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N o 10/2004 NESTA EDIÇÃO: Informativo Tributário 1 – NOTICIÁRIO Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região determina correção de benefício fiscal pela Selic A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região reformou sentença e reconheceu a possibilidade de correção monetária de créditos que as empresas não aproveitaram no momento oportuno por impedimento da própria Receita Federal. Com essa decisão uma indústria do Paraná teve seus pedidos administrativos de ressarcimento de benefícios fiscais corrigidos pelos mesmos critérios que a Fazenda Nacional utiliza para corrigir seus débitos, ou seja, a taxa Selic, desde o dia em que foi protocolado o pedido administrativo. Governo paulista encaminha projeto para prorrogar lei que destina 1% do ICMS para programas habitacionais O governador do Estado de São Paulo encaminhou à Assembléia Legislativa projeto de lei para prorrogação da lei que destina 1% do ICMS para programas habitacionais, até 31 de dezembro de 2005. A Lei nº 11.601, de 19 de dezembro de 2003, dispõe que a alíquota de 17% do ICMS seja elevada em um ponto percentual, passando, portanto, a 18%. Quarta Câmara do Primeiro Tribunal de Alçada Civil de São Paulo (1º TAC-SP) autoriza empresa a parcelar débitos de ISS sem oferecer garantias Uma decisão incomum da Quarta Câmara do Primeiro Tribunal de Alçada Civil de São Paulo (1º TAC-SP) concedeu liminar que autoriza uma empresa de prestação de serviços de informática de São Paulo a parcelar seus débitos de Imposto Sobre Serviços - ISS com a 1 – NOTICIÁRIO....................1 2 – DOUTRINA .....................2 3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL ...5 4 – LEGISLAÇÃO DOS ESTADOS ........................6 5 TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA ..........10 6 – NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL ....10 7 – NOTÍCIAS DA SUSEP.....11 8 – DIVERSOS.....................11 9 – JURISPRUDÊNCIA..........13 10 – DECISÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL.........14 Aviso Este material foi preparado por profissionais das firmas-membro da Deloitte Touche Tohmatsu. Pretende ser unicamente um guia geral e sua aplicação a situações específicas dependerá das circunstâncias particulares presentes. Assim, recomendamos que os leitores procurem assessoria profissional adequada com relação a qualquer problema particular que enfrentem. Estas informações não devem ser utilizadas como um substituto a tal assessoria. Em que pese termos envidado todos os esforços para garantir que as informações aqui contidas sejam precisas, a Deloitte Touche Tohmatsu não se responsabiliza por quaisquer erros ou omissões que este documento possa conter, quer tenham sido causados por negligência ou outro motivo, ou quaisquer perdas, independentemente de sua causa, sofridas por uma pessoa que faça uso deste documento.

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No 10/2004

NESTA EDIÇÃO:

InformativoTributário

1 – NOTICIÁRIO➥

Segunda Turma do Tribunal RegionalFederal da Quarta Região determinacorreção de benefício fiscal pela Selic

A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região reformou sentença ereconheceu a possibilidade de correção monetária de créditos que as empresas nãoaproveitaram no momento oportuno por impedimento da própria Receita Federal.

Com essa decisão uma indústria do Paraná teve seus pedidos administrativos deressarcimento de benefícios fiscais corrigidos pelos mesmos critérios que a Fazenda Nacionalutiliza para corrigir seus débitos, ou seja, a taxa Selic, desde o dia em que foi protocolado opedido administrativo.

Governo paulista encaminha projetopara prorrogar lei que destina 1% doICMS para programas habitacionais

O governador do Estado de São Paulo encaminhou à Assembléia Legislativa projeto de leipara prorrogação da lei que destina 1% do ICMS para programas habitacionais, até 31 dedezembro de 2005. A Lei nº 11.601, de 19 de dezembro de 2003, dispõe que a alíquota de17% do ICMS seja elevada em um ponto percentual, passando, portanto, a 18%.

Quarta Câmara do Primeiro Tribunal deAlçada Civil de São Paulo (1º TAC-SP)autoriza empresa a parcelar débitos deISS sem oferecer garantias

Uma decisão incomum da Quarta Câmara do Primeiro Tribunal de Alçada Civil de São Paulo(1º TAC-SP) concedeu liminar que autoriza uma empresa de prestação de serviços deinformática de São Paulo a parcelar seus débitos de Imposto Sobre Serviços - ISS com a

1 – NOTICIÁRIO....................1

2 – DOUTRINA .....................2

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL ...5

4 – LEGISLAÇÃO DOSESTADOS........................6

5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA ..........10

6 – NOTÍCIAS DO BANCOCENTRAL DO BRASIL ....10

7 – NOTÍCIAS DA SUSEP.....11

8 – DIVERSOS.....................11

9 – JURISPRUDÊNCIA..........13

10 – DECISÕES DASUPERINTENDÊNCIA DARECEITA FEDERAL.........14

Aviso

Este material foi preparado por profissionais dasfirmas-membro da Deloitte Touche Tohmatsu.Pretende ser unicamente um guia geral e suaaplicação a situações específicas dependerá dascircunstâncias particulares presentes. Assim,recomendamos que os leitores procuremassessoria profissional adequada com relação aqualquer problema particular que enfrentem.Estas informações não devem ser utilizadas comoum substituto a tal assessoria. Em que pesetermos envidado todos os esforços para garantirque as informações aqui contidas sejam precisas,a Deloitte Touche Tohmatsu não se responsabilizapor quaisquer erros ou omissões que estedocumento possa conter, quer tenham sidocausados por negligência ou outro motivo, ouquaisquer perdas, independentemente de suacausa, sofridas por uma pessoa que faça usodeste documento.

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2 - Informativo Tributário

Prefeitura de São Paulo sem oferecer patrimônio como garantia.

Sem garantia os Estados e Municípios não parcelam os débitos. No caso do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ogoverno federal pode até fazer o parcelamento sem apresentação das garantias, mas não concede certidão negativa àsempresas, o que acaba não resolvendo, dependendo da situação, os problemas delas.

Base de cálculo de PIS e Cofins - inclusão da parcela do ICMS

A Primeira Turma, por unanimidade, negou provimento à apelação, em mandado de segurança, interposta contra sentença quedenegou pedido de recolhimento de Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -Cofins sem a inclusão do valor devido a título de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS na base de cálculo.

Conforme decisão da Primeira Turma, inclui-se na base de cálculo do PIS e da Cofins a parcela relativa ao ICMS devido pelaempresa na condição de contribuinte (Súmula 258, TFR, e Súmula 68, STJ), isto é, tudo o que entra na empresa a título depreço pela venda de mercadorias corresponde à receita de faturamento.

Precedentes citados: STJ: Resp: 152736, Rel. Min. Ari Pargendler, DJU 16/2/98 TRF/4ª R: AC nº 2002.72.05.002782-0-SC, Rel. Des. Federal Dirceu de Almeida Soares, DJU 23/7/03

Não há responsabilidade subsidiária emcontrato de empreitada

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho concedeu recurso de revista à companhia de saneamento, isentando-a dopagamento de verbas trabalhistas a um ex-empregado de uma empreiteira (TST 15 de outubro).

Segundo a Primeira Turma, em razão da inexistência de lei específica sobre o tema, o contrato de empreitada firmado entre odono da obra e o empreiteiro não acarreta a responsabilidade solidária ou subsidiária em relação às obrigações trabalhistascontraídas e não quitadas pelo executor do projeto (empreiteiro).

2 – DOUTRINA

Legalidade da InstruçãoNormativa SRF nº 228/02

Sergio Ilídio Duarte (*)

Resumo da Instrução

Essa Instrução Normativa prevê a instauração de procedimento especial de fiscalização em relação às empresasque revelarem indícios de incompatibilidade entre os volumes transacionados no comércio exterior e a capacidade econômica efinanceira evidenciada, no intuito de identificar e coibir a ação fraudulenta de interpostas pessoas em operações de comércio exterior,como meio de dificultar a verificação da origem dos recursos aplicados ou dos responsáveis por infração à legislação em vigor.

A seleção de empresas sujeitas à aplicação do procedimento previsto na Instrução Normativa é feita através do cruzamento deinformações de natureza contábil-fiscal e de comércio exterior extraídas das bases de dados da Receita Federal.

O procedimento especial inicia-se mediante intimação da empresa, na pessoa de um sócio com poder de gerência ou de umdiretor para, no prazo de 20 dias, acompanhado da pessoa responsável pelas transações internacionais e comerciais, comprovar

2 – DOUTRINA➥

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3 - Informativo Tributário

seu efetivo funcionamento, a condição de real adquirente das mercadorias, a origem lícita dos bens, a disponibilidade e a efetivatransferência dos recursos necessários à prática das operações.

Ao comparecerem à Secretaria da Receita Federal - SRF as referidas pessoas devem estar munidas dos seguintes documentos:identificação pessoal; de constituição da empresa e suas alterações; comprobatórios de seus vínculos com a empresa;comprobatórios do funcionamento efetivo da empresa, tais como recibos de contas de energia elétrica, telefone e água;documento de arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano; contrato de locação ou escritura do imóvel, conforme ocaso; livro de registro de empregados; e outros relacionados na intimação.

Além disso, as mesmas pessoas, para comprovar a condição de real adquirente ou vendedor das mercadorias, deverãodemonstrar, ainda, que possuem conhecimento dos detalhes das operações em curso e poder decisório para sua realização, bemcomo relacionar os nomes das pessoas de contato com os fornecedores estrangeiros, indicando os respectivos números detelefone fax ou endereço eletrônico.

É de se notar que a prestação de informações ou a apresentação de documentos que não traduzam a realidade das operaçõescomerciais ou dos verdadeiros vínculos das pessoas com a empresa caracteriza simulação e falsidade ideológica ou material dosdocumentos de instrução das declarações aduaneiras, sujeitando os responsáveis às sanções penais cabíveis (Código Penal -Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, ou Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990), além da aplicação da pena deperdimento das mercadorias (artigo 105 do Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966).

Se for detectado indício que possa configurar a ocorrência de crime de “lavagem de dinheiro” ou de ocultação de bens, direitose valores, definido na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, a unidade da SRF responsável pela execução do procedimentodeverá dar conhecimento desse fato ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf e ao Banco Central do Brasil -BC, sem prejuízo da formulação de Representação Fiscal para Fins Penais para o Ministério Público Federal.

Enquanto não comprovado que os indícios de incompatibilidade não são verdadeiros, a critério das autoridades fiscais odesembaraço ou a entrega das mercadorias na importação ficará condicionado à prestação de garantia, até a conclusão doprocedimento especial.

Essa garantia será equivalente ao preço da mercadoria apurado com base nos procedimentos previstos no artigo 88 da MedidaProvisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, acrescido do frete e seguro internacional, e será fixada pela unidade dedespacho no prazo de dez dias úteis contado da data da instauração do procedimento especial. Tal garantia poderá ser prestadasob a forma de depósito em moeda corrente, fiança bancária ou seguro em favor da União.

Na hipótese de não-comparecimento das pessoas já mencionadas no prazo previsto, os despachos aduaneiros da empresaeventualmente em curso serão interrompidos e as entregas de mercadorias já desembaraçadas, mas que ainda se encontremdepositadas em recintos alfandegados, serão suspensas.

O procedimento especial previsto nessa Instrução Normativa deverá ser concluído no prazo de 90 dias, contado da data deatendimento às intimações, mas decorrido o prazo de 60 dias, contado da ciência de intimação sem o devido atendimento pelaempresa, o procedimento especial será concluído sumariamente, e, uma vez concluído, será aplicada a pena de perdimento dasmercadorias objeto das operações correspondentes, nos termos do artigo 23, V, do Decreto-lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976,que trata das hipóteses de: a) Ocultação do verdadeiro responsável pelas operações, caso descaracterizada a condição de real adquirente ou vendedor das

mercadorias. b) Interposição fraudulenta (§ 2º do artigo 23 do Decreto-lei nº 1.455, de 1976, com a redação dada pela Medida Provisória

nº 66, de 29 de agosto de 2002), em decorrência da não-comprovação da origem, disponibilidade e transferência dosrecursos empregados.

