norma de bloco cerâmico

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados SET/2004 Projeto 02:101.01-002/3 Origem: projeto 02:101.01- 002/3 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:101.01 - Comissão de Estudo de Componentes Cerâmicos Project 02:101.01- 002/3 – Structural and non- structural ceramic blocks - test methods. Descriptors: Test methods. Durability. Structural and non- structural ceramic block - test methods. Hollow clay tile. Perforated blocks. Walls. Buildings. Civil construction .– Terminology and requirements . Componentes cerâmicos – Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Parte 3: Métodos de ensaio

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Norma de Blocos Cerâmicos

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Page 1: Norma de Bloco Cerâmico

Sede: Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 / 28º andarCEP 20003-900 – Caixa Postal 1680Rio de Janeiro – RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT – AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas

Copyright © 2000,ABNT–Associação Brasileira de Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

SET/2004 Projeto 02:101.01-002/3

Origem: projeto 02:101.01-002/3

CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil

CE-02:101.01 - Comissão de Estudo de Componentes CerâmicosProject 02:101.01-002/3 – Structural and non-structural ceramic blocks - test methods.Descriptors: Test methods. Durability. Structural and non-structural ceramic block - test methods. Hollow clay tile. Perforated blocks. Walls. Buildings. Civil construction.– Terminology and requirements.

Esta parte 3 da 02:101.02-002 cancela e substitui as NBR 7171:1992, NBR 6461:1983 e NBR 8043:1983.

Palavra(s)-chave: Métodos de ensaio. Durabilidade. Bloco cerâmico estrutural e não estrutural. Alvenaria estrutural. Edifícios. Paredes estruturais e de vedação. Construção Civil.

20 páginas

Sumário

Prefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Determinações das características

ANEXOS NORMATIVOSA Determinação das características geométricasB Determinação da massa seca (ms) e do índice de absorção d`água (AA)C Determinação da resistência à compressão dos blocos estruturais e de vedação

ANEXOS INFORMATIVOSD Diretrizes para seleção de métodos de ensaios para determinação de características especiais E Determinação do índice de absorção inicial

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma de Componentes Cerâmicos compreende as seguintes partes:

Parte 1: Componentes cerâmicos - Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos

Parte 2: Componentes cerâmicos - Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos

Componentes cerâmicos – Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação

Parte 3: Métodos de ensaio

ABNT, 03/01/-1,
O sumário é um elemento preliminar opcional, mas necessário para permitir uma visão global da norma e facilitar sua consulta. Deve conter uma lista das seções e dos anexos. Todos os elementos listados devem ser relacionados com seus títulos completos.
ABNT, 01/03/-1,
O prefácio deve constar de todas as normas; não devendo conter requisitos, figuras ou tabelas. O texto-padrão acima deve ser acrescido das seguintes informações, quando pertinentes: indicação de modificações técnicas e significativas em relação à edição anterior da norma; relação da norma com outra norma ou outros documentos; indicação do caráter normativo ou informativo dos diversos anexos.
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Projeto 02:101.01-002/3

Parte 3: Componentes cerâmicos – Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de Ensaio

Esta parte 3 do projeto de norma 02:101.01-002 trata dos métodos de ensaio em função dos tipos de blocos.

Esta Norma contém os anexos A a C de caráter normativo, e os anexos D e E de caráter informativo.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os métodos para a execução dos ensaios dos blocos cerâmicos estruturais e de vedação.

2 Referência normativa

As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR NM-ISO 7500-1:2004 – Materiais metálicos – Calibração de ensaio estático uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração / compressão – Calibração do sistema de medição da força.

3 Definições

Para os efeitos desta Norma também são adotadas as definições constantes dos projetos de norma 02:101.01-002/2 e 02:101.01-002/1 bem como as definições de 3.1 a 3.14.

3.1 área bruta (Ab): Área da seção de assentamento delimitada pelas arestas do bloco sem desconto das áreas dos furos, quando houver.

3.2 área líquida (Aliq): Área da seção de assentamento, delimitada pelas arestas do bloco, com desconto das áreas dos furos, quando houver.

3.3 bloco cerâmico de vedação: Componente da alvenaria de vedação que possui furos prismáticos perpendiculares às faces que os contém. Notas:1) O bloco cerâmico para vedação é produzido para ser usado especificamente com furos na horizontal, como representado esquematicamente na figura 5.2) Também pode ser produzido para utilização com furos na vertical, como representado esquematicamente na figura 6.3) Os blocos cerâmicos para vedação constituem as alvenarias externas ou internas que não têm a função de resistir a outras cargas verticais, além do peso da alvenaria da qual faz parte.

