feira entre as 16:00 e as 17:30.

ii. Nas escolas/ turmas que funcionam em regime duplo as actividades desenvolvem-se em dois ou três dias por semana, no horário contrário ao horário curricular dos alunos.

iii. Havendo necessidade, poderá o horário lectivo ser flexibilizado, ouvidos os órgãos competentes do Agrupamento.

c) Componente de Apoio à Família no 1º Ciclo:

i. A componente de apoio à família (CAF) desenvolve-se nos estabelecimentos do 1.º Ciclo quando, sem margem de dúvida, existam as condições indispensáveis à sua implementação e as necessidades das famílias o justifiquem.

ii. A componente de apoio à família no 1º Ciclo destina-se a assegurar o acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das actividades curriculares e de enriquecimento, e/ou durante os períodos de interrupções lectivas.

iii. A componente de apoio à família, no 1º Ciclo, é assegurada por entidades como as associações de pais, autarquias, ou instituições particulares de solidariedade social que promovam este tipo de resposta social, mediante acordo com o Agrupamento.

iv. Na ausência de instalações que estejam exclusivamente destinadas à componente de apoio à família no 1º ciclo, devem ser disponibilizados para este efeito os espaços escolares existentes no Agrupamento.

3. EB 2º e 3º Ciclos

a) A EB 2,3 de Aranguez funciona em regime duplo. b) Ambos os turnos estão organizados em blocos de 45 ou 90 minutos com um intervalo de

20 e outro de 15 minutos, tanto no período da manhã como no período da tarde. O turno da manhã inicia-se às 8h 15m e termina às 13h 20m. O turno da tarde inicia-se às 13h 30m e termina às 18h 35m.

c) Às quartas-feiras o período lectivo termina às 16h 45m, para permitir a realização de actividades de desporto escolar e/ou de reuniões.

Artigo 6º

Princípios gerais 1. A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento orienta-se pelos princípios da

igualdade, da participação e da transparência. 2. A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento subordina-se particularmente aos

princípios e objectivos consagrados na Constituição e na Lei de Bases do Sistema Educativo, designadamente: a) Integrar as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e

das actividades económicas, sociais, culturais e científicas; b) Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos; c) Assegurar a participação de todos os intervenientes no processo educativo,

nomeadamente dos professores, dos alunos, das famílias, das autarquias e de entidades representativas das actividades e instituições económicas, sociais, culturais e científicas,

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tendo em conta as características específicas dos vários níveis e tipologias de educação e de ensino;

d) Assegurar o pleno respeito pelas regras da democraticidade e representatividade dos órgãos de administração e gestão da escola, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa.

3. A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento funciona sob o princípio da responsabilidade e da prestação de contas do Estado assim como de todos os demais agentes ou intervenientes.

Artigo 7º

Princípios orientadores e objectivos 1. No quadro dos princípios e objectivos referidos no artigo anterior, a autonomia, a

administração e a gestão do agrupamento de escola organiza-se no sentido de: a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade

do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;

b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para todos;

c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento pessoal e profissional;

d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e manter a disciplina;

e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão;

f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação;

g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

2. No respeito pelos princípios e objectivos enunciados e das regras estabelecidas no Decreto-lei

75/2008 de 22 de Abril, admite-se a diversidade de soluções organizativas a adoptar pelo agrupamento, no exercício da sua autonomia organizacional, em particular no que concerne à organização pedagógica. A administração e gestão do Agrupamento, é assegurada por órgãos próprios que se regem pelos seguintes princípios: a) Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de

modo adequado às características específicas de cada nível de educação e de ensino; b) Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza

administrativa; c) Representatividade dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento, garantida pela

eleição democrática de representantes da comunidade educativa; d) Responsabilização do Estado e dos diversos intervenientes no processo educativo; e) Estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de mecanismos de

comunicação e informação; f) Transparência dos actos de administração e gestão; g) Exercício de práticas conducentes ao desenvolvimento da autonomia.

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CAPÍTULO III

Órgãos de Administração e Gestão

Artigo 8º Composição

1. São órgãos de administração e gestão os seguintes:

Conselho Geral;

Director;

Conselho Pedagógico;

Conselho Administrativo.

2. Os estabelecimentos de educação e ensino (1.º Ciclo) são coordenados por um coordenador de estabelecimento.

SECÇÃO I

Conselho Geral

Artigo 9º Âmbito

1. O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas

orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se ainda através das câmaras municipais no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro.

Artigo 10º Composição

1. O número de elementos que compõem o conselho geral é o constante no quadro seguinte.

2. Na composição deste conselho geral foram salvaguardadas a participação de representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de educação, dos alunos, do município e da comunidade local.

Representatividade Descrição Número

Docentes

1 Representante do Ensino Pré-Escolar

7 3 Representantes do 1º Ciclo

2 Representantes do 2º Ciclo

1 Representante do 3º Ciclo

Não-Docentes 2 Representantes 2

Encarregados de Educação

1 Representante da Educação Pré-Escolar

6 3 Representantes do 1º Ciclo

1 Representante do 2º Ciclo

1 Representante do 3º Ciclo

Autarquia 3 Representantes 3

Instituições, organizações e actividades de carácter económico,

social, cultural e científico. 3 Representantes 3

Direcção Director

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3. Além de representantes dos municípios, o conselho geral integra representantes da

comunidade local, designadamente de instituições, organizações e actividades de carácter económico, social, cultural e científico.

4. O director participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 11 º Competências

1. Ao conselho geral compete:

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção dos representantes dos alunos;

b) Eleger o director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do decreto-lei 75/2008 de 22 de Abril; c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução; d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento; e) Aprovar os planos anual e plurianual de actividades; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de

actividades; g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das actividades

no domínio da acção social escolar; j) Aprovar o relatório de contas de gerência; k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação; l) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão; n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa; o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas,

culturais e desportivas. 2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em

efectividade de funções. 3. No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos

restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades.

4. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar

as competências de acompanhamento da actividade do agrupamento, entre as suas reuniões ordinárias.

5. A comissão permanente constitui-se como uma fracção do conselho geral, respeitada a

proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 12º Designação de representantes

1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no conselho geral são

eleitos separadamente pelos respectivos corpos. 2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de

pais e encarregados de educação do agrupamento, sob proposta das respectivas organizações representativas, e, na falta das mesmas, nos termos a definir no regulamento interno.

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3. Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia.

4. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou

representantes de actividades de carácter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros nos termos do regulamento interno.

5. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou

organizações são indicados pelas mesmas nos termos do regulamento interno.

Artigo 13º Eleições

1. Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior candidatam-se à eleição, apresentando-

se em listas separadas. 2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao

dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes.

3. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação

proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 14º Eleição dos representantes docentes

1. Os representantes dos docentes candidatam-se à eleição, constituídos em listas, da seguinte

forma: a) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, num total de 7

elementos, bem como 7 candidatos a membros suplentes, com a seguinte distribuição: i. Membros efectivos: 2 elementos do 2.º Ciclo, 1 elemento do 3.º Ciclo, 3 elementos do

1.º Ciclo e 1 elemento da Educação Pré-escolar; ii. Membros suplentes: 2 elementos do 2.º Ciclo, 1 elemento do 3.º Ciclo, 3 elementos

do 1.º Ciclo e 1 elemento da Educação Pré-escolar; b) As listas dos docentes deverão ser rubricadas pelos respectivos candidatos, que assim

manifestarão a sua concordância; c) As listas serão entregues, até 15 dias antes da assembleia eleitoral, ao presidente do

Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia;

d) Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanharem os actos da eleição. 2. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação

proporcional da média mais alta de Hondt. 3. Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta, a qual será

assinada pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

Artigo 15º Eleição dos representantes não docentes

1. Os representantes do pessoal não docente candidatam-se à eleição, constituídos em lista da

seguinte forma: a) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos num total de 2

elementos, bem como 2 candidatos a membros suplentes; b) As listas do pessoal não docente deverão ser rubricadas pelos respectivos candidatos, que

assim manifestarão a sua concordância;

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c) As listas serão entregues, até 15 dias antes da assembleia eleitoral, ao presidente do Conselho Geral ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia;

d) Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanharem todos os actos da eleição;

e) A conversão dos votos em mandatos, faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt;

f) Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta, a qual será assinada pelos membros da mesa, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

Artigo 16º Mandato

1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do

disposto nos números seguintes. 2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração de dois

anos escolares. 3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem

a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação. 4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo

primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato.

Artigo 17º

Reunião do conselho geral 1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre

que convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do director.

2. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de

todos os seus membros. 3. De cada reunião será elaborada uma acta.

SECÇÃO II

Director

Artigo 18º

O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 19º Subdirector e adjuntos do director

O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por três adjuntos.

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Artigo 20º Competências

1. Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo elaborado

pelo conselho pedagógico. 2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:

a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral: i. As alterações ao regulamento interno; ii. Os planos anual e plurianual de actividades; iii. O relatório anual de actividades; iv. As propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente, ouvido

também, no último caso, o município. 3. No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os documentos

referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico. 4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno, no

plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao director, em especial: a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada; b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas

pelo conselho geral; c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários; d) Distribuir o serviço docente e não docente; e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar; f) Designar os coordenadores dos departamentos curriculares e os directores de turma; g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral; h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos; i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras

escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral;

j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

k) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico -pedagógicos. 5. Compete ainda ao director:

a) Representar a escola; b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos; d) Diligenciar, perante situação de perigo para a segurança, saúde ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua integridade física ou psicológica, para lhe pôr termo, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da sua família, actuando de modo articulado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda, solicitando quando, necessário, a cooperação das entidades competentes do sector público, privado ou social; e) Comunicar imediatamente a situação à comissão de protecção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não se encontrar instalada, ao magistrado do Ministério Público junto do tribunal competente quando se verifique a oposição dos pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno, à intervenção da escola no âmbito da competência referida na alínea anterior; f) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente; g) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

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h) Estabelecer protocolos e parcerias, com as instituições e entidades que, em cada ano, possam contribuir para o desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento de escolas e para o estreitamento das relações com a comunidade.

. 6. O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela Administração

Educativa e pela Câmara Municipal. 7. O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências referidas

nos números anteriores. 8. Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.

Artigo 21º

Recrutamento 1. O director é eleito pelo Conselho Geral. 2. Para recrutamento do Director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição,

nos termos do artigo seguinte. 3. 3- Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior docentes dos

quadros de nomeação definitiva do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os

docentes que preencham uma das seguintes condições: a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do

n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de director ou adjunto do director, presidente ou vice-presidente do conselho executivo; director executivo ou adjunto do director executivo; ou membro do conselho directivo, nos termos dos regimes previstos respectivamente no presente decreto -lei ou no Decreto -Lei n.º 115 -A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, no Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, e no Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de 23 de Outubro;

c) Possuam experiência de pelo menos, três anos como director ou director pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

5. O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros de

nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no Agrupamento.

Artigo 22º

Procedimento concursal 1. O procedimento concursal referido no artigo anterior observa regras próprias a aprovar por

portaria do membro do Governo responsável pela área da educação, no respeito pelas disposições constantes dos números seguintes.

2. O procedimento concursal é aberto no agrupamento, por aviso publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado das instalações do agrupamento. b) Na página electrónica do agrupamento e na da direcção regional de educação respectiva;

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c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

3. No acto de apresentação da sua candidatura os candidatos fazem entrega do seu curriculum

vitae, e de um projecto de intervenção na escola. 4. Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral incumbe a sua

comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação.

5. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera

obrigatoriamente: a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de

apreciação da sua relevância para o exercício das funções de director e do seu mérito; b) A análise do projecto de intervenção na escola; c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 23º Eleição

1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior,

podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos. 2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho

geral procede à eleição do director, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.

3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral

reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

4. O resultado da eleição do director é homologado pelo director regional de educação respectivo

nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos

regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 24º Posse

1. O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos

resultados eleitorais pelo director regional de educação. 2. O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua

tomada de posse. 3. O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua

designação pelo director.

Artigo 25º Mandato

1. O mandato do director tem a duração de quatro anos.

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2. Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho

geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio

imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo. 5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o disposto

nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do director, nos termos do artigo 22.º

6. O mandato do director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de educação, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento concursal. 8. Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o

mandato do director. 9. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada

do director.

Artigo 26º Regime de exercício de funções

1. O director exerce as funções em regime de comissão de serviço. 2. O exercício das funções de director faz -se em regime de dedicação exclusiva. 3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer

outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não. 4. Exceptuam -se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;

c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a percepção de remunerações provenientes de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e outras actividades de idêntica natureza;

e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações não governamentais.

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5. O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director está obrigado ao cumprimento do

período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade. 7. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa,

o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 27º Assessoria da direcção

Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento.

SECÇÃO III

Conselho Pedagógico

Artigo 28º Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico - didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

Artigo 29º

Composição 1. A composição do conselho pedagógico é estabelecida pelo agrupamento nos termos do

presente regulamento interno, não ultrapassando o máximo de 15 membros e observando os seguintes princípios: a) Participação dos coordenadores dos departamentos curriculares; b) Participação das demais estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e de

orientação educativa, assegurando uma representação pluridisciplinar e das diferentes ofertas formativas;

c) Representação dos pais e encarregados de educação. 2. O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico. 3. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados pelas respectivas

associações. 4. Os representantes do pessoal docente e dos pais e encarregados de educação no conselho

geral, não podem ser membros do conselho pedagógico. 5. O coordenador do conselho de ano ao qual pertence o coordenador de departamento

curricular do 1º ciclo, não tem assento no conselho pedagógico. 6. Sempre que o coordenador de departamento curricular do 1º ciclo, venha a usufruir da

redução da componente lectiva, não integrando, por isso, qualquer conselho de ano, fica obrigado a garantir a articulação directa com o coordenador do conselho do 1º ano de escolaridade, reservando-se o assento no conselho pedagógico aos coordenadores dos conselhos dos 2º, 3º e 4º anos de escolaridade.

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Cargo Número de Elementos

Professores Enquadrados

Director 1

Departamento Curricular Educação Pré-Escolar 1 5

Departamento Curricular 1º Ciclo 1 50

Departamento Curricular Línguas 1 30

Departamento Curricular Ciências Exactas 1 26

Departamento Curricular Ciências Humanas e Sociais

1 19

Departamento Curricular Expressões 1 34

Coordenadores de Conselhos de Ano

1º Ciclo 3

Coordenador das Bibliotecas Escolares

1

Coordenador de Projectos 1

Coordenador da Educação Especial

1 20

Coordenador dos D.T.(s)

2º Ciclo

1

24

3º Ciclo 14

Representante dos Pais e Enc. de Educação

1

Total 15

Artigo 30º Mandato

1. Todos os membros do Conselho Pedagógico cumprem um mandato de 1 ano à excepção de:

a) Director, cujo mandato é de 4 anos; b) Coordenadores de departamento curricular, cujo mandato é de 4 anos; c) Coordenadores de Directores de Turma, cujo mandato é de 2 anos, em sistema rotativo

entre os dois coordenadores. 2. O mandato dos coordenadores de cada uma das estruturas de orientação, pode cessar, a

todo o tempo, por decisão fundamentada do director.

Artigo 31º Competências

Ao conselho pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho geral. b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e

plurianual de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos.

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c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia. d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de

actualização do pessoal docente e não docente. e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional,

do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos. f) Decidir sobre a retenção repetida em qualquer ano de escolaridade. g) Aprovar e submeter à homologação do Director os Planos Educativos Individuais das

crianças/alunos com necessidades educativas especiais. h) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de

conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas; i) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios

e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; j) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; k) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no

âmbito do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

l) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; m) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários; n) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com

o disposto na legislação aplicável; o) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações; p) Elaborar o regimento interno nos primeiros trinta dias do mandato, em conformidade com

as normas definidas no presente regulamento e com a lei vigente; q) Exercer as demais competências que forem atribuídas na lei.

Artigo 32º

Funcionamento 1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre

que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral ou do director o justifique.

2. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho pedagógico faz-se no

âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício das competências previstas nas alíneas a), b), e), h), l) e n) do artigo anterior.

3. No início do seu mandato o conselho pedagógico determina o número de comissões

especializadas necessárias ao aumento da eficácia do seu trabalho. 4. De cada reunião será elaborada uma acta.

Artigo 33º Designação de representantes

1. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados, anualmente, em

assembleia-geral de pais e encarregados de educação, sob proposta das respectivas organizações representativas.

2. À excepção dos representantes dos pais e encarregados de educação os restantes membros

do Conselho Pedagógico são designados pelo Director.

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SECÇÃO IV

Conselho Administrativo

Artigo 34º Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 35º

Composição O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a) O director, que preside; b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito; c) O coordenador dos assistentes técnicos, ou quem o substitua.

Artigo 36º Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno, compete ao conselho administrativo:

a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência; c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de

receitas e verificar a legalidade da gestão financeira; d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.

Artigo 37º

Funcionamento 1. O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

2. De cada reunião será elaborada uma acta.

SECÇÃO V

Coordenação de estabelecimento

Artigo 38º Coordenador

1. Em todos os estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento, com pelo menos três

docentes em exercício de funções, será designado um coordenador, à excepção da EB2,3 de Aranguez que, por ser sede do Agrupamento, é coordenada pelo Director.

2. O coordenador será um docente dos quadros, em exercício de funções no estabelecimento,

nomeado pelo Director.

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3. O coordenador será nomeado pelo director, de entre os docentes em exercício efectivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre que possível, entre professores dos escalões mais elevados, por um período de quatro anos.

4. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho

fundamentado do director.

Artigo 39º Competências

Ao coordenador, compete:

a) Coordenar as actividades educativas e sócio-educativas do estabelecimento, em articulação com o Director;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do director e exercer as competências que por este lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos; d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses

locais e da autarquia nas actividades educativas; e) Promover reuniões sempre que seja necessário, com os docentes em exercício de funções

no estabelecimento de ensino, por solicitação do Director, por sua iniciativa ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos docentes;

f) Decidir quais os docentes a convocar para cada reunião, de acordo com as funções desempenhadas e os assuntos a tratar;

g) Reunir, informalmente, uma vez por semana, com o director, sub-director ou com um adjunto em quem seja delegada essa competência;

h) Apresentar ao director um relatório crítico anual sobre as actividades desenvolvidas.

CAPÍTULO IV

Estruturas de Coordenação e Orientação Educativa

Artigo 40º Articulação e Gestão Curricular

1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes dos vários

estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento, procurando adequar o currículo aos interesses e necessidades específicas dos alunos.

2. Com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo, colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Director, no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos, na perspectiva da promoção da qualidade educativa, as estruturas de orientação educativa a seguir identificadas: a) De articulação curricular:

Departamentos Curriculares - Pré Escolar e 1.º Ciclo

Departamentos Curriculares - 2.º e 3.º Ciclos

Conselho de Sub-Coordenadores de Disciplina - 2.º e 3.º Ciclos

Grupo Disciplinar - 2.º e 3.º Ciclos b) De coordenação pedagógica:

Departamento Curricular de Educação Pré-escolar

Conselhos de Ano – 1º Ciclo

Conselho de Directores de Turma – 2.º e 3.º Ciclos

Conselhos de Turma – 2.º e 3.º Ciclos

3. Cada estrutura de orientação educativa elabora, o seu próprio regimento, nos primeiros trinta dias do seu mandato.

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SECÇÃO I

Departamentos Curriculares

Artigo 41º Composição

Os Departamentos Curriculares asseguram a articulação e gestão curricular. No Agrupamento existem seis Departamentos:

a) O departamento da educação pré-escolar é composto por todos os educadores dos jardins-de-infância do agrupamento.

b) O departamento do 1º ciclo é composto por todos os professores em exercício de funções nas escolas do 1º ciclo do agrupamento.

c) Departamento de Línguas composto por todos os docentes das disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês, e Francês do 2º e 3º Ciclos;

d) Departamento de Ciências Humanas e Sociais composto por todos os docentes, do 2º e 3º Ciclos, das disciplinas de História e Geografia de Portugal, História, Geografia e Educação Moral e Religiosa Católicas;

e) Departamento de Ciências Exactas e Naturais composto por todos os docentes, do 2º e 3º Ciclos, das disciplinas de Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias de Informação e Comunicação.

f) Departamento de Expressões, composto por todos os docentes do 2º e 3º Ciclos das disciplinas de Educação Visual e Tecnológica, Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação Física, Educação Musical e Educação Especial.

Artigo 42º

Competências

Compete aos Departamentos Curriculares: a) Elaborar o seu Regimento Interno; b) Coordenar as actividades educativas em articulação com o director; c) Participar na elaboração do Plano Anual de Actividades (P.A.A.), planificando e avaliando

actividades e projectos a desenvolver com cada departamento, de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico, tendo em vista a concretização do Projecto Educativo (P.E.);

d) Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares nas suas componentes disciplinares, bem como de outras actividades educativas constantes do P.A.A.;

e) Colaborar com o Conselho Pedagógico na concepção, implementação e desenvolvimento de programas do Projecto Educativo/Curricular e dos Projectos Curriculares de Turma;

f) Definir critérios específicos para avaliação dos alunos em articulação com os conselhos de ano/de turma e conselhos de directores de turma, de acordo com os critérios gerais estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;

g) Desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional, numa perspectiva investigação - acção, de acordo com os recursos da Escola ou através da colaboração com outras Escolas e entidades;

h) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão e debater, em articulação com outras escolas questões, relativas à adopção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino e de avaliação, de materiais de ensino -aprendizagem e manuais escolares;

i) Colaborar com os directores de turma/professores titulares de turma, na elaboração de programas específicos integrados nas actividades e medidas de apoio educativo, estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos alunos de ensino básico.

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j) Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento, quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se encontram em formação inicial;

k) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto; l) Reflectir sobre a necessidade de flexibilizar as cargas horárias semanais para as

diferentes disciplinas do 2º e 3º Ciclos; m) Desenvolver, em conjugação com os serviços de Psicologia e Orientação e os directores

de turma/professores titulares de turma, medidas nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para seu sucesso educativo;

n) Inventariar as necessidades em equipamentos e material didáctico e promover o intercâmbio de actividades e recursos entre as diferentes escolas do agrupamento;

o) Exercer as demais competências fixadas na lei.

Artigo 43º Funcionamento

1. Os Departamentos reúnem ordinariamente uma vez por período e extraordinariamente sempre

que necessário, por iniciativa do seu coordenador, ou de pelo menos 1/3 dos seus membros. 1.1- O Departamento Curricular do Pré-Escolar, reúne ordinariamente uma vez por mês, dado

que este Departamento assegura a articulação curricular e a coordenação pedagógica, em colaboração com o Conselho Pedagógico e o Director.

2. Os assuntos discutidos e as decisões tomadas são registados em acta cujo secretariado é assegurado rotativamente pelos elementos que o integram à excepção do Coordenador que preside.

3. Todos os documentos deverão constar no dossier de Departamento.

Artigo 44º Coordenação

1 - A coordenação de cada departamento curricular será assegurada por um professor dos escalões mais elevados, nomeado pelo Director, por um período de quatro anos, podendo cessar a todo o tempo, por decisão do director, que procederá à sua substituição.

2 - Os Coordenadores dos Departamentos são apoiados pelos Sub-coordenadores e pelos Coordenadores de ano, no caso do 1º Ciclo.

Artigo 45º Competências do Coordenador de Departamento

Compete ao Coordenador do Departamento Curricular:

a) Presidir às reuniões do Departamentos Curricular. b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os Docentes que integram o

Departamento Curricular; c) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,

promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do Agrupamento;

d) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

e) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos Alunos;

f) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do Agrupamento;

g) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

h) Assegurar a participação do Departamento Curricular na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades do Agrupamento;

i) Estimular a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;

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j) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar os professores menos experientes;

k) Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades de formação dos Professores;

l) Promover medidas de planificação e avaliação das actividades do Departamento Curricular;

m) Assegurar a participação do Departamento Curricular na análise e crítica da orientação pedagógica;

n) Proceder à avaliação do desempenho dos relatores que integram o departamento curricular;

o) Coordenar e supervisionar o trabalho desenvolvido pelos relatores do seu departamento; p) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

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SECÇÃO II

Conselho de Subcoordenadores de Disciplina

Artigo 46º Composição

O Conselho de Subcoordenadores é uma estrutura de apoio ao Departamento Curricular, composta por todos os Subcoordenadores que integram o Departamento e presidida pelo respectivo Coordenador de Departamento.

