nbr 6452 (maio 1997) - aparelhos sanitários de material cerâmico

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Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas T écnicas NBR 6452 MAIO 1997 Aparelhos sanitários de material cerâmico SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas que devem obedecer os aparelhos sanitários fabricados em material cerâmico com acabamento esmaltado. 1.2 Os aparelhos sanitários compreendidos nesta Norma são os seguintes: a) bacias sanitárias (inclusive o corpo e a tampa da caixa de descarga, quando houver); b) bebedouros; c) bidês; d) lavatórios (inclusive a coluna, quando houver); e) mictórios; f) tanques (inclusive a coluna, quando houver). 1.3 As caixas de descarga de material cerâmico, além das condições constantes nesta Norma, devem obedecer às da NBR 11852. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 6463 - Material cerâmico sanitário - Deter- minação da absorção de água - Método de ensaio NBR 6498 - Bacia sanitária de material cerâmico de entrada horizontal e saída embutida vertical - Di- mensões - Padronização NBR 6499 - Lavatório de material cerâmico de fixar na parede - Dimensões - Padronização NBR 6500 - Mictório de material cerâmico - Dimen- sões - Padronização NBR 9059 - Material cerâmico sanitário - Verificação da resistência ao gretamento - Método de ensaio NBR 9060 - Bacia sanitária de mate rial cerâmico - Veri- ficação do funcionamento - Método de ensaio NBR 9065 - Bidê de material cerâmico - Dimensões - Padronização NBR 9338 - Bacia sanitária de material cerâmico com caixa acoplada e saída embutida vertical - Dimensões - Padronização NBR 10353 - Mini-lavatório de material cerâmico de fixar na parede - Dimensões - Padronização NBR 11852 - Caixa de descarga - Especificação Palavras-chave: Aparelh o sanitário . Material cerâmico 6 páginas Especificação Origem: Projeto NBR 6452/1994 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:009.19 - Comissão de Estudo de Aparelhos Sanitários de Material Cerâmico NBR 6452 - Glazed ceramic plumbing fixtures - Specification Descriptor: Glazed ceramic Esta Norma substitui a NBR 6452/1985 Válida a partir de 30.06.1997 Cópia não autorizada

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  • Copyright 1997,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    NBR 6452MAIO 1997Aparelhos sanitrios de materialcermico

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais5 Condies especficas6 Inspeo7 Aceitao e rejeio

    1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies mnimas que devemobedecer os aparelhos sanitrios fabricados em materialcermico com acabamento esmaltado.

    1.2 Os aparelhos sanitrios compreendidos nesta Normaso os seguintes:

    a) bacias sanitrias (inclusive o corpo e a tampa dacaixa de descarga, quando houver);

    b) bebedouros;c) bids;d) lavatrios (inclusive a coluna, quando houver);e) mictrios;f) tanques (inclusive a coluna, quando houver).

    1.3 As caixas de descarga de material cermico, alm dascondies constantes nesta Norma, devem obedecer sda NBR 11852.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 6463 - Material cermico sanitrio - Deter-minao da absoro de gua - Mtodo de ensaio

    NBR 6498 - Bacia sanitria de material cermico deentrada horizontal e sada embutida vertical - Di-menses - Padronizao

    NBR 6499 - Lavatrio de material cermico de fixarna parede - Dimenses - Padronizao

    NBR 6500 - Mictrio de material cermico - Dimen-ses - Padronizao

    NBR 9059 - Material cermico sanitrio - Verificaoda resistncia ao gretamento - Mtodo de ensaio

    NBR 9060 - Bacia sanitria de material cermico - Veri-ficao do funcionamento - Mtodo de ensaio

    NBR 9065 - Bid de material cermico - Dimenses -Padronizao

    NBR 9338 - Bacia sanitria de material cermico comcaixa acoplada e sada embutida vertical - Dimenses- Padronizao

    NBR 10353 - Mini-lavatrio de material cermico defixar na parede - Dimenses - Padronizao

    NBR 11852 - Caixa de descarga - Especificao

    Palavras-chave: Aparelho sanitrio. Material cermico 6 pginas

    Especificao

    Origem: Projeto NBR 6452/1994CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:009.19 - Comisso de Estudo de Aparelhos Sanitrios de Material CermicoNBR 6452 - Glazed ceramic plumbing fixtures - SpecificationDescriptor: Glazed ceramicEsta Norma substitui a NBR 6452/1985Vlida a partir de 30.06.1997

  • 2 NBR 6452:1997

    NBR 12487 - Tanque de material cermico - Dimen-ses - Padronizao

    NBR 12488 - Lavatrio de embutir de material ce-rmico - Dimenses - Padronizao

    NBR 12489 - Lavatrio de sobrepor de material ce-rmico - Dimenses - Padronizao

    NBR 12490 - Bacia sanitria de material cermicocom caixa integrada - Dimenses - Padronizao

    NBR 12904 - Vlvula de descarga - Especificao

    NBR 13819 - Aparelhos sanitrios de material ce-rmico - Verificao da resistncia mecnica - Mtodode ensaio

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.7.