Figura 5 - Bloco cerâmico de vedação com furos na horizontal

Figura 6 - Bloco cerâmico de vedação com furos na vertical

3.4 bloco cerâmico estrutural: Componente da alvenaria estrutural que possui furos prismáticos perpendiculares às faces que os contêm.

Nota: Os blocos cerâmicos estruturais são produzidos para serem assentados com os furos na vertical.

3.5 bloco cerâmico estrutural com paredes maciças: Componente da alvenaria estrutural cujas paredes externas são maciças e as internas podem ser paredes maciças ou vazadas.Notas:1) Deve ser empregado na alvenaria estrutural não armada, armada e protendida.2) Estão esquematicamente representados nas figuras 2 e 3.

2

ABNT, 03/01/-1,
Este é um elemento opcional que contém as definições necessárias à compreensão de certos termos usados na norma. As definições devem precedidas pelo seguinte cabeçalho, conforme o caso: “Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:”, ou “Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR XXXX e as seguintes:”, ou “Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR XXXX.”
ABNT, 03/01/-1,
Este elemento deve conter uma lista completa de todos os documentos normativos (normas, na maioria dos casos), com seus títulos e datas de publicação, cujas referências são feitas no texto de forma que as tornem indispensáveis na aplicação da norma. A lista deve ser introduzida pelo seguinte texto: “As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.” O texto acima deve ser modificado no caso de referência única e de normas publicadas em partes.
ABNT, 03/01/-1,
Este elemento deve constar no início de cada norma, a fim de definir, sem ambigüidade, o assunto da norma e os aspectos abrangidos, indicando ao mesmo tempo os limites de aplicabilidade da norma ou de partes específicas da norma. Não deve conter requisitos.
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Projeto 02:101.01-002/3

Figura 2 - Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas maciças)

Figura 3 - Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas vazadas)

3.4 bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas: Componente da alvenaria estrutural com paredes vazadas.

Notas:1) Deve ser empregado na alvenaria estrutural não armada, armada e protendida.2) Esquematicamente está representado na figura 1.

.

Figura 1 - Bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas.

3.5 bloco cerâmico estrutural perfurado: Componente da alvenaria estrutural cujos vazados são distribuídos em toda a sua face de assentamento.

Notas:1) Deve ser usado em alvenaria estrutural não armada. 2) Esquematicamente estão representados na figura 4.

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Projeto 02:101.01-002/3

Figura 4 - Bloco cerâmico estrutural perfurado.

3.8 contra-prova: É o corpo-de-prova da mesma amostra original reservado para eventuais confirmações de resultados de ensaios.

3.9 corpos-de-prova: Exemplar do bloco principal, integrante da amostra para ensaio.

3.10 planeza das faces ou flecha (F): Presença de concavidades ou convexidades, manifestada nas faces dos blocos. Fenômeno medido pela distância (F) (Figuras A.5 a A.7).

3.11 ranhura: Frisos na superfície das paredes externas ou dos septos.

3.12 rebarba: Material remanescente da operação de corte de um bloco, facilmente removível.

3.13 septo: Elemento laminar que divide os vazados do bloco.

3.14 variação dimensional: Diferença entre os valores das dimensões de fabricação e efetiva obtida de medições individuais segundo esta Norma.

4 Determinação das características

4.1 Ensaios dos blocos cerâmicos estruturais e de vedação

As tabelas 1, 2 e 3 indicam o sumário dos ensaios para a avaliação da conformidade dos blocos, com a finalidade de caracterização, aceitação ou rejeição, em relação aos projetos de norma 02:101.01-002/1 e 02:101.01-002/2.

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Tabela 1 – Determinação das características geométricas - Sumário dos métodos de ensaio

Determinações N I Anexos Blocos

cerâmicosV E

Valores das dimensões das faces – dimensões efetivas

X

A

Espessura dos septos e paredes externas do bloco

X

Desvio em relação ao esquadro X Planeza das faces X Área bruta X Área líquida X V - vedaçãoE - estrutural

N - normativo I - informativo

- Obrigatório para avaliação de conformidade. - Não obrigatório para avaliação de conformidade.

Tabela 2 – Determinação das características físicas - Sumário dos métodos de ensaio

Determinações N I Anexos Blocos

cerâmicosV E

Massa seca XB

Índice de absorção d`água X V - vedaçãoE - estrutural

N - normativo I - informativo

- Obrigatório para avaliação de conformidade. - Não obrigatório para avaliação de conformidade.