Departamento Estrutura Educativa

Conselho Pedagógico Disciplinas

Estrutura Educativa Subcoordenadores

Educação Pré-Escolar 1 Coordenador de

Departamento - -

1º Ciclo

1 Coordenador de Departamento

3 Coordenadores do

Conselho de Ano

- -

Línguas 1 Coordenador de

Departamento

L.P. 2º Ciclo 1

L.P. 3º Ciclo 1

L.I. 2º Ciclo 1

L.I. 3º Ciclo 1

L. Francesa 1

Ciências Exactas 1 Coordenador de

Departamento

Mat. / C.N. 2º Ciclo 1

Mat. 3º Ciclo 1

F.Q. 1

Ciências 1

T.I.C. 1

Ciências Humanas e Sociais

1 Coordenador de Departamento

H.G.P. 1

História 1

Geografia 1

E.M.R.C. 1

Expressões 1 Coordenador de

Departamento

E.V.T. 1

E. Visual 1

E. Tecnológica 1

E. Musical 1

E.F. 2º Ciclo 1

E.F. 3º Ciclo 1

Educação Especial 1

Coordenação dos D.T. (s) 1 Coordenador 2º Ciclo

1 3º Ciclo

Bibliotecas Escolares 1 Coordenador - -

Projectos 1 Coordenador - -

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Artigo 47º Competências

Ao Conselho de Subcoordenadores de Disciplina compete:

a) Promover a troca de experiências sobre metodologias, técnicas e materiais de ensino; b) Proceder à análise dos programas e apresentar, através do subcoordenador, as

planificações ao Departamento; c) Realizar o levantamento de material bibliográfico, audiovisual e informático ao dispor dos

respectivos docentes; d) Promover a articulação horizontal e vertical dos currículos das disciplinas estruturantes. e) Inventariar os recursos materiais da Escola, com impacto no Departamento; f) Proceder ao levantamento de necessidades do Departamento;

Artigo 48º

Funcionamento 1. O Conselho de Sub-Coordenadores de Disciplina reúne ordinariamente uma vez por período e

extraordinariamente, sempre que necessário, por iniciativa do seu presidente ou a requerimento de 1/3 dos seus membros;

2. O secretariado deste órgão é assegurado rotativamente por cada elemento que o integra, à excepção do Coordenador de Departamento;

3. No final de cada reunião será elaborada uma acta, a qual depois de aprovada e assinada pelo presidente e secretário será entregue ao Director.

Artigo 49º

Subcoordenador de Disciplina 1. É um professor do quadro da escola nomeado pelo Director e representa uma estrutura de

apoio ao Coordenador de Departamento em todas as questões específicas da respectiva disciplina.

2. As competências do Subcoordenador de Disciplina são as seguintes: a) Apoiar os professores promovendo trocas de experiências sobre metodologias, técnicas e

práticas pedagógicas; b) Propor ao Coordenador critérios de avaliação e de adopção de manuais escolares; c) Zelar pela conservação, limpeza e bom funcionamento em geral, das

instalações/equipamento a seu cargo, solicitando aos assistentes operacionais, todas as tarefas que julgar convenientes;

d) Informar o Director de eventuais danificações de material; e) Manter actualizada a relação do material e equipamento afecto à disciplina e entregar o

inventário no final do ano, até 15 de Julho, no órgão de gestão; f) Propor ao Coordenador do departamento a designação dos professores responsáveis pelo

acompanhamento da profissionalização em serviço, dos orientadores de prática pedagógica das licenciaturas em ensino e do ramo de formação educacional;

g) Apresentar propostas para distribuição de serviço entre os membros que constituem o grupo disciplinar;

h) Assegurar a articulação com o coordenador no que se refere à avaliação do desempenho global dos docentes da respectiva disciplina;

i) Presidir às reuniões de Grupo Disciplinar.

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SECÇÃO III

Grupo Disciplinar

Artigo 50º Composição

O Grupo Disciplinar é uma estrutura de apoio ao Departamento Curricular com vista à uniformização de planificação e critérios de avaliação, composto por todos os professores que leccionam a mesma disciplina e presidida pelo seu subcoordenador.

Artigo 51º Competências

Ao Grupo Disciplinar compete:

a) Elaborar o regimento interno; b) Elaborar Planificações que contemplem:

i. Definição das competências específicas da disciplina e propostas de articulação (vertical, horizontal e transversal);

ii. Especificação dos conteúdos; iii. Definição de estratégias a utilizar; iv. Definição de formas de Avaliação; v. Calendarização da Avaliação; vi. Definição do material a utilizar;

c) Definir actividades a integrar no PAA; d) Promover a coordenação pedagógica das diferentes actividades curriculares e

extracurriculares ao nível da disciplina; e) Aferir os critérios de elaboração e cotação de instrumentos de avaliação sumativa; f) Avaliar a implementação das unidades de ensino; g) Avaliar o cumprimento dos programas tendo presente a planificação efectuada no início do

ano lectivo e/ou a trimestral; h) Proceder à análise e avaliação criteriosa dos manuais escolares; i) Exercer as demais competências fixadas na lei.

Artigo 52º

Funcionamento 1. Reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por

iniciativa do seu presidente ou proposta de 1/3 dos seus membros; 2. O secretariado é assegurado rotativamente pelos seus membros, à excepção do Sub-

Coordenador; 3. No final de cada reunião será elaborada uma acta, a qual depois de aprovada e assinada pelo

presidente e secretário será entregue ao Director. 4. O dossier de disciplina, contendo toda a documentação produzida pelo grupo, ou por qualquer

um dos seus membros, deverá estar disponível para consulta na sala de professores e conter: a) Planificações; b) Actas; c) Fichas formativas e sumativas; d) Critérios de avaliação gerais e específicos; e) Outra documentação

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SECÇÃO IV Departamento Curricular da Educação Pré - Escolar

Artigo 53º

Composição

1. O Departamento Curricular da Educação Pré – Escolar será composto por todos os educadores de infância em exercício de funções no Agrupamento. 2. O Departamento Curricular da Educação Pré – Escolar é coordenado por um educador, designado pelo Director. 3. O Departamento reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário, por iniciativa do seu coordenador, a pedido do Director, ou de pelo menos 1/3 dos seus membros.

Artigo 54º Competências do Departamento Curricular da Educação Pré - Escolar

São competências do Departamento Curricular da Educação Pré - Escolar

a) Promover a rentabilização das actividades de formação através da troca de informação e formação entre os seus membros;

b) Programar, organizar e desenvolver actividades próprias do agrupamento, inerentes à educação pré-escolar;

c) Desenvolver estratégias no sentido de se promover a melhoria da articulação jardim-de-infância/família;

d) Planificar e adequar à realidade dos jardins-de-infância do agrupamento actividades comuns;

e) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do agrupamento a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento dos respectivos planos de actividades;

f) Identificar necessidades de formação dos educadores de infância; g) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto, com base no relatório

trimestral, elaborado por cada educadora titular de sala; h) Apreciar casos de alunos do pré-escolar que estejam longe de atingir os pré-requisitos

para iniciarem a escolaridade obrigatória ou que os atinjam antecipadamente, no final do 2º. período, tendo em vista o aconselhamento dos encarregados de educação em relação à matrícula para o ano seguinte;

i) Organizar um dossier contendo toda a documentação produzida pelo grupo, o qual deverá estar disponível para consulta na sala de professores da escola sede.

Artigo 55º

Competências do coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré - Escolar

São competências do coordenador do Departamento Curricular da Educação Pré - Escolar

a) Presidir às reuniões do Departamento Curricular da Educação Pré-escolar; b) Convocar reuniões extraordinárias, por iniciativa própria, a pedido do Director ou de um

terço dos seus elementos; c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o

Departamento; d) Assegurar a coordenação das orientações curriculares, promovendo a adequação dos

seus objectivos e conteúdos à situação concreta dos jardins-de-infância do agrupamento; e) Promover a articulação com outras estruturas do agrupamento, com vista ao

desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

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f) Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de orientações curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens das crianças;

g) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento;

h) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

i) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido; j) Garantir a organização do dossier do seu Departamento; k) Elaborar o Regimento Interno.

Artigo 56º

Mandato do Coordenador do Departamento da Educação Pré-escolar 1. O mandato do Coordenador do Departamento da Educação Pré-escolar tem a duração de

quatro anos e cessa com o mandato do Director. 2. Em caso de ausência prolongada do Coordenador, o Director designará outro, em regime de

substituição, que exercerá esse cargo, enquanto perdurar o impedimento. Entende-se por ausência prolongada um período superior a um mês.

SECÇÃO V

Conselhos de Ano

Artigo 57º Composição

1. Os Conselhos de Ano são uma estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico e destinam-se a

articular e a harmonizar as actividades desenvolvidas nas turmas de um mesmo ano. 2. Sempre que o professor leccione uma turma com mais do que um ano de escolaridade,

deverá integrar o Conselho de Ano correspondente àquele que tiver maior número de alunos.

3. Nas reuniões de avaliação de alunos, poderão estar presentes os docentes de Educação Especial, de Apoio Educativo bem como os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular, sempre que se justifique.

4. No agrupamento haverá quatro conselhos de ano:

a) Conselho de Docentes do 1ºano, composto pela totalidade de docentes titulares de turma desse ano em funções no agrupamento

b) Conselho de Docentes do 2ºano, composto pela totalidade de docentes titulares de turma desse ano em funções no agrupamento

c) Conselho de Docentes do 3ºano, composto pela totalidade de docentes titulares de turma desse ano em funções no agrupamento

d) Conselho de Docentes do 4ºano, composto pela totalidade de docentes titulares de turma desse ano em funções no agrupamento

Artigo 58º

Competências

Aos conselhos de anos compete: a) Elaborar o regimento interno; b) Propor às entidades competentes sugestões sobre assuntos para os quais não tenha

competências, tanto no aspecto pedagógico como administrativo; c) Propor a constituição de turmas e elaboração de horários, superintendidos pelo Órgão de

direcção;

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d) Apresentar propostas e avaliar o grau de execução das actividades previstas para o Plano Anual de Actividades, tendo em vista o Projecto Educativo do Agrupamento;

e) Assegurar a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com os alunos, nomeadamente a introdução de eventuais reajustamentos no Projecto Curricular de Turma;

f) Planificar a longo, médio e curto prazo as actividades a desenvolver, adequando à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudos estabelecidos ao nível nacional;

g) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudos quer das componentes de âmbito local do currículo.

h) Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das turmas e produzir materiais didácticos diversificados, bem como instrumentos de observação, registo e avaliação;

i) Analisar a oportunidade de adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

j) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas;

k) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

l) Proceder à aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e de avaliação das aprendizagens;

m) Definir critérios específicos por ano de escolaridade, tendo por base os critérios gerais de avaliação estabelecidos pelo Conselho Pedagógico;

n) Analisar casos de alunos em risco de uma 2.ª retenção; o) Colocar à consideração do Conselho Pedagógico os casos de alunos em risco de uma

segunda retenção; p) Proceder à avaliação sumativa dos alunos; q) Propor ao Conselho Pedagógico, de modo fundamentado, a mudança de turma de alunos

retidos no 2º ou 3º anos de escolaridade, ouvindo, sempre que possível o professor da nova turma;

r) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto, com base no relatório trimestral, elaborado por cada professor titular de turma;

s) Analisar e acompanhar o desenvolvimento dos Planos previstos no Despacho Normativo nº 50º /2005;

t) Apresentar ao Conselho Pedagógico Planos de Acompanhamento; u) Identificar necessidades de formação dos docentes; v) Dar parecer sobre os manuais escolares a adoptar.

Artigo 59º

Funcionamento 1. Os Conselhos de Ano reúnem ordinariamente uma vez por mês, na sede do Agrupamento, e,

extraordinariamente, sempre que sejam convocados pelos respectivos coordenadores, por sua iniciativa ou a pedido de 1/3 dos seus membros.

2. No final de cada reunião será elaborada uma acta, dos assuntos tratados e a tratar na reunião

seguinte, a qual, depois de lida e assinada será posteriormente entregue ao Director. A acta será sempre acompanhada pela folha de presenças.

3. O secretariado desta estrutura é assegurado rotativamente por cada um dos seus elementos,

à excepção do coordenador que preside. 4. Cada Conselho de Ano deverá organizar um dossier, contendo toda a documentação

produzida e que deverá estar disponível para consulta na sala de professores, da Escola-sede

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Artigo 60º Coordenação

1. Cada coordenador será nomeado, anualmente, pelo Director, preferencialmente entre os

docentes, de escalão mais elevado, do respectivo conselho de ano, podendo cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do director.

2. Caso se verifique a situação prevista no ponto anterior; será nomeado um novo coordenador

que completará o mandato do primeiro. 3. Os Coordenadores de Ano reúnem com o Coordenador de Departamento do 1.º Ciclo sempre

que necessário, por iniciativa deste último, ou a pedido de qualquer dos Coordenadores de Ano.

Artigo 61º

Competências do Coordenador Ao coordenador compete:

a) Convocar os docentes do Conselho de Ano respectivo para as reuniões a realizar e demais elementos que considere necessários de acordo com a ordem de trabalhos (professores das AEC, de educação especial, de apoio educativo, da BE/CRE, …)

b) Presidir às reuniões e coordenar a acção do respectivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;

c) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do conselho que coordena; d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o

conselho de ano; e) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,

promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta da escola; f) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao

desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica; g) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projecto Educativo do

Agrupamento; h) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a

melhoria da qualidade das práticas educativas. i) Apoiar o Coordenador de Departamento em funções específicas do seu departamento. j) Transmitir ao Coordenador de Departamento as informações, pareceres e propostas que

julgue pertinentes, a fim de que aquele as encaminhe devidamente. k) Manter organizado o dossier de Ano. l) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, sobre a execução das actividades

previstas para o respectivo ano de escolaridade.

SECÇÃO VI

Conselho de Directores de Turma

Artigo 62º Composição

O Conselho de Directores de Turma é composto por todos os Directores de Turma do mesmo Ciclo.

Artigo 63º Competências

Compete ao Conselho de Directores de Turma:

a) Elaborar o seu Regimento Interno; b) Assegurar a articulação das actividades das turmas do respectivo Ciclo.

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Artigo 64º

Funcionamento 1. Reúne ordinariamente uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que for

necessário e por iniciativa do seu presidente ou de pelo menos 1/3 dos seus membros. 2. O secretariado desta estrutura é assegurado rotativamente por cada um dos seus elementos.

Artigo 65º

Coordenação 1. O Conselho de Directores de Turma é coordenado pelos respectivos Coordenadores de cada

um dos Ciclos. 2. Os Coordenadores são professores do quadro da escola, nomeados pelo Director. 3. A representação no Conselho Pedagógico é feita alternadamente por cada um dos

coordenadores, num sistema rotativo de dois anos.

Artigo 66º Competências

Compete aos Coordenadores:

a) Coordenar os Directores de Turma; b) Colaborar com os Directores de Turma e com os serviços de apoio existentes na Escola

na elaboração de estratégias pedagógicas destinadas aos ciclos de escolaridade que coordenam;

c) Assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelos Directores de Turma e as realizadas por cada Departamento Curricular, nomeadamente no que se refere à elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de apoio educativo;

d) Divulgar, junto dos referidos Directores de Turma, toda a informação necessária ao desenvolvimento das suas competências;

e) Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos Conselhos de Turma dos anos que coordena, nomeadamente no que respeita às áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;

f) Apresentar ao Conselho Pedagógico projectos a desenvolver no âmbito do Plano Curricular de Turma;

g) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projectos relativos a actividades de enriquecimento curricular;

h) Planificar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma, as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;

i) Apresentar ao Director, até 15 de Julho de cada ano, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas;

j) Exercer as demais competências fixadas na Lei.

SECÇÃO VII

Docentes Titulares de Grupo/ Turma

Artigo 67º

Competências 1. São da responsabilidade, dos respectivos educadores de infância no pré-escolar e dos

professores titulares de turma no 1º ciclo do ensino básico, a organização, o acompanhamento

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e a avaliação das actividades a desenvolver na sala com as crianças, no pré-escolar, ou na turma, com os alunos do 1º ciclo do ensino básico.

2. Compete aos educadores de infância titulares de grupo assegurar o correcto encadeamento

das etapas do processo de formação, a saber: a) Observar – criança/grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades,

adequando o Plano Educativo às suas capacidades; b) Planear – situações de aprendizagem, de modo a interessar e a estimular cada criança; c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem promovendo a articulação com os apoios

educativos, em ordem à sua superação; d) Agir – alargar/enriquecer as vivências das crianças, através do processo educativo; e) Avaliar – reflectir sobre a progressão das aprendizagens a desenvolver; f) Comunicar – partilhar/trocar opiniões com a comunidade educativa envolvida nos

processos de aprendizagem em curso; g) Articular – proporcionar as condições para que cada criança tenha uma aprendizagem com

sucesso na fase seguinte; h) Elaborar e manter actualizado o Processo Individual da Criança/ Projecto Curricular de

Grupo; i) Elaborar e manter actualizado o Projecto Curricular de Grupo.

3. Compete aos professores titulares de turma:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino - aprendizagem;

b) Planificar, diariamente, o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula, expressando claramente a diferenciação pedagógica;

c) Identificar, o mais precocemente possível, alunos com dificuldades de aprendizagem, com vista a encontrar respostas adequadas ao seu sucesso educativo;

d) Coordenar o Programa Educativo Individual dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais;

e) Assegurar a adequação do Currículo e do Projecto Educativo às necessidades específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas, através da elaboração, desenvolvimento e avaliação de um Projecto Curricular de Turma;

f) Com base na avaliação sumativa, reanalisar o Projecto Curricular de Turma, em articulação com o respectivo conselho de ano, com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano lectivo seguinte;

g) Assegurar a entrega de uma cópia do PCT, bem como dos relatórios críticos trimestrais, ao Coordenador de Departamento, nos prazos estabelecidos pelos órgãos de gestão competentes;

h) Garantir que o Projecto Curricular da sua Turma seja entregue à coordenadora do estabelecimento que o arquivará em local próprio, permitindo assim a sua continuidade/reformulação no ano lectivo seguinte, independentemente da permanência do professor titular nesse estabelecimento;

i) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos, tendo sempre presente o seu carácter descritivo;

j) Proceder à avaliação dos alunos, em articulação com o respectivo conselho de ano de acordo com o previsto na lei, nomeadamente no Despacho Normativo nº 50/2005;

k) Coordenar o processo de tomadas de decisões relativas à avaliação sumativa interna, em articulação com o respectivo conselho de ano;

l) Propor ao conselho pedagógico a progressão especial de um aluno que revele capacidades excepcionais de aprendizagem, de forma a completar o 1º ciclo em três anos ou a transitar de ano de escolaridade antes do fim do ano lectivo;

m) Atender os encarregados de educação nos períodos destinados ao efeito; n) Reunir com os encarregados de educação no final de cada período e sempre que

necessário, em horário que garanta o maior número de presenças possível;

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o) Registar em acta as informações prestadas aos encarregados de educação, as questões apresentadas/discutidas e as decisões tomadas, a qual deverá ser entregue ao coordenador de estabelecimento acompanhada da respectiva folha de presenças;

p) Garantir a confidencialidade dos elementos constantes no processo individual dos alunos, pelo que a sua consulta, por parte de qualquer outro interveniente no processo de aprendizagem, só poderá ocorrer na sua presença.

SECÇÃO VIII

Conselhos de Turma

Artigo 68º Composição

Os Conselhos de Turma são as estruturas que, no 2.º e 3.º ciclo do Ensino Básico, têm a responsabilidade de organizar, acompanhar e avaliar as actividades a desenvolver na turma, sendo constituídos pelos seguintes elementos:

a) Professores da turma; b) Delegado/Subdelegado dos alunos; c) Representante de Pais e Encarregados de Educação; d) Outros técnicos intervenientes no processo educativo do aluno.

Artigo 69º

Competências Aos Conselhos de Turma compete:

a) Elaborar e avaliar o Projecto Curricular de Turma de acordo com o Projecto Curricular de Agrupamento;

b) Desenvolver iniciativas no âmbito do Projecto Curricular de Turma, nomeadamente através da apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação de projectos de carácter interdisciplinar, em articulação com os departamentos curriculares;

c) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos, colaborando com os serviços existentes na Escola;

d) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvem os alunos e a comunidade, de acordo com os critérios de participação definidos pelo Conselho Geral;

e) Promover acções que estimulem o envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação no percurso escolar do aluno, de acordo com os princípios definidos pelo Conselho Geral;

f) Analisar situações de insucesso disciplinar ocorridas com alunos da turma e colaborar no estabelecimento das medidas de apoio que julgar ajustadas no quadro de um programa específico de intervenção;

g) Propor aos órgãos de Escola com competência disciplinar as sanções a aplicar aos alunos;

h) Avaliar os alunos, tendo em conta as competências definidas a nível nacional, no Projecto Curricular de Agrupamento, no Projecto Curricular de Turma e os critérios de avaliação definidos;

i) Estabelecer, com carácter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e complementos educativos a proporcionar aos alunos, nomeadamente nos termos do plano de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento.

j) Elaborar um relatório analítico, identificando as competências não adquiridas sempre que um aluno se encontre em situação de retenção;

k) Analisar casos de alunos em risco de uma 2.ª retenção no mesmo ciclo, no final do 2.º período;

l) Decidir, acerca de uma 2.ª retenção, no mesmo Ciclo, no final do 3.º período; m) Colocar à consideração do Conselho Pedagógico os casos de alunos em risco de uma

segunda retenção; n) Atribuir no que respeita ao 9.º ano a classificação sumativa interna e após a realização dos

exames nacionais, a classificação final;

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o) Emitir parecer relativamente aos exames nacionais de alunos dentro da escolaridade obrigatória, que se encontrem em situação de retenção por faltas;

p) Exercer as demais competências fixadas na lei.

Artigo 70º Funcionamento

1. Os Conselhos de Turma reúnem, ordinariamente, uma vez por trimestre, conforme estipulado

pelo calendário escolar anual e extraordinariamente sempre que necessário, por iniciativa do Director, do seu presidente ou por proposta de pelo menos 1/3 dos seus membros.

2. Os Conselhos de Turma reúnem, ordinariamente, no 1.º e 2.ºs períodos para efeitos de avaliação intercalar.

3. Nas reuniões destinadas à avaliação sumativa dos alunos, apenas participam os docentes incluindo os de Educação Especial e os Serviços de Psicologia e Orientação se necessário.

4. O secretariado deste órgão é assegurado por um docente designado pelo Director, de entre os professores da turma.

SECÇÃO IX

Direcção de Turma

Artigo 71º Director de Turma

1. O Director de Turma deverá ser um professor de preferência do quadro de escola, com

competências de relacionamento interpessoal e gestão de conflitos, nomeado pelo Director de entre os professores da turma.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior e sempre que possível, deverá ser nomeado Director de Turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertenceram os mesmos alunos.

3. O cargo de Director de Turma é de aceitação obrigatória salvo nos casos de escusa considerada fundamentada pelo órgão de gestão.

4. O Director de Turma terá uma redução lectiva não inferior a 2 tempos.

5. Caso o Director de Turma se encontre impedido de exercer funções por período superior a uma semana, é nomeado interinamente, pelo Director, outro professor da turma.

Artigo 72º

Competências Compete ao Director de Turma:

a) Promover junto do Conselho de Turma a realização de acções conducentes à aplicação do Projecto Educativo, numa perspectiva de envolvimento dos Encarregados de Educação e de abertura à comunidade;

b) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da turma, bem como a criação de condições para a realização de actividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito do PCT;

c) Assegurar, sempre que possível, a Área Curricular não Disciplinar de Formação Cívica; d) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos

professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos

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alunos e fomentando a participação dos Pais e Encarregados de Educação na concretização de acções para orientação e acompanhamento;

e) Assegurar a participação dos alunos, professores, Pais e Encarregados de Educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de insucesso escolar;

f) Promover a participação e envolvimento de Pais e Encarregados de Educação no processo sócio-formativo e escolar do aluno através:

i. Da criação de espaço para a participação dos mesmos nas actividades de Enriquecimento Curricular e actividades integradas no PCT;

ii. Da reunião com os Encarregados de Educação, em horário minimamente consentâneo com os horários de trabalho dos mesmos (após as 18:30h), no início do ano lectivo, a fim de fazer o lançamento do mesmo e, pelo menos, uma vez no final de cada período, a fim de fazer o ponto da situação global da turma;

iii. Da eleição, na primeira reunião atrás referida, dos Encarregados de Educação Representantes de Turma, que irão representar a turma no Conselho de Turma Disciplinar, e noutras reuniões de Conselho de Turma, excepto nas de Avaliação;

iv. Da disponibilização de um tempo semanal de recepção individual do Encarregado de Educação, em horário consentâneo com os horários de trabalho dos mesmos;

g) Fazer eleger na primeira oportunidade os alunos Delegado e Subdelegado de turma, que irão representar os discentes no Conselho de Turma Disciplinar;

h) Promover a rentabilização de todos os recursos e serviços existentes na Comunidade Escolar e Educativa, mantendo os alunos e Encarregados de Educação informados da sua existência;

i) Organizar e conservar o processo individual do aluno, que será entregue ao Encarregado de Educação no final de Ciclo/mudança de escola;

j) Apreciar ocorrências de carácter disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas no quadro das orientações do Conselho Pedagógico em matéria disciplinar e solicitar ao Director a convocação extraordinária do Conselho de Turma, se necessário;

k) Coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna garantindo o seu carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros intervenientes na avaliação;

l) Coordenar a elaboração de um plano de recuperação dos alunos em risco de retenção, envolvendo o respectivo Encarregado de Educação, devendo este processo estar terminado no prazo de cinco dias úteis, após a avaliação;

m) Garantir o conhecimento e o acordo prévio do Encarregado de Educação para aplicação do programa educativo individual (Dec-Lei 3/2008);

n) Assegurar a elaboração de um relatório analítico, identificando as competências não adquiridas, sempre que um aluno se encontre em situação de retenção, o qual fará parte integrante do dossier individual do aluno;

o) Propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de apoio educativo adequadas e proceder à respectiva avaliação;

p) Apresentar ao Coordenador de Ciclo dos Directores de Turma o relatório elaborado pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo;

q) Coordenar o Programa Educativo Individual dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais (Dec. Lei 3/2008).

r) Elaborar relatório individualizado em conjunto com a Educação Especial, no final de cada ano, que incida sobre a melhoria dos resultados escolares dos alunos e do desenvolvimento biopsicosocial dos alunos avaliados por referência à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde que foram alvo da Educação Especial e dos que tendo sido avaliados por referência à CIF, não foram encaminhados para as respostas no âmbito da Educação Especial.