    3.1 Aparelho sanitrio

    Aparelho ligado instalao predial de esgoto sanitrioe destinado ao uso de gua para fins higinicos ou a re-ceber dejetos e guas servidas.

    3.2 Bacia sanitria independente

    Bacia sanitria que comercializada sem o correspon-dente aparelho de descarga, o qual pode ser qualquertipo de caixa ou vlvula de descarga tambm comer-cializados de forma independente.

    3.3 Defeitos de acabamento

    3.3.1 Acabamento opaco

    Esmaltado no perfeitamente acabado na queima. Nodeve ser confundido com acabamento matte, usadopara fins decorativos.

    3.3.2 Bolha

    Elevao na superfcie da pea com menos de 3 mm nasua maior dimenso.

    3.3.3 Bolha grande

    Elevao na superfcie da pea com mais de 3 mm na suamaior dimenso.

    3.3.4 Colnia

    Mais do que quatro manchas, bolhas ou furos em uma reade formato quadrado medindo 5 cm de lado.

    3.3.5 Corpo exposto

    Poro no esmaltada maior ou igual a 2 mm na sua maiordimenso.

    3.3.6 Empola

    Elevao na superfcie da pea ou incrustao com menosde 1 mm na sua maior dimenso.

    3.3.7 Furo

    Pequena cavidade no esmaltado com menos de 2 mmna sua maior dimenso.

    3.3.8 Gretamento

    Fissuras finas no esmaltado

    3.3.9 Mancha

    rea de contraste de cor com menos de 3 mm na suamaior dimenso.

    3.3.10 Ondulao

    Defeito de acabamento com a aparncia de corrimentono esmaltado.

    3.3.11 Pinta

    Incrustao de colorao diferente da pea com menosde 1 mm na sua maior dimenso.

    3.3.12 Racho

    Abertura fina e pouco profunda no corpo da pea, nocoberta com esmalte.

    3.3.13 Trinca

    Fratura fina que se estende atravs da espessura daparede do aparelho sanitrio, proveniente do alvio detenses durante o processo de fabricao.

    3.4 Loua sanitria

    Material cermico obtido a partir de argilas e caulins napresena de feldspato e quartzo, queimado temperaturade 950C a 1250C, com absoro de gua determinadapela NBR 6463 no superior a 2%.

    3.5 Plano de transbordamento

    Superfcie horizontal imaginria definida pelo nvel mais altoque a gua dentro do aparelho sanitrio pode atingir.

    3.6 Superfcie molhvel

    Superfcie visvel que molhada durante o uso da pea.

    3.7 Superfcie visvel

    Superfcie possvel de ser vista por um observador colocadoem qualquer ponto a 1,0 m de distncia do centro do aparelhocorretamente instalado, e cuja vista no se coloque abaixodo plano de transbordamento do aparelho.

    4 Condies gerais

    4.1 Material

    Os aparelhos sanitrios devem ser fabricados em louasanitria e receber nas suas superfcies visveis uma ca-mada de esmalte branco ou de cor que, depois da queima,apresente-se impermevel, uniforme e contnua.

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    4.2 Junta entre peas

    4.2.1 Cada aparelho sanitrio, aps a queima, deve serconstitudo por uma nica pea, integral, no se admitindojunta entre peas.4.2.2 Fazem exceo ao disposto em 4.2.1 as caixas dedescarga acopladas a bacias, as tampas dos corpos dascaixas de descarga e as colunas dos lavatrios e tanques.

    4.3 Acabamento da superfcie

    Quanto ao acabamento das suas superfcies, os aparelhossanitrios de material cermico podem ser classificadoscomo de Primeira Qualidade, quando atenderem as condi-es aqui dispostas, ou de outras qualidades, em casocontrrio. Os defeitos de acabamento aceitveis para osaparelhos de Primeira Qualidade ou outras qualidades nodevem afetar a utilidade do aparelho ou significar risco desegurana sanitria ou fsica ao instalador ou usurio.

    4.3.1 As superfcies dos aparelhos sanitrios no devemapresentar gretamento, trinca, racho, ondulao, acaba-mento opaco e bolha grande.