Tabela 3 – Determinação das características mecânicas - Sumário dos métodos de ensaio

Determinações N I Anexos Blocos

cerâmicosV E

Resistência à compressão dos blocos estruturais e de vedação

X C

Diretrizes para seleção de métodos de ensaios para determinação de características especiais

X D

Índice de absorção inicial (AIAI) X E V - vedaçãoE - estrutural

N - normativo I - informativo

- Obrigatório para avaliação de conformidade - Não obrigatório para avaliação de conformidade.

4.2 Confirmação de resultados de ensaios

Eventuais dúvidas com relação a resultados de ensaios devem ser dirimidas em laboratórios pertencentes à Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios (RBLE).

4.3 Contra-prova

Os blocos que constituem as contra-provas devem ser mantidos em condições adequadas para ensaios pelo seu proprietário, fabricante ou construtor.

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Anexo A (normativo)

Determinação das características geométricas

A.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método de ensaio para determinação das características geométricas, a saber:

a) das medidas das faces – dimensões efetivas;

b) da espessura dos septos e paredes externas dos blocos;

c) do desvio em relação ao esquadro (D);

d) da planeza das faces (F);

e) da área bruta (Ab) e da área líquida (Aliq).

A.2 Aparelhagem e instrumentação

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de:

a) paquímetro com sensibilidade mínima de 0,05 mm;

b) régua metálica com sensibilidade mínima de 0,5 mm;

c) esquadro metálico de (90 0,5)o;

d) balança com resolução de até 10 g.

A.3 Recebimento, preparação e acondicionamento dos corpos-de-prova

Os corpos-de-prova devem ser recebidos, identificados, limpos retiradas as rebarbas e postos em ambiente protegido que preserve suas características originais.

Cada corpo-de-prova é constituído por um bloco principal, íntegro e isento de defeitos, amostrado de acordo com os projetos de norma 02:101.01-002/1 e 02:101.01-002/2.

A.4 Procedimentos

A.4.1 Generalidades

Os procedimentos para cada determinação das características geométricas estão descritos de A.4.2 a A.4.6.

A.4.2 Determinação das medidas das faces – dimensões efetivas

A.4.2.1 Execução do ensaio

Os blocos devem ser colocados sobre uma superfície plana e indeformável.

Os valores da largura (L), altura (H) e comprimento (C) são obtidos fazendo-se as medições nos pontos indicados nas figuras A.1, A.2 e A.3.

Figura A.1a - Bloco Estrutural Figura A.1b - Bloco de Vedação

Legenda: pontos indicados para efetuar as medições nos blocos, nas duas faces.

Figura A.1 - Locais para medições da largura (L) do bloco.

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Figura A.2a - Bloco Estrutural Figura A.2b - Bloco de Vedação

Legenda: pontos indicados para efetuar as medições nos blocos, nas duas faces.

Figura A.2 Locais para medições da altura (H) do bloco.

Figura A.3 a - Bloco Estrutural Figura A.3 b - Bloco de Vedação

Legenda: pontos indicados para efetuar as medições nos blocos, nas duas faces.

Figura A.3 - Locais para medições do comprimento (C) do bloco.

A.4.2.2 Expressão dos resultados e relatório de ensaio

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;c) data do recebimento da amostra;d) data do ensaio;e) valores individuais das dimensões das faces de cada um dos corpos-de-prova expressos em milímetros;f) valor da média de cada uma das dimensões consideradas, calculado como a média aritmética dos valores

individuais, expresso em milímetros;g) valores de referência das tolerâncias dimensionais;h) referência a esta Norma;i) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

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A.4.3 Determinação da espessura das paredes externas e septos dos blocos

A.4.3.1 Execução do ensaio

Os corpos-de-prova devem ser colocados sobre uma superfície plana e indeformável.

A espessura das paredes externas deve ser medida, no mínimo, nos pontos indicados na figura A.4, buscando o ponto onde a parede apresenta a menor espessura.

As medições das espessuras dos septos devem ser obtidas na região central dos mesmos, utilizando no mínimo quatro medições, buscando os septos de menor espessura.

Nota: Caso o bloco apresente ranhuras a medição deve ser feita no interior das mesmas.

Figura A.4 - Posições esquemáticas para as medições da espessura das paredes externas e septos.