Artigo 73º Outras atribuições

O Director de Turma deve ainda:

a) Presidir às reuniões de Conselho de Turma;

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b) Garantir a confidencialidade dos elementos constantes no processo individual dos alunos, pelo que a sua consulta, por parte de qualquer outro interveniente no processo de aprendizagem, só poderá ocorrer na sua presença;

c) Apresentar ao coordenador de Ciclo, até final do ano lectivo, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas;

d) Exercer as demais competências fixadas na lei.

SECÇÃO X

Directores de Instalações

Artigo 74º

Nomeação 1. Os Directores de Instalações são nomeados pelo Director. 2. Os Directores de Instalações exercerão o cargo na sua componente não lectiva de acordo

com a legislação em vigor.

Artigo 75º Competências

São competências dos Directores de Instalações Desportivas, Laboratoriais e de Equipamento Informático:

a) Zelar pelo material/equipamento pelo qual são responsáveis; b) Verificar periodicamente o estado de conservação do material/equipamento pelo qual são

responsáveis, dando conhecimento ao Director de qualquer alteração no inventário; c) Proceder, trimestralmente, à actualização do inventário do material/equipamento; d) Proceder, em conjunto com os Coordenadores de Grupo Disciplinar ou eventualmente com

os Coordenadores das Estruturas de Orientação ou de Apoio Educativo em que se integram, à requisição do material/equipamento necessário e/ou em falta, junto do Director;

e) Elaborar, em conjunto com o Coordenador do respectivo Departamento, o regulamento de utilização das instalações e dos materiais/equipamentos respectivos;

f) Apresentar ao Director, até ao final do ano lectivo, um relatório de avaliação da actividade desenvolvida, assim como o inventário do material/equipamento e a proposta de reposição do mesmo entretanto abatido à carga.

Capítulo V

Respostas Educativas do Agrupamento

SECÇÃO I

Educação Especial

Artigo 76º Natureza e Finalidade

1. Os Grupos de Recrutamento de Educação Especial, adiante designados por EE, foram criados

pelo Decreto-Lei nº 20/2006.

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2. A Educação Especial “visa a criação de condições para adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, aprendizagem, mobilidade, autonomia, relacionamento interpessoal e participação social”.

Artigo 77º

Composição O Grupo de Educação Especial, adiante designado por EE, é composto por todos os docentes em exercício de funções nos estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento e pelos Docentes que constituem a Equipa de Intervenção Precoce da Península de Setúbal Sul (Setúbal, Sesimbra e Palmela).

Artigo 78º

Competências À Educação Especial compete:

a) Colaborar com os Educadores e Professores Titulares de turma, o Director de Turma e os Pais/Encarregados de Educação na elaboração dos Planos Educativos Individuais dos alunos com Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente (NEE);

b) Promover a troca de experiências sobre metodologias, técnicas e materiais de ensino destinados aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE);

c) Reflectir sobre problemas relacionados com a Educação Especial; d) Realizar o levantamento do material bibliográfico e audiovisual ao dispor dos respectivos

docentes, necessário ao desenvolvimento das actividades com os alunos; e) Fazer o levantamento das necessidades de formação dos professores da EE; f) Elaborar o Plano Anual de Actividades da EE; g) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores da EE; h) Analisar e debater questões relativas à definição e adopção de metodologias pedagógicas

a implementar; i) Colaborar com os Serviços Especializados e os Directores de Turma na planificação de

actividades e medidas de apoio aos alunos com NEE; de Carácter Permanente j) Desenvolver e apoiar projectos educativos numa perspectiva de investigação, de acordo

com os recursos educativos da Escola; k) Analisar e apresentar ao Conselho Pedagógico propostas de agrupamentos flexíveis de

tempos lectivos semanais para as respostas educativas aos alunos com NEE; l) Colaborar na definição de critérios para atribuição de Serviço Docente; m) Entregar anualmente até 30 de Junho ao Coordenador da EE, o inventário de material

afecto, actualizado, em cada Estabelecimento de Ensino onde se encontra a leccionar.

Artigo 79º Funcionamento

1. O grupo de EE reúne ordinariamente duas vezes por período, ou extraordinariamente por

iniciativa do Director, do seu Coordenador ou proposta de pelo menos 1/3 dos seus membros. A EE reúne com a presença de mais de metade dos seus membros em efectividade de funções.

2. De cada reunião será elaborada uma Acta.

3. O dossier da EE está disponível na sala de Educação Especial.

Artigo 80º Articulação com os assistentes operacionais

A Educação Especial, em articulação com os docentes das turmas, deve:

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a) Enquadrar o assistente operacional, no trabalho a desenvolver com a turma em que existem alunos com necessidades educativas especiais;

b) Ajudar a compreender as necessidades pedagógicas, técnicas e sociais dos alunos com necessidades educativas especiais;

Artigo 81º

Coordenador O Coordenador é um professor do Quadro de Agrupamento, nomeado pelo Director, preferencialmente de entre os professores com escalão mais elevado e tendo em conta a sua competência pedagógica e científica, bem como a sua capacidade de relacionamento e liderança;

Artigo 82º

Competências Compete ao Coordenador: a) Orientar e apoiar pedagogicamente os professores da EE, promovendo troca de experiências

sobre metodologias e práticas pedagógicas; b) Coordenar a planificação das actividades pedagógicas da EE; c) Estimular a criação de condições que favoreçam a Formação Contínua dos professores da

EE; d) Zelar pela conservação e funcionamento dos equipamentos, relativos à EE; e) Manter actualizada a relação do material e equipamento afectos à EE, entregando ao Director,

o inventário no final de cada ano lectivo; f) Presidir e convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da EE; g) Assegurar a articulação entre EE e as restantes estruturas de orientação educativa,

nomeadamente na análise e desenvolvimento das medidas do regime educativo especial dos alunos com NEE de carácter prolongado;

h) Organizar o dossier da EE; i) Representar os Docentes de EE e a Equipa de Intervenção Precoce – Setúbal-Sul, no

Conselho Pedagógico; j) Coordenar a elaboração do Plano Anual de Actividades da EE, tendo em vista a concretização

do Projecto Educativo do Agrupamento e apresentá-lo em Conselho Pedagógico; k) Apresentar um relatório anual das actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo.

Artigo 83º Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbação do Espectro

do Autismo 1. Funciona como um meio facilitador da inclusão, criando as condições necessárias ao

desenvolvimento de competências específicas, adequadas a cada uma das crianças que apresentam esta problemática.

2. Destina-se prioritariamente à população escolar que frequenta o 2º e 3º ciclos neste Agrupamento podendo ainda receber outros alunos destes ciclos de ensino do concelho de Setúbal, considerando os recursos físicos e humanos existentes.

3. Esta unidade, dinamizada por dois professores de EE funciona, de acordo com horário que procura corresponder ao desenvolvimento de actividades específicas, previstas para cada criança, acolhendo-as nos momentos de maior dificuldade relacional, em que a sua permanência no seio da turma seja desaconselhada.

Artigo 84º

Intervenção precoce na Infância 1. O Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga é desde o ano lectivo 2006/2007, o

Agrupamento de referência para a Intervenção Precoce na Infância nos concelhos de Setúbal,

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Palmela e Sesimbra, pelo que estabelece protocolos com diferentes parceiros nas áreas da Saúde, da Educação e Segurança Social.

2. O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), consiste num conjunto

organizado de entidades institucionais e de natureza familiar, com vista a garantir condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas actividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento.

3. O SNIPI abrange as crianças entre os 0 aos 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias.

4. Compete à intervenção precoce na infância: a) Assegurar às crianças a protecção dos seus direitos e o desenvolvimento das suas capacidades, através de acções de IPI em todo o território nacional; b) Detectar e sinalizar todas as crianças com risco de alterações ou alterações nas funções e estruturas do corpo ou risco grave de atraso de desenvolvimento; c) Intervir, após a detecção e sinalização nos termos da alínea anterior, em função das necessidades do contexto familiar de cada criança elegível, de modo a prevenir ou reduzir os riscos de atraso no desenvolvimento; d) Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas da segurança social, da saúde e da educação; e) Envolver a comunidade através da criação de mecanismos articulados de suporte social. 5. Articular com os serviços de saúde e de segurança social;

5.1- Assegurar as medidas educativas previstas no PIIP; 5.2- Assegurar a transição das medidas previstas no PIIP para o Programa Educativo Individual (PEI), de acordo com o determinado no artigo 8.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de Maio, sempre que a criança frequente a educação pré –escolar.

Artigo 85º Funcionamento

1. A equipa de Intervenção Precoce reúne ordinariamente com carácter quinzenal, na escola

sede ou extraordinariamente por iniciativa do Director, do docente responsável ou por proposta de pelo menos 1/3 dos seus membros.

2. A equipa de Intervenção Precoce reúne ainda mensalmente com toda a equipa da educação

especial, na escola sede. 3. De cada reunião será elaborado um relatório a entregar na Direcção. 4. O dossier da IP está disponível no gabinete da Intervenção Precoce.

Artigo 86º Centro de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

1. O Centro de Recursos TIC de Setúbal, sediado na Escola-sede do Agrupamento, tem como

área de abrangência os Concelhos de Setúbal, Sesimbra, Palmela, Moita, Montijo e Alcochete. 2. São atribuições deste Centro:

a) A avaliação de alunos com NEE de carácter permanente/prolongado para utilização e adequação de equipamentos/ajudas técnicas e das tecnologias de apoio às suas necessidades educativas específicas;

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b) A informação/formação dos docentes/profissionais/assistentes operacionais/famílias, sobre as problemáticas associadas aos diferentes domínios de eficiência ou incapacidade.

3. Para o funcionamento deste centro são afectos dois professores de EE, sendo um deles o

Coordenador.

SECÇÃO II

Serviço de Psicologia e Orientação

Artigo 87º Composição

O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) é composto por uma psicóloga que exerce funções no Agrupamento, prestando apoio de natureza psicológica, psico-pedagógica e vocacional a todas as crianças/alunos do Agrupamento.

Artigo 88º Competências

São competências deste serviço:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais da comunidade escolar;

c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, Pais e Encarregados de Educação, no contexto das actividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;

d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os de educação especial, a detecção de alunos com necessidades educativas especiais, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas;

e) Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário;

f) Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como no das actividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;

g) Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;

h) Colaborar em experiências pedagógicas e em acções de formação de professores, bem como realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade;

i) Colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa..

Artigo 89º

Articulação com a comunidade educativa Por inerência de funções, a psicóloga articula, directa ou indirectamente, com:

a) Todos os órgãos/elementos da Comunidade Educativa (órgãos de administração e gestão das escolas, professores do ensino regular, directores de turma, professores de educação especial, alunos, pais e encarregados de educação e pessoal auxiliar/administrativo);

b) Outras entidades nas áreas da Educação, Saúde e Acção Social

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SECÇÃO III

Disciplina na Escola Vivência Enriquecida - (D.E.V.E.)

Artigo. 90º Composição

1. O grupo coordenador deverá integrar professores do 2º e 3º ciclos, coordenados por um

professor designado pelo Director. 2. As suas atribuições serão a planificação, concretização, acompanhamento e avaliação das

diferentes actividades do D.E.V.E. 3. O número de professores colaboradores deverá, em conjunto com os coordenadores,

assegurar o funcionamento do D.E.V.E nas suas várias valências, durante todo o horário escolar.

Artigo 91º

Áreas de Intervenção 1. Este Projecto foi criado como um serviço de apoio ao aluno e à comunidade escolar

procurando prevenir o agravamento da indisciplina e a melhoria do clima educativo, abrangendo quatro áreas de intervenção prioritárias: a) Gabinete de atendimento; b) Recepção de alunos com ordem de saída da sala de aula; c) Tutoria de ciclo; d) Campanhas temáticas.

2. Este serviço desenvolve a sua acção prioritária ao nível de acolhimento de alunos que:

a) Voluntariamente aí se dirigem solicitando apoio; b) Tenham sido sujeitos à medida “ordem de saída da sala de aula” c) Tenham necessidade de apoio para a necessidade de conflitos; d) Pretendam apresentar propostas que visem a melhoria do clima educativa; e) Tenham dificuldades de integração e revelem reincidência em comportamentos de

indisciplina - Tutoria; 3. O DEVE promove ainda em colaboração com alunos e outros elementos da comunidade

escolar campanhas temáticas que visam promover a melhoria do clima educativo, uma consciência democrática de cidadania e reflexão/debate entre os diferentes elementos da comunidade educativa

SECÇÃO IV

Educação Pré-escolar

Artigo 92º Faltas/Desistências

1. 1-Sempre que a criança tenha necessidade de faltar ao Jardim-de-Infância, tal facto deve ser

comunicado ao Educador. 2. 2-Quando a criança faltar mais de um mês, o Encarregado de Educação deve contactar o

Educador, justificando a ausência do seu educando através de atestado médico. Caso a criança não volte a frequentar o Estabelecimento, a vaga será recuperada para crianças em lista de espera.

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3. 3 - A desistência da frequência do Jardim-de-infância por parte da criança, deve ser formalizada na ficha de inscrição ou em impresso próprio do Agrupamento.

Artigo 93º

Componente de apoio à família

Os acordos de cooperação celebrados com as Autarquias, no âmbito dos normativos e do Protocolo assinado entre o Governo e Associação de Municípios visa garantir que os jardins de infância desempenhem quer a sua função educativa, quer a função social de apoio à família, conforme o previsto no Artigo 12.º da Lei nº5/97,de 10.02 e nos Artigos 8.º e 9.º do DL nº.147/97, de 11.07.

Artigo 94º Colocação de Pessoal

Tendo em conta estes normativos legais que regem a Componente de Apoio à Família é da responsabilidade da autarquia a colocação dos vários intervenientes na implementação das actividades de animação sócio educativa.

Artigo 95º Serviço de Refeições

Considera-se serviço de almoço, o tempo da refeição e acompanhamento que decorre entre as 12 horas e as 13 horas e 30m.

Artigo 96º Prolongamento de Horário

1. É considerado prolongamento de horário, o serviço de apoio à família que excede o horário

normal das actividades lectivas, podendo variar consoante as necessidades comprovadas dos horários profissionais dos pais ou encarregados de educação.

2. O custo dos serviços de apoio à família é comparticipado pelos pais/ encarregados de

educação Esta comparticipação é estipulada antes do início do ano lectivo, de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar.

3. A responsabilidade da organização e orientação pedagógica no que diz respeito a esta

componente é dos Educadores de Infância.

SECÇÃO V

Actividades de Enriquecimento Curricular

Artigo 97º Caracterização

1. O Agrupamento oferece actividades de enriquecimento curricular em parceria com a Autarquia

no âmbito da Escola a Tempo Inteiro e regulamentadas por Despacho próprio.

2. No 1.º Ciclo, as actividades de enriquecimento curricular são seleccionadas de acordo com os objectivos definidos no Projecto Educativo do Agrupamento e devem constar do respectivo plano anual de actividades.

3. Consideram-se actividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico, as que incidam nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação, nomeadamente:

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a) Actividades de apoio ao estudo; b) Ensino do Inglês; c) Actividade Física e Desportiva; d) Ensino da Música; e) Outras expressões artísticas.

4. As actividades de Apoio ao Estudo e do Ensino do Inglês, são de oferta obrigatória para todos

os alunos do 1º Ciclo (do 1º ao 4º ano).

Artigo 98º Horário de funcionamento e duração semanal das actividades

1. As actividades de enriquecimento curricular desenvolvem-se, em regra, no período

compreendido entre as 15.30h e as 17.30h, nas escolas em funcionamento de regime normal, sem prejuízo do estabelecido no número seguinte; no caso das turmas com regime duplo estas desenvolvem-se no horário contrário ao dos alunos.

2. O Director pode, desde que tal se mostre necessário, flexibilizar o horário da actividade curricular de forma a adaptá-lo às condições de realização do conjunto das actividades curriculares e de enriquecimento curricular, tendo em conta o interesse dos alunos e das famílias, sem prejuízo da qualidade pedagógica.

3. A actividade de apoio ao estudo terá uma duração semanal não inferior a noventa minutos, destinando-se nomeadamente à realização de trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens, devendo os alunos beneficiar do acesso a recursos escolares e educativos existentes na escola como livros, computadores e outros instrumentos de ensino bem como do apoio e acompanhamento por parte dos professores do Agrupamento.

4. A duração semanal da actividade Ensino de Inglês é fixada em noventa minutos para os alunos dos 1.º e 2.º anos e em cento e trinta e cinco minutos para os alunos dos 3.º e 4.º anos, sendo fixada em quarenta e cinco minutos a duração diária de ensino a ser ministrado.

5. As restantes actividades de enriquecimento curricular, nomeadamente actividade física e desporto, ensino da música, áreas de expressões respeitarão a duração semanal legalmente estabelecida para a sua especificidade.

6. A título excepcional, em caso de manifesta dificuldade, designadamente na disponibilização de espaços, podem as actividades ter uma duração semanal de apenas noventa minutos.

Artigo 99º

Desenvolvimento das Actividades de Enriquecimento Curricular

As AEC desenvolvem-se de acordo com o presente Regulamento Interno, com o Regulamento Municipal e com as normas estabelecidas em Regimento Interno, aprovado pelo Conselho Pedagógico, o qual pode ser revisto sempre que se considere necessário.

Secção VI

Projectos

Artigo 100º Âmbito

1. No âmbito da criação de condições necessárias ao desenvolvimento e enriquecimento do processo educativo e com o objectivo de assegurar a plena integração e ocupação dos alunos na comunidade educativa, poderão ser desenvolvidos vários projectos de natureza

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eminentemente lúdico-pedagógicas e cultural incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, podendo assumir a modalidade de Clube, Atelier ou Oficina.

2. Estes projectos carecem da aprovação do Conselho Pedagógico.

3. Cada um dos projectos deverá definir os objectivos e indicar as actividades que prevê realizar com os alunos.

4. Após aprovação do Projecto, a equipa de professores dinamizadores deverá apresentar o Plano Anual de Actividades;

5. Em cada trimestre deverá ser apresentado ao C.P. um relatório de avaliação do trabalho

desenvolvido.

6. No caso de Projectos desenvolvidos para além das actividades curriculares, a inscrição e prévia autorização dos Encarregados de Educação é obrigatória, ficando o aluno sujeito ao dever de frequência e assiduidade.

SECÇÃO VII

Desporto Escolar

Artigo 101º Âmbito e Desenvolvimento

1. Em cada ano lectivo, o Projecto de Desporto Escolar deve integrar-se, de forma articulada e

continuada, no conjunto dos objectivos gerais e específicos do Plano de Actividades do Agrupamento, e, em particular, respeitando cada nível de escolaridade.

2. Enquanto elemento integrante do Projecto de Escola, o Desporto Escolar deve ser

perspectivado como um instrumento de inclusão e de promoção do sucesso escolar, privilegiando alunos/as que apresentem maiores riscos de insucesso ou abandono.

3. Desenvolve-se dentro das seguintes vertentes: Actividade interna; Actividade externa.

Artigo 102º Clube de Desporto Escolar

1. O Clube de Desporto Escolar é a unidade organizativa que serve de suporte ao

desenvolvimento e execução do Programa do Desporto Escolar.

2. O Director, em consonância com os docentes de Educação Física, providenciam para que se crie e organize o clube de Desporto Escolar, desde que estejam garantidas as condições mínimas para as actividades desportivas.

Artigo 103º

Direcção/Gestão Técnico-Pedagógica A Direcção/Gestão é constituída por:

a) Presidente do Clube de Desporto Escolar, assumido pelo Director ou nomeado pelo Director, entre os seus membros, como seu representante.

b) Coordenador do Clube de Desporto Escolar, cargo que será exercido por um professor de Educação Física, indicado pelo Director, em serviço no respectivo Agrupamento.

c) Coordenador do Departamento ou Subcoordenador da disciplina de Educação Física. d) Um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação (facultativo). e) Um representante da Autarquia (facultativo).

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f) Um Representante de cada um dos Grupos Equipa existentes, podendo este ser docente ou discente.

g) Outros docentes e alunos que, em função das condições e projectos de cada escola, se entenda por conveniente integrar a Direcção.

h) A Direcção/Gestão técnico-pedagógica é assegurada por professores do Agrupamento e pertencentes ao(s) grupo(s) disciplinar(es) de Educação Física.

SECÇÃO VIII

Visitas de Estudo

Artigo 104º Princípios

1. Considerando que as visitas de estudo são actividades curriculares intencionalmente

planeadas, decorrentes do Projecto Educativo e que se constituem como estratégias para a concretização das prioridades curriculares definidas no Projecto Curricular de Escola e nos Projectos Curriculares de Turma, deverão as mesmas obedecer aos seguintes princípios: a) As visitas de estudo deverão ser planificadas e concebidas de acordo com os conteúdos

programáticos das diferentes áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, devendo a sua programação ter em conta o calendário de provas e exames;

b) As visitas devem constar da planificação anual dos conselhos de ano, do conselho de docentes do pré-escolar, dos diferentes departamentos e do conselho de turma, operacionalizando-se nos projectos curriculares de cada turma/ sala;

c) O docente titular da turma ou o docente responsável pela visita deverá: i. Solicitar a autorização expressa, sob forma escrita, aos encarregados de educação dos

alunos; ii. Preencher um formulário para os serviços de Acção Social Escolar, destinado ao

Seguro Escolar e outro, a entregar ao Director, para autorização da visita; iii. Elaborar um guião de exploração do local ou locais a visitar; iv. Elaborar uma ficha de avaliação de cada visita realizada, a entregar ao Coordenador

do Conselho de Ano que a entrega ao Director que por sua vez elaborará um relatório anual a apresentar ao Conselho Geral.

d) Todos os alunos deverão participar nas visitas de estudo programadas para a sua turma, pelo que a não participação carece de justificação;

e) Os professores responsáveis pela visita deixam ao cuidado do coordenador de estabelecimento ou do Director, no caso da Escola Sede, as actividades programadas para os alunos que: i. Não tenham sido autorizados pelos Encarregados de Educação a ir à visita; ii. Não tenham aulas, por ausência do professor/ professores que se encontrem em visita

de estudo. f) As visitas programadas para os diferentes anos de escolaridade, devem, no caso do 1.º

ciclo ser organizadas por forma a que possam participar turmas das diferentes escolas, com vista à rentabilização dos recursos humanos (professores acompanhantes e assistentes operacionais) e à minimização dos custos relativos a transporte;

g) Poderão ainda, ser consideradas visitas, aquelas que integrem crianças do pré-escolar e do 1.º ano de escolaridade, desde que adequadas aos conteúdos programáticos do 1.º ano e às orientações curriculares do pré-escolar, no caso em que estes dois níveis de educação e ensino funcionem no mesmo estabelecimento;

h) O rácio professor/ aluno deverá ter em conta os seguintes factores: i. A idade das crianças/alunos ii. A duração da visita iii. O risco inerente aos locais visitados; iv. O tipo de actividades a desenvolver

i) De acordo com o formulário recebido, o Director pondera os factores referidos na alínea h) e define o número de professores acompanhantes, o qual nunca deverá ser inferior a dois por turma;

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j) No caso do pré-escolar e do 1.º Ciclo, tendo em conta o regime de monodocência, os assistentes operacionais serão considerados no rácio que vier a ser aplicado;

k) O/s professor (es) responsável (eis) pela visita deve (m) fazer-se acompanhar de uma credencial assinada pelo Director, que atesta perante as autoridades que o mesmo se encontra mandatado superiormente para acompanhar os alunos. É necessário fazer-se acompanhar de colete e raquete conforme definido em lei própria;

l) Tendo em conta o estabelecido no Estatuto do aluno, deve(m) os proponente(s) da visita de estudo colocar nos livros de ponto uma listagem prévia dos alunos envolvidos na iniciativa. Posteriormente à visita de estudo, deve(m) colocar nova listagem, (final), dando conta dos alunos que efectivamente participaram na actividade. Este procedimento tem por objectivo evitar que sejam averbadas faltas de presença aos alunos que estiveram enquadrados na iniciativa;

m) Nas actividades desportivas do Departamento de Expressões, deve igualmente observar-se o exposto nas alíneas l) e m) do presente Artigo.

CAPÍTULO VI

Acção Social Escolar

Artigo 105º Âmbito

1. A Acção Social Escolar visa "apoiar os alunos economicamente carenciados segundo critérios

de discriminação positiva que visem a compensação social educativa", contribuindo para uma igualdade de oportunidades face ao sucesso escolar.

2. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais integrados no ensino regular têm ainda,

supletivamente em relação às ajudas técnicas a prestar por outras entidades de que beneficiem, direito às seguintes comparticipações: a) Alimentação – 100%; b) Transportes – 100% do custo para os alunos que residam a menos de três quilómetros do

estabelecimento de ensino, bem como dos alunos cuja frequência exige a adopção de um currículo alternativo, desenvolvido em sala de apoio permanente, e dos alunos que tenham de se deslocar a salas de apoio.

3. Abrange auxílios económicos directos (AED'S), Seguro Escolar, Refeitório, Bufete, Papelaria,

Visitas de Estudo, Segurança na Escola, Transportes Escolares e outros apoios directos e indirectos.

SECÇÃO I

Serviços de Acção Social Escolar

Artigo 106º Enquadramento

Os Serviços de Acção Social Escolar funcionam na sede do Agrupamento sob a dependência da Coordenadora dos assistentes técnicos.