    4.3.2 Os tipos de defeitos aceitveis, as condies de obser-vao e os limites de ocorrncia esto estabelecidos em4.3.2.1 a 4.3.2.6.

    4.3.2.1 A iluminao ambiental para observao dos defeitosdeve ser parcialmente difusa, proveniente da luz do dia,

    suplementada, se necessrio, com luz artificial tambmdifusa, de modo que, prximo da superfcie a ser inspe-cionada, resulte um iluminamento de 1,0 klx.

    4.3.2.2 As bacias sanitrias e os bids devem ser exami-nados com o observador em p e com a vista a cerca de1,0 m do centro da pea e a 0,5 m acima do plano de trans-bordamento. Durante o exame, cada pea deve ser inclinadacerca de 45 para cada um dos quatro lados. Defeitos noobservados nesta operao so considerados imper-ceptveis.

    4.3.2.3 Bacias sanitrias, bids, colunas, mictrios e tanquesdevem obedecer os limites de incidncia de defeitos indi-cados na Tabela 1.

    4.3.2.4 Corpos e tampas das caixas de descarga devemobedecer aos limites de incidncia de defeitos indicadosna Tabela 2. A verificao deve ser feita com a vista doobservador a cerca de 0,5 m da superfcie inspecionada.No devem ser considerados os defeitos de superfcieque ocorram na parte interna da caixa.

    4.3.2.5 Lavatrios e bebedouros devem obedecer aos limi-tes de incidncia de defeitos indicados na Tabela 3. A ve-rificao deve ser feita com a vista do observador a cercade 0,5 m da superfcie inspecionada. As colunas doslavatrios devem atender o disposto em 4.3.2.3.

    Tabela 1 - Limites mximos de incidncia de defeitos em funo da localizao para bacias sanitrias, bids, colunas,mictrios e tanques

    LocalizaoDefeito

    Geral Superfcie visvel Superfcie molhvel

    Empenamento 12 mm no plano de - -transbordamento e 3 mmna superfcie deassentamento

    Manchas, bolhas e furos - 5 no total, sem apresentar 5 no total, sem apresentarcolnia colnia

    Empolas e pintas - 3 em 25 cm e 10 no total 5 em 25 cm e 10 no total

    Corpo exposto - 20 mm/m e nada nas partesmais proeminentes(A) Nada

    (A) A somatria das maiores dimenses no deve ultrapassar 20 mm em um metro linear.

    Tabela 2 - Limites mximos de incidncia de defeitos em funo da localizao para corpos e tampas dascaixas de descarga

    LocalizaoDefeito

    Geral Superfcie visvel

    Empenamento 6 mm no plano de transbordamento -e na superfcie de fixao parede

    Manchas, bolhas e furos - 5 no total, sem apresentar colnia

    Empolas e pintas - 3 em 25 cm e 10 no total

    Corpo exposto - Nada

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    Tabela 3 - Limites mximos de incidncia de defeitos em funo da localizao para lavatrios e bebedouros

    LocalizaoDefeito

    Geral Superfcie visvel Superfcie molhvel

    Empenamento 12 mm no plano de - -transbordamento e 6 mmna superfcie de fixao parede

    Manchas, bolhas e furos - 1 por regio da superfcie 2 no total, sem apresentar toda e 3 no total colnia

    Empolas e pintas - 4 no total, sem apresentar 4 no total sem apresentarcolnia colnia

    Corpo exposto - Nada

    4.3.2.6 Para medio do empenamento, o aparelho sanitriodeve ser colocado em uma superfcie plana, de modo a evi-denciar o afastamento existente entre as suas bordas e oplano horizontal. Se uma lmina de espessura igual ao desviomximo permitido passar, sem fora, por baixo da borda doaparelho, este considerado fora do limite de empenamento.Se o aparelho oscila apoiado em dois cantos opostos, entoo plano horizontal deve ser determinado: primeiro colocandouma lmina de espessura igual ao desvio mximo permitidosob um dos cantos que no toca o plano e, segundo, repou-sando o aparelho contra esta lmina; se uma outra lminada mesma espessura no passar por baixo de qualquerponto, o aparelho considerado dentro do limite de empena-mento.

    4.4 Dimenses

    4.4.1 Espessura de parede

    A espessura de parede da loua sanitria de qualqueraparelho sanitrio deve ser no mnimo 6 mm.

    4.4.2 Fecho hdrico

    O fecho hdrico do sifo da bacia sanitria, mictrio ouqualquer aparelho sanitrio que o possua integrado pea deve ter altura mnima de 50 mm.