A.4.3.2 Expressão dos resultados e relatório de ensaio

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;c) data do recebimento da amostra;d) data do ensaio;e) um esquema da face de corte transversal aos furos, com as indicações dos pontos onde os valores das espessuras foram obtidos;f) os valores individuais das espessuras das paredes externas e dos septos, para cada um dos corpos-de-prova, expressos em milímetros;g) valores de referencia dos limites dimensionais;h) referência a esta Norma;i) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

A.4.4 Determinação do desvio em relação ao esquadro (D)

A.4.4.1 Execução do ensaio

Os corpos-de-prova devem ser colocados sobre uma superfície plana e indeformável.

Deve-se medir o desvio em relação ao esquadro entre uma das faces destinadas ao assentamento e a maior face destinada ao revestimento do bloco, conforme a figura A.5, empregando-se o esquadro metálico e a régua metálica.

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Figura A.5 – Desvio em relação ao esquadro - representação esquemática.

A.4.4.2 Expressão dos resultados e relatório de ensaio

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;c) data do recebimento da amostra;e) data do ensaio;f) valores individuais do desvio em relação ao esquadro (D) para cada um dos corpos-de-prova,

expressos em milímetros;g) valor de referencia do limite dimensional;h) referência a esta Norma;i) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

A.4.5 Determinação da planeza das faces (F)

A.4.5.1 Execução do ensaio

Os corpos-de-prova devem ser colocados sobre uma superfície plana e indeformável.

Deve-se determinar a planeza de uma das faces destinadas ao revestimento através da flecha formada na diagonal, conforme as figura A.6 ou A.7, empregando-se o esquadro metálico e a régua metálica.

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Figura A.6 Figura A.7

Figuras A.6 e A.7 - Planeza das faces - representação esquemática.

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A.4.5.2 Expressão dos resultados e relatório de ensaio

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;c) data do recebimento da amostra;d) data do ensaio;e) valores individuais da planeza das faces (F) para cada um dos corpos-de-prova, expressos em

milímetros;f) valor de referencia do limite dimensional;g) referência a esta Norma;h) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

A.4.6 Determinação da área bruta (Ab) e da área líquida (Aliq)

A determinação da área bruta é aplicável para o bloco de vedação e estrutural e a determinação da área liquida exclusivamente para bloco estrutural.

A.4.6.1 Execução do ensaio

A.4.6.1.1 Determinação da área bruta (Ab)

a) medir, a largura (L), a altura (H) e o comprimento (C), dos blocos a serem ensaiados, conforme o item A.4.2.;

b) a área bruta de cada bloco é obtida pela expressão L x C, expressa em cm 2, com aproximação decimal.

A.4.6.1.2 Determinação da área líquida (Aliq)

a) após a determinação da área bruta, imergir os blocos em água fervente por 2 h ou em água a temperatura ambiente por 24 horas;

b) após saturados, os blocos devem ser pesados imersos em água à temperatura de (23±5) ºC; o valor obtido é a sua massa aparente ma;

c) retirar os blocos, enxugá-los superficialmente com um pano úmido e pesá-los imediatamente, obtendo-se a sua massa saturada mu;

d) área líquida, expressa em cm2, de cada bloco, calculada segundo a expressão:

onde:Aliq é igual à área líquida, expressa em cm2 , com aproximação decimalmu é igual à massa do bloco saturado, expressa em gramasma é igual à massa aparente do bloco, expressa em gramasH é igual à altura do bloco, expressa em centímetros é igual à massa específica da água, tomada igual a 1, expressa em g / cm3 .

A.4.6.2 Expressão dos resultados e relatório de ensaio

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;c) data do recebimento da amostra;d) data do ensaio;e) valor médio da área bruta, calculado como a média aritmética dos valores individuais;f) valor médio da área líquida, calculado como a média aritmética dos valores individuais;g) referência a esta Norma;h) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

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Anexo B (normativo)

Ensaio para a determinação da massa seca e do índice de absorção d`água

B.1 ObjetivoEste anexo prescreve o método de ensaio para determinação da massa seca e do índice de absorção d’água.

B.2 Aparelhagem e instrumentação

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de:

a) balança com resolução de até 5g;

b) estufa com temperatura ajustável a (105 ± 5)ºC.

B.3 Recebimento, preparação e acondicionamento dos corpos-de-prova

Os corpos-de-prova devem ser recebidos, identificados, limpos, retirada as rebarbas e postos em ambiente protegido que preserve suas características originais.

