aula 7- revestimento cerâmico

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REVESTIMENTO CERÂMICO Profª. Drª. Isaura Paes DISCIPLINA: REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS

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Page 1: Aula 7- Revestimento Cerâmico

REVESTIMENTO CERÂMICO

Profª. Drª. Isaura Paes

DISCIPLINA:

REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS

Page 2: Aula 7- Revestimento Cerâmico

REVESTIMENTO CERÂMICO

Diferentes propriedades dos materiais constituintes do

revestimento cerâmico.

Módulo de elasticidade (GPa)

Coef. dilatação térmica linear /oC

Emboço 0,6 11,5 x10-6

Argamassa Colante 3,5 a 6,5 7 a 9 x10-6

Rejunte 8,0 4 x10-6

Peça Cerâmica 41,5 7 x10-6

Page 3: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Revestimento Cerâmico - Argamassa Colante

Método da camada fina

Page 4: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

Processo executivo - Método do Bolão

Argamassa de cimento, areia média, nos traços 1:3 ou 1:4.

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Page 10: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

A área de aplicação da argamassa colante deve ser

determinada para cada caso e depende das condições

locais de temperatura, insolação, ventilação e/ou umidade

relativa do ar.

2 m

2 m

Aplicação das argamassas colantes

Page 11: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Aspecto do tardoz de uma peça cerâmica aplicada sobre uma

argamassa ressecada.

Page 12: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Argamassa Colante

Processo executivo

Colocar as peças cerâmicas sobre os cordões das argamassas;

Aplicar vibrações manuais de grande freqüência, transmitidas pelas

pontas dos dedos;

Bater levemente com um martelo de borracha, procurando obter a

maior acomodação possível, que pode ser constatada quando a

argamassa colante fluir nas bordas da placa cerâmica.

Esmagamento dos

cordões

Page 13: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 14: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

Argamassa Colante

Espaçadores plásticos para facilitar o ajuste e

alinhamento das placas, para melhorar o desempenho

das equipes de assentadores.

Page 15: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Nas cerâmicas a serem utilizadas no revestimento vertical

(fachada, banheiro, cozinha) com área maior que 400 cm2,

deve-se espalhar e pentear a argamassa colante no

reboco e no tardoz da peça, utilizando uma

desempenadeira com dentes (8 x 8 x 8) mm.

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Page 19: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Tamanhos diferenciados

das pastilhas metálicas

Page 20: Aula 7- Revestimento Cerâmico

(ARGAMASSA DE REJUNTAMENTO)

Page 21: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Após três dias de idade do assentamento das placas

cerâmicas é que deve ser iniciado o rejuntamento.

Page 22: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 23: Aula 7- Revestimento Cerâmico

PRODUTO ISO 13.006 ABSORÇÃO (%) GRUPO

Porcelanatos Bla 0 a 0,5 quase nula

Grês Blb 0,5 a 3 baixa

Semi-Grês Blla 3 a 6 média

Semi-Porosos Bllb 6 a 10 média alta

Porosos Blll 10 a 20 alta

Para fachadas recomenda-se no máximo 6% (ANFACER)

Porcelanatos Baixa absorção e resistência

mecânica alta

Grês Baixa absorção e resistência

mecânica alta

Semi-Grês Média absorção e resistência

mecânica média

Semi-Porosos Alta absorção e resistência mecânica

baixa

Porosos Alta absorção e resistência mecânica

baixa

Page 24: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

Cerâmica

d) Classes de resistência à abrasão superficial, em n° de 6

PEI TRÁFEGO PROVÁVEIS LOCAIS DE USO

PEI 0 - Paredes (desaconselhável parta pisos)

PEI 1 baixo Banheiros residenciais, quartos de dormir,

etc.

PEI 2 médio Cômodos sem portas para o exterior e

banheiros

PEI 3 médio alto Cozinhas, corredores, halls e sacadas

residenciais e quintais

PEI 4 alto Residências, garagens, lojas, bares, bancos,

restaurantes, hospitais, hotéis e escritórios

PEI 5 altíssimo Residências, áreas públicas, shoppings,

aeroportos, padarias e fast-foods.

Page 25: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Cerâmica

Resistência à gretagem

O termo gretagem refere-se às fissuras, limitadas à camada

esmaltada, com aparência de um fio de cabelo (fissura

capilar). O formato dessas fissuras é geralmente circular,

espiral ou como uma teia de aranha.

Page 26: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 27: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 28: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Expansão por umidade (EPU)

A EPU (expansão por umidade) é a maior responsável pelo

aparecimento de gretagem e do estufamento das placas

cerâmicas após o assentamento do revestimento.

Page 29: Aula 7- Revestimento Cerâmico

EPU (expansão por umidade): Estufamento e posterior

desplacamento das peças cerâmicas.

Page 30: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Cerâmicas escuras = 59 a 67 ºC (10, 12 e 16 horas)

Cerâmicas claras = diferença em torno de 10 ºC

Page 31: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 32: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Ausência de juntas

Page 33: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Ausência de juntas

Page 34: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 35: Aula 7- Revestimento Cerâmico

JUNTAS

Page 36: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

Juntas estruturais

Quando houver juntas de movimentação ou juntas

estruturais nas paredes, estas devem ser respeitadas

também em todas as camadas que constituem o

revestimento, de forma a haver correspondência entre

elas.

