my cooprofar novembro 2014

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Comparticipação de medicamentos pode baixar caso continue a crescer o consumo Portugueses só vão ao dentista quando a dor aperta CELGENE: “Investir nos medicamentos órfãos pode ajudar a economia portuguesa” Novembro 2014

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Revista para Profissionais de Saúde

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Comparticipação de medicamentos pode baixar caso continue a crescer o consumo

Portugueses só vão ao dentista quando a dor aperta

CELGENE: “Investir nos medicamentos órfãos pode ajudar a economia portuguesa”

Novembro 2014

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Ao serviço da Saúde: Inovação!

No ADN da equipa Cooprofar-Medlog está uma atitude pró-ativa, uma postura de

resiliência, uma convicção que aponta a criatividade, o dinamismo e a inovação

como meios para atingir o sucesso. É este impulso inovador – inscrito na essência do

nosso Grupo – que nos permite alcançar competências diferenciadoras e aumentar a

nossa capacidade de resiliência em tempos de imprevisibilidade.

Ao serviço da saúde colocamos a Inovação. À luz desta prioridade, seguimos o

caminho da adoção e da criação das soluções tecnológicas e de logística inovadoras

em todo o processo da cadeia logística.

Recentemente, este fator inovação associado ao setor da distribuição farmacêutica

foi reconhecido, publicamente, pela Groquifar - a Associação de Grossistas de

Produtos Químicos e Farmacêuticos - num Congresso onde marcámos presença.

“As empresas que operam na distribuição farmacêutica, nomeadamente de

medicamentos, são empresas altamente especializadas, de elevada capacidade

tecnológica e robotização, o que permite níveis de serviço e eficiência bastante

elevados.”, sublinhou aos players do setor o representante da Divisão Farmacêutica

da Groquifar.

Sobressaíram ainda outros aspectos positivos como o facto de a distribuição

química e farmacêutica ter movimentado 8 mil milhões de euros em 2013 e ter sido

responsável pelo emprego de quase 16 mil pessoas.

Congratulamo-nos por ter estado ao lado da Groquifar num evento cuja dimensão

nacional permitiu auscultar a situação presente da distribuição e extrair algumas

das orientações que se adivinham traçar o futuro do setor.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Novembro a 30 de Novembro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARNovembro 2014

Análise de mercado

Especial Saúde

Report

Reportagem

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Puericultura

Químicos

Veterinária

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Celso SilvaDiretor Geral

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Exportações de saúde crescem 17,2% no 1º semestreAs exportações ligadas ao setor da saúde cresceram 17,2% no pri-meiro semestre de 2014, face a igual período de 2013, indica uma análise do Health Cluster Portugal (HCP). “Todas as áreas do setor da saúde têm demonstrado uma performance, no entanto são os medicamentos que têm registado um índice de crescimento maior”, destaca o presidente da direção do HCP, Luís Portela. Assim, a maior fatia dos 599 milhões de euros de exportações no primeiro semestre, 419 milhões de euros, diz respeito a preparações far-macêuticas. Já os instrumentos e material médico-cirúrgico cor-respondem a 132 milhões de euros, os produtos farmacêuticos de base a 41 milhões e outros sete milhões referem-se a equipamen-tos de radiação, electromedicina e eletroterapêutico, adianta. Um facto sublinhado pela associação é que “esta tendência positiva tem vindo a ganhar forma nos últimos anos”, com um aumento de 65% nas vendas do setor da saúde para o estrangeiro, entre 2008 e 2013. Nesse último ano, o valor das exportações foi de 1.034 milhões de euros.

Hospitais do Estado poupam 16 milhões em medicamentosOs hospitais do Serviço Nacional de Saúde que são geridos pelo Estado diminuíram os gastos com medicamentos em 16,3 milhões de euros, comparativamente ao ano anterior. Os hospitais da área de Lisboa foram os que mais contribuíram para a redução desta fatura. O Hospital Pulido Valente e o Hospital de Santa Maria, por exemplo, contribuíram, conjuntamente, em 9,4% para a redução da fatura, diz a mesma publicação com base em dados divulga-dos pelo Ministério da Saúde. “O decréscimo na despesa decorre, provavelmente, das medidas relativas à definição e revisão dos preços dos medicamentos hospitalares assim como do acordo estabelecido com a indústria farmacêutica”, adiantou a equipa do ministro Paulo Macedo. A maior fatia dos encargos do Estado com medicação hospitalar são os prescritos para o vírus da sida, cancro ou artrite reumatóide.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Setembro 2014 vs. mês homólogo