Artigo 107º Competências

São competências dos Serviços de Acção Social Escolar:

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a) Promover a qualidade da saúde escolar / pública; b) Promover hábitos alimentares correctos; c) Fazer a prevenção de acidentes escolares; d) Sensibilizar para a segurança na escola; e) Divulgar formas de actuação em caso de acidentes (primeiros socorros); f) Promover o encaminhamento dos alunos através da UNIVA; g) Promover a formação contínua dos funcionários na área alimentar;

Artigo 108º

Horário e Funcionamento 1- Os horários e forma de funcionamento dos sectores integrados nos Serviços de Acção Social Escolar, encontram-se afixados nos respectivos serviços.

Secção II

Auxílios Económicos Directos

Artigo 109º Enquadramento

1. Todos têm o direito a candidatar-se aos benefícios da Acção Social Escolar.

2. O período e condições de candidatura relativos a cada ano lectivo, são afixados com a antecedência necessária na página e em todas as escolas do Agrupamento.

3. Os alunos que beneficiam do subsídio têm o direito a material escolar no valor definido, anualmente, por despacho bem como o direito às refeições.

4. Os alunos mais carenciados podem usufruir de um suplemento alimentar constituído por uma sandes e um copo de leite. (2º e 3º Ciclos)

SECÇÃO III

Gabinete de Cuidados Primários de Saúde

Artigo 110º Funcionamento

1. Na escola sede, no Bloco F, na zona dos balneários existe um pequeno gabinete equipado

com materiais elementares de primeiros socorros onde são prestados cuidados básicos de saúde, quando não se justifica a deslocação dos alunos à unidade hospitalar.

2. Poderão ainda decorrer, neste gabinete, campanhas de vacinação gratuitas aos alunos, promovidas por serviços de saúde, bem como formação em Primeiros Socorros.

3. O funcionamento deste Gabinete é assegurado por assistentes operacionais e docentes sem componente lectiva.

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SECÇÃO IV

Prestação de Cuidados Primários de Saúde

Artigo 111º Assistência medicamentosa

1. Não é permitida a entrada a crianças/alunos com febre.

2. Não podem permanecer nas escolas/Jardins-de-infância crianças/alunos com temperatura ou

outros sinais de doença.

3. Em caso de doença súbita o encarregado de educação será contactado e, se necessário, a criança/aluno será encaminhada para o hospital.

4. Sempre que uma criança/aluno se encontre a fazer uma medicação, prescrita pelo médico, cujas tomas coincidam, necessariamente, com o horário lectivo, esta só poderá ser ministrada com a apresentação de declaração médica.

5. Não é permitida a administração de quaisquer medicamentos.

6. Apenas é permitida a assistência e primeiros socorros ao nível da desinfecção de feridas, aplicação de gelo e colocação de pensos rápidos.

Artigo 112º

Doenças contagiosas 1. Se a criança/aluno apresentar febre ou doença contagiosa, como, por exemplo, sarampo,

varicela, rubéola, papeira, a mesma não poderá frequentar os estabelecimentos de educação e ensino.

2. O regresso da criança/aluno aos estabelecimentos de educação e ensino, na sequência de doença contagiosa, só poderá realizar-se desde que a mesma seja portadora de declaração médica atestando que a criança/aluno já se encontra em condições de frequentar as actividades escolares.

Secção V

Seguro Escolar

Artigo 113º Enquadramento

1. Todas as crianças do pré-escolar e todos os alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória

estão cobertos pelo Seguro Escolar. 2. Os alunos fora da escolaridade obrigatória contribuirão com o montante anual, fixado por

Despacho.

3. Considera-se acidente escolar o que ocorra durante o período escolar dos alunos ou no decurso das actividades planificadas pelo estabelecimento de ensino e no percurso casa-escola-escola-casa.

4. Não se encontram cobertos pelo Seguro Escolar os acidentes que resultarem de violência exercida por outrem.

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5. Em caso de atropelamento, a respectiva Escola do Agrupamento e as autoridades policiais devem ser contactadas, formalizando o Encarregado de Educação a queixa.

6. O Regulamento do seguro escolar encontra-se disponível para consulta no SASE, na página do Agrupamento e em todas as Escolas que o integram.

Secção VI

Refeitórios

Artigo 114º

1. O fornecimento de refeições em refeitórios escolares visa assegurar uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades da população escolar, segundo os princípios dietéticos preconizados pelas normas de alimentação definidas pelo Ministério da Educação e com observância das normas gerais de higiene e segurança alimentar a que estão sujeitos os géneros alimentícios, de acordo com o disposto nos Regulamentos (CE) números 178/2002, de 28 de Janeiro, e 852/2004, de 29 de Abril, dos Parlamento e Conselho Europeus.

2. O preço das refeições a fornecer aos alunos nos refeitórios escolares dos estabelecimentos dos ensinos básico é o fixado por lei.

3. O preço das refeições a fornecer a docentes e outros funcionários do Agrupamento de Escolas é o estipulado para o fornecimento de refeições dos serviços e organismos da Administração Pública, nos termos da legislação própria.

4. O acesso ao refeitório por estranhos ao Agrupamento, só poderá ocorrer em situações muito excepcionais, autorizadas pela Direcção.

Artigo 115º

Funcionamento dos Refeitórios - EB1/JI

1. Os refeitórios escolares que funcionam nas EB1/JI do 1.º Ciclo são da responsabilidade da Câmara Municipal de Setúbal, que efectua protocolo com o Director em conformidade com a legislação em vigor, sendo geridos por um dos elementos da Direcção.

2. Os refeitórios escolares das escolas do 1º ciclo regem-se de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Municipal dos Refeitórios das Escolas do 1º ciclo e Jardins-de-infância da Rede Pública do Concelho.

Artigo 116º Funcionamento do Refeitório – EB 2/3 de Aranguez

1. A senha de refeição deverá ser adquirida na papelaria, de véspera ou no próprio dia, contra o

pagamento de uma taxa adicional;

2. O horário de aquisição de senhas está afixado na papelaria;

3. A falta a três refeições previamente marcadas, seguidas ou interpoladas, por parte dos alunos subsidiados, implica, depois de informado o Encarregado de Educação, a suspensão do seu fornecimento.

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Secção VII

Bufete Escolar

Artigo 117º Princípio geral

O bufete constitui um serviço de alimentação destinado a apoiar os alunos da escola sede e, como tal, insere-se no âmbito da Acção Social Escolar. Deve promover uma alimentação saudável e diversificada.

Artigo 118º Gestão e Funcionamento

1. A gestão do serviço do bufete é da responsabilidade da direcção, em articulação com o

assistente técnico que tem a seu cargo a acção social escolar.

2. O apoio ao seu funcionamento é exercido por um ou dois assistentes operacionais destacados para o efeito.

3. O horário de funcionamento do bufete encontra-se exposto em local visível junto às suas instalações.

4. Os preços de venda dos produtos devem ser afixados em local visível.

5. A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário da respectiva senha adquirida previamente na papelaria, não sendo permitida a entrega de dinheiro.

6. Compete ao Director determinar quais os produtos que, por supérfluos ou prejudiciais à saúde, não devem ser postos à venda.

7. Deverão observar-se os mais restritos preceitos de higiene quer na limpeza, quer na manipulação dos alimentos.

8. Para uma maior eficácia e rapidez de funcionamento do serviço do bufete, devem os utentes esperar, ordeiramente, a sua vez de serem atendidos, retirando-se, logo de seguida, do balcão.

9. Todos os materiais fornecidos pelo serviço de bufete, tais como garrafas, copos, chávenas e talheres, devem ser devolvidos ao respectivo balcão, logo após a sua utilização.

10. A não entrega dos materiais mencionados no ponto anterior poderá ser punida com o impedimento temporário de acesso a estes serviços, sendo a aplicação desta sanção da competência do Director.

Artigo 119º

Competências do funcionário Ao funcionário de apoio ao bufete, compete:

a) Inventariar os produtos necessários em termos de aquisição; b) Garantir a boa qualidade dos produtos adquiridos e que os produtos armazenados,

expostos e servidos se encontram em bom estado de conservação; c) Devolver ou inutilizar, informando o Director, os produtos que não se apresentem em boas

condições; d) Em colaboração com o assistente técnico, manter um stock pequeno de produtos;

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e) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos

equipamentos; f) Manter o espaço limpo e organizado; g) Outras definidas no mapa de horário e de funções.

Secção VIII

Papelaria

Artigo 120º 1. A papelaria é um serviço de Acção Social Escolar que funciona na escola sede do

Agrupamento e destina-se a servir toda a comunidade escolar do Agrupamento.

2. Na papelaria são vendidos artigos correntes de papelaria e outros de apoio à actividade escolar, senhas de refeição e senhas de aquisição de produtos no bufete e edições publicadas pelos serviços do Ministério de educação.

Artigo 121º

Gestão e Funcionamento

1. A gestão do serviço da papelaria é da responsabilidade do Director em articulação com o assistente técnico que tem a seu cargo a acção social escolar.

2. O apoio ao seu funcionamento é exercido por um assistente operacional destacado para o efeito.

3. O horário de funcionamento, bem como os preços praticados, deverão estar afixados em local visível para todos os utentes.

Artigo 122º

Competências do funcionário

Ao funcionário de apoio à papelaria, compete: a) Garantir que os produtos armazenados, expostos e servidos se encontrem em bom estado

de conservação; b) Devolver ou inutilizar, informando o Director, os produtos que não se apresentem em boas

condições; c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu sector; d) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não esgote em condições normais; e) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos

equipamentos; f) Controlar a saída de mercadoria; g) Limpar o espaço que lhe está adstrito; h) Outras definidas no mapa de horário e de funções.

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SECÇÃO IX

Sala de convívio dos alunos

Artigo 123º Funcionamento

Esta sala, existente na escola sede, constitui-se como um importante espaço de socialização, devendo a sua utilização subordinar-se às seguintes regras:

a) O funcionário de serviço ao bufete poderá, a qualquer momento, certificar-se de que os seus utilizadores não se encontram a faltar às aulas, solicitando o horário ao aluno;

b) Deverão evitar-se comportamentos que interfiram com o bem-estar de todos os utentes; c) A utilização dos equipamentos disponíveis deve fazer-se de forma a permitir o acesso a

todos os interessados; d) O horário será definido anualmente de acordo com os recursos humanos da escola e

tendo em conta as necessidades dos alunos; e) Este espaço deve manter-se limpo e conservado; f) Os danos causados na sala, no seu mobiliário, cacifos, e outros equipamentos serão da

responsabilidade de quem os pratique e alvo de procedimento disciplinar, sempre que, comprovadamente sejam causados intencionalmente.

CAPÍTULO VII

Serviços Específicos da Escola Sede

SECÇÃO I

Serviço de recepção

Artigo 124º Funcionamento

Este serviço situa-se no Bloco A da escola sede, está a cargo de um assistente operacional destacado para o efeito e tem as seguintes finalidades:

a) Prestar informações gerais sobre o funcionamento da escola; b) Encaminhar visitantes para outros serviços; c) Anunciar, junto da Direcção, a chegada de qualquer pessoa que haja solicitado contactar

qualquer um dos seus elementos. d) Fazer circular, em tempo útil, todas as informações e comunicados que a Direcção deixe a

seu cargo.

SECÇÃO II

Recepção/PBX

Artigo 125º. Funcionamento

1. Este serviço funciona também no Bloco A da escola sede, sendo assegurado pela Assistente

Operacional da Recepção.

2. O horário de funcionamento, é de 2ª a 6ª feira, durante o período de funcionamento lectivo da escola.

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3. Todas as chamadas particulares deverão ser pagas de imediato, de acordo com o tarifário definido anualmente.

Artigo 126º

Competências do funcionário

Ao funcionário do PBX compete: a) Assegurar, com celeridade, a realização de chamadas telefónicas quer de dentro quer para

fora do Agrupamento; b) Cobrar o montante relativo a chamadas privadas; c) Entregar o mapa diário das chamadas realizadas à coordenadora dos assistentes

operacionais; d) Outras definidas no mapa de horário e de funções.

Artigo 127º

Telefone público 1. A existência de uma cabine telefónica com cartão e moedas, situada na Portaria, tem como

principal objectivo o descongestionamento dos serviços do PBX e a facilitação do acesso a todos os utentes.

2. A sua utilização deve respeitar a ordem de chegada.

3. O período de tempo de conversação deverá ser curto, principalmente quando outros utentes aguardam a sua vez.

SECÇÃO III

Reprografia

Artigo 128º

Gestão e Funcionamento 1. A reprografia é uma estrutura de apoio aos serviços administrativos e áreas pedagógicas cujas

regras de funcionamento são as seguintes: a) O seu funcionamento está a cargo de um assistente operacional; b) O horário de funcionamento deve estar exposto em local visível junto às suas instalações; c) O preço de reprodução de originais deve ser afixado em local visível; d) Todas as importâncias recebidas devem ser registadas numa folha de caixa; e) A reprodução de quaisquer documentos deverá ser requisitada através do preenchimento

de impresso próprio; f) Todos os testes de avaliação, fichas de trabalho e outros materiais didáctico pedagógicos,

entregues para reprodução, deverão ser identificadas como tal e serão fornecidos, gratuitamente, aos alunos;

g) Outros documentos não incluídos no número anterior, deverão ser pagos pelo requisitante, segundo a tabela, em vigor.

2. Os prazos mínimos de requisição, para a reprodução e encadernação de documentos, são os

seguintes: a) Testes de avaliação - 24 horas; b) Outros documentos - 48 horas.

3. Poderão ser realizados trabalhos particulares dos alunos, professores e funcionários sem

prejuízo dos trabalhos oficiais, mediante o pagamento estipulado e que deve ser afixado em local bem visível, devendo ser passado recibo correspondente ao valor cobrado.

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Artigo 129º

Competências do funcionário da reprografia

Ao funcionário da reprografia compete, designadamente: a) Atender correcta e eficientemente todos os utentes da reprografia; b) Executar os trabalhos segundo a ordem dos pedidos; c) Ordenar todo o material reproduzido; d) Providenciar para que todo o equipamento esteja em condições de funcionamento,

comunicando as avarias ao Director e ao Coordenador dos assistentes técnicos; e) Verificar e manter os stocks de material necessário, procedendo à sua requisição; f) Verificar e apurar diariamente as receitas do sector e entregá-las ao Coordenador dos

assistentes técnicos; g) Manter sigilo quanto à documentação que manipula, em especial os documentos de

avaliação dos alunos; h) Manter o inventário do seu sector actualizado; i) Manter pelo período de dois anos um arquivo de todas as requisições; j) Controlar as verbas recebidas. k) Zelar pela limpeza e conservação do sector.

CAPÍTULO VIII

Normas de Segurança no Recinto Escolar

Artigo 130º Acesso ao recinto escolar/ entrada e saída de alunos

1. No Pré- escolar e 1º Ciclo:

a) Têm livre acesso ao recinto escolar todo o pessoal docente e não docente que presta serviço no estabelecimento de educação ou ensino, bem como as crianças e alunos que o frequentam, excepto se, relativamente aos discentes, tiver sido aplicada medida disciplinar de suspensão de escola;

b) Têm acesso condicionado a todos os estabelecimentos de educação e ensino os pais e encarregados de educação das crianças e alunos que os frequentam ou qualquer outro membro da comunidade educativa, ou não, desde que previamente identificados, e que, por motivos fundamentados, tenham assuntos a tratar;

c) Por forma a garantir o normal funcionamento das actividades e, simultaneamente, a segurança das crianças/ alunos, devem as coordenadoras de cada estabelecimento, em articulação com a Direcção do Agrupamento, estabelecer regras, conforme os horários em vigor em cada ano lectivo, de modo a que os portões principais de acesso aos estabelecimentos permaneçam fechados, abrindo-se, apenas, durante o tempo estritamente necessário para a entrada e saída das crianças/ alunos;

d) Os alunos deverão comparecer na Escola, no máximo, até 15 minutos antes do início das actividades, devendo abandonar o espaço escolar imediatamente após o seu terminus.

e) Os alunos devem cumprir integralmente os horários das actividades; havendo um motivo de força maior para a saída antecipada, o encarregado de educação deverá avisar previamente e assinar uma declaração que faz chegar ao professor da actividade através de uma assistente operacional.

f) O encarregado de educação deve garantir que ele próprio, ou outra pessoa em quem delegue essa responsabilidade, aguarda o aluno no exterior da escola, ou no espaço definido para esse efeito conforme a tipologia das escolas, no momento em que este termina as actividades.

g) Sempre que por motivos de força maior tal não seja possível, deve o EE informar a escola, pelo meio mais expedito, para que a assistente operacional que acompanha a saída do

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aluno o possa manter sob sua vigilância, até à chegada da pessoa responsável pelo seu regresso a casa.

h) Verificando-se a permanência de uma criança/aluno na escola para além de 15 minutos após o terminus das actividades e não sendo possível estabelecer contacto com o EE ou com outro familiar do aluno a escola deverá pedir a colaboração dos elementos do Programa “Escola Segura”.

i) É interdito o acesso dos pais/ encarregados de educação às salas de aula excepto quando, a convite dos docentes, estes se proponham desenvolver qualquer actividade de cariz cultural, artístico ou tecnológico;

j) Reservam-se do disposto da alínea anterior os encarregados de educação do Pré-escolar os quais poderão dirigir-se à sala de acolhimento para entrega dos seus educandos, antes do inicio das actividades.

k) Os encarregados de educação deverão ser informados por escrito das regras adoptadas para cada estabelecimento.

2. Na EB 2,3 de Aranguez

a) O acesso da população escolar a esta escola efectua-se pela Portaria, devendo ter-se em conta as seguintes normas de segurança: i) A entrada e saída de pessoas faz-se pelo portão sul, situado na Rua do Mirante; ii) A entrada no recinto escolar só é permitida aos elementos pertencentes à

comunidade educativa do Agrupamento ou outros com motivo devidamente justificado;

iii) A todos os visitantes, à excepção do pessoal docente e não docente das escolas do Agrupamento, é exigida a identificação, entregue o cartão de visitante e preenchida uma guia de circulação onde conste o serviço a que se dirige; a hora de entrada na escola, registada pelo funcionário da portaria e a hora de saída do serviço pretendido, registada pelo funcionário que procedeu ao atendimento.

b) O funcionário de serviço à portaria deve orientar os visitantes para o serviço pretendido entregando-lhe o cartão de acesso ao serviço respectivo;

c) É permitida a entrada de bicicletas a alunos da escola sede, desde que os mesmos sejam deslocados à mão e estacionados na zona reservada para o efeito;

d) Excepcionalmente, a requerimento do Encarregado de Educação interessado, poderá o Director autorizar a entrada de motorizadas, com cilindrada <= a 50 C.C., pertencentes a alunos da escola sede.

e) Os veículos referidos na alínea anterior ficam à inteira responsabilidade dos Encarregados de Educação.

Artigo 131º

Circulação de veículos no interior da escola sede 1. Considerando que a escola se situa numa zona central da cidade de intenso tráfego, com um

número muito limitado de lugares de estacionamento e que se encontra implantada num amplo espaço que permite a existência de muitas áreas de circulação e de lazer para os alunos, foi reservada uma pequena área destinada ao estacionamento dos veículos do pessoal docente e não docente em exercício de funções na mesma.

2. Relativamente ao acesso ao parque de estacionamento deverão ser observadas as seguintes

regras: a) No período das actividades lectivas a entrada e saída de veículos no recinto escolar

realiza-se exclusivamente pelo portão Norte, com acesso pela Rua da Tebaida, à excepção dos veículos de emergência, os quais poderão entrar pelo portão Sul.

b) No período das interrupções lectivas a entrada e saída de veículos no recinto escolar poderá vir a realizar-se pelo portão Sul, com acesso pela Rua do Mirante.

c) Os veículos devem circular, no máximo, a 20 km/h; d) Os veículos de fornecedores de produtos destinados ao Bloco B (refeitório, bufete,

papelaria…) procedem à descarga junto ao referido Bloco, em horário não coincidente com

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os intervalos das actividades lectivas. Havendo coincidência deverão aguardar junto ao portão de entrada;

e) Os veículos de fornecedores de produtos destinados ao Bloco A, descarregam na sua área circundante, em horário não coincidente com os intervalos das actividades lectivas e sob orientação de um funcionário da escola, por forma a garantir a segurança de qualquer pessoa que aí circule;

f) A Direcção do Agrupamento não se responsabiliza por qualquer dano ocorrido nos veículos estacionados no interior do espaço escolar.

CAPÍTULO IX

Bibliotecas Escolares / Centros de Recursos Educativos/ EQUIPA PTE

Artigo 132º Definição

1. As Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos Educativos, adiante designadas por

BE(s)/CRE(s), são estruturas que gerem recursos educativos essenciais ao desenvolvimento da missão do Agrupamento. São constituídas por diferentes espaços físicos dotados de equipamentos adequados onde se encontram à disposição da comunidade educativa, em regime de livre acesso: a) Livros, produtos multimédia, revistas e periódicos; b) Equipamentos de produção e reprodução de documentos; c) Recursos humanos, constituídos em equipa multidisciplinar, integrando docentes e não

docentes a quem compete a coordenação das actividades, a orientação e o apoio a todos os utilizadores.

2. As BE(s)/CRE(s), existentes em todas as escolas do Agrupamento, constituem-se como

núcleos de organização/inovação pedagógica, vocacionadas para a articulação curricular, promoção da leitura, literacia da informação e desenvolvimento de competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção da informação.

3. Em cada Escola é elaborado um regimento interno que define as regras de funcionamento e

os direitos e deveres dos utentes;

Artigo 133º Missão

Pretende-se que as BE(s)/CRE(s), sejam um espaço privilegiado de cultura permanente, promotor de alterações no processo de ensino/aprendizagem. Por isso, impõe-se a formação dos alunos, enquanto seus principais utilizadores, criando-lhes condições para que sejam construtores do seu próprio conhecimento, adquirindo competência e autonomia no domínio da informação escrita, audiovisual e multimédia, produzindo documentos em suporte e linguagens diversificadas e desenvolvendo a sua criatividade. Estas competências, autonomia e criatividade potenciadas poderão torná-los cidadãos responsáveis.

Artigo 134º Objectivos

A(s) BE(s), como núcleo de organização pedagógica, apoiam o desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento, os Projectos Curriculares de Escolas e das turmas, definindo como prioritários os seguintes objectivos:

a) Favorecer o desenvolvimento das literacias da leitura e da informação;

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b) Apoiar os programas curriculares, propiciando uma abordagem mais interessante do processo ensino/aprendizagem;

c) Permitir o acesso livre e permanente a um conjunto documental diversificado; d) Desenvolver a aprendizagem de competências a nível da literacia da informação; e) Contribuir para que os utilizadores desenvolvam capacidades de manuseamento da

informação; f) Desenvolver competências no domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação; g) Apoiar a concretização de projectos inseridos no âmbito de vários contextos educativos; h) Estimular a imaginação, produzindo ambientes estéticos e literários que conduzam os

alunos à produção criativa. Artigo 135º

Política Documental 1. Segundo O Manifesto da Biblioteca Escolar (1) “o acesso aos fundos documentais deve

orientar-se pela Declaração Universal dos Direitos e Liberdades do Homem, aprovada pelas nações Unidas, e não deverá ser sujeito a nenhuma forma de censura ideológica, política ou religiosa ou a pressões comerciais”. Assim sendo, o fundo documental das BE(s) deve: a) Defender que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais para uma

cidadania efectiva e responsável e para a participação na democracia; b) Dotar a escola com uma oferta informativa em suportes diversificados, respeitando a

proporcionalidade de 1/3 relativamente ao material livro e não livro; c) Reunir um fundo documental global, por escola, dez vezes o número de alunos; d) Identificar as necessidades de informação dos utilizadores, quanto aos conteúdos e

formatos, de modo a respeitar: i. O Currículo Nacional, o Projecto Educativo e o Projecto Curricular de Escola; ii. O adequado equilíbrio entre os vários ciclos de ensino; iii. As necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos; as áreas

curriculares e não curriculares, as de enriquecimento e as lúdicas; e) Contemplar bibliografia de apoio a docentes para a sua actualização pedagógica e

didáctica, tendo em vista o desenvolvimento de projectos, a diferenciação pedagógica, as necessidades educativas especiais e a diversidade cultural;

f) Incluir todos os documentos adquiridos pela escola (oferta, compra ou permuta), que receberão o respectivo tratamento documental, de acordo com o estabelecido no Manual de Procedimentos, e ficarão disponíveis para pesquisa no catálogo das BE(s).

g) Proceder ao abate de documentos conforme o estipulado na Gestão da Colecção. 2. Cada Biblioteca Escolar define a política documental da Escola, ouvido o Conselho

Pedagógico, assegurando, desta forma, uma gestão da colecção adequada às necessidades reais da Comunidade Escolar.

