n-2487 - inspecao termografica em equipamentos de processo

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N-2487 REV. B OUT / 98 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA EM EQUIPAMENTOS DE PROCESSO Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à revisão a n te ri o r . Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 23 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Inspeção de Sistemas e Equipamentos em Operação Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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N-2487 - Inspecao Termografica Em Equipamentos de Processo

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  • N-2487 REV. B OUT / 98

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 pginas

    INSPEO TERMOGRFICAEM EQUIPAMENTOS

    DE PROCESSO

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Indicao de item, tabela ou figura de contedo alterado em relao revisoanterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do textodesta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pelaadoo e aplicao dos itens da mesma.

    CONTECComisso de Normas

    Tcnicas

    Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve serutilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo deno segu-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio destaNorma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outrosverbos de carter impositivo.

    SC - 23

    Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nascondies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidadede alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usuriodesta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir eaconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [PrticaRecomendada].

    Inspeo de Sistemas eEquipamentos em Operao

    Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possam contribuirpara o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - SubcomissoAutora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - SubcomissoAutora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, aproposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadasdurante os trabalhos para alterao desta Norma.

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduopara utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizaoda titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente,atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. Acirculao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.

    Apresentao

    As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas portcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) eaprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dosrgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnicaPETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve serreanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicasPETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Parainformaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas TcnicasPETROBRAS.

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    PGINA EM BRANCO

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    nn 1 OBJETIVO

    1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis realizao de inspeo termogrfica emequipamentos de processo.

    1.2 Esta Norma se aplica inspeo termogrfica em equipamentos de processo tais como:fornos; permutadores de calor; conversores; vasos de presso; reatores; caldeiras; dutos,chamins e tubulaes.

    1.3 A inspeo termogrfica objeto desta Norma tem carater predominantemente qualitativo.

    1.4 As inspees termogrficas objeto desta Norma se aplicam a partir da data de suaemisso.

    1.5 Esta Norma contm requisitos mandatrios e prticas recomendadas.

    nn 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para apresente Norma.

    PETROBRAS N-2162 - Permisso para Trabalho;PETROBRAS N-2472 - Ensaio No-Destrutivo - Termografia;ASTM E 1316 - Standard Terminology for Nondestructive

    Examination Item J - Infrared Examination.

    nn 3 DEFINIES

    Para os propsitos desta Norma so adotadas as definies indicadas nas normasASTM E 1316 e PETROBRAS N-2472.

    4 CONDIES GERAIS

    4.1 Aparelhagem

    4.1.1 Devem ser utilizados aparelhos capazes de obter e gravar imagens trmicas e dotados derecursos para anlise e determinao de regies a diferentes temperaturas, sendo que o uso deoutro aparelho, diferente do citado, implica em aprovao prvia pela PETROBRAS.

    ../link.asp?cod=N-2162../link.asp?cod=N-2472../link.asp?cod=N-2472

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    4.1.2 O equipamento a ser utilizado deve ter os requisitos conforme citado na normaPETROBRAS N-2472.

    nn 4.1.3 Ajuste do Aparelho

    O ajuste dos aparelhos deve ser efetuado utilizando os parmetros: lente, filtro, abertura dodiafragma e sensibilidade adequados aos nveis de temperatura a serem medidos. Uma vezdeterminados esses parmetros, obtm-se o nvel isotrmico da referncia na temperaturadeterminada. O ajuste deve ser efetuado diariamente nas seguintes situaes:

    a) incio de servio;b) quando houver alteraes nas condies de inspeo;c) reincio de servio aps cada interrupo.

    nn 4.1.4 Calibrao do Aparelho

    Em sistemas de imageamento trmico que no proporcionem a obteno direta detemperatura, devem ser utilizadas as curvas de calibrao de cada aparelho, ou um sistema deaquisio de dados. Os aparelhos dotados de sistema automtico de calibrao bem como osdemais aparelhos devem ser calibrados no mximo a cada 3 anos.

    n 4.1.5 Todos os aparelhos auxiliares para a inspeo termogrfica (pirmetros, termopares eoutros) devem ser calibrados.

    nn 4.2 Tabela de Emissividade

    A TABELA constante do ANEXO da norma PETROBRAS N-2472 mostra os valores deemissividade recomendados para os diversos materiais. No caso da emissividade dos materiaisa serem inspecionados no constar na TABELA, ou se as temperaturas forem diferentes, aemissividade deve ser determinada experimentalmente. Podem ser usados indicadores comemissividade conhecida nos pontos de inspeo.

    nn 4.3 Fatores de Correo de Temperatura

    Na determinao da temperatura devem ser considerados os seguintes fatores:

    a) ngulo entre a cmera e superfcie de observao quando menores que 30;b) atenuao atmosfrica ou do meio;c) velocidade do vento;d) distncia entre a cmera e o objeto a ser medido, para inspees internas em

    fornos.

    ../link.asp?cod=N-2472../link.asp?cod=N-2472

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    Nota: Sempre que ocorrer pelo menos uma das situaes acima os valoresencontrados tm menor preciso.

    nn 4.4 Requisitos Adicionais

    Os seguintes cuidados devem preferencialmente ser observados quando da realizao dainspeo.

    a) no efetuar a inspeo atravs de anteparos de vidro;b) efetuar inspeo preferencialmente sem incidncia de luz solar no objeto ou

    chuva e quando possvel noite;c) evitar posicionar o aparelho nas proximidades de equipamentos eltricos que

    operam com freqncias elevadas, de modo a prevenir interferncias;d) cuidados devem ser tomados para evitar erros de interpretao causados pelo

    reflexo de componentes mais aquecidos;e) efetuar adequao da carga trmica dos equipamentos, quando necessrio.

    nn 4.5 Preparao para Inspeo

    4.5.1 Devem ser verificados os seguintes itens para que se possa elaborar a programao deinspeo:

    a) relatrios e recomendaes de inspees anteriores;b) periodicidade de inspeo;c) modificaes de projeto;d) dados de projeto do equipamento;e) recomendaes efetuadas durante a operao.