Cada corpo-de-prova é constituído por um bloco principal, íntegro e isento de defeitos, amostrado de acordo com os projetos de norma 02:101.01-002/1 e 02:101.01-002/2.

B.4. Execução do ensaio

B.4.1 Generalidades

Após o preparo dos corpos-de-prova, devem ser seguidas as atividades descritas em B.4.2 a B.4.4

B.4.2 Determinação da massa seca (ms)

a) retirar do corpo-de-prova o pó e outras partículas soltas;

b) submeter os corpos-de-prova à secagem em estufa a 105 ± 5 ºC;

c) determinar a massa individual, em intervalos de uma hora, até que duas pesagens consecutivas de cada um deles difiram de no máximo 0,25%, pesando-os imediatamente após a remoção da estufa;

d) medir a massa seca (ms) dos corpos-de-prova após a estabilização das pesagens, nas condições acima estabelecidas, expressando-as em gramas (g).

D.4.3 Determinação da massa úmida (mu)

a) após a determinação da massa seca (ms), os corpos-de-prova devem ser colocados em um recipiente de dimensões apropriadas, preenchido com água à temperatura ambiente, em volume suficiente para mantê-los totalmente imersos;

b) o recipiente deve ser gradativamente aquecido até a água no seu interior entrar em ebulição.

c) os corpos-de-prova devem ser mantidos completamente imersos em água fervente por duas horas.

Notas:

1) o volume de água evaporado do recipiente deve ser reposto para que a imersão dos corpos-de-prova não seja comprometida. 2) alternativamente esta operação pode ser substituída pela imersão completa dos corpos-de-prova em água à temperatura ambiente durante 24 horas.3) havendo divergência quanto ao resultado deste ensaio prevalece o resultado obtido em água fervente.

d) no caso de uso de água fervente, transcorrido o tempo de imersão de duas horas de fervura, deve ser interrompida a operação, e os corpos-de-prova devem ser resfriados via substituição lenta da água quente do recipiente por água à temperatura ambiente;

e) estando a água do recipiente à temperatura ambiente, os corpos-de-prova saturados devem ser removidos e colocados em bancada para permitir o escorrimento do excesso de água;

f) a água remanescente deve ser removida com o auxílio de um pano limpo e úmido, observando-se que o tempo decorrido entre a remoção do excesso de água na superfície e o término das pesagens não deve ser superior a 15 minutos.

g) a massa úmida (mu), expressa em gramas, é determinada pela pesagem de cada corpo-de-prova saturado.

h) os resultados das pesagens devem ser expressos em gramas.

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B.4.4 Determinação do índice de absorção d´água (AA)

O índice de absorção d´água (AA) de cada corpo-de-prova é determinado pela expressão:

onde, mu e ms representam a massa úmida e seca de cada corpo-de-prova, respectivamente, expressos em gramas

B.5 Expressão dos resultados e relatório do ensaio

O relatório de ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;c) data do recebimento da amostra;d) data do ensaio;e) valores individuais da massa seca (ms), expressa em gramas (g);f) valores individuais do índice de absorção d’água AA (%);g) valores de referencia do índice de absorção d’água;h) referência a esta Norma;i) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

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Anexo C (normativo)

Determinação da resistência à compressão dos blocos estruturais e de vedação

C.1 ObjetivoEste anexo prescreve o método de ensaio para determinação da resistência à compressão dos blocos estruturais e de vedação.

C.2 Aparelhagem e instrumentação

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é composta de uma prensa com a qual se executa o ensaio, devendo satisfazer as seguintes condições:

a) ser provida de dispositivo que assegure a distribuição uniforme dos esforços no corpo-de-prova;

b) ser equipada com dois pratos de apoio, de aço, um dos quais articulado, que atua na face superior do corpo-de-prova;

c) quando as dimensões dos pratos de apoios não forem suficientes para cobrir o corpo-de-prova, uma placa de aço deve ser colocada entre os pratos e o corpo-de-prova;

d) as superfícies planas e rígidas dos pratos e placas de apoio não devem apresentar desníveis superiores a 8x10-2 mm para cada 4x102 mm;

e) as placas monolíticas de aço devem ter espessura de, no mínimo, 50 mm;

f) a prensa deve atender os requisitos da NBR NM-ISO 7500-1:2004;

g) a prensa deve ter instrumentos para permitir a leitura das cargas com aproximação de ± 2% da carga de ruptura;

h) a prensa deve ser capaz de transmitir a carga de modo progressivo e sem choques;

i) ter o dispositivo de medida de carga com um mínimo de inércia, de atritos e de jogos, de modo que tais fatores não influam sensivelmente nas indicações da prensa, quando o ensaio é conduzido nas condições indicadas em C.4.3 item d.