Artigo 136º

Competências do professor bibliotecário

Ao professor bibliotecário compete: a) Promover a integração da BE na escola; b) Assegurar a gestão da BE/CRE(s), e dos recursos humanos e materiais a ela afectos; c) Coordenar a equipa definida pelo órgão de gestão, ouvido o seu parecer; d) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da informação e

apoiar o desenvolvimento curricular; e) Promover a utilização da BE/CRE(s), e dos seus recursos dentro da escola e do

agrupamento; f) Articular o seu trabalho com as bibliotecárias do agrupamento; g) Representar a BE/CRE(s), no Conselho Pedagógico, nas reuniões do SABE/GTBECS; h) Articular o trabalho com a Rede das Bibliotecas Escolares;

(1) IFLA/UNESCO(1999) – School Library Manifesto. http://www.ifla.org/VIIs11/pubs/manifest.htm

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i) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com entidades locais;

j) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto-avaliação a remeter ao Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares;

Artigo 137º

Competências do Coordenador dos professores bibliotecários Ao Coordenador de cada Biblioteca Escolar compete desenvolver as seguintes funções:

a) Promover a integração da biblioteca nas actividades do Agrupamento; b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a ela afectos; c) Definir e operacionalizar, em articulação com a direcção executiva, as estratégias e

actividades de política documental da Escola; d) Coordenar uma equipa, previamente definida pelo Director; e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da informação, e

apoiar o desenvolvimento curricular; f) Promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da Escola; g) Promover a articulação entre as diferentes BE(s)/CRE(s), do Agrupamento; h) Representar as Bibliotecas Escolares no Conselho Pedagógico; i) Submeter à aprovação do Conselho Pedagógico as propostas de actividades e projectos a

desenvolver, em cada ano lectivo, constantes dos respectivos Planos de Actividades.

Artigo 138º Competências da Equipa da Biblioteca Escolar

À Equipa de cada Biblioteca Escolar cabe desenvolver as seguintes funções:

a) Assegurar que os recursos de informação sejam adquiridos e organizados de acordo com os critérios técnicos e ajustados às necessidades dos utilizadores;

b) Perspectivar a Biblioteca Escolar e as suas funções pedagógicas no contexto do Projecto Educativo da Escola, promovendo a sua constante actualização e uma utilização plena dos diversos recursos por parte de Alunos e Professores, quer no âmbito curricular, quer no âmbito de ocupação de tempos livres;

c) Divulgar, junto da Comunidade Escolar, as novas aquisições de recursos, após a sua catalogação;

d) Colaborar e apoiar as iniciativas realizadas no âmbito do Agrupamento; e) Articular a sua actividade com os Órgãos de Gestão da Escola (Conselho Geral, Director,

Conselho Pedagógico) de forma a viabilizar as funções da Biblioteca Escolar e assegurar a ligação ao exterior;

f) Elaborar, no início de cada ano, um Plano de Actividades a integrar no Plano Anual de Actividades do Agrupamento;

g) Articular a sua actividade com o coordenador PTE da escola sede, o SABE e a Rede das Bibliotecas Escolares, implementando os seus princípios e orientações e assistindo às reuniões planificadas

h) Apresentar ao Director, no final de cada ano lectivo, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas.

Artigo 139º Competências dos Professores Colaboradores

Sempre que haja Professores colaboradores, em cada Biblioteca Escolar, deverão desenvolver as seguintes funções:

a) Coordenar as actividades pelas quais são responsáveis; b) Dinamizar as actividades constantes do Plano Anual, assim como outras que se possam

vir a realizar; c) Apoiar os utilizadores da Biblioteca Escolar; d) Avaliar as actividades realizadas.

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Artigo 140º Competências do Funcionário

Ao Funcionário de cada Biblioteca Escolar caberá desenvolver as seguintes funções:

a) Assegurar o funcionamento da Biblioteca Escolar dentro do horário estabelecido; b) Manter a Biblioteca Escolar conforme as orientações do plano de organização e

funcionamento estabelecido pela equipa coordenadora; c) Diligenciar pelo preenchimento das diversas requisições e arrumar os recursos utilizados,

após a sua devolução; d) Preencher os mapas estatísticos; e) Manter um bom funcionamento, criar um ambiente de simpatia e confiança, apoiar os

utilizadores, assumir uma atitude de formação, de forma a proporcionar condições indispensáveis de utilização para a Comunidade Escolar;

f) Comunicar à Equipa Coordenadora as ocorrências que dificultem o funcionamento da Biblioteca Escolar.

Artigo 141º

Funcionamento

1. Os professores bibliotecários reúnem ordinariamente uma vez por mês, na escola – sede do Agrupamento e extraordinariamente sempre que sejam convocados pelo respectivo Coordenador.

2. No final de cada reunião deverá ser elaborado um relatório dos assuntos tratados e a tratar na reunião seguinte, o qual será posteriormente entregue à Direcção. O referido relatório será sempre acompanhado pela folha de presenças.

Artigo 142º Parcerias

Cada Biblioteca Escolar coopera com o exterior, através das parcerias com a Biblioteca Municipal, integrando a rede concelhia do SABE, e com as Bibliotecas Escolares do Concelho. Esta cooperação desenvolve-se através da participação da Biblioteca Escolar em grupos de trabalho concelhios que visam não só a aferição e partilha de boas práticas, mas também a planificação de actividades em conjunto.

Artigo 143 º Equipa PTE

A Equipa PTE é a estrutura de coordenação e acompanhamento dos projectos do PTE ao nível do Agrupamento.

Artigo 144 º Composição da Equipa PTE

1. Na composição da Equipa PTE devem ser consideradas competências pedagógicas, técnicas

e de gestão dos elementos que a integram.

2. A Equipa PTE é designada pelo director, devendo ser constituída pelos seguintes elementos: a) O Coordenador da Equipa PTE; b) O professor bibliotecário; c) Docente responsável pela componente pedagógica do PTE; d) Docente responsável pela componente técnica do PTE; e) O Coordenador Técnico dos Assistentes Técnicos; f) Um assistente operacional com competências TIC; g) Três docentes em exercício de funções no 1.º Ciclo com competências a nível pedagógico,

de gestão e técnica.

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Artigo 145 º Funções da Equipa PTE

A Equipa PTE exerce as seguintes funções:

a) Elaborar no agrupamento um plano de acção anual para as TIC (Plano TIC). Este plano visa promover a utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, rentabilizando os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade educativa. Este plano TIC deverá ser concebido no quadro do projecto educativo do agrupamento e integrar o plano anual de actividades, em estreita articulação com o plano de formação;

b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia, integrando a estratégia TIC na estratégia global do agrupamento;

c) Coordenar e acompanhar a execução dos projectos do PTE e de projectos e iniciativas próprias na área de TIC na educação, em articulação com a Direcção Regional e com o apoio das redes de parceiros regionais;

d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao nível do agrupamento;

e) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não docentes;

f) Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou agentes da comunidade educativa;

g) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo a interlocutora junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de manutenção aos equipamentos.

h) À Equipa PTE compete apoiar o exercício das funções do coordenador, nomeadamente na concretização do plano TIC.

Artigo 146 º

Coordenação da Equipa PTE A coordenação da Equipa PTE é assegurada por um docente, designado pelo Director, de entre os professores do Agrupamento, que reúnam competências a nível pedagógico e técnico, adequadas às funções atrás indicadas, dando-se prioridade a docentes providos em quadro de Agrupamento, de modo a garantir estabilidade de trabalho e viabilizar planos/projectos, anuais e plurianuais.

Artigo 147 º

Atribuições e competências do coordenador

O Coordenador da Equipa PTE deve orientar a sua actividade no cumprimento das seguintes tarefas:

a) A nível pedagógico: i. Elaborar no Agrupamento um plano de acção anual para as TIC (Plano TIC); ii. ii) Colaborar no levantamento de necessidades de formação em TIC dos docentes do

Agrupamento; iii. Identificar as suas necessidades de formação disponibilizando-se para frequentar as

acções de formação desenvolvidas; iv. Elaborar, em conjunto com os parceiros envolvidos, um relatório anual do balanço e de

avaliação dos resultados obtidos, a apresentar ao Director do Agrupamento. b) A nível técnico:

i. Zelar pelo funcionamento dos computadores e das redes no Agrupamento, em especial das Salas TIC;

ii. Usar o serviço do Centro de Apoio TIC às Escolas (Call Center) de forma sistemática para os problemas de ordem técnica, quando exista;

iii. Ser o interlocutor junto dos serviços centrais e regionais de educação para todas as questões relacionadas com os equipamentos, redes e conectividade, estando disponível para receber a formação necessária proposta por aqueles serviços;

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iv. Articular com as empresas que, eventualmente, prestem serviço de manutenção ao equipamento informático.

Artigo 148 º Mandato

1. A duração do mandato do Coordenador da Equipa PTE é de quatro anos e cessa com o

mandato do director.

2. O mandato do coordenador PTE pode cessar: a) A qualquer momento por despacho fundamentado do Director, ouvido o Conselho

Pedagógico; b) A requerimento do interessado, dirigido ao Director, com a antecedência mínima de 30

dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;

CAPÍTULO X

Direitos e Deveres dos Discentes

SECÇÃO I

Direitos e Deveres

Artigo 149º Direitos

1. A Escola deve assumir-se, perante o corpo discente, como um espaço de formação

caracterizado por uma dinâmica de acção com bom ambiente e com um Projecto Educativo que proporcione o desenvolvimento integral dos alunos.

2. Os direitos fundamentais dos alunos estão consignados no artigo 13.º da Lei nº 30/2002 de 20 de Dezembro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 3/2008 e pela lei n.º 39/2010 de 2 de Setembro. O presente regulamento destaca e concretiza os seguintes:

O aluno tem direito a: a) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa; b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas; c) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade; d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido. e) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido; f)Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade; g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio -familiar, económico ou cultural que dificultam o acesso à escola ou o processo de aprendizagem; h) Poder usufruir de prémios que distingam o mérito;

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i) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo; j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral; k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares; l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar; m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno; n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola; o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse; p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios sócio- educativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao projecto educativo da escola; r) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo regulamento interno; s) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e hetero -avaliação. t) O direito à representação: i — Os alunos podem reunir -se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de alunos e são representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola. ii — A associação de estudantes tem o direito de solicitar ao director do agrupamento de escolas a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da escola. iii — O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas. iiii — Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

Artigo 150º Deveres

1 – Os alunos são responsáveis em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos direitos e deveres que lhe são conferidos pelo Estatuto do Aluno (artigo 7.º), pelo Regulamento Interno da Escola e de mais legislação aplicável. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do seu Estatuto, do Regulamento Interno da escola, do património da mesma, dos demais alunos, funcionários e em especial dos professores. Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos restantes alunos. 2 - O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no ponto anterior e dos demais deveres previstos no regulamento interno da escola, de: a) Estudar, empenhando -se na sua educação e formação integral; b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das actividades escolares; c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;

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d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa; e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente; g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos; h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa; j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos; k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos; l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da direcção da escola; n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar--lhes toda a colaboração; o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral; p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas; q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a terceiros; r) Respeitar a autoridade do professor.

SECÇÃO II

Regime de faltas

Artigo 151º 1. Conceito de falta

A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição.

1.1 Tipologia de falta: a) Falta de presença

Considera-se falta de presença a ausência do aluno a uma aula ou actividade de frequência obrigatória ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno,

b) Falta de atraso Considera-se falta de atraso a ausência do aluno ao inicio das actividades programadas, decorrido o período de tolerância;

c) Falta de material Considera-se falta de material a comparência do aluno a uma actividade programada sem se fazer acompanhar do material necessário, de acordo com a especificidade de cada disciplina.

d) Falta disciplinar Considera-se falta disciplinar aquela que é registada na sequência do comportamento incorrecto e perturbador do normal funcionamento das actividades programadas, por parte do aluno.

2. Registo de faltas

a) Falta de presença i. No 1º Ciclo as faltas são registadas no Diário de Frequência e no livro de registo diário

das actividades da turma;

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ii. No 2º e 3º Ciclos são registadas pelo professor no livro de ponto e pelo Director de

Turma nos suportes determinados para o efeito. b) Falta por atraso

i. O aluno que chegue atrasado deve entrar e ser ouvido pelo professor. A falta poderá ser-lhe retirada se o professor considerar a justificação válida.

ii. O professor deve registar no livro de ponto o número do aluno, seguido da abreviatura FA.

c) Falta de material i. Acumular três faltas de material a uma disciplina ou área curricular não disciplinar

implica a marcação de falta de material no livro de ponto na vez seguinte (4ª) em que tal se verifique.

ii. A partir do 1.º registo de FM no livro de ponto deverão ser registadas sucessivamente todas as faltas, sempre que o aluno não se faça acompanhar do material necessário.

iii. O professor deve registar no livro de ponto o número do aluno, seguido da abreviatura FM.

iv. Quando essa falta for marcada no Livro de ponto, o Director de Turma fará uma comunicação ao Encarregado de Educação, pelo meio mais expedito, solicitando-lhe uma justificação escrita, nos mesmos moldes seguidos para a justificação das faltas de presença.

v. A injustificação de três faltas de material, depois de esgotados os procedimentos previstos nos pontos anteriores, determina a aplicação da medida disciplinar sancionatória - repreensão registada -.

d) Falta Disciplinar i. O professor deve registar no livro de ponto o número do aluno, seguido da abreviatura

FD; ii. O professor deve elaborar a participação da ocorrência respectiva e entregá-la ao

Director de Turma.

Artigo 152º Natureza das Faltas e seus Efeitos

1. São consideradas faltas Justificadas as dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto -contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior; e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efectuar -se fora do período das actividades lectivas; f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; g) Comparência a consultas pré -natais, período de parto e amamentação, tal como definido

na Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto; h) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar

-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Preparação ou participação em competições desportivas de alunos integrados no subsistema do alto rendimento, nos termos da legislação em vigor, bem como daqueles que sejam designados para integrar selecções ou outras representações nacionais, nos períodos de preparação e participação competitiva, ou, ainda, a participação dos demais alunos em actividades desportivas e culturais quando esta seja considerada relevante pelas respectivas autoridades escolares;

j) Participação em actividades associativas, nos termos da lei; k) Cumprimento de obrigações legais;

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l) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, considerado atendível pelo director de turma/professor titular de turma.

1.1-O pedido de justificação das faltas é apresentado pelos pais ou encarregados de educação ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao director de turma ou ao professor titular da turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando -se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar. 1.2-O director de turma, ou o professor titular da turma, deve solicitar, aos pais ou encarregado de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos. 1.3-A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma. 2. As faltas são injustificadas quando: a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1 do artigo 152.º; b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) A justificação não tenha sido aceite; d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória. 2.1- Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não-aceitação da justificação apresentada deve ser devidamente fundamentada. 2.2- As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito. 3.Excesso grave de faltas 3.1- No 1.º ciclo do ensino básico o aluno não pode dar mais de 10 faltas injustificadas. 3.2 - Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina. 3.3 - Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma. 3.4 - A notificação referida no número anterior deve alertar para as consequências da violação do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de assiduidade. 3.5 - Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adoptados pela escola, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade. 3.6 - Para efeitos do disposto nos n.os 3.1 e 3.2, são também contabilizadas como faltas injustificadas as decorrentes da aplicação da medida correctiva de ordem de saída da sala de aula, nos termos do n.º 5 do artigo 155.º, bem como as ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 156.º. 4. Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas 4.1 — Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico, a violação do limite de faltas injustificadas previsto no n.º 1 do artigo anterior obriga ao cumprimento de um plano individual de trabalho que incidirá sobre todo o programa curricular do nível que frequenta e que permita recuperar o atraso das aprendizagens. 4.2 — Para os alunos que frequentam o 2.º e 3.ºciclos do ensino básico e o ensino secundário, a violação do limite de faltas injustificadas previsto no n.º 2 do artigo anterior obriga ao cumprimento

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de um plano individual de trabalho, que incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens. 4.3 — O recurso ao plano individual de trabalho previsto nos números anteriores apenas pode ocorrer uma única vez no decurso de cada ano lectivo. 4.4 — No 1º ciclo, dada a especificidade dos horários, o funcionamento das AEC e a escassez de espaços físicos disponíveis, o cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza -se em casa sob supervisão do EE em articulação com o professor ou durante a actividade de apoio ao estudo, ficando a opção ao critério do professor. 4.5 - Nos 2º e 3º ciclos o cumprimento do plano individual de trabalho por parte do aluno realiza -se em período suplementar ao horário lectivo. 4.6 - O plano individual de trabalho deverá assumir um carácter eminentemente pedagógico e ter em conta o perfil do aluno. Deverá ser elaborado por disciplina ou área curricular, de acordo com a matriz aprovada em Conselho Pedagógico onde consta a proposta de trabalho a realizar e respectiva avaliação. A avaliação deverá ser expressa de forma descritiva, no caso do 1º ciclo e qualitativa no que se refere ao 2º e 3º ciclos. O director de turma/ professor titular de turma dará conhecimento do plano e respectiva avaliação aos encarregados de educação. 4.7 — O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário lectivo da turma em que se encontra inserido. 4.8 — Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho de turma de avaliação do final do ano lectivo pronunciar-se-á, em definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado. 4.9 — Após o estabelecimento do plano individual de trabalho, a manutenção da situação do incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o director da escola, na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de um percurso curricular alternativo no interior da escola ou agrupamento de escolas. 4.10 — O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de escolaridade que o aluno frequenta. Para o efeito, considera-se incumprimento reiterado, a existência de mais de quatro faltas injustificadas, após o cumprimento do seu plano individual de trabalho. 5. Caso o aluno e respectivo Encarregado de Educação não colaborem com a implementação das medidas propostas, por razões não imputáveis à Escola, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno. 6. Faltas às actividades de enriquecimento curricular - quando o número de faltas injustificadas for superior ao triplo do número de tempos semanais da actividade em causa, o aluno poderá ser excluído da sua frequência.

SECÇÃO III

Regime Disciplinar dos Alunos

Artigo 153º Qualificação da infracção

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no Artigo 150.º do presente regulamento, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades escolares ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constituem infracção, passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, de acordo com o seguinte quadro de referência:

a) São qualificados de graves os seguintes comportamentos: i. Não ser assíduo e pontual; ii. Entrar de forma turbulenta na sala de aula e/ou no Bloco; iii. Não seguir as orientações das docentes relativas ao seu processo de ensino-

aprendizagem;

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iv. Não respeitar as instruções do pessoal docente e não docente; v. Não respeitar o direito à aprendizagem dos colegas; vi. Não tratar com correcção todo e qualquer elemento da comunidade escolar; vii. Responder agressivamente a provocações de colegas; viii. Danificar o seu próprio material (testes, manuais, cadernos); ix. Danificar material/equipamento/instalações da escola; x. Recusar sistemática e ostensivamente trazer o material escolar necessário às

actividades lectivas; xi. Ter atitudes provocatórias para com os colegas; xii. Sair da sala de aula sem autorização; xiii. Utilizar o telemóvel na sala de aula.

b) São qualificados de muito graves os seguintes comportamentos: i. Agredir verbalmente os colegas; ii. Agredir verbalmente Professores ou Funcionários; iii. Não respeitar a integridade física e moral de qualquer membro da comunidade

educativa; iv. Falsificar documentos/assinaturas; v. Danificar material/instalações/equipamentos daí resultando prejuízo muito elevado; vi. Extorquir; vii. Transportar instrumentos/engenhos passíveis de causar danos a terceiros; viii. Consumir, possuir ou traficar substâncias aditivas (álcool, tabaco, droga) ix. Assediar/abusar sexualmente de terceiros; x. Furtar valores ou objectos.

Artigo 153-Aº

Participação de ocorrência

1 — O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar nos termos do artigo anterior deve participá-los imediatamente ao director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada. 2 — O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao director de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Artigo 154º Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias

1 — Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua actividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa. 2 — As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. 3 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas. 4 — As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola, nos termos do respectivo regulamento interno.

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Artigo 154 - Aº Determinação das Medidas Disciplinares

1. Na determinação da medida disciplinar correctiva ou sancionatória a aplicar, deve ter-se em

consideração: a) A gravidade do incumprimento do dever; b) As circunstâncias atenuantes e agravantes apuradas, em que esse incumprimento se

verificou; c) O grau de culpa do aluno; d) A sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais;

2. Constituem atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno:

a) O bom comportamento anterior; b) Oseu aproveitamento escolar; c) O seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3. Constituem agravantes da responsabilidade do aluno:

a) A premeditação; b) O conluio; c) A acumulação de infracções disciplinares e a reincidência, em especial no decurso do

mesmo ano lectivo. Artigo 155º

Medidas Correctivas

1 — As medidas correctivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração, nos termos do n.º 1 do artigo 154.º, assumindo uma natureza eminentemente preventiva. 2 — São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao disposto no número anterior, venham a estar contempladas no regulamento interno da escola: a) A advertência; b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; c) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola; d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas; e) A mudança de turma. 3 — A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno. 4 — Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto, fora dela, qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para repreender o aluno. 5 — A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo àquele determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação da medida correctiva acarreta ou não marcação de falta e, se for caso disso, quais as actividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo. Este processo deverá ser articulado com o DEVE, de acordo com o estipulado no seu regimento. 6 — A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência do director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada que, para o efeito, pode ouvir o director de turma ou o professor titular da turma a que o aluno pertença. 7 — A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea d) do n.º 2 não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo. Tendo em vista a aplicação e posterior execução desta medida correctiva, ao infractor poderá ser interdito o acesso a espaços onde foi praticada a infracção ou a outros que se julguem necessários, tais como: - C.R.I.Ar - Campos desportivos;

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- Refeitório e bufete escolar. - Equipamentos informáticos; 8 – A aplicação da medida correctiva prevista na alínea c) do n.º 2 não pode ultrapassar uma semana, devendo as actividades a desenvolver ser acompanhadas pelo Director de turma ou pelo professor titular de turma, em função das necessidades educativas identificadas, de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida. Estas actividades devem incidir nos seguintes aspectos: - Reparação, sempre que possível, dos danos causados; - Desenvolvimento de pequenos trabalhos de carácter cívico; - Elaboração de cartazes ou avisos, a afixar na escola, que contribuam para a melhoria do clima educativo; - Organização de cadernos, dossiers e outros materiais do aluno.

9- A aplicação das medidas correctivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando -se de aluno menor de idade.

Artigo 156º Medidas Disciplinares Sancionatórias

1 — As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos susceptíveis de a configurarem ser participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à direcção do agrupamento de escolas com conhecimento ao director de turma. 2 — São medidas disciplinares sancionatórias: a) A repreensão registada; b) A suspensão por um dia; c) A suspensão da escola até 10 dias úteis; d) A transferência de escola. 3 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infracção for praticada na sala de aula, é da competência do professor respectivo, sendo do director do agrupamento de escolas nas restantes situações, averbando -se no respectivo processo individual do aluno a identificação do autor do acto decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação, de facto e de direito, que norteou tal decisão. 4 — Em casos excepcionais e enquanto medida dissuasora, a suspensão por um dia pode ser aplicada pelo director do agrupamento de escolas, garantidos que estejam os direitos de audiência e defesa do visado e sempre fundamentada nos factos que a suportam. 5 — A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão até 10 dias úteis é precedida da audição em processo disciplinar do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma. 6 — Compete ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de actividades pedagógicas a realizar, co-responsabilizando-os pela sua execução e acompanhamento, podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas. Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. 7 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete ao director regional de educação respectivo, após a conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 159.º, e reporta -se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento

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do processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. 8 — A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima servida de transporte público ou escolar. 9 — Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao director do agrupamento decidir sobre a reparação dos danos provocados pelo aluno no património escolar. 10 – Cumulação de medidas disciplinares A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 157.º é cumulável entre si. A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 157º Tramitação do procedimento disciplinar

1 — A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos susceptíveis de configurarem a aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas c) e d) do n.º 2 do artigo 158.º é do director do agrupamento de escolas, devendo o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, que deve ser um professor da escola, ser proferido no prazo de um dia útil a contar do conhecimento da situação. 2 — No mesmo prazo, o director notifica os pais ou encarregado de educação do aluno, quando este for menor, pelo meio mais expedito, designadamente electrónico, telefónico ou por via postal simples para a morada constante no seu processo. 3 — Tratando -se de aluno maior de idade, a notificação é feita ao próprio, pessoalmente. 4 — O director do agrupamento de escolas deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar. 5 — A instrução do procedimento disciplinar é efectuada no prazo máximo de quatro dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo este menor de idade, do respectivo encarregado de educação. 6 — Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, embora, se for apresentada justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, esta possa ser adiada. 7 — No caso de o respectivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente que integre a comissão de protecção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não se encontrar instalada, na presença do director de turma. 8 — Da audiência é lavrada acta de que consta o extracto das alegações feitas pelos interessados. 9 — Finda a instrução, o instrutor elabora, no prazo de um dia útil, e remete ao director do agrupamento de escolas, um documento do qual constam, obrigatoriamente, em termos concretos e precisos: a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao tempo, modo e lugar; b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respectivas normas legais ou regulamentares; c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agravantes nos termos previstos no artigo 156.º; d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável. 10 — Do documento referido no número anterior é extraída cópia que, no prazo de um dia útil, é entregue ao aluno, mediante notificação pessoal, sendo de tal facto, e durante esse mesmo

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período de tempo, informados os pais ou o respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade. 11 — No caso da medida disciplinar sancionatória ser a transferência de escola, a mesma é comunicada para decisão do director regional de educação, no prazo de um dia útil. 12 — Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a interpor no prazo de cinco dias úteis. O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de transferência de escola. O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao respectivo director a adequada notificação, nos termos dos n.os 6 e 7 do artigo 158.º

. Artigo 157º - A Suspensão preventiva do aluno

1 — No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o director pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado, sempre que: a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das actividades escolares; b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola; ou c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar. 2 — A suspensão preventiva tem a duração que o director do agrupamento de escolas considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis. 3 — O aluno enquanto estiver a cumprir uma pena de suspensão não poderá entrar no recinto escolar. Assim, as actividades no âmbito da sua avaliação, nomeadamente a realização de testes, decorrerrão logo que o aluno retome as suas funções, flexibilizando-se as datas sempre que necessário. 4 — Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 156.º a que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no artigo 157.º 5 — As faltas dadas pelo aluno enquanto estiver a cumprir a pena de suspensão serão contabilizadas como faltas injustificadas. 6 — O encarregado de educação é imediatamente informado da suspensão preventiva aplicada ao seu educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o director do agrupamento de escolas não agrupada deve participar a ocorrência à respectiva comissão de protecção de crianças e jovens. 7 — Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência da escola, o plano de actividades previsto no n.º 6 do artigo 156.º. 8 — A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via electrónica, pelo director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada ao Gabinete Coordenador de Segurança Escolar do Ministério da Educação e à direcção regional de educação respectiva, sendo identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de suspensão.