Comparticipação de medicamentos pode baixar caso continue a crescer o consumoO Estado poderá ter de reduzir a comparticipação de medica-mentos num cenário de “contínuo crescimento das quantidades consumidas”, estima um estudo do Banco de Portugal. Intitulado “Uma análise do mercado do medicamento em Portugal”, o artigo acompanha o desenvolvimento do mercado dos fármacos de ambulatório, ao longo da última década, concluindo que houve um “crescimento contínuo das quantidades transacionadas”. De acordo com o Banco de Portugal, num cenário em que continua a aumentar o consumo de medicamentos, “a pressão sobre as con-tas públicas poderá obrigar a uma passagem de custos num cená-rio em que continua a aumentar o consumo de medicamentos, “a pressão sobre as contas públicas poderá obrigar a uma passagem de custos para os pacientes, através da queda das compartici-pações”. “No futuro, num cenário de contínuo crescimento das quantidades consumidas, existe incerteza sobre até que ponto será possível o prosseguimento do controlo da despesa centrada na combinação da análise da oferta de tratamentos com a revisão do seu preço e do lucro dos operadores”, indica o artigo divulgado no Boletim Económico de outubro. O estudo destaca “o crescimento das quantidades [de medicamentos] transacionadas”, sobretudo a partir de 2005, a par de uma redução dos preços resultante de intervenção legislativa. “As políticas do medicamento (…) pare-cem ter conseguido um controlo da despesa com medicamentos dispensados em ambulatório sem pôr em causa o nível da sua provisão”, refere o artigo. Neste processo, é destacado o papel dos genéricos, já que as reduções de preços mais significativas foram registadas nas substâncias ativas onde os genéricos estão presentes. O artigo sublinha ainda que, na década analisada, não se deteta uma tendência de aumento do preço suportado pelo doente. De acordo com os autores, a análise comportamental aos consumidores permite perceber que as variações de preços nos medicamentos “não tenderão a implicar alterações importantes” na quantidade de medicamentos procurada pelos utentes.

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OE/2015: Ministério da Saúde com acrés-cimo de 0,6%O orçamento da saúde no próximo ano vai ter um aumento de 0,6% face a 2014, o que corresponde a mais 51,6 milhões de euros, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2015. “A despesa total consolidada do Programa da Saúde em 2015 é de 9.054,4 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 0,6% (51,6 milhões de euros) face à estimativa de despesa para 2014”, refere o documento. Para o SNS está previsto um montante de 7.874 milhões de euros, representando um aumento de dois por cento relativamente a 2014. Mais de metade da despesa será con-sumida na aquisição de bens e serviços, num montante superior a cinco mil milhões de euros, nos quais se incluem medicamentos e meios complementares de diagnóstico, bem como os encargos com as parcerias público-privadas. Os 840 milhões inscritos para as parcerias público-privadas são destinados aos hospitais de Braga, Cascais, Loures e Vila Franca de Xira. A despesa financiada por receitas consignadas regista um aumento de 10,7%, mais 49,4 milhões de euros, devido essencialmente ao “aumento previsto com encargos” com a ADSE, que a par de outros subsistemas passam para a tutela do Ministério da Saúde. Das medidas com impacto direto na estratégia de consolidação orçamental, o docu-mento destaca na área da saúde a alteração do mecanismo que fixa um máximo de despesa com medicamentos nos acordos com a indústria farmacêutica.

OE 2015: Farmacêuticas vão pagar taxa sobre vendas mensais de medicamentosO Governo prevê, para 2015, aplicar uma “contribuição sobre a indústria farmacêutica”, a incidir sobre o total de vendas men-sais de fármacos, medida que visa “a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na vertente dos gastos com medica-mentos”. Esta informação consta de uma versão preliminar do Orçamento do Estado para 2015. Estas taxas serão definidas por portaria do membro do Governo responsável pela área da saúde. No documento refere-se que “estão sujeitas à contribuição as enti-dades que procedam à primeira alienação a título oneroso, em território nacional, de medicamentos de uso humano”. São abran-gidos por esta contribuição os medicamentos comparticipados pelo Estado, os sujeitos a receita médica restrita, os que disponham de autorização de utilização excepcional ou de autorização excep-cional e os gases medicinais e derivados do sangue e do plasma humanos. Igualmente abrangidos serão os outros medicamentos cujas embalagens se destinem ao consumo em meio hospitalar e os medicamentos órfãos. O documento indica, no entanto, que os valores poderão variar entre 0,5 por cento e um máximo de 5% nos medicamentos comparticipados incluídos em grupos homogéneos e os não incluídos em grupos homogéneos, com autorização de introdução no mercado concedida há 15 ou mais anos, e cujo preço seja inferior a dez euros. Nos restantes casos de medicamentos comparticipados, o valor da taxa deverá ter um mínimo de 7% e um máximo de 12%. Para os medicamentos sujeitos a receita médica restrita, assim como aqueles que disponham de autoriza-ção de utilização excepcional ou sejam destinados a consumo em meio hospitalar, o valor da comparticipação deverá situar-se entre os 10 e os 15%.