Após a conclusão do procedimento especial, a garantia eventualmente prestada será: a) Extinta, caso tenha sido afastada a hipótese de interposição fraudulenta e ocultação do sujeito passivo. b) Retida, até a entrega à SRF das mercadorias desembaraçadas pelo importador ou a conversão em pecúnia da respectiva pena de

perdimento (artigo 23, § 3º, do Decreto-lei nº 1.455, de 1976, com a redação dada pela Medida Provisória nº 66, de 2002).c) Extinta, pelo que exceder o valor das mercadorias considerado para efeito de conversão da aplicação da pena de perdimento

em pecúnia, nos termos do inciso II.

Sua legalidade

Embora seja louvável a repressão ao contrabando e às demais fraudes aduaneiras, parece-nos que a SRF, ao exercer esse regimeespecial de fiscalização, com a exigência de depósito, está praticando ato abusivo e ilegal. Considerando o princípio

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4 - Informativo Tributário

constitucional da legalidade, é importante ressaltar que nem a conveniência nem as necessidades da SRF para a boa execuçãode suas tarefas são suficientes para se sobreporem à legislação vigente.

Com efeito, para a repressão aos crimes dessa espécie, existem procedimentos legais cabíveis, que passam pela instauração deprocesso administrativo, com as diligências que se fizerem necessárias para a apuração de eventuais irregularidades nodesembaraço aduaneiro, indicando, durante seu trâmite, o importador como fiel depositário das mercadorias e liberando-as.

Em outras palavras, se a Receita Federal suspeitar de qualquer indício de crime, pode perfeitamente aprofundar a fiscalização esolicitar documentação e esclarecimentos; caso se concretize a suspeita, deve ser lavrado o competente auto de infração,aplicando todas as penalidades cabíveis na esfera administrativa e encaminhando o assunto ao Ministério Público para que estese pronuncie sobre a existência ou não de crime, sem a necessidade de negar o desembaraço das mercadorias ou de exigirdepósito por parte da empresa.

Com a adoção do regime especial de fiscalização nos casos de suspeitas e exigência de depósito para liberação das mercadoriasimportadas, a SRF estará exercendo uma coação irresistível contra o contribuinte, que para evitar consideráveis prejuízos emvirtude da retenção das mercadorias importadas, das despesas de armazenagem, do não-cumprimento de prazos contratuais,etc. se vê compelido a efetuar o depósito, sacrificando seu capital de giro.

Consideramos que as exigências da IN nº 228/02 são abusivas porque não estão em consonância com a processualística exigidana esfera administrativa ou judicial, além de que a retenção das mercadorias importadas, assim como a imposição do depósitopara sua liberação com base em simples suspeitas de fraudes, fere os conceitos pétreos da nossa Constituição relativos àlegalidade, segurança jurídica e propriedade e disponibilidade dos bens.

De qualquer modo, caso uma empresa se veja diante da aplicação do regime especial de fiscalização, para obter o desembaraçodas mercadorias sem efetuar o depósito exigido pelas autoridades fiscais só lhe restará a alternativa da via judicial, que vemoscom boa chance de êxito, pois o Poder Judiciário vem decidindo contra as exigências da IN nº 228/02, no sentido de reconhecero direito das importadoras de desembaraçarem as mercadorias sem efetuar o depósito exigido pela SRF.

Existem também decisões dos Tribunais Regionais Federais determinando que a cobrança de tributos e os procedimentos da fiscalizaçãodevem ser promovidos através de meios legais apropriados, sem impedir direta ou indiretamente as atividades dos contribuintes.(*) Sócio de Consultoria Tributária

Aplicação da legislação de preços de transferênciana venda de participações societárias

Sergio Ilídio Duarte (*)

Tendo em vista que as participações societárias consistem em direitos, contabilizados nos ativos das empresas em contas deinvestimentos, a sua alienação à pessoa vinculada (artigo 2º da IN-SRF nº 243, de 2002), ou a residente ou domiciliado em paísou dependência com tributação favorecida, ou cuja legislação interna oponha sigilo (artigo 39 da IN-SRF nº 243, de 2002),estará também sujeita às regras de preços de transferência.

Ao tratar-se da compra e venda de ações que vêm sendo negociadas em bolsa de valores, o estabelecimento do preçoparâmetro não apresenta grande dificuldade. Todavia, quando se trata da determinação de um valor de mercado para empresasde capital fechado que não tenham negociado em passado recente suas ações com outros investidores não vinculados, aaplicação de tais regras não se mostra tão simples.

Imaginemos o caso de uma subsidiária brasileira de empresa estrangeira, a qual resolva vender parte dos investimentos (açõesou cotas) que detém em uma terceira empresa brasileira para outra vinculada, com sede no exterior ou em país com tributaçãofavorecida e que esteja listado em Instrução Normativa da SRF.

Nesse exemplo, embora não esteja expresso com clareza na legislação, parece-nos sustentável que o preço parâmetro, a sercomparado com o preço efetivamente praticado, seja determinado pela aplicação de um desses dois métodos de cálculoprevistos para as exportações, o CAP (custo de aquisição mais margem de lucro de 15%) ou o PVEx (calculado com base em umdos métodos de avaliação consistentemente utilizados no mercado para a determinação do valor das empresas).

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5 - Informativo Tributário

Se o método do CAP for o escolhido, deve ser considerado o valor pago na aquisição do investimento, sem incluir adições ouexcluir diminuições relativas às variações patrimoniais decorrentes das equivalências patrimoniais.

Caso o método seja o PVEx, o preço da venda efetiva do investimento seria comparado com o preço que qualquer empresaindependente pagaria na aquisição do mesmo investimento. Para a definição desse valor faz-se necessária a existência deelementos que pudessem justificar o valor de mercado da empresa através de técnicas precisas, tais como valoração dos ativosintangíveis, riscos de mercado, sinergia com outras operações do comprador, projeção de lucros futuros trazidos a valor presentemediante a aplicação de uma taxa de desconto, nível mínimo de investimento necessário para dar mais competitividade aosprodutos e serviços da empresa, etc.(*) Sócio de Consultoria Tributária

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL

IIMMPPOOSSTTOO SSOOBBRREE AA RREENNDDAA

SRF - código de receita 5784 - fora de usoA Instrução Normativa SRF nº 447, de 6/9/04 (DOU I, 8/9/04, p. 7), torna fora de uso, a partir da vigência dessa IN, o códigode receita 5784 - Restituições - Aviso MF nº 087/85. Revoga a IN-SRF nº 111, de 19/12/85.

IRF - atendimento ao público - disposiçõesA Ordem de Serviço Sopel/IR/SPO nº 3, de 23/9/04 (DOU I, 29/9/04, p. 18), dispõe sobre o atendimento ao público pelaInspetoria da Receita Federal - IRF. Essa OS entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1/10/04.

IIPPII

Período de apuração e escrituração - disposições - alteraçãoA Instrução Normativa SRF nº 446, de 6/9/04 (DOU I, 8/9/04, p. 7), altera os artigos 1º, 2º e 8º da IN-SRF nº 394, de 5/2/04,que dispõe sobre o período de apuração e a escrituração do IPI.

DCTF 3.0/IPI - código de receita 1020/4 - preenchimentoO Ato Declaratório Executivo SRF/Corat nº 82, de 21/9/04 (DOU I, 23/9/04, p. 24), dispõe sobre o preenchimento da DCTF3.0, a partir de 1/10/04, dos débitos relativos ao IPI, incidente nas operações com os produtos classificados no código Tipi2402.900, utilizando-se o código de receita 1020/4. Esse ADE entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos apartir de 1/10/04.

Bebidas - enquadramento/reenquadramento - procedimentos a partir de 1/10/04A Instrução Normativa SRF nº 451, de 24/9/04 (DOU I, 29/9/04, p. 16), dispõe que a partir de 1/10/04, para oenquadramento e reenquadramento de bebidas classificadas nos códigos 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08, deverão ser utilizados osFormulários de Solicitação de Enquadramento e de Reenquadramento de Bebidas.

Produtos - período de apuração/prazo para pagamento - a partir de 1/10/04 O Ato Declaratório Executivo SRF/Corat nº 84, de 29/9/04 (DOU I, 30/9/04, p. 16), dispõe sobre o período de apuração eprazo para pagamento do IPI, relativamente aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1/10/04, dos produtos: bebidas -capítulo 22 da Tipi; cigarros - códigos 2402.20.00 e 2402.90.00 da Tipi; veículos - posições 87.03 e 87.06 da Tipi; posições84.28, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da Tipi; todos os produtos, com exceção de bebidas (capítulo 22),cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e os das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi.

PPIISS--PPaasseepp//CCooffiinnss

CSLL/PIS-Pasep/Cofins não cumulativos - desconto de créditoA Medida Provisória nº 219, de 30/9/04 (DOU I, 1/10/04, p. 1), dispõe sobre o desconto de crédito na apuração da CSLL epara o PIS-Pasep e Cofins não cumulativos. Altera o inciso I do artigo 14 da Lei nº 10.522, de 19/7/02, e o inciso IV do § 3º doartigo 74 da Lei nº 9.430, de 27/12/96.

Disposição do Decreto Federal nº 5.222/04O Decreto Federal nº 5.222, de 30/9/04 (DOU I, 1/10/04, p. 5), dispõe que as máquinas, os aparelhos, os instrumentos e osequipamentos de que tratam os artigos 1º e 2º da MP nº 219, de 30/9/04, são os relacionados nos Decretos nº 4.955, de15/1/04, e nº 5.173, de 6/8/04.

3 – LEGISLAÇÃO FEDERAL➥

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6 - Informativo Tributário

4 – LEGISLAÇÃO DOS ESTADOS

EESSTTAADDOO DDEE AALLAAGGOOAASS

Alteração da redação da Lei nº 6.444/03A Lei nº 6.516 (DOE de 28/9/04) altera a redação da Lei nº 6.444, de 31/12/03, que dispõe sobre o Parcelamento Especial deDébitos Fiscais do ICM e do ICMS e autoriza a celebração de transação.

Alteração de dispositivos de Lei que estabelece antecipação tributáriaA Lei nº 6.518 (DOE de 30/9/04) altera dispositivos da Lei nº 6.474, de 24/5/04, que estabelece a antecipação tributária doICMS nas aquisições interestaduais de mercadorias, na forma que especifica.

Dispensa do pagamento de multaA Lei nº 6.519 (DOE de 30/9/04 - republicada no DOE de 1/10/04) dispensa o pagamento de multa nos casos que especifica.

EESSTTAADDOO DDAA BBAAHHIIAA

Alteração nº 58 ao Regulamento do ICMSO Decreto nº 9.188 (DOE de 29/9/04) procede à alteração nº 58 ao Regulamento do ICMS.

Autorização de parcelamento de recolhimento de ICMSO Decreto nº 9.200 (DOE de 22/10/04) autoriza o parcelamento do recolhimento do ICMS devido por antecipação tributáriaparcial nas aquisições ocorridas no mês de setembro de 2004.

Apuração do ICMSA Instrução Normativa nº 60 (DOE de 1/10/04) altera a IN nº 27, de 20/4/00, que dispõe sobre a apuração do ICMS devidonas operações de importação de bens sob o amparo do Regime Especial Aduaneiro de Admissão Temporária.

Procedimentos para utilização do ICMSA Portaria nº 456 (DOE de 6/10/04) estabelece procedimentos para utilização ou transferência do ICMS correspondente aovalor constante do Título de Incentivo de patrocinador do projeto Faz Universitário.

EESSTTAADDOO DDOO CCEEAARRÁÁ

Alteração de dispositivo de DecretoO Decreto nº 27.587 (DOE de 14/10/04) altera dispositivo do Decreto nº 24.569, de 31/7/97.

Rejeição do Convênio ICMS nº 81/04O Decreto nº 27.589 (DOE de 15/10/04) rejeita o Convênio ICMS nº 81/04, que altera o Convênio ICMS nº 126/98, o qualdispõe sobre a concessão de regime especial do ICMS, para prestações de serviços públicos de telecomunicações.

DDIISSTTRRIITTOO FFEEDDEERRAALL

Alteração de DecretoO Decreto nº 25.221 (DODF de 18/10/04) introduz alteração no Decreto nº 16.106, de 30/11/94, que regulamenta a Leinº 657, de 25/1/94, e consolida a legislação referente ao processo fiscal-administrativo.

Alterações de DecretoO Decreto nº 25.222 (DODF de 18/10/04) introduz alterações no Decreto nº 24.430, de 2/3/04.