    4.4.3 Passagem interna do sifo da bacia sanitria

    O sifo das bacias sanitrias deve deixar passar livre-mente uma esfera rgida com dimetro mnimo de 38 mm.

    4.4.4 Aparelho sanitrio de dimenses padronizadas

    Estes aparelhos sanitrios devem ter suas dimensesem conformidade com os valores e limites estabelecidosnas respectivas padronizaes (ver Tabela 4). Nestasnormas, uma para cada tipo especfico de aparelho, oobjetivo padronizar as dimenses relativas a:

    a) corpo do aparelho;

    b) fixao do aparelho ao piso ou parede;

    c) ligao do aparelho com a instalao predial deesgoto sanitrio;

    d) ligao do aparelho com a alimentao de gua;

    e) instalao dos principais acessrios.

    4.5 Consumo de gua na bacia sanitria

    As bacias sanitrias de qualquer tipo so classificadasquanto ao volume de gua consumida por descarga. A clas-sificao estabelece uma faixa de valores possveis dovolume por tipo de bacia, conforme a Tabela 5.

    4.5.1 Medio do consumo

    O volume de gua consumida por descarga o valormdio resultante das diversas medies de volume efe-tuadas durante a verificao do funcionamento da baciasanitria conforme a NBR 9060 (ver 5.3).

    4.5.2 Consumo mximo

    O volume mximo admissvel de gua consumida pordescarga de 12,0 L.

    4.6 Marcao e instrues ao consumidor

    4.6.1 Marca de fabricao

    No aparelho sanitrio, deve ser marcado, de forma legvel,em regio visvel aps a instalao, a marca ou o nome dofabricante. A marcao deve ser feita de modo que sejapermanente.

    4.6.2 Marca da qualidade relativa ao acabamento das superfcies

    Todos aparelhos sanitrios que no so de Primeira Quali-dade, conforme disposto em 4.3, devem ser marcados comdois traos vermelhos paralelos, de forma permanente emregio visvel aps a instalao.

    4.6.3 Instrues para instalao e operao

    O fabricante deve fornecer, junto com o aparelho sanitrioou atravs de folheto atualizado e amplamente divulgado,instrues sobre o modo de instalar corretamente o produto.Deve fornecer, tambm, instrues de como executar re-gulagens e manuteno que se fizerem necessrias.

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    4.6.4 Tamanho de lavatrios e tanques

    Da mesma maneira que fornece instrues para ins-talao e operao (ver 4.6.3), o fabricante deve informaro tamanho do lavatrio, conforme a NBR 6499, e o ta-manho do tanque, conforme a NBR 12487.

    4.6.5 Consumo de gua de bacias sanitrias

    Da mesma maneira que fornece instrues para insta-lao e operao (ver 4.6.3), o fabricante deve informar aclasse do consumo de gua da bacia sanitria (ver 4.5).

    4.7 Unidade de compra

    A unidade de compra a pea, conforme descrito em4.2.1.

    5 Condies especficas

    5.1 Absoro de gua do material cermico

    O valor mximo da absoro de gua admitida para aloua sanitria 2%, quando ensaiada de acordo com aNBR 6463.

    5.2 Resistncia ao gretamento da superfcie esmaltada

    A superfcie esmaltada da loua sanitria no deveapresentar nenhum sinal de gretamento, quandoensaiada de acordo com a NBR 9059.

    5.3 Funcionamento da bacia sanitria

    Uma bacia sanitria deve atender as exigncias estabe-lecidas em 5.3.1 a 5.3.7, quando ensaiada de acordocom a NBR 9060 e submetida a uma descarga produzidapela prpria caixa de descarga (no caso de caixa acopladaou integrada), ou por qualquer caixa ou vlvula de des-carga (no caso de bacia sanitria independente). O volu-me de gua consumida por descarga deve estar de acordocom o estabelecido em 4.5. No caso de bacia indepen-dente, a caixa ou a vlvula de descarga utilizada deveser de acordo com a NBR 11852 ou NBR 12904, res-pectivamente.

    5.3.1 Remoo de slidos (bolas de papel e esferas depolipropileno)

    5.3.1.1 A mdia do nmero de bolas de papel higinicoremovidas para fora da bacia deve ser no mnimo cinco.

    5.3.1.2 A mdia do nmero de esferas de polipropilenoremovidas para fora da bacia deve ser no mnimo 75.

    5.3.2 Lavagem de parede (linha de tinta)

    A mdia da soma dos comprimentos dos segmentos delinha de tinta remanescentes deve ser no mximo 50 mme a mdia dos comprimentos dos maiores segmentosindividuais de linha de tinta remanescentes deve ser deno mximo 12 mm.