Groquifar defende passagem de alguns medicamentos do canal hospitalar para o ambulatórioA Groquifar – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos – realizou o seu primeiro Congresso Nacional para analisar os últimos anos em termos de evolução dos principais indicadores económicos do setor. Em relação ao Presente, o res-ponsável da Divisão Farmacêutica disse que “dado o forte ajus-tamento que o setor sofreu em termos de contração de mercado (-800M€; <25% desde 2008) e margem (redução de 20%), o desafio atual continua a ser assegurar a sustentabilidade das empresas, o que as obriga a reestruturações, ganhos de eficiência e adapta-ção a novas condições económicas e financeiras do mercado onde opera”. A relação com o SNS e a necessidade de criar pontes foram temas alvo de debate. “O SNS nos seus novos modelos de organi-zação e gestão seguem cada vez mais uma lógica de centraliza-ção e gestão integrada. As empresas que operam na distribuição farmacêutica, nomeadamente de medicamentos, são empresas altamente especializadas, de elevada capacidade tecnológica e robotização, o que permite níveis de serviço e eficiência bastante elevados. As suas competências em associação com a distribuição geográfica podem potenciar e racionalizar bastante o processo logístico associado à logística hospitalar, centros de saúde, lares e misericórdias”, defendeu o representante da Groquifar. Uma outra oportunidade mais evidente será a passagem de alguns medica-mentos do canal hospitalar para o ambulatório. Portugal tem uma boa rede de Farmácias Comunitárias com a presença profissional do farmacêutico e fará sentido a passagem de alguns medicamen-tos para este canal, por forma a melhorar a acessibilidade dos doentes aos medicamentos e a sua utilização.

Distribuição química e farmacêutica movimentou 8 mil milhões de euros em 2013No ano passado, a distribuição química e farmacêutica movi-mentou cerca de oito mil milhões de euros e foi responsável pelo emprego de quase 16 mil pessoas. O setor atingiu ainda os 500 milhões de euros em exportações, sendo que 36% das empresas da área da distribuição farmacêutica e 44% da distribuição química são exportadoras. O documento - apresentado no Congresso da Groquifar -, centrado na evolução recente, na situação atual e na caracterização dos vários setores de atividade representados na Groquifar, destaca ainda o aumento de 225% nas exportações no setor de controlo de pragas.

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

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Portugueses só vão ao dentista quando a dor aperta

Saúde Oral

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Desde 2008 até 2012 houve uma quebra de 30% na procura, calcula o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, que se baseou nos dados das declarações de IRS de uma amostra de clínicas dentárias para chegar a este va-lor. “As pessoas resguardam-se para as situações de maior aper-to, dor, grande desconforto”, lamenta o bastonário. “É um barato que sai caro. Implica mais dor, mais patologia, mais absentismo e até extrações de dentes que seriam evitáveis”, conclui. Já este ano, o Ministério da Saúde anunciou em Diário da República o arranque de um programa de prevenção, rastreio e tratamento do cancro oral com recurso a uma rede de 240 médicos dentis-tas, que serão responsáveis pela avaliação de casos referencia-dos pelos médicos de família. O programa prevê a realização de 5 mil biópsias só este ano.De acordo com um estudo conduzido pela Associação Portugue-sa de Higienistas Orais (APHO), mais de 80 por cento dos 1.256 inquiridos lava os dentes mais do que uma vez por dia – 51 por cento escovam-nos duas vezes e 23 por cento três ou mais vezes. Apesar de a maioria da população revelar hábitos de higiene oral e reconhecer a importância do flúor (70 por cento), 36 por cento apenas visitam um dentista quando têm dores de dentes e só 29 por cento usam elixir, 15 por cento fio dentário e nove por cento o flúor, como complemento da higiene oral. Contudo, mais de um quinto da população (27 por cento) refere ter como rotina anual as visitas ao dentista para efeito de vigilância, e 15 por cento realizam-nas uma vez de seis em seis meses. Contrariamente à recomendação dos profissionais de saúde oral (que aconselham a trocar de escova de três em três meses), 42 por cento dos en-trevistados apenas fazem a substituição quando consideram que a escova já não exerce limpeza de forma adequada. Quando questionados sobre o estado da sua saúde oral, 39 por cento dos inquiridos consideram ter algum problema, destacando-se os re-sidentes nas zonas mais urbanas, como Lisboa e Porto. São estes precisamente os que mais visitam os profissionais de saúde oral (32 por cento vão pelo menos uma vez em cada seis meses). Os indivíduos mais novos (entre os 15 e os 24 anos), de estrato social mais baixo e residentes no Alentejo, Algarve e Interior são os que referem não ter qualquer problema de saúde oral, sendo tam-bém os que referem que só vão ao dentista quando têm dores.