Obrigatoriedade de entrega de informações econômico-fiscaisO Decreto nº 25.223 (DODF de 18/10/04) institui o Agenci@Net, que estabelece a obrigatoriedade de entrega de informaçõeseconômico-fiscais e documentos eletrônicos com aposição de assinatura digital.

Regulamentação de LeiO Decreto nº 25.240 (DODF de 20/10/04) regulamenta a Lei nº 3.408, de 2/8/04.

Valores de PMPFA Instrução Normativa nº 23 (DODF de 11/10/04) fixa valores de PMPF conforme a Portaria nº 90/04, que dispõe sobre

4 – LEGISLAÇÃO DOS ESTADOS➥

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7 - Informativo Tributário

substituição tributária do ICMS nas operações com combustíveis e lubrificantes.

Disposição quanto ao ICMSA Lei nº 3.467 (DODF de 20/10/04) altera a Lei nº 1.254, de 8/11/96, que dispõe quanto ao ICMS.

Variação do INPCA Portaria nº 332 (DODF de 20/10/04) divulga a variação do INPC.

Alteração de PortariaA Portaria nº 316 (DODF de 13/10/04) introduz alteração na Portaria nº 785/03, que dispõe sobre a emissão, por sistemaeletrônico de processamento de dados, dos documentos fiscais previstos no Convênio s/n, de 15/12/70.

EESSTTAADDOO DDOO EESSPPÍÍRRIITTOO SSAANNTTOO

Prorrogação de prazo de PortariaA Portaria nº 48-R (DOE de 30/9/04) dispõe sobre a prorrogação do prazo disposto na Portaria nº 40-R, de 27/8/04.

EESSTTAADDOO DDEE GGOOIIÁÁSS

Regulamentação de Código TributárioO Decreto nº 6.016 (DOE de 7/10/04) altera o Anexo IX do Decreto nº 4.852, de 29/12/97, regulamentando o CódigoTributário do Estado de Goiás - RCTE.

Concessão de gratificação de incentivo à produtividadeO Decreto nº 6.018 (DOE de 7/10/04 - Suplemento) altera o Decreto nº 5.129, de 25/10/99, que dispõe sobre a concessão degratificação de incentivo à produtividade aos funcionários do Fisco do Estado de Goiás.

Entrega de arquivo magnéticoA Instrução Normativa nº 693 (DOE de 21/10/04) altera a Instrução Normativa GSF nº 630/03, que dispõe sobre a entrega dearquivo magnético pelos contribuintes que especifica.

EESSTTAADDOO DDEE MMIINNAASS GGEERRAAIISS

Prazo especial para recolhimento do ICMSO Decreto nº 43.886 (DOE de 5/10/04) estabelece prazo especial para recolhimento do ICMS relativo às saídas de mercadoriasdecorrentes de negócios firmados em feiras ou eventos similares.

Alteração de RegulamentoO Decreto nº 43.891 (DOE de 7/10/04) altera o Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13/12/02.

Cálculo do ICMSA Portaria nº 8 (DOE de 20/10/04) fixa pauta de valores para efeitos de determinação da base de cálculo do ICMS commercadoria que especifica.

EESSTTAADDOO DDOO MMAATTOO GGRROOSSSSOO DDOO SSUULL

Alteração de valoresA Portaria nº 1.658 (DOE de 7/10/04) dispõe sobre a alteração de valores, denominações de produtos e inclusão de códigos napauta de referência fiscal.

Unidade de Atualização MonetáriaA Portaria nº 1.662 (DOE de 15/10/04) estabelece o valor da Unidade de Atualização Monetária de Mato Grosso doSul (UAM-MS) para o mês de novembro de 2004.

EESSTTAADDOO DDOO PPAARRAANNÁÁ

Alterações no Regulamento do ICMSO Decreto nº 3.656 (DOE de 1/10/04) introduz alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 5.141, de12/12/01.

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8 - Informativo Tributário

EESSTTAADDOO DDEE PPEERRNNAAMMBBUUCCOO

Modificações em DecretoO Decreto nº 27.203 (DOE de 5/10/04) introduz modificações no Decreto nº 19.528, de 30/12/96, e alterações, que consolidanormas relativas ao regime de substituição tributária referente ao ICMS.

Alteração na Lei nº 11.408/96, que estabelece normas referentes ao ICMSA Lei nº 12.673 (DOE de 15/10/04) introduz alteração na Lei nº 11.408/96, que estabelece normas referentes ao ICMS,relativamente às regras de determinação da base de cálculo do ICMS retido por substituição tributária.

EESSTTAADDOO DDOO RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO

Alteração de dispositivo de DecretoO Decreto nº 36.372 (DOE de 19/10/04) altera dispositivo do Decreto nº 36.297, de 29/9/04.

Dados para o cálculo do ICMSA Portaria nº 143 (DOE de 8/10/04) fornece dados para o cálculo do ICMS nas operações interestaduais com café cru, noperíodo de 11 a 17 de outubro de 2004.

A Portaria nº 146 (DOE de 19/10/04) fornece dados para o cálculo do ICMS nas operações interestaduais com café cru, noperíodo de 18 a 24 de outubro de 2004.

Acompanhamento econômico-tributárioA Resolução nº 144 (DOE de 21/10/04) estabelece normas sobre acompanhamento econômico-tributário diferenciado decontribuintes do ICMS.

EESSTTAADDOO DDOO RRIIOO GGRRAANNDDEE DDOO SSUULL

Alteração do RICMS/97O Decreto nº 43.396 (DOE de 15/10/04) altera o RICMS/97 em face do Convênio ICMS nº 01/04, bem como dá nova redação àSeção I do Apêndice I, que trata de alíquota interna de sucos de frutas, na forma que menciona.

Prorrogação do prazo para recolhimento do ICMS, IPVA e ITCDMO Decreto nº 43.400 (DOE de 18/10/04 - retificado no DOE de 20/10/04) dispõe sobre a prorrogação do prazo pararecolhimento do ICMS, IPVA e ITCDM, em relação à greve dos bancários, como menciona.

Alteração de LeiA Lei nº 12.151 (DOE de 24/9/04) altera a Lei nº 8.820/89, referente ao “RS Competitivo”, com o objetivo de criar instrumentospara minimizar a carga tributária no processo industrial e/ou comercial interno.

EESSTTAADDOO DDEE SSAANNTTAA CCAATTAARRIINNAA

Alterações 694 e 695 no RICMS/01O Decreto nº 2.514 (DOE de 5/10/04) introduz as Alterações 694 e 695 no RICMS/01, que dá nova redação ao artigo 15 doAnexo 2, em especial sobre crédito presumido na forma que menciona.

Alteração 696 no RICMS/01O Decreto nº 2.531 (DOE de 7/10/04) introduz a Alteração 696 no RICMS/01, que trata da isenção na importação de estacas-prancha metálicas, de aço laminado a quente, sem similar nacional, na forma que menciona.

EESSTTAADDOO DDEE SSÃÃOO PPAAUULLOO

RICMS - redução de carga tributária - autopeças - “Primavera Tributária”O Decreto Estadual de São Paulo nº 48.956, de 21/9/04 (DOE SP, 22/9/04, p. 1), acrescenta o artigo 36 ao Anexo II doRICMS, reduzindo a base de cálculo do imposto incidente na saída interna de produtos de autopeças mencionados nesseDecreto, de forma que a carga tributária corresponda a 12%. Esse benefício vigorará até 31/12/05.

RICMS - Regime Especial Simplificado de Exportação - não-incidência do ICMS -“Primavera Tributária”O Decreto Estadual de São Paulo nº 48.957, de 21/9/04 (DOE SP, 22/9/04, p. 1), acrescenta ao RICMS a Seção V ao Capítulo

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9 - Informativo Tributário

IV do Título I do Livro III, composta pelos artigos 450-A a 450-I, dispondo sobre a não-incidência do ICMS nas operações deexportação, evitando a formação de créditos acumulados de ICMS no estabelecimento que vier a realizar a exportação doproduto acabado. Esse tratamento aplica-se somente aos contribuintes que estejam habilitados no Recof, ou no Regime Especialde Entreposto Aduaneiro na Importação e na Exportação, na modalidade de regime comum, restrito às operações deindustrialização. Esse Decreto entra em vigor em 1/11/04.

RICMS - redução de carga tributária - brinquedos - “Primavera Tributária”O Decreto Estadual de São Paulo nº 48.958, de 21/9/04 (DOE SP, 22/9/04, pp. 1-3), acrescenta o artigo 37 ao Anexo II doRICMS, reduzindo a base de cálculo do imposto incidente na saída interna de brinquedos classificados nas subposições 9501.00e 9504.10 e nas posições 9502 e 9503 da NBM/SH, de forma que a carga tributária corresponda a 12%. Esse benefício vigoraráaté 31/12/05.

RICMS - redução de carga tributária - perfumes/cosméticos/artigos de higiene pessoal - “Primavera Tributária”O Decreto Estadual de São Paulo nº 48.959, de 21/9/04 (DOE SP, 22/9/04, p. 3), acrescenta o artigo 34 ao Anexo II doRICMS, reduzindo a base de cálculo do imposto incidente na saída interna de produtos referentes a perfumes, cosméticos eartigos de higiene pessoal, mencionados nesse Decreto, de forma que a carga tributária corresponda a 12%. Esse benefíciovigorará até 31/12/05.

RICMS - redução de carga tributária - instrumentos musicais - “Primavera Tributária”O Decreto Estadual de São Paulo nº 48.960, de 21/9/04 (DOE SP, 22/9/04, p. 3), acrescenta o artigo 35 ao Anexo II doRICMS, reduzindo a base de cálculo do imposto incidente na saída interna de instrumentos musicais classificados no Capítulo 92da NBM/SH, de forma que a carga tributária corresponda a 12%. Esse benefício vigorará até 31/12/05.

RICMS - redução de carga tributária - vinho - “Primavera Tributária”O Decreto Estadual de São Paulo nº 48.961, de 21/9/04 (DOE SP, 22/9/04, p. 3), acrescenta o artigo 33 ao Anexo II doRICMS, reduzindo a base de cálculo do imposto incidente na saída interna de produtos referentes a vinho, mencionados nesseDecreto, de forma que a carga tributária corresponda a 12%. Esse benefício vigorará até 31/12/05.

RICMS - redução de carga tributária - atacadista de couro - “Primavera Tributária”O Decreto Estadual de São Paulo nº 48.962, de 21/9/04 (DOE SP, 22/9/04, p. 3), acrescenta o artigo 32 ao Anexo II doRICMS, reduzindo a base de cálculo do imposto incidente na saída interna de couro do Capítulo 41 da NBM/SH, realizada porestabelecimento atacadista, com destino a estabelecimento de fabricante de produtos de couro do Capítulo 42 e dos produtosdo Capítulo 64, todos da NBM/SH, de forma que a carga tributária corresponda a 12%. Esse benefício vigorará até 31/12/05.

Operações com mercadorias/prestações de serviços - exterior - informações dos Estados e do Distrito FederalA Portaria MF nº 277, de 23/9/04 (DOU I, 24/9/04, p. 20), dispõe sobre a prestação de informações dos Estados e do DistritoFederal, por mês de competência, relativas aos estabelecimentos de contribuintes do ICMS que realizarem operações eprestações que destinem ao exterior mercadorias ou serviços, bem como operações equiparadas, nos termos do artigo 3º, incisoII, parágrafo único, da LC nº 87, de 13/9/96.

RICMS - notas fiscais/contas de energia elétrica - imposto debitado - créditoA Portaria CAT-55, de 24/9/04 (DOE SP, 25/9/04, pp. 8-9), dispõe sobre o crédito do valor do imposto debitado em notasfiscais e contas de energia elétrica emitidas a consumidores, conforme previsto no artigo 10º do Anexo XVIII do RICMS.

Saída de produtos farmacêuticos - farmácias de manipulação - incidênciaA Decisão Normativa CAT-1, de 27/9/04 (DOE SP, 28/9/04, p. 6), aprova a Consulta nº 349/04, em 28/7/04, ficandoreformadas todas as demais respostas dadas pela Consultoria Tributária que, versando sobre a mesma matéria, concluíram demodo diverso, referente à incidência do ICMS na saída de produtos farmacêuticos obtidos mediante a manipulação de fórmulasmagistrais e farmacopéicas, realizada por farmácias de manipulação. Essa Decisão produzirá efeitos a partir de sua publicação.