Artigo 158º

Decisão final do procedimento disciplinar 1 — A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo máximo de um dia útil, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir receber o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no n.º 4. 2 — A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da medida, nos termos do número seguinte. 3 — A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da referida na alínea d) do n.º 2 do artigo 156.º, pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições em que a

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entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão. 4 — Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da recepção do processo disciplinar na direcção regional de educação respectiva. 5 — Da decisão proferida pelo director regional de educação respectivo que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade. 6 — A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respectivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes. 7 — Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta registada com aviso de recepção, considerando -se o aluno, ou, quando este for menor de idade, os pais ou o respectivo encarregado de educação, notificado na data da assinatura do aviso de recepção.

Artigo 158º.- A

Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias

1 — Compete ao director de turma ou ao professor titular de turma o acompanhamento do aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os pais e encarregado de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida. 2 — A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola. Nesta ultima situação compete à direcção receber o aluno e com ele iniciar um processo de reflexão sobre comportamentos desviantes e mudanças de atitudes e de comportamentos. O aluno será de seguida encaminhado para o DEVE continuando o seu processo de recuperação. Só depois será reintegrado nas aulas. 3 — O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória. 4 — Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo, do S.P.O. e do DEVE.

Artigo 159º Prémios de Mérito

1 — Para efeitos do disposto na alínea h) do ponto 2 do artigo 149.º, o agrupamento instituirá para os alunos dos 2.ºs e 3.ºs Ciclos dois tipos de quadros de mérito e uma distinção no domínio da intervenção cívica:

a) Quadro de Mérito de Companheirismo - a atribuir aos alunos que revelem atitudes exemplares de cooperação e entreajuda para com os colegas;;

b) Quadro de Mérito Académico - a atribuir aos alunos que alcancem excelentes resultados escolares;

c) Distinção no domínio da intervenção cívica – a atribuir aos alunos que desenvolvam iniciativas ou acções exemplares no âmbito da solidariedade social ou intervenção cívica.

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2 - Os prémios de Mérito devem ter natureza simbólica, pelo que aos alunos distinguidos nos Quadros de Mérito de Companheirismo e Mérito Académico, será entregue, anualmente, um diploma, em sessão solene. A divulgação do prémio deverá ser feita por todos os meios informáticos ao dispor do Agrupamento, após autorização dos encarregados de educação, e afixada no final do ano lectivo, em local de destaque e de grande dignidade, aí permanecendo até ao ano lectivo seguinte. A distinção no domínio da Intervenção Cívica será divulgada imediatamente a todas as turmas da escola, mediante a leitura de uma circular, após a verificação das acções.

CAPÍTULO XI

Direitos e Deveres dos Docentes

Secção I

Direitos dos Docentes

Artigo 160º Direitos Profissionais

1. São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes

do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do seu Estatuto. 2. São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) Direito de participação no processo educativo; b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa; c) Direito ao apoio técnico, material e documental; d) Direito à segurança na actividade profissional; e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famílias

e demais membros da comunidade educativa; f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação

dos alunos.

Artigo 161º Direito de Participação no Processo Educativo

1. O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e da relação

com a comunidade.

2. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou colectivo, nomeadamente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende: a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do

estabelecimento de ensino e do sistema educativo; b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do

estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação; c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino,

das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas curriculares ou pedagógicas em vigor;

d) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos respectivos processos de avaliação;

e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de educação ou de ensino, nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e administração o preveja.

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3. O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional, prevejam a representação do pessoal docente.

Artigo 162º

Direito à Formação e Informação para o Exercício da Função Educativa 1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:

a) Pelo acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;

b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respectivos planos individuais de formação.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o

exercício da função educativa pode também visar objectivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na carreira.

Artigo 163º

Direito ao Apoio Técnico, Material e Documental O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da actividade educativa, nomeadamente:

a) Dispor de uma sala com condições para preparação de aulas ou actividades, e de um expositor para afixação de informação diversa, nomeadamente convocatórias;

b) Dispor de salas/espaços destinadas a aulas, apoio pedagógico, actividades de complemento curricular e extracurricular, bem como de preparação de actividades de substituição ou gabinetes de trabalho, com condições acústicas, luminosas, térmicas e em completo estado de arrumação e limpeza e devidamente equipadas com todo o material necessário ao seu funcionamento;

c) Dispor de um cacifo ou espaço equivalente para guardar o seu material.

Artigo 164º Direito à Segurança na Actividade Profissional

1. O direito à segurança na actividade profissional compreende:

a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e colectivos, através da adopção de programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;

b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e directamente do exercício continuado da função docente.

2. O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a penalização da prática de

ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

3. Nos termos da lei, as agressões praticadas sobre os professores no exercício das suas funções ou por causa delas, determina o agravamento das penas aplicadas.

Artigo 165º

Direito à Consideração e à Colaboração da Comunidade Educativa 1. O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os

demais membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade em que o docente está investido, nos domínios pedagógico, cientifico, organizacional, disciplinar e de formação cívica.

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2. O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação activa, no quadro da partilha entre todos da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

Artigo 166º

Outros Direitos O professor tem ainda direito de:

a) Ser recebido condignamente pelo Director e pelos restantes órgãos, bem como por todos os colegas de grupo, em especial, e por todos os membros da comunidade escolar, em geral;

b) Ser apoiado, no exercício da sua actividade, pelos órgãos de gestão da escola, pelos serviços especializados de apoio educativo e ser atendido e esclarecido, por quem de direito, nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe assistem;

c) Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão; d) Ser atempadamente informado sobre todas as questões administrativas e pedagógicas

que afectem a sua acção educativa ou a sua carreira profissional e conhecer as deliberações dos órgãos de gestão administração em tempo útil.

Secção II

Deveres dos Docentes

Artigo 167º Deveres dos Professores

1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os

funcionários e agentes da Administração Pública em geral. 2. O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do seu

Estatuto, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais: a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da

equidade; b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu

permanente aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelência; c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de

laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;

d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;

e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;

f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico pedagógicos utilizados, numa perspectiva de abertura à inovação;

g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e participar nas actividades de avaliação da escola;

h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objectivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.

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Artigo 168º Deveres para com os Alunos

Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;

b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;

c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo com os respectivos programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;

d) Organizar e gerir o processo ensino aprendizagem, adoptando estratégias de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;

e) Assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;

f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de rigor, isenção e objectividade na sua correcção e classificação;

g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção; h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência

física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar;

i) Colaborar na prevenção e detecção de situações de risco social, se necessário participando-as às entidades competentes;

j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias.

Artigo 169º Deveres para com a Escola e os Outros Docentes

Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:

a) Colaborar na organização da escola, cooperando com o Director e as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu bom funcionamento;

b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projectos educativos e planos de actividades e observar as orientações dos órgãos de direcção executiva e das estruturas de gestão pedagógica da escola;

c) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação;

d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didácticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

f) Reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e colectivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;

g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho; h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer

situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar

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Artigo 170º Deveres para com os Pais e Encarregados de Educação

Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos alunos:

a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos;

b) Promover a participação activa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efectiva colaboração no processo de aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na actividade da escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos;

d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;

e) Participar na promoção de acções específicas de formação ou informação para os pais ou encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

Artigo 171º

Outros Deveres O professor tem ainda o dever de:

a) Assiduidade e pontualidade no exercício das suas funções docentes e em todas as actividades programadas pela escola;

b) Desligar o telemóvel, ou qualquer outro equipamento susceptível de perturbar o normal funcionamento na sala de aula e evitar a sua utilização em quaisquer reuniões;

c) Fornecer ao Director de Turma todas as informações que este lhe solicitar acerca do aproveitamento e comportamento dos alunos;

d) Participar e cumprir as planificações feitas pelo Departamento Curricular, efectuando adaptações pontuais sempre que a especificidade da turma o aconselhe, informando o respectivo Departamento;

e) Proceder ao registo, em suporte informático ou no livro de ponto, do conteúdo programático relativo a cada aula ou sessão de trabalho;

f) Solicitar autorização ao Director para ministrar a aula fora do recinto escolar g) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e o ultimo a sair, fechando-a à chave, garantindo

que fique devidamente arrumada e o quadro limpo; h) Certificar-se do estado da sala no início de cada aula e em caso de anomalias comunicá-

las ao funcionário de serviço no sector; i) Respeitar as regras de funcionamento estabelecidas para os serviços que utiliza; j) Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na conservação do edifício, do mobiliário e do

material escolar, tanto na sala de aula como em qualquer dependência da Escola. k) Pautar a sua actuação pelo respeito e sensibilização dos alunos para princípios e valores

tais como liberdade, solidariedade, tolerância, autonomia, intervenção civismo e espírito crítico;

l) Manter sigilo profissional, designadamente nos assuntos relativos à avaliação dos alunos e aos Conselhos Disciplinares;

m) Promover medidas pedagógicas que estimulem o desenvolvimento integral do aluno;

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Secção III

Faltas dos Docentes

Artigo 172º Confirmação da Presença do Professor

A presença do professor no seu local de trabalho é confirmada pelas formas a seguir indicadas:

a) Assinatura ou rubrica no livro de ponto; b) Nas reuniões é confirmada pela assinatura ou rubrica em folha de presença ou de acta.

Artigo 173º

Marcação de Falta Haverá lugar à marcação de falta nas seguintes circunstâncias:

a) Quando o professor estiver ausente da escola; b) Quando não confirmar a sua presença pelas formas indicadas no artigo anterior;

Artigo 174º

Justificação de Faltas As faltas serão justificadas nos termos da legislação em vigor, devendo ter-se em devida conta os seguintes procedimentos:

a) As faltas dadas ao abrigo do artigo 102.º do Decreto – Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro devem ser comunicadas ao Director com a antecedência de três dias úteis, por escrito, ou oralmente no próprio dia, devendo neste caso ser reduzida a escrito logo que o professor retome o serviço;

b) As faltas por motivo de doença devem ser comunicadas no próprio dia ou, excepcionalmente, no dia seguinte e justificadas no prazo de cinco dias, incluído o primeiro dia de doença;

c) Aquando do regresso, após o período de doença, deverá o docente preencher o boletim de retorno ao serviço e entregá-lo nos serviços administrativos.

Secção IV

Avaliação do desempenho do pessoal docente

Artigo 175º Enquadramento

1. O Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho, que regulamenta o sistema de avaliação

do desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, remete para o Regulamento Interno, adiante abreviadamente designado por RI, , o calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação de professores, os termos em que pode ser considerado na avaliação do coordenador do departamento curricular, a avaliação a realizar pelos docentes do correspondente departamento quanto às respectivas funções de coordenação.

Artigo 176º

Dimensões da Avaliação 1. A avaliação do desempenho concretiza-se nas seguintes dimensões:

a) Vertente profissional e ética;

b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

c) Participação na escola e relação com a comunidade educativa;

d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

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Artigo 177º

Elementos de Referência da Avaliação

A avaliação do desempenho tem por referência: a) Os padrões de desempenho docente estabelecidos a nível nacional, sob proposta do

conselho científico para a avaliação de professores; b) Os objectivos e as metas fixados no projecto educativo e nos planos anual e plurianual de

actividades do agrupamento de escolas; c) Os objectivos individuais, facultativos, que fixem o contributo do avaliado para os

objectivos e as metas referidos na alínea anterior ou para áreas relevantes do seu desenvolvimento profissional.

Artigo -178º Calendarização

1. O procedimento de avaliação do desempenho realiza -se até ao termo do ano civil em que se completar o ciclo de avaliação a que se refere o artigo 5.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2010. 2. A calendarização do procedimento de avaliação é fixada pelo director do agrupamento de escolas de acordo com as regras estabelecidas por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

Artigo -179º Documentos do processo de avaliação

1. O processo de avaliação é constituído pelos seguintes documentos obrigatórios: a) Relatório de auto -avaliação; b) Ficha de avaliação global. 2. Integra ainda o processo de avaliação o documento de registo de observação de aulas, nos casos em que a ela haja lugar.

Artigo -180º

Disposições finais Todas as fases e calendarização adoptadas poderão ser alvo de reajustamentos conforme se considere necessário para uma correcta aplicação.

SECÇÃO V Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho dos Docentes

Artigo 181º Definição

A Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente, adiante

abreviadamente designada por CCAD, é criada ao abrigo do estipulado no art.º 12º do Decreto Regulamentar nº 2/2010, de 23 de Junho.

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Artigo 182º

Composição e designação

A CCAD é composta por: a) Presidente do Conselho Pedagógico, que coordena;

b)Três outros professores do mesmo conselho, eleitos de entre os respectivos membros, assegurando-se a representação dos níveis de educação e ensino existentes no Agrupamento.

Artigo -183º Competências

3. Compete à comissão de coordenação da avaliação do desempenho:

a) Assegurar a aplicação objectiva e coerente do sistema de avaliação do desempenho, designadamente tomando em consideração o projecto educativo e os planos anual e plurianual de actividades, bem como as especificidades do agrupamento de escolas, e tendo em conta as orientações do conselho científico para a avaliação de professores; b) Elaborar a proposta dos instrumentos de registo a que se refere o artigo 10.º do Dec. Regulamentar nº 2/2010, de 23 de Junho. c) Assegurar o respeito pela aplicação das percentagens máximas fixadas nos termos dos n.os 4 e 5 do artigo 21.º do referido decreto regulamentar e o cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 46.º do ECD.

Artigo -184º Princípios Orientadores

1. A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve -se de acordo com os princípios consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e nos artigos 40.º a 49.º do ECD.

2. A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e das aprendizagens dos alunos, bem como a valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes, mediante acompanhamento e supervisão da prática pedagógica, no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

3. Além dos objectivos estabelecidos no n.º 3 do artigo40.º do ECD, a aplicação do sistema de avaliação do desempenho deve ainda permitir diagnosticar as necessidades de formação dos docentes, devendo estas ser consideradas no plano de formação do Agrupamento.

Artigo -185º Avaliação de Docentes em regime de contrato

1. A avaliação do pessoal docente contratado realiza-se no final do período de vigência do respectivo contrato e antes da sua eventual renovação, desde que tenha prestado serviço docente efectivo, em qualquer das modalidades de contrato, durante, pelo menos, seis meses consecutivos no mesmo agrupamento de escolas. 2. Podem, ainda, ser avaliados, desde que o requeiram, os docentes contratados que tenham prestado serviço efectivo, em qualquer das modalidades de contrato, entre, pelo menos, 30 dias e seis meses consecutivos no mesmo agrupamento de escolas. 3. Os procedimentos de auto - avaliação e de avaliação são promovidos, pelo menos, cinco dias antes do termo do respectivo contrato.

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Artigo 186º Júri de avaliação

1.A avaliação do desempenho do pessoal docente compete a um júri de avaliação composto pelos membros da comissão de coordenação da avaliação do desempenho e por um relator, designado pelo coordenador do departamento curricular a que pertença o docente avaliado.

2. O coordenador do departamento curricular coordena e supervisiona o trabalho desenvolvido pelos relatores do seu departamento.

3. A escolha do relator deve obedecer aos seguintes critérios: a) Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado e ter posicionamento na carreira e grau académico iguais ou superiores ao deste, sempre que possível; b) Ser, preferencialmente, detentor de formação especializada em avaliação do desempenho. 4. Quando se trate da avaliação de docente com posicionamento mais elevado na carreira, o relator é o próprio coordenador do respectivo departamento, desde que pertença ao mesmo grupo de recrutamento, ou, quando não seja o caso, o docente do mesmo grupo de recrutamento com posicionamento na carreira mais próximo do do avaliado. 5. Compete ao júri de avaliação: a) Proceder à atribuição fundamentada da classificação final a cada avaliado, sob proposta do relator;

b) Emitir recomendações destinadas à melhoria da prática pedagógica e à qualificação do desempenho profissional dos avaliados;

c) Aprovar o programa de formação para os docentes aos quais seja atribuída a menção de Regular ou Insuficiente;

d) Apreciar e decidir as reclamações.

6 — As decisões do júri de avaliação são tomadas por maioria simples.

CAPÍTULO XII

PESSOAL NÃO DOCENTE

Secção I

Assistentes Técnicos

Artigo 187º Coordenador Técnico

1. Ao Coordenador Técnico compete participar no Conselho Administrativo, coordenar toda a

actividade administrativa nas áreas de gestão de recursos humanos, da gestão financeira, patrimonial e de aquisições, da gestão do expediente e arquivo, bem como do atendimento e informação aos alunos, encarregados de educação, pessoal docente e não docente e a outros utentes do Agrupamento.

2. Ao Coordenador Técnico compete ainda: a) Dirigir e orientar o pessoal afecto ao serviço administrativo no exercício diário das suas

tarefas; b) Exercer todas as competências delegadas pela Director; c) Propor as medidas tendentes à modernização e eficiência dos serviços de apoio

administrativo;

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d) Preparar e submeter a despacho dos órgãos de administração e gestão competentes todos os assuntos respeitantes ao funcionamento do Agrupamento;

e) Assegurar a elaboração do projecto de orçamento de acordo com as linhas traçadas pelo Conselho geral;

f) Coordenar, de acordo com as orientações do Conselho Administrativo, a elaboração do relatório de Conta de Gerência.

Artigo 188º

Assistente Técnico com funções de Tesoureiro

Ao Assistente Técnico com funções de tesoureiro, compete, sob a orientação do Coordenador Técnico, exercer as funções relativas aos movimentos de tesouraria, nomeadamente:

a) Proceder a todas as operações de cobrança e pagamentos; b) Depositar as receitas; c) Proceder a levantamentos bancários; d) Controlar os saldos das contas bancárias; e) Registar e conferir o movimento diário da tesouraria; f) Escriturar documentos e livros próprios, assim como elaborar guias de receita do Estado,

guias de operações de tesouraria ou outras; g) Colaborar na elaboração dos balancetes e de outros indicadores de gestão financeira, a

pedido do Conselho Administrativo.

Artigo 189º Assistente Técnico

1. O assistente técnico desempenha, sob a orientação do Coordenador Técnico, funções de

natureza executiva, enquadradas com instruções gerais e procedimentos bem definidos, com certo grau de complexidade, relativas a uma ou mais áreas de actividade administrativa, designadamente gestão de alunos, pessoal, orçamento, contabilidade, património, aprovisionamento, secretaria, arquivo e expediente.

2. No âmbito das funções mencionadas, compete ao assistente de administração escolar: a) Recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de dados relativos às transacções

financeiras e de operações contabilísticas; b) Organizar e manter actualizados os processos relativos à situação do pessoal docente e

não docente, designadamente o processamento dos vencimentos e registos de assiduidade;

c) Organizar e manter actualizado o inventário patrimonial, bem como adoptar medidas que visem a conservação das instalações, material e equipamentos;

d) Desenvolver os procedimentos da aquisição de material e equipamento necessários ao funcionamento das diversas áreas de actividade do Agrupamento;

e) Assegurar o tratamento e divulgação da informação entre os vários órgãos e entre estes e a comunidade escolar e outros;

f) Organizar e manter actualizados os processos relativos à gestão dos Alunos; g) Preparar, apoiar e secretariar reuniões dos Órgãos de Gestão e Administração, ou outras,

e elaborar as respectivas actas, se necessário.

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SECÇÃO II

Assistentes Operacionais

Aos assistentes operacionais competem funções de apoio aos Alunos, Docentes e Encarregados de Educação, entre e durante as actividades lectivas.

Artigo 190º

Coordenador dos Assistentes Operacionais

Ao Coordenador dos Assistentes Operacionais compete: a) Coordenar as tarefas delineadas pelo Director; b) Distribuir, orientar e supervisionar as tarefas do pessoal que está sob a sua dependência

hierárquica; c) Colaborar com o Director na formação, gestão e orientação do mesmo pessoal,

assegurando um correcto desempenho profissional; d) Colaborar com os Órgãos de Administração e Gestão, propondo as soluções mais

adequadas para o bom funcionamento dos serviços.

Artigo 191º Assistentes Operacionais

Aos assistentes operacionais incumbe genericamente, no desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento, assegurar uma estreita colaboração no processo educativo e de segurança das crianças e dos jovens, competindo-lhe, nomeadamente, desempenhar as seguintes funções:

a) Participar com os docentes no acompanhamento das crianças e jovens durante o período de funcionamento das Escolas do Agrupamento, com vista a assegurar um bom ambiente educativo;

b) Participar em acções que visem o desenvolvimento pessoal e cívico das crianças e jovens e favoreçam um crescimento saudável;

c) Exercer tarefas de apoio à actividade docente de âmbito curricular e de enriquecimento do currículo;

d) Exercer tarefas de enquadramento e acompanhamento das crianças e jovens, nomeadamente no âmbito da animação sócio-educativa e de apoio à família;

e) Cooperar com os Serviços Especializados de Apoio Educativo; f) Prestar apoio específico a crianças e jovens portadores de deficiência; g) Exercer tarefas no domínio de prestação de Serviços de Acção Social Escolar; h) Colaborar no despiste de situações de risco social, internas e externas, que ponham em

causa o bem-estar das crianças e jovens e do Agrupamento; i) Cooperar nas actividades que visem a segurança das crianças e jovens no Agrupamento; j) Prestar apoio e assistência em situação de primeiros socorros; k) Exercer tarefas de atendimento e encaminhamento de utilizadores do Agrupamento; l) Providenciar a conservação e boa utilização das instalações, bem como do material e

equipamento didáctico necessário ao desenvolvimento do processo educativo; m) Zelar pela conservação e higiene ambiental dos espaços e das instalações à sua

responsabilidade, numa perspectiva pedagógica e cívica; n) Ter a responsabilidade do preenchimento dos cabeçalhos dos livros de sumários e registar

as disciplinas de todas as turmas do Agrupamento; o) Marcar no livro de ponto a falta correspondente à ausência do Professor;

Artigo 192º

Assistente Operacional com funções de guarda-nocturno Ao assistente operacional com funções de guarda-nocturno compete:

a) Exercer a vigilância nocturna das instalações do estabelecimento de ensino, não permitindo a entrada de pessoas não autorizadas;

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b) Vigiar os logradouros e instalações, intervindo em qualquer situação de violência ou noutras acções danosas;

c) Efectuar rondas frequentes às instalações, verificando se as portas e janelas se encontram devidamente fechadas;

d) Desligar e ligar o quadro eléctrico e, eventualmente, os sistemas de alarme, gás e água sempre que as circunstâncias o exijam;

e) Solicitar o auxílio às forças de segurança e corporação de bombeiros, quando justificado e caso não se encontre presente qualquer membro do órgão de gestão

Artigo 193º

Assistente operacional com funções de cozinheiro

Ao assistente operacional com funções de cozinheiro compete: a) Inventariar os produtos necessários ao funcionamento do seu sector; b) Garantir que os produtos armazenados e utilizados na confecção das refeições se

encontrem em bom estado de conservação; c) Devolver ou inutilizar, informando o Director, dos produtos que não se apresentem em

condições de serem consumidos; d) Manter um pequeno stock de produtos e garantir que não se esgote em condições

normais; e) Inventariar necessidades em termos de aquisição e conservação dos equipamentos; f) Manter o inventário actualizado tanto, dos produtos consumíveis em armazém como dos

equipamentos a seu cargo; g) Assegurar a limpeza e arrumação das instalações, equipamentos e utensílios de cozinha,

do refeitório, bem como a sua conservação

SECÇÃO III

Avaliação do desempenho do pessoal não docente

Artigo 194º Objectivos da avaliação

A avaliação do pessoal não docente visa:

a) A avaliação profissional, tendo em conta os conhecimentos, qualidades e relações humanas de que faz prova no exercício das suas funções;

b) A valorização individual e a melhoria da eficácia profissional, permitindo a cada funcionário conhecer o juízo que os seus superiores hierárquicos formulam quanto ao desempenho das suas funções;

c) Contribuir para o diagnóstico das situações de trabalho com vista à adopção de medidas tendentes à sua correcção e transformação;

d) Detectar a eventual necessidade de acções de formação.

Artigo 195º Periodicidade

1. A avaliação do desempenho dos trabalhadores é de carácter anual, sem prejuízo do disposto

na lei para a avaliação a efectuar em modelos adaptados do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública, designado por SIADAP3.

2. A avaliação respeita ao desempenho do ano civil anterior.

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Artigo 196º Parâmetros de avaliação

A avaliação do desempenho dos trabalhadores integra-se no ciclo de gestão de cada serviço e incide sobre os seguintes parâmetros:

a) «Resultados» obtidos na prossecução de objectivos individuais em articulação com os objectivos da respectiva unidade orgânica: Entende-se por «Objectivos» o parâmetro de avaliação que traduz a previsão dos resultados que se pretendem alcançar no tempo, em regra quantificáveis;

b) «Competências» que visam avaliar os conhecimentos, capacidades técnicas e comportamentais adequadas ao exercício de uma função: Entende-se por «Competências» o parâmetro de avaliação que traduz o conjunto de conhecimentos, capacidades de acção e comportamentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz, adequado ao exercício de funções por dirigente ou trabalhador.