Os portugueses estão a ir cada vez menos e cada vez mais tarde ao médico dentista. Em quatro anos, diminuiu em cerca de 30% a procura de consultas e tratamentos dentários, constatou a Ordem dos Médicos Dentistas. Em Portugal, as doenças orais só são comparáveis com os países mais desenvolvidos do mundo, garante, por seu turno, o Ministério da Saúde. Nas crianças por-tuguesas os dentes estão a desenvolver-se mais cedo. Este mês, falamos de SAÚDE ORAL.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que “os valores da prevalência das doenças orais nas crianças e jovens em idade escolar” existentes em Portugal “só são comparáveis com os dos países mais desenvolvidos do mundo”.“Entre 2000 e 2012, o número de crianças com 6 anos de idade livres de cáries quase duplicou, passando de 33% para 60%. Nas crianças com 12 anos, a média de dentes cariados, perdidos e ob-turados passou de 2,95 dentes por criança, em 2000, para 0,77, em 2012”, referiu o Ministro da Saúde, recordando que a meta da Organização Mundial de Saúde, para 2020 é de “1,5 dentes por criança com 12 anos”.Paulo Macedo saudou ainda a Direção-Geral da Saúde pelo pré-mio anual dos Higienistas Dentários recentemente alcançado com a apresentação do projeto Saúde Oral em Bibliotecas Escolares.Para Paulo Macedo, “Portugal tem sabido construir o seu cami-nho, de forma sustentada e eficaz, assente em programas e proje-tos adequados à sua realidade e necessidades», e acrescenta que «em 20 anos, o panorama da saúde oral entre os grupos prioritá-rios intervencionados, em especial entre as crianças e jovens com idade inferior aos 16 anos, mudou radicalmente”.De acordo com o governante, “os resultados preliminares do III Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais, ainda em cur-so, revelam-nos que os níveis de doença entre esse grupo popula-cional são hoje substancialmente menores do que os registados anteriormente”.

Dentição das crianças portuguesas está a desenvolver-se mais cedoOs dentes das crianças portuguesas estão a desenvolver-se mais cedo do que há um século atrás, como resultado da melhoria na nutrição, cuidados de saúde e salubridade, segundo uma inves-tigação publicada no American Journal of Human Biology. Esta investigação, liderada por Hugo Cardoso, antropólogo e investi-gador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e que envolveu cientistas portugueses e norte-americanos, é a primeira a demonstrar, de forma clara e consistente, a influência dos fa-tores ambientais na maturação dentária. Para o trabalho foram avaliadas mais de 500 crianças portuguesas, com idades entre os seis e os 18 anos, de classe socioeconómica média a baixa, re-crutadas nas consultas da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. De acordo com a universidade, “o acelera-mento do desenvolvimento dos dentes tem início depois do final do regime ditatorial em Portugal, altura em que se registaram melhorias consideráveis em termos económicos e se investiu em sistemas de saúde e ação social”. Os autores explicaram ainda que estas conclusões vão ter implicações na prática clínica, “uma vez que sugerem que a idade de referência para realizar tratamentos ortodônticos nos adolescentes dos países mais desenvolvidos pode estar desatualizada, devendo ser antecipada”.

Doenças Orais em Portugal “comparáveis com os países mais desenvolvidos do mundo”

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

O papel do farmacêutico na promoção da Saúde OralHá doenças e medicamentos que fragilizam a saúde oral, podendo o farmacêutico constituir uma fonte de informação e orientação. O farmacêutico, além de estar bem posicionado para promover nos seus utentes as regras da boa higiene oral, bem como, orientar para a melhor terapêutica.Os utentes têm toda a vantagem quando abordam o seu farma-cêutico em procurar expor com clareza o estado de saúde da sua boca, como seja: se os seus dentes são sensíveis a variações de temperatura (para o quente e para o frio), se as suas gengivas sangram com facilidade, qual é a periodicidade das suas idas ao dentista e se existem doenças crónicas que obriguem à toma de medicamentos e quais (é o caso da epilepsia, diabetes e asma).Nas doenças ligeiras da boca sabe-se que há pessoas que desen-volvem pequenas lesões ou inflamações, como é o caso das esto-matites e as gengivites. A estomatite vulgar é uma inflamação da boca que pode afetar a mucosa interior das bochechas, a língua, o céu da boca e as gengivas. Aparece com intensidade variável, com vermelhidão e dor, podendo apresentar-se com o aspeto de uma úlcera.O farmacêutico pode vir a ser chamado a intervir no tratamen-to das aftas, mas há situações mais graves em que a prescrição médica é indispensável. As gengivites são inflamações (agudas ou crónicas) das gengivas, com vermelhidão e inchaço podendo apresentar pontos hemorrágicos.Não é raro a gengivite ser acompanhada de estomatite. Nestes casos, o tratamento passa por uma boa higiene buco-dental, rea-lizada após a ingestão de alimentos. Podem ainda realizar-se bo-chechos com anti-sépticos e outros produtos.

Saber distinguir as indisposições gástricasQuando as queixas digestivas, particularmente do estômago, são ocasionais e muitas vezes associadas a excessos alimentares, é recomendado o recurso à indicação farmacêutica. Estes males digestivos são de diferente natureza, manifestando-se por dores, náuseas, vómitos, azia, arrotos e digestões difíceis.Falando da azia, as situações mais ligeiras podem ser aliviadas com a toma de antiácidos que, ao diminuírem a acidez do estô-mago, abrandam a sensação de ardor e a agressividade sobre o esófago. Os antiácidos podem também trazer alívio na gastrite (uma inflamação do estômago) e na úlcera gástrica (sempre que as dores persistirem, é imprescindível o diagnóstico médico).