Prestador de serviços de telecomunicação - imposto que onera a aquisição de energia - impossibilidade de lançarcomo créditoA Decisão Normativa CAT-2, de 27/9/04 (DOE SP, 28/9/04, p. 6), aprova o entendimento, relativamente ao expediente denº 12214-261006/03, em 12/11/03, ficando reformadas todas as demais respostas dadas pela Consultoria Tributária que,versando sobre a mesma matéria, concluíram de modo diverso, referente ao ICMS e à impossibilidade de lançar, como crédito, ovalor do imposto que onera a aquisição de energia, pelo prestador de serviços de telecomunicação. Essa Decisão produziráefeitos a partir de sua publicação.

Planos de serviços de telefonia móvel - contratos de fidelização - multas rescisóriasA Decisão Normativa CAT-3, de 27/9/04 (DOE SP, 28/9/04, pp. 6-7), aprova o entendimento, relativamente ao expediente de

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10 - Informativo Tributário

nº 12214-260793/03, em 19/8/03, ficando reformadas todas as demais respostas dadas pela Consultoria Tributária que,versando sobre a mesma matéria, concluíram de modo diverso, referente ao ICMS e às multas rescisórias previstas nos contratosde fidelização dos planos de serviços de telefonia móvel. Natureza jurídica. Essa Decisão produzirá efeitos a partir de suapublicação.

5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

PFE/INSS - ações judiciais - desistência/transigência - formalizaçãoA Resolução CNPS nº 1.245, de 25/8/04 (DOU I, 3/9/04, p. 43), dispõe que compete ao chefe da unidade local da ProcuradoriaFederal Especializada no Instituto Nacional do Seguro Social - PFE/INSS decidir sobre a oportunidade de formalização dedesistência ou transigência judiciais em ações cujos valores em litígio referentes a cada autor ou réu, considerandoseparadamente, não superarem o limite de 60 salários mínimos. Revoga a Resolução MPAS/CNPS nº 966, de 30/7/97.

MPS/INSS - Gerenciamento de Risco - plano de ação para 2005A Resolução CNPS nº 1.247, de 25/8/04 (DOU I, 3/9/04, pp. 43-44), aprova a implementação, no Ministério da PrevidênciaSocial e no Instituto Nacional do Seguro Social, do Modelo de Gerenciamento de Risco, para prevenção e combate à fraudeprevidenciária e a fim de determinar que seja elaborado e apresentado ao CNPS um plano de ação da Assessoria deGerenciamento de Risco - AGR para 2005.

Previdência Social - Política de Segurança da Informação - diretrizesA Portaria MPS nº 992, de 8/9/04 (DOU I, 10/9/04, pp. 106-107), dispõe sobre as diretrizes da Política de Segurança daInformação da Previdência Social, que visam preservar a disponibilidade, integridade e confidencialidade das informações dainstituição. Esse documento constitui um detalhamento do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI, com orientaçõespara ações de segurança da informação na organização.

INSS - Novo Modelo de Gestão - Termo de Execução - disposiçõesA Portaria MPS nº 102, de 10/9/04 (DOU I, 14/9/04, pp. 28-29), edita o Termo de Execução para Implementação do NovoModelo de Gestão do INSS, estabelecendo os papéis e as responsabilidades das três instituições que compõem o SistemaPrevidenciário, na execução dos trabalhos a serem desenvolvidos, conforme o disposto na Resolução CGEPS nº 8, de 25/8/04.

Trabalhista - folha de pagamento - desconto de prestações - autorização - alteraçãoA Lei Federal nº 10.953, de 27/9/04 (DOU I, 28/9/04, p. 1), altera o artigo 6º da Lei nº 10.820, de 17/12/03, que dispõe sobrea autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, referente aos titulares de benefícios de aposentadoria epensão do INSS.

6 – NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

EFPC - planos de benefícios - Regulamento - alteraçãoA Resolução Bacen nº 3.232, de 31/8/04 (DOU I, 2/9/04, p. 27), altera os artigos 10º e 11 do Regulamento anexo à Resoluçãonº 3.121, de 25/9/03, que dispõe sobre as diretrizes pertinentes à aplicação dos recursos dos planos de benefícios das EntidadesFechadas de Previdência Complementar - EFPC.

FNO/FNE/FCO - operações de financiamento - remunerações dos agentes financeirosA Resolução Bacen nº 3.233, de 31/8/04 (DOU I, 2/9/04, p. 27), define as remunerações dos agentes financeiros dasoperações de financiamento contratadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste edo Centro-Oeste - FNO/FNE/FCO.

Cheques - liquidação interbancária - valor igual ou superior ao VLB-ChequeA Circular Bacen nº 3.254, de 31/8/04 (DOU I, 2/9/04, p. 30), estabelece procedimentos para liquidação interbancária decheques de valor igual ou superior ao Valor de Referência para Liquidação Bilateral de Cheques - VLB-Cheque, define esse valore fixa o prazo máximo de bloqueio do depósito desses cheques. Essa Circular entra em vigor em 18/2/05.

Aplicação em ações/transferência de recursos sem incidência da CPMF/alteração da Circular nº 3.248/04 - disposiçõesA Circular Bacen nº 3.256, de 2/9/04 (DOU I, 6/9/04, p. 20), dispõe sobre a possibilidade de integração de aplicação em açõese em contratos referenciados em ações e índices de ações à conta corrente de depósito para investimento, a transferência derecursos sem a incidência da CPMF, bem como sobre a abrangência da conceituação de contas correntes de depósitos,alterando a Circular nº 3.248, de 29/7/04. Essa Circular entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de1/10/04.

6 – NOTÍCIAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL➥

5 – TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA➥

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11 - Informativo Tributário

Grupos de consórcio em formação - recursos recebidos - registro contábil - alteraçãoA Circular Bacen nº 3.259, de 28/9/04 (DOU I, 29/9/04, p. 18), altera o registro contábil dos recursos recebidos pelos grupos deconsórcio em formação. Revoga a Circular nº 3.202, de 28/8/03, e, a partir de 1/7/05, o parágrafo único do artigo 1º e o artigo4º da Circular nº 2.381, de 18/11/93.

Cosif - inclusão de títulos e exclusão de subtítulos - grupos de consórcio em formação - recursos recebidos - registrocontábil - alteraçãoA Carta-Circular Bacen nº 3.146, de 28/9/04 (DOU I, 30/9/04, p. 19), altera o registro contábil dos recursos recebidos pelosgrupos de consórcio em formação, inclui títulos e exclui subtítulos do Cosif.

Cosif - grupos de consórcio - títulos contábeis de uso das administradoras - consolidaçãoA Carta-Circular Bacen nº 3.147, de 29/9/04 (DOU I, 30/9/04, pp. 19-21), altera e consolida procedimentos contábeisaplicáveis aos grupos de consórcio e atualiza a função de títulos contábeis de uso das administradoras de consórcio. Cria oatributo P para uso dos grupos de consórcio. Essa Carta-Circular entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos apartir de 1/7/05, quando ficarão revogadas as Cartas-Circulares nº 2.418, de 18/11/93, nº 2.844, de 31/3/99, nº 3.083, de13/2/03, nº 3.097, de 2/6/03, e nº 3.146, de 28/9/04.

Conef - aglutinação no desdobramento de subgrupo - esclarecimentoA Carta-Circular Bacen nº 3.148, de 29/9/04 (DOU I, 1/10/04, p. 31), esclarece acerca de aglutinação no ConsolidadoEconômico-Financeiro - Conef do título: Títulos Recebidos como Lastro em Operações Compromissadas com LivreMovimentação do Cosif.

7 – NOTÍCIAS DA SUSEP

Seguro de vida em grupo popular - regras de funcionamentoA Circular Susep nº 267, de 21/9/04 (DOU I, 23/9/04, pp. 36-37), estabelece regras de funcionamento e os critérios paraoperação do seguro de vida em grupo popular e disponibiliza, no site www.susep.gov.br, suas condições gerais padronizadase os respectivos parâmetros.

IAS/Susep - qualificação de consultores - comitê de avaliação - instituiçãoA Deliberação Susep nº 98, de 27/9/04 (DOU I, 29/9/04, pp. 28-29), institui e regula o funcionamento do comitê de avaliaçãode qualificação de consultores, para elaborar diagnóstico e apresentar sugestão de plano de ação, visando à aplicação dosprincípios básicos de seguros editados pela Associação Internacional de Supervisores de Seguros - IAS, à Susep e ao mercadosegurador brasileiro.

8 – DIVERSOS

ANS - planos privados de assistência à saúde - adaptação de contratos às regras da Lei nº 9.656/98 - alteraçãoA Resolução Normativa ANS-RN nº 80, de 1/9/04 (DOU I, 2/9/04, p. 52), altera os prazos para manifestação dosconsumidores definidos nos artigos 5º e 19 da Resolução Normativa - TN nº 64, de 22/12/03, que dispõe sobre o Programa deIncentivo à Adaptação de Contratos de planos de assistência à saúde firmados até 2/1/99 às regras operacionais e garantiasinstituídas pela Lei nº 9.656, de 3/6/98, de que trata a MP nº 148, de 15/12/03.

Funttel - apoio técnico/administrativo/financeiro do Ministério das ComunicaçõesA Resolução Funttel nº 30, de 31/8/04 (DOU I, 2/9/04, pp. 53-54), dispõe sobre a gestão dos recursos e o apoio técnico,administrativo e financeiro do Ministério das Comunicações ao Conselho Gestor do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico dasTelecomunicações - Funttel.

DCTF 3.0 - IPI - saídas dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industriais - código de receitaO Ato Declaratório Executivo SRF/Corat nº 76, de 2/9/04 (DOU I, 3/9/04, p. 29), dispõe que no preenchimento da DCTF, naversão “DCTF 3.0”, as informações relativas ao IPI, incidente nas saídas dos produtos dos estabelecimentos industriais ouequiparados a industriais, deverão ser comunicadas utilizando-se o código de receita 1097/4. Os códigos 84.29, 84.32, 84.33,87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi devida pelas microempresas - ME e pelas empresas de pequeno porte - EPP continuarão a serinformados utilizando-se os códigos de receita 1097/1 e 1097/2, respectivamente. Esse ADE entra em vigor na data de suapublicação, produzindo efeitos a partir de 1/10/04.

Siscomex Trânsito Aduaneiro - cálculo da garantia - alíquota médiaO Ato Declaratório Executivo SRF/Coana nº 7, de 2/9/04 (DOU I, 6/9/04, p. 13), informa a alíquota média de 15%, a ser

8 – DIVERSOS➥

7 – NOTÍCIAS DA SUSEP➥

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12 - Informativo Tributário

aplicada na forma do § 1º do artigo 23 da IN-SRF nº 248, de 25/11/02, que dispõe: “Art. 23. A parcela da garantia necessária à cobertura de cada operação de trânsito será de cem por cento do montante dostributos médios suspensos.§ 1º O montante dos tributos médios suspensos será calculado com base em alíquota média aplicada sobre o valor dasmercadorias constantes das faturas comerciais, conforme informado na declaração de trânsito.”

CFC - NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental - aprovaçãoA Resolução CFC nº 1.003, de 19/8/04 (DOU I, 6/9/04, p. 174), aprova a NBC T 15 - Informações de Natureza Social eAmbiental. Essa norma estabelece procedimentos para evidenciação de informações de natureza social e ambiental, com oobjetivo de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade. Essa Resolução entra em vigor apartir de 1/1/06, sendo recomendada a sua adoção antecipada.

CFC - NBC T 19.6 - Reavaliação de Ativo - aprovaçãoA Resolução CFC nº 1.004, de 19/8/04 (DOU I, 6/9/04, pp. 174-175), aprova a NBC T 19.6 - Reavaliação de Ativo. Essa normaestabelece critérios e procedimentos para registro contábil e divulgação da reavaliação do ativo imobilizado. Essa Resoluçãoentra em vigor a partir de 1/1/05, sendo recomendada a sua adoção antecipada.

SFH - Seguro Habitacional - remuneração do parcelamento de prêmios - percentuaisA Portaria MF nº 255, de 3/9/04 (DOU I, 8/9/04, p. 7), dispõe sobre a remuneração decorrente do parcelamento de prêmios doSeguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação - SH, previsto no artigo 53 da MP nº 2.181-45, de 24/8/01, dasentidades e dos percentuais a saber: agentes financeiros - 1,6%, sociedades seguradoras - 7,1% e Susep - 0,3%.