Page 37: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Juntas de assentamento - Largura mínima (IPT)

Largura mínima da junta (mm) Dimensões da peça

cerâmica (cm) Parede interna Parede externa

Até 15 x 15 2 4

De 15 x 15 até 20 x 20 2 5

Acima de 20 x 20 3 6

Juntas de assentamento

Page 38: Aula 7- Revestimento Cerâmico

JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO

É o espaço regular que define divisões da superfície revestida

com placas cerâmicas. Sua função é permitir o alívio de tensões

originadas pela movimentação da base onde é aplicado o

revestimento ou pela própria expansão das placas cerâmicas.

Page 39: Aula 7- Revestimento Cerâmico

JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO

É o espaço regular, cuja função é subdividir o revestimento do

piso, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da

base ou do próprio revestimento. Situada em mudanças de

planos (quinas de paredes tanto internas quanto externas) e

perímetro das áreas revestidas.

Page 40: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

As juntas devem chegar até a base.

Juntas de Movimentação / dessolidarização

Page 41: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Juntas de Movimentação

L Esta largura deve ser suficiente para acomodar

selante não deve ser menor que 6 mm (largura

recomendada, de 10 mm a 15 mm) (IPT – 1994)

Page 42: Aula 7- Revestimento Cerâmico

No enchimento da junta, devem ser empregados materiais altamente

deformáveis, tais como borracha alveolar, espuma de poliuretano,

manta de algodão para calafetação, cortiça, aglomerado de madeira

(com densidade aparente de massa da ordem de 0,25 g/cm3).

Page 43: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 44: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Bolhas e envelhecimento

Page 45: Aula 7- Revestimento Cerâmico

FATOR DE FORMA:

coeficiente de forma (largura/profundidade da junta),

que deve ser especificado pelo fabricante do selante.

Page 46: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Estudo de caso: Uma junção larga complexa

Page 47: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Falha do selante

deformação acima do admissível

Page 48: Aula 7- Revestimento Cerâmico

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

E APLICAÇÃO DO SELANTE:

Page 49: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Primer: Se for necessário, deve ser

aplicado na superfície limpa.

Page 50: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Aplica-se o selante dentro da cavidade

das juntas.

Page 51: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 52: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

Page 53: Aula 7- Revestimento Cerâmico

TIPOS

PASTILHA DE VIDRO

Page 54: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Piscinas

Page 55: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Fachadas

Page 56: Aula 7- Revestimento Cerâmico

PROCEDIMENTO DE ASSENTAMENTO

Page 57: Aula 7- Revestimento Cerâmico

PROCEDIMENTO DE ASSENTAMENTO

Page 58: Aula 7- Revestimento Cerâmico

MATERIAIS BÁSICOS E EXECUÇÃO

Fachada Ventilada - Inserts

Page 59: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Revestimento de Pedra

Insertes Metálicos

Page 60: Aula 7- Revestimento Cerâmico
Page 61: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Revestimento de Pedra

Insertes Metálicos

Especificação

São de aço inóx

Cálculo do peso das placas de rocha ornamental

Granito: 2500 a 2700 kg/m3

Mámore: 2600 a 2800 kg/m3

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O PROJETO DE FACHADA PARA REVESTIMETO

CERÂMICO (ORDEM DE EXECUÇÃO)

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Page 72: Aula 7- Revestimento Cerâmico

O PROJETO DE FACHADA PARA REVESTIMETO

CERÂMICO (ORDEM DE EXECUÇÃO)

1ª Subida Regularização/limpeza

da alvenaria e estrutura

com aplicação do chapisco

1ª Descida Mapeamento da fachada para a

definição da espessura do emboço

2ª Subida Execução do taliscamento e

fixação de eventuais pré-moldados

2ª Descida Aplicação da argamassa de emboço,

com a execução das juntas

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Page 80: Aula 7- Revestimento Cerâmico

espessura da argamassa for maior que 25 mm = tela metálica

soldada (fio com diâmetro maior do que 2 mm e malha com abertura

quadrada de (5 x 5)cm inserida na argamassa ou na

estrutura-suporte.0

Page 81: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Espessura da argamassa maior que 25 mm – SUPORTE DE CARGA

Page 82: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Espessura da argamassa maior que 25 mm – SUPORTE DE CARGA

Page 83: Aula 7- Revestimento Cerâmico

Tela de combate à fissuração

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Início Témino Número Equipe Valor Conforme Não-conforme

01 10º 3/10/2006 4/10/2006 0,55 X

02 9º 5/10/2006 6/10/2006 0,65 X

03 8º 8/10/2006 10/10/2006 0,40 X

04 7º 11/10/2006 15/10/2006 0,35 X

05 6º 16/10/2006 17/10/2006 0,58 X

06 5º 18/10/2006 22/10/2006 0,70 X

07 4º 23/10/2006 24/10/2006 0,20 X

08 3º 25/10/2006 26/10/2006 0,15 X

09 2º 29/10/2006 30/10/2006 0,70 X

10 1º 1/11/2006 3/11/2006 0,80 X

Equipe 03: José Carlos Monteiro (Pedreiro)

Carlos Alberto Silva (Pedreiro)

Carlos Costa (Servente)

Pavimento

Consultoria de fachadas Ltda.

Cliente: Construtora Silva Ltda.

Obra: Ed. Canto dos Pássaros

Controle de arrancamento por tração do reboco externo

Datas Jaú Resultados do arrancamento em Mpa

Norte 1 01 03

Fachada Lote Pano

Limite de resistência à tração em paredes externas ≥ 0,3MPa

NBR: 13749 (1996)

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