Artigo 197º Resultados

1. O parâmetro «Resultados» decorre da verificação do grau de cumprimento dos objectivos

previamente definidos que devem ser redigidos de forma clara e rigorosa, de acordo com os principais resultados a obter, tendo em conta os objectivos do serviço e da unidade orgânica, a proporcionalidade entre os resultados visados e os meios disponíveis e o tempo em que são prosseguidos.

2. Os objectivos são, designadamente:

a) De produção de bens e actos ou prestação de serviços, visando a eficácia na satisfação dos utilizadores;

b) De qualidade, orientada para a inovação, melhoria do serviço e satisfação das necessidades dos utilizadores;

c) De eficiência, no sentido da simplificação e racionalização de prazos e procedimentos de gestão processual e na diminuição de custos de funcionamento;

d) De aperfeiçoamento e desenvolvimento das competências individuais, técnicas e comportamentais do trabalhador.

3. Podem ser fixados objectivos de responsabilidade partilhada sempre que impliquem o

desenvolvimento de um trabalho em equipa ou esforço convergente para uma finalidade determinada.

4. Anualmente são fixados pelo menos três objectivos para cada trabalhador que, em regra, se

enquadrem em várias áreas das previstas no n.º 2 e tenham particularmente em conta o posto de trabalho do trabalhador.

5. Para os resultados a obter em cada objectivo são previamente estabelecidos indicadores de

medida do desempenho.

Artigo 198º Competências

1. O parâmetro relativo a «Competências» assenta em competências previamente escolhidas

para cada trabalhador em número não inferior a cinco.

2. As competências referidas no número anterior são escolhidas, mediante acordo entre avaliador e avaliado, prevalecendo a escolha do superior hierárquico se não existir acordo, de entre as constantes em lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área da Administração Pública.

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3. O dirigente máximo do serviço, ouvido o Conselho Coordenador da Avaliação, pode estabelecer por despacho as competências a que se subordina a avaliação dos trabalhadores, escolhidas de entre as constantes na lista referida no número anterior.

Artigo 199º

Avaliação final

1. A avaliação final é o resultado da média ponderada das pontuações obtidas nos dois parâmetros de avaliação.

2. Para o parâmetro «Resultados» é atribuída uma ponderação mínima de 60 % e para o

parâmetro «Competências» uma ponderação máxima de 40 %. 3. Por despacho do membro do Governo responsável pela área da Administração Pública,

podem ser estabelecidos limites diferentes dos fixados no número anterior em função de carreiras e, por despacho conjunto com o membro do Governo da tutela, podem igualmente ser fixados outros limites diferentes para carreiras especiais ou em função de especificidades das atribuições de serviços ou da sua gestão.

4. A avaliação final é expressa em menções qualitativas em função das pontuações finais em

cada parâmetro, nos seguintes termos: a) Desempenho relevante, correspondendo a uma avaliação final de 4 a 5; b) Desempenho adequado, correspondendo a uma avaliação final de desempenho positivo

de 2 a 3,999; c) Desempenho inadequado, correspondendo a uma avaliação final de 1 a 1,999.

5. As pontuações finais dos parâmetros e a avaliação final são expressas até às centésimas e,

quando possível, milésimas.

Artigo 200º Intervenientes no processo de avaliação

1. Intervêm no processo de avaliação do desempenho no âmbito de cada serviço:

a) O avaliador; b) O avaliado; c) O conselho coordenador da avaliação; d) A comissão paritária; e) O dirigente máximo do serviço.

2. A ausência ou impedimento de avaliador directo não constitui fundamento para a falta de

avaliação. Artigo 201º Avaliador

1. O pessoal não docente do Agrupamento, bem como aquele que, encontrando-se vinculado à

Autarquia, ali presta serviço, é avaliado pelo Director, que pode delegar essa competência no Subdirector ou nos Adjuntos.

2. O Conselho Coordenador da Avaliação do pessoal não docente do Agrupamento é composto pelo Director, pelo Subdirector, pelos Adjuntos e pelo Coordenador dos Assistentes Técnicos.

3. No respeitante ao pessoal não docente vinculado à Autarquia, o Conselho Coordenador da Avaliação é o do município de Setúbal, devendo integrar o Director do Agrupamento, ou o representante por si designado.

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Artigo 202º Avaliado

1. O avaliado tem direito:

a) A que lhe sejam garantidos os meios e condições necessários ao seu desempenho em harmonia com os objectivos e resultados que tenha contratualizado;

b) À avaliação do seu desempenho. 2. Constituem deveres do avaliado proceder à respectiva auto-avaliação como garantia de

envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo e negociar com o avaliador na fixação dos objectivos e das competências que constituem parâmetros de avaliação e respectivos indicadores de medida.

3. Os dirigentes dos serviços são responsáveis pela aplicação e divulgação aos avaliados, em

tempo útil, do sistema de avaliação, garantindo o cumprimento dos seus princípios e a diferenciação do mérito.

4. É garantida aos avaliados o conhecimento dos objectivos, fundamentos, conteúdo e

funcionamento do sistema de avaliação. 5. É garantido ao avaliado o direito de reclamação, de recurso e de impugnação jurisdicional.

Artigo 203º

Conselho Coordenador da Avaliação

1. Junto do dirigente máximo de cada serviço funciona um conselho coordenador da avaliação, ao qual compete: a) Estabelecer directrizes para uma aplicação objectiva e harmónica do SIADAP 3; b) Estabelecer orientações gerais em matéria de fixação de objectivos, de escolha de

competências e de indicadores de medida, em especial os relativos à caracterização da situação de superação de objectivos;

c) Estabelecer o número de objectivos e de competências a que se deve subordinar a avaliação de desempenho, podendo fazê-lo para todos os trabalhadores do serviço ou, quando se justifique, por unidade orgânica ou por carreira;

d) Garantir o rigor e a diferenciação de desempenhos do SIADAP 3, cabendo-lhe validar as avaliações de Desempenho relevante e Desempenho inadequado bem como proceder ao reconhecimento do Desempenho excelente;

e) Emitir parecer sobre os pedidos de apreciação das propostas de avaliação dos dirigentes intermédios avaliados;

f) Exercer as demais competências que, por lei ou regulamento, lhe são cometidas. 2. O conselho coordenador da avaliação é presidido pelo dirigente máximo do serviço e integra,

para além do responsável pela gestão de recursos humanos, três a cinco dirigentes por aquele designados.

Artigo 204º

Comissão paritária

1. Junto do dirigente máximo de cada serviço funciona uma comissão paritária com competência consultiva para apreciar propostas de avaliação dadas a conhecer a trabalhadores avaliados, antes da homologação.

2. A comissão paritária é composta por quatro vogais, sendo dois representantes da Administração, designados pelo dirigente máximo do serviço, sendo um membro do conselho coordenador da avaliação e dois representantes dos trabalhadores por estes eleitos.

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3. Nos serviços de grande dimensão podem ser constituídas várias comissões paritárias, em que

os representantes da Administração são designados de entre os membros das secções autónomas previstas no n.º 3 do artigo anterior e os representantes dos trabalhadores eleitos pelos universos de trabalhadores que correspondam à competência daquelas secções autónomas.

4. Os vogais representantes da Administração são designados em número de quatro, pelo período de dois anos, sendo dois efectivos, um dos quais orienta os trabalhos da comissão, e dois suplentes.

5. Os vogais representantes dos trabalhadores são eleitos, pelo período de dois anos, em número de seis, sendo dois efectivos e quatro suplentes, através de escrutínio secreto pelos trabalhadores que constituem o universo de trabalhadores de todo o serviço ou de parte dele, nos termos do n.º 3.

6. O processo de eleição dos vogais representantes dos trabalhadores deve decorrer em Dezembro e é organizado nos termos de despacho do dirigente máximo do serviço que é publicitado na página electrónica do serviço, do qual devem constar, entre outros, os seguintes pontos: a) Data limite para indicação, pelos trabalhadores, dos membros da mesa ou mesas de voto,

referindo expressamente que, na ausência dessa indicação, os mesmos são designados pelo dirigente competente até quarenta e oito horas antes da realização do acto eleitoral;

b) Número de elementos da mesa ou mesas de voto, o qual não deve ser superior a cinco por cada mesa, incluindo os membros suplentes;

c) Data do acto eleitoral; d) Período e local do funcionamento das mesas de voto; e) Data limite da comunicação dos resultados ao dirigente respectivo; f) Dispensa dos membros das mesas do exercício dos seus deveres funcionais no dia em

que tem lugar a eleição, sendo igualmente concedidas facilidades aos restantes trabalhadores pelo período estritamente indispensável para o exercício do direito de voto.

7. A não participação dos trabalhadores na eleição implica a não constituição da comissão

paritária sem, contudo, obstar ao prosseguimento do processo de avaliação, entendendo-se como irrelevantes quaisquer pedidos de apreciação por esse órgão.

8. Os vogais efectivos são substituídos pelos vogais suplentes quando tenham de interromper o

respectivo mandato ou sempre que a comissão seja chamada a pronunciar-se sobre processos em que aqueles tenham participado como avaliados ou avaliadores.

9. Quando se verificar a interrupção do mandato de pelo menos metade do número de vogais

efectivos e suplentes, representantes da Administração, por um lado, ou eleitos em representação dos avaliados, por outro, os procedimentos previstos nos n.º 4 e n.º 5 podem ser repetidos, se necessário, por uma única vez e num prazo de cinco dias.

10. Nos casos do número anterior, os vogais designados ou eleitos para preenchimento das vagas

completam o mandato daqueles que substituem, passando a integrar a comissão até ao termo do período de funcionamento desta.

11. Nas situações previstas no n.º 9, a impossibilidade comprovada de repetição dos

procedimentos referidos não é impeditiva do prosseguimento do processo de avaliação, entendendo-se como irrelevantes quaisquer pedidos de apreciação pela comissão paritária.

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Artigo 205º

Dirigente máximo do serviço

1. Compete ao dirigente máximo do serviço: a) Garantir a adequação do sistema de avaliação do desempenho às realidades específicas

do serviço; b) Coordenar e controlar o processo de avaliação anual de acordo com os princípios e regras

definidos na presente lei; c) Fixar níveis de ponderação dos parâmetros de avaliação, nos termos da presente lei; d) Assegurar o cumprimento no serviço das regras estabelecidas na presente lei em matéria

de percentagens de diferenciação de desempenhos; e) Homologar as avaliações anuais; f) Decidir das reclamações dos avaliados; g) Assegurar a elaboração do relatório anual da avaliação do desempenho, que integra o

relatório de actividades do serviço; h) Exercer as demais competências que lhe são cometidas pela presente lei.

2. Quando o dirigente máximo não homologar as avaliações atribuídas pelos avaliadores ou pelo

conselho coordenador da avaliação, no caso previsto no n.º 5 do artigo 345.º, atribui nova menção qualitativa e respectiva quantificação, com a respectiva fundamentação.

3. A competência prevista na alínea e) do n.º 1 pode ser delegada nos demais dirigentes

superiores do serviço.

Artigo 206º Fases do Processo de Avaliação

O processo de avaliação dos trabalhadores decorre dentro dos prazos previstos na lei e compreende as seguintes fases:

a) Planeamento do processo de avaliação e definição de objectivos e resultados a atingir; b) Realização da auto-avaliação e da avaliação; c) Harmonização das propostas de avaliação; d) Reunião entre avaliador e avaliado para avaliação de desempenho, contratualização dos

objectivos e respectivos indicadores e fixação das competências; e) Validação de avaliações e reconhecimento de Desempenhos excelentes; f) Apreciação do processo de avaliação pela comissão paritária; g) Homologação; h) Reclamação e outras impugnações; i) Monitorização e revisão dos objectivos.

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CAPÍTULO XIII

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Secção I

Associação de Pais e Encarregados de Educação

Artigo 207º A Associação de Pais visa a defesa e a promoção dos interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à educação e ensino dos seus filhos e educandos de acordo com o quadro legal definido pelo decreto-lei n.º 372/90, de 27 de Novembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Dec.-Lei nº 80/99, de 16 de Março e pela Lei nº29/2006 de 4 de Julho, bem como o disposto no Dec.-Lei nº75/2008, de 22 de Abril e, em particular, através da colaboração:

a) Em iniciativas que visem a promoção da melhoria da qualidade e da humanização dos espaços escolares;

b) Em acções motivadoras de aprendizagens e da assiduidade dos alunos; c) Em projectos de desenvolvimento socioeconómico da escola.

Artigo 208º

Direitos da Associação de Pais e Encarregados de Educação

Constituem direitos das Associações de Pais e Encarregados de Educação ao nível de estabelecimento de ensino ou agrupamento:

a) Participar na vida escolar integrando na escola os órgãos previstos na lei, nomeadamente: Conselho Geral, o Conselho Pedagógico e o Conselho de Turma/Conselho Escolar;

b) Pronunciar-se sobre a política educativa; c) Acompanhar e participar na actividade dos órgãos pedagógicos e da acção social escolar,

nos termos da lei; d) Intervir na organização de actividades de complemento curricular, de desporto escolar e de

ligação escola-meio; e) Reunir com o Coordenador do estabelecimento de ensino ou Director; f) Ser consultado para definição dos períodos em que os seus representantes participam na

vida do Agrupamento; g) Beneficiar do apoio documental a facultar pela escola ou pelos serviços competentes do

Ministério da Educação; h) Ter viabilizadas as reuniões dos órgãos da Associação de Pais, com cedência de

instalações, nas escolas que representam de dimensões apropriadas pelo Director ou i) Coordenador de estabelecimento, desde que estas sejam solicitadas com a antecedência

mínima de dois dias úteis; j) Designar os seus representantes para os órgãos referidos na alínea a) deste artigo. k) Ver credenciado pelo Director um documento de identificação de membros dos órgãos

sociais da Associação; l) Ter acesso a todas as instalações e serviços do Agrupamento, após solicitação ao Director

ou por delegação de competências ao Coordenador de estabelecimento; m) Receber apoio do Director do Agrupamento para efeitos de inscrição de associados

durante o período de matrículas, e para distribuição das convocatórias para as reuniões dos seus associados;

n) Atribuição de instalações adequadas para as actividades da Associação, incluindo um gabinete com carácter permanente;

o) Sempre que na escola não seja possível nos termos do número anterior, a Direcção do estabelecimento de ensino assegurará pelo menos o equipamento indispensável para funcionamento de arquivo;

p) Em cada escola do Agrupamento, dispor de um expositor para publicitação dos Órgãos Sociais e demais informação relacionada com a actividade da Associação de Pais as

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opiniões e informações que os seus associados e restantes membros da comunidade educativa do Agrupamento acharem convenientes.

Artigo 209º

Deveres da Associação de Pais e Encarregados de Educação

São deveres da Associação de Pais e Encarregados de Educação, designadamente: a) Defender e promover os interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à

educação e ensino dos seus filhos e educandos; b) Promover debates com os encarregados de educação sobre as atitudes e os apoios mais

necessários a ter em conta no acompanhamento dos seus educandos; c) Colaborar em iniciativas que visem a promoção da melhoria da qualidade e da

humanização dos espaços escolares; d) Colaborar em acções motivadoras de aprendizagens e da assiduidade dos alunos; e) Contribuir para o lançamento de projectos de desenvolvimento socioeconómico da escola; f) Fazer-se representar e participar nas reuniões dos órgãos do Agrupamento para que forem

convocados; g) Solicitar ao Director ou por delegação por competências ao Coordenador de

estabelecimento, com antecedência mínima de cinco dias, a distribuição de convocatória ou outra documentação aos seus associados e/ou outros membros da comunidade educativa do Agrupamento.

Secção II

Encarregados de Educação

Artigo 210º Direitos dos Encarregados de Educação

São direitos dos Pais e Encarregado de Educação:

a) Eleger e ser eleitos como Representantes dos Encarregados de Educação da Turma/Sala; b) Ser informados da vida escolar dos seus educandos, no final de cada período e sempre

que acharem necessário, desde que avisem com antecedência o Educador/Professor Titular/ Director de Turma para que este recolha dados junto dos vários professores;

c) Ser informados, regularmente, das faltas dos seus educandos; d) Ser convocados, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou professor titular de

turma, quando as faltas dos seus educandos atinjam metade do limite de faltas injustificadas;

e) Utilizar a caderneta do aluno como veículo de comunicação entre a família e a escola (Professor Titular/director de turma e outros professores);

f) Ser recebido pelo Educador/Professor Titular/Director de Turma, outros professores e/ou Psicólogo Escolar, dentro dos respectivos horários de atendimento previamente fixados, sempre que achar oportuno;

g) Contactar o Director, após marcação prévia, quando considerar necessário; h) Ser ouvido no caso de aplicação de medidas no âmbito dos Apoios Educativos; i) Participar na elaboração ou revisão do Plano Educativo Individual j) Ser informado da decisão de aplicação de pena disciplinar.

Artigo 211º

Responsabilidade dos pais e encarregados de educação

1 — Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder -dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

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2 — Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e encarregados de educação, em especial: a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando; b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efectivamente, dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, nos termos do presente Estatuto, procedendo com correcção no seu comportamento e empenho no processo de aprendizagem; d) Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola; e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos; f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados; g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade; h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola; i) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando -se e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado; k) Conhecer o estatuto do aluno, bem como o regulamento interno da escola e subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral. 3 — Os pais e encarregados de educação são responsáveis pelos deveres de assiduidade e disciplina dos seus filhos e educandos.

Secção III

Representante dos Encarregados de Educação da Turma

Artigo 212º Definição e competências

1. O Representante dos Encarregados de Educação da Turma/Sala são eleitos de entre os

Encarregados de Educação de todos os alunos da turma/Sala, em Assembleia Eleitoral convocada para o efeito.

2. São competências do Representante dos Encarregados de Educação da Turma/Sala, designadamente: a) Colaborar com o Educador/Professor Titular/Director de Turma para que o processo de

aprendizagem dos alunos da turma/Sala decorra com normalidade; b) Zelar pelo cumprimento do Regulamento Interno do Agrupamento.

3. Em caso de impedimento, os representantes serão substituídos nas suas funções pelos

respectivos suplentes.

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Artigo 213º Direitos e deveres

1. Para além dos direitos gerais dos Encarregados de Educação consagrados neste

Regulamento Interno, são direitos específicos do Representante dos Encarregados de Educação da Turma/Sala, nomeadamente: a) Reunir com o Educador/Professor Titular/ Director de Turma sempre que considerar

oportuno e em horário previamente fixado; b) Receber do Educador/Professor Titular/ Director de Turma toda a documentação e

informação que considerar necessária às suas funções; c) Ser consultado para definição dos períodos em que vai participar na vida da Escola; d) Ser informado pelo Educador/Professor Titular/Director de Turma de todas as situações

que possam prejudicar o processo de aprendizagem dos alunos da turma/Sala; e) Ser apoiado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação no exercício das suas

funções; f) Solicitar ao Educador/Professor Titular/ Director de Turma reuniões de turma/Sala,

devendo para tal apresentar previamente a agenda dos assuntos a serem tratados. 2. São ainda deveres específicos do Representante dos Encarregados de Educação da

Turma/Sala: a) Cumprir com empenho e sentido de responsabilidade as suas funções; b) Colaborar com os outros Representantes dos Encarregados de Educação e com a

Associação de Pais da Escola na resolução de problemas que não sejam específicos da turma/Sala que representa.

c) Participar, quando não exista Associação de Pais e Encarregados de Educação, na designação dos Representantes dos Encarregados de Educação da Turma/Sala para os órgãos em que está prevista a participação de representantes da Associação de Pais.

Artigo 214º

Eleição

1. A Assembleia Eleitoral para eleição do Representante dos Encarregados de Educação da Turma/Sala, constituída pelos Pais e Encarregados de Educação de todos os alunos da turma/Sala, deve ser convocada para o efeito pelo respectivo Educador/Professor Titular/Director de Turma no prazo máximo de 30 dias após o início das actividades lectivas.

2. Considera-se eleito Representante dos Encarregados de Educação da Turma, o Pais/Mães ou Encarregados de Educação que obtiverem maior número de votos expressos no escrutínio. Em caso de empate proceder-se-á imediatamente a um novo escrutínio, para a citada eleição, entre os quatro ou mais Encarregados de Educação com o mesmo número de votos, e tantas vezes quantas as necessárias até encontrar os Representantes dos Encarregados de Educação da Turma/Sala.

Artigo 215º Mandato

O mandato dos Representantes dos Encarregados de Educação da Turma/Sala tem a duração de um ano lectivo.

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CAPÍTULO XIV

Avaliação dos alunos

Artigo 216º Formas de participação dos intervenientes no processo de avaliação dos alunos

1. Participação dos Encarregados de Educação:

Aos encarregados de educação é dado conhecimento, por parte dos docentes, das competências a adquirir nas diversas áreas curriculares e de enriquecimento curricular pelos alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos e no âmbito das orientações curriculares pelas crianças que frequentam o pré-escolar. Os encarregados de educação participam na avaliação dos seus educandos através de registos nos cadernos, na caderneta do aluno, no atendimento semanal, quinzenal ou mensal (conforme o estipulado para cada nível de educação e ensino) ou em grelhas de avaliação que possam vir a ser criadas para o efeito.

2. Participação dos serviços especializados de apoio educativo:

Na avaliação diagnóstica dos alunos com necessidades educativas especiais ou outros que careçam do acompanhamento destes serviços; Na avaliação formativa desses alunos, de forma regular, e em estreita colaboração com todos os outros intervenientes no processo educativo; Na avaliação sumativa dos alunos com necessidades educativas especiais, no âmbito dos respectivos conselhos de docentes /conselhos de turma.

3. Participação dos alunos:

Os alunos participam na sua avaliação através de uma auto-avaliação mensal, no caso do 1.º Ciclo, ou trimestral, no caso do 2.º e 3.º Ciclos; Os alunos, à excepção do 1.º e 2.º anos de escolaridade, procedem, no final de cada ano lectivo, a uma auto-avaliação global, para a qual contribui a auto-avaliação parcelar, devendo a mesma ter em consideração os seguintes aspectos: a) Comportamento pessoal; b) Relação com a comunidade escolar; c) Processo de ensino-aprendizagem (identificação das dificuldades e potencialidades do

aluno, relativamente às diferentes áreas curriculares, propostas de estratégias para a superação de dificuldades…).

Artigo 217º

Acesso ao dossier individual do aluno

1. Ao dossier individual do aluno, constituído de acordo com o ponto nº 13 do despacho normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro, têm acesso: a) o encarregado de educação; b) o aluno; c) os professores do conselho de turma; d) o director; e) os técnicos especializados e os professores de apoio de cada aluno ; f) o professor titular da turma/director de turma;

2. O acesso ao dossier individual só será possível quando solicitado ao respectivo director de

turma/titular de turma, o qual deve acompanhar essa consulta. 3. O processo individual do aluno deverá ser arquivado em local seguro para garantir a

confidencialidade.

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CAPÍTULO XV

Disposições Específicas

SECÇÃO I

Gestão dos Espaços Escolares

Artigo 218º Cedência de instalações à comunidade escolar e local

1. A cedência de instalações subordina-se às normas gerais estabelecidas em lei própria.

2. Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal funcionamento das

actividades curriculares, extracurriculares, ou outras actividades programadas e que não limitem o acesso e circulação dos intervenientes no processo educativo, durante o seu horário habitual.

3. As instalações podem ser cedidas por períodos de curta, média ou longa duração, definidos nos artigos seguintes.

Artigo 219º

Ocupação de curta duração

1. Entende-se por curta duração a ocupação das instalações com reuniões, encontros, actividades, etc., que não se alonguem por mais de um dia.

2. Compete ao Director autorizar a cedência das instalações depois de ouvida a Autarquia e o coordenador da escola/ jardim-de-infância.

3. Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a antecedência mínima de 5 dias úteis.

Artigo 220º

Ocupação de média duração

1. Entende-se por média duração a ocupação das instalações com reuniões, encontros, actividades, etc., que não se alonguem por mais de 10 dias seguidos ou interpolados, com um intervalo máximo de 1 dia.

2. Compete ao Director autorizar a cedência das instalações depois de ouvido o coordenador da

escola/ jardim-de-infância. 3. Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações, com a antecedência

mínima de 10 dias.

Artigo 221º Ocupação de longa duração

1. Entende-se por longa duração a ocupação das instalações com reuniões, encontros,

actividades, etc, que ultrapasse os limites fixados para a ocupação de média duração.

2. Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a antecedência mínima de 30 dias.

3. Compete ao Conselho Geral autorizar a cedência das instalações depois de ouvida a Autarquia, o Director e o Coordenador da escola/ jardim-de-infância.

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4. A cedência de instalações de longa duração está sujeita à elaboração de um protocolo escrito

com a vigência máxima de um ano lectivo e que, no caso do pré-escolar e 1.º Ciclo, é assinado pelo Presidente da Câmara Municipal, pelo Director e pelo representante da parte interessada.

Artigo 222º Prioridade na ocupação das instalações

1- Os pedidos de cedência das instalações serão atendidos segundo as seguintes prioridades:

- Comunidade escolar; - Associações de Pais e Encarregados de Educação; - Comunidade local; - Outros.

2- A prioridade pode ser pontualmente alterada, depois de ponderada a importância da reunião, encontro, actividade, etc., o seu interesse para a comunidade escolar ou local e o número de participantes. 3- Compete ao Director decidir sobre a alteração pontual da prioridade.