C.3 Recebimento, preparação e acondicionamento dos corpos-de-prova

Os corpos-de-prova devem ser recebidos, identificados, limpos, retiradas as rebarbas e postos em ambiente protegido que preserve suas características originais.

Cada corpo-de-prova é constituído por um bloco principal, íntegro e isento de defeitos, amostrado de acordo com projetos de norma 02:101.01-002/1 e 02:101.01-002/2.

C.4 Procedimentos

C.4.1 Generalidades

a) medir a largura (L), altura (H) e o comprimento (C) dos blocos segundo o item A.4.2 (Figuras A.1, A.2 e A.3 do Anexo A);

b) para a regularização das faces de trabalho dos corpos-de-prova devem ser utilizadas pastas de cimento ou argamassas com resistências superiores às resistências dos blocos na área bruta;

c) a superfície onde o capeamento será executado não deve se afastar do plano mais que 8x10-2 mm para cada 4x102 mm;

d) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio, não sendo permitido remendos;

e) a espessura máxima do capeamento não deve exceder 3 mm;

f) alternativamente, as faces dos corpos-de-prova podem ser regularizadas por meio de uma retífica, dispensando-se assim o capeamento.

C.4.2 Posição dos corpos- de- prova nos ensaios à compressão

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Projeto 02:101.01-002/3

Todos os corpos-de-prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve suportar durante o seu emprego; sempre perpendicular ao comprimento e na face destinada ao assentamento.

C.4.3 Blocos cerâmicos estruturais e de vedação

Os corpos-de-prova devem ser preparados da seguinte forma:

a) cobrir com pasta de cimento (ou argamassa) uma placa plana indeformável recoberta com uma folha de papel umedecida ou com uma leve camada de óleo mineral;

b) aplicar à face destinada ao assentamento sobre essa pasta (ou argamassa) exercendo sobre o bloco uma pressão manual suficiente para fazer refluir a pasta (ou argamassa) interposta, de modo a reduzir a espessura, no máximo, a 3 mm;

c) logo que a pasta (ou argamassa) esteja endurecida, retirar com espátulas o excesso de pasta existente;

d) passar, em seguida, à regularização da face oposta, após procedimento indicado nas alíneas a) e b);

e) deve-se obter assim, um corpo-de-prova com duas faces de trabalho devidamente regularizadas e tanto quanto possível paralelas (ver Figuras C.1);

Figura C.1 – Compressão axial de bloco de vedação

f) após o endurecimento das camadas de capeamento, imergir os corpos-de-prova em água, no mínimo, durante 6h;

g) nos casos em que as faces de assentamento são regularizadas por uma retífica não se aplicam os sub- itens a, b, c e d.

C.4.4 Execução do ensaio

A execução do ensaio deve ser a seguinte:

a) os blocos devem ser ensaiados na condição saturada;

b) todos os corpos-de-prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve suportar durante o seu emprego; sempre perpendicular ao comprimento e na face destinada ao assentamento;

c) o corpo-de-prova deve ser colocado na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos pratos da prensa;

d) proceder ao ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que a tensão aplicada, calculada em relação à área bruta, se eleve progressivamente à razão de (0,05 ± 0,01) MPa / s.

C.4.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio

C.4.5.1 Para bloco estrutural

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova, inclusive sua indicação de rastreabilidade;c) data do recebimento da amostra;d) data do ensaio;e) valor médio de cada uma das dimensões dos blocos medidos;

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Projeto 02:101.01-002/3

f) desenho esquemático de como os corpos-de-prova foram ensaiados, ressaltando a posição dos furos;

g) resistência à compressão de cada corpo-de-prova, expresso em MPa, com aproximação decimal, obtido dividindo-se a carga máxima, expressa em N, observada durante o ensaio, pela média das áreas brutas das duas faces de trabalho de cada bloco, expressa em mm2 ;

h) resistência média dos blocos expresso em MPa, com aproximação decimal, calculada como a média aritmética dos valores individuais;

i) resistência característica à compressão estimada, determinada de acordo com o item 5.3 da Parte 2 desta Norma;

j) desvio padrão em MPa;k) coeficiente de variação em porcentagem;l) valor de referência da resistência característica à compressão;m) referência a esta Norma;n) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

C.4.5.2 Para bloco de vedação

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;c) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;b) data do recebimento da amostra;c) data do ensaio;d) valor médio de cada uma das dimensões dos blocos medidos;e) desenho esquemático de como os corpos-de-prova foram ensaiados, ressaltando a posição dos

furos; f) resistência à compressão de cada corpo-de-prova, com aproximação decimal e expresso em MPa;

obtido dividindo-se a carga máxima, expressa em N, observada durante o ensaio, pela média das áreas brutas das duas faces de trabalho de cada bloco, expressa em mm2 ;

g) valor de referência da resistência à compressão;h) referência a esta Norma;i) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

.