    4.5.2 Recomenda-se providenciar um resumo de todas as informaes pertinentes coletadasdurante a ltima campanha do equipamento (pontos crticos). [Prtica Recomendada]

    nn 4.6 Requisitos de Segurana

    4.6.1 Obter a permisso de trabalho conforme a norma PETROBRAS N-2162.

    n 4.6.2 Devem ser utilizados os equipamentos de proteo individual (EPI's) conformeestabelecido atravs da permisso de trabalho.

    ../link.asp?cod=N-2162

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    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Inspeo Externa

    nn 5.1.1 Aplicao

    5.1.1.1 A inspeo externa aplicvel em equipamentos de processo: fornos, conversores,permutadores de calor, reatores, vasos de presso, caldeiras, dutos, chamins, e tubulaespara deteco de problemas em refratrios, deteco de passagem em vlvulas, e determinaode nveis de produtos.

    nn 5.1.2 Ajuste do Aparelho

    Deve ser efetuada para a inspeo externa de acordo com os seguintes parmetros:

    a) escolha da lente adequada em funo da distncia da cmera ao objeto;b) utilizao do filtro contra reflexo solar, quando necessrio;c) utilizao da temperatura de referncia mais prxima possvel da temperatura do

    objeto a ser inspecionado. (Utilizar a atmosfera como referncia. Caso isto noseja possvel, utilizar a pele humana ou outra referncia com temperaturaconhecida);

    d) ajuste da sensibilidade e abertura do diafragma para obteno da mximapreciso.

    nn 5.1.3 Inspeo

    Aps ajustado o aparelho, deve ser efetuada a inspeo externa conforme descrito a seguir:

    5.1.3.1 Antes de iniciar a inspeo com o aparelho efetuar cuidadosa inspeo visual em todaa superfcie do equipamento.

    5.1.3.2 Verificar o estado de conservao da superfcie, para a escolha correta daEmissividade.

    5.1.3.3 Efetuar uma tomada panormica com o aparelho, para definir as regies de interesse.

    5.2 Inspeo Interna

    5.2.1 Aplicao

    5.2.1.1 A inspeo interna aplicvel fornos de processo, para deteco de problemas nasserpentinas (distribuio deficiente de fluxo, formao de coque).

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    nn 5.2.2 Ajuste do Aparelho

    Deve ser efetuada para a inspeo interna em fornos de acordo com os seguintes parmetros:

    a) escolha da lente adequada em funo da distncia da cmera ao objeto;b) instalar a capa de proteo trmica na cmera, se necessrio;c) utilizao do filtro de atenuao da radiao incidente ("flame filter");d) ajustar a distncia, abertura do diafragma, e sensibilidade (range) para obteno

    de melhor imagem e mxima preciso;e) verificar as temperaturas indicadas nas referncias fixas (SKIN Points). Caso

    no exista referncia fixa, inserir a referncia porttil (conforme FIGURA doANEXO A);

    f) a referncia porttil deve ser colocada numa posio mais prxima possvel daorientao dos tubos da serpentina do forno.

    nn 5.2.3 Inspeo

    Aps ajustado o aparelho, deve ser efetuada a inspeo interna conforme descrito a seguir:

    5.2.3.1 Antes de iniciar a inspeo com o aparelho, efetuar cuidadosa inspeo visual naserpentina do forno, observando incidncia de chama, manchas ou outras indicaes.

    5.2.3.2 Efetuar varredura com a cmera em toda a superfcie visvel da serpentina do forno.

    5.2.3.3 Para avaliao da temperatura recomendvel tomar os seguintes cuidadosadicionais: [Prtica Recomendada]

    a) realizar a avaliao em uma regio com atenuao e ngulo similares ao dareferncia;

    b) quando houver deposio de fuligem nos tubos e forem utilizadas refernciasportteis, remover a fuligem em pequena rea do tubo a ser inspecionada, paraestabelecer um fator de correo de temperatura;

    c) utilizar filtro de atenuao da radiao incidente (flame filter).

    Notas: 1) Sempre que possvel, efetuar a inspeo sem interferncia da chama, pois a mesmaacarreta alterao na ajustagem da imagem trmica;

    2) Sempre que possvel efetuar a inspeo com o forno operando a gs.

    nn 6 PERIODICIDADE DE INSPEO EXTERNA E INTERNA

    6.1 A inspeo deve ser efetuada conforme a necessidade especfica de cada equipamento.Recomenda-se que a periodicidade no deve exceder a 6 meses. [Prtica Recomendada]

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    6.2 A periodicidade de inspeo pode ser alterada em funo do histrico do equipamento, ede problemas verificados durante a campanha. A inspeo em equipamentos tanto internaquanto externa deve ser efetuada preferencialmente antes de uma parada programada doequipamento, possibilitando a avaliao das necessidades da manuteno do mesmo.

    nn 7 REGISTRO DE RESULTADOS

    Todos os pontos inspecionados devem ter sua localizao e identificao registrados em umrelatrio de inspeo, que permita de forma clara e precisa sua rastreabilidade.

    _______________

    /ANEXO A