Investigadores da UC desenvolvem técnica inovadora em implantes dentários

Uma técnica inovadora em implantes dentários, desenvolvida ao longo dos últimos dois anos no âmbito de uma pesquisa interna-cional que envolveu investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), poderá ter um impacto im-portante no tratamento do dia-a-dia dos pacientes, ao contribuir para uma maior longevidade e melhor manutenção da saúde da gengiva e do osso em redor dos implantes dentários. O estudo re-velou que “a utilização de peças intermédias de ligação às próte-ses dentárias, com diâmetro inferior ao do implante dentário, per-mite reduzir a reabsorção óssea à volta desse implante quando comparado com os que usam peças intermédias coincidentes no diâmetro”, afirmam os investigadores da UC.

Fontes: Ordem dos Médicos Dentistas; Associação Portuguesa de Higienistas Orais (APHO); Farmácia Saúde; Sapo Saúde; RCMPharma;

Mais de 50% da população adulta sofre de mau hálito

Esta é uma realidade desconhecida por muitos e uma situação incómoda e embaraçosa, que pode diminuir a auto-estima, gerar stress e afetar as relações inter-pessoais sociais e profissionais. Ou seja, o mau hálito diminui a nossa qualidade de vida de forma muito significativa. Estima-se o mau hálito seja a 3ª razão mais frequente para procurar dentista. O mau hálito tem geralmente uma causa comum: os Compostos Sulfurados Voláteis (CSV) que são expelidos na cavidade oral. Os Compostos Sulfurados Voláteis (CSV) são emitidos por bactérias anaeróbicas como resultado da degradação de proteínas, constituintes habituais da alimentação.

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Uma grande parte da população é descurada no que toca a cuidados de saúde e higiene oral, sendo que muitas vezes os cuidados básicos não são praticados de forma correcta e as visitas regulares ao dentista ou ao higienista (como forma de prevenir eventuais problemas) são vistas como algo supérfluo, sendo comum receber pacientes que dei-xaram sintomas de algum problema oral chegarem a um limite que algumas vezes é irreversível.Numa das últimas edições da iniciativa Mês da Saúde Oral, foram realizados mais de 6.000 rastreios de higiene e saúde oral, sendo possível obter um retrato do estado da saúde oral do nosso país. Os dados recolhidos, referentes a uma amostra ente o 1 e 92 anos de idade, revelaram que, desde cedo as crianças apresentam cáries – 36,4% das crianças observadas na faixa etária dos 1 aos 5 anos já apresentavam, pelo menos, um dente cariado. No entanto, considerando a faixa etária infanto-juvenil, a percentagem mais preocu-pante é a de indivíduos dos 6 aos 17 anos residentes em áreas rurais, onde foi observada uma incidência de dentes cariados de 72,8%.Na idade adulta a proporção de indivíduos que apresentaram cáries foi maior, e é tam-bém comum observarem-se problemas mais graves e em estágios mais avançados. Nomeadamente, problemas gengivais, abcessos e cáries em estado avançado, que muitas vezes levam à perda dos dentes – nos 4.101 indivíduos com mais de 18 anos rastreados, a média de dentes ausentes por qualquer motivo foi 4,7. Nesta amostra apenas apenas 0,9% da população apresentou dentes totalmente sau-dáveis, sendo que, em todos os intervalos etários da idade adulta, as cáries dentárias têm uma incidência entre os 60 e os 70%.No entanto estes não são os dados mais alarmantes para os profissionais de medicina dentária. Isto pois, é um facto que as cáries são a doença crónica com maior prevalên-cia em todo o mundo, afectando 80% da população mundial. Os dados realmente alarmantes são aqueles referentes à reduzida procura de ajuda profissional e ao facto de, por muitas vezes, as pessoas deixarem prolongar os seus sintomas, improvisando até alguns tratamentos caseiros para solucionar a dor. Considerando ainda os dados recolhidos durante o Mês da Saúde Oral, das pessoas que reportaram algum tipo de dor, cerca de 40% não procurou um profissional de saúde de-vido aos sintomas. Esta falta de procura poderá ser divido ao impacto da crise econó-mica porque passamos e que se reflecte na procura de profissionais de saúde dentária. No entanto, e como é costume dizer, a necessidade aguça o engenho, ou neste caso, potencia as iniciativas e programas de solidariedade. São várias as formas de con-trariaria estes números que ONGs e o SNS têm apresentado ao nosso país de forma a melhorar a higiene e saúde oral em Portugal.É neste contexto que, ano após ano, tenho todo o gosto em continuar a envolver-me em iniciativas de sensibilização para a saúde e higiene oral. Penso que, a longo prazo, os resultados dos esforços conjuntos entre empresas privadas, públicas e organizações não-governamentais será compensado, e veremos os resultados na saúde e higiene oral dos portugueses muito brevemente.