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Projeto 02:101.01-002/3

Anexo E (informativo)Diretrizes para seleção de métodos de ensaios para determinação de características especiais

E.1 ObjetivoEste anexo apresenta informações e estabelece diretrizes gerais para a seleção e execução de métodos de ensaio para a determinação eventual de características físicas e mecânicas para os blocos cerâmicos de vedação e estruturais.Trata-se de ensaios que podem secundar necessidades específicas e exigências particulares nos contratos de compra e venda.

E.2 IntroduçãoIncluem-se nas determinações das características os métodos de ensaios, aplicáveis conforme tabela E.1 a seguir.

Tabela E.1 – Determinação das características físicas

Características Determinações Símbolos Método

FísicasAbsorção inicial

AAIAnexo F – projeto 02:101.01-002/3

Mecânicas

Módulos de deformação longitudinal dos componentes:bloco(b),argamassa(a), graute(g)

Eb

NBR 8522Ea

Eg

Coeficiente de Poisson dos componentes:bloco(b),argamassa(a), graute(g)

b

ASTM E 132a

g

E.3 Detalhes de aplicabilidade

E.3.1 Absorção de água inicial (AAI)

Caso o índice de absorção de água inicial (AAI) para os blocos cerâmicos estruturais e de vedação resulte superior a (30g /193,55 cm2) / min, os blocos devem ser umedecidos antes do assentamento para o seu melhor desempenho. Se o valor do índice de absorção inicial (AAI) resultar menor que o limite mencionado, os blocos podem ser assentados sem ser previamente umedecidos.

E.4 Corpos-de-prova

Os corpos-de-prova devem ser representativos do fornecimento, preparados conforme consta nas normas indicadas na tabela E1.

E.5 Quantidade

A quantidade de corpos-de-prova deve ser especificada de comum acordo entre fornecedor e consumidor em seus contratos de compra e venda. Na ausência de tal especificação, recomenda-se ser ensaiados no mínimo seis corpos-de-prova.

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Projeto 02:101.01-002/3

Anexo F (informativo)

Determinação do índice de absorção inicial

F.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método de ensaio para determinação do índice de absorção inicial.

F.2 Aparelhagem e instrumentação

Para a execução dos ensaios são necessários:

a) Balança com sensibilidade de 1,0g;b) Termômetro com sensibilidade de 1,0ºC;c) Estufa que mantenha a temperatura entre (1055)ºC;d) Reservatório d’água que permita a manutenção de uma lâmina de (30,2) mm, com os dispositivos de ensaio

mostrados esquematicamente na Figura F.1;e) Apoios prismáticos de aço;f)Suportes metálicos rígidos com parafusos para ajuste do nível;g) Régua de nível com bolha;h) Cronômetro com sensibilidade de 1s;i) Instrumento para medição de umidade com sensibilidade de 1%; j)Toalhas de algodão umedecidas.

Figura F.1 - Planta

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(4)

(1)

(2)

(3)

(1) Reservatório

(2) Suportes

metálicos

reguláveis

(3) Apoios de aço

(4) Parafusos para

regulagem da

altura e nível dos

apoios

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Projeto 02:101.01-002/3

Corte AA

Figura F.2 – Reservatório de água e dispositivos utilizados para o ensaio

F.3 Recebimento, preparação e acondicionamento dos corpos-de-prova

Os corpos-de-prova devem ser recebidos, identificados, limpos, retiradas as rebarbas e postos em ambiente protegido que preserve suas características originais.

Cada corpo-de-prova é constituído por um bloco principal, íntegro e isento de defeitos, amostrado de acordo com os projetos de norma 02:101.01-002/1 e 02:101.01-002/2.

F.4 Procedimentos para a execução do ensaio

F.4.1 AmostraRecomenda-se para a amostra a utilização dos mesmos blocos que foram ensaiados para a determinação do Índice de Absorção d’água e da Área Líquida.