Tributos/contribuições - Depósitos Judiciais e Extrajudiciais - levantamento - alteraçãoA Instrução Normativa SRF nº 449, de 6/9/04 (DOU I, 9/9/04, p. 16), altera o § 1º do artigo 4º, o “caput” e o § 1º do artigo8º e o artigo 24 da IN-SRF nº 421, de 10/5/04, que dispõe sobre o levantamento dos Depósitos Judiciais e Extrajudiciaisreferentes a tributos e contribuições federais administrados pela Secretaria da Receita Federal e efetuados exclusivamente nasagências da Caixa Econômica Federal.

Receitas federais - novos códigos de arrecadação - instituiçãoO Ato Declaratório Executivo SRF/Corat nº 77, de 8/9/04 (DOU I, 10/9/04, p. 27), institui os códigos de arrecadação I-4480 -Receita Dívida Ativa - Multa Infração Código Brasileiro Aeronáutica e II-6808 - Multa por Omissão/Erro/Atraso Dacon, para seremutilizados em recolhimentos de valores efetuados por meio de Darf.

“Drawback” - aspectos gerais - aprovação - republicaçãoA Portaria Secex nº 11, de 25/8/04 (DOU I, 10/9/04, pp. 160-166), aprova os aspectos gerais do Regime Aduaneiro de“Drawback”. Dispõe, entre outros aspectos, sobre a concessão das operações especiais de “drawback” genérico, sem coberturacambial, solidário, intermediário, para embarcação e para fornecimento no mercado interno; regime de “drawback” modalidadesuspensão, modalidade isenção; roteiro para preenchimento do pedido de “drawback”, etc. Revoga diversas Portarias Secex eComunicados Decex.(Republicada por ter saído com incorreção do original no DOU I de 26/8/04, pp. 83-89.)

Acordo Brasil e Nova Zelândia - Isenção Parcial de Vistos - aprovaçãoO Decreto Legislativo CN nº 775, de 17/9/04 (DOU I, 20/9/04, p. 1), aprova o Acordo entre os Governos do Brasil e da NovaZelândia, sobre a Isenção Parcial de Vistos para Nacionais de ambas as Partes Contratantes, portando passaporte válido dequalquer uma das Partes, ficando isentos de visto para entrar e permanecer no território da outra Parte Contratante por umperíodo não superior a 90 dias, para fins de negócios, turismo, férias e visitas a familiares.

Refis II (Paes) - parcelamento de débitos - disciplina - procedimentos complementares - alteraçãoA Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 4, de 20/9/04 (DOU I, 23/9/04, p. 24), altera o “caput” e o § 2º do artigo 9º da PortariaPGFN/SRF nº 3, de 25/8/04, que dispõe sobre procedimentos complementares à Portaria Conjunta nº 1, de 25/6/03,disciplinando o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional, de que trata a Lei nº 10.684, de 30/5/03.

CPMF - cobrança e recolhimento - disciplinaA Instrução Normativa SRF nº 450, de 21/9/04 (DOU I, 28/9/04, pp. 12-15), disciplina a cobrança e o recolhimento da CPMF.Traz conceito; fato gerador; não-incidência; base de cálculo; alíquota; recolhimento e os códigos de receita (Darf); disposiçõesgerais, entre outras as aplicações financeiras, as operações de mútuo e os rendimentos de trabalho com ou sem vínculoempregatício; e a CPMF não recolhida por força de decisão judicial. Essa IN entra em vigor em 1/10/04. Revoga a partir de1/10/04 a IN-SRF nº 173, de 11/7/02.

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13 - Informativo Tributário

TJLP - último trimestre de 2004A Resolução Bacen nº 3.236, de 29/9/04 (DOU I, 30/9/04, p. 19), mantém em 9,75% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo -TJLP, a vigorar no período de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2004, inclusive. Revoga a Resolução nº 3.209, de 30/6/04, apartir de 1/10/04.

SDE - Taxa Processual - recolhimento - disciplinaA Portaria SDE nº 23, de 24/9/04 (DOU I, 30/9/04, p. 90), disciplina a forma de recolhimento da parcela da Taxa Processualdestinada à Secretaria de Direito Econômico em razão da apresentação de atos de concentração, na forma do artigo 54, § 4º,da Lei nº 8.884, de 11/6/04, artigos 2º, inciso I, e 5º, inciso I, da Lei nº 9.781, de 19/1/99, e artigo 3º, inciso II, da Lei nº 10.149,de 21/12/00. Revoga a Portaria SDE nº 10, de 22/1/04.

Seae - Taxa Processual - recolhimento - disciplinaA Portaria Seae nº 51, de 28/9/04 (DOU I, 1/10/04, p. 32), disciplina a forma de recolhimento da parcela da Taxa Processualdestinada à Secretaria de Acompanhamento Econômico em razão da apresentação de atos de concentração, de que trata oartigo 54, § 4º, da Lei nº 8.884, de 11/6/94. Revoga a Portaria Seae nº 49, de 16/9/04.

9 – JURISPRUD NCIA

(Acórdão nº: 108-07706 - 1º CC - 8º C - DOU de 30/8/04)Recurso Voluntário - Falta de Objeto - Não-conhecimentoNão se conhece de recurso que pede o mero arquivamento de processo no qual não resta mais nenhuma exigência de tributoou discussão quanto à redução de prejuízos. Ausência de interesse de recorrer.Recurso não conhecido.Por unanimidade de votos, não conhecer do recurso por falta de objeto.

(Acórdão nº: 108-07724 - 1º CC - 8º C - DOU de 30/8/04)IRPJ - Preliminar de DecadênciaMerece ser rejeitada a preliminar argüida, tendo em vista que o lançamento ocorreu dentro do prazo de cinco anos prescrito no CTN.Excesso de Retirada de Administradores Incabível a exclusão de parte do valor de honorários pagos que compunham o montante despendido a esse título, nadeterminação do excesso da remuneração paga, quando apurado em conformidade com a legislação que rege a matéria.Preliminar de Decadência RejeitadaRecurso negado.Por unanimidade de votos, rejeitar a preliminar de decadência e, no mérito, negar provimento ao recurso voluntário.

(Acórdão nº: 108-07737 - 1º CC - 8º C - DOU de 30/8/04)IRPJ - Omissão de ReceitasLegítima a imposição quando constatada a omissão do registro do recebimento de comissões,obtida mediante informação das empresas pagadoras.CSLL - Corretora de Seguro - Interpretação do Termo “Agente Autônomo de Seguros Privados e de Crédito” - Artigo22, § 1º, da Lei nº 8.212/91 - Não-aplicaçãoA alíquota da CSLL prevista no artigo 11 da Lei Complementar nº 70/91 incide para agente de seguro. Portanto, por força doprincípio da tipicidade e da proibição do emprego da analogia para exigência de tributo, a corretora de seguro não deve estarsujeita à norma estabelecida para agente autônomo de seguro, por serem institutos jurídicos distintos.PIS - legítima a cobrança tendo por base imponível o faturamento, a teor do que determina o inciso V, artigo 72, do Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias; no entanto, merece ser cancelada a exigência até o mês de competência fevereiro de1996, em face do que determina o artigo 13 da Medida Provisória nº 1.212/95.IR na FonteUma vez mantida a exigência no âmbito do IRPJ, mesma decisão estende-se aos procedimentos reflexos.Multa Agravada Cabível a aplicação da multa de 150%, porque resultou configurado evidente intuito de fraude, quando o contribuinte deixoude registrar a totalidade das comissões percebidas.Taxa de Juros - Selic - Aplicabilidade - É Legítima a Taxa de Juros Calculada com Base na Selic, Considerando que FoiEstabelecida em Lei e que o Artigo 161, § 1º, do CTN Admite a Fixação de Juros Superior a 1% ao Mês, se Contidaem Lei.Recurso parcialmente provido.Por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao recurso voluntário, para cancelar as exigências de PIS até o mês defevereiro de 1996, inclusive, bem como reduzir a exigência de CSLL ao montante equivalente à aplicação da alíquota de 8%.

9 – JURISPRUDÊNCIA➥

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14 - Informativo Tributário

(Acórdão nº: 108-07829 - 1º CC - 8º C - DOU de 30/8/04)Operação de “Swap” - Registro - Artigo 74, § 3º, da Lei nº 8.981/95As operações de “swap” são usuais no mercado financeiro. Apenas com a edição da Lei nº 8.981/95 é que o registro prévio setornou condição de dedutibilidade de perda ou despesa.Recurso ProvidoPor unanimidade de votos, dar provimento ao recurso.

(Acórdão nº: 108-07830 - 1º CC - 8º C - DOU de 30/8/04)IRPJ - Entidades Fechadas de Previdência Privada - Rendimentos Financeiros - Imunidade do Artigo 150, VI, Alínea“c”, da Carta MagnaNos exercícios em que as entidades fechadas de previdência privada não recolham contribuições de seus filiados sãoconsideradas de assistência social, resultando ilegítima exação sobre rendimentos auferidos em aplicações financeiras, estandoao abrigo da imunidade prevista no artigo 150, VI, alínea “c”, da Carta Magna. Precedentes do Supremo Tribunal Federal nessesentido.Recurso provido.Por unanimidade de votos, dar provimento ao recurso voluntário.

(Acórdão nº: 108-07831 - 1º CC - 8º C - DOU de 30/8/04)IRPJ - Reexame Necessário - Recurso de OfícioO ato administrativo será revisto de ofício se o motivo nele inscrito não tiver existido. Súmula 473 do STF.IRPJ - Provisões - Dedutibilidade Os encargos com tributos cuja exigibilidade estivesse suspensa em 1992 eram dedutíveis na apuração do lucro real, nos termosdo artigo 16 do DL nº 1.598/77.IRPJ - Provisões - Dedutibilidade A dedutibilidade das provisões, na apuração do lucro real, depende do comando da lei que determina quais podem afetar oresultado de um determinado período. O legislador apenas altera o momento de reconhecimento da despesa para efeitos fiscaise não a sua própria ocorrência.IRPJ - Variação Monetária Ativa - Depósito Judicial - Disponibilidade (1992/1993) A forma utilizada pelo sujeito passivo para contabilizar as despesas de correção monetária dos depósitos judiciais não influiu noresultado do exercício.Não poderia o autuante glosar a despesa e tributar as variações monetárias ativas, por falta de base legal que autorizasse oprocedimento.Multa - Retroatividade BenignaNos termos do artigo 106, inciso II, alínea “c”, do CTN exonera-se o percentual de multa aplicado nos lançamentos de ofícioque excederem a 75%.Lançamentos Decorrentes - as Decisões Relativas aos Lançamentos Decorrentes Devem Seguir o Decidido noPrincipal.Recurso de ofício negado.Por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso de ofício.