Por Carlos Pereira, Higienista Oral

Fonte: Sapo Saúde

OPINIÃO:

A higiene e saúde oral em Portugal e a importância da sensibilização

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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/ReportMY COOPROFAR

Debate sobre distribuição química e farmacêutica teve assinatura da Cooprofar

A Distribuição Química e Farmacêutica - Presente e Futuro” foi o tema que juntou, em Lisboa, os players dos vários setores de atividade re-presentados pela Groquifar (Distribuição Farmacêutica e Veterinária, de Produtos Fitofarmacêuticos e Químicos e o Setor das Empresas de Serviço de Controlo de Pragas). O encontro realizou-se nos dias 16 e 17 de outubro, naquele que foi o 1º Congresso Nacional da Groquifar e contou com a participação da Cooprofar.De acordo com a Groquifar, “o evento teve como objetivo abordar os esforços que as empresas dos vários setores de atividade económi-ca - representados pela associação - têm vindo a efetuar para fazer face às alterações decorrentes da incidência de fatores económicos e legislativos, bem como aos desafios a enfrentar no futuro”. Para a Groquifar, os associados e as empresas dos setores representa-dos “têm um papel importante na retoma económica do país, enqua-drado na estratégia da União Europeia para um crescimento susten-tável da sua atividade.”O congresso focou dois temas principais: o “Presente”, onde foi de-batido num painel com representantes da DGAE, DGAV, DGS, APA e INFARMED; o Estudo da Informa D&B sobre a evolução recente; a si-tuação atual e a caracterização dos vários setores de atividade repre-sentados na Groquifar e o “Futuro” enquadrado no âmbito do início do novo ciclo (2014-2020) de aplicação dos fundos europeus estruturais e de investimento. Neste painel, revelou fonte da Groquifar, foram analisadas as várias formas de reforçar a competitividade e acres-centar valor na Distribuição, a Excelência na Gestão, os Meios de Fi-

nanciamento, a Fiscalidade Verde e o novo QREN (Portugal 2020).“Houve ainda um conjunto de sessões técnicas para os vários seto-res, com intervenções sobre as temáticas associadas, e para as quais foram convidados a participar os interlocutores que nos vários orga-nismos estatais acompanham diretamente a atividade dos associa-dos, bem como técnicos e especialistas de reconhecido mérito e os presidentes das associações com quem colaboramos”, reportou fonte da Groquifar.

Donativo material apoia crianças e idososSolidariedade social recai sobre a ACREDITAR e a Alzheimer Portugal

A ACREDITAR (Associação de Pais e Amigos das Crianças com Can-cro) e a Alzheimer Portugal receberam ambas, em setembro, um do-nativo material. A ação está inserida na política de Responsabilidade da Empresa (RSE) adotada pelo Grupo ao integrar, voluntariamente, preocupações sociais e ambientais nas suas operações e, também, na sua interação com a comunidade envolvente de forma a defender e zelar pelos princípios éticos de uma sociedade justa e equitativa.“A nossa RSE não se traduz apenas em objetivos e compromissos as-sumidos. Assume-se, acima de tudo, no modo como desenvolvemos as nossas políticas de cidadania e recursos humanos, no impacto das nossas operações e dos nossos produtos e, fundamentalmente, na nossa contribuição para a sociedade”, afirma fonte do Grupo Coopro-far-Medlog.Os produtos doados visam apoiar a missão desenvolvida por ambas as associações juntos dos dois alvos: idosos e crianças. Para a Acre-ditar: “São gestos como este que fazem toda a diferença no apoio às nossas crianças e respectivas famílias e que nos permitem persistir, enfrentar os obstáculos e crer que vale a pena Acreditar”, salientou Maria Antonieta, coordenadora do Núcleo Norte da Acreditar.O gesto de solidariedade do Grupo Cooprofar-Medlog com a Alzhei-mer Portugal esteve enquadrado no Dia Mundial da Doença de Al-zheimer, recentemente assinalado com a iniciativa «Passeio da Me-mória 2014» em 15 cidades portuguesas.

Formação Cooprofar aposta na Saúde Oral

A Formação Cooprofar realizou, ontem, em Gondomar, a ação «As Patologias mais comuns em Medicina Dentária». O curso visou dotar as equipas das farmácias de competências neces-sárias para realizarem um bom aconselhamento em termos de Saúde Oral.Atualmente, as doenças orais são um importante problema de Saúde Pública e afetam grande parte da população, influen-ciando os seus níveis de saúde, de bem-estar e de qualidade de vida. Diariamente, o farmacêutico é confrontado com questões so-bre várias afetações orais. Saber distinguir os sintomas no sen-tido de orientar para o melhor tratamento foi o objetivo desta ação de formação ministrada pelo médico dentista Dr. Vasco Manuel Teixeira.