A amostra deve ser seca, em estufa com temperatura igual a (1055)ºC, no mínimo durante 24 horas. Após a retirada da estufa aguardar, no mínimo 2h para executar o ensaio. Para a realização do ensaio, os blocos devem ser resfriados ao ar livre até a temperatura ambiente, após o qual o bloco deve ser pesado.

As características geométricas devem ser medidas conforme o procedimento exposto no item A.4.2 e A.4.6 do anexo A.

No caso de faces vazadas (blocos com furos verticais) devem ser descontadas as áreas correspondentes aos vazados da face de assentamento. Assim, a área líquida Aliq, obtida conforme procedimento exposto no item A.4.6 no anexo A, pode ser também calculada pela expressão:

Aliq = Ab - Av

onde, Av é igual a área de vazados do bloco.

F.4.2 Montagem dos equipamentos e nivelamento da lâmina d’água

Instalar os apoios de aço (3) dos corpos-de-prova sobre os suportes metálicos (2), ajustando-os para que se posicionem no terço médio do corpo-de-prova. Encher o reservatório (1) até que o nível d’água fique nivelado com os apoios.

Com auxilio da régua de nível e dos parafusos para regulagem da altura (4) proceder ao nivelamento dos apoios, de forma a manter o dispositivo e o nível d’água sempre em um mesmo nível. Uma vez tendo determinada a área do reservatório, acrescentar um volume de água que eleve o nível do reservatório acima dos apoios em (3,0 0,2) mm.

F.4.3 Execução do ensaio

Determinar a massa inicial pesando cada corpo-de-prova com precisão de 1,0g.

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(3)(4) (4)

N.A.

(1)

(2)

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Projeto 02:101.01-002/3

Para o posicionamento do corpo-de-prova, segurar o mesmo com uma das mãos sobre uma superfície rígida, observando onde se encontra seu centro de gravidade. Levar o corpo-de-prova até os apoios, disparar o cronômetro somente no momento que o mesmo tocar a face de assentamento nos apoios. Manter o corpo-de-prova seguro de forma a facilitar sua retirada ao final do ensaio.

Após 60 1s proceder a retirada do corpo-de-prova e rapidamente retirar o excesso de água da face ensaiada, utilizando uma toalha de algodão umedecida. Esta operação deve ser realizada em no máximo 10s.

Determinar a massa final de cada corpo-de-prova em gramas (g). Esta operação deve ser realizada em no máximo 30s após a retirada do corpo-de-prova do dispositivo de ensaio.

A reposição da água absorvida pelo corpo-de-prova, ao reservatório, será obrigatória se o reservatório possuir área em planta inferior a 2.500cm² .

Acima desse valor a reposição da água retirada pelo corpo-de-prova para novo ensaio fica a critério dos procedimentos internos adotados pelo laboratório.

Determinar o índice de Absorção de Água Inicial (AAI), calculado de acordo com a expressão:

onde:

AAI é igual ao índice de Absorção d’Água Inicial (sucção) da face ensaiada dos blocos, expresso em (g/193,55cm²) / min;

p é igual à variação de massa obtida no ensaio, em gramas;

Área – Área bruta ou área líquida dos blocos ensaiados, em cm².

Nota: Caso se proceda a determinação da sucção em ambas as faces de assentamento, realizar a segunda determinação imediatamente após a primeira pesagem, de forma que não ocorram perdas de água por evaporação. Assim, o peso inicial da segunda determinação será considerado igual ao peso final da primeira determinação.

F.5 Expressão dos resultados e relatório de ensaio

O Relatório do ensaio deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do solicitante;b) identificação da amostra e de todos os corpos-de-prova;c) data do recebimento da amostra;d) data do ensaio;e) registros das condições de temperatura e umidade;f) dimensões médias das faces de ensaio (faces normais de assentamento, no caso da alvenaria estrutural; ou

faces laterais, tratando-se de blocos em fachadas que vão receber revestimento);g) para blocos com vazados verticais apresentar a relação entre área líquida e a área bruta individual (A liq/Ab) e a

média desta relação na amostra;h) figura esquemática com a face de assentamento do bloco;i) massas iniciais e finais dos corpos-de-prova;j) valor médio obtido para o índice de absorção de água inicial, expresso em g/193,55 cm2/min;k) valor de referência do índice de absorção de água inicial;l) referência a esta Norma;m) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios.

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