10 – DECISÕES DA SUPERINTEND NCIA DA RECEITA FEDERAL

Ministério da Fazenda

Superintendência Regional da Receita Federal 3ª Região Fiscal

Solução de Consulta nº 11, de 23 de Abril de 2004Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRFEmenta: Remessas para o Exterior - Programas de ComputadorSujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 15% as importâncias pagas, creditadas, entregues,empregadas ou remetidas ao exterior como remuneração pela cessão ou licença de uso de softwares, por tratar-se depagamento de direitos autorais (“royalties”).Dispositivos Legais: Artigo 710 do Decreto nº 3.000, de 26/3/99; e Portaria MF nº 181, de 28/9/89.Paulo de Tarso Miranda de LacerdaSuperintendente

Solução de Consulta nº 12, de 26 de Abril de 2004Assunto: Obrigações Acessórias

10 – DECISÕES DA SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA FEDERAL➥

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15 - Informativo Tributário

Ementa: DCTF e DIPJQualificação da pessoa jurídica. Código de recolhimento no preenchimento da DCTF. As corretoras de seguro que optarem pelaapuração do imposto de renda pelo lucro real/estimativa mensal deverão informar a qualificação da pessoa jurídica comocorretora autônoma de seguros e utilizar os seguintes códigos: 5.993-1 - IRPJ - PJs optantes pelo lucro real/estimativa mensal;2.484-1 - CSLL - demais PJs que apuram IRPJ com base em estimativa mensal; 4.574-1- PIS - entidades financeiras e equiparadas(PJs relacionadas no § 1º do artigo 22 da Lei nº 8.212/91); e 7.987-1 - Cofins - entidades financeiras e equiparadas (PJsrelacionadas no § 1º do artigo 22 da Lei nº 8.212/91).Dispositivos Legais: Lei nº 8.541/93, artigo 5º, III; Lei nº 8.212/91, artigo 22, § 1º; Lei Complementar nº 70/91; Lei nº 9.701/98;Lei nº 9.718/98; Medida Provisória nº 2.158-35, de 24/8/01; e PN Cosit nº 1, de 3/8/91.Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Instituições Financeiras e Equiparadas - Corretoras de Seguro - Modalidade de IncidênciaAinda que não estejam sujeitas à autorização e ao registro de funcionamento no Banco Central do Brasil, as empresas corretoras(agentes autônomos de seguros) e entidades de previdência privada abertas e fechadas, sujeitas à regulamentação daSuperintendência de Seguros Privados - Susep e Secretaria de Previdência Complementar - SCP, estão relacionadas no § 1º doartigo 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e referidas no artigo 3º, § 6º, da Lei nº 9.718, de 1998 (com redação dada pela MedidaProvisória nº 2.158-35, de 2001). As empresas acima mencionadas ficam sujeitas ao recolhimento da Cofins à alíquota de 4% apartir de 1º de setembro de 2003, consoante dispõe a Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, e ao recolhimento do PIS àalíquota de 0,65%, não se sujeitando à sistemática não cumulativa do PIS/Pasep e da Cofins na forma das Leis nº 10.637, de2002, e nº 10.833, de 2003.Dispositivos Legais: Lei Complementar nº 70/91; Lei nº 9.701/98; Lei nº 9.718/98; Medida Provisória nº 2.158-35, de 24/8/01;Lei nº 10.637, de 2002; Lei nº 10.833, de 2003; e PN Cosit nº 1, de 3/8/91.Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEmenta: Instituições Financeiras e Equiparadas - Corretoras de Seguro - Modalidade de IncidênciaAinda que não estejam sujeitas à autorização e ao registro de funcionamento no Banco Central do Brasil, as empresas corretoras(agentes autônomos de seguros) e entidades de previdência privada abertas e fechadas, sujeitas à regulamentação daSuperintendência de Seguros Privados - Susep e Secretaria de Previdência Complementar - SCP, estão relacionadas no § 1º doartigo 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e referidas no artigo 3º, § 6º, da Lei nº 9.718, de 1998 (com redação dada pela MedidaProvisória nº 2.158-35, de 2001). As empresas acima mencionadas ficam sujeitas ao recolhimento da Cofins à alíquota de 4% apartir de 1º de setembro de 2003, consoante dispõe a Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, e ao recolhimento do PIS àalíquota de 0,65%, não se sujeitando à sistemática não cumulativa do PIS/Pasep e da Cofins na forma das Leis nº 10.637, de2002, e nº 10.833, de 2003.Dispositivos Legais: Lei Complementar nº 70/91; Lei nº 9.701/98; Lei nº 9.718/98; Medida Provisória nº 2.158-35, de 24/8/01;Lei nº 10.637, de 2002; Lei nº 10.833, de 2003; e PN Cosit nº 1, de 3/8/91.Paulo de Tarso Miranda de LacerdaSuperintendente

Ministério da Fazenda

Superintendência Regional da Receita Federal 8ª Região Fiscal

Secretaria da Receita Federal

Soluções de Consulta de 19 de Março de 2004

Nº 51 –Assunto: Imposto sobre a Importação - II Ementa: Empresas “Courier” - Transporte de Moeda - VedaçãoA expressão “moeda corrente”, inscrita no artigo 4º, parágrafo único, inciso IV, da IN-SRF nº 122, de 2002, abrange somente osvalores em espécie; contudo, por força do disposto no artigo 65 da Lei nº 9.069, de 1995, combinado com a Resolução CMNnº 2.524, de 1998, é expressamente vedado o transporte de valores em espécie, em cheques e em “traveller cheques” comoremessa expressa. Os demais documentos, transportados pelas empresas dedicadas ao ramo de transporte aéreo internacional de remessasexpressas (empresas “courier”), tais como ordens de pagamento, ordens de transferência, títulos de crédito, documentos decobrança e outros assemelhados, não estão sujeitos às restrições impostas aos valores em espécie, cheques e “traveller cheques”pelo artigo 65 da Lei nº 9.069, de 1995, pela Resolução CMN nº 2.524/98 e pelo artigo 4º, parágrafo único, inciso IV, da IN-SRFnº 122, de 2002.Dispositivos Legais: Lei nº 9.069, de 1995, artigo 65; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001; Decreto nº 4.543, de 2002 -Regulamento Aduaneiro; Decreto nº 4.765, de 2003; Resolução CMN nº 2.524, de 1998; e IN-SRF nº 122, de 2002, artigo 4º,parágrafo único, inciso IV.

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16 - Informativo Tributário

Nº 52 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: Os serviços de ortopedia e fisioterapia, que preencham as condições previstas no artigo 23 da IN-SRFnº 306, de 2003, poderão ser considerados serviços hospitalares prestados por estabelecimentos assistenciais desaúde, podendo nesse caso aplicar, sobre a receita bruta decorrente de suas atividades operacionais, o percentual de8%, para fins de determinação do lucro presumido, desde que a pessoa jurídica seja constituída por empresários ousociedades empresárias.Para fins do disposto no parágrafo anterior, independentemente da forma de constituição da pessoa jurídica, não serãoconsiderados serviços hospitalares aqueles que forem prestados unicamente pelos sócios da empresa, ou quando referentesunicamente ao exercício de atividade intelectual, de natureza científica, dos profissionais envolvidos.Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, artigo 15, § 1º, inciso III, alínea “a”; IN-SRF nº 306/03, artigo 23; e ADI-SRF nº 18/03.

Nº 53 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: Os serviços de clínica de fisioterapia e reeducação postural, que preencham as condições previstas no artigo23 da IN-SRF nº 306, de 2003, poderão ser considerados serviços hospitalares prestados por estabelecimentosassistenciais de saúde, podendo nesse caso aplicar, sobre a receita bruta decorrente de suas atividades operacionais,o percentual de 8%, para fins de determinação do lucro presumido, desde que a pessoa jurídica seja constituída porempresários ou sociedades empresárias.Para fins do disposto no parágrafo anterior, independentemente da forma de constituição da pessoa jurídica, não serãoconsiderados serviços hospitalares aqueles que forem prestados unicamente pelos sócios da empresa, ou quando referentesunicamente ao exercício de atividade intelectual, de natureza científica, dos profissionais envolvidos.Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, artigo 15, § 1º, inciso III, alínea “a”; IN-SRF nº 306/03, artigo 23; e ADI-SRF nº 18/03.

Nº 54 – Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: Os serviços de fisioterapia e terapia ocupacional, que preencham as condições previstas no artigo 23 daIN-SRF nº 306, de 2003, poderão ser considerados serviços hospitalares prestados por estabelecimentos assistenciaisde saúde, podendo nesse caso aplicar, sobre a receita bruta decorrente de suas atividades operacionais, o percentualde 8%, para fins de determinação do lucro presumido, desde que a pessoa jurídica seja constituída por empresáriosou sociedades empresárias.Para fins do disposto no parágrafo anterior, independentemente da forma de constituição da pessoa jurídica, não serãoconsiderados serviços hospitalares aqueles que forem prestados unicamente pelos sócios da empresa, ou quando referentesunicamente ao exercício de atividade intelectual, de natureza científica, dos profissionais envolvidos.Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, artigo 15, § 1º, inciso III, alínea “a”; IN-SRF nº 306/03, artigo 23; e ADI-SRF nº 18/03.Tirso Batista de SouzaChefe

Solução de Consulta nº 80, de 24 de Março de 2004Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF Ementa: Remessa ao Exterior - “Royalties”Diante do disposto no § 3º do artigo 12 do Decreto nº 76.975, de 2 de janeiro de 1976 (promulgou a Convenção Destinada aEvitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre a Renda Brasil/Espanha), e no item 5 doProtocolo (parte integrante da Convenção), a remuneração paga, creditada, entregue, empregada ou remetida a residente oudomiciliado no exterior, pela licença de uso de marca e signos e pela prestação de serviços de assistência, assessoramento econsultoria, caracteriza “royalties”.Por força do disposto no item 4 do Protocolo (parte integrante da Convenção), tais importâncias sujeitam-se à incidência do IRRFà alíquota de 12,5%.Dispositivos Legais: Artigo 98 da Lei nº 5.172, de 25/10/66 (Código Tributário Nacional); e § 3º do artigo 12 c/c o item 5 doProtocolo da Convenção Internacional Brasil/Espanha (promulgada pelo Decreto nº 76.975, de 2/1/76).Assunto: Outros Tributos ou ContribuiçõesEmenta: Incidência - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CideA empresa que pagar, creditar, entregar, empregar ou remeter importâncias ao exterior a título de “royalties” está sujeita aopagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, instituída pela Lei nº 10.168, de 2000. Dispositivos Legais: Artigo 2º da Lei nº 10.168, de 29/12/00 (alterado pelo artigo 6º da Lei nº 10.332, de 19/12/01); e artigo 10ºdo Decreto nº 4.195, de 11/4/02.Tirso Batista de SouzaChefe

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17 - Informativo Tributário

Soluções de Consulta de 25 de Março de 2004

Nº 81 –Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPIEmenta: Saída sem suspensão do IPI de matérias-primas de estabelecimento equiparado a industrial, destinadas aosestabelecimentos que se dedicam preponderantemente à elaboração dos produtos mencionados no artigo 29 da Leinº 10.637/02.A saída com suspensão do IPI de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, destinados aestabelecimentos que se dediquem, preponderantemente, à elaboração de produtos classificados nos Capítulos 2, 3, 4, 7 a 12,15 a 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90), 28 a 31 e 64, nos códigos 2209.00.00 e2501.00.00, e nas posições 21.01 a 21.05.00, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - Tipi,inclusive aqueles produtos com notação NT (não tributados), só é aplicável às saídas promovidas por estabelecimento industrial.A saída com suspensão do IPI, no caso em questão, não abrange as saídas dos estabelecimentos equiparados a industrial,incluídos os que importam e revendem no atacado, no mercado interno, bens de produção.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637/02, artigo 29; Lei nº 10.684/03, artigo 25; Decreto nº 4.544/02 (Ripi/02), artigos 9º, inciso I,11, 14, inciso I, alínea “a”, 21, inciso I, 22, 24, incisos I e III, 44, inciso I, e 519; IN-SRF nº 207/02, artigo 16; IN-SRF nº 235/02,artigo 16; IN-SRF nº 296/03, artigos 17 e 23, inciso II; e IN-SRF nº 342/03, artigo 1º.