Artigo 223º Formulação do pedido de instalações

1. Os interessados na cedência das instalações, devem indicar sempre no seu pedido o nome do

funcionário responsável pela abertura, vigilância, conservação e encerramento das instalações. Os funcionários do Agrupamento apenas poderão assumir esse serviço fora do seu horário laboral, não competindo ao Agrupamento aboná-los pelas horas prestadas nesses períodos.

2. Dos pedidos para cedência de instalações deverá constar:

a) Identificação civil e fiscal da entidade solicitadora; b) As instalações que pretende utilizar; c) Objectivo do pedido; d) Início (hora e dia) e fim (hora e dia) da ocupação; e) Nome e concordância do funcionário de apoio; f) Assinatura da entidade solicitadora.

3. Depois de devidamente autorizada a cedência de instalações, entre o Agrupamento e a

entidade solicitadora, será estabelecido um compromisso escrito que inclua, nomeadamente: a) A responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentos

usados; b) A verba devida ao Agrupamento e forma de pagamento ou contrapartidas.

4. No caso de necessidade das instalações cedidas, ou por decisão superior, o órgão de gestão

pode denunciar, com um prazo mínimo de 48 horas, o acordo celebrado. 5. Pela ocupação de curta ou média duração e de reconhecido interesse para a comunidade

escolar ou local, não é devida qualquer importância, exceptuando-se o pagamento da energia e água consumidas quando a entidade que habitualmente liquida essas contas o exigir. Nos restantes casos é devida a importância determinada por lei, pagável nos serviços administrativos nos 5 dias úteis seguintes ao fim da ocupação ou nos 5 primeiros dias úteis de cada mês, se a ocupação for sistemática e de longa duração. Das importâncias recebidas será passada declaração comprovativa.

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6. Compete ao Director depois de ouvir o Conselho Geral estabelecer protocolos com entidades prevendo outras formas de retribuição.

7. Após a utilização das instalações, deve ser preenchido um impresso próprio, fornecido pelo

Agrupamento, onde conste: a) Estado do equipamento e instalações no inicio da utilização; b) A duração da utilização; c) Estado do equipamento e instalações no final da utilização; d) A assinatura da entidade responsável pela utilização e do funcionário de apoio.

8. O funcionário, semanalmente, ou no dia imediato à utilização, caso verifique alguma anomalia

ou alteração nos equipamentos e/ou instalações, entregará ao Director o documento de controlo, assinalando as ocorrências verificadas.

SECÇÃO II

Gestão das Instalações e Equipamentos Desportivos

Artigo 224º Cedência de Instalações e Equipamentos Desportivos a Colectividades

1. A utilização das instalações desportivas por colectividades, clubes desportivos ou quaisquer

associações de índole cultural ou desportiva, é feita por um período de vigência máxima de um ano lectivo e sempre ao abrigo de protocolo celebrado entre o Agrupamento e a Câmara Municipal de Setúbal. Este protocolo é prorrogável por igual período de tempo, desde que não denunciado por qualquer uma das partes nos trinta dias que antecedem o seu término.

2. À Câmara Municipal de Setúbal compete fazer observar as seguintes disposições: a) As colectividades, clubes ou associações, ao assinarem o protocolo de cedência das

instalações desportivas obrigam-se, de acordo com o definido na lei (DL nº 100/2003, de 23 de Maio e anexo; DL nº 82/2004, 14 de Abril; Portaria nº 1049/2004, de 19 de Agosto) à apresentação prévia de documento comprovativo da contratação de um seguro válido de Responsabilidade Civil, a abranger todos os utilizadores, pelos danos decorrentes da má utilização dos equipamentos desportivos e dos espaços de jogo e recreio;

b) O Agrupamento não se responsabiliza pelo risco de acidentes decorrente da prática desportiva nem pelo risco resultante de má utilização das instalações e equipamentos cedidos;

c) Ao assinar o supra referido protocolo será fornecido em anexo um exemplar do regulamento de utilização das instalações desportivas (RUID), com as normas gerais a respeitar;

d) O elemento das colectividades, clubes ou associações ao assinar o protocolo, fica, perante o Agrupamento e a C.M.S., como responsável para, em caso de dano nas instalações ou equipamentos proceder à sua reparação ou ao pagamento da mesma;

e) Abertura de ficha de inscrição com a identificação de atletas ou membros da equipa utilizadora das instalações;

f) Obrigatoriedade de identificação dos elementos do grupo sempre que tal seja solicitados pelo funcionário de serviço /vigilante das instalações da Escola-Sede;

g) A cedência das instalações poderá ser paga, em valor a definir pela Câmara Municipal de Setúbal, ou gratuita nas situações em que tal se justificar (ex: protocolos específicos com organizações).

3. É expressamente proibido:

a) Circular fora dos espaços desportivos, excepto nos locais de acesso aos mesmos; b) O acompanhamento das equipas por claques ou outros elementos que não façam parte

integrante das mesmas. c) O subaluguer das instalações.

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4. O Director reserva-se o direito de, em qualquer momento, interditar a utilização das

instalações a todos aqueles que não cumpram integral ou parcialmente o presente regulamento.

SECÇÃO III

Gestão dos Tempos Escolares

Artigo 225º Compete ao Agrupamento nos termos da Lei, e através dos competentes órgãos, a tomada de decisão em matérias relativas à gestão dos tempos escolares, nomeadamente:

a) Determinar o horário e regime de funcionamento da escola - (Director); b) Definir critérios para a elaboração de horários -(Director e Conselho Pedagógico); c) Gerir e distribuir as horas atribuídas ao Agrupamento para o exercício de cargos de

natureza pedagógica, - (Director). d) Estabelecer e organizar os tempos escolares destinados a actividades de complemento

curricular, de complemento pedagógico e de ocupação dos tempos escolares dos alunos, -(Director).

SECÇÃO IV

Formação e Gestão do Pessoal Docente e Não Docente

Artigo 226º

Formação e gestão do pessoal docente

Compete ao Agrupamento, através dos competentes órgãos de administração e gestão, a tomada de decisão nas matérias relativas à formação e gestão do pessoal docente, nomeadamente:

a) Na formação e actualização dos docentes -(Coordenação de ciclo, de departamento, conselhos de ano);

b) Na inventariação de carências respeitantes à formação dos professores -(Conselho Pedagógico);

c) Na elaboração do plano de formação e actualização dos docentes -(Conselho Pedagógico);

d) Na mobilização dos recursos à formação contínua, através do intercâmbio com escolas e ou jardins de infância e da colaboração com entidades ou instituições competentes -(Conselho Pedagógico, coordenação de departamento, conselhos de docentes e conselhos de ano);

e) Na promoção e propostas de desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica -(Conselho Pedagógico);

f) Na atribuição do serviço docente, segundo critérios previamente definidos pelo Conselho Pedagógico -(Director);

g) Na avaliação de desempenho do serviço docente, nos termos da lei -(Conselho Pedagógico e Director);

h) Na emissão de parecer sobre pedidos de colocação de pessoal docente em regime especial -(Conselho Pedagógico);

i) No estabelecimento do período de férias do pessoal docente -(Director).

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Artigo 227º Formação e gestão do pessoal não docente

Compete ao Agrupamento, através dos competentes órgãos de administração e gestão, a tomada de decisão nas matérias relativas à formação e gestão do pessoal não docente, nomeadamente:

a) Na inventariação de carências respeitantes à formação do pessoal não docente -(Conselho Pedagógico);

b) Na elaboração do plano de formação e actualização dos não docentes -(Conselho Pedagógico);

c) Na mobilização dos recursos à formação contínua, através do intercâmbio com escolas e ou jardins-de-infância e da colaboração com entidades ou instituições competentes -(Conselho Pedagógico);

d) No processo de avaliação de desempenho (Director). e) No estabelecimento do período de férias do pessoal não docente -(Director). f) Na emissão de parecer sobre pedidos de colocação de pessoal não docente - (Director). g) Na atribuição do serviço não docente -(Director).

SECÇÃO V

Admissão de Alunos

Artigo 228º Admissão de crianças no pré-escolar

Relativamente à admissão de alunos Tendo em conta o Despacho n.º 13170/2009, de 4 de Junho, deve ser observado o seguinte:

a) Na matrícula de crianças nos estabelecimentos de educação pré-escolar devem ser observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades: i. 1.ª Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de Dezembro; ii. 2.ª Crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente, de

acordo com o artigo 19.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro; iii. 3.ª Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4.º da

Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto; b) Cumulativamente, e como forma de desempate em situação de igualdade, devem ser

observadas as seguintes prioridades: i. 1.ª Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento de educação pretendido; ii. 2.ª Crianças cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na

área de influência do estabelecimento de educação pretendido; iii. 3.ª Crianças cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua actividade

profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de educação pretendido.

c) A inscrição de crianças que completem três anos de idade entre 15 de Setembro e 31 de Dezembro é aceite, a título condicional, e ordenada de acordo com as prioridades definidas nas alíneas anteriores, sendo a respectiva frequência garantida caso exista vaga no estabelecimento de educação pretendido, à data do início das actividades deste.

d) A frequência do pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico

e) As inscrições de crianças para a educação pré-escolar decorrem nos prazos legalmente estabelecidos, na sede do Agrupamento.

f) A lista definitiva de admissões é afixada na primeira quinzena de Julho

Artigo 229º Admissão de alunos nas escolas do 1º. Ciclo

1. A matrícula no 1.º Ciclo ou a sua renovação subordina-se ao exposto Despacho n.º

13170/2009, de 4 de Junho, que estabelece sucessivamente as seguintes prioridades:

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a) Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente que exijam condições de acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o previsto nos n.os 4, 5, 6 e 7 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro;

b) Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente não abrangidos nas condições referidas na alínea anterior;

c) Alunos com irmãos já matriculados no ensino básico no estabelecimento de ensino; d) Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a sua actividade

profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino; e) Alunos que frequentaram, no ano lectivo anterior, a educação pré–escolar ou o ensino

básico no mesmo estabelecimento; f) Alunos que frequentaram, no ano lectivo anterior, a educação pré–escolar ou o ensino

básico em outro estabelecimento do mesmo agrupamento de escolas; g) Alunos mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de

matrícula, à excepção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino;

h) Alunos que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro, tendo prioridade os alunos mais velhos, sendo que as crianças nestas condições poderão obter vaga até 31 de Dezembro do ano correspondente.

Artigo 230º

Admissão de alunos na EB 2,3 de Aranguez

A admissão de alunos na EB 2, 3 é feita de acordo com os seguintes critérios: a) Alunos que frequentaram, no ano anterior, o 1.º ciclo do ensino básico nos

estabelecimento de ensino do Agrupamento de Escolas; b) Alunos com necessidades educativas especiais; c) Alunos com irmãos já matriculados no estabelecimento de ensino; d) Alunos cuja residência dos pais ou encarregados de educação se situe na área de

influência do estabelecimento de ensino; e) Alunos cuja actividade profissional dos pais/encarregados de educação se situe na área de

influência do estabelecimento de ensino, dando-se prioridade aos mais novos.

CAPÍTULO XVI

Cursos de educação e formação

Artigo 231º Objecto e Âmbito

1. Os cursos de educação e formação de jovens pretendem combater o abandono e insucesso

escolar, garantindo a concretização de respostas educativas e formativas alternativas, indo de encontro às directrizes do Plano Nacional de Prevenção do Abandono Escolar.

2. Os cursos de educação e formação destinam-se preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono ou que já abandonaram a escola antes da escolaridade obrigatória ou antes da conclusão da escolaridade de doze anos, bem como aqueles que, após a conclusão dos doze anos de escolaridade, pretendam adquirir uma qualificação profissional para ingresso no mercado de emprego.

3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, quando as situações o aconselham, poderá ser autorizada, pelo director regional de educação competente, a frequência dos cursos de educação e formação adequados aos respectivos níveis etários e habilitacionais, a jovens com idade inferior a 15 anos.

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Artigo 232º Desenvolvimento dos Cursos

1. O desenvolvimento de cada curso é assegurado por uma equipa pedagógica coordenada pelo

director de curso, a qual integra ainda os professores das diversas disciplinas, os profissionais de orientação e/ou outros que intervêm na preparação e concretização do mesmo.

2. Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente a articulação interdisciplinar, o apoio à acção técnico-pedagógica dos docentes ou outros profissionais que a integram e o acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada transição para o mercado de trabalho ou para percursos subsequentes.

3. Em situações devidamente justificadas, sempre que seja exigida elevada especialização no âmbito da actividade profissional para que o curso prepara, pode recorrer-se a profissionais externos qualificados, desejavelmente através de protocolos a estabelecer entre o estabelecimento de ensino e as entidades qualificadas para responder à necessidade.

4. A equipa pedagógica que assegura a leccionação do curso dispõe de 90 minutos semanais, do trabalho de estabelecimento, coincidente nos respectivos horários, para coordenação das actividades de ensino-aprendizagem.

Artigo 233º

Director de Curso O Director de Curso é designado pelo Director, ouvido o Conselho Pedagógico, preferencialmente de entre os professores profissionalizados que leccionam as disciplinas da componente de Formação Técnica.

Artigo 234º Competências do Director de Curso

Compete ao Director de Curso:

a) Convocar e coordenar as reuniões da equipa pedagógica; b) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de

formação do curso, bem como tudo o que se relaciona com a preparação da prática em contexto de trabalho e com o plano de transição para a vida activa;

c) Organizar e coordenar as actividades a desenvolver no âmbito da formação técnica; d) Gerir, com todos os docentes do Conselho de Turma, as actividades extracurriculares a

desenvolver ao longo do ano; e) Participar nas reuniões do Conselho de Turma, no âmbito das suas funções; f) Articular com os órgãos de gestão da escola bem como com as estruturas intermédias de

articulação e coordenação necessários à realização da Prova de Avaliação Final (PAF); g) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da Formação em

Contexto de Trabalho (FCT), identificando-as, seleccionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano da FCT e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos formandos para aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o monitor da entidade enquadradora e os professores responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;

h) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso; i) Analisar a lista de material a adquirir, indispensável ao normal funcionamento do curso e

entregá-la nos Serviços de Administração Escolar para despacho; j) Gerir, conjuntamente com o Director de instalações, materiais, equipamento e matérias-

primas do respectivo curso; k) Elaborar um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido ao longo do ano e a

apresentar ao Director.

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Artigo 235º Formação em Contexto de Trabalho (FCT)

1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é o conjunto de actividades profissionais

desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno.

2. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho.

3. Na frequência da FCT, os alunos estão abrangidos pelo Seguro Escolar. Contudo, caso o Agrupamento de Escolas considere relevante, poderá ser celebrado em complemento um seguro de acidentes pessoais que proteja os formandos contra riscos e eventualidades que possam ocorrer durante e por causa das acções de formação.

Artigo 236º

Professor Acompanhante de Estágio 1. O professor acompanhante de estágio é designado pelo Director, ouvido o Director de Curso,

de entre os professores que leccionam as disciplinas da componente de formação técnica.

2. São responsabilidades específicas do professor acompanhante de estágio: a) Elaborar o plano da FCT, em articulação com o Director, o Director de Curso, restantes

professores e monitor designado pela entidade de acolhimento; b) Acompanhar a execução do plano de formação, nomeadamente através de deslocações

periódicas aos locais de realização da FCT ou de outros mecanismos que se considere adequados ao acompanhamento dos alunos;

c) Avaliar, em conjunto com o monitor designado pela entidade de acolhimento, o desempenho do aluno formando;

d) Acompanhar o aluno formando na elaboração dos relatórios da FCT; e) Propor ao Conselho de Turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno formando na

FCT.

Artigo 237º Prova de Avaliação Final (PAF)

1. A prova de avaliação final (PAF) assume o carácter de prova de desempenho profissional e

consiste na realização, perante um júri, de um ou mais trabalhos práticos, baseados nas actividades do perfil de competências visado, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais relevantes.

2. A PAF tem uma duração de referência equivalente à duração diária do estágio, podendo ser alargada, sempre que a natureza do perfil de competências o justifique, a uma duração não superior a trinta e cinco horas.

3. Deve ser elaborada e divulgada aos alunos, pelos professores da Componente de Formação Tecnológica, a matriz correspondente à PAF.

4. A PAF é elaborada pelos professores das disciplinas da Componente de Formação Tecnológica, de acordo com a matriz anteriormente definida.

5. Após a execução do trabalho que constitui a PAF, esta será apresentada ao júri que a avaliará.

6. A avaliação da prova será efectuada segundo os critérios estabelecidos na respectiva matriz, pelos elementos constituintes do júri, sendo atribuída uma ponderação de 90% à parte teórico/prática e de 10% à defesa da prova.

7. A avaliação da prova será convertida numa classificação de 1 (um) a 5 (cinco), representando 30% da classificação final da Componente de Formação Prática.

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8. As situações omissas e outras informações como a calendário, horário e local de desenvolvimento da PAF, serão pontualmente definidas e comunicadas aos alunos.

Artigo 238º

Constituição do Júri da PAF O Júri da PAF é constituído por:

a) - Director de Curso; b) - Professores Acompanhantes de Estágio; c) - Personalidades de reconhecido mérito do sector de actividade afim ao curso.

Artigo 239º

Competência do Júri 1. O Júri da PAF é competente para acompanhar, avaliar, classificar e elaborar a acta de

encerramento das provas.

2. Em caso de reclamação sobre a avaliação/classificação da PAF, o Júri reúne e emite parecer fundamentado a apresentar ao Conselho Pedagógico, que delibera.

Artigo 240º

Situações Excepcionais Aos alunos que não tenham obtido aprovação ou tenham faltado à prova, poderá ser facultada a possibilidade de a repetirem, mediante solicitação ao Director da escola no prazo de dois dias úteis a contar da data de afixação dos resultados da prova ou da data de realização da prova, respectivamente.

CAPÍTULO XVII

Diversos

Artigo 241º Tempos Lectivos e Períodos de Tolerância- 2º e 3º ciclos

1. De acordo com a legislação vigente as aulas poderão ter uma duração de 45 ou 90 minutos. 2. Haverá sempre um toque que marcará o início das aulas. No primeiro tempo de cada turno o

final do período de tolerância (10 minutos) será assinalado por um segundo toque. 3. Os alunos deverão aguardar à entrada dos Blocos até ao toque que assinala o início das

aulas. 4. Cada professor dirige-se à sala de aula, acompanhado dos respectivos alunos. 5. Terminado o período de tolerância será averbada falta ao professor e/ou alunos que não

estiverem na sala de aula. 6. O professor não pode, unilateralmente, alterar o horário nem a sala onde decorre a aula, sem

autorização prévia do Director.

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7. Desta alteração, será dado conhecimento ao funcionário do Bloco e aos Encarregado de Educação, quando se trate de alteração de horário.

Artigo 242º

Salas de aula 1. O professor não pode abandonar a sala de aula durante o decurso da mesma, salvo em caso

de força maior, devendo, nesta situação, avisar o funcionário do Bloco. 2. O professor não deve permitir, salvo por razões imperiosas, a saída dos alunos no decurso da

aula, mesmo quando se trate de testes ou provas escritas. 3. O professor deve ser o primeiro a entrar na sala de aula, para que a entrada dos alunos se

processe com ordem e disciplina. 4. O professor deve ser o último a sair da sala de aula, no termo desta, após verificar o estado de

arrumação e limpeza da mesma.

Artigo 243º Aulas no Exterior

1. No decurso das actividades lectivas e tendo em conta o projecto Curricular de Turma ou o

interesse em motivar/aprofundar as aprendizagens, ao professor é permitido transferir a(s) aula(s) para local exterior à sala.

2. As aulas no exterior são previamente comunicadas ao Director que verificará da sua

exequibilidade e vantagem pedagógico-didáctica. 3. As aulas no exterior, por não apresentarem qualquer limitação de ordem económica ou

temporal para os alunos a abranger, são tratadas administrativamente como aulas normais. 4. As aulas no exterior não podem ocorrer com prejuízo lectivo de outros professores ou turmas.

Artigo 244º Convocatórias

1. Reuniões ordinárias

a) As convocatórias das reuniões ordinárias poderão ser enviadas via correio electrónico e necessariamente afixadas na sala dos professores ou em local público.

b) As convocatórias são afixadas, com a antecedência mínima de 48 horas, devendo os professores diligenciar no sentido de tomarem conhecimento das mesmas.

c) Nas reuniões em que esteja prevista a representação dos alunos e/ou Encarregados de Educação, pela Associação de Pais e/ou pelos Representantes dos Encarregados de Educação de Turma, estes deverão ser convocados de uma forma inequívoca com uma antecedência mínima de três dias úteis.

2. Reuniões extraordinárias

a) As convocatórias das reuniões ordinárias poderão ser enviadas via correio electrónico e necessariamente afixadas na sala dos professores ou em local público.

b) As convocatórias das reuniões extraordinárias são afixadas com uma antecedência mínima de 48 horas, desde que haja garantia de que todos dela tomaram conhecimento.

c) Nas reuniões em que esteja prevista a representação dos alunos e/ou dos Pais e Encarregados de Educação, pela Associação de Pais ou pelos Representantes dos Encarregados de Educação de Turma, estes deverão ser convocados de uma forma inequívoca com uma antecedência mínima de 48 horas.

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Artigo 245º Livros de Ponto

1. Cabe ao professor a responsabilidade de transportar o livro de ponto da sala dos professores

para a sala de aula nos primeiros tempos de cada turno. 2. Em caso de substituição do professor titular de turma, o professor substituto, deverá aceder à

programação do colega. 3. No final de cada turno e de cada aula, deverá o professor transportá-lo para o armário de

recolha dos livros de ponto na sala dos professores. 4. No final de cada aula o professor deverá ter registado no livro de ponto, nos espaços próprios,

o sumário, a hora e o número da lição, número dos alunos ausentes e rubrica de presença. 5. É interdita a utilização de corrector no livro de ponto. 6. Todas as emendas ou rasuras, deverão ser rubricadas. 7. Nos Jardins-de-infância e nas EB1/JI, o livro de ponto ficará na sala dos professores ou em

local destinado para o efeito. 8. Em todas as escolas do Agrupamento, o livro de ponto deve ser assinado diariamente.

Artigo 246º Atendimento aos Pais e /ou Encarregados de Educação

1. Nos Jardins-de-infância e nas EB1 os pais/encarregados de educação serão informados, no

início de cada ano escolar, sobre o dia e hora estipulados por cada docente para o atendimento.

2. O atendimento aos Pais e/ou Encarregados de Educação, fora do dia estipulado para o efeito,

só pode ser feito mediante autorização prévia do docente, antes do início ou no fim das actividades lectivas.

3. No acesso aos locais de atendimento deverá o EE ser acompanhado por uma assistente

operacional.

Artigo 247º Atendimento aos Pais e Encarregados de Educação pelo Coordenador de Estabelecimento

1. O coordenador de estabelecimento informa, anualmente, os pais/ encarregados de educação

sobre o horário semanal em que se encontra disponível para o atendimento. 2. O atendimento fora desses períodos deverá sempre ser agendado previamente,

preferencialmente por telefone. 3. No acesso aos locais de atendimento deverá o EE ser acompanhado por uma assistente

operacional.

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CAPÍTULO XVIII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 248º Responsabilidade civil e criminal

1 — A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, prevista na presente lei, não isenta o aluno e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos gerais de direito, haja lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade criminal daí decorrente. 2 — Sempre que se verifiquem comportamentos que possam colocar em perigo a segurança, saúde ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua integridade física ou psicológica ou outros comportamentos especialmente graves que sejam passíveis de constituir crime, deve o director do agrupamento de escolas comunicá-los ao Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de família e menores ou às entidades policiais. 3 — Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como facto qualificável de crime, deve o director comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e jovens ou ao representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais. 4 — Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior depender de queixa ou de acusação particular, competindo este direito à própria direcção da escola, deve o seu exercício fundamentar -se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.

Artigo 249º Legislação Subsidiária

Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado no presente regulamento interno, cabe aos órgãos de administração e gestão do agrupamento, de acordo com as competências definidas aplicar subsidiariamente a legislação vigente e o Código do Procedimento Administrativo.

Artigo 250º Divulgação do regulamento interno da escola

1 — O regulamento interno é publicitado no Portal das Escolas, na escola, em local visível e adequado e na página do Agrupamento. Estará, igualmente, disponível para consulta por toda a comunidade educativa em todas as escolas e jardins-de-infância, no gabinete do coordenador de estabelecimento, na sala dos professores e na biblioteca, podendo ser requisitado por quem o pretender. 2- Deverá ainda ser distribuído um exemplar por cada Associação de Pais e Encarregados de Educação existente e pelo representante da Autarquia no Conselho Geral. 3 — Aos pais e encarregados de educação é entregue, no acto da matrícula, um excerto do regulamento interno, onde constem, nomeadamente, os seus direitos e deveres e os direitos e deveres dos seus educandos, devendo estes nos termos da alínea k) do n.º 2 do artigo 6.º, subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 251º

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Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga Regulamento Interno 2009-2013

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Original

O original do Regulamento Interno, bem como das sucessivas alterações, depois de devidamente homologados, pelo Conselho Geral, serão confiados à guarda da Directora do Agrupamento.

Artigo 252º Revisões do Regulamento Interno

1. As revisões ordinárias do Regulamento Interno ocorrem após a aprovação do Projecto

Educativo do Agrupamento ou da sua alteração.

2. As revisões extraordinárias podem ocorrer a todo o tempo desde que requeridas pelo Director, pelo Conselho Pedagógico, ou por maioria absoluta do Conselho Geral.

Aprovado pelo Conselho Geral Transitório em 10 de Setembro de 2009

O Presidente do Conselho Geral Transitório

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