O especialista regressa à Cooprofar, em Gondomar, no dia 13 de Novembro, para mais uma ação de formação subordinada ao tema: «Comportamentos, Hábitos e Conhecimentos da Higiene Oral».

FORMAÇÃO COOPROFAR Comportamentos, Hábitos e Conhecimentos da Higiene OralFormador: Dr. Vasco Manuel Teixeira

Data: 13 de NovembroHorário: Das 21h00 às 23h00 (2 horas)Local: Instalações da Cooprofar em GondomarPreço: 25€

Observações: Data limite da inscrição 4 de Novembro

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/ReportagemMY COOPROFAR

As empresas que investigam medicamentos órfãos têm um mo-delo económico único de risco devido à incerteza e complexida-de deste segmento.Estima-se que existam na Europa 30 milhões de pessoas a sofrer de uma das cerca de 8 mil diferentes doenças raras que existem. Um medicamento órfão vem colmatar uma lacuna que existe no tratamento de uma doença rara que ponha em perigo a vida ou implique uma incapacidade grave e crónica para os doentes.As empresas que investigam medicamentos órfãos têm um modelo económico único de risco devido à incerteza e comple-xidade deste segmento. O desenvolvimento de medicamentos órfãos representa um elevado investimento, quer por se dirigir a poucos doentes, quer pelo ónus dos ensaios clínicos. Além disso, uma vez comercializado, o impacto orçamental é baixo.Reconhecendo o desafio de saúde pública que as doenças raras constituem, a União Europeia desenvolveu uma moldura polí-tica e legal que visa a promoção do desenvolvimento destas terapêuticas, com a adopção da Regulamentação para medi-camentos órfãos. Estes esforços deram frutos e aumentaram as terapêuticas órfãs autorizadas, passando de 8 em 2000 para 80 actualmente, alterando radicalmente a vida dos doentes na Europa. A nível local, alguns países adoptaram medidas que apoiam o desenvolvimento e o acesso a estes medicamentos.O Grupo de Trabalho em Doenças Raras e Medicamentos Ór-fãos, criado no seio da Associação Portuguesa de Bioindústria (P-Bio), pretende potenciar, junto das autoridades de saúde, as condições adequadas à maior participação das instituições nos ensaios clínicos de medicamentos órfãos; maior agilização do processo de avaliação e comparticipação; e sensibilizar o Go-verno para a necessidade de encontrar soluções abrangentes que permitam cumprir as metas orçamentais impostas, sem comprometer o crescimento do sector da biotecnologia e, em particular, dos medicamentos órfãos e do seu potencial contri-buto para a recuperação da economia do país e o bem-estar dos portugueses. No actual contexto económico que Portugal atra-vessa, esta área que pode contribuir positivamente para o de-senvolvimento económico do País. Sem tratamento estas pes-soas têm uma redução significativa da qualidade de vida, com períodos de internamento que sacrificam a sua vida laboral e, consequentemente, representam mais despesa para o Estado e custos mais elevados para o SNS.

Também o desenvolvimento de ensaios clínicos nesta área tem impacto positivo na economia, e aumenta o conhecimento cien-tífico e clínico. Estudos mostram mesmo que, por cada euro in-vestido estima-se que haja um retorno de cerca de dois euros na economia portuguesa, sendo uma das actividades com maior retorno de investimento do país. Não podemos ignorar, assim, o impacto económico da aposta no desenvolvimento e no acesso a medicamentos órfãos.A área dos medicamentos órfãos é uma das mais promissoras e inovadoras da indústria farmacêutica, e contribui significati-vamente para a investigação em países europeus. Portugal não é excepção, e têm sido desenvolvidos vários ensaios clínicos nesta área por biofarmacêuticas, como por exemplo a Celge-ne, que triplicou o número de ensaios clínicos em dois anos em Portugal.As empresas que actuam neste segmento acreditam que a re-tenção e criação de condições favoráveis para actuarem na área das doenças raras pode ser uma oportunidade única para Portugal se tornar pioneiro numa área de grande futuro. Hoje este assunto está a ser debatido numa Conferência organizada pela P-Bio, mas no futuro, esperamos que do debate se materia-lizem medidas concretas que incentivem o desenvolvimento da área e do país.

Director Geral Celgene Portugal

Fonte: Jornal i

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Investir nos medicamentos órfãos

pode ajudar a economia portuguesa

“Um medicamento órfão vem colmatar uma lacuna que existe no tratamento de uma doença rara que ponha em perigo a vida ou implique uma incapacidade grave e crónica para os doentes”

“A área dos medicamentos órfãos é uma das mais promissoras e inova-doras da indústria farmacêutica”

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IF não quer… Laboratório Militar fazO Laboratório Militar está a produ-zir 78 tipos de medicamentos para os hospitais do SNS. Analgésicos, anti-inflamatórios, expetorantes, medicamentos para a tuberculose, vaselina esterilizada para queima-dos, metadona para o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e 13 soluções orais pediá-tricas a pedido do INFARMED para responder a falhas que existem nos hospitais.