Nº 82 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Administração de Consórcios - Modalidade de Apuração - Crédito - Bens e Serviços Utilizados na Prestaçãode ServiçosAs administradoras de consórcio, as quais dependem de autorização para funcionar pelo Banco Central do Brasil, tributadas pelolucro real, estão sujeitas à incidência não cumulativa da contribuição, podendo descontar da contribuição devida créditoscalculados em relação aos bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços. Entendem-se como insumos utilizados na prestação de serviços os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços,desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado, e os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicadosou consumidos na prestação do serviço. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/02, artigos 2º, 3º e 10º; IN-SRF nº 247, de 21/11/02, artigos 60, 66 e 95; e InstruçãoNormativa nº 358, de 9/9/03, artigo 1º.Tirso Batista de SouzaChefe

Soluções de Consulta de 26 de Março de 2004

Nº 83 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - Crédito - Bens Incorporados ao Ativo ImobilizadoO valor dos encargos de depreciação, incorridos a partir de 1º de dezembro de 2002, relativos a bens incorporados ao ativoimobilizado, pode ser considerado crédito na apuração do PIS/Pasep não cumulativo.A partir de 1º de fevereiro de 2004 (vigência da Lei nº 10.833, de 2003), apenas os encargos de depreciação de bensincorporados ao ativo imobilizado, utilizados na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços, podem serconsiderados crédito na apuração do PIS/Pasep não cumulativo.Energia Elétrica Consumida no Estabelecimento da Pessoa JurídicaA partir de 1º de fevereiro de 2003, o valor total da energia elétrica consumida no estabelecimento da pessoa jurídica pode serconsiderado crédito na apuração do PIS/Pasep não cumulativo. TransporteA partir de 1º de fevereiro de 2004, o valor do frete na operação de venda de bens e serviços, utilizados como insumo naprestação de serviços, quando o ônus for suportado pelo vendedor, pode ser considerado crédito na apuração do PIS/Pasep nãocumulativo. Bens e Serviços Utilizados na Prestação de ServiçosA partir de 1º de janeiro de 2003, os bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços podem ser consideradoscréditos na apuração do PIS/Pasep não cumulativo.Não geram direito a crédito os custos incorridos com manutenção de equipamentos de informática; serviços de segurança evigilância; conservação e limpeza; consultoria em informática; e bonificações concedidas a clientes por absoluta falta de amparolegal, uma vez que tais custos e/ou despesas não se encontram relacionados no artigo 3º da Lei nº 10.637, de 2002, nemtampouco caracterizam insumos utilizados na prestação de serviços nos termos do § 5º do artigo 66 da Instrução Normativa SRFnº 247, de 2002, introduzido pela Instrução Normativa SRF nº 358, de 2003.Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 66, de 29/8/02, convertida na Lei nº 10.637, de 30/12/02, artigos 1º a 3º (com asalterações introduzidas pela Medida Provisória nº 107, de 10/2/03, convertida na Lei nº 10.684, de 30/5/03, artigo 25); Medida

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18 - Informativo Tributário

Provisória nº 135, de 30/10/03, convertida na Lei nº 10.833, artigo 3º, c/c os artigos 15 e 16; e Instrução Normativa nº 247, de21/11/02, artigos 66 e 67 (com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa nº 358, de 9/9/03, artigo 1º).Tirso Batista de SouzaChefe

Soluções de Consulta de 30 de Março de 2004

Nº 84 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPFEmenta: Alienação de Participação Societária (Ações)A importância recebida a título de ressarcimento, em virtude de decisão favorável da Comissão de Valores Mobiliários que viseao ajuste do valor das ações na data da incorporação, não se enquadra no conceito de indenização, devendo ser consideradacomo parte do preço efetivo da operação.Dispositivos Legais: Artigo 19 da Lei nº 7.713, de 22/12/88; artigo 123 do Decreto nº 3.000, de 26/3/99 (republicado em17/6/99); e artigo 19 da IN-SRF nº 84, de 11/10/01.

Nº 85 –Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRFEmenta: Férias e Licença-prêmio Pagas em PecúniaSujeitam-se à incidência do IRRF as importâncias pagas a título de férias e licença-prêmio não gozadas.Na existência de decisão judicial determinando a não-incidência do IRRF sobre tais importâncias, a fonte pagadora deve procederconforme determinado na sentença.Dispositivos Legais: Artigos 111, II, e 176 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25/10/66); artigos 4º e 5º do Decretonº 2.346, de 10/10/97; e artigo 43, incisos II e III, do Decreto nº 3.000, de 26/3/99 (republicado em 17/6/99).

Nº 86 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPFEmenta: Isenção - Valores Percebidos por Portador de Moléstia GravePor força do disposto no artigo 111, II, do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), apenas osrendimentos relativos a proventos de aposentadoria ou reforma percebidos por portador de moléstia grave são isentos doimposto sobre a renda. Os demais rendimentos, inclusive aqueles percebidos no período em que a pessoa física se encontrava em licença por motivo dedoença, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual.Dispositivos Legais: Lei nº 5.172, de 25/10/66 (CTN), artigo 111, II; Lei nº 7.713, de 1988, artigo 6º, XIV (alterado pelo artigo 47da Lei nº 8.541, de 1992); Lei nº 9.250, de 1995, artigo 30; e IN-SRF nº 15, de 6/2/01, artigo 5º, XII.

Nº 87 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - CréditoA partir de 1º de janeiro de 2003, as empresas prestadoras de serviços podem descontar da contribuição devida créditoscalculados em relação aos bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços. Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 66, de 29/8/02 (convertida na Lei nº 10.637, de 30/12/02), artigos 1º a 3º, com aredação dada pelo artigo 1º da Medida Provisória nº 107, de 10/2/03 (convertida na Lei nº 10.684, de 30/5/03, artigo 25); Lei nº 10.833, de 29/12/03, artigo 3º, II, c/c artigo 16; e IN-SRF nº 247, de 21/11/02, artigo 66, com as alterações introduzidaspela IN-SRF nº 358, de 9/9/03.

Nº 88 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Crédito - Encargo de DepreciaçãoNo período de 1º de dezembro de 2002 a 31 de janeiro de 2004, a pessoa jurídica sujeita à incidência não cumulativa dacontribuição para o PIS/Pasep, além do crédito calculado em relação ao valor dos encargos de depreciação relativos a máquinase equipamentos utilizados na fabricação de produtos destinados à venda ou à prestação de serviços, pode descontar tambémcrédito calculado em relação ao valor da depreciação de outros bens incorporados ao ativo imobilizado. A partir de 1º de fevereiro de 2004 (vigência da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003), só pode ser descontado créditocalculado em relação ao valor da depreciação relativa a outros bens utilizados na fabricação de bens destinados à venda ou àprestação do serviço.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/02, artigos 2º e 3º, VI, § 1º, III; Lei nº 10.833, de 29/12/03, artigo 3º, VI, c/c artigo15; e IN-SRF nº 247, de 21/11/02, artigo 60, III, alíneas “a” e “b” (com a redação dada pela IN-SRF nº 358, de 9/9/03).

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Nº 89 –Assunto: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte -SimplesEmenta: Suspensão de IPI - Inaplicabilidade - Alíquota Zero - Adicional DevidoNão cabe a suspensão do IPI nas operações de remessa de produtos industrializados para a Zona Franca de Manaus realizadapor empresa optante pelo Simples.Nesse caso deve-se adicionar 0,5 ao percentual a ser aplicado sobre a receita bruta mensal, para se determinar o valor a serpago no mês.Dispositivos Legais: Lei nº 9.317, de 5/12/96, artigo 9º, §§ 2º e 5º; e Decreto nº 4.544, de 26/12/02, artigo 71.

Nº 90 – Assunto: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte -SimplesEmenta: Opção - Vedação - Empresa de Instalação e Montagem de Equipamentos IndustriaisEmpresa que explora atividade de montagem e manutenção de equipamentos industriais, por caracterizar prestação de serviçoprofissional de engenharia, ou a este assemelhado, não pode optar pelo Simples.Às prestadoras de serviços de profissões legalmente regulamentadas é vedada a aplicação do percentual favorecido, 16%, sobrea receita bruta para o cálculo do lucro presumido.Estão fora do campo da incidência do IRRF as atividades de montagem e instalação de equipamentos industriais.Dispositivos Legais: Inciso XIII do artigo 9º da Lei nº 9.317/96; alínea “f” do artigo 27 da Lei nº 5.194/66; artigo 519, § 5º, doRIR; e PN CST nº 8/86.

Nº 91 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: Os serviços médicos e afins, que preencham as condições previstas no artigo 23 da IN-SRF nº 306, de 2003,poderão se enquadrar como serviços hospitalares prestados por estabelecimentos assistenciais de saúde, podendonesse caso aplicar, sobre a receita bruta decorrente de suas atividades operacionais, o percentual de 8%, para fins dedeterminação do lucro presumido, desde que a pessoa jurídica seja constituída por empresários ou sociedadesempresárias.Para fins do disposto no parágrafo anterior, independentemente da forma de constituição da pessoa jurídica, não serãoconsiderados serviços hospitalares aqueles que forem prestados unicamente pelos sócios da empresa, ou quando referentesunicamente ao exercício de atividade intelectual, de natureza científica, dos profissionais envolvidos.Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, artigo 15, § 1º, inciso III, alínea “a”; IN-SRF nº 306/03, artigo 23; e ADI-SRF nº 18/03.

Nº 92 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Transporte Coletivo de Passageiros e CargasO valor de reposição das peças empregadas ou consumidas na manutenção dos veículos utilizados na prestação de serviços,desde que não prorroguem a vida útil dos referidos veículos, pode compor o somatório dos créditos a serem descontados doPIS. Os serviços de transporte prestados, eventualmente, por outras empresas podem compor o somatório do PIS, desde queprestados por pessoa jurídica domiciliada no País e enquadrados no conceito de insumos previsto no artigo 66, § 5º, da IN-SRFnº 247, de 2002, alterada pela IN-SRF nº 358, de 2003.A partir de 1º de fevereiro de 2004, a consulente pode descontar créditos calculados em relação à depreciação apenas demáquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos para utilização na produção de bensdestinados à venda, ou na prestação de serviços.Os serviços de manutenção da frota prestados por outras empresas, desde que sejam prestados por pessoa jurídica domiciliadano País, enquadram-se como insumos aplicados ou consumidos na prestação de serviços, podendo compor o somatório doscréditos a serem descontados do PIS.Dispositivos Legais: IN-SRF nº 247/02, artigo 66; IN-SRF nº 358/03; Lei nº 10.637/02, artigo 3º; Lei nº 10.684/03, artigo 25; e Leinº 10.833/03, artigos 3º, 15 e 93.

Nº 94 –Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJEmenta: Lucro Presumido - Percentual - Transmissão de Energia ElétricaA atividade de transmissão de energia elétrica, explorada por meio de concessão do Poder Público, é considerada transporte decarga, para fins de aplicação do percentual de 8% sobre a receita bruta correspondente, na apuração do lucro presumido. Dispositivos Legais: Decreto nº 3.000, de 26/3/99, republicado em 17/6/99, artigos 518 e 519, § 1º, II; e Lei nº 10.406, de10/1/02 (Código Civil), artigos 83, 730 e 731.

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Nº 95 –Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEmenta: Cofins Não Cumulativa - CréditoA partir de 1º de fevereiro de 2004, a consulente pode descontar créditos calculados em relação à depreciação de veículosadquiridos para prestação de serviços de transporte. Os serviços de manutenção da frota prestados por terceiros, desde que os serviços sejam prestados por pessoa jurídicadomiciliada no País, enquadram-se como insumos aplicados ou consumidos na prestação de serviços, podendo compor osomatório dos créditos a serem descontados da Cofins.Os valores referentes à remuneração de serviço público de conservação ou construção de rodovias (pedágio), desde que oserviço seja prestado por pessoa jurídica domiciliada no País, enquadram-se como insumos, podendo compor o somatório doscréditos a serem descontados da Cofins.Dispositivos Legais: IN-SRF nº 247/02, artigo 66; IN-SRF nº 358/03; e Lei nº 10.833/03, artigo 3º.

Nº 96 –Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF Ementa: Indenização Reparatória por Morte Fixada em Processo Judicial - Não-incidênciaA quantia certa, paga de uma só vez, em decorrência da reparação de danos anteriormente causados, denominada“indenização por dano moral”, não está sujeita à incidência do imposto sobre a renda. IncidênciaConsidera-se rendimento tributável, ainda que denominada “indenização por dano patrimonial”, a quantia paga periodicamentea título de pensão mensal, cujo total é indeterminável previamente, que tem por finalidade substituir os rendimentos que avítima deixou de perceber em razão da morte.Fato GeradorA fonte pagadora é responsável pela retenção e pelo recolhimento do IRRF incidente sobre os valores tributáveis, pagos emcumprimento de decisão judicial. Ocorrendo depósito judicial, a fonte pagadora está dispensada da retenção e do recolhimento do IRRF no momento dodepósito, porque os rendimentos não estão disponíveis ao beneficiário.Dispositivos Legais: Artigos 39, XVI, e 718 do Decreto nº 3.000, de 26/3/99 (republicado em 17/6/99).

Nº 97 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - CréditoAs usinas produtoras de açúcar e álcool, sujeitas à incidência não cumulativa do PIS/Pasep, podem descontar da contribuiçãoapurada no mês de encerramento da safra crédito calculado em relação ao complemento de preço pago ou creditado aosprodutores de cana-de-açúcar (pessoas jurídicas domiciliadas no País), referente à cana-de-açúcar adquirida e utilizada naprodução de açúcar e álcool durante a safra. Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 66, de 29/8/02, convertida na Lei nº 10.637, de 30/12/02, artigo 3º (com as alteraçõesintroduzidas pela Medida Provisória nº 107, de 10/2/03, convertida na Lei nº 10.684, de 30/5/03, artigo 25); e InstruçãoNormativa nº 247, de 21/11/02, artigos 66 e 67 (com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa nº 358, de 9/9/03,artigo 1º).