    5.3.3 Troca de gua (soluo azul-de-metileno)

    O fator de diluio da soluo de azul-de-metilenoresultante no poo deve ser de no mnimo 100.

    5.3.4 Reposio do fecho hdrico

    A bacia sanitria, aps cada descarga, deve apresentarreposio do fecho hdrico, de modo que sua altura sejasempre maior ou igual a 50 mm.

    5.3.5 Respingos de gua

    A mdia do nmero de respingos com dimetro (ou outradimenso preponderante) igual ou maior que 3,0 mm quesobem acima do plano de transbordamento da bacia deveser de no mximo oito.

    5.3.6 Transporte de slidos (esferas de polipropileno)

    A distncia mdia transportada por esfera ao longo doramal de descarga deve ser igual ou maior que 12,0 m.

    5.3.7 Resistncia do fecho hdrico retropresso

    O fecho hdrico da bacia sanitria deve resistir a uma re-tropresso mnima de 0,50 kPa (50 mmH2O).

    5.4 Resistncia mecnica dos aparelhos sanitrios

    As bacias sanitrias, bids, lavatrios de fixar na paredee tanques devem resistir a uma carga de 1,3 kN, aplicadaconforme ensaio prescrito na NBR 13819 sem apresentarfissuras, rachaduras, deformaes visveis a olho nu, va-zamentos e outros sinais que indiquem ser a resistnciamecnica do aparelho insuficiente para suportar a cargaaplicada.

    6 Inspeo

    Para qualquer tipo de aparelho sanitrio, a verificao daconformidade a esta Norma deve ser feita segundo proce-dimento estabelecido em 6.1 a 6.4.

    6.1 Nmero de aparelhos necessrios

    De cada tipo de aparelho sanitrio, so necessrios doisexemplares.

    6.2 Verificao das condies gerais

    As condies fixadas no Captulo 4 devem ser verificadasnos dois exemplares. Caso o aparelho sanitrio seja de di-menses padronizadas, a verificao deve se estender padronizao correspondente (ver Tabela 4).

    6.3 Verificao das condies especficas

    As condies fixadas no Captulo 5 devem ser verificadasnos dois exemplares, observando-se para tanto a seguinteseqncia:

    a) executar o ensaio de verificao do funcionamentoda bacia conforme a NBR 9060 e comparar os re-sultados com o disposto em 5.3, se o aparelho foruma bacia sanitria;

    b) executar o ensaio de verificao da resistncia me-cnica do aparelho conforme a NBR 13819 e com-parar os resultados com o disposto em 5.4, se oaparelho for uma bacia sanitria, bid, lavatriode fixar na parede ou tanque;

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    c) executar o ensaio de verificao da absoro degua do material cermico conforme a NBR 6463 ecomparar os resultados com o disposto em 5.1;

    d) executar o ensaio de verificao da resistncia aogretamento da superfcie esmaltada conforme aNBR 9059 e comparar os resultados com o dispostoem 5.2.

    6.4 Documento tcnico

    Um documento tcnico contendo os resultados da veri-ficao de tipo deve conter uma descrio do aparelho sa-

    nitrio que seja sucinta e a mais completa possvel, podendoutilizar para tanto desenhos e fotografias.

    7 Aceitao e rejeioUm aparelho sanitrio deve ser considerado em conformi-dade com esta Norma se, depois de inspecionado da formafixada no Captulo 6, apresentar resultados que satisfaama todos os requisitos estabelecidos nos Captulos 4 e 5.

    Tabela 4 - Aparelhos de dimenses padronizadas e respectivas normas

    Aparelho sanitrio Norma

    - Bacia sanitria de material cermico de entrada horizontal e sada embutida vertical NBR 6498

    - Bacia sanitria de material cermico com caixa acoplada e sada embutida vertical NBR 9338

    - Bacia sanitria de material cermico com caixa integrada NBR 12490

    - Bid de material cermico NBR 9065

    - Lavatrio de material cermico de fixar na parede NBR 6499

    - Minilavatrio de material cermico de fixar na parede NBR 10353

    - Lavatrio de embutir de material cermico NBR 12488

    - Lavatrio de sobrepor de material cermico NBR 12489

    - Mictrio de material cermico NBR 6500

    - Tanque de material cermico NBR 12487

    Tabela 5 - Faixa de valores possveis do volume de descarga por tipo de bacia sanitria

    Volume de gua consumida por descargaTipo de bacia (L)

    Limite inferior Limite superior

    Convencional Superior a 9 At 12

    Baixo consumo Superior a 6 At 9

    Volume de descarga reduzido (VDR) - At 6

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