EYLEA®aprovação europeia A Bayer HealthCare anunciou que o EYLEA® (aflibercept, solução para injeção no olho) foi aprova-do pela Comissão Europeia para o tratamento da perda de visão de-vida a Edema Macular Diabético (EMD). A dose recomendada é de 2 miligramas (mg) de solução de aflibercept para injecção no olho, equivalente a 50 microlitros. bebidas

energéticasOMS tem recado…A OMS adverte o consumo de bebi-das energéticas pode ser perigoso para a saúde pública. O investiga-dor português João Breda diz que o perigo advém principalmente da cafeína. A sobredose de cafeína pode causar palpitações, hiperten-são, convulsões e mesmo, em ca-sos raros, a morte.

hidratação adequada beneficia memória Uma hidratação inadequada, mesmo que ligeira, pode alterar a função cerebral em adultos jovens, assim como o seu processo cogni-tivo. Isto indica que a hidratação inadequada pode não só afetar ne-gativamente populações mais vul-neráveis, como idosos e crianças.

doença de Crohnportuguês ganha prémio Um trabalho sobre a doença de Crohn feito por uma equipa do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa um pré-mio atribuído por uma fundação norte-americana. Ouvido pela TSF, o líder desta equipa de 12 investi-gadores disse que o interesse desta equipa é “compreender as causas desta doença particularmente do ponto de vista das células do siste-ma imunitário”.

UNICEFlavagem das mãosOs portugueses passam a poder beneficiar de cuidados de saúde noutros Estados-membros, tendo direito a reembolso das despesas desde que dentro de certos parâ-metros e com avaliação prévia de um médico de família, desde que sejam tidos como cuidados de saúde que caberia ao Estado por-tuguês garantir, através da sua es-trutura de saúde pública.

alzheimerdiagnóstico mais rápidoJá é possível diagnosticar a doen-ça de Alzheimer com uma avalia-ção simples e rápida em 10 minu-tos. O teste foi realizado por uma equipa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Uni-versidade do Porto, avança a RTP.

90 minutosteste de cancroDo encontro de jovens cientistas com familiares de amigos afectados pelo cancro nasceu uma pesquisa que pode tornar o diagnóstico da doença mais rápido e acessível em cerca de cinco anos.

miomas uterinos nova terapêutica comparticipadaEstá disponível uma terapêutica, recentemente comparticipada em Portugal, que atua de forma pro-longada e contínua no tratamento dos miomas uterinos, promovendo redução do volume do tumor, di-minuição da hemorragia uterina, correção da anemia, o que pode ter um resultado muito positivo na vida destas mulheres.

transplante pessoas cegas ganham visãoDas 18 pessoas que receberam um transplante de células estaminais na retina, a maioria teve melhorias na visão. Foram tratadas as duas causas mais comuns de cegueira incurável no mundo desenvolvido.

medicina dentária inclusão no SNS“A indiferença é o pior que pode acontecer às pessoas e às institui-ções. Todos deveríamos lutar pela inclusão da medicina dentária no SNS: deputados, políticos, socieda-de civil”, defendeu Manuela Rama-lho Eanes.

urgências portugueses vão menos Nos primeiros sete meses do ano registaram-se menos 31.470 idas às urgências dos hospitais, o que representa uma diminuição de 0,9%. No sentido contrário, o SNS viu aumentar o número de cirur-gias programadas e de consultas.

tromboem-bolismonovo fármaco em PortugalO Infarmed aprovou a utilização de um medicamento da LEO Phar-ma para uma nova indicação tera-pêutica, o tratamento prolongado de tromboembolismo venoso sin-tomático e prevenção de recidivas em doentes com cancro.

ébolasite sobre epidemiaO Ebola Deeply é um site de notí-cias monotemático vocacionado para tudo o que se passa no mun-do sobre a epidemia. Fundado por Lara Setrakian, antiga jornalista da ABC e da Bloomberg.

Bexsero®pediatras classificam como seguraA Sociedade Portuguesa de Pe-diatria considera a vacina contra a meningite tipo B, infecção que pode ser letal, como a “única for-ma de protecção contra a doença”, indicando que pode ser adminis-trada a todos os lactentes, crian-ças e adolescentes.

cancro mama compromete fertilidade A fertilidade da mulher fica com-prometida após o tratamento do cancro da mama, segundo os es-pecialistas, com a taxa de gravidez após tumor a corresponder a ape-nas 30% da população geral.

depressãomulheres lideram ida ao médicoOito em cada dez utentes que pro-curaram o centro de saúde, em 2013, devido a problemas de de-pressão eram mulheres, revela um relatório da Rede Médicos-Senti-nela, que notificou 1.873 consultas relacionadas com esta doença no ano passado, avança a agência Lusa.

/BrevesMY COOPROFAR

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