Nº 98 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - CréditoAs usinas produtoras de açúcar e álcool, sujeitas à incidência não cumulativa do PIS/Pasep, podem descontar da contribuiçãoapurada no mês de encerramento da safra crédito calculado em relação ao complemento de preço pago ou creditado aosprodutores de cana-de-açúcar (pessoas jurídicas domiciliadas no País), referente à cana-de-açúcar adquirida e utilizada naprodução de açúcar e álcool durante a safra. Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 66, de 29/8/02, convertida na Lei nº 10.637, de 30/12/02, artigo 3º (com as alteraçõesintroduzidas pela Medida Provisória nº 107, de 10/2/03, convertida na Lei nº 10.684, de 30/5/03, artigo 25); e InstruçãoNormativa nº 247, de 21/11/02, artigos 66 e 67 (com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa nº 358, de 9/9/03,artigo 1º).

Nº 99 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - CréditoAs usinas produtoras de açúcar e álcool, sujeitas à incidência não cumulativa do PIS/Pasep, podem descontar da contribuiçãoapurada no mês de encerramento da safra crédito calculado em relação ao complemento de preço pago ou creditado aosprodutores de cana-de-açúcar (pessoas jurídicas domiciliadas no País), referente à cana-de-açúcar adquirida e utilizada naprodução de açúcar e álcool durante a safra.

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Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 66, de 29/8/02, convertida na Lei nº 10.637, de 30/12/02, artigo 3º (com as alteraçõesintroduzidas pela Medida Provisória nº 107, de 10/2/03, convertida na Lei nº 10.684, de 30/5/03, artigo 25); e Instrução Normativa nº 247, de 21/11/02, artigos 66 e 67 (com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa nº 358, de 9/9/03, artigo 1º).

Nº 100 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - CréditoOs valores referentes à aquisição de combustíveis, quando não se enquadrarem no conceito de insumo, nos termos da IN-SRF nº 247, de 2002, com alteração introduzida pela IN-SRF nº 358, de 2003, não podem compor o somatório dos créditos a seremdescontados do PIS.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, artigo 3º, II; Lei nº 10.684, de 2003, artigo 25; IN-SRF nº 247, de 2002, artigo 66; eIN-SRF nº 358, de 2003.

Nº 101 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Créditos - Bens e Serviços - InsumosDo valor apurado da contribuição para o PIS/Pasep poderá, a partir de 1º de fevereiro de 2004, ser descontado o créditocalculado em relação ao frete contratado na operação de venda, desde que o ônus tenha sido suportado pelo vendedor e pagoà pessoa jurídica domiciliada no País.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, artigo 3º; Lei nº 10.833, de 2003, artigos 3º, 15 e 93; e IN-SRF nº 247, de 2002, artigo 66.

Nº 102 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - Crédito - Transporte de Insumos e ProdutosOs valores referentes aos fretes contratados para transporte de insumos, aplicados na fabricação de produtos, desde queprestados por pessoa jurídica domiciliada no País, podem compor o somatório dos créditos a serem descontados do PIS.Os valores referentes ao frete na operação de venda de produtos, desde que suportados pelo vendedor, podem compor osomatório dos créditos a serem descontados do PIS, a partir de 1º de fevereiro de 2004.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, artigo 3º, inciso II; Lei nº 10.684, de 2003, artigo 25; IN-SRF nº 247, de 2002, artigo66; IN-SRF nº 358, de 2003; e Lei nº 10.833, de 2003, artigos 3º, IX, 15 e 93.

Nº 103 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - CréditoOs valores referentes a contas telefônicas que se referirem, necessariamente, à atividade de telemarketing, por seremconsiderados insumos na atividade de telemarketing, podem compor o somatório dos créditos a serem descontados do PIS.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, artigo 3º, inciso II; Lei nº 10.684, de 2003, artigo 25; IN-SRF nº 247, de 2002, artigo66; e IN-SRF nº 358, de 2003.

Nº 104 – Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PIS Não Cumulativo - Crédito - Transporte de CargaOs valores referentes às aquisições de peças de reposição para veículos utilizados no transporte de carga, não incluídas no ativoimobilizado, desde que sejam empregadas e consumidas na prestação de serviços de transporte de carga, podem compor osomatório dos créditos a serem descontados do PIS.Para a empresa de transportes, os valores referentes à prestação de serviços de transporte rodoviário de cargas, pagos a outraempresa transportadora, podem compor o somatório dos créditos a serem descontados do PIS, desde que tais serviços sejamprestados por pessoa jurídica domiciliada no País.Os valores pagos a título de serviço de manutenção de veículos, instalação de peças e rastreamento de veículos via satélite, porcaracterizarem-se como insumos utilizados na prestação de serviços de transporte de carga, podem compor o somatório doscréditos a serem descontados do PIS, desde que tais serviços sejam prestados por pessoa jurídica domiciliada no País.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, artigo 3º, inciso II; Lei nº 10.684, de 2003, artigo 25; IN-SRF nº 247, de 2002, artigo66; e IN-SRF nº 358, de 2003.

Nº 105 –Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEmenta: Base de CálculoA base de cálculo da contribuição é o faturamento, que corresponde à receita bruta da pessoa jurídica. Entende-se por receitabruta a totalidade das receitas auferidas, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábiladotada para as receitas.

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Para fins de determinação da base de cálculo da citada contribuição, poderão ser excluídas da receita bruta apenas as parcelasexpressamente previstas na legislação que rege a matéria. Dispositivos Legais: Lei nº 9.718, de 27/11/98, artigos 2º e 3º (alterados pelo artigo 2º da Medida Provisória nº 1.807, de27/11/98, atualmente Medida Provisória nº 2.158-35, de 24/8/01). Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Base de CálculoA base de cálculo da contribuição é o faturamento, que corresponde à receita bruta da pessoa jurídica. Entende-se por receita bruta atotalidade das receitas auferidas, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. Para fins de determinação da base de cálculo da citada contribuição, poderão ser excluídas da receita bruta apenas as parcelasexpressamente previstas na legislação que rege a matéria. Dispositivos Legais: Lei nº 9.718, de 27/11/98, artigos 2º e 3º (alterados pelo artigo 2º da Medida Provisória nº 1.807, de27/11/98, atualmente Medida Provisória nº 2.158-35, de 24/8/01).

Nº 106 – Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Crédito - Incidência ParcialNo caso de pessoa jurídica sujeita à incidência não cumulativa da contribuição para o PIS/Pasep, em relação apenas à parte desuas receitas, o cálculo do rateio proporcional para fins de utilização de crédito deve ser efetuado utilizando-se a receita brutatotal auferida no mesmo período de ocorrência dos custos, das despesas e dos encargos utilizados para apuração do crédito aser descontado da contribuição devida.Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 66, de 29/8/02 (convertida na Lei nº 10.637, de 30/12/02), artigo 3º, §§ 7º a 9º, com aredação dada pelo artigo 1º da Medida Provisória nº 107, de 10/2/03 (convertida na Lei nº 10.684, de 30/5/03, artigo 25); e IN-SRF nº 247, de 21/11/02, artigos 66 e 100.

Nº 107 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Crédito - Bens e Serviços Utilizados na Fabricação de BensAs pessoas jurídicas industriais, submetidas à incidência do PIS/Pasep não cumulativo, podem descontar da contribuição apuradacréditos calculados em relação a bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados à venda ou àprestação de serviços, bem como os demais itens expressamente listados no artigo 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002.Entendem-se como insumos utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda as matérias-primas, os produtosintermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou aperda de propriedades físicas ou químicas, em virtude da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde quenão estejam incluídos no ativo imobilizado, bem como os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicadosou consumidos na produção ou fabricação do produto. Não se admite o desconto de créditos calculados em relação ao valor de assistência médica, seguro de vida em grupo, previdência privada, alimentação, material de consumo, segurança, limpeza, seguro incorrido no transporte das mercadorias,combustível e lubrificantes utilizados para o transporte de mercadorias em veículo próprio, por absoluta falta de amparo legal epor não configurarem insumos.Dispositivos Legais: Medida Provisória nº 66, de 29/8/02 (convertida na Lei nº 10.637, de 30/12/02), artigos 1º a 3º, com aredação dada pelo artigo 1º da Medida Provisória nº 107, de 10/2/03 (convertida na Lei nº 10.684, de 30/5/03, artigo 25); e IN-SRF nº 247, de 21/11/02, artigo 66, com as alterações introduzidas pela IN-SRF nº 358, de 9/9/03.

Nº 108 –Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: Crédito - EstoqueAs pessoas jurídicas sujeitas à incidência não cumulativa do PIS/Pasep não podem descontar da contribuição apuradamensalmente créditos presumidos calculados em relação ao estoque de produtos acabados e em elaboração sujeitos à incidênciamonofásica, existente em 1º de dezembro de 2002.Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/02, artigos 3º, I e II, e 11, §§ 1º, 2º e 4º.

Nº 109 – Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRFEmenta: Entidade Sindical Patronal - Rendimentos Produzidos por Aplicações Financeiras de Renda Fixa e VariávelEstão sujeitos à incidência do IRRF os rendimentos/ganhos auferidos por entidades sindicais patronais em aplicações financeirasde renda fixa ou de renda variável, uma vez que a tais entidades não se aplica a dispensa de retenção do imposto, pois não sãoconsideradas imunes nos termos do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal de 1988.Dispositivos Legais: Artigo 150, VI, alínea “c”, da Constituição Federal de 1988; artigos 12 e 15 da Lei nº 9.532, de 10/12/97; eartigo 174 do Decreto nº 3.000, de 16/3/99 (republicado em 17/6/99).Tirso Batista de SouzaChefe

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Belo HorizonteRua Paraíba, 1.12220o e 21º andares – Ed. das Américas30130-141 – Belo Horizonte – MGTel. (31) 3269-7400 – Fax (31) 3269-7470Responsável: Mauricio Bianchi Ferreirae-mail: [email protected]

BrasíliaSCN Quadra 01 Bloco C, 8518o – salas 1810 -1811-1812Ed. Brasília Trade Center70710-902 – Brasília – DFTel. (61) 327-4011 – Fax (61) 327-3891Responsável: Maurício Bianchi Ferreirae-mail: [email protected]

CampinasAv. Dr. Carlos Grimaldi, 17011o e 2º andares13091-000 – Campinas – SPTel. (19) 3707-3000 – Fax (19) 3707-3001Responsável: Paulo Pinesee-mail: [email protected]

CuritibaRua Pasteur, 4635o andar – Bairro Batel80250-080 – Curitiba – PRTel. (41) 223-9511 - Fax (41) 232-6714Responsável: Paulo Augusto de Araújoe-mail: [email protected]

FortalezaAv. Desembargador Moreira, 2.1202o andar – Salas 201 e 202Edifício Equatorial Trade center60170-002 – Fortaleza – CETel. (85) 264-7050 – Fax (85) 264-7050Responsável: Sandro S. Meloe-mail: [email protected]

Porto AlegreAvenida Carlos Gomes, 403 – 12o andar90480-003 – Porto Alegre – RSTel. (51) 3327-8800 – Fax (51) 3328-8997Responsável: Edirceu Rossi Wernecke-mail: [email protected]

RecifeRua Padre Carapuceiro, 73311o andar – Ed. Prédio Empresarial Center 151020-280 – Recife - PETel. (81) 3465-8080 – Fax (81) 3465-8080Responsável:Paulo Roberto Tavares de Almeidae-mail: [email protected]

Rio de JaneiroAvenida Presidente Wilson, 23122o andar20030-021 - Rio de Janeiro – RJTel. (21) 3981-0500 – Fax (21) 3981-0600Responsável: Nildo Teixeira Freiree-mail: [email protected]

SalvadorAvenida Tancredo Neves, 1.2834o andar – Ed. Empresarial Ômega41820-021 – Salvador – BATel. (71) 273-9400 – Fax (71) 341-1091Responsável: Otávio Cesar Serra Duartee-mail: [email protected]

São PauloRua Bela Cintra, 88101415-910 – São Paulo – SPTel. (11) 3150-1800 – Fax (11) 3258-7969Rua Alexandre Dumas, 1.98104717-906 – São Paulo – SPTel. (11) 5185-2444 – Fax (11) 5181-2911Responsável: João Alfredo Brancoe-mail: [email protected]

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